Lição 11 - 2 Samuel 11 e 12 - A Queda e Restauração de Davi

  Objetivos Compreender  a realidade da tentação. Vigiar  e orar para sustentar nossa integridade.  Arrepender-se  quando pecar.  TEXTO ÁURE...

 

Objetivos

Compreender a realidade da tentação.

Vigiar e orar para sustentar nossa integridade. 

Arrepender-se quando pecar. 

TEXTO ÁUREO (ATUALIZAÇÕES DIÁRIAS)

"Então, disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor. Disse Natã a Davi: Também o Senhor te perdoou o teu pecado; não morrerás." 2Samuel 12.13.

COMENTÁRIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

Neste contexto, o rei Davi está enfrentando a repreensão do profeta Natã após ter cometido adultério com Bate-Seba e ter ordenado a morte do marido dela, Urias.

Neste versículo, Davi reconhece seu pecado e confessa a Natã. Esta confissão é um momento significativo, demonstrando a humildade e o arrependimento de Davi diante de Deus. Ele admite sua culpa e aceita a correção de Deus através do profeta.

A palavra-chave aqui é "perdão". Tanto no hebraico quanto no grego, a ideia de perdão está relacionada à remissão, ao afastamento da culpa e à restauração do relacionamento com Deus. No hebraico, a palavra usada para "perdoou" é "נָשָׂא" (nasa), que também pode significar "carregar" ou "levar embora". No grego, o termo usado no Novo Testamento é "ἀφίημι" (aphiēmi), que denota soltar, perdoar ou remitir.

Escritores cristãos ao longo da história têm comentado sobre essa passagem. Muitos enfatizam a importância do arrependimento genuíno e da confissão sincera diante de Deus. Eles também ressaltam o caráter misericordioso e perdoador de Deus, que está pronto para perdoar quando vemos nossos erros e nos voltamos para Ele em arrependimento.

Por exemplo, Agostinho de Hipona, um dos mais influentes teólogos cristãos, escreveu sobre a importância do arrependimento sincero como o caminho para a reconciliação com Deus. Ele destacou que o verdadeiro arrependimento envolve não apenas o reconhecimento do pecado, mas também uma mudança de coração e uma determinação de abandonar a prática do mal.

Em resumo, este versículo ilustra a importância do arrependimento sincero e da confissão diante de Deus. Davi, ao reconhecer seu pecado, encontra perdão e misericórdia divina. Essa passagem é um lembrete poderoso da disposição de Deus em perdoar e restaurar aqueles que se voltam para Ele com um coração contrito e arrependido.

VERDADE PRÁTICA 

Nunca devemos ignorar nossas fraquezas, mas tratá-las com vigilância e oração.

| ACESSE SUBSÍDIO EXTRA: A REBELDIA DE SAUL E A REJEIÇÃO DE DEUS

LEITURA BÍBLICA PARA ESTUDO - 2 Samuel 12:1-14

¹ O Senhor enviou Natã a Davi. Chegando Natã a Davi, disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre.

² Tinha o rico ovelhas e gado em grande número;

³ mas o pobre não tinha coisa nenhuma, senão uma cordeirinha que comprara e criara, e que em sua casa crescera, junto com seus filhos; comia do seu bocado e do seu copo bebia; dormia nos seus braços, e a tinha como filha.

⁴ Vindo um viajante ao homem rico, não quis este tomar das suas ovelhas e do gado para dar de comer ao viajante que viera a ele; mas tomou a cordeirinha do homem pobre e a preparou para o homem que lhe havia chegado.

⁵ Então, o furor de Davi se acendeu sobremaneira contra aquele homem, e disse a Natã: Tão certo como vive o Senhor, o homem que fez isso deve ser morto.

⁶ E pela cordeirinha restituirá quatro vezes, porque fez tal coisa e porque não se compadeceu.

⁷ Então, disse Natã a Davi: Tu és o homem. Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Eu te ungi rei sobre Israel e eu te livrei das mãos de Saul;

⁸ dei-te a casa de teu senhor e as mulheres de teu senhor em teus braços e também te dei a casa de Israel e de Judá; e, se isto fora pouco, eu teria acrescentado tais e tais coisas.

⁹ Por que, pois, desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o que era mau perante ele? A Urias, o heteu, feriste à espada; e a sua mulher tomaste por mulher, depois de o matar com a espada dos filhos de Amom.

¹⁰ Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me desprezaste e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para ser tua mulher.

¹¹ Assim diz o Senhor: Eis que da tua própria casa suscitarei o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres à tua própria vista, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com elas, em plena luz deste sol.

¹² Porque tu o fizeste em oculto, mas eu farei isto perante todo o Israel e perante o sol.

¹³ Então, disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor. Disse Natã a Davi: Também o Senhor te perdoou o teu pecado; não morrerás.

¹⁴ Mas, posto que com isto deste motivo a que blasfemassem os inimigos do Senhor, também o filho que te nasceu morrerá.

¹⁵ Então, Natã foi para sua casa. 

2 Samuel 12:1-15

Vale a pena repetir essa tabela sobre a vida de Davi vs a vida de Saul

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INTRODUÇÃO

    A biografia de Davi, sem sombra de dúvidas, é uma das mais impressionantes da Bíblia. Ele é o personagem mais mencionado e um dos que mais recebeu elogios, contudo, existem dois episódios tristes na sua trajetória que mancharam seu reinado: o adultério com Bate-Seba e o recenseamento para conhecer o seu poderio de guerra. Nesta lição veremos o primeiro.

COMENTÁRIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

Essa introdução aborda um ponto muito importante na história de Davi, destacando a dualidade de sua biografia: os grandes feitos e os episódios tristes que marcaram seu reinado. Vamos analisar mais profundamente cada um desses elementos:

• Davi na Bíblia:
• Davi é uma das figuras centrais do Antigo Testamento, conhecido por ser o segundo rei de Israel e Judá. Ele é notável por sua habilidade como guerreiro, músico e poeta, e também por ser chamado de "homem segundo o coração de Deus" (1 Samuel 13:14). Suas vitórias em batalha e a aliança com Deus o tornaram um líder muito respeitado.
• Episódios Tristes:
• Adultério com Bate-Seba: Este é um dos episódios mais sombrios da vida de Davi. Ele observou Bate-Seba, esposa de Urias, e cedeu à tentação, resultando em adultério e posteriormente na orquestração da morte de Urias. Isso é narrado em 2 Samuel 11.
• Recenseamento para Conhecer o Poderio de Guerra: Em 2 Samuel 24, Davi decide contar o número de homens em seu exército, o que desagrada a Deus. Isso pode ser interpretado como uma demonstração de confiança na própria força em vez de depender completamente de Deus.
• Raízes Hebraicas e Gregas:
• No caso do adultério, as palavras-chave em hebraico incluem "נָאַף" (na'aph), que significa cometer adultério, e "חֵטְא" (chata'), que se refere ao pecado em geral.
• Para o recenseamento, o termo hebraico relevante é "רָבָה" (rabah), que significa contar, aumentar, multiplicar.
• No grego do Novo Testamento, o termo para adultério é "μοιχεύω" (moicheuō) e para pecado é "ἁμαρτία" (hamartia). Para recenseamento, seria uma tradução do hebraico para o grego, sem um termo específico destacado.
• Opiniões de Escritores Cristãos:
• Agostinho de Hipona, por exemplo, abordou a história do adultério de Davi em sua obra "Confissões", refletindo sobre a fragilidade humana e a necessidade do perdão divino.
• Jerônimo, conhecido por traduzir a Bíblia para o latim (a Vulgata), também comentou sobre a história de Davi e Bate-Seba em seus escritos.

Em suma, sua introdução oferece uma visão equilibrada da complexidade da vida de Davi, ressaltando seus triunfos e as falhas que também o marcaram. Além disso, ao mencionar as raízes das palavras em hebraico e grego, você adiciona uma dimensão linguística e cultural valiosa para a compreensão desses eventos.

I. O CAMINHO DA QUEDA - 2 Sm 11.1-6

Quando consideramos o que as Escrituras dizem sobre Davi, nos parece impossível considerá-lo um candidato a um desastre moral, mas ninguém está imune ao pecado. Daí a recomendação paulina: "Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia". (1Co 10.12)

COMENTÁRIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

Esta seção aborda o início do episódio do adultério de Davi com Bate-Seba. Vamos analisar em detalhes:

• O Contexto Bíblico:
• O texto de 2 Samuel 11.1-6 descreve como, em um momento de descuido e complacência, Davi avistou Bate-Seba tomando banho e foi tentado pela luxúria, levando-o ao adultério.
• Davi como Exemplo de Fragilidade Humana:
• A introdução destaca que, mesmo sendo um homem segundo o coração de Deus, Davi não estava imune ao pecado. Isto ressalta a natureza frágil e susceptível ao pecado de toda a humanidade, independentemente de quão piedoso alguém pareça ser.
• Recomendação Paulina:
• A citação de 1 Coríntios 10.12, feita aqui, é muito apropriada. Paulo adverte os crentes sobre a necessidade de vigilância espiritual, alertando que ninguém deve se considerar inabalável contra as tentações. Isso se aplica a todos os cristãos, independente do seu nível de fé ou posição na comunidade.
• Opiniões de Escritores Cristãos:
• Muitos escritores cristãos têm meditado sobre a fragilidade humana e a necessidade constante de vigilância espiritual. Agostinho de Hipona, por exemplo, escreveu muito sobre a luta contra o pecado e a importância da graça de Deus na preservação da fé.
• Martinho Lutero, em seus escritos sobre a liberdade cristã, abordou temas relacionados à tentação e à graça de Deus como a fonte da vitória sobre o pecado.

Esta parte da lição enfatiza a universalidade da tentação e a importância da humildade diante dela. Davi, apesar de ser um homem segundo o coração de Deus, caiu em pecado devido à sua complacência. A citação de Paulo destaca a relevância dessa lição para todos os crentes, incentivando-os a permanecerem vigilantes em sua fé. Isso nos lembra de que a graça de Deus é essencial na jornada da fé, e nenhum de nós está imune à possibilidade de queda.

1. Ociosidade - 2 Sm 11.1

"Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra, enviou Davi a Joabe, e seus servos, com ele, e a todo o Israel, que destruíram os filhos de Amom e sitiaram Rabá; porém Davi ficou em Jerusalém".

O texto acima, que trata do pecado de Davi, sutilmente inicia dizendo que todos estavam em guerrar, menos Davi.

Joabe, o exército e o reino estava em guerra, mas Davi não foi pra guerra.

Era tempo de guerra, não tempo de descanso.

Não era tempo de paz, mas de guerra.

Davi havia chegado no topo. Seu nome estava estabelecido, seu exército vencia sempre, ele era bajulado, servido, aclamado e quase idolatrado.

Davi "estava com o burrno na sobra como se diz".

A ociosidade quando prolongada, voluntária e proposital pode ser um antro de grandes tentações.

COMENTÁRIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

A observação sobre a ociosidade de Davi nesse contexto é muito pertinente e oferece uma perspectiva valiosa sobre os perigos da inatividade prolongada. Vamos analisar isso em detalhes:

• Contexto Bíblico:
• O versículo destaca que, no tempo em que os reis normalmente saíam para a guerra, Davi optou por ficar em Jerusalém enquanto enviava Joabe e seus servos para a batalha contra os filhos de Amom.
• Ociosidade e Perigo Espiritual:
• A observação de que Davi estava em ociosidade é importante. A Bíblia adverte sobre a inatividade espiritual em várias passagens, como em Provérbios 6:9-11, onde a formiga é elogiada pela sua diligência enquanto o preguiçoso é repreendido.
• Consequências da Ociosidade:
• A ociosidade prolongada e intencional pode criar um ambiente propício para tentações e quedas espirituais. Davi, em sua inatividade, foi exposto à tentação que eventualmente o levou ao adultério e à trama para encobrir seu pecado.
• Raízes Hebraicas e Gregas:
• No texto hebraico, a palavra que descreve a ociosidade de Davi é "רְגַלְתּוֹ" (regelato), que pode ser traduzida como "em seus pés", sugerindo uma posição de repouso ou inatividade.
• Opiniões de Escritores Cristãos:
• Agostinho de Hipona - Agostinho falou extensivamente sobre os perigos da ociosidade em sua obra "Confissões". Ele enfatizou a necessidade de uma ocupação proveitosa e da busca constante por Deus para evitar a queda em tentações.
• Charles Spurgeon - O renomado pregador britânico também abordou a questão da ociosidade em seus sermões. Ele alertou sobre os perigos espirituais que surgem quando não estamos ocupados em servir a Deus e ao próximo.
• John Piper - O pastor e autor contemporâneo ressalta a importância de uma vida focada em um propósito que glorifica a Deus, e adverte contra a armadilha da inatividade espiritual.
• Conclusão:
• A observação sobre a ociosidade de Davi serve como um alerta valioso sobre os perigos espirituais associados à inatividade prolongada e intencional. Ela destaca a importância de buscar uma vida de propósito e serviço a Deus, evitando assim as armadilhas do pecado.

A ociosidade de Davi é um elemento crucial para entender os eventos que se desdobram no restante da história. Essa observação oferece uma lição profunda sobre a importância de manter-se ativo na busca de Deus e na prática da justiça, em vez de se entregar à inatividade que pode levar a tentações e quedas espirituais.

2. Ignorar as advertências - 2 Sm 11.3

"Davi mandou perguntar quem era. Disseram-lhe: É Bate-Seba, filha de Eliã e mulher de Urias, o heteu".

Deus sempre vai nos alertar e advertir acerca dos perigos, mas nunca vai decidir em nosso lugar.

De tanto passear no palácio, Davi acabou vendo o que não devia.

Os serventes do rei ao lhe informar são precisos: "É Bate-Seba, mulher de Urias, o heteu".

Esteja certo, se somos filhos de Deus o Espírito Santo sempre vai nos alertar e advertir diante dos perigos e da iminência do desastre espiritual.

Pode ser uma inquietação na consciência, um sermão pastoral, um conselho de um amigo etc.

Toda vez que o Espírito Santo de Deus nos disser "não faça isso", o desastre é iminente para os que não o obedecem.

COMENTÁRIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

Esta seção enfoca a importância de prestar atenção às advertências de Deus e aos sinais que Ele nos dá para evitar desastres espirituais. Vamos analisar isso em detalhes:

• Contexto Bíblico:
• O versículo descreve como Davi, ao ver Bate-Seba, enviou servos para perguntar quem ela era. Ao serem informados de sua identidade como esposa de Urias, ele prosseguiu com o adultério.
• Deus Adverte e Alerta:
• A observação feita aqui é crucial. A Bíblia nos ensina que Deus, em Sua graça e misericórdia, muitas vezes nos adverte e nos dá sinais para nos proteger de escolhas prejudiciais. No entanto, Ele respeita nossa liberdade de escolha.
• A Importância da Obediência ao Espírito Santo:
• A presença do Espírito Santo na vida de um crente é um guia essencial. Ele pode falar conosco de várias maneiras, incluindo através de inquietações na consciência, conselhos de amigos e ensino pastoral. Ignorar esses alertas pode resultar em consequências espirituais sérias.
• Raízes Hebraicas e Gregas:
• No texto hebraico, a palavra relevante é "נָבָא" (naba), que pode ser traduzida como "profetizar" ou "falar como profeta". Embora não diretamente relacionada ao versículo, a ideia de receber mensagens e orientação de Deus é um tema importante.
• Opiniões de Escritores Cristãos:
• Charles Spurgeon - Ele enfatizou a importância de ouvir a voz do Espírito Santo em seus sermões e escritos. Ele aconselhou os crentes a valorizar os sinais e orientações que Deus dá.
• John Stott - O teólogo britânico falou sobre a obra do Espírito Santo na vida do crente, destacando a importância de estar sensível à Sua orientação.
• Augustus Nicodemus Lopes - Este teólogo brasileiro também discutiu sobre a liderança do Espírito Santo e a necessidade de obediência às Suas orientações em sua obra.
• Conclusão:
• Esta parte da lição ressalta a importância de ouvir e obedecer às advertências de Deus, especialmente através do Espírito Santo. Ignorar esses alertas pode levar a consequências espirituais sérias. É um lembrete de que, embora Deus nos guie, a decisão final está em nossas mãos.

A observação sobre Davi ignorando as advertências serve como um alerta para todos nós sobre a importância de prestar atenção aos sinais e orientações que Deus nos dá. Isso ressalta a necessidade de sensibilidade ao Espírito Santo e a importância da obediência em nossa jornada espiritual.

3. Descuido em tempo de sucesso - 2 Sm 11.6 

"Então, enviou Davi mensageiros a Joabe, dizendo: Manda-me Urias, o heteu. Joabe enviou Urias a Davi".

A quebra da integridade explica muitos desastres e quedas morais.

Nossos valores sempre estarão sendo pressionados pela cultura do nosso tempo.

Nunca devemos flexibilizar valores e princípios copiando o mundo.

A carta de Davi, com orientações homicidas, mostra o relaxamento moral, fruto de um processo de descida e esfriamento.

O mal e o pecado sempre são cumulativos e "ladeira abaixo.

O pecado vem dourado, colorido, sugestivo, apetitoso, glamoroso, mas ele esconde, por trás, um anzol de morte.

Há pessoas que, como Davi, nas fases mais altas e abençoadas de sua história vivenciam a fase mais baixa de sua moralidade.

Tempos de bonanças e bênçãos requerem vigilância acirrada.

Na melhor fase da vida de Davi, quando ele estava rodeado de bênçãos e vitórias de todos os lados, Deus ficou em segundo plano e o que era improvável aconteceu.

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COMENTÁRIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

Esta parte da lição destaca a importância de manter a integridade e os valores mesmo em tempos de sucesso. Vamos analisar mais detalhadamente:

• Contexto Bíblico:
• O versículo descreve como Davi, em um ato de quebra de integridade, envia mensageiros a Joabe para trazer Urias de volta, visando encobrir seu adultério com Bate-Seba.
• Descuido e a Quebra da Integridade:
• A observação aqui é crucial. Davi, em um momento de relaxamento moral, cede à tentação de encobrir seu pecado, resultando em atos graves que incluem a conspiração para o assassinato de Urias.
• Pressões Culturais e Manutenção de Valores:
• A observação sobre a pressão da cultura é muito relevante. Mesmo em tempos de sucesso, é essencial manter os valores e princípios bíblicos, sem ceder à influência do mundo ao nosso redor.
• O Pecado Cumulativo e Enganoso:
• A análise sobre o pecado como algo cumulativo e muitas vezes disfarçado é acertada. O pecado muitas vezes se apresenta de maneira atrativa, mas esconde consequências destrutivas.
• Raízes Hebraicas e Gregas:
• No texto hebraico, as palavras relevantes estão mais ligadas à narrativa e não requerem análises linguísticas mais profundas.
• Opiniões de Escritores Cristãos:
• John Owen - Este teólogo puritano escreveu extensivamente sobre a mortificação do pecado e a necessidade de vigilância constante, mesmo em tempos de prosperidade espiritual.
• C.S. Lewis - O autor cristão britânico abordou a natureza insidiosa do pecado e a importância de manter a vigilância espiritual, especialmente em tempos de sucesso ou conforto.
• Hernandes Dias Lopes - Este pastor e autor brasileiro também fala sobre a importância de manter a integridade e vigilância espiritual em seus escritos.
• Conclusão:
• Esta parte da lição enfatiza a necessidade de manter a integridade e os valores mesmo em tempos de sucesso e prosperidade. Davi serve como um exemplo trágico de como o relaxamento moral pode levar a consequências desastrosas. É um lembrete poderoso de que a vigilância espiritual é crucial em todas as fases da vida cristã.

A observação sobre o descuido de Davi em um momento de sucesso serve como um alerta sobre a importância de manter a integridade e os valores em todos os momentos da vida. Isso nos lembra que o sucesso e a prosperidade não devem nos levar à complacência, mas sim a uma vigilância espiritual ainda maior.

II. OS PERIGOS DO PECADO - 2 SM 11:7-27

A experiência de Davi comprova o perigo do pecado e sua natureza nefasta.

COMENTÁRIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

Essa seção da lição aborda os eventos subsequentes ao pecado de Davi com Bate-Seba, mostrando os perigos e as consequências devastadoras do pecado. Vamos analisar isso com mais detalhes:

• A Natureza Nefasta do Pecado:
• O comentário destaca a experiência de Davi como uma ilustração vívida da gravidade e da malignidade do pecado. Este é um tema central na teologia cristã, e a narrativa de Davi serve como um exemplo poderoso dessa verdade.
• Opiniões de Escritores Cristãos:
• John Owen - Este teólogo puritano escreveu sobre os perigos do pecado e a necessidade de se arrepender e buscar a santificação constante.
• Dietrich Bonhoeffer - O pastor e teólogo alemão, em suas obras, fala sobre a urgência de viver em obediência a Deus, evitando os perigos do pecado.
• Russell Shedd - Este renomado teólogo brasileiro também abordou o tema do pecado e suas consequências em seus escritos.
• Conclusão:
• Esta parte da lição ressalta um princípio fundamental da teologia cristã: o pecado é perigoso e tem consequências graves. A experiência de Davi serve como um lembrete dramático de como o pecado pode desencadear uma cadeia de eventos destrutivos na vida de uma pessoa.

A narrativa de Davi após seu pecado com Bate-Seba ilustra vividamente os perigos e as consequências do pecado. É um lembrete poderoso para os cristãos de todas as épocas sobre a importância de buscar a santidade, evitar o pecado e buscar o perdão e a restauração em Deus.

1. O pecado é oportunidade - 2 Sm 11.2

"Uma tarde, levantou-se Davi do seu leito e andava passeando no terraço da casa real; daí viu uma mulher que estava tomando banho; era ela mui formosa"

Quando o pecado bate à porta?

Sempre que ele encontra oportunidade. As Escrituras nos revelam que o pecado nos espreita (Gn 4.7), e rodeia de perto (Hb 12.1). Todos os dias ele está lá querendo uma brecha.

Precisamos lembrar que não há um único momento da nossa vida em que Satanás não esteja tentando nos derrubar.

A tentação nos acha, a todos. A vigilância não pode ter férias nunca.

Há pessoas que, depois de toda uma carreira percorrida, tropeçam na última volta e trazem vergonha e opróbrio para sua vida, sua casa e sua igreja.

O fato de sermos filhos, salvos e cheios do Espírito Santo não nos isenta de sermos tentados.

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COMENTÁRIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

Esta parte da lição destaca a realidade da tentação e a necessidade de constante vigilância contra o pecado. Vamos analisar isso com mais detalhes:

• A Natureza da Tentação:
• O comentário ressalta que o pecado está sempre à espreita, buscando uma oportunidade para nos levar ao erro. Isso está alinhado com o ensinamento bíblico de que Satanás é como um leão rugidor, procurando a quem possa devorar (1 Pedro 5:8).
• Opiniões de Escritores Cristãos:
• John Owen - Este teólogo puritano enfatizou a necessidade de mortificar o pecado, destacando que a tentação é uma realidade constante na vida do crente.
• C.S. Lewis - O autor cristão britânico abordou a natureza da tentação e a importância de estar alerta contra as artimanhas do inimigo em suas obras.
• Augustus Nicodemus Lopes - Este teólogo brasileiro também escreveu sobre a batalha espiritual e a necessidade de vigilância contra a tentação.
• Conclusão:
• Esta parte da lição enfatiza a realidade da tentação na vida de todo crente, independentemente do seu status espiritual. O pecado está sempre à espreita, procurando uma brecha para nos atingir. Portanto, é vital manter uma vigilância constante e depender da graça de Deus para resistir à tentação.

O comentário sobre a oportunidade do pecado serve como um lembrete essencial de que a tentação é uma realidade constante na vida cristã. Devemos estar vigilantes e confiar na graça de Deus para resistir ao pecado em todas as fases da nossa jornada espiritual.

| ACESSE SUBSÍDIO EXTRA: O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A MORTE

2. O pecado é sedutor - 2 Sm 11.14

"Pela manhã, Davi escreveu uma carta a Joabe e lha mandou por mão de Urias".

O pecado nunca vai se apresentar como algo feio e repulsivo, ao contrário, ele seduz porque se apresenta como atraente e apetitoso.

Em Gênesis, no episódio da Queda, é dito que a mulher viu que "a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento..."(Gn 3.6).

Tiago na sua epítola diz que ele seduz como uma isca que esconde o anzol de modo tão eficaz que a presa só perceberá o engodo tarde demais (Tg 1.14).

Ninguém é tentado por algo que não exerce sobre ele nenhum tipo de atração.

O pecado sempre nos rodeira.

Mas podemos resisti-lo e vencer se nos enchermos do Espírito Santo.

COMENTÁRIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

Esta parte da lição enfoca a natureza sedutora do pecado e a importância de reconhecer suas artimanhas. Vamos analisar isso em detalhes:

• A Sedução do Pecado:
• O comentário destaca corretamente que o pecado muitas vezes se apresenta de forma atraente e apetitosa. Ele não se revela imediatamente em sua verdadeira natureza, mas mascara-se com uma aparência atraente.
• Base Bíblica para a Sedução do Pecado:
• Gênesis 3:6 - A citação do episódio da Queda é muito apropriada, pois mostra como Eva foi atraída pela aparência agradável e desejável da fruta proibida.
• Tiago 1:14 - A passagem de Tiago também confirma a sedução do pecado, comparando-a a uma isca que esconde o anzol.
• Opiniões de Escritores Cristãos:
• C.S. Lewis - O autor cristão britânico escreveu extensivamente sobre a natureza sedutora do pecado em sua obra "Cristianismo Puro e Simples" e em seus escritos sobre a teologia cristã.
• Martyn Lloyd-Jones - Este renomado pregador e teólogo galês também abordou a sedução do pecado em seus sermões e escritos, enfatizando a importância de estar alerta contra suas artimanhas.
• Tim Keller - O pastor e autor contemporâneo frequentemente discute a batalha espiritual e a necessidade de resistir à sedução do pecado através do poder do Espírito Santo.
• Conclusão:
• Esta parte da lição destaca uma verdade fundamental: o pecado muitas vezes se disfarça de algo atraente e desejável. É uma armadilha que pode prender até mesmo os crentes mais maduros se não estiverem vigilantes. Portanto, é crucial estar cheio do Espírito Santo e buscar a orientação divina para resistir à sedução do pecado.

Em resumo, o comentário sobre a sedução do pecado nos lembra da necessidade de discernimento espiritual e vigilância constante. Reconhecer a sedução do pecado é o primeiro passo para resistir a ele e vencer pela graça de Deus.

3. O pecado insensibiliza - 2 Sm 11.15 

"Escreveu na carta, dizendo: Ponde Urias na frente da maior força da peleja; e deixai-o sozinho, para que seja ferido e morra".

O pecado vai gerando insensibilidade e frieza. Incrivelmente, essas páginas não foram omitidas das Escrituras, a despeito de se referirem a algo tão desprezível e repreensível, para nos advertir.

Como Davi, um homem tão piedoso, chegou a esse ponto?

É o que diz o salmista: "um abismo chama outro abismo" (Sl 42.7)

Estranhamente, Davi se torna insensível para o seu pecado, embora ainda seja plenamente capaz de condenar outros, hipocritamente (2Sm 12.5).

Lembremos que a velha natureza ainda está presente em cada cristão, tentando impedir que a nova natureza permaneça no comando.

COMENTÁRIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

Esta parte da lição destaca como o pecado pode levar à insensibilidade e à frieza moral. Vamos analisar isso com mais detalhes:

• A Insensibilidade Gerada pelo Pecado:
• O comentário ressalta corretamente que o pecado tem o poder de tornar uma pessoa insensível às consequências e à gravidade de suas ações. Davi, em seu pecado, chega ao ponto de planejar o assassinato de Urias com indiferença.
• Base Bíblica para a Insensibilidade do Pecado:
• Salmo 42:7 - O salmista fala sobre um abismo chamando outro abismo, uma metáfora poderosa que descreve como o pecado e a queda podem levar a um estado de insensibilidade espiritual.
• 2 Samuel 12:5 - O versículo mencionado mostra como Davi, mesmo após o pecado, é capaz de condenar a injustiça em outros, demonstrando uma insensibilidade para com a sua própria iniquidade.
• Opiniões de Escritores Cristãos:
• Martinho Lutero - O reformador alemão escreveu sobre a batalha entre a velha natureza pecaminosa e a nova natureza em Cristo, enfatizando a necessidade de mortificar os desejos da carne.
• John Owen - Este teólogo puritano falou sobre a importância de se manter sensível à voz do Espírito Santo para evitar a insensibilidade espiritual causada pelo pecado.
• Augustus Nicodemus Lopes - Este teólogo brasileiro frequentemente discute sobre a luta entre a velha e a nova natureza no crente, enfatizando a necessidade de vigilância e dependência do Espírito Santo.
• Conclusão:
• Esta parte da lição destaca um aspecto crítico da natureza do pecado: sua capacidade de insensibilizar a consciência e endurecer o coração. Davi, um homem piedoso, caiu nessa armadilha, nos alertando sobre a importância de permanecer vigilantes e sensíveis à voz de Deus em todas as fases de nossa jornada espiritual.

Em resumo, o comentário sobre a insensibilidade gerada pelo pecado nos lembra da necessidade de manter um coração sensível à voz de Deus e à gravidade do pecado. A velha natureza ainda está presente em cada cristão, e é vital buscar a orientação e a força do Espírito Santo para resistir à insensibilidade espiritual que o pecado pode causar.

| ACESSE SUBSÍDIO EXTRA: BOAS INTENÇÕES NÃO BASTAM: O CASO DA MORTE DE UZÁ E O TRANSPORTE DA ARCA DA ALIANÇA.

III. A RESTAURAÇÃO DE DAVI - 2 SM 12

Davi pecou ao adulterar com Bate-Seba e ao arquitetar a morte de seu esposo Urias e teve que encarar as consequências disso.

Graças a Deus que os homens e mulheres que andam com Ele não devem ficar prostrados para sempre. Deus vai ao seu encontro e os ergue.

COMENTÁRIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

Esta seção aborda a restauração de Davi após seu grave pecado. Vamos analisar isso em detalhes:

• A Restauração de Davi:
• A narrativa destaca o pecado de Davi com Bate-Seba e o subsequente confronto com o profeta Natã. É importante notar que, embora Davi tenha enfrentado sérias consequências, Deus ainda o restaurou.
• A Graça e a Restauração Divina:
• O comentário enfatiza corretamente que, mesmo quando enfrentamos as consequências de nossos pecados, Deus é gracioso e está disposto a nos restaurar quando nos arrependemos e voltamos para Ele.
• Base Bíblica para a Restauração de Davi:
• Salmo 51 - Este é o salmo de Davi após o seu arrependimento. Ele clama por misericórdia e restauração, reconhecendo a profundidade de seu pecado e a necessidade da graça de Deus.
• 2 Samuel 12:13 - Natã profetiza que Deus perdoou o pecado de Davi, mostrando a disposição de Deus em restaurar aqueles que se arrependem genuinamente.
• Opiniões de Escritores Cristãos:
• Agostinho de Hipona - O renomado teólogo cristão Agostinho escreveu extensamente sobre o tema do arrependimento e da restauração, enfatizando a graça de Deus como o caminho para a reconciliação.
• John Bunyan - O autor de "O Peregrino" explorou temas de arrependimento e restauração em suas obras, destacando a importância da humildade diante de Deus.
• Tim Keller - O pastor e autor contemporâneo frequentemente discute a graça de Deus e a restauração que Ele oferece aos pecadores arrependidos.
• Conclusão:
• Esta parte da lição nos lembra da maravilhosa graça de Deus que está disponível para todos os que se arrependem sinceramente de seus pecados. A história de Davi é um testemunho poderoso de como Deus pode restaurar aqueles que se humilham diante d'Ele.

A narrativa da restauração de Davi nos recorda que a graça de Deus é suficiente para restaurar até mesmo os pecadores mais falíveis quando eles se voltam para Ele em arrependimento genuíno. É um lembrete de esperança para todos nós.

1. Deus tudo vê - 2 Sm 12.12

"Porque tu o fizeste em oculto, mas eu farei isto perante todo o Israel e perante o sol".

Ninguém consegue esconder seus pecados de Deus.

Davi faz um esforço descomunal para ocultar sua queda moral. Quando parecia ter sido bem-sucedido (graças à cooperação de Joabe e ao silêncio de Bate-Seba) o narrador sagrado introduz na história o Senhor que parecia estar ausente ao longe do processo.

O profeta enumera várias coisas objetivamente:

A) "A espada jamais se apartará da tua casa"

(vs 10);

B) "Tomarei das tuas mulheres perante os teus olhos e as darei a teu próximo"(vs 11);

C) "Tu fizeste em oculto, mas eu farei este negócio perante todo o Israel e à plena luz do dia" (vs 12);

D) "O filho que te nasceu morrerá"

COMENTÁRIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

Esta parte da lição destaca a onisciência de Deus e como Ele conhece todos os nossos pecados, mesmo quando tentamos ocultá-los. Vamos analisar isso com mais detalhes:

• A Onisciência de Deus:
• O comentário ressalta a onisciência de Deus, ou seja, Sua capacidade de conhecer todas as coisas. Nada pode ser oculto de Deus, incluindo nossos pecados mais secretos.
• Raízes Hebraicas e Gregas:
• No texto hebraico, a palavra-chave é "oculto," que vem de "satar" (סָתַר), que significa "esconder" ou "ocultar." Isso enfatiza a tentativa de Davi de esconder seu pecado.
• Base Bíblica para a Onisciência de Deus:
• Salmo 139:1-4 - Este salmo descreve a onisciência de Deus, como Ele conhece todos os nossos caminhos e até mesmo nossos pensamentos. Davi, o autor deste salmo, experimentou profundamente essa verdade.
• Provérbios 15:3 - "Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons." Este versículo destaca como Deus vê tudo e não pode ser enganado.
• Opiniões de Escritores Cristãos:
• A.W. Tozer - O renomado autor e pregador cristão A.W. Tozer escreveu sobre a onisciência de Deus em seus escritos, enfatizando como isso afeta nossa relação com Ele e nossa necessidade de sinceridade.
• Charles Spurgeon - O famoso pregador britânico também abordou a onisciência de Deus em seus sermões, destacando como isso nos lembra da importância de viver uma vida transparente diante de Deus.
• Augustus Nicodemus Lopes - Este teólogo brasileiro frequentemente discute a onisciência de Deus e seu impacto em nossa vida espiritual.
• Conclusão:
• Esta parte da lição nos lembra de uma verdade fundamental da fé cristã: Deus tudo vê e tudo conhece. Nenhum de nossos pecados pode ser escondido Dele, e Ele sempre nos chama ao arrependimento e à transparência.

Em resumo, o comentário sobre a onisciência de Deus nos lembra da importância de viver com sinceridade diante Dele, reconhecendo que Ele conhece todos os nossos pecados e motivos. É um chamado à humildade e ao arrependimento constante em nossa jornada espiritual.

2. Arrependimento - 2 Sm 7.6

"Então, disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor".

Deus envia um profeta até Davi. Ele precisava de ajuda.

Não é Davi que se dá conta sozinho e diz: "Vou arrumar tudo. Tenho competência pra isso".

Inclusive arquitetou um plano de quatro etapas para isso:

A) Dar férias ao marido de Bate-Seba;

B) Dar um banquete para Urias e embebedá-lo;

C) Encomendar sua morte;

D) Casar com Bate-Seba para esconder a gravidez.

Nenhum deles teve o efeito que Davi gostaria.

O único caminho é o arrependimento sincero.

Em 1Sm 24.11 Davi havia dito "eu não pequei", mas agora ele sabe que é culpado. O Salmo 51 foi escrito por Davi após ser repreendido por Natã e revela a agonia e a profundidade do seu arrependimento bem como o desejo de ser perdoado. Arrependimento não é remorso..

COMENTÁRIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

Esta parte da lição destaca a importância do arrependimento genuíno diante de Deus. Vamos analisar isso com mais detalhes:

• A Natureza do Arrependimento:
• O comentário enfatiza corretamente que o arrependimento é uma resposta humilde e sincera à convicção do Espírito Santo sobre o pecado. É um reconhecimento da própria culpa diante de Deus.
• Raízes Hebraicas e Gregas:
• No texto hebraico, a palavra-chave é "pequei", que vem de "chata" (חָטָא), que significa "errar o alvo" ou "cometer um erro". Isso destaca o reconhecimento de Davi de que ele falhou e cometeu um grande erro diante de Deus.
• Base Bíblica para o Arrependimento:
• 1 Samuel 24:11 - O comentário menciona uma passagem anterior em que Davi afirmou erroneamente que não havia pecado. Isso ressalta o contraste com sua postura agora, onde ele reconhece sua culpa.
• Salmo 51 - Este salmo, escrito por Davi após seu arrependimento, é uma expressão profunda do seu pesar e da sua busca por perdão e restauração diante de Deus.
• Opiniões de Escritores Cristãos:
• John Bunyan - O autor de "O Peregrino" escreveu extensamente sobre o tema do arrependimento, destacando a importância de um arrependimento genuíno e profundo.
• Jonathan Edwards - Este renomado pregador e teólogo americano é conhecido por seu sermão "Pecadores nas Mãos de um Deus Irado", que enfatiza a necessidade do arrependimento como um meio de escapar do julgamento divino.
• C.S. Lewis - O autor cristão britânico abordou o tema do arrependimento em várias de suas obras, destacando a transformação que ocorre quando uma pessoa se arrepende genuinamente.
• Conclusão:
• Esta parte da lição nos lembra da importância do arrependimento sincero diante de Deus. Davi, embora inicialmente tenha tentado encobrir seu pecado, finalmente reconheceu sua culpa e buscou o perdão divino.

Em resumo, o comentário sobre o arrependimento nos chama à humildade diante de Deus, reconhecendo nossos pecados e buscando Sua misericórdia e perdão. É um lembrete de que o arrependimento é um passo essencial na jornada espiritual de qualquer pessoa.

3. O perdão de Deus - 2 Sm 12.13b 

"Disse Natã a Davi: Também o Senhor te perdoou o teu pecado: não morrerás".

Davi era rico e poderoso, mas naquele momento nada o satisfazia, pois sua consciência estava em brasas.

Ele precisava de paz para sua alma.

Ele traiu Urias e Aitofel (respectivamente, o marido e o avô de Bate-Seba).

Acima de tudo pecou contra Deus. Todo pecado será primeiro contra Deus.

A boa notícia é que Deus está pronto a outorgar o perdão.

É o perdão que nos coloca novamente no lugar certo da relação com Ele.

As misericórdias do Senhor não tem fim (Lm 3.22).

O sangue de Jesus não perdeu nem diminuiu seu efeito.

Ele ainda nos purifica de todo pecado.

Deus convida os que pecaram ao recomeço, à reconstrução. Levante-se, Deus quer refazer a história da sua vida.

COMENTÁRIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

Esta parte da lição ressalta a grandeza do perdão de Deus e Sua disposição de restaurar os corações arrependidos. Vamos analisar isso com mais detalhes:

• A Generosidade do Perdão Divino:
• O comentário destaca corretamente que Deus é pronto para perdoar, independentemente da gravidade do pecado. Ele está disposto a restaurar aqueles que se arrependem genuinamente.
• Raízes Hebraicas e Gregas:
• No texto hebraico, a palavra-chave é "perdoou", que vem de "nasa" (נָשָׂא), que pode ser traduzida como "carregar", "suportar" ou "perdoar". Isso ressalta a disposição de Deus em suportar a culpa e perdoar.
• Base Bíblica para o Perdão de Deus:
• Lamentações 3:22-23 - O texto destaca as misericórdias infindáveis de Deus, que são renovadas a cada manhã. Isso reflete a fidelidade do Senhor em perdoar e dar oportunidades de restauração.
• 1 João 1:9 - "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça." Esta passagem do Novo Testamento reafirma a disposição de Deus em perdoar aqueles que confessam seus pecados.
• Opiniões de Escritores Cristãos:
• Charles Spurgeon - O renomado pregador britânico frequentemente enfatizava a abundância da graça e do perdão de Deus em seus sermões e escritos.
• Tim Keller - O pastor e autor contemporâneo explora a temática do perdão divino em sua teologia, ressaltando a importância de compreender a graça de Deus.
• Augustus Nicodemus Lopes - Este teólogo brasileiro frequentemente discute sobre a magnanimidade do perdão de Deus e Sua prontidão em restaurar os pecadores arrependidos.
• Conclusão:
• Esta parte da lição nos lembra da imensidão do perdão de Deus. Ele não apenas perdoa, mas também restaura e renova aqueles que sinceramente se arrependem e buscam Sua face.

O comentário sobre o perdão de Deus nos convida a confiar na abundante graça do Senhor e a buscar Sua restauração quando nos arrependemos genuinamente. É uma promessa maravilhosa que nos encoraja a recomeçar e a reconstruir nossa jornada espiritual em Deus.

Aplicação Pessoal

A única forma de vencermos e permanecermos em pé é através da vigilância, da oração, da submissão e obediência à Palavra de Deus.

COMENTÁRIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

A aplicação pessoal destaca princípios essenciais para a vida cristã e a jornada de fé. Vamos analisar isso com mais detalhes:

• Vigilância:
• A vigilância é uma exortação bíblica recorrente. Jesus mesmo instruiu os discípulos a vigiarem e orarem para não cairem em tentação (Mateus 26:41). A palavra grega aqui é "γρηγορέω" (gregoreo), que significa estar alerta, acordado, vigilante.
• Oração:
• A importância da oração é enfatizada em toda a Escritura. Ela é o meio pelo qual nos comunicamos com Deus, buscamos Sua orientação e força. Jesus nos ensinou a orar e nos encorajou a persistir na oração (Mateus 6:9-13; Lucas 18:1).
• Submissão e Obediência à Palavra de Deus:
• A obediência à Palavra de Deus é central para a vida cristã. Jesus disse: "Se me amardes, guardareis os meus mandamentos" (João 14:15). A palavra grega para obediência é "ὑπακοή" (hypakoe), que significa submissão voluntária.
• Opiniões de Escritores Cristãos:
• Martinho Lutero - O reformador alemão enfatizou a importância da oração e da meditação na Palavra de Deus para a vida do crente. Ele acreditava que esses eram meios vitais de crescimento espiritual.
• John Wesley - O fundador do metodismo destacou a necessidade de vigilância espiritual e uma vida de disciplina na busca por uma fé genuína.
• C.S. Lewis - Este autor cristão britânico escreveu extensivamente sobre a importância da obediência à vontade de Deus e a oração como um meio de comunhão com Ele.
• Conclusão:
• A aplicação pessoal nos lembra que a vida cristã não é apenas uma crença intelectual, mas um compromisso ativo e contínuo com Deus. Vigilância, oração e obediência à Sua Palavra são elementos essenciais para nossa jornada de fé.

Em resumo, a vigilância, a oração e a obediência à Palavra de Deus são pilares fundamentais para a vida cristã. Esses princípios nos ajudam a permanecer firmes e a crescer espiritualmente, fortalecendo nossa relação com Deus.

RESPONDA

1) Conforme a lição a perseguição de Saul era fruto de que?

A perseguição de Saul a Davi era principalmente fruto de dois fatores:

• Ciúmes e Inveja: O primeiro e principal fator foi o ciúmes e a inveja que Saul sentia em relação a Davi. Quando as pessoas começaram a cantar que "Saul matou os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares" (1 Samuel 18:7), isso despertou um sentimento de inveja em Saul. Ele se sentiu ameaçado pelo sucesso e popularidade crescente de Davi, o que o levou a ver Davi como um rival em vez de um aliado.
• Influência de um Espírito Maligno: Em alguns momentos, a Bíblia menciona que um espírito maligno afligia Saul. Esse espírito o atormentava e o levava a agir de maneira irracional e violenta. Embora a Bíblia não forneça muitos detalhes sobre a origem ou natureza desse espírito maligno, ele contribuiu para a perseguição de Davi.

Portanto, a perseguição de Saul a Davi era uma combinação do seu ciúmes e inveja pessoal, juntamente com a influência de um espírito maligno que o perturbava emocionalmente e o levava a tomar ações prejudiciais.

2) Mencione as atitudes de Davi frente às perseguições sofridas.

Davi demonstrou várias atitudes notáveis diante das perseguições que sofreu por parte de Saul:

• Respeito pela Autoridade de Saul: Mesmo quando Davi teve a oportunidade de matar Saul, ele se recusou a fazê-lo, mostrando respeito pela autoridade e posição de Saul como o ungido do Senhor (1 Samuel 24:6; 1 Samuel 26:9).
• Não Espiritualizou o Problema: Davi não caiu na armadilha de espiritualizar cada circunstância, reconhecendo que nem todas as situações eram planos divinos específicos para ele (1 Samuel 24:4).
• Recusa do Ódio: Davi recusou o ódio e a vingança, mesmo quando estava sendo perseguido injustamente. Ele não nutriu ressentimento em relação a Saul ou buscou vingança (1 Samuel 24:9).
• Entregou a Deus: Davi entregou a situação nas mãos de Deus e confiou que Deus faria a justiça. Ele disse: "Julgue o SENHOR entre mim e ti e vingue-me o SENHOR a teu respeito" (1 Samuel 24:12).
• Perdão e Misericórdia: Em várias ocasiões, Davi demonstrou perdão e misericórdia para com Saul. Ele não odiou Saul, mesmo quando Saul o perseguia implacavelmente. Isso é evidente no episódio da caverna e na ocasião em que Davi poupou a vida de Saul enquanto ele dormia (1 Samuel 24 e 1 Samuel 26).
• Dependência de Deus: Davi continuou a buscar a orientação e a dependência de Deus em meio às perseguições. Ele não confiou apenas em suas próprias habilidades, mas confiou em Deus para proteção e direção.

Essas atitudes de Davi destacam sua humildade, respeito pela autoridade divina e sua confiança em Deus como o verdadeiro juiz e vingador. Davi é frequentemente lembrado como um exemplo de como um indivíduo deve lidar com perseguições e adversidades, confiando em Deus e evitando o ódio e a vingança.

3) Segundo a lição qual o remédio para o ressentimento?

    De acordo com a lição, o remédio para o ressentimento é o perdão. O ressentimento é uma emoção negativa que surge quando alguém se sente magoado ou injustiçado por ações ou palavras de outra pessoa. Essa mágoa pode se transformar em ressentimento, que é como "sentir a mesma dor repetidamente", como mencionado na lição.

        O perdão é a cura para o ressentimento. Em vez de nutrir a mágoa e o desejo de vingança, o perdão envolve liberar esses sentimentos negativos. Ao perdoar, uma pessoa decide não mais se apegar à dor passada, à raiva ou ao ressentimento. O perdão não significa necessariamente esquecer o que aconteceu, mas sim escolher não permitir que esses sentimentos negativos continuem a dominar a mente e o coração.

        O perdão não beneficia apenas a pessoa que está perdoando, mas também alivia o fardo emocional daquele que foi perdoado. É um ato de misericórdia e compaixão que reflete princípios cristãos de amor, graça e perdão.

Portanto, segundo a lição, o remédio para o ressentimento é o perdão, que libera a pessoa da prisão emocional do ressentimento e permite que ela siga em frente com uma atitude de compaixão e amor.

SUBSÍDIO EXTRA: BÔNUS

2 Samuel 5 Estudo: 4 PRINCÍPIOS para a PLENITUDE da promessa

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Em 2 Samuel 5 todos os líderes das tribos de Israel que eram lideradas por Isbosete, vieram a Davi, pedir que ele reinasse sobre eles. O motivo deles para isso, é que reconheciam que mesmo nos dias em que Saul era rei, Davi era o grande guerreiro que protegia Israel.

Além disso, eles tinham conhecimento da promessa de que Deus faria de Davi, rei sobre todo o Seu povo.

Diante da palavra do povo, Davi aceitou ser o rei de Israel, e foi ungido em Hebrom pelo anciãos e diante de Deus. Neste dia a promessa se cumpriu e Davi ainda hoje é o rei mais amado do Israel moderno.

No Antigo Testamento, Davi é um tipo do rei Jesus, porém o reinado do filho de Deus é muito superior, por sua santidade e justiça absolutas.

É o Senhor Jesus que nos livra dos nossos inimigos, Satanás e seus demônios, e os derrotou de maneira definitiva na Cruz do Calvário. Ele nos chama de irmãos (Hebreus 2:17), nos incluindo na família de Deus e se tornou Soberano, por decreto de Deus Pai, que o ungiu como rei sobre todo o Seu povo, para sempre (Salmos 2:6).

Esboço de 2 Samuel 5:

2 Sm 5.1–3: O pleno cumprimento da promessa

2 Sm 5.4–5: “Começou a reinar, e reinou”

2 Sm 5.6–9: “Você não entrará aqui”

2 Sm 5.6–9: “Você não entrará aqui”

Sm 5.10-12: “Cada vez mais poderoso”

2 Sm 5.17–19,22-25: Deus nos dirige nas batalhas

Estudo de 2 Samuel 5 

2 Samuel 5.1–3: O pleno cumprimento da promessa

Representantes de todas as tribos de Israel foram dizer a Davi, em Hebrom: “Somos sangue do teu sangue . 2 No passado, mesmo quando Saul era rei, eras tu quem liderava Israel em suas batalhas. E o Senhor te disse: ‘Você pastoreará Israel, o meu povo, e será o seu governante’ ”. 3 Então todas as autoridades de Israel foram ao encontro do rei Davi em Hebrom; o rei fez um acordo com eles em Hebrom perante o Senhor, e eles ungiram Davi rei de Israel. (2 Sm 5.1–3 NVI).

Em 2 Samuel 4 vemos que Isbosete, filho de Saul, é covardemente assassinado (Se você ainda não assistiu a esse vídeo, vou deixar o card no final pra você conferir).

Com isso, o caminho estava livre para Davi afirmar sua soberania sobre as tribos do norte de Israel, assim como já havia estabelecido sobre Judá.

Houve um reconhecimento geral no Norte de que isso deveria ser feito, então uma delegação de todas as tribos foi a Hebrom para encorajar o governo de Davi sobre eles.

Eles disseram a Davi que eram seus parentes, sua própria carne e sangue, ou seja, todos eram descendentes de Jacó. Eles declararam publicamente que reconheciam Davi como um herói de Israel.

E o mais importante de tudo, eles estavam conscientes do chamado e unção do Senhor ao trazer Davi ao poder para pastoreá-los.

Sem hesitar, eles o declararam como rei de toda a nação. Davi retribuiu o reconhecimento fazendo aliança com eles.

A aliança de Davi provavelmente envolvia um juramento no qual ele se comprometia a seguir os requisitos mosaicos para a realeza (Deuteronômio 17:14-20).

A unção anterior de Davi feita por Samuel em 1 Samuel 16:13, deixou claro a escolha de Deus. A segunda unção, em Hebrom, lhe estabeleceu como rei sobre Judá (2 Samuel 2:4), e foi a confirmação do povo dessa escolha e um reconhecimento público. Esta terceira unção com óleo, selava o cumprimento pleno da promessa que Deus fez a Davi, de que ele seria o líder de todo o seu povo.

Isso me ensina algumas coisas:

• O cumprimento da promessa de Deus em nossas vidas, passa por várias etapas, até a sua plenitude;
• Precisamos ter paciência e saber viver cada uma delas, aprendendo o máximo que pudermos;
• O bom propósito de Deus para nossa vida, se manifesta de maneira pública;
• Seja em nossa família, na cidade, no estado, na nação ou em todo o mundo, um grupo de pessoas será diretamente impactada pelo chamado que Deus tem para nós;
• Deus nos chama para ser uma bênção, seja em uma grande escala ou pequena;

O trabalhar d Deus na vida de Davi começou quando ele ainda era muito jovem. Foram quase duas décadas, entre a promessa e o cumprimento dela.

Mas quando o tempo da promessa se cumprir chega, veja o que acontece.

2 Samuel 5.4–5: “Começou a reinar, e reinou”

4 Davi tinha trinta anos de idade quando começou a reinar, e reinou durante quarenta anos. 5 Em Hebrom, reinou sobre Judá sete anos e meio, e em Jerusalém reinou sobre todo o Israel e Judá trinta e três anos. (2 Sm 5.4–5 NVI).

Davi começou seu reinado aos 30 anos, idade em que os sacerdotes começaram a servir na presença de Deus.

Depois de sete anos e meio em Hebrom, David decidiu mudar a capital. Sua provavelmente foi política, pois ele decidiu por Jerusalém, uma cidade na fronteira entre Judá e as tribos do norte.

Perceba que no texto, o autor cita Israel e Judá, isso indica que 2 Samuel foi escrito depois que a nação foi dividida em 931 a.C. nos Reinos do Norte e do Sul.

Embora curto, este trecho bíblico é carregado de significado, e me ensina algumas coisas:

• Quando perseveramos em viver o plano de Deus para nossa vida, experimentamos o cumprimento dela;
• Só é capaz de desfrutar das promessas de Deus, quem acredita, e continua acreditando, apesar das adversidades;
• O processo que separa a promessa e o cumprimento dela, é fundamental para a nossa preparação;
• O texto diz que Davi começou a reinar, reinou e continuou reinando;
• O nome dele foi escrito na História bíblica e secular, enquanto ele fazia aquilo que Deus lhe chamou para fazer;

Embora tenha cometido muitos e graves erros, a melhor versão de Davi, se revela quando ele está no trono.

Veja como ele cresceu…

2 Samuel 5.6–9: “Você não entrará aqui”

6 O rei e seus soldados marcharam para Jerusalém para atacar os jebuseus que viviam lá. E os jebuseus disseram a Davi: “Você não entrará aqui! Até os cegos e os aleijados podem se defender de você”. Eles achavam que Davi não conseguiria entrar, 7 mas Davi conquistou a fortaleza de Sião, que veio a ser a Cidade de Davi…9 Davi passou a morar na fortaleza e chamou-a Cidade de Davi. Construiu defesas na parte interna da cidade desde o Milo .(2 Sm 5.6–9 NVI)

Jerusalém havia permanecido sob o controle dos jebuseus desde os dias de Josué, ela era considerada neutra, de modo que a residência de Davi ali, demonstraria imparcialidade com relação a preferência entre as tribos.

Mas o próprio fato de Jerusalém ter permanecido inconquistada indicava sua segurança e defesa.

Isso é visto claramente na resposta que os jebuseus deram ao cerco que Davi fez à cidade.

Em 1 Crônicas 11:6, lemos que Davi prometeu a seus homens que quem descobrisse um meio de acesso à cidade seria promovido a comandante-chefe.

O relato em 1 Crônicas mostra que Joabe conseguiu fazer isso, aparentemente passando pelo túnel de água que ligava o abastecimento de água de Jerusalém aos seus reservatórios internos.

Em todo caso, a cidade foi inserida às tribos e estabelecida como a capital.

Depois que a cidade foi capturada, o Monte Sião e o Monte Ofel foram consolidados em uma entidade descrita aqui e em outros lugares como a Cidade de Davi.

Com este relato bíblico eu aprendo algumas coisas:

• Quando chegamos ao lugar da promessa, as lutas não acabam, elas só mudam de propósito;
• Enquanto era perseguido por Saul, Davi lutava para sobreviver, agora ele luta para crescer no propósito para o qual Deus lhe chamou;
• E prosperou nisso!

 Samuel 5.10-12: “Cada vez mais poderoso”

10 E foi se tornando cada vez mais poderoso, pois o Senhor, o Deus dos Exércitos estava com ele. 11 Pouco depois Hirão, rei de Tiro, enviou a Davi uma delegação, que trouxe toras de cedro e também carpinteiros e pedreiros que construíram um palácio para Davi. 12 Então Davi teve certeza de que o Senhor o confirmara como rei de Israel e que seu reino estava prosperando por amor de Israel, o seu povo. (2 Sm5.10–12 NVI).

A captura, expansão e ocupação de Jerusalém por Davi deixou claro para todo o Israel e também para os povos vizinhos que Deus estava com ele e que ele não era um chefe tribal renegado, mas um poder político com quem eles deveriam contar.

Isso é visto na atenção que ele recebeu de Hirão, rei de Tiro, que forneceu materiais e homens para construir um palácio para Davi como podemos ver em 1 Reis 5:1–11.

O reconhecimento por uma pessoa tão importante naquele contexto social e político convenceu Davi de que Deus realmente o havia estabelecido e exaltado seu reino.

• Perceba, que quando estamos no centro da vontade de Deus, embora o crescimento seja gradual, ele é também, natural;
• A bênção de Deus sobre a liderança de Davi, o fazia prosperar, em todos os sentidos;
• Sua influência, apenas crescia, entre o povo de Deus e fora dele;

Mas como ser humano, Davi também comete erros. Mesmo os melhores de nós, cometem e em 2 Samuel 5.13-16, lemos que “Davi tomou mais concubinas e esposas, e gerou mais filhos e filhas”.

Essa foi uma escolha dele, que a Lei de Deus não aprovava. Era algo cultural à época que grandes homens, tivessem também um grande harém, ou seja, tivesse muitas mulheres.

Neste ponto, Davi escolheu seguir a cultura, ao invés de seguir a vontade de Deus, e como sempre acontece, mais à frente veremos as drásticas consequências dessa escolha.

2 Samuel 5.17–19,22-25: Deus nos dirige nas batalhas

17 Ao saberem que Davi tinha sido ungido rei de Israel, os filisteus foram com todo o exército prendê-lo, mas Davi soube disso e foi para a fortaleza. 18 Tendo os filisteus se espalhado pelo vale de Refaim, 19 Davi perguntou ao Senhor: “Devo atacar os filisteus? Tu os entregarás nas minhas mãos?”O Senhor lhe respondeu: “Vá, eu os entregarei nas suas mãos”…22 Mais uma vez os filisteus marcharam e se espalharam pelo vale de Refaim; 23 então Davi consultou o Senhor de novo, que lhe respondeu: “Não ataque pela frente, mas dê a volta por trás deles e ataque-os em frente das amoreiras. 24 Assim que você ouvir um som de passos por cima das amoreiras, saia rapidamente, pois será esse o sinal de que o Senhor saiu à sua frente para ferir o exército filisteu”. 25 Davi fez como o Senhor lhe tinha ordenado, e derrotou os filisteus por todo o caminho, desde Gibeom até Gezer. (2 Sm 5.17–19,22-25 NVI).

A prosperidade de Davi chamou a atenção dos. Talvez durante todos os seus anos em Hebrom eles o tivessem considerado como um servo leal ao governo de Isbosete.

Agora, porém, eles sabiam sem sombra de dúvida que Davi, como sucessor de Saul, era seu inimigo implacável.

Uma declaração de guerra foi feita entre eles.

E algo sensacional acontece!

Um pecador pede a instrução de Deus para a batalha, e Deus lhe diz EXATAMENTE, com riqueza de detalhes, o que ele deve fazer.

Ao seguir a direção de Deus, mais uma vez, Davi vence.

Eu aprendo muito com esse texto.

• Ele me ensina, que Deus está disposto a me dirigir dentro do propósito para o qual ele me chamou;
• Uma vez que eu chego ao lugar da promessa, Deus não me abandona nele, ele permanece comigo;
• Pra isso, é preciso cultivar um coração sensível, e isso Davi faz;
• Ele agora está no trono, mas mantém Deus por perto;
• O mesmo Deus que falava com ele quando ninguém o via ou lembrava dele;
• Agora esse mesmo Deus, lhe diz como enfrentar exércitos inteiros no campo de batalha;
• Este texto me mostra, que se eu honro a Deus no dias das pequenas coisas, eu devo continuar horando, no auge!

Davi é um exemplo a ser seguido por todos os cristãos, em todo o mundo e em todas as gerações.

Motivos de oração em 2 Samuel 5

Oro para que:

• A promessa de Deus se cumpra plenamente em nossas vidas;
• Deus nos faça crescer, mais e mais em sua vontade;
• O Espírito Santo nos dirija pelas muitas batalhas da vida.

Não deixem de entrar e fiquem antenados as novidades.

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“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”. (Lucas 6:38)

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