TEXTO ÁUREO “Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra....
TEXTO ÁUREO
“Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.” (Ef 6.2,3)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Efésios 6.2-3
Texto:"Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra."
1. Análise Etimológica e Linguística
a) "Honra" (em grego: τίμα – tima)
- Derivado da raiz timē, significa "dar valor", "atribuir respeito" ou "reconhecer dignidade". Esse verbo implica não apenas em sentimentos de respeito, mas também em ações concretas, como cuidado, obediência e provisão. No contexto cultural judaico e greco-romano, honrar os pais incluía sustentá-los financeiramente e garantir sua dignidade na velhice.
- No hebraico, em Êxodo 20.12, a palavra equivalente é כַּבֵּד (kabbed), que significa "dar peso" ou "considerar como algo importante". Honrar é atribuir um peso significativo à posição e ao papel dos pais.
b) "Primeiro mandamento com promessa" (em grego: ἐντολὴ πρώτη ἐν ἐπαγγελίᾳ – entolē prōtē en epangelia)
- Entolē refere-se a um comando ou preceito dado por Deus, enquanto prōtē enfatiza a primazia desse mandamento em termos de benefício explícito.
- Epangelia (promessa) sublinha o vínculo entre obediência a esse mandamento e a recompensa divina.
c) "Para que te vá bem" (em grego: ἵνα εῦ γένηται σοι – hina eu genētai soi)
- Essa expressão usa hina (finalidade) e eu (bem-estar, prosperidade). A frase transmite a ideia de que honrar os pais traz benefícios práticos e espirituais na vida.
d) "E vivas muito tempo" (em grego: ἔσῃ μακροχρόνιος – esē makrochronios)
- Makrochronios combina makros (longo) e chronos (tempo), indicando uma vida prolongada ou plena, tanto em qualidade quanto em quantidade.
2. Comparação com Outras Traduções
- ARA: “Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.”
- Linguagem fiel e clara, enfatizando a promessa divina.
- NVI: “Honra teu pai e tua mãe — este é o primeiro mandamento com promessa — para que tudo te corra bem e tenhas uma longa vida na terra.”
- Tradução dinâmica, usando "corra bem" para maior acessibilidade.
- KJV: “Honour thy father and mother; (which is the first commandment with promise;) That it may be well with thee, and thou mayest live long on the earth.”
- Similar à ARA, com linguagem tradicional.
- NTLH: “Respeite o seu pai e a sua mãe. Esse é o primeiro mandamento que tem uma promessa, a qual é: ‘Faça isso a fim de que tudo corra bem para você, e você viva muito tempo na terra.’”
- Tradução mais explicativa, adaptada ao público contemporâneo.
3. Contexto Bíblico e Histórico
a) Origem no Antigo Testamento
Efésios 6.2-3 cita diretamente Êxodo 20.12 e Deuteronômio 5.16, parte dos Dez Mandamentos, que representavam a base moral e espiritual da aliança entre Deus e Israel. A obediência aos pais era fundamental para a estabilidade da família, considerada a célula essencial da sociedade.
b) Contexto Greco-Romano
No mundo greco-romano, o pater familias (pai da família) detinha autoridade quase absoluta. Honrar os pais era um valor central, mas Paulo eleva o mandamento, conectando-o à promessa divina, e o aplica universalmente a cristãos de todas as culturas.
4. Análise Teológica
a) Centralidade da Família no Plano de Deus
A família é o primeiro espaço onde os valores divinos são ensinados e vividos. A honra aos pais reflete a estrutura hierárquica que Deus estabeleceu na criação, onde a autoridade deve ser respeitada como um reflexo da obediência ao próprio Deus (Colossenses 3.20).
b) A Promessa Divina
- Bem-estar material e espiritual:A frase "para que te vá bem" mostra que Deus vincula bênçãos à obediência. Essa prosperidade não se limita a riquezas, mas inclui paz interior, relacionamentos saudáveis e direção divina.
- Longevidade:A promessa de uma vida longa não implica apenas quantidade, mas qualidade. Uma vida vivida em obediência à ordem divina é plena e abençoada.
c) Aplicação na Nova Aliança
Em Efésios, Paulo destaca que o mandamento transcende a antiga aliança. Ele não está limitado a Israel, mas é uma verdade universal aplicável a todos os crentes.
5. Reflexões de Livros Acadêmicos Cristãos
- F. F. Bruce: Em seu comentário sobre Efésios, Bruce destaca que Paulo espiritualiza a promessa do Antigo Testamento, mostrando que o cumprimento da bênção está enraizado na vida em Cristo, mais do que em recompensas terrenas.
- John Stott: Stott enfatiza que honrar os pais é uma expressão da ética cristã, onde o amor e o respeito são evidências de uma vida transformada pelo Espírito.
- Craig Keener: Keener observa que a menção à promessa aponta para a visão escatológica de Paulo: a verdadeira prosperidade e longevidade serão plenamente realizadas na nova criação.
6. Aplicação Prática
- Honrar na Prática:Honrar os pais inclui obediência na juventude, cuidado na velhice e respeito em todas as fases da vida.
- Testemunho Cristão:Uma família que vive em harmonia e respeito mútuo reflete o caráter de Deus para o mundo.
- Confiança nas Promessas de Deus:Mesmo quando a honra aos pais parece difícil, especialmente em contextos de pais falhos ou negligentes, Deus promete bênçãos àqueles que obedecem a este mandamento.
Conclusão
Efésios 6.2-3 sublinha a importância de honrar os pais como um mandamento central na vida cristã, vinculado a promessas de bem-estar e longevidade. Este versículo transcende o contexto cultural de Israel e do mundo greco-romano, destacando princípios eternos que apontam para a plenitude da vida em Cristo. Como filhos de Deus, devemos honrar nossas famílias como parte de nossa obediência ao Senhor, confiando em Suas promessas e vivendo para glorificá-Lo em todas as áreas de nossas vidas.
Efésios 6.2-3
1. Análise Etimológica e Linguística
a) "Honra" (em grego: τίμα – tima)
- Derivado da raiz timē, significa "dar valor", "atribuir respeito" ou "reconhecer dignidade". Esse verbo implica não apenas em sentimentos de respeito, mas também em ações concretas, como cuidado, obediência e provisão. No contexto cultural judaico e greco-romano, honrar os pais incluía sustentá-los financeiramente e garantir sua dignidade na velhice.
- No hebraico, em Êxodo 20.12, a palavra equivalente é כַּבֵּד (kabbed), que significa "dar peso" ou "considerar como algo importante". Honrar é atribuir um peso significativo à posição e ao papel dos pais.
b) "Primeiro mandamento com promessa" (em grego: ἐντολὴ πρώτη ἐν ἐπαγγελίᾳ – entolē prōtē en epangelia)
- Entolē refere-se a um comando ou preceito dado por Deus, enquanto prōtē enfatiza a primazia desse mandamento em termos de benefício explícito.
- Epangelia (promessa) sublinha o vínculo entre obediência a esse mandamento e a recompensa divina.
c) "Para que te vá bem" (em grego: ἵνα εῦ γένηται σοι – hina eu genētai soi)
- Essa expressão usa hina (finalidade) e eu (bem-estar, prosperidade). A frase transmite a ideia de que honrar os pais traz benefícios práticos e espirituais na vida.
d) "E vivas muito tempo" (em grego: ἔσῃ μακροχρόνιος – esē makrochronios)
- Makrochronios combina makros (longo) e chronos (tempo), indicando uma vida prolongada ou plena, tanto em qualidade quanto em quantidade.
2. Comparação com Outras Traduções
- ARA: “Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.”
- Linguagem fiel e clara, enfatizando a promessa divina.
- NVI: “Honra teu pai e tua mãe — este é o primeiro mandamento com promessa — para que tudo te corra bem e tenhas uma longa vida na terra.”
- Tradução dinâmica, usando "corra bem" para maior acessibilidade.
- KJV: “Honour thy father and mother; (which is the first commandment with promise;) That it may be well with thee, and thou mayest live long on the earth.”
- Similar à ARA, com linguagem tradicional.
- NTLH: “Respeite o seu pai e a sua mãe. Esse é o primeiro mandamento que tem uma promessa, a qual é: ‘Faça isso a fim de que tudo corra bem para você, e você viva muito tempo na terra.’”
- Tradução mais explicativa, adaptada ao público contemporâneo.
3. Contexto Bíblico e Histórico
a) Origem no Antigo Testamento
Efésios 6.2-3 cita diretamente Êxodo 20.12 e Deuteronômio 5.16, parte dos Dez Mandamentos, que representavam a base moral e espiritual da aliança entre Deus e Israel. A obediência aos pais era fundamental para a estabilidade da família, considerada a célula essencial da sociedade.
b) Contexto Greco-Romano
No mundo greco-romano, o pater familias (pai da família) detinha autoridade quase absoluta. Honrar os pais era um valor central, mas Paulo eleva o mandamento, conectando-o à promessa divina, e o aplica universalmente a cristãos de todas as culturas.
4. Análise Teológica
a) Centralidade da Família no Plano de Deus
A família é o primeiro espaço onde os valores divinos são ensinados e vividos. A honra aos pais reflete a estrutura hierárquica que Deus estabeleceu na criação, onde a autoridade deve ser respeitada como um reflexo da obediência ao próprio Deus (Colossenses 3.20).
b) A Promessa Divina
- Bem-estar material e espiritual:A frase "para que te vá bem" mostra que Deus vincula bênçãos à obediência. Essa prosperidade não se limita a riquezas, mas inclui paz interior, relacionamentos saudáveis e direção divina.
- Longevidade:A promessa de uma vida longa não implica apenas quantidade, mas qualidade. Uma vida vivida em obediência à ordem divina é plena e abençoada.
c) Aplicação na Nova Aliança
Em Efésios, Paulo destaca que o mandamento transcende a antiga aliança. Ele não está limitado a Israel, mas é uma verdade universal aplicável a todos os crentes.
5. Reflexões de Livros Acadêmicos Cristãos
- F. F. Bruce: Em seu comentário sobre Efésios, Bruce destaca que Paulo espiritualiza a promessa do Antigo Testamento, mostrando que o cumprimento da bênção está enraizado na vida em Cristo, mais do que em recompensas terrenas.
- John Stott: Stott enfatiza que honrar os pais é uma expressão da ética cristã, onde o amor e o respeito são evidências de uma vida transformada pelo Espírito.
- Craig Keener: Keener observa que a menção à promessa aponta para a visão escatológica de Paulo: a verdadeira prosperidade e longevidade serão plenamente realizadas na nova criação.
6. Aplicação Prática
- Honrar na Prática:Honrar os pais inclui obediência na juventude, cuidado na velhice e respeito em todas as fases da vida.
- Testemunho Cristão:Uma família que vive em harmonia e respeito mútuo reflete o caráter de Deus para o mundo.
- Confiança nas Promessas de Deus:Mesmo quando a honra aos pais parece difícil, especialmente em contextos de pais falhos ou negligentes, Deus promete bênçãos àqueles que obedecem a este mandamento.
Conclusão
Efésios 6.2-3 sublinha a importância de honrar os pais como um mandamento central na vida cristã, vinculado a promessas de bem-estar e longevidade. Este versículo transcende o contexto cultural de Israel e do mundo greco-romano, destacando princípios eternos que apontam para a plenitude da vida em Cristo. Como filhos de Deus, devemos honrar nossas famílias como parte de nossa obediência ao Senhor, confiando em Suas promessas e vivendo para glorificá-Lo em todas as áreas de nossas vidas.
VERDADE PRÁTICA
Entre desafios e responsabilidades, o relacionamento entre pais e filhos deve ser de bênçãos e proteção.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Bíblia aborda o relacionamento entre pais e filhos como uma relação que deve ser fundamentada em amor, obediência, instrução e proteção. Textos como Efésios 6:1-4 e Provérbios 22:6 enfatizam a responsabilidade dos pais em criar os filhos no caminho de Deus e a responsabilidade dos filhos em honrar seus pais.
Raiz das Palavras
- Pais (Efésios 6:4)
- Palavra grega: πατέρες (pateres)
- Significa "pais" ou "progenitores," mas também pode aludir a uma responsabilidade paternal ampla, incluindo a provisão emocional e espiritual.
- Hebraico correspondente: אָב (ab)
- Refere-se ao pai como protetor, instrutor e autoridade na família.
- Filhos (Efésios 6:1)
- Palavra grega: τέκνα (tekna)
- Refere-se a filhos biológicos ou espirituais, destacando o relacionamento de dependência e cuidado.
- Hebraico correspondente: בָּנִים (banim)
- Significa "filhos" e enfatiza a continuidade da herança e instrução.
- Honrar (Êxodo 20:12)
- Palavra hebraica: כָּבֵד (kabed)
- Significa "dar peso," "respeitar," ou "valorizar." Honrar os pais é considerado uma expressão de obediência e reconhecimento do papel deles na vida dos filhos.
- Instruir (Provérbios 22:6)
- Palavra hebraica: חָנַךְ (chanak)
- Refere-se a "dedicar" ou "ensinar." Indica o treinamento constante para moldar o caráter e direcionar o caminho do filho.
- Disciplina (Efésios 6:4)
- Palavra grega: παιδεία (paideia)
- Significa "treinamento," "instrução," ou "disciplina." Enfatiza a educação moral e espiritual, sem provocar ira nos filhos.
Opiniões de Livros Acadêmicos Cristãos
- James Dobson, "Criando Filhos com Fé"Dobson ressalta a importância de criar filhos com base nos princípios bíblicos. Ele argumenta que a disciplina equilibrada, com amor e instrução, forma o caráter cristão.
- John Piper, "Firme na Família"Piper destaca que a paternidade cristã é um reflexo do relacionamento de Deus com Seus filhos. Ele enfatiza que pais devem criar seus filhos para a glória de Deus.
- Augustus Nicodemus, "O que a Bíblia Diz Sobre a Educação de Filhos"Nicodemus explora a necessidade de pais ensinarem os valores bíblicos com paciência e constância, mantendo uma abordagem prática e teológica.
Aplicação Pessoal
- Para os Pais:
- Cultivem um relacionamento amoroso e respeitoso com seus filhos.
- Ensinem os caminhos de Deus com paciência, sem provocar mágoas (Efésios 6:4).
- Demonstrem consistência na disciplina e no exemplo cristão.
- Para os Filhos:
- Honrem seus pais como um ato de obediência a Deus, mesmo diante de falhas humanas.
- Busquem aprender e crescer sob a instrução dos pais, valorizando os princípios bíblicos ensinados.
- Para a Igreja:
- Promovam programas de apoio para famílias, enfatizando a importância da instrução bíblica.
- Ofereçam cursos e estudos para fortalecer a relação entre pais e filhos com base na Palavra.
Reflexão Final
O relacionamento entre pais e filhos, como descrito na Bíblia, reflete o amor, a disciplina e a proteção de Deus por Seu povo. Em meio aos desafios da modernidade, é fundamental que famílias cristãs se esforcem para viver esses valores, proporcionando um ambiente de bênção e segurança espiritual.
A Bíblia aborda o relacionamento entre pais e filhos como uma relação que deve ser fundamentada em amor, obediência, instrução e proteção. Textos como Efésios 6:1-4 e Provérbios 22:6 enfatizam a responsabilidade dos pais em criar os filhos no caminho de Deus e a responsabilidade dos filhos em honrar seus pais.
Raiz das Palavras
- Pais (Efésios 6:4)
- Palavra grega: πατέρες (pateres)
- Significa "pais" ou "progenitores," mas também pode aludir a uma responsabilidade paternal ampla, incluindo a provisão emocional e espiritual.
- Hebraico correspondente: אָב (ab)
- Refere-se ao pai como protetor, instrutor e autoridade na família.
- Filhos (Efésios 6:1)
- Palavra grega: τέκνα (tekna)
- Refere-se a filhos biológicos ou espirituais, destacando o relacionamento de dependência e cuidado.
- Hebraico correspondente: בָּנִים (banim)
- Significa "filhos" e enfatiza a continuidade da herança e instrução.
- Honrar (Êxodo 20:12)
- Palavra hebraica: כָּבֵד (kabed)
- Significa "dar peso," "respeitar," ou "valorizar." Honrar os pais é considerado uma expressão de obediência e reconhecimento do papel deles na vida dos filhos.
- Instruir (Provérbios 22:6)
- Palavra hebraica: חָנַךְ (chanak)
- Refere-se a "dedicar" ou "ensinar." Indica o treinamento constante para moldar o caráter e direcionar o caminho do filho.
- Disciplina (Efésios 6:4)
- Palavra grega: παιδεία (paideia)
- Significa "treinamento," "instrução," ou "disciplina." Enfatiza a educação moral e espiritual, sem provocar ira nos filhos.
Opiniões de Livros Acadêmicos Cristãos
- James Dobson, "Criando Filhos com Fé"Dobson ressalta a importância de criar filhos com base nos princípios bíblicos. Ele argumenta que a disciplina equilibrada, com amor e instrução, forma o caráter cristão.
- John Piper, "Firme na Família"Piper destaca que a paternidade cristã é um reflexo do relacionamento de Deus com Seus filhos. Ele enfatiza que pais devem criar seus filhos para a glória de Deus.
- Augustus Nicodemus, "O que a Bíblia Diz Sobre a Educação de Filhos"Nicodemus explora a necessidade de pais ensinarem os valores bíblicos com paciência e constância, mantendo uma abordagem prática e teológica.
Aplicação Pessoal
- Para os Pais:
- Cultivem um relacionamento amoroso e respeitoso com seus filhos.
- Ensinem os caminhos de Deus com paciência, sem provocar mágoas (Efésios 6:4).
- Demonstrem consistência na disciplina e no exemplo cristão.
- Para os Filhos:
- Honrem seus pais como um ato de obediência a Deus, mesmo diante de falhas humanas.
- Busquem aprender e crescer sob a instrução dos pais, valorizando os princípios bíblicos ensinados.
- Para a Igreja:
- Promovam programas de apoio para famílias, enfatizando a importância da instrução bíblica.
- Ofereçam cursos e estudos para fortalecer a relação entre pais e filhos com base na Palavra.
Reflexão Final
O relacionamento entre pais e filhos, como descrito na Bíblia, reflete o amor, a disciplina e a proteção de Deus por Seu povo. Em meio aos desafios da modernidade, é fundamental que famílias cristãs se esforcem para viver esses valores, proporcionando um ambiente de bênção e segurança espiritual.
LEITURA DIÁRIA
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Leitura Diária
Segunda – Salmo 128:3,4 – Os filhos são presentes de Deus para os pais
- Versículo 3:
- "Tua esposa será como a videira frutífera..."A videira simboliza fertilidade e bênçãos. A palavra hebraica גֶּפֶן (gefen) refere-se à videira como símbolo de alegria e prosperidade familiar.
- "Teus filhos como rebentos de oliveira..."A oliveira, זַיִת (zayit) em hebraico, é símbolo de vigor e bênção duradoura. Os filhos são descritos como herança que enriquece a vida dos pais.
- Versículo 4:
- Reflete a bem-aventurança daquele que teme ao Senhor, mostrando que o temor de Deus traz harmonia e bênçãos familiares.
Terça – Provérbios 9:10; 22:6 – Os pais devem instruir os filhos no temor do Senhor
- Provérbios 9:10:
- "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria..."A palavra hebraica יִרְאָה (yirah), traduzida como "temor," implica reverência e adoração a Deus. Esse temor é essencial para guiar os filhos na sabedoria espiritual.
- Provérbios 22:6:
- "Ensina a criança no caminho em que deve andar..."A palavra hebraica חָנַךְ (chanak) significa "dedicar" ou "treinar." O versículo destaca a responsabilidade dos pais em moldar o caráter espiritual dos filhos desde cedo.
Quarta – Deuteronômio 6:4-9; 11:18,19 – Cuidando dos filhos com a Palavra de Deus
- Deuteronômio 6:4-9:
- O Shema (6:4-5) estabelece a centralidade de Deus na vida da família.
- Pais devem usar todas as oportunidades do cotidiano para instruir os filhos na Palavra de Deus, simbolizado pelos mandamentos escritos nas mãos, testa e portas.
- Deuteronômio 11:18,19:
- Enfatiza novamente a repetição e a aplicação prática da Palavra de Deus na vida familiar. Ensinar as Escrituras é visto como uma prioridade.
Quinta – Salmo 122:1 – Pais e filhos devem se alegrar na igreja local
- "Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor."A expressão de alegria em adorar a Deus é uma atitude que pais devem incutir nos filhos. A palavra hebraica שָׂמַח (samach), "alegrar-se," reflete júbilo espiritual, uma emoção que une famílias no culto a Deus.
Sexta – Isaías 44:3,4; Joel 2:28; Atos 2:39 – A promessa do derramamento do Espírito Santo aos filhos
- Isaías 44:3,4:
- O Espírito de Deus, como água viva, transforma e sustenta gerações.
- A promessa divina assegura a continuidade da bênção espiritual aos descendentes.
- Joel 2:28 e Atos 2:39:
- Joel profetiza o derramamento universal do Espírito, e Pedro confirma seu cumprimento no Pentecostes. Os filhos fazem parte das promessas, destacando o plano intergeracional de Deus.
Sábado – Efésios 6:10-13 – A família cristã como um lugar de proteção aos filhos
- "Revesti-vos de toda a armadura de Deus..."O verbo grego ἐνδύω (enduo) sugere vestir-se intencionalmente. A família deve ser um lugar onde os filhos aprendem a se preparar para os desafios espirituais, fortalecidos pela verdade, justiça e fé.
Aplicação Pessoal
- Para os Pais:
- Ensinem e vivam os princípios bíblicos para guiar os filhos no temor de Deus.
- Promovam o envolvimento familiar na igreja local.
- Para os Filhos:
- Recebam os ensinamentos dos pais com gratidão, reconhecendo-os como bênçãos de Deus.
- Para a Igreja:
- Ofereça suporte às famílias, fortalecendo-as para que sejam um reflexo da graça de Deus.
Esses textos mostram que o relacionamento familiar, fundamentado na Palavra de Deus, é uma bênção que deve ser cuidada com responsabilidade e fé.
Leitura Diária
Segunda – Salmo 128:3,4 – Os filhos são presentes de Deus para os pais
- Versículo 3:
- "Tua esposa será como a videira frutífera..."A videira simboliza fertilidade e bênçãos. A palavra hebraica גֶּפֶן (gefen) refere-se à videira como símbolo de alegria e prosperidade familiar.
- "Teus filhos como rebentos de oliveira..."A oliveira, זַיִת (zayit) em hebraico, é símbolo de vigor e bênção duradoura. Os filhos são descritos como herança que enriquece a vida dos pais.
- Versículo 4:
- Reflete a bem-aventurança daquele que teme ao Senhor, mostrando que o temor de Deus traz harmonia e bênçãos familiares.
Terça – Provérbios 9:10; 22:6 – Os pais devem instruir os filhos no temor do Senhor
- Provérbios 9:10:
- "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria..."A palavra hebraica יִרְאָה (yirah), traduzida como "temor," implica reverência e adoração a Deus. Esse temor é essencial para guiar os filhos na sabedoria espiritual.
- Provérbios 22:6:
- "Ensina a criança no caminho em que deve andar..."A palavra hebraica חָנַךְ (chanak) significa "dedicar" ou "treinar." O versículo destaca a responsabilidade dos pais em moldar o caráter espiritual dos filhos desde cedo.
Quarta – Deuteronômio 6:4-9; 11:18,19 – Cuidando dos filhos com a Palavra de Deus
- Deuteronômio 6:4-9:
- O Shema (6:4-5) estabelece a centralidade de Deus na vida da família.
- Pais devem usar todas as oportunidades do cotidiano para instruir os filhos na Palavra de Deus, simbolizado pelos mandamentos escritos nas mãos, testa e portas.
- Deuteronômio 11:18,19:
- Enfatiza novamente a repetição e a aplicação prática da Palavra de Deus na vida familiar. Ensinar as Escrituras é visto como uma prioridade.
Quinta – Salmo 122:1 – Pais e filhos devem se alegrar na igreja local
- "Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor."A expressão de alegria em adorar a Deus é uma atitude que pais devem incutir nos filhos. A palavra hebraica שָׂמַח (samach), "alegrar-se," reflete júbilo espiritual, uma emoção que une famílias no culto a Deus.
Sexta – Isaías 44:3,4; Joel 2:28; Atos 2:39 – A promessa do derramamento do Espírito Santo aos filhos
- Isaías 44:3,4:
- O Espírito de Deus, como água viva, transforma e sustenta gerações.
- A promessa divina assegura a continuidade da bênção espiritual aos descendentes.
- Joel 2:28 e Atos 2:39:
- Joel profetiza o derramamento universal do Espírito, e Pedro confirma seu cumprimento no Pentecostes. Os filhos fazem parte das promessas, destacando o plano intergeracional de Deus.
Sábado – Efésios 6:10-13 – A família cristã como um lugar de proteção aos filhos
- "Revesti-vos de toda a armadura de Deus..."O verbo grego ἐνδύω (enduo) sugere vestir-se intencionalmente. A família deve ser um lugar onde os filhos aprendem a se preparar para os desafios espirituais, fortalecidos pela verdade, justiça e fé.
Aplicação Pessoal
- Para os Pais:
- Ensinem e vivam os princípios bíblicos para guiar os filhos no temor de Deus.
- Promovam o envolvimento familiar na igreja local.
- Para os Filhos:
- Recebam os ensinamentos dos pais com gratidão, reconhecendo-os como bênçãos de Deus.
- Para a Igreja:
- Ofereça suporte às famílias, fortalecendo-as para que sejam um reflexo da graça de Deus.
Esses textos mostram que o relacionamento familiar, fundamentado na Palavra de Deus, é uma bênção que deve ser cuidada com responsabilidade e fé.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: "A Ponte das Promessas"
Objetivo: Demonstrar a importância das promessas de Deus no relacionamento entre pais e filhos, destacando a necessidade de fé, obediência e compromisso para atravessar os desafios juntos.
Material Necessário
- Um espaço amplo (sala ou área externa).
- Fita adesiva colorida ou barbante (para marcar uma "ponte" no chão).
- Cartões com promessas de Deus para pais e filhos (escritas ou impressas). Sugestões:
- Êxodo 20:12 (honrar pai e mãe).
- Deuteronômio 6:6-7 (ensinar os filhos).
- Provérbios 22:6 (ensinar a criança no caminho).
- Salmo 128:3-4 (bênçãos sobre a família).
- Isaías 44:3-4 (derramar o Espírito sobre os filhos).
- Efésios 6:1-4 (relacionamento entre pais e filhos).
- Obstáculos (cadeiras, cones ou outros objetos para dificultar a "travessia").
- Balões ou marcadores para cada participante.
Desenvolvimento
1. Introdução
Explique que Deus fez promessas para abençoar o relacionamento entre pais e filhos. No entanto, cumprir essas promessas exige esforço, fé e colaboração. Hoje, vamos refletir sobre isso por meio de uma atividade prática.
2. Preparação da "Ponte"
- Use fita adesiva ou barbante para criar uma ponte no chão (cerca de 3 metros de comprimento).
- Distribua os obstáculos ao longo da ponte para representar desafios (como desobediência, falta de comunicação, distância emocional, etc.).
3. Divisão dos Grupos
Forme duplas ou pequenos grupos compostos por "pais" e "filhos" (mesmo que fictícios, representados por adultos ou crianças).Cada grupo recebe balões ou marcadores com versículos de promessas de Deus (previamente escritos ou colados).
4. A Travessia
- O objetivo é que cada dupla atravesse a "ponte das promessas" sem deixar cair os balões ou marcadores (representando a confiança nas promessas de Deus).
- Os obstáculos simbolizam os desafios que pais e filhos enfrentam (desobediência, falta de fé, etc.).
- Se um balão cair, a dupla deve refletir sobre o desafio e ler em voz alta o versículo da promessa. Depois, podem continuar.
5. Conclusão
Depois que todos completarem a atividade, reúna o grupo para refletir:
- O que representaram os obstáculos?
- Como as promessas de Deus ajudaram na travessia?
- O que podemos aprender sobre o papel dos pais e dos filhos no cumprimento das promessas de Deus?
Mensagem Final
Reforce que as promessas de Deus são o alicerce para a relação saudável entre pais e filhos. Elas nos encorajam a superar desafios e viver em harmonia, alinhados à vontade divina.
Versículo Chave
"Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho" (Salmo 32:8).
Esta dinâmica reforça a importância da fé e cooperação no contexto familiar, fundamentada nas promessas infalíveis de Deus.
Dinâmica: "A Ponte das Promessas"
Objetivo: Demonstrar a importância das promessas de Deus no relacionamento entre pais e filhos, destacando a necessidade de fé, obediência e compromisso para atravessar os desafios juntos.
Material Necessário
- Um espaço amplo (sala ou área externa).
- Fita adesiva colorida ou barbante (para marcar uma "ponte" no chão).
- Cartões com promessas de Deus para pais e filhos (escritas ou impressas). Sugestões:
- Êxodo 20:12 (honrar pai e mãe).
- Deuteronômio 6:6-7 (ensinar os filhos).
- Provérbios 22:6 (ensinar a criança no caminho).
- Salmo 128:3-4 (bênçãos sobre a família).
- Isaías 44:3-4 (derramar o Espírito sobre os filhos).
- Efésios 6:1-4 (relacionamento entre pais e filhos).
- Obstáculos (cadeiras, cones ou outros objetos para dificultar a "travessia").
- Balões ou marcadores para cada participante.
Desenvolvimento
1. Introdução
Explique que Deus fez promessas para abençoar o relacionamento entre pais e filhos. No entanto, cumprir essas promessas exige esforço, fé e colaboração. Hoje, vamos refletir sobre isso por meio de uma atividade prática.
2. Preparação da "Ponte"
- Use fita adesiva ou barbante para criar uma ponte no chão (cerca de 3 metros de comprimento).
- Distribua os obstáculos ao longo da ponte para representar desafios (como desobediência, falta de comunicação, distância emocional, etc.).
3. Divisão dos Grupos
4. A Travessia
- O objetivo é que cada dupla atravesse a "ponte das promessas" sem deixar cair os balões ou marcadores (representando a confiança nas promessas de Deus).
- Os obstáculos simbolizam os desafios que pais e filhos enfrentam (desobediência, falta de fé, etc.).
- Se um balão cair, a dupla deve refletir sobre o desafio e ler em voz alta o versículo da promessa. Depois, podem continuar.
5. Conclusão
Depois que todos completarem a atividade, reúna o grupo para refletir:
- O que representaram os obstáculos?
- Como as promessas de Deus ajudaram na travessia?
- O que podemos aprender sobre o papel dos pais e dos filhos no cumprimento das promessas de Deus?
Mensagem Final
Reforce que as promessas de Deus são o alicerce para a relação saudável entre pais e filhos. Elas nos encorajam a superar desafios e viver em harmonia, alinhados à vontade divina.
Versículo Chave
"Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho" (Salmo 32:8).
Esta dinâmica reforça a importância da fé e cooperação no contexto familiar, fundamentada nas promessas infalíveis de Deus.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSESalmos 127.3-5; Efésios 6.1-4
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Contexto Geral dos Livros
Salmos
O livro de Salmos é uma coletânea poética de louvores, orações e reflexões espirituais, escrito por diversos autores, incluindo Davi e Salomão. O Salmo 127 é atribuído a Salomão, sendo parte dos "Cânticos de Peregrinação." Ele aborda a dependência de Deus em todos os aspectos da vida, especialmente na família, destacando os filhos como dádivas divinas.
Efésios
Escrito pelo apóstolo Paulo, Efésios apresenta uma visão elevada da Igreja como o Corpo de Cristo. No capítulo 6, Paulo dá orientações práticas para as relações familiares, enfatizando o papel de pais e filhos dentro de uma estrutura de submissão e respeito mútuo em Cristo.
Comentário Bíblico: Salmos 127:3-5
Versículo 3
"Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre, o seu galardão."
- A palavra hebraica para "herança" é נַחֲלָה (nachalah), que significa "posse concedida." Os filhos são apresentados como um presente divino, confiado aos pais como uma responsabilidade sagrada.
- "Galardão" é traduzido de שָׂכָר (sachar), indicando uma recompensa ou bênção. Este versículo reforça que a procriação e a criação de filhos fazem parte da bênção divina.
Versículo 4
"Como flechas na mão do valente, assim são os filhos da mocidade."
- A metáfora das flechas sugere propósito e direção. Assim como flechas são direcionadas pelo arqueiro, os filhos devem ser guiados pelos pais para alcançar um objetivo divino.
- A palavra "valente," do hebraico גִּבּוֹר (gibbor), descreve alguém forte e habilidoso, mostrando que criar filhos exige intencionalidade e esforço.
Versículo 5
"Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta."
- "Bem-aventurado" vem de אַשְׁרֵי (ashrei), indicando felicidade e bênção. A expressão aponta para a alegria de ter filhos que podem defender a honra da família.
- A "porta" simboliza o local de julgamento ou negócios (Deuteronômio 21:19), onde filhos bem criados protegem e defendem os interesses familiares.
Comentário Bíblico: Efésios 6:1-4
Versículo 1
"Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo."
- A palavra grega para "obedientes" é ὑπακούω (hypakouo), que significa "ouvir sob," implicando submissão respeitosa.
- A frase "no Senhor" destaca que a obediência deve estar alinhada com os princípios de Cristo. A justiça mencionada reflete a ordem divina estabelecida na Lei.
Versículo 2
"Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa."
- "Honra" vem do grego τιμάω (timao), que significa "dar valor." Esse mandamento (Êxodo 20:12) é o primeiro a associar obediência a uma recompensa: longevidade e prosperidade.
- A ênfase na honra implica cuidado e respeito contínuos, mesmo na idade adulta.
Versículo 3
"Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra."
- Esse versículo reforça a promessa associada à honra aos pais, mostrando que o bem-estar e a longevidade estão relacionados à obediência a Deus por meio das relações familiares.
Versículo 4
"E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor."
- "Pais" (grego: πατέρες, pateres) inclui ambos os progenitores, com ênfase no papel ativo do pai na educação espiritual.
- "Doutrina" (παιδεία, paideia) refere-se ao treinamento moral e espiritual.
- "Admoestação" (νουθεσία, nouthesia) implica encorajamento e correção amorosa. O versículo instrui os pais a equilibrar autoridade com cuidado, evitando atitudes que levem à frustração ou revolta.
Aplicação Teológica e Prática
- Para os Pais:
- Reconheçam os filhos como presentes de Deus e assumam a responsabilidade de guiá-los no caminho do Senhor com amor e sabedoria.
- Evitem a criação autoritária ou permissiva, equilibrando disciplina e graça.
- Para os Filhos:
- Valorizem e respeitem os pais como parte da ordem divina. A obediência não é apenas cultural, mas espiritual, refletindo a submissão a Deus.
- Para a Igreja:
- Ensine a importância das relações familiares segundo a Bíblia, oferecendo suporte para pais e filhos desenvolverem um ambiente cristão saudável em casa.
Esses textos apontam para a centralidade da família no plano de Deus, destacando que ela é um reflexo da relação entre o Criador e Seu povo.
Contexto Geral dos Livros
Salmos
O livro de Salmos é uma coletânea poética de louvores, orações e reflexões espirituais, escrito por diversos autores, incluindo Davi e Salomão. O Salmo 127 é atribuído a Salomão, sendo parte dos "Cânticos de Peregrinação." Ele aborda a dependência de Deus em todos os aspectos da vida, especialmente na família, destacando os filhos como dádivas divinas.
Efésios
Escrito pelo apóstolo Paulo, Efésios apresenta uma visão elevada da Igreja como o Corpo de Cristo. No capítulo 6, Paulo dá orientações práticas para as relações familiares, enfatizando o papel de pais e filhos dentro de uma estrutura de submissão e respeito mútuo em Cristo.
Comentário Bíblico: Salmos 127:3-5
Versículo 3
"Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre, o seu galardão."
- A palavra hebraica para "herança" é נַחֲלָה (nachalah), que significa "posse concedida." Os filhos são apresentados como um presente divino, confiado aos pais como uma responsabilidade sagrada.
- "Galardão" é traduzido de שָׂכָר (sachar), indicando uma recompensa ou bênção. Este versículo reforça que a procriação e a criação de filhos fazem parte da bênção divina.
Versículo 4
"Como flechas na mão do valente, assim são os filhos da mocidade."
- A metáfora das flechas sugere propósito e direção. Assim como flechas são direcionadas pelo arqueiro, os filhos devem ser guiados pelos pais para alcançar um objetivo divino.
- A palavra "valente," do hebraico גִּבּוֹר (gibbor), descreve alguém forte e habilidoso, mostrando que criar filhos exige intencionalidade e esforço.
Versículo 5
"Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta."
- "Bem-aventurado" vem de אַשְׁרֵי (ashrei), indicando felicidade e bênção. A expressão aponta para a alegria de ter filhos que podem defender a honra da família.
- A "porta" simboliza o local de julgamento ou negócios (Deuteronômio 21:19), onde filhos bem criados protegem e defendem os interesses familiares.
Comentário Bíblico: Efésios 6:1-4
Versículo 1
"Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo."
- A palavra grega para "obedientes" é ὑπακούω (hypakouo), que significa "ouvir sob," implicando submissão respeitosa.
- A frase "no Senhor" destaca que a obediência deve estar alinhada com os princípios de Cristo. A justiça mencionada reflete a ordem divina estabelecida na Lei.
Versículo 2
"Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa."
- "Honra" vem do grego τιμάω (timao), que significa "dar valor." Esse mandamento (Êxodo 20:12) é o primeiro a associar obediência a uma recompensa: longevidade e prosperidade.
- A ênfase na honra implica cuidado e respeito contínuos, mesmo na idade adulta.
Versículo 3
"Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra."
- Esse versículo reforça a promessa associada à honra aos pais, mostrando que o bem-estar e a longevidade estão relacionados à obediência a Deus por meio das relações familiares.
Versículo 4
"E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor."
- "Pais" (grego: πατέρες, pateres) inclui ambos os progenitores, com ênfase no papel ativo do pai na educação espiritual.
- "Doutrina" (παιδεία, paideia) refere-se ao treinamento moral e espiritual.
- "Admoestação" (νουθεσία, nouthesia) implica encorajamento e correção amorosa. O versículo instrui os pais a equilibrar autoridade com cuidado, evitando atitudes que levem à frustração ou revolta.
Aplicação Teológica e Prática
- Para os Pais:
- Reconheçam os filhos como presentes de Deus e assumam a responsabilidade de guiá-los no caminho do Senhor com amor e sabedoria.
- Evitem a criação autoritária ou permissiva, equilibrando disciplina e graça.
- Para os Filhos:
- Valorizem e respeitem os pais como parte da ordem divina. A obediência não é apenas cultural, mas espiritual, refletindo a submissão a Deus.
- Para a Igreja:
- Ensine a importância das relações familiares segundo a Bíblia, oferecendo suporte para pais e filhos desenvolverem um ambiente cristão saudável em casa.
Esses textos apontam para a centralidade da família no plano de Deus, destacando que ela é um reflexo da relação entre o Criador e Seu povo.
PLANO DE AULA
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos a respeito das promessas de Deus voltadas ao relacionamento entre pais e filhos. Vivemos em um contexto desafiador na criação de filhos. Mais desafiador ainda é o relacionamento entre pais e filhos. Contudo, a Palavra de Deus nos supre com preciosos ensinamentos em que pais e filhos podem desfrutar de uma relação de confiança e proteção na família, no lugar em que podemos usufruir das bênçãos de Deus. As promessas de Deus podem se cumprir no relacionamento entre pais e filhos.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O tema do relacionamento entre pais e filhos, sob a perspectiva bíblica, é vasto e rico em ensinamentos. Essa relação não apenas reflete um padrão de convivência familiar, mas também aponta para princípios espirituais fundamentais no plano de Deus para a humanidade. A seguir, apresentamos uma análise detalhada com bases bíblicas, teológicas, raízes linguísticas e referências acadêmicas cristãs.
1. Contexto Bíblico
A Bíblia apresenta a família como a instituição mais antiga, estabelecida por Deus no Éden (Gênesis 2:24). No relacionamento entre pais e filhos, há um reflexo do relacionamento de Deus com Seus filhos espirituais. Passagens como Êxodo 20:12 (o mandamento de honrar pai e mãe) e Efésios 6:1-4 destacam tanto as responsabilidades dos filhos quanto o papel orientador e protetor dos pais.
O Desafio Atual
Em um mundo onde os valores familiares têm sido frequentemente relativizados, os ensinamentos bíblicos são âncoras que ajudam pais e filhos a enfrentarem desafios culturais, emocionais e espirituais. A Palavra de Deus é descrita em 2 Timóteo 3:16 como "inspirada por Deus e útil para ensinar, repreender, corrigir e instruir na justiça," sendo, portanto, a base para a edificação de famílias sólidas.
2. Promessas de Deus para Pais e Filhos
As promessas de Deus para a família incluem proteção, provisão, e a bênção de uma convivência harmoniosa. Por exemplo:
- Êxodo 20:12: "Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá."
- Raiz Hebraica: A palavra "honra" vem de kavod (כָּבוֹד), que significa "peso," "dignidade" ou "valor." Esse mandamento implica tratar os pais com a dignidade que lhes é devida. Em troca, Deus promete vida longa e próspera.
- Deuteronômio 6:6-7: "E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos."
- Raiz Hebraica: A palavra "ensinarás" é shanán (שָׁנַן), que transmite a ideia de "repetir" ou "gravar profundamente," enfatizando o papel dos pais como educadores espirituais.
Aspectos Espirituais
Deus promete não apenas bênçãos materiais, mas também espirituais. Isaías 44:3-4 assegura que Deus derramará Seu Espírito sobre os descendentes de Seu povo, garantindo que a aliança divina se estenda às gerações futuras.
3. Relação entre Pais e Filhos: Fundamento Teológico
A relação entre pais e filhos é teologicamente fundamentada no caráter de Deus como Pai. Jesus frequentemente se refere a Deus como "Pai" (Mateus 6:9), estabelecendo um padrão para as relações humanas. Assim como Deus é paciente, amoroso e justo com Seus filhos, espera que os pais terrenos reflitam essas qualidades.
Opiniões de Livros Acadêmicos Cristãos
- "The Family: A Christian Perspective on the Contemporary Home" (Jack O. Balswick e Judith K. Balswick): Os autores destacam que a base para o relacionamento familiar saudável está na compreensão da Trindade, onde a comunhão entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo serve de modelo para as interações familiares.
- "Christian Parenting Handbook" (Scott Turansky e Joanne Miller): Este livro enfatiza que os pais devem assumir o papel de discipuladores, transmitindo valores bíblicos com amor e firmeza.
4. Aplicação Pessoal
As promessas de Deus para pais e filhos não são automáticas; elas exigem obediência, fé e comprometimento. No contexto familiar, algumas práticas podem ajudar a aplicar os ensinamentos bíblicos:
- Pais como Discípulos: Ensinar os filhos com amor e paciência, estabelecendo limites claros e mostrando o caminho de Deus com o exemplo.
- Filhos como Honradores: Reconhecer o esforço dos pais, obedecendo e respeitando sua autoridade.
- Família como Comunidade de Fé: Tornar a oração e o estudo da Bíblia uma prática regular no lar, criando um ambiente de confiança e proteção.
Exemplo Prático
Um pai ou mãe que ensina os filhos a importância de valores como honestidade e fé não apenas está obedecendo à Palavra, mas também está plantando sementes para uma colheita espiritual abundante (Provérbios 22:6).
5. Conclusão
A promessa de Deus para o relacionamento entre pais e filhos é de bênçãos, proteção e crescimento espiritual. A família, como projeto divino, deve refletir os princípios do Reino de Deus. Com base na Palavra e nas promessas infalíveis de Deus, pais e filhos podem construir lares onde reina a paz, a justiça e a alegria do Espírito Santo (Romanos 14:17).
Que possamos depender das promessas do Senhor, confiando que Ele é fiel para cumprir tudo o que prometeu (2 Coríntios 1:20).
O tema do relacionamento entre pais e filhos, sob a perspectiva bíblica, é vasto e rico em ensinamentos. Essa relação não apenas reflete um padrão de convivência familiar, mas também aponta para princípios espirituais fundamentais no plano de Deus para a humanidade. A seguir, apresentamos uma análise detalhada com bases bíblicas, teológicas, raízes linguísticas e referências acadêmicas cristãs.
1. Contexto Bíblico
A Bíblia apresenta a família como a instituição mais antiga, estabelecida por Deus no Éden (Gênesis 2:24). No relacionamento entre pais e filhos, há um reflexo do relacionamento de Deus com Seus filhos espirituais. Passagens como Êxodo 20:12 (o mandamento de honrar pai e mãe) e Efésios 6:1-4 destacam tanto as responsabilidades dos filhos quanto o papel orientador e protetor dos pais.
O Desafio Atual
Em um mundo onde os valores familiares têm sido frequentemente relativizados, os ensinamentos bíblicos são âncoras que ajudam pais e filhos a enfrentarem desafios culturais, emocionais e espirituais. A Palavra de Deus é descrita em 2 Timóteo 3:16 como "inspirada por Deus e útil para ensinar, repreender, corrigir e instruir na justiça," sendo, portanto, a base para a edificação de famílias sólidas.
2. Promessas de Deus para Pais e Filhos
As promessas de Deus para a família incluem proteção, provisão, e a bênção de uma convivência harmoniosa. Por exemplo:
- Êxodo 20:12: "Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá."
- Raiz Hebraica: A palavra "honra" vem de kavod (כָּבוֹד), que significa "peso," "dignidade" ou "valor." Esse mandamento implica tratar os pais com a dignidade que lhes é devida. Em troca, Deus promete vida longa e próspera.
- Deuteronômio 6:6-7: "E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos."
- Raiz Hebraica: A palavra "ensinarás" é shanán (שָׁנַן), que transmite a ideia de "repetir" ou "gravar profundamente," enfatizando o papel dos pais como educadores espirituais.
Aspectos Espirituais
Deus promete não apenas bênçãos materiais, mas também espirituais. Isaías 44:3-4 assegura que Deus derramará Seu Espírito sobre os descendentes de Seu povo, garantindo que a aliança divina se estenda às gerações futuras.
3. Relação entre Pais e Filhos: Fundamento Teológico
A relação entre pais e filhos é teologicamente fundamentada no caráter de Deus como Pai. Jesus frequentemente se refere a Deus como "Pai" (Mateus 6:9), estabelecendo um padrão para as relações humanas. Assim como Deus é paciente, amoroso e justo com Seus filhos, espera que os pais terrenos reflitam essas qualidades.
Opiniões de Livros Acadêmicos Cristãos
- "The Family: A Christian Perspective on the Contemporary Home" (Jack O. Balswick e Judith K. Balswick): Os autores destacam que a base para o relacionamento familiar saudável está na compreensão da Trindade, onde a comunhão entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo serve de modelo para as interações familiares.
- "Christian Parenting Handbook" (Scott Turansky e Joanne Miller): Este livro enfatiza que os pais devem assumir o papel de discipuladores, transmitindo valores bíblicos com amor e firmeza.
4. Aplicação Pessoal
As promessas de Deus para pais e filhos não são automáticas; elas exigem obediência, fé e comprometimento. No contexto familiar, algumas práticas podem ajudar a aplicar os ensinamentos bíblicos:
- Pais como Discípulos: Ensinar os filhos com amor e paciência, estabelecendo limites claros e mostrando o caminho de Deus com o exemplo.
- Filhos como Honradores: Reconhecer o esforço dos pais, obedecendo e respeitando sua autoridade.
- Família como Comunidade de Fé: Tornar a oração e o estudo da Bíblia uma prática regular no lar, criando um ambiente de confiança e proteção.
Exemplo Prático
Um pai ou mãe que ensina os filhos a importância de valores como honestidade e fé não apenas está obedecendo à Palavra, mas também está plantando sementes para uma colheita espiritual abundante (Provérbios 22:6).
5. Conclusão
A promessa de Deus para o relacionamento entre pais e filhos é de bênçãos, proteção e crescimento espiritual. A família, como projeto divino, deve refletir os princípios do Reino de Deus. Com base na Palavra e nas promessas infalíveis de Deus, pais e filhos podem construir lares onde reina a paz, a justiça e a alegria do Espírito Santo (Romanos 14:17).
Que possamos depender das promessas do Senhor, confiando que Ele é fiel para cumprir tudo o que prometeu (2 Coríntios 1:20).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O relacionamento entre pais e filhos é um dos temas centrais na Bíblia e reflete a estrutura relacional que Deus estabeleceu para a humanidade. Este estudo abordará a raiz das palavras em grego e hebraico, o contexto bíblico e cultural, visões de outras religiões e uma apologia cristã sobre o assunto.
1. Raiz das Palavras em Hebraico e Grego
Hebraico
- Pai (אב, av): A palavra av simboliza proteção, provisão e liderança. No Antigo Testamento, Deus frequentemente é chamado de Pai para descrever Sua relação com Israel (Deuteronômio 32:6).
- Filho (בן, ben): Significa "descendente" ou "progenitor." Também é usada figurativamente para indicar alguém que segue ou reflete as características de outro.
Grego
- Pai (πατήρ, patēr): Refere-se ao pai biológico ou figurativo. Jesus usa frequentemente essa palavra para descrever Deus, enfatizando o relacionamento íntimo com os crentes (Mateus 6:9).
- Filho (υἱός, huios): No Novo Testamento, huios é usado tanto para descrever filhos físicos quanto espirituais, como "filhos de Deus" (Romanos 8:14).
- Criança (τέκνον, teknon): Refere-se aos filhos no contexto de filiação, mostrando dependência e proximidade com os pais (Efésios 6:1).
2. Contexto Bíblico
Antigo Testamento
- Pais e filhos como bênção: A Bíblia vê os filhos como um presente de Deus (Salmo 127:3-5). A relação entre pais e filhos é regida por mandamentos específicos, como honrar os pais (Êxodo 20:12) e ensinar os filhos no caminho do Senhor (Deuteronômio 6:6-7).
- Responsabilidades dos pais: Pais deveriam instruir e disciplinar seus filhos (Provérbios 22:6, 13:24). A negligência dessa função poderia levar à desordem familiar e espiritual (1 Samuel 2:22-25).
Novo Testamento
- A relação de pais e filhos no plano divino: Jesus frequentemente usou a metáfora de pai e filho para ilustrar o relacionamento entre Deus e Seus filhos (João 1:12). Ele também destacou a importância de crianças no Reino de Deus (Mateus 19:14).
- Instrução apostólica: Paulo orienta os pais a não provocarem os filhos à ira, mas a criá-los na disciplina e admoestação do Senhor (Efésios 6:4). Também instrui os filhos a obedecerem aos pais como um dever cristão (Efésios 6:1-2).
3. Contexto Histórico e Cultural
Israel Antigo
- A família era patriarcal, e o pai era a figura central, responsável por prover, ensinar e disciplinar. A linhagem familiar e a bênção do pai eram fundamentais (Gênesis 49).
- A educação era centrada na Lei de Deus, transmitida de geração em geração (Deuteronômio 6:7).
Cultura Greco-Romana
- No mundo greco-romano, a "pátria potestade" (autoridade paterna) dava ao pai poder absoluto sobre a família, incluindo a vida e a morte dos filhos. Contudo, o cristianismo introduziu um modelo mais equilibrado, baseado no amor e na responsabilidade mútua.
4. O Que Outras Religiões Pensam
Islamismo
- O Islã valoriza o respeito e a obediência aos pais. O Alcorão instrui os filhos a cuidarem dos pais idosos e respeitá-los (Alcorão 17:23-24). No entanto, a autoridade paterna é predominante, e a disciplina dos filhos é incentivada.
Hinduísmo
- O hinduísmo ensina que honrar os pais é parte do dharma (dever). Os pais são considerados responsáveis pela educação espiritual dos filhos e por guiá-los no cumprimento das tradições religiosas.
Budismo
- O budismo enfatiza a gratidão aos pais e a retribuição do cuidado que eles ofereceram. Essa obrigação faz parte do caminho para o karma positivo.
Visões Humanistas e Seculares
- A visão secular moderna frequentemente rejeita a autoridade parental tradicional em favor de um modelo mais igualitário. Contudo, isso pode levar a uma falta de estrutura moral clara no relacionamento entre pais e filhos.
5. Apologia Cristã sobre Pais e Filhos
A Perspectiva Cristã
A visão bíblica sobre pais e filhos é única porque combina responsabilidade, amor e orientação espiritual. Diferentemente de sistemas puramente hierárquicos ou igualitários, a Bíblia apresenta um modelo em que o pai reflete o caráter de Deus como protetor e provedor, enquanto os filhos respondem com honra e obediência.
Defesa da Visão Bíblica
- Base moral sólida: A Bíblia estabelece princípios atemporais para a criação de filhos, como o respeito, a disciplina e o ensino espiritual.
- Equilíbrio de responsabilidades: Enquanto pais são chamados a liderar com amor, os filhos são instruídos a obedecer e honrar, criando uma relação de equilíbrio e crescimento mútuo.
- Resolução de conflitos: A graça e o perdão, princípios fundamentais no cristianismo, são essenciais para superar falhas e fortalecer os laços familiares.
Resposta a Outras Perspectivas
- O cristianismo supera as visões autoritárias e impessoais do mundo greco-romano e de algumas religiões, ao enfatizar o amor sacrificial (Efésios 5:25-33).
- A visão cristã oferece uma alternativa à cultura secular, que muitas vezes carece de princípios claros para a criação de filhos.
6. Aplicação Pessoal
- Para os pais: Espelhar o caráter de Deus, ensinando com paciência, amor e firmeza. Devem priorizar a vida espiritual de seus filhos e buscar sempre orientá-los no temor do Senhor.
- Para os filhos: Honrar e respeitar os pais como um ato de obediência a Deus, cultivando uma relação de gratidão e reconhecimento.
- Para a família: Tornar a oração e a leitura da Bíblia práticas regulares, construindo uma base sólida de valores espirituais.
Conclusão
A relação entre pais e filhos, conforme ensina a Bíblia, não é apenas um modelo familiar, mas também uma metáfora poderosa do relacionamento entre Deus e Seus filhos espirituais. Essa perspectiva transforma a família em um reflexo do Reino de Deus na terra, onde pais e filhos, unidos pelo amor e pela obediência, cumprem os propósitos divinos.
O relacionamento entre pais e filhos é um dos temas centrais na Bíblia e reflete a estrutura relacional que Deus estabeleceu para a humanidade. Este estudo abordará a raiz das palavras em grego e hebraico, o contexto bíblico e cultural, visões de outras religiões e uma apologia cristã sobre o assunto.
1. Raiz das Palavras em Hebraico e Grego
Hebraico
- Pai (אב, av): A palavra av simboliza proteção, provisão e liderança. No Antigo Testamento, Deus frequentemente é chamado de Pai para descrever Sua relação com Israel (Deuteronômio 32:6).
- Filho (בן, ben): Significa "descendente" ou "progenitor." Também é usada figurativamente para indicar alguém que segue ou reflete as características de outro.
Grego
- Pai (πατήρ, patēr): Refere-se ao pai biológico ou figurativo. Jesus usa frequentemente essa palavra para descrever Deus, enfatizando o relacionamento íntimo com os crentes (Mateus 6:9).
- Filho (υἱός, huios): No Novo Testamento, huios é usado tanto para descrever filhos físicos quanto espirituais, como "filhos de Deus" (Romanos 8:14).
- Criança (τέκνον, teknon): Refere-se aos filhos no contexto de filiação, mostrando dependência e proximidade com os pais (Efésios 6:1).
2. Contexto Bíblico
Antigo Testamento
- Pais e filhos como bênção: A Bíblia vê os filhos como um presente de Deus (Salmo 127:3-5). A relação entre pais e filhos é regida por mandamentos específicos, como honrar os pais (Êxodo 20:12) e ensinar os filhos no caminho do Senhor (Deuteronômio 6:6-7).
- Responsabilidades dos pais: Pais deveriam instruir e disciplinar seus filhos (Provérbios 22:6, 13:24). A negligência dessa função poderia levar à desordem familiar e espiritual (1 Samuel 2:22-25).
Novo Testamento
- A relação de pais e filhos no plano divino: Jesus frequentemente usou a metáfora de pai e filho para ilustrar o relacionamento entre Deus e Seus filhos (João 1:12). Ele também destacou a importância de crianças no Reino de Deus (Mateus 19:14).
- Instrução apostólica: Paulo orienta os pais a não provocarem os filhos à ira, mas a criá-los na disciplina e admoestação do Senhor (Efésios 6:4). Também instrui os filhos a obedecerem aos pais como um dever cristão (Efésios 6:1-2).
3. Contexto Histórico e Cultural
Israel Antigo
- A família era patriarcal, e o pai era a figura central, responsável por prover, ensinar e disciplinar. A linhagem familiar e a bênção do pai eram fundamentais (Gênesis 49).
- A educação era centrada na Lei de Deus, transmitida de geração em geração (Deuteronômio 6:7).
Cultura Greco-Romana
- No mundo greco-romano, a "pátria potestade" (autoridade paterna) dava ao pai poder absoluto sobre a família, incluindo a vida e a morte dos filhos. Contudo, o cristianismo introduziu um modelo mais equilibrado, baseado no amor e na responsabilidade mútua.
4. O Que Outras Religiões Pensam
Islamismo
- O Islã valoriza o respeito e a obediência aos pais. O Alcorão instrui os filhos a cuidarem dos pais idosos e respeitá-los (Alcorão 17:23-24). No entanto, a autoridade paterna é predominante, e a disciplina dos filhos é incentivada.
Hinduísmo
- O hinduísmo ensina que honrar os pais é parte do dharma (dever). Os pais são considerados responsáveis pela educação espiritual dos filhos e por guiá-los no cumprimento das tradições religiosas.
Budismo
- O budismo enfatiza a gratidão aos pais e a retribuição do cuidado que eles ofereceram. Essa obrigação faz parte do caminho para o karma positivo.
Visões Humanistas e Seculares
- A visão secular moderna frequentemente rejeita a autoridade parental tradicional em favor de um modelo mais igualitário. Contudo, isso pode levar a uma falta de estrutura moral clara no relacionamento entre pais e filhos.
5. Apologia Cristã sobre Pais e Filhos
A Perspectiva Cristã
A visão bíblica sobre pais e filhos é única porque combina responsabilidade, amor e orientação espiritual. Diferentemente de sistemas puramente hierárquicos ou igualitários, a Bíblia apresenta um modelo em que o pai reflete o caráter de Deus como protetor e provedor, enquanto os filhos respondem com honra e obediência.
Defesa da Visão Bíblica
- Base moral sólida: A Bíblia estabelece princípios atemporais para a criação de filhos, como o respeito, a disciplina e o ensino espiritual.
- Equilíbrio de responsabilidades: Enquanto pais são chamados a liderar com amor, os filhos são instruídos a obedecer e honrar, criando uma relação de equilíbrio e crescimento mútuo.
- Resolução de conflitos: A graça e o perdão, princípios fundamentais no cristianismo, são essenciais para superar falhas e fortalecer os laços familiares.
Resposta a Outras Perspectivas
- O cristianismo supera as visões autoritárias e impessoais do mundo greco-romano e de algumas religiões, ao enfatizar o amor sacrificial (Efésios 5:25-33).
- A visão cristã oferece uma alternativa à cultura secular, que muitas vezes carece de princípios claros para a criação de filhos.
6. Aplicação Pessoal
- Para os pais: Espelhar o caráter de Deus, ensinando com paciência, amor e firmeza. Devem priorizar a vida espiritual de seus filhos e buscar sempre orientá-los no temor do Senhor.
- Para os filhos: Honrar e respeitar os pais como um ato de obediência a Deus, cultivando uma relação de gratidão e reconhecimento.
- Para a família: Tornar a oração e a leitura da Bíblia práticas regulares, construindo uma base sólida de valores espirituais.
Conclusão
A relação entre pais e filhos, conforme ensina a Bíblia, não é apenas um modelo familiar, mas também uma metáfora poderosa do relacionamento entre Deus e Seus filhos espirituais. Essa perspectiva transforma a família em um reflexo do Reino de Deus na terra, onde pais e filhos, unidos pelo amor e pela obediência, cumprem os propósitos divinos.
I – O RELACIONAMENTO BÍBLICO ENTRE PAIS E FILHOS
1- Pais e filhos. A Leitura Bíblica em Classe nos apresenta o texto bíblico do Salmo 127 em que os filhos são apresentados como “herança do Senhor” e “galardão” (Sl 127.3). O Salmo ainda diz que eles são como “flechas na mão do valente”, ou seja, são úteis e importantes para a sociedade e, por isso, eles eram importantes também para os pais diante da sociedade (Sl 127.4). Por causa desses filhos, os pais se sentem realizados e felizes (Sl 127.5). Dessa forma, os filhos são vistos como herança, como galardão para os pais. Assim sendo, está sob a responsabilidade dos pais a educação deles, a formação espiritual, o cultivo da fé, para que a herança do Senhor seja preservada nestes tempos difíceis.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O Salmo 127 é um texto de sabedoria atribuído a Salomão que destaca a dependência total de Deus em todas as áreas da vida, incluindo o lar e a família. Este estudo foca nos versículos 3 a 5, onde os filhos são apresentados como um presente divino, enfatizando a importância do relacionamento entre pais e filhos no contexto bíblico.
1. Filhos como "Herança do Senhor" (Salmo 127:3)
A Palavra "Herança"
- O termo hebraico usado para "herança" é נַחֲלָה (nachalah), que significa um bem precioso recebido como posse divina. Isso reforça a ideia de que os filhos não pertencem exclusivamente aos pais, mas são confiados por Deus a eles como um presente valioso.
- Galardão é traduzido do hebraico שָׂכָר (sakar), que significa "recompensa" ou "salário", indicando que os filhos são uma bênção ativa, não apenas uma posse passiva.
Teologia do Versículo
Filhos são apresentados como uma dádiva divina, uma marca da bênção de Deus sobre a vida do justo. Em um contexto cultural onde a posteridade era associada à prosperidade e continuidade do nome da família, essa declaração sublinha que a origem dessa bênção está em Deus, e não em esforços humanos.
Opiniões de Autores Cristãos
- Matthew Henry comenta que "os filhos são bênçãos, não por mérito, mas por graça de Deus, e devem ser criados para Sua glória."
- Warren Wiersbe destaca que a ideia de "herança" implica responsabilidade. Ele observa que os pais devem cuidar e investir espiritualmente em seus filhos, reconhecendo que eles pertencem primeiramente a Deus.
2. Filhos como "Flechas na Mão do Valente" (Salmo 127:4)
A Palavra "Flechas"
- O hebraico para "flechas" é חֵצִים (chetsim), simbolizando algo moldado, preparado e projetado para alcançar um objetivo.
- Assim como o arqueiro molda e direciona a flecha, os pais têm o papel de moldar o caráter e direcionar os filhos no caminho do Senhor (Provérbios 22:6).
Simbolismo
- As flechas são ferramentas de proteção e conquista, sugerindo que os filhos, quando criados na disciplina e no temor de Deus, tornam-se instrumentos ativos na transformação da sociedade.
- O valente (hebraico גִּבּוֹר, gibbor), é um guerreiro, alguém que luta pelo bem. Isso associa o papel dos pais ao de guerreiros espirituais, lutando para que seus filhos cumpram os propósitos de Deus.
Opiniões de Autores Cristãos
- Charles Spurgeon destaca que flechas precisam ser apontadas e preparadas para cumprir seu objetivo. Ele ressalta que "pais devem ensinar seus filhos de forma que se tornem úteis para o Reino de Deus, fortalecendo a igreja e a sociedade."
- John MacArthur observa que o papel dos pais vai além de fornecer segurança física; eles devem moldar os filhos para o serviço espiritual, preparando-os para serem luz no mundo.
3. A Felicidade e Realização dos Pais (Salmo 127:5)
A Palavra "Bem-aventurados"
- O termo hebraico אַשְׁרֵי (ashrei), traduzido como "bem-aventurado" ou "feliz," descreve um estado de alegria profunda, originada da graça de Deus. Os pais que têm filhos e os criam nos caminhos do Senhor experimentam essa felicidade, pois veem o impacto positivo de sua dedicação.
Contexto Histórico-Cultural
- Em Israel antigo, a sociedade era orientada para a comunidade e a família. Ter muitos filhos era um sinal de bênção divina e uma garantia de proteção e continuidade da linhagem.
- Na cultura hebraica, a posteridade era vista como uma forma de imortalidade, pois os descendentes carregavam o nome e as tradições da família.
Aplicação Teológica
Os pais experimentam realização e felicidade ao criar seus filhos no temor do Senhor. Essa felicidade é um reflexo da comunhão entre Deus e a família. A educação espiritual dos filhos não é apenas um dever, mas um privilégio que conduz à alegria eterna.
4. Responsabilidade dos Pais
O Salmo 127 não apenas celebra os filhos como uma bênção, mas também destaca a responsabilidade dos pais em criá-los:
- Educação Espiritual: Os pais devem ensinar a Palavra de Deus aos filhos (Deuteronômio 6:6-9).
- Exemplo de Vida: Pais são chamados a viver de forma exemplar, demonstrando o caráter de Cristo em suas ações (Efésios 6:4).
- Discipulado: A formação espiritual dos filhos é uma prioridade, garantindo que eles cresçam enraizados na fé (Provérbios 22:6).
Opiniões de Autores Cristãos
- Dietrich Bonhoeffer, em Vida em Comunhão, observa que a família é a "primeira igreja" onde os filhos aprendem sobre Deus através do amor e do cuidado dos pais.
- Kevin DeYoung, em Qual a missão da Igreja?, argumenta que a responsabilidade espiritual dos pais é insubstituível. Ele destaca que "pais discipulam, enquanto a igreja complementa esse ensino."
5. Aplicação Pessoal
- Para os Pais: Reconheça que seus filhos são um presente divino e uma responsabilidade sagrada. Ensine a Palavra de Deus com constância e viva de forma que inspire fé.
- Para os Filhos: Honre seus pais, reconhecendo que eles são instrumentos de Deus em sua vida. Obedeça e valorize sua orientação espiritual.
- Para a Família: Faça da comunhão com Deus uma prioridade. Ore juntos, estude a Bíblia e cultive uma atmosfera de amor e respeito mútuo.
Conclusão
O Salmo 127 nos lembra que os filhos são uma dádiva divina e um reflexo da graça de Deus. Eles são "flechas" que devem ser preparadas para impactar o mundo para o Reino de Deus. Aos pais, cabe o privilégio e a responsabilidade de moldar seus filhos segundo os princípios bíblicos, assegurando que eles caminhem nos propósitos eternos do Senhor.
O Salmo 127 é um texto de sabedoria atribuído a Salomão que destaca a dependência total de Deus em todas as áreas da vida, incluindo o lar e a família. Este estudo foca nos versículos 3 a 5, onde os filhos são apresentados como um presente divino, enfatizando a importância do relacionamento entre pais e filhos no contexto bíblico.
1. Filhos como "Herança do Senhor" (Salmo 127:3)
A Palavra "Herança"
- O termo hebraico usado para "herança" é נַחֲלָה (nachalah), que significa um bem precioso recebido como posse divina. Isso reforça a ideia de que os filhos não pertencem exclusivamente aos pais, mas são confiados por Deus a eles como um presente valioso.
- Galardão é traduzido do hebraico שָׂכָר (sakar), que significa "recompensa" ou "salário", indicando que os filhos são uma bênção ativa, não apenas uma posse passiva.
Teologia do Versículo
Filhos são apresentados como uma dádiva divina, uma marca da bênção de Deus sobre a vida do justo. Em um contexto cultural onde a posteridade era associada à prosperidade e continuidade do nome da família, essa declaração sublinha que a origem dessa bênção está em Deus, e não em esforços humanos.
Opiniões de Autores Cristãos
- Matthew Henry comenta que "os filhos são bênçãos, não por mérito, mas por graça de Deus, e devem ser criados para Sua glória."
- Warren Wiersbe destaca que a ideia de "herança" implica responsabilidade. Ele observa que os pais devem cuidar e investir espiritualmente em seus filhos, reconhecendo que eles pertencem primeiramente a Deus.
2. Filhos como "Flechas na Mão do Valente" (Salmo 127:4)
A Palavra "Flechas"
- O hebraico para "flechas" é חֵצִים (chetsim), simbolizando algo moldado, preparado e projetado para alcançar um objetivo.
- Assim como o arqueiro molda e direciona a flecha, os pais têm o papel de moldar o caráter e direcionar os filhos no caminho do Senhor (Provérbios 22:6).
Simbolismo
- As flechas são ferramentas de proteção e conquista, sugerindo que os filhos, quando criados na disciplina e no temor de Deus, tornam-se instrumentos ativos na transformação da sociedade.
- O valente (hebraico גִּבּוֹר, gibbor), é um guerreiro, alguém que luta pelo bem. Isso associa o papel dos pais ao de guerreiros espirituais, lutando para que seus filhos cumpram os propósitos de Deus.
Opiniões de Autores Cristãos
- Charles Spurgeon destaca que flechas precisam ser apontadas e preparadas para cumprir seu objetivo. Ele ressalta que "pais devem ensinar seus filhos de forma que se tornem úteis para o Reino de Deus, fortalecendo a igreja e a sociedade."
- John MacArthur observa que o papel dos pais vai além de fornecer segurança física; eles devem moldar os filhos para o serviço espiritual, preparando-os para serem luz no mundo.
3. A Felicidade e Realização dos Pais (Salmo 127:5)
A Palavra "Bem-aventurados"
- O termo hebraico אַשְׁרֵי (ashrei), traduzido como "bem-aventurado" ou "feliz," descreve um estado de alegria profunda, originada da graça de Deus. Os pais que têm filhos e os criam nos caminhos do Senhor experimentam essa felicidade, pois veem o impacto positivo de sua dedicação.
Contexto Histórico-Cultural
- Em Israel antigo, a sociedade era orientada para a comunidade e a família. Ter muitos filhos era um sinal de bênção divina e uma garantia de proteção e continuidade da linhagem.
- Na cultura hebraica, a posteridade era vista como uma forma de imortalidade, pois os descendentes carregavam o nome e as tradições da família.
Aplicação Teológica
Os pais experimentam realização e felicidade ao criar seus filhos no temor do Senhor. Essa felicidade é um reflexo da comunhão entre Deus e a família. A educação espiritual dos filhos não é apenas um dever, mas um privilégio que conduz à alegria eterna.
4. Responsabilidade dos Pais
O Salmo 127 não apenas celebra os filhos como uma bênção, mas também destaca a responsabilidade dos pais em criá-los:
- Educação Espiritual: Os pais devem ensinar a Palavra de Deus aos filhos (Deuteronômio 6:6-9).
- Exemplo de Vida: Pais são chamados a viver de forma exemplar, demonstrando o caráter de Cristo em suas ações (Efésios 6:4).
- Discipulado: A formação espiritual dos filhos é uma prioridade, garantindo que eles cresçam enraizados na fé (Provérbios 22:6).
Opiniões de Autores Cristãos
- Dietrich Bonhoeffer, em Vida em Comunhão, observa que a família é a "primeira igreja" onde os filhos aprendem sobre Deus através do amor e do cuidado dos pais.
- Kevin DeYoung, em Qual a missão da Igreja?, argumenta que a responsabilidade espiritual dos pais é insubstituível. Ele destaca que "pais discipulam, enquanto a igreja complementa esse ensino."
5. Aplicação Pessoal
- Para os Pais: Reconheça que seus filhos são um presente divino e uma responsabilidade sagrada. Ensine a Palavra de Deus com constância e viva de forma que inspire fé.
- Para os Filhos: Honre seus pais, reconhecendo que eles são instrumentos de Deus em sua vida. Obedeça e valorize sua orientação espiritual.
- Para a Família: Faça da comunhão com Deus uma prioridade. Ore juntos, estude a Bíblia e cultive uma atmosfera de amor e respeito mútuo.
Conclusão
O Salmo 127 nos lembra que os filhos são uma dádiva divina e um reflexo da graça de Deus. Eles são "flechas" que devem ser preparadas para impactar o mundo para o Reino de Deus. Aos pais, cabe o privilégio e a responsabilidade de moldar seus filhos segundo os princípios bíblicos, assegurando que eles caminhem nos propósitos eternos do Senhor.
2- Um mandamento com promessa para os filhos. Para os filhos, que são herança do Senhor para os seus pais, e conforme vemos na Leitura Bíblica em Classe, há uma promessa divina mediante a obediência de um mandamento. O apóstolo Paulo ensina que os filhos devem obedecer aos seus pais para que as suas vidas estejam bem e, consequentemente, vivam tempo longo sobre a terra (Ef 6.1-3). Essa promessa remonta o quinto mandamento de Deus, proferido por Moisés no deserto (Êx 20.12). Esse mandamento tem o mesmo significado do ensino proferido pelo apóstolo Paulo. Assim, estamos diante de uma promessa condicional dirigida aos filhos. Sim, há bênçãos para os filhos na medida em que eles honram os seus pais em vida.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O mandamento para honrar pai e mãe está enraizado na Lei mosaica e reafirmado no Novo Testamento. Ele carrega uma promessa especial de bênçãos para os filhos que o obedecem. A seguir, exploramos o significado desse mandamento no contexto bíblico, teológico e cultural, com aplicação prática.
1. Contexto Bíblico
Efésios 6:1-3
- Paulo instrui os filhos a obedecerem aos pais "no Senhor," destacando que tal obediência é "justa" (do grego δίκαιος, dikaios), ou seja, alinhada com o padrão divino.
- O apóstolo cita o quinto mandamento (Êxodo 20:12), mostrando que a obediência não é apenas uma regra moral, mas uma expressão de fidelidade a Deus, com uma promessa específica de bênçãos: prosperidade ("estar bem") e longevidade na terra.
Êxodo 20:12
- O quinto mandamento, כַּבֵּד אֶת־אָבִיךָ וְאֶת־אִמֶּךָ (kabbed et avikha ve’et imekha), ordena que os filhos "honrem" os pais.
- O termo hebraico כַּבֵּד (kabbed) vem da raiz כָּבֵד (kavod), que significa "ser pesado" ou "dar peso," indicando respeito profundo e consideração séria.
- Este mandamento é o único, dentre os Dez Mandamentos, que inclui uma promessa explícita: "para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá."
2. Teologia do Mandamento
Promessa Condicional
- Tanto em Êxodo quanto em Efésios, o cumprimento da promessa está condicionado à obediência e à honra. Isso reforça que as bênçãos de Deus frequentemente exigem uma resposta ativa do ser humano.
- A promessa de longevidade e bem-estar não é meramente individual, mas também comunitária. No contexto de Israel, a obediência ao mandamento promovia estabilidade social e espiritual, assegurando a continuidade da bênção divina sobre a nação.
Obediência "no Senhor" (Efésios 6:1)
- A expressão "no Senhor" indica que a obediência aos pais deve estar em conformidade com os princípios divinos. Isso implica que a obediência não é cega, mas sujeita à vontade de Deus.
3. Contexto Histórico e Cultural
Cultura Israelita
- Na sociedade hebraica, os pais eram autoridades espirituais e sociais sobre os filhos. Honrar os pais significava respeitar a estrutura familiar instituída por Deus.
- A falta de honra aos pais era considerada uma grave transgressão. Leis como Deuteronômio 21:18-21 mostram o peso dessa responsabilidade.
Cultura Greco-Romana
- No mundo greco-romano, a "pietas" (devoção aos pais e à pátria) era uma virtude essencial. Paulo, ao escrever aos efésios, dialoga tanto com o mandamento mosaico quanto com essa cultura, mas subordina a obediência aos valores do Reino de Deus.
4. A Honra e Suas Expressões
Honrar Pai e Mãe
- Honrar os pais vai além da obediência. Envolve respeito, cuidado emocional e material, especialmente na velhice (1 Timóteo 5:4).
- Jesus criticou os líderes religiosos por negligenciarem esse princípio, usando tradições humanas (como o "corbã") para evitar cuidar dos pais (Marcos 7:10-13).
O Papel dos Pais
- A promessa está vinculada à função dos pais como guias espirituais e morais. Efésios 6:4 lembra os pais de criarem seus filhos "na disciplina e admoestação do Senhor," evitando provocá-los à ira.
5. Aplicação Prática
Para os Filhos
- Respeito ativo: Filhos devem ouvir e seguir os conselhos dos pais, reconhecendo sua autoridade dada por Deus.
- Cuidado na velhice: A honra inclui suprir as necessidades físicas e emocionais dos pais na terceira idade.
Para os Pais
- Ensinar com amor: Os pais têm o dever de ensinar os caminhos de Deus e viver de maneira digna de honra.
- Ser exemplo: A prática de valores cristãos inspira os filhos a obedecer e honrar.
6. Outras Perspectivas Religiosas
Judaísmo
- A tradição rabínica enfatiza o mandamento de honrar os pais como uma expressão de obediência a Deus. Alguns rabinos consideram esse mandamento como um reflexo da relação entre Deus e Israel.
Islamismo
- O Alcorão ordena a bondade e o respeito aos pais (Surata 17:23-24), equiparando a obediência a eles à devoção a Allah, exceto quando contradiz os ensinamentos islâmicos.
Apologia Cristã
- A fé cristã vê a honra aos pais como parte do mandamento maior de amar a Deus e ao próximo. No entanto, diferencia-se ao destacar a obediência "no Senhor," priorizando a vontade divina acima das tradições humanas.
Conclusão
O mandamento de honrar pai e mãe não é apenas uma regra moral, mas uma expressão de fidelidade a Deus que abrange respeito, cuidado e obediência. Sua promessa reflete o cuidado de Deus com o bem-estar físico, emocional e espiritual da família. No contexto cristão, a obediência a esse mandamento fortalece os laços familiares, promove a saúde da igreja e reflete o Reino de Deus na sociedade. Pais e filhos, ao cumprirem suas responsabilidades, tornam-se instrumentos da bênção divina no mundo.
O mandamento para honrar pai e mãe está enraizado na Lei mosaica e reafirmado no Novo Testamento. Ele carrega uma promessa especial de bênçãos para os filhos que o obedecem. A seguir, exploramos o significado desse mandamento no contexto bíblico, teológico e cultural, com aplicação prática.
1. Contexto Bíblico
Efésios 6:1-3
- Paulo instrui os filhos a obedecerem aos pais "no Senhor," destacando que tal obediência é "justa" (do grego δίκαιος, dikaios), ou seja, alinhada com o padrão divino.
- O apóstolo cita o quinto mandamento (Êxodo 20:12), mostrando que a obediência não é apenas uma regra moral, mas uma expressão de fidelidade a Deus, com uma promessa específica de bênçãos: prosperidade ("estar bem") e longevidade na terra.
Êxodo 20:12
- O quinto mandamento, כַּבֵּד אֶת־אָבִיךָ וְאֶת־אִמֶּךָ (kabbed et avikha ve’et imekha), ordena que os filhos "honrem" os pais.
- O termo hebraico כַּבֵּד (kabbed) vem da raiz כָּבֵד (kavod), que significa "ser pesado" ou "dar peso," indicando respeito profundo e consideração séria.
- Este mandamento é o único, dentre os Dez Mandamentos, que inclui uma promessa explícita: "para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá."
2. Teologia do Mandamento
Promessa Condicional
- Tanto em Êxodo quanto em Efésios, o cumprimento da promessa está condicionado à obediência e à honra. Isso reforça que as bênçãos de Deus frequentemente exigem uma resposta ativa do ser humano.
- A promessa de longevidade e bem-estar não é meramente individual, mas também comunitária. No contexto de Israel, a obediência ao mandamento promovia estabilidade social e espiritual, assegurando a continuidade da bênção divina sobre a nação.
Obediência "no Senhor" (Efésios 6:1)
- A expressão "no Senhor" indica que a obediência aos pais deve estar em conformidade com os princípios divinos. Isso implica que a obediência não é cega, mas sujeita à vontade de Deus.
3. Contexto Histórico e Cultural
Cultura Israelita
- Na sociedade hebraica, os pais eram autoridades espirituais e sociais sobre os filhos. Honrar os pais significava respeitar a estrutura familiar instituída por Deus.
- A falta de honra aos pais era considerada uma grave transgressão. Leis como Deuteronômio 21:18-21 mostram o peso dessa responsabilidade.
Cultura Greco-Romana
- No mundo greco-romano, a "pietas" (devoção aos pais e à pátria) era uma virtude essencial. Paulo, ao escrever aos efésios, dialoga tanto com o mandamento mosaico quanto com essa cultura, mas subordina a obediência aos valores do Reino de Deus.
4. A Honra e Suas Expressões
Honrar Pai e Mãe
- Honrar os pais vai além da obediência. Envolve respeito, cuidado emocional e material, especialmente na velhice (1 Timóteo 5:4).
- Jesus criticou os líderes religiosos por negligenciarem esse princípio, usando tradições humanas (como o "corbã") para evitar cuidar dos pais (Marcos 7:10-13).
O Papel dos Pais
- A promessa está vinculada à função dos pais como guias espirituais e morais. Efésios 6:4 lembra os pais de criarem seus filhos "na disciplina e admoestação do Senhor," evitando provocá-los à ira.
5. Aplicação Prática
Para os Filhos
- Respeito ativo: Filhos devem ouvir e seguir os conselhos dos pais, reconhecendo sua autoridade dada por Deus.
- Cuidado na velhice: A honra inclui suprir as necessidades físicas e emocionais dos pais na terceira idade.
Para os Pais
- Ensinar com amor: Os pais têm o dever de ensinar os caminhos de Deus e viver de maneira digna de honra.
- Ser exemplo: A prática de valores cristãos inspira os filhos a obedecer e honrar.
6. Outras Perspectivas Religiosas
Judaísmo
- A tradição rabínica enfatiza o mandamento de honrar os pais como uma expressão de obediência a Deus. Alguns rabinos consideram esse mandamento como um reflexo da relação entre Deus e Israel.
Islamismo
- O Alcorão ordena a bondade e o respeito aos pais (Surata 17:23-24), equiparando a obediência a eles à devoção a Allah, exceto quando contradiz os ensinamentos islâmicos.
Apologia Cristã
- A fé cristã vê a honra aos pais como parte do mandamento maior de amar a Deus e ao próximo. No entanto, diferencia-se ao destacar a obediência "no Senhor," priorizando a vontade divina acima das tradições humanas.
Conclusão
O mandamento de honrar pai e mãe não é apenas uma regra moral, mas uma expressão de fidelidade a Deus que abrange respeito, cuidado e obediência. Sua promessa reflete o cuidado de Deus com o bem-estar físico, emocional e espiritual da família. No contexto cristão, a obediência a esse mandamento fortalece os laços familiares, promove a saúde da igreja e reflete o Reino de Deus na sociedade. Pais e filhos, ao cumprirem suas responsabilidades, tornam-se instrumentos da bênção divina no mundo.
3- Mandamentos e bênçãos para os pais. Se por um lado os filhos devem honrar os pais, estes não devem “provocar a ira dos filhos” (Ef 6.4). É verdade que não é fácil criar filhos. Os desafios são muitos e os pais precisam desenvolver a paciência e o cuidado para lidar com eles. Contudo, a parceria em amor e a disciplina aplicada com sabedoria promoverão um ambiente em que pais e filhos crescerão juntos na fé em Cristo. Por isso, os filhos são bênçãos para os pais, e estes para os filhos: “A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor!” (Sl 128.3,4). Assim, valorizemos a nossa família como um presente de Deus e, ao mesmo tempo, instruamos os nossos filhos para que andem no caminho do temor do Senhor de modo que dele não se desvie (Pv 9.10; 22.6).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O relacionamento entre pais e filhos é tratado na Bíblia como uma via de mão dupla: os filhos devem honrar e obedecer aos pais, enquanto estes têm a responsabilidade de educá-los em amor, paciência e disciplina. A seguir, exploramos o significado desse mandamento e suas implicações teológicas e práticas, com base nos textos de Efésios 6:4, Salmo 128:3-4, Provérbios 9:10 e 22:6.
1. Contexto Bíblico e Teológico
Efésios 6:4 – “Não provoqueis à ira”
- Paulo, ao escrever aos efésios, complementa o mandamento aos filhos com uma instrução direta aos pais. O termo grego para "provoqueis" é παροργίζω (parorgizó), que significa "irritar intensamente" ou "provocar à raiva."
- Isso reflete a necessidade de os pais exercerem autoridade com equilíbrio, evitando atitudes que gerem ressentimento, humilhação ou alienação nos filhos.
- Em vez disso, Paulo instrui que os pais criem seus filhos na "disciplina e admoestação do Senhor."
- Disciplina: Do grego παιδεία (paideia), refere-se à educação moral e espiritual que molda o caráter.
- Admoestação: Do grego νουθεσία (nouthesia), implica correção orientada pela sabedoria divina.
Salmo 128:3-4 – "A tua mulher será como a videira..."
- Este salmo exalta a família como uma bênção para aquele que teme ao Senhor.
- A "videira frutífera" representa a fertilidade, a alegria e a produtividade no lar.
- Os "filhos como plantas de oliveira" simbolizam esperança, renovação e continuidade, já que a oliveira era um dos pilares da economia e cultura israelita.
- O texto reforça a ideia de que a obediência a Deus cria um ambiente familiar onde a bênção e a prosperidade florescem.
Provérbios 22:6 – "Instrui a criança no caminho em que deve andar"
- O termo hebraico para "instrui" é חָנַךְ (chanakh), que também pode significar "dedicar" ou "consagrar." Isso sugere que os pais devem dedicar seus filhos ao Senhor desde cedo.
- A "instrução no caminho" refere-se à orientação espiritual e moral fundamentada na Palavra de Deus, para que os filhos permaneçam firmes nos valores aprendidos.
Provérbios 9:10 – "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria"
- O "temor do Senhor" (hebraico: יִרְאַת יְהוָה (yirat YHWH)) é a base de toda educação piedosa. Este temor não é medo, mas reverência e respeito profundo por Deus, que deve ser inculcado nos filhos desde cedo.
2. Bênçãos Mútuas: Pais e Filhos
A relação entre pais e filhos, no plano divino, é uma troca de bênçãos. Os filhos são vistos como herança e galardão para os pais (Salmo 127:3), enquanto os pais são responsáveis por conduzir os filhos no caminho do Senhor.
Bênçãos para os Pais
- Alegria no lar: A imagem do Salmo 128 reflete um ambiente de harmonia e satisfação, onde os filhos são motivo de felicidade e orgulho.
- Continuidade espiritual: A formação espiritual dos filhos assegura a transmissão da fé para as próximas gerações (Deuteronômio 6:6-7).
Bênçãos para os Filhos
- Proteção e sabedoria: A instrução piedosa capacita os filhos a viverem vidas justas, com proteção divina e sabedoria prática (Provérbios 4:10-13).
- Longevidade e bem-estar: A promessa de Êxodo 20:12 reforça o bem-estar dos filhos que honram seus pais.
3. Contexto Histórico e Cultural
Israel Antigo
- Na cultura hebraica, a família era o núcleo espiritual e social. Os pais eram responsáveis por transmitir os ensinamentos da Lei (Deuteronômio 6:7).
- A desobediência dos filhos era vista como uma afronta não apenas à família, mas à comunidade e a Deus (Deuteronômio 21:18-21).
Mundo Greco-Romano
- A autoridade paterna era quase absoluta, mas Paulo subverte essa ideia ao destacar a necessidade de uma liderança baseada no amor e na instrução espiritual.
4. Aplicações Práticas
Para os Pais
- Paciência e amor: A criação de filhos requer uma liderança equilibrada, que combine disciplina firme com amor e compreensão.
- Exemplo de vida: Os pais devem viver de maneira que inspirem seus filhos a seguir o Senhor.
Para os Filhos
- Obediência ativa: Honrar os pais é mais do que seguir ordens; é respeitar, cuidar e aprender com eles.
5. Reflexões de Livros Acadêmicos Cristãos
- "A Família no Antigo Testamento" (Andreas Köstenberger): O autor explora como a família é central no plano de Deus, com pais sendo mediadores da bênção divina.
- "A Arte de Criar Filhos Piedosos" (Tedd Tripp): Tripp enfatiza a necessidade de os pais moldarem o coração dos filhos, não apenas seu comportamento, apontando-os para Cristo.
6. Conclusão
A relação entre pais e filhos, conforme estabelecida por Deus, é fundamental para o crescimento espiritual e emocional de ambas as partes. Pais que criam seus filhos "na disciplina e admoestação do Senhor" não apenas cumprem seu dever, mas também desfrutam de um lar abençoado, conforme descrito no Salmo 128. Filhos que honram seus pais experimentam a promessa de Deus de longevidade e bem-estar. Assim, a família se torna um reflexo do plano divino, promovendo harmonia e santidade em um mundo desafiador.
O relacionamento entre pais e filhos é tratado na Bíblia como uma via de mão dupla: os filhos devem honrar e obedecer aos pais, enquanto estes têm a responsabilidade de educá-los em amor, paciência e disciplina. A seguir, exploramos o significado desse mandamento e suas implicações teológicas e práticas, com base nos textos de Efésios 6:4, Salmo 128:3-4, Provérbios 9:10 e 22:6.
1. Contexto Bíblico e Teológico
Efésios 6:4 – “Não provoqueis à ira”
- Paulo, ao escrever aos efésios, complementa o mandamento aos filhos com uma instrução direta aos pais. O termo grego para "provoqueis" é παροργίζω (parorgizó), que significa "irritar intensamente" ou "provocar à raiva."
- Isso reflete a necessidade de os pais exercerem autoridade com equilíbrio, evitando atitudes que gerem ressentimento, humilhação ou alienação nos filhos.
- Em vez disso, Paulo instrui que os pais criem seus filhos na "disciplina e admoestação do Senhor."
- Disciplina: Do grego παιδεία (paideia), refere-se à educação moral e espiritual que molda o caráter.
- Admoestação: Do grego νουθεσία (nouthesia), implica correção orientada pela sabedoria divina.
Salmo 128:3-4 – "A tua mulher será como a videira..."
- Este salmo exalta a família como uma bênção para aquele que teme ao Senhor.
- A "videira frutífera" representa a fertilidade, a alegria e a produtividade no lar.
- Os "filhos como plantas de oliveira" simbolizam esperança, renovação e continuidade, já que a oliveira era um dos pilares da economia e cultura israelita.
- O texto reforça a ideia de que a obediência a Deus cria um ambiente familiar onde a bênção e a prosperidade florescem.
Provérbios 22:6 – "Instrui a criança no caminho em que deve andar"
- O termo hebraico para "instrui" é חָנַךְ (chanakh), que também pode significar "dedicar" ou "consagrar." Isso sugere que os pais devem dedicar seus filhos ao Senhor desde cedo.
- A "instrução no caminho" refere-se à orientação espiritual e moral fundamentada na Palavra de Deus, para que os filhos permaneçam firmes nos valores aprendidos.
Provérbios 9:10 – "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria"
- O "temor do Senhor" (hebraico: יִרְאַת יְהוָה (yirat YHWH)) é a base de toda educação piedosa. Este temor não é medo, mas reverência e respeito profundo por Deus, que deve ser inculcado nos filhos desde cedo.
2. Bênçãos Mútuas: Pais e Filhos
A relação entre pais e filhos, no plano divino, é uma troca de bênçãos. Os filhos são vistos como herança e galardão para os pais (Salmo 127:3), enquanto os pais são responsáveis por conduzir os filhos no caminho do Senhor.
Bênçãos para os Pais
- Alegria no lar: A imagem do Salmo 128 reflete um ambiente de harmonia e satisfação, onde os filhos são motivo de felicidade e orgulho.
- Continuidade espiritual: A formação espiritual dos filhos assegura a transmissão da fé para as próximas gerações (Deuteronômio 6:6-7).
Bênçãos para os Filhos
- Proteção e sabedoria: A instrução piedosa capacita os filhos a viverem vidas justas, com proteção divina e sabedoria prática (Provérbios 4:10-13).
- Longevidade e bem-estar: A promessa de Êxodo 20:12 reforça o bem-estar dos filhos que honram seus pais.
3. Contexto Histórico e Cultural
Israel Antigo
- Na cultura hebraica, a família era o núcleo espiritual e social. Os pais eram responsáveis por transmitir os ensinamentos da Lei (Deuteronômio 6:7).
- A desobediência dos filhos era vista como uma afronta não apenas à família, mas à comunidade e a Deus (Deuteronômio 21:18-21).
Mundo Greco-Romano
- A autoridade paterna era quase absoluta, mas Paulo subverte essa ideia ao destacar a necessidade de uma liderança baseada no amor e na instrução espiritual.
4. Aplicações Práticas
Para os Pais
- Paciência e amor: A criação de filhos requer uma liderança equilibrada, que combine disciplina firme com amor e compreensão.
- Exemplo de vida: Os pais devem viver de maneira que inspirem seus filhos a seguir o Senhor.
Para os Filhos
- Obediência ativa: Honrar os pais é mais do que seguir ordens; é respeitar, cuidar e aprender com eles.
5. Reflexões de Livros Acadêmicos Cristãos
- "A Família no Antigo Testamento" (Andreas Köstenberger): O autor explora como a família é central no plano de Deus, com pais sendo mediadores da bênção divina.
- "A Arte de Criar Filhos Piedosos" (Tedd Tripp): Tripp enfatiza a necessidade de os pais moldarem o coração dos filhos, não apenas seu comportamento, apontando-os para Cristo.
6. Conclusão
A relação entre pais e filhos, conforme estabelecida por Deus, é fundamental para o crescimento espiritual e emocional de ambas as partes. Pais que criam seus filhos "na disciplina e admoestação do Senhor" não apenas cumprem seu dever, mas também desfrutam de um lar abençoado, conforme descrito no Salmo 128. Filhos que honram seus pais experimentam a promessa de Deus de longevidade e bem-estar. Assim, a família se torna um reflexo do plano divino, promovendo harmonia e santidade em um mundo desafiador.
SINÓPSE I
Os filhos são “herança do Senhor” e “galardão” (Sl 127.3), logo os pais precisam cuidar deles com sabedoria e temor.
AUXÍLIO BÍBLICO
“Sem ignorar as alegrias, recompensas e aqueles momentos super especiais que os filhos proporcionam, é importante reconhecer que as tarefas diárias dessa função podem ser um trabalho pesado! Lavar pilhas de roupas; passar; dobrar; limpar; comprar; cozinhar; transportar; ser um juiz, técnico, encorajador, conselheiro, policial; continuar sendo diplomático, amável, misericordioso, animado, responsável, equilibrado e são (!) — todos os dias, realidades incessantemente repetitivas, como todas estas (e há mais!) podem fazer com que os pais de hoje se sintam presos e esgotados. Ser pai e mãe não é algo que “simplesmente acontece” depois que você tem um filho. É um absurdo pensar que depois do nascimento de um filho você, automaticamente, é um bom pai e uma boa mãe, da mesma maneira como pensar que ter um piano automaticamente faz de você um bom músico. Há uma enorme quantidade de trabalho na criação dos filhos, muito mais do que a maioria das pessoas jamais saberá. Entre os dizeres eloquentes das Escrituras, há um tratado extraordinário sobre o papel dos pais. Ele é, ao mesmo tempo, profundo e prático, cheio de sábios conselhos e forte encorajamento. Deus valoriza os pais que dão ao seu lar, aos seus filhos, a prioridade que ele merece” (Adaptado de SWINDOLL, Charles R. Vivendo Provérbios. 13.ed. Rio de Janeiro: 2023, p. 229).
II – O CUIDADO DOS PAIS COM OS FILHOS
1- Cultivando o ensino da Palavra de Deus. Vimos que os filhos têm responsabilidade para com os pais, conforme os textos bíblicos estudados. Todavia sabemos que os pais também têm responsabilidades com os filhos. Nesse aspecto, uma dessas maiores responsabilidades é a de cultivar o ensino da Palavra de Deus na família. Isso é a base para a formação espiritual, moral, emocional e social dos nossos filhos (Dt 6. 4-9; 11.18,19). Além desse ensino ser cultivado no lar, cabe aos pais o incentivo e o estímulo de levar os filhos à igreja local, encorajando-os a participar das reuniões de cultos e estudos bíblicos, como a Escola Dominical e o culto de ensino da Palavra (Mc 10.13-16). Quando isso acontece, a igreja passa a ser a extensão do lar e este, a extensão da igreja local. Lembremos do que o salmista escreveu: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor!” (Sl 122.1). Assim, os nossos filhos terão o ambiente adequado para experimentar as promessas de Deus.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A responsabilidade dos pais em transmitir a Palavra de Deus aos filhos é central na estrutura espiritual e relacional do lar cristão. A Bíblia apresenta o ensino da Palavra como um mandamento divino, essencial para a formação integral dos filhos. Exploraremos os textos mencionados (Deuteronômio 6:4-9; 11:18-19; Marcos 10:13-16; Salmo 122:1), destacando o papel dos pais na formação espiritual, o impacto desse ensino e suas implicações práticas.
1. Contexto Bíblico e Teológico
Deuteronômio 6:4-9 – "Ouve, ó Israel"
- Este texto contém o Shema, uma das passagens mais importantes da Torá, que começa com o imperativo שְׁמַע (shema), "ouça". Ele enfatiza a unicidade de Deus e a necessidade de amar ao Senhor com todo o coração, alma e força.
- A transmissão desses mandamentos é um dever dos pais, que devem ensinar diligentemente seus filhos. O verbo hebraico para "ensinar" é שָׁנַן (shanán), que significa "repetir" ou "inculcar." Isso sugere um ensino contínuo e intencional, moldando o caráter dos filhos pela repetição constante da Palavra.
Deuteronômio 11:18-19 – "Gravai estas palavras no vosso coração"
- O ensino da Palavra deve ser constante e integrado à vida cotidiana. "Quando te sentares, andares pelo caminho, ao deitar e ao levantar" indica que a instrução divina deve permear todos os momentos do dia, tornando a fé uma parte prática e vivida.
Marcos 10:13-16 – "Deixai vir a mim os pequeninos"
- O relato de Jesus abençoando as crianças reforça o valor que Deus dá aos pequenos. O texto demonstra que o acesso a Cristo não deve ser impedido por nenhuma barreira cultural ou social.
- A palavra grega usada para "crianças" aqui é παιδία (paidía), que se refere a crianças pequenas, destacando a importância de começar a formação espiritual na tenra idade.
Salmo 122:1 – "Alegrei-me quando me disseram"
- Este versículo reflete o desejo de estar na presença de Deus, que deve ser cultivado no lar. Um lar que valoriza a adoração coletiva em um ambiente de celebração à Palavra de Deus gera filhos que se alegram em buscar o Senhor.
2. O Papel dos Pais no Ensino da Palavra
Formação Espiritual e Moral
- Os pais são os primeiros pastores de seus filhos. A formação espiritual no lar é a base para o caráter moral e ético das crianças. Ensinar a Palavra desde cedo ajuda a estabelecer um senso de identidade espiritual e a moldar escolhas futuras.
Estímulo à Vida em Comunidade
- Levar os filhos à igreja e integrá-los em atividades como Escola Dominical e cultos cria um ambiente comunitário onde a fé é fortalecida. A igreja torna-se uma extensão do lar, promovendo um aprendizado coletivo e fortalecendo o vínculo espiritual.
Impacto Duradouro
- Provérbios 22:6 afirma que instruir a criança no caminho certo garante que, mesmo quando envelhecer, ela não se desvie. Essa promessa reflete a importância de um ensino fundamentado em princípios bíblicos sólidos.
3. Contexto Histórico e Cultural
Cultura Hebraica
- Na tradição judaica, o ensino da Torá era essencial no lar. Desde cedo, as crianças aprendiam os mandamentos de Deus por meio de histórias, cânticos e práticas diárias. A educação era considerada um ato de adoração.
Cultura Greco-Romana
- Embora valorizassem a educação, os gregos e romanos se concentravam em filosofias seculares e habilidades práticas. O ensino bíblico, em contraste, integra a espiritualidade ao desenvolvimento humano.
4. Aplicações Práticas
No Lar
- Ensino Intencional: Os pais devem criar momentos para compartilhar a Palavra com os filhos, seja por meio de devocionais, leituras bíblicas ou discussões.
- Exemplo Vivo: As ações falam mais alto que palavras. Pais que demonstram amor por Deus em suas atitudes inspiram os filhos a fazerem o mesmo.
Na Igreja
- Participação Ativa: Incentivar os filhos a participarem da igreja os conecta a uma comunidade de fé, ajudando-os a construir amizades saudáveis e aprender valores cristãos.
- Colaboração com Líderes: Pais e líderes devem trabalhar juntos para criar ambientes que promovam o aprendizado e o crescimento espiritual das crianças.
5. Reflexões de Livros Acadêmicos Cristãos
- "A Família que Ora Unida" (Roberto McAlister): Este livro destaca a importância do culto doméstico como um alicerce para a vida espiritual da família.
- "Educação Cristã no Lar" (Tedd Tripp): Tripp enfatiza que os pais devem focar em moldar o coração dos filhos, conectando cada lição às Escrituras.
- "O Lar Cristão" (Gary Chapman): Chapman explora como o amor genuíno e a instrução bíblica podem transformar relacionamentos familiares.
6. Conclusão
O ensino da Palavra de Deus no lar é uma responsabilidade inegociável dos pais. Ele molda a espiritualidade, a moralidade e o caráter dos filhos, preparando-os para enfrentar os desafios da vida com uma fé firme. Quando os pais incentivam os filhos a participarem da igreja e viverem em comunidade, eles criam um ambiente propício para que as promessas de Deus se cumpram. Assim, o lar se torna um reflexo da igreja, e a igreja, uma extensão do lar, unindo as duas esferas sob o propósito divino de glorificar a Deus e preparar a próxima geração para seguir Seus caminhos.
A responsabilidade dos pais em transmitir a Palavra de Deus aos filhos é central na estrutura espiritual e relacional do lar cristão. A Bíblia apresenta o ensino da Palavra como um mandamento divino, essencial para a formação integral dos filhos. Exploraremos os textos mencionados (Deuteronômio 6:4-9; 11:18-19; Marcos 10:13-16; Salmo 122:1), destacando o papel dos pais na formação espiritual, o impacto desse ensino e suas implicações práticas.
1. Contexto Bíblico e Teológico
Deuteronômio 6:4-9 – "Ouve, ó Israel"
- Este texto contém o Shema, uma das passagens mais importantes da Torá, que começa com o imperativo שְׁמַע (shema), "ouça". Ele enfatiza a unicidade de Deus e a necessidade de amar ao Senhor com todo o coração, alma e força.
- A transmissão desses mandamentos é um dever dos pais, que devem ensinar diligentemente seus filhos. O verbo hebraico para "ensinar" é שָׁנַן (shanán), que significa "repetir" ou "inculcar." Isso sugere um ensino contínuo e intencional, moldando o caráter dos filhos pela repetição constante da Palavra.
Deuteronômio 11:18-19 – "Gravai estas palavras no vosso coração"
- O ensino da Palavra deve ser constante e integrado à vida cotidiana. "Quando te sentares, andares pelo caminho, ao deitar e ao levantar" indica que a instrução divina deve permear todos os momentos do dia, tornando a fé uma parte prática e vivida.
Marcos 10:13-16 – "Deixai vir a mim os pequeninos"
- O relato de Jesus abençoando as crianças reforça o valor que Deus dá aos pequenos. O texto demonstra que o acesso a Cristo não deve ser impedido por nenhuma barreira cultural ou social.
- A palavra grega usada para "crianças" aqui é παιδία (paidía), que se refere a crianças pequenas, destacando a importância de começar a formação espiritual na tenra idade.
Salmo 122:1 – "Alegrei-me quando me disseram"
- Este versículo reflete o desejo de estar na presença de Deus, que deve ser cultivado no lar. Um lar que valoriza a adoração coletiva em um ambiente de celebração à Palavra de Deus gera filhos que se alegram em buscar o Senhor.
2. O Papel dos Pais no Ensino da Palavra
Formação Espiritual e Moral
- Os pais são os primeiros pastores de seus filhos. A formação espiritual no lar é a base para o caráter moral e ético das crianças. Ensinar a Palavra desde cedo ajuda a estabelecer um senso de identidade espiritual e a moldar escolhas futuras.
Estímulo à Vida em Comunidade
- Levar os filhos à igreja e integrá-los em atividades como Escola Dominical e cultos cria um ambiente comunitário onde a fé é fortalecida. A igreja torna-se uma extensão do lar, promovendo um aprendizado coletivo e fortalecendo o vínculo espiritual.
Impacto Duradouro
- Provérbios 22:6 afirma que instruir a criança no caminho certo garante que, mesmo quando envelhecer, ela não se desvie. Essa promessa reflete a importância de um ensino fundamentado em princípios bíblicos sólidos.
3. Contexto Histórico e Cultural
Cultura Hebraica
- Na tradição judaica, o ensino da Torá era essencial no lar. Desde cedo, as crianças aprendiam os mandamentos de Deus por meio de histórias, cânticos e práticas diárias. A educação era considerada um ato de adoração.
Cultura Greco-Romana
- Embora valorizassem a educação, os gregos e romanos se concentravam em filosofias seculares e habilidades práticas. O ensino bíblico, em contraste, integra a espiritualidade ao desenvolvimento humano.
4. Aplicações Práticas
No Lar
- Ensino Intencional: Os pais devem criar momentos para compartilhar a Palavra com os filhos, seja por meio de devocionais, leituras bíblicas ou discussões.
- Exemplo Vivo: As ações falam mais alto que palavras. Pais que demonstram amor por Deus em suas atitudes inspiram os filhos a fazerem o mesmo.
Na Igreja
- Participação Ativa: Incentivar os filhos a participarem da igreja os conecta a uma comunidade de fé, ajudando-os a construir amizades saudáveis e aprender valores cristãos.
- Colaboração com Líderes: Pais e líderes devem trabalhar juntos para criar ambientes que promovam o aprendizado e o crescimento espiritual das crianças.
5. Reflexões de Livros Acadêmicos Cristãos
- "A Família que Ora Unida" (Roberto McAlister): Este livro destaca a importância do culto doméstico como um alicerce para a vida espiritual da família.
- "Educação Cristã no Lar" (Tedd Tripp): Tripp enfatiza que os pais devem focar em moldar o coração dos filhos, conectando cada lição às Escrituras.
- "O Lar Cristão" (Gary Chapman): Chapman explora como o amor genuíno e a instrução bíblica podem transformar relacionamentos familiares.
6. Conclusão
O ensino da Palavra de Deus no lar é uma responsabilidade inegociável dos pais. Ele molda a espiritualidade, a moralidade e o caráter dos filhos, preparando-os para enfrentar os desafios da vida com uma fé firme. Quando os pais incentivam os filhos a participarem da igreja e viverem em comunidade, eles criam um ambiente propício para que as promessas de Deus se cumpram. Assim, o lar se torna um reflexo da igreja, e a igreja, uma extensão do lar, unindo as duas esferas sob o propósito divino de glorificar a Deus e preparar a próxima geração para seguir Seus caminhos.
2- Prioridades na vida familiar. Segundo a Palavra de Deus, para cuidar da igreja é preciso que o obreiro cuide bem de sua família (1 Tm 3.2,4,12; Tt 1.5,6). Embora os textos bíblicos que falem sobre esse assunto tenham como público-alvo os candidatos ao ministério, é evidente que Deus espera que todos os pais cristãos tenham o devido cuidado e atenção com a sua família. Por isso, se pudéssemos estabelecer uma hierarquia de prioridades na vida do cristão, faríamos assim: 1) o cônjuge; 2) os filhos; 3) a igreja local. Assim, quando a nossa família está bem cuidada, consequentemente, teremos uma igreja bem assistida.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A relação entre o cuidado com a família e o serviço ministerial é um princípio fundamental na ética cristã. Os textos mencionados (1 Timóteo 3:2, 4, 12; Tito 1:5-6) destacam que a liderança espiritual deve começar no ambiente familiar. Este princípio aplica-se não apenas aos obreiros, mas também a todos os pais cristãos, pois a família é o núcleo onde os valores do Reino de Deus são ensinados e vivenciados.
1. Contexto Bíblico e Teológico
1 Timóteo 3:2, 4, 12 – Características de um líder
- O apóstolo Paulo apresenta qualificações para os líderes da igreja, como bispos e diáconos. Entre essas qualidades está o cuidado com a família:
- "Governar bem a própria casa" (v. 4) utiliza o termo grego προϊστάμενος (proïstámenos), que significa "presidir", "liderar" ou "cuidar". Isso implica não apenas autoridade, mas também responsabilidade e amor.
- Um líder que não consegue conduzir bem sua família demonstra uma falha que poderá refletir em sua capacidade de liderar a igreja.
Tito 1:5-6 – Um lar exemplar
- Paulo instrui Tito a estabelecer presbíteros que sejam "irrepreensíveis" e que tenham filhos crentes. Aqui, o termo grego ἀνυπόληπτος (anupóleptos) traduzido como "irrepreensível", sugere uma vida sem acusações legítimas, tanto dentro como fora do lar.
- A família é apresentada como um reflexo da vida espiritual e moral do líder.
A Hierarquia de Prioridades Bíblica
- O modelo sugerido de "cônjuge, filhos, igreja local" reflete princípios bíblicos, pois:
- O casamento é a primeira instituição divina (Gênesis 2:24), simbolizando a relação entre Cristo e a Igreja (Efésios 5:25-33).
- Os filhos são a "herança do Senhor" (Salmo 127:3), e cuidar deles é uma extensão do compromisso conjugal.
- A igreja é composta de famílias; uma família saudável contribui para uma igreja saudável.
2. Aspectos Históricos e Culturais
Na cultura judaica e greco-romana do primeiro século, a família era central na organização social. O líder da casa, o paterfamilias, era responsável pelo bem-estar espiritual, moral e material de sua família. Essa responsabilidade era compreendida como um microcosmo do cuidado que ele deveria ter com sua comunidade ou congregação. Assim, as instruções de Paulo ressoavam com práticas conhecidas, mas acrescentavam uma dimensão cristocêntrica: a liderança no lar deveria refletir o caráter de Cristo.
3. Reflexões sobre o Cuidado com a Família
Família como Prioridade Espiritual
- Deus valoriza a família como o primeiro campo missionário. Um lar onde o amor, a disciplina e o cuidado mútuo são evidentes torna-se um exemplo vivo do Reino de Deus.
- O Salmo 128:3-4 apresenta uma visão ideal da família: "A tua mulher será como videira frutífera... os teus filhos como plantas de oliveira." Este é um retrato de uma família abençoada, fundamentada no temor do Senhor.
Família e Ministério
- Pastores e líderes que negligenciam suas famílias em prol do ministério frequentemente enfrentam desafios, como desunião ou ressentimento dentro de casa. Quando a família é bem cuidada, o ministério é fortalecido, pois a casa do obreiro se torna um testemunho vivo.
- Gary Chapman, em "As Cinco Linguagens do Amor", argumenta que atender às necessidades emocionais do cônjuge e dos filhos é essencial para criar um lar saudável, o que impacta positivamente o ministério.
4. Aplicações Práticas
Estabelecendo Prioridades
- Cônjuge Primeiro: A relação conjugal é a base da família. Investir tempo no casamento fortalece toda a estrutura familiar. Efésios 5:25 instrui os maridos a amarem suas esposas "como Cristo amou a Igreja".
- Filhos como Herança: Os pais devem dedicar tempo e atenção aos filhos, instruindo-os na Palavra (Provérbios 22:6) e sendo exemplos de caráter cristão.
- Igreja Local: O ministério deve ser uma extensão da vida familiar. Um obreiro que cuida bem de sua casa será mais eficaz em cuidar do rebanho.
Práticas de Cuidado Familiar
- Culto Doméstico: Uma prática simples, mas poderosa, que conecta a família na Palavra de Deus e na oração.
- Comunicação Aberta: Os pais devem criar um ambiente onde cônjuge e filhos se sintam valorizados e ouvidos.
- Equilíbrio entre Trabalho e Família: A agenda deve refletir a prioridade da família, evitando o esgotamento espiritual e emocional.
5. Outras Religiões e a Apologia Cristã
Perspectiva de Outras Religiões
- Islamismo: A família é central no Islã, com grande ênfase na obediência dos filhos e na responsabilidade dos pais em transmitir a fé. Contudo, o papel do pai como chefe absoluto pode diferir do modelo cristão, que valoriza a mutualidade e o amor sacrificial.
- Hinduísmo: A família é vista como um meio de cumprir o dharma (dever). No entanto, há menos ênfase na instrução espiritual do que no cristianismo.
- Budismo: A espiritualidade é muitas vezes individualista, com menos foco na dinâmica familiar.
Apologia Cristã
- O cristianismo apresenta um equilíbrio único entre autoridade e amor sacrificial no contexto familiar. Jesus exaltou o papel da família ao mesmo tempo em que ensinou que ela deve estar sob o senhorio de Deus (Lucas 14:26).
- A ênfase cristã na relação entre marido e mulher como reflexo de Cristo e a Igreja é distintiva, mostrando que o cuidado mútuo e o amor são a base de toda liderança familiar.
6. Conclusão
A prioridade da família na vida cristã não é apenas uma recomendação prática, mas um mandamento espiritual. Pais que colocam Deus em primeiro lugar e cuidam de seus cônjuges e filhos de maneira intencional refletem a glória de Deus em suas vidas. Assim, o lar se torna uma escola de discipulado, preparando os filhos para o Reino de Deus e fortalecendo a igreja como um todo.
A relação entre o cuidado com a família e o serviço ministerial é um princípio fundamental na ética cristã. Os textos mencionados (1 Timóteo 3:2, 4, 12; Tito 1:5-6) destacam que a liderança espiritual deve começar no ambiente familiar. Este princípio aplica-se não apenas aos obreiros, mas também a todos os pais cristãos, pois a família é o núcleo onde os valores do Reino de Deus são ensinados e vivenciados.
1. Contexto Bíblico e Teológico
1 Timóteo 3:2, 4, 12 – Características de um líder
- O apóstolo Paulo apresenta qualificações para os líderes da igreja, como bispos e diáconos. Entre essas qualidades está o cuidado com a família:
- "Governar bem a própria casa" (v. 4) utiliza o termo grego προϊστάμενος (proïstámenos), que significa "presidir", "liderar" ou "cuidar". Isso implica não apenas autoridade, mas também responsabilidade e amor.
- Um líder que não consegue conduzir bem sua família demonstra uma falha que poderá refletir em sua capacidade de liderar a igreja.
Tito 1:5-6 – Um lar exemplar
- Paulo instrui Tito a estabelecer presbíteros que sejam "irrepreensíveis" e que tenham filhos crentes. Aqui, o termo grego ἀνυπόληπτος (anupóleptos) traduzido como "irrepreensível", sugere uma vida sem acusações legítimas, tanto dentro como fora do lar.
- A família é apresentada como um reflexo da vida espiritual e moral do líder.
A Hierarquia de Prioridades Bíblica
- O modelo sugerido de "cônjuge, filhos, igreja local" reflete princípios bíblicos, pois:
- O casamento é a primeira instituição divina (Gênesis 2:24), simbolizando a relação entre Cristo e a Igreja (Efésios 5:25-33).
- Os filhos são a "herança do Senhor" (Salmo 127:3), e cuidar deles é uma extensão do compromisso conjugal.
- A igreja é composta de famílias; uma família saudável contribui para uma igreja saudável.
2. Aspectos Históricos e Culturais
Na cultura judaica e greco-romana do primeiro século, a família era central na organização social. O líder da casa, o paterfamilias, era responsável pelo bem-estar espiritual, moral e material de sua família. Essa responsabilidade era compreendida como um microcosmo do cuidado que ele deveria ter com sua comunidade ou congregação. Assim, as instruções de Paulo ressoavam com práticas conhecidas, mas acrescentavam uma dimensão cristocêntrica: a liderança no lar deveria refletir o caráter de Cristo.
3. Reflexões sobre o Cuidado com a Família
Família como Prioridade Espiritual
- Deus valoriza a família como o primeiro campo missionário. Um lar onde o amor, a disciplina e o cuidado mútuo são evidentes torna-se um exemplo vivo do Reino de Deus.
- O Salmo 128:3-4 apresenta uma visão ideal da família: "A tua mulher será como videira frutífera... os teus filhos como plantas de oliveira." Este é um retrato de uma família abençoada, fundamentada no temor do Senhor.
Família e Ministério
- Pastores e líderes que negligenciam suas famílias em prol do ministério frequentemente enfrentam desafios, como desunião ou ressentimento dentro de casa. Quando a família é bem cuidada, o ministério é fortalecido, pois a casa do obreiro se torna um testemunho vivo.
- Gary Chapman, em "As Cinco Linguagens do Amor", argumenta que atender às necessidades emocionais do cônjuge e dos filhos é essencial para criar um lar saudável, o que impacta positivamente o ministério.
4. Aplicações Práticas
Estabelecendo Prioridades
- Cônjuge Primeiro: A relação conjugal é a base da família. Investir tempo no casamento fortalece toda a estrutura familiar. Efésios 5:25 instrui os maridos a amarem suas esposas "como Cristo amou a Igreja".
- Filhos como Herança: Os pais devem dedicar tempo e atenção aos filhos, instruindo-os na Palavra (Provérbios 22:6) e sendo exemplos de caráter cristão.
- Igreja Local: O ministério deve ser uma extensão da vida familiar. Um obreiro que cuida bem de sua casa será mais eficaz em cuidar do rebanho.
Práticas de Cuidado Familiar
- Culto Doméstico: Uma prática simples, mas poderosa, que conecta a família na Palavra de Deus e na oração.
- Comunicação Aberta: Os pais devem criar um ambiente onde cônjuge e filhos se sintam valorizados e ouvidos.
- Equilíbrio entre Trabalho e Família: A agenda deve refletir a prioridade da família, evitando o esgotamento espiritual e emocional.
5. Outras Religiões e a Apologia Cristã
Perspectiva de Outras Religiões
- Islamismo: A família é central no Islã, com grande ênfase na obediência dos filhos e na responsabilidade dos pais em transmitir a fé. Contudo, o papel do pai como chefe absoluto pode diferir do modelo cristão, que valoriza a mutualidade e o amor sacrificial.
- Hinduísmo: A família é vista como um meio de cumprir o dharma (dever). No entanto, há menos ênfase na instrução espiritual do que no cristianismo.
- Budismo: A espiritualidade é muitas vezes individualista, com menos foco na dinâmica familiar.
Apologia Cristã
- O cristianismo apresenta um equilíbrio único entre autoridade e amor sacrificial no contexto familiar. Jesus exaltou o papel da família ao mesmo tempo em que ensinou que ela deve estar sob o senhorio de Deus (Lucas 14:26).
- A ênfase cristã na relação entre marido e mulher como reflexo de Cristo e a Igreja é distintiva, mostrando que o cuidado mútuo e o amor são a base de toda liderança familiar.
6. Conclusão
A prioridade da família na vida cristã não é apenas uma recomendação prática, mas um mandamento espiritual. Pais que colocam Deus em primeiro lugar e cuidam de seus cônjuges e filhos de maneira intencional refletem a glória de Deus em suas vidas. Assim, o lar se torna uma escola de discipulado, preparando os filhos para o Reino de Deus e fortalecendo a igreja como um todo.
3- Disciplina e estímulos aos filhos. Como vimos, os pais têm a responsabilidade, dada por Deus, de disciplinar seus filhos. Contudo, como também mencionamos anteriormente, a disciplina dos pais, aplicada aos filhos, deve ser equilibrada e baseada no amor. É preciso disciplinar pelo ensino e pelo próprio exemplo dos pais (Jo 13.15) para gerar obediência, honra e responsabilidade nos filhos (Cl 3.20; Êx 20.12; Lm 3.27). Se por um lado deve ocorrer a disciplina, por outro, deve ocorrer o elogio, o afago, a demonstração de carinho e afeto pelos filhos para que haja a devida confiança e segurança no relacionamento familiar.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A educação dos filhos é um mandato divino, conforme ensinado na Escritura. Ela envolve não apenas a correção, mas também o encorajamento, criando um ambiente onde a obediência e a honra sejam cultivadas com base no amor e no exemplo dos pais.
1. O Princípio Bíblico da Disciplina no Amor
A disciplina, no contexto bíblico, é sempre motivada pelo amor e visa ao bem-estar dos filhos. O termo hebraico מוּסָר (musar), traduzido como "disciplina" ou "instrução", carrega a ideia de treinamento e correção moral, como visto em Provérbios 22:6: "Ensina a criança no caminho em que deve andar."
- João 13:15: Jesus, ao lavar os pés dos discípulos, estabelece um modelo de ensino pelo exemplo. Este princípio é aplicável aos pais, que devem viver o que ensinam, refletindo o caráter de Cristo em suas ações.
- Colossenses 3:20: "Filhos, obedecei em tudo a vossos pais; pois fazê-lo é grato diante do Senhor." A obediência dos filhos é facilitada quando os pais praticam uma liderança amorosa e justa.
2. A Disciplina como Meio de Ensino
A Correção com Sabedoria
- Hebreus 12:6-11 ensina que Deus disciplina aqueles que ama, e esta correção visa produzir "fruto pacífico de justiça". Assim, os pais devem refletir esse modelo divino, corrigindo os filhos para o seu crescimento espiritual e moral.
- Lamentações 3:27: "Bom é para o homem suportar o jugo na sua mocidade." A disciplina na infância e juventude prepara os filhos para enfrentar as responsabilidades da vida adulta.
Evitar a Exasperação
- Efésios 6:4: "Pais, não provoqueis vossos filhos à ira; mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor." A correção não deve ser arbitrária ou severa ao ponto de desencorajar os filhos, mas equilibrada e temperada com amor.
3. O Papel do Estímulo e do Carinho
A Importância do Encorajamento
Assim como a disciplina ensina limites e responsabilidades, o elogio e o afago desenvolvem a autoestima e fortalecem o vínculo entre pais e filhos. Palavras afirmativas e demonstrações de afeto são tão fundamentais quanto a correção.
- Provérbios 15:23: "A palavra dita a seu tempo quão boa é!" Pais que reconhecem os esforços e conquistas de seus filhos criam um ambiente de confiança e segurança.
- 1 Tessalonicenses 2:11-12: Paulo descreve sua abordagem pastoral como a de um pai que "exorta, consola e admoesta." Este é um modelo de equilíbrio entre correção e estímulo.
Carinho e Segurança
O amor demonstrado fortalece a identidade dos filhos como amados e valorizados por Deus e por seus pais. Isso reflete a relação do Pai celestial com seus filhos, como descrito em Mateus 7:11: "Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus!"
4. Reflexões Práticas
Equilíbrio na Educação
- Pais devem evitar extremos: tanto a negligência da disciplina quanto o autoritarismo excessivo. O objetivo é criar um ambiente que promova a obediência e a honra (Êxodo 20:12), mas também a alegria e a confiança no lar.
- A disciplina deve ser consistente e acompanhada de explicações, ajudando os filhos a entenderem as razões por trás das correções.
O Papel do Exemplo
- O comportamento dos pais é o primeiro referencial para os filhos. Como Jesus demonstrou em João 13:15, o ensino mais eficaz é aquele vivido na prática.
Incentivar a Participação na Igreja
- Pais que cultivam o hábito de frequentar a igreja com seus filhos estão não apenas ensinando valores espirituais, mas também proporcionando um ambiente comunitário saudável que complementa o ensino do lar.
5. Perspectiva Teológica e Acadêmica
- James Dobson, em "Educação de Filhos no Caminho de Deus", destaca que a combinação de disciplina amorosa e encorajamento é essencial para formar filhos emocionalmente saudáveis e espiritualmente maduros.
- Gary Chapman e Ross Campbell, em "As Cinco Linguagens do Amor das Crianças", argumentam que cada criança percebe o amor de maneiras diferentes. Compreender e atender à "linguagem de amor" específica do filho é crucial para desenvolver um relacionamento saudável.
6. Aplicação Pessoal e Familiar
- Pais: Sejam consistentes na disciplina e generosos no encorajamento. Isso criará uma base sólida de confiança e respeito mútuos.
- Filhos: Aprendam a reconhecer o amor por trás da correção e valorizem os gestos de carinho e cuidado de seus pais.
- Igreja: Proporcione apoio às famílias, ensinando princípios bíblicos de criação de filhos e oferecendo recursos para fortalecer os lares.
7. Conclusão
A disciplina equilibrada e os estímulos são inseparáveis na tarefa de criar filhos no temor do Senhor. Pais que corrigem com amor e encorajam com sinceridade refletem o caráter de Deus e preparam seus filhos para viverem como cidadãos do Reino de Deus. Assim, o lar se torna um ambiente de formação integral, onde filhos e pais crescem juntos na fé, na obediência e no amor.
A educação dos filhos é um mandato divino, conforme ensinado na Escritura. Ela envolve não apenas a correção, mas também o encorajamento, criando um ambiente onde a obediência e a honra sejam cultivadas com base no amor e no exemplo dos pais.
1. O Princípio Bíblico da Disciplina no Amor
A disciplina, no contexto bíblico, é sempre motivada pelo amor e visa ao bem-estar dos filhos. O termo hebraico מוּסָר (musar), traduzido como "disciplina" ou "instrução", carrega a ideia de treinamento e correção moral, como visto em Provérbios 22:6: "Ensina a criança no caminho em que deve andar."
- João 13:15: Jesus, ao lavar os pés dos discípulos, estabelece um modelo de ensino pelo exemplo. Este princípio é aplicável aos pais, que devem viver o que ensinam, refletindo o caráter de Cristo em suas ações.
- Colossenses 3:20: "Filhos, obedecei em tudo a vossos pais; pois fazê-lo é grato diante do Senhor." A obediência dos filhos é facilitada quando os pais praticam uma liderança amorosa e justa.
2. A Disciplina como Meio de Ensino
A Correção com Sabedoria
- Hebreus 12:6-11 ensina que Deus disciplina aqueles que ama, e esta correção visa produzir "fruto pacífico de justiça". Assim, os pais devem refletir esse modelo divino, corrigindo os filhos para o seu crescimento espiritual e moral.
- Lamentações 3:27: "Bom é para o homem suportar o jugo na sua mocidade." A disciplina na infância e juventude prepara os filhos para enfrentar as responsabilidades da vida adulta.
Evitar a Exasperação
- Efésios 6:4: "Pais, não provoqueis vossos filhos à ira; mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor." A correção não deve ser arbitrária ou severa ao ponto de desencorajar os filhos, mas equilibrada e temperada com amor.
3. O Papel do Estímulo e do Carinho
A Importância do Encorajamento
Assim como a disciplina ensina limites e responsabilidades, o elogio e o afago desenvolvem a autoestima e fortalecem o vínculo entre pais e filhos. Palavras afirmativas e demonstrações de afeto são tão fundamentais quanto a correção.
- Provérbios 15:23: "A palavra dita a seu tempo quão boa é!" Pais que reconhecem os esforços e conquistas de seus filhos criam um ambiente de confiança e segurança.
- 1 Tessalonicenses 2:11-12: Paulo descreve sua abordagem pastoral como a de um pai que "exorta, consola e admoesta." Este é um modelo de equilíbrio entre correção e estímulo.
Carinho e Segurança
O amor demonstrado fortalece a identidade dos filhos como amados e valorizados por Deus e por seus pais. Isso reflete a relação do Pai celestial com seus filhos, como descrito em Mateus 7:11: "Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus!"
4. Reflexões Práticas
Equilíbrio na Educação
- Pais devem evitar extremos: tanto a negligência da disciplina quanto o autoritarismo excessivo. O objetivo é criar um ambiente que promova a obediência e a honra (Êxodo 20:12), mas também a alegria e a confiança no lar.
- A disciplina deve ser consistente e acompanhada de explicações, ajudando os filhos a entenderem as razões por trás das correções.
O Papel do Exemplo
- O comportamento dos pais é o primeiro referencial para os filhos. Como Jesus demonstrou em João 13:15, o ensino mais eficaz é aquele vivido na prática.
Incentivar a Participação na Igreja
- Pais que cultivam o hábito de frequentar a igreja com seus filhos estão não apenas ensinando valores espirituais, mas também proporcionando um ambiente comunitário saudável que complementa o ensino do lar.
5. Perspectiva Teológica e Acadêmica
- James Dobson, em "Educação de Filhos no Caminho de Deus", destaca que a combinação de disciplina amorosa e encorajamento é essencial para formar filhos emocionalmente saudáveis e espiritualmente maduros.
- Gary Chapman e Ross Campbell, em "As Cinco Linguagens do Amor das Crianças", argumentam que cada criança percebe o amor de maneiras diferentes. Compreender e atender à "linguagem de amor" específica do filho é crucial para desenvolver um relacionamento saudável.
6. Aplicação Pessoal e Familiar
- Pais: Sejam consistentes na disciplina e generosos no encorajamento. Isso criará uma base sólida de confiança e respeito mútuos.
- Filhos: Aprendam a reconhecer o amor por trás da correção e valorizem os gestos de carinho e cuidado de seus pais.
- Igreja: Proporcione apoio às famílias, ensinando princípios bíblicos de criação de filhos e oferecendo recursos para fortalecer os lares.
7. Conclusão
A disciplina equilibrada e os estímulos são inseparáveis na tarefa de criar filhos no temor do Senhor. Pais que corrigem com amor e encorajam com sinceridade refletem o caráter de Deus e preparam seus filhos para viverem como cidadãos do Reino de Deus. Assim, o lar se torna um ambiente de formação integral, onde filhos e pais crescem juntos na fé, na obediência e no amor.
SINÓPSE II
Os pais também têm responsabilidades com os filhos. Uma das maiores responsabilidades deles para com os seus filhos é a de cultivar o ensino da Palavra de Deus na família.
AUXÍLIO BÍBLICO
III – BÊNÇÃOS, PAIS E FILHOS
1- Bênçãos para posteridade. Há promessas na Bíblia que trazem consigo bênçãos espirituais de Deus para os filhos. Em Isaías, vemos uma promessa do derramamento do Espírito, bem como as bênçãos de Deus, sobre a posteridade de Israel (Is 44.3,4). Em Joel, “vossos filhos e vossas filhas profetizarão” (Jl 2.28). Em Atos dos Apóstolos, apóstolo Pedro diz que “a promessa diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, o nosso Senhor, chamar” (At 2.39). Nesse sentido, há a promessa de uma vida imersa no Espírito Santo para os nossos filhos. Há promessas de bênçãos espirituais sem medidas para que os nossos filhos desfrutem da presença de Deus. É uma promessa divina, mediante o Espírito, para os nossos filhos! Portanto, ore para que seu filho, sua filha, receba o Batismo no Espírito Santo! É uma promessa divina para a vida deles.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Bíblia está repleta de promessas que revelam o desejo de Deus de abençoar as gerações futuras, particularmente no contexto da família de fé. Essas promessas enfatizam tanto a bênção espiritual quanto a continuidade da obra de Deus por meio da posteridade.
1. A Promessa do Derramamento do Espírito Santo
Isaías 44:3-4
- "Porque derramarei água sobre o sedento e torrentes sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção sobre os teus descendentes."
- O uso metafórico de "água" refere-se à ação vivificadora e renovadora do Espírito Santo, essencial para a vida espiritual do povo de Deus (Jo 7:37-39).
- A promessa se expande para a posteridade, assegurando que a bênção do Espírito não é limitada a uma geração, mas alcança os descendentes.
Isaías retrata os filhos como brotos que crescem "como salgueiros junto às correntes das águas," uma imagem que reflete fertilidade espiritual e prosperidade sob a bênção divina. A presença do Espírito Santo garante que as gerações futuras experimentem crescimento e vitalidade na comunhão com Deus.
Joel 2:28
- "E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões."
- Joel destaca a universalidade do derramamento do Espírito, rompendo barreiras de idade, gênero e posição social. Este derramamento se cumpre em Atos 2, no dia de Pentecostes, quando Pedro, citando Joel, declara que esta promessa é uma realidade presente.
Aqui, os filhos têm um papel ativo como agentes da mensagem de Deus. O profetizar é um sinal de sua integração no propósito divino, demonstrando que o relacionamento com Deus transcende a transmissão de ensinamentos: é uma experiência viva e pessoal.
2. A Promessa Para Todas as Gerações
Atos 2:39
- "Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, o nosso Senhor, chamar."
- Pedro amplia a promessa de Joel, incluindo os filhos e "todos os que estão longe," o que abrange não apenas a distância geográfica, mas também a temporal, referindo-se às gerações futuras e aos gentios.
A declaração de Pedro conecta a promessa à obra redentora de Cristo, destacando a inclusão de todas as nações e gerações no plano de salvação. Assim, o Batismo no Espírito Santo é um dom contínuo, disponível para os filhos da igreja em todas as épocas.
3. O Espírito Santo e a Posteridade: Reflexões Teológicas
O Papel do Espírito na Vida Familiar
A promessa do Espírito Santo para os filhos reforça o papel central da família na transmissão da fé. Pais que cultivam um ambiente de ensino bíblico e oração criam um solo fértil para que os filhos experimentem a plenitude do Espírito.
A Dinâmica Intergeracional
- Deuteronômio 6:6-9: Deus ordena aos pais que transmitam Seus mandamentos de geração em geração. Este ensino contínuo é vital para que os filhos compreendam e vivam as promessas espirituais.
- Salmo 78:4-6: "Contaremos às vindouras gerações os louvores do Senhor." A bênção espiritual flui quando os pais compartilham ativamente as obras de Deus com seus filhos.
A Experiência do Espírito Santo
O Batismo no Espírito Santo é uma promessa de poder e capacitação espiritual. Livros como "A Doutrina Pentecostal do Espírito Santo" (Myer Pearlman) reforçam que esta experiência é uma promessa universal para todos os crentes, incluindo os filhos, como parte do plano de Deus de equipar Sua igreja para a missão.
4. Aplicação Prática
Pais como Intercessores
Pais têm a responsabilidade de orar fervorosamente para que seus filhos recebam o Batismo no Espírito Santo. Como o Espírito é prometido, é necessário buscar Sua presença em fé, conforme Lucas 11:13: "Quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?"
Cultivar um Ambiente Propício
- Incentive os filhos a participarem dos cultos, Escola Dominical e outras atividades espirituais. A vivência comunitária é um ambiente favorável para que experimentem o mover do Espírito.
- Demonstre o valor do Espírito Santo pelo exemplo, mostrando como Ele transforma vidas e capacita para viver em santidade.
Transmitir a Fé
- Ensine os filhos a reconhecerem o agir do Espírito em suas vidas e a confiarem nas promessas de Deus. A leitura de textos como Isaías 44:3-4 e Joel 2:28 pode ser usada como momentos devocionais familiares.
5. Reflexão Teológica Contemporânea
O teólogo pentecostal Stanley Horton, em "O Que a Bíblia Diz Sobre o Espírito Santo", ressalta que o Batismo no Espírito é tanto uma experiência pessoal quanto uma capacitação para testemunhar. Assim, quando os filhos recebem o Espírito, eles não apenas fortalecem sua fé, mas também tornam-se agentes ativos no Reino de Deus.
6. Conclusão
A promessa de bênçãos espirituais para a posteridade é um chamado para os pais investirem na formação espiritual de seus filhos e orarem incessantemente por suas vidas. Essa promessa não é apenas um privilégio, mas uma responsabilidade, garantindo que as gerações futuras experimentem o poder do Espírito Santo e perpetuem o Reino de Deus na terra. Que cada lar cristão seja um lugar onde o Espírito de Deus habita e transforma vidas.
A Bíblia está repleta de promessas que revelam o desejo de Deus de abençoar as gerações futuras, particularmente no contexto da família de fé. Essas promessas enfatizam tanto a bênção espiritual quanto a continuidade da obra de Deus por meio da posteridade.
1. A Promessa do Derramamento do Espírito Santo
Isaías 44:3-4
- "Porque derramarei água sobre o sedento e torrentes sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção sobre os teus descendentes."
- O uso metafórico de "água" refere-se à ação vivificadora e renovadora do Espírito Santo, essencial para a vida espiritual do povo de Deus (Jo 7:37-39).
- A promessa se expande para a posteridade, assegurando que a bênção do Espírito não é limitada a uma geração, mas alcança os descendentes.
Isaías retrata os filhos como brotos que crescem "como salgueiros junto às correntes das águas," uma imagem que reflete fertilidade espiritual e prosperidade sob a bênção divina. A presença do Espírito Santo garante que as gerações futuras experimentem crescimento e vitalidade na comunhão com Deus.
Joel 2:28
- "E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões."
- Joel destaca a universalidade do derramamento do Espírito, rompendo barreiras de idade, gênero e posição social. Este derramamento se cumpre em Atos 2, no dia de Pentecostes, quando Pedro, citando Joel, declara que esta promessa é uma realidade presente.
Aqui, os filhos têm um papel ativo como agentes da mensagem de Deus. O profetizar é um sinal de sua integração no propósito divino, demonstrando que o relacionamento com Deus transcende a transmissão de ensinamentos: é uma experiência viva e pessoal.
2. A Promessa Para Todas as Gerações
Atos 2:39
- "Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, o nosso Senhor, chamar."
- Pedro amplia a promessa de Joel, incluindo os filhos e "todos os que estão longe," o que abrange não apenas a distância geográfica, mas também a temporal, referindo-se às gerações futuras e aos gentios.
A declaração de Pedro conecta a promessa à obra redentora de Cristo, destacando a inclusão de todas as nações e gerações no plano de salvação. Assim, o Batismo no Espírito Santo é um dom contínuo, disponível para os filhos da igreja em todas as épocas.
3. O Espírito Santo e a Posteridade: Reflexões Teológicas
O Papel do Espírito na Vida Familiar
A promessa do Espírito Santo para os filhos reforça o papel central da família na transmissão da fé. Pais que cultivam um ambiente de ensino bíblico e oração criam um solo fértil para que os filhos experimentem a plenitude do Espírito.
A Dinâmica Intergeracional
- Deuteronômio 6:6-9: Deus ordena aos pais que transmitam Seus mandamentos de geração em geração. Este ensino contínuo é vital para que os filhos compreendam e vivam as promessas espirituais.
- Salmo 78:4-6: "Contaremos às vindouras gerações os louvores do Senhor." A bênção espiritual flui quando os pais compartilham ativamente as obras de Deus com seus filhos.
A Experiência do Espírito Santo
O Batismo no Espírito Santo é uma promessa de poder e capacitação espiritual. Livros como "A Doutrina Pentecostal do Espírito Santo" (Myer Pearlman) reforçam que esta experiência é uma promessa universal para todos os crentes, incluindo os filhos, como parte do plano de Deus de equipar Sua igreja para a missão.
4. Aplicação Prática
Pais como Intercessores
Pais têm a responsabilidade de orar fervorosamente para que seus filhos recebam o Batismo no Espírito Santo. Como o Espírito é prometido, é necessário buscar Sua presença em fé, conforme Lucas 11:13: "Quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?"
Cultivar um Ambiente Propício
- Incentive os filhos a participarem dos cultos, Escola Dominical e outras atividades espirituais. A vivência comunitária é um ambiente favorável para que experimentem o mover do Espírito.
- Demonstre o valor do Espírito Santo pelo exemplo, mostrando como Ele transforma vidas e capacita para viver em santidade.
Transmitir a Fé
- Ensine os filhos a reconhecerem o agir do Espírito em suas vidas e a confiarem nas promessas de Deus. A leitura de textos como Isaías 44:3-4 e Joel 2:28 pode ser usada como momentos devocionais familiares.
5. Reflexão Teológica Contemporânea
O teólogo pentecostal Stanley Horton, em "O Que a Bíblia Diz Sobre o Espírito Santo", ressalta que o Batismo no Espírito é tanto uma experiência pessoal quanto uma capacitação para testemunhar. Assim, quando os filhos recebem o Espírito, eles não apenas fortalecem sua fé, mas também tornam-se agentes ativos no Reino de Deus.
6. Conclusão
A promessa de bênçãos espirituais para a posteridade é um chamado para os pais investirem na formação espiritual de seus filhos e orarem incessantemente por suas vidas. Essa promessa não é apenas um privilégio, mas uma responsabilidade, garantindo que as gerações futuras experimentem o poder do Espírito Santo e perpetuem o Reino de Deus na terra. Que cada lar cristão seja um lugar onde o Espírito de Deus habita e transforma vidas.
2- Família: Lugar onde os filhos devem ser abençoados. A nossa família deve ser o ambiente em que os nossos filhos tenham experiências com Deus, vivam as suas promessas e estabeleçam uma vida de compromisso com o Senhor Jesus. Dessa forma, ajudaremos muito os nossos filhos se a nossa família cultivar o culto doméstico, promovendo a oração, o louvor e a leitura da Palavra de Deus em nosso lar. Que em nossa família, os nossos filhos tenham a liberdade de expressarem suas lutas e dificuldades para que se tornem temas de nossa intercessão no lar (Dt 6.6-9). A nossa família deve ser o lugar onde nossos filhos sejam abençoados.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A família é apresentada na Bíblia como a primeira instituição divina e como o ambiente ideal para o crescimento espiritual, emocional e social dos filhos. Desde o início, o plano de Deus para a humanidade envolve uma relação íntima entre pais e filhos, fundamentada na fé, amor e obediência aos princípios divinos.
1. A Importância do Culto Doméstico
Deuteronômio 6:6-9
- "Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te."
- Este texto destaca a responsabilidade dos pais em ensinar a Palavra de Deus aos filhos em todos os momentos da vida cotidiana. O culto doméstico é uma maneira prática de cumprir essa ordenança, proporcionando um ambiente onde os filhos aprendam a importância da oração, louvor e leitura da Bíblia.
Ao promover o culto doméstico:
- Oração: Ensina os filhos a dependerem de Deus e a levarem suas necessidades diante d'Ele. Isso também demonstra que os pais valorizam a intercessão.
- Louvor: Mostra o poder de um coração grato e ensina os filhos a expressarem sua adoração a Deus.
- Leitura da Palavra: Proporciona uma base espiritual sólida e capacita os filhos a enfrentarem desafios com sabedoria divina.
Reflexão Teológica
A prática do culto doméstico reflete a visão do apóstolo Paulo em Efésios 6:4, onde ele orienta os pais a criarem os filhos "na disciplina e na admoestação do Senhor". Pais que priorizam a vida espiritual no lar garantem que a família se torne um local de bênçãos e edificação.
2. A Família como Refúgio Espiritual
A família deve ser um lugar onde os filhos se sintam amados e seguros o suficiente para expressarem suas lutas e dificuldades. Esse ambiente de abertura cria um espaço para que os pais sejam intercessores ativos, levando os desafios dos filhos a Deus em oração.
Textos Relevantes
- 1 Pedro 5:7: "Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós."
Quando os filhos veem os pais confiando em Deus nas adversidades, aprendem a lançar suas próprias ansiedades sobre o Senhor. - Filipenses 4:6-7: "Sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições."
A oração em família ensina os filhos a buscar a paz que vem de Deus mesmo em tempos difíceis.
Exemplo Bíblico: Jó
Jó oferecia sacrifícios regularmente por seus filhos, intercedendo por eles e cuidando de sua vida espiritual (Jó 1:5). Este exemplo destaca a importância do papel dos pais como guardiões espirituais da família.
3. Promovendo o Compromisso com Deus
A família deve ser um lugar onde os filhos:
- Vivam as Promessas de Deus: Os pais devem transmitir as promessas bíblicas, mostrando como Deus é fiel em cumprir Sua palavra.
- Estabeleçam um Compromisso com Cristo: O exemplo dos pais no seguimento de Jesus é crucial. Pais comprometidos inspiram filhos comprometidos.
Reflexão Teológica e Aplicação
Livros como "Família, Lugar de Refúgio" (Augustus Nicodemus Lopes) apontam que a família cristã tem o papel de ser um reflexo do Reino de Deus. Quando a família prioriza a comunhão com Deus, ela se torna um lugar onde as bênçãos espirituais fluem naturalmente.
Prática no Lar
- Pais devem intencionalmente compartilhar testemunhos pessoais de como Deus agiu em suas vidas.
- Incentive os filhos a desenvolverem um relacionamento pessoal com Deus, não apenas herdado pela tradição familiar, mas baseado em sua própria experiência de fé.
4. Conclusão
A família é o lugar ideal para que os filhos sejam abençoados, tanto material quanto espiritualmente. Quando os pais cultivam um ambiente de oração, ensino bíblico e comunhão, eles criam uma base para que seus filhos cresçam no conhecimento e na graça de Deus. Além disso, ao oferecer apoio emocional e espiritual, os pais modelam a paternidade divina, ensinando aos filhos que eles têm um Pai celestial amoroso e fiel.
Que cada lar cristão seja um local onde os filhos experimentem as promessas de Deus e sejam equipados para viver uma vida de compromisso e fidelidade ao Senhor.
A família é apresentada na Bíblia como a primeira instituição divina e como o ambiente ideal para o crescimento espiritual, emocional e social dos filhos. Desde o início, o plano de Deus para a humanidade envolve uma relação íntima entre pais e filhos, fundamentada na fé, amor e obediência aos princípios divinos.
1. A Importância do Culto Doméstico
Deuteronômio 6:6-9
- "Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te."
- Este texto destaca a responsabilidade dos pais em ensinar a Palavra de Deus aos filhos em todos os momentos da vida cotidiana. O culto doméstico é uma maneira prática de cumprir essa ordenança, proporcionando um ambiente onde os filhos aprendam a importância da oração, louvor e leitura da Bíblia.
Ao promover o culto doméstico:
- Oração: Ensina os filhos a dependerem de Deus e a levarem suas necessidades diante d'Ele. Isso também demonstra que os pais valorizam a intercessão.
- Louvor: Mostra o poder de um coração grato e ensina os filhos a expressarem sua adoração a Deus.
- Leitura da Palavra: Proporciona uma base espiritual sólida e capacita os filhos a enfrentarem desafios com sabedoria divina.
Reflexão Teológica
A prática do culto doméstico reflete a visão do apóstolo Paulo em Efésios 6:4, onde ele orienta os pais a criarem os filhos "na disciplina e na admoestação do Senhor". Pais que priorizam a vida espiritual no lar garantem que a família se torne um local de bênçãos e edificação.
2. A Família como Refúgio Espiritual
A família deve ser um lugar onde os filhos se sintam amados e seguros o suficiente para expressarem suas lutas e dificuldades. Esse ambiente de abertura cria um espaço para que os pais sejam intercessores ativos, levando os desafios dos filhos a Deus em oração.
Textos Relevantes
- 1 Pedro 5:7: "Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós."
Quando os filhos veem os pais confiando em Deus nas adversidades, aprendem a lançar suas próprias ansiedades sobre o Senhor. - Filipenses 4:6-7: "Sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições."
A oração em família ensina os filhos a buscar a paz que vem de Deus mesmo em tempos difíceis.
Exemplo Bíblico: Jó
Jó oferecia sacrifícios regularmente por seus filhos, intercedendo por eles e cuidando de sua vida espiritual (Jó 1:5). Este exemplo destaca a importância do papel dos pais como guardiões espirituais da família.
3. Promovendo o Compromisso com Deus
A família deve ser um lugar onde os filhos:
- Vivam as Promessas de Deus: Os pais devem transmitir as promessas bíblicas, mostrando como Deus é fiel em cumprir Sua palavra.
- Estabeleçam um Compromisso com Cristo: O exemplo dos pais no seguimento de Jesus é crucial. Pais comprometidos inspiram filhos comprometidos.
Reflexão Teológica e Aplicação
Livros como "Família, Lugar de Refúgio" (Augustus Nicodemus Lopes) apontam que a família cristã tem o papel de ser um reflexo do Reino de Deus. Quando a família prioriza a comunhão com Deus, ela se torna um lugar onde as bênçãos espirituais fluem naturalmente.
Prática no Lar
- Pais devem intencionalmente compartilhar testemunhos pessoais de como Deus agiu em suas vidas.
- Incentive os filhos a desenvolverem um relacionamento pessoal com Deus, não apenas herdado pela tradição familiar, mas baseado em sua própria experiência de fé.
4. Conclusão
A família é o lugar ideal para que os filhos sejam abençoados, tanto material quanto espiritualmente. Quando os pais cultivam um ambiente de oração, ensino bíblico e comunhão, eles criam uma base para que seus filhos cresçam no conhecimento e na graça de Deus. Além disso, ao oferecer apoio emocional e espiritual, os pais modelam a paternidade divina, ensinando aos filhos que eles têm um Pai celestial amoroso e fiel.
Que cada lar cristão seja um local onde os filhos experimentem as promessas de Deus e sejam equipados para viver uma vida de compromisso e fidelidade ao Senhor.
3- Pais que protegem seus filhos. Os pais devem garantir um ambiente na família em que os filhos se sintam protegidos em cada etapa do desenvolvimento, ou seja, quer na infância, na adolescência ou na juventude. Nossas crianças devem ser protegidas física, emocional e espiritualmente (Mt 19.14). Nossos adolescentes devem achar guarida em nosso lar para expressarem as suas demandas a fim de que direcionemos a nossa atenção para elas (Lc 2.41-49). Nossos jovens devem encontrar em nós palavras sábias, de ânimo, que os instruam diante de suas lutas e tribulações. É tempo de nossa família ser um lugar em que a vida de nossos filhos seja protegida dos ataques do Maligno (Ef 6.10-13). Quando isso acontece, a proteção torna-se uma bênção de Deus para eles.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A responsabilidade dos pais em proteger os filhos é uma expressão do cuidado e do amor de Deus para com a humanidade. Essa proteção não se limita ao aspecto físico, mas abrange o cuidado emocional e espiritual, capacitando os filhos a crescerem de forma saudável em todas as áreas da vida.
1. Proteção Física: O Cuidado com a Infância
Jesus, ao dizer em Mateus 19:14, "Deixai vir a mim os pequeninos, porque dos tais é o Reino dos céus", reconhece o valor e a dignidade das crianças. Isso implica que a proteção física delas é uma prioridade.
- Reflexão Prática:
Os pais devem ser zelosos em garantir um ambiente seguro, livre de perigos físicos e influências prejudiciais, sejam elas domésticas, culturais ou sociais. Isso inclui também a vigilância em relação ao que as crianças consomem na mídia e na internet.
Exemplo Bíblico: Moisés
A proteção de Joquebede, mãe de Moisés, ao escondê-lo do decreto de Faraó (Êxodo 2:1-10) demonstra a coragem e o zelo de pais que colocam a segurança de seus filhos acima das circunstâncias adversas.
2. Proteção Emocional: O Cuidado na Adolescência
Adolescentes enfrentam questionamentos e mudanças significativas, como vemos na experiência de Jesus com seus pais em Lucas 2:41-49. Embora Maria e José inicialmente não compreendessem por que Ele ficara no templo, eles forneceram um lar onde Jesus podia crescer "em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens" (Lc 2:52).
- Reflexão Teológica:
Os pais devem oferecer um espaço seguro para que os adolescentes expressem suas dúvidas, sentimentos e desafios, sem o medo de serem julgados ou rejeitados. Assim como Maria e José, é importante buscar entendimento e paciência no trato com os jovens.
Prática no Lar:
- Promova conversas regulares e abertas com os adolescentes.
- Ensine-os a lidar com suas emoções à luz da Palavra de Deus, mostrando o exemplo de personagens bíblicos que enfrentaram desafios emocionais, como Davi nos Salmos.
3. Proteção Espiritual: O Cuidado com Jovens
Em Efésios 6:10-13, Paulo exorta os crentes a "se fortalecerem no Senhor e na força do seu poder" e a vestirem "toda a armadura de Deus". Esse chamado é crucial para os jovens que enfrentam tentações, dúvidas e pressões sociais.
- Reflexão Prática:
Os pais devem orar por seus filhos, ensiná-los a batalhar espiritualmente e capacitá-los a resistir aos ataques do maligno. Isso inclui orientá-los no estudo da Bíblia, na importância da comunhão com outros crentes e na perseverança em tempos de tribulação.
Exemplo Bíblico: Timóteo
Timóteo é um exemplo de um jovem que recebeu ensinamentos espirituais sólidos desde a infância, influenciado por sua mãe e avó (2 Timóteo 1:5; 3:15). Sua vida é uma demonstração do impacto que a orientação espiritual dos pais pode ter.
4. A Família como Refúgio Espiritual
A proteção espiritual começa em um lar onde Cristo é o centro. É essencial criar um ambiente em que os filhos sintam segurança para compartilhar suas lutas e onde a Palavra de Deus seja o fundamento.
- Textos-Chave:
- Provérbios 22:6: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele."
- Salmo 91:1: "Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará."
Prática no Lar:
- Estabeleça momentos de oração em família para interceder pelos desafios enfrentados por cada membro.
- Ensine os filhos a identificar e combater os enganos do inimigo, baseando-se na verdade da Palavra.
5. Conclusão: Proteção como Expressão do Amor de Deus
A proteção que os pais oferecem aos filhos reflete a proteção de Deus como Pai celestial, conforme demonstrado em passagens como o Salmo 121:7-8: "O Senhor te guardará de todo mal; guardará a tua alma. O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre."
Pais que se comprometem a proteger seus filhos física, emocional e espiritualmente tornam-se instrumentos da graça de Deus na vida deles. Ao fazerem isso, não apenas fortalecem o vínculo familiar, mas também ajudam a moldar filhos que são preparados para enfrentar o mundo com fé e confiança em Deus.
A responsabilidade dos pais em proteger os filhos é uma expressão do cuidado e do amor de Deus para com a humanidade. Essa proteção não se limita ao aspecto físico, mas abrange o cuidado emocional e espiritual, capacitando os filhos a crescerem de forma saudável em todas as áreas da vida.
1. Proteção Física: O Cuidado com a Infância
Jesus, ao dizer em Mateus 19:14, "Deixai vir a mim os pequeninos, porque dos tais é o Reino dos céus", reconhece o valor e a dignidade das crianças. Isso implica que a proteção física delas é uma prioridade.
- Reflexão Prática:
Os pais devem ser zelosos em garantir um ambiente seguro, livre de perigos físicos e influências prejudiciais, sejam elas domésticas, culturais ou sociais. Isso inclui também a vigilância em relação ao que as crianças consomem na mídia e na internet.
Exemplo Bíblico: Moisés
A proteção de Joquebede, mãe de Moisés, ao escondê-lo do decreto de Faraó (Êxodo 2:1-10) demonstra a coragem e o zelo de pais que colocam a segurança de seus filhos acima das circunstâncias adversas.
2. Proteção Emocional: O Cuidado na Adolescência
Adolescentes enfrentam questionamentos e mudanças significativas, como vemos na experiência de Jesus com seus pais em Lucas 2:41-49. Embora Maria e José inicialmente não compreendessem por que Ele ficara no templo, eles forneceram um lar onde Jesus podia crescer "em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens" (Lc 2:52).
- Reflexão Teológica:
Os pais devem oferecer um espaço seguro para que os adolescentes expressem suas dúvidas, sentimentos e desafios, sem o medo de serem julgados ou rejeitados. Assim como Maria e José, é importante buscar entendimento e paciência no trato com os jovens.
Prática no Lar:
- Promova conversas regulares e abertas com os adolescentes.
- Ensine-os a lidar com suas emoções à luz da Palavra de Deus, mostrando o exemplo de personagens bíblicos que enfrentaram desafios emocionais, como Davi nos Salmos.
3. Proteção Espiritual: O Cuidado com Jovens
Em Efésios 6:10-13, Paulo exorta os crentes a "se fortalecerem no Senhor e na força do seu poder" e a vestirem "toda a armadura de Deus". Esse chamado é crucial para os jovens que enfrentam tentações, dúvidas e pressões sociais.
- Reflexão Prática:
Os pais devem orar por seus filhos, ensiná-los a batalhar espiritualmente e capacitá-los a resistir aos ataques do maligno. Isso inclui orientá-los no estudo da Bíblia, na importância da comunhão com outros crentes e na perseverança em tempos de tribulação.
Exemplo Bíblico: Timóteo
Timóteo é um exemplo de um jovem que recebeu ensinamentos espirituais sólidos desde a infância, influenciado por sua mãe e avó (2 Timóteo 1:5; 3:15). Sua vida é uma demonstração do impacto que a orientação espiritual dos pais pode ter.
4. A Família como Refúgio Espiritual
A proteção espiritual começa em um lar onde Cristo é o centro. É essencial criar um ambiente em que os filhos sintam segurança para compartilhar suas lutas e onde a Palavra de Deus seja o fundamento.
- Textos-Chave:
- Provérbios 22:6: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele."
- Salmo 91:1: "Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará."
Prática no Lar:
- Estabeleça momentos de oração em família para interceder pelos desafios enfrentados por cada membro.
- Ensine os filhos a identificar e combater os enganos do inimigo, baseando-se na verdade da Palavra.
5. Conclusão: Proteção como Expressão do Amor de Deus
A proteção que os pais oferecem aos filhos reflete a proteção de Deus como Pai celestial, conforme demonstrado em passagens como o Salmo 121:7-8: "O Senhor te guardará de todo mal; guardará a tua alma. O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre."
Pais que se comprometem a proteger seus filhos física, emocional e espiritualmente tornam-se instrumentos da graça de Deus na vida deles. Ao fazerem isso, não apenas fortalecem o vínculo familiar, mas também ajudam a moldar filhos que são preparados para enfrentar o mundo com fé e confiança em Deus.
SINOPSE III
Há promessas na Bíblia que trazem consigo bênçãos espirituais de Deus para os filhos.
CONCLUSÃO
A vontade do Altíssimo é que suas bênçãos celestiais estejam sobre a nossa casa, sobre a nossa família e sobre o nosso relacionamento com os nossos filhos. É verdade que não é fácil formar os nossos filhos, mas também é verdade que não estamos sozinhos nessa difícil tarefa. Busquemos em Deus a sabedoria que nos falta para saber disciplinar de maneira equilibrada e, ao mesmo tempo, abraçá-los quando mais precisarem. Deus é zeloso pela nossa família.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A família é uma instituição estabelecida por Deus desde o princípio da criação (Gn 1:27-28; 2:24). É o núcleo essencial para a formação espiritual, emocional e social de seus membros. A vontade divina é que ela seja um ambiente de bênção, instrução e proteção, refletindo o amor e a fidelidade do Criador.
1. Bênçãos Celestiais para a Família
A Palavra de Deus revela que o desejo divino é abençoar as famílias que vivem em obediência a Ele. Salmo 128:1-4 exemplifica isso ao afirmar que a bênção do Senhor está sobre aqueles que O temem e andam em Seus caminhos: "A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira ao redor da tua mesa".
- Reflexão Bíblica:
O temor do Senhor é a base para experimentar essas bênçãos. É um chamado para viver em obediência à Palavra, em comunhão com Deus e em harmonia familiar. - Opinião Acadêmica:
A teologia familiar enfatiza que a bênção de Deus não se restringe a provisões materiais, mas inclui paz, alegria e a presença divina no lar (Anderson, The Family in Theological Perspective).
2. A Tarefa de Formar Filhos
A formação dos filhos é uma das responsabilidades mais desafiadoras dos pais. A Bíblia oferece diretrizes claras para essa missão:
- Provérbios 22:6: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele."
Essa instrução exige paciência, persistência e sabedoria divina. - Efésios 6:4: "E vós, pais, não provoqueis à ira os vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor."
Aqui, Paulo destaca o equilíbrio necessário entre disciplina e cuidado, advertindo contra a rigidez excessiva ou negligência emocional.
Reflexão Prática:
Pais precisam buscar um equilíbrio entre disciplina e amor, pois ambos são fundamentais para o desenvolvimento saudável dos filhos. João 13:15, onde Jesus dá o exemplo de serviço e humildade, nos ensina que a liderança parental deve ser baseada no exemplo prático.
Exemplo de Vida:
O exemplo de Ana, mãe de Samuel, é notável. Ela dedicou seu filho ao Senhor desde o nascimento (1 Sm 1:27-28) e, ao fazê-lo, cumpriu sua missão como mãe de forma íntegra, confiando plenamente em Deus.
3. A Sabedoria que Vem de Deus
Formar filhos de maneira equilibrada exige sabedoria, que muitas vezes falta aos pais diante das complexidades da vida moderna. Tiago 1:5 nos encoraja: "E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e não o lança em rosto, e ser-lhe-á dada."
- Opinião Teológica:
A sabedoria divina é prática e aplicada ao cotidiano, permitindo aos pais lidar com conflitos, corrigir com amor e ensinar pelo exemplo (Grenz, Theology for the Community of God).
Prática no Lar:
- Promova o culto doméstico, onde a oração e a leitura bíblica sejam centrais.
- Ore com frequência pelos desafios que seus filhos enfrentam e peça orientação a Deus para decisões familiares.
4. Deus é Zeloso pela Família
Deus é o maior protetor e defensor da família. Ele a criou para refletir Sua glória e estabelecer um ambiente de amor e cuidado mútuo. Salmo 127:1 afirma: "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam."
- Reflexão Teológica:
A presença de Deus no lar é essencial para que pais e filhos experimentem a verdadeira paz e bênção. A confiança no Senhor traz força para superar os desafios e graça para construir relacionamentos saudáveis. - Opinião de John Stott:
Stott argumenta que a espiritualidade familiar é um testemunho ao mundo da fidelidade e provisão de Deus (A Missão Cristã).
5. Conclusão: Uma Família Centrada em Deus
Deus, em Sua bondade, não apenas deseja que a família seja abençoada, mas também providencia os meios para isso. Ele nos convida a depender Dele em oração e na busca por sabedoria, prometendo guiar-nos em todas as nossas responsabilidades (Pv 3:5-6).
- Aplicação Prática:
- Os pais devem ser exemplo de fé e amor, refletindo o caráter de Cristo no lar.
- Devem priorizar o ensino da Palavra e a oração, confiando que Deus é fiel para completar a obra em seus filhos.
Ao colocarmos Deus no centro de nossa família, ela se torna um lugar de refúgio, crescimento e bênção, tanto para os pais quanto para os filhos.
A família é uma instituição estabelecida por Deus desde o princípio da criação (Gn 1:27-28; 2:24). É o núcleo essencial para a formação espiritual, emocional e social de seus membros. A vontade divina é que ela seja um ambiente de bênção, instrução e proteção, refletindo o amor e a fidelidade do Criador.
1. Bênçãos Celestiais para a Família
A Palavra de Deus revela que o desejo divino é abençoar as famílias que vivem em obediência a Ele. Salmo 128:1-4 exemplifica isso ao afirmar que a bênção do Senhor está sobre aqueles que O temem e andam em Seus caminhos: "A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira ao redor da tua mesa".
- Reflexão Bíblica:
O temor do Senhor é a base para experimentar essas bênçãos. É um chamado para viver em obediência à Palavra, em comunhão com Deus e em harmonia familiar. - Opinião Acadêmica:
A teologia familiar enfatiza que a bênção de Deus não se restringe a provisões materiais, mas inclui paz, alegria e a presença divina no lar (Anderson, The Family in Theological Perspective).
2. A Tarefa de Formar Filhos
A formação dos filhos é uma das responsabilidades mais desafiadoras dos pais. A Bíblia oferece diretrizes claras para essa missão:
- Provérbios 22:6: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele."
Essa instrução exige paciência, persistência e sabedoria divina. - Efésios 6:4: "E vós, pais, não provoqueis à ira os vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor."
Aqui, Paulo destaca o equilíbrio necessário entre disciplina e cuidado, advertindo contra a rigidez excessiva ou negligência emocional.
Reflexão Prática:
Pais precisam buscar um equilíbrio entre disciplina e amor, pois ambos são fundamentais para o desenvolvimento saudável dos filhos. João 13:15, onde Jesus dá o exemplo de serviço e humildade, nos ensina que a liderança parental deve ser baseada no exemplo prático.
Exemplo de Vida:
O exemplo de Ana, mãe de Samuel, é notável. Ela dedicou seu filho ao Senhor desde o nascimento (1 Sm 1:27-28) e, ao fazê-lo, cumpriu sua missão como mãe de forma íntegra, confiando plenamente em Deus.
3. A Sabedoria que Vem de Deus
Formar filhos de maneira equilibrada exige sabedoria, que muitas vezes falta aos pais diante das complexidades da vida moderna. Tiago 1:5 nos encoraja: "E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e não o lança em rosto, e ser-lhe-á dada."
- Opinião Teológica:
A sabedoria divina é prática e aplicada ao cotidiano, permitindo aos pais lidar com conflitos, corrigir com amor e ensinar pelo exemplo (Grenz, Theology for the Community of God).
Prática no Lar:
- Promova o culto doméstico, onde a oração e a leitura bíblica sejam centrais.
- Ore com frequência pelos desafios que seus filhos enfrentam e peça orientação a Deus para decisões familiares.
4. Deus é Zeloso pela Família
Deus é o maior protetor e defensor da família. Ele a criou para refletir Sua glória e estabelecer um ambiente de amor e cuidado mútuo. Salmo 127:1 afirma: "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam."
- Reflexão Teológica:
A presença de Deus no lar é essencial para que pais e filhos experimentem a verdadeira paz e bênção. A confiança no Senhor traz força para superar os desafios e graça para construir relacionamentos saudáveis. - Opinião de John Stott:
Stott argumenta que a espiritualidade familiar é um testemunho ao mundo da fidelidade e provisão de Deus (A Missão Cristã).
5. Conclusão: Uma Família Centrada em Deus
Deus, em Sua bondade, não apenas deseja que a família seja abençoada, mas também providencia os meios para isso. Ele nos convida a depender Dele em oração e na busca por sabedoria, prometendo guiar-nos em todas as nossas responsabilidades (Pv 3:5-6).
- Aplicação Prática:
- Os pais devem ser exemplo de fé e amor, refletindo o caráter de Cristo no lar.
- Devem priorizar o ensino da Palavra e a oração, confiando que Deus é fiel para completar a obra em seus filhos.
Ao colocarmos Deus no centro de nossa família, ela se torna um lugar de refúgio, crescimento e bênção, tanto para os pais quanto para os filhos.
REVISANDO O CONTEÚDO
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Quem compromete-se com a EBD não inventa histórias, mas fala o que está escrito na Bíblia!
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