TEXTO AUREO “O que é de bons olhos será abençoado, porque deu do seu pão ao pobre”, Provérbios 22.9 . COMENTARIO EXTRA Comentário de Hubner...
TEXTO AUREO
“O que é de bons olhos será abençoado, porque deu do seu pão ao pobre”, Provérbios 22.9.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Provérbios 22.9:
"O que é de bons olhos será abençoado, porque deu do seu pão ao pobre."
(Provérbios 22.9 – ARA)
❖ Texto Hebraico Original e Análise Lexical
O Antigo Testamento foi escrito, em sua maioria, em hebraico. O versículo de Provérbios 22.9 no hebraico diz:
"טוֹב עַיִן הוּא יְבֹרָךְ, כִּי-נָתַן מִלַּחְמוֹ לַדָּל."
(Tov ‘ayin hu yevorach, ki natan milachmo la’dal)
Palavras-chave:
- טוֹב עַיִן (tov ‘ayin) – bom de olho / de bons olhos:
Expressão hebraica idiomática que se refere a alguém generoso, altruísta, compassivo. No contexto judaico, o olhar reflete a disposição interior — quem vê com “bons olhos” enxerga a necessidade do próximo e se move a ajudar. - יְבֹרָךְ (yevorach) – será abençoado:
Verbo no modo passivo (niphal), do radical בָּרַךְ (barach), que significa “abençoar”. Aqui, implica que Deus mesmo trará bênçãos como resposta à generosidade. - נָתַן מִלַּחְמוֹ לַדָּל (natan milachmo la’dal) – deu do seu pão ao pobre:
A ação concreta da generosidade: dar da própria comida, um bem essencial, àquele que é necessitado (דָּל – dal), fraco ou oprimido.
❖ Interpretação e Aplicação Teológica
O versículo apresenta um princípio espiritual e social do Reino de Deus: a generosidade gera bênção.
Não se trata de uma “barganha” ou “troca”, mas de uma resposta graciosa de Deus àqueles que compartilham com os pobres, refletindo o caráter divino (cf. Pv 19.17; Mt 25.40).
A Bíblia sempre relaciona o cuidado com os necessitados à fidelidade a Deus:
- Isaías 58.6-7: Deus rejeita o jejum ritualístico e valoriza o partilhar o pão com o faminto.
- 2 Coríntios 9.6-8: Deus ama quem dá com alegria, e promete abundância para toda boa obra.
- Tiago 1.27: A verdadeira religião consiste em cuidar dos necessitados, não apenas em rituais exteriores.
❖ Referências Acadêmicas Cristãs
- Bruce K. Waltke, em The Book of Proverbs (NICOT):
“O homem de bons olhos é aquele que se identifica com os valores do Senhor – ele compartilha não do que sobra, mas de sua própria porção, antecipando a bênção divina como consequência natural de uma vida justa.”
- Derek Kidner, em Proverbs: An Introduction and Commentary:
“A generosidade é um termômetro da vida piedosa. O coração que vê o pobre como irmão reflete o olhar de Deus.”
❖ Aplicação Pessoal
- Você é de bons olhos? Muitas vezes, enxergamos a necessidade alheia, mas passamos indiferentes (Lc 10.31-32).
O servo de Deus é chamado a ver com compaixão e agir como o bom samaritano. - A bênção de Deus não é apenas material, mas envolve paz interior, relacionamentos saudáveis, propósito eterno e a certeza de estar alinhado com o coração de Deus.
- Em uma sociedade consumista e egoísta, o cristão é chamado a romper com a avareza, abrir mão de seus recursos, e viver generosamente para a glória de Deus.
❖ TABELA EXPOSITIVA – Provérbios 22.9
Elemento
Hebraico / Palavra-Chave
Significado
Aplicação Espiritual
De bons olhos
טוֹב עַיִן (tov ‘ayin)
Generoso, compassivo
Ver o próximo com compaixão e agir por amor
Será abençoado
יְבֹרָךְ (yevorach)
Alvo de bênçãos divinas
Deus responde com favor aos generosos
Deu do seu pão
נָתַן מִלַּחְמוֹ (natan milachmo)
Partilha sacrificial
Generosidade que custa algo pessoal
Ao pobre
לַדָּל (la’dal)
Necessitado, oprimido
O foco da generosidade são os vulneráveis
Princípio do Reino
–
Justiça social e espiritual
A vida piedosa se mede pelo amor prático
❖ Conclusão
Provérbios 22.9 ensina que a verdadeira piedade se expressa na generosidade ativa.
O coração que vê com bons olhos não apenas identifica a necessidade, mas abre mão de si mesmo para suprir o outro.
Deus, que vê o oculto, promete suprir e abençoar aqueles que refletem Seu caráter através da compaixão.
“Fui moço e agora sou velho; porém, nunca vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão.”
(Salmos 37.25)
Provérbios 22.9:
"O que é de bons olhos será abençoado, porque deu do seu pão ao pobre."
(Provérbios 22.9 – ARA)
❖ Texto Hebraico Original e Análise Lexical
O Antigo Testamento foi escrito, em sua maioria, em hebraico. O versículo de Provérbios 22.9 no hebraico diz:
"טוֹב עַיִן הוּא יְבֹרָךְ, כִּי-נָתַן מִלַּחְמוֹ לַדָּל."
(Tov ‘ayin hu yevorach, ki natan milachmo la’dal)
Palavras-chave:
- טוֹב עַיִן (tov ‘ayin) – bom de olho / de bons olhos:
Expressão hebraica idiomática que se refere a alguém generoso, altruísta, compassivo. No contexto judaico, o olhar reflete a disposição interior — quem vê com “bons olhos” enxerga a necessidade do próximo e se move a ajudar. - יְבֹרָךְ (yevorach) – será abençoado:
Verbo no modo passivo (niphal), do radical בָּרַךְ (barach), que significa “abençoar”. Aqui, implica que Deus mesmo trará bênçãos como resposta à generosidade. - נָתַן מִלַּחְמוֹ לַדָּל (natan milachmo la’dal) – deu do seu pão ao pobre:
A ação concreta da generosidade: dar da própria comida, um bem essencial, àquele que é necessitado (דָּל – dal), fraco ou oprimido.
❖ Interpretação e Aplicação Teológica
O versículo apresenta um princípio espiritual e social do Reino de Deus: a generosidade gera bênção.
Não se trata de uma “barganha” ou “troca”, mas de uma resposta graciosa de Deus àqueles que compartilham com os pobres, refletindo o caráter divino (cf. Pv 19.17; Mt 25.40).
A Bíblia sempre relaciona o cuidado com os necessitados à fidelidade a Deus:
- Isaías 58.6-7: Deus rejeita o jejum ritualístico e valoriza o partilhar o pão com o faminto.
- 2 Coríntios 9.6-8: Deus ama quem dá com alegria, e promete abundância para toda boa obra.
- Tiago 1.27: A verdadeira religião consiste em cuidar dos necessitados, não apenas em rituais exteriores.
❖ Referências Acadêmicas Cristãs
- Bruce K. Waltke, em The Book of Proverbs (NICOT):
“O homem de bons olhos é aquele que se identifica com os valores do Senhor – ele compartilha não do que sobra, mas de sua própria porção, antecipando a bênção divina como consequência natural de uma vida justa.” - Derek Kidner, em Proverbs: An Introduction and Commentary:
“A generosidade é um termômetro da vida piedosa. O coração que vê o pobre como irmão reflete o olhar de Deus.”
❖ Aplicação Pessoal
- Você é de bons olhos? Muitas vezes, enxergamos a necessidade alheia, mas passamos indiferentes (Lc 10.31-32).
O servo de Deus é chamado a ver com compaixão e agir como o bom samaritano. - A bênção de Deus não é apenas material, mas envolve paz interior, relacionamentos saudáveis, propósito eterno e a certeza de estar alinhado com o coração de Deus.
- Em uma sociedade consumista e egoísta, o cristão é chamado a romper com a avareza, abrir mão de seus recursos, e viver generosamente para a glória de Deus.
❖ TABELA EXPOSITIVA – Provérbios 22.9
Elemento | Hebraico / Palavra-Chave | Significado | Aplicação Espiritual |
De bons olhos | טוֹב עַיִן (tov ‘ayin) | Generoso, compassivo | Ver o próximo com compaixão e agir por amor |
Será abençoado | יְבֹרָךְ (yevorach) | Alvo de bênçãos divinas | Deus responde com favor aos generosos |
Deu do seu pão | נָתַן מִלַּחְמוֹ (natan milachmo) | Partilha sacrificial | Generosidade que custa algo pessoal |
Ao pobre | לַדָּל (la’dal) | Necessitado, oprimido | O foco da generosidade são os vulneráveis |
Princípio do Reino | – | Justiça social e espiritual | A vida piedosa se mede pelo amor prático |
❖ Conclusão
Provérbios 22.9 ensina que a verdadeira piedade se expressa na generosidade ativa.
O coração que vê com bons olhos não apenas identifica a necessidade, mas abre mão de si mesmo para suprir o outro.
Deus, que vê o oculto, promete suprir e abençoar aqueles que refletem Seu caráter através da compaixão.
“Fui moço e agora sou velho; porém, nunca vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão.”
(Salmos 37.25)
VERDADE APLICADA
Contentamento e generosidade são características do autêntico discípulo de Cristo, que crê e descansa na provisão e no cuidado do Senhor.
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OBJETIVOS DA LIÇÃO
Identificar a relação entre contentamento e generosidade.
Reconhecer a importância de ofertar com alegria.
Ressaltar que a alegria e a generosidade são parte da vida cristã.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
FILIPENSES 4
10 Ora, muito me regozijei no Senhor por finalmente reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade.
11 Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.
12 Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome; tanto a ter abundância como a padecer necessidade.
13 Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
HEBREUS 13
5 Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: “Não te deixarei, nem te desampararei”.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
📖 Filipenses 4.10-13 — O Contentamento em Cristo
📌 Filipenses 4.10
“Ora, muito me regozijei no Senhor por finalmente reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade.”
- Regozijei – do grego chairo (χαίρω), “alegrar-se intensamente”. Paulo está expressando uma alegria que tem sua fonte em Deus, não nas circunstâncias.
- Reviver – do grego anethalete (ἀνεθάλετε), termo botânico que significa “florescer novamente”, indicando o retorno da ajuda dos filipenses como uma planta que volta a florescer.
- Aplicação: A gratidão cristã é enraizada na confiança de que Deus move corações no tempo certo. Paulo reconhece o cuidado dos irmãos, mas sem que isso gere dependência emocional ou material.
- Referência teológica: F. F. Bruce comenta que Paulo está mais grato pelo amor dos filipenses do que pela oferta em si, pois vê isso como fruto do Espírito (cf. Gl 5.22).
📌 Filipenses 4.11
“Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.”
- Aprendi a contentar-me – do grego autarkēs (αὐτάρκης), “autossuficiente”, mas aqui no sentido cristão de depender de Cristo, e não de si mesmo.
- Paulo rejeita uma mentalidade de carência. O contentamento não é resignação, mas confiança em Deus.
- Aplicação: Aprender a viver satisfeito é um processo espiritual. Contentamento é o antídoto contra a ansiedade materialista (cf. 1Tm 6.6).
- Referência teológica: John Stott observa que o contentamento é fruto da maturidade cristã e não da abundância.
📌 Filipenses 4.12
“Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome; tanto a ter abundância como a padecer necessidade.”
- Abatido – do grego tapeinoō (ταπεινόω), “ser humilhado” ou “ser trazido ao nível mais baixo”.
- Instruído – do grego myeō (μυέω), “ser iniciado”, termo usado em mistérios religiosos. Paulo está dizendo que aprendeu, por experiência, os “segredos” da vida cristã em qualquer circunstância.
- Aplicação: A verdadeira espiritualidade está em manter a fidelidade a Deus tanto na escassez quanto na fartura.
- Referência teológica: Gordon Fee destaca que Paulo apresenta a espiritualidade como adaptabilidade em Cristo, e não como dependência das circunstâncias.
📌 Filipenses 4.13
“Posso todas as coisas naquele que me fortalece.”
- Posso – do grego ischyō (ἰσχύω), “ser forte, ser capaz”.
- Fortalece – do grego endynamoō (ἐνδυναμόω), literalmente “ser fortalecido interiormente com poder”.
- A frase não afirma que tudo é possível literalmente, mas que tudo que Deus nos chama a fazer pode ser realizado pelo poder de Cristo.
- Aplicação: Este versículo é um hino ao poder sustentador de Cristo. Não é triunfalismo, mas dependência fiel.
- Referência teológica: N. T. Wright afirma que este versículo deve ser lido no contexto do contentamento cristão, e não como uma licença para o sucesso pessoal.
📖 Hebreus 13.5 — O Contentamento na Presença de Deus
📌 Hebreus 13.5
“Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: ‘Não te deixarei, nem te desampararei’.”
- Avareza – do grego aphilargyros (ἀφιλάργυρος), literalmente “sem amor ao dinheiro”.
- Contentando-vos – do grego arkeo (ἀρκέω), “ser suficiente, bastar”.
- Não te deixarei – do grego ou mē se anō (οὐ μή σε ἀνῶ), dupla negativa enfática no grego, equivalente a “de modo algum te abandonarei”.
- Desamparar – do grego egkataleipō (ἐγκαταλείπω), “abandonar completamente”.
- A promessa é uma citação adaptada de Deuteronômio 31.6 e Josué 1.5, reafirmada agora na Nova Aliança.
- Aplicação: A presença de Deus é a fonte do contentamento. A fé em Sua fidelidade remove o temor da falta.
- Referência teológica: William Lane ressalta que o autor de Hebreus combate a ansiedade econômica com a presença fiel de Deus, não com uma solução mágica.
📊 Tabela Expositiva: Filipenses 4.10-13 e Hebreus 13.5
Versículo
Palavra-Chave Grega
Significado
Ensinamento Central
Aplicação Pessoal
Fp 4.10
anethalete
Reviver, florescer de novo
Gratidão pela providência divina
Reconheça a provisão de Deus nos tempos certos
Fp 4.11
autarkēs
Contentamento interior
Contentamento vem da fé, não da posse
Viva satisfeito com o que Deus te dá
Fp 4.12
myeō
Ser iniciado nos segredos
Experiência forma maturidade espiritual
Seja fiel na fartura e na necessidade
Fp 4.13
endynamoō
Ser fortalecido com poder
A força para tudo vem de Cristo
Dependa de Cristo, não de si mesmo
Hb 13.5
aphilargyros, arkeo
Sem amor ao dinheiro, ser suficiente
Contentamento fundamentado na fidelidade de Deus
Confie que Deus não te abandonará
📖 Filipenses 4.10-13 — O Contentamento em Cristo
📌 Filipenses 4.10
“Ora, muito me regozijei no Senhor por finalmente reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade.”
- Regozijei – do grego chairo (χαίρω), “alegrar-se intensamente”. Paulo está expressando uma alegria que tem sua fonte em Deus, não nas circunstâncias.
- Reviver – do grego anethalete (ἀνεθάλετε), termo botânico que significa “florescer novamente”, indicando o retorno da ajuda dos filipenses como uma planta que volta a florescer.
- Aplicação: A gratidão cristã é enraizada na confiança de que Deus move corações no tempo certo. Paulo reconhece o cuidado dos irmãos, mas sem que isso gere dependência emocional ou material.
- Referência teológica: F. F. Bruce comenta que Paulo está mais grato pelo amor dos filipenses do que pela oferta em si, pois vê isso como fruto do Espírito (cf. Gl 5.22).
📌 Filipenses 4.11
“Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.”
- Aprendi a contentar-me – do grego autarkēs (αὐτάρκης), “autossuficiente”, mas aqui no sentido cristão de depender de Cristo, e não de si mesmo.
- Paulo rejeita uma mentalidade de carência. O contentamento não é resignação, mas confiança em Deus.
- Aplicação: Aprender a viver satisfeito é um processo espiritual. Contentamento é o antídoto contra a ansiedade materialista (cf. 1Tm 6.6).
- Referência teológica: John Stott observa que o contentamento é fruto da maturidade cristã e não da abundância.
📌 Filipenses 4.12
“Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome; tanto a ter abundância como a padecer necessidade.”
- Abatido – do grego tapeinoō (ταπεινόω), “ser humilhado” ou “ser trazido ao nível mais baixo”.
- Instruído – do grego myeō (μυέω), “ser iniciado”, termo usado em mistérios religiosos. Paulo está dizendo que aprendeu, por experiência, os “segredos” da vida cristã em qualquer circunstância.
- Aplicação: A verdadeira espiritualidade está em manter a fidelidade a Deus tanto na escassez quanto na fartura.
- Referência teológica: Gordon Fee destaca que Paulo apresenta a espiritualidade como adaptabilidade em Cristo, e não como dependência das circunstâncias.
📌 Filipenses 4.13
“Posso todas as coisas naquele que me fortalece.”
- Posso – do grego ischyō (ἰσχύω), “ser forte, ser capaz”.
- Fortalece – do grego endynamoō (ἐνδυναμόω), literalmente “ser fortalecido interiormente com poder”.
- A frase não afirma que tudo é possível literalmente, mas que tudo que Deus nos chama a fazer pode ser realizado pelo poder de Cristo.
- Aplicação: Este versículo é um hino ao poder sustentador de Cristo. Não é triunfalismo, mas dependência fiel.
- Referência teológica: N. T. Wright afirma que este versículo deve ser lido no contexto do contentamento cristão, e não como uma licença para o sucesso pessoal.
📖 Hebreus 13.5 — O Contentamento na Presença de Deus
📌 Hebreus 13.5
“Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: ‘Não te deixarei, nem te desampararei’.”
- Avareza – do grego aphilargyros (ἀφιλάργυρος), literalmente “sem amor ao dinheiro”.
- Contentando-vos – do grego arkeo (ἀρκέω), “ser suficiente, bastar”.
- Não te deixarei – do grego ou mē se anō (οὐ μή σε ἀνῶ), dupla negativa enfática no grego, equivalente a “de modo algum te abandonarei”.
- Desamparar – do grego egkataleipō (ἐγκαταλείπω), “abandonar completamente”.
- A promessa é uma citação adaptada de Deuteronômio 31.6 e Josué 1.5, reafirmada agora na Nova Aliança.
- Aplicação: A presença de Deus é a fonte do contentamento. A fé em Sua fidelidade remove o temor da falta.
- Referência teológica: William Lane ressalta que o autor de Hebreus combate a ansiedade econômica com a presença fiel de Deus, não com uma solução mágica.
📊 Tabela Expositiva: Filipenses 4.10-13 e Hebreus 13.5
Versículo | Palavra-Chave Grega | Significado | Ensinamento Central | Aplicação Pessoal |
Fp 4.10 | anethalete | Reviver, florescer de novo | Gratidão pela providência divina | Reconheça a provisão de Deus nos tempos certos |
Fp 4.11 | autarkēs | Contentamento interior | Contentamento vem da fé, não da posse | Viva satisfeito com o que Deus te dá |
Fp 4.12 | myeō | Ser iniciado nos segredos | Experiência forma maturidade espiritual | Seja fiel na fartura e na necessidade |
Fp 4.13 | endynamoō | Ser fortalecido com poder | A força para tudo vem de Cristo | Dependa de Cristo, não de si mesmo |
Hb 13.5 | aphilargyros, arkeo | Sem amor ao dinheiro, ser suficiente | Contentamento fundamentado na fidelidade de Deus | Confie que Deus não te abandonará |
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Pv 11.25 A alma generosa florescerá.
TERÇA | 1 Tm 6.18 A generosidade cristã.
QUARTA | Pv 11.24 A recompensa da generosidade.
QUINTA | SI 37.25,26 Um Deus generoso.
SEXTA | At 20.35 O coração generoso é mais feliz.
SÁBADO | Rm 12.13 A generosidade com os irmãos na fé.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
📅 SEGUNDA | Provérbios 11.25
“A alma generosa prosperará; e o que regar também será regado.”
📌 Comentário:
A expressão “alma generosa” vem do hebraico נֶפֶשׁ־בְּרָכָה (nefesh berakah), literalmente, "alma de bênção". Refere-se a alguém cujas atitudes, palavras e ações são fontes de graça e sustento. O verbo "prosperará" sugere fluir, enriquecer, abundar. A promessa é de reciprocidade divina: quem abençoa será abençoado.
📌 Aplicação:
Você tem sido uma “alma de bênção”? Deus abençoa não apenas o ato, mas o coração generoso.
📅 TERÇA | 1 Timóteo 6.18
“Que pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos em dar e prontos a repartir.”
📌 Comentário:
Paulo orienta os cristãos ricos a serem πλουσίους ἐν ἔργοις καλοῖς (plousious en ergois kalois), ou seja, “ricos em boas obras”. A palavra grega para "generosos" é εὐμεταδότους (eumetadotous), que denota abertura, prontidão, liberalidade em compartilhar bens. Essa prática não é apenas ética, mas espiritual, pois reflete o caráter de Cristo.
📌 Aplicação:
A riqueza do crente está nas boas obras, não na acumulação. Sua generosidade revela o tesouro do seu coração.
📅 QUARTA | Provérbios 11.24
“Ao que distribui mais se lhe acrescenta, e ao que retém mais do que é justo, é para sua perda.”
📌 Comentário:
Esse versículo contrapõe duas atitudes: dar generosamente (פּוֹרֵשׂ – pôresh, “espalhar, distribuir”) e reter egoisticamente. O texto apresenta uma verdade contraintuitiva: quem doa, prospera, e quem guarda em excesso, empobrece. Isso reflete a sabedoria divina que transcende a lógica humana.
📌 Aplicação:
A generosidade abre portas para a provisão divina. A avareza fecha os canais da bênção.
📅 QUINTA | Salmo 37.25-26
“Fui moço e agora sou velho, mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão. Compadece-se sempre, e empresta, e a sua descendência é abençoada.”
📌 Comentário:
O salmista Davi testemunha a fidelidade de Deus aos generosos. O justo é aquele que empresta e se compadece (חָנַן – ḥānan: “mostrar graça, favor”). Sua generosidade ecoa nas gerações futuras, pois a bênção transborda à descendência. Deus sustenta quem sustenta os outros.
📌 Aplicação:
Seja generoso confiando que Deus nunca desampara os que vivem com compaixão.
📅 SEXTA | Atos 20.35
“Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.”
📌 Comentário:
Paulo cita uma palavra de Jesus não registrada nos Evangelhos. A palavra grega usada para "bem-aventurada" é μακάριον (makarion), usada também nas bem-aventuranças (Mt 5), e denota felicidade profunda, espiritual e eterna. A generosidade é mais do que obrigação: é fonte de gozo verdadeiro.
📌 Aplicação:
Descubra a alegria superior de dar. O coração generoso é o mais próximo do coração de Deus.
📅 SÁBADO | Romanos 12.13
“Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade.”
📌 Comentário:
A palavra grega para “comunicai” é κοινωνοῦντες (koinōnountes), que vem de koinonia – comunhão, participação ativa. Aqui, Paulo liga a generosidade material à comunhão espiritual. “Segui a hospitalidade” (**διώκοντες τὴν φιλοξενίαν – diōkontes tēn philoxenian **) sugere uma busca ativa, quase uma perseguição, por acolher o próximo.
📌 Aplicação:
Ser generoso com os irmãos é manifestar a unidade do Corpo de Cristo. Não espere pedir para ajudar – procure oportunidades.
📊 TABELA EXPOSITIVA: A GENEROSIDADE CRISTÃ NA BÍBLIA
Dia
Texto Bíblico
Palavra-Chave (Orig.)
Princípio Teológico
Aplicação Pessoal
Segunda
Pv 11.25
נֶפֶשׁ בְּרָכָה (nefesh berakah) – alma abençoadora
Generosidade atrai bênçãos
Seja um canal de vida para os outros
Terça
1 Tm 6.18
εὐμεταδότους (eumetadotous) – generosos
Riqueza verdadeira está nas boas obras
Use sua abundância para socorrer
Quarta
Pv 11.24
פּוֹרֵשׂ (pôresh) – espalhar, distribuir
Dar multiplica; reter empobrece
Confie na economia de Deus
Quinta
Sl 37.25-26
חָנַן (ḥānan) – mostrar graça, compaixão
A generosidade abençoa gerações
Viva com compaixão e confie no sustento divino
Sexta
At 20.35
μακάριον (makarion) – bem-aventurado
Há maior alegria em dar
Doe com alegria e encontre contentamento
Sábado
Rm 12.13
κοινωνοῦντες (koinōnountes) – compartilhar
Generosidade é expressão da comunhão
Procure ativamente ajudar os necessitados
📚 REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
- Andrade, Claudionor de. Teologia Sistemática Pentecostal, (CPAD) – Cap. Mordomia Cristã.
- John Stott. A Mensagem de 1 Timóteo (ABU Editora).
- Elienai Cabral. O Cristão e os Bens Terrestres (CPAD).
- W. E. Vine. Dicionário Expositivo de Palavras do Novo Testamento.
- BIBLIA DE ESTUDO PALAVRA-CHAVE: – Verbete para makarion, eumetadotous, koinōnountes, ḥānan, berakah.
✍🏼 Conclusão
A generosidade cristã não é apenas uma virtude social, mas uma evidência da graça que transforma o coração. Dar é um ato de fé, de comunhão, e de profunda identificação com o caráter de Deus. Sejamos generosos, porque Ele é generoso conosco (2 Co 8.9).
📅 SEGUNDA | Provérbios 11.25
“A alma generosa prosperará; e o que regar também será regado.”
📌 Comentário:
A expressão “alma generosa” vem do hebraico נֶפֶשׁ־בְּרָכָה (nefesh berakah), literalmente, "alma de bênção". Refere-se a alguém cujas atitudes, palavras e ações são fontes de graça e sustento. O verbo "prosperará" sugere fluir, enriquecer, abundar. A promessa é de reciprocidade divina: quem abençoa será abençoado.
📌 Aplicação:
Você tem sido uma “alma de bênção”? Deus abençoa não apenas o ato, mas o coração generoso.
📅 TERÇA | 1 Timóteo 6.18
“Que pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos em dar e prontos a repartir.”
📌 Comentário:
Paulo orienta os cristãos ricos a serem πλουσίους ἐν ἔργοις καλοῖς (plousious en ergois kalois), ou seja, “ricos em boas obras”. A palavra grega para "generosos" é εὐμεταδότους (eumetadotous), que denota abertura, prontidão, liberalidade em compartilhar bens. Essa prática não é apenas ética, mas espiritual, pois reflete o caráter de Cristo.
📌 Aplicação:
A riqueza do crente está nas boas obras, não na acumulação. Sua generosidade revela o tesouro do seu coração.
📅 QUARTA | Provérbios 11.24
“Ao que distribui mais se lhe acrescenta, e ao que retém mais do que é justo, é para sua perda.”
📌 Comentário:
Esse versículo contrapõe duas atitudes: dar generosamente (פּוֹרֵשׂ – pôresh, “espalhar, distribuir”) e reter egoisticamente. O texto apresenta uma verdade contraintuitiva: quem doa, prospera, e quem guarda em excesso, empobrece. Isso reflete a sabedoria divina que transcende a lógica humana.
📌 Aplicação:
A generosidade abre portas para a provisão divina. A avareza fecha os canais da bênção.
📅 QUINTA | Salmo 37.25-26
“Fui moço e agora sou velho, mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão. Compadece-se sempre, e empresta, e a sua descendência é abençoada.”
📌 Comentário:
O salmista Davi testemunha a fidelidade de Deus aos generosos. O justo é aquele que empresta e se compadece (חָנַן – ḥānan: “mostrar graça, favor”). Sua generosidade ecoa nas gerações futuras, pois a bênção transborda à descendência. Deus sustenta quem sustenta os outros.
📌 Aplicação:
Seja generoso confiando que Deus nunca desampara os que vivem com compaixão.
📅 SEXTA | Atos 20.35
“Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.”
📌 Comentário:
Paulo cita uma palavra de Jesus não registrada nos Evangelhos. A palavra grega usada para "bem-aventurada" é μακάριον (makarion), usada também nas bem-aventuranças (Mt 5), e denota felicidade profunda, espiritual e eterna. A generosidade é mais do que obrigação: é fonte de gozo verdadeiro.
📌 Aplicação:
Descubra a alegria superior de dar. O coração generoso é o mais próximo do coração de Deus.
📅 SÁBADO | Romanos 12.13
“Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade.”
📌 Comentário:
A palavra grega para “comunicai” é κοινωνοῦντες (koinōnountes), que vem de koinonia – comunhão, participação ativa. Aqui, Paulo liga a generosidade material à comunhão espiritual. “Segui a hospitalidade” (**διώκοντες τὴν φιλοξενίαν – diōkontes tēn philoxenian **) sugere uma busca ativa, quase uma perseguição, por acolher o próximo.
📌 Aplicação:
Ser generoso com os irmãos é manifestar a unidade do Corpo de Cristo. Não espere pedir para ajudar – procure oportunidades.
📊 TABELA EXPOSITIVA: A GENEROSIDADE CRISTÃ NA BÍBLIA
Dia | Texto Bíblico | Palavra-Chave (Orig.) | Princípio Teológico | Aplicação Pessoal |
Segunda | Pv 11.25 | נֶפֶשׁ בְּרָכָה (nefesh berakah) – alma abençoadora | Generosidade atrai bênçãos | Seja um canal de vida para os outros |
Terça | 1 Tm 6.18 | εὐμεταδότους (eumetadotous) – generosos | Riqueza verdadeira está nas boas obras | Use sua abundância para socorrer |
Quarta | Pv 11.24 | פּוֹרֵשׂ (pôresh) – espalhar, distribuir | Dar multiplica; reter empobrece | Confie na economia de Deus |
Quinta | Sl 37.25-26 | חָנַן (ḥānan) – mostrar graça, compaixão | A generosidade abençoa gerações | Viva com compaixão e confie no sustento divino |
Sexta | At 20.35 | μακάριον (makarion) – bem-aventurado | Há maior alegria em dar | Doe com alegria e encontre contentamento |
Sábado | Rm 12.13 | κοινωνοῦντες (koinōnountes) – compartilhar | Generosidade é expressão da comunhão | Procure ativamente ajudar os necessitados |
📚 REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
- Andrade, Claudionor de. Teologia Sistemática Pentecostal, (CPAD) – Cap. Mordomia Cristã.
- John Stott. A Mensagem de 1 Timóteo (ABU Editora).
- Elienai Cabral. O Cristão e os Bens Terrestres (CPAD).
- W. E. Vine. Dicionário Expositivo de Palavras do Novo Testamento.
- BIBLIA DE ESTUDO PALAVRA-CHAVE: – Verbete para makarion, eumetadotous, koinōnountes, ḥānan, berakah.
✍🏼 Conclusão
A generosidade cristã não é apenas uma virtude social, mas uma evidência da graça que transforma o coração. Dar é um ato de fé, de comunhão, e de profunda identificação com o caráter de Deus. Sejamos generosos, porque Ele é generoso conosco (2 Co 8.9).
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que a Igreja de Cristo entenda a relevância do contentamento e da generosidade.
ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1- O contentamento cristão
2- A generosidade cristă
3- A fidelidade a Deus
Conclusão
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
🎯 Dinâmica: "O Copo Cheio ou o Copo Vazio?"
Objetivo:
Refletir sobre o contentamento cristão e como a generosidade nasce de um coração grato, mesmo diante das adversidades.
🧾 Material Necessário:
- 2 copos transparentes para cada grupo (ou dupla).
- 1 jarra com água.
- Cartões com situações da vida (positivas e negativas).
- Marcadores ou canetas.
👥 Como Fazer:
- Forme pequenos grupos ou duplas.
- Entregue dois copos para cada grupo: um representará o "contentamento" e outro a "insatisfação".
- Distribua cartões com diferentes situações da vida, por exemplo:
- “Perdi meu emprego”
- “Ganhei um aumento”
- “O amigo me ajudou”
- “Fiquei doente”
- “Fui elogiado por minha fé”
- “Fui esquecido pelos amigos”
- Para cada situação, os participantes devem refletir se ela enche o copo do contentamento ou da insatisfação, colocando água no copo correspondente.
- Ao final, compare os copos: Qual ficou mais cheio? Por quê?
📖 Aplicação Bíblica:
Após a atividade, leia com a turma:
- Filipenses 4.11-13 – Paulo aprendeu a estar contente em todas as situações.
- Hebreus 13.5 – “Contentai-vos com o que tendes”.
- Provérbios 11.25 – A alma generosa florescerá.
Reflexão guiada:
- O que realmente determina nosso contentamento?
- Como podemos ser generosos mesmo em tempos difíceis?
- A generosidade é fruto do contentamento ou da abundância?
💬 Mensagem-Chave:
“O copo do contentamento não depende das circunstâncias, mas de quem o enche: Cristo. Quando Ele está presente, mesmo o pouco transborda. É dessa plenitude que nasce a generosidade.”
✅ Resultado Esperado:
- Despertar nos alunos uma compreensão prática de que contentamento é uma escolha espiritual, não emocional.
- Encorajá-los a praticar a generosidade, não baseada no ter muito, mas em reconhecer o que já têm em Cristo.
🎯 Dinâmica: "O Copo Cheio ou o Copo Vazio?"
Objetivo:
Refletir sobre o contentamento cristão e como a generosidade nasce de um coração grato, mesmo diante das adversidades.
🧾 Material Necessário:
- 2 copos transparentes para cada grupo (ou dupla).
- 1 jarra com água.
- Cartões com situações da vida (positivas e negativas).
- Marcadores ou canetas.
👥 Como Fazer:
- Forme pequenos grupos ou duplas.
- Entregue dois copos para cada grupo: um representará o "contentamento" e outro a "insatisfação".
- Distribua cartões com diferentes situações da vida, por exemplo:
- “Perdi meu emprego”
- “Ganhei um aumento”
- “O amigo me ajudou”
- “Fiquei doente”
- “Fui elogiado por minha fé”
- “Fui esquecido pelos amigos”
- Para cada situação, os participantes devem refletir se ela enche o copo do contentamento ou da insatisfação, colocando água no copo correspondente.
- Ao final, compare os copos: Qual ficou mais cheio? Por quê?
📖 Aplicação Bíblica:
Após a atividade, leia com a turma:
- Filipenses 4.11-13 – Paulo aprendeu a estar contente em todas as situações.
- Hebreus 13.5 – “Contentai-vos com o que tendes”.
- Provérbios 11.25 – A alma generosa florescerá.
Reflexão guiada:
- O que realmente determina nosso contentamento?
- Como podemos ser generosos mesmo em tempos difíceis?
- A generosidade é fruto do contentamento ou da abundância?
💬 Mensagem-Chave:
“O copo do contentamento não depende das circunstâncias, mas de quem o enche: Cristo. Quando Ele está presente, mesmo o pouco transborda. É dessa plenitude que nasce a generosidade.”
✅ Resultado Esperado:
- Despertar nos alunos uma compreensão prática de que contentamento é uma escolha espiritual, não emocional.
- Encorajá-los a praticar a generosidade, não baseada no ter muito, mas em reconhecer o que já têm em Cristo.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, abordaremos dois aspectos presentes na vida do discípulo de Cristo como resultado da confiança na provisão e no cuidado contínuos do Senhor: contentamento e generosidade. Desfrutar dessas bênçãos, despertar e conscientizar os membros do Corpo de Cristo como agentes abençoadores uns dos outros com as bênçãos recebidas do Sumo Pastor.
PONTO DE PARTIDA – A generosidade transforma o coração.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. Contentamento e generosidade: frutos da confiança em Deus
O apóstolo Paulo, em Filipenses 4.11-13, declara que aprendeu a viver contente (gr. autarkēs – αὐτάρκης), termo que indica suficiência interior, uma alma que está plenamente satisfeita com o que Deus provê. Segundo o teólogo Gordon Fee, essa “suficiência” não é estoicismo, mas “confiança na provisão divina em todas as circunstâncias” (Fee, Paul's Letter to the Philippians, NICNT).
Já a generosidade é frequentemente traduzida do termo grego haplotēs (ἁπλότης), que aparece em Romanos 12.8 como “liberalidade” ou “generosidade”. Esse termo também carrega o sentido de simplicidade sincera e coração aberto. A generosidade, nesse contexto, não é apenas uma ação externa, mas um reflexo da transformação interna operada pelo Espírito Santo.
2. A generosidade transforma o coração
Cristo ensinou que onde está o nosso tesouro, ali estará o nosso coração (Mt 6.21). A generosidade, portanto, é um instrumento que desvincula o coração da cobiça e o liga à confiança em Deus. O teólogo Craig Blomberg afirma que “a liberalidade cristã é tanto uma evidência quanto um meio de santificação” (Neither Poverty nor Riches, Eerdmans, 1999).
Jesus mostrou isso na prática, como em Lucas 21.1-4, quando elogia a viúva pobre que, em sua necessidade, deu tudo o que tinha. A ação dela demonstrava não apenas desprendimento material, mas um coração transformado e plenamente confiante no Senhor.
🧠 ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
Palavra Grega
Tradução/Significado
Texto Chave
Aplicação
αὐτάρκης (autarkēs)
Autossuficiente, contente, satisfeito
Filipenses 4.11
Viver contente é resultado da confiança na providência divina.
ἁπλότης (haplotēs)
Generosidade, liberalidade, sinceridade
Romanos 12.8
Ser generoso com sinceridade é marca do cristão cheio do Espírito.
εὐεργεσία (euergesía)
Fazer o bem, beneficência
1 Timóteo 6.18
Fazer o bem como prática contínua da vida cristã transformada.
κοινωνία (koinonia)
Comunhão, compartilhar, participação
Atos 2.42, Rm 12.13
Compartilhar com os santos é fruto da comunhão real com Deus e com o próximo.
✍️ APLICAÇÃO PESSOAL
- Exame de coração: Tenho vivido contente com o que Deus tem me dado, ou minha alegria depende do “ter mais”?
- Ato de fé: Minha generosidade reflete minha fé na provisão de Deus?
- Comunhão cristã: Tenho usado os recursos que recebo para abençoar o Corpo de Cristo?
A verdadeira generosidade não depende da quantidade que se possui, mas do coração que confia. Contentamento não é passividade, mas gratidão ativa e entrega.
📊 TABELA EXPOSITIVA – Contentamento e Generosidade
Aspecto
Definição Bíblica
Raiz Grega
Exemplo Bíblico
Aplicação Prática
Contentamento
Satisfação com a provisão de Deus
Autarkēs (αὐτάρκης)
Filipenses 4.11
Ser grato em todas as circunstâncias
Generosidade
Ato sincero de dar com alegria e fé
Haplotēs (ἁπλότης)
Romanos 12.8, Atos 4.34-35
Compartilhar com sinceridade e amor
Transformação
Mudança interior operada pela graça
Metanoia (μετάνοια)
2 Coríntios 5.17
Novo coração, nova mentalidade
Confiança
Fé na fidelidade e provisão divina
Pistis (πίστις)
Hebreus 13.5
Confiar que Deus cuida, mesmo na escassez
1. Contentamento e generosidade: frutos da confiança em Deus
O apóstolo Paulo, em Filipenses 4.11-13, declara que aprendeu a viver contente (gr. autarkēs – αὐτάρκης), termo que indica suficiência interior, uma alma que está plenamente satisfeita com o que Deus provê. Segundo o teólogo Gordon Fee, essa “suficiência” não é estoicismo, mas “confiança na provisão divina em todas as circunstâncias” (Fee, Paul's Letter to the Philippians, NICNT).
Já a generosidade é frequentemente traduzida do termo grego haplotēs (ἁπλότης), que aparece em Romanos 12.8 como “liberalidade” ou “generosidade”. Esse termo também carrega o sentido de simplicidade sincera e coração aberto. A generosidade, nesse contexto, não é apenas uma ação externa, mas um reflexo da transformação interna operada pelo Espírito Santo.
2. A generosidade transforma o coração
Cristo ensinou que onde está o nosso tesouro, ali estará o nosso coração (Mt 6.21). A generosidade, portanto, é um instrumento que desvincula o coração da cobiça e o liga à confiança em Deus. O teólogo Craig Blomberg afirma que “a liberalidade cristã é tanto uma evidência quanto um meio de santificação” (Neither Poverty nor Riches, Eerdmans, 1999).
Jesus mostrou isso na prática, como em Lucas 21.1-4, quando elogia a viúva pobre que, em sua necessidade, deu tudo o que tinha. A ação dela demonstrava não apenas desprendimento material, mas um coração transformado e plenamente confiante no Senhor.
🧠 ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
Palavra Grega | Tradução/Significado | Texto Chave | Aplicação |
αὐτάρκης (autarkēs) | Autossuficiente, contente, satisfeito | Filipenses 4.11 | Viver contente é resultado da confiança na providência divina. |
ἁπλότης (haplotēs) | Generosidade, liberalidade, sinceridade | Romanos 12.8 | Ser generoso com sinceridade é marca do cristão cheio do Espírito. |
εὐεργεσία (euergesía) | Fazer o bem, beneficência | 1 Timóteo 6.18 | Fazer o bem como prática contínua da vida cristã transformada. |
κοινωνία (koinonia) | Comunhão, compartilhar, participação | Atos 2.42, Rm 12.13 | Compartilhar com os santos é fruto da comunhão real com Deus e com o próximo. |
✍️ APLICAÇÃO PESSOAL
- Exame de coração: Tenho vivido contente com o que Deus tem me dado, ou minha alegria depende do “ter mais”?
- Ato de fé: Minha generosidade reflete minha fé na provisão de Deus?
- Comunhão cristã: Tenho usado os recursos que recebo para abençoar o Corpo de Cristo?
A verdadeira generosidade não depende da quantidade que se possui, mas do coração que confia. Contentamento não é passividade, mas gratidão ativa e entrega.
📊 TABELA EXPOSITIVA – Contentamento e Generosidade
Aspecto | Definição Bíblica | Raiz Grega | Exemplo Bíblico | Aplicação Prática |
Contentamento | Satisfação com a provisão de Deus | Autarkēs (αὐτάρκης) | Filipenses 4.11 | Ser grato em todas as circunstâncias |
Generosidade | Ato sincero de dar com alegria e fé | Haplotēs (ἁπλότης) | Romanos 12.8, Atos 4.34-35 | Compartilhar com sinceridade e amor |
Transformação | Mudança interior operada pela graça | Metanoia (μετάνοια) | 2 Coríntios 5.17 | Novo coração, nova mentalidade |
Confiança | Fé na fidelidade e provisão divina | Pistis (πίστις) | Hebreus 13.5 | Confiar que Deus cuida, mesmo na escassez |
1- O contentamento cristão
O escritor da Carta aos Hebreus ressalta o contentamento como um aspecto importante da vida cristã (Hb 13.5), pois contentar-se é ter satisfação, alegria e júbilo com a vida que temos. A Bíblia fala bastante de contentamento, destacando que somente Deus é manancial de alegria e satisfação plena (Fp 4.11-13).
1.1. Contribuir com contentamento. O contentamento é uma característica dos cristãos, que têm o privilégio de ser participantes do Reino de Deus: “(…) porque o vosso Pai agradou dar-vos o Reino”, Lc 12.32. Paulo declarou que aprendeu a sentir-se contente em qualquer lugar e em qualquer situação, inclusive diante da fome (Fp 4.12,13). Semear no Reino é semear com a certeza de dever cumprido.
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal: “Cada crente coríntio ter proposto no seu coração com quanto iria contribuir para esta coleta. Esta não deveria ser uma decisão impulsiva, mas refletida. Eles deveriam avaliar a sua própria capacidade de dar e planejar adequadamente. Paulo não queria usar apelos urgentes ou táticas de pressão para coagir os coríntios à doação. Embora estivesse pedindo o dinheiro, ele foi cuidadoso em dar aos coríntios tempo suficiente para pensarem e orarem sobre quanto Deus desejava que eles doassem. Paulo não queria que ninguém doasse relutantemente ou reagindo à pressão. Paulo sabia que Deus avalia o coração, e não a quantidade de dinheiro; Ele olha para o doador, e não para a doação. Aquele que dá com Alegria resultante de uma gratidão sincera pelo que Deus já fez é o tipo de doador apreciado por Deus”.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. O contentamento cristão: satisfação centrada em Deus
A palavra traduzida por "contentamento" em Hebreus 13.5 é do verbo grego ἀρκέω (arkeō), que significa "ser suficiente", "bastar", "ter o necessário". A expressão usada no versículo — arkoumenoi tois parousin (Ἀρκούμενοι τοῖς παροῦσιν) — pode ser traduzida como “contentando-vos com o que tendes”.
Essa ideia é ecoada por Paulo em Filipenses 4.11, onde ele afirma:
“Aprendi a contentar-me com o que tenho.”
Aqui, Paulo usa o substantivo αὐτάρκεια (autarkeia), que implica autossuficiência espiritual, ou seja, um espírito satisfeito em Deus, independente das circunstâncias. Como explica John Stott, contentamento cristão “não é resignação estoica, mas confiança viva no Deus que supre” (The Message of Philippians, BST).
2. Contribuir com contentamento: generosidade graciosa
Lucas 12.32 é um versículo fundamental:
“Não temais, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o Reino.”
A palavra grega para "agradou" aqui é εὐδοκέω (eudokeō), significando “ter prazer, desejar voluntariamente”. O Reino não é dado por obrigação, mas por prazer paternal.
Esse contexto aponta para o privilégio gracioso de participar do Reino — inclusive contribuindo. Em 2 Coríntios 9.7, Paulo instrui os crentes a contribuírem não com tristeza (lupēs, λύπης), mas com alegria (hilaron, ἱλαρόν) — a mesma raiz da palavra “hilariante”. Deus ama o doador alegre, cujo coração está satisfeito e grato, não pressionado ou manipulado.
Craig Blomberg, em “Christians in an Age of Wealth” (Zondervan), observa que:
“Generosidade coerente flui não de circunstâncias externas, mas de uma profunda consciência da suficiência de Cristo e do Reino que já nos foi dado.”
✍️ APLICAÇÃO PESSOAL
- Como está meu coração ao contribuir? Dou com alegria ou por obrigação?
- Tenho aprendido a estar contente em todas as circunstâncias ou meu ânimo depende de posses?
- Confio que Deus já me deu o Reino? Isso deveria gerar gratidão e desprendimento.
O verdadeiro contentamento cristão não está na ausência de necessidades, mas na presença de Cristo como fonte de alegria.
🧠 ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
Palavra Grega
Tradução
Texto de Referência
Significado Teológico
ἀρκέω (arkéō)
Bastar, contentar-se
Hebreus 13.5
Ter satisfação com o que Deus provê
αὐτάρκεια (autarkeia)
Autossuficiência espiritual
Filipenses 4.11
Espírito interior satisfeito em Deus
εὐδοκέω (eudokeō)
Agradar-se, ter prazer
Lucas 12.32
Deus se alegra em conceder o Reino
ἱλαρός (hilaros)
Alegre, voluntário
2 Coríntios 9.7
Deus ama o doador que dá com prazer e gratidão
📊 TABELA EXPOSITIVA – Contentamento e Generosidade no Reino
Tema
Texto Bíblico
Palavra-Chave Grega
Ensinamento Central
Aplicação Pessoal
Contentamento
Hebreus 13.5
arkéō (ἀρκέω)
Satisfação com o que se tem
Reconhecer a suficiência de Cristo em toda circunstância
Aprendizado do contentamento
Filipenses 4.11-13
autarkeia (αὐτάρκεια)
Aprender a viver satisfeito em Deus
Praticar gratidão em tempos de escassez ou fartura
Graciosidade do Pai
Lucas 12.32
eudokeō (εὐδοκέω)
Deus se alegra em dar o Reino
Viver como cidadão do Reino com generosidade e confiança
Contribuição voluntária
2 Coríntios 9.7
hilaros (ἱλαρός)
Generosidade com alegria é fruto da graça
Contribuir não por pressão, mas por prazer em abençoar
1. O contentamento cristão: satisfação centrada em Deus
A palavra traduzida por "contentamento" em Hebreus 13.5 é do verbo grego ἀρκέω (arkeō), que significa "ser suficiente", "bastar", "ter o necessário". A expressão usada no versículo — arkoumenoi tois parousin (Ἀρκούμενοι τοῖς παροῦσιν) — pode ser traduzida como “contentando-vos com o que tendes”.
Essa ideia é ecoada por Paulo em Filipenses 4.11, onde ele afirma:
“Aprendi a contentar-me com o que tenho.”
Aqui, Paulo usa o substantivo αὐτάρκεια (autarkeia), que implica autossuficiência espiritual, ou seja, um espírito satisfeito em Deus, independente das circunstâncias. Como explica John Stott, contentamento cristão “não é resignação estoica, mas confiança viva no Deus que supre” (The Message of Philippians, BST).
2. Contribuir com contentamento: generosidade graciosa
Lucas 12.32 é um versículo fundamental:
“Não temais, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o Reino.”
A palavra grega para "agradou" aqui é εὐδοκέω (eudokeō), significando “ter prazer, desejar voluntariamente”. O Reino não é dado por obrigação, mas por prazer paternal.
Esse contexto aponta para o privilégio gracioso de participar do Reino — inclusive contribuindo. Em 2 Coríntios 9.7, Paulo instrui os crentes a contribuírem não com tristeza (lupēs, λύπης), mas com alegria (hilaron, ἱλαρόν) — a mesma raiz da palavra “hilariante”. Deus ama o doador alegre, cujo coração está satisfeito e grato, não pressionado ou manipulado.
Craig Blomberg, em “Christians in an Age of Wealth” (Zondervan), observa que:
“Generosidade coerente flui não de circunstâncias externas, mas de uma profunda consciência da suficiência de Cristo e do Reino que já nos foi dado.”
✍️ APLICAÇÃO PESSOAL
- Como está meu coração ao contribuir? Dou com alegria ou por obrigação?
- Tenho aprendido a estar contente em todas as circunstâncias ou meu ânimo depende de posses?
- Confio que Deus já me deu o Reino? Isso deveria gerar gratidão e desprendimento.
O verdadeiro contentamento cristão não está na ausência de necessidades, mas na presença de Cristo como fonte de alegria.
🧠 ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
Palavra Grega | Tradução | Texto de Referência | Significado Teológico |
ἀρκέω (arkéō) | Bastar, contentar-se | Hebreus 13.5 | Ter satisfação com o que Deus provê |
αὐτάρκεια (autarkeia) | Autossuficiência espiritual | Filipenses 4.11 | Espírito interior satisfeito em Deus |
εὐδοκέω (eudokeō) | Agradar-se, ter prazer | Lucas 12.32 | Deus se alegra em conceder o Reino |
ἱλαρός (hilaros) | Alegre, voluntário | 2 Coríntios 9.7 | Deus ama o doador que dá com prazer e gratidão |
📊 TABELA EXPOSITIVA – Contentamento e Generosidade no Reino
Tema | Texto Bíblico | Palavra-Chave Grega | Ensinamento Central | Aplicação Pessoal |
Contentamento | Hebreus 13.5 | arkéō (ἀρκέω) | Satisfação com o que se tem | Reconhecer a suficiência de Cristo em toda circunstância |
Aprendizado do contentamento | Filipenses 4.11-13 | autarkeia (αὐτάρκεια) | Aprender a viver satisfeito em Deus | Praticar gratidão em tempos de escassez ou fartura |
Graciosidade do Pai | Lucas 12.32 | eudokeō (εὐδοκέω) | Deus se alegra em dar o Reino | Viver como cidadão do Reino com generosidade e confiança |
Contribuição voluntária | 2 Coríntios 9.7 | hilaros (ἱλαρός) | Generosidade com alegria é fruto da graça | Contribuir não por pressão, mas por prazer em abençoar |
1.2. Contribuir com alegria. Contribuir com alegria e voluntariedade é uma demonstração de amor e confiança, e isso agrada a Deus. Contribuir com alegria reflete um coração aberto e sincero (Êx 25.2), que serve ao Senhor com gratidão pela Sua grandeza e pelo benefício de ser ovelha do Seu rebanho (S1 95.2-6). Ο Apóstolo Paulo nos exorta a ter alegria por poder contribuir com a Obra de Deus (2Co 9.7).
Comentário Bíblico Beacon: “O ato de dar não deve ser realizado com tristeza ou por necessidade (compulsão). O ato de dar, que é motivado basicamente pela compulsão externa, é realizado com dor e tristeza, e não pode estar de pleno acordo com a mente de Cristo (1 Co 2.16; Fp 2.5). Deus ama o que dá com alegria (2 Co 9.7). O texto grego enfatiza alegria (hilaron) e em Deus. É da palavra hilaron que obtivemos a nossa palavra “hilariante”. Este versículo implica que o pagamento do dízimo meramente como uma obrigação legalista não é uma atitude cristã.”
1.3. O materialismo desagrada a Deus. Ofertar é um ato de adoração ao Senhor (1Rs 8.63). O materialismo, por sua vez, gera indiferença com o necessitado (Lc 16.19-21) e desagrada a Deus. Apegar-se a bens materiais é como declarar que eles são mais importantes que as riquezas espirituais vindas de Deus. Em 1 Timóteo 6.9, o Apóstolo Paulo diz que aqueles que querem ficar ricos caem em pecado e ficam presos à armadilha que os faz afundar na desgraça e na destruição. Colocar a confiança em bens materiais torna o ser humano autossuficiente e rouba dele a alegria de pertencer ao Reino.
Warren Wiersbe: “Nossa contribuição deve ser feita de coração, e a motivação do coração deve ser agradável a Deus. Não devemos ser “contribuintes tristes”, que dão de má vontade, nem “contribuintes zangados”, que dão porque precisam (“por necessidade”); antes, devemos ser “contribuintes contentes”, compartilhando com alegria o que temos, pois experimentamos a graça de Deus. (…) ofertar pela graça significa que Deus abençoa não apenas a contribuição, mas também o contribuinte, que se torna uma bênção a outros”.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
❖ 1. Contribuir com Alegria (2Co 9.7)
“Cada um contribua segundo propôs no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.”
(2 Coríntios 9.7 – ARA)
◉ Análise da Palavra Grega
- “hiláron” (ἱλαρόν) – traduzido como alegria ou alegre:
- Origem do termo “hilariante”.
- Refere-se a uma atitude prazerosa, entusiástica, voluntária.
- Aparece somente aqui no NT. A ideia é que a contribuição, quando verdadeira, provém de um coração que se alegra por participar da obra de Deus.
◉ Princípio Teológico
Paulo mostra que Deus não está interessado apenas no que damos, mas em como damos. O dar que agrada a Deus não é por obrigação (gr. ἀνάγκης, anankēs, necessidade externa), mas um reflexo da graça recebida (2Co 8.1-2). Dar com alegria revela maturidade espiritual, gratidão e fé.
◉ Referências Complementares
- Êxodo 25.2 – “Fala aos filhos de Israel que me tragam oferta; de todo homem cujo coração o mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta.”
- Desde o Antigo Testamento, a oferta voluntária é vista como expressão sincera de adoração.
- Salmo 95.2-6 – O culto a Deus é um ato alegre e reverente. A generosidade faz parte desse culto, como expressão de honra ao Criador e Pastor do rebanho.
- Comentário Bíblico Beacon (Vol. 8):
“A alegria do ofertante reflete a mente de Cristo (Fp 2.5). Contribuir por dever legalista rouba o caráter gracioso do ato e contradiz a natureza generosa do Evangelho.”
- Warren Wiersbe – Be Rich (Comentário em Efésios e 2 Coríntios):
“Não é o valor da oferta que mede sua aceitação diante de Deus, mas o espírito com que é dada.”
❖ 2. O Materialismo Desagrada a Deus (1Tm 6.9)
“Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e em laço, e em muitos desejos insensatos e perniciosos, que afogam os homens na ruína e perdição.”
(1 Timóteo 6.9 – ARA)
◉ Palavras Gregas Importantes
- “ploutein” (πλουτεῖν) – desejar ficar rico:
Refere-se a uma cobiça contínua por riquezas, uma obsessão que consome. - “pagis” (παγίς) – laço, armadilha:
Usada para descrever ciladas espirituais do inimigo, como em 2Tm 2.26. - “apōleia” (ἀπώλεια) – perdição:
Palavra frequentemente usada para condenação espiritual, como em Mt 7.13 e Ap 17.8.
◉ Princípio Teológico
O materialismo é mais do que um desejo por bens — é a idolatria do consumo, colocando o dinheiro como fonte de segurança e identidade (Mt 6.24). Ele cega para a necessidade do próximo (cf. Lc 16.19-21, o rico insensível e Lázaro).
◉ Aplicação Ética
- Apegados ao dinheiro, nos tornamos insensíveis ao sofrimento alheio, como o rico da parábola de Lucas 16.
- Perde-se a alegria de pertencer ao Reino e substitui-se a confiança em Deus pela autossuficiência material.
- Ofertar liberta o coração da avareza e disciplina a alma a depender da providência de Deus.
❖ Aplicação Pessoal
- Contribuir com alegria é uma forma prática de adoração. Devemos refletir: "O que motiva minha oferta? Alegria ou obrigação?"
- Vivemos em uma cultura que idolatra o consumo. Como cristãos, devemos cultivar a generosidade como antídoto ao materialismo.
- O coração alegre em dar revela uma vida que entende que tudo o que possui vem da graça de Deus.
❖ TABELA EXPOSITIVA – CONTRIBUIR COM ALEGRIA X MATERIALISMO
Tema
Palavra-Chave (Grego/Hebraico)
Significado
Aplicação Prática
Contribuir com Alegria
ἱλαρόν (hilaron)
Alegre, prazeroso, voluntário
Dar com entusiasmo, não por obrigação
Dar com Tristeza
λύπης (lupēs)
Tristeza, pesar
Revela falta de entendimento da graça
Por necessidade
ἀνάγκης (anankēs)
Compulsão, pressão externa
Motivado por legalismo ou medo
Desejar ficar rico
πλουτεῖν (ploutein)
Cobiça de riqueza
Desvia da fé e leva à ruína
Armadilha espiritual
παγίς (pagis)
Cilada, laço
Satanás usa o materialismo como isca
Perdição
ἀπώλεια (apōleia)
Ruína eterna
A idolatria financeira leva à condenação
Oferta voluntária
נָדָב (nadav) – Hb (Êx 25.2)
Doação espontânea
Expressa gratidão e liberdade espiritual
❖ Conclusão
A maneira como contribuímos revela o estado do nosso coração diante de Deus. Deus não busca apenas ações exteriores, mas motivação interior moldada pela graça.
Contribuir com alegria não é uma questão de valor, mas de atitude — e essa atitude combate diretamente o espírito de materialismo que desagrada ao Senhor e afasta o coração do Reino.
“Pois onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.”
(Mateus 6.21)
❖ 1. Contribuir com Alegria (2Co 9.7)
“Cada um contribua segundo propôs no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.”
(2 Coríntios 9.7 – ARA)
◉ Análise da Palavra Grega
- “hiláron” (ἱλαρόν) – traduzido como alegria ou alegre:
- Origem do termo “hilariante”.
- Refere-se a uma atitude prazerosa, entusiástica, voluntária.
- Aparece somente aqui no NT. A ideia é que a contribuição, quando verdadeira, provém de um coração que se alegra por participar da obra de Deus.
◉ Princípio Teológico
Paulo mostra que Deus não está interessado apenas no que damos, mas em como damos. O dar que agrada a Deus não é por obrigação (gr. ἀνάγκης, anankēs, necessidade externa), mas um reflexo da graça recebida (2Co 8.1-2). Dar com alegria revela maturidade espiritual, gratidão e fé.
◉ Referências Complementares
- Êxodo 25.2 – “Fala aos filhos de Israel que me tragam oferta; de todo homem cujo coração o mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta.”
- Desde o Antigo Testamento, a oferta voluntária é vista como expressão sincera de adoração.
- Salmo 95.2-6 – O culto a Deus é um ato alegre e reverente. A generosidade faz parte desse culto, como expressão de honra ao Criador e Pastor do rebanho.
- Comentário Bíblico Beacon (Vol. 8):
“A alegria do ofertante reflete a mente de Cristo (Fp 2.5). Contribuir por dever legalista rouba o caráter gracioso do ato e contradiz a natureza generosa do Evangelho.” - Warren Wiersbe – Be Rich (Comentário em Efésios e 2 Coríntios):
“Não é o valor da oferta que mede sua aceitação diante de Deus, mas o espírito com que é dada.”
❖ 2. O Materialismo Desagrada a Deus (1Tm 6.9)
“Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e em laço, e em muitos desejos insensatos e perniciosos, que afogam os homens na ruína e perdição.”
(1 Timóteo 6.9 – ARA)
◉ Palavras Gregas Importantes
- “ploutein” (πλουτεῖν) – desejar ficar rico:
Refere-se a uma cobiça contínua por riquezas, uma obsessão que consome. - “pagis” (παγίς) – laço, armadilha:
Usada para descrever ciladas espirituais do inimigo, como em 2Tm 2.26. - “apōleia” (ἀπώλεια) – perdição:
Palavra frequentemente usada para condenação espiritual, como em Mt 7.13 e Ap 17.8.
◉ Princípio Teológico
O materialismo é mais do que um desejo por bens — é a idolatria do consumo, colocando o dinheiro como fonte de segurança e identidade (Mt 6.24). Ele cega para a necessidade do próximo (cf. Lc 16.19-21, o rico insensível e Lázaro).
◉ Aplicação Ética
- Apegados ao dinheiro, nos tornamos insensíveis ao sofrimento alheio, como o rico da parábola de Lucas 16.
- Perde-se a alegria de pertencer ao Reino e substitui-se a confiança em Deus pela autossuficiência material.
- Ofertar liberta o coração da avareza e disciplina a alma a depender da providência de Deus.
❖ Aplicação Pessoal
- Contribuir com alegria é uma forma prática de adoração. Devemos refletir: "O que motiva minha oferta? Alegria ou obrigação?"
- Vivemos em uma cultura que idolatra o consumo. Como cristãos, devemos cultivar a generosidade como antídoto ao materialismo.
- O coração alegre em dar revela uma vida que entende que tudo o que possui vem da graça de Deus.
❖ TABELA EXPOSITIVA – CONTRIBUIR COM ALEGRIA X MATERIALISMO
Tema | Palavra-Chave (Grego/Hebraico) | Significado | Aplicação Prática |
Contribuir com Alegria | ἱλαρόν (hilaron) | Alegre, prazeroso, voluntário | Dar com entusiasmo, não por obrigação |
Dar com Tristeza | λύπης (lupēs) | Tristeza, pesar | Revela falta de entendimento da graça |
Por necessidade | ἀνάγκης (anankēs) | Compulsão, pressão externa | Motivado por legalismo ou medo |
Desejar ficar rico | πλουτεῖν (ploutein) | Cobiça de riqueza | Desvia da fé e leva à ruína |
Armadilha espiritual | παγίς (pagis) | Cilada, laço | Satanás usa o materialismo como isca |
Perdição | ἀπώλεια (apōleia) | Ruína eterna | A idolatria financeira leva à condenação |
Oferta voluntária | נָדָב (nadav) – Hb (Êx 25.2) | Doação espontânea | Expressa gratidão e liberdade espiritual |
❖ Conclusão
A maneira como contribuímos revela o estado do nosso coração diante de Deus. Deus não busca apenas ações exteriores, mas motivação interior moldada pela graça.
Contribuir com alegria não é uma questão de valor, mas de atitude — e essa atitude combate diretamente o espírito de materialismo que desagrada ao Senhor e afasta o coração do Reino.
“Pois onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.”
(Mateus 6.21)
EU ENSINEI QUE:
Colocar a confiança em bens materiais torna o ser humano autossuficiente.
2- A generosidade cristÃ
Generosidade é uma virtude de quem compartilha por bondade. Ser generoso é ajudar quem precisa, é acalentar corações que sofrem por falta de recursos materiais. Isso, certamente, deve ser feito de maneira desinteressada e sem esperar nada em troca, como era prática na Igreja Primitiva: “E vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister”, At 2.45.
2.1. A generosidade do cristão. Somos filhos de um Pai generoso, por isso devemos ser generosos. Isso significa que nossos dízimos e ofertas devem ser espontâneos, entregues por vontade própria, como sinal de amar a Deus com tudo que temos. O cristão generoso se empenha em ser ajudador das causas do Reino em todo o tempo (2Co 8.1,2).
A generosidade de Deus cria em nós um coração generoso (Pv 11.25). Há galardão para os servos de Deus que são generosos com os discípulos do Senhor, independentemente do tamanho da contribuição (Mt 10.42). Como a avareza é uma tendência humana, devido ao pecado, o cristão deve exercitar a generosidade, que é uma qualidade daqueles que foram transformados por Deus (Mc 12.43,44).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
❖ 1. O Fundamento da Generosidade Cristã
“E vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.”
(Atos 2.45)
A generosidade era uma marca da Igreja Primitiva, como fruto da ação do Espírito Santo. Não era imposição, mas resposta espontânea ao amor de Deus.
◉ Palavra Grega – koinōnia (κοινωνία)
- Comumente traduzida como “comunhão”, refere-se à partilha de bens, tempo, recursos e vida.
- Generosidade é uma expressão concreta da koinōnia cristã.
- Os crentes não consideravam suas posses como exclusivas, mas meios para servir à comunidade.
◉ Fundamento Teológico
- A generosidade do cristão é resposta à generosidade de Deus.
- Como filhos de Deus, somos chamados a refletir Seu caráter — e Deus é generoso por natureza (Tg 1.5).
“O generoso prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá.”
(Provérbios 11.25 – NVI)
❖ 2. A Generosidade como Fruto da Graça (2Co 8.1-2)
“...a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia; porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria e a profunda pobreza deles superabundou em riqueza da sua generosidade.”
◉ Palavra Grega – haplotēs (ἁπλότης)
- Traduzido como “generosidade” ou “liberalidade”.
- Refere-se à simplicidade e pureza de intenção ao dar, sem segundas intenções.
◉ Referência Acadêmica – Craig Keener (NT Background Commentary)
“A generosidade dos macedônios é ainda mais notável à luz da crise econômica que enfrentavam. O fato de contribuírem mesmo assim, revela a radical transformação operada pela graça.”
◉ Ponto Teológico
- A generosidade não depende da quantidade que se possui, mas da qualidade do coração transformado (cf. Mc 12.43-44).
- A “graça de dar” é uma evidência do Espírito atuando na comunidade cristã.
❖ 3. O Galardão da Generosidade (Mt 10.42; Pv 11.25)
“E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos... em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão.” (Mateus 10.42)
◉ Palavra Grega – misthos (μισθός)
- Usada para “galardão” ou “recompensa”.
- Implica que até os menores atos de generosidade têm valor eterno diante de Deus.
◉ Aplicação
- O valor da generosidade não está no montante doado, mas na intenção do coração.
- A viúva pobre (Mc 12.43-44) deu pouco, mas deu tudo o que tinha, e por isso foi exaltada por Jesus.
❖ Aplicação Pessoal
- A generosidade precisa ser praticada intencionalmente, pois a avareza é natural ao coração humano.
- Devemos cultivar hábitos de contribuição: dízimos, ofertas, ajuda aos necessitados e apoio à missão.
- O cristão generoso testemunha do caráter de Deus ao mundo, tornando-se resposta à oração de alguém.
❖ TABELA EXPOSITIVA – A GENEROSIDADE CRISTÃ
Aspecto
Termo Bíblico (Origem)
Significado Espiritual
Aplicação Prática
Comunhão Generosa
koinōnia (κοινωνία)
Partilha de vida e recursos
Doar tempo, bens e afeto à comunidade
Generosidade Sincera
haplotēs (ἁπλότης)
Simplicidade, liberalidade
Dar com pureza de intenção
Recompensa Eterna
misthos (μισθός)
Galardão, recompensa
Pequenos atos de bondade têm grande valor
Exemplo da Viúva
panta ton bion (πάντα τὸν βίον)
“Tudo o que possuía para viver”
Generosidade não é medida por valor, mas por sacrifício
Prosperidade Generosa
Pv 11.25 (hebr. berakhah)
Benção divina como fruto da liberalidade
Generosidade atrai o favor de Deus
❖ Conclusão
A generosidade cristã é reflexo do caráter de Deus, que nos dá não apenas recursos, mas a Si mesmo em Cristo. Quando somos generosos, demonstramos ao mundo que confiamos em Deus e não nas riquezas.
“Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.”
(Atos 20.35)
❖ 1. O Fundamento da Generosidade Cristã
“E vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.”
(Atos 2.45)
A generosidade era uma marca da Igreja Primitiva, como fruto da ação do Espírito Santo. Não era imposição, mas resposta espontânea ao amor de Deus.
◉ Palavra Grega – koinōnia (κοινωνία)
- Comumente traduzida como “comunhão”, refere-se à partilha de bens, tempo, recursos e vida.
- Generosidade é uma expressão concreta da koinōnia cristã.
- Os crentes não consideravam suas posses como exclusivas, mas meios para servir à comunidade.
◉ Fundamento Teológico
- A generosidade do cristão é resposta à generosidade de Deus.
- Como filhos de Deus, somos chamados a refletir Seu caráter — e Deus é generoso por natureza (Tg 1.5).
“O generoso prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá.”
(Provérbios 11.25 – NVI)
❖ 2. A Generosidade como Fruto da Graça (2Co 8.1-2)
“...a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia; porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria e a profunda pobreza deles superabundou em riqueza da sua generosidade.”
◉ Palavra Grega – haplotēs (ἁπλότης)
- Traduzido como “generosidade” ou “liberalidade”.
- Refere-se à simplicidade e pureza de intenção ao dar, sem segundas intenções.
◉ Referência Acadêmica – Craig Keener (NT Background Commentary)
“A generosidade dos macedônios é ainda mais notável à luz da crise econômica que enfrentavam. O fato de contribuírem mesmo assim, revela a radical transformação operada pela graça.”
◉ Ponto Teológico
- A generosidade não depende da quantidade que se possui, mas da qualidade do coração transformado (cf. Mc 12.43-44).
- A “graça de dar” é uma evidência do Espírito atuando na comunidade cristã.
❖ 3. O Galardão da Generosidade (Mt 10.42; Pv 11.25)
“E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos... em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão.” (Mateus 10.42)
◉ Palavra Grega – misthos (μισθός)
- Usada para “galardão” ou “recompensa”.
- Implica que até os menores atos de generosidade têm valor eterno diante de Deus.
◉ Aplicação
- O valor da generosidade não está no montante doado, mas na intenção do coração.
- A viúva pobre (Mc 12.43-44) deu pouco, mas deu tudo o que tinha, e por isso foi exaltada por Jesus.
❖ Aplicação Pessoal
- A generosidade precisa ser praticada intencionalmente, pois a avareza é natural ao coração humano.
- Devemos cultivar hábitos de contribuição: dízimos, ofertas, ajuda aos necessitados e apoio à missão.
- O cristão generoso testemunha do caráter de Deus ao mundo, tornando-se resposta à oração de alguém.
❖ TABELA EXPOSITIVA – A GENEROSIDADE CRISTÃ
Aspecto | Termo Bíblico (Origem) | Significado Espiritual | Aplicação Prática |
Comunhão Generosa | koinōnia (κοινωνία) | Partilha de vida e recursos | Doar tempo, bens e afeto à comunidade |
Generosidade Sincera | haplotēs (ἁπλότης) | Simplicidade, liberalidade | Dar com pureza de intenção |
Recompensa Eterna | misthos (μισθός) | Galardão, recompensa | Pequenos atos de bondade têm grande valor |
Exemplo da Viúva | panta ton bion (πάντα τὸν βίον) | “Tudo o que possuía para viver” | Generosidade não é medida por valor, mas por sacrifício |
Prosperidade Generosa | Pv 11.25 (hebr. berakhah) | Benção divina como fruto da liberalidade | Generosidade atrai o favor de Deus |
❖ Conclusão
A generosidade cristã é reflexo do caráter de Deus, que nos dá não apenas recursos, mas a Si mesmo em Cristo. Quando somos generosos, demonstramos ao mundo que confiamos em Deus e não nas riquezas.
“Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.”
(Atos 20.35)
2.2. A bênção da generosidade. A generosidade gera satisfação pessoal e é fonte de bênçãos (Pv 11.25). Deus fortalece as mãos de Seus filhos para que eles adquiram riquezas: “A bênção do Senhor é que enriquece (…)”, Pv 10.22. Sendo assim, dizimar e ofertar refletem gratidão a Deus, sendo o reconhecimento de que tudo que temos é dom de Deus, em quem depositamos a nossa confiança. O cristão, portanto, deve ofertar e dizimar de coração, pela simples alegria de participar da Obra de Deus.
Comentário Bíblico MacArthur: “O princípio aqui é que a generosidade, pela bênção de Deus, assegura o enriquecimento, enquanto a mesquinhez leva à pobreza e não ao ganho esperado. A pessoa que dá recebe muito mais retorno (Sl 112.9; Ec 11.1; Jo 12.24,25; At 20.35; 2Co 9.6-9)”.
2.3. A generosidade da mulher viúva. Numa atitude de confiança, generosidade e liberalidade, a mulher viúva depositou sua confiança em Deus, pois sabia que de nada sentiria falta (Mc 12.44). Aquela mulher era pobre em bens, porém rica em generosidade. Quem é fiel no pouco é fiel também no muito. Deus não olha para montantes e valores, mas sim para o coração do ofertante: são as primícias ou o que restou?
Bispo Abner Ferreira: “A viúva ofertou a Deus tudo que tinha, estando certa de que, dessa maneira, as demais coisas lhes seriam acrescentadas. A principal lição que podemos extrair da história dessa viúva é que devemos dar o nosso melhor para o Senhor, sem nos preocupar com o dia de amanhã”.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2.2. A BÊNÇÃO DA GENEROSIDADE
Provérbios 11.25:
“A alma generosa prosperará; e o que regar também será regado.”
A expressão hebraica para “alma generosa” é נֶפֶשׁ־בְּרָכָה (nephesh berakhah), literalmente, “alma de bênção” ou “alma abençoadora”. A ideia é que quem vive para abençoar será abençoado. O termo “regar” (em hebraico: yārwê, יַרְוֶּה) transmite o sentido de refrescar, nutrir, satisfazer — o que nos lembra a reciprocidade da graça de Deus (cf. 2Co 9.6-8).
Provérbios 10.22:
“A bênção do Senhor é que enriquece, e não acrescenta dores.”
A palavra “enriquece” é עָשַׁר (‘ashar), no hebraico, denotando prosperidade que vem da intervenção divina, não de esquemas humanos. A bênção de Deus, portanto, é suficiente e não cobra juros emocionais.
O comentário de MacArthur está em harmonia com o ensino paulino em 2 Coríntios 9.6-9, onde Paulo declara que “Deus ama a quem dá com alegria” e que Ele “pode fazer abundar toda graça”. A palavra grega usada ali para “dar” com generosidade é σπορίζω (sporízō), de onde vem “semear”. O ato de dar é visto como semeadura espiritual, que frutifica conforme a providência de Deus.
📘 Craig Keener destaca que “a generosidade reflete o coração do Deus doador e produz colheita tanto espiritual quanto material” (IVP Bible Background Commentary).
2.3. A GENEROSIDADE DA MULHER VIÚVA
Marcos 12.44:
“Porque todos deram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo o que tinha, todo o seu sustento.”
A palavra grega para “sustento” é βίος (bíos), que significa a vida essencial — não apenas dinheiro, mas o que era necessário para viver. Essa mulher não deu o que sobrava, mas entregou sua sobrevivência ao Senhor, num ato de total dependência.
O contraste entre os ricos (que davam do excedente) e a viúva (que deu tudo) reflete uma verdade teológica: Deus não mede o valor da oferta pelo montante, mas pelo sacrifício e pela fé do coração.
📘 William Lane, em seu comentário sobre Marcos (NICNT), afirma que:
“A oferta da viúva é a mais pura expressão do discipulado: entrega total a Deus, independentemente da segurança terrena.”
Jesus elogiou a motivação e a entrega sacrificial da viúva. Isso ecoa o princípio da primícia, presente em textos como Provérbios 3.9-10, onde se recomenda honrar ao Senhor com os primeiros frutos — não com o que sobra.
✍️ APLICAÇÃO PESSOAL
- Generosidade não depende de quanto temos, mas de quanto estamos dispostos a confiar em Deus.
- Deus honra aqueles que semeiam com alegria e fé, mesmo em tempos difíceis.
- Como a viúva, sou convidado a dar o meu melhor — não apenas o que sobra.
- O contentamento em Deus gera um coração disposto a abençoar.
🧠 ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS E HEBRAICAS
Termo Original
Palavra/Texto
Tradução
Significado Teológico
נֶפֶשׁ בְּרָכָה (nephesh berakhah)
Pv 11.25
alma generosa
Pessoa que abençoa e vive para nutrir outros
יַרְוֶּה (yarwê)
Pv 11.25
regar
Refrescar, satisfazer, beneficiar outros
עָשַׁר (‘ashar)
Pv 10.22
enriquecer
Prosperar de forma que vem de Deus, sem peso emocional
βίος (bíos)
Mc 12.44
vida, sustento
A própria existência; o que se necessita para viver
σπορίζω (sporízō)
2Co 9.6
semear
Dar como uma plantação espiritual, esperando colheita graciosa
📊 TABELA EXPOSITIVA – Generosidade no Reino
Tópico
Texto Bíblico
Termo Original
Ensinamento Central
Aplicação Pessoal
A alma generosa prospera
Pv 11.25
nephesh berakhah
Quem vive para abençoar será abençoado por Deus
Ser instrumento de refrigério para outros
A bênção que enriquece
Pv 10.22
‘ashar
A verdadeira prosperidade é fruto da bênção do Senhor
Confiar que Deus provê sem pesar
Dar como semeadura
2Co 9.6-9
sporízō
Dar é plantar, e Deus faz frutificar conforme sua graça
Dar de forma constante e voluntária, esperando frutos espirituais
Dar tudo o que se tem
Mc 12.44
bíos
Deus se agrada do sacrifício voluntário movido por fé
Entregar o melhor, não o resto; confiar mesmo na escassez
2.2. A BÊNÇÃO DA GENEROSIDADE
Provérbios 11.25:
“A alma generosa prosperará; e o que regar também será regado.”
A expressão hebraica para “alma generosa” é נֶפֶשׁ־בְּרָכָה (nephesh berakhah), literalmente, “alma de bênção” ou “alma abençoadora”. A ideia é que quem vive para abençoar será abençoado. O termo “regar” (em hebraico: yārwê, יַרְוֶּה) transmite o sentido de refrescar, nutrir, satisfazer — o que nos lembra a reciprocidade da graça de Deus (cf. 2Co 9.6-8).
Provérbios 10.22:
“A bênção do Senhor é que enriquece, e não acrescenta dores.”
A palavra “enriquece” é עָשַׁר (‘ashar), no hebraico, denotando prosperidade que vem da intervenção divina, não de esquemas humanos. A bênção de Deus, portanto, é suficiente e não cobra juros emocionais.
O comentário de MacArthur está em harmonia com o ensino paulino em 2 Coríntios 9.6-9, onde Paulo declara que “Deus ama a quem dá com alegria” e que Ele “pode fazer abundar toda graça”. A palavra grega usada ali para “dar” com generosidade é σπορίζω (sporízō), de onde vem “semear”. O ato de dar é visto como semeadura espiritual, que frutifica conforme a providência de Deus.
📘 Craig Keener destaca que “a generosidade reflete o coração do Deus doador e produz colheita tanto espiritual quanto material” (IVP Bible Background Commentary).
2.3. A GENEROSIDADE DA MULHER VIÚVA
Marcos 12.44:
“Porque todos deram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo o que tinha, todo o seu sustento.”
A palavra grega para “sustento” é βίος (bíos), que significa a vida essencial — não apenas dinheiro, mas o que era necessário para viver. Essa mulher não deu o que sobrava, mas entregou sua sobrevivência ao Senhor, num ato de total dependência.
O contraste entre os ricos (que davam do excedente) e a viúva (que deu tudo) reflete uma verdade teológica: Deus não mede o valor da oferta pelo montante, mas pelo sacrifício e pela fé do coração.
📘 William Lane, em seu comentário sobre Marcos (NICNT), afirma que:
“A oferta da viúva é a mais pura expressão do discipulado: entrega total a Deus, independentemente da segurança terrena.”
Jesus elogiou a motivação e a entrega sacrificial da viúva. Isso ecoa o princípio da primícia, presente em textos como Provérbios 3.9-10, onde se recomenda honrar ao Senhor com os primeiros frutos — não com o que sobra.
✍️ APLICAÇÃO PESSOAL
- Generosidade não depende de quanto temos, mas de quanto estamos dispostos a confiar em Deus.
- Deus honra aqueles que semeiam com alegria e fé, mesmo em tempos difíceis.
- Como a viúva, sou convidado a dar o meu melhor — não apenas o que sobra.
- O contentamento em Deus gera um coração disposto a abençoar.
🧠 ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS E HEBRAICAS
Termo Original | Palavra/Texto | Tradução | Significado Teológico |
נֶפֶשׁ בְּרָכָה (nephesh berakhah) | Pv 11.25 | alma generosa | Pessoa que abençoa e vive para nutrir outros |
יַרְוֶּה (yarwê) | Pv 11.25 | regar | Refrescar, satisfazer, beneficiar outros |
עָשַׁר (‘ashar) | Pv 10.22 | enriquecer | Prosperar de forma que vem de Deus, sem peso emocional |
βίος (bíos) | Mc 12.44 | vida, sustento | A própria existência; o que se necessita para viver |
σπορίζω (sporízō) | 2Co 9.6 | semear | Dar como uma plantação espiritual, esperando colheita graciosa |
📊 TABELA EXPOSITIVA – Generosidade no Reino
Tópico | Texto Bíblico | Termo Original | Ensinamento Central | Aplicação Pessoal |
A alma generosa prospera | Pv 11.25 | nephesh berakhah | Quem vive para abençoar será abençoado por Deus | Ser instrumento de refrigério para outros |
A bênção que enriquece | Pv 10.22 | ‘ashar | A verdadeira prosperidade é fruto da bênção do Senhor | Confiar que Deus provê sem pesar |
Dar como semeadura | 2Co 9.6-9 | sporízō | Dar é plantar, e Deus faz frutificar conforme sua graça | Dar de forma constante e voluntária, esperando frutos espirituais |
Dar tudo o que se tem | Mc 12.44 | bíos | Deus se agrada do sacrifício voluntário movido por fé | Entregar o melhor, não o resto; confiar mesmo na escassez |
EU ENSINEI QUE:
A generosidade é uma virtude de quem compartilha por bondade.
3- A fidelidade a Deus
Ofertar é um ato de adoração e reconhecimento de que tudo provém de Deus, por isso o coração grato oferta com alegria. As bênçãos, por sua vez, são a consequência positiva da liberalidade e do desejo de agradar a Deus: “Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”, Mt 25.23.)
3.1. Assemelhando-se a Cristo. A vida cristã consiste em se assemelhar a Cristo com generosidade, contentamento e alegria (Lc 6.38). Com cinco pães e dois peixes, Jesus alimentou quase cinco mil pessoas (Mt 14.13-21; Mc 6.30-44; Lc 9.10-17; Jo 6.1-15), mostrando amor e generosidade a quem atenta para a Sua Palavra.
Comentário Bíblico MacArthur: “Conforme olham para a glória do Senhor, os crentes estão continuamente sendo transformados à semelhança de Cristo (Rm 8.28; Fp 3.12-14; 1Jo 3.2); e, por um foco contínuo nele, o Espírito transforma o crente cada vez mais à sua imagem com glória cada vez maior. (…) Esse verso descreve a santificação progressiva. Quanto mais os crentes crescem no conhecimento de Cristo, mais Cristo é revelado em suas vidas (Fp 3.12-14)”.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
❖ 1. Fidelidade como expressão de adoração (Mt 25.23)
“Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.”
◉ Palavra Grega – pistos (πιστός)
- Traduzido como “fiel”, significa alguém confiável, digno de confiança.
- Envolve mais do que constância: é um compromisso ativo com o propósito do Mestre.
- Fidelidade a Deus nas pequenas coisas é o princípio do discipulado cristão.
◉ Teologia da Fidelidade
- A fidelidade é um fruto do Espírito (Gl 5.22) e sinal de maturidade espiritual.
- Ela não nasce da obrigação legalista, mas da reverência amorosa e gratidão pelo que Deus é e faz.
❖ 2. Generosidade: Reflexo da Vida de Cristo (Lc 6.38)
“Dai, e ser-vos-á dado: boa medida, recalcada, sacudida e transbordante vos deitarão no regaço...”
◉ Palavra Grega – metron kalon (μέτρον καλόν)
- “Boa medida” refere-se a uma medida justa e generosa, excedendo o esperado.
- Essa linguagem vem do mercado, e indica que Deus recompensa com superabundância os que dão com coração sincero.
◉ Aplicação Cristocêntrica
- Jesus não apenas ensinou sobre generosidade — Ele viveu a generosidade.
- Nos milagres da multiplicação dos pães (Mt 14.13–21; Mc 6.30–44; Lc 9.10–17; Jo 6.1–15), Cristo revelou que o pouco se torna muito nas mãos de Deus, quando há entrega e confiança.
◉ Comentário – John MacArthur
“Conforme os crentes olham para a glória do Senhor, estão sendo continuamente transformados à sua imagem... Quanto mais crescem no conhecimento de Cristo, mais Cristo é revelado em suas vidas.”
(MacArthur, Comentário Bíblico, sobre 2Co 3.18)
- A fidelidade é parte da santificação progressiva, pela qual somos moldados à imagem de Cristo.
❖ 3. Fidelidade e Contentamento (Fp 4.11–13)
A fidelidade a Deus está ligada ao contentamento — não damos ou servimos esperando receber algo em troca, mas por gratidão e confiança no Senhor.
“Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação.” (Fp 4.11)
“Tudo posso naquele que me fortalece.” (Fp 4.13)
◉ Palavra Grega – autarkēs (αὐτάρκης)
- Significa “auto-suficiente”, mas Paulo a redefine como suficiência em Cristo.
- A fidelidade cristã se manifesta mesmo quando os recursos são escassos, pois o crente vive pela provisão de Deus.
❖ Aplicação Pessoal
- A fidelidade a Deus revela-se na forma como administramos o que Ele nos confia — tempo, recursos, talentos, relacionamentos.
- Ser fiel no pouco é mais valioso aos olhos de Deus do que grandes feitos feitos com motivações erradas.
- A generosidade fiel molda nosso caráter à semelhança de Cristo e nos conduz a experimentar a plenitude de Sua alegria.
❖ TABELA EXPOSITIVA – A FIDELIDADE A DEUS
Tema
Termo Original / Texto
Significado Espiritual
Aplicação Prática
Servo fiel
pistos doulos (Mt 25.23)
Servo confiável e dedicado
Ser íntegro nas pequenas responsabilidades
Boa medida
metron kalon (Lc 6.38)
Recompensa justa e generosa
Dar com alegria e confiança na provisão divina
Contentamento em Cristo
autarkēs (Fp 4.11)
Suficiência espiritual independente das circunstâncias
Ser fiel mesmo na escassez
Multiplicação divina
Milagre dos pães (Jo 6.1–15)
Deus transforma o pouco em muito
Oferecer com fé o que temos ao Senhor
Transformação progressiva
metamorphoō (2Co 3.18)
Ser moldado à imagem de Cristo
Crescer em fidelidade e generosidade
❖ Conclusão
A fidelidade a Deus é mais que uma prática religiosa — é um ato contínuo de adoração, um reflexo do caráter de Cristo em nós. Através de pequenas atitudes fiéis, nos tornamos instrumentos nas mãos do Senhor para grandes obras. Aqueles que são fiéis no pouco, experimentarão o gozo eterno do seu Senhor.
“Entrai no gozo do vosso Senhor...”
(Mt 25.23)
❖ 1. Fidelidade como expressão de adoração (Mt 25.23)
“Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.”
◉ Palavra Grega – pistos (πιστός)
- Traduzido como “fiel”, significa alguém confiável, digno de confiança.
- Envolve mais do que constância: é um compromisso ativo com o propósito do Mestre.
- Fidelidade a Deus nas pequenas coisas é o princípio do discipulado cristão.
◉ Teologia da Fidelidade
- A fidelidade é um fruto do Espírito (Gl 5.22) e sinal de maturidade espiritual.
- Ela não nasce da obrigação legalista, mas da reverência amorosa e gratidão pelo que Deus é e faz.
❖ 2. Generosidade: Reflexo da Vida de Cristo (Lc 6.38)
“Dai, e ser-vos-á dado: boa medida, recalcada, sacudida e transbordante vos deitarão no regaço...”
◉ Palavra Grega – metron kalon (μέτρον καλόν)
- “Boa medida” refere-se a uma medida justa e generosa, excedendo o esperado.
- Essa linguagem vem do mercado, e indica que Deus recompensa com superabundância os que dão com coração sincero.
◉ Aplicação Cristocêntrica
- Jesus não apenas ensinou sobre generosidade — Ele viveu a generosidade.
- Nos milagres da multiplicação dos pães (Mt 14.13–21; Mc 6.30–44; Lc 9.10–17; Jo 6.1–15), Cristo revelou que o pouco se torna muito nas mãos de Deus, quando há entrega e confiança.
◉ Comentário – John MacArthur
“Conforme os crentes olham para a glória do Senhor, estão sendo continuamente transformados à sua imagem... Quanto mais crescem no conhecimento de Cristo, mais Cristo é revelado em suas vidas.”
(MacArthur, Comentário Bíblico, sobre 2Co 3.18)
- A fidelidade é parte da santificação progressiva, pela qual somos moldados à imagem de Cristo.
❖ 3. Fidelidade e Contentamento (Fp 4.11–13)
A fidelidade a Deus está ligada ao contentamento — não damos ou servimos esperando receber algo em troca, mas por gratidão e confiança no Senhor.
“Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação.” (Fp 4.11)
“Tudo posso naquele que me fortalece.” (Fp 4.13)
◉ Palavra Grega – autarkēs (αὐτάρκης)
- Significa “auto-suficiente”, mas Paulo a redefine como suficiência em Cristo.
- A fidelidade cristã se manifesta mesmo quando os recursos são escassos, pois o crente vive pela provisão de Deus.
❖ Aplicação Pessoal
- A fidelidade a Deus revela-se na forma como administramos o que Ele nos confia — tempo, recursos, talentos, relacionamentos.
- Ser fiel no pouco é mais valioso aos olhos de Deus do que grandes feitos feitos com motivações erradas.
- A generosidade fiel molda nosso caráter à semelhança de Cristo e nos conduz a experimentar a plenitude de Sua alegria.
❖ TABELA EXPOSITIVA – A FIDELIDADE A DEUS
Tema | Termo Original / Texto | Significado Espiritual | Aplicação Prática |
Servo fiel | pistos doulos (Mt 25.23) | Servo confiável e dedicado | Ser íntegro nas pequenas responsabilidades |
Boa medida | metron kalon (Lc 6.38) | Recompensa justa e generosa | Dar com alegria e confiança na provisão divina |
Contentamento em Cristo | autarkēs (Fp 4.11) | Suficiência espiritual independente das circunstâncias | Ser fiel mesmo na escassez |
Multiplicação divina | Milagre dos pães (Jo 6.1–15) | Deus transforma o pouco em muito | Oferecer com fé o que temos ao Senhor |
Transformação progressiva | metamorphoō (2Co 3.18) | Ser moldado à imagem de Cristo | Crescer em fidelidade e generosidade |
❖ Conclusão
A fidelidade a Deus é mais que uma prática religiosa — é um ato contínuo de adoração, um reflexo do caráter de Cristo em nós. Através de pequenas atitudes fiéis, nos tornamos instrumentos nas mãos do Senhor para grandes obras. Aqueles que são fiéis no pouco, experimentarão o gozo eterno do seu Senhor.
“Entrai no gozo do vosso Senhor...”
(Mt 25.23)
3.2. Reconhecendo o favor de Deus. Ao dizimar, Abraão expressou fé e concordância, conforme as expressões usadas por Melquisedeque: Deus Altíssimo e Possuidor dos céus e da terra (Gn 14.20). Quando entregou o dízimo a Melquisedeque, sacerdote do Deus Altíssimo, Abraão tinha acabado de sair vitorioso de uma batalha (Hb 7.1). O patriarca dizimou por gratidão e por reconhecimento de que tudo lhe era proporcionado por Deus, inclusive a vitória sobre o inimigo.
Comentário Bíblico Beacon: “Melquisedeque, o honorário sacerdote-rei de Salém (Jerusalém), deu comida e bebida aos vencedores e pronunciou a bênção a Abrão. O nome Deus Altíssimo era, naqueles dias, designação comum da divindade no país da Palestina. Em atenção aos atos do sacerdote-rei, Abrão deu o dízimo de tudo a Melquisedeque”.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
❖ 1. O contexto de Gênesis 14.20
“E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos; e Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.”
Abraão, após resgatar Ló e derrotar os reis inimigos, é recebido por Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo (El Elyon). Em reconhecimento à vitória — que ele entende como proveniente de Deus —, Abraão entrega o dízimo de tudo o que havia tomado no conflito.
❖ 2. Análise das palavras originais
◉ El Elyon (אֵל עֶלְיוֹן) – “Deus Altíssimo”
- Um dos nomes mais majestosos de Deus no Antigo Testamento, usado especialmente para afirmar Sua soberania universal.
- Essa designação reconhece Deus como supremo sobre todos os reis e nações (cf. Sl 47.2).
◉ Ma`ăśēr (מַעֲשֵׂר) – “Dízimo”
- Derivado da raiz que significa “um décimo”.
- É o primeiro uso explícito da palavra no AT — antes da Lei Mosaica, indicando um princípio espiritual e não apenas legal.
◉ Hebreus 7.1-2 (Melquisedeque – Μελχισεδέκ)
“Este Melquisedeque... abençoou a Abraão que voltava da matança dos reis. Para ele, Abraão deu o dízimo de tudo.”
- O autor de Hebreus interpreta Melquisedeque como um tipo de Cristo: rei, sacerdote e portador da bênção (Hb 7.3).
- A atitude de Abraão expressa reverência e reconhecimento da autoridade espiritual de Melquisedeque.
❖ 3. Teologia do Reconhecimento e Gratidão
O ato de dizimar de Abraão é:
- Pré-legal: não motivado por mandamento, mas por reconhecimento do favor de Deus.
- Teocêntrico: Abraão entende que a vitória foi dada por Deus, e o dízimo é sua resposta espiritual a essa dádiva.
- Voluntário e pessoal: sua generosidade é expressão de fé, gratidão e humildade.
✦ Comentário Bíblico Beacon:
“Em atenção aos atos do sacerdote-rei, Abrão deu o dízimo de tudo a Melquisedeque.”
(Comentário Bíblico Beacon, Gênesis 14)
- A bênção de Melquisedeque sobre Abraão reforça o princípio de que a bênção precede a oferta — dizimamos porque fomos abençoados, não para sermos abençoados.
❖ Aplicação Pessoal
- Dízimos e ofertas não são apenas práticas financeiras — são expressões visíveis da fé invisível.
- Como Abraão, somos chamados a reconhecer que tudo provém do Deus Altíssimo — nossas conquistas, vitórias e sustento.
- Quando ofertamos, demonstramos que nosso coração está em Deus e não nos bens (Mt 6.21).
- A gratidão deve ser o combustível da nossa generosidade.
❖ TABELA EXPOSITIVA – A REVELAÇÃO DO FAVOR DE DEUS NO DÍZIMO DE ABRAÃO
Elemento
Termo Original / Texto
Significado Espiritual
Aplicação Cristã Atual
Deus Altíssimo
El Elyon (Gn 14.20)
Soberania total de Deus sobre o cosmos e nações
Reconhecer que tudo o que temos vem dEle
Dízimo (décima parte)
Ma`ăśēr (Gn 14.20)
Ato voluntário de honra e gratidão
Ofertar como culto e não como mera obrigação
Melquisedeque, tipo de Cristo
Melchisedek (Hb 7.1)
Rei-Sacerdote que abençoa Abraão
Cristo é o nosso Sumo Sacerdote que nos abençoa
Bênção antes da oferta
Hb 7.1–2
O favor de Deus antecede a generosidade humana
Damos porque já fomos abençoados em Cristo
Reconhecimento do favor
Atitude de Abraão (Gn 14)
Fé na providência e justiça divinas
Ofertar com coração grato pelas vitórias de Deus
❖ Conclusão
A atitude de Abraão nos ensina que a generosidade nasce da gratidão, e o dízimo é um ato de fé e reverência ao Deus Altíssimo. A oferta não é uma barganha, mas uma celebração do favor recebido. O povo de Deus hoje é chamado a reconhecer, como o patriarca, que tudo provém de Deus — inclusive nossas vitórias e provisões.
“Dai ao Senhor a glória devida ao seu nome; trazei ofertas, e entrai nos seus átrios.”
(Salmo 96.8)
❖ 1. O contexto de Gênesis 14.20
“E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos; e Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.”
Abraão, após resgatar Ló e derrotar os reis inimigos, é recebido por Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo (El Elyon). Em reconhecimento à vitória — que ele entende como proveniente de Deus —, Abraão entrega o dízimo de tudo o que havia tomado no conflito.
❖ 2. Análise das palavras originais
◉ El Elyon (אֵל עֶלְיוֹן) – “Deus Altíssimo”
- Um dos nomes mais majestosos de Deus no Antigo Testamento, usado especialmente para afirmar Sua soberania universal.
- Essa designação reconhece Deus como supremo sobre todos os reis e nações (cf. Sl 47.2).
◉ Ma`ăśēr (מַעֲשֵׂר) – “Dízimo”
- Derivado da raiz que significa “um décimo”.
- É o primeiro uso explícito da palavra no AT — antes da Lei Mosaica, indicando um princípio espiritual e não apenas legal.
◉ Hebreus 7.1-2 (Melquisedeque – Μελχισεδέκ)
“Este Melquisedeque... abençoou a Abraão que voltava da matança dos reis. Para ele, Abraão deu o dízimo de tudo.”
- O autor de Hebreus interpreta Melquisedeque como um tipo de Cristo: rei, sacerdote e portador da bênção (Hb 7.3).
- A atitude de Abraão expressa reverência e reconhecimento da autoridade espiritual de Melquisedeque.
❖ 3. Teologia do Reconhecimento e Gratidão
O ato de dizimar de Abraão é:
- Pré-legal: não motivado por mandamento, mas por reconhecimento do favor de Deus.
- Teocêntrico: Abraão entende que a vitória foi dada por Deus, e o dízimo é sua resposta espiritual a essa dádiva.
- Voluntário e pessoal: sua generosidade é expressão de fé, gratidão e humildade.
✦ Comentário Bíblico Beacon:
“Em atenção aos atos do sacerdote-rei, Abrão deu o dízimo de tudo a Melquisedeque.”
(Comentário Bíblico Beacon, Gênesis 14)
- A bênção de Melquisedeque sobre Abraão reforça o princípio de que a bênção precede a oferta — dizimamos porque fomos abençoados, não para sermos abençoados.
❖ Aplicação Pessoal
- Dízimos e ofertas não são apenas práticas financeiras — são expressões visíveis da fé invisível.
- Como Abraão, somos chamados a reconhecer que tudo provém do Deus Altíssimo — nossas conquistas, vitórias e sustento.
- Quando ofertamos, demonstramos que nosso coração está em Deus e não nos bens (Mt 6.21).
- A gratidão deve ser o combustível da nossa generosidade.
❖ TABELA EXPOSITIVA – A REVELAÇÃO DO FAVOR DE DEUS NO DÍZIMO DE ABRAÃO
Elemento | Termo Original / Texto | Significado Espiritual | Aplicação Cristã Atual |
Deus Altíssimo | El Elyon (Gn 14.20) | Soberania total de Deus sobre o cosmos e nações | Reconhecer que tudo o que temos vem dEle |
Dízimo (décima parte) | Ma`ăśēr (Gn 14.20) | Ato voluntário de honra e gratidão | Ofertar como culto e não como mera obrigação |
Melquisedeque, tipo de Cristo | Melchisedek (Hb 7.1) | Rei-Sacerdote que abençoa Abraão | Cristo é o nosso Sumo Sacerdote que nos abençoa |
Bênção antes da oferta | Hb 7.1–2 | O favor de Deus antecede a generosidade humana | Damos porque já fomos abençoados em Cristo |
Reconhecimento do favor | Atitude de Abraão (Gn 14) | Fé na providência e justiça divinas | Ofertar com coração grato pelas vitórias de Deus |
❖ Conclusão
A atitude de Abraão nos ensina que a generosidade nasce da gratidão, e o dízimo é um ato de fé e reverência ao Deus Altíssimo. A oferta não é uma barganha, mas uma celebração do favor recebido. O povo de Deus hoje é chamado a reconhecer, como o patriarca, que tudo provém de Deus — inclusive nossas vitórias e provisões.
“Dai ao Senhor a glória devida ao seu nome; trazei ofertas, e entrai nos seus átrios.”
(Salmo 96.8)
3.3. Generosidade e contentamento. O rei Davi se contentava em Deus, atitude que estimulava a generosidade do povo. Ele empenhou bastante esforço para juntar o material necessário para construir o Templo do Senhor Deus: ouro, prata, bronze, ferro, madeira, pedras de ônix, pedras preciosas, pedras de várias cores para os mosaicos e muito mármore. Por vontade própria, mesmo sabendo que não seria o construtor do Templo, mas seu filho Salomão, Davi ainda ofertou prata e ouro de seu tesouro pessoal por amor a Deus (1Cr 29.2,3).
Bispo Abner Ferreira: “A voluntariedade de Davi nos ensina que não devemos ficar tristes em relação ao que vamos ofertar a Deus; pelo contrário, devemos proceder com alegria. Devemos ter certeza de uma coisa: do mesmo modo que somos fiéis a Deus, Ele também é fiel a nós. O que ofertamos no culto a Deus, com certeza, nos será retribuído com bênçãos incontáveis”.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Generosidade e Contentamento – O Exemplo de Davi na Preparação do Templo
Texto-base: 1 Crônicas 29.2–3
“Eu, pois, com todas as minhas forças, já preparei para a casa do meu Deus o ouro para as obras de ouro, a prata para as de prata, e o bronze para as de bronze... e ainda, porque amo a casa do meu Deus, o ouro e prata particulares que tenho dou para a casa do meu Deus.”
❖ 1. A Voluntariedade de um Coração Contente
A generosidade de Davi brota de um coração satisfeito em Deus, não nas posses. Ele não construiu o templo, mas foi instrumento fiel na sua preparação. O rei investiu recursos pessoais não por obrigação, mas por amor e reverência.
◉ Palavra-chave: Ahăbâh (אַהֲבָה) – “Amor”
- Davi declara: “Porque amo a casa do meu Deus” (v.3).
- Essa palavra hebraica remete a uma afeição intensa, semelhante ao amor usado em Deuteronômio 6.5: "Amarás o Senhor teu Deus..."
- Sua generosidade é um reflexo da teologia do amor voluntário, não de barganha religiosa.
◉ Palavra-chave: Nedāvâh (נְדָבָה) – “Oferta voluntária”
- Embora essa palavra não esteja diretamente no v.3, o contexto da contribuição para o Templo (cf. 1Cr 29.5–9) mostra que o espírito da doação foi espontâneo.
- Esse termo é usado em Levítico para ofertas feitas sem obrigação legal, como expressão de gratidão (Lv 22.18-23).
❖ 2. A Teologia da Generosidade e Contentamento
- Davi não deu para ser abençoado, mas porque já era abençoado.
- Seu contentamento estava em Deus, e isso o libertava da idolatria das riquezas.
- Ele não reteve, mesmo sabendo que a obra seria realizada por outro (Salomão), revelando desprendimento e visão do Reino.
✦ Comentário de Matthew Henry:
“Davi demonstra que dar com liberalidade a Deus é uma forma de adorá-Lo; e quanto mais voluntária e alegre for essa doação, mais aceitável será ao Senhor.”
❖ 3. Aplicação Pessoal
- Se Deus for nosso contentamento, a generosidade será nosso estilo de vida.
- Devemos ofertar não por obrigação ou medo, mas por reconhecimento, amor e alegria (2Co 9.7).
- Davi nos ensina que a verdadeira liderança espiritual começa pelo exemplo pessoal de entrega e confiança em Deus.
- Ao contribuirmos com generosidade, mesmo quando não veremos diretamente os frutos (como Davi não viu o templo pronto), participamos da missão eterna de Deus.
❖ TABELA EXPOSITIVA – A GENEROSIDADE DE DAVI
Elemento
Texto/Termo Original
Significado Espiritual
Aplicação Atual
Amor pela casa de Deus
Ahăbâh (1Cr 29.3)
Motivação espiritual e afetiva da oferta
Ofertar com amor a Deus, não por obrigação
Oferta voluntária
Nedāvâh (cf. 1Cr 29.9)
Doação espontânea, não compulsória
A oferta agrada a Deus quando feita com liberdade
Desprendimento de bens
Ouro/prata do tesouro pessoal
Generosidade sacrificial
Contribuir mesmo com o que nos é valioso
Contentamento
Davi sabia que não veria o templo
Fé no propósito eterno de Deus
Ser fiel mesmo quando não colhemos os frutos
Exemplo de liderança
“Com todas as minhas forças...”
Liderança baseada em entrega
Líderes devem ser os primeiros a ofertar com fé
❖ Conclusão
O exemplo de Davi nos mostra que a generosidade é o transbordar de um coração contente e grato. Ele não esperava aplausos, tampouco recompensas humanas. Sua motivação era honrar a Deus com tudo o que tinha, mesmo não sendo o executor final da obra. Assim como Davi, somos chamados a ofertar com alegria, voluntariedade e fé, como um ato de adoração genuína.
“Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem, e não segundo o que não tem.”
(2 Coríntios 8.12)
Generosidade e Contentamento – O Exemplo de Davi na Preparação do Templo
Texto-base: 1 Crônicas 29.2–3
“Eu, pois, com todas as minhas forças, já preparei para a casa do meu Deus o ouro para as obras de ouro, a prata para as de prata, e o bronze para as de bronze... e ainda, porque amo a casa do meu Deus, o ouro e prata particulares que tenho dou para a casa do meu Deus.”
❖ 1. A Voluntariedade de um Coração Contente
A generosidade de Davi brota de um coração satisfeito em Deus, não nas posses. Ele não construiu o templo, mas foi instrumento fiel na sua preparação. O rei investiu recursos pessoais não por obrigação, mas por amor e reverência.
◉ Palavra-chave: Ahăbâh (אַהֲבָה) – “Amor”
- Davi declara: “Porque amo a casa do meu Deus” (v.3).
- Essa palavra hebraica remete a uma afeição intensa, semelhante ao amor usado em Deuteronômio 6.5: "Amarás o Senhor teu Deus..."
- Sua generosidade é um reflexo da teologia do amor voluntário, não de barganha religiosa.
◉ Palavra-chave: Nedāvâh (נְדָבָה) – “Oferta voluntária”
- Embora essa palavra não esteja diretamente no v.3, o contexto da contribuição para o Templo (cf. 1Cr 29.5–9) mostra que o espírito da doação foi espontâneo.
- Esse termo é usado em Levítico para ofertas feitas sem obrigação legal, como expressão de gratidão (Lv 22.18-23).
❖ 2. A Teologia da Generosidade e Contentamento
- Davi não deu para ser abençoado, mas porque já era abençoado.
- Seu contentamento estava em Deus, e isso o libertava da idolatria das riquezas.
- Ele não reteve, mesmo sabendo que a obra seria realizada por outro (Salomão), revelando desprendimento e visão do Reino.
✦ Comentário de Matthew Henry:
“Davi demonstra que dar com liberalidade a Deus é uma forma de adorá-Lo; e quanto mais voluntária e alegre for essa doação, mais aceitável será ao Senhor.”
❖ 3. Aplicação Pessoal
- Se Deus for nosso contentamento, a generosidade será nosso estilo de vida.
- Devemos ofertar não por obrigação ou medo, mas por reconhecimento, amor e alegria (2Co 9.7).
- Davi nos ensina que a verdadeira liderança espiritual começa pelo exemplo pessoal de entrega e confiança em Deus.
- Ao contribuirmos com generosidade, mesmo quando não veremos diretamente os frutos (como Davi não viu o templo pronto), participamos da missão eterna de Deus.
❖ TABELA EXPOSITIVA – A GENEROSIDADE DE DAVI
Elemento | Texto/Termo Original | Significado Espiritual | Aplicação Atual |
Amor pela casa de Deus | Ahăbâh (1Cr 29.3) | Motivação espiritual e afetiva da oferta | Ofertar com amor a Deus, não por obrigação |
Oferta voluntária | Nedāvâh (cf. 1Cr 29.9) | Doação espontânea, não compulsória | A oferta agrada a Deus quando feita com liberdade |
Desprendimento de bens | Ouro/prata do tesouro pessoal | Generosidade sacrificial | Contribuir mesmo com o que nos é valioso |
Contentamento | Davi sabia que não veria o templo | Fé no propósito eterno de Deus | Ser fiel mesmo quando não colhemos os frutos |
Exemplo de liderança | “Com todas as minhas forças...” | Liderança baseada em entrega | Líderes devem ser os primeiros a ofertar com fé |
❖ Conclusão
O exemplo de Davi nos mostra que a generosidade é o transbordar de um coração contente e grato. Ele não esperava aplausos, tampouco recompensas humanas. Sua motivação era honrar a Deus com tudo o que tinha, mesmo não sendo o executor final da obra. Assim como Davi, somos chamados a ofertar com alegria, voluntariedade e fé, como um ato de adoração genuína.
“Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem, e não segundo o que não tem.”
(2 Coríntios 8.12)
EU ENSINEI QUE:
O coração grato oferta com alegria.
CONCLUSÃO
Em meio a uma geração materialista e individualista, como resultado do permanente andar em Espírito, o discípulo de Cristo deve cultivar um coração contente e generoso, que expressa confiança e descanso na provisão e no cuidado do Senhor. Essas atitudes resultam em bom testemunho perante a sociedade e em ações de graças e de glória ao Deus Altíssimo, Possuidor dos céus e da terra.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Coração Contente e Generoso em Meio a uma Geração Materialista
Base Bíblica: “Mas, tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes com isso.”
(1 Timóteo 6.8)
❖ 1. Contracultura Cristã: Um Chamado ao Contentamento e à Generosidade
Vivemos em uma geração marcada pelo materialismo hedonista e pelo individualismo autônomo, onde o valor da vida é medido pelo acúmulo de bens e pela autoimagem projetada. Neste contexto, o discípulo de Cristo é chamado a viver de forma contra-cultural, cultivando um coração que descansa na suficiência de Deus e oferta com alegria e confiança.
◉ Palavra-chave: Autarkeia (αὐτάρκεια) – "Contentamento"
- Aparece em 1Tm 6.6 e significa suficiência interior independente das circunstâncias externas.
- Reflete a postura de alguém que reconhece que Cristo é suficiente: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4.13), não como licença para triunfalismo, mas como expressão de contentamento providencial (Fp 4.11–12).
◉ Palavra-chave: Charis (χάρις) – “Graça”
- A generosidade cristã é resposta à charis, ou seja, damos porque recebemos primeiro (2Co 8.1–9).
- O dar se torna um ato de gratidão e adoração, não de troca ou manipulação divina.
❖ 2. A Ética Cristã da Generosidade
O discípulo de Cristo não acumula tesouros por medo do futuro, mas vive com a consciência de que Deus é o “Possuidor dos céus e da terra” (Gn 14.22). O coração generoso é fruto de um espírito transformado:
- É moldado pelo andar constante no Espírito (Gl 5.16,25).
- Rejeita a avareza, a idolatria do dinheiro (Cl 3.5).
- Reflete o caráter de Cristo, que “sendo rico, se fez pobre por amor de nós” (2Co 8.9).
✦ Comentário de John Stott:
“O contentamento cristão não é indiferença, mas confiança. Não é passividade, mas repouso em Deus. A generosidade que flui dele é uma das mais eloquentes apologias do Evangelho em uma era materialista.”
❖ 3. Implicações Missiológicas e Sociais
O contentamento e a generosidade produzem frutos visíveis na sociedade:
- Testemunho ético: Vivemos com simplicidade, mostrando que Deus basta. Isso confronta o consumismo (Fp 2.14–15).
- Solidariedade ativa: Somos agentes do Reino que compartilham com os necessitados (At 4.32–35; Tg 2.15–16).
- Glorificação de Deus: O fruto da generosidade é louvor ao Altíssimo, como visto em 2 Coríntios 9.11–13.
❖ TABELA EXPOSITIVA – VIDA CRISTÃ CONTRA A CULTURA MATERIALISTA
Aspecto
Cultura Materialista
Discipulado Cristão
Texto Chave
Valor do ser humano
Baseado no ter, na aparência
Baseado no ser, na imagem de Deus
Gn 1.27; Lc 12.15
Segurança
Riquezas acumuladas
Confiança na provisão de Deus
Mt 6.25–33; 1Tm 6.6–8
Generosidade
Condicional, utilitária
Incondicional, graciosa
2Co 9.7; At 20.35
Contentamento
Insatisfação crônica
Satisfação em Cristo
Fp 4.11–13
Testemunho social
Individualismo e indiferença
Amor ativo e socorro aos necessitados
Tg 2.14–17; Mt 25.35–40
Glorificação de Deus
Autoglorificação e ostentação
Ações de graças e louvor ao Altíssimo
2Co 9.13; Gn 14.22; Sl 115.1
❖ Conclusão e Aplicação Pessoal
“Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus.” (1Ts 5.18)
O discípulo de Cristo não precisa competir com o mundo, mas refletir a beleza de uma vida cheia do Espírito, marcada por contentamento e generosidade. Suas atitudes, suas finanças e seu estilo de vida devem apontar para a suficiência de Cristo e a fidelidade do Deus Altíssimo.
Coração Contente e Generoso em Meio a uma Geração Materialista
Base Bíblica: “Mas, tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes com isso.”
(1 Timóteo 6.8)
❖ 1. Contracultura Cristã: Um Chamado ao Contentamento e à Generosidade
Vivemos em uma geração marcada pelo materialismo hedonista e pelo individualismo autônomo, onde o valor da vida é medido pelo acúmulo de bens e pela autoimagem projetada. Neste contexto, o discípulo de Cristo é chamado a viver de forma contra-cultural, cultivando um coração que descansa na suficiência de Deus e oferta com alegria e confiança.
◉ Palavra-chave: Autarkeia (αὐτάρκεια) – "Contentamento"
- Aparece em 1Tm 6.6 e significa suficiência interior independente das circunstâncias externas.
- Reflete a postura de alguém que reconhece que Cristo é suficiente: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4.13), não como licença para triunfalismo, mas como expressão de contentamento providencial (Fp 4.11–12).
◉ Palavra-chave: Charis (χάρις) – “Graça”
- A generosidade cristã é resposta à charis, ou seja, damos porque recebemos primeiro (2Co 8.1–9).
- O dar se torna um ato de gratidão e adoração, não de troca ou manipulação divina.
❖ 2. A Ética Cristã da Generosidade
O discípulo de Cristo não acumula tesouros por medo do futuro, mas vive com a consciência de que Deus é o “Possuidor dos céus e da terra” (Gn 14.22). O coração generoso é fruto de um espírito transformado:
- É moldado pelo andar constante no Espírito (Gl 5.16,25).
- Rejeita a avareza, a idolatria do dinheiro (Cl 3.5).
- Reflete o caráter de Cristo, que “sendo rico, se fez pobre por amor de nós” (2Co 8.9).
✦ Comentário de John Stott:
“O contentamento cristão não é indiferença, mas confiança. Não é passividade, mas repouso em Deus. A generosidade que flui dele é uma das mais eloquentes apologias do Evangelho em uma era materialista.”
❖ 3. Implicações Missiológicas e Sociais
O contentamento e a generosidade produzem frutos visíveis na sociedade:
- Testemunho ético: Vivemos com simplicidade, mostrando que Deus basta. Isso confronta o consumismo (Fp 2.14–15).
- Solidariedade ativa: Somos agentes do Reino que compartilham com os necessitados (At 4.32–35; Tg 2.15–16).
- Glorificação de Deus: O fruto da generosidade é louvor ao Altíssimo, como visto em 2 Coríntios 9.11–13.
❖ TABELA EXPOSITIVA – VIDA CRISTÃ CONTRA A CULTURA MATERIALISTA
Aspecto | Cultura Materialista | Discipulado Cristão | Texto Chave |
Valor do ser humano | Baseado no ter, na aparência | Baseado no ser, na imagem de Deus | Gn 1.27; Lc 12.15 |
Segurança | Riquezas acumuladas | Confiança na provisão de Deus | Mt 6.25–33; 1Tm 6.6–8 |
Generosidade | Condicional, utilitária | Incondicional, graciosa | 2Co 9.7; At 20.35 |
Contentamento | Insatisfação crônica | Satisfação em Cristo | Fp 4.11–13 |
Testemunho social | Individualismo e indiferença | Amor ativo e socorro aos necessitados | Tg 2.14–17; Mt 25.35–40 |
Glorificação de Deus | Autoglorificação e ostentação | Ações de graças e louvor ao Altíssimo | 2Co 9.13; Gn 14.22; Sl 115.1 |
❖ Conclusão e Aplicação Pessoal
“Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus.” (1Ts 5.18)
O discípulo de Cristo não precisa competir com o mundo, mas refletir a beleza de uma vida cheia do Espírito, marcada por contentamento e generosidade. Suas atitudes, suas finanças e seu estilo de vida devem apontar para a suficiência de Cristo e a fidelidade do Deus Altíssimo.
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