TEXTO ÁUREO “Disse mais: Pouco e que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a trazer os guardados de Israel; tam...
TEXTO ÁUREO
“Disse mais: Pouco e que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a trazer os guardados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até a extremidade da terra.” (Is 49.6)
49:6
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O texto áureo, retirado do livro de Isaías, é uma profecia messiânica que aponta para o papel de Jesus Cristo como o Servo do Senhor. É uma passagem de grande relevância teológica e escatológica.
- "Pouco é que sejas o meu servo": Esta afirmação de Deus reflete Sua extraordinária graça e escolha. Ele designa ao Seu servo a tarefa monumental de restaurar as tribos de Jacó e reunir os dispersos de Israel. Isso demonstra a amplitude da missão confiada ao Servo, que vai além da restauração física de Israel e inclui uma missão global.
- "Luz dos gentios": Esta é uma expressão significativa. Ela aponta para o propósito inclusivo de Deus, que não se limita apenas a Israel, mas se estende a todas as nações. O Servo será uma luz para iluminar os povos gentios, oferecendo salvação a todos, demonstrando o caráter universal do plano divino de redenção.
- "Minha salvação até a extremidade da terra": Aqui, Deus revela Sua intenção de que o Servo seja o meio pelo qual a salvação divina alcance os confins da terra. Isso prefigura o ministério de Cristo e a disseminação do evangelho aos quatro cantos do mundo, como cumprimento dessa promessa.
Raiz Hebraica:
- "Servo": A palavra hebraica é "עֶבֶד" (eved), que se refere a um servo, alguém que serve por escolha ou obrigação.
- "Luz": A palavra hebraica é "אוֹר" (or), que se refere à luz.
Autor e Contexto:
O livro de Isaías foi escrito pelo profeta Isaías, um dos maiores profetas do Antigo Testamento. Ele ministrou durante o reinado de diversos reis de Judá, e suas profecias abrangem um período de tempo significativo.
Interpretação Histórica:
Este versículo tem sido tradicionalmente entendido pela tradição judaico-cristã como uma profecia messiânica, apontando para a vinda de Jesus Cristo como o Servo sofredor e Salvador universal. Ele descreve a missão de Jesus não apenas para Israel, mas para toda a humanidade.
Indicações de Enciclopédias e Livros Cristãos:
- A Enciclopédia Judaica traz uma explicação detalhada sobre o contexto histórico e a interpretação judaica do livro de Isaías, incluindo essa profecia específica.
- Comentários de autores como Matthew Henry e Charles Spurgeon também oferecem insights valiosos sobre esse versículo, destacando a importância messiânica e global da missão do Servo.
Essa passagem é fundamental para a compreensão da obra redentora de Jesus Cristo e a universalidade do evangelho. Ela demonstra o amor de Deus por toda a humanidade e Sua intenção de oferecer salvação a todos os povos, cumprindo assim Sua promessa desde os tempos do Antigo Testamento.
O texto áureo, retirado do livro de Isaías, é uma profecia messiânica que aponta para o papel de Jesus Cristo como o Servo do Senhor. É uma passagem de grande relevância teológica e escatológica.
- "Pouco é que sejas o meu servo": Esta afirmação de Deus reflete Sua extraordinária graça e escolha. Ele designa ao Seu servo a tarefa monumental de restaurar as tribos de Jacó e reunir os dispersos de Israel. Isso demonstra a amplitude da missão confiada ao Servo, que vai além da restauração física de Israel e inclui uma missão global.
- "Luz dos gentios": Esta é uma expressão significativa. Ela aponta para o propósito inclusivo de Deus, que não se limita apenas a Israel, mas se estende a todas as nações. O Servo será uma luz para iluminar os povos gentios, oferecendo salvação a todos, demonstrando o caráter universal do plano divino de redenção.
- "Minha salvação até a extremidade da terra": Aqui, Deus revela Sua intenção de que o Servo seja o meio pelo qual a salvação divina alcance os confins da terra. Isso prefigura o ministério de Cristo e a disseminação do evangelho aos quatro cantos do mundo, como cumprimento dessa promessa.
Raiz Hebraica:
- "Servo": A palavra hebraica é "עֶבֶד" (eved), que se refere a um servo, alguém que serve por escolha ou obrigação.
- "Luz": A palavra hebraica é "אוֹר" (or), que se refere à luz.
Autor e Contexto:
O livro de Isaías foi escrito pelo profeta Isaías, um dos maiores profetas do Antigo Testamento. Ele ministrou durante o reinado de diversos reis de Judá, e suas profecias abrangem um período de tempo significativo.
Interpretação Histórica:
Este versículo tem sido tradicionalmente entendido pela tradição judaico-cristã como uma profecia messiânica, apontando para a vinda de Jesus Cristo como o Servo sofredor e Salvador universal. Ele descreve a missão de Jesus não apenas para Israel, mas para toda a humanidade.
Indicações de Enciclopédias e Livros Cristãos:
- A Enciclopédia Judaica traz uma explicação detalhada sobre o contexto histórico e a interpretação judaica do livro de Isaías, incluindo essa profecia específica.
- Comentários de autores como Matthew Henry e Charles Spurgeon também oferecem insights valiosos sobre esse versículo, destacando a importância messiânica e global da missão do Servo.
Essa passagem é fundamental para a compreensão da obra redentora de Jesus Cristo e a universalidade do evangelho. Ela demonstra o amor de Deus por toda a humanidade e Sua intenção de oferecer salvação a todos os povos, cumprindo assim Sua promessa desde os tempos do Antigo Testamento.
VERDADE PRÁTICA
O amor de Deus para com as nações deve ser o mesmo objetivo de todos os que militam pela salvação das almas perdidas.
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DINÂMICA DA LIÇÃO 03: Dinâmica: Explorando as Missões Transculturais no Antigo Testamento
Objetivo: Esta dinâmica tem como objetivo proporcionar aos participantes uma compreensão lúdica e interativa das missões transculturais no contexto do Antigo Testamento.
Materiais Necessários:
- Papéis
- Canetas coloridas
- Mapas ou imagens representando diferentes regiões/culturas do Antigo Testamento (por exemplo, Egito, Babilônia, Canaã, etc.)
- Fita adesiva
Passos:
- Introdução (10 minutos):
- Comece com uma breve introdução sobre missões transculturais no Antigo Testamento. Explique que, mesmo antes da ordem de Jesus para "ir e fazer discípulos de todas as nações", já existiam exemplos de pessoas que deixaram sua cultura para levar a mensagem de Deus a outros povos.
- Divisão em Grupos (5 minutos):
- Divida os participantes em grupos pequenos (de 4 a 6 pessoas).
- Atribuição de Personagens (15 minutos):
- Distribua papéis entre os participantes, cada um representando uma figura do Antigo Testamento envolvida em missões transculturais. Exemplos incluem Abraão (migrando para Canaã), José (no Egito), Daniel (na Babilônia), entre outros.
- Preparação do Skit (20 minutos):
- Cada grupo terá um curto período para planejar e ensaiar um pequeno esquete (skit) baseado na vida e experiências do personagem atribuído. Eles devem destacar como esse personagem lidou com a adaptação a uma nova cultura e como compartilhou a mensagem de Deus com as pessoas ao redor.
- Apresentação dos Skits (30 minutos):
- Cada grupo apresentará seu skit, enfatizando os desafios enfrentados pelo personagem e como ele influenciou a cultura e a fé das pessoas em sua nova comunidade.
- Reflexão e Discussão (15 minutos):
- Após cada apresentação, promova uma breve discussão para compartilhar insights sobre as missões transculturais no Antigo Testamento. Perguntas sugeridas incluem:
- Quais foram os desafios enfrentados pelo personagem ao se adaptar a uma nova cultura?
- Como o personagem impactou a cultura e a fé das pessoas ao seu redor?
- Quais lições podemos tirar dessas histórias para aplicar em nosso próprio envolvimento em missões transculturais?
- Conclusão (10 minutos):
- Termine a dinâmica com uma reflexão sobre a importância das missões transculturais no Antigo Testamento e como esses exemplos inspiram e informam nossos esforços missionários hoje.
Esta dinâmica proporciona uma oportunidade envolvente para explorar as missões transculturais no Antigo Testamento de forma interativa e divertida. Ao trazer à tona histórias inspiradoras, os participantes podem ganhar uma compreensão mais profunda da importância das missões transculturais em toda a história bíblica.
- Att: Pr. Hubner Braz
Dinâmica: Explorando as Missões Transculturais no Antigo Testamento
Objetivo: Esta dinâmica tem como objetivo proporcionar aos participantes uma compreensão lúdica e interativa das missões transculturais no contexto do Antigo Testamento.
Materiais Necessários:
- Papéis
- Canetas coloridas
- Mapas ou imagens representando diferentes regiões/culturas do Antigo Testamento (por exemplo, Egito, Babilônia, Canaã, etc.)
- Fita adesiva
Passos:
- Introdução (10 minutos):
- Comece com uma breve introdução sobre missões transculturais no Antigo Testamento. Explique que, mesmo antes da ordem de Jesus para "ir e fazer discípulos de todas as nações", já existiam exemplos de pessoas que deixaram sua cultura para levar a mensagem de Deus a outros povos.
- Divisão em Grupos (5 minutos):
- Divida os participantes em grupos pequenos (de 4 a 6 pessoas).
- Atribuição de Personagens (15 minutos):
- Distribua papéis entre os participantes, cada um representando uma figura do Antigo Testamento envolvida em missões transculturais. Exemplos incluem Abraão (migrando para Canaã), José (no Egito), Daniel (na Babilônia), entre outros.
- Preparação do Skit (20 minutos):
- Cada grupo terá um curto período para planejar e ensaiar um pequeno esquete (skit) baseado na vida e experiências do personagem atribuído. Eles devem destacar como esse personagem lidou com a adaptação a uma nova cultura e como compartilhou a mensagem de Deus com as pessoas ao redor.
- Apresentação dos Skits (30 minutos):
- Cada grupo apresentará seu skit, enfatizando os desafios enfrentados pelo personagem e como ele influenciou a cultura e a fé das pessoas em sua nova comunidade.
- Reflexão e Discussão (15 minutos):
- Após cada apresentação, promova uma breve discussão para compartilhar insights sobre as missões transculturais no Antigo Testamento. Perguntas sugeridas incluem:
- Quais foram os desafios enfrentados pelo personagem ao se adaptar a uma nova cultura?
- Como o personagem impactou a cultura e a fé das pessoas ao seu redor?
- Quais lições podemos tirar dessas histórias para aplicar em nosso próprio envolvimento em missões transculturais?
- Conclusão (10 minutos):
- Termine a dinâmica com uma reflexão sobre a importância das missões transculturais no Antigo Testamento e como esses exemplos inspiram e informam nossos esforços missionários hoje.
Esta dinâmica proporciona uma oportunidade envolvente para explorar as missões transculturais no Antigo Testamento de forma interativa e divertida. Ao trazer à tona histórias inspiradoras, os participantes podem ganhar uma compreensão mais profunda da importância das missões transculturais em toda a história bíblica.
- Att: Pr. Hubner Braz
1 Reis 17.8,9,17-22; Jonas 1.1,2
COMENTÁRIO EXTRA: Comentários de Hubner Braz:
Comentário de 1 Reis 17:8-22:
Versículos 8-9:
Nestes versículos, Deus instrui Elias a sair de Zarefate e ir a Sarepta, uma cidade próxima a Sidom. Deus promete que lá ele encontrará uma mulher viúva a quem Deus ordenou que o sustente. Isso demonstra a provisão divina e a orientação específica de Deus na vida de Elias.
- Raiz Hebraica:
- "Sarepta" - Em hebraico, é "צְרֵפַת" (Tsrefat).
- "Sidom" - Em hebraico, é "צִידוֹן" (Tsîdôn).
Versículos 17-18:
O filho da mulher viúva adoece gravemente e morre, o que gera desespero e angústia na mãe. Ela confronta Elias, pensando que sua presença trouxe à tona algum pecado do passado que resultou na morte de seu filho. Isso reflete a crença da época de que desgraças eram frequentemente associadas a pecados.
Versículos 19-21:
Elias toma o filho da mulher viúva e o leva para o quarto onde estava hospedado. Ele clama ao Senhor, questionando por que também a viúva, que o estava hospedando, deveria sofrer a perda do filho. Elias demonstra compaixão e intercede pela vida do menino.
Versículos 22:
O Senhor ouve a oração de Elias e atende seu pedido. A alma do menino retorna a ele, e ele revive. Isso é um milagre evidente da intervenção divina, mostrando o poder de Deus sobre a vida e a morte.
Comentário de Jonas 1:1-2:
Versículos 1-2:
Deus chama Jonas, filho de Amitai, para uma missão específica: ir à grande cidade de Nínive e proclamar a mensagem de Deus contra a maldade da cidade. Isso destaca o papel dos profetas como mensageiros de Deus, responsáveis por transmitir Suas palavras e advertências aos povos.
- Raiz Hebraica:
- "Jonas" - Em hebraico, é "יוֹנָה" (Yonah), que significa "pomba".
- "Nínive" - Em hebraico, é "נִינְוֵה" (Ninveh).
Comentário Geral:
Esses trechos mostram a interação direta entre Deus e Seus servos, e como a obediência e a intercessão têm um papel vital nos planos de Deus. Em 1 Reis, vemos o poder de Deus para trazer vida da morte, enquanto em Jonas, observamos a chamada de um profeta para uma missão desafiadora, evidenciando o caráter amoroso e compassivo de Deus, juntamente com Sua justiça. Esses episódios ressaltam a importância da confiança na orientação divina, mesmo em situações aparentemente impossíveis.
Comentários de Hubner Braz:
Comentário de 1 Reis 17:8-22:
Versículos 8-9:
Nestes versículos, Deus instrui Elias a sair de Zarefate e ir a Sarepta, uma cidade próxima a Sidom. Deus promete que lá ele encontrará uma mulher viúva a quem Deus ordenou que o sustente. Isso demonstra a provisão divina e a orientação específica de Deus na vida de Elias.
- Raiz Hebraica:
- "Sarepta" - Em hebraico, é "צְרֵפַת" (Tsrefat).
- "Sidom" - Em hebraico, é "צִידוֹן" (Tsîdôn).
Versículos 17-18:
O filho da mulher viúva adoece gravemente e morre, o que gera desespero e angústia na mãe. Ela confronta Elias, pensando que sua presença trouxe à tona algum pecado do passado que resultou na morte de seu filho. Isso reflete a crença da época de que desgraças eram frequentemente associadas a pecados.
Versículos 19-21:
Elias toma o filho da mulher viúva e o leva para o quarto onde estava hospedado. Ele clama ao Senhor, questionando por que também a viúva, que o estava hospedando, deveria sofrer a perda do filho. Elias demonstra compaixão e intercede pela vida do menino.
Versículos 22:
O Senhor ouve a oração de Elias e atende seu pedido. A alma do menino retorna a ele, e ele revive. Isso é um milagre evidente da intervenção divina, mostrando o poder de Deus sobre a vida e a morte.
Comentário de Jonas 1:1-2:
Versículos 1-2:
Deus chama Jonas, filho de Amitai, para uma missão específica: ir à grande cidade de Nínive e proclamar a mensagem de Deus contra a maldade da cidade. Isso destaca o papel dos profetas como mensageiros de Deus, responsáveis por transmitir Suas palavras e advertências aos povos.
- Raiz Hebraica:
- "Jonas" - Em hebraico, é "יוֹנָה" (Yonah), que significa "pomba".
- "Nínive" - Em hebraico, é "נִינְוֵה" (Ninveh).
Comentário Geral:
Esses trechos mostram a interação direta entre Deus e Seus servos, e como a obediência e a intercessão têm um papel vital nos planos de Deus. Em 1 Reis, vemos o poder de Deus para trazer vida da morte, enquanto em Jonas, observamos a chamada de um profeta para uma missão desafiadora, evidenciando o caráter amoroso e compassivo de Deus, juntamente com Sua justiça. Esses episódios ressaltam a importância da confiança na orientação divina, mesmo em situações aparentemente impossíveis.
PLANO DE AULA
C) Sugestão de Método: Chegamos à terceira lição. É muito importante fazer uma revisão do que já estudamos nas duas lições anteriores. Lembre que revisar é uma lei preciosa do ensino. 0 aluno precisa perceber com clareza o desenvolvimento do assunto ao longo do trimestre. Lembre-se de que na primeira lição abordamos o conceito de Grande Comissão e de Missões Transculturais, bem como uma visão global do Evangelho; na segunda lição, estudamos a natureza missionária de Deus, seu amor e sua implicação transcultural de sua missão. Assim, nesta lógica, vamos estudar, de maneira específica, a natureza missionária de Deus no Antigo Testamento.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: O Senhor Jesus é a verdadeira interpretação do Antigo Testamento, de modo que em sua vida e ministério podemos perceber o cumprimento do plano de Salvação projetado por Deus desde o início do Antigo Testamento (Gn 3.15).
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio a Lições Bíblicas Adultos. Na edição 95, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
*_MISSÕES TRANSCULTURAIS NO ANTIGO TESTAMENTO_*
_Prezado (a) Nesta lição, veremos que Deus escolheu a nação de lsrael com um propósito missionário O plano de reconciliação entre o Criador e a humanidade Foi estabelecido desde os tempos antigos e a vontade de Deus era que Seu povo O divulgasse às demais nações.
No decorrer da história, percebemos que essa missão não foi acolhida pelos israelitas. haja vista as muitas vezes que o Senhor os repreendeu para que não se contaminassem com as religiões pagãs que habitavam ao seu redor.
Os diversos eventos que ocorreram na história de Israel. a ajestosa libertação dos hebreus da escravidão no Egito e as vitórias alcançadas durante a ocupação da Terra Prometida. marcaram a nação e serviram de testemunho às gerações seguintes.
Entretanto, as leis e os testemunhos dos profetas não foram suficientes para que os descendentes permanecessem fiéis à aliança que Deus havia estabelecido (Ex. 19.5,6). Com o passar dos anos, a iniquidade se multiplicou de modo que não restou alternativa a não ser a repreensão pelo cativeiro (Jr 25.8-12). Nesse período, o Reino do Sul responsável por manter o concerto divino, foi devastado. Todavia, o propósito divino ficaria firme por meio do remanescente fiel.
Segundo George W. Peters (Teologia Bíblica de Missões, CPAD). "dentre todas as religiões, a religião revelada do Antigo Testamento constituí a missão de Deus no mundo pelo menos de quatro maneiras:
1. Ela é uma ação divina, expressando desaprovação das religiões etnicamente desenvolvidas e humanamente criadas, e das práticas pagãs do mundo. Ela está designada a preservar o mundo da suprema decadência moral e religiosa e de um total vazio espiritual. É a testemunha constante de Deus no mundo (At 14.17);
2. É um monoteísmo étnico, divinamente inspirado, que preserva o homem da desorientação total no panteísmo, na idolatria e no espiritismo. O monoteísmo étnico por si só pode conferir significado ao universo, à história e particularmente à cruz. Assim como profundidade ao evangelho da graça;
3. É a criação de Deus para sustentar a esperança divinamente inspirada no Redentor prometido (Gn 3.15), que salvaria a humanidade da condição do pecado e destruição e restauraria sua glória, seu propósito e significado originais;
4. É o chamado divino de uma minoria seletiva usada como instrumento capaz de gerar um ímpeto eficaz missionário na humanidade, almejando bênçãos e salvação para toda a humanidade" (p. 108).
Tanto as vitórias de Israel quanto a sua queda seriam de testemunho para que as outras nações soubessem que o relacionamento com Deus não pode ser estabelecido de forma superficial e inconsistente.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “A Força Moral e Religiosa da religião nacional de Israel” localizado depois do primeiro tópico, aprofunda a reflexão a respeito missão de Israel como testemunha da revelação de Deus ao mundo;
2) O texto “O Concerto de Deus com os Israelitas”, ao final do tópico três, amplia a reflexão a respeito das alianças de Deus com os israelitas.
INTRODUÇÃO
Na lição anterior, vimos a natureza missionária de Deus por meio de sua relação com Abraão. Esta lição tem o propósito de considerar a nação de Israel como um povo escolhido, com um propósito missionário, e tomar como exemplo desse movimento missionário as narrativas bíblicas sobre Elias e a viúva de Sarepta, e a ida do profeta Jonas a Nínive e, finalmente, analisar as alianças de Deus com a humanidade a partir da nação de Israel, no Antigo Testamento. Contudo, o conceito de “missão”, da forma como o conhecemos hoje, não aparece com clareza no Antigo Testamento em relação a nação de Israel como povo escolhido de Deus.
PALAVRAS-CHAVES: ANTIGO TESTAMENTO
COMENTÁRIO EXTRA: Comentários por Hubner Braz
A introdução destaca a continuidade da natureza missionária de Deus ao longo da história bíblica, ressaltando a nação de Israel como um povo escolhido com um propósito missionário específico. É interessante notar que, embora o termo "missão" no sentido contemporâneo não seja explicitamente mencionado no Antigo Testamento, os princípios e os elementos fundamentais da missão estão presentes nas narrativas e alianças com Israel.
- Natureza Missionária de Deus: A natureza missionária de Deus é evidente desde os primeiros registros bíblicos, especialmente na relação com Abraão, onde Deus promete abençoar todas as nações por meio dele (Gênesis 12.1-3). Isso sinaliza a intenção divina de alcançar toda a humanidade com Sua graça e revelação.
- Israel como Povo Escolhido: Israel foi escolhido por Deus não apenas para seu próprio benefício, mas também como um instrumento para levar a luz e a verdade de Deus às nações circunvizinhas. Essa escolha reflete o desejo de Deus de usar um povo específico para cumprir Seus propósitos redentores na Terra.
- Exemplos de Movimento Missionário: As narrativas de Elias e a viúva de Sarepta, assim como a ida de Jonas a Nínive, ilustram exemplos concretos de como Deus usou indivíduos e profetas para cumprir Seus desígnios missionários. Elias, ao ser enviado a Sarepta, é um exemplo de como Deus providencia para aqueles que são fiéis a Ele, inclusive por meio de gentios.
- Alianças de Deus com a Humanidade: As alianças estabelecidas por Deus com a humanidade, especialmente com Israel no Antigo Testamento, são fundamentais para a compreensão da missão divina. A aliança abraâmica, mosaica e outras expressam o compromisso de Deus em redimir e abençoar não apenas um povo específico, mas toda a humanidade.
- Missão no Contexto Bíblico: Embora o termo "missão" tal como entendemos hoje possa não estar explicitamente presente no Antigo Testamento, os princípios e a intenção missionária de Deus permeiam as Escrituras. A missão de Deus é um fio condutor ao longo da história bíblica, culminando na vinda de Jesus Cristo como o cumprimento definitivo dessa missão.
Referências de Escritores Cristãos:
Esta introdução nos lembra da continuidade da missão divina ao longo das Escrituras, destacando a importância de compreender a missão de Deus no contexto do Antigo Testamento. Ela também ressalta a relevância desses princípios para a compreensão da missão da igreja hoje, mostrando que a missão de Deus é um tema central e unificador em toda a Bíblia.
Comentários por Hubner Braz
A introdução destaca a continuidade da natureza missionária de Deus ao longo da história bíblica, ressaltando a nação de Israel como um povo escolhido com um propósito missionário específico. É interessante notar que, embora o termo "missão" no sentido contemporâneo não seja explicitamente mencionado no Antigo Testamento, os princípios e os elementos fundamentais da missão estão presentes nas narrativas e alianças com Israel.
- Natureza Missionária de Deus: A natureza missionária de Deus é evidente desde os primeiros registros bíblicos, especialmente na relação com Abraão, onde Deus promete abençoar todas as nações por meio dele (Gênesis 12.1-3). Isso sinaliza a intenção divina de alcançar toda a humanidade com Sua graça e revelação.
- Israel como Povo Escolhido: Israel foi escolhido por Deus não apenas para seu próprio benefício, mas também como um instrumento para levar a luz e a verdade de Deus às nações circunvizinhas. Essa escolha reflete o desejo de Deus de usar um povo específico para cumprir Seus propósitos redentores na Terra.
- Exemplos de Movimento Missionário: As narrativas de Elias e a viúva de Sarepta, assim como a ida de Jonas a Nínive, ilustram exemplos concretos de como Deus usou indivíduos e profetas para cumprir Seus desígnios missionários. Elias, ao ser enviado a Sarepta, é um exemplo de como Deus providencia para aqueles que são fiéis a Ele, inclusive por meio de gentios.
- Alianças de Deus com a Humanidade: As alianças estabelecidas por Deus com a humanidade, especialmente com Israel no Antigo Testamento, são fundamentais para a compreensão da missão divina. A aliança abraâmica, mosaica e outras expressam o compromisso de Deus em redimir e abençoar não apenas um povo específico, mas toda a humanidade.
- Missão no Contexto Bíblico: Embora o termo "missão" tal como entendemos hoje possa não estar explicitamente presente no Antigo Testamento, os princípios e a intenção missionária de Deus permeiam as Escrituras. A missão de Deus é um fio condutor ao longo da história bíblica, culminando na vinda de Jesus Cristo como o cumprimento definitivo dessa missão.
Referências de Escritores Cristãos:
Esta introdução nos lembra da continuidade da missão divina ao longo das Escrituras, destacando a importância de compreender a missão de Deus no contexto do Antigo Testamento. Ela também ressalta a relevância desses princípios para a compreensão da missão da igreja hoje, mostrando que a missão de Deus é um tema central e unificador em toda a Bíblia.
I – ISRAEL, UM POVO ESCOLHIDO PARA UM PROPÓSITO MISSIONÁRIO
1- O plano de Deus. O Senhor nosso Deus planejou, desde os tempos antigos, que o testemunho de Jesus Cristo fosse proclamado a todos os habitantes da Terra (Gn 12.3; cf. Mt 24.14; 28.18- 20). Ou seja, a vontade divina era que todos os moradores da terra tivessem conhecimento a respeito da pessoa de Jesus. Nesse sentido, o meio planejado por Deus para o mundo conhecer o seu Filho passava por uma nação. O Pai chamou a nação de Israel para ser um povo missionário. Dessa forma, os israelitas deveriam ser testemunhas de Deus (Is 42.5-7; 43.10-13).
2- A falha de Israel. Os israelitas se contaminaram com as religiões pagãs dos povos vizinhos, além de se preocuparem muito com a identidade racial e nacional, deixando de lado a vocação de ser testemunhas para Deus. Nesse aspecto, são muitos os relatos bíblicos que dão conta dos desvios dos israelitas, da sua desobediência àidolatria e pecados morais que relativizaram a aliança com Deus (Ez 22.1-5). Entretanto, em meio a tudo isso, Israel não deixou de ser bênção para outras nações.
3- A contribuição de Israel para o mundo. Apesar de suas falhas, Deus tornou Israel uma bênção para as nações. Por exemplo, os judeus receberam e preservaram o Antigo Testamento, o traduziram em grego, a língua mais usada naquele período; além de escribas judeus manterem viva a ideia de que um dia os povos e as nações ouviriam a Palavra de Deus e responderiam a ela. Nesse sentido, Jesus Cristo, a Palavra encarnada, veio de Israel como o Salvador do Mundo (Jo 4.42).
COMENTÁRIO EXTRA: Comentários por Hubner Braz
1- O plano de Deus:
O plano de Deus para a redenção da humanidade é evidente desde os tempos antigos, quando Ele prometeu a Abraão que em sua descendência todas as nações da Terra seriam abençoadas (Gênesis 12.3). Essa promessa aponta diretamente para Jesus Cristo, o Messias, cujo evangelho deveria ser proclamado a todos os povos (Mateus 24.14; 28.18-20). Deus escolheu Israel como o meio através do qual essa missão seria cumprida. Israel foi designado para ser um povo missionário, testemunhando ao mundo sobre Deus e Sua promessa de salvação.
Referências Bíblicas:
- Gênesis 12.3: "Em ti serão benditas todas as famílias da terra."
- Mateus 24.14: "E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações, e então virá o fim."
- Mateus 28.18-20: A Grande Comissão, onde Jesus envia os discípulos para fazerem discípulos de todas as nações.
2- A falha de Israel:
Apesar do chamado divino e do propósito missionário, Israel frequentemente falhou em cumprir sua vocação. Os israelitas se desviaram para a adoração de deuses estrangeiros e foram influenciados pelas práticas religiosas dos povos vizinhos. Sua identidade nacional muitas vezes superou seu compromisso com Deus, levando a desobediência e pecados morais que comprometeram a aliança com o Senhor.
Referências Bíblicas:
- Ezequiel 22.1-5: Denúncia de Deus contra Jerusalém por causa dos pecados e abominações cometidos pelo povo.
3- A contribuição de Israel para o mundo:
Apesar das falhas, Deus usou Israel de maneiras significativas para abençoar as nações. Os judeus foram guardiões das Escrituras Sagradas, preservando e transmitindo a Palavra de Deus ao longo das gerações. Eles também traduziram as Escrituras para o grego, tornando-as acessíveis a um público mais amplo na época. A expectativa de que um dia todas as nações ouviriam a Palavra de Deus foi mantida viva por escribas judeus. Além disso, Jesus Cristo, o Messias prometido, nasceu da linhagem judaica e veio como o Salvador do mundo, cumprindo a promessa de abençoar todas as famílias da Terra.
Referências Bíblicas:
- João 4.42: "E diziam à mulher: Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo."
Conclusão: Essa seção destaca a soberania de Deus em escolher Israel como um povo com um propósito missionário específico. Apesar das falhas e desvios, Deus usou Israel para abençoar as nações e, finalmente, cumprir Sua promessa através da vinda de Jesus Cristo. Isso ressalta a fidelidade de Deus em usar instrumentos humanos, mesmo imperfeitos, para realizar Seus planos redentores.
Comentários por Hubner Braz
1- O plano de Deus:
O plano de Deus para a redenção da humanidade é evidente desde os tempos antigos, quando Ele prometeu a Abraão que em sua descendência todas as nações da Terra seriam abençoadas (Gênesis 12.3). Essa promessa aponta diretamente para Jesus Cristo, o Messias, cujo evangelho deveria ser proclamado a todos os povos (Mateus 24.14; 28.18-20). Deus escolheu Israel como o meio através do qual essa missão seria cumprida. Israel foi designado para ser um povo missionário, testemunhando ao mundo sobre Deus e Sua promessa de salvação.
Referências Bíblicas:
- Gênesis 12.3: "Em ti serão benditas todas as famílias da terra."
- Mateus 24.14: "E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações, e então virá o fim."
- Mateus 28.18-20: A Grande Comissão, onde Jesus envia os discípulos para fazerem discípulos de todas as nações.
2- A falha de Israel:
Apesar do chamado divino e do propósito missionário, Israel frequentemente falhou em cumprir sua vocação. Os israelitas se desviaram para a adoração de deuses estrangeiros e foram influenciados pelas práticas religiosas dos povos vizinhos. Sua identidade nacional muitas vezes superou seu compromisso com Deus, levando a desobediência e pecados morais que comprometeram a aliança com o Senhor.
Referências Bíblicas:
- Ezequiel 22.1-5: Denúncia de Deus contra Jerusalém por causa dos pecados e abominações cometidos pelo povo.
3- A contribuição de Israel para o mundo:
Apesar das falhas, Deus usou Israel de maneiras significativas para abençoar as nações. Os judeus foram guardiões das Escrituras Sagradas, preservando e transmitindo a Palavra de Deus ao longo das gerações. Eles também traduziram as Escrituras para o grego, tornando-as acessíveis a um público mais amplo na época. A expectativa de que um dia todas as nações ouviriam a Palavra de Deus foi mantida viva por escribas judeus. Além disso, Jesus Cristo, o Messias prometido, nasceu da linhagem judaica e veio como o Salvador do mundo, cumprindo a promessa de abençoar todas as famílias da Terra.
Referências Bíblicas:
- João 4.42: "E diziam à mulher: Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo."
Conclusão: Essa seção destaca a soberania de Deus em escolher Israel como um povo com um propósito missionário específico. Apesar das falhas e desvios, Deus usou Israel para abençoar as nações e, finalmente, cumprir Sua promessa através da vinda de Jesus Cristo. Isso ressalta a fidelidade de Deus em usar instrumentos humanos, mesmo imperfeitos, para realizar Seus planos redentores.
SINOPSE I
Embora Israel tenha falhado em sua missão, a nação contribuiu na revelação do plano de Deus ao mundo.
AUXÍLIO MISSIOLÓGICO
[…] Deus revelou- se a Israel através de várias promessas incondicionais que nem o tempo nem as circunstâncias mudam. Sua real realização pode ser interrompida e adiada, mas as promessas são permanentes devido ao caráter imutável e fidelidade moral de Deus. Seu divino ‘Eu irei’ é sua garantia. As promessas são asseguradas a um povo que tenha fé. Deus permanece o Deus da promessa de Israel.
Essas promessas sagradas conferem tremendas responsabilidades a esse povo. Realmente, a ideia da promessa é tão importante e dinâmica que se torna fundamental na interpretação da organização do Antigo Testamento. Deus e Israel estão unidos irrevogavelmente em uma relação de promessa. Deus é o Deus de Israel; Israel é o povo de Deus» (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.120-21)
II – O AMOR DE DEUS PARA COM OUTRAS NAÇÕES
1- Os olhos de Deus sobre todos os povos. Johannes Blauw, erudito em Missiologia, que escreveu sobre os fundamentos do Antigo Testamento para Missões, afirma que desde o início Deus mantinha seus olhos em todas as nações e povos. Podemos perceber isso nos capítulos 40 a 55 do livro do profeta Isaías, na ida do profeta Elias a Sarepta e no livro do profeta Jonas. Nos livros proféticos encontramos profecias de restauração, incluindo um dia futuro no qual as nações estarão entre os redimidos (Is 45.6,22; 49.6; 52.10). Portanto, a preocupação de Deus para com as nações é clara no Antigo Testamento.
2- A viúva de Sarepta e o profeta Elias. Sarepta é uma antiga cidade fenícia, localizada próxima ao sul de Sidom. Quando Elias profetizou a grande seca que haveria na terra e castigaria Israel, Deus o enviou justamente a cidade de Sarepta, a casa de uma viúva que era muito pobre. Quando Elias chegou, ela estava preparando a última comida que tinha em casa, já convencida de que ela e seu filho morreriam logo depois. Mas, quando a viúva obedeceu a palavra de Elias, foi abençoada com o milagre da botija (a multiplicação da farinha e do azeite). Em seguida, o filho dela adoeceu e morreu. Nesse momento, Elias fez uma coisa maravilhosa que ela nunca esperaria. Pelo poder de Deus, o profeta ressuscitou o menino e o restaurou a vida. A mãe do menino falou: “Nisto conheço, agora, que tu és homem de Deus e que a palavra do Senhor na tua boca é verdade” (1 Rs 17.24). Dessa forma, Deus se tornou conhecido de uma estrangeira.
3- A Missão de Jonas em Nínive. Jonas foi um dos poucos missionários bíblicos para os estrangeiros. Não é por acaso que o tema do seu livro é “a misericórdia de Deus para com todos os homens” (Jn 1.2; 3.2; 4.4-11). Mesmo não tendo um conhecimento mais claro sobre de que maneira Israel deveria abençoar as nações, Jonas recebeu a ordem específica de ir a Nínive para advertir aquele povo sobre o juízo divino que estava prestes a se abater sobre os ninivitas, como consequência de seus muitos pecados. Nínive era a capital da Assíria, uma nação perversa, cruel e imoral (Na 1.11; 2.12,13; 3.1,4,16,19).
A Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD), ao comentar o capítulo 3 do livro, destaca ter sido um dos despertamentos espirituais mais notáveis da história, quando o rei conclama a todos ao jejum e a oração e, por isso, o juízo não recaiu sobre eles. Como a cidade não foi condenada, em razão do arrependimento do povo, o profeta ficou profundamente indignado. Todavia, o Senhor o fez ver que Ele ama a humanidade toda (Jn 4.11).
COMENTÁRIO EXTRA: Comentários por Hubner Braz
1- Os olhos de Deus sobre todos os povos:
O erudito Johannes Blauw destaca que desde os tempos antigos, Deus tinha uma preocupação global por todas as nações e povos. Esta preocupação é evidente nos capítulos 40 a 55 do livro do profeta Isaías, onde encontramos profecias de restauração que incluem a redenção de diversas nações. Isso demonstra que a compaixão e o plano de Deus para todas as nações são claramente delineados no Antigo Testamento.
Referências Bíblicas:
- Isaías 45.6,22; 49.6; 52.10: Versículos que destacam o propósito redentor de Deus não apenas para Israel, mas para todas as nações.
2- A viúva de Sarepta e o profeta Elias:
O episódio da viúva de Sarepta e Elias é um poderoso exemplo do amor de Deus se estendendo além das fronteiras de Israel. Deus enviou Elias a uma cidade fenícia, onde uma viúva estava à beira da morte por causa da fome. Ao obedecer à palavra do profeta, a viúva experimentou um milagre de provisão divina. Posteriormente, quando seu filho adoeceu e morreu, Elias intercedeu por ele e Deus o ressuscitou. Esses eventos extraordinários levaram a viúva a reconhecer que Elias era um homem de Deus, demonstrando que o Senhor não se limita a Israel em Sua obra e amor.
Referências Bíblicas:
- 1 Reis 17: O capítulo que conta a história da viúva de Sarepta e sua interação com Elias.
3- A Missão de Jonas em Nínive:
Jonas é um exemplo notável de um missionário do Antigo Testamento, enviado por Deus para pregar a mensagem de arrependimento em Nínive, a capital da Assíria. Apesar de inicialmente resistir à missão, Jonas obedeceu e proclamou a iminência do juízo divino sobre a cidade. Surpreendentemente, os ninivitas responderam com arrependimento e jejum, evitando o juízo. Isso demonstra a misericórdia de Deus e Sua preocupação com todas as nações, mesmo aquelas que eram consideradas iníquas. O episódio de Jonas revela que o Senhor ama toda a humanidade.
Referências Bíblicas:
- Jonas 1-4: O livro de Jonas conta a história da missão do profeta em Nínive e sua reação ao arrependimento da cidade.
Conclusão:
Esses três exemplos destacam vividamente a universalidade do amor de Deus e Sua preocupação com todas as nações. Desde o Antigo Testamento, vemos Deus interagindo e demonstrando Sua compaixão para além das fronteiras de Israel. Isso ressalta a natureza inclusiva e global da missão divina, convidando todas as nações a conhecerem e responderem ao amor e à graça de Deus.
Comentários por Hubner Braz
1- Os olhos de Deus sobre todos os povos:
O erudito Johannes Blauw destaca que desde os tempos antigos, Deus tinha uma preocupação global por todas as nações e povos. Esta preocupação é evidente nos capítulos 40 a 55 do livro do profeta Isaías, onde encontramos profecias de restauração que incluem a redenção de diversas nações. Isso demonstra que a compaixão e o plano de Deus para todas as nações são claramente delineados no Antigo Testamento.
Referências Bíblicas:
- Isaías 45.6,22; 49.6; 52.10: Versículos que destacam o propósito redentor de Deus não apenas para Israel, mas para todas as nações.
2- A viúva de Sarepta e o profeta Elias:
O episódio da viúva de Sarepta e Elias é um poderoso exemplo do amor de Deus se estendendo além das fronteiras de Israel. Deus enviou Elias a uma cidade fenícia, onde uma viúva estava à beira da morte por causa da fome. Ao obedecer à palavra do profeta, a viúva experimentou um milagre de provisão divina. Posteriormente, quando seu filho adoeceu e morreu, Elias intercedeu por ele e Deus o ressuscitou. Esses eventos extraordinários levaram a viúva a reconhecer que Elias era um homem de Deus, demonstrando que o Senhor não se limita a Israel em Sua obra e amor.
Referências Bíblicas:
- 1 Reis 17: O capítulo que conta a história da viúva de Sarepta e sua interação com Elias.
3- A Missão de Jonas em Nínive:
Jonas é um exemplo notável de um missionário do Antigo Testamento, enviado por Deus para pregar a mensagem de arrependimento em Nínive, a capital da Assíria. Apesar de inicialmente resistir à missão, Jonas obedeceu e proclamou a iminência do juízo divino sobre a cidade. Surpreendentemente, os ninivitas responderam com arrependimento e jejum, evitando o juízo. Isso demonstra a misericórdia de Deus e Sua preocupação com todas as nações, mesmo aquelas que eram consideradas iníquas. O episódio de Jonas revela que o Senhor ama toda a humanidade.
Referências Bíblicas:
- Jonas 1-4: O livro de Jonas conta a história da missão do profeta em Nínive e sua reação ao arrependimento da cidade.
Conclusão:
Esses três exemplos destacam vividamente a universalidade do amor de Deus e Sua preocupação com todas as nações. Desde o Antigo Testamento, vemos Deus interagindo e demonstrando Sua compaixão para além das fronteiras de Israel. Isso ressalta a natureza inclusiva e global da missão divina, convidando todas as nações a conhecerem e responderem ao amor e à graça de Deus.
SINOPSE II
Por meio do relato da viúva de Sarepta e de Jonas em Nínive, podemos testemunhar o amor de Deus pelas nações no Antigo Testamento.
III – ALIANÇAS ENTRE DEUS E A HUMANIDADE NO ANTIGO TESTAMENTO
1- Alianças de Deus. Com a queda do homem, toda a criação ficou sujeita ao pecado (Gn 3.1-6; Rm 8.20). Entretanto, Deus providenciou meios para redimir a humanidade e restaurar a comunhão perdida (1 Pe 1.19,20). Assim, Ele estabeleceu algumas alianças com o homem a fim de tornar conhecida a sua glória entre as nações e receber delas a legítima adoração. Por isso, há na Bíblia alianças denominadas condicionais e incondicionais entre Deus e a humanidade.
2- Aliança incondicional e condicional. A Aliança Incondicional é uma disposição soberana de Deus, mediante a qual Ele estabelece um contrato incondicional ou declarativo com o homem, obrigando-se em graça, por um juramento irrestrito, a conceder, de sua própria iniciativa, bênçãos para aqueles com quem compactua (Gn 12.1-4). A Aliança Condicional e uma proposta de Deus, em que, num contrato condicional e mútuo com o ser humano, segundo condições preestabelecidas, Ele promete conceder bênçãos especiais ao indivíduo, desde que este cumpra perfeitamente certas condições, bem como executar punições precisas em caso de não cumprimento (Dt 28). Assim, por meio de suas alianças, Deus firmou um compromisso com o rei Davi de alcance mundial, que resultou no advento do Senhor Jesus como Salvador, enviado por Deus ao mundo (Gl 4.4).
COMENTÁRIO EXTRA: Comentários por Hubner Braz
1- Alianças de Deus: Após a queda da humanidade, a criação foi afetada pelo pecado, resultando em uma separação entre Deus e o homem. No entanto, o Senhor, em Sua misericórdia, estabeleceu alianças para redimir a humanidade e restaurar a comunhão perdida. Essas alianças tinham o propósito de revelar Sua glória entre as nações e receber adoração legítima. As alianças divinas são classificadas em condicionais e incondicionais, cada uma servindo como um meio pelo qual Deus se compromete com a humanidade.
2- Aliança incondicional e condicional:
- Aliança Incondicional: Essa é uma disposição soberana de Deus, na qual Ele estabelece um contrato sem condições ou declaração unilateral com o homem. Deus, por Sua própria iniciativa e graça, se compromete a conceder bênçãos a aqueles com os quais faz o pacto. Um exemplo notável é a aliança com Abraão, onde Deus prometeu abençoar e multiplicar sua descendência, tornando-o uma bênção para todas as nações (Gênesis 12.1-4).
- Aliança Condicional: Neste tipo de aliança, Deus faz uma proposta ao ser humano, estabelecendo um contrato mútuo e condicional. Ele promete conceder bênçãos especiais ao indivíduo, desde que este cumpra perfeitamente as condições estipuladas. Caso contrário, haverá punições específicas em caso de desobediência. Um exemplo é a aliança feita com Israel no monte Sinai, onde Deus prometeu bênçãos abundantes em caso de obediência e advertiu sobre as consequências da desobediência (Deuteronômio 28).
Essas alianças são fundamentais na compreensão da missão de Deus ao longo do Antigo Testamento. A aliança com o rei Davi é especialmente significativa, pois resultou na vinda do Senhor Jesus como Salvador, cumprindo as promessas de Deus de redenção e reconciliação com a humanidade (Gálatas 4.4).
As alianças estabelecidas por Deus no Antigo Testamento demonstram Sua fidelidade, graça e compromisso com a humanidade. Elas serviram como meio de restauração e redenção, apontando para o cumprimento final em Jesus Cristo. Ao compreender essas alianças, somos levados a valorizar ainda mais o plano soberano de Deus para a salvação e a comunhão com Seu povo.
3- TIPOS de Alianças na bíblia:
Existem várias alianças mencionadas na Bíblia, cada uma com um propósito específico e direcionada a diferentes grupos de pessoas. Abaixo, listo algumas das principais alianças do Antigo e Novo Testamento, bem como as vertentes teológicas que acreditam nelas, junto com exemplos bíblicos e referências de autores cristãos.
1. Aliança com Adão:- Descrição: Foi a aliança estabelecida por Deus com o primeiro homem, Adão, no Jardim do Éden. Esta aliança implicava que Adão desfrutasse da comunhão com Deus, mas também continha uma proibição específica.
- Vertente Teológica: Aceita por diversas vertentes teológicas, principalmente o Teísmo Clássico e a Teologia Reformada.
- Base Bíblica: Gênesis 2.16-17.
- Análise: Esta aliança estabeleceu a base para o relacionamento entre Deus e a humanidade, mas foi quebrada quando Adão e Eva desobedeceram a Deus.
2. Aliança com Noé:
- Descrição: Deus prometeu nunca mais destruir a Terra com um dilúvio e deu o arco-íris como sinal dessa promessa.
- Vertente Teológica: Aceita por uma ampla gama de vertentes teológicas, incluindo o Arminianismo, Calvinismo, e outras.
- Base Bíblica: Gênesis 9.8-17.
- Análise: Essa aliança demonstra o caráter misericordioso e fiel de Deus, comprometendo-se a preservar a criação, apesar da inclinação do coração humano para o mal.
3. Aliança com Abraão:
- Descrição: Deus prometeu a Abraão descendência numerosa, terras e que todas as nações seriam abençoadas por meio dele.
- Vertente Teológica: Aceita por várias vertentes, especialmente o Dispensacionalismo e Covenantalismo.
- Base Bíblica: Gênesis 15.18-21; Gênesis 17.1-8.
- Análise: Esta aliança é fundamental na história da redenção, pois é por meio de Abraão que a linhagem messiânica foi estabelecida.
4. Aliança Mosaica (ou do Sinai):
- Descrição: Esta aliança foi feita com o povo de Israel no Monte Sinai, onde Deus deu a Lei a Moisés e ao povo.
- Vertente Teológica: Aceita principalmente pela Teologia do Pacto, embora as interpretações variem.
- Base Bíblica: Êxodo 19-24.
- Análise: Essa aliança mostrou a santidade de Deus e a necessidade de obediência, mas também evidenciou a incapacidade da humanidade de cumprir plenamente a Lei.
5. Aliança Davídica:
- Descrição: Deus prometeu a Davi que um de seus descendentes governaria para sempre e estabeleceria um reino eterno.
- Vertente Teológica: Aceita pela maioria das vertentes, especialmente a Teologia Reformada.
- Base Bíblica: 2 Samuel 7.12-16.
- Análise Profunda: Esta aliança aponta claramente para Jesus Cristo como o cumprimento da promessa, sendo o Rei eterno da linhagem de Davi.
6. Nova Aliança (Aliança em Cristo):
- Descrição: Estabelecida por meio de Jesus Cristo, esta aliança oferece salvação, perdão de pecados e comunhão com Deus a todos que creem Nele.
- Vertente Teológica: Aceita por praticamente todas as vertentes do Cristianismo.
- Base Bíblica: Jeremias 31.31-34; Lucas 22.20; Hebreus 8.6-13.
- Análise: Esta aliança é o ápice da história da redenção, trazendo a reconciliação entre Deus e a humanidade por meio da obra de Cristo na cruz.
Essas são algumas das principais alianças na Bíblia, e suas interpretações podem variar de acordo com as diferentes vertentes teológicas. Cada aliança serve como parte crucial do plano redentor de Deus para a humanidade, demonstrando Sua fidelidade, graça e amor incondicional. | Continuando:.
7. Aliança Eterna com o Povo de Israel:
- Descrição: Esta aliança é uma promessa de Deus de manter uma relação especial com o povo de Israel ao longo de todas as gerações.
- Vertente Teológica: Aceita por várias vertentes, especialmente o Dispensacionalismo e Covenantalismo, com interpretações diversas.
- Base Bíblica: Isaías 59.21; Jeremias 31.36-37.
- Análise: Essa aliança reafirma o compromisso duradouro de Deus com o povo escolhido de Israel, apesar das vicissitudes históricas.
8. Aliança com a Criação:
- Descrição: Esta é uma aliança geral que Deus fez com toda a criação, prometendo manter a ordem natural da Terra.
- Vertente Teológica: Aceita por várias vertentes teológicas, pois é um princípio bíblico fundamental.
- Base Bíblica: Gênesis 8.22.
- Análise: Esta aliança garante a estabilidade da criação de Deus, mesmo em meio aos desafios e mudanças no mundo natural.
9. Aliança com os Gentios (Nova Aliança em Cristo):
- Descrição: Esta aliança, parte da Nova Aliança, estende a promessa de salvação a todas as nações e etnias do mundo.
- Vertente Teológica: Aceita por praticamente todas as vertentes do Cristianismo.
- Base Bíblica: Gálatas 3.8; Atos 13.46-47.
- Análise: Esta aliança mostra a inclusão de todos os povos no plano de salvação de Deus por meio da fé em Jesus Cristo.
10. Aliança com a Igreja (Corpo de Cristo):
- Descrição: Esta é uma aliança espiritual entre Cristo e a Sua Igreja, prometendo-lhes comunhão, proteção e a promessa da Sua volta.
- Vertente Teológica: Aceita por várias vertentes do Cristianismo, especialmente a Igreja Católica, a Ortodoxa e as igrejas protestantes históricas.
- Base Bíblica: Mateus 16.18; Efésios 5.25-27; Apocalipse 19.7.
- Análise: Esta aliança expressa o amor e o cuidado de Cristo pela Sua Igreja, que é considerada Sua Noiva.
Essas alianças demonstram a continuidade do plano redentor de Deus ao longo da história, desde a criação até a consumação final. Cada aliança revela aspectos diferentes da natureza e do caráter de Deus, assim como Sua relação com a humanidade e a criação como um todo. Essas promessas e compromissos divinos são fundamentais para a teologia cristã e têm implicações profundas na vida e na fé dos crentes.
Comentários por Hubner Braz
1- Alianças de Deus: Após a queda da humanidade, a criação foi afetada pelo pecado, resultando em uma separação entre Deus e o homem. No entanto, o Senhor, em Sua misericórdia, estabeleceu alianças para redimir a humanidade e restaurar a comunhão perdida. Essas alianças tinham o propósito de revelar Sua glória entre as nações e receber adoração legítima. As alianças divinas são classificadas em condicionais e incondicionais, cada uma servindo como um meio pelo qual Deus se compromete com a humanidade.
2- Aliança incondicional e condicional:
- Aliança Incondicional: Essa é uma disposição soberana de Deus, na qual Ele estabelece um contrato sem condições ou declaração unilateral com o homem. Deus, por Sua própria iniciativa e graça, se compromete a conceder bênçãos a aqueles com os quais faz o pacto. Um exemplo notável é a aliança com Abraão, onde Deus prometeu abençoar e multiplicar sua descendência, tornando-o uma bênção para todas as nações (Gênesis 12.1-4).
- Aliança Condicional: Neste tipo de aliança, Deus faz uma proposta ao ser humano, estabelecendo um contrato mútuo e condicional. Ele promete conceder bênçãos especiais ao indivíduo, desde que este cumpra perfeitamente as condições estipuladas. Caso contrário, haverá punições específicas em caso de desobediência. Um exemplo é a aliança feita com Israel no monte Sinai, onde Deus prometeu bênçãos abundantes em caso de obediência e advertiu sobre as consequências da desobediência (Deuteronômio 28).
Essas alianças são fundamentais na compreensão da missão de Deus ao longo do Antigo Testamento. A aliança com o rei Davi é especialmente significativa, pois resultou na vinda do Senhor Jesus como Salvador, cumprindo as promessas de Deus de redenção e reconciliação com a humanidade (Gálatas 4.4).
As alianças estabelecidas por Deus no Antigo Testamento demonstram Sua fidelidade, graça e compromisso com a humanidade. Elas serviram como meio de restauração e redenção, apontando para o cumprimento final em Jesus Cristo. Ao compreender essas alianças, somos levados a valorizar ainda mais o plano soberano de Deus para a salvação e a comunhão com Seu povo.
3- TIPOS de Alianças na bíblia:
Existem várias alianças mencionadas na Bíblia, cada uma com um propósito específico e direcionada a diferentes grupos de pessoas. Abaixo, listo algumas das principais alianças do Antigo e Novo Testamento, bem como as vertentes teológicas que acreditam nelas, junto com exemplos bíblicos e referências de autores cristãos.
1. Aliança com Adão:- Descrição: Foi a aliança estabelecida por Deus com o primeiro homem, Adão, no Jardim do Éden. Esta aliança implicava que Adão desfrutasse da comunhão com Deus, mas também continha uma proibição específica.
- Vertente Teológica: Aceita por diversas vertentes teológicas, principalmente o Teísmo Clássico e a Teologia Reformada.
- Base Bíblica: Gênesis 2.16-17.
- Análise: Esta aliança estabeleceu a base para o relacionamento entre Deus e a humanidade, mas foi quebrada quando Adão e Eva desobedeceram a Deus.
- Descrição: Deus prometeu nunca mais destruir a Terra com um dilúvio e deu o arco-íris como sinal dessa promessa.
- Vertente Teológica: Aceita por uma ampla gama de vertentes teológicas, incluindo o Arminianismo, Calvinismo, e outras.
- Base Bíblica: Gênesis 9.8-17.
- Análise: Essa aliança demonstra o caráter misericordioso e fiel de Deus, comprometendo-se a preservar a criação, apesar da inclinação do coração humano para o mal.
- Descrição: Deus prometeu a Abraão descendência numerosa, terras e que todas as nações seriam abençoadas por meio dele.
- Vertente Teológica: Aceita por várias vertentes, especialmente o Dispensacionalismo e Covenantalismo.
- Base Bíblica: Gênesis 15.18-21; Gênesis 17.1-8.
- Análise: Esta aliança é fundamental na história da redenção, pois é por meio de Abraão que a linhagem messiânica foi estabelecida.
- Descrição: Esta aliança foi feita com o povo de Israel no Monte Sinai, onde Deus deu a Lei a Moisés e ao povo.
- Vertente Teológica: Aceita principalmente pela Teologia do Pacto, embora as interpretações variem.
- Base Bíblica: Êxodo 19-24.
- Análise: Essa aliança mostrou a santidade de Deus e a necessidade de obediência, mas também evidenciou a incapacidade da humanidade de cumprir plenamente a Lei.
- Descrição: Deus prometeu a Davi que um de seus descendentes governaria para sempre e estabeleceria um reino eterno.
- Vertente Teológica: Aceita pela maioria das vertentes, especialmente a Teologia Reformada.
- Base Bíblica: 2 Samuel 7.12-16.
- Análise Profunda: Esta aliança aponta claramente para Jesus Cristo como o cumprimento da promessa, sendo o Rei eterno da linhagem de Davi.
- Descrição: Estabelecida por meio de Jesus Cristo, esta aliança oferece salvação, perdão de pecados e comunhão com Deus a todos que creem Nele.
- Vertente Teológica: Aceita por praticamente todas as vertentes do Cristianismo.
- Base Bíblica: Jeremias 31.31-34; Lucas 22.20; Hebreus 8.6-13.
- Análise: Esta aliança é o ápice da história da redenção, trazendo a reconciliação entre Deus e a humanidade por meio da obra de Cristo na cruz.
Essas são algumas das principais alianças na Bíblia, e suas interpretações podem variar de acordo com as diferentes vertentes teológicas. Cada aliança serve como parte crucial do plano redentor de Deus para a humanidade, demonstrando Sua fidelidade, graça e amor incondicional. | Continuando:.
7. Aliança Eterna com o Povo de Israel:
- Descrição: Esta aliança é uma promessa de Deus de manter uma relação especial com o povo de Israel ao longo de todas as gerações.
- Vertente Teológica: Aceita por várias vertentes, especialmente o Dispensacionalismo e Covenantalismo, com interpretações diversas.
- Base Bíblica: Isaías 59.21; Jeremias 31.36-37.
- Análise: Essa aliança reafirma o compromisso duradouro de Deus com o povo escolhido de Israel, apesar das vicissitudes históricas.
8. Aliança com a Criação:
- Descrição: Esta é uma aliança geral que Deus fez com toda a criação, prometendo manter a ordem natural da Terra.
- Vertente Teológica: Aceita por várias vertentes teológicas, pois é um princípio bíblico fundamental.
- Base Bíblica: Gênesis 8.22.
- Análise: Esta aliança garante a estabilidade da criação de Deus, mesmo em meio aos desafios e mudanças no mundo natural.
9. Aliança com os Gentios (Nova Aliança em Cristo):
- Descrição: Esta aliança, parte da Nova Aliança, estende a promessa de salvação a todas as nações e etnias do mundo.
- Vertente Teológica: Aceita por praticamente todas as vertentes do Cristianismo.
- Base Bíblica: Gálatas 3.8; Atos 13.46-47.
- Análise: Esta aliança mostra a inclusão de todos os povos no plano de salvação de Deus por meio da fé em Jesus Cristo.
10. Aliança com a Igreja (Corpo de Cristo):
- Descrição: Esta é uma aliança espiritual entre Cristo e a Sua Igreja, prometendo-lhes comunhão, proteção e a promessa da Sua volta.
- Vertente Teológica: Aceita por várias vertentes do Cristianismo, especialmente a Igreja Católica, a Ortodoxa e as igrejas protestantes históricas.
- Base Bíblica: Mateus 16.18; Efésios 5.25-27; Apocalipse 19.7.
- Análise: Esta aliança expressa o amor e o cuidado de Cristo pela Sua Igreja, que é considerada Sua Noiva.
Essas alianças demonstram a continuidade do plano redentor de Deus ao longo da história, desde a criação até a consumação final. Cada aliança revela aspectos diferentes da natureza e do caráter de Deus, assim como Sua relação com a humanidade e a criação como um todo. Essas promessas e compromissos divinos são fundamentais para a teologia cristã e têm implicações profundas na vida e na fé dos crentes.
SINOPSE III
Há alianças condicionais e incondicionais na Bíblia que tornam conhecida a glória de Deus entre as nações.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
Enquanto os israelitas permanecessem em seu acordo de vida com Deus, teriam um relacionamento especial com Ele e teriam a vida e o propósito que Deus tencionava para eles. Por meio do seu concerto com os israelitas, Deus desejava que as outras nações reconhecessem os benefícios de seguir o único Deus verdadeiro, e desejassem fazer parte da sua comunidade de fé (veja Dt 4.6, nota).
No futuro, por meio do Redentor prometido (isto é, o Salvador, Cristo) Deus convidaria as nações do mundo para também aceitar essas promessas. Nesse sentido, o concerto tinha uma ênfase missionária” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. 1° ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp. 349-50).
CONCLUSÃO
Vimos que o plano de Deus abrange toda a humanidade. Seu alvo é revelar a sua glória a todos os povos. Por diversas vezes, Israel foi advertido pelos profetas para não guardar a mensagem de salvação somente para si, mas proclama-la “entre as nações a sua glória, entre todos os povos, as suas maravilhas” (Sl 96-3). Essa é uma raiz muito importante do Antigo Testamento para entender as missões no Novo, tema da próxima lição.
COMENTÁRIO EXTRA: Comentários por Hubner Braz
A conclusão desta lição ressalta a amplitude do plano de Deus para toda a humanidade, algo que está profundamente enraizado no Antigo Testamento. Desde os tempos antigos, Deus tinha o propósito de tornar Sua glória conhecida entre todas as nações. Isso não era apenas um plano para o povo de Israel, mas uma missão global.
A citação do Salmo 96:3 é muito pertinente, pois destaca a responsabilidade de Israel em proclamar as maravilhas de Deus entre todas as nações. Isso mostra que a missão transcultural não é um conceito exclusivo do Novo Testamento, mas tem suas raízes firmemente estabelecidas no Antigo Testamento.
A próxima lição que abordará as missões no Novo Testamento é uma continuação natural desse princípio. A missão de Deus para a humanidade é uma narrativa contínua que se estende desde o Antigo até o Novo Testamento, e é essencial para a compreensão do propósito redentor de Deus para toda a humanidade.
Escritores cristãos ao longo da história têm enfatizado a importância da missão global da Igreja. Eles têm destacado como a Grande Comissão dada por Jesus no Novo Testamento é uma extensão da missão que já estava presente nas Escrituras do Antigo Testamento. Autores como John Stott, Andrew Walls e Christopher Wright têm fornecido uma perspectiva valiosa sobre a continuidade da missão de Deus ao longo da história da redenção.
Em resumo, a lição destaca a missão global de Deus desde os tempos do Antigo Testamento e como isso continua sendo relevante e fundamental para a fé cristã. Essa compreensão enriquece a nossa visão da missão da Igreja no mundo hoje, mostrando que ela é parte de um plano divino que abrange toda a história da redenção.
Comentários por Hubner Braz
A conclusão desta lição ressalta a amplitude do plano de Deus para toda a humanidade, algo que está profundamente enraizado no Antigo Testamento. Desde os tempos antigos, Deus tinha o propósito de tornar Sua glória conhecida entre todas as nações. Isso não era apenas um plano para o povo de Israel, mas uma missão global.
A citação do Salmo 96:3 é muito pertinente, pois destaca a responsabilidade de Israel em proclamar as maravilhas de Deus entre todas as nações. Isso mostra que a missão transcultural não é um conceito exclusivo do Novo Testamento, mas tem suas raízes firmemente estabelecidas no Antigo Testamento.
A próxima lição que abordará as missões no Novo Testamento é uma continuação natural desse princípio. A missão de Deus para a humanidade é uma narrativa contínua que se estende desde o Antigo até o Novo Testamento, e é essencial para a compreensão do propósito redentor de Deus para toda a humanidade.
Escritores cristãos ao longo da história têm enfatizado a importância da missão global da Igreja. Eles têm destacado como a Grande Comissão dada por Jesus no Novo Testamento é uma extensão da missão que já estava presente nas Escrituras do Antigo Testamento. Autores como John Stott, Andrew Walls e Christopher Wright têm fornecido uma perspectiva valiosa sobre a continuidade da missão de Deus ao longo da história da redenção.
Em resumo, a lição destaca a missão global de Deus desde os tempos do Antigo Testamento e como isso continua sendo relevante e fundamental para a fé cristã. Essa compreensão enriquece a nossa visão da missão da Igreja no mundo hoje, mostrando que ela é parte de um plano divino que abrange toda a história da redenção.
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