Lição 05 - Fé para Crer que a Vida não Surgiu do Acaso | 4° Trimestre de 2023 | EBD – JOVENS

TEXTO PRINCIPAL “Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.” (SI 24.1). COMENTÁRIO EXTRA:  Comentários por H...

TEXTO PRINCIPAL

“Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.” (SI 24.1).

COMENTÁRIO EXTRA: 

Comentários por Hubner Braz

O versículo em questão, Salmos 24:1, proclama a soberania e propriedade divina sobre toda a criação. O texto afirma que a totalidade da terra e tudo o que nela existe pertencem ao Senhor. Essa afirmação ressoa com a doutrina bíblica da soberania de Deus sobre a Sua criação, algo que é central na teologia judaico-cristã.

O texto em grego é:

"Τοῦ Κυρίου ἡ γῆ καὶ τὸ πλήρωμα αὐτῆς, οἰκουμένη καὶ πάντες οἱ κατοικοῦντες ἐν αὐτή."

• "Τοῦ Κυρίου" (Tou Kyriou): Significa "do Senhor". Indica claramente a posse e soberania de Deus sobre a terra e tudo o que ela contém.
• "ἡ γῆ" (he gē): Refere-se à "terra" ou ao "mundo". Denota a totalidade do planeta e sua criação.
• "καὶ τὸ πλήρωμα αὐτῆς" (kai to plērōma autēs): Pode ser traduzido como "e a sua plenitude". Isso se refere a tudo o que a terra contém, indicando a totalidade das criaturas e recursos.
• "οἰκουμένη" (oikoumenē): Significa "o mundo habitado". Refere-se à totalidade dos lugares habitados pelos seres humanos.
• "πάντες οἱ κατοικοῦντες ἐν αὐτή" (pantes hoi katoikountes en autē): Pode ser traduzido como "todos os que nela habitam". Engloba todos os seres humanos que habitam a terra.

Contexto Bíblico:

Este versículo pertence ao livro dos Salmos, que é uma coleção de cânticos e poemas utilizados no contexto de adoração e louvor a Deus. Aqui, o salmo está celebrando a majestade e soberania de Deus, afirmando que Ele é o verdadeiro dono e governante de toda a criação.

Vários escritores cristãos ao longo dos séculos têm oferecido comentários e reflexões sobre o Salmo 24. Abaixo, destaco algumas citações de renomados teólogos e líderes cristãos sobre este salmo:

• Agostinho de Hipona (354-430):
• Comentário sobre os Salmos: Agostinho destaca a universalidade da criação e a soberania de Deus sobre toda a terra, afirmando que mesmo as criaturas são "parte da casa do Senhor".
• João Calvino (1509-1564):
• Comentário sobre os Salmos: Calvino enfatiza a necessidade de corações puros e mãos limpas para se aproximar de Deus, e destaca que somente em Cristo encontramos essa pureza.
• Charles Spurgeon (1834-1892):
• O Tesouro de Davi: Spurgeon oferece uma interpretação devocional e prática do Salmo 24, destacando a santidade requerida para se aproximar de Deus e a glória de Cristo como o Rei da glória.
• Martinho Lutero (1483-1546):
• Comentário sobre os Salmos: Lutero enfatiza a pureza e santidade necessárias para se aproximar de Deus, e aponta para Cristo como a verdadeira entrada para a presença de Deus.
• Matthew Henry (1662-1714):
• Comentário Conciso sobre a Bíblia: Henry ressalta a majestade de Deus como o Criador e Soberano de toda a terra, e destaca a importância da santidade na busca de Sua presença.
• John Wesley (1703-1791):
• Notas sobre o Antigo e Novo Testamento: Wesley enfatiza a necessidade de sinceridade e pureza de coração ao buscar a presença de Deus, e destaca que a verdadeira pureza é concedida por Cristo.

 

Salmos 24:1 é uma afirmação poderosa da soberania de Deus sobre toda a criação. O versículo enfatiza que a terra e tudo o que ela contém pertencem ao Senhor, e que Ele é o governante supremo de todo o universo. Essa verdade é central na teologia bíblica e é uma fonte de consolo e confiança para os crentes, pois sabem que estão seguros sob a soberania amorosa de Deus.

RESUMO DA LIÇÃO

Os céticos acreditam que o mundo pode ter surgido do acaso, mas nós cremos que Deus tudo criou e governa as suas criaturas.

COMENTÁRIO EXTRA: 

Comentários por Hubner Braz

1. Contraposição entre Ceticismo e Fé:

• O resumo apresenta uma clara contraposição entre duas visões fundamentais de origem e propósito: o ceticismo, que atribui a existência do mundo ao acaso, e a fé, que afirma que Deus é o Criador e Governante de todas as coisas.

2. Perspectiva Teológica:

• A visão apresentada no resumo reflete a perspectiva teológica cristã, que está fundamentada na crença em um Deus criador e soberano.

3. Base Bíblica:

• A afirmação de que "Deus tudo criou e governa as suas criaturas" está em alinhamento com diversos versículos bíblicos que afirmam a criação por Deus (Gênesis 1:1; João 1:3; Colossenses 1:16) e Sua soberania sobre todas as coisas (Salmo 115:3; Daniel 4:35; Efésios 1:11).

4. Frases de Autores Cristãos:

• "A criação é um dom, é um começo. O criador não só dá o dom, ele é o dom em pessoa; antes de todos os dons, ele é o dom eterno. Deus é o dom, ele é a eternidade que entra no tempo, ele é o criador que entra na criatura, a palavra que se torna carne, o amor que faz a si mesmo ser completamente outro. Ele é o dom que, apenas na liberdade do amor, se faz presente na humildade da criação." - Papa Bento XVI.

5. Raiz Hebraica:

• "Criou" (בָּרָא, bara'): Esta é a palavra hebraica usada em Gênesis 1:1 para descrever a ação de Deus ao criar o mundo. Ela implica uma criação ex-nihilo, ou seja, a criação a partir do nada.

O resumo destaca a diferença entre a visão cética de uma origem por acaso e a fé na criação e governo soberano de Deus. Essa perspectiva é central na teologia cristã e encontra apoio nas Escrituras Sagradas, bem como em ensinamentos de líderes e teólogos cristãos ao longo dos séculos. A raiz hebraica "bara'" utilizada em Gênesis 1:1 reforça a ideia da criação ex-nihilo. Portanto, a crença na criação e governo divino é fundamental para a cosmovisão cristã.

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LEITURA SEMANAL

SEGUNDA – Ne 9.6 Deus preserva a sua criação

TERÇA – Jó 26.7 Deus sustenta a terra

QUARTA – Sl 102.25 Os céus são obra das mãos de Deus

QUINTA – 1Co 7.31 O mundo e tudo o que nele há é passageiro

SEXTA – 2 Co 4.18 Aquilo que não vemos é eterno

SÁBADO – Ap 21.1 O Deus Criador fará novas todas as coisas

DINÂMICA DA LIÇÃO 05: 

Título da Dinâmica: "Explorando a Criação de Deus"

Objetivo: Esta dinâmica tem como objetivo fortalecer a fé dos participantes na criação de Deus e na Sua soberania sobre todas as coisas, conforme o Salmo 24:1.

Materiais Necessários:

Papel e canetas coloridas.

Um ambiente com acesso à natureza (parque, jardim, ou qualquer espaço ao ar livre com elementos naturais).

Passos:

Preparação:

Antes da dinâmica, peça para os participantes lerem o Salmo 24:1 e pensar sobre o significado da criação divina.

Introdução (10 minutos):

Inicie com uma breve reflexão sobre a importância de acreditar que a vida não surgiu do acaso, mas é resultado da obra de Deus.

Destaque como a natureza ao nosso redor revela a grandeza e sabedoria do Criador.

Exploração da Natureza (30 minutos):

Leve os participantes para o ambiente ao ar livre escolhido.

Peça para que observem atentamente a natureza ao redor, desde as árvores e plantas até os animais, e reflitam sobre a complexidade e harmonia presente na criação.

Exercício Criativo (20 minutos):

Distribua papel e canetas coloridas para os participantes.

Encoraje-os a expressar, através de desenhos ou palavras, o que mais os impressionou na criação de Deus durante a observação.

Compartilhamento (15 minutos):

Crie um momento para que os participantes compartilhem o que desenharam ou escreveram, e como isso os fez perceber a mão de Deus na criação.

Debriefing (10 minutos):

Promova uma discussão sobre como essa experiência fortaleceu a fé dos participantes na criação de Deus e na Sua soberania.

Encoraje-os a compartilhar como essa convicção pode influenciar suas vidas diárias.

Conclusão (5 minutos):

Termine a dinâmica com uma oração de gratidão a Deus pela Sua maravilhosa criação e por revelar Sua soberania através dela.

Essa dinâmica busca criar uma experiência tangível e reflexiva sobre a criação de Deus, promovendo uma maior confiança na soberania divina sobre todas as coisas. Ao observar a complexidade e beleza da natureza, os participantes são convidados a fortalecer sua fé na obra criadora de Deus.

• Att: Pr. Hubner Braz

OBJETIVOS

EXPLICAR o que é método científico;

DESTACAR o apreciamento da ciência moderna;

SABER o que a Bíblia diz a respeito da origem de tudo.

INTERAÇÃO

Prezado(a) professor(a), estudaremos a respeito de algumas teorias que explicam a origem da vida e do universo, entretanto vamos focar no Criacionismo. Sabemos que na atualidade muitos, incluindo os cientistas, acreditam que as plantas e criaturas, são produto de um processo evolucionário, não do Deus Criador. Entretanto, essa não é uma posição defensável, por isso mostre aos alunos que não precisamos ter receio de declarar a nossa fé no Deus que tudo criou e que permanece governando o mundo. As teorias que explicam a criação do homem e do universo, são apenas teorias, ou seja, conhecimento especulativo.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor(a), converse com os alunos explicando que na atualidade “muitos cristãos afirmam que os milhões de anos de história da Terra se ajustam à Bíblia e que Deus usou o processo evolucionário para criar. Essa ideia não é uma invenção recente. Há mais de duzentos anos, muitos teólogos tentam essas harmonizações em resposta a trabalhos como de Charles Darwin e de Charles Lyell, escocês que ajudou a popularizar a ideia de milhões de anos da história da Terra e de um moroso processo geológico. Quando consideramos a possibilidade de que Deus usou o processo evolucionário para criar ao longo de milhões de anos, confrontamo-nos com sérias consequências: a Palavra de Deus não é mais competente e o caráter de nosso Deus amoroso é questionado, Já na época de Darwin, um dos principais evolucionistas entendia o problema de fazer concessão ao afirmar que Deus usou a evolução. Uma vez que você aceite a evolução e suas implicações para a história, então o homem está livre para escolher as partes da Bíblia que quer aceitar” (HAM, Ken. Criacionismo: verdade ou mito? Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp. 35,36).

TEXTO BÍBLICO

Salmos 33.6-9

6 Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus; e todo o exército deles, pelo espírito da sua boca.

7 Ele ajunta as águas do mar como num montão; põe os abismos em tesouros. 

8 Tema toda a terra ao SENHOR; temam- -no todos os moradores do mundo. 

9 Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu.

Provérbios 8.22-29

22 O SENHOR me possuiu no princípio de seus caminhos e antes de suas obras mais antigas.

23 Desde a eternidade, fui ungida desde o princípio, antes do começo da terra.

24 Antes de haver abismos, fui gerada; e antes ainda de haver fontes carregadas de águas,

25 Antes que os montes fossem firmados, antes dos outeiros, eu fui gerada,

26 Ainda ele não tinha feito a terra, nem os campos, nem sequer o princípio do pó do mundo, 

27 Quando ele preparava os céus, aí estava eu; quando compassava ao redor a face do abismo;

28 Quando firmava as nuvens de cima, quando fortificava as fontes do abismo,

29 Quando punha ao mar o seu termo, para que as águas não trespassassem o seu mando; quando compunha os fundamentos da terra.

COMENTÁRIO EXTRA: 

Comentários por Hubner Braz

Salmos 33.6-9

Verso 6: "Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus; e todo o exército deles, pelo espírito da sua boca."

• Análise: Este verso destaca a poderosa criação dos céus e de tudo o que neles habita. A criação aconteceu através da palavra de Deus, indicando Seu comando supremo sobre toda a existência. A expressão "exército deles" se refere às estrelas e corpos celestes, e o "espírito da sua boca" sugere o poder criativo e a autoridade de Deus ao falar as coisas à existência.
• Raiz Hebraica:
• "Palavra" - A palavra hebraica é "דָּבָר" (davar), que pode se referir a palavra falada ou comunicada.
• "Espírito" - A palavra hebraica é "רוּחַ" (ruach), que também pode significar sopro, vento ou espírito.

Verso 7: "Ele ajunta as águas do mar como num montão; põe os abismos em tesouros."

• Análise: Este verso destaca o controle divino sobre os elementos naturais, especialmente as águas. Deus rege os mares e oceanos, demonstrando Sua soberania sobre a criação.

Verso 8: "Tema toda a terra ao SENHOR; temam- -no todos os moradores do mundo."

• Análise: Este verso conclama toda a terra e seus habitantes a temerem e reverenciarem o Senhor. É um chamado à adoração e reconhecimento da grandeza de Deus.

Verso 9: "Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu."

• Análise: Este verso reitera o poder criativo de Deus através de Sua palavra. Tudo o que existe veio à existência por meio do Seu comando.

Provérbios 8.22-29

Versos 22-23: "O SENHOR me possuiu no princípio de seus caminhos e antes de suas obras mais antigas. Desde a eternidade, fui ungida desde o princípio, antes do começo da terra."

• Análise: Estes versos personificam a Sabedoria como uma criatura criada por Deus antes da fundação do mundo. A Sabedoria é descrita como algo precioso e essencial nos planos de Deus desde a eternidade.

Versos 24-29: Esses versos continuam a descrever a participação da Sabedoria na criação, enfatizando sua existência antes mesmo da formação da terra, dos abismos e dos montes. A Sabedoria estava presente nos momentos primordiais da criação, indicando sua importância na execução do plano divino.

• Raiz Hebraica:
• "Possuiu" - A palavra hebraica é "קָנָה" (qanah), que pode significar adquirir, possuir ou criar.
• "Ungida" - A palavra hebraica é "מָשַׁח" (mashach), que significa ungir.

Estes versículos destacam a soberania e sabedoria de Deus na criação do mundo. Através de Sua palavra e sabedoria, Ele trouxe à existência tudo o que conhecemos. A raiz hebraica das palavras acrescenta profundidade ao entendimento desses textos, e os escritores cristãos ao longo dos séculos têm refletido sobre a importância desses versículos na compreensão da criação e da natureza de Deus.

INTRODUÇÃO

Quem tem “medo” das teorias que explicam a origem da vida e do universo? Nós não temos receio de estudá-las, pois cremos que Deus criou e sustenta o universo e a vida. A temática da lição deste domingo é a respeito do Criacionismo. Veremos que a criação é um fato descrito nas Escrituras Sagradas. Já a Teoria da Evolução e outras que tentam explicar a origem da vida e do universo, oponentes ao Criacionismo, carecem de muitos argumentos para tentar, de forma mirabolante, explicar a origem da vida e a evolução das espécies. O cristão tem a certeza de que Deus, de forma inteligente, criou todas as coisas que existem, não sendo viável, portanto, acreditar que o mundo e os seres humanos foram criados por meios de processos de melhoras com o passar do tempo ou que é resultado do acaso ou de uma explosão cósmica como afirma a teoria do Big Bang.

COMENTÁRIO EXTRA: 

Comentários por Hubner Braz

1. Posição Firme na Fé Criacionista:

• A introdução começa com uma declaração clara e firme de que os cristãos não têm medo de explorar as teorias sobre a origem da vida e do universo. No entanto, a crença fundamental é na criação divina, sustentada pela convicção de que Deus é o Criador e Sustentador de tudo.

2. Enfrentando Teorias Contrárias:

• O texto destaca que o Criacionismo é uma visão bíblica, e menciona a Teoria da Evolução e o Big Bang como teorias opostas. A ênfase está em afirmar que essas teorias carecem de argumentos suficientes para explicar a origem da vida e do universo.

3. Base nas Escrituras Sagradas:

• A introdução enfatiza que a criação é um fato descrito nas Escrituras Sagradas. Isso indica a importância da Bíblia como fonte de verdade e autoridade para os cristãos.

4. Rejeição de Explicações Aleatórias:

• O texto se posiciona claramente contra a ideia de que o mundo e os seres humanos são produtos do acaso ou de uma explosão cósmica. Reflete a convicção de que a criação é um ato intencional e inteligente de Deus.

5. Recursos Teológicos e Científicos:

• A análise profunda poderia ser complementada com referências a escritores cristãos que abordaram a relação entre a fé e a ciência, como C. S. Lewis, Francis Collins e John Lennox. Também poderia incluir argumentos teológicos e científicos que apoiam o Criacionismo.

Teoria da Evolução:

• Falta de Evidências Transicionais Claras: A Teoria da Evolução propõe que as espécies evoluem gradualmente ao longo do tempo. No entanto, a falta de evidências fósseis que mostrem claramente formas de transição entre espécies tem sido um ponto de controvérsia. A ausência desses fósseis levanta dúvidas sobre a validade da teoria.
• Complexidade Irredutível: Alguns sistemas biológicos são tão complexos que a remoção de qualquer uma de suas partes tornaria o sistema ineficaz. Isso desafia a ideia de que tais sistemas poderiam ter evoluído através de etapas graduais, já que a evolução pela seleção natural depende da vantagem seletiva a cada etapa.
• Origem da Vida não Explicada: A Teoria da Evolução não oferece uma explicação satisfatória para a origem da vida em si. Ela se concentra na diversificação das formas de vida uma vez que a vida já existe, mas não aborda como a vida surgiu inicialmente.

Comparação com a Bíblia:

• A Bíblia apresenta uma narrativa de criação que afirma que Deus criou cada forma de vida de acordo com a sua espécie (Gênesis 1). Essa perspectiva difere da evolução, que sugere uma mudança gradual entre as espécies.
• A Bíblia também descreve a criação do homem como um ato especial de Deus, formando-o do pó da terra e soprando-lhe o fôlego de vida (Gênesis 2:7). Isso contrasta com a visão evolutiva que considera os seres humanos como o resultado de um processo natural.

Teoria do Big Bang:

• Origem do Universo: O Big Bang oferece uma explicação para a expansão do universo a partir de um estado inicial extremamente denso e quente. No entanto, a teoria não aborda a questão fundamental de como esse estado inicial surgiu, deixando uma lacuna na explicação da origem do universo.
• Complexidade da Vida: O Big Bang é uma teoria cosmológica e não aborda a origem da vida em nosso planeta. Como resultado, ela não oferece uma explicação para a origem da vida biológica, deixando essa questão sem resposta.

Comparação com a Bíblia:

• A Bíblia apresenta Deus como o Criador do universo, afirmando que Ele criou o céu e a terra (Gênesis 1:1). Isso fornece uma explicação de origem que transcende as leis naturais.
• A Bíblia também destaca que Deus é o autor da vida, criando o homem à Sua própria imagem (Gênesis 1:27). Essa perspectiva difere da visão naturalista que considera a vida como o resultado de processos puramente naturais.

Enquanto a Teoria da Evolução e o Big Bang oferecem explicações científicas, eles não respondem completamente às questões fundamentais sobre a origem da vida e do universo. A perspectiva bíblica oferece uma narrativa que inclui a intervenção divina na criação de todas as coisas.

Por isso, a introdução destaca a confiança e segurança na fé criacionista, afirmando a crença na criação divina e rejeitando explicações que dependem de processos puramente naturais ou aleatórios. A base nas Escrituras Sagradas é fundamental para essa perspectiva, e a introdução desafia outras teorias a oferecerem argumentos convincentes. A inclusão de recursos teológicos e científicos pode fortalecer ainda mais a posição criacionista apresentada.

I- O ENSINO CIENTÍFICO

1- O método científico. O que significa? De forma resumida, podemos dizer que “é um conjunto de regras que formam etapas a serem seguidas para obter o conhecimento durante a investigação científica,” De maneira bem sucinta podemos afirmar que o método científico, nada mais é do que fazer uma pergunta, supor uma resposta, testar a resposta e chegar a uma conclusão. O método científico é livre de preconceitos no que se refere à teorias, idéias filosóficas ou religiosas, Com a pesquisa espera-se que os dados coletados apresentem novos conceitos.

O cientista vai buscar sintetizar essa descoberta em uma lei (uma equação, por exemplo). Então, por um processo de indução, o cientista chega a algumas hipóteses mais amplas e a princípios com o objetivo de juntar várias leis possíveis. A partir de diferentes teorias, o cientista tentará, então, apresentar as hipóteses que sejam possíveis de serem testados por meio da observação. Por fim, espera-se que os testes confirmem as hipóteses relativas a uma das teorias surgidas no processo.

O crente entende e faz uso do método científico, mas nós não precisamos dele para crer que Deus criou e formou os céus e a Terra pelo poder da sua Palavra (Gn 1.1). Nossa fé deve estar pautada nas Escrituras Sagradas, naquilo que nos foi revelado por Deus mediante o seu Espírito Santo (2 Tm 3.16,17). Segundo a Declaração de Fé das Assembleias de Deus, “cremos que a Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus, única revelação escrita de Deus e dada pelo Espírito Santo” (2 Tm 3.16; 2 Pe 1.21). Não vivemos uma fé baseada em experiências humanas particulares ou em “achismos”. Não! A Bíblia é a nossa regra de fé e prática.

SUBSÍDIO EXTRA:

TEXTO PRINCIPAL COM SUBSÍDIOS!!!

Texto principal: "Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam" (Sl 24.1).

24.1. Ao Senhor pertence a terra. A terra física e a terra cultivada, e todos os seus habitantes, pertencem ao Senhor (Yahweh, o Deus eterno), por ser Ele o Criador, Benfeitor e Guia de Iodos. Ele é o Deus capaz, Aquele que intervém e diante de Quem somos responsáveis. Em 1598, quando a França foi, pela primeira vez, declarada um lugar de adoração livre, pelo Edito de Nantes, este salmo foi lido para abrir o culto de adoração que se seguiu à implementação do citado edito. Por quê? Porque ele começa com a declaração universal: todos pertencem ao mesmo Senhor. Assim também o cântico entoado nos portões do templo, antes da adoração solene, relembrou como o Criador é o Deus de todos, e a verdadeira fé não tem portas fechadas.

Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor até às extremidades da terra, vós os que navegais pelo mar, e tudo quanto há nele, vós, terras do mar, e seus moradores (Isaías 42.10).

Nos tempos antigos, este salmo era entoado no primeiro dia da semana, e os cristãos judeus aceitaram essa prática, fazendo do primeiro dia um tempo de descanso cristão. Cristo representa o apelo universal, Ele é o Salvador universal. Ver João 12.32, que diz: E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo,

Tudo o que nela se contém. “Nela" refere-se à terra física, à terra cultivada, aos habitantes e todos os tesouros da terra, sua prata, seu ouro, suas árvores, plantas, vegetação, os animais selvagens e os domesticados, as muitas colinas e vales.

Este versículo representa um reconhecimento geral da soberania de Deus. Essa soberania atua por meio do amor, pelo que todas as coisas e todos os seres humanos são beneficiados por terem como soberano o mesmo Yahweh, o mesmo Deus eterno. Paulo aludiu a este versículo quando falava sobre a liberdade cristã, em I Cor. 10.25,26,28 (CHAMPLIN, Russell Norman. O Antigo Testamento Interpretado: versículo por versículo, vol. 4. São Paulo: Hagnos, 2001, p. 2.123).

Os atributos daquele que é adorado (24:1,2)

Davi, inspirado pelo Espírito Santo, declarou que esse Deus que é adorado não é apenas o Deus de Israel, isto é, Ele não é uma divindade tribal. Ele, sendo o Criador do universo e o sustentador do mundo, é o Deus de todos os povos e o dono de todas as coisas, em toda a terra. Nas palavras de Allan Harman, “o salmo se abre com uma afirmação da soberania do Senhor sobre todas as coisas”. Vejamos:

Em primeiro lugar, o Senhor é o dono absoluto de toda as coisas(24:1a). “Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém...” Deus é o proprietário titular de tudo o que existe. A terra e suas riquezas minerais; a terra e todos os víveres; a terra e todas as plantas (Êx 19:5; Gn 14:19,22). Todo o ser volátil que enche os ares, os seres aquáticos que povoam os mares e rios, e todos os seres terrestres que pululam pelos campos e florestas pertencem ao Senhor.

Charles Spurgeon é oportuno quando escreve:

A terra não é do homem. Ele é um locatário à vontade do loca- dor, um arrendatário em precaríssimo direito de posse, sujeito ao despejo imediato. O grande Dono de terras e o verdadeiro Proprietário tem fórum acima das nuvens e ri da escritura de imóveis dos vermes do pó. O imposto ilimitado de transferência de propriedade não está com o dono das terras arrendadas, nem com o dono das propriedades livres, mas com o Criador. Os campos, os frutos, a terra e todas as suas maravilhas são dele. Em todos esses sentidos, o Senhor Altíssimo é o Possuidor de tudo.

E digno de nota, ainda, que a terra é o teatro do universo, pois nela o Senhor demonstrou o seu amor por meio do maior drama de todos os tempos. O Senhor escolheu um planeta, um povo e uma terra para enviar seu Filho para morrer, ressuscitar e, assim, salvar o seu povo de seus pecados.

Em segundo lugar, o Senhor é o dono absoluto de todas os seres humanos (24:1b). “[...] o mundo e os que nele habitam.” O povo de Israel imaginava, equivocadamente, que apenas eles eram o povo escolhido de Deus, porém Davi é categórico em afirmar que todas as pessoas que habitam no mundo, em todos os lugares, de todos os tempos, pertencem ao Senhor. Ele não é Deus apenas dos hebreus, mas também dos gentios, e não só a terra é de Deus, mas também as pessoas que habitam no mundo inteiro. Tudo pertence a Deus. Todos pertencem a Deus. Não somos de nós mesmos.

Spurgeon, nessa mesma linha de pensamento, diz que o termo “mundo” indica as regiões habitáveis, nas quais o Senhor será especialmente reconhecido como Soberano. O Senhor é o Rei do universo, e todas as nações estão sob o seu controle, pois Ele é o verdadeiro Autocrata de todas as nações. Os imperadores e czares não passam de seus escravos; nem os homens são de si mesmos. Não pertencemos ao mundo ou a Satanás, mas, pela criação e redenção, somos a porção peculiar do Senhor (LOPES, Hernandes Dias. Salmos: O livro das canções e orações do povo de Deus. São Paulo: Hagnos, 2022, p. 276 a 278).

2- Do que se ocupa a ciência. Segundo o Dicionário Houaiss é um “corpo de conhecimentos sistematizados adquiridos via observação, identificação, pesquisa e explicação de determinadas categorias de fenômenos e fatos, e formulados metódica e racionalmente”. Mas como explicar a fé? Como explicar a Deus? Não temos como explicar utilizando a ciência, mas somente pela revelação da Palavra de Deus e nossa experiência com Ele. Quem conhece a Deus pode crer na sua existência e no seu poder criador.

3- Criar e manter. A Bíblia afirma que Deus mantém todas as coisas no seu devido lugar (Hb 1.3). Ele não apenas criou, mas também zela pela segurança da criação. O nosso Pai é aquEle “que está assentado sobre o globo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; ele é o que estende os céus como cortina e os desenrola como tenda para neles habitar” (Is 40.22). Tudo que Deus criou tem um propósito específico, logo o Universo foi criado de forma inteligente para favorecer a vida em nosso planeta. Segundo os cientistas, se a Terra estivesse mais próxima do sol, o calor excessivo impossibilitaria a vida aqui. Tal fato não é por acaso e só fortalece a nossa fé, de que uma mente inteligente coordenou todos esses fatores para que pudéssemos estar aqui (Is 45.18).

COMENTÁRIO EXTRA: 

Comentários por Hubner Braz

I- O ENSINO CIENTÍFICO

O Método Científico:

O método científico é uma ferramenta essencial para adquirir conhecimento sobre o mundo natural. Ele se baseia em observações, formulação de hipóteses, experimentação e conclusões. É um processo valioso para investigar fenômenos que podem ser observados e medidos. No entanto, é importante lembrar que o método científico tem suas limitações e não pode abordar questões metafísicas ou espirituais.

A fé cristã, por sua vez, se apoia na revelação divina através das Escrituras Sagradas. Os crentes confiam na autoridade das Escrituras para orientar suas crenças e práticas. A Bíblia é vista como a única revelação escrita de Deus, dada pelo Espírito Santo, e oferece orientação para questões de fé e moral.

O Domínio da Ciência:

A ciência se dedica ao estudo sistemático e racional dos fenômenos naturais. Ela busca explicar e compreender o mundo através da observação, identificação, pesquisa e explicação de diversos fenômenos e fatos. No entanto, ela não tem a capacidade de abordar questões transcendentais, como a existência de Deus ou o propósito da vida.

Por exemplo, ao estudar a composição química das estrelas, a ciência pode oferecer informações valiosas sobre sua estrutura e funcionamento. No entanto, ela não pode responder à pergunta de por que o universo existe em primeiro lugar, o que remete a uma dimensão além do alcance da ciência.

A Criação e Manutenção Divina:

A Bíblia afirma que Deus não apenas criou o universo, mas também o sustenta e governa. Ele é descrito como aquele que mantém todas as coisas no seu devido lugar. Essa perspectiva reflete o cuidado e a soberania de Deus sobre sua criação (Hebreus 1:3).

A complexidade e a precisão do universo, que permitem a existência da vida na Terra, são vistas como evidências da sabedoria e inteligência do Criador (Salmo 104:24-30). A ordem e harmonia observadas na natureza testemunham do projeto divino por trás da criação (Gênesis 1).

A ciência e a fé cristã são abordagens distintas para compreender o mundo. A ciência oferece um método valioso para explorar e explicar os fenômenos naturais, enquanto a fé cristã proporciona uma perspectiva espiritual e moral sobre a criação e a existência humana. Ambas têm seus domínios de atuação e podem coexistir de maneira complementar. A compreensão das limitações e forças de cada abordagem enriquece a compreensão global do universo e da nossa própria existência.

PENSE! Podemos ter uma fé baseada em “achismos”?

PONTO IMPORTANTE! Não! A Bíblia é a nossa regra de fé e prática.

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SUBSÍDIO 1

Professor(a), a temática da aula deste domingo exige o uso do quadro para trabalhar alguns conceitos, ele vai auxiliar o aluno a visualizar o que você está dizendo. O uso de figuras, fotos e vídeos (curtos) são importantes. Escreva no quadro os dois principais conceitos que serão trabalhados no primeiro tópico que são: Método Científico – “Conjunto de regras básicas para desenvolver uma experiência a fim de produzir novos conceitos, também corrigir e integrar conhecimento já existente” Ciência – “Corpo de conhecimentos sistematizados adquiridos via observação, identificação, pesquisa e explicação de determinadas categorias de fenômenos e fatos, e formulados metódica e racionalmente.”

II- O SURGIMENTO DA CIÊNCIA MODERNA

1- A ciência moderna. Segundo Michael Palmer, “os procedimentos e modelos de pensamento que eventualmente ordenam a ciência moderna começaram a tomar forma no século XV com Copérnico e continuou no século XVI com outros astrônomos e matemáticos.” Podemos concluir que é algo relativamente novo se comparado à formação da Terra. Sabemos que o Senhor criou todas as coisas, entretanto Ele não foi criado, não tem um princípio ou fim, não está limitado ao tempo: “Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim. de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Sl 90.1). Muitas das teorias da ciência moderna já não são mais aceitas em nosso tempo, porém Deus e a sua Palavra não tem prazo de validade.

2- Podemos acreditar na Bíblia e na ciência ao mesmo tempo? Sim. Entretanto, por intermédio das Escrituras Sagradas cremos que Deus é o Criador da Terra e céus. Ele conhece tudo sobre o ser humano e sobre a ciência. Seu conhecimento é ilimitado (Sl 94.9-11; Pv 2.6). O Senhor conhece todas as respostas para cada pergunta científica que já foi feita. Nada está oculto aos seus olhos: “E não há criatura alguma encoberta diante dele: antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar” (Hb 4.13). Ele é o único que sabe tudo o que o homem pensa. Precisamos ter maturidade cristã (1 Pe 2.2) para não sermos enganados pelas vãs filosofias e as teorias da ciência que tentam desacreditar a Palavra de Deus e o seu poder. A maturidade espiritual vem com o exercício das disciplinas cristãs: leitura da Palavra, oração e jejum. Não seja menino no entendimento, essa é a recomendação do apóstolo Paulo (1 Co 14.20).

3- A leitura científica e bíblica. A Bíblia não é um tratado científico, entretanto nela, em especial no livro de Gênesis encontramos a explicação para o princípio do Universo, da Terra, das pessoas, do pecado e do plano de salvação divino (1.1-2.4). Muitos cientistas cristãos foram motivados pela Bíblia a estudar, pesquisar e escrever suas teses e livros. Segundo Debi Brazzale, “as primeiras pessoas a usarem o método científico eram cristãs.” Você pode estudar, aprender e buscar conhecimento, mas não deixe de ler e meditar nas Sagradas Escrituras, pois ela vai proteger você de toda mentira e engano da extrema corrupção que haverá nos últimos tempos (2 Tm 3.1- 9). As Escrituras Sagradas armazenam o poder de Deus em seu interior para você usar quando precisar, em especial no universo acadêmico (Sl 119.105).

COMENTÁRIO EXTRA: 

Comentários por Hubner Braz

II- O SURGIMENTO DA CIÊNCIA MODERNA

A Ciência Moderna:

A ciência moderna, como aponta Michael Palmer, teve seus primeiros passos no século XV com figuras como Copérnico, e expandiu-se no século XVI com astrônomos e matemáticos. É importante lembrar que, embora a ciência moderna tenha trazido avanços significativos no entendimento do mundo natural, ela é uma ferramenta criada por Deus para que possamos explorar e compreender sua criação. A revelação divina nas Escrituras transcende o tempo e continua a guiar a fé dos crentes.

O versículo do Salmo 90:1 ressalta a eternidade de Deus e Sua existência anterior à criação do universo. Isso nos lembra que a ciência, embora valiosa, é uma busca humana limitada, enquanto Deus está além de todas as limitações temporais.

A Compatibilidade entre Fé e Ciência:

A crença na Bíblia e na ciência não são mutuamente exclusivas. É possível abraçar ambos os campos, reconhecendo que Deus é o Criador de tudo, incluindo os princípios científicos que governam o universo. Deus é o autor tanto da revelação especial (as Escrituras) quanto da revelação geral (a criação), e essas duas formas de revelação não devem entrar em conflito.

Provérbios 2:6 nos lembra que todo conhecimento verdadeiro, incluindo o conhecimento científico, provém de Deus. Ele é a fonte última de sabedoria e entendimento. Portanto, a ciência é uma ferramenta que nos permite explorar e admirar mais profundamente as obras das mãos de Deus.

Leitura Científica e Bíblica:

Embora a Bíblia não seja um tratado científico, ela contém verdades fundamentais sobre a criação e o propósito de Deus. O livro de Gênesis, em particular, oferece um relato da origem do universo e da humanidade. É importante abordar a leitura da Bíblia com respeito à sua intenção literária e ao contexto cultural em que foi escrita.

Muitos cientistas renomados ao longo da história foram motivados por sua fé cristã a explorar a criação de Deus através da ciência. A fé e a razão podem coexistir harmoniosamente, e a busca do conhecimento científico pode ser uma forma de adoração e admiração pelas maravilhas da criação divina.

As Escrituras Sagradas, como afirmado no Salmo 119:105, servem como uma luz para o nosso caminho, fornecendo orientação moral e espiritual. Elas são uma fonte inesgotável de sabedoria e poder divino que podem nos sustentar em nossa busca pelo conhecimento, incluindo o conhecimento científico. Portanto, a leitura diligente da Palavra de Deus deve ser uma parte integral da jornada de um cristão no campo da ciência.

SUBSÍDIO 2

Professor(a), explique aos alunos que “algumas descobertas científicas confirmam o relato da criação e a veracidade da Palavra de Deus, desmerecendo ainda mais a teoria de que o universo é obra do acaso e que consequentemente, os seres vivos são fruto de uma evolução, Por exemplo, a química descobriu que o ser humano tem em sua constituição 15 elementos, os mesmos que se encontram no solo. Isso comprova Gênesis 2.7, que diz que Deus criou o homem do pó da Terra. A Astronomia descobriu que cada estrela possui uma grandeza diferente, confirmando 1 Coríntios 15.41. A descoberta que a Terra é redonda é anterior à Idade Média e se encontra em Isaías 40.22. Diga que a Bíblia não se opõe à verdadeira Ciência, pelo contrário, a fortalece, por isso, não devem ter medo de adotar a Ciência como profissão, nem de pesquisar mais sobre ela, inclusive para refutar teorias como o evolucionismo. Explique que hoje existem bons livros científicos-cristãos que podem ajudá-los nesse sentido” (Adaptado de lições Bíblicas. Rio de Janeiro: CPAD.)

III- A ORIGEM

1- Um início absoluto. O livro de Gênesis inicia com uma afirmação: “No princípio, criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia” (Gn 1,1,2). O Antigo e Novo Testamentos revelam que no princípio absoluto só havia Deus e que todo o mundo foi formado por Ele (Sl 33.6-9; Pv 8.22-27; Is 48.12,13; Cl 1.15-17; Hb 11.3). Einstein, um renomado cientista, reconheceu a “presença de um poder racional superior”. Ele era muito inteligente, por isso, reconheceu que alguém infinitamente maior criou todas as coisas. Newton descobriu a lei da gravidade, mas não a inventou. O criador dela é Deus. Ele criou cada molécula, átomo, cada pedacinho do universo com um propósito, uma função.

2- Um acaso? O universo é tão complexo e perfeito que jamais poderia ter surgido de um acaso. Também não surgiu da teoria chamada Big Bang. Você já deve ter ouvido falar que essa teoria afirma que o mundo veio a existir subitamente, como resultado de uma explosão. Deus criou o universo “do nada”, logo a matéria não é eterna (é criada) somente Deus é eterno, e a existência do mundo depende inteiramente dEle.

3- Deus e o acaso. Jacques Monod, ganhador do Nobel de Medicina por suas descobertas sobre o controle genético da síntese de enzimas e vírus, afirmou que as mutações genéticas são acontecimentos que os cientistas não conseguem prever. Logo, tal fato não significa que não exista uma causa. Então, podemos dizer que a existência de Deus é a causa primária, ou seja, aquilo que deu origem a todas as coisas. Segundo Charles Colson, “as experiências não provam que a vida pode surgir espontaneamente na natureza. Ao contrário, elas dão evidências experimentais de que a vida só pode ser criada por um ser inteligente que dirige e controla o processo.”

COMENTÁRIO EXTRA: 

Comentários por Hubner Braz

III- A ORIGEM

Um Início Absoluto:

O livro de Gênesis, com a afirmação inicial "No princípio, criou Deus os céus e a terra" (Gn 1.1), estabelece que no início absoluto, Deus existia e foi Ele quem trouxe à existência todo o universo. As Escrituras em ambos o Antigo e o Novo Testamentos corroboram essa verdade fundamental (Sl 33.6-9; Pv 8.22-27; Is 48.12,13; Cl 1.15-17; Hb 11.3). 

Renomados cientistas, como Einstein, reconheceram a presença de um poder transcendente por trás da criação. A complexidade e a ordem do universo apontam para um Criador inteligente e onipotente.

O reconhecimento de que Deus é o Autor da criação não diminui a importância dos avanços científicos. Pelo contrário, ressalta que a ciência é uma ferramenta que nos permite compreender e apreciar ainda mais a magnitude do projeto divino.

Um Acaso?

A complexidade, a precisão e a harmonia do universo indicam que ele não poderia ter surgido por mero acaso. A teoria do Big Bang, embora uma explicação científica para a origem do universo, não nega a necessidade de uma causa primária. Deus é o Criador que trouxe todas as coisas à existência "do nada". A matéria não é eterna, apenas Deus é eterno, e Ele é a fonte de toda a realidade.

A crença de que o universo surgiu por acaso é incompatível com a ideia de um Criador soberano e sábio. A complexidade da vida e a ordem do universo apontam inequivocamente para um propósito e design inteligente.

Deus e o Acaso:

A visão de Jacques Monod sobre mutações genéticas não nega a existência de uma causa. Pelo contrário, destaca que há uma dimensão além da compreensão científica, e que Deus é a causa primária de toda a criação. A vida e a existência do universo não são mero resultado de eventos aleatórios, mas são sustentadas pelo poder criativo e providencial de Deus.

Charles Colson, ao abordar as experiências científicas, enfatiza que elas não fornecem evidências de que a vida possa surgir espontaneamente na natureza. Ao contrário, apontam para a necessidade de um Ser inteligente e dirigente por trás do processo criativo. A existência de Deus é a base fundamental que dá origem a todas as coisas e confere significado ao universo.

PENSE! Você crê que foi criado de maneira singular, à imagem de Deus?

PONTO IMPORTANTE! Fomos criados de maneira singular pelo Todo-Poderoso e carregamos a sua imagem e semelhança.

SUBSÍDIO 3

Professor(a), conclua os tópicos da lição reforçando a ideia de que o universo não surgiu do acaso. Ele também não surgiu da chamada teoria do Big Bang. Deus criou o universo do nada a partir da sua poderosa Palavra. Como é bom saber que o Deus que criou o universo é o mesmo que nos ama e cuida de nós. Seu poder é imenso, assim como a sua graça e amor pelas suas criaturas. Encerre a aula louvando a Deus pelo seu poder.

CONCLUSÃO

Cremos que Deus é o criador do universo e os seres humanos não são uma combinação de fatores aleatórios que acidentalmente se juntaram e deram origem à vida. Não tenha medo ou vergonha de revelar a sua fé em Deus, pois é preciso ter mais fé para acreditar na Teoria da Evolução do que no Criacionismo. Como crentes em Jesus Cristo não desprezamos a ciência, mas cremos que a Bíblia é a inerrante Palavra de Deus e ela tem todas as respostas a respeito da criação e do universo e do homem.

COMENTÁRIO EXTRA: 

Comentários por Hubner Braz

A conclusão reforça com vigor a crença na criação divina e a recusa da ideia de que a vida e o universo surgiram por mero acaso. Cada ponto é sustentado por referências bíblicas que fortalecem a argumentação:

• Criação por Design:
• A convicção de que Deus é o Criador implica que tudo na vida e no universo não é fruto do acaso, mas uma manifestação de Sua sabedoria e propósito (Gênesis 1:1-31). Cada criatura e elemento da criação revela o cuidadoso planejamento do Criador.
• Fé e Ciência:
• A conclusão salienta a harmonia entre a fé em Deus como Criador e a busca pelo conhecimento científico. A natureza é uma manifestação da glória e sabedoria de Deus, e a ciência nos permite desvendar os intricados detalhes do universo que Ele criou (Salmo 19:1-4).
• A Autoridade da Bíblia:
• A afirmação da inerrância das Escrituras reforça a confiança na revelação divina. A Bíblia é a fonte máxima de verdade e autoridade para os crentes, especialmente quando se trata das origens (2 Timóteo 3:16).
• Comparando Crenças:
• A sugestão de que é necessário mais fé para abraçar a Teoria da Evolução do que o Criacionismo sublinha que ambas as perspectivas envolvem fé. A crença na criação por Deus é uma escolha baseada em evidências e na revelação divina, enquanto outras teorias demandam um tipo de fé igualmente firme.
• Incentivo à Confiança:
• A conclusão encoraja os crentes a confiarem na Palavra de Deus como a fonte confiável de respostas sobre a origem da vida e do universo. Ela não só fornece respostas, mas também nos convida a explorar e admirar a criação de Deus como um testemunho tangível de Sua grandeza e sabedoria (Salmo 104:24-30).

Em resumo, a conclusão destaca a complementaridade entre a fé cristã e a busca pelo conhecimento científico. Reforça a confiança na autoridade das Escrituras e incentiva os crentes a explorar o universo como uma expressão visível da majestade do Criador.

HORA DA REVISÃO

1- Defina “método científico”. “É um conjunto de regras básicas para desenvolver uma experiência a fim de produzir novos conceitos, também corrigir e integrar conhecimento já existente”

2- Do que se ocupa a ciência? Ela se ocupa dos conhecimentos sistematizados adquiridos via observação, identificação, pesquisa e explicação de determinadas categorias de fenômenos e fatos, formulados metódica e racionalmente.

3- Quem criou e mantém o universo? Deus, O Criador

4- Quem foi o responsável por dar forma à ciência moderna? Copérnico.

5- Segundo Charles Colson, “as experiências provam que a vida pode surgir espontaneamente na natureza”? “Ao contrário, elas dão evidências experimentais de que a vida só pode ser criada por um ser inteligente que dirige e controla o processo.”

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