A História da ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL Introdução Lembram da famosa Revolução Industrial que estudamos na escola? Pois é, essa história se...
A História da ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
Introdução
Lembram da famosa Revolução Industrial que estudamos na escola? Pois é, essa história se passa durante aquele período.
Domingo, outubro de 1780. Ao tentar se concentrar para escrever o edital que seria direcionado ao jornal da cidade, o jornalista Robert Raikes é interrompido pelos gritos e brigas em meio as brincadeiras das crianças que se divertiam na rua.
A cidade era Gloucester, localizada no centro-oeste da Inglaterra, polo industrial com grandes fábricas têxteis, onde as crianças trabalhavam seis dias por semana ao lado de seus pais. Não havendo escolas públicas, as crianças mais carentes não tinham acesso aos estudos, aproveitando o domingo para se divertirem enquanto os pais descansavam.
Ao observar de sua janela, Raikes sente-se inconformado com a situação, e ao retornar para sua mesa, deixa de lado o edital ao qual escrevia sobre a reforma das prisões, e passa a escrever sobre as crianças e a falta de ensino. Neste momento um senso de inconformismo atinge seu coração e o desperta a agir.
Resumindo, Raikes procura ajuda de mulheres que pudessem auxiliar em seu projeto, dispondo-se a dar aula as crianças. Sua visão humanitária o levava a fazer campanhas para arrecadar materiais escolares, agasalhos, mantimentos e etc. Na época, muitos acusadores se levantaram contra Raikes, chamando-o de “profanador do domingo” por estar usando um dia sagrado, mas isso não o parava.
No início, as aulas aconteciam nas praças ou casas particulares, até chegar as igrejas, onde os líderes compreenderam a visão de Raikes e iniciaram as classes bíblicas dominicais, João Wesley foi um deles. Não demorou muito para a visão se propagar por todo o país, chegando a 250 mil alunos. Até o ano de sua morte, em 1811, a Escola Dominical já havia ultrapassado os 400 mil alunos matriculados.
O saudoso Pr. Antônio Gilberto destacou certa vez: “Mal sabia Raikes que estava lançando os fundamentos de uma obra espiritual que atravessaria os séculos e abarcaria o globo, chegando até nós, a ponto de ter hoje dezenas de milhões de alunos e professores, sendo a maior e mais poderosa agência de ensino da Palavra de Deus de que a Igreja dispõe”.
A. S. London afirmou a importância da EBD: “Extinga a Escola Bíblica Dominical, e dentro de 15 anos a sua igreja terá apenas a metade dos seus membros”.
Robert Raikes (1736 – 1811) foi um leigo anglicano que entrou para a história por ter sido o grande entusiasta das Escolas Dominicais. Com muito esforço ele conseguiu torná-las populares em toda a Inglaterra e, mais tarde, no mundo inteiro. Sim, a Escola Dominical que você conhece hoje é, de alguma forma, herdeira das Escolas Dominicais de Raikes.
Filho mais velho de Maria Drew e Robert Raikes, um editor de jornal, ele foi batizado em 24 de setembro de 1736, na igreja St Mary de Crypt, em Gloucester. Em 23 de dezembro de 1767, casou-se com Anne Trigge, com quem teve três filhos e sete filhas.
Herdeiro de um jornal
Robert herdou um negócio de publicações de seu pai em 1757, tornando-se proprietário do Jornal de Gloucester. Anos mais tarde (1780), ele iniciou o movimento das Escolas Dominicais que, num primeiro momento, era voltado só para meninos. E o objetivo não era apenas de catequizar, mas também alfabetizar – o índice de analfabetismo era enorme.
Por que aos domingos?
Dominical vem de domingo. Mas por qual razão o dia escolhido era o domingo? Será que para coincidir com o dia de culto? Não. O dia mais disponível naquele tempo era aos domingos porque, normalmente, os meninos trabalhavam nas fábricas nos outros seis dias da semana. O currículo inicialmente pretendido começava com a alfabetização e, em seguida, progredia para a catequese. Naturalmente, a bíblia era o livro-base dos estudos.
Divulgação, expansão e oposição
Como proprietário de um jornal, Raikes usava esse veículo para divulgar as Escolas, e arcou com grande parte dos custos nos primeiros anos. As primeiras aulas ocorreram na casa da senhora Meredith. Mais tarde, as meninas também passaram a frequentar e, dentro de dois anos, vários desses espaços foram abertos em Gloucester e vizinhança.
Havia controvérsias sobre o movimento nos primeiros anos. As Escolas eram desdenhosamente chamadas de “Escolas Irregulares do Raikes”. Críticas formuladas incluíam as de que elas “enfraqueceriam a educação religiosa dada no lar”, até “que poderiam ser uma profanação do domingo”. Vários clérigos tentaram bloquear o avanço das Escolas Dominicais, pois temiam que elas pudessem ocasionar uma “divisão” no seio da Igreja. Mas a oposição não logrou êxito e as Escolas de Raikes seguiram adiante.
Números
As Escolas Dominicais foram as responsáveis pela alfabetização de milhares de ingleses, e desempenharam papel fundamental na educação daquele país. Até 1831, as Escolas na Grã-Bretanha ensinavam, semanalmente, 1.250.000 crianças, cerca de 25% da população à época. Como essas Escolas precederam a fundação das primeiras escolas públicas para o público em geral, elas são vistas como precursoras do atual sistema escolar Inglês.
Robert Raikes nasceu e morreu anglicano. E sua contribuição para o mundo com as Escolas Dominicais geram frutos ainda nos dias de hoje.
HISTÓRIA DA ESCOLA DOMINICAL NO BRASIL
Os missionários escoceses Robert e Sara Kalley são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florescesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país.
Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil. Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana. Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio. Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.
Em Agosto de 1911, dois meses após a fundação das Assembleias de Deus, é realizada a primeira aula de Escola Dominical, na casa do irmão José Batista Carvalho, na Av. São Jerônimo, em Belém, PA. Havia quatro classes: homens, senhoras, meninos e meninas. Cooperavam como professores naquela época, os irmãos Samuel Nyström, Lina Nyström, Capitolina Soares, Antonio Mendes Garcia, Manoel Maria Rodrigues, Amélia Anglada, Plácido Aristóteles, presbítero José Plácido da Costa e outros servos de Deus.
As primeiras revistas para as Escolas Dominicais nas Assembleias de Deus começaram a ser publicadas em forma de suplemento do primeiro periódico das Assembleias de Deus – jornal Boa Semente, que circulou em Belém, Pará, no início da década de 20. O suplemento era denominado Estudos Dominicais, escritos pelo missionário Samuel Nyström, pastor sueco de vasta cultura bíblica e secular, e com lições da Escola Dominical em forma de esboços, para três meses. Em 1930, na primeira convenção geral das Assembleias de Deus realizada em Natal (RN) deu-se a fusão do jornal Boa Semente com outro similar que era publicado pela igreja do Rio de Janeiro, O Som Alegre, originando o MENSAGEIRO DA PAZ.
Nessa ocasião (1930) foi lançada no Rio de Janeiro a revista Lições Bíblicas para as Escolas Dominicais. Seu primeiro comentador e editor foi o missionário Samuel Nyström, e depois o missionário Nils Kastberg.
Nos seus primeiros tempos a revista Lições Bíblicas era trimestral e depois passou a ser semestral. As razões disso não eram apenas os parcos recursos financeiros, mas, principalmente, a morosidade e a escassez de transporte de cargas, que naquele tempo era todo marítimo e, somente costeiro; ao longo do litoral. A revista levava muito tempo para alcançar os pontos distantes do país. Com a melhora dos transportes a revista passou a ser trimestral.
Na década de 50 o avanço da CPAD foi considerável. A revista Lições Bíblicas passou a ter como comentadores, homens de Deus como Eurico Bergstén, N. Lawrence Olson, João de Oliveira, José Menezes e Orlando Boyer. Seus ensinos seguros e conservadores, extraídos da Bíblia, forjaram toda uma geração de novos crentes. Disso resultou também uma grande colheita de obreiros para a seara do Mestre.
Na década de 70 acentuava-se mais e mais a necessidade de novas revistas para a Escola Dominical, graduadas conforme as diversas faixas de idade de seus alunos. Isso acontecia, principalmente, à medida que o CAPED (Curso de Aperfeiçoamento de Professores da Escola Dominical), lançado pela CPAD em 1974, percorria o Brasil.
Fundadores
Robert Raikes
Fundador da Escola Dominical
Samuel Nystrom
Missionário, pastor sueco, primeiro comentarista e editor dos Estudos Dominicais
Nils Kastberg
Missionário e segundo comentarista e editor das Lições Bíblicas
Eurico Bergstén
Comentarista da revista Lições Bíblicas
Nels Lawrence Olson
Comentarista da revista Lições Bíblicas
José Menezes
Comentarista da revista Lições Bíblicas
Orlando Boyer
Comentarista da revista Lições Bíblicas
Antonio Gilberto
Educador e referência na área de Escola Dominical e da Teologia Pentecostal no país
HISTÓRIA DA ESCOLA DOMINICAL NO MUNDO COM MAIS DETALHES
As origens da Escola Dominical remontam aos tempos bíblicos quando o Senhor ordenou ao seu povo Israel que ensinasse a Lei de geração a geração. Dessa forma a história do ensino bíblico descortina-se a partir dos dias de Moisés, passando pelos tempos dos reis, dos sacerdotes e dos profetas, de Esdras, do ministério terreno do Senhor Jesus e da Primitiva Igreja. Não fossem esses inícios tão longínquos, não teríamos hoje a Escola Dominical. Porém, antes de sumariarmos a história da Escola Dominical em sua fase moderna, faz-se mister evocar os grandes vultos do Cristianismo que muito contribuíram para o ensino e divulgação da Palavra de Deus.
Como esquecer os chamados pais da Igreja e lhes seguiram o exemplo? Lembremo-nos de Orígenes, Clemente de Alexandria, Justino o Mártir, Gregório Nazianzeno, Agostinho e outros doutores igualmente ilustres. Todos eles magnos discipuladores. E o que dizer do Dr. Lutero? O grande reformador do século XVI, apesar de seus grandes e inadiáveis compromissos, Ainda encontrava tempo para ensinar as crianças. Haja vista o catecismo que lhes escreveu. Foram esses piedosos de Cristo abrindo caminho até que a Escola Dominical adquirisse os atuais contornos.
A Escola Dominical do nosso tempo nasceu da visão de um homem que, compadecido com as crianças de sua cidade, quis dar-lhes um novo e promissor horizonte. Como ficar insensível ante a situação daqueles meninos e meninas que, sem rumo, perambulavam pelas ruas de Gloucester? Nesta Cidade, localizada no Sul da Inglaterra, a delinqüência infantil era um problema que parecia insolúvel. Aqueles menores roubavam, viciavam-se e eram viciados; achavam-se sempre envolvidos nos piores delitos. É nesse momento tão difícil que o jornalista episcopal Robert Raikes entra em ação. Tinha ele 44 anos quando saiu pelas ruas a convidar os pequenos transgressores a que se reunissem todos os domingos para aprender a Palavra de Deus. Juntamente com o ensino religioso, ministrava-lhes Raikes várias matérias seculares: matemática, história e a língua materna - o inglês.
Não demorou muito, e a escola de Raikes já era bem popular. Entretanto, a oposição não tardou a chegar. Muitos eram os que o acusavam de estar quebrantando domingo. Onde já se viu comprometer o dia do Senhor com esses moleques? Será que o Sr. Raikes não sabe que o domingo existe para ser consagrado a Deus? Robert Raikes sabia-o muito bem. Ele também sabia que Deus é adorado através de nosso trabalho amoroso incondicional. Embora haja começado a trabalhar em 1780, foi somente em 1783, após três anos de oração, observações e experimentos, que Robert Raikes resolveu divulgar os resultados de sua obra pioneira. No dia três de novembro de 1783, Raikes publica, em seu jornal, o que Deus operara e continuava a operar na vida daqueles meninos Gloucester. Eis porque a data foi escolhida como o dia da fundação da Escola Dominical.
Mui apropriadamente, escreve o pastor Antonio Gilberto: “Mal sabia Raikes que estava lançando os fundamentos de uma obra espiritual que atravessaria os séculos e abarcaria o globo, chegando até nós, a ponto de ter hoje dezenas de milhões de alunos e professores, sendo a maior e mais poderosa agência de ensino da Palavra de Deus de que a Igreja dispõe”. Tornou-se a Escola Dominical tão importante, que já não podemos conceber uma igreja sem ela. Haja vista que, no dia universalmente consagrado à adoração cristã, nossa primeira atividade é justamente ir a esse prestimoso educandário da Palavra de Deus.
É aqui onde aprendemos os rudimentos da fé e o valor de uma vida inteiramente consagrada ao serviço do Mestre. A. S. London afirmou, certa vez, mui acertadamente: “Extinga a Escola Bíblica Dominical, e dentro de 15 anos a sua igreja terá apenas a metade dos seus membros”. Quem haverá de negar a gravidade de London? As igrejas que ousaram prescindir da Escola Dominical jazem exangues e prestes a morrer.
CRONOLOGIA DA ESCOLA DOMINICAL ANO ACONTECIMENTO 1736 14/09 1780 Robert Rikes, jornalista evangélico (episcopal), com 44 anos, realiza em Gloucester, Inglaterra, as primeiras aulas aos domingos pela manhã para crianças sobre leitura, escrita, aritmética, instrução moral e cívica e conhecimentos religiosos, dando início à Escola Dominical, não exatamente no modelo que temos hoje, mas como escola de instrução popular gratuita, o que veio a ser a precursora do moderno sistema de ensino público. As primeiras professoras foram assalariadas por Raikes. 1783 03/11 1784 Quatro anos após a fundação, a Escola Dominical já contava com 250 mil alunos matriculados. 1785 Raikes Organiza a primeira União de Escolas Dominicais, em Gloucester, com ajuda de William Fox. 1790 É fundada a primeira União de Escolas Dominicais dos EUA, em Philadelphia, para prover salas de aulas e professores para as escolas. Em Charleston, EUA, a Conferência Metodista reconhece oficialmente as suas Escolas Dominicais. 1797 Somente na Inglaterra chega a mil o número de Escolas Dominicais. 1800 Surgem fortes ataques contra a Escola Dominical. Raikes ‚ acusado de "profanador do Dia do Senhor", pelo fato de fazer funcionar a Escola aos domingos... Tal acusação partiu dos religiosos da época. No Parlamento chegou a ser apresentado um decreto para proibir Escolas Dominicais em toda a Inglaterra. Tal decreto jamais foi aprovado. 1810 O movimento já contava com mais de três mil Escolas Dominicais e com aproximadamente 275 mil alunos matriculados. 1811 Começa a separação de classes para que adultos analfabetos, assim como as crianças, também pudessem aprender a ler a Bíblia. O movimento chega a 400 mil alunos matriculados só na Inglaterra. 1820 Começam os primeiros passos para congregar as Uniões locais de Escolas Dominicais numa central - União Americana de Escolas Dominicais. 1824 25/05 1831 As Escolas Dominicais chegam a 1.250.000 alunos matriculados, cerca de 25% da população da Inglaterra na época. 1832 03/10 1836 O Rev. Justin Spauding, da Igreja Metodista, organiza no Rio de Janeiro, entre estrangeiros, uma congregação com cerca de 40 pessoas e em junho abre uma Escola Dominical com 30 alunos, dos quais alguns eram brasileiros, ensinados na sua própria língua. 1855 19/08 1911 Dois meses após a fundação das Assembléias de Deus, é realizada a primeira aula de Escola Dominical, na casa do irmão José Batista Carvalho, na Av. São Jerônimo, em Belém, PA. 1920 Começa a circular como suplemento do Jornal Boa Semente em Belém, PA, os Estudos Dominicais, o embrião da atual revista Lições Bíblicas, para Jovens e Adultos. 1930 Lançada a revista Lições Bíblicas para adultos, inicialmente comentada pelos missionários suecos Samuel Nyström e Nils Kastberg. A CPAD ainda não tinha sido fundada. 1932 25 a 31/7 1943 Lançada a primeira revista para crianças na Escola Dominical das Assembléias de Deus, escrita pelas professoras Nair Soares e Cacilda de Brito. 1955 Surge nova revista infantil da CPAD, chamada Lições Bíblicas para Criança, para as idades de 6 a 8 anos. Publicado o primeiro comentário de Lições Bíblicas de autoria do missionário sueco Eurico Bergstén, que viria ser o comentarista com o maior número de lições escritas: 35. 1973 Novamente lançada pela CPAD uma revista para crianças por iniciativa e comentários do pr. José Pimentel de Carvalho, sob o título: Minha Revistinha, para as idades de 4 e 5 anos. 1974 Fundado o Departamento de Escola Dominical da CPAD (atual Setor de Educação Cristã), sob a chefia do pastor Antonio Gilberto. 1980 Comemorados os 200 anos de fundação da Escola Dominical no mundo pela Associação lnternacional de Educação Cristã (ICEA). 1981 Lançado pela CPAD o Primeiro Plano de Revistas da Escola Dominical para Assembléias de Deus, formulado pelo pastor Antonio Gilberto, que estabelecia, pela primeira vez, revistas para cada faixa etária da Escola Dominical. 1982 Lançada a revista Mensageiros da Fé (atual Adolescentes Vencedores), para crianças de 12 a 14 anos. 1985 Lançado pela CPAD o Curso Evangelização Infanto-Juvenil (CEI) destinado ao treinamento de professoras de crianças e adolescentes (curso atualmente fora desativado). 1994 Reformulado e Relançado pela CPAD o Plano de Revistas formulado em 1974, com a inclusão de duas novas revistas: Campeões da Fé (atual Juvenis Lições Bíblicas), para adolescentes de 15 a 17 anos, e a revista Discipulando para novos convertidos. 1996 Lançada a campanha da CPAD Biênio da Escola Dominical - 96/97 "Achei o Livro na casa do Senhor" 1998 10 a 13/6 1999 12 a 15/11 2000 Lançadas as revistas de Escola Dominical da CPAD para toda a América Latina pela Editorial Patmos. (editora da CPAD para o mundo hispânico). |
ANO | ACONTECIMENTO |
1736 | 14/09 |
1780 | Robert Rikes, jornalista evangélico (episcopal), com 44 anos, realiza em Gloucester, Inglaterra, as primeiras aulas aos domingos pela manhã para crianças sobre leitura, escrita, aritmética, instrução moral e cívica e conhecimentos religiosos, dando início à Escola Dominical, não exatamente no modelo que temos hoje, mas como escola de instrução popular gratuita, o que veio a ser a precursora do moderno sistema de ensino público. As primeiras professoras foram assalariadas por Raikes. |
1783 | 03/11 |
1784 | Quatro anos após a fundação, a Escola Dominical já contava com 250 mil alunos matriculados. |
1785 | Raikes Organiza a primeira União de Escolas Dominicais, em Gloucester, com ajuda de William Fox. |
1790 | É fundada a primeira União de Escolas Dominicais dos EUA, em Philadelphia, para prover salas de aulas e professores para as escolas. Em Charleston, EUA, a Conferência Metodista reconhece oficialmente as suas Escolas Dominicais. |
1797 | Somente na Inglaterra chega a mil o número de Escolas Dominicais. |
1800 | Surgem fortes ataques contra a Escola Dominical. Raikes ‚ acusado de "profanador do Dia do Senhor", pelo fato de fazer funcionar a Escola aos domingos... Tal acusação partiu dos religiosos da época. No Parlamento chegou a ser apresentado um decreto para proibir Escolas Dominicais em toda a Inglaterra. Tal decreto jamais foi aprovado. |
1810 | O movimento já contava com mais de três mil Escolas Dominicais e com aproximadamente 275 mil alunos matriculados. |
1811 | Começa a separação de classes para que adultos analfabetos, assim como as crianças, também pudessem aprender a ler a Bíblia. O movimento chega a 400 mil alunos matriculados só na Inglaterra. |
1820 | Começam os primeiros passos para congregar as Uniões locais de Escolas Dominicais numa central - União Americana de Escolas Dominicais. |
1824 | 25/05 |
1831 | As Escolas Dominicais chegam a 1.250.000 alunos matriculados, cerca de 25% da população da Inglaterra na época. |
1832 | 03/10 |
1836 | O Rev. Justin Spauding, da Igreja Metodista, organiza no Rio de Janeiro, entre estrangeiros, uma congregação com cerca de 40 pessoas e em junho abre uma Escola Dominical com 30 alunos, dos quais alguns eram brasileiros, ensinados na sua própria língua. |
1855 | 19/08 |
1911 | Dois meses após a fundação das Assembléias de Deus, é realizada a primeira aula de Escola Dominical, na casa do irmão José Batista Carvalho, na Av. São Jerônimo, em Belém, PA. |
1920 | Começa a circular como suplemento do Jornal Boa Semente em Belém, PA, os Estudos Dominicais, o embrião da atual revista Lições Bíblicas, para Jovens e Adultos. |
1930 | Lançada a revista Lições Bíblicas para adultos, inicialmente comentada pelos missionários suecos Samuel Nyström e Nils Kastberg. A CPAD ainda não tinha sido fundada. |
1932 | 25 a 31/7 |
1943 | Lançada a primeira revista para crianças na Escola Dominical das Assembléias de Deus, escrita pelas professoras Nair Soares e Cacilda de Brito. |
1955 | Surge nova revista infantil da CPAD, chamada Lições Bíblicas para Criança, para as idades de 6 a 8 anos. Publicado o primeiro comentário de Lições Bíblicas de autoria do missionário sueco Eurico Bergstén, que viria ser o comentarista com o maior número de lições escritas: 35. |
1973 | Novamente lançada pela CPAD uma revista para crianças por iniciativa e comentários do pr. José Pimentel de Carvalho, sob o título: Minha Revistinha, para as idades de 4 e 5 anos. |
1974 | Fundado o Departamento de Escola Dominical da CPAD (atual Setor de Educação Cristã), sob a chefia do pastor Antonio Gilberto. |
1980 | Comemorados os 200 anos de fundação da Escola Dominical no mundo pela Associação lnternacional de Educação Cristã (ICEA). |
1981 | Lançado pela CPAD o Primeiro Plano de Revistas da Escola Dominical para Assembléias de Deus, formulado pelo pastor Antonio Gilberto, que estabelecia, pela primeira vez, revistas para cada faixa etária da Escola Dominical. |
1982 | Lançada a revista Mensageiros da Fé (atual Adolescentes Vencedores), para crianças de 12 a 14 anos. |
1985 | Lançado pela CPAD o Curso Evangelização Infanto-Juvenil (CEI) destinado ao treinamento de professoras de crianças e adolescentes (curso atualmente fora desativado). |
1994 | Reformulado e Relançado pela CPAD o Plano de Revistas formulado em 1974, com a inclusão de duas novas revistas: Campeões da Fé (atual Juvenis Lições Bíblicas), para adolescentes de 15 a 17 anos, e a revista Discipulando para novos convertidos. |
1996 | Lançada a campanha da CPAD Biênio da Escola Dominical - 96/97 "Achei o Livro na casa do Senhor" |
1998 | 10 a 13/6 |
1999 | 12 a 15/11 |
2000 | Lançadas as revistas de Escola Dominical da CPAD para toda a América Latina pela Editorial Patmos. (editora da CPAD para o mundo hispânico). |
Fonte: www.pecadorconfesso.com
COMMENTS