TEXTO ÁUREO “E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas...
TEXTO ÁUREO
“E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco!” (Jo 20.26)
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
João 20.26
"E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco!"
1. Contexto imediato
Este versículo pertence à segunda aparição de Jesus aos discípulos após Sua ressurreição, agora com a presença de Tomé, que anteriormente havia expressado dúvidas quanto à ressurreição (Jo 20.24-25). O Senhor aparece novamente em um ambiente fechado e concede Shalom (paz), reafirmando a Sua identidade e missão.
2. Análise das palavras gregas importantes
- “Oito dias depois” – (metà hēmeras oktō)
Refere-se ao costume judaico de contar os dias incluindo o primeiro e o último, ou seja, do primeiro domingo ao segundo domingo. Isso mostra que o encontro aconteceu novamente num domingo, o que muitos veem como a base do Dia do Senhor (Ap 1.10) para a Igreja cristã. - “Estando as portas fechadas” – (tōn thyrōn kekleismenōn)
O verbo grego kekleismenōn é um particípio perfeito passivo de kleió (κλείω), que significa “trancar” ou “fechar com segurança”. Isso evidencia que Jesus entrou de forma sobrenatural, indicando Seu corpo glorificado (cf. 1Co 15.42-44), não limitado às barreiras físicas. - “Apresentou-se no meio” – (estē eis to meson)
O verbo histēmi (ἵστημι) aqui no aoristo indica uma ação decisiva. Jesus não apenas apareceu, mas posicionou-se com autoridade no centro da comunidade dos discípulos. - “Paz seja convosco” – (Eirēnē hymin)
Expressão comum no judaísmo (Shalom aleichem), mas aqui tem um sentido teológico e escatológico profundo: Jesus estava oferecendo reconciliação, segurança e restauração após a cruz e a ressurreição. A paz de Cristo é diferente da do mundo (Jo 14.27).
3. Referências acadêmicas cristãs
📘 Leon Morris, The Gospel According to John:
“A repetição da bênção da paz mostra que Jesus não estava apenas saudando, mas ministrando cura espiritual e restauração à comunidade que ainda se recuperava da incredulidade e do medo.”
📘 D.A. Carson, The Gospel According to John:
“O fato de Jesus aparecer com as portas trancadas ressalta a natureza glorificada de seu corpo e o início de uma nova era. Sua presença física não está mais restrita à limitação espacial.”
📘 Craig Keener, IVP Background Commentary:
“Essa aparição no 'oitavo dia' é altamente simbólica. Para os primeiros cristãos, o oitavo dia representava um novo começo, a nova criação inaugurada pela ressurreição.”
4. Aplicação pessoal
- ✝ Mesmo quando as portas estão trancadas por medo, dúvida ou desilusão, Cristo pode entrar. Ele não depende de circunstâncias ou aberturas humanas para se manifestar.
- 🙌 A presença de Jesus no “meio” dos discípulos fala de Sua centralidade na vida da Igreja. Ele deve ocupar o centro de nossas reuniões, decisões e fé.
- 🕊 A paz de Cristo não é ausência de problemas, mas presença real e restauradora, mesmo em meio ao caos emocional ou espiritual.
- 🧠 Como Tomé, podemos ter dúvidas, mas Jesus vem ao nosso encontro com provas da Sua graça. Ele não rejeita o que busca compreender, mas o chama à fé verdadeira.
📊 Tabela Expositiva – João 20.26
Elemento
Texto Original Grego
Significado e Implicação Espiritual
Oito dias depois
metà hēmeras oktō
Indica padrão semanal (domingo), sugerindo o “Dia do Senhor”
Portas fechadas
tōn thyrōn kekleismenōn
Jesus ressuscitado age além das barreiras físicas; corpo glorificado
Jesus no meio
estē eis to meson
Cristo ocupa o centro da comunidade de fé
Paz seja convosco
Eirēnē hymin
Paz como reconciliação e restauração plena, além de simples saudação
Tomé presente
—
A fé amadurecida pela dúvida sincera; símbolo de muitos discípulos modernos
João 20.26
"E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco!"
1. Contexto imediato
Este versículo pertence à segunda aparição de Jesus aos discípulos após Sua ressurreição, agora com a presença de Tomé, que anteriormente havia expressado dúvidas quanto à ressurreição (Jo 20.24-25). O Senhor aparece novamente em um ambiente fechado e concede Shalom (paz), reafirmando a Sua identidade e missão.
2. Análise das palavras gregas importantes
- “Oito dias depois” – (metà hēmeras oktō)
Refere-se ao costume judaico de contar os dias incluindo o primeiro e o último, ou seja, do primeiro domingo ao segundo domingo. Isso mostra que o encontro aconteceu novamente num domingo, o que muitos veem como a base do Dia do Senhor (Ap 1.10) para a Igreja cristã. - “Estando as portas fechadas” – (tōn thyrōn kekleismenōn)
O verbo grego kekleismenōn é um particípio perfeito passivo de kleió (κλείω), que significa “trancar” ou “fechar com segurança”. Isso evidencia que Jesus entrou de forma sobrenatural, indicando Seu corpo glorificado (cf. 1Co 15.42-44), não limitado às barreiras físicas. - “Apresentou-se no meio” – (estē eis to meson)
O verbo histēmi (ἵστημι) aqui no aoristo indica uma ação decisiva. Jesus não apenas apareceu, mas posicionou-se com autoridade no centro da comunidade dos discípulos. - “Paz seja convosco” – (Eirēnē hymin)
Expressão comum no judaísmo (Shalom aleichem), mas aqui tem um sentido teológico e escatológico profundo: Jesus estava oferecendo reconciliação, segurança e restauração após a cruz e a ressurreição. A paz de Cristo é diferente da do mundo (Jo 14.27).
3. Referências acadêmicas cristãs
📘 Leon Morris, The Gospel According to John:
“A repetição da bênção da paz mostra que Jesus não estava apenas saudando, mas ministrando cura espiritual e restauração à comunidade que ainda se recuperava da incredulidade e do medo.”
📘 D.A. Carson, The Gospel According to John:
“O fato de Jesus aparecer com as portas trancadas ressalta a natureza glorificada de seu corpo e o início de uma nova era. Sua presença física não está mais restrita à limitação espacial.”
📘 Craig Keener, IVP Background Commentary:
“Essa aparição no 'oitavo dia' é altamente simbólica. Para os primeiros cristãos, o oitavo dia representava um novo começo, a nova criação inaugurada pela ressurreição.”
4. Aplicação pessoal
- ✝ Mesmo quando as portas estão trancadas por medo, dúvida ou desilusão, Cristo pode entrar. Ele não depende de circunstâncias ou aberturas humanas para se manifestar.
- 🙌 A presença de Jesus no “meio” dos discípulos fala de Sua centralidade na vida da Igreja. Ele deve ocupar o centro de nossas reuniões, decisões e fé.
- 🕊 A paz de Cristo não é ausência de problemas, mas presença real e restauradora, mesmo em meio ao caos emocional ou espiritual.
- 🧠 Como Tomé, podemos ter dúvidas, mas Jesus vem ao nosso encontro com provas da Sua graça. Ele não rejeita o que busca compreender, mas o chama à fé verdadeira.
📊 Tabela Expositiva – João 20.26
Elemento | Texto Original Grego | Significado e Implicação Espiritual |
Oito dias depois | metà hēmeras oktō | Indica padrão semanal (domingo), sugerindo o “Dia do Senhor” |
Portas fechadas | tōn thyrōn kekleismenōn | Jesus ressuscitado age além das barreiras físicas; corpo glorificado |
Jesus no meio | estē eis to meson | Cristo ocupa o centro da comunidade de fé |
Paz seja convosco | Eirēnē hymin | Paz como reconciliação e restauração plena, além de simples saudação |
Tomé presente | — | A fé amadurecida pela dúvida sincera; símbolo de muitos discípulos modernos |
VERDADE PRÁTICA
A Ressurreição de Cristo representa o ápice da esperança cristã.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
📌 VERDADE PRÁTICA:
A Ressurreição de Cristo representa o ápice da esperança cristã.
🧠 1. COMENTÁRIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
A ressurreição de Jesus é o evento central da fé cristã e a base da nossa esperança. Paulo declara com firmeza em 1 Coríntios 15.17-20 que, se Cristo não ressuscitou, a fé cristã seria vã, e nós ainda estaríamos em nossos pecados. A ressurreição é o triunfo definitivo sobre a morte e o pecado, e é a garantia segura da futura ressurreição dos crentes.
🔤 2. ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
a) ἀνάστασις (anástasis) – “ressurreição”
- Do verbo ἀνίστημι (anístēmi), que significa “levantar-se” ou “erguer-se”.
- Em contexto bíblico, indica o ato divino de trazer os mortos à vida novamente (cf. 1 Co 15).
b) ἐλπίς (elpís) – “esperança”
- Denota uma expectativa confiante e segura no cumprimento das promessas de Deus.
- Em Tito 2.13, a esperança está “na bem-aventurada esperança e manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo”.
c) κατακλείς (katakleis) – “ápice” ou “cume” (conceito analógico)
- Embora não haja uma palavra exata para “ápice” na Escritura, o sentido é que a ressurreição é o ponto culminante, o evento mais elevado que sustenta toda esperança cristã.
📚 3. REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
📘 N. T. Wright – The Resurrection of the Son of God:
“A ressurreição é o fundamento sobre o qual repousa toda esperança cristã, pois ela garante a redenção plena do homem e da criação.”
📘 John Stott – Basic Christianity:
“Sem a ressurreição, o cristianismo seria apenas um sistema moral ou uma filosofia, mas ela transforma tudo em uma esperança viva e concreta.”
📘 F. F. Bruce – The New Testament Documents:
“A ressurreição é o evento que confirma a divindade de Cristo e assegura aos crentes a vida eterna.”
✝️ 4. APLICAÇÃO PESSOAL
- A esperança cristã não é uma mera expectativa incerta, mas uma confiança sólida em um Deus que ressuscitou Seu Filho.
- Mesmo diante da morte, sofrimento ou perda, podemos viver com coragem e paz, porque o poder que venceu a morte está à nossa disposição.
- Nossa esperança nos motiva a perseverar, a viver santamente e a compartilhar o evangelho com outros, certos da vitória final.
📊 5. TABELA EXPOSITIVA – A RESSURREIÇÃO COMO ÁPICE DA ESPERANÇA CRISTÃ
Elemento
Palavra Grega
Significado
Aplicação
Ressurreição
ἀνάστασις (anástasis)
Levantar-se dos mortos
Triunfo definitivo sobre morte e pecado
Esperança
ἐλπίς (elpís)
Expectativa confiante
Base segura para a vida cristã
Fundamentação
–
Ponto culminante da fé
Sustenta nossa confiança no futuro
Perseverança
–
Fruto da esperança
Vida transformada e comprometida
📌 VERDADE PRÁTICA:
A Ressurreição de Cristo representa o ápice da esperança cristã.
🧠 1. COMENTÁRIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
A ressurreição de Jesus é o evento central da fé cristã e a base da nossa esperança. Paulo declara com firmeza em 1 Coríntios 15.17-20 que, se Cristo não ressuscitou, a fé cristã seria vã, e nós ainda estaríamos em nossos pecados. A ressurreição é o triunfo definitivo sobre a morte e o pecado, e é a garantia segura da futura ressurreição dos crentes.
🔤 2. ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
a) ἀνάστασις (anástasis) – “ressurreição”
- Do verbo ἀνίστημι (anístēmi), que significa “levantar-se” ou “erguer-se”.
- Em contexto bíblico, indica o ato divino de trazer os mortos à vida novamente (cf. 1 Co 15).
b) ἐλπίς (elpís) – “esperança”
- Denota uma expectativa confiante e segura no cumprimento das promessas de Deus.
- Em Tito 2.13, a esperança está “na bem-aventurada esperança e manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo”.
c) κατακλείς (katakleis) – “ápice” ou “cume” (conceito analógico)
- Embora não haja uma palavra exata para “ápice” na Escritura, o sentido é que a ressurreição é o ponto culminante, o evento mais elevado que sustenta toda esperança cristã.
📚 3. REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
📘 N. T. Wright – The Resurrection of the Son of God:
“A ressurreição é o fundamento sobre o qual repousa toda esperança cristã, pois ela garante a redenção plena do homem e da criação.”
📘 John Stott – Basic Christianity:
“Sem a ressurreição, o cristianismo seria apenas um sistema moral ou uma filosofia, mas ela transforma tudo em uma esperança viva e concreta.”
📘 F. F. Bruce – The New Testament Documents:
“A ressurreição é o evento que confirma a divindade de Cristo e assegura aos crentes a vida eterna.”
✝️ 4. APLICAÇÃO PESSOAL
- A esperança cristã não é uma mera expectativa incerta, mas uma confiança sólida em um Deus que ressuscitou Seu Filho.
- Mesmo diante da morte, sofrimento ou perda, podemos viver com coragem e paz, porque o poder que venceu a morte está à nossa disposição.
- Nossa esperança nos motiva a perseverar, a viver santamente e a compartilhar o evangelho com outros, certos da vitória final.
📊 5. TABELA EXPOSITIVA – A RESSURREIÇÃO COMO ÁPICE DA ESPERANÇA CRISTÃ
Elemento | Palavra Grega | Significado | Aplicação |
Ressurreição | ἀνάστασις (anástasis) | Levantar-se dos mortos | Triunfo definitivo sobre morte e pecado |
Esperança | ἐλπίς (elpís) | Expectativa confiante | Base segura para a vida cristã |
Fundamentação | – | Ponto culminante da fé | Sustenta nossa confiança no futuro |
Perseverança | – | Fruto da esperança | Vida transformada e comprometida |
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Jo 20.3-8 João testemunhou e acreditou na ressurreição de Cristo
Terça – Jo 21.24 João deu testemunho do que observou
Quarta – Jo 20.9; Lc 24.46,47 A fé da Igreja baseia-se nas palavras de Jesus
Quinta – Jo 20.11-16 Maria Madalena avistou o Cristo ressurreto
Sexta – 1 Co 15.3-8 O apóstolo Paulo viu o Cristo Ressurreto
Sábado – 1 Ts 4.13-17 Paulo renovou a esperança daqueles que dormem em Cristo
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
📖 Segunda – João 20.3-8
"João testemunhou e acreditou na ressurreição de Cristo"
🧠 Palavra-chave: eiden (εἶδεν – “viu”) – ver com discernimento espiritual.
João correu ao túmulo, viu os lençóis e creu. O olhar dele não foi apenas físico, mas cheio de percepção espiritual. A ressurreição começa a ser crida não pelo que se vê, mas pelo que se compreende pela fé.
👉 Aplicação: Nem sempre precisaremos ver tudo para crer. O coração atento à Palavra crê antes mesmo de entender.
📖 Terça – João 21.24
"João deu testemunho do que observou"
🧠 Palavra-chave: martyria (μαρτυρία – “testemunho”)
João se identifica como testemunha ocular, enfatizando que seu relato é confiável. A fé cristã não se baseia em mitos, mas em testemunhos históricos e espirituais.
👉 Aplicação: Nosso papel hoje é continuar esse testemunho, com nossa vida e palavras, apontando para o Cristo vivo.
📖 Quarta – João 20.9; Lucas 24.46-47
"A fé da Igreja baseia-se nas palavras de Jesus"
🧠 Palavra-chave: dei (δεῖ – “era necessário”) – denota plano divino.
Jesus cumpre as Escrituras: era necessário que Ele sofresse, morresse e ressuscitasse. A fé da Igreja nasce da promessa cumprida.
👉 Aplicação: Confie no que Jesus já declarou. A fé que nasce da Palavra é firme em qualquer circunstância.
📖 Quinta – João 20.11-16
"Maria Madalena avistou o Cristo ressurreto"
🧠 Palavra-chave: mnamai (μνάομαι – lembrar, reconhecer)
Maria reconheceu Jesus quando Ele a chamou pelo nome. Isso revela intimidade e cuidado. O Senhor se revela pessoalmente a quem O busca.
👉 Aplicação: Cristo conhece o seu nome. Em tempos de dor, Ele se aproxima com ternura.
📖 Sexta – 1 Coríntios 15.3-8
"O apóstolo Paulo viu o Cristo Ressurreto"
🧠 Palavra-chave: ōphthē (ὤφθη – “apareceu”) – linguagem usada para revelação divina.
Cristo apareceu a muitos, inclusive a Paulo. A ressurreição é central na fé cristã (v.14), pois sela a vitória sobre o pecado e a morte.
👉 Aplicação: Cristo continua se revelando a cada geração. Que sejamos também alvos e transmissores dessa revelação.
📖 Sábado – 1 Tessalonicenses 4.13-17
"Paulo renovou a esperança daqueles que dormem em Cristo"
🧠 Palavra-chave: anastēsei (ἀναστήσει – “ressuscitará”)
A ressurreição de Jesus é garantia da ressurreição dos crentes. Paulo anima os tessalonicenses a olhar para a esperança futura e não para o luto.
👉 Aplicação: O cristão não teme a morte como o mundo teme. Há consolo, porque nossa esperança é viva (1Pe 1.3).
✅ Tabela Devocional da Leitura Diária
Dia
Texto
Ênfase
Palavra Grega-Chave
Aplicação
Segunda
João 20.3-8
João viu e creu
εἶδεν (eiden) – viu com fé
Crer antes de ver tudo
Terça
João 21.24
Testemunho ocular
μαρτυρία (martyria) – testemunho
Testemunhar com vida e palavra
Quarta
Jo 20.9; Lc 24.46-47
Profecias cumpridas
δεῖ (dei) – era necessário
Fé fundamentada na Palavra
Quinta
João 20.11-16
Cristo chama pelo nome
μνάομαι (mnamai) – lembrar/reconhecer
Jesus se revela pessoalmente
Sexta
1 Coríntios 15.3-8
Cristo apareceu a Paulo
ὤφθη (ōphthē) – apareceu
Cristo ainda se revela
Sábado
1 Tessalonicenses 4.13-17
Esperança na ressurreição
ἀναστήσει (anastēsei) – ressuscitará
Esperança viva para além da morte
📖 Segunda – João 20.3-8
"João testemunhou e acreditou na ressurreição de Cristo"
🧠 Palavra-chave: eiden (εἶδεν – “viu”) – ver com discernimento espiritual.
João correu ao túmulo, viu os lençóis e creu. O olhar dele não foi apenas físico, mas cheio de percepção espiritual. A ressurreição começa a ser crida não pelo que se vê, mas pelo que se compreende pela fé.
👉 Aplicação: Nem sempre precisaremos ver tudo para crer. O coração atento à Palavra crê antes mesmo de entender.
📖 Terça – João 21.24
"João deu testemunho do que observou"
🧠 Palavra-chave: martyria (μαρτυρία – “testemunho”)
João se identifica como testemunha ocular, enfatizando que seu relato é confiável. A fé cristã não se baseia em mitos, mas em testemunhos históricos e espirituais.
👉 Aplicação: Nosso papel hoje é continuar esse testemunho, com nossa vida e palavras, apontando para o Cristo vivo.
📖 Quarta – João 20.9; Lucas 24.46-47
"A fé da Igreja baseia-se nas palavras de Jesus"
🧠 Palavra-chave: dei (δεῖ – “era necessário”) – denota plano divino.
Jesus cumpre as Escrituras: era necessário que Ele sofresse, morresse e ressuscitasse. A fé da Igreja nasce da promessa cumprida.
👉 Aplicação: Confie no que Jesus já declarou. A fé que nasce da Palavra é firme em qualquer circunstância.
📖 Quinta – João 20.11-16
"Maria Madalena avistou o Cristo ressurreto"
🧠 Palavra-chave: mnamai (μνάομαι – lembrar, reconhecer)
Maria reconheceu Jesus quando Ele a chamou pelo nome. Isso revela intimidade e cuidado. O Senhor se revela pessoalmente a quem O busca.
👉 Aplicação: Cristo conhece o seu nome. Em tempos de dor, Ele se aproxima com ternura.
📖 Sexta – 1 Coríntios 15.3-8
"O apóstolo Paulo viu o Cristo Ressurreto"
🧠 Palavra-chave: ōphthē (ὤφθη – “apareceu”) – linguagem usada para revelação divina.
Cristo apareceu a muitos, inclusive a Paulo. A ressurreição é central na fé cristã (v.14), pois sela a vitória sobre o pecado e a morte.
👉 Aplicação: Cristo continua se revelando a cada geração. Que sejamos também alvos e transmissores dessa revelação.
📖 Sábado – 1 Tessalonicenses 4.13-17
"Paulo renovou a esperança daqueles que dormem em Cristo"
🧠 Palavra-chave: anastēsei (ἀναστήσει – “ressuscitará”)
A ressurreição de Jesus é garantia da ressurreição dos crentes. Paulo anima os tessalonicenses a olhar para a esperança futura e não para o luto.
👉 Aplicação: O cristão não teme a morte como o mundo teme. Há consolo, porque nossa esperança é viva (1Pe 1.3).
✅ Tabela Devocional da Leitura Diária
Dia | Texto | Ênfase | Palavra Grega-Chave | Aplicação |
Segunda | João 20.3-8 | João viu e creu | εἶδεν (eiden) – viu com fé | Crer antes de ver tudo |
Terça | João 21.24 | Testemunho ocular | μαρτυρία (martyria) – testemunho | Testemunhar com vida e palavra |
Quarta | Jo 20.9; Lc 24.46-47 | Profecias cumpridas | δεῖ (dei) – era necessário | Fé fundamentada na Palavra |
Quinta | João 20.11-16 | Cristo chama pelo nome | μνάομαι (mnamai) – lembrar/reconhecer | Jesus se revela pessoalmente |
Sexta | 1 Coríntios 15.3-8 | Cristo apareceu a Paulo | ὤφθη (ōphthē) – apareceu | Cristo ainda se revela |
Sábado | 1 Tessalonicenses 4.13-17 | Esperança na ressurreição | ἀναστήσει (anastēsei) – ressuscitará | Esperança viva para além da morte |
Hinos Sugeridos: 42, 187, 400 da Harpa Cristã
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 20.19,20,24-31
19 – Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!
20 – E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor.
24 – Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
25 – Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.
26 – E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco!
27 – Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente.
28 – Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!?
29 – Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram!
30 – Jesus, pois, operou também, em presença de seus discípulos, muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro.
31 – Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
João 20 apresenta aparições do Cristo ressuscitado. A cena ocorre no “primeiro dia da semana” (v.19), enfatizando o Domingo como o novo marco da fé cristã. Aqui, vemos como Jesus lida com o medo, a dúvida e a fé dos discípulos, especialmente Tomé.
🔍 VERSÍCULO 19
"Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana [...] chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!"
🧠 Palavra-chave: εἰρήνη ὑμῖν (eirēnē hymin) – “paz seja convosco”.
Jesus ressuscitado entra no meio dos discípulos, mesmo com as portas fechadas, demonstrando Sua natureza glorificada. A saudação “Paz” é mais que um cumprimento judaico — é um anúncio de reconciliação e plenitude messiânica (cf. Is 9.6; Jo 14.27).
📚 Leon Morris afirma que essa saudação é uma proclamação do Shalom messiânico, agora plenamente inaugurado com a ressurreição.
🔍 VERSÍCULO 20
"E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e o lado [...] os discípulos se alegraram"
Jesus apresenta os sinais da crucificação como provas visíveis da Sua identidade e vitória. A alegria (χαίρω – chairō) expressa não apenas felicidade, mas júbilo espiritual pela vitória da vida sobre a morte (cf. Jo 16.22).
👉 Aplicação: A verdadeira paz e alegria só são possíveis após o encontro com o Cristo vivo. A ressurreição transforma medo em coragem.
🔍 VERSÍCULO 24-25
Tomé, chamado Dídimo [...] disse: se eu não vir [...] de maneira nenhuma o crerei.
Tomé representa o que muitos hoje sentem: necessidade de provas concretas para crer. Ele quer “ver” e “tocar” – palavras que no grego são ὁράω (horaō – ver com os olhos) e βάλλω (ballō – colocar, lançar), indicando ação e envolvimento físico.
📚 Craig Keener destaca que a dúvida de Tomé era mais que ceticismo: era uma luta existencial com a esperança frustrada da morte do Messias.
👉 Aplicação: A dúvida não é pecado em si; é uma porta para o amadurecimento da fé, se levada a Cristo.
🔍 VERSÍCULO 26
"Oito dias depois [...] Jesus apareceu [...] Paz seja convosco!"
Jesus reaparece exatamente para encontrar Tomé. Oito dias indicam o novo tempo da criação redimida (cf. Lv 23.36, Jo 1.1). Ele repete a saudação de paz, porque a dúvida de um discípulo não anula a graça de Deus.
👉 Aplicação: Cristo se manifesta de forma pessoal para curar a incredulidade. Ele é paciente com os que sinceramente buscam entender.
🔍 VERSÍCULO 27
"Não sejas incrédulo, mas crente"
🧠 Palavra-chave: ἄπιστος (apistos) – “sem fé, infiel”; πιστός (pistos) – “fiel, crente”.
Jesus não apenas aceita o desafio de Tomé, mas o convida ao toque. Ele trata sua incredulidade com verdade e misericórdia. Jesus não condena a dúvida honesta, mas a transforma em fé robusta.
👉 Aplicação: Cristo deseja transformar nossas incertezas em convicções profundas. O crente maduro foi um buscador sincero.
🔍 VERSÍCULO 28
"Senhor meu, e Deus meu!"
🧠 Grego: ὁ κύριός μου καὶ ὁ θεός μου! – uma das confissões mais claras da divindade de Cristo no NT.
📚 D. A. Carson observa que esta é a culminação teológica do evangelho de João (cf. Jo 1.1; Jo 1.14). Tomé reconhece não apenas um mestre ressurreto, mas o Deus encarnado.
👉 Aplicação: Quando confrontados com a presença de Cristo, nossa única resposta apropriada é adoração total.
🔍 VERSÍCULO 29
"Bem-aventurados os que não viram e creram"
🧠 Palavra-chave: μακάριοι (makarioi) – “felizes, abençoados” (mesma usada nas bem-aventuranças de Mt 5).
Jesus estabelece o princípio da fé cristã: fé sem necessidade de ver. Isso não é um apelo à ignorância, mas à confiança na Palavra e no testemunho apostólico.
👉 Aplicação: A fé hoje se baseia nas Escrituras e no testemunho do Espírito. Crer sem ver é bem-aventurança prometida por Jesus.
🔍 VERSÍCULOS 30-31
"Estes sinais foram escritos para que creiais [...] e, crendo, tenhais vida em seu nome."
João explica a finalidade do Evangelho: gerar fé salvadora em Jesus como Messias e Filho de Deus, resultando em vida eterna.
🧠 Palavra-chave: ζωὴν (zōēn) – “vida”, no sentido de vida divina e eterna, não meramente biológica (bios).
📚 F. F. Bruce diz que João vê os milagres como sinais que apontam para a identidade divina de Jesus, e que a fé n’Ele gera uma transformação definitiva.
✅ TABELA EXPOSITIVA
Versículo
Tema Principal
Palavra-chave (grego)
Aplicação Espiritual
Jo 20.19
Jesus traz paz no medo
εἰρήνη (eirēnē)
A paz do Cristo ressurreto vence o temor
Jo 20.20
Alegria na presença do Senhor
χαίρω (chairō)
A presença de Jesus transforma a tristeza
Jo 20.24
Tomé e a dúvida humana
ὁράω (horaō)
Deus entende nossas dúvidas sinceras
Jo 20.27
Chamado à fé
ἄπιστος / πιστός
A fé nasce do encontro com o Ressuscitado
Jo 20.28
Confissão de fé plena
κύριος / θεός
A fé verdadeira reconhece a divindade de Jesus
Jo 20.29
Bem-aventurança da fé sem ver
μακάριοι (makarioi)
Crer sem ver é bem-aventurança prometida
Jo 20.31
Propósito do evangelho
ζωὴν (zōēn)
A fé em Jesus dá vida eterna
🎯 APLICAÇÃO FINAL
Este texto nos desafia a:
- crer mesmo em meio às incertezas;
- confiar no testemunho das Escrituras;
- fazer de Jesus não apenas o Salvador, mas o nosso Senhor e Deus;
- compreender que a fé cristã é racional, mas também espiritual, e está ancorada na pessoa viva de Cristo.
João 20 apresenta aparições do Cristo ressuscitado. A cena ocorre no “primeiro dia da semana” (v.19), enfatizando o Domingo como o novo marco da fé cristã. Aqui, vemos como Jesus lida com o medo, a dúvida e a fé dos discípulos, especialmente Tomé.
🔍 VERSÍCULO 19
"Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana [...] chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!"
🧠 Palavra-chave: εἰρήνη ὑμῖν (eirēnē hymin) – “paz seja convosco”.
Jesus ressuscitado entra no meio dos discípulos, mesmo com as portas fechadas, demonstrando Sua natureza glorificada. A saudação “Paz” é mais que um cumprimento judaico — é um anúncio de reconciliação e plenitude messiânica (cf. Is 9.6; Jo 14.27).
📚 Leon Morris afirma que essa saudação é uma proclamação do Shalom messiânico, agora plenamente inaugurado com a ressurreição.
🔍 VERSÍCULO 20
"E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e o lado [...] os discípulos se alegraram"
Jesus apresenta os sinais da crucificação como provas visíveis da Sua identidade e vitória. A alegria (χαίρω – chairō) expressa não apenas felicidade, mas júbilo espiritual pela vitória da vida sobre a morte (cf. Jo 16.22).
👉 Aplicação: A verdadeira paz e alegria só são possíveis após o encontro com o Cristo vivo. A ressurreição transforma medo em coragem.
🔍 VERSÍCULO 24-25
Tomé, chamado Dídimo [...] disse: se eu não vir [...] de maneira nenhuma o crerei.
Tomé representa o que muitos hoje sentem: necessidade de provas concretas para crer. Ele quer “ver” e “tocar” – palavras que no grego são ὁράω (horaō – ver com os olhos) e βάλλω (ballō – colocar, lançar), indicando ação e envolvimento físico.
📚 Craig Keener destaca que a dúvida de Tomé era mais que ceticismo: era uma luta existencial com a esperança frustrada da morte do Messias.
👉 Aplicação: A dúvida não é pecado em si; é uma porta para o amadurecimento da fé, se levada a Cristo.
🔍 VERSÍCULO 26
"Oito dias depois [...] Jesus apareceu [...] Paz seja convosco!"
Jesus reaparece exatamente para encontrar Tomé. Oito dias indicam o novo tempo da criação redimida (cf. Lv 23.36, Jo 1.1). Ele repete a saudação de paz, porque a dúvida de um discípulo não anula a graça de Deus.
👉 Aplicação: Cristo se manifesta de forma pessoal para curar a incredulidade. Ele é paciente com os que sinceramente buscam entender.
🔍 VERSÍCULO 27
"Não sejas incrédulo, mas crente"
🧠 Palavra-chave: ἄπιστος (apistos) – “sem fé, infiel”; πιστός (pistos) – “fiel, crente”.
Jesus não apenas aceita o desafio de Tomé, mas o convida ao toque. Ele trata sua incredulidade com verdade e misericórdia. Jesus não condena a dúvida honesta, mas a transforma em fé robusta.
👉 Aplicação: Cristo deseja transformar nossas incertezas em convicções profundas. O crente maduro foi um buscador sincero.
🔍 VERSÍCULO 28
"Senhor meu, e Deus meu!"
🧠 Grego: ὁ κύριός μου καὶ ὁ θεός μου! – uma das confissões mais claras da divindade de Cristo no NT.
📚 D. A. Carson observa que esta é a culminação teológica do evangelho de João (cf. Jo 1.1; Jo 1.14). Tomé reconhece não apenas um mestre ressurreto, mas o Deus encarnado.
👉 Aplicação: Quando confrontados com a presença de Cristo, nossa única resposta apropriada é adoração total.
🔍 VERSÍCULO 29
"Bem-aventurados os que não viram e creram"
🧠 Palavra-chave: μακάριοι (makarioi) – “felizes, abençoados” (mesma usada nas bem-aventuranças de Mt 5).
Jesus estabelece o princípio da fé cristã: fé sem necessidade de ver. Isso não é um apelo à ignorância, mas à confiança na Palavra e no testemunho apostólico.
👉 Aplicação: A fé hoje se baseia nas Escrituras e no testemunho do Espírito. Crer sem ver é bem-aventurança prometida por Jesus.
🔍 VERSÍCULOS 30-31
"Estes sinais foram escritos para que creiais [...] e, crendo, tenhais vida em seu nome."
João explica a finalidade do Evangelho: gerar fé salvadora em Jesus como Messias e Filho de Deus, resultando em vida eterna.
🧠 Palavra-chave: ζωὴν (zōēn) – “vida”, no sentido de vida divina e eterna, não meramente biológica (bios).
📚 F. F. Bruce diz que João vê os milagres como sinais que apontam para a identidade divina de Jesus, e que a fé n’Ele gera uma transformação definitiva.
✅ TABELA EXPOSITIVA
Versículo | Tema Principal | Palavra-chave (grego) | Aplicação Espiritual |
Jo 20.19 | Jesus traz paz no medo | εἰρήνη (eirēnē) | A paz do Cristo ressurreto vence o temor |
Jo 20.20 | Alegria na presença do Senhor | χαίρω (chairō) | A presença de Jesus transforma a tristeza |
Jo 20.24 | Tomé e a dúvida humana | ὁράω (horaō) | Deus entende nossas dúvidas sinceras |
Jo 20.27 | Chamado à fé | ἄπιστος / πιστός | A fé nasce do encontro com o Ressuscitado |
Jo 20.28 | Confissão de fé plena | κύριος / θεός | A fé verdadeira reconhece a divindade de Jesus |
Jo 20.29 | Bem-aventurança da fé sem ver | μακάριοι (makarioi) | Crer sem ver é bem-aventurança prometida |
Jo 20.31 | Propósito do evangelho | ζωὴν (zōēn) | A fé em Jesus dá vida eterna |
🎯 APLICAÇÃO FINAL
Este texto nos desafia a:
- crer mesmo em meio às incertezas;
- confiar no testemunho das Escrituras;
- fazer de Jesus não apenas o Salvador, mas o nosso Senhor e Deus;
- compreender que a fé cristã é racional, mas também espiritual, e está ancorada na pessoa viva de Cristo.
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PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
A aparição de Jesus perante os discípulos transformou um instante de medo e incerteza em uma renovação da fé e felicidade. Com base nessa afirmação, o primeiro tópico aborda a primeira aparição de Jesus após a ressurreição, evidenciando sua presença viva e triunfante. O segundo destaca o impacto dessa revelação, que trouxe esperança e um profundo sentido de alegria. Por fim, o terceiro tópico explora a forma como Jesus fortaleceu a fé dos discípulos, especialmente a de Tomé, demonstrando que a fé nEle está alicerçada em provas concretas.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Analisar a importância da Ressurreição de Jesus como prova de sua vitória sobre a morte;
II) Reconhecer como a presença de Jesus transforma tristeza e medo em esperança e alegria;
III) Fortalecer a convicção de que a fé em Jesus é fundamentada em sua Ressurreição e em suas promessas eternas.
B) Motivação: Assim como os discípulos enfrentaram dúvidas, medos e incertezas, também enfrentamos desafios semelhantes em nossa jornada de fé. A aparição de Jesus após a ressurreição renovou a esperança, trouxe alegria e fortaleceu a convicção dos discípulos, mesmo em momentos de fraqueza. Essa mesma presença viva de Cristo pode transformar nossas vidas hoje, trazendo esperança renovada e fé inabalável.
C) Sugestão de Método: Comece a aula lendo em voz alta a Leitura Bíblica em Classe, enfatizando expressões que refletem “medo”, “alegria”, “dúvida” e “fé”. Aborde cada tema da lição de maneira sequencial, utilizando recursos visuais como um quadro ou slides para demonstrar como a aparição de Jesus revitalizou a esperança dos discípulos. Durante a apresentação, faça perguntas direcionadas aos alunos, como: “Que lições podemos retirar sobre a paz que Jesus oferece?” ou “Qual é o significado da resposta de Tomé para a fé cristã?”. Para encerrar a aula, desafie os alunos a reconhecer áreas nas suas vidas onde precisam renovar a esperança e confiar plenamente em Cristo.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Conforme a Leitura Bíblica em Classe desta lição, podemos contemplar de que maneira a presença de Cristo pode revitalizar a nossa esperança nos dias de hoje, tal como aconteceu com os discípulos.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 101, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Paz seja Convosco”, localizado após o segundo tópico, contextualiza João 20.20; 2) No final do terceiro tópico, o texto “Senhor meu, e Deus meu!” traz uma reflexão significativa a respeito da bela afirmação de Tomé.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica – Lição 13: Renovação da Esperança
Tema: A Ressurreição de Cristo e a Renovação da Nossa Esperança
Objetivo:
- Refletir sobre como a ressurreição de Cristo renova e fortalece a esperança pessoal e comunitária dos cristãos.
- Estimular a comunhão e o encorajamento mútuo por meio do testemunho e da oração.
Materiais necessários:
- Cartões pequenos ou pedaços de papel
- Canetas ou lápis
- Quadro branco ou flip chart (opcional)
- Caixa ou envelope para colocar os cartões
Passos da dinâmica:
1. Abertura e introdução (5 minutos)
O líder inicia com uma breve oração e faz um resumo do tema da lição:
- “Hoje vamos meditar sobre a esperança que nasce da ressurreição de Jesus e como essa esperança pode renovar a nossa vida.”
2. Momento de reflexão individual (5 minutos)
- Cada participante recebe um cartão e uma caneta.
- Peça que escrevam uma situação pessoal ou da igreja onde sentem que a esperança precisa ser renovada (pode ser uma dificuldade, um desafio, uma tristeza).
- Depois, no verso do cartão, escrevam uma palavra ou versículo bíblico que fortaleça a esperança.
3. Compartilhamento em duplas ou trios (10 minutos)
- Divida o grupo em duplas ou trios.
- Cada um compartilha sua situação e a palavra/versículo escolhido.
- Incentive que escutem com atenção e encorajem uns aos outros.
4. Leitura coletiva e oração (10 minutos)
- Recolha os cartões numa caixa ou envelope.
- O líder lê alguns dos versículos escolhidos para o grupo.
- Peça que o grupo ore, pedindo a Deus que renove a esperança em todas aquelas situações.
5. Aplicação prática (5 minutos)
- Encoraje os participantes a guardarem os cartões como lembrete da esperança renovada.
- Proponha que durante a semana reflitam naquele versículo e entreguem suas situações a Deus.
Versículos sugeridos para inspirar:
- Romanos 15:13
- 1 Pedro 1:3-4
- Lamentações 3:22-23
- Salmos 42:11
- João 11:25-26
Dinâmica – Lição 13: Renovação da Esperança
Tema: A Ressurreição de Cristo e a Renovação da Nossa Esperança
Objetivo:
- Refletir sobre como a ressurreição de Cristo renova e fortalece a esperança pessoal e comunitária dos cristãos.
- Estimular a comunhão e o encorajamento mútuo por meio do testemunho e da oração.
Materiais necessários:
- Cartões pequenos ou pedaços de papel
- Canetas ou lápis
- Quadro branco ou flip chart (opcional)
- Caixa ou envelope para colocar os cartões
Passos da dinâmica:
1. Abertura e introdução (5 minutos)
O líder inicia com uma breve oração e faz um resumo do tema da lição:
- “Hoje vamos meditar sobre a esperança que nasce da ressurreição de Jesus e como essa esperança pode renovar a nossa vida.”
2. Momento de reflexão individual (5 minutos)
- Cada participante recebe um cartão e uma caneta.
- Peça que escrevam uma situação pessoal ou da igreja onde sentem que a esperança precisa ser renovada (pode ser uma dificuldade, um desafio, uma tristeza).
- Depois, no verso do cartão, escrevam uma palavra ou versículo bíblico que fortaleça a esperança.
3. Compartilhamento em duplas ou trios (10 minutos)
- Divida o grupo em duplas ou trios.
- Cada um compartilha sua situação e a palavra/versículo escolhido.
- Incentive que escutem com atenção e encorajem uns aos outros.
4. Leitura coletiva e oração (10 minutos)
- Recolha os cartões numa caixa ou envelope.
- O líder lê alguns dos versículos escolhidos para o grupo.
- Peça que o grupo ore, pedindo a Deus que renove a esperança em todas aquelas situações.
5. Aplicação prática (5 minutos)
- Encoraje os participantes a guardarem os cartões como lembrete da esperança renovada.
- Proponha que durante a semana reflitam naquele versículo e entreguem suas situações a Deus.
Versículos sugeridos para inspirar:
- Romanos 15:13
- 1 Pedro 1:3-4
- Lamentações 3:22-23
- Salmos 42:11
- João 11:25-26
INTRODUÇÃO
Chegamos à última lição deste trimestre. A palavra que a define é esperança. A ressurreição do nosso Senhor simboliza o ponto culminante da esperança cristã. Por meio dela, conseguimos reforçar a nossa fé em Cristo, promover a alegria em vez da tristeza, afastar o medo e acolher a mensagem destemida do Evangelho. Nesta lição, somos convidados a renovar a nossa esperança.
PALAVRA-CHAVE: ESPERANÇA
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Chegamos à última lição deste trimestre, e a palavra que melhor sintetiza sua mensagem é: esperança. A ressurreição do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo não é apenas um fato histórico; é o cume da revelação divina e o fundamento da fé cristã (1Co 15.14). Por meio dela, não apenas reafirmamos que Cristo venceu a morte, mas também que nele está garantida nossa vitória eterna (Jo 11.25-26).
A ressurreição é o selo de Deus sobre a obra redentora de Cristo. Ela nos convida a trocar o luto pela alegria (Sl 30.5), a dúvida pela fé (Jo 20.27-29), e o medo pela ousadia no Evangelho (At 4.13). Com ela, o túmulo se torna testemunha do impossível, e o Cristo ressurreto nos convida a viver com os olhos na eternidade.
Nesta lição, somos convidados a renovar nossa esperança escatológica, a firmar nossa fé nas promessas de vida eterna e a reconhecer que, diante da ressurreição, todo sofrimento presente é temporário (Rm 8.18).
A ressurreição nos lembra que o silêncio da morte não é o fim, mas a pausa antes da gloriosa canção da vida eterna. Assim, fortalecidos por essa verdade, vivamos com coragem, proclamemos com alegria e aguardemos com fé o dia em que veremos o Senhor face a face (Ap 22.4).
Chegamos à última lição deste trimestre, e a palavra que melhor sintetiza sua mensagem é: esperança. A ressurreição do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo não é apenas um fato histórico; é o cume da revelação divina e o fundamento da fé cristã (1Co 15.14). Por meio dela, não apenas reafirmamos que Cristo venceu a morte, mas também que nele está garantida nossa vitória eterna (Jo 11.25-26).
A ressurreição é o selo de Deus sobre a obra redentora de Cristo. Ela nos convida a trocar o luto pela alegria (Sl 30.5), a dúvida pela fé (Jo 20.27-29), e o medo pela ousadia no Evangelho (At 4.13). Com ela, o túmulo se torna testemunha do impossível, e o Cristo ressurreto nos convida a viver com os olhos na eternidade.
Nesta lição, somos convidados a renovar nossa esperança escatológica, a firmar nossa fé nas promessas de vida eterna e a reconhecer que, diante da ressurreição, todo sofrimento presente é temporário (Rm 8.18).
A ressurreição nos lembra que o silêncio da morte não é o fim, mas a pausa antes da gloriosa canção da vida eterna. Assim, fortalecidos por essa verdade, vivamos com coragem, proclamemos com alegria e aguardemos com fé o dia em que veremos o Senhor face a face (Ap 22.4).
I- A APARIÇÃO DE JESUS CRISTO
1- “Paz seja convosco!” Na segunda vez que Jesus se revelou aos seus seguidores, tanto homens quanto mulheres, o ambiente era diferente. O sepulcro continuava vazio e os discípulos, ainda receosos, permaneciam escondidos dos olhares dos transeuntes do lado de fora da casa onde estavam reunidos, com portas e janelas fechadas (Jo 20.19). Era uma habitação em algum ponto da cidade de Jerusalém. Já não era mais de madrugada no primeiro dia da semana (20.1), mas sim a tarde daquele mesmo dia em que Maria Madalena comunicou aos discípulos que tinha visto e falado com Jesus ressuscitado (20.19). No entanto, eles mostravam ceticismo quanto à afirmação de Maria Madalena sobre ter encontrado Jesus vivo. Na verdade, os discípulos estavam ainda tomados pelo medo dos judeus e sentiam-se desprotegidos. De fato, tinham fugido para as suas casas quando Jesus foi preso, restando apenas Pedro e João posicionados à distância (Jo 19.27; 20.10). Dias depois, após terem recebido o Espírito Santo como Consolador (20.22,23; cf.20.26), aqueles discípulos continuavam escondidos com as portas trancadas no mesmo local. Quando Jesus voltou a aparecer entre eles, repetiu por três vezes: “Paz seja convosco!”.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
📖 TEXTO BASE – João 20.19-23 (foco: v.19,21,26)
“Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!” (Jo 20.19)
🧠 COMENTÁRIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
🕊️ 1. A Paz como Primeira Palavra do Ressuscitado
🔤 Grego – "Paz seja convosco"
Εἰρήνη ὑμῖν (Eirēnē hymin)
Literalmente: “Paz a vós”
- εἰρήνη (eirēnē): paz, harmonia, segurança, tranquilidade.
- No grego clássico e bíblico, traduz o hebraico שָׁלוֹם (shalom), que não se refere apenas à ausência de guerra, mas à plenitude de bem-estar físico, espiritual e relacional.
- Essa saudação tinha uso comum, mas aqui adquire profundo valor teológico, pois:
- É a primeira palavra de Jesus ressuscitado aos discípulos reunidos.
- É repetida três vezes no capítulo (v.19, 21 e 26), sinal de ênfase solene e conforto após o trauma da cruz.
💬 Craig Keener observa:
“Jesus não apenas saúda com uma fórmula de cortesia. Ele proclama a realidade da nova era messiânica, trazendo consigo a paz prometida (cf. Is 9.6; Jo 14.27).”
🔍 2. O Cenário: Portas fechadas e corações trancados
- O texto afirma: “cerradas as portas... com medo dos judeus”.
- O verbo grego aqui é κεκλεισμένων (kekleismenōn) – "fechadas, trancadas", forma perfeita passiva de κλείω (kleió), sugerindo uma ação completa e contínua: estavam completamente isolados, tanto física quanto emocionalmente.
- O medo (φόβος - phobos, implícito) os afastou da missão.
💬 D. A. Carson comenta:
“Eles não estavam em oração esperando o Cristo ressurreto. Estavam amedrontados, perplexos e desiludidos. Jesus os alcança mesmo nesse estado.”
✝️ 3. Jesus se coloca no meio deles
“...chegou Jesus, e pôs-se no meio...”
- A frase “no meio” (εἰς τὸ μέσον) ecoa Êxodo 29.45-46 e João 1.14 — Deus no meio de seu povo.
- Mostra que a presença do Ressuscitado ocupa o centro da comunidade crente.
- Esse ato inaugura a comunhão pós-ressurreição – Jesus já não está mais limitado por portas físicas ou medo humano.
🔥 4. Sopro e Comissão (Jo 20.21-23)
“Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio... soprou sobre eles e disse: Recebei o Espírito Santo.”
- Verbo ἐνεφύσησεν (enephusēsen) – “soprou”
- Raro no NT, mas ocorre na LXX em Gênesis 2.7, quando Deus soprou o fôlego de vida no homem. Aqui, representa uma nova criação espiritual.
- A paz é seguida por missão: eles não são chamados a se esconder, mas a ir ao mundo com a autoridade do Ressuscitado e o poder do Espírito.
📚 REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
- Craig S. Keener – The Gospel of John
- “A saudação de paz é mais que uma fórmula. Ela introduz a presença transformadora de Cristo, preparando os discípulos para sua nova missão.”
- D. A. Carson – The Gospel According to John (PNTC)
- “João vê a vinda do Espírito como início da missão apostólica e cumprimento parcial das promessas de João 14–16.”
- Leon Morris – The Gospel According to John
- “Este é um momento de nova criação. O Cristo glorificado sopra o Espírito como símbolo do novo nascimento dos discípulos.”
🧩 APLICAÇÃO PESSOAL
🔹 Jesus entra mesmo com portas fechadas:
Nem medo, vergonha ou incredulidade impedem Cristo de alcançar o coração. Ele atravessa os bloqueios e traz paz aos corações feridos.
🔹 A paz antecede a missão:
Antes de enviar, Ele cura. Antes de delegar, Ele restaura. Paz e poder caminham juntos na vida cristã.
🔹 Somos enviados com o Espírito:
Cada discípulo recebe não apenas uma missão, mas também o Espírito que capacita a cumpri-la.
📊 TABELA EXPOSITIVA – João 20.19-23
Elemento
Detalhes
Contexto
Os discípulos estão escondidos, com medo dos judeus
Ato central
Jesus aparece no meio deles
Primeira palavra
“Paz seja convosco” – Εἰρήνη ὑμῖν
Sinal da nova criação
Jesus sopra o Espírito (ἐνεφύσησεν)
Comissão
“Assim como o Pai me enviou, eu vos envio”
Aplicação prática
Cristo restaura, capacita e envia seus discípulos em paz e poder
📖 TEXTO BASE – João 20.19-23 (foco: v.19,21,26)
“Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!” (Jo 20.19)
🧠 COMENTÁRIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
🕊️ 1. A Paz como Primeira Palavra do Ressuscitado
🔤 Grego – "Paz seja convosco"
Εἰρήνη ὑμῖν (Eirēnē hymin)
Literalmente: “Paz a vós”
- εἰρήνη (eirēnē): paz, harmonia, segurança, tranquilidade.
- No grego clássico e bíblico, traduz o hebraico שָׁלוֹם (shalom), que não se refere apenas à ausência de guerra, mas à plenitude de bem-estar físico, espiritual e relacional.
- Essa saudação tinha uso comum, mas aqui adquire profundo valor teológico, pois:
- É a primeira palavra de Jesus ressuscitado aos discípulos reunidos.
- É repetida três vezes no capítulo (v.19, 21 e 26), sinal de ênfase solene e conforto após o trauma da cruz.
💬 Craig Keener observa:
“Jesus não apenas saúda com uma fórmula de cortesia. Ele proclama a realidade da nova era messiânica, trazendo consigo a paz prometida (cf. Is 9.6; Jo 14.27).”
🔍 2. O Cenário: Portas fechadas e corações trancados
- O texto afirma: “cerradas as portas... com medo dos judeus”.
- O verbo grego aqui é κεκλεισμένων (kekleismenōn) – "fechadas, trancadas", forma perfeita passiva de κλείω (kleió), sugerindo uma ação completa e contínua: estavam completamente isolados, tanto física quanto emocionalmente.
- O medo (φόβος - phobos, implícito) os afastou da missão.
💬 D. A. Carson comenta:
“Eles não estavam em oração esperando o Cristo ressurreto. Estavam amedrontados, perplexos e desiludidos. Jesus os alcança mesmo nesse estado.”
✝️ 3. Jesus se coloca no meio deles
“...chegou Jesus, e pôs-se no meio...”
- A frase “no meio” (εἰς τὸ μέσον) ecoa Êxodo 29.45-46 e João 1.14 — Deus no meio de seu povo.
- Mostra que a presença do Ressuscitado ocupa o centro da comunidade crente.
- Esse ato inaugura a comunhão pós-ressurreição – Jesus já não está mais limitado por portas físicas ou medo humano.
🔥 4. Sopro e Comissão (Jo 20.21-23)
“Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio... soprou sobre eles e disse: Recebei o Espírito Santo.”
- Verbo ἐνεφύσησεν (enephusēsen) – “soprou”
- Raro no NT, mas ocorre na LXX em Gênesis 2.7, quando Deus soprou o fôlego de vida no homem. Aqui, representa uma nova criação espiritual.
- A paz é seguida por missão: eles não são chamados a se esconder, mas a ir ao mundo com a autoridade do Ressuscitado e o poder do Espírito.
📚 REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
- Craig S. Keener – The Gospel of John
- “A saudação de paz é mais que uma fórmula. Ela introduz a presença transformadora de Cristo, preparando os discípulos para sua nova missão.”
- D. A. Carson – The Gospel According to John (PNTC)
- “João vê a vinda do Espírito como início da missão apostólica e cumprimento parcial das promessas de João 14–16.”
- Leon Morris – The Gospel According to John
- “Este é um momento de nova criação. O Cristo glorificado sopra o Espírito como símbolo do novo nascimento dos discípulos.”
🧩 APLICAÇÃO PESSOAL
🔹 Jesus entra mesmo com portas fechadas:
Nem medo, vergonha ou incredulidade impedem Cristo de alcançar o coração. Ele atravessa os bloqueios e traz paz aos corações feridos.
🔹 A paz antecede a missão:
Antes de enviar, Ele cura. Antes de delegar, Ele restaura. Paz e poder caminham juntos na vida cristã.
🔹 Somos enviados com o Espírito:
Cada discípulo recebe não apenas uma missão, mas também o Espírito que capacita a cumpri-la.
📊 TABELA EXPOSITIVA – João 20.19-23
Elemento | Detalhes |
Contexto | Os discípulos estão escondidos, com medo dos judeus |
Ato central | Jesus aparece no meio deles |
Primeira palavra | “Paz seja convosco” – Εἰρήνη ὑμῖν |
Sinal da nova criação | Jesus sopra o Espírito (ἐνεφύσησεν) |
Comissão | “Assim como o Pai me enviou, eu vos envio” |
Aplicação prática | Cristo restaura, capacita e envia seus discípulos em paz e poder |
2- O registro das aparições de Jesus ressurreto. Entre a sua ressurreição e a ascensão ao Pai, que ocorreram num período de 40 dias, Jesus apareceu aos seus discípulos em pelo menos dez ocasiões. As suas aparições começaram com
(1) Maria Madalena, junto ao túmulo vazio (Jo 20.11-18);
(2) seguiram-se as mulheres que retornaram da sepultura para anunciar aos discípulos que o túmulo estava vazio (Mt 28.8-10);
(3) depois foi a vez de Pedro (Lc 24.34; 1 Co 15.5);
(4) e ainda os discípulos que estavam no caminho de Emaús ao anoitecer (Mc 16.12; Lc 24.13-32). Jesus também se revelou aos
(5) discípulos reunidos numa casa em Jerusalém, quando Tomé não estava presente (Mc 16.14; Lc 24.36-43; Jo 20.9-25), e
(6) posteriormente na presença de Tomé (Jo 20.26-31; 1 Co 15.5). A seguir, (7) apareceu a sete discípulos junto ao Mar da Galileia (Jo 21); (8) depois, fez aparições aos apóstolos e a mais de quinhentos seguidores (Mt 28.16-20; Mc 16.15-18; 1 Co 15.6); (9) dirigiu-se ainda a Tiago, seu meio irmão (1 Co 15.7); (10) por fim, manifestou-se pela última vez durante a sua ascensão no Monte das Oliveiras (Mc 16.19,20; Lc 24.50-53; At 1.6-12). Todas estas aparições confirmam o fato da ressurreição de Cristo.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
AS APARIÇÕES DE JESUS RESSURRETO
🔍 1. Fundamento teológico: Ressurreição como fato histórico e central
A ressurreição de Jesus é o eixo da fé cristã. Não é uma ideia simbólica ou metafórica, mas um evento real, corporal, visível e testificado.
📖 Paulo afirma:
"Se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé" (1 Co 15.14).
A sequência das aparições mostra que o Cristo ressurreto se manifestou progressivamente e intencionalmente para fortalecer a fé dos discípulos e fundamentar a pregação apostólica.
🔡 2. Palavra-chave no grego: “φανερόω” (phaneroō)
- Verbo usado com frequência para as aparições do Cristo ressurreto:
φανερόω = manifestar-se, tornar visível, aparecer claramente.
📌 Exemplos:
- João 21.1: “Depois disto, Jesus manifestou-se (ἐφανέρωσεν) outra vez...”
- Marcos 16.12: “Depois disso, Jesus apareceu (ἐφανερώθη) sob outra forma...”
- 1 João 1.2: “...a vida foi manifestada (ἐφανερώθη)...”
👉 Esse termo transmite que as aparições foram objetivas, tangíveis, com propósito revelador.
📚 3. Referências acadêmicas cristãs
📖 Craig Keener (Comentário sobre João):
“A variedade de aparições e locais – em Jerusalém, na Galileia, dentro de casa, ao ar livre, a indivíduos e multidões – reforça a autenticidade e historicidade da ressurreição.”
📖 N. T. Wright – A Ressurreição do Filho de Deus:
“Nenhuma outra explicação é suficiente para o surgimento da fé cristã primitiva a não ser que algo extraordinário tenha acontecido de fato – e isso foi a ressurreição física de Jesus.”
📖 R. C. Sproul:
“O Cristo ressurreto aparece de forma contínua e intencional para estabelecer a fé, confirmar as promessas e preparar os discípulos para o Pentecostes.”
📜 4. As Dez Aparições Registradas nas Escrituras
#
Referência
Quem viu Jesus
Observações
1
Jo 20.11–18
Maria Madalena
Jesus chama-a pelo nome (intimidade pessoal)
2
Mt 28.8–10
Mulheres voltando do túmulo
Ele as encontra no caminho – mostra proximidade
3
Lc 24.34; 1 Co 15.5
Pedro (Cefas)
Primeira aparição a um apóstolo masculino
4
Lc 24.13–32; Mc 16.12
Discípulos de Emaús
Ele revela-se ao partir o pão
5
Lc 24.36–43; Jo 20.19–25
Discípulos sem Tomé
Ele mostra as mãos e o lado
6
Jo 20.26–31; 1 Co 15.5
Discípulos com Tomé
"Meu Senhor e meu Deus!"
7
Jo 21.1–14
Sete discípulos no Mar da Galileia
Pesca milagrosa e refeição
8
Mt 28.16–20; 1 Co 15.6
Mais de 500 irmãos
Grande ajuntamento em local não revelado
9
1 Co 15.7
Tiago, o irmão do Senhor
Pode ter sido decisivo para sua conversão
10
At 1.3–12; Lc 24.50–53
Ascensão no Monte das Oliveiras
Última manifestação visível antes da ascensão
🔥 5. Teologia das aparições
- Cristo ressuscitado é real e corpóreo – Ele come peixe (Lc 24.42), mostra suas feridas (Jo 20.27), anda e fala com os discípulos.
- As aparições são progressivas e pedagógicas – Da intimidade (Maria) à coletividade (500 irmãos), Jesus vai construindo uma formação pós-páscoa.
- As aparições antecedem e preparam a missão – Em quase todas, há uma comissão embutida: "Vão, anunciem, batizem" (Mt 28.18–20; Jo 20.21).
- A presença de Cristo ressuscitado gera fé – Tomé deixa a incredulidade ao ver (Jo 20.28); os discípulos se alegram ao reconhecê-lo (Lc 24.41–45).
🧩 APLICAÇÃO PESSOAL
🔹 Cristo se manifesta onde há dor, dúvida e luto:
Maria chora, Pedro carrega culpa, Tomé duvida, os discípulos se trancam com medo — e a todos Jesus aparece com graça.
🔹 As aparições não são apenas históricas, mas espiritualmente presentes:
Embora não o vejamos com os olhos, o Cristo ressurreto se revela nas Escrituras, na comunhão e pela ação do Espírito Santo (Lc 24.32; Jo 14.21).
🔹 Somos chamados a ser testemunhas dessas verdades:
Assim como os discípulos passaram da dúvida à missão, somos comissionados a anunciar a ressurreição com convicção e coragem (At 1.8).
📊 TABELA EXPOSITIVA – APARIÇÕES DE JESUS RESSURRETO
Elemento
Detalhes
Período
40 dias (At 1.3)
Palavra-chave
φανερόω (phaneroō) – manifestar-se
Primeira aparição
Maria Madalena (Jo 20.11–18)
Última aparição
Monte das Oliveiras – Ascensão (At 1.9–12)
Maior grupo
Mais de 500 irmãos (1 Co 15.6)
Aparição mais íntima
A Tiago, seu meio-irmão (1 Co 15.7)
Propósito das aparições
Confirmar a ressurreição, restaurar a fé dos discípulos, preparar para a missão
Aplicação atual
Cristo continua se revelando espiritualmente aos que creem (Jo 14.21; Ap 1.18)
AS APARIÇÕES DE JESUS RESSURRETO
🔍 1. Fundamento teológico: Ressurreição como fato histórico e central
A ressurreição de Jesus é o eixo da fé cristã. Não é uma ideia simbólica ou metafórica, mas um evento real, corporal, visível e testificado.
📖 Paulo afirma:
"Se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé" (1 Co 15.14).
A sequência das aparições mostra que o Cristo ressurreto se manifestou progressivamente e intencionalmente para fortalecer a fé dos discípulos e fundamentar a pregação apostólica.
🔡 2. Palavra-chave no grego: “φανερόω” (phaneroō)
- Verbo usado com frequência para as aparições do Cristo ressurreto:
φανερόω = manifestar-se, tornar visível, aparecer claramente.
📌 Exemplos:
- João 21.1: “Depois disto, Jesus manifestou-se (ἐφανέρωσεν) outra vez...”
- Marcos 16.12: “Depois disso, Jesus apareceu (ἐφανερώθη) sob outra forma...”
- 1 João 1.2: “...a vida foi manifestada (ἐφανερώθη)...”
👉 Esse termo transmite que as aparições foram objetivas, tangíveis, com propósito revelador.
📚 3. Referências acadêmicas cristãs
📖 Craig Keener (Comentário sobre João):
“A variedade de aparições e locais – em Jerusalém, na Galileia, dentro de casa, ao ar livre, a indivíduos e multidões – reforça a autenticidade e historicidade da ressurreição.”
📖 N. T. Wright – A Ressurreição do Filho de Deus:
“Nenhuma outra explicação é suficiente para o surgimento da fé cristã primitiva a não ser que algo extraordinário tenha acontecido de fato – e isso foi a ressurreição física de Jesus.”
📖 R. C. Sproul:
“O Cristo ressurreto aparece de forma contínua e intencional para estabelecer a fé, confirmar as promessas e preparar os discípulos para o Pentecostes.”
📜 4. As Dez Aparições Registradas nas Escrituras
# | Referência | Quem viu Jesus | Observações |
1 | Jo 20.11–18 | Maria Madalena | Jesus chama-a pelo nome (intimidade pessoal) |
2 | Mt 28.8–10 | Mulheres voltando do túmulo | Ele as encontra no caminho – mostra proximidade |
3 | Lc 24.34; 1 Co 15.5 | Pedro (Cefas) | Primeira aparição a um apóstolo masculino |
4 | Lc 24.13–32; Mc 16.12 | Discípulos de Emaús | Ele revela-se ao partir o pão |
5 | Lc 24.36–43; Jo 20.19–25 | Discípulos sem Tomé | Ele mostra as mãos e o lado |
6 | Jo 20.26–31; 1 Co 15.5 | Discípulos com Tomé | "Meu Senhor e meu Deus!" |
7 | Jo 21.1–14 | Sete discípulos no Mar da Galileia | Pesca milagrosa e refeição |
8 | Mt 28.16–20; 1 Co 15.6 | Mais de 500 irmãos | Grande ajuntamento em local não revelado |
9 | 1 Co 15.7 | Tiago, o irmão do Senhor | Pode ter sido decisivo para sua conversão |
10 | At 1.3–12; Lc 24.50–53 | Ascensão no Monte das Oliveiras | Última manifestação visível antes da ascensão |
🔥 5. Teologia das aparições
- Cristo ressuscitado é real e corpóreo – Ele come peixe (Lc 24.42), mostra suas feridas (Jo 20.27), anda e fala com os discípulos.
- As aparições são progressivas e pedagógicas – Da intimidade (Maria) à coletividade (500 irmãos), Jesus vai construindo uma formação pós-páscoa.
- As aparições antecedem e preparam a missão – Em quase todas, há uma comissão embutida: "Vão, anunciem, batizem" (Mt 28.18–20; Jo 20.21).
- A presença de Cristo ressuscitado gera fé – Tomé deixa a incredulidade ao ver (Jo 20.28); os discípulos se alegram ao reconhecê-lo (Lc 24.41–45).
🧩 APLICAÇÃO PESSOAL
🔹 Cristo se manifesta onde há dor, dúvida e luto:
Maria chora, Pedro carrega culpa, Tomé duvida, os discípulos se trancam com medo — e a todos Jesus aparece com graça.
🔹 As aparições não são apenas históricas, mas espiritualmente presentes:
Embora não o vejamos com os olhos, o Cristo ressurreto se revela nas Escrituras, na comunhão e pela ação do Espírito Santo (Lc 24.32; Jo 14.21).
🔹 Somos chamados a ser testemunhas dessas verdades:
Assim como os discípulos passaram da dúvida à missão, somos comissionados a anunciar a ressurreição com convicção e coragem (At 1.8).
📊 TABELA EXPOSITIVA – APARIÇÕES DE JESUS RESSURRETO
Elemento | Detalhes |
Período | 40 dias (At 1.3) |
Palavra-chave | φανερόω (phaneroō) – manifestar-se |
Primeira aparição | Maria Madalena (Jo 20.11–18) |
Última aparição | Monte das Oliveiras – Ascensão (At 1.9–12) |
Maior grupo | Mais de 500 irmãos (1 Co 15.6) |
Aparição mais íntima | A Tiago, seu meio-irmão (1 Co 15.7) |
Propósito das aparições | Confirmar a ressurreição, restaurar a fé dos discípulos, preparar para a missão |
Aplicação atual | Cristo continua se revelando espiritualmente aos que creem (Jo 14.21; Ap 1.18) |
3- Preciosas lições. A primeira lição a reter é que a ressurreição de Cristo representa o ponto culminante da fé cristã. Paulo dirigiu-se aos coríntios, afirmando: “E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a nossa fé” (1 Co 15.14). A segunda lição revela que a ressurreição é um fato inquestionável que fortalece a certeza e a alegria de saber que Ele está vivo. A terceira lição diz respeito à renovação da esperança e à promessa da ressurreição dos mortos em Cristo (1 Ts 4.14-16). Um dia seremos como o nosso Senhor.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
TRÊS LIÇÕES PRECIOSAS DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO
✨ LIÇÃO 1 – A RESSURREIÇÃO É O PONTO CULMINANTE DA FÉ CRISTÃ
📖 Texto-base:
“E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a nossa fé.” (1 Coríntios 15.14)
📙 Análise da palavra grega-chave:
- κενός (kenós) – traduzido como “vã” = vazio, sem conteúdo, sem eficácia ou sem propósito.
- Paulo usa esse termo duas vezes: para a pregação e para a fé. Sem a ressurreição, ambas seriam inúteis.
📘 Referência acadêmica:
📌 Gordon Fee, em The First Epistle to the Corinthians:
“A ressurreição é a prova de que a cruz não foi uma derrota. Sem ela, não há boas novas, não há justificação, não há vida eterna.”
📖 Contexto teológico:
- 1 Coríntios 15 é o capítulo mais completo sobre a doutrina da ressurreição.
- A fé cristã não repousa apenas na cruz, mas na cruz e no túmulo vazio.
- A ressurreição é o selo de Deus sobre a obra de Cristo (cf. Rm 1.4; At 2.24).
✨ LIÇÃO 2 – A RESSURREIÇÃO É UM FATO INQUESTIONÁVEL E FONTE DE CERTEZA E ALEGRIA
📖 Texto-base:
“Mas agora Cristo ressuscitou dos mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.” (1 Co 15.20)
📙 Análise das palavras gregas:
- νεκρῶν (nekrōn) – mortos: usado no plural, enfatizando que Cristo ressuscitou de um estado real de morte física.
- ἀπαρχὴ (aparchē) – “primícias”: termo da agricultura, indicando a primeira colheita que garante a vindoura.
👉 A ressurreição de Cristo é o início da nova criação, a garantia da ressurreição dos crentes.
📘 Referência acadêmica:
📌 N. T. Wright, em A Ressurreição do Filho de Deus:
“A ressurreição de Jesus é o ponto de inflexão da história. Ela não é uma projeção da esperança dos discípulos, mas uma intervenção divina no tempo e no espaço.”
📖 Implicações teológicas:
- A ressurreição confirma a vitória sobre o pecado e a morte (Rm 6.9).
- Gera alegria verdadeira (Jo 20.20), pois prova que a vida venceu.
✨ LIÇÃO 3 – A RESSURREIÇÃO RENOVA A ESPERANÇA E ANUNCIA NOSSA PRÓPRIA RESSURREIÇÃO
📖 Texto-base:
“Cremos que Jesus morreu e ressuscitou; assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele.” (1 Ts 4.14)
📙 Análise das palavras gregas:
- κοιμωμένων (koimōmenōn) – “os que dormem”: eufemismo grego para morte dos santos, usado por Paulo para expressar que a morte não é o fim, mas um estado temporário.
- ἀναστήσονται (anastēsontai) – “ressuscitarão”: do verbo ἀνίστημι, literalmente “levantar-se, erguer-se”.
📘 Referência acadêmica:
📌 John Stott, em A Message of Thessalonians:
“A esperança cristã não é um consolo vazio, mas uma expectativa fundamentada no fato histórico da ressurreição de Jesus.”
📖 Implicações escatológicas:
- A ressurreição de Cristo é a garantia de que os mortos em Cristo também ressuscitarão (1 Co 15.23).
- Esta verdade consola, anima e direciona o crente a viver com os olhos na eternidade.
🧩 APLICAÇÃO PESSOAL
🔹 A fé cristã está firmada em um túmulo vazio:
O crente não vive baseado em suposições emocionais, mas em um fato histórico testificado com poder (At 1.3).
🔹 A certeza da vitória é fonte de alegria duradoura:
A dor não é permanente. A vitória de Cristo é nossa garantia de consolo (2 Co 4.14-18).
🔹 Nossa esperança é viva porque Cristo está vivo:
Vivemos em santidade e missão porque sabemos que o melhor está por vir (1 Pe 1.3).
📊 TABELA EXPOSITIVA – TRÊS LIÇÕES DA RESSURREIÇÃO
Lição
Texto-chave
Palavra Grega
Significado
Aplicação
1. A fé cristã depende da ressurreição
1 Co 15.14
kenós (vã)
Fé e pregação são inúteis sem ressurreição
A fé não é baseada em filosofia, mas em um evento
2. A ressurreição é um fato real e alegre
1 Co 15.20
aparchē (primícias)
Garantia de que outros também ressuscitarão
Gera certeza, segurança e gozo
3. A ressurreição renova a esperança futura
1 Ts 4.14-16
anastēsontai (ressuscitarão)
Esperança escatológica
Viver com os olhos na eternidade, sem medo da morte
TRÊS LIÇÕES PRECIOSAS DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO
✨ LIÇÃO 1 – A RESSURREIÇÃO É O PONTO CULMINANTE DA FÉ CRISTÃ
📖 Texto-base:
“E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a nossa fé.” (1 Coríntios 15.14)
📙 Análise da palavra grega-chave:
- κενός (kenós) – traduzido como “vã” = vazio, sem conteúdo, sem eficácia ou sem propósito.
- Paulo usa esse termo duas vezes: para a pregação e para a fé. Sem a ressurreição, ambas seriam inúteis.
📘 Referência acadêmica:
📌 Gordon Fee, em The First Epistle to the Corinthians:
“A ressurreição é a prova de que a cruz não foi uma derrota. Sem ela, não há boas novas, não há justificação, não há vida eterna.”
📖 Contexto teológico:
- 1 Coríntios 15 é o capítulo mais completo sobre a doutrina da ressurreição.
- A fé cristã não repousa apenas na cruz, mas na cruz e no túmulo vazio.
- A ressurreição é o selo de Deus sobre a obra de Cristo (cf. Rm 1.4; At 2.24).
✨ LIÇÃO 2 – A RESSURREIÇÃO É UM FATO INQUESTIONÁVEL E FONTE DE CERTEZA E ALEGRIA
📖 Texto-base:
“Mas agora Cristo ressuscitou dos mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.” (1 Co 15.20)
📙 Análise das palavras gregas:
- νεκρῶν (nekrōn) – mortos: usado no plural, enfatizando que Cristo ressuscitou de um estado real de morte física.
- ἀπαρχὴ (aparchē) – “primícias”: termo da agricultura, indicando a primeira colheita que garante a vindoura.
👉 A ressurreição de Cristo é o início da nova criação, a garantia da ressurreição dos crentes.
📘 Referência acadêmica:
📌 N. T. Wright, em A Ressurreição do Filho de Deus:
“A ressurreição de Jesus é o ponto de inflexão da história. Ela não é uma projeção da esperança dos discípulos, mas uma intervenção divina no tempo e no espaço.”
📖 Implicações teológicas:
- A ressurreição confirma a vitória sobre o pecado e a morte (Rm 6.9).
- Gera alegria verdadeira (Jo 20.20), pois prova que a vida venceu.
✨ LIÇÃO 3 – A RESSURREIÇÃO RENOVA A ESPERANÇA E ANUNCIA NOSSA PRÓPRIA RESSURREIÇÃO
📖 Texto-base:
“Cremos que Jesus morreu e ressuscitou; assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele.” (1 Ts 4.14)
📙 Análise das palavras gregas:
- κοιμωμένων (koimōmenōn) – “os que dormem”: eufemismo grego para morte dos santos, usado por Paulo para expressar que a morte não é o fim, mas um estado temporário.
- ἀναστήσονται (anastēsontai) – “ressuscitarão”: do verbo ἀνίστημι, literalmente “levantar-se, erguer-se”.
📘 Referência acadêmica:
📌 John Stott, em A Message of Thessalonians:
“A esperança cristã não é um consolo vazio, mas uma expectativa fundamentada no fato histórico da ressurreição de Jesus.”
📖 Implicações escatológicas:
- A ressurreição de Cristo é a garantia de que os mortos em Cristo também ressuscitarão (1 Co 15.23).
- Esta verdade consola, anima e direciona o crente a viver com os olhos na eternidade.
🧩 APLICAÇÃO PESSOAL
🔹 A fé cristã está firmada em um túmulo vazio:
O crente não vive baseado em suposições emocionais, mas em um fato histórico testificado com poder (At 1.3).
🔹 A certeza da vitória é fonte de alegria duradoura:
A dor não é permanente. A vitória de Cristo é nossa garantia de consolo (2 Co 4.14-18).
🔹 Nossa esperança é viva porque Cristo está vivo:
Vivemos em santidade e missão porque sabemos que o melhor está por vir (1 Pe 1.3).
📊 TABELA EXPOSITIVA – TRÊS LIÇÕES DA RESSURREIÇÃO
Lição | Texto-chave | Palavra Grega | Significado | Aplicação |
1. A fé cristã depende da ressurreição | 1 Co 15.14 | kenós (vã) | Fé e pregação são inúteis sem ressurreição | A fé não é baseada em filosofia, mas em um evento |
2. A ressurreição é um fato real e alegre | 1 Co 15.20 | aparchē (primícias) | Garantia de que outros também ressuscitarão | Gera certeza, segurança e gozo |
3. A ressurreição renova a esperança futura | 1 Ts 4.14-16 | anastēsontai (ressuscitarão) | Esperança escatológica | Viver com os olhos na eternidade, sem medo da morte |
SINÓPSE I
A aparição de Jesus Cristo aos discípulos representa o ponto culminante da nossa fé e fortalece a nossa convicção de que Ele está vivo.
II- APARIÇÃO DE JESUS: ESPERANÇA E PLENA ALEGRIA
1- O medo deu lugar à esperança. Com a crucificação, morte e sepultamento de Jesus, o medo, a frustração e, por conseguinte, a desesperança, surgiram no coração dos seus discípulos. A cena dos dois discípulos no caminho de Emaús ilustra perfeitamente esse estado emocional dos seguidores de Jesus (Lc 24.13-35). No entanto, quando Jesus se revela a eles, os seus rostos transformam-se imediatamente. Assim, a esperança substitui o medo e a frustração. O Cristo que venceu a morte renova a nossa esperança e afasta a desesperança.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Lucas 24.13–35 – O medo deu lugar à esperança
📖 Contexto bíblico
Após a crucificação, os discípulos estavam abatidos, desiludidos e confusos. O episódio no caminho de Emaús (Lc 24.13-35) retrata bem o estado de quebra de expectativas messiânicas.
“E nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel...” (Lc 24.21)
🔍 1. ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
a) "Esperávamos" – ἠλπίζομεν (ēlpízomen)
- Imperfeito do verbo ἐλπίζω (elpízō) = esperar, confiar, aguardar com expectativa.
- O tempo verbal imperfeito indica uma esperança contínua que foi frustrada.
- Isso mostra que os discípulos alimentavam uma expectativa política e terrena, que foi abalada com a morte de Jesus.
b) "Seus olhos estavam como que impedidos" – ἐκρατοῦντο (ekratounto)
- Verbo κρατέω (kratéō) = reter, manter preso.
- Usado no pretérito imperfeito passivo, indica que Deus reteve momentaneamente o reconhecimento visual, para que ouvissem a Palavra antes de verem o Cristo (cf. v.27).
c) "Ardia o nosso coração?" – καιομένη (kaiomenē)
- Verbo καίω (kaiō) = queimar, inflamar.
- Refere-se à reação espiritual profunda ao ensino das Escrituras pelo próprio Cristo (v.32).
📚 2. REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
📘 Craig Keener – The IVP Bible Background Commentary
“O episódio de Emaús mostra que Jesus conduz os discípulos da tristeza à revelação por meio da Escritura e da comunhão. O coração ardente precede os olhos abertos.”
📘 N. T. Wright – Surprised by Hope
“Os discípulos em Emaús representam todos os crentes que, no meio do luto e confusão, são levados à esperança pelo Cristo que caminha conosco, mesmo quando não o reconhecemos.”
📘 William Hendriksen – New Testament Commentary – Luke
“A esperança perdida dos discípulos é restaurada pela Palavra viva do Senhor ressurreto. Jesus conduz do lamento à missão.”
✨ 3. A TEOLOGIA DA ESPERANÇA RESTAURADA
- Cristo é o restaurador da esperança quebrada:
Ao encontrar-se com os discípulos, Jesus não os repreende de imediato, mas explica pacientemente as Escrituras, mostrando que sua morte era parte do plano divino. - A Palavra precede a revelação visual:
Ele primeiro aquece o coração pela exposição bíblica (v.27, 32) antes de abrir-lhes os olhos (v.31). Isso ensina que a fé nasce da Palavra (Rm 10.17), não da visão. - A presença do Ressuscitado transforma o ambiente:
Onde havia lamento, agora há proclamação (v.33-35). O caminho de volta para Emaús vira retorno para a missão em Jerusalém.
🧩 4. APLICAÇÃO PESSOAL
🔹 Jesus caminha conosco mesmo na dor:
Muitas vezes não o reconhecemos, mas Ele está ao nosso lado, guiando-nos pela Palavra e pelo Espírito.
🔹 A Bíblia é o instrumento da esperança:
A exposição bíblica que Jesus faz (v.27) nos mostra que é pela Escritura que nossos olhos se abrem para as verdades espirituais.
🔹 Da frustração à missão:
Aqueles que estavam desanimados retornam com coragem para anunciar que Jesus está vivo. Essa é a missão do cristão hoje: proclamar com fervor que Cristo ressuscitou.
📊 TABELA EXPOSITIVA – LUCAS 24.13-35
Elemento
Observação Bíblico-Teológica
Personagens
Dois discípulos sem esperança, voltando para Emaús
Verbo-chave
ἐλπίζω (esperar) – esperança frustrada
Ato de Jesus
Explica as Escrituras (v.27); parte o pão (v.30)
Efeito da Palavra
Coração ardente – καίω (v.32)
Transformação
Do medo e tristeza para a certeza e missão (v.33-35)
Lição central
A presença de Jesus e a exposição bíblica restauram a esperança
Aplicação atual
Mesmo no luto e incerteza, Jesus guia o crente à plena alegria
Lucas 24.13–35 – O medo deu lugar à esperança
📖 Contexto bíblico
Após a crucificação, os discípulos estavam abatidos, desiludidos e confusos. O episódio no caminho de Emaús (Lc 24.13-35) retrata bem o estado de quebra de expectativas messiânicas.
“E nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel...” (Lc 24.21)
🔍 1. ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
a) "Esperávamos" – ἠλπίζομεν (ēlpízomen)
- Imperfeito do verbo ἐλπίζω (elpízō) = esperar, confiar, aguardar com expectativa.
- O tempo verbal imperfeito indica uma esperança contínua que foi frustrada.
- Isso mostra que os discípulos alimentavam uma expectativa política e terrena, que foi abalada com a morte de Jesus.
b) "Seus olhos estavam como que impedidos" – ἐκρατοῦντο (ekratounto)
- Verbo κρατέω (kratéō) = reter, manter preso.
- Usado no pretérito imperfeito passivo, indica que Deus reteve momentaneamente o reconhecimento visual, para que ouvissem a Palavra antes de verem o Cristo (cf. v.27).
c) "Ardia o nosso coração?" – καιομένη (kaiomenē)
- Verbo καίω (kaiō) = queimar, inflamar.
- Refere-se à reação espiritual profunda ao ensino das Escrituras pelo próprio Cristo (v.32).
📚 2. REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
📘 Craig Keener – The IVP Bible Background Commentary
“O episódio de Emaús mostra que Jesus conduz os discípulos da tristeza à revelação por meio da Escritura e da comunhão. O coração ardente precede os olhos abertos.”
📘 N. T. Wright – Surprised by Hope
“Os discípulos em Emaús representam todos os crentes que, no meio do luto e confusão, são levados à esperança pelo Cristo que caminha conosco, mesmo quando não o reconhecemos.”
📘 William Hendriksen – New Testament Commentary – Luke
“A esperança perdida dos discípulos é restaurada pela Palavra viva do Senhor ressurreto. Jesus conduz do lamento à missão.”
✨ 3. A TEOLOGIA DA ESPERANÇA RESTAURADA
- Cristo é o restaurador da esperança quebrada:
Ao encontrar-se com os discípulos, Jesus não os repreende de imediato, mas explica pacientemente as Escrituras, mostrando que sua morte era parte do plano divino. - A Palavra precede a revelação visual:
Ele primeiro aquece o coração pela exposição bíblica (v.27, 32) antes de abrir-lhes os olhos (v.31). Isso ensina que a fé nasce da Palavra (Rm 10.17), não da visão. - A presença do Ressuscitado transforma o ambiente:
Onde havia lamento, agora há proclamação (v.33-35). O caminho de volta para Emaús vira retorno para a missão em Jerusalém.
🧩 4. APLICAÇÃO PESSOAL
🔹 Jesus caminha conosco mesmo na dor:
Muitas vezes não o reconhecemos, mas Ele está ao nosso lado, guiando-nos pela Palavra e pelo Espírito.
🔹 A Bíblia é o instrumento da esperança:
A exposição bíblica que Jesus faz (v.27) nos mostra que é pela Escritura que nossos olhos se abrem para as verdades espirituais.
🔹 Da frustração à missão:
Aqueles que estavam desanimados retornam com coragem para anunciar que Jesus está vivo. Essa é a missão do cristão hoje: proclamar com fervor que Cristo ressuscitou.
📊 TABELA EXPOSITIVA – LUCAS 24.13-35
Elemento | Observação Bíblico-Teológica |
Personagens | Dois discípulos sem esperança, voltando para Emaús |
Verbo-chave | ἐλπίζω (esperar) – esperança frustrada |
Ato de Jesus | Explica as Escrituras (v.27); parte o pão (v.30) |
Efeito da Palavra | Coração ardente – καίω (v.32) |
Transformação | Do medo e tristeza para a certeza e missão (v.33-35) |
Lição central | A presença de Jesus e a exposição bíblica restauram a esperança |
Aplicação atual | Mesmo no luto e incerteza, Jesus guia o crente à plena alegria |
2- A tristeza deu lugar à alegria. Quando se apresentou aos discípulos e lhes trouxe a paz, “os discípulos se alegraram ao ver o Senhor” (Jo 20.20). A magnífica notícia da ressurreição do Senhor e a sua subsequente aparição eliminaram a tristeza dos discípulos e encheram os seus corações de alegria. Estar na presença de Jesus Cristo ressuscitado é promover uma vida repleta de alegria, onde, mesmo nas situações mais difíceis, conseguimos manter a nossa capacidade de nos alegrar no Espírito de Deus.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
João 20.20 – A tristeza deu lugar à alegria
📖 Texto-chave:
“...Ἐχάρησαν οὖν οἱ μαθηταὶ ἰδόντες τὸν κύριον.”
“Alegaram-se, portanto, os discípulos ao verem o Senhor.” (João 20.20, grego)
🔤 2. ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
a) “Ἐχάρησαν” (echarēsan) – “alegraram-se”
- Verbo: χαίρω (chaírō) – alegrar-se, regozijar-se profundamente
- Tempo: aoristo passivo – indica uma ação súbita e completa provocada por um agente externo
👉 A alegria deles não era natural, foi provocada pela aparição gloriosa de Jesus.
b) “ἰδόντες” (idontes) – “ao verem”
- Verbo: ὁράω (horaō) – ver com percepção plena, não apenas visual
👉 Eles não apenas viram o Cristo, mas compreenderam que Ele estava vivo e presente.
📚 3. REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
📘 Leon Morris – The Gospel According to John:
“A alegria dos discípulos era o cumprimento da promessa de João 16.20–22. Eles choraram por pouco tempo, mas agora sua alegria é plena, pois viram o Senhor ressurreto.”
📘 D. A. Carson – The Gospel According to John (PNTC):
“O reconhecimento de Jesus como o Senhor ressuscitado transforma completamente o medo em alegria e prepara os discípulos para a missão.”
📘 Craig Keener – IVP Background Commentary:
“A reação dos discípulos espelha o padrão veterotestamentário de que a visão do Senhor traz temor, mas também comunhão e restauração (cf. Is 6.5-7).”
🔥 4. CONTEXTO E TEOLOGIA DA ALEGRIA
➤ Antes: Medo e luto
- Os discípulos estavam escondidos (Jo 20.19), com portas trancadas e corações quebrados.
- A morte de Jesus havia sepultado suas esperanças (cf. Lc 24.21).
➤ Depois: Alegria e missão
- A presença do Ressuscitado muda tudo. O luto é transformado em júbilo, como Jesus havia prometido:
“E a vossa tristeza se converterá em alegria” (Jo 16.20).
➤ A alegria como marca do Reino
- Romanos 14.17: “O Reino de Deus é justiça, paz e alegria no Espírito Santo.”
- A alegria é sinal da nova criação, fruto do Espírito (Gl 5.22) e fortaleza do crente (Ne 8.10).
🧩 5. APLICAÇÃO PESSOAL
🔹 A presença de Jesus ressuscitado muda emoções profundas
Mesmo em meio à dor, Jesus se manifesta, e onde Ele está, a tristeza cede lugar à paz e à alegria indizível (1 Pe 1.8).
🔹 Alegria cristã não depende de circunstâncias
Não é apenas um sentimento momentâneo, mas uma convicção duradoura de que o Senhor está vivo e presente conosco.
🔹 A alegria fortalece a missão
Aqueles que estavam tristes e inseguros se tornam testemunhas ousadas e fervorosas após encontrarem o Cristo vivo.
📊 6. TABELA EXPOSITIVA – JOÃO 20.20
Elemento
Observação
Verbo principal
ἐχάρησαν (echarēsan) – “alegraram-se”
Causa da alegria
ἰδόντες τὸν κύριον – “ao verem o Senhor”
Condição anterior
Medo e portas trancadas (Jo 20.19)
Transformação
Tristeza → alegria → envio (Jo 20.21)
Cumprimento profético
João 16.20-22 – “A vossa tristeza se converterá em alegria”
Aplicação prática
O encontro com Cristo vivo renova nossa força, fé e propósito
Doutrina envolvida
Ressurreição, comunhão com Cristo, fruto do Espírito
João 20.20 – A tristeza deu lugar à alegria
📖 Texto-chave:
“...Ἐχάρησαν οὖν οἱ μαθηταὶ ἰδόντες τὸν κύριον.”
“Alegaram-se, portanto, os discípulos ao verem o Senhor.” (João 20.20, grego)
🔤 2. ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
a) “Ἐχάρησαν” (echarēsan) – “alegraram-se”
- Verbo: χαίρω (chaírō) – alegrar-se, regozijar-se profundamente
- Tempo: aoristo passivo – indica uma ação súbita e completa provocada por um agente externo
👉 A alegria deles não era natural, foi provocada pela aparição gloriosa de Jesus.
b) “ἰδόντες” (idontes) – “ao verem”
- Verbo: ὁράω (horaō) – ver com percepção plena, não apenas visual
👉 Eles não apenas viram o Cristo, mas compreenderam que Ele estava vivo e presente.
📚 3. REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
📘 Leon Morris – The Gospel According to John:
“A alegria dos discípulos era o cumprimento da promessa de João 16.20–22. Eles choraram por pouco tempo, mas agora sua alegria é plena, pois viram o Senhor ressurreto.”
📘 D. A. Carson – The Gospel According to John (PNTC):
“O reconhecimento de Jesus como o Senhor ressuscitado transforma completamente o medo em alegria e prepara os discípulos para a missão.”
📘 Craig Keener – IVP Background Commentary:
“A reação dos discípulos espelha o padrão veterotestamentário de que a visão do Senhor traz temor, mas também comunhão e restauração (cf. Is 6.5-7).”
🔥 4. CONTEXTO E TEOLOGIA DA ALEGRIA
➤ Antes: Medo e luto
- Os discípulos estavam escondidos (Jo 20.19), com portas trancadas e corações quebrados.
- A morte de Jesus havia sepultado suas esperanças (cf. Lc 24.21).
➤ Depois: Alegria e missão
- A presença do Ressuscitado muda tudo. O luto é transformado em júbilo, como Jesus havia prometido:
“E a vossa tristeza se converterá em alegria” (Jo 16.20).
➤ A alegria como marca do Reino
- Romanos 14.17: “O Reino de Deus é justiça, paz e alegria no Espírito Santo.”
- A alegria é sinal da nova criação, fruto do Espírito (Gl 5.22) e fortaleza do crente (Ne 8.10).
🧩 5. APLICAÇÃO PESSOAL
🔹 A presença de Jesus ressuscitado muda emoções profundas
Mesmo em meio à dor, Jesus se manifesta, e onde Ele está, a tristeza cede lugar à paz e à alegria indizível (1 Pe 1.8).
🔹 Alegria cristã não depende de circunstâncias
Não é apenas um sentimento momentâneo, mas uma convicção duradoura de que o Senhor está vivo e presente conosco.
🔹 A alegria fortalece a missão
Aqueles que estavam tristes e inseguros se tornam testemunhas ousadas e fervorosas após encontrarem o Cristo vivo.
📊 6. TABELA EXPOSITIVA – JOÃO 20.20
Elemento | Observação |
Verbo principal | ἐχάρησαν (echarēsan) – “alegraram-se” |
Causa da alegria | ἰδόντες τὸν κύριον – “ao verem o Senhor” |
Condição anterior | Medo e portas trancadas (Jo 20.19) |
Transformação | Tristeza → alegria → envio (Jo 20.21) |
Cumprimento profético | João 16.20-22 – “A vossa tristeza se converterá em alegria” |
Aplicação prática | O encontro com Cristo vivo renova nossa força, fé e propósito |
Doutrina envolvida | Ressurreição, comunhão com Cristo, fruto do Espírito |
3- Esperança e Alegria. A esperança e a alegria são algumas das virtudes cristãs mais relevantes que encontramos no Novo Testamento. O apóstolo Paulo refere-se à virtude da esperança junto da fé e do amor (1 Co 13.13). Na Carta aos Gálatas, o apóstolo menciona a alegria como um dos componentes do Fruto do Espírito (Gl 5.22). Assim, tanto a esperança quanto a alegria estavam presentes na manifestação de Jesus aos seus discípulos. Portanto, se cremos no Cristo que venceu a morte, estas duas virtudes devem ser evidentes nas nossas vidas com Ele.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Esperança e alegria como marcas da vida em Cristo ressuscitado
📖 Referências principais:
- “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três...” (1 Co 13.13)
- “Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz...” (Gl 5.22)
Esses textos mostram que esperança (ἐλπίς) e alegria (χαρά) são mais que emoções — são virtudes espirituais profundas que acompanham a vida de quem caminha com Cristo ressurreto.
🔤 2. ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
a) Esperança – ἐλπίς (elpís)
- Raiz do verbo ἐλπίζω (elpízō) – esperar com confiança, ter expectativa segura
- Não é otimismo incerto, mas certeza firme em algo futuro com base em promessas divinas
- Em 1 Co 13.13, aparece entre os pilares da vida cristã
- Em Rm 15.13, Deus é chamado de “o Deus da esperança”
b) Alegria – χαρά (chará)
- De χαίρω (chaírō) – regozijar-se, estar cheio de contentamento
- Não é euforia ou prazer emocional passageiro, mas estado espiritual duradouro
- Em Gálatas 5.22, é parte do fruto do Espírito Santo
- Associada à presença de Cristo e ao Reino de Deus (Rm 14.17)
📚 3. REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
📘 N. T. Wright – Surprised by Hope:
“Esperança cristã não é ‘esperar que dê certo’, mas confiança baseada na ressurreição de Jesus de que a nova criação já começou.”
📘 John Stott – A Message of Galatians:
“A alegria cristã é uma característica sobrenatural, não produzida por circunstâncias externas, mas fruto da presença do Espírito.”
📘 D. A. Carson – For the Love of God:
“Em meio à perseguição e à dor, os primeiros cristãos foram conhecidos por sua alegria – uma alegria fundada na certeza da ressurreição e da promessa eterna.”
✝️ 4. A TEOLOGIA DA ESPERANÇA E DA ALEGRIA
- Ambas são frutos da fé na ressurreição
- Os discípulos passaram da desesperança para a esperança (Lc 24.21)
- E da tristeza para a alegria (Jo 20.20) após verem o Senhor vivo
- A esperança aponta para o futuro
- Romanos 5.5: “A esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nossos corações...”
- A alegria sustenta o presente
- Filipenses 4.4: “Alegrai-vos sempre no Senhor...”
- Cristo é a fonte de ambas
- Ele é o objeto da esperança (1 Pe 1.3) e a razão da alegria (Jo 15.11)
🧩 5. APLICAÇÃO PESSOAL
🔹 A esperança não falha, porque está baseada na ressurreição
Crer em Cristo vivo significa que nenhuma situação presente é definitiva. Há sempre um “terceiro dia”.
🔹 A alegria do Senhor é força para o crente
Não é alegria superficial, mas uma realidade interior que permanece mesmo em meio a lutas (Ne 8.10; At 16.25).
🔹 Essas virtudes devem ser visíveis na vida cristã
Em um mundo marcado por ansiedade e desânimo, a esperança e a alegria do crente são um testemunho poderoso.
📊 6. TABELA EXPOSITIVA – ESPERANÇA E ALEGRIA
Virtude
Palavra Grega
Significado
Textos-chave
Fundamento
Aplicação
Esperança
ἐλπίς (elpís)
Expectativa segura, confiante
1 Co 13.13; Rm 15.13; 1 Pe 1.3
Ressurreição e promessa futura
Perseverar mesmo sem ver
Alegria
χαρά (chará)
Regozijo interno, fruto espiritual
Gl 5.22; Jo 15.11; Fp 4.4
Presença de Cristo e obra do Espírito
Regozijar-se mesmo em aflições
Esperança e alegria como marcas da vida em Cristo ressuscitado
📖 Referências principais:
- “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três...” (1 Co 13.13)
- “Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz...” (Gl 5.22)
Esses textos mostram que esperança (ἐλπίς) e alegria (χαρά) são mais que emoções — são virtudes espirituais profundas que acompanham a vida de quem caminha com Cristo ressurreto.
🔤 2. ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
a) Esperança – ἐλπίς (elpís)
- Raiz do verbo ἐλπίζω (elpízō) – esperar com confiança, ter expectativa segura
- Não é otimismo incerto, mas certeza firme em algo futuro com base em promessas divinas
- Em 1 Co 13.13, aparece entre os pilares da vida cristã
- Em Rm 15.13, Deus é chamado de “o Deus da esperança”
b) Alegria – χαρά (chará)
- De χαίρω (chaírō) – regozijar-se, estar cheio de contentamento
- Não é euforia ou prazer emocional passageiro, mas estado espiritual duradouro
- Em Gálatas 5.22, é parte do fruto do Espírito Santo
- Associada à presença de Cristo e ao Reino de Deus (Rm 14.17)
📚 3. REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
📘 N. T. Wright – Surprised by Hope:
“Esperança cristã não é ‘esperar que dê certo’, mas confiança baseada na ressurreição de Jesus de que a nova criação já começou.”
📘 John Stott – A Message of Galatians:
“A alegria cristã é uma característica sobrenatural, não produzida por circunstâncias externas, mas fruto da presença do Espírito.”
📘 D. A. Carson – For the Love of God:
“Em meio à perseguição e à dor, os primeiros cristãos foram conhecidos por sua alegria – uma alegria fundada na certeza da ressurreição e da promessa eterna.”
✝️ 4. A TEOLOGIA DA ESPERANÇA E DA ALEGRIA
- Ambas são frutos da fé na ressurreição
- Os discípulos passaram da desesperança para a esperança (Lc 24.21)
- E da tristeza para a alegria (Jo 20.20) após verem o Senhor vivo
- A esperança aponta para o futuro
- Romanos 5.5: “A esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nossos corações...”
- A alegria sustenta o presente
- Filipenses 4.4: “Alegrai-vos sempre no Senhor...”
- Cristo é a fonte de ambas
- Ele é o objeto da esperança (1 Pe 1.3) e a razão da alegria (Jo 15.11)
🧩 5. APLICAÇÃO PESSOAL
🔹 A esperança não falha, porque está baseada na ressurreição
Crer em Cristo vivo significa que nenhuma situação presente é definitiva. Há sempre um “terceiro dia”.
🔹 A alegria do Senhor é força para o crente
Não é alegria superficial, mas uma realidade interior que permanece mesmo em meio a lutas (Ne 8.10; At 16.25).
🔹 Essas virtudes devem ser visíveis na vida cristã
Em um mundo marcado por ansiedade e desânimo, a esperança e a alegria do crente são um testemunho poderoso.
📊 6. TABELA EXPOSITIVA – ESPERANÇA E ALEGRIA
Virtude | Palavra Grega | Significado | Textos-chave | Fundamento | Aplicação |
Esperança | ἐλπίς (elpís) | Expectativa segura, confiante | 1 Co 13.13; Rm 15.13; 1 Pe 1.3 | Ressurreição e promessa futura | Perseverar mesmo sem ver |
Alegria | χαρά (chará) | Regozijo interno, fruto espiritual | Gl 5.22; Jo 15.11; Fp 4.4 | Presença de Cristo e obra do Espírito | Regozijar-se mesmo em aflições |
SINÓPSE II
A aparição de Jesus transformou o medo em esperança e a tristeza em plena alegria, renovando os corações dos discípulos.
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
PAZ SEJA CONVOSCO!
“As palavras de Jesus, ao entrar, foram: Paz seja convosco!, uma saudação hebraica normal. Mas neste contexto (21,26), e à luz da promessa de 14.27, parece ser um lembrete da ‘sua paz como um presente de despedida para os seus discípulos’. Também é um lembrete, como diz Strachan, de que ‘esta paz não está em conflito com as dificuldades da vida, mas é a paz alcançada através da luta contra um mundo hostil, e da vitória contra este’. Como testemunhos da intensidade da batalha e da certeza da vitória, Ele lhes mostrou as mãos e o lado (20). Tendo ouvido a saudação de Jesus, e visto as evidências da sua ressurreição, os discípulos se alegraram (‘se encheram de alegria’, Weymouth)” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 7. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.164).
III- APARIÇÃO DE JESUS: CONVICÇÃO FORTALECIDA
1- As dúvidas dissipadas. O episódio da incerteza de Tomé revela a dúvida que surgiu no coração do seguidor de Jesus. Durante algum tempo, Tomé revelou-se cético em relação à ressurreição do Senhor (Jo 20.25). No entanto, quando teve a oportunidade de encontrar Jesus e tocá-lo, todas as suas dúvidas foram prontamente dissipadas. O Cristo ressuscitado eliminou qualquer possibilidade de dúvida nos seus discípulos, reforçando, assim, a fé deles.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. João 20.24–29 – A fé de Tomé restaurada pela presença de Jesus ressuscitado
📖 Texto-chave: João 20.27-28
“Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; aproxima também a tua mão e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente. Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu, e Deus meu!”
🔤 2. ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
a) “Incrédulo” – ἄπιστος (apistos)
- Literalmente: sem fé, usado para indicar descrença, incredulidade ativa.
- Jesus usa o termo no imperativo negativo:
μὴ γίνου ἄπιστος, ἀλλὰ πιστός
“Não te tornes incrédulo, mas crente” (Jo 20.27)
- “γίνου” (ginou) = torna-te, transforma-te: Jesus desafia Tomé a mudar de postura diante da evidência.
b) “Crente” – πιστός (pistós)
- Significa fiel, convicto, confiável. Aqui é alguém que crê de forma ativa e constante.
- Não é fé cega, mas fé baseada na revelação real do Cristo ressurreto.
c) “Senhor meu e Deus meu” – Ὁ Κύριός μου καὶ ὁ Θεός μου
- Declaração de adoração direta a Jesus: reconhece sua divindade (Θεός – Theós) e senhorio absoluto (Κύριος – Kyrios).
- É a confissão de fé mais elevada no Evangelho de João.
📚 3. REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
📘 D. A. Carson – The Gospel According to John (PNTC):
“A incredulidade de Tomé fornece o solo perfeito para que o Cristo ressurreto revele sua identidade com clareza. A resposta de Tomé é uma das mais altas confissões de fé nas Escrituras.”
📘 Craig Keener – The IVP New Testament Commentary:
“O relato de Tomé não é um convite ao ceticismo, mas uma ilustração da misericórdia de Jesus em lidar com a fragilidade da fé humana.”
📘 R. C. Sproul – John: St. Andrew’s Expositional Commentary:
“Tomé se torna um exemplo da fé que vê e crê, mas Jesus olha para o futuro e declara bem-aventurados aqueles que crerão sem ver.”
✝️ 4. TEOLOGIA DA FÉ RESTAURADA
- Jesus não rejeita o cético sincero
– Cristo não condena Tomé, mas convida-o ao encontro real e pessoal. Isso mostra que a fé cristã é fundamentada na revelação de Cristo, não em fé cega. - A fé é mais do que ver
– Jesus afirma:
“Bem-aventurados os que não viram e creram” (v.29).
Essa bem-aventurança é para todos os que creriam no testemunho apostólico.
- A dúvida foi substituída por adoração
– Tomé não apenas creu, ele adorou. A experiência com Cristo ressurreto gerou a mais profunda confissão teológica do Evangelho.
🧩 5. APLICAÇÃO PESSOAL
🔹 Jesus entende as lutas da nossa fé
Cristo não censura Tomé por sentir dor e dúvida, mas o convida a experimentar a realidade da sua presença viva.
🔹 O encontro com o Cristo ressuscitado transforma dúvidas em convicção
Mesmo aqueles que têm dificuldade em crer podem ser levados à fé viva e adoradora.
🔹 Nossa fé hoje é fundamentada no testemunho dos apóstolos
Não o vimos fisicamente, mas temos a Palavra inspirada, o Espírito Santo e a comunhão dos santos como garantias (Jo 20.31; Rm 10.17).
📊 6. TABELA EXPOSITIVA – A CONVICÇÃO FORTALECIDA DE TOMÉ
Elemento
Observação Bíblico-Teológica
Pessoa central
Tomé, o discípulo cético (Jo 20.24-29)
Problema
Incredulidade – ἄπιστος (apistos)
Resposta de Jesus
Convite à fé: “Não sejas incrédulo, mas crente”
Transformação
Tomé passa de dúvida à confissão teológica: “Senhor meu e Deus meu”
Ensino de Jesus
Bem-aventurança para os que creriam sem ver
Lição principal
A fé cristã é sustentada pela revelação e pelo testemunho
Aplicação atual
Crer mesmo sem ver, confiando na Palavra e na ação do Espírito
1. João 20.24–29 – A fé de Tomé restaurada pela presença de Jesus ressuscitado
📖 Texto-chave: João 20.27-28
“Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; aproxima também a tua mão e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente. Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu, e Deus meu!”
🔤 2. ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
a) “Incrédulo” – ἄπιστος (apistos)
- Literalmente: sem fé, usado para indicar descrença, incredulidade ativa.
- Jesus usa o termo no imperativo negativo:
μὴ γίνου ἄπιστος, ἀλλὰ πιστός
“Não te tornes incrédulo, mas crente” (Jo 20.27) - “γίνου” (ginou) = torna-te, transforma-te: Jesus desafia Tomé a mudar de postura diante da evidência.
b) “Crente” – πιστός (pistós)
- Significa fiel, convicto, confiável. Aqui é alguém que crê de forma ativa e constante.
- Não é fé cega, mas fé baseada na revelação real do Cristo ressurreto.
c) “Senhor meu e Deus meu” – Ὁ Κύριός μου καὶ ὁ Θεός μου
- Declaração de adoração direta a Jesus: reconhece sua divindade (Θεός – Theós) e senhorio absoluto (Κύριος – Kyrios).
- É a confissão de fé mais elevada no Evangelho de João.
📚 3. REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
📘 D. A. Carson – The Gospel According to John (PNTC):
“A incredulidade de Tomé fornece o solo perfeito para que o Cristo ressurreto revele sua identidade com clareza. A resposta de Tomé é uma das mais altas confissões de fé nas Escrituras.”
📘 Craig Keener – The IVP New Testament Commentary:
“O relato de Tomé não é um convite ao ceticismo, mas uma ilustração da misericórdia de Jesus em lidar com a fragilidade da fé humana.”
📘 R. C. Sproul – John: St. Andrew’s Expositional Commentary:
“Tomé se torna um exemplo da fé que vê e crê, mas Jesus olha para o futuro e declara bem-aventurados aqueles que crerão sem ver.”
✝️ 4. TEOLOGIA DA FÉ RESTAURADA
- Jesus não rejeita o cético sincero
– Cristo não condena Tomé, mas convida-o ao encontro real e pessoal. Isso mostra que a fé cristã é fundamentada na revelação de Cristo, não em fé cega. - A fé é mais do que ver
– Jesus afirma:
“Bem-aventurados os que não viram e creram” (v.29).
Essa bem-aventurança é para todos os que creriam no testemunho apostólico. - A dúvida foi substituída por adoração
– Tomé não apenas creu, ele adorou. A experiência com Cristo ressurreto gerou a mais profunda confissão teológica do Evangelho.
🧩 5. APLICAÇÃO PESSOAL
🔹 Jesus entende as lutas da nossa fé
Cristo não censura Tomé por sentir dor e dúvida, mas o convida a experimentar a realidade da sua presença viva.
🔹 O encontro com o Cristo ressuscitado transforma dúvidas em convicção
Mesmo aqueles que têm dificuldade em crer podem ser levados à fé viva e adoradora.
🔹 Nossa fé hoje é fundamentada no testemunho dos apóstolos
Não o vimos fisicamente, mas temos a Palavra inspirada, o Espírito Santo e a comunhão dos santos como garantias (Jo 20.31; Rm 10.17).
📊 6. TABELA EXPOSITIVA – A CONVICÇÃO FORTALECIDA DE TOMÉ
Elemento | Observação Bíblico-Teológica |
Pessoa central | Tomé, o discípulo cético (Jo 20.24-29) |
Problema | Incredulidade – ἄπιστος (apistos) |
Resposta de Jesus | Convite à fé: “Não sejas incrédulo, mas crente” |
Transformação | Tomé passa de dúvida à confissão teológica: “Senhor meu e Deus meu” |
Ensino de Jesus | Bem-aventurança para os que creriam sem ver |
Lição principal | A fé cristã é sustentada pela revelação e pelo testemunho |
Aplicação atual | Crer mesmo sem ver, confiando na Palavra e na ação do Espírito |
2- Fortalecimento da fé. Anteriormente cético, Tomé agora profere uma linda declaração de fé: “Senhor meu, e Deus meu!” (Jo 20.28). Ao longo da história da Igreja, encontramos indivíduos que, antes agnósticos ou céticos, hoje afirmam com firmeza a sua crença em Jesus Cristo como o Deus revelado nas Escrituras. Ter um encontro com o Ressurreto torna impossível continuar a duvidar como uma forma de rebeldia provocada pela idolatria humana (Rm 1.21-23).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. João 20.28 – O fortalecimento da fé de Tomé
📖 Texto-base:
“Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu, e Deus meu!”
(Ὁ Κύριός μου καὶ ὁ Θεός μου) – João 20.28
🔤 2. ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
a) Κύριός (Kyrios) – “Senhor”
- Significa “dono”, “soberano”, “aquele que possui autoridade total”.
- É o mesmo termo usado na Septuaginta para traduzir o nome de Deus, YHWH.
- Aqui, Tomé reconhece Jesus não apenas como mestre, mas como Senhor absoluto de sua vida.
b) Θεός (Theós) – “Deus”
- Palavra grega comum para “Deus” verdadeiro.
- Tomé não está apenas falando emocionalmente — ele professa a divindade de Cristo de forma direta e pessoal, o que é o clímax teológico do Evangelho de João (cf. Jo 1.1 e 1.14).
c) μου (mou) – “meu”
- O pronome pessoal enfatiza a dimensão relacional da fé: “Senhor meu, Deus meu”.
- A fé verdadeira não é apenas doutrinária, mas experiencial e relacional.
📚 3. REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
📘 D. A. Carson – The Gospel According to John:
“A confissão de Tomé é o ápice da fé cristológica em João. É uma resposta completa à revelação do Cristo ressurreto.”
📘 Leon Morris – The Gospel According to John (NICNT):
“A fé de Tomé representa a transformação que todos os discípulos de Cristo precisam: da dúvida para a adoração, do ver para o crer.”
📘 John Stott – Cristianismo Básico:
“O ceticismo pode ser vencido pela revelação de Deus em Cristo. Quando Ele se apresenta ressurreto, não resta espaço para rebeldia intelectual.”
📖 4. RELAÇÃO COM ROMANOS 1.21-23
“Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus... antes em seus discursos se desvaneceram e o seu coração insensato se obscureceu... E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível...”
Contraste teológico:
Romanos 1.21-23
João 20.28
Idolatria
Adoração verdadeira
Rejeição da glória de Deus
Reconhecimento da glória de Cristo
Obscurecimento do coração
Clareza pela revelação do Ressuscitado
Substituição de Deus por imagens
Declaração: “Meu Senhor e meu Deus”
👉 O encontro com Cristo dissipa a escuridão provocada pela idolatria e rebelião e conduz à confissão da fé verdadeira.
✝️ 5. TEOLOGIA DO FORTALECIMENTO DA FÉ
- A fé é resposta à revelação pessoal de Cristo
- Tomé não foi convencido por argumentos, mas por um encontro real com o Cristo ressurreto.
- A fé cristã reconhece o senhorio e a divindade de Jesus
- A declaração de Tomé resume o coração da fé cristã: Jesus é Senhor e Deus (cf. At 2.36; Tt 2.13).
- A fé verdadeira é relacional e confessional
- O uso do pronome “meu” indica que fé não é apenas crer em proposições, mas confiar pessoalmente em uma Pessoa viva.
🧩 6. APLICAÇÃO PESSOAL
🔹 Não é pecado ter dúvidas sinceras, mas é preciso buscar respostas em Cristo
– Tomé não foi repreendido por ter dúvidas, mas foi conduzido a uma fé madura ao ser confrontado com a realidade da ressurreição.
🔹 O Cristo ressuscitado transforma céticos em adoradores
– Muitos, como Tomé, passam do agnosticismo à fé genuína por meio do confronto amoroso com o evangelho.
🔹 Nossa fé precisa ser firme, relacional e confessional
– A fé viva diz: “Ele é meu Senhor. Ele é meu Deus”. Isso implica rendição, adoração e compromisso.
📊 7. TABELA EXPOSITIVA – A FÉ FORTALECIDA DE TOMÉ
Elemento
Detalhamento
Declaração
“Senhor meu e Deus meu” (Jo 20.28)
Palavras gregas
Κύριος (Senhor), Θεός (Deus), μου (meu)
Tipo de fé
Confessional, pessoal e teocêntrica
Contraste
De ἄπιστος (incrédulo) para πιστός (crente)
Fundamento
Revelação e presença de Cristo ressuscitado
Aplicação
Fé que reconhece a divindade e senhorio de Cristo leva à adoração
Lição bíblica
A verdadeira fé é produzida pelo encontro com o Cristo vivo, não por filosofia ou esforço humano
1. João 20.28 – O fortalecimento da fé de Tomé
📖 Texto-base:
“Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu, e Deus meu!”
(Ὁ Κύριός μου καὶ ὁ Θεός μου) – João 20.28
🔤 2. ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
a) Κύριός (Kyrios) – “Senhor”
- Significa “dono”, “soberano”, “aquele que possui autoridade total”.
- É o mesmo termo usado na Septuaginta para traduzir o nome de Deus, YHWH.
- Aqui, Tomé reconhece Jesus não apenas como mestre, mas como Senhor absoluto de sua vida.
b) Θεός (Theós) – “Deus”
- Palavra grega comum para “Deus” verdadeiro.
- Tomé não está apenas falando emocionalmente — ele professa a divindade de Cristo de forma direta e pessoal, o que é o clímax teológico do Evangelho de João (cf. Jo 1.1 e 1.14).
c) μου (mou) – “meu”
- O pronome pessoal enfatiza a dimensão relacional da fé: “Senhor meu, Deus meu”.
- A fé verdadeira não é apenas doutrinária, mas experiencial e relacional.
📚 3. REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
📘 D. A. Carson – The Gospel According to John:
“A confissão de Tomé é o ápice da fé cristológica em João. É uma resposta completa à revelação do Cristo ressurreto.”
📘 Leon Morris – The Gospel According to John (NICNT):
“A fé de Tomé representa a transformação que todos os discípulos de Cristo precisam: da dúvida para a adoração, do ver para o crer.”
📘 John Stott – Cristianismo Básico:
“O ceticismo pode ser vencido pela revelação de Deus em Cristo. Quando Ele se apresenta ressurreto, não resta espaço para rebeldia intelectual.”
📖 4. RELAÇÃO COM ROMANOS 1.21-23
“Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus... antes em seus discursos se desvaneceram e o seu coração insensato se obscureceu... E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível...”
Contraste teológico:
Romanos 1.21-23 | João 20.28 |
Idolatria | Adoração verdadeira |
Rejeição da glória de Deus | Reconhecimento da glória de Cristo |
Obscurecimento do coração | Clareza pela revelação do Ressuscitado |
Substituição de Deus por imagens | Declaração: “Meu Senhor e meu Deus” |
👉 O encontro com Cristo dissipa a escuridão provocada pela idolatria e rebelião e conduz à confissão da fé verdadeira.
✝️ 5. TEOLOGIA DO FORTALECIMENTO DA FÉ
- A fé é resposta à revelação pessoal de Cristo
- Tomé não foi convencido por argumentos, mas por um encontro real com o Cristo ressurreto.
- A fé cristã reconhece o senhorio e a divindade de Jesus
- A declaração de Tomé resume o coração da fé cristã: Jesus é Senhor e Deus (cf. At 2.36; Tt 2.13).
- A fé verdadeira é relacional e confessional
- O uso do pronome “meu” indica que fé não é apenas crer em proposições, mas confiar pessoalmente em uma Pessoa viva.
🧩 6. APLICAÇÃO PESSOAL
🔹 Não é pecado ter dúvidas sinceras, mas é preciso buscar respostas em Cristo
– Tomé não foi repreendido por ter dúvidas, mas foi conduzido a uma fé madura ao ser confrontado com a realidade da ressurreição.
🔹 O Cristo ressuscitado transforma céticos em adoradores
– Muitos, como Tomé, passam do agnosticismo à fé genuína por meio do confronto amoroso com o evangelho.
🔹 Nossa fé precisa ser firme, relacional e confessional
– A fé viva diz: “Ele é meu Senhor. Ele é meu Deus”. Isso implica rendição, adoração e compromisso.
📊 7. TABELA EXPOSITIVA – A FÉ FORTALECIDA DE TOMÉ
Elemento | Detalhamento |
Declaração | “Senhor meu e Deus meu” (Jo 20.28) |
Palavras gregas | Κύριος (Senhor), Θεός (Deus), μου (meu) |
Tipo de fé | Confessional, pessoal e teocêntrica |
Contraste | De ἄπιστος (incrédulo) para πιστός (crente) |
Fundamento | Revelação e presença de Cristo ressuscitado |
Aplicação | Fé que reconhece a divindade e senhorio de Cristo leva à adoração |
Lição bíblica | A verdadeira fé é produzida pelo encontro com o Cristo vivo, não por filosofia ou esforço humano |
3- Fortalecimento da esperança. Além de proporcionar alegria e convicção, o Cristo ressuscitado expande a nossa esperança em relação ao futuro. Segundo as Escrituras, a promessa de que um dia os mortos ressuscitarão e receberemos um corpo glorificado baseia-se na ressurreição e glorificação do Senhor Jesus. Esta era uma doutrina essencial para o apóstolo Paulo (At 24.15; 1 Co 15.12-14). Assim, Paulo ensinava e defendia esta verdade ao longo do seu ministério (1 Ts 4.14). Portanto, a ressurreição e a glorificação de Cristo servem como antecipação da ressurreição dos salvos que partiram e da glorificação dos nossos corpos.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A ressurreição de Cristo como fundamento da esperança futura
📖 Texto-chave:
“Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.”
(1 Co 15.13–14)
🔤 2. ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
a) Ressurreição – ἀνάστασις (anástasis)
- Do verbo ἀνίστημι (anístēmi) – levantar-se, erguer-se
- Refere-se à volta à vida corpórea por intervenção divina.
- Em 1 Coríntios 15, Paulo usa “ἀνάστασις νεκρῶν” (anástasis nekrōn) = “ressurreição dos mortos”.
b) Esperança – ἐλπίς (elpís)
- Significa expectativa confiante de um bem futuro, com base na fidelidade de Deus.
- Em Atos 24.15, Paulo diz:
“tendo esperança (ἐλπίδα) em Deus... de que há de haver ressurreição...”
c) Glorificado – δοξάζω (doxázō)
- Verbo que significa honrar, exaltar, tornar glorioso.
- Refere-se à transformação final dos salvos, com corpos conformados ao corpo glorioso de Cristo (Fp 3.21).
📚 3. REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
📘 N. T. Wright – The Resurrection of the Son of God:
“A ressurreição de Jesus é o começo da nova criação. É o evento que sinaliza que Deus começou a restaurar o que havia sido corrompido pela morte.”
📘 John Stott – A Cruz de Cristo:
“A ressurreição de Jesus foi o selo divino de aprovação sobre sua obra redentora. Ela é também o penhor da nossa própria ressurreição.”
📘 Anthony Hoekema – The Bible and the Future:
“A glorificação do corpo é a última etapa da salvação. Está intimamente ligada à ressurreição de Cristo, sendo impossível concebê-la sem Ele como primícias.”
✝️ 4. TEOLOGIA DA ESPERANÇA FUTURA
a) A esperança cristã é escatológica
- O cristianismo não termina na cruz, mas culmina na ressurreição e na glorificação final (Rm 8.30; 1 Jo 3.2).
b) Cristo é as primícias
“Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.” (1 Co 15.20)
- "Primícias" (ἀπαρχὴ – aparchē) = a primeira parte de uma colheita que garante o resto.
c) Nossa glorificação futura é garantida
- 1 Ts 4.14:
“Cremos que Jesus morreu e ressuscitou; assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com Ele.”
- Isso nos dá segurança em meio à perda, ao luto e à morte.
🧩 5. APLICAÇÃO PESSOAL
🔹 A morte não é o fim para o cristão
Nossa esperança não é apenas neste mundo (1 Co 15.19), mas numa realidade eterna e gloriosa com o Senhor.
🔹 A esperança cristã transforma a maneira como vivemos hoje
Viver com os olhos na eternidade nos torna mais perseverantes, santos e firmes diante da dor (Rm 8.18; 2 Co 4.17).
🔹 Devemos consolar outros com essa esperança
“Consolai-vos uns aos outros com estas palavras.” (1 Ts 4.18)
A mensagem da ressurreição deve alimentar nosso ânimo e fortalecer outros ao nosso redor.
📊 6. TABELA EXPOSITIVA – ESPERANÇA BASEADA NA RESSURREIÇÃO
Tema
Referência
Palavra grega
Doutrina envolvida
Aplicação
Ressurreição
1 Co 15.12-14
ἀνάστασις
Cristo ressuscitou, e com Ele os salvos também ressuscitarão
Confiança na vitória final sobre a morte
Esperança
At 24.15; 1 Ts 4.14
ἐλπίς
Expectativa segura no retorno de Cristo
Perseverança em meio à dor e à perda
Glorificação
Fp 3.21; Rm 8.30
δοξάζω
Transformação final do corpo dos crentes
Viver com foco no eterno, não no presente
Primícias
1 Co 15.20
ἀπαρχὴ
Jesus como garantia da ressurreição geral
Segurança de que Deus completará a salvação
A ressurreição de Cristo como fundamento da esperança futura
📖 Texto-chave:
“Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.”
(1 Co 15.13–14)
🔤 2. ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
a) Ressurreição – ἀνάστασις (anástasis)
- Do verbo ἀνίστημι (anístēmi) – levantar-se, erguer-se
- Refere-se à volta à vida corpórea por intervenção divina.
- Em 1 Coríntios 15, Paulo usa “ἀνάστασις νεκρῶν” (anástasis nekrōn) = “ressurreição dos mortos”.
b) Esperança – ἐλπίς (elpís)
- Significa expectativa confiante de um bem futuro, com base na fidelidade de Deus.
- Em Atos 24.15, Paulo diz:
“tendo esperança (ἐλπίδα) em Deus... de que há de haver ressurreição...”
c) Glorificado – δοξάζω (doxázō)
- Verbo que significa honrar, exaltar, tornar glorioso.
- Refere-se à transformação final dos salvos, com corpos conformados ao corpo glorioso de Cristo (Fp 3.21).
📚 3. REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
📘 N. T. Wright – The Resurrection of the Son of God:
“A ressurreição de Jesus é o começo da nova criação. É o evento que sinaliza que Deus começou a restaurar o que havia sido corrompido pela morte.”
📘 John Stott – A Cruz de Cristo:
“A ressurreição de Jesus foi o selo divino de aprovação sobre sua obra redentora. Ela é também o penhor da nossa própria ressurreição.”
📘 Anthony Hoekema – The Bible and the Future:
“A glorificação do corpo é a última etapa da salvação. Está intimamente ligada à ressurreição de Cristo, sendo impossível concebê-la sem Ele como primícias.”
✝️ 4. TEOLOGIA DA ESPERANÇA FUTURA
a) A esperança cristã é escatológica
- O cristianismo não termina na cruz, mas culmina na ressurreição e na glorificação final (Rm 8.30; 1 Jo 3.2).
b) Cristo é as primícias
“Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.” (1 Co 15.20)
- "Primícias" (ἀπαρχὴ – aparchē) = a primeira parte de uma colheita que garante o resto.
c) Nossa glorificação futura é garantida
- 1 Ts 4.14:
“Cremos que Jesus morreu e ressuscitou; assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com Ele.”
- Isso nos dá segurança em meio à perda, ao luto e à morte.
🧩 5. APLICAÇÃO PESSOAL
🔹 A morte não é o fim para o cristão
Nossa esperança não é apenas neste mundo (1 Co 15.19), mas numa realidade eterna e gloriosa com o Senhor.
🔹 A esperança cristã transforma a maneira como vivemos hoje
Viver com os olhos na eternidade nos torna mais perseverantes, santos e firmes diante da dor (Rm 8.18; 2 Co 4.17).
🔹 Devemos consolar outros com essa esperança
“Consolai-vos uns aos outros com estas palavras.” (1 Ts 4.18)
A mensagem da ressurreição deve alimentar nosso ânimo e fortalecer outros ao nosso redor.
📊 6. TABELA EXPOSITIVA – ESPERANÇA BASEADA NA RESSURREIÇÃO
Tema | Referência | Palavra grega | Doutrina envolvida | Aplicação |
Ressurreição | 1 Co 15.12-14 | ἀνάστασις | Cristo ressuscitou, e com Ele os salvos também ressuscitarão | Confiança na vitória final sobre a morte |
Esperança | At 24.15; 1 Ts 4.14 | ἐλπίς | Expectativa segura no retorno de Cristo | Perseverança em meio à dor e à perda |
Glorificação | Fp 3.21; Rm 8.30 | δοξάζω | Transformação final do corpo dos crentes | Viver com foco no eterno, não no presente |
Primícias | 1 Co 15.20 | ἀπαρχὴ | Jesus como garantia da ressurreição geral | Segurança de que Deus completará a salvação |
SINOPSE III
A aparição de Jesus dissipou as dúvidas, fortaleceu a fé e renovou a esperança dos discípulos.
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
SENHOR MEU, E DEUS MEU!
“Tomé deve ter ficado chocado por ver que o seu Senhor ressuscitado tinha estado presente (14.23,28), embora não pudesse ser visto nem por eles, nem pelos demais, naquela ocasião específica (cf. 2.25). Não há nenhuma indicação de que Tomé tenha aplicado os testes que havia exigido. Ao contrário, a fé foi ativada, e Tomé exclamou: Senhor meu, e Deus meu! (28). “A ideia central com que se iniciou o Evangelho (1.1) ocorre novamente no seu final: para o cristão fiel, Cristo é o próprio Deus”. Westcott afirma que ‘as palavras, sem dúvida, são dirigidas a Cristo e são uma confissão de sua pessoa… as palavras que se seguiram mostraram que o Senhor aceitou a declaração da sua divindade, como uma verdadeira expressão de fé’” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 7. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.165).
CONCLUSÃO
Durante este trimestre, exploramos ensinamentos valiosos que nos ajudam a entender melhor a divindade de Jesus. O nosso Senhor é eterno; é diferente do Pai, mas igual a Ele; é Deus em sua essência; o Criador de tudo; e, por conseguinte, a fonte de toda salvação e vida espiritual. Este foi um dos propósitos que o evangelista redigiu seu Evangelho: para que possais crer que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e, ao crerdes, tenhais vida em seu nome (Jo 20.31).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
📖 TEXTO-CHAVE: João 20.31
“Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.”
🧠 1. COMENTÁRIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
A) João escreve com uma missão clara
O Evangelho de João é mais que uma narrativa histórica — é uma obra teológica e evangelística. João apresenta os sinais e ensinos de Jesus para levar o leitor à fé salvadora. Ele deseja que todos saibam quem Jesus é e o que Ele oferece: vida eterna.
B) Os dois grandes objetivos de João 20.31:
- Proclamar a identidade de Jesus: Ele é o Cristo, o Filho de Deus.
- Chamar à fé salvadora: Crer n’Ele traz vida eterna.
🔤 2. ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
a) πιστεύητε (pisteúēte) – “creiais”
- Verbo pisteuō, presente subjuntivo: indica ação contínua de crer.
- A fé bíblica é progressiva, pessoal e confiante, não meramente intelectual.
b) Χριστὸς (Christós) – “Cristo”
- Do hebraico Mashiach (Messias) = ungido de Deus
- João afirma: Jesus não é apenas um profeta, mas o Ungido prometido em todo o Antigo Testamento.
c) υἱὸς τοῦ θεοῦ (huiòs tou theou) – “Filho de Deus”
- Expressa unidade essencial com o Pai, não mera filiação moral ou simbólica.
- João 5.18 mostra que os judeus entenderam isso como uma afirmação de divindade.
d) ζωὴν (zoēn) – “vida”
- Refere-se à vida eterna – plena, espiritual, eterna, com Deus.
- Não é apenas existência, mas comunhão íntima e viva com o Criador (Jo 17.3).
e) ἐν τῷ ὀνόματι αὐτοῦ (en tō onómati autoû) – “em seu nome”
- “Nome” no contexto hebraico-grego = natureza e autoridade pessoal
- Receber vida “em seu nome” significa por meio de sua pessoa, missão, obra e autoridade messiânica-divina.
📚 3. REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
📘 D. A. Carson – The Gospel According to John:
“João deixa claro que seu Evangelho é uma obra apologética e evangelística. A fé cristã é definida pela confissão de que Jesus é tanto o Messias quanto o Filho eterno de Deus.”
📘 F. F. Bruce – The Gospel of John:
“João não tem apenas a intenção de informar, mas de transformar. O conhecimento de Jesus como o Cristo e o Filho de Deus deve conduzir à vida.”
📘 Andreas Köstenberger – John (BECNT):
“A palavra final do capítulo 20 é 'vida'. Toda a estrutura do Evangelho de João aponta para isso: que o conhecimento de Jesus leva à fé, e a fé leva à vida eterna.”
✝️ 4. TEOLOGIA DA DIVINDADE DE CRISTO E DA VIDA ETERNA
- Jesus é o Messias prometido e o Filho divino
– João 1.1: Ele é o Logos eterno.
– João 5.23: Deve ser honrado como o Pai.
– João 10.30: “Eu e o Pai somos um.” - A fé cristã é relacional e vivificante
– Não basta saber sobre Jesus; é necessário crer Nele, receber e confiar (Jo 1.12; 3.16). - A vida eterna é um dom presente e futuro
– João 5.24: quem crê já tem a vida.
– João 11.25-26: mesmo quem morre em Cristo viverá.
🧩 5. APLICAÇÃO PESSOAL
🔹 O propósito do Evangelho deve se tornar o nosso propósito
Evangelizamos para que outros creiam e tenham vida em Cristo.
🔹 A fé verdadeira se apoia na identidade e na missão de Jesus
Jesus é Messias prometido, Filho de Deus, Salvador, Ressuscitado e Doador da vida eterna.
🔹 A vida em Cristo é experimentada agora e plenamente no porvir
Já começamos a viver a vida eterna quando recebemos a Cristo. Isso transforma nossa esperança, ética e missão.
📊 6. TABELA EXPOSITIVA – JOÃO 20.31
Elemento
Palavra Grega
Significado
Aplicação Doutrinária
Crer
πιστεύητε (pisteúēte)
Ação contínua de confiar
A fé é base para a salvação
Cristo
Χριστὸς (Christós)
Messias, Ungido de Deus
Jesus cumpre as profecias
Filho de Deus
υἱὸς τοῦ θεοῦ (huiòs tou Theou)
Unidade essencial com o Pai
Confirma a divindade de Cristo
Vida
ζωὴν (zoēn)
Vida eterna, plena e espiritual
A fé em Jesus nos conecta a Deus
Em seu nome
ἐν τῷ ὀνόματι αὐτοῦ
Por sua pessoa e autoridade
A salvação é por meio de Jesus
📖 TEXTO-CHAVE: João 20.31
“Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.”
🧠 1. COMENTÁRIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
A) João escreve com uma missão clara
O Evangelho de João é mais que uma narrativa histórica — é uma obra teológica e evangelística. João apresenta os sinais e ensinos de Jesus para levar o leitor à fé salvadora. Ele deseja que todos saibam quem Jesus é e o que Ele oferece: vida eterna.
B) Os dois grandes objetivos de João 20.31:
- Proclamar a identidade de Jesus: Ele é o Cristo, o Filho de Deus.
- Chamar à fé salvadora: Crer n’Ele traz vida eterna.
🔤 2. ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
a) πιστεύητε (pisteúēte) – “creiais”
- Verbo pisteuō, presente subjuntivo: indica ação contínua de crer.
- A fé bíblica é progressiva, pessoal e confiante, não meramente intelectual.
b) Χριστὸς (Christós) – “Cristo”
- Do hebraico Mashiach (Messias) = ungido de Deus
- João afirma: Jesus não é apenas um profeta, mas o Ungido prometido em todo o Antigo Testamento.
c) υἱὸς τοῦ θεοῦ (huiòs tou theou) – “Filho de Deus”
- Expressa unidade essencial com o Pai, não mera filiação moral ou simbólica.
- João 5.18 mostra que os judeus entenderam isso como uma afirmação de divindade.
d) ζωὴν (zoēn) – “vida”
- Refere-se à vida eterna – plena, espiritual, eterna, com Deus.
- Não é apenas existência, mas comunhão íntima e viva com o Criador (Jo 17.3).
e) ἐν τῷ ὀνόματι αὐτοῦ (en tō onómati autoû) – “em seu nome”
- “Nome” no contexto hebraico-grego = natureza e autoridade pessoal
- Receber vida “em seu nome” significa por meio de sua pessoa, missão, obra e autoridade messiânica-divina.
📚 3. REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
📘 D. A. Carson – The Gospel According to John:
“João deixa claro que seu Evangelho é uma obra apologética e evangelística. A fé cristã é definida pela confissão de que Jesus é tanto o Messias quanto o Filho eterno de Deus.”
📘 F. F. Bruce – The Gospel of John:
“João não tem apenas a intenção de informar, mas de transformar. O conhecimento de Jesus como o Cristo e o Filho de Deus deve conduzir à vida.”
📘 Andreas Köstenberger – John (BECNT):
“A palavra final do capítulo 20 é 'vida'. Toda a estrutura do Evangelho de João aponta para isso: que o conhecimento de Jesus leva à fé, e a fé leva à vida eterna.”
✝️ 4. TEOLOGIA DA DIVINDADE DE CRISTO E DA VIDA ETERNA
- Jesus é o Messias prometido e o Filho divino
– João 1.1: Ele é o Logos eterno.
– João 5.23: Deve ser honrado como o Pai.
– João 10.30: “Eu e o Pai somos um.” - A fé cristã é relacional e vivificante
– Não basta saber sobre Jesus; é necessário crer Nele, receber e confiar (Jo 1.12; 3.16). - A vida eterna é um dom presente e futuro
– João 5.24: quem crê já tem a vida.
– João 11.25-26: mesmo quem morre em Cristo viverá.
🧩 5. APLICAÇÃO PESSOAL
🔹 O propósito do Evangelho deve se tornar o nosso propósito
Evangelizamos para que outros creiam e tenham vida em Cristo.
🔹 A fé verdadeira se apoia na identidade e na missão de Jesus
Jesus é Messias prometido, Filho de Deus, Salvador, Ressuscitado e Doador da vida eterna.
🔹 A vida em Cristo é experimentada agora e plenamente no porvir
Já começamos a viver a vida eterna quando recebemos a Cristo. Isso transforma nossa esperança, ética e missão.
📊 6. TABELA EXPOSITIVA – JOÃO 20.31
Elemento | Palavra Grega | Significado | Aplicação Doutrinária |
Crer | πιστεύητε (pisteúēte) | Ação contínua de confiar | A fé é base para a salvação |
Cristo | Χριστὸς (Christós) | Messias, Ungido de Deus | Jesus cumpre as profecias |
Filho de Deus | υἱὸς τοῦ θεοῦ (huiòs tou Theou) | Unidade essencial com o Pai | Confirma a divindade de Cristo |
Vida | ζωὴν (zoēn) | Vida eterna, plena e espiritual | A fé em Jesus nos conecta a Deus |
Em seu nome | ἐν τῷ ὀνόματι αὐτοῦ | Por sua pessoa e autoridade | A salvação é por meio de Jesus |
REVISANDO O CONTEÚDO
1- Como os discípulos se sentiam por ocasião da morte de Jesus?
Os discípulos estavam ainda tomados pelo medo dos judeus e sentiam-se desprotegidos.
2- Mencione pelo menos três momentos em que Jesus se manifestou aos seus discípulos.
As aparições de Jesus começaram com (1) Maria Madalena, junto ao túmulo vazio (Jo 20.11-18); (2) seguiram-se as mulheres que retornaram da sepultura para anunciar aos discípulos que o túmulo estava vazio (Mt 28.8-10); (3) depois foi a vez de Pedro (Lc 24.34; 1 Co 15.5).
3- Quais são as duas virtudes mencionadas pela lição sobre a aparição de Jesus?
Esperança e alegria.
4- Qual é a bela afirmação de fé que Tomé proferiu?
“Senhor meu, e Deus meu!” (Jo 20.28).
5- Em que eventos da vida do Senhor Jesus fundamenta a promessa de que um dia os mortos voltarão à vida e receberemos um corpo glorificado?
Baseia-se na ressurreição e glorificação do Senhor Jesus.
VOCABULÁRIO
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