TEXTO ÁUREO “E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.” (Jo 19.30). COMENTARIO EX...
TEXTO ÁUREO
“E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.” (Jo 19.30).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
João 19.30
“E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.”
1️⃣ Análise das palavras gregas
- Está consumado (τετέλεσται, tetélestai): Do verbo teleō (τελέω), que significa “cumprir”, “completar”, “executar perfeitamente”. No tempo perfeito, indica uma ação completada no passado com efeito contínuo no presente. Ou seja, a obra de Cristo foi finalizada e seus efeitos permanecem.
- Entregou o espírito (παρέδωκεν τὸ πνεῦμα, paredōken to pneuma): O verbo paradidōmi (παραδίδωμι) significa “entregar”, “confiar”. Expressa que Jesus voluntariamente entregou Sua vida, não tendo sido tirada à força (cf. Jo 10.18).
2️⃣ Aspecto teológico
➡ Cumprimento da Redenção
Com “tetélestai”, Cristo declara que a redenção planejada desde a eternidade (Ef 1.4; 1Pe 1.18-20) foi plenamente realizada. Ele satisfez as exigências da justiça divina (Rm 3.25-26), levando sobre Si os pecados do mundo (Jo 1.29; Is 53.4-6).
➡ O sacrifício perfeito
Conforme destaca o Comentário Bíblico Beacon (vol. 7, p. 363): “A declaração ‘Está consumado’ é o grito da vitória, não de derrota. Não era o fim de um fracasso, mas o clímax de um triunfo redentor.”
➡ Entrega voluntária
Como enfatiza o Comentário Expositivo de Bruce (NT, p. 476): “Cristo não foi vítima passiva; Ele entregou o espírito em obediência ao Pai e por amor aos pecadores.”
3️⃣ Aplicação pessoal
✅ Tetélestai nos ensina que nossa salvação não depende de obras humanas (Ef 2.8-9), pois já foi consumada na cruz.
✅ Cristo nos convida a viver em gratidão e santidade, conscientes do preço pago (1Co 6.20).
✅ Jesus nos dá exemplo de obediência e entrega, até o fim (Fp 2.8).
✅ A cruz revela o amor perfeito de Deus, que nos convida a responder com fé e compromisso.
4️⃣ Tabela expositiva
Expressão
Palavra grega
Sentido
Implicação teológica
Está consumado
τετέλεσται (tetélestai)
Missão cumprida, obra completa
Cristo cumpriu totalmente o plano da salvação.
Entregou o espírito
παρέδωκεν τὸ πνεῦμα (paredōken to pneuma)
Deu voluntariamente sua vida
Jesus morreu por decisão própria, em obediência ao Pai.
Vinagre
ὄξος (oxos)
Vinho azedo oferecido a crucificados
Cumprimento das Escrituras (Sl 69.21).
📌 Para reflexão
👉 Como tenho respondido ao “Está consumado” de Jesus? Vivo com gratidão e fidelidade à nova vida que Ele conquistou por mim?
👉 Que áreas da minha vida ainda tento “completar com obras” aquilo que Cristo já realizou plenamente?
João 19.30
“E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.”
1️⃣ Análise das palavras gregas
- Está consumado (τετέλεσται, tetélestai): Do verbo teleō (τελέω), que significa “cumprir”, “completar”, “executar perfeitamente”. No tempo perfeito, indica uma ação completada no passado com efeito contínuo no presente. Ou seja, a obra de Cristo foi finalizada e seus efeitos permanecem.
- Entregou o espírito (παρέδωκεν τὸ πνεῦμα, paredōken to pneuma): O verbo paradidōmi (παραδίδωμι) significa “entregar”, “confiar”. Expressa que Jesus voluntariamente entregou Sua vida, não tendo sido tirada à força (cf. Jo 10.18).
2️⃣ Aspecto teológico
➡ Cumprimento da Redenção
Com “tetélestai”, Cristo declara que a redenção planejada desde a eternidade (Ef 1.4; 1Pe 1.18-20) foi plenamente realizada. Ele satisfez as exigências da justiça divina (Rm 3.25-26), levando sobre Si os pecados do mundo (Jo 1.29; Is 53.4-6).
➡ O sacrifício perfeito
Conforme destaca o Comentário Bíblico Beacon (vol. 7, p. 363): “A declaração ‘Está consumado’ é o grito da vitória, não de derrota. Não era o fim de um fracasso, mas o clímax de um triunfo redentor.”
➡ Entrega voluntária
Como enfatiza o Comentário Expositivo de Bruce (NT, p. 476): “Cristo não foi vítima passiva; Ele entregou o espírito em obediência ao Pai e por amor aos pecadores.”
3️⃣ Aplicação pessoal
✅ Tetélestai nos ensina que nossa salvação não depende de obras humanas (Ef 2.8-9), pois já foi consumada na cruz.
✅ Cristo nos convida a viver em gratidão e santidade, conscientes do preço pago (1Co 6.20).
✅ Jesus nos dá exemplo de obediência e entrega, até o fim (Fp 2.8).
✅ A cruz revela o amor perfeito de Deus, que nos convida a responder com fé e compromisso.
4️⃣ Tabela expositiva
Expressão | Palavra grega | Sentido | Implicação teológica |
Está consumado | τετέλεσται (tetélestai) | Missão cumprida, obra completa | Cristo cumpriu totalmente o plano da salvação. |
Entregou o espírito | παρέδωκεν τὸ πνεῦμα (paredōken to pneuma) | Deu voluntariamente sua vida | Jesus morreu por decisão própria, em obediência ao Pai. |
Vinagre | ὄξος (oxos) | Vinho azedo oferecido a crucificados | Cumprimento das Escrituras (Sl 69.21). |
📌 Para reflexão
👉 Como tenho respondido ao “Está consumado” de Jesus? Vivo com gratidão e fidelidade à nova vida que Ele conquistou por mim?
👉 Que áreas da minha vida ainda tento “completar com obras” aquilo que Cristo já realizou plenamente?
VERDADE PRÁTICA
Na cruz, Jesus triunfou sobre o pecado; na Ressurreição, conquistou a vitória sobre a Morte.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1️⃣ Na cruz, Jesus triunfou sobre o pecado
➡ O triunfo de Jesus sobre o pecado se dá por meio do Seu sacrifício substitutivo. A cruz não foi símbolo de derrota, mas de vitória redentora (Cl 2.14-15).
👉 Palavra grega-chave:
- Triunfou (ἐδειγμάτισεν παρρησίᾳ, edeigmatisen parrēsía) — Cl 2.15
Significa "expor publicamente", "despojar abertamente". Cristo expôs e venceu as forças do mal, desarmando-as. - Pecado (ἁμαρτία, hamartía) — Refere-se à falha, desvio do alvo, rebelião contra Deus. Jesus levou a ἁμαρτία do mundo (Jo 1.29; 2Co 5.21).
👉 Referências acadêmicas:
📚 Comentário Bíblico Beacon (vol. 8, p. 347):
“A cruz foi a arena onde Cristo, ao contrário das aparências, derrotou os poderes das trevas, anulou a acusação que pesava contra nós e tornou ineficaz o domínio do pecado.”
📚 Comentário de N. T. Wright (em Colossians and Philemon, p. 118):
“Paulo pinta a cruz como o grande desfile triunfal de Cristo, onde os poderes malignos foram despojados e desfilados como derrotados.”
2️⃣ Na Ressurreição, conquistou a vitória sobre a Morte
➡ A ressurreição é o selo da vitória.
👉 Palavra grega-chave:
- Vitória (νῖκος, nikos) — 1Co 15.54-55: “tragada foi a morte na vitória” (κατεπόθη ὁ θάνατος εἰς νῖκος, katepóthē ho thánatos eis nikos).
- Morte (θάνατος, thánatos) — refere-se à separação da vida, consequência do pecado (Rm 6.23). Jesus venceu a thánatos com poder (Hb 2.14).
👉 Referências acadêmicas:
📚 Comentário Expositivo de Bruce (NT, p. 427):
“A ressurreição de Cristo não foi mero retorno à vida, mas a inauguração de uma nova ordem em que a morte está definitivamente derrotada.”
📚 Wiersbe (Comentário Expositivo, vol. 2, p. 585):
“A vitória de Cristo sobre a morte nos garante que o último inimigo foi derrotado; essa é nossa viva esperança.”
3️⃣ Aplicação pessoal
✅ O crente vive na liberdade conquistada na cruz: somos livres do poder do pecado (Rm 6.6-7).
✅ A ressurreição nos enche de esperança: a morte não tem mais domínio sobre nós (1Co 15.57).
✅ Devemos andar em novidade de vida (Rm 6.4), com gratidão e compromisso com Aquele que nos salvou.
📝 Tabela Expositiva
Tema
Palavra Grega
Sentido
Implicação Teológica
Triunfo na cruz
ἐδειγμάτισεν παρρησίᾳ (edeigmatisen parrēsía)
Despojou e expôs ao desprezo
Cristo venceu os poderes do mal no Calvário (Cl 2.15).
Pecado
ἁμαρτία (hamartía)
Falhar o alvo, rebelião
Cristo anulou o domínio do pecado (Rm 6.6).
Vitória na ressurreição
νῖκος (nikos)
Conquista, vitória
A morte foi tragada na vitória (1Co 15.54).
Morte
θάνατος (thánatos)
Separação da vida
Cristo aboliu a morte e trouxe vida e imortalidade (2Tm 1.10).
📌 Para reflexão
👉 Tenho vivido à luz do triunfo da cruz e da vitória da ressurreição?
👉 Minha vida reflete a liberdade do pecado e a esperança da vida eterna?
1️⃣ Na cruz, Jesus triunfou sobre o pecado
➡ O triunfo de Jesus sobre o pecado se dá por meio do Seu sacrifício substitutivo. A cruz não foi símbolo de derrota, mas de vitória redentora (Cl 2.14-15).
👉 Palavra grega-chave:
- Triunfou (ἐδειγμάτισεν παρρησίᾳ, edeigmatisen parrēsía) — Cl 2.15
Significa "expor publicamente", "despojar abertamente". Cristo expôs e venceu as forças do mal, desarmando-as. - Pecado (ἁμαρτία, hamartía) — Refere-se à falha, desvio do alvo, rebelião contra Deus. Jesus levou a ἁμαρτία do mundo (Jo 1.29; 2Co 5.21).
👉 Referências acadêmicas:
📚 Comentário Bíblico Beacon (vol. 8, p. 347):
“A cruz foi a arena onde Cristo, ao contrário das aparências, derrotou os poderes das trevas, anulou a acusação que pesava contra nós e tornou ineficaz o domínio do pecado.”
📚 Comentário de N. T. Wright (em Colossians and Philemon, p. 118):
“Paulo pinta a cruz como o grande desfile triunfal de Cristo, onde os poderes malignos foram despojados e desfilados como derrotados.”
2️⃣ Na Ressurreição, conquistou a vitória sobre a Morte
➡ A ressurreição é o selo da vitória.
👉 Palavra grega-chave:
- Vitória (νῖκος, nikos) — 1Co 15.54-55: “tragada foi a morte na vitória” (κατεπόθη ὁ θάνατος εἰς νῖκος, katepóthē ho thánatos eis nikos).
- Morte (θάνατος, thánatos) — refere-se à separação da vida, consequência do pecado (Rm 6.23). Jesus venceu a thánatos com poder (Hb 2.14).
👉 Referências acadêmicas:
📚 Comentário Expositivo de Bruce (NT, p. 427):
“A ressurreição de Cristo não foi mero retorno à vida, mas a inauguração de uma nova ordem em que a morte está definitivamente derrotada.”
📚 Wiersbe (Comentário Expositivo, vol. 2, p. 585):
“A vitória de Cristo sobre a morte nos garante que o último inimigo foi derrotado; essa é nossa viva esperança.”
3️⃣ Aplicação pessoal
✅ O crente vive na liberdade conquistada na cruz: somos livres do poder do pecado (Rm 6.6-7).
✅ A ressurreição nos enche de esperança: a morte não tem mais domínio sobre nós (1Co 15.57).
✅ Devemos andar em novidade de vida (Rm 6.4), com gratidão e compromisso com Aquele que nos salvou.
📝 Tabela Expositiva
Tema | Palavra Grega | Sentido | Implicação Teológica |
Triunfo na cruz | ἐδειγμάτισεν παρρησίᾳ (edeigmatisen parrēsía) | Despojou e expôs ao desprezo | Cristo venceu os poderes do mal no Calvário (Cl 2.15). |
Pecado | ἁμαρτία (hamartía) | Falhar o alvo, rebelião | Cristo anulou o domínio do pecado (Rm 6.6). |
Vitória na ressurreição | νῖκος (nikos) | Conquista, vitória | A morte foi tragada na vitória (1Co 15.54). |
Morte | θάνατος (thánatos) | Separação da vida | Cristo aboliu a morte e trouxe vida e imortalidade (2Tm 1.10). |
📌 Para reflexão
👉 Tenho vivido à luz do triunfo da cruz e da vitória da ressurreição?
👉 Minha vida reflete a liberdade do pecado e a esperança da vida eterna?
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Jo 16.1-6 Uma mensagem de despedida antes de enfrentar a Cruz
Terça – Jo 16.16 A ausência de Jesus traria um período de tristeza
Quarta – Jo 17.14-23 Oração para o fortalecimento dos discípulos
Quinta – Jo 18.1-14 A prisão de Jesus no Jardim do Getsêmani
Sexta – Jo 19.12-16 A condenação de Jesus por Pilatos
Sábado – Jo 19.17-19, 28-30, 38-42 Jesus foi crucificado, morto e sepultado.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
✨ Segunda-feira – João 16.1-6
Tema: Uma mensagem de despedida antes de enfrentar a Cruz
✅ Comentário: Jesus prepara os discípulos para os desafios que viriam após Sua partida. Ele os consola e exorta a permanecerem firmes, mesmo diante das perseguições. A tristeza deles seria momentânea diante da glória futura (cf. Jo 16.33).
✨ Terça-feira – João 16.16
Tema: A ausência de Jesus traria um período de tristeza
✅ Comentário: O "pouco tempo" refere-se à Sua morte e ressurreição. A separação física traria dor e confusão, mas seria substituída por alegria quando Ele ressuscitasse (Jo 16.20-22).
✨ Quarta-feira – João 17.14-23
Tema: Oração para o fortalecimento dos discípulos
✅ Comentário: Jesus intercede por unidade, santidade e proteção para os Seus seguidores. A oração revela o coração do Salvador pouco antes do Calvário e Sua preocupação com a Igreja em missão no mundo.
✨ Quinta-feira – João 18.1-14
Tema: A prisão de Jesus no Jardim do Getsêmani
✅ Comentário: O Filho de Deus se entrega voluntariamente, cumprindo o plano do Pai. Sua dignidade e autoridade são evidentes mesmo diante de traidores e soldados (Jo 18.6).
✨ Sexta-feira – João 19.12-16
Tema: A condenação de Jesus por Pilatos
✅ Comentário: Pilatos, temendo a pressão popular e as ameaças políticas, cede à injustiça. Cumpre-se a profecia: o Servo sofredor seria rejeitado e entregue à morte (Is 53.3-7).
✨ Sábado – João 19.17-19, 28-30, 38-42
Tema: Jesus foi crucificado, morto e sepultado
✅ Comentário: João descreve a consumação da obra redentora de Cristo. O "Está consumado" proclama a vitória sobre o pecado. José de Arimateia e Nicodemos cuidam do sepultamento com respeito e amor.
📌 Aplicação devocional
👉 Acompanhar os passos de Jesus até o Calvário nos leva à gratidão e ao compromisso.
👉 Cada leitura nos desafia a viver em santidade, fidelidade e confiança no plano soberano de Deus.
✨ Segunda-feira – João 16.1-6
Tema: Uma mensagem de despedida antes de enfrentar a Cruz
✅ Comentário: Jesus prepara os discípulos para os desafios que viriam após Sua partida. Ele os consola e exorta a permanecerem firmes, mesmo diante das perseguições. A tristeza deles seria momentânea diante da glória futura (cf. Jo 16.33).
✨ Terça-feira – João 16.16
Tema: A ausência de Jesus traria um período de tristeza
✅ Comentário: O "pouco tempo" refere-se à Sua morte e ressurreição. A separação física traria dor e confusão, mas seria substituída por alegria quando Ele ressuscitasse (Jo 16.20-22).
✨ Quarta-feira – João 17.14-23
Tema: Oração para o fortalecimento dos discípulos
✅ Comentário: Jesus intercede por unidade, santidade e proteção para os Seus seguidores. A oração revela o coração do Salvador pouco antes do Calvário e Sua preocupação com a Igreja em missão no mundo.
✨ Quinta-feira – João 18.1-14
Tema: A prisão de Jesus no Jardim do Getsêmani
✅ Comentário: O Filho de Deus se entrega voluntariamente, cumprindo o plano do Pai. Sua dignidade e autoridade são evidentes mesmo diante de traidores e soldados (Jo 18.6).
✨ Sexta-feira – João 19.12-16
Tema: A condenação de Jesus por Pilatos
✅ Comentário: Pilatos, temendo a pressão popular e as ameaças políticas, cede à injustiça. Cumpre-se a profecia: o Servo sofredor seria rejeitado e entregue à morte (Is 53.3-7).
✨ Sábado – João 19.17-19, 28-30, 38-42
Tema: Jesus foi crucificado, morto e sepultado
✅ Comentário: João descreve a consumação da obra redentora de Cristo. O "Está consumado" proclama a vitória sobre o pecado. José de Arimateia e Nicodemos cuidam do sepultamento com respeito e amor.
📌 Aplicação devocional
👉 Acompanhar os passos de Jesus até o Calvário nos leva à gratidão e ao compromisso.
👉 Cada leitura nos desafia a viver em santidade, fidelidade e confiança no plano soberano de Deus.
Hinos Sugeridos: 39, 291, 577 da Harpa Cristã
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 19.17,18, 28-30; 20.6-10
João 19
17 – E, levando ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, que em hebraico se chama Gólgota,
18 – onde o crucificaram, e, com ele, outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio.
28 – Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede.
29 – Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja e, pondo-a num hissopo, lhe chegaram à boca.
30 – E, quando Jesus tomou o vinagre, disse:?Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
João 20
6 – Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis
7 – e que o lençol que tinha estado sobre a sua cabeça não estava com os lençóis, mas enrolado, num lugar à parte.
8 – Então, entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.
9 – Porque ainda não sabiam a Escritura, que diz que era necessário que ressuscitasse dos mortos.
10 – Tornaram, pois, os discípulos para casa.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
📖 João 19.17
“E, levando ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, que em hebraico se chama Gólgota”
🔹 Comentário: Jesus carrega a própria cruz, ato que simboliza a completa submissão ao plano do Pai (Is 53.7). O "Calvário" (kraníou tópos – lugar da caveira) era o local da execução, fora da cidade (Hb 13.12).
🔹 Palavra grega:
- Σταυρόν (staurón) – cruz, um instrumento de execução infame.
- Κρανίου τόπος (kraníou tópos) – lugar da caveira.
🔹 Referência acadêmica:
📚 Leon Morris (Evangelho segundo João, p. 865): “João destaca o cumprimento voluntário de Cristo em sua paixão. O fato de carregar a cruz era parte da humilhação reservada a criminosos.”
🔹 Aplicação: Cristo nos convida a tomar nossa cruz (Lc 9.23). O discipulado exige renúncia.
📖 João 19.18
“onde o crucificaram, e, com ele, outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio.”
🔹 Comentário: Jesus foi contado entre os transgressores (Is 53.12), reforçando a humilhação e a substituição vicária: o Justo entre os injustos.
🔹 Palavra grega:
- ἐσταύρωσαν (estaurōsan) – crucificaram, do verbo stauróō, encravar na cruz.
🔹 Referência acadêmica:
📚 Raymond Brown (João, vol. 2, p. 920): “João posiciona Jesus no centro, como o Cordeiro de Deus, em contraste com os malfeitores.”
🔹 Aplicação: Cristo se colocou no nosso lugar. Temos vivido conscientes desse sacrifício?
📖 João 19.28
“Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede.”
🔹 Comentário: A expressão “Tenho sede” (gr. διψῶ, dipsō) cumpre o Salmo 69.21. Mesmo na cruz, Jesus cumpre a Escritura até os detalhes (Mt 5.18).
🔹 Palavra grega:
- διψῶ (dipsō) – estar sedento; mais que sede física, ecoa o sofrimento completo.
🔹 Referência acadêmica:
📚 F. F. Bruce (O Evangelho de João, p. 401): “Este clamor expressa o sofrimento físico real, mas também o cumprimento deliberado da profecia messiânica.”
🔹 Aplicação: Cristo sofreu por inteiro para nos redimir. Vivemos com gratidão por essa entrega?
📖 João 19.29
“Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja e, pondo-a num hissopo, lha chegaram à boca.”
🔹 Comentário: O vinagre (vinho azedo dos soldados) reforça a humilhação. O hissopo remete ao êxodo e ao sangue do cordeiro (Êx 12.22).
🔹 Palavra grega:
- ὄξος (oxos) – vinho azedo.
- ὑσσώπῳ (hyssōpō) – hissopo.
🔹 Referência acadêmica:
📚 D. A. Carson (João, p. 622): “O hissopo, associado ao sangue do cordeiro no Êxodo, reforça a imagem de Jesus como o Cordeiro de Deus.”
🔹 Aplicação: Jesus é o Cordeiro pascal que nos liberta. Estamos vivendo na liberdade conquistada?
📖 João 19.30
“E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.”
🔹 Comentário: O grito “Está consumado” (gr. Τετέλεσται, tetélestai) indica missão cumprida, dívida paga (cf. Cl 2.14).
🔹 Palavra grega:
- Τετέλεσται (tetélestai) – perfeito passivo: missão realizada, obra completa.
🔹 Referência acadêmica:
📚 Morris (João, p. 870): “Jesus não expirou em derrota; Ele entregou Seu espírito em triunfo.”
🔹 Aplicação: O que nos impede de viver na vitória da obra consumada de Cristo?
📖 João 20.6
“Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis”
🔹 Comentário: O sepulcro vazio desafia o temor dos discípulos e aponta para a ressurreição. O detalhe dos lençóis reforça a realidade do evento.
🔹 Palavra grega:
- θεωρεῖ (theōrei) – observar atentamente, examinar.
🔹 Referência acadêmica:
📚 Beasley-Murray (João, p. 373): “Pedro faz um exame cuidadoso. O túmulo vazio exige resposta.”
🔹 Aplicação: Nossa fé repousa na realidade da ressurreição?
📖 João 20.7
“e que o lençol que tinha estado sobre a sua cabeça não estava com os lençóis, mas enrolado num lugar à parte.”
🔹 Comentário: A ordem dos panos sugere um ato consciente e ordenado, não roubo de corpo.
🔹 Palavra grega:
- ἐντετυλιγμένον (entetyligmenon) – dobrado, enrolado cuidadosamente.
🔹 Referência acadêmica:
📚 Carson (João, p. 636): “O arranjo dos lençóis indica que a ressurreição foi um ato divino, não humano.”
🔹 Aplicação: A ordem no sepulcro nos desafia a confiar na soberania de Deus.
📖 João 20.8
“Então, entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.”
🔹 Comentário: O discípulo amado crê antes de ver o Ressuscitado: a fé nasce da evidência e da Palavra.
🔹 Palavra grega:
- ἐπίστευσεν (epísteusen) – creu, confiou plenamente.
🔹 Referência acadêmica:
📚 Morris (João, p. 875): “O discípulo amado creu ao ver os sinais da ressurreição, antecipando a bem-aventurança dos que creem sem ver.”
🔹 Aplicação: Temos crido na ressurreição com essa confiança?
📖 João 20.9
“Porque ainda não sabiam a Escritura, que era necessário que ressuscitasse dos mortos.”
🔹 Comentário: A fé inicial deles não vinha do entendimento completo da Escritura. A revelação plena viria depois (Lc 24.45).
🔹 Palavra grega:
- ἔδει (edei) – era necessário, denota necessidade divina, plano inevitável.
🔹 Referência acadêmica:
📚 Bruce (João, p. 411): “A ressurreição de Jesus era parte essencial do plano de Deus, como predito nas Escrituras.”
🔹 Aplicação: Estudamos as Escrituras para fortalecer nossa fé?
📖 João 20.10
“Tornaram, pois, os discípulos para casa.”
🔹 Comentário: O retorno revela ainda certa perplexidade. A fé começava a germinar, mas a compreensão completa viria no encontro com o Ressuscitado.
🔹 Aplicação: Muitas vezes vemos os sinais, mas precisamos da presença do Senhor para nos dar entendimento.
📝 Tabela Expositiva
Versículo
Palavra-chave (grego)
Significado
Implicação
19.17
σταυρόν (staurón)
Cruz, instrumento de execução
Cristo se entrega voluntariamente
19.18
ἐσταύρωσαν (estaurōsan)
Crucificaram
Cumprimento das profecias
19.28
διψῶ (dipsō)
Tenho sede
Cumprimento detalhado da Escritura
19.29
ὑσσώπῳ (hyssōpō)
Hissopo
Remete ao sangue do cordeiro
19.30
τετέλεσται (tetélestai)
Está consumado
Obra concluída, dívida paga
20.6
θεωρεῖ (theōrei)
Examina atentamente
Confronto com o fato da ressurreição
20.7
ἐντετυλιγμένον (entetyligmenon)
Enrolado com cuidado
Ressurreição divina, não roubo
20.8
ἐπίστευσεν (epísteusen)
Creu
Fé na ressurreição
20.9
ἔδει (edei)
Era necessário
Necessidade divina do plano
20.10
–
–
A fé inicial precisaria crescer
📖 João 19.17
“E, levando ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, que em hebraico se chama Gólgota”
🔹 Comentário: Jesus carrega a própria cruz, ato que simboliza a completa submissão ao plano do Pai (Is 53.7). O "Calvário" (kraníou tópos – lugar da caveira) era o local da execução, fora da cidade (Hb 13.12).
🔹 Palavra grega:
- Σταυρόν (staurón) – cruz, um instrumento de execução infame.
- Κρανίου τόπος (kraníou tópos) – lugar da caveira.
🔹 Referência acadêmica:
📚 Leon Morris (Evangelho segundo João, p. 865): “João destaca o cumprimento voluntário de Cristo em sua paixão. O fato de carregar a cruz era parte da humilhação reservada a criminosos.”
🔹 Aplicação: Cristo nos convida a tomar nossa cruz (Lc 9.23). O discipulado exige renúncia.
📖 João 19.18
“onde o crucificaram, e, com ele, outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio.”
🔹 Comentário: Jesus foi contado entre os transgressores (Is 53.12), reforçando a humilhação e a substituição vicária: o Justo entre os injustos.
🔹 Palavra grega:
- ἐσταύρωσαν (estaurōsan) – crucificaram, do verbo stauróō, encravar na cruz.
🔹 Referência acadêmica:
📚 Raymond Brown (João, vol. 2, p. 920): “João posiciona Jesus no centro, como o Cordeiro de Deus, em contraste com os malfeitores.”
🔹 Aplicação: Cristo se colocou no nosso lugar. Temos vivido conscientes desse sacrifício?
📖 João 19.28
“Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede.”
🔹 Comentário: A expressão “Tenho sede” (gr. διψῶ, dipsō) cumpre o Salmo 69.21. Mesmo na cruz, Jesus cumpre a Escritura até os detalhes (Mt 5.18).
🔹 Palavra grega:
- διψῶ (dipsō) – estar sedento; mais que sede física, ecoa o sofrimento completo.
🔹 Referência acadêmica:
📚 F. F. Bruce (O Evangelho de João, p. 401): “Este clamor expressa o sofrimento físico real, mas também o cumprimento deliberado da profecia messiânica.”
🔹 Aplicação: Cristo sofreu por inteiro para nos redimir. Vivemos com gratidão por essa entrega?
📖 João 19.29
“Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja e, pondo-a num hissopo, lha chegaram à boca.”
🔹 Comentário: O vinagre (vinho azedo dos soldados) reforça a humilhação. O hissopo remete ao êxodo e ao sangue do cordeiro (Êx 12.22).
🔹 Palavra grega:
- ὄξος (oxos) – vinho azedo.
- ὑσσώπῳ (hyssōpō) – hissopo.
🔹 Referência acadêmica:
📚 D. A. Carson (João, p. 622): “O hissopo, associado ao sangue do cordeiro no Êxodo, reforça a imagem de Jesus como o Cordeiro de Deus.”
🔹 Aplicação: Jesus é o Cordeiro pascal que nos liberta. Estamos vivendo na liberdade conquistada?
📖 João 19.30
“E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.”
🔹 Comentário: O grito “Está consumado” (gr. Τετέλεσται, tetélestai) indica missão cumprida, dívida paga (cf. Cl 2.14).
🔹 Palavra grega:
- Τετέλεσται (tetélestai) – perfeito passivo: missão realizada, obra completa.
🔹 Referência acadêmica:
📚 Morris (João, p. 870): “Jesus não expirou em derrota; Ele entregou Seu espírito em triunfo.”
🔹 Aplicação: O que nos impede de viver na vitória da obra consumada de Cristo?
📖 João 20.6
“Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis”
🔹 Comentário: O sepulcro vazio desafia o temor dos discípulos e aponta para a ressurreição. O detalhe dos lençóis reforça a realidade do evento.
🔹 Palavra grega:
- θεωρεῖ (theōrei) – observar atentamente, examinar.
🔹 Referência acadêmica:
📚 Beasley-Murray (João, p. 373): “Pedro faz um exame cuidadoso. O túmulo vazio exige resposta.”
🔹 Aplicação: Nossa fé repousa na realidade da ressurreição?
📖 João 20.7
“e que o lençol que tinha estado sobre a sua cabeça não estava com os lençóis, mas enrolado num lugar à parte.”
🔹 Comentário: A ordem dos panos sugere um ato consciente e ordenado, não roubo de corpo.
🔹 Palavra grega:
- ἐντετυλιγμένον (entetyligmenon) – dobrado, enrolado cuidadosamente.
🔹 Referência acadêmica:
📚 Carson (João, p. 636): “O arranjo dos lençóis indica que a ressurreição foi um ato divino, não humano.”
🔹 Aplicação: A ordem no sepulcro nos desafia a confiar na soberania de Deus.
📖 João 20.8
“Então, entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.”
🔹 Comentário: O discípulo amado crê antes de ver o Ressuscitado: a fé nasce da evidência e da Palavra.
🔹 Palavra grega:
- ἐπίστευσεν (epísteusen) – creu, confiou plenamente.
🔹 Referência acadêmica:
📚 Morris (João, p. 875): “O discípulo amado creu ao ver os sinais da ressurreição, antecipando a bem-aventurança dos que creem sem ver.”
🔹 Aplicação: Temos crido na ressurreição com essa confiança?
📖 João 20.9
“Porque ainda não sabiam a Escritura, que era necessário que ressuscitasse dos mortos.”
🔹 Comentário: A fé inicial deles não vinha do entendimento completo da Escritura. A revelação plena viria depois (Lc 24.45).
🔹 Palavra grega:
- ἔδει (edei) – era necessário, denota necessidade divina, plano inevitável.
🔹 Referência acadêmica:
📚 Bruce (João, p. 411): “A ressurreição de Jesus era parte essencial do plano de Deus, como predito nas Escrituras.”
🔹 Aplicação: Estudamos as Escrituras para fortalecer nossa fé?
📖 João 20.10
“Tornaram, pois, os discípulos para casa.”
🔹 Comentário: O retorno revela ainda certa perplexidade. A fé começava a germinar, mas a compreensão completa viria no encontro com o Ressuscitado.
🔹 Aplicação: Muitas vezes vemos os sinais, mas precisamos da presença do Senhor para nos dar entendimento.
📝 Tabela Expositiva
Versículo | Palavra-chave (grego) | Significado | Implicação |
19.17 | σταυρόν (staurón) | Cruz, instrumento de execução | Cristo se entrega voluntariamente |
19.18 | ἐσταύρωσαν (estaurōsan) | Crucificaram | Cumprimento das profecias |
19.28 | διψῶ (dipsō) | Tenho sede | Cumprimento detalhado da Escritura |
19.29 | ὑσσώπῳ (hyssōpō) | Hissopo | Remete ao sangue do cordeiro |
19.30 | τετέλεσται (tetélestai) | Está consumado | Obra concluída, dívida paga |
20.6 | θεωρεῖ (theōrei) | Examina atentamente | Confronto com o fato da ressurreição |
20.7 | ἐντετυλιγμένον (entetyligmenon) | Enrolado com cuidado | Ressurreição divina, não roubo |
20.8 | ἐπίστευσεν (epísteusen) | Creu | Fé na ressurreição |
20.9 | ἔδει (edei) | Era necessário | Necessidade divina do plano |
20.10 | – | – | A fé inicial precisaria crescer |
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PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
O Evangelho de João, ao narrar o sacrifício e a vitória de Jesus, revela a concretização do plano redentor de Deus. Para uma melhor compreensão desse plano, esta lição aborda três momentos essenciais: 1) a prisão e condenação de Jesus; 2) a sua crucificação, morte e sepultamento; e, por fim, 3) a sua gloriosa ressurreição. Podemos incentivar os alunos a perceberem como os textos bíblicos da Leitura Bíblica em Classe demonstram o cumprimento das Escrituras e a manifestação do amor divino. Esses textos nos convidam a refletir sobre a cruz e a ressurreição como pilares da nossa fé e esperança.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Descrever o contexto da prisão e condenação de Jesus;
II) Explicar o significado teológico da crucificação, morte e sepultamento de Jesus;
III) Incentivar os alunos a celebrarem a ressurreição de Cristo como uma vitória sobre o pecado e a morte.
B) Motivação: Os acontecimentos relacionados com a prisão, crucificação e ressurreição de Jesus transcendem meros relatos históricos; constituem verdades que transformam e influenciam a fé cristã. Portanto, entender o sacrifício de Cristo enriquece a nossa gratidão e dedicação a Deus. Assim, ao reconhecer a importância da cruz e celebrar a ressurreição, somos motivados a viver com esperança, firmados na vitória de Cristo sobre o pecado e a morte.
C) Sugestão de Método: Para o fechamento da lição, sugerimos que utilize o método da Leitura Dirigida e Reflexiva. Divida a classe em três grupos, cada um responsável por um dos tópicos da lição. Oriente cada grupo a ler e refletir sobre as passagens de João 19.17,18, 28-30; 20.6-10 relacionadas ao tema do julgamento à ressurreição. Após a leitura, peça que cada grupo destaque aspectos-chave do texto, como a submissão de Jesus ao plano de Deus, o significado de seu sacrifício e o impacto transformador de sua ressurreição. Conclua com um momento de compartilhamento, no qual cada grupo apresenta suas reflexões. Finalize ligando os insights às aplicações práticas, reforçando como a compreensão, reconhecimento e celebração desses eventos moldam nossa fé e vida cristã.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: O tema desta semana convida-nos a viver todos os dias à luz do Sacrifício e da Ressurreição de Cristo, tendo consciência do preço que foi pago pela nossa redenção e da vitória que Ele nos proporciona. Que a nossa fé se fortaleça e a nossa esperança se renove ao recordarmos que Jesus triunfou sobre a morte para nos conceder a vida eterna.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 101, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “O Sepultamento de Jesus”, localizado após o segundo tópico, aprofunda acerca do processo de sepultamento do Senhor; 2) No final do terceiro tópico, o texto “Ressurreição” traz uma contextualização a respeito da Ressurreição de Jesus.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
🌀 DINÂMICA: “DA CRUZ AO TÚMULO VAZIO”
🎯 Objetivo:
Levar os alunos a refletirem de forma prática e emocional sobre os momentos da condenação, crucificação, morte, sepultamento e ressurreição de Jesus, aplicando essas verdades à sua própria vida cristã.
📚 Texto-chave:
“Está consumado!” (João 19.30)
“Por que buscais o vivente entre os mortos? Ele não está aqui, mas ressuscitou” (Lucas 24.5-6)
⏱ Tempo estimado:
15 a 20 minutos
📋 Materiais necessários:
- 5 folhas grandes (A3 ou cartolina) com as seguintes palavras:
- Julgamento
- Crucificação
- Morte
- Sepultamento
- Ressurreição
- Fita adesiva ou pregadores para fixar as folhas na parede ou no chão
- Pequenos cartões ou papéis em branco
- Canetas
- Uma cruz feita de papelão ou madeira (opcional)
- Um pano branco (representando o lençol do sepultamento)
🧩 Passo a passo:
- Etapa 1 – Caminho de dor e vitória
- Disponha as 5 palavras em linha reta no chão ou na parede, como uma trilha que os participantes devem "percorrer".
- Diga aos alunos: “Hoje vamos caminhar pelo trajeto mais importante da história da humanidade – da condenação de Jesus à sua vitória na ressurreição”.
- Etapa 2 – Cartão do coração
- Entregue um cartão e uma caneta a cada aluno.
- Peça que escrevam, sem se identificar, algo que representa dor, fracasso, pecado ou culpa que sentem ou já sentiram (ex: “culpa por pecar”, “solidão”, “dificuldade de perdoar”, “sentimento de rejeição”, etc.).
- Etapa 3 – A jornada de Jesus
- Convide os alunos a se aproximarem da palavra "Julgamento", e vá lendo rapidamente o que significou cada fase:
- Julgamento: Injustiça, rejeição.
- Crucificação: Sofrimento extremo.
- Morte: O aparente fim.
- Sepultamento: Silêncio, espera.
- Ressurreição: Vida, vitória, promessa cumprida!
- Etapa 4 – Troca no Calvário
- Agora, diga: “Jesus levou sobre Si nossas dores, pecados e medos. Vamos deixar essas cargas na cruz e receber a esperança da ressurreição.”
- Coloque a cruz em frente à palavra "Morte".
- Peça que cada aluno deposite seu cartão aos pés da cruz, representando a entrega do que escreveram a Jesus.
- Após isso, cubra os cartões com o pano branco, como quem “sepulta” aquele sofrimento com Cristo.
- Etapa 5 – Celebrando a Ressurreição
- Leve todos para a palavra “Ressurreição”.
- Agora, entregue outro cartão ou folha com promessas de Deus (já preparadas antes) como:
- “Se alguém está em Cristo, nova criatura é” (2Co 5.17)
- “Não temas, eu sou contigo” (Is 41.10)
- “Nada poderá nos separar do amor de Deus” (Rm 8.39)
- Diga: “A ressurreição de Jesus é a prova de que você tem uma nova vida! Pegue uma promessa e celebre o que Jesus fez por você.”
🧠 Aplicação final:
“Jesus passou pelo julgamento, sofrimento e morte para que você tivesse acesso à vitória da ressurreição. Assim como Ele venceu, você também vencerá. Viva como quem já passou pelo Calvário e ressurgiu com Cristo!”
✅ Sugestões extras:
- Toque uma música suave de fundo (“Aos Pés da Cruz”, “Porque Ele Vive”, etc.)
- Para reforçar, finalize com João 11.25: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.”
🌀 DINÂMICA: “DA CRUZ AO TÚMULO VAZIO”
🎯 Objetivo:
Levar os alunos a refletirem de forma prática e emocional sobre os momentos da condenação, crucificação, morte, sepultamento e ressurreição de Jesus, aplicando essas verdades à sua própria vida cristã.
📚 Texto-chave:
“Está consumado!” (João 19.30)
“Por que buscais o vivente entre os mortos? Ele não está aqui, mas ressuscitou” (Lucas 24.5-6)
⏱ Tempo estimado:
15 a 20 minutos
📋 Materiais necessários:
- 5 folhas grandes (A3 ou cartolina) com as seguintes palavras:
- Julgamento
- Crucificação
- Morte
- Sepultamento
- Ressurreição
- Fita adesiva ou pregadores para fixar as folhas na parede ou no chão
- Pequenos cartões ou papéis em branco
- Canetas
- Uma cruz feita de papelão ou madeira (opcional)
- Um pano branco (representando o lençol do sepultamento)
🧩 Passo a passo:
- Etapa 1 – Caminho de dor e vitória
- Disponha as 5 palavras em linha reta no chão ou na parede, como uma trilha que os participantes devem "percorrer".
- Diga aos alunos: “Hoje vamos caminhar pelo trajeto mais importante da história da humanidade – da condenação de Jesus à sua vitória na ressurreição”.
- Etapa 2 – Cartão do coração
- Entregue um cartão e uma caneta a cada aluno.
- Peça que escrevam, sem se identificar, algo que representa dor, fracasso, pecado ou culpa que sentem ou já sentiram (ex: “culpa por pecar”, “solidão”, “dificuldade de perdoar”, “sentimento de rejeição”, etc.).
- Etapa 3 – A jornada de Jesus
- Convide os alunos a se aproximarem da palavra "Julgamento", e vá lendo rapidamente o que significou cada fase:
- Julgamento: Injustiça, rejeição.
- Crucificação: Sofrimento extremo.
- Morte: O aparente fim.
- Sepultamento: Silêncio, espera.
- Ressurreição: Vida, vitória, promessa cumprida!
- Etapa 4 – Troca no Calvário
- Agora, diga: “Jesus levou sobre Si nossas dores, pecados e medos. Vamos deixar essas cargas na cruz e receber a esperança da ressurreição.”
- Coloque a cruz em frente à palavra "Morte".
- Peça que cada aluno deposite seu cartão aos pés da cruz, representando a entrega do que escreveram a Jesus.
- Após isso, cubra os cartões com o pano branco, como quem “sepulta” aquele sofrimento com Cristo.
- Etapa 5 – Celebrando a Ressurreição
- Leve todos para a palavra “Ressurreição”.
- Agora, entregue outro cartão ou folha com promessas de Deus (já preparadas antes) como:
- “Se alguém está em Cristo, nova criatura é” (2Co 5.17)
- “Não temas, eu sou contigo” (Is 41.10)
- “Nada poderá nos separar do amor de Deus” (Rm 8.39)
- Diga: “A ressurreição de Jesus é a prova de que você tem uma nova vida! Pegue uma promessa e celebre o que Jesus fez por você.”
🧠 Aplicação final:
“Jesus passou pelo julgamento, sofrimento e morte para que você tivesse acesso à vitória da ressurreição. Assim como Ele venceu, você também vencerá. Viva como quem já passou pelo Calvário e ressurgiu com Cristo!”
✅ Sugestões extras:
- Toque uma música suave de fundo (“Aos Pés da Cruz”, “Porque Ele Vive”, etc.)
- Para reforçar, finalize com João 11.25: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.”
INTRODUÇÃO
Nesta lição, iremos abordar a prisão, a condenação, a crucificação, a morte, o sepultamento e a ressurreição de Jesus. Estes eventos demonstram o cumprimento da missão do nosso Salvador. Toda essa missão pode ser resumida na frase: “Está consumado”. A obra de Cristo no Calvário e a sua Ressurreição constituem a base da esperança cristã.
PALAVRA-CHAVE: RESSURREIÇÃO
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Ressurreição como Consumação da Obra de Cristo
Texto central: “Está consumado.” (Tetelestai, Jo 19.30)
Palavra-chave: Ressurreição (ἀνάστασις – anástasis)
1️⃣ O Significado de "Está Consumado"
Palavra grega: τετέλεσται (tetélestai) — João 19.30
- Verbo no pretérito perfeito passivo do grego teleō, que significa: consumar, cumprir plenamente, completar até o fim.
- D.A. Carson observa que “Tetelestai” representa a conclusão perfeita da missão messiânica, com implicações escatológicas e redentoras. (The Gospel According to John, p. 621)
Ou seja, Cristo não foi vencido pela cruz — Ele a venceu!
2️⃣ A Ressurreição: Fundação da Esperança Cristã
Palavra grega: ἀνάστασις (anástasis) — literalmente, “levantar-se de novo”
- Usada em João 11.25: “Eu sou a ressurreição e a vida.”
- A ressurreição de Cristo é a confirmação do cumprimento da obra redentora, o selo de Deus sobre o sacrifício do Filho (Rm 1.4).
Referência teológica:
- N.T. Wright, em Surprised by Hope, afirma:
“Sem a ressurreição, o cristianismo é apenas um código ético com um final trágico. Mas com ela, tudo muda: há uma nova criação já iniciada.”
3️⃣ O Cumprimento da Missão Redentora
Os eventos da prisão até a ressurreição revelam:
- O amor obediente de Cristo ao Pai (Fp 2.8);
- O cumprimento das profecias messiânicas (Is 53; Sl 22);
- A vitória sobre o pecado, a morte e Satanás (Cl 2.13-15; Hb 2.14).
Jesus não apenas morreu — Ele ressuscitou, e essa ressurreição é garantia da nossa própria vitória futura (1 Co 15.20-22).
🕊️ APLICAÇÃO PESSOAL
- A ressurreição nos desafia a viver com esperança viva (1 Pe 1.3).
- O crente deve enxergar a cruz não como fim, mas como portal para a vida eterna.
- A certeza da ressurreição deve:
- Fortalecer nossa fé diante do sofrimento;
- Nos motivar a testemunhar o Evangelho com convicção;
- Inspirar uma vida de santidade, vigilância e alegria.
📋 TABELA EXPOSITIVA – A OBRA CONSUMADA DE CRISTO
Evento
Palavra Grega / Conceito
Significado / Teologia
Referência Bíblica
“Está consumado”
τετέλεσται (tetélestai)
Obra cumprida de forma completa e definitiva
João 19.30
Ressurreição
ἀνάστασις (anástasis)
Levantar-se da morte; início da nova criação
João 11.25; 1 Co 15.20
Redenção
λύτρον (lýtron)
Resgate, pagamento para libertação
Mt 20.28; Ef 1.7
Vitória sobre a morte
νικᾶω (nikáō)
Vencer, triunfar
Ap 1.18; 1 Co 15.54-57
Esperança viva
ἐλπίς ζῶσα (elpís zōsa)
Esperança ativa, gerada pela ressurreição
1 Pe 1.3
🏁 CONCLUSÃO
A Ressurreição de Cristo é a assinatura de Deus sobre a obra redentora da cruz. Sua morte não foi derrota, mas cumprimento; sua ressurreição não foi surpresa, mas a gloriosa confirmação de que tudo estava consumado.
A partir disso, cada cristão pode viver com coragem, propósito e fé firme — pois a morte foi vencida, e a eternidade está garantida.
A Ressurreição como Consumação da Obra de Cristo
Texto central: “Está consumado.” (Tetelestai, Jo 19.30)
Palavra-chave: Ressurreição (ἀνάστασις – anástasis)
1️⃣ O Significado de "Está Consumado"
Palavra grega: τετέλεσται (tetélestai) — João 19.30
- Verbo no pretérito perfeito passivo do grego teleō, que significa: consumar, cumprir plenamente, completar até o fim.
- D.A. Carson observa que “Tetelestai” representa a conclusão perfeita da missão messiânica, com implicações escatológicas e redentoras. (The Gospel According to John, p. 621)
Ou seja, Cristo não foi vencido pela cruz — Ele a venceu!
2️⃣ A Ressurreição: Fundação da Esperança Cristã
Palavra grega: ἀνάστασις (anástasis) — literalmente, “levantar-se de novo”
- Usada em João 11.25: “Eu sou a ressurreição e a vida.”
- A ressurreição de Cristo é a confirmação do cumprimento da obra redentora, o selo de Deus sobre o sacrifício do Filho (Rm 1.4).
Referência teológica:
- N.T. Wright, em Surprised by Hope, afirma:
“Sem a ressurreição, o cristianismo é apenas um código ético com um final trágico. Mas com ela, tudo muda: há uma nova criação já iniciada.”
3️⃣ O Cumprimento da Missão Redentora
Os eventos da prisão até a ressurreição revelam:
- O amor obediente de Cristo ao Pai (Fp 2.8);
- O cumprimento das profecias messiânicas (Is 53; Sl 22);
- A vitória sobre o pecado, a morte e Satanás (Cl 2.13-15; Hb 2.14).
Jesus não apenas morreu — Ele ressuscitou, e essa ressurreição é garantia da nossa própria vitória futura (1 Co 15.20-22).
🕊️ APLICAÇÃO PESSOAL
- A ressurreição nos desafia a viver com esperança viva (1 Pe 1.3).
- O crente deve enxergar a cruz não como fim, mas como portal para a vida eterna.
- A certeza da ressurreição deve:
- Fortalecer nossa fé diante do sofrimento;
- Nos motivar a testemunhar o Evangelho com convicção;
- Inspirar uma vida de santidade, vigilância e alegria.
📋 TABELA EXPOSITIVA – A OBRA CONSUMADA DE CRISTO
Evento | Palavra Grega / Conceito | Significado / Teologia | Referência Bíblica |
“Está consumado” | τετέλεσται (tetélestai) | Obra cumprida de forma completa e definitiva | João 19.30 |
Ressurreição | ἀνάστασις (anástasis) | Levantar-se da morte; início da nova criação | João 11.25; 1 Co 15.20 |
Redenção | λύτρον (lýtron) | Resgate, pagamento para libertação | Mt 20.28; Ef 1.7 |
Vitória sobre a morte | νικᾶω (nikáō) | Vencer, triunfar | Ap 1.18; 1 Co 15.54-57 |
Esperança viva | ἐλπίς ζῶσα (elpís zōsa) | Esperança ativa, gerada pela ressurreição | 1 Pe 1.3 |
🏁 CONCLUSÃO
A Ressurreição de Cristo é a assinatura de Deus sobre a obra redentora da cruz. Sua morte não foi derrota, mas cumprimento; sua ressurreição não foi surpresa, mas a gloriosa confirmação de que tudo estava consumado.
A partir disso, cada cristão pode viver com coragem, propósito e fé firme — pois a morte foi vencida, e a eternidade está garantida.
I- A PRISÃO E A CONDENAÇÃO DE JESUS
1- A prisão. Nos capítulos 17 e 18 deste Evangelho, após ter proferido o seu último discurso aos discípulos e os ter preparado para a traição de Judas Iscariotes. Jesus atravessou o ribeiro de Cedrom e fez uma paragem no Jardim do Getsêmani. Este jardim era também conhecido como “o Monte das Oliveiras”, devido à grande quantidade de oliveiras que ali existia. Naquela madrugada, o ambiente neste local parecia carregado de tristeza e angústia. Os soldados romanos e os membros da guarda do sumo sacerdote foram guiados por Judas Iscariotes até ao local onde Jesus se encontrava com os seus discípulos. Tendo concordado com a traição em troca de 30 moedas de prata, o traidor identificou Jesus com um beijo traiçoeiro, indicando aos soldados romanos quem Ele era, levando à sua prisão e conduzindo-o até Anás, o sumo sacerdote, para ser interrogado. Em seguida, depois de ter sido agredido, o nosso Senhor foi levado perante o governador Pilatos (18.28 – 19.6).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A prisão de Jesus — o início do clímax redentivo
“Jesus, sabendo tudo o que lhe havia de acontecer, adiantou-se e disse-lhes: A quem buscais?” (João 18.4)
1️⃣ O Cenário Espiritual e Geográfico
Jesus atravessa o ribeiro de Cedrom e vai ao Jardim do Getsêmani, local frequente de oração (Lc 22.39). A palavra “Getsêmani” vem do hebraico גַּת שְׁמָנִים (gat shemanim), que significa "prensa de azeite", simbolizando sofrimento e esmagamento — imagem que se cumpre em Cristo naquela noite.
A escolha do jardim é simbólica: o primeiro Adão caiu em um jardim (Gn 3), e agora o último Adão (1 Co 15.45) obedece no jardim, mesmo diante da morte.
2️⃣ A Traição de Judas
Palavra grega: παραδίδωμι (paradídōmi) – “entregar, trair”
Usada em João 18.2 e 18.5, a palavra transmite o ato consciente de entregar alguém com más intenções. Judas não apenas entregou Jesus; ele o vendeu (cf. Mt 26.15), tornando-se um instrumento da escuridão (Jo 13.27).
Aplicação: A traição de Jesus por alguém íntimo lembra que o pecado mais grave não está fora da Igreja, mas muitas vezes dentro dela, nos corações não regenerados.
3️⃣ A Atitude de Jesus diante da Prisão
João destaca que Jesus sabia tudo que haveria de lhe suceder (Jo 18.4). Ele se adianta voluntariamente — indicando que ninguém tira a sua vida, mas Ele mesmo a dá (Jo 10.17-18).
→ Isso revela que a prisão de Jesus não foi uma derrota, mas parte do plano soberano de redenção (Is 53.10; At 2.23).
4️⃣ Julgamento Religioso e Político
Jesus é levado:
- primeiro a Anás, sogro de Caifás, uma figura de influência;
- depois a Caifás, o sumo sacerdote oficial (Jo 18.24);
- finalmente a Pilatos, representante do poder romano (Jo 18.28–19.6).
Esse julgamento triplo (judeu-religioso e romano-político) aponta para a rejeição de Cristo por todas as esferas humanas: religião, política e povo.
🕊️ APLICAÇÃO PESSOAL
- Jesus enfrenta a prisão com dignidade, coragem e consciência do propósito eterno. Ele nos ensina a encarar nossos sofrimentos com fé no plano de Deus.
- Judas nos alerta contra a hipocrisia religiosa e o apego ao dinheiro (cf. 1 Tm 6.10).
- Devemos estar atentos para não trair Jesus com ações e escolhas que negam Sua soberania.
📋 TABELA EXPOSITIVA
Elemento
Termo Original / Significado
Implicação Teológica
Referência Bíblica
Getsêmani
Gat Shemanim = prensa de azeite
Lugar de angústia e entrega
Mt 26.36; Jo 18.1
Traição
παραδίδωμι (paradídōmi)
Entregar com intenção maligna
Jo 18.2,5
Jesus se adiantando
Ação voluntária
Cristo se entrega, não é dominado
Jo 18.4
Anás e Caifás
Liderança religiosa corrompida
Rejeição institucional do Messias
Jo 18.13-24
Pilatos
Autoridade secular
Representa o julgamento do mundo sobre Cristo
Jo 18.28–19.6
📚 REFERÊNCIAS ACADÊMICAS
- Carson, D.A. – The Gospel According to John
- Beasley-Murray, G.R. – John (Word Biblical Commentary)
- N.T. Wright – The Day the Revolution Began
- Craig Keener – The IVP Bible Background Commentary: New Testament
A prisão de Jesus — o início do clímax redentivo
“Jesus, sabendo tudo o que lhe havia de acontecer, adiantou-se e disse-lhes: A quem buscais?” (João 18.4)
1️⃣ O Cenário Espiritual e Geográfico
Jesus atravessa o ribeiro de Cedrom e vai ao Jardim do Getsêmani, local frequente de oração (Lc 22.39). A palavra “Getsêmani” vem do hebraico גַּת שְׁמָנִים (gat shemanim), que significa "prensa de azeite", simbolizando sofrimento e esmagamento — imagem que se cumpre em Cristo naquela noite.
A escolha do jardim é simbólica: o primeiro Adão caiu em um jardim (Gn 3), e agora o último Adão (1 Co 15.45) obedece no jardim, mesmo diante da morte.
2️⃣ A Traição de Judas
Palavra grega: παραδίδωμι (paradídōmi) – “entregar, trair”
Usada em João 18.2 e 18.5, a palavra transmite o ato consciente de entregar alguém com más intenções. Judas não apenas entregou Jesus; ele o vendeu (cf. Mt 26.15), tornando-se um instrumento da escuridão (Jo 13.27).
Aplicação: A traição de Jesus por alguém íntimo lembra que o pecado mais grave não está fora da Igreja, mas muitas vezes dentro dela, nos corações não regenerados.
3️⃣ A Atitude de Jesus diante da Prisão
João destaca que Jesus sabia tudo que haveria de lhe suceder (Jo 18.4). Ele se adianta voluntariamente — indicando que ninguém tira a sua vida, mas Ele mesmo a dá (Jo 10.17-18).
→ Isso revela que a prisão de Jesus não foi uma derrota, mas parte do plano soberano de redenção (Is 53.10; At 2.23).
4️⃣ Julgamento Religioso e Político
Jesus é levado:
- primeiro a Anás, sogro de Caifás, uma figura de influência;
- depois a Caifás, o sumo sacerdote oficial (Jo 18.24);
- finalmente a Pilatos, representante do poder romano (Jo 18.28–19.6).
Esse julgamento triplo (judeu-religioso e romano-político) aponta para a rejeição de Cristo por todas as esferas humanas: religião, política e povo.
🕊️ APLICAÇÃO PESSOAL
- Jesus enfrenta a prisão com dignidade, coragem e consciência do propósito eterno. Ele nos ensina a encarar nossos sofrimentos com fé no plano de Deus.
- Judas nos alerta contra a hipocrisia religiosa e o apego ao dinheiro (cf. 1 Tm 6.10).
- Devemos estar atentos para não trair Jesus com ações e escolhas que negam Sua soberania.
📋 TABELA EXPOSITIVA
Elemento | Termo Original / Significado | Implicação Teológica | Referência Bíblica |
Getsêmani | Gat Shemanim = prensa de azeite | Lugar de angústia e entrega | Mt 26.36; Jo 18.1 |
Traição | παραδίδωμι (paradídōmi) | Entregar com intenção maligna | Jo 18.2,5 |
Jesus se adiantando | Ação voluntária | Cristo se entrega, não é dominado | Jo 18.4 |
Anás e Caifás | Liderança religiosa corrompida | Rejeição institucional do Messias | Jo 18.13-24 |
Pilatos | Autoridade secular | Representa o julgamento do mundo sobre Cristo | Jo 18.28–19.6 |
📚 REFERÊNCIAS ACADÊMICAS
- Carson, D.A. – The Gospel According to John
- Beasley-Murray, G.R. – John (Word Biblical Commentary)
- N.T. Wright – The Day the Revolution Began
- Craig Keener – The IVP Bible Background Commentary: New Testament
2- O interrogatório. De início, Pilatos questiona a acusação feita pelos judeus. Jesus fora detido durante a madrugada e, ao amanhecer, depois de ter passado pela casa de Caifás, o sumo sacerdote, os judeus preferiram que a condenação viesse do governador Pilatos. Assim, levaram Jesus até ele, apesar de este preferir que fossem os próprios judeus a julgar Jesus conforme as leis judaicas (Jo 18.28,31). Por sua vez, Pilatos, na tentativa de aliviar a pressão política dos judeus, cedeu à hostilidade deles e decidiu colocar Jesus ao lado de Barrabás (18.38-40). Este último era um criminoso notório e escolheram libertá-lo em vez de desistirem da crucificação de Jesus. O ódio religioso do povo era tão intenso que eles não conseguiam ver nada que pudesse impedir a condenação de Jesus.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O interrogatório diante de Pilatos – A Justiça manipulada pelo poder humano
“Então Pilatos entrou outra vez na audiência, chamou a Jesus e disse-lhe: Tu és o rei dos judeus?” (Jo 18.33)
1️⃣ O Confronto entre o Reino de Deus e o poder humano
Jesus, agora diante de Pôncio Pilatos, está em contraste com o sistema político romano. Pilatos representa o poder humano, político, pragmático e manipulável, enquanto Jesus representa a verdade, a justiça e o Reino eterno.
Pilatos tenta lavar as mãos da responsabilidade, mas termina sendo cúmplice da maior injustiça da história.
“Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade.” (Jo 18.37)
2️⃣ Palavra-chave grega: ἀλήθεια (alētheia) – “verdade”
No versículo 37, Jesus diz que veio “para dar testemunho da verdade” – palavra que em grego, alētheia, vai além de fatos objetivos; ela carrega o sentido de realidade última, autenticidade divina.
A verdade de Cristo é revelação e justiça, e por isso Pilatos, preso à sua lógica política, não consegue compreendê-la: “O que é a verdade?” (Jo 18.38).
Segundo Craig Keener, esse questionamento de Pilatos é cínico e reflete a confusão moral dos governantes da época, que estavam mais preocupados com estabilidade do que com justiça.
3️⃣ A escolha entre Jesus e Barrabás
Palavra grega: Βαραββᾶς (Barabbás) – “filho do pai”
Ironia trágica: o povo rejeita Jesus, o verdadeiro Filho do Pai, e escolhe Barrabás, um assassino (Lc 23.19).
- O nome “Barrabás” (do aramaico bar-abba) significa “filho do pai” — uma imitação falsa do verdadeiro Filho de Deus.
- Isso ilustra o coração endurecido de um povo religioso que prefere um rebelde homicida a um Rei pacífico e justo.
A multidão cega pela religiosidade e manipulação prefere a injustiça, desde que mantenha seus privilégios.
4️⃣ A política acima da verdade
Pilatos sabia que Jesus era inocente (Jo 18.38), mas cedeu à pressão para proteger sua posição política. Este é um exemplo de como a covardia moral pode levar à negação da verdade.
“Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.” (Jo 18.37b)
🕊️ APLICAÇÃO PESSOAL
- Jesus foi julgado por um sistema que preferiu o conforto e o controle à justiça. Ainda hoje, muitos preferem “Barrabás” — aquilo que agrada a carne — em vez de submeter-se a Cristo.
- Pilatos representa aqueles que tentam neutralidade com Jesus, mas terminam cooperando com a injustiça.
- A escolha entre Jesus ou Barrabás é uma decisão diária: quem você tem escolhido libertar em sua vida?
📋 TABELA EXPOSITIVA
Elemento
Palavra / Personagem
Significado Teológico
Referência Bíblica
Pilatos
Governador romano
Covarde moral; símbolo do julgamento humano
Jo 18.28–40
Verdade
ἀλήθεια (alētheia)
Realidade divina, revelação encarnada
Jo 18.37
Barrabás
Bar-Abba (“filho do pai”)
Falsa alternativa ao verdadeiro Filho
Jo 18.40
Multidão judaica
O povo influenciado
Rejeita o Messias por cegueira espiritual
Jo 18.38–40
Escolha entre dois destinos
Jesus ou Barrabás
O Evangelho confronta o coração humano
Jo 18.40
📚 REFERÊNCIAS TEOLÓGICAS
- Craig S. Keener – IVP Bible Background Commentary: New Testament
- D.A. Carson – The Gospel According to John
- John Stott – A Cruz de Cristo
- R.C. Sproul – O que é a Verdade?
O interrogatório diante de Pilatos – A Justiça manipulada pelo poder humano
“Então Pilatos entrou outra vez na audiência, chamou a Jesus e disse-lhe: Tu és o rei dos judeus?” (Jo 18.33)
1️⃣ O Confronto entre o Reino de Deus e o poder humano
Jesus, agora diante de Pôncio Pilatos, está em contraste com o sistema político romano. Pilatos representa o poder humano, político, pragmático e manipulável, enquanto Jesus representa a verdade, a justiça e o Reino eterno.
Pilatos tenta lavar as mãos da responsabilidade, mas termina sendo cúmplice da maior injustiça da história.
“Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade.” (Jo 18.37)
2️⃣ Palavra-chave grega: ἀλήθεια (alētheia) – “verdade”
No versículo 37, Jesus diz que veio “para dar testemunho da verdade” – palavra que em grego, alētheia, vai além de fatos objetivos; ela carrega o sentido de realidade última, autenticidade divina.
A verdade de Cristo é revelação e justiça, e por isso Pilatos, preso à sua lógica política, não consegue compreendê-la: “O que é a verdade?” (Jo 18.38).
Segundo Craig Keener, esse questionamento de Pilatos é cínico e reflete a confusão moral dos governantes da época, que estavam mais preocupados com estabilidade do que com justiça.
3️⃣ A escolha entre Jesus e Barrabás
Palavra grega: Βαραββᾶς (Barabbás) – “filho do pai”
Ironia trágica: o povo rejeita Jesus, o verdadeiro Filho do Pai, e escolhe Barrabás, um assassino (Lc 23.19).
- O nome “Barrabás” (do aramaico bar-abba) significa “filho do pai” — uma imitação falsa do verdadeiro Filho de Deus.
- Isso ilustra o coração endurecido de um povo religioso que prefere um rebelde homicida a um Rei pacífico e justo.
A multidão cega pela religiosidade e manipulação prefere a injustiça, desde que mantenha seus privilégios.
4️⃣ A política acima da verdade
Pilatos sabia que Jesus era inocente (Jo 18.38), mas cedeu à pressão para proteger sua posição política. Este é um exemplo de como a covardia moral pode levar à negação da verdade.
“Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.” (Jo 18.37b)
🕊️ APLICAÇÃO PESSOAL
- Jesus foi julgado por um sistema que preferiu o conforto e o controle à justiça. Ainda hoje, muitos preferem “Barrabás” — aquilo que agrada a carne — em vez de submeter-se a Cristo.
- Pilatos representa aqueles que tentam neutralidade com Jesus, mas terminam cooperando com a injustiça.
- A escolha entre Jesus ou Barrabás é uma decisão diária: quem você tem escolhido libertar em sua vida?
📋 TABELA EXPOSITIVA
Elemento | Palavra / Personagem | Significado Teológico | Referência Bíblica |
Pilatos | Governador romano | Covarde moral; símbolo do julgamento humano | Jo 18.28–40 |
Verdade | ἀλήθεια (alētheia) | Realidade divina, revelação encarnada | Jo 18.37 |
Barrabás | Bar-Abba (“filho do pai”) | Falsa alternativa ao verdadeiro Filho | Jo 18.40 |
Multidão judaica | O povo influenciado | Rejeita o Messias por cegueira espiritual | Jo 18.38–40 |
Escolha entre dois destinos | Jesus ou Barrabás | O Evangelho confronta o coração humano | Jo 18.40 |
📚 REFERÊNCIAS TEOLÓGICAS
- Craig S. Keener – IVP Bible Background Commentary: New Testament
- D.A. Carson – The Gospel According to John
- John Stott – A Cruz de Cristo
- R.C. Sproul – O que é a Verdade?
3- A condenação. Pilatos mandou que Jesus fosse açoitado e, posteriormente, os soldados romanos, para o humilhá-lo ainda mais, colocaram sobre a sua cabeça uma “coroa de espinhos afiados”, provocando-lhe ferimentos e fazendo o sangue escorrer pelo seu rosto. Essa era uma maneira de escarnecer da sua suposta realeza. O instrumento utilizado para os castigos era um chicote com tiras de couro afiadas, que tinham pedaços de ossos ou pedras cortantes na ponta. Jesus foi ferido e teve a sua carne dilacerada pelos golpes (Jo 19.1,2). Nesse momento, nosso Senhor assumiu as nossas enfermidades e dores; foi afligido e oprimido, foi castigado pelas nossas transgressões e iniquidades; cumprindo assim a profecia do profeta Isaías (Is 53.4-5).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A CONDENAÇÃO DE JESUS – A DOR DO JUSTO PELO PECADOR
“Tomou, pois, Pilatos a Jesus e o mandou açoitar. E os soldados, tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram sobre a cabeça, e o vestiram com uma capa de púrpura.” (João 19.1–2)
🔍 1. O AÇOITE: A VIOLÊNCIA ANTES DA CRUZ
Palavra grega: φραγελλόω (phragellóō) – "açoitar severamente"
A palavra grega usada em João 19.1 indica um tipo de castigo violento aplicado por soldados romanos, conhecido como flagelação. O chicote usado, chamado de flagrum, continha:
- tiras de couro,
- pontas de ossos,
- pedaços de chumbo ou pedras afiadas.
O objetivo não era apenas punir, mas quebrar física e psicologicamente o condenado antes da crucificação. Muitos morriam apenas nesse processo.
❗ Aplicação teológica: Jesus suportou essa tortura sem culpa, para que nós, culpados, não fôssemos condenados (2 Co 5.21).
👑 2. A COROA DE ESPINHOS: A ZOMBARIA CRUEL CONTRA O REI
Palavra grega: στέφανον ἐξ ἀκανθῶν (stephanon ek akanthōn) – “uma coroa feita de espinhos”
- “Coroa” (stephanos) geralmente representava vitória ou realeza.
- Aqui, feita de espinhos (ἄκανθα, akantha), simboliza zombaria, dor e humilhação.
Os soldados estavam escarnecendo de sua alegada realeza, mas sem saber, proclamavam a verdade: Ele era, de fato, o Rei (Jo 19.3; Mt 27.29).
🩸 Aplicação profética: Isaías profetizou:
“O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras fomos sarados” (Is 53.5).
A coroa de espinhos representa a maldição do pecado (Gn 3.18) que Ele tomou sobre Si.
📜 3. CUMPRIMENTO PROFÉTICO (ISAÍAS 53)
Jesus não sofreu por acaso, mas cumpriu detalhadamente o que Isaías havia escrito 700 anos antes:
Isaías 53
Cumprimento em João 19
“Foi ferido por causa das nossas transgressões” (v.5)
Açoitado injustamente (v.1)
“O castigo que nos traz a paz estava sobre ele” (v.5)
Sofreu em silêncio (cf. Jo 19.9)
“E pelas suas pisaduras fomos sarados” (v.5)
O sangue derramado nas feridas
✝️ A cruz não foi um erro humano, mas o plano divino (At 2.23).
📚 CONTEXTO HISTÓRICO
- Flagelação romana era aplicada antes da crucificação para apressar a morte.
- Era uma forma de humilhação pública, especialmente para crimes de sedição, como o de se declarar “rei” ou “messias”.
- Jesus é tratado como um criminoso político, embora sua realeza fosse espiritual e messiânica.
🕊️ APLICAÇÃO PESSOAL
- O sofrimento de Cristo foi vicário: Ele tomou o nosso lugar.
- A coroa de espinhos ensina que a verdadeira realeza é marcada pelo sacrifício, não pela glória humana.
- Devemos lembrar que o preço da nossa salvação foi extremamente alto (1 Pe 1.18-19).
📋 TABELA EXPOSITIVA
Elemento
Palavra Grega / Conceito
Significado Teológico
Referência
Açoite
phragellóō
Sofrimento substitutivo de Cristo
Jo 19.1
Coroa de Espinhos
stephanon ek akanthōn
Zombaria e profecia cumprida
Jo 19.2
Sangue derramado
—
Purificação e redenção
Is 53.5; Hb 9.22
Sofrimento Vicário
—
Cristo levou nossas dores
2 Co 5.21; Is 53.4-5
📚 REFERÊNCIAS TEOLÓGICAS
- D.A. Carson – The Gospel According to John
- Craig Keener – IVP Bible Background Commentary
- John Stott – A Cruz de Cristo
- R.C. Sproul – Jesus: The Final Days
A CONDENAÇÃO DE JESUS – A DOR DO JUSTO PELO PECADOR
“Tomou, pois, Pilatos a Jesus e o mandou açoitar. E os soldados, tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram sobre a cabeça, e o vestiram com uma capa de púrpura.” (João 19.1–2)
🔍 1. O AÇOITE: A VIOLÊNCIA ANTES DA CRUZ
Palavra grega: φραγελλόω (phragellóō) – "açoitar severamente"
A palavra grega usada em João 19.1 indica um tipo de castigo violento aplicado por soldados romanos, conhecido como flagelação. O chicote usado, chamado de flagrum, continha:
- tiras de couro,
- pontas de ossos,
- pedaços de chumbo ou pedras afiadas.
O objetivo não era apenas punir, mas quebrar física e psicologicamente o condenado antes da crucificação. Muitos morriam apenas nesse processo.
❗ Aplicação teológica: Jesus suportou essa tortura sem culpa, para que nós, culpados, não fôssemos condenados (2 Co 5.21).
👑 2. A COROA DE ESPINHOS: A ZOMBARIA CRUEL CONTRA O REI
Palavra grega: στέφανον ἐξ ἀκανθῶν (stephanon ek akanthōn) – “uma coroa feita de espinhos”
- “Coroa” (stephanos) geralmente representava vitória ou realeza.
- Aqui, feita de espinhos (ἄκανθα, akantha), simboliza zombaria, dor e humilhação.
Os soldados estavam escarnecendo de sua alegada realeza, mas sem saber, proclamavam a verdade: Ele era, de fato, o Rei (Jo 19.3; Mt 27.29).
🩸 Aplicação profética: Isaías profetizou:
“O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras fomos sarados” (Is 53.5).
A coroa de espinhos representa a maldição do pecado (Gn 3.18) que Ele tomou sobre Si.
📜 3. CUMPRIMENTO PROFÉTICO (ISAÍAS 53)
Jesus não sofreu por acaso, mas cumpriu detalhadamente o que Isaías havia escrito 700 anos antes:
Isaías 53 | Cumprimento em João 19 |
“Foi ferido por causa das nossas transgressões” (v.5) | Açoitado injustamente (v.1) |
“O castigo que nos traz a paz estava sobre ele” (v.5) | Sofreu em silêncio (cf. Jo 19.9) |
“E pelas suas pisaduras fomos sarados” (v.5) | O sangue derramado nas feridas |
✝️ A cruz não foi um erro humano, mas o plano divino (At 2.23).
📚 CONTEXTO HISTÓRICO
- Flagelação romana era aplicada antes da crucificação para apressar a morte.
- Era uma forma de humilhação pública, especialmente para crimes de sedição, como o de se declarar “rei” ou “messias”.
- Jesus é tratado como um criminoso político, embora sua realeza fosse espiritual e messiânica.
🕊️ APLICAÇÃO PESSOAL
- O sofrimento de Cristo foi vicário: Ele tomou o nosso lugar.
- A coroa de espinhos ensina que a verdadeira realeza é marcada pelo sacrifício, não pela glória humana.
- Devemos lembrar que o preço da nossa salvação foi extremamente alto (1 Pe 1.18-19).
📋 TABELA EXPOSITIVA
Elemento | Palavra Grega / Conceito | Significado Teológico | Referência |
Açoite | phragellóō | Sofrimento substitutivo de Cristo | Jo 19.1 |
Coroa de Espinhos | stephanon ek akanthōn | Zombaria e profecia cumprida | Jo 19.2 |
Sangue derramado | — | Purificação e redenção | Is 53.5; Hb 9.22 |
Sofrimento Vicário | — | Cristo levou nossas dores | 2 Co 5.21; Is 53.4-5 |
📚 REFERÊNCIAS TEOLÓGICAS
- D.A. Carson – The Gospel According to John
- Craig Keener – IVP Bible Background Commentary
- John Stott – A Cruz de Cristo
- R.C. Sproul – Jesus: The Final Days
SINÓPSE I
A prisão, o interrogatório e a condenação de Jesus revelam a injustiça dos homens e o cumprimento do plano divino para a nossa redenção.
II- CRUCIFICAÇÃO, MORTE E SEPULTAMENTO DE JESUS
1- O caminho do Calvário. Após a tentativa de Pilatos evitar a crucificação e libertar Jesus, não conseguiu impedir o castigo mais severo. Finalmente, no versículo 16, lê-se: “Então, entregou-lhe, para que fosse crucificado” (Jo 19.16). Sob os açoites dos soldados, Jesus carregava a sua cruz até chegar ao Gólgota, local conhecido como “Lugar da Caveira”, devido à forma que o monte apresentava. Em João 19.18, menciona-se que o “Gólgota” era um lugar público onde as pessoas podiam testemunhar o horrível drama ao qual os soldados romanos submetiam os condenados. Nos Evangelhos Sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas), foram registrados detalhes sobre os eventos durante a crucificação do Senhor. Ao lado de Jesus, à sua esquerda e à sua direita, estavam dois outros homens acusados como criminosos (Lc 23.40-43), sendo que Lucas narra o arrependimento de um deles enquanto o outro zombava de Jesus. É curioso notar que o profeta Isaías também mencionou isso anteriormente, no capítulo 53.12, afirmando que ele “foi contado com os transgressores”.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
II – O CAMINHO DO CALVÁRIO
📖 Texto base: João 19.16-18; cf. Lc 23.40-43; Is 53.12
🧠 COMENTÁRIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
A crucificação de Jesus não foi apenas um evento histórico, mas o cume da revelação redentora de Deus ao mundo (Rm 5.8; Jo 3.16). O evangelista João descreve com sobriedade a entrega de Jesus por Pilatos:
“Então, entregou-lhe para que fosse crucificado.” (Jo 19.16)
O verbo grego usado para “entregou” é παρέδωκεν (paredōken), que carrega o sentido de “entregar oficialmente, trair, transferir”. É o mesmo termo usado em Romanos 8.32:
“Aquele que não poupou a seu próprio Filho, antes o entregou por todos nós...”
Aqui, revela-se que, embora Pilatos tenha tomado a decisão humana, Deus, soberanamente, permitiu e usou esse ato para a consumação do plano de salvação (At 2.23).
Jesus então é conduzido ao Gólgota, palavra transliterada do aramaico גֻּלְגֹּלֶת (gulgolet), que significa “caveira” (cf. Mt 27.33). O termo latino correspondente é Calvário (de calvaria, "crânio"). Era um local visível fora da cidade, comum para execuções públicas — uma lembrança vívida da vergonha e da morte.
Contudo, a cruz se torna o altar da expiação, onde o Cordeiro de Deus tira o pecado do mundo (Jo 1.29; Hb 9.28). Jesus foi crucificado entre dois ladrões, cumprindo Isaías 53.12:
“...e com os transgressores foi contado.”
🔍 ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
Expressão Bíblica
Grego
Tradução
Significado
παρέδωκεν (paredōken)
“entregou”
Transferência oficial ou judicial; traição
σταυρόω (stauroō)
“crucificar”
Fixar num estaca ou cruz; usado 46 vezes no NT
κρανίου τόπος (kraniou topos)
“lugar da caveira”
O local da execução; equivalente a “Gólgota”
📚 REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
- Craig Keener (Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento):
“A crucificação era a mais humilhante e dolorosa forma de execução. Jesus foi crucificado fora da cidade, como os animais sacrificados no Dia da Expiação (Hb 13.11-12), apontando para sua função sacrificial.”
- John Stott (A Cruz de Cristo):
“A cruz expõe tanto a malignidade humana quanto o amor divino. Os homens ‘o entregaram’, mas foi o próprio Deus quem ‘não poupou’ o Seu Filho.”
- Bíblia de Estudo NVI (Nota sobre Jo 19.18):
“A morte de Jesus entre dois criminosos enfatiza a humilhação do Salvador. Mesmo ali, na agonia da cruz, o Reino de Deus se manifesta na salvação do ladrão arrependido (Lc 23.42-43).”
🙌 APLICAÇÃO PESSOAL
- Cristo sofreu em nosso lugar: A cruz não foi uma derrota, mas o maior triunfo. O Gólgota é o lugar onde o juízo e a graça se encontraram (Sl 85.10).
- Deus está no controle da história: Mesmo os atos injustos de Pilatos e dos líderes religiosos foram usados para cumprir a redenção.
- Fomos incluídos na cruz: Cristo não morreu apenas por nós, mas como se fosse nós (2Co 5.21). Nossa resposta deve ser arrependimento e fé.
- A cruz nos ensina humildade e compaixão: A presença dos criminosos ao lado de Jesus nos lembra que a salvação é possível mesmo no último momento — para todo aquele que crê.
📊 TABELA EXPOSITIVA: O CAMINHO DO CALVÁRIO
Elemento
Referência
Significado Espiritual
Entrega de Jesus
Jo 19.16
Submissão voluntária ao plano de Deus
Caminho até o Gólgota
Jo 19.17
Jesus carrega nosso fardo (Is 53.4)
Lugar da Caveira (Gólgota)
Jo 19.17
Lugar de morte que se torna o altar da vida
Crucificação entre transgressores
Lc 23.33; Is 53.12
Cumprimento da profecia; Cristo se identifica com os pecadores
Ladrão arrependido
Lc 23.42-43
A graça de Deus disponível até o fim da vida
II – O CAMINHO DO CALVÁRIO
📖 Texto base: João 19.16-18; cf. Lc 23.40-43; Is 53.12
🧠 COMENTÁRIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
A crucificação de Jesus não foi apenas um evento histórico, mas o cume da revelação redentora de Deus ao mundo (Rm 5.8; Jo 3.16). O evangelista João descreve com sobriedade a entrega de Jesus por Pilatos:
“Então, entregou-lhe para que fosse crucificado.” (Jo 19.16)
O verbo grego usado para “entregou” é παρέδωκεν (paredōken), que carrega o sentido de “entregar oficialmente, trair, transferir”. É o mesmo termo usado em Romanos 8.32:
“Aquele que não poupou a seu próprio Filho, antes o entregou por todos nós...”
Aqui, revela-se que, embora Pilatos tenha tomado a decisão humana, Deus, soberanamente, permitiu e usou esse ato para a consumação do plano de salvação (At 2.23).
Jesus então é conduzido ao Gólgota, palavra transliterada do aramaico גֻּלְגֹּלֶת (gulgolet), que significa “caveira” (cf. Mt 27.33). O termo latino correspondente é Calvário (de calvaria, "crânio"). Era um local visível fora da cidade, comum para execuções públicas — uma lembrança vívida da vergonha e da morte.
Contudo, a cruz se torna o altar da expiação, onde o Cordeiro de Deus tira o pecado do mundo (Jo 1.29; Hb 9.28). Jesus foi crucificado entre dois ladrões, cumprindo Isaías 53.12:
“...e com os transgressores foi contado.”
🔍 ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
Expressão Bíblica | Grego | Tradução | Significado |
παρέδωκεν (paredōken) | “entregou” | Transferência oficial ou judicial; traição | |
σταυρόω (stauroō) | “crucificar” | Fixar num estaca ou cruz; usado 46 vezes no NT | |
κρανίου τόπος (kraniou topos) | “lugar da caveira” | O local da execução; equivalente a “Gólgota” |
📚 REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
- Craig Keener (Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento):
“A crucificação era a mais humilhante e dolorosa forma de execução. Jesus foi crucificado fora da cidade, como os animais sacrificados no Dia da Expiação (Hb 13.11-12), apontando para sua função sacrificial.”
- John Stott (A Cruz de Cristo):
“A cruz expõe tanto a malignidade humana quanto o amor divino. Os homens ‘o entregaram’, mas foi o próprio Deus quem ‘não poupou’ o Seu Filho.”
- Bíblia de Estudo NVI (Nota sobre Jo 19.18):
“A morte de Jesus entre dois criminosos enfatiza a humilhação do Salvador. Mesmo ali, na agonia da cruz, o Reino de Deus se manifesta na salvação do ladrão arrependido (Lc 23.42-43).”
🙌 APLICAÇÃO PESSOAL
- Cristo sofreu em nosso lugar: A cruz não foi uma derrota, mas o maior triunfo. O Gólgota é o lugar onde o juízo e a graça se encontraram (Sl 85.10).
- Deus está no controle da história: Mesmo os atos injustos de Pilatos e dos líderes religiosos foram usados para cumprir a redenção.
- Fomos incluídos na cruz: Cristo não morreu apenas por nós, mas como se fosse nós (2Co 5.21). Nossa resposta deve ser arrependimento e fé.
- A cruz nos ensina humildade e compaixão: A presença dos criminosos ao lado de Jesus nos lembra que a salvação é possível mesmo no último momento — para todo aquele que crê.
📊 TABELA EXPOSITIVA: O CAMINHO DO CALVÁRIO
Elemento | Referência | Significado Espiritual |
Entrega de Jesus | Jo 19.16 | Submissão voluntária ao plano de Deus |
Caminho até o Gólgota | Jo 19.17 | Jesus carrega nosso fardo (Is 53.4) |
Lugar da Caveira (Gólgota) | Jo 19.17 | Lugar de morte que se torna o altar da vida |
Crucificação entre transgressores | Lc 23.33; Is 53.12 | Cumprimento da profecia; Cristo se identifica com os pecadores |
Ladrão arrependido | Lc 23.42-43 | A graça de Deus disponível até o fim da vida |
2- A missão foi encerrada. Como homem, Jesus experimentou a sede, que foi a sua última necessidade humana, antes de morrer na cruz. A sua sede física foi momentânea e aliviada por uma esponja, que não continha água, mas vinagre, oferecida pelos soldados romanos. Ao pedir “água para saciar sua sede”, nosso Senhor tinha plena consciência de que a Escritura estava se cumprindo e que aquele momento final “como homem” se aproximava. Assim, ciente de que sua missão na Terra estava completada (v.28), não hesitou em proclamar a vitória do plano divino ao afirmar: “Está consumado!” (Jo 19.30). A obra de Jesus estava concluída. O seu grito não era de derrota, mas sim uma declaração da realização de uma tarefa confiada pelo Pai.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2 – A MISSÃO FOI ENCERRADA
📖 Texto base: João 19.28-30
“Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede.” (Jo 19.28)
“...Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.” (Jo 19.30)
🧠 COMENTÁRIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
A narrativa de João é teologicamente carregada: Jesus, mesmo na agonia da cruz, mantém plena consciência de sua missão redentora. A declaração “Tenho sede” (διψῶ – dipsō, v.28) demonstra não apenas a dor física, mas também a intenção deliberada de cumprir até o último detalhe as profecias messiânicas (cf. Sl 22.15; Sl 69.21). A sede de Jesus aponta para sua identificação completa com a condição humana, sofrendo em corpo e alma.
Mas o ponto culminante da passagem está em João 19.30:
“Está consumado!” (Τετέλεσται – Tetélestai).
Este termo grego era usado:
- Por servos ao concluir uma tarefa;
- Por sacerdotes ao oferecer um sacrifício aceitável;
- Por comerciantes ao receber o pagamento integral: “pago completamente”;
- Por soldados ao relatar a missão cumprida.
Tetélestai é o grito de vitória da cruz. A forma verbal grega é perfecto passivo indicativo, indicando uma ação completa no passado com efeitos contínuos no presente e futuro. Isso significa que a missão de Cristo foi cumprida definitivamente — e seus efeitos redentores permanecem válidos para todo aquele que crê.
Como observa Warren Wiersbe:
“Jesus não morreu como mártir derrotado. Ele morreu como o Conquistador vitorioso. Ele cumpriu o propósito de Deus para sua encarnação e para sua morte.”
🔍 ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
Expressão Bíblica
Grego
Tradução
Significado
Tenho sede
διψῶ (dipsō)
Estou sedento
Necessidade humana; cumprimento de Sl 69.21
Está consumado
τετέλεσται (tetélestai)
Está concluído
Tarefa cumprida; pagamento feito; missão completada
Entregou o espírito
παρέδωκεν τὸ πνεῦμα (paredōken to pneuma)
Entregou voluntariamente o espírito
Cristo entrega sua vida, não foi tirada à força (Jo 10.18)
📚 REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
- Leon Morris (Evangelho Segundo João, NICNT):
“O brado Tetélestai não é o grito de um derrotado, mas a proclamação de um vitorioso que completou com êxito o plano redentor do Pai.”
- D. A. Carson (The Gospel According to John, Pillar Series):
“João sublinha o pleno controle de Jesus sobre sua própria morte. Ele tem consciência de que tudo está consumado e então se entrega de forma deliberada.”
- Bíblia de Estudo da Reforma:
“Jesus cumpriu perfeitamente as exigências da Lei e levou sobre Si a punição pelos pecados do Seu povo. Sua obra redentora foi finalizada na cruz.”
🙌 APLICAÇÃO PESSOAL
- A cruz é o ponto final da dívida do pecado – Se Jesus declarou "Está consumado", não há mais o que acrescentar à salvação. Não é por obras, mas pela fé no que Ele completou (Ef 2.8-9).
- Devemos viver como quem já tem a vitória – Nosso Salvador não está vencido, mas triunfou. Logo, vivamos com confiança, gratidão e obediência.
- Nosso sofrimento nunca será maior que o de Cristo, que se fez homem e sofreu sede, dor, abandono e morte — por nós. Isso deve gerar em nós humildade e amor a Deus.
- Nosso serviço cristão também é uma missão a ser consumada – Paulo disse: “Combati o bom combate... completei a carreira...” (2 Tm 4.7). Devemos viver para que um dia também possamos dizer: “Está consumado” em nossa jornada de fé.
📊 TABELA EXPOSITIVA – O ENCERRAMENTO DA MISSÃO DE JESUS
Elemento
Texto
Significado Espiritual
Tenho sede
Jo 19.28
Identificação com a humanidade; cumprimento da Escritura
Vinagre oferecido
Jo 19.29
Cumprimento de Sl 69.21; ironia da rejeição
Está consumado (Tetélestai)
Jo 19.30
Missão cumprida; redenção realizada; preço pago
Entregou o espírito
Jo 19.30
Entrega voluntária; autoridade divina sobre a morte (Jo 10.18)
Consciência do plano cumprido
Jo 19.28-30
Jesus morreu com pleno domínio, não como vítima, mas como Salvador soberano
2 – A MISSÃO FOI ENCERRADA
📖 Texto base: João 19.28-30
“Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede.” (Jo 19.28)
“...Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.” (Jo 19.30)
🧠 COMENTÁRIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
A narrativa de João é teologicamente carregada: Jesus, mesmo na agonia da cruz, mantém plena consciência de sua missão redentora. A declaração “Tenho sede” (διψῶ – dipsō, v.28) demonstra não apenas a dor física, mas também a intenção deliberada de cumprir até o último detalhe as profecias messiânicas (cf. Sl 22.15; Sl 69.21). A sede de Jesus aponta para sua identificação completa com a condição humana, sofrendo em corpo e alma.
Mas o ponto culminante da passagem está em João 19.30:
“Está consumado!” (Τετέλεσται – Tetélestai).
Este termo grego era usado:
- Por servos ao concluir uma tarefa;
- Por sacerdotes ao oferecer um sacrifício aceitável;
- Por comerciantes ao receber o pagamento integral: “pago completamente”;
- Por soldados ao relatar a missão cumprida.
Tetélestai é o grito de vitória da cruz. A forma verbal grega é perfecto passivo indicativo, indicando uma ação completa no passado com efeitos contínuos no presente e futuro. Isso significa que a missão de Cristo foi cumprida definitivamente — e seus efeitos redentores permanecem válidos para todo aquele que crê.
Como observa Warren Wiersbe:
“Jesus não morreu como mártir derrotado. Ele morreu como o Conquistador vitorioso. Ele cumpriu o propósito de Deus para sua encarnação e para sua morte.”
🔍 ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
Expressão Bíblica | Grego | Tradução | Significado |
Tenho sede | διψῶ (dipsō) | Estou sedento | Necessidade humana; cumprimento de Sl 69.21 |
Está consumado | τετέλεσται (tetélestai) | Está concluído | Tarefa cumprida; pagamento feito; missão completada |
Entregou o espírito | παρέδωκεν τὸ πνεῦμα (paredōken to pneuma) | Entregou voluntariamente o espírito | Cristo entrega sua vida, não foi tirada à força (Jo 10.18) |
📚 REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
- Leon Morris (Evangelho Segundo João, NICNT):
“O brado Tetélestai não é o grito de um derrotado, mas a proclamação de um vitorioso que completou com êxito o plano redentor do Pai.”
- D. A. Carson (The Gospel According to John, Pillar Series):
“João sublinha o pleno controle de Jesus sobre sua própria morte. Ele tem consciência de que tudo está consumado e então se entrega de forma deliberada.”
- Bíblia de Estudo da Reforma:
“Jesus cumpriu perfeitamente as exigências da Lei e levou sobre Si a punição pelos pecados do Seu povo. Sua obra redentora foi finalizada na cruz.”
🙌 APLICAÇÃO PESSOAL
- A cruz é o ponto final da dívida do pecado – Se Jesus declarou "Está consumado", não há mais o que acrescentar à salvação. Não é por obras, mas pela fé no que Ele completou (Ef 2.8-9).
- Devemos viver como quem já tem a vitória – Nosso Salvador não está vencido, mas triunfou. Logo, vivamos com confiança, gratidão e obediência.
- Nosso sofrimento nunca será maior que o de Cristo, que se fez homem e sofreu sede, dor, abandono e morte — por nós. Isso deve gerar em nós humildade e amor a Deus.
- Nosso serviço cristão também é uma missão a ser consumada – Paulo disse: “Combati o bom combate... completei a carreira...” (2 Tm 4.7). Devemos viver para que um dia também possamos dizer: “Está consumado” em nossa jornada de fé.
📊 TABELA EXPOSITIVA – O ENCERRAMENTO DA MISSÃO DE JESUS
Elemento | Texto | Significado Espiritual |
Tenho sede | Jo 19.28 | Identificação com a humanidade; cumprimento da Escritura |
Vinagre oferecido | Jo 19.29 | Cumprimento de Sl 69.21; ironia da rejeição |
Está consumado (Tetélestai) | Jo 19.30 | Missão cumprida; redenção realizada; preço pago |
Entregou o espírito | Jo 19.30 | Entrega voluntária; autoridade divina sobre a morte (Jo 10.18) |
Consciência do plano cumprido | Jo 19.28-30 | Jesus morreu com pleno domínio, não como vítima, mas como Salvador soberano |
3- O Sepultamento. No versículo 38, aparece um homem que admirava Jesus e era um discípulo discreto e reservado, chamado José de Arimateia. Ele fazia parte do Sinédrio (Mc 15.43) e era uma pessoa abastada (Mt 27.57). Devido ao temor que tinha dos judeus, mantinha-se afastado dos discípulos, mas conseguiu vencer esse medo ao reunir coragem para se dirigir a Pilatos e solicitar o corpo de Jesus para o sepultamento (Jo 19.42). A informação contida no texto sugere que o túmulo onde Jesus foi sepultado não ficava longe do Monte do Calvário.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
3 – O SEPULTAMENTO DE JESUS
📖 Texto base: João 19.38-42
“Depois disto, José de Arimateia... rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus...” (Jo 19.38)
🧠 COMENTÁRIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
O sepultamento de Jesus é um dos pilares centrais da mensagem do Evangelho (1Co 15.3-4) e carrega profunda significação teológica: Jesus não apenas morreu de fato, mas foi sepultado corporalmente, o que ratifica a veracidade da encarnação e a realidade de sua morte física.
José de Arimateia, mencionado em todos os quatro Evangelhos, surge como uma figura singular. João o identifica como “discípulo de Jesus, porém em oculto, por medo dos judeus” (Jo 19.38). Ele era um membro respeitado do Sinédrio (Mc 15.43) e também “homem bom e justo” (Lc 23.50), aguardando o Reino de Deus.
Sua decisão de sepultar Jesus representa um ato de fé e coragem. Ao pedir o corpo a Pilatos, José se expôs publicamente como seguidor de Jesus, num momento de aparente fracasso da missão messiânica. Esse gesto é especialmente significativo à luz de Isaías 53.9:
“E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte...” — Cumprido literalmente em Jesus, que foi sepultado no túmulo novo de um homem rico (Mt 27.57-60).
Além disso, Nicodemos, outro líder judeu que havia visitado Jesus secretamente (Jo 3.1-2), aparece novamente (Jo 19.39), trazendo uma grande quantidade de especiarias (mirra e aloés) para o sepultamento. O peso (cerca de 34 kg) é indicativo de um sepultamento honroso e real, demonstrando que aqueles homens reconheciam a grandeza de Cristo, ainda que postumamente.
O versículo 42 destaca que “puseram Jesus ali por causa da preparação dos judeus, e porque aquele sepulcro estava perto”, sinalizando a urgência em sepultá-lo antes do sábado. O uso de um túmulo novo, escavado na rocha (Mt 27.60), fechado por uma grande pedra, impossibilita qualquer alegação de troca de corpos ou erro de identificação — reforçando a integridade do testemunho da ressurreição.
🔍 ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
Expressão
Grego
Tradução
Significado
Discípulo oculto
μαθητὴς κρυπτὸς (mathētēs kryptos)
discípulo secreto
Seguidor de Jesus que se escondia por medo
Corpo
σῶμα (sōma)
corpo
Corpo físico de Jesus, confirma a morte real
Sepultura
μνημεῖον (mnēmeion)
túmulo, memorial
Túmulo novo, símbolo da esperança cristã
Preparação
παρασκευὴ (paraskeuē)
preparação
Dia que antecede o sábado; pressa no sepultamento
📚 REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
- R. C. Sproul (Comentário de João):
“José de Arimateia e Nicodemos demonstraram uma fé que superou o medo. É digno de nota que, quando os discípulos mais próximos estavam escondidos, dois membros do Sinédrio tomaram a frente e cuidaram do corpo de Jesus.”
- John Stott (A Cruz de Cristo):
“O sepultamento de Jesus é tão essencial quanto sua morte, pois afirma a realidade de sua humanidade. Um espírito não pode ser sepultado. Jesus morreu como homem, foi sepultado como homem e ressuscitou com um corpo glorificado.”
- Craig Keener (Bible Background Commentary):
“A quantidade de especiarias usada no sepultamento de Jesus indica um enterro régio. Isso revela que, mesmo em sua morte, Ele foi honrado como Rei.”
🙌 APLICAÇÃO PESSOAL
- Testemunho corajoso em tempos de crise – José e Nicodemos demonstram que é possível sair das sombras da fé discreta para uma posição pública de compromisso, mesmo em contextos hostis. Deus honra a coragem que brota da fé.
- Honrar a Cristo, mesmo quando parece que tudo acabou – Esses homens cuidaram do corpo de Jesus quando parecia não haver mais esperança. Isso nos inspira a manter a fé em momentos de silêncio ou derrota aparente.
- Nossas ações podem cumprir profecias – O simples gesto de ofertar um túmulo novo e especiarias ajudou a cumprir profecias messiânicas. Pequenos atos de fidelidade podem se tornar parte do grande plano de Deus.
- A morte de Jesus é o início da esperança – O túmulo novo representa que, embora a cruz tenha sido um lugar de morte, o sepulcro foi preparado para a ressurreição. Em Cristo, a morte nunca tem a palavra final.
📊 TABELA EXPOSITIVA – O SEPULTAMENTO DE JESUS
Personagem
Ação
Texto
Significado
José de Arimateia
Pede o corpo de Jesus
Jo 19.38
Coragem, fé pública
Nicodemos
Traz especiarias
Jo 19.39
Honra, devoção pós-morte
Túmulo novo
Recebe o corpo de Jesus
Jo 19.41
Cumprimento profético (Is 53.9)
Preparação para o sábado
Urgência no sepultamento
Jo 19.42
Observância da Lei, início do descanso
Sepultamento real
100 libras de especiarias
Jo 19.39
Jesus é honrado como Rei
3 – O SEPULTAMENTO DE JESUS
📖 Texto base: João 19.38-42
“Depois disto, José de Arimateia... rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus...” (Jo 19.38)
🧠 COMENTÁRIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
O sepultamento de Jesus é um dos pilares centrais da mensagem do Evangelho (1Co 15.3-4) e carrega profunda significação teológica: Jesus não apenas morreu de fato, mas foi sepultado corporalmente, o que ratifica a veracidade da encarnação e a realidade de sua morte física.
José de Arimateia, mencionado em todos os quatro Evangelhos, surge como uma figura singular. João o identifica como “discípulo de Jesus, porém em oculto, por medo dos judeus” (Jo 19.38). Ele era um membro respeitado do Sinédrio (Mc 15.43) e também “homem bom e justo” (Lc 23.50), aguardando o Reino de Deus.
Sua decisão de sepultar Jesus representa um ato de fé e coragem. Ao pedir o corpo a Pilatos, José se expôs publicamente como seguidor de Jesus, num momento de aparente fracasso da missão messiânica. Esse gesto é especialmente significativo à luz de Isaías 53.9:
“E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte...” — Cumprido literalmente em Jesus, que foi sepultado no túmulo novo de um homem rico (Mt 27.57-60).
Além disso, Nicodemos, outro líder judeu que havia visitado Jesus secretamente (Jo 3.1-2), aparece novamente (Jo 19.39), trazendo uma grande quantidade de especiarias (mirra e aloés) para o sepultamento. O peso (cerca de 34 kg) é indicativo de um sepultamento honroso e real, demonstrando que aqueles homens reconheciam a grandeza de Cristo, ainda que postumamente.
O versículo 42 destaca que “puseram Jesus ali por causa da preparação dos judeus, e porque aquele sepulcro estava perto”, sinalizando a urgência em sepultá-lo antes do sábado. O uso de um túmulo novo, escavado na rocha (Mt 27.60), fechado por uma grande pedra, impossibilita qualquer alegação de troca de corpos ou erro de identificação — reforçando a integridade do testemunho da ressurreição.
🔍 ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
Expressão | Grego | Tradução | Significado |
Discípulo oculto | μαθητὴς κρυπτὸς (mathētēs kryptos) | discípulo secreto | Seguidor de Jesus que se escondia por medo |
Corpo | σῶμα (sōma) | corpo | Corpo físico de Jesus, confirma a morte real |
Sepultura | μνημεῖον (mnēmeion) | túmulo, memorial | Túmulo novo, símbolo da esperança cristã |
Preparação | παρασκευὴ (paraskeuē) | preparação | Dia que antecede o sábado; pressa no sepultamento |
📚 REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
- R. C. Sproul (Comentário de João):
“José de Arimateia e Nicodemos demonstraram uma fé que superou o medo. É digno de nota que, quando os discípulos mais próximos estavam escondidos, dois membros do Sinédrio tomaram a frente e cuidaram do corpo de Jesus.”
- John Stott (A Cruz de Cristo):
“O sepultamento de Jesus é tão essencial quanto sua morte, pois afirma a realidade de sua humanidade. Um espírito não pode ser sepultado. Jesus morreu como homem, foi sepultado como homem e ressuscitou com um corpo glorificado.”
- Craig Keener (Bible Background Commentary):
“A quantidade de especiarias usada no sepultamento de Jesus indica um enterro régio. Isso revela que, mesmo em sua morte, Ele foi honrado como Rei.”
🙌 APLICAÇÃO PESSOAL
- Testemunho corajoso em tempos de crise – José e Nicodemos demonstram que é possível sair das sombras da fé discreta para uma posição pública de compromisso, mesmo em contextos hostis. Deus honra a coragem que brota da fé.
- Honrar a Cristo, mesmo quando parece que tudo acabou – Esses homens cuidaram do corpo de Jesus quando parecia não haver mais esperança. Isso nos inspira a manter a fé em momentos de silêncio ou derrota aparente.
- Nossas ações podem cumprir profecias – O simples gesto de ofertar um túmulo novo e especiarias ajudou a cumprir profecias messiânicas. Pequenos atos de fidelidade podem se tornar parte do grande plano de Deus.
- A morte de Jesus é o início da esperança – O túmulo novo representa que, embora a cruz tenha sido um lugar de morte, o sepulcro foi preparado para a ressurreição. Em Cristo, a morte nunca tem a palavra final.
📊 TABELA EXPOSITIVA – O SEPULTAMENTO DE JESUS
Personagem | Ação | Texto | Significado |
José de Arimateia | Pede o corpo de Jesus | Jo 19.38 | Coragem, fé pública |
Nicodemos | Traz especiarias | Jo 19.39 | Honra, devoção pós-morte |
Túmulo novo | Recebe o corpo de Jesus | Jo 19.41 | Cumprimento profético (Is 53.9) |
Preparação para o sábado | Urgência no sepultamento | Jo 19.42 | Observância da Lei, início do descanso |
Sepultamento real | 100 libras de especiarias | Jo 19.39 | Jesus é honrado como Rei |
SINÓPSE II
O caminho do Calvário, o desfecho da missão de Jesus e o seu sepultamento ilustram o sacrifício redentor e o cumprimento das Escrituras.
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“O SEPULTAMENTO DE JESUS (19.38-42).
Mais tarde (v. 38), certo José pede a Pilatos o corpo de Jesus, e Pilatos lhe concede o pedido. João conta duas coisas sobre este homem: Ele é de Arimateia e é crente secreto em Jesus. Este José só aparece no relato do sepultamento de Jesus nos Evangelhos. Lucas 23.50,51 diz que Arimateia era uma cidade dos judeus. José também tinha envolvimento com o Sinédrio e tinha um sepulcro perto de Jerusalém, o que significa que ele morava em Jerusalém. Lucas também nos fala que ele era homem piedoso. João enfatiza que ele era um crente secreto em Jesus por medo dos líderes judeus. Este tipo de crente, que frequentava a sinagoga, tornou-se numeroso mais tarde, quando os líderes do judaísmo o perseguiram” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p.603).
III- A RESSURREIÇÃO DE JESUS
1- O Túmulo Vazio. Na manhã do primeiro dia da semana (domingo), ocorreu um terremoto na área do sepulcro, e um anjo de Deus deslocou a pedra, sentando-se sobre ela (Mt 28.2). Foi nesse instante que Jesus ressuscitou do lugar onde o seu corpo se encontrava. O túmulo ficou vazio, servindo como uma evidência clara da ressurreição de Jesus dentre os mortos. No Evangelho de João, é relatado que, após o sábado judaico, Maria Madalena dirigiu-se ao sepulcro (Jo 20.1), acompanhada por Maria, mãe de Tiago, e Salomé (Mc 16.1-3), com a intenção de ungir o corpo de Jesus. Ao chegarem lá, a pedra já tinha sido retirada (Mc 16.4) e ao entrarem no sepulcro escavado na rocha, não encontraram o corpo de Jesus. O túmulo estava vazio.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
📖 III – A RESSURREIÇÃO DE JESUS
1 – O TÚMULO VAZIO
“E no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.” (Jo 20.1)
🔍 1.1 O TÚMULO VAZIO COMO PROVA FUNDAMENTAL DA FÉ CRISTÃ
O túmulo vazio é um dos pilares centrais da fé cristã. A ressurreição corporal de Jesus confirma:
- Sua identidade como Filho de Deus (Rm 1.4),
- A validação do seu sacrifício (Rm 4.25),
- E a esperança de ressurreição futura para os crentes (1 Co 15.20-22).
Sem a ressurreição, não há Evangelho verdadeiro (1 Co 15.14).
✨ 1.2 Palavra grega: κεῖμαι (keimai) – “estar colocado”
Essa palavra aparece nas descrições dos evangelhos, indicando que o corpo de Jesus não estava mais “colocado” no lugar onde tinha sido deitado.
- João 20.6-7 usa o verbo para descrever os lençóis no túmulo, evidência de que o corpo não foi roubado, mas ressuscitou ordenadamente.
- O uso preciso do vocabulário descreve não uma remoção caótica, mas uma ação divina e controlada.
🕊️ 1.3 A ATUAÇÃO DIVINA: UM TERREMOTO E UM ANJO
Segundo Mateus 28.2, um terremoto acompanhou a descida de um anjo do Senhor que removeu a pedra do túmulo. A pedra foi retirada não para Jesus sair, mas para os discípulos entrarem e verem que Ele já ressuscitara.
O túmulo vazio é uma janela aberta da eternidade, mostrando que a morte não é o fim.
👩🏽🦰 1.4 MARIA MADALENA E AS MULHERES DISCÍPULAS
- As primeiras testemunhas da ressurreição foram mulheres — um fato notável, pois o testemunho feminino não tinha peso jurídico na cultura judaica.
- Isso mostra que os evangelhos não foram inventados para parecer convincentes aos padrões humanos, mas registram o que de fato aconteceu.
O papel de Maria Madalena mostra a graça restauradora de Cristo: a mulher outrora possuída por demônios (Lc 8.2) tornou-se a primeira anunciadora da ressurreição (Jo 20.18).
🕯️ APLICAÇÃO PESSOAL
- O túmulo está vazio: Jesus venceu a morte. Isso transforma o medo em esperança e a dor em vitória.
- A ressurreição é a garantia de que nossos pecados foram perdoados e de que a nossa fé não é vã (1 Co 15.17).
- Assim como Maria foi ao túmulo em meio à escuridão, devemos buscar a presença de Cristo mesmo nos momentos mais sombrios.
📋 TABELA EXPOSITIVA
Elemento
Palavra / Expressão Grega
Significado Teológico
Referência Bíblica
Ressurreição
ἀνάστασις (anástasis)
Levantar-se dentre os mortos, restaurar à vida
Jo 20.1; Mt 28.6
Túmulo vazio
κεῖμαι (keimai)
O corpo já não estava colocado ali
Jo 20.6-7
Maria Madalena
—
Primeira testemunha da ressurreição
Jo 20.1, 11-18
Pedra removida
ἀποκυλίω (apokylió)
Indicativo da vitória sobre o poder da morte
Mc 16.4; Mt 28.2
Anjo do Senhor
—
Mensageiro da glória e confirmação divina
Mt 28.2-6
📚 REFERÊNCIAS TEOLÓGICAS
- N.T. Wright – Surprised by Hope
- Craig Keener – IVP Bible Background Commentary
- D.A. Carson – The Gospel According to John
- Ravi Zacharias – Jesus Among Other Gods
📖 III – A RESSURREIÇÃO DE JESUS
1 – O TÚMULO VAZIO
“E no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.” (Jo 20.1)
🔍 1.1 O TÚMULO VAZIO COMO PROVA FUNDAMENTAL DA FÉ CRISTÃ
O túmulo vazio é um dos pilares centrais da fé cristã. A ressurreição corporal de Jesus confirma:
- Sua identidade como Filho de Deus (Rm 1.4),
- A validação do seu sacrifício (Rm 4.25),
- E a esperança de ressurreição futura para os crentes (1 Co 15.20-22).
Sem a ressurreição, não há Evangelho verdadeiro (1 Co 15.14).
✨ 1.2 Palavra grega: κεῖμαι (keimai) – “estar colocado”
Essa palavra aparece nas descrições dos evangelhos, indicando que o corpo de Jesus não estava mais “colocado” no lugar onde tinha sido deitado.
- João 20.6-7 usa o verbo para descrever os lençóis no túmulo, evidência de que o corpo não foi roubado, mas ressuscitou ordenadamente.
- O uso preciso do vocabulário descreve não uma remoção caótica, mas uma ação divina e controlada.
🕊️ 1.3 A ATUAÇÃO DIVINA: UM TERREMOTO E UM ANJO
Segundo Mateus 28.2, um terremoto acompanhou a descida de um anjo do Senhor que removeu a pedra do túmulo. A pedra foi retirada não para Jesus sair, mas para os discípulos entrarem e verem que Ele já ressuscitara.
O túmulo vazio é uma janela aberta da eternidade, mostrando que a morte não é o fim.
👩🏽🦰 1.4 MARIA MADALENA E AS MULHERES DISCÍPULAS
- As primeiras testemunhas da ressurreição foram mulheres — um fato notável, pois o testemunho feminino não tinha peso jurídico na cultura judaica.
- Isso mostra que os evangelhos não foram inventados para parecer convincentes aos padrões humanos, mas registram o que de fato aconteceu.
O papel de Maria Madalena mostra a graça restauradora de Cristo: a mulher outrora possuída por demônios (Lc 8.2) tornou-se a primeira anunciadora da ressurreição (Jo 20.18).
🕯️ APLICAÇÃO PESSOAL
- O túmulo está vazio: Jesus venceu a morte. Isso transforma o medo em esperança e a dor em vitória.
- A ressurreição é a garantia de que nossos pecados foram perdoados e de que a nossa fé não é vã (1 Co 15.17).
- Assim como Maria foi ao túmulo em meio à escuridão, devemos buscar a presença de Cristo mesmo nos momentos mais sombrios.
📋 TABELA EXPOSITIVA
Elemento | Palavra / Expressão Grega | Significado Teológico | Referência Bíblica |
Ressurreição | ἀνάστασις (anástasis) | Levantar-se dentre os mortos, restaurar à vida | Jo 20.1; Mt 28.6 |
Túmulo vazio | κεῖμαι (keimai) | O corpo já não estava colocado ali | Jo 20.6-7 |
Maria Madalena | — | Primeira testemunha da ressurreição | Jo 20.1, 11-18 |
Pedra removida | ἀποκυλίω (apokylió) | Indicativo da vitória sobre o poder da morte | Mc 16.4; Mt 28.2 |
Anjo do Senhor | — | Mensageiro da glória e confirmação divina | Mt 28.2-6 |
📚 REFERÊNCIAS TEOLÓGICAS
- N.T. Wright – Surprised by Hope
- Craig Keener – IVP Bible Background Commentary
- D.A. Carson – The Gospel According to John
- Ravi Zacharias – Jesus Among Other Gods
2- A Ressurreição como base da Fé Cristã. Em sua abordagem sobre a importância da Ressurreição, o apóstolo Paulo dirigiu-se aos coríntios afirmando que “Cristo ressuscitou dos mortos” e que, se essa afirmação não fosse verdadeira, a nossa fé e a nossa mensagem seriam inúteis (1 Co 15.12-14). Existem pelo menos duas razões para crermos na ressurreição do Senhor. A primeira baseia-se nas palavras de Jesus que afirma ser necessário que Ele ressuscitasse dentre os mortos (Jo 20.9). A segunda razão é o fato de Pedro e João terem verificado que Jesus já não estava no sepulcro quando souberam do túmulo vazio (20.6-7). No entanto, quando Maria Madalena olhou novamente para dentro do túmulo e viu dois anjos de Deus que lhe asseguraram que Jesus estava vivo, ela não conseguiu imaginar que seria a primeira pessoa a contemplar Jesus de forma gloriosa (Jo 20.11-17). Ele a instruiu para comunicar aos discípulos que Ele estava vivo e que brevemente teriam a oportunidade de vê-lo também (20.18,19).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
📖 A RESSURREIÇÃO COMO BASE DA FÉ CRISTÃ
“Ora, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.”
(1 Coríntios 15.14)
🔍 1. A CENTRALIDADE DA RESSURREIÇÃO
A ressurreição de Jesus é o fundamento inegociável do cristianismo. Como afirma o apóstolo Paulo em 1 Coríntios 15:
- Se Cristo não ressuscitou, então não há evangelho, não há esperança, não há justificação (v.17),
- Mas se Ele ressuscitou, então temos redenção real, fé eficaz e promessa de vida eterna (v.20-22).
Palavra-chave grega: ἀνάστασις (anástasis) – “ressurreição”, literalmente “levantar-se de novo”
- É usada mais de 40 vezes no Novo Testamento para descrever o ato sobrenatural de retorno à vida física após a morte.
📚 2. DUAS BASES PARA A RESSURREIÇÃO
✅ 2.1 – A Palavra de Jesus (João 20.9)
“Porque ainda não sabiam a Escritura, que era necessário que ressuscitasse dos mortos.”
Jesus predisse sua morte e ressurreição repetidamente (cf. Mt 16.21; Mc 9.31; Jo 2.19).
No versículo, o verbo grego δεῖ (dei) = “é necessário” aponta para a vontade soberana de Deus.
A ressurreição não foi um acidente, mas o cumprimento do plano eterno da salvação (At 2.23).
✅ 2.2 – A Verificação dos Discípulos (João 20.6-7)
Pedro e João correram ao sepulcro. O texto diz que:
“...viu os lençóis e o lenço que estivera sobre a sua cabeça...enrolado num lugar à parte.” (Jo 20.7)
Esse detalhe indica ordem e propósito, e não roubo ou furto do corpo. O verbo usado para “ver” em João 20.8 é εἶδεν (eiden), do verbo horaō = “ver com entendimento”. João viu e creu.
Os apóstolos passaram de céticos a proclamadores intrépidos, e isso só pode ser explicado pela realidade do Cristo ressuscitado.
👩🏽🦰 3. A EXPERIÊNCIA DE MARIA MADALENA (João 20.11-17)
Maria, após ver o túmulo vazio, permaneceu chorando. Dois anjos perguntaram por que chorava (v.13), e então Jesus apareceu pessoalmente.
Ela só o reconheceu quando Ele a chamou pelo nome (v.16) — um ato pessoal que revela o caráter pessoal e relacional do Salvador ressuscitado.
Palavra-chave grega: ῥαββουνί (rabbouní) – “meu Mestre” (Jo 20.16), forma aumentativa de Rabbi, usada com afeto.
Jesus a comissiona:
“Vai para meus irmãos e dize-lhes...” (Jo 20.17)
Maria tornou-se a primeira evangelista da ressurreição.
🕊️ APLICAÇÃO PESSOAL
- A ressurreição de Jesus garante a nossa justificação (Rm 4.25) e promete vida eterna (Jo 11.25).
- Assim como Maria, podemos reconhecer Jesus quando Ele nos chama pelo nome.
- Devemos proclamar ao mundo: “Eu vi o Senhor!” (Jo 20.18) — esta é a essência da missão da Igreja.
📋 TABELA EXPOSITIVA
Elemento
Palavra grega / Conceito
Significado Teológico
Referência Bíblica
Ressurreição
Anástasis (ἀνάστασις)
Levantar-se dos mortos – base da fé cristã
1 Co 15.14; Jo 20.9
“É necessário”
Dei (δεῖ)
Plano divino imutável e profético
Jo 20.9; Mt 16.21
“Viu e creu”
Eiden (εἶδεν)
Visão com entendimento espiritual
Jo 20.8
“Rabbouní”
Ῥαββουνί
Mestre com ênfase pessoal e reverente
Jo 20.16
Testemunho da ressurreição
—
Maria Madalena: primeira evangelista pascal
Jo 20.17-18
📚 REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
- N.T. Wright, The Resurrection of the Son of God – obra monumental sobre a historicidade da ressurreição.
- Craig Blomberg, The Historical Reliability of the Gospels
- William Lane Craig, Reasonable Faith – defesa apologética da ressurreição.
- John Stott, A Cruz de Cristo – o impacto da morte e ressurreição de Jesus.
📖 A RESSURREIÇÃO COMO BASE DA FÉ CRISTÃ
“Ora, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.”
(1 Coríntios 15.14)
🔍 1. A CENTRALIDADE DA RESSURREIÇÃO
A ressurreição de Jesus é o fundamento inegociável do cristianismo. Como afirma o apóstolo Paulo em 1 Coríntios 15:
- Se Cristo não ressuscitou, então não há evangelho, não há esperança, não há justificação (v.17),
- Mas se Ele ressuscitou, então temos redenção real, fé eficaz e promessa de vida eterna (v.20-22).
Palavra-chave grega: ἀνάστασις (anástasis) – “ressurreição”, literalmente “levantar-se de novo”
- É usada mais de 40 vezes no Novo Testamento para descrever o ato sobrenatural de retorno à vida física após a morte.
📚 2. DUAS BASES PARA A RESSURREIÇÃO
✅ 2.1 – A Palavra de Jesus (João 20.9)
“Porque ainda não sabiam a Escritura, que era necessário que ressuscitasse dos mortos.”
Jesus predisse sua morte e ressurreição repetidamente (cf. Mt 16.21; Mc 9.31; Jo 2.19).
No versículo, o verbo grego δεῖ (dei) = “é necessário” aponta para a vontade soberana de Deus.
A ressurreição não foi um acidente, mas o cumprimento do plano eterno da salvação (At 2.23).
✅ 2.2 – A Verificação dos Discípulos (João 20.6-7)
Pedro e João correram ao sepulcro. O texto diz que:
“...viu os lençóis e o lenço que estivera sobre a sua cabeça...enrolado num lugar à parte.” (Jo 20.7)
Esse detalhe indica ordem e propósito, e não roubo ou furto do corpo. O verbo usado para “ver” em João 20.8 é εἶδεν (eiden), do verbo horaō = “ver com entendimento”. João viu e creu.
Os apóstolos passaram de céticos a proclamadores intrépidos, e isso só pode ser explicado pela realidade do Cristo ressuscitado.
👩🏽🦰 3. A EXPERIÊNCIA DE MARIA MADALENA (João 20.11-17)
Maria, após ver o túmulo vazio, permaneceu chorando. Dois anjos perguntaram por que chorava (v.13), e então Jesus apareceu pessoalmente.
Ela só o reconheceu quando Ele a chamou pelo nome (v.16) — um ato pessoal que revela o caráter pessoal e relacional do Salvador ressuscitado.
Palavra-chave grega: ῥαββουνί (rabbouní) – “meu Mestre” (Jo 20.16), forma aumentativa de Rabbi, usada com afeto.
Jesus a comissiona:
“Vai para meus irmãos e dize-lhes...” (Jo 20.17)
Maria tornou-se a primeira evangelista da ressurreição.
🕊️ APLICAÇÃO PESSOAL
- A ressurreição de Jesus garante a nossa justificação (Rm 4.25) e promete vida eterna (Jo 11.25).
- Assim como Maria, podemos reconhecer Jesus quando Ele nos chama pelo nome.
- Devemos proclamar ao mundo: “Eu vi o Senhor!” (Jo 20.18) — esta é a essência da missão da Igreja.
📋 TABELA EXPOSITIVA
Elemento | Palavra grega / Conceito | Significado Teológico | Referência Bíblica |
Ressurreição | Anástasis (ἀνάστασις) | Levantar-se dos mortos – base da fé cristã | 1 Co 15.14; Jo 20.9 |
“É necessário” | Dei (δεῖ) | Plano divino imutável e profético | Jo 20.9; Mt 16.21 |
“Viu e creu” | Eiden (εἶδεν) | Visão com entendimento espiritual | Jo 20.8 |
“Rabbouní” | Ῥαββουνί | Mestre com ênfase pessoal e reverente | Jo 20.16 |
Testemunho da ressurreição | — | Maria Madalena: primeira evangelista pascal | Jo 20.17-18 |
📚 REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
- N.T. Wright, The Resurrection of the Son of God – obra monumental sobre a historicidade da ressurreição.
- Craig Blomberg, The Historical Reliability of the Gospels
- William Lane Craig, Reasonable Faith – defesa apologética da ressurreição.
- John Stott, A Cruz de Cristo – o impacto da morte e ressurreição de Jesus.
3- O Cristo Ressurreto quebra a incredulidade. Apesar do receio e da incredulidade de alguns dos discípulos, mesmo após ouvirem o testemunho de Pedro e João, e em especial, de Maria Madalena, que viu Jesus e falou com Ele pessoalmente, Jesus apareceu entre os discípulos no primeiro dia da semana. Ele surgiu no meio deles e disse: “Paz seja convosco!” (Jo 20.19). Em outras ocasiões, nosso Senhor também se manifestou aos discípulos antes da sua ascensão ao céu (Jo 21.1,2). A Pedro e a alguns outros que o seguiam, Jesus revelou-se novamente e realizou o milagre da pesca abundante (Jo 21.3-11), uma prova do poder do Cristo ressuscitado. Seria impossível permanecer incrédulo depois de testemunhar o Cristo que venceu a morte.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
✝️ O CRISTO RESSURRETO QUEBRA A INCREDULIDADE
“Chegando, pois, Jesus, pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!” (João 20.19)
🔍 CONTEXTO BÍBLICO
Após a crucificação, os discípulos estavam amedrontados e incrédulos. Mesmo diante dos testemunhos oculares — como o de Maria Madalena (Jo 20.18) e de Pedro e João (Jo 20.6-8) —, os discípulos permaneceram trancados “por medo dos judeus” (Jo 20.19).
É nesse cenário de medo e dúvida que o Cristo ressuscitado rompe as barreiras físicas e emocionais, e se manifesta gloriosamente no meio deles.
📖 ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
1. "Paz seja convosco!" – Εἰρήνη ὑμῖν! (eirḗnē hymîn)
- A palavra εἰρήνη (eirḗnē) é a tradução do conceito hebraico shalom, que significa não apenas “ausência de guerra”, mas plenitude, reconciliação e restauração da comunhão.
- Esta saudação indica que Jesus, com sua morte e ressurreição, restabeleceu a paz entre Deus e os homens (Rm 5.1).
2. “Pôs-se no meio” – ἔστη εἰς τὸ μέσον (estē eis to meson)
- Literalmente: “colocou-se no centro”.
- Isso simboliza que o Cristo ressurreto é o centro da fé, da comunhão e da missão da Igreja (cf. Mt 18.20).
✝️ A RESSURREIÇÃO COMO ANTÍDOTO CONTRA A INCREDULIDADE
- Jesus não repreende duramente os discípulos pela incredulidade inicial, mas lhes oferece paz e evidência.
- Ele mostra as mãos e o lado perfurado (Jo 20.20) — testemunhos visíveis de que o crucificado é o mesmo que agora vive.
- A incredulidade é vencida não por argumentos, mas por um encontro com o Ressuscitado.
Como diz Craig Keener, no seu Comentário do Evangelho de João, “o aparecimento de Jesus sela o testemunho da ressurreição como realidade e transforma covardes em apóstolos”.
🐟 O MILAGRE DA PESCA ABUNDANTE (João 21.1-11)
- A aparição de Jesus no Mar de Tiberíades (Jo 21.1) relembra o chamado inicial dos discípulos (Lc 5.1-11).
- O milagre da pesca (153 grandes peixes) reafirma que a missão só é frutífera com a direção de Cristo.
- Jesus prepara uma refeição (Jo 21.12-13), sinalizando comunhão restaurada e serviço pastoral.
🧠 APLICAÇÃO PESSOAL
- Muitas vezes, como os discípulos, também vivemos momentos de incredulidade, medo e frustração.
- O Cristo ressuscitado continua aparecendo “no meio” de nossas crises e declarando: “Paz seja convosco”.
- A fé cristã não se baseia em emoção ou tradição, mas na pessoa viva do Cristo ressuscitado, que transforma dúvida em convicção e covardia em missão (Jo 20.21-22).
📋 TABELA EXPOSITIVA
Elemento
Palavra Grega / Conceito
Significado Teológico
Referência Bíblica
“Paz seja convosco”
Eirēnē hymin (εἰρήνη ὑμῖν)
Reconciliadora; plenitude pela obra redentora
João 20.19
Jesus no meio
Estē eis to meson (ἔστη εἰς τὸ μέσον)
Centralidade de Cristo na comunhão
João 20.19
Prova visível da ressurreição
—
Mãos e lado perfurado confirmam identidade
João 20.20
Pesca milagrosa
—
Confirmação do chamado e da presença de Jesus vivo
João 21.6,11
Refeição preparada
—
Sinal de comunhão, acolhimento e pastoreio
João 21.12-13
📚 REFERÊNCIAS ACADÊMICAS
- D.A. Carson, The Gospel According to John (Pillar New Testament Commentary)
- Craig S. Keener, The Gospel of John: A Commentary
- Leon Morris, The Gospel According to John (NICNT)
- N.T. Wright, Surprised by Hope – excelente obra sobre a ressurreição e seu impacto escatológico.
✝️ O CRISTO RESSURRETO QUEBRA A INCREDULIDADE
“Chegando, pois, Jesus, pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!” (João 20.19)
🔍 CONTEXTO BÍBLICO
Após a crucificação, os discípulos estavam amedrontados e incrédulos. Mesmo diante dos testemunhos oculares — como o de Maria Madalena (Jo 20.18) e de Pedro e João (Jo 20.6-8) —, os discípulos permaneceram trancados “por medo dos judeus” (Jo 20.19).
É nesse cenário de medo e dúvida que o Cristo ressuscitado rompe as barreiras físicas e emocionais, e se manifesta gloriosamente no meio deles.
📖 ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
1. "Paz seja convosco!" – Εἰρήνη ὑμῖν! (eirḗnē hymîn)
- A palavra εἰρήνη (eirḗnē) é a tradução do conceito hebraico shalom, que significa não apenas “ausência de guerra”, mas plenitude, reconciliação e restauração da comunhão.
- Esta saudação indica que Jesus, com sua morte e ressurreição, restabeleceu a paz entre Deus e os homens (Rm 5.1).
2. “Pôs-se no meio” – ἔστη εἰς τὸ μέσον (estē eis to meson)
- Literalmente: “colocou-se no centro”.
- Isso simboliza que o Cristo ressurreto é o centro da fé, da comunhão e da missão da Igreja (cf. Mt 18.20).
✝️ A RESSURREIÇÃO COMO ANTÍDOTO CONTRA A INCREDULIDADE
- Jesus não repreende duramente os discípulos pela incredulidade inicial, mas lhes oferece paz e evidência.
- Ele mostra as mãos e o lado perfurado (Jo 20.20) — testemunhos visíveis de que o crucificado é o mesmo que agora vive.
- A incredulidade é vencida não por argumentos, mas por um encontro com o Ressuscitado.
Como diz Craig Keener, no seu Comentário do Evangelho de João, “o aparecimento de Jesus sela o testemunho da ressurreição como realidade e transforma covardes em apóstolos”.
🐟 O MILAGRE DA PESCA ABUNDANTE (João 21.1-11)
- A aparição de Jesus no Mar de Tiberíades (Jo 21.1) relembra o chamado inicial dos discípulos (Lc 5.1-11).
- O milagre da pesca (153 grandes peixes) reafirma que a missão só é frutífera com a direção de Cristo.
- Jesus prepara uma refeição (Jo 21.12-13), sinalizando comunhão restaurada e serviço pastoral.
🧠 APLICAÇÃO PESSOAL
- Muitas vezes, como os discípulos, também vivemos momentos de incredulidade, medo e frustração.
- O Cristo ressuscitado continua aparecendo “no meio” de nossas crises e declarando: “Paz seja convosco”.
- A fé cristã não se baseia em emoção ou tradição, mas na pessoa viva do Cristo ressuscitado, que transforma dúvida em convicção e covardia em missão (Jo 20.21-22).
📋 TABELA EXPOSITIVA
Elemento | Palavra Grega / Conceito | Significado Teológico | Referência Bíblica |
“Paz seja convosco” | Eirēnē hymin (εἰρήνη ὑμῖν) | Reconciliadora; plenitude pela obra redentora | João 20.19 |
Jesus no meio | Estē eis to meson (ἔστη εἰς τὸ μέσον) | Centralidade de Cristo na comunhão | João 20.19 |
Prova visível da ressurreição | — | Mãos e lado perfurado confirmam identidade | João 20.20 |
Pesca milagrosa | — | Confirmação do chamado e da presença de Jesus vivo | João 21.6,11 |
Refeição preparada | — | Sinal de comunhão, acolhimento e pastoreio | João 21.12-13 |
📚 REFERÊNCIAS ACADÊMICAS
- D.A. Carson, The Gospel According to John (Pillar New Testament Commentary)
- Craig S. Keener, The Gospel of John: A Commentary
- Leon Morris, The Gospel According to John (NICNT)
- N.T. Wright, Surprised by Hope – excelente obra sobre a ressurreição e seu impacto escatológico.
SINOPSE III
A Ressurreição de Jesus, evidenciada pelo túmulo vazio, é a base da fé cristã e transforma a incredulidade em convicção.
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
RESSURREIÇÃO
“O capítulo 20 é o clímax do Evangelho. Quatro das cinco seções neste capítulo contêm estados semelhantes para os discípulos. Cada seção começa com um estado de medo e/ou dúvida (i.e., fé fraca) e termina com alegria e fé fortalecida. As aparições pós-ressurreição fazem com que a fé vivifique. No capítulo 20, todas estas aparições acontecem em Jerusalém.
[…] A crença vem com esta compreensão da ressurreição. A ressurreição é a base da fé cristã. Paulo em 1 Coríntios 15 também confirma este fato concernente à fundação do cristianismo. Agora a fé pode vir à existência. Sua meta está no lugar certo. Esta é a razão das pessoas não serem salvas à parte de Jesus e sua ressurreição.
É essencial que os dois apóstolos mais importantes vejam o sepulcro vazio, e que sua fé se complete, depois de ter começado em João 2.11. Este é o testemunho apostólico. Contudo João comenta que eles ainda não entendem a Escritura; em outras palavras, algo está faltando, se bem que eles passaram do medo para a fé. No Novo Testamento, o fator mais importante que o sepulcro vazio é as aparições pós-ressurreição” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, pp.605,06).
CONCLUSÃO
A Ressurreição do Senhor Jesus é o evento mais significativo do Novo Testamento. Este acontecimento concretiza a nossa esperança na Ressurreição do Corpo, tal como está expresso no Credo Apostólico, um importante documento da tradição cristã: “Creio na ressurreição da carne”. Assim, à luz deste fato, somos encorajados a manter a nossa fé, pois depositamos a nossa esperança naquEle que triunfou sobre a morte de forma definitiva.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
✝️ A RESSURREIÇÃO DE JESUS: FUNDAMENTO DA NOSSA ESPERANÇA
“Creio na ressurreição da carne.” – Credo Apostólico
🔍 CONTEXTO BÍBLICO-TEOLÓGICO
A ressurreição de Jesus Cristo não é apenas um milagre isolado, mas o ponto culminante da redenção. A sua vitória sobre a morte valida toda a mensagem do Evangelho, cumpre as profecias messiânicas e garante a ressurreição futura dos crentes (1 Co 15.20-23). O Novo Testamento declara de forma inequívoca que a fé cristã desmoronaria se Cristo não tivesse ressuscitado (1 Co 15.14,17).
📖 ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
- Ressurreição – ἀνάστασις (anástasis): literalmente, “levantar-se de novo”. Refere-se tanto à ressurreição física quanto à vitória espiritual sobre a morte.
- Carne – σάρξ (sárx): no contexto escatológico, refere-se ao corpo humano físico, que será transformado (cf. Fp 3.21).
📚 REFERÊNCIAS TEOLÓGICAS
- Credo Apostólico (séc. II d.C.): formulação primitiva da fé cristã, reconhecida por católicos, ortodoxos e protestantes.
- D.A. Carson, no Commentary on the New Testament Use of the Old Testament, diz que a ressurreição de Cristo é o cumprimento do Salmo 16.10, “não permitirás que o teu Santo veja corrupção”.
- Wayne Grudem, em sua Teologia Sistemática, destaca que a ressurreição de Jesus é “a garantia da nossa ressurreição corporal futura” (cf. Rm 8.11).
🧠 APLICAÇÃO PESSOAL
- Fé fundamentada – A ressurreição histórica de Jesus valida a fé cristã como baseada em fatos e não em mitos.
- Esperança futura – A certeza da ressurreição corporal nos dá consolo diante da morte e firmeza nas aflições da vida (1 Ts 4.13-18).
- Vida presente com propósito – Vivemos não como quem teme o fim, mas como embaixadores da vida eterna (2 Co 5.20-21).
📋 TABELA EXPOSITIVA – O IMPACTO DA RESSURREIÇÃO
Aspecto
Referência Bíblica
Significado
Aplicação Prática
Ressurreição de Cristo
João 20.1-18
Vitória sobre a morte
Fé segura e fundamentada
Ressurreição futura do corpo
1 Coríntios 15.42-44
Transformação do corpo mortal em imortal
Esperança viva mesmo diante da morte
Base da justificação
Romanos 4.25
Ressuscitado para nossa justificação
Segurança na salvação
Vida em novidade
Romanos 6.4
Ressuscitados com Cristo para uma nova vida
Santificação progressiva
Confirmação messiânica
Atos 2.32-36
Deus fez de Jesus Senhor e Cristo
Lealdade exclusiva a Cristo ressuscitado
✨ CONCLUSÃO
A ressurreição de Jesus é o coração pulsante do Evangelho. Nela, Deus confirmou publicamente que o sacrifício de Cristo foi aceito e que o poder do pecado e da morte foi derrotado (Hb 2.14). A certeza da nossa futura ressurreição nos permite viver hoje com ousadia, consolo e perseverança.
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1 Pe 1.3).
✝️ A RESSURREIÇÃO DE JESUS: FUNDAMENTO DA NOSSA ESPERANÇA
“Creio na ressurreição da carne.” – Credo Apostólico
🔍 CONTEXTO BÍBLICO-TEOLÓGICO
A ressurreição de Jesus Cristo não é apenas um milagre isolado, mas o ponto culminante da redenção. A sua vitória sobre a morte valida toda a mensagem do Evangelho, cumpre as profecias messiânicas e garante a ressurreição futura dos crentes (1 Co 15.20-23). O Novo Testamento declara de forma inequívoca que a fé cristã desmoronaria se Cristo não tivesse ressuscitado (1 Co 15.14,17).
📖 ANÁLISE DAS PALAVRAS GREGAS
- Ressurreição – ἀνάστασις (anástasis): literalmente, “levantar-se de novo”. Refere-se tanto à ressurreição física quanto à vitória espiritual sobre a morte.
- Carne – σάρξ (sárx): no contexto escatológico, refere-se ao corpo humano físico, que será transformado (cf. Fp 3.21).
📚 REFERÊNCIAS TEOLÓGICAS
- Credo Apostólico (séc. II d.C.): formulação primitiva da fé cristã, reconhecida por católicos, ortodoxos e protestantes.
- D.A. Carson, no Commentary on the New Testament Use of the Old Testament, diz que a ressurreição de Cristo é o cumprimento do Salmo 16.10, “não permitirás que o teu Santo veja corrupção”.
- Wayne Grudem, em sua Teologia Sistemática, destaca que a ressurreição de Jesus é “a garantia da nossa ressurreição corporal futura” (cf. Rm 8.11).
🧠 APLICAÇÃO PESSOAL
- Fé fundamentada – A ressurreição histórica de Jesus valida a fé cristã como baseada em fatos e não em mitos.
- Esperança futura – A certeza da ressurreição corporal nos dá consolo diante da morte e firmeza nas aflições da vida (1 Ts 4.13-18).
- Vida presente com propósito – Vivemos não como quem teme o fim, mas como embaixadores da vida eterna (2 Co 5.20-21).
📋 TABELA EXPOSITIVA – O IMPACTO DA RESSURREIÇÃO
Aspecto | Referência Bíblica | Significado | Aplicação Prática |
Ressurreição de Cristo | João 20.1-18 | Vitória sobre a morte | Fé segura e fundamentada |
Ressurreição futura do corpo | 1 Coríntios 15.42-44 | Transformação do corpo mortal em imortal | Esperança viva mesmo diante da morte |
Base da justificação | Romanos 4.25 | Ressuscitado para nossa justificação | Segurança na salvação |
Vida em novidade | Romanos 6.4 | Ressuscitados com Cristo para uma nova vida | Santificação progressiva |
Confirmação messiânica | Atos 2.32-36 | Deus fez de Jesus Senhor e Cristo | Lealdade exclusiva a Cristo ressuscitado |
✨ CONCLUSÃO
A ressurreição de Jesus é o coração pulsante do Evangelho. Nela, Deus confirmou publicamente que o sacrifício de Cristo foi aceito e que o poder do pecado e da morte foi derrotado (Hb 2.14). A certeza da nossa futura ressurreição nos permite viver hoje com ousadia, consolo e perseverança.
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1 Pe 1.3).
REVISANDO O CONTEÚDO
1- De que maneira Jesus foi reconhecido e traído por Judas?
Tendo concordado com a traição em troca de 30 moedas de prata, o traidor identificou Jesus com um beijo traiçoeiro, indicando aos soldados romanos quem Ele era.
2- Em que momento se concretizou a profecia de Isaías?
Jesus foi ferido e teve a sua carne dilacerada pelos golpes (Jo 19.1,2). Nesse momento, nosso Senhor assumiu as nossas enfermidades e dores; foi afligido e oprimido, foi castigado pelas nossas transgressões e iniquidades; cumprindo assim a profecia do profeta Isaías (Is 53.4-5).
3- De acordo com Isaías 53.12, o que se realizou durante a crucificação de Jesus?
Ao lado de Jesus, à sua esquerda e à sua direita, estavam dois homens acusados como criminosos. É curioso notar que o profeta Isaías também mencionou isso anteriormente, no capítulo 53.12, afirmando que ele “foi contado com os transgressores”.
4- Segundo a lição, quem acompanhava Maria Madalena na visita ao túmulo?
Maria Madalena dirigiu-se ao sepulcro (Jo 20.1), acompanhada por Maria, mãe de Tiago, e Salomé (Mc 16.1-3), com a intenção de ungir o corpo de Jesus.
5- Indique uma das razões plausíveis para acreditar na ressurreição do Senhor Jesus.
A primeira baseia-se nas palavras de Jesus que afirmara ser necessário que Ele ressuscitasse dentre os mortos (Jo 20.9).
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Muito bom o comentário da lição tem me ajudado todos os domingos sou professor da EDD da assembleia de Deus. Deus abençoe seu ministério.
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