TEXTO ÁUREO “E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falas...
TEXTO ÁUREO
“E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.” (At 2.4)
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Atos 2 narra o cumprimento da promessa de Jesus registrada em Atos 1.5,8 e João 14.16-17: a descida do Espírito Santo sobre os discípulos, no dia de Pentecostes. Este evento marca o nascimento da Igreja Cristã, fortalecida para testemunhar o Evangelho com poder e autoridade.
Pentecostes era uma das três festas de peregrinação de Israel (Lv 23.15-21) e reunia judeus de várias partes do mundo. A manifestação do Espírito naquele momento serviu como sinal escatológico (Jl 2.28-32) e como confirmação do início de uma nova era — a da Igreja.
✍️ Análise das Palavras Gregas Importantes
- “Cheios” – πλησθέντες (plēsthéntes)Do verbo πίμπλημι (pimplēmi), significa “encher completamente”, “ser saturado”. Indica plenitude do Espírito, uma experiência ativa, espiritual e transformadora.➤ Reflete uma ação divina que toma o crente por inteiro, não apenas uma inspiração leve ou momentânea.
- “Espírito Santo” – Πνεύματος Ἁγίου (Pneumatos Hagiou)Refere-se à terceira Pessoa da Trindade. O termo "Pneuma" é neutro, usado no NT para expressar o Espírito que procede de Deus (cf. Jo 14.26; 15.26).
- “Falar” – λαλεῖν (lalein)Indica o ato de verbalizar ou proferir sons com sentido. Não é apenas um balbucio emocional, mas uma ação dirigida pelo Espírito.
- “Outras línguas” – ἑτέραις γλώσσαις (heterais glōssais)Significa literalmente “línguas diferentes” ou “línguas de outra natureza”. A palavra γλῶσσα (glōssa) pode se referir a idiomas humanos conhecidos ou línguas espirituais (cf. 1 Co 14).
- “Concedia” – ἐδίδου (edidou)Verbo imperfeito do grego δίδωμι (didōmi), ou seja, “dar continuamente, permitir, distribuir”. A fala em línguas foi uma concessão ativa e progressiva do Espírito naquele momento.
📚 Referências Acadêmicas Cristãs
- Stanley M. Horton, em “O que a Bíblia diz sobre o Espírito Santo”, afirma:“O batismo no Espírito Santo é um revestimento de poder para testemunhar e viver a vida cristã. Falar em línguas é a evidência física inicial dessa experiência.”(Horton, 2003, CPAD)
- Craig Keener, em “Acts: An Exegetical Commentary”, argumenta:“As línguas faladas no Pentecostes eram conhecidas de outras nações, indicando o alcance universal do Evangelho.”(Keener, 2012)
- Donald Gee, um teólogo pentecostal, escreve:“As línguas são mais do que um sinal inicial — são o veículo para oração, intercessão e edificação pessoal.”(O Vento e o Fogo, CPAD)
❤️ Aplicação Pessoal
- Experiência real e atual: Ser cheio do Espírito é uma realidade para os dias de hoje. O cristão pode e deve buscar essa plenitude em oração e consagração.
- Falar em línguas não é o fim em si mesmo, mas uma evidência de que algo interior e espiritual está sendo vivenciado.
- O Espírito Santo concede dons para a edificação da Igreja e a evangelização do mundo. O Pentecostes nos lembra que não podemos viver ou servir sem o poder do alto (Lc 24.49).
- Somos desafiados a buscar uma vida cheia do Espírito para sermos testemunhas eficazes no mundo (At 1.8).
📊 Tabela Expositiva: Atos 2.4
Elemento do Versículo
Palavra Grega
Significado
Implicação Teológica
Foram cheios
πλησθέντες (plēsthéntes)
Saturados, completamente tomados
Enchimento total pela presença e poder do Espírito
Espírito Santo
Πνεύματος Ἁγίου (Pneumatos Hagiou)
Espírito de Deus
A terceira Pessoa da Trindade agindo na Igreja
Falaram
λαλεῖν (lalein)
Proferir palavras
Comunicação verbal dirigida por Deus
Outras línguas
ἑτέραις γλώσσαις (heterais glōssais)
Línguas diferentes/desconhecidas
Idiomas humanos ou espirituais dados sobrenaturalmente
Concedia que falassem
ἐδίδου (edidou)
Dava, permitia, distribuía
A ação ativa e soberana do Espírito na distribuição dos dons
Atos 2 narra o cumprimento da promessa de Jesus registrada em Atos 1.5,8 e João 14.16-17: a descida do Espírito Santo sobre os discípulos, no dia de Pentecostes. Este evento marca o nascimento da Igreja Cristã, fortalecida para testemunhar o Evangelho com poder e autoridade.
Pentecostes era uma das três festas de peregrinação de Israel (Lv 23.15-21) e reunia judeus de várias partes do mundo. A manifestação do Espírito naquele momento serviu como sinal escatológico (Jl 2.28-32) e como confirmação do início de uma nova era — a da Igreja.
✍️ Análise das Palavras Gregas Importantes
- “Cheios” – πλησθέντες (plēsthéntes)Do verbo πίμπλημι (pimplēmi), significa “encher completamente”, “ser saturado”. Indica plenitude do Espírito, uma experiência ativa, espiritual e transformadora.➤ Reflete uma ação divina que toma o crente por inteiro, não apenas uma inspiração leve ou momentânea.
- “Espírito Santo” – Πνεύματος Ἁγίου (Pneumatos Hagiou)Refere-se à terceira Pessoa da Trindade. O termo "Pneuma" é neutro, usado no NT para expressar o Espírito que procede de Deus (cf. Jo 14.26; 15.26).
- “Falar” – λαλεῖν (lalein)Indica o ato de verbalizar ou proferir sons com sentido. Não é apenas um balbucio emocional, mas uma ação dirigida pelo Espírito.
- “Outras línguas” – ἑτέραις γλώσσαις (heterais glōssais)Significa literalmente “línguas diferentes” ou “línguas de outra natureza”. A palavra γλῶσσα (glōssa) pode se referir a idiomas humanos conhecidos ou línguas espirituais (cf. 1 Co 14).
- “Concedia” – ἐδίδου (edidou)Verbo imperfeito do grego δίδωμι (didōmi), ou seja, “dar continuamente, permitir, distribuir”. A fala em línguas foi uma concessão ativa e progressiva do Espírito naquele momento.
📚 Referências Acadêmicas Cristãs
- Stanley M. Horton, em “O que a Bíblia diz sobre o Espírito Santo”, afirma:“O batismo no Espírito Santo é um revestimento de poder para testemunhar e viver a vida cristã. Falar em línguas é a evidência física inicial dessa experiência.”(Horton, 2003, CPAD)
- Craig Keener, em “Acts: An Exegetical Commentary”, argumenta:“As línguas faladas no Pentecostes eram conhecidas de outras nações, indicando o alcance universal do Evangelho.”(Keener, 2012)
- Donald Gee, um teólogo pentecostal, escreve:“As línguas são mais do que um sinal inicial — são o veículo para oração, intercessão e edificação pessoal.”(O Vento e o Fogo, CPAD)
❤️ Aplicação Pessoal
- Experiência real e atual: Ser cheio do Espírito é uma realidade para os dias de hoje. O cristão pode e deve buscar essa plenitude em oração e consagração.
- Falar em línguas não é o fim em si mesmo, mas uma evidência de que algo interior e espiritual está sendo vivenciado.
- O Espírito Santo concede dons para a edificação da Igreja e a evangelização do mundo. O Pentecostes nos lembra que não podemos viver ou servir sem o poder do alto (Lc 24.49).
- Somos desafiados a buscar uma vida cheia do Espírito para sermos testemunhas eficazes no mundo (At 1.8).
📊 Tabela Expositiva: Atos 2.4
Elemento do Versículo | Palavra Grega | Significado | Implicação Teológica |
Foram cheios | πλησθέντες (plēsthéntes) | Saturados, completamente tomados | Enchimento total pela presença e poder do Espírito |
Espírito Santo | Πνεύματος Ἁγίου (Pneumatos Hagiou) | Espírito de Deus | A terceira Pessoa da Trindade agindo na Igreja |
Falaram | λαλεῖν (lalein) | Proferir palavras | Comunicação verbal dirigida por Deus |
Outras línguas | ἑτέραις γλώσσαις (heterais glōssais) | Línguas diferentes/desconhecidas | Idiomas humanos ou espirituais dados sobrenaturalmente |
Concedia que falassem | ἐδίδου (edidou) | Dava, permitia, distribuía | A ação ativa e soberana do Espírito na distribuição dos dons |
VERDADE PRÁTICA
A Igreja nasce no Pentecostes capacitada pelo Espírito para cumprir sua missão.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – At 2.1-3 A manifestação divina e os sinais do Pentecostes
Terça – At 2.4 O derramamento do Espírito
Quarta – At 2.11; 10.46 Louvor e adoração
Quinta – At 2.20 A esperança futura
Sexta – At 1.5 Uma experiência específica e definida
Sábado – Ef 5.18 Uma experiência contínua
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
📌 Segunda – Atos 2.1-3
A manifestação divina e os sinais do Pentecostes
Comentário:
O dia de Pentecostes (gr. pentēkostē, "quinquagésimo") marca 50 dias após a Páscoa. Era uma festa judaica das colheitas (Lv 23.15-21), mas em Atos 2 ela assume um novo significado: o início da colheita espiritual da Igreja.
Os sinais foram sobrenaturais: som como de vento impetuoso (v.2) e línguas como de fogo (v.3). O vento (gr. pnoē, “sopro”) e o fogo representam presença, purificação e poder de Deus.
Aplicação:
Deus visita com sinais reais. Ele age com poder para confirmar a promessa do Espírito. A Igreja deve estar reunida, unida e em oração, como os discípulos estavam.
📌 Terça – Atos 2.4
O derramamento do Espírito
Comentário resumido (ver análise detalhada anterior):
Todos foram cheios (gr. plēsthéntes) do Espírito Santo, e falaram (gr. lalein) em línguas (gr. glōssais) conforme o Espírito os capacitava (didōmi). Este foi o cumprimento da promessa de Joel (2.28) e da profecia de João Batista (Lc 3.16).
Aplicação:
Ser cheio do Espírito Santo é uma experiência sobrenatural, pessoal e transformadora, e continua disponível à Igreja hoje.
📌 Quarta – Atos 2.11; 10.46
Louvor e adoração como evidência do Espírito
Comentário:
Nos dois textos, os crentes falavam das grandezas de Deus (megaleia) e glorificavam a Deus em línguas. O conteúdo das línguas era adoração, não confusão.
Em Atos 10.46, a manifestação do Espírito entre os gentios em Cesareia confirma que a experiência pentecostal era universal.
Aplicação:
O Espírito Santo inspira louvor sincero, profundo e sobrenatural. Uma vida cheia do Espírito é marcada por adoração viva, não ritualismo vazio.
📌 Quinta – Atos 2.20
A esperança futura
Comentário:
Neste versículo, Pedro cita Joel 2.31: “O sol se converterá em trevas... antes que venha o grande e glorioso dia do Senhor.”
Os sinais cósmicos representam eventos escatológicos, apontando para o Juízo Final e a Segunda Vinda de Cristo.
Palavra-chave grega:
- hēmera kuriou – "o Dia do Senhor", dia escatológico de julgamento e restauração.
Aplicação:
A presença do Espírito hoje é um sinal escatológico — Deus já está operando no mundo, preparando sua Igreja para o retorno glorioso de Jesus.
📌 Sexta – Atos 1.5
Uma experiência específica e definida
Comentário:
Jesus distingue entre o batismo nas águas e o batismo no Espírito Santo: “sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.”
Essa experiência é distinta da salvação — trata-se de um revestimento de poder (At 1.8).
Palavra-chave:
- baptisthēsthe (gr.) – "sereis batizados" → imersos, mergulhados.
Aplicação:
Todo crente salvo pode e deve buscar a experiência do batismo no Espírito Santo, como promessa do Pai.
📌 Sábado – Efésios 5.18
Uma experiência contínua
Comentário:
“Enchei-vos do Espírito” (gr. plērousthe) é um imperativo presente passivo, o que significa:
- “Sede continuamente cheios...”
Ou seja, o crente precisa viver em constante renovação do Espírito.
Aplicação:
Não basta ter tido uma experiência no passado. A plenitude do Espírito é diária, sustentando-nos em santidade, sabedoria e poder.
📊 TABELA EXPOSITIVA – LEITURA DIÁRIA
Dia
Texto Bíblico
Ênfase
Palavra Grega-Chave
Aplicação Espiritual
Segunda
Atos 2.1-3
Sinais do Pentecostes
pnoē (sopro), glōssa
Deus visita com sinais visíveis e poder real
Terça
Atos 2.4
Enchimento do Espírito
plēsthéntes, glōssais
Batismo no Espírito como promessa para todos
Quarta
Atos 2.11; 10.46
Louvor em línguas
megaleia (grandezas)
Adoração inspirada pelo Espírito
Quinta
Atos 2.20
Esperança escatológica
hēmera kuriou (dia do Senhor)
Esperamos o retorno de Cristo com fé e santidade
Sexta
Atos 1.5
Experiência definida e prometida
baptisthēsthe (batismo)
O batismo no Espírito é real, distinto da salvação
Sábado
Efésios 5.18
Vida cheia do Espírito (constante)
plērousthe
Ser cheio do Espírito deve ser um estilo de vida diário
📌 Segunda – Atos 2.1-3
A manifestação divina e os sinais do Pentecostes
Comentário:
O dia de Pentecostes (gr. pentēkostē, "quinquagésimo") marca 50 dias após a Páscoa. Era uma festa judaica das colheitas (Lv 23.15-21), mas em Atos 2 ela assume um novo significado: o início da colheita espiritual da Igreja.
Os sinais foram sobrenaturais: som como de vento impetuoso (v.2) e línguas como de fogo (v.3). O vento (gr. pnoē, “sopro”) e o fogo representam presença, purificação e poder de Deus.
Aplicação:
Deus visita com sinais reais. Ele age com poder para confirmar a promessa do Espírito. A Igreja deve estar reunida, unida e em oração, como os discípulos estavam.
📌 Terça – Atos 2.4
O derramamento do Espírito
Comentário resumido (ver análise detalhada anterior):
Todos foram cheios (gr. plēsthéntes) do Espírito Santo, e falaram (gr. lalein) em línguas (gr. glōssais) conforme o Espírito os capacitava (didōmi). Este foi o cumprimento da promessa de Joel (2.28) e da profecia de João Batista (Lc 3.16).
Aplicação:
Ser cheio do Espírito Santo é uma experiência sobrenatural, pessoal e transformadora, e continua disponível à Igreja hoje.
📌 Quarta – Atos 2.11; 10.46
Louvor e adoração como evidência do Espírito
Comentário:
Nos dois textos, os crentes falavam das grandezas de Deus (megaleia) e glorificavam a Deus em línguas. O conteúdo das línguas era adoração, não confusão.
Em Atos 10.46, a manifestação do Espírito entre os gentios em Cesareia confirma que a experiência pentecostal era universal.
Aplicação:
O Espírito Santo inspira louvor sincero, profundo e sobrenatural. Uma vida cheia do Espírito é marcada por adoração viva, não ritualismo vazio.
📌 Quinta – Atos 2.20
A esperança futura
Comentário:
Neste versículo, Pedro cita Joel 2.31: “O sol se converterá em trevas... antes que venha o grande e glorioso dia do Senhor.”
Os sinais cósmicos representam eventos escatológicos, apontando para o Juízo Final e a Segunda Vinda de Cristo.
Palavra-chave grega:
- hēmera kuriou – "o Dia do Senhor", dia escatológico de julgamento e restauração.
Aplicação:
A presença do Espírito hoje é um sinal escatológico — Deus já está operando no mundo, preparando sua Igreja para o retorno glorioso de Jesus.
📌 Sexta – Atos 1.5
Uma experiência específica e definida
Comentário:
Jesus distingue entre o batismo nas águas e o batismo no Espírito Santo: “sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.”
Essa experiência é distinta da salvação — trata-se de um revestimento de poder (At 1.8).
Palavra-chave:
- baptisthēsthe (gr.) – "sereis batizados" → imersos, mergulhados.
Aplicação:
Todo crente salvo pode e deve buscar a experiência do batismo no Espírito Santo, como promessa do Pai.
📌 Sábado – Efésios 5.18
Uma experiência contínua
Comentário:
“Enchei-vos do Espírito” (gr. plērousthe) é um imperativo presente passivo, o que significa:
- “Sede continuamente cheios...”
Ou seja, o crente precisa viver em constante renovação do Espírito.
Aplicação:
Não basta ter tido uma experiência no passado. A plenitude do Espírito é diária, sustentando-nos em santidade, sabedoria e poder.
📊 TABELA EXPOSITIVA – LEITURA DIÁRIA
Dia | Texto Bíblico | Ênfase | Palavra Grega-Chave | Aplicação Espiritual |
Segunda | Atos 2.1-3 | Sinais do Pentecostes | pnoē (sopro), glōssa | Deus visita com sinais visíveis e poder real |
Terça | Atos 2.4 | Enchimento do Espírito | plēsthéntes, glōssais | Batismo no Espírito como promessa para todos |
Quarta | Atos 2.11; 10.46 | Louvor em línguas | megaleia (grandezas) | Adoração inspirada pelo Espírito |
Quinta | Atos 2.20 | Esperança escatológica | hēmera kuriou (dia do Senhor) | Esperamos o retorno de Cristo com fé e santidade |
Sexta | Atos 1.5 | Experiência definida e prometida | baptisthēsthe (batismo) | O batismo no Espírito é real, distinto da salvação |
Sábado | Efésios 5.18 | Vida cheia do Espírito (constante) | plērousthe | Ser cheio do Espírito deve ser um estilo de vida diário |
Hinos Sugeridos: 24, 155, 387 da Harpa Cristã
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
🎯 Dinâmica: "A Chama que nos Une"
🎯 Objetivo:
Demonstrar como o Espírito Santo foi essencial no nascimento da Igreja no Pentecostes, promovendo unidade, poder e propósito entre os crentes para testemunhar de Cristo.
🧩 Material Necessário:
- Cartões coloridos com palavras-chave (Ex: "Unidade", "Poder", "Testemunho", "Línguas", "Fogo", "Igreja", "Missão", "Adoração", "Promessa", "Cumprimento").
- Uma vela grande (ou uma figura de chama impressa).
- Velinhas menores (ou papéis com desenho de chama para cada aluno).
- Uma caixa com perguntas rápidas (tipo quiz bíblico) ou versículos relacionados ao Pentecostes.
📜 Desenvolvimento:
- Introdução Simbólica (3-5 minutos):
- Apresente a vela acesa (ou a figura da chama) como símbolo do Espírito Santo.
- Diga: “Assim como essa chama é visível e poderosa, o Espírito Santo também se manifestou de forma visível no Pentecostes, inaugurando a Igreja com poder.”
- Distribuição dos Cartões (5 minutos):
- Entregue os cartões com palavras-chave para cada aluno.
- Cada um deve explicar brevemente o significado da palavra relacionada ao Pentecostes (ex: quem pegar "Unidade", deve relacionar com Atos 2.1 – “estavam todos reunidos no mesmo lugar”).
- A Chama que Se Espalha (5-7 minutos):
- A vela (ou chama central) representa o derramamento do Espírito.
- Cada aluno segura sua vela pequena (ou chama de papel) e, simbolicamente, passa o “fogo” ao colega do lado, dizendo: “O Espírito Santo me alcançou para [ex: testemunhar, adorar, servir...]”.
- Mostre que assim como a chama se espalha, o poder do Espírito é multiplicador e coletivo.
- Quiz Rápido (5 minutos):
- Faça perguntas simples (ex: “Qual era a festa que acontecia quando o Espírito Santo desceu?” “Quantos foram cheios do Espírito?”).
- Quem acerta pode escolher outro aluno para compartilhar um versículo ou promessa ligada ao Espírito Santo.
✍️ Aplicação e Reflexão:
“Assim como os discípulos foram cheios do Espírito no Pentecostes e começaram a Igreja com ousadia, também nós somos chamados a ser cheios do Espírito para cumprir a missão de Cristo no mundo. A chama do Pentecostes ainda arde em nós!”
📚 Versículos-Chave para Memorizar:
Referência
Conteúdo
Atos 2.1-4
O derramamento do Espírito no Pentecostes
Atos 1.8
Poder para testemunhar
Joel 2.28
Promessa do derramamento do Espírito
1 Co 12.13
Batizados em um só corpo
Ef 5.18
Sede cheios do Espírito
🎯 Dinâmica: "A Chama que nos Une"
🎯 Objetivo:
Demonstrar como o Espírito Santo foi essencial no nascimento da Igreja no Pentecostes, promovendo unidade, poder e propósito entre os crentes para testemunhar de Cristo.
🧩 Material Necessário:
- Cartões coloridos com palavras-chave (Ex: "Unidade", "Poder", "Testemunho", "Línguas", "Fogo", "Igreja", "Missão", "Adoração", "Promessa", "Cumprimento").
- Uma vela grande (ou uma figura de chama impressa).
- Velinhas menores (ou papéis com desenho de chama para cada aluno).
- Uma caixa com perguntas rápidas (tipo quiz bíblico) ou versículos relacionados ao Pentecostes.
📜 Desenvolvimento:
- Introdução Simbólica (3-5 minutos):
- Apresente a vela acesa (ou a figura da chama) como símbolo do Espírito Santo.
- Diga: “Assim como essa chama é visível e poderosa, o Espírito Santo também se manifestou de forma visível no Pentecostes, inaugurando a Igreja com poder.”
- Distribuição dos Cartões (5 minutos):
- Entregue os cartões com palavras-chave para cada aluno.
- Cada um deve explicar brevemente o significado da palavra relacionada ao Pentecostes (ex: quem pegar "Unidade", deve relacionar com Atos 2.1 – “estavam todos reunidos no mesmo lugar”).
- A Chama que Se Espalha (5-7 minutos):
- A vela (ou chama central) representa o derramamento do Espírito.
- Cada aluno segura sua vela pequena (ou chama de papel) e, simbolicamente, passa o “fogo” ao colega do lado, dizendo: “O Espírito Santo me alcançou para [ex: testemunhar, adorar, servir...]”.
- Mostre que assim como a chama se espalha, o poder do Espírito é multiplicador e coletivo.
- Quiz Rápido (5 minutos):
- Faça perguntas simples (ex: “Qual era a festa que acontecia quando o Espírito Santo desceu?” “Quantos foram cheios do Espírito?”).
- Quem acerta pode escolher outro aluno para compartilhar um versículo ou promessa ligada ao Espírito Santo.
✍️ Aplicação e Reflexão:
“Assim como os discípulos foram cheios do Espírito no Pentecostes e começaram a Igreja com ousadia, também nós somos chamados a ser cheios do Espírito para cumprir a missão de Cristo no mundo. A chama do Pentecostes ainda arde em nós!”
📚 Versículos-Chave para Memorizar:
Referência | Conteúdo |
Atos 2.1-4 | O derramamento do Espírito no Pentecostes |
Atos 1.8 | Poder para testemunhar |
Joel 2.28 | Promessa do derramamento do Espírito |
1 Co 12.13 | Batizados em um só corpo |
Ef 5.18 | Sede cheios do Espírito |
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 2.1-14
1- Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;
2- e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
3- E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
4- E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
5- E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.
6- E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.
7- E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! Não são galileus todos esses homens que estão falando?
8- Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?
9- Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, e Judéia, e Capadócia, e Ponto, e Ásia,
10- e Frígia, e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos (tanto judeus como prosélitos),
11- e cretenses, e árabes, todos os temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus.
12- E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer?
13- E outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto.
14- Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-lhes: Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Atos 2.1-14
Versículo 1
“Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;”
Comentário:
O Pentecostes (gr. Pentēkostē, "quinquagésimo") era uma festa judaica celebrada 50 dias após a Páscoa. O termo também alude à “Festa das Semanas” (Shavuot), tempo de gratidão pela colheita. Aqui, Deus inaugura a colheita espiritual, dando início à Igreja.
Aplicação:
Deus age em tempos oportunos e em ambientes de unidade (cf. Sl 133.1). A unidade entre os discípulos preparou o terreno para o derramar do Espírito.
Versículo 2
“E, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.”
Palavra-chave grega: Pnoē biaias – “sopro forte, impetuoso”.
Comentário:
O vento simboliza a ação vivificadora e irresistível do Espírito (cf. Ez 37.9). A origem “do céu” indica que o evento era sobrenatural e divino.
Aplicação:
O Espírito vem de forma imprevisível, porém com propósito. Estar disponível e rendido a Deus é essencial.
Versículo 3
“E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.”
Palavra-chave: Glōssai hōsei pyros – “línguas como de fogo”.
Comentário:
O fogo simboliza purificação, presença divina (Êx 3.2; Is 6.6-7). As “línguas” indicam a preparação para falar às nações.
Aplicação:
O Espírito purifica e capacita cada crente para a missão. Deus trata o interior antes de usar no exterior.
Versículo 4
“E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.”
Palavras gregas-chave:
- eplēsthēsan – "foram cheios";
- lalein heterais glōssais – "falar em outras línguas".
Comentário:
Ser cheio do Espírito (cf. Ef 5.18) não é um evento isolado, mas uma capacitação contínua. As línguas eram idiomas reais (como o contexto mostrará nos v.6-11).
Aplicação:
Deus capacita sobrenaturalmente os que estão dispostos a servir. O batismo no Espírito é para poder e proclamação (At 1.8).
Versículo 5
“E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.”
Comentário:
Jerusalém era, no Pentecostes, um centro de peregrinação. Judeus da diáspora vinham de todo o mundo. O cenário era perfeito para o início da Igreja universal.
Versículos 6-11
Cada ouvinte escutava “na sua própria língua” os discípulos falarem “das grandezas de Deus”.
Palavras-chave:
- idiai dialektois (v.8) – “própria língua materna”;
- megaleia tou Theou (v.11) – “grandezas de Deus”.
Comentário:
Os idiomas mencionados (vv.9-11) confirmam que eram línguas humanas, conhecidas por ouvintes da diáspora judaica. A diversidade linguística aponta para a universalidade do evangelho.
Aplicação:
O Espírito quebra barreiras culturais e linguísticas para alcançar a todos. Nenhuma cultura está fora do alcance da graça.
Versículo 12
“E todos se maravilhavam... Que quer isto dizer?”
Comentário:
A reação foi de confusão e admiração. O evento exigia explicação — o que Pedro fará a partir do verso 14.
Versículo 13
“E outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto.”
Palavra-chave: Gleukous – “vinho novo, fermentado”.
Comentário:
O sobrenatural é muitas vezes mal interpretado. O mundo racionaliza aquilo que não compreende espiritualmente (1 Co 2.14).
Aplicação:
A crítica é inevitável quando Deus se manifesta. Mas a verdade triunfa sobre a zombaria.
Versículo 14
“Pedro... levantou a voz e disse: Varões judeus... escutai as minhas palavras.”
Comentário:
Pedro, agora cheio do Espírito, fala com ousadia. Ele se levanta como pregador do Reino, o que mostra o cumprimento de At 1.8 (“recebereis poder e sereis minhas testemunhas”).
Aplicação:
O Espírito transforma vidas. Pedro, antes vacilante, agora é ousado e destemido.
📊 TABELA EXPOSITIVA – Atos 2.1-14
Versículo
Destaque
Palavra grega chave
Aplicação
2.1
Unidade e tempo oportuno
Pentēkostē
O Espírito age em ambientes de oração e unidade
2.2
Vento do Espírito
Pnoē biaias
O Espírito é irresistível e vivificador
2.3
Fogo sobre cada um
Glōssai hōsei pyros
Deus purifica e comissiona
2.4
Línguas e plenitude do Espírito
Plēsthēsan, glōssais
O Espírito capacita para a missão
2.6-11
Idiomas reconhecíveis
Idiai dialektois, megaleia
O evangelho é para todos os povos
2.13
Rejeição do sobrenatural
Gleukous
O mover de Deus nem sempre é aceito
2.14
Ousadia para proclamar
—
O Espírito dá coragem e sabedoria
Atos 2.1-14
Versículo 1
“Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;”
Comentário:
O Pentecostes (gr. Pentēkostē, "quinquagésimo") era uma festa judaica celebrada 50 dias após a Páscoa. O termo também alude à “Festa das Semanas” (Shavuot), tempo de gratidão pela colheita. Aqui, Deus inaugura a colheita espiritual, dando início à Igreja.
Aplicação:
Deus age em tempos oportunos e em ambientes de unidade (cf. Sl 133.1). A unidade entre os discípulos preparou o terreno para o derramar do Espírito.
Versículo 2
“E, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.”
Palavra-chave grega: Pnoē biaias – “sopro forte, impetuoso”.
Comentário:
O vento simboliza a ação vivificadora e irresistível do Espírito (cf. Ez 37.9). A origem “do céu” indica que o evento era sobrenatural e divino.
Aplicação:
O Espírito vem de forma imprevisível, porém com propósito. Estar disponível e rendido a Deus é essencial.
Versículo 3
“E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.”
Palavra-chave: Glōssai hōsei pyros – “línguas como de fogo”.
Comentário:
O fogo simboliza purificação, presença divina (Êx 3.2; Is 6.6-7). As “línguas” indicam a preparação para falar às nações.
Aplicação:
O Espírito purifica e capacita cada crente para a missão. Deus trata o interior antes de usar no exterior.
Versículo 4
“E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.”
Palavras gregas-chave:
- eplēsthēsan – "foram cheios";
- lalein heterais glōssais – "falar em outras línguas".
Comentário:
Ser cheio do Espírito (cf. Ef 5.18) não é um evento isolado, mas uma capacitação contínua. As línguas eram idiomas reais (como o contexto mostrará nos v.6-11).
Aplicação:
Deus capacita sobrenaturalmente os que estão dispostos a servir. O batismo no Espírito é para poder e proclamação (At 1.8).
Versículo 5
“E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.”
Comentário:
Jerusalém era, no Pentecostes, um centro de peregrinação. Judeus da diáspora vinham de todo o mundo. O cenário era perfeito para o início da Igreja universal.
Versículos 6-11
Cada ouvinte escutava “na sua própria língua” os discípulos falarem “das grandezas de Deus”.
Palavras-chave:
- idiai dialektois (v.8) – “própria língua materna”;
- megaleia tou Theou (v.11) – “grandezas de Deus”.
Comentário:
Os idiomas mencionados (vv.9-11) confirmam que eram línguas humanas, conhecidas por ouvintes da diáspora judaica. A diversidade linguística aponta para a universalidade do evangelho.
Aplicação:
O Espírito quebra barreiras culturais e linguísticas para alcançar a todos. Nenhuma cultura está fora do alcance da graça.
Versículo 12
“E todos se maravilhavam... Que quer isto dizer?”
Comentário:
A reação foi de confusão e admiração. O evento exigia explicação — o que Pedro fará a partir do verso 14.
Versículo 13
“E outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto.”
Palavra-chave: Gleukous – “vinho novo, fermentado”.
Comentário:
O sobrenatural é muitas vezes mal interpretado. O mundo racionaliza aquilo que não compreende espiritualmente (1 Co 2.14).
Aplicação:
A crítica é inevitável quando Deus se manifesta. Mas a verdade triunfa sobre a zombaria.
Versículo 14
“Pedro... levantou a voz e disse: Varões judeus... escutai as minhas palavras.”
Comentário:
Pedro, agora cheio do Espírito, fala com ousadia. Ele se levanta como pregador do Reino, o que mostra o cumprimento de At 1.8 (“recebereis poder e sereis minhas testemunhas”).
Aplicação:
O Espírito transforma vidas. Pedro, antes vacilante, agora é ousado e destemido.
📊 TABELA EXPOSITIVA – Atos 2.1-14
Versículo | Destaque | Palavra grega chave | Aplicação |
2.1 | Unidade e tempo oportuno | Pentēkostē | O Espírito age em ambientes de oração e unidade |
2.2 | Vento do Espírito | Pnoē biaias | O Espírito é irresistível e vivificador |
2.3 | Fogo sobre cada um | Glōssai hōsei pyros | Deus purifica e comissiona |
2.4 | Línguas e plenitude do Espírito | Plēsthēsan, glōssais | O Espírito capacita para a missão |
2.6-11 | Idiomas reconhecíveis | Idiai dialektois, megaleia | O evangelho é para todos os povos |
2.13 | Rejeição do sobrenatural | Gleukous | O mover de Deus nem sempre é aceito |
2.14 | Ousadia para proclamar | — | O Espírito dá coragem e sabedoria |
PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
Neste trimestre, estudaremos a Igreja de Jerusalém conforme apresentado em Atos dos Apóstolos. Dentre muitos tópicos, veremos como essa igreja se formou, viveu e expandiu o Evangelho para fora da Judeia. Nesta primeira lição, estudaremos como a Igreja nasceu — de Jerusalém para o mundo — como uma igreja pentecostal. Para tratar desses assuntos, contaremos com o pastor José Gonçalves, líder da Assembleia de Deus em Água Branca (PI), mestre em Teologia, graduado em Filosofia, escritor de diversas obras editadas pela CPAD e membro da Comissão de Apologética da CGADB.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Apresentar a natureza do Pentecostalismo Bíblico;
II) Enfatizar o propósito do Pentecostalismo Bíblico;
III) Elencar as características do Pentecostalismo Bíblico.
B) Motivação: O teólogo pentecostal Myer Pearlman traz uma imagem muito significativa a respeito do nascimento da Igreja em sua obra Comentário de Atos — Estudo do Livro de Atos e o Crescimento da Igreja Primitiva. Ele nos diz que Jesus planejou a Igreja durante seu ministério terreno, mas deixou ao seu sucessor, o Espírito Santo, a missão de erguê-la e, consequentemente, colocá-la na história. Ainda segundo Pearlman, “foi no dia de Pentecostes que esse templo espiritual foi construído e cheio da glória do Senhor”. Portanto, a Igreja do Senhor aparece na história como a Igreja de Jerusalém.
C) Sugestão de Método: Para iniciar esta lição, sugerimos que você faça a seguinte introdução: Antes de falarmos sobre a Igreja de Jerusalém, devemos nos deter no acontecimento poderoso do cenáculo: o dia de Pentecostes. Esse evento marca o ponto culminante do extraordinário plano de Deus para a edificação de sua Igreja. Assim como Jesus adentrou no mundo com a fragilidade de uma criança por meio da encarnação, a Igreja também entra na história como uma igreja local em Jerusalém e, mais tarde, se expandirá até os confins da Terra. Após essa introdução, proponha uma reflexão com a classe sobre a natureza do Pentecostes Bíblico, seu propósito e suas características, antecipando os tópicos que serão abordados ao longo da lição. Depois de ouvir os alunos, prossiga com a exposição do ensino.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Após fazer toda a exposição dos tópicos da lição, aplique as verdades estudadas, mostrando que o Pentecoste é o Espírito Santo habitando a Igreja de Cristo de maneira visível e, consequentemente, nos crentes da igreja local.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 102, p. 36, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “o Dia de Pentecostes”, localizado após o primeiro tópico, traz o episódio do Dia de
Pentecostes como um acontecimento do Espírito Santo;
2) No final do terceiro tópico, o texto “Falar em Línguas” aprofunda o papel das línguas no Derramamento do Espírito.
INTRODUÇÃO
A Igreja nasceu no dia de Pentecostes. Esse evento marcou o início de uma nova era: a era da Igreja. O Pentecostes era uma das festas mais importantes dos judeus e aconteciam cinquenta dias depois da Páscoa. Foi nesse dia especial que Deus derramou o Espírito Santo sobre todos os discípulos, batizando-os. O derramamento do Espírito no Pentecostes marca o início da Igreja como uma comunidade de profetas, como foi profetizado por Joel (Jl 2.28). No livro de Atos, Lucas ensina que esse acontecimento tinha um significado especial para o fim dos tempos, pois já havia sido anunciado pelos profetas do Antigo Testamento. Além disso, o Pentecostes foi uma prova clara de que Jesus havia ressuscitado. O propósito desse derramamento do Espírito Santo foi dar poder à Igreja para testemunhar de Cristo ao mundo e levá-la à verdadeira adoração. Isso é o que veremos nesta lição.
Palavra-Chave: Pentecostes
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Introdução à Lição: Pentecostes e o Nascimento da Igreja
🔍 1. Palavra-Chave: Pentecostes (gr. Πεντηκοστή, pentēkostē)
Etimologia e Significado:
O termo grego Pentēkostē significa “quinquagésimo”. Era o nome dado à festa judaica que ocorria cinquenta dias após a Páscoa (cf. Lv 23.15-21), também conhecida como Festa das Semanas (Shavuot no hebraico), ou Festa da Colheita (ḥag ha-qatsir).
Essa festa tinha, no Antigo Testamento, dois propósitos principais:
- agradecer a Deus pelas colheitas (Êx 23.16);
- celebrar a entrega da Lei no Sinai (segundo a tradição judaica, cf. Êx 19).
📖 2. O Pentecostes em Atos 2: Um Novo Sinai
Em Atos 2, o Pentecostes se transforma. Assim como Deus desceu no Sinai com fogo e som para formar o povo da Antiga Aliança, agora Ele desce em fogo e som para formar o povo da Nova Aliança — a Igreja. Isso cumpre profecias como Joel 2.28-32 e prepara o cumprimento de Atos 1.8: “recebereis poder... e sereis minhas testemunhas”.
Referência acadêmica:
Craig S. Keener comenta que o Pentecostes é apresentado em Atos como “uma nova teofania (manifestação divina), paralela à do Sinai” (The IVP Bible Background Commentary).
🔥 3. O Derramamento do Espírito e a Igreja como Comunidade Profética
Joel 2.28-29 prometia que “derramarei do meu Espírito sobre toda a carne”. Esse texto é citado por Pedro em Atos 2.17-21 como explicação para o que os discípulos estavam vivenciando. A promessa do Espírito agora se cumpre universalmente, sem restrições de idade, gênero, ou posição social: “vossos filhos e vossas filhas profetizarão...”
A Igreja, portanto, nasce como:
- uma comunidade profética (inspirada pelo Espírito);
- uma comunidade missionária (capacitada para testemunhar);
- uma comunidade escatológica, pois o Pentecostes marca a inauguração dos “últimos dias” (At 2.17).
💬 4. Aplicação Pessoal
O Pentecostes não é apenas um evento histórico, mas uma realidade espiritual contínua. A experiência do Espírito Santo deve ser buscada por todos os crentes hoje:
- para poder na evangelização (At 1.8);
- para vida de oração profunda (Rm 8.26-27);
- para edificação da Igreja (1 Co 12–14);
- para santificação pessoal (Gl 5.16-26).
Assim como os primeiros discípulos estavam “unânimes no mesmo lugar” (At 2.1), também devemos cultivar comunhão e perseverança na oração, esperando o mover contínuo do Espírito.
📊 Tabela Expositiva – Introdução ao Pentecostes
Tema
Referência Bíblica
Significado Teológico
Aplicação Pessoal
Pentecostes – "Quinquagésimo"
Lv 23.15-21
Festa das Colheitas e da Entrega da Lei
Gratidão, celebração e comunhão com Deus
Cumprimento profético
Jl 2.28-32; At 2.17-21
Deus derrama Seu Espírito sobre toda carne
Todos podem ser cheios do Espírito
A Igreja nasce como missão
At 1.8; 2.4
O Espírito capacita para testemunhar de Cristo
Somos chamados a proclamar com ousadia
A Igreja como nova comunidade
At 2.42-47
Unidade, adoração e serviço como estilo de vida
Viver em comunhão, oração e generosidade
Pentecostes escatológico
At 2.17
Marca o início dos “últimos dias” no plano redentor de Deus
Devemos viver com urgência e expectativa
Introdução à Lição: Pentecostes e o Nascimento da Igreja
🔍 1. Palavra-Chave: Pentecostes (gr. Πεντηκοστή, pentēkostē)
Etimologia e Significado:
O termo grego Pentēkostē significa “quinquagésimo”. Era o nome dado à festa judaica que ocorria cinquenta dias após a Páscoa (cf. Lv 23.15-21), também conhecida como Festa das Semanas (Shavuot no hebraico), ou Festa da Colheita (ḥag ha-qatsir).
Essa festa tinha, no Antigo Testamento, dois propósitos principais:
- agradecer a Deus pelas colheitas (Êx 23.16);
- celebrar a entrega da Lei no Sinai (segundo a tradição judaica, cf. Êx 19).
📖 2. O Pentecostes em Atos 2: Um Novo Sinai
Em Atos 2, o Pentecostes se transforma. Assim como Deus desceu no Sinai com fogo e som para formar o povo da Antiga Aliança, agora Ele desce em fogo e som para formar o povo da Nova Aliança — a Igreja. Isso cumpre profecias como Joel 2.28-32 e prepara o cumprimento de Atos 1.8: “recebereis poder... e sereis minhas testemunhas”.
Referência acadêmica:
Craig S. Keener comenta que o Pentecostes é apresentado em Atos como “uma nova teofania (manifestação divina), paralela à do Sinai” (The IVP Bible Background Commentary).
🔥 3. O Derramamento do Espírito e a Igreja como Comunidade Profética
Joel 2.28-29 prometia que “derramarei do meu Espírito sobre toda a carne”. Esse texto é citado por Pedro em Atos 2.17-21 como explicação para o que os discípulos estavam vivenciando. A promessa do Espírito agora se cumpre universalmente, sem restrições de idade, gênero, ou posição social: “vossos filhos e vossas filhas profetizarão...”
A Igreja, portanto, nasce como:
- uma comunidade profética (inspirada pelo Espírito);
- uma comunidade missionária (capacitada para testemunhar);
- uma comunidade escatológica, pois o Pentecostes marca a inauguração dos “últimos dias” (At 2.17).
💬 4. Aplicação Pessoal
O Pentecostes não é apenas um evento histórico, mas uma realidade espiritual contínua. A experiência do Espírito Santo deve ser buscada por todos os crentes hoje:
- para poder na evangelização (At 1.8);
- para vida de oração profunda (Rm 8.26-27);
- para edificação da Igreja (1 Co 12–14);
- para santificação pessoal (Gl 5.16-26).
Assim como os primeiros discípulos estavam “unânimes no mesmo lugar” (At 2.1), também devemos cultivar comunhão e perseverança na oração, esperando o mover contínuo do Espírito.
📊 Tabela Expositiva – Introdução ao Pentecostes
Tema | Referência Bíblica | Significado Teológico | Aplicação Pessoal |
Pentecostes – "Quinquagésimo" | Lv 23.15-21 | Festa das Colheitas e da Entrega da Lei | Gratidão, celebração e comunhão com Deus |
Cumprimento profético | Jl 2.28-32; At 2.17-21 | Deus derrama Seu Espírito sobre toda carne | Todos podem ser cheios do Espírito |
A Igreja nasce como missão | At 1.8; 2.4 | O Espírito capacita para testemunhar de Cristo | Somos chamados a proclamar com ousadia |
A Igreja como nova comunidade | At 2.42-47 | Unidade, adoração e serviço como estilo de vida | Viver em comunhão, oração e generosidade |
Pentecostes escatológico | At 2.17 | Marca o início dos “últimos dias” no plano redentor de Deus | Devemos viver com urgência e expectativa |
I– A NATUREZA DO PENTECOSTES BÍBLICO
1- De natureza divina. Lucas relata que, por ocasião do derramamento do Espírito no dia de Pentecostes, foi ouvido do céu “um som, como de um vento veemente e impetuoso” que “encheu toda a casa em que estavam assentados” (At 2.2) e que “foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo” (At 2.3). Os estudiosos da Bíblia explicam que esses sinais são manifestações da presença de Deus, chamadas de “teofanias”. Isso significa que Deus se revelou de maneira visível e audível, assim como fez no Monte Sinai, quando entregou a Lei a Moisés. Naquela ocasião, houve trovões, relâmpagos e um som forte, e o povo ouviu a voz de Deus e viu um grande fogo (Êx 19.16). Moisés depois lembrou ao povo desse momento, dizendo: “desde os céus te fez ouvir a sua voz, para te ensinar, e sobre a terra te mostrou o seu grande fogo, e ouviste as suas palavras do meio do fogo” (Dt 4.36).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
🕊️ I – A NATUREZA DO PENTECOSTES BÍBLICO
1 – De Natureza Divina
📖 Comentário Teológico
O Pentecostes descrito em Atos 2 é, acima de tudo, um evento teofânico — ou seja, uma manifestação visível e audível de Deus. Lucas apresenta o evento como vindo do céu (ἐκ τοῦ οὐρανοῦ, ek tou ouranou), destacando a sua origem celestial e sobrenatural (At 2.2).
📌 Análise das palavras gregas:
- “Som” (gr. ἦχος, ēchos) – indica um ruído forte, ressonante, como o som de um trovão ou vendaval. Não é apenas simbólico, mas audível, real, impressionante.
- “Vento veemente e impetuoso” (gr. πνοῆς βιαίας, pnoēs biaias) – pnoē é usada também em At 17.25 para “sopro de vida”; aqui indica um movimento forte do Espírito, que evoca o rúah hebraico (vento, espírito).
- “Línguas repartidas como de fogo” (gr. γλῶσσαι ὡσεὶ πυρός, glōssai hōsei pyros) – indicam purificação, presença divina, e divisão entre os presentes, sem que o fogo os consumisse.
🔗 Esses sinais são paralelos às teofanias do Antigo Testamento. No Monte Sinai (Êx 19.16-19), Deus também se manifesta com som, fogo e tremores. O Pentecostes é, portanto, o novo Sinai, onde Deus agora não entrega a Lei escrita em tábuas, mas derrama o Espírito em corações humanos (cf. Jr 31.33; Ez 36.27; 2 Co 3.3).
📚 Referência acadêmica:
Craig S. Keener (em Acts: An Exegetical Commentary) observa que Atos 2 utiliza deliberadamente uma linguagem que evoca o Sinai, para mostrar que a Igreja é o novo povo da aliança, capacitado pelo Espírito para viver a vontade de Deus.
🪔 Aplicação Pessoal
O derramamento do Espírito é mais do que uma experiência emocional: é Deus se revelando de maneira íntima, poderosa e transformadora. Assim como no Sinai o povo viu e tremeu, agora os discípulos são cheios de ousadia, com o Espírito em seus corações. Isso nos ensina que:
- Devemos esperar por manifestações reais e santificadoras do Espírito em nossas vidas.
- O Espírito nos transforma em testemunhas vivas, marcadas pela presença de Deus.
- A Igreja precisa redescobrir o temor e a reverência diante das manifestações divinas.
📊 Tabela Expositiva – Natureza Divina do Pentecostes
Elemento
Termo Grego / Hebraico
Contexto em Atos 2
Correspondência no Sinai (Êx 19)
Significado Teológico
Som do céu
ἦχος (ēchos)
Vento audível e celestial
Trovões e sons no monte
Presença audível de Deus
Vento impetuoso
πνοῆς βιαίας (pnoēs biaias)
Encheu a casa
Sopro de Deus no Sinai
Espírito como força vital e capacitadora
Línguas de fogo
γλῶσσαι ὡσεὶ πυρός
Sobre cada um deles
Fogo visível no monte
Purificação, presença divina, nova capacitação
Local: A casa
—
Reunidos em um só lugar
Monte Sinai, lugar sagrado
Lugar de encontro com Deus, onde Ele habita
Resultado
πλήρεις πνεύματος ἁγίου
Cheios do Espírito Santo
Povo com temor diante de Deus
O Espírito agora habita em cada crente
✨ Conclusão Teológica
O Pentecostes bíblico é um evento teofânico e redentivo: Deus se manifesta, capacita, santifica e inicia um novo tempo com seu povo. Não é um espetáculo, mas uma investidura celestial para o serviço, marcando o início da missão global da Igreja.
🕊️ I – A NATUREZA DO PENTECOSTES BÍBLICO
1 – De Natureza Divina
📖 Comentário Teológico
O Pentecostes descrito em Atos 2 é, acima de tudo, um evento teofânico — ou seja, uma manifestação visível e audível de Deus. Lucas apresenta o evento como vindo do céu (ἐκ τοῦ οὐρανοῦ, ek tou ouranou), destacando a sua origem celestial e sobrenatural (At 2.2).
📌 Análise das palavras gregas:
- “Som” (gr. ἦχος, ēchos) – indica um ruído forte, ressonante, como o som de um trovão ou vendaval. Não é apenas simbólico, mas audível, real, impressionante.
- “Vento veemente e impetuoso” (gr. πνοῆς βιαίας, pnoēs biaias) – pnoē é usada também em At 17.25 para “sopro de vida”; aqui indica um movimento forte do Espírito, que evoca o rúah hebraico (vento, espírito).
- “Línguas repartidas como de fogo” (gr. γλῶσσαι ὡσεὶ πυρός, glōssai hōsei pyros) – indicam purificação, presença divina, e divisão entre os presentes, sem que o fogo os consumisse.
🔗 Esses sinais são paralelos às teofanias do Antigo Testamento. No Monte Sinai (Êx 19.16-19), Deus também se manifesta com som, fogo e tremores. O Pentecostes é, portanto, o novo Sinai, onde Deus agora não entrega a Lei escrita em tábuas, mas derrama o Espírito em corações humanos (cf. Jr 31.33; Ez 36.27; 2 Co 3.3).
📚 Referência acadêmica:
Craig S. Keener (em Acts: An Exegetical Commentary) observa que Atos 2 utiliza deliberadamente uma linguagem que evoca o Sinai, para mostrar que a Igreja é o novo povo da aliança, capacitado pelo Espírito para viver a vontade de Deus.
🪔 Aplicação Pessoal
O derramamento do Espírito é mais do que uma experiência emocional: é Deus se revelando de maneira íntima, poderosa e transformadora. Assim como no Sinai o povo viu e tremeu, agora os discípulos são cheios de ousadia, com o Espírito em seus corações. Isso nos ensina que:
- Devemos esperar por manifestações reais e santificadoras do Espírito em nossas vidas.
- O Espírito nos transforma em testemunhas vivas, marcadas pela presença de Deus.
- A Igreja precisa redescobrir o temor e a reverência diante das manifestações divinas.
📊 Tabela Expositiva – Natureza Divina do Pentecostes
Elemento | Termo Grego / Hebraico | Contexto em Atos 2 | Correspondência no Sinai (Êx 19) | Significado Teológico |
Som do céu | ἦχος (ēchos) | Vento audível e celestial | Trovões e sons no monte | Presença audível de Deus |
Vento impetuoso | πνοῆς βιαίας (pnoēs biaias) | Encheu a casa | Sopro de Deus no Sinai | Espírito como força vital e capacitadora |
Línguas de fogo | γλῶσσαι ὡσεὶ πυρός | Sobre cada um deles | Fogo visível no monte | Purificação, presença divina, nova capacitação |
Local: A casa | — | Reunidos em um só lugar | Monte Sinai, lugar sagrado | Lugar de encontro com Deus, onde Ele habita |
Resultado | πλήρεις πνεύματος ἁγίου | Cheios do Espírito Santo | Povo com temor diante de Deus | O Espírito agora habita em cada crente |
✨ Conclusão Teológica
O Pentecostes bíblico é um evento teofânico e redentivo: Deus se manifesta, capacita, santifica e inicia um novo tempo com seu povo. Não é um espetáculo, mas uma investidura celestial para o serviço, marcando o início da missão global da Igreja.
2- Um evento paralelo ao Sinai. Assim como no Sinai, onde a presença de Deus se tornou real, como uma das experiências mais marcantes na história do antigo povo de Deus, de uma forma muito mais gloriosa e profunda, o Pentecostes marcou o Encontro do Espírito de Deus com a Igreja. Pentecostes, portanto, é a experiência do Espírito Santo. Lá no Sinai, a letra da Lei foi escrita em tábuas de pedras (Dt 9.10,11); aqui, no Pentecostes, a Palavra de Deus foi escrita nos corações (Jr 31.33; 2 Co 3.3)
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
🔥 2 – UM EVENTO PARALELO AO SINAI
📖 Comentário Bíblico-Teológico
🏔️ Sinai e Pentecostes: dois montes, duas alianças
No Monte Sinai, Deus fez uma aliança com Israel, dando a Lei como instrução para uma vida de santidade. No Pentecostes, Deus inaugura a nova aliança, derramando o Espírito Santo sobre os crentes, capacitando-os para viver em santidade e missão. O paralelo é intencional e teológico:
➤ No Sinai:
- A Lei foi dada 50 dias após a Páscoa (Êx 12; 19).
- O povo viu relâmpagos, ouviu trovões e o som do shofar (Êx 19.16-19).
- Deus falou, e o povo temeu.
- A Lei foi escrita em tábuas de pedra (Dt 9.10-11).
➤ No Pentecostes:
- O Espírito foi derramado 50 dias após a ressurreição de Cristo (a nova Páscoa, 1 Co 5.7).
- Houve um som do céu, vento impetuoso, línguas de fogo (At 2.2-3).
- O Espírito falou por meio dos discípulos.
- A Palavra foi escrita nos corações, conforme prometido (Jr 31.33; 2 Co 3.3).
📖 "Porque esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração." (Jeremias 31.33)
📌 Termos relevantes:
- Lei (hebraico: Torah – תּוֹרָה) = instrução, direção.
- Coração (hebraico: lēb – לֵב) = centro do ser humano, intelecto, vontade e emoções.
- Espírito (grego: pneuma – πνεῦμα) = sopro, fôlego, presença divina ativa.
O evento de Pentecostes é, assim, o cumprimento espiritual e escatológico do Sinai. Deus agora não apenas instrui, mas habita, não apenas exige, mas capacita.
📚 Referências Acadêmicas Cristãs
- Craig S. Keener, Acts: An Exegetical Commentary: Keener destaca que Atos 2 faz uso explícito de linguagem e símbolos do Sinai para mostrar a inauguração de uma nova era no plano de Deus, em que o povo é definido não por etnia, mas pelo Espírito.
- Gordon D. Fee, God’s Empowering Presence: Fee afirma que o Pentecostes é o clímax da promessa veterotestamentária de um povo cheio do Espírito, não apenas observador da Lei, mas capacitado para cumpri-la por dentro.
- N. T. Wright, Paul and the Faithfulness of God: enfatiza que a nova aliança é o cumprimento da antiga, e que o Espírito é o novo "escritor" da vontade de Deus no coração humano.
🪔 Aplicação Pessoal
Assim como no Sinai o povo foi convocado para ser uma nação santa, no Pentecostes os crentes são chamados para:
- Viver sob o governo do Espírito, não da letra.
- Ser testemunhas ousadas da nova aliança.
- Ser templos vivos do Deus que habita em nós.
Não basta termos o conhecimento da Lei; precisamos da vida do Espírito para praticá-la. Somos agora parte de uma comunidade formada pelo Espírito, não por etnia, cultura ou tradição.
📊 Tabela Expositiva – Paralelelismo Teológico: Sinai e Pentecostes
Elemento
Sinai (Êx 19; Dt 9)
Pentecostes (At 2)
Significado
Tempo
50 dias após a Páscoa
50 dias após a ressurreição (nova Páscoa)
Nova aliança
Local
Monte Sinai
Jerusalém (monte Sião)
Lugar santo
Manifestação divina
Trovões, relâmpagos, som forte, fogo
Som do céu, vento, línguas como de fogo
Teofania
Lei
Escrita em tábuas de pedra (Dt 9.10)
Escrita no coração (Jr 31.33; 2 Co 3.3)
Transformação interior
Reação do povo
Temor e distanciamento
Unção e ousadia para proclamar
Capacitação
Palavra-chave
Torah (instrução)
Pneuma (Espírito)
Vida interior
Resultado
Formação de uma nação santa
Formação da Igreja como Corpo de Cristo
Missão global
✨ Conclusão Teológica
O Pentecostes não é apenas o “cumprimento de uma promessa”, mas a inauguração de uma nova realidade espiritual. Assim como o Sinai formou Israel como povo de Deus, o Pentecostes forma a Igreja como comunidade do Espírito. Agora, a Lei do Senhor é vivida pelo poder do Espírito, e cada crente se torna um templo vivo, cheio da presença de Deus para testemunhar ao mundo.
🔥 2 – UM EVENTO PARALELO AO SINAI
📖 Comentário Bíblico-Teológico
🏔️ Sinai e Pentecostes: dois montes, duas alianças
No Monte Sinai, Deus fez uma aliança com Israel, dando a Lei como instrução para uma vida de santidade. No Pentecostes, Deus inaugura a nova aliança, derramando o Espírito Santo sobre os crentes, capacitando-os para viver em santidade e missão. O paralelo é intencional e teológico:
➤ No Sinai:
- A Lei foi dada 50 dias após a Páscoa (Êx 12; 19).
- O povo viu relâmpagos, ouviu trovões e o som do shofar (Êx 19.16-19).
- Deus falou, e o povo temeu.
- A Lei foi escrita em tábuas de pedra (Dt 9.10-11).
➤ No Pentecostes:
- O Espírito foi derramado 50 dias após a ressurreição de Cristo (a nova Páscoa, 1 Co 5.7).
- Houve um som do céu, vento impetuoso, línguas de fogo (At 2.2-3).
- O Espírito falou por meio dos discípulos.
- A Palavra foi escrita nos corações, conforme prometido (Jr 31.33; 2 Co 3.3).
📖 "Porque esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração." (Jeremias 31.33)
📌 Termos relevantes:
- Lei (hebraico: Torah – תּוֹרָה) = instrução, direção.
- Coração (hebraico: lēb – לֵב) = centro do ser humano, intelecto, vontade e emoções.
- Espírito (grego: pneuma – πνεῦμα) = sopro, fôlego, presença divina ativa.
O evento de Pentecostes é, assim, o cumprimento espiritual e escatológico do Sinai. Deus agora não apenas instrui, mas habita, não apenas exige, mas capacita.
📚 Referências Acadêmicas Cristãs
- Craig S. Keener, Acts: An Exegetical Commentary: Keener destaca que Atos 2 faz uso explícito de linguagem e símbolos do Sinai para mostrar a inauguração de uma nova era no plano de Deus, em que o povo é definido não por etnia, mas pelo Espírito.
- Gordon D. Fee, God’s Empowering Presence: Fee afirma que o Pentecostes é o clímax da promessa veterotestamentária de um povo cheio do Espírito, não apenas observador da Lei, mas capacitado para cumpri-la por dentro.
- N. T. Wright, Paul and the Faithfulness of God: enfatiza que a nova aliança é o cumprimento da antiga, e que o Espírito é o novo "escritor" da vontade de Deus no coração humano.
🪔 Aplicação Pessoal
Assim como no Sinai o povo foi convocado para ser uma nação santa, no Pentecostes os crentes são chamados para:
- Viver sob o governo do Espírito, não da letra.
- Ser testemunhas ousadas da nova aliança.
- Ser templos vivos do Deus que habita em nós.
Não basta termos o conhecimento da Lei; precisamos da vida do Espírito para praticá-la. Somos agora parte de uma comunidade formada pelo Espírito, não por etnia, cultura ou tradição.
📊 Tabela Expositiva – Paralelelismo Teológico: Sinai e Pentecostes
Elemento | Sinai (Êx 19; Dt 9) | Pentecostes (At 2) | Significado |
Tempo | 50 dias após a Páscoa | 50 dias após a ressurreição (nova Páscoa) | Nova aliança |
Local | Monte Sinai | Jerusalém (monte Sião) | Lugar santo |
Manifestação divina | Trovões, relâmpagos, som forte, fogo | Som do céu, vento, línguas como de fogo | Teofania |
Lei | Escrita em tábuas de pedra (Dt 9.10) | Escrita no coração (Jr 31.33; 2 Co 3.3) | Transformação interior |
Reação do povo | Temor e distanciamento | Unção e ousadia para proclamar | Capacitação |
Palavra-chave | Torah (instrução) | Pneuma (Espírito) | Vida interior |
Resultado | Formação de uma nação santa | Formação da Igreja como Corpo de Cristo | Missão global |
✨ Conclusão Teológica
O Pentecostes não é apenas o “cumprimento de uma promessa”, mas a inauguração de uma nova realidade espiritual. Assim como o Sinai formou Israel como povo de Deus, o Pentecostes forma a Igreja como comunidade do Espírito. Agora, a Lei do Senhor é vivida pelo poder do Espírito, e cada crente se torna um templo vivo, cheio da presença de Deus para testemunhar ao mundo.
3- Centrada em Cristo e nos tempos finais. Na sua pregação no dia de Pentecostes, Pedro deixou claro que esse evento estava totalmente ligado a Jesus. Ele mostrou que o derramamento do Espírito Santo estava diretamente relacionado à morte, ressurreição e ascensão de Cristo (At 2.23,24, 32,33). Isso significa que, embora o Pentecostes seja uma manifestação do Espírito Santo, ele também é cristocêntrico, ou seja, tem Cristo como seu centro. Sem a cruz de Cristo, o Pentecostes perderia seu verdadeiro significado, pois não há Pentecostes sem a cruz. Além disso, Pedro explicou que o Pentecostes foi o cumprimento da profecia de Joel (Jl 2.28), que anunciava que Deus derramaria o seu Espírito sobre toda a humanidade. Quando Pedro usou a expressão “nos últimos dias” (At 2.17), ele mostra que esse evento tinha um significado escatológico, ou seja, estava ligado ao plano de Deus para os tempos finais.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
✨ 3 – CENTRADA EM CRISTO E NOS TEMPOS FINAIS
📖 Comentário Bíblico-Teológico
A pregação de Pedro no Pentecostes (Atos 2.14-36) é a primeira mensagem cristã da Igreja primitiva e estabelece claramente três fundamentos doutrinários:
1. Pentecostes é cristocêntrico
Pedro apresenta Jesus como o centro de toda a revelação:
“A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos.” (At 2.23)
“Deus o ressuscitou…” (At 2.24)
“Deus o exaltou à sua destra e deu-lhe o Espírito Santo prometido…” (At 2.33)
O Pentecostes não é um fim em si mesmo. Ele é o sinal visível e sonoro de que Jesus venceu a morte, subiu ao céu e foi entronizado à direita de Deus como Rei e Senhor (At 2.36).
Palavras gregas relevantes:
- Pentēkostē (πεντηκοστή) – "quinquagésimo dia", originalmente uma festa agrícola (Lv 23.15-21), agora revestida de novo significado redentor.
- Christos (χριστός) – "Ungido", título messiânico. Pedro associa o envio do Espírito à entronização do Cristo ressuscitado.
- Exousia (ἐξουσία) – “autoridade” (implícita em At 2.33), conferida a Cristo para derramar o Espírito.
📘 Craig Keener afirma que o Pentecostes é a proclamação da vitória de Cristo sobre a morte e o selo visível da nova era iniciada com sua ressurreição.
2. Pentecostes é escatológico
Pedro cita Joel 2.28-32 e adapta a expressão “depois disso” (hebraico: אַחֲרֵי כֵן, acharê ken) para “nos últimos dias” (en tais eschatais hēmerais – ἐν ταῖς ἐσχάταις ἡμέραις), indicando que o Pentecostes marca o início dos tempos finais (escatologia inaugurada).
Assim, o Pentecostes não apenas cumpre profecias, mas inaugura o tempo da Igreja, preparando o mundo para o retorno de Cristo. A presença do Espírito é a prova de que o “reino de Deus já chegou, mas ainda não se consumou”.
📘 George Eldon Ladd, teólogo pentecostal batista, sustenta que o Pentecostes é o início do tempo escatológico na história redentora, em que a Igreja vive entre o “já” e o “ainda não”.
3. Pentecostes e a missão universal
Pedro declara que essa promessa é para “vós, para vossos filhos, e para todos os que estão longe” (At 2.39). Isso revela o caráter universal e missionário da Igreja pós-Pentecostes. O derramamento do Espírito capacita a Igreja a testemunhar até aos confins da terra (At 1.8).
📚 Referências Acadêmicas Cristãs
- Craig S. Keener, Acts: An Exegetical Commentary
- Gordon Fee, God's Empowering Presence
- George Eldon Ladd, A Teologia do Novo Testamento
- N. T. Wright, Paul: A Biography – destaca o papel do Espírito na nova criação iniciada por Cristo.
🪔 Aplicação Pessoal
- Cristo como centro: Devemos lembrar que qualquer experiência espiritual, por mais poderosa que seja, só tem valor se for fundamentada na cruz e ressurreição de Jesus.
- Vivendo nos últimos dias: O Pentecostes nos ensina que estamos vivendo os tempos finais. Portanto, devemos nos preparar espiritualmente e ser vigilantes.
- Missão e testemunho: O derramamento do Espírito nos capacita para cumprir a missão de evangelizar, curar, libertar e amar em nome de Cristo.
📊 Tabela Expositiva – O Pentecostes: Cristo e os Últimos Dias
Elemento
Referência Bíblica
Significado Teológico
Morte de Cristo
At 2.23
Redenção, cumprimento do plano eterno de Deus
Ressurreição de Cristo
At 2.24, 32
Vitória sobre a morte, início da nova criação
Exaltação de Cristo
At 2.33, 36
Entrega do Espírito como prova de sua realeza
Citação de Joel
At 2.16-21
Cumprimento profético e escatológico
“Últimos dias”
At 2.17
Início da era da Igreja e do tempo do fim
Promessa universal
At 2.39
Missão global, inclusão de todos os povos
✨ Conclusão
O Pentecostes é mais do que um fenômeno espiritual ou carismático. É uma declaração teológica, um marco escatológico e um sinal cristocêntrico de que Cristo reina e o Espírito foi derramado sobre toda carne. A Igreja vive agora na tensão entre o “já inaugurado” e o “ainda não consumado” do Reino de Deus.
✨ 3 – CENTRADA EM CRISTO E NOS TEMPOS FINAIS
📖 Comentário Bíblico-Teológico
A pregação de Pedro no Pentecostes (Atos 2.14-36) é a primeira mensagem cristã da Igreja primitiva e estabelece claramente três fundamentos doutrinários:
1. Pentecostes é cristocêntrico
Pedro apresenta Jesus como o centro de toda a revelação:
“A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos.” (At 2.23)
“Deus o ressuscitou…” (At 2.24)
“Deus o exaltou à sua destra e deu-lhe o Espírito Santo prometido…” (At 2.33)
O Pentecostes não é um fim em si mesmo. Ele é o sinal visível e sonoro de que Jesus venceu a morte, subiu ao céu e foi entronizado à direita de Deus como Rei e Senhor (At 2.36).
Palavras gregas relevantes:
- Pentēkostē (πεντηκοστή) – "quinquagésimo dia", originalmente uma festa agrícola (Lv 23.15-21), agora revestida de novo significado redentor.
- Christos (χριστός) – "Ungido", título messiânico. Pedro associa o envio do Espírito à entronização do Cristo ressuscitado.
- Exousia (ἐξουσία) – “autoridade” (implícita em At 2.33), conferida a Cristo para derramar o Espírito.
📘 Craig Keener afirma que o Pentecostes é a proclamação da vitória de Cristo sobre a morte e o selo visível da nova era iniciada com sua ressurreição.
2. Pentecostes é escatológico
Pedro cita Joel 2.28-32 e adapta a expressão “depois disso” (hebraico: אַחֲרֵי כֵן, acharê ken) para “nos últimos dias” (en tais eschatais hēmerais – ἐν ταῖς ἐσχάταις ἡμέραις), indicando que o Pentecostes marca o início dos tempos finais (escatologia inaugurada).
Assim, o Pentecostes não apenas cumpre profecias, mas inaugura o tempo da Igreja, preparando o mundo para o retorno de Cristo. A presença do Espírito é a prova de que o “reino de Deus já chegou, mas ainda não se consumou”.
📘 George Eldon Ladd, teólogo pentecostal batista, sustenta que o Pentecostes é o início do tempo escatológico na história redentora, em que a Igreja vive entre o “já” e o “ainda não”.
3. Pentecostes e a missão universal
Pedro declara que essa promessa é para “vós, para vossos filhos, e para todos os que estão longe” (At 2.39). Isso revela o caráter universal e missionário da Igreja pós-Pentecostes. O derramamento do Espírito capacita a Igreja a testemunhar até aos confins da terra (At 1.8).
📚 Referências Acadêmicas Cristãs
- Craig S. Keener, Acts: An Exegetical Commentary
- Gordon Fee, God's Empowering Presence
- George Eldon Ladd, A Teologia do Novo Testamento
- N. T. Wright, Paul: A Biography – destaca o papel do Espírito na nova criação iniciada por Cristo.
🪔 Aplicação Pessoal
- Cristo como centro: Devemos lembrar que qualquer experiência espiritual, por mais poderosa que seja, só tem valor se for fundamentada na cruz e ressurreição de Jesus.
- Vivendo nos últimos dias: O Pentecostes nos ensina que estamos vivendo os tempos finais. Portanto, devemos nos preparar espiritualmente e ser vigilantes.
- Missão e testemunho: O derramamento do Espírito nos capacita para cumprir a missão de evangelizar, curar, libertar e amar em nome de Cristo.
📊 Tabela Expositiva – O Pentecostes: Cristo e os Últimos Dias
Elemento | Referência Bíblica | Significado Teológico |
Morte de Cristo | At 2.23 | Redenção, cumprimento do plano eterno de Deus |
Ressurreição de Cristo | At 2.24, 32 | Vitória sobre a morte, início da nova criação |
Exaltação de Cristo | At 2.33, 36 | Entrega do Espírito como prova de sua realeza |
Citação de Joel | At 2.16-21 | Cumprimento profético e escatológico |
“Últimos dias” | At 2.17 | Início da era da Igreja e do tempo do fim |
Promessa universal | At 2.39 | Missão global, inclusão de todos os povos |
✨ Conclusão
O Pentecostes é mais do que um fenômeno espiritual ou carismático. É uma declaração teológica, um marco escatológico e um sinal cristocêntrico de que Cristo reina e o Espírito foi derramado sobre toda carne. A Igreja vive agora na tensão entre o “já inaugurado” e o “ainda não consumado” do Reino de Deus.
SINOPSE I
O Pentecoste Bíblico é um evento de natureza divina, centrado em Cristo e nos “tempos finais”.
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“O DIA DE PENTECOSTES (2.1- 41). A festividade judaica do Dia de Pentecostes assume novo significado em Atos 2, pois é o dia no qual o Espírito prometido desce em poder e torna possível o avanço do evangelho até aos confins da terra. O batismo dos apóstolos com o Espírito Santo no Dia de Pentecostes serve de fundação da missão da Igreja aos gentios. Essa experiência corresponde à unção de Jesus com o Espírito no rio Jordão (Lc 3.21,22). Existem semelhanças entre estes dois eventos. O Espírito desceu sobre Jesus depois que Ele orou (Lc 3.22); no Dia de Pentecostes, os discípulos também são cheios com o Espírito depois que oram (At 1.14). Manifestações físicas acompanham ambos os eventos. No rio Jordão, o Espírito Santo desceu em forma corpórea de pomba, e no Dia de Pentecostes a presença do Espírito está evidente na divisão de línguas de fogo e no fato de os discípulos falarem em outras línguas. A experiência de Jesus enfatizava uma unção messiânica para seu ministério público pelo qual Ele pregou o Evangelho, curou os doentes e expulsou demônios; os apóstolos agora recebem o mesmo poder do Espírito. Derramamentos subsequentes do Espírito em Atos são semelhantes à experiência dos discípulos em Jerusalém” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento – Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p.631).
II– O PROPÓSITO DO PENTECOSTES BÍBLICO
1- Promover a verdadeira adoração. As manifestações externas, como o som ou vento e o fogo ocorridos no Pentecostes, prendem nossa atenção. Contudo, não podemos perder de vista o que o Pentecostes produz internamente na vida do crente. Um dos propósitos marcantes do Pentecostes em Jerusalém foi promover a verdadeira adoração: “temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus” (At 2.11). Logo, o Pentecostes que não adora não é bíblico. De fato, quando os gentios experimentaram o Pentecostes, eles também “magnificavam” a Deus (At 10.46). Da mesma forma, o apóstolo Paulo diz que um crente pentecostal, cheio do Espírito, dá “bem as graças” (1 Co 14.17). O fogo pentecostal promove o verdadeiro louvor.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
🔥 II – O PROPÓSITO DO PENTECOSTES BÍBLICO
1 – Promover a verdadeira adoração
📖 Comentário Bíblico-Teológico
Um dos primeiros resultados do derramamento do Espírito Santo no Pentecostes foi que os discípulos começaram a adorar publicamente com intensidade e autenticidade. O texto de Atos 2.11 é explícito:
“Os temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus.”
— Atos 2.11
O Pentecostes, portanto, não tem como foco central a manifestação de dons ou êxtase emocional, mas sim a exaltação das “magnalia Dei” — as grandezas de Deus. A adoração é a resposta espiritual do crente cheio do Espírito.
📜 Palavras Gregas Relevantes
- Μεγαλεῖα (megaleia) – traduzido como "grandezas", refere-se às obras poderosas, majestosas e redentoras de Deus. Essa palavra é usada para descrever as maravilhas que Deus fez na história da salvação.
- Λαλέω (laleō) – “falar” em línguas não como ruído sem sentido, mas com conteúdo inteligível e inspirado, exaltando a Deus.
- Εὐχαριστία (eucharistía) – “ação de graças”, usada por Paulo em 1 Coríntios 14.17 para descrever uma oração ou louvor movido pelo Espírito.
📘 Gordon Fee, em “God’s Empowering Presence”, afirma que a adoração é o principal fruto de uma vida cheia do Espírito, que reconhece a grandeza de Deus e se rende diante dEle em humildade e gratidão.
📚 Referências Acadêmicas Cristãs
- Craig S. Keener – em seu comentário de Atos, destaca que o falar em línguas no Pentecostes tem uma função primária de adoração, e não apenas de evangelização.
- D.A. Carson – observa que “todas as manifestações espirituais devem levar à glorificação de Deus, e não ao engrandecimento do homem.”
- John Stott – escreve que “o verdadeiro pentecostalismo começa com louvor, não com espetáculo.”
🪔 Aplicação Pessoal
- A verdadeira adoração começa no coração cheio do Espírito. Se a experiência pentecostal não nos torna mais conscientes da majestade de Deus e mais gratos por sua obra, ela precisa ser reavaliada.
- O crente cheio do Espírito vive com os lábios cheios de louvor. Adoração não é apenas liturgia, é estilo de vida. Quando somos cheios do Espírito, exaltamos a Deus com palavras, atitudes, generosidade, serviço e santidade.
- Adoração comunitária como testemunho. A Igreja cheia do Espírito é uma comunidade que adora com intensidade e que testemunha com coerência.
📊 Tabela Expositiva – A Adoração no Pentecostes
Elemento Bíblico
Referência
Significado Espiritual
Falar das “grandezas de Deus”
Atos 2.11
Louvor espontâneo motivado pelo Espírito
Línguas como adoração
Atos 10.46
Gentios adoram a Deus no Espírito
Ação de graças no Espírito
1 Coríntios 14.17
O dom de línguas é expressão de adoração verdadeira
Cânticos espirituais
Efésios 5.18-19
A plenitude do Espírito produz louvor contínuo
Magnificação do Senhor
Lucas 1.46-49; Sl 34.3
Atitude interior que exalta a grandeza divina
✨ Conclusão Teológica
O Pentecostes bíblico não é espetáculo, nem apenas experiência emocional, mas sim um derramamento que leva à adoração verdadeira. O Espírito Santo nos enche para que Deus seja glorificado, Cristo seja exaltado e nós sejamos moldados como adoradores em espírito e em verdade (Jo 4.24).
🔥 II – O PROPÓSITO DO PENTECOSTES BÍBLICO
1 – Promover a verdadeira adoração
📖 Comentário Bíblico-Teológico
Um dos primeiros resultados do derramamento do Espírito Santo no Pentecostes foi que os discípulos começaram a adorar publicamente com intensidade e autenticidade. O texto de Atos 2.11 é explícito:
“Os temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus.”
— Atos 2.11
O Pentecostes, portanto, não tem como foco central a manifestação de dons ou êxtase emocional, mas sim a exaltação das “magnalia Dei” — as grandezas de Deus. A adoração é a resposta espiritual do crente cheio do Espírito.
📜 Palavras Gregas Relevantes
- Μεγαλεῖα (megaleia) – traduzido como "grandezas", refere-se às obras poderosas, majestosas e redentoras de Deus. Essa palavra é usada para descrever as maravilhas que Deus fez na história da salvação.
- Λαλέω (laleō) – “falar” em línguas não como ruído sem sentido, mas com conteúdo inteligível e inspirado, exaltando a Deus.
- Εὐχαριστία (eucharistía) – “ação de graças”, usada por Paulo em 1 Coríntios 14.17 para descrever uma oração ou louvor movido pelo Espírito.
📘 Gordon Fee, em “God’s Empowering Presence”, afirma que a adoração é o principal fruto de uma vida cheia do Espírito, que reconhece a grandeza de Deus e se rende diante dEle em humildade e gratidão.
📚 Referências Acadêmicas Cristãs
- Craig S. Keener – em seu comentário de Atos, destaca que o falar em línguas no Pentecostes tem uma função primária de adoração, e não apenas de evangelização.
- D.A. Carson – observa que “todas as manifestações espirituais devem levar à glorificação de Deus, e não ao engrandecimento do homem.”
- John Stott – escreve que “o verdadeiro pentecostalismo começa com louvor, não com espetáculo.”
🪔 Aplicação Pessoal
- A verdadeira adoração começa no coração cheio do Espírito. Se a experiência pentecostal não nos torna mais conscientes da majestade de Deus e mais gratos por sua obra, ela precisa ser reavaliada.
- O crente cheio do Espírito vive com os lábios cheios de louvor. Adoração não é apenas liturgia, é estilo de vida. Quando somos cheios do Espírito, exaltamos a Deus com palavras, atitudes, generosidade, serviço e santidade.
- Adoração comunitária como testemunho. A Igreja cheia do Espírito é uma comunidade que adora com intensidade e que testemunha com coerência.
📊 Tabela Expositiva – A Adoração no Pentecostes
Elemento Bíblico | Referência | Significado Espiritual |
Falar das “grandezas de Deus” | Atos 2.11 | Louvor espontâneo motivado pelo Espírito |
Línguas como adoração | Atos 10.46 | Gentios adoram a Deus no Espírito |
Ação de graças no Espírito | 1 Coríntios 14.17 | O dom de línguas é expressão de adoração verdadeira |
Cânticos espirituais | Efésios 5.18-19 | A plenitude do Espírito produz louvor contínuo |
Magnificação do Senhor | Lucas 1.46-49; Sl 34.3 | Atitude interior que exalta a grandeza divina |
✨ Conclusão Teológica
O Pentecostes bíblico não é espetáculo, nem apenas experiência emocional, mas sim um derramamento que leva à adoração verdadeira. O Espírito Santo nos enche para que Deus seja glorificado, Cristo seja exaltado e nós sejamos moldados como adoradores em espírito e em verdade (Jo 4.24).
2- Poder para testemunhar. O Pentecostes tem uma dimensão escatológica, pois aconteceu “antes de chegar o grande e glorioso Dia do Senhor” (At 2.20). No entanto, essa realidade dos últimos tempos não significa que a Igreja deve ter uma visão escapista, ou seja, desejar fugir do mundo a qualquer custo. O Pentecostes não foi dado para que os crentes se isolassem, mas para que fossem capacitados a testemunhar e viver no mundo até a volta de Cristo. A Igreja deve aguardar com esperança, mas também cumprir sua missão até o fim. Para cumprir essa missão ela necessita de poder para testemunhar (Lc 24.49; At 1.8). De fato, é isso o que acontece depois do Pentecostes (At 4.33).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2 – Poder para testemunhar
📖 Comentário Bíblico-Teológico
O Pentecostes não foi apenas uma manifestação de êxtase espiritual, mas um revestimento de poder com finalidade específica: o testemunho público de Cristo ao mundo. Jesus deixou isso claro em Lucas 24.49:
“E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.”
E em Atos 1.8, Lucas completa:
“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas...”
Esse poder (gr. δύναμις – dýnamis) é capacitador, dado para que os crentes anunciem com ousadia, eficácia, constância e frutos o evangelho de Cristo. O resultado imediato é visto em Atos 2, mas continua por todo o livro (At 4.31, 6.10, 13.9-12).
📜 Palavras Gregas Relevantes
- δύναμις (dýnamis) – poder, força, capacidade miraculosa. Usada frequentemente para descrever o poder ativo de Deus no mundo (At 1.8; Lc 24.49).
- μάρτυς (mártys) – testemunha. Palavra usada em Atos 1.8; de onde vem a palavra “mártir”. Refere-se àqueles que testemunham com a própria vida, até com o sofrimento ou morte.
- πληρόω (plēróō) – encher, cumprir. Usado em Atos 2.4 para indicar que os discípulos foram completamente cheios do Espírito, capacitados para agir conforme a vontade de Deus.
📚 Referências Acadêmicas Cristãs
- Gordon Fee (Paul, the Spirit, and the People of God): “O dom do Espírito é dado para que a missão da Igreja se cumpra com poder e eficácia — a missão de tornar Cristo conhecido.”
- John Stott (A Mensagem de Atos): “O Espírito não foi dado para experiências meramente subjetivas, mas para um propósito objetivo e missionário.”
- Craig Keener (Acts: An Exegetical Commentary): destaca que o contexto de Atos 2 mostra claramente que os dons espirituais visam à proclamação do evangelho, não ao entretenimento espiritual.
🪔 Aplicação Pessoal
- Pentecostes é um chamado à ação, não ao isolamento. O Espírito Santo não é um privilégio para uso privado, mas uma capacitação para missão pública.
- O crente cheio do Espírito é um embaixador de Cristo. A linguagem de Atos e das epístolas mostra que a plenitude do Espírito resulta em ousadia evangelística, mesmo diante de oposição (At 4.29-31).
- Nossa missão só pode ser cumprida com poder do alto. Programas, estratégias e talentos são úteis, mas o testemunho que transforma vidas só ocorre pelo poder do Espírito Santo (Zc 4.6).
📊 Tabela Expositiva – Poder para Testemunhar
Referência Bíblica
Palavra-Chave (grego)
Significado
Aplicação Prática
Atos 1.8
δύναμις (dýnamis)
Poder sobrenatural
Habilitação para testemunho corajoso
Lucas 24.49
ἐνδύσησθε (endýsēsthe)
Ser revestido, vestir-se de poder
Preparação espiritual para missão
Atos 4.33
μαρτυρία (martyría)
Testemunho eficaz
A Igreja proclama com convicção
2 Coríntios 4.7
δύναμις θεοῦ
Poder de Deus em vasos frágeis
A glória é de Deus, não nossa
Efésios 6.10
ἐνδυναμοῦσθε
Ser fortalecido com poder interior
Força espiritual contínua para perseverança
✨ Conclusão Teológica
O Pentecostes não é um evento encerrado no passado, mas uma realidade contínua da Igreja viva de Cristo. O Espírito Santo é dado não apenas para edificação pessoal, mas para capacitação missional. A Igreja cheia do Espírito é profética, corajosa e ativa, pois não pode se calar diante de um mundo que precisa ouvir a mensagem da cruz.
2 – Poder para testemunhar
📖 Comentário Bíblico-Teológico
O Pentecostes não foi apenas uma manifestação de êxtase espiritual, mas um revestimento de poder com finalidade específica: o testemunho público de Cristo ao mundo. Jesus deixou isso claro em Lucas 24.49:
“E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.”
E em Atos 1.8, Lucas completa:
“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas...”
Esse poder (gr. δύναμις – dýnamis) é capacitador, dado para que os crentes anunciem com ousadia, eficácia, constância e frutos o evangelho de Cristo. O resultado imediato é visto em Atos 2, mas continua por todo o livro (At 4.31, 6.10, 13.9-12).
📜 Palavras Gregas Relevantes
- δύναμις (dýnamis) – poder, força, capacidade miraculosa. Usada frequentemente para descrever o poder ativo de Deus no mundo (At 1.8; Lc 24.49).
- μάρτυς (mártys) – testemunha. Palavra usada em Atos 1.8; de onde vem a palavra “mártir”. Refere-se àqueles que testemunham com a própria vida, até com o sofrimento ou morte.
- πληρόω (plēróō) – encher, cumprir. Usado em Atos 2.4 para indicar que os discípulos foram completamente cheios do Espírito, capacitados para agir conforme a vontade de Deus.
📚 Referências Acadêmicas Cristãs
- Gordon Fee (Paul, the Spirit, and the People of God): “O dom do Espírito é dado para que a missão da Igreja se cumpra com poder e eficácia — a missão de tornar Cristo conhecido.”
- John Stott (A Mensagem de Atos): “O Espírito não foi dado para experiências meramente subjetivas, mas para um propósito objetivo e missionário.”
- Craig Keener (Acts: An Exegetical Commentary): destaca que o contexto de Atos 2 mostra claramente que os dons espirituais visam à proclamação do evangelho, não ao entretenimento espiritual.
🪔 Aplicação Pessoal
- Pentecostes é um chamado à ação, não ao isolamento. O Espírito Santo não é um privilégio para uso privado, mas uma capacitação para missão pública.
- O crente cheio do Espírito é um embaixador de Cristo. A linguagem de Atos e das epístolas mostra que a plenitude do Espírito resulta em ousadia evangelística, mesmo diante de oposição (At 4.29-31).
- Nossa missão só pode ser cumprida com poder do alto. Programas, estratégias e talentos são úteis, mas o testemunho que transforma vidas só ocorre pelo poder do Espírito Santo (Zc 4.6).
📊 Tabela Expositiva – Poder para Testemunhar
Referência Bíblica | Palavra-Chave (grego) | Significado | Aplicação Prática |
Atos 1.8 | δύναμις (dýnamis) | Poder sobrenatural | Habilitação para testemunho corajoso |
Lucas 24.49 | ἐνδύσησθε (endýsēsthe) | Ser revestido, vestir-se de poder | Preparação espiritual para missão |
Atos 4.33 | μαρτυρία (martyría) | Testemunho eficaz | A Igreja proclama com convicção |
2 Coríntios 4.7 | δύναμις θεοῦ | Poder de Deus em vasos frágeis | A glória é de Deus, não nossa |
Efésios 6.10 | ἐνδυναμοῦσθε | Ser fortalecido com poder interior | Força espiritual contínua para perseverança |
✨ Conclusão Teológica
O Pentecostes não é um evento encerrado no passado, mas uma realidade contínua da Igreja viva de Cristo. O Espírito Santo é dado não apenas para edificação pessoal, mas para capacitação missional. A Igreja cheia do Espírito é profética, corajosa e ativa, pois não pode se calar diante de um mundo que precisa ouvir a mensagem da cruz.
SINOPSE II
O propósito do Pentecostes Bíblico é promover a verdadeira adoração e capacitar os crentes para testemunhar.
III– CARACTERÍSTICAS DO PENTECOSTES BÍBLICO
1- Uma experiência específica. Em Atos dos Apóstolos, o derramamento do Espírito no dia de Pentecostes é mostrado como o “batismo no Espírito Santo” dos crentes (At 1.5,8). Naquele dia o Senhor Jesus batizou quase 120 pessoas no Espírito Santo (At 1.15; 2.4). Essas pessoas já eram regeneradas, isto é, salvas. Jesus já havia dito que elas já estavam limpas pela Palavra (Jo 15.3); e que seus nomes estavam arrolados nos céus (Lc 10.20). Eram, portanto, crentes. Contudo, Jesus as mandou esperar pela experiência pentecostal, isto é, o batismo no Espírito Santo (At 1.5). O Pentecostes bíblico é, por conseguinte, distinto da salvação. Na verdade, a obra salvífica de Cristo na Cruz proveu a bênção pentecostal (At 2.33).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
🔥 III – CARACTERÍSTICAS DO PENTECOSTES BÍBLICO
1 – Uma experiência específica
📖 Comentário Bíblico-Teológico
O relato de Atos 2 apresenta o Pentecostes como o cumprimento da promessa do batismo no Espírito Santo, que foi antecipado por João Batista (Mt 3.11; Lc 3.16) e confirmado por Jesus (At 1.5,8). Esse evento não é idêntico à regeneração, pois os discípulos já eram salvos antes da descida do Espírito. Jesus mesmo disse: “Já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado” (Jo 15.3). A salvação deles já havia sido assegurada, mas o batismo no Espírito Santo viria para equipá-los com poder para o testemunho.
Assim, a experiência do Pentecostes é distinta e subsequente à conversão, evidenciando a doutrina pentecostal clássica de que o batismo no Espírito Santo é uma segunda bênção para o crente — uma experiência espiritual definida, observável e capacitadora.
📜 Palavras Gregas Relevantes
- βάπτισμα ἐν Πνεύματι Ἁγίῳ (báptisma en Pneúmati Hagíō) – “batismo no Espírito Santo” (At 1.5): implica imersão, totalidade, experiência marcante.
- ἐπλήσθησαν (eplḗsthēsan) – “foram cheios” (At 2.4): indica plenitude, domínio do Espírito, e não apenas presença.
- ἐπαγγελία (epangelía) – “promessa” (At 2.33,39): refere-se à bênção esperada desde os profetas (cf. Jl 2.28) e cumprida em Cristo.
📚 Referências Acadêmicas Cristãs
- Myer Pearlman – Conhecendo as Doutrinas da Bíblia: destaca que o batismo no Espírito Santo é distinto da conversão, sendo uma promessa de poder.
- Donald Gee – O Pentecostes e a Presente Obra do Espírito: afirma que a experiência pentecostal é uma “segunda bênção” distinta, visível e poderosa.
- Stanley Horton – A Doutrina do Espírito Santo: enfatiza que Atos 2 não relata uma conversão, mas o cumprimento de uma promessa para crentes regenerados.
🪔 Aplicação Pessoal
- Ser salvo é o início; ser cheio do Espírito é uma capacitação. O crente precisa desejar mais de Deus, buscando a plenitude do Espírito para viver com poder e ousadia.
- Não confunda regeneração com batismo no Espírito. A salvação é para a vida eterna; o batismo é para testemunho e serviço no tempo presente.
- A experiência é pessoal e específica. Não é simbólica, nem automática: é real, transformadora e reconhecível — como em Atos 2.
📊 Tabela Expositiva – Uma Experiência Específica
Tema
Referência Bíblica
Palavra Grega
Aplicação
Batismo no Espírito Santo
Atos 1.5
βάπτισμα (báptisma)
É um mergulho espiritual para serviço
Plenitude do Espírito
Atos 2.4
ἐπλήσθησαν (eplḗsthēsan)
O Espírito domina o interior do crente
Crentes salvos antes do batismo
João 15.3; Lc 10.20
καθαροί (katharoí) – limpos
Salvos, mas ainda sem revestimento de poder
A promessa do Pai
Atos 2.33
ἐπαγγελία (epangelía)
O Espírito foi dado como cumprimento da promessa
Pentecostes e poder
Atos 1.8
δύναμις (dýnamis)
Poder recebido para evangelizar e vencer
✨ Conclusão Teológica
A experiência do Pentecostes é um marco da vida espiritual do crente. Distinta da conversão, ela representa o revestimento de poder prometido por Cristo e selado com evidências visíveis (como o falar em línguas, At 2.4). O crente que deseja cumprir sua missão precisa buscar e experimentar esse derramamento específico. É um convite à profundidade e à ação no Reino de Deus.
🔥 III – CARACTERÍSTICAS DO PENTECOSTES BÍBLICO
1 – Uma experiência específica
📖 Comentário Bíblico-Teológico
O relato de Atos 2 apresenta o Pentecostes como o cumprimento da promessa do batismo no Espírito Santo, que foi antecipado por João Batista (Mt 3.11; Lc 3.16) e confirmado por Jesus (At 1.5,8). Esse evento não é idêntico à regeneração, pois os discípulos já eram salvos antes da descida do Espírito. Jesus mesmo disse: “Já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado” (Jo 15.3). A salvação deles já havia sido assegurada, mas o batismo no Espírito Santo viria para equipá-los com poder para o testemunho.
Assim, a experiência do Pentecostes é distinta e subsequente à conversão, evidenciando a doutrina pentecostal clássica de que o batismo no Espírito Santo é uma segunda bênção para o crente — uma experiência espiritual definida, observável e capacitadora.
📜 Palavras Gregas Relevantes
- βάπτισμα ἐν Πνεύματι Ἁγίῳ (báptisma en Pneúmati Hagíō) – “batismo no Espírito Santo” (At 1.5): implica imersão, totalidade, experiência marcante.
- ἐπλήσθησαν (eplḗsthēsan) – “foram cheios” (At 2.4): indica plenitude, domínio do Espírito, e não apenas presença.
- ἐπαγγελία (epangelía) – “promessa” (At 2.33,39): refere-se à bênção esperada desde os profetas (cf. Jl 2.28) e cumprida em Cristo.
📚 Referências Acadêmicas Cristãs
- Myer Pearlman – Conhecendo as Doutrinas da Bíblia: destaca que o batismo no Espírito Santo é distinto da conversão, sendo uma promessa de poder.
- Donald Gee – O Pentecostes e a Presente Obra do Espírito: afirma que a experiência pentecostal é uma “segunda bênção” distinta, visível e poderosa.
- Stanley Horton – A Doutrina do Espírito Santo: enfatiza que Atos 2 não relata uma conversão, mas o cumprimento de uma promessa para crentes regenerados.
🪔 Aplicação Pessoal
- Ser salvo é o início; ser cheio do Espírito é uma capacitação. O crente precisa desejar mais de Deus, buscando a plenitude do Espírito para viver com poder e ousadia.
- Não confunda regeneração com batismo no Espírito. A salvação é para a vida eterna; o batismo é para testemunho e serviço no tempo presente.
- A experiência é pessoal e específica. Não é simbólica, nem automática: é real, transformadora e reconhecível — como em Atos 2.
📊 Tabela Expositiva – Uma Experiência Específica
Tema | Referência Bíblica | Palavra Grega | Aplicação |
Batismo no Espírito Santo | Atos 1.5 | βάπτισμα (báptisma) | É um mergulho espiritual para serviço |
Plenitude do Espírito | Atos 2.4 | ἐπλήσθησαν (eplḗsthēsan) | O Espírito domina o interior do crente |
Crentes salvos antes do batismo | João 15.3; Lc 10.20 | καθαροί (katharoí) – limpos | Salvos, mas ainda sem revestimento de poder |
A promessa do Pai | Atos 2.33 | ἐπαγγελία (epangelía) | O Espírito foi dado como cumprimento da promessa |
Pentecostes e poder | Atos 1.8 | δύναμις (dýnamis) | Poder recebido para evangelizar e vencer |
✨ Conclusão Teológica
A experiência do Pentecostes é um marco da vida espiritual do crente. Distinta da conversão, ela representa o revestimento de poder prometido por Cristo e selado com evidências visíveis (como o falar em línguas, At 2.4). O crente que deseja cumprir sua missão precisa buscar e experimentar esse derramamento específico. É um convite à profundidade e à ação no Reino de Deus.
2- Uma experiência definida e contínua. Como resultado do enchimento do Espírito Santo, os crentes “começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (At 2.4). A Escritura é clara em mostrar que a evidência inicial do batismo pentecostal foi os crentes falarem em outras línguas. Não há dúvidas de que outros resultados ou evidências do batismo no Espírito Santo se seguem. Contudo, foi o falar em línguas, não o sentir uma grande alegria ou mesmo um amor afetuoso demonstrado por eles, que deixou os crentes judeus convencidos de que os gentios haviam recebido o batismo no Espírito Santo (At 10.44-46).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
🔥 II – Uma experiência definida e contínua
“E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.” (At 2.4)
📖 Comentário Bíblico-Teológico
O batismo no Espírito Santo é uma experiência definida, ou seja, possui sinais e evidências claras e objetivas, sendo a manifestação do falar em outras línguas (glossolalia) a evidência inicial e distintiva registrada no Novo Testamento (At 2.4; 10.44-46; 19.6).
Essa experiência é contínua e dinâmica, pois o texto de Atos 2 destaca que os crentes começaram a falar em línguas “conforme o Espírito lhes concedia que falassem” (ὡς ἐδίδου ὁ πνεῦμα τῷ λαλεῖν – hōs edídou ho pneûma tôi laleîn). Isso indica que o dom das línguas não foi uma ação estática, mas uma capacitação contínua e progressiva, conduzida pela soberania do Espírito.
O falar em línguas tem uma dupla função:
- Sinal externo para a igreja e o mundo, evidenciando a presença do Espírito (At 10.46).
- Instrumento de edificação pessoal e comunhão espiritual, conforme o apóstolo Paulo explica em 1 Coríntios 14.4.
Importante ressaltar que a experiência não é definida por emoções ou sentimentos (como alegria ou amor), mas por uma manifestação espiritual objetiva que valida o batismo.
📜 Palavras Gregas Relevantes
- γλώσσαις (glṓssais) – “línguas”: refere-se a idiomas, em especial línguas não aprendidas, dada sobrenaturalmente pelo Espírito.
- ἐδίδου (edídou) – verbo no aoristo indicativo ativo de δίδωμι, “dar, conceder”: enfatiza que o Espírito Santo dá a capacidade de falar conforme sua vontade.
- λαλεῖν (laleîn) – “falar”: comunicar, expressar; neste contexto, em línguas espirituais.
- πνεῦμα (pneûma) – “Espírito”: denota o Espírito Santo como agente da capacitação.
📚 Referências Acadêmicas Cristãs
- Donald Gee (Pentecostes e a Presente Obra do Espírito): enfatiza que o dom das línguas é a evidência inicial e o selo do batismo no Espírito.
- Stanley Horton (Doutrina do Espírito Santo): explica que a manifestação do falar em línguas confirma a ação sobrenatural do Espírito e diferencia o batismo do Espírito da experiência emocional.
- Jack Deere (Surpresas do Espírito Santo): destaca a continuidade e o uso progressivo do dom, não se limitando a um evento momentâneo.
🪔 Aplicação Pessoal
- Buscar o batismo no Espírito Santo não é apenas desejar uma experiência emocional, mas uma capacitação clara e sobrenatural para a vida cristã.
- O falar em línguas é um dom dado para edificação pessoal e também um testemunho público da presença ativa do Espírito.
- A experiência pentecostal é contínua; o crente pode crescer e ser conduzido pelo Espírito na manifestação desses dons.
- Cultivar a intimidade com Deus pelo Espírito produz uma vida frutífera e ousada no testemunho.
📊 Tabela Expositiva – Características da Experiência Pentecostal
Aspecto
Referência Bíblica
Palavra Grega
Significado / Aplicação
Evidência inicial
Atos 2.4; 10.46
γλώσσαις (glṓssais)
Falar em línguas é o sinal objetivo
Ação do Espírito
Atos 2.4
ἐδίδου (edídou)
O Espírito concede a capacidade
Falar em línguas
Atos 2.4
λαλεῖν (laleîn)
Comunicação sobrenatural
Experiência contínua
Atos 2.4
–
Não é evento único, mas progressivo
Separação de emoção e dom
Atos 10.46
–
Evidência não é sentimento, mas dom
✨ Conclusão Teológica
O Pentecostes bíblico nos chama a buscar uma experiência definida, objetiva e sobrenatural, marcada inicialmente pelo falar em línguas. Essa manifestação demonstra o poder de Deus e capacita a Igreja para sua missão. Além disso, essa é uma experiência contínua, onde o Espírito Santo age progressivamente, preparando e usando o crente para o testemunho e a edificação.
🔥 II – Uma experiência definida e contínua
“E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.” (At 2.4)
📖 Comentário Bíblico-Teológico
O batismo no Espírito Santo é uma experiência definida, ou seja, possui sinais e evidências claras e objetivas, sendo a manifestação do falar em outras línguas (glossolalia) a evidência inicial e distintiva registrada no Novo Testamento (At 2.4; 10.44-46; 19.6).
Essa experiência é contínua e dinâmica, pois o texto de Atos 2 destaca que os crentes começaram a falar em línguas “conforme o Espírito lhes concedia que falassem” (ὡς ἐδίδου ὁ πνεῦμα τῷ λαλεῖν – hōs edídou ho pneûma tôi laleîn). Isso indica que o dom das línguas não foi uma ação estática, mas uma capacitação contínua e progressiva, conduzida pela soberania do Espírito.
O falar em línguas tem uma dupla função:
- Sinal externo para a igreja e o mundo, evidenciando a presença do Espírito (At 10.46).
- Instrumento de edificação pessoal e comunhão espiritual, conforme o apóstolo Paulo explica em 1 Coríntios 14.4.
Importante ressaltar que a experiência não é definida por emoções ou sentimentos (como alegria ou amor), mas por uma manifestação espiritual objetiva que valida o batismo.
📜 Palavras Gregas Relevantes
- γλώσσαις (glṓssais) – “línguas”: refere-se a idiomas, em especial línguas não aprendidas, dada sobrenaturalmente pelo Espírito.
- ἐδίδου (edídou) – verbo no aoristo indicativo ativo de δίδωμι, “dar, conceder”: enfatiza que o Espírito Santo dá a capacidade de falar conforme sua vontade.
- λαλεῖν (laleîn) – “falar”: comunicar, expressar; neste contexto, em línguas espirituais.
- πνεῦμα (pneûma) – “Espírito”: denota o Espírito Santo como agente da capacitação.
📚 Referências Acadêmicas Cristãs
- Donald Gee (Pentecostes e a Presente Obra do Espírito): enfatiza que o dom das línguas é a evidência inicial e o selo do batismo no Espírito.
- Stanley Horton (Doutrina do Espírito Santo): explica que a manifestação do falar em línguas confirma a ação sobrenatural do Espírito e diferencia o batismo do Espírito da experiência emocional.
- Jack Deere (Surpresas do Espírito Santo): destaca a continuidade e o uso progressivo do dom, não se limitando a um evento momentâneo.
🪔 Aplicação Pessoal
- Buscar o batismo no Espírito Santo não é apenas desejar uma experiência emocional, mas uma capacitação clara e sobrenatural para a vida cristã.
- O falar em línguas é um dom dado para edificação pessoal e também um testemunho público da presença ativa do Espírito.
- A experiência pentecostal é contínua; o crente pode crescer e ser conduzido pelo Espírito na manifestação desses dons.
- Cultivar a intimidade com Deus pelo Espírito produz uma vida frutífera e ousada no testemunho.
📊 Tabela Expositiva – Características da Experiência Pentecostal
Aspecto | Referência Bíblica | Palavra Grega | Significado / Aplicação |
Evidência inicial | Atos 2.4; 10.46 | γλώσσαις (glṓssais) | Falar em línguas é o sinal objetivo |
Ação do Espírito | Atos 2.4 | ἐδίδου (edídou) | O Espírito concede a capacidade |
Falar em línguas | Atos 2.4 | λαλεῖν (laleîn) | Comunicação sobrenatural |
Experiência contínua | Atos 2.4 | – | Não é evento único, mas progressivo |
Separação de emoção e dom | Atos 10.46 | – | Evidência não é sentimento, mas dom |
✨ Conclusão Teológica
O Pentecostes bíblico nos chama a buscar uma experiência definida, objetiva e sobrenatural, marcada inicialmente pelo falar em línguas. Essa manifestação demonstra o poder de Deus e capacita a Igreja para sua missão. Além disso, essa é uma experiência contínua, onde o Espírito Santo age progressivamente, preparando e usando o crente para o testemunho e a edificação.
3- As línguas e o amor. A evidência física e inicial ou sinal do batismo no Espírito Santo foi o falar em outras línguas. Não foi uma grande alegria ou um amor afetuoso que evidenciaram o batismo no Espírito Santo. Paulo, por exemplo, disse que “o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5.5). O apóstolo escreveu para uma igreja Pentecostal e o amor aparece aqui não como uma evidência de enchimento, mas de crescimento e maturidade em Cristo.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
3 – As línguas e o amor
📖 Comentário Bíblico-Teológico
A evidência inicial e física do batismo no Espírito Santo no Pentecostes foi o falar em outras línguas, conforme Atos 2.4. Esse padrão é reiterado nas experiências em Atos 10.44-46 (Casa de Cornélio) e Atos 19.6 (crentes em Éfeso). A manifestação das línguas é objetiva, audível e sobrenatural — não depende de emoção ou sentimento, e sim da ação soberana do Espírito Santo.
O amor, por sua vez, como fruto do Espírito (Gl 5.22), é a expressão contínua de maturidade espiritual. Em Romanos 5.5, Paulo diz que “o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo”. Aqui, o amor é a consequência de uma vida cheia do Espírito, mas não o sinal inicial do batismo.
Portanto, a glossolalia (falar em línguas) é a evidência inicial do batismo no Espírito, enquanto o amor é evidência de crescimento contínuo e maturidade cristã. Confundir amor como sinal inicial do batismo no Espírito é distorcer o padrão neotestamentário claro.
📜 Palavras Gregas Relevantes
- γλώσσαις (glṓssais) – “línguas” (At 2.4): refere-se a idiomas espirituais dados sobrenaturalmente pelo Espírito.
- λαλεῖν (laleîn) – “falar”: comunicar, verbalizar; no contexto de línguas, é manifestação inspirada.
- ἀγάπη (agápē) – “amor” (Rm 5.5; Gl 5.22): amor divino, sacrificial, fruto do Espírito, sinal de maturidade.
- ἐκκέχυται (ekkéchytai) – “derramado” (Rm 5.5): verbo usado para expressar generosidade e abundância — o Espírito derrama o amor de Deus no crente.
📚 Referências Acadêmicas Cristãs
- Myer Pearlman – Conhecendo as Doutrinas da Bíblia: Ensina que as línguas são o sinal inicial, não o amor ou outro sentimento subjetivo.
- Donald Gee – O Pentecostes e a Presente Obra do Espírito: Declara que as línguas identificam o batismo no Espírito, enquanto o fruto do Espírito, como o amor, é desenvolvido no processo de santificação.
- Stanley Horton – Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal: Explica que o amor é o “fruto maduro” de uma vida cheia do Espírito, e não a evidência do batismo.
🪔 Aplicação Pessoal
- Busque as línguas como evidência, mas deseje o amor como estilo de vida. Uma vida cheia do Espírito manifesta ambos: poder e caráter.
- Evite confundir fruto com dom. O falar em línguas é um dom espiritual; o amor é fruto — ambos indispensáveis, mas com funções distintas.
- Maturidade cristã é medida pelo amor, não pelas manifestações. O batismo é a porta; o fruto é o caminho.
📊 Tabela Expositiva – As línguas e o amor
Elemento
Referência Bíblica
Palavra Grega
Natureza
Aplicação Espiritual
Falar em línguas
Atos 2.4
γλώσσαις (glṓssais)
Evidência inicial
Sinal sobrenatural do batismo
Amor derramado
Romanos 5.5
ἀγάπη (agápē)
Fruto do Espírito
Indica maturidade espiritual
Amor como fruto
Gálatas 5.22
καρπὸς (karpós) – fruto
Desenvolvimento espiritual
Crescimento em Cristo
Manifestação de línguas
Atos 10.46; 19.6
λαλεῖν (laleîn)
Dom espiritual
Capacidade dada pelo Espírito
Derramamento do amor
Romanos 5.5
ἐκκέχυται (ekkéchytai)
Ação contínua
Relacionamento com Deus e com o próximo
✨ Conclusão Teológica
O batismo no Espírito Santo é uma experiência espiritual objetiva, cuja evidência inicial é o falar em línguas. O amor é a marca do cristão maduro, fruto do Espírito que se desenvolve com o tempo. Uma igreja pentecostal bíblica deve valorizar ambos: o dom de línguas como evidência, e o amor como o fundamento de todo o agir cristão (1 Co 13).
3 – As línguas e o amor
📖 Comentário Bíblico-Teológico
A evidência inicial e física do batismo no Espírito Santo no Pentecostes foi o falar em outras línguas, conforme Atos 2.4. Esse padrão é reiterado nas experiências em Atos 10.44-46 (Casa de Cornélio) e Atos 19.6 (crentes em Éfeso). A manifestação das línguas é objetiva, audível e sobrenatural — não depende de emoção ou sentimento, e sim da ação soberana do Espírito Santo.
O amor, por sua vez, como fruto do Espírito (Gl 5.22), é a expressão contínua de maturidade espiritual. Em Romanos 5.5, Paulo diz que “o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo”. Aqui, o amor é a consequência de uma vida cheia do Espírito, mas não o sinal inicial do batismo.
Portanto, a glossolalia (falar em línguas) é a evidência inicial do batismo no Espírito, enquanto o amor é evidência de crescimento contínuo e maturidade cristã. Confundir amor como sinal inicial do batismo no Espírito é distorcer o padrão neotestamentário claro.
📜 Palavras Gregas Relevantes
- γλώσσαις (glṓssais) – “línguas” (At 2.4): refere-se a idiomas espirituais dados sobrenaturalmente pelo Espírito.
- λαλεῖν (laleîn) – “falar”: comunicar, verbalizar; no contexto de línguas, é manifestação inspirada.
- ἀγάπη (agápē) – “amor” (Rm 5.5; Gl 5.22): amor divino, sacrificial, fruto do Espírito, sinal de maturidade.
- ἐκκέχυται (ekkéchytai) – “derramado” (Rm 5.5): verbo usado para expressar generosidade e abundância — o Espírito derrama o amor de Deus no crente.
📚 Referências Acadêmicas Cristãs
- Myer Pearlman – Conhecendo as Doutrinas da Bíblia: Ensina que as línguas são o sinal inicial, não o amor ou outro sentimento subjetivo.
- Donald Gee – O Pentecostes e a Presente Obra do Espírito: Declara que as línguas identificam o batismo no Espírito, enquanto o fruto do Espírito, como o amor, é desenvolvido no processo de santificação.
- Stanley Horton – Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal: Explica que o amor é o “fruto maduro” de uma vida cheia do Espírito, e não a evidência do batismo.
🪔 Aplicação Pessoal
- Busque as línguas como evidência, mas deseje o amor como estilo de vida. Uma vida cheia do Espírito manifesta ambos: poder e caráter.
- Evite confundir fruto com dom. O falar em línguas é um dom espiritual; o amor é fruto — ambos indispensáveis, mas com funções distintas.
- Maturidade cristã é medida pelo amor, não pelas manifestações. O batismo é a porta; o fruto é o caminho.
📊 Tabela Expositiva – As línguas e o amor
Elemento | Referência Bíblica | Palavra Grega | Natureza | Aplicação Espiritual |
Falar em línguas | Atos 2.4 | γλώσσαις (glṓssais) | Evidência inicial | Sinal sobrenatural do batismo |
Amor derramado | Romanos 5.5 | ἀγάπη (agápē) | Fruto do Espírito | Indica maturidade espiritual |
Amor como fruto | Gálatas 5.22 | καρπὸς (karpós) – fruto | Desenvolvimento espiritual | Crescimento em Cristo |
Manifestação de línguas | Atos 10.46; 19.6 | λαλεῖν (laleîn) | Dom espiritual | Capacidade dada pelo Espírito |
Derramamento do amor | Romanos 5.5 | ἐκκέχυται (ekkéchytai) | Ação contínua | Relacionamento com Deus e com o próximo |
✨ Conclusão Teológica
O batismo no Espírito Santo é uma experiência espiritual objetiva, cuja evidência inicial é o falar em línguas. O amor é a marca do cristão maduro, fruto do Espírito que se desenvolve com o tempo. Uma igreja pentecostal bíblica deve valorizar ambos: o dom de línguas como evidência, e o amor como o fundamento de todo o agir cristão (1 Co 13).
SINOPSE III
O Pentecostes Bíblico é caracterizado por uma experiência definida e contínua, na qual as línguas são a evidência do enchimento do Espírito.
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
FALAR EM LÍNGUAS
“Falar em línguas é o sinal inicial do batismo com o Espírito. Serve como manifestação externa do Espírito e acompanha o batismo ou imersão no Espírito. Para Pedro, o sinal milagroso demonstra a plenitude do Espírito. Ele aceita línguas como a evidência de que os cento e vinte foram cheios com o Espírito. Como sinal inicial, as línguas transformam uma profunda experiência espiritual num acontecimento reconhecível, audível e visível. Os crentes recebem a certeza de que foram batizados com o Espírito. O próprio Jesus não falou em línguas, nem mesmo no rio Jordão. Sua unção especial foi normativa para seu ministério, mas o derramamento do Espírito em Atos 2 é normativo para os crentes. A distinção entre Jesus e os crentes é que Ele inicia a nova era como Senhor” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento – Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p.632).
CONCLUSÃO
Como vimos, o Pentecostes marcou o início da era da Igreja. Jesus, agora glorificado, batizou os crentes no Espírito Santo (At 2.4), e o Espírito Santo os inseriu no Corpo de Cristo, que é a Igreja (1 Co 12.13), cujo nascedouro foi no Pentecostes. Esse evento é essencial porque mostrou que Deus deseja uma Igreja capacitada para cumprir sua missão que é pregar o Evangelho ao mundo, tanto por palavras quanto por ações. No entanto, essa missão só pode ser realizada com êxito pelo poder do Espírito Santo.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O Pentecostes e o Nascimento da Igreja
🔍 Análise Bíblico-Teológica
O Pentecostes, narrado em Atos 2, é mais do que um marco histórico; trata-se do início da era da Igreja, inaugurada com poder, propósito e presença do Espírito Santo. Jesus havia prometido em João 14–16 e Atos 1.5,8 que os discípulos seriam batizados no Espírito. O cumprimento dessa promessa em Atos 2.4 foi acompanhado de sinais visíveis e auditivos que confirmaram a operação divina.
Nesse momento, o Espírito:
- Batiza os crentes no Corpo de Cristo (1 Co 12.13 – “em um só Espírito fomos todos batizados em um corpo”);
- Capacita-os para o testemunho global (At 1.8);
- Estabelece a Igreja como organismo vivo e espiritual, e não apenas uma organização religiosa.
Como afirma Stanley Horton, “o Pentecostes não foi apenas um evento isolado, mas a inauguração de uma nova dispensação, a da Igreja, e a concessão de poder para que esta cumpra sua missão”.
📜 Análise das Palavras Gregas
- ἐβαπτίσθημεν (ebaptísthēmen) – “fomos batizados” (1 Co 12.13): do verbo baptízō, imergir, inserir totalmente. Indica a ação do Espírito ao colocar o crente no Corpo de Cristo.
- Ἐκχέω (ekchéō) – “derramar” (At 2.17): usado no cumprimento da profecia de Joel, indica um transbordar abundante da presença de Deus.
- δύναμις (dýnamis) – “poder” (At 1.8): força sobrenatural para cumprir a missão, não apenas entusiasmo ou habilidade humana.
- ἐκκλησία (ekklēsía) – “Igreja”: chamados para fora. No NT, refere-se à comunidade dos salvos, nascida no Pentecostes e guiada pelo Espírito.
📚 Referências Acadêmicas Cristãs
- Donald Gee, O Pentecostes e a Presente Obra do Espírito: destaca que o poder recebido no Pentecostes não foi emocional, mas ministerial.
- Myer Pearlman, Conhecendo as Doutrinas da Bíblia: ensina que a Igreja nasceu com poder para servir, e que o Pentecostes deve continuar sendo uma realidade na vida da Igreja.
- Stanley Horton, Teologia Sistemática Pentecostal: afirma que o Pentecostes é essencial para a capacitação da Igreja na missão evangelizadora mundial.
🪔 Aplicação Pessoal
- Pentecostes não é apenas uma lembrança histórica, mas uma experiência contínua. Cada crente deve buscar o poder do Espírito para cumprir o chamado divino.
- A Igreja não é apenas uma reunião de pessoas, mas um Corpo espiritual unido pelo Espírito Santo.
- Evangelizar com eficácia só é possível sob a capacitação do Espírito, tanto no falar quanto no viver.
- A presença do Espírito deve ser evidenciada pela proclamação com ousadia e pela vida santa (At 4.31; Gl 5.22).
📊 Tabela Expositiva: Pentecostes e a Missão da Igreja
Elemento
Referência Bíblica
Palavra Grega
Significado Teológico
Aplicação Contemporânea
Batismo no Espírito
1 Co 12.13
ἐβαπτίσθημεν (baptízō)
Inserção no Corpo de Cristo
Unificação espiritual com a Igreja
Derramamento do Espírito
At 2.17
Ἐκχέω (ekchéō)
Transbordar da presença de Deus
Disponível a todos os crentes
Poder para testemunhar
At 1.8
δύναμις (dýnamis)
Capacidade sobrenatural
Evangelização com autoridade e eficácia
Igreja – Comunidade dos redimidos
Mt 16.18; At 2.41-47
ἐκκλησία (ekklēsía)
Assembleia dos chamados
Ação missionária, discipulado, comunhão
Verdadeira adoração
At 2.11; 10.46
μεγαλύνω (megalýnō)
Exaltar, glorificar Deus
A Igreja adora em espírito e verdade
✨ Conclusão
O Pentecostes é o alicerce da vida e da missão da Igreja. É ali que Jesus, glorificado, cumpre a promessa do Pai e estabelece sua Igreja como um povo cheio do Espírito. A missão da Igreja — proclamar o Evangelho ao mundo — não é uma tarefa possível com forças humanas, mas somente com o poder do alto (Lc 24.49).
Por isso, cada crente é desafiado a viver uma vida cheia do Espírito, para que palavras e ações sejam instrumentos eficazes do Reino de Deus.
O Pentecostes e o Nascimento da Igreja
🔍 Análise Bíblico-Teológica
O Pentecostes, narrado em Atos 2, é mais do que um marco histórico; trata-se do início da era da Igreja, inaugurada com poder, propósito e presença do Espírito Santo. Jesus havia prometido em João 14–16 e Atos 1.5,8 que os discípulos seriam batizados no Espírito. O cumprimento dessa promessa em Atos 2.4 foi acompanhado de sinais visíveis e auditivos que confirmaram a operação divina.
Nesse momento, o Espírito:
- Batiza os crentes no Corpo de Cristo (1 Co 12.13 – “em um só Espírito fomos todos batizados em um corpo”);
- Capacita-os para o testemunho global (At 1.8);
- Estabelece a Igreja como organismo vivo e espiritual, e não apenas uma organização religiosa.
Como afirma Stanley Horton, “o Pentecostes não foi apenas um evento isolado, mas a inauguração de uma nova dispensação, a da Igreja, e a concessão de poder para que esta cumpra sua missão”.
📜 Análise das Palavras Gregas
- ἐβαπτίσθημεν (ebaptísthēmen) – “fomos batizados” (1 Co 12.13): do verbo baptízō, imergir, inserir totalmente. Indica a ação do Espírito ao colocar o crente no Corpo de Cristo.
- Ἐκχέω (ekchéō) – “derramar” (At 2.17): usado no cumprimento da profecia de Joel, indica um transbordar abundante da presença de Deus.
- δύναμις (dýnamis) – “poder” (At 1.8): força sobrenatural para cumprir a missão, não apenas entusiasmo ou habilidade humana.
- ἐκκλησία (ekklēsía) – “Igreja”: chamados para fora. No NT, refere-se à comunidade dos salvos, nascida no Pentecostes e guiada pelo Espírito.
📚 Referências Acadêmicas Cristãs
- Donald Gee, O Pentecostes e a Presente Obra do Espírito: destaca que o poder recebido no Pentecostes não foi emocional, mas ministerial.
- Myer Pearlman, Conhecendo as Doutrinas da Bíblia: ensina que a Igreja nasceu com poder para servir, e que o Pentecostes deve continuar sendo uma realidade na vida da Igreja.
- Stanley Horton, Teologia Sistemática Pentecostal: afirma que o Pentecostes é essencial para a capacitação da Igreja na missão evangelizadora mundial.
🪔 Aplicação Pessoal
- Pentecostes não é apenas uma lembrança histórica, mas uma experiência contínua. Cada crente deve buscar o poder do Espírito para cumprir o chamado divino.
- A Igreja não é apenas uma reunião de pessoas, mas um Corpo espiritual unido pelo Espírito Santo.
- Evangelizar com eficácia só é possível sob a capacitação do Espírito, tanto no falar quanto no viver.
- A presença do Espírito deve ser evidenciada pela proclamação com ousadia e pela vida santa (At 4.31; Gl 5.22).
📊 Tabela Expositiva: Pentecostes e a Missão da Igreja
Elemento | Referência Bíblica | Palavra Grega | Significado Teológico | Aplicação Contemporânea |
Batismo no Espírito | 1 Co 12.13 | ἐβαπτίσθημεν (baptízō) | Inserção no Corpo de Cristo | Unificação espiritual com a Igreja |
Derramamento do Espírito | At 2.17 | Ἐκχέω (ekchéō) | Transbordar da presença de Deus | Disponível a todos os crentes |
Poder para testemunhar | At 1.8 | δύναμις (dýnamis) | Capacidade sobrenatural | Evangelização com autoridade e eficácia |
Igreja – Comunidade dos redimidos | Mt 16.18; At 2.41-47 | ἐκκλησία (ekklēsía) | Assembleia dos chamados | Ação missionária, discipulado, comunhão |
Verdadeira adoração | At 2.11; 10.46 | μεγαλύνω (megalýnō) | Exaltar, glorificar Deus | A Igreja adora em espírito e verdade |
✨ Conclusão
O Pentecostes é o alicerce da vida e da missão da Igreja. É ali que Jesus, glorificado, cumpre a promessa do Pai e estabelece sua Igreja como um povo cheio do Espírito. A missão da Igreja — proclamar o Evangelho ao mundo — não é uma tarefa possível com forças humanas, mas somente com o poder do alto (Lc 24.49).
Por isso, cada crente é desafiado a viver uma vida cheia do Espírito, para que palavras e ações sejam instrumentos eficazes do Reino de Deus.
REVISANDO O CONTEÚDO
1- Quais fenômenos registrados em Atos 2.2,3 são considerados teofânicos?
“Um som, como de um vento veemente e impetuoso” e “línguas repartidas, como que de fogo”.
2- Segundo o apóstolo Pedro, qual profecia do Antigo Testamento se cumpriu no Pentecostes, e como isso demonstra o aspecto escatológico desse evento?
Pedro explicou que o Pentecostes foi o cumprimento da profecia de Joel (Jl 2.28), que anunciava que Deus derramaria o seu Espírito sobre toda a humanidade.
3- Cite um dos propósitos marcantes do Pentecostes em Jerusalém, conforme Atos 2.11.
Um dos propósitos marcantes do Pentecoste em Jerusalém foi promover a verdadeira adoração: “temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus” (At 2.11).
4- Segundo Atos 1.8, para que a Igreja necessita do poder do Espírito Santo?
Para cumprir essa missão ela necessita de poder para testemunhar (Lc 24.49; At 1.8).
5- Por que o Pentecostes bíblico é distinto da salvação, segundo Atos 1.5 e Atos 2.33?
Porque, na verdade, a obra salvífica de Cristo na Cruz proveu a bênção pentecostal (At 2.33).
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