Lembro de t er ouvido a voz do meu coração, doía muito. Foi ele que me levantou da cama e pôs-me no chuveiro. A água não estava quent...
Lembro de ter ouvido a voz do meu coração, doía muito. Foi ele que me levantou da cama e pôs-me no chuveiro. A água não estava quente, mas morna. Há mese que eu não sabia o que era tomar um banho quente. O calor da água me fazia mal, e ultimamente tudo que eu sentia “me fazia mal”.
Meu estômago virava constantemente, eu dormia cerca de 2 horas por noite e tinha vários cochilos durante o dia. O meu desejo de comer grandes porções de alimento ou até mesmo algo pequeno esvaiu-se. Nas manhãs, acordava tentando prever um melhor dia para mim. Eu estava a meses freqüentando o consultório médico, mas meu médico não conseguia descobrir o que estava de errado comigo. Nem eu conseguia definir a causa da minha doença.
Pensei: “Não pode ser ela a causa dos meus problemas, pois ao lado dela tudo é maravilhoso. Até as amigas dela que me desprezam, tem me respeitado quando fico ao seu lado” Certo!?
O chuveiro nunca aliviou a dor muscular do meu coração. Provavelmente porque eu nunca me sentia em paz...
*Toc-Toc*...
“Oh Senhor,” Pensei eu.
“Quem está batendo na porta? Será que é uma das amigas dela? De novo? O que elas querem agora?” Já virou rotina diária... Era só ouvir alguém bater na porta que eu tinha certeza, era as amigas dela.
Sempre pela manhã ela me mandava um recado por suas amigas. E apesar da minha relutância em atendê-lo, eu sempre saia do banho para abrir a porta e receber o bilhete. As águas que molharam meus cabelos, de vez por outra gotejavam e caiam em cima do bilhete deixando-o com partes ilegíveis. No fundo de tudo isso eu desejava secretamente construir um muro no lugar da porta, ai eu pensei: “Será que isso iria me oferecer alguma liberdade?”.
Eu era um completo idiota. Voltei para o banheiro pensando no melhor jeito de responder o bilhete. Confesso que tentei por inúmeras vezes ignorar os seus recados, só que voltei atrás por me sentir culpado. Era difícil demais suportar o sentimento de culpa.
“Se eu não responder, ela vai mandar outro bilhete me acusando de não se importar com ela, e ainda me discriminará na frente das amigas. Como ela sempre fez.” Geralmente estes eram os meus pensamentos quando eu contemplava o bilhete com um desejo angustiante de não respondê-la.
“Que amigas estúpidas” pensava eu, pois as amigas dela eram regidas pelas suas ordens (Uma verdadeira Maria vai com as outras) era só ela mandar que elas traziam outros bilhetes.
Ela comunicou comigo usando todos os meios. Todos os dias ela dava um jeito de me encontrar, fazia isso sem falhas. Era muito cansativo recepcionar todos os dias as suas amigas. Mesmo assim, afirmo que ela foi incrível, a persistência dela me surpreendeu... Certo!?
“Você tem sorte de me encontrar”, foi uma das primeiras coisas que ela me disse durante aquela semana que ficamos juntos.
Naquela época, eu me sentia feliz. A atenção dela estava direcionada exclusivamente para mim. Ela se preocupava comigo. Conversávamos sobre tudo. Ela me fazia rir a todo instante, e por um impulso eu abracei-a com tanto amor que nunca fiz algo semelhante assim, com ninguém. Seu perfume era doce e misterioso... Sua pele macia e lisa. Olhei para os calos na mão, e usei-os perfeitamente para rastrear os pontos fracos e excitantes que estavam escondidos por cada centímetro do seu corpo.
Em fim, era tudo ilusão... Logo, eu me vi à mercê de sua boca, seu temperamento e seus desejos. Suas palavras se tornaram o meu comando, seu humor se tornou o meu humor, sua felicidade era mais importante do que a minha felicidade, seus desejos se tornaram meus desejos e suas necessidades se tornaram a única coisa que realmente me preocupava.
“Por que você anda de cadeira de rodas? Você sabe que eu odeio quando você está mais baixo que eu. Eu não vou sair com você em público, se você usar aquela cadeira. Retire-o e use as muletas reais”, eu ria. Essas eram as suas palavras quando eu usava cadeira de rodas. Era sempre assim. E rir era tudo que eu podia fazer.
Suas inseguranças eram infantis para mim do tipo lisonjeiro. Ela sempre me questionava sobre tudo. E eu tinha que ter a resposta na ponta da língua, à resposta certa. Às vezes os argumentos eram insuficientes, os meus sentimentos eram rapidamente interpretados de um modo diferente do meu pensar. E ela sempre me desmitia por "entender mal" o que eu dizia. Ou talvez ela pesasse que eu fosse “imaturo” e, portanto, perturbado pelas minhas respostas. Era isso que ela achava de mim.
O incrível de toda essa gafe que eu cometia era que ela não gritava comigo e nem me batia, mesmo desconfiando do indesconfiável “eu”. E por isso que acordei tarde, não percebi que era um joguinho que ela estava aplicando sobre mim. Um joguinho de ilusão. Uma ilusão que me fazia acreditar que ela era uma mulher decente, a mulher dos meus sonhos.
Pensava eu: “Se ela ficasse com raiva de mim, ela simplesmente iria parar de falar comigo”.
Senti-me patético, pois certamente eu iria implorar pelo seu perdão.
- Amigas, recados, bilhetes tornariam insuficientes na tentativa de reconciliar-se. Sentia medo de ser esquecido por ela, de estar longe dela, tornando-se um ser inexistente.
E o que pesava sobre a tal situação era: “Mas talvez, eu merecesse passar por isso”.
Por causa de tudo, fiz-me louco. O tratamento do silêncio foi o meu castigo... Assim como me senti compelido a responder seus recados dentro do chuveiro com rapidez, senti-me compelido a pedir-lhe o seu perdão. Senão pedisse o perdão perderia a excitação de viver, ficaria perturbado. Eu não podia suportar a idéia de que ela estava com raiva de mim. Ela era o meu dia, meu mar, meu mundo. E eu era apenas seu... Certo!?
Encontrava-me ansioso. Às vezes, evitando pisar em ovos, sempre com o objetivo de agradá-la. Não percebia a violência emocional que estava sofrendo, está violência sem medida.
“Isso não é comigo... O que estou fazendo?” era o que passava em minha mente com muita freqüência. Mas não tinha tempo para se preocupar porque tinha que trabalhar duro para roubar sua atenção, porque se eu trabalhasse duro, ela finalmente iria perceber que eu sou um bom garoto e que nunca iria traí-la como o seu ex-namorado a vez. Na esperança de ela me aceitar do jeito que eu sou.
Logo, parei de usar cadeiras de rodas, parei de usar as túnicas reais, parei de usar tudo que ela odiava. Minha liberdade, entre gostos e usos pessoais, foi substituída por falsos MRJ "modas da religião judaica" - um estilo farisaico que ela aprovou.
Eu comecei a mentir para ela sobre meus exercícios físicos e ortopédicos. Só assim ela iria parar de cobrar em voz baixa sobre a minha “falta de atividades físicas”. Eu tinha parado de ir porque a academia não era a mesma sem o meu (ex) melhor amigo Maquir, onde, costumávamos freqüentar o lugar e papeávamos muito sobre vários assuntos. Eu não queria ir à academia, sem ele! Mas para ela, ele era um “amigo” de merda e não merecia conversar comigo. Então eu fiz...
Nada era bom o suficiente. Comecei a mentir sobre onde eu estava e o que estava fazendo, só porque temia deixá-la irritada. Ela não podia saber que eu tinha amigos do sexo feminino, quando descobria ela me chamava de “provocador” dizia que eu estava fazendo joguinhos de ciúmes. Para ela, todas as minhas amigas (ex-namoradas incluídas) eram “idiotas, imaturas e não valia à pena ter este tipo de amizade”.
“Ela estava certa, eu realmente tinha algumas amigas péssimas.” Era o que eu pensava, pois estava envolvido em um mar de ilusões.
“Sua família está “louca””... disse ela. Mas sei que este foi o seu raciocínio de recusa, evitando conhecer os membros da minha família. O fato é que fiz a minha parte em conhecer os membros da família dela. Ela disse que não sentiu seriedade entre os meus e a possibilidade de ver-me todos os dias reduzia mais e mais, tudo por causa da minha família.
Ela chamou-os de “Jucalhos”. E, segundo ela, haviam “muitos jucalhos”. Esses jucalhos me deixaram apreensivo, temeroso.
“Oh meu Deus, não posso me envolver com minha família, ou seja, eu não posso mexer com jucalhos... Senão, ela vai me despejar da sua vida”. Esses pensamentos provocavam tanto medo em mim...
Minhas doenças surgiram. Dar atenção a ela tornou-se uma luta diária. Meus músculos doíam, minha cabeça doía. Eu estava atento, a todo o momento, ao movimento das suas amigas na expectativa de mais um bilhete. Quando recebia os bilhetes dela eu ficava muito nervoso, cheguei ao ponto de respondê-la dentro da sala de aula, para que ela não viesse me acusar.
Minhas notas caíram, meus relacionamentos também. Eu comecei a se isolar dos outros porque o meu tempo era apenas dedicado a ela. Eu não conseguia ver nada, nem o abuso emocional que sofria das suas amigas e dela própria. No momento, é claro poderia refletir, mas eu estava completamente sego. Até agora eu ainda não consegui entender como permiti que tudo isso acontecesse...
Ela... minha felicidade. Diz que se entregou para mim por completo. Ela era divertida, bonita, carinhosa. Sua família foi maravilhosa. Isto, o que eu realmente acreditava. O que eu realmente queria. Quando estávamos juntos, me tornava seu príncipe, eram raras as ocasiões que eu pensava de maneira diferente, ela fazia questão de lembrar-me da sua “entrega” a mim por inteira e de como eu era um cara de “sorte”.
Eu apoiava, admirava, eu fazia tudo certo. Ria quando proseávamos, sussurrava no seu ouvido quando ficávamos em silêncio, a minha vida era dominado por ela. E apesar do fato de desesperadamente tentar agradá-la, o que acontecia de fato era de eu mesmo quebrar a minha cara.
Era inútil ter esperança numa pessoa ligada ao bulling.
Era inútil ser maltratado daquele jeito e permanecer com o “erro” ao meu lado.
Era inútil ficar com uma pessoa que pela sua possessão, as suas atitudes levaram suas amigas a me agredir. No fim de tudo eu nunca poderia dizer que todo este tempo com ela valeu a pena.
Foi tarde, mas descobri que meus pés estavam dentro de uma areia movediça e ilusória, quanto mais me movimentava para sair, mais me sentia atraído para o fundo desta areia, preso numa completa ilusão...
Alguns meses atrás eu escutei: “Ela está abusando de você, Mefibosete”. Fiquei paralisado na cama, quando Maquir, meu amigo me disse isso.
Meu amigo é muito educado, bem chegado da família, ele e uma das pessoas mais inteligentes que eu conheço. Senti-me enojado. Esse foi o primeiro sentimento que eu senti naquele dia...
Minha vontade era por fim no relacionamento com Maquir. Na verdade, ele tinha terminado a nossa amizade bem antes, logo no inicio do meu envolvimento com ela, mas eu pensei que a nossa amizade teria terminado durante algum tempo, depois voltaria. Eu estava sofrendo com isso.
Como eu era inocente, entrei na roda dela e fiquei completamente distraído e agora essa revelação?
“Como se atreve amigo, sentar-se ao pé da minha cama e me dizer que a mulher que eu me importo com tão profundamente, só queria abusar de mim?” Eu pensei, “mas ela não me bateu, ela não é abusiva... Ela não é estúpida de fazer tal coisa!?.” Certo!?
Meu amigo me deu um texto. Neste texto explicava as características de um parceiro abusivo. E os sintomas que estavam descritos conrrespondiam com ela eu lia:
- Ela impõe exigências irracionais para você cumprir, e para cumprir você chega ao ponto de abandonar a sua vida para cuidar das necessidades dela.
- Ela exige sua atenção constantemente, ou exige que você gaste todo o seu tempo livre com ela.
- E não importa o quanto você dá, nunca é suficiente.
- Você sempre estará sujeito a críticas, e sempre será repreendido porque não cumpriu com todas as exigências e necessidades dela e das suas amigas. (Quando as necessidades de uma pessoa são negadas, especialmente quando sentem que precisam de um carinho, e feito com a intenção de ferir, humilhar ou punir).
- Ela pode negar a ocorrência de certos eventos ou que certas coisas foram ditas. (O erro é confrontar o agressor sobre algum tipo de incidente, o agressor pode insistir: “Eu nunca disse isso, Eu não sei o que você está falando etc.”. E você sabe diferente, sabe que ela te xigou).
- A outra pessoa pode negar a sua percepção, a memória e a sanidade. (Recusar é outra forma de negar. Reter é incluir recusar a ouvir, recusando-se a comunicar, e emocionalmente retirada como punição. “Isso às vezes é chamado o tratamento silencioso”).
Está era a lista que li, mas sem prestar muita atenção nela devolvi para o meu amigo. *Toc-Toc* “Deve ser algum recado dela, ou ela pessoalmente,” eu sorri. “Talvez ela precise de mim”. Pensei...
Maquir olhou para mim com um desânimo arrebatador. Não tinha o que fazer, aquele era o momento, foi quando eu lhe disse: “Amanhã nós continuaremos a nossa conversa” Ele, de cabeça baixa, se retirou e foi para sua casa.
No dia seguinte, Maquir voltou com a lista novamente. Olhei de novo, e houve um clarão em meu subconsciente, um choque. Despertei do profundo sono, fui curado da cegueira, libertei-me da ilusão. E quando eu li pensei que poderia desmaiar. Senti meu coração bater de novo, e mais forte, o meu estômago estava inquieto...
“Como eu poderia não ter visto isso? Ela faz tudo isso e muito mais!” Eu soluçava com tamanha verdade revelada naquela lista. Durante uma semana eu só sabia levantar da minha cama para ir ao banheiro. Eu cortei o contato com ela e desde aquele dia e eu não tenho falado com ela, então... “Não estou mais doente. Eu posso tomar banhos quentes no chuveiro sem me preocupar, meu estômago está ótimo. Eu posso dormir tranqüilamente e eu já não sinto cansado”. Então conclui o que meu amigo suspeitava, que o estresse que sentia era de tanto me preocupar com ela, e ser descriminado pelas suas amigas. Isso fazia meu sistema imunológico abaixar de vez.
Depois que eu levei o choque inicial, nunca mais fui abusado por ninguém, parei até de passar mal. Eu me recuperei fisicamente, porém, não tive uma recuperação mental completa.
E agora sofro de extrema insegurança. Já não sou uma pessoa confiante e acho que é porque tem dias em que eu sinto a falta dela e às vezes eu ainda me pergunto se ela era realmente abusiva... Mas na maioria dos dias que acordo, eu me sinto livre. - me sinto livre. Ela pegou uma boa parte de mim. Mais do que eu poderia ter imaginado.
Costumava pensar que eu estava acima do abuso. Eu costumava pensar que: “Moro em Lo-Debar, sou descendente da família Real, filho do príncipe Jônatas e neto do Rei Saul, eu tenho amigos que são celebridades. Apesar de ser aleijado de ambos os pés sou inteligente, poderoso e forte”. E por isso que eu estava acima de qualquer abuso.
“Tinha superado os traumas de infância, tinha superado a minha deficiência física, tinha feito um filho com ela chamado Mica, então eu nunca seria fraco o suficiente para aturar esse tipo de comportamento...” Assim pensava eu.
E pensava errado! Cai nesta situação de cabeça e sofri muita humilhação, abalou-me profundamente. Eu perdi amigos, graus, família e quase a minha vida, tudo por causa desta mulher.
Agora estou em face de reconstrução, minha vida começou a se recompor. Eu perdi muito quando envolvi nesta ilusão. Foi tarde a percepção de que pra sofrer um abuso emocional não era necessário apanhar de alguém, basta apenas dizer palavras de ofensas ou ser abusivas com você.
Estou contando minha história a você, porque eu ouço por ai sobre o aumento das manifestações de bulling e abusos emocionais. Eu, por exemplo, poderia ter sido capaz de evitá-lo sozinho. Mas estou determinado a lutar.
*Toc-Toc* Pensei... “Quem será agora? As amigas dela novamente? Mas faz tempo que não a vejo.”
Fui abrir a porta (Com anseio de não abri-la, pois os nervos estavam à flor da pele). Para minha surpresa, era Ziba o servo do meu avô que a pedida de Davi veio chamar-me para comer na mesa do Rei...
Quem diria um aleijado, sem esperança, sofredor de abuso emocional sentar-se à mesa do Rei e alimentar do seu banquete todos os dias.
Este é apenas o começo...
Mefibosete (Neto do Rei Saul)
(Uma História de Ficção)
Referência: 2º Sm: 4.4 (Jônatas, filho de Saul, tinha um filho aleijado dos pés. Ele tinha cinco anos de idade quando chegou a notícia de Jezreel de que Saul e Jônatas haviam morrido. Sua ama o apanhou e fugiu, mas, na pressa, ela o deixou cair, e ele ficou manco. Seu nome era Mefibosete.) 2º Sm 9.1-13 (... Assim, Mefibosete passou a comer à mesa de Davi como se fosse um dos seus filhos. 12 Mefibosete tinha um filho ainda jovem chamado Mica...) 2º Sm 21.7a (O rei poupou Mefibosete, filho de Jônatas e neto de Saul, por causa do juramento feito perante o SENHOR
Texto um pouco longo que consumiu dez dias para que eu finaliza-se ele.
ResponderExcluirUm texto despertador... pelo menos pra mim foi assim.
Me senti na pele de Mefibosete.
Agora me pergunto, quantas pessoas tem passado por isso?
Ótimo dia pra ti!!!
Um pouco longo, de fato. Mas eu gostei.
ResponderExcluirNão consegui me sentir na pele dele porque, por mais que ele descreva tudo o que acontece, tudo é muito externo e misterioso. Fica pairando no ar uma incerteza extrema, e a relação deles é bastante conturbada. A necessidade de atenção desperta a necessidade de estar junto, mesmo que o estar junto não deixe-o feliz, como ele mesmo descreve.
Hubner, ótimo texto. Gosto de coisas deste gênero, que desperta uma visão a mais no leitor.
Excelente.
Temos um entrevistado abençoado la no blog. (Pr Guedes), faça sua pergunta e participe. Bjs!
ResponderExcluirQuerido Hubner, obrigada por essa maravilhosa ficcão/não ficção, seria mais ou menos uma modernização daquele sofrimento. Ter olhos azuis para os hebreus já era defeito,(vide Liah/Lea) imagina ter pernas defeituosas por ter caido do colo da babá numa fuga de guerra? Mefibosete...eu me sinto como ele, estou em LO DEBAR, lugar dos rejeitados, dos aflitos e tristes..esquecidos..mas um dia o carro do rei virá me buscar, e ai terei uma mesa perante mim e serei convidada a sentar num lugar de honra.
ResponderExcluirNão é longo, seu texto, ele é profundo, vc consegue me surprender, surprenda-me mais! como dizia o senhor Egô -crítico em gastronomia no filme Ratatouille.!!!Parabéns!
Lucas obrigado pelos comentários...
ResponderExcluirRô já fui na sua enquente e dei o meu pitaco.
Cris, Amo sua participação aqui, e depois desse comentário seu, confesso que você tornou uma parte da minha inspiração.
Bjs