O verão surgiu ao nascer do sol. Passado algumas horas a noite abraçou o mundo.
Todo o dia eu admirava o modo como abraçava, era imponente e no meio da escuridão encontrei meu céu radiante.
Naquela noite nós escapamos, eu e meu céu.
Estávamos entorpecidos, a expectativa em torno das aventuras insanas enchiam nossos corações de prazer, o nosso espírito tornou-se um tipo de desbravador.
As estrelas, brilhos dos seus olhos. Eram como fogos de artifício, explodiam reluzindo as variedades de cores, celebrando o nosso primeiro encontro.
Era aquele céu que eu precisava para me afundar ainda mais nas emoções ocultas.
Passamos à madrugada observando as constelações.
Vimos estrelas cadentes, um após outro, após outro, após outro.
Quantos pedidos foram feitos aos corpos celestes...
Eu tentei manter-me calmo, pois vontades insanas afloravam do meu coração.
Envolvi-me nos pequenos sentimentos e no temor do novo.
Nós absorvemos a tranqüilidade da madruga, o som do silêncio que regia o crescimento da alva, numa rara experiência de verão.
Eu, nervoso por antecipação; porque mal conhecíamos e já estávamos compartilhando as palhas de dormir na parte de trás da minha carruagem.
Mordi a madeira de traz pra controlar o meu desejo.
Por isso, há uma parte de você que eu não toquei ainda.
E toda vez que penso no que fiz, o meu interior se arrepende profundamente.
Não fiz errado, suponho que isso leva mais tempo para ser consumido e tínhamos acabado de nos conhecer.
É incrível... Derrepente amanheceu e o sol surgiu. Os ventos despertaram do sono, soprando através das arvores um som ensurdecedor que assemelhava aos ruídos das carruagens em meio às batalhas e ouvido a uma milha de distância.
Acordamos e fomos para caminhos claros e abertos, invadimos lugares secretos e proibidos, ficamos escondidos, subimos nos telhados, andamos nas montanhas, à beira da cidade de refúgio, para estacionarmos em lugares desertos, sozinhos, deitamos na grama e fechamos os olhos...
Não sei no que você pensava, mas eu imaginei assim: Você sentindo as minhas mãos explorando seu corpo, e eu ouvindo os seus sussurros ao meu ouvido falando: “adoro quando me toca, sou louca de tesão por você amor”. Fico pensado, no quanto você se excitaria se, eu lambesse cada parte do teu corpo delicadamente, e depois mordesse teus lábios bem devagar...
Foi divertido.
Era estranho.
Eu fiquei pensativo, calado e você ficou tímida e quieta.
Mas era assim tão bonito.
amores de verão e de férias são emocionantes, excitantes, cheira a aventura e nos faz sentir de bem com a vida. ao invés de "morder a madeira" deveria ter mordido outra coisa...heeee
ResponderExcluirabração hubinho
É bom as vezes compartilhar momentos insanos, eles são saborosos!!!
ResponderExcluirMuito bom Hubner!
Hubner, deixei uns selos para você lá no meu blog. Um abraço, adoro tudo por aqui!
ResponderExcluir