Texto de Referência Romanos 1.1 VERSÍCULO DO DIA “A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso...
Texto de Referência
Romanos 1.1
VERSÍCULO DO DIA
“A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo”. Rm 1.7
VERDADE APLICADA
O Evangelho é para todos os que creem, os quais são chamados a viver em santidade.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Romanos 1.1 e 1.7
🔹 Texto Base
“Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus” (Rm 1.1)
“A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo” (Rm 1.7)
I. CONTEXTO GERAL DE ROMANOS
A epístola aos Romanos é a mais sistemática das cartas paulinas, escrita por volta do ano 57 d.C., provavelmente em Corinto, durante a terceira viagem missionária de Paulo. Seu propósito central é apresentar a justiça de Deus revelada no Evangelho (Rm 1.16-17), demonstrando que tanto judeus quanto gentios necessitam da graça redentora em Cristo.
Paulo começa sua carta apresentando sua identidade, seu chamado e a natureza universal do Evangelho, preparando o leitor para entender que a salvação é pela fé, não por méritos humanos.
II. ANÁLISE TEOLÓGICA DE ROMANOS 1.1
1. “Paulo, servo de Jesus Cristo”
A palavra grega para servo é δοῦλος (doúlos), que literalmente significa escravo, aquele que pertence a outro.
Paulo usa o termo com honra: ele pertence totalmente a Cristo, corpo e alma, por amor e gratidão, não por coerção.
🔍 Implicação:
Ser “servo” aqui não é subserviência forçada, mas entrega voluntária, fruto da graça. Assim como o escravo hebreu que, por amor ao seu senhor, perfurava a orelha para permanecer com ele (Êx 21.5-6), Paulo declara que sua vida e missão pertencem totalmente ao Senhor.
🕊️ Aplicação pessoal:
Ser cristão é mais que “seguir” Jesus — é pertencer a Ele, viver sob seu senhorio e refletir seu caráter em todas as esferas da vida (Gl 2.20).
2. “Chamado para apóstolo”
A palavra chamado vem do grego κλητός (klētós), derivada de καλέω (kaléō) — “chamar, convocar, convidar”.
Esse termo não denota apenas uma vocação exterior, mas um convite divino eficaz, uma eleição acompanhada de capacitação.
🔍 Implicação:
O ministério apostólico de Paulo não foi uma escolha pessoal ou mérito humano, mas uma resposta ao chamado soberano de Deus (At 9.15).
O chamado de Deus sempre vem acompanhado de propósito e capacitação espiritual.
🕊️ Aplicação pessoal:
Cada crente tem um chamado específico dentro do corpo de Cristo (Ef 4.11-13). O segredo é descobrir o propósito do chamado e cumpri-lo com fidelidade, mesmo diante da oposição (2 Tm 4.7).
3. “Separado para o evangelho de Deus”
O termo grego ἀφορίζω (aphorízō) significa “separar, designar, apartar para um propósito sagrado”.
Interessantemente, Paulo antes era “separado” (fariseu, do hebraico perushim, “separados”) para a Lei, mas agora é separado para o Evangelho da graça.
🔍 Implicação:
Deus transforma nossa história — o que antes era usado para orgulho ou tradição religiosa agora é consagrado para Sua missão.
O Evangelho de Deus é uma boa nova divina, não humana; vem “de Deus” (τοῦ Θεοῦ) como origem e autoridade.
🕊️ Aplicação pessoal:
Ser separado para o Evangelho implica viver diferente do mundo, mas presente no mundo, como testemunhas da graça transformadora (Jo 17.15-18).
III. ANÁLISE TEOLÓGICA DE ROMANOS 1.7
1. “Amados de Deus”
Em grego: ἀγαπητοῖς Θεοῦ (agapētois Theou) — “aqueles que são profundamente amados por Deus”.
Esse termo expressa o amor eletivo e gracioso de Deus, não baseado em mérito, mas em Sua vontade soberana (Ef 1.4-5).
🔍 Implicação:
O amor de Deus precede o nosso amor por Ele (1 Jo 4.10). Somos amados mesmo quando indignos — essa é a base da nossa identidade cristã.
🕊️ Aplicação pessoal:
A consciência de ser amado por Deus cura o medo, a culpa e o senso de rejeição. O cristão serve não para ser aceito, mas porque já foi aceito.
2. “Chamados santos”
Em grego: κλητοῖς ἁγίοις (klētois hagíois) — literalmente, “chamados para serem santos”.
O termo ἅγιος (hágios) significa “separado, consagrado”.
Santidade, portanto, é resultado do chamado, não sua condição prévia.
🔍 Implicação:
Todo cristão é chamado à santidade prática, não como um padrão de perfeição impossível, mas como uma resposta ao amor e à graça recebidos (1 Pe 1.15-16).
🕊️ Aplicação pessoal:
Ser santo não é viver isolado, mas viver em comunhão sem se contaminar, mantendo a integridade mesmo em ambientes corrompidos.
3. “Graça e paz”
Essas duas palavras formam a saudação cristã clássica:
- χάρις (cháris) — “graça”, favor imerecido de Deus, origem de toda bênção.
- εἰρήνη (eirēnē) — “paz”, plenitude e harmonia restauradas pela reconciliação com Deus.
🔍 Implicação:
A graça é a causa; a paz é o resultado.
Sem a graça salvadora, não há paz verdadeira — nem interior, nem com Deus.
🕊️ Aplicação pessoal:
A saudação apostólica nos lembra que toda jornada cristã começa e termina na graça, e seu fruto natural é a paz (Fp 4.7).
IV. TABELA EXPOSITIVA
Tema
Termo original
Significado
Implicação teológica
Aplicação prática
Servo de Jesus Cristo
δοῦλος (doúlos)
Escravo, propriedade total
Pertencer totalmente a Cristo por amor e obediência
Submeter-se ao senhorio de Cristo com gratidão
Chamado para apóstolo
κλητός (klētós)
Convocado, escolhido
O chamado é divino, não humano; inclui propósito e missão
Descobrir e cumprir o chamado de Deus com fidelidade
Separado para o Evangelho
ἀφορίζω (aphorízō)
Designado, apartado
Deus separa para Sua obra, transformando vocações antigas
Viver consagrado, testemunhando o Evangelho
Amados de Deus
ἀγαπητοῖς Θεοῦ (agapētois Theou)
Profundamente amados por Deus
O amor divino é a base da identidade cristã
Servir a Deus não para ser aceito, mas porque já é amado
Chamados santos
κλητοῖς ἁγίοις (klētois hagíois)
Separados, consagrados
Santidade é fruto do chamado gracioso
Viver em santidade prática e integridade diária
Graça e paz
χάρις / εἰρήνη (cháris / eirēnē)
Favor e harmonia divina
A graça gera paz com Deus e consigo mesmo
Buscar viver na graça e espalhar a paz no mundo
V. VERDADE APLICADA
“O Evangelho é para todos os que creem, os quais são chamados a viver em santidade.”
Essa verdade resume o propósito de Romanos: a salvação é universal em oferta, mas particular na aceitação. O Evangelho não é apenas uma mensagem para ouvir, mas uma vida para viver. O chamado à fé é inseparável do chamado à santidade.
🕊️ Aplicação final:
Crer em Cristo é ser transformado por Ele. A graça que salva é a mesma que santifica. Assim como Paulo, cada crente é servo, chamado e separado — não para glória própria, mas para o louvor da glória de Deus (Ef 1.12).
Romanos 1.1 e 1.7
🔹 Texto Base
“Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus” (Rm 1.1)
“A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo” (Rm 1.7)
I. CONTEXTO GERAL DE ROMANOS
A epístola aos Romanos é a mais sistemática das cartas paulinas, escrita por volta do ano 57 d.C., provavelmente em Corinto, durante a terceira viagem missionária de Paulo. Seu propósito central é apresentar a justiça de Deus revelada no Evangelho (Rm 1.16-17), demonstrando que tanto judeus quanto gentios necessitam da graça redentora em Cristo.
Paulo começa sua carta apresentando sua identidade, seu chamado e a natureza universal do Evangelho, preparando o leitor para entender que a salvação é pela fé, não por méritos humanos.
II. ANÁLISE TEOLÓGICA DE ROMANOS 1.1
1. “Paulo, servo de Jesus Cristo”
A palavra grega para servo é δοῦλος (doúlos), que literalmente significa escravo, aquele que pertence a outro.
Paulo usa o termo com honra: ele pertence totalmente a Cristo, corpo e alma, por amor e gratidão, não por coerção.
🔍 Implicação:
Ser “servo” aqui não é subserviência forçada, mas entrega voluntária, fruto da graça. Assim como o escravo hebreu que, por amor ao seu senhor, perfurava a orelha para permanecer com ele (Êx 21.5-6), Paulo declara que sua vida e missão pertencem totalmente ao Senhor.
🕊️ Aplicação pessoal:
Ser cristão é mais que “seguir” Jesus — é pertencer a Ele, viver sob seu senhorio e refletir seu caráter em todas as esferas da vida (Gl 2.20).
2. “Chamado para apóstolo”
A palavra chamado vem do grego κλητός (klētós), derivada de καλέω (kaléō) — “chamar, convocar, convidar”.
Esse termo não denota apenas uma vocação exterior, mas um convite divino eficaz, uma eleição acompanhada de capacitação.
🔍 Implicação:
O ministério apostólico de Paulo não foi uma escolha pessoal ou mérito humano, mas uma resposta ao chamado soberano de Deus (At 9.15).
O chamado de Deus sempre vem acompanhado de propósito e capacitação espiritual.
🕊️ Aplicação pessoal:
Cada crente tem um chamado específico dentro do corpo de Cristo (Ef 4.11-13). O segredo é descobrir o propósito do chamado e cumpri-lo com fidelidade, mesmo diante da oposição (2 Tm 4.7).
3. “Separado para o evangelho de Deus”
O termo grego ἀφορίζω (aphorízō) significa “separar, designar, apartar para um propósito sagrado”.
Interessantemente, Paulo antes era “separado” (fariseu, do hebraico perushim, “separados”) para a Lei, mas agora é separado para o Evangelho da graça.
🔍 Implicação:
Deus transforma nossa história — o que antes era usado para orgulho ou tradição religiosa agora é consagrado para Sua missão.
O Evangelho de Deus é uma boa nova divina, não humana; vem “de Deus” (τοῦ Θεοῦ) como origem e autoridade.
🕊️ Aplicação pessoal:
Ser separado para o Evangelho implica viver diferente do mundo, mas presente no mundo, como testemunhas da graça transformadora (Jo 17.15-18).
III. ANÁLISE TEOLÓGICA DE ROMANOS 1.7
1. “Amados de Deus”
Em grego: ἀγαπητοῖς Θεοῦ (agapētois Theou) — “aqueles que são profundamente amados por Deus”.
Esse termo expressa o amor eletivo e gracioso de Deus, não baseado em mérito, mas em Sua vontade soberana (Ef 1.4-5).
🔍 Implicação:
O amor de Deus precede o nosso amor por Ele (1 Jo 4.10). Somos amados mesmo quando indignos — essa é a base da nossa identidade cristã.
🕊️ Aplicação pessoal:
A consciência de ser amado por Deus cura o medo, a culpa e o senso de rejeição. O cristão serve não para ser aceito, mas porque já foi aceito.
2. “Chamados santos”
Em grego: κλητοῖς ἁγίοις (klētois hagíois) — literalmente, “chamados para serem santos”.
O termo ἅγιος (hágios) significa “separado, consagrado”.
Santidade, portanto, é resultado do chamado, não sua condição prévia.
🔍 Implicação:
Todo cristão é chamado à santidade prática, não como um padrão de perfeição impossível, mas como uma resposta ao amor e à graça recebidos (1 Pe 1.15-16).
🕊️ Aplicação pessoal:
Ser santo não é viver isolado, mas viver em comunhão sem se contaminar, mantendo a integridade mesmo em ambientes corrompidos.
3. “Graça e paz”
Essas duas palavras formam a saudação cristã clássica:
- χάρις (cháris) — “graça”, favor imerecido de Deus, origem de toda bênção.
- εἰρήνη (eirēnē) — “paz”, plenitude e harmonia restauradas pela reconciliação com Deus.
🔍 Implicação:
A graça é a causa; a paz é o resultado.
Sem a graça salvadora, não há paz verdadeira — nem interior, nem com Deus.
🕊️ Aplicação pessoal:
A saudação apostólica nos lembra que toda jornada cristã começa e termina na graça, e seu fruto natural é a paz (Fp 4.7).
IV. TABELA EXPOSITIVA
Tema | Termo original | Significado | Implicação teológica | Aplicação prática |
Servo de Jesus Cristo | δοῦλος (doúlos) | Escravo, propriedade total | Pertencer totalmente a Cristo por amor e obediência | Submeter-se ao senhorio de Cristo com gratidão |
Chamado para apóstolo | κλητός (klētós) | Convocado, escolhido | O chamado é divino, não humano; inclui propósito e missão | Descobrir e cumprir o chamado de Deus com fidelidade |
Separado para o Evangelho | ἀφορίζω (aphorízō) | Designado, apartado | Deus separa para Sua obra, transformando vocações antigas | Viver consagrado, testemunhando o Evangelho |
Amados de Deus | ἀγαπητοῖς Θεοῦ (agapētois Theou) | Profundamente amados por Deus | O amor divino é a base da identidade cristã | Servir a Deus não para ser aceito, mas porque já é amado |
Chamados santos | κλητοῖς ἁγίοις (klētois hagíois) | Separados, consagrados | Santidade é fruto do chamado gracioso | Viver em santidade prática e integridade diária |
Graça e paz | χάρις / εἰρήνη (cháris / eirēnē) | Favor e harmonia divina | A graça gera paz com Deus e consigo mesmo | Buscar viver na graça e espalhar a paz no mundo |
V. VERDADE APLICADA
“O Evangelho é para todos os que creem, os quais são chamados a viver em santidade.”
Essa verdade resume o propósito de Romanos: a salvação é universal em oferta, mas particular na aceitação. O Evangelho não é apenas uma mensagem para ouvir, mas uma vida para viver. O chamado à fé é inseparável do chamado à santidade.
🕊️ Aplicação final:
Crer em Cristo é ser transformado por Ele. A graça que salva é a mesma que santifica. Assim como Paulo, cada crente é servo, chamado e separado — não para glória própria, mas para o louvor da glória de Deus (Ef 1.12).
OBJETIVOS DA LIÇÃO
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MOMENTO DE ORAÇÃO
Ore para que o Evangelho alcance todas as nações
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
🟢 DINÂMICA: ROMANOS – UMA CARTA TRANSFORMADORA
Objetivo:
- Conhecer o contexto histórico e teológico da Carta aos Romanos.
- Compreender a importância da justificação pela fé e da vida cristã transformada pelo Evangelho.
- Incentivar a cooperação, o serviço e a aplicação prática da Palavra de Deus na vida pessoal e comunitária.
Tempo estimado: 30–40 minutos
Material necessário:
- Bíblia Sagrada
- Quadro branco ou flip chart
- Canetas coloridas
- Cartões ou folhas com versículos-chave (Rm 1.7; 1.16-17; 3.23-24)
- Pequenos cartões ou post-its para escrita de respostas
1️⃣ Abertura (5 min)
Atividade: “Palavra que transforma”
- Peça aos jovens que escrevam em um cartão uma palavra que represente o que o Evangelho significa para eles.
- Cada um compartilha rapidamente com o grupo.
- Conectar com Rm 1.16: “O Evangelho é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê.”
2️⃣ Contexto Histórico (10 min)
Atividade: “Linha do Tempo de Roma”
- No quadro, desenhe uma linha do tempo do Império Romano (século I d.C.).
- Marque pontos importantes:
- Cidade multicultural, centro político, social e religioso.
- Chegada do Cristianismo e desafios da Igreja em Roma.
- Pergunta para reflexão:
- “Como vocês imaginam que seria viver e seguir a Cristo em uma cidade cheia de culturas, ídolos e desigualdade?”
- Conectar com Rm 1.7 e a ideia de que Deus chama pessoas em qualquer contexto.
3️⃣ Autor, Data e Destinatários (5 min)
Atividade: “Quem, Quando e Para Quem?”
- Divida a turma em grupos pequenos e distribua os cartões: Autor, Data, Destinatários, Propósito.
- Cada grupo lê Rm 1.1-7 e apresenta ao restante do grupo.
- Enfatizar: Paulo como servo de Cristo, escrevendo para judeus e gentios, anunciando a graça e a santidade.
4️⃣ Mensagem Central (10 min)
Atividade: “Debate Relâmpago”
- Tema: “Justificação pela fé: todos podem ser salvos?”
- Forme dois grupos: um defende a ideia de que a fé é suficiente para a salvação; o outro apresenta a necessidade da vida transformada em obediência a Deus.
- Base bíblica: Rm 3.23-24; 1.16-17.
- Após 5 minutos de debate, o professor faz a síntese: a fé é o início da salvação, mas gera transformação e santidade na vida do crente.
5️⃣ Aplicação Prática (5–10 min)
Atividade: “Meu Compromisso com o Evangelho”
- Peça para cada jovem escrever em um post-it ou cartão uma ação concreta para viver o Evangelho na semana:
- Ex: evangelizar, orar, servir na igreja, perdoar alguém.
- Fixar os cartões em um mural ou quadro, simbolizando a cooperatividade no Evangelho, como Priscila, Áquila e Febe (Rm 16).
6️⃣ Encerramento e Oração (5 min)
- Recapitular os pontos principais:
- Paulo escreveu aos romanos sem ainda visitar a igreja.
- O Evangelho é para todos.
- Justificação pela fé transforma a vida.
- A cooperação no Evangelho gera impacto eterno.
- Oração final: pedindo coragem, fidelidade e sabedoria para viver o Evangelho no dia a dia.
📝 Versículos-chave para decorar
- Rm 1.7 – Saudação e chamada à santidade.
- Rm 1.16 – O poder do Evangelho para salvação.
- Rm 1.17 – O justo viverá pela fé.
• • Rm 3.23-24 – Todos pecaram e são justificados pela graça.
🟢 DINÂMICA: ROMANOS – UMA CARTA TRANSFORMADORA
Objetivo:
- Conhecer o contexto histórico e teológico da Carta aos Romanos.
- Compreender a importância da justificação pela fé e da vida cristã transformada pelo Evangelho.
- Incentivar a cooperação, o serviço e a aplicação prática da Palavra de Deus na vida pessoal e comunitária.
Tempo estimado: 30–40 minutos
Material necessário:
- Bíblia Sagrada
- Quadro branco ou flip chart
- Canetas coloridas
- Cartões ou folhas com versículos-chave (Rm 1.7; 1.16-17; 3.23-24)
- Pequenos cartões ou post-its para escrita de respostas
1️⃣ Abertura (5 min)
Atividade: “Palavra que transforma”
- Peça aos jovens que escrevam em um cartão uma palavra que represente o que o Evangelho significa para eles.
- Cada um compartilha rapidamente com o grupo.
- Conectar com Rm 1.16: “O Evangelho é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê.”
2️⃣ Contexto Histórico (10 min)
Atividade: “Linha do Tempo de Roma”
- No quadro, desenhe uma linha do tempo do Império Romano (século I d.C.).
- Marque pontos importantes:
- Cidade multicultural, centro político, social e religioso.
- Chegada do Cristianismo e desafios da Igreja em Roma.
- Pergunta para reflexão:
- “Como vocês imaginam que seria viver e seguir a Cristo em uma cidade cheia de culturas, ídolos e desigualdade?”
- Conectar com Rm 1.7 e a ideia de que Deus chama pessoas em qualquer contexto.
3️⃣ Autor, Data e Destinatários (5 min)
Atividade: “Quem, Quando e Para Quem?”
- Divida a turma em grupos pequenos e distribua os cartões: Autor, Data, Destinatários, Propósito.
- Cada grupo lê Rm 1.1-7 e apresenta ao restante do grupo.
- Enfatizar: Paulo como servo de Cristo, escrevendo para judeus e gentios, anunciando a graça e a santidade.
4️⃣ Mensagem Central (10 min)
Atividade: “Debate Relâmpago”
- Tema: “Justificação pela fé: todos podem ser salvos?”
- Forme dois grupos: um defende a ideia de que a fé é suficiente para a salvação; o outro apresenta a necessidade da vida transformada em obediência a Deus.
- Base bíblica: Rm 3.23-24; 1.16-17.
- Após 5 minutos de debate, o professor faz a síntese: a fé é o início da salvação, mas gera transformação e santidade na vida do crente.
5️⃣ Aplicação Prática (5–10 min)
Atividade: “Meu Compromisso com o Evangelho”
- Peça para cada jovem escrever em um post-it ou cartão uma ação concreta para viver o Evangelho na semana:
- Ex: evangelizar, orar, servir na igreja, perdoar alguém.
- Fixar os cartões em um mural ou quadro, simbolizando a cooperatividade no Evangelho, como Priscila, Áquila e Febe (Rm 16).
6️⃣ Encerramento e Oração (5 min)
- Recapitular os pontos principais:
- Paulo escreveu aos romanos sem ainda visitar a igreja.
- O Evangelho é para todos.
- Justificação pela fé transforma a vida.
- A cooperação no Evangelho gera impacto eterno.
- Oração final: pedindo coragem, fidelidade e sabedoria para viver o Evangelho no dia a dia.
📝 Versículos-chave para decorar
- Rm 1.7 – Saudação e chamada à santidade.
- Rm 1.16 – O poder do Evangelho para salvação.
- Rm 1.17 – O justo viverá pela fé.
• • Rm 3.23-24 – Todos pecaram e são justificados pela graça.
LEITURA SEMANAL
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
🗓 Segunda – Romanos 1.16
“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê [...]”
Comentário:
A palavra “evangelho” (gr. euangelion) significa “boas novas”, referindo-se à mensagem da graça de Deus revelada em Cristo. Paulo declara que o Evangelho é “poder de Deus” (dýnamis Theoû), indicando uma força divina que transforma, e não apenas uma mensagem moral. Esse poder atua na “salvação” (sōtēría), libertando o homem do pecado e restaurando-o à comunhão com Deus.
Aplicação:
O Evangelho não é uma ideologia, mas o poder vivo de Deus que transforma o coração. O cristão deve viver com ousadia, não se envergonhando de anunciar o Evangelho, mesmo em meio a uma cultura hostil à fé.
🗓 Terça – Romanos 1.1
“Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus.”
Comentário:
O termo “servo” vem do grego doûlos, que significa “escravo”, indicando completa submissão. Paulo se apresenta não como senhor, mas como alguém inteiramente rendido a Cristo. Ele é “chamado” (klētós) e “separado” (aphōrisménos) — termos que expressam a consagração divina para o serviço missionário.
Aplicação:
A alegria da vida cristã nasce da consciência do chamado e da entrega total a Cristo. O crente alegre é aquele que se sabe servo do Senhor e vive separado para cumprir Seu propósito.
🗓 Quarta – Romanos 1.15
“E assim, quanto está em mim, estou pronto para também vos anunciar o evangelho, a vós que estais em Roma.”
Comentário:
A expressão “estou pronto” (prothymos eimi) revela um coração disposto, entusiasmado e comprometido. Paulo não aguardava circunstâncias ideais — ele vivia em prontidão constante para servir.
Aplicação:
A alegria cristã é alimentada por um coração disponível. O servo de Cristo deve estar sempre pronto a servir, independente de obstáculos ou reconhecimentos humanos.
🗓 Quinta – Romanos 16.23
“Saúda-vos Gaio, meu hospedeiro, e de toda a igreja. Saúda-vos Erasto, tesoureiro da cidade, e o irmão Quarto.”
Comentário:
O nome “Gaio” representa um exemplo de hospitalidade cristã. A hospitalidade (philoxenía, amor ao estrangeiro) era uma virtude essencial na igreja primitiva (Hb 13.2). O lar de Gaio tornou-se um ponto de encontro para a igreja — um espaço de comunhão e serviço.
Aplicação:
A vida cristã alegre se manifesta no serviço prático e na generosidade. A casa e os recursos do cristão devem estar a serviço do Reino.
🗓 Sexta – Romanos 16.1-2
“Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que serve na igreja que está em Cencréia [...] para que a recebais no Senhor.”
Comentário:
“Serve” traduz o grego diákonos, indicando uma mulher que exercia serviço ativo na igreja — possivelmente uma diaconisa. A recomendação de Paulo mostra o valor do ministério feminino no corpo de Cristo.
Aplicação:
A alegria cristã é comunitária: todos, homens e mulheres, servem juntos ao Senhor. O serviço com humildade e amor fortalece a comunhão e o testemunho do Evangelho.
🗓 Sábado – Romanos 1.14
“Sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes.”
Comentário:
Paulo se reconhece “devedor” (opheiletēs), ou seja, alguém que tem uma obrigação moral e espiritual. Ele sente-se responsável em compartilhar o Evangelho com todos, sem distinção cultural ou intelectual.
Aplicação:
A verdadeira alegria cristã brota do senso de missão. O crente que entende sua dívida de amor ao próximo vive para anunciar a graça de Cristo a todos.
🔹 TABELA EXPOSITIVA
Dia
Texto
Tema Central
Palavra-Chave (Grego)
Aplicação Prática
Seg
Rm 1.16
O Evangelho é o poder de Deus
Dýnamis – poder transformador
Viva com ousadia o poder do Evangelho
Ter
Rm 1.1
Servo e chamado por Deus
Doûlos – escravo voluntário
Submeta-se totalmente ao chamado divino
Qua
Rm 1.15
Prontidão em servir
Prothymos – disposição, ânimo
Sirva com alegria e disponibilidade
Qui
Rm 16.23
Hospitalidade cristã
Philoxenía – amor ao estrangeiro
Abra seu lar e coração ao serviço do Reino
Sex
Rm 16.1-2
Serviço e cooperação
Diákonos – servo, ministro
Valorize e apoie todos os que servem na igreja
Sáb
Rm 1.14
Compromisso missionário
Opheiletēs – devedor
Reconheça sua responsabilidade evangelística
💡 Reflexão Final
A vida cristã alegre não é ausência de lutas, mas resultado de uma vida rendida, serva e missionária, sustentada pelo poder do Evangelho. Quando o crente vive como servo, hospitaleiro, devedor e pronto a servir, experimenta a alegria que vem do Espírito Santo (Fp 4.4).
🗓 Segunda – Romanos 1.16
“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê [...]”
Comentário:
A palavra “evangelho” (gr. euangelion) significa “boas novas”, referindo-se à mensagem da graça de Deus revelada em Cristo. Paulo declara que o Evangelho é “poder de Deus” (dýnamis Theoû), indicando uma força divina que transforma, e não apenas uma mensagem moral. Esse poder atua na “salvação” (sōtēría), libertando o homem do pecado e restaurando-o à comunhão com Deus.
Aplicação:
O Evangelho não é uma ideologia, mas o poder vivo de Deus que transforma o coração. O cristão deve viver com ousadia, não se envergonhando de anunciar o Evangelho, mesmo em meio a uma cultura hostil à fé.
🗓 Terça – Romanos 1.1
“Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus.”
Comentário:
O termo “servo” vem do grego doûlos, que significa “escravo”, indicando completa submissão. Paulo se apresenta não como senhor, mas como alguém inteiramente rendido a Cristo. Ele é “chamado” (klētós) e “separado” (aphōrisménos) — termos que expressam a consagração divina para o serviço missionário.
Aplicação:
A alegria da vida cristã nasce da consciência do chamado e da entrega total a Cristo. O crente alegre é aquele que se sabe servo do Senhor e vive separado para cumprir Seu propósito.
🗓 Quarta – Romanos 1.15
“E assim, quanto está em mim, estou pronto para também vos anunciar o evangelho, a vós que estais em Roma.”
Comentário:
A expressão “estou pronto” (prothymos eimi) revela um coração disposto, entusiasmado e comprometido. Paulo não aguardava circunstâncias ideais — ele vivia em prontidão constante para servir.
Aplicação:
A alegria cristã é alimentada por um coração disponível. O servo de Cristo deve estar sempre pronto a servir, independente de obstáculos ou reconhecimentos humanos.
🗓 Quinta – Romanos 16.23
“Saúda-vos Gaio, meu hospedeiro, e de toda a igreja. Saúda-vos Erasto, tesoureiro da cidade, e o irmão Quarto.”
Comentário:
O nome “Gaio” representa um exemplo de hospitalidade cristã. A hospitalidade (philoxenía, amor ao estrangeiro) era uma virtude essencial na igreja primitiva (Hb 13.2). O lar de Gaio tornou-se um ponto de encontro para a igreja — um espaço de comunhão e serviço.
Aplicação:
A vida cristã alegre se manifesta no serviço prático e na generosidade. A casa e os recursos do cristão devem estar a serviço do Reino.
🗓 Sexta – Romanos 16.1-2
“Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que serve na igreja que está em Cencréia [...] para que a recebais no Senhor.”
Comentário:
“Serve” traduz o grego diákonos, indicando uma mulher que exercia serviço ativo na igreja — possivelmente uma diaconisa. A recomendação de Paulo mostra o valor do ministério feminino no corpo de Cristo.
Aplicação:
A alegria cristã é comunitária: todos, homens e mulheres, servem juntos ao Senhor. O serviço com humildade e amor fortalece a comunhão e o testemunho do Evangelho.
🗓 Sábado – Romanos 1.14
“Sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes.”
Comentário:
Paulo se reconhece “devedor” (opheiletēs), ou seja, alguém que tem uma obrigação moral e espiritual. Ele sente-se responsável em compartilhar o Evangelho com todos, sem distinção cultural ou intelectual.
Aplicação:
A verdadeira alegria cristã brota do senso de missão. O crente que entende sua dívida de amor ao próximo vive para anunciar a graça de Cristo a todos.
🔹 TABELA EXPOSITIVA
Dia | Texto | Tema Central | Palavra-Chave (Grego) | Aplicação Prática |
Seg | Rm 1.16 | O Evangelho é o poder de Deus | Dýnamis – poder transformador | Viva com ousadia o poder do Evangelho |
Ter | Rm 1.1 | Servo e chamado por Deus | Doûlos – escravo voluntário | Submeta-se totalmente ao chamado divino |
Qua | Rm 1.15 | Prontidão em servir | Prothymos – disposição, ânimo | Sirva com alegria e disponibilidade |
Qui | Rm 16.23 | Hospitalidade cristã | Philoxenía – amor ao estrangeiro | Abra seu lar e coração ao serviço do Reino |
Sex | Rm 16.1-2 | Serviço e cooperação | Diákonos – servo, ministro | Valorize e apoie todos os que servem na igreja |
Sáb | Rm 1.14 | Compromisso missionário | Opheiletēs – devedor | Reconheça sua responsabilidade evangelística |
💡 Reflexão Final
A vida cristã alegre não é ausência de lutas, mas resultado de uma vida rendida, serva e missionária, sustentada pelo poder do Evangelho. Quando o crente vive como servo, hospitaleiro, devedor e pronto a servir, experimenta a alegria que vem do Espírito Santo (Fp 4.4).
INTRODUÇÃO
A Carta aos Romanos é considerada uma obra-prima teológica, que tem influenciado o pensamento cristão ao longo da História. Nela, o Apóstolo Paulo faz uma exposição aprofundada sobre a Salvação pela fé em Jesus Cristo e aborda temas importantes, como: o pecado, a Graça de Deus, a justificação e a vida no Espírito.
Ponto Chave
“A justificação pela fé é o ponto principal da Carta aos Romanos, na qual Paulo argumenta que tanto judeus quanto gentios são salvos não por obras ou cumprimento da Lei, mas pela fé em Jesus Cristo (Rm 3.23,24).”
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
INTRODUÇÃO
A Epístola aos Romanos é, sem dúvida, o ápice teológico do pensamento paulino. Escrita por volta do ano 57 d.C., provavelmente em Corinto, a carta tem como objetivo sistematizar o Evangelho da graça de Deus e mostrar como ele se aplica tanto aos judeus quanto aos gentios.
Paulo trata de temas como a universalidade do pecado, a necessidade da justificação pela fé, e o novo modo de vida que o Espírito Santo produz nos que foram regenerados.
O termo central da carta é “justificação”, do grego dikaiosýnē (δικαιοσύνη), que significa “retidão” ou “declaração de justiça”. Paulo mostra que essa justiça não é produzida pelo homem, mas atribuída por Deus (dikaiōsis), mediante a fé em Cristo.
👉 Em Romanos 3.23-24, o apóstolo resume a essência do Evangelho:
“Porque todos pecaram (hamartánō, errar o alvo) e destituídos (hystereō, ficar aquém) estão da glória de Deus; sendo justificados (dikaioumenoi) gratuitamente (dōrean) pela sua graça (charis), pela redenção (apolytrōsis) que há em Cristo Jesus.”
Esses termos gregos reforçam a natureza graciosa e substitutiva da salvação:
- hamartánō → errar o propósito divino;
- dikaioumenoi → ser declarado justo;
- charis → favor imerecido;
- apolytrōsis → libertação mediante o pagamento do preço.
💬 TEOLOGIA DE ROMANOS
Romanos se estrutura em três grandes movimentos teológicos:
- Condenação universal (Rm 1–3) — Todos pecaram, judeus e gentios, e carecem da graça de Deus.
- Justificação pela fé (Rm 4–5) — Deus declara justo o pecador que crê em Cristo, sem obras.
- Santificação no Espírito (Rm 6–8) — O Espírito Santo capacita o crente a viver em novidade de vida.
Paulo não fala apenas de doutrina, mas de vida. A fé genuína se manifesta em um estilo de vida transformado pela graça. Essa é a “vida cristã alegre”, sustentada não por circunstâncias, mas pela certeza da reconciliação com Deus (Rm 5.1-2).
✝️ A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ – PONTO CHAVE
“A justificação pela fé é o ponto principal da Carta aos Romanos...”
A justificação é o ato jurídico pelo qual Deus declara justo o pecador, com base no sacrifício de Cristo, e não nas obras humanas. Paulo combate a ideia judaica de mérito pela Lei (nómos), afirmando que a salvação é um dom gratuito (dōrea).
Em Rm 4.3, ele cita Abraão:
“E creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado (logízomai) para justiça.”
O verbo logízomai significa “credenciar”, “colocar na conta”. Ou seja, Deus imputa a justiça de Cristo à conta do pecador arrependido. Essa verdade teológica é o coração do Evangelho, e dela flui toda a alegria e segurança do crente.
🧭 APLICAÇÃO PESSOAL
- A verdadeira alegria nasce da graça — A salvação não depende do desempenho humano, mas da fé em Cristo. Isso liberta o cristão da culpa e do medo, produzindo gratidão e descanso.
- Somos chamados à santidade — A fé que justifica é a mesma que transforma. A vida cristã alegre é uma vida santa e separada para Deus.
- O Evangelho é inclusivo e universal — Tanto judeus quanto gentios, ricos ou pobres, são convidados a experimentar a justiça de Deus.
- A mente renovada traz alegria permanente — A compreensão da graça muda nossa forma de pensar, reagir e servir.
📊 TABELA EXPOSITIVA – INTRODUÇÃO DE ROMANOS
Tema
Termo Grego
Significado
Referência
Aplicação
Pecado universal
Hamartánō
Errar o alvo, afastar-se do propósito divino
Rm 3.23
Reconheça sua condição e dependa da graça
Justificação
Dikaiosýnē
Declaração de justiça, retidão imputada
Rm 3.24
Aceite a justiça de Cristo como base da salvação
Graça
Cháris
Favor imerecido e abundante
Rm 3.24
Viva com gratidão, sabendo que nada pode comprar a graça
Redenção
Apolýtrōsis
Libertação mediante preço pago
Rm 3.24
Cristo pagou o preço da nossa liberdade
Fé
Pístis
Confiança e entrega pessoal a Deus
Rm 4.3
A fé é o canal que nos liga à alegria e à salvação
Vida no Espírito
Pneûma
Espírito Santo, princípio vital da nova vida
Rm 8.2
Viva sob a direção e alegria do Espírito
🕊️ Conclusão
A Carta aos Romanos não é apenas um tratado teológico, mas uma mensagem de vida e alegria. A fé que justifica é também a fé que vivifica. O crente que entende a graça vive com o coração leve, pois sabe que foi justificado gratuitamente e agora anda em nova vida (Rm 6.4).
INTRODUÇÃO
A Epístola aos Romanos é, sem dúvida, o ápice teológico do pensamento paulino. Escrita por volta do ano 57 d.C., provavelmente em Corinto, a carta tem como objetivo sistematizar o Evangelho da graça de Deus e mostrar como ele se aplica tanto aos judeus quanto aos gentios.
Paulo trata de temas como a universalidade do pecado, a necessidade da justificação pela fé, e o novo modo de vida que o Espírito Santo produz nos que foram regenerados.
O termo central da carta é “justificação”, do grego dikaiosýnē (δικαιοσύνη), que significa “retidão” ou “declaração de justiça”. Paulo mostra que essa justiça não é produzida pelo homem, mas atribuída por Deus (dikaiōsis), mediante a fé em Cristo.
👉 Em Romanos 3.23-24, o apóstolo resume a essência do Evangelho:
“Porque todos pecaram (hamartánō, errar o alvo) e destituídos (hystereō, ficar aquém) estão da glória de Deus; sendo justificados (dikaioumenoi) gratuitamente (dōrean) pela sua graça (charis), pela redenção (apolytrōsis) que há em Cristo Jesus.”
Esses termos gregos reforçam a natureza graciosa e substitutiva da salvação:
- hamartánō → errar o propósito divino;
- dikaioumenoi → ser declarado justo;
- charis → favor imerecido;
- apolytrōsis → libertação mediante o pagamento do preço.
💬 TEOLOGIA DE ROMANOS
Romanos se estrutura em três grandes movimentos teológicos:
- Condenação universal (Rm 1–3) — Todos pecaram, judeus e gentios, e carecem da graça de Deus.
- Justificação pela fé (Rm 4–5) — Deus declara justo o pecador que crê em Cristo, sem obras.
- Santificação no Espírito (Rm 6–8) — O Espírito Santo capacita o crente a viver em novidade de vida.
Paulo não fala apenas de doutrina, mas de vida. A fé genuína se manifesta em um estilo de vida transformado pela graça. Essa é a “vida cristã alegre”, sustentada não por circunstâncias, mas pela certeza da reconciliação com Deus (Rm 5.1-2).
✝️ A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ – PONTO CHAVE
“A justificação pela fé é o ponto principal da Carta aos Romanos...”
A justificação é o ato jurídico pelo qual Deus declara justo o pecador, com base no sacrifício de Cristo, e não nas obras humanas. Paulo combate a ideia judaica de mérito pela Lei (nómos), afirmando que a salvação é um dom gratuito (dōrea).
Em Rm 4.3, ele cita Abraão:
“E creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado (logízomai) para justiça.”
O verbo logízomai significa “credenciar”, “colocar na conta”. Ou seja, Deus imputa a justiça de Cristo à conta do pecador arrependido. Essa verdade teológica é o coração do Evangelho, e dela flui toda a alegria e segurança do crente.
🧭 APLICAÇÃO PESSOAL
- A verdadeira alegria nasce da graça — A salvação não depende do desempenho humano, mas da fé em Cristo. Isso liberta o cristão da culpa e do medo, produzindo gratidão e descanso.
- Somos chamados à santidade — A fé que justifica é a mesma que transforma. A vida cristã alegre é uma vida santa e separada para Deus.
- O Evangelho é inclusivo e universal — Tanto judeus quanto gentios, ricos ou pobres, são convidados a experimentar a justiça de Deus.
- A mente renovada traz alegria permanente — A compreensão da graça muda nossa forma de pensar, reagir e servir.
📊 TABELA EXPOSITIVA – INTRODUÇÃO DE ROMANOS
Tema | Termo Grego | Significado | Referência | Aplicação |
Pecado universal | Hamartánō | Errar o alvo, afastar-se do propósito divino | Rm 3.23 | Reconheça sua condição e dependa da graça |
Justificação | Dikaiosýnē | Declaração de justiça, retidão imputada | Rm 3.24 | Aceite a justiça de Cristo como base da salvação |
Graça | Cháris | Favor imerecido e abundante | Rm 3.24 | Viva com gratidão, sabendo que nada pode comprar a graça |
Redenção | Apolýtrōsis | Libertação mediante preço pago | Rm 3.24 | Cristo pagou o preço da nossa liberdade |
Fé | Pístis | Confiança e entrega pessoal a Deus | Rm 4.3 | A fé é o canal que nos liga à alegria e à salvação |
Vida no Espírito | Pneûma | Espírito Santo, princípio vital da nova vida | Rm 8.2 | Viva sob a direção e alegria do Espírito |
🕊️ Conclusão
A Carta aos Romanos não é apenas um tratado teológico, mas uma mensagem de vida e alegria. A fé que justifica é também a fé que vivifica. O crente que entende a graça vive com o coração leve, pois sabe que foi justificado gratuitamente e agora anda em nova vida (Rm 6.4).
1- A EPÍSTOLA
É bem provável que o Apóstolo Paulo tenha escrito à Igreja de Roma quando estava na cidade de Corinto, ao final de sua terceira viagem missionária, entre os anos 57 e 58 d.C. A Carta aos Romanos é quase um tratado teológico, na qual Paulo usa argumentos lógicos, citações do AT e uma linguagem rica para explicar conceitos importantes para a vida cristã, como: Justificação pela fé (Rm 3.21-28); pecado e queda da humanidade (Rm 3.23); Graça e Redenção (Rm 5.1-11; 6.23) e vida no Espírito (Rm 8), entre outros.
1.1. O autor. O Apóstolo Paulo é reconhecidamente o autor da Carta aos Romanos, como ele mesmo se apresenta: “Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para Apóstolo, separado para o evangelho de Deus*, Rm 1.1. Aqui, ele ainda deixa claro que é servo de Jesus Cristo, não de César; uma afirmação importante para quem antes havia sido perseguidor de cristãos. Para escrever esta Carta, o Apóstolo contou com a ajuda de Tércio, o copista, que incluiu nos escritos sua saudação aos membros da Igreja de Roma (Rm 16.22).
1.2. Local e data. Grande parte dos estudiosos do NT datam a Carta aos Romanos por volta de 57 d.C., durante a terceira viagem missionária do Apóstolo Paulo, que estava na afortunada cidade de Corinto, capital da província romana da Acaia na Grécia. Em Corinto, Paulo ficou hospedado na casa de Gaio, seu amigo (Rm 16.23). Embora ainda não tivesse visitado Roma, o Apóstolo Paulo já havia anunciado o Evangelho desde Jerusalém e arredores até o lírico (Rm 15.19).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. A EPÍSTOLA
A Epístola aos Romanos é considerada o manifesto teológico do Evangelho da Graça. Diferente de suas cartas corretivas (como 1 Coríntios ou Gálatas), Romanos é propositiva e sistemática. Nela, Paulo expõe a natureza da salvação, a justiça de Deus e a santificação pelo Espírito.
Ele aborda a relação entre Lei e Graça, fé e obras, Israel e a Igreja, e o plano universal de Deus para toda a humanidade.
O centro teológico da carta é a expressão:
“O justo viverá pela fé” (Rm 1.17).
Essa citação do profeta Habacuque (2.4) — em hebraico, “ṣaddîq be’emunatô yihyeh” — é reinterpretada por Paulo para enfatizar que a justiça (δικαιοσύνη – dikaiosýnē) é de Deus e vem pela fé (πίστις – pístis), e não por obras da Lei.
Paulo constrói uma argumentação progressiva e lógica, como um rabino e jurista cristão, alternando entre raciocínios teológicos e apelos pastorais, num estilo que combina razão e revelação.
🔹 1.1. O AUTOR
“Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para Apóstolo, separado para o evangelho de Deus” (Rm 1.1)
Aqui, Paulo se identifica com três títulos espirituais que definem sua identidade ministerial:
- Servo (δοῦλος – doûlos)
Significa “escravo”, “submisso”. No mundo romano, doûlos era o escravo pertencente a seu senhor. Paulo se identifica assim para demonstrar plena submissão e lealdade a Cristo, contrastando com sua antiga posição de autoridade como fariseu.
→ Teologicamente, Paulo indica que a liberdade cristã é servidão voluntária a Cristo (cf. Gl 1.10). - Chamado para Apóstolo (κλητὸς ἀπόστολος – klētos apóstolos)
Klētos significa “convocado” ou “chamado por nome”, e apóstolos designa “enviado com uma missão”.
Paulo não buscou a posição apostólica — foi designado soberanamente por Cristo (At 9.15).
O chamado divino em sua vida revela que a autoridade espiritual nasce da vocação divina, não da ambição humana. - Separado (ἀφορίζω – aphorízō)
O verbo significa “pôr à parte” ou “destinar para um propósito especial”. O mesmo termo é usado em Gálatas 1.15 — “Deus me separou desde o ventre de minha mãe”.
Assim como Jeremias foi separado (Jr 1.5), Paulo entende que sua vida e ministério fazem parte de um plano pré-ordenado por Deus.
A menção de Tércio (Rm 16.22), o copista, mostra que Paulo ditava suas cartas — um costume comum entre os rabinos e filósofos gregos — e reforça a autenticidade histórica e literária da Epístola.
🔹 1.2. LOCAL E DATA
A carta foi escrita em Corinto, durante a terceira viagem missionária de Paulo (At 20.2-3), por volta de 57 d.C., pouco antes de ele seguir para Jerusalém.
Corinto era uma cidade próspera, mas moralmente decadente — símbolo da corrupção helenista. Nesse contexto, Paulo escreveu sobre a justiça de Deus em contraste com a injustiça humana (Rm 1.18-32).
Paulo hospeda-se na casa de Gaio (Rm 16.23), um cristão generoso e hospitaleiro, o que demonstra a solidariedade da Igreja primitiva.
Embora ainda não tivesse visitado Roma (Rm 1.13), ele ansiava fazê-lo para fortalecer a fé dos crentes e compartilhar dons espirituais (Rm 1.11).
O propósito missionário é claro:
“Anunciar o Evangelho também a vós que estais em Roma” (Rm 1.15).
Paulo via Roma como porta de entrada para o Ocidente, especialmente para a Espanha (Rm 15.24). A Epístola, portanto, não é apenas doutrina, mas estratégia missionária, fundamentada na teologia da graça universal.
✝️ APLICAÇÃO PESSOAL
- O servo de Cristo é livre do pecado, mas preso à vontade de Deus.
Ser “servo de Jesus Cristo” é o mais alto título que um cristão pode ter (Rm 6.22). - O chamado define o propósito.
Assim como Paulo foi separado desde o ventre, cada crente tem uma vocação única no corpo de Cristo (Ef 2.10). - A fidelidade no serviço é o selo da vocação.
Paulo serviu com constância, mesmo em meio a perseguições, mostrando que o verdadeiro chamado resiste ao tempo e à dor. - A vida cristã deve unir fé e razão.
Paulo mostra que o Evangelho é racional e espiritual — a fé não é contrária à razão, mas acima dela.
📊 TABELA EXPOSITIVA — “A EPÍSTOLA AOS ROMANOS”
Aspecto
Detalhes
Termo Original
Significado / Implicação
Aplicação
Autor
Paulo, o Apóstolo dos Gentios
Παῦλος (Paúlos)
Pequeno, humilde
A verdadeira grandeza está em servir
Título espiritual
Servo de Jesus Cristo
δοῦλος (doûlos)
Escravo voluntário
Servir a Cristo é nossa liberdade
Vocação
Chamado para Apóstolo
κλητὸς ἀπόστολος (klētos apóstolos)
Convocado e enviado
Cada crente é chamado para servir
Separação divina
Separado para o Evangelho
ἀφορίζω (aphorízō)
Pôr à parte, consagrar
Fomos separados do mundo para Deus
Local da escrita
Corinto, Grécia
—
Cidade próspera, mas imoral
A mensagem do Evangelho transforma contextos corruptos
Data
57 d.C.
—
Final da terceira viagem missionária
A fidelidade no tempo gera legado
Tema central
Justiça de Deus pela fé
δικαιοσύνη θεοῦ (dikaiosýnē theoû)
Justificação graciosa
A justiça de Deus é nossa alegria e paz
🕊️ CONCLUSÃO
A Epístola aos Romanos é a expressão mais profunda do Evangelho como poder transformador de Deus.
Paulo, o antigo perseguidor, torna-se servo e proclamador do Cristo que o libertou.
Assim como ele, somos chamados, separados e enviados para proclamar a justiça que vem pela fé — o fundamento da vida cristã alegre e vitoriosa.
1. A EPÍSTOLA
A Epístola aos Romanos é considerada o manifesto teológico do Evangelho da Graça. Diferente de suas cartas corretivas (como 1 Coríntios ou Gálatas), Romanos é propositiva e sistemática. Nela, Paulo expõe a natureza da salvação, a justiça de Deus e a santificação pelo Espírito.
Ele aborda a relação entre Lei e Graça, fé e obras, Israel e a Igreja, e o plano universal de Deus para toda a humanidade.
O centro teológico da carta é a expressão:
“O justo viverá pela fé” (Rm 1.17).
Essa citação do profeta Habacuque (2.4) — em hebraico, “ṣaddîq be’emunatô yihyeh” — é reinterpretada por Paulo para enfatizar que a justiça (δικαιοσύνη – dikaiosýnē) é de Deus e vem pela fé (πίστις – pístis), e não por obras da Lei.
Paulo constrói uma argumentação progressiva e lógica, como um rabino e jurista cristão, alternando entre raciocínios teológicos e apelos pastorais, num estilo que combina razão e revelação.
🔹 1.1. O AUTOR
“Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para Apóstolo, separado para o evangelho de Deus” (Rm 1.1)
Aqui, Paulo se identifica com três títulos espirituais que definem sua identidade ministerial:
- Servo (δοῦλος – doûlos)
Significa “escravo”, “submisso”. No mundo romano, doûlos era o escravo pertencente a seu senhor. Paulo se identifica assim para demonstrar plena submissão e lealdade a Cristo, contrastando com sua antiga posição de autoridade como fariseu.
→ Teologicamente, Paulo indica que a liberdade cristã é servidão voluntária a Cristo (cf. Gl 1.10). - Chamado para Apóstolo (κλητὸς ἀπόστολος – klētos apóstolos)
Klētos significa “convocado” ou “chamado por nome”, e apóstolos designa “enviado com uma missão”.
Paulo não buscou a posição apostólica — foi designado soberanamente por Cristo (At 9.15).
O chamado divino em sua vida revela que a autoridade espiritual nasce da vocação divina, não da ambição humana. - Separado (ἀφορίζω – aphorízō)
O verbo significa “pôr à parte” ou “destinar para um propósito especial”. O mesmo termo é usado em Gálatas 1.15 — “Deus me separou desde o ventre de minha mãe”.
Assim como Jeremias foi separado (Jr 1.5), Paulo entende que sua vida e ministério fazem parte de um plano pré-ordenado por Deus.
A menção de Tércio (Rm 16.22), o copista, mostra que Paulo ditava suas cartas — um costume comum entre os rabinos e filósofos gregos — e reforça a autenticidade histórica e literária da Epístola.
🔹 1.2. LOCAL E DATA
A carta foi escrita em Corinto, durante a terceira viagem missionária de Paulo (At 20.2-3), por volta de 57 d.C., pouco antes de ele seguir para Jerusalém.
Corinto era uma cidade próspera, mas moralmente decadente — símbolo da corrupção helenista. Nesse contexto, Paulo escreveu sobre a justiça de Deus em contraste com a injustiça humana (Rm 1.18-32).
Paulo hospeda-se na casa de Gaio (Rm 16.23), um cristão generoso e hospitaleiro, o que demonstra a solidariedade da Igreja primitiva.
Embora ainda não tivesse visitado Roma (Rm 1.13), ele ansiava fazê-lo para fortalecer a fé dos crentes e compartilhar dons espirituais (Rm 1.11).
O propósito missionário é claro:
“Anunciar o Evangelho também a vós que estais em Roma” (Rm 1.15).
Paulo via Roma como porta de entrada para o Ocidente, especialmente para a Espanha (Rm 15.24). A Epístola, portanto, não é apenas doutrina, mas estratégia missionária, fundamentada na teologia da graça universal.
✝️ APLICAÇÃO PESSOAL
- O servo de Cristo é livre do pecado, mas preso à vontade de Deus.
Ser “servo de Jesus Cristo” é o mais alto título que um cristão pode ter (Rm 6.22). - O chamado define o propósito.
Assim como Paulo foi separado desde o ventre, cada crente tem uma vocação única no corpo de Cristo (Ef 2.10). - A fidelidade no serviço é o selo da vocação.
Paulo serviu com constância, mesmo em meio a perseguições, mostrando que o verdadeiro chamado resiste ao tempo e à dor. - A vida cristã deve unir fé e razão.
Paulo mostra que o Evangelho é racional e espiritual — a fé não é contrária à razão, mas acima dela.
📊 TABELA EXPOSITIVA — “A EPÍSTOLA AOS ROMANOS”
Aspecto | Detalhes | Termo Original | Significado / Implicação | Aplicação |
Autor | Paulo, o Apóstolo dos Gentios | Παῦλος (Paúlos) | Pequeno, humilde | A verdadeira grandeza está em servir |
Título espiritual | Servo de Jesus Cristo | δοῦλος (doûlos) | Escravo voluntário | Servir a Cristo é nossa liberdade |
Vocação | Chamado para Apóstolo | κλητὸς ἀπόστολος (klētos apóstolos) | Convocado e enviado | Cada crente é chamado para servir |
Separação divina | Separado para o Evangelho | ἀφορίζω (aphorízō) | Pôr à parte, consagrar | Fomos separados do mundo para Deus |
Local da escrita | Corinto, Grécia | — | Cidade próspera, mas imoral | A mensagem do Evangelho transforma contextos corruptos |
Data | 57 d.C. | — | Final da terceira viagem missionária | A fidelidade no tempo gera legado |
Tema central | Justiça de Deus pela fé | δικαιοσύνη θεοῦ (dikaiosýnē theoû) | Justificação graciosa | A justiça de Deus é nossa alegria e paz |
🕊️ CONCLUSÃO
A Epístola aos Romanos é a expressão mais profunda do Evangelho como poder transformador de Deus.
Paulo, o antigo perseguidor, torna-se servo e proclamador do Cristo que o libertou.
Assim como ele, somos chamados, separados e enviados para proclamar a justiça que vem pela fé — o fundamento da vida cristã alegre e vitoriosa.
Refletindo
“A Epístola aos Romanos evidencia que, sem a Graça de Deus, todos os nossos esforços são infrutíferos para a nossa Salvação”. Bispo Abner Ferreira
2- O CONTEXTO HISTÓRICO
Nos dias do Apóstolo Paulo, Roma era uma cidade importante, onde circulavam estrangeiros de regiões e culturas diferentes. Contudo, esse multiculturalismo associado às muitas transações comerciais, ao acúmulo de riquezas e à permissividade nos costumes fez de Roma um local conhecido por seu enfraquecimento ético e moral.
2.1. Destinatários. A Carta foi escrita para os cristãos da Igreja de Roma, judeus e gentios (Rm 1.7, 13; 3.9) de todas as camadas da população, independentemente de cor ou raça, como afirmou o Apóstolo Paulo: “Porquanto não há diferença entre judeu e grego, porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam”, Rm 10.12.
2.2. Propósito. Uma leitura minuciosa da Carta aos Romanos nos possibilita pensar que a Epístola talvez tenha tido mais de um propósito. Na verdade, os estudiosos defendem algumas principais razões para Paulo escrever aos romanos, entre elas: A) apresentar-se aos irmãos antes de sua chegada a Roma, o que Apóstolo desejava fazer em um futuro próximo, quando partiria para anunciar o Evangelho na Espanha (Rm 15.22-24); B) desfazer os falsos rumores espalhados em Roma sobre ele e seus ensinamentos, reafirmando o seu apostolado (Rm 15.14-21); C) revelar que, sem a Graça divina, todos os esforços para a Salvação e comunhão com Deus são vãos (Rm 3.24).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2. O CONTEXTO HISTÓRICO
Roma, no século I, era o centro político, cultural e econômico do Império Romano. A cidade concentrava diversidade étnica e religiosa, o que resultava em:
- Convivência entre judeus e gentios;
- Pluralidade de filosofias e cultos pagãos;
- Permissividade moral, com corrupção e decadência ética;
- Comércio intenso e acúmulo de riquezas, criando desigualdades.
Esse ambiente multicultural e cosmopolita explica a preocupação de Paulo em unir judeus e gentios na fé em Cristo, enfatizando que o Evangelho transcende barreiras sociais, raciais e culturais.
🔹 2.1 Destinatários
A Epístola foi dirigida à igreja em Roma, composta por cristãos judeus e gentios (Ioudaioi e Hellēnes, Rm 1.7, 13; 3.9). Paulo faz questão de afirmar a unidade em Cristo:
“Porquanto não há diferença entre judeu e grego, porque um mesmo é o Senhor de todos” (Rm 10.12).
- Ioudaioi (Ἰουδαῖοι) – judeus, descendentes de Abraão e guardiões da Lei mosaica.
- Hellēnes (Ἕλληνες) – gentios, povos não-judeus, sem a revelação direta da Lei, mas ainda sujeitos à consciência moral e à criação de Deus (Rm 2.14-15).
Paulo enfatiza que o Evangelho é universal e que Deus é rico para com todos os que O invocam (plousios en pasin tois kalountes auton, Rm 10.12). Essa declaração aponta para a justiça e graça universal de Deus, tema central da carta.
🔹 2.2 Propósito da Epístola
O estudo detalhado do texto sugere vários propósitos simultâneos:
- Apresentação pessoal e preparatória
Paulo ainda não havia visitado Roma. A carta funciona como introdução de sua pessoa e ministério (Rm 1.13; 15.22-24), preparando o terreno para sua futura visita e para a expansão do Evangelho na Península Ibérica. - Defesa do apostolado e correção de rumores
Havia mal-entendidos sobre sua autoridade apostólica, especialmente entre judeus da diáspora que haviam chegado a Roma. Paulo reafirma sua chamada divina e fidelidade ao Evangelho (Rm 15.14-21). - Exposição doutrinária e teológica
Paulo explica que todas as obras humanas são insuficientes para a salvação (Rm 3.20-24), destacando a necessidade da Graça de Deus e da fé em Jesus Cristo para justificar tanto judeus quanto gentios. - Unidade da igreja
Paulo visa criar harmonia entre judeus e gentios, lembrando que a salvação é um dom de Deus e não uma conquista humana, evitando divisões por cultura, origem ou status social.
✝️ APLICAÇÃO PESSOAL
- O Evangelho é universal: Devemos proclamar a mensagem de Cristo sem distinção de raça, cultura ou classe social (Rm 10.12).
- A igreja é chamada à unidade: Conflitos baseados em tradição ou origem não têm lugar diante do chamado divino.
- A Graça é fundamental: Não há mérito humano que substitua a obra de Cristo; nossa fé é dependente da ação de Deus (Rm 3.24).
- Preparação para o ministério: Assim como Paulo escreveu antes de chegar a Roma, devemos nos preparar espiritualmente e estrategicamente para cumprir nosso chamado.
📊 TABELA EXPOSITIVA — CONTEXTO HISTÓRICO DE ROMANOS
Aspecto
Detalhes
Termo Original / Hebraico
Significado / Implicação
Aplicação
Cidade
Roma
—
Centro político, cultural e econômico do Império
O Evangelho transcende contextos culturais e sociais
Multiculturalismo
Judeus e gentios
Ἰουδαῖοι / Ἕλληνες
Comunidade mista
O Evangelho une diferentes povos em Cristo
Problemas sociais
Corrupção e permissividade
—
Decadência ética
O crente deve ser luz e sal no mundo
Propósito
Apresentação, defesa e doutrina
—
Paulo prepara e edifica a igreja
Estratégia e cuidado pastoral são essenciais
Mensagem central
Graça e fé em Cristo
χάρις (charis), πίστις (pístis)
Salvação é dom de Deus
Confiar somente na Graça e viver em santidade
Unidade
Entre judeus e gentios
ἕν (hen)
Unidade em Cristo
A igreja deve praticar reconciliação e amor
2. O CONTEXTO HISTÓRICO
Roma, no século I, era o centro político, cultural e econômico do Império Romano. A cidade concentrava diversidade étnica e religiosa, o que resultava em:
- Convivência entre judeus e gentios;
- Pluralidade de filosofias e cultos pagãos;
- Permissividade moral, com corrupção e decadência ética;
- Comércio intenso e acúmulo de riquezas, criando desigualdades.
Esse ambiente multicultural e cosmopolita explica a preocupação de Paulo em unir judeus e gentios na fé em Cristo, enfatizando que o Evangelho transcende barreiras sociais, raciais e culturais.
🔹 2.1 Destinatários
A Epístola foi dirigida à igreja em Roma, composta por cristãos judeus e gentios (Ioudaioi e Hellēnes, Rm 1.7, 13; 3.9). Paulo faz questão de afirmar a unidade em Cristo:
“Porquanto não há diferença entre judeu e grego, porque um mesmo é o Senhor de todos” (Rm 10.12).
- Ioudaioi (Ἰουδαῖοι) – judeus, descendentes de Abraão e guardiões da Lei mosaica.
- Hellēnes (Ἕλληνες) – gentios, povos não-judeus, sem a revelação direta da Lei, mas ainda sujeitos à consciência moral e à criação de Deus (Rm 2.14-15).
Paulo enfatiza que o Evangelho é universal e que Deus é rico para com todos os que O invocam (plousios en pasin tois kalountes auton, Rm 10.12). Essa declaração aponta para a justiça e graça universal de Deus, tema central da carta.
🔹 2.2 Propósito da Epístola
O estudo detalhado do texto sugere vários propósitos simultâneos:
- Apresentação pessoal e preparatória
Paulo ainda não havia visitado Roma. A carta funciona como introdução de sua pessoa e ministério (Rm 1.13; 15.22-24), preparando o terreno para sua futura visita e para a expansão do Evangelho na Península Ibérica. - Defesa do apostolado e correção de rumores
Havia mal-entendidos sobre sua autoridade apostólica, especialmente entre judeus da diáspora que haviam chegado a Roma. Paulo reafirma sua chamada divina e fidelidade ao Evangelho (Rm 15.14-21). - Exposição doutrinária e teológica
Paulo explica que todas as obras humanas são insuficientes para a salvação (Rm 3.20-24), destacando a necessidade da Graça de Deus e da fé em Jesus Cristo para justificar tanto judeus quanto gentios. - Unidade da igreja
Paulo visa criar harmonia entre judeus e gentios, lembrando que a salvação é um dom de Deus e não uma conquista humana, evitando divisões por cultura, origem ou status social.
✝️ APLICAÇÃO PESSOAL
- O Evangelho é universal: Devemos proclamar a mensagem de Cristo sem distinção de raça, cultura ou classe social (Rm 10.12).
- A igreja é chamada à unidade: Conflitos baseados em tradição ou origem não têm lugar diante do chamado divino.
- A Graça é fundamental: Não há mérito humano que substitua a obra de Cristo; nossa fé é dependente da ação de Deus (Rm 3.24).
- Preparação para o ministério: Assim como Paulo escreveu antes de chegar a Roma, devemos nos preparar espiritualmente e estrategicamente para cumprir nosso chamado.
📊 TABELA EXPOSITIVA — CONTEXTO HISTÓRICO DE ROMANOS
Aspecto | Detalhes | Termo Original / Hebraico | Significado / Implicação | Aplicação |
Cidade | Roma | — | Centro político, cultural e econômico do Império | O Evangelho transcende contextos culturais e sociais |
Multiculturalismo | Judeus e gentios | Ἰουδαῖοι / Ἕλληνες | Comunidade mista | O Evangelho une diferentes povos em Cristo |
Problemas sociais | Corrupção e permissividade | — | Decadência ética | O crente deve ser luz e sal no mundo |
Propósito | Apresentação, defesa e doutrina | — | Paulo prepara e edifica a igreja | Estratégia e cuidado pastoral são essenciais |
Mensagem central | Graça e fé em Cristo | χάρις (charis), πίστις (pístis) | Salvação é dom de Deus | Confiar somente na Graça e viver em santidade |
Unidade | Entre judeus e gentios | ἕν (hen) | Unidade em Cristo | A igreja deve praticar reconciliação e amor |
3- ROMA, UMA CIDADE VIBRANTE
Nos dias do Apóstolo Paulo, Roma era o coração do Império Romano, uma metrópole vibrante, poderosa e complexa. Ele provavelmente chegou a Roma por volta de 60-62 d.C., como prisioneiro domiciliar, conforme descrito em Atos dos Apóstolos (At 28). Paulo encontrou uma cidade que era ao mesmo tempo um centro de cultura, política e religião, mas também de desigualdade social. Naquele momento, o Cristianismo ainda estava se estabelecendo, e Paulo contribuiu para seu crescimento ali antes de seu provável martírio, segundo a tradição, durante as perseguições de Nero após o incêndio de 64 d.C.
3.1. A Igreja de Roma. A Igreja que estava na capital do Império Romano era composta por cristãos de origens diversas: pagã, grega, judaica e romana. Segundo o Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical. 4º Trimestre de 2006. Lição 1): “Aquela Igreja não era muito jovem. Portanto, não temos como saber quem foi o fundador daquela comunidade. Mas é certo que, no dia de Pentecostes, quando Deus enviou o Espírito Santo, e Pedro pregou aquele sermão poderoso que deu início à Igreja Primitiva, alguns ouvintes eram romanos visitantes, tanto judeus como prosélitos (At 2.10).
3.2. A Carta chega a Roma. Conforme comentário na Bíblia de Estudo Plenitude (SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL, 2017, p.1283), após finalizar a Carta aos Romanos, Paulo provavelmente confiou à irmã Febe, membro da Igreja de Cencreia, a nobre missão de entregar a Epístola à Igreja de Roma. Paulo pede a eles que recebam a irmã em nome do Senhor, como deve fazer o povo de Deus. O Apóstolo solicita que deem a Febe a ajuda necessária, pois ela também ajudava muita gente, inclusive a ele próprio (Rm 16.1,2). Numa leitura cuidadosa do texto, vemos que Paulo se refere a Febe como uma mulher que “serve na Igreja”. Aqui, “servir” traduz o termo grego diakonos, o que leva muitos teólogos a acreditar que Febe era diaconisa da Igreja de Cencreia.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
3. ROMA, UMA CIDADE VIBRANTE
Roma no século I era uma metrópole dinâmica, complexa e estratégica, centro do poder político, cultural e religioso do Império Romano. Algumas características marcantes:
- Política e poder: Centro administrativo do império, governado por imperadores como Nero.
- Cultura e religião: Pluralidade religiosa e filosófica; sincretismo de cultos pagãos.
- Sociedade: Grande desigualdade social, pobreza extrema em contraste com riqueza de elites.
- Cristianismo nascente: Comunidade ainda pequena, diversa e em processo de consolidação.
Paulo chega à cidade provavelmente entre 60-62 d.C., como prisioneiro domiciliar (At 28), e exerce influência significativa na formação da igreja local, preparando-a para crescer em fé e unidade.
🔹 3.1 A Igreja de Roma
A Igreja em Roma era multicultural, composta por:
- Judeus convertidos ao Cristianismo, incluindo prosélitos e visitantes de outras regiões (At 2.10).
- Gentios de origem pagã, grega e romana, integrados à comunidade.
O Bispo Abner Ferreira observa: “Aquela Igreja não era muito jovem… alguns ouvintes [de Pentecostes] eram romanos visitantes… tanto judeus como prosélitos” (Revista Betel Dominical, 4º Trimestre, 2006, Lição 1).
Essa diversidade exigia ensinamento sólido e doutrina clara, explicando parte do motivo pelo qual Paulo escreve a carta: unir e fortalecer a fé, evitando divisões entre judeus e gentios (Rm 1.7; 3.9; 10.12).
🔹 3.2 A Carta chega a Roma
Após concluir a Epístola, Paulo confiou sua entrega a Febe, da Igreja de Cencreia (Rm 16.1,2):
- Termo grego “diakonos” (διάκονος): Traduzido como “servo” ou “ministro”; indica que Febe exercia serviço formal na igreja, possivelmente como diaconisa.
- Função prática: Paulo pede que a recebam e a auxiliem, reconhecendo sua liderança e dedicação no ministério.
- Aplicação pastoral: Este exemplo reforça o papel ativo das mulheres no serviço cristão e a importância da comunhão e cooperação entre igrejas locais.
✝️ APLICAÇÃO PESSOAL
- Contextos desafiadores não impedem o avanço do Evangelho: Assim como Paulo pregou e ensinou em Roma, devemos servir em ambientes complexos e diversificados.
- A diversidade é uma oportunidade de unidade: A igreja deve valorizar judeus, gentios e diferentes culturas, promovendo reconciliação e amor fraternal.
- Serviço e liderança cristã são para todos: A diaconia de Febe mostra que homens e mulheres podem exercer papéis essenciais no ministério.
- Cooperação entre igrejas fortalece o Evangelho: Devemos apoiar e colaborar com irmãos de outras comunidades, ajudando no crescimento da fé.
📊 TABELA EXPOSITIVA — ROMA E A IGREJA
Aspecto
Detalhes
Termo Original / Hebraico
Significado / Implicação
Aplicação
Cidade
Roma
—
Centro político, cultural e religioso
Evangelho avança mesmo em contextos desafiadores
Sociedade
Diversa e desigual
—
Judeus, gentios, ricos e pobres
Unidade e inclusão na igreja são essenciais
Comunidade
Igreja de Roma
Ἰουδαῖοι / Ἕλληνες
Diversidade de origens
Crescimento da fé depende da cooperação e reconciliação
Entrega da Carta
Febe, diaconisa
διάκονος (diakonos)
Serviço formal na igreja
Exemplo de liderança e serviço cristão
Propósito
Fortalecer e unir a igreja
—
Evitar divisões culturais e sociais
Ensinar doutrina sólida e promover amor fraternal
3. ROMA, UMA CIDADE VIBRANTE
Roma no século I era uma metrópole dinâmica, complexa e estratégica, centro do poder político, cultural e religioso do Império Romano. Algumas características marcantes:
- Política e poder: Centro administrativo do império, governado por imperadores como Nero.
- Cultura e religião: Pluralidade religiosa e filosófica; sincretismo de cultos pagãos.
- Sociedade: Grande desigualdade social, pobreza extrema em contraste com riqueza de elites.
- Cristianismo nascente: Comunidade ainda pequena, diversa e em processo de consolidação.
Paulo chega à cidade provavelmente entre 60-62 d.C., como prisioneiro domiciliar (At 28), e exerce influência significativa na formação da igreja local, preparando-a para crescer em fé e unidade.
🔹 3.1 A Igreja de Roma
A Igreja em Roma era multicultural, composta por:
- Judeus convertidos ao Cristianismo, incluindo prosélitos e visitantes de outras regiões (At 2.10).
- Gentios de origem pagã, grega e romana, integrados à comunidade.
O Bispo Abner Ferreira observa: “Aquela Igreja não era muito jovem… alguns ouvintes [de Pentecostes] eram romanos visitantes… tanto judeus como prosélitos” (Revista Betel Dominical, 4º Trimestre, 2006, Lição 1).
Essa diversidade exigia ensinamento sólido e doutrina clara, explicando parte do motivo pelo qual Paulo escreve a carta: unir e fortalecer a fé, evitando divisões entre judeus e gentios (Rm 1.7; 3.9; 10.12).
🔹 3.2 A Carta chega a Roma
Após concluir a Epístola, Paulo confiou sua entrega a Febe, da Igreja de Cencreia (Rm 16.1,2):
- Termo grego “diakonos” (διάκονος): Traduzido como “servo” ou “ministro”; indica que Febe exercia serviço formal na igreja, possivelmente como diaconisa.
- Função prática: Paulo pede que a recebam e a auxiliem, reconhecendo sua liderança e dedicação no ministério.
- Aplicação pastoral: Este exemplo reforça o papel ativo das mulheres no serviço cristão e a importância da comunhão e cooperação entre igrejas locais.
✝️ APLICAÇÃO PESSOAL
- Contextos desafiadores não impedem o avanço do Evangelho: Assim como Paulo pregou e ensinou em Roma, devemos servir em ambientes complexos e diversificados.
- A diversidade é uma oportunidade de unidade: A igreja deve valorizar judeus, gentios e diferentes culturas, promovendo reconciliação e amor fraternal.
- Serviço e liderança cristã são para todos: A diaconia de Febe mostra que homens e mulheres podem exercer papéis essenciais no ministério.
- Cooperação entre igrejas fortalece o Evangelho: Devemos apoiar e colaborar com irmãos de outras comunidades, ajudando no crescimento da fé.
📊 TABELA EXPOSITIVA — ROMA E A IGREJA
Aspecto | Detalhes | Termo Original / Hebraico | Significado / Implicação | Aplicação |
Cidade | Roma | — | Centro político, cultural e religioso | Evangelho avança mesmo em contextos desafiadores |
Sociedade | Diversa e desigual | — | Judeus, gentios, ricos e pobres | Unidade e inclusão na igreja são essenciais |
Comunidade | Igreja de Roma | Ἰουδαῖοι / Ἕλληνες | Diversidade de origens | Crescimento da fé depende da cooperação e reconciliação |
Entrega da Carta | Febe, diaconisa | διάκονος (diakonos) | Serviço formal na igreja | Exemplo de liderança e serviço cristão |
Propósito | Fortalecer e unir a igreja | — | Evitar divisões culturais e sociais | Ensinar doutrina sólida e promover amor fraternal |
SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
Paulo nos dá informações consideráveis sobre sua situação, em Rm 15.14-33, e sugere que alcançou um ponto de inflexão importante em seu ministério. O Apóstolo fala sobre ter “proclamado plenamente” o evangelho “de Jerusalém L..] até ao llírico” (Rm 15.19), território onde implantou Igrejas vibrantes durante as três viagens missionárias. O próximo foco de seu esforço missionário será percorrer todo o caminho extremo da bacia do Mediterrâneo, a Espanha (Rm 15.24). Antes de ir para a Espanha, no entanto, Paulo tem duas paradas importantes a fazer: seu plano imediato é viajar a Jerusalém para entregar uma ajuda financeira aos cristãos judeus, coletada das muitas Igrejas gentílicas que implantará (Rm 15.25-27), e, em seguida, passar por Roma. Seu objetivo é visitar este centro importante do cristianismo e conseguir apoio para o seu novo empreendimento missionário (Rm 15.23-24). (BÍBLIA DE ESTUDO THOMAS NELSON, 2021, p.2172.).
CONCLUSÃO
A Carta aos Romanos influenciou profundamente o Cristianismo ao longo dos tempos. Figuras como Agostinho de Hipona, que se converteu ao ler Romanos 13.13,14; Martinho Lutero, que foi inspirado por Romanos 1.17 ao implementar a Reforma Protestante, e João Calvino, o pai do Calvinismo; todos estes basearam suas teologias nessa Epístola de Paulo.
Complementando
No final da Carta aos Romanos, embora Paulo nunca tivesse visitado a Igreja de Roma, ele dirige seus cumprimentos a algumas pessoas em particular, as quais havia conhecido pessoalmente ou por intermédio de outros cristãos que haviam morado em Roma, como Priscila e Áquila Eles eram tão amigos de Paulo que arriscaram a própria vida por ele. “Saudai a Priscila e a Áquila, meus cooperadores em Cristo Jesus, os quais pela minha vida expuseram a sua cabeça”, Rm 16.3,4.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
📌 CONCLUSÃO – A INFLUÊNCIA DA CARTA AOS ROMANOS
A Carta aos Romanos é uma obra-prima teológica que moldou a história do Cristianismo e influenciou grandes figuras da fé:
- Agostinho de Hipona – converteu-se ao meditar sobre Rm 13.13-14, reconhecendo que somente a transformação pelo Evangelho poderia libertar o ser humano do pecado.
- Martinho Lutero – encontrou inspiração em Rm 1.17 (“o justo viverá pela fé”), baseando sua teologia da justificação pela fé, dando início à Reforma Protestante.
- João Calvino – fundamentou sua doutrina da soberania de Deus e da predestinação na epístola aos Romanos, consolidando os princípios do calvinismo.
A epístola revela o poder da Palavra de Deus: mesmo escrita sem que Paulo tivesse visitado a igreja, ela cumpriu seu propósito de instruir, corrigir e edificar os crentes.
🔹 RELACIONAMENTO E COOPERAÇÃO NA IGREJA
Paulo demonstra, ao final da Carta, a importância da comunhão e do serviço cristão:
- Saudação a Priscila e Áquila (Rm 16.3-4): cooperadores fiéis que arriscaram suas vidas pelo Evangelho.
- Termo “cooperadores” (synergoi, grego) indica trabalho conjunto no serviço de Cristo, reforçando a ideia de que a missão da igreja é coletiva e cada membro contribui com seus dons.
- Exemplo prático: mesmo à distância, Paulo reconheceu e valorizou aqueles que serviam fielmente, mostrando que o serviço cristão transcende tempo e espaço.
🔹 APLICAÇÃO PESSOAL
- O poder da Escritura: A Palavra de Deus transforma vidas; meditar nela gera mudança pessoal e comunitária.
- Fidelidade no serviço: O exemplo de Priscila, Áquila e Febe mostra que todos os cristãos têm papel ativo na missão do Evangelho.
- Cooperação e comunhão: O avanço do Reino depende do esforço conjunto da igreja, valorizando cada membro, independente de status social ou gênero.
- Impacto duradouro: Assim como a Carta influenciou Agostinho, Lutero e Calvino, nossas ações guiadas pelo Evangelho podem impactar gerações futuras.
📊 TABELA EXPOSITIVA – CONCLUSÃO
Aspecto
Detalhes
Termo Grego / Hebraico
Implicação Teológica
Aplicação Prática
Influência histórica
Agostinho, Lutero, Calvino
—
Moldou a doutrina da justificação, fé e soberania
A Palavra de Deus é capaz de transformar vidas e gerações
Cooperação na igreja
Priscila e Áquila
συνεργοί (synergoi)
Trabalho conjunto no serviço de Cristo
Valorizar e apoiar irmãos no ministério
Serviço cristão
Febe (Rm 16.1)
διάκονος (diakonos)
Liderança e diaconia na igreja
Todos os cristãos podem servir independentemente do gênero ou posição
Propósito da Carta
Edificar e instruir a igreja
—
A Bíblia como instrumento de ensino e transformação
Meditar, obedecer e aplicar a Palavra no dia a dia
📌 CONCLUSÃO – A INFLUÊNCIA DA CARTA AOS ROMANOS
A Carta aos Romanos é uma obra-prima teológica que moldou a história do Cristianismo e influenciou grandes figuras da fé:
- Agostinho de Hipona – converteu-se ao meditar sobre Rm 13.13-14, reconhecendo que somente a transformação pelo Evangelho poderia libertar o ser humano do pecado.
- Martinho Lutero – encontrou inspiração em Rm 1.17 (“o justo viverá pela fé”), baseando sua teologia da justificação pela fé, dando início à Reforma Protestante.
- João Calvino – fundamentou sua doutrina da soberania de Deus e da predestinação na epístola aos Romanos, consolidando os princípios do calvinismo.
A epístola revela o poder da Palavra de Deus: mesmo escrita sem que Paulo tivesse visitado a igreja, ela cumpriu seu propósito de instruir, corrigir e edificar os crentes.
🔹 RELACIONAMENTO E COOPERAÇÃO NA IGREJA
Paulo demonstra, ao final da Carta, a importância da comunhão e do serviço cristão:
- Saudação a Priscila e Áquila (Rm 16.3-4): cooperadores fiéis que arriscaram suas vidas pelo Evangelho.
- Termo “cooperadores” (synergoi, grego) indica trabalho conjunto no serviço de Cristo, reforçando a ideia de que a missão da igreja é coletiva e cada membro contribui com seus dons.
- Exemplo prático: mesmo à distância, Paulo reconheceu e valorizou aqueles que serviam fielmente, mostrando que o serviço cristão transcende tempo e espaço.
🔹 APLICAÇÃO PESSOAL
- O poder da Escritura: A Palavra de Deus transforma vidas; meditar nela gera mudança pessoal e comunitária.
- Fidelidade no serviço: O exemplo de Priscila, Áquila e Febe mostra que todos os cristãos têm papel ativo na missão do Evangelho.
- Cooperação e comunhão: O avanço do Reino depende do esforço conjunto da igreja, valorizando cada membro, independente de status social ou gênero.
- Impacto duradouro: Assim como a Carta influenciou Agostinho, Lutero e Calvino, nossas ações guiadas pelo Evangelho podem impactar gerações futuras.
📊 TABELA EXPOSITIVA – CONCLUSÃO
Aspecto | Detalhes | Termo Grego / Hebraico | Implicação Teológica | Aplicação Prática |
Influência histórica | Agostinho, Lutero, Calvino | — | Moldou a doutrina da justificação, fé e soberania | A Palavra de Deus é capaz de transformar vidas e gerações |
Cooperação na igreja | Priscila e Áquila | συνεργοί (synergoi) | Trabalho conjunto no serviço de Cristo | Valorizar e apoiar irmãos no ministério |
Serviço cristão | Febe (Rm 16.1) | διάκονος (diakonos) | Liderança e diaconia na igreja | Todos os cristãos podem servir independentemente do gênero ou posição |
Propósito da Carta | Edificar e instruir a igreja | — | A Bíblia como instrumento de ensino e transformação | Meditar, obedecer e aplicar a Palavra no dia a dia |
Eu ensinei que:
Os salvos pela fé em Jesus Cristo experimentam o Amor e a Justiça de Deus, que os levam a viver em harmonia e serviço.
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