TEXTO AUREO "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." Jo 1.1 Comentarista: Pastor Jo...
TEXTO AUREO
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." Jo 1.1
Comentarista: Pastor Joabes Rodrigues do Rosário
VERDADE APLICADA
Jesus é coparticipante da essência Divina e, em virtude dessa natureza, é Deus.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
► Fazer conhecida a origem das Testemunhas de Jeová;
► Mostrar a incoerência da "Tradução do Novo Mundo", tradução utilizada pelas Testemunhas de Jeová;
► Refutar as principais heresias das Testemunhas de Jeová.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Jo 1.1 - No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Jo 1.2 - Ele estava no princípio com Deus.
Jo 1.3 - Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
Jo 1.4 - Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens;
Jo 1.14 - E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigénito do Pai.
Mas, de fato, habitaria Deus na terra?", perguntou Salomão ao consagrar o templo (1 Rs 8:27). Uma ótima pergunta!
A glória de Deus havia habitado no tabernáculo (Êx 40:34) e no templo (1 Rs8:10, 11), mas essa glória fora embora do meio do povo desobediente de Israel (Ez 9:3;10:4, 18; 11 :22/ 23).
Então, algo maravilhoso aconteceu; a glória de Deus voltou a habitar com seu povo na Pessoa de seu Filho, Jesus Cristo.
Os autores dos quatro Evangelhos apresentam apenas alguns episódios da vida de Jesus na Terra, pois seria impossível redigir uma biografia completa (Jo 21:25). Mateus escreveu especialmente a seus compatriotas judeus e enfatizou que Jesus de Nazaré havia cumprido as profecias do Antigo Testamento. Marcos escreveu aos romanos a tarefa do servo, enquanto Mateus enfatizou o caráter de Rei, Marcos apresentou o Servo ministrando ao povo necessitado. Lucas escreveu seu Evangelho aos gregos e lhes apresentou o Filho do Homem, o Salvador compassivo.
Mas coube a João, o discípulo amado, escrever um livro tanto para judeus quanto para gentios, apresentando Jesus como o Filho de Deus. Sabemos que, quando João escreveu seu relato, tinha em mente tanto os gentios quando os judeus, pois em várias ocasiões "interpretou" palavras e costumes judaicos para seus leitores (Jo 1:38, 41, 42; 5;2; 9:7; 19:13,17: 20:16). Para os judeus, enfatizou que Jesus não apenas cumpriu as profecias do Antigo Testamento, mas também seus tipos. Jesus é o Cordeiro de Deus (Jo 1:29) e a Escada entre o céu e a Terra (Jo 1:51; ver Gn28). Ele é o Novo Templo e oferece um novo nascimento (Jo 3:4ss).
É a serpente que Moisés levantou no deserto (Jo3:14) e o Pão de Deus que desceu do céu (Jo 6:35ss). Enquanto os três primeiros Evangelhos concentram-se em descrever acontecimentos da vida de Cristo, João enfatiza o significado desses acontecimentos. Por exemplo, os quatro Evangelhos relatam a ocasião em que Jesus alimentou os cinco mil, mas somente João registra o sermão sobre "O Pão da Vida", proferido logo depois do milagre e no qual Jesus interpretou ao povo o que havia feito.
Ao longo de todo o Evangelho de João, pode-se ver um tema constante: Jesus Cristo é o Filho de Deus, e, se nos entregarmos a ele, receberemos dele a vida eterna (Jo 20:31). Neste primeiro capítulo, João registra sete nomes e títulos de Jesus que o identificam como Deus eterno.
1. O VERBO (Jo1-3,14)
Assim como nossas palavras revelam a outros o que se passa em nossa mente e coração, também Jesus Cristo é o "Verbo" de Deus, que nos revela sua mente e seu coração. "Quem me vê a mim vê o Pai" (Jo 14:9). Uma palavra é composta de letras, e Jesus Cristo é "Alfa e Ômega" (Ap 1:8) a primeira e a última letra do alfabeto grego. De acordo com Hebreus 1:1-3 Jesus Cristo é a última palavra de Deus para a humanidade, pois ele é o ápice da revelação divina.
Jesus é o Verbo eterno (vv. 1,2). Existia desde o princípio, não por ter um princípio como criatura, mas por ser eterno. Ele é Deus e estava com Deus. "Antes que Abraão existisse, Eu Sou" (Jo8:58).
Jesus Cristo é o Verbo criador (v.3). Sem dúvida, há um paralelo entre João 1:1 e Gênesis 1:1, a "nova criação" e a "antiga criação". Deus criou o mundo por meio da sua palavra: "Disse Deus (...) e houve [...]". "Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir" (SI 33:9). Deus criou todas as coisas por meio de Jesus Cristo (CI 1:16), o que significa que Jesus não é um ser criado. Ele é o Deus eterno No grego, a expressão "foram feitas" encontra-se no tempo verbal perfeito, que indica um "ato concluído". A criação está consumada. Não é um processo e mandamento, apesar de Deus certamente continuar a operarem sua criação (Jo 5:17). A criação não é um processo, mas sim um produto acabado.
Jesus Cristo é o Verbo encarnado (v. 14). Quando ministrou na Terra, Jesus não era um fantasma nem um espírito, e seu corpo não era uma ilusão. Tanto João quanto os outros discípulos tiveram uma experiência pessoal que os convenceu da realidade do corpo de Jesus (1Jo 1:1,2). Apesar da ênfase de João sobre a divindade de Cristo, ele deixa claro que o Filho de Deus veio em carne e osso e, ainda que sem pecado, se sujeitou às fragilidades da natureza humana.
Em seu Evangelho, João ressalta que Jesus sentiu cansaço (Jo 4:6) e sede (Jo 4:7). Agitou-se no espírito e comoveu-se (Jo 11:33) e chorou abertamente (Jo 11:35). Quando estava na cruz, sentiu sede (Jo 19:28), morreu (Jo 19:30) e sangrou (Jo19:34). Depois de sua ressurreição, provou a Tomé e aos outros discípulos que ainda possuía um corpo real (Jo 20:24-29), porém glorificado.
De que maneira "o Verbo se fez carne"?
Pelo milagre do nascimento virginal (Is 7:14; Mt 1:18-25; Lc 1:26-38). Assumiu uma natureza humana sem pecado e se identificou conosco em todos os aspectos da vida, desde o nascimento até a morte. "O Verbo" não era um conceito abstrato nem uma filosofia, mas uma Pessoa real, que podia ser vista, tocada e ouvida. O cristianismo é Cristo, e Cristo é Deus.
A revelação da glória de Deus é um tema importante no Evangelho. Jesus revelou a glória de Deus em sua Pessoa, em suas obras e em suas palavras. João relata sete sinais maravilhosos (milagres) que declararam publicamente a glória de Deus (Jo 2:11). A glória da antiga aliança era passageira, mas a glória da nova aliança em Cristo é crescente (ver 2Co3). A Lei podia revelar o pecado, mas não removê-lo. Jesus Cristo veio com plenitude de graça e verdade, e essa plenitude encontra-se à disposição de todos os que crerem nele (Jo 1:16).
2. A LUZ (Jo1:4-13) A vida é um tema-chave de João, sendo um termo usado 38 vezes neste Evangelho.
Quais são os elementos essenciais da vida humana? Há pelo menos quatro: luz (se o Sol apagasse, tudo morreria), ar, água e alimento. Jesus é todas essas coisas! Ele é a Luz da vida e a Luz do mundo (Jo 8:12). Ele é "O sol da justiça" (MI 4:2). Por meio do seu Espírito Santo, ele nos dá "fôlego de vida" (ver Jo 3:8;20:22) e água viva (Jo 4:10,13, 14;7:37-39). Por fim, Jesus é o Pão da Vida que desceu do céu (Jo6:35ss). Não apenas tem vida e dá vida, mas também é vida (Jo 14:6).
Luz e trevas são temas que se repetem ao longo de todo o Evangelho de João. Deus é luz (1 Jo 1:5), Satanás é o "poder das trevas" (Lc 22:53). As pessoas amam a luz ou as trevas, e esse amor controla seus atos (Jo 3:16-19).Os que creem em Cristo são "filhos da luz" (Jo 12:35,36). Assim como a primeira criação começou com a injunção "Haja luz!", também a nova criação começa com a entrada da luz no coração do que crê (2 Co4:3-6). A vinda de Jesus Cristo ao mundo foi a aurora de um novo dia para o ser humano pecaminoso (Lc 1:78, 79).
Espera-se que pecadores cegos recebam a luz com alegria, mas nem sempre é o caso.
A vinda da verdadeira luz gerou conflito, pois sofreu a oposição dos poderes das trevas. Pode-se traduzir João 1:5, literalmente, assim: "E a luz continua resplandecendo nas trevas, e as trevas não a sobrepujaram nem compreenderam". O verbo grego pode significar "superar" ou "captar, compreender".
Ao longo de todo o Evangelho de João, vemos as duas atitudes reveladas: as pessoas não entendem o que Jesus está dizendo e fazendo e, como resultado opõe-se a ele. João 7 a 12 mostra o crescimento dessa oposição, que, por fim, levou à crucificação de Cristo.
Sempre que Jesus ensinava uma verdade espiritual, seus ouvintes a interpretavam de maneira material ou física. A luz não conseguia penetrar as trevas de sua mente.
Foi assim quando falou sobre seu corpo ser o templo (Jo 2:19-21), sobre o novo nascimento (Jo 3:4), sobre a água viva (Jo4:11), sobre a importância de comer sua carne (Jo 6:51 ss), sobre a liberdade espiritual (Jo 8:30-36), sobre a morte como um sono (Jo 11:11-13) e sobre várias outras verdades espirituais.
Satanás esforça-se para manter as pessoas nas trevas, porque trevas significa morte e inferno, ao passo que luz significa vida e céu. Esse fato ajuda a explicar o ministério de João Batista (Jo1:6-8). João foi enviado como testemunha de Jesus Cristo, para dizer ao povo que a Luz havia chegado ao mundo.
Apesar de todas as suas vantagens espirituais, a nação de Israel estava cega para o próprio Messias! O termo testemunho é uma palavra-chave nesse livro; João emprega o termo testemunho e co-relatos 26 vezes. João Batista foi uma das muitas pessoas que testemunharam sobre Jesus afirmando: "Este é o Filho de Deus!" Infelizmente, João Batista foi martirizado, e os líderes judeus não fizeram coisa alguma para impedir que isso acontecesse. Por que a nação rejeitou Jesus Cristo? Por que "não o conheceu". O povo de Israel era espiritualmente ignorante. Jesus é a "verdadeira Luz" - a Luz original da qual toda outra luz é cópia -, mas os judeus contentaram-se com as cópias. Tinham Moisés e a Lei, o templo e os sacrifícios, mas não entendiam que essas "luzes" apontavam para a verdadeira Luz, a conclusão e a consumação da religião do Antigo Testamento.
Ao estudar o Evangelho de João, veremos Jesus ensinando ao povo que ele é o cumprimento de tudo o que se encontrava tipificado na Lei. Não bastava nascer judeu; era preciso nascer de novo, nascer do Espírito (Jo 3). Jesus realizou dois milagres no sábado para ensinar que tem um novo descanso a oferecer (Jo 5; 9). Ele é o maná que sacia (Jo 6), a água vivificadora (Jo 7:37-39).
Ele é o Pastor de um novo rebanho (Jo10:16), é uma nova Videira (Jo 15). Mas o povo estava tão acorrentado pela tradição religiosa que não era capaz de compreender as verdades espirituais. Jesus veio a seu mundo, mundo criado por ele, mas seu próprio povo não o compreendeu nem o recebeu.
Viram suas obras e ouviram suas palavras. Observaram sua vida perfeita. Jesus deu-lhes inúmeras oportunidades de compreender a verdade, de crer e de receber a salvação. Jesus é o caminho, mas se recusaram a andar com ele (Jo 6:66-71). Ele é a verdade, mas se recusaram a crer nele (Jo12:37ss). Ele é a vida, mas o crucificaram!
Os pecadores de hoje, porém, não precisam cometer os mesmos erros. Em João 1:12, 13, Deus promete que todo o que receber Cristo nascerá de novo e se tornará parte da família de Deus! João fala mais sobre esse novo nascimento em João 3, mas mostra aqui que se trata de um nascimento espiritual divino, não de um nascimento físico que depende da natureza humana.
Fonte: Comentário Warren W. Wiersbe
Introdução
As Testemunhas de Jeová são uma seita que se destaca pela boa organização e excelente estrutura. Outra marca forte deles é a maneira como praticam o proselitismo; através de incansáveis visitas de casa em casa e os treinamentos especiais para os adeptos, com o objetivo de formar seus apologistas e discípulos.
Dic. Aurélio: prosélito
1 Pagão que se converteu à religião de Israel. 2 Aquele que se converteu a uma religião diferente da que tinha. 3 Indivíduo que aderiu a uma doutrina, ideia ou sistema. 4 Partidário, sectário.
OBJETIVO
► Fazer conhecida a origem das Testemunhas de Jeová;
1. O Surgimento do Russelismo
Charles Taze Russell (1852-1916), inicialmente membro da Igreja Congregacional e depois da Igreja Adventista do Sétimo Dia, filho de pais presbiterianos, em 1872 funda formalmente o movimento Russelita, nome inicial dessa seita. Em 1884, o movimento mudou de nome que passou a ser chamado de Sociedade Torre de Vigília de Sião de Bíblias e Tratados. Esse nome durou apenas doze anos, porque, em seguida, mudou para Sociedade Torre de Vigília de Bíblias e Tratados (retirou a palavra Sião). A partir de 1886, Russell publicou vários livros, dentre eles; "Aurora do Milénio". Ainda na gestão de Russell, por volta de 1900, essa seita chegou à Inglaterra e Austrália. Atualmente contam com seis milhões de adeptos, em mais de 230 países.
1.1. As Testemunhas de Jeová no Brasil
As Testemunhas de Jeová chegaram ao Brasil através de oito marujos, em 1920, que se converteram em New York. Em 1922, a Igreja das Testemunhas de Jeová estabelecida na América do Norte, enviou ao Brasil seu primeiro representante, especificamente à cidade do Rio de Janeiro, onde foi realizada a primeira reunião pública, no auditório do Automóvel Clube do Brasil. De um pequeno grupo formado no final do século dezenove, até nossos dias, gerou-se uma vasta corporação, com um formidável patrimônio formado por parques gráficos, fazendas "do Reino", conjuntos de edifícios, etc. O Brasil é, atualmente, um dos países com maior número de Testemunhas de Jeová. Em 2011, conforme dados deles, foram feitos 27.425 batismos no país; no evento da "Comemoração da Morte de Cristo", estiveram presentes 1.748.226 pessoas; foram realizados 801.007 estudos bíblicos pelas Testemunhas de Jeová no Brasil; foram dedicadas 145.889.031 horas na pregação das doutrinas Russelitas no país.
1.2. Falsas Profecias de Russell
Russell, após alguns cálculos baseados no livro do Profeta Daniel, profetizou que a vinda de Jesus ocorreria em 1914. Mas, na referida data, nada aconteceu. Posteriormente, ao refazer os cálculos, marcou para o ano de 1915 e, depois para 1918. Nada aconteceu como das vezes anteriores. Profetizou que até 1914 viria um tempo de tribulação para que fosse estabelecido o Reino de Deus na Terra.
1.3. Falsas profecias dos sucessores de Russell
Com a morte de Russell em 1916, Joseph Franklin Rutherford assume a liderança da seita, dando outro nome para o movimento Russelita: As Testemunhas de Jeová. Sob essa nova liderança, a marca registrada desta seita continua, ou seja, falsas profecias. Rutherford também refez o cálculo e estabeleceu o ano de 1925 como o início do milénio. Isso também não se cumpriu.
OBJETIVO
► Mostrar a incoerência da "Tradução do Novo Mundo", tradução utilizada pelas Testemunhas de Jeová;
2. A "Tradução Novo Mundo" da Bíblia
Em 1942, com a morte de Joseph Franklin Rutherford, assume a presidência Nathan Homer Knorr. Foi nesta gestão, em 1961, que publicaram a primeira edição completa da "Tradução do Novo Mundo" da Bíblia Sagrada (na língua inglesa).
2.1. Modificação nos Textos de João 1.1,2 na Tradução Novo Mundo
"No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com o Deus, e a Palavra era [um] deus. Este estava no princípio como o Deus" (Jo 1.1,2 - Tradução Novo Mundo). Como pode ser visto no versículo de Jo 1.1, adicionaram o artigo indefinido antes do substantivo Deus, que por sua vez está em minúsculo: "um deus". Acrescentaram também no versículo seguinte (Jo 1.2), um artigo definido: como "o" Deus. Este é um dos versículos mais importantes na defesa da doutrina da Santíssima Trindade, doutrina esta que as Testemunhas de Jeová rejeitam. Ao traduzir "era Deus" por: "um deus", nega que Jesus é a segunda pessoa da trindade. Isto mesmo, "adulteraram" o texto bíblico, contrariando todas as demais traduções, para não admitir a Divindade de Jesus. Negar que Jesus é Deus, é anular a mensagem Cristocêntrica da Bíblia Sagrada (IJo 5.20).
2.2. Ausência do texto de Atos 8.37 na tradução Novo Mundo
Na tradução "Novo Mundo" aparece apenas um traço em At 8.37. O referido texto registra "E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus" (Almeida corrigida). Querem, com essa ausência do texto deste versículo, negar que o meio para o ser humano ser salvo, é crendo em Jesus Cristo, e isso significa não aceitar a Divindade de Jesus.
2.3. Ausência do texto de Marcos 9.44,46 na "Tradução Novo Mundo"
Nesta referência, também aparece apenas um traço, ao invés de: "Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga" (Almeida corrigida). Porque não acreditam no inferno, tiveram que "arrancar", literalmente, o texto sagrado, pois, o mesmo é mais uma prova do castigo eterno reservado para os não salvos. Três palavras são utilizadas na Bíblia: Sheol (Hebraico) que significa "túmulo", "cova"; Geena (Hebraico) que significa "vale de hinom", local de um antigo lixão em Jerusalém; Hades (Grego) que significa "lugar invisível". Neste ultimo lugar, atribuído por Jesus como local onde estão aguardando o julgamento, os mortos sem Cristo (Lc 16.23).
OBJETIVO
► Refutar as principais heresias das Testemunhas de Jeová.
3. Falsos Ensinos das Testemunhas de Jeová
As Testemunhas de Jeová, ao longo dos anos, constituíram-se em uma das maiores divulgadoras de heresias, devido a sua vasta literatura e o seu método agressivo de propagação de seus falsos ensinos, executados através de visitas de casa em casa.
3.1. As Testemunhas de Jeová negam a doutrina da Trindade
O fato de não conter a palavra Trindade nas Sagradas Escrituras não significa que a doutrina não exista. Como exemplo no Velho Testamento, observe o texto em Gn 1.26,27. Esta seita argumenta que o pronome "nossa", encontrado no verso 26, é uma referência aos anjos. Entretanto, essa interpretação não faz sentido, uma vez que, no verso 26, Deus diz: "Façamos o homem a nossa imagem", e o verso 27 deixa claro: "E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou", a imagem é a de Deus, e não à imagem de anjos. Assim, temos no plural com o "façamos", "nossa", é a expressão do Deus Trino. No Novo Testamento, temos claramente várias evidências que comprovam a existência da Trindade. Como exemplo: Mt 3.16,17; 2Co 13.13; IPe 1.2.
No hebraico, idioma utilizado para escrever o Antigo Testamento, em Gn 1.1, declara: "No princípio Deus (elohim) criou os Céus e a Terra". A palavra "Elohim" é o plural da palavra "Eloah". Ou seja, no primeiro versículo da Bíblia, temos a configuração do Deus Trino. Qual a justificativa para a ausência do termo Trindade nos registros do Antigo Testamento? Os judeus estavam saindo do Egito, uma nação politeísta, tinham dificuldades para entender a doutrina da Trindade. Deus foi, aos pouco, revelando essa verdade através dos relatos históricos, a qual pode ser observada nos seguintes textos bíblicos: Gn 1.26 "Façamos o homem", note a colocação do plural da palavra façamos; Gn 3.22 "como um de nós"; Gn 11.7 "desçamos e confundamos"; Is 6.8 "quem há de ir por nós?". Deus se fez conhecido, através destes e de outros textos bíblicos, como sendo um Deus Único (Dt 6.4), em três pessoas: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo (2Co 13.13).
3.2. As Testemunhas de Jeová e os 144.000 Salvos
As Testemunhas de Jeová usam o texto de Apocalipse 7.4, para afirmar que somente 144.000 habitarão no Céu. Esse número de pessoas, segundo eles, seria o pequeno rebanho que Jesus cita em Lucas 12.32. O que o texto traz, literalmente, é uma referência às 12.000 pessoas de cada uma das doze tribos de Israel, totalizando 144.000, que "foram assinalados com o selo" (Ap 7.4). Em toda a Bíblia, a palavra "tribo" faz referência a um grupo étnico, e, nesse caso específico, aos Judeus. Como comprovação disso, é a citação, nome por nome das doze tribos de Israel. No referido texto, aparecem todos os nomes dos filhos de Jacó, inclusive Levi e José, (e não Manassés e Efraim, netos de Jacó), (Ap 7.5-8). A verdade bíblica é outra, pois a Bíblia afirma que todos aqueles que creem em Jesus Cristo terão um destino celestial, e não um seleto grupo de 144.000 pessoas (Jo 10.16).
Na verdade, esta heresia foi uma tentativa de livrar o vexame de Russell, quando inicialmente ensinava que somente seus seguidores iriam para o céu, e isso ocorreria quando completasse 144.000 adeptos; assim, completando o número do "rebanho de Deus". Só que o número de membros de sua denominação cresceu além de suas expectativas e superou este número. Para justificar mais uma mentira de Russell, Rutherford criou a "Doutrina da Grande Multidão", onde, explica ele que, 144.000 irão habitar nos Céus, os demais salvos, (também membros de sua seita), ficarão aqui na terra mesmo. O primeiro grupo (os 144.000), vive com a esperança de morar no Céu enquanto o outro grupo tem esperança de viver aqui na terra; um tipo de segunda classe dentro de sua religião. Como no Hinduísmo, as Testemunhas de Jeová também fazem separação de castas entres os seus fiéis. Ensinam que terá tratamento diferenciado entre os 144.000 e as "outras ovelhas". Eles desprezam os versículos seguintes de Ap 7.9,10.
3.3. As Testemunhas de Jeová e o Paraíso na Terra
As Testemunhas de Jeová pregam que, exceto os 144.000 que reinarão com Jesus nos Céus, todos demais salvos ficarão aqui na terra para sempre. É mais uma heresia, pois apoiam em textos bíblicos que não fazem alusão a uma morada para os salvos aqui na terra, mas se referem ao milénio (SI 72.8-14; Is 11.6-8; Mt 5.5). O que de fato a Bíblia registra sobre este assunto é diferente (Fp 3.20).
Quando Jesus cita "outras ovelhas" (Jo 10.16), Ele faz referência aos gentios que se converteriam, em contraste com as "ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mt 10.6; 15.24) que eram os Judeus que não tinha recebido a Jesus. Assim, quando Jesus disse: “Ainda tenho outras ovelhas que não são desse aprisco", não significa que Deus terá 144.000 morando no Céu e os demais, "outro rebanho", morando na terra, como ensina esta seita. O Apóstolo Paulo, ao escrever aos Gálatas, declara: "Pois todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo. Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa"( Gl 3.26-29). Sim, todos os salvos serão tratados em igualdade.
Conclusão
Os membros desta seita são treinados especialmente para confrontar os ensinos da Palavra de Deus, e para confundir os desavisados, usam sua própria tradução da Bíblia, a Tradução Novo Mundo. É bom lembrar aos Cristãos a recomendação feita pelo Apóstolo João, que é de bom alvitre em relação a esta seita (Jo 1.10).
QUESTIONÁRIO
1. Qual o nome inicial das testemunhas de Jeová?
R. Russelismo.
2. Qual o nome da Tradução da Bíblia utilizada pelas Testemunhas de Jeová?
R. Tradução Novo Mundo.
3. Qual o argumento mais utilizado pelas Testemunhas de Jeová para negar a existência da Trindade?
R. Que na Bíblia não configura a palavra "Trindade".
4. Cite um texto bíblico onde todas as três pessoas da Santíssima Trindade, eram ou visíveis ou audíveis aos sentidos humanos.
R. Mt 3.16,17.
5. Conforme o Apóstolo Paulo escreveu aos Filipenses 3.20, onde será a nossa futura morada?
R. A nossa cidade está nos céus.
REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 1º Trimestre de 2014, ano 24 nº 90 – Jovens e Adultos - “Dominical” Professor – RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS como identificar e refutar os falsos profetas e seus ensinos.
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