LIÇÃO 5 – 02 de fevereiro de 2014 Mormonismo, a mais anticristã das seitas TEXTO AUREO "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo ...

LIÇÃO 5 – 02 de fevereiro de 2014
Mormonismo, a mais anticristã das seitas
TEXTO AUREO
"Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema". Gl 1.8
Comentarista: Pastor Joabes Rodrigues do Rosário
VERDADE APLICADA
Nenhuma visão angelical ou sobrenatural sobrepõe os ensinos das Sagradas Escrituras.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
► Conhecer a origem do Mormonismo;
► Apresentar os Livros que os mórmons consideram sagrados;
► Refutar as heresias do Mormonismo.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Gl 1.6 - Estou admirado de que tão depressa estejais desertando daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro evangelho,
Gl 1.7 - O qual não é outro; senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo.
Gl 1.8 - Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema.
Gl 1.9 - Como antes temos dito, assim agora novamente o digo: Se alguém vos pregar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.
"Fico surpreso em ver como vocês estão se afastando tão rapidamente!" Este é o primeiro motivo para a ansiedade de Paulo: os gálatas estavam abandonando a graça de Deus (o verbo passando indica que estavam no processo de abandoná-la, mas que ainda não haviam se afastado completamente).
Paulo os exorta enquanto ainda é tempo. Em sua graça, Deus os havia chamado e salvado dos pecados. Agora, retrocediam, deixando a graça e voltando para a Lei, abandonando a liberdade em troca do legalismo! E o faziam rapidamente, sem consultar Paulo, seu "pai espiritual", nem dar tempo para o Espírito Santo lhes ensinar. Encantaram-se com a religião dos judaizantes, assim como fazem as crianças que seguem um desconhecido que lhes oferece doces.
A "graça de Deus" é o tema central desta epístola (Gl 1:3, 6 ["de Cristo"], 15; 2:9, 21; 5:4; 6:18 ["de nosso Senhor Jesus Cristo"]). A graça é simplesmente o favor de Deus concedido a pecadores indignos. Os termos "graça" e "dom" andam juntos, pois a salvação é um dom de Deus concedido por meio de sua graça (Ef 2:8-10). Os cristãos da Galácia não estavam apenas "mudando de religião" ou "mudando de igreja"; na verdade, estavam abandonando a própria graça de Deus! Pior ainda, estavam deixando o próprio Deus da graça! Deus os havia chamado e concedido a salvação; agora, abandonavam o Senhor e seguiam líderes humanos que os conduziriam à escravidão.
Não devemos jamais esquecer que a vida cristã é um relacionamento vivo com Deus por meio de Jesus Cristo. Uma pessoa não se torna cristã simplesmente concordando com uma série de doutrinas, mas ao se entregar a Cristo e crer nele (Rm 11:6). Não se pode misturar graça e obras, pois essas duas coisas são mutuamente exclusivas. A salvação é uma dádiva da graça de Deus, comprada para nós por Jesus Cristo na cruz. Abandonar a graça em troca da Lei é abandonar o Deus que nos salvou.
No entanto, os gálatas eram culpados, ainda, de outro pecado que causava grande aflição ao apóstolo: distorciam o evangelho de Deus. Os judaizantes afirmavam pregar "o evangelho", mas não é possível haver dois evangelhos, um com base nas obras e outro com base na graça. "Eles não estão pregando outro evangelho", escreve Paulo, "mas uma mensagem diferente - tão diferente do verdadeiro evangelho que, afinal, não é evangelho". Os judaizantes diziam: "Cremos em Jesus Cristo, mas temos algo maravilhoso a acrescentar ao que vocês já creem". Como se alguém pudesse "acrescentar" algo melhor à graça de Deus!
O termo traduzido como perverter em Gálatas 1:7 é usado apenas três vezes no Novo Testamento (At 2:20; Gl 1:7; Tg 4:9). Significa "fazer uma reviravolta, passar a seguir em direção contrária" e também poderia ser traduzido por "inverter". Em outras palavras, os judaizantes haviam invertido, "virado" os ensinamentos em direção contrária, levando-os de volta à Lei! Mais adiante nesta mesma carta, Paulo explica de que maneira a Lei foi uma preparação para a vinda de Cristo, mas essa não era a interpretação dos judaizantes. Para eles, a Lei e o evangelho andavam juntos. "Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos" (At 15:1).
Quais as consequências dessa "perversão" para os cristãos da Galácia? Ela os perturbava (Gl 1:7). O verbo "perturbar" tem o sentido de perplexidade, confusão, inquietação. O termo transmite a mesma ideia central quando usado no original em outras partes do Novo Testamento. Descreve os sentimentos dos discípulos dentro do barco durante a tempestade (Mt 14:26). Também descreve os sentimentos de Herodes ao saber que um novo Rei havia nascido (Mt 2:3). Não é de se admirar que Paulo estivesse aflito por causa de seus convertidos: passavam por grande inquietação por causa das falsas doutrinas que haviam trazido para dentro das igrejas. A graça sempre conduz à paz (ver Gl 1:3), mas os cristãos abandonaram a graça e, portanto, não tinham paz alguma no coração.
É importante lembrar que a graça de Deus abrange mais do que a salvação do homem. Não apenas somos salvos pela graça, mas também devemos viver pela graça (1 C o 15:10). Permanecemos firmes na graça, o alicerce da vida cristã (Rm 5:1, 2). A graça nos dá as forças de que precisamos para ser soldados vitoriosos (2 Tm 2:1-4). A graça nos capacita a sofrer sem nos queixar e até a usar esse sofrimento para a glória de Deus (2 C o 12:1-10). Quando um cristão afasta-se da graça de Deus, passa a depender do próprio poder e se vê condenado ao fracasso e à decepção. E a essa situação que Paulo se refere quando diz: "da graça decaístes" (Gl 5:4) - a passagem da esfera da graça para a esfera da Lei, a decisão de não depender mais dos recursos de Deus e de se valer apenas dos próprios recursos.
Não é de se admirar que Paulo estivesse aflito. Seus amigos em Cristo estavam abandonando o Deus da graça, pervertendo a graça de Deus e voltando a viver pela carne e pelas próprias forças. Haviam começado a vida cristã no Espírito, mas agora tentavam prosseguir no poder da carne (Gl 3:3).
Depois de explicar sua autoridade e sua aflição, Paulo toma o terceiro passo.
"Faça amor, não guerra!" - esse pode ter sido um lema popular no tempo dos hippies, mas nem sempre é praticável. Os médicos precisam lutar contra as enfermidades e a morte; os engenheiros sanitários precisam lutar contra a sujeira e a poluição; os legisladores precisam lutar contra a injustiça e a criminalidade. E todos eles lutam por amor a algo!
"Vós que amais o Senhor, detestai o mal" (SI 97:10). "Detestai o mal, apegando-vos ao bem" (Rm 12:9). Paulo lutou contra os falsos mestres porque amava a verdade e porque amava os que ele havia levado a Cristo. Como um pai amoroso que protege sua filha até seu casamento, Paulo guardava seus convertidos para que não fossem seduzidos pelo pecado (2 C o 11:1-4).
Os judaizantes eram identificados pelo falso evangelho que pregavam. A prova do ministério de uma pessoa não é sua popularidade (Mt 24:11) nem os sinais e prodígios miraculosos que realiza (Mt 24:23, 24), mas sim sua fidelidade à Palavra de Deus (ver Is 8:20; 1 Tm 4; 1 Jo 4:1-6; e observar que 2 Jo 5-11 nos adverte a não encorajar os que apresentam doutrinas falsas). Cristo havia confiado o evangelho a Paulo (1 C o 1 5:1-8), e ele, por sua vez, o confiara a outros servos fiéis (1 Tm 1:11; 6:20; 2 Tm 1:13; 2:2). No entanto, os judaizantes haviam aparecido e colocado seu falso evangelho no lugar do verdadeiro, e, por esse pecado, Paulo os declara amaldiçoados. O termo que usa é anátema, que significa "consagrado para a destruição" (para uma ilustração vivida do significado desse termo, ver At 23:14). Não importa quem seja o mensageiro - um anjo do céu ou mesmo o próprio Paulo - se pregar qualquer outro evangelho, é amaldiçoado!
Os adversários de Paulo possuem, ainda, outra característica: suas motivações falsas.
Os inimigos acusavam Paulo de ser condescendente e de "adaptar" o evangelho de modo a servir aos gentios. É possível que tenham distorcido o significa da declaração de Paulo: "Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns" (1 Co 9:22). Diziam: "Quando Paulo está com os judeus, vive como judeu; mas, quando está com os gentios, vive como os gentios. Ele quer apenas agradar aos outros e, portanto, não é confiável!" Mas, na realidade, os falsos mestres é que desejavam apenas agradar aos outros. "Os que vos obsequiam não o fazem sinceramente, mas querem afastar-vos de mim, para que o vosso zelo seja em favor deles" (Gl 4:17). Esse versículo também pode ser traduzido por: "querem separar vocês de mim, para que lhes deem atenção especial". Mais adiante, Paulo também mostra claramente que eram os falsos mestres que faziam concessões indevidas, voltando às práticas do Antigo Testamento para não serem perseguidos pelos judeus (Gl 6:12-15). Sem dúvida alguma, Paulo não ansiava por agradar aos homens. Seu ministério não era de origem humana (Gl 1:1), como também não o era sua mensagem (Gl 1:12). Então, por que deveria temer os homens? Por que tentar lhes agradar? O desejo de seu coração era agradar a Jesus Cristo.
Quando Verdi produziu sua primeira ópera em Florença, o compositor permaneceu em pé e sozinho em um lugar escuro, com o olhar fixo no rosto de um só homem da plateia - o grande Rossini. Para Verdi, não importava se o teatro todo estava prestes a aplaudi-lo ou a vaiá-lo; tudo o que ele queria era um sorriso de aprovação do músico magistral. O mesmo se aplica a Paulo. Sabia o que significava sofrer pelo evangelho, mas a aprovação ou desaprovação de outras pessoas não o incomodava. "É por isso que também nos esforçamos [...] para lhe sermos agradáveis" (2 C o 5:9). Paulo ansiava pela aprovação de Cristo.
O servo de Deus enfrenta a tentação constante de fazer concessões, a fim de atrair e agradar as pessoas. Quando D. L. Moody pregava na Inglaterra, um obreiro aproximou-se dele na plataforma e lhe disse que um aristocrata muito importante havia acabado de entrar no salão. "Espero que a reunião seja uma bênção para ele!", respondeu Moody, e continuou pregando como antes, sem tentar impressionar a ninguém.
Paulo não era um político; era um embaixador. Seu trabalho não era envolver-se em jogos de interesse, mas sim proclamar uma mensagem. Esses judaizantes, diferentemente, eram indivíduos condescendentes e covardes, que misturavam a Lei e a graça na esperança de agradar tanto a judeus quanto a gentios, mas sem ter, em momento algum, a preocupação de agradar a Deus.
Vimos os três passos que Paulo deu a fim de começar sua luta contra esses falsos mestres: explicou sua autoridade, expressou sua aflição e desmascarou seus adversários. Mas de que maneira o apóstolo pretende atacar seus inimigos? Que abordagem usará para convencer os cristãos da Galácia de que não precisam de outra coisa senão da graça de Deus? Um exame rápido da epístola toda mostra como Paulo defende o evangelho de modo magistral. É interessante ler a carta inteira de uma só vez e, ao longo dessa leitura, observar as três abordagens que Paulo adota.
Sua primeira abordagem é pessoal (Gl 1 - 2). O apóstolo faz uma recapitulação da própria experiência com Jesus Cristo e da mensagem do evangelho. Destaca que recebeu o evangelho do Senhor de maneira independente, não por meio dos doze apóstolos (Gl 1:11-24), mas que estes haviam aprovado sua mensagem e seu ministério (Gl 2:1-10). Além disso, Paulo havia defendido o evangelho até mesmo quando Pedro, o líder dos apóstolos, voltara atrás em sua posição quanto à Lei (Gl 2:11-21). A seção autobiográfica da carta prova que Paulo não era um "apóstolo falsificado", mas que sua mensagem e ministério eram fiéis à fé.
Gálatas 3 e 4 são de ordem doutrinária, e, nesses capítulos, Paulo apresenta vários argumentos para provar que os pecadores são salvos pela fé e pela graça, não pelas obras da Lei. Em primeiro lugar, lança mão das próprias experiências (Gl 3:1-5). Em seguida, volta para a Lei do Antigo Testamento em Gálatas 3:6-14, a fim de mostrar que, para Abraão e os profetas, a salvação era pela graça mediante a fé. Depois de mencionar a Lei, Paulo explica por que ela foi dada no início da história de Israel (Gl 3:15 - 4:18). Depois, usa a história de Sara e Agar para ilustrar a relação entre a Lei e a graça (Gl 4:19-31).
O s dois últimos capítulos apresentam uma ênfase prática, pois neles Paulo passa da argumentação para a aplicação. Os judaizantes acusavam Paulo de promover a ausência absoluta de leis, pois pregava o evangelho da graça de Deus; assim, nesta seção, Paulo explica a relação entre a graça de Deus e a vida prática do cristão. Também mostra que viver pela graça significa liberdade, não escravidão (Gl 5:1-12); dependência do Espírito, não da carne (Gl 5:13-26); uma vida dedicada aos outros, não a si mesmo (Gl 6:1-10); e uma vida visando a glória de Deus, não a aprovação dos outros (Gl 6:11-18). É preciso escolher entre uma linha de ação e outra - entre a Lei e a graça; não se pode ter as duas ao mesmo tempo.
Fonte: Comentário Warren W. Wiersbe
Introdução
O Mormonismo é uma das seitas mais anticristã, pois sua doutrina é repleta de orientação e revelação angelicais. Os Mórmons ou a "Igreja dos Santos dos Últimos Dias", como também são conhecidos, é uma das seitas que mais cresce no mundo, com dados de crescimento assustador, especialmente no Brasil. Todo esse crescimento é atribuído ao trabalho intenso dos missionários, denominados Elder.
Portanto é de suma importância conhecer a história e seus principais ensinos.
OBJETIVO
► Conhecer a origem do Mormonismo;
1. O Surgimento do Mormonismo
O mormonismo teve início com a morte do americano Joseph Smith Jr, nascido em 23 de dezembro de 1805. Uma seita que começou com seis membros (1830), um mês depois tinha quarenta adeptos e, apos seis anos, em 1836, contava com dezesseis mil membros. Há dados estatísticos indicando que, no mundo todo, atualmente, há mais de 13 milhões de Mórmons.
1.1. Origem da seita
Conta-se que Smith, atormentado pela situação religiosa em que encontravam as igrejas, em 1820, orando em um bosque, recebe de Deus a resposta, através de uma visão. Segundo Smith, Deus aparece a ele. Nessa visão, chamada pelos mórmons de "A Primeira Visão", Smith pergunta a Deus quais as igrejas verdadeiras e em qual ele deveria congregar, então ouviu uma surpreendente resposta: Deus, segundo Smith, responde a ele que "todas as igrejas de sua época estavam desviadas". Em uma segunda visão, em 1823, recebeu a visita de um anjo, chamado Moroni, que lhe revelou a existência de um livro escrito em placas de ouro.
O Apóstolo Paulo, ao escrever a Primeira Carta aos Coríntios, ensinou que as profecias devem ser julgadas (lCo 14.29). Da mesma forma, as revelações devem passar pelo crivo da avaliação bíblica. Toda e qualquer orientação para a vida do cristão deve ser pautada nas Escrituras Sagradas ou ficar sujeita as heresias. Não é regra geral, porém orações, profecias e revelações que acontecem em montes ou outros lugares fora da igreja, em ambientes onde não há o julgamento ou discernimento de espírito, é um terreno fértil para o surgimento das heresias. No afã de obter uma resposta de Deus, muitos não procuram seus líderes ou mesma a Palavra de Deus. Assim, a primeira "profecia" ou "sonho", transformam-se, para estes incautos, em um dogma. Cuidado, profecias da carne, revelações sem fundamento bíblico, é o caminho para o surgimento de heresias e seitas.
1.2. Fundação da Seita Mórmon
Em 1829, Smith diz ter recebido de João Batista, através de visão, o sacerdócio de Arão, e pouco depois recebido, também por visão, dos Apóstolos Pedro Tiago e João, o sacerdócio de Melquisedeque. Em 6 de abril 1830, segundo ele, com as autoridades de Arão e Melquisedeque, Smith abriu na cidade de Eayette (E.U.A.) esta seita.
1.3. Vida de Joseph Smith Jr.
Smith teve 27 esposas e 44 filhos, adotando a poligamia tão condenada pela Bíblia (Dt 17.17). Os casos de poligamia citadas na Bíblia não tinham a aprovação de Deus, eram escolhas humanas contrárias a Palavra de Deus. Em 27 de junho de 1844, Smith foi morto na prisão de Cartage (E.U.A.), por uma multidão furiosa que invadiu o cárcere onde se encontrava cumprindo pena.
Há registros de fatos da vida de Joseph Smith Jr, nada exemplar para um homem considerado profeta, vidente e revelador. Em 1844, ano de sua morte, o jornal intitulado "Navoo Expositor" publicou matérias contendo denúncias contra Smith, que, revoltado, comandou um incêndio contra o referido jornal. Após julgamento e condenação foi preso por esse crime. Após cumprimento dessa pena, foi colocado em liberdade, mas logo em seguida, foi preso novamente, acusado de traição e insubordinação as leis estaduais. Smith foi preso por autoridades do estado do Illinois (E.U.A.), local que permaneceu ate sua morte.
OBJETIVO
► Apresentar os Livros que os mórmons consideram sagrados;
2. Livros sagrados dos Mórmons
Os mórmons creem que Deus continuamente traz novas informações a igreja, não acreditando na existência de um Canon Bíblico encerrado. Assim, eles possuem muitos livros que são considerados novas inspirações para suas igrejas. Seus principais livros são:
2.1. O Livro Mórmon
Segundo eles, esse livro foi escrito originalmente em placas de ouro por um profeta chamado Mórmon e dado ao seu filho Moroni, que por sua vez enterrou no monte Cumorah (situado em Palmyra, Nova York). Após catorze anos de sua escrita, em vinte e dois de setembro de 1827, estas placas foram encontradas através de revelação e orientação de Moroni a Smith que, após tradução para o idioma Inglês, foi publicado pela primeira vez em 1830. Essa obra é composta por quinze livros, que são divididos em capítulos e versículos. É um relato da história dos primeiros habitantes da América e citações de textos bíblicos.
Há várias teorias quanto a verdadeira origem do Livro Mórmon. Acredita-se que Joseph Smith traduziu uma literatura escrita por um homem chamado Mórmon, que consistia no registro da história das gerações do seu povo e os ensinamentos dos seus antepassados Hebreus. O livro mórmon, para muitos é apenas plágio das obras: a) "View of the Hebrews" (visão dos hebreus), publicado pela primeira vez em 1823, sete anos antes do Livro Mórmon; b) "The Wonders of Nature" (as maravilhas da natureza), escrito por Josiah Priest, publicado em 1826, cinco anos antes do Livro Mórmon; c) A versão autorizada da Bíblia inglesa, King James, publicada pela primeira vez em 1611; d) Os "Evangelhos Apócrifos".
2.2. A Pérola de Grande Valor
Segundo os Mórmons, "A Pérola de Grande Valor" contem o Livro de Moisés, o Livro de Abraão e alguns escritos inspirados de Joseph Smith. O Livro de Moisés contem uma narrativa de algumas das visões e escritos de Moisés revelados ao Profeta Joseph Smith em junho e dezembro de 1830. Segundo os Mórmons, esta obra esclarece doutrinas e ensinamentos que se haviam perdido da Bíblia, e traz também, informações adicionais concernentes a criação da Terra. O Livro de Abraão, conforme acreditam os Mórmons, contem informações sobre a Criação, o Evangelho, a Natureza de Deus e o Sacerdócio.
2.3. Doutrina e Convênios
Para os Mórmons, este livro contem revelações sobre a Igreja de Jesus Cristo, conforme foi restaurada nestes últimos dias. Diversas seções do livro explicam a organização da Igreja e definem os ofícios do sacerdócio e suas funções. Outras seções contem, segundo eles, verdades gloriosas que ficaram perdidas por centenas de anos. Outras são uma tentativa de esclarecer os ensinamentos da Bíblia. Além dessas, há seções que contem profecias de acontecimentos ainda por vir.
OBJETIVO
► Refutar as heresias do Mormonismo.
3. Principais Ensinos Mórmons
A Doutrina Mórmon é extensa, pois possui várias escrituras consideradas por eles como inspiradas. Nesta lição, serão abordadas apenas as mais relevantes de suas infindáveis heresias.
3.1. Doutrinas Fundamentais
Nos livros de Smith, Deus é apresentado como um ser de carne e osso, além de afirmar a existência de outros deuses. Diferente da Bíblia, pois ela afirma que Deus é Espirito (Jo 4.24), e que há um só Deus (Dt 6.4). Afirmam que Jesus não foi gerado pelo Espírito Santo, mas pelo Deus-Adão, contradizendo a Bíblia (Mt 1.18). Afirmam que todos, após o castigo, serão salvos. A Bíblia afirma que o castigo será eterno (Mt 25.46), sem a possibilidade de salvação.
Os mórmons afirmam que a salvação acontece em dois níveis: 1) Salvação geral - é a salvação concedida a todas as pessoas pela ressurreição de Jesus Cristo. Conforme essa doutrina, todos os que não forem salvos por seus méritos e ações individuais, serão salvos após um período de castigo. Este ensino é uma falsa solução criada por algumas seitas que não tem respostas para aqueles que morreram antes da fundação de suas respectivas heresias ou que não pertencem a suas seitas. A Palavra de Deus é enfática ao afirmar que, mesmo os que não ouviram falar de Jesus, serão julgados conforme os critérios criados por Deus (Rm 2.12-16); 2) Salvação Individual - Esta salvação, segundo eles, acontece através da fé em Cristo, pelo batismo por imersão e pela prática de boas obras, dentre outras ações. Ou seja, exceto a fé em Jesus Cristo que é bíblica, eles agregam outros fatos como condição para a salvação. O ladrão que estava crucificado ao lado de Jesus e creu Nele, não foi batizado, e conforme palavra dita a ele foi salvo (Lc 23.43). Em relação as boas obras, as Escrituras Sagradas ensinam que o cristão deve ter boas obras, porém, não são as boas obras que salvam (Ef 2.8,9).
3.2. O batismo pelos mortos
Batismo pelos mortos ou batismo por procuração, é o ato de alguém ser batizado em lugar de uma pessoa que já morreu, com objetivo de salvar o falecido. Usam fora de contexto ICo 15.29, quando Paulo usa o próprio argumento dos que negavam a ressurreição, e pergunta: se eles não acreditam na ressurreição, então por que batizam pelos mortos? Existe, nesse texto bíblico, uma interrogação como forma de argumento e não uma doutrina. Após a morte resta o juízo, não há subterfugio (Hb 9.27).
3.3. Casamento para a eternidade
Segundo a Doutrina Mórmon, na viuvez, não se pode casar novamente, para ter um novo encontro com o cônjuge nos Céus e desfrutar de um casamento eterno. Afirma que os casais ao reencontrarem na eternidade, transformam-se em deuses. Em Lucas 20.27-36, Jesus ensina que o casamento existe só nesta vida. Então não é verdade que o casamento, mesmo os realizados no templo mórmon, serão eternos e tampouco a afirmação que seremos deuses. A Palavra de Deus afirma que, no céu, os salvos serão como os anjos e não como deuses (Mt 22.30).
Para os Mórmons, aqueles que são selados (casados) em um templo Mórmon tem a promessa de que seus relacionamentos continuarão para sempre, mesmo depois da morte. Afirmam que os casamentos realizados fora dos templos Mórmons, não tem validade para Deus. Pregam também que o casal quando selado no templo, os seus futuros filhos são selados a eles; assim, os Mórmons acreditam na existência da "Eternidade da Família".
Conclusão
A visão de Joseph Smith contradiz os ensinos das Escrituras Sagradas que condena outro evangelho, mesmo sendo dado por um anjo (Gl 1.8). Por esse motivo e tantos outros, como os apresentados nesta lição, o mormonismo é enquadrado como uma seita. Está recheada de falsos ensinos e deve ser refutada à luz da Palavra de Deus.
QUESTIONÁRIO
1. Qual o nome do Fundador do Mormonismo?
R. Joseph Smith Jr.
2. Cite os nomes dos três principais livros considerados sagrados para os Mórmons:
R. "O livro Mórmon"; "A Perola de Grande Valor"; "Doutrina e Convênios".
3. Segundo a heresia dos mórmons, quem gerou Jesus?
R. Jesus para os mórmons foi gerado por Deus-Adão.
4. Para os mórmons, o casamento acaba com a morte de um dos cônjuges?
R. Não, o casamento é para a eternidade.
5. Qual versículo bíblico podemos utilizar para refutar as revelações feitas por um anjo a Smith?
R. Gálatas 1.8.
REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 1º Trimestre de 2014, ano 24 nº 90 – Jovens e Adultos - “Dominical” Professor – RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS como identificar e refutar os falsos profetas e seus ensinos.
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