LIÇÃO 10 - NOSSA SEGURANÇA VEM DE DEUS - 05 de Junho de 2022

  TEXTO ÁUREO “E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui. ” (...


 

TEXTO ÁUREO

“E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui. ” (Lc 12.15)

VERDADE PRÁTICA

Não podemos colocar a nossa esperança nas riquezas deste mundo, mas sim em Deus.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Mt 6.21 Onde está o vosso coração?

Terça – Fp 4.12-13 Contente em toda situação

Quarta – Mt 6.24 Não se pode servir a Deus a ao dinheiro

Quinta – Sl 62.10 Não coloque o coração nas riquezas

Sexta – Lc 12.16-18 Rico, mas insensato

Sábado – Ec 5.10 Quem ama ao dinheiro nunca se farta

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 6.19-27

19 – Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam.

20 – Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam.

21 – Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.

22 – A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.

23 – Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!

24 – Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.

25 – Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo, mais do que a vestimenta?

26 – Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?

27 – E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?

Hinos Sugeridos: 420 da Harpa Cristã

PLANO DE AULA

1- INTRODUÇÃO

Não podemos colocar a nossa confiança nos bens materiais. A nossa confiança deve estar em Deus. O Deus Todo-Poderoso não concorre com nenhuma outra divindade. Portanto, Ele deve ser o único Senhor do nosso coração.

2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Contrastar a Riqueza do Céu com a Riqueza da Terra;

II) Descrever a Idolatria ao Dinheiro;

III) Demonstrar a Quietude Espiritual em Deus.

B) Motivação: Uma das marcas dos tempos atuais é a ansiedade. A inquietude está presente em todas as esferas do ser humano. Nesse sentido, compreender a riqueza do Céu frente a da Terra é a base para viver a quietude espiritual.

C) Sugestão de Método: Para introduzir a lição de hoje, use imagens de revistas, ou de internet, que mostre uma pessoa estressada ou inquieta, ou ainda assoberbada com as tarefas; mostre também uma imagem em que a pessoa esteja num ambiente de ordem e, por isso, mais tranquila e quieta. Assim, introduza o assunto da presente lição, dizendo que quanto mais apegado às coisas da terra, mais inquieta e ansiosa a alma estará.

3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Incentive os alunos a terem equilíbrio na vida. O ensino de hoje nada tem a ver com não ter responsabilidade com nossas tarefas. Pelo contrário, viver a quietude em Cristo significa se tornar mais sábio para solucionar as questões difíceis que se colocam diante de nós.

4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas. Na edição 89, p.41 você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final dos tópicos, você encontrará dois auxílios que darão suporte na preparação de sua aula

1) O texto “Não perca o Foco”, localizado ao final do primeiro tópico, é é um a reflexão sobre manter o foco em Deus;

2) O texto “Para o nosso Bem”, localizado ao final do segundo tópico, traz uma reflexão a respeito do cuidado que Deus tem conosco mesmo nos momentos difíceis.

INTRODUÇÃO COMENTÁRIO

Na lição deste domingo, veremos que jamais devemos colocar a nossa esperança nos bens materiais, mas sim em Deus (1Tm 6.17). No Sermão do Monte, Jesus ensinou a respeito do dinheiro, de juntarmos tesouros neste mundo, e sobre ansiedade. Tal ensinamento não significa que não podemos ter bens materiais, mas mostra que devemos ter cuidado com a avareza, pois o amor do dinheiro é a raiz de todos os males (1Tm 6.10). Precisamos ser vigilantes, pois o apego aos bens terrenos nos escraviza tornando-nos dependente das coisas materiais e não mais do Senhor, que provê as nossas necessidades.

COMENTÁRIO

        Para que o cristão não ponha a sua confiança na instabilidade das riquezas, ou melhor, nos bens materiais (1Tm 6.17), precisa desenvolver um bom relacionamento com o seu Pai, ter consciência verdadeira de quem Ele é, e que nada é mais valioso, de modo que conclusivamente se expressará como o salmista: “Digo ao Senhor: Tu és o meu Senhor; outro bem não possuo, senão a ti somente” (Sl 16.2).

Pelo que estudamos no capítulo anterior, o crente é tentado em sua vida de piedade, por um lado, desejando que outros o vejam como uma pessoa de práticas religiosas. A tentação nasce dentro do coração, quando parte de nós acredita ser um grande servo de Deus.

No entanto, quando se tem a Deus como Pai, o que importa é viver em comunhão com Ele, porque tudo o que fazemos é para o louvor de sua glória.

O salvo em Cristo é ciente de que seus três ferrenhos opositores são o Diabo, a carne e o mundo. A partir da leitura que se faz de Mateus 6.19, a questão que será tratada é do relacionamento do cristão com o mundo. Todo crente sofrerá os ataques de um mundo pecaminoso, que aqui será descrito como atitude, mentalidade. O cristão se relaciona com Deus diretamente e, por meio desse relacionamento, cresce e é transformado, todavia, enquanto estiver neste mundo, sofrerá diversos ataques que visam desfazer o bom trabalho de Cristo em sua vida.

O cristão, caso não vigie e procure viver realmente em santidade, pode ser atraído pelo mundo, passando a amá-lo grandemente. Daí o conselho de João: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo” (1Jo 2.15, ARA). Esse mundo pode gerar no crente uma ansiedade sem controle; é isso que vemos em Mateus 6.16-34. Há muitos que, amando o presente século, afogaram-se em suas atrações, assim aconteceu com a esposa de Ló e Demas (2Tm 4.10; Gn 19.26).

Em João 17.15 (ARA), Jesus disse: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal”. Entendemos então que o cristão pode viver no mundo sem ser afetado por ele, mas isso vai depender do seu bom e verdadeiro relacionamento com o seu Pai, e, para que possamos proceder da maneira correta, é preciso voltar para o ensino de Jesus em Mateus 6.16-34, um belo texto que apresenta princípios para viver, e não regulamentos.

Em épocas passadas, muitos entenderam mal essa passagem bíblica, de modo que desprezaram as riquezas e os bens materiais.

Outros, por não terem capacidade de lidar com as coisas do mundo, aceitaram viver em mosteiros. Tais posicionamentos são contrários a muitas colocações bíblicas, por exemplo, em Eclesiastes 5.18,19.

Muitos homens de Deus, os quais são destacados como tendo um viver santo, conseguiram viver neste mundo de modo piedoso, sem ser dominado por ele. Em destaque citamos Noé, que era justo no meio de seus contemporâneos e andava com Deus. José viveu no Egito, mas seu coração não estava lá (Gn 50.24,25). Daniel, que viveu no mundo pecaminoso da Babilônia, teve um procedimento santo, mesmo exercendo grandes posições (Dn 5.11).

Com os ensinos de Jesus, podemos viver no mundo e nos relacionarmos com ele sem sermos atingidos por prazeres efêmeros, tendo consciência do que é melhor para as nossas vidas, tendo os nossos olhos voltados para os tesouros eternos.

Gomes. Osiel,. Os Valores do Reino de Deus: A Relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022. pag. 180-181.



        Depois de tratar das práticas espirituais como esmola, oração e jejum longe dos holofotes, no lugar secreto, Jesus volta sua atenção para o testem unho público dos súditos do reino.

Aquele que vive em secreto na presença de Deus deve reverberar seu testem unho, de forma pública, diante dos homens. Quem somos determina o que fazemos. Buscando uma correta interpretação dessa passagem bíblica, faremos quatro perguntas com o propósito de ajudá-lo a colocá-la em prática:

Onde você coloca seus tesouros?

Como são os seus olhos?

A quem você serve como Senhor?

O que ocupa o primeiro lugar em sua vida?

LOPES. Hernandes Dias. Mateus Jesus, O Rei dos reis. Editora Hagnos. pag. 223.



        A ambição do cristão: não a segurança material, mas a direção de Deus Na primeira metade de Mateus 6 (vs. 1-18), Jesus descreve a vida particular do cristão “no lugar secreto” (dando, orando, jejuando); na segunda parte (vs. 19-34) ele trata dos nossos negócios públicos no mundo (questões de dinheiro, de propriedades, de alimento, de bebida, de roupa e de ambição). Os mesmos contrastes poderiam ser expressos em termos de nossas responsabilidades “religiosas” e “seculares”. Esta diferença é enganosa, porque não podemos separar estes dois aspectos em compartimentos herméticos.

Na verdade, o divórcio entre o sagrado e o secular na história da Igreja tem sido desastroso. Se somos cristãos, tudo o que fazemos, por mais “secular” que possa parecer (como fazer compras, cozinhar, fazer cálculos no escritório, etc), é “religioso”, no sentido de que é feito na presença de Deus e de acordo com a sua vontade. Uma ênfase de Jesus neste capítulo é exatamente sobre este ponto, que Deus está igualmente preocupado com as duas áreas da nossa vida: a particular e a pública; a religiosa e a secular. Pois, de um lado, “teu Pai celeste vê em secreto” (vs. 4, 6, 18) e, de outro, “vosso Pai celestial sabe que necessitais de alimento, bebida e roupa” (v. 32). Ouvimos os mesmos insistentes convites de Jesus, nas duas esferas, o chamado para sermos diferentes da cultura popular: diferentes da hipocrisia do religioso (v. 1-18) e, agora, também diferentes do materialismo do irreligioso (vs. 19-34). Embora no começo do capítulo fossem principalmente os fariseus que estavam na mente de Jesus, agora é ao sistema de valores dos “gentios” que ele nos incita a renunciar (v. 32). Na verdade, Jesus coloca alternativas diante de nós em cada estágio. Há dois tesouros (na terra e no céu, vs. 19-21), duas condições físicas (luz e trevas, vs. 22, 23), dois senhores (Deus e as riquezas, v. 24) e duas preocupações (nosso corpo e o reino de Deus, vs. 25-34).

E não podemos pôr os pés em duas canoas! Mas, como fazer a escolha? A ambição do mundo nos fascina fortemente. O encanto do materialismo é difícil de se quebrar. Nesta seção, Jesus nos ajuda a escolher o melhor. Ele destaca a insensatez do caminho errado e a sabedoria do certo. Como nas seções anteriores, sobre a piedade e a oração, aqui, relativamente à ambição, ele coloca o falso e o verdadeiro, um em oposição ao outro, de tal modo que nos leva a compará-los e examiná-los por nós mesmos.

Este tópico coloca-nos diante da grande urgência da nossa geração. A medida que a população do mundo continua aumentando assustadoramente e os problemas econômicos das nações se tornam cada vez mais complexos, os ricos continuam ficando mais ricos e os pobres, mais pobres. Não podemos mais fechar os olhos diante dos fatos. A antiga complacência do Cristianismo burguês foi perturbada. A adormecida consciência social de muitos já foi despertada. Redescobriu-se que o Deus da Bíblia está do lado dos pobres e necessitados. Os cristãos responsáveis sentem desconforto quando pensam na abundância e estão pro-curando desenvolver um estilo de vida simples, que seja adequado face às necessidades do mundo e, por lealdade, de acordo com os ensinamentos e o exemplo do seu Mestre.

STOTT, John. Contracultura cristã. A mensagem do Sermão do Monte. Editora: ABU, 1981, pag. 71.



Palavra-Chave: ANSIEDADE

I – RIQUEZA DO CÉU E RIQUEZA DA TERRA

1- Uma conciliação impossível.

Já experimentamos o Novo Nascimento, somos novas criaturas e não devemos, novamente, ser dominados pela concupiscência dos nossos olhos nem pela soberba deste mundo (1Jo 2.16). Uma das tentações de Satanás, quando o Senhor Jesus passou pelo processo de tentação (Mt 4.1-11), foi o oferecimento dos reinos deste mundo (Mt 4.9).

Jesus rejeitou tal proposta de imediato, pois seu coração não estava nas coisas deste mundo e Ele sabia a quem devia a adoração verdadeira. O crente precisa estar consciente de que não é possível agradar a Deus e aos homens, servir a Deus e a Mamom (palavra aramaica que designa dinheiro e cobiça). Se nossos corações não estiverem purificados pelo sangue do Cordeiro, andaremos em direção oposta a Deus e passaremos a servir ao dinheiro.

COMENTÁRIO

        Quem procura servir a Deus e às riquezas, quem procura os tesouros do céu e da terra, quem busca amar o mundo e a Deus, jamais terá sucesso, pois tais comportamentos jamais podem ser conciliáveis. Tiago é bem direto e diz que aquele que se torna amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus (Tg 4.4). Observe que há grande dificuldade em relação ao substantivo grego moichós, adúltero.

A questão problemática está relacionada à forma feminina presente em alguns manuscritos pela inclusão do masculino, adúlteros. Alguns julgam que o uso no feminino seja para tratar de algumas mulheres presentes na igreja que não estavam procedendo legalmente, ou melhor, sendo infiéis aos seus maridos, mas tal conotação dentro da carta de Tiago não tem tanta aceitação.

Para se ter uma compreensão correta do termo infiéis usado em Tiago, é preciso voltar ao Antigo Testamento, pois Deus, ao firmar uma aliança com Israel, coloca-se como esposo e Israel como a esposa (Is 54.1-6; Jr 2.2). No momento em que Israel se conectava a outros deuses, era como estivesse quebrando a aliança com Deus, cometendo adultério (Jr 3.2). Quando lemos o livro do profeta Oseias, podemos notar que a ordem de Deus para que ele se cassasse com uma prostituta servia para falar da infidelidade de Israel com o Senhor (Os 2.5,7). Portanto, tradicionalmente Deus era visto como marido e Israel como esposa.

Quando Tiago faz uso da palavra infiel, com certeza, estava se referindo àqueles que estavam sendo infiéis com Deus, fazendo amizade com o mundo, de modo que estariam cometendo adultério espiritual. Nessa condição, se tornavam inimigos de Deus. O cristão que entrou em aliança com Cristo não pode quebrá-la, porque, se assim proceder, será julgado por Ele. A quebra dessa aliança envolve o desejo desenfreado pelas coisas do mundo, a ganância e atitudes carnais, e, agindo dessa maneira, o ser humano torna-se amigo do mundo e inimigo de Deus.

Não pode haver de modo algum conciliação do amor desenfreado pelas coisas do mundo e o amor a Deus. Por isso que João vai ser bem direto: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele” (1Jo 2.15, ARA). O mundo a que João se refere é o pecaminoso, do qual Satanás é o chefe (1Jo 2.19). Esse tipo de mundo nunca é objeto do amor de Deus, mas Ele ama aqueles que são escravizados por seu sistema diabólico, buscando salvá-los (Jo 3.16; 1Jo 2.2).

É impossível conciliar luz com as trevas, caminho estreito com o caminho apertado, porta estreita com a larga, os dois senhores, Deus e Mamom, tesouros do céu com os tesouros da terra, tem de haver uma decisão, uma escolha; ou você deixa o mundo para seguir a Deus, ou deixa Deus para seguir ao mundo. Patinar na incerteza é um caminho perigoso, afinal, Deus exige exclusividade. Jesus disse: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mt 6.24, ARA).

Gomes. Osiel,. Os Valores do Reino de Deus: A Relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022. pag. 182-184.




        A palavra kosmos foi empregada em um sentido ético, para indicar uma sociedade corrupta, ou o princípio do mal que opera sobre os homens. O mundo aqui é a sociedade humana com seus valores, princípios e filosofia vivendo à parte de Deus. Esse sistema que rege o mundo é anti-Deus. Se o mundo valoriza a riqueza, começamos a valorizar a riqueza também. Se o mundo valoriza o prestígio, começamos a valorizar o prestígio. Temos a tendência de assimilar esses valores do mundo.

Um crente pode tornar-se amigo do mundo gradativamente: primeiro, sendo amigo do mundo (4.4). Segundo, sendo contaminado pelo mundo (1.27). Terceiro, amando o mundo (IJo 2.15-17). Quarto, conformando-se com o mundo (Rm 12.2). O resultado é ser condenado com o mundo (iCo 11.32). Assim, seremos salvos como que por meio do fogo (iCo 3.11-15). Amizade com o mundo é uma espécie de adultério espiritual. O crente está casado com Cristo (Rm 7.4) e deve ser fiel a Ele (Is 54.5; Jr 3.1-5; Ez 23; Os 1-2; ICo 11.2). O mundo é inimigo de Deus e ser amigo do mundo é constituir-se em inimigo de Deus.

Não dá para ser amigo do mundo e de Deus ao mesmo tempo. Temos que tomar cuidado com as pequenas coisas.

O mundo envolve as pessoas pouco a pouco. Ninguém se torna um viciado em álcool do dia para a noite. Ninguém se lança de cabeça nas aventuras loucas das drogas no primeiro trago ou na primeira picada. Ninguém começa uma vida licenciosa num primeiro flerte. A sedução do mundo é como uma fenda numa barragem, começa pequena, mas pode conduzir a um grande desastre. Luis Palau comenta:

Quando a imensa represa Teton Dam, no sudeste de Idalio, desmoronou, em 05 de junho de 1976, todos ficaram aturdidos. Sem aviso prévio, sob céu claro, a imensa estrutura subitamente desmoronou, lançando milhões de litros de água para dentro da bacia do rio Snake. Uma catástrofe súbita? Um desastre instantâneo?

Certamente parecia ser, pelo menos superficialmente. Mas, abaixo da linha da água, numa profundidade em que os engenheiros não podiam ver, ocorria a propagação de uma rachadura oculta que, de forma lenta, porém gradual, enfraquecia toda a estrutura da represa.

Aquilo começou de forma bastante insignificante. Apenas um pequeno ponto frágil, uma pequena ponta de erosão. Ninguém vira e ninguém cuidara do problema. Quando a fenda foi detectada, já era muito tarde. Os empregados da represa tiveram apenas de correr para salvar suas vidas e de escapar de serem levados pelas águas. Ninguém vira a pequena rachadura, mas todos viram o grande desmoronamento.

LOPES. Hernandes Dias. TIAGO Transformando provas em triunfo. Editora Hagnos. pag. 86-88.



        Temos aqui uma advertência clara para evitarmos todas as amizades prejudiciais com este mundo: “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus?” (v. 4).

Pessoas mundanas são aqui chamadas de adúlteros e adúlteras, em virtude de sua deslealdade para com Deus, enquanto dedicam os seus melhores sentimentos ao mundo. A cobiça é chamada de idolatria em outra passagem, e aqui é chamada adultério; é o abandono daquele a quem somos consagrados e com quem estamos comprometidos, para nos apegarmos a outras coisas; há essa marca colocada na disposição mental voltada para o mundo – que ela é inimiga de Deus. Um homem pode ter uma boa porção das coisas deste mundo, e mesmo assim manter o seu amor por Deus; mas o homem que volta o seu coração ao mundo, que coloca sua felicidade nele, e então se conforma a ele, e faz qualquer coisa para não perder a sua amizade, este é inimigo de Deus. E traição implícita e rebelião contra Deus colocar o mundo no trono do nosso coração.

“Portanto; qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”. Aquele que agir de acordo com esse princípio, para manter a simpatia do mundo, e para ter sua amizade contínua, não pode escapar de se mostrar, em espírito e também em suas ações, inimigo de Deus. “Não podeis servir a Deus e a Mamom” (Mt 6.24). Assim surgem guerras e brigas, até mesmo desse amor idólatra e adúltero ao mundo, e de servi-lo; pois que paz pode haver entre os homens enquanto há inimizade com Deus? Ou quem pode lutar contra Deus e prosperar? “Pensem seriamente consigo mesmos o que é o espírito do mundo, e vocês vão descobrir que não podem se adequar a ele como amigos, mas isso vai fazer com que vocês fiquem cheios de inveja, e de inclinações más, como está o mundo em geral”.

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa. Editora CPAD. 1Ed 2008. pag. 842.


2- Tesouros da terra, e tesouros do céu.

Jesus não aprovou a posição dos escribas e fariseus em relação ao dinheiro. Eles davam muita ênfase aos bens materiais e viam as riquezas como uma amostra da aprovação divina. Jesus confrontou tal pensamento fazendo uma distinção clara entre os tesouros do céu e os da terra. O Mestre mostrou que os bens materiais não são um sinal de que Deus está aprovando nossas atitudes e conduta. Eles são transitórios e podem ser destruídos pela traça, pela ferrugem e levados por ladrões. Muitos, infelizmente, já perderam todas as suas economias devido a uma quebra na bolsa de valores, um sócio desonesto ou por meio de golpes. Segundo Jesus, o crente deve ajuntar tesouros no céu “onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam ” (v. 20). Jesus estava dizendo que os nossos esforços devem ser em prol do Reino de Deus e da sua justiça, pois ninguém levará nada deste mundo, com o afirmou o patriarca Jó: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá (Jó 1.21).

COMENTÁRIO


    
    Antes de penetrarmos propriamente no assunto sobre os tesouros do céu e da terra, é preciso atentar para a definição desse substantivo masculino, que do grego é thesaurós, tendo dois significados. O primeiro, significa um lugar no qual coisas boas e preciosas são colecionadas em porta-joias, cofre, ou outro receptáculo no qual valores são guardados. Já o segundo, representa um depósito, armazém, coisas armazenadas em um tesouro, coleção de tesouros.

Atentar para essa definição é valioso, visto que não se deve ter em mente que o propósito de Cristo era apenas falar de dinheiro, abarcando somente as pessoas ricas; não, seu alvo era atingir a todos.

Quer sejam as pessoas que já possuam riquezas, quer sejam outras que ainda a desejam, estas podem ser dominadas pelo materialismo e atraídas por Mamom. Todavia, a atitude em relação a esses tesouros, quer de modo negativo, quer de modo positivo, dependerá da atitude daqueles que as possuem, isto é, caso sejam materialistas, sua visão será somente para os tesouros desta terra, lutarão incansavelmente por eles, colocando sua confiança e dependência neles. No entanto, se forem espirituais, priorizarão as coisas espirituais (Mt 6.33).

Precisamos entender que a questão toda não são os tesouros, mas, sim, o acúmulo deles.

O cristão deve ser consciente de que as riquezas podem ser um tipo de distração, fazendo com que nos voltemos apenas para as ambições deste mundo, confiando somente nelas, sendo um estorvo para nossa vida espiritual. Os tesouros desta terra podem envolver bens materiais, dinheiro, casas, filhos, homens e mulheres, carros, posição social, cargos, cultura, trabalho. É quando o seu coração se volta para alguma coisa demasiadamente, vivendo somente para elas, que consiste o perigo. Nós podemos ter e desfrutar de todas essas coisas, mas Jesus nos alerta para que não deixemos que elas se transformem em nossos tesouros.

Jamais devemos pensar que os tesouros no céu queiram ensinar que a salvação é pelas boas obras praticadas, pois isso contraria a doutrina da salvação pela graça (Ef 2.8,9). Os que fazem as boas obras realizam isso porque já são humildes, limpos de coração, pacificadores, ou melhor, já foram transformados. Paulo diz que aqueles que foram abençoados com riquezas materiais, devem entesourar para o futuro, fazendo o bem a todos (1Tm 6.18,19; Mt 6.25), assim serão recebidos no tabernáculo eterno (Lc 16.9).

Gomes. Osiel,. Os Valores do Reino de Deus: A Relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022. pag. 184-186.



        […] É claro que Jesus não está aqui condenando a riqueza, pois, quando esta vem como fruto do trabalho e da bênção de Deus, ela não traz desgosto. Também Jesus não está aqui proibindo a previdência, pois a Escritura nos exorta a considerar a ação das formigas que trabalham no verão para ficarem abastecidas no inverno. Jesus tampouco está condenando você por usufruir dos benefícios do seu trabalho. O que ele condena no texto é o acúmulo para si, a ganância desmedida e a avareza mesquinha. Os tesouros nos são dados para serem repartidos, e não para serem egoísticamente acumulados.

Nada trouxemos e nada levaremos deste mundo. Entramos no mundo nus e sairemos dele nus. Não há gaveta em caixão.

Aqui nossos tesouros são carcomidos por ferrugem, destruídos por traças e subtraídos por ladrões. O problema não é possuirmos dinheiro, mas o dinheiro nos possuir. O problema não é guardar dinheiro no bolso, mas entronizá-lo no coração. O problema não é o dinheiro, mas o amor ao dinheiro.

[..] Ajuntar tesouros no céu não é criar uma linha de crédito celestial. Isso não é acumular méritos pessoais diante de Deus nem manter um saldo robusto no banco do céu em virtude das boas obras praticadas nesta vida. Quando usamos, porém, nossos tesouros para promover a causa do evangelho e socorrer os necessitados, isso é investir para a eternidade. Nesse sentido, ganhamos o que damos e perdemos o que retemos.

LOPES. Hernandes Dias. Mateus Jesus, O Rei dos reis. Editora Hagnos. pag. 224-225.



        Aqui, o ponto para onde Jesus dirige nossa atenção é a durabilidade comparativa dos dois tesouros. Deveria ser fácil decidir qual dos dois ajuntar, ele dá a entender, porque tesouros sobre a terra são corruptíveis e, portanto, inseguros, enquanto que tesouros no céu são incorruptíveis e, consequentemente, seguros. Afinal, se nosso objetivo é ajuntar tesouros, presumivelmente nós nos concentraremos na espécie que vai durar mais e que pode ser armazenada sem depreciação ou deterioração. E importante enfrentar franca e honestamente a questão: o que Jesus estava proibindo, quando nos disse para não ajuntarmos tesouros para nós mesmos na terra? Talvez seja melhor começarmos com uma lista do que ele não estava (e não está) proibindo. Primeiro, não há maldição alguma quanto às propriedades em si; as Escrituras não proíbem, em parte alguma, as propriedades particulares. Segundo, “economizar para dias piores” não foi proibido aos cristãos, nem fazer um seguro de vida, que é apenas uma espécie de economia compulsória auto imposta. Pelo contrário, as Escrituras louvam a formiga que armazena no verão o alimento de que vai precisar no inverno, e declara que o crente que não faz provisão para a sua família é pior do que um incrédulo. Terceiro, não devemos desprezar mas, antes, desfrutar as boas coisas que o nosso Criador nos concedeu abundantemente.

STOTT, John. Contracultura cristã. A mensagem do Sermão do Monte. Editora: ABU, 1981, pag. 71-72.



3- O que o cristão precisa saber sobre os bens materiais?

Jesus não estava condenando adquirir bens materiais, pois muitos homens de Deus possuíam riqueza, como por exemplo: Abraão (Gn 14.18-20; 24.1), Isaque (Gn 26.12,13), Jacó (Gn 30.43) e Salomão (2Cr 1.12). É importante também destacar que Jesus ensinou ao povo a não desperdiçar nada, pois depois da multiplicação dos pães e peixes, Ele ordenou: “Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca” (Mt 6.12). O crente que conhece as Sagradas Escrituras sabe que tudo que temos pertence a Deus e que toda bênção vem dEle. Como criou todas a s coisas, Ele é o proprietário e possuidor de tudo, e o homem não é dono de nada. Em relação aos bens materiais, o cristão não pode ser avarento ou acumulador egoísta. Precisamos ser como os crentes do primeiro século, cujo coração e a alma eram um e todas as coisas lhes eram comuns (At 4.32).

COMENTÁRIO

Não há mal algum em fazer uso dos bens ou ter riquezas, pois sabemos que tudo vem de Deus. As filhas de Labão tinham consciência de que a riqueza que o pai possuía vinha de Deus (Gn 31.16); a riqueza que Salomão possuía vinha de Deus (1Rs 10.23); Davi era consciente de que riqueza e honra vinham de Deus (1Cr 29.12).

Está claro que as riquezas vêm de Deus, elas são neutras, não fazem nem mal nem bem. A questão está naquele que as possui, da atitude que manifesta para com elas. Há nas páginas da Bíblia homens que possuíam riquezas, e destacaremos apenas dois: o primeiro é Abrão (Gn 13.2); o segundo é Jó, o qual não era somente rico, mas poderoso na terra (Jó 1.3).

Se como cristão eu tiver uma visão espiritual perfeita, não terei problema com as coisas ou os bens materiais desta terra. Observe que Jesus disse que a “candeia do corpo são os olhos”, eles são os instrumentos através dos quais o corpo vai receber a luz que necessita para se locomover. Interessante que na perspectiva veterotestamentária o olho servia para apontar a uma pessoa a direção da vida. Caso uma pessoa tivesse os olhos maus, seu coração e corpo seriam dominados pela ambição materialista, pela cobiça; seu olhar é comprometedor porque é um olhar de trevas espirituais.

Aqueles que têm olhos bons têm como alvo maior sua comunhão com Deus. Dessa maneira, receberão em seu corpo a luz verdadeira e serão movidos para as coisas eternas, servindo a Deus com todo fervor e sinceridade. Estando desvencilhados da avareza, do materialismo, da cobiça, suas vidas são sempre encaminhadas para a perfeição (Pv 4.18). Eles sabem que não podem focar em Deus e nas coisas materiais, porque se assim procederem, sofrerão graves consequências, por isso, firmam-se com toda lealdade em Deus.

O cristão usa as coisas deste mundo, tendo consciência de que é apenas mordomo delas e não senhor. Tudo vem de Deus e a Ele pertence (Sl 24.1), de posse dessa verdade não se arroga, não se ufana, pois não é proprietário de nada, mas segue sua peregrinação rumo às mansões celestiais, sabendo que um dia prestará contas de tudo que fez e como fez. Por isso, procura usar tudo que está em seu poder para louvor e glória do poderoso Deus, pois vive para o seu propósito.

Gomes. Osiel,. Os Valores do Reino de Deus: A Relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022. pag. 186-187.



De Quem é o Dinheiro?

O SENHOR é o dono do ouro e da prata. Na verdade, tudo que existe para a vida humana, direta ou indiretamente, vem do SENHOR. Todavia, quando transferimos o que é atributo único e exclusivo de Deus para qualquer obra de sua criação, somos enlaçados pela idolatria. Isto também acontece com o dinheiro; muitos fazem dele o seu “deus” e o tratam com toda reverência e paixão.

O dinheiro nunca pode ser “senhor” do cristão porque há um só SENHOR. É preciso ter consciência contínua de que o nosso Deus está no comando de tudo e Ele, em sua infinita sabedoria, graça e amor, proporciona-nos um meio de sobrevivência e prosperidade, o dinheiro. (Leia Ag 2:8; Sl 24:1; Pv 8:18.)

Qual é o propósito de Deus em nos dar o dinheiro?

Deus permite que o dinheiro cheque a mãos de seus filhos para quatro propósitos básicos:

Suprir nossas necessidades – Filipenses 4:19

Para que saibamos investir sabiamente em nossos propósitos – Mateus 25:15-30

Para suprimento da Igreja – Gálatas 6:6; Romanos 12:8; II Coríntios 9:7-13; Malaquias 3:10; I Timóteo 5:17-18.

Ajudar o próximo – I João 4:11, 12:21; 2 Coríntios 9:12; Provérbios 19:17; Atos 20:35.

Atitudes e Decisões Cristãs em Relação ao Dinheiro Muitas pessoas têm passado por desafios financeiros como dívidas, trabalho frustrante ou economias inadequadas. Pesquisas recentes revelaram que mais da metade dos divórcios resulta da pressão financeira no lar. O materialismo sufocante está roubando a vitalidade espiritual das pessoas.

Diante disso, necessário se faz que os cristãos tenham atitudes e decisões certas no gerenciamento de suas finanças.

Por certo, existem outras recomendações importantes para uma gestão financeira marcada pela excelência.

Todavia, apresentamos-lhe 10 atitudes e decisões que sintetizam o planejamento bíblico para as finanças.

Reconhecer que tudo é de Deus, e devolver pelo menos o dízimo: Ml 3.10-11

Trabalhar e ganhar dinheiro honestamente: Pv 6.6-11; 2 Ts 3.10-12

Não entrar em dívidas e procurar sair delas: Pv 22.7; Rm 13.8; 1 Co 7.21-23

Não colocar o coração no dinheiro ou em coisas materiais: Pv 23.4-5, 28.22; Mt 6.19-21

Não viver ansioso ou preocupado: Fl 4.6-7; 1 Pe 5.7

Não ser avarento: Ec 5.10; Lc 12.15; Cl 3.5

Planejar os gastos: Pv 16.9. Faça um orçamento e pare com os gastos desnecessários! Coloque seus propósitos diante do Senhor: Sl 37.4

Economizar: Pv 18.9 e 21.20. Guardar para quando precisar (emergências): Pv 27.18.

Generosidade: Pv 11:24-25. Ser sensível em relação às necessidades dos outros: Lc 3.11; Rm 12.13.

10.Contribuir regularmente para o sustento da causa de Cristo: 2 Co 8.3-5; Fp 4.18.

Frota, Denis. O Código Bíblico Do Dinheiro. 1 Ed 2009.

        Deus, o Senhor, é o dono de tudo, o que tem o controle de todos os eventos e o nosso provedor. Nossa responsabilidade é sermos mordomos. A palavra mordomo pode ser traduzida de duas formas: gerente ou supervisor. Nas Escrituras, a posição de um mordomo é de grande responsabilidade. Ele é a autoridade suprema depois do senhor e tem total responsabilidade por todas as posses do senhor e pelos cuidados domésticos.

Ao examinarmos as Escrituras, vemos que Deus, como Senhor, deu nos autoridade para sermos mordomos. “Deste ao homem o domínio de toda a criação, autoridade sobre todas as criaturas” (Salmo 8:6, BV).

A única responsabilidade da pessoa é ser fiel.

“Ora, além disso o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel” (1 Coríntios 4:2). Antes de sermos fiéis, precisamos conhecer a tarefa que temos a realizar. Da mesma forma que o proprietário de um automóvel estuda o manual do fabricante para aprender a operar o carro de forma apropriada, precisamos examinar o manual do Criador, a Bíblia, para descobrirmos como Ele deseja que lidemos com Suas posses. É importante entender vários elementos da fidelidade.

A fidelidade em todos os nossos recursos

Somos desafiados a ser fiéis em lidar com 100 por cento, e não apenas 10 por cento. Infelizmente, muitas igrejas concentraram-se apenas em ensinar os membros a lidarem com apenas 10 por cento de sua receita – a área de contribuições. Embora essa área seja crucial, permitimos que os cristãos aprendam a lidar com os outros 90 por cento na perspectiva mundana e não na do Senhor.

Como não sabem lidar com o dinheiro de forma bíblica, muitos cristãos têm atitudes erradas em relação às posses e tomam decisões financeiras incorretas, que conduzem a consequências dolorosas. Oséias 4:6 diz: “O meu povo está sendo destruído porque lhe falta o conhecimento.” A desobediência ou ignorância quanto aos princípios financeiros bíblicos, com frequência, gera problemas com dinheiro.

A fidelidade a despeito daquilo que temos

A questão nas Escrituras é como lidar fielmente com tudo que Deus nos confiou. O mordomo fiel é responsável por aquilo que tem, seja muito ou pouco. A Parábola dos Talentos ilustra isso. “Pois será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um…” (Mateus 25:14-15). Quando o senhor retornou, pediu que cada escravo prestasse contas da fidelidade com que cuidaram de suas posses. Ele premiou o escravo fiel que recebera cinco talentos: “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei:

entra no gozo do teu senhor” (Mateus 25:21). É interessante que o escravo que recebera dois talentos recebeu um prêmio igual ao do escravo que recebera cinco (veja Mateus 25:23). Somos ordenados a sermos fiéis, tanto se recebemos muito, quanto se recebemos pouco. Como alguém disse certa vez, “O importante não é aquilo que faria se tivesse um milhão de reais, mas aquilo que estou fazendo com os dez reais que possuo.”

A fidelidade nas pequenas coisas

Lemos em Lucas 16:10, “Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco, também é injusto no muito.”

Como você pode saber se um de seus filhos cuidará bem de seu primeiro carro? Observe como é que ele cuida de sua bicicleta. Como saber se um vendedor fará um trabalho com competência ao servir um cliente de posses? Observe como é que ele serve um cliente menos abastado. Se nosso caráter determina que sejamos fiéis nas pequenas coisas, o Senhor sabe que pode confiar em nós para as responsabilidades maiores.

“Coisas pequenas são coisas pequenas,” disse Hudson Taylor, um missionário estadista, “mas, fidelidade nas coisas pequenas é uma grande coisa.”

Howard Dayton. O Seu Dinheiro. Bless Gráfica e Editora LTDA. 1 Ed. 2002.

SINOPSE I

A Riqueza do Céu e a Riqueza da Terra não têm conciliação

II – A IDOLATRIA AO DINHEIRO

1- O coração no lugar certo.

Nossos corações não podem estar apegados às coisas deste mundo. Nossa esperança e confiança devem estar em Jesus. Em breve Cristo voltará para arrebatar a sua Igreja e não levaremos nada deste mundo, porém, as nossas obras serão provadas pelo fogo (1Co 3.15). Teremos de prestar contas, com o um mordomo, de tudo que fizemos com nossos bens e talentos, segundo a parábola do mordomo infiel (Lc 16.1-13). Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, “a injustiça, a cobiça e o poder estão comumente envolvidos na acumulação e emprego das riquezas deste mundo.”

COMENTÁRIO

        Quando o coração está no lugar certo, que é em Deus, não haverá problema com o dinheiro, bens e outras coisas materiais. Todos nós cristãos deveríamos orar como Ana e dizer: “[…] O meu coração se regozija no Senhor” (1Sm 2.1, ARA). Jesus disse: “Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6.21, ARA). Quando o coração do cristão está em Deus, ele não tem amor para com as coisas do mundo, de modo que não procura envidar todos os esforços para conquistá-las, procurando ter apenas o necessário para o seu sustento, e com isso se alegrando (1Tm 6.8). Devemos ter cuidado com o que amamos, pois como bem disse Lutero: “O deus de um homem é aquilo que Ele ama”.

Um salvo em Cristo pode trabalhar para ter o dinheiro necessário para o sustento seu e de sua família (2Co 12.14). Não é pecado crescer na carreira profissional, porém, agir de modo egoístico, entrar em desespero para ter as coisas, perder noites inteiras de sono pensando em como ganhar dinheiro, com ser famoso, importante, nada disso vem de Deus, pois como disse o salmista: “Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados ele o dá enquanto dormem” (Sl 127.2, ARA).

Jesus está nos ensinando em Mateus 6.21 que quer seja um lugar, quer seja uma coisa, quer seja pensamento, tudo quanto tire nossa atenção, tome nosso tempo, cause desgaste, qualquer coisa que nos cause preocupação, nela está o nosso tesouro. As riquezas desta terra causam preocupação para aqueles que a possuem. Vemos isso na quantidade de pessoas ricas que têm medo de perder suas posses.

Jesus alertou que, querendo ou não, as riquezas humanas sofrem perdas, pois seus valores não são eternos como os tesouros no céu. Devemos procurar sempre as riquezas do alto (Cl 3.1), porque as riquezas de lá têm valores eternos, não podem ser roubadas, não desvanecem nem se desgastam. Quando tomamos consciência dos valores das riquezas eternais sempre iremos viver contentes em toda e a qualquer situação, pois nosso coração já está em paz.

Gomes. Osiel,. Os Valores do Reino de Deus: A Relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022. pag. 188-189.



       O nosso tesouro arrasta nosso coração. Nosso coração estará na terra ou no céu, depende de onde o colocamos, se na terra ou no céu.

LOPES. Hernandes Dias. Mateus Jesus, O Rei dos reis. Editora Hagnos. pag. 225.



            Portanto, nem as propriedades, nem a provisão para o futuro, nem o desfrutar dos dons de um Criador bondoso estão incluídos na proibição dos tesouros acumulados na terra. O que está, então? O que Jesus proíbe a seus discípulos é a acumulação egoísta de bens (“Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra”); uma vida extravagante e luxuosa, a dureza de coração que não deixa perceber as necessidades colossais das pessoas menos privilegiadas neste mundo; a fantasia tola de que a vida de uma pessoa consiste na abundância de suas propriedades; e o materialismo que acorrenta nossos corações à terra. O Sermão do Monte repetidas vezes refere-se ao “coração” e, aqui, Jesus declara que o nosso coração sempre segue o nosso tesouro, quer para baixo para a terra, quer parao alto para o céu (v. 21). Resumindo, “acumular tesouros sobre a terra” não significa ser previdente (fazer ajuizadas provisões para o futuro), mas ganancioso (como o sovina que acumula e os materialistas que sempre querem mais).

Esta é a armadilha contra a qual Jesus nos adverte aqui. “Sempre que o Evangelho é ensinado”, escreveu Lutero, “e as pessoas procuram viver de acordo com ele, surgem duas terríveis pragas: os falsos pregadores, que corrompem o ensino, e, então, a Sra. Ganância, que impede um viver justo.” O “tesouro na terra”, por nós cobiçado, Jesus nos lembra: “A traça e a ferrugem destroem, e … os ladrões o arrombam e roubam” (BLH). A palavra grega para “ferrugem” (brasis) significa “comer”; pode referir-se à corrosão causada pela ferrugem, mas também a qualquer peste ou parasita devoradora. Naquele tempo, as traças entravam facilmente nas roupas das pessoas, os ratos comiam os cereais armazenados, pestes atacavam o que estivesse debaixo da terra, e os ladrões entravam nos lares e levavam o que fosse possível. Não havia a menor segurança no mundo antigo. E para nós, gente moderna, que procuramos proteger os nossos tesouros com inseticidas, venenos contra ratos, ratoeiras, tintas à prova de ferrugem e arames contra ladrões, mesmo assim eles se desintegram na inflação ou na desvalorização ou nos colapsos econômicos.

Mesmo que uma parte permaneça através desta vida, nada podemos levar conosco para a outra. Jó estava certo: “Nu saí do ventre de minha mãe, e nu voltarei.” Mas o “tesouro no céu” é incorruptível. Que tesouro é esse? Jesus não explica. Mas podemos dizer com toda certeza que “ajuntar tesouros no céu” é fazer na terra alguma coisa cujos efeitos durem pela eternidade. Jesus não estava, certamente, ensinando uma doutrina de méritos ou um “tesouro de méritos” (como a Igreja Católica medieval ensinava), como se pudéssemos acumular no céu, através de boas obras praticadas na terra, uma espécie de crédito bancário do qual nós e outros pudéssemos sacar, pois tal noção grotesca contradiz o Evangelho da graça que Jesus e seus apóstolos ensinaram coerentemente. E, de qualquer modo, Jesus estava falando a discípulos que já tinham recebido a salvação de Deus. Parece, antes, referir-se a coisas tais como: o desenvolvimento de um caráter semelhante ao de Cristo (uma vez que todos nós podemos levá-lo conosco para o céu); o aumento da fé, da esperança e da caridade, pois todas elas, segundo Paulo, “permanecem”; o crescimento no conhecimento de Cristo, o qual um dia veremos face a face; a tarefa ativa, por meio da oração e do testemunho, de apresentar outros a Cristo, para que também possam herdar a vida eterna; e o uso de nosso dinheiro nas causas cristãs, que é o único investimento financeiro cujos dividendos são eternos. Todas estas atividades são temporais com consequências eternas.

Este seria, então, “o tesouro no céu”. Nenhum ladrão pode roubá-lo, e nenhuma praga pode destruí-lo, pois não há traças, nem ratos, nem assaltantes no céu. Portanto, o tesouro no céu é seguro. Medidas de precaução para protegê-lo são desnecessárias. Não precisa de apólices de seguro. É indestrutível. Portanto, parece que Jesus está nos dizendo: “É um investimento seguro para vocês; nada poderia ser mais seguro do que isto. E a única apólice de seguro que jamais perde o seu valor.”

STOTT, John. Contracultura cristã. A mensagem do Sermão do Monte. Editora: ABU, 1981, pag. 72.



2- Idolatrando a Mamom.

Cristo nos chama para uma tomada de decisão: Ajuntar tesouro na terra ou nos céus? Servir a Deus ou a Mamom? Lembre-se de que a dedicação a um destes vai gerar a exclusão do outro, pois não há qualquer possibilidade de harmonizá-los; nosso coração não pode estar dividido entre o que é terreno e o que é espiritual. Deus deseja lealdade do seu povo. No momento em que o crente escolhe o dinheiro, o conforto e bens que Mamom pode oferecer, certamente sua espiritualidade e comunhão com o Senhor estarão comprometidas. Quem conhece a Deus de modo pessoal jamais fará a escolha errada, pois sabe que Ele abomina a idolatria: “ Não terás outros deuses diante de mim ” (Êx 20.3). Idolatria é tudo que ocupa o lugar de Deus em nossos corações.

COMENTÁRIO

Em Mateus 6.24 encontramos a palavra Mamom. Trata-se de um termo aramaico que significa riqueza ou opulência, engloba possessões, propriedade, alimentos, dinheiro, roupas. Por isso que em algumas traduções vemos a palavra riqueza. Por vezes, Mamom é considerado de modo personificado como sendo um tipo de deus pagão dos tempos bíblicos, porém, não passa de suposição, visto que não se tem uma provação clara dessa afirmação.

O uso de Mamom esteve muito presente no ensino de Cristo (Mt 6.24; Lc 16.9,11,13), mas é necessário que se leve em consideração que, no tocante à riqueza, em momento algum Jesus a combate ou afirma que tê-las é inadequado aos seus servos. Ele procurou esclarecer que quando o assunto são as riquezas é preciso prudência e bom planejamento. Foi por isso que destacou a parábola do mordomo infiel, o qual soube proceder com o dinheiro. Os que vivem por meio dos seus ensinos deveriam ter uma posição muito mais excelente.

Nas citações de Mateus 6.21-23, quando o homem coloca o coração no lugar certo e tem seus olhos puros, sua mente e vontade irão corresponder ao querer do Senhor, procurando fazer a sua vontade, não tendo dubiedade — essa postura não faz parte de sua vida porque já tem tudo bem definido, sabe onde colocou o seu coração.

O cristão que serve a Deus de coração, que ama de verdade, que é consciente de que tudo vem dEle, procura colocar as coisas que estão em seu poder à disposição da obra de Deus. Seu dinheiro, tempo, bens, carros, casas, tudo ao dispor do Senhor. Ao agir assim, o cristão está evidenciando desapego às coisas materiais e uma total devoção para com Deus (Mt 22.37; Mc 12.30).

Quando o cristão serve a Deus integralmente, desprendido das riquezas desta terra, mostra tanto seu amor como sua lealdade com Ele, de modo que não quer dividir essa lealdade com ninguém, em especial com Mamom.

Você deve decidir — ou Deus, ou Mamom. Não há como viver a vida com Deus camuflando, dizendo que o ama de verdade, mas preso ao dinheiro, pois não demorará para que a verdade seja revelada. Judas foi chamado por Jesus e andava com Ele, parecia que o servia e o amava de verdade, mas não demorou muito para ficar evidente que seu amor era por Mamom, isso já vinha sendo paulatinamente revelado (Jo 12.6), mas a confirmação veio quando entregou Jesus por dinheiro (Mt 26.14-16).

Quem vive em lealdade com Deus não é preso aos bens ou riquezas desta vida, pois Mamom não é seu senhor. Paulo, que antes era um homem de prestígio e posses, logo que foi dominado por Cristo passou a amá-lo de todo o coração, seu interesse doravante era voltado para as coisas espirituais, o que antes era considerado por ele como sendo o mais precioso, agora não tinha mais valor (Fp 3.7).

Queridos irmãos, se realmente quisermos ser discípulos de Cristo, não podemos ter uma lealdade dividida. Como bem falou Josué, tem de haver uma escolha: “Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15, ARA). Jesus disse que ninguém pode servir a dois senhores, ou você escolhe servir a Mamom, ser egoísta, amar o dinheiro, servir a si próprio, aos prazeres, ajuntar tesouros apenas desta terra, ou então pode escolher servir a Deus, ajuntando tesouros no céu, tendo os olhos fitos nEle.

Gomes. Osiel,. Os Valores do Reino de Deus: A Relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022. pag. 189-191.



A quem você serve com o Senhor? (6.24)

Destacamos quatro realidades solenes no texto em tela:

Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas (6.24). Vejamos.

Em primeiro lugar, Jesus diz que o dinheiro não é neutro (6.24). Jesus diz que as riquezas são uma entidade, e não uma coisa. Chama as riquezas de Mamom, e não de moedas. As riquezas têm poder de subjugar as pessoas e tor-ná-las escravas. A palavra Mamom é uma transliteração de um termo hebraico que significa “o que se armazena”, ou de outro termo hebraico que significa “no que se confia”. Portanto, essa palavra refere-se à personificação da riqueza.

Em segundo lugar, Jesus diz que o dinheiro é um senhor que exige dedicação exclusiva (6.24). Jesus não chamou o diabo, o mundo nem mesmo César de “senhor”, mas chamou as riquezas, Mamom, de “senhor”. Esse senhor é carrasco. Escraviza seus súditos. Por amor ao dinheiro, pessoas se casam e se divorciam, matam e morrem, corrompem e são corrompidas. O dinheiro é um senhor que exige devoção exclusiva de seus súditos.

Em terceiro lugar, Jesus diz que nem Deus nem as riquezas aceitam devoção parcial (6.24). Deus não aceita dividir sua glória com ninguém. Ele não aceita coração dividido entre duas devoções. E possível um indivíduo ser empregado de dois patrões, mas não é possível um servo servir a dois senhores.

Em quarto lugar, Jesus diz que não se pode servir a Deus e às riquezas (6.24). Jesus é categórico: Não podeis servir a Deus e às riquezas. Quem serve a Deus, não pode viver mais debaixo do jugo de Mamom. Quem é escravo de Mamom, não pode ser servo de Deus.

LOPES. Hernandes Dias. Mateus Jesus, O Rei dos reis. Editora Hagnos. pag. 226-227.

            Jesus explica, agora, que além da escolha entre dois tesouros (onde vamos ajuntá-los) e entre duas visões (onde vamos fixar os nossos olhos) jaz uma escolha ainda mais básica: entre dois senhores (a quem vamos servir). É uma escolha entre Deus e Mamom: “Não podeis servir a Deus e a Mamom” (ERC); isto é, entre o próprio Criador vivo e qualquer objeto de nossa própria criação que chamamos de “dinheiro” (“Mamom” é uma transliteração da palavra aramaica para riqueza). Não podemos servir aos dois.

Algumas pessoas discordam destas palavras de Jesus. Recusam-se a ser confrontadas com uma escolha tão rígida e direta, e não veem a necessidade dela. Asseguram-nos que é perfeitamente possível servir a dois senhores simultaneamente, por conseguirem fazer isso muito bem. Diversos arranjos e ajustes possíveis parecem-lhes atraentes. Ou eles servem a Deus aos domingos e a Mamom nos dias úteis, ou a Deus com os lábios e a Mamom com o coração, ou a Deus na aparência e a Mamom na realidade, ou a Deus com metade de suas vidas e a Mamom com a outra.

Pois é esta solução popular de comprometimento que Jesus declara ser impossível: Ninguém pode servir a dois senhores… Não podeis servir a Deus e às riquezas (observe o “pode” e o “não podeis”). Os pretensos conciliadores interpretam mal este ensinamento, pois se esquecem da figura de escravo e dono de escravo que se encontra por trás destas palavras. Como McNeile disse: “Pode-se trabalhar para dois empregadores, mas nenhum escravo pode ser propriedade de dois senhores”, pois “ter um só dono e prestar serviço de tempo integral são da essência da escravidão”. Portanto, qualquer pessoa que divide sua devo-ção entre Deus e Mamom já a concedeu a Mamom, uma vez que Deus só pode ser servido com devoção total e exclusiva.

Isto simplesmente porque ele é Deus: “Eu sou o Senhor, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem.” Tentar dividir a nossa lealdade é optar pela idolatria. E quando percebemos a profundidade da escolha entre o Criador e a criatura, entre o Deus pessoal glorioso e essa coisinha miserável chamada dinheiro, entre a adoração e a idolatria, parece inconcebível que alguém faça a escolha errada, pois agora ê uma questão não apenas de durabilidade e benefício comparativos, mas sim de valor comparativo: o valor intrínseco de um e a intrínseca falta de valor do outro.

STOTT, John. Contracultura cristã. A mensagem do Sermão do Monte. Editora: ABU, 1981, pag. 73-74.

3- A riqueza condenada por Cristo.

Na parábola do rico insensato (Lc 12.13- 21), Jesus aponta três erros cometidos pelo homem: o primeiro erro está no fato de que ele achava que tudo o que sua alma precisava era de bens materiais; em segundo lugar, entendia que a essência da vida consistia nos bens materiais, de modo que isso gerava em seu coração um sentimento de prepotência; e o terceiro erro era acreditar que poderia viver tempo suficiente para desfrutar de tudo, se esquecendo que logo seria intimado para comparecer perante Deus. Jesus condena tanto o egoísmo advindo das riquezas quanto também a confiança nela, mas infelizmente vivemos em um a sociedade dominada pelo materialismo, onde muitos só pensam em lucros e benefícios materiais.

COMENTÁRIO

Já acima pontuamos que Jesus em momento algum condenou a riqueza em si, mas em seu ensino o que propriamente buscava era alertar a todos para não serem escravos das riquezas, tornando-se materialistas; pelo contrário, deveriam amar a Deus acima de todas as coisas. Não podemos odiar o mundo material, isso porque ele foi criado por Deus, toda riqueza e bens vêm dEle. Quando um cristão passa a ser bem-sucedido materialmente, por meio do seu trabalho, deve lembrar-se do que falou Moisés: “Antes, te lembrarás do Senhor, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê” (Dt 8.18, ARA).

O cristão precisa compreender muito bem a questão sobre o dinheiro à luz da Palavra de Deus, em especial do que Cristo ensinou.

Falamos antes que de todas as coisas que Deus criou nós somos apenas mordomos, administradores, e merecem certo lucro aqueles que fazem investimento. Mas é preciso saber que as coisas materiais não trazem nenhum tipo de pecado, inclusive o dinheiro é algo neutro e, como todas foram criadas por Deus, jamais podem ser consideradas como más.

No momento em que tomamos conhecimento de que tudo o que está em nosso poder vem de Deus, a primeira coisa que fazemos e honrá-lo com o que temos (Pv 3.9). Isso inclui ofertas e dízimos, tudo como forma de gratidão, o que é adoração. A Bíblia é clara em dizer que as riquezas só são obstáculos para nossa vida quando nelas colocamos nossa confiança (Sl 62.10).

As Escrituras Sagradas falam claramente para nós no que realmente consiste o mal das riquezas, o que foi ensinado por Cristo.

As riquezas tornam-se perigosas para nós quando colocamos nossa esperança nelas, quando somos escravizados por elas. Essa é a razão de Jesus dizer que dificilmente entraria um rico no Reino de Deus, por isso a citação de Mateus 6.24 jamais pode ser esquecida.

Gomes. Osiel,. Os Valores do Reino de Deus: A Relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022. pag. 191-193.

A tragédia irremediável da avareza (Lc 12.20,21)

O homem que se considerava tão prudente e protegido em armazenar toda a sua colheita para o seu desfrute por longos anos é confrontado com uma voz que ecoa desde o céu, a própria voz de Deus: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? (Lc 12.20). Jesus mostra a tragédia irremediável da avareza, e isso por quatro razões.

Em primeiro lugar, o homem que põe sua confiança nas coisas materiais pensando que nelas terá segurança é louco. O dinheiro pode nos dar conforto por um tempo, mas não paz permanente. Pode nos dar alimento farto para o corpo, mas não descanso para a alma. Pode nos dar alguma proteção terrena, mas não escape da morte. Pode nos dar prazeres na terra, mas não a bem-aventurança eterna.

Em segundo lugar, o homem que pensa que é o capitão da sua alma é louco. O homem, por mais rico que seja, não determina os dias de sua vida nem tem controle sobre a hora de sua morte. O homem, por mais abastado que seja, não tem nas mãos o destino de sua alma. Na hora da morte, sua alma é requerida. O espírito volta para Deus e nesse momento o homem terá de prestar contas ao reto juiz.

Em terceiro lugar, o homem que pensa que é o dono dos bens que acumula é louco. O homem plantou, colheu, derrubou, construiu, armazenou e falou à sua alma para desfrutar de tudo por longos anos. Mas, de tudo o que ajuntou, não desfrutou nada e não levou nada. Tudo foi passado para outras mãos.

Em quarto lugar, o homem que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus é louco (Lc 12.21). O que significa ser rico para com Deus?

Significa reconhecer com gratidão que tudo o que temos vem de Deus e nos esforçar para usar o que ele nos dá para o bem de outros e para a sua glória.

Ser rico para com Deus é deixar de confiar na provisão para confiar no provedor.

E depositar sua fé em Deus, e não nas bênçãos de Deus. A prosperidade tem seus perigos (Pv 30.7-9). A riqueza é capaz de sufocar a palavra de Deus (Mt 13.22), de criar armadilhas e tentações (1Tm 6.6-10) e de dar uma falsa sensação de segurança (1Tm 6.17). Portanto, os que se contentam com as coisas que o dinheiro pode comprar correm o risco de perder aquilo que o dinheiro não pode comprar.

Concluo com as palavras de John Charles Ryle:

Quando podemos afirmar que um homem é rico para com Deus? Nunca, até que ele seja rico em graça, fé e boas obras, até que se dirija ao Senhor Jesus suplicando que lhe dê o ouro refinado pelo fogo (Ap 3.18). Nunca, enquanto não tiver uma casa feita não por mãos humanas, eterna, nos céus. Nunca, até que seu nome esteja escrito no livro da vida e que ele seja herdeiro de Deus e coerdeiro juntamente com Cristo. Este é o homem verdadeiramente rico! Seu tesouro é incorruptível. Seu banco nunca há de falir.

Sua herança não fenece. Os homens não podem impedir que ele a desfrute. A morte não pode arrebatá-la de suas mãos. Todas essas coisas já pertencem àquele que é rico para com Deus – as coisas do presente e as do porvir. E o melhor de tudo, o que ele possui agora não significa nada em comparação ao que possuirá no futuro.

LOPES. Hernandes Dias. Lucas Jesus o Homem Perfeito. Editora Hagnos. 1 Ed 2017.

SINOPSE II

A idolatria se caracteriza quando o dinheiro torna-se o lugar do coração do ser humano.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

Não perca o Foco

“Se não tivermos cuidado, podemos acabar nos preocupando com problemas mundanos e perder o foco em Deus. Jesus sabia o quanto isso nos seria tentador, por isso, em seu maior sermão registrado, ele se assegurou de que seus seguidores soubessem que deveriam determinar as prioridades apropriadas. A vida é muito atarefada para a maioria de nós! Se você tem as preocupações adicionais de cuidar de outra pessoa com uma doença ou deficiência permanente, a vida pode se tornar quase um borrão.

Muitas vezes, é difícil manter a perspectiva, manter as prioridades e manter o foco nas coisas que realmente importam. Jesus quer que seus discípulos de então e de agora saibam que temos uma vantagem sobre nossos amigos e conhecidos que não têm vida espiritual: um relacionamento com Deus através de Jesus. Ele quer que saibamos que podemos manter o foco onde deve estar – em Deus.

A vantagem que temos é que nosso Pai celestial já conhece nossas necessidades (6.32). Por causa disso, os seguidores de Cristo podem transferir seus fardos para o Pai celestial, que já está ciente de tudo e pronto para ajudar. Sim, roupa, abrigo e comida são necessidades da vida, mas essas coisas não precisam ser nosso foco principal, porque temos um Pai celestial que nos ajudará com isso” (Bíblia Além do Sofrimento. Rio de Janeiro: CPAD, 2020, p.1415).

AMPLIANDO O CONHECIMENTO

Não andeis cuidadosos

“Andar cuidadoso” [Mt 6.25] é merimnao, estar ansioso, distraído pelos medos. Em um segundo sentido pode significar simplesmente preocupar-se. A vida é psuche, uma palavra que reflete o significado da hebraica nephish e chama a atenção para nossa natureza como seres que vivem no mundo material. Como existimos em corpos, precisamos de comida, bebida e abrigo, para mantermos a vida biológica.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo o Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento, publicado pela CPAD, pp.33).

III- VIVENDO A QUIETUDE ESPIRITUAL EM DEUS

1- Os males advindos das preocupações.

Devemos estar sempre alerta, pois não é somente Mamom que pode nos levar à queda, mas as preocupações demasiadas com o futuro e com a nossa subsistência podem comprometer nossa vida espiritual e a nossa saúde mental. A preocupação demasiada com o futuro revela falta de confiança em Deus. Mesmo em tempos difíceis, não podemos viver preocupados e ansiosos, pois temos um Deus que tem cuidado de nós, suprindo as nossas necessidades (SI 23.1). Ele já nos concedeu a salvação e proverá tudo de que precisamos. Não podemos viver como Marta, que poderia estar aos pés de Jesus, mas optou andar distraída em muitos serviços (Lc 10.38-41). Quando não temos equilíbrio, a preocupação e o serviço em excesso roubam a nossa comunhão com Deus. Precisamos trabalhar e servir ao Senhor, mas jamais podemos nos esquecer de que a nossa tarefa mais importante é a nossa devoção e adoração a Ele.

COMENTÁRIO

Falamos que o dinheiro é neutro, não há nele poder para causar bem ou mal. Todavia, o desejo excessivo e descontrolado pelo dinheiro leva os homens aos mais diversos pecados. Esse desejo de querer mais, de ser mais não está presente somente nos que possuem bens, mas também muitos pobres são tentados a tal cobiça. Devemos ter todo cuidado, pois esse desejo excessivo pode fazer com que percamos de vista os valores verdadeiros, os quais devem ser prioridades, relegando-os a uma segunda categoria.

Conforme já citamos em 1 Timóteo 6.10, o amor ao dinheiro contribui para que dois erros aconteçam na vida do crente. O primeiro, ele se afasta de Deus e do seu trabalho, fracassando na fé. O segundo, a cobiça faz uma troca, o gozo que o crente sentia de servir e de adorar a Deus com alegria e contentamento agora é substituído pela inveja, pelo egoísmo e pelas dores.

Um exemplo bem claro quanto às preocupações demasiadas com o dinheiro encontra-se na parábola do rico insensato (Lc 12.13-21).

Nela, Jesus mostra os males que a avareza traz, pois aqui está um homem que se preocupa apenas consigo mesmo, no seu bem-estar, na sua segurança e no seu prazer. Da parte desse rico insensato não havia qualquer sentimento de gratidão para com Deus; ele não quis reconhecer que tudo vem do Senhor, nem cuidou dos pobres e necessitados, por isso sofreu as graves consequências de suas escolhas.

A questão é levantada quando um homem solicita a Jesus para resolver um problema que envolvia uma disputa familiar sobre a herança. É bem verdade que pelas leis do Antigo Testamento tudo já estava bem esclarecido (Nm 26.27; Dt 21.17), mas poderia surgir algo novo que precisasse da intervenção de outra pessoa que ajudasse na solução do impasse. Jesus aproveitou aquele momento para falar aos ouvintes sobre os perigos da avareza, do desejo descontrolado pelos bens materiais — isso pode ser muito destruidor.

O mais relevante é que Jesus mostra que a boa vida não consiste na posse de bens materiais. Na verdade, enquanto o homem que buscava a solução do problema da herança achava que sua vida iria melhor com o que ganhasse, Jesus diz que ele deveria pensar em questões mais sérias. Jesus fala que a vida não consiste somente de bens, por isso introduziu a história do homem rico.

Em certo momento, ele teve um ano de boas colheitas, teve que derrubar os celeiros pequenos para construir outros maiores para colocar mais alimentos. É bem verdade que não há nada de errado em se alegrar com o que se ganha ou construir maiores galpões para armazenar. O problema é que esse homem estava desesperado pelas riquezas pensando somente em si, no seu próprio prazer. Ele não tinha preocupação com Deus e com mais ninguém, sua concentração era somente nas coisas materiais, sem qualquer perspectiva de vida eterna, sua alegria era ocasionada pelas coisas, as quais eram efêmeras.

Os propósitos do rico insensato eram apenas alguns: comer, descansar e folgar. Só por ter seus celeiros bem lotados, muita riqueza para o futuro, ele pensava que tinha o controle de tudo, mas se esquecia ele de que a vida quem dá é Deus, tudo está sob seu controle e um dia todos terão que comparecer diante dEle. Os que procederam como o homem rico serão vistos como loucos.

No geral, o propósito dessa história é mostrar que há pessoas que são tolas, vivem a vida toda acumulando riquezas ou tesouros terrenos, mas não têm riqueza alguma para com Deus. Aqueles que acumulam tesouros só para si sofrerão grandes males, enquanto aquele que vive em Deus e que tem riquezas está consciente de que elas foram dadas para suprir suas prioridades. No demais, partilha o que tem para com o próximo, de modo que estará aumentando seu tesouro no céu. É nesse sentido que Salomão diz: “A bênção do Senhor enriquece, e, com ela, ele não traz desgosto” (Pv 10.22).

Gomes. Osiel,. Os Valores do Reino de Deus: A Relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022. pag. 193-195.

[…] o ambicioso coloca as coisas acima de Deus e das pessoas. — Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males… (6.10a). O termo grego philarguria, traduzido por amor ao dinheiro, só aparece aqui em todo o Novo Testamento. Paulo diz que o amor ao dinheiro é a fonte de todos os males. O amor ao dinheiro é a high-way, a estrada principal que conduz a todas as outras que desembocam na ruína.

E preciso destacar que o dinheiro não é raiz de todos os males. O dinheiro em si é uma bênção. Com ele suprimos nossas necessidades e servimos ao próximo. Com ele ajudamos os necessitados e cooperamos com a expansão do reino de Deus. O problema não é o dinheiro, mas o amor ao dinheiro. O problema não é a riqueza, mas o desejo da riqueza. O problema não é ter dinheiro no bolso, mas ter o dinheiro no coração. O problema não é possuirmos riquezas, mas as riquezas nos possuírem. John Stott diz com razão que a cobiça se acha por trás dos casamentos por conveniência, das perversões da justiça, do tráfico de drogas, do comércio de pornografia, das chantagens, da exploração dos fracos, da negligência às boas causas e da traição aos amigos. Vivemos numa sociedade que se esquece de Deus, ama as coisas e usa as pessoas, quando deveríamos adorar a Deus, amar as pessoas e usar as coisas.

[…] o ambicioso desvia-se da fé. —… e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé… (6.10b). Ninguém pode amar a Deus e ao dinheiro ao mesmo tempo, pois onde estiver o seu tesouro, aí estará também o seu coração. Há indivíduos que vendem a consciência e apostatam da fé por causa da cobiça. Amam o prêmio da iniquidade como Balaão. Cobiçam bens materiais como Acã. Traem o Senhor como Judas Iscariotes. O amor ao dinheiro leva o homem à apostasia. Uma pessoa que ama o dinheiro transforma uma bênção num ídolo. Substitui o doador pela dádiva. Adora a criatura em lugar do Criador.

[..] o ambicioso flagela a si mesmo com muitas dores.

— … e a si mesmos se atormentam com muitas dores (6.10c). O ambicioso atormenta a si mesmo. O homem que ama o dinheiro é um masoquista. Torna-se seu próprio algoz. Sua cobiça é um chicote impiedoso que o flagela com rigor desmesurado. Isso inclui preocupação, remorso e angústias de uma consciência culpada.28 Um homem rico disse-me certa feita que os endinheirados têm pelo menos dois problemas: o primeiro é o desejo de ganhar, ganhar, ganhar. O segundo é o medo de perder, perder, perder. O rico passa a vida inteira atormentando-se com esses dois flagelos. Concluo com as palavras de Stott: “Paulo não está a favor da pobreza contra a riqueza, mas a favor do contentamento contra a cobiça”.

LOPES. Hernandes Dias. 1 Timóteo. O Pastor, sua vida e sua obra. Editora Hagnos. pag. 145-147.

O PERIGO DO AMOR AO DINHEIRO

1 Timóteo 6:9-10

Este és um das passagens mais citadas e mais erroneamente interpretados que há na Bíblia. A Escritura não diz que o dinheiro é a raiz do mal; diz que o amor do dinheiro [BJ e NVI: amor ao dinheiro] é a raiz do mal. Esta é uma verdade da qual os grandes pensadores clássicos estavam tão conscientes como os mestres cristãos. Demócrito disse: “O amor ao dinheiro é a metrópole de todos os males”. Sêneca fala de: “O desejo daquilo que não nos pertence, do qual surge todo o mal da mente”. “O amor ao dinheiro”, disse Focilides, “é a mãe de todos os males”. Filo falou de “O amor ao dinheiro que é o ponto de partida da maior transgressão da lei”. Ateneu cita um provérbio: “O prazer do ventre é o começo e a raiz de todo mal”.

O dinheiro em si mesmo não é nem bom nem mau; simplesmente é perigoso porque o amor ao mesmo pode ser mau. Com o dinheiro pode-se fazer muito bem; com ele também pode-se fazer muito mal. Com dinheiro podem-se satisfazer egoisticamente os próprios desejos; e com ele pode-se responder generosamente ao clamor do próximo necessitado. Com dinheiro pode-se comprar o caminho para as coisas proibidas e facilitar o atalho ao mal; com ele pode ser mais fácil para alguém viver como Deus quer que se viva. O dinheiro não é mal, mas é uma grande responsabilidade. O dinheiro outorga poder, e o poder tem um duplo sentido, porque se pode ser poderoso para bem e para mal. Quais são então os perigos especiais envoltos no amor ao dinheiro?

(1) O desejo de dinheiro tende a ser uma sede insaciável. Um provérbio romano dizia que a riqueza era como a água de mar: à medida que mais se toma, em lugar de acalmar a sede, deseja-se beber mais. O estranho da riqueza é que pareceria não chegar nunca o momento em que se pode dizer: Basta! Sempre somos arrastados pelo desejo de um pouco mais.

(2) O desejo de riquezas está baseado numa ilusão. Basicamente o desejo de riquezas está fundamentado em duas coisas. Em primeiro lugar está no desejo de segurança; e, em segundo lugar, quando se crê ter chegado a um mínimo de segurança, o desejo de obter mais riquezas está fundamentado no desejo de comodidades e luxos. Mas a riqueza não pode comprar a segurança. Não pode comprar as coisas mais importantes. Não pode comprar a saúde; não pode comprar o verdadeiro amor. Não preserva da tristeza e da morte. A segurança fundamentada em coisas materiais está condenada ao fracasso e a ruína. Tal segurança está fundada sobre a areia.

(3) O desejo de obter dinheiro tende a tornar o homem egoísta. Estimula o espírito competitivo. Se alguém é miserável pelo desejo de riqueza não será nada para ele que alguém tenha que permanecer pobre para que ele possa acumular mais. O desejo de riqueza fixa os pensamentos do homem em si mesmo, e outros se convertem em meros meios ou obstáculos no caminho para o seu enriquecimento. É muito certo que isto não teria que acontecer; mas também é muito certo que em realidade acontece.

(4) O estranho é que o desejo de riqueza está baseado no desejo de segurança, mas termina por causar só preocupações e ansiedades. Quanto mais se tenha que guardar, mais se terá para perder. E, se se tiverem grandes posses, a tendência será a de sentir-se acossado pelo risco das perder. Há uma velha fábula a respeito de um camponês que rendeu um grande serviço a um rei. O rei o premiou dando-lhe uma grande soma de dinheiro. Por um tempo o homem se sentiu maravilhado, mas chegou o dia em que voltou a ver o rei e lhe pediu que recebesse sua retribuição de volta, porque em sua vida tinha entrado a preocupação, até então desconhecida, de perder o que tinha. O homem que menos tem, perderá menos; o homem que mais tem se sentirá açoitado pelo temor de perder o que tem.

(5) O amor ao dinheiro facilmente pode levar a homem a formas equivocadas de obtê-lo, e portanto levá-lo finalmente à dor, ao pesar e ao remorso. Isto é certo até fisicamente. Em sua paixão por obter pode levar seu corpo à ruína de sua saúde e fazer de sua velhice um cansaço em lugar de um descanso. Poderá descobrir muito tarde o dano que seu desejo tem feito a outros, e sentir-se carregado pelo remorso das coisas que não realizou e das consequências que não podem reverter-se.

É um dever cristão tentar ser independente, poder pagar as dívidas, prover uma casa, um lar e oportunidades para a família, provendo prudentemente para o futuro; mas avaliar tudo em termos de dinheiro, fazer com que o amor ao dinheiro seja a força principal de nossas vidas, nunca pode ser mais que o mais perigoso dos pecados.

BARCLAY. William. Comentário Bíblico. 1 Timóteo. pag. 146-148.

2- Vivendo sem inquietação.

O materialismo afastou o homem de sua quietude, da simplicidade, do contato com a natureza, da qual poderia extrair grandes e preciosas lições para sua vida. Para mostrar que não devemos estar inquietos, Jesus usa como referência as aves: elas não semeiam, não colhem e nem ajuntam em celeiro, mas o Pai celestial as sustenta. Só podemos viver sem inquietação quando tomamos consciência de que somos filhos de Deus e que seu cuidado é especial para conosco. Os que vivem com maus pressentimentos, em aflição, angústia, preocupando-se indevidamente pelo que vai acontecer no dia seguinte, estão ignorando as promessas divinas. Que venham a lançar toda nossa ansiedade sobre Deus, pois Ele é quem cuida de nós (Fp 4.6,7; 1 Pe 5.7).

COMENTÁRIO

Em Mateus 6.25, Jesus é bem direto. De modo imperativo, diz aos seus discípulos para não estarem ansiosos. Hoje sabemos que o mal do século é a ansiedade, tanto ricos como pobres podem ser dominados por ela, o rico com medo de perder o que tem, o pobre, por não saber o que vai ter amanhã para se alimentar. A ansiedade no contexto falado por Cristo assemelha-se também a Mamom, pois a pessoa passa a não confiar em Deus, estando sempre ansiosa.

A ansiedade é algo muito ruim para todos, inclusive para o cristão.

Ela faz com que a pessoa passe a pensar que as duas coisas mais importantes da vida são comer e beber, o que reduz o ser humano ao nível dos animais, não compreendendo outros valores sublimes. Os que revelam em suas vidas uma ansiedade grandiosa mostram que não vivem uma verdadeira espiritualidade, mas que sofrem de anseios que geram diversos sentimentos, inclusive da avareza. Precisamos entender que Jesus não está combatendo a questão de o ser humano precaver-se, de fazer planejamento (atente para essas passagens bíblicas para compreender isso: 1Tm 5.8; Pv 6.6-8, 30.5); o problema é aquela preocupação constante pelas necessidades das coisas diárias.

Jesus diz aos seus seguidores que não podemos pensar que a vida é simplesmente aquisição de coisas materiais, não vivemos apenas por viver, mas que o homem é físico-espiritual. A alma considerada como um ser moral designado para a vida eterna, como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo). O que se tem aqui na expressão vida é a vida no seu aspecto geral, mostra que o homem é mais do que simplesmente uma matéria, um animal (Mt 12.12), de modo que precisa ser orientado por normas espirituais sabendo que a vida se encaminha para um outro final: Deus.

Aqueles que passam a entender que a vida é mais do que o alimento e o corpo mais do que o vestuário, sendo Deus o criador de ambos, vida e corpo (Gn 2.7), descansarão confiantemente nEle, na certeza de que o Criador providenciará o necessário. Ora, se Deus cuida das aves, fornecendo-lhes o alimento necessário, quando elas não têm qualquer capacidade de semear, plantar e colher, ajuntar alimentos, o homem, que é um ser capacitado com tais poderes, deveria viver sem inquietação, dependendo exclusivamente dos cuidados do Pai celestial.

Como cristãos, devemos atentar para o que Paulo diz: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças” (Fp 4.6, ARA). Ainda que surjam as preocupações e ansiedades, aquele que tem confiança em Deus não se deixa dominar por elas, mas se lança ao trabalho tendo a certeza de que tudo será providenciado por seu Pai que está nos céus.

Gomes. Osiel,. Os Valores do Reino de Deus: A Relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022. pag. 195-197.

O que é ansiedade Jesus fala sobre cinco evidências da ansiedade, como vemos a seguir.

Em primeiro lugar, a ansiedade é destrutiva (6.25). A palavra ansiedade (6.25) significa “rasgar”, enquanto a palavra inquietação (6.31) significa “constante suspense”. Essas duas palavras eram usadas para descrever um navio surrado pelos ventos fortes e pelas ondas encapeladas de um mar tempestuoso. A palavra “ansiedade” vem de um antigo termo anglo-saxônico que significa “estrangular”. Ela puxa em direção oposta. Gera uma esquizofrenia existencial. Warren Wiersbe, citando Corrie ten Boom, diz que a ansiedade não esvazia o amanhã do seu sofrimento; ela esvazia o hoje do seu poder. Ansiedade é ser crucificado entre dois ladrões:

O ladrão do remorso em relação ao passado e o ladrão da preocupação em relação ao futuro.

Em segundo lugar, a ansiedade é enganadora (6.25,26).

A ansiedade tem o poder de criar um problema que não existe. Muitas vezes sofremos não por um problema real, mas por um problema fictício, gerado pela nossa própria mente perturbada. Os discípulos olharam para Jesus andando sobre as águas vindo para socorrê-los e, cheios de medo, pensaram que era um fantasma. E sabido que as pessoas se preocupam mais com males imaginários do que com males reais. Estatisticamente falando, 70% dos problemas que nos deixam ansiosos nunca vão acontecer. Sofremos desnecessariamente.

A ansiedade tem o poder de aumentar os problemas e diminuir nossa capacidade de resolvê-los. Uma pessoa ansiosa olha para uma casa de cupim e pensa que está diante de uma montanha intransponível. As pessoas ansiosas são como os espias de Israel, só enxergam gigantes de dificuldades à sua frente e veem a si mesmos como gafanhotos. Davi agiu de forma diferente dos soldados de Saul. Enquanto todos viam a ameaça do gigante Golias, Davi olhou para a vitória sobre o gigante. Geazi olhou os inimigos de Israel e ficou com medo, ao passo que Eliseu olhou com outros olhos e viu os valentes de Deus cercando sua cidade.

A ansiedade tem o poder de desviar os nossos olhos de Deus e fixá-los nas circunstâncias. A ansiedade é um ato de incredulidade, de falta de confiança em Deus. Onde começa a ansiedade, aí termina a fé.

A ansiedade tem o poder de desviar os nossos olhos da eternidade e fixá-los apenas nas coisas temporais. Uma pessoa ansiosa restringe a vida ao corpo e às necessidades físicas.

Jesus disse que aqueles que fazem provisão apenas para o corpo, e não para a alma, são loucos. John Rockefeller disse que o homem mais pobre é aquele que só tem dinheiro.

Em terceiro lugar, a ansiedade é inútil (6.27). Côvado aqui não se refere a estatura (45 centímetros), mas prolongar a vida, dilatar a existência. A preocupação, segundo Jesus, em vez de alongar a vida, pode muito bem encurtá-la. A ansiedade nos mata pouco a pouco. Rouba nossas forças, mata nossos sonhos, mina nossa saúde, enfraquece nossa fé, tira nossa confiança em Deus e nos empurra para uma vida menos do que cristã. Os hospitais estão cheios de pessoas vítimas da ansiedade. A ansiedade mata! Como já afirmamos, o sentido da palavra “ansiedade” é estrangular, é puxar em direções opostas. Quando estamos ansiosos, teimamos em tomar as rédeas da nossa vida e tirá-las das mãos de Deus.

A ansiedade nos leva a perder a alegria do hoje por causa do medo do amanhã. As pessoas se preocupam com exames, emprego, casas, saúde, namoro, empreendimentos, dinheiro, casamento, investimentos. A ansiedade é incompatível com o bom senso. E uma perda de tempo. Precisamos viver um dia de cada vez. Devemos planejar o futuro, mas não viver ansiosos por causa dele.

Preocupar-nos com o amanhã não nos ajuda nem amanhã nem hoje. Se alguma coisa nos rouba as forças hoje, isso significa que vamos estar mais fracos amanhã. Significa que vamos sofrer desnecessariamente se o problema não chegar a acontecer e que vamos sofrer duplamente se ele vier a acontecer.

Em quarto lugar, a ansiedade é cega (6.25b,26). A ansiedade é uma falsa visão da vida, de si mesmo e de Deus.

A ansiedade nos leva a crer que a vida é feita só daquilo que comemos, bebemos e vestimos. Ficamos tão preocupados com os meios que nos esquecemos do fim da vida, que é glorificar a Deus. A ansiedade não nos deixa ver a obra da providência de Deus na criação. Deus alimenta as aves do céu. As aves do céu não semeiam, não colhem, não têm despensa (provisão para uma semana) nem celeiro (provisão para um ano).

Vejamos a seguir alguns dos argumentos de Jesus contra a ansiedade.

Primeiro, do maior para o menor. Se Deus nos deu um corpo com vida e, se o nosso corpo é mais do que o alimento e as vestes, ele nos dará alimentos e vestes (6.25). Deus é o responsável pela nossa vida e pelo nosso corpo. Se Deus cuida do maior (nosso corpo), não podemos confiar nele para cuidar do menor (nosso alimento e nossas vestes?).

Segundo, do menor para 0 maior. As aves e as flores são apresentados como exemplo (6.26,28). Martinho Lutero disse que Jesus está fazendo das aves nossos professores e mestres. O mais frágil pardal se transforma em teólogo e pregador para o mais sábio dos homens, dizendo: “Eu prefiro estar na cozinha do Senhor. Ele fez todas as coisas. Ele sabe das minhas necessidades e me sustenta”. Os lírios se vestem com maior glória que Salomão. Valemos mais que as aves e os lírios. Se Deus alimenta as aves e veste os lírios do campo, não cuidará de seus filhos? O problema não é o pequeno poder de Deus; o problema é a nossa pequena fé (6.30).

Em quinto lugar, a ansiedade é incrédula (6.31,32). A ansiedade nos torna menos do que cristãos. Ela é incompatível com a fé cristã e nos assemelha aos pagãos. A ansiedade não é cristã. E gerada no ventre da incredulidade; é pecado. Quando ficamos ansiosos com respeito ao que comer, ao que vestir e coisas semelhantes, passamos a viver num nível inferior ao dos animais e das plantas. Toda a natureza depende de Deus, e ele jamais falha. Somente os homens, quando julgam depender do dinheiro, se preocupam, e o dinheiro sempre falha.

Como podemos encorajar as pessoas a colocarem a sua confiança em Deus com respeito ao céu, se não confiamos em Deus nem em relação às coisas da terra? Um crente ansioso é uma contradição. A ansiedade é o oposto da fé.

E uma incoerência pregar a fé e viver a ansiedade. Peter Marshall diz que as úlceras não deveriam se tornar o emblema da nossa fé. Mas, geralmente, elas se tornam!

A ansiedade nos leva a perder o testemunho cristão.

Jesus está dizendo que a ansiedade é característica dos gentios e dos pagãos, daqueles que não conhecem Deus. Mas um filho de Deus tem convicção do amor e do cuidado de Deus (Rm 8.31,32).

LOPES. Hernandes Dias. Mateus Jesus, O Rei dos reis. Editora Hagnos. pag. 228-232

É uma pena que, nas igrejas, esta passagem seja frequentemente lida isoladamente, fora do seu contexto. E, assim, o significado do Por isso vos digo introdutório perde-se completamente. Portanto, devemos começar relacionando este “por isso”, com o ensinamento que levou Jesus a esta conclusão. Antes de nos convocar a agir, ele nos convoca a pensar.

Convida-nos a examinar clara e friamente as alternativas que foram expostas, pesando-as cuidadosamente. Queremos acumular tesouros? Então, qual das duas possibilidades é mais durável? Queremos ser livres e objetivos em nossas atividades? Queremos servir ao melhor dos senhores? Então devemos considerar qual é o mais digno da nossa devoção. Apenas depois que tivermos assimilado em nossas mentes a durabilidade comparativa dos dois tesouros (o corruptível e o incorruptível) e o valor comparativo dos dois senhores (Deus e Mamom), estaremos prontos a fazer a escolha.

E só depois que tivermos feito a nossa escolha — o tesouro celeste, a luz, Deus — estaremos preparados para ouvir as palavras que seguem: Por isso vos digo como deveis vos comportar: Não andeis ansiosos pela vossa vida. . . nem pelo vosso corpo. . . buscai, pois, em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça (vs. 25, 33).

STOTT, John. Contracultura cristã. A mensagem do Sermão do Monte. Editora: ABU, 1981, pag. 74.

3- Vivendo sossegados em Deus.

Não viva inquieto, preocupado, em aflição, gastando suas energias naquilo que pode prejudicar sua saúde. Devemos viver sossegados e quietos confiando no Todo-Poderoso, pois não podemos modificar ou acrescentar nada com as nossas preocupações. Jesus nos ensina que Deus cuida das aves e dos lírios do campo, de modo que nem mesmo o Salomão, com toda a sua riqueza, se vestiu como qualquer um deles.

As lindas flores são transitórias, efêmeras, logo se tornam inexistentes, mas se o cuidado divino está direcionado para essas pequenas coisas, não cuidará Ele dos seus filhos? Para viver a quietude, o crente precisa buscar o Reino de Deus e sua Justiça (Mt 6.33). Neste tempo marcado pelo imediatismo e ansiedade, precisamos valorizar mais a quietude, a calma que vem de Deus. Nele, encontramos descanso!

COMENTÁRIO

Se realmente seguíssemos a Palavra de Deus, viveríamos uma vida bem sossegada, porém, para isso acontecer, é preciso ser verdadeiramente espiritual. O apóstolo Paulo fala: “Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes” (1Tm 6.8, ARA). No ensino do Senhor Jesus, usando os pássaros como exemplo, ainda que não tenham a capacidade do homem para pensar e criar, precisam de alimento para o sustento diário, mas eles não semeiam, não segam e nem ajuntam em celeiros, mas quem cuida deles é o Pai celestial.

Eles caçam comida para si e levam para a sua família, o diferencial é que não se preocupam com nada. Assim, a lição do Senhor Jesus é que, se atentarmos para eles, todos estão no cuidado do Pai, de modo que pela ordem natural das coisas o alimento diário está assegurado através da criação. Jesus diz que o ser humano tem mais valor que os pássaros: “Não tendes muito mais valor do que elas?” Portanto, se temos mais valor que eles, o que temos que fazer é viver sossegados em Deus, dependendo dEle em tudo, jamais sendo autossuficientes, achando que podemos fazer tudo, mas sabendo que tudo vem dEle e é para Ele (Tg 1.17).

No ensino de Jesus foram usados dois exemplos para expressar o cuidado do Pai para conosco a fim de termos um viver sossegado em Deus. Com as aves, Ele mostra o cuidado divino para com a nossa alimentação; com os lírios, nos ensina sobre o cuidado do nosso vestuário. Com tal ensino, podemos ver que Jesus estava mostrando que o Deus da providência está atento a tudo, e que nEle devemos sossegar a nossa alma como uma criancinha desmamada para com sua mãe (Sl 131.1-3).

Nunca devemos pensar que Jesus estivesse aqui proibindo o trabalho e incentivando a preguiça, pois é do trabalho que vem nossa alimentação (2Ts 3.10). O que Ele está propondo é que quando nos lançarmos a qualquer projeto para o bem da nossa vida terrena não devemos ter o nosso coração dominado pela ansiedade, pois como somos filhos de Deus, o cuidado do Pai sempre será uma realidade para nossa vida.

No final da passagem, mais especificamente em Mateus 6.27-32, Jesus nos ensina que não adianta viver se preocupando demasiadamente, visto que sempre, a cada dia nesta vida, enfrentaremos lutas e problemas diversos. O melhor é orar e confiar no Senhor, porque não podemos acrescentar um côvado ao curso da vida. Na verdade, o que as preocupações fazem é prejudicar a nossa saúde, abalar nossos pensamentos e reduzir muito a nossa produtividade no trabalho, no demais, expressa a falta de confiança em Deus.

Jesus mostra que apesar da beleza das flores de Israel, isto é, os lírios, elas não trabalham nem fiam, mas não demora para que essa beleza se desvaneça e seja colhida com a erva para servir de combustível às necessidades dos homens, indo para o forno. Mesmo assim, há um cuidado especial do Senhor para com elas, pois veste tanto as flores e as relvas do campo de um modo como nem mesmo Salomão, o grande rei de Israel, vestia-se, porém, logo elas desaparecerão.

Com tais lições ilustrativas de Cristo, falando do cuidado de Deus com a sua criação, providenciando alimento para os pássaros e flores, somos levados a pensar sobre a razão de andarmos inquietos, ansiosos por causa de alimento e roupa, e gastando energia de modo desnecessário. Agir dessa forma significa não confiar em Deus e proceder como os gentios, os quais se voltam totalmente para as coisas materiais, pondo nelas confiança porque não conheciam verdadeiramente a Deus como o bondoso e o cuidadoso Pai.

Aqueles que conhecem a Deus creem que seu cuidado será sempre uma realidade nas questões envolvendo a vida e as necessidades, e não possuem preocupação demasiada com as questões básicas.

Aqueles que conhecem a Deus se lançam em suas mãos divinas certos de que seu cuidado não falha, pois Ele é o Deus da providência, o qual tem domínio universal preservando o mundo e todas as suas criaturas (Sl 104; Lc 12.6,7; Mt 5.45; At 14.15-17, 17.25-28), abençoando especialmente o seu povo (Mt 6.26-32; Rm 8.28), que nEle vive sossegado.

Gomes. Osiel,. Os Valores do Reino de Deus: A Relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022. pag. 197-200.

Aqui temos uma ordem e uma promessa. A ordem é buscar o governo de Deus, a justiça de Deus, a vontade de Deus e o reinado de Deus em nosso coração em primeiro lugar. Deus, e não nós, deve ocupar o topo da nossa agenda.

Os interesses de Deus, e não os nossos, devem ocupar nossa mente e nosso coração. Somos desafiados a buscar o governo e o domínio de Cristo em todas as áreas da nossa vida: casamento, lar, família, vida profissional, lazer. A promessa é que, quando cuidamos das coisas de Deus, ele cuida das nossas necessidades…. todas essas coisas vos serão acrescentadas (6.33).

Deus faz hora extra em favor dos seus filhos. Ele trabalha em favor daqueles que nele esperam.

LOPES. Hernandes Dias. Mateus Jesus, O Rei dos reis. Editora Hagnos. pag. 233.

A linguagem de Cristo sobre a busca (contrastando os gentios no que os seus discípulos devem buscar em primeiro lugar; vs. 32, 33) introduz-nos à questão da ambição. Jesus considerou que todos os seres humanos “buscam” alguma coisa. Não é natural que as pessoas fiquem à deriva, sem alvo na vida, como um plâncton. Precisamos de alguma coisa pela qual viver, algo que dê significado à nossa existência, alguma coisa para “buscar”, alguma coisa sobre a qual colocar o nosso coração e a nossa mente.

Embora poucos hoje em dia usem a linguagem dos antigos filósofos gregos, o que nós buscamos, de fato, é aquilo que eles chamavam de “o Bem Supremo”, para lhe dedicarmos as nossas vidas. Provavelmente, “ambição” é o termo equivalente moderno. E verdade que, no dicionário, esta palavra significa “um forte desejo de alcançar o sucesso” e, portanto, de um modo geral, a sua imagem é ruim, pois tem um sabor egoísta. É neste sentido que Shakespeare, em sua peça “Henrique VIII”, faz este apelo a Thomas Cromwell: “Cromwell, eu te desafio, põe de lado a ambição. Por causa desse pecado caíram anjos . . .” Mas a “ambição” pode igualmente referir-se a fortes desejos, altruístas em lugar de egoístas, piedosos ao invés de mundanos.

Resumindo, é possível ter “ambições para Deus”. A ambição refere-se aos alvos de nossa vida e ao incentivo que temos de atingi-los. A ambição de uma pessoa é aquilo que a impele: revela a mola principal de suas ações, suas mais secretas motivações. Isto, então, é o que Jesus estava dizendo ao definir, na contracultura cristã, o que devemos buscar “em primeiro lugar”. Novamente, nosso Senhor simplifica o assunto para nós, reduzindo em apenas duas as alternativas possíveis de alvos na vida. Nesta seção, ele as confronta uma com a outra, insistindo com os seus discípulos que não se preocupem com a própria segurança (alimento, bebida e vestimentas), pois essa é a obsessão dos “gentios”, que não o conhecem; mas que se preocupem antes com o reino de Deus e com a justiça divina, bem como com a sua propagação e o seu triunfo no mundo.

STOTT, John. Contracultura cristã. A mensagem do Sermão do Monte. Editora: ABU, 1981, pag. 74.

SINOPSE III

As preocupações com as coisas da Terra trazem diversos males e causam inquietude na alma.

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ

Para o nosso Bem

“Nosso foco principal como crentes é viver para Cristo e tornar sua prioridade (o Reino de Deus) a nossa também. Quando assim fazemos, a vida em todas as suas ocupações pode ser vivida para a glória de Deus, o que resulta em nosso bem. Quando a vida fica difícil e até dolorosa, roupas e alimentos não são suficientes, mas o nosso Pai celestial está sempre pronto para ajudar em nosso tempo de necessidade (Sl 46.1)” (Bíblia Além do Sofrimento . Rio de Janeiro: CPAD, 2020, p.1415).

CONCLUSÃO

Os filhos de Deus devem estar conscientes de que “ toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai” (Tg 1.17). Somos abençoados pelo Senhor com os nossos bens, mas os nossos corações não estão nas riquezas deste mundo. Não amemos o dinheiro e usem os todos os nossos recursos para a expansão do Reino de Deus.

VOCABULÁRIO

Efêmero: que é passageiro, temporário, transitório

REVISANDO O CONTEÚDO

1- O que significa a palavra “Mamom? Mamom designa dinheiro e cobiça.

2- O que Satanás ofereceu a Jesus quando o tentou? Uma das tentações de Satanás, quando o Senhor Jesus passou pelo processo de tentação (Mt 4.1-11), foi o oferecimento dos reinos deste mundo (Mt 4.9).

3- Segundo a lição, o que ocorre se nossos corações não forem purificados pelo sangue de Jesus? Nossos corações não podem estar apegados às coisas deste mundo.

4- Como os escribas e fariseus viam as riquezas? Eles davam muita ênfase aos bens materiais e viam a s riquezas como uma amostra da aprovação divina.

5- Onde o crente deve ajuntar tesouros? Segundo Jesus, o crente deve ajuntar tesouros no céu “onde nem a traça nem a ferrugem consomem , e onde os ladrões não minam e nem roubam” (v. 20).


Revista: Os Valores do Reino de Deus: A Relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. Pr Osiel Gomes

Sumário

Lição 1 - O Sermão do Monte: O Caráter do Reino de Deus
Lição 2 - Sal da Terra, Luz do Mundo
Lição 3 - Jesus, o Discípulo e a Lei
Lição 4 - Resguardando-se de Sentimentos Ruins
Lição 5 - O Casamento É para Sempre
Lição 6 - Expressando Palavras Honestas
Lição 7 - Não Retribua pelos Padrões Humanos
Lição 8 - Sendo Verdadeiros
Lição 9 - Orando e Jejuando como Jesus Ensinou
Lição 10 - Nossa Segurança Vem de Deus
Lição 11 - Sendo Cautelosos nas Opiniões
Lição 12 - A Bondade de Deus em nos Atender
Lição 13 - A Verdadeira Identidade do Cristão

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Sobre o Autor:
Ev. Hubner BrazÉ escritor, professor, blogueiro, pastor. Vivendo para o Reino de Deus. Trabalhando incansavelmente para deixar o blog sempre atualizado abençoando e evangelizando as vidas que acessam este espaço de aprendizado cristão. Criador do projeto Pecador Confesso e tem se destacado em palestras e cursos para jovens, casais, obreiros e missões urbanas | (Tecnologia WordPress).

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Pecador Confesso: LIÇÃO 10 - NOSSA SEGURANÇA VEM DE DEUS - 05 de Junho de 2022
LIÇÃO 10 - NOSSA SEGURANÇA VEM DE DEUS - 05 de Junho de 2022
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