TEXTO PRINCIPAL “Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor, às imagens de escultura.”...
TEXTO PRINCIPAL
“Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor, às imagens de escultura.” (Is 42.8)
RESUMO DA LIÇÃO
Tudo o que conseguimos realizar ou ter em nossa vida vem de Deus e não reconhecer tal fato pode não levar a pecar contra o Eterno.
LEITURA SEMANAL
OBJETIVOS
INTERAÇÃO
Professor(a), na lição desta semana estudaremos a respeito da tentação do orgulho. Deus abomina a soberba e este sentimento pernicioso é um prenúncio da queda segundo Provérbios 16.15. Veremos que Nabucodonosor, um rei a quem o próprio Deus exaltou, fazendo com que ele conquistasse muitos impérios e adquirisse muito bens e fama, tomou uma atitude de autoexaltação. Como monarca, ele ignorou a soberania divina e começou a acreditar que seu reino era fruto da sua sabedoria e esforço pessoal. Então, Deus decidiu lhe ensinar uma importante lição, assim como havia ensinado ao seu povo. O rei perdeu sua consciência e ficou durante um período de tempo se comportando como um animal irracional. O Senhor abomina o orgulho e este sentimento será julgado no devido tempo, porém, Ele dá graça aos humildes. Que jamais venhamos a sucumbir diante da tentação da altivez, lembrando que tudo o que conseguimos realizar ou ter em nossa vida vem de Deus.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), reproduza o quadro abaixo e utilize-o para mostrar aos alunos os êxitos e erros de Nabucodonosor e as lições que podemos extrair da sua Vida. Reforce a ideia de que Deus abomina um coração altivo. Conclua, lendo Mateus, 23.12 “ E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado”. (Mt 23.12)
NABUCODONOSOR
Pontos Fortes e Êxitos | O maior dos reis da Babilônia conhecido como um construtor de cidades Descrito na Bíblia como um dos governadores estrangeiros a quem Deus usou para seus propósitos. |
Fraquezas e erros | Considerou-se um deus e foi persuadido a construir uma estátua de ouro que todos deveriam adorar. Tornou-se extremamente orgulhoso, o que o levou à insanidade. Tendia a esquecer-se das demonstrações do poder de Deus que havia testemunhado. |
Lições de vida | A história registra as ações dos servos voluntários de Deus e dos que inconscientemente, foram seus instrumentos. A grandeza de um líder é afetada pela qualidade de seus conselheiros. O orgulho incontrolado é autodestrutivo. |
TEXTO BÍBLICODaniel 4:28-34
INTRODUÇÃO
Deus, em sua soberania, honra pessoas e lhes dá domínio, recursos e inteligência a fim de venham a se lembrar dEle, honrando-o e reconhecendo que tudo vem do Senhor. Entretanto, há pessoas que são tentadas a acreditar que sua própria mão, talentos e esforços foram os responsáveis por realizar grandes feitos, e ainda desejam que esses feitos durem para sempre. O orgulho impede essas pessoas de reconhecerem que foi Deus que tudo ofereceu. Todavia, todo orgulho será julgado no devido tempo pelo Todo-Poderoso. É a respeito da tentação do orgulho que trataremos nesta lição.
I- UM HOMEM QUE SE TORNOU GRANDE
1- Um homem a quem Deus honrou. Nabucodonosor, cujo significado é ‘Nebo, proteja a minha fronteira”, é um nome usado por quatro reis que governaram a Babilônia. Mas a Palavra de Deus menciona que certamente seria Nabucodonosor II. Este teria sido filho de Nabopolassar um rei babilônico que derrotou a Assíria Já bucodonosor se tornou rei e teve grande protagonismo no cerco e destruição de Jerusalém, de onde levou Daniel e seus três amigos para serem treinados na corte babilônica.
Era um grande estrategista e administrador, e também passou a ser conhecido como um homem quem marcou seu governo pelas grandes construções que desenvolveu, como uma rua suspensa para que por ela se passassem uma procissão ao deus Marduque. Também é atribuída a ele a construção dos jardins suspensos da Babilônia, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Por todo esse histórico, esse rei é descrito pelo profeta Daniel da seguinte maneira. “Tu, ó rei, és rei de reis, pois o Deus dos céus te tem dado o reino, e o poder, e a força, e a majestade” (Dn 2.37).
2- O Primeiro aviso. Devemos observar que Deus não permite que nos sobrevém não determinadas consequências às nossas ações, sem antes nos dar a devida advertência. Nabucodonosor teve um sonho no segundo ano do seu reinado onde viu uma estátua composta de diversos elementos, como Ferro, ouro, prata e barro, esses elementos representavam diversos reinos que seria conhecidos ao longo da história e todos seria sua ascensão e seu declínio. Daniel ao falar com rei Nabucodonosor, procurou deixar claro que embora o reino deste monarca fosse grandioso, ele também seria temporário: “E, Depois de ti, se levantará outro reino, inferior ao teu, e um terceiro reino, de metal, o qual terá domínio sobre toda a terra” (Dn 2.39). Deslumbrando com a interpretação do sonho, Nabucodonosor reconhece que o Deus de Daniel é Deus acima dos deuses da Babilônia.
3- O segundo aviso. a Bíblia não diz quanto tempo se passou após o sonho do Rei e a revelação do significado por Daniel, mas ela nos diz que Nabucodonosor fez uma estátua. se a estátua do sonho era feita de vários elementos, a que o rei mandou construir era de ouro, e grande (Dn 3.1). uma celebração foi feita a fim de que esta estátua pudesse ser reverenciada. quando os amigos de Daniel se recusaram a se dobrar diante da estátua, após serem advertidos, e se manterem firmes em seu propósito de não se ajoelhar e diante dela, foram lançado em uma fornalha. Ocorre que o rei viu que havia quatro homens na fornalha, e não estava sendo afetados pelo fogo e o quarto homem tinha uma aparência Sobrenatural. aquele era o segundo aviso do senhor para o rei que após tirar os jovens Hebreus do fogo fez um decreto ordenando que todas as pessoas adorassem ao Deus do hebreus.
SUBSÍDIO 1
Professor(a), inicie o tópico fazendo a seguinte indagação: Qual o significado da palavra altivez? Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Depois, explique que altivez significa orgulho, arrogante e soberba. Em seguida, diga que foi o que ocorreu com Nabucodonosor.
II- OS AVISOS DE DEUS
1- O terceiro aviso. após o episódio com os três Hebreus, o rei teve um novo sonho interpretado pelo profeta Daniel. desta vez ele se lembra do sonho mas não consegue interpretá-lo. uma árvore enorme e forte crescia até chegar ao céu. não faltava folhas nem frutos nessa árvore, e havia sustento para todos debaixo dela. até os animais do Campo e as aves do céu estavam abrigados nela. entretanto, neste mesmo sonho, “vigia, um santo”, descia do céu e determinava uma desorganização na ordem estabelecida, mandando derrubar a árvore, afastar todos os que nelas se abrigavam e espalhados os seus frutos (Dn 4.14). Somente o tronco, com as raízes, seria preservado (Dn 4.15). curiosamente, ordem dos ser Celeste incluíam uma orientação que não se aplicava a uma “árvore”, mas a uma pessoa: que o seu coração fosse mudado hein o coração de animal por sete tempos (Dn 4.16). Esse foi um sonho integrante para o rei, e Daniel foi chamado para trazer luz à situação.
2- A revelação divina. Daniel, usado por Deus, traz a revelação daquele sonho: a árvore era o rei Nabucodonosor, a quem Deus dera poder, honra e fizera a crescer o reino da Babilônia. Deus decretar que Nabucodonosor passaria por uma experiência de Humilhação, a fim de que reconhecesse que quem ordena os reinos do mundo é o senhor, e que a glória pertence a Ele. o rei seria contado entre os irracionais comeria erva como os bois e viveria ao relento até que pudesse entender que o Altíssimo tem domínio sobre todos. Daniel dá ao rei um aviso: “[…] desfaze os teus pecados pela justiça e as tuas iniquidades, usando de misericórdia para com os pobres, e talvez se prolongue a tua tranquilidade (Dn 4.27) “. mas do que o profeta intérprete, Daniel foi o conselheiro para o rei. ele sabia que aquela Revelação se cumpriria, e que era somente uma questão de tempo, tendo em vista que ele escreve: “Todas essas coisas vieram sobre o rei Nabucodonosor” (Dn 4.28).
3- O orgulho do rei. Daniel registra que depois de 12 meses que o rei teve o sonho da árvore (Dn 4.29), ele teve o seu cumprimento. O rei Estava caminhando em seu palácio, quando disse: “Não esta é a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder e para glória da minha magnificência?”. A glória da Babilônia nos dias de Nabucodonosor era memorável. Ela havia sido estabelecida com a permissão de Deus, e o rei, além de ter se tornado o império poderoso, tinha vencido batalhas e recebido devido mérito por seus feitos. A nação crescia a olhos vistos.
SUBSÍDIO 2
“Embora muitos no mundo achasse Nabucodonosor um rei poderoso e (até mesmo divino) Deus mostrou que ele era um homem comum. O rei ficaria insano e tornar-se-ia como um animal por um período de tempo (‘sete tempos’).Deus humilhou Nabucodonosor para deixar evidente que o Deus Todo Poderoso, não Nabucodonosor, era o Senhor das Nações. não importa quão poderosa uma pessoa se torne, o orgulho apenas afastar a presença de Deus na sua vida. o orgulho é uma das Tentações mais perigosa que se pode enfrentar. não permita que suas realizações levem-no a esquecer-se de Deus” ( Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal: Rio de Janeiro: CPAD, p.1098)
III- O PREÇO DO ORGULHO
1- O Julgamento divino. O rei sequer terminou o que estava dizendo, quando uma voz vinda do céu declarou que naquele momento Rei seria julgado: “ passou de ti o reino” (Dn 4.31). O julgamento do rei orgulhoso, que cedeu à tentação de crer que ele era o responsável por toda a glória que estava diante dos seus olhos, havia começado. O homem que exercia todo poder na Babilônia agora se encontrava sem ser o intelecto e sem a sua glória real. Ao invés de comer dos pratos do palácio e de dormir numa boa cama debaixo de um teto seguro, estava como os bois comendo ervas e vivendo ao relento, como um animal. Sua gloriosa aparência se converteu numa visão do julgamento Divino, o lembrete de que Deus não julgou sem antes trazer os avisos necessários para que ele não pegasse.
2- Nada é para nossa Glória. mesmo sendo avisado por Deus a respeito de transitoriedade do seu reinado, Nabucodonosor não ouviu as orientações divinas e entendeu, a duras penas, que a glória dos homens é insignificante diante da glória de Deus. Ele teve que aprender que o futuro do cenário Mundial não depende do que o rei faria e sinto que Deus havia ordenado em sua soberana vontade. e mesmo as grandes obras que ele havia feito na Babilônia eram méritos dele como administrador mas a glória era somente para Deus. Deus exerce sua glória e seu poder mesmo em uma nação que não conhece, Como foi o caso. Ele levanta e derruba reinos no seu tempo determinados: “E o mundo passa, e a sua concupiscência; Aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1 Jo 2.17).
3- Deus tem misericórdia. Deus Estendeu sua misericórdia ao monarca, fazendo com que o castigo pela sua arrogância chegasse ao fim. foi notório a todos que o rei estava sendo polido por sua arrogância, e uma vez recuperada sua razão ele conseguiu entender que o Eterno “pode humilhar aos que andam na soberba” (Dn 4.37)
SUBSÍDIO 3
CONCLUSÃO
Quando olhamos para as coisas que temos à nossa volta, podemos ser tentados de alguma forma a imaginar que os nossos méritos, talentos e esforços foram suficientes para nos proporcionar tais conquistas. Entretanto, Nabucodonosor nos mostra que este é um pensamento injusto e perigoso, pois tudo que temos vem de Deus. também Vimos que nada escapa do controle de Deus por mais que alguém acredite ser autossuficiente.
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HORA DA REVISÃO
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