LIÇÃO 3 - AS ABOMINAÇÕES DO TEMPLO

  TEXTO ÁUREO ”E disse-me: Filho do homem, vês tu o que eles estão fazendo? As grandes abominações que a casa de Israel faz aqui, para que m...

 


TEXTO ÁUREO

”E disse-me: Filho do homem, vês tu o que eles estão fazendo? As grandes abominações que a casa de Israel faz aqui, para que me afaste do meu santuário? Mas verás ainda maiores abominações. ” (Ez 8.6)

VERDADE PRÁTICA

O lugar mais sagrado da Terra Santa se tornou o centro das abominações e isso serve como prenúncio da apostasia generalizada do fim dos tempos.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Ez 23.37-39 A chocante descrição das práticas abomináveis no Templo

Terça – Sl 106.19,20 O culto do bezerro fazia parte desse pacote de abominações

Quarta – Jz 8.33 A prostituição era parte do culto aos deuses

Quinta – Jr 3.8 O culto pagão é o mesmo que prostituição espiritual

Sexta – Hc 1.2-4 A corrupção nos vários segmentos da sociedade era parte das abominações

Sábado – Ap 17.4,5 A Grande Babilônia é a mãe das prostituições e abominações da terra

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Ezequiel 8.5,6,9-12,14,16

5 – E disse-me: Filho do homem, levanta, agora, os teus olhos para o caminho do norte. E levantei os meus olhos para o caminho do norte, e eis que da banda do norte, à porta do altar, estava esta imagem de ciúmes, à entrada.

6 – E disse-me: Filho do homem, vês tu o que eles estão fazendo? As grandes abominações que a casa de Israel faz aqui, para que me afaste do meu santuário? Mas verás ainda maiores abominações.

9 – Então, me disse: entra e vê as malignas abominações que eles fazem aqui.

10 – E entrei e olhei, e eis que toda forma de répteis, e de animais abomináveis, e de todos os ídolos da casa de Israel estavam pintados na parede em todo o redor.

11 – E setenta homens dos anciãos da casa de Israel, com Jazanias, filho de Safã, que se achava no meio deles, estavam em pé diante das pinturas, e cada um tinha na mão o seu incensário; e subia uma espessa nuvem de incenso.

12 – Então, me disse: Viste, filho do homem, o que os anciãos da casa de Israel fazem nas trevas, cada um nas suas câmaras pintadas de imagens? E eles dizem: O SENHOR não nos vê, o SENHOR abandonou a terra.

14 – E levou-me à entrada da porta da Casa do Senhor, que está da banda do norte, e eis que estavam ali mulheres assentadas chorando por Tamuz.

16 – E levou-me para o átrio interior da Casa do SENHOR, e eis que estavam à entrada do templo do SENHOR, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do SENHOR e com o rosto para o oriente; e eles adoravam o sol, virados para o oriente.

Hinos Sugeridos: 10, 124, 422 da Harpa Cristã

PLANO DE AULA

1- INTRODUÇÃO

A idolatria leva o ser humano, e até mesmo uma nação, à ruína moral e espiritual. Por isso, a presente lição traz um alerta a respeito desse perigo. O que Deus revelou ao profeta Ezequiel, a respeito das abominações do Templo, forma uma imagem impressionante: abominações chocantes no lugar santo. À luz dessa imagem, a lição tem o propósito de levar os crentes em Jesus a examinar a respeito da ruína moral e espiritual da idolatria. Não estamos isentos desse perigo.

2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Expor a visão do capítulo 8 do livro;

II) Destacar as imagens de ciúmes, o culto aos animais e répteis e os 70 anciãos;

III) Tratar a respeito do ritual de Tamuz e dos adoradores do sol.

B) Motivação: Ao longo das Escrituras, percebemos uma grande quantidade de povos que praticavam idolatrias variadas. Deuses em forma de animais, deuses com aspectos humanos, enfim, é a prova de um processo de corrupção da imagem divina que o ser humano sofreu desde a queda dos nossos primeiros pais. É preciso prudência para não cair nas astutas ciladas de Satanás que, na modernidade, traz uma idolatria com novas formas e estilos.

C) Sugestão de Método: Preza­do professor, estimada professora, planejar a sua aula é fundamental. Por isso, sugerimos uma lista de verificação para saber se a sua aula foi bem elaborada:

1) Ore e medite sobre a passagem bíblica em estudo;

2) Use mais de um ou dois Comentários Bíblicos;

3) Faça um esboço de sua aula;

4) Certifique-se da clareza do tema principal e dos subtemas;

5) Pense em ilustrações e exemplos para trazer vida a sua aula;

6) pratique a sua aula em voz alta na frente do espelho;

7) Garanta que a pergunta de aplicação (O que faço com isso?) seja satisfatoriamente respondida.

3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Aborde a respeito de diversos tipos de idolatrias que podem estar presente em nós e entre nós:

1) aspiração excessiva por títulos;

2) tendência ao fanatismo por artista gospel;

3) apego a ensinos que satisfazem certos comportamentos

contrários à Bíblia;

4) auto exibição/autolatria.

4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 92, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:

1) O texto “Dentro do próprio Templo” amplia as implicações teológicas que a idolatria trazia para a vida espiritual da nação;

2) O texto “Religiosidade Pagã” aprofunda o terceiro tópico a respeito de Tamuz e a adoração ao deus sol.

INTRODUÇÃO COMENTÁRIOS

        A literatura apocalíptica se caracteriza pela presença de símbolos, sonhos e visões. O Livro de Apocalipse é um exemplo clássico desse modelo literário. Ezequiel inaugurou esse estilo no Antigo Testamento, quando começa e termina o seu livro com oráculos divinos apocalípticos, capítulos 1 e 40-48, além de 8-11. O capítulo 8 inicia uma nova seção nessa modalidade, meio pelo qual Deus revelou ao profeta as abominações do Templo de Jerusalém. O objetivo da presente lição é levar os crentes em Jesus a uma reflexão mais profunda sobre a ruína moral e espiritual da idolatria por meio da análise dessas abominações chocantes.



COMENTÁRIOS

        O capítulo 8 de Ezequiel inicia uma nova unidade no livro que vai até o capítulo 11. A literatura apocalíptica se caracteriza pela presença de símbolos, sonhos e visões, e o livro de Apocalipse é um exemplo clássico desse modelo literário religioso. Ezequiel inaugurou esse estilo no Antigo Testamento; o Profeta começa e termina o seu livro com oráculos divinos apocalípticos, capítulos 1 e 40–48, além da unidade 8–11. O capítulo 8 inicia uma nova unidade nesse gênero, meio pelo qual Deus revelou ao Profeta as abominações do templo de Jerusalém. Era o lugar mais sagrado da Terra Santa e se tornou o centro das abominações, então isso serve como prenúncio da apostasia generalizada do fim dos tempos.

Ezequiel costuma indicar datas precisas de quando Deus entregou os oráculos divinos, seja por meio de visões ou palavras.

Isso não é comum nos profetas do Antigo Testamento, com exceção de Ageu e, às vezes, Jeremias. As visões dos capítulos 1–11 são partes de uma única unidade literária. O capítulo 8 introduz uma nova visão no “sexto ano, no mês sexto” (8.1), catorze meses depois da primeira, aquela da carruagem da glória de Deus, que ocorreu “no quinto ano do cativeiro do rei Joaquim” (1.2). Mas, diferentemente da primeira, essa segunda visão não foi da glória de Deus; o que Ezequiel viu foram as abominações praticadas no templo, o que justifica a razão da ira divina sobre os moradores de Jerusalém (8.18). Essa data é importante porque mostra que a cidade e o templo ainda não haviam sido destruídos. Essa visão é preterista porque se relaciona com os acontecimentos contemporâneos de Ezequiel, mas isso não exclui o futurismo, pois ele anuncia eventos que que estavam para acontecer (8.18).

A segunda visão de Ezequiel está registrada em quatro capítulos, do 8 ao 11, seguindo o padrão da primeira, dos capítulos 1 ao 3.

Enquanto os capítulos 4 a 7 são os oráculos de juízo contra Israel, os capítulos 8 a 11 tratam da partida da glória de Deus de Jerusalém. No capítulo 8, o Profeta testemunha as abominações que vinham ocorrendo no templo havia gerações. Os oráculos foram entregues em forma de visão, mas o registro é narrativo. O relato está dividido em duas partes: 1) a descrição de como a visão foi dada (vv. 1-4) e 2) a descrição das abominações em quatro cenas (vv. 5-18).

Soares. Esequias,. Soares. Daniele. A Justiça Divina: A Preparação do povo de Deus Para os Últimos Dias no livro de Ezequiel. Editora CPAD. 1 Ed. 2022. pag. 39-40.



Ezequiel 8

1) Visão das Quatro Abominações Praticadas no Templo. 8:1-18.

Neste capítulo se descreve a idolatria e a superstição praticadas em público e em particular por todas as categorias sociais. O contraste entre o Deus glorioso e santo e este culto degradante é espetacular.

Charles F. Pfeiffer. Comentário Bíblico Moody. Ezequiel. Editora Batista Regular. pag. 38-39.

 A Visão do Julgamento Iminente (8.1 -11.25)

O Vingador Visita Seu Templo. Os capítulos 8-111 formam uma unidade. Os temas principais são;

A visão do profeta das abominações do templo (8.1-18).

A aniquilação dos ímpios, no santuário e na cidade de modo geral (9.1-11).

Uma diatribe contra certos líderes corruptos (11.1-12).

A partida da glória do Senhor da cidade (10.1-22; 11.22-23).

Repetições concernentes ao julgamento de Judá-Jerusalém são muito frequentes neste livro. Os capítulos 8-11 revelam os porquês do julgamento: a terrível idolatria- adultério-apostasia, em inumeráveis manifestações do povo, de todas as classes. Não houve inocentes.

CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 3218.


Palavra-Chave: IDOLATRIA

I – SOBRE A VISÃO

1- A segunda visão.

        As visões dos capítulos 1-11 são partes de uma única unidade literária. O profeta recebeu essa visão 14 meses depois da primeira, a visão da carruagem da glória de Deus ”no quinto ano do cativeiro do rei Joaquim” (Ez 1.2), e o capítulo 8 introduz uma nova visão no ”sexto ano, no mês sexto” (Ez 8.1). Mas essa visão não foi da glória de Deus, o que Ezequiel viu foram as abominações praticadas no Templo, o que justifica a razão da ira divina sobre os moradores de Jerusalém (Ez 8.18). Essa data é importante porque mostra que a cidade e o Templo ainda não haviam sido destruídos. Essa visão é preterista porque se relaciona com os acontecimentos contemporâneos de Ezequiel, mas isso não exclui o futurismo, pois anuncia eventos que estavam para acontecer (Ez 8.18).



COMENTÁRIOS

        A data em que o oráculo foi entregue é o sexto ano, no sexto mês, aos cinco dias do mês. O ano é 592 a.C., catorze meses depois da primeira visão, em 593 a.C. Ezequiel estava em sua casa na Babilônia e com ele estavam os anciãos exilados.

Provavelmente, foram até ali para buscar um oráculo. A presença dos anciãos na casa do profeta mostra a continuidade da tradição de liderança, com o reconhecimento da autoridade de Ezequiel pela comunidade durante o exílio (Ez 14.1; 20.1), embora o capítulo 2.6 dê a entender que existia resistência à mensagem anunciada pelo Profeta. Reunido com os anciãos de Judá, a mão do Senhor Deus caiu sobre mim. Foi um evento repentino, como a descrição de Atos 2.2: “de repente veio do céu”. Não se deve fazer uma leitura original de que Deus tem mãos. Trata-se de uma linguagem antropomórfica, ou seja, atribui-se a Deus uma característica humana a fim de indicar as ações e o poderio divino (1Rs 18.46; Sl 18.35; Is 48.13). Portanto, essa expressão indica a passagem da realidade física para o mundo visionário.

Soares. Esequias,. Soares. Daniele. A Justiça Divina: A Preparação do povo de Deus Para os Últimos Dias no livro de Ezequiel. Editora CPAD. 1 Ed. 2022. pag. 41.

        Exatamente quatorze meses depois da sua primeira visão, Ezequiel teve outra experiência semelhante. Naquelas semanas intervenientes ficara claramente reconhecido e respeitado como profeta, e os anciãos dos exilados de Judá vinham para ele na sua casa a fim de consultá-lo. Na ocasião específica descrita em 8:1, é mais do que provável que os anciãos, tendo vindo para lhe fazer perguntas acerca de um assunto, até mesmo talvez acerca da situação em Jerusalém, estavam assentados diante dele esperando sua resposta. Esta poderia demorar muito, porque um profeta ver dadeiro tal como Ezequiel nunca daria uma resposta sob o impulso do momento, conforme alguns profetas menos dignos tendiam a fazer, mas, sim, esperaria uma palavra da parte de Deus através de uma experiência visionária ou depois de um período de meditação espiritual prolongada. Quando, finalmente, vinha a mensagem ou era dada a visão (e, naturalmente, não havia garantia de que isto aconteceria), nunca havia dúvida na mente do porta-voz ou dos ouvintes de que viera da parte de Deus. Se houvesse a mínima dúvida em qualquer ocasião, a prova final da autenticidade do profeta achava-se no cumprimento das suas palavras (cf. Dt 18:21-22).

Foi numa ocasião destas que Ezequiel foi arrebatado no êxtase que é descrito de 8: 2 até 11:24. Começa quando se sente levado pelo Espírito para Jerusalém, onde a ligação com sua visão anterior é completada e vê ali a mesma visão do carro-trono de Deus que vira ao lado do rio Quebar.

Então, em quatro movimentos separados, são-lhe mostradas quatro das “abominações” que supostamente ocorrem dentro do recinto do Templo (8:5-18).

É frequentemente debatido se Ezequiel estava descrevendo o estado real das coisas em Jerusalém, ou se apenas falava simbolicamente. Como, por exemplo, haveria de saber o que estava acontecendo a centenas de quilômetros?

Tinha fontes secretas de informações, humanas ou sobrenaturais?

Mesmo admitindo que fosse possível a comunicação entre Jerusalém e a Babilônia, é concebível a possibilidade de as práticas descritas neste capítulo terem sido toleradas pelas autoridades do Templo? Tendo em vista os problemas levantados por tais perguntas, parece preferível considerar as quatro abominações como sendo simbólicas, ou, melhor, típicas, dos desvios religiosos de segmentos diferentes da comunidade de Jerusalém. A primeira (a imagem dos ciúmes; provavelmente este fosse um fato real) dizia respeito ao rei e ao povo; a segunda (a adoração aos animais) dizia respeito aos anciãos de Israel; a terceira (a lamentação por Tamuz) absorvia o interesse das mulheres; e a quarta (o culto ao sol) era limitada ao átrio interior, onde somente sacerdotes e levitas podiam entrar. Se, porém, todas estas coisas estavam acontecendo conforme a descrição de Ezequiel, significaria que ocorrera uma desintegração completa da religião nacional; e tal coisa não seria impossível, de modo algum.

Taylor. John B,. Ezequiel. Introdução e Comentário. Editora Mundo Cristão. pag. 88-89.

        No sexto ano, no sexto mês, aos cinco dias do mês. “A data, aqui, é o dia 7 de setembro de 591 A. C. A Septuaginta diz no quinto mês. Alguns eruditos aceitam isto como acurado, contra o texto massorético. Talvez o redator tenha alcançado aquela data, acrescentando sete dias (Eze. 3.16) aos 390 (Eze. 4.5,9), data fornecida em Eze. 1.2” (Theophile J. Meek, in Ioc.). Os dias naturalmente representam anos. Intérpretes diversos entendem datas diferentes na expressão “o sexto ano” do presente versículo: 1. Aquela data pode referir-se ao sexto ano do cativeiro de Ezequiel. 2. Alguns estudiosos não aceitam essa ideia e assim diversas especulações são formuladas. É fútil procurar ter certeza sobre este assunto. De qualquer maneira, em um dia específico, quando o profeta estava na companhia dos presbíteros (liderança) de Judá, justamente naquela hora, a mão de Adonai-Yahweh (o Soberano Eterno) caiu sobre o profeta e o inspirou a denunciar a apostasia de Judá e, especialmente, as iniquidades da liderança.

CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 3218.



2- As visões das abominações do Templo.

        A visão no capítulo 8 destoa das demais visões do próprio Ezequiel e demais profetas do Antigo Testamento. Ele foi levantado pelo Espírito Santo entre o céu e a terra e levado a Jerusalém numa visão (8.1-3). As visões de Deus mostram fatos que estão acontecendo no ato da revelação e que ainda vão acontecer, a curto, médio ou longo prazo e até mesmo no contexto escatológico. Daniel teve visões de coisas futuras (Dn 7.1,15-28; 8.1,15-27), e da mesma forma o apóstolo João, cujas visões são de fatos passados, presentes e futuros: ”Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer” (Ap 1.19).



COMENTÁRIOS

        A visão de uma figura como de um homem. A descrição do homem guarda semelhança e relaciona a segunda com a primeira visão do capítulo 1 (vv. 4-5, 26-27). “Homem” segue o texto da Septuaginta, pois no texto hebraico a palavra é ʾesh, “fogo”, próximo a ʾish, “homem”. A manifestação da revelação divina, o Espírito me levantou (…) em visões de Deus, indica que o Profeta não saiu de sua casa corporalmente, mas foi transportado pelo Espírito até Jerusalém e, depois, levado de volta aos exilados na Babilônia (11.24). Algo parecido com uma mão humana caiu sobre o Profeta e o carregou pelos cabelos; esse detalhe aparece também em Ezequiel 10.8, indicando a unidade da visão. Há a interpretação de que a captura pelos cabelos seja um sinal de ira.

Soares. Esequias,. Soares. Daniele. A Justiça Divina: A Preparação do povo de Deus Para os Últimos Dias no livro de Ezequiel. Editora CPAD. 1 Ed. 2022. pag. 41.



        Transportado para Jerusalém. Mais uma vez, a experiência como de êxtase é descrita com as palavras ali a mão do SENHOR Deus caiu sobre mim (cf. 1:3; 3:14, 22). O ser angelical que imediatamente fica diante dele é muito semelhante à descrição daquele que estava assentado no carro-trono (1: 26-27). Aquilo que Davidson chama de “imprecisão reverenciai” da descrição (note a repetição da palavra “como”), nos convence que este deve ser um encontro com o Senhor. Estendeu, não Sua mão (assim seria por demais antropomórfico) mas, sim, uma semelhança de mão, e Ezequiel foi levantado pelo Espírito e levado para Jerusalém, onde foi colocado à entrada da porta do pátio de dentro, que olha para o norte (3). A porta do norte era uma das três que davam acesso do átrio externo do Templo para o átrio interno (as outras duas olhavam para o leste e o sul, respectivamente). A entrada da porta ficaria no lado do átrio exterior. Uma olhada na planta na pág. 230 (embora esta, naturalmente, não represente o formato do Templo de Salomão) mostrará que Ezequiel foi colocado no átrio exterior exatamente ao lado desta porta, não muitos metros de onde a imagem dos ciúmes tinha sido erigida. Uma nota explanatória no fim do v. 3 demonstra que era chamada a imagem dos ciúmes porque provoca o ciúme, i. é, era um ultraje contra Deus, contra Seu Templo e contra Seu povo.

É notável que, a despeito de todas as corrupções que existiam, Ezequiel ainda diga: Eis que a glória do Deus de Israel estava ali (4). Era como se quisesse ressaltar em alto relevo a diferença entre o Deus cujo lugar era ali, e os desvios que estavam sendo praticados ali, fazendo, assim, os crimes parecerem tanto mais hediondos. Talvez também quisesse dizer que Deus permaneceria com Seu povo até o último momento da sua rejeição.



Taylor. John B,. Ezequiel. Introdução e Comentário. Editora Mundo Cristão. pag. 89-90.

        Eis uma figura como de fogo. A Teofania. A Figura Divina que o profeta viu era, essencialmente, a mesma descrita em Eze. 1.27. A ordem das palavras nas duas descrições varia, mas o conteúdo é o mesmo.

A Figura Divina assumiu a forma humana.

O fogo fala do julgamento severo que chegaria em breve.

A Figura era brilhante e gloriosa, mas seu propósito era destrutivo.

CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 3218.



3- Como entender as visões de Deus?

        Ezequiel foi transportado em espírito da Babilônia para o Templo de Jerusalém, mas há quem afirme ter sido em corpo, incorpore. Era uma visão em tempo real (11.1), mas não foi física, e isso fica claro porque o profeta diz “me trouxe a Jerusalém em visões de Deus” (8.3), e depois ele retorna à Caldeia (11.24). Essa é a mesma experiência do apóstolo João em Apocalipse (Ap 1.10). Deus introduz o profeta no interior do Templo e lhe mostra quatro dos oficiais da Casa de Deus e algumas mulheres praticando o mais baixo grau de idolatria, razão pela qual a sua destruição se torna inevitável.



COMENTÁRIOS

        O Espírito… me levou a Jerusalém em visões de Deus. Somos claramente informados de que essas visões (v. 3; 11:24; veja 3:12) eram uma espécie de “sexto sentido” e não levitações físicas (cons. II Reis 5:26; 6:8-12; Is. 21:6-10). Compare com Bel e o Dragão, versículos 33-39, onde o anjo de Deus transporta Habacuque fisicamente de Judá até a Babilônia pelos cabelos de sua cabeça.

Charles F. Pfeiffer. Comentário Bíblico Moody. Ezequiel. Editora Batista Regular. pag. 39.




        Em um ato brusco, a Figura pegou o profeta pelo cabelo e o levou para Jerusalém. A ação não foi muito gentil. O profeta foi colocado na entrada do templo que dava acesso à corte interior. Ali ele viu um ídolo que estava provocando a ira de Yahweh. Ver sobre o Deus ciumento nas notas em Deu. 4.24; 5.9; 6.15; e 32.16,21. Elohim (O Todo-poderoso) foi provocado pela idolatria tola dos homens. Ver sobre transporte divino em Eze. 3.14; 11.1,24; 37.1; 43.5. Ver Eze. 8.5 ss., para o ídolo de ciúmes, isto é, a imagem que provocou ciúmes divinos.

Talvez o ídolo fosse literal, sendo uma imagem favorita do povo. Mais provavelmente, seria um símbolo visionário, representando a idolatria geral da nação. Sabemos naturalmente que ídolos foram colocados no próprio templo, e sua adoração fez parte de um sincretismo doentio que os sacerdotes judeus inventaram. Ver II Reis 16.10-16. Manassés promovia abominações semelhantes (II Reis 21.4). Tais ações eram violações dos Dez Mandamentos (Êxo. 20.4; Deu. 4.23-24). A prática da idolatria exigiu punição capital, mas este mandamento da lei mosaica fora ignorado há muito tempo.

CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 3218.




SINOPSE I

A visão das abominações do Templo destoa das demais visões do profeta Ezequiel e de outros profetas do Antigo Testamento.

II – SOBRE AS ABOMINAÇÕES (PARTE 1)

1- A imagem de ciúmes (v.5).

        O termo ciúme, do hebraico qi’nah’ significa “zelo, ciúme ardente, ira”. Essa imagem é semel, em hebraico, “imagem, ídolo”, que muitos expositores do Antigo Testamento identificam como Aserá, deusa também conhecida como “bosque, poste-ídolo”. O rei Manassés pôs, no Templo de Jerusalém, a imagem de madeira de Aserá (2 Rs 21.3,7), mas que foi destruída pelo rei Josias (2 Rs 23.3). Muitos acreditam que, nos dias de Ezequiel, ela tenha sido colocada de volta no Templo. O uso da expressão “imagem de ciúme” se explica porque a idolatria provoca ciúme de Deus pelo seu povo (Ez 5.13; 16.38, 42; 36.6; 38.19).


COMENTÁRIOS

        Sobre a imagem dos ciúmes. Essa imagemé semel, em hebraico,imagem, ídolo. A palavra ciúme, do hebraico qinʾah, significa “zelo, ciúme ardente, ira”. Nesse contexto, é um ressentimento em ver o que é seu sendo dado a outro e evidencia a ira de Javé pela ofensa que a presença do ídolo de uma divindade pagã (Dt 4.16-18), provavelmente Aserá, representava nos recintos do templo (5.13; 16.38, 42; 36.6; 38.19). Em alguns momentos da história de Israel, reis lidaram com a idolatria, derrubando os ídolos, os prostitutos cultuais e tirando as coisas impuras do templo. Foi o caso de Asa (1Rs 15.12-13), da reforma religiosa de Ezequias (2Cr 29.15-16) e de Josias. Este destruiu a imagem de madeira de Aserá colocada por Manassés (2Rs 21.3, 7; 23.6). No entanto, essa postura de obediência a Deus não estava sendo o padrão, como visto pela denúncia do profeta Jeremias contra a idolatria na época de Jeoiaquim (Jr 11.9-13).

Soares. Esequias,. Soares. Daniele. A Justiça Divina: A Preparação do povo de Deus Para os Últimos Dias no livro de Ezequiel. Editora CPAD. 1 Ed. 2022. pag. 42.

        Da banda do norte, à porta do altar, estava esta imagem dos ciúmes. O ídolo estava posicionado no portão que apontava para o norte (vs. 3). Talvez este fato identificasse a adoração ao culto de Baal, que era chamado o Senhor do Norte. Também o julgamento sobre Judá chegaria do norte (da Babilônia, que se situava ao noroeste da Palestina). Ver Eze. 1.4. Cf. este ídolo àquele estabelecido por Manassés (II Reis 21.7; II Crô. 23.7,15). Talvez tais referências específicas indicassem que o ídolo deste texto era literal, uma imagem favorita do povo, que recebera adoração especial. De qualquer maneira, a idolatria provocou o ciúme de Yahweh, que logo destruiria a bagunça inteira. O rei Acaz (II Reis 16.10-14) tinha removido o altar de bronze de seu devido lugar (na frente do templo), colocando ali um ídolo seu. Esta ação foi especialmente odiosa.

A “porta do altar” refere-se ao portão situado na frente do altar, e a referência é ao Portão do Norte. Mas a Septuaginta, o latim antigo e o siríaco dizem “o Portão Oriental”.

CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 3219.

        A imagem dos ciúmes. Manassés tinha colocado uma imagem de madeira de Aserá, a deusa cananita, na casa do Senhor (2 Rs 21: 7), e embora 2 Crônicas 33:15 narra como ele subseqüentemente a removeu, deve ter reaparecido, porque Josias mais tarde mandou retirá-la para ser queimada ao lado do ribeiro Cedrom (2 Rs 23: 6). As palavras de Ezequiel dão a impressão de que um dos sucessores de Josias tinha feito outra, colocando-a ao lado da porte do norte.28 Esta era a mais honrosa das três portas, porque, sendo que o palácio real estava no lado norte do Templo, o rei a usaria cada vez que entrasse para adorar. É chamada a porta do altar (5), porque as vítimas sacrificiais eram imoladas “ao lado do altar, para a banda do norte, perante o SENHOR” (Lv 1:11).

Taylor. John B,. Ezequiel. Introdução e Comentário. Editora Mundo Cristão. pag. 90-91.



2- O culto aos animais e aos répteis (v.10).

        Esse culto pagão mostra o seu aspecto secreto e clandestino. Nessa visão, o profeta precisou cavar um buraco na parede para ver o que se passava nas câmaras do Templo (vv 7,8). Ezequiel viu pintado, na parede no interior da Casa de Deus, toda sorte de animais abomináveis e répteis, além dos ídolos do povo (v.10). A zoolatria significa adoração aos animais. Ela é típica dos egípcios, que viam neles mais que símbolos ou emblemas· eles os consideravam receptáculos das formas do poder divino.

COMENTÁRIOS

        A segunda cena: gravadas figuras de animais que rastejam e de animais impuros na parede da sala de imagens. Ezequiel vê essas gravuras no interior da Casa de Deus, com toda sorte de animais abomináveis e répteis além dos ídolos do povo. Podiam ser pinturas ou baixo-relevo. A porta por onde o Profeta entrou o levou a uma sala em que as criaturas que os israelitas não deveriam comer ou mesmo tocar, conforme registrado em Levítico11; em 20.25 elas estavam representadas como ídolos. Essa descrição segue o modelo egípcio, cujos deuses tinham forma de animais, como crocodilos, cobras, escaravelhos, bois, ovelhas e gatos. Na Babilônia isso não era comum, embora existissem algumas imagens de demônios com cabeça de animais.

Soares. Esequias,. Soares. Daniele. A Justiça Divina: A Preparação do povo de Deus Para os Últimos Dias no livro de Ezequiel. Editora CPAD. 1 Ed. 2022. pag. 43-44.



        Representações Odiosas. O que Ezequiel viu não eram ídolos sentados em toda a parte, mas, sim, desenhos nas paredes, que representavam serpentes, répteis, animais imundos, insetos que se rastejavam no chão, aves imundas de rapina que voavam no céu, e todos os tipos de ídolos possíveis. A NCV fala em “quadros”, sobre aquelas coisas. A visão do paganismo doentio fez o profeta cair doente; ele entendeu perfeitamente bem o porquê do julgamento que chegaria logo e que seria justo. Este versículo nos faz lembrar do Livro dos Mortos dos egípcios, que fala de tais animais imundos. Textos ugaríticos nos informam sobre ritos praticados em cavernas, no escuro, para honrar o deus solar da vegetação. Provavelmente tais descrições influenciaram o conteúdo deste capítulo, ou pelo menos algumas das suas expressões. O vs. 12 nos diz que o culto foi praticado na escuridão.

CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 3219.

        O culto aos animais. A localidade exata disto não pode ser identificada, nem parece necessária tal identificação. Essencialmente é algo praticado em segredo, e o profeta é informado como obter acesso a esta câmara de horrores e surpreender os anciãos em flagrante. Gravados nas paredes (pintados, 10, é inadequado para uma palavra que significa “entalhado” ou “esculpido em relevo”) havia toda forma de répteis e de animais abomináveis, e ídolos. Répteis (heb. remes)são especificamente mencionados como parte da boa criação de Deus (Gn 1:24); não são todos impuros por definição, conforme sugere ARC em Levítico 11:41, porque a palavra traduzida “réptil” naquele contexto é o hebraico seres. A palavra inclui, no entanto, muitos répteis e pequenas criaturas verminosas que deslizam sobre a terra, desde cobras até escorpiões, e estes certamente eram imundos. As divindades -serpentes conhecidas nas religiões egípcias, canaanitas e babilónicas dão motivo para supor que este incidente reflete a influência generalizada das seitas estrangeiras sobre o culto israelita, cultivadas, sem dúvida, por motivos mais políticos do que puramente religiosos.

Taylor. John B,. Ezequiel. Introdução e Comentário. Editora Mundo Cristão. pag. 91.



3- Os setenta anciãos (v.11).

        O ancião em hebraico, zaqen, literalmente, e ”Idoso”; e em grego, presbyteros, ”o mais velho”. Ambas se referem tanto a pessoas velhas como também a líderes comunitários (Ez 7.26; Êx 19.7; Is 24.23; Jr 19.1). O termo é usado ainda para príncipes (Is 3.14) e líderes nas comunidades cristãs (At 14.23; 20.17). Não se tem informação detalhada sobre os ”setenta homens, dos anciãos da casa de Israel”, e nada há nas Escrituras que indique ser uma referência ao Sinédrio. Quanto a ”Jazanias, filho de Safã”, há pelo menos quatro personagens com esse nome no Antigo Testamento (Ez 11.1; Jr 35.3; o.8). Parece que Safã, nessa passagem, é o mesmo escrivão do rei Josias (2 Rs 22.8-11). Alguns estudiosos não veem motivos suficientes para distinguir esse Safã do escrivão. Se isso puder ser confirmado, Jazanias seria uma ovelha desgarrada como acontece ainda hoje em boas famílias de igreja, de um filho ou filha que se apostatou da fé.

COMENTÁRIOS

        Setenta homens dos anciãos… de Israel (11): não se tratava de uma assembleia oficial, tal como o Sinédrio posterior, mas, sim, um número redondo dos líderes de Israel. Pouco se sabe sobre os setenta homens dos anciãos da casa de Israel. O ancião, em hebraico, zaqen, literalmente, “idoso”, e em grego, presbyteros, “o mais velho”, se refere tanto às pessoas idosas como a líderes comunitários (Êx 19.7; 7.26; Is 24.23; Jr 19.1). O termo é também empregado para príncipes (Is 3.14) e líderes nas comunidades cristãs (At 14.23; 20.17). Os setenta anciãos eram uma instituição criada ainda no deserto, nos dias de Moisés (Êx 24.1; Nm 11.16). Eram chefes dos clãs, e alguns chegaram a ser conselheiros dos reis (2Sm 5.3; 1Rs 12.6; 20.7).

Esses homens importantes de Israel estavam na sala das imagens impuras com incenso, praticando um ritual secreto, cada um na sua sala de imagens; em hebraico, ḥedrēi maskito, “salas de imagens”, é traduzido pela Septuaginta por koitōni tō kryptō, “sala secreta”.

Maskit aparece seis vezes, três delas com o sentido de imagem em idolatria (Lv 26.1; Nm 33.52; Ez 8.12) e as outras três como desilusão, imaginação.

É citada a presença de Jazanias, provavelmente um nome conhecido naqueles dias e descendente de Safã, que participou na reforma do rei Josias (2Rs 22.11-14). Isso indica que Jazanias abandonou os caminhos de seu pai para seguir a idolatria. A visão, portanto, revela que os líderes de Israel, que haviam sido escolhidos pelo Deus Javé, estavam envolvidos na adoração pagã dentro do templo. Cada um tinha na mão o seu incensário; e subia uma nuvem de incenso.

O incenso era parte do ritual do Dia da Expiação e a nuvem representava a presença de Deus (Lv 16.1-3, 13). No entanto, o incenso também era parte dos cultos pagãos. Assim, a cena dos anciãos pode representar um sincretismo religioso.

Alguns comentaristas, como Eichrodt, entendem que esse rito demonstrava uma postura política.23 Considerando que parte da nobreza de Israel tinha sido levada pela Babilônia, então, para os remanescentes, a esperança política estava no Egito. O ritual religioso, nesse caso, era um alinhamento com os egípcios.

Pensando dessa forma, podemos ver que os anciãos não estavam levando em conta que Javé dirigia a vida de Israel, e isso envolvia até mesmo a política.

Esses anciãos haviam perdido completamente a fé no Deus de seus pais: Pois dizem: “O Senhor não nos vê, o Senhor abandonou a terra”. O vínculo do deus à terra era algo importante para o imaginário da época. O abandono da cidade pela sua divindade era tema na literatura mesopotâmica e significava vulnerabilidade para a invasão dos estrangeiros. Ao citar o ditado, expressavam que Javé havia se afastado de Israel e do seu povo. Por meio da visão, Deus mostra a Ezequiel que os anciãos de Israel estavam vivendo nas trevas e não mais criam que Deus protegeria Jerusalém dos

inimigos. Por isso, estavam entregues às práticas que ofendiam a Javé, seu Deus, procurando agradar os deuses dos estrangeiros.

Em outras passagens, Ezequiel menciona os ditos ou provérbios do povo (11.2, 15; 18.2) para contrapô-los à mensagem divina. Se, por um lado, Javé é um Deus de santidade e justiça, que não se dobra às vontades humanas, por outro lado, é pessoal, ou seja, se importa com as pessoas. Logo, nada mais contrário à natureza divina do que esse dito entre o povo. Esse pensamento é também reprovado por outros profetas. Isaías 40.27 registra: “Por que, então, você diz, ó Jacó, e você fala, ó Israel: “O meu caminho está encoberto ao Senhor, e o meu direito passa despercebido ao meu Deus”?”. E Sofonias 1.12 aponta: “Naquele tempo, vasculharei Jerusalém com lanternas e castigarei aqueles que estão apegados à borra do vinho e dizem no seu coração: / ‘O Senhor não faz bem nem faz mal’”.

Soares. Esequias,. Soares. Daniele. A Justiça Divina: A Preparação do povo de Deus Para os Últimos Dias no livro de Ezequiel. Editora CPAD. 1 Ed. 2022. pag. 44-45.

        Ritos da Escuridão. Operando na escuridão (vs. 12), os 70 líderes de Judá praticavam seus ritos idólatras. O número 70, aqui, não fala do Sinédrio, que não existia ainda. De fato, aquele grupo governante começou a existir bem depois do cativeiro babilónico. Os 70, aqui, são um grupo amplo de representantes do povo. Moisés escolheu 70 assistentes para ajudá-lo no ministério e no trabalho governador. Ver Núm. 1.16-17. Aparentemente, a tradição de ter justamente 70 líderes continuava, de forma modificada.

Setenta homens… tendo cada um na mão o seu incensário. Aqueles homens agiam como sacerdotes, cada um com um incensário na mão (ver Núm. 14,20,26), onde se queimava o incenso sagrado (Núm. 16; II Crô. 26.11 – 18). Anteriormente, somente os sacerdotes podiam realizar aqueles atos, e apenas os descendentes de Arão podiam ser sacerdotes. As velhas regras não eram mais observadas. Cada um dos 70 praticava seu próprio culto, sacrificando e honrando a “seu deus”. Talvez um entre aqueles deuses representasse Yahweh, mas, de modo geral, era uma mistura terrível de idolatria crassa.

Subia o aroma de incenso. Uma grande nuvem de fumaça ascendeu das tochas dos 70, e o mau cheiro da idolatria permeava tudo. Entre os reprovados e rebeldes, o profeta reconheceu Jaazanias, descendente de Safã. Seus parentes desempenhavam importante papel no governo do Estado e no sacerdócio. Ver o gráfico que ilustra a linhagem de Safã, perto das notas sobre Jer. 26.24. A maioria dos membros da família de Safã era fiel a Yahweh, mas Jaazanias abandonou as velhas tradições e se juntou à idolatria crassa da apostasia de Judá. O profeta sofria outros choques, outras revelações repugnantes. Jaazanias, entre os rebeldes, era somente um choque entre muitos.

CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 3219.

        O tamanho do grupo, no entanto, subentende que era a maioria que reverenciava as divindades estrangeiras. A menção nominal de Jaazanias, filho de Safã sugere uma acusação direta por Ezequiel de um homem cuja família se destacara na vida pública de Jerusalém.

Safã provavelmente deva ser identificado com o secretário de estado de Josias (2 Rs 22:3), e Aicão, outro filho de Safã, era um partidário influente de Jeremias (Jr 26: 24). Claramente, Jaazanias era a ovelha negra de uma família digna.

Enquanto os anciãos praticavam seus mistérios secretos, queimando incenso aos seus deuses emprestados, o acompanhante divino de Ezequiel indica que esta visão é típica daquilo que todos eles estão fazendo individualmente, cada um nas suas câmaras pintadas de imagens (12). A frase difícil sugere que cada ancião tinha um quarto em casa onde subrepticiosamente se entregava às suas inclinações idólatras, confiante de que não haveria nenhum Javé presente, nem para ver, nem para Se importar (12).

Taylor. John B,. Ezequiel. Introdução e Comentário. Editora Mundo Cristão. pag. 91.

SINOPSE II

As abominações estão ligadas aos ídolos. A afronta maior a Deus é o fato de elas serem praticadas na Casa de Deus.

AUXÍLIO TEOLÓGICO

DENTRO DO PRÓPRIO TEMPLO

        ”Dentro do próprio templo, Ezequiel viu uma multidão de imagens representando toda forma de criatura (Ez 8.7-13). Essa presença era violação direta do mandamento que proibia a representação de qualquer criatura em forma tangível (Êx 20.4-6). Ezequiel também viu, no lado norte do templo, mulheres chorando por Tamuz (Ez 8.14,15), o deus sumério­-babilônico da fertilidade. O fato de estar sendo feito junto às portas da casa do Senhor dá a entender não só idolatria aberta e descarada, mas também a atribuição de Tamuz às bênçãos da fertilidade que só o Senhor dá. Neste sentido, era violação do mandamento que proíbe o uso do nome do Senhor de maneira vazia pois o que deveria ter sido designado a ele era designado a Tamuz” (ZUCK, Roy. (Ed). Teologia do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.401).



III – SOBRE AS ABOMINAÇÕES (PARTE 2)

1- O ritual de Tamuz (v.14).

        Tamuz era uma divindade babilônica de origem suméria, deus da vegetação e dos rebanhos. A crença pagã era que ele ficava seis meses morto no submundo no período da seca; e seis meses vivo no período das chuvas. Assim, era realizado, anualmente, um ritual de lamento pelas carpideiras, em favor de Tamuz no segundo dia do quarto mês para que ele ressuscitasse e fizesse chover.

As carpideiras eram as pranteadoras profissionais, cuja função era lamentar nos velórios e enterros, para fazer com que os outros também chorem (Jr 9.17; Os 9.4; Mt 9.23; Me 5.38; Lc 8.52). Parece que essas mulheres estavam envolvidas num culto sincrético, visto que a visão é do “sexto mês” (8.1); era uma adoração a Javé e ao mesmo tempo a Tamuz. Os hebreus, depois do cativeiro babilônico, deram ao quarto mês do calendário religioso o nome de Tamuz, junho/julho



COMENTÁRIOS

        A terceira cena das abominações é a das mulheres assentadas chorando pelo deus Tamuz. Trata-se de uma das poucas menções femininas no livro de Ezequiel e, ainda, não metafórica. Tamuz era uma divindade suméria, também chamada de Adônis pelos gregos e de Osíris pelos egípcios. Segundo o pensamento babilônico, era filho de Marduque, deus principal dos caldeus, com Semíramis. Era marido-irmão da deusa Ishtar, a mesma Astarte ou Astarote, deusa da fertilidade (1Rs 11.5, 33).

Tamuz era o deus da vegetação e dos rebanhos. A crença babilônica era que ele ficava seis meses morto no submundo, no período da seca; e seis meses vivo no período das chuvas. Assim, era realizado anualmente um ritual de lamento pelas carpideiras em favor de Tamuz no segundo dia do quarto mês para que ele ressuscitasse e fizesse chover. As carpideiras eram as pranteadoras profissionais, cuja função era lamentar nos velórios e enterros, para fazer que os outros também chorassem (Jr 9.17; Os 9.4; Mt 9.23; Mc 5.38; Lc 8.52).

O objetivo não é apontar mulheres como idólatras, mas sim dar uma amostra do tipo de abominação que estava acontecendo no templo.24 É possível que se tratasse de um culto sincrético, influenciado pelos babilônicos, visto que a visão é do “sexto mês” (8.1); era uma adoração a Javé e ao mesmo tempo a Tamuz.

Patterson e Kelley acreditam que essa abominação era pior do que as anteriores por conta da perversão sexual envolvida no rito. A influência dessa divindade era grande. Os hebreus, depois do cativeiro babilônico, deram ao quarto mês do calendário religioso o nome de Tamuz, correspondente a junho/julho.

Soares. Esequias,. Soares. Daniele. A Justiça Divina: A Preparação do povo de Deus Para os Últimos Dias no livro de Ezequiel. Editora CPAD. 1 Ed. 2022. pag. 46.

      TAMUZ

        Uma divindade e ídolo sírio e fenício, correspondente ao Adônis dos gregos. Na Bíblia, esse deus pagão é mencionado somente em Eze. 8:14. A origem de seu nome perde-se na obscuridade da antiguidade. Mas muitos pensam que se derivou da história lendária suméria sobre Dumuzi (“verdadeiro filho”), um pastor pré-diluviano e suposto marido de Istar (vide). Embora nunca tenha obtido mui grande popularidade na Babilônia e na Assíria, tomou-se famosíssimo na Síria e na Fenícia, bem como, mais tarde, entre os gregos, onde o casal aparecia com os nomes de Adônis e Afrodite. No Egito, Adônis chegou a ser identificado com Osíris (vide), que teria sua própria história lendária. Na Síria, o principal centro desse culto ficava em Gebal, onde havia o templo dedicado a Afrodite, a deusa do amor carnal.

Provavelmente, foi devido à contiguidade entre a Síria e Israel que o culto a Tamuz penetrou entre o antigo povo de Deus. Ezequiel, em uma visão, viu mulheres sentadas na porta norte do templo de Jerusalém, a chorarem por Tamuz, o que consistia em um tremendo desvio religioso, condenado pelo Senhor, como uma das “abominações” que faziam Deus tapar seus ouvidos aos apelos dos judeus incrédulos.

Na Suméria, essa divindade apareceu como deus da vegetação da primavera. Ali ele era considerado irmão e marido de Istar, a deusa da fertilidade. Primeiramente ela o teria seduzido, cometendo incesto com ele, para depois traí-lo. Uma bela história, sem dúvida! Ali, Tamuz era representado em selos como protetor dos rebanhos, que defendia das feras. Esse culto foi mais elaborado na Babilônia, onde já se falava em sua morte, visita ao mundo dos mortos e ressurreição. Essa morte e ressurreição corresponderiam, anualmente ao início do verão e ao reflorescimento primaveril da vegetação. Os ritos em que se chorava pela imaginária morte de Tamuz ocorriam no 4o mês (correspondente aos nossos meses de junho e julho). Isso deu azo a que os judeus de tempos pós – bíblicos chamassem o seu quarto mês de Tamuz. Ver sobre o Calendário.

Havia muitas afinidades entre o culto a Tamuz e o culto a Osíris, este último no Egito. Até hoje, em regiões remotas do Curdistão, há variações desse antigo culto. Segundo a opinião de alguns estudiosos, Tamuz representaria o monarca reinante. E este, por sua vez, representaria todos os homens, dentro do potencial de que eles teriam de participar da natureza divina de Istar, o princípio da vida e da fertilidade. Muitos cultos pagãos antigos giravam em tomo de questões sexuais e do mistério da reprodução. Como essa é uma questão muito atrativa para os seres humanos, não admira que muitos judeus se tenham deixado envolver por cultos dessa natureza, ao longo de sua história. Mas, como é claro, todos os cultos dessa ordem indicam e levam a uma grande degradação. As sugestões deixadas pelos imaginários deuses pagãos nunca eram puras, mas sempre envolviam as piores perversões morais. Não admira que os profetas do Senhor sempre tivessem sentido que tais cultos eram infames, representando um grave perigo para o povo de Deus!

CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Editora Hagnos. Vol. 6. 11 ed. 2013. pag. 318-319.

        Levou-me à entrada da porta da casa do Senhor. O Espírito de Yahweh levou o profeta para o Portão do Norte da área do templo. O circuito do profeta trouxe-lhe muitas surpresas desagradáveis. Ele estava vendo Jerusalém como realmente era e entendia, cada vez mais, o porquê do julgamento que nivelaria aquela cidade e toda Judá. As abominações iam ficando cada vez maiores e o profeta se estarrecia enquanto continuava o seu circuito.

Estavam ali mulheres assentadas chorando a Tamuz. Ezequiel teve uma visão de mulheres chorando dolorosamente por Tamuz, um deus da Babilônia. Segundo as lendas, a cada ano ele morria, quando as plantas não resistiam ao frio do inverno, e sua morte era amargamente lamentada. Parte da lenda diz que o grande dilúvio das lágrimas de seus devotos o trouxe de volta à vida, como as chuvas da primavera dão vida nova à terra. O culto de Tamuz, embora começasse na Babilônia, tornou-se praticamente geral no Oriente. Ver no Dicionário o detalhado artigo sobre Tamuz. Os sumários o chamaram de Dumuz. Em alguns lugares, ele era um deus de fertilidade; seu poder cresceu à medida que seu culto se espalhou.

CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 3219-3220.

A adoração à natureza.

Provavelmente imediatamente fora do recinto sagrado, à entrada da porta… do norte que dava para o átrio exterior do Templo, Ezequiel viu as mulheres chorando a Tamuz.

Tamuz era um deus sumeriano da vegetação, que na mitologia popular morreu e ficou sendo o deus do mundo dos mortos. O culto associado a ele era parcialmente um ritual de luto, mas também incorporava ritos de fertilidade. Tomou-se extremamente popular no Oriente Próximo antigo e no Mediterrâneo Oriental, onde assumiu formas gregas e se ligava com os nomes de Adónis e de Afrodite.29 As indicações da sua influência nos tempos do Antigo Testamento são poucas, mas uma delas pode ser achada em Isaías 17:10-11, o plantio de “jardins de Tamuz.”

Taylor. John B,. Ezequiel. Introdução e Comentário. Editora Mundo Cristão. pag. 91.

2- Os adoradores do sol (v.16).

        Ezequiel viu cerca de 25 homens de costas para o Templo e virados para o Oriente adorando o sol. Era uma afronta a Deus. Moisés havia alertado o povo a respeito dessa idolatria (Dt 4.19). Havia, no Egito, o templo do sol, beth shemesh, em hebraico, “casa do sol” (Jr 43.13), é termo traduzido por “Heliópolis ” na Septuaginta, vindo do grego, heliou póleõs, “cidade do sol”. Não confundir com a cidade de Bete-Semes, em Judá (2 Rs 14.11).

Aqui se trata da antiga cidade egípcia de Om, seu nome hebraico, ou Heliópolis, em grego (Gn 41.45,50 – Septuaginta). A cidade era dedicada ao deus-sol, conhecido também como Rá. Todo esse ritual às falsas divindades revela a apostasia generalizada, todo o sistema estava corrompido, não havia outro remédio a não ser a destruição do Templo e da Cidade (2 Cr 36.16).

COMENTÁRIOS

        O profeta volta ao pátio de dentro (v. 3), entre o pórtico e o altar. Esse lugar é sagrado, nele os sacerdotes clamam a Deus pelo povo no dia do jejum segundo Joel 2.17. Assim, embora Ezequiel não identifique os homens como sacerdotes, possivelmente eram pessoas especiais para poderem estar no local importante. Na visão, estão eles de costas para o templo, o que significa rejeição a Deus. E estão voltados para o leste, adorando o sol. Moisés havia alertado o povo dessa idolatria (Dt 4.19) e o rei Josias havia destituído os sacerdotes que queimavam incenso ao sol e outros deuses (2Rs 11.5, 11).

Soares. Esequias,. Soares. Daniele. A Justiça Divina: A Preparação do povo de Deus Para os Últimos Dias no livro de Ezequiel. Editora CPAD. 1 Ed. 2022. pag. 47.

        Levou-me para o átrio de dentro. O circuito trouxe o profeta para dentro do átrio interior. À porta do templo (entre o alpendre e o altar, I Reis 6.2-3), Ezequiel encontrou cerca de 25 homens, que tinham as costas voltadas para o templo e o rosto apontado para o oriente. O que aqueles reprovados estavam fazendo? Adorando o sol! Possivelmente, naquele momento, o sol estivesse nascendo. Em tempos posteriores, os adoradores do sol conduziram sua adoração olhando para o templo (I Reis 8.29,35; Dan. 6.10). É difícil determinar os detalhes daquele culto com precisão. Eze. 9.6 chama estes homens de “presbíteros”. O texto descreve outro exemplo da corrupção da liderança do país. Cf. o vs. 11. Provavelmente aqueles homens eram sacerdotes. A entrada principal do templo apontava para o oriente. Os tolos tinham abandonado Shekinah e a glória do Santo dos Santos e estavam adorando uma coisa criada, em lugar do próprio Criador. Tinham girado as costas ao culto verdadeiro do templo, para adotar uma forma comum da idolatria pagã.

CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 3220.

        A adoração ao sol. A abominação suprema estava para ser praticada na própria entrada do templo do SENHOR (16). Ali, no lugar em que deveriam estar chorando e clamando a Deus para que Ele poupasse Seu povo (J1 2:17), os sacerdotes estavam deliberadamente virando as costas a Ele. Por causa da sua direção, do leste para o oeste, o Templo podia ser usado para o culto ao sol, e o fato de que Josias, na sua reforma, teve de tirar “os cavalos que os reis de Judá tinham dedicado ao sol” e queimar “os carros do sol” (2 Rs 23:11) indica que alguns reis de Judá tinham explorado as possibilidades. A cifra citada, cerca de vinte e cinco homens, sugere que não foi grande o número dos sacerdotes que sucumbiram a esta forma específica de adoração. Mesmo assim, eram homens de posição (9:7 os chama de “ancião”) e estava publicamente abusando do Templo para uma prática que era uma negação total do propósito santo para o qual foi dedicado. E, como se isto não bastasse, ainda enchem de violência a terra e tomam a irritar-me (17). Quando a liderança da igreja se toma corrupta, não há limite ao caos que é semeado na vida da nação.

Taylor. John B,. Ezequiel. Introdução e Comentário. Editora Mundo Cristão. pag. 92



3- Os anciãos na casa do profeta.

        Retornando à abertura da profecia (Ez 8.1), parece que esses anciãos exerciam autoridade espiritual sobre os exilados, visto que não havia, no momento, uma liderança espiritual centralizada.

O rei Joaquim estava na Babilônia, mas na condição de prisioneiro. Só após a morte de Nabucodonosor, mais de vinte anos depois, Evil-Merodaque, que o sucedeu no trono, mandou libertar Joaquim da prisão e mudar sua roupa de presidiário (2 Rs 25.27-30; Jr 52.31-34). Os anciãos vinham em busca da palavra com certa frequência à casa de Ezequiel (Ez 14.1- 3; 20.1). No entanto, há quem afirme que não faziam parte da ala dos fiéis, mas que procuravam Ezequiel para se manterem informados. Isso parece ser pouco provável (Ez 14.4,5). Além disso, os falsos profetas atrapalharam a vida espiritual dos exilados assim como em Jerusalém (Jr 29.20-22).

COMENTÁRIOS

        Os anciãos de Judá. Os presbíteros, aqui, foram representantes dos exilados da primeira deportação, da qual o profeta também participou. Houve três deportações. Ver sobre isto nas notas em Jer. 52.20. Eles habitaram uma região perto do rio Quebar (Eze. 1.1). Ezequiel tomou-se o profeta do pequeno restante do povo que escapou ao massacre do exército babilónico. Mas suas profecias começaram antes do cativeiro e tinham uma aplicação mais ampla do que o presente capítulo implica.

CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 3218.

        Os anciãos de Judá, que estavam neste momento no cativeiro com ele, assentavam-se diante dele. E provável que este contato acontecesse aos sábados e que fosse habitual para eles estarem presentes junto ao profeta a cada sábado, tanto para ouvir a sua palavra como para orarem e louvarem ao Senhor com ele. E de que maneira melhor podiam passar o sábado, agora que não tinham templo, nem sinagoga, nem sacerdote, nem altar? Era uma notável misericórdia que tivessem a oportunidade de passá-lo tão bem, como os bons servos do Senhor na época de Eliseu, 2 Reis 4.23.

Mas alguns entendem que eles o visitavam em alguma ocasião extraordinária para consultar ao Senhor e se sentavam aos seus pés para ouvir a sua palavra. Observe aqui: (1) Quando a lei havia perecido na vida dos sacerdotes em Jerusalém, sim, na vida daqueles cujos lábios deveriam guardar o conhecimento (cap. 7.26), aqueles que estavam na Babilônia tinham um profeta para consultar. Deus não está confinado a lugares ou a indivíduos. (2) Agora que os anciãos de Judá estavam em cativeiro, eles respeitavam mais os profetas de Deus e a Sua palavra nas bocas deles, do que o faziam quando viviam em paz em sua própria terra. Quando Deus leva os homens aos laços da angústia, então eles abrem os seus ouvidos à disciplina, Jó 36.8,10; Salmos 141.6.

Aqueles que menosprezaram a visão no vale da visão, estimavam- na agora que a palavra do Senhor era preciosa, e não havia uma visão acessível. (3) Quando os nossos instrutores são colocados contra a parede e são forçados a pregar em casas particulares, devemos acompanhá-los com persistência. A casa de um pastor deveria ser uma igreja para todos os seus vizinhos. Paulo pregava na própria casa que alugou em Roma. Deus o usou ali, e ninguém lhe ordenou que não pregasse.

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Isaías a Malaquias. Editora CPAD. 1 Ed. 2010. pag. 649.

SINOPSE III

Tamuz era de Osíris pelos egípcios; o sol era cultuado na Babilônia e no Egito.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

RELIGIOSIDADE PAGÃ

        Prezado professor, estimada professora, é muito importante conhecer um pouco da perspectiva religiosa de Tamuz e a adoração ao sol. Na religião babilônica, Marduque, deus principal dos caldeus, teria se casado com Semíramis, e desse casamento teria nascido Tamuz, também chamado Adônis pelos gregos. Osíris pelos egípcios. Nessa estrutura, ele é irmão da deusa Isthar, a mesma Astarte ou Astarote (1 Rs 11.5,33). O sol era cultuado tanto na Babilônia como no Egito. Outro conhecimento importante é a respeito da geografia religiosa. Por exemplo, a localização geográfica de Babilônia é na Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, no atual Iraque, a cerca de 1.500 quilômetros de Jerusalém.

A cidade veio a ser o centro irradiador da idolatria para outros povos. Os babilônios adoravam a diversos deuses, que eram personificações da natureza, como Sin, o deus-sol de Ur e Harã e Isthar era a deusa do amor e da guerra, Enlil, deus do vento e da terra. Bel, era o nome de outra divindade, do acádico belo, ”senhor”, equivalente a Baal, deus dos cananeus. Com o tempo Bel veio a ser identificado como Marduque ou Merodaque, o patrono da cidade de Babilônia, que se tornou o deus principal no panteão babilônico (Is 46.1; Jr 51.44) (por Esequias Soares).



CONCLUSÃO

        Aprendemos, com as quatro cenas do pecado cúltico, que um Deus santo não tolera o pecado. Deus exige fidelidade de seu povo. O que aconteceu com Israel nos ensina sobre a responsabilidade na santidade com a adoração e o estilo de vida também para os dias atuais pelos crentes em Jesus.

REVISANDO O CONTEÚDO

1- Por que a segunda visão de Ezequiel pode ser entendida como preterista e ao mesmo tempo futurista?

Essa visão é preterista porque se relaciona com os acontecimentos contemporâneos de Ezequiel, mas isso não exclui o futurismo, pois anuncia eventos que estavam para acontecer (8.18). 

2- Como explicar a expressão ”imagem do ciúme”?

O uso da expressão ”imagem de ciúme se explica porque a idolatria provoca ciúme de Deus pelo seu povo (5.13; 16.38, 42; 36.6; 38.19).

3- Como os egípcios viam a zoolatria?

A zoolatria, adoração aos animais, é típica dos egípcios, pois viam neles mais que símbolos ou emblemas; eles os consideravam receptáculos das formas do poder divino. 

4- Qual era o objetivo do ritual das carpideiras da visão de Ezequiel?

Era realizado anualmente um ritual de lamento pelas carpideiras em favor de Tamuz no segundo dia do quarto mês para que ele ressuscitasse e fizesse chover.

5- Onde Moisés condenou o culto do sol?

No Egito. O culto ao sol era uma afronta a Deus, Moisés havia alertado o povo dessa idolatria (Dt 4.19).



VOCABULÁRIO

ORÁCULO: A verdadeira revelação; a palavra de Deus e de seus profetas.

RECEPTÁCULO: Local para guarda ou conter algo; receptor, recipiente.

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Sobre o Autor:
Ev. Hubner BrazÉ escritor, professor, blogueiro, pastor. Vivendo para o Reino de Deus. Trabalhando incansavelmente para deixar o blog sempre atualizado abençoando e evangelizando as vidas que acessam este espaço de aprendizado cristão. Criador do projeto Pecador Confesso e tem se destacado em palestras e cursos para jovens, casais, obreiros e missões urbanas | (Tecnologia WordPress).

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Pecador Confesso: LIÇÃO 3 - AS ABOMINAÇÕES DO TEMPLO
LIÇÃO 3 - AS ABOMINAÇÕES DO TEMPLO
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