No capítulo anterior de Vagabundo Confesso: Eric descobre quem está dirigindo o carro. A Susana propõe descer para o litoral onde lá tem p...
No capítulo anterior de Vagabundo Confesso: Eric descobre quem está dirigindo o carro. A Susana propõe descer para o litoral onde lá tem pistas sobre o segredo. Ao chegar ao posto de gasolina, houve um assalto onde os ladrões quiseram levar a Susana.
Olhei entre a fresta da janela... Senti-me imobilizado, incapacitado, era como se eu tivesse esbarrado numa colmeia e milhares de abelhas viessem me picar de uma vez e eu não sentisse dor porque eu estava anestesiado, paralisado e sem jeito.
De cabeça baixa eu refletia, não acreditava no que estava acontecendo, porque eu, logo eu...
Mal acalmei os nervos e meus glóbulos vermelhos agitavam para eu reagir, e foi o que eu fiz, semelhante a uma explosão de átomos levantei-me rapidamente da cadeira e fui lá fora. Ao abrir a porta, outra surpresa.
- Susana, você aqui! Uffa, que bom não te levaram.
- Eric, graças a Deus que estou ao seu lado. Eles só queriam o carro porque o carro deles explodiu junto com a dinamite colocada nos caixas eletrônicos. E agora Eric, o que faremos para seguir em frente?
- Tenho uma ideia, vamos pedir ajuda aos caminhoneiros e ir de carona até Santos.
No andar da carruagem qualquer ajuda seria bem vinda. Pense bem: Tínhamos saído de Sampa por volta das 6h da manhã, com destino a Santos. Fomos de condução própria pela rodovia Imigrante, o trecho é de serra onde em alguns trechos exigiu muita atenção da Susana por causa da neblina que se alastrava, devido ao cansaço decidimos parar para descansar no Auto Posto do km 35 que não foi nada bom para nós.
O melhor é que não demorou muito para conseguir uma carona direto para o litoral paulista. O caminhoneiro era fora do comum, saiu daquele estereótipo de gordinho, boné de posto, fumando derby. Era um norueguês muito parecido com zé mayer, não fumava e era totalmente contra bebida alcoólica um autentico veado.
O veado fica por minha conta já que o mesmo liga até hoje pra mim e nunca entrou em contato com a Susana, nem sequer uma mensagem.
O Norueguês era gente boa por demais, na verdade quase todos os caminhoneiros são. Ele não falava só de família e tal... Mas comentava também sobre musicas, e musicas de verdade, o cara curtia Third Day, Petra, Delirious?, Jeremy Camp e Hilsong Unite dá pra acreditar?
Ele tinha uma pinta de cowboy e parecia ter saído de algum filme do John Wayne. Um caminhoneiro alternativo que seguia a filosofia da sustentabilidade. É sério..., acho que eu nunca mais vou ver no Brasil um caminhoneiro com tanto estilo quanto ele.
Já era noite, e ele estava visivelmente cansado, não iria seguir viagem agora então resolvemos dormir um pouco. Como as pousadas ao redor estavam lotadas nós tivemos que dormir no caminhão, o problema é que não tinha boleia, ou seja..., eu e a Suh acabamos indo para o baú do caminhão, fazia mais ou menos uns 10 graus, mais com a lataria deve ter baixado para uns 6 graus chutando alto.
Estávamos batendo queixo, “quase” acendemos uma fogueira pra esquentar um pouco, só que ascender uma fogueira dentro do caminhão não seria uma das coisas mais sensata a fazer, ficamos então ali congelando “quase” a madrugada inteira, frio esse que faz falta nos dias atuais.
O “quase” foi porque eu aproximei da Suh de maneira tal a ficar de conchinha, abracei ela de um jeito carinhoso, meus braços ficaram por cima do seu busto. A aproximação era tanta que ouvia sua respiração, as batidas do coração e sentia o arrepiar dos seus pelos. Este era o problema, o calor aumentava a cada aproximação, o toque, o desejo, à vontade, o seu cheiro era difícil de resistir, e controlar a sensação louca de agarra-la... Ela confessou que não estava aguentando também... E aconteceu...
...Aconteceu que o dia já raiava e acordávamos em um novo amanhecer, foi uma noite ótima, o laço forte evitou que morrêssemos de hipotermia.
Seguimos viagem... Conversamos a viagem toda, num instante o norueguês tirou seus olhos da estrada, e virando para nós vagamente, deu para ver lágrimas cristalinas caindo dos olhos, eram as mais puras gotas de orvalho que presenciei...
Vejo pureza entre vós, linda e eterna, por isso hoje eu decidi compartilhar um tipo diferente de amor com vocês - o amor do meu país em tempos difíceis.
Eu sempre considerei o meu país o mais seguro do mundo. Este era o meu pequeno país, onde nunca precisávamos de polícias nas ruas, onde podíamos brincar nas ruas sem ter os pais nos observando, onde não tínhamos necessidades de trancar as portas de casa e onde as pessoas se respeitavam como irmãos. Só que isso tudo mudou há poucos dias.
E pior, a Noruega mudou para sempre. Nós nunca vamos voltar à Noruega que tínhamos antes do dia 22 de Julho de 2011, porque nunca vamos esquecer-nos deste atentado. Nós nunca vamos esquecer o dia em que um homem subiu ao campo de escoteiros na ilha de Utoeya e matou mais de 60 jovens. Nunca vou esquecer os gritos das crianças. Nunca vou esquecer as lágrimas dos pais. Nunca vou esquecer as histórias que vítimas nos disseram. Nunca vou esquecer o mar de flores nas calçadas da cidade. Nunca esqueceremos o nosso rei chorando. O massacre na Noruega foi terrível.
Ninguém é intocável. Todos nós sentimos tanta dor. Estávamos todos chorando por nossos filhos. Estávamos todos em choque. Estávamos todos lendo a lista dos nomes no jornal, nomes de crianças que foi tirada de nós de forma trágica. É tão fácil odiar o assassino. De alguma forma, faz a tristeza sumir, quando odiamos o homem que causou tudo isso. No entanto, no meio a tudo isto, o nosso primeiro-ministro, o nosso rei, nossos filhos e os filhos que sobreviveram ao ataque disseram para nos não odiarmos.
Toda essa escuridão nos ensinou o valor do amor. Os religiosos estão organizando concertos, onde mais de 200.000 pessoas se reúnem em sua desesperança. Cantores famosos lançam músicas sensíveis para mostrar seu apoio. O Mundo faz um minuto de silêncio em relação às vidas perdidas. As velas são estampadas em cada janela. As flores jogadas ao mar. Estranhos chorando nos ombros de estranhos.
Este é o meu país, sem excessos... Que só por causa de uma pessoa não podemos mudar. Quando este tipo de pessoa mostra seu ódio com matanças desnecessárias, nós mostramos a ele o quanto de amor que somos capazes de manifestar. Eu não acho que há alguma maneira melhor de punir esse assassino do que ele pagar com ações e caridades, pois mesmo sendo difícil, já perdoamos.
A Noruega nunca mais será a mesma novamente. A dor nunca vai embora, e as lágrimas não serão apagadas. Eles vão estar lá e lembrar-nos do que temos sacrificado. Ele vai lembrar que o amor é a única razão para não odiarmos. O terrorista fundamentalista cristão e ultradireitista Anders Behring Breivik, foi o autor dos duplos atentados do dia 22 de julho na Noruega, ele têm levado alguns de nossas rosas, mas nunca poderá deter a vinda da primavera.
- Apesar de tudo que passei na Noruega, quero lutar pelos nossos amigos caminhoneiros do Brasil, somos em 2,6 milhões de profissionais e pegamos a estrada todos os dias tendo às mãos mais de 30 toneladas. Para terem uma ideia Eric, levamos 6% do PIB deste país nas nossas carrocerias.
- Você já perdeu amigos nesta estrada Sr. Noruga? (apelido carinhoso que resolvi chama-lo).
- É lamentável, mas já perdi não poucos e são esses que deixam no asfalto as marcas de tragédias expressa em números. Pelo menos um terço dos meus amigos costuma dirigir no efeito de drogas lícitas ou ilícitas, recurso cada vez mais usado para fazer render a viagem para compensar o baixo preço do frete e o exíguo prazo de entrega. O trecho é longo e o tempo, escasso. De cara limpa seria impossível cumprir a missão.
- Como é perigoso as estradas do Brasil. Mas Noruga, como seu amigo perdeu a vida?
- Eric, na verdade foi o meu primo, ele usava bastante cocaína pra não dormir. Nos últimos dias de vida, ele iniciou a cheirar já em Rio Branco, no Acre, para vencer os 3,8 mil quilômetros até Ponta Grossa, no Paraná. Quando chegou, quis aproveitar tudo o que podia das festas de fim de ano. E para isso continuou cheirando para se manter acordado. Passadas as comemorações de ano novo, ele foi buscar uma carga em Santa Catarina, mas sofreu um acidente em Registro. Em fim, ele ficou nove dias no ar, no décimo morreu.
- Entendi Noruga o que aconteceu. Então, ele mesmo não queria dormir e uma hora em que o olho dele ficou aberto, a sua mente se apagou. Ele ficou eletrizado, mas não viu nada. Quando viu já estava no meio do mato, ou na contramão. Que triste!
- Eric, ele já vinha cheirando há vários anos, foi indo que uma hora o coração não aguentou. O problema maior é o curto prazo que os padrões impõem para entregar a carga. E se você não faz, outro irá fazer.
“Os caminhoneiros são muitos, e muitas vezes, só têm a Lua por companheira. Eles sofrem e sem valorização estão sempre na luta contra o tempo”.(MF)
Continuamos a descer a serra e ao terminar os papos eu e a Suh cochilamos, descíamos a Imigrante rumo a Santos. De subido, abri os olhos e percebi algo errado com o caminhão...
- Meu Deus o caminhão está desgovernado... Vamos bater! Noruga ACORDA!!!
Capítulo 8: O Caminhoneiro Norueguês
Autor: O Varão
Escritura e revisão gramatical: Hubner Braz
Colaborador: O Divino
Olhei entre a fresta da janela... Senti-me imobilizado, incapacitado, era como se eu tivesse esbarrado numa colmeia e milhares de abelhas viessem me picar de uma vez e eu não sentisse dor porque eu estava anestesiado, paralisado e sem jeito.
De cabeça baixa eu refletia, não acreditava no que estava acontecendo, porque eu, logo eu...
Mal acalmei os nervos e meus glóbulos vermelhos agitavam para eu reagir, e foi o que eu fiz, semelhante a uma explosão de átomos levantei-me rapidamente da cadeira e fui lá fora. Ao abrir a porta, outra surpresa.
- Susana, você aqui! Uffa, que bom não te levaram.
- Eric, graças a Deus que estou ao seu lado. Eles só queriam o carro porque o carro deles explodiu junto com a dinamite colocada nos caixas eletrônicos. E agora Eric, o que faremos para seguir em frente?
- Tenho uma ideia, vamos pedir ajuda aos caminhoneiros e ir de carona até Santos.
No andar da carruagem qualquer ajuda seria bem vinda. Pense bem: Tínhamos saído de Sampa por volta das 6h da manhã, com destino a Santos. Fomos de condução própria pela rodovia Imigrante, o trecho é de serra onde em alguns trechos exigiu muita atenção da Susana por causa da neblina que se alastrava, devido ao cansaço decidimos parar para descansar no Auto Posto do km 35 que não foi nada bom para nós.
O veado fica por minha conta já que o mesmo liga até hoje pra mim e nunca entrou em contato com a Susana, nem sequer uma mensagem.
O Norueguês era gente boa por demais, na verdade quase todos os caminhoneiros são. Ele não falava só de família e tal... Mas comentava também sobre musicas, e musicas de verdade, o cara curtia Third Day, Petra, Delirious?, Jeremy Camp e Hilsong Unite dá pra acreditar?
Ele tinha uma pinta de cowboy e parecia ter saído de algum filme do John Wayne. Um caminhoneiro alternativo que seguia a filosofia da sustentabilidade. É sério..., acho que eu nunca mais vou ver no Brasil um caminhoneiro com tanto estilo quanto ele.
Já era noite, e ele estava visivelmente cansado, não iria seguir viagem agora então resolvemos dormir um pouco. Como as pousadas ao redor estavam lotadas nós tivemos que dormir no caminhão, o problema é que não tinha boleia, ou seja..., eu e a Suh acabamos indo para o baú do caminhão, fazia mais ou menos uns 10 graus, mais com a lataria deve ter baixado para uns 6 graus chutando alto.
Estávamos batendo queixo, “quase” acendemos uma fogueira pra esquentar um pouco, só que ascender uma fogueira dentro do caminhão não seria uma das coisas mais sensata a fazer, ficamos então ali congelando “quase” a madrugada inteira, frio esse que faz falta nos dias atuais.
O “quase” foi porque eu aproximei da Suh de maneira tal a ficar de conchinha, abracei ela de um jeito carinhoso, meus braços ficaram por cima do seu busto. A aproximação era tanta que ouvia sua respiração, as batidas do coração e sentia o arrepiar dos seus pelos. Este era o problema, o calor aumentava a cada aproximação, o toque, o desejo, à vontade, o seu cheiro era difícil de resistir, e controlar a sensação louca de agarra-la... Ela confessou que não estava aguentando também... E aconteceu...
...Aconteceu que o dia já raiava e acordávamos em um novo amanhecer, foi uma noite ótima, o laço forte evitou que morrêssemos de hipotermia.
Seguimos viagem... Conversamos a viagem toda, num instante o norueguês tirou seus olhos da estrada, e virando para nós vagamente, deu para ver lágrimas cristalinas caindo dos olhos, eram as mais puras gotas de orvalho que presenciei...
(Pausa Insana)
Flash Back do Caminhoneiro Norueguês
Vejo pureza entre vós, linda e eterna, por isso hoje eu decidi compartilhar um tipo diferente de amor com vocês - o amor do meu país em tempos difíceis.
Eu sempre considerei o meu país o mais seguro do mundo. Este era o meu pequeno país, onde nunca precisávamos de polícias nas ruas, onde podíamos brincar nas ruas sem ter os pais nos observando, onde não tínhamos necessidades de trancar as portas de casa e onde as pessoas se respeitavam como irmãos. Só que isso tudo mudou há poucos dias.
E pior, a Noruega mudou para sempre. Nós nunca vamos voltar à Noruega que tínhamos antes do dia 22 de Julho de 2011, porque nunca vamos esquecer-nos deste atentado. Nós nunca vamos esquecer o dia em que um homem subiu ao campo de escoteiros na ilha de Utoeya e matou mais de 60 jovens. Nunca vou esquecer os gritos das crianças. Nunca vou esquecer as lágrimas dos pais. Nunca vou esquecer as histórias que vítimas nos disseram. Nunca vou esquecer o mar de flores nas calçadas da cidade. Nunca esqueceremos o nosso rei chorando. O massacre na Noruega foi terrível.
Ninguém é intocável. Todos nós sentimos tanta dor. Estávamos todos chorando por nossos filhos. Estávamos todos em choque. Estávamos todos lendo a lista dos nomes no jornal, nomes de crianças que foi tirada de nós de forma trágica. É tão fácil odiar o assassino. De alguma forma, faz a tristeza sumir, quando odiamos o homem que causou tudo isso. No entanto, no meio a tudo isto, o nosso primeiro-ministro, o nosso rei, nossos filhos e os filhos que sobreviveram ao ataque disseram para nos não odiarmos.
Toda essa escuridão nos ensinou o valor do amor. Os religiosos estão organizando concertos, onde mais de 200.000 pessoas se reúnem em sua desesperança. Cantores famosos lançam músicas sensíveis para mostrar seu apoio. O Mundo faz um minuto de silêncio em relação às vidas perdidas. As velas são estampadas em cada janela. As flores jogadas ao mar. Estranhos chorando nos ombros de estranhos.
Este é o meu país, sem excessos... Que só por causa de uma pessoa não podemos mudar. Quando este tipo de pessoa mostra seu ódio com matanças desnecessárias, nós mostramos a ele o quanto de amor que somos capazes de manifestar. Eu não acho que há alguma maneira melhor de punir esse assassino do que ele pagar com ações e caridades, pois mesmo sendo difícil, já perdoamos.
A Noruega nunca mais será a mesma novamente. A dor nunca vai embora, e as lágrimas não serão apagadas. Eles vão estar lá e lembrar-nos do que temos sacrificado. Ele vai lembrar que o amor é a única razão para não odiarmos. O terrorista fundamentalista cristão e ultradireitista Anders Behring Breivik, foi o autor dos duplos atentados do dia 22 de julho na Noruega, ele têm levado alguns de nossas rosas, mas nunca poderá deter a vinda da primavera.
Por todas as circunstâncias, eu não poderia perder orgulho de ser norueguês. Por isso agradeço por todo o apoio vindo de todo o mundo!
(Continuação Insana)
- Apesar de tudo que passei na Noruega, quero lutar pelos nossos amigos caminhoneiros do Brasil, somos em 2,6 milhões de profissionais e pegamos a estrada todos os dias tendo às mãos mais de 30 toneladas. Para terem uma ideia Eric, levamos 6% do PIB deste país nas nossas carrocerias.
- Você já perdeu amigos nesta estrada Sr. Noruga? (apelido carinhoso que resolvi chama-lo).
- É lamentável, mas já perdi não poucos e são esses que deixam no asfalto as marcas de tragédias expressa em números. Pelo menos um terço dos meus amigos costuma dirigir no efeito de drogas lícitas ou ilícitas, recurso cada vez mais usado para fazer render a viagem para compensar o baixo preço do frete e o exíguo prazo de entrega. O trecho é longo e o tempo, escasso. De cara limpa seria impossível cumprir a missão.
- Como é perigoso as estradas do Brasil. Mas Noruga, como seu amigo perdeu a vida?
- Eric, na verdade foi o meu primo, ele usava bastante cocaína pra não dormir. Nos últimos dias de vida, ele iniciou a cheirar já em Rio Branco, no Acre, para vencer os 3,8 mil quilômetros até Ponta Grossa, no Paraná. Quando chegou, quis aproveitar tudo o que podia das festas de fim de ano. E para isso continuou cheirando para se manter acordado. Passadas as comemorações de ano novo, ele foi buscar uma carga em Santa Catarina, mas sofreu um acidente em Registro. Em fim, ele ficou nove dias no ar, no décimo morreu.
- Entendi Noruga o que aconteceu. Então, ele mesmo não queria dormir e uma hora em que o olho dele ficou aberto, a sua mente se apagou. Ele ficou eletrizado, mas não viu nada. Quando viu já estava no meio do mato, ou na contramão. Que triste!
- Eric, ele já vinha cheirando há vários anos, foi indo que uma hora o coração não aguentou. O problema maior é o curto prazo que os padrões impõem para entregar a carga. E se você não faz, outro irá fazer.
“Os caminhoneiros são muitos, e muitas vezes, só têm a Lua por companheira. Eles sofrem e sem valorização estão sempre na luta contra o tempo”.(MF)
Continuamos a descer a serra e ao terminar os papos eu e a Suh cochilamos, descíamos a Imigrante rumo a Santos. De subido, abri os olhos e percebi algo errado com o caminhão...
- Meu Deus o caminhão está desgovernado... Vamos bater! Noruga ACORDA!!!
quanta adrenalina em um post! uirou!
ResponderExcluirOlá, desculpe invadir seu espaço assim sem avisar. Meu nome é Nayara e cheguei até vc através do Blog Viva de deixe viver. Bom, tanta ousadia minha é para convidar vc pra seguir um blog do meu amigo Fabrício, que eu acho super interessante, a Narroterapia. Sabe como é, né? Quem escreve precisa de outro alguém do outro lado. Além disso, sinceramente gostei do seu comentário e do comentário de outras pessoas. A Narroterapia está se aprimorando, e com os comentários sinceros podemos nos nortear melhor. Divulgar não é tb nenhuma heresia, haja vista que no meio literário isso faz diferença na distribuição de um livro. Muitos autores divulgam seu trabalho até na televisão. Escrever é possível, divulgar é preciso! (rs) Dei uma linda no seu texto, vou continuar passando por aqui...rs
ResponderExcluirNarroterapia:
Uma terapia pra quem gosta de escrever. Assim é a narroterapia. São narrativas de fatos e sentimentos. Palavras sem nome, tímidas, nunca saíram de dentro, sempre morreram na garganta. Palavras com almas de puta que pelo menos enrubescem como as prostitutas de Doistoéviski, certamente um alívio para o pensamento, o mais arisco dos animais.
Espero que vc aceite meu convite e siga meu blog, será um prazer ver seu rosto ali.
http://narroterapia.blogspot.com/
Que aventuraaaa! ..e ainda sim com grandes aprendizados! : D
ResponderExcluirCaraca, cada vez melhor. Já falei que o que mais gosto é por ser extremamente ATUAL? Quando vi 'O Caminhoneiro Norueguês' não imaginei que falaria sobre o atentato. Muito bom!!
ResponderExcluirHubner, aproveito o comentário pra te convidar para ler a série de mini-contos que eu to escrevendo no OverShock. Ficaria feliz se você pudesse ler também: http://overshock.blogspot.com/search/label/William seu dinheiro e...
Abraçoos!!
hubinho, preciso tirar um dia para ler essa história de uma vez só!
ResponderExcluirAdorei a maneira como você escreve. As palavras selecionadas se encaixam perfeitamente no contexto formando algo maravilhoso!
ResponderExcluirEnfim, definindo em uma só palavra: aventura... Haha :D
Parabéns!
Beijinhos, :*
www.primeiro-livro.com
Hubner, obrigado pelo comentários no meu blog, principalmente na história que estou escrevendo. Espero que tenha gostado, e que continue gostando é claro. Valeu mesmo.
ResponderExcluirAgradeço por ter colocado o meu banner aqui. Já coloquei o seu também viu?
Sucesso!!
Estou chocada! O.O
ResponderExcluirQue louco isso, Hubner!
Vou puxar meu banquinho pra não te perder de vista.
Um beijo.
Ola! Obrigada pela visita. E por estar seguindo comigo!
ResponderExcluirDesejo uma dia lindo a voce, com sorrisos largos e cheiro de flor quando ri. :)
Bom estar novamente aqui.
ResponderExcluirBeijo no coração, moço!!!
Amana,
ResponderExcluirObrigado pelo coments, rsrsrs
Amo quando você sempre vem aqui e dar uma pincelada.
Bjss
Nayara,
ResponderExcluirNão sei porque, mais o seu comentário é spam. Sabe como cheguei a está conclusão, visitando alguns amigos meus.
Abraços
Tali,
ResponderExcluirQuando vi seu nome aqui, fiquei muito feliz. Que bom, você está acompanhando cada capítulo da blognovela.
Volte sempre.
Bjss
Ricbiazotto,
ResponderExcluirÉ muito bom ler seus comentários, as vezes me dar base para escrever mais um capítulo recheado de aventuras.
Também continuarei lendo seus contos.
Abraços amigão
Dudu,
ResponderExcluirPromessa é dívida...
Abraços amigão
Amanda Cristina,
ResponderExcluirQue ótimo você ter gostado deste cantinho, espero que venha mais vezes.
Bjkas
Luna,
ResponderExcluirPode puxar o banquinho, mais puxe dois para que eu venha ouvir suas histórias...
Bjkas
Paulinha,
ResponderExcluirDe nada, seja sempre bem vinda neste espaço...
Bjss