Impactante o que acabei de ler neste livro, a data dos escritos não deixou envelhecer o conteúdo que é tão atual. Philip Yancey e Tim ...
Impactante o que acabei de ler neste livro, a data dos
escritos não deixou envelhecer o conteúdo que é tão atual. Philip Yancey e Tim
Stafford escrevem sobre temas neste livro que faz você refletir nas suas atitudes perante Deus.
Existem pessoas que acham Yancey herege, estou no
propósito de ler todos os livros dele para tirar as minhas conclusões. Uma coisa tenho certeza, temos que pegar o que for bom, o
que não prestar jogue fora.
Vamos para a resenha do livro: Já no primeiro capítulo
- Vendo o Invisível - Yancey, descreve um breve e pessoal testemunho, depois
ele explana resumidamente a ligação de dois mundos, o visível e o invisível.
Cita ate este versículo bíblico dito por Jesus Cristo como exemplo.
“Eu lhes digo: quem me confessar diante dos
homens, também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas
aquele que me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus”
(NVI).
Tem um trecho neste capítulo onde grifei:
“Há
um mundo evidente ao meu redor, composto de árvores, rochas, pessoas, carros e
edifícios. Todo o mundo crê nesse. Mas há um mundo igualmente real de anjos e
espíritos, Deus, céu e inferno. Se eu tão somente pudesse ver esse outro mundo
apenas uma vez, talvez isso esclarecesse todas minhas dúvidas.“
As palavras de Jesus sobre um incidente
(em Lucas 10) uniu de modo especial os dois mundos.
No final deste capítulo ele cita as palavras de
C.S.Lewis: "Não há campo neutro no universo",
disse C. S. Lewis. "Cada polegada, cada milésimo de segundo, é
reivindicado por Deus e reivindicado por Satanás."
O segundo capítulo – A Pressão – foi escrito por Tim
Stafford e ele da 5 conselhos preciosos para vencer a tentação. Ele já começa
dizendo:
“Você sabe qual desventura considero mais
desanimadora que qualquer outra em minha vida? E o sentimento que tenho logo
após ter cedido, de novo, à tentação“.
Agora o terceiro capítulo – O Instinto Assassino - Yancey
fala sobre um jogador vencedor, ele explica que todo ser humano quando esta em
meio a competição muda de visionomia e sentimento, querendo a todo custo
vencer. E que as pessoas em geral gostam de ficar perto dos vencedores. Em
contra partida Yancey conhece um homem que vai contra tudo o que ele pensava.
Assim ele descreve:
“No
mesmo ano da eleição de meu Partido da Direita Estudantil tomei contato com um
homem que, ao contrário de mim, parecia preferir os Perdedores aos Vencedores.
A abordagem dele era tão inédita para mim que eu não conseguia deixar de pensar
nela. O homem era Jesus. Li os Evangelhos, e aqui está o que encontrei: Quando
encontrou uma mulher samaritana, Jesus tratou-a com respeito e conduziu uma
conversa inteligente, para a irritação de seus seguidores, cientes do que
acontecia. Quando um odiado coletor de impostos chamado Zaqueu subiu numa
árvore para vê-lo, Jesus foi jantar com ele naquela noite. Ele demonstrou
bondade até mesmo a uma adúltera, a gente com lepra... e aos que o mataram. Ele
dizia coisas como "não julguem" e "amem os seus inimigos". No começo, as idéias de Jesus me afastaram
dele, como faziam os cristãos que eu conhecia. Porém, gradualmente, seu amor e
seu afeto começaram a penetrar minhas defesas de aço. Ele usou dois incidentes
em particular para alcançar meu coração.” (Quer saber quais
sao os incidentes, leia o livro)
No quarto capítulo – Um Sentimento Como de Dor – Tim
Stafford fala sobre um mal necessário chamado culpa. E o capítulo inicia com
uma frase: “Deixe Deus, e não a sua consciência, ser o guia.” O que notei também
neste capítulo, e que ele tem uma forte ligação com o LIVRO “O EvangelhoMaltrapilho” escrito por Brennan Manning porque ele descreve uma velha história
que assemelha com o livro de Manning.
“Ela
fala de um homem que se envolveu em um padrão de comportamento pecaminoso a
ponto de não mais se importar com suas consequências. Quantas vezes ele
confessou esse pecado desprezível a Deus, prometendo que nunca mais o
repetiria? E agora, lá está ele novamente, confessando a mesma coisa:
—
Senhor, estou morrendo de vergonha. Tenho feito essa mesma coisa vez após
outra. Eu a confesso a ti e prometo que nunca mais farei isso de novo. Por
favor, me perdoe. Do céu chegam as seguintes palavras:
—
Eu o perdôo. Tudo está esquecido. Você está purificado para começar de novo.
O
homem sente-se maravilhosamente livre. Deus o perdoou. O que mais ele pode
pedir? Durante toda a tarde ele celebra a crença de que nunca mais reincidirá
nesse pecado. E então, naquela mesma noite, a tentação acontece e ele fracassa.
Bem, ele mal consegue orar. Não foi naquela manhã mesma que ele prometeu
fervorosamente que não pecaria daquele modo outra vez? Ele quase decide não
orar, por estar muito constrangido. Se ele ignorar o ocorrido, talvez Deus nem
note. Mas sua consciência culpada o acusa, e ele finalmente começa a conversar
com Deus.
—
Deus, estou tão constrangido que mal posso falar contigo. Fiz aquilo de novo.
—
Fez o quê?
—
Aquele pecado. Conversamos sobre ele hoje de manhã.
—
Engraçado. Não me lembro de pecado nenhum. “
No quinto capítulo – O Imã – Yancey descreve sobre
tipos de solidão, a saber; A solidão terminal, a solidão imposta, a solidão
agressiva, a solidão deliberada. Ele relata que a solidão é um ímã, e ainda se
indaga:
“Por
que então sou grato pela solidão? Porque ela é a única coisa dentro de mim que
me força a doar-me a outras pessoas.”
No sexto capítulo – Novos Olhos – dessa vez Yancey inicia
com essa confissão
“Egoísmo:
Estraga praticamente tudo, incluindo a mim mesmo.”
Outro trecho diz:
“Para
complicar ainda mais, muito do cristianismo pode soar egoísta: "Aceite a
Deus e você sera feliz", dizem os cristãos. "Ele suprirá suas
necessidades." Os cristãos podem ostentar um ar repleto de satisfação
própria.“
Ao proseguir a leitura Yancey explica o significado do
Segundo mandamento que Jesus Cristo falou. Vou grifar a parte que amei deste
capítulo:
…a
peça O homem de La Mancha. Dom Quixote, o herói, é um idealista alto e
esquelético, que cavalga pela Espanha montado em seu cavalo magro, agindo como
um cavaleiro com trezentos anos de atraso. Quixote, o maluco romântico, vê
tesouros onde só há lixo. Ele observa Aldonza, uma ajudante de cozinha,
servindo sopa a uma gangue de rufiões, de modo que se curva para beijar a sua
mão áspera.
—
Doce dama, bela virgem — ele murmura — eu te busquei, cantei para ti, sonhei
contigo... Achando que ele está zombando dela, Aldonza retruca, enfurecida:
—
Meu nome é Aldonza, e eu não sou dama coisa nenhuma. Olhe, olhe para mim, a
vagabunda que sou. Não sou ninguém! Não sou nada! Sou apenas Aldonza, a
prostituta.
Obstinado
e persistente, Quixote responde: — Eu vejo beleza. Pureza. Agora e para sempre
és Dulcinéia, a doce.
Pela
vida a fora Quixote vagueia, crendo no melhor das pessoas, encorajando-as,
impressionando-se com elas. Resumindo, um amigo chamado Padre diz: "Ele é
o mais sábio maluco ou o mais maluco dos sábios do mundo". Mas em seu
leito de morte uma longa fila de pessoas cuja vida ele havia tocado veio lhe
prestar tributo. De um modo estranho e miraculoso ele os havia transformado em
homens e mulheres diferentes. Acreditando neles, ele os havia ensinado a
acreditar em si mesmos.
Dom
Quixote foi quase comicamente cego para a verdadeira identidade das pessoas, e
Deus não me chama à cegueira. Ele somente pede que eu olhe além da miséria e da
distorção das pessoas de modo a ser capaz de enxergar no fundo o que ele vê: um
ser humano único, de valor eterno. Essa pessoa representou tanto para Cristo
que ele morreu para transformá-la.
Jesus
demonstrou esse amor íntimo e pessoal ao juntar-se a nós sobre a terra. Paulo
disse claramente: "Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que,
embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia
apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se
semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si
mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz" (Fp 2:5-8, NVI).
No sétimo capítulo – Um Aperto No Peito – este escrito
por Tim Stafford quer explicar sobre a irá tem uma frase no inicio que diz:
“Raiva:
Um fósforo que pode acender uma lamparina ou dar início a um incêndio
devastador numa floresta.“
Tim diz sobre 3 tipos de situações que lhe pode provocar
raiva e as varias opções de reações que você pode tomar para resolve-las.
"A resposta calma desvia a fúria, mas a
palavra ríspida desperta a ira" (Pv 15:1, NVI).
"Livrem-se
de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda
maldade. Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros..." (Ef
4:31,32, NVI).
Há 3 coisas que Tim descobre, o interessante é que os
textos dele assemelha ao capítulo 30 de provérbios que fala das palavras de
Agur e os princípios citados se aplicam a quase todas as situações que produzem
raiva. (Por isso aconselho a ler este livro)
"Quando
vocês ficarem irados, não pequem" (Ef 4:26, NVI) Não negue que está com
raiva.
"Meus
amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios
para falar e tardios para irar-se" (1:19, NVI). O velho conselho de contar
até dez antes de explodir não é ruim. Leve um tempo para responder.
"Não
se ponha o sol sobre a vossa ira" (Ef 4:26). Não cultive a raiva.
Cheguei
à conclusão de que a raiva não deve ser ruim. Na verdade, pode ser boa. Muitas
coisas não mudariam se alguém não perdesse a paciência com elas.
No oitavo capítulo – Bom Conselho – Também escrito por
Tim Stafford começa com os dizeres:
“Obediência: Todos queremos oferecer
conselhos — mas quem quer recebê-los?”
Ele fala da sua experiência em acampar com os amigos,
onde os amigos e ele confrontavam os conselhos de cada. Neste trecho lembrei do
LIVRO “Em Seus Passos o Que Faria Jesus” para Tim e quase que impossível
obedecer na integra os mandamentos da bíblia, mas com a ajuda de Jesus Cristo
todos conseguem. Olha o paradoxo que Tim deixa para nos:
“Não
é possível, no entanto, ignorar o fato de que os conselhos de Deus são
terrivelmente exigentes. Ele diz, por exemplo, que devo amar meu semelhante
como amo a mim mesmo, perdoar meu irmão indefinidamente, e nunca me preocupar
com meu sustento. Que frustrante! Talvez Jesus conseguisse fazer isso, mas eu
não consigo.“
No final ele cita 4 boas razoes para obedecer a Deus.
Parece ate que os escritos de Tim tende a um livro de auto-ajuda. (Grifo meu)
No nono capítulo – Existe Um Deus que se importa? –
Novamente Tim diserta e agora sobre a
Dúvida:
A fé despedaçada, como os ossos quebrados, pode voltar fortalecida.
E destaquei neste capítulo esses trechos vou deixar em itálico:
Há
coisas que me preocupam mais.
Preocupa-me
quando alguém está conscientemente desobedecendo a Deus e racionalizando sua
desobediência. Nada destruirá a fé mais rápido.
Preocupa-me
quando alguém sustenta uma fachada de fé vibrante, enquanto as dúvidas e a
solidão espreitam por trás.
Preocupa-me
quando um cristão não consegue se relacionar com outros cristãos, em vez disso
exibe uma lista interminável de como foi enganado, maltratado ou sofreu abuso.
Preocupa-me
quando alguém está encontrando uma fé "nova e mais madura" que dispensa
coisas como conhecer a Bíblia, a oração e a adoração com outros cristãos. Um indivíduo
pode abandonar essas coisas por algum tempo, mas não gosto de ouvi-lo dizer que
encontrou uma condição nova e melhor sem elas.
E
chego à seguinte conclusão: se não fosse por Jesus, acho que não seria cristão.
Penso
que a maioria das pessoas começa com o cristianismo e só gradualmente passa a conhecer
Cristo. Somos primeiro atraídos por um grupo de pessoas, um modo de vida, um
líder ou um amigo em que confiamos.
A
liberdade na qual estou interessado começa dentro da pessoa. Penso que sempre teremos
alguns limites impostos pelo mundo exterior. Estou mais preocupado com os limites
que temos dentro de nós. Uma pessoa realmente livre pode rir quando os outros estão
amargurados; pode ser bondosa quando os outros odeiam; pode estar numa sala cheia
de gente fofocando e não participar; pode ser ela mesma, independentemente da pressão
que sofre.
Venço
minhas dúvidas. Não somente isso, dou graças por minhas dúvidas, pois elas me levaram
para mais perto de Jesus.
No décimo capítulo – Emparedado – Por Yancey ele dedica
em descrever sobre a
Oração: O que
acontece quando Deus não responde?
Olha o que Yancey diz: Sempre me disseram que a oração deveria ser uma conversa espontânea e
natural entre mim e Deus. Porém, na maioria das vezes, na minha experiência,
ela tem se tornado uma frustração a mais, em especial por causa de todas as
minhas orações não respondidas.
Yancey descreve o cinismo “Escritores cínicos como Mark Twain e Bertrand Russell relacionam
orações não respondidas como uma das principais razões por que nunca
conseguiram engolir o cristianismo.” Destaco essa parte, pois é a primeira
vez que ele critica algum escritor. Coisa rara na vida dele.
Vou deixar uma palhinha deste capítulo:
Qual
é, portanto, a solução para esse problema de oração não respondida? Ao estudar
cada um dos contextos que contém as promessas, aprendi alguns fatos que me
ajudaram a entender o problema. O assunto como um todo é ainda misterioso e
levemente confuso, mas minha amargura com relação às orações não respondidas se
dissipou à medida que fui compreendendo alguns fatores por detrás do papel da
oração na vida cristã.
Há
uma ilustração ainda mais contundente: Jesus não recebeu o que pediu no
Getsêmani. Ele pediu a Deus que, por favor, encontrasse uma alternativa para
poupá-lo da dor, se fosse da vontade dele (Lc 22:42). Esse fato é quase sempre
ignorado no ensino cristão acerca da oração.
Nosso
modelo para toda a vida, o Homem perfeito com a fé perfeita e que nos ensinou a
orar, foi morto, embora tivesse pedido a Deus, seu Pai, que o poupasse!
Obviamente, algumas orações são recusadas, não importa quão cheios de fé
estejamos.
Paulo
teve um problema semelhante, fruto de uma indisposição física que ele chamou de
seu "espinho na carne" (v. 2Co 12:7-9). A despeito de três apelos a
Deus para que lhe extinguisse a dor, a oração de Paulo não foi atendida.
Concluo,
portanto, que o que Jesus disse não pode ser aplicado a todas as orações o
tempo todo.
A
fé não é uma fórmula para liberar o segredo de Deus que está guardado a sete
chaves. Ela é a confiança em Deus, quer ele faça as coisas que desejo, quer me
deixe passar por tempos difíceis.
Em
Hebreus 11, às vezes chamado de "O hall da fama da fé", alguns dos
gigantes da fé não obtiveram o resultado que desejavam. Alguns foram resgatados
de enchentes, faraós e leões.
Mas
junto deles houve outros que foram espancados até a morte, marcados por açoites
ou serrados ao meio.
Ambos
os grupos tiveram uma fé poderosa que é honrada como modelo para nós. A fé não eliminou
necessariamente seus problemas, mas ganhou o louvor e a recompensa de Deus.
Tem tanto mistério neste capítulo que me deu vontade de
parar e ler o LIVRO de Yancey sobre a Oração: Ela faz alguma diferença?.
No décimo primeiro capítulo – Uma Concha Perfeita –
Yancey inicia assim: Legalismo: Fácil de
apontar nos outros, difícil de evitar em você mesmo.
Mais
tarde, numa faculdade teológica do sul, tomei contato com uma nova lista de
regras. Ali a integração era estimulada (com exceção do namoro entre raças
diferentes e, só pra garantir, o único estudante residente negro dividia o
quarto com o único porto-riquenho residente). Jogar boliche, uma das atividades
favoritas de um grupo de jovens da igreja em Atlanta, era prática desaprovada
porque algumas das pistas de boliche serviam bebida alcoólica. Quem poderia garantir
se você havia ido até lá para jogar boliche ou para beber? Patinar era proibido
porque os patinadores tinham o péssimo hábito de segurar a mão um do outro
enquanto patinavam e, além disso, patinar tinha a aparência suspeita do ato de
dançar.
Lembro-me
de muitos sermões na igreja de Atlanta atacando os direitos igualitários e os
Beatles.
Mas
não consigo lembrar de nenhum contra as bombas lançadas a uma igreja de negros
no Alabama. E nunca ouvi do púlpito sequer uma referência ao holocausto na
Alemanha, talvez o crime mais hediondo da história. É a isso que Jesus se
referia em sua observação sarcástica: "Eles coam o mosquito e engolem o
camelo". Estávamos ocupados demais medindo o comprimento de saias para nos
preocupar com o racismo ou com a fome no mundo.
John
McLynn permaneceu sentado silenciosamente durante toda a discussão, de vez em
quando desenhando com os pés formas imaginárias no assoalho. Quando perguntei a
ele sobre o que tinha achado da noite, ele não me olhou nos olhos.
—
Bem — ele disse —, sempre achei que os cristãos eram pessoas que se admitiam
pecadores. O resto de nós é que não teria ainda descoberto isso. Mas esta noite
me pareceu que esse pessoal tinha orgulho da religião deles. É como se eles
achassem que eram superiores a mim ou algo parecido.
Os
cristãos têm a tendência de esquecer a graça. Tornamo-nos orgulhosos da nossa
fé porque ela resolve alguns de nossos problemas e nos coloca à parte das
outras pessoas. Esquecemos que, como Josh disse, a única diferença consistente
entre nós e o resto do mundo é que nós admitimos que somos pecadores. O único
bem em nós é resultado da graça gratuita de Deus.
Paulo
disse: "Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para
sermos santos e irrepreensíveis em sua presença" (Ef 1:4, NVI).
Às
vezes é difícil aceitar o amor gratuito de Deus. Continuo querendo
impressioná-lo, ganhar-lhe o respeito por meio de meu esforço, uma criança toda
suja de lama trazendo para casa uma flor na esperança de que a mãe não perceba
a sujeira. O mais incrível é que Deus não nota a sujeira. E isso é difícil de
aceitar.
Concluindo Yancey fala do legalismo religioso e
farisaico de alguns fundamentalista.
No 12 capítulo Gente de Duas Caras – Tim diz no inicio Hipócritas: Para cada grupo eles têm uma cara diferente.
Algumas partes que destaquei deste capítulo quero deixar para vocês leitores.
Desde que ouvi isso tenho uma resposta pronta quando
alguém me diz que hipócritas o impedem de se tornar um cristão. Eu uso a mesma
resposta incrédula: "Você está querendo dizer que alguns poucos hipócritas
são suficientes para impedi-lo de se encontrar pessoalmente com Deus?".
Jesus certa vez contou uma história sobre dois homens
que oravam. O primeiro, um líder religioso hipócrita, agradecia a Deus por seu
caráter moral, que era consideravelmente superior ao da média. O outro, um
notório trapaceiro, estava tão envergonhado de si mesmo que mal conseguia se
dirigir a Deus. Ele não agradeceu a Deus por nada. Tudo o que pediu foi misericórdia.
Jesus comentou que o segundo homem, e não o primeiro, estava agradando a Deus.
O homem não estava agradando porque pecava menos, mas
por causa de sua atitude humilde.
Ele conhecia suas falhas e não tentava ocultá-las.
Agora, qual desses dois homens você acha que tenderia a
depreciar uma igreja onde pudesse encontrar hipócritas?
Um hipócrita é alguém que está escondendo seus
problemas, fingindo que eles não existem. Um cristão é alguém que deixou seus
problemas aflorarem e os entrega diariamente a Deus.
No posfácio – A Ultima Palavra – escrito por Paulo
Purim ele diz resumidamente o que você encontra no livro, vou descrever aqui
uma parte:
Cristão
algum está a salvo da ameaça da tentação, do peso da culpa, da sedução das
dúvidas, das armadilhas da solidão e da raiva, de dar ouvidos às falsas
promessas da hipocrisia e do legalismo. Essas "distrações" querem
man-ter-nos afastados do verdadeiro alvo da vida do cristão, que deveria ser o
de refletir a vida de Cristo projetada em nós.
Embora
não haja soluções pré-fabricadas para as desventuras da vida cristã analisadas
neste livro, deve ter ficado claro que todas as reflexões apontam para uma
mesma direção geral: Cristo.
A
jornada cristã, como não deveria ser surpresa para ninguém, começa e termina
nele. O "bom conselho" definitivo é o que Maria deu aos criados no
casamento de Caná: "Façam tudo o que ele lhes mandar" (Jo 2:5, NVI).
Fora esses capítulos que preferi repassar alguns textos
para vocês leitores. Tem alguns outros textos escritos por outras pessoas. E
vai aqui o título e os autores.
- Um Deus de desenho animado JoAnn Read
- Discurso intransigente Paulo Purim
- Como me tornei um vencedor John Naber, com Patrícia
Herbener
- Cedendo Nome da autora omitido
- Eu cuido muito bem de mim mesmo Gary Sloan
Termino meu resumo sentindo uma falta de palavras por
mim, deveria comentado mais e mais. Leia também as próximas resenhas.
SINOPSE DO LIVRO:
Ao trabalharmos na nova edição do livro Decepcionado com Deus, em 2004, deparamos com algumas menções de Yancey a seu primeiro livro Desventuras da vida cristã. Por se tratar de um escritor extraordinário, logo fomos tomados pela curiosidade por conhecer essa obra. Esgotada nos Estados Unidos e nunca publicada em português, pesquisamos até obter os direitos para publicação.
Iniciamos a leitura e comprovamos quanto Yancey, já no início da carreira, se diferenciava de tantos outros escritores cristãos. A visão crítica apurada, a qualidade do texto, o sentido de urgência dos temas tratados e a capacidade de abordar questões delicadas para a época (década de 1970) com a naturalidade de quem consegue filtrar as dificuldades de ser cristão sob uma ótica cristocêntrica e contemporânea revelavam precocemente porque Yancey se transformaria no principal autor cristão da atualidade.
Em Desventuras da vida cristã o leitor encontra uma reflexão ainda atual e destituída de ornamentos lingüísticos sobre a realidade que muitas igrejas insistem em disfarçar ou esconder: ser cristão não é fácil. A boa notícia é que vale a pena, e Yancey e Tim Stafford, seu parceiro nesta obra, revelam o porquê.
Com a liberdade que nos foi concedida pelo autor para atualizar informações e ilustrações, incluímos dois artigos do escritor Paulo Purim. Curitibano, Purim é puro talento e abrilhantou ainda mais esta obra.
Desventuras da vida cristã tornou-se, portanto, não apenas um texto atualizado e sensível à realidade brasileira, mas essencial para aqueles que desejam compreender como lidar com as surpresas às vezes nada agradáveis da vida cristã.
Código: 10485
ISBN: 85-7325-396-7
Código de barras:
Páginas: 160
Tamanho: 14x21
Categoria: Inspiração
Ano: 2005
ISBN: 85-7325-396-7
Código de barras:
Páginas: 160
Tamanho: 14x21
Categoria: Inspiração
Ano: 2005
Download do Livro E-Book em PDF: Desventuras da Vida Cristã
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