Galera que acompanha nossas resenhas aqui no blog PC. Comprei este livro do Philip Yancey e para variar vou adiantar algumas resenhas do...
Galera que acompanha nossas
resenhas aqui no blog PC. Comprei este livro do Philip Yancey e para variar vou
adiantar algumas resenhas dos companheiros de leitura. Ao termino do livro vou
fazer a minha resenha também e atualizar esta postagem.
1º
Resenha – Para Que Serve Deus? – Em busca da verdadeira fé – Philip Yancey
Eu confesso que ainda não
consegui entender Philip Yancey. Já o detonei, já elogiei, já briguei com ele
mentalmente, já o louvei, mas continuo sem o entender. Depois de ler
praticamente todas suas obras que saíram no Brasil, posso afirmar que ele é sim
um autor relevante e sincero, além de polêmico e precursor de uma casta de pseudocristãos
revoltados, não por culpa dele, mas por meio de seus escritos. ELE É POLÊMICO.
Uma coisa que me intriga na
fala de cristãos libertários, é o uso do episódio de Jesus contra os mercadores
na porta do templo. Eles usam esse texto para justificarem suas iras e um andar
na carne, o que me deixa muito triste, pois não era isso que Jesus queria que
tirássemos desses textos. Igualmente ao mau uso desse episódio, temos aqueles
que usam muito mal a análise dos textos de Philip Yancey, e esquecem que, por
detrás de seus livros e comentários, tem um cristão sério e compromissado com
sua fé e seu Senhor, além de membro ativo de uma comunidade cristã nos EUA.
Nessa sua última obra, o autor
mostra mais uma vez sua marca registrada. Aquilo que faz dele um dos mais
notáveis autores norte-americanos, ou seja, sua forma de escrever como se
estivesse contando historias a um amigo num café da tarde. Tudo recheado de
muitas parábolas pessoais e boas ilustrações de vida. Yancey é mestre em
escrever. Isso faz de seus livros bons companheiros em dias livres.
“Para que serve Deus” é mais
um livro polêmico, que relata algumas viagens do autor para lugares inóspitos á
fé, como: Índia, China, África do Sul, Paquistão e ainda outros nem tanto, mas
ainda assim menos receptivos do que os EUA.
Pensei que, de todas historias
contadas, a da China e Paquistão me fariam chorar, mas muito pelo contrário,
foi a própria experiência legalista/religiosa do autor que mais me marcou. Isso
porque, em qualquer comunidade religiosa, somos tentados a um legalismo idiota
e sem medida, pois a vida de legalismo é uma vida que falseia a realidade da
mente para com Deus, nos fazendo sentir bem por fazer coisas, ou nos proibir
coisas, e talvez seja por isso que Deus, segundo o autor, bate tão pesado nessa
modalidade errante entre os cristãos.
Posso dizer que Yancey
amadureceu muito, apesar de continuar sendo polemico e único. Porem, essa obra
não me fez querer brigar com ele, ao contrário, de outras mais antigas.
Quero deixar claro, e preciso
fazer isso me expondo aqui, que ele passa por cima de assuntos polêmicos. Como
se cristianismo fosse apenas levantar a mão e se denominar crente, pois em
muitos dos casos, ele não aborda o que pensa sobre: recasamento, homossexualismo
e outras práticas abertamente antibíblicas. Em alguns pontos, ele deixa pistas,
mas no geral, não se posiciona. Por exemplo, ele cita Paulo, mas o mesmo Paulo
foi quem de forma muito clara condenou legalismos, mas também condenou pessoas
a saírem da igreja por vida de pecado. Veja! Digo VIDA e não deslizes.
Philip Yancey, se bem
entendido, pode ser de fato uma leitura forte e intrigante, assim como
desafiadora. Porem, ele lida com pessoas cuja disposição no coração é de malhar
a fé evangélica apenas por malhar, gerando o que tenho visto por aí entre seus
leitores. Gente que não tem compromisso com uma localidade de fé. Gente que não
tem compromisso com seu testemunho para a glória de Deus. Gente que não se
submete a nenhuma autoridade apenas porque aprendeu a ver os erros e não a
lutar contra eles.
Aqui no Brasil vemos isso num
grupo pseudocrístão que, usando desse discurso, acabam formando uma mentalidade
de libertários que não produzem para o reino. Alguns inclusive voltaram a
hábitos impróprios como fumo de maconha e mal uso de cigarros e bebidas.
Uma coisa ficou clara para
mim, YANCEY é um cristão que ama Jesus, dá sua vida pela causa do evangelho e
não tem comprometimento com um mal uso de seus livros. Ainda penso que o autor
não entra muito naquele preço exigido por Jesus para que seus seguidores fossem
discípulos, mas vejo que tem na própria vida, e isso falo como leitor assíduo,
um bom testemunho cristão.
Por Eduardo Vaz
Editado por : Renato Camargo
2º Resenha
– Para Que Serve Deus? – Em busca da verdadeira fé – Philip Yancey
Essa postagem é de mais uma
resenha, porém de um livro muito especial que eu li, que se chama “Para que
serve Deus?” do escritor que eu sou super fã, digo com todo carinho e admiração: “Eu quero ser assim quando eu
crescer”, o nome dele é o Philip Yancey.
Os livros de Philip são incríveis, ele é do
tipo de cristão que tem uma visão de mundo bem especial, se as pessoas
pensassem igual a Philip, tenho certeza absoluta que esse planeta seria bem
melhor. Depois dessa minha demonstração de fã, vamos a resenha.
Quando eu vi esse titulo “Para que serve
Deus?”, eu fiquei pensando: “Ora, Deus serve para nos instruir, mostrar como
viver nesse planeta, nos encaminhar para o melhor caminho...”, porém pensa que
Deus serve só para isso? Pois, estamos bem enganados, Deus serve para muito
mais, como por exemplo: Deus é a maior força que pode existir nesse universo,
sem sombra de dúvidas ele é o principal motivo, pelo qual a nossa vida, muitas
das vezes toma rumos que se quer imaginamos - que um dia poderia acontecer, sem
falar que ele sem duvidas é o principal consolo no meio da guerra, seja ela em
seu sentido literal da palavra ou das tantas dificuldades que encontramos
diariamente, é justamente sobre isso que o livro “Para que serve Deus ?” trás consigo.
Ele é composto por 10 capítulos, por sinal 10
capítulos muito bem escritos e que ao menos para mim 10 capítulos equivalem a
10 livros. Sem dúvida, se um dia eu me perder numa ilha quero ter esse livro ao
meu lado... A gente pensa que tem dificuldade, quanto engano! Dificuldade é o
que existe ao redor desse mundo.
Ao ler esse livro, tive bilhões de ideias do
que escrever nessa resenha, pois não sei como transferir para palavras tudo que
vivi nesse livro, além de experiência de vida, aprendi muito mais de Deus e
sim, me frustrei, afinal por que danado o ser humano não sabe interpretar o que
Deus disse? Deus é amor, ele ama a gente
e não, ele nunca abandona o filho.
Nos 10 capítulos, na verdade são 10 destinos,
10 lugares bem diferentes um do outro, algumas culturas um tanto polêmicas,
pois nesses capítulos Philip além de falar desses lugares com um pouco da
cultura, historia, constituição política de cada lugar, bem como conflitos
sociais vividos. Ele também mostra as palestras que ele apresentou em cada um
desses lugares, sem dúvidas... Palestras
bem mais significativas que a palavra ‘especial’ trás consigo, pois além
de serem para pessoas que por sinal todas passavam por momentos um tanto que
critico, é de imenso prazer poder ouvir tamanha sabedoria das palavras santas
deixadas por Deus aqui na Terra.
Na capa de cada capítulo tem uma imagem, na
verdade um desenho, que é bem atrativo aos olhos.
Segue abaixo a listinha dos destinos de cada
capítulo:
1-) Virginia Tech, abril de
2007
2-) China, março de 2004
3-) Green Lake, agosto de 2004
4-)Cambrigde, agosto de 2008
5-) Faculdade bíblica, abril
de 2007
6-) África do Sul, março de
2009
7-) Menphis, novembro de 2008
8-) Oriente Médio, janeiro de
2009
9-) Chicago, agosto de 2003
10-) Mumbai, novembro de 2008
Bem, logo na introdução já me identifiquei
com o livro, pois Philip fala sobre a religiosidade e porque com o tempo,
muitas pessoas tem se desprendendo da religiosidade, alguns preferem confessar
a fé longe de tantos rótulos, depois ele comenta sobre o acidente que ele
sofreu e como Deus mais uma vez obrou um de seus tantos milagres.
Dos capítulos que eu mais gostei foi:
1-)
Virginia Tech, abril de 2007
Bem esse capítulo conta a historia que
Philip, digamos, foi fazer uma palestra para pessoas vitimas do
massacre que houve na escola/faculdade técnica de Virginia, pois bem, me lembrou
muito a escola que sofreu um massacre no ano de 2011, no Realengo (Rio de
Janeiro), aqui no Brasil. Então Philip foi levar uma palavra de fé e conforto
para os jovens sobreviventes além de professores, pois lá também um atirador,
que por sinal era aluno, cometeu tal massacre. Esse capítulo, além de me fazer
relembrar do que houve no Rio de Janeiro, mostrou que no meio da dor
inconscientemente somos fortes pois continuamos a confiar em Deus, além de
mostrar que devemos lembrar dos que se foram não com saudades, mas com gratidão
pela oportunidade de conviver com pessoas tão especiais.
2-) China, março de 2004
Esse foi um dos melhores capítulos do livro,
bem como já sabemos China é comunista e lá as pessoas são fiscalizadas ate no
que acessam na internet, sim lá o tio Google sofre fortes censuras. O país é
lindo isso é incontestável, porém ser cristão lá é quase missão impossível.
Dizer que é cristão em lugares como China e
Oriente Médio, acredite realmente a pessoa ama muito a Deus, pois você se torna
inimigo do governo, assim como os Estados unidos, que fiscaliza todas as
pessoas islâmicas ou mulçumanas, achando que são supostos terroristas, sendo
assim inimigos do estado. Na china
também é assim, mas só o fato de você ter uma Bíblia em casa, você já é
automaticamente um inimigo do estado.
Olhando de fora parece ate roteiro para
filme, mas não é, pena que é a mais pura realidade. Com essa estou pensando em
beijar o chão brasileiro, pois aqui a gente diz o que bem quer, sem correr o
risco de perder as nossas cabeças. Mas lá alguém se atreve em dizer: “I love
Jesus Christ”?
Ufaa... Empolguei-me com esse
capítulo, o governo age assim pois sabe muito bem que sim, religião atrai e
“agrada” muito mias que a política, se a
China for maioria religiosa adeus comunismo, adeus estados ateu e viva
democracia! Porém a china atualmente vive um sério conflito, pois lá os cristão
são do tipo que seguem a risca o
evangelho de Cristo, diferente do Brasil que as pessoas com um comportamento
duvidoso dizem ser cristãos. Basta pensar que em terras latinas ser cristão
convertido, há sim uma pequena redução de pena, pode perceber todo mundo que é
preso no Brasil rapidamente se converte, por que será? Lógico, tem suas
exceções, não posso generalizar.
Em terras chinesas, cristãos são pessoas de
comportamento exemplar, não se envolvem com confusões, saem pouco, enfim do
jeito que o governo chinês gosta. Muitos professores cristãos agradam ao
governo pois ensinam muito bem e o melhor são honestíssimos, esse é o conflito
da China ser mais maleável ou não com os cristãos?
Lá um chinês “puro”- filhos de chineses, é
tido como ‘vergonha’ se ele resolver ser cristão. Nesse capitulo conta a
historia de um rapaz que resolveu pedir demissão do governo chinês e se assumiu
como Cristão, automaticamente ele foi rejeitado pela família.
Esse capítulo é para se pensar sobre a nossa
fé, regalias que temos no Brasil e lembrar que amar a cristo é isso: lutar, não
só pela fé, mas pela vida também.
3-) Green Lake, agosto de 2004
Nesse capítulo, Philip vai fazer uma palestra
para mulheres que se prostituem, nossa aprendi muito com esse capítulo,
primeiro por ser mulher e segundo por ver que a prostituição não é a vida fácil
e nem glamourosa que algumas prostitutas tanto falam por aí, pela mídia - ao
contrário, quanto sofrimento, quanto abuso e quanta dor.
A maioria das garotas que “comercializam o
corpo” sofreram abuso quando criança, ou então a família realmente não tinham
recursos, ate que muitas foram vendidas pelos próprios pais. Tem uma parte que
Philip diz, as mulheres que estavam ouvindo-o falar: “Vocês tem todo o motivo
para odiar os homens, e mesmo assim vocês agem diferente!” e realmente, elas
não odeiam os homens, coisa que teriam todo motivo, afinal tamanha violência que
elas sofrem.
Nesse capitulo você aprendi mais uma vez a
valorizar o ser humano, afinal por trás de um corpinho bonitinho tem sim muito
sofrimento e tamanha violência. Bem com esse capitulo, se eu já era feminista
radical agora serei feminista fundamentalista, a realidade é muito pior que um
dia eu consegui pensar, não tenho nem palavras para descrever tamanha maldade
humana.
Esse capitulo posso dizer que me impactou
muito, agora quando você ver uma prostituta na rua pense mais e veja que, nada
é tão fácil quanto parece ser. A gente sempre escuta “vida fácil”, depois de
ler esse capítulo estou ate agora me perguntando “cadê a vida fácil? Não
encontrei!”, se fácil for ser estuprada com requinte de crueldade e ser
espancada ate a morte, pouco me interessa o que é esse conceito de difícil...
Mas uma vez a sociedade me matando de vergonha e ensinando que quando a gente
pensa que já viu de tudo na vida, é quando descobrimos que nossa experiência
não passa de uma criancinha do maternal em relação à grandiosidade desse
planeta.
5-)
Faculdade Bíblica, abril de 2007
Esse capítulo me identifiquei ao extremo,
pois Philip também passou por uma instituição de ensino, que ensinou tudo mas
esqueceu de ensinar quem é Deus de verdade. Essa escola parece muito com um
colégio que eu estudei, infelizmente não posso citar o nome, lá era do mesmo
jeito dessa faculdade a diferença que ele não era um internato apenas colégio.
Bem, Philip estudou em uma faculdade, cuja,
tinha ensino religioso do tipo extremamente conservador. A bíblia tem 66
livros, nessa faculdade eles tinha um livreto de regras com 66 paginas, ou seja
66 paginas do que não fazer.
Exemplo andar de mãos dados era motivo para
expulsão, sem falar que confundiram Deus com Stalin, ate agora estou procurando
na bíblia a parte que Deus é tirano, egoísta e o pior extremamente castigador,
logicamente não achei na bíblia, pois Deus é como eu já disse: extremamente
paciente e Deus também perdoa. Só que
nessa faculdade confundem Deus com um carrasco, quando penso que já passei por
uma instituição assim, tempos que... Graças a Deus passou! O mais legal, é que
nesses lugares são extremamente caros e o pior, você paga caro para
simplesmente ensinarem errado, pois invés de ensinar, traumatizam.
Philip tem traumas ate hoje desse lugar, mas
ele é convidado para dar palestra, logicamente porque ele é conhecido
internacionalmente. Então isso se chama? Nosso querido sistema engolindo sapos,
tudo em nome dos status.
6-)
África do Sul, março de 2009
Nossa esse capítulo, só faltou fazer com que
beijasse o chão e dissesse: “Brasil, pátria amada eu te amo tanto, não me deixe
nunca!”. Jesus, obrigada por nascer no Brasil, pois bem, na África tem seu lado
rico e pomposo mas tem seu lado triste e miserável. Vamos por partes.
O lado pomposo é como em todo lugar do mundo,
não tem nem graça descrever afinal rico é igual em todo lugar, mas o que muda
mesmo é a miserabilidade, lá é bem diferente... Acha que lá o povo tem bolsa-
família? Lá é assim, nasceu pobre? Ore muito por um milagre. Eu acho muito
difícil conseguirem superar, pois oportunidades são mínimas.
Na África, tem pessoas que numa semana dorme
com 6 homens diferentes pois cada homens ajuda no sustento do lar, alguns não
usam preservativo já para contrair a AIDS e morrer mais depressa, pois é muito
sofrido viver no meio de tanta fome e pobreza. Porém, as igrejas lá, logico nem
todas, mas as exceções, fazem um trabalho muito bonito. Eles atuam no meio
dessa luta que é a questão da família, índice de AIDS alarmante e a fome. Ser
ONG lá, é missão de super herói, afinal o governo não é como no Brasil.
Alguns pastores que se destacaram, ao ponto
de virarem celebridades, sim, eles são mais queridos do que Madona e Michael
Jackson juntos, também pudera, eles doam muito mais que a igreja consegue
arrecadar.
Tem uma parte desse capítulo que me fez
pensar muito, foi quando Philip diz que os ‘negros’ (sei que afrodescendente é
a terminologia correta, mas no livro estava escrito assim e eu tenho que ser
fiel a obra) tem todo o motivo do mundo
para odiar e querer se vingar dos brancos devido a tamanho sofrimento que eles
sofreram com o apartheid, porém os ‘negros’ simplesmente “deram a outra face”,
sim, por mais ‘branco’ que alguém seja você será bem tratado... Eu estou
apaixonada pela simpatia desse povo, que mesmo com tanto sofrimento continuam
tratando os outros divinamente bem. Sem duvidas África do sul entrou para minha
listinha dos sonhos, quero conhecer esse lugar e trabalhar voluntariamente
nesse lugar por algum tempo, quem sabe um dia?
Nesse capítulo Philip dar uma dica, que
realmente se um dia formos à África do Sul, não podemos esquecer de visitar o
museu do Apartheid, pela descrição deve ser um lugar incrível e que nos leva a
uma profunda e séria reflexão não só sobre a história desse lugar, mas
principalmente sobre princípios que devemos ter.
8-)
Oriente Médio, janeiro de 2009
Esse capítulo me fez suspirar e odiar ao
mesmo tempo. Suspirar porque também Deus do céu, Dubai, que lugar lindo! Quem
pensa que Europa é luxo, se enganou, Dubai é muito mais... Basta lembrar que a
diária de um lindo hotel é nada mais que 5 mil dólares, ou seja quanto o
assunto é engenharia civil Dubai realmente dar aula, mas quando o assunto é
brutalidade Dubai ainda ganha em disparada.
Lá mulher não tem vez, usa burca/véu. O mais
incrível é a mulher vestida da “cabeça aos pés” com a burca e em sua mão ter um
iphone, ou seja que contraste! Quem é rico em Dubai deve ser bilionário no
Brasil, pois além de tudo ser caro, a cidade se tornou um The New York City.
Acho incrível ver as mulheres de burca e terem MC Donalds e toda a porcaria que
a gente come no ocidente, porém por mais que eles comam Hambúrguer no MC
Donalds, em casa quem continua mandando... É o homem.
Você escuta mulheres apanhando, e
simplesmente não pode fazer nada, além de cara de paisagem, já que lá bater em
mulher é quase que uma regra. Sem falar nos casamentos com mais de 4 mulheres.
Realmente nascer no Brasil é um privilégio.
Cristão é perseguido, tudo que o governo puder fazer para lhe
prejudicar acredite ele vai fazer, já que o governo não gosta nenhum pouco de
cristãos, apesar que vem aumentando o numero de cristãos e pensa que cristão lá
é como os daqui que dorme na igreja? Não mesmo, cristão em Dubai (e outros
países do golfo Pérsico) realmente ama
muito a Deus e é super perseverante na fé... Sem dúvidas esse capítulo é uma
super aula de fé e perseverança em Deus.
O livro é incrível, não dar para negar, ele
é leve, ou seja portabilidade é excelente, dou nota 10 pela capa,
portabilidade, conteúdo, capítulos surpreendentes. Enfim muito bom, uma super
experiência além de falar em Deus e testemunhos de milagres, também retrata
sobre problemas sociais e geopolítica, que eu tanto amo.
Informações técnicas sobre o
livro:
Editora: Mundo Cristão
Autor(a): Philip Yancey
Páginas: 288
Preço: R$ 34,90
Por Jéssica Cavalcante
3º
Resenha – Para Que Serve Deus? – Em busca da verdadeira fé – Philip Yancey
Nessas férias, entre uma
piscina ou uma brincadeira com meus filhos, li o livro Para que serve Deus - Em
busca da verdadeira fé, da Editora Mundo Cristão, e, confesso, não tinha muitas
expectativas quanto ao que esperar de seu conteúdo.
Comprei o livro de um amigo
livreiro por indicação dele. Estava a ponto de comprar outro livro, mas ele me
convenceu a levar esse. O título do livro me deixou com mais dúvidas, pois
parece que se está querendo aludir ao utilitarismo de Deus, que se vê por aí na
teologia da prosperidade. Mas vindo de Yancey, tinha sabia que não era esse
caminho do livro (nota: o título original do livro é What's good in God, um
trocadilho que funciona bem na língua inglesa, mas que soa estranho no
português). Do autor eu tinha lido apenas Maravilhosa Graça (que me deixou
realmente maravilhado) e A Bíblia que Jesus lia (que me deixou entediado). Mas
tenho que compartilhar a minha grata surpresa: este livro vale a pena (ou no
caso, a impressão gráfica)!
A começar pelo cuidado
editorial e gráfico, muito bem feito, com gravuras marcantes para separar cada
capítulo e uma capa muito bonita (apesar de seguir muito nos tons do
best-seller A Cabana), remetendo luz ao caos com uma cidade de fundo.
A proposta do autor foi de
aplicar o seu lado jornalista em uma série de situações onde a fé (e somente
ela) traria uma luz capaz de resgatar o amor ao próximo e o amor a si mesmo, à
medida em que as pessoas se aproximam daquele que É AMOR: o próprio Deus. Cada
capítulo traz uma situação ímpar, como, por exemplo, a imersão na vida dos que
frequentam os Alcoólicos Anônimos em Chicago, EUA. Ou como vivem os poucos
cristãos no Oriente Médio em meio à dureza islâmica aos que praticam outra fé e
como, de fato, eles fazem a diferença no meio social, mostrando amor ao próximo
indistintamente.
Em todas as situações
levantadas, Yancey se utilizou de sua fama como palestrante e em cada lugar que
era convidado a ir, aproveitava para conversar com os locais para entender o
motivo que os levaram a se derramar ao pé da cruz de Cristo, com relatos que
nos faz reavaliar o sentido de nossa própria fé. No final de cada capítulo, ele
traz a palestra proferida em cada local que esteve, enriquecendo de forma
primoroza a narrativa já cheia de detalhes.
Enfim, recomendo a todos esse
livro. Não chega a ter tanto impacto como em Maravilhosa Graça, mas nos faz
repensar em nosso piloto-automático-da-fé.
Livro: Para que serve Deus
Autor: Philip Yancey
Editora: Mundo Cristão
Páginas: 288
Postado por Felipe e Dani
Marques
4º
Resenha – Para Que Serve Deus? – Em busca da verdadeira fé – Philip Yancey
Foi numa noite chuvosa, depois
de um cansativo dia de reuniões, que, de uma maneira inusitada, comprei este
livro “Para Que Serve Deus”. Eu cheguei ao hotel e contei os detalhes do meu
desvio de percurso ao cruzar Maceió (AL) a um colega, e terminamos concordando
que, dentre as tantas dificuldades que aquela trajetória deveria ter
proporcionado, Deus realmente havia me ajudado a fazer tudo tão rápido e com
tanta precisão. Eu estava feliz, pois já fizera dezenas de tentativas de
comprar tal livro e não conseguira. Mas, cansado, fui dormir cedo.
Foi apenas no dia seguinte que
comecei a entender porque a compra se dera daquela forma. Internado na Clínica
Santa Mônica, na Bahia, eu tive tempo de sobra para meditar sobre “Onde está
Deus quando chega a dor?”. O conteúdo deste primeiro capítulo parecia-me um
consolo a conta-gotas, ou melhor, a conta-páginas. Deus tinha um momento certo
para que eu conhecesse a luta de Yancey entre a vida e a morte. Ou melhor, Ele
preparou o consolo certo que um filho seu estava precisando no leito de um
hospital. Antes de ler o capítulo eu estava banhado de lágrimas enfermas; e no
mesmo dia, após lê-lo, eu tinha lágrimas de gratidão por ver o quanto Deus se
importa com detalhes da minha vida, e de compaixão em meditar sobre o quando os
universitários de Virgínia Tech sofreram em Abril de 2007.
Sempre sonhei em ser
missionário. E Deus tem me dado o privilégio de realizar este sonho em uma das
regiões mais subdesenvolvidas do Brasil. Aliás, a sensação é a de estar em
outro país, que ainda se diz terra brasileira. As alegrias são muitas, mas os
desafios também são enormes. E o maior desafio de um missionário é conseguir
sintonizar sua cosmovisão com a visão de mundo dos nativos da terra onde está
servindo. Na China, a afloração desta dualidade serve como um mostruário
extremo de vitrine, protótipo instrutor de quem, como eu, em escala menor,
enfrenta a transculturação por amor à grande comissão. Neste capítulo da
história, Deus, mais uma vez, restaurou meu senso de missão.
Sexo. Como o faz com todo
homem, Satanás também já me levou a querer iludir-me com o mito da grama mais
verde. É claro que a gente tenta cortar a tentação pela raiz, mas a falsa
ilusão sempre faz o pecado parecer gostoso. Incomodar-se na cadeira, fazer
careta, sentir raiva, indignação, nojo, dó e compaixão pelas vidas torturadas
ao extremo pelo sexo errado, cria no leitor a completa repulsa pela sedução
proibida. Que Deus abençoe a todas as prostitutas com quem Philip se encontrou
em Green Lake em 2004.
Posso ser tentado a pensar que
ficar trancafiado trabalhando numa dissertação de mestrado seja algo errado.
Mas é de seus escritórios que homens como Yancey e seu mentor Lewis ajudam a
equilibrar a fé de milhões de pessoas. É preciso ser um pouco cético para ser
um crente equilibrado. O ceticismo moderado é a proteção contra o
obscurantismo. Além de vir aprendendo isso com Philip Yancey ao longo dos
livros (anos), passei a ver o Céu sob outro prisma, pelo modo com que ele meio
biografa C. S. Lewis. “Escreveu a um amigo que ele mais desejava a própria
morte nos momentos de alegria, não quando a vida parecesse mais difícil. Para
ele, os prazeres deste mundo sempre apontavam para outro mundo, e as coisas
boas eram provas indiretas de um bom Deus” (página 98). Através de Lewis, Deus
me fez perceber que as alegrias neste mundo enfatizam sobre o quanto devem ser
boas as alegrias do porvir. Obrigado Senhor, pelo lado intelectual da fé.
Mas é importante também sair
da bolha. A cada vez que leio, num livro de Yancey, seus comentários sobre a
“Faculdade Bíblica”, eu o entendo muito bem, pois eu também fui aluno interno
de colégios cristãos, por oito anos. Nesta identificação, em muitas leituras,
dou risadas sobre cultura à parte que vivemos. Exclusivismo é a tentação
farisaica de todo cristão que começa a gostar demais da instituição que o
abraça. Se em nosso culto racional não tivermos a humildade intelectual
suficiente para ter empatia pelo mundo, nosso Deus não serve para nada.
No semestre passado, os
professores Emílio Abdala e Érico Xavier, em suas respectivas matérias, fizeram
com que nós alunos refletíssemos sobre o quanto a igreja precisa crescer no
cumprimento da missão integral. Como somos pequenos nisso! Como temos que
aprender com os de fora! Voltei-me destas classes para a realidade do campo
ministerial quebrando a cabeça sobre como eu poderia fazer algo neste sentido.
E foi exatamente aí que Deus me fez ler sobre a missão integral que a igreja
faz acontecer na África do Sul e perceber que, em matéria de missão integral, o
melhor não é seguir métodos elaborados por outros, mas sim aproveitar-se do
contexto para servir ao próprio contexto.
Política. Atualmente estou
morando numa das regiões mais corruptas do Brasil. A corrupção aqui é grande ao
ponto de que pessoas boas fazem coisas absurdas pensando, sinceramente, serem
atitudes moralmente normais. Estamos em época de eleições municipais. É quando
a corrupção afeta o cidadão da maneira mais intensa possível. Eu estava
planejando sobre como instruir as igrejas que lidero sobre a conduta e a ética
recomendáveis a um cristão neste contexto. Yancey e Deus me deram de presente o
capítulo sete de “Para Que Serve Deus”. Na hora certa. No mesmo dia, pude
postar vários textos sobre o cristianismo e a política na internet. No dia
seguinte, lá estava eu cumprindo o compromisso de agenda de encontrar-me com
pastores evangélicos e políticos regionais, munido da nutrição dos textos do
dia anterior.
Deus nos guia a cada dia. De
volta da dita reunião, no dia seguinte, diante de tantos poderes maiores que
tentam dominar a sociedade, eu me sentia um nada. Já se sentiu assim? Leia o
capítulo “Dunas de Areia e Arranha Céus” e encontre-se com os cristãos
missionários que mais se sentem assim neste mundo. Mas “Jesus comparou o reino
a coisas pequenas – sal na carne, fermento no pão, uma pequena semente na horta
– como se quisesse enfatizar que não devemos julgar o impacto do evangelho
pelos números” (página 278).
O título da palestra que
Yancey fez em agosto de 2003 em Chicago foi: “Por que eu gostaria de ser um
alcoólico”. Pensando em tudo que ele disse, eu redigiria um desabafo
intitulado: “Como eu gostaria que minha igreja fosse [como] um bar”. Mas oro a
Deus para que eu consiga torná-la pelo menos como uma associação do Alcoólicos
Anônimos. Embriagados da graça que o evangelho proporciona, podemos exalar ao
menos àqueles que podem ser afetados por nossa influência. Que comédia, que
tragédia, que capítulo, este!
Para o próximo fim de semana,
a temática do meu calendário de pregações indica-me pregar sobre a graça. Ainda
estou naquela fase pré-preparatória do sermão, de procurar por idéias. E então
começo a semana lendo a palestra que fecha o livro com chave de ouro: “A graça
sob o fogo cruzado”. Dizem que a repartição da minha igreja na Índia ameaça ser
em breve o ponto mundial mais forte dessa denominação cristã. Deve ser por
causa do que Yancey comenta: “Não conheço nenhum laboratório melhor para testar
a graça do que este país, a Índia, a mais volátil mistura de castas, línguas,
raças e religiões do mundo”. Mas e quanto à igreja? “Sabemos como seria a graça
aqui neste lugar?” (pátina 264).
Lendo a biblioteca escrita por
Yancey noto que, ao longo destas três décadas, este escritor tem ficado cada
vez mais crente. E nesta última quinzena, ele serviu para mostrar-me que Deus
se preocupa tanto com a minha vida a ponto de providenciar-me, em cada momento
dela, exatamente o que eu preciso. Ele – Deus – me ama! Portanto, eu devo
servir para amá-Lo também!
Um abraço,
Pr. Valdeci Junior
Para finalizar as resenhas, em
breve postaremos o link para comprar o E-Book em PDF.
Equipe Pecador Confesso
Identifico-me muito com a Primeita resenha, do Eduardo, se não me engano. Colocou sabiamente as palavras que eu diria, porém o fez com grande sensibilidade. É isso: Yancey é cativante, porque mescla vários sentomentos, pensamentos, dúvidas, certezas, esperança, tudo calcado na Maravilhosa Graça(aliás, um de seus melhores livros). Parabéns pelo blog. Abraço a todos
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