TEXTO ÁUREO "E te levantaste contra o Senhor do céu, [...] além disso, deste louvores aos deuses de prata, de ouro, de cobre...
TEXTO ÁUREO
"E te levantaste contra o Senhor do céu, [...] além disso, deste louvores aos deuses de prata, de ouro, de cobre, de ferro, de madeira e de pedra, que não veem, não ouvem, nem sabem; mas a Deus, em cuja mão está a tua vida e todos os teus caminhos, a ele não glorificaste" (Dn 5.23).
Se nos rebelarmos contra o Soberano e Santo Deus, Ele nos abaterá.
LEITURA DIÁRIA
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Segunda - Sl 2.1-4; Is 44.23-28 Deus frustra os maus intentos
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S
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Terça - Êx 34.5-7; Na 1.3 Deus é paciente e tardio em irar-se
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T
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Quarta - Nm 14.18-20 Deus não tem ao culpado por inocente
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Q
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Quinta - Gl 6.7 De Deus não se zomba
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Q
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Sexta - Is 42.8 Deus não dá a sua glória a outrem
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Sábado - 1 Cr 29.10-14 Deus é Senhor sobre reis e nações
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Dn 5.1,2,22-30
INTERAÇÃO
Na lição de hoje estudaremos a respeito de um fato ocorrido durante o reinado de Belsazar. Este rei, tomado pelo vinho, decide zombar de Deus, utilizando os utensílios sagrados do Templo em um banquete. O Altíssimo não tolera escárnio. Naquela mesma noite o juízo de Deus foi visto por todos. Uma mão misteriosa escreveu uma sentença nas paredes do palácio. O rei aterrorizado quer saber a interpretação e mais uma vez o profeta Daniel entra em cena para desvendar os mistérios divinos. Deus revela os seus segredos aos seus profetas (Am 3.7). Naquela mesma noite, o rei foi morto e os persas passaram a dominar a cidade. Que venhamos realizar a obra de Deus com temor e reverência, pois um dia também seremos julgados pelo nosso Senhor.
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Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Saber a respeito do festim profano de Belsazar.
Compreender que o juízo de Deus é irrevogável.
Analisar a sentença contra Belsazar e a queda da Babilônia
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, converse com seus alunos explicando que Belsazar utilizou os utensílios do Templo em seu banquete e Deus condenou tal atitude. Em segui- da faça a seguinte indagação: "É licito utilizar aquilo que foi dedicado a Deus, como o edifício da igreja, para qualquer fim?" Ouça os seus alunos com atenção. Incentive a participação de todos. Leia Ezequiel 44.23. Concluaenfatizando que precisamos distinguir o que é santo do que é profano. Explique que não podemos utilizar as dependências da igreja ou os objetos consagrados ao Senhor, como instrumentos musicais, para outros fins. Precisamos ser cuidadosos com o que pertence ao Todo-Poderoso
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A lição desta semana mostra mais uma vez a soberania divina. Após a morte de Nabucodonosor, em 562 a.C., Evil Merodaque, o seu filho, sucedeu-o ao trono babilônico. Entretanto, dois anos depois, Evil Merodaque foi assassinado pelo seu cunhado, Neriglissar. Mas quem assumiu o trono foi Nabonido, o genro de Nabucodonosor. Nabonido era o pai de Belsazar, o qual se tornou corregente com o seu pai, três anos mais tarde. Cruel, devasso e profanador do sagrado são adjetivos, ainda leves, para qualificar a Belsazar. Foi numa noite de festa, regada a muito vinho e prostituição, que o rei Belsazar viu o reino escapar da sua mão e teve sua morte decretada. O reino babilônico daria lugar ao Medo-Persa, representado pelo peito e braços de prata da estátua sonhada por Nabucodonosor.
1. A zombaria de Belsazar (Dn 5.1-4). O rei Belsazar deu um grande banquete para os maiorais do seu reino. A festa ocorreu no palácio babilônico, mas ele não demonstrou nenhum escrúpulo com a religião alheia, o Judaísmo. Embriagado, o rei mandou vir os utensílios sagrados do Templo de Jerusalém, trazidos como espólio de guerra por seu avô, Nabucodonosor, para serem usados no banquete por ele oferecido. Homens corruptos e prostitutas profanariam o sagrado. Uma orgia com o que era santo! Belsazar foi longe demais, pois para satisfazer os seus instintos baixos, frívolos e profanos, escarneceu do Deus de Israel e do seu povo.
2. A insensatez e a crueldade do autocrata Belsazar. Segundo os historiadores, enquanto o pai de Belsazar, Nabonido, estava no campo de batalha para defender os interesses do reino, ele, Belsazar, divertia-se com mulheres e amigos para satisfazer as suas paixões. O festim de Belsazar era incompatível com o período de enfraquecimento do império da Babilônia. Habituado a ter tudo ao seu alcance, o rei não hesitava em fazer sua vontade prevalecer, tanto para matar os seus oponentes quanto para se cercar de pessoas de sua estirpe. Belsazar era um homem cruel!
3. Uma festa profana. A despeito da grandeza e da opulência imperial, a festa oferecida por Belsazar e dedicada aos maiorais do reino, era um festejo degenerado, pois ia desde as bebedeiras às orgias com homens e mulheres. Onde a luxúria, a riqueza e a ostentação predominam, há prazeres pervertidos e maldades. Assim foi aquela festa dedicada aos deuses babilônicos! Havia, a partir do palácio, uma forte influência dos demônios, o que confirma o que disse Paulo aos crentes coríntios (1 Co 10.20).
SINOPSE DO TÓPICO (1)
Belsazar não temia ao Senhor, por isso utilizou os objetos sagrados do Templo em sua festa profana
1. O dedo de Deus escreve na parede (Dn 5.5). A resposta divina foi imediata: Deus interferiu naquela festa escrevendo sua sentença na parede do salão, diante dos olhos de Belsazar e de todos os seus convivas. Ali, o barulho das taças e dos jarros de vinhos, bem como a "alegria" de outrora, cessaram. De modo assombroso e assustador estava escrito a sentença contra o rei Belsazar e o seu reino. Aquela visão demonstrava o fruto do desprezo do rei babilônico ao Deus de Israel: o Reino da Babilônia foi rasgado. Fez-se um silêncio sepulcral no recinto!
2. A rainha lembrou-se do profeta Daniel (Dn 5.6-12). A mensagem na parede estava numa linguagem ininteligível (v.7). No primeiro momento, ninguém compreendia o que estava escrito. Belsazar convocou todos os sábios para decifrar o "enigma". Entretanto, eles foram incapazes de fazê-lo.
Quando ouviu as palavras do rei e percebendo um movimento diferente no palácio, a rainha, filha de Nabucodonosor, mãe do rei B elsazar, entrou na presença do seu filho para saber o que acontecera. Após inteirar-se do assunto, a rainha lembrou-se de Daniel, um homem de confiança tanto do seu pai quanto do seu marido. Ele podia interpretar a mensagem que o rei vira. Mas Daniel não estava no palácio.
3. Daniel entra na presença de Belsazar (Dn 5.13). Belsazar não via a Daniel como servo do Deus Altíssimo, mas apenas como um dos sábios do palácio. A mãe de Belsazar, contrariamente, o conhecia e tinha certeza que Daniel era uma pessoa diferente e o seu Deus, poderoso. Ela mesma havia testemunhado as proezas do Deus de Israel em outras ocasiões da história daquele reino.
Daniel era um homem que não fazia concessões a sua fé. Ele entrou na presença do rei e após lhe oferecerem presentes, o profeta rejeitou-os diante do imperador (Dn 5.17).
SINOPSE DO TÓPICO (2)
O juízo de Deus contra o profano rei Belsazar era irrevogável e se cumpriu naquela mesma noite
1. Os sábios não decifraram as palavras escritas na parede (5.15). A mensagem era curta e objetiva, mas as palavras eram desconhecidas dos sábios do palácio e eles não puderam decifrá-la . Por isso Daniel é chamado, não pelo rei Belsazar, mas por indicação de sua mãe, para desvendar-lhe o mistério. O profeta Daniel tinha o Espírito Santo em sua vida, por isso, Deus o revelou o significado daquelas palavras (Dn 5.10-12).
2. As quatro palavras "misteriosas" (Dn 5.25). As palavras escritas na parede não foram interpretadas pelos sábios do império. Estes não achavam o sentido delas. Porém, sem medo e seguro, Daniel as interpretou. As duas primeiras palavras estavam repetidas - MENE, MENE - e significavam "contar ou contado". A palavra TEQUEL tinha o sentido de "pesado". A última palavra, PARSIM, significava "dividido" (Dn 5.25). Para interpretar a mensagem Daniel usou o termo " PERES", palavra correlata de PARSIM. O sentido daquela é o mesmo desta.
Então, dos versículos 26 ao 28, o profeta explicou cada uma das palavras: "Esta é a interpretação daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino e o acabou. TEQUEL: Pesado foste na balança e foste achado em falta. PERES: Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas".
3. O fim repentino do império babilônico (vv.30,31). Naquela noite fatídica Deus demonstrou a sua soberania sobre os reis da Terra. Ele é o Todo-Poderoso e tem o cetro do governo do mundo em suas mãos. Nada escapa aos seus olhos. Tão logo foi dada a interpretação da mensagem e as honrarias feitas a Daniel para ser o terceiro homem do império, o rei Belsazar foi morto e o exército de Dario entrou na cidade da Babilônia. Os medos e os persas passariam a reinar no lugar do império da Babilônia.
No capítulo cinco de Daniel, aprendemos a lição de que não podemos nos fechar em nós mesmos. Deus não suporta uma vida de egoísmo, soberba e perversidade. Não podemos profanar aquilo que o nosso Pai consagrou como santo. Não sejamos profanos. Santifiquemo-nos a Deus com as nossas vidas.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
Deus é o justo juiz, Ele não aceita escárnio ou zombaria de homem algum.
A opulência da Babilônia, a crueldade de Belsazar e as orgias do reino tipificam uma vida tremendamente fechada em si mesma. A intervenção de Deus em meio aquela festa profana demonstra que Ele não admite a soberba e o egoísmo. O Pai Celestial, em Jesus Cristo, julgará a todos os que se mostram soberbos e arrogantes. A queda do império babilônico é uma lição para todos nós. Um dia, quando da segunda vinda gloriosa de Jesus, todos os povos serão julgados pelo nosso Senhor.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICOI
Subsídio Bibliológico
"A escritura (5.25)
Não existem vogais na forma escrita da família de línguas às quais pertencem o hebraico e o aramaico. O manuscrito pode muito bem ter sido grafado como a 'mina', o 'siclo' e o 'peres' (meio siclo). Esta ordem é de valor decrescente, de acordo com a expressão monetária. Conquanto possa representar uma desvalorização progressiva do reino, certa feita liderado por Nabucodonosor, sua interpretação permanece um mistério. Daniel acrescenta vogais diferentes para que se possa ler 'numerado, numerado, pesado, dividido'. Ainda assim, não tem significado algum até que os atos de Belsazar fossem explicados, cuidadosamente numerados, pesados e considerados insuficientes por Daniel. Seu reino estava prestes a ser dividido e dominado. Deus enumera e pesa os atos de todos os homens e mulheres. Que não nos encontremos em falta" (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia:Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.517).
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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICOII
Subsídio Bibliológico
"Segurança falsa
O rei festejava com 'os seus grandes', pois todos supunham estarem protegidos pelas muralhas maciças. O que não podiam imaginar é que as forças persas haviam mudado o curso do rio que atravessava a cidade. Com a queda do nível de água, o inimigo simplesmente caminhou ao longo da cabeceira do rio, por baixo das grades de proteção, e surpreendeu os babilônios no interior da cidade.
Devido à vastidão do lugar, mesmo muito tempo depois que as áreas periféricas haviam sido tomadas, os habitantes ainda continuavam a ignorar o que vinha ocorrendo, pois, como estavam envolvidos na festa, continuaram dançando e se divertindo até que, finalmente tomaram conhecimento do ocorrido. Que semelhança entre tanta gente da atualidade, que se sente segura por trás dos muros da riqueza ou da posição social, jamais imaginando que a ruína está tão perto, até que seja tarde demais" (RICHARDS, Lawrence O.Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.517).
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BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ZUCK, Roy B (Ed). Teologia do Antigo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 5. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.
SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão CPAD
nº 60. p.38
EXERCÍCIOS
1. O que o rei Belsazar mandou trazer para usar no banquete oferecido por ele?
R. Mandou trazer os utensílios sagrados do Templo.
2. Que tipo de festejo era o banquete oferecido por Belsazar?
R. Era um festejo degenerado, profano.
3. Belsazar via a Daniel como um servo de Deus?
R. Belsazar não via a Daniel como servo do Deus Altíssimo, mas apenas como um dos sábios do palácio.
4. Quais os significados das palavras MENE, TEQUEL e PARSIM?
R. MENE: Contou Deus o teu reino e o acabou. TEQUEL: Pesado foste na balança e foste achado em falta. PERES: Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas.
5. O que aprendemos com o capítulo cinco de Daniel?
R. No capítulo cinco de Daniel, aprendemos a lição de que não podemos nos fechar em nós mesmos. Deus não suporta uma vida de egoísmo, soberba e perversidade. Não podemos profanar aquilo que o nosso Pai consagrou como santo.
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1º Vídeo Pré-Aula - Dicas da CPAD para que o professor possa dar uma boa aula: A nossa igreja A.D. bairro: EDEM em Sorocaba ajuda você na preparação da sua aula de Escola Dominical.
2º Vídeo Pré-Aula - Dicas da CPAD para que o professor possa dar uma boa aula: O AD Londrina ajuda você na preparação da sua aula de Escola Dominical.
3º Vídeo Pré-Aula - Dicas da CPAD para que o professor possa dar uma boa aula: O Pr. Natalino das Neves ajuda você na preparação da sua aula de Escola Dominical.
4º Vídeo Pré-Aula - Dicas da CPAD para que o professor possa dar uma boa aula: O pastor Caramuru do Belemzinho ajuda você na preparação da sua aula de Escola Dominical.
5º Vídeo Pré-Aula - Dicas da CPAD para que o professor possa dar uma boa aula: O AD Linhares explica a história da Escola Dominical.
6º Vídeo Pré-Aula - Dicas da EBD Centenário para que o professor possa dar uma boa aula: TV Escola Bíblica ajuda você na preparação da sua aula de Escola Dominical.
7º Vídeo Pré-Aula - Dicas da CPAD para que o professor possa dar uma boa aula: O pastor da Tv Ciclo ajuda você na preparação da sua aula de Escola Dominical.
8º Vídeo Pré-Aula - Dicas da CPAD para que o professor possa dar uma boa aula: O pastor Luiz H. Silva ajuda você na preparação da sua aula de Escola Dominical.
9º Vídeo Pré-Aula - Dicas da CPAD para que o professor possa dar uma boa aula: O pastor FÁBIO SEGATE ajuda você na preparação da sua aula de Escola Dominical.
10º Vídeo Pré-Aula - Dicas da CPAD para que o professor possa dar uma boa aula: O Pr. Silvio Silva ajuda você na preparação da sua aula de Escola Dominical.
11º Vídeo Pré-Aula - Dicas da CPAD para que o professor possa dar uma boa aula: O pastor Sandro Luz ajuda você na preparação da sua aula de Escola Dominical.
12º Vídeo Pré-Aula - Dicas da CPAD para que o professor possa dar uma boa aula: O EBD em Foco ajuda você na preparação da sua aula de Escola Dominical.
1º Slider Pré-Aula - Dicas da CPAD para que o professor possa dar uma boa aula: PCC ajuda você na preparação da sua aula de Escola Dominical.
ESBOÇO Nº 6
LIÇÃO Nº 6 – A QUEDA DO IMPÉRIO BABILÔNICO
O poder humano é passageiro.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo do livro do profeta Daniel, estudaremos hoje o seu capítulo cinco.
- A queda do Império Babilônico, narrada neste capítulo, mostra-nos que o poder humano é passageiro.
I – O BANQUETE DE BELSAZAR
- Na sequência do estudo do livro do profeta Daniel, estudaremos hoje o seu capítulo cinco, onde Daniel narra a queda do Império Babilônico, que foi ocularmente testemunhada por este profeta que, entretanto, milagrosamente, foi poupado desta queda, permanecendo a trabalhar para os medos e persas que substituíram os babilônios no comando do mundo de então.
- O capítulo inicia dizendo que o rei Belsazar deu um grande banquete a mil dos seus grandes e bebeu vinho na presença dos mil.
- Como o capítulo anterior terminou com a glorificação a Deus feita pelo rei Nabucodonosor, torna-se necessário aqui um esclarecimento do ponto-de-vista histórico, para que saibamos quando se deram estes fatos e quem era este rei Belsazar, que agora surge num banquete.
- Nabucodonosor reinou em Babilônia até o ano 562 a.C., quando morreu tendo por volta de oitenta e três, oitenta e quatro anos de idade, ou seja, cerca de 35 anos depois de ter trazido para Babilônia os primeiros cativos de Judá, entre os quais Daniel. Era, precisamente, a metade do tempo previsto para o cativeiro, consoante profetizara Jeremias.
- Morto Nabucodonosor, foi ele sucedido pelo seu filho Evil-Merodaque (II Rs.25:27; Jr.52:31), que, inclusive, tratou benignamente ao rei Joaquim, que havia sido levado cativo para Babilônia juntamente com Daniel.
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