LEITURA BÍBLICA Salmos 105.37-45 A MENSAGEM O SENHOR disse a Moisés: — Por que você está me pedindo ajuda? Diga ao povo que marche. Levante ...
LEITURA BÍBLICA
O SENHOR disse a Moisés: — Por que você está me pedindo ajuda? Diga ao povo que marche. Levante o bastão e o estenda sobre o mar […]. Êxodo 14.15,16
DEVOCIONAL
OBJETIVOS
REFLETIR que não precisamos temer em situações de adversidade, e sim ter fé em Deus.
EI PROFESSOR!
Diante de situações adversas, o temor do que acontecerá pode ser grande, sobretudo quando essas situações fogem totalmente ao nosso controle; ter medo é algo natural para o ser humano. O povo de Israel temeu quando estava sitiado entre o mar Vermelho e o exército egípcio. Todavia, o povo pediu ajuda a Moisés, que, por sua vez, clamou ao Senhor. A resposta de Deus foi; “[…] Diga ao povo que marchem” (Êx 14.15). E eles obedeceram. Clame a Deus em momentos desafiadores, tenha fé e siga em frente, mesmo diante de grandes dificuldades. Não permita que o medo te paralise e te sabote; confie em Deus. Não pare em sua caminhada.
PONTO DE PARTIDA
O deserto é um lugar onde há muita escassez de recursos naturais. No deserto pode faltar água, mantimento, segurança e conforto. O povo escolhido, algumas vezes, reclamou com Moisés por não ter o conforto e o alimento que desejavam; em alguns momentos cogitaram até mesmo voltar para o Egito. Mas foi no deserto que o povo vivenciou muitos milagres e experiências com Deus. Reflita com os seus alunos que situações de escassez em nossas vidas são oportunidades para termos novas experiências com Deus, para experimentarmos crescimento espiritual e amadurecimento da nossa fé. Pontue também que nos momentos de provação não devemos murmurar. Antes, precisamos continuar confiando em Deus, pois Ele jamais nos abandonará.
VAMOS DESCOBRIR
A jornada pelo deserto foi uma trajetória de milagres. Desde as 10 pragas do Egito, que serviram de libertação para os israelitas e humilhação do Egito, passando pelo mar Vermelho e a forma como todo o povo de Deus viveu e foi sustentado no deserto, foi uma história de milagres. Na lição de hoje, veremos que Deus cuidou do povo em situações de fuga, peregrinação, culto, alimentação, vestimenta e guerras. Deus sempre esteve presente junto ao seu povo e jamais o abandonou.
Hora de Aprender1 – A PASSAGEM PELO MAR VERMELHO
1 – O primeiro desafio no deserto. Após a libertação, Deus guiou Israel pelo caminho do deserto, próximo ao mar Vermelho. Todavia, quando o povo já havia saído, Faraó mudou de ideia e decidiu persegui-los (Êx 14.5). Faraó organizou o seu exército, com carros e cavaleiros, incluindo os 600 melhores carros, comandados por seus oficiais, para tentar capturar os hebreus no deserto (Êx 14.6,7). Isso fez com que o povo tem esse muito, achando até que fossem morrer ali mesmo.
2 – A ordem de Deus. Diante de situações adversas, precisamos confiar em Deus e ter fé que Ele cumprirá suas promessas em nossas vidas. Deus prometera ao povo que o tiraria do Egito. Diante do mar Vermelho e com o exército de Faraó enfurecido em sua direção, o povo temeu e clamou por socorro. E, nesse contexto, a ordem de Deus para Moisés foi para que povo marchasse (Êx 14.15).
3 – O milagre. Após instruir o povo, Moisés ergueu a mão sobre o mar e Deus enviou um vento muito forte. Durante toda a noite o vento soprou veementemente. Assim, as águas do mar Vermelho se dividiram e formou-se um caminho no meio do mar. Todo o povo de Israel atravessou, levando idosos, crianças, bagagens e rebanhos. Deus abriu o mar Vermelho de tal maneira que o povo passou caminhando em terra seca (Êx 14.22,29).
Os egípcios, com seus soldados e carros de guerra, seguiram o povo de Israel pelo caminho que era exclusivo para o povo de Deus. Então, o Senhor agiu fazendo com que as rodas de seus carros ficassem atoladas, de modo que quisessem fugir dos israelitas, por entenderem que Deus Lutava pelos israelitas (Êx 14.23-25). Quando todo o povo de Israel havia atravessado o mar, seguindo as orientações de Deus, Moisés ergueu a mão novamente e as águas do mar Vermelho se fecharam, exterminando, assim, o exército de Faraó. O povo de Israel ficou livre para sempre daqueles que os escravizaram. Esse milagre foi tão grandioso e poderoso que se transformou em poesia para o povo (Sl 66.6).
I – AUXÍLIO DEVOCIONAL
“Moisés estendeu a sua mão sobre o mar (Ex 14.16,21). Essa ação assinalava de forma visível a iminente intervenção sobrenatural. O povo tinha de agir pela fé sem esperar que Deus agisse primeiro. O plano de batalha impecável exibiu a grande mão (heb. yad, lit. “mão”, uma expressão usando uma figura de linguagem para expressar uma demonstração de ‘força’, v. 31) que o Senhor mostrara aos egípcios.
A perseguição implacável dos egípcios que estavam no encalço dos israelitas serve como uma imagem vivida da forma como o pecado, de modo persistente, reúne todas suas forças em esforços para escravizar de novo aqueles que já foram resgatados da escravidão (Gl 4.8-9). A compreensão humana e a força de vontade de uma pessoa ou a resolução de algumas situações por si só são defesas insuficientes, mas quando aquele que tem e ao Senhor dá um passo adiante em obediência e em fé, Deus abre caminho onde parece não haver nenhum (Sl 77.19-20)” (Bíblia de Estudo da Mulher Cristã. Rio de Janeiro: CPAD.2018, p. 124).
II- A PEREGRINAÇÃO PELO DESERTO
1 – Colunas de nuvem e fogo. O milagre da travessia possui algumas peculiaridades e uma delas é a presença das colunas de fogo e de nuvem (Êx 14.24). A presença destas colunas era totalmente sobrenatural e foi uma providência divina para guiar o povo. Durante o dia, Deus lhes mostrava o caminho numa coluna de nuvem. À noite, Ele os guiava por uma coluna de fogo. A coluna de nuvem estava com eles durante o dia, e a coluna de fogo à noite, sinalizando o cuidado de Deus (Êx 13.21,22). Portanto, já antes da travessia do mar Vermelho, a coluna de fogo e a de nuvem se faziam presentes entre o povo e permaneceram assim durante toda a peregrinação pelo deserto rumo à Canaã (Nm 9.16).
2 – Água e maná. O povo de Israel começou uma jornada no deserto, que durou 40 anos. A peregrinação não foi fácil, pois se deu em um lugar com poucos recursos naturais. Houve momentos nos quais o povo precisou de água e Deus providenciou (Êx 15.25). Outro exemplo do cuidado de Deus foi o envio do maná. Durante os 40 anos de peregrinação pelo deserto os israelitas tiveram maná para comer (Êx 16.35). Ele era enviado todos os dias, exceto aos sábados. Portanto, o povo foi sustentado durante toda sua jornada até a terra prometida.
II- AUXÍLIO DIDÁTICO
“Os israelitas estavam familiarizados com os bons alimentos do Egito – o peixe, a carne, os melões e uma variedade de vegetais. Mas logo eles se encontraram em um deserto desolado, acalorados e sedentos, sem comida e sem água. Mas Deus não se esqueceu dos queixosos hebreus. Ele forneceu outro milagre ao seu povo. Era um alimento chamado maná. O maná era parecido com uma borracha ou resina, e semelhante a uma semente de coentro, que era uma semente em forma de pérola que crescia por toda a Palestina.
O maná deve ter sido similar ao pão (Êx 16.12) e o seu sabor devia ser como o de biscoitos misturados com mel (Êx 16.31). Todas as manhãs, exceto no sábado, depois de evaporado o orvalho, finos flocos de maná cobriam o chão (Êx 16.14). Durante a sua peregrinação de 40 anos pelo deserto, os israelitas receberam o maná seis vezes por semana. Eles o preparavam de maneiras variadas, cozinhando-o, moendo-o e fazendo bolos com ele” (BEERS, Gilbert V. Viaje através da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, p. 66).
III- CONHECENDO A TERRA
Por ordem divina, Moisés enviou 12 espias para conhecerem a terra de Canaã, local para onde os hebreus estavam se dirigindo. Eles tinham a missão de observar a terra que deveriam conquistar (Nm 13.1,2). Ao todo foram 12 espias. Eles eram chefes das tribos de Israel (Nm 13.3). Após 40 dias investigando a terra, os espias obtiveram excelentes informações, a saber: que a terra era boa, rica e frutífera (Nm 13.27).
Todavia foi a segunda parte do relatório que tomou conta dos ânimos do povo. Os espias destacaram que os moradores da terra eram grandes e fortes, alguns descendentes de gigantes e que, além disso, as cidades eram fortificadas com muralhas (Nm 13.28). Este parecer foi o suficiente para fazer o povo desanimar (Nm 13.20). Mas Josué e Calebe não aceitaram o desânimo dos 10 espias e nem o do povo e disseram para o povo não temer, pois Deus era com eles (Nm 14.6-9). Entretanto, o povo de Israel não seguiu as palavras de Josué e Calebe. A incredulidade do povo despertou o juízo de Deus.
Como consequência do desprezo que demonstraram a Deus, toda aquela geração (pessoas a partir de 20 anos) foi impedida de entrar na terra prometida (Nm 14.22,23). A única exceção foram Josué e Calebe, os espias que se mantiveram crendo em Deus (Nm 14.30). Assim , o povo precisou fazer uma jornada de 40 anos no deserto (Nm 14.34). Apenas a nova geração viveria a promessa de Deus (Nm 14.31).
III- AUXÍLIO DEVOCIONAL
“Enquanto os outros se concentravam nos ‘gigantes’ da terra, Calebe manteve-se firme na promessa de que Deus daria a seu povo a ‘terra que mana Leite e mel’ (Nm 14.8). O caráter de Calebe mostrou ter ‘outro espírito’ (14.24). É fácil ser guiado pelo que as pessoas pensam ou pelo que os outros dizem sobre nós. É muito mais difícil permanecer firme nas promessas de Deus, quando estamos em minoria e as circunstâncias não fazem sentido […]. No final, os fiéis sofreram pela falta de fé dos outros.
Calebe e Josué peregrinaram pelo deserto durante quase quarenta anos. Contudo, o firme compromisso de Calebe com Deus durante esse período contribuiu para o seu testemunho duradouro. Que alegria Calebe deve ter sentido quando as promessas de Deus se cumpriram e Moisés instruiu os israelitas a tomar a terra” (Bíblia Além do Sofrimento. CPAD: Rio de Janeiro: 2020, p. 207).
CONCLUSÃO
Deus resgatou o povo de Israel do Egito. Durante 40 anos os hebreus peregrinaram no deserto e viram grandes milagres de Deus. A jornada no deserto formou uma geração forte, que conheceu a Deus verdadeiramente.
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VAMOS PRATICAR
1- Qual foi a ordem de Deus para Moisés quando estavam diante do mar Vermelho? Deus ordenou o povo marchar.
2- Como a coluna de nuvem e fogo agia no meio do povo? Deus guiava o povo através de uma coluna de nuvem durante o dia e uma coluna de fogo durante a noite.
3- Quem foram os espias que se mantiveram fiéis a Deus? Josué e Calebe
PENSE NISSO
Um ponto que devemos observar é que sempre haverá pessoas, inclusive próximas a nós, que tentarão nos desanimar de alguma forma. Mas, assim como Josué e Calebe, que não duvidaram da promessa de Deus, devemos estar firmes e confiantes em Deus e não absorver palavras que venham a tentar destruir a nossa fé.
SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL:
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Descrição
Adequada para o adolescente de 13 e 14 anos, a revista adolescentes, a cada trimestre, dá novos conhecimentos a respeito da palavra de Deus.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados.
Tema do Trimestre: A História do Povo Escolhido
SUMÁRIO
Lição 1- De escravo a povo livre
Lição 2- A grande jornada no deserto
Lição 3- Moisés e Josué, grandes líderes do povo de Israel
Lição 4- A conquista da Terra Prometida
Lição 5- Novos líderes para um novo tempo: Os Juízes
Lição 6- Samuel: Juiz, Profeta e sacerdote
Lição 7- O estabelecimento da monarquia
Lição 8– Davi: O pastor de ovelhas que se tornou rei
Lição 9– O reinado de Davi
Lição 10– O reinado de Salomão
Lição 11- Um reino dividido
Lição 12- O reino do Sul: Judá
Lição 13- Um exílio e uma esperança
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Lição 2- A grande jornada no deserto
Lição 3- Moisés e Josué, grandes líderes do povo de Israel
Lição 4- A conquista da Terra Prometida
Lição 5- Novos líderes para um novo tempo: Os Juízes
Lição 6- Samuel: Juiz, Profeta e sacerdote
Lição 7- O estabelecimento da monarquia
Lição 8– Davi: O pastor de ovelhas que se tornou rei
Lição 9– O reinado de Davi
Lição 10– O reinado de Salomão
Lição 11- Um reino dividido
Lição 12- O reino do Sul: Judá
Lição 13- Um exílio e uma esperança
Características
Altura 27 Largura 18 Acabamento Grampeado Periodicidade Trimestral Faixa Etária 13 e 14 anos Tipo Escola Dominical Número de páginas 64
Altura | 27 |
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Largura | 18 |
Acabamento | Grampeado |
Periodicidade | Trimestral |
Faixa Etária | 13 e 14 anos |
Tipo | Escola Dominical |
Número de páginas | 64 |
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