LEITURA BÍBLICA Juízes 2.11-19 A MENSAGEM Todas as pessoas daquela geração também morreram e os seus filhos esqueceram o Senhor e as coisa...
LEITURA BÍBLICA
A MENSAGEM
Todas as pessoas daquela geração também morreram e os seus filhos esqueceram o Senhor e as coisas que ele havia feito pelo povo de Israel. Juízes 2.10
DEVOCIONAL
OBJETIVOS
EI PROFESSOR!
Algumas pessoas que Deus chamou para atuarem como juízes, inicialmente, sentiam-se indignas de serem usadas por Deus ou não aptos para liderarem o povo porque se consideravam pequenas. Você já sentiu algo parecido? Deus é aquele quem chama para a sua obra e é Ele também quem capacita. Permita-se ser usado pelo Espírito Santo. Não tenha medo ou receio sobre aquilo que Deus quer fazer. Sempre que possível, jejue, não só pela sua vida, como também pela dos seus alunos. Isso fortalecerá você espiritualmente. A cada aula, através do seu exemplo pessoal e ensino, estimule seus alunos aceitarem o chamado que Deus tem para eles.
PONTO DE PARTIDA
Para iniciar a aula, faça a seguinte perguntai ‘Vocês sabem o que é um juiz na história bíblica”? Após ouvir as respostas, explique que os juízes não eram autoridades judiciais, como entendemos hoje. Os juízes eram líderes militares e guerreiros. Além disso, possuíam uma função espiritual, pois instruíam o povo a obedecer aos mandamentos de Deus. A partir do momento em que eram chamados, os juízes ficavam nessa função até o dia de sua morte. Contudo, a Bíblia também relata que alguns juízes se corromperam, assim como o povo. A Bíblia mostra, portanto, que mesmo quando a pessoa é escolhida e usada por Deus, ela pode fazer escolhas que desagradam ao Senhor. Destaque também para sua turma que o livro de Juízes abrange o período entre morte de Josué e o início da monarquia em Israel.
VAMOS DESCOBRIR
O período dos juízes se iniciou Logo após a morte de Josué. Todavia, quando a geração de Josué passou, a geração seguinte se esqueceu de Deus e fez o que era mau aos olhos do Senhor. Cada um fazia o que queria. Isso teve consequências, pois Deus permitiu que inimigos derrotassem Israel e os subjugassem.
Hora de Aprender: 1- O PERÍODO DOS JUÍZES
Sob a liderança de Josué, Israel conquistou grande parte de Canaã e repartiu as terras entre as tribos, ou seja, se estabeleceu na Terra Prometida. Josué viveu e liderou o povo até completar 110 anos de idade (Js 24.29). Ao se despedir do povo, ele instruiu que todos deveriam seguir obedecendo a Deus e alertou que a prática da idolatria traria o juízo de Deus sobre o povo (Js 24.19-21). Enquanto Josué e os chefes das 12 tribos lideravam, o povo temeu ao Senhor (Jz 2.6,7).
Todavia, após a morte de toda essa geração, os descendentes se esqueceram do Senhor e das coisas que Ele havia feito por Israel. Eles se envolveram com o culto às divindades pagãs de Canaã, se rebelando contra Deus (Jz 2.10-12). Por isso, Deus permitiu que os povos vizinhos de Israel invadissem e roubassem a terra (Jz 2.14,15). Assim, quando estavam em sofrimento, sob o governo dos inimigos, o povo clamava a Deus.
Ele, por sua misericórdia, ouvia a oração e levantava um juiz, isto é, um líder para guerrear e livrar o povo da dominação dos inimigos. Enquanto o juiz liderava, o povo temia a Deus e se estabelecia um período de paz. Porém, quando o juiz morria, a geração seguinte voltava a desobedecer (Jz 2.18,19).
Por esse motivo, as nações as quais Josué não expulsou, e que permaneceram em Canaã após a sua morte, continuaram na Terra Prometida, por vontade divina, como forma de punição a Israel, por quebrar a aliança com Deus (Jz 3.1,4). A Bíblia pontua um panorama deste período: “Naquele tempo não havia rei em Israel, e cada um fazia o que bem queria” (Jz 21.25).
I- AUXÍLIO DIDÁTICO
“A nova geração de israelitas não conhecia ao Senhor nem obedecia a sua Palavra (Jz 2.10). Como é trágico o fato de a geração liderada por Josué testemunhar tantos milagres realizados pela mão de Deus e ainda assim falhar em instilar nos filhos uma fé viva. Toda geração tem de desenvolver uma fé pessoal. Os pais são responsáveis por ensinar aos filhos as verdades espirituais e encorajá-los no crescimento espiritual.
A negligência quanto à responsabilidade parental acarreta consequências pesadas, como as vistas na fé débil e supersticiosa dos israelitas. As instruções para os pais foram muito claras: as palavras da Lei deveriam ser ensinadas todos os dias em todos os momentos e vivenciadas pelos pais diante dos filhos (Dt 6.4-9).
Enquanto as escolas cristãs podem representar um enriquecimento para a fé da criança, o ensino e o modelo da fé cristã continuam a ser a principal responsabilidade dos pais e da família” (Bíblia da Mulher Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p. 404).
II- A JUÍZA DÉBORA
Geralmente os juízes eram homens, todavia a Bíblia nos apresenta Débora, que era profetisa e juíza dos israelitas (Jz 4.4). Em sua época, o povo escolhido foi dominado por Jabim, governante da cidade de Hazor, que tinha Sísera como comandante de seu exército (Jz 4.2). Débora mandou chamar Baraque e lhe entregou uma mensagem, apontando que o Senhor estava ordenando que Baraque lutasse contra Sísera e seu poderoso exército, pois a vitória era certa (Jz 4.6,7).
Entretanto, Baraque impôs a condição de que só iria lutar se Débora o acompanhasse (Jz 4.8). Débora respondeu dizendo que iria com ele, mas, como consequência ao seu pedido, as honras da vitória sobre Sísera não ficaria com Baraque, e sim com uma mulher (Jz 4.9). Baraque e Débora se reuniram com um exército de dez mil homens (Jz 4.10) e partiram rumo a Quedes —uma cidade fortificada que ficava a cerca de 15 quilômetros de Hazor.
Sísera recebeu informações das movimentações de Baraque no monte Tabor e, reunindo seu exército e seus 900 carros de ferro, acampou junto ao rio Quisom (Jz 4.12,13). O momento da guerra havia chegado. Débora ordenou que Baraque atacasse, pois o Senhor estaria com ele (Jz 4.14). Quando o exército de Baraque apareceu, uma grande confusão tomou conta do exército de Sísera, especialmente porque houve uma pequena enchente no rio (Jz 5.21). Ali mesmo todos os inimigos de Israel foram derrotados por Baraque, entretanto o comandante Sísera fugiu (Jz 4.15,16).
Sísera se escondeu na barraca de Jael, uma mulher (Jz 4.17). Por estar muito cansado, Sísera dormiu, após se alimentar. Enquanto ele dormia, Jael o matou (Jz 4.18-21). Baraque, que perseguia Sísera, quando chegou à casa de Jael, viu que o comandante já estava morto e, assim, se cumpriu a palavra do Senhor anunciada por Débora, de que a honra da vitória seria de uma mulher, no caso, Jael (Jz 5.22). Após essa grande vitória, houve paz na terra por 40 anos.
II- AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Débora é identificada como uma profetisa. Deus a usou como porta-voz, transmitindo mensagens especiais ao seu povo. O texto também diz que ela julgava Israel naquele tempo’. Isso era muito incomum em uma sociedade que enfatizava a liderança masculina e a subordinação feminina. O texto também afirma que Débora servia como um tipo de suprema corte, e decidia disputas que não podiam ser decididas localmente.
Qualquer uma destas funções poderia tornar especial qualquer indivíduo, fosse homem ou mulher. O fato de ter as três funções indica que Débora era uma mulher verdadeiramente incomum, com grandes dons pessoais e espirituais” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 148).
III- O JUÍZES GIDEÃO E SANSÃO
1 – Gideão, o juiz corajoso. O tempo passou e novamente o povo de Israel pecou contra Deus. Por isso, Deus permitiu que os midianitas, junto com os amalequitas e os povos do deserto, atacassem o povo escolhido (Jz 6.1-3). Toda vez que o povo hebreu semeava, os inimigos os atacavam , saqueavam e destruíam toda a colheita (Jz 6.4). O mantimento (plantações e animais) dos hebreus era saqueado e destruído, de forma que o povo estava em grande aflição e com subsistência ameaçada.
É neste contexto de escassez e medo que Gideão é chamado por Deus para libertar o povo de Israel. Ele estava malhando trigo no tanque onde se pisavam as uvas, para se esconder dos inimigos, quando o Anjo do Senhor apareceu diante dele (Jz 6.11,12). Gideão se achava indigno do chamado, m as Deus confirmou a sua vontade (Jz 6.12,13,36-40). Mediante a Palavra do Senhor, Gideão reuniu um exército para lutar contra os amalequitas. Inicialmente, ele reuniu 32 mil homens.
Porém, Deus mandou que os medrosos voltassem para casa e, assim, 22 mil homens retornaram (Jz 7.2,3). Deus ainda achou que tinham soldados em excesso e, por isso, ordenou um novo teste. Deus ordenou que, à beira de um rio, quem bebesse água como um cão, lambendo a mão, deveria ser separado dos demais que se ajoelhassem para beber. Dentre os 10 mil homens, apenas 300 foram selecionados (Jz 7.4-6).
Por fim, com um grupo de apenas 300 soldados, Gideão lutou contra o exército inimigo, que era maior e mais forte. Gideão e seus 300 homens apenas tocando buzinas, gritando e utilizando tochas de fogo venceram a batalha. Quando os soldados de Israel seguiram a estratégia definida por Deus, os seus inimigos fugiram assustados e começaram a m atar uns aos outros (Jz 7.16-22). Se estivessem com o exército inicial, o povo de Israel poderia pensar que venceu sem a ajuda de Deus (Jz 7.2). Todavia, como estavam apenas com 300 homens, a glória da vitória foi totalmente de Deus. Os midianitas deixaram de ser uma ameaça e o povo de Israel desfrutou de paz por 40 anos (Jz 8.28).
2- Sansão, escolhido desde o ventre da mãe. Muitos anos se passaram. Israel teve diversos juízes. Porém, mais uma vez o povo pecou contra o Senhor e Ele permitiu que os filisteus dominassem sobre os hebreus. Neste tempo nasceu Sansão. Ele foi escolhido desde o ventre de sua mãe com o propósito de derrotar os filisteus (Jz 13.3-5). Sansão deveria seguir o voto de nazireu. Sob este voto, ele não poderia cortar o cabelo, beber bebida forte ou tocar em cadáveres (Nm 6.1-7).
Sansão cresceu seguindo essas diretrizes e o Espírito do Senhor começou a dirigi-lo (Jz 13.25). O Espírito de Deus o capacitava para que ele tivesse uma força física sobre-humana (Jz 14.19). O propósito de vida de Sansão era destruir os filisteus, mas ele, não ouvindo o conselho de seus pais, casou-se com uma mulher do povo inimigo (Jz 14.3). O casamento fracassou e Sansão voltou para a casa furioso (Jz 14.19,20).
Algum tempo depois Sansão retornou à casa do sogro e neste momento descobriu que não poderia refazer a união com a mulher escolhida (Jz 15.1,2). Motivado pelo desejo de vingança, Sansão ateou fogo nas plantações de trigo dos filisteus e nos bosques de oliveiras (Jz 15.3-5), além de matar muitos homens filisteus (Jz 15.8). Isso desencadeou uma guerra contra Judá (Jz 15.9). Os homens de Judá fizeram um acordo com Sansão, que aceitou ser amarrado por eles e entregue aos filisteus (Jz 15.11,12).
Quando chegou no local do encontro, o Espírito do Senhor tomou a Sansão e ele ficou muito forte. Ele se soltou, lutou contra os filisteus e venceu (Jz 15.14,15). Após essa vitória Sansão liderou o povo de Israel por 20 anos (Jz 15.20). Posteriormente Sansão se uniu à Dalila. Ele se apaixonou por ela (Jz 16.4) e lhe contou que o segredo de sua força estava no fato de seu cabelo nunca ter sido cortado (Jz 16.16,17).
Dalila, por sua vez, contou aos filisteus e foi paga por entregar essa informação (Jz 16.18). Dalila enganou a Sansão e fez ele dormir. Em acordo com os filisteus, ela fez que os cabelos de Sansão fossem cortados (Jz 16.19). Sansão foi atacado pelos filisteus, capturado e torturado. Ele foi humilhado tendo seus olhos perfurados e se tornou um escravo (Jz 16.20,21). Sansão perdeu sua força porque o Espírito do Senhor havia se retirado dele.
Algum tempo depois, os governadores filisteus fizeram uma festa em adoração ao “deus” Dagom. Eles trouxeram Sansão para humilhá-lo em público mais uma vez (Jz 16.23-25). Nesse momento, Sansão pediu forças a Deus para derrotar aos filisteus. A força foi concedida pelo Senhor e Sansão derrubou as colunas do templo inimigo e morreu junto com os filisteus que ali estavam. No momento de sua morte, Sansão derrotou mais filisteus do que em toda sua vida (Jz 16.30).
III- AUXÍLIO DEV0CIONAL
O que podemos aprender com a trajetória de Sansão? “Embora fosse abençoado com pais piedosos, um corpo forte e as vantagens de ser criado como nazireu dedicado ao Senhor, Sansão era escravo de suas paixões – um homem sem autocontrole. Deus lhe deu tudo o que precisava para completar sua missão de libertar os israelitas de seus inimigos, mas Sansão confiava em si mesmo e não no Espírito do Senhor, o que acabou levando-o à ruína […].
Como Sansão, nosso sofrimento pode, às vezes, ser auto infligido por causa de nossa arrogância, orgulho ou desejos egoístas. Muitas vezes, o sofrimento é a ferramenta que Deus usa para despedaçar a autossuficiência e a autodependência de nossa vida. O quebrantamento aprofunda nossa fé e leva à dependência do Salvador […].
Apesar dos muitos fracassos de Sansão, ele é lembrado como juiz de Israel e defensor da fé (Hb 11.32-34). O sofrimento levou-o ao ponto de clamar a Deus em busca de força para executar uma sentença final e definitiva sobre os inimigos de Israel: Deus não abandonou Sansão, nem nos abandonará em nossos sofrimentos. Deus sempre perdoa o coração arrependido” (Bíblia Além do Sofrimento. Rio de Janeiro: CPAD, 2020, p. 367).
CONCLUSÃO
O período dos juízes foi marcado pelo ciclo: desobediência, derrota para inimigos, clamor a Deus, liderança de um juiz e vitória sobre os inimigos. Esse não é um bom modelo. Nós devemos ter uma vida firme e constante na fé em Deus.
VAMOS PRATICAR
PENSE NISSO
Sabe o que faltou ao povo de Deus neste período? Constância! O povo não era firme em seu relacionamento com Deus. E você? Tem sido constante? A fidelidade a Deus é indispensável ao cristão. Precisamos pedir ajuda ao Espírito Santo para nos mantermos fiéis em nossa caminhada. É tempo de nos fortalecermos no Senhor!
SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL:
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Descrição
Adequada para o adolescente de 13 e 14 anos, a revista adolescentes, a cada trimestre, dá novos conhecimentos a respeito da palavra de Deus.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados.
Tema do Trimestre: A História do Povo Escolhido
SUMÁRIO
Lição 1- De escravo a povo livre
Lição 2- A grande jornada no deserto
Lição 3- Moisés e Josué, grandes líderes do povo de Israel
Lição 4- A conquista da Terra Prometida
Lição 5- Novos líderes para um novo tempo: Os Juízes
Lição 6- Samuel: Juiz, Profeta e sacerdote
Lição 7- O estabelecimento da monarquia
Lição 8– Davi: O pastor de ovelhas que se tornou rei
Lição 9– O reinado de Davi
Lição 10– O reinado de Salomão
Lição 11- Um reino dividido
Lição 12- O reino do Sul: Judá
Lição 13- Um exílio e uma esperança
Adequada para o adolescente de 13 e 14 anos, a revista adolescentes, a cada trimestre, dá novos conhecimentos a respeito da palavra de Deus.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados.
Tema do Trimestre: A História do Povo Escolhido
SUMÁRIO
Lição 1- De escravo a povo livre
Lição 2- A grande jornada no deserto
Lição 3- Moisés e Josué, grandes líderes do povo de Israel
Lição 4- A conquista da Terra Prometida
Lição 5- Novos líderes para um novo tempo: Os Juízes
Lição 6- Samuel: Juiz, Profeta e sacerdote
Lição 7- O estabelecimento da monarquia
Lição 8– Davi: O pastor de ovelhas que se tornou rei
Lição 9– O reinado de Davi
Lição 10– O reinado de Salomão
Lição 11- Um reino dividido
Lição 12- O reino do Sul: Judá
Lição 13- Um exílio e uma esperança
Características
Altura 27 Largura 18 Acabamento Grampeado Periodicidade Trimestral Faixa Etária 13 e 14 anos Tipo Escola Dominical Número de páginas 64
Altura | 27 |
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Largura | 18 |
Acabamento | Grampeado |
Periodicidade | Trimestral |
Faixa Etária | 13 e 14 anos |
Tipo | Escola Dominical |
Número de páginas | 64 |
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