TEXTO ÁUREO “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;” (Jo 11.25) COMENTARIO EXTRA ...
TEXTO ÁUREO
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;” (Jo 11.25)
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. Contexto Imediato
Jesus dirige essa declaração a Marta, irmã de Lázaro, que havia morrido há quatro dias. Ela afirma crer na ressurreição no último dia (v.24), mas Jesus revela que a ressurreição não é apenas um evento futuro — é uma Pessoa presente: Ele próprio.
2. Raízes Gregas
- "Eu sou" (ἐγώ εἰμι, egō eimi):
Expressão enfática, remetendo ao nome divino revelado a Moisés em Êxodo 3.14 ("EU SOU o que sou"). É uma das sete grandes declarações “Eu sou” em João, associadas a atributos divinos de Jesus. - "Ressurreição" (ἀνάστασις, anástasis):
Literalmente, "levantar-se" ou "colocar-se em pé de novo". É usada para descrever o ato de se levantar dos mortos (cf. 1Co 15.12-13). - "Vida" (ζωή, zōē):
Refere-se à vida plena, espiritual e eterna que procede de Deus, distinta da vida biológica (bios). Jesus é fonte dessa zōē, pois Ele mesmo é a própria Vida (cf. Jo 1.4; 14.6). - "Crê" (πιστεύων, pisteuōn – particípio presente):
Aponta para uma fé contínua e perseverante em Jesus, não apenas um ato momentâneo de crença.
3. Teologia do Versículo
João 11.25 une dois temas centrais do Evangelho de João:
- Cristologia elevada: Jesus se identifica com a própria realidade da ressurreição e da vida, atributos pertencentes a Deus.
- Salvação pela fé: Aquele que crê em Jesus possui vida eterna (cf. Jo 5.24; 6.47). A morte física não é o fim — a vida eterna transcende o túmulo.
Opinião de estudiosos:
- Leon Morris afirma que “Jesus não diz simplesmente que Ele dá a ressurreição e a vida, mas que Ele é a ressurreição e a vida, demonstrando sua autoridade sobre a morte”.
- D. A. Carson comenta que este versículo “antecipa o milagre da ressurreição de Lázaro e projeta o olhar do leitor para a ressurreição final e escatológica, ao mesmo tempo que aponta para a centralidade de Cristo como mediador da vida”.
- A Bíblia de Estudo NVI diz que esta é “uma das declarações mais fortes da divindade de Cristo e da certeza da vida eterna por meio dEle”.
🧩 Aplicação Pessoal
- Consolo nas perdas: Diante da morte, Jesus não oferece apenas palavras de conforto — Ele oferece a Si mesmo como a vitória sobre a morte.
- Fé contínua: A verdadeira vida começa agora, com fé em Cristo. Não se trata apenas de esperar a vida eterna, mas de vivê-la em comunhão com o Doador da Vida.
- Esperança em tempos de crise: Mesmo quando tudo parece morto — sonhos, ministérios, famílias — Jesus é capaz de ressuscitar o que estava perdido. Ele é a Ressurreição hoje.
- Evangelização: Este versículo nos motiva a apresentar Cristo como a única fonte de verdadeira vida a um mundo que teme a morte.
📊 Tabela Expositiva: João 11.25
Elemento
Detalhes Interpretativos
Declaração
“Eu sou a ressurreição e a vida” – Afirmação da divindade e autoridade sobre a morte
Palavra-chave 1
Anástasis – Ressurreição: Ação divina de erguer do estado de morte
Palavra-chave 2
Zōē – Vida: Vida eterna, qualitativa e espiritual, que só Jesus pode dar
Condição
“Quem crê em mim” – Fé ativa e contínua em Jesus
Promessa
“Ainda que morra, viverá” – Esperança na vida além da morte
Aplicação
Jesus oferece vida abundante agora e ressurreição no futuro aos que nEle confiam
Ligações bíblicas
Jo 14.6; Rm 8.11; 1Co 15.20-22; 1Ts 4.14; Ap 1.18
1. Contexto Imediato
Jesus dirige essa declaração a Marta, irmã de Lázaro, que havia morrido há quatro dias. Ela afirma crer na ressurreição no último dia (v.24), mas Jesus revela que a ressurreição não é apenas um evento futuro — é uma Pessoa presente: Ele próprio.
2. Raízes Gregas
- "Eu sou" (ἐγώ εἰμι, egō eimi):
Expressão enfática, remetendo ao nome divino revelado a Moisés em Êxodo 3.14 ("EU SOU o que sou"). É uma das sete grandes declarações “Eu sou” em João, associadas a atributos divinos de Jesus. - "Ressurreição" (ἀνάστασις, anástasis):
Literalmente, "levantar-se" ou "colocar-se em pé de novo". É usada para descrever o ato de se levantar dos mortos (cf. 1Co 15.12-13). - "Vida" (ζωή, zōē):
Refere-se à vida plena, espiritual e eterna que procede de Deus, distinta da vida biológica (bios). Jesus é fonte dessa zōē, pois Ele mesmo é a própria Vida (cf. Jo 1.4; 14.6). - "Crê" (πιστεύων, pisteuōn – particípio presente):
Aponta para uma fé contínua e perseverante em Jesus, não apenas um ato momentâneo de crença.
3. Teologia do Versículo
João 11.25 une dois temas centrais do Evangelho de João:
- Cristologia elevada: Jesus se identifica com a própria realidade da ressurreição e da vida, atributos pertencentes a Deus.
- Salvação pela fé: Aquele que crê em Jesus possui vida eterna (cf. Jo 5.24; 6.47). A morte física não é o fim — a vida eterna transcende o túmulo.
Opinião de estudiosos:
- Leon Morris afirma que “Jesus não diz simplesmente que Ele dá a ressurreição e a vida, mas que Ele é a ressurreição e a vida, demonstrando sua autoridade sobre a morte”.
- D. A. Carson comenta que este versículo “antecipa o milagre da ressurreição de Lázaro e projeta o olhar do leitor para a ressurreição final e escatológica, ao mesmo tempo que aponta para a centralidade de Cristo como mediador da vida”.
- A Bíblia de Estudo NVI diz que esta é “uma das declarações mais fortes da divindade de Cristo e da certeza da vida eterna por meio dEle”.
🧩 Aplicação Pessoal
- Consolo nas perdas: Diante da morte, Jesus não oferece apenas palavras de conforto — Ele oferece a Si mesmo como a vitória sobre a morte.
- Fé contínua: A verdadeira vida começa agora, com fé em Cristo. Não se trata apenas de esperar a vida eterna, mas de vivê-la em comunhão com o Doador da Vida.
- Esperança em tempos de crise: Mesmo quando tudo parece morto — sonhos, ministérios, famílias — Jesus é capaz de ressuscitar o que estava perdido. Ele é a Ressurreição hoje.
- Evangelização: Este versículo nos motiva a apresentar Cristo como a única fonte de verdadeira vida a um mundo que teme a morte.
📊 Tabela Expositiva: João 11.25
Elemento | Detalhes Interpretativos |
Declaração | “Eu sou a ressurreição e a vida” – Afirmação da divindade e autoridade sobre a morte |
Palavra-chave 1 | Anástasis – Ressurreição: Ação divina de erguer do estado de morte |
Palavra-chave 2 | Zōē – Vida: Vida eterna, qualitativa e espiritual, que só Jesus pode dar |
Condição | “Quem crê em mim” – Fé ativa e contínua em Jesus |
Promessa | “Ainda que morra, viverá” – Esperança na vida além da morte |
Aplicação | Jesus oferece vida abundante agora e ressurreição no futuro aos que nEle confiam |
Ligações bíblicas | Jo 14.6; Rm 8.11; 1Co 15.20-22; 1Ts 4.14; Ap 1.18 |
VERDADE PRÁTICA
O Senhor Jesus Cristo é a ressurreição e a vida, e por essa razão, temos a garantia de que um dia teremos um corpo glorioso como o dEle.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A declaração de Jesus em João 11.25 — “Eu sou a ressurreição e a vida” (Ἐγώ εἰμι ἡ ἀνάστασις καὶ ἡ ζωή) — é uma das mais profundas afirmações cristológicas do Novo Testamento. Jesus não apenas proclama que Ele concede vida ou que ressuscita os mortos, mas que Ele é, por sua própria essência, a ressurreição (ἀνάστασις) e a vida (ζωή).
- ἀνάστασις (anastasis) — “ressurreição”: do verbo ἀνίστημι (anistēmi), “levantar, ressuscitar”. Refere-se à ação de voltar à vida após a morte. No contexto judaico-cristão, implica a esperança da vida após a morte corporal (Jo 5.28-29; 1 Co 15).
- ζωή (zōē) — “vida”: no grego do NT, pode significar vida física, vida espiritual, ou vida eterna. Jesus se apresenta como a fonte plena de vida, não somente material, mas a vida que transcende a existência terrena (Jo 10.10; 17.3).
A combinação desses dois termos no “Eu sou” revela a soberania de Cristo sobre a morte e o destino eterno da humanidade. Ele não é apenas um agente da ressurreição, mas sua própria identidade está intrinsecamente ligada à vida eterna.
Referências Acadêmicas Cristãs
- Leon Morris, em The Gospel According to John (NICNT), destaca que Jesus se identifica como o fundamento da esperança da ressurreição, enfatizando que a vida em Cristo é “uma qualidade que transcende o tempo presente e a morte física”.
- Andreas Köstenberger em John (BECNT) explica que o uso do “Eu sou” conecta esta declaração com o nome divino revelado a Moisés em Êxodo 3.14, enfatizando a divindade e a exclusividade da vida eterna em Jesus.
- F. F. Bruce também observa em The Gospel of John que a ressurreição mencionada não é apenas um evento futuro, mas uma realidade presente para os crentes em Jesus, que experimentam vida nova já aqui.
Aplicação Pessoal
Reconhecer Jesus como a ressurreição e a vida nos fortalece em nossa caminhada cristã, especialmente diante da morte e do sofrimento. A certeza da ressurreição garante esperança real contra o desespero do fim da vida terrena. Essa promessa nos convida a viver hoje com confiança e santidade, sabendo que nossa existência não termina com a morte física, mas continuará gloriosa e eterna.
Essa esperança deve nos motivar a uma vida de fé ativa, resistência ao medo da morte e dedicação ao serviço cristão, com a certeza de que, ao final, seremos transformados e teremos um corpo glorioso, como Paulo afirma em 1 Coríntios 15.42-44.
Tabela Expositiva: João 11.25 – Análise das Palavras-Chave
Palavra Grega
Transliteração
Significado Bíblico
Aplicação Teológica
Ἐγώ
Egō
“Eu” — pronome pessoal forte; expressão da identidade absoluta de Jesus
Jesus se apresenta como a própria fonte da vida e ressurreição, declarando sua divindade e soberania.
εἰμι
eimi
“sou” — verbo de ser, identidade, existência eterna
Afirmação de existência eterna e autoexistência, semelhante a Yahweh do Antigo Testamento.
ἡ ἀνάστασις
hē anastasis
“a ressurreição” — retorno à vida, especialmente física após a morte
Jesus é a fonte da ressurreição, que será vivenciada por todos os que creem Nele.
καὶ
kai
“e” — conjunção que conecta conceitos inseparáveis
Une ressurreição e vida como aspectos inseparáveis do que Jesus oferece.
ἡ ζωή
hē zōē
“a vida” — vida eterna, qualidade da existência plena em Deus
Vida em sua plenitude, transcendente e eterna, concedida pelo Filho.
A declaração de Jesus em João 11.25 — “Eu sou a ressurreição e a vida” (Ἐγώ εἰμι ἡ ἀνάστασις καὶ ἡ ζωή) — é uma das mais profundas afirmações cristológicas do Novo Testamento. Jesus não apenas proclama que Ele concede vida ou que ressuscita os mortos, mas que Ele é, por sua própria essência, a ressurreição (ἀνάστασις) e a vida (ζωή).
- ἀνάστασις (anastasis) — “ressurreição”: do verbo ἀνίστημι (anistēmi), “levantar, ressuscitar”. Refere-se à ação de voltar à vida após a morte. No contexto judaico-cristão, implica a esperança da vida após a morte corporal (Jo 5.28-29; 1 Co 15).
- ζωή (zōē) — “vida”: no grego do NT, pode significar vida física, vida espiritual, ou vida eterna. Jesus se apresenta como a fonte plena de vida, não somente material, mas a vida que transcende a existência terrena (Jo 10.10; 17.3).
A combinação desses dois termos no “Eu sou” revela a soberania de Cristo sobre a morte e o destino eterno da humanidade. Ele não é apenas um agente da ressurreição, mas sua própria identidade está intrinsecamente ligada à vida eterna.
Referências Acadêmicas Cristãs
- Leon Morris, em The Gospel According to John (NICNT), destaca que Jesus se identifica como o fundamento da esperança da ressurreição, enfatizando que a vida em Cristo é “uma qualidade que transcende o tempo presente e a morte física”.
- Andreas Köstenberger em John (BECNT) explica que o uso do “Eu sou” conecta esta declaração com o nome divino revelado a Moisés em Êxodo 3.14, enfatizando a divindade e a exclusividade da vida eterna em Jesus.
- F. F. Bruce também observa em The Gospel of John que a ressurreição mencionada não é apenas um evento futuro, mas uma realidade presente para os crentes em Jesus, que experimentam vida nova já aqui.
Aplicação Pessoal
Reconhecer Jesus como a ressurreição e a vida nos fortalece em nossa caminhada cristã, especialmente diante da morte e do sofrimento. A certeza da ressurreição garante esperança real contra o desespero do fim da vida terrena. Essa promessa nos convida a viver hoje com confiança e santidade, sabendo que nossa existência não termina com a morte física, mas continuará gloriosa e eterna.
Essa esperança deve nos motivar a uma vida de fé ativa, resistência ao medo da morte e dedicação ao serviço cristão, com a certeza de que, ao final, seremos transformados e teremos um corpo glorioso, como Paulo afirma em 1 Coríntios 15.42-44.
Tabela Expositiva: João 11.25 – Análise das Palavras-Chave
Palavra Grega | Transliteração | Significado Bíblico | Aplicação Teológica |
Ἐγώ | Egō | “Eu” — pronome pessoal forte; expressão da identidade absoluta de Jesus | Jesus se apresenta como a própria fonte da vida e ressurreição, declarando sua divindade e soberania. |
εἰμι | eimi | “sou” — verbo de ser, identidade, existência eterna | Afirmação de existência eterna e autoexistência, semelhante a Yahweh do Antigo Testamento. |
ἡ ἀνάστασις | hē anastasis | “a ressurreição” — retorno à vida, especialmente física após a morte | Jesus é a fonte da ressurreição, que será vivenciada por todos os que creem Nele. |
καὶ | kai | “e” — conjunção que conecta conceitos inseparáveis | Une ressurreição e vida como aspectos inseparáveis do que Jesus oferece. |
ἡ ζωή | hē zōē | “a vida” — vida eterna, qualidade da existência plena em Deus | Vida em sua plenitude, transcendente e eterna, concedida pelo Filho. |
LEITURA DIÁRIA
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Segunda – Lucas 7.11-15: A ressurreição do filho da viúva de Naim
Comentário:
Neste episódio, Jesus demonstra compaixão pela viúva que perdeu seu único filho, mostrando seu poder sobre a morte. O milagre revela que Jesus não veio apenas para curar doenças, mas para trazer vida e restauração, especialmente aos marginalizados. A ressurreição aqui é um prenúncio da vitória definitiva sobre a morte que Ele traria.
Reflexão:
Quando nos sentimos sem esperança, lembremo-nos que Jesus é o Deus que traz vida mesmo nas situações mais difíceis. Ele se importa com nosso sofrimento e tem poder para reverter nossas perdas.
Terça – Marcos 5.22,23,35-42: A ressurreição da filha de Jairo
Comentário:
Jairo, um líder religioso, clama pela intervenção de Jesus para salvar sua filha. A resposta de Jesus transcende a lógica humana, mostrando que a fé nEle é o caminho para a vida. A ressurreição da menina aponta para a autoridade de Jesus sobre a morte e seu desejo de restaurar a vida plenamente.
Reflexão:
Mesmo em momentos de desesperança, manter a fé ativa em Jesus é essencial. Ele é capaz de transformar situações impossíveis em testemunhos vivos de Seu poder.
Quarta – João 11.40-45: A ressurreição de Lázaro, irmão de Marta e Maria
Comentário:
Lázaro já estava morto há quatro dias, e Jesus chama a vida para fora do túmulo. Este milagre revela Jesus como a “ressurreição e a vida” (Jo 11.25) e antecipa sua própria vitória sobre a morte. Ele não apenas ressuscita Lázaro, mas também glorifica a Deus, confirmando a fé de seus seguidores.
Reflexão:
Jesus tem poder para dar vida onde só há morte. Podemos confiar que, mesmo nos momentos mais sombrios, Ele está presente para trazer esperança e renascimento.
Quinta – João 11.24: Uma evidência bíblica da Ressurreição do Corpo
Comentário:
Marta expressa a fé judaica na ressurreição futura, mas Jesus revela algo maior: Ele mesmo é a ressurreição e a vida, oferecendo uma esperança presente e eterna. A ressurreição do corpo é um ensino central do Novo Testamento que nos assegura que a morte não é o fim definitivo.
Reflexão:
Nosso corpo, ainda que sujeito à morte, será transformado e glorificado. Esta esperança deve nos fortalecer em meio às perdas e nos motivar a viver para Cristo.
Sexta – 1 Coríntios 15.42; 1 Tessalonicenses 4.13-17: Os que morreram em Cristo receberão um corpo glorioso
Comentário:
Paulo ensina que a ressurreição dos crentes implica em transformação e incorruptibilidade do corpo. A esperança do arrebatamento nos conforta e nos dá ânimo para perseverar na fé, sabendo que a morte física é apenas uma passagem para a vida eterna com Deus.
Reflexão:
Vivamos com a certeza da ressurreição, para que a morte não seja motivo de medo, mas de expectativa alegre do reencontro com Cristo.
Sábado – 2 Tessalonicenses 1.8,9; Apocalipse 20.11-15: Os ímpios receberão um corpo inglório para a condenação eterna
Comentário:
O ensino bíblico é claro: a ressurreição inclui tanto os justos quanto os injustos, porém com destinos diferentes. Enquanto os crentes receberão corpos gloriosos, os ímpios receberão corpos destinados à condenação eterna, refletindo a justiça de Deus.
Reflexão:
A realidade do juízo final deve nos motivar a escolher o caminho da fé em Cristo, buscando uma vida santa e comprometida com o evangelho.
Segunda – Lucas 7.11-15: A ressurreição do filho da viúva de Naim
Comentário:
Neste episódio, Jesus demonstra compaixão pela viúva que perdeu seu único filho, mostrando seu poder sobre a morte. O milagre revela que Jesus não veio apenas para curar doenças, mas para trazer vida e restauração, especialmente aos marginalizados. A ressurreição aqui é um prenúncio da vitória definitiva sobre a morte que Ele traria.
Reflexão:
Quando nos sentimos sem esperança, lembremo-nos que Jesus é o Deus que traz vida mesmo nas situações mais difíceis. Ele se importa com nosso sofrimento e tem poder para reverter nossas perdas.
Terça – Marcos 5.22,23,35-42: A ressurreição da filha de Jairo
Comentário:
Jairo, um líder religioso, clama pela intervenção de Jesus para salvar sua filha. A resposta de Jesus transcende a lógica humana, mostrando que a fé nEle é o caminho para a vida. A ressurreição da menina aponta para a autoridade de Jesus sobre a morte e seu desejo de restaurar a vida plenamente.
Reflexão:
Mesmo em momentos de desesperança, manter a fé ativa em Jesus é essencial. Ele é capaz de transformar situações impossíveis em testemunhos vivos de Seu poder.
Quarta – João 11.40-45: A ressurreição de Lázaro, irmão de Marta e Maria
Comentário:
Lázaro já estava morto há quatro dias, e Jesus chama a vida para fora do túmulo. Este milagre revela Jesus como a “ressurreição e a vida” (Jo 11.25) e antecipa sua própria vitória sobre a morte. Ele não apenas ressuscita Lázaro, mas também glorifica a Deus, confirmando a fé de seus seguidores.
Reflexão:
Jesus tem poder para dar vida onde só há morte. Podemos confiar que, mesmo nos momentos mais sombrios, Ele está presente para trazer esperança e renascimento.
Quinta – João 11.24: Uma evidência bíblica da Ressurreição do Corpo
Comentário:
Marta expressa a fé judaica na ressurreição futura, mas Jesus revela algo maior: Ele mesmo é a ressurreição e a vida, oferecendo uma esperança presente e eterna. A ressurreição do corpo é um ensino central do Novo Testamento que nos assegura que a morte não é o fim definitivo.
Reflexão:
Nosso corpo, ainda que sujeito à morte, será transformado e glorificado. Esta esperança deve nos fortalecer em meio às perdas e nos motivar a viver para Cristo.
Sexta – 1 Coríntios 15.42; 1 Tessalonicenses 4.13-17: Os que morreram em Cristo receberão um corpo glorioso
Comentário:
Paulo ensina que a ressurreição dos crentes implica em transformação e incorruptibilidade do corpo. A esperança do arrebatamento nos conforta e nos dá ânimo para perseverar na fé, sabendo que a morte física é apenas uma passagem para a vida eterna com Deus.
Reflexão:
Vivamos com a certeza da ressurreição, para que a morte não seja motivo de medo, mas de expectativa alegre do reencontro com Cristo.
Sábado – 2 Tessalonicenses 1.8,9; Apocalipse 20.11-15: Os ímpios receberão um corpo inglório para a condenação eterna
Comentário:
O ensino bíblico é claro: a ressurreição inclui tanto os justos quanto os injustos, porém com destinos diferentes. Enquanto os crentes receberão corpos gloriosos, os ímpios receberão corpos destinados à condenação eterna, refletindo a justiça de Deus.
Reflexão:
A realidade do juízo final deve nos motivar a escolher o caminho da fé em Cristo, buscando uma vida santa e comprometida com o evangelho.
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSEJoão 11.14, 15, 17-21, 23-27
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
João 11.14
“Então, Jesus lhes disse: Lázaro está morto,”
- Comentário: Jesus declara claramente a condição de Lázaro, confirmando a morte física. O verbo grego usado é ἀπέθανεν (apethanen), do verbo ἀποθνῄσκω (apothnēskō), que significa “morrer” no sentido definitivo, uma cessação completa da vida biológica. Essa afirmação põe fim a qualquer esperança natural, preparando para o milagre que virá.
- Teologia: A morte aqui não é apenas um evento biológico, mas um símbolo da condição universal humana separada de Deus, a qual Jesus veio superar.
João 11.15
“E folgo, por amor de vós, de que eu lá não estivesse, para que acredites.”
- Comentário: O verbo χαίρω (chairō), “folgar” ou “alegrar-se”, expressa uma alegria que nasce de um propósito divino. Jesus mostra que sua ausência, apesar do sofrimento, tem um objetivo maior: despertar fé. O termo πιστεύῃς (pisteuēs), “acredites”, denota fé ativa, confiança pessoal em Jesus.
- Teologia: Deus permite sofrimento para revelar sua glória e para que a fé dos crentes seja fortalecida.
João 11.17
“Chegando, pois, Jesus, achou que já havia quatro dias que estava na sepultura.”
- Comentário: O número “quatro dias” enfatiza a certeza da morte. Na cultura judaica, após três dias a alma era considerada separada do corpo e a decomposição começava, tornando a ressurreição mais impressionante.
- Teologia: Jesus demonstra autoridade sobre a morte real e definitiva, não apenas sobre uma condição temporária.
João 11.18
“(Ora, Betânia distava de Jerusalém quase quinze estádios.)”
- Comentário: A distância (aprox. 2,7 km) reforça que Jesus não chegou imediatamente, o que acentua o “tempo divino” e a soberania de Deus no evento.
- Teologia: Deus age segundo seu tempo perfeito, mesmo quando não coincide com as expectativas humanas.
João 11.19
“E muitos dos judeus tinham ido consolar a Marta e a Maria, acerca de seu irmão.”
- Comentário: A palavra grega παρακαλέω (parakaleō), “consolar” ou “encorajar”, indica cuidado comunitário e empatia. O luto era uma expressão social e religiosa importante.
- Teologia: A comunhão e solidariedade são elementos essenciais na fé cristã diante do sofrimento.
João 11.20
“Ouvindo, pois, Marta que Jesus vinha, saiu-lhe ao encontro, Maria, porém, ficou assentada em casa.”
- Comentário: Marta demonstra iniciativa e fé ativa ao ir ao encontro de Jesus, enquanto Maria permanece em atitude contemplativa ou de profunda dor. O verbo ἐξερχομαι (exerchomai) indica movimento decisivo.
- Teologia: A resposta humana à vinda de Cristo pode ser ativa (buscar) ou passiva (esperar), ambas legítimas diante da dor.
João 11.21
“Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.”
- Comentário: Marta expressa a fé na capacidade de Jesus de curar, mas também a perplexidade diante da realidade da morte. O termo “Senhor” (Κύριε, Kyrie) é uma expressão de respeito e submissão.
- Teologia: A fé humana pode ser genuína e ainda assim estar em tensão com a realidade da morte.
João 11.23
“Disse-lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar.”
- Comentário: O verbo ἀναστήσει (anastēsei) vem do verbo ἀνίστημι (anistēmi), que significa “levantar”, “ressuscitar”. Jesus anuncia a certeza da ressurreição, num sentido tanto futuro quanto imediato.
- Teologia: Jesus apresenta a ressurreição como um evento certo, reafirmando a esperança cristã.
João 11.24
“Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último Dia.”
- Comentário: Marta se refere à doutrina judaica da ressurreição geral dos mortos (ἐγερσις - egersis). Ela acredita na ressurreição escatológica, não na ressurreição presente que Jesus está anunciando.
- Teologia: A ressurreição dos mortos no “último dia” é um elemento central da esperança judaico-cristã, porém Jesus a reinterpreta em termos mais amplos.
João 11.25
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;”
- Comentário: Jesus declara ser ἡ ἀνάστασις (a anastasis, “ressurreição”) e ἡ ζωή (a zōē, “vida”). Ele se identifica como a fonte da vida eterna. O verbo πιστεύῃ (pisteuē, “crer”) implica confiança e entrega.
- Teologia: Jesus não apenas concede vida, Ele é a própria Vida, e a fé Nele é condição para experimentar a vida eterna, superando a morte física.
João 11.26
“E todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá. Crês tu isso?”
- Comentário: A frase οὐ μὴ ἀποθάνῃ εἰς τὸν αἰῶνα (ou mē apothanē eis ton aiōna) significa “nunca morrerá para sempre”. Jesus fala da vida eterna — uma existência além da morte física, que abrange uma dimensão espiritual e eterna.
- Teologia: O convite de Jesus é pessoal e desafiador: crer na vitória sobre a morte através dEle é a porta para a vida eterna.
João 11.27
“Disse-lhe ela: Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo.”
- Comentário: Marta faz uma confissão messiânica e cristológica fundamental. Χριστός (Cristós) significa “Ungido”, “Messias”. A expressão Υἱὸς τοῦ Θεοῦ (“Filho de Deus”) enfatiza a natureza divina de Jesus.
- Teologia: A fé em Jesus como Messias e Filho de Deus é a base da salvação e da esperança na ressurreição.
Resumo Teológico e Aplicação Pessoal
Neste diálogo, Jesus revela a si mesmo como a verdadeira fonte da vida, capaz de vencer a morte e oferecer esperança eterna. A fé pessoal em Jesus Cristo é fundamental para experimentar essa vida nova. A ressurreição aqui é tanto um evento presente (no milagre de Lázaro) quanto uma realidade futura para todos os crentes. A resposta de Marta nos convida a professar nossa fé ativa e confiante em Cristo, mesmo diante da morte e do sofrimento.
João 11.14
“Então, Jesus lhes disse: Lázaro está morto,”
- Comentário: Jesus declara claramente a condição de Lázaro, confirmando a morte física. O verbo grego usado é ἀπέθανεν (apethanen), do verbo ἀποθνῄσκω (apothnēskō), que significa “morrer” no sentido definitivo, uma cessação completa da vida biológica. Essa afirmação põe fim a qualquer esperança natural, preparando para o milagre que virá.
- Teologia: A morte aqui não é apenas um evento biológico, mas um símbolo da condição universal humana separada de Deus, a qual Jesus veio superar.
João 11.15
“E folgo, por amor de vós, de que eu lá não estivesse, para que acredites.”
- Comentário: O verbo χαίρω (chairō), “folgar” ou “alegrar-se”, expressa uma alegria que nasce de um propósito divino. Jesus mostra que sua ausência, apesar do sofrimento, tem um objetivo maior: despertar fé. O termo πιστεύῃς (pisteuēs), “acredites”, denota fé ativa, confiança pessoal em Jesus.
- Teologia: Deus permite sofrimento para revelar sua glória e para que a fé dos crentes seja fortalecida.
João 11.17
“Chegando, pois, Jesus, achou que já havia quatro dias que estava na sepultura.”
- Comentário: O número “quatro dias” enfatiza a certeza da morte. Na cultura judaica, após três dias a alma era considerada separada do corpo e a decomposição começava, tornando a ressurreição mais impressionante.
- Teologia: Jesus demonstra autoridade sobre a morte real e definitiva, não apenas sobre uma condição temporária.
João 11.18
“(Ora, Betânia distava de Jerusalém quase quinze estádios.)”
- Comentário: A distância (aprox. 2,7 km) reforça que Jesus não chegou imediatamente, o que acentua o “tempo divino” e a soberania de Deus no evento.
- Teologia: Deus age segundo seu tempo perfeito, mesmo quando não coincide com as expectativas humanas.
João 11.19
“E muitos dos judeus tinham ido consolar a Marta e a Maria, acerca de seu irmão.”
- Comentário: A palavra grega παρακαλέω (parakaleō), “consolar” ou “encorajar”, indica cuidado comunitário e empatia. O luto era uma expressão social e religiosa importante.
- Teologia: A comunhão e solidariedade são elementos essenciais na fé cristã diante do sofrimento.
João 11.20
“Ouvindo, pois, Marta que Jesus vinha, saiu-lhe ao encontro, Maria, porém, ficou assentada em casa.”
- Comentário: Marta demonstra iniciativa e fé ativa ao ir ao encontro de Jesus, enquanto Maria permanece em atitude contemplativa ou de profunda dor. O verbo ἐξερχομαι (exerchomai) indica movimento decisivo.
- Teologia: A resposta humana à vinda de Cristo pode ser ativa (buscar) ou passiva (esperar), ambas legítimas diante da dor.
João 11.21
“Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.”
- Comentário: Marta expressa a fé na capacidade de Jesus de curar, mas também a perplexidade diante da realidade da morte. O termo “Senhor” (Κύριε, Kyrie) é uma expressão de respeito e submissão.
- Teologia: A fé humana pode ser genuína e ainda assim estar em tensão com a realidade da morte.
João 11.23
“Disse-lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar.”
- Comentário: O verbo ἀναστήσει (anastēsei) vem do verbo ἀνίστημι (anistēmi), que significa “levantar”, “ressuscitar”. Jesus anuncia a certeza da ressurreição, num sentido tanto futuro quanto imediato.
- Teologia: Jesus apresenta a ressurreição como um evento certo, reafirmando a esperança cristã.
João 11.24
“Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último Dia.”
- Comentário: Marta se refere à doutrina judaica da ressurreição geral dos mortos (ἐγερσις - egersis). Ela acredita na ressurreição escatológica, não na ressurreição presente que Jesus está anunciando.
- Teologia: A ressurreição dos mortos no “último dia” é um elemento central da esperança judaico-cristã, porém Jesus a reinterpreta em termos mais amplos.
João 11.25
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;”
- Comentário: Jesus declara ser ἡ ἀνάστασις (a anastasis, “ressurreição”) e ἡ ζωή (a zōē, “vida”). Ele se identifica como a fonte da vida eterna. O verbo πιστεύῃ (pisteuē, “crer”) implica confiança e entrega.
- Teologia: Jesus não apenas concede vida, Ele é a própria Vida, e a fé Nele é condição para experimentar a vida eterna, superando a morte física.
João 11.26
“E todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá. Crês tu isso?”
- Comentário: A frase οὐ μὴ ἀποθάνῃ εἰς τὸν αἰῶνα (ou mē apothanē eis ton aiōna) significa “nunca morrerá para sempre”. Jesus fala da vida eterna — uma existência além da morte física, que abrange uma dimensão espiritual e eterna.
- Teologia: O convite de Jesus é pessoal e desafiador: crer na vitória sobre a morte através dEle é a porta para a vida eterna.
João 11.27
“Disse-lhe ela: Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo.”
- Comentário: Marta faz uma confissão messiânica e cristológica fundamental. Χριστός (Cristós) significa “Ungido”, “Messias”. A expressão Υἱὸς τοῦ Θεοῦ (“Filho de Deus”) enfatiza a natureza divina de Jesus.
- Teologia: A fé em Jesus como Messias e Filho de Deus é a base da salvação e da esperança na ressurreição.
Resumo Teológico e Aplicação Pessoal
Neste diálogo, Jesus revela a si mesmo como a verdadeira fonte da vida, capaz de vencer a morte e oferecer esperança eterna. A fé pessoal em Jesus Cristo é fundamental para experimentar essa vida nova. A ressurreição aqui é tanto um evento presente (no milagre de Lázaro) quanto uma realidade futura para todos os crentes. A resposta de Marta nos convida a professar nossa fé ativa e confiante em Cristo, mesmo diante da morte e do sofrimento.
PLANO DE AULA
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica para Lição 07: “Eu sou a ressurreição e a vida”
Objetivo
- Compreender o significado da declaração de Jesus em João 11.25.
- Refletir sobre a esperança da ressurreição e a vida eterna.
- Aplicar essa verdade na vida diária, especialmente diante da dor, perda e medo da morte.
Público-alvo
- Jovens, adultos ou grupo de estudo bíblico.
Duração
- Aproximadamente 40 a 50 minutos.
Material Necessário
- Cartões com frases bíblicas relacionadas à vida, morte e ressurreição (pode incluir João 11.25, 1 Coríntios 15.42-44, João 14.3, Apocalipse 21.4, entre outras).
- Papel e caneta para cada participante.
- Quadro branco ou flipchart para anotações.
Passo a Passo
1. Acolhida e introdução (5 minutos)
- Inicie com uma breve oração pedindo entendimento e sensibilidade espiritual.
- Apresente a frase central da lição: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 11.25).
- Explique rapidamente que hoje vamos explorar juntos o significado dessa afirmação e sua aplicação prática.
2. Quebra-gelo: Vida e Morte (10 minutos)
- Peça para cada participante escrever em um papel uma palavra ou frase que vem à mente quando pensa em vida.
- Depois, faça o mesmo para morte.
- Leia algumas palavras ou frases em voz alta e anote-as no quadro em duas colunas: Vida / Morte.
- Discuta brevemente o que essas palavras representam para eles, enfatizando as emoções e as expectativas que cada termo evoca.
3. Estudo em grupos pequenos: João 11.25 (15 minutos)
- Divida o grupo em pequenos times (3-5 pessoas).
- Entregue a cada grupo um cartão com João 11.25 e uma breve pergunta:
- “O que significa para você Jesus dizer ‘Eu sou a ressurreição e a vida’?”
- “Como essa verdade muda a forma de encarar a morte e o sofrimento?”
- Peça que discutam e escrevam 2 ou 3 ideias principais.
- Cada grupo apresenta suas conclusões em 3 minutos.
4. Reflexão pessoal: A esperança da ressurreição (10 minutos)
- Peça para cada um refletir e escrever:
- “Como a certeza de que Jesus é a ressurreição e a vida influencia minha forma de viver hoje?”
- “Que mudanças preciso fazer para viver com essa esperança no dia a dia?”
- Se o grupo for pequeno e houver clima, convide alguns para compartilharem voluntariamente.
5. Encerramento e oração (5 minutos)
- Resuma os pontos principais: Jesus é a fonte da vida eterna; a ressurreição é uma promessa real e viva; essa esperança deve transformar nossa vida diária.
- Encoraje os participantes a levar essa verdade no coração, especialmente diante das perdas e desafios.
- Finalize com uma oração, pedindo fortalecimento da fé e confiança em Jesus, a ressurreição e a vida.
Variação para grupos maiores ou juvenis:
- Faça um jogo rápido de perguntas e respostas sobre milagres da ressurreição na Bíblia (filho da viúva de Naim, filha de Jairo, Lázaro).
- Ou use uma dramatização simples do encontro de Jesus com Marta para ilustrar a lição.
Dinâmica para Lição 07: “Eu sou a ressurreição e a vida”
Objetivo
- Compreender o significado da declaração de Jesus em João 11.25.
- Refletir sobre a esperança da ressurreição e a vida eterna.
- Aplicar essa verdade na vida diária, especialmente diante da dor, perda e medo da morte.
Público-alvo
- Jovens, adultos ou grupo de estudo bíblico.
Duração
- Aproximadamente 40 a 50 minutos.
Material Necessário
- Cartões com frases bíblicas relacionadas à vida, morte e ressurreição (pode incluir João 11.25, 1 Coríntios 15.42-44, João 14.3, Apocalipse 21.4, entre outras).
- Papel e caneta para cada participante.
- Quadro branco ou flipchart para anotações.
Passo a Passo
1. Acolhida e introdução (5 minutos)
- Inicie com uma breve oração pedindo entendimento e sensibilidade espiritual.
- Apresente a frase central da lição: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 11.25).
- Explique rapidamente que hoje vamos explorar juntos o significado dessa afirmação e sua aplicação prática.
2. Quebra-gelo: Vida e Morte (10 minutos)
- Peça para cada participante escrever em um papel uma palavra ou frase que vem à mente quando pensa em vida.
- Depois, faça o mesmo para morte.
- Leia algumas palavras ou frases em voz alta e anote-as no quadro em duas colunas: Vida / Morte.
- Discuta brevemente o que essas palavras representam para eles, enfatizando as emoções e as expectativas que cada termo evoca.
3. Estudo em grupos pequenos: João 11.25 (15 minutos)
- Divida o grupo em pequenos times (3-5 pessoas).
- Entregue a cada grupo um cartão com João 11.25 e uma breve pergunta:
- “O que significa para você Jesus dizer ‘Eu sou a ressurreição e a vida’?”
- “Como essa verdade muda a forma de encarar a morte e o sofrimento?”
- Peça que discutam e escrevam 2 ou 3 ideias principais.
- Cada grupo apresenta suas conclusões em 3 minutos.
4. Reflexão pessoal: A esperança da ressurreição (10 minutos)
- Peça para cada um refletir e escrever:
- “Como a certeza de que Jesus é a ressurreição e a vida influencia minha forma de viver hoje?”
- “Que mudanças preciso fazer para viver com essa esperança no dia a dia?”
- Se o grupo for pequeno e houver clima, convide alguns para compartilharem voluntariamente.
5. Encerramento e oração (5 minutos)
- Resuma os pontos principais: Jesus é a fonte da vida eterna; a ressurreição é uma promessa real e viva; essa esperança deve transformar nossa vida diária.
- Encoraje os participantes a levar essa verdade no coração, especialmente diante das perdas e desafios.
- Finalize com uma oração, pedindo fortalecimento da fé e confiança em Jesus, a ressurreição e a vida.
Variação para grupos maiores ou juvenis:
- Faça um jogo rápido de perguntas e respostas sobre milagres da ressurreição na Bíblia (filho da viúva de Naim, filha de Jairo, Lázaro).
- Ou use uma dramatização simples do encontro de Jesus com Marta para ilustrar a lição.
INTRODUÇÃO
O encontro de Jesus com Marta, ao chegar a Betânia, revela aspectos especiais que poderão edificar a nossa vida espiritual por meio do estudo da Palavra de Deus. Nesta lição, iremos refletir sobre o propósito de Jesus ao realizar o milagre da ressurreição de Lázaro. Iremos também nos aprofundar no diálogo entre Jesus e Marta sobre a ressurreição do seu irmão e, além disso, a partir do milagre de Lázaro, vamos examinar a doutrina fundamental da Ressurreição do Corpo, tal como é ensinada por Jesus e todo o Novo Testamento.
Palavra-Chave: Vida
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. O encontro em Betânia: mais que consolo, revelação
Ao chegar a Betânia, Jesus encontra um cenário de dor, luto e frustração (João 11.17-21). Marta lamenta: “Senhor, se estiveras aqui, meu irmão não teria morrido” (v.21), expressando tanto fé quanto uma expectativa limitada ao presente.
Contudo, esse encontro torna-se uma revelação progressiva. Jesus a conduz de uma fé abstrata (“sei que ele ressuscitará no último dia”) para uma fé concreta e pessoal, ao afirmar: “Eu sou a ressurreição e a vida” (v.25).
🔎 Termo-chave:
- Ressurreição (gr. ἀνάστασις, anástasis) — literalmente “levantar-se novamente”. No NT, refere-se tanto à ressurreição de Cristo quanto à ressurreição futura dos mortos, sendo uma esperança inegociável da fé cristã (1Co 15.12-23).
2. A pedagogia de Jesus em meio à dor
Jesus não apenas consola, mas instrui em meio à crise. Ele não apressa o milagre. Primeiro, conduz Marta a uma compreensão doutrinária mais profunda sobre quem Ele é e o que Ele oferece — vida plena agora e ressurreição futura.
Como ensina Herman Bavinck, teólogo reformado:
“A ressurreição de Cristo é o começo da nova criação; ela inaugura a era escatológica que já irrompeu neste mundo presente.”
(Dogmática Reformada, vol. 4)
3. A doutrina da ressurreição do corpo
O milagre da ressurreição de Lázaro aponta para uma realidade maior: a ressurreição escatológica dos crentes no retorno de Cristo.
Paulo afirma que o corpo mortal será revestido de imortalidade (1Co 15.42-44). A ressurreição de Lázaro foi provisória, pois ele morreria novamente; mas a que ocorrerá na volta de Cristo será definitiva e gloriosa (Fp 3.21).
📘 Segundo o Manual de Doutrinas da Fé Cristã (Editora Cultura Cristã):
“A ressurreição do corpo é uma das doutrinas fundamentais da fé cristã. Negar essa esperança é anular o poder do Evangelho.”
🙌 Aplicação Espiritual
- Deus não desperdiça o sofrimento. Ele usa momentos de luto e fragilidade para revelar verdades eternas.
- A esperança cristã vai além do alívio imediato; ela aponta para a vida eterna e gloriosa com Cristo.
- Jesus é a própria personificação da esperança: Nele há vida para hoje e certeza para o amanhã.
- Em um mundo cheio de desesperança, a mensagem da ressurreição é bálsamo para o aflito e motivação para a santidade (1Jo 3.2-3).
📊 Tabela Expositiva – Introdução à Lição 07
Elemento
Conteúdo
Cenário bíblico
Luto pela morte de Lázaro em Betânia (Jo 11.1-44)
Protagonistas
Jesus, Marta, Maria e os discípulos
Doutrina destacada
Ressurreição do corpo (1Co 15; Jo 11.25; 1Ts 4.13-18)
Palavra-chave
Vida (gr. zōē – vida plena, eterna, abundante – Jo 10.10; 11.25)
Mensagem central
Jesus é a Ressurreição e a Vida – esperança presente e futura
Aplicações
Fé madura, esperança viva, consolo no sofrimento, foco no eterno
1. O encontro em Betânia: mais que consolo, revelação
Ao chegar a Betânia, Jesus encontra um cenário de dor, luto e frustração (João 11.17-21). Marta lamenta: “Senhor, se estiveras aqui, meu irmão não teria morrido” (v.21), expressando tanto fé quanto uma expectativa limitada ao presente.
Contudo, esse encontro torna-se uma revelação progressiva. Jesus a conduz de uma fé abstrata (“sei que ele ressuscitará no último dia”) para uma fé concreta e pessoal, ao afirmar: “Eu sou a ressurreição e a vida” (v.25).
🔎 Termo-chave:
- Ressurreição (gr. ἀνάστασις, anástasis) — literalmente “levantar-se novamente”. No NT, refere-se tanto à ressurreição de Cristo quanto à ressurreição futura dos mortos, sendo uma esperança inegociável da fé cristã (1Co 15.12-23).
2. A pedagogia de Jesus em meio à dor
Jesus não apenas consola, mas instrui em meio à crise. Ele não apressa o milagre. Primeiro, conduz Marta a uma compreensão doutrinária mais profunda sobre quem Ele é e o que Ele oferece — vida plena agora e ressurreição futura.
Como ensina Herman Bavinck, teólogo reformado:
“A ressurreição de Cristo é o começo da nova criação; ela inaugura a era escatológica que já irrompeu neste mundo presente.”
(Dogmática Reformada, vol. 4)
3. A doutrina da ressurreição do corpo
O milagre da ressurreição de Lázaro aponta para uma realidade maior: a ressurreição escatológica dos crentes no retorno de Cristo.
Paulo afirma que o corpo mortal será revestido de imortalidade (1Co 15.42-44). A ressurreição de Lázaro foi provisória, pois ele morreria novamente; mas a que ocorrerá na volta de Cristo será definitiva e gloriosa (Fp 3.21).
📘 Segundo o Manual de Doutrinas da Fé Cristã (Editora Cultura Cristã):
“A ressurreição do corpo é uma das doutrinas fundamentais da fé cristã. Negar essa esperança é anular o poder do Evangelho.”
🙌 Aplicação Espiritual
- Deus não desperdiça o sofrimento. Ele usa momentos de luto e fragilidade para revelar verdades eternas.
- A esperança cristã vai além do alívio imediato; ela aponta para a vida eterna e gloriosa com Cristo.
- Jesus é a própria personificação da esperança: Nele há vida para hoje e certeza para o amanhã.
- Em um mundo cheio de desesperança, a mensagem da ressurreição é bálsamo para o aflito e motivação para a santidade (1Jo 3.2-3).
📊 Tabela Expositiva – Introdução à Lição 07
Elemento | Conteúdo |
Cenário bíblico | Luto pela morte de Lázaro em Betânia (Jo 11.1-44) |
Protagonistas | Jesus, Marta, Maria e os discípulos |
Doutrina destacada | Ressurreição do corpo (1Co 15; Jo 11.25; 1Ts 4.13-18) |
Palavra-chave | Vida (gr. zōē – vida plena, eterna, abundante – Jo 10.10; 11.25) |
Mensagem central | Jesus é a Ressurreição e a Vida – esperança presente e futura |
Aplicações | Fé madura, esperança viva, consolo no sofrimento, foco no eterno |
I- O PROPÓSITO DE JESUS
1- Recebimento da notícia sobre Lázaro. Nos Evangelhos, Jesus realizou diversos milagres de ressurreição, incluindo o do filho da viúva de Naim (Lc 7.11-15) e o da filha de Jairo (Mc 5.22,23,35-42). Ο milagre da ressurreição de Lázaro é o que estamos abordando. Este é o último dos sete sinais (milagres) encontrados no Evangelho de João e representa a manifestação final de Jesus como Filho de Deus antes da sua crucificação. O capítulo 11 liga-se ao contexto do capítulo 10, em que Jesus se afasta de Jerusalém após uma tentativa de prisão e se dirige para além do Jordão (Jo 10.40-42). Ao ser informado sobre a doença de Lázaro, Jesus estava já a leste do Jordão (Jo 10.40) e levaria alguns dias até chegar a Betânia, onde encontrou Lázaro morto há quatro dias (Jo 11.17).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. O Milagre como Sinal Escatológico
O Evangelho de João apresenta sete sinais (σημεῖα – sēmeía, "sinais"), que não são apenas milagres, mas revelações progressivas da identidade de Jesus como o Messias e o Filho de Deus (Jo 20.30-31). A ressurreição de Lázaro é o sétimo e último sinal, funcionando como culminação teológica e como prenúncio da própria morte e ressurreição de Jesus (Jo 11.53; 12.10).
📘 Segundo D. A. Carson:
“João não relata milagres por espetáculo, mas como revelações da glória de Cristo. A ressurreição de Lázaro é o ápice dessa revelação antes da cruz.”
(O Evangelho Segundo João, Edições Vida Nova)
2. A Estratégia Divina de Jesus
Quando informado sobre a doença de Lázaro, Jesus afirma:
“Esta enfermidade não é para a morte, mas para a glória de Deus” (Jo 11.4).
Ou seja, Ele não agiu apressadamente, mas conforme um cronograma soberano.
A palavra grega para “glória” aqui é δόξα (dóxa), que significa manifestação visível do caráter e poder de Deus. Jesus não “demora” por negligência, mas porque o tempo de Deus visa sempre um propósito maior do que o nosso alívio imediato.
🔍 O verbo “ficou ainda dois dias” (Jo 11.6) vem do grego ἔμεινεν (emeinen), indicando que Jesus permaneceu intencionalmente, não por desinteresse, mas por um plano divino.
🪔 Aplicação espiritual:
Nem sempre o silêncio de Deus é sinal de abandono; muitas vezes, é preparação para uma revelação gloriosa. Deus tem um tempo que é perfeito e pedagógico.
3. Geografia e Risco
Jesus estava além do Jordão (Jo 10.40), provavelmente na Pereia, cerca de 30 km de Betânia. Voltar para a Judeia era perigoso (Jo 11.8), pois os líderes judeus já haviam tentado apedrejá-lo (Jo 10.31). Assim, o retorno de Jesus também simboliza entrega voluntária à sua missão redentora.
🔎 Conexão teológica:
A ida de Jesus para ressuscitar Lázaro antecipa a Sua própria jornada para a cruz. Ele ressuscita Lázaro e, com isso, acelera a conspiração contra si (Jo 11.53).
📖 Doutrina Ensinada:
A ressurreição de Lázaro confirma:
- Jesus como Senhor da vida e da morte (Jo 5.21; Jo 11.25)
- Que o sofrimento dos justos pode ter um fim pedagógico e glorificador
- A soberania de Deus sobre o tempo, a morte e a história
- Que a fé é testada no intervalo entre a promessa e o milagre
🙌 Aplicação Pessoal
- Esperar em Deus não é perder tempo, é amadurecer na fé.
- Crises e perdas podem ser palcos para grandes manifestações da glória divina.
- Devemos confiar que Deus nunca chega atrasado, mesmo quando parece demorar.
- O sofrimento do presente não se compara com a glória que há de ser revelada (Rm 8.18).
📊 Tabela Expositiva – João 11.1-17
Elemento
Descrição
Local onde Jesus estava
Além do Jordão, na Pereia (Jo 10.40)
Mensagem recebida
“Aquele a quem amas está enfermo” (Jo 11.3)
Resposta de Jesus
“Essa enfermidade é para a glória de Deus” (Jo 11.4)
Tempo de espera
Dois dias (Jo 11.6)
Chegada a Betânia
Após quatro dias da morte de Lázaro (Jo 11.17)
Significado do milagre
Último dos sete sinais de João; proclama Jesus como “ressurreição e vida”
Aplicação
Confiar na soberania e no tempo de Deus, mesmo diante da morte
1. O Milagre como Sinal Escatológico
O Evangelho de João apresenta sete sinais (σημεῖα – sēmeía, "sinais"), que não são apenas milagres, mas revelações progressivas da identidade de Jesus como o Messias e o Filho de Deus (Jo 20.30-31). A ressurreição de Lázaro é o sétimo e último sinal, funcionando como culminação teológica e como prenúncio da própria morte e ressurreição de Jesus (Jo 11.53; 12.10).
📘 Segundo D. A. Carson:
“João não relata milagres por espetáculo, mas como revelações da glória de Cristo. A ressurreição de Lázaro é o ápice dessa revelação antes da cruz.”
(O Evangelho Segundo João, Edições Vida Nova)
2. A Estratégia Divina de Jesus
Quando informado sobre a doença de Lázaro, Jesus afirma:
“Esta enfermidade não é para a morte, mas para a glória de Deus” (Jo 11.4).
Ou seja, Ele não agiu apressadamente, mas conforme um cronograma soberano.
A palavra grega para “glória” aqui é δόξα (dóxa), que significa manifestação visível do caráter e poder de Deus. Jesus não “demora” por negligência, mas porque o tempo de Deus visa sempre um propósito maior do que o nosso alívio imediato.
🔍 O verbo “ficou ainda dois dias” (Jo 11.6) vem do grego ἔμεινεν (emeinen), indicando que Jesus permaneceu intencionalmente, não por desinteresse, mas por um plano divino.
🪔 Aplicação espiritual:
Nem sempre o silêncio de Deus é sinal de abandono; muitas vezes, é preparação para uma revelação gloriosa. Deus tem um tempo que é perfeito e pedagógico.
3. Geografia e Risco
Jesus estava além do Jordão (Jo 10.40), provavelmente na Pereia, cerca de 30 km de Betânia. Voltar para a Judeia era perigoso (Jo 11.8), pois os líderes judeus já haviam tentado apedrejá-lo (Jo 10.31). Assim, o retorno de Jesus também simboliza entrega voluntária à sua missão redentora.
🔎 Conexão teológica:
A ida de Jesus para ressuscitar Lázaro antecipa a Sua própria jornada para a cruz. Ele ressuscita Lázaro e, com isso, acelera a conspiração contra si (Jo 11.53).
📖 Doutrina Ensinada:
A ressurreição de Lázaro confirma:
- Jesus como Senhor da vida e da morte (Jo 5.21; Jo 11.25)
- Que o sofrimento dos justos pode ter um fim pedagógico e glorificador
- A soberania de Deus sobre o tempo, a morte e a história
- Que a fé é testada no intervalo entre a promessa e o milagre
🙌 Aplicação Pessoal
- Esperar em Deus não é perder tempo, é amadurecer na fé.
- Crises e perdas podem ser palcos para grandes manifestações da glória divina.
- Devemos confiar que Deus nunca chega atrasado, mesmo quando parece demorar.
- O sofrimento do presente não se compara com a glória que há de ser revelada (Rm 8.18).
📊 Tabela Expositiva – João 11.1-17
Elemento | Descrição |
Local onde Jesus estava | Além do Jordão, na Pereia (Jo 10.40) |
Mensagem recebida | “Aquele a quem amas está enfermo” (Jo 11.3) |
Resposta de Jesus | “Essa enfermidade é para a glória de Deus” (Jo 11.4) |
Tempo de espera | Dois dias (Jo 11.6) |
Chegada a Betânia | Após quatro dias da morte de Lázaro (Jo 11.17) |
Significado do milagre | Último dos sete sinais de João; proclama Jesus como “ressurreição e vida” |
Aplicação | Confiar na soberania e no tempo de Deus, mesmo diante da morte |
2- O desapontamento de Maria e Marta. O versículo 3 expressa a esperança de Maria e Marta em relação à chegada de Jesus para ajudá-las. Devido ao carinho e à amizade que nosso Senhor tinha pela família de Betânia, pois Ele os amava, elas desejavam ardentemente que Jesus chegasse rapidamente (Jo 11.5). No entanto, a visita dEle no tempo de Maria e Marta não se concretizou. É fundamental destacar que a vontade soberana de Deus não está sujeita às circunstâncias humanas, por mais difíceis que estas sejam. Contudo, Jesus nunca chega atrasado nem adiantado no cumprimento da vontade do Pai. Ele chegou a Betânia no momento certo, ainda que após o sepultamento de Lázaro.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. O amor de Jesus e a espera frustrada
João registra que Maria e Marta enviaram uma mensagem com um apelo emocional e pessoal:
“Senhor, eis que está enfermo aquele a quem amas” (Jo 11.3).
A palavra grega usada para “amas” aqui é φιλεῖς (phileis), que remete ao amor de amizade e afeto pessoal. Curiosamente, em João 11.5, quando o texto declara que “Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro”, usa-se o termo ἠγάπα (ēgápa), da raiz ἀγάπη, indicando um amor mais profundo e sacrificial.
📘 Comentário de Leon Morris:
“João faz distinção entre o amor sentimental (phileō) e o amor da vontade (agapaō), deixando claro que Jesus não apenas tinha afeição, mas um compromisso inabalável com aquela família.”
(O Evangelho Segundo João, Edições Vida Nova)
2. O silêncio de Jesus e a soberania divina
O texto mostra que Jesus deliberadamente permaneceu onde estava por mais dois dias (Jo 11.6), ainda que soubesse da gravidade da situação. Isso demonstra que Deus nunca se submete à urgência humana, pois atua com base em propósitos eternos e soberanos (Is 55.8-9; Ec 3.1).
👉 Isso causa o sentimento de desapontamento em Marta e Maria, expresso em suas palavras posteriores:
“Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido” (Jo 11.21,32).
Essas palavras revelam fé misturada com dor, uma tensão entre esperança e frustração – realidade comum na vida cristã.
📘 D. A. Carson:
“A demora de Jesus não é descaso, mas parte de um plano mais glorioso. O que parece atraso é, na verdade, sabedoria divina em ação.”
(Comentário Bíblico Vida Nova)
3. Teologia do tempo de Deus
O versículo 17 revela que Lázaro já estava há quatro dias no túmulo. Segundo a crença judaica da época, o espírito do morto pairava sobre o corpo por até três dias. Ao quarto dia, a morte era considerada irreversível.
🧠 Isso reforça que Jesus quis realizar um milagre inquestionável, além das possibilidades naturais ou tradições populares. Ele demonstra que é Senhor sobre a morte em qualquer estágio (Jo 5.21,28-29; Ap 1.18).
🙌 Aplicação Pessoal
- Nem toda espera é negativa; às vezes é pedagógica.
- Quando parece que Deus está “atrasado”, Ele está apenas preparando algo maior para Sua glória e nosso amadurecimento.
- Nosso desapontamento pode ser espaço para fé mais profunda e revelação mais clara de quem Deus é.
- Mesmo nos momentos mais escuros, o amor de Deus permanece firme (Jo 11.5), ainda que não compreendamos Sua agenda.
📊 Tabela Expositiva – O Desapontamento de Maria e Marta
Elemento
Observação
Pedido de ajuda (Jo 11.3)
“Está enfermo aquele a quem amas” – apelo pessoal baseado em amizade
Verbo “amas” (phileō)
Amor de afeição – mostra intimidade relacional entre Jesus e a família
Jesus ama (Jo 11.5 - agapaō)
Amor profundo, sacrificial – mostra compromisso divino com os seus
Jesus demora intencionalmente
Dois dias a mais no mesmo lugar – espera soberana
Frustração expressa (Jo 11.21)
“Se estivesses aqui…” – fé ferida, mas viva
Ressurreição após quatro dias
Milagre além das esperanças humanas – confirmação do poder de Cristo
Lição espiritual
O tempo de Deus é perfeito. A fé deve persistir, mesmo no silêncio divino
1. O amor de Jesus e a espera frustrada
João registra que Maria e Marta enviaram uma mensagem com um apelo emocional e pessoal:
“Senhor, eis que está enfermo aquele a quem amas” (Jo 11.3).
A palavra grega usada para “amas” aqui é φιλεῖς (phileis), que remete ao amor de amizade e afeto pessoal. Curiosamente, em João 11.5, quando o texto declara que “Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro”, usa-se o termo ἠγάπα (ēgápa), da raiz ἀγάπη, indicando um amor mais profundo e sacrificial.
📘 Comentário de Leon Morris:
“João faz distinção entre o amor sentimental (phileō) e o amor da vontade (agapaō), deixando claro que Jesus não apenas tinha afeição, mas um compromisso inabalável com aquela família.”
(O Evangelho Segundo João, Edições Vida Nova)
2. O silêncio de Jesus e a soberania divina
O texto mostra que Jesus deliberadamente permaneceu onde estava por mais dois dias (Jo 11.6), ainda que soubesse da gravidade da situação. Isso demonstra que Deus nunca se submete à urgência humana, pois atua com base em propósitos eternos e soberanos (Is 55.8-9; Ec 3.1).
👉 Isso causa o sentimento de desapontamento em Marta e Maria, expresso em suas palavras posteriores:
“Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido” (Jo 11.21,32).
Essas palavras revelam fé misturada com dor, uma tensão entre esperança e frustração – realidade comum na vida cristã.
📘 D. A. Carson:
“A demora de Jesus não é descaso, mas parte de um plano mais glorioso. O que parece atraso é, na verdade, sabedoria divina em ação.”
(Comentário Bíblico Vida Nova)
3. Teologia do tempo de Deus
O versículo 17 revela que Lázaro já estava há quatro dias no túmulo. Segundo a crença judaica da época, o espírito do morto pairava sobre o corpo por até três dias. Ao quarto dia, a morte era considerada irreversível.
🧠 Isso reforça que Jesus quis realizar um milagre inquestionável, além das possibilidades naturais ou tradições populares. Ele demonstra que é Senhor sobre a morte em qualquer estágio (Jo 5.21,28-29; Ap 1.18).
🙌 Aplicação Pessoal
- Nem toda espera é negativa; às vezes é pedagógica.
- Quando parece que Deus está “atrasado”, Ele está apenas preparando algo maior para Sua glória e nosso amadurecimento.
- Nosso desapontamento pode ser espaço para fé mais profunda e revelação mais clara de quem Deus é.
- Mesmo nos momentos mais escuros, o amor de Deus permanece firme (Jo 11.5), ainda que não compreendamos Sua agenda.
📊 Tabela Expositiva – O Desapontamento de Maria e Marta
Elemento | Observação |
Pedido de ajuda (Jo 11.3) | “Está enfermo aquele a quem amas” – apelo pessoal baseado em amizade |
Verbo “amas” (phileō) | Amor de afeição – mostra intimidade relacional entre Jesus e a família |
Jesus ama (Jo 11.5 - agapaō) | Amor profundo, sacrificial – mostra compromisso divino com os seus |
Jesus demora intencionalmente | Dois dias a mais no mesmo lugar – espera soberana |
Frustração expressa (Jo 11.21) | “Se estivesses aqui…” – fé ferida, mas viva |
Ressurreição após quatro dias | Milagre além das esperanças humanas – confirmação do poder de Cristo |
Lição espiritual | O tempo de Deus é perfeito. A fé deve persistir, mesmo no silêncio divino |
3- O tempo divino. Maria e Marta acreditavam que, se Jesus estivesse em Betânia, Ele poderia realizar um milagre na vida de Lázaro. Elas tinham plena consciência de que nosso Senhor é o Filho de Deus. No entanto, o plano do Pai não coincidia com o de elas. Apesar da desilusão e da tristeza, Maria e Marta iriam vivenciar uma experiência extraordinária de espera, que envolveria a perda do ente querido, a ausência temporária de Jesus e a chegada aparentemente tardia do Senhor (Jo 11.14,17-22). Contudo, Jesus Cristo estava prestes a realizar um magnífico milagre, que glorificaria a Deus e traria consolo à amada família de Betânia.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. O tempo de Deus e a limitação da perspectiva humana
O texto mostra claramente que Maria e Marta criam no poder de Jesus, mas a fé delas estava limitada ao que era compreensível dentro de suas expectativas humanas:
“Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido” (Jo 11.21,32).
Aqui, o verbo grego ἦς (ēs) (“estivesses”) expressa um tempo verbal condicional no passado, transmitindo arrependimento ou frustração. As irmãs demonstram fé no poder de Jesus, mas não compreendem ainda que o poder de Deus atua além da vida e da morte, além do tempo e das circunstâncias.
📘 Craig Keener comenta:
“Elas acreditavam no poder de Jesus para curar, mas não necessariamente para ressuscitar um morto já em decomposição. A fé delas era real, mas ainda incompleta.”
(The Gospel of John: A Commentary, Vol. 1)
2. A espera como ambiente para revelação
A aparente demora de Jesus é o cenário perfeito para a revelação do plano do Pai. O versículo 14 traz uma declaração direta:
“Lázaro está morto.”
No versículo 17, a expressão “já havia quatro dias” reforça que não havia mais esperanças humanas. Esse detalhe é fundamental para mostrar que o milagre não foi acidental, nem passível de explicação natural, mas sim uma ação sobrenatural intencional e glorificadora (Jo 11.4,40).
📘 R. C. Sproul observa:
“A espera de Jesus não é ausência de compaixão, mas uma forma pedagógica de ensinar sobre a soberania divina e preparar corações para algo maior.”
(João: Exposição Bíblica, Série Comentários Expositivos)
3. A glorificação de Deus pelo tempo certo
Jesus declara no v.4 que “esta enfermidade não é para morte, mas para a glória de Deus”. Ou seja, a morte de Lázaro seria apenas o palco para a manifestação gloriosa de Cristo como ‘a ressurreição e a vida’ (Jo 11.25). O tempo de Deus não apenas revela seu poder, mas também o propósito redentor e consolador da Sua ação.
🙌 Aplicação Pessoal
- A fé nem sempre remove o sofrimento, mas nos sustenta até que a glória de Deus se manifeste.
- Deus trabalha além do nosso relógio: o tempo Dele é exato, mesmo quando parece “tarde demais”.
- As crises são oportunidades para vermos quem Jesus é de forma mais profunda.
- Nosso desapontamento pode ser o início de um testemunho glorioso.
📊 Tabela Expositiva – O Tempo Divino
Elemento
Observação
Expectativa humana
“Se tu estivesses aqui...” (Jo 11.21) – fé limitada ao tempo presente
Declaração de Jesus (Jo 11.14)
“Lázaro está morto” – realidade aceita como parte do plano divino
Quatro dias no túmulo (v.17)
Morte confirmada – sem possibilidade de retorno natural
Plano maior de Deus (Jo 11.4)
A enfermidade seria para a glória de Deus – revelação do tempo soberano
Resposta de fé (Jo 11.22)
“Mesmo agora, sei que tudo quanto pedires a Deus...” – fé mesmo após a dor
Lição espiritual
O tempo de Deus pode parecer tardio, mas é sempre exato e glorioso
1. O tempo de Deus e a limitação da perspectiva humana
O texto mostra claramente que Maria e Marta criam no poder de Jesus, mas a fé delas estava limitada ao que era compreensível dentro de suas expectativas humanas:
“Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido” (Jo 11.21,32).
Aqui, o verbo grego ἦς (ēs) (“estivesses”) expressa um tempo verbal condicional no passado, transmitindo arrependimento ou frustração. As irmãs demonstram fé no poder de Jesus, mas não compreendem ainda que o poder de Deus atua além da vida e da morte, além do tempo e das circunstâncias.
📘 Craig Keener comenta:
“Elas acreditavam no poder de Jesus para curar, mas não necessariamente para ressuscitar um morto já em decomposição. A fé delas era real, mas ainda incompleta.”
(The Gospel of John: A Commentary, Vol. 1)
2. A espera como ambiente para revelação
A aparente demora de Jesus é o cenário perfeito para a revelação do plano do Pai. O versículo 14 traz uma declaração direta:
“Lázaro está morto.”
No versículo 17, a expressão “já havia quatro dias” reforça que não havia mais esperanças humanas. Esse detalhe é fundamental para mostrar que o milagre não foi acidental, nem passível de explicação natural, mas sim uma ação sobrenatural intencional e glorificadora (Jo 11.4,40).
📘 R. C. Sproul observa:
“A espera de Jesus não é ausência de compaixão, mas uma forma pedagógica de ensinar sobre a soberania divina e preparar corações para algo maior.”
(João: Exposição Bíblica, Série Comentários Expositivos)
3. A glorificação de Deus pelo tempo certo
Jesus declara no v.4 que “esta enfermidade não é para morte, mas para a glória de Deus”. Ou seja, a morte de Lázaro seria apenas o palco para a manifestação gloriosa de Cristo como ‘a ressurreição e a vida’ (Jo 11.25). O tempo de Deus não apenas revela seu poder, mas também o propósito redentor e consolador da Sua ação.
🙌 Aplicação Pessoal
- A fé nem sempre remove o sofrimento, mas nos sustenta até que a glória de Deus se manifeste.
- Deus trabalha além do nosso relógio: o tempo Dele é exato, mesmo quando parece “tarde demais”.
- As crises são oportunidades para vermos quem Jesus é de forma mais profunda.
- Nosso desapontamento pode ser o início de um testemunho glorioso.
📊 Tabela Expositiva – O Tempo Divino
Elemento | Observação |
Expectativa humana | “Se tu estivesses aqui...” (Jo 11.21) – fé limitada ao tempo presente |
Declaração de Jesus (Jo 11.14) | “Lázaro está morto” – realidade aceita como parte do plano divino |
Quatro dias no túmulo (v.17) | Morte confirmada – sem possibilidade de retorno natural |
Plano maior de Deus (Jo 11.4) | A enfermidade seria para a glória de Deus – revelação do tempo soberano |
Resposta de fé (Jo 11.22) | “Mesmo agora, sei que tudo quanto pedires a Deus...” – fé mesmo após a dor |
Lição espiritual | O tempo de Deus pode parecer tardio, mas é sempre exato e glorioso |
SINOPSE I
O propósito de Jesus no milagre da ressurreição de Lázaro era revelar a glória de Deus e fortalecer a fé dos discípulos.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
II- O ENCONTRO DE MARTA COM JESUS
1- O encontro. O versículo 20 descreve o momento em que Marta se encontra com Jesus. Assim que soube que o Senhor estava na cidade, a irmã de Maria dirigiu-se ao encontro dele. Ao vê-lo, expressou a sua convicção de que, se o Mestre estivesse presente quando Lázaro ainda estava doente, o seu irmão não teria falecido (Jo 11.21). Jesus afirmou que Lázaro iria “ressuscitar” (v.23). Embora Marta acreditasse que Jesus poderia realizar um milagre extraordinário (v.22), ela não percebeu que o Senhor falava sobre a ressurreição de Lázaro naquele momento específico (Jo 11.24). Na realidade, viver entre a promessa do Senhor Jesus e as circunstâncias da vida é um grande desafio para a fé. No entanto, aquele que é a ressurreição e a vida estava ali diante dela (vv.25,26).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. O encontro como expressão de fé e frustração (Jo 11.20-21)
Marta se antecipa a Maria e vai ao encontro de Jesus. Isso revela seu temperamento ativo (cf. Lc 10.38-42), mas também sua fé prática. O versículo 21 contém uma frase carregada de emoção:
“Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.”
O termo grego para “Senhor” é Κύριε (Kýrie), expressão de respeito, mas também de reconhecimento de autoridade espiritual. Já o uso do condicional “se estivesses aqui” denota tanto fé no poder de Cristo quanto dor pela aparente demora.
📘 D. A. Carson destaca:
“A fala de Marta é ao mesmo tempo um lamento e uma confissão. Ela crê que Jesus tem poder sobre a enfermidade, mas ainda não compreende plenamente que Ele tem autoridade sobre a morte.”
(The Gospel According to John, p. 410)
2. A fé de Marta é real, mas limitada ao futuro (Jo 11.24)
Ao ouvir a promessa de Jesus — “Teu irmão há de ressuscitar” —, Marta responde com um eco da doutrina farisaica da ressurreição escatológica:
“Sei que ele há de ressuscitar na ressurreição, no último dia.”
O verbo grego ἀναστήσεται (anastḗsetai) significa “levantar-se novamente” e é conjugado no futuro do indicativo, o que reforça a ideia de que Marta crê em uma ressurreição futura, mas não em uma intervenção presente. Sua fé é verdadeira, mas não plena quanto à divindade imediata de Cristo.
📘 Leon Morris comenta:
“A resposta de Marta é ortodoxa, mas não compreensiva. Ela pensa em termos doutrinários; Jesus a chama para crer em uma pessoa: Nele mesmo.”
(The Gospel According to John, NICNT)
3. A auto-revelação de Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida (Jo 11.25-26)
Jesus não apenas fala sobre a ressurreição, mas afirma ser a própria ressurreição:
“Eu sou a ressurreição e a vida” (gr. ἐγώ εἰμι ἡ ἀνάστασις καὶ ἡ ζωή, Egō eimi hē anástasis kai hē zōē).
Este é um dos sete “Eu sou” (gr. Egō eimi) do Evangelho de João — uma fórmula que ecoa o nome divino revelado a Moisés em Êxodo 3.14. Jesus não aponta apenas para uma promessa futura, mas se identifica com o poder sobre a morte e a vida, aqui e agora.
O verbo ζήσει (zēsei), “viverá”, está no futuro, mas condicionado à fé:
“Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá”.
🙌 Aplicação Pessoal
- Fé madura confia mesmo quando não entende: Marta acreditava, mas não percebia a profundidade da presença de Jesus.
- Em nossas crises, Jesus não apenas traz esperança, Ele é a esperança.
- A ressurreição não é apenas um evento futuro — é uma realidade presente em Cristo.
- Quando enfrentamos perdas e silêncios divinos, somos convidados a encontrar Jesus no caminho, como Marta.
📊 Tabela Expositiva – O Encontro com Marta
Elemento
Observação
Proatividade de Marta (v.20)
Vai ao encontro de Jesus — fé ativa em meio à dor
Fala condicional (v.21)
Mistura de lamento e fé: “se tu estivesses aqui...”
Fé no futuro (v.24)
Crê na ressurreição escatológica, mas não no poder presente de Jesus
Declaração de Jesus (v.25)
“Eu sou a ressurreição e a vida” — revelação do Senhorio sobre a morte
Condição para a vida (v.26)
“Crês isto?” — desafio de fé: confiar na Pessoa de Cristo, não só na doutrina
Lição espiritual
Cristo é a vida que nos encontra no meio do luto e transforma a realidade
1. O encontro como expressão de fé e frustração (Jo 11.20-21)
Marta se antecipa a Maria e vai ao encontro de Jesus. Isso revela seu temperamento ativo (cf. Lc 10.38-42), mas também sua fé prática. O versículo 21 contém uma frase carregada de emoção:
“Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.”
O termo grego para “Senhor” é Κύριε (Kýrie), expressão de respeito, mas também de reconhecimento de autoridade espiritual. Já o uso do condicional “se estivesses aqui” denota tanto fé no poder de Cristo quanto dor pela aparente demora.
📘 D. A. Carson destaca:
“A fala de Marta é ao mesmo tempo um lamento e uma confissão. Ela crê que Jesus tem poder sobre a enfermidade, mas ainda não compreende plenamente que Ele tem autoridade sobre a morte.”
(The Gospel According to John, p. 410)
2. A fé de Marta é real, mas limitada ao futuro (Jo 11.24)
Ao ouvir a promessa de Jesus — “Teu irmão há de ressuscitar” —, Marta responde com um eco da doutrina farisaica da ressurreição escatológica:
“Sei que ele há de ressuscitar na ressurreição, no último dia.”
O verbo grego ἀναστήσεται (anastḗsetai) significa “levantar-se novamente” e é conjugado no futuro do indicativo, o que reforça a ideia de que Marta crê em uma ressurreição futura, mas não em uma intervenção presente. Sua fé é verdadeira, mas não plena quanto à divindade imediata de Cristo.
📘 Leon Morris comenta:
“A resposta de Marta é ortodoxa, mas não compreensiva. Ela pensa em termos doutrinários; Jesus a chama para crer em uma pessoa: Nele mesmo.”
(The Gospel According to John, NICNT)
3. A auto-revelação de Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida (Jo 11.25-26)
Jesus não apenas fala sobre a ressurreição, mas afirma ser a própria ressurreição:
“Eu sou a ressurreição e a vida” (gr. ἐγώ εἰμι ἡ ἀνάστασις καὶ ἡ ζωή, Egō eimi hē anástasis kai hē zōē).
Este é um dos sete “Eu sou” (gr. Egō eimi) do Evangelho de João — uma fórmula que ecoa o nome divino revelado a Moisés em Êxodo 3.14. Jesus não aponta apenas para uma promessa futura, mas se identifica com o poder sobre a morte e a vida, aqui e agora.
O verbo ζήσει (zēsei), “viverá”, está no futuro, mas condicionado à fé:
“Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá”.
🙌 Aplicação Pessoal
- Fé madura confia mesmo quando não entende: Marta acreditava, mas não percebia a profundidade da presença de Jesus.
- Em nossas crises, Jesus não apenas traz esperança, Ele é a esperança.
- A ressurreição não é apenas um evento futuro — é uma realidade presente em Cristo.
- Quando enfrentamos perdas e silêncios divinos, somos convidados a encontrar Jesus no caminho, como Marta.
📊 Tabela Expositiva – O Encontro com Marta
Elemento | Observação |
Proatividade de Marta (v.20) | Vai ao encontro de Jesus — fé ativa em meio à dor |
Fala condicional (v.21) | Mistura de lamento e fé: “se tu estivesses aqui...” |
Fé no futuro (v.24) | Crê na ressurreição escatológica, mas não no poder presente de Jesus |
Declaração de Jesus (v.25) | “Eu sou a ressurreição e a vida” — revelação do Senhorio sobre a morte |
Condição para a vida (v.26) | “Crês isto?” — desafio de fé: confiar na Pessoa de Cristo, não só na doutrina |
Lição espiritual | Cristo é a vida que nos encontra no meio do luto e transforma a realidade |
2- Quando Lázaro ressuscitará? O diálogo entre Marta e Jesus revela que ela cria na doutrina da ressurreição dos mortos, tal como era ensinada no Judaísmo: “Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último Dia” (Jo 11.24). Contudo, Jesus não se referia primeiramente ao milagre da ressurreição do Último Dia, como ela pensava, mas sim à realidade daquele instante presente. Para ilustrar essa verdade, Ele declara: “Eu sou a ressurreição e a vida” (v.25). Enquanto Marta apresentava uma doutrina defendida pelos fariseus, embora correta e verdadeira, nosso Senhor revelou a doutrina da ressurreição associada à sua própria Pessoa ao trazer Lázaro de volta à vida de maneira concreta (vv.43,44).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. A visão de Marta: a ressurreição no último dia (Jo 11.24)
Marta confessa:
“Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia.”
A palavra grega para “ressurreição” é ἀνάστασις (anástasis), que significa literalmente levantar-se novamente ou levantar-se dentre os mortos. Trata-se de um termo técnico teológico usado tanto no Judaísmo do Segundo Templo quanto no Novo Testamento para se referir à esperança escatológica de que os mortos seriam ressuscitados corporalmente.
Marta reflete aqui a teologia dos fariseus (cf. At 23.8), que cria em uma ressurreição futura, enquanto os saduceus a negavam (Mt 22.23). Sua fala mostra conhecimento ortodoxo, mas restrito ao plano futuro e doutrinário.
📘 Craig Keener comenta:
“A resposta de Marta é teologicamente correta, mas mostra que ela ainda não entendeu que Jesus é a presença do poder de Deus agora — e não apenas no porvir.”
(The Gospel of John: A Commentary, vol. 1, p. 844)
2. A revelação de Jesus: a ressurreição é uma Pessoa (Jo 11.25)
Jesus responde:
“Eu sou a ressurreição e a vida” (gr. ἐγώ εἰμι ἡ ἀνάστασις καὶ ἡ ζωή, Egṓ eimi hē anástasis kai hē zōē).
Essa é a quinta das sete declarações “Eu sou” no Evangelho de João. A estrutura grega ἐγώ εἰμι (Egṓ eimi) remete à autoidentificação divina de Êxodo 3.14 (“Eu sou o que sou”) e à declaração de Is 43.11-13, onde Deus diz: “Eu sou o Senhor, e fora de mim não há Salvador”.
Ao dizer “eu sou a ressurreição”, Jesus não aponta apenas para um evento futuro, mas para a fonte da vida e da vitória sobre a morte que está presente ali, pessoalmente. Ele transcende a doutrina e a corporifica.
📘 Rudolf Schnackenburg explica:
“Jesus não apenas ensina a ressurreição, Ele a encarna. O poder que irá agir no fim dos tempos já está ativo em sua pessoa.”
(The Gospel According to St. John, vol. 2)
3. A ressurreição de Lázaro: sinal e prova (Jo 11.43-44)
Quando Jesus diz “Lázaro, vem para fora” (v.43), usa o imperativo grego δεῦρο ἔξω (deuro exō), literalmente: “vem aqui para fora!”. Este ato ilustra a autoridade soberana de Cristo sobre a morte. Lázaro ressuscita não por mérito pessoal nem por manipulação espiritual, mas pela palavra eficaz de Jesus (cf. Hb 1.3; Cl 1.16).
Este milagre é:
- Um sinal messiânico (Jo 20.30-31);
- Um prenúncio da ressurreição de Cristo;
- Um tipo da ressurreição futura dos santos (1 Ts 4.16).
🙌 Aplicação Pessoal
- Como Marta, nossa fé muitas vezes se limita ao passado ou ao futuro, mas falha em crer no poder presente de Cristo.
- Jesus nos convida a transitar da doutrina abstrata para o relacionamento com Ele, que é a própria ressurreição.
- A fé cristã não é apenas crer em uma promessa, mas confiar na Pessoa que cumpre todas as promessas (2 Co 1.20).
- Em momentos de perda ou desespero, a presença de Jesus é a maior certeza de que a morte não tem a palavra final.
📊 Tabela Expositiva – “Quando Lázaro ressuscitará?”
Elemento
Observação
Fé de Marta (Jo 11.24)
Crê na ressurreição futura (“no último dia”) – crença farisaica ortodoxa
Resposta de Jesus (v.25)
Revela ser Ele mesmo a ressurreição – presente e encarnada
Raiz grega – ἀνάστασις
Ressurreição (levantar-se) – usada tanto para Lázaro quanto para a escatologia
Verbo ζῇ (zēi)
“Viver” (presente do indicativo) – vida que já começa no agora (Jo 11.26)
Milagre (Jo 11.43-44)
Ressurreição concreta, visível e imediata – prenúncio da vitória sobre a morte
Lição espiritual
Doutrina é essencial, mas a fé viva reconhece que a vida eterna já opera em Cristo
1. A visão de Marta: a ressurreição no último dia (Jo 11.24)
Marta confessa:
“Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia.”
A palavra grega para “ressurreição” é ἀνάστασις (anástasis), que significa literalmente levantar-se novamente ou levantar-se dentre os mortos. Trata-se de um termo técnico teológico usado tanto no Judaísmo do Segundo Templo quanto no Novo Testamento para se referir à esperança escatológica de que os mortos seriam ressuscitados corporalmente.
Marta reflete aqui a teologia dos fariseus (cf. At 23.8), que cria em uma ressurreição futura, enquanto os saduceus a negavam (Mt 22.23). Sua fala mostra conhecimento ortodoxo, mas restrito ao plano futuro e doutrinário.
📘 Craig Keener comenta:
“A resposta de Marta é teologicamente correta, mas mostra que ela ainda não entendeu que Jesus é a presença do poder de Deus agora — e não apenas no porvir.”
(The Gospel of John: A Commentary, vol. 1, p. 844)
2. A revelação de Jesus: a ressurreição é uma Pessoa (Jo 11.25)
Jesus responde:
“Eu sou a ressurreição e a vida” (gr. ἐγώ εἰμι ἡ ἀνάστασις καὶ ἡ ζωή, Egṓ eimi hē anástasis kai hē zōē).
Essa é a quinta das sete declarações “Eu sou” no Evangelho de João. A estrutura grega ἐγώ εἰμι (Egṓ eimi) remete à autoidentificação divina de Êxodo 3.14 (“Eu sou o que sou”) e à declaração de Is 43.11-13, onde Deus diz: “Eu sou o Senhor, e fora de mim não há Salvador”.
Ao dizer “eu sou a ressurreição”, Jesus não aponta apenas para um evento futuro, mas para a fonte da vida e da vitória sobre a morte que está presente ali, pessoalmente. Ele transcende a doutrina e a corporifica.
📘 Rudolf Schnackenburg explica:
“Jesus não apenas ensina a ressurreição, Ele a encarna. O poder que irá agir no fim dos tempos já está ativo em sua pessoa.”
(The Gospel According to St. John, vol. 2)
3. A ressurreição de Lázaro: sinal e prova (Jo 11.43-44)
Quando Jesus diz “Lázaro, vem para fora” (v.43), usa o imperativo grego δεῦρο ἔξω (deuro exō), literalmente: “vem aqui para fora!”. Este ato ilustra a autoridade soberana de Cristo sobre a morte. Lázaro ressuscita não por mérito pessoal nem por manipulação espiritual, mas pela palavra eficaz de Jesus (cf. Hb 1.3; Cl 1.16).
Este milagre é:
- Um sinal messiânico (Jo 20.30-31);
- Um prenúncio da ressurreição de Cristo;
- Um tipo da ressurreição futura dos santos (1 Ts 4.16).
🙌 Aplicação Pessoal
- Como Marta, nossa fé muitas vezes se limita ao passado ou ao futuro, mas falha em crer no poder presente de Cristo.
- Jesus nos convida a transitar da doutrina abstrata para o relacionamento com Ele, que é a própria ressurreição.
- A fé cristã não é apenas crer em uma promessa, mas confiar na Pessoa que cumpre todas as promessas (2 Co 1.20).
- Em momentos de perda ou desespero, a presença de Jesus é a maior certeza de que a morte não tem a palavra final.
📊 Tabela Expositiva – “Quando Lázaro ressuscitará?”
Elemento | Observação |
Fé de Marta (Jo 11.24) | Crê na ressurreição futura (“no último dia”) – crença farisaica ortodoxa |
Resposta de Jesus (v.25) | Revela ser Ele mesmo a ressurreição – presente e encarnada |
Raiz grega – ἀνάστασις | Ressurreição (levantar-se) – usada tanto para Lázaro quanto para a escatologia |
Verbo ζῇ (zēi) | “Viver” (presente do indicativo) – vida que já começa no agora (Jo 11.26) |
Milagre (Jo 11.43-44) | Ressurreição concreta, visível e imediata – prenúncio da vitória sobre a morte |
Lição espiritual | Doutrina é essencial, mas a fé viva reconhece que a vida eterna já opera em Cristo |
3- Promessa de vida. Na resposta de Jesus à Marta, quando Ele afirma ser a “ressurreição e a vida” (Jo 11.25), encontramos pelo menos duas lições valiosas. Primeiro, a soberania do Filho sobre a morte e a vida; ao se identificar como a “ressurreição”, Ele coloca-se como fonte de toda vida, tanto no plano material quanto espiritual. Segundo, existe uma gloriosa promessa de vida para “quem crê em mim” (v.26). Assim sendo, aqueles que creem em Cristo recebem uma abundância de vida em todos os sentidos, tanto material quanto espiritual, pois uma vida entregue a Cristo é uma vida plena.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. “Eu sou a ressurreição e a vida” – João 11.25
A declaração de Jesus a Marta é uma das mais altas expressões cristológicas no Evangelho de João:
“Eu sou a ressurreição e a vida”
(Gr.: ἐγώ εἰμι ἡ ἀνάστασις καὶ ἡ ζωή, Egō eimi hē anástasis kai hē zōē).
Jesus une aqui duas realidades inseparáveis:
- A ressurreição (vida que vence a morte), e
- A vida (vida plena e eterna, que começa já no presente).
📘 Leon Morris comenta:
“Jesus não apenas dá a ressurreição e a vida — Ele mesmo é ambas as coisas. Onde Ele está, há vida; onde Ele age, a morte não prevalece.”
(The Gospel According to John, NICNT)
2. Raízes gregas e implicações teológicas
- ἀνάστασις (anástasis): literalmente “levantar-se”; refere-se à vida restaurada após a morte física, mas, em Cristo, também aponta para a vitória escatológica final (cf. 1 Co 15.52).
- ζωή (zōē): diferente de bios (vida biológica), zōē no NT é a vida eterna, plena, abundante, indestrutível (cf. Jo 10.10; 1 Jo 5.11-12).
Jesus usa o presente do indicativo:
“quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (v.25)
“e todo aquele que vive e crê em mim, nunca morrerá” (v.26)
Esse paralelismo aponta para:
- A ressurreição futura (v.25): “ainda que morra, viverá”;
- A vida presente e eterna (v.26): “nunca morrerá”.
📘 D. A. Carson observa:
“A fé em Jesus transporta o crente da esfera da morte para a da vida, antecipando agora o que será consumado na ressurreição final.”
(The Gospel According to John, Pillar Commentary)
3. A promessa aos que creem (v.26)
Jesus usa a expressão:
“πᾶς ὁ ζῶν καὶ πιστεύων εἰς ἐμὲ οὐ μὴ ἀποθάνῃ εἰς τὸν αἰῶνα”
“Todo o que vive e crê em mim jamais morrerá eternamente”.
O duplo “οὐ μὴ” (negação enfática grega) e “εἰς τὸν αἰῶνα” (para sempre) formam a expressão mais forte possível de segurança eterna no Novo Testamento. Jesus está prometendo que a morte não terá domínio final sobre quem confia nele.
🙌 APLICAÇÃO PESSOAL
- Essa promessa nos lembra que, mesmo em meio à dor e à morte, a última palavra é de Cristo.
- Crer em Jesus é mais do que aderir a um credo: é confiar pessoalmente n’Aquele que é a própria Vida.
- A fé viva reconhece que, mesmo diante do luto, há esperança verdadeira, pois quem está em Cristo nunca estará realmente morto (2 Co 5.1-8).
- Viver com Cristo agora é viver a antecipação da eternidade, com propósito, plenitude e segurança.
📊 TABELA EXPOSITIVA – “Promessa de Vida”
Elemento
Observação
Declaração de Jesus
“Eu sou a ressurreição e a vida” – quinta expressão “Eu sou” em João
Raiz grega: ἀνάστασις
Ressurreição – vida restaurada após a morte
Raiz grega: ζωή
Vida plena, eterna, abundante, presente já no agora
Promessa de v.26
“Nunca morrerá eternamente” – segurança total para o crente
Ênfase verbal
Uso de dupla negação (οὐ μὴ) = garantia absoluta
Teologia prática
A ressurreição é uma Pessoa. Quem crê nEle nunca estará separado da vida
Aplicação devocional
A morte não é fim, mas transição. A vida abundante em Cristo começa agora
1. “Eu sou a ressurreição e a vida” – João 11.25
A declaração de Jesus a Marta é uma das mais altas expressões cristológicas no Evangelho de João:
“Eu sou a ressurreição e a vida”
(Gr.: ἐγώ εἰμι ἡ ἀνάστασις καὶ ἡ ζωή, Egō eimi hē anástasis kai hē zōē).
Jesus une aqui duas realidades inseparáveis:
- A ressurreição (vida que vence a morte), e
- A vida (vida plena e eterna, que começa já no presente).
📘 Leon Morris comenta:
“Jesus não apenas dá a ressurreição e a vida — Ele mesmo é ambas as coisas. Onde Ele está, há vida; onde Ele age, a morte não prevalece.”
(The Gospel According to John, NICNT)
2. Raízes gregas e implicações teológicas
- ἀνάστασις (anástasis): literalmente “levantar-se”; refere-se à vida restaurada após a morte física, mas, em Cristo, também aponta para a vitória escatológica final (cf. 1 Co 15.52).
- ζωή (zōē): diferente de bios (vida biológica), zōē no NT é a vida eterna, plena, abundante, indestrutível (cf. Jo 10.10; 1 Jo 5.11-12).
Jesus usa o presente do indicativo:
“quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (v.25)
“e todo aquele que vive e crê em mim, nunca morrerá” (v.26)
Esse paralelismo aponta para:
- A ressurreição futura (v.25): “ainda que morra, viverá”;
- A vida presente e eterna (v.26): “nunca morrerá”.
📘 D. A. Carson observa:
“A fé em Jesus transporta o crente da esfera da morte para a da vida, antecipando agora o que será consumado na ressurreição final.”
(The Gospel According to John, Pillar Commentary)
3. A promessa aos que creem (v.26)
Jesus usa a expressão:
“πᾶς ὁ ζῶν καὶ πιστεύων εἰς ἐμὲ οὐ μὴ ἀποθάνῃ εἰς τὸν αἰῶνα”
“Todo o que vive e crê em mim jamais morrerá eternamente”.
O duplo “οὐ μὴ” (negação enfática grega) e “εἰς τὸν αἰῶνα” (para sempre) formam a expressão mais forte possível de segurança eterna no Novo Testamento. Jesus está prometendo que a morte não terá domínio final sobre quem confia nele.
🙌 APLICAÇÃO PESSOAL
- Essa promessa nos lembra que, mesmo em meio à dor e à morte, a última palavra é de Cristo.
- Crer em Jesus é mais do que aderir a um credo: é confiar pessoalmente n’Aquele que é a própria Vida.
- A fé viva reconhece que, mesmo diante do luto, há esperança verdadeira, pois quem está em Cristo nunca estará realmente morto (2 Co 5.1-8).
- Viver com Cristo agora é viver a antecipação da eternidade, com propósito, plenitude e segurança.
📊 TABELA EXPOSITIVA – “Promessa de Vida”
Elemento | Observação |
Declaração de Jesus | “Eu sou a ressurreição e a vida” – quinta expressão “Eu sou” em João |
Raiz grega: ἀνάστασις | Ressurreição – vida restaurada após a morte |
Raiz grega: ζωή | Vida plena, eterna, abundante, presente já no agora |
Promessa de v.26 | “Nunca morrerá eternamente” – segurança total para o crente |
Ênfase verbal | Uso de dupla negação (οὐ μὴ) = garantia absoluta |
Teologia prática | A ressurreição é uma Pessoa. Quem crê nEle nunca estará separado da vida |
Aplicação devocional | A morte não é fim, mas transição. A vida abundante em Cristo começa agora |
SINOPSE II
O diálogo entre Jesus e Marta fortaleceu sua fé e revelou verdades profundas sobre quem Ele é.
III- A DOUTRINA BÍBLICA DA RESSURREIÇÃO DO CORPO
1- A Ressurreição do Corpo. O milagre da ressurreição física de Lázaro, realizado por Jesus, não foi o único (Jo 11.23,24). Como já observamos, outros milagres semelhantes estão registrados nos Evangelhos. No entanto, ao contrário do que aconteceu com Lázaro, que voltou a morrer, em João 5 o nosso Senhor menciona a Ressurreição do Corpo para os últimos dias, quando os salvos não experimentarão mais a morte (Jo 5.28,29). A doutrina da Ressurreição do Corpo é um elemento essencial do Cristianismo Bíblico. O apóstolo Paulo refere-se à mesma ressurreição que abrange todos os mortos, justos e injustos, diferenciando os tempos (1 Co 15). Assim sendo, os justos ressuscitarão quando a trombeta tocar durante o Arrebatamento da Igreja; os mortos voltarão à vida e seus corpos serão gloriosamente transformados junto com os justos (1 Co 15.42; 1 Ts 4-13-17); por outro lado, os injustos ressuscitarão no Juízo Final e receberão um corpo inglório destinado à condenação eterna (2 Ts 1.9; Ap 20.11-15).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. A Ressurreição de Lázaro como Sinal Transitório
Embora o milagre em João 11 aponte para o poder de Jesus sobre a morte, é importante entender que a ressurreição de Lázaro foi temporária: ele voltou à vida mortal e depois morreu novamente. A partir disso, Jesus conduz os discípulos e a multidão a refletirem sobre a ressurreição escatológica, onde os salvos viverão para sempre, com corpos glorificados.
📘 N. T. Wright afirma:
“A ressurreição de Lázaro é um sinal do que está por vir, não o seu clímax. Ele ressuscita para morrer novamente; os que estiverem em Cristo, ressuscitarão para nunca mais morrer.”
(Surprised by Hope, 2008)
2. João 5.28-29 e a Ressurreição Escatológica
“Todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz” (Jo 5.28).
Jesus fala de uma ressurreição universal e futura. A expressão grega para "ouvirão" é ἀκούσουσιν (akousousin), futuro ativo, indicando um evento garantido e ainda por vir.
- Dois grupos são citados:
- Os que “fizeram o bem” → ressurreição da vida (ἀνάστασιν ζωῆς)
- Os que “fizeram o mal” → ressurreição do juízo (ἀνάστασιν κρίσεως)
Isso harmoniza com Atos 24.15, onde Paulo diz que haverá “ressurreição tanto dos justos como dos injustos”.
3. A Doutrina Paulina: 1 Coríntios 15
O capítulo 15 de 1 Coríntios é o texto mais completo do NT sobre a ressurreição do corpo glorificado. Paulo argumenta que:
- Sem a ressurreição, a fé cristã é vã (1 Co 15.14,17);
- Cristo é “as primícias” (1 Co 15.20), o primeiro de muitos a serem ressuscitados;
- O corpo atual é corruptível, mas será ressuscitado incorruptível (aphtharsia, v.42);
- O corpo será “espiritual” (pneumatikos, v.44) — não etéreo, mas transformado pelo Espírito.
📘 Wayne Grudem resume:
“A ressurreição é a completa redenção do corpo, prometida a todo crente, onde ele será plenamente adaptado à vida eterna com Cristo.”
(Teologia Sistemática)
4. Arrebatamento e Ressurreição: 1 Ts 4.13-17
Neste texto, Paulo afirma que:
- Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro;
- Depois, os vivos serão transformados;
- Ambos serão “arrebatados” (harpazō, ἁρπάζω — levado com força e rapidez) para estarem com o Senhor.
A ressurreição aqui é um evento glorioso e coletivo, associado ao retorno visível de Cristo para buscar a Igreja.
5. Ressurreição dos Injustos e Juízo Final
Apocalipse 20.11-15 descreve a ressurreição para julgamento eterno dos ímpios, onde seus nomes não encontrados no Livro da Vida serão lançados no lago de fogo. Esta doutrina reforça:
- A realidade do juízo,
- A natureza inglória do corpo ressuscitado dos injustos, destinados à separação eterna de Deus.
📘 Millard Erickson destaca:
“A ressurreição final inclui tanto salvos quanto perdidos, mas os destinos são diametralmente opostos: um para a glória eterna, outro para a vergonha eterna.”
(Christian Theology)
🙌 APLICAÇÃO PESSOAL
- A certeza da ressurreição do corpo oferece consolo diante da morte: nossos corpos não estão destinados à corrupção eterna, mas à transformação gloriosa.
- Vivemos com esperança, pois nossa existência futura será física, restaurada, e em comunhão com Cristo.
- Isso também nos chama à santidade: o que fazemos no corpo agora tem implicações eternas (2 Co 5.10).
- A doutrina da ressurreição é um convite à fé viva e esperança perseverante, mesmo em meio à dor e perda.
📊 TABELA EXPOSITIVA – “Ressurreição do Corpo”
Elemento
Observação
Ressurreição de Lázaro
Temporária – voltou à vida terrena e mortal
João 5.28-29
Ressurreição universal – vida ou juízo, conforme as obras
Raiz grega: ἀνάστασις
“Levantar-se” – aplica-se tanto a salvos quanto a ímpios
1 Coríntios 15
Corpo glorificado, incorruptível, espiritual – sem fraquezas ou morte
1 Tessalonicenses 4
Ressurreição no arrebatamento – mortos em Cristo primeiro
Apocalipse 20.11-15
Ressurreição dos ímpios para julgamento e condenação eterna
Teologia aplicada
A ressurreição mostra a justiça de Deus e a esperança gloriosa dos crentes
1. A Ressurreição de Lázaro como Sinal Transitório
Embora o milagre em João 11 aponte para o poder de Jesus sobre a morte, é importante entender que a ressurreição de Lázaro foi temporária: ele voltou à vida mortal e depois morreu novamente. A partir disso, Jesus conduz os discípulos e a multidão a refletirem sobre a ressurreição escatológica, onde os salvos viverão para sempre, com corpos glorificados.
📘 N. T. Wright afirma:
“A ressurreição de Lázaro é um sinal do que está por vir, não o seu clímax. Ele ressuscita para morrer novamente; os que estiverem em Cristo, ressuscitarão para nunca mais morrer.”
(Surprised by Hope, 2008)
2. João 5.28-29 e a Ressurreição Escatológica
“Todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz” (Jo 5.28).
Jesus fala de uma ressurreição universal e futura. A expressão grega para "ouvirão" é ἀκούσουσιν (akousousin), futuro ativo, indicando um evento garantido e ainda por vir.
- Dois grupos são citados:
- Os que “fizeram o bem” → ressurreição da vida (ἀνάστασιν ζωῆς)
- Os que “fizeram o mal” → ressurreição do juízo (ἀνάστασιν κρίσεως)
Isso harmoniza com Atos 24.15, onde Paulo diz que haverá “ressurreição tanto dos justos como dos injustos”.
3. A Doutrina Paulina: 1 Coríntios 15
O capítulo 15 de 1 Coríntios é o texto mais completo do NT sobre a ressurreição do corpo glorificado. Paulo argumenta que:
- Sem a ressurreição, a fé cristã é vã (1 Co 15.14,17);
- Cristo é “as primícias” (1 Co 15.20), o primeiro de muitos a serem ressuscitados;
- O corpo atual é corruptível, mas será ressuscitado incorruptível (aphtharsia, v.42);
- O corpo será “espiritual” (pneumatikos, v.44) — não etéreo, mas transformado pelo Espírito.
📘 Wayne Grudem resume:
“A ressurreição é a completa redenção do corpo, prometida a todo crente, onde ele será plenamente adaptado à vida eterna com Cristo.”
(Teologia Sistemática)
4. Arrebatamento e Ressurreição: 1 Ts 4.13-17
Neste texto, Paulo afirma que:
- Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro;
- Depois, os vivos serão transformados;
- Ambos serão “arrebatados” (harpazō, ἁρπάζω — levado com força e rapidez) para estarem com o Senhor.
A ressurreição aqui é um evento glorioso e coletivo, associado ao retorno visível de Cristo para buscar a Igreja.
5. Ressurreição dos Injustos e Juízo Final
Apocalipse 20.11-15 descreve a ressurreição para julgamento eterno dos ímpios, onde seus nomes não encontrados no Livro da Vida serão lançados no lago de fogo. Esta doutrina reforça:
- A realidade do juízo,
- A natureza inglória do corpo ressuscitado dos injustos, destinados à separação eterna de Deus.
📘 Millard Erickson destaca:
“A ressurreição final inclui tanto salvos quanto perdidos, mas os destinos são diametralmente opostos: um para a glória eterna, outro para a vergonha eterna.”
(Christian Theology)
🙌 APLICAÇÃO PESSOAL
- A certeza da ressurreição do corpo oferece consolo diante da morte: nossos corpos não estão destinados à corrupção eterna, mas à transformação gloriosa.
- Vivemos com esperança, pois nossa existência futura será física, restaurada, e em comunhão com Cristo.
- Isso também nos chama à santidade: o que fazemos no corpo agora tem implicações eternas (2 Co 5.10).
- A doutrina da ressurreição é um convite à fé viva e esperança perseverante, mesmo em meio à dor e perda.
📊 TABELA EXPOSITIVA – “Ressurreição do Corpo”
Elemento | Observação |
Ressurreição de Lázaro | Temporária – voltou à vida terrena e mortal |
João 5.28-29 | Ressurreição universal – vida ou juízo, conforme as obras |
Raiz grega: ἀνάστασις | “Levantar-se” – aplica-se tanto a salvos quanto a ímpios |
1 Coríntios 15 | Corpo glorificado, incorruptível, espiritual – sem fraquezas ou morte |
1 Tessalonicenses 4 | Ressurreição no arrebatamento – mortos em Cristo primeiro |
Apocalipse 20.11-15 | Ressurreição dos ímpios para julgamento e condenação eterna |
Teologia aplicada | A ressurreição mostra a justiça de Deus e a esperança gloriosa dos crentes |
2- Da morte para a vida. Na conversa entre Jesus e Marta também se evidenciava a perspectiva da doutrina da Ressurreição do Corpo (Jo 11.26). A expressão “nunca morrerá”, mencionada no versículo 26, indica que embora o salvo em Cristo experimente a morte física, nunca enfrentará a morte espiritual. O nosso Senhor fala de algo que vai além da compreensão humana e distingue entre vida natural e vida eterna. Assim sendo, conforme diz “ainda que esteja morto viverá” (v.25), para o crente a morte não representa um fim sem esperança. Pelo contrário, sob uma ótica bíblica e segundo os ensinamentos de Jesus, a morte é uma transição para a vida eterna, onde a Ressurreição do Corpo marca o início de uma nova realidade e natureza espiritual.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. “Nunca morrerá” – Uma promessa eterna
Em João 11.26, Jesus afirma:
“E todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá. Crês tu isto?”
A palavra grega traduzida como “nunca morrerá” é οὐ μὴ ἀποθάνῃ (ou mē apothanē), uma construção enfática no grego que implica impossibilidade absoluta. Jesus está afirmando que aquele que crê n’Ele, ainda que passe pela morte física (biológica), jamais experimentará a separação espiritual de Deus.
📘 Segundo D. A. Carson:
“A morte que Jesus promete evitar é a morte eterna, o corte final da comunhão com Deus. O crente vive, mesmo quando morre, porque já participa da vida eterna.”
(The Gospel According to John, NICNT)
2. A distinção entre morte física e morte espiritual
Jesus introduz uma clara distinção entre:
- Morte física (thanatos, θάνατος) — o encerramento da vida biológica;
- Morte espiritual — a separação eterna de Deus, que os ímpios experimentarão (cf. Ap 21.8).
Em João 11.25-26, o Senhor mostra que a fé n’Ele traz vida eterna agora mesmo, não apenas no futuro:
“Quem crê em mim, ainda que esteja morto (νεκρός, nekros), viverá (ζήσεται, zēsetai).”
📘 Herman Bavinck escreve:
“A morte física é derrotada na ressurreição, mas a morte espiritual já está vencida no momento da regeneração. A união com Cristo, o Vivente, garante vida eterna.”
(Dogmática Reformada, v. 4)
3. A Ressurreição como transição gloriosa
A frase “ainda que morra, viverá” (v.25) não apenas antecipa a ressurreição final, mas declara a continuidade da vida para o crente. A morte, portanto, não é um ponto final, mas uma vírgula na história eterna do salvo.
📘 Warren Wiersbe comenta:
“Para o cristão, a morte é uma passagem, não um paredão. Cristo transformou o túmulo em um corredor para a glória.”
(Be Alive: John 1–12)
Essa verdade transforma a forma como o cristão encara a morte: não com medo, mas com esperança segura.
🙌 APLICAÇÃO PESSOAL
- O cristão não precisa temer a morte, pois ela é apenas uma transição para estar com Cristo (Fp 1.21-23).
- Devemos viver cada dia com a certeza de que a vida eterna já começou no momento em que cremos (Jo 5.24).
- Essa esperança nos capacita a enfrentar o luto com fé, consolando-nos com a verdade da ressurreição.
📊 TABELA EXPOSITIVA – “Da Morte para a Vida”
Elemento
Observação
João 11.26
“Nunca morrerá” — expressão enfática (ou mē apothanē) de certeza absoluta
Distinção de mortes
Morte física ≠ morte espiritual; o crente não experimenta a segunda morte
Termos gregos
Nekros (morto); zēsetai (viverá); thanatos (morte)
Base doutrinária
União com Cristo → Vida eterna (Jo 5.24; Cl 3.3-4)
Teologia aplicada
Morte não é fim, mas início da vida plena com Cristo
Esperança do crente
“A morte foi tragada na vitória” (1 Co 15.54)
1. “Nunca morrerá” – Uma promessa eterna
Em João 11.26, Jesus afirma:
“E todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá. Crês tu isto?”
A palavra grega traduzida como “nunca morrerá” é οὐ μὴ ἀποθάνῃ (ou mē apothanē), uma construção enfática no grego que implica impossibilidade absoluta. Jesus está afirmando que aquele que crê n’Ele, ainda que passe pela morte física (biológica), jamais experimentará a separação espiritual de Deus.
📘 Segundo D. A. Carson:
“A morte que Jesus promete evitar é a morte eterna, o corte final da comunhão com Deus. O crente vive, mesmo quando morre, porque já participa da vida eterna.”
(The Gospel According to John, NICNT)
2. A distinção entre morte física e morte espiritual
Jesus introduz uma clara distinção entre:
- Morte física (thanatos, θάνατος) — o encerramento da vida biológica;
- Morte espiritual — a separação eterna de Deus, que os ímpios experimentarão (cf. Ap 21.8).
Em João 11.25-26, o Senhor mostra que a fé n’Ele traz vida eterna agora mesmo, não apenas no futuro:
“Quem crê em mim, ainda que esteja morto (νεκρός, nekros), viverá (ζήσεται, zēsetai).”
📘 Herman Bavinck escreve:
“A morte física é derrotada na ressurreição, mas a morte espiritual já está vencida no momento da regeneração. A união com Cristo, o Vivente, garante vida eterna.”
(Dogmática Reformada, v. 4)
3. A Ressurreição como transição gloriosa
A frase “ainda que morra, viverá” (v.25) não apenas antecipa a ressurreição final, mas declara a continuidade da vida para o crente. A morte, portanto, não é um ponto final, mas uma vírgula na história eterna do salvo.
📘 Warren Wiersbe comenta:
“Para o cristão, a morte é uma passagem, não um paredão. Cristo transformou o túmulo em um corredor para a glória.”
(Be Alive: John 1–12)
Essa verdade transforma a forma como o cristão encara a morte: não com medo, mas com esperança segura.
🙌 APLICAÇÃO PESSOAL
- O cristão não precisa temer a morte, pois ela é apenas uma transição para estar com Cristo (Fp 1.21-23).
- Devemos viver cada dia com a certeza de que a vida eterna já começou no momento em que cremos (Jo 5.24).
- Essa esperança nos capacita a enfrentar o luto com fé, consolando-nos com a verdade da ressurreição.
📊 TABELA EXPOSITIVA – “Da Morte para a Vida”
Elemento | Observação |
João 11.26 | “Nunca morrerá” — expressão enfática (ou mē apothanē) de certeza absoluta |
Distinção de mortes | Morte física ≠ morte espiritual; o crente não experimenta a segunda morte |
Termos gregos | Nekros (morto); zēsetai (viverá); thanatos (morte) |
Base doutrinária | União com Cristo → Vida eterna (Jo 5.24; Cl 3.3-4) |
Teologia aplicada | Morte não é fim, mas início da vida plena com Cristo |
Esperança do crente | “A morte foi tragada na vitória” (1 Co 15.54) |
3- Uma viva esperança. O relato sobre a ressurreição de Lázaro demonstra como Jesus Cristo abordou o tema da morte de entes queridos. Ele sentiu compaixão, chorou e manifestou preocupação porque sabia das dores causadas pela morte (Jo 11.35-39). Contudo, ao declarar sobre Lázaro: “Lázaro, vem para fora” (v.43), nosso Senhor revela aquilo que o Deus Todo-Poderoso realizará na vida de todos aqueles que morreram em Cristo (Jo 14.3). Ao ressuscitar Lázaro, Ele evidencia concretamente que também ressuscitará dentre os mortos aqueles que foram salvos; esta é a nossa viva esperança!
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. A compaixão e o choro de Jesus (Jo 11.35-39)
O versículo mais curto da Bíblia, “Jesus chorou” (ἐδάκρυσεν ὁ Ἰησοῦς, edákrusen ho Iesoûs), revela a plena humanidade do Senhor, que se emociona diante da dor e da perda dos que ama. Esse momento expressa a identificação de Jesus com a condição humana e a dor da morte — não como um mero espectador, mas como participante da tristeza humana.
📘 Leon Morris comenta:
“Jesus chorou porque sentia a dor da morte e a fraqueza da fé daqueles ao seu redor. Isso mostra que a compaixão divina não é distante, mas profundamente envolvida.”
(The Gospel According to John, NICNT)
2. “Lázaro, vem para fora!” — A ordem da vitória sobre a morte (v.43)
A expressão grega “ἔξελθε” (exelthe) — “vem para fora” — é um imperativo forte, destacando a autoridade absoluta de Jesus sobre a morte e o túmulo. Ao ressuscitar Lázaro, Jesus revela que Ele é o Senhor da vida e da morte (At 3.15), e que, através d’Ele, a morte não tem a última palavra.
3. A viva esperança da ressurreição futura
Este milagre não é apenas um ato isolado, mas uma antecipação da vitória definitiva de Cristo sobre a morte para todos os que creem. Jesus não só traz Lázaro de volta à vida temporária, mas promete uma ressurreição eterna para os seus seguidores (Jo 14.3).
📘 John Stott destaca:
“A ressurreição de Lázaro é um sinal da ressurreição dos crentes em Cristo, uma garantia da vitória final sobre a morte.”
(The Cross of Christ)
4. Esperança viva: a base da fé cristã
A ressurreição de Lázaro nos lembra que a fé em Cristo implica uma esperança viva — uma esperança que não morre, que supera o desespero e que sustenta o crente mesmo diante da morte.
🙌 APLICAÇÃO PESSOAL
- Enfrentar a morte de entes queridos não precisa ser motivo de desespero para o cristão; podemos chorar, mas também temos a viva esperança da ressurreição.
- A compaixão de Jesus nos convida a confortar e estar presentes na dor dos outros, como Ele esteve com Marta e Maria.
- Essa esperança deve nos motivar a viver uma vida plena, sabendo que a morte física é apenas uma passagem para a glória eterna.
📊 TABELA EXPOSITIVA – “Uma viva esperança”
Elemento
Observação
Jesus chorou (Jo 11.35)
Expressa a plena humanidade e compaixão de Cristo, identificação com a dor humana
Imperativo “vem para fora”
Exelthe (ἔξελθε) — demonstra autoridade sobre a morte e o túmulo
Ressurreição temporária
Lázaro volta à vida física, porém voltará a morrer
Ressurreição eterna
Garantia e esperança da ressurreição final para os salvos (Jo 14.3; 1 Ts 4.14-17)
Esperança viva
Base da fé cristã que supera o medo da morte e sustenta na dor e luto
1. A compaixão e o choro de Jesus (Jo 11.35-39)
O versículo mais curto da Bíblia, “Jesus chorou” (ἐδάκρυσεν ὁ Ἰησοῦς, edákrusen ho Iesoûs), revela a plena humanidade do Senhor, que se emociona diante da dor e da perda dos que ama. Esse momento expressa a identificação de Jesus com a condição humana e a dor da morte — não como um mero espectador, mas como participante da tristeza humana.
📘 Leon Morris comenta:
“Jesus chorou porque sentia a dor da morte e a fraqueza da fé daqueles ao seu redor. Isso mostra que a compaixão divina não é distante, mas profundamente envolvida.”
(The Gospel According to John, NICNT)
2. “Lázaro, vem para fora!” — A ordem da vitória sobre a morte (v.43)
A expressão grega “ἔξελθε” (exelthe) — “vem para fora” — é um imperativo forte, destacando a autoridade absoluta de Jesus sobre a morte e o túmulo. Ao ressuscitar Lázaro, Jesus revela que Ele é o Senhor da vida e da morte (At 3.15), e que, através d’Ele, a morte não tem a última palavra.
3. A viva esperança da ressurreição futura
Este milagre não é apenas um ato isolado, mas uma antecipação da vitória definitiva de Cristo sobre a morte para todos os que creem. Jesus não só traz Lázaro de volta à vida temporária, mas promete uma ressurreição eterna para os seus seguidores (Jo 14.3).
📘 John Stott destaca:
“A ressurreição de Lázaro é um sinal da ressurreição dos crentes em Cristo, uma garantia da vitória final sobre a morte.”
(The Cross of Christ)
4. Esperança viva: a base da fé cristã
A ressurreição de Lázaro nos lembra que a fé em Cristo implica uma esperança viva — uma esperança que não morre, que supera o desespero e que sustenta o crente mesmo diante da morte.
🙌 APLICAÇÃO PESSOAL
- Enfrentar a morte de entes queridos não precisa ser motivo de desespero para o cristão; podemos chorar, mas também temos a viva esperança da ressurreição.
- A compaixão de Jesus nos convida a confortar e estar presentes na dor dos outros, como Ele esteve com Marta e Maria.
- Essa esperança deve nos motivar a viver uma vida plena, sabendo que a morte física é apenas uma passagem para a glória eterna.
📊 TABELA EXPOSITIVA – “Uma viva esperança”
Elemento | Observação |
Jesus chorou (Jo 11.35) | Expressa a plena humanidade e compaixão de Cristo, identificação com a dor humana |
Imperativo “vem para fora” | Exelthe (ἔξελθε) — demonstra autoridade sobre a morte e o túmulo |
Ressurreição temporária | Lázaro volta à vida física, porém voltará a morrer |
Ressurreição eterna | Garantia e esperança da ressurreição final para os salvos (Jo 14.3; 1 Ts 4.14-17) |
Esperança viva | Base da fé cristã que supera o medo da morte e sustenta na dor e luto |
SINOPSE III
A doutrina bíblica da Ressurreição do Corpo mostra relevância para a esperança da vida eterna na vida do cristão.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
CONCLUSÃO
Esta lição explorou o diálogo entre Jesus e Marta, onde se manifestaram as dúvidas da irmã de Maria juntamente com as questões referentes à doutrina da Ressurreição do Corpo. O milagre realizado na ressurreição de Lázaro ilustra uma verdade muito mais ampla e profunda: haverá um tempo em que aqueles que morreram em Cristo ressuscitarão e terão seus corpos gloriosamente transformados. Esta doutrina pode ser ilustrada por meio do episódio da ressurreição de Lázaro.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Conclusão da Lição: Diálogo de Jesus e Marta e a Doutrina da Ressurreição do Corpo
1. Contexto do diálogo e as dúvidas de Marta
No encontro de Jesus com Marta (Jo 11.20-27), fica clara a tensão entre a fé na ressurreição futura, ensinada pelo Judaísmo farisaico, e a novidade do ensino de Jesus, que se apresenta como a própria ressurreição e a vida (Jo 11.25). Marta expressa uma fé parcial, acreditando na ressurreição “no último dia” (ἐν τῇ ἐγερσίᾳ τῇ ἐσχάτῃ, en tē egersíā tē eschátē), mas ainda não compreende plenamente a ressurreição presente em Jesus.
A raiz grega da palavra ressurreição (ἀνάστασις - anástasis) significa literalmente “levantar-se” ou “erguer-se”, implicando não apenas o retorno à vida, mas uma transformação para uma nova condição vital e glorificada (1 Co 15).
2. O milagre da ressurreição de Lázaro como ilustração da doutrina
O milagre que Jesus realiza ao ressuscitar Lázaro vai além do ato físico — é um sinal profético da vitória definitiva sobre a morte que ocorrerá no fim dos tempos. Jesus confirma essa esperança de vida eterna, indicando que a ressurreição não será apenas um evento futuro distante, mas está já presente em Sua própria pessoa, que é a fonte da vida (Jo 11.25-26).
Segundo N. T. Wright em Surprised by Hope, este milagre é uma “pré-figuração escatológica”, onde o futuro glorioso dos crentes se manifesta antecipadamente no presente através do poder de Cristo.
3. A doutrina da Ressurreição do Corpo na Bíblia
Paulo enfatiza em 1 Coríntios 15 que a ressurreição envolve uma transformação do corpo natural corruptível em corpo glorioso incorruptível (σῶμα πνευματικόν, sōma pneumatikón). Essa doutrina é fundamental no Cristianismo, pois afirma que a esperança cristã não é apenas espiritual ou imaterial, mas envolve a restauração total e completa da pessoa — corpo e alma.
4. Aplicação prática
- Devemos cultivar uma fé que confia plenamente na promessa da ressurreição, mesmo diante da morte física.
- O exemplo de Marta nos incentiva a levar nossas dúvidas e questionamentos a Jesus, que oferece respostas transformadoras.
- A certeza da ressurreição deve gerar esperança e coragem para enfrentar as dificuldades, fortalecendo a vida cristã diária.
Tabela Expositiva — O Diálogo de Jesus e Marta e a Doutrina da Ressurreição do Corpo
Aspecto
Detalhes
Marta e sua fé parcial
Crê na ressurreição futura (Jo 11.24), mas ainda não entende a ressurreição presente em Jesus
Jesus: “Eu sou a ressurreição”
Declaração que revela a pessoa de Cristo como fonte da vida e vitória sobre a morte (Jo 11.25)
Ressurreição de Lázaro
Milagre que demonstra poder presente e futuro da ressurreição
Doutrina paulina
Transformação corporal do corruptível para incorruptível (1 Co 15)
Esperança cristã
Confiança na vitória sobre a morte e vida eterna com corpo glorificado
Conclusão da Lição: Diálogo de Jesus e Marta e a Doutrina da Ressurreição do Corpo
1. Contexto do diálogo e as dúvidas de Marta
No encontro de Jesus com Marta (Jo 11.20-27), fica clara a tensão entre a fé na ressurreição futura, ensinada pelo Judaísmo farisaico, e a novidade do ensino de Jesus, que se apresenta como a própria ressurreição e a vida (Jo 11.25). Marta expressa uma fé parcial, acreditando na ressurreição “no último dia” (ἐν τῇ ἐγερσίᾳ τῇ ἐσχάτῃ, en tē egersíā tē eschátē), mas ainda não compreende plenamente a ressurreição presente em Jesus.
A raiz grega da palavra ressurreição (ἀνάστασις - anástasis) significa literalmente “levantar-se” ou “erguer-se”, implicando não apenas o retorno à vida, mas uma transformação para uma nova condição vital e glorificada (1 Co 15).
2. O milagre da ressurreição de Lázaro como ilustração da doutrina
O milagre que Jesus realiza ao ressuscitar Lázaro vai além do ato físico — é um sinal profético da vitória definitiva sobre a morte que ocorrerá no fim dos tempos. Jesus confirma essa esperança de vida eterna, indicando que a ressurreição não será apenas um evento futuro distante, mas está já presente em Sua própria pessoa, que é a fonte da vida (Jo 11.25-26).
Segundo N. T. Wright em Surprised by Hope, este milagre é uma “pré-figuração escatológica”, onde o futuro glorioso dos crentes se manifesta antecipadamente no presente através do poder de Cristo.
3. A doutrina da Ressurreição do Corpo na Bíblia
Paulo enfatiza em 1 Coríntios 15 que a ressurreição envolve uma transformação do corpo natural corruptível em corpo glorioso incorruptível (σῶμα πνευματικόν, sōma pneumatikón). Essa doutrina é fundamental no Cristianismo, pois afirma que a esperança cristã não é apenas espiritual ou imaterial, mas envolve a restauração total e completa da pessoa — corpo e alma.
4. Aplicação prática
- Devemos cultivar uma fé que confia plenamente na promessa da ressurreição, mesmo diante da morte física.
- O exemplo de Marta nos incentiva a levar nossas dúvidas e questionamentos a Jesus, que oferece respostas transformadoras.
- A certeza da ressurreição deve gerar esperança e coragem para enfrentar as dificuldades, fortalecendo a vida cristã diária.
Tabela Expositiva — O Diálogo de Jesus e Marta e a Doutrina da Ressurreição do Corpo
Aspecto | Detalhes |
Marta e sua fé parcial | Crê na ressurreição futura (Jo 11.24), mas ainda não entende a ressurreição presente em Jesus |
Jesus: “Eu sou a ressurreição” | Declaração que revela a pessoa de Cristo como fonte da vida e vitória sobre a morte (Jo 11.25) |
Ressurreição de Lázaro | Milagre que demonstra poder presente e futuro da ressurreição |
Doutrina paulina | Transformação corporal do corruptível para incorruptível (1 Co 15) |
Esperança cristã | Confiança na vitória sobre a morte e vida eterna com corpo glorificado |
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