LEITURA BÍBLICA 2 Samuel 5.1-9 A MENSAGEM Davi foi ficando cada vez mais forte porque o SENHOR Todo-Poderoso estava com ele. 1 Crônicas 11...
LEITURA BÍBLICA
2 Samuel 5.1-9
A MENSAGEM
Davi foi ficando cada vez mais forte porque o SENHOR Todo-Poderoso estava com ele. 1 Crônicas 11.9
DEVOCIONAL
OBJETIVOS
EI PROFESSOR!
A vida do rei Davi nos mostra que, mesmo tendo inúmeras promessas cumpridas em nossas vidas, não estamos livres de tentações e quedas. E nos faz refletir sobre a importância de estarmos sempre vigilantes e perseverando em oração. O Senhor Jesus ensinou: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação: na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26.41). Lembre-se, professor, você é uma referência para os seus alunos, por isso, zele pela sua vida espiritual. Mantenha seu devocional em dia. Se fortaleça dia a dia, porque sabemos que o inimigo sempre quer atacar o crente fiel. Continue firme, seguindo a verdade e a santificação
PONTO DE PARTIDA
Utilize a interação a seguir para refletir durante a exposição do segundo tópico. Faça a seguinte pergunta: “o que fez Davi cair em pecado”? Ouça atentamente as respostas e posteriormente faça uma nova pergunta: “qual personagem bíblico foi tentado na mesma área que Davi, mas não pecou?” (A resposta é José.) Mas, antes, ouça as respostas dos alunos e depois conclua informando que tanto José, como Davi tinham a possibilidade de não cair em pecado, mas apenas José conseguiu resistir e fugir. Reflita com sua turma sobre o perigo das tentações. Após, destaque que devemos sempre fazer como José e fugir o pecado, como a Bíblia nos ensina: “Fujam da imoralidade sexual […]” (1 Co 6.18).
VAMOS DESCOBRIR
Na lição anterior estudamos a jornada de Davi desde o momento em que foi ungido na casa de seus pais até sua ascensão ao trono. Nesta aula vamos aprender como foi o reinado de Davi. Você sabe quais são os principais feitos de Davi como rei? Veremos por que ele é considerado um rei tão importante.
Hora de AprenderI- AS CONQUISTAS DE DAVI
Davi nasceu em Belém, no território da tribo de Judá. Ele cresceu nessa cidade que ficava cerca de 10 quilômetros de Jerusalém, terra de Boaz e Rute —seus bisavós (Mt 1.5,6). Após a morte de Saul, Davi reinou sobre a região de Judá por cerca de 7 anos e meio. Nesse período, Davi foi conquistando o apoio e a confiança das demais lideranças de Israel, inclusive dos antigos apoiadores de Saul. Por fim, ele foi coroado rei sobre todas as tribos de Israel. Assim, Davi fundou uma dinastia que permaneceu no poder por 425 anos, aproximadamente.
1 – A conquista de Jerusalém. Davi foi um rei prodigioso e muito bem-sucedido em seus intentos. Ele teve vitórias importantes contra vários povos inimigos de Israel: filisteus e moabitas (2 Sm 8.1,2), como também os sírios e amonitas (2 Sm 10.13-14). Mediante sua experiência como guerreiro, Davi organizou um exército profissional composto por homens de diferentes regiões. Através dessa força militar organizada, ele ganhou muitas guerras (1 Cr 18.1-3,14-17).
O feito mais marcante de Davi foi a conquista de Jerusalém. Após se estabelecer como rei, Davi tomou a cidade de Jerusalém e a tornou a capital do reino. A cidade fora edificada pelos jebuseus, um povo cananeu (Dt 7.1), que, nos dias de Josué, resistiram à tomada da terra pelos israelitas (Js 15.63) e ainda moravam ali nos dias de Davi.
Jerusalém era uma cidade estratégica, pois estava numa posição elevada, central e menos vulnerável a ataques de povos vizinhos. Essas características tornavam a cidade muito segura; tão segura que os jebuseus zombaram de Davi dizendo que até cegos e aleijados eram capazes de proteger a cidade em um eventual ataque dele (2 Sm 5.6).
Entretanto, para Davi a cidade de Jerusalém era essencial, pois era um lugar estratégico para ser a capital do reino. Devido à sua localização, tanto as tribos do Norte, como as tribos do Sul seriam bem administradas a partir daquela cidade. Os jebuseus estavam errados e Davi conquistou a cidade e chamou-a de “Cidade de Davi” (2 Sm 5.7). Nessa cidade, ele estabeleceu o seu palácio e também construiu outros edifícios governamentais (2 Sm 5.9-12).
É interessante destacar que, segundo o historiador Flávio Josefo, a cidade de Jerusalém é a mesma de Salém (Wycliffe, CPAD, p.1732). A primeira citação desta cidade na Bíblia está em Gênesis. Foi lá que o rei Melquisedeque recebeu dízimos do patriarca Abraão (Gn 14.18).
2 – O retorno da Arca da Aliança. O estabelecimento de Jerusalém como a capital do trono de Israel, bem como a unificação de todas as tribos, compondo uma monarquia, foi uma das maiores realizações de Davi (2 Sm 5.9,12). Outra grande atitude de Davi foram suas tentativas de centralizar a adoração do povo de Israel na capital. Seguindo seus intentos, Davi trouxe a Arca da Aliança para Jerusalém (2 Sm 6.1,2).
O rei estava tão empolgado em querer trazer a Arca da Aliança de volta que a transportou de forma equivocada sobre carros de bois. A Arca deveria ser carregada sobre os ombros dos sacerdotes, conforme as orientações divinas (1 Cr 15.2). Esse equívoco resultou em uma tragédia, pois um dos guias do carro (Uzá) tocou na Arca que estava caindo e acabou morrendo por isso (2 Sm 6.3-7). Dessa forma, a comitiva foi interrompida e a Arca ficou sob os cuidados de Obede-Edom por 3 meses (1 Cr 13.13,14). Na segunda tentativa de se trazer a Arca, Davi não queria mais errar.
Para isso, Davi chamou os levitas e os sacerdotes e ordenou que eles se santificassem para trazer a Arca até Jerusalém (1 Cr 15.4,12-14). Ele também convocou os levitas para organizarem o louvor e adoração (1 Cr 15.16). Davi congregou todo povo em uma nova comitiva e utilizou uma vestimenta especial (1 Cr 15.27). Em uma jornada festiva, Davi ofereceu sacrifícios ao Senhor (2 Sm 6.13).
Os sacerdotes trouxeram a Arca sobre seus ombros, cumprindo os mandamentos do Senhor (1 Cr 15.15). Além disso Davi se alegrou, dançou e louvou juntamente com o seu povo (2 Sm 6.14,15). Em Jerusalém a Arca foi abrigada em uma tenda que Davi havia preparado (2 Sm 6.17). Assim, a adoração ao Senhor foi estabelecida em Jerusalém.
I- AUXÍLIO DIDÁTICO
“Moisés predisse que Deus escolheria um lugar em Canaã ‘para ali fazer habitar o seu nome’ (Dt 16.2). Esta escolha foi feita por intermédio de Davi. A partir do governo davídico, Jerusalém passou a ser o coração da nação e da fé judaica. Ela continuou sendo a capital de Judá depois que o reino de Salomão foi dividido. Foi para Jerusalém que os judeus voltaram depois do cativeiro na Babilônia.
Jerusalém foi o foco de grande parte do ministério terreno de Cristo, e a cidade onde Ele foi condenado. A profecia identifica Jerusalém como o lugar ao qual Jesus irá retornar, e como a capital do reino terreno que Ele irá estabelecer. Não existe outro lugar na terra tão teologicamente significativo, como a Cidade de Davi, Jerusalém ” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 187).
II – O GRANDE ERRO DE DAVI
Havia um período em que os reis saíam para guerrear. Neste período, Davi preferiu ficar em seu palácio e enviou o general Joabe em seu lugar (2 Sm 11.1). No palácio, à tarde, após um cochilo, Davi passeou pelo terraço, viu Bate-Seba e quis tomá-la para si, mesmo tendo sido informado que ela era uma mulher casada (2 Sm 11.2,3). Mesmo sabendo de que isso era um pecado, ele mandou chamá-la e deitou-se com ela (2 Sm 11.4). Como consequência do adultério, Bate-Seba engravidou do rei (2 Sm 11.5).
Urias, marido de Bate-Seba, que era um dos guerreiros valentes de Davi (2 Sm 23.8,39), não sabia de nada. O rei, por sua vez, armou uma cilada. Ele ordenou o retorno de Urias para que ele dormisse com Bate-Seba, a fim de fingir que o filho que Bate-Seba gerava era de Urias e não seu (2 Sm 11.6-8). Entretanto, toda a tropa de Urias estava montando guarda e ele não foi para casa, preferindo dormir no portão do palácio junto aos demais guardas do rei (2 Sm 11.9-11).
Urias se manteve fiel ao rei e aos seus companheiros do exército. Como viu seu plano falhar, Davi enviou uma carta ordenando ao comandante Joabe mudar a posição de Urias na batalha, a fim de que ele ficasse em uma área onde o inimigo era mais forte, para que ele fosse morto (2 Sm 11.14).
Davi entregou essa carta nas mãos do próprio Urias e ele retornou para a guerra portando sua sentença de morte. Davi fez isso com o objetivo de esconder o seu próprio pecado. Após a morte de Urias, Davi se casou com Bate-Seba. Mas a Bíblia diz que “[…] o SENHOR não gostou do que Davi tinha feito” (2 Sm 11.27).
II – AUXÍLIO DEVOCIONAL
“Infelizmente, depois de conquistar o trono, Davi – o guerreiro de Deus, supostamente invencível – se viu envolvido no que foi, provavelmente, a batalha mais difícil de sua vida – uma batalha contra o desejo e a luxúria – e perdeu. Depois de dormir com a esposa de outro homem, e, então, conspirar para que o marido fosse morto em campo de batalha, a vida de Davi começou a piorar.
Não foi um giro de 180 graus, mas, ainda assim, foi um desvio significativo que teve efeitos sobre a vida de Davi, sobre a sua família e sobre a sua nação. Como isso é possível? Como pode um herói da Bíblia, um gigante da fé, um homem segundo o coração de Deus, se desencaminhar tão completamente, perder a visão do objetivo, e se atrapalhar de uma forma tão grave? A Bíblia raramente oferece respostas bonitas e organizadas ao ‘por que’ e ‘como’, com referência às pessoas reais, que vivem uma vida real, no mundo real.
Em vez disso, ela apresenta a história – a história que precisamos ouvir – e nos permite ler, refletir e responder em nossa própria vida […]. Com a vida de Davi, aprendemos que é tolice supor que uma pessoa segundo o coração de Deus esteja imune aos perigos e tentações do mundo ao seu redor.
Em vez disso, devemos nos lembrar de que, quando damos um passo em falso – seja grande ou pequeno – uma nova cadeia de eventos tem início, que Deus não considera o pecado sem importância, m as que a misericórdia e o perdão de Deus, ainda assim , são ilimitados” (Bíblia The Way O Caminho. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p. 359).
III – DAVI, HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS
O pecado de Davi não ficou impune diante de Deus. O Senhor Levantou o profeta Natã para confrontar o rei. O profeta contou ao rei, em forma de parábola, uma história de dois homens, um que era rico e possuía muitas ovelhas e que tomou a ovelha de outro homem, que era pobre e possuía apenas uma (2 Sm 12.1-4).
Sem saber que a parábola falava de si mesmo, Davi ficou furioso e disse que este homem rico deveria ser morto e pagar quatro vezes mais o que tirou (2 Sm 12.5,6). Natã diz ao rei que este homem é ele mesmo (2 Sm 12.7). Davi tomou a mulher de Urias, mesmo tendo muitas esposas. Deus confrontou Davi com o seu pecado e lembrou-o de toda sua trajetória (1 Sm 12.7-9). Como consequência do pecado de Davi, Deus declarou que haveria casos de mortes violentas entre seus filhos e que alguém da própria família de Davi iria causar uma desgraça e também iria tomar suas mulheres (1 Sm 12.10-12).
Diante dessa palavra, Davi confessou seu pecado e se arrependeu (1 Sm 12.13, Sl 51.2-4). Deus perdoou Davi. Mas a criança gerada por Bate-Seba adoeceu e morreu, pouco tempo após o nascimento (2 Sm 12.13-18). A Bíblia nos ensina que “[…] Deus tem misericórdia de quem confessa os seus pecados e os abandona” (Pv 28.13). Deus é misericordioso. Ele foi bondoso novamente com Davi. Tempos depois Deus permitiu que ele tivesse outro filho com Bate-Seba, agora sua esposa, e este filho foi chamado de Salomão (2 Sm 12.24).
Davi foi identificado como um homem segundo o coração de Deus (1 Sm 13.14; 16.12,13). Isso nos mostra que ele tinha em seu coração o compromisso de obedecer e cumprir a vontade e os mandamentos de Deus. Podemos observar em suas atitudes, cânticos e orações que ele amava a presença de Deus (Sl 51.10,11).
III – AUXÍLIO DEVOCIONAL
“A Bíblia não se esforça para ocultar as falhas de Davi. No entanto, ele é lembrado e respeitado por ter um coração voltado a Deus. Sabendo que compartilhamos muito mais das falhas de Davi do que de sua grandeza, devemos estar curiosos para descobrir o que fez Deus se referir a Davi como um ‘varão conforme o meu coração’ (At 13.22). Davi, mais que qualquer outra coisa, tinha uma crença imutável na natureza fiel e misericordiosa de Deus. Ele era um homem que vivia com grande entusiasmo.
Ele pecou, mas foi rápido para confessar seus pecados. Suas confissões eram sinceras, e seu arrependimento foi genuíno. Davi nunca considerou o perdão de Deus de forma leviana, nem sua bênção como algo assegurado ou comum. Deus, por sua vez, nunca reteve de Davi nem seu perdão nem as consequências dos seus atos. Davi sentiu a alegria do perdão mesmo quando teve que sofrer as consequências de seus pecados.
A nossa tendência é inverter essas duas coisas. Muito frequentemente, preferimos evitar as consequências a receber o perdão. Outra grande diferença entre nós e Davi é o fato de que, embora pecasse enormemente, ele não o fazia repetidas vezes. Ele aprendia com seus erros, porque aceitava o sofrimento que eles traziam.
Frequentemente, não parecemos aprender com nossos erros, nem com as consequências que resultam desses erros. Que mudanças seriam necessárias para que Deus encontrasse em você esse tipo de obediência?” (Bíblia de Estudo Cronológico Aplicação Pessoal Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p. 500).
CONCLUSÃO
O segundo rei de Israel foi bem-sucedido em muitas guerras contra povos inimigos. Todavia, todas as conquistas de Davi não o impediram de pecar. Entretanto, o rei se arrependeu de seu erro e foi perdoado por Deus.
VAMOS PRATICAR
PENSE NISSO
A vida de Davi deixa claro que não podemos baixar a guarda diante da tentação. Devemos sempre estar vigilantes para não pecar contra Deus. Se você estiver sendo tentado em alguma área, afaste-se imediatamente do pecado e se fortaleça em Deus.
SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL:
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Descrição
Adequada para o adolescente de 13 e 14 anos, a revista adolescentes, a cada trimestre, dá novos conhecimentos a respeito da palavra de Deus.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados.
Tema do Trimestre: A História do Povo Escolhido
SUMÁRIO
Lição 1- De escravo a povo livre
Lição 2- A grande jornada no deserto
Lição 3- Moisés e Josué, grandes líderes do povo de Israel
Lição 4- A conquista da Terra Prometida
Lição 5- Novos líderes para um novo tempo: Os Juízes
Lição 6- Samuel: Juiz, Profeta e sacerdote
Lição 7- O estabelecimento da monarquia
Lição 8– Davi: O pastor de ovelhas que se tornou rei
Lição 9– O reinado de Davi
Lição 10– O reinado de Salomão
Lição 11- Um reino dividido
Lição 12- O reino do Sul: Judá
Lição 13- Um exílio e uma esperança
Adequada para o adolescente de 13 e 14 anos, a revista adolescentes, a cada trimestre, dá novos conhecimentos a respeito da palavra de Deus.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados.
Tema do Trimestre: A História do Povo Escolhido
SUMÁRIO
Lição 1- De escravo a povo livre
Lição 2- A grande jornada no deserto
Lição 3- Moisés e Josué, grandes líderes do povo de Israel
Lição 4- A conquista da Terra Prometida
Lição 5- Novos líderes para um novo tempo: Os Juízes
Lição 6- Samuel: Juiz, Profeta e sacerdote
Lição 7- O estabelecimento da monarquia
Lição 8– Davi: O pastor de ovelhas que se tornou rei
Lição 9– O reinado de Davi
Lição 10– O reinado de Salomão
Lição 11- Um reino dividido
Lição 12- O reino do Sul: Judá
Lição 13- Um exílio e uma esperança
Características
Altura 27 Largura 18 Acabamento Grampeado Periodicidade Trimestral Faixa Etária 13 e 14 anos Tipo Escola Dominical Número de páginas 64
Altura | 27 |
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Largura | 18 |
Acabamento | Grampeado |
Periodicidade | Trimestral |
Faixa Etária | 13 e 14 anos |
Tipo | Escola Dominical |
Número de páginas | 64 |
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