TEXTO ÁUREO “Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito”. Lucas 16.10 COMENTARIO EX...
TEXTO ÁUREO
“Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito”. Lucas 16.10
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
TEXTO ÁUREO:
Lucas 16.10 – "Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito."
📜 Texto original (grego):
Ὁ πιστὸς ἐν ἐλαχίστῳ καὶ ἐν πολλῷ πιστός ἐστιν, καὶ ὁ ἄδικος ἐν ἐλαχίστῳ καὶ ἐν πολλῷ ἄδικος ἐστιν.
📖 ANÁLISE DAS PALAVRAS-CHAVE (Grego)
Palavra
Grego
Significado
Fiel
πιστός (pistós)
Confiável, digno de confiança, leal. Aponta para alguém cuja conduta é coerente com a verdade que professa.
Injusto
ἄδικος (ádikos)
Iníquo, desonesto, que age sem retidão. Refere-se àquele que viola os padrões éticos de Deus.
Mínimo
ἐλάχιστον (eláchiston)
O menor, o mais insignificante. Pode indicar tanto coisas materiais como oportunidades pequenas.
Muito
πολύ (polý)
Grande quantidade, abundância. Pode referir-se a responsabilidades maiores, bens espirituais ou recompensas eternas.
👉 O paralelismo antitético entre fiel/injusto e mínimo/muito destaca um princípio espiritual imutável: o caráter se manifesta em todas as esferas, independentemente do tamanho da responsabilidade.
📚 COMENTÁRIO TEOLÓGICO
Este versículo está inserido no contexto da parábola do administrador infiel (Lucas 16.1–13), que trata da fidelidade no uso dos bens materiais como um indicador de confiabilidade diante de Deus.
Segundo Craig Blomberg, em Interpreting the Parables, a parábola ensina que a maneira como lidamos com o “dinheiro injusto” (v. 9) é uma prova de nossa fidelidade e da nossa aptidão para bênçãos maiores, inclusive espirituais.
William Hendriksen comenta que este versículo revela a continuidade ética entre as pequenas e grandes responsabilidades: quem é confiável nas pequenas coisas será confiável em muito, pois a fidelidade não depende do volume do que se administra, mas do caráter do administrador.
Darrell Bock, em seu comentário no Baker Exegetical Commentary on the New Testament, destaca que “mínimo” refere-se às coisas terrenas, como dinheiro, enquanto o “muito” aponta para as verdades e tesouros eternos do Reino de Deus.
“A vida cristã é construída sobre os hábitos do dia a dia. As pequenas decisões que tomamos em integridade ou desonestidade pavimentam o caminho para nossa confiabilidade ou ruína moral diante de Deus.” — Warren Wiersbe, Be Courageous: Luke 14–24
🙏 APLICAÇÃO PRÁTICA
- Integridade não é opcional em nenhuma área da vida. Deus observa e valoriza a fidelidade no ordinário – seja no uso do tempo, das finanças ou dos dons.
- A promoção divina é resultado de fidelidade constante. Deus nos prova nas “coisas pequenas” para nos confiar “coisas maiores”.
- Não despreze oportunidades simples ou responsabilidades modestas. Elas são plataformas para o crescimento do caráter e preparo para maiores encargos.
⚠ Exemplo prático:
Alguém que é desleixado com pequenas tarefas no ministério (como chegar no horário, manter um bom testemunho, tratar bem as pessoas) dificilmente será confiável quando for colocado em cargos maiores.
📊 TABELA EXPOSITIVA – Lucas 16.10
Elemento
Descrição
Aplicação
Ação positiva
Fiel no mínimo
Demonstra lealdade mesmo em tarefas simples.
Resultado positivo
Fiel no muito
A fidelidade cresce com a responsabilidade.
Ação negativa
Injusto no mínimo
Pequenas desonestidades revelam o caráter.
Resultado negativo
Injusto no muito
A injustiça se agrava quando oportunidades crescem.
Princípio-chave
Caráter é coerente em todas as esferas da vida
Quem deseja mais de Deus deve ser fiel onde está.
TEXTO ÁUREO:
Lucas 16.10 – "Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito."
📜 Texto original (grego):
Ὁ πιστὸς ἐν ἐλαχίστῳ καὶ ἐν πολλῷ πιστός ἐστιν, καὶ ὁ ἄδικος ἐν ἐλαχίστῳ καὶ ἐν πολλῷ ἄδικος ἐστιν.
📖 ANÁLISE DAS PALAVRAS-CHAVE (Grego)
Palavra | Grego | Significado |
Fiel | πιστός (pistós) | Confiável, digno de confiança, leal. Aponta para alguém cuja conduta é coerente com a verdade que professa. |
Injusto | ἄδικος (ádikos) | Iníquo, desonesto, que age sem retidão. Refere-se àquele que viola os padrões éticos de Deus. |
Mínimo | ἐλάχιστον (eláchiston) | O menor, o mais insignificante. Pode indicar tanto coisas materiais como oportunidades pequenas. |
Muito | πολύ (polý) | Grande quantidade, abundância. Pode referir-se a responsabilidades maiores, bens espirituais ou recompensas eternas. |
👉 O paralelismo antitético entre fiel/injusto e mínimo/muito destaca um princípio espiritual imutável: o caráter se manifesta em todas as esferas, independentemente do tamanho da responsabilidade.
📚 COMENTÁRIO TEOLÓGICO
Este versículo está inserido no contexto da parábola do administrador infiel (Lucas 16.1–13), que trata da fidelidade no uso dos bens materiais como um indicador de confiabilidade diante de Deus.
Segundo Craig Blomberg, em Interpreting the Parables, a parábola ensina que a maneira como lidamos com o “dinheiro injusto” (v. 9) é uma prova de nossa fidelidade e da nossa aptidão para bênçãos maiores, inclusive espirituais.
William Hendriksen comenta que este versículo revela a continuidade ética entre as pequenas e grandes responsabilidades: quem é confiável nas pequenas coisas será confiável em muito, pois a fidelidade não depende do volume do que se administra, mas do caráter do administrador.
Darrell Bock, em seu comentário no Baker Exegetical Commentary on the New Testament, destaca que “mínimo” refere-se às coisas terrenas, como dinheiro, enquanto o “muito” aponta para as verdades e tesouros eternos do Reino de Deus.
“A vida cristã é construída sobre os hábitos do dia a dia. As pequenas decisões que tomamos em integridade ou desonestidade pavimentam o caminho para nossa confiabilidade ou ruína moral diante de Deus.” — Warren Wiersbe, Be Courageous: Luke 14–24
🙏 APLICAÇÃO PRÁTICA
- Integridade não é opcional em nenhuma área da vida. Deus observa e valoriza a fidelidade no ordinário – seja no uso do tempo, das finanças ou dos dons.
- A promoção divina é resultado de fidelidade constante. Deus nos prova nas “coisas pequenas” para nos confiar “coisas maiores”.
- Não despreze oportunidades simples ou responsabilidades modestas. Elas são plataformas para o crescimento do caráter e preparo para maiores encargos.
⚠ Exemplo prático:
Alguém que é desleixado com pequenas tarefas no ministério (como chegar no horário, manter um bom testemunho, tratar bem as pessoas) dificilmente será confiável quando for colocado em cargos maiores.
📊 TABELA EXPOSITIVA – Lucas 16.10
Elemento | Descrição | Aplicação |
Ação positiva | Fiel no mínimo | Demonstra lealdade mesmo em tarefas simples. |
Resultado positivo | Fiel no muito | A fidelidade cresce com a responsabilidade. |
Ação negativa | Injusto no mínimo | Pequenas desonestidades revelam o caráter. |
Resultado negativo | Injusto no muito | A injustiça se agrava quando oportunidades crescem. |
Princípio-chave | Caráter é coerente em todas as esferas da vida | Quem deseja mais de Deus deve ser fiel onde está. |
VERDADE APLICADA
O discipulado cristão envolve lidar com os bens materiais e as finanças conforme os princípios bíblicos.
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OBJETIVOS DA LIÇÃO
Saber que a avareza e o egoísmo desagradam a Deus.
Ressaltar que a fidelidade leva o crente a reconhecer que tudo vem de Deus.
Compreender que todo cristão prestará contas de sua mordomia.
TEXTOS DE REFERÈNCIA
Lucas 16
1 E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens.
2 E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.
3 E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a mordomia? Cavar, não posso mendigar tenho vergonha.
4 Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for desapossado da mordomia, me recebam em suas casas.
5 E, chamando a si cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor?
6 E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e, assentando-te já, escreve cinquenta.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Lucas 16:1
“E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens.”
Comentário:Jesus volta-se agora aos discípulos (não às multidões, cf. Lucas 15:1-2), dando uma instrução diretamente aos seguidores. O personagem central é um homem rico (gr. plousios) que confiava seus bens a um mordomo (gr. oikonomos, que significa “administrador de casa” ou “gerente de propriedades”). O mordomo é acusado de dissipar (gr. diaskorpízō, "espalhar, desperdiçar") os bens — o mesmo verbo usado sobre o filho pródigo em Lc 15:13. Isso indica má gestão, irresponsabilidade e talvez desonestidade. Essa parábola gira em torno da administração e prestação de contas da vida.
🔹 Lucas 16:2
“E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.”
Comentário:O senhor exige prestação de contas (apodidōmi ton logon, literalmente "entregar o relatório") — um conceito fundamental da mordomia cristã: todo servo prestará contas ao seu Senhor (cf. 2Co 5:10; Rm 14:12). Essa decisão de destituí-lo, embora sem um processo, representa o juízo que virá sobre toda má administração da vida e dos bens de Deus. O fato de que ele ainda tem tempo para planejar indica que, mesmo diante do juízo iminente, há oportunidade de mudança — tempo de agir com sabedoria.
🔹 Lucas 16:3
“E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a mordomia? Cavar, não posso; mendigar tenho vergonha.”
Comentário:Aqui vemos a reflexão interior do mordomo. A pergunta “que farei?” (ti poiēsō?) ecoa a de outros personagens nos Evangelhos (Lc 12:17). Ele reconhece sua incapacidade física para trabalhos braçais e orgulho social que o impede de mendigar. Isso reflete o dilema humano diante da perda de estabilidade e do juízo: como usar com sabedoria o tempo restante? Ele não pensa em arrependimento, mas em sobrevivência. A parábola foca na astúcia prática, não no arrependimento moral.
🔹 Lucas 16:4
“Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for desapossado da mordomia, me recebam em suas casas.”
Comentário:Ele busca uma forma de garantir segurança futura. O verbo “me recebam” (dexōntai me) é significativo, pois Jesus usará essa mesma linguagem ao falar sobre amigos eternos no v.9. O administrador começa a agir com sabedoria astuta (não ética, mas eficaz), olhando para o futuro. Aqui temos um princípio central da parábola: usar o presente para assegurar o futuro, mesmo que no contexto de um ato questionável.
🔹 Lucas 16:5
“E, chamando a si cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor?”
Comentário:O mordomo começa a reavaliar as dívidas — um movimento que envolve negociação e reescrita de documentos oficiais, o que mostra que ele ainda tem autoridade temporária. É possível que ele estivesse renunciando à própria comissão ou aliviando juros excessivos (o que não era permitido entre judeus – cf. Dt 23:19-20). O fato de chamar "cada um" indica sistematicidade em seu plano.
🔹 Lucas 16:6
“E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e, assentando-te já, escreve cinquenta.”
Comentário:A dívida de cem batos de azeite (cerca de 3.000 litros) era altíssima — valor de anos de colheita. Reduzir para cinquenta representava um desconto de 50%. É um gesto de generosidade calculada para ganhar amigos e garantir abrigo futuro. Este ato de redução mostra esperteza, mas também misericórdia prática, e nos conduz à mensagem de Jesus: os filhos da luz devem ser prudentes na administração de seus recursos visando o Reino (cf. v.8-9).
✍️ Aplicação Teológica Geral
A parábola, embora difícil à primeira vista, não aprova a desonestidade, mas elogia a astúcia com que o mordomo usou recursos presentes pensando no futuro. Jesus quer que seus discípulos administrem seus bens terrenos com sabedoria espiritual, investindo no Reino e na eternidade.
📊 Tabela Expositiva
Versículo
Termos-Chave (Grego)
Conceito Teológico
Aplicação Atual
16:1
Oikonomos, diaskorpízō
Mordomo infiel, má administração
Somos mordomos de tudo o que Deus nos dá
16:2
Apodidōmi ton logon
Prestação de contas (juízo)
Um dia prestaremos contas da vida a Deus
16:3
Ti poiēsō?
Reflexão pessoal, limites humanos
Reconhecer limitações e agir com sabedoria
16:4
Dexōntai me
Planejamento futuro, segurança
Devemos agir hoje pensando na eternidade
16:5
Poson opheileis?
Relações com outros, responsabilidade social
Reavaliar dívidas e relações com justiça e compaixão
16:6
Gráphe pentēkonta
Redução de dívida, misericórdia estratégica
Ser generoso, construir pontes com recursos terrenos
Lucas 16:1
“E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens.”
🔹 Lucas 16:2
“E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.”
🔹 Lucas 16:3
“E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a mordomia? Cavar, não posso; mendigar tenho vergonha.”
🔹 Lucas 16:4
“Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for desapossado da mordomia, me recebam em suas casas.”
🔹 Lucas 16:5
“E, chamando a si cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor?”
🔹 Lucas 16:6
“E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e, assentando-te já, escreve cinquenta.”
✍️ Aplicação Teológica Geral
A parábola, embora difícil à primeira vista, não aprova a desonestidade, mas elogia a astúcia com que o mordomo usou recursos presentes pensando no futuro. Jesus quer que seus discípulos administrem seus bens terrenos com sabedoria espiritual, investindo no Reino e na eternidade.
📊 Tabela Expositiva
Versículo | Termos-Chave (Grego) | Conceito Teológico | Aplicação Atual |
16:1 | Oikonomos, diaskorpízō | Mordomo infiel, má administração | Somos mordomos de tudo o que Deus nos dá |
16:2 | Apodidōmi ton logon | Prestação de contas (juízo) | Um dia prestaremos contas da vida a Deus |
16:3 | Ti poiēsō? | Reflexão pessoal, limites humanos | Reconhecer limitações e agir com sabedoria |
16:4 | Dexōntai me | Planejamento futuro, segurança | Devemos agir hoje pensando na eternidade |
16:5 | Poson opheileis? | Relações com outros, responsabilidade social | Reavaliar dívidas e relações com justiça e compaixão |
16:6 | Gráphe pentēkonta | Redução de dívida, misericórdia estratégica | Ser generoso, construir pontes com recursos terrenos |
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA I Gn 15.2 O mordomo exemplar.
TERÇA l 1 Cr 29.1 Tudo que temos vem do Senhor
QUARTA I Mt 6.20 Devemos ajuntar tesouros no céu.
QUINTA l 1 Rs 3.11-13 Em Sua soberania, Deus nos dá riquezas.
SEXTA l Êx 19.5 Deus é Criador e Dono de tudo.
SÁBADO I Pv 14.31 Nossos bens são para glorificar a Deus.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
🔹 SEGUNDA – Gênesis 15.2
“Disse mais Abrão: Senhor DEUS, que me hás de dar, pois ando sem filhos, e o mordomo da minha casa é o damasceno Eliézer?”
Comentário:
Neste texto, Abrão expressa sua preocupação com o futuro de sua herança. A palavra “mordomo” vem do hebraico בֶּן־מֶשֶׁק (ben-mesheq), que indica alguém nascido na casa e encarregado da administração doméstica. Eliézer era um servo fiel, possivelmente preparado para ser o herdeiro legal (cf. Gn 24). Este versículo introduz o conceito de mordomia como responsabilidade e confiança.
Aplicação:
Mesmo antes da Lei, havia o entendimento de que bens e propriedades exigem fidelidade na administração. Somos também mordomos de tudo o que Deus nos confia — vida, talentos, tempo e recursos.
🔹 TERÇA – 1 Crônicas 29.1
“E disse o rei Davi a toda a congregação: [...] porque a obra não é de homem, mas do SENHOR Deus.”
Comentário:
Aqui, Davi reconhece que a construção do templo, embora física, pertencia a Deus. A expressão “a obra não é de homem” reflete uma teologia da soberania e da santidade de Deus. Mesmo sendo rei, Davi se vê como servo em uma missão divina.
Aplicação:
Tudo o que construímos com nossos bens e esforço deve ser feito para a glória de Deus (1Co 10.31). A humildade está em reconhecer que nossa contribuição está a serviço de algo maior — o Reino de Deus.
🔹 QUARTA – Mateus 6.20
“Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.”
Comentário:
Jesus contrasta riqueza terrena com riqueza eterna. A palavra “tesouros” no grego é θησαυρούς (thēsaurous), termo que indica algo precioso e acumulado com zelo. Ele ensina que o uso dos bens materiais deve visar a eternidade.
Aplicação:
A humildade cristã nos leva a abrir mão da acumulação egoísta e a investir no que realmente tem valor eterno — o amor, o serviço, a generosidade, e a missão. O verdadeiro tesouro está em Cristo e nas almas ganhas para o Reino.
🔹 QUINTA – 1 Reis 3.11-13
“E disse-lhe Deus: [...] por isso, eis que fiz segundo as tuas palavras; eis que te dei coração sábio e entendido; [...] e também te dei o que não pediste, assim riquezas como glória [...]”
Comentário:
Salomão pede sabedoria (hebr. חָכְמָה – chokmah), e Deus, em sua soberania, lhe concede também riquezas e glória. Isso demonstra que Deus é livre para abençoar além da nossa expectativa, mas Ele valoriza um coração que busca sabedoria e justiça.
Aplicação:
A humildade atrai o favor divino. Quem busca o Reino de Deus em primeiro lugar (Mt 6.33) pode ser surpreendido com bênçãos adicionais, desde que mantenha o foco no propósito divino.
🔹 SEXTA – Êxodo 19.5
“Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz [...] então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha.”
Comentário:
Deus afirma que toda a terra Lhe pertence — um conceito teológico fundamental da mordomia bíblica. A expressão “propriedade peculiar” traduz o hebraico סְגֻלָּה (segullāh), significando “tesouro pessoal, possessão exclusiva”.
Aplicação:
Somos posse de Deus, e tudo o que temos — inclusive nossa própria vida — Lhe pertence. Isso exige de nós humildade, obediência e zelo, pois administramos o que é dEle, não nosso.
🔹 SÁBADO – Provérbios 14.31
“O que oprime o pobre insulta aquele que o criou, mas o que se compadece do necessitado honra-o.”
Comentário:
Este provérbio conecta a ética social com a teologia da criação. O verbo “insultar” (חֵרֵף – cheref) tem a ideia de afrontar, desprezar. Assim, maltratar o pobre é ofender a Deus, o Criador de ambos.
Aplicação:
A humildade verdadeira se manifesta na compaixão e justiça social. Não basta ser fiel com os dízimos e ofertas: Deus requer coração generoso, sensível ao próximo. Honrar a Deus passa por honrar os necessitados.
📊 TABELA EXPOSITIVA
Dia
Texto Bíblico
Ensinamento Central
Palavra-chave (original)
Aplicação Pessoal
Segunda
Gn 15.2
Mordomo fiel é confiável
Ben-mesheq (מֶשֶׁק)
Ser mordomo responsável de tudo o que Deus nos confiou
Terça
1Cr 29.1
Toda obra é para Deus
—
Servir com humildade reconhecendo que Deus é o dono da obra
Quarta
Mt 6.20
Tesouros eternos têm mais valor
Thēsaurous (θησαυρούς)
Investir no Reino, e não em vaidades passageiras
Quinta
1Rs 3.11-13
Deus dá sabedoria e, se quiser, riquezas
Chokmah (חָכְמָה)
Buscar o que agrada a Deus primeiro
Sexta
Êx 19.5
Deus é o Dono de tudo
Segullāh (סְגֻלָּה)
Administrar com temor o que pertence a Deus
Sábado
Pv 14.31
O uso dos bens deve refletir compaixão
Cheref (חֵרֵף)
Honrar a Deus ajudando os necessitados
🔹 SEGUNDA – Gênesis 15.2
“Disse mais Abrão: Senhor DEUS, que me hás de dar, pois ando sem filhos, e o mordomo da minha casa é o damasceno Eliézer?”
Comentário:
Neste texto, Abrão expressa sua preocupação com o futuro de sua herança. A palavra “mordomo” vem do hebraico בֶּן־מֶשֶׁק (ben-mesheq), que indica alguém nascido na casa e encarregado da administração doméstica. Eliézer era um servo fiel, possivelmente preparado para ser o herdeiro legal (cf. Gn 24). Este versículo introduz o conceito de mordomia como responsabilidade e confiança.
Aplicação:
Mesmo antes da Lei, havia o entendimento de que bens e propriedades exigem fidelidade na administração. Somos também mordomos de tudo o que Deus nos confia — vida, talentos, tempo e recursos.
🔹 TERÇA – 1 Crônicas 29.1
“E disse o rei Davi a toda a congregação: [...] porque a obra não é de homem, mas do SENHOR Deus.”
Comentário:
Aqui, Davi reconhece que a construção do templo, embora física, pertencia a Deus. A expressão “a obra não é de homem” reflete uma teologia da soberania e da santidade de Deus. Mesmo sendo rei, Davi se vê como servo em uma missão divina.
Aplicação:
Tudo o que construímos com nossos bens e esforço deve ser feito para a glória de Deus (1Co 10.31). A humildade está em reconhecer que nossa contribuição está a serviço de algo maior — o Reino de Deus.
🔹 QUARTA – Mateus 6.20
“Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.”
Comentário:
Jesus contrasta riqueza terrena com riqueza eterna. A palavra “tesouros” no grego é θησαυρούς (thēsaurous), termo que indica algo precioso e acumulado com zelo. Ele ensina que o uso dos bens materiais deve visar a eternidade.
Aplicação:
A humildade cristã nos leva a abrir mão da acumulação egoísta e a investir no que realmente tem valor eterno — o amor, o serviço, a generosidade, e a missão. O verdadeiro tesouro está em Cristo e nas almas ganhas para o Reino.
🔹 QUINTA – 1 Reis 3.11-13
“E disse-lhe Deus: [...] por isso, eis que fiz segundo as tuas palavras; eis que te dei coração sábio e entendido; [...] e também te dei o que não pediste, assim riquezas como glória [...]”
Comentário:
Salomão pede sabedoria (hebr. חָכְמָה – chokmah), e Deus, em sua soberania, lhe concede também riquezas e glória. Isso demonstra que Deus é livre para abençoar além da nossa expectativa, mas Ele valoriza um coração que busca sabedoria e justiça.
Aplicação:
A humildade atrai o favor divino. Quem busca o Reino de Deus em primeiro lugar (Mt 6.33) pode ser surpreendido com bênçãos adicionais, desde que mantenha o foco no propósito divino.
🔹 SEXTA – Êxodo 19.5
“Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz [...] então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha.”
Comentário:
Deus afirma que toda a terra Lhe pertence — um conceito teológico fundamental da mordomia bíblica. A expressão “propriedade peculiar” traduz o hebraico סְגֻלָּה (segullāh), significando “tesouro pessoal, possessão exclusiva”.
Aplicação:
Somos posse de Deus, e tudo o que temos — inclusive nossa própria vida — Lhe pertence. Isso exige de nós humildade, obediência e zelo, pois administramos o que é dEle, não nosso.
🔹 SÁBADO – Provérbios 14.31
“O que oprime o pobre insulta aquele que o criou, mas o que se compadece do necessitado honra-o.”
Comentário:
Este provérbio conecta a ética social com a teologia da criação. O verbo “insultar” (חֵרֵף – cheref) tem a ideia de afrontar, desprezar. Assim, maltratar o pobre é ofender a Deus, o Criador de ambos.
Aplicação:
A humildade verdadeira se manifesta na compaixão e justiça social. Não basta ser fiel com os dízimos e ofertas: Deus requer coração generoso, sensível ao próximo. Honrar a Deus passa por honrar os necessitados.
📊 TABELA EXPOSITIVA
Dia | Texto Bíblico | Ensinamento Central | Palavra-chave (original) | Aplicação Pessoal |
Segunda | Gn 15.2 | Mordomo fiel é confiável | Ben-mesheq (מֶשֶׁק) | Ser mordomo responsável de tudo o que Deus nos confiou |
Terça | 1Cr 29.1 | Toda obra é para Deus | — | Servir com humildade reconhecendo que Deus é o dono da obra |
Quarta | Mt 6.20 | Tesouros eternos têm mais valor | Thēsaurous (θησαυρούς) | Investir no Reino, e não em vaidades passageiras |
Quinta | 1Rs 3.11-13 | Deus dá sabedoria e, se quiser, riquezas | Chokmah (חָכְמָה) | Buscar o que agrada a Deus primeiro |
Sexta | Êx 19.5 | Deus é o Dono de tudo | Segullāh (סְגֻלָּה) | Administrar com temor o que pertence a Deus |
Sábado | Pv 14.31 | O uso dos bens deve refletir compaixão | Cheref (חֵרֵף) | Honrar a Deus ajudando os necessitados |
HINOS SUGERIDOS: 400, 4, 126
A MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que tenhamos entendimento de que tudo que temos pertence a Deus.
ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1- O princípio da mordomia
2- O Pai zeloso
3- Sejamos mordomos fiéis
Conclusão
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
🎯 DINÂMICA: “O MORDOMO FIEL”
🎯 Objetivo:
Levar os participantes a refletirem sobre a importância da fidelidade, humildade e responsabilidade na administração dos dons, bens e tempo que Deus nos confiou.
🧩 Materiais:
- 4 envelopes grandes ou caixas pequenas com as palavras:
TEMPO, TALENTOS, TESOUROS, TESTEMUNHO - Papéis com situações escritas (veja abaixo)
- Bíblia
- Quadro branco ou cartolina
📝 Preparação:
Antes da aula, prepare 4 caixas ou envelopes rotulados com as 4 áreas da mordomia cristã:
Área da Mordomia
Palavra Chave
TEMPO
Como usamos nossos dias?
TALENTOS
Como servimos a Deus e ao próximo?
TESOUROS
Como administramos nossos bens e finanças?
TESTEMUNHO
Como vivemos diante do mundo e da igreja?
Dentro de cada envelope, coloque situações práticas, como:
TEMPO
- Você passa mais tempo nas redes sociais do que com Deus.
- Você reserva tempo para discipular novos convertidos.
TALENTOS
- Você canta bem, mas não se envolve no ministério de louvor.
- Você ajuda os jovens ensinando com dedicação.
TESOUROS
- Você é fiel nos dízimos mesmo quando tem dificuldades.
- Você gasta tudo consigo mesmo e esquece das missões.
TESTEMUNHO
- Você testemunha de Cristo no trabalho.
- Você age de forma agressiva com os irmãos na igreja.
📖 Desenvolvimento:
- Introdução (5 minutos):
Leia 1 Coríntios 4:2 – "Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel."
Fale brevemente sobre o conceito de mordomo (oikonomos – οἰκονόμος) como aquele que administra o que é de outro (Deus é o Dono de tudo). - Atividade (15 minutos):
Divida a turma em 4 grupos. Cada grupo sorteará uma das caixas/envelopes e tirará um papel com uma situação prática.
Eles deverão discutir se a atitude apresentada é de um mordomo fiel ou infiel, e o porquê, à luz da Bíblia. - Compartilhamento (10 minutos):
Cada grupo apresenta sua situação e conclui como agiria um mordomo fiel e humilde.
🧠 Reflexão Final:
- A fidelidade exige compromisso com Deus, mesmo quando ninguém está vendo.
- O mordomo fiel reconhece que nada é seu, e que tudo deve ser usado para a glória de Deus.
- A humildade impede que o mordomo use os recursos e dons para autopromoção, e o mantém com o coração sensível à vontade do Senhor.
📌 Versículos-Chave para Meditação:
Versículo
Ensinamento
1 Coríntios 4:2
Fidelidade como requisito para os mordomos
Lucas 16:10
Fidelidade no pouco conduz à fidelidade no muito
Mateus 25:21
O bom mordomo é recompensado
Salmo 24:1
Tudo pertence ao Senhor
1 Pedro 4:10
Cada um administre o dom que recebeu
🙏 Conclusão e Aplicação:
Finalize com uma oração, pedindo que o Espírito Santo nos ajude a sermos mordomos humildes e fiéis, reconhecendo que somos apenas servos que administram os recursos do Senhor para a Sua glória.
🎯 DINÂMICA: “O MORDOMO FIEL”
🎯 Objetivo:
Levar os participantes a refletirem sobre a importância da fidelidade, humildade e responsabilidade na administração dos dons, bens e tempo que Deus nos confiou.
🧩 Materiais:
- 4 envelopes grandes ou caixas pequenas com as palavras:
TEMPO, TALENTOS, TESOUROS, TESTEMUNHO - Papéis com situações escritas (veja abaixo)
- Bíblia
- Quadro branco ou cartolina
📝 Preparação:
Antes da aula, prepare 4 caixas ou envelopes rotulados com as 4 áreas da mordomia cristã:
Área da Mordomia | Palavra Chave |
TEMPO | Como usamos nossos dias? |
TALENTOS | Como servimos a Deus e ao próximo? |
TESOUROS | Como administramos nossos bens e finanças? |
TESTEMUNHO | Como vivemos diante do mundo e da igreja? |
Dentro de cada envelope, coloque situações práticas, como:
TEMPO
- Você passa mais tempo nas redes sociais do que com Deus.
- Você reserva tempo para discipular novos convertidos.
TALENTOS
- Você canta bem, mas não se envolve no ministério de louvor.
- Você ajuda os jovens ensinando com dedicação.
TESOUROS
- Você é fiel nos dízimos mesmo quando tem dificuldades.
- Você gasta tudo consigo mesmo e esquece das missões.
TESTEMUNHO
- Você testemunha de Cristo no trabalho.
- Você age de forma agressiva com os irmãos na igreja.
📖 Desenvolvimento:
- Introdução (5 minutos):
Leia 1 Coríntios 4:2 – "Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel."
Fale brevemente sobre o conceito de mordomo (oikonomos – οἰκονόμος) como aquele que administra o que é de outro (Deus é o Dono de tudo). - Atividade (15 minutos):
Divida a turma em 4 grupos. Cada grupo sorteará uma das caixas/envelopes e tirará um papel com uma situação prática.
Eles deverão discutir se a atitude apresentada é de um mordomo fiel ou infiel, e o porquê, à luz da Bíblia. - Compartilhamento (10 minutos):
Cada grupo apresenta sua situação e conclui como agiria um mordomo fiel e humilde.
🧠 Reflexão Final:
- A fidelidade exige compromisso com Deus, mesmo quando ninguém está vendo.
- O mordomo fiel reconhece que nada é seu, e que tudo deve ser usado para a glória de Deus.
- A humildade impede que o mordomo use os recursos e dons para autopromoção, e o mantém com o coração sensível à vontade do Senhor.
📌 Versículos-Chave para Meditação:
Versículo | Ensinamento |
1 Coríntios 4:2 | Fidelidade como requisito para os mordomos |
Lucas 16:10 | Fidelidade no pouco conduz à fidelidade no muito |
Mateus 25:21 | O bom mordomo é recompensado |
Salmo 24:1 | Tudo pertence ao Senhor |
1 Pedro 4:10 | Cada um administre o dom que recebeu |
🙏 Conclusão e Aplicação:
Finalize com uma oração, pedindo que o Espírito Santo nos ajude a sermos mordomos humildes e fiéis, reconhecendo que somos apenas servos que administram os recursos do Senhor para a Sua glória.
INTRODUÇÃO
O exercício da mordomia cristã está fundamentado na verdade bíblica de que tudo pertence ao Senhor (Sl 24.1; Ag 2.8). Assim, o discípulo de Cristo deve ter profundo senso de responsabilidade e consciência de que prestaremos contas ao Senhor de como administramos o que nos foi confiado, incluindo os bens materiais e as finanças.
1- O princípio da mordomia
Em Lucas 16.1-13, temos uma das parábolas de Jesus sobre as riquezas (dinheiro); portanto, o discipulado cristão inclui a maneira como lidamos com o dinheiro e os bens materiais. A primeira parte do capítulo 16 do Evangelho de Lucas encerra com uma advertência do Senhor: “Nenhum servo pode servir a dois senhores [ … ] Não podeis servir a Deus e a Mamom”, Lc 16.13. Daí a necessidade de buscar no Senhor sabedoria e habilidade necessárias para administrar o que Deus permite que esteja sob a nossa responsabilidade.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
📖 TEXTO BASE: Lucas 16.1–13
Parábola do administrador infiel (ou astuto), seguida do ensino sobre fidelidade e da advertência contra a idolatria de Mamom (riquezas).
🧭 CONTEXTO E PROPÓSITO
Jesus ensina essa parábola logo após a do filho pródigo, agora voltando-se aos discípulos (Lc 16.1), com o objetivo de demonstrar como os servos de Deus devem lidar com os bens terrenos com sabedoria, responsabilidade e fidelidade.
A parábola do administrador infiel revela um contraste: mesmo um servo desonesto foi elogiado por sua esperteza, e os filhos da luz devem aprender a agir com sabedoria e propósito eterno. A lição culmina com um ensino sobre a impossibilidade de servir a dois senhores (v.13).
🔍 ANÁLISE DE PALAVRAS-CHAVE (Grego)
Palavra
Grego
Significado
Observações
Administrador
οἰκονόμος (oikonomos)
Mordomo, gerente de casa
Indica alguém com autoridade delegada sobre os bens de outrem (v.1).
Infiel/injusto
ἄδικος (ádikos)
Injusto, não confiável
O administrador foi acusado de dissipar bens do seu senhor (v.1).
Fiel
πιστός (pistós)
Digno de confiança
Fidelidade é critério essencial para administração do Reino (v.10).
Mamom
μαμωνᾶς (mamōnas)
Riqueza personificada
Palavra aramaica usada como símbolo de riqueza com potencial de se tornar um “deus” rival (v.13).
Servir
δουλεύειν (douleuein)
Ser escravo, estar sujeito
O uso desta palavra mostra que servir a Mamom é submissão espiritual real e contrária à lealdade a Deus (v.13).
📚 COMENTÁRIO TEOLÓGICO
✦ O princípio da mordomia
A mordomia cristã parte do pressuposto teológico fundamental de que Deus é o verdadeiro dono de tudo (Sl 24.1; Ag 2.8), e nós somos administradores temporários.
John Stott, em A Radical Disciple, lembra que “os discípulos de Jesus devem viver com um senso de peregrinidade e responsabilidade, como mordomos conscientes de que prestarão contas de tudo – inclusive das finanças.”
A parábola ensina, em termos práticos:
- A importância da administração responsável de recursos, mesmo que terrenos;
- O uso inteligente dos bens como um meio de semear eternidade, ao fazer amigos com o dinheiro (v.9), isto é, usar os recursos para o bem do próximo e do Reino;
- A fidelidade nas pequenas coisas como requisito para maiores responsabilidades espirituais (v.10);
- O conflito entre servir a Deus e servir ao dinheiro (v.13), mostrando que o discipulado não é neutro economicamente: o modo como lidamos com as riquezas revela quem é nosso verdadeiro senhor.
Craig Blomberg, em Neither Poverty Nor Riches, observa que essa parábola desafia tanto a ganância quanto a irresponsabilidade: o discípulo é chamado a ser prudente e generoso, não avarento ou relaxado com o que possui.
Darrell Bock, em seu comentário sobre Lucas, afirma que “a mordomia se torna uma prova do caráter do crente e um sinal de sua confiabilidade para coisas maiores – as espirituais”.
🙏 APLICAÇÃO PESSOAL
- Tudo o que temos é um empréstimo de Deus. Devemos usar nossos recursos com sabedoria, lembrando que prestaremos contas ao Senhor.
- Não existe neutralidade no uso do dinheiro. Ou ele será um instrumento para o Reino ou um ídolo que nos governa.
- A fidelidade nos detalhes da vida revela nosso caráter. Deus nos observa em coisas simples para nos confiar encargos maiores.
- O coração revela a quem servimos. A quem você dedica seus recursos, tempo e prioridade? Isso responde se você serve a Deus ou a Mamom.
📊 TABELA EXPOSITIVA – Lucas 16.1–13
Tópico
Referência
Ensinamento
Aplicação
O mordomo infiel
Lc 16.1–2
Foi acusado de dissipar bens
Deus examina nossa fidelidade nas coisas que Ele nos confia
Astúcia do mordomo
Lc 16.3–8
Ele agiu com sagacidade para garantir o futuro
Devemos usar os recursos temporais com sabedoria para fins eternos
Fidelidade no pouco
Lc 16.10
A fidelidade nas pequenas coisas é critério para confiança maior
Seja íntegro nas pequenas decisões diárias
Bens alheios vs. verdadeiros
Lc 16.11–12
Os bens terrenos são teste para coisas maiores
Os recursos espirituais exigem preparo moral e fidelidade
Deus ou Mamom
Lc 16.13
Não se pode servir a dois senhores
A escolha de quem governará sua vida é inadiável
📖 TEXTO BASE: Lucas 16.1–13
Parábola do administrador infiel (ou astuto), seguida do ensino sobre fidelidade e da advertência contra a idolatria de Mamom (riquezas).
🧭 CONTEXTO E PROPÓSITO
Jesus ensina essa parábola logo após a do filho pródigo, agora voltando-se aos discípulos (Lc 16.1), com o objetivo de demonstrar como os servos de Deus devem lidar com os bens terrenos com sabedoria, responsabilidade e fidelidade.
A parábola do administrador infiel revela um contraste: mesmo um servo desonesto foi elogiado por sua esperteza, e os filhos da luz devem aprender a agir com sabedoria e propósito eterno. A lição culmina com um ensino sobre a impossibilidade de servir a dois senhores (v.13).
🔍 ANÁLISE DE PALAVRAS-CHAVE (Grego)
Palavra | Grego | Significado | Observações |
Administrador | οἰκονόμος (oikonomos) | Mordomo, gerente de casa | Indica alguém com autoridade delegada sobre os bens de outrem (v.1). |
Infiel/injusto | ἄδικος (ádikos) | Injusto, não confiável | O administrador foi acusado de dissipar bens do seu senhor (v.1). |
Fiel | πιστός (pistós) | Digno de confiança | Fidelidade é critério essencial para administração do Reino (v.10). |
Mamom | μαμωνᾶς (mamōnas) | Riqueza personificada | Palavra aramaica usada como símbolo de riqueza com potencial de se tornar um “deus” rival (v.13). |
Servir | δουλεύειν (douleuein) | Ser escravo, estar sujeito | O uso desta palavra mostra que servir a Mamom é submissão espiritual real e contrária à lealdade a Deus (v.13). |
📚 COMENTÁRIO TEOLÓGICO
✦ O princípio da mordomia
A mordomia cristã parte do pressuposto teológico fundamental de que Deus é o verdadeiro dono de tudo (Sl 24.1; Ag 2.8), e nós somos administradores temporários.
John Stott, em A Radical Disciple, lembra que “os discípulos de Jesus devem viver com um senso de peregrinidade e responsabilidade, como mordomos conscientes de que prestarão contas de tudo – inclusive das finanças.”
A parábola ensina, em termos práticos:
- A importância da administração responsável de recursos, mesmo que terrenos;
- O uso inteligente dos bens como um meio de semear eternidade, ao fazer amigos com o dinheiro (v.9), isto é, usar os recursos para o bem do próximo e do Reino;
- A fidelidade nas pequenas coisas como requisito para maiores responsabilidades espirituais (v.10);
- O conflito entre servir a Deus e servir ao dinheiro (v.13), mostrando que o discipulado não é neutro economicamente: o modo como lidamos com as riquezas revela quem é nosso verdadeiro senhor.
Craig Blomberg, em Neither Poverty Nor Riches, observa que essa parábola desafia tanto a ganância quanto a irresponsabilidade: o discípulo é chamado a ser prudente e generoso, não avarento ou relaxado com o que possui.
Darrell Bock, em seu comentário sobre Lucas, afirma que “a mordomia se torna uma prova do caráter do crente e um sinal de sua confiabilidade para coisas maiores – as espirituais”.
🙏 APLICAÇÃO PESSOAL
- Tudo o que temos é um empréstimo de Deus. Devemos usar nossos recursos com sabedoria, lembrando que prestaremos contas ao Senhor.
- Não existe neutralidade no uso do dinheiro. Ou ele será um instrumento para o Reino ou um ídolo que nos governa.
- A fidelidade nos detalhes da vida revela nosso caráter. Deus nos observa em coisas simples para nos confiar encargos maiores.
- O coração revela a quem servimos. A quem você dedica seus recursos, tempo e prioridade? Isso responde se você serve a Deus ou a Mamom.
📊 TABELA EXPOSITIVA – Lucas 16.1–13
Tópico | Referência | Ensinamento | Aplicação |
O mordomo infiel | Lc 16.1–2 | Foi acusado de dissipar bens | Deus examina nossa fidelidade nas coisas que Ele nos confia |
Astúcia do mordomo | Lc 16.3–8 | Ele agiu com sagacidade para garantir o futuro | Devemos usar os recursos temporais com sabedoria para fins eternos |
Fidelidade no pouco | Lc 16.10 | A fidelidade nas pequenas coisas é critério para confiança maior | Seja íntegro nas pequenas decisões diárias |
Bens alheios vs. verdadeiros | Lc 16.11–12 | Os bens terrenos são teste para coisas maiores | Os recursos espirituais exigem preparo moral e fidelidade |
Deus ou Mamom | Lc 16.13 | Não se pode servir a dois senhores | A escolha de quem governará sua vida é inadiável |
1.1. O conceito de mordomia. A expressão “mordomia cristã” refere-se à gestão dos bens que nos são dados por Deus. A raiz da palavra vem do grego oikonomia, termo encontrado em alguns trechos do NT, como na Parábola do Mordomo Infiel (Lc 16.2- 4). Na Bíblia, o termo mordomo também é traduzido por despenseiros cuja característica principal é a fidelidade: “Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel”, 1 Co 4.1,2. O princípio da mordomia, portanto, refere-se ao cuidado que o cristão fiel deve ter com todos os bens recebidos de Deus, sejam materiais ou espirituais, pois um dia seremos chamados para prestar contas deles.
Bispo Samuel Ferreira: “No sentido cristão, a mordomia se refere basicamente à oportunidade de servir a Deus com tudo aquilo que Ele nos concede durante nossa vida profissional. Os bens que nos foram dados a administrar são tudo que conquistamos nesta vida: propriedades, posição social, família e até mesmo o nosso corpo físico. Todas essas coisas nos são colocadas à disposição pelo Supremo Deus, durante algum tempo, a fim de serem bênção universal; mas, na realidade, não nos pertencem”.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O CONCEITO DE MORDOMIA CRISTÃ
✦ Definição
A mordomia cristã refere-se à administração consciente, responsável e fiel de tudo aquilo que Deus nos concede – bens espirituais, materiais, dons, tempo, oportunidades e o próprio corpo. Esse conceito se baseia na doutrina bíblica de que Deus é o dono soberano de todas as coisas (Sl 24.1; Ag 2.8), e o ser humano é apenas um administrador temporário (mordomo).
🔍 ANÁLISE DA PALAVRA “MORDOMO” NO GREGO
Palavra
Grego
Tradução
Significado
Mordomo
οἰκονόμος (oikonomos)
Administrador, despenseiro
De oikos (casa) + nómos (lei, regra): aquele que governa ou administra os bens da casa de um senhor.
Mordomia
οἰκονομία (oikonomia)
Administração, gestão, mordomia
A função do mordomo: gerenciar com responsabilidade os recursos alheios.
→ No NT, “mordomo” é sempre um cargo de confiança cuja virtude principal é a fidelidade (1 Co 4.2).
📍 Exemplos bíblicos:
- Lucas 16.2-4 – O mordomo infiel foi chamado a prestar contas.
- 1 Coríntios 4.1-2 – “Despenseiros dos mistérios de Deus... requer-se que cada um se ache fiel.”
📚 COMENTÁRIO TEOLÓGICO
✦ Fidelidade como fundamento da mordomia
A ênfase da Bíblia sobre a fidelidade (gr. pistós) no exercício da mordomia mostra que Deus valoriza o caráter acima das posses. O mordomo é apenas o responsável por algo que não lhe pertence – logo, prestará contas ao verdadeiro dono (Mt 25.14–30).
Hernandes Dias Lopes, comentando 1 Coríntios 4.1–2, afirma:
“Deus exige de seus servos não sucesso, mas fidelidade. Somos mordomos, não donos. Pregadores, não autores. Servos, não senhores.”
Bispo Samuel Ferreira complementa:
“No sentido cristão, a mordomia se refere basicamente à oportunidade de servir a Deus com tudo aquilo que Ele nos concede durante nossa vida profissional [...] a fim de serem bênção universal; mas, na realidade, não nos pertencem.”
Esse pensamento reflete a visão paulina de que até mesmo o corpo pertence a Deus (1 Co 6.19–20), reforçando que nada é nosso por direito, mas tudo é confiado por graça.
✦ O alcance da mordomia:
- Espiritual – dons, ministérios, revelações (1 Pe 4.10).
- Material – finanças, propriedades, trabalho (Lc 16.1–13).
- Físico – corpo, saúde, tempo (Rm 12.1; Ef 5.16).
- Relacional – família, liderança, influência (Ef 5–6).
🙏 APLICAÇÃO PESSOAL
- Você é apenas um administrador. Viva com consciência de que Deus é o dono de tudo.
- Prestar contas é inevitável. Cada decisão com os bens, talentos e tempo será avaliada por Deus.
- Fidelidade é mais importante que sucesso. Deus não busca eficiência, mas obediência e integridade.
- Sirva com tudo o que tem. Dinheiro, dons, tempo, corpo e recursos devem ser instrumentos de serviço no Reino.
- Não confunda provisão com posse. Ter algo em mãos não significa que é seu — é de Deus para Sua glória.
📊 TABELA EXPOSITIVA – O CONCEITO DE MORDOMIA CRISTÃ
Elemento
Termo Grego
Referência Bíblica
Ensinamento
Mordomo
oikonomos
Lc 16.2; 1 Co 4.1
Responsável por administrar bens alheios
Mordomia
oikonomia
Ef 3.2; Cl 1.25
Administração fiel dos recursos concedidos
Fidelidade
pistós
1 Co 4.2
Virtude fundamental do despenseiro
Prestação de contas
—
Lc 16.2; Rm 14.12
O mordomo deve responder ao seu Senhor
Alcance da mordomia
—
1 Pe 4.10; Rm 12.1
Inclui corpo, dons, tempo, dinheiro, família
O CONCEITO DE MORDOMIA CRISTÃ
✦ Definição
A mordomia cristã refere-se à administração consciente, responsável e fiel de tudo aquilo que Deus nos concede – bens espirituais, materiais, dons, tempo, oportunidades e o próprio corpo. Esse conceito se baseia na doutrina bíblica de que Deus é o dono soberano de todas as coisas (Sl 24.1; Ag 2.8), e o ser humano é apenas um administrador temporário (mordomo).
🔍 ANÁLISE DA PALAVRA “MORDOMO” NO GREGO
Palavra | Grego | Tradução | Significado |
Mordomo | οἰκονόμος (oikonomos) | Administrador, despenseiro | De oikos (casa) + nómos (lei, regra): aquele que governa ou administra os bens da casa de um senhor. |
Mordomia | οἰκονομία (oikonomia) | Administração, gestão, mordomia | A função do mordomo: gerenciar com responsabilidade os recursos alheios. |
→ No NT, “mordomo” é sempre um cargo de confiança cuja virtude principal é a fidelidade (1 Co 4.2).
📍 Exemplos bíblicos:
- Lucas 16.2-4 – O mordomo infiel foi chamado a prestar contas.
- 1 Coríntios 4.1-2 – “Despenseiros dos mistérios de Deus... requer-se que cada um se ache fiel.”
📚 COMENTÁRIO TEOLÓGICO
✦ Fidelidade como fundamento da mordomia
A ênfase da Bíblia sobre a fidelidade (gr. pistós) no exercício da mordomia mostra que Deus valoriza o caráter acima das posses. O mordomo é apenas o responsável por algo que não lhe pertence – logo, prestará contas ao verdadeiro dono (Mt 25.14–30).
Hernandes Dias Lopes, comentando 1 Coríntios 4.1–2, afirma:
“Deus exige de seus servos não sucesso, mas fidelidade. Somos mordomos, não donos. Pregadores, não autores. Servos, não senhores.”
Bispo Samuel Ferreira complementa:
“No sentido cristão, a mordomia se refere basicamente à oportunidade de servir a Deus com tudo aquilo que Ele nos concede durante nossa vida profissional [...] a fim de serem bênção universal; mas, na realidade, não nos pertencem.”
Esse pensamento reflete a visão paulina de que até mesmo o corpo pertence a Deus (1 Co 6.19–20), reforçando que nada é nosso por direito, mas tudo é confiado por graça.
✦ O alcance da mordomia:
- Espiritual – dons, ministérios, revelações (1 Pe 4.10).
- Material – finanças, propriedades, trabalho (Lc 16.1–13).
- Físico – corpo, saúde, tempo (Rm 12.1; Ef 5.16).
- Relacional – família, liderança, influência (Ef 5–6).
🙏 APLICAÇÃO PESSOAL
- Você é apenas um administrador. Viva com consciência de que Deus é o dono de tudo.
- Prestar contas é inevitável. Cada decisão com os bens, talentos e tempo será avaliada por Deus.
- Fidelidade é mais importante que sucesso. Deus não busca eficiência, mas obediência e integridade.
- Sirva com tudo o que tem. Dinheiro, dons, tempo, corpo e recursos devem ser instrumentos de serviço no Reino.
- Não confunda provisão com posse. Ter algo em mãos não significa que é seu — é de Deus para Sua glória.
📊 TABELA EXPOSITIVA – O CONCEITO DE MORDOMIA CRISTÃ
Elemento | Termo Grego | Referência Bíblica | Ensinamento |
Mordomo | oikonomos | Lc 16.2; 1 Co 4.1 | Responsável por administrar bens alheios |
Mordomia | oikonomia | Ef 3.2; Cl 1.25 | Administração fiel dos recursos concedidos |
Fidelidade | pistós | 1 Co 4.2 | Virtude fundamental do despenseiro |
Prestação de contas | — | Lc 16.2; Rm 14.12 | O mordomo deve responder ao seu Senhor |
Alcance da mordomia | — | 1 Pe 4.10; Rm 12.1 | Inclui corpo, dons, tempo, dinheiro, família |
1.2. Você é um mordomo fiel? Tudo que somos e temos pertence a Deus (1 Cr 29.11,12), por isso devemos viver como bons mordomos, administrando com cuidado o que recebemos do Senhor (Lc 16.1-13). O mordomo fiel administra os bens que recebe segundo os padrões e as orientações do Dono dos bens e não segundo seus desejos. Deus é dono de tudo: da vida, do tempo, do dinheiro, e o cristão deve viver como um administrador fiel de tudo que lhe é confiado.
R.N. Champlin: ”Um administrador ou mordomo cuida da riqueza de outrem. Na realidade, essa é a verdade de toda posse de bens materiais, porquanto, em última análise ninguém possui qualquer riqueza material. Assim sendo, somos meros administradores, e não proprietários. Somos mordomos tanto das riquezas físicas como das riquezas morais ou espirituais. O que possuímos é apenas um empréstimo, e esse empréstimo, a qualquer momento, nos pode ser tirado. Se não pudermos provar nossa “fidelidade” em tais possessões, como poderíamos esperar receber algo que seria eternamente possessões?”
1.3. Administrando os bens recebidos. O mordomo da parábola não agiu corretamente; além de mau administrador, ele ainda fraudou os bens do seu senhor (Lc 16.6,7). Deus é justo, por isso não aprova nenhum tipo de negócio fraudulento; quem enriquece às custas de mentiras cai em uma armadilha mortal (Pv 21.10). Por sua vez, os mordomos fiéis serão abençoados (1Pe 2.12). Na parábola, a má fama do empregado chegou ao patrão (Lc 16.2), que logo avisou que o tiraria da administração de seus bens (Lc 16.1,2).
Comentário Bíblico Beacon: Esse administrador cuidava dos negócios e bens do homem rico, incluindo se as propriedades. Ele evidentemente havia recebido amplos poderes para administrar e controlar as riquezas do dono e, portanto, tinha várias oportunidades de ser desonesto. Ele foi acusado de desperdiçar os bens do seu senhor. A palavra grega traduzida como dissipar significa literalmente “desperdiçar”, “espalhar” como em uma companhia militar. Parece que o mordomo estava realmente roubando os bens, ou administrando-os em seu benefício”.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
LUCAS 16.1–13 (1.2 e 1.3)
🧠 1.2 – Você é um mordomo fiel?
A base da mordomia fiel está em 1 Crônicas 29.11,12:
“Teu é, Senhor, o poder, a grandeza... Tudo o que há nos céus e na terra é teu... riquezas e glória vêm de ti...”
Essa confissão de Davi estabelece o princípio da soberania divina: nada nos pertence por direito, tudo nos é confiado como um empréstimo para ser administrado com fidelidade.
🧾 ANÁLISE DO TEXTO GREG0 – Lc 16.1-2
Versículo
Palavra grega
Tradução
Significado
Lc 16.1
διοικῶν (diikon)
Administrar
Gerenciar uma casa ou propriedade
Lc 16.1
διασκορπίζων (diaskorpizōn)
Desperdiçar
Espalhar, dissipar como se espalham tropas – no NT, implica perda irresponsável
Lc 16.2
λόγον τῆς οἰκονομίας (logon tēs oikonomías)
Prestação de contas da mordomia
Relatório de gestão: o mordomo responde pelos bens do senhor
A parábola ilustra que a infidelidade com os bens terrenos é suficiente para desqualificar alguém da confiança do Senhor.
✍️ Citação de R.N. Champlin:
“O que possuímos é apenas um empréstimo... Se não pudermos provar nossa ‘fidelidade’ em tais possessões, como poderíamos esperar receber algo que seria eternamente possessões?”
🔎 Comentário: O ponto de Champlin é fortemente escatológico. A vida presente é um teste da vida futura. Os bens materiais são o “teste de confiança” para as riquezas celestiais (cf. Lc 16.11). Deus observa como usamos o temporário para decidir quanto pode confiar o eterno.
🧠 1.3 – Administrando os bens recebidos
A acusação de desperdício em Lucas 16.1–2 mostra que o mordomo estava agindo de forma egoísta e fraudulenta.
📖 Pv 21.6:
“Trabalhar para ajuntar tesouros com língua falsa é vaidade e laço mortal.”
Deus condena a corrupção financeira e a exploração. Ele chama seus servos para integridade em todas as esferas – inclusive no uso do dinheiro.
🧾 Comentário Beacon:
“Ele foi acusado de desperdiçar os bens do seu senhor. A palavra ‘dissipar’ significa literalmente ‘espalhar’ como em uma companhia militar.”
🔎 Comentário: A metáfora militar usada pelo termo grego “διασκορπίζων” indica descontrole, desorganização e abandono da missão. O mordomo se tornou um gestor rebelde, vivendo como se os bens fossem seus.
Assim, o senhor da parábola anuncia: “Presta contas da tua mordomia” (Lc 16.2). É um chamado à responsabilidade moral e espiritual.
🙏 APLICAÇÃO PESSOAL
- Examine sua mordomia. Você administra seus recursos segundo a vontade de Deus ou segundo seus próprios interesses?
- Reveja seus compromissos. Como você usa seu tempo, dinheiro, dons e influência?
- Lembre-se: você prestará contas. Não é o quanto você tem, mas como você usa o que tem, que define sua fidelidade.
- Busque integridade. Deus não aprova atalhos, esquemas ou enganos. Seja um mordomo justo em seus negócios.
- Considere o futuro eterno. Se você for fiel com o pouco, o Senhor lhe confiará o muito (cf. Lc 19.17).
📊 TABELA EXPOSITIVA – LUCAS 16.1–13
Elemento
Referência
Palavra grega
Ensinamento
Mordomo infiel
Lc 16.1
oikonomos
Um administrador com plenos poderes, mas infiel
Desperdiçar
Lc 16.1
diaskorpizōn
Espalhar, dissipar, agir com irresponsabilidade
Prestação de contas
Lc 16.2
logon tēs oikonomías
A responsabilidade de apresentar resultados ao Senhor
Fidelidade
Lc 16.10
pistos
A qualidade exigida de todo mordomo
Servir a dois senhores
Lc 16.13
—
É impossível servir a Deus e ao dinheiro ao mesmo tempo
LUCAS 16.1–13 (1.2 e 1.3)
🧠 1.2 – Você é um mordomo fiel?
A base da mordomia fiel está em 1 Crônicas 29.11,12:
“Teu é, Senhor, o poder, a grandeza... Tudo o que há nos céus e na terra é teu... riquezas e glória vêm de ti...”
Essa confissão de Davi estabelece o princípio da soberania divina: nada nos pertence por direito, tudo nos é confiado como um empréstimo para ser administrado com fidelidade.
🧾 ANÁLISE DO TEXTO GREG0 – Lc 16.1-2
Versículo | Palavra grega | Tradução | Significado |
Lc 16.1 | διοικῶν (diikon) | Administrar | Gerenciar uma casa ou propriedade |
Lc 16.1 | διασκορπίζων (diaskorpizōn) | Desperdiçar | Espalhar, dissipar como se espalham tropas – no NT, implica perda irresponsável |
Lc 16.2 | λόγον τῆς οἰκονομίας (logon tēs oikonomías) | Prestação de contas da mordomia | Relatório de gestão: o mordomo responde pelos bens do senhor |
A parábola ilustra que a infidelidade com os bens terrenos é suficiente para desqualificar alguém da confiança do Senhor.
✍️ Citação de R.N. Champlin:
“O que possuímos é apenas um empréstimo... Se não pudermos provar nossa ‘fidelidade’ em tais possessões, como poderíamos esperar receber algo que seria eternamente possessões?”
🔎 Comentário: O ponto de Champlin é fortemente escatológico. A vida presente é um teste da vida futura. Os bens materiais são o “teste de confiança” para as riquezas celestiais (cf. Lc 16.11). Deus observa como usamos o temporário para decidir quanto pode confiar o eterno.
🧠 1.3 – Administrando os bens recebidos
A acusação de desperdício em Lucas 16.1–2 mostra que o mordomo estava agindo de forma egoísta e fraudulenta.
📖 Pv 21.6:
“Trabalhar para ajuntar tesouros com língua falsa é vaidade e laço mortal.”
Deus condena a corrupção financeira e a exploração. Ele chama seus servos para integridade em todas as esferas – inclusive no uso do dinheiro.
🧾 Comentário Beacon:
“Ele foi acusado de desperdiçar os bens do seu senhor. A palavra ‘dissipar’ significa literalmente ‘espalhar’ como em uma companhia militar.”
🔎 Comentário: A metáfora militar usada pelo termo grego “διασκορπίζων” indica descontrole, desorganização e abandono da missão. O mordomo se tornou um gestor rebelde, vivendo como se os bens fossem seus.
Assim, o senhor da parábola anuncia: “Presta contas da tua mordomia” (Lc 16.2). É um chamado à responsabilidade moral e espiritual.
🙏 APLICAÇÃO PESSOAL
- Examine sua mordomia. Você administra seus recursos segundo a vontade de Deus ou segundo seus próprios interesses?
- Reveja seus compromissos. Como você usa seu tempo, dinheiro, dons e influência?
- Lembre-se: você prestará contas. Não é o quanto você tem, mas como você usa o que tem, que define sua fidelidade.
- Busque integridade. Deus não aprova atalhos, esquemas ou enganos. Seja um mordomo justo em seus negócios.
- Considere o futuro eterno. Se você for fiel com o pouco, o Senhor lhe confiará o muito (cf. Lc 19.17).
📊 TABELA EXPOSITIVA – LUCAS 16.1–13
Elemento | Referência | Palavra grega | Ensinamento |
Mordomo infiel | Lc 16.1 | oikonomos | Um administrador com plenos poderes, mas infiel |
Desperdiçar | Lc 16.1 | diaskorpizōn | Espalhar, dissipar, agir com irresponsabilidade |
Prestação de contas | Lc 16.2 | logon tēs oikonomías | A responsabilidade de apresentar resultados ao Senhor |
Fidelidade | Lc 16.10 | pistos | A qualidade exigida de todo mordomo |
Servir a dois senhores | Lc 16.13 | — | É impossível servir a Deus e ao dinheiro ao mesmo tempo |
EU ENSINEI QUE:
A expressão “mordomia cristã• refere-se à gestão dos bens que nos são dados por Deus
2- O Pai Zeloso
Todas as coisas pertencem a Deus, que nos oferece Suas muitas bênçãos. Como um Pai zeloso, Deus tem prazer em abençoar Seus filhos (2Co 9.8). Isso, porém, não significa que temos livre gestão sobre as coisas que recebemos do Alto. É preciso empenho para administrar os bens e as finanças sob nossa responsabilidade, sendo bons mordomos do que Deus nos confiou (Lc 12.42·46).
2.1. O caráter do mordomo fiel. No livro Que Pregues a Palavra (2019, p.264), Bispo Abner Ferreira e Pastor Marcos Sant’anna comentam que a mordomia “é um assunto relevante, que exige nossa atenção como discípulos de Cristo”. Considerando que somos discípulos de Cristo, a quem pertence todo o nosso ser (SI 24.1), precisamos estar atentos a esse importante aspecto da vida cristã. A Parábola do Mordomo Infiel nos ensina que o verdadeiro caráter cristão se expressa também no modo como lidamos com os bens que Deus nos confia (Lc 16.5,6). “Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito”. Lc 16.10.
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal: “( … ) é importante evitar julgamentos equivocados. Muitas pessoas ricas são cristãs autênticas e amadurecidas. A riqueza não é o problema. Muitos cristãos amadurecidos trabalham arduamente e esperam receber por isto. Este também não é o problema. O dinheiro, para estas pessoas, é somente um meio para atingir um fim. Mas algumas pessoas tragicamente fizeram da riqueza o fim propriamente dito – a coisa a ser servida, o seu deus”.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O Pai Zeloso e o Mordomo Fiel
🔹 2 – O Pai Zeloso
O Deus revelado nas Escrituras é um Pai amoroso, provedor e zeloso por Seus filhos (cf. Mateus 6.25–33). Ele nos confia bens, oportunidades e dons, esperando de nós responsabilidade e fidelidade.
📖 2 Coríntios 9.8:
“E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, abundeis em toda boa obra.”
🔎 Aqui, Paulo enfatiza que a abundância de Deus não é para consumo egoísta, mas para que transborde em boas obras – um princípio de mordomia e generosidade.
🔹 2.1 – O caráter do mordomo fiel (Lucas 16.10 e Lucas 12.42-46)
📌 Lucas 16.10:
“Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito.”
Este versículo expressa o princípio da progressão da confiança divina: fidelidade com o pouco leva à confiança com o muito. Trata-se de um critério de avaliação divina – Deus avalia nossa integridade a partir das pequenas coisas.
🧾 Palavras gregas importantes:
Palavra grega
Tradução
Significado
πιστός (pistós)
fiel
digno de confiança, constante, firme
ἄδικος (ádikos)
injusto
desonesto, sem equidade, corrompido
ἐλάχιστον (eláchiston)
o mínimo
o mais insignificante, o menor detalhe
πολύ (polý)
o muito
abundância, responsabilidade maior
🔍 A fidelidade (pistós) aqui não é emocional ou teórica, mas se expressa em atos concretos de administração honesta.
📖 Lucas 12.42–46:
“Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos...?”
Jesus apresenta o mordomo como aquele que cuida da casa do Senhor, distribuindo alimento a tempo. Essa metáfora aponta para líderes espirituais e discípulos que vivem em vigilância, fidelidade e serviço.
📌 Análise da estrutura:
- O servo fiel: fiel (pistós) e prudente (phronimos) – ele age segundo a vontade do Senhor.
- O servo infiel: abusa do poder, vive em desordem, e sofre juízo severo (v.46).
📚 Apoio acadêmico
- Bispo Abner Ferreira e Pr. Marcos Sant’anna (2019, Que Pregues a Palavra):
“A mordomia é um assunto relevante, que exige atenção como discípulos de Cristo.”
🔎 Isso reforça que a mordomia não é opcional, mas parte da formação cristã.
- Comentário do NT Aplicação Pessoal:
“O dinheiro é um meio, não um fim... algumas pessoas fizeram da riqueza seu deus.”
🔎 Isso ecoa Lucas 16.13: “Não podeis servir a Deus e a Mamom.”
- Craig S. Keener, em seu Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento:
“A fidelidade nas pequenas tarefas era essencial na cultura judaica para obter cargos maiores, especialmente entre os escribas e administradores do Templo.”
🙏 APLICAÇÃO PESSOAL
- Exame diário: você administra sua vida, recursos, família e tempo com fidelidade?
- Seja íntegro nas pequenas coisas – Deus observa as decisões “menores” como termômetro para responsabilidades maiores.
- Evite idolatrar a riqueza – use o dinheiro como instrumento do Reino, não como objetivo.
- Viva como quem presta contas a um Pai zeloso, que ama, mas também exige integridade.
- Busque equilíbrio: a mordomia envolve tanto cuidado com o espiritual quanto com o material.
📊 TABELA EXPOSITIVA – LUCAS 16.10 E 12.42–46
Tema
Referência
Palavra-chave (grego)
Ensinamento
Fidelidade no mínimo
Lc 16.10
eláchiston, pistós
A fidelidade começa nas pequenas decisões e bens
Injustiça
Lc 16.10
ádikos
A injustiça nos pequenos compromete a confiança futura
Mordomo fiel e prudente
Lc 12.42
pistós e phronimos
Fidelidade com sabedoria: perfil ideal do servo
Prestação de contas
Lc 12.46
—
O Senhor voltará e julgará segundo a fidelidade
Mamom ou Deus?
Lc 16.13
—
Não se pode servir a dois senhores – escolha diária
O Pai Zeloso e o Mordomo Fiel
🔹 2 – O Pai Zeloso
O Deus revelado nas Escrituras é um Pai amoroso, provedor e zeloso por Seus filhos (cf. Mateus 6.25–33). Ele nos confia bens, oportunidades e dons, esperando de nós responsabilidade e fidelidade.
📖 2 Coríntios 9.8:
“E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, abundeis em toda boa obra.”
🔎 Aqui, Paulo enfatiza que a abundância de Deus não é para consumo egoísta, mas para que transborde em boas obras – um princípio de mordomia e generosidade.
🔹 2.1 – O caráter do mordomo fiel (Lucas 16.10 e Lucas 12.42-46)
📌 Lucas 16.10:
“Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito.”
Este versículo expressa o princípio da progressão da confiança divina: fidelidade com o pouco leva à confiança com o muito. Trata-se de um critério de avaliação divina – Deus avalia nossa integridade a partir das pequenas coisas.
🧾 Palavras gregas importantes:
Palavra grega | Tradução | Significado |
πιστός (pistós) | fiel | digno de confiança, constante, firme |
ἄδικος (ádikos) | injusto | desonesto, sem equidade, corrompido |
ἐλάχιστον (eláchiston) | o mínimo | o mais insignificante, o menor detalhe |
πολύ (polý) | o muito | abundância, responsabilidade maior |
🔍 A fidelidade (pistós) aqui não é emocional ou teórica, mas se expressa em atos concretos de administração honesta.
📖 Lucas 12.42–46:
“Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos...?”
Jesus apresenta o mordomo como aquele que cuida da casa do Senhor, distribuindo alimento a tempo. Essa metáfora aponta para líderes espirituais e discípulos que vivem em vigilância, fidelidade e serviço.
📌 Análise da estrutura:
- O servo fiel: fiel (pistós) e prudente (phronimos) – ele age segundo a vontade do Senhor.
- O servo infiel: abusa do poder, vive em desordem, e sofre juízo severo (v.46).
📚 Apoio acadêmico
- Bispo Abner Ferreira e Pr. Marcos Sant’anna (2019, Que Pregues a Palavra):
“A mordomia é um assunto relevante, que exige atenção como discípulos de Cristo.”
🔎 Isso reforça que a mordomia não é opcional, mas parte da formação cristã. - Comentário do NT Aplicação Pessoal:
“O dinheiro é um meio, não um fim... algumas pessoas fizeram da riqueza seu deus.”
🔎 Isso ecoa Lucas 16.13: “Não podeis servir a Deus e a Mamom.” - Craig S. Keener, em seu Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento:
“A fidelidade nas pequenas tarefas era essencial na cultura judaica para obter cargos maiores, especialmente entre os escribas e administradores do Templo.”
🙏 APLICAÇÃO PESSOAL
- Exame diário: você administra sua vida, recursos, família e tempo com fidelidade?
- Seja íntegro nas pequenas coisas – Deus observa as decisões “menores” como termômetro para responsabilidades maiores.
- Evite idolatrar a riqueza – use o dinheiro como instrumento do Reino, não como objetivo.
- Viva como quem presta contas a um Pai zeloso, que ama, mas também exige integridade.
- Busque equilíbrio: a mordomia envolve tanto cuidado com o espiritual quanto com o material.
📊 TABELA EXPOSITIVA – LUCAS 16.10 E 12.42–46
Tema | Referência | Palavra-chave (grego) | Ensinamento |
Fidelidade no mínimo | Lc 16.10 | eláchiston, pistós | A fidelidade começa nas pequenas decisões e bens |
Injustiça | Lc 16.10 | ádikos | A injustiça nos pequenos compromete a confiança futura |
Mordomo fiel e prudente | Lc 12.42 | pistós e phronimos | Fidelidade com sabedoria: perfil ideal do servo |
Prestação de contas | Lc 12.46 | — | O Senhor voltará e julgará segundo a fidelidade |
Mamom ou Deus? | Lc 16.13 | — | Não se pode servir a dois senhores – escolha diária |
2.2. Os mordomos do Senhor. O mordomo infiel tinha total autoridade sobre os bens do seu senhor, que confiava nele até para fazer acordos em seu nome (Lc 16.5-8). Os que recebem a Cristo devem compreender o significado da mordomia cristã, que exige um caráter reto, próprio de quem teme a Deus. Quando o cristão é zeloso e correto na administração de tudo que está sob seus cuidados, o Nome de Deus é honrado (1 Pe 4.11; Cl 3.17).
Bispo Abner Ferreira e Pastor Marcos Sant’anna: “”Considerando que somos discípulos de Cristo e que agora todo o nosso ser pertence ao Senhor, então a exortação em Romanos 12.2 também inclui a maneira como lidamos com os bens e as finanças’: Klyne Snodgrass: “( … ) o discípulo, no Reino de Deus, exige um melhor redirecionamento acerca de como pensamos e empregamos os nossos bens. Isso não representa nenhuma surpresa, já que o uso dos bens é uma revelação do nosso verdadeiro ser”.
2.3. O que você tem nas mãos hoje? O Apóstolo Paulo alertou o jovem Timóteo acerca do apego aos bens: “Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele”, 1Tm 6. 7. Essa realidade soa como uma exortação para não nos esquecermos de que tudo pertence a Deus. O que o Senhor tem colocado em suas mãos, sob a sua administração? Você tem cuidado dessas coisas com zelo e integridade? Cabe a nós refletir sobre esses questionamentos com a fidelidade que o Senhor espera de Seus filhos amados.
Bispo Samuel Ferreira: “Os bens que nos foram dados a administrar são: propriedades, fortuna, posição social, família e até mesmo nosso corpo físico. Todas essas coisas nos são colocadas à disposição pelo Supremo Senhor, durante algum tempo, para serem usadas em benefício geral; mas, na realidade, nada disso nos pertence (Is 45.3 ). A prova disso é que sempre chega o dia em que seremos despojados delas, querendo ou não (Ec 5.19,20)”.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
🔹 2.2 – Os mordomos do Senhor
Na tradição bíblica, o mordomo (οἰκονόμος – oikonomos) era alguém encarregado da administração da casa de seu senhor (Lc 16.1). Esse mordomo podia fazer contratos, gerir riquezas e coordenar os servos. Contudo, toda essa autoridade exigia responsabilidade moral e espiritual, pois os bens não lhe pertenciam.
📖 Lucas 16.5–8:
“[...] chamou cada um dos devedores do seu senhor, e disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor?”
🔍 O texto deixa claro que o mordomo tinha liberdade de gestão, mas sua desonestidade colocou sua posição em risco. Ainda assim, a sabedoria prática demonstrada, mesmo que moralmente questionável, foi elogiada (Lc 16.8), pois ele agiu com visão de futuro – algo que os filhos da luz, infelizmente, muitas vezes negligenciam.
🔎 Palavra-chave (grego):
Palavra
Transliteração
Significado
οἰκονόμος
oikonomos
mordomo, administrador da casa
κύριος
kýrios
senhor, dono, mestre
πραγματεύομαι (Lc 19.13)
pragmateuomai
negociar, ocupar-se com responsabilidade
📚 Klyne Snodgrass (Stories with Intent, p. 403–404):
“O uso que fazemos dos bens é uma revelação do nosso verdadeiro caráter. Mordomia é uma questão de identidade espiritual, não apenas de economia.”
📖 1 Pedro 4.11 / Colossenses 3.17:
“Se alguém fala, fale segundo as palavras de Deus... para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo.”
“Tudo quanto fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus...”
🔍 A mordomia cristã, portanto, vai além da finança: envolve dons espirituais, influência, tempo e saúde, para a glória de Deus.
🔹 2.3 – O que você tem nas mãos hoje?
📖 1 Timóteo 6.7:
“Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele.”
Esta é uma verdade fundamental para a mordomia: não somos donos, apenas administradores temporários. Isso ecoa Salmo 24.1 – "Do Senhor é a terra e tudo o que nela há".
📖 Eclesiastes 5.19-20:
“[...] também é dom de Deus que o homem possa comer, beber e gozar do bem de todo o seu trabalho [...]; Deus lhe responde com alegria no coração.”
🔍 Esses textos nos lembram que, ainda que possuamos bens e posses, tudo isso é transitório – e nosso dever é usá-los com propósito eterno.
🗣 Bispo Samuel Ferreira:
“O corpo, a posição social, os bens – tudo isso é apenas uma concessão divina por tempo limitado.”
🙏 APLICAÇÃO PESSOAL
- Você compreende o que Deus confiou a você? Seu tempo, influência, recursos, saúde – tudo deve ser usado com integridade e visão do Reino.
- Você administra seus bens conforme os princípios bíblicos ou segundo seu próprio desejo?
- Você tem consciência de que tudo que possui é provisório?
Isso deve gerar humildade, gratidão e responsabilidade. - O que há em suas mãos hoje que precisa ser realinhado com a vontade do Dono?
📊 TABELA EXPOSITIVA – OS MORDOMOS DO SENHOR
Tema
Referência Bíblica
Palavra Grega
Ensinamento
Autoridade do mordomo
Lc 16.5–8
oikonomos
O mordomo tinha liberdade, mas devia prestação de contas
Tudo pertence a Deus
Sl 24.1; 1Tm 6.7
—
O mordomo não é dono, mas administrador
Glorificando a Deus com tudo
1Pe 4.11; Cl 3.17
—
A mordomia se aplica a palavras, ações, dons e bens
Caráter revelado no uso dos bens
Lc 16.10; Klyne Snodgrass
pistós, ádikos
O uso dos bens revela nossa fidelidade a Deus
Propriedade temporária
Ec 5.19-20
—
Tudo que temos é dádiva passageira: deve ser usada com sabedoria
🔹 2.2 – Os mordomos do Senhor
Na tradição bíblica, o mordomo (οἰκονόμος – oikonomos) era alguém encarregado da administração da casa de seu senhor (Lc 16.1). Esse mordomo podia fazer contratos, gerir riquezas e coordenar os servos. Contudo, toda essa autoridade exigia responsabilidade moral e espiritual, pois os bens não lhe pertenciam.
📖 Lucas 16.5–8:
“[...] chamou cada um dos devedores do seu senhor, e disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor?”
🔍 O texto deixa claro que o mordomo tinha liberdade de gestão, mas sua desonestidade colocou sua posição em risco. Ainda assim, a sabedoria prática demonstrada, mesmo que moralmente questionável, foi elogiada (Lc 16.8), pois ele agiu com visão de futuro – algo que os filhos da luz, infelizmente, muitas vezes negligenciam.
🔎 Palavra-chave (grego):
Palavra | Transliteração | Significado |
οἰκονόμος | oikonomos | mordomo, administrador da casa |
κύριος | kýrios | senhor, dono, mestre |
πραγματεύομαι (Lc 19.13) | pragmateuomai | negociar, ocupar-se com responsabilidade |
📚 Klyne Snodgrass (Stories with Intent, p. 403–404):
“O uso que fazemos dos bens é uma revelação do nosso verdadeiro caráter. Mordomia é uma questão de identidade espiritual, não apenas de economia.”
📖 1 Pedro 4.11 / Colossenses 3.17:
“Se alguém fala, fale segundo as palavras de Deus... para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo.”
“Tudo quanto fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus...”
🔍 A mordomia cristã, portanto, vai além da finança: envolve dons espirituais, influência, tempo e saúde, para a glória de Deus.
🔹 2.3 – O que você tem nas mãos hoje?
📖 1 Timóteo 6.7:
“Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele.”
Esta é uma verdade fundamental para a mordomia: não somos donos, apenas administradores temporários. Isso ecoa Salmo 24.1 – "Do Senhor é a terra e tudo o que nela há".
📖 Eclesiastes 5.19-20:
“[...] também é dom de Deus que o homem possa comer, beber e gozar do bem de todo o seu trabalho [...]; Deus lhe responde com alegria no coração.”
🔍 Esses textos nos lembram que, ainda que possuamos bens e posses, tudo isso é transitório – e nosso dever é usá-los com propósito eterno.
🗣 Bispo Samuel Ferreira:
“O corpo, a posição social, os bens – tudo isso é apenas uma concessão divina por tempo limitado.”
🙏 APLICAÇÃO PESSOAL
- Você compreende o que Deus confiou a você? Seu tempo, influência, recursos, saúde – tudo deve ser usado com integridade e visão do Reino.
- Você administra seus bens conforme os princípios bíblicos ou segundo seu próprio desejo?
- Você tem consciência de que tudo que possui é provisório?
Isso deve gerar humildade, gratidão e responsabilidade. - O que há em suas mãos hoje que precisa ser realinhado com a vontade do Dono?
📊 TABELA EXPOSITIVA – OS MORDOMOS DO SENHOR
Tema | Referência Bíblica | Palavra Grega | Ensinamento |
Autoridade do mordomo | Lc 16.5–8 | oikonomos | O mordomo tinha liberdade, mas devia prestação de contas |
Tudo pertence a Deus | Sl 24.1; 1Tm 6.7 | — | O mordomo não é dono, mas administrador |
Glorificando a Deus com tudo | 1Pe 4.11; Cl 3.17 | — | A mordomia se aplica a palavras, ações, dons e bens |
Caráter revelado no uso dos bens | Lc 16.10; Klyne Snodgrass | pistós, ádikos | O uso dos bens revela nossa fidelidade a Deus |
Propriedade temporária | Ec 5.19-20 | — | Tudo que temos é dádiva passageira: deve ser usada com sabedoria |
EU ENSINEI QUE:
Todas as coisas pertencem a Deus, que nos . oferece Suas muitas bênçãos
3- Sejamos mordomos fiéis
A infidelidade do mordomo se tornou conhecida, e seu senhor o interrogou: “Que é isso que ouço de ti?”, Lc 16.2. O mordomo infiel esbanjou os bens do seu patrão, e isso evidenciou um caráter distorcido (Lc 16.1,2).
3.1. Mordomia e caráter Íntegro. Para cuidar das coisas que recebemos de Deus, é preciso cultivar um caráter íntegro (Lc 16.10, 11). A integridade é um dos atributos de Deus, que é íntegro, justo, correto e perfeito (Dt 32.4). Não devemos agir como o mordomo da parábola, de modo fraudulento (Lc 16.4-7). Jesus rejeita a mordomia dúbia e mentirosa: “Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer a um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom”, Lc 16.13.
R.N. Champlin: “O administrador era um homem iníquo, embora fosse astuto, e os discípulos de Jesus são exortados a empregar a sua sabedoria para propósitos superiores. O versículo 9 mostra, de maneira bem definida, que um dos principais propósitos desta parábola é o de ensinar o uso sábio do dinheiro, ainda que os versículos seguintes façam uma aplicação mais ampla, isto é, o uso da sabedoria em todos os tipos de mordomia. É possível que Jesus tivesse usado essa parábola, originalmente, no caso de um grupo de coletores de impostos; pois, apesar de saberem empregar astutamente o seu dinheiro, Jesus queria ensinar- -lhes como agir com lisura nas questões monetárias”.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Sejamos mordomos fiéis
🔹 A denúncia da infidelidade
📖 Lucas 16.1-2:
“E disse também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico que tinha um mordomo, o qual foi acusado perante ele de dissipar os seus bens. E, chamando-o, disse-lhe: Que é isto que ouço de ti? Dá conta da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.”
Jesus usa essa parábola para ensinar que, assim como o mordomo prestará contas de sua má administração, todo ser humano será chamado a prestar contas a Deus (Rm 14.12; 2Co 5.10). O verbo grego para “prestar contas” no v. 2 (ἀπόδος τὸν λόγον – apodos ton logon) carrega o sentido de “dar relatórios formais”.
🔍 Palavra-chave (grego):
Palavra
Transliteração
Significado
διαβάλλω
diaballō
acusar, denunciar com más intenções
οἰκονομία
oikonomía
mordomia, administração
ἀπόδος
apodos
restitui, entrega, presta contas
🔹 3.1 – Mordomia e caráter íntegro
A infidelidade do mordomo revela falta de caráter, e Jesus contrasta isso com a necessidade de integridade espiritual e ética no exercício da mordomia.
📖 Lucas 16.10-11:
“Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; e quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito. Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras?”
🔍 Aqui, Jesus usa um argumento do menor para o maior (conhecido como qal wahomer na tradição rabínica). Se o discípulo falha nas pequenas coisas (dinheiro, tempo, influência), como poderá Deus confiar-lhe dons espirituais e responsabilidades maiores?
🧠 Comentário de Champlin:
“O administrador era um homem iníquo, embora fosse astuto [...] Jesus queria ensinar-lhes como agir com lisura nas questões monetárias.”
(Champlin, Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia)
📖 Deuteronômio 32.4:
“Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos são juízo; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é.”
Deus é íntegro (hebr.: tāmîm – תָּמִים), portanto, seus servos devem refletir esse caráter em sua vida prática. Integridade é viver sem duplicidade, sem servir a dois senhores (Lc 16.13).
🔍 Mamom (μαμωνᾶς – mamōnas) não é apenas dinheiro, mas uma personificação da riqueza como objeto de devoção rival a Deus. Jesus ensina que não há neutralidade: ou servimos a Deus, ou seremos dominados por Mamom.
📚 Klyne Snodgrass, em Stories with Intent:
“A mordomia, mal conduzida, revela um coração dividido, mas o discípulo é chamado à lealdade total e exclusiva ao Reino de Deus.”
🙏 APLICAÇÃO PESSOAL
- Você tem prestado contas com fidelidade da sua vida, tempo, finanças e dons espirituais?
- Sua forma de lidar com questões financeiras reflete o caráter de Cristo ou o padrão do mundo?
- Você vive com integridade, mesmo quando ninguém está observando?
Integridade é fazer o que é certo não apenas quando convém, mas porque é certo diante de Deus.
📊 TABELA EXPOSITIVA – MORDOMIA E CARÁTER ÍNTEGRO
Aspecto
Referência
Palavra-chave
Ensinamento
Acusação e prestação de contas
Lc 16.1-2
diaballō, apodos
O mordomo foi denunciado e teve de prestar contas
Integridade divina
Dt 32.4
tāmîm (hebraico)
Deus é justo e íntegro – seu padrão é elevado
Fidelidade no pouco
Lc 16.10-11
pistós (fiel), adikós (injusto)
O caráter é revelado nas pequenas responsabilidades
Servir a dois senhores
Lc 16.13
mamōnas
Não há espaço para dupla lealdade: ou Deus ou Mamom
Sabedoria com integridade
Champlin / Snodgrass
—
Sabedoria deve ser orientada por princípios morais
Sejamos mordomos fiéis
🔹 A denúncia da infidelidade
📖 Lucas 16.1-2:
“E disse também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico que tinha um mordomo, o qual foi acusado perante ele de dissipar os seus bens. E, chamando-o, disse-lhe: Que é isto que ouço de ti? Dá conta da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.”
Jesus usa essa parábola para ensinar que, assim como o mordomo prestará contas de sua má administração, todo ser humano será chamado a prestar contas a Deus (Rm 14.12; 2Co 5.10). O verbo grego para “prestar contas” no v. 2 (ἀπόδος τὸν λόγον – apodos ton logon) carrega o sentido de “dar relatórios formais”.
🔍 Palavra-chave (grego):
Palavra | Transliteração | Significado |
διαβάλλω | diaballō | acusar, denunciar com más intenções |
οἰκονομία | oikonomía | mordomia, administração |
ἀπόδος | apodos | restitui, entrega, presta contas |
🔹 3.1 – Mordomia e caráter íntegro
A infidelidade do mordomo revela falta de caráter, e Jesus contrasta isso com a necessidade de integridade espiritual e ética no exercício da mordomia.
📖 Lucas 16.10-11:
“Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; e quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito. Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras?”
🔍 Aqui, Jesus usa um argumento do menor para o maior (conhecido como qal wahomer na tradição rabínica). Se o discípulo falha nas pequenas coisas (dinheiro, tempo, influência), como poderá Deus confiar-lhe dons espirituais e responsabilidades maiores?
🧠 Comentário de Champlin:
“O administrador era um homem iníquo, embora fosse astuto [...] Jesus queria ensinar-lhes como agir com lisura nas questões monetárias.”
(Champlin, Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia)
📖 Deuteronômio 32.4:
“Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos são juízo; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é.”
Deus é íntegro (hebr.: tāmîm – תָּמִים), portanto, seus servos devem refletir esse caráter em sua vida prática. Integridade é viver sem duplicidade, sem servir a dois senhores (Lc 16.13).
🔍 Mamom (μαμωνᾶς – mamōnas) não é apenas dinheiro, mas uma personificação da riqueza como objeto de devoção rival a Deus. Jesus ensina que não há neutralidade: ou servimos a Deus, ou seremos dominados por Mamom.
📚 Klyne Snodgrass, em Stories with Intent:
“A mordomia, mal conduzida, revela um coração dividido, mas o discípulo é chamado à lealdade total e exclusiva ao Reino de Deus.”
🙏 APLICAÇÃO PESSOAL
- Você tem prestado contas com fidelidade da sua vida, tempo, finanças e dons espirituais?
- Sua forma de lidar com questões financeiras reflete o caráter de Cristo ou o padrão do mundo?
- Você vive com integridade, mesmo quando ninguém está observando?
Integridade é fazer o que é certo não apenas quando convém, mas porque é certo diante de Deus.
📊 TABELA EXPOSITIVA – MORDOMIA E CARÁTER ÍNTEGRO
Aspecto | Referência | Palavra-chave | Ensinamento |
Acusação e prestação de contas | Lc 16.1-2 | diaballō, apodos | O mordomo foi denunciado e teve de prestar contas |
Integridade divina | Dt 32.4 | tāmîm (hebraico) | Deus é justo e íntegro – seu padrão é elevado |
Fidelidade no pouco | Lc 16.10-11 | pistós (fiel), adikós (injusto) | O caráter é revelado nas pequenas responsabilidades |
Servir a dois senhores | Lc 16.13 | mamōnas | Não há espaço para dupla lealdade: ou Deus ou Mamom |
Sabedoria com integridade | Champlin / Snodgrass | — | Sabedoria deve ser orientada por princípios morais |
3.2. O mordomo fiel. Como vimos, •mordomia• é administrar os bens de outrem com fidelidade. A Bíblia relata o exemplo de Eliézer, mordomo de Abraão (Gn 15.2). Ele administrava tudo que seu senhor possuía, inclusive sendo enviado por Abraão para procurar uma noiva para seu filho, Isaque (Gn 24.2-14). Eliézer foi um bom exemplo de mordomo, porque conhecia bem o seu senhor, Abraão, a quem obedecia. O mordomo de Cristo precisa conhecer bem o seu Senhor, a quem deve obedecer para que seja aprovado no exercício da mordomia (Mt 25.21).
Bispo Samuel Ferreira: “Alguns seres humanos são capazes de fazer qualquer coisa escusa para se beneficiar. Um líder honesto, entre uma pessoa e outra, está se tornando cada vez mais raro (Pv 20.6). A desonestidade na utilização do dinheiro é uma evidência segura de um coração que não é reto diante de Deus”.
3.3. Administrando com honestidade. Como mordomo, o cristão é provado ou não conforme a maneira como administra os bens que lhe são confiados pelo Senhor (Lc 12.15). Em um mundo materialista, a Bíblia nos ensina a viver um estilo de vida diferente, que agrada a Deus. Onde a mordomia não é honesta, não existe graça divina (SI 112.5).
Bispo Abner Ferreira: “Se colocarmos nosso amor nas coisas deste mundo, certamente iremos entristecer ao Senhor, pois Seu desejo é que apenas administram os bens que Ele nos dá nesta terra. Si• gan10s obedecendo e andando ao Senhor, oferecendo com alegria, pois Ele deseja cumprir Sua promessa em nós, fazendo os celeiros se encherão de cereais e nossos túneis transbordarem de vinho abundante (Pv 3.9,10)”.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
🔹 3.2 – O Mordomo Fiel
📖 Gênesis 15.2 – “Disse mais Abrão: Senhor Deus, que me hás de dar, pois continuo sem filhos, e o herdeiro da minha casa é Eliézer, de Damasco?”
📖 Gênesis 24.2 – “E disse Abraão ao seu servo, o mais velho da casa, que governava tudo o que tinha: [...]”.
🔍 O nome Eliézer (hebraico: אֱלִיעֶזֶר – ’Ĕlîʿezer) significa “Deus é auxílio” ou “meu Deus é socorro”. Seu papel como mordomo não era apenas administrativo, mas profundamente relacional, revelando:
- Fidelidade ao seu senhor.
- Conhecimento íntimo da vontade do senhor.
- Obediência sacrificial, demonstrada na missão delicada de encontrar uma esposa para Isaque.
🧠 Aplicação cristocêntrica: Assim como Eliézer conhecia bem Abraão, o cristão é chamado a conhecer profundamente o seu Senhor, Jesus Cristo, e agir conforme Sua vontade (Jo 15.14-15).
📖 Mateus 25.21:
“Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.”
🔍 Palavras-chave (grego):
Palavra
Transliteração
Significado
πιστός
pistós
fiel, digno de confiança
ἀγαθός
agathós
bom, íntegro, moralmente correto
📚 Referência de William Barclay (As Parábolas de Jesus):
“O servo fiel é aquele que, mesmo na ausência do Senhor, age como se ele estivesse presente. Sua lealdade não depende da vigilância alheia, mas da integridade do coração.”
🔹 3.3 – Administrando com honestidade
📖 Lucas 12.15:
“E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.”
📖 Salmo 112.5:
“Bem irá ao homem que se compadece, e empresta; disporá as suas coisas com juízo.”
🔍 Palavras-chave (hebraico e grego):
Palavra
Idioma
Transliteração
Significado
חָסֵד
Hebraico
ḥāṣêd
bondade, compaixão
πλεονεξία
Grego
pleonexía
ganância, avareza, cobiça
📚 Craig Blomberg, em Interpreting the Parables:
“Jesus apresenta a avareza como idolatria – uma disposição interior que desvirtua a mordomia, pois coloca o dinheiro no trono do coração.”
📚 Bispo Samuel Ferreira:
“A desonestidade na utilização do dinheiro é uma evidência segura de um coração que não é reto diante de Deus.”
🔍 A honestidade na mordomia é expressão da espiritualidade verdadeira. Quando o coração é limpo diante de Deus, a administração dos bens reflete generosidade, justiça e temor (Pv 3.9-10; 2Co 9.6-8).
📖 Provérbios 3.9-10:
“Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros e transbordarão de vinho os teus lagares.”
🔍 Essa promessa reflete o princípio da reciprocidade divina, não no espírito da barganha, mas da confiança. O verbo hebraico para “honrar” (כָּבֵד – kāvēd) tem o sentido de “atribuir peso”, ou seja, dar valor real a Deus acima dos bens.
🙏 APLICAÇÃO PESSOAL
- Você conhece a vontade do seu Senhor como Eliézer conhecia a de Abraão?
- Sua administração financeira revela fidelidade e integridade?
- Você tem resistido à avareza em um mundo dominado pelo materialismo?
A mordomia fiel nasce da intimidade com o Senhor, e se expressa em ações que O honram publicamente.
📊 TABELA EXPOSITIVA – O MORDOMO FIEL E A ADMINISTRAÇÃO HONESTA
Tema
Referência
Palavra-chave
Ensinamento Central
Exemplo de mordomia
Gn 15.2; 24.2
Eliézer – “Deus é socorro”
Mordomo que conhecia e obedecia fielmente
Recompensa da fidelidade
Mt 25.21
pistós (fiel), agathós (bom)
Fidelidade no pouco conduz a confiança no muito
Advertência contra a avareza
Lc 12.15
pleonexía
A cobiça desvirtua o propósito da mordomia
Mordomia com compaixão
Sl 112.5
ḥāṣêd (bondade)
A generosidade revela um coração justo
Honrar a Deus com bens
Pv 3.9-10
kāvēd (honrar)
Oferecer o melhor é expressão de reverência
🔹 3.2 – O Mordomo Fiel
📖 Gênesis 15.2 – “Disse mais Abrão: Senhor Deus, que me hás de dar, pois continuo sem filhos, e o herdeiro da minha casa é Eliézer, de Damasco?”
📖 Gênesis 24.2 – “E disse Abraão ao seu servo, o mais velho da casa, que governava tudo o que tinha: [...]”.
🔍 O nome Eliézer (hebraico: אֱלִיעֶזֶר – ’Ĕlîʿezer) significa “Deus é auxílio” ou “meu Deus é socorro”. Seu papel como mordomo não era apenas administrativo, mas profundamente relacional, revelando:
- Fidelidade ao seu senhor.
- Conhecimento íntimo da vontade do senhor.
- Obediência sacrificial, demonstrada na missão delicada de encontrar uma esposa para Isaque.
🧠 Aplicação cristocêntrica: Assim como Eliézer conhecia bem Abraão, o cristão é chamado a conhecer profundamente o seu Senhor, Jesus Cristo, e agir conforme Sua vontade (Jo 15.14-15).
📖 Mateus 25.21:
“Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.”
🔍 Palavras-chave (grego):
Palavra | Transliteração | Significado |
πιστός | pistós | fiel, digno de confiança |
ἀγαθός | agathós | bom, íntegro, moralmente correto |
📚 Referência de William Barclay (As Parábolas de Jesus):
“O servo fiel é aquele que, mesmo na ausência do Senhor, age como se ele estivesse presente. Sua lealdade não depende da vigilância alheia, mas da integridade do coração.”
🔹 3.3 – Administrando com honestidade
📖 Lucas 12.15:
“E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.”
📖 Salmo 112.5:
“Bem irá ao homem que se compadece, e empresta; disporá as suas coisas com juízo.”
🔍 Palavras-chave (hebraico e grego):
Palavra | Idioma | Transliteração | Significado |
חָסֵד | Hebraico | ḥāṣêd | bondade, compaixão |
πλεονεξία | Grego | pleonexía | ganância, avareza, cobiça |
📚 Craig Blomberg, em Interpreting the Parables:
“Jesus apresenta a avareza como idolatria – uma disposição interior que desvirtua a mordomia, pois coloca o dinheiro no trono do coração.”
📚 Bispo Samuel Ferreira:
“A desonestidade na utilização do dinheiro é uma evidência segura de um coração que não é reto diante de Deus.”
🔍 A honestidade na mordomia é expressão da espiritualidade verdadeira. Quando o coração é limpo diante de Deus, a administração dos bens reflete generosidade, justiça e temor (Pv 3.9-10; 2Co 9.6-8).
📖 Provérbios 3.9-10:
“Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros e transbordarão de vinho os teus lagares.”
🔍 Essa promessa reflete o princípio da reciprocidade divina, não no espírito da barganha, mas da confiança. O verbo hebraico para “honrar” (כָּבֵד – kāvēd) tem o sentido de “atribuir peso”, ou seja, dar valor real a Deus acima dos bens.
🙏 APLICAÇÃO PESSOAL
- Você conhece a vontade do seu Senhor como Eliézer conhecia a de Abraão?
- Sua administração financeira revela fidelidade e integridade?
- Você tem resistido à avareza em um mundo dominado pelo materialismo?
A mordomia fiel nasce da intimidade com o Senhor, e se expressa em ações que O honram publicamente.
📊 TABELA EXPOSITIVA – O MORDOMO FIEL E A ADMINISTRAÇÃO HONESTA
Tema | Referência | Palavra-chave | Ensinamento Central |
Exemplo de mordomia | Gn 15.2; 24.2 | Eliézer – “Deus é socorro” | Mordomo que conhecia e obedecia fielmente |
Recompensa da fidelidade | Mt 25.21 | pistós (fiel), agathós (bom) | Fidelidade no pouco conduz a confiança no muito |
Advertência contra a avareza | Lc 12.15 | pleonexía | A cobiça desvirtua o propósito da mordomia |
Mordomia com compaixão | Sl 112.5 | ḥāṣêd (bondade) | A generosidade revela um coração justo |
Honrar a Deus com bens | Pv 3.9-10 | kāvēd (honrar) | Oferecer o melhor é expressão de reverência |
EU ENSINEI QUE:
Para cuidar das coisas que recebemos de Deus. é preciso cultivar um caráter íntegro.
CONCLUSÃO
Devido à tamanha responsabilidade no exercício da mordomia cristã, à certeza de futura prestação de contas e às qualidades que se exige do mordomo, devemos buscar sabedoria e habilidade no Senhor e em Sua Palavra, além da indispensável capacitação do Espírito Santo, para que em tudo Deus seja por nós glorificado (1 Co 10.31; 1 Pe 4.11).
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