SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive ...
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em Gálatas 3 há 29 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com os alunos, Gálatas 3.1-22 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia.
A riqueza da argumentação de Paulo depõe sobre a importância que ele dava à defesa do Evangelho. Após encerrar a sessão de defesa de seu apostolado, Paulo inicia, no capítulo 3, a apologética da mensagem do Evangelho, para tal, faz uso de um vasto leque de temas e citações veterotestamentárias, formando uma argumentação densa e inconteste. Não é de admirar que esta carta tenha tido um importante papel no tempo da Reforma Protestante, muito embora o foco da argumentação paulina esteja distante dos problemas enfrentados por Lutero. Não resta dúvida de que a intrepidez demonstrada por Paulo em Gálatas inflamou Lutero a denunciar a “doutrina da salvação” propalada em seus dias.
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OBJETIVOS
Entender o perigo de começar na fé e terminar nas obras.
Aprender com Abraão, que foi justificado pela fé.
Saber que a fé nos torna filhos de Deus, em Jesus Cristo.
PARA COMEÇAR A AULA
Caro professor, inicie a aula alertando a classe sobre o perigo da falta de convicção doutrinária. Tão logo os judaizantes lançaram seus ardis, os recém-convertidos gálatas apostataram da fé genuína. Lembre a seus alunos do alerta de Jesus sobre nossos dias, nos quais muitos “falsos ensinadores” se levantaram, a iniquidade aumentaria e o amor de muitos se esfriaria (Mt 24.11,12). Três coisas perigosíssimas à fé quando ocorrem juntas. Mencione também o zelo doutrinário demonstrado por Paulo nessa passagem, bem como a importância de momentos de ensino doutrinário mais sistemático, como a Escola Dominical.
LEITURA ADICIONAL
Agora Paulo pode confrontar os leitores com a pergunta pela sua coerência e, assim, também pela sua razão. Sois assim insensatos…? É irracional viver na contradição consigo mesmo: tendo começado no Espírito, estejais, agora, vos aperfeiçoando na carne? Nesse texto, o “Espírito” é o Espírito do Criador que começa e lança o fundamento, sem ter de depender de qualquer preparação. Ele produz do nada o milagre da fé. Não é apenas possível, mas também necessário, lembrar cristãos desse começo. “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” – exortava Paulo aos coríntios, que já não se lembravam mais muito bem disso, razão pela qual estavam fracassando eticamente (1Co 3.16). É esse o ponto de partida do verdadeiro aconselhamento cristão. Ele encoraja com vistas ao fato de que foi concedido o Espírito criador da vida que habita em nós. O que era fundamental para o tornar-se cristão também permanece fundamental para o permanecer cristão. É legítimo o anseio por crescimento espiritual. O Novo Testamento fala de aumentar na fé, crescer no conhecimento, na justiça, na santificação, no amor, no trabalho e na entrega. Contudo deveria acontecer na sequência certa, como diz Filipenses 1.6: “Aquele que começou boa obra em vós (ele) há de completá-la”. A Bíblia tem alto apreço pela memória e recordação, por não perder benefícios anteriores (Sl 103.1-5) e, em seguida, pela continuação lógica. Os tolos gálatas, no entanto, careciam dessa lógica. Eles procuraram aperfeiçoamento, do bem e do caminho espiritual iniciados, justamente pela carne (quanto ao termo, cf. introdução sobre Gl 5.13-15), ou seja, fora do acontecimento criador através do Espírito de Cristo (v. 2). Entregaram-se às mãos de pessoas que realizavam nelas cerimônias como, p. ex., a circuncisão. Obedeciam a instruções de alimentação e prescrições sobre festas, i. é, a “rudimentos fracos e pobres” (Gl 4.9), a fim de coroar a obra de Deus com essas coisas. Essa ordem de preferência, que “sobe” do Espírito para a carne, é simplesmente absurda. Um triste progresso para trás!
Livro: Carta aos Gálatas: Comentário Esperança (Adolph Pohl, Esperança, 1999, Pg. 66).
Texto Áureo
“Quero apenas saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?” Gl 3.2
Leitura Bíblica Com Todos
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Texto Áureo:
“Quero apenas saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?”Gálatas 3.2
Comentário:
Este versículo, extraído da carta de Paulo aos Gálatas, destaca um princípio fundamental da fé cristã: a salvação e o recebimento do Espírito Santo não são baseados em obras da lei, mas sim na fé. Paulo está desafiando os gálatas a refletirem sobre sua experiência espiritual. Ele questiona se receberam o Espírito através do cumprimento da lei (como os judaizantes ensinavam) ou por meio da pregação da fé em Jesus Cristo, que é o único meio de salvação.
A Lei (representada pelos mandamentos dados a Moisés) era uma escola que preparava as pessoas para reconhecerem a necessidade de um Salvador. Porém, a salvação não vem pela observância da lei, mas pela fé em Cristo (Gl 2.16). Paulo usa esse questionamento para destacar que não somos salvos por nossas obras, mas pela graça de Deus, manifestada em Cristo.
O Espírito Santo, como Paulo enfatiza ao longo de sua carta, não é concedido como recompensa por obras humanas, mas como um dom de Deus, dado a todos os que creem em Jesus. Assim, a vida cristã é vivida pela fé, não pela dependência de regras externas, mas pela ação do Espírito dentro de cada crente.
Leitura Bíblica Com Todos: Gálatas 3.1-22
Gálatas 3.1-22 faz parte de um dos mais fortes argumentos de Paulo contra a ideia de que a justificação e a recepção do Espírito vêm pela observância da lei. Nessa passagem, ele vai desde a afirmação do erro dos gálatas em se deixarem influenciar pelos judaizantes até a exaltação da fé em Cristo como o único meio de justificação. Vamos explorar brevemente os pontos principais:
- Gálatas 3.1-5: Paulo expressa surpresa pela rapidez com que os gálatas se desviaram da verdade do Evangelho. Ele lembra a experiência deles com o Espírito Santo e questiona se receberam o Espírito por meio da lei ou pela fé.
- Gálatas 3.6-9: Paulo usa o exemplo de Abraão, que foi justificado pela fé, para mostrar que a justificação pela fé não é algo novo, mas está presente desde o começo da história de Deus com Seu povo.
- Gálatas 3.10-14: Aqui, Paulo destaca que todos que dependem das obras da lei estão debaixo de maldição, pois a lei exige perfeição (algo impossível de ser alcançado por qualquer ser humano). Ele afirma que Cristo se fez maldição por nós, a fim de nos redimir da maldição da lei e nos dar a bênção de Abraão através da fé.
- Gálatas 3.15-18: Paulo usa a ilustração de um testamento para explicar que a promessa de Deus a Abraão é superior à Lei. A Lei foi dada depois, mas a promessa, que é pela fé, permanece.
- Gálatas 3.19-22: A Lei, então, tem um papel importante: serviu como tutor para nos levar até Cristo. Contudo, agora que somos justificados pela fé, não estamos mais sob o domínio da Lei.
Aplicação Pessoal:
Este texto nos desafia a refletir sobre a maneira como entendemos e vivemos nossa fé. Muitos de nós podem ser tentados a buscar justificação diante de Deus por meio de nossas ações, como se as boas obras ou o cumprimento de normas religiosas fossem a base de nossa salvação. Porém, Paulo nos lembra que somente pela fé em Jesus Cristo somos salvos, e o Espírito Santo vem sobre nós como um dom de Deus, não por nossas ações, mas pela fé em Cristo.
Aplicação prática: Em nosso cotidiano cristão, devemos nos lembrar de que nossa vida não deve ser pautada por uma busca incessante de cumprimento de regras, mas pela vivência da fé, que gera transformação interna, pela ação do Espírito Santo, que nos capacita a viver conforme os valores do Reino de Deus.
Conclusão: O versículo 3.2 de Gálatas nos desafia a reconhecer a centralidade da fé na vida cristã e a não nos basearmos na lei ou nas obras para nossa salvação, mas a viver em gratidão e obediência pela graça que recebemos através de Cristo.
Texto Áureo:
Comentário:
Este versículo, extraído da carta de Paulo aos Gálatas, destaca um princípio fundamental da fé cristã: a salvação e o recebimento do Espírito Santo não são baseados em obras da lei, mas sim na fé. Paulo está desafiando os gálatas a refletirem sobre sua experiência espiritual. Ele questiona se receberam o Espírito através do cumprimento da lei (como os judaizantes ensinavam) ou por meio da pregação da fé em Jesus Cristo, que é o único meio de salvação.
A Lei (representada pelos mandamentos dados a Moisés) era uma escola que preparava as pessoas para reconhecerem a necessidade de um Salvador. Porém, a salvação não vem pela observância da lei, mas pela fé em Cristo (Gl 2.16). Paulo usa esse questionamento para destacar que não somos salvos por nossas obras, mas pela graça de Deus, manifestada em Cristo.
O Espírito Santo, como Paulo enfatiza ao longo de sua carta, não é concedido como recompensa por obras humanas, mas como um dom de Deus, dado a todos os que creem em Jesus. Assim, a vida cristã é vivida pela fé, não pela dependência de regras externas, mas pela ação do Espírito dentro de cada crente.
Leitura Bíblica Com Todos: Gálatas 3.1-22
Gálatas 3.1-22 faz parte de um dos mais fortes argumentos de Paulo contra a ideia de que a justificação e a recepção do Espírito vêm pela observância da lei. Nessa passagem, ele vai desde a afirmação do erro dos gálatas em se deixarem influenciar pelos judaizantes até a exaltação da fé em Cristo como o único meio de justificação. Vamos explorar brevemente os pontos principais:
- Gálatas 3.1-5: Paulo expressa surpresa pela rapidez com que os gálatas se desviaram da verdade do Evangelho. Ele lembra a experiência deles com o Espírito Santo e questiona se receberam o Espírito por meio da lei ou pela fé.
- Gálatas 3.6-9: Paulo usa o exemplo de Abraão, que foi justificado pela fé, para mostrar que a justificação pela fé não é algo novo, mas está presente desde o começo da história de Deus com Seu povo.
- Gálatas 3.10-14: Aqui, Paulo destaca que todos que dependem das obras da lei estão debaixo de maldição, pois a lei exige perfeição (algo impossível de ser alcançado por qualquer ser humano). Ele afirma que Cristo se fez maldição por nós, a fim de nos redimir da maldição da lei e nos dar a bênção de Abraão através da fé.
- Gálatas 3.15-18: Paulo usa a ilustração de um testamento para explicar que a promessa de Deus a Abraão é superior à Lei. A Lei foi dada depois, mas a promessa, que é pela fé, permanece.
- Gálatas 3.19-22: A Lei, então, tem um papel importante: serviu como tutor para nos levar até Cristo. Contudo, agora que somos justificados pela fé, não estamos mais sob o domínio da Lei.
Aplicação Pessoal:
Este texto nos desafia a refletir sobre a maneira como entendemos e vivemos nossa fé. Muitos de nós podem ser tentados a buscar justificação diante de Deus por meio de nossas ações, como se as boas obras ou o cumprimento de normas religiosas fossem a base de nossa salvação. Porém, Paulo nos lembra que somente pela fé em Jesus Cristo somos salvos, e o Espírito Santo vem sobre nós como um dom de Deus, não por nossas ações, mas pela fé em Cristo.
Aplicação prática: Em nosso cotidiano cristão, devemos nos lembrar de que nossa vida não deve ser pautada por uma busca incessante de cumprimento de regras, mas pela vivência da fé, que gera transformação interna, pela ação do Espírito Santo, que nos capacita a viver conforme os valores do Reino de Deus.
Conclusão: O versículo 3.2 de Gálatas nos desafia a reconhecer a centralidade da fé na vida cristã e a não nos basearmos na lei ou nas obras para nossa salvação, mas a viver em gratidão e obediência pela graça que recebemos através de Cristo.
Verdade Prática
Enquanto a Lei mostra ao homem sua condição pecaminosa, o Evangelho da graça lhe dá a remissão dos pecados.
INTRODUÇÃO
I- A INSENSATEZ DOS GÁLATAS 3.1-5
1- Convertidos, mas não convictos 3.1
2- Saindo do Espírito para a carne 3.3
3- Tudo é pela fé 3.5
II- O EXEMPLO DE ABRAÃO 3.6-14
1- Abraão foi justificado pela fé 3.6
2- Os verdadeiros filhos de Abraão 3.7
3- A justificação dos gentios 3.8
III- FINALIDADE DA LEI 3.15-29
1- A Lei mostra a transgressão 3.19
2- A lei não invalida a promessa 3.21
3- A Lei aponta para Cristo 3.24
APLICAÇÃO PESSOAL
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: “A Jornada da Fé e da Lei”
Objetivo: Refletir sobre o papel da Lei e da Fé na vida cristã e como somos chamados a viver pela fé em Cristo, não pela obediência à Lei, usando a carta aos Gálatas como base para discussão.
Materiais Necessários:
- Cartões ou papéis com frases sobre "Lei" e "Fé".
- Uma fita ou corda para delimitar um caminho no chão, representando a “jornada cristã”.
Tempo Estimado: 20 a 30 minutos
Passo 1: Preparação
- Delimite a Jornada: Usando a fita ou corda, crie um caminho no chão que tenha um ponto inicial e um ponto final. Este caminho representará a jornada cristã.
- Distribua os Cartões: Escreva frases ou ideias relacionadas à Lei e à Fé em cartões. Por exemplo:
- Lei: "A lei exige perfeição", "Cumprir a lei nos faz justos", "A lei mostra nossa incapacidade", "A lei é um tutor que nos leva até Cristo".
- Fé: "A fé em Cristo é o caminho para a salvação", "A justificação é pela fé e não pela obra", "A fé liberta da condenação da lei", "Cristo cumpriu a Lei por nós".
Dica: Tente incluir algumas frases do próprio texto de Gálatas 3, para tornar a dinâmica mais conectada ao tema bíblico.
Passo 2: Instruções para os Participantes
- Explique a Dinâmica: Fale brevemente sobre o tema da lição (Gálatas 3 – O Cristão, a Lei e a Fé) e sobre como a Lei e a Fé se relacionam no processo de salvação. A ênfase deve ser de que somente pela fé em Cristo somos justificados (Gálatas 3.11), e não pelas obras da Lei.
- Distribua os Cartões: Entregue os cartões com as frases para os participantes, dividindo-os entre "Lei" e "Fé". Alguns podem receber frases relacionadas à Lei, outros à Fé. Explique que eles devem posicionar as frases ao longo do caminho, no lugar que acharam mais apropriado para representar como a jornada cristã se dá.
Passo 3: A Jornada
- A Instrução para a Jornada:
- O objetivo é refletir sobre o papel da Lei e da Fé na vida cristã.
- Peça que, um a um, os participantes avancem ao longo da jornada (caminho) e, ao chegar em um ponto específico, compartilhem com o grupo o significado da frase que escolheram (Lei ou Fé), e justifiquem o porquê de colocá-la naquele ponto da caminhada. Eles devem refletir se a frase faz parte de uma jornada de tentativa de justificação pelas obras da Lei ou pela fé.
- Discussão: Após cada participante colocar sua frase, incentive uma breve reflexão em grupo sobre como a fé em Cristo é o verdadeiro meio de salvação, e como a lei serve para nos apontar a necessidade de Cristo, mas não nos justifica.
Passo 4: Reflexão Final
Após todos os participantes terem colocado suas frases e refletido sobre elas, finalize com uma reflexão:
- A Lei nos leva a Cristo: A Lei é boa porque nos mostra o que é justo, mas também revela nossa incapacidade de cumpri-la. A lei nos leva até Cristo, que a cumpriu em nosso lugar.
- A Fé em Cristo como o Caminho: Apenas pela fé em Cristo somos justificados diante de Deus, e não pelas obras da Lei.
- Aplicação Pessoal: Como estamos vivendo nossa fé? Estamos tentando nos justificar pelas obras ou descansando na obra consumada de Cristo na cruz? Como podemos aplicar a liberdade da fé em nosso dia a dia?
Conclusão:
Esta dinâmica proporciona aos participantes a oportunidade de refletirem, de maneira prática, sobre o significado da Lei e da Fé e de como essas duas dimensões são apresentadas na carta de Paulo aos Gálatas. Ao longo da caminhada simbólica, fica claro que somente a fé em Cristo nos justifica, e a Lei foi dada para nos mostrar a necessidade de um Salvador.
Dinâmica: “A Jornada da Fé e da Lei”
Objetivo: Refletir sobre o papel da Lei e da Fé na vida cristã e como somos chamados a viver pela fé em Cristo, não pela obediência à Lei, usando a carta aos Gálatas como base para discussão.
Materiais Necessários:
- Cartões ou papéis com frases sobre "Lei" e "Fé".
- Uma fita ou corda para delimitar um caminho no chão, representando a “jornada cristã”.
Tempo Estimado: 20 a 30 minutos
Passo 1: Preparação
- Delimite a Jornada: Usando a fita ou corda, crie um caminho no chão que tenha um ponto inicial e um ponto final. Este caminho representará a jornada cristã.
- Distribua os Cartões: Escreva frases ou ideias relacionadas à Lei e à Fé em cartões. Por exemplo:
- Lei: "A lei exige perfeição", "Cumprir a lei nos faz justos", "A lei mostra nossa incapacidade", "A lei é um tutor que nos leva até Cristo".
- Fé: "A fé em Cristo é o caminho para a salvação", "A justificação é pela fé e não pela obra", "A fé liberta da condenação da lei", "Cristo cumpriu a Lei por nós".
Dica: Tente incluir algumas frases do próprio texto de Gálatas 3, para tornar a dinâmica mais conectada ao tema bíblico.
Passo 2: Instruções para os Participantes
- Explique a Dinâmica: Fale brevemente sobre o tema da lição (Gálatas 3 – O Cristão, a Lei e a Fé) e sobre como a Lei e a Fé se relacionam no processo de salvação. A ênfase deve ser de que somente pela fé em Cristo somos justificados (Gálatas 3.11), e não pelas obras da Lei.
- Distribua os Cartões: Entregue os cartões com as frases para os participantes, dividindo-os entre "Lei" e "Fé". Alguns podem receber frases relacionadas à Lei, outros à Fé. Explique que eles devem posicionar as frases ao longo do caminho, no lugar que acharam mais apropriado para representar como a jornada cristã se dá.
Passo 3: A Jornada
- A Instrução para a Jornada:
- O objetivo é refletir sobre o papel da Lei e da Fé na vida cristã.
- Peça que, um a um, os participantes avancem ao longo da jornada (caminho) e, ao chegar em um ponto específico, compartilhem com o grupo o significado da frase que escolheram (Lei ou Fé), e justifiquem o porquê de colocá-la naquele ponto da caminhada. Eles devem refletir se a frase faz parte de uma jornada de tentativa de justificação pelas obras da Lei ou pela fé.
- Discussão: Após cada participante colocar sua frase, incentive uma breve reflexão em grupo sobre como a fé em Cristo é o verdadeiro meio de salvação, e como a lei serve para nos apontar a necessidade de Cristo, mas não nos justifica.
Passo 4: Reflexão Final
Após todos os participantes terem colocado suas frases e refletido sobre elas, finalize com uma reflexão:
- A Lei nos leva a Cristo: A Lei é boa porque nos mostra o que é justo, mas também revela nossa incapacidade de cumpri-la. A lei nos leva até Cristo, que a cumpriu em nosso lugar.
- A Fé em Cristo como o Caminho: Apenas pela fé em Cristo somos justificados diante de Deus, e não pelas obras da Lei.
- Aplicação Pessoal: Como estamos vivendo nossa fé? Estamos tentando nos justificar pelas obras ou descansando na obra consumada de Cristo na cruz? Como podemos aplicar a liberdade da fé em nosso dia a dia?
Conclusão:
Esta dinâmica proporciona aos participantes a oportunidade de refletirem, de maneira prática, sobre o significado da Lei e da Fé e de como essas duas dimensões são apresentadas na carta de Paulo aos Gálatas. Ao longo da caminhada simbólica, fica claro que somente a fé em Cristo nos justifica, e a Lei foi dada para nos mostrar a necessidade de um Salvador.
DEVOCIONAL DIÁRIO
Segunda – Gálatas 3.1
Terça – Gálatas 3.10
Quarta – Gálatas 3.11
Quinta – Gálatas 3.26
Sexta – Gálatas 3.27
Sábado – Gálatas 3.29
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
DEVOCIONAL DIÁRIO - Gálatas 3
Segunda-feira – Gálatas 3.1“Ó gálatas insensatos! Quem vos fascinou, a vós, perante cujos olhos Jesus Cristo foi já exposto como crucificado?”Reflexão: Paulo começa esta passagem com uma repreensão forte. Ele questiona a fé dos gálatas, que parecem ter sido seduzidos por falsas doutrinas, apesar de terem claramente compreendido a mensagem de Cristo crucificado. Devemos refletir se nossa fé permanece firmada na verdade de Cristo ou se estamos sendo distraídos por falsas filosofias ou práticas religiosas que buscam nos afastar da simplicidade do evangelho.Oração: Senhor, ajuda-me a manter meu foco em Cristo crucificado e não me deixar desviar por falsas doutrinas. Que minha fé esteja firmada em Ti, de forma simples e verdadeira. Amém.
Terça-feira – Gálatas 3.10“Porque todos os que são das obras da lei estão debaixo da maldição; pois está escrito: Maldito todo aquele que não perseverar em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.”Reflexão: A lei não é capaz de justificar ninguém; pelo contrário, ela expõe nossa incapacidade de cumprir tudo o que Deus exige. Aqui, Paulo aponta que aqueles que tentam se justificar pelas obras da lei estão sob maldição, pois falham em cumprir perfeitamente a lei. Isso nos lembra que precisamos da graça de Deus e da fé em Cristo para sermos justificados.Oração: Senhor, eu reconheço minha incapacidade de cumprir perfeitamente a Tua lei e agradeço pela Tua graça. Que eu dependa de Ti para a minha justificação, e não das minhas próprias obras. Amém.
Quarta-feira – Gálatas 3.11“E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé.”Reflexão: Neste versículo, Paulo reafirma a impossibilidade de sermos justificados pela lei. A justificação vem pela fé em Jesus Cristo, o que nos permite viver em retidão diante de Deus. A vida cristã não é sobre seguir regras, mas sobre uma relação de confiança e obediência a Cristo, que nos justifica e nos torna justos diante de Deus.Oração: Senhor, ajuda-me a viver pela fé em Ti, e não pelas minhas próprias obras. Que minha vida reflita a justificação que recebi pela Tua graça. Amém.
Quinta-feira – Gálatas 3.26“Pois todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.”Reflexão: Este versículo lembra-nos da nova identidade que temos em Cristo. Somos filhos de Deus, não por mérito próprio, mas pela fé em Cristo. Essa verdade transforma nossa relação com Deus e uns com os outros. Em Cristo, somos uma nova criação, pertencentes à família de Deus, com todos os direitos e privilégios que isso implica.Oração: Pai Celestial, agradeço por me fazer Teu filho através da fé em Cristo. Que eu viva com a segurança de saber que pertenço à Tua família e que posso confiar em Ti para tudo. Amém.
Sexta-feira – Gálatas 3.27“Porque todos os que fostes batizados em Cristo, de Cristo vos revestistes.”Reflexão: O batismo é um símbolo da nossa identidade em Cristo. Ao sermos batizados, nos revestimos de Cristo, ou seja, nossa velha natureza é deixada para trás, e passamos a viver uma nova vida em Cristo. Isso significa que devemos viver como pessoas transformadas, refletindo a santidade e o caráter de Cristo em todas as áreas da nossa vida.Oração: Senhor, ajuda-me a viver a minha nova identidade em Cristo. Que eu seja fiel ao Teu chamado, refletindo o Teu caráter em minha vida. Amém.
Sábado – Gálatas 3.29“E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa.”Reflexão: Somos herdeiros das promessas de Deus, não por causa de nossa linhagem ou obras, mas porque pertencemos a Cristo. A fé em Cristo nos conecta à promessa feita a Abraão e nos torna participantes da herança divina. Isso nos dá esperança, pois sabemos que somos herdeiros de uma eternidade com Deus, em um reino sem fim.Oração: Senhor, agradeço por me tornar herdeiro das Tuas promessas por meio de Cristo. Que eu viva com esperança, sabendo que minha herança eterna está segura em Ti. Amém.
Conclusão:Estes devocionais diários nos conduzem a refletir sobre a profundidade da justificação pela fé e a nossa nova identidade em Cristo. Ao meditar em Gálatas 3, somos chamados a viver pela fé, a entender que a justificação não vem pela lei, e a abraçar nossa filiação divina como herdeiros das promessas de Deus.
DEVOCIONAL DIÁRIO - Gálatas 3
Oração: Senhor, ajuda-me a manter meu foco em Cristo crucificado e não me deixar desviar por falsas doutrinas. Que minha fé esteja firmada em Ti, de forma simples e verdadeira. Amém.
Oração: Senhor, eu reconheço minha incapacidade de cumprir perfeitamente a Tua lei e agradeço pela Tua graça. Que eu dependa de Ti para a minha justificação, e não das minhas próprias obras. Amém.
Oração: Senhor, ajuda-me a viver pela fé em Ti, e não pelas minhas próprias obras. Que minha vida reflita a justificação que recebi pela Tua graça. Amém.
Oração: Pai Celestial, agradeço por me fazer Teu filho através da fé em Cristo. Que eu viva com a segurança de saber que pertenço à Tua família e que posso confiar em Ti para tudo. Amém.
Oração: Senhor, ajuda-me a viver a minha nova identidade em Cristo. Que eu seja fiel ao Teu chamado, refletindo o Teu caráter em minha vida. Amém.
Oração: Senhor, agradeço por me tornar herdeiro das Tuas promessas por meio de Cristo. Que eu viva com esperança, sabendo que minha herança eterna está segura em Ti. Amém.
Hinos da Harpa: 181 – 379
INTRODUÇÃO
Neste capítulo, Paulo continua fazendo a defesa do Evangelho da graça. Ele questiona os gálatas contra as novidades dos judaizantes; expõe a experiência de fé do patriarca Abraão; reitera que a Lei foi dada a Moisés; e esclarece a real finalidade da Lei no processo da salvação. Paulo defende que tanto judeus como gentios tornam-se aceitáveis perante Deus mediante a fé, e não por intermédio das obras da Lei.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Neste capítulo, Paulo continua sua defesa vigorosa do Evangelho da graça, um tema central na carta aos Gálatas, respondendo diretamente à infiltração de falsas doutrinas promovidas pelos judaizantes, que estavam distorcendo a verdadeira mensagem da salvação em Cristo. Eles insistiam que os gentios, para se tornarem cristãos completos, deveriam seguir as leis do Antigo Testamento, especialmente a circuncisão e outras práticas da Lei de Moisés. O apóstolo Paulo, por meio de uma argumentação teológica sólida, refuta essas ideias e reafirma que a justificação diante de Deus não é pela observância da Lei, mas pela fé em Jesus Cristo.
1. A Experiência de Fé de Abraão (Gálatas 3.6-9)
Paulo recorre ao exemplo do patriarca Abraão, que, segundo Gênesis 15.6, creu em Deus e isso lhe foi imputado como justiça. A justificação de Abraão não foi fruto de suas obras, mas de sua fé em Deus. Abraão é, portanto, um modelo de justificação pela fé, que é atemporal e válida para judeus e gentios, como Paulo sublinha em Gálatas 3.8: "Todas as nações serão benditas em ti". Esta promessa, que se cumpre em Cristo, antecipa a universalidade do Evangelho.
A fé de Abraão é a chave para entender a natureza da salvação. Ela se baseia em uma relação pessoal com Deus, fundamentada em confiança, e não em uma adesão a rituais ou a normas legais. Para Paulo, a verdadeira descendência de Abraão não é determinada pela linhagem genética, mas pela fé (Gálatas 3.7), e isso é confirmado por sua argumentação em Romanos 4, onde ele explica que tanto judeus como gentios, ao crerem, tornam-se filhos de Abraão.
2. A Função da Lei (Gálatas 3.19-25)
Paulo argumenta que a Lei foi dada a Moisés não como meio de salvação, mas como um guardião, uma tutor que deveria conduzir o povo de Deus até Cristo (Gálatas 3.24). A Lei, com seus preceitos, revelava o pecado e a necessidade da graça. Ela servia para apontar para a justiça que viria através de Cristo, mas jamais poderia proporcionar a salvação. O propósito da Lei era mostrar a incapacidade humana de cumprir os padrões divinos e, assim, preparar o caminho para a justificação pela fé.
Ao afirmar que "a Lei foi nosso aio, para nos conduzir a Cristo", Paulo usa o termo "aio", que no contexto grego se refere a um tutor ou pedagogo, uma figura que cuidava da educação moral e comportamental das crianças na sociedade greco-romana. Esse "aio" não tinha o poder de salvar, mas tinha o papel de disciplinar até que o filho estivesse pronto para a maturidade. O Messias, Jesus Cristo, é o ponto de transição para a liberdade do crente, pois pela fé em Cristo é que se recebe a justificação.
3. A Justificação pela Fé (Gálatas 3.6, 10-14)
A principal argumentação de Paulo é que tanto os judeus quanto os gentios são justificados pela fé em Cristo e não pelas obras da Lei. A transição da Lei para a graça é um ponto fundamental, pois ela estabelece a base para a nova aliança em Cristo, onde a salvação é oferecida a todos que creem, independentemente de sua origem ou passado.
A Lei, embora santa e justa, foi incapaz de justificar o ser humano, pois ninguém pode cumpri-la perfeitamente. A justificação, portanto, é um dom de Deus, recebido pela fé, e não o resultado do cumprimento da Lei (Romanos 3.20, 28). Em Cristo, as bênçãos prometidas a Abraão tornam-se acessíveis a todos, judeus e gentios, que creem na obra redentora de Jesus na cruz.
Paulo cita Deuteronômio 21.23 em Gálatas 3.13, onde ele afirma que "Cristo nos redimiu da maldição da Lei, fazendo-se maldição por nós". Essa citação enfatiza que, através da crucificação, Jesus se tornou a maldição da Lei, a fim de que a bênção de Abraão pudesse alcançar os gentios, oferecendo-lhes a justificação pela fé.
4. A Universalidade da Graça (Gálatas 3.26-29)
Paulo conclui este capítulo destacando a universalidade da salvação em Cristo. Ele afirma que, por meio da fé em Cristo, os crentes se tornam filhos de Deus (Gálatas 3.26). A identidade dos cristãos não é mais definida pelas divisões étnicas ou culturais, como judeus e gentios, mas pela fé em Cristo Jesus. O batismo, que é o símbolo dessa fé, é um rito de identificação com a morte, sepultamento e ressurreição de Cristo, o que resulta numa nova identidade. Todos os que são batizados em Cristo são revestidos de Cristo e, portanto, participantes da promessa de Abraão.
Isso reflete o que Paulo argumenta em Romanos 10.12: "Porque não há diferença entre judeu e grego; pois o mesmo Senhor é Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam". A verdadeira descendência de Abraão, portanto, não é mais uma questão de linhagem biológica, mas de fé em Cristo, o que confere uma nova identidade e direitos no Reino de Deus.
Aplicação Pessoal
- A Graça é Mais do que uma Doutrina: A salvação pela fé e não pelas obras da Lei nos desafia a viver não mais sob o peso das expectativas humanas, mas sob a liberdade da graça de Deus. Vivemos pela fé, confiando plenamente na obra de Cristo, e não em nossos próprios esforços ou méritos.
- Transformação da Identidade: Como cristãos, nossa identidade é transformada por nossa fé em Cristo. Não somos mais definidos por nossa origem ou status, mas pela relação que temos com Jesus. Isso nos ensina a viver sem discriminação, acolhendo todos como filhos de Deus, independentes de etnia ou classe social.
- O Papel da Lei: Embora não sejamos mais salvos pela Lei, isso não significa que ela não tenha importância. A Lei ainda nos mostra a santidade de Deus e nos ajuda a entender a moralidade divina, mas a justificação, a aceitação diante de Deus, vem somente pela fé em Cristo.
- Dependência Completa de Cristo: A obra redentora de Cristo na cruz é suficiente para nos justificar, e isso deve nos levar a uma vida de gratidão e compromisso com a obra de Cristo. Devemos viver pela fé, não por obras que tentam agradar a Deus, mas por uma confiança diária na graça que nos foi dada.
ConclusãoO capítulo 3 de Gálatas apresenta um dos maiores ensinamentos sobre a justificação pela fé e o papel da Lei em nosso relacionamento com Deus. Ele nos ensina que, em Cristo, somos justificados e transformados, tornando-nos herdeiros das promessas feitas a Abraão. A verdadeira liberdade cristã é encontrada não em obedecer a regras, mas em confiar plenamente na obra redentora de Cristo.
Neste capítulo, Paulo continua sua defesa vigorosa do Evangelho da graça, um tema central na carta aos Gálatas, respondendo diretamente à infiltração de falsas doutrinas promovidas pelos judaizantes, que estavam distorcendo a verdadeira mensagem da salvação em Cristo. Eles insistiam que os gentios, para se tornarem cristãos completos, deveriam seguir as leis do Antigo Testamento, especialmente a circuncisão e outras práticas da Lei de Moisés. O apóstolo Paulo, por meio de uma argumentação teológica sólida, refuta essas ideias e reafirma que a justificação diante de Deus não é pela observância da Lei, mas pela fé em Jesus Cristo.
1. A Experiência de Fé de Abraão (Gálatas 3.6-9)
Paulo recorre ao exemplo do patriarca Abraão, que, segundo Gênesis 15.6, creu em Deus e isso lhe foi imputado como justiça. A justificação de Abraão não foi fruto de suas obras, mas de sua fé em Deus. Abraão é, portanto, um modelo de justificação pela fé, que é atemporal e válida para judeus e gentios, como Paulo sublinha em Gálatas 3.8: "Todas as nações serão benditas em ti". Esta promessa, que se cumpre em Cristo, antecipa a universalidade do Evangelho.
A fé de Abraão é a chave para entender a natureza da salvação. Ela se baseia em uma relação pessoal com Deus, fundamentada em confiança, e não em uma adesão a rituais ou a normas legais. Para Paulo, a verdadeira descendência de Abraão não é determinada pela linhagem genética, mas pela fé (Gálatas 3.7), e isso é confirmado por sua argumentação em Romanos 4, onde ele explica que tanto judeus como gentios, ao crerem, tornam-se filhos de Abraão.
2. A Função da Lei (Gálatas 3.19-25)
Paulo argumenta que a Lei foi dada a Moisés não como meio de salvação, mas como um guardião, uma tutor que deveria conduzir o povo de Deus até Cristo (Gálatas 3.24). A Lei, com seus preceitos, revelava o pecado e a necessidade da graça. Ela servia para apontar para a justiça que viria através de Cristo, mas jamais poderia proporcionar a salvação. O propósito da Lei era mostrar a incapacidade humana de cumprir os padrões divinos e, assim, preparar o caminho para a justificação pela fé.
Ao afirmar que "a Lei foi nosso aio, para nos conduzir a Cristo", Paulo usa o termo "aio", que no contexto grego se refere a um tutor ou pedagogo, uma figura que cuidava da educação moral e comportamental das crianças na sociedade greco-romana. Esse "aio" não tinha o poder de salvar, mas tinha o papel de disciplinar até que o filho estivesse pronto para a maturidade. O Messias, Jesus Cristo, é o ponto de transição para a liberdade do crente, pois pela fé em Cristo é que se recebe a justificação.
3. A Justificação pela Fé (Gálatas 3.6, 10-14)
A principal argumentação de Paulo é que tanto os judeus quanto os gentios são justificados pela fé em Cristo e não pelas obras da Lei. A transição da Lei para a graça é um ponto fundamental, pois ela estabelece a base para a nova aliança em Cristo, onde a salvação é oferecida a todos que creem, independentemente de sua origem ou passado.
A Lei, embora santa e justa, foi incapaz de justificar o ser humano, pois ninguém pode cumpri-la perfeitamente. A justificação, portanto, é um dom de Deus, recebido pela fé, e não o resultado do cumprimento da Lei (Romanos 3.20, 28). Em Cristo, as bênçãos prometidas a Abraão tornam-se acessíveis a todos, judeus e gentios, que creem na obra redentora de Jesus na cruz.
Paulo cita Deuteronômio 21.23 em Gálatas 3.13, onde ele afirma que "Cristo nos redimiu da maldição da Lei, fazendo-se maldição por nós". Essa citação enfatiza que, através da crucificação, Jesus se tornou a maldição da Lei, a fim de que a bênção de Abraão pudesse alcançar os gentios, oferecendo-lhes a justificação pela fé.
4. A Universalidade da Graça (Gálatas 3.26-29)
Paulo conclui este capítulo destacando a universalidade da salvação em Cristo. Ele afirma que, por meio da fé em Cristo, os crentes se tornam filhos de Deus (Gálatas 3.26). A identidade dos cristãos não é mais definida pelas divisões étnicas ou culturais, como judeus e gentios, mas pela fé em Cristo Jesus. O batismo, que é o símbolo dessa fé, é um rito de identificação com a morte, sepultamento e ressurreição de Cristo, o que resulta numa nova identidade. Todos os que são batizados em Cristo são revestidos de Cristo e, portanto, participantes da promessa de Abraão.
Isso reflete o que Paulo argumenta em Romanos 10.12: "Porque não há diferença entre judeu e grego; pois o mesmo Senhor é Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam". A verdadeira descendência de Abraão, portanto, não é mais uma questão de linhagem biológica, mas de fé em Cristo, o que confere uma nova identidade e direitos no Reino de Deus.
Aplicação Pessoal
- A Graça é Mais do que uma Doutrina: A salvação pela fé e não pelas obras da Lei nos desafia a viver não mais sob o peso das expectativas humanas, mas sob a liberdade da graça de Deus. Vivemos pela fé, confiando plenamente na obra de Cristo, e não em nossos próprios esforços ou méritos.
- Transformação da Identidade: Como cristãos, nossa identidade é transformada por nossa fé em Cristo. Não somos mais definidos por nossa origem ou status, mas pela relação que temos com Jesus. Isso nos ensina a viver sem discriminação, acolhendo todos como filhos de Deus, independentes de etnia ou classe social.
- O Papel da Lei: Embora não sejamos mais salvos pela Lei, isso não significa que ela não tenha importância. A Lei ainda nos mostra a santidade de Deus e nos ajuda a entender a moralidade divina, mas a justificação, a aceitação diante de Deus, vem somente pela fé em Cristo.
- Dependência Completa de Cristo: A obra redentora de Cristo na cruz é suficiente para nos justificar, e isso deve nos levar a uma vida de gratidão e compromisso com a obra de Cristo. Devemos viver pela fé, não por obras que tentam agradar a Deus, mas por uma confiança diária na graça que nos foi dada.
I- A INSENSATEZ DOS GÁLATAS (3.1-5)
Paulo faz uma análise da qualidade da fé dos gálatas. O apóstolo cita as manifestações espirituais que tiveram lugar entre eles, e como isso tudo se fragilizou após os ataques dos judaizantes legalistas.
1- Convertidos, mas não convictos (3.1) Ó gálatas insensatos! Quem vos fascinou a vós outros, ante cujos olhos foi Jesus Cristo exposto como crucificado?
Paulo está aborrecido. Ele chama os “filhos” de insensatos e sem juízo. O descontentamento do apóstolo tem relação com o tempo empreendido no discipulado dos irmãos e a facilidade com que eles abandonaram a fé. O “expor” Cristo crucificado significa que os gálatas receberam todo o ensinamento sobre a morte substituta de Cristo em favor da salvação deles. Paulo está a dizer que eles tinham a “obrigação” de serem fortes e determinados diante dos ataques dos judaizantes. Os gálatas tiraram os olhos da cruz para contemplar “outro evangelho”. Enquanto cristãos, devemos seguir a orientação bíblica de sempre manter os olhos naquele que é o autor e consumador de nossa fé (Hb 12.2). A maturidade de um cristão pode ser atestada quando este é capaz de defender a fé que diz professar (1 Pe 3.15). Aqui aprendemos que conhecer algumas coisas não é suficiente; precisamos prosseguir em conhecer ao Senhor (Os 6.3).
2- Saindo do Espírito para a carne (3.3) Sois assim insensatos que, tendo começado no Espírito, estais agora vos aperfeiçoando na carne?
Aqui, o apóstolo Paulo está remetendo os gálatas às experiências espirituais que eles tiveram no início da caminhada cristã. O verbo grego que ele usa no original, traduzido aqui por “aperfeiçoar”, significa “atingir o alvo plenamente”, daí a ideia de perfeição. O verdadeiro cristão anseia pela perfeição, mesmo sabendo que jamais a alcançará enquanto for possuidor da velha natureza. A perfeição plena só ocorrerá no dia da glorificação da Igreja quando o “corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade.” (1Co 15.54). Aperfeiçoar na carne não significa necessariamente uma maneira pecaminosa, e sim uma dependência do esforço humano. Era exatamente essa prática que muitos irmãos gálatas estavam vivendo, ou seja, aderindo às observâncias dos rituais judaicos como condicionantes para a salvação. Aperfeiçoar-se no Espírito significa caminhar a jornada da fé dependendo daquilo que Deus fez por nós como fruto de sua imensa graça.
3- Tudo é pela fé (3.5) Aquele, pois, que vos concede o Espírito e que opera milagres entre vós, porventura, ou faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
O apóstolo Paulo fundou as congregações da Galácia do Sul. Esses cristãos se converteram e foram discipulados pela instrumentalidade dele. Que privilégio! Nos primórdios, eles foram testemunhas oculares de grandes manifestações espirituais. Receberam toda a sorte de bênçãos, sem nunca ter precisado praticar nenhum ritual judaico, até porque nem judeus eram. Paulo confronta os gálatas com perguntas mais ou menos assim: Que tipo de pregação produz convertidos, sinais e prodígios entre vocês? As curas estão acontecendo em nome de quem? Seria no nome de Moisés? As pessoas estão sendo curadas pelo poder da circuncisão? Ou tudo acontece em nome de Jesus Cristo. A resposta só poderia ser uma: Tudo de glorioso que estava acontecendo em meio às igrejas da Galácia era fruto da operação da graça de Cristo por meio da pregação da fé. Tudo era efeito da simples mensagem do Evangelho da cruz. Glória a Deus!
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Insensatez dos Gálatas
O capítulo 3 da carta de Paulo aos Gálatas inicia com uma dura repreensão aos cristãos da Galácia, que haviam sido influenciados pelos judaizantes, um grupo de cristãos que ensinava que a salvação não se dava apenas pela fé em Cristo, mas também pela observância da Lei de Moisés, particularmente a circuncisão. O apóstolo, com uma linguagem forte, denuncia a insensatez dos gálatas, que abandonaram a simplicidade do Evangelho para buscar a justificação por obras. O tema central do início deste capítulo é a insensatez espiritual, a qual se manifesta na maneira como os gálatas estão lidando com a fé, o Espírito e a graça de Deus.
1. Convertidos, mas não Convictos (Gálatas 3.1)
Paulo começa o versículo 3.1 com uma exortação veemente: "Ó gálatas insensatos! Quem vos fascinou a vós outros, ante cujos olhos foi Jesus Cristo exposto como crucificado?". Essa forte linguagem reflete a frustração do apóstolo. A palavra "insensatos" (em grego, anoetos) denota uma falta de entendimento, uma ignorância voluntária, uma cegueira espiritual diante da verdade revelada de Cristo. Paulo não está acusando-os de falta de salvação, mas de um engano que está minando a base da fé verdadeira.
Paulo sublinha que os gálatas foram "fascinados" por outro evangelho (Gálatas 1.6-7). Eles haviam experimentado a obra poderosa de Cristo e tinham sido salvos pela fé. Paulo os lembra de que, ao expor Cristo diante deles, ele não os apresentou como um mero conceito, mas como o Cristo crucificado, o sacrifício de Jesus como substituto pelos seus pecados. A referência à cruz é essencial porque, ao se desviarem da verdade do Evangelho, os gálatas estavam, de maneira figurada, "tirando os olhos da cruz" e buscando outro caminho para a salvação (Hebreus 12.2). Aqui, Paulo os desafia a olhar de novo para Cristo crucificado e lembrar-se de que a salvação é só pela fé nele, não pelas obras da Lei.
Aplicação Pessoal:Como cristãos, é vital manter nossa visão na cruz de Cristo. A cruz é o centro da nossa fé e da nossa identidade em Cristo. Devemos constantemente lembrar que a nossa salvação não vem de nossos méritos ou ações, mas pela obra perfeita de Cristo. Cuidado para não ser seduzido por ensinos que desviam do Evangelho puro.2. Saindo do Espírito para a Carne (Gálatas 3.3)
Em Gálatas 3.3, Paulo diz: "Sois assim insensatos que, tendo começado no Espírito, estais agora vos aperfeiçoando na carne?". Esse versículo é um confronto direto com os gálatas, que começaram sua jornada cristã pela fé, no poder do Espírito Santo, mas estavam tentando agora completar a obra da salvação pela carne, ou seja, pelos esforços humanos e observâncias legais (como a circuncisão e outros rituais judaicos).
A frase "aperfeiçoando na carne" reflete o erro de querer depender das obras humanas para alcançar a perfeição espiritual, ao invés de confiar completamente na graça de Deus e no poder do Espírito. A palavra grega para "aperfeiçoar" (epiteleo) significa alcançar o objetivo ou alcançar a maturidade. Paulo está questionando como é possível alcançar a perfeição na fé, que começa pelo Espírito, através de meios humanos e carnais.
Esse é um erro comum que ainda pode ocorrer nos dias de hoje: começar no Espírito, pela graça, mas depois tentar manter ou aprimorar nossa fé por nossos próprios esforços, pelo legalismo ou por práticas religiosas sem poder espiritual. A verdadeira maturidade cristã vem da contínua dependência do Espírito, não das obras da carne (Romanos 8.8-9).
Aplicação Pessoal:Devemos examinar nossas práticas espirituais e perguntas: estamos tentando crescer na fé com nossos próprios esforços e práticas, ou estamos dependendo da graça e do poder do Espírito Santo para nos aperfeiçoar? A maturidade cristã não vem de nossa força, mas do relacionamento diário com Cristo e do auxílio do Espírito.3. Tudo é Pela Fé (Gálatas 3.5)
No versículo 3.5, Paulo afirma: "Aquele, pois, que vos concede o Espírito e que opera milagres entre vós, porventura, ou faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?". Aqui, Paulo questiona os gálatas sobre como as poderosas manifestações espirituais aconteceram entre eles. Ele os lembra que foi através da pregação da fé em Cristo que o Espírito foi dado e que milagres e sinais ocorreram em meio à igreja.
Paulo destaca que as bênçãos espirituais, como a recepção do Espírito Santo e os milagres, não ocorreram por meio das obras da Lei, mas pela pregação da fé. O Espírito não é concedido a quem observa rituais legais, mas a quem crê em Cristo. A resposta à questão é óbvia: tudo o que Deus fez por eles foi pela fé, pela graça, e não pelas obras da Lei.
Essa argumentação é crucial porque Paulo está sublinhando que os milagres e a operação do Espírito não são frutos de práticas religiosas, mas do poder de Deus em resposta à fé. Deus sempre agiu e age pela fé, e não pela observância de rituais externos (Efésios 2.8-9). A verdadeira transformação espiritual vem de dentro para fora, pela obra do Espírito.
Aplicação Pessoal:Vivemos pela fé em Cristo, e não por obras externas. O Espírito Santo se move poderosamente em nossas vidas quando depositamos nossa fé e confiança totalmente em Deus. Não devemos buscar milagres e manifestações espirituais como um fim, mas sim buscar a Cristo pela fé, pois Ele é a fonte de todo poder e transformação.Conclusão
Paulo está fazendo uma clara distinção entre viver pela fé no poder de Cristo e tentar alcançar a perfeição ou salvação através dos próprios esforços ou da observância de regras externas. A insensatez dos gálatas não está em sua ignorância, mas em sua falta de fidelidade ao Evangelho simples da graça de Deus. Devemos aprender a caminhar pela fé, não pelas obras da carne. A maturidade cristã vem de confiar completamente em Cristo e na operação do Espírito Santo em nossas vidas, e não nas nossas próprias forças ou méritos.
Referências de Livros Acadêmicos Cristãos:
- "Comentário de Gálatas" de John Stott: A obra de Stott oferece uma excelente análise do contraste entre a justificação pela fé e as obras da Lei em Gálatas, enfatizando a centralidade da cruz.
- "Teologia do Novo Testamento" de George Eldon Ladd: Este livro explora o tema da justificação pela fé, que é central no ensino de Paulo em Gálatas, oferecendo uma base teológica robusta.
Aplicação Pessoal:O que nos impede de confiar totalmente na obra de Cristo? Estamos tentados a adicionar algo ao que Cristo já fez por nós? Precisamos lembrar que a verdadeira liberdade cristã vem de confiar no poder do Espírito e não nas obras da carne.
A Insensatez dos Gálatas
O capítulo 3 da carta de Paulo aos Gálatas inicia com uma dura repreensão aos cristãos da Galácia, que haviam sido influenciados pelos judaizantes, um grupo de cristãos que ensinava que a salvação não se dava apenas pela fé em Cristo, mas também pela observância da Lei de Moisés, particularmente a circuncisão. O apóstolo, com uma linguagem forte, denuncia a insensatez dos gálatas, que abandonaram a simplicidade do Evangelho para buscar a justificação por obras. O tema central do início deste capítulo é a insensatez espiritual, a qual se manifesta na maneira como os gálatas estão lidando com a fé, o Espírito e a graça de Deus.
1. Convertidos, mas não Convictos (Gálatas 3.1)
Paulo começa o versículo 3.1 com uma exortação veemente: "Ó gálatas insensatos! Quem vos fascinou a vós outros, ante cujos olhos foi Jesus Cristo exposto como crucificado?". Essa forte linguagem reflete a frustração do apóstolo. A palavra "insensatos" (em grego, anoetos) denota uma falta de entendimento, uma ignorância voluntária, uma cegueira espiritual diante da verdade revelada de Cristo. Paulo não está acusando-os de falta de salvação, mas de um engano que está minando a base da fé verdadeira.
Paulo sublinha que os gálatas foram "fascinados" por outro evangelho (Gálatas 1.6-7). Eles haviam experimentado a obra poderosa de Cristo e tinham sido salvos pela fé. Paulo os lembra de que, ao expor Cristo diante deles, ele não os apresentou como um mero conceito, mas como o Cristo crucificado, o sacrifício de Jesus como substituto pelos seus pecados. A referência à cruz é essencial porque, ao se desviarem da verdade do Evangelho, os gálatas estavam, de maneira figurada, "tirando os olhos da cruz" e buscando outro caminho para a salvação (Hebreus 12.2). Aqui, Paulo os desafia a olhar de novo para Cristo crucificado e lembrar-se de que a salvação é só pela fé nele, não pelas obras da Lei.
2. Saindo do Espírito para a Carne (Gálatas 3.3)
Em Gálatas 3.3, Paulo diz: "Sois assim insensatos que, tendo começado no Espírito, estais agora vos aperfeiçoando na carne?". Esse versículo é um confronto direto com os gálatas, que começaram sua jornada cristã pela fé, no poder do Espírito Santo, mas estavam tentando agora completar a obra da salvação pela carne, ou seja, pelos esforços humanos e observâncias legais (como a circuncisão e outros rituais judaicos).
A frase "aperfeiçoando na carne" reflete o erro de querer depender das obras humanas para alcançar a perfeição espiritual, ao invés de confiar completamente na graça de Deus e no poder do Espírito. A palavra grega para "aperfeiçoar" (epiteleo) significa alcançar o objetivo ou alcançar a maturidade. Paulo está questionando como é possível alcançar a perfeição na fé, que começa pelo Espírito, através de meios humanos e carnais.
Esse é um erro comum que ainda pode ocorrer nos dias de hoje: começar no Espírito, pela graça, mas depois tentar manter ou aprimorar nossa fé por nossos próprios esforços, pelo legalismo ou por práticas religiosas sem poder espiritual. A verdadeira maturidade cristã vem da contínua dependência do Espírito, não das obras da carne (Romanos 8.8-9).
3. Tudo é Pela Fé (Gálatas 3.5)
No versículo 3.5, Paulo afirma: "Aquele, pois, que vos concede o Espírito e que opera milagres entre vós, porventura, ou faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?". Aqui, Paulo questiona os gálatas sobre como as poderosas manifestações espirituais aconteceram entre eles. Ele os lembra que foi através da pregação da fé em Cristo que o Espírito foi dado e que milagres e sinais ocorreram em meio à igreja.
Paulo destaca que as bênçãos espirituais, como a recepção do Espírito Santo e os milagres, não ocorreram por meio das obras da Lei, mas pela pregação da fé. O Espírito não é concedido a quem observa rituais legais, mas a quem crê em Cristo. A resposta à questão é óbvia: tudo o que Deus fez por eles foi pela fé, pela graça, e não pelas obras da Lei.
Essa argumentação é crucial porque Paulo está sublinhando que os milagres e a operação do Espírito não são frutos de práticas religiosas, mas do poder de Deus em resposta à fé. Deus sempre agiu e age pela fé, e não pela observância de rituais externos (Efésios 2.8-9). A verdadeira transformação espiritual vem de dentro para fora, pela obra do Espírito.
Conclusão
Paulo está fazendo uma clara distinção entre viver pela fé no poder de Cristo e tentar alcançar a perfeição ou salvação através dos próprios esforços ou da observância de regras externas. A insensatez dos gálatas não está em sua ignorância, mas em sua falta de fidelidade ao Evangelho simples da graça de Deus. Devemos aprender a caminhar pela fé, não pelas obras da carne. A maturidade cristã vem de confiar completamente em Cristo e na operação do Espírito Santo em nossas vidas, e não nas nossas próprias forças ou méritos.
Referências de Livros Acadêmicos Cristãos:
- "Comentário de Gálatas" de John Stott: A obra de Stott oferece uma excelente análise do contraste entre a justificação pela fé e as obras da Lei em Gálatas, enfatizando a centralidade da cruz.
- "Teologia do Novo Testamento" de George Eldon Ladd: Este livro explora o tema da justificação pela fé, que é central no ensino de Paulo em Gálatas, oferecendo uma base teológica robusta.
II- O EXEMPLO DE ABRAÃO (3.6-14)
Como profundo conhecedor do Antigo Testamento, Paulo faz comparações precisas entre as duas alianças; entre a Lei e a graça, usando a figura de Abraão, um patriarca judeu.
1- Abraão foi justificado pela fé (3.6) É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça.
Como já dito, Paulo é um profundo conhecedor da lei. Ele continua fazendo uma brilhante defesa da justificação pela fé, deixando os legalistas sem argumentação. Abrão foi declarado justo por ter crido na promessa que Deus lhe fez (Gn 15.6). Na ocasião, Ele já estava com 85 anos e sua esposa era estéril. Foi nesse contexto que Deus lhe prometeu ser pai de descendentes incontáveis como as estrelas. Ali ele creu em Deus definitivamente e recebeu o perdão dos seus pecados; naquela noite foi selada a sua redenção. É isso que a Bíblia quer dizer quando afirma que a justiça de Deus foi atribuída a Abraão. O patriarca creu e foi declarado justo antes da entrega da Lei a Moisés e ainda na condição de incircunciso. Importante destacar que Abraão antecede a Lei em quatro séculos (Gn 15.6; 17.10-14, 23-27).
2- Os verdadeiros filhos de Abraão (3.7) Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão
Os judeus se orgulhavam ao afirmar que eram filhos de Abraão. João Batista e Jesus tiveram acalorados embates com os judeus por causa dessa questão (Mt 3.9; Jo 8.33). Aqui, o apóstolo Paulo aplica um golpe mortal no conceito legalista que pregava que a salvação visava “aos judeus somente”. Essa argumentação se fundamentava nos conceitos de “raça” e “religião”. Mas ninguém precisa participar da raça ou da religião tradicional de Israel para que seja filho de Abraão. Paulo diz que esse direito repousava sobre a fé, e não sobre alguma identificação física ou religiosa com o povo israelita. Sobre este assunto, Augustus Nicodemus comenta: “De fato, se alguém é judeu, descendente físico de Abraão, mas não tem a mesma fé do patriarca, quem a tem é mais filho de Abraão que ele”. Paulo está afirmando aos gálatas que só existe um caminho para alguém ser considerado “filho de Abraão”: é o caminho da fé, a marca registrada do patriarca.
3- A justificação dos gentios (3.8) Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, prenunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos
Paulo sustenta que a defesa do Evangelho da justificação pela fé está fundamentada nas Escrituras. O que aconteceu nos dias de Abraão foi, na realidade, uma previsão do futuro. O elemento da fé, incluso no método de Deus para a justificação, é, portanto, eterno. Deus disse que, no patriarca, seriam abençoadas todas as famílias da terra. O Evangelho da salvação foi, primeiramente, anunciado e prometido a Abraão e se configurou no sacrifício de Cristo em favor de judeus e gentios. “para que todo aquele que nele crê” (Jo 3.16). Somos justificados perante Deus somente pela fé. Assim, uma vez alcançados por essa graça, devemos compartilhar essa bênção com todas as nações, pois esse é o desejo de Deus.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O Exemplo de Abraão
Neste trecho da carta aos Gálatas, Paulo continua a expor a doutrina da justificação pela fé, usando a figura de Abraão para estabelecer um contraste entre as obras da Lei e a fé em Cristo. Como um profundo conhecedor do Antigo Testamento, Paulo faz uma comparação precisa entre a antiga aliança, representada pela Lei dada a Moisés, e a nova aliança da graça, revelada em Cristo Jesus. Abraão, o patriarca da fé, torna-se o modelo para todos os crentes, tanto judeus quanto gentios, que desejam ser justificados diante de Deus.
1. Abraão Foi Justificado Pela Fé (Gálatas 3:6)
Paulo começa a argumentar que Abraão foi justificado pela fé, e não pelas obras da Lei. Ele afirma: "É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça" (Gálatas 3:6). Este versículo se baseia em Gênesis 15:6, onde Abraão, já em uma idade avançada e com uma esposa estéril, recebeu a promessa de Deus de que seria pai de muitas nações. Mesmo sem condições humanas para isso, ele creu nas promessas de Deus, e essa fé foi suficiente para que ele fosse declarado justo diante de Deus.
É importante notar que Abraão foi justificado antes da Lei ser dada (Gênesis 15.6), e sem a prática de rituais como a circuncisão (que só seria estabelecida mais tarde em Gênesis 17). Isso mostra que a justificação de Abraão não dependia das obras da Lei, mas sim da fé em Deus. Paulo usa esse exemplo para mostrar que a justificação pela fé não é algo novo, mas algo que já estava presente nas Escrituras, desde o início da história da redenção. A fé de Abraão, então, não só serve como exemplo para os judeus, mas também como fundamento para os gentios, que são justificados da mesma maneira.
Aplicação Pessoal:Assim como Abraão, nossa justificação não depende das nossas obras ou do que fazemos, mas da fé em Deus. Não importa nossa origem ou nossa condição, o que importa é crer nas promessas de Deus, especialmente na obra redentora de Cristo. Nossa confiança deve estar em Sua graça, e não em nossos méritos.2. Os Verdadeiros Filhos de Abraão (Gálatas 3:7)
Em Gálatas 3:7, Paulo afirma: "Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão". Os judeus se orgulhavam de sua descendência física de Abraão, considerando-se, por isso, herdeiros das promessas de Deus. No entanto, Paulo desafia essa visão ao afirmar que a verdadeira descendência de Abraão não é determinada pela genealogia, mas pela fé. Ele aplica essa ideia diretamente aos gálatas, dizendo-lhes que, como gentios, não precisam se tornar judeus ou seguir a Lei de Moisés para serem filhos de Abraão. O que os torna filhos de Abraão é a mesma fé que o patriarca demonstrou.
Este conceito de "filhos de Abraão" é essencial para entender a natureza da salvação no Novo Testamento. A salvação não é garantida pela linhagem ou pela religião, mas pela fé pessoal em Deus, em particular na obra de Cristo. Como o teólogo Augusto Nicodemus afirma, "De fato, se alguém é judeu, descendente físico de Abraão, mas não tem a mesma fé do patriarca, quem a tem é mais filho de Abraão que ele." A identidade do crente é baseada na fé, e não em sua herança religiosa ou étnica.
Aplicação Pessoal:Nossa identidade em Cristo não é definida por nossas origens, tradições religiosas ou práticas culturais, mas pela fé. A verdadeira marca do cristão é a fé em Cristo, e não a observância de regras ou rituais externos. Devemos lembrar que somos filhos de Abraão, não pela nossa linhagem, mas pela fé que compartilhamos com ele.3. A Justificação dos Gentios (Gálatas 3:8)
Em Gálatas 3:8, Paulo reforça a ideia de que a justificação pela fé é universal: "Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, prenunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos" (Gálatas 3:8). Essa passagem é uma referência a Gênesis 12:3, onde Deus promete a Abraão que, por meio dele, todas as nações seriam abençoadas. Paulo mostra que a promessa feita a Abraão estava ligada à fé e se cumpriria com a vinda de Cristo, que justificaria tanto judeus quanto gentios pela fé.
A promessa de bênção para todas as nações, já presente em Abraão, é um marco crucial no entendimento da salvação. A justificação pela fé não é uma doutrina exclusiva para os judeus, mas para todos os povos. A universalidade da salvação é uma das mensagens centrais do Evangelho, e a obra de Cristo é a consumação dessa promessa. Deus justificaria os gentios não por meio da Lei, mas pela fé em Jesus Cristo, conforme anunciado a Abraão. Aqui, Paulo reforça a continuidade entre o Antigo e o Novo Testamento, mostrando que o plano de Deus de salvar os gentios já estava embutido na aliança com Abraão.
Aplicação Pessoal:Devemos reconhecer que a salvação em Cristo não é limitada a um grupo específico, mas é oferecida a todas as pessoas, independentemente de sua origem ou nacionalidade. A justificação pela fé é o fundamento da nossa vida cristã, e ela nos une com todos os crentes, de todas as nações e povos, em Cristo.Conclusão
Paulo usa Abraão como um exemplo poderoso para mostrar que a salvação vem pela fé, e não pelas obras da Lei. Abraão é o modelo para todos os crentes, pois ele foi justificado pela fé antes da Lei ser dada. A verdadeira descendência de Abraão é definida pela fé, e não pela linhagem. Além disso, a justificação dos gentios, conforme anunciada a Abraão, reafirma que a salvação é para todos os povos. A fé, então, é o elemento central da justificação, e não os rituais ou obras da Lei.
Referências de Livros Acadêmicos Cristãos:
- "Comentário de Gálatas" de John Stott: Stott oferece uma excelente exposição sobre a justificação pela fé e como Abraão é o modelo para todos os crentes, judeus e gentios.
- "Teologia do Novo Testamento" de George Eldon Ladd: Ladd explora a ideia da justificação pela fé de forma ampla, relacionando-a com a promessa feita a Abraão.
Aplicação Pessoal:Abraão é um exemplo claro de fé. Nossa justificação não depende de nossas ações ou de nossa herança religiosa, mas da fé em Deus e em Sua promessa em Cristo. Devemos viver pela fé, crendo nas promessas de Deus e confiando no poder da obra redentora de Cristo para todos os povos.
O Exemplo de Abraão
Neste trecho da carta aos Gálatas, Paulo continua a expor a doutrina da justificação pela fé, usando a figura de Abraão para estabelecer um contraste entre as obras da Lei e a fé em Cristo. Como um profundo conhecedor do Antigo Testamento, Paulo faz uma comparação precisa entre a antiga aliança, representada pela Lei dada a Moisés, e a nova aliança da graça, revelada em Cristo Jesus. Abraão, o patriarca da fé, torna-se o modelo para todos os crentes, tanto judeus quanto gentios, que desejam ser justificados diante de Deus.
1. Abraão Foi Justificado Pela Fé (Gálatas 3:6)
Paulo começa a argumentar que Abraão foi justificado pela fé, e não pelas obras da Lei. Ele afirma: "É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça" (Gálatas 3:6). Este versículo se baseia em Gênesis 15:6, onde Abraão, já em uma idade avançada e com uma esposa estéril, recebeu a promessa de Deus de que seria pai de muitas nações. Mesmo sem condições humanas para isso, ele creu nas promessas de Deus, e essa fé foi suficiente para que ele fosse declarado justo diante de Deus.
É importante notar que Abraão foi justificado antes da Lei ser dada (Gênesis 15.6), e sem a prática de rituais como a circuncisão (que só seria estabelecida mais tarde em Gênesis 17). Isso mostra que a justificação de Abraão não dependia das obras da Lei, mas sim da fé em Deus. Paulo usa esse exemplo para mostrar que a justificação pela fé não é algo novo, mas algo que já estava presente nas Escrituras, desde o início da história da redenção. A fé de Abraão, então, não só serve como exemplo para os judeus, mas também como fundamento para os gentios, que são justificados da mesma maneira.
2. Os Verdadeiros Filhos de Abraão (Gálatas 3:7)
Em Gálatas 3:7, Paulo afirma: "Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão". Os judeus se orgulhavam de sua descendência física de Abraão, considerando-se, por isso, herdeiros das promessas de Deus. No entanto, Paulo desafia essa visão ao afirmar que a verdadeira descendência de Abraão não é determinada pela genealogia, mas pela fé. Ele aplica essa ideia diretamente aos gálatas, dizendo-lhes que, como gentios, não precisam se tornar judeus ou seguir a Lei de Moisés para serem filhos de Abraão. O que os torna filhos de Abraão é a mesma fé que o patriarca demonstrou.
Este conceito de "filhos de Abraão" é essencial para entender a natureza da salvação no Novo Testamento. A salvação não é garantida pela linhagem ou pela religião, mas pela fé pessoal em Deus, em particular na obra de Cristo. Como o teólogo Augusto Nicodemus afirma, "De fato, se alguém é judeu, descendente físico de Abraão, mas não tem a mesma fé do patriarca, quem a tem é mais filho de Abraão que ele." A identidade do crente é baseada na fé, e não em sua herança religiosa ou étnica.
3. A Justificação dos Gentios (Gálatas 3:8)
Em Gálatas 3:8, Paulo reforça a ideia de que a justificação pela fé é universal: "Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, prenunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos" (Gálatas 3:8). Essa passagem é uma referência a Gênesis 12:3, onde Deus promete a Abraão que, por meio dele, todas as nações seriam abençoadas. Paulo mostra que a promessa feita a Abraão estava ligada à fé e se cumpriria com a vinda de Cristo, que justificaria tanto judeus quanto gentios pela fé.
A promessa de bênção para todas as nações, já presente em Abraão, é um marco crucial no entendimento da salvação. A justificação pela fé não é uma doutrina exclusiva para os judeus, mas para todos os povos. A universalidade da salvação é uma das mensagens centrais do Evangelho, e a obra de Cristo é a consumação dessa promessa. Deus justificaria os gentios não por meio da Lei, mas pela fé em Jesus Cristo, conforme anunciado a Abraão. Aqui, Paulo reforça a continuidade entre o Antigo e o Novo Testamento, mostrando que o plano de Deus de salvar os gentios já estava embutido na aliança com Abraão.
Conclusão
Paulo usa Abraão como um exemplo poderoso para mostrar que a salvação vem pela fé, e não pelas obras da Lei. Abraão é o modelo para todos os crentes, pois ele foi justificado pela fé antes da Lei ser dada. A verdadeira descendência de Abraão é definida pela fé, e não pela linhagem. Além disso, a justificação dos gentios, conforme anunciada a Abraão, reafirma que a salvação é para todos os povos. A fé, então, é o elemento central da justificação, e não os rituais ou obras da Lei.
Referências de Livros Acadêmicos Cristãos:
- "Comentário de Gálatas" de John Stott: Stott oferece uma excelente exposição sobre a justificação pela fé e como Abraão é o modelo para todos os crentes, judeus e gentios.
- "Teologia do Novo Testamento" de George Eldon Ladd: Ladd explora a ideia da justificação pela fé de forma ampla, relacionando-a com a promessa feita a Abraão.
III- FINALIDADE DA LEI (3.15-29)
Paulo passa a mostrar que a Lei entregue através de Moisés não invalida a promessa feita a Abraão, mas que essa Lei tem um importante papel no plano da salvação. Vejamos três pontos importantes.
1- A Lei mostra a transgressão (3.19) Qual, pois, a razão de ser da lei? Foi adicionada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem se fez a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador.
O papel da Lei é mostrar ao homem o quanto ele é pecador e incapaz de, por si mesmo, ser justificado. A Lei não tem o condão de remover o pecado, ou justificar alguém. Sem a existência da lei não haveria a tipificação legal do pecado. Quando a lei diz para “fazer” ou “não fazer” alguma coisa, ela, na verdade, está a estabelecer um código de conduta. Portanto, a utilidade da lei está em revelar os erros, os pecados e as limitações da raça humana.
2- A lei não invalida a promessa (3.21) É, porventura, a lei contrária às promessas de Deus? De modo nenhum! Porque, se fosse promulgada uma lei que pudesse dar vida, a justiça, na verdade, seria procedente de lei
A Lei e a promessa se complementam. Ambas integram o plano salvífico de Deus em favor do homem pecador, cumprindo papéis distintos. A Lei, por si só, não pode dar vida e nem justificar o peса-dor, mas cumpre o importante papel de mostrar a esse pecador a sua escuridão espiritual. Ela exige que o homem a cumpra, mas este é incapaz de fazê-lo. Em contrapartida, a promessa traz a redenção através da morte substitutiva de Cristo que, no calvário, cumpriu a Lei em nosso lugar. Que maravilha!
3- A Lei aponta para Cristo (3.24) De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé.
Paulo volta a distinguir o papel da Lei e da fé no processo da salvação. Ele afirma que a Lei é o “aio” que nos conduz a Cristo”. “Aio” vem do grego paidagogos, no sentido de “guia” ou “auxiliar”. Tratava-se de um escravo que cuidava de uma criança dos 06 aos 16 anos de idade. Este possuía a tarefa de acompanhar a escola, disciplinar e atuar como guardião contra os perigos. Quando a criança atingia a idade apropriada, então cessava a autoridade temporária do protetor. A Lei é um “aio” porque gera em nós o autoconhecimento, fazendo-nos compreender nossa condição espiritual e a necessidade de salvação. O papel da Lei é levar os homens a Cristo, a fim de que sejam justificados por fé, mas tendo vindo a fé (Cristo), já não permanecem mais subordinados ao “aio”. Na época de Cristo, os escribas legalistas tinham dissecado e catalogado a Torá (os cinco primeiros livros da Bíblia) alistando 613 mandamentos – 365 do tipo “não faça” e 248 do tipo “faça”. На-via também diversos rabinos (ou mestres) que debatiam incessante e exaustivamente entre si sobre como a pessoa temente a Deus deveria interpretar e aplicar esses decretos divinos, muitas vezes de modo confuso e contraditório. Então, entra em cena o Rabi Jesus. Ele oferece um novo jugo (cf. Mt 11.28-30), um estilo de vida transformador que se inicia quando alguém vem a Ele (cf. Jo 6.35,37). Essa era a forma de Jesus ensinar que a verdadeira paz com Deus e a vida abundante não são conquistadas pelo esforço humano em cumprir a Lei, mas são recebidas pela fé Nele. Não é através de obras que alcançamos a salvação, mas confiando em Jesus, que tomou sobre Si os nossos pecados e nos concede Sua justiça eterna.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Finalidade da Lei
Neste segmento da carta aos Gálatas, Paulo esclarece o papel da Lei em relação à promessa feita a Abraão e à salvação oferecida em Cristo. A Lei, embora importante no plano de Deus, não anula a promessa de justificação pela fé, mas desempenha funções específicas dentro do plano salvífico. Através da Lei, o homem toma consciência de sua transgressão, mas é pela fé em Cristo que ele alcança a justificação. Vamos analisar os pontos apresentados por Paulo.
1. A Lei Mostra a Transgressão (Gálatas 3:19)
Paulo questiona: "Qual, pois, a razão de ser da lei? Foi adicionada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem se fez a promessa" (Gálatas 3:19). A principal função da Lei, segundo Paulo, é mostrar ao homem a sua condição de pecador. A Lei não tem o poder de justificar ou salvar, mas revela a transgressão, ou seja, os erros e as falhas da humanidade. A Lei funciona como um espelho que reflete as imperfeições e a necessidade de salvação, mas não pode fornecer a cura para essas imperfeições.
O apóstolo afirma que a Lei foi dada "até que viesse o descendente a quem se fez a promessa", ou seja, até que Cristo, a verdadeira promessa feita a Abraão, se manifestasse e trouxesse a salvação. A Lei era um "intermediário", um guia temporário, que preparava o caminho para a vinda de Cristo, revelando a transgressão, mas não a solução para ela. Ela não pode redimir, apenas mostrar a necessidade de redenção.
Aplicação Pessoal:Devemos reconhecer que a Lei nos ajuda a entender nossa condição espiritual. Ela revela nosso pecado e a necessidade de um Salvador. A Lei nos leva a Cristo, pois só Ele pode nos libertar da condenação do pecado e nos justificar diante de Deus.2. A Lei Não Invalida a Promessa (Gálatas 3:21)
Em Gálatas 3:21, Paulo responde a uma possível objeção: "É, porventura, a lei contrária às promessas de Deus? De modo nenhum! Porque, se fosse promulgada uma lei que pudesse dar vida, a justiça, na verdade, seria procedente de lei". Paulo afirma que a Lei e a promessa não são contraditórias, mas complementares. A promessa feita a Abraão, que se cumpriu em Cristo, é a que nos justifica pela fé. A Lei, por sua vez, revela a incapacidade humana de alcançar a justiça por meios próprios, mas não a destrói.
Se fosse possível alcançar a justificação pela Lei, Deus não teria dado a promessa, pois a Lei já teria cumprido essa função. No entanto, a realidade é que a Lei não pode salvar ninguém. A justiça só é alcançada por meio da fé em Cristo, que cumpriu a Lei em nosso lugar e ofereceu a salvação de graça. A Lei serve, portanto, para mostrar que precisamos da promessa, que é a justificação pela fé em Cristo.
Aplicação Pessoal:Devemos entender que a Lei não nos salva, mas revela nossa incapacidade de cumprir o que Deus exige. Somente em Cristo, pela fé, encontramos a justiça que a Lei não pode fornecer. Isso nos humilha, mas também nos dá esperança, pois nossa salvação está garantida pela graça, e não por nossas obras.3. A Lei Aponta Para Cristo (Gálatas 3:24)
Paulo afirma que "a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé" (Gálatas 3:24). A palavra "aio" vem do grego paidagogos, que se refere a um escravo responsável por acompanhar e educar as crianças. O aio não era o mestre, mas tinha a função de conduzir a criança até a escola, onde ela aprenderia de fato. Da mesma forma, a Lei não é o meio de salvação, mas conduz os homens até Cristo, que é a verdadeira solução para o pecado.
A Lei, em sua função pedagógica, mostra ao ser humano sua falibilidade e a necessidade de um Salvador. Ela nos leva a Cristo, o único que pode nos justificar e dar vida. A vinda de Cristo, que cumpriu toda a Lei em nosso lugar, faz com que, uma vez que a fé é revelada, a Lei já não tenha mais autoridade sobre nós. Ela nos preparou para a vinda de Cristo, mas, depois de Cristo, não precisamos mais ser guiados por ela, pois a justificação é pela fé, e não pelas obras da Lei.
Aplicação Pessoal:A Lei serve para nos conduzir a Cristo. Quando reconhecemos nossa falibilidade diante da Lei, somos levados a buscar em Cristo a salvação que não podemos alcançar por nós mesmos. A Lei nos ensina nossa necessidade de dependência de Deus e nos aponta para a fé em Jesus como a única maneira de sermos justificados.Conclusão
Paulo nos ensina que a Lei não é contrária à promessa de Deus, mas tem um papel importante no plano divino de salvação. A Lei não pode justificar ninguém; ela apenas revela a transgressão e prepara o coração humano para a necessidade de um Salvador. A verdadeira justificação vem pela fé em Cristo, que cumpriu a Lei em nosso lugar. Assim, a Lei serve para nos conduzir até Cristo, e, uma vez que Ele veio, já não estamos mais sob sua condenação. A salvação é pela fé, e a Lei aponta para essa verdade.
Referências de Livros Acadêmicos Cristãos:
- "Comentário de Gálatas" de John Stott: Stott oferece uma explicação clara sobre a função da Lei e como ela se relaciona com a promessa feita a Abraão.
- "Teologia do Novo Testamento" de George Eldon Ladd: Ladd expõe a teologia de Paulo sobre a Lei, a promessa e a fé em Cristo de maneira sistemática.
Aplicação Pessoal:Como cristãos, devemos entender que a Lei revela nossa necessidade de Cristo, mas não é ela quem nos salva. Só podemos ser justificados por meio da fé em Cristo, que cumpriu a Lei e nos oferece a salvação. A Lei nos prepara para a graça, e a graça nos conduz à vida eterna em Cristo.
A Finalidade da Lei
Neste segmento da carta aos Gálatas, Paulo esclarece o papel da Lei em relação à promessa feita a Abraão e à salvação oferecida em Cristo. A Lei, embora importante no plano de Deus, não anula a promessa de justificação pela fé, mas desempenha funções específicas dentro do plano salvífico. Através da Lei, o homem toma consciência de sua transgressão, mas é pela fé em Cristo que ele alcança a justificação. Vamos analisar os pontos apresentados por Paulo.
1. A Lei Mostra a Transgressão (Gálatas 3:19)
Paulo questiona: "Qual, pois, a razão de ser da lei? Foi adicionada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem se fez a promessa" (Gálatas 3:19). A principal função da Lei, segundo Paulo, é mostrar ao homem a sua condição de pecador. A Lei não tem o poder de justificar ou salvar, mas revela a transgressão, ou seja, os erros e as falhas da humanidade. A Lei funciona como um espelho que reflete as imperfeições e a necessidade de salvação, mas não pode fornecer a cura para essas imperfeições.
O apóstolo afirma que a Lei foi dada "até que viesse o descendente a quem se fez a promessa", ou seja, até que Cristo, a verdadeira promessa feita a Abraão, se manifestasse e trouxesse a salvação. A Lei era um "intermediário", um guia temporário, que preparava o caminho para a vinda de Cristo, revelando a transgressão, mas não a solução para ela. Ela não pode redimir, apenas mostrar a necessidade de redenção.
2. A Lei Não Invalida a Promessa (Gálatas 3:21)
Em Gálatas 3:21, Paulo responde a uma possível objeção: "É, porventura, a lei contrária às promessas de Deus? De modo nenhum! Porque, se fosse promulgada uma lei que pudesse dar vida, a justiça, na verdade, seria procedente de lei". Paulo afirma que a Lei e a promessa não são contraditórias, mas complementares. A promessa feita a Abraão, que se cumpriu em Cristo, é a que nos justifica pela fé. A Lei, por sua vez, revela a incapacidade humana de alcançar a justiça por meios próprios, mas não a destrói.
Se fosse possível alcançar a justificação pela Lei, Deus não teria dado a promessa, pois a Lei já teria cumprido essa função. No entanto, a realidade é que a Lei não pode salvar ninguém. A justiça só é alcançada por meio da fé em Cristo, que cumpriu a Lei em nosso lugar e ofereceu a salvação de graça. A Lei serve, portanto, para mostrar que precisamos da promessa, que é a justificação pela fé em Cristo.
3. A Lei Aponta Para Cristo (Gálatas 3:24)
Paulo afirma que "a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé" (Gálatas 3:24). A palavra "aio" vem do grego paidagogos, que se refere a um escravo responsável por acompanhar e educar as crianças. O aio não era o mestre, mas tinha a função de conduzir a criança até a escola, onde ela aprenderia de fato. Da mesma forma, a Lei não é o meio de salvação, mas conduz os homens até Cristo, que é a verdadeira solução para o pecado.
A Lei, em sua função pedagógica, mostra ao ser humano sua falibilidade e a necessidade de um Salvador. Ela nos leva a Cristo, o único que pode nos justificar e dar vida. A vinda de Cristo, que cumpriu toda a Lei em nosso lugar, faz com que, uma vez que a fé é revelada, a Lei já não tenha mais autoridade sobre nós. Ela nos preparou para a vinda de Cristo, mas, depois de Cristo, não precisamos mais ser guiados por ela, pois a justificação é pela fé, e não pelas obras da Lei.
Conclusão
Paulo nos ensina que a Lei não é contrária à promessa de Deus, mas tem um papel importante no plano divino de salvação. A Lei não pode justificar ninguém; ela apenas revela a transgressão e prepara o coração humano para a necessidade de um Salvador. A verdadeira justificação vem pela fé em Cristo, que cumpriu a Lei em nosso lugar. Assim, a Lei serve para nos conduzir até Cristo, e, uma vez que Ele veio, já não estamos mais sob sua condenação. A salvação é pela fé, e a Lei aponta para essa verdade.
Referências de Livros Acadêmicos Cristãos:
- "Comentário de Gálatas" de John Stott: Stott oferece uma explicação clara sobre a função da Lei e como ela se relaciona com a promessa feita a Abraão.
- "Teologia do Novo Testamento" de George Eldon Ladd: Ladd expõe a teologia de Paulo sobre a Lei, a promessa e a fé em Cristo de maneira sistemática.
APLICAÇÃO PESSOAL
O Evangelho da graça gera no cristão a consciência de que ele não é salvo por aquilo que faz, mas por aquilo que Jesus já fez de forma plena e definitiva.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O Evangelho da graça é, de fato, a base da nossa salvação, uma mensagem transformadora que liberta o cristão de toda a ideia de que sua salvação depende de obras ou esforços pessoais. O cristão, ao abraçar o Evangelho da graça, entende que a salvação é um presente imerecido, oferecido por Deus e fundamentado exclusivamente na obra redentora de Jesus Cristo.
1. A Salvação pela Graça, Não pelas Obras
Paulo é claro em diversas partes de suas cartas, como em Efésios 2.8-9, quando afirma: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie." A salvação não é um prêmio pelas boas obras, mas um presente gratuito de Deus, acessível apenas pela fé em Cristo. Isso significa que o cristão não pode confiar em suas ações, méritos ou conquistas para alcançar a justificação diante de Deus.
Essa verdade se aplica profundamente ao cristão, que, ao compreender o Evangelho da graça, experimenta uma mudança de mentalidade. Ele reconhece que seus esforços, embora importantes na vida cristã (pois são frutos de uma fé genuína), não são a base da sua justificação. Em Cristo, ele está completamente perdoado e reconciliado com Deus, independentemente de seus erros passados ou do que ele possa fazer no futuro.
2. A Obra Plena e Definitiva de Cristo
A salvação é alcançada pelo que Cristo fez por nós, e não pelo que fazemos. João 19.30 registra as palavras de Jesus na cruz: "Está consumado." O verbo grego usado aqui, "teleo", significa "ter completado" ou "ter cumprido totalmente". A obra de redenção de Jesus foi completa, plena e definitiva. Ele pagou por nossos pecados, satisfez a justiça de Deus e nos reconciliou com o Pai. Nada mais precisa ser feito para garantir nossa salvação.
O cristão, então, é levado a uma vida de gratidão e humildade. Ele reconhece que a graça não pode ser comprada nem conquistada, mas recebida com alegria. A certeza de sua salvação não vem da observância de regras ou rituais, mas da confiança em Cristo, que já fez tudo o que era necessário para a nossa redenção.
3. Implicações do Evangelho da Graça para a Vida Cristã
O Evangelho da graça não deve ser visto apenas como um ponto de partida para a salvação, mas como uma transformação contínua na vida do cristão. Quando ele entende que não precisa "ganhar" a salvação, sua motivação para viver uma vida cristã se torna mais genuína. Ele não age para ser salvo, mas porque já foi salvo.
Além disso, essa graça leva o cristão a viver com um senso de humildade e gratidão, entendendo que ele não merece o que recebeu. Como Tito 3.5 nos lembra, "Ele nos salvou, não por causa de obras de justiça que tivéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia". Essa conscientização de que somos salvos pela graça nos ajuda a cultivar uma vida de santidade, não por obrigação, mas por uma resposta ao amor imensurável de Deus.
Conclusão e Aplicação Pessoal
O Evangelho da graça nos liberta da escravidão de tentar "merecer" o amor de Deus. A salvação não é alcançada por méritos, mas por graça. Quando um cristão se apropria dessa verdade, ele experimenta liberdade verdadeira, pois sua confiança está firmada em Cristo e não em suas próprias forças. O Evangelho da graça é a base de toda a vida cristã, e a verdadeira transformação ocorre quando entendemos que somos salvos não pelo que fazemos, mas por tudo o que Jesus fez.
Reflexão Pessoal:
- Como a compreensão do Evangelho da graça muda a forma como você se relaciona com Deus e com os outros?
- Você tem vivido a salvação como um presente imerecido, ou às vezes sente a pressão de "merecer" o amor de Deus?
O Evangelho da graça é, de fato, a base da nossa salvação, uma mensagem transformadora que liberta o cristão de toda a ideia de que sua salvação depende de obras ou esforços pessoais. O cristão, ao abraçar o Evangelho da graça, entende que a salvação é um presente imerecido, oferecido por Deus e fundamentado exclusivamente na obra redentora de Jesus Cristo.
1. A Salvação pela Graça, Não pelas Obras
Paulo é claro em diversas partes de suas cartas, como em Efésios 2.8-9, quando afirma: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie." A salvação não é um prêmio pelas boas obras, mas um presente gratuito de Deus, acessível apenas pela fé em Cristo. Isso significa que o cristão não pode confiar em suas ações, méritos ou conquistas para alcançar a justificação diante de Deus.
Essa verdade se aplica profundamente ao cristão, que, ao compreender o Evangelho da graça, experimenta uma mudança de mentalidade. Ele reconhece que seus esforços, embora importantes na vida cristã (pois são frutos de uma fé genuína), não são a base da sua justificação. Em Cristo, ele está completamente perdoado e reconciliado com Deus, independentemente de seus erros passados ou do que ele possa fazer no futuro.
2. A Obra Plena e Definitiva de Cristo
A salvação é alcançada pelo que Cristo fez por nós, e não pelo que fazemos. João 19.30 registra as palavras de Jesus na cruz: "Está consumado." O verbo grego usado aqui, "teleo", significa "ter completado" ou "ter cumprido totalmente". A obra de redenção de Jesus foi completa, plena e definitiva. Ele pagou por nossos pecados, satisfez a justiça de Deus e nos reconciliou com o Pai. Nada mais precisa ser feito para garantir nossa salvação.
O cristão, então, é levado a uma vida de gratidão e humildade. Ele reconhece que a graça não pode ser comprada nem conquistada, mas recebida com alegria. A certeza de sua salvação não vem da observância de regras ou rituais, mas da confiança em Cristo, que já fez tudo o que era necessário para a nossa redenção.
3. Implicações do Evangelho da Graça para a Vida Cristã
O Evangelho da graça não deve ser visto apenas como um ponto de partida para a salvação, mas como uma transformação contínua na vida do cristão. Quando ele entende que não precisa "ganhar" a salvação, sua motivação para viver uma vida cristã se torna mais genuína. Ele não age para ser salvo, mas porque já foi salvo.
Além disso, essa graça leva o cristão a viver com um senso de humildade e gratidão, entendendo que ele não merece o que recebeu. Como Tito 3.5 nos lembra, "Ele nos salvou, não por causa de obras de justiça que tivéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia". Essa conscientização de que somos salvos pela graça nos ajuda a cultivar uma vida de santidade, não por obrigação, mas por uma resposta ao amor imensurável de Deus.
Conclusão e Aplicação Pessoal
O Evangelho da graça nos liberta da escravidão de tentar "merecer" o amor de Deus. A salvação não é alcançada por méritos, mas por graça. Quando um cristão se apropria dessa verdade, ele experimenta liberdade verdadeira, pois sua confiança está firmada em Cristo e não em suas próprias forças. O Evangelho da graça é a base de toda a vida cristã, e a verdadeira transformação ocorre quando entendemos que somos salvos não pelo que fazemos, mas por tudo o que Jesus fez.
Reflexão Pessoal:
- Como a compreensão do Evangelho da graça muda a forma como você se relaciona com Deus e com os outros?
- Você tem vivido a salvação como um presente imerecido, ou às vezes sente a pressão de "merecer" o amor de Deus?
RESPONDA
Complete as frases adequadamente:
1) De acordo com os escritos, os gálatas eram convertidos e não CONVICTOS
2) Abraão foi justificado por sua FÉ
3) A lei mostra a TRANSGRESSÃO
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