TEXTO ÁUREO “Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” 1 Coríntios 9.14. COMENTARIO EXTRA Comen...
TEXTO ÁUREO
“Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” 1 Coríntios 9.14.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
📖 Texto Áureo — 1 Coríntios 9.14
“Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.”
(1 Coríntios 9.14, ARA)
1. 🌍 Contexto Histórico e Literário
Esta passagem está inserida em uma seção maior (1Co 9.1–27), onde o apóstolo Paulo defende seu direito apostólico, especialmente quanto ao sustento material por parte da igreja. A igreja em Corinto era dividida por disputas internas, favoritismo e carnalidade (1Co 1–4), e questionava inclusive a autoridade de Paulo como apóstolo (cf. 1Co 9.1-3). Neste capítulo, ele afirma que, embora tenha o direito de ser sustentado, renunciou a esse direito para não criar obstáculos ao evangelho (1Co 9.12,15-18).
O verso 14 é a conclusão lógica e teológica de sua argumentação, fundamentada na ordem do próprio Senhor Jesus, como veremos.
2. 📜 Análise do Grego Bíblico
“Οὕτως καὶ ὁ κύριος διέταξεν τοῖς τὸ εὐαγγέλιον καταγγέλλουσιν ἐκ τοῦ εὐαγγελίου ζῆν.”
(1 Coríntios 9.14 - Texto Grego)
Vamos por partes:
- οὕτως (houtōs) – “assim”, “deste modo”: aponta para uma norma anterior ou princípio já estabelecido. Remete ao argumento anterior (v. 13) sobre os sacerdotes e levitas que viviam das coisas do templo (cf. Nm 18.8-24).
- καὶ ὁ κύριος (kai ho kyrios) – “também o Senhor”: referência direta a Jesus Cristo, não apenas a Deus Pai. O termo "Kyrios" era um título messiânico usado pelos cristãos primitivos para se referir a Jesus como Senhor soberano (cf. At 2.36; Fp 2.11).
- διέταξεν (dietaxen) – verbo no aoristo ativo de διατάσσω, que significa “ordenar”, “prescrever”, “instituir com autoridade”. Aqui, Paulo afirma que essa instrução é uma ordem direta de Cristo, não uma mera sugestão apostólica.
- τοῖς τὸ εὐαγγέλιον καταγγέλλουσιν – literalmente: “àqueles que anunciam o evangelho”.
- εὐαγγέλιον (euangelion) – “boas novas”, a mensagem da salvação em Cristo.
- καταγγέλλω (katangellō) – “anunciar com autoridade”, “proclamar publicamente”. Esse verbo é usado para pregação apostólica oficial e pública (cf. At 13.5; 17.3).
- ἐκ τοῦ εὐαγγελίου ζῆν (ek tou euangeliou zēn) – “vivam do evangelho”.
- ζῆν (zēn) – infinitivo presente de ζάω, que significa “viver”, tanto no sentido físico (sustento) quanto espiritual (vida conduzida pelo evangelho).
- A preposição ἐκ indica origem ou fonte, ou seja, que o sustento (vida) procede da atividade evangelística.
3. 🧠 Referência de Jesus: Fundamento nos Evangelhos
Paulo se refere a uma ordem de Jesus, registrada nos evangelhos:
“Porque digno é o trabalhador do seu alimento.” (Mateus 10.10)
“...pois digno é o trabalhador do seu salário.” (Lucas 10.7)
Jesus, ao enviar os discípulos para pregar, os instrui a depender do sustento daqueles que recebiam a mensagem. Ele legitima o sustento ministerial como algo ordenado por Deus — não como um privilégio, mas como um princípio de justiça.
4. 🕊️ Aplicação Teológica e Ministerial
- Sustento ministerial é bíblico e justo: A ordenança de Jesus garante dignidade ao trabalho ministerial. Aqueles que se dedicam integralmente ao ensino e à pregação do evangelho têm o direito de receber sustento da própria comunidade que é edificada.
- A renúncia de Paulo não é norma universal: Paulo opta por não exercer esse direito para não causar tropeço (1Co 9.12,18), mas isso não anula o princípio geral estabelecido por Cristo.
- O evangelho não é mercadoria, mas o ministério exige estrutura: O sustento visa à continuidade do trabalho, não ao lucro. O abuso deve ser corrigido, mas o princípio não deve ser negado.
5. 📚 Aprofundamento com Fontes Acadêmicas
- Gordon D. Fee (NICNT – The First Epistle to the Corinthians):
“O ensino de Jesus sobre o sustento dos ministros do evangelho é aqui reafirmado por Paulo, como um mandamento divino, embora ele mesmo não o tenha exigido para si.”
- F. F. Bruce (NT Commentary):
“O verbo ‘ordenou’ é forte. Paulo vê isso como uma determinação vinculante do Senhor, provavelmente transmitida oralmente pelos primeiros apóstolos.”
- D. A. Carson & Douglas Moo (Introdução ao NT):
“Paulo ensina que o sustento do ministério é um princípio herdado da prática levítica, ratificado por Jesus e necessário à missão apostólica.”
🧩 Conclusão
O texto de 1 Coríntios 9.14 afirma com clareza: Jesus ordenou que os ministros do evangelho fossem sustentados por aqueles que são beneficiados por ele. Isso não é um "privilégio apostólico", mas uma expressão prática da justiça do Reino.
✅ Aplicação final:
Líderes espirituais devem viver com integridade e não fazer do evangelho uma fonte de enriquecimento pessoal. Mas a igreja também deve reconhecer que investir no sustento ministerial é investir na expansão do Reino.
📖 Texto Áureo — 1 Coríntios 9.14
“Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.”
(1 Coríntios 9.14, ARA)
1. 🌍 Contexto Histórico e Literário
Esta passagem está inserida em uma seção maior (1Co 9.1–27), onde o apóstolo Paulo defende seu direito apostólico, especialmente quanto ao sustento material por parte da igreja. A igreja em Corinto era dividida por disputas internas, favoritismo e carnalidade (1Co 1–4), e questionava inclusive a autoridade de Paulo como apóstolo (cf. 1Co 9.1-3). Neste capítulo, ele afirma que, embora tenha o direito de ser sustentado, renunciou a esse direito para não criar obstáculos ao evangelho (1Co 9.12,15-18).
O verso 14 é a conclusão lógica e teológica de sua argumentação, fundamentada na ordem do próprio Senhor Jesus, como veremos.
2. 📜 Análise do Grego Bíblico
“Οὕτως καὶ ὁ κύριος διέταξεν τοῖς τὸ εὐαγγέλιον καταγγέλλουσιν ἐκ τοῦ εὐαγγελίου ζῆν.”
(1 Coríntios 9.14 - Texto Grego)
Vamos por partes:
- οὕτως (houtōs) – “assim”, “deste modo”: aponta para uma norma anterior ou princípio já estabelecido. Remete ao argumento anterior (v. 13) sobre os sacerdotes e levitas que viviam das coisas do templo (cf. Nm 18.8-24).
- καὶ ὁ κύριος (kai ho kyrios) – “também o Senhor”: referência direta a Jesus Cristo, não apenas a Deus Pai. O termo "Kyrios" era um título messiânico usado pelos cristãos primitivos para se referir a Jesus como Senhor soberano (cf. At 2.36; Fp 2.11).
- διέταξεν (dietaxen) – verbo no aoristo ativo de διατάσσω, que significa “ordenar”, “prescrever”, “instituir com autoridade”. Aqui, Paulo afirma que essa instrução é uma ordem direta de Cristo, não uma mera sugestão apostólica.
- τοῖς τὸ εὐαγγέλιον καταγγέλλουσιν – literalmente: “àqueles que anunciam o evangelho”.
- εὐαγγέλιον (euangelion) – “boas novas”, a mensagem da salvação em Cristo.
- καταγγέλλω (katangellō) – “anunciar com autoridade”, “proclamar publicamente”. Esse verbo é usado para pregação apostólica oficial e pública (cf. At 13.5; 17.3).
- ἐκ τοῦ εὐαγγελίου ζῆν (ek tou euangeliou zēn) – “vivam do evangelho”.
- ζῆν (zēn) – infinitivo presente de ζάω, que significa “viver”, tanto no sentido físico (sustento) quanto espiritual (vida conduzida pelo evangelho).
- A preposição ἐκ indica origem ou fonte, ou seja, que o sustento (vida) procede da atividade evangelística.
3. 🧠 Referência de Jesus: Fundamento nos Evangelhos
Paulo se refere a uma ordem de Jesus, registrada nos evangelhos:
“Porque digno é o trabalhador do seu alimento.” (Mateus 10.10)
“...pois digno é o trabalhador do seu salário.” (Lucas 10.7)
Jesus, ao enviar os discípulos para pregar, os instrui a depender do sustento daqueles que recebiam a mensagem. Ele legitima o sustento ministerial como algo ordenado por Deus — não como um privilégio, mas como um princípio de justiça.
4. 🕊️ Aplicação Teológica e Ministerial
- Sustento ministerial é bíblico e justo: A ordenança de Jesus garante dignidade ao trabalho ministerial. Aqueles que se dedicam integralmente ao ensino e à pregação do evangelho têm o direito de receber sustento da própria comunidade que é edificada.
- A renúncia de Paulo não é norma universal: Paulo opta por não exercer esse direito para não causar tropeço (1Co 9.12,18), mas isso não anula o princípio geral estabelecido por Cristo.
- O evangelho não é mercadoria, mas o ministério exige estrutura: O sustento visa à continuidade do trabalho, não ao lucro. O abuso deve ser corrigido, mas o princípio não deve ser negado.
5. 📚 Aprofundamento com Fontes Acadêmicas
- Gordon D. Fee (NICNT – The First Epistle to the Corinthians):
“O ensino de Jesus sobre o sustento dos ministros do evangelho é aqui reafirmado por Paulo, como um mandamento divino, embora ele mesmo não o tenha exigido para si.” - F. F. Bruce (NT Commentary):
“O verbo ‘ordenou’ é forte. Paulo vê isso como uma determinação vinculante do Senhor, provavelmente transmitida oralmente pelos primeiros apóstolos.” - D. A. Carson & Douglas Moo (Introdução ao NT):
“Paulo ensina que o sustento do ministério é um princípio herdado da prática levítica, ratificado por Jesus e necessário à missão apostólica.”
🧩 Conclusão
O texto de 1 Coríntios 9.14 afirma com clareza: Jesus ordenou que os ministros do evangelho fossem sustentados por aqueles que são beneficiados por ele. Isso não é um "privilégio apostólico", mas uma expressão prática da justiça do Reino.
✅ Aplicação final:
Líderes espirituais devem viver com integridade e não fazer do evangelho uma fonte de enriquecimento pessoal. Mas a igreja também deve reconhecer que investir no sustento ministerial é investir na expansão do Reino.
VERDADE APLICADA
De acordo com as Escrituras, cada membro do Corpo de Cristo é responsável pelo cuidado e sustento dos obreiros fiéis no exercício do ministério cristão.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Verdade Aplicadav nos lembra de um princípio fundamental das Escrituras: a responsabilidade da Igreja em cuidar e sustentar aqueles que são chamados por Deus para servir no ministério cristão. Este princípio está diretamente relacionado ao papel da Igreja como corpo e como a comunidade de fé deve funcionar de maneira interdependente, onde todos se ajudam e cuidam uns dos outros.
Fundamento Bíblico
A responsabilidade de sustentar os obreiros do Senhor é claramente ensinada nas Escrituras, com diversas passagens que sublinham a importância desse cuidado:
- 1 Coríntios 9:7-14 – Paulo ensina que os obreiros do evangelho têm direito de viver do evangelho. Ele faz referência ao exemplo de Moisés, e também menciona que os sacerdotes do Antigo Testamento recebiam sustento pelas ofertas do povo. Da mesma forma, os obreiros do novo pacto devem ser sustentados pela Igreja."Assim também ordenou o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho" (1 Coríntios 9:14).
- Gálatas 6:6 – Este versículo afirma que aquele que é ensinado na Palavra deve compartilhar todas as coisas boas com quem o ensina."E aquele que é instruído na palavra faça participante de todas as coisas boas aquele que o instrui."
- 1 Timóteo 5:17-18 – Paulo instrui a Igreja a dar dobrada honra aos presbíteros que governam bem, especialmente aqueles que se dedicam à pregação e ao ensino."Os presbíteros que governam bem sejam estimados dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e no ensino. Pois a Escritura diz: Não amordace o boi, enquanto debulha, e: Digno é o trabalhador do seu salário."
- Filipenses 4:15-19 – A Igreja de Filipos é um exemplo positivo, pois sustentou Paulo em sua missão, e o apóstolo reconhece isso como um ato de generosidade que agradou a Deus, e que resultou em bênçãos espirituais para todos."Meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus."
Interdependência no Corpo de Cristo
O Corpo de Cristo é formado por diversas partes, onde cada membro tem um papel único, mas todos dependem uns dos outros para funcionar de maneira saudável. Essa interdependência não se refere apenas ao cuidado mútuo nas necessidades físicas, mas também ao apoio espiritual e ministerial. O cuidado com os obreiros é um reflexo dessa união.
1. Responsabilidade Coletiva da Igreja
A Igreja como comunidade deve cuidar daqueles que dedicam suas vidas ao ministério do evangelho. Isso se manifesta de várias maneiras:
- Suprimento financeiro e material para que o obreiro possa se dedicar integralmente ao ministério.
- Apoio espiritual, orando pelos líderes e obreiros, reconhecendo que a batalha espiritual é grande e que eles necessitam de forças para continuar no chamado.
- Encorajamento e reconhecimento do trabalho árduo e do sacrifício diário, demonstrando gratidão pelo serviço prestado ao Senhor e à comunidade.
2. Bênçãos do Cuidado Mútuo
Quando a Igreja cuida dos obreiros, ela não só está honrando a Deus, mas também está estabelecendo um padrão de amor sacrificial e solidariedade dentro do Corpo de Cristo. Os obreiros, por sua vez, se tornam mais eficazes no ministério e podem continuar com sua missão de expandir o Reino de Deus, sabendo que sua congregação e comunidade estão comprometidas com eles e com a obra.
Aplicação Pessoal
A aplicação pessoal deste ensinamento é clara. Como membros do Corpo de Cristo, devemos nos lembrar que o cuidado com os obreiros não se limita apenas a uma contribuição financeira, mas envolve uma atitude de acolhimento, respeito e apoio contínuos. Ao sustentar e apoiar nossos líderes espirituais, estamos ajudando no avanço do evangelho e garantindo que a obra de Deus continue a prosperar.
Conclusão
Cada membro do Corpo de Cristo tem um papel vital na edificação da Igreja. Ao cuidarmos daqueles que se dedicam ao ministério, estamos honrando a Deus e contribuindo para o crescimento espiritual e o avivamento da Igreja. Que possamos ser fiéis no cumprimento de nossa responsabilidade de sustentar os obreiros, tanto com nossos recursos materiais quanto com nosso apoio espiritual e oração constante.
A Verdade Aplicadav nos lembra de um princípio fundamental das Escrituras: a responsabilidade da Igreja em cuidar e sustentar aqueles que são chamados por Deus para servir no ministério cristão. Este princípio está diretamente relacionado ao papel da Igreja como corpo e como a comunidade de fé deve funcionar de maneira interdependente, onde todos se ajudam e cuidam uns dos outros.
Fundamento Bíblico
A responsabilidade de sustentar os obreiros do Senhor é claramente ensinada nas Escrituras, com diversas passagens que sublinham a importância desse cuidado:
- 1 Coríntios 9:7-14 – Paulo ensina que os obreiros do evangelho têm direito de viver do evangelho. Ele faz referência ao exemplo de Moisés, e também menciona que os sacerdotes do Antigo Testamento recebiam sustento pelas ofertas do povo. Da mesma forma, os obreiros do novo pacto devem ser sustentados pela Igreja."Assim também ordenou o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho" (1 Coríntios 9:14).
- Gálatas 6:6 – Este versículo afirma que aquele que é ensinado na Palavra deve compartilhar todas as coisas boas com quem o ensina."E aquele que é instruído na palavra faça participante de todas as coisas boas aquele que o instrui."
- 1 Timóteo 5:17-18 – Paulo instrui a Igreja a dar dobrada honra aos presbíteros que governam bem, especialmente aqueles que se dedicam à pregação e ao ensino."Os presbíteros que governam bem sejam estimados dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e no ensino. Pois a Escritura diz: Não amordace o boi, enquanto debulha, e: Digno é o trabalhador do seu salário."
- Filipenses 4:15-19 – A Igreja de Filipos é um exemplo positivo, pois sustentou Paulo em sua missão, e o apóstolo reconhece isso como um ato de generosidade que agradou a Deus, e que resultou em bênçãos espirituais para todos."Meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus."
Interdependência no Corpo de Cristo
O Corpo de Cristo é formado por diversas partes, onde cada membro tem um papel único, mas todos dependem uns dos outros para funcionar de maneira saudável. Essa interdependência não se refere apenas ao cuidado mútuo nas necessidades físicas, mas também ao apoio espiritual e ministerial. O cuidado com os obreiros é um reflexo dessa união.
1. Responsabilidade Coletiva da Igreja
A Igreja como comunidade deve cuidar daqueles que dedicam suas vidas ao ministério do evangelho. Isso se manifesta de várias maneiras:
- Suprimento financeiro e material para que o obreiro possa se dedicar integralmente ao ministério.
- Apoio espiritual, orando pelos líderes e obreiros, reconhecendo que a batalha espiritual é grande e que eles necessitam de forças para continuar no chamado.
- Encorajamento e reconhecimento do trabalho árduo e do sacrifício diário, demonstrando gratidão pelo serviço prestado ao Senhor e à comunidade.
2. Bênçãos do Cuidado Mútuo
Quando a Igreja cuida dos obreiros, ela não só está honrando a Deus, mas também está estabelecendo um padrão de amor sacrificial e solidariedade dentro do Corpo de Cristo. Os obreiros, por sua vez, se tornam mais eficazes no ministério e podem continuar com sua missão de expandir o Reino de Deus, sabendo que sua congregação e comunidade estão comprometidas com eles e com a obra.
Aplicação Pessoal
A aplicação pessoal deste ensinamento é clara. Como membros do Corpo de Cristo, devemos nos lembrar que o cuidado com os obreiros não se limita apenas a uma contribuição financeira, mas envolve uma atitude de acolhimento, respeito e apoio contínuos. Ao sustentar e apoiar nossos líderes espirituais, estamos ajudando no avanço do evangelho e garantindo que a obra de Deus continue a prosperar.
Conclusão
Cada membro do Corpo de Cristo tem um papel vital na edificação da Igreja. Ao cuidarmos daqueles que se dedicam ao ministério, estamos honrando a Deus e contribuindo para o crescimento espiritual e o avivamento da Igreja. Que possamos ser fiéis no cumprimento de nossa responsabilidade de sustentar os obreiros, tanto com nossos recursos materiais quanto com nosso apoio espiritual e oração constante.
Este blog foi feito com muito carinho para você. Ajude-nos
. Envie um pix para e-mail pecadorconfesso@hotmail.com de qualquer valor e você estará colaborando para que esse blog continue trazendo conteúdo exclusivo e de edificação para a sua vida. Dias difíceis
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Ressaltar o cuidado de Deus com Seus obreiros.
Saber que Deus ampara quem socorre Seus obreiros.
Compreender que o cuidado dos obreiros é dever da igreja.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
1 CORÍNTIOS 9
3 Esta é a minha defesa para com os que me condenam.
4 Não temos nós direito de comer e de beber?
7 Quem jamais milita à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta o gado e não come do leite do gado?
12 Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes, suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo.
13 Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar?
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Vamos analisar cada versículo mencionado de 1 Coríntios 9 — versículos 3, 4, 7, 12 e 13 — com um comentário bíblico, teológico, incluindo as raízes das palavras gregas e o contexto da defesa de Paulo sobre o sustento ministerial.
🔍 1 Coríntios 9.3
“Esta é a minha defesa para com os que me condenam.”
✒️ Grego:
“Ἡ ἐμὴ ἀπολογία τοῖς ἐμὲ ἀνακρίνονσιν ἐστὶν αὕτη·”
📚 Comentário:
- ἀπολογία (apología) – significa "defesa formal", como em um tribunal. A palavra tem o sentido jurídico de resposta a uma acusação, não apenas uma explicação. Paulo está aqui assumindo uma postura apologética e legal, se defendendo das críticas sobre sua conduta e autoridade como apóstolo.
- ἀνακρίνω (anakrinō) – “examinar judicialmente”, “interrogar”, ou até “julgar com severidade”. A forma ἀνακρίνονσιν refere-se aos que estavam julgando minuciosamente Paulo, como se estivessem interrogando-o num tribunal eclesiástico informal.
🔎 Teologia: Paulo está sendo julgado pelos próprios membros da igreja que ele ajudou a fundar. Ele responde com firmeza, mas não para se autopromover, e sim para afirmar os princípios do ministério legítimo.
🔍 1 Coríntios 9.4
“Não temos nós direito de comer e de beber?”
✒️ Grego:
“μὴ οὐκ ἔχομεν ἐξουσίαν φαγεῖν καὶ πεῖν;”
📚 Comentário:
- ἐξουσία (exousía) – significa “autoridade”, “direito legal ou moral”, “liberdade de exercer algo legítimo”. Paulo não está falando de privilégio, mas de um direito legítimo dado por Deus aos ministros.
- φαγεῖν (phagein) e πεῖν (pein) – infinitivos aoristos de “comer” e “beber”. Aqui estão no sentido geral de receber sustento físico através do ministério.
🔎 Teologia: Paulo afirma que é direito dos que pregam o evangelho viverem do evangelho. Esse sustento não é luxo, mas provisão básica — comida e bebida, que remete ao cuidado essencial.
🔍 1 Coríntios 9.7
“Quem jamais milita à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta o gado e não come do leite do gado?”
✒️ Grego:
“τίς στρατεύεται ἰδίοις ὀψωνίοις ποτέ; τίς φυτεύει ἀμπελῶνα καὶ ἐκ τοῦ καρποῦ αὐτοῦ οὐκ ἐσθίει; ἢ τίς ποιμαίνει ποίμνην καὶ ἐκ τοῦ γάλακτος τῆς ποίμνης οὐκ πίνει;”
📚 Comentário:
- στρατεύεται (strateuetai) – “militar”, “servir como soldado”. O termo é usado metaforicamente aqui para se referir ao ministério como um serviço disciplinado, que requer dedicação total.
- ὀψώνια (opsōnia) – “salário de soldado”, literalmente "ração de guerra". Paulo diz que ninguém é soldado à sua própria custa — da mesma forma, ninguém deveria ser forçado a servir no ministério sem sustento.
- φυτεύει ἀμπελῶνα (phuteuei ampelōna) – “planta uma vinha”. A imagem é agrícola, e aponta para o trabalho paciente e produtivo do ministério.
- ποίμνη (poimnē) – “rebanho”. O termo evoca a figura pastoral (pastor de ovelhas = pastor de almas).
- γάλα (gala) – “leite”. A metáfora aponta para o direito de usufruir daquilo que se cuida e alimenta.
🔎 Teologia: O apóstolo usa três imagens práticas — militar, agricultor e pastor — para mostrar que o trabalhador tem direito a participar dos frutos de seu trabalho. O sustento ministerial é um princípio natural e espiritual.
🔍 1 Coríntios 9.12
“Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes, suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo.”
✒️ Grego:
“εἰ ἄλλοι τῆς ὑμῶν ἐξουσίας μετέχουσιν, οὐ μᾶλλον ἡμεῖς; ἀλλ’ οὐκ ἐχρησάμεθα τῇ ἐξουσίᾳ ταύτῃ, ἀλλὰ πάντα στέγομεν, ἵνα μή τινα ἐγκοπὴν δῶμεν τῷ εὐαγγελίῳ τοῦ Χριστοῦ.”
📚 Comentário:
- μετέχουσιν (metéchousin) – “participam”, “compartilham”. Paulo se refere a outros mestres ou líderes que recebiam apoio da igreja.
- στέγομεν (stégomen) – “suportamos”, “cobrimos”, “toleramos pacientemente”. Reflete o sacrifício voluntário de Paulo, que renuncia ao seu direito para não causar tropeço.
- ἐγκοπή (enkopē) – “obstáculo”, “interrupção”, “barreira”. No grego militar, é usada para algo que corta o caminho de avanço, como trincheiras. Paulo quer evitar qualquer bloqueio ao progresso do evangelho.
🔎 Teologia: Paulo renuncia a um direito legítimo para evitar escândalo. Isso mostra que, embora o sustento seja justo, o amor e a missão vêm antes da conveniência pessoal.
🔍 1 Coríntios 9.13
“Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar?”
✒️ Grego:
“οὐκ οἴδατε ὅτι οἱ τὰ ἱερὰ ἐργαζόμενοι τὰ ἐκ τοῦ ἱεροῦ ἐσθίουσιν; οἱ τῷ θυσιαστηρίῳ παρεδρεύοντες τῷ θυσιαστηρίῳ συμμερίζονται;”
📚 Comentário:
- οἱ τὰ ἱερὰ ἐργαζόμενοι (hoi ta hiera ergazomenoi) – “os que trabalham nas coisas sagradas”. Referência aos sacerdotes e levitas do Antigo Testamento, cuja função religiosa dava direito ao sustento do altar (cf. Nm 18.8-24; Dt 18.1-5).
- παρεδρεύοντες (paredreuontes) – “os que servem constantemente ao lado do altar”. A ideia é de serviço contínuo e dedicado.
- συμμερίζονται (simmerizontai) – “compartilham”, “têm parte em”. Isso significa que os ministros compartilham os sacrifícios, ou seja, recebem sustento material da adoração que eles mesmos servem.
🔎 Teologia: O princípio do sacerdócio sustentado pelas ofertas é trazido ao Novo Testamento como fundamento teológico do sustento ministerial. Não é uma invenção apostólica, mas um padrão estabelecido por Deus desde o culto levítico.
🎯 Conclusão Teológica
Paulo fundamenta o direito ao sustento ministerial em três pilares:
- Razão natural e humana (v. 7) – Soldado, lavrador, pastor.
- Testemunho das Escrituras e do culto levítico (v. 13).
- Autoridade direta do Senhor Jesus Cristo (v. 14).
Ele, contudo, renuncia a esse direito por amor à missão e à igreja, mostrando que a glória do evangelho é maior que os interesses pessoais.
Vamos analisar cada versículo mencionado de 1 Coríntios 9 — versículos 3, 4, 7, 12 e 13 — com um comentário bíblico, teológico, incluindo as raízes das palavras gregas e o contexto da defesa de Paulo sobre o sustento ministerial.
🔍 1 Coríntios 9.3
“Esta é a minha defesa para com os que me condenam.”
✒️ Grego:
“Ἡ ἐμὴ ἀπολογία τοῖς ἐμὲ ἀνακρίνονσιν ἐστὶν αὕτη·”
📚 Comentário:
- ἀπολογία (apología) – significa "defesa formal", como em um tribunal. A palavra tem o sentido jurídico de resposta a uma acusação, não apenas uma explicação. Paulo está aqui assumindo uma postura apologética e legal, se defendendo das críticas sobre sua conduta e autoridade como apóstolo.
- ἀνακρίνω (anakrinō) – “examinar judicialmente”, “interrogar”, ou até “julgar com severidade”. A forma ἀνακρίνονσιν refere-se aos que estavam julgando minuciosamente Paulo, como se estivessem interrogando-o num tribunal eclesiástico informal.
🔎 Teologia: Paulo está sendo julgado pelos próprios membros da igreja que ele ajudou a fundar. Ele responde com firmeza, mas não para se autopromover, e sim para afirmar os princípios do ministério legítimo.
🔍 1 Coríntios 9.4
“Não temos nós direito de comer e de beber?”
✒️ Grego:
“μὴ οὐκ ἔχομεν ἐξουσίαν φαγεῖν καὶ πεῖν;”
📚 Comentário:
- ἐξουσία (exousía) – significa “autoridade”, “direito legal ou moral”, “liberdade de exercer algo legítimo”. Paulo não está falando de privilégio, mas de um direito legítimo dado por Deus aos ministros.
- φαγεῖν (phagein) e πεῖν (pein) – infinitivos aoristos de “comer” e “beber”. Aqui estão no sentido geral de receber sustento físico através do ministério.
🔎 Teologia: Paulo afirma que é direito dos que pregam o evangelho viverem do evangelho. Esse sustento não é luxo, mas provisão básica — comida e bebida, que remete ao cuidado essencial.
🔍 1 Coríntios 9.7
“Quem jamais milita à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta o gado e não come do leite do gado?”
✒️ Grego:
“τίς στρατεύεται ἰδίοις ὀψωνίοις ποτέ; τίς φυτεύει ἀμπελῶνα καὶ ἐκ τοῦ καρποῦ αὐτοῦ οὐκ ἐσθίει; ἢ τίς ποιμαίνει ποίμνην καὶ ἐκ τοῦ γάλακτος τῆς ποίμνης οὐκ πίνει;”
📚 Comentário:
- στρατεύεται (strateuetai) – “militar”, “servir como soldado”. O termo é usado metaforicamente aqui para se referir ao ministério como um serviço disciplinado, que requer dedicação total.
- ὀψώνια (opsōnia) – “salário de soldado”, literalmente "ração de guerra". Paulo diz que ninguém é soldado à sua própria custa — da mesma forma, ninguém deveria ser forçado a servir no ministério sem sustento.
- φυτεύει ἀμπελῶνα (phuteuei ampelōna) – “planta uma vinha”. A imagem é agrícola, e aponta para o trabalho paciente e produtivo do ministério.
- ποίμνη (poimnē) – “rebanho”. O termo evoca a figura pastoral (pastor de ovelhas = pastor de almas).
- γάλα (gala) – “leite”. A metáfora aponta para o direito de usufruir daquilo que se cuida e alimenta.
🔎 Teologia: O apóstolo usa três imagens práticas — militar, agricultor e pastor — para mostrar que o trabalhador tem direito a participar dos frutos de seu trabalho. O sustento ministerial é um princípio natural e espiritual.
🔍 1 Coríntios 9.12
“Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes, suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo.”
✒️ Grego:
“εἰ ἄλλοι τῆς ὑμῶν ἐξουσίας μετέχουσιν, οὐ μᾶλλον ἡμεῖς; ἀλλ’ οὐκ ἐχρησάμεθα τῇ ἐξουσίᾳ ταύτῃ, ἀλλὰ πάντα στέγομεν, ἵνα μή τινα ἐγκοπὴν δῶμεν τῷ εὐαγγελίῳ τοῦ Χριστοῦ.”
📚 Comentário:
- μετέχουσιν (metéchousin) – “participam”, “compartilham”. Paulo se refere a outros mestres ou líderes que recebiam apoio da igreja.
- στέγομεν (stégomen) – “suportamos”, “cobrimos”, “toleramos pacientemente”. Reflete o sacrifício voluntário de Paulo, que renuncia ao seu direito para não causar tropeço.
- ἐγκοπή (enkopē) – “obstáculo”, “interrupção”, “barreira”. No grego militar, é usada para algo que corta o caminho de avanço, como trincheiras. Paulo quer evitar qualquer bloqueio ao progresso do evangelho.
🔎 Teologia: Paulo renuncia a um direito legítimo para evitar escândalo. Isso mostra que, embora o sustento seja justo, o amor e a missão vêm antes da conveniência pessoal.
🔍 1 Coríntios 9.13
“Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar?”
✒️ Grego:
“οὐκ οἴδατε ὅτι οἱ τὰ ἱερὰ ἐργαζόμενοι τὰ ἐκ τοῦ ἱεροῦ ἐσθίουσιν; οἱ τῷ θυσιαστηρίῳ παρεδρεύοντες τῷ θυσιαστηρίῳ συμμερίζονται;”
📚 Comentário:
- οἱ τὰ ἱερὰ ἐργαζόμενοι (hoi ta hiera ergazomenoi) – “os que trabalham nas coisas sagradas”. Referência aos sacerdotes e levitas do Antigo Testamento, cuja função religiosa dava direito ao sustento do altar (cf. Nm 18.8-24; Dt 18.1-5).
- παρεδρεύοντες (paredreuontes) – “os que servem constantemente ao lado do altar”. A ideia é de serviço contínuo e dedicado.
- συμμερίζονται (simmerizontai) – “compartilham”, “têm parte em”. Isso significa que os ministros compartilham os sacrifícios, ou seja, recebem sustento material da adoração que eles mesmos servem.
🔎 Teologia: O princípio do sacerdócio sustentado pelas ofertas é trazido ao Novo Testamento como fundamento teológico do sustento ministerial. Não é uma invenção apostólica, mas um padrão estabelecido por Deus desde o culto levítico.
🎯 Conclusão Teológica
Paulo fundamenta o direito ao sustento ministerial em três pilares:
- Razão natural e humana (v. 7) – Soldado, lavrador, pastor.
- Testemunho das Escrituras e do culto levítico (v. 13).
- Autoridade direta do Senhor Jesus Cristo (v. 14).
Ele, contudo, renuncia a esse direito por amor à missão e à igreja, mostrando que a glória do evangelho é maior que os interesses pessoais.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | 1Cr 29.9 A alegria do povo em ofertar a Deus.
TERÇA | SI 37.17 O Senhor sustenta os justos.
QUARTA | Pv 11.25 A alma generosa prosperará.
QUINTA | 1Tm 5.18 Digno é o obreiro do seu salário.
SEXTA | Hb 13.5 Devemos fugir da avareza.
SÁBADO | Hb 13.7 Devemos honrar nossos lideres.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
📖 SEGUNDA | 1 Crônicas 29.9
“E o povo se alegrou do que deram voluntariamente, porque com coração perfeito deram ao Senhor; e também o rei Davi se alegrou com grande alegria.”
🧠 Comentário:
Este texto mostra o espírito voluntário e alegre com que o povo contribuiu para a construção do templo. A expressão “coração perfeito” (hebraico: lev shalem) denota integridade, sinceridade e devoção completa.
🔎 Teologicamente, esse texto mostra que a generosidade verdadeira nasce da alegria de servir a Deus e não de pressão. A base do sustento ministerial e das ofertas deve ser a alegria espiritual e o coração voluntário (2Co 9.7).
📖 TERÇA | Salmos 37.17
“Pois os braços dos ímpios se quebrarão, mas o Senhor sustém os justos.”
🧠 Comentário:
O salmo contrasta o destino dos ímpios com o dos justos. O verbo “sustém” (hebraico: samak) significa amparar, firmar, fortalecer.
🔎 Teologia da providência: o sustento dos que andam com Deus vem do Senhor, que é provedor e defensor dos seus. Isso se conecta com 1Co 9, pois mostra que o sustento do obreiro é uma extensão da fidelidade de Deus ao seu povo.
📖 QUARTA | Provérbios 11.25
“A alma generosa prosperará, e o que regar também será regado.”
🧠 Comentário:
A expressão “alma generosa” (hebraico: nefesh berakah) indica uma pessoa que vive para abençoar, desprendida e dadivosa.
🔎 Este versículo carrega o princípio da reciprocidade divina: quem abençoa, será abençoado. Isso é um reflexo da ética da graça no AT e no NT: quem investe no Reino colherá frutos do próprio Reino.
📖 QUINTA | 1 Timóteo 5.18
“Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário.”
✒️ Grego:
- Ἄξιος ὁ ἐργάτης τοῦ μισθοῦ αὐτοῦ (áxios ho ergátēs tou misthoû autoû) – “Digno é o trabalhador do seu salário.”
🧠 Comentário:
Aqui Paulo reforça o ensino de 1 Coríntios 9, usando Deuteronômio 25.4 e as palavras de Jesus (Lc 10.7). Ele reafirma que os ministros da Palavra têm direito legítimo ao sustento, pois trabalham para Deus e para o povo.
🔎 Esta é uma norma apostólica, e não apenas uma sugestão cultural. O reconhecimento do trabalho espiritual é um dever da igreja madura.
📖 SEXTA | Hebreus 13.5
“Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.”
✒️ Grego:
- ἀφιλαργυρος (aphilárgyros) – “sem amor ao dinheiro”, ou seja, não dominado pela cobiça.
🧠 Comentário:
A avareza é antagônica à fé. A confiança no sustento de Deus substitui a busca desenfreada por bens. A base para essa confiança está na promessa de presença e provisão divina.
🔎 Para os ministros e para os que contribuem, o princípio é o mesmo: viver pela fé, com contentamento, confiando na fidelidade de Deus.
📖 SÁBADO | Hebreus 13.7
“Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos falaram a palavra de Deus, e, atentando para o êxito da sua carreira, imitai a fé que tiveram.” (ARA)
✒️ Palavras-chave (grego):
- ἡγουμένων (hēgoumenōn) – refere-se a líderes espirituais que guiam com sabedoria, autoridade moral e responsabilidade pastoral. A raiz hegéomai sugere liderança por influência e exemplo, e não por imposição autoritária (Mt 20.25-26).
- ἀναστροφή (anastrophē) – literalmente, “modo de viver”, ou seja, a conduta diária, o estilo de vida observável, que confirma a fé professada.
- μίμείσθε (mimeísthe) – “sede imitadores”. O termo está no imperativo presente médio, sugerindo uma ação contínua e pessoal de imitação com discernimento e intenção.
🧠 Comentário Bíblico-Teológico:
1. Memória que honra: “Lembrai-vos...”
O verbo grego está no imperativo presente ativo, indicando uma lembrança constante e ativa — não apenas mental, mas prática, que envolve reconhecimento, gratidão e valorização daqueles que ministraram a Palavra.
🪔 Aplicação: Os líderes espirituais que formaram nossa fé devem ser lembrados com reverência, mesmo após sua partida, pois deixaram um legado de fidelidade à Palavra.
2. Exemplo observável: “...atentando para o êxito da sua carreira”
A expressão em grego envolve examinar atentamente (anatheōréō) o resultado final da conduta de vida (anastrophē). Essa análise não é apenas moral, mas espiritual: qual foi o fruto de sua vida? qual o impacto eterno?
📚 Referência cruzada: Tiago 3.13 – “Quem entre vós é sábio e inteligente? Mostre pelo seu bom procedimento (anastrophē) as suas obras em mansidão de sabedoria.”
3. Imitação da fé, não da forma
O foco da imitação (mimeísthe) é a fé que eles tiveram (tēs písteōs), e não os estilos pessoais, gostos ou metodologias. A fé aqui é a confiança firme em Deus, expressa na doutrina, no sofrimento e na esperança escatológica.
📌 Nota pastoral: Há líderes que marcaram gerações não por carisma, mas por constância, santidade e amor à verdade. São esses os modelos legítimos de fé a serem imitados (cf. 1Co 11.1; Fp 3.17).
📜 Ligações com o tema geral (1Co 9):
- Se esses líderes nos deram alimento espiritual, é coerente que recebam honra e sustento (cf. 1Tm 5.17-18).
- O povo que reconhece o valor de seus guias espirituais é um povo maduro, grato e cooperador no Reino de Deus.
- Sustentar os que nos guiam espiritualmente é um ato de memória, gratidão e fé.
🙌 Aplicações práticas:
- Ore por seus líderes espirituais.
- Honre com palavras, atitudes e contribuições materiais aqueles que lhe ensinam a Palavra.
- Observe a conduta de vida dos que lideram — a coerência entre o que pregam e vivem.
- Seja também você um exemplo de fé a ser imitado por outros (2Tm 2.2; 1Tm 4.12).
📖 SEGUNDA | 1 Crônicas 29.9
“E o povo se alegrou do que deram voluntariamente, porque com coração perfeito deram ao Senhor; e também o rei Davi se alegrou com grande alegria.”
🧠 Comentário:
Este texto mostra o espírito voluntário e alegre com que o povo contribuiu para a construção do templo. A expressão “coração perfeito” (hebraico: lev shalem) denota integridade, sinceridade e devoção completa.
🔎 Teologicamente, esse texto mostra que a generosidade verdadeira nasce da alegria de servir a Deus e não de pressão. A base do sustento ministerial e das ofertas deve ser a alegria espiritual e o coração voluntário (2Co 9.7).
📖 TERÇA | Salmos 37.17
“Pois os braços dos ímpios se quebrarão, mas o Senhor sustém os justos.”
🧠 Comentário:
O salmo contrasta o destino dos ímpios com o dos justos. O verbo “sustém” (hebraico: samak) significa amparar, firmar, fortalecer.
🔎 Teologia da providência: o sustento dos que andam com Deus vem do Senhor, que é provedor e defensor dos seus. Isso se conecta com 1Co 9, pois mostra que o sustento do obreiro é uma extensão da fidelidade de Deus ao seu povo.
📖 QUARTA | Provérbios 11.25
“A alma generosa prosperará, e o que regar também será regado.”
🧠 Comentário:
A expressão “alma generosa” (hebraico: nefesh berakah) indica uma pessoa que vive para abençoar, desprendida e dadivosa.
🔎 Este versículo carrega o princípio da reciprocidade divina: quem abençoa, será abençoado. Isso é um reflexo da ética da graça no AT e no NT: quem investe no Reino colherá frutos do próprio Reino.
📖 QUINTA | 1 Timóteo 5.18
“Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário.”
✒️ Grego:
- Ἄξιος ὁ ἐργάτης τοῦ μισθοῦ αὐτοῦ (áxios ho ergátēs tou misthoû autoû) – “Digno é o trabalhador do seu salário.”
🧠 Comentário:
Aqui Paulo reforça o ensino de 1 Coríntios 9, usando Deuteronômio 25.4 e as palavras de Jesus (Lc 10.7). Ele reafirma que os ministros da Palavra têm direito legítimo ao sustento, pois trabalham para Deus e para o povo.
🔎 Esta é uma norma apostólica, e não apenas uma sugestão cultural. O reconhecimento do trabalho espiritual é um dever da igreja madura.
📖 SEXTA | Hebreus 13.5
“Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.”
✒️ Grego:
- ἀφιλαργυρος (aphilárgyros) – “sem amor ao dinheiro”, ou seja, não dominado pela cobiça.
🧠 Comentário:
A avareza é antagônica à fé. A confiança no sustento de Deus substitui a busca desenfreada por bens. A base para essa confiança está na promessa de presença e provisão divina.
🔎 Para os ministros e para os que contribuem, o princípio é o mesmo: viver pela fé, com contentamento, confiando na fidelidade de Deus.
📖 SÁBADO | Hebreus 13.7
“Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos falaram a palavra de Deus, e, atentando para o êxito da sua carreira, imitai a fé que tiveram.” (ARA)
✒️ Palavras-chave (grego):
- ἡγουμένων (hēgoumenōn) – refere-se a líderes espirituais que guiam com sabedoria, autoridade moral e responsabilidade pastoral. A raiz hegéomai sugere liderança por influência e exemplo, e não por imposição autoritária (Mt 20.25-26).
- ἀναστροφή (anastrophē) – literalmente, “modo de viver”, ou seja, a conduta diária, o estilo de vida observável, que confirma a fé professada.
- μίμείσθε (mimeísthe) – “sede imitadores”. O termo está no imperativo presente médio, sugerindo uma ação contínua e pessoal de imitação com discernimento e intenção.
🧠 Comentário Bíblico-Teológico:
1. Memória que honra: “Lembrai-vos...”
O verbo grego está no imperativo presente ativo, indicando uma lembrança constante e ativa — não apenas mental, mas prática, que envolve reconhecimento, gratidão e valorização daqueles que ministraram a Palavra.
🪔 Aplicação: Os líderes espirituais que formaram nossa fé devem ser lembrados com reverência, mesmo após sua partida, pois deixaram um legado de fidelidade à Palavra.
2. Exemplo observável: “...atentando para o êxito da sua carreira”
A expressão em grego envolve examinar atentamente (anatheōréō) o resultado final da conduta de vida (anastrophē). Essa análise não é apenas moral, mas espiritual: qual foi o fruto de sua vida? qual o impacto eterno?
📚 Referência cruzada: Tiago 3.13 – “Quem entre vós é sábio e inteligente? Mostre pelo seu bom procedimento (anastrophē) as suas obras em mansidão de sabedoria.”
3. Imitação da fé, não da forma
O foco da imitação (mimeísthe) é a fé que eles tiveram (tēs písteōs), e não os estilos pessoais, gostos ou metodologias. A fé aqui é a confiança firme em Deus, expressa na doutrina, no sofrimento e na esperança escatológica.
📌 Nota pastoral: Há líderes que marcaram gerações não por carisma, mas por constância, santidade e amor à verdade. São esses os modelos legítimos de fé a serem imitados (cf. 1Co 11.1; Fp 3.17).
📜 Ligações com o tema geral (1Co 9):
- Se esses líderes nos deram alimento espiritual, é coerente que recebam honra e sustento (cf. 1Tm 5.17-18).
- O povo que reconhece o valor de seus guias espirituais é um povo maduro, grato e cooperador no Reino de Deus.
- Sustentar os que nos guiam espiritualmente é um ato de memória, gratidão e fé.
🙌 Aplicações práticas:
- Ore por seus líderes espirituais.
- Honre com palavras, atitudes e contribuições materiais aqueles que lhe ensinam a Palavra.
- Observe a conduta de vida dos que lideram — a coerência entre o que pregam e vivem.
- Seja também você um exemplo de fé a ser imitado por outros (2Tm 2.2; 1Tm 4.12).
HINOS SUGERIDOS: 297, 484, 535
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que Deus levante homens e mulheres que honrem seus líderes.
ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1- O cuidado de Deus com os obreiros
2- Dando honra aos obreiros
3- O Senhor sustenta os Seus
Conclusão
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
📌 DINÂMICA: “Sustentando o Obreiro”
Objetivo:
Conscientizar os alunos da importância do cuidado e apoio aos obreiros, mostrando que a expansão do Reino é um esforço coletivo que requer o envolvimento e o suporte da Igreja.
🧩 MATERIAIS NECESSÁRIOS:
- Uma cadeira firme
- Uma Bíblia
- 4 cartazes ou folhas com as palavras: "Oração", "Oferta", "Palavra de Ânimo", "Honra/Respeito"
- Fita adesiva
- Um voluntário (representando o obreiro)
👣 PASSO A PASSO:
- Introdução (2-3 min):
Fale brevemente sobre o tema da lição:
“Hoje vamos refletir sobre como a Igreja pode e deve cuidar de seus obreiros. A obra de Deus avança quando os que trabalham nela são sustentados e amparados pela oração, pelo apoio material e pelo reconhecimento. Vamos ver isso de forma prática!”
- Montagem da Cadeira (2 min):
Coloque a cadeira no centro da sala. Peça que um voluntário sente-se nela com a Bíblia nas mãos (representando o obreiro que carrega a Palavra de Deus e está ativo no ministério). - Remoção do Suporte (2 min):
Fale:
“Vamos imaginar que essa cadeira representa a base que sustenta o obreiro. O que acontece se essa base for retirada?”
Simule tirar os pés da cadeira (ou balance levemente a cadeira com cuidado) e diga que, sem apoio, o obreiro pode “cair” ou se sentir enfraquecido.
- Apresentação dos Cartazes (5 min):
Mostre os 4 cartazes com os apoios essenciais: - Oração: sem ela, o obreiro não tem cobertura espiritual.
- Oferta: sem sustento, ele se desgasta.
- Palavra de Ânimo: sem encorajamento, ele se desmotiva.
- Honra/Respeito: sem reconhecimento, ele se sente desprezado.
- Cole cada cartaz simbolicamente em um dos quatro pés da cadeira.
- Aplicação Espiritual (3-5 min):
Fale:
“Quando sustentamos os obreiros com esses pilares, ajudamos a manter firme a missão que Deus entregou a eles. A cadeira permanece firme quando os quatro apoios estão funcionando. A expansão do Reino de Deus é fortalecida quando todos nós participamos desse cuidado.”
- Conclusão (2 min):
Encerre com um desafio:
“Qual desses pilares você pode fortalecer mais em sua vida hoje? Ore mais pelos obreiros? Contribuir mais fielmente? Oferecer palavras de encorajamento? Respeitar e honrar mais os que lideram você?”
📖 Base Bíblica para reflexão final:
“Digno é o obreiro do seu salário” (1 Tm 5.18)
“Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a palavra de Deus” (Hb 13.7)
📌 DINÂMICA: “Sustentando o Obreiro”
Objetivo:
Conscientizar os alunos da importância do cuidado e apoio aos obreiros, mostrando que a expansão do Reino é um esforço coletivo que requer o envolvimento e o suporte da Igreja.
🧩 MATERIAIS NECESSÁRIOS:
- Uma cadeira firme
- Uma Bíblia
- 4 cartazes ou folhas com as palavras: "Oração", "Oferta", "Palavra de Ânimo", "Honra/Respeito"
- Fita adesiva
- Um voluntário (representando o obreiro)
👣 PASSO A PASSO:
- Introdução (2-3 min):
Fale brevemente sobre o tema da lição:
“Hoje vamos refletir sobre como a Igreja pode e deve cuidar de seus obreiros. A obra de Deus avança quando os que trabalham nela são sustentados e amparados pela oração, pelo apoio material e pelo reconhecimento. Vamos ver isso de forma prática!” - Montagem da Cadeira (2 min):
Coloque a cadeira no centro da sala. Peça que um voluntário sente-se nela com a Bíblia nas mãos (representando o obreiro que carrega a Palavra de Deus e está ativo no ministério). - Remoção do Suporte (2 min):
Fale:
“Vamos imaginar que essa cadeira representa a base que sustenta o obreiro. O que acontece se essa base for retirada?”
Simule tirar os pés da cadeira (ou balance levemente a cadeira com cuidado) e diga que, sem apoio, o obreiro pode “cair” ou se sentir enfraquecido. - Apresentação dos Cartazes (5 min):
Mostre os 4 cartazes com os apoios essenciais: - Oração: sem ela, o obreiro não tem cobertura espiritual.
- Oferta: sem sustento, ele se desgasta.
- Palavra de Ânimo: sem encorajamento, ele se desmotiva.
- Honra/Respeito: sem reconhecimento, ele se sente desprezado.
- Cole cada cartaz simbolicamente em um dos quatro pés da cadeira.
- Aplicação Espiritual (3-5 min):
Fale:
“Quando sustentamos os obreiros com esses pilares, ajudamos a manter firme a missão que Deus entregou a eles. A cadeira permanece firme quando os quatro apoios estão funcionando. A expansão do Reino de Deus é fortalecida quando todos nós participamos desse cuidado.” - Conclusão (2 min):
Encerre com um desafio:
“Qual desses pilares você pode fortalecer mais em sua vida hoje? Ore mais pelos obreiros? Contribuir mais fielmente? Oferecer palavras de encorajamento? Respeitar e honrar mais os que lideram você?”
📖 Base Bíblica para reflexão final:
“Digno é o obreiro do seu salário” (1 Tm 5.18)
“Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a palavra de Deus” (Hb 13.7)
INTRODUÇÃO
Nesta lição, abordaremos os princípios bíblicos envolvidos no sustento dos obreiros cristãos e a responsabilidade dos membros do Corpo de Cristo, analisando alguns relatos bíblicos sobre o sustento dos sacerdotes, levitas e profetas nos tempos do AT.
PONTO DE PARTIDA – Quem cuida de quem cuida da obra de Deus, é cuidado por Ele.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
🧱 1. Fundamento bíblico do sustento dos obreiros
O princípio do sustento daqueles que se dedicam integralmente ao serviço do Senhor é claramente estabelecido desde o Antigo Testamento, especialmente nas funções dos levitas e sacerdotes. Em Números 18.20-21, Deus afirma que os levitas não teriam herança na terra, pois Ele próprio seria a herança deles. Em lugar disso, o povo de Israel deveria oferecer os dízimos para o sustento desses ministros do culto:
“E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, o serviço da tenda da congregação.” (Nm 18.21)
A palavra hebraica para “herança” é נַחֲלָה (nachalah), que significa “porção, parte, possessão dada”. Essa herança, no caso dos levitas, não era territorial, mas espiritual e ministerial, sendo sustentada pelos recursos vindos da obediência do povo às ordenanças do Senhor.
O teólogo Walter C. Kaiser Jr. observa que “a distribuição das possessões da Terra Prometida tinha um valor teológico: os levitas não possuíam terra, pois pertenciam exclusivamente ao serviço do templo, e dependiam diretamente da fidelidade do povo” (cf. Toward Old Testament Ethics, p. 165).
⚖️ 2. O princípio da reciprocidade espiritual e material
Esse princípio é reiterado no Novo Testamento. Paulo, ao tratar da liberdade cristã e do seu direito como apóstolo, fundamenta sua defesa no modelo do Antigo Testamento:
“Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar?” (1Co 9.13)
A raiz da palavra grega traduzida como “participam” é μετέχω (metéchō) – que significa “ter parte com, compartilhar, participar conjuntamente”. Esse termo carrega a ideia de co-participação ativa nos benefícios espirituais e materiais do culto, mostrando que os obreiros não apenas trabalham para o povo, mas com o povo, na edificação do corpo de Cristo.
Na sequência, Paulo diz:
“Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.” (1Co 9.14)
O verbo grego aqui é ζάω (zaō) – “viver, ter sustento, ser mantido com vida”. A ideia é que o sustento do obreiro deve ser integralmente associado ao serviço que presta no Reino de Deus, com dignidade e honra.
📚 3. Base teológica e patrística
Segundo John Stott, em A Mensagem de 1 Coríntios (Editora Ultimato), "a recusa de Paulo em exigir sustento não anula o princípio, mas o reforça com poder moral — ele escolheu o sacrifício, não para eliminar o direito, mas para evidenciar o amor.” Essa abordagem mostra que o sustento não deve ser encarado como salário ou comércio, mas como expressão de cuidado e gratidão espiritual.
O Didaquê, um dos documentos cristãos mais antigos do pós-apostólico, ensina:
“Todo verdadeiro mestre digno do Senhor deve ser sustentado, como os antigos profetas.” (Didaquê 13.1-2)
Isso indica que desde os primórdios da igreja, o sustento dos ministros era prática comum e aceita, fundamentada na tradição bíblica.
🪔 4. Aplicação do ponto de partida: “Quem cuida de quem cuida da obra de Deus, é cuidado por Ele”
Esse princípio está alicerçado em Mateus 10.41:
“Quem recebe um profeta na qualidade de profeta, receberá galardão de profeta...”
E ainda em Gálatas 6.6-7:
“E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui. Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.”
A palavra grega para “reparta” em Gálatas 6.6 é κοινωνείτω (koinōneítō) – que vem de koinonia, e implica não só partilha material, mas comunhão real e generosa.
Assim, o cuidado com os ministros da Palavra é um ato de comunhão, gratidão e maturidade espiritual, e aqueles que o fazem demonstram entender o valor eterno do serviço cristão. E como afirma o salmista:
“O Senhor sustenta os justos.” (Sl 37.17)
Esse “sustento” (hebraico: סָמַךְ – samak) é mais que provisão — é firmeza, suporte e segurança contínua vinda de Deus.
🎯 Conclusão Teológica
A lição revela que o sustento dos obreiros não é caridade, mas culto. É uma expressão de honra, justiça e reconhecimento espiritual, com raízes profundas tanto na Torá quanto no ensino apostólico. Sustentar quem cuida da obra de Deus é plantar em terreno fértil, e o próprio Deus se encarrega de sustentar tanto o semeador quanto o ceifeiro.
🧱 1. Fundamento bíblico do sustento dos obreiros
O princípio do sustento daqueles que se dedicam integralmente ao serviço do Senhor é claramente estabelecido desde o Antigo Testamento, especialmente nas funções dos levitas e sacerdotes. Em Números 18.20-21, Deus afirma que os levitas não teriam herança na terra, pois Ele próprio seria a herança deles. Em lugar disso, o povo de Israel deveria oferecer os dízimos para o sustento desses ministros do culto:
“E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, o serviço da tenda da congregação.” (Nm 18.21)
A palavra hebraica para “herança” é נַחֲלָה (nachalah), que significa “porção, parte, possessão dada”. Essa herança, no caso dos levitas, não era territorial, mas espiritual e ministerial, sendo sustentada pelos recursos vindos da obediência do povo às ordenanças do Senhor.
O teólogo Walter C. Kaiser Jr. observa que “a distribuição das possessões da Terra Prometida tinha um valor teológico: os levitas não possuíam terra, pois pertenciam exclusivamente ao serviço do templo, e dependiam diretamente da fidelidade do povo” (cf. Toward Old Testament Ethics, p. 165).
⚖️ 2. O princípio da reciprocidade espiritual e material
Esse princípio é reiterado no Novo Testamento. Paulo, ao tratar da liberdade cristã e do seu direito como apóstolo, fundamenta sua defesa no modelo do Antigo Testamento:
“Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar?” (1Co 9.13)
A raiz da palavra grega traduzida como “participam” é μετέχω (metéchō) – que significa “ter parte com, compartilhar, participar conjuntamente”. Esse termo carrega a ideia de co-participação ativa nos benefícios espirituais e materiais do culto, mostrando que os obreiros não apenas trabalham para o povo, mas com o povo, na edificação do corpo de Cristo.
Na sequência, Paulo diz:
“Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.” (1Co 9.14)
O verbo grego aqui é ζάω (zaō) – “viver, ter sustento, ser mantido com vida”. A ideia é que o sustento do obreiro deve ser integralmente associado ao serviço que presta no Reino de Deus, com dignidade e honra.
📚 3. Base teológica e patrística
Segundo John Stott, em A Mensagem de 1 Coríntios (Editora Ultimato), "a recusa de Paulo em exigir sustento não anula o princípio, mas o reforça com poder moral — ele escolheu o sacrifício, não para eliminar o direito, mas para evidenciar o amor.” Essa abordagem mostra que o sustento não deve ser encarado como salário ou comércio, mas como expressão de cuidado e gratidão espiritual.
O Didaquê, um dos documentos cristãos mais antigos do pós-apostólico, ensina:
“Todo verdadeiro mestre digno do Senhor deve ser sustentado, como os antigos profetas.” (Didaquê 13.1-2)
Isso indica que desde os primórdios da igreja, o sustento dos ministros era prática comum e aceita, fundamentada na tradição bíblica.
🪔 4. Aplicação do ponto de partida: “Quem cuida de quem cuida da obra de Deus, é cuidado por Ele”
Esse princípio está alicerçado em Mateus 10.41:
“Quem recebe um profeta na qualidade de profeta, receberá galardão de profeta...”
E ainda em Gálatas 6.6-7:
“E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui. Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.”
A palavra grega para “reparta” em Gálatas 6.6 é κοινωνείτω (koinōneítō) – que vem de koinonia, e implica não só partilha material, mas comunhão real e generosa.
Assim, o cuidado com os ministros da Palavra é um ato de comunhão, gratidão e maturidade espiritual, e aqueles que o fazem demonstram entender o valor eterno do serviço cristão. E como afirma o salmista:
“O Senhor sustenta os justos.” (Sl 37.17)
Esse “sustento” (hebraico: סָמַךְ – samak) é mais que provisão — é firmeza, suporte e segurança contínua vinda de Deus.
🎯 Conclusão Teológica
A lição revela que o sustento dos obreiros não é caridade, mas culto. É uma expressão de honra, justiça e reconhecimento espiritual, com raízes profundas tanto na Torá quanto no ensino apostólico. Sustentar quem cuida da obra de Deus é plantar em terreno fértil, e o próprio Deus se encarrega de sustentar tanto o semeador quanto o ceifeiro.
1- O cuidado de Deus com os obreiros
Deus vocacionou alguns homens ao sacerdócio para que cuidassem do Tabernáculo e fossem Seus mediadores junto ao povo (Nm 18.9). Devido a essas responsabilidades, Deus passou a cuidar do sacerdote e de sua família (Nm 18.8).
1.1. O cuidado de Deus com os sacerdotes. Deus separou homens para o sacerdócio, garantindo o seu sustento; e ainda escolheu levitas para o trabalho no Tabernáculo, cuidando do sustento deles também (Nm 18.18, 21-28; Dt 14.27-29). Esse cuidado com os obreiros revela o zelo do Senhor com Sua Obra. Os escolhidos deveriam se empenhar no serviço no Tabernáculo, mantendo as coisas de Deus organizadas e se consagrando ao serviço sagrado (Êx 28.1). Deus esperava atenção integral ao serviço em Sua Casa, pois isso garantiria a excelência do culto ao Senhor. Para desempenhar com zelo essa missão, os levitas seriam recompensados pelo ministério que exerciam na tenda da congregação (Nm 18.21).
Pastor Fernando Alves: “Deus nos ensina na Sua Palavra que devemos ofertar com gratidão, pelas bênçãos que Ele nos concede, por Sua infinita bondade, para a Sua casa. Os israelitas foram ensinados a levar dos seus bens para o Senhor. Desse modo, os sacerdotes eram também abençoados. Pela Palavra de Deus vemos que, sempre que o povo assim procedia, a bênção do Senhor era abundante sobre o Seu povo.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Deus, em sua soberania e zelo pelo culto, designou e sustentou aqueles que separou para o serviço sagrado. O Antigo Testamento oferece uma base sólida para a compreensão do sustento dos obreiros, que encontra continuidade e profundidade no Novo Testamento.
🔹 1.1 O cuidado de Deus com os sacerdotes
📜 Contexto bíblico e teológico
O capítulo 18 de Números é uma instrução direta de Deus a Arão e seus filhos sobre suas responsabilidades sacerdotais. No verso 8, Deus declara:
“E falou o Senhor a Arão: Eis que eu mesmo te dei a responsabilidade das contribuições trazidas a mim...” (Nm 18.8)
A palavra hebraica traduzida por “dei” é נָתַן (nathan) – um verbo que transmite concessão, doação voluntária e graciosa. Não é apenas um pagamento, mas um dom de Deus como reconhecimento pela consagração ao Seu serviço.
O termo usado para “ministério” ou “serviço” em Números 18.21 é עֲבֹדָה (avodah), que significa trabalho, culto, serviço religioso. Isso demonstra que o serviço dos levitas era considerado uma forma de adoração prática.
📚 Opinião acadêmica
O Comentário Bíblico Beacon (Vol. 1) afirma:
“Deus provê para os que estão a Seu serviço, não apenas como um dever social do povo, mas como expressão da própria fidelidade divina. A provisão para os levitas era parte do sistema de santidade e culto que sustentava a comunhão entre Deus e Israel.”
O Comentário Judaico da Torá (de Etz Hayim) acrescenta que o sustento dos sacerdotes e levitas não era um privilégio egoísta, mas garantia que os líderes espirituais pudessem se dedicar exclusivamente à presença de Deus, sem distrações terrenas.
📖 Textos de referência e análise lexical
- Números 18.8-9, 18, 21-28: As porções sagradas, os dízimos e as ofertas eram “kodesh” (קֹדֶשׁ) – coisas santas. Assim, o sustento dos sacerdotes era participação nas coisas santas, reforçando a sacralidade do ministério.
- Deuteronômio 14.27-29: Deus ordena que o povo não negligencie os levitas, usando o verbo עָזַב (azav) – abandonar, esquecer. Isso revela que negligenciar os obreiros era visto como abandono à própria obra de Deus.
🪔 Êxodo 28.1 – A consagração integral
“Depois tu farás chegar a ti teu irmão Arão, e seus filhos com ele, do meio dos filhos de Israel, para me administrarem o ofício sacerdotal...” (Êx 28.1)
A expressão “administrar o sacerdócio” vem do hebraico לְכַהֲנוֹ־לִי (lekahanô-li) – literalmente, “para servirem-me como sacerdotes”. Essa linguagem expressa um chamado exclusivo e sagrado.
John E. Hartley, em seu comentário sobre Levítico (Word Biblical Commentary), observa:
“O sacerdócio em Israel não era uma ocupação comum, mas uma vocação centrada no serviço direto ao Deus santo. O povo sustentava os sacerdotes, pois compreendia que o serviço deles era mediador da própria bênção divina.”
💬 Aplicação pastoral
A citação do Pr. Fernando Alves aponta para um princípio bíblico recorrente: quando o povo reconhece com gratidão a bondade de Deus e oferta com alegria, há abundância tanto para os ofertantes quanto para os ministros (cf. 2Co 9.6-8).
Pv 3.9-10 reforça:
“Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros...”
✍️ Conclusão do ponto
O zelo de Deus pelo sustento dos obreiros é uma expressão de Seu caráter justo e cuidadoso. Ele espera que Seu povo valorize o ministério e compreenda que o cuidado com os que servem ao altar é parte do culto que Lhe é devido.
Assim como o sacerdote cuidava das coisas santas, Deus cuida do sacerdote, e espera que Seu povo participe ativamente desse cuidado, reconhecendo que a obra do Senhor não é sustentada apenas por mãos consagradas, mas também por corações generosos.
Deus, em sua soberania e zelo pelo culto, designou e sustentou aqueles que separou para o serviço sagrado. O Antigo Testamento oferece uma base sólida para a compreensão do sustento dos obreiros, que encontra continuidade e profundidade no Novo Testamento.
🔹 1.1 O cuidado de Deus com os sacerdotes
📜 Contexto bíblico e teológico
O capítulo 18 de Números é uma instrução direta de Deus a Arão e seus filhos sobre suas responsabilidades sacerdotais. No verso 8, Deus declara:
“E falou o Senhor a Arão: Eis que eu mesmo te dei a responsabilidade das contribuições trazidas a mim...” (Nm 18.8)
A palavra hebraica traduzida por “dei” é נָתַן (nathan) – um verbo que transmite concessão, doação voluntária e graciosa. Não é apenas um pagamento, mas um dom de Deus como reconhecimento pela consagração ao Seu serviço.
O termo usado para “ministério” ou “serviço” em Números 18.21 é עֲבֹדָה (avodah), que significa trabalho, culto, serviço religioso. Isso demonstra que o serviço dos levitas era considerado uma forma de adoração prática.
📚 Opinião acadêmica
O Comentário Bíblico Beacon (Vol. 1) afirma:
“Deus provê para os que estão a Seu serviço, não apenas como um dever social do povo, mas como expressão da própria fidelidade divina. A provisão para os levitas era parte do sistema de santidade e culto que sustentava a comunhão entre Deus e Israel.”
O Comentário Judaico da Torá (de Etz Hayim) acrescenta que o sustento dos sacerdotes e levitas não era um privilégio egoísta, mas garantia que os líderes espirituais pudessem se dedicar exclusivamente à presença de Deus, sem distrações terrenas.
📖 Textos de referência e análise lexical
- Números 18.8-9, 18, 21-28: As porções sagradas, os dízimos e as ofertas eram “kodesh” (קֹדֶשׁ) – coisas santas. Assim, o sustento dos sacerdotes era participação nas coisas santas, reforçando a sacralidade do ministério.
- Deuteronômio 14.27-29: Deus ordena que o povo não negligencie os levitas, usando o verbo עָזַב (azav) – abandonar, esquecer. Isso revela que negligenciar os obreiros era visto como abandono à própria obra de Deus.
🪔 Êxodo 28.1 – A consagração integral
“Depois tu farás chegar a ti teu irmão Arão, e seus filhos com ele, do meio dos filhos de Israel, para me administrarem o ofício sacerdotal...” (Êx 28.1)
A expressão “administrar o sacerdócio” vem do hebraico לְכַהֲנוֹ־לִי (lekahanô-li) – literalmente, “para servirem-me como sacerdotes”. Essa linguagem expressa um chamado exclusivo e sagrado.
John E. Hartley, em seu comentário sobre Levítico (Word Biblical Commentary), observa:
“O sacerdócio em Israel não era uma ocupação comum, mas uma vocação centrada no serviço direto ao Deus santo. O povo sustentava os sacerdotes, pois compreendia que o serviço deles era mediador da própria bênção divina.”
💬 Aplicação pastoral
A citação do Pr. Fernando Alves aponta para um princípio bíblico recorrente: quando o povo reconhece com gratidão a bondade de Deus e oferta com alegria, há abundância tanto para os ofertantes quanto para os ministros (cf. 2Co 9.6-8).
Pv 3.9-10 reforça:
“Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros...”
✍️ Conclusão do ponto
O zelo de Deus pelo sustento dos obreiros é uma expressão de Seu caráter justo e cuidadoso. Ele espera que Seu povo valorize o ministério e compreenda que o cuidado com os que servem ao altar é parte do culto que Lhe é devido.
Assim como o sacerdote cuidava das coisas santas, Deus cuida do sacerdote, e espera que Seu povo participe ativamente desse cuidado, reconhecendo que a obra do Senhor não é sustentada apenas por mãos consagradas, mas também por corações generosos.
1.2. A oferta e os sacerdotes. Deus mandou que as ofertas de manjares fossem entregues nas mãos dos filhos de Arão (Lv 2.2). Quando o ofertante apresentava sua oferta, o sacerdote tinha o direito de ficar com parte dela, queimando incenso sobre o altar como cheiro suave ao Senhor. Para comer da oferta, era imprescindível ter uma vida santa. Segundo a Bíblia de Estudo Wiersbe, “quando alguém da família sacerdotal fosse comer dos sacrifícios dados a Deus, era necessário se purificar cerimonialmente e tratar o alimento com reverência: ele havia sido santificado ao ser apresentado a Deus”.
Pastor Fernando Alves: “Este sacrifício nos ensina que devemos trazer nossas ofertas para serem entregues nas mãos daqueles que estão com essa responsabilidade na Casa do Senhor. Como foi agradável ao Senhor que assim fosse com a nação de Israel, também é agradável a Deus que este mesmo princípio hoje seja um fundamento em Sua Igreja. Assim como Deus abençoou o Seu povo no passado, Ele também abençoa o Seu povo hoje”.
1.3. A responsabilidade dos obreiros com as ofertas. As ofertas para os sacerdotes deviam seguir o que foi estabelecido por Deus: “E o que sobejar (…)”, Lv 2.3. Por isso, competia aos sacerdotes cuidar para que as ofertas não fossem profanadas, como fizeram Nadabe e Abiú, filhos de Arão (Lv 10.2). A maneira como esses dois sacerdotes trataram as coisas de Deus demonstra rebelião, um pecado comparado à feitiçaria. A vocação dada pelo Senhor é uma honra que traz consigo grande responsabilidade, por isso não deve ser negligenciada. Nadabe e Abiú não honraram o seu ministério, tratando as coisas do Senhor como algo secundário e sem importância, apesar de todos os privilégios de que desfrutavam junto à congregação de Israel.
Bíblia de Estudo Cronológico Aplicação Pessoal: “Os irmãos Nadabe e Abiú tiveram problemas juntos. Embora pouco se saiba sobre seus primeiros anos, a Bíblia nos dá uma abundância de informações sobre o ambiente em que eles cresceram. Nascido no Egito, foram testemunhas oculares dos atos poderosos de Deus no Êxodo. Eles viram seu pai Arão, seu tio Moisés, e sua tia Miriã em ação muitas vezes. Eles tinham conhecimento em primeira mão sobre a santidade de Deus como poucos homens já tiveram, e pelo menos por um tempo, seguiram a Deus de todo o coração (Lv 8.36). Mas em um momento crucial, eles decidiram tratar as claras instruções de Deus com indiferença. A consequência de seu pecado foi ardente, imediata e chocante para todos”.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1.2. A oferta e os sacerdotes
📜 Leviticus 2.2 – Análise Lexical
“E dela tomará o sacerdote um punhado da flor de farinha e do azeite com todo o incenso, e o queimará como memorial sobre o altar, oferta queimada de cheiro suave ao Senhor.”
- מִנְחָה (minḥāh) – “oferta de manjares”. Refere-se a uma oferta sem sangue, geralmente feita com farinha, azeite e incenso, e simbolizava adoração, gratidão e consagração (cf. Lv 2.1).
- אַזְכָּרָה (azkārāh) – “memorial”. Era a parte da oferta queimada para Deus como lembrança da aliança e intercessão do ofertante.
- רֵיחַ נִיחוֹחַ (reyaḥ niḥoaḥ) – “cheiro suave”. Expressão usada frequentemente para descrever a aceitação divina da oferta (Gn 8.21; Lv 1.9). O termo transmite a ideia de algo que é prazeroso ao Senhor, não no sentido físico, mas espiritual — a disposição do coração doador.
🧠 Interpretação Teológica
A oferta era entregue nas mãos do sacerdote, indicando mediação. Segundo Gordon J. Wenham, em The Book of Leviticus (NICOT), “a minḥāh representava a total dedicação do trabalho humano a Deus. Embora simples, ela expressava profunda espiritualidade.”
A Bíblia de Estudo Wiersbe corretamente destaca que os sacerdotes deviam estar cerimonialmente puros ao participarem das ofertas. Essa reverência demonstra que o sustento espiritual e material estão intrinsecamente ligados à santidade e integridade no ministério.
✍️ Aplicação pastoral
Como afirmou o Pr. Fernando Alves, o princípio de trazer as ofertas “às mãos dos responsáveis” da Casa do Senhor se mantém como expressão de honra e confiança. A condução das ofertas ao altar não era um ato meramente administrativo, mas um gesto de culto.
🔹 1.3. A responsabilidade dos obreiros com as ofertas
📖 Levítico 2.3
“O que sobejar da oferta de manjares será de Arão e de seus filhos; coisa santíssima das ofertas queimadas ao Senhor.”
- יֶתֶר (yeter) – “o que sobejar”, “remanescente”. O termo indica aquilo que pertencia ao sacerdote como porção sagrada, mas não profanável.
- קֹדֶשׁ קָדָשִׁים (qōdesh qadāshîm) – “coisa santíssima”. Grau máximo de santidade nas ofertas (cf. Êx 29.37). Tocar ou comer algo assim exigia pureza.
O tratamento das ofertas era extremamente sério. Levítico 10.1-2 registra a tragédia de Nadabe e Abiú, que usaram “fogo estranho” (אֵשׁ זָרָה – ‘ēsh zārāh), um símbolo de culto inventado, não ordenado.
📚 Opinião acadêmica
A Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal observa que Nadabe e Abiú desfrutaram de privilégios incomuns, mas trataram com descaso aquilo que era santo. A punição foi imediata, pois Deus os julgou não apenas pelo ato, mas pela intenção rebelde e indiferença ao mandamento claro.
O teólogo R. K. Harrison, em Leviticus: An Introduction and Commentary (TOTC), afirma:
“O erro de Nadabe e Abiú foi a introdução de um elemento humano no culto divinamente ordenado. Isso violava o princípio fundamental do culto mosaico: Deus dita os termos, e o homem apenas obedece.”
📊 Tabela Comparativa: Princípios do sustento sacerdotal
Elemento
Antigo Testamento
Aplicação à Igreja hoje
Oferta (minḥāh)
Ato de gratidão e consagração a Deus
Culto material e espiritual (2Co 9.6-7)
Porção do sacerdote
Parte da oferta era destinada aos ministros
Sustento digno aos que servem no altar (1Co 9.14)
Reverência e pureza
Necessária para participar das coisas santas
Vida íntegra e piedosa no ministério (1Tm 3.1-7)
Desvio ou profanação
Julgamento imediato (Lv 10.1-2)
Maior juízo sobre mestres infiéis (Tg 3.1)
Responsabilidade ministerial
Zelar pelas coisas santas do Senhor
Ser exemplo e mordomo fiel (1Pe 5.2-3)
✍️ Conclusão
Esses dois subtópicos nos revelam que Deus não apenas provê para os obreiros, mas também exige que esses mantenham reverência, pureza e responsabilidade diante do altar. O sustento ministerial não é apenas uma questão prática, mas espiritualmente carregada de significado, exigindo santidade, integridade e temor.
O povo é chamado a ofertar com gratidão e fé. Os obreiros, a administrar com zelo e reverência. E Deus, como fiel Senhor da Obra, recompensa ambos com sua bênção abundante (cf. Ml 3.10).
1.2. A oferta e os sacerdotes
📜 Leviticus 2.2 – Análise Lexical
“E dela tomará o sacerdote um punhado da flor de farinha e do azeite com todo o incenso, e o queimará como memorial sobre o altar, oferta queimada de cheiro suave ao Senhor.”
- מִנְחָה (minḥāh) – “oferta de manjares”. Refere-se a uma oferta sem sangue, geralmente feita com farinha, azeite e incenso, e simbolizava adoração, gratidão e consagração (cf. Lv 2.1).
- אַזְכָּרָה (azkārāh) – “memorial”. Era a parte da oferta queimada para Deus como lembrança da aliança e intercessão do ofertante.
- רֵיחַ נִיחוֹחַ (reyaḥ niḥoaḥ) – “cheiro suave”. Expressão usada frequentemente para descrever a aceitação divina da oferta (Gn 8.21; Lv 1.9). O termo transmite a ideia de algo que é prazeroso ao Senhor, não no sentido físico, mas espiritual — a disposição do coração doador.
🧠 Interpretação Teológica
A oferta era entregue nas mãos do sacerdote, indicando mediação. Segundo Gordon J. Wenham, em The Book of Leviticus (NICOT), “a minḥāh representava a total dedicação do trabalho humano a Deus. Embora simples, ela expressava profunda espiritualidade.”
A Bíblia de Estudo Wiersbe corretamente destaca que os sacerdotes deviam estar cerimonialmente puros ao participarem das ofertas. Essa reverência demonstra que o sustento espiritual e material estão intrinsecamente ligados à santidade e integridade no ministério.
✍️ Aplicação pastoral
Como afirmou o Pr. Fernando Alves, o princípio de trazer as ofertas “às mãos dos responsáveis” da Casa do Senhor se mantém como expressão de honra e confiança. A condução das ofertas ao altar não era um ato meramente administrativo, mas um gesto de culto.
🔹 1.3. A responsabilidade dos obreiros com as ofertas
📖 Levítico 2.3
“O que sobejar da oferta de manjares será de Arão e de seus filhos; coisa santíssima das ofertas queimadas ao Senhor.”
- יֶתֶר (yeter) – “o que sobejar”, “remanescente”. O termo indica aquilo que pertencia ao sacerdote como porção sagrada, mas não profanável.
- קֹדֶשׁ קָדָשִׁים (qōdesh qadāshîm) – “coisa santíssima”. Grau máximo de santidade nas ofertas (cf. Êx 29.37). Tocar ou comer algo assim exigia pureza.
O tratamento das ofertas era extremamente sério. Levítico 10.1-2 registra a tragédia de Nadabe e Abiú, que usaram “fogo estranho” (אֵשׁ זָרָה – ‘ēsh zārāh), um símbolo de culto inventado, não ordenado.
📚 Opinião acadêmica
A Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal observa que Nadabe e Abiú desfrutaram de privilégios incomuns, mas trataram com descaso aquilo que era santo. A punição foi imediata, pois Deus os julgou não apenas pelo ato, mas pela intenção rebelde e indiferença ao mandamento claro.
O teólogo R. K. Harrison, em Leviticus: An Introduction and Commentary (TOTC), afirma:
“O erro de Nadabe e Abiú foi a introdução de um elemento humano no culto divinamente ordenado. Isso violava o princípio fundamental do culto mosaico: Deus dita os termos, e o homem apenas obedece.”
📊 Tabela Comparativa: Princípios do sustento sacerdotal
Elemento | Antigo Testamento | Aplicação à Igreja hoje |
Oferta (minḥāh) | Ato de gratidão e consagração a Deus | Culto material e espiritual (2Co 9.6-7) |
Porção do sacerdote | Parte da oferta era destinada aos ministros | Sustento digno aos que servem no altar (1Co 9.14) |
Reverência e pureza | Necessária para participar das coisas santas | Vida íntegra e piedosa no ministério (1Tm 3.1-7) |
Desvio ou profanação | Julgamento imediato (Lv 10.1-2) | Maior juízo sobre mestres infiéis (Tg 3.1) |
Responsabilidade ministerial | Zelar pelas coisas santas do Senhor | Ser exemplo e mordomo fiel (1Pe 5.2-3) |
✍️ Conclusão
Esses dois subtópicos nos revelam que Deus não apenas provê para os obreiros, mas também exige que esses mantenham reverência, pureza e responsabilidade diante do altar. O sustento ministerial não é apenas uma questão prática, mas espiritualmente carregada de significado, exigindo santidade, integridade e temor.
O povo é chamado a ofertar com gratidão e fé. Os obreiros, a administrar com zelo e reverência. E Deus, como fiel Senhor da Obra, recompensa ambos com sua bênção abundante (cf. Ml 3.10).
EU ENSINEI QUE:
A Bíblia relata o cuidado especial de Deus com Seus obreiros.
2- Dando honra aos obreiros
É válido o obreiro receber auxílio da igreja à qual serve. Tomemos como referencial o que disse o Apóstolo Paulo à igreja em Corinto: “Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho”, 1Co 9.14.
2.1. O obreiro é digno do seu salário. Deus se agrada de abençoar Seus filhos, por isso devemos ser igualmente abençoados. Deus é abundante em graça (2Co 9.8) e nos ensina a reconhecer o trabalho de nossos líderes (1Ts 5.12). Ele nos chama para abençoar Seus obreiros porque, quando abençoamos, somos abençoados (Pv 11.25).
Deus tem prazer em abençoar os obreiros que se empenham no ensino da Palavra, pois são pessoas dignas do salário que recebem (1Tm 5.17,18). É importante compreender esse princípio, pois muitos obreiros se desgastam e abrem mão de seus projetos pessoais para exercer o ministério que o Senhor lhes confia.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2 – Dando honra aos obreiros
O princípio de sustentar e honrar os obreiros está enraizado tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, e é uma expressão prática da fé da comunidade cristã. A honra aqui não é apenas respeito simbólico, mas envolve o reconhecimento material pelo serviço espiritual prestado à Igreja.
📖 1 Coríntios 9.14
“Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.”
🧾 Grego:
- διαγγέλλω (diangellō) – “anunciar, proclamar” o evangelho. Implica não apenas verbalizar, mas difundir ativamente a mensagem com urgência.
- ζῇν ἐκ τοῦ εὐαγγελίου (zēn ek tou euangeliou) – “vivam do evangelho”. O verbo ζάω (zaō) significa viver plenamente, e a preposição ἐκ indica origem ou fonte — isto é, que o sustento do obreiro vem da própria missão do evangelho.
🔎 Comentário de Craig Keener (IVP Background Commentary):
“Essa expressão remonta à prática dos levitas e sacerdotes no templo, que eram sustentados pelas ofertas trazidas ao altar. Paulo não apenas argumenta por um direito, mas o fundamenta na ordenança de Jesus (cf. Mt 10.10; Lc 10.7).”
🔹 2.1 – O obreiro é digno do seu salário
“Digno é o obreiro do seu salário” (1Tm 5.18)
📖 1 Timóteo 5.17–18
- τιμῆς διπλῆς (timēs diplēs) – “dupla honra”. A palavra τιμή (timē) carrega os sentidos de “honra”, mas também de compensação financeira, como registrado em papiros antigos de pagamentos.
- Ἄξιος (axios) – “digno, merecedor”, termo legal que indica algo justo, proporcional ao valor entregue.
- μισθός (misthos) – “salário, recompensa justa”. O mesmo termo é usado em Lucas 10.7, onde Jesus instrui os discípulos a receberem sustento daqueles a quem ministravam.
📚 Comentário da Bíblia de Estudo Wiersbe:
“Paulo via o ministério como trabalho digno de salário. Obreiros fiéis devem ser apoiados, principalmente se dedicam-se à pregação e ensino. Isso não é caridade — é justiça.”
📖 2 Coríntios 9.8:
“E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça...”
Esse versículo reforça que Deus não é escasso em suprir os que doam com generosidade, e que o sustento do obreiro também vem da generosidade do povo de Deus.
📖 Provérbios 11.25:
“A alma generosa prosperará; e o que regar também será regado.”
O texto ensina que quem sustenta também será sustentado, e que há um princípio espiritual de reciprocidade nas bênçãos.
📖 1 Tessalonicenses 5.12–13:
“Reconhecei os que trabalham entre vós... e os tenhais em grande estima e amor por causa da sua obra.”
Esse reconhecimento é espiritual, emocional e prático. Desprezar o obreiro é desprezar a obra de Deus.
📚 Referências Acadêmicas Cristãs:
- John Stott, em A mensagem de 1 Timóteo, afirma:
“O princípio do sustento pastoral é claro: se há dedicação integral ao serviço do Reino, a igreja deve prover para que o obreiro não precise desviar-se para outras ocupações.”
- David H. Stern, em Comentário Judaico do Novo Testamento, aponta que:
“O modelo veterotestamentário de sustento dos levitas foi transplantado para a igreja. Há uma continuidade bíblica entre os que servem no altar e os que pregam a Palavra.”
📊 Tabela Comparativa: Sustento e Honra aos Obreiros
Princípio Bíblico
Referência
Aplicação prática
Obreiro viver do evangelho
1Co 9.14
Sustento espiritual e material
Dupla honra aos que ensinam
1Tm 5.17
Reconhecimento e provisão financeira
O obreiro é digno do salário
Lc 10.7; 1Tm 5.18
Remuneração justa pelo serviço prestado
A alma generosa prosperará
Pv 11.25
Quem doa com fé será recompensado
Deus abençoa o generoso
2Co 9.6-8
A generosidade é porta de bênçãos
Estimar os que trabalham na obra
1Ts 5.12-13
Valorização e cuidado emocional e financeiro
✍️ Conclusão
O cuidado com os obreiros é doutrina bíblica, expressão de gratidão e fruto da maturidade espiritual da Igreja. Deus não apenas autoriza o sustento do ministério, mas o apresenta como ordem divina (διέταξεν – ordenou). Quando a Igreja honra seus líderes, ela honra o próprio Cristo, que é o Cabeça da Igreja.
2 – Dando honra aos obreiros
O princípio de sustentar e honrar os obreiros está enraizado tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, e é uma expressão prática da fé da comunidade cristã. A honra aqui não é apenas respeito simbólico, mas envolve o reconhecimento material pelo serviço espiritual prestado à Igreja.
📖 1 Coríntios 9.14
“Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.”
🧾 Grego:
- διαγγέλλω (diangellō) – “anunciar, proclamar” o evangelho. Implica não apenas verbalizar, mas difundir ativamente a mensagem com urgência.
- ζῇν ἐκ τοῦ εὐαγγελίου (zēn ek tou euangeliou) – “vivam do evangelho”. O verbo ζάω (zaō) significa viver plenamente, e a preposição ἐκ indica origem ou fonte — isto é, que o sustento do obreiro vem da própria missão do evangelho.
🔎 Comentário de Craig Keener (IVP Background Commentary):
“Essa expressão remonta à prática dos levitas e sacerdotes no templo, que eram sustentados pelas ofertas trazidas ao altar. Paulo não apenas argumenta por um direito, mas o fundamenta na ordenança de Jesus (cf. Mt 10.10; Lc 10.7).”
🔹 2.1 – O obreiro é digno do seu salário
“Digno é o obreiro do seu salário” (1Tm 5.18)
📖 1 Timóteo 5.17–18
- τιμῆς διπλῆς (timēs diplēs) – “dupla honra”. A palavra τιμή (timē) carrega os sentidos de “honra”, mas também de compensação financeira, como registrado em papiros antigos de pagamentos.
- Ἄξιος (axios) – “digno, merecedor”, termo legal que indica algo justo, proporcional ao valor entregue.
- μισθός (misthos) – “salário, recompensa justa”. O mesmo termo é usado em Lucas 10.7, onde Jesus instrui os discípulos a receberem sustento daqueles a quem ministravam.
📚 Comentário da Bíblia de Estudo Wiersbe:
“Paulo via o ministério como trabalho digno de salário. Obreiros fiéis devem ser apoiados, principalmente se dedicam-se à pregação e ensino. Isso não é caridade — é justiça.”
📖 2 Coríntios 9.8:
“E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça...”
Esse versículo reforça que Deus não é escasso em suprir os que doam com generosidade, e que o sustento do obreiro também vem da generosidade do povo de Deus.
📖 Provérbios 11.25:
“A alma generosa prosperará; e o que regar também será regado.”
O texto ensina que quem sustenta também será sustentado, e que há um princípio espiritual de reciprocidade nas bênçãos.
📖 1 Tessalonicenses 5.12–13:
“Reconhecei os que trabalham entre vós... e os tenhais em grande estima e amor por causa da sua obra.”
Esse reconhecimento é espiritual, emocional e prático. Desprezar o obreiro é desprezar a obra de Deus.
📚 Referências Acadêmicas Cristãs:
- John Stott, em A mensagem de 1 Timóteo, afirma:
“O princípio do sustento pastoral é claro: se há dedicação integral ao serviço do Reino, a igreja deve prover para que o obreiro não precise desviar-se para outras ocupações.” - David H. Stern, em Comentário Judaico do Novo Testamento, aponta que:
“O modelo veterotestamentário de sustento dos levitas foi transplantado para a igreja. Há uma continuidade bíblica entre os que servem no altar e os que pregam a Palavra.”
📊 Tabela Comparativa: Sustento e Honra aos Obreiros
Princípio Bíblico | Referência | Aplicação prática |
Obreiro viver do evangelho | 1Co 9.14 | Sustento espiritual e material |
Dupla honra aos que ensinam | 1Tm 5.17 | Reconhecimento e provisão financeira |
O obreiro é digno do salário | Lc 10.7; 1Tm 5.18 | Remuneração justa pelo serviço prestado |
A alma generosa prosperará | Pv 11.25 | Quem doa com fé será recompensado |
Deus abençoa o generoso | 2Co 9.6-8 | A generosidade é porta de bênçãos |
Estimar os que trabalham na obra | 1Ts 5.12-13 | Valorização e cuidado emocional e financeiro |
✍️ Conclusão
O cuidado com os obreiros é doutrina bíblica, expressão de gratidão e fruto da maturidade espiritual da Igreja. Deus não apenas autoriza o sustento do ministério, mas o apresenta como ordem divina (διέταξεν – ordenou). Quando a Igreja honra seus líderes, ela honra o próprio Cristo, que é o Cabeça da Igreja.
2.2. Honrando os obreiros que se empenham na Obra de Deus. No ΑΤ, ο povo abençoava os sacerdotes com suas ofertas (Lv 2.2). Hoje, apesar das recomendações bíblicas sobre o assunto, muitos crentes se opõem a essa ordenança. Talvez isso aconteça por falta de conhecimento das Escrituras ou pelo declínio ético que tem invadido muitos ministérios. Frente a isso, é oportuno buscar entendimento nos textos que tratam da manutenção dos obreiros de Deus, como: 1 Timóteo 5.17,18; 1 Coríntios 9.4-11; 2 Coríntios 11.8; Gálatas 6.6; 1 Pedro 5.2. Essas passagens abordam a importância do sustento pastoral, fato que está ligado à saúde espiritual da Igreja e de seus líderes.
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal: “Os líderes fiéis da igreja devem ser apoiados e estimados. Eles são frequentemente alvos de críticas porque a congregação tem expectativas que não são realistas. Como você trata os líderes da sua igreja? Você gosta mais de encontrar erros ou de mostrar a sua estima? Será que eles recebem apoio financeiro suficiente, permitindo que vivam sem preocupações e tenham as necessidades de suas famílias suprimidas. Jesus e Paulo enfatizaram a importância de dar apoio financeiro àqueles que nos lideram e ensinam”.
2.3. Cuidar dos obreiros é um compromisso de fé. Faz parte da vida cristã honrar e respeitar os obreiros da Casa de Deus. O pastor é a autoridade estabelecida por Deus como guia ministerial e profético da igreja. Esse é um compromisso sério, diante de Deus e dos homens, pois está diretamente ligado à orientação dada às ovelhas, ao rebanho do Senhor (1Pe 4.10). Como orientou o Apóstolo Paulo a Timóteo: “Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina”, 1Tm 5.17.
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal: “Os presbíteros que trabalham arduamente pelos crentes, acrescentando às suas responsabilidades tanto o pregar quanto o ensinar, deveriam receber um salário. Paulo fundamentou esta recomendação de que os presbíteros deveriam ser pagos citando primeiro o Antigo Testamento (Dt 25.4), e depois as palavras do próprio Jesus (Mt 10.10; Lc 10.7)”
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2.2 – Honrando os obreiros que se empenham na Obra de Deus
A honra aos obreiros não é apenas uma cortesia ou gratidão humana, mas uma exigência espiritual, refletida na ordem divina expressa tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. O desrespeito ou o desprezo ao sustento ministerial pode refletir ignorância bíblica ou reação a abusos, mas nunca deve ser motivo para negar o princípio bíblico.
📖 Levítico 2.2
“O sacerdote queimará este memorial sobre o altar [...] e o restante da oferta será de Arão e de seus filhos.”
🔍 Esse ato revela dois pontos importantes:
- Adoração e manutenção do culto: o sacrifício pertence ao Senhor;
- Sustento do sacerdote: parte da oferta é destinada aos obreiros do templo.
📖 1 Timóteo 5.17–18
“Os presbíteros que governam bem sejam dignos de duplicada honra [...] digno é o obreiro do seu salário.”
🧾 Grego:
- κοπιῶντες (kopiōntes) – "os que se afadigam, labutam", indicando trabalho árduo e sacrificial;
- διπλῆς τιμῆς (diplēs timēs) – “dupla honra”, que implica reconhecimento moral e remuneração justa.
📚 Comentário de William Hendriksen (NT Commentary Series – 1 e 2 Timóteo):
“Paulo não fala apenas de respeito, mas de provisão. A ‘honra dupla’ não é meramente simbólica, mas se refere também ao sustento material dos líderes que se dedicam ao ensino.”
🔹 2.3 – Cuidar dos obreiros é um compromisso de fé
Cuidar dos obreiros é parte integrante da vida cristã prática. Não se trata apenas de sustento financeiro, mas de reconhecimento da missão espiritual do pastor, presbítero ou líder que “cuida das almas como quem há de prestar contas” (Hb 13.17).
📖 1 Pedro 5.2
“Apascentai o rebanho de Deus [...] não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de boa vontade.”
🧾 Grego:
- ποιμάνατε (poimanate) – “apascentar, cuidar com responsabilidade e amor”;
- ἐπισκοποῦντες (episkopountes) – “exercer supervisão espiritual”, de onde vem a palavra "bispo" (epíscopo);
- αἰσχροῦ κέρδους (aischrou kerdous) – “ganância vergonhosa” – Paulo e Pedro deixam claro que o sustento justo não é ganância, desde que feito com o coração correto.
📚 Comentário da Bíblia Expositiva (Hernandes Dias Lopes):
“O cuidado com os obreiros da Casa de Deus é um compromisso espiritual da Igreja. Quando a Igreja investe na vida de seus líderes, está fortalecendo o rebanho e protegendo a sã doutrina.”
📖 Outras passagens-chave
Referência
Ensinamento
1Co 9.4–11
O que planta coisas espirituais deve colher coisas materiais
2Co 11.8–9
Paulo recebeu sustento de outras igrejas para não pesar sobre os coríntios
Gl 6.6
“O que é instruído na Palavra reparta os seus bens com aquele que o instrui”
Mt 10.10 / Lc 10.7
“Digno é o trabalhador do seu alimento / salário”
📚 Comentário de John Stott (A Mensagem de Gálatas):
“Negar sustento ao mestre da Palavra é como negar alimento ao lavrador que cultiva para todos. O princípio da reciprocidade espiritual é claro e bíblico.”
📊 Quadro Resumo: Honra, Sustento e Responsabilidade
Aspecto
Antigo Testamento
Novo Testamento
Aplicação Atual
Sustento do obreiro
Lv 2.2; Nm 18.21
1Co 9.14; 1Tm 5.17
Ofertas e salários pastorais justos
Responsabilidade do povo
Dt 14.27-29
Gl 6.6; 1Ts 5.12
Investir nos que ensinam e lideram
Responsabilidade do líder
Êx 28.1; Lv 10.10
1Pe 5.2; 1Tm 4.16
Servir com zelo, sem ganância
Base para sustento justo
Parte do sacrifício era do sacerdote
Jesus e Paulo reforçam esse direito
Não é caridade, é reconhecimento bíblico
✍️ Conclusão
Honrar e sustentar os obreiros não é apenas um ato de gratidão — é uma expressão visível de fé e maturidade cristã. Quando o povo de Deus investe em seus líderes, fortalece a missão da Igreja, a qualidade do ensino e a saúde espiritual da comunidade. Esse princípio, revelado desde o Pentateuco até os escritos apostólicos, permanece atuante e necessário para os dias atuais.
2.2 – Honrando os obreiros que se empenham na Obra de Deus
A honra aos obreiros não é apenas uma cortesia ou gratidão humana, mas uma exigência espiritual, refletida na ordem divina expressa tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. O desrespeito ou o desprezo ao sustento ministerial pode refletir ignorância bíblica ou reação a abusos, mas nunca deve ser motivo para negar o princípio bíblico.
📖 Levítico 2.2
“O sacerdote queimará este memorial sobre o altar [...] e o restante da oferta será de Arão e de seus filhos.”
🔍 Esse ato revela dois pontos importantes:
- Adoração e manutenção do culto: o sacrifício pertence ao Senhor;
- Sustento do sacerdote: parte da oferta é destinada aos obreiros do templo.
📖 1 Timóteo 5.17–18
“Os presbíteros que governam bem sejam dignos de duplicada honra [...] digno é o obreiro do seu salário.”
🧾 Grego:
- κοπιῶντες (kopiōntes) – "os que se afadigam, labutam", indicando trabalho árduo e sacrificial;
- διπλῆς τιμῆς (diplēs timēs) – “dupla honra”, que implica reconhecimento moral e remuneração justa.
📚 Comentário de William Hendriksen (NT Commentary Series – 1 e 2 Timóteo):
“Paulo não fala apenas de respeito, mas de provisão. A ‘honra dupla’ não é meramente simbólica, mas se refere também ao sustento material dos líderes que se dedicam ao ensino.”
🔹 2.3 – Cuidar dos obreiros é um compromisso de fé
Cuidar dos obreiros é parte integrante da vida cristã prática. Não se trata apenas de sustento financeiro, mas de reconhecimento da missão espiritual do pastor, presbítero ou líder que “cuida das almas como quem há de prestar contas” (Hb 13.17).
📖 1 Pedro 5.2
“Apascentai o rebanho de Deus [...] não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de boa vontade.”
🧾 Grego:
- ποιμάνατε (poimanate) – “apascentar, cuidar com responsabilidade e amor”;
- ἐπισκοποῦντες (episkopountes) – “exercer supervisão espiritual”, de onde vem a palavra "bispo" (epíscopo);
- αἰσχροῦ κέρδους (aischrou kerdous) – “ganância vergonhosa” – Paulo e Pedro deixam claro que o sustento justo não é ganância, desde que feito com o coração correto.
📚 Comentário da Bíblia Expositiva (Hernandes Dias Lopes):
“O cuidado com os obreiros da Casa de Deus é um compromisso espiritual da Igreja. Quando a Igreja investe na vida de seus líderes, está fortalecendo o rebanho e protegendo a sã doutrina.”
📖 Outras passagens-chave
Referência | Ensinamento |
1Co 9.4–11 | O que planta coisas espirituais deve colher coisas materiais |
2Co 11.8–9 | Paulo recebeu sustento de outras igrejas para não pesar sobre os coríntios |
Gl 6.6 | “O que é instruído na Palavra reparta os seus bens com aquele que o instrui” |
Mt 10.10 / Lc 10.7 | “Digno é o trabalhador do seu alimento / salário” |
📚 Comentário de John Stott (A Mensagem de Gálatas):
“Negar sustento ao mestre da Palavra é como negar alimento ao lavrador que cultiva para todos. O princípio da reciprocidade espiritual é claro e bíblico.”
📊 Quadro Resumo: Honra, Sustento e Responsabilidade
Aspecto | Antigo Testamento | Novo Testamento | Aplicação Atual |
Sustento do obreiro | Lv 2.2; Nm 18.21 | 1Co 9.14; 1Tm 5.17 | Ofertas e salários pastorais justos |
Responsabilidade do povo | Dt 14.27-29 | Gl 6.6; 1Ts 5.12 | Investir nos que ensinam e lideram |
Responsabilidade do líder | Êx 28.1; Lv 10.10 | 1Pe 5.2; 1Tm 4.16 | Servir com zelo, sem ganância |
Base para sustento justo | Parte do sacrifício era do sacerdote | Jesus e Paulo reforçam esse direito | Não é caridade, é reconhecimento bíblico |
✍️ Conclusão
Honrar e sustentar os obreiros não é apenas um ato de gratidão — é uma expressão visível de fé e maturidade cristã. Quando o povo de Deus investe em seus líderes, fortalece a missão da Igreja, a qualidade do ensino e a saúde espiritual da comunidade. Esse princípio, revelado desde o Pentateuco até os escritos apostólicos, permanece atuante e necessário para os dias atuais.
EU ENSINEI QUE:
O pastor é a autoridade estabelecida por Deus como orientador da igreja.
3- O Senhor sustenta os Seus
O profeta Elias experimentou o cuidado de Deus, que o sustentou em momentos de muita adversidade (1Rs 17.5-15). Ele aceitou o cuidado de Deus, a Quem submeteu sua vida, recebendo o necessário para continuar na caminhada que lhe havia sido proposta.
3.1. O sustento de Deus ao Seu ungido. Elias desafiou o poderio do rei Acabe e de sua esposa, Jezabel, por isso o profeta teve a vida ameaçada (1Rs 19.1,2). Elias, porém, servia a Deus com zelo, e Deus sustentou a vida do Seu ungido de maneira admirável (Mt 10.29-31) em três ocasiões. Na primeira delas, Elias estava junto ao riacho de Querite, onde os corvos lhe entregavam pão e carne pela manhã e à tarde, e ele bebia a água do riacho (1 Rs 17.5,6). Num segundo momento, mesmo em tempos de crise, Deus usou uma viúva de poucos recursos para sustentar o profeta (1 Rs 17.9). Por fim, em outra ocasião adversa, um anjo do Senhor provisionou o que Elias precisava duas vezes (1 Rs 19.7).
Bispo Abner Ferreira: “O juízo divino que veio sobre o reino de Acabe não caiu sobre a vida do profeta Elias. Ele foi orientado por Deus para ficar junto ao ribeiro e depois dirigir-se à casa de uma viúva. De forma sobrenatural, foi Elias sustentado pelo Senhor até que o juízo veio ao fim, ao cabo de três anos. Da mesma maneira, sabe o Senhor sustentar os seus em meio às crises atuais e prover o necessário para a nossa sobrevivência. (…) O Senhor ainda hoje tem Sua maneira de sustentar seus servos em momentos de necessidade (Ne 9.21)”.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
3 – O Senhor Sustenta os Seus
A experiência do profeta Elias mostra que o sustento divino não depende de circunstâncias favoráveis, mas da fidelidade de Deus e da obediência do servo. O sustento do Senhor não falha mesmo em tempos de seca, perseguição ou escassez. Ele é o Deus que vê (El Roi – Gn 16.13) e provê (YHWH Jireh – Gn 22.14).
📖 1 Reis 17.5-6 – Corvos em Querite
“Os corvos lhe traziam pão e carne pela manhã e também ao anoitecer, e ele bebia do ribeiro.”
🧾 Hebraico:
- עוֹרְבִים (‘orevim) – "corvos", animais considerados impuros (Lv 11.15), mas usados por Deus para mostrar que Ele é soberano até sobre a criação.
- O uso do termo indica que Deus não depende de meios “limpos” ou esperados para cuidar de Seus servos. O impensável se torna instrumento da graça.
📚 John MacArthur, em seu comentário bíblico, destaca:
“O milagre do sustento com corvos ensina que Deus pode usar os meios mais improváveis para suprir seus ungidos. Elias foi alimentado por mãos celestiais em tempos de juízo.”
📖 1 Reis 17.9-16 – A Viúva de Sarepta
“Levanta-te, vai a Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente.”
🧾 Hebraico:
- צָוִיתִי (tsavîti) – “ordenar, comissionar”; Deus já havia preparado a viúva, mesmo antes de Elias chegar.
- A viúva era gentia, pobre e mãe solteira, três condições sociais vulneráveis. E mesmo assim foi canal da provisão divina.
📚 Comentário da Bíblia Cronológica Aplicação Pessoal:
“A obediência da viúva, mesmo diante da escassez, foi honrada por Deus. Ela reconheceu a autoridade do profeta e agiu em fé. O milagre foi sustentado pela fidelidade de ambos.”
📖 1 Reis 19.5-7 – Pão de Anjo
“Então, tocou-o o anjo e lhe disse: Levanta-te e come, porque o caminho te será sobremodo longo.”
🧾 Hebraico:
- מַלְאָךְ (mal’ākh) – “mensageiro”, usado tanto para anjos quanto para representantes humanos. Aqui, refere-se a um mensageiro celestial, sinal do cuidado sobrenatural de Deus.
📚 Teólogo Warren Wiersbe comenta:
“Deus cuida do corpo, da alma e do espírito. Antes de renovar o ânimo espiritual de Elias, o alimentou e o deixou descansar. A provisão física precede muitas vezes o renovo espiritual.”
🪶 Aplicações Teológicas
Situação de Elias
Provisão de Deus
Aplicação espiritual hoje
Fuga para Querite
Corvos com pão e carne
Deus provê nos desertos da vida
Encontro com a viúva
Multiplicação do azeite e farinha
Deus usa pessoas improváveis como canais de provisão
Desânimo no deserto
Pão de anjo, duas vezes
Deus cuida do físico antes de restaurar o espírito
🔁 Conexões com o Novo Testamento
- Mateus 6.25-33 – “Não andeis ansiosos… vosso Pai celestial sabe do que precisais.”
- Mateus 10.29-31 – “Não se vendem dois pardais por um asse? Contudo, nenhum deles cairá sem o consentimento de vosso Pai.”
- Hebreus 13.5 – “Nunca te deixarei, jamais te abandonarei.”
📚 Comentário da Bíblia Vida Nova:
“A lógica do Reino é invertida: os pequenos sustentam os grandes, os fracos se tornam fortes, e os desprezados são instrumentos poderosos da ação divina.”
📊 Quadro-Resumo: As Formas de Sustento de Deus a Elias
Momento
Meio de Sustento
Ensinamento
Ribeiro de Querite
Corvos (1Rs 17.6)
Deus usa meios inesperados
Casa da viúva
Multiplicação (1Rs 17.15)
A fé desbloqueia o milagre
Deserto da depressão
Anjo e pão (1Rs 19.5-7)
Deus cuida do corpo e da alma
✍️ Conclusão
O Deus que sustentou Elias é o mesmo que sustenta Seus servos hoje. O obreiro que confia em Deus, mesmo em tempos de escassez ou perseguição, jamais ficará desamparado. Ele é fiel para cumprir Sua promessa (1Ts 5.24). O exemplo de Elias nos ensina que os que vivem para a Palavra, vivem também pela Palavra – e esta jamais falha.
3 – O Senhor Sustenta os Seus
A experiência do profeta Elias mostra que o sustento divino não depende de circunstâncias favoráveis, mas da fidelidade de Deus e da obediência do servo. O sustento do Senhor não falha mesmo em tempos de seca, perseguição ou escassez. Ele é o Deus que vê (El Roi – Gn 16.13) e provê (YHWH Jireh – Gn 22.14).
📖 1 Reis 17.5-6 – Corvos em Querite
“Os corvos lhe traziam pão e carne pela manhã e também ao anoitecer, e ele bebia do ribeiro.”
🧾 Hebraico:
- עוֹרְבִים (‘orevim) – "corvos", animais considerados impuros (Lv 11.15), mas usados por Deus para mostrar que Ele é soberano até sobre a criação.
- O uso do termo indica que Deus não depende de meios “limpos” ou esperados para cuidar de Seus servos. O impensável se torna instrumento da graça.
📚 John MacArthur, em seu comentário bíblico, destaca:
“O milagre do sustento com corvos ensina que Deus pode usar os meios mais improváveis para suprir seus ungidos. Elias foi alimentado por mãos celestiais em tempos de juízo.”
📖 1 Reis 17.9-16 – A Viúva de Sarepta
“Levanta-te, vai a Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente.”
🧾 Hebraico:
- צָוִיתִי (tsavîti) – “ordenar, comissionar”; Deus já havia preparado a viúva, mesmo antes de Elias chegar.
- A viúva era gentia, pobre e mãe solteira, três condições sociais vulneráveis. E mesmo assim foi canal da provisão divina.
📚 Comentário da Bíblia Cronológica Aplicação Pessoal:
“A obediência da viúva, mesmo diante da escassez, foi honrada por Deus. Ela reconheceu a autoridade do profeta e agiu em fé. O milagre foi sustentado pela fidelidade de ambos.”
📖 1 Reis 19.5-7 – Pão de Anjo
“Então, tocou-o o anjo e lhe disse: Levanta-te e come, porque o caminho te será sobremodo longo.”
🧾 Hebraico:
- מַלְאָךְ (mal’ākh) – “mensageiro”, usado tanto para anjos quanto para representantes humanos. Aqui, refere-se a um mensageiro celestial, sinal do cuidado sobrenatural de Deus.
📚 Teólogo Warren Wiersbe comenta:
“Deus cuida do corpo, da alma e do espírito. Antes de renovar o ânimo espiritual de Elias, o alimentou e o deixou descansar. A provisão física precede muitas vezes o renovo espiritual.”
🪶 Aplicações Teológicas
Situação de Elias | Provisão de Deus | Aplicação espiritual hoje |
Fuga para Querite | Corvos com pão e carne | Deus provê nos desertos da vida |
Encontro com a viúva | Multiplicação do azeite e farinha | Deus usa pessoas improváveis como canais de provisão |
Desânimo no deserto | Pão de anjo, duas vezes | Deus cuida do físico antes de restaurar o espírito |
🔁 Conexões com o Novo Testamento
- Mateus 6.25-33 – “Não andeis ansiosos… vosso Pai celestial sabe do que precisais.”
- Mateus 10.29-31 – “Não se vendem dois pardais por um asse? Contudo, nenhum deles cairá sem o consentimento de vosso Pai.”
- Hebreus 13.5 – “Nunca te deixarei, jamais te abandonarei.”
📚 Comentário da Bíblia Vida Nova:
“A lógica do Reino é invertida: os pequenos sustentam os grandes, os fracos se tornam fortes, e os desprezados são instrumentos poderosos da ação divina.”
📊 Quadro-Resumo: As Formas de Sustento de Deus a Elias
Momento | Meio de Sustento | Ensinamento |
Ribeiro de Querite | Corvos (1Rs 17.6) | Deus usa meios inesperados |
Casa da viúva | Multiplicação (1Rs 17.15) | A fé desbloqueia o milagre |
Deserto da depressão | Anjo e pão (1Rs 19.5-7) | Deus cuida do corpo e da alma |
✍️ Conclusão
O Deus que sustentou Elias é o mesmo que sustenta Seus servos hoje. O obreiro que confia em Deus, mesmo em tempos de escassez ou perseguição, jamais ficará desamparado. Ele é fiel para cumprir Sua promessa (1Ts 5.24). O exemplo de Elias nos ensina que os que vivem para a Palavra, vivem também pela Palavra – e esta jamais falha.
3.2. Deus prepara socorro aos Seus servos. Obadias, administrador encarregado pelo palácio de Acabe e Jezabel (1Rs 18.3-16), muito temia ao Senhor. Mesmo vivendo no reino do Norte, um ambiente inóspito e de fome extrema, Obadias foi usado para alimentar e esconder cem profetas de Deus para que eles não fossem mortos por Jezabel, a rainha idólatra (1Rs 18.13). A escassez de pão e água certamente foi um desafio para Obadias, que conseguiu sustentar os cem profetas sem ser notado. Esse fato nos leva a crer que Obadias também foi sustentado pelo Senhor durante o tempo em que colocou a própria vida em risco para cuidar daqueles homens de Deus.
Bispo Abner Ferreira: “Deus sustenta os Seus. Em meio à crise da seca (1Rs 18.5), houve o encontro do profeta Elias com Obadias, o mordomo do rei. Ele relatou a Elias como o Senhor o usou para sustentar seus profetas em meio às adversidades (1Rs 18.13). A narrativa de Obadias encerra uma verdade: Deus usa todos os recursos para livrar da fome os Seus servos fiéis (Sl 33.18,19)”.
3.3. O cuidado de Deus com Seu ungido. Quando o profeta falava em nome de Deus, era como se o próprio Deus estivesse falando pela boca do homem (Ez 12.1; 13.1; 22.1, 17; 27.1; 28.20; 36.16; Jr 13.8; 24.4; Zc 8.1). Quando ia a Suném, o profeta Eliseu era alimentado por uma mulher rica, em cuja casa não faltava pão (2Rs 4.8). Ela teve uma boa impressão de Eliseu ao observar seu comportamento (2Rs 4.9), e Deus a moveu a mostrar bondade e generosidade ao profeta. Assim, ela pediu ao marido que construísse um pequeno quarto na casa, onde o profeta poderia descansar quando estivesse na cidade (2Rs 4.10).
Warren Wiersbe: “Sentiu o desejo de servir ao Senhor servindo ao seu profeta. Temos a impressão de que faltava ao marido dela o mesmo discernimento espiritual, mas pelo menos ele não se opôs à hospitalidade que a esposa ofereceu ao pregador itinerante”.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
3.2 – Deus Prepara Socorro aos Seus Servos
📖 1 Reis 18.3-16 – Obadias, o Provedor Silencioso
“Porém Obadias temia muito ao Senhor. Porque sucedeu que, destruindo Jezabel os profetas do Senhor, Obadias tomou cem profetas e os escondeu, cinquenta em cada cova, e os sustentou com pão e água.” (1Rs 18.3-4)
🧾 Palavra-chave em hebraico:
- יָרֵא מְאֹד אֶת־יְהוָה (yarê me’od ’et YHWH) – “temia muito ao Senhor”: indica um temor reverente, uma expressão de fidelidade mesmo em meio à idolatria dominante do reino de Acabe.
📚 Comentário da Bíblia de Estudo NVI:
“Obadias é exemplo de um crente fiel atuando em uma posição secular de influência, que usa sua posição estratégica para proteger a obra de Deus.”
🪶 Aplicação:
Obadias representa os servos de Deus que atuam discretamente em bastidores políticos ou administrativos. Mesmo em ambientes hostis, Deus prepara pessoas influentes para cuidar dos Seus (cf. Dn 1.9; Ne 2.8).
📚 Bispo Abner Ferreira comenta:
“A narrativa de Obadias encerra uma verdade: Deus usa todos os recursos para livrar da fome os Seus servos fiéis (Sl 33.18,19).”
🔁 Conexões:
- Salmo 33.18-19 – “Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem...”
- Filipenses 4.19 – “O meu Deus suprirá todas as vossas necessidades...”
🔹 3.3 – O Cuidado de Deus com Seu Ungido
📖 2 Reis 4.8-10 – A Sunamita e Eliseu
“E ela disse a seu marido: Vejo que este que passa sempre por nós é um santo homem de Deus.” (2Rs 4.9)
🧾 Palavra-chave em hebraico:
- אִישׁ־אֱלֹהִים קָדוֹשׁ (’îsh ’ĕlōhîm qādôsh) – “homem de Deus santo”: título reverente para profetas, reconhecendo caráter, conduta e consagração.
📚 Comentário Histórico-Cultural da Bíblia (Craig Keener):
“Na hospitalidade do Oriente Médio, abrir espaço em casa a um homem de Deus era uma forma de se unir espiritualmente ao propósito divino.”
📚 Warren Wiersbe diz:
“Sentiu o desejo de servir ao Senhor servindo ao seu profeta. Temos a impressão de que faltava ao marido dela o mesmo discernimento espiritual, mas pelo menos ele não se opôs.”
🪶 Aplicação:
A mulher sunamita percebeu a presença de Deus na vida do profeta e agiu com generosidade. Esse princípio ainda se aplica: honrar quem serve ao Senhor é honrar o próprio Senhor (Mt 10.41).
📊 Comparativo: Obadias e a Sunamita
Personagem
Situação de Risco
Ação Tomada
Resultado
Obadias
Perseguição a profetas
Esconde e alimenta 100 profetas
Sustento divino, livramento secreto
Mulher sunamita
Não havia risco iminente
Hospeda e honra Eliseu
Recebe promessa e milagre (filho)
📜 Princípios Espirituais Extraídos
- Deus levanta recursos humanos discretos e estratégicos (Obadias) para socorrer os que O servem.
- Deus move corações generosos (sunamita) para sustentar Seus profetas em paz.
- Quem honra o servo do Senhor, será honrado (cf. Mt 10.40-42; Hb 6.10).
- O temor do Senhor capacita pessoas a agir com ousadia mesmo em ambientes adversos.
- A percepção espiritual (discernimento da sunamita) nos permite participar dos planos de Deus.
✍️ Conclusão Teológica
O cuidado de Deus com Seus servos se manifesta em tempos de adversidade (Obadias) e em tempos de estabilidade (sunamita). O que une esses personagens é a disposição de servir e de reconhecer a ação de Deus em Seus profetas. O sustento vem de Deus, mas frequentemente passa pelas mãos de servos obedientes e generosos.
3.2 – Deus Prepara Socorro aos Seus Servos
📖 1 Reis 18.3-16 – Obadias, o Provedor Silencioso
“Porém Obadias temia muito ao Senhor. Porque sucedeu que, destruindo Jezabel os profetas do Senhor, Obadias tomou cem profetas e os escondeu, cinquenta em cada cova, e os sustentou com pão e água.” (1Rs 18.3-4)
🧾 Palavra-chave em hebraico:
- יָרֵא מְאֹד אֶת־יְהוָה (yarê me’od ’et YHWH) – “temia muito ao Senhor”: indica um temor reverente, uma expressão de fidelidade mesmo em meio à idolatria dominante do reino de Acabe.
📚 Comentário da Bíblia de Estudo NVI:
“Obadias é exemplo de um crente fiel atuando em uma posição secular de influência, que usa sua posição estratégica para proteger a obra de Deus.”
🪶 Aplicação:
Obadias representa os servos de Deus que atuam discretamente em bastidores políticos ou administrativos. Mesmo em ambientes hostis, Deus prepara pessoas influentes para cuidar dos Seus (cf. Dn 1.9; Ne 2.8).
📚 Bispo Abner Ferreira comenta:
“A narrativa de Obadias encerra uma verdade: Deus usa todos os recursos para livrar da fome os Seus servos fiéis (Sl 33.18,19).”
🔁 Conexões:
- Salmo 33.18-19 – “Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem...”
- Filipenses 4.19 – “O meu Deus suprirá todas as vossas necessidades...”
🔹 3.3 – O Cuidado de Deus com Seu Ungido
📖 2 Reis 4.8-10 – A Sunamita e Eliseu
“E ela disse a seu marido: Vejo que este que passa sempre por nós é um santo homem de Deus.” (2Rs 4.9)
🧾 Palavra-chave em hebraico:
- אִישׁ־אֱלֹהִים קָדוֹשׁ (’îsh ’ĕlōhîm qādôsh) – “homem de Deus santo”: título reverente para profetas, reconhecendo caráter, conduta e consagração.
📚 Comentário Histórico-Cultural da Bíblia (Craig Keener):
“Na hospitalidade do Oriente Médio, abrir espaço em casa a um homem de Deus era uma forma de se unir espiritualmente ao propósito divino.”
📚 Warren Wiersbe diz:
“Sentiu o desejo de servir ao Senhor servindo ao seu profeta. Temos a impressão de que faltava ao marido dela o mesmo discernimento espiritual, mas pelo menos ele não se opôs.”
🪶 Aplicação:
A mulher sunamita percebeu a presença de Deus na vida do profeta e agiu com generosidade. Esse princípio ainda se aplica: honrar quem serve ao Senhor é honrar o próprio Senhor (Mt 10.41).
📊 Comparativo: Obadias e a Sunamita
Personagem | Situação de Risco | Ação Tomada | Resultado |
Obadias | Perseguição a profetas | Esconde e alimenta 100 profetas | Sustento divino, livramento secreto |
Mulher sunamita | Não havia risco iminente | Hospeda e honra Eliseu | Recebe promessa e milagre (filho) |
📜 Princípios Espirituais Extraídos
- Deus levanta recursos humanos discretos e estratégicos (Obadias) para socorrer os que O servem.
- Deus move corações generosos (sunamita) para sustentar Seus profetas em paz.
- Quem honra o servo do Senhor, será honrado (cf. Mt 10.40-42; Hb 6.10).
- O temor do Senhor capacita pessoas a agir com ousadia mesmo em ambientes adversos.
- A percepção espiritual (discernimento da sunamita) nos permite participar dos planos de Deus.
✍️ Conclusão Teológica
O cuidado de Deus com Seus servos se manifesta em tempos de adversidade (Obadias) e em tempos de estabilidade (sunamita). O que une esses personagens é a disposição de servir e de reconhecer a ação de Deus em Seus profetas. O sustento vem de Deus, mas frequentemente passa pelas mãos de servos obedientes e generosos.
EU ENSINEI QUE:
O profeta Elias aceitou o cuidado de Deus, recebendo o necessário para continuar na caminhada que lhe havia sido proposta.
CONCLUSÃO
Deus não deixa Seus obreiros sem provisão. Ele lhes envia os recursos necessários, levantando pessoas para alimentar e abrigar aqueles que se empenham pelo Reino.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Essa frase resume com clareza e poder a essência de todo o bloco temático. Para reforçá-la como uma verdade central (ou “pérola pastoral”):
"Deus não abandona Seus obreiros; Ele sempre envia a provisão necessária. Quando faltam os meios, Ele levanta pessoas, move corações e cria caminhos para alimentar, abrigar e sustentar aqueles que se dedicam fielmente ao Seu Reino."
Ou, em uma forma mais breve e impactante para destaque visual:
"Deus nunca deixa sem provisão quem Ele mesmo levantou para a Sua obra."
Essa frase resume com clareza e poder a essência de todo o bloco temático. Para reforçá-la como uma verdade central (ou “pérola pastoral”):
"Deus não abandona Seus obreiros; Ele sempre envia a provisão necessária. Quando faltam os meios, Ele levanta pessoas, move corações e cria caminhos para alimentar, abrigar e sustentar aqueles que se dedicam fielmente ao Seu Reino."
Ou, em uma forma mais breve e impactante para destaque visual:
"Deus nunca deixa sem provisão quem Ele mesmo levantou para a Sua obra."
Gostou do site? Ajude-nos a manter e melhorar ainda mais este Site.
Nos abençoe com Uma Oferta pelo PIX: TEL(15)99798-4063 – Seja Um Parceiro Desta Obra. “Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”. (Lucas 6:38)
SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL:

.
SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL:
SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL:
EBD 2° Trimestre De 2025 | CPAD Adultos – TEMA: E o Verbo se Fez Carne – Jesus sob o Olhar do Apóstolo do Amor | Lição 03: A Verdadeira Adoração | Escola Biblica Dominical |
Quem compromete-se com a EBD não inventa histórias, mas fala o que está escrito na Bíblia!
EBD 2° Trimestre De 2025 | CPAD Adultos – TEMA: E o Verbo se Fez Carne – Jesus sob o Olhar do Apóstolo do Amor | Lição 03: A Verdadeira Adoração | Escola Biblica Dominical |
Quem compromete-se com a EBD não inventa histórias, mas fala o que está escrito na Bíblia!
📩 Adquira UM DOS PACOTES do acesso Vip ou arquivo avulso de qualquer ano | Saiba mais pelo Zap.
- O acesso vip foi pensado para facilitar o superintende e professores de EBD, dá a possibilidade de ter em mãos, Slides, Subsídios de todas as classes e faixas etárias. Saiba qual as opções, e adquira! Entre em contato.
- O acesso vip foi pensado para facilitar o superintende e professores de EBD, dá a possibilidade de ter em mãos, Slides, Subsídios de todas as classes e faixas etárias. Saiba qual as opções, e adquira! Entre em contato.
ADQUIRA O ACESSO VIP ou os conteúdos em pdf 👆👆👆👆👆👆 Entre em contato.
Os conteúdos tem lhe abençoado? Nos abençoe também com Uma Oferta Voluntária de qualquer valor pelo PIX: E-MAIL pecadorconfesso@hotmail.com – ou, PIX:TEL (15)99798-4063 Seja Um Parceiro Desta Obra. “Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”. Lucas 6:38
- ////////----------/////////--------------///////////
- ////////----------/////////--------------///////////
SUBSÍDIOS DAS REVISTAS CPAD
SUBSÍDIOS DAS REVISTAS BETEL
SUBSÍDIOS DAS REVISTAS PECC
SUBSÍDIOS DAS REVISTAS CENTRAL GOSPEL
---------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------
- ////////----------/////////--------------///////////
COMMENTS