TEXTO ÁUREO “E, quando Pedro viu isto, disse ao povo: Varões israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que olhais tanto para nós, c...
TEXTO ÁUREO
“E, quando Pedro viu isto, disse ao povo: Varões israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?” (At 3.12)
Bônus Extra e Infográfico Clicar Aqui
VERDADE PRÁTICA
A verdadeira pregação bíblica consiste em dar testemunho de Cristo no poder do Espírito.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
🔹 TEXTO ÁUREO - Atos 3:12
“E, quando Pedro viu isto, disse ao povo: Varões israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?”
✧ 1. Contexto Imediato
Este versículo ocorre após a cura milagrosa de um coxo de nascença na Porta Formosa do templo (Atos 3:1–11). O milagre causa grande admiração entre o povo, que corre para Pedro e João. Pedro, porém, rejeita qualquer glória humana e redireciona o foco para Cristo.
✧ 2. Análise das Palavras Gregas
- “Varões israelitas” – ἄνδρες Ἰσραηλῖται (andres Israēlitai)
→ Um apelo solene e formal aos judeus como povo da aliança, remete a muitos discursos proféticos no AT. - “Por que vos maravilhais” – τί θαυμάζετε (ti thaumazete)
→ Thaumazō significa “ficar em admiração”, “assombrado”. Pedro mostra que o espanto deve ser transferido da obra humana para a ação de Deus. - “Olhai tanto para nós” – τί ἀτενίζετε ἡμῖν (ti atenizete hēmin)
→ Atenizō (de onde vem "atentar") significa olhar fixamente, com foco e expectativa. O povo está atribuindo autoridade e poder aos apóstolos. - “Virtude” – ἰδία δυνάμει (idia dynamei)
→ Dynamis é poder, força miraculosa. Pedro declara que o milagre não foi realizado por sua capacidade natural. - “Santidade” – εὐσεβείᾳ (eusebeia)
→ Significa "piedade", "reverência", uma vida religiosa piedosa. Ele rejeita qualquer mérito pessoal de pureza que justifique o milagre.
🔹 Comentário Bíblico-Teológico Profundo
✧ 1. A Centralidade de Cristo na Pregação
Pedro reconhece que a atenção do povo está equivocadamente direcionada a ele e João. Este versículo ensina a base da verdadeira pregação apostólica: não promover o pregador, mas apontar para Cristo como o agente central da ação divina. O milagre é apenas um meio de abrir os olhos para a verdade do Evangelho.
📖 Referência cruzada:
- João 16:14 – "Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar."
- 2 Coríntios 4:5 – "Não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor."
✧ 2. O Poder Vem do Espírito Santo
Pedro reconhece que o milagre ocorreu pelo nome de Jesus (v.16) e pelo poder do Espírito Santo recebido no Pentecostes (At 2:4). A pregação verdadeira nasce da capacitação do Espírito, não de habilidades humanas.
📖 Atos 1:8 – "Mas recebereis poder (δύνναμις – dynamis) ao descer sobre vós o Espírito Santo..."
✧ 3. O Perigo da Glorificação do Mensageiro
Um risco constante no ministério é o povo idolatrar os instrumentos de Deus. Pedro dá um exemplo claro de como evitar a autoglorificação. Ele segue o modelo de Jesus, que sempre direcionava a glória ao Pai.
📘 Comentário de F. F. Bruce (Atos dos Apóstolos, NICNT):
"Pedro está plenamente consciente de que ele é apenas um canal da graça, não sua fonte."
📘 Comentário Pentecostal da CPAD (Comentário Bíblico Pentecostal):
"O milagre não é um fim em si mesmo, mas um sinal que aponta para a autoridade de Jesus e a veracidade do Evangelho."
🔹 VERDADE PRÁTICA
“A verdadeira pregação bíblica consiste em dar testemunho de Cristo no poder do Espírito.”
✧ Análise
A pregação neotestamentária é:
- Cristocêntrica – centrada na pessoa e obra de Jesus.
- Teopneustamente guiada – inspirada e capacitada pelo Espírito Santo.
- Transparente – sem manipulação ou autopromoção.
🔎 O testemunho apostólico não é teórico, mas vivencial, demonstrado com autoridade espiritual e ações sobrenaturais que glorificam a Cristo, não o homem.
🔹 Aplicação Pessoal
- Evite exaltar instrumentos: Nunca atribua à liderança espiritual a glória que pertence a Deus.
- Busque a unção, não a exibição: O Espírito Santo nos capacita para glorificar a Cristo, não para sermos admirados.
- Pregue com ousadia e humildade: Assim como Pedro, sejamos fiéis em apontar para Jesus, reconhecendo nossa total dependência dEle.
🔹 Tabela Expositiva: Atos 3:12
Elemento
Descrição
Autor
Pedro, apóstolo de Cristo
Contexto
Após a cura do coxo na Porta Formosa
Objetivo
Redirecionar a glória do milagre para Jesus
Palavra-chave 1
Dynamis (poder) – não veio de Pedro
Palavra-chave 2
Eusebeia (santidade/piedade) – não foi mérito pessoal
Lição Teológica
Deus opera milagres para glorificar a Cristo, não ao homem
Apontamento Cristológico
A autoridade do nome de Jesus é central para a fé apostólica
Aplicação Atual
Devemos pregar e viver como canais da glória de Cristo, com humildade e dependência do Espírito
🔹 TEXTO ÁUREO - Atos 3:12
“E, quando Pedro viu isto, disse ao povo: Varões israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?”
✧ 1. Contexto Imediato
Este versículo ocorre após a cura milagrosa de um coxo de nascença na Porta Formosa do templo (Atos 3:1–11). O milagre causa grande admiração entre o povo, que corre para Pedro e João. Pedro, porém, rejeita qualquer glória humana e redireciona o foco para Cristo.
✧ 2. Análise das Palavras Gregas
- “Varões israelitas” – ἄνδρες Ἰσραηλῖται (andres Israēlitai)
→ Um apelo solene e formal aos judeus como povo da aliança, remete a muitos discursos proféticos no AT. - “Por que vos maravilhais” – τί θαυμάζετε (ti thaumazete)
→ Thaumazō significa “ficar em admiração”, “assombrado”. Pedro mostra que o espanto deve ser transferido da obra humana para a ação de Deus. - “Olhai tanto para nós” – τί ἀτενίζετε ἡμῖν (ti atenizete hēmin)
→ Atenizō (de onde vem "atentar") significa olhar fixamente, com foco e expectativa. O povo está atribuindo autoridade e poder aos apóstolos. - “Virtude” – ἰδία δυνάμει (idia dynamei)
→ Dynamis é poder, força miraculosa. Pedro declara que o milagre não foi realizado por sua capacidade natural. - “Santidade” – εὐσεβείᾳ (eusebeia)
→ Significa "piedade", "reverência", uma vida religiosa piedosa. Ele rejeita qualquer mérito pessoal de pureza que justifique o milagre.
🔹 Comentário Bíblico-Teológico Profundo
✧ 1. A Centralidade de Cristo na Pregação
Pedro reconhece que a atenção do povo está equivocadamente direcionada a ele e João. Este versículo ensina a base da verdadeira pregação apostólica: não promover o pregador, mas apontar para Cristo como o agente central da ação divina. O milagre é apenas um meio de abrir os olhos para a verdade do Evangelho.
📖 Referência cruzada:
- João 16:14 – "Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar."
- 2 Coríntios 4:5 – "Não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor."
✧ 2. O Poder Vem do Espírito Santo
Pedro reconhece que o milagre ocorreu pelo nome de Jesus (v.16) e pelo poder do Espírito Santo recebido no Pentecostes (At 2:4). A pregação verdadeira nasce da capacitação do Espírito, não de habilidades humanas.
📖 Atos 1:8 – "Mas recebereis poder (δύνναμις – dynamis) ao descer sobre vós o Espírito Santo..."
✧ 3. O Perigo da Glorificação do Mensageiro
Um risco constante no ministério é o povo idolatrar os instrumentos de Deus. Pedro dá um exemplo claro de como evitar a autoglorificação. Ele segue o modelo de Jesus, que sempre direcionava a glória ao Pai.
📘 Comentário de F. F. Bruce (Atos dos Apóstolos, NICNT):
"Pedro está plenamente consciente de que ele é apenas um canal da graça, não sua fonte."
📘 Comentário Pentecostal da CPAD (Comentário Bíblico Pentecostal):
"O milagre não é um fim em si mesmo, mas um sinal que aponta para a autoridade de Jesus e a veracidade do Evangelho."
🔹 VERDADE PRÁTICA
“A verdadeira pregação bíblica consiste em dar testemunho de Cristo no poder do Espírito.”
✧ Análise
A pregação neotestamentária é:
- Cristocêntrica – centrada na pessoa e obra de Jesus.
- Teopneustamente guiada – inspirada e capacitada pelo Espírito Santo.
- Transparente – sem manipulação ou autopromoção.
🔎 O testemunho apostólico não é teórico, mas vivencial, demonstrado com autoridade espiritual e ações sobrenaturais que glorificam a Cristo, não o homem.
🔹 Aplicação Pessoal
- Evite exaltar instrumentos: Nunca atribua à liderança espiritual a glória que pertence a Deus.
- Busque a unção, não a exibição: O Espírito Santo nos capacita para glorificar a Cristo, não para sermos admirados.
- Pregue com ousadia e humildade: Assim como Pedro, sejamos fiéis em apontar para Jesus, reconhecendo nossa total dependência dEle.
🔹 Tabela Expositiva: Atos 3:12
Elemento | Descrição |
Autor | Pedro, apóstolo de Cristo |
Contexto | Após a cura do coxo na Porta Formosa |
Objetivo | Redirecionar a glória do milagre para Jesus |
Palavra-chave 1 | Dynamis (poder) – não veio de Pedro |
Palavra-chave 2 | Eusebeia (santidade/piedade) – não foi mérito pessoal |
Lição Teológica | Deus opera milagres para glorificar a Cristo, não ao homem |
Apontamento Cristológico | A autoridade do nome de Jesus é central para a fé apostólica |
Aplicação Atual | Devemos pregar e viver como canais da glória de Cristo, com humildade e dependência do Espírito |
LEITURA DIÁRIA
Segunda – 1 Co 1.23-25 A necessidade da pregação
Terça – Mc 16.15 Chamados para pregar
Quarta – Lc 4.18 Ungido para pregar
Quinta – At 4.16 Pregando Cristo
Sexta – At 4.19 Um chamado ao arrependimento
Sábado – At 4.25 A ênfase da promessa abraâmica
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
📖 Segunda – 1 Coríntios 1.23-25
“Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.”
✧ Tema: A Necessidade da Pregação de Cristo Crucificado
- Palavra-chave grega:
- Kēryssomen Christon estaurōmenon – “Pregamos Cristo crucificado”.
- Kēryssō (κηρύσσω) = proclamar, anunciar como arauto.
- Estaurōmenon (ἐσταυρωμένον) = crucificado, do verbo stauroō, colocar no madeiro.
- Teologia: A cruz é o centro da mensagem cristã. Não é filosofia nem moralismo, mas o escândalo do amor de Deus em sacrifício (Rm 5.8).
- Aplicação: O pregador fiel deve resistir à tentação de moldar o evangelho aos gostos culturais. Pregue Cristo mesmo quando parecer loucura ou ofensa (cf. Gl 5.11).
📖 Terça – Marcos 16.15
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.”
✧ Tema: Chamados para Pregar
- Palavra-chave grega:
- Kēryxate to euangelion – "Pregai o evangelho"
- Euangelion (εὐαγγέλιον) = boas notícias da salvação por Cristo.
- Teologia: O mandamento é claro: não é opcional. É uma comissão universal e urgente.
- Aplicação: O cristão verdadeiro participa da missão evangelística. Mesmo quem não é pregador oficial pode anunciar Cristo com a vida, palavras e testemunho (cf. Mt 28.19-20).
📖 Quarta – Lucas 4.18
“O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres [...]”
✧ Tema: Ungido para Pregar
- Palavra-chave grega:
- Echrisen me (ἔχρισέν με) = "ungiu-me"
- Derivado de chríō, de onde vem “Cristo” (Ungido).
- Teologia: O ministério de Jesus é capacitado pelo Espírito. A pregação ungida transforma vidas porque é movida por Deus e não por mérito humano.
- Aplicação: Antes de falar de Cristo, precisamos andar com Cristo e ser cheios do Espírito (At 1.8; Ef 5.18).
📖 Quinta – Atos 4.16
“Dizendo: Que havemos de fazer a estes homens? Porque a todos os que habitam em Jerusalém é manifesto que por eles foi feito um sinal notório, e não o podemos negar.”
✧ Tema: Pregando Cristo com Sinais Visíveis
- Palavra-chave grega:
- Sēmeion gnōston – "sinal notório"
- Sēmeion (σημεῖον) = sinal milagroso com propósito divino.
- Teologia: A pregação apostólica era acompanhada de sinais que confirmavam a autoridade divina da mensagem (Hb 2.3-4).
- Aplicação: Embora os sinais sejam importantes, o foco deve ser sempre Cristo. Não sinais por si só, mas sinais que apontam para o Salvador.
📖 Sexta – Atos 4.19
“Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus.”
✧ Tema: Um Chamado à Obediência e ao Arrependimento
- Palavra-chave grega:
- Dikaios estin enōpion tou Theou – “É justo diante de Deus”
- Dikaios (δίκαιος) = justo, moralmente correto.
- Teologia: A lealdade a Deus vem antes da obediência às autoridades humanas. A pregação não pode ser silenciada por pressões externas.
- Aplicação: O pregador fiel precisa de coragem espiritual para permanecer firme mesmo diante da perseguição (2 Tm 4.2).
📖 Sábado – Atos 4.25
“Que pelo Espírito Santo, por boca de Davi, disseste: Por que bramaram os gentios, e os povos pensaram coisas vãs?”
✧ Tema: A Ênfase na Promessa Abraâmica e Messiânica
- Referência ao Salmo 2.1-2 – mostra que as perseguições contra os apóstolos já haviam sido profetizadas como parte do plano de Deus para exaltar o Messias.
- Palavra-chave hebraica (Salmo 2):
- רָגַשׁ (ragash) – “bramar, tumultuar” → atitude rebelde contra o Ungido do Senhor (o Messias).
- Teologia: Deus está no controle. A perseguição e a oposição ao evangelho não anulam a promessa de salvação feita a Abraão e cumprida em Cristo (cf. Gl 3.8).
- Aplicação: O evangelho é a realização da promessa de bênção a todas as nações. A missão da Igreja é a extensão dessa bênção (Mt 24.14).
📊 TABELA RESUMO EXPOSITIVA
Dia
Texto
Tema Central
Palavra-chave (grego/hebraico)
Aplicação Pessoal
Segunda
1 Co 1.23-25
Cristo crucificado é o centro
Kēryssō, stauroō
Pregue Cristo mesmo quando o mundo rejeita a cruz
Terça
Mc 16.15
Chamados a evangelizar
Euangelion, kēryssō
A missão de pregar é de todos os cristãos
Quarta
Lc 4.18
Pregação ungida pelo Espírito
Chríō (ungir)
O ministério verdadeiro depende da unção, não da técnica
Quinta
At 4.16
Sinais confirmam a mensagem
Sēmeion
Sinais devem glorificar a Cristo, não o pregador
Sexta
At 4.19
Obediência a Deus acima dos homens
Dikaios
Devemos falar de Cristo com ousadia, mesmo sob pressão
Sábado
At 4.25
Cumprimento profético e missão
Ragash (bramar, rebelar-se)
O evangelho cumpre a promessa de bênção a todas as nações
📖 Segunda – 1 Coríntios 1.23-25
“Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.”
✧ Tema: A Necessidade da Pregação de Cristo Crucificado
- Palavra-chave grega:
- Kēryssomen Christon estaurōmenon – “Pregamos Cristo crucificado”.
- Kēryssō (κηρύσσω) = proclamar, anunciar como arauto.
- Estaurōmenon (ἐσταυρωμένον) = crucificado, do verbo stauroō, colocar no madeiro.
- Teologia: A cruz é o centro da mensagem cristã. Não é filosofia nem moralismo, mas o escândalo do amor de Deus em sacrifício (Rm 5.8).
- Aplicação: O pregador fiel deve resistir à tentação de moldar o evangelho aos gostos culturais. Pregue Cristo mesmo quando parecer loucura ou ofensa (cf. Gl 5.11).
📖 Terça – Marcos 16.15
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.”
✧ Tema: Chamados para Pregar
- Palavra-chave grega:
- Kēryxate to euangelion – "Pregai o evangelho"
- Euangelion (εὐαγγέλιον) = boas notícias da salvação por Cristo.
- Teologia: O mandamento é claro: não é opcional. É uma comissão universal e urgente.
- Aplicação: O cristão verdadeiro participa da missão evangelística. Mesmo quem não é pregador oficial pode anunciar Cristo com a vida, palavras e testemunho (cf. Mt 28.19-20).
📖 Quarta – Lucas 4.18
“O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres [...]”
✧ Tema: Ungido para Pregar
- Palavra-chave grega:
- Echrisen me (ἔχρισέν με) = "ungiu-me"
- Derivado de chríō, de onde vem “Cristo” (Ungido).
- Teologia: O ministério de Jesus é capacitado pelo Espírito. A pregação ungida transforma vidas porque é movida por Deus e não por mérito humano.
- Aplicação: Antes de falar de Cristo, precisamos andar com Cristo e ser cheios do Espírito (At 1.8; Ef 5.18).
📖 Quinta – Atos 4.16
“Dizendo: Que havemos de fazer a estes homens? Porque a todos os que habitam em Jerusalém é manifesto que por eles foi feito um sinal notório, e não o podemos negar.”
✧ Tema: Pregando Cristo com Sinais Visíveis
- Palavra-chave grega:
- Sēmeion gnōston – "sinal notório"
- Sēmeion (σημεῖον) = sinal milagroso com propósito divino.
- Teologia: A pregação apostólica era acompanhada de sinais que confirmavam a autoridade divina da mensagem (Hb 2.3-4).
- Aplicação: Embora os sinais sejam importantes, o foco deve ser sempre Cristo. Não sinais por si só, mas sinais que apontam para o Salvador.
📖 Sexta – Atos 4.19
“Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus.”
✧ Tema: Um Chamado à Obediência e ao Arrependimento
- Palavra-chave grega:
- Dikaios estin enōpion tou Theou – “É justo diante de Deus”
- Dikaios (δίκαιος) = justo, moralmente correto.
- Teologia: A lealdade a Deus vem antes da obediência às autoridades humanas. A pregação não pode ser silenciada por pressões externas.
- Aplicação: O pregador fiel precisa de coragem espiritual para permanecer firme mesmo diante da perseguição (2 Tm 4.2).
📖 Sábado – Atos 4.25
“Que pelo Espírito Santo, por boca de Davi, disseste: Por que bramaram os gentios, e os povos pensaram coisas vãs?”
✧ Tema: A Ênfase na Promessa Abraâmica e Messiânica
- Referência ao Salmo 2.1-2 – mostra que as perseguições contra os apóstolos já haviam sido profetizadas como parte do plano de Deus para exaltar o Messias.
- Palavra-chave hebraica (Salmo 2):
- רָגַשׁ (ragash) – “bramar, tumultuar” → atitude rebelde contra o Ungido do Senhor (o Messias).
- Teologia: Deus está no controle. A perseguição e a oposição ao evangelho não anulam a promessa de salvação feita a Abraão e cumprida em Cristo (cf. Gl 3.8).
- Aplicação: O evangelho é a realização da promessa de bênção a todas as nações. A missão da Igreja é a extensão dessa bênção (Mt 24.14).
📊 TABELA RESUMO EXPOSITIVA
Dia | Texto | Tema Central | Palavra-chave (grego/hebraico) | Aplicação Pessoal |
Segunda | 1 Co 1.23-25 | Cristo crucificado é o centro | Kēryssō, stauroō | Pregue Cristo mesmo quando o mundo rejeita a cruz |
Terça | Mc 16.15 | Chamados a evangelizar | Euangelion, kēryssō | A missão de pregar é de todos os cristãos |
Quarta | Lc 4.18 | Pregação ungida pelo Espírito | Chríō (ungir) | O ministério verdadeiro depende da unção, não da técnica |
Quinta | At 4.16 | Sinais confirmam a mensagem | Sēmeion | Sinais devem glorificar a Cristo, não o pregador |
Sexta | At 4.19 | Obediência a Deus acima dos homens | Dikaios | Devemos falar de Cristo com ousadia, mesmo sob pressão |
Sábado | At 4.25 | Cumprimento profético e missão | Ragash (bramar, rebelar-se) | O evangelho cumpre a promessa de bênção a todas as nações |
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 3.11-19
11- E, apegando-se ele a Pedro e João, todo o povo correu atônito para junto deles no alpendre chamado de Salomão.
12- E, quando Pedro viu isto, disse ao povo: Varões israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?
13- O Deus de Abraão, e de Isaque, e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Filho Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto.
14- Mas vós negastes o Santo e o Justo e pedistes que se vos desse um homem homicida.
15- E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dos mortos e que nós somos testemunhas.
16- E, pela fé no seu nome,, fortalecer a este que vedes e conheceis; e a fé que é por ele deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde.
17- E agora, irmãos, eu sei que o fizestes por ignorância, como também os vossos príncipes.
18- Mas Deus assim cumpriu o que já dantes pela boca de todos os seus profetas havia anunciado: que Cristo havia de padecer.
19- Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Atos 3.11-19
🔹 Versículo 11 – O espanto do povo
“E, apegando-se ele a Pedro e João, todo o povo correu atônito para junto deles no alpendre chamado de Salomão.”
✧ Comentário
O homem curado se apega (κρατέω – krateō, agarrar firmemente) aos apóstolos com gratidão e espanto, e isso atrai uma multidão ao Pórtico de Salomão – local público e propício para ensino (Jo 10.23).
✧ Aplicação
A manifestação do poder de Deus atrai a atenção, mas o verdadeiro servo de Deus a redireciona para Jesus.
🔹 Versículo 12 – O desvio da glória
“Varões israelitas, por que vos maravilhais disto? [...] como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?”
✧ Palavras-chave
- θαυμάζετε (thaumazete) – “maravilhais” = assombro, espanto;
- δύναμις (dýnamis) – poder, virtude, capacidade sobrenatural;
- εὐσέβεια (eusebeia) – santidade, reverência.
✧ Teologia
Pedro recusa glória pessoal. A cura não provém de seu poder ou santidade, mas do nome de Jesus (v.16). Esse padrão apostólico é modelo para todo ministério cristão fiel.
📘 Comentário Pentecostal da CPAD (Atos):
“O milagre não exalta Pedro ou João, mas serve de plataforma para o testemunho cristocêntrico.”
🔹 Versículo 13 – O Deus da aliança glorifica Jesus
“O Deus de Abraão, e de Isaque, e de Jacó [...] glorificou a seu Filho Jesus [...]”
✧ Palavras-chave
- ἐδόξασεν (edóxasen) – glorificou, exaltou com honra;
- παῖδα (paida) – servo/filho; termo messiânico (cf. Is 52.13; Mt 12.18).
✧ Teologia
Pedro liga a fé cristã ao Deus da aliança (Êx 3.6). Jesus é o Servo glorificado, em contraste com a rejeição que recebeu dos líderes.
📘 F. F. Bruce (NICNT - Acts):
“Pedro não introduz um novo deus, mas mostra a continuidade entre o AT e a missão de Jesus.”
🔹 Versículo 14 – O contraste moral
“Mas vós negastes o Santo e o Justo e pedistes que se vos desse um homem homicida.”
✧ Palavras-chave
- Ἅγιος (hágios) – Santo: separado para Deus;
- Δίκαιος (díkaios) – Justo: moralmente reto.
✧ Teologia
Pedro acusa diretamente os ouvintes, contrastando o caráter de Cristo com Barrabás, o homicida (Lc 23.18-19). A rejeição de Cristo foi uma inversão da justiça.
🔹 Versículo 15 – A ressurreição testificada
“E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dos mortos, do que nós somos testemunhas.”
✧ Palavras-chave
- ἀρχηγὸν τῆς ζωῆς (archēgon tēs zōēs) – Príncipe/Autor da vida;
- ἐγήγερεν (egēgēren) – ressuscitou, levantar dos mortos;
- μάρτυρες (martyres) – testemunhas.
✧ Teologia
Pedro exalta Jesus como a fonte da vida (archēgos também aparece em Hb 2.10 e 12.2). A ressurreição é o selo divino de que Cristo é o Messias rejeitado e exaltado.
📘 John Stott (The Message of Acts):
“A acusação é clara: vocês mataram o Doador da vida, mas Deus O restaurou triunfantemente.”
🔹 Versículo 16 – A fé no Nome de Jesus
“E, pela fé no seu nome [...] esta perfeita saúde.”
✧ Palavras-chave
- πίστις (pistis) – fé, confiança;
- ὄνομα (ónoma) – nome, que representa a autoridade e poder da pessoa;
- τελείαν ὑγίειαν (teleian hygieian) – perfeita saúde, cura total.
✧ Teologia
A cura vem pela fé em Jesus, e essa fé é concedida por Ele mesmo (“fé que é por ele”). Isso mostra a soberania de Cristo em conceder fé e operar milagres.
🔹 Versículo 17 – Ignorância e misericórdia
“Eu sei que o fizestes por ignorância [...]”
✧ Palavra-chave
- ἄγνοια (ágnoia) – ignorância, falta de conhecimento.
✧ Teologia
Assim como Jesus intercedeu na cruz (Lc 23.34), Pedro reconhece que o pecado do povo foi em parte por ignorância. Isso abre caminho para o arrependimento.
📘 Comentário de Craig Keener (Acts):
“Ignorância não anula culpa, mas abre espaço para misericórdia divina.”
🔹 Versículo 18 – O cumprimento profético
“Mas Deus assim cumpriu [...] que Cristo havia de padecer.”
✧ Palavra-chave
- προκατήγγειλεν (prokatēngeilen) – predisse ou anunciou antecipadamente.
✧ Teologia
Pedro mostra que os sofrimentos de Cristo estavam nas Escrituras (cf. Is 53; Sl 22). A morte de Jesus não foi acidente, mas plano redentor de Deus.
🔹 Versículo 19 – Arrependimento e refrigério
“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos [...] e venham os tempos do refrigério pela presença do Senhor.”
✧ Palavras-chave
- μετανοήσατε (metanoēsate) – arrependei-vos, mudança de mente e direção;
- ἐπιστρέψατε (epistrepsate) – convertei-vos, voltar-se para Deus;
- καιροὶ ἀναψύξεως (kairoi anapsyxeōs) – tempos de refrigério, descanso espiritual.
✧ Teologia
A resposta correta ao evangelho é o arrependimento. O “refrigério” representa a restauração espiritual e messiânica prometida para os que creem (Is 28.12; Mt 11.28-30).
📊 Tabela Expositiva – Atos 3.11-19
Versículo
Tema Central
Palavras Gregas-Chave
Aplicação Pessoal
v.11
Espanto e apego ao milagre
krateō (apegar-se)
O milagre atrai, mas o foco deve ser Cristo
v.12
Glória desviada corrigida
thaumazete, dynamis, eusebeia
Não busque glória para si, aponte para Jesus
v.13
O Deus da aliança glorifica a Jesus
edóxasen, paida
A fé cristã é o cumprimento das promessas de Israel
v.14
A inversão da justiça
hágios, díkaios
O mundo ainda rejeita o Justo; devemos permanecer fiéis
v.15
Ressurreição e testemunho
archēgos, egēgēren, martyres
Somos testemunhas do Cristo vivo
v.16
Fé no nome de Jesus
pistis, ónoma, teleian hygieian
A fé verdadeira gera cura e transformação
v.17
Ignorância reconhecida
ágnoia
Deus oferece misericórdia mesmo a quem errou sem saber
v.18
Sofrimento previsto nas Escrituras
prokatēngeilen
A cruz é cumprimento, não fracasso
v.19
Arrependimento e refrigério
metanoēsate, epistrepsate, anapsyxis
O arrependimento abre caminho para a restauração espiritual
🙏 Aplicação Final
A pregação de Pedro nos ensina que:
- Os milagres devem servir como plataformas para anunciar Cristo;
- O evangelho é teocêntrico, cristocêntrico e escatológico;
- A verdadeira resposta à pregação é arrependimento, fé e conversão;
- Todo crente deve ser um testemunho vivo da ressurreição de Cristo.
Atos 3.11-19
🔹 Versículo 11 – O espanto do povo
“E, apegando-se ele a Pedro e João, todo o povo correu atônito para junto deles no alpendre chamado de Salomão.”
✧ Comentário
O homem curado se apega (κρατέω – krateō, agarrar firmemente) aos apóstolos com gratidão e espanto, e isso atrai uma multidão ao Pórtico de Salomão – local público e propício para ensino (Jo 10.23).
✧ Aplicação
A manifestação do poder de Deus atrai a atenção, mas o verdadeiro servo de Deus a redireciona para Jesus.
🔹 Versículo 12 – O desvio da glória
“Varões israelitas, por que vos maravilhais disto? [...] como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?”
✧ Palavras-chave
- θαυμάζετε (thaumazete) – “maravilhais” = assombro, espanto;
- δύναμις (dýnamis) – poder, virtude, capacidade sobrenatural;
- εὐσέβεια (eusebeia) – santidade, reverência.
✧ Teologia
Pedro recusa glória pessoal. A cura não provém de seu poder ou santidade, mas do nome de Jesus (v.16). Esse padrão apostólico é modelo para todo ministério cristão fiel.
📘 Comentário Pentecostal da CPAD (Atos):
“O milagre não exalta Pedro ou João, mas serve de plataforma para o testemunho cristocêntrico.”
🔹 Versículo 13 – O Deus da aliança glorifica Jesus
“O Deus de Abraão, e de Isaque, e de Jacó [...] glorificou a seu Filho Jesus [...]”
✧ Palavras-chave
- ἐδόξασεν (edóxasen) – glorificou, exaltou com honra;
- παῖδα (paida) – servo/filho; termo messiânico (cf. Is 52.13; Mt 12.18).
✧ Teologia
Pedro liga a fé cristã ao Deus da aliança (Êx 3.6). Jesus é o Servo glorificado, em contraste com a rejeição que recebeu dos líderes.
📘 F. F. Bruce (NICNT - Acts):
“Pedro não introduz um novo deus, mas mostra a continuidade entre o AT e a missão de Jesus.”
🔹 Versículo 14 – O contraste moral
“Mas vós negastes o Santo e o Justo e pedistes que se vos desse um homem homicida.”
✧ Palavras-chave
- Ἅγιος (hágios) – Santo: separado para Deus;
- Δίκαιος (díkaios) – Justo: moralmente reto.
✧ Teologia
Pedro acusa diretamente os ouvintes, contrastando o caráter de Cristo com Barrabás, o homicida (Lc 23.18-19). A rejeição de Cristo foi uma inversão da justiça.
🔹 Versículo 15 – A ressurreição testificada
“E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dos mortos, do que nós somos testemunhas.”
✧ Palavras-chave
- ἀρχηγὸν τῆς ζωῆς (archēgon tēs zōēs) – Príncipe/Autor da vida;
- ἐγήγερεν (egēgēren) – ressuscitou, levantar dos mortos;
- μάρτυρες (martyres) – testemunhas.
✧ Teologia
Pedro exalta Jesus como a fonte da vida (archēgos também aparece em Hb 2.10 e 12.2). A ressurreição é o selo divino de que Cristo é o Messias rejeitado e exaltado.
📘 John Stott (The Message of Acts):
“A acusação é clara: vocês mataram o Doador da vida, mas Deus O restaurou triunfantemente.”
🔹 Versículo 16 – A fé no Nome de Jesus
“E, pela fé no seu nome [...] esta perfeita saúde.”
✧ Palavras-chave
- πίστις (pistis) – fé, confiança;
- ὄνομα (ónoma) – nome, que representa a autoridade e poder da pessoa;
- τελείαν ὑγίειαν (teleian hygieian) – perfeita saúde, cura total.
✧ Teologia
A cura vem pela fé em Jesus, e essa fé é concedida por Ele mesmo (“fé que é por ele”). Isso mostra a soberania de Cristo em conceder fé e operar milagres.
🔹 Versículo 17 – Ignorância e misericórdia
“Eu sei que o fizestes por ignorância [...]”
✧ Palavra-chave
- ἄγνοια (ágnoia) – ignorância, falta de conhecimento.
✧ Teologia
Assim como Jesus intercedeu na cruz (Lc 23.34), Pedro reconhece que o pecado do povo foi em parte por ignorância. Isso abre caminho para o arrependimento.
📘 Comentário de Craig Keener (Acts):
“Ignorância não anula culpa, mas abre espaço para misericórdia divina.”
🔹 Versículo 18 – O cumprimento profético
“Mas Deus assim cumpriu [...] que Cristo havia de padecer.”
✧ Palavra-chave
- προκατήγγειλεν (prokatēngeilen) – predisse ou anunciou antecipadamente.
✧ Teologia
Pedro mostra que os sofrimentos de Cristo estavam nas Escrituras (cf. Is 53; Sl 22). A morte de Jesus não foi acidente, mas plano redentor de Deus.
🔹 Versículo 19 – Arrependimento e refrigério
“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos [...] e venham os tempos do refrigério pela presença do Senhor.”
✧ Palavras-chave
- μετανοήσατε (metanoēsate) – arrependei-vos, mudança de mente e direção;
- ἐπιστρέψατε (epistrepsate) – convertei-vos, voltar-se para Deus;
- καιροὶ ἀναψύξεως (kairoi anapsyxeōs) – tempos de refrigério, descanso espiritual.
✧ Teologia
A resposta correta ao evangelho é o arrependimento. O “refrigério” representa a restauração espiritual e messiânica prometida para os que creem (Is 28.12; Mt 11.28-30).
📊 Tabela Expositiva – Atos 3.11-19
Versículo | Tema Central | Palavras Gregas-Chave | Aplicação Pessoal |
v.11 | Espanto e apego ao milagre | krateō (apegar-se) | O milagre atrai, mas o foco deve ser Cristo |
v.12 | Glória desviada corrigida | thaumazete, dynamis, eusebeia | Não busque glória para si, aponte para Jesus |
v.13 | O Deus da aliança glorifica a Jesus | edóxasen, paida | A fé cristã é o cumprimento das promessas de Israel |
v.14 | A inversão da justiça | hágios, díkaios | O mundo ainda rejeita o Justo; devemos permanecer fiéis |
v.15 | Ressurreição e testemunho | archēgos, egēgēren, martyres | Somos testemunhas do Cristo vivo |
v.16 | Fé no nome de Jesus | pistis, ónoma, teleian hygieian | A fé verdadeira gera cura e transformação |
v.17 | Ignorância reconhecida | ágnoia | Deus oferece misericórdia mesmo a quem errou sem saber |
v.18 | Sofrimento previsto nas Escrituras | prokatēngeilen | A cruz é cumprimento, não fracasso |
v.19 | Arrependimento e refrigério | metanoēsate, epistrepsate, anapsyxis | O arrependimento abre caminho para a restauração espiritual |
🙏 Aplicação Final
A pregação de Pedro nos ensina que:
- Os milagres devem servir como plataformas para anunciar Cristo;
- O evangelho é teocêntrico, cristocêntrico e escatológico;
- A verdadeira resposta à pregação é arrependimento, fé e conversão;
- Todo crente deve ser um testemunho vivo da ressurreição de Cristo.
PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
A pregação do Evangelho é a marca de uma igreja fiel às Escrituras. Desde os primeiros dias da Igreja de Jerusalém, os apóstolos proclamavam a mensagem de Cristo com ousadia e no poder do Espírito Santo. A segunda pregação de Pedro, registrada em Atos 3, demonstra essa fidelidade ao Evangelho, enfatizando a centralidade de Cristo, o chamado ao arrependimento e a promessa de tempos de refrigério. A Igreja não pode se desviar desse compromisso, pois é por meio da pregação bíblica que o mundo é confrontado com a verdade de Deus e chamado à salvação.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Expor a importância da pregação das Escrituras;
II) Demonstrar como o Espírito Santo capacita a igreja a pregar com poder e autoridade;
III) Incentivar os alunos a pregarem uma mensagem de esperança fundamentada na Palavra de Deus.
B) Motivação: A pregação do Evangelho não é apenas uma responsabilidade dos líderes da igreja, mas um chamado para todos os crentes. Assim como Pedro, que mesmo sem grande formação acadêmica foi usado poderosamente pelo Espírito Santo, cada cristão pode ser um porta-voz da mensagem de Cristo. O que diferencia uma pregação eficaz não é a eloquência, mas a fidelidade às Escrituras e a dependência do Espírito. Ao compreender essa verdade, o(a) aluno(a) perceberá que também pode ser um instrumento nas mãos de Deus para transformar vidas. C) Sugestão de Método: Para concluir a lição, sugerimos que use o método da discussão orientada. Divida a turma em pequenos grupos e peça que cada um identifique, na pregação de Pedro em Atos 3, elementos essenciais de uma mensagem bíblica eficaz. Em seguida, incentive os alunos a compartilharem como podem aplicar esses princípios ao evangelismo em seu dia a dia. Finalize destacando a importância de pregar no poder do Espírito Santo e ore com a classe, pedindo capacitação para testemunharem com ousadia.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Que a mensagem desta lição nos impulsione a viver e pregar a Palavra com a mesma fidelidade e poder do Espírito demonstrados por Pedro, para que outros encontrem esperança e transformação em Cristo.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 102, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Testemunho: Pedro Proclama Jesus como Servo”, localizado depois do primeiro tópico, aprofunda a respeito da pregação que revela Cristo; 2) No final do segundo tópico, o texto “Cristo é glorificado”, aprofunda a respeito do poder da pregação em que Cristo é glorificado.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: “Fiel na Mensagem, Fiel na Vida”
Objetivo:
Levar os participantes a refletirem sobre a importância da fidelidade na pregação do evangelho e no testemunho cristão, enfatizando o chamado para viver segundo a Palavra de Deus e proclamar o Evangelho com integridade.
Material:
- Cartões ou papéis com situações práticas relacionadas à fidelidade ou infidelidade na pregação e no viver cristão (exemplo: “pregação sem vida transformada”, “testemunho coerente com a Palavra”, “negociar a verdade para agradar”, “coragem para defender a fé”, “fidelidade apesar da rejeição”, “viver o Evangelho na família”, “amar os inimigos”, “pregação baseada na Bíblia”, etc).
- Quadro branco ou papel para anotar ideias.
Passo a passo:
- Introdução (5 minutos):
Apresente o tema da lição e destaque a importância de uma igreja fiel à pregação do evangelho, tanto em palavra quanto em prática. - Divisão em grupos (5 minutos):
Separe os participantes em pequenos grupos (3-5 pessoas). - Distribuição das situações (5 minutos):
Cada grupo recebe um cartão com uma situação prática que desafia a fidelidade à pregação do evangelho. - Discussão em grupos (10 minutos):
Os grupos discutem as seguintes questões:
- Como essa situação afeta a fidelidade à pregação do evangelho?
- Quais são os desafios para manter a fidelidade nessa situação?
- Que atitudes práticas podemos tomar para sermos fiéis?
- Compartilhamento (15 minutos):
Cada grupo apresenta seu cartão e suas conclusões para o grupo maior. Anote os pontos principais no quadro. - Reflexão bíblica (5 minutos):
Leve o grupo a meditar em textos que reforcem a fidelidade, como Gálatas 1.11-24 (autoridade de Paulo no evangelho), Atos 5.29 (“Antes importa obedecer a Deus do que aos homens”) e 2 Timóteo 4.2 (“Prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo”). - Aplicação pessoal (5 minutos):
Estimule os participantes a refletirem como podem ser fiéis na pregação e no testemunho em suas vidas diárias e comunidades. - Oração final (5 minutos):
Ore pedindo a Deus força, coragem e sabedoria para sermos uma igreja fiel à Sua Palavra e missão.
Dicas para o facilitador:
- Ajude os grupos a focarem na aplicação prática, não apenas na teoria.
- Incentive um ambiente de confiança para que todos possam compartilhar experiências.
- Seja exemplo de fidelidade e encoraje os participantes a se comprometerem.
Dinâmica: “Fiel na Mensagem, Fiel na Vida”
Objetivo:
Levar os participantes a refletirem sobre a importância da fidelidade na pregação do evangelho e no testemunho cristão, enfatizando o chamado para viver segundo a Palavra de Deus e proclamar o Evangelho com integridade.
Material:
- Cartões ou papéis com situações práticas relacionadas à fidelidade ou infidelidade na pregação e no viver cristão (exemplo: “pregação sem vida transformada”, “testemunho coerente com a Palavra”, “negociar a verdade para agradar”, “coragem para defender a fé”, “fidelidade apesar da rejeição”, “viver o Evangelho na família”, “amar os inimigos”, “pregação baseada na Bíblia”, etc).
- Quadro branco ou papel para anotar ideias.
Passo a passo:
- Introdução (5 minutos):
Apresente o tema da lição e destaque a importância de uma igreja fiel à pregação do evangelho, tanto em palavra quanto em prática. - Divisão em grupos (5 minutos):
Separe os participantes em pequenos grupos (3-5 pessoas). - Distribuição das situações (5 minutos):
Cada grupo recebe um cartão com uma situação prática que desafia a fidelidade à pregação do evangelho. - Discussão em grupos (10 minutos):
Os grupos discutem as seguintes questões:
- Como essa situação afeta a fidelidade à pregação do evangelho?
- Quais são os desafios para manter a fidelidade nessa situação?
- Que atitudes práticas podemos tomar para sermos fiéis?
- Compartilhamento (15 minutos):
Cada grupo apresenta seu cartão e suas conclusões para o grupo maior. Anote os pontos principais no quadro. - Reflexão bíblica (5 minutos):
Leve o grupo a meditar em textos que reforcem a fidelidade, como Gálatas 1.11-24 (autoridade de Paulo no evangelho), Atos 5.29 (“Antes importa obedecer a Deus do que aos homens”) e 2 Timóteo 4.2 (“Prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo”). - Aplicação pessoal (5 minutos):
Estimule os participantes a refletirem como podem ser fiéis na pregação e no testemunho em suas vidas diárias e comunidades. - Oração final (5 minutos):
Ore pedindo a Deus força, coragem e sabedoria para sermos uma igreja fiel à Sua Palavra e missão.
Dicas para o facilitador:
- Ajude os grupos a focarem na aplicação prática, não apenas na teoria.
- Incentive um ambiente de confiança para que todos possam compartilhar experiências.
- Seja exemplo de fidelidade e encoraje os participantes a se comprometerem.
INTRODUÇÃO
Esta lição mostrará uma das marcas de uma igreja bíblica: seu compromisso com a pregação da Palavra de Deus. Uma igreja verdadeira valoriza a mensagem das Escrituras e coloca Jesus Cristo no centro de tudo o que ensina. É por meio da pregação da Bíblia que o mundo pode conhecer a Cristo. Além disso, uma igreja bíblica prega no poder do Espírito Santo. Não transmite apenas palavras vazias, mas a mensagem viva e transformadora que vem da inspiração do Espírito de Deus. Por fim, uma igreja bíblica traz esperança para aqueles que já não enxergam saída. Ela anuncia que há um futuro de refrigério e renovação na presença do Senhor.
Palavra-Chave: Pregação
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Pregação na Igreja Bíblica
📌 1. A Pregação como Marca de uma Igreja Verdadeira
A pregação é um dos elementos centrais da igreja bíblica. Desde o início da Igreja no Pentecostes (At 2), a pregação esteve no centro da ação missionária, evangelística e pastoral da comunidade cristã.
- Atos 2.42: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos [...]”
- Romanos 10.17: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.”
Uma igreja que não valoriza a pregação bíblica deixa de cumprir sua missão fundamental: anunciar a Cristo com fidelidade e autoridade espiritual.
📘 John Stott, em "A Pregação Expositiva", afirma:
“A pregação é indispensável à igreja porque é o meio primário pelo qual Deus comunica Sua Palavra viva à humanidade.”
📌 2. A Palavra "Pregação" no Grego
✧ a) Kēryssō (κηρύσσω) – Verbo: “pregar”, “anunciar como um arauto”
- Aparece mais de 60 vezes no NT.
- Implica autoridade divina, não é um diálogo comum. O arauto (kēryx) proclamava ordens reais.
📖 Mateus 10.7 – “E indo, pregai (kēryssō), dizendo: É chegado o reino dos céus.”
✧ b) Euangelizō (εὐαγγελίζω) – Verbo: “evangelizar”, “anunciar boas novas”
- Dá ênfase ao conteúdo da mensagem: as boas novas da salvação em Cristo.
- Relaciona-se com euangelion (evangelho).
📖 Lucas 4.18 – “Ungiu-me para evangelizar (euangelizō) os pobres...”
📌 3. Cristo como Centro da Pregação
A verdadeira pregação não exalta o pregador, nem promove experiências humanas. Ela aponta para Cristo crucificado, ressurreto e glorificado.
📖 1 Coríntios 2.2 – “Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado.”
📘 Martyn Lloyd-Jones, em “Pregação e Pregadores”:
“O propósito da pregação é apresentar a glória de Deus revelada em Cristo e aplicada pelo Espírito Santo à alma do homem.”
📌 4. Pregação no Poder do Espírito Santo
A pregação verdadeira é espiritualmente ungida. Pedro, após o Pentecostes, pregou com poder, e 3.000 almas foram salvas (At 2.41). O Espírito Santo convence, transforma e edifica por meio da Palavra.
📖 1 Tessalonicenses 1.5 – “Porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza...”
📌 5. A Pregação como Fonte de Esperança
A pregação anuncia refrigério, consolo e nova vida:
📖 Atos 3.19 – “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos [...] e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor.”
- A pregação bíblica leva o pecador ao arrependimento;
- O crente ao edifício da fé (Rm 10.17);
- E todos à esperança da glória (Cl 1.27).
✝️ Aplicação Pessoal
- Ouça a Palavra com reverência, como se Deus mesmo estivesse falando contigo (Hb 4.12).
- Pregue com ousadia e humildade, apontando sempre para Cristo e não para você.
- Dependa do Espírito Santo para compreender e aplicar a Palavra com poder e transformação.
- Anuncie esperança aos que sofrem, lembrando que Deus restaura, perdoa e dá novos começos.
📊 Tabela Expositiva: A Pregação na Igreja Bíblica
Elemento
Descrição
Referência Bíblica
Palavra no Grego
Kēryssō – proclamar com autoridade; Euangelizō – anunciar boas novas
Mt 10.7; Lc 4.18
Conteúdo da Pregação
Jesus Cristo crucificado, ressurreto e glorificado
1 Co 2.2; At 2.36
Fonte da Pregação
A Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo
2 Tm 3.16; 2 Pe 1.21
Agente da Pregação
O pregador cheio do Espírito, ungido e obediente
At 1.8; 1 Ts 1.5
Objetivo da Pregação
Salvar, edificar, corrigir e consolar
Rm 10.17; 2 Tm 4.2
Efeito da Pregação
Produz fé, arrependimento, refrigério e transformação espiritual
At 3.19; Hb 4.12
A Pregação Esperançosa
Proclama a restauração e a presença viva de Deus aos que sofrem e estão perdidos
Cl 1.27; Mt 11.28-30; At 3.19
A Pregação na Igreja Bíblica
📌 1. A Pregação como Marca de uma Igreja Verdadeira
A pregação é um dos elementos centrais da igreja bíblica. Desde o início da Igreja no Pentecostes (At 2), a pregação esteve no centro da ação missionária, evangelística e pastoral da comunidade cristã.
- Atos 2.42: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos [...]”
- Romanos 10.17: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.”
Uma igreja que não valoriza a pregação bíblica deixa de cumprir sua missão fundamental: anunciar a Cristo com fidelidade e autoridade espiritual.
📘 John Stott, em "A Pregação Expositiva", afirma:
“A pregação é indispensável à igreja porque é o meio primário pelo qual Deus comunica Sua Palavra viva à humanidade.”
📌 2. A Palavra "Pregação" no Grego
✧ a) Kēryssō (κηρύσσω) – Verbo: “pregar”, “anunciar como um arauto”
- Aparece mais de 60 vezes no NT.
- Implica autoridade divina, não é um diálogo comum. O arauto (kēryx) proclamava ordens reais.
📖 Mateus 10.7 – “E indo, pregai (kēryssō), dizendo: É chegado o reino dos céus.”
✧ b) Euangelizō (εὐαγγελίζω) – Verbo: “evangelizar”, “anunciar boas novas”
- Dá ênfase ao conteúdo da mensagem: as boas novas da salvação em Cristo.
- Relaciona-se com euangelion (evangelho).
📖 Lucas 4.18 – “Ungiu-me para evangelizar (euangelizō) os pobres...”
📌 3. Cristo como Centro da Pregação
A verdadeira pregação não exalta o pregador, nem promove experiências humanas. Ela aponta para Cristo crucificado, ressurreto e glorificado.
📖 1 Coríntios 2.2 – “Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado.”
📘 Martyn Lloyd-Jones, em “Pregação e Pregadores”:
“O propósito da pregação é apresentar a glória de Deus revelada em Cristo e aplicada pelo Espírito Santo à alma do homem.”
📌 4. Pregação no Poder do Espírito Santo
A pregação verdadeira é espiritualmente ungida. Pedro, após o Pentecostes, pregou com poder, e 3.000 almas foram salvas (At 2.41). O Espírito Santo convence, transforma e edifica por meio da Palavra.
📖 1 Tessalonicenses 1.5 – “Porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza...”
📌 5. A Pregação como Fonte de Esperança
A pregação anuncia refrigério, consolo e nova vida:
📖 Atos 3.19 – “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos [...] e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor.”
- A pregação bíblica leva o pecador ao arrependimento;
- O crente ao edifício da fé (Rm 10.17);
- E todos à esperança da glória (Cl 1.27).
✝️ Aplicação Pessoal
- Ouça a Palavra com reverência, como se Deus mesmo estivesse falando contigo (Hb 4.12).
- Pregue com ousadia e humildade, apontando sempre para Cristo e não para você.
- Dependa do Espírito Santo para compreender e aplicar a Palavra com poder e transformação.
- Anuncie esperança aos que sofrem, lembrando que Deus restaura, perdoa e dá novos começos.
📊 Tabela Expositiva: A Pregação na Igreja Bíblica
Elemento | Descrição | Referência Bíblica |
Palavra no Grego | Kēryssō – proclamar com autoridade; Euangelizō – anunciar boas novas | Mt 10.7; Lc 4.18 |
Conteúdo da Pregação | Jesus Cristo crucificado, ressurreto e glorificado | 1 Co 2.2; At 2.36 |
Fonte da Pregação | A Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo | 2 Tm 3.16; 2 Pe 1.21 |
Agente da Pregação | O pregador cheio do Espírito, ungido e obediente | At 1.8; 1 Ts 1.5 |
Objetivo da Pregação | Salvar, edificar, corrigir e consolar | Rm 10.17; 2 Tm 4.2 |
Efeito da Pregação | Produz fé, arrependimento, refrigério e transformação espiritual | At 3.19; Hb 4.12 |
A Pregação Esperançosa | Proclama a restauração e a presença viva de Deus aos que sofrem e estão perdidos | Cl 1.27; Mt 11.28-30; At 3.19 |
I- A IGREJA QUE PREGA AS ESCRITURAS
1- As Escrituras revelam Deus. A Igreja deve pregar as Escrituras, pois elas revelam Deus. A segunda pregação de Pedro, registrada em Atos 3.11-26, é um grande exemplo disso. A mensagem do apóstolo é completamente baseada nas Escrituras e coloca Deus no centro. Pedro usa trechos das Escrituras para fundamentar sua pregação, citando Deuteronômio 18.15-19 (v.23) e Gênesis 22.18 (v.25). Há também uma conexão como o Salmos 22.1-31 (v.18) e a Daniel 9.26 (cf. v.18). Além disso, Pedro mostra que Deus sempre esteve presente e agindo na história do seu povo (At 3.13), da mesma forma que os autores da Bíblia falavam sobre a revelação de Deus ao longo dos tempos (cf. Gn 26.24; 28.13; 31.42,53; 32.9; Êx 4.5; 1 Rs 18.36; 1 Cr 29.18; 2 Cr 30.6; Sl 47.9).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
As Escrituras Revelam Deus
1. A centralidade das Escrituras na pregação apostólica
Pedro, em Atos 3.11-26, exemplifica o que significa pregar com base nas Escrituras. A revelação de Deus através das Escrituras é o fundamento da verdadeira pregação cristã. A Bíblia não é apenas um livro histórico ou moral, mas o meio principal pelo qual Deus se revela ao ser humano.
A pregação de Pedro não começa com filosofias ou experiências pessoais, mas com o testemunho inspirado das Escrituras, citando textos fundamentais do Pentateuco, dos Salmos e dos Profetas. Esse modelo reforça a ideia de que toda pregação eficaz precisa estar enraizada na Palavra de Deus.
2. Termos gregos relevantes
- γραφή (graphḗ) – "Escritura". O termo aparece 51 vezes no Novo Testamento e sempre com autoridade divina (2Tm 3.16). A raiz da palavra está ligada ao ato de “escrever”, mas seu uso carrega a ideia de um registro inspirado.
- ἀποκαλύπτω (apokalyptō) – "revelar", no sentido de tirar o véu. Deus se revelou de forma progressiva, culminando em Cristo, e essa revelação está preservada nas Escrituras (cf. Hb 1.1-2).
- κηρύσσω (kērýssō) – "pregar, proclamar". Essa palavra indica a proclamação pública e oficial de uma mensagem por um arauto enviado. Pedro, ao pregar, atua como um arauto da revelação de Deus registrada nas Escrituras.
3. Análise de Atos 3.11-26 – A pregação bíblica de Pedro
Pedro utiliza passagens como:
- Deuteronômio 18.15-19 (At 3.22-23) – Mostra que Moisés profetizou sobre um profeta semelhante a ele, apontando para Cristo. Pedro identifica Jesus como o cumprimento dessa profecia, revelando que Deus cumpre Suas promessas.
- Gênesis 22.18 (At 3.25) – Refere-se à promessa abraâmica de bênção às nações, também cumprida em Cristo. A ligação com Abraão reforça a aliança e fidelidade de Deus.
- Salmo 22 e Daniel 9.26 – Embora não citados diretamente, há alusões claras ao sofrimento e rejeição do Messias, cumpridos na crucificação de Jesus. Isso mostra que as Escrituras não apenas revelam a identidade de Deus, mas antecipam Suas ações redentoras.
4. Teologia Bíblica: A Revelação Progressiva de Deus
Os teólogos como Wayne Grudem, em Teologia Sistemática, e Geerhardus Vos, em Teologia Bíblica, afirmam que a revelação de Deus é progressiva: Deus se dá a conhecer aos poucos, culminando na revelação de Jesus Cristo. Isso é confirmado por Hb 1.1-2 e Jo 1.18.
Pedro compreende isso e lê as Escrituras à luz de Cristo. Assim, a pregação cristocêntrica é a única forma legítima de interpretar e aplicar as Escrituras.
5. Aplicação Pessoal
- Fundamentar-se na Palavra: Como Pedro, devemos usar as Escrituras como base para nossas palavras e ações. Isso exige leitura e meditação constante.
- Cristo no centro: Toda leitura e ensino da Bíblia deve ter como objetivo revelar Cristo.
- Esperança para o ouvinte: A pregação bíblica não só informa, mas transforma. Ela traz refrigério e esperança, como Pedro afirma em Atos 3.19.
📊 Tabela Expositiva
Elemento
Descrição
Texto-chave
Atos 3.11-26
Ênfase central
A revelação de Deus por meio das Escrituras
Palavras gregas
γραφή (Escritura), ἀποκαλύπτω (revelar), κηρύσσω (pregar)
Citações do AT
Deuteronômio 18.15-19, Gênesis 22.18, Salmo 22, Daniel 9.26
Teologia
Revelação progressiva, Alianças, Cristologia
Aplicação pessoal
Viver e pregar com base na Palavra; anunciar Cristo como centro da mensagem; trazer esperança e arrependimento através da pregação bíblica.
As Escrituras Revelam Deus
1. A centralidade das Escrituras na pregação apostólica
Pedro, em Atos 3.11-26, exemplifica o que significa pregar com base nas Escrituras. A revelação de Deus através das Escrituras é o fundamento da verdadeira pregação cristã. A Bíblia não é apenas um livro histórico ou moral, mas o meio principal pelo qual Deus se revela ao ser humano.
A pregação de Pedro não começa com filosofias ou experiências pessoais, mas com o testemunho inspirado das Escrituras, citando textos fundamentais do Pentateuco, dos Salmos e dos Profetas. Esse modelo reforça a ideia de que toda pregação eficaz precisa estar enraizada na Palavra de Deus.
2. Termos gregos relevantes
- γραφή (graphḗ) – "Escritura". O termo aparece 51 vezes no Novo Testamento e sempre com autoridade divina (2Tm 3.16). A raiz da palavra está ligada ao ato de “escrever”, mas seu uso carrega a ideia de um registro inspirado.
- ἀποκαλύπτω (apokalyptō) – "revelar", no sentido de tirar o véu. Deus se revelou de forma progressiva, culminando em Cristo, e essa revelação está preservada nas Escrituras (cf. Hb 1.1-2).
- κηρύσσω (kērýssō) – "pregar, proclamar". Essa palavra indica a proclamação pública e oficial de uma mensagem por um arauto enviado. Pedro, ao pregar, atua como um arauto da revelação de Deus registrada nas Escrituras.
3. Análise de Atos 3.11-26 – A pregação bíblica de Pedro
Pedro utiliza passagens como:
- Deuteronômio 18.15-19 (At 3.22-23) – Mostra que Moisés profetizou sobre um profeta semelhante a ele, apontando para Cristo. Pedro identifica Jesus como o cumprimento dessa profecia, revelando que Deus cumpre Suas promessas.
- Gênesis 22.18 (At 3.25) – Refere-se à promessa abraâmica de bênção às nações, também cumprida em Cristo. A ligação com Abraão reforça a aliança e fidelidade de Deus.
- Salmo 22 e Daniel 9.26 – Embora não citados diretamente, há alusões claras ao sofrimento e rejeição do Messias, cumpridos na crucificação de Jesus. Isso mostra que as Escrituras não apenas revelam a identidade de Deus, mas antecipam Suas ações redentoras.
4. Teologia Bíblica: A Revelação Progressiva de Deus
Os teólogos como Wayne Grudem, em Teologia Sistemática, e Geerhardus Vos, em Teologia Bíblica, afirmam que a revelação de Deus é progressiva: Deus se dá a conhecer aos poucos, culminando na revelação de Jesus Cristo. Isso é confirmado por Hb 1.1-2 e Jo 1.18.
Pedro compreende isso e lê as Escrituras à luz de Cristo. Assim, a pregação cristocêntrica é a única forma legítima de interpretar e aplicar as Escrituras.
5. Aplicação Pessoal
- Fundamentar-se na Palavra: Como Pedro, devemos usar as Escrituras como base para nossas palavras e ações. Isso exige leitura e meditação constante.
- Cristo no centro: Toda leitura e ensino da Bíblia deve ter como objetivo revelar Cristo.
- Esperança para o ouvinte: A pregação bíblica não só informa, mas transforma. Ela traz refrigério e esperança, como Pedro afirma em Atos 3.19.
📊 Tabela Expositiva
Elemento | Descrição |
Texto-chave | Atos 3.11-26 |
Ênfase central | A revelação de Deus por meio das Escrituras |
Palavras gregas | γραφή (Escritura), ἀποκαλύπτω (revelar), κηρύσσω (pregar) |
Citações do AT | Deuteronômio 18.15-19, Gênesis 22.18, Salmo 22, Daniel 9.26 |
Teologia | Revelação progressiva, Alianças, Cristologia |
Aplicação pessoal | Viver e pregar com base na Palavra; anunciar Cristo como centro da mensagem; trazer esperança e arrependimento através da pregação bíblica. |
2- As Escrituras testemunham de Jesus. As Escrituras apontam para Cristo. Jesus disse que as Escrituras davam testemunho dEle (Jo 5.39). Cristo é o centro da Bíblia. Essa era também a compreensão do apóstolo Pedro. Segundo suas palavras, os profetas anunciaram antecipadamente o sofrimento de Cristo (At 3.18). A pregação de Pedro invocou o testemunho das Escrituras para mostrar que a rejeição de Jesus e sua morte não foram por acaso já haviam sido preditas pelos antigos profetas.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
"As Escrituras testemunham de Jesus" (João 5.39; Atos 3.18)
🔍 1. Análise Bíblica e Teológica
João 5.39 – “Examinai as Escrituras…”
Jesus confronta os judeus sobre seu entendimento da Escritura. A palavra grega para “examinai” é ἐραυνᾶτε (eraunáte), que pode ser traduzida como “investigar minuciosamente, sondar com zelo” (cf. Lc 24.27, 44-45). O verbo aparece no presente imperativo, podendo indicar uma ordem contínua: "Continue examinando". Ele afirma que as Escrituras dão testemunho dEle.
→ Testemunho no grego é μαρτυροῦσιν (martyroúsin), de onde deriva “mártir” e significa dar prova verídica, atestar com autoridade.
Jesus declara, portanto, que todo o Antigo Testamento (Tanakh) aponta para Ele, seja nas figuras (tipos), nas profecias ou nos salmos messiânicos (cf. Gn 3.15; Sl 22; Is 53; Dn 7.13-14; Mq 5.2).
Atos 3.18 – “Mas Deus assim cumpriu o que dantes anunciara pela boca de todos os seus profetas…”
Pedro, ao pregar ao povo judeu no pórtico de Salomão, afirma que o sofrimento de Cristo já havia sido predito. A expressão προκατήγγειλεν (prokatēngeilen) vem de pro (“antes”) + kataggéllō (“anunciar publicamente, proclamar solenemente”), indicando um anúncio profético prévio feito com autoridade.
A profecia messiânica sobre os sofrimentos do Cristo, anunciada pelos profetas, confirma que:
- A rejeição de Jesus (Is 53.3),
- Seu sofrimento e morte (Sl 22, Dn 9.26),
- E até Sua glorificação (Sl 16.10, Is 53.11),
foram parte do plano redentor divinamente revelado.
Pedro faz uma hermenêutica cristocêntrica das Escrituras: elas são interpretadas à luz da cruz e da ressurreição.
📚 Referências Acadêmicas Cristãs
- Donald Guthrie, em Teologia do Novo Testamento (Editora Vida Nova), reforça que “Cristo é o ponto focal da revelação progressiva de Deus nas Escrituras.”
- Craig Keener, em Comentário Bíblico do Novo Testamento (Vida), afirma que “Pedro vê o sofrimento do Messias como cumprimento profético intencional; ele não interpreta as Escrituras de forma alegórica, mas como cumprimento literal da missão redentora de Cristo.”
- Walter Kaiser, em A Promessa e o Cumprimento (Shedd Publicações), defende que “o Antigo Testamento, longe de ser um livro fechado aos cristãos, é um testemunho do Messias prometido que se revela plenamente em Jesus.”
🙋♂️ Aplicação Pessoal
- Cristo deve ser o centro da nossa leitura bíblica. Assim como Pedro, devemos reconhecer que o Antigo e o Novo Testamentos convergem em Jesus Cristo. Devemos buscar vê-Lo em toda a narrativa bíblica, aprofundando nosso amor por Ele.
- A pregação deve ser enraizada nas Escrituras e centrada em Cristo. Pregações centradas no homem ou motivacionais carecem de poder transformador. A pregação que honra a Cristo é aquela que revela sua obra redentora como cumprimento das Escrituras.
- O sofrimento de Cristo não foi um acidente, mas parte do plano eterno de Deus. Isso nos ensina a confiar em Deus mesmo em meio à dor. Ele cumpre Suas promessas, mesmo quando não compreendemos os meios.
📊 Tabela Expositiva
Aspecto
João 5.39
Atos 3.18
Aplicação Atual
Verbo-chave
ἐραυνᾶτε – examinar, investigar
προκατήγγειλεν – anunciar antecipadamente
Devemos examinar a Bíblia com atenção e fé
Sujeito da Escritura
“as Escrituras testificam de mim”
“os profetas anunciaram o sofrimento”
Cristo é o centro da Bíblia
Ênfase teológica
Autoridade das Escrituras sobre Jesus
Cumprimento profético em Cristo
Jesus é a revelação plena de Deus
Ensinamento sobre Cristo
Ele é testificado por toda a Escritura
Seu sofrimento foi predito
Confiamos em Cristo como cumprimento das promessas
Desafio prático
Leitura bíblica cristocêntrica
Pregar Cristo a partir das Escrituras
Enraizar nossa fé no testemunho profético
"As Escrituras testemunham de Jesus" (João 5.39; Atos 3.18)
🔍 1. Análise Bíblica e Teológica
João 5.39 – “Examinai as Escrituras…”
Jesus confronta os judeus sobre seu entendimento da Escritura. A palavra grega para “examinai” é ἐραυνᾶτε (eraunáte), que pode ser traduzida como “investigar minuciosamente, sondar com zelo” (cf. Lc 24.27, 44-45). O verbo aparece no presente imperativo, podendo indicar uma ordem contínua: "Continue examinando". Ele afirma que as Escrituras dão testemunho dEle.
→ Testemunho no grego é μαρτυροῦσιν (martyroúsin), de onde deriva “mártir” e significa dar prova verídica, atestar com autoridade.
Jesus declara, portanto, que todo o Antigo Testamento (Tanakh) aponta para Ele, seja nas figuras (tipos), nas profecias ou nos salmos messiânicos (cf. Gn 3.15; Sl 22; Is 53; Dn 7.13-14; Mq 5.2).
Atos 3.18 – “Mas Deus assim cumpriu o que dantes anunciara pela boca de todos os seus profetas…”
Pedro, ao pregar ao povo judeu no pórtico de Salomão, afirma que o sofrimento de Cristo já havia sido predito. A expressão προκατήγγειλεν (prokatēngeilen) vem de pro (“antes”) + kataggéllō (“anunciar publicamente, proclamar solenemente”), indicando um anúncio profético prévio feito com autoridade.
A profecia messiânica sobre os sofrimentos do Cristo, anunciada pelos profetas, confirma que:
- A rejeição de Jesus (Is 53.3),
- Seu sofrimento e morte (Sl 22, Dn 9.26),
- E até Sua glorificação (Sl 16.10, Is 53.11),
foram parte do plano redentor divinamente revelado.
Pedro faz uma hermenêutica cristocêntrica das Escrituras: elas são interpretadas à luz da cruz e da ressurreição.
📚 Referências Acadêmicas Cristãs
- Donald Guthrie, em Teologia do Novo Testamento (Editora Vida Nova), reforça que “Cristo é o ponto focal da revelação progressiva de Deus nas Escrituras.”
- Craig Keener, em Comentário Bíblico do Novo Testamento (Vida), afirma que “Pedro vê o sofrimento do Messias como cumprimento profético intencional; ele não interpreta as Escrituras de forma alegórica, mas como cumprimento literal da missão redentora de Cristo.”
- Walter Kaiser, em A Promessa e o Cumprimento (Shedd Publicações), defende que “o Antigo Testamento, longe de ser um livro fechado aos cristãos, é um testemunho do Messias prometido que se revela plenamente em Jesus.”
🙋♂️ Aplicação Pessoal
- Cristo deve ser o centro da nossa leitura bíblica. Assim como Pedro, devemos reconhecer que o Antigo e o Novo Testamentos convergem em Jesus Cristo. Devemos buscar vê-Lo em toda a narrativa bíblica, aprofundando nosso amor por Ele.
- A pregação deve ser enraizada nas Escrituras e centrada em Cristo. Pregações centradas no homem ou motivacionais carecem de poder transformador. A pregação que honra a Cristo é aquela que revela sua obra redentora como cumprimento das Escrituras.
- O sofrimento de Cristo não foi um acidente, mas parte do plano eterno de Deus. Isso nos ensina a confiar em Deus mesmo em meio à dor. Ele cumpre Suas promessas, mesmo quando não compreendemos os meios.
📊 Tabela Expositiva
Aspecto | João 5.39 | Atos 3.18 | Aplicação Atual |
Verbo-chave | ἐραυνᾶτε – examinar, investigar | προκατήγγειλεν – anunciar antecipadamente | Devemos examinar a Bíblia com atenção e fé |
Sujeito da Escritura | “as Escrituras testificam de mim” | “os profetas anunciaram o sofrimento” | Cristo é o centro da Bíblia |
Ênfase teológica | Autoridade das Escrituras sobre Jesus | Cumprimento profético em Cristo | Jesus é a revelação plena de Deus |
Ensinamento sobre Cristo | Ele é testificado por toda a Escritura | Seu sofrimento foi predito | Confiamos em Cristo como cumprimento das promessas |
Desafio prático | Leitura bíblica cristocêntrica | Pregar Cristo a partir das Escrituras | Enraizar nossa fé no testemunho profético |
3- As Escrituras confrontam o pecado. A verdadeira pregação também mostra o problema do pecado e o confronta (At 3.19). No texto citado, Pedro usa o termo grego metanoéō, traduzido aqui como “arrependei-vos”. Essa palavra, além do já conhecido sentido de “arrependimento”, significa também mudança de mente e mudança interior, especialmente no que diz respeito à aceitação da vontade de Deus. A pregação bíblica deve confrontar o pecado e exige uma mudança radical dos seus ouvintes.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Atos 3.19
“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados...” (Atos 3.19)
1. O confronto das Escrituras com o pecado
A mensagem apostólica não apenas anuncia o Evangelho, mas também confronta o pecado. Pedro, após demonstrar que a rejeição e morte de Jesus foram o cumprimento profético (At 3.18), agora exorta os ouvintes à metanoia — um arrependimento verdadeiro e profundo.
A pregação que não confronta o pecado é uma mutilação da verdade bíblica (2 Tm 4.2-4). Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para repreender e corrigir (2 Tm 3.16), logo, ela é intrinsecamente confrontadora.
🔍 Análise da Palavra Grega – μετανοέω (metanoéō)
- Transliteração: metanoéō
- Forma verbal: Presente imperativo ativo
- Significado literal: mudar de mente, pensar de modo diferente, reavaliar
Etimologia:
- meta = “mudança”
- noéō = “pensar, compreender, considerar”
📌 No contexto bíblico, metanoéō implica não apenas um pesar emocional, mas uma mudança radical de mentalidade e submissão à vontade de Deus. É um ato interior que se manifesta exteriormente.
📚 Referências Acadêmicas Cristãs
- F.F. Bruce, em The Book of the Acts (NICNT), afirma que Pedro não apenas acusa o pecado de ignorância (At 3.17), mas chama ao arrependimento como resposta a essa ignorância revelada.
- John Stott, em The Message of Acts, destaca que o uso de metanoéō mostra que o arrependimento é mais do que tristeza: “é uma reorientação completa de vida”.
- Craig Keener, em Acts: An Exegetical Commentary, afirma que a expressão “para que sejam apagados os pecados” alude à linguagem do perdão nos registros legais, onde a dívida é riscada ou apagada do livro de contas (cf. Cl 2.14).
🙏 Aplicação Pessoal
A confrontação do pecado pelas Escrituras é um ato de amor divino. Deus não deseja a morte do ímpio, mas que se converta e viva (Ez 18.23). Quando confrontados com a verdade, devemos responder com metanoia — deixando de justificar o pecado e nos voltando sinceramente a Deus.
Hoje, a Igreja precisa recuperar a ousadia de Pedro, que, com clareza e compaixão, chamou o povo ao arrependimento. O pregador fiel deve confiar no poder do Espírito e da Palavra para convencer do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8).
📊 Tabela Expositiva – Atos 3.19
Elemento
Detalhes
Texto-Chave
Atos 3.19
Palavra Grega
μετανοέω (metanoéō)
Tradução
Arrependei-vos
Significado
Mudar de mente, reorientar a vida, aceitar a vontade de Deus
Verbo
Imperativo – um chamado urgente e obrigatório
Contexto Bíblico
Pedro prega após a cura do coxo, chamando o povo ao arrependimento após o pecado coletivo
Aplicação Teológica
A salvação exige arrependimento genuíno e transformação espiritual
Ligação com o AT
Tema da conversão recorrente nos profetas (cf. Is 55.6-7; Jr 18.11; Ez 18.30-32)
Resultado do Arrependimento
Perdão dos pecados e tempos de refrigério pela presença do Senhor
Relevância Atual
Pregações devem confrontar o pecado e conduzir ao arrependimento bíblico
🧩 Conclusão
As Escrituras não massageiam o ego humano; elas desnudam o coração e convocam à transformação. O chamado de Pedro é o mesmo que ecoa hoje: "Arrependei-vos!". Essa é a porta de entrada para a verdadeira salvação, e nenhuma igreja fiel à Palavra pode omitir essa verdade vital.
Atos 3.19
“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados...” (Atos 3.19)
1. O confronto das Escrituras com o pecado
A mensagem apostólica não apenas anuncia o Evangelho, mas também confronta o pecado. Pedro, após demonstrar que a rejeição e morte de Jesus foram o cumprimento profético (At 3.18), agora exorta os ouvintes à metanoia — um arrependimento verdadeiro e profundo.
A pregação que não confronta o pecado é uma mutilação da verdade bíblica (2 Tm 4.2-4). Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para repreender e corrigir (2 Tm 3.16), logo, ela é intrinsecamente confrontadora.
🔍 Análise da Palavra Grega – μετανοέω (metanoéō)
- Transliteração: metanoéō
- Forma verbal: Presente imperativo ativo
- Significado literal: mudar de mente, pensar de modo diferente, reavaliar
Etimologia:
- meta = “mudança”
- noéō = “pensar, compreender, considerar”
📌 No contexto bíblico, metanoéō implica não apenas um pesar emocional, mas uma mudança radical de mentalidade e submissão à vontade de Deus. É um ato interior que se manifesta exteriormente.
📚 Referências Acadêmicas Cristãs
- F.F. Bruce, em The Book of the Acts (NICNT), afirma que Pedro não apenas acusa o pecado de ignorância (At 3.17), mas chama ao arrependimento como resposta a essa ignorância revelada.
- John Stott, em The Message of Acts, destaca que o uso de metanoéō mostra que o arrependimento é mais do que tristeza: “é uma reorientação completa de vida”.
- Craig Keener, em Acts: An Exegetical Commentary, afirma que a expressão “para que sejam apagados os pecados” alude à linguagem do perdão nos registros legais, onde a dívida é riscada ou apagada do livro de contas (cf. Cl 2.14).
🙏 Aplicação Pessoal
A confrontação do pecado pelas Escrituras é um ato de amor divino. Deus não deseja a morte do ímpio, mas que se converta e viva (Ez 18.23). Quando confrontados com a verdade, devemos responder com metanoia — deixando de justificar o pecado e nos voltando sinceramente a Deus.
Hoje, a Igreja precisa recuperar a ousadia de Pedro, que, com clareza e compaixão, chamou o povo ao arrependimento. O pregador fiel deve confiar no poder do Espírito e da Palavra para convencer do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8).
📊 Tabela Expositiva – Atos 3.19
Elemento | Detalhes |
Texto-Chave | Atos 3.19 |
Palavra Grega | μετανοέω (metanoéō) |
Tradução | Arrependei-vos |
Significado | Mudar de mente, reorientar a vida, aceitar a vontade de Deus |
Verbo | Imperativo – um chamado urgente e obrigatório |
Contexto Bíblico | Pedro prega após a cura do coxo, chamando o povo ao arrependimento após o pecado coletivo |
Aplicação Teológica | A salvação exige arrependimento genuíno e transformação espiritual |
Ligação com o AT | Tema da conversão recorrente nos profetas (cf. Is 55.6-7; Jr 18.11; Ez 18.30-32) |
Resultado do Arrependimento | Perdão dos pecados e tempos de refrigério pela presença do Senhor |
Relevância Atual | Pregações devem confrontar o pecado e conduzir ao arrependimento bíblico |
🧩 Conclusão
As Escrituras não massageiam o ego humano; elas desnudam o coração e convocam à transformação. O chamado de Pedro é o mesmo que ecoa hoje: "Arrependei-vos!". Essa é a porta de entrada para a verdadeira salvação, e nenhuma igreja fiel à Palavra pode omitir essa verdade vital.
SINOPSE I
A igreja bíblica fundamenta sua pregação nas Escrituras, que revelam Deus e testemunham de Jesus Cristo.
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“TESTEMUNHO: PEDRO PROCLAMA JESUS COMO SERVO (3.11-26). A grande atenção gerada pelo milagre dá a Pedro a oportunidade de explicar que é o poder de Jesus que curou o homem. O que se segue é um sumário de sua explicação do acontecimento maravilhoso e sua proclamação do Evangelho, o qual focaliza a centralidade da cruz. Como o sermão no Dia de Pentecostes, este segundo sermão (vv. 12-26) tem sua base no kerigma cristão. Neste sermão, Pedro também fala sobre a Segunda Vinda de Cristo e as bênçãos associadas com o acontecimento. A cura foi feita simplesmente ’em nome de Jesus Cristo’ (v. 6). Ο enfermo imediatamente fica forte sobre seus pés e tornozelos, e cada passo que ele dá é um pulo de alegria pueril. O homem se agarra a Pedro e João. Seu comportamento atrai uma multidão de pessoas, e ele lhes diz que Pedro e João são responsáveis pela cura. As pessoas se juntam no alpendre de Salomão, uma varanda situada ao longo do lado oriental do templo (cf. At 5.42; Jo 10.23). A admiração das pessoas é direcionada aos dois apóstolos, como se eles tivessem poder próprio para curar o homem. Pedro vira os pensamentos das pessoas na direção certa. Ele nega que a santidade e poder dele e de João fortaleceram o homem incapacitado. Antes, Pedro é somente um canal do poder extraordinário do Espírito Santo, e indica para as pessoas a verdadeira fonte da cura extraordinária o Deus dos seus antepassados, o Deus dos grandes patriarcas (Abraão, Isaque e Jacó); Pedro fez o milagre pelo ‘seu servo Jesus’ (ARA; ‘seu Filho Jesus’, ARC)” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p.642).
II – A IGREJA QUE PREGA NO PODER DO ESPÍRITO
1- O Espírito capacita o mensageiro. Não podemos nos esquecer de que Pedro estava cheio do Espírito Santo quando pregou a mensagem registrada em Atos 3. Isso fica evidente no uso do verbo grego atenízō, traduzido como “fixar os olhos” na passagem: “E Pedro, com João, fitando os olhos nele” (At 3.4). O estudioso Strong explica que, no Novo Testamento, esse termo é usado para descrever momentos de revelação, reconhecimento ou atenção especial, geralmente ligados a acontecimentos divinos ou milagrosos.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Atos 3.4 – “Pedro, com João, fitando os olhos nele...” (gr. atenízō)
I. Introdução e Contexto Bíblico
No contexto de Atos 3, Pedro e João sobem ao templo para a oração quando se deparam com um coxo de nascença pedindo esmolas. O versículo 4 é o início de uma poderosa manifestação da graça de Deus, pois Pedro “fita os olhos” no homem, prenunciando o milagre que viria logo em seguida. Esta ação não é uma simples olhada, mas um gesto carregado de intencionalidade, discernimento espiritual e autoridade, pois Pedro estava cheio do Espírito Santo (cf. At 2.4; 4.8).
II. Análise da Palavra Grega: ἀτενίζω (atenízō)
- Forma: Verbo no tempo aoristo, voz ativa, indicativo – “atenísas” (ele fitou).
- Significado: Olhar com firmeza, fixar os olhos intensamente, contemplar atentamente.
- Usos no Novo Testamento:
- Atos 1.10: Os discípulos “fitam” o céu ao verem Jesus subir.
- Atos 6.15: Os membros do Sinédrio “fitam” os olhos em Estêvão e veem seu rosto como o de um anjo.
- Lucas 4.20: Na sinagoga de Nazaré, todos “fitavam” os olhos em Jesus após Ele ler Isaías.
Este verbo é utilizado frequentemente em contextos de atenção espiritual ou revelação divina. Portanto, o uso em Atos 3.4 aponta para discernimento espiritual, um olhar que vai além do físico.
Strong 816: atenízō – de a (intensivo) + teínō (estender), literalmente "estender o olhar", um foco fixo.
III. Perspectiva Teológica
Pedro não agiu por si mesmo, mas sob a inspiração e capacitação do Espírito Santo. Sua ação revela que a obra da igreja não se baseia apenas em estratégias humanas, mas no discernimento espiritual e no poder de Deus (cf. At 1.8).
O Espírito concede à Igreja:
- Visão espiritual para perceber oportunidades de manifestar o Reino;
- Autoridade para agir em nome de Jesus;
- Coragem e ousadia para proclamar a verdade com poder.
“Pedro, cheio do Espírito, fitou os olhos com autoridade e sensibilidade espiritual. Ele viu mais do que um pedinte – viu uma oportunidade para o nome de Jesus ser glorificado.” (John Stott, The Message of Acts, IVP)
IV. Aplicação Pessoal
- O servo de Deus cheio do Espírito não vive distraído, mas com os olhos espirituais atentos à dor do próximo.
- O “fixar os olhos” é símbolo de atenção intencional, compaixão espiritual e prontidão para agir no poder de Deus.
- A igreja contemporânea precisa recuperar essa visão espiritual aguçada: ver além do exterior, perceber a necessidade real das pessoas e agir com autoridade espiritual, não com ativismo superficial.
V. Tabela Expositiva
Elemento
Detalhe
Texto-chave
Atos 3.4
Palavra grega
ἀτενίζω (atenízō)
Significado
Fixar os olhos, olhar com intensidade espiritual
Usos bíblicos relevantes
At 1.10; Lc 4.20; At 6.15
Autor citado
John Stott, The Message of Acts
Lição teológica
O Espírito capacita o mensageiro com discernimento e autoridade
Aplicação pessoal
Ver com os olhos do Espírito; perceber oportunidades de agir com fé
Conclusão
O verbo atenízō em Atos 3.4 demonstra que Pedro, sob o poder do Espírito, teve percepção espiritual para além da aparência. Essa capacidade não vem da habilidade humana, mas do Espírito Santo. Que a Igreja atual aprenda a “fixar os olhos” com discernimento, sensibilidade e ousadia, respondendo com fé às necessidades humanas em nome de Jesus.
Atos 3.4 – “Pedro, com João, fitando os olhos nele...” (gr. atenízō)
I. Introdução e Contexto Bíblico
No contexto de Atos 3, Pedro e João sobem ao templo para a oração quando se deparam com um coxo de nascença pedindo esmolas. O versículo 4 é o início de uma poderosa manifestação da graça de Deus, pois Pedro “fita os olhos” no homem, prenunciando o milagre que viria logo em seguida. Esta ação não é uma simples olhada, mas um gesto carregado de intencionalidade, discernimento espiritual e autoridade, pois Pedro estava cheio do Espírito Santo (cf. At 2.4; 4.8).
II. Análise da Palavra Grega: ἀτενίζω (atenízō)
- Forma: Verbo no tempo aoristo, voz ativa, indicativo – “atenísas” (ele fitou).
- Significado: Olhar com firmeza, fixar os olhos intensamente, contemplar atentamente.
- Usos no Novo Testamento:
- Atos 1.10: Os discípulos “fitam” o céu ao verem Jesus subir.
- Atos 6.15: Os membros do Sinédrio “fitam” os olhos em Estêvão e veem seu rosto como o de um anjo.
- Lucas 4.20: Na sinagoga de Nazaré, todos “fitavam” os olhos em Jesus após Ele ler Isaías.
Este verbo é utilizado frequentemente em contextos de atenção espiritual ou revelação divina. Portanto, o uso em Atos 3.4 aponta para discernimento espiritual, um olhar que vai além do físico.
Strong 816: atenízō – de a (intensivo) + teínō (estender), literalmente "estender o olhar", um foco fixo.
III. Perspectiva Teológica
Pedro não agiu por si mesmo, mas sob a inspiração e capacitação do Espírito Santo. Sua ação revela que a obra da igreja não se baseia apenas em estratégias humanas, mas no discernimento espiritual e no poder de Deus (cf. At 1.8).
O Espírito concede à Igreja:
- Visão espiritual para perceber oportunidades de manifestar o Reino;
- Autoridade para agir em nome de Jesus;
- Coragem e ousadia para proclamar a verdade com poder.
“Pedro, cheio do Espírito, fitou os olhos com autoridade e sensibilidade espiritual. Ele viu mais do que um pedinte – viu uma oportunidade para o nome de Jesus ser glorificado.” (John Stott, The Message of Acts, IVP)
IV. Aplicação Pessoal
- O servo de Deus cheio do Espírito não vive distraído, mas com os olhos espirituais atentos à dor do próximo.
- O “fixar os olhos” é símbolo de atenção intencional, compaixão espiritual e prontidão para agir no poder de Deus.
- A igreja contemporânea precisa recuperar essa visão espiritual aguçada: ver além do exterior, perceber a necessidade real das pessoas e agir com autoridade espiritual, não com ativismo superficial.
V. Tabela Expositiva
Elemento | Detalhe |
Texto-chave | Atos 3.4 |
Palavra grega | ἀτενίζω (atenízō) |
Significado | Fixar os olhos, olhar com intensidade espiritual |
Usos bíblicos relevantes | At 1.10; Lc 4.20; At 6.15 |
Autor citado | John Stott, The Message of Acts |
Lição teológica | O Espírito capacita o mensageiro com discernimento e autoridade |
Aplicação pessoal | Ver com os olhos do Espírito; perceber oportunidades de agir com fé |
Conclusão
O verbo atenízō em Atos 3.4 demonstra que Pedro, sob o poder do Espírito, teve percepção espiritual para além da aparência. Essa capacidade não vem da habilidade humana, mas do Espírito Santo. Que a Igreja atual aprenda a “fixar os olhos” com discernimento, sensibilidade e ousadia, respondendo com fé às necessidades humanas em nome de Jesus.
2- “Fixar os olhos”. Essa mesma expressão também é usada para descrever o apóstolo Paulo, cheio do Espírito Santo, quando olhou fixamente para um homem paralítico na cidade de Listra e o curou (At 14.9). Da mesma forma, aparece em Atos 13.9, quando Paulo, cheio do Espírito Santo, fixou os olhos no falso profeta Elimas para repreendê-lo. Retomando o episódio de Pedro, isso nos mostra que ele não apenas estava capacitado para curar, mas também estava ungido para pregar. O Espírito Santo é quem inspira e dá poder à pregação da Palavra. Portanto, pregar não é apenas fazer um discurso! Pregar é anunciar a mensagem de Deus com a autoridade e a unção do Espírito Santo.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
"Fixar os olhos" — At 3.4, 13.9 e 14.9
📖 Análise Bíblica e Exegética
A expressão “fixar os olhos” nos textos de Atos 3.4, 13.9 e 14.9 é a tradução do verbo grego ἀτενίζω (atenízō), formado pela preposição ἀ- (a, intensificadora) e o verbo τενίζω (tenízō, “esticar”, “estender”), o que denota um olhar fixo, concentrado, intenso, atento e carregado de intenção.
O verbo ἀτενίζω aparece 14 vezes no Novo Testamento, especialmente em contextos de manifestação do poder de Deus, autoridade espiritual e unção divina (cf. At 1.10; 3.4; 6.15; 7.55; 13.9; 14.9). O estudioso James Strong classifica esse verbo sob o número G816, indicando uma ação de "olhar atentamente, fixamente, com intensidade de percepção" — muitas vezes como uma manifestação do Espírito Santo.
🕊️ Contexto Pneumatológico (Poder do Espírito)
Nos três episódios:
- Atos 3.4 – Pedro fixa os olhos no coxo: Um ato de atenção espiritual antes de declarar cura. Pedro está cheio do Espírito e seu olhar demonstra discernimento espiritual. A cura não vem de uma ação mecânica, mas de sensibilidade à direção do Espírito.
- Atos 13.9 – Paulo fixa os olhos em Elimas: Aqui, o mesmo termo é usado quando Paulo, cheio do Espírito, repreende Elimas. O olhar é profético, confrontador e revestido de autoridade espiritual.
- Atos 14.9 – Paulo fixa os olhos no paralítico de Listra: O texto diz que Paulo, “vendo que tinha fé para ser curado”, olha fixamente, o que indica discernimento espiritual. O olhar revela reconhecimento do mover de Deus naquele momento.
📚 Referências Acadêmicas Cristãs
- F. F. Bruce (em The Book of the Acts): Observa que ἀτενίζω marca momentos de percepção sobrenatural e autoridade espiritual. O olhar dos apóstolos não é natural, mas espiritualmente guiado.
- Craig Keener (em Acts: An Exegetical Commentary): Destaca que esses olhares em Atos são momentos nos quais o Espírito capacita os apóstolos a enxergarem além da aparência, percebendo o que Deus está fazendo.
- D.A. Carson e Douglas Moo (em Introdução ao Novo Testamento): Explicam que a presença do Espírito nos apóstolos se manifesta não apenas nas palavras, mas em gestos e percepções — como o olhar fixo (atenízō).
🙋 Aplicação Pessoal
A pregação e o ministério autênticos não se baseiam apenas em retórica ou oratória, mas na direção do Espírito Santo. O olhar fixo dos apóstolos nos mostra que o ministério cheio do Espírito é atento, discernidor, direcionado por Deus e carregado de autoridade espiritual.
Pregadores, professores, líderes e cristãos de modo geral devem buscar não só conhecimento teológico, mas sensibilidade à atuação do Espírito. O olhar de Pedro, Paulo e Estevão nos desafia a servirmos com olhos espirituais abertos, atentos ao que o Senhor quer fazer no meio do seu povo.
📊 Tabela Expositiva
Referência
Verbo Grego (ἀτενίζω)
Contexto Bíblico
Ação do Espírito Santo
Aplicação
Atos 3.4
atenízō
Pedro fixa os olhos no coxo antes da cura
Discernimento e fé para curar
Sensibilidade espiritual antes de agir
Atos 13.9
atenízō
Paulo olha fixamente para Elimas
Autoridade profética e confrontação
Poder para repreender o engano espiritual
Atos 14.9
atenízō
Paulo vê a fé no paralítico
Percepção do coração pela fé
Discernimento espiritual para agir no tempo certo
Outros usos
atenízō
Estevão (At 7.55), anjos (At 1.10)
Êxtase, visões e revelações
Buscar comunhão profunda com Deus
✍️ Conclusão
A expressão “fixar os olhos” carrega um profundo significado espiritual no livro de Atos. Ela indica momentos em que os apóstolos, cheios do Espírito Santo, estavam conscientes do mover de Deus, discernindo o momento certo para agir com autoridade. Que os crentes hoje aprendam com Pedro e Paulo a servir e pregar não na carne, mas cheios do Espírito, com olhos fixos em Cristo e nas necessidades espirituais das pessoas.
"Fixar os olhos" — At 3.4, 13.9 e 14.9
📖 Análise Bíblica e Exegética
A expressão “fixar os olhos” nos textos de Atos 3.4, 13.9 e 14.9 é a tradução do verbo grego ἀτενίζω (atenízō), formado pela preposição ἀ- (a, intensificadora) e o verbo τενίζω (tenízō, “esticar”, “estender”), o que denota um olhar fixo, concentrado, intenso, atento e carregado de intenção.
O verbo ἀτενίζω aparece 14 vezes no Novo Testamento, especialmente em contextos de manifestação do poder de Deus, autoridade espiritual e unção divina (cf. At 1.10; 3.4; 6.15; 7.55; 13.9; 14.9). O estudioso James Strong classifica esse verbo sob o número G816, indicando uma ação de "olhar atentamente, fixamente, com intensidade de percepção" — muitas vezes como uma manifestação do Espírito Santo.
🕊️ Contexto Pneumatológico (Poder do Espírito)
Nos três episódios:
- Atos 3.4 – Pedro fixa os olhos no coxo: Um ato de atenção espiritual antes de declarar cura. Pedro está cheio do Espírito e seu olhar demonstra discernimento espiritual. A cura não vem de uma ação mecânica, mas de sensibilidade à direção do Espírito.
- Atos 13.9 – Paulo fixa os olhos em Elimas: Aqui, o mesmo termo é usado quando Paulo, cheio do Espírito, repreende Elimas. O olhar é profético, confrontador e revestido de autoridade espiritual.
- Atos 14.9 – Paulo fixa os olhos no paralítico de Listra: O texto diz que Paulo, “vendo que tinha fé para ser curado”, olha fixamente, o que indica discernimento espiritual. O olhar revela reconhecimento do mover de Deus naquele momento.
📚 Referências Acadêmicas Cristãs
- F. F. Bruce (em The Book of the Acts): Observa que ἀτενίζω marca momentos de percepção sobrenatural e autoridade espiritual. O olhar dos apóstolos não é natural, mas espiritualmente guiado.
- Craig Keener (em Acts: An Exegetical Commentary): Destaca que esses olhares em Atos são momentos nos quais o Espírito capacita os apóstolos a enxergarem além da aparência, percebendo o que Deus está fazendo.
- D.A. Carson e Douglas Moo (em Introdução ao Novo Testamento): Explicam que a presença do Espírito nos apóstolos se manifesta não apenas nas palavras, mas em gestos e percepções — como o olhar fixo (atenízō).
🙋 Aplicação Pessoal
A pregação e o ministério autênticos não se baseiam apenas em retórica ou oratória, mas na direção do Espírito Santo. O olhar fixo dos apóstolos nos mostra que o ministério cheio do Espírito é atento, discernidor, direcionado por Deus e carregado de autoridade espiritual.
Pregadores, professores, líderes e cristãos de modo geral devem buscar não só conhecimento teológico, mas sensibilidade à atuação do Espírito. O olhar de Pedro, Paulo e Estevão nos desafia a servirmos com olhos espirituais abertos, atentos ao que o Senhor quer fazer no meio do seu povo.
📊 Tabela Expositiva
Referência | Verbo Grego (ἀτενίζω) | Contexto Bíblico | Ação do Espírito Santo | Aplicação |
Atos 3.4 | atenízō | Pedro fixa os olhos no coxo antes da cura | Discernimento e fé para curar | Sensibilidade espiritual antes de agir |
Atos 13.9 | atenízō | Paulo olha fixamente para Elimas | Autoridade profética e confrontação | Poder para repreender o engano espiritual |
Atos 14.9 | atenízō | Paulo vê a fé no paralítico | Percepção do coração pela fé | Discernimento espiritual para agir no tempo certo |
Outros usos | atenízō | Estevão (At 7.55), anjos (At 1.10) | Êxtase, visões e revelações | Buscar comunhão profunda com Deus |
✍️ Conclusão
A expressão “fixar os olhos” carrega um profundo significado espiritual no livro de Atos. Ela indica momentos em que os apóstolos, cheios do Espírito Santo, estavam conscientes do mover de Deus, discernindo o momento certo para agir com autoridade. Que os crentes hoje aprendam com Pedro e Paulo a servir e pregar não na carne, mas cheios do Espírito, com olhos fixos em Cristo e nas necessidades espirituais das pessoas.
3- O Espírito glorificará a Jesus. Jesus disse que o Espírito Santo o glorificaria (Jo 16.14). O Espírito nunca chama a atenção para si mesmo, mas sempre aponta para Cristo. Isso é exatamente o que vemos na cura do paralítico na Porta Formosa, em Atos 3. Pedro, cheio do Espírito Santo, não poderia aceitar ser o centro das atenções. Ele deixou claro que o milagre não aconteceu por seu próprio poder ou santidade: “Varões israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?” (At 3.12). Da mesma forma, qualquer pregação que tira o foco de Cristo e coloca o homem no centro não é uma pregação bíblica. Isso não passa de um discurso humano.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
João 16:14 – “Ele me glorificará”
"Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar."
No original grego, o verbo usado por Jesus é δοξάζω (doxázō) — traduzido como "glorificar". Esse verbo significa dar glória, honrar, tornar evidente ou manifestar a glória de alguém. No contexto de João 16, o Espírito Santo não age de forma independente da Trindade, mas torna visível e eficaz na Terra a obra e a pessoa de Jesus Cristo.
O Espírito Santo não busca glória para si (Jo 16.13-14)
Jesus afirma que o Espírito "não falará de si mesmo", ou seja, não será o centro da mensagem ou da manifestação. O Espírito age como um holofote espiritual, iluminando Cristo. Isso se confirma nas ações dos apóstolos: quando Pedro realiza o milagre em Atos 3, ele imediatamente tira o foco de si mesmo e direciona-o a Jesus Cristo.
Atos 3:12 – “Por que olhais tanto para nós?”
Pedro diz:
“Varões israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?”
Duas expressões gregas merecem destaque:
- ἀτενίζετε (atenízete) – “olhais atentamente” (verbo: atenízō) – expressa olhar fixo, intenso, com admiração.
- εὐσεβείᾳ (eusebeia) – “santidade/piedade” – designa reverência ou conduta santa diante de Deus.
Pedro reconhece que a verdadeira fonte do milagre é o nome e o poder de Jesus, e não sua própria espiritualidade. Isso mostra o padrão do Espírito: glorificar a Cristo, não os instrumentos humanos.
📚 REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
- D. A. Carson – O Comentário Bíblico de João (Jo 16.14):
“O Espírito glorifica Jesus ao revelar e aplicar sua obra redentora no coração dos homens. Seu ministério nunca é autônomo, mas cristocêntrico.”
- Craig Keener – Comentário Bíblico do Novo Testamento (Atos 3.12):
“Pedro rejeita qualquer noção de mérito próprio, algo comum em líderes judeus que desejavam demonstrar autoridade espiritual. Ele entende que a verdadeira fonte do milagre é Cristo, não ele.”
- John Stott – A Mensagem de Atos:
“Pedro e João agem como verdadeiros testemunhos: não absorvem glória, mas a desviam totalmente para o Cristo ressurreto. Essa é a obra do Espírito.”
🙋♂️ APLICAÇÃO PESSOAL
Muitas vezes, na vida cristã e no ministério, corremos o risco de buscar reconhecimento pessoal. A atuação do Espírito Santo, porém, não exalta o pregador, o cantor ou o líder, mas sempre exalta Cristo. Somos apenas vasos (2Co 4.7), e toda glória deve ser dada ao Senhor.
Quando a pregação ou o culto passa a girar em torno de homens — suas experiências, títulos ou carismas —, é sinal de que o foco foi deslocado do Cristo glorificado para o ego humano. Isso anula o propósito da verdadeira pregação cheia do Espírito.
📊 TABELA EXPOSITIVA
Aspecto
Detalhes
Texto principal
João 16.14; Atos 3.12
Palavra-chave (grego)
δοξάζω (doxázō) – glorificar / ἀτενίζετε (atenízete) – olhar fixamente / εὐσεβείᾳ (eusebeia) – santidade
Ênfase do Espírito Santo
Glorificar a Cristo, não a si mesmo ou ao homem
Exemplo bíblico
Pedro recusa a glória pela cura e direciona a atenção a Jesus Cristo
Teologia do Espírito
O Espírito atua sempre em harmonia com o Pai e o Filho, apontando para a centralidade da obra redentora de Cristo
Aplicação à pregação
Pregações que exaltam o homem são carnais; pregações que exalam Jesus são espirituais
Princípio devocional
O Espírito Santo age em nós para refletir Cristo ao mundo, não para projetar nossa imagem ou poder pessoal
João 16:14 – “Ele me glorificará”
"Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar."
No original grego, o verbo usado por Jesus é δοξάζω (doxázō) — traduzido como "glorificar". Esse verbo significa dar glória, honrar, tornar evidente ou manifestar a glória de alguém. No contexto de João 16, o Espírito Santo não age de forma independente da Trindade, mas torna visível e eficaz na Terra a obra e a pessoa de Jesus Cristo.
O Espírito Santo não busca glória para si (Jo 16.13-14)
Jesus afirma que o Espírito "não falará de si mesmo", ou seja, não será o centro da mensagem ou da manifestação. O Espírito age como um holofote espiritual, iluminando Cristo. Isso se confirma nas ações dos apóstolos: quando Pedro realiza o milagre em Atos 3, ele imediatamente tira o foco de si mesmo e direciona-o a Jesus Cristo.
Atos 3:12 – “Por que olhais tanto para nós?”
Pedro diz:
“Varões israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?”
Duas expressões gregas merecem destaque:
- ἀτενίζετε (atenízete) – “olhais atentamente” (verbo: atenízō) – expressa olhar fixo, intenso, com admiração.
- εὐσεβείᾳ (eusebeia) – “santidade/piedade” – designa reverência ou conduta santa diante de Deus.
Pedro reconhece que a verdadeira fonte do milagre é o nome e o poder de Jesus, e não sua própria espiritualidade. Isso mostra o padrão do Espírito: glorificar a Cristo, não os instrumentos humanos.
📚 REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
- D. A. Carson – O Comentário Bíblico de João (Jo 16.14):
“O Espírito glorifica Jesus ao revelar e aplicar sua obra redentora no coração dos homens. Seu ministério nunca é autônomo, mas cristocêntrico.” - Craig Keener – Comentário Bíblico do Novo Testamento (Atos 3.12):
“Pedro rejeita qualquer noção de mérito próprio, algo comum em líderes judeus que desejavam demonstrar autoridade espiritual. Ele entende que a verdadeira fonte do milagre é Cristo, não ele.” - John Stott – A Mensagem de Atos:
“Pedro e João agem como verdadeiros testemunhos: não absorvem glória, mas a desviam totalmente para o Cristo ressurreto. Essa é a obra do Espírito.”
🙋♂️ APLICAÇÃO PESSOAL
Muitas vezes, na vida cristã e no ministério, corremos o risco de buscar reconhecimento pessoal. A atuação do Espírito Santo, porém, não exalta o pregador, o cantor ou o líder, mas sempre exalta Cristo. Somos apenas vasos (2Co 4.7), e toda glória deve ser dada ao Senhor.
Quando a pregação ou o culto passa a girar em torno de homens — suas experiências, títulos ou carismas —, é sinal de que o foco foi deslocado do Cristo glorificado para o ego humano. Isso anula o propósito da verdadeira pregação cheia do Espírito.
📊 TABELA EXPOSITIVA
Aspecto | Detalhes |
Texto principal | João 16.14; Atos 3.12 |
Palavra-chave (grego) | δοξάζω (doxázō) – glorificar / ἀτενίζετε (atenízete) – olhar fixamente / εὐσεβείᾳ (eusebeia) – santidade |
Ênfase do Espírito Santo | Glorificar a Cristo, não a si mesmo ou ao homem |
Exemplo bíblico | Pedro recusa a glória pela cura e direciona a atenção a Jesus Cristo |
Teologia do Espírito | O Espírito atua sempre em harmonia com o Pai e o Filho, apontando para a centralidade da obra redentora de Cristo |
Aplicação à pregação | Pregações que exaltam o homem são carnais; pregações que exalam Jesus são espirituais |
Princípio devocional | O Espírito Santo age em nós para refletir Cristo ao mundo, não para projetar nossa imagem ou poder pessoal |
SINOPSE II
A igreja que prega no poder do Espírito tem mensageiros capacitados, mensagens inspiradas pelo Espírito Santo e glorifica a Cristo.
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
III – A IGREJA QUE PREGA A ESPERANÇA VINDOURA
1- Alerta a uma sociedade indiferente e insensível. O apóstolo Pedro já havia exortado os seus ouvintes na sua primeira pregação a salvarem-se daquela “geração perversa” (At 2.40). Agora, ele reconhece que aquela era também uma geração “ignorante” (At 3.17). Era uma cultura indiferente e insensível para a realidade espiritual. Era, portanto, uma geração sem esperança (1 Ts 4.13). Α insensibilidade às coisas espirituais é a marca daqueles que não conhecem a Deus (1 Ts 4.5). É a essas pessoas que a mensagem da cruz deve ser pregada.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
III – A Igreja que prega a esperança vindoura
Alerta a uma sociedade indiferente e insensível
1. Contexto e Exposição Bíblica
Na primeira pregação de Pedro em Atos 2.40, ele adverte o povo para se salvar daquela “geração perversa” (em grego: γενεὰ πονηρά, genea ponērá). Na segunda pregação, registrada em Atos 3.17, Pedro declara que aquela mesma geração agiu em “ignorância” (ἀγνοία, agnoía), que não é mera falta de conhecimento intelectual, mas uma cegueira espiritual e insensibilidade para com as coisas divinas.
Essa geração é marcada pela indiferença espiritual — um estado de insensibilidade que impede o reconhecimento da necessidade da salvação e do poder de Deus.
2. Análise das Palavras Gregas
- γενεὰ πονηρά (genea ponērá) — “geração perversa”
- γενεά significa “geração, povo”, enquanto πονηρός significa “mau, perverso, corrupto”.
- Refere-se a uma cultura moralmente corrompida e afastada de Deus.
- ἀγνοία (agnoía) — “ignorância”
- Do grego a- (prefixo de negação) + gignōskō (conhecer), significa “não conhecer”, mas no sentido mais profundo de falta de percepção espiritual.
- Reflete uma condição de cegueira e insensibilidade que gera resistência à verdade espiritual.
- ἀναισθησία (anaisthēsía) — termo que significa “insensibilidade, falta de percepção”, usado no Novo Testamento para descrever quem não tem sensibilidade espiritual (cf. 1Ts 4.5). Embora não apareça diretamente em Atos, este conceito está implicitamente associado à descrição da geração insensível.
3. Referências Acadêmicas Cristãs
- F.F. Bruce, em The Book of the Acts (NICNT), observa que a “ignorância” de Atos 3.17 indica uma condição de cegueira espiritual, que não exime da responsabilidade moral, mas demonstra a necessidade urgente de evangelização e arrependimento.
- John Stott, em The Message of Acts, ressalta que a geração que rejeita Cristo por ignorância está na verdade em estado de profunda alienação de Deus, necessitando urgentemente da pregação da cruz como o único remédio para a insensibilidade espiritual.
- D.A. Carson, em The Gospel According to John, destaca a importância de pregar a “esperança vindoura” justamente para aqueles que vivem numa cultura indiferente e sem perspectiva eterna.
4. Aplicação Pessoal
Vivemos hoje em uma sociedade marcada por uma crescente indiferença e insensibilidade às coisas espirituais. Muitas pessoas vivem “cegas” para a realidade de Deus, como a geração que Pedro enfrentou.
Como Igreja, somos chamados a:
- Alertar com urgência sobre a necessidade do arrependimento (At 3.19), mostrando que o pecado traz alienação e morte espiritual.
- Pregarmos com clareza a esperança da volta de Cristo e a restauração completa (Tt 2.13; 1 Ts 4.13-18).
- Demonstrar compaixão para com os que estão espiritualmente insensíveis, não desistindo de evangelizá-los.
5. Tabela Expositiva
Elemento
Detalhes
Texto-chave
Atos 2.40; Atos 3.17; 1 Tessalonicenses 4.13-18
Palavra Grega
γενεὰ πονηρά (genea ponērá) – geração perversa / ἀγνοία (agnoía) – ignorância / ἀναισθησία (anaisthēsía) – insensibilidade espiritual
Contexto
Geração moralmente corrompida e espiritualmente insensível, resistente à mensagem da cruz
Teologia
O pecado gera alienação e cegueira espiritual, tornando necessária a pregação da esperança vindoura para trazer transformação e salvação
Referências Cristãs
F.F. Bruce, John Stott, D.A. Carson
Aplicação Atual
A Igreja deve pregar com urgência a esperança do evangelho, alcançando os indiferentes com amor e firmeza
📝 Conclusão
A indiferença espiritual é uma das maiores ameaças da contemporaneidade, assim como foi na época apostólica. A Igreja deve ser fiel ao chamado de Pedro: pregar não apenas o arrependimento, mas a esperança vindoura da presença do Senhor, que traz refrigério, consolo e vida eterna. Somente assim poderá transformar corações endurecidos e despertá-los da insensibilidade.
III – A Igreja que prega a esperança vindoura
Alerta a uma sociedade indiferente e insensível
1. Contexto e Exposição Bíblica
Na primeira pregação de Pedro em Atos 2.40, ele adverte o povo para se salvar daquela “geração perversa” (em grego: γενεὰ πονηρά, genea ponērá). Na segunda pregação, registrada em Atos 3.17, Pedro declara que aquela mesma geração agiu em “ignorância” (ἀγνοία, agnoía), que não é mera falta de conhecimento intelectual, mas uma cegueira espiritual e insensibilidade para com as coisas divinas.
Essa geração é marcada pela indiferença espiritual — um estado de insensibilidade que impede o reconhecimento da necessidade da salvação e do poder de Deus.
2. Análise das Palavras Gregas
- γενεὰ πονηρά (genea ponērá) — “geração perversa”
- γενεά significa “geração, povo”, enquanto πονηρός significa “mau, perverso, corrupto”.
- Refere-se a uma cultura moralmente corrompida e afastada de Deus.
- ἀγνοία (agnoía) — “ignorância”
- Do grego a- (prefixo de negação) + gignōskō (conhecer), significa “não conhecer”, mas no sentido mais profundo de falta de percepção espiritual.
- Reflete uma condição de cegueira e insensibilidade que gera resistência à verdade espiritual.
- ἀναισθησία (anaisthēsía) — termo que significa “insensibilidade, falta de percepção”, usado no Novo Testamento para descrever quem não tem sensibilidade espiritual (cf. 1Ts 4.5). Embora não apareça diretamente em Atos, este conceito está implicitamente associado à descrição da geração insensível.
3. Referências Acadêmicas Cristãs
- F.F. Bruce, em The Book of the Acts (NICNT), observa que a “ignorância” de Atos 3.17 indica uma condição de cegueira espiritual, que não exime da responsabilidade moral, mas demonstra a necessidade urgente de evangelização e arrependimento.
- John Stott, em The Message of Acts, ressalta que a geração que rejeita Cristo por ignorância está na verdade em estado de profunda alienação de Deus, necessitando urgentemente da pregação da cruz como o único remédio para a insensibilidade espiritual.
- D.A. Carson, em The Gospel According to John, destaca a importância de pregar a “esperança vindoura” justamente para aqueles que vivem numa cultura indiferente e sem perspectiva eterna.
4. Aplicação Pessoal
Vivemos hoje em uma sociedade marcada por uma crescente indiferença e insensibilidade às coisas espirituais. Muitas pessoas vivem “cegas” para a realidade de Deus, como a geração que Pedro enfrentou.
Como Igreja, somos chamados a:
- Alertar com urgência sobre a necessidade do arrependimento (At 3.19), mostrando que o pecado traz alienação e morte espiritual.
- Pregarmos com clareza a esperança da volta de Cristo e a restauração completa (Tt 2.13; 1 Ts 4.13-18).
- Demonstrar compaixão para com os que estão espiritualmente insensíveis, não desistindo de evangelizá-los.
5. Tabela Expositiva
Elemento | Detalhes |
Texto-chave | Atos 2.40; Atos 3.17; 1 Tessalonicenses 4.13-18 |
Palavra Grega | γενεὰ πονηρά (genea ponērá) – geração perversa / ἀγνοία (agnoía) – ignorância / ἀναισθησία (anaisthēsía) – insensibilidade espiritual |
Contexto | Geração moralmente corrompida e espiritualmente insensível, resistente à mensagem da cruz |
Teologia | O pecado gera alienação e cegueira espiritual, tornando necessária a pregação da esperança vindoura para trazer transformação e salvação |
Referências Cristãs | F.F. Bruce, John Stott, D.A. Carson |
Aplicação Atual | A Igreja deve pregar com urgência a esperança do evangelho, alcançando os indiferentes com amor e firmeza |
📝 Conclusão
A indiferença espiritual é uma das maiores ameaças da contemporaneidade, assim como foi na época apostólica. A Igreja deve ser fiel ao chamado de Pedro: pregar não apenas o arrependimento, mas a esperança vindoura da presença do Senhor, que traz refrigério, consolo e vida eterna. Somente assim poderá transformar corações endurecidos e despertá-los da insensibilidade.
2- A promessa da Segunda Vinda. Concluindo a sua pregação, Pedro deixa uma mensagem de esperança: “e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor” (At 3.19). Por um lado, os ouvintes do apóstolo já podiam experimentar a bênção prometida a Abraão, que fora trazida por Jesus, o Messias. Essa bênção, portanto, já era uma realidade. Por outro lado, essas palavras de Pedro olham para o futuro, apontando para um “refrigério” dos últimos dias que fora prometido a Israel. Trata-se da futura “restauração de todas as coisas”. A Igreja, portanto, tem uma mensagem de esperança para aqueles que estão sem esperança. É uma realidade que, no tempo de Deus, se cumprirá.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A promessa da Segunda Vinda – Atos 3.19
1. Contexto Bíblico e Exegese
Pedro, em sua pregação no capítulo 3 de Atos, conclui com uma promessa de esperança:
“...e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor.” (Atos 3.19, ARA)
A expressão “tempos do refrigério” traduz a ideia de um momento futuro de restauração e alívio espiritual e material que virá com a presença manifesta do Senhor.
2. Análise das Palavras Gregas
- καταπαύσεως (katapausē) – traduzido como “refrigério”, é derivado do verbo καταπαύω (katapauō), que significa “cessar”, “repousar”, “descansar”.
- Implica um descanso ou alívio pleno, um fim ao sofrimento e à opressão.
- Este termo ocorre poucas vezes no Novo Testamento, mas remete ao descanso prometido para o povo de Deus, inclusive em paralelo com o descanso sabático e o descanso eterno.
- παρουσία (parousía) – “presença” ou “vinda”.
- Usada especialmente para se referir à Segunda Vinda de Cristo, quando Ele se manifestará em glória para estabelecer plenamente o Reino de Deus.
- Termo comum nos escritos do Novo Testamento (Mt 24.3; 1 Ts 4.15; 2 Ts 2.1).
3. Referências Acadêmicas Cristãs
- F.F. Bruce (The Book of the Acts):
Destaca que Pedro anuncia uma “expectativa escatológica”, onde o “refrigério” é tanto um alívio imediato na experiência cristã quanto um símbolo da restauração futura, quando Cristo retornar. - John Stott (The Message of Acts):
Aponta que essa promessa de “tempos do refrigério” representa a esperança viva da Igreja — que Cristo voltará para completar a redenção e restabelecer a justiça. - Gordon Fee & Douglas Stuart (How to Read the Bible for All Its Worth):
Enfatizam que a Igreja vive entre “já” e “ainda não”: a bênção de Abraão (salvação em Cristo) já está disponível, mas a restauração final será consumada na parousía de Jesus.
4. Aplicação Pessoal
- A mensagem de Pedro é um chamado a viver em esperança e perseverança, mesmo diante das adversidades e da aparente demora da promessa.
- O cristão deve se alegrar no “já” da salvação e do Espírito Santo, mas olhar para o “ainda não” com expectativa segura da volta de Cristo.
- Essa esperança nos dá coragem para resistir ao desânimo, firmeza para resistir ao pecado e motivação para proclamar o Evangelho a todos.
5. Tabela Expositiva
Elemento
Detalhes
Texto-chave
Atos 3.19
Palavra Grega – Refrigério
καταπαύσεως (katapausē) – descanso, alívio, cessação do sofrimento
Palavra Grega – Presença
παρουσία (parousía) – vinda, presença manifesta, especialmente a Segunda Vinda de Cristo
Contexto Bíblico
Promessa escatológica da futura restauração plena com a vinda do Senhor
Teologia Escatológica
A Igreja vive o “já e ainda não” da salvação e da restauração final
Referências Acadêmicas
F.F. Bruce, John Stott, Gordon Fee & Douglas Stuart
Aplicação
Viver em esperança firme, perseverar e proclamar o Evangelho com a expectativa da volta de Cristo
📝 Conclusão
A pregação da Igreja deve sempre incluir a esperança da segunda vinda de Cristo, pois esta é a promessa segura de refrigério e restauração para todos os que creem. Pedro, ao anunciar essa esperança, convida os ouvintes não apenas ao arrependimento, mas a uma vida transformada pela certeza do cumprimento das promessas divinas. Essa esperança deve motivar a Igreja a perseverar, evangelizar e viver santa diante do mundo.
A promessa da Segunda Vinda – Atos 3.19
1. Contexto Bíblico e Exegese
Pedro, em sua pregação no capítulo 3 de Atos, conclui com uma promessa de esperança:
“...e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor.” (Atos 3.19, ARA)
A expressão “tempos do refrigério” traduz a ideia de um momento futuro de restauração e alívio espiritual e material que virá com a presença manifesta do Senhor.
2. Análise das Palavras Gregas
- καταπαύσεως (katapausē) – traduzido como “refrigério”, é derivado do verbo καταπαύω (katapauō), que significa “cessar”, “repousar”, “descansar”.
- Implica um descanso ou alívio pleno, um fim ao sofrimento e à opressão.
- Este termo ocorre poucas vezes no Novo Testamento, mas remete ao descanso prometido para o povo de Deus, inclusive em paralelo com o descanso sabático e o descanso eterno.
- παρουσία (parousía) – “presença” ou “vinda”.
- Usada especialmente para se referir à Segunda Vinda de Cristo, quando Ele se manifestará em glória para estabelecer plenamente o Reino de Deus.
- Termo comum nos escritos do Novo Testamento (Mt 24.3; 1 Ts 4.15; 2 Ts 2.1).
3. Referências Acadêmicas Cristãs
- F.F. Bruce (The Book of the Acts):
Destaca que Pedro anuncia uma “expectativa escatológica”, onde o “refrigério” é tanto um alívio imediato na experiência cristã quanto um símbolo da restauração futura, quando Cristo retornar. - John Stott (The Message of Acts):
Aponta que essa promessa de “tempos do refrigério” representa a esperança viva da Igreja — que Cristo voltará para completar a redenção e restabelecer a justiça. - Gordon Fee & Douglas Stuart (How to Read the Bible for All Its Worth):
Enfatizam que a Igreja vive entre “já” e “ainda não”: a bênção de Abraão (salvação em Cristo) já está disponível, mas a restauração final será consumada na parousía de Jesus.
4. Aplicação Pessoal
- A mensagem de Pedro é um chamado a viver em esperança e perseverança, mesmo diante das adversidades e da aparente demora da promessa.
- O cristão deve se alegrar no “já” da salvação e do Espírito Santo, mas olhar para o “ainda não” com expectativa segura da volta de Cristo.
- Essa esperança nos dá coragem para resistir ao desânimo, firmeza para resistir ao pecado e motivação para proclamar o Evangelho a todos.
5. Tabela Expositiva
Elemento | Detalhes |
Texto-chave | Atos 3.19 |
Palavra Grega – Refrigério | καταπαύσεως (katapausē) – descanso, alívio, cessação do sofrimento |
Palavra Grega – Presença | παρουσία (parousía) – vinda, presença manifesta, especialmente a Segunda Vinda de Cristo |
Contexto Bíblico | Promessa escatológica da futura restauração plena com a vinda do Senhor |
Teologia Escatológica | A Igreja vive o “já e ainda não” da salvação e da restauração final |
Referências Acadêmicas | F.F. Bruce, John Stott, Gordon Fee & Douglas Stuart |
Aplicação | Viver em esperança firme, perseverar e proclamar o Evangelho com a expectativa da volta de Cristo |
📝 Conclusão
A pregação da Igreja deve sempre incluir a esperança da segunda vinda de Cristo, pois esta é a promessa segura de refrigério e restauração para todos os que creem. Pedro, ao anunciar essa esperança, convida os ouvintes não apenas ao arrependimento, mas a uma vida transformada pela certeza do cumprimento das promessas divinas. Essa esperança deve motivar a Igreja a perseverar, evangelizar e viver santa diante do mundo.
SINOPSE III
A igreja que prega a esperança vindoura alerta uma sociedade indiferente à realidade espiritual, proclamando a promessa da Segunda Vinda de Cristo.
CONCLUSÃO
Chegamos ao fim de mais uma lição. Nela, vimos a grande importância que a pregação bíblica tem e como devemos ser fiéis na exposição do texto sagrado. Pedro, mesmo sendo um simples pescador, com uma gramática e conhecimentos limitados, sabia expor com maestria as Escrituras Sagradas. Assim como ele, devemos nos render totalmente ao Espírito Santo, sendo cheios dEle, para sermos exitosos no ministério da Palavra de Deus. Uma igreja bíblica é uma igreja que vive e sabe expor as Sagradas Escrituras.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Conclusão: A Importância da Pregação Bíblica e a Unção do Espírito Santo
1. Reflexão Bíblica
A conclusão da lição destaca a importância da pregação bíblica fiel e ungida pelo Espírito Santo. Pedro, apesar de sua formação simples como pescador (At 4.13), tornou-se um poderoso pregador, mostrando que o essencial não é a eloquência humana, mas a dependência do Espírito Santo e a fidelidade às Escrituras.
A palavra grega usada para pregar, κηρύσσω (kērússō), significa “anunciar publicamente” ou “proclamar”, com a conotação de ser um porta-voz da verdade divina (cf. At 2.14; 1 Co 1.17).
O poder da pregação não vem do orador, mas do “koinōnia” (comunhão) com o Espírito Santo, que capacita e guia o pregador (Jo 16.13-14). A pregação é, portanto, uma atividade espiritual, cuja eficácia depende da ação do Espírito e da exatidão no ensino das Escrituras.
2. Análise das Palavras Gregas
- κηρύσσω (kērússō) – “pregar, proclamar”: Indica a função do pregador como arauto da mensagem de Deus, comprometido em transmitir fielmente o evangelho.
- πλήρης (plḗrēs) – “cheio”: Pedro estava “cheio do Espírito Santo” (At 4.8), mostrando que a plenitude do Espírito é essencial para o ministério eficaz.
- λόγος (lógos) – “palavra”: Refere-se não só ao discurso humano, mas à palavra viva e eficaz de Deus (Heb 4.12).
3. Referências Acadêmicas Cristãs
- F.F. Bruce, em The Book of Acts, comenta que Pedro e João destacam que a eficácia do ministério não está na educação formal, mas na unção e capacitação do Espírito Santo.
- John Stott, em The Message of Acts, enfatiza que a Igreja deve ser “uma comunidade que vive e proclama a Palavra de Deus, não uma plataforma para autopromoção”.
- D.A. Carson destaca que a pregação autêntica deve unir exposição fiel da Escritura com dependência constante do Espírito Santo, evitando tanto o formalismo acadêmico quanto o emocionalismo vazio.
4. Aplicação Pessoal
- Independentemente da formação acadêmica, todo cristão pode ser um instrumento eficaz de Deus se depender do Espírito Santo e estiver comprometido com a Palavra.
- Devemos buscar a plenitude do Espírito (Ef 5.18) para que nossa pregação e testemunho sejam poderosos e transformadores.
- A fidelidade às Escrituras deve ser a base de toda mensagem pregada, evitando distorções ou adaptações que agradam mais ao público do que a Deus.
- O ministério da Palavra é uma responsabilidade de toda a Igreja, e cada cristão pode e deve participar desse chamado, seja no púlpito, no discipulado ou no testemunho cotidiano.
5. Tabela Expositiva
Elemento
Detalhes
Palavra-chave (grega)
κηρύσσω (kērússō) – pregar, proclamar / πλήρης (plḗrēs) – cheio / λόγος (lógos) – palavra
Exemplo bíblico
Pedro, simples pescador, pregador ungido pelo Espírito (At 4.13; At 4.8)
Teologia
O ministério eficaz depende da plenitude do Espírito Santo e da exposição fiel das Escrituras
Referências
F.F. Bruce, John Stott, D.A. Carson
Aplicação pessoal
Buscar plenitude do Espírito e fidelidade à Palavra para um ministério transformador
📝 Conclusão
A verdadeira força da pregação bíblica está na união da fidelidade à Palavra com a plenitude do Espírito Santo. Pedro nos ensina que não é o preparo acadêmico que garante eficácia, mas a dependência de Deus e o compromisso com a verdade revelada. A Igreja que prega assim é uma Igreja viva, capaz de transformar vidas e comunidades para a glória de Deus.
Conclusão: A Importância da Pregação Bíblica e a Unção do Espírito Santo
1. Reflexão Bíblica
A conclusão da lição destaca a importância da pregação bíblica fiel e ungida pelo Espírito Santo. Pedro, apesar de sua formação simples como pescador (At 4.13), tornou-se um poderoso pregador, mostrando que o essencial não é a eloquência humana, mas a dependência do Espírito Santo e a fidelidade às Escrituras.
A palavra grega usada para pregar, κηρύσσω (kērússō), significa “anunciar publicamente” ou “proclamar”, com a conotação de ser um porta-voz da verdade divina (cf. At 2.14; 1 Co 1.17).
O poder da pregação não vem do orador, mas do “koinōnia” (comunhão) com o Espírito Santo, que capacita e guia o pregador (Jo 16.13-14). A pregação é, portanto, uma atividade espiritual, cuja eficácia depende da ação do Espírito e da exatidão no ensino das Escrituras.
2. Análise das Palavras Gregas
- κηρύσσω (kērússō) – “pregar, proclamar”: Indica a função do pregador como arauto da mensagem de Deus, comprometido em transmitir fielmente o evangelho.
- πλήρης (plḗrēs) – “cheio”: Pedro estava “cheio do Espírito Santo” (At 4.8), mostrando que a plenitude do Espírito é essencial para o ministério eficaz.
- λόγος (lógos) – “palavra”: Refere-se não só ao discurso humano, mas à palavra viva e eficaz de Deus (Heb 4.12).
3. Referências Acadêmicas Cristãs
- F.F. Bruce, em The Book of Acts, comenta que Pedro e João destacam que a eficácia do ministério não está na educação formal, mas na unção e capacitação do Espírito Santo.
- John Stott, em The Message of Acts, enfatiza que a Igreja deve ser “uma comunidade que vive e proclama a Palavra de Deus, não uma plataforma para autopromoção”.
- D.A. Carson destaca que a pregação autêntica deve unir exposição fiel da Escritura com dependência constante do Espírito Santo, evitando tanto o formalismo acadêmico quanto o emocionalismo vazio.
4. Aplicação Pessoal
- Independentemente da formação acadêmica, todo cristão pode ser um instrumento eficaz de Deus se depender do Espírito Santo e estiver comprometido com a Palavra.
- Devemos buscar a plenitude do Espírito (Ef 5.18) para que nossa pregação e testemunho sejam poderosos e transformadores.
- A fidelidade às Escrituras deve ser a base de toda mensagem pregada, evitando distorções ou adaptações que agradam mais ao público do que a Deus.
- O ministério da Palavra é uma responsabilidade de toda a Igreja, e cada cristão pode e deve participar desse chamado, seja no púlpito, no discipulado ou no testemunho cotidiano.
5. Tabela Expositiva
Elemento | Detalhes |
Palavra-chave (grega) | κηρύσσω (kērússō) – pregar, proclamar / πλήρης (plḗrēs) – cheio / λόγος (lógos) – palavra |
Exemplo bíblico | Pedro, simples pescador, pregador ungido pelo Espírito (At 4.13; At 4.8) |
Teologia | O ministério eficaz depende da plenitude do Espírito Santo e da exposição fiel das Escrituras |
Referências | F.F. Bruce, John Stott, D.A. Carson |
Aplicação pessoal | Buscar plenitude do Espírito e fidelidade à Palavra para um ministério transformador |
📝 Conclusão
A verdadeira força da pregação bíblica está na união da fidelidade à Palavra com a plenitude do Espírito Santo. Pedro nos ensina que não é o preparo acadêmico que garante eficácia, mas a dependência de Deus e o compromisso com a verdade revelada. A Igreja que prega assim é uma Igreja viva, capaz de transformar vidas e comunidades para a glória de Deus.
REVISANDO O CONTEÚDO
1- Em que a pregação do apóstolo Pedro é baseada?
A pregação do apóstolo Pedro é baseada nas Escrituras. O apóstolo usou trechos das Escrituras para fundamentar sua pregação.
2- O que a pregação de Pedro invocou?
A pregação de Pedro invocou o testemunho das Escrituras para mostrar que a rejeição de Jesus e sua morte não foram por acaso, mas já haviam sido preditas pelos antigos profetas.
3- Como a expressão “fixar os olhos” é usada para descrever o apóstolo?
A expressão “fixar os olhos” é usada para descrever o apóstolo em momentos de revelação, reconhecimento ou atenção especial, geralmente ligados a acontecimentos divinos ou milagrosos, mostrando que Pedro não apenas estava capacitado para curar, mas também ungido para pregar.
4- Como podemos identificar uma pregação não bíblica?
Podemos identificar uma pregação não bíblica quando ela tira o foco de Cristo e coloca o homem no centro, não passando de um discurso humano.
5- De quem é a marca da insensibilidade espiritual?
A insensibilidade espiritual é a marca daqueles que não conhecem a Deus.
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