TEXTO PRINCIPAL “Então, disse o SENHOR a Moisés: Sobe a mim, ao monte, e fica lá; e dar te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que...
TEXTO PRINCIPAL
“Então, disse o SENHOR a Moisés: Sobe a mim, ao monte, e fica lá; e dar te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que tenho escrito, para os ensinares.” (Êx 24.12)
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RESUMO DA LIÇÃO
Moisés recebeu a Lei diretamente do Senhor
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LEITURA SEMANAL
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INTERAÇÃO
Prezado (a) professor (a), na lição deste domingo veremos o propósito e o valor da doutrina bíblica. A proposta é fazer, juntamente com seus alunos, uma reflexão a respeito da “Doutrina de Moisés”, uma referência à lei que Deus entregou ao seu servo, bem como as suas aplicações. É importante ressaltar, no decorrer da lição, que a expressão “Antiga Aliança” se refere a uma parte importante do plano divino na história, e não deve ser negligenciada e nem declinada pelos crentes da atualidade. Veremos que tanto na individualidade de pessoas quanto na coletividade de seu povo, Deus estabeleceu importantes e eternas alianças, um exemplo é a aliança que Ele fez com Israel e que é denominada de “os Dez Mandamentos”. Esse acordo foi entregue a Moisés no Monte Sinai (Êx 34.28). Assim como a Nova Aliança, a Antiga, cumpriu o propósito de Deus.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor (a), depois de orar para iniciar a aula e fazer as atividades rotineiras, converse com seus alunos explicando quais eram os propósitos da Lei que Deus entregou a Moisés. Diga que o termo Decálogo significa, literalmente, dez enunciados ou declarações (Êx 34.28; Dt 4.13). Deus proferiu suas declarações de forma audível no monte Sinai para Moisés, porém elas também foram escritas em duas tábuas de pedra (Êx 31.18). Os Dez Mandamentos exprimem a vontade de Deus em relação ao ser humano e são um resumo da lei moral do Senhor. Em seguida, escreva no quadro os três propósitos dos Mandamentos relacionados abaixo. Discuta esses propósitos com seus alunos.
TEXTO BÍBLICO
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INTRODUÇÃO
Nesta lição vamos tratar a respeito do propósito e o valor da doutrina. Faremos uma reflexão a respeito da “Doutrina de Moisés”, uma referência à lei que Deus entregou ao seu servo, bem como as suas aplicações.
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I – A ANTIGA ALIANÇA
1- Compreendendo o termo. A expressão “Antiga Aliança” se refere a uma parte importante do plano divino na história e não deve ser negligenciada e nem desvalorizada. Tanto na individualidade de pessoas quanto na coletividade de seu povo, Deus estabeleceu importantes e eternas alianças (Gn 9.8-19; 173-14; Êx 34.10). Um exemplo é a aliança que Deus fez com Israel e que é denominada de “os Dez Mandamentos”. Esse concerto foi entregue a Moisés no Monte Sinai (Êx 34.28), e como resumo da aliança de Deus com Israel, é possível afirmar que a expressão “Antiga Aliança” faz referência à forma pela qual o povo de Israel foi tratado por Deus no Antigo Testamento. Em síntese, assim como a Nova Aliança, a Antiga cumpriu o propósito de Deus em se conectar e falar com os homens.
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2- Características e propósito da Antiga Aliança. A compreensão da Antiga Aliança depende de analisá-la à luz da Nova Aliança. Esse exercício passa por identificar o que o Novo Testamento tem a dizer a respeito de suas características e de seu propósito. A abordagem neotestamentária sobre a Antiga Aliança é feita por meio da comparação entre ambas, tomando assim os seus respectivos significados conhecidos e compreensíveis. A Carta aos Hebreus nos apresenta uma comparação entre a Antiga e a Nova Aliança. Na introdução, o autor nos apresenta como Deus tem se comunicado com o seu povo na história, tanto na Antiga quanto na Nova Aliança (Hb 1.1). Acerca da Antiga Aliança, esse mesmo texto apresenta as suas principais características: os homens foram os seus instrumentos; ela foi externa; ela dependeu de tomar uma forma por meio de cerimônias e foi representada por símbolos. Sendo assim, por meio da Antiga Aliança, Deus firmou um relacionamento com o seu povo, preservando-o de possíveis contaminações enquanto os israelitas aguardavam uma Nova Aliança a partir do que viam e experimentaram na Antiga.
3- A relação entre a Antiga Aliança e a Nova. A relação entre as duas alianças começa com a indicação de que, embora cada uma delas tenha suas peculiaridades e propósitos, é possível identificar a advertência para que haja dedicação em fazer o bem, em claro alinhamento com o ensinamento de Jesus (Êx 23.4,5; Mt 5.38-48). O escritor aos Hebreus informa que a Antiga Aliança serviu de sombra para a Nova e que esta é superior àquela, pois possui “melhores promessas” (Hb 8,5-7). Em ambos os casos, existe a presença da promessa, visto que, qualquer aliança depende da existência de uma promessa que, nesse caso, é confirmada por sinais exteriores, como o arco nas nuvens e a circuncisão, além da Ceia do Senhor. As promessas que Deus fez na Antiga Aliança foram cumpridas perfeitamente em Cristo (Hb 9.11-28). As que pertencem à Nova Aliança também cumprirão, pois quem prometeu não muda (Hb 13.8). Fica evidente, tanto pela essência como pela presença da promessa, que as duas alianças estão intimamente ligadas.
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SUBSÍDIO 1
Professor (a), inicie o tópico explicando que “a confirmação bíblica ou a certeza de que uma promessa seria mantida era um juramento ou ainda a morte daquele que fez a aliança. Os termos juramento e aliança são sempre usados como sinônimo. Uma Aliança no Antigo Testamento era, em sua essência, um juramento, um acordo solene. Deus confirmou a aliança Mosaica através de um juramento mencionado em Deuteronômio 29.12. O juramento ‘que o Senhor, teu Deus, hoje faz contigo’, As partes que faziam a aliança deveriam se tomar como os mortos, de maneira que não poderiam mais mudar de ideia e revogá-la, assim como os mortos também não poderiam fazer. Assim, o sangue dos animais substitutos sacrificados era espargido na cerimônia de ratificação da aliança, para representar a ‘morte’ das partes (Êx 24 3-8).”
II – DOUTRINAS LITÚRGICAS
1- O que eram? As “doutrinas litúrgicas” também são identificadas como “leis cerimoniais”. Essas Leis regulamentaram o sistema de ritos, ordenanças e cerimônias, inclusive na oferta de animais em sacrifício a Deus, inicialmente no Tabernáculo e depois no Templo. Além dos sacrifícios de animais, as Leis cerimoniais consistiram em holocaustos e observâncias de festas religiosas. O ato de sacrificar animais está implícito na ação de Deus em vestir Adão e Eva logo que pecaram (Gn 3.21), e pode ser identificado explicitamente nos dias de Caim e Abel, além de outros casos (Gn 4.3-5; Hb 11.4). Portanto, elas se constituem tanto de ordenanças como de sacrifícios de animais, e com elas a intenção de Deus foi a de normatizá-las, o que ocorreu enquanto Israel peregrinava no deserto e momentos antes da constituição do Tabernáculo, com vistas à organização das ações que ali ocorreriam (Êx 25.8,9). Portanto, por meio dos ritos, das ordenanças e das cerimônias que juntos formaram as “doutrinas Litúrgicas”, Deus revelou o seu caráter santo e exigiu o mesmo de seu povo.
3- O seu propósito. A Liturgia cerimonial tinha o propósito fazer com que o povo concentrasse a sua atenção em Deus. Ela poderia ser dividida da seguinte maneira: em relação a Ele: diante da história; com respeito aos outros povos e quanto ao futuro. Os sacrifícios e as cerimônias que envolviam o combate à impureza tiveram o propósito de indicar o meio do resgate da posição do homem diante do Criador. Historicamente, as festas e os festivais cumpriam o desígnio de lembrar o povo sobre as grandes obras realizadas por Deus ao longo de sua trajetória. Na relação com outros povos, o objetivo foi o de distinguir o povo de Deus dos demais povos por meio de restrições alimentares e o uso de roupas diferentes. Finalmente, Leis como a guarda do sábado, a circuncisão, a Páscoa e a redenção do primogênito projetavam o futuro, indicando a vinda do Messias (Hb 9.9-11).
3- Tempo de operação. A proposta deste subtópico é refletir sobre o prazo de validade das “doutrinas litúrgicas”. Ao chamá-las de “sombras das coisas futuras” (Cl 2.17), a Bíblia sugere um tempo limite de atuação determinado pela chegada daquilo que ansiosamente se aguardava. Por isso, até quando essas doutrinas vigoraram, quando e por que deixaram de existir? Essas doutrinas litúrgicas trabalharam com símbolos e tipos que apontaram para aquilo que haveria de vir, com referência a um novo tempo inaugurado por Cristo, motivo pelo qual é possível afirmar que essas doutrinas foram válidas até a morte de Cristo (GL 5.1-12; Hb 10.8-10). Houve o que pode ser chamado de substituição, cuja estrutura é essa: Cristo é o verdadeiro sacrifício (Jo 1.29), e os crentes cumprem a função sacerdotal (1 Pe 2.5,9), à medida que oferecem sacrifícios aceitáveis diante de Deus (Rm 12.1).
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SUBSÍDIO 2
Prezado(a) professor (a), explique que “é comum ouvir falar de lei moral, lei cerimonial e lei civil. Os preceitos morais estão resumidos nos Dez Mandamentos. São os que tratam dos princípios básicos morais (alguns chegam a considerar erroneamente o sábado como preceito moral). A lei cerimonial é parte que trata das festividades religiosas, do sistema de sacrifícios e da adoração, no santuário, dos alimentos limpos e imundos e das instruções sobre a pureza ritual, entre outros. A Lei civil diz respeito à responsabilidade do israelita como cidadão; são regulamentos jurídicos e instruções que regiam a nação de Israel. Há uma interpretação entre os cristãos de que a lei moral é eterna, portanto, para a atualidade. A lei cerimonial se cumpriu na vida e na obra de Jesus Cristo. A lei civil cumpriu sua função até que Israel deixou de ser um estado teocrático, e a igreja não é um estado.
III – DOUTRINAS MORAIS
1- Uma análise introdutória. As “doutrinas morais” são parte da aliança de Deus com o seu povo (Êx 6.1-8; 19.5-8). Embora sejam importantes, essas doutrinas não possuem propósitos de salvação, pois esta é obra da graça de Deus, e somente pela fé em Jesus pode ser alcançada (Ef 2.8,9). Essas doutrinas evidenciam a natureza e a vontade de Deus, que as entregou a Moisés (Êx 20.1). Sendo assim, elas são perfeitas, eternas e imutáveis, e por meio da obediência a elas que Israel foi mantido como povo de Deus (Êx 19-5), e pôde refletir a santidade divina. Essas doutrinas têm relação direta com os Dez Mandamentos e, juntos regulamentam o exercício da justiça, o respeito mútuo entre as pessoas. Em síntese, as doutrinas morais exprimem parte da lei de Deus, que nas palavras do apóstolo Paulo é “santa” (Rm 7.12) e como expressão da vontade divina, ela é “boa, agradável e perfeita” (Rm 12,2).
2- O seu propósito. O principal propósito das doutrinas morais é advertir o povo de Deus a não pecar (Êx 20.20), princípio repetido pelo apóstolo João: “vos escrevo para que não pequeis” (1 Jo 2.1). No texto de Êxodo está a expressão “provar-vos”, que aparece também no episódio em que Deus provou Abraão (Gn 22.1-24). Enquanto as doutrinas cerimoniais apontavam para Cristo, as morais lembram o ser humano sobre a sua condição de pecador e convidam- -no a buscar a solução em Deus, As doutrinas morais visam também guiar o crente ao conhecimento da vontade de Deus e a viver em santidade.
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SUBSÍDIO 3
Em geral, a Torá (Lei) pode ser subdividida em três categorias: judicial, cerimonial e moral, embora cada uma delas possa influenciar ou se sobrepor à outras. O Antigo Testamento associa a ‘entrega da Torá com o primeiro encontro divino de Moisés no monte Sinais (Êx 19—23) após a libertação dos israelitas da terra do Egito, embora algum corpo de legislação consuetudinária existisse antes dessa época (Êx 18). Estas instruções encontram expansão e elucidação noutros textos do Pentateuco, como Levítico e Deuteronômio 12—24, indicando que os ensinos de Deus foram concebidos como código de conduta e adoração para Israel não só durante as peregrinações no deserto, mas também quando se estabeleceu na terra de Canaã após a conquista. Mais especificamente, a palavra ‘lei’ denota os Dez Mandamentos que foram entregues a Moisés. Esses mandamentos refletem uma declaração resumida da aliança e podem ser divididos em duas partes, consistentes com as duas tábuas de pedra em que foram registrados pela primeira vez: os quatro primeiros tratam do relacionamento do indivíduo com Deus, e os seis últimos concentram-se em instruções relativas aos relacionamentos humanos.
PROFESSOR (A), “O que é a Bíblia? É a revelação de Deus à humanidade. Seu Autor é Deus mesmo. Seu real intérprete é o Espírito Santo. Seu assunto central é o Senhor Jesus Cristo. O homem deve ler a Bíblia para ser sábio, crer na Bíblia para ser salvo e praticar a Bíblia para ser santo ou santificado” (Antônio Gilberto, Manual da Escola Dominical, CPAD).
CONCLUSÃO
Nesta lição reafirmamos o lugar da Bíblia como fonte genuína da doutrina cristã. Vimos que ela é a inspirada Palavra de Deus, cujo desenvolvimento histórico e estrutural comprova que, não obstante tenha sido escrita por homens falíveis, Deus é a sua fonte; o que faz dela o Livro dos livros, pois é o instrumento infalível e inerrante de comunicação da mensagem de Deus aos seres humanos.
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HORA DA REVISÃO
1- A que se refere a expressão “Antiga Aliança? A expressão “Antiga Aliança” se refere a uma parte importante do plano divino na história e não deve ser negligenciada e nem desvalorizada.
2- Cite um exemplo de aliança que Deus fez com Israel. Um exemplo é a aliança que Deus fez com Israel e que é denominada de “os Dez Mandamentos”.
3- Segundo a lição, quais são as principais características da Antiga Aliança? Acerca da Antiga Aliança, as suas principais características são: os homens foram os seus instrumentos; ela foi externa: ela dependeu de tomar uma forma por meio de cerimônias e foi representada por símbolos.
4- O que o escritor aos Hebreus fala a respeito da Antiga Aliança em relação à Nova? O escritor aos Hebreus informa que a Antiga Aliança serviu de sombra para a Nova e que esta é superior àquela, pois possui “melhores promessas” (Hb 8.5-7).
5- Qual é o principal propósito das doutrinas morais no Antigo Testamento? O principal propósito das doutrinas morais é advertir o povo de Deus a não pecar (Êx 20.20).
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