TEXTO ÁUREO “E não podiam ter-se em pé os sacerdotes para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor enchera a Casa do Senhor....
TEXTO ÁUREO
“E não podiam ter-se em pé os sacerdotes para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor enchera a Casa do Senhor.” (Ef 3.10)
VERDADE PRÁTICA
O pedido de sabedoria feito por Salomão a Deus aponta para a maturidade espiritual que Deus deseja para seus filhos.
Segunda - Tg 1.15
Deus concede sabedoria àqueles que pedem
Terça - Pv 2.6
A sabedoria provém do Senhor
Quarta - Sl 37.30
O homem justo profere palavras sábias
Quinta - Cl 4.5-6
Falar com sabedoria produz melhores relacionamentos
Sexta - Tg 4.6
Deus não compactua com os orgulhosos
Sábado - Pv 29.23
A pessoa que se afasta do orgulho será honrada
OBJETIVOS
1º OBJETIVO: Evidenciar as virtudes de Salomão;
2º OBJETIVO: Destacar o comportamento orgulhoso de Salomão no fim de sua vida;
3º OBJETIVO: Apontar os feitos de Salomão.
“[...] enquanto o conhecimento representa as nossas experiências e aprendizagens adquiridas do mundo exterior, a sabedoria, especialmente a proveniente de Deus, nos dá a condição de transformarmos estes conhecimentos em prática de vida, a fim de mantermos o equilíbrio, a coesão e a justiça. ” Interagindo com o Professor (CPAD)
INTRODUÇÃO
Por amor ao rei Davi, Deus permitiu que Salomão estabelecesse um reino sólido, próspero, justo, cheio de glória e poder.
Foi durante o reinado de Salomão que Israel atingiu seu apogeu na história.
Entretanto, [Salomão] se deixou levar por interesses políticos e desejos pecaminosos.
I - A SABEDORIA DE SALOMÃO
A virtude de Salomão
Ao ser inquirido por Deus quanto a qualquer pedido que quisesse lhe fazer, [Salomão] escolhera a sabedoria, do que se depreende o quanto já era sábio.
“E em Gibeão apareceu o Senhor a Salomão de noite em sonhos e disse-lhe Deus: Pede o que quiseres que te dê.” 1 Rs 3.5 (ARC)
COMPARE: “Naquela noite, o Senhor apareceu a Salomão num sonho e lhe disse: “Peça o que quiser, e eu lhe darei”.” 1 Rs 3.5 (NVT)
“Dá-me, pois, agora, sabedoria e conhecimento, para que possa sair e entrar perante este povo; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo?” 2 Cr 1.10 (ARC)
COMPARE: “Dá-me sabedoria e conhecimento para que eu os lidere bem,1.10 Em hebraico, para sair e entrar diante deste povo. pois quem é capaz de governar este teu grande povo?”.” 2 Cr 1.10 (NVT)
“Quando foi lhe dada a chance de possuir algo no mundo, Salomão pediu sabedoria – um coração compreensivo para julgar... para que prudentemente discernisse entre o bem e o mal – a fim de liderar bem e tomar decisões corretas.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)
Se fosse ganancioso pediria dinheiro, se fosse orgulhoso pediria glória, se fosse vaidoso pediria muitos dias de vida, se fosse vingativo pediria a morte dos inimigos.
“E disse-lhe Deus: Porquanto pediste esta coisa e não pediste para ti riquezas, nem pediste a vida de teus inimigos, mas pediste para ti entendimento, para ouvir causas de juízo; eis que fiz segundo as tuas palavras, eis que te dei um coração tão sábio e entendido, que antes de ti teu igual não houve, e depois de ti teu igual se não levantará. E também até o que não pediste te dei, assim riquezas como glória; que não haja teu igual entre os reis, por todos os teus dias.” 1 Rs 3.11-13 (ARC)
COMPARE: “Por isso, Deus respondeu: “Uma vez que você pediu sabedoria para governar meu povo com justiça, e não vida longa, nem riqueza, nem a morte de seus inimigos, atenderei a seu pedido. Eu lhe darei um coração sábio e compassivo, como ninguém teve nem jamais terá. Também lhe darei o que não pediu: riquezas e fama. Nenhum outro rei em todo o mundo se comparará a você pelo resto de sua vida.” 1 Rs 3.11-13 (NVT)
“Colocar nossos olhos nas riquezas é uma atitude que somente nos deixará insatisfeitos, porque mesmo que alcancemos os bens materiais que almejamos, ainda desejaremos algo mais. Mas se colocarmos Deus e sua obra em primeiro lugar, Ele satisfará nossas necessidades mais profundas.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)
Salomão teve um elevado senso de prioridade ao pedir a Deus a coisa certa.
“Pelo fato de Deus ter aprovado a forma como o rei definiu suas prioridades, deu-lhe também prosperidade, riquezas e honra. Jesus também falou a respeito de prioridades. Ele disse que quando colocamos Deus em primeiro lugar, tudo aquilo que realmente necessitamos também nos é concedido (Mt 6.33).” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)
“Salomão pediu sabedoria, não bênçãos materiais, mas Deus lhe deu também riquezas e vida longa. Mesmo que o Senhor não prometa prosperidade aos que o seguem, concede-nos o que precisamos se pusermos seu reino, seus interesses e seus princípios em primeiro lugar.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)
O sábio pede sabedoria.
Ao pedir sabedoria, Salomão se mostrou um homem humilde.
“Agora, pois, ó Senhor, meu Deus, tu fizeste reinar teu servo em lugar de Davi, meu pai; e sou ainda menino pequeno, nem sei como sair, nem como entrar.” 1 Rs 3.7 (ARC)
COMPARE: “Agora, ó Senhor, meu Deus, tu me fizeste reinar em lugar de meu pai, Davi, mas sou como uma criança pequena que não sabe o que fazer.” 1 Rs 3.7 (NVT)
“Salomão tinha apenas vinte anos de idade quando começou a reinar. Tinha pouquíssima experiência administrativa. Ao denominar-se ‘criança’, estava reconhecendo com toda a franqueza que seu conhecimento era incompleto.” (Bíblia de Estudo Vida, 1998)
Ele tinha plena consciência da grandeza de sua tarefa.
“E teu servo está no meio do teu povo que elegeste, povo grande, que nem se pode contar, nem numerar, pela sua multidão.” 1 Rs 3.8 (ARC)
COMPARE: “Aqui estou, no meio do teu povo escolhido, uma nação tão grande e numerosa que nem se pode contar!” 1 Rs 3.8 (NVT)
“Note que Salomão pediu discernimento para executar seu ofício; não solicitou que o Senhor fizesse o trabalho por ele. Não devemos pedir a Deus que faça por nós o que Ele quer fazer por nosso intermédio. Antes, solicitemos ao Senhor que nos dê sabedoria para decidirmos o que precisamos fazer, e coragem para realiza-lo.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)
A sabedoria na prática de vida.
Tiago escreveu que existe uma falsa sabedoria que se evidencia pela inveja e sentimento faccioso.
Essa sabedoria não vem de Deus, mas é terrena, animal e diabólica.
“Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre, pelo seu bom trato, as suas obras em mansidão de sabedoria. Mas, se tendes amarga inveja e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. Porque, onde há inveja e espírito faccioso, aí há perturbação e toda obra perversa.” Tg 3.13-16 (ARC)
COMPARE: “Se vocês são sábios e inteligentes, demonstrem isso vivendo honradamente, realizando boas obras com a humildade que vem da sabedoria. Mas, se em seu coração há inveja amarga e ambição egoísta, não encubram a verdade com vanglórias e mentiras. Porque essas coisas não são a espécie de sabedoria que vem do alto; antes, são terrenas, mundanas e demoníacas. Pois onde há inveja e ambição egoísta, também há confusão e males de todo tipo.” Tg 3.13-16 (NVT)
“A Bíblia faz menção de dois tipos de sabedoria: a terrena e a que procede de Deus. O apóstolo Tiago afirma que a sabedoria do mundo busca desprezar a Deus e os limites que ele traçou entre o certo e o errado. Quem depende desse tipo de sabedoria tende a cultivar uma forma autodestrutiva de ambição.” (Bíblia de Estudo Vida, 1998)
“Você já conheceu alguém que reivindicou ser sábio, mas que agiu de forma tola? A verdadeira sabedoria pode ser medida pelo caráter de uma pessoa. Da mesma maneira que é possível identificar uma árvore pelo tipo de fruto que produz, é possível avaliar a sabedoria de alguém pela maneira como age.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)
[Tiago] asseverou que se alguém não tem sabedoria, peça-a a Deus que a todos dá liberalmente.
“E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada.” Tg 1.5 (ARC)
COMPARE: “Se algum de vocês precisar de sabedoria, peça a nosso Deus generoso, e receberá. Ele não os repreenderá por pedirem.” Tg 1.5 (NVT)
“A mesma sabedoria que foi dada a Salomão também está à nossa disposição, pois é o mesmo Deus quem a oferece a nós. Mas como podemos consegui-la? Primeiro devemos pedir a Deus, que ‘a todos dá liberalmente’ (Tg 1.5). Em segundo lugar, devemos nos dedicar inteiramente ao estudo e à aplicação da Palavra de Deus, que é a fonte da sabedoria divina para a nossa vida.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)
“Ao mencionar a ‘sabedoria’ Tiago está se referindo não somente ao conhecimento, mas também à habilidade de tomar decisões sábias em circunstâncias difíceis. Sempre que precisamos de sabedoria, podemos orar a Deus, e Ele generosamente proverá aquilo que precisamos.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)
“Os cristãos não têm que tatear procurando no escuro, esperando encontrar inesperadamente as respostas. Podemos pedir a sabedoria de Deus para dirigir as nossas escolhas.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)
“Deus se agrada quando os crentes buscam em oração sincera a sabedoria divina e um coração entendido.” (STAMPS, 2006)
“Filho meu, se aceitares as minhas palavras e esconderes contigo os meus mandamentos, para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido, e para inclinares o teu coração ao entendimento, e, se clamares por entendimento, e por inteligência alçares a tua voz, se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares, então, entenderás o temor do Senhor e acharás o conhecimento de Deus. Porque o Senhor dá a sabedoria, e da sua boca vem o conhecimento e o entendimento.” Pv 2.1-6 (ARC)
“Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.” Ef 5.17 (ARC)
“A sabedoria é a capacidade espiritual de ver e avaliar a nossa vida e conduta do ponto de vista de Deus. Inclui fazer escolhas acertadas e praticar as coisas certas de conformidade com a vontade de Deus revelada na sua Palavra e na direção do Espírito Santo. Podemos receber sabedoria indo a Deus e pedindo-lhe com fé.” (STAMPS, 2006)
As características desta virtude [sabedoria] que vem do alto são:
A pureza;
A pacificação;
A prudência;
A benevolência;
A misericórdia;
Os bons frutos;
A imparcialidade;
A sinceridade.
“Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.” Tg 3.17 (ARC)
COMPARE: “Mas a sabedoria que vem do alto é, antes de tudo, pura. Também é pacífica, sempre amável e disposta a ceder a outros. É cheia de misericórdia e é o fruto de boas obras. Não mostra favoritismo e é sempre sincera.” Tg 3.17 (NVT)
“De acordo com Tiago, a sabedoria de Deus, quando usada de forma adequada, cultiva relacionamentos pacíficos. O tipo de sabedoria que o Senhor dá leva em conta os interesses do outro. É caracterizada pela sinceridade. A sabedoria divina nos ajuda a ser mais objetivos na tomada de decisões.” (Bíblia de Estudo Vida, 1998)
“A sabedoria não é apenas a informação adquirida, mas o entendimento prático com implicações espirituais.” (BARKER, 2003)
SÍNTESE DO TÓPICO I
A virtude deve ser uma marca do cristão autêntico. A partir de uma vida virtuosa, os filhos de Deus serão abençoados em tudo o que fizerem.
II - A CONSOLIDAÇÃO DO PODER
A glória do reino de Salomão.
O reinado de Salomão não apenas se tornou amplo em termos territoriais, mas foi firmado e estabelecido em paz e justiça.
“Porque dominava sobre tudo quanto havia da banda de cá do rio Eufrates, de Tifsa até Gaza, sobre todos os reis da banda de cá do rio; e tinha paz de todas as bandas em roda dele.” 1 Rs 4.24 (ARC)
COMPARE: “Salomão dominava sobre todos os reinos a oeste do rio Eufrates, desde Tifsa até Gaza, e havia paz em todas as fronteiras.” 1 Rs 4.24 (NVT)
“Ao longo da maior parte de seu reinado, Salomão aplicou bem seu conhecimento porque buscou a Deus. Os frutos desta sabedoria foram paz, segurança e prosperidade para a nação. Este período é frequentemente considerado um ideal que qualquer nação pode alcançar se permanecer unida em sua confiança e obediência ao Senhor.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)
O povo tinha tanta fartura e vivia em tão boas condições que podia até festejar e se alegrar.
“Eram, pois, os de Judá e Israel muitos, como a areia que está ao pé do mar em multidão, comendo, e bebendo, e alegrando-se.” 1 Rs 4.20 (ARC)
COMPARE: “O povo de Judá e Israel era tão numeroso quanto a areia na beira do mar. Todos estavam muito contentes, e tinham comida e bebida com fartura.” 1 Rs 4.20 (NVT)
“Judá e Israel habitavam seguros, cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, desde Dã até Berseba, todos os dias de Salomão.” 1 Rs 4.25 (ARC)
COMPARE: “Durante a vida de Salomão, Judá e Israel viveram em paz e segurança. E, desde Dã, ao norte, até Berseba, ao sul, cada família possuía sua própria videira e sua própria figueira.” 1 Rs 4.25 (NVT)
“Vinhas e figueiras florescentes representavam fertilidade e prosperidade. Sentar-se debaixo da videira e da figueira falava de paz e segurança.” (Bíblia de Estudo Vida, 1998)
O orgulho precede a ruína.
Os desvios de Salomão foram chegando aos poucos à medida que fazia pequenas concessões em seu coração e estabelecia acordos e conchavos políticos que deterioraram sorrateiramente seus valores espirituais.
“E o rei Salomão amou muitas mulheres estranhas, e isso além da filha de Faraó, moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e heteias, das nações de que o Senhor tinha dito aos filhos de Israel: Não entrareis a elas, e elas não entrarão a vós; de outra maneira, perverterão o vosso coração para seguirdes os seus deuses. A estas se uniu Salomão com amor.” 1 Rs 11.1,2 (ARC)
COMPARE: “O rei Salomão amou muitas mulheres estrangeiras. Além da filha do faraó, ele se casou com mulheres de Moabe, de Amom, de Edom, de Sidom e dos hititas. O Senhor havia instruído os israelitas claramente: “Não se casem com mulheres dessas nações, pois desviarão seu coração para os deuses delas”. E, no entanto, Salomão amou essas mulheres.” 1 Rs 11.1,2 (NVT)
“Moisés havia dito que nenhum rei de Israel devia ter muitas mulheres (Dt 17.17). E a queda de Salomão se tornou mais fácil por ele ter tido muitas mulheres do tipo errado. Apesar de os múltiplos casamentos de Salomão serem basicamente de natureza política, ele se apegou bastante a essas mulheres – e por fim aos deuses delas. Anos mais tarde, Neemias repreendeu os homens de Israel por tomarem esposas estrangeiras da mesma forma que Salomão: ‘Não pecou nisto Salomão, rei de Israel?’ (Ne 13.26).” (Bíblia de Estudo Vida, 1998)
“Embora Salomão tivesse claras instruções da parte de Deus para não se casar com mulheres estrangeiras, optou por desconsiderar suas ordens. Não se casou apenas com uma, mas com muitas, que subsequentemente o afastaram de Deus. O Senhor conhece nossas forças e fraquezas, e suas ordens visam sempre o nosso bem-estar. Quando as pessoas ignoram as ordens de Deus, os resultados inevitáveis são as consequências negativas.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)
“A despeito de toda sua sabedoria, Salomão teve alguns pontos fracos. Ele foi incapaz de dizer não à transigência ou aos desejos carnais. Que tenha se casado tantas vezes para fortalecer alianças políticas ou obter prazer, suas esposas estrangeiras o levaram à idolatria. Podemos ter uma fé forte, porém temos pontos fracos - e estes são normalmente atacados pela tentação.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)
“Muitos dos casamentos de Salomão visavam, sem dúvida, a firmar relacionamentos internacionais com vários reinos, grandes e pequenos – praxe comum no antigo Oriente Médio. Mas fazer assim era uma violação, não somente de Dt 17.17, que proibia a multiplicação de esposas, mas também da proibição de tomar esposas dentre os povos pagãos entre os quais Israel se estabeleceu (Êx 34.16; Dt 7.1-3; Js 23.12,13; Ed 9.2; 10.2,3; Ne 13.23-27).” (BARKER, 2003)
Salomão enganou a si mesmo pela ganância e pela sede de poder que deixou invadir seu coração.
“Não é suficiente conhecer a Palavra de Deus ou até mesmo crer nela; devemos segui-la e aplicá-la em nossas ações e decisões cotidianas. Levemos as ordens do Senhor a sério. Como Salomão, o homem mais sábio que já viveu na Terra, não somos tão fortes quanto imaginamos.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)
“Como é que Salomão, detendo tanta sabedoria divina, acabou desviando-se do Senhor, e servindo a outros deuses? É evidente que ter sabedoria e viver com sabedoria são dois casos diferentes. A maior falha de Salomão é que ele não aplicava a sabedoria espiritual em todas as áreas da sua vida. Embora ele fosse o homem mais sábio da sua época, não viveu tão sabiamente como outros fiéis servos de Deus.” (STAMPS, 2006)
“A apostasia de Salomão revela que o mero conhecimento de Deus e da sua palavra não é suficiente prevenção contra o pecado e apostasia. O pecado procede do coração e só pode ser debelado à medida que nosso coração se inclina para Deus com fé e amor (Dt 6.4-9).” (STAMPS, 2006)
“Salomão, um pregador que admoestava os outros, decaiu em pecado tão ostensivo, que aceitou abertamente o espiritismo, fomentou a imoralidade e a crueldade, infamou Israel e manchou o nome do único Deus verdadeiro.” (STAMPS, 2006)
É importante destacar que isso não aconteceu no início do seu reinado.
“Porque sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito para com o Senhor, seu Deus, como o coração de Davi, seu pai, porque Salomão andou em seguimento de Astarote, deusa dos sidônios, e em seguimento de Milcom, a abominação dos amonitas. Assim fez Salomão o que era mau aos olhos do Senhor e não perseverou em seguir ao Senhor, como Davi, seu pai.” 1 Rs 11.4-6 (ARC)
COMPARE: “Quando Salomão era idoso, elas o induziram a adorar outros deuses em vez de ser inteiramente fiel ao Senhor, seu Deus, como seu pai, Davi, tinha sido. Salomão adorou Astarote, a deusa dos sidônios, e Moloque, o repulsivo deus dos amonitas. Com isso, Salomão fez o que era mau aos olhos do Senhor; recusou-se a seguir inteiramente o Senhor, como seu pai, Davi, tinha feito.” 1 Rs 11.4-6 (NVT)
“Ter sabedoria não garante a sua aplicação. No fim da vida, Salomão contrariou a maioria dos provérbios que havia escrito. Se sabedoria é a aplicação do conhecimento, então obediência é a aplicação da sabedoria. A sabedoria de Salomão não falhou; foi ele que deixou de segui-la.” (Bíblia de Estudo Vida, 1998)
“Salomão não se afastou de Deus imediatamente ou em um breve momento. Sua frieza espiritual teve início com um abandono gradual das leis de Deus. Com o passar dos anos, os pequenos erros cresceram, até que resultaram em sua queda.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)
“As maiores dificuldades não nos são causadas pelos pecados que não conhecemos, mas por aqueles pelos quais procuramos nos justificar. Jamais devemos permitir que algum erro permaneça em nossa vida. Será que há, em nossa vida, algum pecado incontestado que se espalha em nós como um câncer mortal? Não devemos procurar justificativas para nossos erros. Confessemos nossos pecados a Deus e peçamos a Ele que nos fortaleça para que possamos resistir à tentação.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)
SÍNTESE DO TÓPICO II
Devemos ter cuidado com as concessões que fazemos, pois uma vida de entrega ao pecado começa com pequenos deslizes.
III - A CONSTRUÇÃO DO TEMPLO
O nobre propósito de Salomão.
O propósito de Salomão na construção do Templo foi muito nobre: “edificar uma casa ao nome do Senhor, meu Deus” (1 Rs 5.5)
Nisso se percebe que havia pureza no coração [de Salomão] nos primeiros anos de seu reinado.
Na construção do Templo, foram empregados diversos materiais de altíssimo valor.
“E o oráculo no interior era de vinte côvados de comprimento, e de vinte côvados de largura, e de vinte côvados de altura; e o cobriu de ouro puro e também cobriu de cedro o altar. E cobriu Salomão a casa por dentro de ouro puro, e, com cadeias de ouro, pôs um véu diante do oráculo, e o cobriu com ouro. Assim, toda a casa cobriu de ouro, até acabar toda a casa; também todo o altar que estava diante do oráculo cobriu de ouro.” 1 Rs 6.20-22 (ARC)
COMPARE: “Esse santuário interno media 9 metros de comprimento, 9 metros de largura e 9 metros de altura. Revestiu com ouro puro o interior do santuário e também o altar de cedro. Depois, Salomão revestiu com ouro puro o interior do restante do templo e fez correntes de ouro para a entrada do lugar santíssimo. Assim, terminou de revestir com ouro o interior de todo o templo, incluindo o altar do lugar santíssimo.” 1 Rs 6.20-22 (NVT)
Salomão quis demonstrar seu imenso amor a Deus edificando-lhe uma morada de altíssima qualidade e excelência.
O templo do Espírito Santo.
Essa visão de Deus centrada no templo é uma forte característica do AT.
[...] com a redenção do homem, efetuada por Cristo na cruz do Calvário, a morada de Deus passa a ser o próprio homem regenerado.
“Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” 1 Co 6.19 (ARC)
“Quando nos tornamos cristãos, o Espírito Santo passa a habitar em nós. Assim sendo, o nosso corpo não nos pertence mais. O fato de Deus ter nos comprado ‘por bom preço’ alude nossa condição de escravos adquiridos em um leilão. A morte de Cristo nos libertou do pecado, mas nos obriga a servi-lo. Se alguém viver em um edifício de propriedade de outra pessoa, procurará evitar violar as regras do edifício. Por seu corpo pertencer a Deus, você não deve violar os padrões de vida estabelecidos pelo Senhor.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)
“Se somos cristãos, nosso corpo é a morada pessoal do Espírito Santo (Rm 8.9,11). Porque Ele habita em nós e pertencemos a Deus, nosso corpo nunca deve profanado por qualquer impureza ou mal, proveniente da imoralidade, nos pensamentos, desejos, atos, filmes, livros ou revistas. Pelo contrário, devemos viver de tal maneira que glorifiquemos e agrademos a Deus em nosso corpo.” (STAMPS, 2006)
“O cristão deve dar valor ao seu corpo como lugar sagrado em que Deus habita, devendo ter consciência de que, mediante a presença e o poder do Espírito pode ser ajudado contra pecados como o da imoralidade sexual (Rm 8.9).” (BARKER, 2003)
A glória do Senhor.
A glória do Senhor se manifestou no Templo, depois de pronto, em duas ocasiões especiais:
A primeira foi quando os sacerdotes levaram a Arca para o Lugar Santíssimo.
Eles [os sacerdotes] não puderam permanecer de pé para ministrar os serviços sagrados.
“E não podiam ter-se em pé os sacerdotes para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor enchera a Casa do Senhor.” 1 Rs 8.11 (ARC)
A alegria e o temor da presença de Deus fizeram Salomão proferir uma das mais belas orações da Bíblia (1 Rs 8.22-53; 2 Cr 6.14-42).
“A glória do Senhor encheu o templo depois que trouxeram a arca do concerto para dentro dele. Onde a Palavra de Deus habita e é obedecida, ali permanece a glória divina.” (STAMPS, 2006)
A segunda foi quando Deus respondeu a Salomão na inauguração do Templo.
“E, acabando Salomão de orar, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do Senhor encheu a casa. E os sacerdotes não podiam entrar na Casa do Senhor, porque a glória do Senhor tinha enchido a Casa do Senhor. E todos os filhos de Israel, vendo descer o fogo e a glória do Senhor sobre a casa, encurvaram-se com o rosto em terra sobre o pavimento, e adoraram, e louvaram o Senhor, porque é bom, porque a sua benignidade dura para sempre.” 2 Cr 7.1-3 (ARC)
“Deus enviou fogo do céu para consumir as ofertas; as chamas arderiam continuamente sobre o altar das ofertas (Lv 6.8-13). Este fogo perpétuo simbolizava a presença de Deus. O Senhor também enviara fogo por ocasião da inauguração do Tabernáculo (Lv 9.22-24). Assim, o fogo apontava para a verdadeira consagração do Templo, porque somente o poder purificador de deus é capaz de santificar.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)
“A ‘glória do SENHOR’ refere-se a uma manifestação visível da presença e do esplendor de Deus.” (STAMPS, 2006)
SÍNTESE DO TÓPICO III
Tudo o que fizermos em prol da obra do Senhor e para a sua Glória deve ser realizado com pureza de coração.
CONCLUSÃO
[Salomão] em seu governo, proporcionou ao povo de Deus um longo período de paz, harmonia e prosperidade.
Ele usou sua sabedoria tanto para consolidar seu poder quanto para construir um majestoso Templo para morada e culto a Deus.
Referências Bibliográficas
BARKER, K. (Ed.). Bíblia de Estudo NVI. São Paulo: Editora Vida, 2003.
BÍBLIA de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
BÍBLIA de Estudo Vida. São Paulo: Editora Vida, 1998.
STAMPS, D. C. (Ed.). Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
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