TEXTO ÁUREO “Então, as mulheres disseram a Noemi: Bendito seja o Senhor, que não deixou, hoje, de te dar remidor, e seja o seu nome afamado ...
TEXTO ÁUREO
“Então, as mulheres disseram a Noemi: Bendito seja o Senhor, que não deixou, hoje, de te dar remidor, e seja o seu nome afamado em Israel.” (Rt 4.14)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. Contexto Bíblico e Histórico
O Livro de Rute: Rute é um dos livros históricos do Antigo Testamento, narrando a história de uma família israelita que enfrenta grandes dificuldades durante um período de fome. Noemi, seu marido Elimeleque, e seus dois filhos migram para Moabe, onde seus filhos se casam com mulheres moabitas, Orfa e Rute. Após a morte de Elimeleque e dos dois filhos, Noemi decide retornar a Belém. Rute, demonstrando grande lealdade, insiste em acompanhar sua sogra (Rute 1:16-17).
Contexto do Versículo: O capítulo 4 de Rute descreve a conclusão redentora da história, onde Boaz, um parente de Elimeleque, atua como o "go'el" (remidor). Ele se casa com Rute para preservar o nome da família de Elimeleque, assegurando assim a continuidade da linhagem. O versículo 14 é a reação das mulheres de Belém à providência divina, reconhecendo a intervenção de Deus ao prover um remidor para Noemi.
2. Análise Linguística e Teológica
Palavra Chave: "Remidor" (go'el): A palavra hebraica "גֹּאֵל" (go'el) tem conotações legais e espirituais significativas. No contexto da lei mosaica, um remidor era um parente próximo responsável por proteger os interesses familiares, incluindo resgatar propriedades e continuar a linhagem (Levítico 25:25-55; Números 27:8-11). Teologicamente, o conceito de redenção se expande para incluir a intervenção divina na salvação do seu povo, simbolizando a obra de Cristo como nosso Redentor (Isaías 59:20; Tito 2:14).
Bendito seja o Senhor: A expressão de louvor "Bendito seja o Senhor" é uma doxologia, reconhecendo a intervenção ativa de Deus na vida de Noemi. É um reconhecimento de que Deus não abandonou Noemi, apesar de suas dificuldades e perdas. Referências semelhantes podem ser encontradas em outras partes das Escrituras, onde Deus é louvado por sua fidelidade e provisão (Salmo 34:1; 1 Pedro 1:3).
3. Contexto Cultural e Arqueológico
Cultura e Tradições da Época: Na sociedade israelita antiga, a família e a terra eram de importância central. A perda de ambos significava um futuro sombrio. O papel do go'el era crucial para assegurar a segurança e continuidade da família e suas posses (Levítico 25:23-25).
Arqueologia e Evidências: Achados arqueológicos, como contratos e inscrições, fornecem informações sobre as práticas de resgate e as estruturas familiares. Evidências de assentamentos e artefatos da Idade do Ferro em Belém corroboram a historicidade do livro de Rute.
4. Reflexão Profunda e Aplicação
Providência Divina: O versículo exemplifica a providência divina operando através de pessoas comuns. Boaz é um modelo de fidelidade e obediência à lei de Deus (Rute 2:1; Rute 4:9-10), e Rute é um exemplo de lealdade e fé (Rute 1:16-17). A história aponta para a obra de Deus na história humana, utilizando as circunstâncias e escolhas individuais para realizar Seus propósitos redentores (Romanos 8:28).
A Linhagem Messiânica: A genealogia ao final do livro de Rute, conectando Obede, o filho de Boaz e Rute, a Davi, e eventualmente a Jesus (Mateus 1:5-16), sublinha a importância teológica da história. Mostra como Deus, em Sua soberania, utilizou pessoas comuns para avançar o Seu plano de redenção através da linhagem davídica (Jeremias 23:5-6).
5. Conclusão
O versículo Rute 4:14 é uma declaração de fé e reconhecimento da ação de Deus na vida de Noemi. Ele revela a importância do conceito de redenção na teologia bíblica, destacando a fidelidade de Deus e a sua provisão através de meios humanos. Esta narrativa histórica e teológica nos convida a confiar na soberania de Deus e na sua capacidade de redimir e restaurar, independentemente das circunstâncias difíceis que possamos enfrentar (Efésios 1:7; Colossenses 1:13-14).
1. Contexto Bíblico e Histórico
O Livro de Rute: Rute é um dos livros históricos do Antigo Testamento, narrando a história de uma família israelita que enfrenta grandes dificuldades durante um período de fome. Noemi, seu marido Elimeleque, e seus dois filhos migram para Moabe, onde seus filhos se casam com mulheres moabitas, Orfa e Rute. Após a morte de Elimeleque e dos dois filhos, Noemi decide retornar a Belém. Rute, demonstrando grande lealdade, insiste em acompanhar sua sogra (Rute 1:16-17).
Contexto do Versículo: O capítulo 4 de Rute descreve a conclusão redentora da história, onde Boaz, um parente de Elimeleque, atua como o "go'el" (remidor). Ele se casa com Rute para preservar o nome da família de Elimeleque, assegurando assim a continuidade da linhagem. O versículo 14 é a reação das mulheres de Belém à providência divina, reconhecendo a intervenção de Deus ao prover um remidor para Noemi.
2. Análise Linguística e Teológica
Palavra Chave: "Remidor" (go'el): A palavra hebraica "גֹּאֵל" (go'el) tem conotações legais e espirituais significativas. No contexto da lei mosaica, um remidor era um parente próximo responsável por proteger os interesses familiares, incluindo resgatar propriedades e continuar a linhagem (Levítico 25:25-55; Números 27:8-11). Teologicamente, o conceito de redenção se expande para incluir a intervenção divina na salvação do seu povo, simbolizando a obra de Cristo como nosso Redentor (Isaías 59:20; Tito 2:14).
Bendito seja o Senhor: A expressão de louvor "Bendito seja o Senhor" é uma doxologia, reconhecendo a intervenção ativa de Deus na vida de Noemi. É um reconhecimento de que Deus não abandonou Noemi, apesar de suas dificuldades e perdas. Referências semelhantes podem ser encontradas em outras partes das Escrituras, onde Deus é louvado por sua fidelidade e provisão (Salmo 34:1; 1 Pedro 1:3).
3. Contexto Cultural e Arqueológico
Cultura e Tradições da Época: Na sociedade israelita antiga, a família e a terra eram de importância central. A perda de ambos significava um futuro sombrio. O papel do go'el era crucial para assegurar a segurança e continuidade da família e suas posses (Levítico 25:23-25).
Arqueologia e Evidências: Achados arqueológicos, como contratos e inscrições, fornecem informações sobre as práticas de resgate e as estruturas familiares. Evidências de assentamentos e artefatos da Idade do Ferro em Belém corroboram a historicidade do livro de Rute.
4. Reflexão Profunda e Aplicação
Providência Divina: O versículo exemplifica a providência divina operando através de pessoas comuns. Boaz é um modelo de fidelidade e obediência à lei de Deus (Rute 2:1; Rute 4:9-10), e Rute é um exemplo de lealdade e fé (Rute 1:16-17). A história aponta para a obra de Deus na história humana, utilizando as circunstâncias e escolhas individuais para realizar Seus propósitos redentores (Romanos 8:28).
A Linhagem Messiânica: A genealogia ao final do livro de Rute, conectando Obede, o filho de Boaz e Rute, a Davi, e eventualmente a Jesus (Mateus 1:5-16), sublinha a importância teológica da história. Mostra como Deus, em Sua soberania, utilizou pessoas comuns para avançar o Seu plano de redenção através da linhagem davídica (Jeremias 23:5-6).
5. Conclusão
O versículo Rute 4:14 é uma declaração de fé e reconhecimento da ação de Deus na vida de Noemi. Ele revela a importância do conceito de redenção na teologia bíblica, destacando a fidelidade de Deus e a sua provisão através de meios humanos. Esta narrativa histórica e teológica nos convida a confiar na soberania de Deus e na sua capacidade de redimir e restaurar, independentemente das circunstâncias difíceis que possamos enfrentar (Efésios 1:7; Colossenses 1:13-14).
VERDADE PRÁTICA
Conhecidas ou anônimas, muitas mulheres foram fundamentais no plano divino de redenção da humanidade.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O Papel das Mulheres no Plano Divino de Redenção
Introdução: A Bíblia está repleta de narrativas que demonstram a participação ativa e essencial de mulheres no cumprimento dos propósitos divinos. Desde as matriarcas do Antigo Testamento até as seguidoras de Jesus no Novo Testamento, as mulheres desempenharam papéis fundamentais na história da redenção.
1. Mulheres do Antigo Testamento
Eva: Eva, a primeira mulher, desempenhou um papel crucial na criação. Embora tenha participado da queda (Gênesis 3), a promessa de redenção veio através de sua descendência (Gênesis 3:15).
Sara: Sara, esposa de Abraão, é fundamental para o cumprimento da promessa de Deus de formar uma grande nação (Gênesis 17:15-16). Seu filho, Isaque, é a linha através da qual a promessa messiânica continuou.
Miriã: Miriã, irmã de Moisés e Arão, desempenhou um papel de liderança durante o êxodo do Egito (Êxodo 15:20-21). Sua posição como profetisa e líder destaca a importância das mulheres na comunidade de Israel.
Rute: Rute, uma moabita, demonstra lealdade e fé ao acompanhar sua sogra Noemi de volta a Israel (Rute 1:16-17). Sua inclusão na linhagem de Davi e, por conseguinte, de Jesus (Mateus 1:5) ressalta o papel das mulheres estrangeiras no plano de redenção.
Ester: Ester, uma judia que se tornou rainha da Pérsia, salvou seu povo de um genocídio planejado (Ester 4:14). Sua coragem e fé são exemplares de como Deus usa mulheres em posições estratégicas para cumprir Seus propósitos.
2. Mulheres do Novo Testamento
Maria, Mãe de Jesus: Maria é talvez a mulher mais conhecida do Novo Testamento. Sua obediência e fé ao aceitar ser a mãe do Messias (Lucas 1:38) são centrais na narrativa da encarnação. Ela é vista como bem-aventurada por todas as gerações (Lucas 1:48).
Maria Madalena: Maria Madalena, uma seguidora devota de Jesus, é a primeira pessoa a testemunhar a ressurreição (João 20:16-18). Seu papel como a primeira testemunha do evento mais significativo do cristianismo sublinha a importância das mulheres no ministério de Jesus.
Priscila: Priscila, junto com seu marido Áquila, é mencionada várias vezes no Novo Testamento como uma colaboradora de Paulo (Atos 18:26; Romanos 16:3). Sua instrução de Apolo e seu trabalho missionário destacam a participação ativa das mulheres na disseminação do Evangelho.
3. Perspectivas Literárias e Teológicas
Literatura Bíblica e Comentários:
- "All the Women of the Bible" de Edith Deen: Deen explora as vidas de mais de 300 mulheres mencionadas na Bíblia, mostrando como cada uma contribuiu para a narrativa bíblica.
- "Women in the World of the Earliest Christians" de Lynn H. Cohick: Cohick analisa o contexto cultural e social das mulheres na igreja primitiva, oferecendo insights sobre sua vida e ministério.
Teologia da Redenção: A participação das mulheres na história da redenção ilustra a inclusão e a valorização divina de todos os indivíduos, independentemente de gênero. Deus usa pessoas de todas as esferas da vida para cumprir Seus planos (Gálatas 3:28). A presença proeminente de mulheres nas genealogias de Jesus (Mateus 1:1-17) enfatiza que a redenção é abrangente e inclusiva.
4. Conclusão
As mulheres, tanto conhecidas quanto anônimas, desempenharam papéis cruciais no plano divino de redenção. Suas histórias de fé, coragem e obediência demonstram a importância da contribuição feminina na história bíblica. Ao reconhecer essas figuras, entendemos melhor a natureza inclusiva do plano redentor de Deus e a riqueza da narrativa bíblica.
O Papel das Mulheres no Plano Divino de Redenção
Introdução: A Bíblia está repleta de narrativas que demonstram a participação ativa e essencial de mulheres no cumprimento dos propósitos divinos. Desde as matriarcas do Antigo Testamento até as seguidoras de Jesus no Novo Testamento, as mulheres desempenharam papéis fundamentais na história da redenção.
1. Mulheres do Antigo Testamento
Eva: Eva, a primeira mulher, desempenhou um papel crucial na criação. Embora tenha participado da queda (Gênesis 3), a promessa de redenção veio através de sua descendência (Gênesis 3:15).
Sara: Sara, esposa de Abraão, é fundamental para o cumprimento da promessa de Deus de formar uma grande nação (Gênesis 17:15-16). Seu filho, Isaque, é a linha através da qual a promessa messiânica continuou.
Miriã: Miriã, irmã de Moisés e Arão, desempenhou um papel de liderança durante o êxodo do Egito (Êxodo 15:20-21). Sua posição como profetisa e líder destaca a importância das mulheres na comunidade de Israel.
Rute: Rute, uma moabita, demonstra lealdade e fé ao acompanhar sua sogra Noemi de volta a Israel (Rute 1:16-17). Sua inclusão na linhagem de Davi e, por conseguinte, de Jesus (Mateus 1:5) ressalta o papel das mulheres estrangeiras no plano de redenção.
Ester: Ester, uma judia que se tornou rainha da Pérsia, salvou seu povo de um genocídio planejado (Ester 4:14). Sua coragem e fé são exemplares de como Deus usa mulheres em posições estratégicas para cumprir Seus propósitos.
2. Mulheres do Novo Testamento
Maria, Mãe de Jesus: Maria é talvez a mulher mais conhecida do Novo Testamento. Sua obediência e fé ao aceitar ser a mãe do Messias (Lucas 1:38) são centrais na narrativa da encarnação. Ela é vista como bem-aventurada por todas as gerações (Lucas 1:48).
Maria Madalena: Maria Madalena, uma seguidora devota de Jesus, é a primeira pessoa a testemunhar a ressurreição (João 20:16-18). Seu papel como a primeira testemunha do evento mais significativo do cristianismo sublinha a importância das mulheres no ministério de Jesus.
Priscila: Priscila, junto com seu marido Áquila, é mencionada várias vezes no Novo Testamento como uma colaboradora de Paulo (Atos 18:26; Romanos 16:3). Sua instrução de Apolo e seu trabalho missionário destacam a participação ativa das mulheres na disseminação do Evangelho.
3. Perspectivas Literárias e Teológicas
Literatura Bíblica e Comentários:
- "All the Women of the Bible" de Edith Deen: Deen explora as vidas de mais de 300 mulheres mencionadas na Bíblia, mostrando como cada uma contribuiu para a narrativa bíblica.
- "Women in the World of the Earliest Christians" de Lynn H. Cohick: Cohick analisa o contexto cultural e social das mulheres na igreja primitiva, oferecendo insights sobre sua vida e ministério.
Teologia da Redenção: A participação das mulheres na história da redenção ilustra a inclusão e a valorização divina de todos os indivíduos, independentemente de gênero. Deus usa pessoas de todas as esferas da vida para cumprir Seus planos (Gálatas 3:28). A presença proeminente de mulheres nas genealogias de Jesus (Mateus 1:1-17) enfatiza que a redenção é abrangente e inclusiva.
4. Conclusão
As mulheres, tanto conhecidas quanto anônimas, desempenharam papéis cruciais no plano divino de redenção. Suas histórias de fé, coragem e obediência demonstram a importância da contribuição feminina na história bíblica. Ao reconhecer essas figuras, entendemos melhor a natureza inclusiva do plano redentor de Deus e a riqueza da narrativa bíblica.
LEITURA DIÁRIA
LEITURA BÍBLICA EM CLASSERute 4.13-22; Ester 7.1-7
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico Versículo por Versículo
Rute 4:13-22
Versículo 13: "Assim, tomou Boaz a Rute, e ela lhe foi por mulher; e ele entrou a ela, e o Senhor lhe deu conceição, e ela teve um filho."
- Comentário: Boaz, cumprindo seu papel de redentor (goel), casa-se com Rute. A concepção de um filho é atribuída ao Senhor, enfatizando a soberania divina. No hebraico, "conceição" (הֵרָיוֹן, herayon) implica um ato divino de dar vida.
Versículo 14: "Então, as mulheres disseram a Noemi: Bendito seja o Senhor, que não deixou, hoje, de te dar remidor, e seja o seu nome afamado em Israel."
- Comentário: As mulheres da comunidade reconhecem a provisão divina para Noemi através de Obede. A palavra "remidor" (גֹּאֵל, goel) aqui também se aplica ao neto, que é visto como restaurador da vida e segurança futura.
Versículo 15: "Ele te será recriador da alma e conservará a tua velhice, pois tua nora, que te ama, o teve, e ela te é melhor do que sete filhos."
- Comentário: Obede é visto como fonte de renovação e suporte para Noemi. A expressão "recriador da alma" (מְשִׁיב נֶפֶשׁ, meshib nefesh) sugere restauração emocional e espiritual. Rute é elogiada por seu amor e devoção, sendo considerada mais valiosa do que muitos filhos.
Versículo 16: "E Noemi tomou o filho, e o pôs no seu regaço, e foi sua ama."
- Comentário: Noemi assume um papel significativo na criação de Obede, simbolizando a continuidade da família e a restauração da sua própria vida. No hebraico, "regaço" (חֵיק, cheq) indica um lugar de cuidado e proteção.
Versículo 17: "E as vizinhas lhe deram um nome, dizendo: A Noemi nasceu um filho. E Chamaram o seu nome, Obede. Este é o pai de Jessé, pai de Davi."
- Comentário: A comunidade reconhece a importância de Obede ao nomeá-lo. Obede (עֹבֵד, obed) significa "servo" ou "adorador". Ele é identificado como avô de Davi, ligando diretamente esta narrativa ao plano messiânico.
Versículo 18: "Estas são, pois, as gerações de Perez: Perez gerou a Esrom,"
- Comentário: A genealogia começa com Perez, destacando a continuidade e legitimidade da linhagem. Perez (פֶּרֶץ, peretz) significa "ruptura" ou "brecha", simbolizando um início promissor.
Versículo 19: "e Esrom gerou a Arão, e Arão gerou a Aminadabe,"
- Comentário: A continuidade da linhagem é reafirmada. Esrom (חֶצְרוֹן, chetzron) e Arão (רָם, ram) são nomes que indicam força e altura, enquanto Aminadabe (עַמִּינָדָב, amminadav) significa "meu povo é nobre".
Versículo 20: "e Aminadabe gerou a Naassom, e Naassom gerou a Salmom,"
- Comentário: Naassom (נַחְשׁוֹן, nachshon) e Salmom (שַׂלְמוֹן, salmon) são nomes associados a liderança e paz. Naassom é conhecido como líder durante o êxodo.
Versículo 21: "e Salmom gerou a Boaz, e Boaz gerou a Obede,"
- Comentário: Boaz (בֹּעַז, boaz) significa "em força", apropriado para um redentor forte e justo. Obede, como mencionado, é "servo" ou "adorador".
Versículo 22: "e Obede gerou a Jessé, e Jessé gerou a Davi."
- Comentário: Jessé (יִשַׁי, yishay) significa "presente" ou "dádiva", e Davi (דָּוִד, david) significa "amado". Esta linha culmina no maior rei de Israel, sublinhando a fidelidade e o propósito redentor de Deus.
Ester 7:1-7
Versículo 1: "Vindo, pois, o rei com Hamã, para beber com a rainha Ester,"
- Comentário: Este versículo prepara o cenário para o clímax da história de Ester. O banquete é um momento estratégico e carregado de tensão. A presença de Hamã, o antagonista, cria um ambiente de confronto.
Versículo 2: "disse também o rei a Ester, no segundo dia, no banquete do vinho: Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te dará. E qual é o teu requerimento? Até metade do reino se fará."
- Comentário: O rei Assuero reitera sua disposição de conceder qualquer pedido de Ester, demonstrando sua estima por ela. A oferta de até metade do reino (חֲצִי הַמַּלְכוּת, chatzi hamamlakut) enfatiza o favor real e a importância do pedido de Ester.
Versículo 3: "Então, respondeu a rainha Ester e disse: Se, ó rei, achei graça aos teus olhos, e se bem parecer ao rei, dê-se-me a minha vida como minha petição e o meu povo como meu requerimento."
- Comentário: Ester revela sua verdadeira petição, pedindo pela sua vida e a de seu povo. A expressão "achei graça" (מָצָאתִי חֵן, matzati chen) indica que Ester está apelando para a benevolência do rei.
Versículo 4: "Porque estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e lançarem a perder; se ainda por servos e por servas nos vendessem, calar-me-ia, ainda que o opressor não recompensaria a perda do rei."
- Comentário: Ester explica a gravidade da situação, destacando que seu povo está condenado à destruição. A palavra "destruírem" (לְהַשְׁמִיד, lehashmid) indica uma aniquilação total, amplificando a urgência do pedido.
Versículo 5: "Então, falou o rei Assuero e disse à rainha Ester: Quem é esse? E onde está esse cujo coração o instigou a fazer assim?"
- Comentário: O rei expressa indignação e surpresa, pedindo a identificação do culpado. A palavra "instigou" (מְלָאֹו, melao) sugere uma influência maligna e intencional.
Versículo 6: "E disse Ester: O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã. Então, Hamã se perturbou perante o rei e a rainha."
- Comentário: Ester expõe Hamã como o inimigo, usando termos fortes como "opressor" (צַר, tzar) e "inimigo" (אוֹיֵב, oyev). A reação de Hamã, "se perturbou" (נִבְעַת, niv'at), mostra seu medo e culpa evidentes.
Versículo 7: "E o rei, no seu furor, se levantou do banquete do vinho para o jardim do palácio; e Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida; porque viu que já o mal lhe era determinado pelo rei."
- Comentário: O furor do rei (בְּחֵמָה, bchemah) indica a seriedade da situação. Hamã, percebendo sua condenação, tenta desesperadamente buscar a misericórdia de Ester. A palavra "mal" (רָעָה, ra'ah) aqui indica a inevitabilidade de sua punição.
Conclusão
Os textos de Rute e Ester demonstram a soberania e a providência de Deus em usar pessoas improváveis para cumprir Seus propósitos redentores. Rute, uma moabita, é integrada na linhagem messiânica, enquanto Ester, uma judia, salva seu povo da destruição. Ambas as histórias ressaltam a importância da fé, coragem e obediência, e como Deus pode transformar circunstâncias adversas para manifestar Sua vontade e glorificar Seu nome.
Comentário Bíblico Versículo por Versículo
Rute 4:13-22
Versículo 13: "Assim, tomou Boaz a Rute, e ela lhe foi por mulher; e ele entrou a ela, e o Senhor lhe deu conceição, e ela teve um filho."
- Comentário: Boaz, cumprindo seu papel de redentor (goel), casa-se com Rute. A concepção de um filho é atribuída ao Senhor, enfatizando a soberania divina. No hebraico, "conceição" (הֵרָיוֹן, herayon) implica um ato divino de dar vida.
Versículo 14: "Então, as mulheres disseram a Noemi: Bendito seja o Senhor, que não deixou, hoje, de te dar remidor, e seja o seu nome afamado em Israel."
- Comentário: As mulheres da comunidade reconhecem a provisão divina para Noemi através de Obede. A palavra "remidor" (גֹּאֵל, goel) aqui também se aplica ao neto, que é visto como restaurador da vida e segurança futura.
Versículo 15: "Ele te será recriador da alma e conservará a tua velhice, pois tua nora, que te ama, o teve, e ela te é melhor do que sete filhos."
- Comentário: Obede é visto como fonte de renovação e suporte para Noemi. A expressão "recriador da alma" (מְשִׁיב נֶפֶשׁ, meshib nefesh) sugere restauração emocional e espiritual. Rute é elogiada por seu amor e devoção, sendo considerada mais valiosa do que muitos filhos.
Versículo 16: "E Noemi tomou o filho, e o pôs no seu regaço, e foi sua ama."
- Comentário: Noemi assume um papel significativo na criação de Obede, simbolizando a continuidade da família e a restauração da sua própria vida. No hebraico, "regaço" (חֵיק, cheq) indica um lugar de cuidado e proteção.
Versículo 17: "E as vizinhas lhe deram um nome, dizendo: A Noemi nasceu um filho. E Chamaram o seu nome, Obede. Este é o pai de Jessé, pai de Davi."
- Comentário: A comunidade reconhece a importância de Obede ao nomeá-lo. Obede (עֹבֵד, obed) significa "servo" ou "adorador". Ele é identificado como avô de Davi, ligando diretamente esta narrativa ao plano messiânico.
Versículo 18: "Estas são, pois, as gerações de Perez: Perez gerou a Esrom,"
- Comentário: A genealogia começa com Perez, destacando a continuidade e legitimidade da linhagem. Perez (פֶּרֶץ, peretz) significa "ruptura" ou "brecha", simbolizando um início promissor.
Versículo 19: "e Esrom gerou a Arão, e Arão gerou a Aminadabe,"
- Comentário: A continuidade da linhagem é reafirmada. Esrom (חֶצְרוֹן, chetzron) e Arão (רָם, ram) são nomes que indicam força e altura, enquanto Aminadabe (עַמִּינָדָב, amminadav) significa "meu povo é nobre".
Versículo 20: "e Aminadabe gerou a Naassom, e Naassom gerou a Salmom,"
- Comentário: Naassom (נַחְשׁוֹן, nachshon) e Salmom (שַׂלְמוֹן, salmon) são nomes associados a liderança e paz. Naassom é conhecido como líder durante o êxodo.
Versículo 21: "e Salmom gerou a Boaz, e Boaz gerou a Obede,"
- Comentário: Boaz (בֹּעַז, boaz) significa "em força", apropriado para um redentor forte e justo. Obede, como mencionado, é "servo" ou "adorador".
Versículo 22: "e Obede gerou a Jessé, e Jessé gerou a Davi."
- Comentário: Jessé (יִשַׁי, yishay) significa "presente" ou "dádiva", e Davi (דָּוִד, david) significa "amado". Esta linha culmina no maior rei de Israel, sublinhando a fidelidade e o propósito redentor de Deus.
Ester 7:1-7
Versículo 1: "Vindo, pois, o rei com Hamã, para beber com a rainha Ester,"
- Comentário: Este versículo prepara o cenário para o clímax da história de Ester. O banquete é um momento estratégico e carregado de tensão. A presença de Hamã, o antagonista, cria um ambiente de confronto.
Versículo 2: "disse também o rei a Ester, no segundo dia, no banquete do vinho: Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te dará. E qual é o teu requerimento? Até metade do reino se fará."
- Comentário: O rei Assuero reitera sua disposição de conceder qualquer pedido de Ester, demonstrando sua estima por ela. A oferta de até metade do reino (חֲצִי הַמַּלְכוּת, chatzi hamamlakut) enfatiza o favor real e a importância do pedido de Ester.
Versículo 3: "Então, respondeu a rainha Ester e disse: Se, ó rei, achei graça aos teus olhos, e se bem parecer ao rei, dê-se-me a minha vida como minha petição e o meu povo como meu requerimento."
- Comentário: Ester revela sua verdadeira petição, pedindo pela sua vida e a de seu povo. A expressão "achei graça" (מָצָאתִי חֵן, matzati chen) indica que Ester está apelando para a benevolência do rei.
Versículo 4: "Porque estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e lançarem a perder; se ainda por servos e por servas nos vendessem, calar-me-ia, ainda que o opressor não recompensaria a perda do rei."
- Comentário: Ester explica a gravidade da situação, destacando que seu povo está condenado à destruição. A palavra "destruírem" (לְהַשְׁמִיד, lehashmid) indica uma aniquilação total, amplificando a urgência do pedido.
Versículo 5: "Então, falou o rei Assuero e disse à rainha Ester: Quem é esse? E onde está esse cujo coração o instigou a fazer assim?"
- Comentário: O rei expressa indignação e surpresa, pedindo a identificação do culpado. A palavra "instigou" (מְלָאֹו, melao) sugere uma influência maligna e intencional.
Versículo 6: "E disse Ester: O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã. Então, Hamã se perturbou perante o rei e a rainha."
- Comentário: Ester expõe Hamã como o inimigo, usando termos fortes como "opressor" (צַר, tzar) e "inimigo" (אוֹיֵב, oyev). A reação de Hamã, "se perturbou" (נִבְעַת, niv'at), mostra seu medo e culpa evidentes.
Versículo 7: "E o rei, no seu furor, se levantou do banquete do vinho para o jardim do palácio; e Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida; porque viu que já o mal lhe era determinado pelo rei."
- Comentário: O furor do rei (בְּחֵמָה, bchemah) indica a seriedade da situação. Hamã, percebendo sua condenação, tenta desesperadamente buscar a misericórdia de Ester. A palavra "mal" (רָעָה, ra'ah) aqui indica a inevitabilidade de sua punição.
Conclusão
Os textos de Rute e Ester demonstram a soberania e a providência de Deus em usar pessoas improváveis para cumprir Seus propósitos redentores. Rute, uma moabita, é integrada na linhagem messiânica, enquanto Ester, uma judia, salva seu povo da destruição. Ambas as histórias ressaltam a importância da fé, coragem e obediência, e como Deus pode transformar circunstâncias adversas para manifestar Sua vontade e glorificar Seu nome.
PLANO DE AULA
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: "Descobrindo as Mulheres Importantes na História"
Objetivo:
Ajudar os jovens a entender a importância das mulheres na história bíblica e refletir sobre suas próprias influências e exemplos femininos.
Materiais:
- Cartões ou folhas de papel
- Canetas ou lápis
- Uma caixa ou recipiente
- Uma lousa ou quadro branco (opcional)
- Imagens ou descrições das duas mulheres importantes (por exemplo, Ester e Rute)
Passos:
- Introdução (5 minutos):
- Comece explicando brevemente o tema da lição: "Duas Importantes Mulheres na História de um Povo".
- Fale sobre a importância de Ester e Rute na história bíblica, destacando suas qualidades e como fizeram a diferença para o povo de Deus.
- Atividade de Identificação (10 minutos):
- Divida o grupo em duas equipes.
- Distribua cartões ou folhas de papel e canetas para cada equipe.
- Cada equipe deve escrever o máximo de características, fatos ou histórias que conhecem sobre Ester e Rute em 5 minutos.
- Após o tempo, cada equipe apresenta suas respostas.
- Discussão em Grupo (15 minutos):
- Faça perguntas para aprofundar a discussão, como:
- Quais características de Ester e Rute vocês acham mais inspiradoras?
- Como as ações dessas mulheres influenciaram a história de seu povo?
- Vocês conhecem mulheres hoje em dia que possuem características semelhantes?
- Atividade Reflexiva (10 minutos):
- Entregue um cartão ou folha de papel a cada participante e peça que escrevam o nome de uma mulher que eles admiram e as qualidades que ela possui.
- Colete os cartões em uma caixa ou recipiente.
- Compartilhamento (10 minutos):
- Sorteie alguns cartões e leia em voz alta as qualidades mencionadas.
- Incentive os participantes a compartilharem brevemente por que escolheram essas mulheres e como elas impactam suas vidas.
- Conclusão (5 minutos):
- Encerre a dinâmica destacando a importância de reconhecer e valorizar as mulheres que fazem a diferença em nossas vidas, assim como Ester e Rute fizeram na história bíblica.
- Reforce a lição de que todos podemos fazer a diferença, independentemente de nosso papel ou posição.
Dicas:
- Utilize imagens ou pequenas encenações para tornar a história de Ester e Rute mais vívida.
- Mantenha um ambiente respeitoso e acolhedor durante os compartilhamentos pessoais.
Essa dinâmica ajudará os jovens a entenderem melhor as histórias de Ester e Rute, refletindo sobre a importância das mulheres tanto no contexto bíblico quanto em suas próprias vidas.
Dinâmica: "Descobrindo as Mulheres Importantes na História"
Objetivo:
Ajudar os jovens a entender a importância das mulheres na história bíblica e refletir sobre suas próprias influências e exemplos femininos.
Materiais:
- Cartões ou folhas de papel
- Canetas ou lápis
- Uma caixa ou recipiente
- Uma lousa ou quadro branco (opcional)
- Imagens ou descrições das duas mulheres importantes (por exemplo, Ester e Rute)
Passos:
- Introdução (5 minutos):
- Comece explicando brevemente o tema da lição: "Duas Importantes Mulheres na História de um Povo".
- Fale sobre a importância de Ester e Rute na história bíblica, destacando suas qualidades e como fizeram a diferença para o povo de Deus.
- Atividade de Identificação (10 minutos):
- Divida o grupo em duas equipes.
- Distribua cartões ou folhas de papel e canetas para cada equipe.
- Cada equipe deve escrever o máximo de características, fatos ou histórias que conhecem sobre Ester e Rute em 5 minutos.
- Após o tempo, cada equipe apresenta suas respostas.
- Discussão em Grupo (15 minutos):
- Faça perguntas para aprofundar a discussão, como:
- Quais características de Ester e Rute vocês acham mais inspiradoras?
- Como as ações dessas mulheres influenciaram a história de seu povo?
- Vocês conhecem mulheres hoje em dia que possuem características semelhantes?
- Atividade Reflexiva (10 minutos):
- Entregue um cartão ou folha de papel a cada participante e peça que escrevam o nome de uma mulher que eles admiram e as qualidades que ela possui.
- Colete os cartões em uma caixa ou recipiente.
- Compartilhamento (10 minutos):
- Sorteie alguns cartões e leia em voz alta as qualidades mencionadas.
- Incentive os participantes a compartilharem brevemente por que escolheram essas mulheres e como elas impactam suas vidas.
- Conclusão (5 minutos):
- Encerre a dinâmica destacando a importância de reconhecer e valorizar as mulheres que fazem a diferença em nossas vidas, assim como Ester e Rute fizeram na história bíblica.
- Reforce a lição de que todos podemos fazer a diferença, independentemente de nosso papel ou posição.
Dicas:
- Utilize imagens ou pequenas encenações para tornar a história de Ester e Rute mais vívida.
- Mantenha um ambiente respeitoso e acolhedor durante os compartilhamentos pessoais.
Essa dinâmica ajudará os jovens a entenderem melhor as histórias de Ester e Rute, refletindo sobre a importância das mulheres tanto no contexto bíblico quanto em suas próprias vidas.
INTRODUÇÃO
Rute e Ester são os dois livros da Bíblia que levam o nome de mulheres. Registram duas das mais belas, extraordinárias e dramáticas histórias sagradas. A primeira, ocorrida em Moabe e Belém, no período dos juízes, que durou, aproximadamente, de 1375 a 1050 a.C. A segunda, na Pérsia, depois do cativeiro a.C. Rute e Ester viveram em épocas, circunstâncias e contextos muito diferentes, mas expressaram as mesmas virtudes espirituais e morais: fé, convicção, humildade, coragem, obediência, simplicidade, pureza, abnegação, temor a Deus e disposição de servir. Essas duas mulheres foram fundamentais para a preservação do povo judeu, a descendência piedosa de Abraão. Suas vidas continuam sendo fontes de profunda inspiração para todos que desejam agradar a Deus e viver para a sua glória (Sl 147.11; 1 Co 10.31; Hb 11.6).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Rute e Ester são as protagonistas de dois livros bíblicos que destacam a importância e o impacto das mulheres na narrativa sagrada. Embora suas histórias se desenrolem em contextos distintos - Moabe e Belém durante o período dos juízes, e Pérsia após o cativeiro babilônico - elas compartilham virtudes espirituais e morais que são exemplares para os crentes de todas as épocas.
Contexto Histórico
Livro de Rute
O livro de Rute ocorre no período dos juízes (aproximadamente 1375-1050 a.C.), uma época de instabilidade e anarquia em Israel, onde "cada um fazia o que parecia certo aos seus próprios olhos" (Juízes 21:25). A história começa com uma família israelita fugindo da fome em Belém e se estabelecendo em Moabe. O nome Rute (רוּת, "amizade" ou "companheira") contrasta com o nome de sua sogra, Noemi (נָעֳמִי, "agradável"), cujo nome reflete a amargura de sua experiência após a perda de seu marido e filhos.
Livro de Ester
O livro de Ester se passa na Pérsia, após o cativeiro babilônico, durante o reinado de Xerxes I (485-465 a.C.). Ester (אֶסְתֵּר, "estrela") é uma jovem judia que se torna rainha e usa sua posição para salvar seu povo da destruição planejada por Hamã, um alto oficial persa. Seu nome hebraico, Hadassa (הֲדַסָּה, "murta"), simboliza a justiça e a retidão, refletindo a missão divina que ela cumpre.
Análise Teológica e Expositiva
Virtudes Espirituais e Morais
Ambas as histórias destacam virtudes espirituais e morais que são exemplares. Analisemos algumas dessas virtudes:
- Fé (אמונה, emunah):
- Rute demonstra fé ao deixar sua terra natal e seguir Noemi, adotando o Deus de Israel como seu Deus (Rute 1:16-17). Sua declaração de fidelidade é uma profissão de fé que transcende laços étnicos e culturais.
- Ester manifesta fé ao arriscar sua vida para se aproximar do rei e revelar sua identidade judaica, confiando na providência divina (Ester 4:16).
- Convicção (בִּטָּחוֹן, bittachon):
- A convicção de Rute é vista em sua persistência e trabalho árduo nos campos de Boaz, e sua confiança na provisão divina através das leis de resgate e levirato (Rute 2-4).
- Ester mostra convicção ao seguir o conselho de Mardoqueu, jejuando e orando antes de tomar uma ação decisiva que poderia custar sua vida (Ester 4:15-17).
- Humildade (עֲנָוָה, anavah):
- Rute exibe humildade em sua postura de serva, ao colher espigas como uma estrangeira e pedir proteção a Boaz (Rute 2:10).
- Ester, mesmo como rainha, mantém uma atitude de humildade e submissão, reconhecendo a soberania de Deus e a necessidade de oração coletiva (Ester 4:16).
- Coragem (אֹמֶץ לֵב, ometz lev):
- A coragem de Rute é evidente quando ela se propõe a buscar sustento em um campo desconhecido, arriscando ser rejeitada ou maltratada (Rute 2:2-3).
- Ester demonstra coragem ao se aproximar do rei sem ser convocada, uma ação que poderia resultar em sua execução (Ester 5:1-2).
- Obediência (צִיּוּת, tsiyut):
- Rute obedece às instruções de Noemi em relação à tradição do levirato, seguindo fielmente o plano para se apresentar a Boaz (Rute 3:5).
- Ester obedece a Mardoqueu, mesmo quando isso significa esconder sua identidade e depois revelá-la no momento certo (Ester 2:20; 4:13-14).
Aplicação Pessoal
A vida de Rute e Ester oferece uma profunda inspiração para todos os que desejam viver para a glória de Deus. Suas histórias nos ensinam que:
- Fé e Fidelidade: Como Rute e Ester, somos chamados a demonstrar uma fé firme e uma fidelidade inabalável a Deus, mesmo em tempos de adversidade. Podemos confiar que Ele nos guiará e protegerá.
- Humildade e Serviço: Devemos cultivar a humildade e a disposição de servir aos outros, reconhecendo que nosso valor não está em nossa posição ou status, mas em nossa disposição de cumprir a vontade de Deus.
- Coragem e Convicção: Em momentos de crise, precisamos de coragem e convicção para tomar decisões que honrem a Deus, mesmo que isso signifique enfrentar riscos pessoais.
Assim como Rute e Ester, nossas vidas podem ser usadas por Deus para impactar positivamente aqueles ao nosso redor, sendo exemplos de virtude e fé em meio a circunstâncias desafiadoras. Que possamos buscar a graça de Deus para viver de acordo com esses princípios e ser luz em um mundo que precisa desesperadamente do amor e da verdade de Cristo.
Rute e Ester são as protagonistas de dois livros bíblicos que destacam a importância e o impacto das mulheres na narrativa sagrada. Embora suas histórias se desenrolem em contextos distintos - Moabe e Belém durante o período dos juízes, e Pérsia após o cativeiro babilônico - elas compartilham virtudes espirituais e morais que são exemplares para os crentes de todas as épocas.
Contexto Histórico
Livro de Rute
O livro de Rute ocorre no período dos juízes (aproximadamente 1375-1050 a.C.), uma época de instabilidade e anarquia em Israel, onde "cada um fazia o que parecia certo aos seus próprios olhos" (Juízes 21:25). A história começa com uma família israelita fugindo da fome em Belém e se estabelecendo em Moabe. O nome Rute (רוּת, "amizade" ou "companheira") contrasta com o nome de sua sogra, Noemi (נָעֳמִי, "agradável"), cujo nome reflete a amargura de sua experiência após a perda de seu marido e filhos.
Livro de Ester
O livro de Ester se passa na Pérsia, após o cativeiro babilônico, durante o reinado de Xerxes I (485-465 a.C.). Ester (אֶסְתֵּר, "estrela") é uma jovem judia que se torna rainha e usa sua posição para salvar seu povo da destruição planejada por Hamã, um alto oficial persa. Seu nome hebraico, Hadassa (הֲדַסָּה, "murta"), simboliza a justiça e a retidão, refletindo a missão divina que ela cumpre.
Análise Teológica e Expositiva
Virtudes Espirituais e Morais
Ambas as histórias destacam virtudes espirituais e morais que são exemplares. Analisemos algumas dessas virtudes:
- Fé (אמונה, emunah):
- Rute demonstra fé ao deixar sua terra natal e seguir Noemi, adotando o Deus de Israel como seu Deus (Rute 1:16-17). Sua declaração de fidelidade é uma profissão de fé que transcende laços étnicos e culturais.
- Ester manifesta fé ao arriscar sua vida para se aproximar do rei e revelar sua identidade judaica, confiando na providência divina (Ester 4:16).
- Convicção (בִּטָּחוֹן, bittachon):
- A convicção de Rute é vista em sua persistência e trabalho árduo nos campos de Boaz, e sua confiança na provisão divina através das leis de resgate e levirato (Rute 2-4).
- Ester mostra convicção ao seguir o conselho de Mardoqueu, jejuando e orando antes de tomar uma ação decisiva que poderia custar sua vida (Ester 4:15-17).
- Humildade (עֲנָוָה, anavah):
- Rute exibe humildade em sua postura de serva, ao colher espigas como uma estrangeira e pedir proteção a Boaz (Rute 2:10).
- Ester, mesmo como rainha, mantém uma atitude de humildade e submissão, reconhecendo a soberania de Deus e a necessidade de oração coletiva (Ester 4:16).
- Coragem (אֹמֶץ לֵב, ometz lev):
- A coragem de Rute é evidente quando ela se propõe a buscar sustento em um campo desconhecido, arriscando ser rejeitada ou maltratada (Rute 2:2-3).
- Ester demonstra coragem ao se aproximar do rei sem ser convocada, uma ação que poderia resultar em sua execução (Ester 5:1-2).
- Obediência (צִיּוּת, tsiyut):
- Rute obedece às instruções de Noemi em relação à tradição do levirato, seguindo fielmente o plano para se apresentar a Boaz (Rute 3:5).
- Ester obedece a Mardoqueu, mesmo quando isso significa esconder sua identidade e depois revelá-la no momento certo (Ester 2:20; 4:13-14).
Aplicação Pessoal
A vida de Rute e Ester oferece uma profunda inspiração para todos os que desejam viver para a glória de Deus. Suas histórias nos ensinam que:
- Fé e Fidelidade: Como Rute e Ester, somos chamados a demonstrar uma fé firme e uma fidelidade inabalável a Deus, mesmo em tempos de adversidade. Podemos confiar que Ele nos guiará e protegerá.
- Humildade e Serviço: Devemos cultivar a humildade e a disposição de servir aos outros, reconhecendo que nosso valor não está em nossa posição ou status, mas em nossa disposição de cumprir a vontade de Deus.
- Coragem e Convicção: Em momentos de crise, precisamos de coragem e convicção para tomar decisões que honrem a Deus, mesmo que isso signifique enfrentar riscos pessoais.
Assim como Rute e Ester, nossas vidas podem ser usadas por Deus para impactar positivamente aqueles ao nosso redor, sendo exemplos de virtude e fé em meio a circunstâncias desafiadoras. Que possamos buscar a graça de Deus para viver de acordo com esses princípios e ser luz em um mundo que precisa desesperadamente do amor e da verdade de Cristo.
Palavra-Chave: Mulheres
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Na narrativa bíblica, as mulheres desempenham papéis cruciais desde a criação até a era apostólica. A análise de Rute e Ester, bem como outras figuras femininas como Sara, Débora, Maria, e Priscila, revela um padrão de importância e influência das mulheres no cumprimento dos propósitos divinos.
Línguas Semíticas
- Hebraico: Em hebraico, a palavra para "mulher" é "אִשָּׁה" (ishah), que é derivada de "אִישׁ" (ish), que significa "homem". Isso reflete a narrativa bíblica da criação da mulher a partir do homem (Gênesis 2:22-23).
- Árabe: Em árabe, a palavra para "mulher" é "امرأة" (imra'a), com a raiz "m-r-a" relacionada a feminilidade.
- Gênesis 2:23: "Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á mulher, porquanto do homem foi tomada." Aqui, a palavra hebraica "ishah" é usada, ressaltando a origem comum de homem e mulher, e sua igualdade essencial.
- Novo Testamento: As mulheres desempenham papéis significativos na narrativa do Novo Testamento, desde Maria, a mãe de Jesus, até mulheres como Maria Madalena, Priscila e outras que foram fundamentais no ministério de Jesus e na igreja primitiva.
- Criação e Queda:
- Gênesis 1:27: "E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou."
- Este versículo estabelece a igualdade essencial de homens e mulheres como portadores da imagem de Deus (Imago Dei), conferindo a ambos dignidade e valor intrínsecos.
- Gênesis 2:18: "Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora idônea para ele."
- A palavra "auxiliadora" (עֵזֶר, ezer) usada aqui é também utilizada para descrever Deus como nosso ajudador (Salmo 33:20), sugerindo um papel de parceria e suporte, não de inferioridade.
- Histórias de Fé e Coragem:
- Sara: Como mãe de Isaac, Sara (Gn 17-18) é fundamental para a promessa abraâmica de uma grande nação.
- Débora: Juíza e profetisa (Juízes 4-5), liderou Israel à vitória sobre os cananeus, destacando-se como líder militar e espiritual.
- Maria: Mãe de Jesus (Lc 1-2), é exaltada por sua fé e obediência a Deus, desempenhando um papel central na encarnação.
- Era Apostólica:
- Priscila: Mencionada várias vezes no Novo Testamento (Atos 18:26; Romanos 16:3), Priscila e seu marido Áquila eram missionários e líderes da igreja primitiva. Priscila é notável por seu papel em ensinar Apolo, um eloquente pregador, sobre a fé cristã.
- Maria Madalena: A primeira a testemunhar a ressurreição de Jesus (João 20:14-18), simboliza o papel fundamental das mulheres no testemunho e proclamação do evangelho.
Impacto Histórico e Cultural
Ao longo da história, a influência das mulheres na sociedade e na religião tem variado significativamente. Comparar o papel das mulheres em várias religiões com o cristianismo atual revela contrastes interessantes.
- Religião Judaica:
- No judaísmo tradicional, as mulheres desempenham papéis essenciais na família e na vida comunitária. No entanto, seu papel nas cerimônias religiosas e na liderança comunitária é mais restrito comparado ao cristianismo moderno.
- Religião Islâmica:
- O Islã reconhece a dignidade e os direitos das mulheres, mas sua participação pública e religiosa muitas vezes é limitada por interpretações tradicionais e culturais. Mulheres como Khadijah, a primeira esposa de Maomé, desempenharam papéis significativos, mas a prática varia amplamente entre diferentes culturas islâmicas.
- Hinduísmo:
- As mulheres no hinduísmo são honradas em muitas tradições, especialmente na adoração de deusas como Lakshmi e Saraswati. No entanto, práticas culturais como o sistema de castas e o dote têm historicamente limitado as oportunidades das mulheres.
- Cristianismo Atual:
- No cristianismo contemporâneo, especialmente nas denominações protestantes, as mulheres têm alcançado níveis significativos de participação e liderança. Igrejas como a Metodista, Luterana e Anglicana ordenam mulheres ao ministério pastoral, refletindo uma interpretação mais inclusiva das escrituras.
Comparação com Outras Religiões
- Igualdade e Liderança:
- O cristianismo contemporâneo, especialmente em suas vertentes mais progressistas, oferece oportunidades de liderança às mulheres que não são comuns em muitas outras religiões. A ordenação feminina é um exemplo disso.
- Educação e Ativismo:
- Mulheres cristãs têm sido pioneiras em movimentos de reforma social, educação e saúde. Exemplos incluem figuras como Teresa de Calcutá e Corrie ten Boom.
- Desafios Internos:
- Apesar dos avanços, muitas denominações cristãs ainda enfrentam desafios em termos de igualdade de gênero, especialmente em tradições mais conservadoras.
Aplicação e Reflexão Pessoal
Reconhecer o papel vital das mulheres na Bíblia e na história da Igreja pode inspirar crentes de todas as gerações a valorizar e apoiar a participação plena das mulheres na vida comunitária e religiosa. Isso inclui:
- Promoção da Igualdade: Buscar a igualdade de oportunidades e reconhecimento para mulheres em todas as esferas da vida e ministério.
- Educação e Capacitação: Investir na educação teológica e no desenvolvimento de liderança para mulheres.
- Encorajamento e Apoio: Criar ambientes de apoio onde as mulheres possam exercer plenamente seus dons e vocações, inspiradas pelas figuras bíblicas e históricas.
Assim, a análise das mulheres na Bíblia e na história cristã não só ilumina o passado, mas também oferece uma visão transformadora para o presente e o futuro da fé cristã.
Na narrativa bíblica, as mulheres desempenham papéis cruciais desde a criação até a era apostólica. A análise de Rute e Ester, bem como outras figuras femininas como Sara, Débora, Maria, e Priscila, revela um padrão de importância e influência das mulheres no cumprimento dos propósitos divinos.
Línguas Semíticas
- Hebraico: Em hebraico, a palavra para "mulher" é "אִשָּׁה" (ishah), que é derivada de "אִישׁ" (ish), que significa "homem". Isso reflete a narrativa bíblica da criação da mulher a partir do homem (Gênesis 2:22-23).
- Árabe: Em árabe, a palavra para "mulher" é "امرأة" (imra'a), com a raiz "m-r-a" relacionada a feminilidade.
- Gênesis 2:23: "Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á mulher, porquanto do homem foi tomada." Aqui, a palavra hebraica "ishah" é usada, ressaltando a origem comum de homem e mulher, e sua igualdade essencial.
- Novo Testamento: As mulheres desempenham papéis significativos na narrativa do Novo Testamento, desde Maria, a mãe de Jesus, até mulheres como Maria Madalena, Priscila e outras que foram fundamentais no ministério de Jesus e na igreja primitiva.
- Criação e Queda:
- Gênesis 1:27: "E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou."
- Este versículo estabelece a igualdade essencial de homens e mulheres como portadores da imagem de Deus (Imago Dei), conferindo a ambos dignidade e valor intrínsecos.
- Gênesis 2:18: "Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora idônea para ele."
- A palavra "auxiliadora" (עֵזֶר, ezer) usada aqui é também utilizada para descrever Deus como nosso ajudador (Salmo 33:20), sugerindo um papel de parceria e suporte, não de inferioridade.
- Histórias de Fé e Coragem:
- Sara: Como mãe de Isaac, Sara (Gn 17-18) é fundamental para a promessa abraâmica de uma grande nação.
- Débora: Juíza e profetisa (Juízes 4-5), liderou Israel à vitória sobre os cananeus, destacando-se como líder militar e espiritual.
- Maria: Mãe de Jesus (Lc 1-2), é exaltada por sua fé e obediência a Deus, desempenhando um papel central na encarnação.
- Era Apostólica:
- Priscila: Mencionada várias vezes no Novo Testamento (Atos 18:26; Romanos 16:3), Priscila e seu marido Áquila eram missionários e líderes da igreja primitiva. Priscila é notável por seu papel em ensinar Apolo, um eloquente pregador, sobre a fé cristã.
- Maria Madalena: A primeira a testemunhar a ressurreição de Jesus (João 20:14-18), simboliza o papel fundamental das mulheres no testemunho e proclamação do evangelho.
Impacto Histórico e Cultural
Ao longo da história, a influência das mulheres na sociedade e na religião tem variado significativamente. Comparar o papel das mulheres em várias religiões com o cristianismo atual revela contrastes interessantes.
- Religião Judaica:
- No judaísmo tradicional, as mulheres desempenham papéis essenciais na família e na vida comunitária. No entanto, seu papel nas cerimônias religiosas e na liderança comunitária é mais restrito comparado ao cristianismo moderno.
- Religião Islâmica:
- O Islã reconhece a dignidade e os direitos das mulheres, mas sua participação pública e religiosa muitas vezes é limitada por interpretações tradicionais e culturais. Mulheres como Khadijah, a primeira esposa de Maomé, desempenharam papéis significativos, mas a prática varia amplamente entre diferentes culturas islâmicas.
- Hinduísmo:
- As mulheres no hinduísmo são honradas em muitas tradições, especialmente na adoração de deusas como Lakshmi e Saraswati. No entanto, práticas culturais como o sistema de castas e o dote têm historicamente limitado as oportunidades das mulheres.
- Cristianismo Atual:
- No cristianismo contemporâneo, especialmente nas denominações protestantes, as mulheres têm alcançado níveis significativos de participação e liderança. Igrejas como a Metodista, Luterana e Anglicana ordenam mulheres ao ministério pastoral, refletindo uma interpretação mais inclusiva das escrituras.
Comparação com Outras Religiões
- Igualdade e Liderança:
- O cristianismo contemporâneo, especialmente em suas vertentes mais progressistas, oferece oportunidades de liderança às mulheres que não são comuns em muitas outras religiões. A ordenação feminina é um exemplo disso.
- Educação e Ativismo:
- Mulheres cristãs têm sido pioneiras em movimentos de reforma social, educação e saúde. Exemplos incluem figuras como Teresa de Calcutá e Corrie ten Boom.
- Desafios Internos:
- Apesar dos avanços, muitas denominações cristãs ainda enfrentam desafios em termos de igualdade de gênero, especialmente em tradições mais conservadoras.
Aplicação e Reflexão Pessoal
Reconhecer o papel vital das mulheres na Bíblia e na história da Igreja pode inspirar crentes de todas as gerações a valorizar e apoiar a participação plena das mulheres na vida comunitária e religiosa. Isso inclui:
- Promoção da Igualdade: Buscar a igualdade de oportunidades e reconhecimento para mulheres em todas as esferas da vida e ministério.
- Educação e Capacitação: Investir na educação teológica e no desenvolvimento de liderança para mulheres.
- Encorajamento e Apoio: Criar ambientes de apoio onde as mulheres possam exercer plenamente seus dons e vocações, inspiradas pelas figuras bíblicas e históricas.
Assim, a análise das mulheres na Bíblia e na história cristã não só ilumina o passado, mas também oferece uma visão transformadora para o presente e o futuro da fé cristã.
I – RUTE: UMA MULHER IMPORTANTE PARA A LINHAGEM DE DAVI
1- Uma moabita. Descendentes de Moabe, filho da relação incestuosa de Ló, o sobrinho de Abraão, com sua filha mais velha (Gn 19.30-37), os moabitas eram um povo pagão, hostil a Israel desde os dias do rei Balaque (Nm 22.1-6; Dt 23.3,4; Jz 11.17). Habitavam a leste do mar Morto (atual Jordânia) e eram dados à idolatria e à imoralidade sexual (Nm 25.1,2; Ap 2.14). Pertencendo a este povo, era de todo improvável que Rute fizesse parte da linhagem de Davi, família da qual viria o Messias, o Salvador do mundo (Gn 49.8-10; Is 11.1,10; Mq 5.2; Ap 5.5). Mas os caminhos de Deus são mais altos que os nossos; estão muito acima de nossa compreensão (Is 55.8,9; Rm 11.33). Ele é soberano (Jó 42.2). Faz do improvável, provável e do impossível, possível quando cremos nEle, o tememos e obedecemos sem impor-lhe qualquer condição (Gn 18.14-16; Hb 11.8-11).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Rute: Uma Mulher Importante para a Linhagem de Davi
Introdução
A história de Rute é uma narrativa profundamente teológica e rica em simbolismo, destacando a soberania de Deus, a redenção e a inclusão dos gentios no plano divino. Rute, uma moabita, se torna uma figura central na linhagem de Davi e, por conseguinte, na genealogia de Jesus Cristo, o Messias. Esta história revela a graça de Deus em escolher o improvável para realizar Seus propósitos redentores.
1. Rute: Uma Moabita
Origem e Contexto
- Descendência de Moabe: Rute era moabita, descendente de Moabe, filho da relação incestuosa de Ló com sua filha mais velha (Gênesis 19:30-37). Este contexto já coloca Rute em uma posição de desvantagem e estigma social e espiritual, pois os moabitas eram frequentemente vistos como impuros e distantes do povo de Deus.
- Inimizade com Israel: Os moabitas eram hostis a Israel desde os dias do rei Balaque (Números 22:1-6), e foram proibidos de entrar na assembleia do Senhor até a décima geração (Deuteronômio 23:3-4). Esta hostilidade e exclusão religiosa tornavam extremamente improvável que uma moabita fosse integrada à linhagem messiânica.
Povo Pagão e Idólatra
- Idolatria e Imoralidade: Os moabitas eram conhecidos por sua idolatria e práticas imorais (Números 25:1-2). A cultura moabita era diametralmente oposta à ética e à espiritualidade de Israel, o que torna ainda mais surpreendente a inclusão de Rute na linhagem de Davi.
2. A Soberania de Deus
Planos Divinos
- Isaias 55:8-9: "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos."
- Deus opera além do entendimento humano, escolhendo o improvável para cumprir Seus propósitos. A história de Rute exemplifica essa verdade, mostrando como Deus pode transformar uma situação de desespero e marginalização em uma narrativa de redenção e esperança.
Fé e Obediência
- Rute 1:16-17: "Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que tu fores, irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus."
- A fé e a obediência de Rute são fundamentais. Ela escolhe seguir Noemi e adotar o Deus de Israel, demonstrando uma fé extraordinária que transcende suas origens e circunstâncias.
3. Redenção e Inclusão
Redentor de Sangue
- Boaz como Redentor: Boaz, parente de Noemi, atua como goel (redentor), casando-se com Rute e assegurando-lhe um futuro. Este ato de redenção não apenas resgata Rute e Noemi da pobreza, mas também insere Rute na linhagem de Davi (Rute 4:13-17).
- Tipologia Cristológica: Boaz é um tipo de Cristo, o Redentor final. Assim como Boaz redime Rute, Jesus Cristo redime a humanidade, incluindo gentios na nova aliança (Efésios 2:11-13).
Linhagem Messiânica
- Mateus 1:5-6: "E Salmom gerou de Raabe a Boaz; e Boaz gerou de Rute a Obede; e Obede gerou a Jessé; e Jessé gerou ao rei Davi."
- A inclusão de Rute na genealogia de Jesus demonstra a amplitude da graça de Deus. Ela é um exemplo de como Deus pode usar qualquer pessoa, independentemente de sua origem, para cumprir Seus propósitos soberanos.
Conclusão
A história de Rute é uma poderosa demonstração da soberania de Deus e da inclusão redentora. Embora Rute fosse uma moabita, marginalizada e improvável, sua fé, obediência e a providência divina a colocaram na linhagem de Davi, antecipando a vinda de Cristo. Esta narrativa nos lembra que os caminhos de Deus são mais altos que os nossos e que Ele pode transformar o improvável em uma parte essencial de Seu plano redentor. A vida de Rute nos desafia a confiar na soberania de Deus, a viver em obediência e a reconhecer que, em Cristo, todos são incluídos na família de Deus, independentemente de sua origem.
Rute: Uma Mulher Importante para a Linhagem de Davi
Introdução
A história de Rute é uma narrativa profundamente teológica e rica em simbolismo, destacando a soberania de Deus, a redenção e a inclusão dos gentios no plano divino. Rute, uma moabita, se torna uma figura central na linhagem de Davi e, por conseguinte, na genealogia de Jesus Cristo, o Messias. Esta história revela a graça de Deus em escolher o improvável para realizar Seus propósitos redentores.
1. Rute: Uma Moabita
Origem e Contexto
- Descendência de Moabe: Rute era moabita, descendente de Moabe, filho da relação incestuosa de Ló com sua filha mais velha (Gênesis 19:30-37). Este contexto já coloca Rute em uma posição de desvantagem e estigma social e espiritual, pois os moabitas eram frequentemente vistos como impuros e distantes do povo de Deus.
- Inimizade com Israel: Os moabitas eram hostis a Israel desde os dias do rei Balaque (Números 22:1-6), e foram proibidos de entrar na assembleia do Senhor até a décima geração (Deuteronômio 23:3-4). Esta hostilidade e exclusão religiosa tornavam extremamente improvável que uma moabita fosse integrada à linhagem messiânica.
Povo Pagão e Idólatra
- Idolatria e Imoralidade: Os moabitas eram conhecidos por sua idolatria e práticas imorais (Números 25:1-2). A cultura moabita era diametralmente oposta à ética e à espiritualidade de Israel, o que torna ainda mais surpreendente a inclusão de Rute na linhagem de Davi.
2. A Soberania de Deus
Planos Divinos
- Isaias 55:8-9: "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos."
- Deus opera além do entendimento humano, escolhendo o improvável para cumprir Seus propósitos. A história de Rute exemplifica essa verdade, mostrando como Deus pode transformar uma situação de desespero e marginalização em uma narrativa de redenção e esperança.
Fé e Obediência
- Rute 1:16-17: "Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que tu fores, irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus."
- A fé e a obediência de Rute são fundamentais. Ela escolhe seguir Noemi e adotar o Deus de Israel, demonstrando uma fé extraordinária que transcende suas origens e circunstâncias.
3. Redenção e Inclusão
Redentor de Sangue
- Boaz como Redentor: Boaz, parente de Noemi, atua como goel (redentor), casando-se com Rute e assegurando-lhe um futuro. Este ato de redenção não apenas resgata Rute e Noemi da pobreza, mas também insere Rute na linhagem de Davi (Rute 4:13-17).
- Tipologia Cristológica: Boaz é um tipo de Cristo, o Redentor final. Assim como Boaz redime Rute, Jesus Cristo redime a humanidade, incluindo gentios na nova aliança (Efésios 2:11-13).
Linhagem Messiânica
- Mateus 1:5-6: "E Salmom gerou de Raabe a Boaz; e Boaz gerou de Rute a Obede; e Obede gerou a Jessé; e Jessé gerou ao rei Davi."
- A inclusão de Rute na genealogia de Jesus demonstra a amplitude da graça de Deus. Ela é um exemplo de como Deus pode usar qualquer pessoa, independentemente de sua origem, para cumprir Seus propósitos soberanos.
Conclusão
A história de Rute é uma poderosa demonstração da soberania de Deus e da inclusão redentora. Embora Rute fosse uma moabita, marginalizada e improvável, sua fé, obediência e a providência divina a colocaram na linhagem de Davi, antecipando a vinda de Cristo. Esta narrativa nos lembra que os caminhos de Deus são mais altos que os nossos e que Ele pode transformar o improvável em uma parte essencial de Seu plano redentor. A vida de Rute nos desafia a confiar na soberania de Deus, a viver em obediência e a reconhecer que, em Cristo, todos são incluídos na família de Deus, independentemente de sua origem.
2- A família belemita. A história de Rute muda a partir de seu ingresso em uma piedosa família de Belém de Judá, que peregrinava nos campos de Moabe por causa da fome que assolava a terra de Israel (Rt 1.1). Eram Elimeleque, sua mulher, Noemi, e os filhos Malom e Quiliom. Depois de algum tempo na terra dos moabitas, Elimeleque morre, ficando Noemi na companhia de seus dois filhos (Rt 1.2,3). Rute se casou com Malom, o mais velho deles (Rt 4.10). Ao final de quase 10 anos, também Malom e seu irmão Quiliom morreram. Viúva e sem filhos, Noemi decide voltar a Belém, motivada pela notícia de que a fome havia cessado em sua terra. Embora pudesse permanecer em Moabe – como decidiu Orfa, viúva de Quiliom –, Rute escolhe ir com sua sogra Noemi, declarando sua fé no Deus de Israel (Rt 1.4,6,16).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A história de Rute ganha um novo direcionamento a partir de seu encontro com a piedosa família de Belém de Judá, que estava em Moabe devido à fome em Israel. Livros cristãos como “Somente pela Graça" de Sinclair Ferguson e "The Gospel of Ruth: Loving God Enough to Break the Rules" de Carolyn Custis James oferecem insights profundos sobre o contexto histórico e teológico dessa narrativa.
Versículo Referência: Rute 1:1-6, 16
Rute 1:1-2: "Nos dias em que os juízes julgavam, houve uma fome na terra; e um homem de Belém de Judá saiu a peregrinar nos campos de Moabe, ele, e sua mulher, e seus dois filhos. E era o nome deste homem Elimeleque, e o nome de sua mulher Noemi, e os nomes de seus dois filhos, Malom e Quiliom, efrateus, de Belém de Judá; e vieram aos campos de Moabe, e ficaram ali."
- Comentário: A decisão de Elimeleque de deixar Belém ("Casa do Pão") devido à fome é um paradoxo, uma vez que Belém deveria ser um lugar de provisão. Noemi (נָעֳמִי, Naomi), que significa "agradável" ou "doçura", enfrenta uma amarga transformação de sua vida devido às circunstâncias adversas.
Rute 1:3: "E morreu Elimeleque, marido de Noemi; e ficou ela com os seus dois filhos."
- Comentário: A morte de Elimeleque deixa Noemi em uma situação vulnerável em uma terra estrangeira, sem o sustento e proteção de um marido. Isso marca o início de uma série de perdas trágicas.
Rute 1:4: "Os quais tomaram para si mulheres moabitas: o nome de uma era Orfa, e o nome da outra Rute; e ficaram ali quase dez anos."
- Comentário: A escolha de esposas moabitas por Malom e Quiliom é significativa, pois os moabitas eram tradicionalmente inimigos de Israel. Rute (רוּת, Rut), cujo nome pode significar "amizade" ou "compaixão", se torna uma figura central na narrativa.
Rute 1:5: "E morreram também ambos, Malom e Quiliom, ficando assim esta mulher desamparada de seus dois filhos e de seu marido."
- Comentário: A perda de seus filhos coloca Noemi em uma posição de desespero absoluto, sem apoio ou herança. Malom (מַחְלוֹן, Machlon) significa "doença", e Quiliom (כִּלְיוֹן, Kilyon) significa "destruição" ou "consumação", sugerindo uma condição de fragilidade e perda.
Rute 1:6: "Então se levantou ela com as suas noras, e voltou dos campos de Moabe; porquanto, na terra de Moabe, ouviu que o Senhor tinha visitado o seu povo, dando-lhe pão."
- Comentário: O retorno de Noemi a Belém é motivado por sua fé renovada na provisão divina. A palavra "visitado" (פָּקַד, paqad) no hebraico implica uma intervenção divina favorável, um ato de redenção e restauração.
Rute 1:16: "Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe, e me obrigue a não te seguir; porque, aonde quer que tu fores, irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus."
- Comentário: Rute expressa sua lealdade a Noemi e ao Deus de Israel com uma convicção profunda. A declaração de Rute é uma conversão espiritual e cultural. O termo hebraico "seguirei" (אֵלֵךְ, elekh) indica um compromisso contínuo e voluntário.
Análise Teológica e Bíblica
Fome e Migração: A fome que levou Elimeleque e sua família a migrar para Moabe é uma temática recorrente na Bíblia, onde crises econômicas frequentemente servem como cenários para intervenções divinas (Gênesis 12:10, 26:1, 41:54). Esta migração reflete a vulnerabilidade humana e a busca por sobrevivência.
Viúvas e Vulnerabilidade: A condição de viúva, especialmente em uma sociedade patriarcal, simboliza desamparo e dependência. Noemi e Rute representam todas as viúvas que confiam na providência divina para sua sobrevivência e restauração (Deuteronômio 10:18; Salmos 68:5).
Fidelidade e Conversão: A decisão de Rute de permanecer com Noemi e adotar o Deus de Israel é um ato de fé notável. Sua lealdade é frequentemente comparada ao chamado de Abraão, que deixou sua terra natal para seguir a promessa de Deus (Gênesis 12:1-4).
Providência Divina: A narrativa sublinha a soberania de Deus ao orquestrar eventos para cumprir Seus propósitos redentores. A volta a Belém e a subsequente união de Rute com Boaz não são meros acidentes, mas parte do plano divino (Efésios 1:11).
Inclusão dos Gentios: A inclusão de Rute, uma moabita, na linhagem messiânica prefigura a inclusão dos gentios no povo de Deus através de Jesus Cristo. Isso destaca o tema da redenção universal e a quebra das barreiras étnicas e culturais (Gálatas 3:28; Efésios 2:14-16).
Conclusão
A história de Rute e a família belemita é uma narrativa rica em lições teológicas e espirituais. Ela nos ensina sobre a soberania e providência de Deus, a importância da fé e lealdade, e a inclusão redentora dos gentios no plano divino. A trajetória de Rute, de uma moabita marginalizada a uma ancestral do Messias, destaca o poder transformador da graça divina e a profunda verdade de que Deus pode usar circunstâncias adversas para manifestar Sua glória e cumprir Seus propósitos eternos.
A história de Rute ganha um novo direcionamento a partir de seu encontro com a piedosa família de Belém de Judá, que estava em Moabe devido à fome em Israel. Livros cristãos como “Somente pela Graça" de Sinclair Ferguson e "The Gospel of Ruth: Loving God Enough to Break the Rules" de Carolyn Custis James oferecem insights profundos sobre o contexto histórico e teológico dessa narrativa.
Versículo Referência: Rute 1:1-6, 16
Rute 1:1-2: "Nos dias em que os juízes julgavam, houve uma fome na terra; e um homem de Belém de Judá saiu a peregrinar nos campos de Moabe, ele, e sua mulher, e seus dois filhos. E era o nome deste homem Elimeleque, e o nome de sua mulher Noemi, e os nomes de seus dois filhos, Malom e Quiliom, efrateus, de Belém de Judá; e vieram aos campos de Moabe, e ficaram ali."
- Comentário: A decisão de Elimeleque de deixar Belém ("Casa do Pão") devido à fome é um paradoxo, uma vez que Belém deveria ser um lugar de provisão. Noemi (נָעֳמִי, Naomi), que significa "agradável" ou "doçura", enfrenta uma amarga transformação de sua vida devido às circunstâncias adversas.
Rute 1:3: "E morreu Elimeleque, marido de Noemi; e ficou ela com os seus dois filhos."
- Comentário: A morte de Elimeleque deixa Noemi em uma situação vulnerável em uma terra estrangeira, sem o sustento e proteção de um marido. Isso marca o início de uma série de perdas trágicas.
Rute 1:4: "Os quais tomaram para si mulheres moabitas: o nome de uma era Orfa, e o nome da outra Rute; e ficaram ali quase dez anos."
- Comentário: A escolha de esposas moabitas por Malom e Quiliom é significativa, pois os moabitas eram tradicionalmente inimigos de Israel. Rute (רוּת, Rut), cujo nome pode significar "amizade" ou "compaixão", se torna uma figura central na narrativa.
Rute 1:5: "E morreram também ambos, Malom e Quiliom, ficando assim esta mulher desamparada de seus dois filhos e de seu marido."
- Comentário: A perda de seus filhos coloca Noemi em uma posição de desespero absoluto, sem apoio ou herança. Malom (מַחְלוֹן, Machlon) significa "doença", e Quiliom (כִּלְיוֹן, Kilyon) significa "destruição" ou "consumação", sugerindo uma condição de fragilidade e perda.
Rute 1:6: "Então se levantou ela com as suas noras, e voltou dos campos de Moabe; porquanto, na terra de Moabe, ouviu que o Senhor tinha visitado o seu povo, dando-lhe pão."
- Comentário: O retorno de Noemi a Belém é motivado por sua fé renovada na provisão divina. A palavra "visitado" (פָּקַד, paqad) no hebraico implica uma intervenção divina favorável, um ato de redenção e restauração.
Rute 1:16: "Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe, e me obrigue a não te seguir; porque, aonde quer que tu fores, irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus."
- Comentário: Rute expressa sua lealdade a Noemi e ao Deus de Israel com uma convicção profunda. A declaração de Rute é uma conversão espiritual e cultural. O termo hebraico "seguirei" (אֵלֵךְ, elekh) indica um compromisso contínuo e voluntário.
Análise Teológica e Bíblica
Fome e Migração: A fome que levou Elimeleque e sua família a migrar para Moabe é uma temática recorrente na Bíblia, onde crises econômicas frequentemente servem como cenários para intervenções divinas (Gênesis 12:10, 26:1, 41:54). Esta migração reflete a vulnerabilidade humana e a busca por sobrevivência.
Viúvas e Vulnerabilidade: A condição de viúva, especialmente em uma sociedade patriarcal, simboliza desamparo e dependência. Noemi e Rute representam todas as viúvas que confiam na providência divina para sua sobrevivência e restauração (Deuteronômio 10:18; Salmos 68:5).
Fidelidade e Conversão: A decisão de Rute de permanecer com Noemi e adotar o Deus de Israel é um ato de fé notável. Sua lealdade é frequentemente comparada ao chamado de Abraão, que deixou sua terra natal para seguir a promessa de Deus (Gênesis 12:1-4).
Providência Divina: A narrativa sublinha a soberania de Deus ao orquestrar eventos para cumprir Seus propósitos redentores. A volta a Belém e a subsequente união de Rute com Boaz não são meros acidentes, mas parte do plano divino (Efésios 1:11).
Inclusão dos Gentios: A inclusão de Rute, uma moabita, na linhagem messiânica prefigura a inclusão dos gentios no povo de Deus através de Jesus Cristo. Isso destaca o tema da redenção universal e a quebra das barreiras étnicas e culturais (Gálatas 3:28; Efésios 2:14-16).
Conclusão
A história de Rute e a família belemita é uma narrativa rica em lições teológicas e espirituais. Ela nos ensina sobre a soberania e providência de Deus, a importância da fé e lealdade, e a inclusão redentora dos gentios no plano divino. A trajetória de Rute, de uma moabita marginalizada a uma ancestral do Messias, destaca o poder transformador da graça divina e a profunda verdade de que Deus pode usar circunstâncias adversas para manifestar Sua glória e cumprir Seus propósitos eternos.
3- Matrimônio e maternidade. Esta síntese biográfica tem seu ápice em Belém, com dois eventos que foram fundamentais para que o propósito de Deus se cumprisse na vida dessa moabita. Apegada à sua sogra e sempre disposta a obedecê-la e servi-la, Rute alcança o favor do Deus de Israel, “sob cujas asas te vieste abrigar” (Rt 2.12). O casamento com Boaz, parente de Elimeleque, e o nascimento de seu filho Obede (heb. “servo”) fazem de Rute uma ascendente direta de Davi (de quem foi bisavó) e integrante da genealogia de Jesus (Rt 4.1-22; Mt 1.5-17; Lc 3.32). Honrar o casamento e a geração de filhos traz a bênção de Deus para muitas gerações (Hb 13.4; Sl 127.3-5).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Matrimônio e Maternidade: Análise Teológica Cristã
Rute 2:12: "O Senhor retribua o teu feito, e seja cumprida a tua recompensa do Senhor, Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar."
Comentário Teológico
A Providência Divina: A história de Rute e Boaz ilustra a providência divina de maneira marcante. A decisão de Rute de seguir Noemi de volta a Belém e a subsequente união com Boaz demonstram como Deus dirige eventos aparentemente comuns para cumprir Seus propósitos extraordinários. O versículo Rt 2.12 enfatiza que Rute veio buscar refúgio sob as asas do Deus de Israel, simbolizando proteção e provisão divina.
Casamento e Maternidade: O casamento de Rute com Boaz não foi apenas uma união romântica, mas um ato de redenção dentro das leis de Israel. Boaz, como parente redentor (goel), teve a responsabilidade de casar-se com a viúva Rute para preservar a linhagem de Elimeleque. Este conceito de redentor é profundamente teológico, apontando para Cristo como nosso Redentor final.
Importância Histórica e Cultural
Genealogia de Davi e Jesus: A união de Rute e Boaz resultou no nascimento de Obede, que se tornou o avô do rei Davi e, eventualmente, um ancestral de Jesus Cristo. Esta genealogia é significativa porque mostra como Deus pode usar pessoas de origens diversas para cumprir Sua promessa messiânica. A inclusão de Rute, uma moabita, na linhagem de Jesus, demonstra a abrangência do plano redentor de Deus, que inclui todas as nações.
Cultura e Leis Israelitas: O casamento redentor de Boaz e Rute é um exemplo da aplicação das leis israelitas, que visavam proteger as viúvas e manter as posses dentro da família. Este ato de redenção é um reflexo da justiça e misericórdia de Deus. As leis de levirato (Deuteronômio 25:5-10) e a importância do kinsman-redeemer (Levítico 25:25-55) estão em pleno funcionamento aqui, ilustrando como Deus se importa com a estrutura social e familiar de Seu povo.
Análise Bíblica e Teológica
Favor de Deus: A narrativa sublinha que o favor de Deus repousa sobre aqueles que buscam refúgio nEle com fé e obediência. A expressão "sob cujas asas te vieste abrigar" (Rt 2.12) reflete a confiança de Rute em Deus e a subsequente bênção que ela recebe. Este conceito de refúgio é visto em vários Salmos (Salmos 17:8, 36:7, 91:4), onde Deus é retratado como um lugar seguro para Seus fiéis.
Honra no Matrimônio e Maternidade: O matrimônio de Rute e Boaz e o nascimento de Obede são apresentados como eventos que trazem bênção para muitas gerações. Hebreus 13:4 destaca que o casamento deve ser honrado por todos, e o Salmo 127:3-5 celebra os filhos como herança do Senhor. Através de Rute, vemos como a fidelidade no matrimônio e a alegria da maternidade são valorizadas e recompensadas por Deus.
Impacto Multigeracional: A história de Rute mostra o impacto multigeracional da fidelidade a Deus. O nascimento de Obede não apenas trouxe alegria e esperança para Noemi, mas também garantiu a continuidade da linhagem que levaria ao nascimento de Jesus. Esta perspectiva de longo prazo destaca como as decisões tomadas em fé e obediência podem ter consequências duradouras e profundas no plano redentor de Deus.
Conclusão
A história de Rute é uma poderosa narrativa de redenção, providência divina, e inclusão. O casamento de Rute com Boaz e o nascimento de Obede ilustram como Deus trabalha através de situações difíceis para cumprir Seus propósitos. Esta história nos ensina sobre a importância de honrar o matrimônio e a maternidade, e como a fidelidade a Deus pode ter um impacto significativo e duradouro. Através de Rute, vemos que não importa nossa origem ou circunstâncias, Deus pode nos usar para realizar Seus planos redentores e trazer bênçãos para muitas gerações.
Matrimônio e Maternidade: Análise Teológica Cristã
Rute 2:12: "O Senhor retribua o teu feito, e seja cumprida a tua recompensa do Senhor, Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar."
Comentário Teológico
A Providência Divina: A história de Rute e Boaz ilustra a providência divina de maneira marcante. A decisão de Rute de seguir Noemi de volta a Belém e a subsequente união com Boaz demonstram como Deus dirige eventos aparentemente comuns para cumprir Seus propósitos extraordinários. O versículo Rt 2.12 enfatiza que Rute veio buscar refúgio sob as asas do Deus de Israel, simbolizando proteção e provisão divina.
Casamento e Maternidade: O casamento de Rute com Boaz não foi apenas uma união romântica, mas um ato de redenção dentro das leis de Israel. Boaz, como parente redentor (goel), teve a responsabilidade de casar-se com a viúva Rute para preservar a linhagem de Elimeleque. Este conceito de redentor é profundamente teológico, apontando para Cristo como nosso Redentor final.
Importância Histórica e Cultural
Genealogia de Davi e Jesus: A união de Rute e Boaz resultou no nascimento de Obede, que se tornou o avô do rei Davi e, eventualmente, um ancestral de Jesus Cristo. Esta genealogia é significativa porque mostra como Deus pode usar pessoas de origens diversas para cumprir Sua promessa messiânica. A inclusão de Rute, uma moabita, na linhagem de Jesus, demonstra a abrangência do plano redentor de Deus, que inclui todas as nações.
Cultura e Leis Israelitas: O casamento redentor de Boaz e Rute é um exemplo da aplicação das leis israelitas, que visavam proteger as viúvas e manter as posses dentro da família. Este ato de redenção é um reflexo da justiça e misericórdia de Deus. As leis de levirato (Deuteronômio 25:5-10) e a importância do kinsman-redeemer (Levítico 25:25-55) estão em pleno funcionamento aqui, ilustrando como Deus se importa com a estrutura social e familiar de Seu povo.
Análise Bíblica e Teológica
Favor de Deus: A narrativa sublinha que o favor de Deus repousa sobre aqueles que buscam refúgio nEle com fé e obediência. A expressão "sob cujas asas te vieste abrigar" (Rt 2.12) reflete a confiança de Rute em Deus e a subsequente bênção que ela recebe. Este conceito de refúgio é visto em vários Salmos (Salmos 17:8, 36:7, 91:4), onde Deus é retratado como um lugar seguro para Seus fiéis.
Honra no Matrimônio e Maternidade: O matrimônio de Rute e Boaz e o nascimento de Obede são apresentados como eventos que trazem bênção para muitas gerações. Hebreus 13:4 destaca que o casamento deve ser honrado por todos, e o Salmo 127:3-5 celebra os filhos como herança do Senhor. Através de Rute, vemos como a fidelidade no matrimônio e a alegria da maternidade são valorizadas e recompensadas por Deus.
Impacto Multigeracional: A história de Rute mostra o impacto multigeracional da fidelidade a Deus. O nascimento de Obede não apenas trouxe alegria e esperança para Noemi, mas também garantiu a continuidade da linhagem que levaria ao nascimento de Jesus. Esta perspectiva de longo prazo destaca como as decisões tomadas em fé e obediência podem ter consequências duradouras e profundas no plano redentor de Deus.
Conclusão
A história de Rute é uma poderosa narrativa de redenção, providência divina, e inclusão. O casamento de Rute com Boaz e o nascimento de Obede ilustram como Deus trabalha através de situações difíceis para cumprir Seus propósitos. Esta história nos ensina sobre a importância de honrar o matrimônio e a maternidade, e como a fidelidade a Deus pode ter um impacto significativo e duradouro. Através de Rute, vemos que não importa nossa origem ou circunstâncias, Deus pode nos usar para realizar Seus planos redentores e trazer bênçãos para muitas gerações.
SINOPSE I
Rute era uma mulher moabita, de família belemita, que escolheu viver com sua sogra após a morte de seu esposo.
AUXÍLIO VIDA CRISTÃ
II – ESTER: A MULHER QUE AGIU PARA A SOBREVIVÊNCIA DOS JUDEUS
1- De Belém para Susã. Cerca de cinco séculos depois de Rute, a Bíblia nos apresenta outra mulher notável, Ester, também usada providencialmente por Deus para a preservação do povo de Israel. Filha de Abiail, tio de Mardoqueu, Ester era judia. Órfã de pai e mãe, foi criada pelo primo Mardoqueu (Et 2.5-7,15). Seu nome hebraico era Hadassa, que significa “murta”, uma das plantas favoritas do mundo antigo, de folhas perfumadas e flores brancas ou rosadas, usadas para perfumar ambientes e fazer grinaldas para os nobres nos banquetes. Já o nome persa Ester (stara) significa “estrela”. Ester fazia parte da geração de judeus nascidos no cativeiro. Conforme Isaías e Jeremias haviam profetizado, o fim do cativeiro babilônico foi decretado por Ciro, rei da Pérsia, no ano 538 a.C. (Is 44.26,28; 45.1,4,5,13; Jr 29.10-14). No entanto, a maioria dos judeus permaneceu na Babilônia, sob domínio persa.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Ester: A Mulher que Agiu para a Sobrevivência dos Judeus
1. De Belém para Susã
Contexto Histórico e Cultural
Cinco séculos após a história de Rute, surge a figura de Ester, uma mulher providencialmente usada por Deus para garantir a sobrevivência do povo judeu. A narrativa de Ester se desenrola durante o período do domínio persa, destacando a soberania de Deus em tempos de exílio.
Origem e Significado dos Nomes
- Hadassa (Murta): O nome hebraico de Ester era Hadassa, que significa “murta” (מִרְתָּה), uma planta com folhas perfumadas e flores brancas ou rosadas, valorizada no mundo antigo tanto por sua beleza quanto por seu uso em perfumar ambientes e na confecção de grinaldas para banquetes nobres.
- Ester (Estrela): Seu nome persa, Ester (אֶסְתֵּר, stara), significa “estrela”. Este nome reflete a sua brilhante ascensão na corte persa e seu papel de destaque na preservação dos judeus.
Genealogia e Criação
- Filha de Abiail: Ester era filha de Abiail, tio de Mardoqueu. Órfã de pai e mãe, foi criada por seu primo Mardoqueu (Et 2:5-7, 15).
- Papel de Mardoqueu: Mardoqueu desempenha um papel crucial na vida de Ester, não apenas como guardião, mas também como mentor e conselheiro, influenciando suas ações decisivas que resultaram na salvação dos judeus.
Profecias e o Fim do Cativeiro
- Profecias de Isaías e Jeremias: Isaías (Is 44:26, 28; 45:1, 4-5, 13) e Jeremias (Jr 29:10-14) haviam profetizado o fim do cativeiro babilônico, que foi decretado por Ciro, rei da Pérsia, em 538 a.C. Este decreto permitiu que os judeus retornassem à sua terra.
- Continuidade do Exílio: No entanto, muitos judeus permaneceram na Babilônia sob o domínio persa, formando uma comunidade significativa. Ester e Mardoqueu faziam parte dessa geração de judeus nascidos no cativeiro.
Análise Teológica e Bíblica
Providência Divina:
A história de Ester é uma poderosa ilustração da providência divina. Mesmo no exílio, Deus estava presente e ativo, usando indivíduos para cumprir Seus propósitos. A ascensão de Ester à posição de rainha não foi um acaso, mas uma orquestração divina para a preservação de Seu povo.
Coragem e Fé:
Ester, criada em uma cultura estrangeira e sem os pais, demonstrou uma fé inabalável e uma coragem excepcional. Sua disposição de arriscar a vida para salvar seu povo é um testemunho de uma fé que age com valentia. Ela exemplifica a verdade de que Deus pode usar pessoas em posições de vulnerabilidade para realizar grandes feitos.
Identidade e Fidelidade:
A identidade de Ester como judia era uma parte fundamental de sua missão. Apesar de estar em um ambiente que a pressionava a esconder sua fé, ela permaneceu fiel a seu povo e a Deus. Este tema ressoa com a ideia de que nossa identidade em Deus deve ser a base de nossas ações, independentemente das circunstâncias externas.
Impacto Histórico-Cultural:
A narrativa de Ester teve um impacto duradouro na história e cultura judaica. A festa de Purim, que celebra a salvação dos judeus através da coragem de Ester, é um exemplo de como eventos históricos podem moldar a identidade e a celebração de um povo. Purim continua a ser uma comemoração da vitória do bem sobre o mal e da providência divina na proteção de Seu povo.
Conclusão
Ester é uma figura exemplar de fé, coragem e providência divina. Sua história destaca a importância da identidade e fidelidade a Deus, mesmo em situações de grande risco. Através de Ester, vemos como Deus pode usar indivíduos aparentemente insignificantes para realizar Seus grandes propósitos e como a coragem de uma pessoa pode impactar gerações. A vida de Ester continua a ser uma fonte de inspiração, lembrando-nos de que, sob as asas de Deus, podemos encontrar refúgio e força para enfrentar qualquer adversidade.
Ester: A Mulher que Agiu para a Sobrevivência dos Judeus
1. De Belém para Susã
Contexto Histórico e Cultural
Cinco séculos após a história de Rute, surge a figura de Ester, uma mulher providencialmente usada por Deus para garantir a sobrevivência do povo judeu. A narrativa de Ester se desenrola durante o período do domínio persa, destacando a soberania de Deus em tempos de exílio.
Origem e Significado dos Nomes
- Hadassa (Murta): O nome hebraico de Ester era Hadassa, que significa “murta” (מִרְתָּה), uma planta com folhas perfumadas e flores brancas ou rosadas, valorizada no mundo antigo tanto por sua beleza quanto por seu uso em perfumar ambientes e na confecção de grinaldas para banquetes nobres.
- Ester (Estrela): Seu nome persa, Ester (אֶסְתֵּר, stara), significa “estrela”. Este nome reflete a sua brilhante ascensão na corte persa e seu papel de destaque na preservação dos judeus.
Genealogia e Criação
- Filha de Abiail: Ester era filha de Abiail, tio de Mardoqueu. Órfã de pai e mãe, foi criada por seu primo Mardoqueu (Et 2:5-7, 15).
- Papel de Mardoqueu: Mardoqueu desempenha um papel crucial na vida de Ester, não apenas como guardião, mas também como mentor e conselheiro, influenciando suas ações decisivas que resultaram na salvação dos judeus.
Profecias e o Fim do Cativeiro
- Profecias de Isaías e Jeremias: Isaías (Is 44:26, 28; 45:1, 4-5, 13) e Jeremias (Jr 29:10-14) haviam profetizado o fim do cativeiro babilônico, que foi decretado por Ciro, rei da Pérsia, em 538 a.C. Este decreto permitiu que os judeus retornassem à sua terra.
- Continuidade do Exílio: No entanto, muitos judeus permaneceram na Babilônia sob o domínio persa, formando uma comunidade significativa. Ester e Mardoqueu faziam parte dessa geração de judeus nascidos no cativeiro.
Análise Teológica e Bíblica
Providência Divina:
A história de Ester é uma poderosa ilustração da providência divina. Mesmo no exílio, Deus estava presente e ativo, usando indivíduos para cumprir Seus propósitos. A ascensão de Ester à posição de rainha não foi um acaso, mas uma orquestração divina para a preservação de Seu povo.
Coragem e Fé:
Ester, criada em uma cultura estrangeira e sem os pais, demonstrou uma fé inabalável e uma coragem excepcional. Sua disposição de arriscar a vida para salvar seu povo é um testemunho de uma fé que age com valentia. Ela exemplifica a verdade de que Deus pode usar pessoas em posições de vulnerabilidade para realizar grandes feitos.
Identidade e Fidelidade:
A identidade de Ester como judia era uma parte fundamental de sua missão. Apesar de estar em um ambiente que a pressionava a esconder sua fé, ela permaneceu fiel a seu povo e a Deus. Este tema ressoa com a ideia de que nossa identidade em Deus deve ser a base de nossas ações, independentemente das circunstâncias externas.
Impacto Histórico-Cultural:
A narrativa de Ester teve um impacto duradouro na história e cultura judaica. A festa de Purim, que celebra a salvação dos judeus através da coragem de Ester, é um exemplo de como eventos históricos podem moldar a identidade e a celebração de um povo. Purim continua a ser uma comemoração da vitória do bem sobre o mal e da providência divina na proteção de Seu povo.
Conclusão
Ester é uma figura exemplar de fé, coragem e providência divina. Sua história destaca a importância da identidade e fidelidade a Deus, mesmo em situações de grande risco. Através de Ester, vemos como Deus pode usar indivíduos aparentemente insignificantes para realizar Seus grandes propósitos e como a coragem de uma pessoa pode impactar gerações. A vida de Ester continua a ser uma fonte de inspiração, lembrando-nos de que, sob as asas de Deus, podemos encontrar refúgio e força para enfrentar qualquer adversidade.
2- De órfã a rainha. Susã era a capital do novo império (Et 1.1,2). Lá viviam Ester e Mardoqueu, dentre milhares de outros judeus. Dotada de rara beleza, Ester integrou o grupo de moças virgens que se candidataram para suceder a rainha Vasti, deposta pelo rei Assuero por sua desobediência, como escreve o historiador judeu Flávio Josefo. Vasti se recusou a comparecer a um banquete oferecido pelo rei nos jardins de seu palácio (Et 1.5-8,10-12,21,22). Em um inequívoco ato da providência divina, Ester se tornou rainha em seu lugar (Et 2.16,17). Cinco anos depois, essa jovem judia, agindo com sabedoria e muita coragem, obteve de Assuero um decreto que livrou da morte o povo judeu de todo o império (Et 8 e 9). Como diz Matthew Henry, “ainda que o nome de Deus não se encontre [no livro de Ester], o mesmo não se pode dizer de sua mão, guiando minuciosamente os fatos que culminaram na libertação de seu povo”.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Ester: De Órfã a Rainha
2. Ester em Susã: Da Órfã à Rainha
Contexto Histórico e Cultural
Susã era a capital do vasto império persa, onde Ester e Mardoqueu viviam como parte da comunidade judaica. Ester, órfã de pai e mãe, foi criada por seu primo Mardoqueu, que desempenhou um papel significativo em sua vida e na narrativa que se desdobrou.
Ascensão à Realeza
- Seleção como Rainha: Ester foi uma das jovens virgens escolhidas para concorrer ao título de rainha, sucedendo Vasti, deposta por desobediência ao rei Assuero (Xerxes I). A beleza de Ester a destacou entre as candidatas (Et 2:16-17).
- Atuação Providencial: O livro de Ester, embora não mencione explicitamente o nome de Deus, revela Sua mão guiando eventos para a proteção e preservação de Seu povo. A ascensão de Ester à realeza não foi um acidente, mas parte de um plano divino para salvar os judeus da aniquilação.
A Coragem de Ester
- Decretação do Livramento: Cinco anos após tornar-se rainha, Ester demonstrou coragem e sabedoria ao interceder pelo seu povo diante do rei Assuero. Através de um decreto, ela garantiu a proteção dos judeus em todo o império persa (Et 8-9).
- Comentário de Matthew Henry: O renomado comentarista bíblico Matthew Henry observa que, embora o nome de Deus não seja mencionado explicitamente no livro de Ester, Sua mão providencial é evidente em cada detalhe dos eventos que levaram à libertação do povo judeu.
Análise Teológica e Aplicação
Proteção e Providência Divina
A história de Ester é um testemunho vívido da proteção e providência de Deus para Seu povo, mesmo em circunstâncias adversas. A ascensão de Ester à realeza não foi apenas um avanço pessoal, mas um instrumento divinamente orquestrado para cumprir Seus propósitos salvíficos.
Fé e Obediência
Ester personifica a importância da fé e da obediência a Deus em meio a desafios. Sua coragem ao se apresentar diante do rei, arriscando sua própria vida para salvar seu povo, destaca a confiança absoluta que ela tinha no plano soberano de Deus.
Celebração de Purim
O evento narrado em Ester resultou na instituição da festa de Purim, celebrada anualmente pelos judeus em memória da salvação de seu povo. Purim é uma celebração não apenas da coragem de Ester, mas também do poder de Deus em proteger e libertar Seu povo.
Conclusão
Ester, de órfã a rainha, personifica a intervenção divina e a coragem humana em tempos de crise. Sua história nos lembra que Deus usa indivíduos dispostos a agir com fé e coragem para cumprir Seus propósitos redentores. A mão providencial de Deus, embora muitas vezes não seja evidente à primeira vista, guia meticulosamente os eventos para o bem daqueles que O amam e O servem. A vida de Ester continua a inspirar gerações, destacando a importância da confiança em Deus mesmo nas situações mais difíceis.
Ester: De Órfã a Rainha
2. Ester em Susã: Da Órfã à Rainha
Contexto Histórico e Cultural
Susã era a capital do vasto império persa, onde Ester e Mardoqueu viviam como parte da comunidade judaica. Ester, órfã de pai e mãe, foi criada por seu primo Mardoqueu, que desempenhou um papel significativo em sua vida e na narrativa que se desdobrou.
Ascensão à Realeza
- Seleção como Rainha: Ester foi uma das jovens virgens escolhidas para concorrer ao título de rainha, sucedendo Vasti, deposta por desobediência ao rei Assuero (Xerxes I). A beleza de Ester a destacou entre as candidatas (Et 2:16-17).
- Atuação Providencial: O livro de Ester, embora não mencione explicitamente o nome de Deus, revela Sua mão guiando eventos para a proteção e preservação de Seu povo. A ascensão de Ester à realeza não foi um acidente, mas parte de um plano divino para salvar os judeus da aniquilação.
A Coragem de Ester
- Decretação do Livramento: Cinco anos após tornar-se rainha, Ester demonstrou coragem e sabedoria ao interceder pelo seu povo diante do rei Assuero. Através de um decreto, ela garantiu a proteção dos judeus em todo o império persa (Et 8-9).
- Comentário de Matthew Henry: O renomado comentarista bíblico Matthew Henry observa que, embora o nome de Deus não seja mencionado explicitamente no livro de Ester, Sua mão providencial é evidente em cada detalhe dos eventos que levaram à libertação do povo judeu.
Análise Teológica e Aplicação
Proteção e Providência Divina
A história de Ester é um testemunho vívido da proteção e providência de Deus para Seu povo, mesmo em circunstâncias adversas. A ascensão de Ester à realeza não foi apenas um avanço pessoal, mas um instrumento divinamente orquestrado para cumprir Seus propósitos salvíficos.
Fé e Obediência
Ester personifica a importância da fé e da obediência a Deus em meio a desafios. Sua coragem ao se apresentar diante do rei, arriscando sua própria vida para salvar seu povo, destaca a confiança absoluta que ela tinha no plano soberano de Deus.
Celebração de Purim
O evento narrado em Ester resultou na instituição da festa de Purim, celebrada anualmente pelos judeus em memória da salvação de seu povo. Purim é uma celebração não apenas da coragem de Ester, mas também do poder de Deus em proteger e libertar Seu povo.
Conclusão
Ester, de órfã a rainha, personifica a intervenção divina e a coragem humana em tempos de crise. Sua história nos lembra que Deus usa indivíduos dispostos a agir com fé e coragem para cumprir Seus propósitos redentores. A mão providencial de Deus, embora muitas vezes não seja evidente à primeira vista, guia meticulosamente os eventos para o bem daqueles que O amam e O servem. A vida de Ester continua a inspirar gerações, destacando a importância da confiança em Deus mesmo nas situações mais difíceis.
3- No campo ou no palácio. Assim como Rute, Ester é um exemplo inspirativo do quanto valem a fidelidade e a confiança em Deus, seja qual for o contexto em que vivamos. Os princípios divinos são absolutos e imutáveis; sufi cientes para orientar nossa conduta em qualquer tempo e lugar (Sl 19.7-9; 119.89-91).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Fidelidade e Confiança em Deus em Qualquer Contexto
Rute e Ester são duas mulheres da Bíblia cujas vidas ilustram a fidelidade e a confiança em Deus em diferentes contextos:
- Rute demonstra fidelidade e lealdade a Deus ao permanecer ao lado de sua sogra, Noemi, e seguir o caminho de Deus mesmo em tempos de dificuldade e incerteza (Rute 1:16-17).
- Ester exemplifica confiança em Deus ao arriscar sua vida para interceder pelo seu povo diante do rei Assuero, confiando que Deus a havia colocado naquela posição "para tal tempo como este" (Ester 4:14).
Princípios Divinos Absolutos e Imutáveis
Os princípios divinos, como mencionados nos Salmos, são fundamentais e aplicáveis universalmente:
- Salmo 19:7-9 destaca a perfeição e a verdade da Palavra de Deus, que é capaz de transformar vidas e guiar nosso caminho.
- Salmo 119:89-91 ressalta a eternidade e a imutabilidade da Palavra de Deus, que permanece firme em todos os tempos e circunstâncias.
Aplicação Prática
Independentemente de estarmos no campo, como Rute, ou no palácio, como Ester, os princípios divinos são suficientes para nos guiar em nossas decisões e conduta. A fidelidade a Deus e a confiança em Sua Palavra são essenciais para enfrentar os desafios e as oportunidades que encontramos em nossas vidas.
Esses exemplos nos inspiram a viver de acordo com os princípios de Deus, confiando em Sua providência e agindo com coragem e determinação, sabendo que Ele está conosco em todas as circunstâncias.
Fidelidade e Confiança em Deus em Qualquer Contexto
Rute e Ester são duas mulheres da Bíblia cujas vidas ilustram a fidelidade e a confiança em Deus em diferentes contextos:
- Rute demonstra fidelidade e lealdade a Deus ao permanecer ao lado de sua sogra, Noemi, e seguir o caminho de Deus mesmo em tempos de dificuldade e incerteza (Rute 1:16-17).
- Ester exemplifica confiança em Deus ao arriscar sua vida para interceder pelo seu povo diante do rei Assuero, confiando que Deus a havia colocado naquela posição "para tal tempo como este" (Ester 4:14).
Princípios Divinos Absolutos e Imutáveis
Os princípios divinos, como mencionados nos Salmos, são fundamentais e aplicáveis universalmente:
- Salmo 19:7-9 destaca a perfeição e a verdade da Palavra de Deus, que é capaz de transformar vidas e guiar nosso caminho.
- Salmo 119:89-91 ressalta a eternidade e a imutabilidade da Palavra de Deus, que permanece firme em todos os tempos e circunstâncias.
Aplicação Prática
Independentemente de estarmos no campo, como Rute, ou no palácio, como Ester, os princípios divinos são suficientes para nos guiar em nossas decisões e conduta. A fidelidade a Deus e a confiança em Sua Palavra são essenciais para enfrentar os desafios e as oportunidades que encontramos em nossas vidas.
Esses exemplos nos inspiram a viver de acordo com os princípios de Deus, confiando em Sua providência e agindo com coragem e determinação, sabendo que Ele está conosco em todas as circunstâncias.
SINOPSE II
Ester é a mulher judia de Belém; era órfã, mas foi para Susã, capital do império, para se tornar rainha.
AUXÍLIO VIDA CRISTÃ
III – MULHERES DE DEUS COMO PROTAGONISTAS DA HISTÓRIA
1- O protagonismo feminino. A liderança masculina, instituída por Deus (Gn 1.26; cf. Ef 5.22,23), não anula o propósito divino com a mulher, nem lhe retira a possibilidade de, em muitas circunstâncias, ser protagonista da história. Isso não implica, todavia, na necessidade de confundir ou inverter os papéis entre homem e mulher. Os exemplos de Rute e Ester são eloquentes neste sentido. Não foi a altivez, mas a humildade, a submissão e a obediência que tornaram, tão relevante, a vida dessas mulheres.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O Protagonismo Feminino e a Ordem Instituída por Deus
- Liderança Masculina e Propósito Divino: Desde a criação, Deus estabeleceu uma ordem que reconhece tanto a liderança masculina quanto o valor e o propósito das mulheres. Gênesis 1:26 afirma que ambos os sexos foram criados à imagem de Deus, cada um com sua função e responsabilidade específicas. Efésios 5:22-23 também destaca a submissão da esposa ao marido, dentro do contexto do amor mútuo e da liderança amorosa do esposo como Cristo lidera a igreja.
- Protagonismo através da Humildade e Obediência: O exemplo de Rute e Ester ilustra como a humildade, a submissão e a obediência a Deus são características que não apenas elevam a posição da mulher na história, mas também refletem seu papel significativo no plano divino. Rute demonstra lealdade a Deus e amor por sua sogra, Noemi, ao acompanhar Noemi de volta a Belém e posteriormente se tornar uma ancestral do rei Davi. Ester, por sua vez, arrisca sua vida para interceder por seu povo e desempenha um papel crucial na preservação do povo judeu durante seu tempo de exílio na Pérsia.
Não Confundir ou Inverter Papéis, mas Valorizar Diferenças
- Complementaridade dos Papéis: A valorização das diferenças entre homens e mulheres não implica na inferioridade de um em relação ao outro, mas na complementaridade dos papéis que Deus designou. Ambos os sexos são chamados a servir a Deus e à sua comunidade de maneiras únicas e complementares.
Conclusão
O protagonismo feminino na história, exemplificado por mulheres como Rute e Ester, destaca não apenas suas ações heroicas, mas também a maneira como viveram em harmonia com os propósitos de Deus. A humildade, a submissão e a obediência são virtudes que não diminuem a importância das mulheres, mas as destacam como instrumentos valiosos nas mãos de Deus para cumprir Seu plano divino. Esses exemplos devem inspirar tanto homens quanto mulheres a viverem de acordo com os princípios estabelecidos por Deus, reconhecendo e respeitando as distinções de papéis e servindo juntos para a glória de Deus.
O Protagonismo Feminino e a Ordem Instituída por Deus
- Liderança Masculina e Propósito Divino: Desde a criação, Deus estabeleceu uma ordem que reconhece tanto a liderança masculina quanto o valor e o propósito das mulheres. Gênesis 1:26 afirma que ambos os sexos foram criados à imagem de Deus, cada um com sua função e responsabilidade específicas. Efésios 5:22-23 também destaca a submissão da esposa ao marido, dentro do contexto do amor mútuo e da liderança amorosa do esposo como Cristo lidera a igreja.
- Protagonismo através da Humildade e Obediência: O exemplo de Rute e Ester ilustra como a humildade, a submissão e a obediência a Deus são características que não apenas elevam a posição da mulher na história, mas também refletem seu papel significativo no plano divino. Rute demonstra lealdade a Deus e amor por sua sogra, Noemi, ao acompanhar Noemi de volta a Belém e posteriormente se tornar uma ancestral do rei Davi. Ester, por sua vez, arrisca sua vida para interceder por seu povo e desempenha um papel crucial na preservação do povo judeu durante seu tempo de exílio na Pérsia.
Não Confundir ou Inverter Papéis, mas Valorizar Diferenças
- Complementaridade dos Papéis: A valorização das diferenças entre homens e mulheres não implica na inferioridade de um em relação ao outro, mas na complementaridade dos papéis que Deus designou. Ambos os sexos são chamados a servir a Deus e à sua comunidade de maneiras únicas e complementares.
Conclusão
O protagonismo feminino na história, exemplificado por mulheres como Rute e Ester, destaca não apenas suas ações heroicas, mas também a maneira como viveram em harmonia com os propósitos de Deus. A humildade, a submissão e a obediência são virtudes que não diminuem a importância das mulheres, mas as destacam como instrumentos valiosos nas mãos de Deus para cumprir Seu plano divino. Esses exemplos devem inspirar tanto homens quanto mulheres a viverem de acordo com os princípios estabelecidos por Deus, reconhecendo e respeitando as distinções de papéis e servindo juntos para a glória de Deus.
2- Cumprindo os papéis. Noemi dá testemunho de que Rute cumpriu bem a função de esposa (Rt 1.8). Seu extraordinário relacionamento com a sogra não nos permite outra conclusão. Ambas eram mulheres sábias, que conheciam bem os seus papéis (Rt 1.11-13), o que é fundamental para uma boa convivência em família, inclusive entre nora e sogra (Pv 14.1).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Cumprindo os Papéis Designados por Deus
- Testemunho de Noemi sobre Rute: Noemi reconhece e testemunha que Rute cumpriu bem seu papel como esposa (Rute 1:8). Isso reflete não apenas a fidelidade de Rute a Noemi, mas também sua dedicação e compromisso em cuidar de sua sogra, mesmo após a morte de seu marido.
- Relacionamento Extraordinário entre Rute e Noemi: A relação entre Rute e Noemi vai além do vínculo familiar tradicional; é um exemplo de amor, respeito e cuidado mútuo. Elas demonstram sabedoria ao entenderem seus papéis e responsabilidades dentro dessa dinâmica familiar (Rute 1:11-13).
- Importância da Sabedoria nos Papéis Familiares: Provérbios 14:1 ressalta a importância da sabedoria na edificação da casa: "Toda mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata a derruba com as próprias mãos." Isso não se aplica apenas às relações entre marido e esposa, mas também entre nora e sogra, onde a sabedoria mútua e o entendimento dos papéis contribuem para uma convivência harmoniosa e edificante.
Aplicação Prática
- Sabedoria no Cumprimento dos Papéis: Rute e Noemi são exemplos de como a sabedoria na compreensão e execução dos papéis designados por Deus pode fortalecer os laços familiares e promover um ambiente de amor e respeito mútuo.
- Lições para a Convivência Familiar: O relacionamento entre Rute e Noemi oferece lições preciosas sobre humildade, compromisso e cuidado mútuo, essenciais para uma convivência saudável em qualquer contexto familiar.
Conclusão
A história de Rute e Noemi destaca a importância de compreender e cumprir bem os papéis designados por Deus, seja como esposa, sogra ou em qualquer outro relacionamento familiar. A sabedoria em reconhecer esses papéis e agir de acordo não apenas fortalece os laços familiares, mas também testemunha do poder transformador do amor e da fidelidade que vêm de Deus. Que esses exemplos inspirem a todos a viverem em harmonia com os propósitos divinos, valorizando e respeitando os papéis de cada um na construção de lares edificados pela graça e pela sabedoria de Deus.
Cumprindo os Papéis Designados por Deus
- Testemunho de Noemi sobre Rute: Noemi reconhece e testemunha que Rute cumpriu bem seu papel como esposa (Rute 1:8). Isso reflete não apenas a fidelidade de Rute a Noemi, mas também sua dedicação e compromisso em cuidar de sua sogra, mesmo após a morte de seu marido.
- Relacionamento Extraordinário entre Rute e Noemi: A relação entre Rute e Noemi vai além do vínculo familiar tradicional; é um exemplo de amor, respeito e cuidado mútuo. Elas demonstram sabedoria ao entenderem seus papéis e responsabilidades dentro dessa dinâmica familiar (Rute 1:11-13).
- Importância da Sabedoria nos Papéis Familiares: Provérbios 14:1 ressalta a importância da sabedoria na edificação da casa: "Toda mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata a derruba com as próprias mãos." Isso não se aplica apenas às relações entre marido e esposa, mas também entre nora e sogra, onde a sabedoria mútua e o entendimento dos papéis contribuem para uma convivência harmoniosa e edificante.
Aplicação Prática
- Sabedoria no Cumprimento dos Papéis: Rute e Noemi são exemplos de como a sabedoria na compreensão e execução dos papéis designados por Deus pode fortalecer os laços familiares e promover um ambiente de amor e respeito mútuo.
- Lições para a Convivência Familiar: O relacionamento entre Rute e Noemi oferece lições preciosas sobre humildade, compromisso e cuidado mútuo, essenciais para uma convivência saudável em qualquer contexto familiar.
Conclusão
A história de Rute e Noemi destaca a importância de compreender e cumprir bem os papéis designados por Deus, seja como esposa, sogra ou em qualquer outro relacionamento familiar. A sabedoria em reconhecer esses papéis e agir de acordo não apenas fortalece os laços familiares, mas também testemunha do poder transformador do amor e da fidelidade que vêm de Deus. Que esses exemplos inspirem a todos a viverem em harmonia com os propósitos divinos, valorizando e respeitando os papéis de cada um na construção de lares edificados pela graça e pela sabedoria de Deus.
3- Educação familiar. Não foi apenas a beleza de Ester que lhe fez ser escolhida rainha, mas também sua humildade e seu bom comportamento no palácio (Et 2.15-17). Apesar de órfã, Ester havia recebido uma boa educação de Mardoqueu, a quem devotava obediência e profundo respeito (Et 2.10; 4.1-4). É no lar que somos forjados para os grandes desafios da vida (Pv 29.15,17; 30.17).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Educação Familiar e Seus Frutos
- A Educação de Ester por Mardoqueu: Ester, apesar de órfã, recebeu uma educação cuidadosa e orientada por Mardoqueu, seu primo e tutor. Este cuidado resultou em uma mulher que não apenas era bela, mas também possuía virtudes como humildade, obediência e respeito (Ester 2:10; 4:1-4). Essas qualidades foram fundamentais para sua ascensão ao papel de rainha da Pérsia.
- Exemplo de Humildade e Comportamento no Palácio: Ester não se destacou apenas por sua beleza física, mas também por seu caráter e comportamento exemplares no palácio. Ela demonstrou humildade e respeito tanto por Mardoqueu quanto pelo rei Assuero, mostrando como uma educação sólida pode moldar a maneira como enfrentamos os desafios da vida (Ester 2:15-17).
A Importância da Educação no Lar
- Forjados para Grandes Desafios: Provérbios 29:15, 17 e 30:17 destacam a importância da disciplina e da correção na educação dos filhos. O lar é o ambiente onde valores, princípios e habilidades são transmitidos, preparando os indivíduos para os desafios que enfrentarão ao longo da vida.
Aplicação Prática
- Investimento na Educação Familiar: O exemplo de Ester nos lembra da importância de investir na educação e formação dos filhos desde cedo. Valores como humildade, obediência e respeito não são apenas aprendidos, mas vividos no contexto familiar, preparando-os para responderem aos desafios com sabedoria e integridade.
- Lições para a Vida: A história de Ester nos ensina que uma educação sólida não apenas abre portas, mas também sustenta uma vida de influência e impacto positivo, seja em contextos familiares, sociais ou profissionais.
Conclusão
A educação que recebemos em casa, como exemplificado pela vida de Ester, é crucial para o desenvolvimento de um caráter sólido e virtuoso. É no lar que somos formados para enfrentar os desafios da vida com sabedoria e discernimento, refletindo os valores e princípios que nos foram ensinados. Que esses exemplos inspirem todos nós a investir na educação familiar, buscando não apenas o sucesso pessoal, mas também a construção de vidas que glorificam a Deus em todas as circunstâncias.
Educação Familiar e Seus Frutos
- A Educação de Ester por Mardoqueu: Ester, apesar de órfã, recebeu uma educação cuidadosa e orientada por Mardoqueu, seu primo e tutor. Este cuidado resultou em uma mulher que não apenas era bela, mas também possuía virtudes como humildade, obediência e respeito (Ester 2:10; 4:1-4). Essas qualidades foram fundamentais para sua ascensão ao papel de rainha da Pérsia.
- Exemplo de Humildade e Comportamento no Palácio: Ester não se destacou apenas por sua beleza física, mas também por seu caráter e comportamento exemplares no palácio. Ela demonstrou humildade e respeito tanto por Mardoqueu quanto pelo rei Assuero, mostrando como uma educação sólida pode moldar a maneira como enfrentamos os desafios da vida (Ester 2:15-17).
A Importância da Educação no Lar
- Forjados para Grandes Desafios: Provérbios 29:15, 17 e 30:17 destacam a importância da disciplina e da correção na educação dos filhos. O lar é o ambiente onde valores, princípios e habilidades são transmitidos, preparando os indivíduos para os desafios que enfrentarão ao longo da vida.
Aplicação Prática
- Investimento na Educação Familiar: O exemplo de Ester nos lembra da importância de investir na educação e formação dos filhos desde cedo. Valores como humildade, obediência e respeito não são apenas aprendidos, mas vividos no contexto familiar, preparando-os para responderem aos desafios com sabedoria e integridade.
- Lições para a Vida: A história de Ester nos ensina que uma educação sólida não apenas abre portas, mas também sustenta uma vida de influência e impacto positivo, seja em contextos familiares, sociais ou profissionais.
Conclusão
A educação que recebemos em casa, como exemplificado pela vida de Ester, é crucial para o desenvolvimento de um caráter sólido e virtuoso. É no lar que somos formados para enfrentar os desafios da vida com sabedoria e discernimento, refletindo os valores e princípios que nos foram ensinados. Que esses exemplos inspirem todos nós a investir na educação familiar, buscando não apenas o sucesso pessoal, mas também a construção de vidas que glorificam a Deus em todas as circunstâncias.
SINOPSE III
A Bíblia apresenta mulheres como protagonistas da história, cumprindo devidamente o papel estabelecido por Deus.
CONCLUSÃO
Deus continua usando mulheres para cumprir seus propósitos. Algumas se tornam conhecidas e têm seus nomes registrados na história, como Rute e Ester. Outras, como a mulher de Noé, vivem a vida toda no anonimato (Gn 6.10,18; 7.7,13; 8.15,16), mas nem por isso deixam de ser importantes. O que seria do patriarca sem uma companheira fiel ao seu lado enquanto cumpria a missão divina que recebera? No Reino de Deus, seja homem, seja mulher, o que importa não é o quanto a pessoa aparece, pois o Senhor olha para o coração (1 Sm 16.7; 1 Co 3.12-15).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Mulheres como Protagonistas da História
- Cumprindo Papéis Estabelecidos por Deus: A Bíblia apresenta várias mulheres que desempenharam papéis significativos e obedeceram aos propósitos de Deus em suas vidas. Rute e Ester são exemplos proeminentes de mulheres cujas histórias destacam coragem, fé e fidelidade a Deus e aos seus princípios.
- Exemplos de Fidelidade e Importância: Mesmo mulheres cujos nomes não são amplamente conhecidos, como a esposa de Noé, desempenharam papéis cruciais ao lado de seus maridos na execução dos planos divinos. Elas ilustram que, aos olhos de Deus, a fidelidade e o compromisso são tão valorizados quanto a visibilidade pública (Gênesis 6:10, 18; 7:7, 13; 8:15, 16).
Deus Usa Mulheres para Cumprir Seus Propósitos
- Valorização do Coração pelo Senhor: 1 Samuel 16:7 e 1 Coríntios 3:12-15 enfatizam que Deus não avalia apenas a aparência exterior ou a visibilidade pública, mas olha para o coração e a motivação por trás das ações de cada pessoa. Isso é especialmente significativo no contexto das mulheres na Bíblia, onde a obediência e a fé são características cruciais, independentemente da fama ou reconhecimento humano.
Conclusão
A narrativa das mulheres na Bíblia não apenas celebra os feitos notáveis de figuras como Rute e Ester, mas também reconhece a importância de cada pessoa, conhecida ou não, que desempenhou um papel na execução dos planos divinos. Seja homem ou mulher, o serviço a Deus e a obediência à Sua vontade são os critérios essenciais para a verdadeira importância aos olhos de Deus. Que essa compreensão inspire todos a valorizar e celebrar o papel de cada indivíduo no Reino de Deus, reconhecendo que Ele usa a todos, de maneiras diversas, para cumprir Seus propósitos eternos.
Mulheres como Protagonistas da História
- Cumprindo Papéis Estabelecidos por Deus: A Bíblia apresenta várias mulheres que desempenharam papéis significativos e obedeceram aos propósitos de Deus em suas vidas. Rute e Ester são exemplos proeminentes de mulheres cujas histórias destacam coragem, fé e fidelidade a Deus e aos seus princípios.
- Exemplos de Fidelidade e Importância: Mesmo mulheres cujos nomes não são amplamente conhecidos, como a esposa de Noé, desempenharam papéis cruciais ao lado de seus maridos na execução dos planos divinos. Elas ilustram que, aos olhos de Deus, a fidelidade e o compromisso são tão valorizados quanto a visibilidade pública (Gênesis 6:10, 18; 7:7, 13; 8:15, 16).
Deus Usa Mulheres para Cumprir Seus Propósitos
- Valorização do Coração pelo Senhor: 1 Samuel 16:7 e 1 Coríntios 3:12-15 enfatizam que Deus não avalia apenas a aparência exterior ou a visibilidade pública, mas olha para o coração e a motivação por trás das ações de cada pessoa. Isso é especialmente significativo no contexto das mulheres na Bíblia, onde a obediência e a fé são características cruciais, independentemente da fama ou reconhecimento humano.
Conclusão
A narrativa das mulheres na Bíblia não apenas celebra os feitos notáveis de figuras como Rute e Ester, mas também reconhece a importância de cada pessoa, conhecida ou não, que desempenhou um papel na execução dos planos divinos. Seja homem ou mulher, o serviço a Deus e a obediência à Sua vontade são os critérios essenciais para a verdadeira importância aos olhos de Deus. Que essa compreensão inspire todos a valorizar e celebrar o papel de cada indivíduo no Reino de Deus, reconhecendo que Ele usa a todos, de maneiras diversas, para cumprir Seus propósitos eternos.
REVISANDO O CONTEÚDO
1- A quais períodos históricos estão ligados os livros de Rute e Ester?
O Livro de Rute, ocorrida em Moabe e Belém, no período dos juízes, que durou, aproximadamente, de 1375 a 1050 a.C. O Livro de Ester, na Pérsia, depois do cativeiro babilônico, entre 483 e 473 a.C.
2- Quem eram os moabitas?
Os moabitas eram um povo pagão, hostil a Israel desde os dias do rei Balaque (Nm 22.1-6; Dt 23.3,4; Jz 11.17).
3- Que eventos representam o ápice da história de Rute quanto aos propósitos de Deus em sua vida?
Esta síntese biográfica tem seu ápice em Belém, com dois eventos que foram fundamentais para que o propósito de Deus se cumprisse na vida dessa moabita: apego a sua sogra e o casamento com Boaz.
4- Como a providência divina se manifesta no livro de Ester?
Em um inequívoco ato da providência divina, Ester se tornou rainha em seu lugar (Et 2.16,17). Cinco anos depois, essa jovem judia, agindo com sabedoria e muita coragem, obteve de Assuero um decreto que livrou da morte o povo judeu de todo o império (Et 8 e 9).
5- Para ser protagonista da história a mulher precisa desempenhar papel masculino?
Não. Os exemplos de Rute e Ester são eloquentes neste sentido. Não foi a altivez, mas a humildade, a submissão e a obediência que fizeram tão relevante a vida dessas mulheres.
VOCABULÁRIO
Incestuoso: Relativo ao incesto; relação sexual entre parentes dentro dos graus em que a lei, a moral ou a religião proíbe e condena.
Ascendente: Diz-se de pessoa de quem se descende.
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Tenho aprendido bastante c seus comentários. Continuidade tenho certeza q não so a mim,mas muitas pessoas.
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