TEXTO ÁUREO “O Senhor galardoe o teu feito, e seja cumprido o teu galardão do Senhor, Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar.” (Rt...
TEXTO ÁUREO
“O Senhor galardoe o teu feito, e seja cumprido o teu galardão do Senhor, Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar.” (Rt 2.12)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Rute 2:12 está situado na narrativa da história de Rute, uma moabita que, após a morte de seu marido, escolhe seguir sua sogra Noemi de volta a Belém, em Israel. Rute faz um voto de lealdade a Noemi e ao Deus de Israel (Rt 1:16-17). Na terra de Israel, Rute busca sustento trabalhando nos campos, onde é notada por Boaz, um parente de Noemi. Boaz reconhece a dedicação de Rute a Noemi e a sua escolha de abraçar o Deus de Israel, e em resposta, pronuncia uma bênção sobre ela em Rt 2:12.
Raiz das Palavras em Hebraico
- Galardão (שָׂכָר, sakar): A palavra "sakar" refere-se a uma recompensa ou pagamento por um trabalho realizado. No contexto de Rute, isso pode ser entendido não apenas em termos materiais, mas também espirituais e comunitários, refletindo o reconhecimento da bondade e fidelidade de Rute.
- Feito (מַעֲשֶׂה, ma'aseh): "Ma'aseh" refere-se a um ato ou obra. Aqui, refere-se às ações de Rute, especialmente sua lealdade e cuidado por Noemi.
- Galardão (מִשְׁכָּר, mischar): Outra palavra para recompensa, reforçando a ideia de que Rute receberá uma recompensa completa e justa por suas ações.
- Abrigado (חָסָה, chasah): "Chasah" significa buscar refúgio ou proteção. Este termo é usado frequentemente em contextos que implicam confiança e fé em Deus como protetor.
Comentário Teológico
Boaz reconhece em Rute uma fé genuína e uma busca sincera por refúgio sob as asas do Deus de Israel. A expressão "sob cujas asas te vieste abrigar" evoca a imagem de Deus como uma ave protetora, uma metáfora rica que aparece várias vezes nas Escrituras (por exemplo, Salmo 91:4). Esta imagem sugere intimidade, proteção e cuidado divino.
Teologicamente, esta passagem ilustra o princípio de que Deus recompensa a fé e a lealdade. Rute, uma estrangeira, é acolhida na comunidade de Israel e encontra favor, destacando a inclusividade do amor de Deus e a importância da fé além das fronteiras étnicas.
Boaz, ao pronunciar esta bênção, também se coloca como instrumento de Deus para cumprir esta recompensa. Ele mais tarde se torna o redentor de Rute, casando-se com ela e garantindo sua segurança e futuro, o que também cumpre a Lei do Levirato.
Aplicações Práticas
- Fé e Lealdade: A história de Rute e a bênção de Boaz incentivam os crentes a praticarem lealdade e fé, confiando que Deus vê e recompensa as ações justas.
- Acolhimento: A inclusão de Rute, uma moabita, mostra que o povo de Deus deve ser acolhedor e inclusivo, estendendo a misericórdia e a proteção de Deus a todos, independentemente de sua origem.
- Providência de Deus: A narrativa sublinha a providência divina. Mesmo em tempos de dificuldade, como a viúva Rute experimentou, Deus está trabalhando para trazer bênçãos e provisão para os fiéis.
Conclusão
Rute 2:12 não apenas destaca a recompensa divina para aqueles que buscam refúgio em Deus, mas também enfatiza a inclusividade e a fidelidade de Deus em cuidar de todos que se voltam para Ele. A história de Rute e a bênção de Boaz continuam a inspirar os crentes a viverem vidas de fé, lealdade e acolhimento, confiando na provisão e na proteção do Senhor.
Rute 2:12 está situado na narrativa da história de Rute, uma moabita que, após a morte de seu marido, escolhe seguir sua sogra Noemi de volta a Belém, em Israel. Rute faz um voto de lealdade a Noemi e ao Deus de Israel (Rt 1:16-17). Na terra de Israel, Rute busca sustento trabalhando nos campos, onde é notada por Boaz, um parente de Noemi. Boaz reconhece a dedicação de Rute a Noemi e a sua escolha de abraçar o Deus de Israel, e em resposta, pronuncia uma bênção sobre ela em Rt 2:12.
Raiz das Palavras em Hebraico
- Galardão (שָׂכָר, sakar): A palavra "sakar" refere-se a uma recompensa ou pagamento por um trabalho realizado. No contexto de Rute, isso pode ser entendido não apenas em termos materiais, mas também espirituais e comunitários, refletindo o reconhecimento da bondade e fidelidade de Rute.
- Feito (מַעֲשֶׂה, ma'aseh): "Ma'aseh" refere-se a um ato ou obra. Aqui, refere-se às ações de Rute, especialmente sua lealdade e cuidado por Noemi.
- Galardão (מִשְׁכָּר, mischar): Outra palavra para recompensa, reforçando a ideia de que Rute receberá uma recompensa completa e justa por suas ações.
- Abrigado (חָסָה, chasah): "Chasah" significa buscar refúgio ou proteção. Este termo é usado frequentemente em contextos que implicam confiança e fé em Deus como protetor.
Comentário Teológico
Boaz reconhece em Rute uma fé genuína e uma busca sincera por refúgio sob as asas do Deus de Israel. A expressão "sob cujas asas te vieste abrigar" evoca a imagem de Deus como uma ave protetora, uma metáfora rica que aparece várias vezes nas Escrituras (por exemplo, Salmo 91:4). Esta imagem sugere intimidade, proteção e cuidado divino.
Teologicamente, esta passagem ilustra o princípio de que Deus recompensa a fé e a lealdade. Rute, uma estrangeira, é acolhida na comunidade de Israel e encontra favor, destacando a inclusividade do amor de Deus e a importância da fé além das fronteiras étnicas.
Boaz, ao pronunciar esta bênção, também se coloca como instrumento de Deus para cumprir esta recompensa. Ele mais tarde se torna o redentor de Rute, casando-se com ela e garantindo sua segurança e futuro, o que também cumpre a Lei do Levirato.
Aplicações Práticas
- Fé e Lealdade: A história de Rute e a bênção de Boaz incentivam os crentes a praticarem lealdade e fé, confiando que Deus vê e recompensa as ações justas.
- Acolhimento: A inclusão de Rute, uma moabita, mostra que o povo de Deus deve ser acolhedor e inclusivo, estendendo a misericórdia e a proteção de Deus a todos, independentemente de sua origem.
- Providência de Deus: A narrativa sublinha a providência divina. Mesmo em tempos de dificuldade, como a viúva Rute experimentou, Deus está trabalhando para trazer bênçãos e provisão para os fiéis.
Conclusão
Rute 2:12 não apenas destaca a recompensa divina para aqueles que buscam refúgio em Deus, mas também enfatiza a inclusividade e a fidelidade de Deus em cuidar de todos que se voltam para Ele. A história de Rute e a bênção de Boaz continuam a inspirar os crentes a viverem vidas de fé, lealdade e acolhimento, confiando na provisão e na proteção do Senhor.
VERDADE PRÁTICA
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Verdade Prática
O verdadeiro e puro modelo de bondade é servir uns aos outros de coração, confiando na fidelidade e justiça de Deus.
Análise Bíblica e Teológica
Servir de Coração
O conceito de servir uns aos outros de coração é uma expressão prática do amor cristão. Jesus ensinou sobre a importância de servir aos outros com genuína humildade e amor.
- Mateus 20:28: "Assim como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos."
- A palavra grega para "servir" é "διακονέω" (diakoneo), que significa ministrar ou atender às necessidades dos outros. Jesus é o modelo supremo de serviço sacrificial.
Confiança na Fidelidade e Justiça de Deus
A confiança na fidelidade e justiça de Deus é fundamental para viver uma vida de serviço. A Bíblia está repleta de promessas da fidelidade de Deus.
- Lamentações 3:22-23: "As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade."
- A palavra hebraica para "fidelidade" é "אֱמוּנָה" (emunah), que implica firmeza, segurança e fidelidade.
- Romanos 12:10: "Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros."
- A palavra grega para "amor fraternal" é "φιλαδελφία" (philadelphia), que significa amor entre irmãos e irmãs em Cristo.
Exemplos de Bondade na Bíblia
- Boaz e Rute:
- Boaz demonstrou bondade e justiça ao tratar Rute com dignidade e respeito, garantindo sua segurança e provisão (Rute 2:8-9).
- O Bom Samaritano:
- Na parábola do Bom Samaritano (Lucas 10:30-37), Jesus ensina sobre a verdadeira bondade e misericórdia ao ajudar o próximo, independente de sua etnia ou status social.
- Jesus Cristo:
- Jesus é o exemplo perfeito de bondade, pois Ele serviu a humanidade com amor e compaixão, culminando em Sua morte sacrificial na cruz.
Comentários de Escritores e Teólogos
- Charles Spurgeon: Spurgeon destaca que a verdadeira bondade cristã não é meramente uma questão de atos externos, mas de um coração transformado pela graça de Deus. Ele enfatiza que a bondade genuína flui de um relacionamento íntimo com Deus.
- John Stott: Em seus escritos, John Stott argumenta que a ética cristã está enraizada no caráter de Deus. A justiça e a bondade de Deus devem ser refletidas em nosso comportamento diário, especialmente no serviço aos outros.
- N.T. Wright: Wright enfatiza que a bondade cristã é uma resposta à bondade de Deus revelada em Jesus Cristo. Ele argumenta que nossa vocação como cristãos é ser instrumentos de justiça e bondade no mundo, manifestando o reino de Deus em nossas ações.
Conclusão
A verdade prática da bondade cristã é servirmos uns aos outros de coração, refletindo o amor de Cristo em nossas vidas. Este serviço deve ser realizado com confiança na fidelidade e justiça de Deus, sabendo que Ele é fiel para cumprir Suas promessas. Seguindo o exemplo de Boaz, do Bom Samaritano e, acima de tudo, de Jesus, podemos viver uma vida de bondade genuína que honra a Deus e abençoa aqueles ao nosso redor.
Verdade Prática
O verdadeiro e puro modelo de bondade é servir uns aos outros de coração, confiando na fidelidade e justiça de Deus.
Análise Bíblica e Teológica
Servir de Coração
O conceito de servir uns aos outros de coração é uma expressão prática do amor cristão. Jesus ensinou sobre a importância de servir aos outros com genuína humildade e amor.
- Mateus 20:28: "Assim como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos."
- A palavra grega para "servir" é "διακονέω" (diakoneo), que significa ministrar ou atender às necessidades dos outros. Jesus é o modelo supremo de serviço sacrificial.
Confiança na Fidelidade e Justiça de Deus
A confiança na fidelidade e justiça de Deus é fundamental para viver uma vida de serviço. A Bíblia está repleta de promessas da fidelidade de Deus.
- Lamentações 3:22-23: "As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade."
- A palavra hebraica para "fidelidade" é "אֱמוּנָה" (emunah), que implica firmeza, segurança e fidelidade.
- Romanos 12:10: "Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros."
- A palavra grega para "amor fraternal" é "φιλαδελφία" (philadelphia), que significa amor entre irmãos e irmãs em Cristo.
Exemplos de Bondade na Bíblia
- Boaz e Rute:
- Boaz demonstrou bondade e justiça ao tratar Rute com dignidade e respeito, garantindo sua segurança e provisão (Rute 2:8-9).
- O Bom Samaritano:
- Na parábola do Bom Samaritano (Lucas 10:30-37), Jesus ensina sobre a verdadeira bondade e misericórdia ao ajudar o próximo, independente de sua etnia ou status social.
- Jesus Cristo:
- Jesus é o exemplo perfeito de bondade, pois Ele serviu a humanidade com amor e compaixão, culminando em Sua morte sacrificial na cruz.
Comentários de Escritores e Teólogos
- Charles Spurgeon: Spurgeon destaca que a verdadeira bondade cristã não é meramente uma questão de atos externos, mas de um coração transformado pela graça de Deus. Ele enfatiza que a bondade genuína flui de um relacionamento íntimo com Deus.
- John Stott: Em seus escritos, John Stott argumenta que a ética cristã está enraizada no caráter de Deus. A justiça e a bondade de Deus devem ser refletidas em nosso comportamento diário, especialmente no serviço aos outros.
- N.T. Wright: Wright enfatiza que a bondade cristã é uma resposta à bondade de Deus revelada em Jesus Cristo. Ele argumenta que nossa vocação como cristãos é ser instrumentos de justiça e bondade no mundo, manifestando o reino de Deus em nossas ações.
Conclusão
A verdade prática da bondade cristã é servirmos uns aos outros de coração, refletindo o amor de Cristo em nossas vidas. Este serviço deve ser realizado com confiança na fidelidade e justiça de Deus, sabendo que Ele é fiel para cumprir Suas promessas. Seguindo o exemplo de Boaz, do Bom Samaritano e, acima de tudo, de Jesus, podemos viver uma vida de bondade genuína que honra a Deus e abençoa aqueles ao nosso redor.
LEITURA DIÁRIA
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Leitura Diária e Comentários
Segunda-feira – Gn 38.6-11; Dt 25.5-10
O costume do casamento conforme a Lei
Gênesis 38:6-11 relata a história de Judá e seus filhos. Tamar, a nora de Judá, casa-se com Er, que morre sem deixar filhos. Onã, o irmão de Er, deve cumprir a obrigação de gerar descendentes para seu irmão (uma prática chamada de casamento levirato), mas falha em sua responsabilidade. Como resultado, Deus o mata. Judá, temendo por seu filho mais novo, demora em dar Tamar a Selá.
Deuteronômio 25:5-10 estabelece a lei do levirato. Se um homem morrer sem deixar filhos, seu irmão deve casar-se com a viúva para dar continuidade ao nome do falecido. Caso o irmão se recuse, há um procedimento para formalizar a recusa e a viúva pode remover a sandália dele, simbolizando a vergonha e a falha em cumprir seu dever.
Comentário: O levirato assegurava a continuidade do nome e a proteção social da viúva. A história de Tamar e Onã destaca a seriedade com que Deus tratava essa obrigação e mostra que falhar nela tinha graves consequências.
Terça-feira – Mt 5.13-16
A importância do testemunho pessoal em todas as áreas da vida
Jesus ensina que os seguidores são o sal da terra e a luz do mundo. O sal preserva e dá sabor, enquanto a luz ilumina e guia. Assim, os cristãos devem influenciar positivamente o mundo ao seu redor, demonstrando boas obras que glorificam a Deus.
Comentário: O testemunho pessoal é crucial para a missão cristã. Viver de maneira íntegra e amorosa serve como um exemplo que atrai outros para Deus, destacando a importância da autenticidade e da coerência entre fé e ação.
Quarta-feira – Mc 2.15-17; Jo 4.3-27
Jesus, o homem puro que interagia com todos
Marcos 2:15-17 mostra Jesus comendo com pecadores e publicanos, e quando questionado, Ele afirma que veio para chamar pecadores, não justos, ao arrependimento.
João 4:3-27 narra o encontro de Jesus com a mulher samaritana no poço de Jacó, onde Ele quebra barreiras culturais e sociais ao falar com uma mulher e um samaritano, oferecendo-lhe "água viva".
Comentário: Jesus exemplifica pureza e santidade ao buscar e interagir com todos, especialmente os marginalizados e pecadores, demonstrando que a mensagem de salvação é inclusiva e acessível a todos.
Quinta-feira – Mt 11.19
Humildade e mansidão como virtudes cristãs essenciais
Jesus, ao ser criticado por Sua associação com pecadores, afirma que a sabedoria é justificada pelas suas obras. Ele é descrito como alguém que veio "comendo e bebendo", mas é injustamente julgado.
Comentário: Humildade e mansidão são fundamentais na vida cristã. Jesus, apesar de ser criticado, demonstra essas virtudes ao não retaliar, mas continuar Seu ministério com amor e compaixão, mostrando que a verdadeira sabedoria e justiça são manifestadas por meio de ações que refletem o caráter de Deus.
Sexta-feira – 2 Co 9.6; Gl 6.7
A inflexível lei da semeadura na vida
2 Coríntios 9:6 diz que quem semeia pouco, colherá pouco; e quem semeia com generosidade, colherá com generosidade.
Gálatas 6:7 avisa que não se deve enganar, pois o que o homem semear, isso também colherá.
Comentário: A lei da semeadura e colheita é um princípio espiritual e prático. Nossas ações, atitudes e escolhas têm consequências. Generosidade, bondade e justiça produzem frutos abundantes, enquanto egoísmo e maldade resultam em colheitas pobres.
Sábado – Jó 14.7-9
Quando a esperança brota em meio às tormentas da vida
Jó, em seu sofrimento, compara a esperança do homem à de uma árvore que, mesmo cortada, pode voltar a brotar e crescer com a água.
Comentário: Esta passagem ilustra a persistência da esperança. Mesmo nas circunstâncias mais difíceis, a fé em Deus pode renovar e restaurar. Jó expressa uma profunda confiança na capacidade de Deus de trazer vida e esperança em meio à adversidade.
Leitura Diária e Comentários
Segunda-feira – Gn 38.6-11; Dt 25.5-10
O costume do casamento conforme a Lei
Gênesis 38:6-11 relata a história de Judá e seus filhos. Tamar, a nora de Judá, casa-se com Er, que morre sem deixar filhos. Onã, o irmão de Er, deve cumprir a obrigação de gerar descendentes para seu irmão (uma prática chamada de casamento levirato), mas falha em sua responsabilidade. Como resultado, Deus o mata. Judá, temendo por seu filho mais novo, demora em dar Tamar a Selá.
Deuteronômio 25:5-10 estabelece a lei do levirato. Se um homem morrer sem deixar filhos, seu irmão deve casar-se com a viúva para dar continuidade ao nome do falecido. Caso o irmão se recuse, há um procedimento para formalizar a recusa e a viúva pode remover a sandália dele, simbolizando a vergonha e a falha em cumprir seu dever.
Comentário: O levirato assegurava a continuidade do nome e a proteção social da viúva. A história de Tamar e Onã destaca a seriedade com que Deus tratava essa obrigação e mostra que falhar nela tinha graves consequências.
Terça-feira – Mt 5.13-16
A importância do testemunho pessoal em todas as áreas da vida
Jesus ensina que os seguidores são o sal da terra e a luz do mundo. O sal preserva e dá sabor, enquanto a luz ilumina e guia. Assim, os cristãos devem influenciar positivamente o mundo ao seu redor, demonstrando boas obras que glorificam a Deus.
Comentário: O testemunho pessoal é crucial para a missão cristã. Viver de maneira íntegra e amorosa serve como um exemplo que atrai outros para Deus, destacando a importância da autenticidade e da coerência entre fé e ação.
Quarta-feira – Mc 2.15-17; Jo 4.3-27
Jesus, o homem puro que interagia com todos
Marcos 2:15-17 mostra Jesus comendo com pecadores e publicanos, e quando questionado, Ele afirma que veio para chamar pecadores, não justos, ao arrependimento.
João 4:3-27 narra o encontro de Jesus com a mulher samaritana no poço de Jacó, onde Ele quebra barreiras culturais e sociais ao falar com uma mulher e um samaritano, oferecendo-lhe "água viva".
Comentário: Jesus exemplifica pureza e santidade ao buscar e interagir com todos, especialmente os marginalizados e pecadores, demonstrando que a mensagem de salvação é inclusiva e acessível a todos.
Quinta-feira – Mt 11.19
Humildade e mansidão como virtudes cristãs essenciais
Jesus, ao ser criticado por Sua associação com pecadores, afirma que a sabedoria é justificada pelas suas obras. Ele é descrito como alguém que veio "comendo e bebendo", mas é injustamente julgado.
Comentário: Humildade e mansidão são fundamentais na vida cristã. Jesus, apesar de ser criticado, demonstra essas virtudes ao não retaliar, mas continuar Seu ministério com amor e compaixão, mostrando que a verdadeira sabedoria e justiça são manifestadas por meio de ações que refletem o caráter de Deus.
Sexta-feira – 2 Co 9.6; Gl 6.7
A inflexível lei da semeadura na vida
2 Coríntios 9:6 diz que quem semeia pouco, colherá pouco; e quem semeia com generosidade, colherá com generosidade.
Gálatas 6:7 avisa que não se deve enganar, pois o que o homem semear, isso também colherá.
Comentário: A lei da semeadura e colheita é um princípio espiritual e prático. Nossas ações, atitudes e escolhas têm consequências. Generosidade, bondade e justiça produzem frutos abundantes, enquanto egoísmo e maldade resultam em colheitas pobres.
Sábado – Jó 14.7-9
Quando a esperança brota em meio às tormentas da vida
Jó, em seu sofrimento, compara a esperança do homem à de uma árvore que, mesmo cortada, pode voltar a brotar e crescer com a água.
Comentário: Esta passagem ilustra a persistência da esperança. Mesmo nas circunstâncias mais difíceis, a fé em Deus pode renovar e restaurar. Jó expressa uma profunda confiança na capacidade de Deus de trazer vida e esperança em meio à adversidade.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Para uma dinâmica com o tema "Lição 04 - O Encontro de Rute com Boaz", podemos criar uma atividade que ajude os participantes a explorar a importância do encontro entre Rute e Boaz, enfatizando temas como providência divina, lealdade, e a lei da semeadura. A dinâmica pode envolver interação, reflexão e aplicação prática. Aqui está uma sugestão:
Dinâmica: "A Colheita da Providência"
Objetivo:
Explorar e refletir sobre a providência de Deus na vida de Rute e Boaz e como isso se aplica à nossa própria vida.
Materiais Necessários:
- Cartões ou papéis pequenos
- Canetas
- Caixa ou cesta
- Música suave (opcional)
Preparação:
- Prepare cartões ou papéis pequenos, cada um com uma citação bíblica ou uma frase relacionada aos temas de providência, lealdade, e semeadura (como as passagens de Rute, 2 Coríntios 9:6 e Gálatas 6:7).
Passos:
- Introdução (10 minutos):
- Comece com uma breve explicação sobre a história de Rute e Boaz, destacando os temas principais como a providência divina e a lei da semeadura.
- Explique que a dinâmica ajudará a refletir sobre como esses temas se aplicam à vida cotidiana.
- Atividade do Cartão (15 minutos):
- Distribua cartões ou papéis para os participantes. Cada cartão deve ter uma citação bíblica ou frase relacionada ao tema.
- Peça aos participantes que leiam o que está escrito em seus cartões e reflitam sobre o que isso significa para suas vidas. Se desejar, toque uma música suave para criar um ambiente reflexivo.
- Compartilhamento em Grupo (15 minutos):
- Divida os participantes em pequenos grupos e peça que compartilhem suas reflexões sobre os cartões que receberam.
- Sugira que discutam como a providência de Deus foi visível em suas próprias vidas ou como podem aplicar a lei da semeadura em suas ações diárias.
- Criação de um Plano de Ação (10 minutos):
- Depois do compartilhamento, peça aos participantes que façam uma lista de ações práticas que podem tomar para aplicar os princípios discutidos (como ser mais generoso, buscar a providência de Deus em suas decisões, etc.).
- Eles podem escrever essas ações em um papel e colocá-lo em uma caixa ou cesta, simbolizando a colheita das boas ações e a confiança na providência divina.
- Encerramento (10 minutos):
- Reúna o grupo e faça uma oração de agradecimento pela providência e orientação de Deus.
- Encoraje os participantes a aplicar o que aprenderam e a confiar na providência divina em suas vidas.
Reflexão Final:
Esta dinâmica não só ajuda a refletir sobre a história de Rute e Boaz, mas também promove a aplicação prática dos princípios bíblicos em nossas vidas diárias. A atividade de criação de um plano de ação ajuda os participantes a transformar o conhecimento em prática, alinhando suas ações com a fé e os ensinamentos aprendidos.
Opção de Discussão Adicional:
Se o grupo estiver interessado, você pode adicionar uma discussão sobre como a experiência de Rute e Boaz é um reflexo das qualidades de Cristo e como podemos imitar essas qualidades em nosso relacionamento com os outros e com Deus.
Esta dinâmica visa criar uma experiência interativa e reflexiva, ajudando os participantes a internalizar e aplicar os princípios encontrados no encontro de Rute com Boaz.
Para uma dinâmica com o tema "Lição 04 - O Encontro de Rute com Boaz", podemos criar uma atividade que ajude os participantes a explorar a importância do encontro entre Rute e Boaz, enfatizando temas como providência divina, lealdade, e a lei da semeadura. A dinâmica pode envolver interação, reflexão e aplicação prática. Aqui está uma sugestão:
Dinâmica: "A Colheita da Providência"
Objetivo:
Explorar e refletir sobre a providência de Deus na vida de Rute e Boaz e como isso se aplica à nossa própria vida.
Materiais Necessários:
- Cartões ou papéis pequenos
- Canetas
- Caixa ou cesta
- Música suave (opcional)
Preparação:
- Prepare cartões ou papéis pequenos, cada um com uma citação bíblica ou uma frase relacionada aos temas de providência, lealdade, e semeadura (como as passagens de Rute, 2 Coríntios 9:6 e Gálatas 6:7).
Passos:
- Introdução (10 minutos):
- Comece com uma breve explicação sobre a história de Rute e Boaz, destacando os temas principais como a providência divina e a lei da semeadura.
- Explique que a dinâmica ajudará a refletir sobre como esses temas se aplicam à vida cotidiana.
- Atividade do Cartão (15 minutos):
- Distribua cartões ou papéis para os participantes. Cada cartão deve ter uma citação bíblica ou frase relacionada ao tema.
- Peça aos participantes que leiam o que está escrito em seus cartões e reflitam sobre o que isso significa para suas vidas. Se desejar, toque uma música suave para criar um ambiente reflexivo.
- Compartilhamento em Grupo (15 minutos):
- Divida os participantes em pequenos grupos e peça que compartilhem suas reflexões sobre os cartões que receberam.
- Sugira que discutam como a providência de Deus foi visível em suas próprias vidas ou como podem aplicar a lei da semeadura em suas ações diárias.
- Criação de um Plano de Ação (10 minutos):
- Depois do compartilhamento, peça aos participantes que façam uma lista de ações práticas que podem tomar para aplicar os princípios discutidos (como ser mais generoso, buscar a providência de Deus em suas decisões, etc.).
- Eles podem escrever essas ações em um papel e colocá-lo em uma caixa ou cesta, simbolizando a colheita das boas ações e a confiança na providência divina.
- Encerramento (10 minutos):
- Reúna o grupo e faça uma oração de agradecimento pela providência e orientação de Deus.
- Encoraje os participantes a aplicar o que aprenderam e a confiar na providência divina em suas vidas.
Reflexão Final:
Esta dinâmica não só ajuda a refletir sobre a história de Rute e Boaz, mas também promove a aplicação prática dos princípios bíblicos em nossas vidas diárias. A atividade de criação de um plano de ação ajuda os participantes a transformar o conhecimento em prática, alinhando suas ações com a fé e os ensinamentos aprendidos.
Opção de Discussão Adicional:
Se o grupo estiver interessado, você pode adicionar uma discussão sobre como a experiência de Rute e Boaz é um reflexo das qualidades de Cristo e como podemos imitar essas qualidades em nosso relacionamento com os outros e com Deus.
Esta dinâmica visa criar uma experiência interativa e reflexiva, ajudando os participantes a internalizar e aplicar os princípios encontrados no encontro de Rute com Boaz.
Rute 2.1-14; 11, 12 14
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Rute 2:1-14 - Texto e Contexto
- Versículo 1: "E tinha Noemi um parente de seu marido, homem valente e poderoso, da geração de Elimeleque; e era o seu nome Boaz."
- Introdução de Boaz, um parente de Elimeleque, marido falecido de Noemi. Boaz é descrito como um homem valente e poderoso, o que pode indicar tanto sua riqueza quanto seu caráter.
- Versículo 2: "E Rute, a moabita, disse a Noemi: Deixa-me ir ao campo, e apanharei espigas atrás daquele em cujos olhos eu achar graça. E ela lhe disse: Vai, minha filha."
- Rute, a moabita, pede permissão para ir aos campos colher espigas, uma prática permitida pela lei de Moisés para ajudar os pobres e estrangeiros (Lv 19:9-10). Noemi concorda e encoraja Rute.
- Versículo 3: "Foi, pois, e chegou, e apanhava espigas no campo após os segadores; e caiu-lhe em sorte uma parte do campo de Boaz, que era da geração de Elimeleque."
- Providencialmente, Rute começa a colher espigas no campo de Boaz. Esta "coincidência" é uma demonstração da mão providencial de Deus guiando os eventos.
- Versículo 4: "E eis que Boaz veio de Belém e disse aos segadores: O Senhor seja convosco. E disseram-lhe eles: O Senhor te abençoe."
- Boaz chega e saúda seus trabalhadores com uma bênção. Esta troca de bênçãos reflete um ambiente de trabalho piedoso e respeitoso.
- Versículo 11: "E respondeu Boaz e disse-lhe: Bem se me contou quanto fizeste à tua sogra, depois da morte de teu marido, e deixaste a teu pai, e a tua mãe, e a terra onde nasceste, e vieste para um povo que, dantes, não conheceste."
- Boaz reconhece e aprecia a lealdade de Rute a Noemi. Ele elogia sua coragem e dedicação, deixando sua terra natal e família para acompanhar Noemi e viver entre um povo desconhecido.
- Versículo 12: "O Senhor galardoe o teu feito, e seja cumprido o teu galardão do Senhor, Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar."
- Boaz pronuncia uma bênção sobre Rute, desejando que Deus recompense seus atos de bondade e fé. A metáfora de "abrigar-se sob as asas de Deus" sugere proteção e refúgio divinos.
- Versículo 14: "E, sendo já hora de comer, disse-lhe Boaz: Achega-te aqui, e come do pão, e molha o teu bocado no vinagre. E ela se assentou ao lado dos segadores, e ele lhe deu do trigo tostado, e comeu e se fartou, e ainda lhe sobejou."
- Boaz demonstra generosidade e hospitalidade, convidando Rute para comer com ele e os segadores. Ele não só oferece comida, mas também compartilha do trigo tostado, indicando um tratamento especial. Rute come até se fartar e ainda sobra comida, sublinhando a abundância providenciada.
Comentário Teológico
A Providência Divina
A história de Rute revela a mão providencial de Deus trabalhando nos detalhes da vida cotidiana. Desde Rute escolhendo o campo de Boaz até a chegada de Boaz naquele momento específico, vemos que Deus está orquestrando eventos para cuidar de suas fiéis.
Inclusividade e Graça
Boaz representa a graça e a aceitação que Deus estende a todos os que se aproximam dEle, independentemente de sua origem. Rute, uma moabita, é acolhida e abençoada por seu caráter e fé, ilustrando a inclusividade do povo de Deus.
Trabalho e Dignidade
A diligência de Rute em buscar sustento é recompensada. O trabalho é visto como um meio legítimo de provisão e um contexto onde a graça de Deus pode ser experimentada. A dignidade com que Boaz trata Rute mostra a importância de um ambiente de trabalho respeitoso e justo.
Boaz como Tipo de Cristo
Boaz pode ser visto como um tipo de Cristo, alguém que provê, protege e acolhe. Sua generosidade e cuidado por Rute apontam para a maneira como Jesus acolhe e cuida de todos que se aproximam dele em fé.
Reflexão e Aplicação
- Fé e Ação: A história de Rute encoraja a viver uma vida de fé ativa, confiando na providência de Deus enquanto tomamos passos práticos para buscar nossa provisão.
- Inclusão e Hospitalidade: Seguir o exemplo de Boaz ao acolher e ser generoso com os estrangeiros e necessitados, refletindo o amor inclusivo de Deus.
- Trabalho com Dignidade: Promover e manter ambientes de trabalho onde a dignidade humana é respeitada e as bênçãos de Deus podem ser experimentadas através da justiça e do cuidado.
- Confiança na Providência de Deus: Mesmo em situações difíceis, como a de Rute e Noemi, confiar que Deus está trabalhando todas as coisas para o bem daqueles que o amam.
Rute 2:1-14 - Texto e Contexto
- Versículo 1: "E tinha Noemi um parente de seu marido, homem valente e poderoso, da geração de Elimeleque; e era o seu nome Boaz."
- Introdução de Boaz, um parente de Elimeleque, marido falecido de Noemi. Boaz é descrito como um homem valente e poderoso, o que pode indicar tanto sua riqueza quanto seu caráter.
- Versículo 2: "E Rute, a moabita, disse a Noemi: Deixa-me ir ao campo, e apanharei espigas atrás daquele em cujos olhos eu achar graça. E ela lhe disse: Vai, minha filha."
- Rute, a moabita, pede permissão para ir aos campos colher espigas, uma prática permitida pela lei de Moisés para ajudar os pobres e estrangeiros (Lv 19:9-10). Noemi concorda e encoraja Rute.
- Versículo 3: "Foi, pois, e chegou, e apanhava espigas no campo após os segadores; e caiu-lhe em sorte uma parte do campo de Boaz, que era da geração de Elimeleque."
- Providencialmente, Rute começa a colher espigas no campo de Boaz. Esta "coincidência" é uma demonstração da mão providencial de Deus guiando os eventos.
- Versículo 4: "E eis que Boaz veio de Belém e disse aos segadores: O Senhor seja convosco. E disseram-lhe eles: O Senhor te abençoe."
- Boaz chega e saúda seus trabalhadores com uma bênção. Esta troca de bênçãos reflete um ambiente de trabalho piedoso e respeitoso.
- Versículo 11: "E respondeu Boaz e disse-lhe: Bem se me contou quanto fizeste à tua sogra, depois da morte de teu marido, e deixaste a teu pai, e a tua mãe, e a terra onde nasceste, e vieste para um povo que, dantes, não conheceste."
- Boaz reconhece e aprecia a lealdade de Rute a Noemi. Ele elogia sua coragem e dedicação, deixando sua terra natal e família para acompanhar Noemi e viver entre um povo desconhecido.
- Versículo 12: "O Senhor galardoe o teu feito, e seja cumprido o teu galardão do Senhor, Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar."
- Boaz pronuncia uma bênção sobre Rute, desejando que Deus recompense seus atos de bondade e fé. A metáfora de "abrigar-se sob as asas de Deus" sugere proteção e refúgio divinos.
- Versículo 14: "E, sendo já hora de comer, disse-lhe Boaz: Achega-te aqui, e come do pão, e molha o teu bocado no vinagre. E ela se assentou ao lado dos segadores, e ele lhe deu do trigo tostado, e comeu e se fartou, e ainda lhe sobejou."
- Boaz demonstra generosidade e hospitalidade, convidando Rute para comer com ele e os segadores. Ele não só oferece comida, mas também compartilha do trigo tostado, indicando um tratamento especial. Rute come até se fartar e ainda sobra comida, sublinhando a abundância providenciada.
Comentário Teológico
A Providência Divina
A história de Rute revela a mão providencial de Deus trabalhando nos detalhes da vida cotidiana. Desde Rute escolhendo o campo de Boaz até a chegada de Boaz naquele momento específico, vemos que Deus está orquestrando eventos para cuidar de suas fiéis.
Inclusividade e Graça
Boaz representa a graça e a aceitação que Deus estende a todos os que se aproximam dEle, independentemente de sua origem. Rute, uma moabita, é acolhida e abençoada por seu caráter e fé, ilustrando a inclusividade do povo de Deus.
Trabalho e Dignidade
A diligência de Rute em buscar sustento é recompensada. O trabalho é visto como um meio legítimo de provisão e um contexto onde a graça de Deus pode ser experimentada. A dignidade com que Boaz trata Rute mostra a importância de um ambiente de trabalho respeitoso e justo.
Boaz como Tipo de Cristo
Boaz pode ser visto como um tipo de Cristo, alguém que provê, protege e acolhe. Sua generosidade e cuidado por Rute apontam para a maneira como Jesus acolhe e cuida de todos que se aproximam dele em fé.
Reflexão e Aplicação
- Fé e Ação: A história de Rute encoraja a viver uma vida de fé ativa, confiando na providência de Deus enquanto tomamos passos práticos para buscar nossa provisão.
- Inclusão e Hospitalidade: Seguir o exemplo de Boaz ao acolher e ser generoso com os estrangeiros e necessitados, refletindo o amor inclusivo de Deus.
- Trabalho com Dignidade: Promover e manter ambientes de trabalho onde a dignidade humana é respeitada e as bênçãos de Deus podem ser experimentadas através da justiça e do cuidado.
- Confiança na Providência de Deus: Mesmo em situações difíceis, como a de Rute e Noemi, confiar que Deus está trabalhando todas as coisas para o bem daqueles que o amam.
PLANO DE AULA
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INTRODUÇÃO
Na lição anterior, o assunto central foi a amizade entre Noemi e Rute, sogra e nora. Nesta, um novo personagem entra em cena: Boaz, o parente remidor. Veremos como o Deus da providência recompensa os que se doam a bons relacionamentos.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Introdução
Na lição anterior, o foco foi a amizade notável entre Noemi e Rute, uma relação de lealdade e carinho entre sogra e nora. Esta amizade não só sustentou ambas durante tempos de grande dificuldade, mas também serviu como um testemunho poderoso de amor e devoção.
Nesta lição, um novo personagem entra em cena: Boaz, o parente remidor. Boaz desempenha um papel crucial na história, não apenas como um indivíduo de destaque, mas como um símbolo da providência divina e da graça redentora. A narrativa de Rute nos mostra como o Deus da providência recompensa aqueles que se dedicam a construir e manter bons relacionamentos, demonstrando que atos de bondade e lealdade não passam despercebidos aos olhos de Deus.
Veremos como Boaz, em sua interação com Rute, exemplifica o amor e a justiça de Deus. Sua resposta à lealdade de Rute para com Noemi revela a importância de reconhecer e valorizar a bondade nos outros, bem como a maneira pela qual Deus, em Sua providência, usa pessoas para cumprir Seus propósitos e abençoar aqueles que confiam nEle.
Estrutura da Lição
- Boaz, o Parente Remidor: Compreendendo o papel de Boaz e seu significado na cultura israelita como o parente que redime.
- Providência Divina em Ação: Explorando como os eventos aparentemente aleatórios são, na verdade, a mão de Deus trabalhando nos detalhes da vida.
- Recompensa pela Lealdade: Observando como Deus recompensa a fidelidade e a bondade demonstradas por Rute e como isso se aplica a nós hoje.
- Boaz como Tipo de Cristo: Analisando Boaz como uma pré-figuração de Cristo, o nosso Redentor final.
Vamos examinar como esses temas se desenrolam na história de Rute e Boaz, destacando a importância dos relacionamentos piedosos e da fidelidade à vontade de Deus.
Boaz, o Parente Remidor
Rute 2:1: "E tinha Noemi um parente de seu marido, homem valente e poderoso, da geração de Elimeleque; e era o seu nome Boaz."
- Parente (מֹודַעַת, mo'da'ath): Refere-se a um conhecido ou parente próximo, indicando a proximidade de Boaz na família de Elimeleque.
- Valente e poderoso (גִּבּוֹר חַיִל, gibbor chayil): Esta expressão pode significar tanto um homem de coragem e força quanto um homem de riqueza e influência.
Providência Divina em Ação
Rute 2:3: "Foi, pois, e chegou, e apanhava espigas no campo após os segadores; e caiu-lhe em sorte uma parte do campo de Boaz, que era da geração de Elimeleque."
- A "sorte" aqui sugere a providência divina. Embora pareça acaso, é evidente que Deus está guiando os passos de Rute para colocá-la no caminho de Boaz, mostrando como Deus cuida dos detalhes de nossas vidas.
Recompensa pela Lealdade
Rute 2:11-12: "E respondeu Boaz e disse-lhe: Bem se me contou quanto fizeste à tua sogra, depois da morte de teu marido, e deixaste a teu pai, e a tua mãe, e a terra onde nasceste, e vieste para um povo que, dantes, não conheceste. O Senhor galardoe o teu feito, e seja cumprido o teu galardão do Senhor, Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar."
- Feito (מַעֲשֶׂה, ma'aseh): Refere-se às ações ou obras de Rute. Boaz reconhece e valoriza sua lealdade e sacrifício.
- Galardão (שָׂכָר, sakar): Recompensa ou pagamento. Boaz ora para que Deus recompense Rute por sua bondade.
- Abrigado (חָסָה, chasah): Buscar refúgio ou proteção, sugerindo a confiança de Rute em Deus.
Boaz como Tipo de Cristo
Rute 2:14: "E, sendo já hora de comer, disse-lhe Boaz: Achega-te aqui, e come do pão, e molha o teu bocado no vinagre. E ela se assentou ao lado dos segadores, e ele lhe deu do trigo tostado, e comeu e se fartou, e ainda lhe sobejou."
- Boaz não apenas oferece sustento físico, mas também acolhimento e dignidade. Ele prefigura Cristo, que nos oferece sustento espiritual e nos acolhe em Sua mesa.
- Pão (לֶחֶם, lechem): Simboliza sustento e vida. Cristo é descrito como o "pão da vida" (João 6:35).
Conclusão
A história de Boaz e Rute revela a maneira maravilhosa como Deus trabalha através de relacionamentos e circunstâncias para cumprir Seus propósitos. A lealdade e a fé de Rute são recompensadas, e Boaz exemplifica o amor redentor de Cristo. Ao estudar esses temas, somos encorajados a confiar na providência de Deus, valorizar a lealdade e a bondade, e reconhecer o papel redentor de Jesus em nossas vidas.
Introdução
Na lição anterior, o foco foi a amizade notável entre Noemi e Rute, uma relação de lealdade e carinho entre sogra e nora. Esta amizade não só sustentou ambas durante tempos de grande dificuldade, mas também serviu como um testemunho poderoso de amor e devoção.
Nesta lição, um novo personagem entra em cena: Boaz, o parente remidor. Boaz desempenha um papel crucial na história, não apenas como um indivíduo de destaque, mas como um símbolo da providência divina e da graça redentora. A narrativa de Rute nos mostra como o Deus da providência recompensa aqueles que se dedicam a construir e manter bons relacionamentos, demonstrando que atos de bondade e lealdade não passam despercebidos aos olhos de Deus.
Veremos como Boaz, em sua interação com Rute, exemplifica o amor e a justiça de Deus. Sua resposta à lealdade de Rute para com Noemi revela a importância de reconhecer e valorizar a bondade nos outros, bem como a maneira pela qual Deus, em Sua providência, usa pessoas para cumprir Seus propósitos e abençoar aqueles que confiam nEle.
Estrutura da Lição
- Boaz, o Parente Remidor: Compreendendo o papel de Boaz e seu significado na cultura israelita como o parente que redime.
- Providência Divina em Ação: Explorando como os eventos aparentemente aleatórios são, na verdade, a mão de Deus trabalhando nos detalhes da vida.
- Recompensa pela Lealdade: Observando como Deus recompensa a fidelidade e a bondade demonstradas por Rute e como isso se aplica a nós hoje.
- Boaz como Tipo de Cristo: Analisando Boaz como uma pré-figuração de Cristo, o nosso Redentor final.
Vamos examinar como esses temas se desenrolam na história de Rute e Boaz, destacando a importância dos relacionamentos piedosos e da fidelidade à vontade de Deus.
Boaz, o Parente Remidor
Rute 2:1: "E tinha Noemi um parente de seu marido, homem valente e poderoso, da geração de Elimeleque; e era o seu nome Boaz."
- Parente (מֹודַעַת, mo'da'ath): Refere-se a um conhecido ou parente próximo, indicando a proximidade de Boaz na família de Elimeleque.
- Valente e poderoso (גִּבּוֹר חַיִל, gibbor chayil): Esta expressão pode significar tanto um homem de coragem e força quanto um homem de riqueza e influência.
Providência Divina em Ação
Rute 2:3: "Foi, pois, e chegou, e apanhava espigas no campo após os segadores; e caiu-lhe em sorte uma parte do campo de Boaz, que era da geração de Elimeleque."
- A "sorte" aqui sugere a providência divina. Embora pareça acaso, é evidente que Deus está guiando os passos de Rute para colocá-la no caminho de Boaz, mostrando como Deus cuida dos detalhes de nossas vidas.
Recompensa pela Lealdade
Rute 2:11-12: "E respondeu Boaz e disse-lhe: Bem se me contou quanto fizeste à tua sogra, depois da morte de teu marido, e deixaste a teu pai, e a tua mãe, e a terra onde nasceste, e vieste para um povo que, dantes, não conheceste. O Senhor galardoe o teu feito, e seja cumprido o teu galardão do Senhor, Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar."
- Feito (מַעֲשֶׂה, ma'aseh): Refere-se às ações ou obras de Rute. Boaz reconhece e valoriza sua lealdade e sacrifício.
- Galardão (שָׂכָר, sakar): Recompensa ou pagamento. Boaz ora para que Deus recompense Rute por sua bondade.
- Abrigado (חָסָה, chasah): Buscar refúgio ou proteção, sugerindo a confiança de Rute em Deus.
Boaz como Tipo de Cristo
Rute 2:14: "E, sendo já hora de comer, disse-lhe Boaz: Achega-te aqui, e come do pão, e molha o teu bocado no vinagre. E ela se assentou ao lado dos segadores, e ele lhe deu do trigo tostado, e comeu e se fartou, e ainda lhe sobejou."
- Boaz não apenas oferece sustento físico, mas também acolhimento e dignidade. Ele prefigura Cristo, que nos oferece sustento espiritual e nos acolhe em Sua mesa.
- Pão (לֶחֶם, lechem): Simboliza sustento e vida. Cristo é descrito como o "pão da vida" (João 6:35).
Conclusão
A história de Boaz e Rute revela a maneira maravilhosa como Deus trabalha através de relacionamentos e circunstâncias para cumprir Seus propósitos. A lealdade e a fé de Rute são recompensadas, e Boaz exemplifica o amor redentor de Cristo. Ao estudar esses temas, somos encorajados a confiar na providência de Deus, valorizar a lealdade e a bondade, e reconhecer o papel redentor de Jesus em nossas vidas.
Palavra-Chave: Encontro
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Palavra-Chave: Encontro
Raízes da Palavra
- Hebraico:
- מִפְגָּשׁ (mifgash) - Encontro, reunião.
- פָּגַשׁ (pagash) - Encontrar, encontrar-se.
- Aramaico:
- אֲשָׁקָה (ashakah) - Encontro, reunião.
- Grego:
- συναντάω (synantao) - Encontrar, vir ao encontro.
- ἀπάντησις (apantesis) - Encontro, reunião.
Análise Bíblica e Teológica
Hebraico
- מִפְגָּשׁ (mifgash):
- Exemplos de uso: Não é uma palavra comum na Bíblia Hebraica. Em contextos modernos, refere-se a reuniões ou encontros.
- פָּגַשׁ (pagash):
- Isaías 64:5: "Saíste ao encontro daquele que com alegria pratica a justiça..."
- Esta palavra descreve a ação de Deus indo ao encontro daqueles que O buscam. Isso sublinha a iniciativa divina na relação com o ser humano.
Aramaico
- אֲשָׁקָה (ashakah):
- Exemplos de uso: Utilizado no contexto de reuniões ou encontros em textos judaicos pós-bíblicos.
Grego
- συναντάω (synantao):
- Lucas 17:12: "Ao entrar numa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez leprosos..."
- O verbo descreve o ato de encontrar-se ou de ir ao encontro de alguém. A palavra indica tanto a iniciativa de se aproximar quanto o encontro em si.
- ἀπάντησις (apantesis):
- Mateus 25:6: "Mas à meia-noite ouviu-se um grito: Eis o noivo! Saí ao seu encontro."
- Esta palavra é frequentemente usada no contexto de encontros significativos, como o encontro com o noivo na parábola das dez virgens, que simboliza a vinda de Cristo.
Análise Teológica
O Encontro com Deus
- No Antigo Testamento:
- Abraão e os Três Visitantes (Gênesis 18:1-2):
- Abraão encontra-se com os três visitantes (uma teofania). Este encontro representa uma visitação divina com promessas e juízos. Deus encontra Seu povo para estabelecer promessas e cumprir Sua vontade.
- Jacó em Betel (Gênesis 28:10-17):
- Jacó tem um encontro com Deus em um sonho, vendo uma escada que liga o céu e a terra. Este encontro transforma o local em um lugar santo, Betel (Casa de Deus).
- No Novo Testamento:
- A Mulher Samaritana (João 4:1-26):
- Jesus encontra-se com a mulher samaritana junto ao poço. Este encontro rompe barreiras culturais e sociais, oferecendo a ela a água viva, simbolizando a salvação e a revelação do Messias.
- O Caminho de Damasco (Atos 9:1-19):
- O encontro de Saulo com Jesus no caminho de Damasco resulta na sua conversão. Este evento transforma a vida de Saulo (Paulo) e impacta profundamente a história do cristianismo.
Encontros como Atos de Providência
- Rute e Boaz (Rute 2):
- O encontro de Rute com Boaz é providencial. Deus guia Rute ao campo de Boaz, um parente remidor. Este encontro não é meramente uma coincidência, mas uma ação divina que resulta na redenção de Rute e Noemi.
- Encontro com a Palavra de Deus:
- Neemias 8:1-8: O povo de Israel se reúne para ouvir a leitura da Lei. Este encontro com a Palavra de Deus renova a aliança e traz um avivamento espiritual.
Encontros Escatológicos
- O Encontro com Cristo na Sua Vinda:
- 1 Tessalonicenses 4:17: "Depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre as nuvens, para o encontro do Senhor nos ares; e assim estaremos para sempre com o Senhor."
- Este encontro é a culminação da esperança cristã, onde os crentes serão reunidos com Cristo na Sua vinda.
Opiniões de Escritores e Teólogos
- C.S. Lewis: Em seus escritos, Lewis enfatiza o encontro com Deus como uma experiência transformadora que desafia e muda a vida do crente. Ele descreve tais encontros como momentos de graça que revelam a realidade divina.
- Dietrich Bonhoeffer: Bonhoeffer fala sobre encontros comunitários na vida cristã, enfatizando a importância de encontros face a face na comunhão dos santos. Ele vê esses encontros como meios pelos quais Deus trabalha na comunidade cristã.
- N.T. Wright: Wright aborda os encontros com Jesus nos Evangelhos como momentos de revelação do Reino de Deus. Ele argumenta que tais encontros desafiam as expectativas e transformam as vidas dos envolvidos, apontando para a missão redentora de Cristo.
Conclusão
A palavra "encontro" nas Escrituras envolve mais do que simples reuniões; são momentos de transformação, revelação e ação divina. Desde os encontros pessoais no Antigo Testamento até os encontros com Cristo no Novo Testamento, vemos que Deus usa esses momentos para cumprir Seus propósitos e redimir Seu povo. A teologia do encontro revela a natureza ativa de Deus, que continuamente busca relacionar-se com a humanidade, trazendo salvação, instrução e renovação.
Palavra-Chave: Encontro
Raízes da Palavra
- Hebraico:
- מִפְגָּשׁ (mifgash) - Encontro, reunião.
- פָּגַשׁ (pagash) - Encontrar, encontrar-se.
- Aramaico:
- אֲשָׁקָה (ashakah) - Encontro, reunião.
- Grego:
- συναντάω (synantao) - Encontrar, vir ao encontro.
- ἀπάντησις (apantesis) - Encontro, reunião.
Análise Bíblica e Teológica
Hebraico
- מִפְגָּשׁ (mifgash):
- Exemplos de uso: Não é uma palavra comum na Bíblia Hebraica. Em contextos modernos, refere-se a reuniões ou encontros.
- פָּגַשׁ (pagash):
- Isaías 64:5: "Saíste ao encontro daquele que com alegria pratica a justiça..."
- Esta palavra descreve a ação de Deus indo ao encontro daqueles que O buscam. Isso sublinha a iniciativa divina na relação com o ser humano.
Aramaico
- אֲשָׁקָה (ashakah):
- Exemplos de uso: Utilizado no contexto de reuniões ou encontros em textos judaicos pós-bíblicos.
Grego
- συναντάω (synantao):
- Lucas 17:12: "Ao entrar numa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez leprosos..."
- O verbo descreve o ato de encontrar-se ou de ir ao encontro de alguém. A palavra indica tanto a iniciativa de se aproximar quanto o encontro em si.
- ἀπάντησις (apantesis):
- Mateus 25:6: "Mas à meia-noite ouviu-se um grito: Eis o noivo! Saí ao seu encontro."
- Esta palavra é frequentemente usada no contexto de encontros significativos, como o encontro com o noivo na parábola das dez virgens, que simboliza a vinda de Cristo.
Análise Teológica
O Encontro com Deus
- No Antigo Testamento:
- Abraão e os Três Visitantes (Gênesis 18:1-2):
- Abraão encontra-se com os três visitantes (uma teofania). Este encontro representa uma visitação divina com promessas e juízos. Deus encontra Seu povo para estabelecer promessas e cumprir Sua vontade.
- Jacó em Betel (Gênesis 28:10-17):
- Jacó tem um encontro com Deus em um sonho, vendo uma escada que liga o céu e a terra. Este encontro transforma o local em um lugar santo, Betel (Casa de Deus).
- No Novo Testamento:
- A Mulher Samaritana (João 4:1-26):
- Jesus encontra-se com a mulher samaritana junto ao poço. Este encontro rompe barreiras culturais e sociais, oferecendo a ela a água viva, simbolizando a salvação e a revelação do Messias.
- O Caminho de Damasco (Atos 9:1-19):
- O encontro de Saulo com Jesus no caminho de Damasco resulta na sua conversão. Este evento transforma a vida de Saulo (Paulo) e impacta profundamente a história do cristianismo.
Encontros como Atos de Providência
- Rute e Boaz (Rute 2):
- O encontro de Rute com Boaz é providencial. Deus guia Rute ao campo de Boaz, um parente remidor. Este encontro não é meramente uma coincidência, mas uma ação divina que resulta na redenção de Rute e Noemi.
- Encontro com a Palavra de Deus:
- Neemias 8:1-8: O povo de Israel se reúne para ouvir a leitura da Lei. Este encontro com a Palavra de Deus renova a aliança e traz um avivamento espiritual.
Encontros Escatológicos
- O Encontro com Cristo na Sua Vinda:
- 1 Tessalonicenses 4:17: "Depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre as nuvens, para o encontro do Senhor nos ares; e assim estaremos para sempre com o Senhor."
- Este encontro é a culminação da esperança cristã, onde os crentes serão reunidos com Cristo na Sua vinda.
Opiniões de Escritores e Teólogos
- C.S. Lewis: Em seus escritos, Lewis enfatiza o encontro com Deus como uma experiência transformadora que desafia e muda a vida do crente. Ele descreve tais encontros como momentos de graça que revelam a realidade divina.
- Dietrich Bonhoeffer: Bonhoeffer fala sobre encontros comunitários na vida cristã, enfatizando a importância de encontros face a face na comunhão dos santos. Ele vê esses encontros como meios pelos quais Deus trabalha na comunidade cristã.
- N.T. Wright: Wright aborda os encontros com Jesus nos Evangelhos como momentos de revelação do Reino de Deus. Ele argumenta que tais encontros desafiam as expectativas e transformam as vidas dos envolvidos, apontando para a missão redentora de Cristo.
Conclusão
A palavra "encontro" nas Escrituras envolve mais do que simples reuniões; são momentos de transformação, revelação e ação divina. Desde os encontros pessoais no Antigo Testamento até os encontros com Cristo no Novo Testamento, vemos que Deus usa esses momentos para cumprir Seus propósitos e redimir Seu povo. A teologia do encontro revela a natureza ativa de Deus, que continuamente busca relacionar-se com a humanidade, trazendo salvação, instrução e renovação.
I- BOAZ, O REMIDOR
1- Um homem próspero. O capítulo 2 de Rute nos apresenta Boaz, um “homem valente e poderoso, da geração de Elimeleque” (Rt 2.1). Os termos “valente” e “poderoso” referem-se ao caráter íntegro e à influência de Boaz, além de seu poder econômico. Um grande produtor rural, Boaz tinha plantações de cevada e trigo, e muitos trabalhadores a seu serviço (Rt 2.5,6,23). Reunia qualificações e condições para cumprir o papel de remidor.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O capítulo 2 de Rute nos apresenta Boaz, descrito como um “homem valente e poderoso, da geração de Elimeleque” (Rute 2:1). Os termos “valente” e “poderoso” referem-se ao caráter íntegro e à influência de Boaz, além de seu poder econômico. Boaz era um grande produtor rural, com plantações de cevada e trigo, e muitos trabalhadores a seu serviço.
Análise Bíblica e Teológica
Contexto e Raízes das Palavras
- Homem Valente e Poderoso (Rt 2:1)
- Valente (גִּבּוֹר, gibbor): Esta palavra significa "herói", "guerreiro" ou "homem de valor". Refere-se não apenas à força física, mas também à coragem moral e à integridade.
- Poderoso (חַיִל, chayil): Traduzido como "poder", "riqueza" ou "capacidade". Indica que Boaz era um homem de substância, tanto econômica quanto socialmente.
- Grande Produtor Rural (Rt 2:5,6,23)
- Plantações de Cevada e Trigo: Boaz tinha vastas terras agrícolas, cultivando dois dos principais grãos da época, essenciais para a alimentação e economia.
- Trabalhadores a Seu Serviço: O fato de Boaz ter muitos trabalhadores indica sua prosperidade e a extensão de suas propriedades agrícolas.
Opiniões de Escritores e Teólogos
- Matthew Henry, "Commentary on the Whole Bible" Matthew Henry enfatiza que a prosperidade de Boaz era um reflexo da bênção divina sobre sua vida. Ele era não apenas um homem de recursos, mas também um exemplo de como usar a riqueza de maneira justa e benevolente.
- John Gill, "Exposition of the Old and New Testaments" John Gill sugere que Boaz é uma figura de Cristo, destacando sua capacidade de redimir e prover. A prosperidade de Boaz é vista como um paralelo à abundância espiritual de Cristo, que supre todas as nossas necessidades.
- Charles Spurgeon, "Spurgeon's Sermons" Spurgeon destaca a integridade de Boaz em seus negócios, usando sua prosperidade para o bem dos outros. Ele vê Boaz como um exemplo de como a verdadeira prosperidade é medida não apenas pela acumulação de riqueza, mas pelo impacto positivo na vida das pessoas ao redor.
Comparação com Jesus
Jesus, semelhante a Boaz, é descrito como alguém que possui toda autoridade e poder, mas que usa esses atributos para redimir e salvar. Em João 10:10, Jesus declara: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” Esta abundância não é apenas material, mas espiritual e eterna.
Boaz como Tipo de Cristo
- Boaz é um tipo de Cristo, prefigurando o papel redentor de Jesus. Assim como Boaz redime Rute, Cristo redime a Igreja, trazendo-a para um relacionamento seguro e provido com Ele.
- Gálatas 3:13: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar...” Assim como Boaz toma a responsabilidade de redimir Rute, Cristo toma sobre Si a responsabilidade de redimir a humanidade.
Conclusão
Boaz exemplifica um homem de caráter íntegro, influente e economicamente próspero, capaz de desempenhar o papel de remidor. Sua prosperidade é usada para o bem dos outros, refletindo o caráter de Deus que abençoa para que possamos abençoar. Ao estudar a vida de Boaz, somos lembrados de que a verdadeira prosperidade inclui integridade, generosidade e a capacidade de impactar positivamente a vida daqueles ao nosso redor. Ele é um reflexo do caráter redentor de Cristo, que nos convida a um relacionamento seguro e provido com Ele.
O capítulo 2 de Rute nos apresenta Boaz, descrito como um “homem valente e poderoso, da geração de Elimeleque” (Rute 2:1). Os termos “valente” e “poderoso” referem-se ao caráter íntegro e à influência de Boaz, além de seu poder econômico. Boaz era um grande produtor rural, com plantações de cevada e trigo, e muitos trabalhadores a seu serviço.
Análise Bíblica e Teológica
Contexto e Raízes das Palavras
- Homem Valente e Poderoso (Rt 2:1)
- Valente (גִּבּוֹר, gibbor): Esta palavra significa "herói", "guerreiro" ou "homem de valor". Refere-se não apenas à força física, mas também à coragem moral e à integridade.
- Poderoso (חַיִל, chayil): Traduzido como "poder", "riqueza" ou "capacidade". Indica que Boaz era um homem de substância, tanto econômica quanto socialmente.
- Grande Produtor Rural (Rt 2:5,6,23)
- Plantações de Cevada e Trigo: Boaz tinha vastas terras agrícolas, cultivando dois dos principais grãos da época, essenciais para a alimentação e economia.
- Trabalhadores a Seu Serviço: O fato de Boaz ter muitos trabalhadores indica sua prosperidade e a extensão de suas propriedades agrícolas.
Opiniões de Escritores e Teólogos
- Matthew Henry, "Commentary on the Whole Bible" Matthew Henry enfatiza que a prosperidade de Boaz era um reflexo da bênção divina sobre sua vida. Ele era não apenas um homem de recursos, mas também um exemplo de como usar a riqueza de maneira justa e benevolente.
- John Gill, "Exposition of the Old and New Testaments" John Gill sugere que Boaz é uma figura de Cristo, destacando sua capacidade de redimir e prover. A prosperidade de Boaz é vista como um paralelo à abundância espiritual de Cristo, que supre todas as nossas necessidades.
- Charles Spurgeon, "Spurgeon's Sermons" Spurgeon destaca a integridade de Boaz em seus negócios, usando sua prosperidade para o bem dos outros. Ele vê Boaz como um exemplo de como a verdadeira prosperidade é medida não apenas pela acumulação de riqueza, mas pelo impacto positivo na vida das pessoas ao redor.
Comparação com Jesus
Jesus, semelhante a Boaz, é descrito como alguém que possui toda autoridade e poder, mas que usa esses atributos para redimir e salvar. Em João 10:10, Jesus declara: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” Esta abundância não é apenas material, mas espiritual e eterna.
Boaz como Tipo de Cristo
- Boaz é um tipo de Cristo, prefigurando o papel redentor de Jesus. Assim como Boaz redime Rute, Cristo redime a Igreja, trazendo-a para um relacionamento seguro e provido com Ele.
- Gálatas 3:13: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar...” Assim como Boaz toma a responsabilidade de redimir Rute, Cristo toma sobre Si a responsabilidade de redimir a humanidade.
Conclusão
Boaz exemplifica um homem de caráter íntegro, influente e economicamente próspero, capaz de desempenhar o papel de remidor. Sua prosperidade é usada para o bem dos outros, refletindo o caráter de Deus que abençoa para que possamos abençoar. Ao estudar a vida de Boaz, somos lembrados de que a verdadeira prosperidade inclui integridade, generosidade e a capacidade de impactar positivamente a vida daqueles ao nosso redor. Ele é um reflexo do caráter redentor de Cristo, que nos convida a um relacionamento seguro e provido com Ele.
2- “Goel” e “Levir”. A expressão “da geração de Elimeleque” não nos permite saber o grau de parentesco entre Boaz e o marido de Noemi. Segundo uma tradição rabínica, era sobrinho. Como parente próximo, poderia ser o “goel”, ou seja, o resgatador da terra que o falecido havia vendido (Rt 4.3), como também poderia cumprir o costume antigo do casamento (Gn 38.6-11). Eram duas prescrições distintas contidas na Lei de Moisés. A do resgatador previa que quando um israelita ficasse pobre e precisasse vender suas terras, seu parente mais próximo tinha o dever de comprá-las de volta e restituí-lhe. E se o hebreu fosse comprado como escravo por um estrangeiro, um parente tinha o dever de resgatá-lo (Lv 25.25-28; 47-59). Já é a lei do levirato previa que o irmão do cunhado (“levir”) se casasse com a viúva e suscitasse descendência ao falecido (Dt 25.5-10; Mt 22.24-48). Tudo indica que essa prática foi ampliada, seguindo uma ordem de parentesco mais abrangente, semelhante à do resgatador (Lv 25.48,49). No caso de Boaz, havia um remidor “mais chegado” que ele (Rt 3.12).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A expressão “da geração de Elimeleque” não nos permite saber o grau exato de parentesco entre Boaz e o marido de Noemi. Segundo uma tradição rabínica, Boaz poderia ter sido sobrinho de Elimeleque. Como parente próximo, Boaz poderia ser o “goel”, ou seja, o resgatador da terra que o falecido havia vendido (Rute 4:3), e também poderia cumprir o costume antigo do casamento (Gênesis 38:6-11). Estas eram duas prescrições distintas contidas na Lei de Moisés.
Análise Bíblica e Teológica
Funções de Goel e Levir
- Goel (גֹּאֵל):
- O goel era o parente resgatador que tinha a responsabilidade de redimir ou comprar de volta a terra de um parente que havia caído em pobreza e precisou vendê-la. Além disso, o goel podia redimir um parente vendido como escravo a um estrangeiro (Levítico 25:25-28; 47-49).
- No caso de Boaz, ele era um parente próximo e, portanto, qualificado para exercer o papel de goel, embora houvesse um parente ainda mais próximo (Rute 3:12).
- Levir (יבם, yibbum):
- A lei do levirato previa que o irmão do falecido se casasse com a viúva para suscitar descendência ao irmão morto (Deuteronômio 25:5-10). Esta prática assegurava a continuidade do nome e da herança familiar.
- Jesus menciona essa lei em Mateus 22:24-28, onde os saduceus perguntam sobre a ressurreição e o casamento levirato.
Raízes das Palavras
- Goel (גֹּאֵל): Significa "redentor" ou "resgatador". Implica a ação de alguém que restaura a posse ou a liberdade de um parente em necessidade.
- Levir (יבם): Refere-se ao cunhado que se casa com a viúva do irmão para manter a linhagem familiar.
Opiniões de Escritores e Teólogos
- Matthew Henry, "Commentary on the Whole Bible" Matthew Henry observa que a função de goel não era apenas um dever legal, mas também uma expressão de amor e cuidado familiar. Ele destaca a disposição de Boaz em cumprir esse papel, vendo nele um tipo de Cristo, que é nosso Redentor.
- John Gill, "Exposition of the Old and New Testaments" John Gill enfatiza a importância do goel e do levirato como mecanismos para preservar a herança e a continuidade familiar em Israel. Ele vê em Boaz um exemplo de fidelidade à lei e de generosidade para com a família de Elimeleque.
- Charles Spurgeon, "Spurgeon's Sermons" Spurgeon comenta que a disposição de Boaz em redimir Rute e Noemi reflete a disposição de Cristo em redimir a Igreja. Ele vê a história de Boaz como uma ilustração da graça e da redenção divina.
Comparação com Jesus
Jesus Cristo é o nosso goel, redentor que nos resgata da escravidão do pecado e nos restaura à comunhão com Deus. Assim como Boaz redimiu Rute e Noemi, Jesus redime aqueles que confiam nEle:
- Hebreus 2:14-15: “Portanto, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, ele também participou dessas coisas, para que por sua morte derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o diabo, e libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte.”
Conclusão
Boaz, como goel e potencial levir, exemplifica a responsabilidade e o amor familiar, desempenhando um papel crucial na preservação e redenção da família de Elimeleque. Sua disposição em seguir a lei de Deus e cuidar de Rute e Noemi é um reflexo da providência divina. Esta história ilustra como Deus utiliza pessoas dispostas a cumprir Seus mandamentos para realizar Seus propósitos redentores, apontando para a redenção final realizada por Jesus Cristo, nosso Redentor e Salvador.
A expressão “da geração de Elimeleque” não nos permite saber o grau exato de parentesco entre Boaz e o marido de Noemi. Segundo uma tradição rabínica, Boaz poderia ter sido sobrinho de Elimeleque. Como parente próximo, Boaz poderia ser o “goel”, ou seja, o resgatador da terra que o falecido havia vendido (Rute 4:3), e também poderia cumprir o costume antigo do casamento (Gênesis 38:6-11). Estas eram duas prescrições distintas contidas na Lei de Moisés.
Análise Bíblica e Teológica
Funções de Goel e Levir
- Goel (גֹּאֵל):
- O goel era o parente resgatador que tinha a responsabilidade de redimir ou comprar de volta a terra de um parente que havia caído em pobreza e precisou vendê-la. Além disso, o goel podia redimir um parente vendido como escravo a um estrangeiro (Levítico 25:25-28; 47-49).
- No caso de Boaz, ele era um parente próximo e, portanto, qualificado para exercer o papel de goel, embora houvesse um parente ainda mais próximo (Rute 3:12).
- Levir (יבם, yibbum):
- A lei do levirato previa que o irmão do falecido se casasse com a viúva para suscitar descendência ao irmão morto (Deuteronômio 25:5-10). Esta prática assegurava a continuidade do nome e da herança familiar.
- Jesus menciona essa lei em Mateus 22:24-28, onde os saduceus perguntam sobre a ressurreição e o casamento levirato.
Raízes das Palavras
- Goel (גֹּאֵל): Significa "redentor" ou "resgatador". Implica a ação de alguém que restaura a posse ou a liberdade de um parente em necessidade.
- Levir (יבם): Refere-se ao cunhado que se casa com a viúva do irmão para manter a linhagem familiar.
Opiniões de Escritores e Teólogos
- Matthew Henry, "Commentary on the Whole Bible" Matthew Henry observa que a função de goel não era apenas um dever legal, mas também uma expressão de amor e cuidado familiar. Ele destaca a disposição de Boaz em cumprir esse papel, vendo nele um tipo de Cristo, que é nosso Redentor.
- John Gill, "Exposition of the Old and New Testaments" John Gill enfatiza a importância do goel e do levirato como mecanismos para preservar a herança e a continuidade familiar em Israel. Ele vê em Boaz um exemplo de fidelidade à lei e de generosidade para com a família de Elimeleque.
- Charles Spurgeon, "Spurgeon's Sermons" Spurgeon comenta que a disposição de Boaz em redimir Rute e Noemi reflete a disposição de Cristo em redimir a Igreja. Ele vê a história de Boaz como uma ilustração da graça e da redenção divina.
Comparação com Jesus
Jesus Cristo é o nosso goel, redentor que nos resgata da escravidão do pecado e nos restaura à comunhão com Deus. Assim como Boaz redimiu Rute e Noemi, Jesus redime aqueles que confiam nEle:
- Hebreus 2:14-15: “Portanto, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, ele também participou dessas coisas, para que por sua morte derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o diabo, e libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte.”
Conclusão
Boaz, como goel e potencial levir, exemplifica a responsabilidade e o amor familiar, desempenhando um papel crucial na preservação e redenção da família de Elimeleque. Sua disposição em seguir a lei de Deus e cuidar de Rute e Noemi é um reflexo da providência divina. Esta história ilustra como Deus utiliza pessoas dispostas a cumprir Seus mandamentos para realizar Seus propósitos redentores, apontando para a redenção final realizada por Jesus Cristo, nosso Redentor e Salvador.
3- Temor e respeito. A saudação de Boaz a seus empregados demonstra que ele temia a Deus. A invocação a Jeová (“o Senhor seja convosco”), dirigida a todos os segadores, indica, também, seu respeito aos que com ele trabalhavam. Os empregados lhe retribuem com uma saudação também amistosa e piedosa: “O Senhor te abençoe” (Rt 2.4). Patrões e empregados devem se tratar com mútua consideração, reconhecendo a posição e o papel próprios de cada um na relação de trabalho (Ef 6.5-9; Cl 3.22 – 4.1).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A saudação de Boaz a seus empregados demonstra que ele temia a Deus e respeitava aqueles que trabalhavam com ele. A invocação a Jeová (“o Senhor seja convosco”), dirigida a todos os segadores, indica também o respeito que ele tinha por seus trabalhadores. Os empregados respondem de maneira igualmente amistosa e piedosa: “O Senhor te abençoe” (Rute 2:4). Este intercâmbio mostra uma relação de trabalho baseada no respeito mútuo e na reverência a Deus.
Análise Bíblica e Teológica
Temor a Deus
A saudação de Boaz revela seu temor a Deus. O termo hebraico para "Senhor" usado aqui é "יהוה" (YHWH), o nome sagrado de Deus, que sublinha a reverência e a santidade associadas a Ele. Este temor a Deus é um princípio fundamental na vida de Boaz, refletido em suas interações diárias.
- Provérbios 1:7: "O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução."
- Boaz demonstra sabedoria ao temer ao Senhor, conduzindo sua vida e negócios com integridade e justiça.
Respeito pelos Trabalhadores
Boaz não só teme a Deus, mas também respeita aqueles que trabalham para ele. Sua saudação aos segadores e a resposta deles indicam uma relação de trabalho harmoniosa e respeitosa.
- Efésios 6:5-9: "Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo; não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus; servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens. E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo que o Senhor deles e vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas."
- Esta passagem exorta tanto empregados quanto empregadores a agirem com respeito e consideração mútuos, servindo e liderando como se fosse para Cristo.
- Colossenses 3:22-4:1: "Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus. E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor, e não aos homens. Vós, senhores, dai aos vossos servos o que é justo e igual, sabendo que também tendes um Senhor nos céus."
- Esta passagem reforça a ideia de que os relacionamentos no trabalho devem ser justos e respeitosos, refletindo a justiça e a equidade de Deus.
Raízes das Palavras
- Senhor (יהוה, YHWH): Este é o nome pessoal de Deus, que enfatiza Sua santidade, eternidade e autoexistência. Usar este nome em uma saudação sublinha a reverência de Boaz para com Deus.
- Bendizer (ברך, barak): Significa "abençoar". A saudação "O Senhor te abençoe" indica um desejo sincero de bem-estar espiritual e material, refletindo um ambiente de trabalho positivo e piedoso.
Opiniões de Escritores e Teólogos
- Matthew Henry, "Commentary on the Whole Bible" Matthew Henry destaca a importância da piedade prática de Boaz, observando que ele demonstra sua fé em suas relações diárias com seus trabalhadores. Henry vê nesta saudação um exemplo de como a fé deve influenciar todas as áreas da vida.
- John Gill, "Exposition of the Old and New Testaments" John Gill comenta sobre a importância do respeito mútuo entre patrões e empregados, e como a saudação de Boaz mostra um modelo de liderança piedosa. Gill enfatiza que o temor de Deus deve estar presente em todas as interações humanas.
- Charles Spurgeon, "Spurgeon's Sermons" Spurgeon observa que a saudação de Boaz reflete um coração cheio de amor e reverência a Deus, que transborda em suas relações com os outros. Ele encoraja os cristãos a seguir o exemplo de Boaz em suas próprias vidas e relacionamentos.
Comparação com Jesus
Jesus exemplificou o temor a Deus e o respeito pelos outros em Suas interações diárias. Ele tratava todos com dignidade e respeito, independentemente de sua posição social ou econômica.
- Marcos 12:30-31: "Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. Este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes."
- Jesus resume a Lei em dois mandamentos que envolvem amar a Deus e amar ao próximo, que Boaz exemplifica em suas interações.
Conclusão
Boaz demonstra que o temor a Deus e o respeito pelos outros são fundamentais em todas as relações, inclusive no ambiente de trabalho. Sua saudação piedosa e o respeito mútuo entre ele e seus trabalhadores refletem uma liderança baseada na justiça e na bondade, servindo como exemplo para nós hoje. Devemos buscar aplicar esses princípios em nossas próprias vidas, tratando todos com respeito e reverência, reconhecendo que todas as nossas ações são vistas e recompensadas por Deus.
A saudação de Boaz a seus empregados demonstra que ele temia a Deus e respeitava aqueles que trabalhavam com ele. A invocação a Jeová (“o Senhor seja convosco”), dirigida a todos os segadores, indica também o respeito que ele tinha por seus trabalhadores. Os empregados respondem de maneira igualmente amistosa e piedosa: “O Senhor te abençoe” (Rute 2:4). Este intercâmbio mostra uma relação de trabalho baseada no respeito mútuo e na reverência a Deus.
Análise Bíblica e Teológica
Temor a Deus
A saudação de Boaz revela seu temor a Deus. O termo hebraico para "Senhor" usado aqui é "יהוה" (YHWH), o nome sagrado de Deus, que sublinha a reverência e a santidade associadas a Ele. Este temor a Deus é um princípio fundamental na vida de Boaz, refletido em suas interações diárias.
- Provérbios 1:7: "O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução."
- Boaz demonstra sabedoria ao temer ao Senhor, conduzindo sua vida e negócios com integridade e justiça.
Respeito pelos Trabalhadores
Boaz não só teme a Deus, mas também respeita aqueles que trabalham para ele. Sua saudação aos segadores e a resposta deles indicam uma relação de trabalho harmoniosa e respeitosa.
- Efésios 6:5-9: "Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo; não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus; servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens. E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo que o Senhor deles e vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas."
- Esta passagem exorta tanto empregados quanto empregadores a agirem com respeito e consideração mútuos, servindo e liderando como se fosse para Cristo.
- Colossenses 3:22-4:1: "Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus. E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor, e não aos homens. Vós, senhores, dai aos vossos servos o que é justo e igual, sabendo que também tendes um Senhor nos céus."
- Esta passagem reforça a ideia de que os relacionamentos no trabalho devem ser justos e respeitosos, refletindo a justiça e a equidade de Deus.
Raízes das Palavras
- Senhor (יהוה, YHWH): Este é o nome pessoal de Deus, que enfatiza Sua santidade, eternidade e autoexistência. Usar este nome em uma saudação sublinha a reverência de Boaz para com Deus.
- Bendizer (ברך, barak): Significa "abençoar". A saudação "O Senhor te abençoe" indica um desejo sincero de bem-estar espiritual e material, refletindo um ambiente de trabalho positivo e piedoso.
Opiniões de Escritores e Teólogos
- Matthew Henry, "Commentary on the Whole Bible" Matthew Henry destaca a importância da piedade prática de Boaz, observando que ele demonstra sua fé em suas relações diárias com seus trabalhadores. Henry vê nesta saudação um exemplo de como a fé deve influenciar todas as áreas da vida.
- John Gill, "Exposition of the Old and New Testaments" John Gill comenta sobre a importância do respeito mútuo entre patrões e empregados, e como a saudação de Boaz mostra um modelo de liderança piedosa. Gill enfatiza que o temor de Deus deve estar presente em todas as interações humanas.
- Charles Spurgeon, "Spurgeon's Sermons" Spurgeon observa que a saudação de Boaz reflete um coração cheio de amor e reverência a Deus, que transborda em suas relações com os outros. Ele encoraja os cristãos a seguir o exemplo de Boaz em suas próprias vidas e relacionamentos.
Comparação com Jesus
Jesus exemplificou o temor a Deus e o respeito pelos outros em Suas interações diárias. Ele tratava todos com dignidade e respeito, independentemente de sua posição social ou econômica.
- Marcos 12:30-31: "Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. Este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes."
- Jesus resume a Lei em dois mandamentos que envolvem amar a Deus e amar ao próximo, que Boaz exemplifica em suas interações.
Conclusão
Boaz demonstra que o temor a Deus e o respeito pelos outros são fundamentais em todas as relações, inclusive no ambiente de trabalho. Sua saudação piedosa e o respeito mútuo entre ele e seus trabalhadores refletem uma liderança baseada na justiça e na bondade, servindo como exemplo para nós hoje. Devemos buscar aplicar esses princípios em nossas próprias vidas, tratando todos com respeito e reverência, reconhecendo que todas as nossas ações são vistas e recompensadas por Deus.
SINOPSE I
Boaz era um homem próspero e respeitado por todos que o cercavam.
AUXÍLIO VIDA CRISTÃ
II- O CARINHO DE BOAZ PARA COM RUTE
1- A pureza não exclui a ternura. Logo que chegou ao campo, Boaz notou a presença de uma moça diferente entre os que respigavam (Rt 2.5). Informado de que era Rute, dirigiu-se a ela de forma carinhosa. Chamando-a de filha, deu liberdade para continuar catando espigas em sua plantação e lhe assegurou de que seria tratada com o devido respeito: “não dei ordem aos moços, que te não toquem?” (Rt 2.9). Boaz se preocupou com a segurança de Rute. Assédio moral e sexual são atitudes pecaminosas e perturbadoras no ambiente laboral e em qualquer área da vida. Boaz era um cavalheiro, muito educado com todos. Um viver santo não exige que sejamos rudes e descorteses (2 Rs 4.8,9). Jesus, o mais puro dos homens, convivia com todos (Mc 2.15-17; Jo 4.3-27).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Logo que chegou ao campo, Boaz notou a presença de uma moça diferente entre os que respigavam: “Então, disse Boaz a seu servo, que estava posto sobre os segadores: De quem é esta moça?” (Rute 2:5). Informado de que era Rute, ele se dirigiu a ela de forma carinhosa, chamando-a de filha e dando-lhe liberdade para continuar catando espigas em sua plantação. Ele assegurou que seria tratada com o devido respeito, dizendo: “Não dei ordem aos moços que te não toquem?” (Rute 2:9).
Análise Bíblica e Teológica
Boaz, ao demonstrar cuidado e respeito por Rute, mostra ser um verdadeiro cavalheiro, muito educado com todos. Seu comportamento ressalta que um viver santo não exige que sejamos rudes e descorteses. A atitude de Boaz pode ser analisada sob diversas perspectivas teológicas e culturais.
Contexto e Raízes das Palavras
- Boaz Notou a Presença de Rute (Rt 2:5)
- "Notou" (Hebraico: נָכַר, nakar): Este verbo significa "perceber" ou "reconhecer". Boaz percebe Rute, destacando-se entre os outros. Esta palavra também pode implicar um reconhecimento mais profundo, possivelmente observando sua diligência e humildade.
- "Diferente" (Hebraico: נָכְרִיָּה, nokriyah): Traduzido como "estrangeira". Boaz reconhece Rute como uma estrangeira, o que também sublinha sua vulnerabilidade e a necessidade de proteção.
- Liberdade e Respeito (Rt 2:9)
- "Liberdade" (Hebraico: דָּבַק, dāḇaq): Esta palavra significa "aderir" ou "permanecer". Boaz está garantindo a Rute que ela pode permanecer em seu campo, mostrando hospitalidade e segurança.
- "Toquem" (Hebraico: נָגַע, naga): Além do toque físico, esta palavra também pode denotar uma ofensa ou agressão. Boaz assegura a Rute que ela será protegida contra qualquer forma de assédio.
Opiniões de Escritores e Teólogos
- Matthew Henry, "Commentary on the Whole Bible" Matthew Henry destaca a benevolência de Boaz como um reflexo da bondade divina. Ele afirma que Boaz não apenas cumpriu a lei, mas foi além dela, mostrando um caráter misericordioso e justo, um exemplo de como os cristãos devem agir em suas relações com os outros.
- John Gill, "Exposition of the Old and New Testaments" John Gill enfatiza que Boaz é uma figura de Cristo, demonstrando amor e proteção para com aqueles que estão em necessidade. Ele vê o cuidado de Boaz como um paralelo ao amor de Cristo pela Igreja, acolhendo e protegendo seus membros.
- N. T. Wright, "Scripture and the Authority of God" N. T. Wright observa que as ações de Boaz são exemplos vivos da justiça e misericórdia de Deus operando através de seu povo. Ele sugere que o comportamento de Boaz exemplifica a integridade e o amor que devem caracterizar as interações humanas.
Comparação com Jesus
Jesus, o mais puro dos homens, convivia com todos. Em Marcos 2:15-17, lemos que “aconteceu que, estando Jesus à mesa em casa de Levi, estavam também à mesa com Jesus e seus discípulos muitos publicanos e pecadores; porque eram muitos, e o tinham seguido. E os escribas e fariseus, vendo-o comer com os publicanos e pecadores, diziam aos seus discípulos: Por que come e bebe ele com os publicanos e pecadores? E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas sim os doentes; eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores.”
Da mesma forma, em João 4:3-27, Jesus se encontra com a mulher samaritana no poço de Jacó, demonstrando compaixão e respeito em sua conversa: “Então chegou uma mulher de Samaria para tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber” (João 4:7). Esta interação é um exemplo de como Jesus tratava todos com dignidade e respeito, independentemente de seu passado ou status social.
Conclusão
Boaz exemplifica a maneira como um homem justo e temente a Deus deve tratar os outros, especialmente aqueles que estão em posições vulneráveis. Ele demonstra que a pureza e a santidade não excluem a ternura e a compaixão, mas sim as incluem de forma fundamental. Sua atitude para com Rute é um reflexo do caráter de Deus, que valoriza e protege aqueles que buscam abrigo sob Suas asas.
Logo que chegou ao campo, Boaz notou a presença de uma moça diferente entre os que respigavam: “Então, disse Boaz a seu servo, que estava posto sobre os segadores: De quem é esta moça?” (Rute 2:5). Informado de que era Rute, ele se dirigiu a ela de forma carinhosa, chamando-a de filha e dando-lhe liberdade para continuar catando espigas em sua plantação. Ele assegurou que seria tratada com o devido respeito, dizendo: “Não dei ordem aos moços que te não toquem?” (Rute 2:9).
Análise Bíblica e Teológica
Boaz, ao demonstrar cuidado e respeito por Rute, mostra ser um verdadeiro cavalheiro, muito educado com todos. Seu comportamento ressalta que um viver santo não exige que sejamos rudes e descorteses. A atitude de Boaz pode ser analisada sob diversas perspectivas teológicas e culturais.
Contexto e Raízes das Palavras
- Boaz Notou a Presença de Rute (Rt 2:5)
- "Notou" (Hebraico: נָכַר, nakar): Este verbo significa "perceber" ou "reconhecer". Boaz percebe Rute, destacando-se entre os outros. Esta palavra também pode implicar um reconhecimento mais profundo, possivelmente observando sua diligência e humildade.
- "Diferente" (Hebraico: נָכְרִיָּה, nokriyah): Traduzido como "estrangeira". Boaz reconhece Rute como uma estrangeira, o que também sublinha sua vulnerabilidade e a necessidade de proteção.
- Liberdade e Respeito (Rt 2:9)
- "Liberdade" (Hebraico: דָּבַק, dāḇaq): Esta palavra significa "aderir" ou "permanecer". Boaz está garantindo a Rute que ela pode permanecer em seu campo, mostrando hospitalidade e segurança.
- "Toquem" (Hebraico: נָגַע, naga): Além do toque físico, esta palavra também pode denotar uma ofensa ou agressão. Boaz assegura a Rute que ela será protegida contra qualquer forma de assédio.
Opiniões de Escritores e Teólogos
- Matthew Henry, "Commentary on the Whole Bible" Matthew Henry destaca a benevolência de Boaz como um reflexo da bondade divina. Ele afirma que Boaz não apenas cumpriu a lei, mas foi além dela, mostrando um caráter misericordioso e justo, um exemplo de como os cristãos devem agir em suas relações com os outros.
- John Gill, "Exposition of the Old and New Testaments" John Gill enfatiza que Boaz é uma figura de Cristo, demonstrando amor e proteção para com aqueles que estão em necessidade. Ele vê o cuidado de Boaz como um paralelo ao amor de Cristo pela Igreja, acolhendo e protegendo seus membros.
- N. T. Wright, "Scripture and the Authority of God" N. T. Wright observa que as ações de Boaz são exemplos vivos da justiça e misericórdia de Deus operando através de seu povo. Ele sugere que o comportamento de Boaz exemplifica a integridade e o amor que devem caracterizar as interações humanas.
Comparação com Jesus
Jesus, o mais puro dos homens, convivia com todos. Em Marcos 2:15-17, lemos que “aconteceu que, estando Jesus à mesa em casa de Levi, estavam também à mesa com Jesus e seus discípulos muitos publicanos e pecadores; porque eram muitos, e o tinham seguido. E os escribas e fariseus, vendo-o comer com os publicanos e pecadores, diziam aos seus discípulos: Por que come e bebe ele com os publicanos e pecadores? E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas sim os doentes; eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores.”
Da mesma forma, em João 4:3-27, Jesus se encontra com a mulher samaritana no poço de Jacó, demonstrando compaixão e respeito em sua conversa: “Então chegou uma mulher de Samaria para tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber” (João 4:7). Esta interação é um exemplo de como Jesus tratava todos com dignidade e respeito, independentemente de seu passado ou status social.
Conclusão
Boaz exemplifica a maneira como um homem justo e temente a Deus deve tratar os outros, especialmente aqueles que estão em posições vulneráveis. Ele demonstra que a pureza e a santidade não excluem a ternura e a compaixão, mas sim as incluem de forma fundamental. Sua atitude para com Rute é um reflexo do caráter de Deus, que valoriza e protege aqueles que buscam abrigo sob Suas asas.
2- Deus estava agindo. A atitude de Boaz surpreendeu Rute. Como estrangeira e pobre, certamente ela tinha receio de como seria tratada. Agia com educação e muita discrição (Rt 2.7). Impressionada com o gesto de Boaz, inclinou-se ao chão e, de forma humilde, reconheceu ser indigna do tratamento que recebeu (Rt 2.10). Havia uma motivação especial na conduta de Boaz: ele já conhecia a bela história de Rute (Rt 2.11). Um bom testemunho nos abre muitas portas.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A atitude de Boaz surpreendeu Rute. Como estrangeira e pobre, ela provavelmente temia como seria tratada. Rute agia com educação e muita discrição (Rute 2:7). Impressionada com o gesto de Boaz, inclinou-se ao chão e, de forma humilde, reconheceu ser indigna do tratamento que recebeu (Rute 2:10). Havia uma motivação especial na conduta de Boaz: ele já conhecia a bela história de Rute (Rute 2:11). Um bom testemunho nos abre muitas portas.
Análise Bíblica e Teológica
Atitude de Humildade
Rute, como uma moabita, entendia sua posição vulnerável na sociedade israelita. Sua atitude humilde ao se prostrar diante de Boaz e reconhecer sua indignidade reflete uma profunda gratidão e respeito.
- Rute 2:10: “Então ela, inclinando-se rosto em terra, lhe disse: Porque achei graça aos teus olhos, para que faças caso de mim, sendo eu estrangeira?”
- A palavra hebraica usada aqui para "graça" é "חֵן" (chen), que significa favor ou benevolência. Rute reconhece que o favor de Boaz é uma bênção imerecida.
Testemunho e Reputação
Boaz já conhecia a história de Rute, sua lealdade a Noemi e sua disposição de deixar sua própria terra para cuidar da sogra. Este bom testemunho é o que motiva Boaz a agir com tanta generosidade.
- Rute 2:11: “E Boaz respondeu, e disse-lhe: Bem se me contou tudo quanto fizeste a tua sogra, depois da morte de teu marido; e deixaste a teu pai e a tua mãe, e a terra onde nasceste, e vieste para um povo que antes não conhecias.”
- A palavra "bem" aqui é "נָכֹון" (nakon), indicando que Boaz estava bem informado sobre as ações de Rute, o que reforça a importância de um bom testemunho.
Providência Divina
A história de Rute e Boaz é um exemplo claro da providência divina. Deus estava guiando os eventos para trazer bênçãos a Rute e Noemi, e usou Boaz como instrumento de Sua graça.
- Romanos 8:28: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.”
- Este versículo reflete a crença de que Deus está no controle de todos os aspectos de nossas vidas, trabalhando através das circunstâncias para o nosso bem.
Raízes das Palavras
- Graça (חֵן, chen): Favor, bondade imerecida. A graça que Rute recebe de Boaz é um reflexo da graça de Deus que recebemos, não por mérito, mas por Sua bondade.
- Testemunho (עֵדוּת, edut): Prova, testemunho. O bom testemunho de Rute abriu portas para ela, mostrando a importância de viver de maneira que honra a Deus e os outros.
Opiniões de Escritores e Teólogos
- Matthew Henry, "Commentary on the Whole Bible" Matthew Henry destaca a humildade de Rute como uma virtude que atrai a graça. Ele observa que a disposição de Boaz em ajudar Rute não é apenas um ato de bondade, mas uma resposta ao bom testemunho que ela havia estabelecido.
- John Gill, "Exposition of the Old and New Testaments" John Gill comenta que a providência de Deus é claramente vista na história de Rute. Ele argumenta que Deus prepara e inclina o coração das pessoas para realizar Seus propósitos, como fez com Boaz em relação a Rute.
- Charles Spurgeon, "Spurgeon's Sermons" Spurgeon observa que a história de Rute é um exemplo de como Deus honra aqueles que demonstram lealdade e fé. Ele destaca que o bom testemunho de Rute e sua humildade foram usados por Deus para abençoar não apenas a ela, mas também a Noemi.
Comparação com Jesus
A história de Rute e Boaz prefigura a graça e a redenção encontradas em Jesus Cristo. Assim como Rute encontrou favor imerecido aos olhos de Boaz, nós também encontramos graça aos olhos de Deus através de Jesus.
- Efésios 2:8-9: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.”
- Este versículo enfatiza que nossa salvação é um ato de graça divina, assim como o favor que Rute encontrou.
Conclusão
A atitude de Boaz em relação a Rute revela a profundidade de seu caráter piedoso e sua disposição em ser um instrumento da providência divina. Rute, por sua humildade e bom testemunho, encontrou favor aos olhos de Boaz, mostrando como Deus trabalha através de circunstâncias e relacionamentos para cumprir Seus propósitos. Este exemplo nos encoraja a viver de maneira que honra a Deus, sabendo que Ele vê e recompensa nossa fidelidade e humildade.
A atitude de Boaz surpreendeu Rute. Como estrangeira e pobre, ela provavelmente temia como seria tratada. Rute agia com educação e muita discrição (Rute 2:7). Impressionada com o gesto de Boaz, inclinou-se ao chão e, de forma humilde, reconheceu ser indigna do tratamento que recebeu (Rute 2:10). Havia uma motivação especial na conduta de Boaz: ele já conhecia a bela história de Rute (Rute 2:11). Um bom testemunho nos abre muitas portas.
Análise Bíblica e Teológica
Atitude de Humildade
Rute, como uma moabita, entendia sua posição vulnerável na sociedade israelita. Sua atitude humilde ao se prostrar diante de Boaz e reconhecer sua indignidade reflete uma profunda gratidão e respeito.
- Rute 2:10: “Então ela, inclinando-se rosto em terra, lhe disse: Porque achei graça aos teus olhos, para que faças caso de mim, sendo eu estrangeira?”
- A palavra hebraica usada aqui para "graça" é "חֵן" (chen), que significa favor ou benevolência. Rute reconhece que o favor de Boaz é uma bênção imerecida.
Testemunho e Reputação
Boaz já conhecia a história de Rute, sua lealdade a Noemi e sua disposição de deixar sua própria terra para cuidar da sogra. Este bom testemunho é o que motiva Boaz a agir com tanta generosidade.
- Rute 2:11: “E Boaz respondeu, e disse-lhe: Bem se me contou tudo quanto fizeste a tua sogra, depois da morte de teu marido; e deixaste a teu pai e a tua mãe, e a terra onde nasceste, e vieste para um povo que antes não conhecias.”
- A palavra "bem" aqui é "נָכֹון" (nakon), indicando que Boaz estava bem informado sobre as ações de Rute, o que reforça a importância de um bom testemunho.
Providência Divina
A história de Rute e Boaz é um exemplo claro da providência divina. Deus estava guiando os eventos para trazer bênçãos a Rute e Noemi, e usou Boaz como instrumento de Sua graça.
- Romanos 8:28: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.”
- Este versículo reflete a crença de que Deus está no controle de todos os aspectos de nossas vidas, trabalhando através das circunstâncias para o nosso bem.
Raízes das Palavras
- Graça (חֵן, chen): Favor, bondade imerecida. A graça que Rute recebe de Boaz é um reflexo da graça de Deus que recebemos, não por mérito, mas por Sua bondade.
- Testemunho (עֵדוּת, edut): Prova, testemunho. O bom testemunho de Rute abriu portas para ela, mostrando a importância de viver de maneira que honra a Deus e os outros.
Opiniões de Escritores e Teólogos
- Matthew Henry, "Commentary on the Whole Bible" Matthew Henry destaca a humildade de Rute como uma virtude que atrai a graça. Ele observa que a disposição de Boaz em ajudar Rute não é apenas um ato de bondade, mas uma resposta ao bom testemunho que ela havia estabelecido.
- John Gill, "Exposition of the Old and New Testaments" John Gill comenta que a providência de Deus é claramente vista na história de Rute. Ele argumenta que Deus prepara e inclina o coração das pessoas para realizar Seus propósitos, como fez com Boaz em relação a Rute.
- Charles Spurgeon, "Spurgeon's Sermons" Spurgeon observa que a história de Rute é um exemplo de como Deus honra aqueles que demonstram lealdade e fé. Ele destaca que o bom testemunho de Rute e sua humildade foram usados por Deus para abençoar não apenas a ela, mas também a Noemi.
Comparação com Jesus
A história de Rute e Boaz prefigura a graça e a redenção encontradas em Jesus Cristo. Assim como Rute encontrou favor imerecido aos olhos de Boaz, nós também encontramos graça aos olhos de Deus através de Jesus.
- Efésios 2:8-9: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.”
- Este versículo enfatiza que nossa salvação é um ato de graça divina, assim como o favor que Rute encontrou.
Conclusão
A atitude de Boaz em relação a Rute revela a profundidade de seu caráter piedoso e sua disposição em ser um instrumento da providência divina. Rute, por sua humildade e bom testemunho, encontrou favor aos olhos de Boaz, mostrando como Deus trabalha através de circunstâncias e relacionamentos para cumprir Seus propósitos. Este exemplo nos encoraja a viver de maneira que honra a Deus, sabendo que Ele vê e recompensa nossa fidelidade e humildade.
3- Sensível e espiritual. Boaz conciliava firmeza moral e sensibilidade; ternura e espiritualidade. O versículo chave do livro é uma declaração feita por ele a Rute (Rt 2.12). Boaz tinha uma profunda compreensão espiritual. Ele reconhecia que o Deus dos hebreus não estava limitado a fronteiras territoriais ou barreiras étnicas. E como servo de Yahweh, estava sendo usado para abençoar uma piedosa moabita. Suas palavras tocaram profundamente o coração de Rute e lhe deram grande conforto (Rt 2.13).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Boaz conciliava firmeza moral e sensibilidade; ternura e espiritualidade. O versículo chave do livro é uma declaração feita por ele a Rute (Rute 2:12). Boaz tinha uma profunda compreensão espiritual. Ele reconhecia que o Deus dos hebreus não estava limitado a fronteiras territoriais ou barreiras étnicas. E como servo de Yahweh, estava sendo usado para abençoar uma piedosa moabita. Suas palavras tocaram profundamente o coração de Rute e lhe deram grande conforto (Rute 2:13).
Análise Bíblica e Teológica
Compreensão Espiritual
Boaz demonstrou uma compreensão profunda de que Deus não estava restrito por fronteiras étnicas ou nacionais. Ele viu além das origens de Rute e reconheceu sua fé e dedicação.
- Rute 2:12: "O Senhor retribua o teu feito, e seja cumprida a tua recompensa do Senhor, Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar."
- A palavra hebraica para "asas" é "כָּנָף" (kanaph), que pode se referir à proteção divina. Boaz reconhece que Rute buscou refúgio sob a proteção de Yahweh, o Deus de Israel.
Firmeza Moral e Sensibilidade
Boaz era um homem de firmeza moral, mas também de grande sensibilidade. Sua abordagem com Rute não foi apenas de bondade, mas de profundo respeito e reconhecimento espiritual.
- Efésios 4:32: "Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo."
- Boaz exemplifica esta benignidade e misericórdia em sua interação com Rute.
Conforto e Encorajamento
As palavras de Boaz proporcionaram grande conforto e encorajamento a Rute. Ele não só reconheceu sua situação difícil, mas também a encorajou com a certeza da proteção e recompensa de Deus.
- Rute 2:13: "E ela disse: Ache eu graça aos teus olhos, meu senhor, porque me consolaste, e porque falaste ao coração da tua serva, não sendo eu nem como uma das tuas servas."
- A palavra hebraica para "consolaste" é "נָחַם" (nacham), que significa confortar ou encorajar. Boaz proporcionou conforto a Rute através de suas palavras e ações.
Raízes das Palavras
- Asas (כָּנָף, kanaph): Refere-se à proteção divina. Esta imagem é usada para descrever a segurança e o abrigo encontrados em Deus.
- Consolar (נָחַם, nacham): Significa confortar ou encorajar. Boaz proporcionou conforto a Rute através de suas palavras e ações.
Opiniões de Escritores e Teólogos
- Matthew Henry, "Commentary on the Whole Bible" Matthew Henry destaca que Boaz, ao abençoar Rute, estava reconhecendo que ela havia procurado refúgio em Deus. Henry vê em Boaz um exemplo de como a fé verdadeira transcende as barreiras culturais e é reconhecida por aqueles que temem a Deus.
- John Gill, "Exposition of the Old and New Testaments" John Gill comenta que a expressão de Boaz sobre as "asas" de Deus reflete a ideia de proteção e cuidado divino. Ele observa que Boaz, ao usar esta metáfora, estava assegurando a Rute que ela estava sob a proteção do Deus de Israel.
- Charles Spurgeon, "Spurgeon's Sermons" Spurgeon observa que as palavras de Boaz a Rute são um exemplo de como devemos confortar e encorajar uns aos outros. Ele enfatiza que Boaz reconheceu a fé de Rute e a encorajou, proporcionando-lhe grande conforto e segurança.
Comparação com Jesus
Jesus também demonstrou uma sensibilidade espiritual e uma disposição para transcender barreiras culturais e étnicas. Ele ofereceu conforto e encorajamento a todos que vinham a Ele com fé.
- Mateus 11:28: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei."
- Assim como Boaz ofereceu conforto a Rute, Jesus oferece descanso e consolo àqueles que estão cansados e oprimidos.
Conclusão
Boaz demonstra uma combinação notável de firmeza moral, sensibilidade, ternura e espiritualidade. Ele reconhece a fé de Rute e a encoraja com palavras de grande conforto, refletindo a proteção e a provisão de Deus. A história de Boaz e Rute nos ensina a importância de ver além das barreiras culturais e étnicas, reconhecendo e encorajando a fé e a devoção onde quer que as encontremos. Devemos buscar ser como Boaz, oferecendo conforto e encorajamento aos outros, e confiando na providência e na proteção de Deus.
Boaz conciliava firmeza moral e sensibilidade; ternura e espiritualidade. O versículo chave do livro é uma declaração feita por ele a Rute (Rute 2:12). Boaz tinha uma profunda compreensão espiritual. Ele reconhecia que o Deus dos hebreus não estava limitado a fronteiras territoriais ou barreiras étnicas. E como servo de Yahweh, estava sendo usado para abençoar uma piedosa moabita. Suas palavras tocaram profundamente o coração de Rute e lhe deram grande conforto (Rute 2:13).
Análise Bíblica e Teológica
Compreensão Espiritual
Boaz demonstrou uma compreensão profunda de que Deus não estava restrito por fronteiras étnicas ou nacionais. Ele viu além das origens de Rute e reconheceu sua fé e dedicação.
- Rute 2:12: "O Senhor retribua o teu feito, e seja cumprida a tua recompensa do Senhor, Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar."
- A palavra hebraica para "asas" é "כָּנָף" (kanaph), que pode se referir à proteção divina. Boaz reconhece que Rute buscou refúgio sob a proteção de Yahweh, o Deus de Israel.
Firmeza Moral e Sensibilidade
Boaz era um homem de firmeza moral, mas também de grande sensibilidade. Sua abordagem com Rute não foi apenas de bondade, mas de profundo respeito e reconhecimento espiritual.
- Efésios 4:32: "Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo."
- Boaz exemplifica esta benignidade e misericórdia em sua interação com Rute.
Conforto e Encorajamento
As palavras de Boaz proporcionaram grande conforto e encorajamento a Rute. Ele não só reconheceu sua situação difícil, mas também a encorajou com a certeza da proteção e recompensa de Deus.
- Rute 2:13: "E ela disse: Ache eu graça aos teus olhos, meu senhor, porque me consolaste, e porque falaste ao coração da tua serva, não sendo eu nem como uma das tuas servas."
- A palavra hebraica para "consolaste" é "נָחַם" (nacham), que significa confortar ou encorajar. Boaz proporcionou conforto a Rute através de suas palavras e ações.
Raízes das Palavras
- Asas (כָּנָף, kanaph): Refere-se à proteção divina. Esta imagem é usada para descrever a segurança e o abrigo encontrados em Deus.
- Consolar (נָחַם, nacham): Significa confortar ou encorajar. Boaz proporcionou conforto a Rute através de suas palavras e ações.
Opiniões de Escritores e Teólogos
- Matthew Henry, "Commentary on the Whole Bible" Matthew Henry destaca que Boaz, ao abençoar Rute, estava reconhecendo que ela havia procurado refúgio em Deus. Henry vê em Boaz um exemplo de como a fé verdadeira transcende as barreiras culturais e é reconhecida por aqueles que temem a Deus.
- John Gill, "Exposition of the Old and New Testaments" John Gill comenta que a expressão de Boaz sobre as "asas" de Deus reflete a ideia de proteção e cuidado divino. Ele observa que Boaz, ao usar esta metáfora, estava assegurando a Rute que ela estava sob a proteção do Deus de Israel.
- Charles Spurgeon, "Spurgeon's Sermons" Spurgeon observa que as palavras de Boaz a Rute são um exemplo de como devemos confortar e encorajar uns aos outros. Ele enfatiza que Boaz reconheceu a fé de Rute e a encorajou, proporcionando-lhe grande conforto e segurança.
Comparação com Jesus
Jesus também demonstrou uma sensibilidade espiritual e uma disposição para transcender barreiras culturais e étnicas. Ele ofereceu conforto e encorajamento a todos que vinham a Ele com fé.
- Mateus 11:28: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei."
- Assim como Boaz ofereceu conforto a Rute, Jesus oferece descanso e consolo àqueles que estão cansados e oprimidos.
Conclusão
Boaz demonstra uma combinação notável de firmeza moral, sensibilidade, ternura e espiritualidade. Ele reconhece a fé de Rute e a encoraja com palavras de grande conforto, refletindo a proteção e a provisão de Deus. A história de Boaz e Rute nos ensina a importância de ver além das barreiras culturais e étnicas, reconhecendo e encorajando a fé e a devoção onde quer que as encontremos. Devemos buscar ser como Boaz, oferecendo conforto e encorajamento aos outros, e confiando na providência e na proteção de Deus.
SINOPSE II
Boaz tratou Rute com ternura, respeito e sensibilidade espiritual.
III – A COLHEITA DE RUTE E A SUA SOBREVIVÊNCIA
1- A lei da semeadura. Uma cosmovisão secular produz a ilusão de que vivemos em um mundo “dos homens”, apartados de Deus e não afetados por Ele. Isso é fruto de uma incredulidade crescente (Lc 18.1-8; 1 Tm 4.1).Essa visão dualista em nada condiz com as Escrituras e com a realidade dos que confiam no Senhor da Providência. Rute decidiu servir ao Deus de Israel, em vez de Quemós, o deus dos moabitas, cuja adoração incluía o sacrifício de crianças (Nm 21.29; 1 Rs 11.7; 2 Rs 3.26,27). Agora, ela começava a experimentar a mão invisível de Jeová-Jireh agindo graciosamente em seu favor. A lei da semeadura funciona integralmente (2 Co 9.6; Gl 6.7).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A cosmovisão secular pode levar à ilusão de que vivemos em um mundo "dos homens", separado de Deus e não afetado por Ele. Este é um resultado de uma crescente incredulidade, como mencionado em Lucas 18:1-8 e 1 Timóteo 4:1. No entanto, esta visão dualista não condiz com as Escrituras nem com a realidade dos que confiam no Senhor da Providência.
Análise Bíblica e Teológica
A Escolha de Rute
Rute, ao escolher servir ao Deus de Israel em vez de Quemós, o deus dos moabitas, demonstra um ato de fé e submissão ao verdadeiro Deus. Quemós, cuja adoração incluía práticas abomináveis como o sacrifício de crianças (Números 21:29; 1 Reis 11:7; 2 Reis 3:26-27), simbolizava um culto perverso e destrutivo. A decisão de Rute de seguir Jeová-Jireh, o Deus Provedor, marca um ponto de virada em sua vida.
A Lei da Semeadura
Rute começa a experimentar a mão invisível de Jeová-Jireh agindo graciosamente em seu favor. A Bíblia ensina a lei da semeadura e da colheita, onde ações e decisões têm consequências correspondentes:
- 2 Coríntios 9:6: "E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará."
- Esta passagem destaca que a generosidade e a fidelidade na semeadura levam a uma colheita abundante. Rute, ao escolher seguir a Deus e agir com fidelidade, começa a colher os frutos dessa decisão.
- Gálatas 6:7: "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará."
- Este versículo reforça a inevitabilidade das consequências das ações. Rute, ao demonstrar lealdade e diligência, encontra provisão e proteção através de Boaz.
Contexto e Raízes das Palavras
- Jeová-Jireh (יְהוָה יִרְאֶה, Yahweh Yireh): Significa "O Senhor proverá". Este nome de Deus destaca Sua capacidade de suprir todas as necessidades de Seu povo, como visto na provisão para Rute.
- Quemós (כְּמוֹשׁ, Kemosh): O deus nacional dos moabitas, associado a práticas idólatras e sacrifícios humanos. Rute renuncia a Quemós ao escolher o Deus de Israel, mostrando uma mudança radical de fé.
Opiniões de Escritores e Teólogos
- Matthew Henry, "Commentary on the Whole Bible" Matthew Henry comenta sobre a providência divina na vida de Rute, observando que suas escolhas e ações foram recompensadas pela providência de Deus. Ele vê a história de Rute como um exemplo de como Deus honra aqueles que O honram.
- John Gill, "Exposition of the Old and New Testaments" John Gill discute a importância da fé de Rute ao escolher seguir o Deus de Israel, comparando isso à fé cristã que abandona os ídolos para servir ao Deus vivo e verdadeiro. Ele vê na história de Rute uma ilustração da graça e provisão de Deus para aqueles que confiam nEle.
- Charles Spurgeon, "The Treasury of David" Spurgeon destaca que a colheita de Rute é um exemplo tangível de como Deus abençoa a fidelidade. Ele observa que, assim como Rute colheu nos campos de Boaz, os crentes colherão as bênçãos de Deus ao seguirem Sua vontade.
Comparação com Jesus
Jesus ensina sobre a lei da semeadura e colheita em várias passagens, enfatizando que nossas ações e decisões têm consequências espirituais e eternas. Em Lucas 6:38, Jesus diz: "Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordante vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo."
Conclusão
Rute escolheu servir ao Deus de Israel, rejeitando as práticas idólatras de sua terra natal. Em resposta, ela experimentou a providência divina através da generosidade e proteção de Boaz. A lei da semeadura e colheita é evidenciada na vida de Rute, mostrando que ações de fé e lealdade resultam em bênçãos abundantes. Esta história nos ensina sobre a fidelidade de Deus e a importância de nossas escolhas, reforçando a verdade de que Deus recompensa aqueles que O buscam e servem com um coração íntegro.
A cosmovisão secular pode levar à ilusão de que vivemos em um mundo "dos homens", separado de Deus e não afetado por Ele. Este é um resultado de uma crescente incredulidade, como mencionado em Lucas 18:1-8 e 1 Timóteo 4:1. No entanto, esta visão dualista não condiz com as Escrituras nem com a realidade dos que confiam no Senhor da Providência.
Análise Bíblica e Teológica
A Escolha de Rute
Rute, ao escolher servir ao Deus de Israel em vez de Quemós, o deus dos moabitas, demonstra um ato de fé e submissão ao verdadeiro Deus. Quemós, cuja adoração incluía práticas abomináveis como o sacrifício de crianças (Números 21:29; 1 Reis 11:7; 2 Reis 3:26-27), simbolizava um culto perverso e destrutivo. A decisão de Rute de seguir Jeová-Jireh, o Deus Provedor, marca um ponto de virada em sua vida.
A Lei da Semeadura
Rute começa a experimentar a mão invisível de Jeová-Jireh agindo graciosamente em seu favor. A Bíblia ensina a lei da semeadura e da colheita, onde ações e decisões têm consequências correspondentes:
- 2 Coríntios 9:6: "E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará."
- Esta passagem destaca que a generosidade e a fidelidade na semeadura levam a uma colheita abundante. Rute, ao escolher seguir a Deus e agir com fidelidade, começa a colher os frutos dessa decisão.
- Gálatas 6:7: "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará."
- Este versículo reforça a inevitabilidade das consequências das ações. Rute, ao demonstrar lealdade e diligência, encontra provisão e proteção através de Boaz.
Contexto e Raízes das Palavras
- Jeová-Jireh (יְהוָה יִרְאֶה, Yahweh Yireh): Significa "O Senhor proverá". Este nome de Deus destaca Sua capacidade de suprir todas as necessidades de Seu povo, como visto na provisão para Rute.
- Quemós (כְּמוֹשׁ, Kemosh): O deus nacional dos moabitas, associado a práticas idólatras e sacrifícios humanos. Rute renuncia a Quemós ao escolher o Deus de Israel, mostrando uma mudança radical de fé.
Opiniões de Escritores e Teólogos
- Matthew Henry, "Commentary on the Whole Bible" Matthew Henry comenta sobre a providência divina na vida de Rute, observando que suas escolhas e ações foram recompensadas pela providência de Deus. Ele vê a história de Rute como um exemplo de como Deus honra aqueles que O honram.
- John Gill, "Exposition of the Old and New Testaments" John Gill discute a importância da fé de Rute ao escolher seguir o Deus de Israel, comparando isso à fé cristã que abandona os ídolos para servir ao Deus vivo e verdadeiro. Ele vê na história de Rute uma ilustração da graça e provisão de Deus para aqueles que confiam nEle.
- Charles Spurgeon, "The Treasury of David" Spurgeon destaca que a colheita de Rute é um exemplo tangível de como Deus abençoa a fidelidade. Ele observa que, assim como Rute colheu nos campos de Boaz, os crentes colherão as bênçãos de Deus ao seguirem Sua vontade.
Comparação com Jesus
Jesus ensina sobre a lei da semeadura e colheita em várias passagens, enfatizando que nossas ações e decisões têm consequências espirituais e eternas. Em Lucas 6:38, Jesus diz: "Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordante vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo."
Conclusão
Rute escolheu servir ao Deus de Israel, rejeitando as práticas idólatras de sua terra natal. Em resposta, ela experimentou a providência divina através da generosidade e proteção de Boaz. A lei da semeadura e colheita é evidenciada na vida de Rute, mostrando que ações de fé e lealdade resultam em bênçãos abundantes. Esta história nos ensina sobre a fidelidade de Deus e a importância de nossas escolhas, reforçando a verdade de que Deus recompensa aqueles que O buscam e servem com um coração íntegro.
2- Os “acasos” de Deus. O primeiro sinal da ação de Deus foi a escolha aparentemente aleatória que Rute fez, indo apanhar espigas no campo de Boaz (Rt 2.3). Para ela, era apenas uma casualidade, quando, na verdade, era um inequívoco ato da providência divina. Deus tem o controle de tudo e age em favor dos que o amam (Rm 8.28). Quando Rute retornou para casa e contou onde havia trabalhado, Noemi não escondeu sua exultação (Rt 2.2o). Uma esperança brotou no coração da pobre viúva (Jó 14.7-9).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O primeiro sinal da ação de Deus foi a escolha aparentemente aleatória que Rute fez ao ir apanhar espigas no campo de Boaz (Rute 2:3). Para ela, era apenas uma casualidade, mas, na verdade, era um inequívoco ato da providência divina. Deus tem o controle de tudo e age em favor dos que o amam (Romanos 8:28). Quando Rute retornou para casa e contou onde havia trabalhado, Noemi não escondeu sua exultação (Rute 2:20). Uma esperança brotou no coração da pobre viúva (Jó 14:7-9).
Análise Bíblica e Teológica
Providência Divina
O conceito de providência divina é central na narrativa de Rute. O "acaso" que levou Rute ao campo de Boaz é visto como uma intervenção divina, onde Deus está silenciosamente orquestrando os eventos para cumprir Seus propósitos.
- Rute 2:3: "E foi, chegou e respigou num campo após os segadores; e aconteceu por casualidade que aquela parte do campo era de Boaz, que era da geração de Elimeleque."
- A palavra hebraica para "aconteceu" é "מִקְרֶה" (miqreh), que pode ser traduzida como "acaso" ou "evento fortuito". No entanto, o contexto sugere que este "acaso" é na verdade a mão de Deus guiando os eventos.
Deus Controla Tudo
A história de Rute e Boaz reforça a ideia de que Deus está no controle de todas as coisas e trabalha para o bem daqueles que o amam.
- Romanos 8:28: "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto."
- Este versículo reforça a soberania de Deus em todos os aspectos da vida, sugerindo que até os eventos que parecem acasos são parte do plano divino.
Esperança em Meio às Dificuldades
Quando Noemi ouviu sobre o campo de Boaz, uma nova esperança brotou em seu coração, indicando que Deus estava agindo em meio às suas dificuldades.
- Jó 14:7-9: "Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e o seu tronco morrer no pó, ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como a planta."
- Esta passagem simboliza a esperança renascente mesmo em meio à adversidade, refletindo a renovação da esperança em Noemi.
Raízes das Palavras
- Acaso (מִקְרֶה, miqreh): Refere-se a um evento fortuito ou casual. No contexto de Rute, indica a intervenção divina disfarçada como casualidade.
- Esperança (תִּקְוָה, tikvah): Significa expectativa ou esperança. Noemi experimenta uma renovação de esperança ao ouvir sobre Boaz.
Opiniões de Escritores e Teólogos
- Matthew Henry, "Commentary on the Whole Bible" Henry argumenta que os "acasos" em nossa vida são frequentemente atos da providência divina. Ele vê a escolha de Rute como uma ilustração de como Deus guia Seus servos de maneira invisível.
- John Gill, "Exposition of the Old and New Testaments" Gill observa que nada acontece por acaso para aqueles que estão sob a providência de Deus. Ele sugere que a direção de Rute ao campo de Boaz foi um ato direto de Deus para cumprir Seus propósitos.
- Charles Spurgeon, "Spurgeon's Sermons" Spurgeon destaca que as aparentes coincidências na vida dos crentes são na verdade manifestações da soberania de Deus. Ele encoraja os crentes a confiar em Deus, sabendo que Ele está no controle de todas as coisas.
Comparação com Jesus
A providência de Deus na história de Rute pode ser comparada ao plano de redenção através de Jesus Cristo. Assim como Deus guiou Rute ao campo de Boaz, Ele guia os eventos da história para trazer a salvação através de Cristo.
- Efésios 1:11: "Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade."
- Este versículo destaca que Deus está no controle de todas as coisas, trabalhando de acordo com Seu plano soberano.
Conclusão
A história de Rute nos ensina que os "acasos" em nossa vida são muitas vezes atos da providência divina. Deus guia e controla os eventos, mesmo quando não estamos cientes, para cumprir Seus propósitos e abençoar aqueles que O amam. A escolha aparentemente casual de Rute de trabalhar no campo de Boaz resultou na renovação da esperança de Noemi e na provisão divina para ambas. Devemos confiar em Deus, sabendo que Ele está sempre no controle e que Suas ações são para o nosso bem.
O primeiro sinal da ação de Deus foi a escolha aparentemente aleatória que Rute fez ao ir apanhar espigas no campo de Boaz (Rute 2:3). Para ela, era apenas uma casualidade, mas, na verdade, era um inequívoco ato da providência divina. Deus tem o controle de tudo e age em favor dos que o amam (Romanos 8:28). Quando Rute retornou para casa e contou onde havia trabalhado, Noemi não escondeu sua exultação (Rute 2:20). Uma esperança brotou no coração da pobre viúva (Jó 14:7-9).
Análise Bíblica e Teológica
Providência Divina
O conceito de providência divina é central na narrativa de Rute. O "acaso" que levou Rute ao campo de Boaz é visto como uma intervenção divina, onde Deus está silenciosamente orquestrando os eventos para cumprir Seus propósitos.
- Rute 2:3: "E foi, chegou e respigou num campo após os segadores; e aconteceu por casualidade que aquela parte do campo era de Boaz, que era da geração de Elimeleque."
- A palavra hebraica para "aconteceu" é "מִקְרֶה" (miqreh), que pode ser traduzida como "acaso" ou "evento fortuito". No entanto, o contexto sugere que este "acaso" é na verdade a mão de Deus guiando os eventos.
Deus Controla Tudo
A história de Rute e Boaz reforça a ideia de que Deus está no controle de todas as coisas e trabalha para o bem daqueles que o amam.
- Romanos 8:28: "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto."
- Este versículo reforça a soberania de Deus em todos os aspectos da vida, sugerindo que até os eventos que parecem acasos são parte do plano divino.
Esperança em Meio às Dificuldades
Quando Noemi ouviu sobre o campo de Boaz, uma nova esperança brotou em seu coração, indicando que Deus estava agindo em meio às suas dificuldades.
- Jó 14:7-9: "Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e o seu tronco morrer no pó, ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como a planta."
- Esta passagem simboliza a esperança renascente mesmo em meio à adversidade, refletindo a renovação da esperança em Noemi.
Raízes das Palavras
- Acaso (מִקְרֶה, miqreh): Refere-se a um evento fortuito ou casual. No contexto de Rute, indica a intervenção divina disfarçada como casualidade.
- Esperança (תִּקְוָה, tikvah): Significa expectativa ou esperança. Noemi experimenta uma renovação de esperança ao ouvir sobre Boaz.
Opiniões de Escritores e Teólogos
- Matthew Henry, "Commentary on the Whole Bible" Henry argumenta que os "acasos" em nossa vida são frequentemente atos da providência divina. Ele vê a escolha de Rute como uma ilustração de como Deus guia Seus servos de maneira invisível.
- John Gill, "Exposition of the Old and New Testaments" Gill observa que nada acontece por acaso para aqueles que estão sob a providência de Deus. Ele sugere que a direção de Rute ao campo de Boaz foi um ato direto de Deus para cumprir Seus propósitos.
- Charles Spurgeon, "Spurgeon's Sermons" Spurgeon destaca que as aparentes coincidências na vida dos crentes são na verdade manifestações da soberania de Deus. Ele encoraja os crentes a confiar em Deus, sabendo que Ele está no controle de todas as coisas.
Comparação com Jesus
A providência de Deus na história de Rute pode ser comparada ao plano de redenção através de Jesus Cristo. Assim como Deus guiou Rute ao campo de Boaz, Ele guia os eventos da história para trazer a salvação através de Cristo.
- Efésios 1:11: "Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade."
- Este versículo destaca que Deus está no controle de todas as coisas, trabalhando de acordo com Seu plano soberano.
Conclusão
A história de Rute nos ensina que os "acasos" em nossa vida são muitas vezes atos da providência divina. Deus guia e controla os eventos, mesmo quando não estamos cientes, para cumprir Seus propósitos e abençoar aqueles que O amam. A escolha aparentemente casual de Rute de trabalhar no campo de Boaz resultou na renovação da esperança de Noemi e na provisão divina para ambas. Devemos confiar em Deus, sabendo que Ele está sempre no controle e que Suas ações são para o nosso bem.
3- O resultado da colheita. Alguns frutos de nossas ações são colhidos de imediato. Outros levam tempo para aparecer. Pela forma graciosa como era tratada, Rute colhia cereais em abundância diariamente nos campos de Boaz (Rt 2.17,21). A colheita garantia sua sobrevivência e de sua sogra. O trabalho árduo durou toda a estação: entre março e abril colheu cevada; e de abril a junho, trigo. Concluído o trabalho, ficou com a sogra (Rt 2.23). Uma ‘colheita” ainda maior seria feita por ela em tempo oportuno (Ec 3.1). Nosso Deus trabalha por aqueles que nEle esperam (Is 64.4).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Alguns frutos de nossas ações são colhidos de imediato. Outros levam tempo para aparecer. Pela forma graciosa como era tratada, Rute colhia cereais em abundância diariamente nos campos de Boaz (Rute 2:17,21). A colheita garantia sua sobrevivência e de sua sogra. O trabalho árduo durou toda a estação: entre março e abril colheu cevada; e de abril a junho, trigo. Concluído o trabalho, ficou com a sogra (Rute 2:23). Uma “colheita” ainda maior seria feita por ela em tempo oportuno (Eclesiastes 3:1). Nosso Deus trabalha por aqueles que nEle esperam (Isaías 64:4).
Análise Bíblica e Teológica
Colheita Imediata e Futura
A narrativa de Rute mostra que enquanto algumas bênçãos são recebidas imediatamente, outras requerem paciência e tempo. O trabalho árduo e a dedicação de Rute resultaram em uma colheita abundante que supriu suas necessidades imediatas e de sua sogra.
- Rute 2:17: "Assim, respigou ela no campo até à tarde; e debulhou o que havia apanhado, e foi quase um efa de cevada."
- A palavra hebraica para "respigar" é "לַקַּט" (laqqat), que significa recolher os grãos deixados para trás pelos ceifeiros. Esta prática era permitida pela lei mosaica para prover aos necessitados (Levítico 19:9-10).
- Rute 2:23: "Assim, esteve ela respigando com os segadores, até que a ceifa da cevada e a do trigo se acabaram; e ficou com a sua sogra."
- Rute trabalhou durante toda a estação de colheita, desde a cevada até o trigo, mostrando sua perseverança e diligência.
Tempo Oportuno para Tudo
A colheita de Rute não foi apenas física, mas também simbólica de uma colheita espiritual e futura. A Escritura nos lembra que há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu.
- Eclesiastes 3:1: "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu."
- A palavra hebraica para "tempo" é "זְמַן" (zman), que indica um momento específico ou estação. Este versículo reforça que Deus tem um tempo perfeito para todas as coisas.
Deus Trabalha para os que Nele Esperam
A confiança e a paciência em Deus são recompensadas. Ele age em favor daqueles que esperam Nele, conforme Sua vontade e tempo perfeito.
- Isaías 64:4: "Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com olhos se viu um Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera."
- A palavra hebraica para "trabalha" é "פָּעַל" (pa'al), que significa agir ou operar. Deus está continuamente operando em favor dos Seus.
Raízes das Palavras
- Respigar (לַקַּט, laqqat): Recolher os grãos deixados pelos ceifeiros, uma prática permitida para prover aos pobres e necessitados.
- Tempo (זְמַן, zman): Momento específico ou estação, indicando que Deus tem um tempo perfeito para todas as coisas.
- Trabalha (פָּעַל, pa'al): Agir ou operar, mostrando que Deus está continuamente operando em favor daqueles que Nele confiam.
Opiniões de Escritores e Teólogos
- Matthew Henry, "Commentary on the Whole Bible" Matthew Henry comenta que a dedicação e o trabalho árduo de Rute são exemplos de como Deus abençoa aqueles que são diligentes e fiéis. Ele vê a colheita de Rute como uma bênção imediata e uma preparação para bênçãos futuras maiores.
- John Gill, "Exposition of the Old and New Testaments" John Gill observa que o trabalho árduo de Rute durante a estação de colheita é um reflexo da providência de Deus. Ele destaca que Rute estava sendo preparada para uma colheita maior e mais significativa, tanto material quanto espiritualmente.
- Charles Spurgeon, "Spurgeon's Sermons" Spurgeon destaca a importância de esperar no tempo de Deus. Ele argumenta que a paciência e a confiança em Deus são recompensadas, e que devemos ser diligentes em nosso trabalho enquanto aguardamos as bênçãos de Deus.
Comparação com Jesus
A história de Rute também aponta para a provisão e o cuidado de Deus, que é plenamente revelado em Jesus Cristo. Assim como Deus providenciou para Rute através de Boaz, Ele provê para nós através de Cristo.
- Filipenses 4:19: "E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades."
- Este versículo destaca a provisão abundante de Deus através de Cristo, que é nosso provedor e sustento.
Conclusão
A colheita de Rute nos campos de Boaz ilustra a providência de Deus e Sua fidelidade em recompensar a diligência e a fé. Embora algumas bênçãos sejam colhidas imediatamente, outras exigem paciência e confiança no tempo de Deus. Rute e Noemi experimentaram a provisão de Deus em meio às suas dificuldades, mostrando que Deus trabalha em favor daqueles que Nele esperam. Esta história nos encoraja a ser diligentes e confiantes, sabendo que Deus está no controle e que Suas bênçãos virão no tempo oportuno.
Alguns frutos de nossas ações são colhidos de imediato. Outros levam tempo para aparecer. Pela forma graciosa como era tratada, Rute colhia cereais em abundância diariamente nos campos de Boaz (Rute 2:17,21). A colheita garantia sua sobrevivência e de sua sogra. O trabalho árduo durou toda a estação: entre março e abril colheu cevada; e de abril a junho, trigo. Concluído o trabalho, ficou com a sogra (Rute 2:23). Uma “colheita” ainda maior seria feita por ela em tempo oportuno (Eclesiastes 3:1). Nosso Deus trabalha por aqueles que nEle esperam (Isaías 64:4).
Análise Bíblica e Teológica
Colheita Imediata e Futura
A narrativa de Rute mostra que enquanto algumas bênçãos são recebidas imediatamente, outras requerem paciência e tempo. O trabalho árduo e a dedicação de Rute resultaram em uma colheita abundante que supriu suas necessidades imediatas e de sua sogra.
- Rute 2:17: "Assim, respigou ela no campo até à tarde; e debulhou o que havia apanhado, e foi quase um efa de cevada."
- A palavra hebraica para "respigar" é "לַקַּט" (laqqat), que significa recolher os grãos deixados para trás pelos ceifeiros. Esta prática era permitida pela lei mosaica para prover aos necessitados (Levítico 19:9-10).
- Rute 2:23: "Assim, esteve ela respigando com os segadores, até que a ceifa da cevada e a do trigo se acabaram; e ficou com a sua sogra."
- Rute trabalhou durante toda a estação de colheita, desde a cevada até o trigo, mostrando sua perseverança e diligência.
Tempo Oportuno para Tudo
A colheita de Rute não foi apenas física, mas também simbólica de uma colheita espiritual e futura. A Escritura nos lembra que há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu.
- Eclesiastes 3:1: "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu."
- A palavra hebraica para "tempo" é "זְמַן" (zman), que indica um momento específico ou estação. Este versículo reforça que Deus tem um tempo perfeito para todas as coisas.
Deus Trabalha para os que Nele Esperam
A confiança e a paciência em Deus são recompensadas. Ele age em favor daqueles que esperam Nele, conforme Sua vontade e tempo perfeito.
- Isaías 64:4: "Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com olhos se viu um Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera."
- A palavra hebraica para "trabalha" é "פָּעַל" (pa'al), que significa agir ou operar. Deus está continuamente operando em favor dos Seus.
Raízes das Palavras
- Respigar (לַקַּט, laqqat): Recolher os grãos deixados pelos ceifeiros, uma prática permitida para prover aos pobres e necessitados.
- Tempo (זְמַן, zman): Momento específico ou estação, indicando que Deus tem um tempo perfeito para todas as coisas.
- Trabalha (פָּעַל, pa'al): Agir ou operar, mostrando que Deus está continuamente operando em favor daqueles que Nele confiam.
Opiniões de Escritores e Teólogos
- Matthew Henry, "Commentary on the Whole Bible" Matthew Henry comenta que a dedicação e o trabalho árduo de Rute são exemplos de como Deus abençoa aqueles que são diligentes e fiéis. Ele vê a colheita de Rute como uma bênção imediata e uma preparação para bênçãos futuras maiores.
- John Gill, "Exposition of the Old and New Testaments" John Gill observa que o trabalho árduo de Rute durante a estação de colheita é um reflexo da providência de Deus. Ele destaca que Rute estava sendo preparada para uma colheita maior e mais significativa, tanto material quanto espiritualmente.
- Charles Spurgeon, "Spurgeon's Sermons" Spurgeon destaca a importância de esperar no tempo de Deus. Ele argumenta que a paciência e a confiança em Deus são recompensadas, e que devemos ser diligentes em nosso trabalho enquanto aguardamos as bênçãos de Deus.
Comparação com Jesus
A história de Rute também aponta para a provisão e o cuidado de Deus, que é plenamente revelado em Jesus Cristo. Assim como Deus providenciou para Rute através de Boaz, Ele provê para nós através de Cristo.
- Filipenses 4:19: "E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades."
- Este versículo destaca a provisão abundante de Deus através de Cristo, que é nosso provedor e sustento.
Conclusão
A colheita de Rute nos campos de Boaz ilustra a providência de Deus e Sua fidelidade em recompensar a diligência e a fé. Embora algumas bênçãos sejam colhidas imediatamente, outras exigem paciência e confiança no tempo de Deus. Rute e Noemi experimentaram a provisão de Deus em meio às suas dificuldades, mostrando que Deus trabalha em favor daqueles que Nele esperam. Esta história nos encoraja a ser diligentes e confiantes, sabendo que Deus está no controle e que Suas bênçãos virão no tempo oportuno.
SINOPSE III
A história de Rute com Boaz revela a validação da lei da semeadura e o bom plano de Deus em sua vida e no mundo.
AUXÍLIO VIDA CRISTÃ
CONCLUSÃO
A atitude de fé de Rute estava sendo recompensada. Sua prontidão em cuidar da sogra levou-a a encontrar conforto e proteção naquele que seria o resgatador de toda a família e que a incluiria na genealogia do Redentor da humanidade. O Deus de Rute é o nosso Deus. Ele continua agindo por aqueles que decidem se abrigar debaixo de suas asas. Confiar nEle e viver fazendo o que lhe agrada é o meio infalível de alcançar sua misericórdia e favor.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A história de Rute e Boaz, como narrada no livro de Rute, é rica em significados teológicos e demonstrações práticas da providência divina. A conclusão da história nos revela importantes lições sobre fé, lealdade e a ação de Deus em nossas vidas.
Fé e Obediência de Rute
Rute, uma moabita, decide acompanhar sua sogra Noemi de volta a Israel após a morte de seu marido. Sua decisão de deixar sua terra natal e os deuses de Moabe para seguir o Deus de Israel é uma demonstração de fé notável. Em Rute 1:16, ela declara: "O teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus." Este ato de fé é recompensado, pois ela se coloca sob a proteção e provisão de Deus.
Providência Divina
A narrativa de Rute é permeada pela providência divina. Desde sua chegada ao campo de Boaz, descrita como uma "casualidade" (Rt 2.3), até o reconhecimento de Boaz como um parente redentor, vemos a mão de Deus guiando os eventos. A expressão "por acaso" usada em Rute 2:3 (מִקְרֶה mikre) pode ser entendida como uma intervenção divina, um "encontro providencial" orquestrado por Deus (Pv 16:33).
Papel do Parente Remidor
Boaz cumpre o papel de parente remidor (גֹּאֵל go'el), conforme descrito na Lei Mosaica (Lv 25:25-28; Dt 25:5-10). Esta prática legal não só assegura a continuidade da família, mas também preserva a herança e dignidade dos membros da comunidade israelita. Em Rute 4:9-10, Boaz anuncia sua intenção de redimir a terra e casar-se com Rute, garantindo assim a proteção e sustento da família de Elimeleque.
Redenção e Inclusão
O casamento de Boaz e Rute culmina na inclusão de Rute, uma estrangeira, na linhagem messiânica (Mt 1:5-6). Isto prefigura a inclusão de gentios na salvação oferecida por Cristo. Paulo escreve sobre a inclusão dos gentios no plano de salvação de Deus em Efésios 2:11-22, destacando que em Cristo, os que estavam longe foram aproximados pelo sangue de Cristo.
Teologia da Recompensa
A atitude de fé e obediência de Rute é recompensada. Em Rute 2:12, Boaz pronuncia uma bênção sobre Rute: "O Senhor retribua o teu feito, e seja cumprida a tua recompensa do Senhor, Deus de Israel, sob cujas asas vieste buscar refúgio." Esta bênção é uma expressão do princípio teológico de que Deus recompensa aqueles que demonstram fé e obediência (Hb 11:6).
Aplicação Prática
A história de Rute e Boaz nos encoraja a confiar na providência de Deus e a agir com fé e lealdade. A fé de Rute e a integridade de Boaz resultaram não apenas na sobrevivência de suas famílias, mas também na continuidade da linhagem que traria o Salvador. Esta narrativa nos lembra de que nossas ações, quando alinhadas com a vontade de Deus, podem ter consequências eternas.
Conclusão
Portanto, a história de Rute nos ensina que Deus continua a agir em favor daqueles que escolhem abrigar-se sob Suas asas. Confiar nEle e viver segundo Seus preceitos é a chave para experimentar Sua misericórdia e favor. Como escreveu o salmista: "Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado" (Sl 37:3). O exemplo de Rute e Boaz nos desafia a viver vidas de fé e integridade, confiando na fidelidade de Deus para nos recompensar e nos usar em Seus propósitos soberanos.
A história de Rute e Boaz, como narrada no livro de Rute, é rica em significados teológicos e demonstrações práticas da providência divina. A conclusão da história nos revela importantes lições sobre fé, lealdade e a ação de Deus em nossas vidas.
Fé e Obediência de Rute
Rute, uma moabita, decide acompanhar sua sogra Noemi de volta a Israel após a morte de seu marido. Sua decisão de deixar sua terra natal e os deuses de Moabe para seguir o Deus de Israel é uma demonstração de fé notável. Em Rute 1:16, ela declara: "O teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus." Este ato de fé é recompensado, pois ela se coloca sob a proteção e provisão de Deus.
Providência Divina
A narrativa de Rute é permeada pela providência divina. Desde sua chegada ao campo de Boaz, descrita como uma "casualidade" (Rt 2.3), até o reconhecimento de Boaz como um parente redentor, vemos a mão de Deus guiando os eventos. A expressão "por acaso" usada em Rute 2:3 (מִקְרֶה mikre) pode ser entendida como uma intervenção divina, um "encontro providencial" orquestrado por Deus (Pv 16:33).
Papel do Parente Remidor
Boaz cumpre o papel de parente remidor (גֹּאֵל go'el), conforme descrito na Lei Mosaica (Lv 25:25-28; Dt 25:5-10). Esta prática legal não só assegura a continuidade da família, mas também preserva a herança e dignidade dos membros da comunidade israelita. Em Rute 4:9-10, Boaz anuncia sua intenção de redimir a terra e casar-se com Rute, garantindo assim a proteção e sustento da família de Elimeleque.
Redenção e Inclusão
O casamento de Boaz e Rute culmina na inclusão de Rute, uma estrangeira, na linhagem messiânica (Mt 1:5-6). Isto prefigura a inclusão de gentios na salvação oferecida por Cristo. Paulo escreve sobre a inclusão dos gentios no plano de salvação de Deus em Efésios 2:11-22, destacando que em Cristo, os que estavam longe foram aproximados pelo sangue de Cristo.
Teologia da Recompensa
A atitude de fé e obediência de Rute é recompensada. Em Rute 2:12, Boaz pronuncia uma bênção sobre Rute: "O Senhor retribua o teu feito, e seja cumprida a tua recompensa do Senhor, Deus de Israel, sob cujas asas vieste buscar refúgio." Esta bênção é uma expressão do princípio teológico de que Deus recompensa aqueles que demonstram fé e obediência (Hb 11:6).
Aplicação Prática
A história de Rute e Boaz nos encoraja a confiar na providência de Deus e a agir com fé e lealdade. A fé de Rute e a integridade de Boaz resultaram não apenas na sobrevivência de suas famílias, mas também na continuidade da linhagem que traria o Salvador. Esta narrativa nos lembra de que nossas ações, quando alinhadas com a vontade de Deus, podem ter consequências eternas.
Conclusão
Portanto, a história de Rute nos ensina que Deus continua a agir em favor daqueles que escolhem abrigar-se sob Suas asas. Confiar nEle e viver segundo Seus preceitos é a chave para experimentar Sua misericórdia e favor. Como escreveu o salmista: "Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado" (Sl 37:3). O exemplo de Rute e Boaz nos desafia a viver vidas de fé e integridade, confiando na fidelidade de Deus para nos recompensar e nos usar em Seus propósitos soberanos.
REVISANDO O CONTEÚDO
1- Quem era Boaz?
Um “homem valente e poderoso, da geração de Elimeleque” (Rt 2.1). Um grande produtor rural, Boaz tinha plantações de cevada e trigo, e muitos trabalhadores a seu serviço (Rt 2.5,6,23).
2- Qual o significado de “goel” e “Levir”?
“Goel”, ou seja, o resgatador da terra que o falecido havia vendido (Rt 4.3). “levir”, o irmão do cunhado.
3- Qual o versículo chave do livro de Rute?
O versículo chave do livro é uma declaração feita por ele a Rute: “O Senhor galardoe o teu feito, e seja cumprido o teu galardão do Senhor, Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar” (2.11).
4- O que motivou Boaz a tratar Rute com tanta generosidade?
Boaz tinha uma profunda compreensão espiritual. Ele reconhecia que o Deus dos hebreus não estava limitado a fronteiras territoriais ou barreiras étnicas.
5- Qual a reação de Noemi quando Rute lhe informou sobre Boaz?
Quando Rute retornou para casa e contou onde havia trabalhado, Noemi não escondeu sua exultação: “Bendito seja do Senhor, que ainda não tem deixado a sua beneficência nem para com os vivos nem para com os mortos […]: Este homem é nosso parente chegado e um dentre os nossos remidores” (Rt 2.20).
VOCABULÁRIO
Respigavam: apanhavam no campo as espigas que ali ficavam; colhiam
Laboral: Relativo ao trabalho.
Cosmovisão: Visão de mundo; forma de viver
SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL:
EBD 3° Trimestre De 2024 | CPAD Adultos – | Escola Biblica Dominical |
Quem compromete-se com a EBD não inventa histórias, mas fala o que está escrito na Bíblia!
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