TEXTO ÁUREO Louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salv...
TEXTO ÁUREO
Louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.” Atos 2.47
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Atos 2 descreve um momento crucial na história da Igreja Cristã: o Pentecostes. Este evento marca o dia em que o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos e outros discípulos reunidos em Jerusalém, capacitando-os a falar em várias línguas e iniciando a propagação do evangelho.
- O Pentecostes e a Formação da Igreja Primitiva: O Pentecostes é uma festividade judaica que ocorre cinquenta dias após a Páscoa, celebrando a colheita e, posteriormente, a entrega da Lei no Monte Sinai. Em Atos 2, essa festividade é transformada no dia em que o Espírito Santo desce sobre os discípulos, marcando o nascimento da Igreja Cristã.
- O Contexto do Versículo: Atos 2:47 se encontra no final do relato da primeira grande pregação de Pedro e da resposta da multidão. Os versículos anteriores (Atos 2:42-46) descrevem a vida comunitária dos primeiros cristãos, que dedicavam-se ao ensino dos apóstolos, à comunhão, ao partir do pão e às orações. O versículo 47 é um resumo da forma como a comunidade cristã vivia e o impacto que essa vida comunitária tinha na sociedade ao seu redor.
Análise da Palavra e Raiz em Grego
- “Louvando a Deus” (αἰνέω τὸν Θεόν, aineō ton Theon):
- αἰνέω (aineō): Este verbo significa “louvar” ou “exaltar”. Vem da raiz ἄινος (ainos), que significa "louvor" ou "glória". O uso de αἰνέω denota uma expressão de adoração e reconhecimento das qualidades e ações divinas.
- τὸν Θεόν (ton Theon): Significa “a Deus”. Aqui, “Deus” é o Pai, o Criador e Sustentador, a quem toda adoração e louvor são dirigidos.
- “Caindo na Graça” (χαριζόμενος τῷ λαῷ, charizomenos tō lāō):
- χαριζόμενος (charizomenos): Verbo que significa "conceder favor" ou "ser grato". Deriva de χάρις (charis), que significa "graça" ou "favor imerecido". O termo indica que a comunidade cristã estava recebendo um favor especial da parte do povo, provavelmente devido ao testemunho autêntico e à bondade demonstrada pelos cristãos.
- τῷ λαῷ (tō lāō): Significa “ao povo”. O termo pode se referir à população geral de Jerusalém ou à sociedade em geral, que estava observando a vida e o comportamento dos cristãos.
- “Acrescentava o Senhor” (προσέθετο ὁ Κύριος, prosetheto ho Kyrios):
- προσέθετο (prosetheto): Verbo que significa "adicionar" ou "acrescentar". Vem da raiz προστίθημι (prostitēmi), que significa “juntar” ou “anexar”. Neste contexto, refere-se ao crescimento contínuo da Igreja.
- ὁ Κύριος (ho Kyrios): Significa “o Senhor”. Refere-se a Jesus Cristo, o Senhor da Igreja, que é o responsável por adicionar novos membros à comunidade de fé.
- “Aqueles que se haviam de salvar” (τοὺς σωζομένους, tous sōzomenous):
- τοὺς σωζομένους (tous sōzomenous): Particípio presente no caso acusativo plural de σῴζω (sōzō), que significa “salvar” ou “resgatar”. O termo “aqueles que se haviam de salvar” refere-se às pessoas que estavam sendo atraídas pela mensagem do evangelho e estavam sendo acrescentadas à Igreja por causa da ação salvadora de Deus.
Análise Teológica
- Adoração e Testemunho Cristão: O versículo revela a prática central da vida cristã primitiva: louvar a Deus. A adoração não era apenas um ato de culto, mas uma forma de vida que influenciava o comportamento e a atitude dos crentes. Louvar a Deus e viver de maneira digna atraía a graça dos homens e, consequentemente, o crescimento da Igreja.
- Graça e Crescimento Espiritual: O fato de que "todos os dias" o Senhor acrescentava à igreja aqueles que estavam sendo salvos mostra a continuidade da ação divina. A expressão indica um crescimento orgânico e constante, que não era apenas fruto de esforço humano, mas da graça e do poder de Deus.
- A Providência de Deus na Expansão da Igreja: Deus é apresentado como o ativo participante na expansão da Igreja. Ele não apenas criou a Igreja, mas também a sustenta e a faz crescer. Este crescimento é uma expressão da sua providência e da eficácia da pregação do evangelho e da vida cristã autêntica.
- O Impacto da Vida Cristã no Mundo: A boa relação da Igreja com o povo demonstra como uma vida cristã verdadeira e transformadora pode ter um impacto positivo na sociedade. A integridade, a bondade e o testemunho dos cristãos não só influenciam o meio em que vivem, mas também atraem outros para a fé.
Conclusão
Atos 2:47 encapsula um momento de crescimento vibrante e dinâmico da Igreja primitiva, destacando a importância da adoração e do testemunho cristão na expansão do reino de Deus. A vida dos primeiros cristãos, caracterizada pelo louvor constante a Deus e pela graça recebida do povo, resultou na adição contínua de novos crentes à Igreja. Este versículo serve como um modelo de como a verdadeira vida cristã pode e deve impactar o mundo ao nosso redor, manifestando a graça de Deus e promovendo o crescimento espiritual contínuo.
Atos 2 descreve um momento crucial na história da Igreja Cristã: o Pentecostes. Este evento marca o dia em que o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos e outros discípulos reunidos em Jerusalém, capacitando-os a falar em várias línguas e iniciando a propagação do evangelho.
- O Pentecostes e a Formação da Igreja Primitiva: O Pentecostes é uma festividade judaica que ocorre cinquenta dias após a Páscoa, celebrando a colheita e, posteriormente, a entrega da Lei no Monte Sinai. Em Atos 2, essa festividade é transformada no dia em que o Espírito Santo desce sobre os discípulos, marcando o nascimento da Igreja Cristã.
- O Contexto do Versículo: Atos 2:47 se encontra no final do relato da primeira grande pregação de Pedro e da resposta da multidão. Os versículos anteriores (Atos 2:42-46) descrevem a vida comunitária dos primeiros cristãos, que dedicavam-se ao ensino dos apóstolos, à comunhão, ao partir do pão e às orações. O versículo 47 é um resumo da forma como a comunidade cristã vivia e o impacto que essa vida comunitária tinha na sociedade ao seu redor.
Análise da Palavra e Raiz em Grego
- “Louvando a Deus” (αἰνέω τὸν Θεόν, aineō ton Theon):
- αἰνέω (aineō): Este verbo significa “louvar” ou “exaltar”. Vem da raiz ἄινος (ainos), que significa "louvor" ou "glória". O uso de αἰνέω denota uma expressão de adoração e reconhecimento das qualidades e ações divinas.
- τὸν Θεόν (ton Theon): Significa “a Deus”. Aqui, “Deus” é o Pai, o Criador e Sustentador, a quem toda adoração e louvor são dirigidos.
- “Caindo na Graça” (χαριζόμενος τῷ λαῷ, charizomenos tō lāō):
- χαριζόμενος (charizomenos): Verbo que significa "conceder favor" ou "ser grato". Deriva de χάρις (charis), que significa "graça" ou "favor imerecido". O termo indica que a comunidade cristã estava recebendo um favor especial da parte do povo, provavelmente devido ao testemunho autêntico e à bondade demonstrada pelos cristãos.
- τῷ λαῷ (tō lāō): Significa “ao povo”. O termo pode se referir à população geral de Jerusalém ou à sociedade em geral, que estava observando a vida e o comportamento dos cristãos.
- “Acrescentava o Senhor” (προσέθετο ὁ Κύριος, prosetheto ho Kyrios):
- προσέθετο (prosetheto): Verbo que significa "adicionar" ou "acrescentar". Vem da raiz προστίθημι (prostitēmi), que significa “juntar” ou “anexar”. Neste contexto, refere-se ao crescimento contínuo da Igreja.
- ὁ Κύριος (ho Kyrios): Significa “o Senhor”. Refere-se a Jesus Cristo, o Senhor da Igreja, que é o responsável por adicionar novos membros à comunidade de fé.
- “Aqueles que se haviam de salvar” (τοὺς σωζομένους, tous sōzomenous):
- τοὺς σωζομένους (tous sōzomenous): Particípio presente no caso acusativo plural de σῴζω (sōzō), que significa “salvar” ou “resgatar”. O termo “aqueles que se haviam de salvar” refere-se às pessoas que estavam sendo atraídas pela mensagem do evangelho e estavam sendo acrescentadas à Igreja por causa da ação salvadora de Deus.
Análise Teológica
- Adoração e Testemunho Cristão: O versículo revela a prática central da vida cristã primitiva: louvar a Deus. A adoração não era apenas um ato de culto, mas uma forma de vida que influenciava o comportamento e a atitude dos crentes. Louvar a Deus e viver de maneira digna atraía a graça dos homens e, consequentemente, o crescimento da Igreja.
- Graça e Crescimento Espiritual: O fato de que "todos os dias" o Senhor acrescentava à igreja aqueles que estavam sendo salvos mostra a continuidade da ação divina. A expressão indica um crescimento orgânico e constante, que não era apenas fruto de esforço humano, mas da graça e do poder de Deus.
- A Providência de Deus na Expansão da Igreja: Deus é apresentado como o ativo participante na expansão da Igreja. Ele não apenas criou a Igreja, mas também a sustenta e a faz crescer. Este crescimento é uma expressão da sua providência e da eficácia da pregação do evangelho e da vida cristã autêntica.
- O Impacto da Vida Cristã no Mundo: A boa relação da Igreja com o povo demonstra como uma vida cristã verdadeira e transformadora pode ter um impacto positivo na sociedade. A integridade, a bondade e o testemunho dos cristãos não só influenciam o meio em que vivem, mas também atraem outros para a fé.
Conclusão
Atos 2:47 encapsula um momento de crescimento vibrante e dinâmico da Igreja primitiva, destacando a importância da adoração e do testemunho cristão na expansão do reino de Deus. A vida dos primeiros cristãos, caracterizada pelo louvor constante a Deus e pela graça recebida do povo, resultou na adição contínua de novos crentes à Igreja. Este versículo serve como um modelo de como a verdadeira vida cristã pode e deve impactar o mundo ao nosso redor, manifestando a graça de Deus e promovendo o crescimento espiritual contínuo.
VERDADE APLICADA
Cada membro do Corpo de Cristo encontra na vivência comunitária cristã o necessário desenvolvimento e amadurecimento em Cristo.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
EM BREVE
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OBJETIVOS DA LIÇÃO
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TEXTOS DE REFERÊNCIA
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Paulo escreve aos efésios para ressaltar a nova identidade dos gentios que creram em Cristo. Antes, eles eram considerados estrangeiros e forasteiros, sem participação nas promessas de Deus feitas a Israel. Agora, eles são concidadãos dos santos e membros da família de Deus, indicando uma inclusão plena e total na comunidade da aliança.
Contexto e Raiz Grega:
- "Estrangeiros" (ξένοι - xenoi): Refere-se àqueles que são de fora, sem direitos de cidadania.
- "Forasteiros" (πάροικοι - paroikoi): Indica residentes temporários, sem os direitos de moradores permanentes.
- "Concidadãos" (συμπολῖται - sumpolitai): Significa cidadãos, com todos os direitos e privilégios de um cidadão pleno.
- "Santos" (ἅγιοι - hagioi): Refere-se aos separados para Deus, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento.
- "Família de Deus" (οἰκεῖοι τοῦ θεοῦ - oikeioi tou theou): Destaca a intimidade e a pertença à casa de Deus.
Efésios 2:20
Comentário Bíblico e Teológico: Os gentios convertidos são parte de uma construção espiritual, fundada sobre os apóstolos e profetas, com Jesus Cristo como a principal pedra angular. Isso enfatiza a continuidade e a integridade do plano de Deus, unindo judeus e gentios em uma mesma edificação espiritual.
Contexto e Raiz Grega:
- "Fundamento" (θεμέλιος - themelios): A base sólida sobre a qual a estrutura é construída.
- "Apóstolos" (ἀπόστολοι - apostoloi): Os enviados, especialmente os doze discípulos e Paulo, que estabeleceram a doutrina da igreja.
- "Profetas" (προφῆται - prophetai): Aqueles que falam a mensagem de Deus, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.
- "Pedra da esquina" (ἀκρογωνιαῖος - akrogoniaios): Literalmente, a pedra angular, essencial para alinhar toda a estrutura.
Efésios 2:21
Comentário Bíblico e Teológico: Paulo descreve a igreja como um edifício que está sendo ajustado e crescendo continuamente para se tornar um templo santo no Senhor. Esse crescimento é dinâmico e espiritual, refletindo a santidade e a presença de Deus.
Contexto e Raiz Grega:
- "Todo o edifício" (πᾶσα ἡ οἰκοδομή - pasa he oikodome): Refere-se à igreja como um todo, incluindo todos os crentes.
- "Bem ajustado" (συναρμολογούμενη - sunarmologoumene): Indica um ajuste preciso e harmonioso das partes.
- "Templo santo" (ναὸν ἅγιον - naon hagion): Lugar sagrado onde Deus habita.
Efésios 2:22
Comentário Bíblico e Teológico: Os crentes são edificados juntos para se tornarem uma morada de Deus no Espírito. Isso enfatiza a unidade e a coesão da comunidade cristã, onde a presença de Deus é manifestada de forma tangível através do Espírito Santo.
Contexto e Raiz Grega:
- "Vós juntamente" (καὶ ὑμεῖς - kai hymeis): Inclui tanto judeus quanto gentios na edificação.
- "Edificados" (οἰκοδομεῖσθε - oikodomeisthe): Processo contínuo de construção espiritual.
- "Morada" (κατοικητήριον - katoiketerion): Lugar permanente de habitação.
- "Espírito" (πνεύματι - pneumati): Refere-se ao Espírito Santo, que capacita e unifica a igreja.
1 Pedro 2:9
Comentário Bíblico e Teológico: Pedro destaca a identidade única dos crentes como geração eleita, sacerdócio real, nação santa e povo adquirido por Deus. Eles têm a missão de proclamar as virtudes de Deus, que os chamou das trevas para sua maravilhosa luz. Isso reforça a ideia de um povo separado e dedicado a Deus, com um propósito específico de testemunhar.
Contexto e Raiz Grega:
- "Geração eleita" (γένος ἐκλεκτόν - genos eklekton): Raça escolhida por Deus.
- "Sacerdócio real" (βασίλειον ἱεράτευμα - basileion hierateuma): Sacerdotes que servem a Deus com dignidade real.
- "Nação santa" (ἔθνος ἅγιον - ethnos hagion): Povo separado para Deus.
- "Povo adquirido" (λαὸς εἰς περιποίησιν - laos eis peripoiesin): Povo que pertence a Deus, comprado por um preço.
- "Virtudes" (ἀρετὰς - aretas): Excelências, atributos divinos.
- "Trevas" (σκότος - skotos): Estado de ignorância e pecado.
- "Maravilhosa luz" (φῶς θαυμαστόν - phos thaumaston): Luz que revela a glória e a verdade de Deus.
Cada versículo enfatiza a transformação radical dos crentes e a nova identidade e propósito que eles têm em Cristo, sendo integrados na família de Deus e chamados para proclamar sua glória.
Paulo escreve aos efésios para ressaltar a nova identidade dos gentios que creram em Cristo. Antes, eles eram considerados estrangeiros e forasteiros, sem participação nas promessas de Deus feitas a Israel. Agora, eles são concidadãos dos santos e membros da família de Deus, indicando uma inclusão plena e total na comunidade da aliança.
Contexto e Raiz Grega:
- "Estrangeiros" (ξένοι - xenoi): Refere-se àqueles que são de fora, sem direitos de cidadania.
- "Forasteiros" (πάροικοι - paroikoi): Indica residentes temporários, sem os direitos de moradores permanentes.
- "Concidadãos" (συμπολῖται - sumpolitai): Significa cidadãos, com todos os direitos e privilégios de um cidadão pleno.
- "Santos" (ἅγιοι - hagioi): Refere-se aos separados para Deus, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento.
- "Família de Deus" (οἰκεῖοι τοῦ θεοῦ - oikeioi tou theou): Destaca a intimidade e a pertença à casa de Deus.
Efésios 2:20
Comentário Bíblico e Teológico: Os gentios convertidos são parte de uma construção espiritual, fundada sobre os apóstolos e profetas, com Jesus Cristo como a principal pedra angular. Isso enfatiza a continuidade e a integridade do plano de Deus, unindo judeus e gentios em uma mesma edificação espiritual.
Contexto e Raiz Grega:
- "Fundamento" (θεμέλιος - themelios): A base sólida sobre a qual a estrutura é construída.
- "Apóstolos" (ἀπόστολοι - apostoloi): Os enviados, especialmente os doze discípulos e Paulo, que estabeleceram a doutrina da igreja.
- "Profetas" (προφῆται - prophetai): Aqueles que falam a mensagem de Deus, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.
- "Pedra da esquina" (ἀκρογωνιαῖος - akrogoniaios): Literalmente, a pedra angular, essencial para alinhar toda a estrutura.
Efésios 2:21
Comentário Bíblico e Teológico: Paulo descreve a igreja como um edifício que está sendo ajustado e crescendo continuamente para se tornar um templo santo no Senhor. Esse crescimento é dinâmico e espiritual, refletindo a santidade e a presença de Deus.
Contexto e Raiz Grega:
- "Todo o edifício" (πᾶσα ἡ οἰκοδομή - pasa he oikodome): Refere-se à igreja como um todo, incluindo todos os crentes.
- "Bem ajustado" (συναρμολογούμενη - sunarmologoumene): Indica um ajuste preciso e harmonioso das partes.
- "Templo santo" (ναὸν ἅγιον - naon hagion): Lugar sagrado onde Deus habita.
Efésios 2:22
Comentário Bíblico e Teológico: Os crentes são edificados juntos para se tornarem uma morada de Deus no Espírito. Isso enfatiza a unidade e a coesão da comunidade cristã, onde a presença de Deus é manifestada de forma tangível através do Espírito Santo.
Contexto e Raiz Grega:
- "Vós juntamente" (καὶ ὑμεῖς - kai hymeis): Inclui tanto judeus quanto gentios na edificação.
- "Edificados" (οἰκοδομεῖσθε - oikodomeisthe): Processo contínuo de construção espiritual.
- "Morada" (κατοικητήριον - katoiketerion): Lugar permanente de habitação.
- "Espírito" (πνεύματι - pneumati): Refere-se ao Espírito Santo, que capacita e unifica a igreja.
1 Pedro 2:9
Comentário Bíblico e Teológico: Pedro destaca a identidade única dos crentes como geração eleita, sacerdócio real, nação santa e povo adquirido por Deus. Eles têm a missão de proclamar as virtudes de Deus, que os chamou das trevas para sua maravilhosa luz. Isso reforça a ideia de um povo separado e dedicado a Deus, com um propósito específico de testemunhar.
Contexto e Raiz Grega:
- "Geração eleita" (γένος ἐκλεκτόν - genos eklekton): Raça escolhida por Deus.
- "Sacerdócio real" (βασίλειον ἱεράτευμα - basileion hierateuma): Sacerdotes que servem a Deus com dignidade real.
- "Nação santa" (ἔθνος ἅγιον - ethnos hagion): Povo separado para Deus.
- "Povo adquirido" (λαὸς εἰς περιποίησιν - laos eis peripoiesin): Povo que pertence a Deus, comprado por um preço.
- "Virtudes" (ἀρετὰς - aretas): Excelências, atributos divinos.
- "Trevas" (σκότος - skotos): Estado de ignorância e pecado.
- "Maravilhosa luz" (φῶς θαυμαστόν - phos thaumaston): Luz que revela a glória e a verdade de Deus.
Cada versículo enfatiza a transformação radical dos crentes e a nova identidade e propósito que eles têm em Cristo, sendo integrados na família de Deus e chamados para proclamar sua glória.
LEITURAS COMPLEMENTARES
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Davi expressa seu desejo ardente de estar continuamente na presença de Deus. Este versículo reflete a alegria e o prazer espiritual que vêm de habitar na casa do Senhor. Ele anseia contemplar a beleza do Senhor e buscar a orientação divina no templo.
Análise Profunda:
- "Uma coisa pedi" (אחת שאלתי - achat sha'alti): Davi pede uma coisa principal e essencial para sua vida.
- "Casa do Senhor" (בְּבֵית־יְהוָה - b'veit-YHWH): Refere-se ao templo, mas espiritualmente representa a presença de Deus.
- "Contemplar" (לַחֲזוֹת - lachazot): Ver com admiração e reverência.
- "Beleza do Senhor" (נֹעַם יְהוָה - no'am YHWH): Atraente e graciosa presença de Deus.
- "Meditar" (לְבַקֵּר - levakker): Investigar ou buscar entendimento no templo.
Terça | Mateus 16:18
Comentário Bíblico e Teológico: Jesus declara que edificará Sua igreja sobre a confissão de Pedro de que Ele é o Cristo, o Filho do Deus vivo. A igreja, fundada sobre esta verdade, é invencível, mesmo contra as forças do inferno.
Análise Profunda:
- "Edificarei" (οἰκοδομήσω - oikodomēsō): Construir ou estabelecer.
- "Minha igreja" (ἐκκλησίαν - ekklēsian): Assembleia ou comunidade dos crentes.
- "Portas do inferno" (πύλαι ᾅδου - pylai hadou): Metáfora para as forças da morte e do mal.
- "Não prevalecerão" (οὐ κατισχύσουσιν - ou katischysousin): Não vencerão ou dominarão.
Quarta | 1 Coríntios 12:12-31
Comentário Bíblico e Teológico: Paulo usa a analogia do corpo humano para descrever a unidade e diversidade da igreja. Cada membro do corpo tem uma função distinta, mas todos são indispensáveis e interdependentes, refletindo a unidade na diversidade dentro do corpo de Cristo.
Análise Profunda:
- "Um só corpo" (ἓν σῶμα - hen sōma): Unidade essencial dos crentes.
- "Muitos membros" (πολλὰ μέλη - polla melē): Diversidade funcional dos crentes.
- "Todos batizados" (ἐβαπτίσθημεν - ebaptisthēmen): Integrados no corpo pelo Espírito Santo.
- "Mais necessitado" (ἀναγκαιότερα - anankaiótera): Aqueles que parecem menos importantes são indispensáveis.
- "Honra maior" (περισσοτέραν τιμήν - perissoteran timēn): Respeito especial para os membros que parecem menos dignos.
Quinta | Efésios 2:11-22
Comentário Bíblico e Teológico: Paulo descreve como Cristo uniu judeus e gentios em um só corpo, derrubando as barreiras de hostilidade. Pela obra reconciliadora de Cristo, ambos os grupos são feitos um só povo de Deus, um templo santo no Senhor.
Análise Profunda:
- "Gentios na carne" (τὰ ἔθνη ἐν σαρκί - ta ethnē en sarki): Refere-se aos não-judeus.
- "Separados de Cristo" (χωρὶς Χριστοῦ - chōris Christou): Sem acesso às promessas messiânicas.
- "Nossa paz" (ἡ εἰρήνη ἡμῶν - hē eirēnē hēmōn): Cristo é a personificação da paz.
- "Derrubou a parede" (μεσότοιχον - mesotoichon): Barreiras de separação, tanto física quanto espiritual.
- "Um novo homem" (ἕνα καινὸν ἄνθρωπον - hena kainon anthrōpon): Nova humanidade criada em Cristo.
Sexta | Colossenses 1:16-18
Comentário Bíblico e Teológico: Paulo exalta a preeminência de Cristo na criação e na igreja. Cristo é o agente e o propósito da criação e é a cabeça do corpo, a igreja. Ele é o princípio e o primeiro a ressuscitar dentre os mortos, para que em tudo tenha a supremacia.
Análise Profunda:
- "Todas as coisas" (τὰ πάντα - ta panta): Abrange toda a criação, visível e invisível.
- "Nele foram criadas" (ἐν αὐτῷ ἐκτίσθη - en autō ektisthē): Cristo é o meio e o motivo da criação.
- "Cabeça do corpo" (κεφαλὴ τοῦ σώματος - kephalē tou sōmatos): Líder e fonte de vida da igreja.
- "Primogênito" (πρωτότοκος - prōtotokos): Primeiro em ordem e em posição de honra na ressurreição.
- "Supremacia" (πρωτεύων - prōteuōn): Ter a preeminência ou primazia em todas as coisas.
Sábado | Tito 2:1-10
Comentário Bíblico e Teológico: Paulo exorta Tito a ensinar o que é consistente com a sã doutrina, delineando comportamentos específicos para diferentes grupos na igreja. Essas instruções visam promover a piedade, a auto-disciplina e um testemunho positivo diante do mundo.
Análise Profunda:
- "Sã doutrina" (ὑγιαίνουσαν διδασκαλίαν - hygiainousan didaskalian): Ensino saudável e correto.
- "Homens idosos" (πρεσβύτας - presbytas): Exemplos de temperança, dignidade e fé.
- "Mulheres idosas" (πρεσβύτιδας - presbytidas): Modelos de reverência e boas obras.
- "Jovens" (νεωτέρους - neōterous): Ensinados a serem autocontrolados e exemplares.
- "Servos" (δοῦλοι - douloi): Devem ser submissos e fiéis, adornando a doutrina de Deus com suas ações.
Cada passagem complementa e reforça o ensino sobre a identidade e a vida da igreja, a supremacia de Cristo e o chamado dos crentes para viverem em santidade e unidade, refletindo a glória de Deus no mundo.
Davi expressa seu desejo ardente de estar continuamente na presença de Deus. Este versículo reflete a alegria e o prazer espiritual que vêm de habitar na casa do Senhor. Ele anseia contemplar a beleza do Senhor e buscar a orientação divina no templo.
Análise Profunda:
- "Uma coisa pedi" (אחת שאלתי - achat sha'alti): Davi pede uma coisa principal e essencial para sua vida.
- "Casa do Senhor" (בְּבֵית־יְהוָה - b'veit-YHWH): Refere-se ao templo, mas espiritualmente representa a presença de Deus.
- "Contemplar" (לַחֲזוֹת - lachazot): Ver com admiração e reverência.
- "Beleza do Senhor" (נֹעַם יְהוָה - no'am YHWH): Atraente e graciosa presença de Deus.
- "Meditar" (לְבַקֵּר - levakker): Investigar ou buscar entendimento no templo.
Terça | Mateus 16:18
Comentário Bíblico e Teológico: Jesus declara que edificará Sua igreja sobre a confissão de Pedro de que Ele é o Cristo, o Filho do Deus vivo. A igreja, fundada sobre esta verdade, é invencível, mesmo contra as forças do inferno.
Análise Profunda:
- "Edificarei" (οἰκοδομήσω - oikodomēsō): Construir ou estabelecer.
- "Minha igreja" (ἐκκλησίαν - ekklēsian): Assembleia ou comunidade dos crentes.
- "Portas do inferno" (πύλαι ᾅδου - pylai hadou): Metáfora para as forças da morte e do mal.
- "Não prevalecerão" (οὐ κατισχύσουσιν - ou katischysousin): Não vencerão ou dominarão.
Quarta | 1 Coríntios 12:12-31
Comentário Bíblico e Teológico: Paulo usa a analogia do corpo humano para descrever a unidade e diversidade da igreja. Cada membro do corpo tem uma função distinta, mas todos são indispensáveis e interdependentes, refletindo a unidade na diversidade dentro do corpo de Cristo.
Análise Profunda:
- "Um só corpo" (ἓν σῶμα - hen sōma): Unidade essencial dos crentes.
- "Muitos membros" (πολλὰ μέλη - polla melē): Diversidade funcional dos crentes.
- "Todos batizados" (ἐβαπτίσθημεν - ebaptisthēmen): Integrados no corpo pelo Espírito Santo.
- "Mais necessitado" (ἀναγκαιότερα - anankaiótera): Aqueles que parecem menos importantes são indispensáveis.
- "Honra maior" (περισσοτέραν τιμήν - perissoteran timēn): Respeito especial para os membros que parecem menos dignos.
Quinta | Efésios 2:11-22
Comentário Bíblico e Teológico: Paulo descreve como Cristo uniu judeus e gentios em um só corpo, derrubando as barreiras de hostilidade. Pela obra reconciliadora de Cristo, ambos os grupos são feitos um só povo de Deus, um templo santo no Senhor.
Análise Profunda:
- "Gentios na carne" (τὰ ἔθνη ἐν σαρκί - ta ethnē en sarki): Refere-se aos não-judeus.
- "Separados de Cristo" (χωρὶς Χριστοῦ - chōris Christou): Sem acesso às promessas messiânicas.
- "Nossa paz" (ἡ εἰρήνη ἡμῶν - hē eirēnē hēmōn): Cristo é a personificação da paz.
- "Derrubou a parede" (μεσότοιχον - mesotoichon): Barreiras de separação, tanto física quanto espiritual.
- "Um novo homem" (ἕνα καινὸν ἄνθρωπον - hena kainon anthrōpon): Nova humanidade criada em Cristo.
Sexta | Colossenses 1:16-18
Comentário Bíblico e Teológico: Paulo exalta a preeminência de Cristo na criação e na igreja. Cristo é o agente e o propósito da criação e é a cabeça do corpo, a igreja. Ele é o princípio e o primeiro a ressuscitar dentre os mortos, para que em tudo tenha a supremacia.
Análise Profunda:
- "Todas as coisas" (τὰ πάντα - ta panta): Abrange toda a criação, visível e invisível.
- "Nele foram criadas" (ἐν αὐτῷ ἐκτίσθη - en autō ektisthē): Cristo é o meio e o motivo da criação.
- "Cabeça do corpo" (κεφαλὴ τοῦ σώματος - kephalē tou sōmatos): Líder e fonte de vida da igreja.
- "Primogênito" (πρωτότοκος - prōtotokos): Primeiro em ordem e em posição de honra na ressurreição.
- "Supremacia" (πρωτεύων - prōteuōn): Ter a preeminência ou primazia em todas as coisas.
Sábado | Tito 2:1-10
Comentário Bíblico e Teológico: Paulo exorta Tito a ensinar o que é consistente com a sã doutrina, delineando comportamentos específicos para diferentes grupos na igreja. Essas instruções visam promover a piedade, a auto-disciplina e um testemunho positivo diante do mundo.
Análise Profunda:
- "Sã doutrina" (ὑγιαίνουσαν διδασκαλίαν - hygiainousan didaskalian): Ensino saudável e correto.
- "Homens idosos" (πρεσβύτας - presbytas): Exemplos de temperança, dignidade e fé.
- "Mulheres idosas" (πρεσβύτιδας - presbytidas): Modelos de reverência e boas obras.
- "Jovens" (νεωτέρους - neōterous): Ensinados a serem autocontrolados e exemplares.
- "Servos" (δοῦλοι - douloi): Devem ser submissos e fiéis, adornando a doutrina de Deus com suas ações.
Cada passagem complementa e reforça o ensino sobre a identidade e a vida da igreja, a supremacia de Cristo e o chamado dos crentes para viverem em santidade e unidade, refletindo a glória de Deus no mundo.
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que mais cristãos sejam atuantes na Igreja.
DINAMICAO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Aqui está uma sugestão de dinâmica breve para uma classe de adultos com o tema "A Relevância de Pertencer e Ser Membro de uma Igreja Local":
Dinâmica: "Construindo o Corpo"
Objetivo
- Refletir sobre a importância de pertencer a uma igreja local e como cada membro contribui para o crescimento e edificação do Corpo de Cristo.
Materiais
- Cartões de papel em branco ou post-its.
- Canetas ou marcadores.
Preparação
- Preparar os Cartões: Corte os papéis em pequenos cartões ou use post-its. Em cada cartão, escreva um papel ou função relevante dentro de uma igreja (por exemplo: "líder de grupo", "professor de escola bíblica", "membro ativo", "visitante", "orador", "músico", etc.). Prepare mais cartões do que o número de participantes, para garantir que todos possam participar.
Instruções
- Introdução (5 minutos): Explique aos participantes que a igreja local é comparada a um corpo, onde cada membro tem uma função específica e essencial. Baseie sua introdução em 1 Coríntios 12.12-27, que fala sobre a unidade e a diversidade no Corpo de Cristo.
- Distribuição dos Papéis (5 minutos): Entregue um cartão a cada participante. Peça que não revelem o que está escrito no cartão para os outros ainda.
- Atividade (10 minutos): Diga aos participantes que eles devem se movimentar pela sala e encontrar um par ou grupo com quem compartilham uma função ou papel similar. Por exemplo, todos os "músicos" se encontrarão e formarão um grupo. Os participantes devem discutir brevemente como seu papel ou função contribui para a edificação da igreja e compartilhar suas experiências pessoais sobre isso.
- Discussão em Grupo (10 minutos): Após os participantes terem encontrado seus grupos e discutido, reúna todos novamente. Peça que cada grupo compartilhe o papel ou função que receberam e como eles acreditam que sua função contribui para a saúde e crescimento da igreja local.
- Conclusão (5 minutos): Finalize a dinâmica destacando a importância de cada papel e função dentro da igreja e como todos são essenciais para o funcionamento do Corpo de Cristo. Reforce que, assim como no corpo físico, cada membro da igreja tem um papel vital e contribui para o bem-estar e a missão da comunidade cristã.
Reflexão Final
Encoraje os participantes a refletirem sobre como podem fortalecer seu envolvimento e comprometimento com a igreja local, utilizando seus dons e talentos para servir e edificar o Corpo de Cristo.
Aqui está uma sugestão de dinâmica breve para uma classe de adultos com o tema "A Relevância de Pertencer e Ser Membro de uma Igreja Local":
Dinâmica: "Construindo o Corpo"
Objetivo
- Refletir sobre a importância de pertencer a uma igreja local e como cada membro contribui para o crescimento e edificação do Corpo de Cristo.
Materiais
- Cartões de papel em branco ou post-its.
- Canetas ou marcadores.
Preparação
- Preparar os Cartões: Corte os papéis em pequenos cartões ou use post-its. Em cada cartão, escreva um papel ou função relevante dentro de uma igreja (por exemplo: "líder de grupo", "professor de escola bíblica", "membro ativo", "visitante", "orador", "músico", etc.). Prepare mais cartões do que o número de participantes, para garantir que todos possam participar.
Instruções
- Introdução (5 minutos): Explique aos participantes que a igreja local é comparada a um corpo, onde cada membro tem uma função específica e essencial. Baseie sua introdução em 1 Coríntios 12.12-27, que fala sobre a unidade e a diversidade no Corpo de Cristo.
- Distribuição dos Papéis (5 minutos): Entregue um cartão a cada participante. Peça que não revelem o que está escrito no cartão para os outros ainda.
- Atividade (10 minutos): Diga aos participantes que eles devem se movimentar pela sala e encontrar um par ou grupo com quem compartilham uma função ou papel similar. Por exemplo, todos os "músicos" se encontrarão e formarão um grupo. Os participantes devem discutir brevemente como seu papel ou função contribui para a edificação da igreja e compartilhar suas experiências pessoais sobre isso.
- Discussão em Grupo (10 minutos): Após os participantes terem encontrado seus grupos e discutido, reúna todos novamente. Peça que cada grupo compartilhe o papel ou função que receberam e como eles acreditam que sua função contribui para a saúde e crescimento da igreja local.
- Conclusão (5 minutos): Finalize a dinâmica destacando a importância de cada papel e função dentro da igreja e como todos são essenciais para o funcionamento do Corpo de Cristo. Reforce que, assim como no corpo físico, cada membro da igreja tem um papel vital e contribui para o bem-estar e a missão da comunidade cristã.
Reflexão Final
Encoraje os participantes a refletirem sobre como podem fortalecer seu envolvimento e comprometimento com a igreja local, utilizando seus dons e talentos para servir e edificar o Corpo de Cristo.
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
A autêntica vida de discípulo de Cristo é vivida num contexto comunitário, onde a manifestação dos dons contribui para edificação do Corpo de Cristo, cada membro cuidando do outro e assim o corpo vai crescendo com ordem e decência conforme a Palavra de Deus, para a glória de Deus.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A autêntica vida de discípulo de Cristo é vivida num contexto comunitário, onde a manifestação dos dons contribui para edificação do Corpo de Cristo, cada membro cuidando do outro e assim o corpo vai crescendo com ordem e decência conforme a Palavra de Deus, para a glória de Deus.
Comentário Bíblico, Acadêmico e Teológico
A ideia de viver a vida cristã em um contexto comunitário é central para o Novo Testamento. A igreja, descrita como o corpo de Cristo, é um organismo vivo onde cada membro tem uma função específica e vital para o crescimento e a saúde do todo.
Contexto Bíblico
- 1 Coríntios 12:12-27: Paulo usa a metáfora do corpo humano para explicar a unidade e a diversidade dentro da igreja. Ele argumenta que, assim como o corpo tem muitos membros com diferentes funções, a igreja tem muitos membros com diferentes dons espirituais. Cada um desses dons é dado para o benefício do corpo como um todo (1 Co 12:7).
- Efésios 4:11-16: Paulo escreve que Cristo deu diferentes dons ministeriais à igreja (apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres) para equipar os santos para a obra do ministério e para edificação do corpo de Cristo. O objetivo é que todos alcancem a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, crescendo em maturidade espiritual para que o corpo cresça em amor.
- Romanos 12:4-8: Paulo exorta os crentes a usarem seus dons com humildade e diligência. Cada crente tem um dom diferente, e todos são chamados a exercê-los em prol do bem comum, contribuindo para a saúde e o crescimento do corpo de Cristo.
Contexto Acadêmico
De acordo com estudiosos como Gordon Fee e Douglas Moo, a vida comunitária da igreja primitiva era marcada por uma interdependência funcional e espiritual. Fee, em seu comentário sobre 1 Coríntios, enfatiza que Paulo vê a diversidade de dons não como uma fonte de divisão, mas como uma expressão da unidade dinâmica e harmoniosa do corpo de Cristo. Moo, em seu comentário sobre Romanos, destaca que Paulo não apenas reconhece a diversidade de dons, mas também insiste na necessidade de usá-los de maneira proporcional e responsável.
Teologia Sistemática
- Eclesiologia: A doutrina da igreja (eclesiologia) destaca que a igreja é tanto um organismo quanto uma organização. Como organismo, é viva e dinâmica, composta por membros que estão organicamente unidos a Cristo e uns aos outros. Como organização, possui estruturas e ordens para funcionar de maneira eficiente e ordenada. A manifestação dos dons espirituais é uma expressão vital desta vida orgânica.
- Pneumatologia: A doutrina do Espírito Santo (pneumatologia) enfatiza que o Espírito é quem concede os dons espirituais aos crentes (1 Co 12:4-11). Esses dons não são para exaltação pessoal, mas para o serviço e edificação do corpo de Cristo. O Espírito Santo é o agente de unidade e diversidade dentro da igreja, promovendo a interdependência e o cuidado mútuo entre os crentes.
Contexto Prático e Pastoral
Na prática pastoral, a aplicação desses princípios significa fomentar um ambiente onde todos os membros se sintam valorizados e encorajados a usar seus dons. Isso envolve identificar e cultivar os dons espirituais, proporcionar oportunidades para ministério, e assegurar que todas as atividades e serviços da igreja contribuam para o crescimento espiritual e a glória de Deus.
Referências
- Gordon Fee, "1º Carta aos Coríntios": Fee discute extensivamente sobre a diversidade e unidade dos dons espirituais, destacando a importância de cada membro no corpo de Cristo.
- Douglas Moo, "A epistola de Romanos": Moo fornece uma análise detalhada sobre os dons espirituais em Romanos 12, enfatizando a necessidade de humildade e diligência no uso desses dons.
- Wayne Grudem, "Teologia Sistemática": Grudem oferece uma visão abrangente sobre os dons espirituais, sua função e propósito dentro do corpo de Cristo, enfatizando a necessidade de ordem e decência conforme 1 Coríntios 14:40.
Conclusão
A vida autêntica de discípulo de Cristo é inerentemente comunitária e interdependente. Os dons espirituais são dados pelo Espírito Santo para a edificação do corpo de Cristo, e cada membro é chamado a contribuir com seu dom único. A igreja, como um corpo unido, cresce em maturidade espiritual e em amor, refletindo a glória de Deus ao mundo. Este crescimento é caracterizado por ordem e decência, conforme a Palavra de Deus, promovendo a saúde e a vitalidade da comunidade cristã.
A autêntica vida de discípulo de Cristo é vivida num contexto comunitário, onde a manifestação dos dons contribui para edificação do Corpo de Cristo, cada membro cuidando do outro e assim o corpo vai crescendo com ordem e decência conforme a Palavra de Deus, para a glória de Deus.
Comentário Bíblico, Acadêmico e Teológico
A ideia de viver a vida cristã em um contexto comunitário é central para o Novo Testamento. A igreja, descrita como o corpo de Cristo, é um organismo vivo onde cada membro tem uma função específica e vital para o crescimento e a saúde do todo.
Contexto Bíblico
- 1 Coríntios 12:12-27: Paulo usa a metáfora do corpo humano para explicar a unidade e a diversidade dentro da igreja. Ele argumenta que, assim como o corpo tem muitos membros com diferentes funções, a igreja tem muitos membros com diferentes dons espirituais. Cada um desses dons é dado para o benefício do corpo como um todo (1 Co 12:7).
- Efésios 4:11-16: Paulo escreve que Cristo deu diferentes dons ministeriais à igreja (apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres) para equipar os santos para a obra do ministério e para edificação do corpo de Cristo. O objetivo é que todos alcancem a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, crescendo em maturidade espiritual para que o corpo cresça em amor.
- Romanos 12:4-8: Paulo exorta os crentes a usarem seus dons com humildade e diligência. Cada crente tem um dom diferente, e todos são chamados a exercê-los em prol do bem comum, contribuindo para a saúde e o crescimento do corpo de Cristo.
Contexto Acadêmico
De acordo com estudiosos como Gordon Fee e Douglas Moo, a vida comunitária da igreja primitiva era marcada por uma interdependência funcional e espiritual. Fee, em seu comentário sobre 1 Coríntios, enfatiza que Paulo vê a diversidade de dons não como uma fonte de divisão, mas como uma expressão da unidade dinâmica e harmoniosa do corpo de Cristo. Moo, em seu comentário sobre Romanos, destaca que Paulo não apenas reconhece a diversidade de dons, mas também insiste na necessidade de usá-los de maneira proporcional e responsável.
Teologia Sistemática
- Eclesiologia: A doutrina da igreja (eclesiologia) destaca que a igreja é tanto um organismo quanto uma organização. Como organismo, é viva e dinâmica, composta por membros que estão organicamente unidos a Cristo e uns aos outros. Como organização, possui estruturas e ordens para funcionar de maneira eficiente e ordenada. A manifestação dos dons espirituais é uma expressão vital desta vida orgânica.
- Pneumatologia: A doutrina do Espírito Santo (pneumatologia) enfatiza que o Espírito é quem concede os dons espirituais aos crentes (1 Co 12:4-11). Esses dons não são para exaltação pessoal, mas para o serviço e edificação do corpo de Cristo. O Espírito Santo é o agente de unidade e diversidade dentro da igreja, promovendo a interdependência e o cuidado mútuo entre os crentes.
Contexto Prático e Pastoral
Na prática pastoral, a aplicação desses princípios significa fomentar um ambiente onde todos os membros se sintam valorizados e encorajados a usar seus dons. Isso envolve identificar e cultivar os dons espirituais, proporcionar oportunidades para ministério, e assegurar que todas as atividades e serviços da igreja contribuam para o crescimento espiritual e a glória de Deus.
Referências
- Gordon Fee, "1º Carta aos Coríntios": Fee discute extensivamente sobre a diversidade e unidade dos dons espirituais, destacando a importância de cada membro no corpo de Cristo.
- Douglas Moo, "A epistola de Romanos": Moo fornece uma análise detalhada sobre os dons espirituais em Romanos 12, enfatizando a necessidade de humildade e diligência no uso desses dons.
- Wayne Grudem, "Teologia Sistemática": Grudem oferece uma visão abrangente sobre os dons espirituais, sua função e propósito dentro do corpo de Cristo, enfatizando a necessidade de ordem e decência conforme 1 Coríntios 14:40.
Conclusão
A vida autêntica de discípulo de Cristo é inerentemente comunitária e interdependente. Os dons espirituais são dados pelo Espírito Santo para a edificação do corpo de Cristo, e cada membro é chamado a contribuir com seu dom único. A igreja, como um corpo unido, cresce em maturidade espiritual e em amor, refletindo a glória de Deus ao mundo. Este crescimento é caracterizado por ordem e decência, conforme a Palavra de Deus, promovendo a saúde e a vitalidade da comunidade cristã.
1- MEMBRO DA IGREJA: IDENTIDADE DO CRISTÃO
Mediante Seu sacrifício vicário na cruz, Jesus estabeleceu composta por todos os salvos, para representá-lo na terra, glorificar o Seu nome e proclamar o Evangelho. Vejamos como essa verdade é ressaltada na Bíblia.
1.1. As pessoas que se convertiam eram acrescentadas à Igreja. De acordo com o texto de Atos, após se converterem, as pessoas passavam a viver a vida comunitária se expressando como verdadeiros cristãos. Por reiteradas vezes, ao escrever suas cartas, o apóstolo Paulo as endereçava a uma comunidade de crentes em determinada localidade, tais como: a Igreja de Corinto, a Igreja de Éfeso, a Igreja em Roma, reconhecendo que ali havia uma comunidade de crentes unidos a Cristo e entre si.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Mediante Seu sacrifício vicário na cruz, Jesus estabeleceu uma Igreja composta por todos os salvos, para representá-lo na terra, glorificar o Seu nome e proclamar o Evangelho. Vejamos como essa verdade é ressaltada na Bíblia.
1.1. As pessoas que se convertiam eram acrescentadas à Igreja
Comentário Bíblico: O livro de Atos dos Apóstolos descreve como, após se converterem, as pessoas eram acrescentadas à Igreja e passavam a viver uma vida comunitária que expressava sua nova identidade como verdadeiros cristãos.
- Atos 2:41-42: "De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas. E perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações."
- Esses versículos mostram que a conversão resultava na inclusão imediata na comunidade da igreja, onde os novos crentes se dedicavam ao ensino, à comunhão, à comunhão na mesa e às orações.
Exemplos de Comunidades de Crentes: O apóstolo Paulo, ao escrever suas cartas, as endereçava a comunidades específicas de crentes em diferentes localidades, reconhecendo-as como igrejas locais, unidas a Cristo e entre si.
- 1 Coríntios 1:2: "À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para serem santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso."
- Efésios 1:1: "Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso e fiéis em Cristo Jesus."
- Romanos 1:7: "A todos os que estão em Roma, amados de Deus, chamados para serem santos: Graça e paz de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo."
Revista Betel Dominical, 1º Trimestre de 1995, Lição 7 – A Igreja: Etimologicamente, Igreja é a tradução do grego "Ekklesia", que tem o significado linguístico de “os chamados para fora”; com aplicação também no sentido de uma “convocação”. É a junção de dois vocábulos gregos: "Ek", que indica “para fora” (denotando que o povo chamado para fora é de uma classe especial), e "Kletos" ou "Klesia", originada do verbo "Kalein" que significa “chamar, convocar, reunir”. Literalmente, nas Escrituras, significa “os chamados de dentro do mundo para fora dele”. Uma comunidade que reconhece o Cristo como Senhor.
Mateus 16:18: Quando Jesus falou sobre a fundação da Igreja, Ele ensinou três lições importantes:
- A Igreja pertence a Jesus — “Minha Igreja”
- Jesus declarou a propriedade e a liderança da Igreja, enfatizando sua autoridade e o fato de que a Igreja é Sua.
- Jesus tem um plano para a Igreja – “Eu edificarei”
- A edificação da Igreja é uma obra contínua e dinâmica realizada por Cristo, significando crescimento, amadurecimento e construção constante.
- A Igreja jamais será derrotada – “As portas do inferno não prevalecerão contra ela”
- A promessa de que as forças do mal não prevalecerão contra a Igreja garante a vitória e a segurança espiritual dos crentes, independentemente das adversidades.
Análise Sistemática e Teológica
A identidade do cristão como membro da Igreja tem bases profundas na teologia do Novo Testamento, refletindo a intenção divina de criar uma comunidade distinta e chamada para fora do mundo.
- Eclesiologia:
- Definição de Igreja: A Igreja é entendida como a comunidade dos crentes, o corpo de Cristo, e a assembleia dos chamados por Deus. A natureza comunitária da Igreja é fundamental para sua identidade e função.
- Propósito da Igreja: Glorificar a Deus, edificar os santos e evangelizar o mundo. Cada membro tem um papel a desempenhar na construção do corpo de Cristo.
- Pneumatologia:
- Dons Espirituais: O Espírito Santo dota os crentes com dons espirituais para o benefício da igreja, promovendo a unidade e a eficácia do ministério.
- Unidade e Diversidade: A diversidade de dons contribui para a riqueza e a funcionalidade do corpo de Cristo, demonstrando a sabedoria de Deus em criar uma comunidade diversificada, mas unida.
- Cristologia:
- Jesus como Fundador e Cabeça: Cristo é o fundamento sobre o qual a Igreja é edificada e a cabeça que guia e sustenta a comunidade de crentes.
- Sacrifício Vicário: A Igreja é formada e santificada pelo sacrifício de Cristo, que reconciliou os crentes com Deus e uns com os outros.
Aplicações Práticas e Pastorais
A compreensão da identidade cristã como membro da Igreja tem implicações práticas para a vida diária e o ministério:
- Vida Comunitária:
- Encorajar os crentes a participar ativamente na vida da igreja local, contribuindo com seus dons e talentos para o bem comum.
- Discipulado e Crescimento Espiritual:
- Fomentar o discipulado e o crescimento espiritual através do ensino bíblico, oração, e comunhão.
- Missão e Evangelismo:
- Equipar e mobilizar a igreja para cumprir a Grande Comissão, proclamando o Evangelho e fazendo discípulos de todas as nações.
- Cuidado Pastoral:
- Promover uma cultura de cuidado mútuo, onde os membros da igreja se apoiem e cuidem uns dos outros, refletindo o amor de Cristo.
Conclusão
A identidade do cristão como membro da Igreja é central para a compreensão da vida cristã. A Igreja, formada por aqueles que foram chamados para fora do mundo, é uma comunidade que vive para glorificar a Deus, edificar-se mutuamente e proclamar o Evangelho. Sob a liderança de Cristo, a Igreja é um organismo vivo e dinâmico, crescendo em unidade e maturidade espiritual, com a certeza de que as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Mediante Seu sacrifício vicário na cruz, Jesus estabeleceu uma Igreja composta por todos os salvos, para representá-lo na terra, glorificar o Seu nome e proclamar o Evangelho. Vejamos como essa verdade é ressaltada na Bíblia.
1.1. As pessoas que se convertiam eram acrescentadas à Igreja
Comentário Bíblico: O livro de Atos dos Apóstolos descreve como, após se converterem, as pessoas eram acrescentadas à Igreja e passavam a viver uma vida comunitária que expressava sua nova identidade como verdadeiros cristãos.
- Atos 2:41-42: "De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas. E perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações."
- Esses versículos mostram que a conversão resultava na inclusão imediata na comunidade da igreja, onde os novos crentes se dedicavam ao ensino, à comunhão, à comunhão na mesa e às orações.
Exemplos de Comunidades de Crentes: O apóstolo Paulo, ao escrever suas cartas, as endereçava a comunidades específicas de crentes em diferentes localidades, reconhecendo-as como igrejas locais, unidas a Cristo e entre si.
- 1 Coríntios 1:2: "À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para serem santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso."
- Efésios 1:1: "Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso e fiéis em Cristo Jesus."
- Romanos 1:7: "A todos os que estão em Roma, amados de Deus, chamados para serem santos: Graça e paz de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo."
Revista Betel Dominical, 1º Trimestre de 1995, Lição 7 – A Igreja: Etimologicamente, Igreja é a tradução do grego "Ekklesia", que tem o significado linguístico de “os chamados para fora”; com aplicação também no sentido de uma “convocação”. É a junção de dois vocábulos gregos: "Ek", que indica “para fora” (denotando que o povo chamado para fora é de uma classe especial), e "Kletos" ou "Klesia", originada do verbo "Kalein" que significa “chamar, convocar, reunir”. Literalmente, nas Escrituras, significa “os chamados de dentro do mundo para fora dele”. Uma comunidade que reconhece o Cristo como Senhor.
Mateus 16:18: Quando Jesus falou sobre a fundação da Igreja, Ele ensinou três lições importantes:
- A Igreja pertence a Jesus — “Minha Igreja”
- Jesus declarou a propriedade e a liderança da Igreja, enfatizando sua autoridade e o fato de que a Igreja é Sua.
- Jesus tem um plano para a Igreja – “Eu edificarei”
- A edificação da Igreja é uma obra contínua e dinâmica realizada por Cristo, significando crescimento, amadurecimento e construção constante.
- A Igreja jamais será derrotada – “As portas do inferno não prevalecerão contra ela”
- A promessa de que as forças do mal não prevalecerão contra a Igreja garante a vitória e a segurança espiritual dos crentes, independentemente das adversidades.
Análise Sistemática e Teológica
A identidade do cristão como membro da Igreja tem bases profundas na teologia do Novo Testamento, refletindo a intenção divina de criar uma comunidade distinta e chamada para fora do mundo.
- Eclesiologia:
- Definição de Igreja: A Igreja é entendida como a comunidade dos crentes, o corpo de Cristo, e a assembleia dos chamados por Deus. A natureza comunitária da Igreja é fundamental para sua identidade e função.
- Propósito da Igreja: Glorificar a Deus, edificar os santos e evangelizar o mundo. Cada membro tem um papel a desempenhar na construção do corpo de Cristo.
- Pneumatologia:
- Dons Espirituais: O Espírito Santo dota os crentes com dons espirituais para o benefício da igreja, promovendo a unidade e a eficácia do ministério.
- Unidade e Diversidade: A diversidade de dons contribui para a riqueza e a funcionalidade do corpo de Cristo, demonstrando a sabedoria de Deus em criar uma comunidade diversificada, mas unida.
- Cristologia:
- Jesus como Fundador e Cabeça: Cristo é o fundamento sobre o qual a Igreja é edificada e a cabeça que guia e sustenta a comunidade de crentes.
- Sacrifício Vicário: A Igreja é formada e santificada pelo sacrifício de Cristo, que reconciliou os crentes com Deus e uns com os outros.
Aplicações Práticas e Pastorais
A compreensão da identidade cristã como membro da Igreja tem implicações práticas para a vida diária e o ministério:
- Vida Comunitária:
- Encorajar os crentes a participar ativamente na vida da igreja local, contribuindo com seus dons e talentos para o bem comum.
- Discipulado e Crescimento Espiritual:
- Fomentar o discipulado e o crescimento espiritual através do ensino bíblico, oração, e comunhão.
- Missão e Evangelismo:
- Equipar e mobilizar a igreja para cumprir a Grande Comissão, proclamando o Evangelho e fazendo discípulos de todas as nações.
- Cuidado Pastoral:
- Promover uma cultura de cuidado mútuo, onde os membros da igreja se apoiem e cuidem uns dos outros, refletindo o amor de Cristo.
Conclusão
A identidade do cristão como membro da Igreja é central para a compreensão da vida cristã. A Igreja, formada por aqueles que foram chamados para fora do mundo, é uma comunidade que vive para glorificar a Deus, edificar-se mutuamente e proclamar o Evangelho. Sob a liderança de Cristo, a Igreja é um organismo vivo e dinâmico, crescendo em unidade e maturidade espiritual, com a certeza de que as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
1.2. A relevância de expressar a fé. A vida cristã se expressa em um contexto de uma Igreja. Ser membro da Igreja é fundamental a fim de expressar a fé em Cristo. Em qualquer lugar do mundo, ser crente é sinônimo de ser ligado a um corpo local. Não somos ensinados que a vida cristã envolve somente crer, também envolve participar.
É notório em diversos textos do Novo Testamento que uma das características mais marcante dos discípulos de Cristo é que procuravam estar juntos. Vemos isso logo após a ascensão de Jesus – Atos 1.14-15; 2.1, 42. Não há base bíblica para um vivera fé cristocêntrica de maneira propositalmente isolado ou fechado em si próprio. O apóstolo Paulo, após ser batizado, procurou estar com os discípulos em Damasco e, quando retornou a Jerusalém, “procurava ajuntar-se aos discípulos” [At 9.18-19, 26]. O gentio Cornélio após a experiência da conversão tinha o desejo de estar mais tempo com aqueles que também estavam em Cristo [At 10.48]. É preciso vigilância para que não desprezemos a relevância de estarmos juntos, como povo de Deus. É preciso cuidado para não sermos influenciados pelo espírito de murmuração’ ou crítico, que só enfatiza pontos negativos e nunca está satisfeito. Que sejamos uma geração caracterizada por: “Todos os que criam estavam juntos” [At 2.44].
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A vida cristã se expressa no contexto de uma Igreja. Ser membro da Igreja é fundamental para expressar a fé em Cristo. Em qualquer lugar do mundo, ser crente é sinônimo de estar ligado a um corpo local. Não somos ensinados que a vida cristã envolve somente crer, mas também participar.
É notório em diversos textos do Novo Testamento que uma das características mais marcantes dos discípulos de Cristo é que procuravam estar juntos. Vemos isso logo após a ascensão de Jesus – Atos 1:14-15; 2:1, 42. Não há base bíblica para viver a fé cristocêntrica de maneira propositalmente isolada ou fechada em si própria. O apóstolo Paulo, após ser batizado, procurou estar com os discípulos em Damasco e, quando retornou a Jerusalém, “procurava ajuntar-se aos discípulos” (Atos 9:18-19, 26). O gentio Cornélio, após a experiência da conversão, tinha o desejo de estar mais tempo com aqueles que também estavam em Cristo (Atos 10:48). É preciso vigilância para que não desprezemos a relevância de estarmos juntos, como povo de Deus. É preciso cuidado para não sermos influenciados pelo espírito de murmuração ou crítico, que só enfatiza pontos negativos e nunca está satisfeito. Que sejamos uma geração caracterizada por: “Todos os que criam estavam juntos” (Atos 2:44).
Comentário Bíblico e Teológico
- Atos 1:14-15; 2:1, 42; 2:44:
- "Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos. E naqueles dias, levantando-se Pedro no meio dos discípulos (ora, a multidão junta era de quase cento e vinte pessoas), disse:" (Atos 1:14-15)
- "E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar." (Atos 2:1)
- "E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações." (Atos 2:42)
- "E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum." (Atos 2:44)
- Esses versículos sublinham a prática dos primeiros cristãos de se reunirem constantemente para oração, ensino, comunhão e celebração da Ceia do Senhor. A união e a comunidade eram marcas distintivas da fé cristã nascente.
- Atos 9:18-19, 26:
- "E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista; e, levantando-se, foi batizado. E, tendo comido, ficou confortado. E esteve Saulo alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco." (Atos 9:18-19)
- "E quando Saulo chegou a Jerusalém, procurava ajuntar-se aos discípulos; mas todos o temiam, não crendo que fosse discípulo." (Atos 9:26)
- Após sua conversão, Paulo imediatamente buscou comunhão com outros crentes, mostrando a importância da integração e do apoio comunitário para o crescimento e fortalecimento espiritual.
- Atos 10:48:
- "E mandou que fossem batizados em nome do Senhor. Então, rogaram-lhe que ficasse com eles por alguns dias."
- Cornélio e sua família, ao serem batizados, buscaram continuar na comunhão com outros crentes, evidenciando a necessidade de relacionamento contínuo dentro da comunidade de fé.
Análise Teológica e Sistemática
- Eclesiologia:
- Natureza da Igreja: A Igreja é descrita no Novo Testamento como o corpo de Cristo (1 Coríntios 12:12-27), onde cada membro é interdependente e vital para o funcionamento do todo. A comunidade é essencial para a vida cristã, pois é o ambiente onde os dons espirituais são exercidos para a edificação mútua (Efésios 4:11-16).
- Comunhão: A koinonia (comunhão) é um aspecto central da vida da igreja. Ela envolve compartilhar a vida, suportar uns aos outros e crescer juntos na fé. Esta comunhão é tanto horizontal (entre os crentes) quanto vertical (com Deus).
- Teologia Prática:
- Viver em Comunidade: A vida cristã não é uma jornada solitária, mas uma caminhada compartilhada com outros crentes. A igreja local é o contexto onde os cristãos expressam sua fé de forma concreta, através da adoração, ensino, serviço e comunhão.
- Disciplina e Crescimento Espiritual: A participação na comunidade de fé é essencial para a disciplina e o crescimento espiritual. A igreja oferece um ambiente onde os crentes são encorajados, corrigidos e fortalecidos na sua caminhada com Cristo.
Referências Bibliográficas
- Dietrich Bonhoeffer, "Vida em Comunhão": Bonhoeffer destaca a importância da vida comunitária para os cristãos, argumentando que a comunhão com outros crentes é um presente divino e uma necessidade espiritual.
- Russell Shedd, "Teologia do Novo Testamento": Shedd enfatiza a centralidade da igreja na vida do cristão e a importância da comunhão, intercessão e participação ativa na comunidade de fé.
- John Stott, "A Missão Cristã no Mundo Moderno": Stott argumenta que a igreja é a principal agência de Deus para a evangelização e discipulado, e que a vida comunitária é fundamental para a realização desta missão.
Aplicações Práticas e Pastorais
- Encorajamento à Participação:
- Os líderes da igreja devem incentivar os membros a se envolverem ativamente na vida comunitária, participando de cultos, grupos de estudo bíblico, serviços e outras atividades da igreja.
- Desenvolvimento de Comunhão:
- A igreja deve promover oportunidades para a construção de relacionamentos saudáveis e significativos entre os membros, facilitando eventos sociais, retiros espirituais e pequenos grupos.
- Apoio e Intercessão:
- A prática da oração intercessória deve ser enfatizada, com líderes e membros orando uns pelos outros regularmente. Isso fortalece a unidade e a dependência de Deus.
Conclusão
A expressão da fé cristã é intrinsecamente ligada à vida comunitária na igreja local. A comunhão dos crentes, a prática da oração intercessória e a participação ativa na vida da igreja são fundamentais para o crescimento espiritual e a realização da missão de Cristo na terra. A igreja local serve como um corpo unificado, onde cada membro contribui para a edificação mútua e o testemunho coletivo da graça de Deus.
A vida cristã se expressa no contexto de uma Igreja. Ser membro da Igreja é fundamental para expressar a fé em Cristo. Em qualquer lugar do mundo, ser crente é sinônimo de estar ligado a um corpo local. Não somos ensinados que a vida cristã envolve somente crer, mas também participar.
É notório em diversos textos do Novo Testamento que uma das características mais marcantes dos discípulos de Cristo é que procuravam estar juntos. Vemos isso logo após a ascensão de Jesus – Atos 1:14-15; 2:1, 42. Não há base bíblica para viver a fé cristocêntrica de maneira propositalmente isolada ou fechada em si própria. O apóstolo Paulo, após ser batizado, procurou estar com os discípulos em Damasco e, quando retornou a Jerusalém, “procurava ajuntar-se aos discípulos” (Atos 9:18-19, 26). O gentio Cornélio, após a experiência da conversão, tinha o desejo de estar mais tempo com aqueles que também estavam em Cristo (Atos 10:48). É preciso vigilância para que não desprezemos a relevância de estarmos juntos, como povo de Deus. É preciso cuidado para não sermos influenciados pelo espírito de murmuração ou crítico, que só enfatiza pontos negativos e nunca está satisfeito. Que sejamos uma geração caracterizada por: “Todos os que criam estavam juntos” (Atos 2:44).
Comentário Bíblico e Teológico
- Atos 1:14-15; 2:1, 42; 2:44:
- "Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos. E naqueles dias, levantando-se Pedro no meio dos discípulos (ora, a multidão junta era de quase cento e vinte pessoas), disse:" (Atos 1:14-15)
- "E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar." (Atos 2:1)
- "E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações." (Atos 2:42)
- "E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum." (Atos 2:44)
- Esses versículos sublinham a prática dos primeiros cristãos de se reunirem constantemente para oração, ensino, comunhão e celebração da Ceia do Senhor. A união e a comunidade eram marcas distintivas da fé cristã nascente.
- Atos 9:18-19, 26:
- "E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista; e, levantando-se, foi batizado. E, tendo comido, ficou confortado. E esteve Saulo alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco." (Atos 9:18-19)
- "E quando Saulo chegou a Jerusalém, procurava ajuntar-se aos discípulos; mas todos o temiam, não crendo que fosse discípulo." (Atos 9:26)
- Após sua conversão, Paulo imediatamente buscou comunhão com outros crentes, mostrando a importância da integração e do apoio comunitário para o crescimento e fortalecimento espiritual.
- Atos 10:48:
- "E mandou que fossem batizados em nome do Senhor. Então, rogaram-lhe que ficasse com eles por alguns dias."
- Cornélio e sua família, ao serem batizados, buscaram continuar na comunhão com outros crentes, evidenciando a necessidade de relacionamento contínuo dentro da comunidade de fé.
Análise Teológica e Sistemática
- Eclesiologia:
- Natureza da Igreja: A Igreja é descrita no Novo Testamento como o corpo de Cristo (1 Coríntios 12:12-27), onde cada membro é interdependente e vital para o funcionamento do todo. A comunidade é essencial para a vida cristã, pois é o ambiente onde os dons espirituais são exercidos para a edificação mútua (Efésios 4:11-16).
- Comunhão: A koinonia (comunhão) é um aspecto central da vida da igreja. Ela envolve compartilhar a vida, suportar uns aos outros e crescer juntos na fé. Esta comunhão é tanto horizontal (entre os crentes) quanto vertical (com Deus).
- Teologia Prática:
- Viver em Comunidade: A vida cristã não é uma jornada solitária, mas uma caminhada compartilhada com outros crentes. A igreja local é o contexto onde os cristãos expressam sua fé de forma concreta, através da adoração, ensino, serviço e comunhão.
- Disciplina e Crescimento Espiritual: A participação na comunidade de fé é essencial para a disciplina e o crescimento espiritual. A igreja oferece um ambiente onde os crentes são encorajados, corrigidos e fortalecidos na sua caminhada com Cristo.
Referências Bibliográficas
- Dietrich Bonhoeffer, "Vida em Comunhão": Bonhoeffer destaca a importância da vida comunitária para os cristãos, argumentando que a comunhão com outros crentes é um presente divino e uma necessidade espiritual.
- Russell Shedd, "Teologia do Novo Testamento": Shedd enfatiza a centralidade da igreja na vida do cristão e a importância da comunhão, intercessão e participação ativa na comunidade de fé.
- John Stott, "A Missão Cristã no Mundo Moderno": Stott argumenta que a igreja é a principal agência de Deus para a evangelização e discipulado, e que a vida comunitária é fundamental para a realização desta missão.
Aplicações Práticas e Pastorais
- Encorajamento à Participação:
- Os líderes da igreja devem incentivar os membros a se envolverem ativamente na vida comunitária, participando de cultos, grupos de estudo bíblico, serviços e outras atividades da igreja.
- Desenvolvimento de Comunhão:
- A igreja deve promover oportunidades para a construção de relacionamentos saudáveis e significativos entre os membros, facilitando eventos sociais, retiros espirituais e pequenos grupos.
- Apoio e Intercessão:
- A prática da oração intercessória deve ser enfatizada, com líderes e membros orando uns pelos outros regularmente. Isso fortalece a unidade e a dependência de Deus.
Conclusão
A expressão da fé cristã é intrinsecamente ligada à vida comunitária na igreja local. A comunhão dos crentes, a prática da oração intercessória e a participação ativa na vida da igreja são fundamentais para o crescimento espiritual e a realização da missão de Cristo na terra. A igreja local serve como um corpo unificado, onde cada membro contribui para a edificação mútua e o testemunho coletivo da graça de Deus.
1.3. A necessidade de comprometimento. Você é crente? Perguntamos para alguém, se a resposta for sim, segue outra pergunta fundamental, qual é a sua Igreja, ou a qual Igreja você pertence? O cristão precisa estar comprometido com um grupo específico de discípulos para ser um verdadeiro seguidor de Cristo. Você não é o Corpo de Cristo isolado, você precisa de outros para expressar essa condição. Juntos, e não separados, somos o Corpo de Cristo [Jo 13.35]. Existem algumas analogias de um cristão desconectado da Igreja. Um jogador de futebol sem time, um soldado sem uma tropa ou comandante, uma ovelha sem rebanho, mas o mais incompreensível quadro é de uma criança sem família, pois um crente sem a família de Deus é um órfão.
Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, Volume 1, Vida Nova, 2000, p. 997-998) sobre o verbete IGREJA e o emprego de diversas expressões em 1 Pedro: “A ênfase, entrementes, fica na unidade que há entre aqueles que, como peregrinos [ 1 Pe 1.1-2] no meio do sofrimento [ 1 Pe 2.21 e segs.; 4.12 e segs.; 5.8-9], se ajuntam como pedras vivas numa casa espiritual [2.5 e segs., a metáfora da construção expressa crescimento]. Servem uns aos outros [4.10] com dons diferentes, como testemunha da graça de Deus que neles está sendo revelada’ Outro texto que nos ajuda a refletir sobre a relevância do comprometimento mútuo é 1 Coríntios 12-14. A vida cristã comunitária é essencial ao crescimento e desenvolvimento de cada membro do Corpo de Cristo. Vemos que o amor que é descrito em 1 Coríntios 13 se torna uma realidade quando os discípulos de Cristo se reúnem e convivem. É nesse contexto comunitário cristão que os dons são reconhecidos e manifestados.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A identidade cristã está intrinsecamente ligada à participação ativa na comunidade de fé. Quando perguntamos a alguém se ele é cristão, a resposta afirmativa deve naturalmente ser seguida pela identificação com uma igreja local. Este comprometimento com um grupo específico de discípulos é essencial para ser um verdadeiro seguidor de Cristo, pois ninguém pode ser o Corpo de Cristo isolado. É na unidade com outros crentes que expressamos nossa condição de membros do Corpo de Cristo (João 13:35).
- Comprometimento com a Comunidade de Fé:
- João 13:35: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." Este versículo sublinha a importância do amor mútuo como sinal distintivo dos discípulos de Cristo. O amor cristão só pode ser plenamente vivido e demonstrado no contexto de uma comunidade de fé.
- Analogias de um Cristão Desconectado da Igreja:
- A metáfora de um jogador de futebol sem time, um soldado sem tropa ou comandante, e uma ovelha sem rebanho, destaca a incompletude de um cristão desconectado da igreja. Mas a mais forte analogia é a de uma criança sem família, pois um crente sem a família de Deus é comparado a um órfão.
- Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento:
- Este recurso teológico enfatiza a unidade entre os crentes como peregrinos que, em meio ao sofrimento, se ajuntam como pedras vivas numa casa espiritual (1 Pedro 2:5). A metáfora da construção indica crescimento e desenvolvimento espiritual que só é possível na comunidade de fé. Os crentes servem uns aos outros com dons diferentes, evidenciando a graça de Deus (1 Pedro 4:10).
- 1 Coríntios 12-14:
- Nestes capítulos, Paulo descreve a diversidade de dons espirituais dentro da igreja e a necessidade de todos os membros funcionarem juntos como um só corpo. O amor, descrito em 1 Coríntios 13, é a base sobre a qual todos os dons devem ser exercidos. Este amor só pode ser verdadeiramente vivido no contexto de uma comunidade cristã onde os dons são reconhecidos e manifestados.
Análise Teológica e Sistemática
- Eclesiologia:
- Natureza e Função da Igreja: A igreja é descrita como o corpo de Cristo (1 Coríntios 12:12-27). Cada membro é necessário e tem uma função específica dentro deste corpo. A igreja local é o ambiente onde os crentes vivem a sua fé em comunidade, exercitando seus dons para a edificação mútua.
- Compromisso e Participação: A participação ativa na vida da igreja é fundamental para o crescimento espiritual. O comprometimento com uma igreja local reflete a obediência ao mandamento de Cristo de amar e servir uns aos outros.
- Teologia Prática:
- Viver em Comunidade: A vida cristã é uma jornada compartilhada. A igreja local oferece suporte, encorajamento e disciplina para o crescimento espiritual. Sem esta comunidade, os crentes são como membros desconectados do corpo, incapazes de funcionar plenamente.
- Desenvolvimento Espiritual: O desenvolvimento dos dons espirituais e o crescimento no amor cristão ocorrem no contexto da comunidade de fé. A igreja é o ambiente onde os crentes são nutridos e fortalecidos na sua caminhada com Cristo.
Referências Bibliográficas
- Dietrich Bonhoeffer, "Vida em Comunhão":
- Bonhoeffer destaca a importância da vida comunitária, argumentando que a comunhão com outros crentes é essencial para o crescimento espiritual e a vivência plena da fé cristã.
- Russell Shedd, "Teologia do Novo Testamento":
- Shedd enfatiza que a igreja é central na vida do cristão e que a participação ativa na comunidade de fé é fundamental para o discipulado e a maturidade espiritual.
- John Stott, "A Missão Cristã no Mundo Moderno":
- Stott argumenta que a igreja é a principal agência de Deus para a evangelização e o discipulado, e que a vida comunitária é essencial para a realização desta missão.
Aplicações Práticas e Pastorais
- Encorajamento ao Comprometimento:
- Os líderes da igreja devem incentivar os membros a se comprometerem ativamente com a vida da igreja, participando de cultos, grupos de estudo bíblico, serviços e outras atividades da igreja.
- Promoção da Comunhão:
- A igreja deve criar oportunidades para a construção de relacionamentos saudáveis e significativos entre os membros, facilitando eventos sociais, retiros espirituais e pequenos grupos.
- Suporte e Discipulado:
- A igreja deve oferecer suporte espiritual e emocional aos seus membros, promovendo um ambiente onde todos se sintam acolhidos e valorizados. O discipulado e a intercessão devem ser práticas contínuas para o fortalecimento da fé e da unidade.
Conclusão
O comprometimento com a igreja local é essencial para a vida cristã. A participação ativa na comunidade de fé é fundamental para o crescimento espiritual, o desenvolvimento dos dons e a vivência plena do amor cristão. A igreja é o ambiente onde os crentes se fortalecem mutuamente e testemunham a graça de Deus ao mundo. Sem este comprometimento, a fé cristã torna-se incompleta e isolada, como um membro desconectado do corpo.
A identidade cristã está intrinsecamente ligada à participação ativa na comunidade de fé. Quando perguntamos a alguém se ele é cristão, a resposta afirmativa deve naturalmente ser seguida pela identificação com uma igreja local. Este comprometimento com um grupo específico de discípulos é essencial para ser um verdadeiro seguidor de Cristo, pois ninguém pode ser o Corpo de Cristo isolado. É na unidade com outros crentes que expressamos nossa condição de membros do Corpo de Cristo (João 13:35).
- Comprometimento com a Comunidade de Fé:
- João 13:35: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." Este versículo sublinha a importância do amor mútuo como sinal distintivo dos discípulos de Cristo. O amor cristão só pode ser plenamente vivido e demonstrado no contexto de uma comunidade de fé.
- Analogias de um Cristão Desconectado da Igreja:
- A metáfora de um jogador de futebol sem time, um soldado sem tropa ou comandante, e uma ovelha sem rebanho, destaca a incompletude de um cristão desconectado da igreja. Mas a mais forte analogia é a de uma criança sem família, pois um crente sem a família de Deus é comparado a um órfão.
- Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento:
- Este recurso teológico enfatiza a unidade entre os crentes como peregrinos que, em meio ao sofrimento, se ajuntam como pedras vivas numa casa espiritual (1 Pedro 2:5). A metáfora da construção indica crescimento e desenvolvimento espiritual que só é possível na comunidade de fé. Os crentes servem uns aos outros com dons diferentes, evidenciando a graça de Deus (1 Pedro 4:10).
- 1 Coríntios 12-14:
- Nestes capítulos, Paulo descreve a diversidade de dons espirituais dentro da igreja e a necessidade de todos os membros funcionarem juntos como um só corpo. O amor, descrito em 1 Coríntios 13, é a base sobre a qual todos os dons devem ser exercidos. Este amor só pode ser verdadeiramente vivido no contexto de uma comunidade cristã onde os dons são reconhecidos e manifestados.
Análise Teológica e Sistemática
- Eclesiologia:
- Natureza e Função da Igreja: A igreja é descrita como o corpo de Cristo (1 Coríntios 12:12-27). Cada membro é necessário e tem uma função específica dentro deste corpo. A igreja local é o ambiente onde os crentes vivem a sua fé em comunidade, exercitando seus dons para a edificação mútua.
- Compromisso e Participação: A participação ativa na vida da igreja é fundamental para o crescimento espiritual. O comprometimento com uma igreja local reflete a obediência ao mandamento de Cristo de amar e servir uns aos outros.
- Teologia Prática:
- Viver em Comunidade: A vida cristã é uma jornada compartilhada. A igreja local oferece suporte, encorajamento e disciplina para o crescimento espiritual. Sem esta comunidade, os crentes são como membros desconectados do corpo, incapazes de funcionar plenamente.
- Desenvolvimento Espiritual: O desenvolvimento dos dons espirituais e o crescimento no amor cristão ocorrem no contexto da comunidade de fé. A igreja é o ambiente onde os crentes são nutridos e fortalecidos na sua caminhada com Cristo.
Referências Bibliográficas
- Dietrich Bonhoeffer, "Vida em Comunhão":
- Bonhoeffer destaca a importância da vida comunitária, argumentando que a comunhão com outros crentes é essencial para o crescimento espiritual e a vivência plena da fé cristã.
- Russell Shedd, "Teologia do Novo Testamento":
- Shedd enfatiza que a igreja é central na vida do cristão e que a participação ativa na comunidade de fé é fundamental para o discipulado e a maturidade espiritual.
- John Stott, "A Missão Cristã no Mundo Moderno":
- Stott argumenta que a igreja é a principal agência de Deus para a evangelização e o discipulado, e que a vida comunitária é essencial para a realização desta missão.
Aplicações Práticas e Pastorais
- Encorajamento ao Comprometimento:
- Os líderes da igreja devem incentivar os membros a se comprometerem ativamente com a vida da igreja, participando de cultos, grupos de estudo bíblico, serviços e outras atividades da igreja.
- Promoção da Comunhão:
- A igreja deve criar oportunidades para a construção de relacionamentos saudáveis e significativos entre os membros, facilitando eventos sociais, retiros espirituais e pequenos grupos.
- Suporte e Discipulado:
- A igreja deve oferecer suporte espiritual e emocional aos seus membros, promovendo um ambiente onde todos se sintam acolhidos e valorizados. O discipulado e a intercessão devem ser práticas contínuas para o fortalecimento da fé e da unidade.
Conclusão
O comprometimento com a igreja local é essencial para a vida cristã. A participação ativa na comunidade de fé é fundamental para o crescimento espiritual, o desenvolvimento dos dons e a vivência plena do amor cristão. A igreja é o ambiente onde os crentes se fortalecem mutuamente e testemunham a graça de Deus ao mundo. Sem este comprometimento, a fé cristã torna-se incompleta e isolada, como um membro desconectado do corpo.
EU ENSINEI QUE:
Jesus estabeleceu a Igreja para representá-Lo na terra, glorificar o Seu nome e proclamar o Evangelho.
2- MEMBRO DA IGREJA: ESTAR SOB A BÊNÇÃO
Cristo disse de forma clara e inequívoca que edificaria a Sua Igreja, sobre Si mesmo, e nada poderia detê-la, nem mesmo as portas do inferno [Mt 16.18]. Todos aqueles que fazem parte da Igreja e se tornam um corpo, estão debaixo dessa bênção. Quando Cristo abençoa o corpo, seus membros de uma forma individual também são abençoados. Esse Corpo de Cristo do qual somos parte está destinado a ser vencedor.
2.1. A Igreja é defendida por Cristo. Cristo defende a Igreja, porque é o Seu Corpo, isso está expresso no encontro que Ele teve com Saulo, quando lhe pergunta: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” [At 9.4]. Subtende-se claramente que perseguir a Igreja é perseguir a Cristo e Ele a defenderá contra tudo e todos. O último ato de Cristo quando ascendia aos céus foi erguer as mãos e abençoar Seus discípulos [Lc 24.50-51 ]. A vitalidade da cabeça alcança todos os membros. Cristo, constituído como Cabeça da Igreja [Ef 1.22], abençoa todos os membros de Seu Corpo [Ef 2.21-22].
Pr. Sergio Costa (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre de 2019) comentou sobre “A Igreja de Filadélfia, um modelo para os nossos dias”: “Uma Igreja perseguida – Havia na cidade uma comunidade de judeus que perseguiam os cristãos. No final do século I e início do II, houve uma grande perseguição aos cristãos. Todavia, devido à sua fidelidade, a Igreja teve a permissão de escapar à horrenda perseguição que se levantou nas províncias do Império Romano, por motivo do “culto ao imperador” em que os homens eram forçados a adorar ao imperador de Roma. Os discípulos de Cristo não devem ficar surpresos ou espantados às inúmeras adversidades e provações, pois o próprio Cristo afirmou acerca das aflições e perseguições [Jo 15.19-20; 16.13]. Contudo, é certo que Ele está com a Sua Igreja tanto para livrar “na” tribulação, como para livrar “da” [Jo 17.15; 1 Ts 1.10; Hb 2.18; 1 Pe 5.10; Ap 3.101.”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Cristo disse de forma clara e inequívoca que edificaria a Sua Igreja sobre Si mesmo e que nada poderia detê-la, nem mesmo as portas do inferno (Mateus 16:18). Todos aqueles que fazem parte da Igreja e se tornam um corpo estão debaixo dessa bênção. Quando Cristo abençoa o corpo, seus membros, de forma individual, também são abençoados. Esse Corpo de Cristo, do qual somos parte, está destinado a ser vencedor.
2.1. A Igreja é Defendida por Cristo
Comentário Bíblico:
- Mateus 16:18:
- "Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela."
- Jesus afirma que a Igreja está edificada sobre Ele, a pedra angular, e que nada, nem mesmo o poder da morte e do inferno, poderá derrotá-la. Isso assegura aos crentes que estão sob a proteção e bênção de Cristo.
- Atos 9:4:
- "E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?"
- Jesus identifica a perseguição contra a Igreja como uma perseguição contra Ele próprio. Isso sublinha a união íntima entre Cristo e Seu Corpo, a Igreja. A defesa de Cristo pela Igreja é total e pessoal.
- Lucas 24:50-51:
- "E levou-os fora, até Betânia; e, levantando as mãos, os abençoou. E aconteceu que, enquanto os abençoava, apartou-se deles e foi elevado ao céu."
- O ato final de Cristo na terra foi abençoar Seus discípulos, mostrando a continuidade de Sua bênção e cuidado por eles, mesmo após Sua ascensão.
- Efésios 1:22; 2:21-22:
- "E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos."
- "No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor, no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito."
- Cristo é a cabeça da Igreja e abençoa todos os membros, assegurando que a vitalidade e a vida espiritual fluam da cabeça para todo o corpo.
Pr. Sergio Costa (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre de 2019):
- "A Igreja de Filadélfia, um modelo para os nossos dias: Uma Igreja perseguida – Havia na cidade uma comunidade de judeus que perseguiam os cristãos. No final do século I e início do II, houve uma grande perseguição aos cristãos. Todavia, devido à sua fidelidade, a Igreja teve a permissão de escapar à horrenda perseguição que se levantou nas províncias do Império Romano, por motivo do “culto ao imperador” em que os homens eram forçados a adorar ao imperador de Roma. Os discípulos de Cristo não devem ficar surpresos ou espantados às inúmeras adversidades e provações, pois o próprio Cristo afirmou acerca das aflições e perseguições (João 15:19-20; 16:13). Contudo, é certo que Ele está com a Sua Igreja tanto para livrar 'na' tribulação, como para livrar 'da' (João 17:15; 1 Tessalonicenses 1:10; Hebreus 2:18; 1 Pedro 5:10; Apocalipse 3:10)."
Análise Teológica e Sistemática
- Eclesiologia:
- A Natureza da Igreja: A Igreja é descrita como o corpo de Cristo, onde cada membro é interdependente e vital para o funcionamento do todo. Esta metáfora enfatiza a unidade e a diversidade dentro do corpo de Cristo (1 Coríntios 12:12-27).
- Proteção e Defesa: Cristo, como cabeça da Igreja, não apenas lidera e guia, mas também protege e defende a Igreja. Esta defesa é tanto espiritual quanto física, garantindo que a Igreja prevaleça contra todas as adversidades.
- Cristologia:
- Cristo como Fundador e Defensor: Cristo fundou a Igreja sobre Si mesmo e, como o Senhor ressurreto, continua a proteger e abençoar a Igreja. Sua identificação com a Igreja é tão íntima que perseguir a Igreja é o mesmo que perseguir a Ele.
- Bênção Contínua: A bênção de Cristo sobre a Igreja não é apenas um ato isolado, mas contínuo. A vitalidade espiritual da Igreja depende da relação contínua com Cristo, que é a cabeça.
- Pneumatologia:
- Presença do Espírito Santo: A presença do Espírito Santo na Igreja é uma garantia da bênção e proteção contínuas. O Espírito Santo habita no corpo dos crentes e na comunidade da Igreja, proporcionando orientação, conforto e poder.
Aplicações Práticas e Pastorais
- Confiança na Proteção Divina:
- Os membros da Igreja podem confiar na proteção de Cristo contra todas as adversidades. Esta confiança deve inspirar coragem e perseverança em face da perseguição e dificuldades.
- Vida de Comunhão e Intercessão:
- A unidade do corpo de Cristo deve ser refletida na comunhão e intercessão mútua. Os crentes devem orar uns pelos outros e apoiar-se mutuamente, confiando na bênção e defesa de Cristo.
- Fidelidade em Meio à Perseguição:
- A história da Igreja de Filadélfia e a promessa de Cristo de estar com Sua Igreja em meio à tribulação devem inspirar os crentes a serem fiéis, mesmo em tempos de perseguição.
- Edificação Contínua:
- A Igreja deve se empenhar na edificação contínua de seus membros, incentivando o crescimento espiritual, a utilização dos dons espirituais e a maturidade em Cristo.
Conclusão
A promessa de Cristo de edificar Sua Igreja e defendê-la contra as forças do mal é uma garantia de que todos os membros estão sob Sua bênção e proteção. A Igreja, como o corpo de Cristo, recebe vida e vitalidade de sua cabeça, Jesus Cristo, e está destinada a ser vencedora. Esta verdade oferece conforto e encorajamento aos crentes, assegurando-lhes que, independentemente das adversidades e perseguições, Cristo está com eles, abençoando e defendendo Seu povo até o fim.
Cristo disse de forma clara e inequívoca que edificaria a Sua Igreja sobre Si mesmo e que nada poderia detê-la, nem mesmo as portas do inferno (Mateus 16:18). Todos aqueles que fazem parte da Igreja e se tornam um corpo estão debaixo dessa bênção. Quando Cristo abençoa o corpo, seus membros, de forma individual, também são abençoados. Esse Corpo de Cristo, do qual somos parte, está destinado a ser vencedor.
2.1. A Igreja é Defendida por Cristo
Comentário Bíblico:
- Mateus 16:18:
- "Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela."
- Jesus afirma que a Igreja está edificada sobre Ele, a pedra angular, e que nada, nem mesmo o poder da morte e do inferno, poderá derrotá-la. Isso assegura aos crentes que estão sob a proteção e bênção de Cristo.
- Atos 9:4:
- "E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?"
- Jesus identifica a perseguição contra a Igreja como uma perseguição contra Ele próprio. Isso sublinha a união íntima entre Cristo e Seu Corpo, a Igreja. A defesa de Cristo pela Igreja é total e pessoal.
- Lucas 24:50-51:
- "E levou-os fora, até Betânia; e, levantando as mãos, os abençoou. E aconteceu que, enquanto os abençoava, apartou-se deles e foi elevado ao céu."
- O ato final de Cristo na terra foi abençoar Seus discípulos, mostrando a continuidade de Sua bênção e cuidado por eles, mesmo após Sua ascensão.
- Efésios 1:22; 2:21-22:
- "E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos."
- "No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor, no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito."
- Cristo é a cabeça da Igreja e abençoa todos os membros, assegurando que a vitalidade e a vida espiritual fluam da cabeça para todo o corpo.
Pr. Sergio Costa (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre de 2019):
- "A Igreja de Filadélfia, um modelo para os nossos dias: Uma Igreja perseguida – Havia na cidade uma comunidade de judeus que perseguiam os cristãos. No final do século I e início do II, houve uma grande perseguição aos cristãos. Todavia, devido à sua fidelidade, a Igreja teve a permissão de escapar à horrenda perseguição que se levantou nas províncias do Império Romano, por motivo do “culto ao imperador” em que os homens eram forçados a adorar ao imperador de Roma. Os discípulos de Cristo não devem ficar surpresos ou espantados às inúmeras adversidades e provações, pois o próprio Cristo afirmou acerca das aflições e perseguições (João 15:19-20; 16:13). Contudo, é certo que Ele está com a Sua Igreja tanto para livrar 'na' tribulação, como para livrar 'da' (João 17:15; 1 Tessalonicenses 1:10; Hebreus 2:18; 1 Pedro 5:10; Apocalipse 3:10)."
Análise Teológica e Sistemática
- Eclesiologia:
- A Natureza da Igreja: A Igreja é descrita como o corpo de Cristo, onde cada membro é interdependente e vital para o funcionamento do todo. Esta metáfora enfatiza a unidade e a diversidade dentro do corpo de Cristo (1 Coríntios 12:12-27).
- Proteção e Defesa: Cristo, como cabeça da Igreja, não apenas lidera e guia, mas também protege e defende a Igreja. Esta defesa é tanto espiritual quanto física, garantindo que a Igreja prevaleça contra todas as adversidades.
- Cristologia:
- Cristo como Fundador e Defensor: Cristo fundou a Igreja sobre Si mesmo e, como o Senhor ressurreto, continua a proteger e abençoar a Igreja. Sua identificação com a Igreja é tão íntima que perseguir a Igreja é o mesmo que perseguir a Ele.
- Bênção Contínua: A bênção de Cristo sobre a Igreja não é apenas um ato isolado, mas contínuo. A vitalidade espiritual da Igreja depende da relação contínua com Cristo, que é a cabeça.
- Pneumatologia:
- Presença do Espírito Santo: A presença do Espírito Santo na Igreja é uma garantia da bênção e proteção contínuas. O Espírito Santo habita no corpo dos crentes e na comunidade da Igreja, proporcionando orientação, conforto e poder.
Aplicações Práticas e Pastorais
- Confiança na Proteção Divina:
- Os membros da Igreja podem confiar na proteção de Cristo contra todas as adversidades. Esta confiança deve inspirar coragem e perseverança em face da perseguição e dificuldades.
- Vida de Comunhão e Intercessão:
- A unidade do corpo de Cristo deve ser refletida na comunhão e intercessão mútua. Os crentes devem orar uns pelos outros e apoiar-se mutuamente, confiando na bênção e defesa de Cristo.
- Fidelidade em Meio à Perseguição:
- A história da Igreja de Filadélfia e a promessa de Cristo de estar com Sua Igreja em meio à tribulação devem inspirar os crentes a serem fiéis, mesmo em tempos de perseguição.
- Edificação Contínua:
- A Igreja deve se empenhar na edificação contínua de seus membros, incentivando o crescimento espiritual, a utilização dos dons espirituais e a maturidade em Cristo.
Conclusão
A promessa de Cristo de edificar Sua Igreja e defendê-la contra as forças do mal é uma garantia de que todos os membros estão sob Sua bênção e proteção. A Igreja, como o corpo de Cristo, recebe vida e vitalidade de sua cabeça, Jesus Cristo, e está destinada a ser vencedora. Esta verdade oferece conforto e encorajamento aos crentes, assegurando-lhes que, independentemente das adversidades e perseguições, Cristo está com eles, abençoando e defendendo Seu povo até o fim.
2.2. Privilégios e bênçãos de ser membro da Igreja. Como membros do Corpo de Cristo, mantemos comunhão com o nosso Salvador e com os demais salvos, para que “tenham os membros igual cuidado uns dos outros. De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele” [1Co 12.25-26]. Além disso, é por intermédio da salvação em Jesus que nos tornamos filhos de Deus, herdeiros de Suas promessas e participantes de todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo [Gl 3.26-27; Ef 1.3].
Pr. Marcos Sant’Anna (Livro “Aperfeiçoamento cristão” – Editora Betel, 2018, p. 63): “A ação do Espírito Santo na vida do discípulo de Cristo não se restringe a conceder poder para proclamar o Evangelho [At 1.8]. Também atua produzindo fruto na vida do nascido de novo [Gl 5.22]. O Espírito opera, também, na formação do Corpo de Cristo [1Co 12.13]. Assim, estar no Espírito resulta na comunhão com os outros membros da Igreja. O Espírito opera incorporando e capacitando cada membro com dons, visando o bem do Corpo [ 1 Co 12.7], para que todos sejam beneficiados. (…) não existe membro do Corpo de Cristo tão carente que esteja isento da responsabilidade de cuidar de outros, como não existe um membro tão completo que não necessite de cuidados. Precisamos ser interdependentes, não independentes”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A pertença ao Corpo de Cristo oferece privilégios e bênçãos incomparáveis, manifestados tanto na comunhão com Cristo quanto na interação com outros crentes. Este vínculo fortalece a identidade cristã e promove a unidade e o cuidado mútuo.
- Comunhão com Cristo e Outros Crentes:
- 1 Coríntios 12:25-26: "Para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros. De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele."
- Este texto sublinha a solidariedade e a unidade que devem caracterizar a vida da igreja. A imagem do corpo enfatiza que os crentes estão interconectados e que a experiência de um membro afeta todos os outros. Esta interdependência é um privilégio, pois garante suporte emocional, espiritual e material.
- Filiação e Herança Espiritual:
- Gálatas 3:26-27: "Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo, de Cristo vos revestistes."
- Através da fé em Cristo, os crentes são adotados como filhos de Deus, tornando-se herdeiros das promessas divinas. Esta nova identidade traz consigo a bênção de ser participante das riquezas espirituais em Cristo.
- Efésios 1:3: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo."
- Este versículo destaca a plenitude das bênçãos espirituais concedidas aos crentes. Estar em Cristo é ser beneficiário de uma herança celestial que inclui paz, alegria, poder, e comunhão com Deus e com os irmãos na fé.
Análise Teológica e Sistemática
- Ação do Espírito Santo:
- Atos 1:8: "Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, e até aos confins da terra."
- O Espírito Santo capacita os crentes para serem testemunhas eficazes do Evangelho. Além de conceder poder para a proclamação, o Espírito Santo também molda o caráter dos crentes e produz fruto em suas vidas (Gálatas 5:22-23).
- 1 Coríntios 12:13: "Pois em um só Espírito fomos todos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e a todos nós foi dado beber de um só Espírito."
- O Espírito Santo é o agente unificador que batiza os crentes em um único corpo, eliminando divisões e promovendo uma verdadeira unidade espiritual.
- Interdependência e Edificação Mútua:
- 1 Coríntios 12:7: "Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil."
- Cada membro do corpo de Cristo é dotado de dons espirituais para o bem comum. Estes dons são dados pelo Espírito Santo para a edificação da igreja, enfatizando a necessidade de interdependência.
- Hebreus 10:24-25: "E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia."
- A vida comunitária envolve encorajamento e estímulo mútuo. A reunião dos crentes não é apenas um dever, mas uma fonte de fortalecimento e crescimento espiritual.
Referências Bibliográficas
- Pr. Marcos Sant’Anna, "Aperfeiçoamento Cristão" – Editora Betel, 2018, p. 63:
- Sant’Anna destaca a obra contínua do Espírito Santo na vida do crente, enfatizando que o Espírito não só capacita para a proclamação do Evangelho, mas também para a formação e edificação do Corpo de Cristo.
- Russell Shedd, "Teologia do Novo Testamento":
- Shedd aborda a importância da vida comunitária na igreja, sublinhando que a interdependência dos crentes é fundamental para o crescimento espiritual e a manifestação dos dons.
- Dietrich Bonhoeffer, "Vida em Comunhão":
- Bonhoeffer argumenta que a verdadeira vida cristã só pode ser vivida em comunidade, onde os crentes se apoiam mutuamente e crescem juntos na fé.
Aplicações Práticas e Pastorais
- Promoção da Unidade e Solidariedade:
- Os líderes da igreja devem incentivar os membros a cuidarem uns dos outros, celebrando as alegrias e compartilhando as cargas. Programas de apoio mútuo, como grupos de oração e assistência prática, devem ser promovidos.
- Ensino sobre a Filiação Divina:
- Ensinar aos crentes sobre sua identidade como filhos de Deus e herdeiros das promessas divinas pode fortalecer sua fé e compromisso com a vida cristã.
- Desenvolvimento e Uso dos Dons Espirituais:
- A igreja deve fornecer oportunidades para que os membros descubram e usem seus dons espirituais em serviço à comunidade, promovendo assim a edificação do Corpo de Cristo.
Conclusão
Ser membro da igreja traz privilégios e bênçãos espirituais inestimáveis. A comunhão com Cristo e com outros crentes, a filiação divina, e a herança espiritual são aspectos fundamentais desta experiência. A ação do Espírito Santo e a interdependência entre os membros garantem que todos sejam edificados e cuidados, promovendo um ambiente de crescimento espiritual contínuo.
A pertença ao Corpo de Cristo oferece privilégios e bênçãos incomparáveis, manifestados tanto na comunhão com Cristo quanto na interação com outros crentes. Este vínculo fortalece a identidade cristã e promove a unidade e o cuidado mútuo.
- Comunhão com Cristo e Outros Crentes:
- 1 Coríntios 12:25-26: "Para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros. De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele."
- Este texto sublinha a solidariedade e a unidade que devem caracterizar a vida da igreja. A imagem do corpo enfatiza que os crentes estão interconectados e que a experiência de um membro afeta todos os outros. Esta interdependência é um privilégio, pois garante suporte emocional, espiritual e material.
- Filiação e Herança Espiritual:
- Gálatas 3:26-27: "Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo, de Cristo vos revestistes."
- Através da fé em Cristo, os crentes são adotados como filhos de Deus, tornando-se herdeiros das promessas divinas. Esta nova identidade traz consigo a bênção de ser participante das riquezas espirituais em Cristo.
- Efésios 1:3: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo."
- Este versículo destaca a plenitude das bênçãos espirituais concedidas aos crentes. Estar em Cristo é ser beneficiário de uma herança celestial que inclui paz, alegria, poder, e comunhão com Deus e com os irmãos na fé.
Análise Teológica e Sistemática
- Ação do Espírito Santo:
- Atos 1:8: "Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, e até aos confins da terra."
- O Espírito Santo capacita os crentes para serem testemunhas eficazes do Evangelho. Além de conceder poder para a proclamação, o Espírito Santo também molda o caráter dos crentes e produz fruto em suas vidas (Gálatas 5:22-23).
- 1 Coríntios 12:13: "Pois em um só Espírito fomos todos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e a todos nós foi dado beber de um só Espírito."
- O Espírito Santo é o agente unificador que batiza os crentes em um único corpo, eliminando divisões e promovendo uma verdadeira unidade espiritual.
- Interdependência e Edificação Mútua:
- 1 Coríntios 12:7: "Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil."
- Cada membro do corpo de Cristo é dotado de dons espirituais para o bem comum. Estes dons são dados pelo Espírito Santo para a edificação da igreja, enfatizando a necessidade de interdependência.
- Hebreus 10:24-25: "E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia."
- A vida comunitária envolve encorajamento e estímulo mútuo. A reunião dos crentes não é apenas um dever, mas uma fonte de fortalecimento e crescimento espiritual.
Referências Bibliográficas
- Pr. Marcos Sant’Anna, "Aperfeiçoamento Cristão" – Editora Betel, 2018, p. 63:
- Sant’Anna destaca a obra contínua do Espírito Santo na vida do crente, enfatizando que o Espírito não só capacita para a proclamação do Evangelho, mas também para a formação e edificação do Corpo de Cristo.
- Russell Shedd, "Teologia do Novo Testamento":
- Shedd aborda a importância da vida comunitária na igreja, sublinhando que a interdependência dos crentes é fundamental para o crescimento espiritual e a manifestação dos dons.
- Dietrich Bonhoeffer, "Vida em Comunhão":
- Bonhoeffer argumenta que a verdadeira vida cristã só pode ser vivida em comunidade, onde os crentes se apoiam mutuamente e crescem juntos na fé.
Aplicações Práticas e Pastorais
- Promoção da Unidade e Solidariedade:
- Os líderes da igreja devem incentivar os membros a cuidarem uns dos outros, celebrando as alegrias e compartilhando as cargas. Programas de apoio mútuo, como grupos de oração e assistência prática, devem ser promovidos.
- Ensino sobre a Filiação Divina:
- Ensinar aos crentes sobre sua identidade como filhos de Deus e herdeiros das promessas divinas pode fortalecer sua fé e compromisso com a vida cristã.
- Desenvolvimento e Uso dos Dons Espirituais:
- A igreja deve fornecer oportunidades para que os membros descubram e usem seus dons espirituais em serviço à comunidade, promovendo assim a edificação do Corpo de Cristo.
Conclusão
Ser membro da igreja traz privilégios e bênçãos espirituais inestimáveis. A comunhão com Cristo e com outros crentes, a filiação divina, e a herança espiritual são aspectos fundamentais desta experiência. A ação do Espírito Santo e a interdependência entre os membros garantem que todos sejam edificados e cuidados, promovendo um ambiente de crescimento espiritual contínuo.
2.3. O perigo de se profanar a Igreja. Como já dissemos, a Igreja não é uma instituição humana, mas o corpo (espiritual) de Cristo que o representa na terra. Portanto, profanar ou manchar esse corpo é ofender e desonrar o próprio Jesus. Em 1 Coríntios 5.5, o apóstolo Paulo usa o termo incomum “seja entregue a Satanás”; referindo-se a alguém que cometeu um grave pecado, não se arrependeu e continuava a sua vida indiferente ao ocorrido. O apóstolo disse que entregaria essa pessoa ao domínio de Satanás para que a carne, isto é, “as cobiças da natureza pecaminosa fossem destruídas”; a fim que o espírito fosse salvo no dia do Senhor. Essa revelação mostra que fora do convívio da Igreja e consequentemente de Cristo, a pessoa deixa de desfrutar de bênçãos que alcançam os que estão em comunhão com a Igreja e passa a sofrer sérias consequências. Quem dá a vida é Deus, mas quem cuida é a família. Quem salva é Cristo, mas quem cuida é a Igreja. Valorizemos, portanto, nossa privilegiada posição de membros do Corpo de Cristo.
Pr. Marcos Sant’Anna (Livro “Aperfeiçoamento cristão – Editora Betel, 2018, p. 51-58) escreveu sobre disciplina e o processo educacional de Deus: “A Igreja e a disciplina – Foi o próprio Jesus Cristo quem primeiro tratou sobre a Igreja lidar com a aplicação da disciplina [Mt 18.15-19]. Há casos de membros da igreja que são disciplinados diretamente por Deus [1Co 11.30-32]. Porém, também é bíblica a autoridade da Igreja para aplicar a disciplina [Mt 18.15-19; Rm 16.17-18; 1Co 5; Gl 6.1; 2Ts 3.14-15;1 Tm 5.20; Tt 1.10-11]. Infelizmente, vivemos num tempo de muito individualismo e insubordinação. Além disso, em muitas igrejas locais não se exerce mais a autoridade concedida por Deus para aplicar a disciplina. Evidentemente, devemos, como Igreja, agir tendo em mente os princípios bíblicos que norteiam o uso da disciplina, evitando, assim, tanto a negligência como o abuso”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Igreja, como corpo espiritual de Cristo, possui uma sacralidade que exige respeito e reverência. Profaná-la significa ofender diretamente a Cristo. Este entendimento é claramente expressado na epístola de Paulo aos Coríntios.
- Profanação e Disciplina:
- 1 Coríntios 5:5: "Seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus."
- Paulo trata de um caso de grave pecado na comunidade, onde a ausência de arrependimento justifica uma medida extrema de disciplina. A frase "entregar a Satanás" é uma expressão forte que indica remover o pecador da comunhão da igreja, entregando-o às consequências do mundo fora da proteção espiritual da comunidade cristã. Este ato visa a destruição da carne (natureza pecaminosa) com o propósito último de salvação do espírito.
- 1 Coríntios 11:30-32: "Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem. Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo."
- A disciplina divina também é mencionada aqui, mostrando que Deus intervém diretamente para corrigir comportamentos inadequados dentro da comunidade. A disciplina visa a restauração e não a punição eterna, reafirmando o compromisso de Deus com a santificação dos crentes.
- A Autoridade da Igreja em Aplicar Disciplina:
- Mateus 18:15-19: Jesus estabelece um processo claro para tratar pecados dentro da igreja, começando com a admoestação privada e culminando, se necessário, com a exclusão da comunidade.
- 1 Coríntios 5: Paulo aplica este princípio ao caso do homem que vivia em imoralidade, orientando a igreja de Corinto a exercer sua autoridade disciplinar para proteger a pureza da comunidade.
- Romanos 16:17-18, Gálatas 6:1, 2 Tessalonicenses 3:14-15, 1 Timóteo 5:20, Tito 1:10-11: Vários textos do Novo Testamento enfatizam a necessidade da disciplina eclesiástica para manter a integridade da fé e da prática cristã.
Análise Teológica e Sistemática
- A Disciplina como Processo Educacional:
- Hebreus 12:5-11: "E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, e não desmaies quando por ele fores repreendido; Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho."
- A disciplina é vista como uma expressão do amor e cuidado de Deus. Assim como um pai corrige seu filho para educá-lo, Deus disciplina Seus filhos para promover sua santidade e crescimento espiritual.
- Pr. Marcos Sant’Anna, "Aperfeiçoamento Cristão" – Editora Betel, 2018, p. 51-58:
- Sant’Anna discute a importância da disciplina na igreja como um processo educativo que visa restaurar o pecador e preservar a santidade da comunidade. Ele ressalta a necessidade de equilíbrio entre a aplicação de disciplina e o cuidado pastoral, evitando negligência e abuso.
- A Importância da Comunhão e do Comprometimento:
- A comunhão entre os crentes é essencial para a vida cristã. Isolar-se da igreja é perigoso, pois priva o crente do suporte espiritual, emocional e moral proporcionado pela comunidade.
- João 13:35: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros."
- O amor mútuo é o distintivo dos discípulos de Cristo, e este amor se manifesta na comunhão e no cuidado recíproco dentro da igreja.
Referências Bibliográficas
- Pr. Marcos Sant’Anna, "Aperfeiçoamento Cristão" – Editora Betel, 2018, p. 51-58:
- Sant’Anna oferece uma visão abrangente sobre a disciplina na igreja, destacando sua base bíblica e sua aplicação prática no contexto eclesiástico moderno.
- Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, Volume 1, Vida Nova, 2000:
- Este recurso fornece uma análise detalhada das palavras gregas relacionadas à igreja e disciplina, oferecendo insights valiosos sobre a importância da pureza e da santidade na comunidade cristã.
- Dietrich Bonhoeffer, "Vida em Comunhão":
- Bonhoeffer explora a natureza da vida cristã em comunidade, enfatizando a necessidade de disciplina e correção como parte integral do crescimento espiritual e da santificação dos crentes.
Aplicações Práticas e Pastorais
- Ensino sobre a Natureza Sagrada da Igreja:
- Os líderes da igreja devem ensinar regularmente sobre a natureza sagrada da igreja como o corpo de Cristo, enfatizando a responsabilidade dos membros em manter sua pureza e integridade.
- Implementação de Processos de Disciplina:
- As igrejas devem ter processos claros e justos para lidar com o pecado dentro da comunidade, seguindo os princípios bíblicos e garantindo que a disciplina seja aplicada com amor e visando a restauração.
- Promoção da Comunhão e do Compromisso:
- Incentivar os membros a participarem ativamente da vida comunitária, destacando os benefícios espirituais e emocionais de estar em comunhão com outros crentes e sob a proteção espiritual da igreja.
Conclusão
Profanar a igreja é um ato grave que ofende a Cristo e prejudica a comunhão dos crentes. A disciplina eclesiástica, quando aplicada corretamente, serve como um meio de restaurar pecadores e manter a pureza do corpo de Cristo. A igreja, como comunidade sagrada, oferece bênçãos e privilégios que são indispensáveis para a vida cristã, promovendo a unidade, o crescimento espiritual e a edificação mútua.
A Igreja, como corpo espiritual de Cristo, possui uma sacralidade que exige respeito e reverência. Profaná-la significa ofender diretamente a Cristo. Este entendimento é claramente expressado na epístola de Paulo aos Coríntios.
- Profanação e Disciplina:
- 1 Coríntios 5:5: "Seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus."
- Paulo trata de um caso de grave pecado na comunidade, onde a ausência de arrependimento justifica uma medida extrema de disciplina. A frase "entregar a Satanás" é uma expressão forte que indica remover o pecador da comunhão da igreja, entregando-o às consequências do mundo fora da proteção espiritual da comunidade cristã. Este ato visa a destruição da carne (natureza pecaminosa) com o propósito último de salvação do espírito.
- 1 Coríntios 11:30-32: "Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem. Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo."
- A disciplina divina também é mencionada aqui, mostrando que Deus intervém diretamente para corrigir comportamentos inadequados dentro da comunidade. A disciplina visa a restauração e não a punição eterna, reafirmando o compromisso de Deus com a santificação dos crentes.
- A Autoridade da Igreja em Aplicar Disciplina:
- Mateus 18:15-19: Jesus estabelece um processo claro para tratar pecados dentro da igreja, começando com a admoestação privada e culminando, se necessário, com a exclusão da comunidade.
- 1 Coríntios 5: Paulo aplica este princípio ao caso do homem que vivia em imoralidade, orientando a igreja de Corinto a exercer sua autoridade disciplinar para proteger a pureza da comunidade.
- Romanos 16:17-18, Gálatas 6:1, 2 Tessalonicenses 3:14-15, 1 Timóteo 5:20, Tito 1:10-11: Vários textos do Novo Testamento enfatizam a necessidade da disciplina eclesiástica para manter a integridade da fé e da prática cristã.
Análise Teológica e Sistemática
- A Disciplina como Processo Educacional:
- Hebreus 12:5-11: "E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, e não desmaies quando por ele fores repreendido; Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho."
- A disciplina é vista como uma expressão do amor e cuidado de Deus. Assim como um pai corrige seu filho para educá-lo, Deus disciplina Seus filhos para promover sua santidade e crescimento espiritual.
- Pr. Marcos Sant’Anna, "Aperfeiçoamento Cristão" – Editora Betel, 2018, p. 51-58:
- Sant’Anna discute a importância da disciplina na igreja como um processo educativo que visa restaurar o pecador e preservar a santidade da comunidade. Ele ressalta a necessidade de equilíbrio entre a aplicação de disciplina e o cuidado pastoral, evitando negligência e abuso.
- A Importância da Comunhão e do Comprometimento:
- A comunhão entre os crentes é essencial para a vida cristã. Isolar-se da igreja é perigoso, pois priva o crente do suporte espiritual, emocional e moral proporcionado pela comunidade.
- João 13:35: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros."
- O amor mútuo é o distintivo dos discípulos de Cristo, e este amor se manifesta na comunhão e no cuidado recíproco dentro da igreja.
Referências Bibliográficas
- Pr. Marcos Sant’Anna, "Aperfeiçoamento Cristão" – Editora Betel, 2018, p. 51-58:
- Sant’Anna oferece uma visão abrangente sobre a disciplina na igreja, destacando sua base bíblica e sua aplicação prática no contexto eclesiástico moderno.
- Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, Volume 1, Vida Nova, 2000:
- Este recurso fornece uma análise detalhada das palavras gregas relacionadas à igreja e disciplina, oferecendo insights valiosos sobre a importância da pureza e da santidade na comunidade cristã.
- Dietrich Bonhoeffer, "Vida em Comunhão":
- Bonhoeffer explora a natureza da vida cristã em comunidade, enfatizando a necessidade de disciplina e correção como parte integral do crescimento espiritual e da santificação dos crentes.
Aplicações Práticas e Pastorais
- Ensino sobre a Natureza Sagrada da Igreja:
- Os líderes da igreja devem ensinar regularmente sobre a natureza sagrada da igreja como o corpo de Cristo, enfatizando a responsabilidade dos membros em manter sua pureza e integridade.
- Implementação de Processos de Disciplina:
- As igrejas devem ter processos claros e justos para lidar com o pecado dentro da comunidade, seguindo os princípios bíblicos e garantindo que a disciplina seja aplicada com amor e visando a restauração.
- Promoção da Comunhão e do Compromisso:
- Incentivar os membros a participarem ativamente da vida comunitária, destacando os benefícios espirituais e emocionais de estar em comunhão com outros crentes e sob a proteção espiritual da igreja.
Conclusão
Profanar a igreja é um ato grave que ofende a Cristo e prejudica a comunhão dos crentes. A disciplina eclesiástica, quando aplicada corretamente, serve como um meio de restaurar pecadores e manter a pureza do corpo de Cristo. A igreja, como comunidade sagrada, oferece bênçãos e privilégios que são indispensáveis para a vida cristã, promovendo a unidade, o crescimento espiritual e a edificação mútua.
EU ENSINEI QUE:
Perseguir a Igreja é perseguir a Cristo e Ele a defenderá contra tudo e todos.
3- MEMBRO DA IGREJA: SOB LIDERANÇA ESPIRITUAL
Os apóstolos reconheceram que os dois mais importantes ministérios de um líder espiritual era pregar e orar [At 6.4]. Essa oração, muitas vezes chamada de intercessão, tinha como finalidade abençoar e proteger os cristãos. Nessa mesma linha vemos Paulo afirmando que de modo frequente intercedia pela igreja, e a fazia saber que estava orando por ela [Fp 1.4].
3.1. A relevância da intercessão pela igreja. O apóstolo Paulo elogiou o “combate” que Epafras, líder da Igreja em Colossos, demonstrava na oração por eles [Cl 4.12]. A sincera, amorosa e perseverante oração de um pastor por seu rebanho trará vitórias abundantes. Hebreus 13.17 diz que os pastores velam pelas almas que lhe foram confiadas. Velar é estar sempre atento, a fim de proteger o rebanho, como fazia um pastor de ovelhas. Portanto, ser membro da Igreja é estar debaixo da oração da liderança espiritual da Igreja e Deus tem compromisso com essa liderança, com o trabalho que eles realizam e principalmente com suas orações.
Russell Shedd (Epístolas da prisão, Vida Nova, 2005, p. 284), comentando sobre Colossenses 4.12, pontua que Epafras, além de sua dedicação e obediência a Cristo, “era também grande homem de oração. Epafras era um homem de fé e esperança. Não deixava de suplicar a Deus pelos crentes de Colossos, pedindo que mantivessem em pé, maduros (ou perfeitos) e plenamente convencidos da verdade do evangelho como sendo a plena vontade revelada de Deus. (…) Não devemos esquecer a relação entre a preocupação (literalmente, “luta”) e a oração. Quem não se envolve na vida dos outros, tal como os pais se preocupam pelos filhos, pouca ansiedade sentirá. Não era o caso de Epafras, nem de Paulo.”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Os apóstolos reconheceram que os dois mais importantes ministérios de um líder espiritual eram pregar e orar (Atos 6:4). Essa oração, muitas vezes chamada de intercessão, tinha como finalidade abençoar e proteger os cristãos. Nessa mesma linha, vemos Paulo afirmando que frequentemente intercedia pela igreja e a fazia saber que estava orando por ela (Filipenses 1:4).
3.1. A Relevância da Intercessão pela Igreja
Comentário Bíblico:
- Atos 6:4:
- "Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra."
- Os apóstolos destacam que a oração e a pregação são essenciais ao ministério pastoral. A oração é vista não apenas como um dever, mas como uma necessidade para a eficácia do ministério.
- Filipenses 1:4:
- "Fazendo sempre, com alegria, oração por vós em todas as minhas súplicas."
- Paulo demonstra a importância de orar pelos crentes com alegria, mostrando que a intercessão é um ato de amor e cuidado pastoral.
- Colossenses 4:12:
- "Saúda-vos Epafras, que é um de vós, servo de Cristo, combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus."
- Epafras é elogiado por sua dedicação à oração intercessória, demonstrando a importância do compromisso de líderes espirituais com a oração persistente pelos membros da igreja.
- Hebreus 13:17:
- "Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil."
- Os pastores são responsáveis por velar pelas almas dos crentes, o que inclui orar por elas. Essa vigilância espiritual é uma expressão de seu cuidado e responsabilidade diante de Deus.
Comentário de Russell Shedd: Russell Shedd, em seu comentário sobre Colossenses 4:12, destaca que Epafras, além de sua dedicação e obediência a Cristo, "era também grande homem de oração. Epafras era um homem de fé e esperança. Não deixava de suplicar a Deus pelos crentes de Colossos, pedindo que mantivessem em pé, maduros (ou perfeitos) e plenamente convencidos da verdade do evangelho como sendo a plena vontade revelada de Deus." Shedd enfatiza a conexão entre a preocupação pastoral (literalmente, "luta") e a oração. Epafras, como Paulo, demonstrava uma preocupação genuína e constante pelos crentes através de suas orações.
Análise Teológica e Sistemática
- Eclesiologia:
- Liderança Espiritual: A liderança espiritual na igreja é vista como um papel vital para o crescimento e proteção da congregação. Os líderes espirituais são chamados a pregar a palavra de Deus e a interceder pelos membros da igreja, reconhecendo que sua autoridade vem de Cristo.
- Responsabilidade Pastoral: A responsabilidade pastoral inclui a intercessão constante pelos crentes. A oração é uma expressão do amor pastoral e da responsabilidade espiritual, refletindo a missão de velar pelas almas.
- Teologia da Oração:
- Intercessão: A intercessão é um aspecto crucial da vida cristã e do ministério pastoral. A oração intercessória demonstra a dependência de Deus para a provisão, proteção e crescimento espiritual dos crentes.
- Poder e Eficácia da Oração: A Bíblia ensina que a oração tem poder para mudar situações e trazer bênçãos. A oração fervorosa de um líder espiritual pode trazer vitórias abundantes e sustentar a fé da comunidade (Tiago 5:16).
- Cristologia:
- Cristo como Modelo de Intercessão: Jesus é o supremo exemplo de intercessão. Ele orou por Seus discípulos e continua a interceder por nós diante do Pai (João 17:9-26; Hebreus 7:25). Os líderes espirituais seguem este exemplo ao interceder pela igreja.
Aplicações Práticas e Pastorais
- Encorajamento à Intercessão:
- Os líderes espirituais devem ser incentivados a dedicar tempo significativo à oração intercessória pelos membros da igreja, reconhecendo seu papel vital na proteção e crescimento espiritual da congregação.
- Ensino sobre a Oração:
- A igreja deve ser ensinada sobre a importância da oração intercessória e incentivada a participar ativamente na oração pela liderança e pelos outros membros da comunidade.
- Suporte e Cuidado:
- A intercessão pastoral deve ser acompanhada de ações práticas de cuidado e suporte aos membros da igreja, demonstrando o amor de Cristo de maneira tangível.
Conclusão
A liderança espiritual na igreja, marcada pela pregação e intercessão, é essencial para a saúde e crescimento da comunidade cristã. A oração intercessória é uma expressão do amor pastoral e da responsabilidade espiritual dos líderes, refletindo o exemplo de Cristo. Estar sob a liderança espiritual significa estar sob a proteção e bênção de Deus, assegurando que as necessidades espirituais dos crentes sejam atendidas e que a igreja esteja preparada para enfrentar as adversidades com fé e esperança.
Os apóstolos reconheceram que os dois mais importantes ministérios de um líder espiritual eram pregar e orar (Atos 6:4). Essa oração, muitas vezes chamada de intercessão, tinha como finalidade abençoar e proteger os cristãos. Nessa mesma linha, vemos Paulo afirmando que frequentemente intercedia pela igreja e a fazia saber que estava orando por ela (Filipenses 1:4).
3.1. A Relevância da Intercessão pela Igreja
Comentário Bíblico:
- Atos 6:4:
- "Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra."
- Os apóstolos destacam que a oração e a pregação são essenciais ao ministério pastoral. A oração é vista não apenas como um dever, mas como uma necessidade para a eficácia do ministério.
- Filipenses 1:4:
- "Fazendo sempre, com alegria, oração por vós em todas as minhas súplicas."
- Paulo demonstra a importância de orar pelos crentes com alegria, mostrando que a intercessão é um ato de amor e cuidado pastoral.
- Colossenses 4:12:
- "Saúda-vos Epafras, que é um de vós, servo de Cristo, combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus."
- Epafras é elogiado por sua dedicação à oração intercessória, demonstrando a importância do compromisso de líderes espirituais com a oração persistente pelos membros da igreja.
- Hebreus 13:17:
- "Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil."
- Os pastores são responsáveis por velar pelas almas dos crentes, o que inclui orar por elas. Essa vigilância espiritual é uma expressão de seu cuidado e responsabilidade diante de Deus.
Comentário de Russell Shedd: Russell Shedd, em seu comentário sobre Colossenses 4:12, destaca que Epafras, além de sua dedicação e obediência a Cristo, "era também grande homem de oração. Epafras era um homem de fé e esperança. Não deixava de suplicar a Deus pelos crentes de Colossos, pedindo que mantivessem em pé, maduros (ou perfeitos) e plenamente convencidos da verdade do evangelho como sendo a plena vontade revelada de Deus." Shedd enfatiza a conexão entre a preocupação pastoral (literalmente, "luta") e a oração. Epafras, como Paulo, demonstrava uma preocupação genuína e constante pelos crentes através de suas orações.
Análise Teológica e Sistemática
- Eclesiologia:
- Liderança Espiritual: A liderança espiritual na igreja é vista como um papel vital para o crescimento e proteção da congregação. Os líderes espirituais são chamados a pregar a palavra de Deus e a interceder pelos membros da igreja, reconhecendo que sua autoridade vem de Cristo.
- Responsabilidade Pastoral: A responsabilidade pastoral inclui a intercessão constante pelos crentes. A oração é uma expressão do amor pastoral e da responsabilidade espiritual, refletindo a missão de velar pelas almas.
- Teologia da Oração:
- Intercessão: A intercessão é um aspecto crucial da vida cristã e do ministério pastoral. A oração intercessória demonstra a dependência de Deus para a provisão, proteção e crescimento espiritual dos crentes.
- Poder e Eficácia da Oração: A Bíblia ensina que a oração tem poder para mudar situações e trazer bênçãos. A oração fervorosa de um líder espiritual pode trazer vitórias abundantes e sustentar a fé da comunidade (Tiago 5:16).
- Cristologia:
- Cristo como Modelo de Intercessão: Jesus é o supremo exemplo de intercessão. Ele orou por Seus discípulos e continua a interceder por nós diante do Pai (João 17:9-26; Hebreus 7:25). Os líderes espirituais seguem este exemplo ao interceder pela igreja.
Aplicações Práticas e Pastorais
- Encorajamento à Intercessão:
- Os líderes espirituais devem ser incentivados a dedicar tempo significativo à oração intercessória pelos membros da igreja, reconhecendo seu papel vital na proteção e crescimento espiritual da congregação.
- Ensino sobre a Oração:
- A igreja deve ser ensinada sobre a importância da oração intercessória e incentivada a participar ativamente na oração pela liderança e pelos outros membros da comunidade.
- Suporte e Cuidado:
- A intercessão pastoral deve ser acompanhada de ações práticas de cuidado e suporte aos membros da igreja, demonstrando o amor de Cristo de maneira tangível.
Conclusão
A liderança espiritual na igreja, marcada pela pregação e intercessão, é essencial para a saúde e crescimento da comunidade cristã. A oração intercessória é uma expressão do amor pastoral e da responsabilidade espiritual dos líderes, refletindo o exemplo de Cristo. Estar sob a liderança espiritual significa estar sob a proteção e bênção de Deus, assegurando que as necessidades espirituais dos crentes sejam atendidas e que a igreja esteja preparada para enfrentar as adversidades com fé e esperança.
3.2. Ser membro nos faz descobrir os dons e ministério. Através do convívio com os demais irmãos em Cristo, descobrimos os dons que nos foram outorgados por Deus, os quais devem ser usados para a glória do Seu excelso nome e aplicados para a edificação, exortação e consolação da Igreja. Além disso, o convívio com outros cristãos, participando de suas alegrias e sofrimentos [Rm 12.15], produz conhecimento e crescimento espiritual tanto no serviço como no ministério [Ef 4.11-12].
O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento sobre Romanos 12.15: “Quando uma parte do corpo de Cristo sofre, todas as demais também sofrem, porque os cristãos são membros uns dos outros. Quando um dos membros do corpo se alegra, todos podem se alegrar. Os cristãos não podem permanecer indiferentes ao sofrimento ou à alegria uns dos outros, aqueles com os quais compartilham da mesma fé [ 1 Co 12.25-26)”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A vida comunitária na Igreja não apenas nos integra em um corpo espiritual, mas também é essencial para descobrir e desenvolver os dons espirituais que Deus nos concedeu. Esses dons são dados para a edificação, exortação e consolação da Igreja, e a interação contínua com outros crentes facilita o processo de reconhecimento e utilização desses dons.
- Descoberta dos Dons Espirituais:
- Romanos 12:15: "Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram."
- Este versículo reflete a importância da empatia e da comunhão na vida cristã. O compartilhamento das experiências, alegrias e tristezas com outros membros da Igreja não só fortalece a unidade, mas também revela os dons individuais, pois esses dons são muitas vezes descobertos e cultivados através do serviço e da interação com os outros.
- 1 Coríntios 12:25-26: "Para que não haja divisão no corpo, antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros. E, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele."
- Paulo usa a analogia do corpo para descrever a interdependência dos membros da Igreja. A prática do cuidado mútuo e da participação nas experiências uns dos outros permite que os dons sejam utilizados de forma que beneficiem toda a comunidade.
- Dons Espirituais e Crescimento Espiritual:
- Efésios 4:11-12: "E ele mesmo deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo."
- Estes versículos destacam que os dons espirituais são dados por Cristo para a edificação da Igreja. Cada membro possui um papel específico que contribui para o crescimento e maturidade da comunidade cristã. O uso dos dons em um contexto comunitário é crucial para o desenvolvimento espiritual dos crentes.
- 1 Pedro 4:10: "Cada um administre aos outros o dom como recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus."
- Pedro exorta os crentes a usarem seus dons para servir aos outros, reconhecendo que cada dom é uma manifestação da graça de Deus. O serviço mútuo dentro da Igreja não apenas beneficia a comunidade, mas também ajuda o indivíduo a crescer e a se fortalecer espiritualmente.
Análise Teológica e Sistemática
- Importância da Comunhão na Descoberta dos Dons:
- A comunhão e o envolvimento ativo com outros membros da Igreja proporcionam um ambiente onde os dons podem ser identificados e desenvolvidos. A interação com a comunidade cristã permite que os crentes descubram suas habilidades e vocações dentro do corpo de Cristo. Essa descoberta é frequentemente facilitada por meio da participação em atividades ministeriais e pelo feedback recebido de outros irmãos.
- Serviço e Crescimento Espiritual:
- Hebreus 10:24-25: "E consideremos uns aos outros para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros, e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele dia."
- O estímulo mútuo e a participação regular nas atividades da igreja são essenciais para o crescimento espiritual e para a ativação dos dons. A congregação fornece um espaço para o desenvolvimento e a prática dos dons espirituais, promovendo o crescimento tanto individual quanto comunitário.
- Dons Espirituais e Liderança:
- 1 Timóteo 4:14: "Não te faças negligente para com o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério."
- A liderança espiritual desempenha um papel importante no encorajamento e no desenvolvimento dos dons dos membros. A prática da imposição de mãos e da profecia na Igreja é um reconhecimento formal dos dons e do chamado de um indivíduo, ajudando-o a direcionar seu ministério de acordo com o propósito de Deus.
Referências Bibliográficas
- Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento sobre Romanos 12.15:
- Este comentário ressalta a interdependência entre os membros do corpo de Cristo e a importância da empatia e do compartilhamento das experiências, que facilita a identificação e o uso dos dons espirituais.
- John Stott, "A Igreja: O Corpo de Cristo" – Editora Vida Nova, 1997:
- Stott explora a natureza do Corpo de Cristo e a importância da comunhão para o desenvolvimento espiritual e o exercício dos dons.
- Wayne Grudem, "Teologia Sistemática" – Editora Vida Nova, 1999:
- Grudem oferece uma análise abrangente dos dons espirituais e de como eles devem ser usados para a edificação da Igreja, destacando a importância do serviço mútuo e da participação ativa na comunidade cristã.
Aplicações Práticas e Pastorais
- Encorajamento para o Serviço e Participação:
- Os líderes da igreja devem incentivar os membros a se envolverem em atividades ministeriais e a buscar oportunidades para servir, pois é através dessas experiências que os dons são frequentemente revelados e desenvolvidos.
- Criação de Espaços para o Desenvolvimento dos Dons:
- As igrejas devem criar ambientes onde os membros possam experimentar e utilizar seus dons, seja por meio de ministérios específicos, grupos de estudo bíblico ou outras atividades comunitárias.
- Reconhecimento e Valorização dos Dons:
- É fundamental reconhecer e valorizar os dons de cada membro, proporcionando feedback e encorajamento. Isso ajuda os crentes a se sentirem valorizados e motivados a contribuir para a edificação do Corpo de Cristo.
Conclusão
Ser membro da Igreja não é apenas uma questão de pertencimento, mas envolve descobrir e utilizar os dons dados por Deus para o benefício da comunidade cristã. A interação e o envolvimento com outros crentes permitem que esses dons sejam identificados e desenvolvidos, contribuindo para o crescimento espiritual pessoal e para a edificação da Igreja como um todo. O ambiente comunitário da Igreja é essencial para o exercício dos dons e para o cumprimento do ministério que Deus confiou a cada um de nós.
A vida comunitária na Igreja não apenas nos integra em um corpo espiritual, mas também é essencial para descobrir e desenvolver os dons espirituais que Deus nos concedeu. Esses dons são dados para a edificação, exortação e consolação da Igreja, e a interação contínua com outros crentes facilita o processo de reconhecimento e utilização desses dons.
- Descoberta dos Dons Espirituais:
- Romanos 12:15: "Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram."
- Este versículo reflete a importância da empatia e da comunhão na vida cristã. O compartilhamento das experiências, alegrias e tristezas com outros membros da Igreja não só fortalece a unidade, mas também revela os dons individuais, pois esses dons são muitas vezes descobertos e cultivados através do serviço e da interação com os outros.
- 1 Coríntios 12:25-26: "Para que não haja divisão no corpo, antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros. E, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele."
- Paulo usa a analogia do corpo para descrever a interdependência dos membros da Igreja. A prática do cuidado mútuo e da participação nas experiências uns dos outros permite que os dons sejam utilizados de forma que beneficiem toda a comunidade.
- Dons Espirituais e Crescimento Espiritual:
- Efésios 4:11-12: "E ele mesmo deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo."
- Estes versículos destacam que os dons espirituais são dados por Cristo para a edificação da Igreja. Cada membro possui um papel específico que contribui para o crescimento e maturidade da comunidade cristã. O uso dos dons em um contexto comunitário é crucial para o desenvolvimento espiritual dos crentes.
- 1 Pedro 4:10: "Cada um administre aos outros o dom como recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus."
- Pedro exorta os crentes a usarem seus dons para servir aos outros, reconhecendo que cada dom é uma manifestação da graça de Deus. O serviço mútuo dentro da Igreja não apenas beneficia a comunidade, mas também ajuda o indivíduo a crescer e a se fortalecer espiritualmente.
Análise Teológica e Sistemática
- Importância da Comunhão na Descoberta dos Dons:
- A comunhão e o envolvimento ativo com outros membros da Igreja proporcionam um ambiente onde os dons podem ser identificados e desenvolvidos. A interação com a comunidade cristã permite que os crentes descubram suas habilidades e vocações dentro do corpo de Cristo. Essa descoberta é frequentemente facilitada por meio da participação em atividades ministeriais e pelo feedback recebido de outros irmãos.
- Serviço e Crescimento Espiritual:
- Hebreus 10:24-25: "E consideremos uns aos outros para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros, e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele dia."
- O estímulo mútuo e a participação regular nas atividades da igreja são essenciais para o crescimento espiritual e para a ativação dos dons. A congregação fornece um espaço para o desenvolvimento e a prática dos dons espirituais, promovendo o crescimento tanto individual quanto comunitário.
- Dons Espirituais e Liderança:
- 1 Timóteo 4:14: "Não te faças negligente para com o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério."
- A liderança espiritual desempenha um papel importante no encorajamento e no desenvolvimento dos dons dos membros. A prática da imposição de mãos e da profecia na Igreja é um reconhecimento formal dos dons e do chamado de um indivíduo, ajudando-o a direcionar seu ministério de acordo com o propósito de Deus.
Referências Bibliográficas
- Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento sobre Romanos 12.15:
- Este comentário ressalta a interdependência entre os membros do corpo de Cristo e a importância da empatia e do compartilhamento das experiências, que facilita a identificação e o uso dos dons espirituais.
- John Stott, "A Igreja: O Corpo de Cristo" – Editora Vida Nova, 1997:
- Stott explora a natureza do Corpo de Cristo e a importância da comunhão para o desenvolvimento espiritual e o exercício dos dons.
- Wayne Grudem, "Teologia Sistemática" – Editora Vida Nova, 1999:
- Grudem oferece uma análise abrangente dos dons espirituais e de como eles devem ser usados para a edificação da Igreja, destacando a importância do serviço mútuo e da participação ativa na comunidade cristã.
Aplicações Práticas e Pastorais
- Encorajamento para o Serviço e Participação:
- Os líderes da igreja devem incentivar os membros a se envolverem em atividades ministeriais e a buscar oportunidades para servir, pois é através dessas experiências que os dons são frequentemente revelados e desenvolvidos.
- Criação de Espaços para o Desenvolvimento dos Dons:
- As igrejas devem criar ambientes onde os membros possam experimentar e utilizar seus dons, seja por meio de ministérios específicos, grupos de estudo bíblico ou outras atividades comunitárias.
- Reconhecimento e Valorização dos Dons:
- É fundamental reconhecer e valorizar os dons de cada membro, proporcionando feedback e encorajamento. Isso ajuda os crentes a se sentirem valorizados e motivados a contribuir para a edificação do Corpo de Cristo.
Conclusão
Ser membro da Igreja não é apenas uma questão de pertencimento, mas envolve descobrir e utilizar os dons dados por Deus para o benefício da comunidade cristã. A interação e o envolvimento com outros crentes permitem que esses dons sejam identificados e desenvolvidos, contribuindo para o crescimento espiritual pessoal e para a edificação da Igreja como um todo. O ambiente comunitário da Igreja é essencial para o exercício dos dons e para o cumprimento do ministério que Deus confiou a cada um de nós.
3.3. Cristãos maduros na fé ajudam quem está iniciando. No Antigo Testamento vemos o exemplo de Josué que cresceu servindo a Moisés [Nm 11.28] e depois se tornou seu sucessor. Vemos também o exemplo de Eliseu que serviu ao profeta Elias [2 Rs 3.11], sucedendo-o posteriormente. Paulo chama Timóteo, que foi o seu discípulo e por quem tinha grande apreço, de “meu filho’: Isso significa que o ministério de Timóteo cresceu sob a orientação e cuidados pastorais do apóstolo [ 1Tm 1.2]. Em sua epístola a Tito, em termos de coletividade, o apóstolo Paulo recomenda que as irmãs experientes ajudem as menos experientes [Tt 2.3].
O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento sobre 1 Timóteo 1.2: “Timóteo foi um jovem cristão de Listra, que viajou e atuou junto com Paulo durante sua segunda e terceira viagens missionárias [At 16.2-3]. Verdadeiro filho se refere ao filho legítimo, que possuía todos os direitos e privilégios como membro da família. Paulo queria mostrar que aceitava totalmente Timóteo como cristão, como filho na fé”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O processo de amadurecimento espiritual e o papel das pessoas maduras na fé em auxiliar os que estão iniciando é um princípio fundamental tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Esse conceito é central para o desenvolvimento e o crescimento saudável da comunidade cristã, e é exemplificado por diversas figuras bíblicas e instruções apostólicas.
- Exemplos Bíblicos de Mentoria e Sucessão:
- Josué e Moisés:
- Números 11:28: "Então, Josué, filho de Num, servo de Moisés, um dos seus jovens, respondeu, e disse: Senhor meu, Moisés, proíbe-os."
- Josué serviu a Moisés como seu assistente e sucessor. A experiência e o treinamento que recebeu sob a liderança de Moisés prepararam-no para liderar o povo de Israel na conquista da Terra Prometida. Este modelo de mentoria é crucial para a continuidade do ministério e para o crescimento dos novos líderes.
- Eliseu e Elias:
- 2 Reis 3:11: "Mas Josafá disse: Não há aqui um profeta do Senhor, para que consultemos por ele? Então um dos servos do rei de Israel respondeu e disse: Aqui está Eliseu, filho de Safate, que servia a Elias."
- Eliseu foi um exemplo de sucessor que serviu fielmente a Elias, seu mentor. O seu serviço ao profeta Elias não só o preparou para o ministério que iria assumir, mas também lhe deu a experiência necessária para liderar com sabedoria e autoridade.
- Timóteo e Paulo:
- 1 Timóteo 1:2: "A Timóteo, verdadeiro filho na fé: Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus nosso Senhor."
- Paulo descreve Timóteo como seu "filho na fé", refletindo a profunda relação de discipulado e orientação que teve com ele. Timóteo foi treinado por Paulo e assumiu papéis significativos na liderança da Igreja primitiva, demonstrando a importância de relacionamentos de mentoria para o desenvolvimento espiritual e ministerial.
- Instruções para o Envolvimento e Auxílio Mútuo:
- Tito 2:3: "Semelhantemente, as mulheres idosas devem ser sérias em seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem."
- Paulo instrui que as mulheres mais velhas na fé devem ensinar e orientar as mais jovens, promovendo um ambiente de aprendizado e crescimento dentro da Igreja. Esta prática é essencial para a formação de uma comunidade espiritual forte e coesa.
Análise Teológica e Sistemática
- Modelo de Mentoria e Sucessão:
- 2 Timóteo 2:2: "E o que de minha parte ouviste, perante muitas testemunhas, transmite-o a homens fiéis que sejam idôneos para também ensinar a outros."
- Paulo enfatiza a importância de transmitir ensinamentos e treinamentos a outros que, por sua vez, passarão esses ensinamentos adiante. Este princípio de multiplicação é fundamental para o crescimento e a continuidade do ministério da Igreja.
- Desenvolvimento Espiritual através da Mentoria:
- Hebreus 5:12: "Ora, sendo já tempo de vocês serem mestres, ainda precisam que se lhes ensine novamente quais sejam os princípios elementares das palavras de Deus; e têm necessidade de leite e não de alimento sólido."
- Este versículo destaca a importância de que os cristãos amadurecidos, ao invés de permanecerem estagnados, se envolvam ativamente no processo de ensino e orientação dos novos crentes. A maturidade espiritual implica a responsabilidade de apoiar e desenvolver a fé dos outros.
- Benefícios da Orientação Espiritual:
- Efésios 4:11-13: "E ele mesmo deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo."
- Os dons de liderança e ensino são dados para o aperfeiçoamento e a edificação do Corpo de Cristo. Cristãos maduros ajudam a formar e a fortalecer a comunidade através da orientação e do ensino, contribuindo para o crescimento espiritual de todos os membros.
Referências Bibliográficas
- Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento sobre 1 Timóteo 1.2:
- Este comentário destaca a relação especial entre Paulo e Timóteo, refletindo a importância de mentoria e orientação no desenvolvimento espiritual e ministerial.
- John Stott, "A Igreja: O Corpo de Cristo" – Editora Vida Nova, 1997:
- Stott explora o papel da mentoria e da sucessão no crescimento da Igreja, destacando a importância de líderes maduros em formar e orientar novos crentes.
- Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, Volume 1, Vida Nova, 2000:
- Oferece insights sobre o papel da liderança espiritual e da formação de novos líderes dentro da comunidade cristã, enfatizando a continuidade e o desenvolvimento da Igreja.
Aplicações Práticas e Pastorais
- Desenvolvimento de Programas de Mentoria:
- As igrejas devem promover e estruturar programas de mentoria que permitam a troca de experiências entre cristãos maduros e iniciantes. Isso pode incluir grupos de estudo bíblico, sessões de oração e outras atividades comunitárias.
- Promoção de Relações de Discipulado:
- Incentivar relacionamentos de discipulado onde os crentes mais experientes se envolvam ativamente com os novos membros, oferecendo orientação, apoio e encorajamento.
- Encorajamento de Serviço e Envolvimento:
- Estimular os membros da igreja a se envolverem em serviços e ministérios que permitam o crescimento e a descoberta dos dons espirituais, ao mesmo tempo que promovem a formação de novos líderes.
Conclusão
Cristãos maduros desempenham um papel crucial no desenvolvimento espiritual dos novos crentes ao oferecer orientação, apoio e ensino. A prática de mentoria e a sucessão de liderança, exemplificadas por figuras bíblicas como Josué, Eliseu e Timóteo, são essenciais para o crescimento e a continuidade da Igreja. O envolvimento ativo de membros experientes no auxílio aos iniciantes contribui significativamente para a saúde espiritual e o fortalecimento do Corpo de Cristo.
O processo de amadurecimento espiritual e o papel das pessoas maduras na fé em auxiliar os que estão iniciando é um princípio fundamental tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Esse conceito é central para o desenvolvimento e o crescimento saudável da comunidade cristã, e é exemplificado por diversas figuras bíblicas e instruções apostólicas.
- Exemplos Bíblicos de Mentoria e Sucessão:
- Josué e Moisés:
- Números 11:28: "Então, Josué, filho de Num, servo de Moisés, um dos seus jovens, respondeu, e disse: Senhor meu, Moisés, proíbe-os."
- Josué serviu a Moisés como seu assistente e sucessor. A experiência e o treinamento que recebeu sob a liderança de Moisés prepararam-no para liderar o povo de Israel na conquista da Terra Prometida. Este modelo de mentoria é crucial para a continuidade do ministério e para o crescimento dos novos líderes.
- Eliseu e Elias:
- 2 Reis 3:11: "Mas Josafá disse: Não há aqui um profeta do Senhor, para que consultemos por ele? Então um dos servos do rei de Israel respondeu e disse: Aqui está Eliseu, filho de Safate, que servia a Elias."
- Eliseu foi um exemplo de sucessor que serviu fielmente a Elias, seu mentor. O seu serviço ao profeta Elias não só o preparou para o ministério que iria assumir, mas também lhe deu a experiência necessária para liderar com sabedoria e autoridade.
- Timóteo e Paulo:
- 1 Timóteo 1:2: "A Timóteo, verdadeiro filho na fé: Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus nosso Senhor."
- Paulo descreve Timóteo como seu "filho na fé", refletindo a profunda relação de discipulado e orientação que teve com ele. Timóteo foi treinado por Paulo e assumiu papéis significativos na liderança da Igreja primitiva, demonstrando a importância de relacionamentos de mentoria para o desenvolvimento espiritual e ministerial.
- Instruções para o Envolvimento e Auxílio Mútuo:
- Tito 2:3: "Semelhantemente, as mulheres idosas devem ser sérias em seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem."
- Paulo instrui que as mulheres mais velhas na fé devem ensinar e orientar as mais jovens, promovendo um ambiente de aprendizado e crescimento dentro da Igreja. Esta prática é essencial para a formação de uma comunidade espiritual forte e coesa.
Análise Teológica e Sistemática
- Modelo de Mentoria e Sucessão:
- 2 Timóteo 2:2: "E o que de minha parte ouviste, perante muitas testemunhas, transmite-o a homens fiéis que sejam idôneos para também ensinar a outros."
- Paulo enfatiza a importância de transmitir ensinamentos e treinamentos a outros que, por sua vez, passarão esses ensinamentos adiante. Este princípio de multiplicação é fundamental para o crescimento e a continuidade do ministério da Igreja.
- Desenvolvimento Espiritual através da Mentoria:
- Hebreus 5:12: "Ora, sendo já tempo de vocês serem mestres, ainda precisam que se lhes ensine novamente quais sejam os princípios elementares das palavras de Deus; e têm necessidade de leite e não de alimento sólido."
- Este versículo destaca a importância de que os cristãos amadurecidos, ao invés de permanecerem estagnados, se envolvam ativamente no processo de ensino e orientação dos novos crentes. A maturidade espiritual implica a responsabilidade de apoiar e desenvolver a fé dos outros.
- Benefícios da Orientação Espiritual:
- Efésios 4:11-13: "E ele mesmo deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo."
- Os dons de liderança e ensino são dados para o aperfeiçoamento e a edificação do Corpo de Cristo. Cristãos maduros ajudam a formar e a fortalecer a comunidade através da orientação e do ensino, contribuindo para o crescimento espiritual de todos os membros.
Referências Bibliográficas
- Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento sobre 1 Timóteo 1.2:
- Este comentário destaca a relação especial entre Paulo e Timóteo, refletindo a importância de mentoria e orientação no desenvolvimento espiritual e ministerial.
- John Stott, "A Igreja: O Corpo de Cristo" – Editora Vida Nova, 1997:
- Stott explora o papel da mentoria e da sucessão no crescimento da Igreja, destacando a importância de líderes maduros em formar e orientar novos crentes.
- Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, Volume 1, Vida Nova, 2000:
- Oferece insights sobre o papel da liderança espiritual e da formação de novos líderes dentro da comunidade cristã, enfatizando a continuidade e o desenvolvimento da Igreja.
Aplicações Práticas e Pastorais
- Desenvolvimento de Programas de Mentoria:
- As igrejas devem promover e estruturar programas de mentoria que permitam a troca de experiências entre cristãos maduros e iniciantes. Isso pode incluir grupos de estudo bíblico, sessões de oração e outras atividades comunitárias.
- Promoção de Relações de Discipulado:
- Incentivar relacionamentos de discipulado onde os crentes mais experientes se envolvam ativamente com os novos membros, oferecendo orientação, apoio e encorajamento.
- Encorajamento de Serviço e Envolvimento:
- Estimular os membros da igreja a se envolverem em serviços e ministérios que permitam o crescimento e a descoberta dos dons espirituais, ao mesmo tempo que promovem a formação de novos líderes.
Conclusão
Cristãos maduros desempenham um papel crucial no desenvolvimento espiritual dos novos crentes ao oferecer orientação, apoio e ensino. A prática de mentoria e a sucessão de liderança, exemplificadas por figuras bíblicas como Josué, Eliseu e Timóteo, são essenciais para o crescimento e a continuidade da Igreja. O envolvimento ativo de membros experientes no auxílio aos iniciantes contribui significativamente para a saúde espiritual e o fortalecimento do Corpo de Cristo.
EU ENSINEI QUE:
O convívio com outros cristãos produz conhecimento e crescimento espiritual tanto no serviço como no ministério.
CONCLUSÃO
Faz parte do perfeito plano de Deus que os salvos em Cristo Jesus vivam em comunhão, como Corpo de Cristo, cuidando uns dos outros conforme o dom dado a cada um pelo Espírito, visando o cumprimento da missão dada à igreja e o “aumento do corpo, para sua edificação em amor” [Ef 4.16], para a glória de Deus.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O plano de Deus para a Igreja é intrinsecamente ligado à comunhão e ao crescimento coletivo dos crentes. No Novo Testamento, a metáfora do Corpo de Cristo é central para entender a relação entre os membros da Igreja e sua missão na Terra. A Igreja, como Corpo de Cristo, é uma unidade divina onde cada membro possui uma função específica e indispensável. A finalidade desse plano é tanto o cumprimento da missão da Igreja quanto o crescimento e a edificação em amor.
1. A Comunhão no Corpo de Cristo
A comunhão entre os membros da Igreja é uma expressão do plano de Deus para a unidade e a interdependência. Paulo escreve em Efésios 4:16: "De quem todo o corpo, bem ajustado e concatenado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa cooperação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor."
1.1 A Natureza do Corpo de Cristo:
- 1 Coríntios 12:12-27: "Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim também é Cristo."
- Esta passagem enfatiza que a Igreja é um organismo espiritual composto por muitos membros distintos, mas que formam uma unidade em Cristo. Cada membro tem um papel específico e necessário para o funcionamento do Corpo como um todo.
1.2 O Papel dos Dons Espirituais:
- 1 Coríntios 12:4-7: "Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo; e há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo; e há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos."
- Os dons espirituais são dados pelo Espírito Santo para a edificação do Corpo de Cristo. Cada crente é dotado de dons para contribuir com o crescimento espiritual da comunidade e para cumprir a missão de Deus.
2. O Cumprimento da Missão da Igreja
O plano divino inclui a missão da Igreja de proclamar o Evangelho e fazer discípulos de todas as nações. Este mandato é um reflexo do propósito de Deus para a Igreja como Seu instrumento na Terra.
2.1 O Mandato de Fazer Discípulos:
- Mateus 28:19-20: "Ide, portanto, e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado."
- A missão da Igreja é clara: evangelizar e discipular. A edificação do Corpo de Cristo está diretamente ligada ao cumprimento desta missão global.
2.2 O Testemunho de Amor:
- João 13:35: "Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros."
- O amor mútuo entre os membros da Igreja é um testemunho poderoso para o mundo. A edificação em amor é essencial para que a Igreja possa ser um exemplo vivo do amor de Deus.
3. A Edificação em Amor
A edificação em amor é o resultado do funcionamento harmonioso do Corpo de Cristo, onde cada parte contribui para o crescimento espiritual da comunidade.
3.1 O Crescimento Espiritual:
- Efésios 4:15-16: "Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa cooperação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor."
- O crescimento do Corpo de Cristo é promovido pela cooperação de cada membro em amor. A edificação ocorre quando cada parte do Corpo cumpre seu papel com eficácia e amor.
3.2 A Importância da Unidade:
- Efésios 4:3: "Procurando guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz."
- A unidade no Espírito é crucial para a saúde e eficácia da Igreja. A paz e o amor são o vínculo que mantém a Igreja unida e funcional.
Referências Bibliográficas
- John Stott, "A Igreja: O Corpo de Cristo" – Editora Vida Nova, 1997:
- Stott explora a metáfora do Corpo de Cristo e a importância da unidade e da cooperação no desenvolvimento da Igreja.
- Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, Volume 1, Vida Nova, 2000:
- Fornece uma visão abrangente sobre a natureza da Igreja e a função dos dons espirituais.
- Gordon D. Fee, "O Espírito Santo e o Novo Testamento" – Editora Vida Nova, 2003:
- Fee aborda o papel do Espírito Santo na formação e no crescimento da Igreja, incluindo a distribuição dos dons espirituais.
- J.I. Packer, "Conhecendo Deus" – Editora Vida Nova, 2001:
- Packer discute a importância da comunhão cristã e o impacto do amor e da unidade na vida da Igreja.
Aplicações Práticas e Pastorais
- Promoção da Unidade e Cooperação:
- Incentivar a colaboração entre os membros da Igreja e promover a unidade em torno de objetivos comuns, como a evangelização e o serviço à comunidade.
- Desenvolvimento de Dons Espirituais:
- Implementar programas e ministérios que ajudem os membros a identificar e usar seus dons espirituais para a edificação da Igreja.
- Cultivar o Amor e a Comunhão:
- Encorajar práticas que promovam o amor mútuo e a solidariedade entre os membros, criando um ambiente onde todos se sintam acolhidos e valorizados.
Conclusão
O plano perfeito de Deus para a Igreja é manifestado na comunhão e na cooperação dos membros do Corpo de Cristo. Cada crente é dotado de dons espirituais para contribuir com o crescimento e a edificação da Igreja, cumprindo a missão dada por Deus e promovendo a glória de Seu nome. A edificação em amor é o resultado do funcionamento harmônico do Corpo, onde cada membro desempenha seu papel com dedicação e amor. O cumprimento desse plano é essencial para a saúde e a eficácia da Igreja como testemunho do Reino de Deus na Terra.
O plano de Deus para a Igreja é intrinsecamente ligado à comunhão e ao crescimento coletivo dos crentes. No Novo Testamento, a metáfora do Corpo de Cristo é central para entender a relação entre os membros da Igreja e sua missão na Terra. A Igreja, como Corpo de Cristo, é uma unidade divina onde cada membro possui uma função específica e indispensável. A finalidade desse plano é tanto o cumprimento da missão da Igreja quanto o crescimento e a edificação em amor.
1. A Comunhão no Corpo de Cristo
A comunhão entre os membros da Igreja é uma expressão do plano de Deus para a unidade e a interdependência. Paulo escreve em Efésios 4:16: "De quem todo o corpo, bem ajustado e concatenado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa cooperação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor."
1.1 A Natureza do Corpo de Cristo:
- 1 Coríntios 12:12-27: "Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim também é Cristo."
- Esta passagem enfatiza que a Igreja é um organismo espiritual composto por muitos membros distintos, mas que formam uma unidade em Cristo. Cada membro tem um papel específico e necessário para o funcionamento do Corpo como um todo.
1.2 O Papel dos Dons Espirituais:
- 1 Coríntios 12:4-7: "Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo; e há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo; e há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos."
- Os dons espirituais são dados pelo Espírito Santo para a edificação do Corpo de Cristo. Cada crente é dotado de dons para contribuir com o crescimento espiritual da comunidade e para cumprir a missão de Deus.
2. O Cumprimento da Missão da Igreja
O plano divino inclui a missão da Igreja de proclamar o Evangelho e fazer discípulos de todas as nações. Este mandato é um reflexo do propósito de Deus para a Igreja como Seu instrumento na Terra.
2.1 O Mandato de Fazer Discípulos:
- Mateus 28:19-20: "Ide, portanto, e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado."
- A missão da Igreja é clara: evangelizar e discipular. A edificação do Corpo de Cristo está diretamente ligada ao cumprimento desta missão global.
2.2 O Testemunho de Amor:
- João 13:35: "Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros."
- O amor mútuo entre os membros da Igreja é um testemunho poderoso para o mundo. A edificação em amor é essencial para que a Igreja possa ser um exemplo vivo do amor de Deus.
3. A Edificação em Amor
A edificação em amor é o resultado do funcionamento harmonioso do Corpo de Cristo, onde cada parte contribui para o crescimento espiritual da comunidade.
3.1 O Crescimento Espiritual:
- Efésios 4:15-16: "Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa cooperação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor."
- O crescimento do Corpo de Cristo é promovido pela cooperação de cada membro em amor. A edificação ocorre quando cada parte do Corpo cumpre seu papel com eficácia e amor.
3.2 A Importância da Unidade:
- Efésios 4:3: "Procurando guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz."
- A unidade no Espírito é crucial para a saúde e eficácia da Igreja. A paz e o amor são o vínculo que mantém a Igreja unida e funcional.
Referências Bibliográficas
- John Stott, "A Igreja: O Corpo de Cristo" – Editora Vida Nova, 1997:
- Stott explora a metáfora do Corpo de Cristo e a importância da unidade e da cooperação no desenvolvimento da Igreja.
- Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, Volume 1, Vida Nova, 2000:
- Fornece uma visão abrangente sobre a natureza da Igreja e a função dos dons espirituais.
- Gordon D. Fee, "O Espírito Santo e o Novo Testamento" – Editora Vida Nova, 2003:
- Fee aborda o papel do Espírito Santo na formação e no crescimento da Igreja, incluindo a distribuição dos dons espirituais.
- J.I. Packer, "Conhecendo Deus" – Editora Vida Nova, 2001:
- Packer discute a importância da comunhão cristã e o impacto do amor e da unidade na vida da Igreja.
Aplicações Práticas e Pastorais
- Promoção da Unidade e Cooperação:
- Incentivar a colaboração entre os membros da Igreja e promover a unidade em torno de objetivos comuns, como a evangelização e o serviço à comunidade.
- Desenvolvimento de Dons Espirituais:
- Implementar programas e ministérios que ajudem os membros a identificar e usar seus dons espirituais para a edificação da Igreja.
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Conclusão
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