TEXTO ÁUREO “Mas é grande ganho a piedade com contentamento.” 1Timóteo 6.6 COMENTÁRIO EXTRA Comentário de Hubner Braz 1 Timóteo 6.6 Texto:...
TEXTO ÁUREO
“Mas é grande ganho a piedade com contentamento.” 1Timóteo 6.6
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1 Timóteo 6.6
Texto:"Mas é grande ganho a piedade com contentamento."Este versículo é uma declaração profunda do apóstolo Paulo sobre os valores espirituais em contraste com os valores terrenos. Ele nos apresenta a piedade e o contentamento como a verdadeira riqueza, desafiando o materialismo e a cobiça.
1. Contexto da Epístola
A Primeira Carta a Timóteo foi escrita por Paulo para instruir seu jovem discípulo sobre a liderança pastoral e a conduta no corpo de Cristo. No capítulo 6, Paulo aborda a relação dos cristãos com riquezas, alertando contra o amor ao dinheiro (1 Tm 6.9-10). Nesse cenário, ele ensina que a verdadeira satisfação está em uma vida piedosa acompanhada de contentamento.
2. Análise Etimológica e Linguística
a) “Piedade” (em grego: εὐσέβεια – eusebeia)
- Eusebeia significa devoção, reverência ou comportamento que reflete uma vida centrada em Deus.
- No contexto bíblico, piedade não é apenas um comportamento externo, mas uma manifestação da transformação interior que resulta em adoração e obediência a Deus.
b) “Contentamento” (em grego: αὐτάρκεια – autarkeia)
- Autarkeia significa autossuficiência ou satisfação plena, frequentemente usada para descrever uma atitude de independência das circunstâncias externas.
- O termo era valorizado na filosofia estoica como ideal de independência emocional, mas Paulo o aplica ao contentamento cristão, que é enraizado na confiança em Deus.
c) “Grande ganho” (em grego: πορισμὸς μέγας – porismos megas)
- Porismos refere-se a lucro ou benefício. Aqui, Paulo redefine o conceito de riqueza, indicando que a verdadeira vantagem está na combinação de piedade e contentamento.
3. Comparação com Outras Traduções
- NVI: "De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro."A tradução enfatiza a ideia de lucro espiritual em oposição ao material.
- ARA: "De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento."Semelhante ao original, mantendo o foco na piedade como base para o ganho verdadeiro.
- KJV: "But godliness with contentment is great gain."Preserva a estrutura sintética e direta do grego.
- Septuaginta e Hebraico: Não há equivalente direto em hebraico, mas o conceito é paralelo ao do Salmo 37.16: "Melhor é o pouco do justo do que a riqueza de muitos ímpios."
4. Teologia do Versículo
a) Piedade e Contentamento como Valores Eternos
- Piedade: Refere-se à vida centrada em Deus, que transforma o caráter e influencia as ações.
- Contentamento: Indica uma satisfação que transcende as circunstâncias materiais, refletindo confiança na provisão divina (Fp 4.11-13).
b) A Futilidade do Materialismo
Paulo contrasta o "grande ganho" espiritual com a busca egoísta pelas riquezas materiais, destacando que a piedade é o verdadeiro tesouro (Mt 6.19-21). Ele alerta contra a ilusão de que posses terrenas podem trazer satisfação duradoura.
c) Uma Perspectiva Escatológica
A verdadeira riqueza reside na eternidade com Cristo, não em bens temporais. Essa visão é consistente com o ensino de Jesus sobre buscar primeiro o Reino de Deus (Mt 6.33).
5. Contexto Histórico, Cultural e Filosófico
a) O Materialismo na Época de Paulo
No contexto greco-romano, a busca por riqueza e status era predominante. Filósofos estoicos enfatizavam o contentamento como uma virtude, mas sua abordagem era humanista, focada na autossuficiência humana, enquanto Paulo aponta para a suficiência em Deus.
b) A Igreja e as Riquezas
Os cristãos primitivos eram frequentemente marginalizados e enfrentavam dificuldades econômicas. Paulo encoraja os crentes a verem a piedade e o contentamento como uma alternativa ao desespero ou à ganância.
6. Apologética Bíblica
a) A Supremacia da Riqueza Espiritual
Os valores cristãos desafiavam o sistema materialista da época, assim como desafiam a sociedade contemporânea. A mensagem de 1 Timóteo 6.6 mostra que a verdadeira satisfação vem de Deus, não das posses.
b) Testemunho em Um Mundo Materialista
Este versículo serve como um chamado para que os cristãos vivam de maneira contracultural, demonstrando que a felicidade verdadeira não depende de riquezas, mas de uma relação íntima com Deus.
7. Reflexões de Livros Acadêmicos Cristãos
- John Stott: Destaca que a piedade, como fruto do Espírito, é a evidência de uma vida rendida a Deus. Ele observa que o contentamento é uma expressão de fé na soberania divina.
- Gordon Fee: Aponta que Paulo redefine o conceito de lucro em termos espirituais, confrontando diretamente a cultura gananciosa do primeiro século e a atual.
- Dallas Willard: Enfatiza que a piedade com contentamento é uma prática disciplinada que requer dependência contínua do Espírito Santo.
8. Aplicação Prática
- Confiança em Deus: Aprender a viver em contentamento significa confiar na provisão e no cuidado de Deus, independentemente das circunstâncias (Fp 4.19).
- Prioridades Espirituais: Avaliar o que estamos buscando na vida – riquezas temporais ou um relacionamento profundo com Deus?
- Testemunho Cristão: Demonstrar ao mundo que a verdadeira alegria e paz vêm de Deus, não de bens materiais.
Conclusão
1 Timóteo 6.6 nos lembra que a piedade acompanhada de contentamento é uma riqueza verdadeira, baseada na suficiência de Deus e na confiança em Suas promessas. Este versículo nos desafia a abandonar a busca pela satisfação material e a abraçar a verdadeira alegria que vem de uma vida rendida a Cristo.
1 Timóteo 6.6
Este versículo é uma declaração profunda do apóstolo Paulo sobre os valores espirituais em contraste com os valores terrenos. Ele nos apresenta a piedade e o contentamento como a verdadeira riqueza, desafiando o materialismo e a cobiça.
1. Contexto da Epístola
A Primeira Carta a Timóteo foi escrita por Paulo para instruir seu jovem discípulo sobre a liderança pastoral e a conduta no corpo de Cristo. No capítulo 6, Paulo aborda a relação dos cristãos com riquezas, alertando contra o amor ao dinheiro (1 Tm 6.9-10). Nesse cenário, ele ensina que a verdadeira satisfação está em uma vida piedosa acompanhada de contentamento.
2. Análise Etimológica e Linguística
a) “Piedade” (em grego: εὐσέβεια – eusebeia)
- Eusebeia significa devoção, reverência ou comportamento que reflete uma vida centrada em Deus.
- No contexto bíblico, piedade não é apenas um comportamento externo, mas uma manifestação da transformação interior que resulta em adoração e obediência a Deus.
b) “Contentamento” (em grego: αὐτάρκεια – autarkeia)
- Autarkeia significa autossuficiência ou satisfação plena, frequentemente usada para descrever uma atitude de independência das circunstâncias externas.
- O termo era valorizado na filosofia estoica como ideal de independência emocional, mas Paulo o aplica ao contentamento cristão, que é enraizado na confiança em Deus.
c) “Grande ganho” (em grego: πορισμὸς μέγας – porismos megas)
- Porismos refere-se a lucro ou benefício. Aqui, Paulo redefine o conceito de riqueza, indicando que a verdadeira vantagem está na combinação de piedade e contentamento.
3. Comparação com Outras Traduções
- NVI: "De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro."A tradução enfatiza a ideia de lucro espiritual em oposição ao material.
- ARA: "De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento."Semelhante ao original, mantendo o foco na piedade como base para o ganho verdadeiro.
- KJV: "But godliness with contentment is great gain."Preserva a estrutura sintética e direta do grego.
- Septuaginta e Hebraico: Não há equivalente direto em hebraico, mas o conceito é paralelo ao do Salmo 37.16: "Melhor é o pouco do justo do que a riqueza de muitos ímpios."
4. Teologia do Versículo
a) Piedade e Contentamento como Valores Eternos
- Piedade: Refere-se à vida centrada em Deus, que transforma o caráter e influencia as ações.
- Contentamento: Indica uma satisfação que transcende as circunstâncias materiais, refletindo confiança na provisão divina (Fp 4.11-13).
b) A Futilidade do Materialismo
Paulo contrasta o "grande ganho" espiritual com a busca egoísta pelas riquezas materiais, destacando que a piedade é o verdadeiro tesouro (Mt 6.19-21). Ele alerta contra a ilusão de que posses terrenas podem trazer satisfação duradoura.
c) Uma Perspectiva Escatológica
A verdadeira riqueza reside na eternidade com Cristo, não em bens temporais. Essa visão é consistente com o ensino de Jesus sobre buscar primeiro o Reino de Deus (Mt 6.33).
5. Contexto Histórico, Cultural e Filosófico
a) O Materialismo na Época de Paulo
No contexto greco-romano, a busca por riqueza e status era predominante. Filósofos estoicos enfatizavam o contentamento como uma virtude, mas sua abordagem era humanista, focada na autossuficiência humana, enquanto Paulo aponta para a suficiência em Deus.
b) A Igreja e as Riquezas
Os cristãos primitivos eram frequentemente marginalizados e enfrentavam dificuldades econômicas. Paulo encoraja os crentes a verem a piedade e o contentamento como uma alternativa ao desespero ou à ganância.
6. Apologética Bíblica
a) A Supremacia da Riqueza Espiritual
Os valores cristãos desafiavam o sistema materialista da época, assim como desafiam a sociedade contemporânea. A mensagem de 1 Timóteo 6.6 mostra que a verdadeira satisfação vem de Deus, não das posses.
b) Testemunho em Um Mundo Materialista
Este versículo serve como um chamado para que os cristãos vivam de maneira contracultural, demonstrando que a felicidade verdadeira não depende de riquezas, mas de uma relação íntima com Deus.
7. Reflexões de Livros Acadêmicos Cristãos
- John Stott: Destaca que a piedade, como fruto do Espírito, é a evidência de uma vida rendida a Deus. Ele observa que o contentamento é uma expressão de fé na soberania divina.
- Gordon Fee: Aponta que Paulo redefine o conceito de lucro em termos espirituais, confrontando diretamente a cultura gananciosa do primeiro século e a atual.
- Dallas Willard: Enfatiza que a piedade com contentamento é uma prática disciplinada que requer dependência contínua do Espírito Santo.
8. Aplicação Prática
- Confiança em Deus: Aprender a viver em contentamento significa confiar na provisão e no cuidado de Deus, independentemente das circunstâncias (Fp 4.19).
- Prioridades Espirituais: Avaliar o que estamos buscando na vida – riquezas temporais ou um relacionamento profundo com Deus?
- Testemunho Cristão: Demonstrar ao mundo que a verdadeira alegria e paz vêm de Deus, não de bens materiais.
Conclusão
1 Timóteo 6.6 nos lembra que a piedade acompanhada de contentamento é uma riqueza verdadeira, baseada na suficiência de Deus e na confiança em Suas promessas. Este versículo nos desafia a abandonar a busca pela satisfação material e a abraçar a verdadeira alegria que vem de uma vida rendida a Cristo.
VERDADE APLICADA
Devemos enfrentar a inclinação à cobiça, andando em Espírito e nos contentando com o cuidado e a provisão de Deus, com alegria e louvores.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
EM BREVE
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OBJETIVOS DA LIÇÃO
TEXTOS DE REFERÊNCIA
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
EM BREVE
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LEITURAS COMPLEMENTARES
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
EM BREVE
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MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore por mais contentamento pessoal.
ESBOÇO DA LIÇÃO
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica para Adultos - Tema: Lição 11 – Não cobiçarás o que é de teu próximo: cultivando um espírito de contentamento e gratidão pelo que temos
Objetivo:
A dinâmica tem como objetivo levar os adultos a refletirem sobre a importância de cultivar um espírito de contentamento e gratidão em um mundo que muitas vezes incentiva o desejo constante por aquilo que pertence ao outro. Através dessa dinâmica, os participantes serão desafiados a praticar a gratidão por aquilo que possuem e a combater o sentimento de cobiça e inveja, cultivando um coração grato.
Material Necessário:
- Cartões ou papéis pequenos.
- Canetas ou marcadores.
- Caixa ou recipiente para guardar os cartões.
- Quadro ou flip chart (opcional) para registrar os pontos importantes.
1. Abertura e Introdução (5 minutos)
Inicie a aula refletindo com os participantes sobre o décimo mandamento de Deus: “Não cobiçarás o que é de teu próximo” (Êxodo 20:17). Explique que, em um mundo de comparações constantes e consumismo, é fácil ser tentado a desejar o que o outro tem, seja material ou emocional. No entanto, a Bíblia nos ensina a cultivar um espírito de contentamento e gratidão. Em Filipenses 4:11-13, Paulo nos ensina a estar contentes em qualquer circunstância, sabendo que nossa satisfação verdadeira vem de Cristo, não das posses externas.
2. Dinâmica "Gratidão e Contentamento" (20 minutos)
Objetivo:
Levar os participantes a refletirem sobre o que já possuem e agradecem, ao mesmo tempo em que os desafiam a identificar áreas onde a cobiça e a comparação podem estar afetando seu espírito de gratidão.
Passo 1: Preparação
- Distribua os cartões ou pedaços de papel e canetas para os participantes.
- Peça que, de forma individual, cada um escreva em um cartão 3 coisas pelas quais se sente grato e que não trocaria por nada. (Podem ser coisas materiais, emocionais ou espirituais).
Passo 2: Compartilhamento
- Peça que, após escreverem, cada um compartilhe com o grupo uma dessas coisas pelas quais é grato. O objetivo aqui é focar nas bênçãos que temos, em vez de nos concentrarmos no que não temos.
- Durante o compartilhamento, registre no quadro ou flip chart os principais pontos que surgirem, ressaltando a diversidade de bênçãos, como a família, a saúde, os amigos, o trabalho, a paz interior, entre outros.
Passo 3: Reflexão em Grupo
- Pergunte ao grupo: "Por que é importante focarmos no que temos, em vez de nos preocuparmos com o que o outro tem?".
- Estimule a discussão sobre como a cobiça prejudica a nossa paz interior e nos afasta da verdadeira felicidade. Explique que Deus deseja que sejamos contentes e agradecidos por tudo o que Ele nos deu.
- Encoraje os participantes a refletirem sobre as situações em que a cobiça pode ter surgido em suas vidas e como isso afetou seu relacionamento com Deus e com os outros.
3. Dinâmica "Caixa da Gratidão" (15 minutos)
Objetivo:
Proporcionar um momento de reflexão e compromisso prático para cultivar a gratidão, ajudando os participantes a tomarem atitudes conscientes que promovam o contentamento.
Passo 1: Preparação
- Coloque uma caixa ou recipiente no centro da sala.
- Distribua novos cartões ou pedaços de papel para os participantes e canetas.
Passo 2: Como Funciona
- Peça que cada participante escreva em seu cartão uma área de sua vida onde ele sente que está faltando contentamento ou onde a cobiça tem surgido. A pessoa deve escrever de maneira honesta, reconhecendo suas dificuldades.
- Agora, peça que os participantes escrevam um compromisso pessoal para cultivar mais gratidão nesta área e buscar um coração mais contente. Exemplo: "Comprometo-me a agradecer a Deus todos os dias por minha saúde e a não comparar minha vida com a de outras pessoas."
- Após escreverem, os participantes devem dobrar seus cartões e colocar na "Caixa da Gratidão".
- Ao final da dinâmica, a caixa pode ser guardada para ser aberta em outra ocasião (pode ser no próximo encontro ou em algum momento do ano), como um lembrete de que a gratidão deve ser cultivada continuamente.
4. Aplicação e Oração Final (10 minutos)
Reflexão: Leve os participantes a refletirem sobre como podemos estar contentes com o que Deus nos deu, e como a prática da gratidão pode nos libertar da cobiça e da comparação. Relembre-os de que a Bíblia nos ensina que a verdadeira felicidade não está em possuir mais, mas em reconhecer e valorizar as bênçãos que Deus já nos deu.
Oração: Finalize a dinâmica com uma oração, pedindo a Deus para nos ajudar a cultivar um espírito de contentamento, gratidão e paz, livrando-nos de desejos e comparações que só trazem frustração e afastam o nosso foco de Deus. Peça também para que Ele nos ajude a viver com um coração grato e focado nas coisas que realmente importam.
Conclusão:
Essa dinâmica visa não só refletir sobre o pecado da cobiça, mas também promover uma mudança de perspectiva. Ao focarmos no que temos, reconhecemos as bênçãos de Deus em nossas vidas e aprendemos a viver com contentamento, sem nos deixarmos consumir pelo desejo insaciável de adquirir mais ou ser como o próximo. A gratidão é a chave para uma vida mais plena e alinhada com os princípios do Reino de Deus.
Dinâmica para Adultos - Tema: Lição 11 – Não cobiçarás o que é de teu próximo: cultivando um espírito de contentamento e gratidão pelo que temos
Objetivo:
A dinâmica tem como objetivo levar os adultos a refletirem sobre a importância de cultivar um espírito de contentamento e gratidão em um mundo que muitas vezes incentiva o desejo constante por aquilo que pertence ao outro. Através dessa dinâmica, os participantes serão desafiados a praticar a gratidão por aquilo que possuem e a combater o sentimento de cobiça e inveja, cultivando um coração grato.
Material Necessário:
- Cartões ou papéis pequenos.
- Canetas ou marcadores.
- Caixa ou recipiente para guardar os cartões.
- Quadro ou flip chart (opcional) para registrar os pontos importantes.
1. Abertura e Introdução (5 minutos)
Inicie a aula refletindo com os participantes sobre o décimo mandamento de Deus: “Não cobiçarás o que é de teu próximo” (Êxodo 20:17). Explique que, em um mundo de comparações constantes e consumismo, é fácil ser tentado a desejar o que o outro tem, seja material ou emocional. No entanto, a Bíblia nos ensina a cultivar um espírito de contentamento e gratidão. Em Filipenses 4:11-13, Paulo nos ensina a estar contentes em qualquer circunstância, sabendo que nossa satisfação verdadeira vem de Cristo, não das posses externas.
2. Dinâmica "Gratidão e Contentamento" (20 minutos)
Objetivo:
Levar os participantes a refletirem sobre o que já possuem e agradecem, ao mesmo tempo em que os desafiam a identificar áreas onde a cobiça e a comparação podem estar afetando seu espírito de gratidão.
Passo 1: Preparação
- Distribua os cartões ou pedaços de papel e canetas para os participantes.
- Peça que, de forma individual, cada um escreva em um cartão 3 coisas pelas quais se sente grato e que não trocaria por nada. (Podem ser coisas materiais, emocionais ou espirituais).
Passo 2: Compartilhamento
- Peça que, após escreverem, cada um compartilhe com o grupo uma dessas coisas pelas quais é grato. O objetivo aqui é focar nas bênçãos que temos, em vez de nos concentrarmos no que não temos.
- Durante o compartilhamento, registre no quadro ou flip chart os principais pontos que surgirem, ressaltando a diversidade de bênçãos, como a família, a saúde, os amigos, o trabalho, a paz interior, entre outros.
Passo 3: Reflexão em Grupo
- Pergunte ao grupo: "Por que é importante focarmos no que temos, em vez de nos preocuparmos com o que o outro tem?".
- Estimule a discussão sobre como a cobiça prejudica a nossa paz interior e nos afasta da verdadeira felicidade. Explique que Deus deseja que sejamos contentes e agradecidos por tudo o que Ele nos deu.
- Encoraje os participantes a refletirem sobre as situações em que a cobiça pode ter surgido em suas vidas e como isso afetou seu relacionamento com Deus e com os outros.
3. Dinâmica "Caixa da Gratidão" (15 minutos)
Objetivo:
Proporcionar um momento de reflexão e compromisso prático para cultivar a gratidão, ajudando os participantes a tomarem atitudes conscientes que promovam o contentamento.
Passo 1: Preparação
- Coloque uma caixa ou recipiente no centro da sala.
- Distribua novos cartões ou pedaços de papel para os participantes e canetas.
Passo 2: Como Funciona
- Peça que cada participante escreva em seu cartão uma área de sua vida onde ele sente que está faltando contentamento ou onde a cobiça tem surgido. A pessoa deve escrever de maneira honesta, reconhecendo suas dificuldades.
- Agora, peça que os participantes escrevam um compromisso pessoal para cultivar mais gratidão nesta área e buscar um coração mais contente. Exemplo: "Comprometo-me a agradecer a Deus todos os dias por minha saúde e a não comparar minha vida com a de outras pessoas."
- Após escreverem, os participantes devem dobrar seus cartões e colocar na "Caixa da Gratidão".
- Ao final da dinâmica, a caixa pode ser guardada para ser aberta em outra ocasião (pode ser no próximo encontro ou em algum momento do ano), como um lembrete de que a gratidão deve ser cultivada continuamente.
4. Aplicação e Oração Final (10 minutos)
Reflexão: Leve os participantes a refletirem sobre como podemos estar contentes com o que Deus nos deu, e como a prática da gratidão pode nos libertar da cobiça e da comparação. Relembre-os de que a Bíblia nos ensina que a verdadeira felicidade não está em possuir mais, mas em reconhecer e valorizar as bênçãos que Deus já nos deu.
Oração: Finalize a dinâmica com uma oração, pedindo a Deus para nos ajudar a cultivar um espírito de contentamento, gratidão e paz, livrando-nos de desejos e comparações que só trazem frustração e afastam o nosso foco de Deus. Peça também para que Ele nos ajude a viver com um coração grato e focado nas coisas que realmente importam.
Conclusão:
Essa dinâmica visa não só refletir sobre o pecado da cobiça, mas também promover uma mudança de perspectiva. Ao focarmos no que temos, reconhecemos as bênçãos de Deus em nossas vidas e aprendemos a viver com contentamento, sem nos deixarmos consumir pelo desejo insaciável de adquirir mais ou ser como o próximo. A gratidão é a chave para uma vida mais plena e alinhada com os princípios do Reino de Deus.
INTRODUÇÃO
O décimo mandamento trata dos desejos impróprios que surgem no pensamento e coração do ser humano que, se guardados e alimentados, causam prejuízos ao relacionamento com Deus e com o próximo. O enfrentamento passa por não ignorar ou desprezar tal realidade e recorrer à Palavra de Deus e ajuda do Espírito Santo para continuarmos nos contentando com o cuidado e a provisão de Deus, bem como vigiando quanto às nossas intenções e motivações. Afinal, somos do Senhor!
PONTO DE PARTIDA – Deus não se agrada da cobiça.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
EM BREVE
EM BREVE
1- As várias faces da cobiça
A função do décimo mandamento é inibir a cobiça de modo geral. Ele proíbe especificamente a cobiça da mulher, dos empregados, dos animais e de todos os bens materiais e ideais do próximo.
1.1. O décimo mandamento. No sétimo mandamento vemos a proibição do adultério, no décimo, vemos algo mais profundo: a proibição do desejo. Esse último mandamento visa proteger o ser humano das ambições erradas, a tal cobiça que tem infectado a muitos nas suas mais diversas formas. O mandamento é abrangente e abarca a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida [Gn 3.6; 1 Jo 2.16]. Ο qual envolve diversas modalidades de pecados, como: a sensualidade, a luxúria, o desejo desenfreado por possessões ilícitas, a obsessão pelo poder, a ostentação esnobe e orgulho. Desde a queda do homem, esse mal desenfreado continua se alastrando e a única maneira de contê-lo é começando com uma profunda mudança no interior pela poderosa ação da Palavra de Deus e do Espírito Santo [Mc 7.21-23].
O Senhor prometeu suprir a todos indistintamente [Lc 12.22-26]. Não precisamos desejar ter o que os outros têm. Não importa o que seja. Quando nosso coração se enche de tais desejos cobiçosos, podemos ultrapassar uma linha muito perigosa, que pode nos levar a praticar os mesmos atos de injustiça que alguns praticaram para chegar aonde chegaram.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
EM BREVE
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1.2. Não cobiçarás. “Casa” aqui corresponde a tudo o que pertence ao próximo, tudo aquilo que ele tem necessidade, tudo o que constitui e prolonga sua vida pessoal [Êx 20.17]. A enunciação desse mandamento propõe possíveis exemplos de cobiça, mas sua lista não é exaustiva, mas coloca as pessoas na vida da comunidade. A versão de Deuteronômio 5.21 coloca antes da cobiça pela “casa”, a cobiça pela mulher do próximo, o que supõe uma evolução no pensamento em relação à mulher. Ela é a coisa mais importante do próximo, não seus pertences. A obra divina de libertação deve chegar até o coração. Pois a cobiça é o obstáculo; ela é uma interrogação dentro de cada indivíduo, e lá onde só existe Deus como testemunha, ela pode assumir muitas formas [Mt 6.24; Lc 12.15; 1Co 13.4].
O que temos jamais será o que nos define, porque a vida oscila e podemos ter mais hoje e menos amanhã ou vice-versa. A alegria de um filho de Deus está na paz que resulta da comunhão com Deus e não depende de evento algum. A satisfação não vem das coisas, vem de Deus. Isto significa que em cada etapa de nossas vidas devemos valorizar com gratidão o que já alcançamos, e não ficar se lamentando ou vivendo com descontentamento por aquilo que não alcançamos [SI 119.36].
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
EM BREVE
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1.3. Um mal corrosivo. A cobiça é o desejo irreprimível de querer ser como os outros, o desejo excessivo de ser o que os outros são e não podemos. É um desejo excessivo que corrói, e que promete uma felicidade que não dará: é aí que reside o seu fracasso. O ser humano nunca poderá satisfazer-se apenas com bens materiais ou conquistas temporárias. Se assim fosse, esta seria a época mais feliz da história, porém, não é. Notamos que os consultórios de neurologistas, psicólogos e psiquiatras, especialmente das grandes cidades e dos países ricos, estão cheios de pessoas insatisfeitas, não por problemas econômicos, mas por motivos existenciais. O problema se localiza no “ser” pessoal, no mais profundo da alma humana [Lc 12.15].
John MacArthur escreveu que “Deus é soberano tanto por intervenção sobrenatural, quanto por orquestração natural”. Devemos apreciar a complexibilidade do que Deus está fazendo a cada momento para nos manter vivos. Quando vemos coisas a partir dessa perspectiva, percebemos quão insano é achar que controlamos as nossas vidas. Como bons filhos de Deus não devemos estar ansiosos pelo que não temos, mas nos contentar com o que Deus nos dá [1Tm 1.6-9].
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
EM BREVE
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EU ENSINEI QUE:
A função do décimo mandamento é inibir a cobiça de modo geral.
2- Os perigos da cobiça
Cobiçar é estritamente proibido pelo décimo mandamento. Cobiçamos sempre que colocamos nosso coração naquilo que legitimamente não nos pertence, e isso pode ser muito perigoso [Êx 20.17].
2.1. A cobiça é um desejo profano. Thomas Watson, o puritano, definiu a cobiça como “o desejo de possuir o mundo”. Claro que nem todos os desejos são egoístas, o problema está nos desejos corrompidos, os quais nossa natureza pecaminosa se inclina a querer. O problema reside quando desejamos a coisa errada, da maneira errada e na hora errada [Ec 3.1]. Esse mandamento proíbe nosso descontentamento em relação a nossa condição de vida. Não podemos ter sentimento de pesar pela prosperidade de nosso próximo ou afeições desordenadas sobre algo que lhe pertença. Sempre existirá algo de inveja a cobiça. Quando Eva comeu o fruto proibido, não o fez somente pelo prazer de comer o fruto, mas porque era “desejável para dar entendimento”, como sugerido pelo inimigo [Gn 3.5]. Satanás lançou em seu coração uma mentira. Ela comeu pela cobiça que a mentira lhe causou [Gn 3.6].
Sempre teremos problemas quando nossas expectativas não estiverem em Deus. Existem situações que o discípulo de Cristo jamais deve se contentar, como: um coração frio e indiferente com as coisas espirituais; uma rotina diária tão intensa que não consegue passar um tempo em oração e leitura bíblica; sentimentos de mágoa e rancor; e tantas outras que prejudicam o necessário aperfeiçoamento cristão. O caminho para fugir da cobiça necessariamente passa uma constante vigilância quanto ao coração [Lc 21.34], orando em todo o tempo [Ef 6.18], atenção ao que ocupa a mente [Fp 4.8], confiança na provisão de Deus [Ef 3.20], andar em Espírito [Gl 5.16], entre outros.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
EM BREVE
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2.2. Cobiçar pode ser um desejo mortal. Quando Deus escreveu com seu próprio dedo os mandamentos colocou a cobiça no mesmo grupo dos “grandes pecados”. Ele não alterou a ordem, colocando em primeiro os pecados dramáticos e intrigantes (roubo, adultério, assassinato), terminando depois com a cobiça que parece ser um pecado brando, mas tão condenável quanto qualquer um dos outros. Em todos os demais textos ao longo da Bíblia, a cobiça aparece de forma condenável. Jesus a citou junto com o roubo, o assassinato e o adultério [Mc 7.21-22]; Paulo afirma que os cobiçosos não herdarão o reino [1Co 6.9-10; Ef 5.5; Cl 3.5]. A triste história de Acă nos mostra como alguém pode precipitar sua própria vida por algo que talvez nunca desfrute. A Bíblia nos diz que antes de Acă roubar o tesouro, ele o cobiçou [Js 7.21].
Assim como aconteceu a Acã, acontece com muitas pessoas. Os atos pecaminosos sempre começam com o desejo. Vemos algo que desejamos, depois começamos a pensar sobre aquilo que desejamos, logo em seguida esse pensamento domina nossa mente, até que se torna uma obsessão e, a partir daí, o pecado passa a nos dominar. É isso que Tiago nos descreve [Tg 1.14-16].
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
EM BREVE
EM BREVE
2.3. A cobiça é um falso amor. A cobiça é o amor que está fora de ordem, fora de proporção e fora do lugar, é um amor falso e traiçoeiro. Significa colocar nossos afetos onde não correspondem, ou seja, colocar “coisas”, como: dinheiro, sucesso ou fama, no centro, acreditando que tais coisas oferecem uma base sólida para a existência [Hb 3.12-14]. Cobiçar não é apenas desejar algumas coisas que não temos, é desejar algo que outra pessoa tem [Pv 14.30]. A cobiça torna as “coisas” mais importantes do que as pessoas e suas necessidades. Cobiçar é colocar as coisas acima dos valores eternos e espirituais. Ao ler o relato da história da vinha de Nabote, vemos o que a cobiça é capaz de fazer no coração de um ser humano. Acabe desejou o que não poderia lhe pertencer de maneira legal e, para obter sucesso, teve que matar Nabote [1 Rs 21.1-16]. Nabote demonstrou temor ao Senhor ao recusar vender sua vinha [1Rs 21.3]. Já Acabe demonstrou que não temia a Deus. De acordo com a lei de Moisés, os israelitas não podiam vender sua propriedade porque a terra pertencia a Deus [Lv 25.23; Nm 36.7]. O que para “Acabe” era vaidade e egoísmo, para Nabote era questão de honra, não era por dinheiro. O castigo de “Acabe” mostra que Deus não está indiferente aos atos cruéis e às demonstrações de ausência de temor a Ele.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
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EU ENSINEI QUE:
Cobiçamos sempre que colocamos nosso coração naquilo que legitimamente não nos pertence.
3- O lado positivo do décimo mandamento
Como os outros nove mandamentos, o décimo não se refere apenas a certos atos específicos de comportamento, mas a valores e atitudes. Ele nos chama para uma vida prática, de intimidade com Deus.
3.1. Devemos aprender a estar contentes. Vivemos em uma sociedade cheia de descontentamento. Nós nos sentimos insatisfeitos com nossos empregos, salários, casamento, igreja, saúde, nossa aparência e em quase todas as áreas de nossas vidas. Essa falta de contentamento é o produto do pecado em nós. Com o descontentamento vem a reclamação; e com a reclamação, o enfado; e com o enfado a amargura [Nm 11.5-6; 14.2]. O contentamento é uma das virtudes cristãs mais importantes. Ele não é circunstancial, não depende de nossa situação, mas, sim, de uma pessoa: Deus. Paulo nos diz que Deus é tudo o que precisamos e tudo o que devemos desejar [Fp 4.11-13]. Nosso Senhor nos diz que não devemos viver ansiosos e inquietos quanto ao suprimento das necessidades de tal maneira que desvia nossa atenção quanto a buscar primeiro o reino de Deus e sufoque nossa confiança no poder provedor do Senhor [Mt 6.31-34].
O que Paulo viveu não era teoria, ele experimentou cada item do que registrou na Escritura. Isso prova que podemos, mesmo em meio às adversidades, perigos, perseguições e até prisões, viver em paz e contentamento. Isso requer, é claro, uma vida de intimidade e confiança, algo não natural, não preenchido com as forças da emoção, mas sabendo que Deus não perde o controle de nada e, por isso, mesmo quando sua vontade nos fere, ela ainda é boa, agradável e perfeita [Rm 12.1-2].
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
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3.2. Devemos crer na suficiência de Deus. A dura verdade é que na raiz da cobiça está a rejeição da suficiência de Deus em nossas vidas. Cobiçar é o mesmo que dizer que Deus não é o suficiente para nós, e ainda nos falta algo. É preciso ter sempre em mente que Nosso Pai Celestial “bem sabe” de nossas necessidades e é amoroso e poderoso para suprir todas [Mt 6.32]. As coisas não foram planejadas para tomar o lugar dEle [Lc 12.34]. Como diz o pastor James Macdonald: “Quando alcançamos algo e o tornamos essencial, e em seguida suplicamos a Deus que nos dê, estamos lhe pedindo que coloque no lugar dEle mesmo deter- minada coisa que consideramos mais importante” [Mt 6.24]. Os primeiros discípulos entenderam muito bem essa perspectiva de vida. Após o fracasso da pesca, Jesus entrou em suas vidas e tudo mudou. Imediatamente, eles abandonaram o peixe, o barco, e resolveram ficar com Ele [Lc 5.11].
A maneira mais eficaz de nos livrar de qualquer pensamento cobiçoso é estar satisfeito com Deus e com o que Ele nos oferece. É claro que, por não entender o que Deus está realizando, em determinados momentos ficamos oscilantes ou até mesmo decepcionados com a vida. Asafe se sentiu assim, até que Deus se apresentou a ele, então, confessou que Deus era tudo o que tinha e que desejava. Deus não era somente sua resposta, era a resposta para tudo em sua vida [Sl 73.25].
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
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3.3. Devemos viver com simplicidade. Na vida espiritual, a simplicidade também pode ser considerada uma virtude. Para Davi, ela é o descanso que a alma encontra quando encontra redenção, satisfação e respostas em Deus [Sl 131.1-2]. Embora o salmista reconheça que há coisas ainda grandes e incompreensíveis para ele, ele assume a simplicidade como a doce serenidade de uma criança que descansa nos braços seguros de sua mãe depois de ser alimentada. Não há mais choro, não há mais sentimento de insegurança, agora só resta descansar e aproveitar aquele momento. Para nós, cristãos, esta simplicidade vital é uma decisão de fé que se traduz na confiança serena que nasce de uma relação pessoal com o Senhor Soberano que cuida de nós [Sl 125.1-2].
A sábia simplicidade nos impede de passar pela vida tentando reinventar nossa existência todos os dias. Muito do nosso cansaço é que estamos tentando novas fórmulas para fugir de nós mesmos e todas as noites voltamos para casa dramaticamente desesperados porque a receita milagrosa que inventamos na noite anterior nos deixou em uma posição pior e com feridas maiores e mais abertas [Sl 127.2].
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Comentário de Hubner Braz
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EU ENSINEI QUE:
O décimo mandamento nos chama para uma vida prática, de intimidade com Deus.
CONCLUSÃO
O décimo mandamento é um alerta aos discípulos de Cristo para cultivarem, com a imprescindível ajuda do Espírito Santo, o necessário contentamento que se expressa na gratidão ao Nosso Pai Celestial por Seu contínuo cuidado e provisão, com alegria e louvores ao Senhor. Tal postura, diz a Palavra, é uma grande fonte de riqueza [1Tm 6.6]. Ao final deste estudo, cantemos o Hino 473, da Harpa Cristã: “Que outro bem ansioso buscarei? Bem melhor, que Jesus não acharei”.
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Comentário de Hubner Braz
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