TEXTO PRINCIPAL “Como a cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não pode conter o seu espírito.” (Pv 25.28) COMENTÁRIO EXTR...
TEXTO PRINCIPAL
“Como a cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não pode conter o seu espírito.” (Pv 25.28)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Provérbios 25.28
Texto:"Como a cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não pode conter o seu espírito."
1. Análise Etimológica e Linguística
a) “Cidade derribada” (em hebraico: עִיר פְּרוּצָה – ir perutzah)
- Ir (cidade): No contexto bíblico, uma cidade simbolizava um espaço de segurança e organização, cercado por muros para proteção.
- Perutzah (derribada, desprotegida): Deriva da raiz hebraica paratz, que significa “romper”, “destruir” ou “quebrar”. Aqui, descreve um estado de vulnerabilidade total, onde as defesas foram comprometidas, deixando a cidade exposta a ataques.
b) “Que não tem muros” (em hebraico: אֵין חוֹמָה – ein chomah)
- Chomah (muros): Representa a fortificação essencial de uma cidade antiga, tanto para proteção física quanto para delimitação territorial. A ausência de muros significava desamparo e exposição completa ao inimigo.
c) “Que não pode conter o seu espírito” (em hebraico: שֶׁאֵין מַעְצָר לְרוּחוֹ – she’ein ma’tsar lerucho)
- Ma’tsar (conter, restringir): A raiz hebraica tsarar carrega a ideia de apertar, limitar ou exercer autocontrole.
- Ruach (espírito, vento, fôlego): Aqui, refere-se ao temperamento, emoções ou impulso interior de uma pessoa. O termo sugere o "fôlego de vida" que move e motiva as ações humanas.
2. Comparação com Outras Traduções
- ARA: “Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio.”
- Traduz ruach como “domínio próprio”, destacando a ideia de autocontrole.
- NVI: “Como uma cidade sem muralhas é quem não sabe dominar-se.”
- Linguagem contemporânea enfatiza o aspecto prático do autocontrole.
- KJV: “He that hath no rule over his own spirit is like a city that is broken down, and without walls.”
- “No rule” enfatiza a falta de liderança sobre o próprio espírito.
- NTLH: “Quem não sabe se controlar é tão sem defesa como uma cidade sem muralhas.”
- Enfatiza o estado de vulnerabilidade resultante da falta de autocontrole.
3. Contexto Histórico e Cultural
Na antiguidade, os muros de uma cidade eram vitais para sua sobrevivência. Eles protegiam contra invasões, controlavam o acesso e simbolizavam força e estabilidade. Uma cidade sem muros estava à mercê de qualquer inimigo, um símbolo de desordem e fraqueza.
O autor compara essa realidade com a vida interior de uma pessoa. No contexto israelita, dominar o próprio espírito era visto como um dos maiores desafios éticos e espirituais, já que um indivíduo sem autocontrole estava exposto ao pecado, impulsos desordenados e suas consequências destrutivas.
4. Análise Teológica e Reflexiva
a) O Autocontrole como Virtude Espiritual
A falta de domínio próprio é frequentemente associada ao pecado, pois abre a porta para comportamentos destrutivos.
- Gálatas 5.22-23: O fruto do Espírito inclui o domínio próprio, mostrando que ele é uma evidência da ação de Deus na vida do cristão.
- Provérbios 16.32: “Melhor é o que controla o seu espírito do que o que toma uma cidade.” Esse versículo reforça o valor do autocontrole como uma conquista superior até mesmo às realizações militares.
b) O Perigo da Vulnerabilidade
Uma pessoa que não controla suas emoções, desejos ou palavras é comparada a uma cidade desprotegida, sujeita a ataques externos e ao caos interno.
- Tiago 1.19-20: “Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar; porque a ira do homem não opera a justiça de Deus.”
- A falta de contenção emocional frequentemente leva ao pecado, como ira, inveja ou orgulho, que destroem relacionamentos e a própria alma.
c) Ruína Moral e Espiritual
O domínio próprio é essencial para resistir às tentações e permanecer firme na fé. A ausência dessa virtude pode levar à ruína moral e espiritual, permitindo que os “inimigos” (pecado, carne, mundo e diabo) invadam e causem destruição.
- Romanos 7.18-19: Paulo reconhece a luta contra a carne e a necessidade de depender da graça de Deus para exercer autocontrole.
5. Apologética Bíblica
O conceito de autocontrole refuta ideologias que promovem a liberdade desenfreada como o maior bem. A Bíblia ensina que a verdadeira liberdade está em submeter-se à vontade de Deus e em disciplinar os impulsos carnais.
- Romanos 6.12-13: “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal.”
- Essa submissão é vista como um sinal de força espiritual, não de fraqueza.
6. Reflexões de Livros Acadêmicos Cristãos
- Derek Kidner (Provérbios): Kidner ressalta que este versículo destaca o impacto do autocontrole na vida prática e espiritual, mostrando que a falta dele é um convite ao desastre moral e relacional.
- Charles Bridges (Exposition of Proverbs): Bridges argumenta que a metáfora da cidade derribada revela a seriedade de negligenciar o controle próprio, comparando-o à rejeição das ordens de Deus.
- John Stott: Stott enfatiza que o domínio próprio é possível somente pelo poder do Espírito Santo, sendo uma marca distintiva de maturidade cristã.
7. Aplicação Prática
- Cultivar o Domínio Próprio: Buscar ajuda divina por meio da oração, estudo da Palavra e comunhão com o Espírito Santo para crescer em autocontrole.
- Reconhecer as Consequências da Falta de Controle: Refletir sobre áreas onde a ausência de domínio próprio tem causado prejuízos e tomar medidas para corrigir isso.
- Proteger as "Muralhas da Vida": Estabelecer limites e práticas saudáveis, como meditação na Palavra, para proteger o coração e a mente contra ataques espirituais.
Conclusão
Provérbios 25.28 apresenta uma poderosa metáfora sobre a importância do autocontrole na vida espiritual e emocional. Assim como uma cidade sem muros está vulnerável à destruição, uma pessoa sem domínio próprio se expõe às consequências devastadoras do pecado. O domínio próprio, dado pelo Espírito Santo, é essencial para uma vida equilibrada, protegida e centrada na vontade de Deus.
Provérbios 25.28
1. Análise Etimológica e Linguística
a) “Cidade derribada” (em hebraico: עִיר פְּרוּצָה – ir perutzah)
- Ir (cidade): No contexto bíblico, uma cidade simbolizava um espaço de segurança e organização, cercado por muros para proteção.
- Perutzah (derribada, desprotegida): Deriva da raiz hebraica paratz, que significa “romper”, “destruir” ou “quebrar”. Aqui, descreve um estado de vulnerabilidade total, onde as defesas foram comprometidas, deixando a cidade exposta a ataques.
b) “Que não tem muros” (em hebraico: אֵין חוֹמָה – ein chomah)
- Chomah (muros): Representa a fortificação essencial de uma cidade antiga, tanto para proteção física quanto para delimitação territorial. A ausência de muros significava desamparo e exposição completa ao inimigo.
c) “Que não pode conter o seu espírito” (em hebraico: שֶׁאֵין מַעְצָר לְרוּחוֹ – she’ein ma’tsar lerucho)
- Ma’tsar (conter, restringir): A raiz hebraica tsarar carrega a ideia de apertar, limitar ou exercer autocontrole.
- Ruach (espírito, vento, fôlego): Aqui, refere-se ao temperamento, emoções ou impulso interior de uma pessoa. O termo sugere o "fôlego de vida" que move e motiva as ações humanas.
2. Comparação com Outras Traduções
- ARA: “Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio.”
- Traduz ruach como “domínio próprio”, destacando a ideia de autocontrole.
- NVI: “Como uma cidade sem muralhas é quem não sabe dominar-se.”
- Linguagem contemporânea enfatiza o aspecto prático do autocontrole.
- KJV: “He that hath no rule over his own spirit is like a city that is broken down, and without walls.”
- “No rule” enfatiza a falta de liderança sobre o próprio espírito.
- NTLH: “Quem não sabe se controlar é tão sem defesa como uma cidade sem muralhas.”
- Enfatiza o estado de vulnerabilidade resultante da falta de autocontrole.
3. Contexto Histórico e Cultural
Na antiguidade, os muros de uma cidade eram vitais para sua sobrevivência. Eles protegiam contra invasões, controlavam o acesso e simbolizavam força e estabilidade. Uma cidade sem muros estava à mercê de qualquer inimigo, um símbolo de desordem e fraqueza.
O autor compara essa realidade com a vida interior de uma pessoa. No contexto israelita, dominar o próprio espírito era visto como um dos maiores desafios éticos e espirituais, já que um indivíduo sem autocontrole estava exposto ao pecado, impulsos desordenados e suas consequências destrutivas.
4. Análise Teológica e Reflexiva
a) O Autocontrole como Virtude Espiritual
A falta de domínio próprio é frequentemente associada ao pecado, pois abre a porta para comportamentos destrutivos.
- Gálatas 5.22-23: O fruto do Espírito inclui o domínio próprio, mostrando que ele é uma evidência da ação de Deus na vida do cristão.
- Provérbios 16.32: “Melhor é o que controla o seu espírito do que o que toma uma cidade.” Esse versículo reforça o valor do autocontrole como uma conquista superior até mesmo às realizações militares.
b) O Perigo da Vulnerabilidade
Uma pessoa que não controla suas emoções, desejos ou palavras é comparada a uma cidade desprotegida, sujeita a ataques externos e ao caos interno.
- Tiago 1.19-20: “Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar; porque a ira do homem não opera a justiça de Deus.”
- A falta de contenção emocional frequentemente leva ao pecado, como ira, inveja ou orgulho, que destroem relacionamentos e a própria alma.
c) Ruína Moral e Espiritual
O domínio próprio é essencial para resistir às tentações e permanecer firme na fé. A ausência dessa virtude pode levar à ruína moral e espiritual, permitindo que os “inimigos” (pecado, carne, mundo e diabo) invadam e causem destruição.
- Romanos 7.18-19: Paulo reconhece a luta contra a carne e a necessidade de depender da graça de Deus para exercer autocontrole.
5. Apologética Bíblica
O conceito de autocontrole refuta ideologias que promovem a liberdade desenfreada como o maior bem. A Bíblia ensina que a verdadeira liberdade está em submeter-se à vontade de Deus e em disciplinar os impulsos carnais.
- Romanos 6.12-13: “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal.”
- Essa submissão é vista como um sinal de força espiritual, não de fraqueza.
6. Reflexões de Livros Acadêmicos Cristãos
- Derek Kidner (Provérbios): Kidner ressalta que este versículo destaca o impacto do autocontrole na vida prática e espiritual, mostrando que a falta dele é um convite ao desastre moral e relacional.
- Charles Bridges (Exposition of Proverbs): Bridges argumenta que a metáfora da cidade derribada revela a seriedade de negligenciar o controle próprio, comparando-o à rejeição das ordens de Deus.
- John Stott: Stott enfatiza que o domínio próprio é possível somente pelo poder do Espírito Santo, sendo uma marca distintiva de maturidade cristã.
7. Aplicação Prática
- Cultivar o Domínio Próprio: Buscar ajuda divina por meio da oração, estudo da Palavra e comunhão com o Espírito Santo para crescer em autocontrole.
- Reconhecer as Consequências da Falta de Controle: Refletir sobre áreas onde a ausência de domínio próprio tem causado prejuízos e tomar medidas para corrigir isso.
- Proteger as "Muralhas da Vida": Estabelecer limites e práticas saudáveis, como meditação na Palavra, para proteger o coração e a mente contra ataques espirituais.
Conclusão
Provérbios 25.28 apresenta uma poderosa metáfora sobre a importância do autocontrole na vida espiritual e emocional. Assim como uma cidade sem muros está vulnerável à destruição, uma pessoa sem domínio próprio se expõe às consequências devastadoras do pecado. O domínio próprio, dado pelo Espírito Santo, é essencial para uma vida equilibrada, protegida e centrada na vontade de Deus.
RESUMO DA LIÇÃO
O autodomínio é uma virtude indispensável para a superação de um vício.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
o Autodomínio como Virtude para Superação de Vícios
O autodomínio, ou domínio próprio, é uma virtude que transcende a capacidade humana e é uma evidência do fruto do Espírito Santo na vida do cristão (Gálatas 5:22-23). No contexto bíblico, a palavra traduzida como "domínio próprio" no grego é enkrateia, que significa "autocontrole" ou "força interior". Esta virtude é indispensável na luta contra os vícios, pois reflete a capacidade de refrear desejos desordenados e alinhar as escolhas pessoais à vontade divina.
Fundamentos Bíblicos do Autodomínio
A Bíblia constantemente exorta os crentes a praticarem o autodomínio:
Provérbios 25:28 compara a pessoa sem domínio próprio a uma cidade sem muros, vulnerável a ataques externos e internos. O autodomínio, portanto, é um muro protetor contra os vícios e a insensatez.
1 Coríntios 9:25-27 apresenta o apóstolo Paulo utilizando a metáfora de um atleta, destacando que o exercício de disciplina e autodomínio é essencial para alcançar a coroa incorruptível. Este exemplo demonstra que superar vícios exige esforço consciente e dependência do Espírito Santo.
2 Timóteo 1:7 afirma que Deus não nos deu um espírito de covardia, mas de poder, amor e domínio próprio (sōphronismos, no grego, que também sugere "mente disciplinada").
Perspectivas Acadêmicas Cristãs
O teólogo John Stott enfatiza que o domínio próprio é a habilidade de dizer "não" ao pecado e "sim" à justiça, sendo um sinal de maturidade espiritual. Stott argumenta que o domínio próprio não é apenas autocontrole humano, mas uma obra cooperativa entre o crente e o Espírito Santo.
Richard Foster, em Celebração da Disciplina, destaca a importância da disciplina espiritual, como oração e jejum, para cultivar o autodomínio. Ele observa que os vícios frequentemente nascem da desordem interior, e o autodomínio é a ferramenta que permite ao cristão ordenar seus desejos sob a soberania de Cristo.
Dallas Willard, em A Renovação do Coração, argumenta que o autodomínio é um elemento-chave para o crescimento espiritual, pois ensina o crente a lidar com desejos desordenados e a viver uma vida que reflita os valores do Reino de Deus.
Aplicação Pessoal
Na prática, o cristão que busca superar um vício deve:
Reconhecer a necessidade de auxílio divino: A oração e a dependência do Espírito Santo são fundamentais para fortalecer o autodomínio.
Adotar disciplinas espirituais: O jejum, a leitura da Bíblia e o aconselhamento espiritual ajudam a moldar a vontade e subjugam os desejos desordenados.
Cultivar comunhão cristã: Relacionar-se com irmãos em Cristo que oferecem suporte e encorajamento pode fortalecer a caminhada rumo à liberdade dos vícios.
A luta contra os vícios não é apenas uma batalha interna, mas uma oportunidade para o cristão refletir a transformação do Evangelho. Em Romanos 12:1-2, Paulo exorta os crentes a renovarem suas mentes e a oferecerem seus corpos como sacrifício vivo a Deus, o que só é possível por meio do autodomínio como expressão do fruto do Espírito.
Assim, o autodomínio é uma virtude que aponta para a soberania de Cristo sobre todos os aspectos da vida do crente, capacitando-o a vencer os vícios e viver de forma que glorifique a Deus.
o Autodomínio como Virtude para Superação de Vícios
O autodomínio, ou domínio próprio, é uma virtude que transcende a capacidade humana e é uma evidência do fruto do Espírito Santo na vida do cristão (Gálatas 5:22-23). No contexto bíblico, a palavra traduzida como "domínio próprio" no grego é enkrateia, que significa "autocontrole" ou "força interior". Esta virtude é indispensável na luta contra os vícios, pois reflete a capacidade de refrear desejos desordenados e alinhar as escolhas pessoais à vontade divina.
Fundamentos Bíblicos do Autodomínio
A Bíblia constantemente exorta os crentes a praticarem o autodomínio:
Provérbios 25:28 compara a pessoa sem domínio próprio a uma cidade sem muros, vulnerável a ataques externos e internos. O autodomínio, portanto, é um muro protetor contra os vícios e a insensatez.
1 Coríntios 9:25-27 apresenta o apóstolo Paulo utilizando a metáfora de um atleta, destacando que o exercício de disciplina e autodomínio é essencial para alcançar a coroa incorruptível. Este exemplo demonstra que superar vícios exige esforço consciente e dependência do Espírito Santo.
2 Timóteo 1:7 afirma que Deus não nos deu um espírito de covardia, mas de poder, amor e domínio próprio (sōphronismos, no grego, que também sugere "mente disciplinada").
Perspectivas Acadêmicas Cristãs
O teólogo John Stott enfatiza que o domínio próprio é a habilidade de dizer "não" ao pecado e "sim" à justiça, sendo um sinal de maturidade espiritual. Stott argumenta que o domínio próprio não é apenas autocontrole humano, mas uma obra cooperativa entre o crente e o Espírito Santo.
Richard Foster, em Celebração da Disciplina, destaca a importância da disciplina espiritual, como oração e jejum, para cultivar o autodomínio. Ele observa que os vícios frequentemente nascem da desordem interior, e o autodomínio é a ferramenta que permite ao cristão ordenar seus desejos sob a soberania de Cristo.
Dallas Willard, em A Renovação do Coração, argumenta que o autodomínio é um elemento-chave para o crescimento espiritual, pois ensina o crente a lidar com desejos desordenados e a viver uma vida que reflita os valores do Reino de Deus.
Aplicação Pessoal
Na prática, o cristão que busca superar um vício deve:
Reconhecer a necessidade de auxílio divino: A oração e a dependência do Espírito Santo são fundamentais para fortalecer o autodomínio.
Adotar disciplinas espirituais: O jejum, a leitura da Bíblia e o aconselhamento espiritual ajudam a moldar a vontade e subjugam os desejos desordenados.
Cultivar comunhão cristã: Relacionar-se com irmãos em Cristo que oferecem suporte e encorajamento pode fortalecer a caminhada rumo à liberdade dos vícios.
A luta contra os vícios não é apenas uma batalha interna, mas uma oportunidade para o cristão refletir a transformação do Evangelho. Em Romanos 12:1-2, Paulo exorta os crentes a renovarem suas mentes e a oferecerem seus corpos como sacrifício vivo a Deus, o que só é possível por meio do autodomínio como expressão do fruto do Espírito.
Assim, o autodomínio é uma virtude que aponta para a soberania de Cristo sobre todos os aspectos da vida do crente, capacitando-o a vencer os vícios e viver de forma que glorifique a Deus.
LEITURA SEMANAL
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentários Bíblicos e Teológicos da Leitura Semanal
Segunda-feira: Provérbios 23:30-35 – A trágica consequência do álcool
"Os que se demoram perto do vinho, os que andam buscando bebida misturada. Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e escorre suavemente. No fim, morde como a cobra e pica como o basilisco." (Pv 23:30-32)
Comentário:
- O engano do álcool: O texto utiliza imagens vívidas para descrever a sedução do vinho e suas consequências. O vinho é apresentado como atraente, mas mortal no final. A expressão "morde como a cobra" alude ao dano inevitável causado pelo abuso do álcool, levando à ruína física, emocional e espiritual.
- Perda de controle: Versículo 33 descreve o efeito alucinógeno: "Os teus olhos verão coisas estranhas, e o teu coração falará perversidades." Isso reflete como o álcool compromete o julgamento moral e espiritual.
- Advertência espiritual: Este texto alerta contra os prazeres temporários que levam à destruição e chama os crentes a uma vida de sobriedade e autocontrole (Ef 5:18).
Terça-feira: Romanos 6:14 – A Bíblia mostra o vício como um senhor
"Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça."
Comentário:
- Domínio do pecado: Paulo apresenta o pecado como um senhor tirano que escraviza. O vício é uma manifestação do domínio do pecado, pois prende o indivíduo em ciclos de destruição e dependência.
- A graça como libertação: A frase "debaixo da graça" aponta para o poder transformador da obra de Cristo. A graça não apenas perdoa o pecado, mas também capacita os crentes a viverem em liberdade (Jo 8:36).
- Aplicação prática: Por meio da graça, somos habilitados a dizer "não" às paixões e vícios que nos escravizam, vivendo como instrumentos da justiça de Deus (Tt 2:11-12).
Quarta-feira: Romanos 12:2 – Os vícios não fazem parte do propósito de Deus para a vida
"E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."
Comentário:
- Não se conformar com o mundo: O mundo promove hábitos e vícios que afastam as pessoas de Deus. Paulo adverte os crentes a rejeitarem padrões mundanos, incluindo vícios que destroem corpo e alma.
- Transformação pela renovação da mente: O verbo grego μεταμορφόω (metamorphóō, "transformar-se") aponta para uma mudança radical de caráter e comportamento. Isso ocorre quando nos submetemos ao Espírito Santo e à Palavra de Deus.
- Vontade de Deus: Os vícios contradizem o plano divino para a santidade e liberdade do ser humano. Deus deseja que vivamos em saúde espiritual, emocional e física (1 Ts 5:23).
Quinta-feira: Romanos 8:5-8 – Inclinados para as coisas do Espírito
"Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito." (Rm 8:5)
Comentário:
- Dois caminhos opostos: Paulo contrasta a inclinação carnal, que resulta em morte, com a inclinação espiritual, que conduz à vida e paz (Rm 8:6). Os vícios pertencem à esfera da carne, enquanto a vida no Espírito rejeita tais práticas.
- Inimizade contra Deus: A carne não se submete à lei de Deus. Os vícios refletem essa rebeldia, colocando o indivíduo em oposição à vontade divina.
- Viver no Espírito: O Espírito Santo capacita o crente a mortificar as obras da carne (Rm 8:13) e a buscar o que é eterno (Cl 3:2).
Sexta-feira: Efésios 2:8-10 – Andar na virtude
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus... somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas."
Comentário:
- Salvação pela graça: A salvação é um presente de Deus, não conquistado por méritos humanos. O vício contradiz a vida transformada pela graça, pois mantém o indivíduo preso às obras mortas.
- Boas obras: Fomos criados em Cristo para refletir Suas virtudes. Isso inclui viver em santidade, rejeitando os hábitos que destroem o testemunho cristão.
- Chamados para andar: A vida cristã é descrita como uma caminhada (περιπατέω – peripateō), um progresso contínuo em direção à conformidade com Cristo.
Sábado: Mateus 7:14 – Firme na rocha
"Estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que o encontram."
Comentário:
- A dificuldade do caminho estreito: A vida cristã exige renúncia e disciplina. Os vícios são atalhos enganosos que levam à destruição, enquanto o caminho estreito demanda foco em Cristo e no Seu propósito.
- Escolhas conscientes: A metáfora do caminho reflete escolhas diárias que determinam nosso destino eterno. Abandonar os vícios é parte da decisão de seguir o caminho da vida.
- Base na rocha: O crente deve fundamentar sua vida em Cristo, a rocha firme, que oferece estabilidade e segurança contra os desafios e tentações do mundo (Mt 7:24-25).
Conclusão Geral
Os vícios são manifestações da inclinação carnal e opõem-se ao propósito de Deus para a vida humana. Através da graça, os crentes são chamados a viver na virtude, renovando a mente e inclinando-se para o Espírito. Ao trilhar o caminho estreito, firmados na rocha que é Cristo, experimentamos a verdadeira liberdade e plenitude de vida em Deus.
Comentários Bíblicos e Teológicos da Leitura Semanal
Segunda-feira: Provérbios 23:30-35 – A trágica consequência do álcool
"Os que se demoram perto do vinho, os que andam buscando bebida misturada. Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e escorre suavemente. No fim, morde como a cobra e pica como o basilisco." (Pv 23:30-32)
Comentário:
- O engano do álcool: O texto utiliza imagens vívidas para descrever a sedução do vinho e suas consequências. O vinho é apresentado como atraente, mas mortal no final. A expressão "morde como a cobra" alude ao dano inevitável causado pelo abuso do álcool, levando à ruína física, emocional e espiritual.
- Perda de controle: Versículo 33 descreve o efeito alucinógeno: "Os teus olhos verão coisas estranhas, e o teu coração falará perversidades." Isso reflete como o álcool compromete o julgamento moral e espiritual.
- Advertência espiritual: Este texto alerta contra os prazeres temporários que levam à destruição e chama os crentes a uma vida de sobriedade e autocontrole (Ef 5:18).
Terça-feira: Romanos 6:14 – A Bíblia mostra o vício como um senhor
"Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça."
Comentário:
- Domínio do pecado: Paulo apresenta o pecado como um senhor tirano que escraviza. O vício é uma manifestação do domínio do pecado, pois prende o indivíduo em ciclos de destruição e dependência.
- A graça como libertação: A frase "debaixo da graça" aponta para o poder transformador da obra de Cristo. A graça não apenas perdoa o pecado, mas também capacita os crentes a viverem em liberdade (Jo 8:36).
- Aplicação prática: Por meio da graça, somos habilitados a dizer "não" às paixões e vícios que nos escravizam, vivendo como instrumentos da justiça de Deus (Tt 2:11-12).
Quarta-feira: Romanos 12:2 – Os vícios não fazem parte do propósito de Deus para a vida
"E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."
Comentário:
- Não se conformar com o mundo: O mundo promove hábitos e vícios que afastam as pessoas de Deus. Paulo adverte os crentes a rejeitarem padrões mundanos, incluindo vícios que destroem corpo e alma.
- Transformação pela renovação da mente: O verbo grego μεταμορφόω (metamorphóō, "transformar-se") aponta para uma mudança radical de caráter e comportamento. Isso ocorre quando nos submetemos ao Espírito Santo e à Palavra de Deus.
- Vontade de Deus: Os vícios contradizem o plano divino para a santidade e liberdade do ser humano. Deus deseja que vivamos em saúde espiritual, emocional e física (1 Ts 5:23).
Quinta-feira: Romanos 8:5-8 – Inclinados para as coisas do Espírito
"Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito." (Rm 8:5)
Comentário:
- Dois caminhos opostos: Paulo contrasta a inclinação carnal, que resulta em morte, com a inclinação espiritual, que conduz à vida e paz (Rm 8:6). Os vícios pertencem à esfera da carne, enquanto a vida no Espírito rejeita tais práticas.
- Inimizade contra Deus: A carne não se submete à lei de Deus. Os vícios refletem essa rebeldia, colocando o indivíduo em oposição à vontade divina.
- Viver no Espírito: O Espírito Santo capacita o crente a mortificar as obras da carne (Rm 8:13) e a buscar o que é eterno (Cl 3:2).
Sexta-feira: Efésios 2:8-10 – Andar na virtude
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus... somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas."
Comentário:
- Salvação pela graça: A salvação é um presente de Deus, não conquistado por méritos humanos. O vício contradiz a vida transformada pela graça, pois mantém o indivíduo preso às obras mortas.
- Boas obras: Fomos criados em Cristo para refletir Suas virtudes. Isso inclui viver em santidade, rejeitando os hábitos que destroem o testemunho cristão.
- Chamados para andar: A vida cristã é descrita como uma caminhada (περιπατέω – peripateō), um progresso contínuo em direção à conformidade com Cristo.
Sábado: Mateus 7:14 – Firme na rocha
"Estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que o encontram."
Comentário:
- A dificuldade do caminho estreito: A vida cristã exige renúncia e disciplina. Os vícios são atalhos enganosos que levam à destruição, enquanto o caminho estreito demanda foco em Cristo e no Seu propósito.
- Escolhas conscientes: A metáfora do caminho reflete escolhas diárias que determinam nosso destino eterno. Abandonar os vícios é parte da decisão de seguir o caminho da vida.
- Base na rocha: O crente deve fundamentar sua vida em Cristo, a rocha firme, que oferece estabilidade e segurança contra os desafios e tentações do mundo (Mt 7:24-25).
Conclusão Geral
Os vícios são manifestações da inclinação carnal e opõem-se ao propósito de Deus para a vida humana. Através da graça, os crentes são chamados a viver na virtude, renovando a mente e inclinando-se para o Espírito. Ao trilhar o caminho estreito, firmados na rocha que é Cristo, experimentamos a verdadeira liberdade e plenitude de vida em Deus.
OBJETIVOS
INTERAÇÃO
Professor(a), nesta lição veremos o quanto os vícios são perigosos e podem se mostrar dominadores da natureza humana. É contra esse domínio que a Palavra de Deus nos alerta e mostra com clareza que é possível e, ao mesmo tempo, é vontade de Deus que não sejamos dominados por ele. Veremos que o autodomínio aparece como uma virtude cristã indispensável para sairmos vitoriosos na luta contra os vícios. O que nos garante a nossa vitória contra eles é que estamos crucificados com Cristo, o Espírito Santo habita em nós e, por isso, podemos andar em novidade de vida.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), converse com os alunos explicando que “as concupiscências da carne, dos olhos e a soberba da vida são níveis de vícios infames que todo cristão encontrará diante de sua jornada:
Conclua enfatizando que para vencer essas concupiscências é preciso ter uma vida cheia do Espírito (Ef 5.18), viver plenamente em Cristo Jesus, fazendo a vontade de Deus (Mt 7.21)” (Adaptado de GOMES, Osiel. A Carreira que Nos Está Proposta: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024).
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica para Jovens - Tema: Lição 12 – Proteção Contra os Vícios
Objetivo:
Ajudar os jovens a compreenderem o mal dos vícios e como se proteger deles, além de promover um ambiente de reflexão sobre como os vícios podem afetar a vida espiritual, emocional e social. A dinâmica visa também reforçar a importância de buscar forças em Deus para resistir a tentações e vencer os vícios.
Material Necessário:
- Cartões ou papéis com diferentes tipos de vícios e tentações (ex: álcool, drogas, jogos, fofoca, redes sociais, etc.).
- Caixa ou saco opaco.
- Canetas e folhas para reflexão.
1. Abertura: Introdução ao Tema (5 minutos)
Inicie a lição explicando o conceito de vícios e como eles têm o poder de dominar nossas vidas, afastando-nos do propósito de Deus para nós. A Bíblia nos ensina que devemos evitar tudo o que nos escraviza, e que devemos viver sob o domínio do Espírito Santo, buscando a santidade e a paz (1 Coríntios 6:12, Gálatas 5:22-23). Enfatize que, embora os vícios sejam muitas vezes difíceis de vencer, com a ajuda de Deus e o compromisso com a santidade, podemos viver livres deles.
2. Dinâmica "Caixa de Tentações" (20 minutos)
Objetivo:
Refletir sobre os vícios que afetam os jovens e como podemos resistir a eles com a ajuda de Deus.
Passo 1: Preparação
- Escreva em cartões diferentes tipos de vícios ou tentações que podem afetar os jovens, como álcool, drogas, jogos de azar, pornografia, redes sociais, fofoca, raiva, etc.
- Coloque os cartões dentro de uma caixa ou saco opaco.
Passo 2: Como Funciona
- Formação dos Grupos: Divida os jovens em grupos pequenos (4-5 pessoas por grupo).
- Distribuição dos Cartões: Cada grupo vai retirar um cartão da caixa e ler o vício ou tentação escrito nele.
- Discussão em Grupo: Os grupos devem discutir sobre o impacto desse vício ou tentação na vida de um cristão, e como podemos nos proteger e vencer esse vício. Cada grupo pode pensar em versículos bíblicos que ajudem a vencer esse vício (ex: Filipenses 4:13, 1 Coríntios 10:13, Gálatas 5:16).
- Compartilhar com a Classe: Após a discussão, cada grupo deve compartilhar com a turma o que aprenderam, incluindo as formas práticas de se proteger contra o vício apresentado.
3. Dinâmica "Escudo da Proteção" (15 minutos)
Objetivo:
Encorajar os jovens a refletirem sobre a importância de se proteger contra os vícios e como podemos buscar a força de Deus para resistir a eles.
Passo 1: Preparação
- Dê a cada jovem uma folha em branco e canetas coloridas.
Passo 2: Como Funciona
- Desenhando o Escudo: Peça que cada jovem desenhe um escudo em sua folha. Dentro do escudo, ele deve escrever ou desenhar coisas que podem ajudar a protegê-lo dos vícios. Exemplo: oração, leitura bíblica, apoio de amigos cristãos, atividades saudáveis, autocontrole, busca pelo Espírito Santo.
- Reflexão sobre a Proteção: Após desenharem, os jovens devem refletir sobre como essas coisas podem ajudá-los a vencer os vícios. Incentive-os a escrever versículos bíblicos que os ajudam a se fortalecer contra tentações.
- Compartilhamento: Quem se sentir à vontade, pode compartilhar o que escreveu ou desenhou e como essas estratégias podem ser usadas no dia a dia para resistir aos vícios.
4. Aplicação Final (5 minutos)
Reflexão sobre Proteção Contra os Vícios:
Distribua folhas e canetas para os jovens. Peça que eles escrevam uma oração pedindo a Deus forças para resistir aos vícios que enfrentam e para buscar constantemente a santidade em suas vidas. Pergunte:
- Quais são as áreas em minha vida onde mais sou tentado?
- Como posso depender mais de Deus para ter poder para resistir a esses vícios?
Oração Final:
Ore com os jovens, pedindo a Deus para fortalecer cada um deles e protegê-los de qualquer vício. Peça sabedoria para viver uma vida plena em Cristo, longe das tentações que podem dominar a vida.
Conclusão:
A dinâmica tem como objetivo reforçar a importância de se proteger contra os vícios e de buscar em Deus a força para resistir às tentações. Ao focarmos em práticas espirituais como oração, leitura da Palavra e comunhão com outros cristãos, podemos viver vidas livres dos vícios que nos afastam de Deus e do Seu propósito para nós.
Dinâmica para Jovens - Tema: Lição 12 – Proteção Contra os Vícios
Objetivo:
Ajudar os jovens a compreenderem o mal dos vícios e como se proteger deles, além de promover um ambiente de reflexão sobre como os vícios podem afetar a vida espiritual, emocional e social. A dinâmica visa também reforçar a importância de buscar forças em Deus para resistir a tentações e vencer os vícios.
Material Necessário:
- Cartões ou papéis com diferentes tipos de vícios e tentações (ex: álcool, drogas, jogos, fofoca, redes sociais, etc.).
- Caixa ou saco opaco.
- Canetas e folhas para reflexão.
1. Abertura: Introdução ao Tema (5 minutos)
Inicie a lição explicando o conceito de vícios e como eles têm o poder de dominar nossas vidas, afastando-nos do propósito de Deus para nós. A Bíblia nos ensina que devemos evitar tudo o que nos escraviza, e que devemos viver sob o domínio do Espírito Santo, buscando a santidade e a paz (1 Coríntios 6:12, Gálatas 5:22-23). Enfatize que, embora os vícios sejam muitas vezes difíceis de vencer, com a ajuda de Deus e o compromisso com a santidade, podemos viver livres deles.
2. Dinâmica "Caixa de Tentações" (20 minutos)
Objetivo:
Refletir sobre os vícios que afetam os jovens e como podemos resistir a eles com a ajuda de Deus.
Passo 1: Preparação
- Escreva em cartões diferentes tipos de vícios ou tentações que podem afetar os jovens, como álcool, drogas, jogos de azar, pornografia, redes sociais, fofoca, raiva, etc.
- Coloque os cartões dentro de uma caixa ou saco opaco.
Passo 2: Como Funciona
- Formação dos Grupos: Divida os jovens em grupos pequenos (4-5 pessoas por grupo).
- Distribuição dos Cartões: Cada grupo vai retirar um cartão da caixa e ler o vício ou tentação escrito nele.
- Discussão em Grupo: Os grupos devem discutir sobre o impacto desse vício ou tentação na vida de um cristão, e como podemos nos proteger e vencer esse vício. Cada grupo pode pensar em versículos bíblicos que ajudem a vencer esse vício (ex: Filipenses 4:13, 1 Coríntios 10:13, Gálatas 5:16).
- Compartilhar com a Classe: Após a discussão, cada grupo deve compartilhar com a turma o que aprenderam, incluindo as formas práticas de se proteger contra o vício apresentado.
3. Dinâmica "Escudo da Proteção" (15 minutos)
Objetivo:
Encorajar os jovens a refletirem sobre a importância de se proteger contra os vícios e como podemos buscar a força de Deus para resistir a eles.
Passo 1: Preparação
- Dê a cada jovem uma folha em branco e canetas coloridas.
Passo 2: Como Funciona
- Desenhando o Escudo: Peça que cada jovem desenhe um escudo em sua folha. Dentro do escudo, ele deve escrever ou desenhar coisas que podem ajudar a protegê-lo dos vícios. Exemplo: oração, leitura bíblica, apoio de amigos cristãos, atividades saudáveis, autocontrole, busca pelo Espírito Santo.
- Reflexão sobre a Proteção: Após desenharem, os jovens devem refletir sobre como essas coisas podem ajudá-los a vencer os vícios. Incentive-os a escrever versículos bíblicos que os ajudam a se fortalecer contra tentações.
- Compartilhamento: Quem se sentir à vontade, pode compartilhar o que escreveu ou desenhou e como essas estratégias podem ser usadas no dia a dia para resistir aos vícios.
4. Aplicação Final (5 minutos)
Reflexão sobre Proteção Contra os Vícios:
Distribua folhas e canetas para os jovens. Peça que eles escrevam uma oração pedindo a Deus forças para resistir aos vícios que enfrentam e para buscar constantemente a santidade em suas vidas. Pergunte:
- Quais são as áreas em minha vida onde mais sou tentado?
- Como posso depender mais de Deus para ter poder para resistir a esses vícios?
Oração Final:
Ore com os jovens, pedindo a Deus para fortalecer cada um deles e protegê-los de qualquer vício. Peça sabedoria para viver uma vida plena em Cristo, longe das tentações que podem dominar a vida.
Conclusão:
A dinâmica tem como objetivo reforçar a importância de se proteger contra os vícios e de buscar em Deus a força para resistir às tentações. Ao focarmos em práticas espirituais como oração, leitura da Palavra e comunhão com outros cristãos, podemos viver vidas livres dos vícios que nos afastam de Deus e do Seu propósito para nós.
TEXTO BÍBLICOProvérbios 20.21; Romanos 6.5.6
6- Sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Provérbios 20.21 e Romanos 6.5-6
Provérbios 20:21
"O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora, e todo aquele que neles errar nunca será sábio."
Raiz Hebraica:
Vinho (יַיִן, yayin): Refere-se ao vinho fermentado, frequentemente associado ao prazer, mas também ao excesso e ao comportamento irracional.
Bebida forte (שֵׁכָר, shekar): Refere-se a bebidas alcoólicas fortes, como cerveja ou licor, que provocam embriaguez mais rapidamente do que o vinho comum.
Escarnecedor (לֵצ, lets): O termo descreve uma pessoa que zombaria ou menosprezaria o comportamento e os princípios de outras pessoas, especialmente em situações onde há erro ou transgressão.
Alvoroçadora (הֹמֶה, hōmê): Significa algo que causa agitação ou desordem, um estado de excitação ou confusão.
Contexto:
Provérbios 20.21 adverte sobre o perigo do abuso do álcool. O versículo é uma expressão do ensino de sabedoria, que alerta o crente para os efeitos devastadores do vinho e da bebida forte. Em seu contexto, os proverbistas geralmente falam contra comportamentos que podem causar confusão e desordem na vida do indivíduo e da comunidade. O vinho, quando consumido de forma imprudente, pode levar à zombaria (escarnecimento) e a atitudes destrutivas.
Teologia Cristã:
Este versículo ensina a importância da sobriedade e da vigilância espiritual. O cristão é chamado a viver com sabedoria, discernindo o que é bom para sua saúde física e espiritual. A bebida alcoólica em excesso não traz bênçãos, mas engano, confusão e destruição. A teologia cristã enfatiza que, embora o consumo moderado não seja proibido, o abuso do álcool é um perigo espiritual e moral. A sabedoria e a prudência são essenciais para evitar cair nas armadilhas do escarnecimento e da agitação causadas pelo álcool.
Romanos 6:5-6
Romanos 6:5:
"Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição."
Raiz Grega:
Plantados (συμφυτευθέντες, sumphyteuthēntes): O termo sugere uma união profunda, como uma planta que é semeada e enraizada em outro ser, implicando uma identificação espiritual com Cristo.
Semelhança (ὁμοιότητι, homoiōtēti): Refere-se à forma ou à natureza de algo, neste caso, a semelhança da morte de Cristo, significando uma identificação com os aspectos redentores de Sua morte.
Ressurreição (ἀνάστασις, anastasis): Refere-se à ação de ser levantado dos mortos. Neste caso, a ressurreição de Cristo que simboliza a nova vida que o crente experimenta.
Contexto:
Neste versículo, Paulo está explicando a união do crente com Cristo em Sua morte e ressurreição. O batismo, que é simbolicamente descrito como sendo "plantado" com Cristo, é o ponto de início dessa união, significando que os crentes participam do mesmo destino que Cristo teve: morte para o pecado e ressurreição para a nova vida. A união com Cristo é central para a teologia de Paulo, indicando que, por meio de Cristo, os crentes têm acesso à transformação espiritual e à vitória sobre o pecado.
Teologia Cristã:
Paulo ensina que a morte de Cristo nos oferece não apenas perdão, mas também a vitória sobre o pecado. Ao sermos unidos a Cristo na Sua morte, também participamos da Sua ressurreição, que nos concede uma nova vida espiritual. Isso nos leva a viver de maneira nova, em total contraste com a vida anterior dominada pelo pecado. O cristão é, portanto, chamado a viver de acordo com sua nova identidade em Cristo, uma identidade transformada, que é marcada pela justiça e santidade. A teologia da ressurreição é central no cristianismo, pois ela representa a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, e é a base para a esperança da vida eterna.
Romanos 6:6:
"Sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado."
Raiz Grega:
Velho homem (παλαιὸς ἄνθρωπος, palaios anthropos): Refere-se à antiga natureza humana, marcada pelo pecado e pela corrupção.
Crucificado (συνεσταυρώθη, synestaurōthē): Implica uma morte junto a Cristo, compartilhando da mesma cruz, de modo que a natureza pecaminosa do crente é rejeitada e eliminada.
Corpo do pecado (σῶμα τῆς ἁμαρτίας, sōma tēs hamartias): Refere-se ao corpo humano, que, sem Cristo, é governado pelo pecado.
Desfeito (καταργηθῇ, katargēthē): Significa tornar inativo ou anulado.
Contexto:
Neste versículo, Paulo explica que, através da crucificação de Cristo, a antiga natureza pecaminosa do crente foi destruída. O "velho homem", que representava a natureza corrompida pelo pecado, foi crucificado com Cristo. Isso significa que, pela obra redentora de Cristo, o poder do pecado foi quebrado e, agora, o crente é livre para viver de maneira nova, sem ser dominado pelo pecado. O "corpo do pecado" foi desfeito, implicando que o crente agora tem a capacidade de viver de maneira santa e justa, em obediência a Deus.
Teologia Cristã:
Este versículo ensina uma das verdades centrais da doutrina da justificação e santificação. O crente não é mais escravo do pecado, pois, por meio da morte de Cristo, sua antiga natureza pecaminosa foi crucificada. Agora, o crente é capacitado a viver de maneira nova, sem ser dominado pelo pecado. A crucificação do "velho homem" implica uma mudança radical no ser interior do crente, permitindo-lhe viver para Deus e não para o pecado. A santificação, portanto, é a vivência dessa nova identidade em Cristo, pela qual o cristão é gradualmente moldado à semelhança de Cristo.
Conclusão:
Esses versículos abordam a transformação radical que ocorre no crente através da obra de Cristo. Em Provérbios, somos alertados para os perigos do vinho e da bebida forte, que podem enganar e corromper. Já em Romanos, Paulo ensina que, ao nos unirmos com Cristo, morremos para o pecado e ressuscitamos para uma nova vida. Em Cristo, o crente é capacitado a viver de maneira transformada, com um coração renovado e uma vida marcada pela santidade e pela justiça, rejeitando o domínio do pecado.
Provérbios 20.21 e Romanos 6.5-6
Provérbios 20:21
"O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora, e todo aquele que neles errar nunca será sábio."
Raiz Hebraica:
Vinho (יַיִן, yayin): Refere-se ao vinho fermentado, frequentemente associado ao prazer, mas também ao excesso e ao comportamento irracional.
Bebida forte (שֵׁכָר, shekar): Refere-se a bebidas alcoólicas fortes, como cerveja ou licor, que provocam embriaguez mais rapidamente do que o vinho comum.
Escarnecedor (לֵצ, lets): O termo descreve uma pessoa que zombaria ou menosprezaria o comportamento e os princípios de outras pessoas, especialmente em situações onde há erro ou transgressão.
Alvoroçadora (הֹמֶה, hōmê): Significa algo que causa agitação ou desordem, um estado de excitação ou confusão.
Contexto:
Provérbios 20.21 adverte sobre o perigo do abuso do álcool. O versículo é uma expressão do ensino de sabedoria, que alerta o crente para os efeitos devastadores do vinho e da bebida forte. Em seu contexto, os proverbistas geralmente falam contra comportamentos que podem causar confusão e desordem na vida do indivíduo e da comunidade. O vinho, quando consumido de forma imprudente, pode levar à zombaria (escarnecimento) e a atitudes destrutivas.
Teologia Cristã:
Este versículo ensina a importância da sobriedade e da vigilância espiritual. O cristão é chamado a viver com sabedoria, discernindo o que é bom para sua saúde física e espiritual. A bebida alcoólica em excesso não traz bênçãos, mas engano, confusão e destruição. A teologia cristã enfatiza que, embora o consumo moderado não seja proibido, o abuso do álcool é um perigo espiritual e moral. A sabedoria e a prudência são essenciais para evitar cair nas armadilhas do escarnecimento e da agitação causadas pelo álcool.
Romanos 6:5-6
Romanos 6:5:
"Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição."
Raiz Grega:
Plantados (συμφυτευθέντες, sumphyteuthēntes): O termo sugere uma união profunda, como uma planta que é semeada e enraizada em outro ser, implicando uma identificação espiritual com Cristo.
Semelhança (ὁμοιότητι, homoiōtēti): Refere-se à forma ou à natureza de algo, neste caso, a semelhança da morte de Cristo, significando uma identificação com os aspectos redentores de Sua morte.
Ressurreição (ἀνάστασις, anastasis): Refere-se à ação de ser levantado dos mortos. Neste caso, a ressurreição de Cristo que simboliza a nova vida que o crente experimenta.
Contexto:
Neste versículo, Paulo está explicando a união do crente com Cristo em Sua morte e ressurreição. O batismo, que é simbolicamente descrito como sendo "plantado" com Cristo, é o ponto de início dessa união, significando que os crentes participam do mesmo destino que Cristo teve: morte para o pecado e ressurreição para a nova vida. A união com Cristo é central para a teologia de Paulo, indicando que, por meio de Cristo, os crentes têm acesso à transformação espiritual e à vitória sobre o pecado.
Teologia Cristã:
Paulo ensina que a morte de Cristo nos oferece não apenas perdão, mas também a vitória sobre o pecado. Ao sermos unidos a Cristo na Sua morte, também participamos da Sua ressurreição, que nos concede uma nova vida espiritual. Isso nos leva a viver de maneira nova, em total contraste com a vida anterior dominada pelo pecado. O cristão é, portanto, chamado a viver de acordo com sua nova identidade em Cristo, uma identidade transformada, que é marcada pela justiça e santidade. A teologia da ressurreição é central no cristianismo, pois ela representa a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, e é a base para a esperança da vida eterna.
Romanos 6:6:
"Sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado."
Raiz Grega:
Velho homem (παλαιὸς ἄνθρωπος, palaios anthropos): Refere-se à antiga natureza humana, marcada pelo pecado e pela corrupção.
Crucificado (συνεσταυρώθη, synestaurōthē): Implica uma morte junto a Cristo, compartilhando da mesma cruz, de modo que a natureza pecaminosa do crente é rejeitada e eliminada.
Corpo do pecado (σῶμα τῆς ἁμαρτίας, sōma tēs hamartias): Refere-se ao corpo humano, que, sem Cristo, é governado pelo pecado.
Desfeito (καταργηθῇ, katargēthē): Significa tornar inativo ou anulado.
Contexto:
Neste versículo, Paulo explica que, através da crucificação de Cristo, a antiga natureza pecaminosa do crente foi destruída. O "velho homem", que representava a natureza corrompida pelo pecado, foi crucificado com Cristo. Isso significa que, pela obra redentora de Cristo, o poder do pecado foi quebrado e, agora, o crente é livre para viver de maneira nova, sem ser dominado pelo pecado. O "corpo do pecado" foi desfeito, implicando que o crente agora tem a capacidade de viver de maneira santa e justa, em obediência a Deus.
Teologia Cristã:
Este versículo ensina uma das verdades centrais da doutrina da justificação e santificação. O crente não é mais escravo do pecado, pois, por meio da morte de Cristo, sua antiga natureza pecaminosa foi crucificada. Agora, o crente é capacitado a viver de maneira nova, sem ser dominado pelo pecado. A crucificação do "velho homem" implica uma mudança radical no ser interior do crente, permitindo-lhe viver para Deus e não para o pecado. A santificação, portanto, é a vivência dessa nova identidade em Cristo, pela qual o cristão é gradualmente moldado à semelhança de Cristo.
Conclusão:
Esses versículos abordam a transformação radical que ocorre no crente através da obra de Cristo. Em Provérbios, somos alertados para os perigos do vinho e da bebida forte, que podem enganar e corromper. Já em Romanos, Paulo ensina que, ao nos unirmos com Cristo, morremos para o pecado e ressuscitamos para uma nova vida. Em Cristo, o crente é capacitado a viver de maneira transformada, com um coração renovado e uma vida marcada pela santidade e pela justiça, rejeitando o domínio do pecado.
INTRODUÇÃO
Os vícios revelam o poder do pecado na vida de um pecador. A Palavra de Deus afirma que o Senhor Jesus veio ao mundo para remover esse poder que impera na vida do pecador. Neste contexto, o livro de Provérbios nos mostra uma importante advertência contra os vícios que podem dominar a alma humana. Nesta lição, estudaremos sobre como nos proteger contra os vícios.
1- OS VÍCIOS NO LIVRO DE PROVÉRBIOS
1- Os vícios em Provérbios. Não encontraremos no livro de Provérbios nenhuma lista de vícios dos quais devemos nos afastar, mas veremos princípios que devemos considerar em nossa caminhada. Nada deve dominar sua vida, exceto a Palavra de Deus. Por isso, uma das características de Provérbios, quando se deseja convencer o jovem a andar pelo caminho justo, é apresentar o perigo do caminho dos desejos viciantes, o caminho perverso e o prejuízo que ele nos trará (Pv 7.21-23). Provérbios nos apresenta os vícios numa linguagem que deixa claro o quanto eles podem ser sedutores e, ao mesmo tempo, destrutivos para a vida de quem foi dominado por eles. Assim, a mensagem deste livro é clara: o sábio não deve ser dominado por nenhum vício.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Os Vícios no Livro de Provérbios
O livro de Provérbios é uma coletânea de sabedoria prática que aborda questões éticas, espirituais e comportamentais do cotidiano. Embora não apresente uma lista explícita de vícios, fornece princípios fundamentais que ajudam a identificar e combater comportamentos prejudiciais. O livro utiliza imagens vívidas e advertências contundentes para ilustrar os perigos dos desejos desordenados e do caminho da insensatez.
1.1 Os Vícios como Caminho Perverso
Provérbios enfatiza o contraste entre o caminho do sábio e o caminho do insensato, alertando sobre os desejos que podem levar à ruína. Em Provérbios 7:21-23, vemos como a sedução, frequentemente utilizada como metáfora para vícios e tentações, pode levar à destruição:
"Assim, com palavras sedutoras, o persuadiu, e com lisonjas dos lábios o arrastou. De repente, ele a segue, como o boi vai para o matadouro, ou como um cervo que corre para a rede."
Os vícios são retratados como uma armadilha que apela aos desejos mais profundos e desordenados, mas que resulta em destruição espiritual, emocional e física. Aqui, o uso da metáfora do boi e do cervo sugere a perda de controle e a entrega aos impulsos, o oposto do domínio próprio que caracteriza o sábio.
1.2 O Princípio do Autodomínio
Em Provérbios 25:28, a falta de domínio próprio é comparada a uma cidade sem muros:
"Como cidade derrubada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio."
Na cultura antiga, os muros representavam segurança, controle e proteção. Assim, a ausência de domínio próprio deixa a alma vulnerável a ataques, incluindo os vícios. A ideia é que o sábio, alicerçado na Palavra de Deus, deve governar seus desejos em vez de ser governado por eles (Pv 16:32).
1.3 O Papel da Palavra de Deus
A mensagem central de Provérbios é que somente a sabedoria divina pode guiar o ser humano a uma vida justa e protegê-lo das tentações dos vícios. Em Provérbios 3:5-6, a confiança no Senhor e a submissão a Ele são apresentadas como o caminho para a retidão:
"Confia no Senhor de todo o teu coração e não te apoies no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas."
A sabedoria de Deus, revelada em Sua Palavra, é o antídoto contra os desejos que escravizam.
Perspectivas Acadêmicas Cristãs
Craig Bartholomew, em Reading Proverbs with Integrity, destaca que os vícios são uma manifestação da desordem interior causada pela desconexão com Deus. Ele observa que Provérbios exorta à integração espiritual, emocional e física como caminho para uma vida plena e protegida contra os vícios.
Bruce Waltke, em seu comentário sobre Provérbios, aponta que o livro enfatiza a habilidade moral de escolher o bem e rejeitar o mal, algo que só é possível pela busca ativa da sabedoria divina. Ele observa que os vícios são a antítese da sabedoria, pois levam o indivíduo a viver impulsivamente, ignorando as consequências eternas de suas escolhas.
Richard Foster, em Celebração da Disciplina, argumenta que vícios frequentemente surgem da busca desordenada por conforto ou controle. A prática das disciplinas espirituais, como oração e jejum, ajuda a alinhar os desejos humanos com a vontade divina.
Aplicação Pessoal
Os ensinamentos de Provérbios oferecem um guia prático para superar vícios:
Submeter-se à sabedoria divina: Buscar diariamente a direção da Palavra de Deus para resistir aos desejos desordenados.
Cultivar o domínio próprio: Desenvolver hábitos que promovam o autocontrole, como oração, meditação e envolvimento em atividades edificantes.
Evitar situações de tentação: O sábio evita os caminhos que levam à ruína, reconhecendo os perigos antes de cair neles.
Contar com o apoio da comunidade cristã: Irmãos na fé podem ajudar a oferecer suporte e prestar contas na luta contra os vícios.
O autodomínio e a sabedoria divina são armas poderosas na luta contra os vícios. O crente que se submete à Palavra de Deus não apenas se protege das tentações, mas também reflete a glória de Cristo por meio de uma vida transformada e disciplinada. Como Jesus afirmou em João 8:36, "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres."
Os Vícios no Livro de Provérbios
O livro de Provérbios é uma coletânea de sabedoria prática que aborda questões éticas, espirituais e comportamentais do cotidiano. Embora não apresente uma lista explícita de vícios, fornece princípios fundamentais que ajudam a identificar e combater comportamentos prejudiciais. O livro utiliza imagens vívidas e advertências contundentes para ilustrar os perigos dos desejos desordenados e do caminho da insensatez.
1.1 Os Vícios como Caminho Perverso
Provérbios enfatiza o contraste entre o caminho do sábio e o caminho do insensato, alertando sobre os desejos que podem levar à ruína. Em Provérbios 7:21-23, vemos como a sedução, frequentemente utilizada como metáfora para vícios e tentações, pode levar à destruição:
"Assim, com palavras sedutoras, o persuadiu, e com lisonjas dos lábios o arrastou. De repente, ele a segue, como o boi vai para o matadouro, ou como um cervo que corre para a rede."
Os vícios são retratados como uma armadilha que apela aos desejos mais profundos e desordenados, mas que resulta em destruição espiritual, emocional e física. Aqui, o uso da metáfora do boi e do cervo sugere a perda de controle e a entrega aos impulsos, o oposto do domínio próprio que caracteriza o sábio.
1.2 O Princípio do Autodomínio
Em Provérbios 25:28, a falta de domínio próprio é comparada a uma cidade sem muros:
"Como cidade derrubada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio."
Na cultura antiga, os muros representavam segurança, controle e proteção. Assim, a ausência de domínio próprio deixa a alma vulnerável a ataques, incluindo os vícios. A ideia é que o sábio, alicerçado na Palavra de Deus, deve governar seus desejos em vez de ser governado por eles (Pv 16:32).
1.3 O Papel da Palavra de Deus
A mensagem central de Provérbios é que somente a sabedoria divina pode guiar o ser humano a uma vida justa e protegê-lo das tentações dos vícios. Em Provérbios 3:5-6, a confiança no Senhor e a submissão a Ele são apresentadas como o caminho para a retidão:
"Confia no Senhor de todo o teu coração e não te apoies no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas."
A sabedoria de Deus, revelada em Sua Palavra, é o antídoto contra os desejos que escravizam.
Perspectivas Acadêmicas Cristãs
Craig Bartholomew, em Reading Proverbs with Integrity, destaca que os vícios são uma manifestação da desordem interior causada pela desconexão com Deus. Ele observa que Provérbios exorta à integração espiritual, emocional e física como caminho para uma vida plena e protegida contra os vícios.
Bruce Waltke, em seu comentário sobre Provérbios, aponta que o livro enfatiza a habilidade moral de escolher o bem e rejeitar o mal, algo que só é possível pela busca ativa da sabedoria divina. Ele observa que os vícios são a antítese da sabedoria, pois levam o indivíduo a viver impulsivamente, ignorando as consequências eternas de suas escolhas.
Richard Foster, em Celebração da Disciplina, argumenta que vícios frequentemente surgem da busca desordenada por conforto ou controle. A prática das disciplinas espirituais, como oração e jejum, ajuda a alinhar os desejos humanos com a vontade divina.
Aplicação Pessoal
Os ensinamentos de Provérbios oferecem um guia prático para superar vícios:
Submeter-se à sabedoria divina: Buscar diariamente a direção da Palavra de Deus para resistir aos desejos desordenados.
Cultivar o domínio próprio: Desenvolver hábitos que promovam o autocontrole, como oração, meditação e envolvimento em atividades edificantes.
Evitar situações de tentação: O sábio evita os caminhos que levam à ruína, reconhecendo os perigos antes de cair neles.
Contar com o apoio da comunidade cristã: Irmãos na fé podem ajudar a oferecer suporte e prestar contas na luta contra os vícios.
O autodomínio e a sabedoria divina são armas poderosas na luta contra os vícios. O crente que se submete à Palavra de Deus não apenas se protege das tentações, mas também reflete a glória de Cristo por meio de uma vida transformada e disciplinada. Como Jesus afirmou em João 8:36, "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres."
2- A substância viciante (Pv 20.1). Ο capítulo 20 está dentro de um contexto que tem início no capítulo 18.22. A partir do capítulo 19.25 há um contraste entre características da vida do justo e do zombador. Ainda dentro desse contexto, lemos que o álcool produz zombadores e brigas e que, por isso, não é uma característica de uma pessoa séria que preza pela prudência e temperança (Pv 20.1). Provérbios ainda mostra que o álcool é responsável por trazer consequências das mais degradantes para a vida (Pv 23.30-35). A bebida forte, como qualquer outra substância viciante, tira de nós a lucidez, a moderação, o domínio próprio, a razoabilidade e, portanto, é incompatível com a vida de quem é cheio do Espírito Santo (Ef 5.18).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Substância Viciante (Provérbios 20:1)
"O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio." (Provérbios 20:1)
Provérbios 20:1 apresenta uma advertência clara sobre os perigos das substâncias viciantes, destacando como o uso descontrolado do vinho e da bebida forte resulta em zombaria, conflitos e perda de sabedoria. A passagem aponta para as consequências espirituais, emocionais e sociais do vício, colocando-o em contraste direto com a vida prudente e cheia do Espírito Santo (Efésios 5:18).
2.1 O Contexto Bíblico e Literário
A seção que se inicia em Provérbios 18:22 e avança até o capítulo 20 destaca contrastes entre a vida do justo e a do insensato. Provérbios 20:1 utiliza metáforas poderosas para descrever o efeito do álcool: ele é "escarnecedor" (latz, no hebraico, que sugere zombaria desdenhosa) e "alvoroçador" (homiyah, implicando tumulto ou brigas). Essas imagens revelam que as substâncias viciantes não apenas degradam o indivíduo, mas também perturbam as relações sociais e afastam o indivíduo da sabedoria divina.
O contraste se intensifica quando comparado com Efésios 5:18:
"E não vos embriagueis com vinho, no qual há devassidão, mas enchei-vos do Espírito."
Enquanto o álcool e outras substâncias alteram o estado de consciência e promovem comportamento insensato, ser cheio do Espírito Santo resulta em autocontrole, lucidez e ações guiadas pela vontade de Deus.
2.2 As Consequências das Substâncias Viciantes
Provérbios 23:30-35 aprofunda os efeitos devastadores do uso excessivo de álcool:
Degradação física e emocional: O texto fala de feridas, tonturas e visões distorcidas. Isso reflete como os vícios corroem a saúde e a dignidade.
Perda de controle e escravidão: A descrição da pessoa que, mesmo após sofrer as consequências, busca mais bebida (Pv 23:35) aponta para o ciclo vicioso de dependência.
Essa passagem se alinha à visão bíblica de que os vícios escravizam, afastando o indivíduo do propósito de Deus (Romanos 6:16).
2.3 O Contraste com a Vida Cheia do Espírito Santo
Ser cheio do Espírito Santo implica uma vida marcada por moderação, domínio próprio e lucidez, como descrito em Gálatas 5:22-23. Os vícios, ao contrário, levam à perda de controle e à degradação espiritual. O apóstolo Paulo, em 1 Coríntios 6:12, adverte:
"Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas."
Essa declaração ecoa a mensagem de Provérbios: nada deve exercer domínio sobre o crente além do Espírito Santo.
Perspectivas Acadêmicas Cristãs
Craig Blomberg, em seu comentário sobre Efésios, afirma que a embriaguez é uma tentativa de preencher um vazio espiritual, mas que apenas o Espírito Santo pode satisfazer essa necessidade.
Bruce Waltke, em seu Comentário sobre Provérbios, ressalta que o álcool e outras substâncias viciantes atuam como uma ferramenta de distração que impede a busca da sabedoria divina. Ele observa que o contraste entre o escarnecedor e o justo é uma constante em Provérbios, destacando que a sabedoria conduz à vida, enquanto os vícios levam à morte.
Richard Foster, em Celebração da Disciplina, enfatiza que o domínio próprio é a chave para resistir a qualquer hábito destrutivo, sendo o Espírito Santo o único capaz de capacitar o cristão a viver de maneira equilibrada e piedosa.
Aplicação Pessoal
Reconhecer o perigo das substâncias viciantes: A Palavra de Deus alerta que essas substâncias destroem a lucidez e o caráter. O cristão deve ser vigilante e evitar situações que possam levar ao vício.
Buscar a plenitude do Espírito Santo: A dependência do Espírito é o antídoto contra qualquer outra forma de dependência. Orar e meditar na Palavra fortalecem a alma contra tentações.
Cultivar uma vida de domínio próprio: Desenvolver hábitos saudáveis e evitar excessos é uma forma de glorificar a Deus no corpo e na mente (1 Coríntios 10:31).
Oferecer ajuda aos que lutam com vícios: Como igreja, somos chamados a apoiar e encorajar aqueles que sofrem, oferecendo amor, oração e recursos práticos.
Por fim, a mensagem de Provérbios 20:1 nos desafia a buscar uma vida de prudência e moderação, onde o Espírito Santo seja o guia supremo. Longe das substâncias viciantes e próximos de Deus, encontramos liberdade verdadeira, como afirma Jesus em João 8:36:
"Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres."
Substância Viciante (Provérbios 20:1)
"O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio." (Provérbios 20:1)
Provérbios 20:1 apresenta uma advertência clara sobre os perigos das substâncias viciantes, destacando como o uso descontrolado do vinho e da bebida forte resulta em zombaria, conflitos e perda de sabedoria. A passagem aponta para as consequências espirituais, emocionais e sociais do vício, colocando-o em contraste direto com a vida prudente e cheia do Espírito Santo (Efésios 5:18).
2.1 O Contexto Bíblico e Literário
A seção que se inicia em Provérbios 18:22 e avança até o capítulo 20 destaca contrastes entre a vida do justo e a do insensato. Provérbios 20:1 utiliza metáforas poderosas para descrever o efeito do álcool: ele é "escarnecedor" (latz, no hebraico, que sugere zombaria desdenhosa) e "alvoroçador" (homiyah, implicando tumulto ou brigas). Essas imagens revelam que as substâncias viciantes não apenas degradam o indivíduo, mas também perturbam as relações sociais e afastam o indivíduo da sabedoria divina.
O contraste se intensifica quando comparado com Efésios 5:18:
"E não vos embriagueis com vinho, no qual há devassidão, mas enchei-vos do Espírito."
Enquanto o álcool e outras substâncias alteram o estado de consciência e promovem comportamento insensato, ser cheio do Espírito Santo resulta em autocontrole, lucidez e ações guiadas pela vontade de Deus.
2.2 As Consequências das Substâncias Viciantes
Provérbios 23:30-35 aprofunda os efeitos devastadores do uso excessivo de álcool:
Degradação física e emocional: O texto fala de feridas, tonturas e visões distorcidas. Isso reflete como os vícios corroem a saúde e a dignidade.
Perda de controle e escravidão: A descrição da pessoa que, mesmo após sofrer as consequências, busca mais bebida (Pv 23:35) aponta para o ciclo vicioso de dependência.
Essa passagem se alinha à visão bíblica de que os vícios escravizam, afastando o indivíduo do propósito de Deus (Romanos 6:16).
2.3 O Contraste com a Vida Cheia do Espírito Santo
Ser cheio do Espírito Santo implica uma vida marcada por moderação, domínio próprio e lucidez, como descrito em Gálatas 5:22-23. Os vícios, ao contrário, levam à perda de controle e à degradação espiritual. O apóstolo Paulo, em 1 Coríntios 6:12, adverte:
"Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas."
Essa declaração ecoa a mensagem de Provérbios: nada deve exercer domínio sobre o crente além do Espírito Santo.
Perspectivas Acadêmicas Cristãs
Craig Blomberg, em seu comentário sobre Efésios, afirma que a embriaguez é uma tentativa de preencher um vazio espiritual, mas que apenas o Espírito Santo pode satisfazer essa necessidade.
Bruce Waltke, em seu Comentário sobre Provérbios, ressalta que o álcool e outras substâncias viciantes atuam como uma ferramenta de distração que impede a busca da sabedoria divina. Ele observa que o contraste entre o escarnecedor e o justo é uma constante em Provérbios, destacando que a sabedoria conduz à vida, enquanto os vícios levam à morte.
Richard Foster, em Celebração da Disciplina, enfatiza que o domínio próprio é a chave para resistir a qualquer hábito destrutivo, sendo o Espírito Santo o único capaz de capacitar o cristão a viver de maneira equilibrada e piedosa.
Aplicação Pessoal
Reconhecer o perigo das substâncias viciantes: A Palavra de Deus alerta que essas substâncias destroem a lucidez e o caráter. O cristão deve ser vigilante e evitar situações que possam levar ao vício.
Buscar a plenitude do Espírito Santo: A dependência do Espírito é o antídoto contra qualquer outra forma de dependência. Orar e meditar na Palavra fortalecem a alma contra tentações.
Cultivar uma vida de domínio próprio: Desenvolver hábitos saudáveis e evitar excessos é uma forma de glorificar a Deus no corpo e na mente (1 Coríntios 10:31).
Oferecer ajuda aos que lutam com vícios: Como igreja, somos chamados a apoiar e encorajar aqueles que sofrem, oferecendo amor, oração e recursos práticos.
Por fim, a mensagem de Provérbios 20:1 nos desafia a buscar uma vida de prudência e moderação, onde o Espírito Santo seja o guia supremo. Longe das substâncias viciantes e próximos de Deus, encontramos liberdade verdadeira, como afirma Jesus em João 8:36:
"Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres."
3- Os demais vícios (Pv 25.28). Provérbios 25 se encontra dentro do contexto 25.1 e 29.27 denominado de, como vimos na primeira lição, coletânea de Ezequias com provérbios de Salomão. Provérbios 25.28 nos apresenta o tema do domínio próprio contra qualquer tipo de vício em qualquer área da natureza humana. Como seres humanos, guerreamos nossas guerras em diversas áreas de nossa natureza. Os desafios com vícios podem se apresentar na área das necessidades instintivas (comida, sexo e poder); na área emocional (tristeza, ira e preguiça); e na área do espirito humano (ambição, inveja e soberba). O desequilíbrio em qualquer uma dessas áreas pode produzir muitos males.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
os Demais Vícios (Provérbios 25:28)
"Como cidade derrubada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio." (Provérbios 25:28)
Este versículo encapsula a ideia central do autodomínio como proteção contra os vícios e desequilíbrios que podem surgir em diferentes aspectos da natureza humana. Dentro do contexto da coletânea de Ezequias, que reúne provérbios de Salomão, a ênfase aqui está na vulnerabilidade do ser humano sem controle sobre seus desejos e emoções. Assim como uma cidade sem muros era exposta a invasões, o indivíduo sem domínio próprio está à mercê de suas inclinações desordenadas.
3.1 A Importância do Domínio Próprio
O termo hebraico para "domínio próprio" não aparece explicitamente neste versículo, mas a ideia está implícita no contraste entre a cidade com e sem muros. Na cultura antiga, os muros eram essenciais para a segurança e a prosperidade de uma cidade. Sem eles, a cidade ficava vulnerável a ataques externos. Analogamente, a falta de domínio próprio expõe o indivíduo a perigos internos e externos, como vícios e tentações.
3.1.1 Domínio Próprio no Novo Testamento
O domínio próprio é listado como um dos frutos do Espírito em Gálatas 5:22-23, mostrando que ele não é meramente um esforço humano, mas uma virtude que surge da obra do Espírito Santo. Além disso, em 2 Pedro 1:5-6, o apóstolo exorta os crentes a adicionarem o domínio próprio à sua fé, como parte de um processo contínuo de crescimento espiritual.
3.2 Vícios nas Áreas da Natureza Humana
3.2.1 Necessidades Instintivas
Comida: A gula é abordada em Provérbios 23:20-21, que alerta contra a companhia de glutões e bêbados, pois eles acabam na pobreza. O excesso alimentar é um exemplo de como a falta de controle pode prejudicar tanto o corpo quanto o espírito.
Sexo: A luxúria é frequentemente descrita em Provérbios como um caminho que leva à destruição (Pv 6:24-29; Pv 7:21-27). O sábio é advertido a fugir das tentações sexuais e buscar a santidade.
Poder: O desejo desordenado por poder resulta em opressão e conflitos, como descrito em Provérbios 28:16, onde o governante sem entendimento oprime seu povo.
3.2.2 Áreas Emocionais
Tristeza: A tristeza pode levar à desesperança quando não enfrentada com a força de Deus. O salmista declara que Deus é a fortaleza nas aflições (Salmos 34:18).
Ira: A ira descontrolada é um tema recorrente em Provérbios (Pv 15:18; Pv 29:22), sendo descrita como uma força destrutiva que traz dissensão e conflitos.
Preguiça: A preguiça é frequentemente criticada em Provérbios (Pv 6:9-11; Pv 24:30-34), sendo vista como uma barreira à produtividade e ao crescimento espiritual.
3.2.3 Áreas do Espírito Humano
Ambição: Embora o desejo de progresso não seja intrinsecamente errado, a ambição desordenada leva à ganância e à insatisfação (Pv 28:20).
Inveja: A inveja corrói o espírito, como descrito em Provérbios 14:30, que a compara a um câncer nos ossos.
Soberba: A soberba precede a queda, como afirma Provérbios 16:18, mostrando que a falta de humildade pode levar à ruína.
3.3 A Solução Bíblica para os Vícios
A Palavra de Deus apresenta o domínio próprio como a chave para vencer os vícios. Este domínio é possível por meio da obra do Espírito Santo e da renovação da mente em Cristo (Romanos 12:2). O salmista declara em Salmos 119:11:
"Guardei no coração a tua palavra, para não pecar contra ti."
Essa prática de guardar a Palavra fortalece o crente contra os desequilíbrios que resultam em vícios.
Perspectivas Acadêmicas Cristãs
Bruce Waltke, em seu Comentário sobre Provérbios, destaca que o domínio próprio é essencial para a sabedoria prática. Ele observa que Salomão frequentemente contrasta o sábio, que governa suas paixões, com o insensato, que é governado por elas.
Dallas Willard, em A Renovação do Coração, argumenta que o autodomínio é uma prática espiritual que se manifesta na mente e no corpo. Ele afirma que a transformação começa com a renovação interior, conduzindo a uma vida equilibrada.
Richard Foster, em Celebração da Disciplina, descreve as disciplinas espirituais como ferramentas dadas por Deus para moldar o domínio próprio. Ele sugere práticas como jejum e meditação para superar vícios e alinhar a vontade humana com a divina.
Aplicação Pessoal
Identificar as áreas de vulnerabilidade: O autoconhecimento é essencial para reconhecer os vícios e desequilíbrios que precisam ser tratados.
Buscar o auxílio do Espírito Santo: A dependência de Deus, por meio da oração e da Palavra, é indispensável para desenvolver o domínio próprio.
Praticar disciplinas espirituais: Jejum, meditação bíblica e comunhão com outros crentes ajudam a fortalecer o espírito contra as tentações.
Focar em um progresso contínuo: Superar vícios é um processo. Pequenas vitórias devem ser celebradas, enquanto se mantém o foco na transformação em Cristo.
O domínio próprio é o muro que protege o cristão dos ataques do pecado e dos vícios. Vivendo sob o senhorio de Cristo e cheios do Espírito Santo, podemos experimentar a liberdade verdadeira que reflete a glória de Deus em todas as áreas de nossa vida. Como diz 2 Coríntios 3:17:
"Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade."
os Demais Vícios (Provérbios 25:28)
"Como cidade derrubada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio." (Provérbios 25:28)
Este versículo encapsula a ideia central do autodomínio como proteção contra os vícios e desequilíbrios que podem surgir em diferentes aspectos da natureza humana. Dentro do contexto da coletânea de Ezequias, que reúne provérbios de Salomão, a ênfase aqui está na vulnerabilidade do ser humano sem controle sobre seus desejos e emoções. Assim como uma cidade sem muros era exposta a invasões, o indivíduo sem domínio próprio está à mercê de suas inclinações desordenadas.
3.1 A Importância do Domínio Próprio
O termo hebraico para "domínio próprio" não aparece explicitamente neste versículo, mas a ideia está implícita no contraste entre a cidade com e sem muros. Na cultura antiga, os muros eram essenciais para a segurança e a prosperidade de uma cidade. Sem eles, a cidade ficava vulnerável a ataques externos. Analogamente, a falta de domínio próprio expõe o indivíduo a perigos internos e externos, como vícios e tentações.
3.1.1 Domínio Próprio no Novo Testamento
O domínio próprio é listado como um dos frutos do Espírito em Gálatas 5:22-23, mostrando que ele não é meramente um esforço humano, mas uma virtude que surge da obra do Espírito Santo. Além disso, em 2 Pedro 1:5-6, o apóstolo exorta os crentes a adicionarem o domínio próprio à sua fé, como parte de um processo contínuo de crescimento espiritual.
3.2 Vícios nas Áreas da Natureza Humana
3.2.1 Necessidades Instintivas
Comida: A gula é abordada em Provérbios 23:20-21, que alerta contra a companhia de glutões e bêbados, pois eles acabam na pobreza. O excesso alimentar é um exemplo de como a falta de controle pode prejudicar tanto o corpo quanto o espírito.
Sexo: A luxúria é frequentemente descrita em Provérbios como um caminho que leva à destruição (Pv 6:24-29; Pv 7:21-27). O sábio é advertido a fugir das tentações sexuais e buscar a santidade.
Poder: O desejo desordenado por poder resulta em opressão e conflitos, como descrito em Provérbios 28:16, onde o governante sem entendimento oprime seu povo.
3.2.2 Áreas Emocionais
Tristeza: A tristeza pode levar à desesperança quando não enfrentada com a força de Deus. O salmista declara que Deus é a fortaleza nas aflições (Salmos 34:18).
Ira: A ira descontrolada é um tema recorrente em Provérbios (Pv 15:18; Pv 29:22), sendo descrita como uma força destrutiva que traz dissensão e conflitos.
Preguiça: A preguiça é frequentemente criticada em Provérbios (Pv 6:9-11; Pv 24:30-34), sendo vista como uma barreira à produtividade e ao crescimento espiritual.
3.2.3 Áreas do Espírito Humano
Ambição: Embora o desejo de progresso não seja intrinsecamente errado, a ambição desordenada leva à ganância e à insatisfação (Pv 28:20).
Inveja: A inveja corrói o espírito, como descrito em Provérbios 14:30, que a compara a um câncer nos ossos.
Soberba: A soberba precede a queda, como afirma Provérbios 16:18, mostrando que a falta de humildade pode levar à ruína.
3.3 A Solução Bíblica para os Vícios
A Palavra de Deus apresenta o domínio próprio como a chave para vencer os vícios. Este domínio é possível por meio da obra do Espírito Santo e da renovação da mente em Cristo (Romanos 12:2). O salmista declara em Salmos 119:11:
"Guardei no coração a tua palavra, para não pecar contra ti."
Essa prática de guardar a Palavra fortalece o crente contra os desequilíbrios que resultam em vícios.
Perspectivas Acadêmicas Cristãs
Bruce Waltke, em seu Comentário sobre Provérbios, destaca que o domínio próprio é essencial para a sabedoria prática. Ele observa que Salomão frequentemente contrasta o sábio, que governa suas paixões, com o insensato, que é governado por elas.
Dallas Willard, em A Renovação do Coração, argumenta que o autodomínio é uma prática espiritual que se manifesta na mente e no corpo. Ele afirma que a transformação começa com a renovação interior, conduzindo a uma vida equilibrada.
Richard Foster, em Celebração da Disciplina, descreve as disciplinas espirituais como ferramentas dadas por Deus para moldar o domínio próprio. Ele sugere práticas como jejum e meditação para superar vícios e alinhar a vontade humana com a divina.
Aplicação Pessoal
Identificar as áreas de vulnerabilidade: O autoconhecimento é essencial para reconhecer os vícios e desequilíbrios que precisam ser tratados.
Buscar o auxílio do Espírito Santo: A dependência de Deus, por meio da oração e da Palavra, é indispensável para desenvolver o domínio próprio.
Praticar disciplinas espirituais: Jejum, meditação bíblica e comunhão com outros crentes ajudam a fortalecer o espírito contra as tentações.
Focar em um progresso contínuo: Superar vícios é um processo. Pequenas vitórias devem ser celebradas, enquanto se mantém o foco na transformação em Cristo.
O domínio próprio é o muro que protege o cristão dos ataques do pecado e dos vícios. Vivendo sob o senhorio de Cristo e cheios do Espírito Santo, podemos experimentar a liberdade verdadeira que reflete a glória de Deus em todas as áreas de nossa vida. Como diz 2 Coríntios 3:17:
"Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade."
SUBSÍDIO 1
Professor(a), explique aos alunos que “para muitas pessoas, hoje em dia, a dependência física e emocional de alguma substância é uma realidade amarga e implacável e as estatísticas sugerem que o consumo de drogas não está diminuindo. O problema se expandiu para incluir mais pessoas do que nunca. Há muito tempo, o vício de bebidas alcoólicas e de drogas deixou as favelas para fazer vítimas nos pátios das escolas O vício não mais é a doença dos marginalizados, econômica e culturalmente, hoje, é uma epidemia que assola as famílias de classe média Há, então. algum assunto de maior relevância que este? Há alguns séculos, quando o Senhor orientou os seus mensageiros para que registrassem a sua verdade, este foi um assunto que Ele preferiu não ignorar. Por isso, agora, aqui estamos, no século XXI, cercados por conveniências modernas e tecnologia sem precedentes, no entanto os antigos ditados que um autor escreveu há tanto tempo têm uma saudável relevância. Esta coletânea de sábios dizeres inclui mensagens e advertências pertinentes a todos os que podem estar escravizados pelos efeitos do álcool ou da sedução de outras substâncias que causam alucinações. O vício em substâncias químicas não está mais escondido, sussurrado por um seleto grupo de profissionais, atrás de portas fechadas. Por todo o país, há grupos em comunidades, faculdades e igrejas, não para repreender ou gritar, não para pregar ou moralizar, mas para oferecer ajuda. Profissionais treinados e viciados em recuperação dedicam seu tempo a encorajar, apoiar, orientar e instruir uns aos outros. A maioria deles já passou pelo pesadelo infernal do vício, de modo que entendem o que é se sentir preso, cativo de uma garrafa, de um comprimido, de uma inalação ou de uma injeção” (SWINDOLL, Charles R. Vivendo Provérbios Rio de Janeiro: CPAD, 2013. p. 176)
II- O VÍCIO E SUAS CONSEQUÊNCIAS
1- O conceito. Basicamente, podemos conceituar o vício como um hábito ou costume duradouro que leva a pessoa a fazer alguma coisa que traz algum “bem-estar. Esse comportamento se torna recorrente e cada vez mais intenso. E uma das características mais visíveis do vício se encontra exatamente quando ocorre a retirada do seu objeto. A pessoa entra num processo de abstinência e, por isso, acaba por sentir uma série de sintomas desagradáveis devido a ausência do objeto do vício. Assim, quem é dominado por um vício se torna vulnerável a uma série de perigos. Por isso que a descrição de Provérbios 25.28 é atemporal, pois o ser humano pode dominar a tecnologia. pode ser uma pessoa muito bem-sucedida, poder ter as maiores honrarias, mas se ela é dominada por um vício, ela está exposta e, por isso, é como uma cidade sem proteção alguma, desprotegida para qualquer tipo de invasão. Ela não tem vontade própria, pois se encontra sob o domínio de um senhor: o vício (Rm 6.12-14).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Conceito de Vício
O vício pode ser definido como um hábito ou costume recorrente que gera uma sensação de bem-estar temporário, mas que, no longo prazo, escraviza e prejudica o indivíduo. Essa definição reflete a realidade apresentada em Provérbios 25:28:
"Como cidade derrubada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio."
O texto utiliza uma metáfora poderosa para descrever a vulnerabilidade de uma pessoa dominada por suas paixões ou vícios: sem autodomínio, a alma está desprotegida, exposta a ataques de forças externas e internas que a conduzem à ruína.
1.1 A Natureza Escravizadora do Vício
O apóstolo Paulo, em Romanos 6:12-14, aborda o impacto do pecado como um senhorio que domina aqueles que não vivem na graça de Deus:
"Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para obedecerdes às suas concupiscências. [...] Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça."
Assim como o pecado escraviza, os vícios também exercem um senhorio tirano sobre a pessoa. Eles promovem uma sensação ilusória de bem-estar que, ao ser retirada, provoca abstinência e sofrimento. Essa dinâmica demonstra a incapacidade humana de libertar-se por si mesmo e aponta para a necessidade de intervenção divina.
1.2 A Desproteção Espiritual
A ausência de domínio próprio expõe o indivíduo, da mesma forma que uma cidade sem muros está vulnerável a invasões. No contexto bíblico, os muros simbolizavam proteção, identidade e segurança. A queda desses muros significava vulnerabilidade e caos (Neemias 2:17).
Analogamente, uma pessoa dominada por um vício perde sua identidade e liberdade. Essa realidade é descrita em João 8:34, onde Jesus afirma:
"Todo aquele que comete pecado é escravo do pecado."
1.3 A Relação com a Tecnologia e o Sucesso
Embora a descrição bíblica tenha sido escrita em um contexto antigo, sua aplicação é atemporal. No mundo contemporâneo, os vícios podem estar ligados a avanços tecnológicos, como o uso excessivo de dispositivos digitais ou redes sociais. Até mesmo pessoas bem-sucedidas e admiradas podem estar presas a hábitos destrutivos que comprometem sua saúde física, mental e espiritual.
Essa realidade reforça o ensinamento de Jesus em Mateus 16:26:
"Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma?"
A conquista material ou tecnológica não compensa a perda de controle sobre si mesmo, o que demonstra a necessidade de equilíbrio e dependência de Deus.
Perspectivas Acadêmicas Cristãs
Richard Foster, em Celebração da Disciplina, destaca que a libertação dos vícios requer disciplina espiritual, incluindo oração, jejum e confissão. Ele enfatiza que essas práticas ajudam o cristão a encontrar liberdade em Cristo e a superar os "senhores" que tentam dominar sua vida.
Dallas Willard, em A Renovação do Coração, argumenta que o domínio próprio é um componente essencial da formação espiritual. Ele sugere que o Espírito Santo trabalha para transformar os desejos e impulsos humanos, capacitando o crente a resistir às forças que buscam controlá-lo.
Bruce Waltke, em seu Comentário sobre Provérbios, salienta que o domínio próprio não é apenas uma virtude, mas uma condição indispensável para a sabedoria prática. Ele argumenta que Salomão alerta repetidamente contra a falta de controle, que é a raiz de muitos dos males descritos em Provérbios.
Aplicação Pessoal
Reconhecer a vulnerabilidade: Admitir a fraqueza diante de um vício é o primeiro passo para buscar libertação. A humildade é indispensável para receber a graça de Deus (Tiago 4:6).
Buscar força em Cristo: O domínio próprio é um fruto do Espírito Santo (Gálatas 5:22-23). Orar e meditar na Palavra são práticas fundamentais para receber essa capacitação divina.
Estabelecer "muros espirituais": Assim como Neemias reconstruiu os muros de Jerusalém, o cristão precisa construir defesas espirituais por meio da comunhão com Deus e da disciplina espiritual.
Viver na graça: Em Cristo, somos livres do domínio do pecado e dos vícios. Essa liberdade deve ser vivida com gratidão e responsabilidade (Romanos 8:1-2).
A descrição de Provérbios 25:28 e o ensinamento de Romanos 6 nos chamam a reconhecer que, sem domínio próprio, somos vulneráveis ao pecado e aos vícios. Porém, em Cristo, encontramos força para superar essas barreiras e viver uma vida de liberdade e propósito. Como Paulo declara em Filipenses 4:13:
"Posso todas as coisas naquele que me fortalece."
Conceito de Vício
O vício pode ser definido como um hábito ou costume recorrente que gera uma sensação de bem-estar temporário, mas que, no longo prazo, escraviza e prejudica o indivíduo. Essa definição reflete a realidade apresentada em Provérbios 25:28:
"Como cidade derrubada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio."
O texto utiliza uma metáfora poderosa para descrever a vulnerabilidade de uma pessoa dominada por suas paixões ou vícios: sem autodomínio, a alma está desprotegida, exposta a ataques de forças externas e internas que a conduzem à ruína.
1.1 A Natureza Escravizadora do Vício
O apóstolo Paulo, em Romanos 6:12-14, aborda o impacto do pecado como um senhorio que domina aqueles que não vivem na graça de Deus:
"Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para obedecerdes às suas concupiscências. [...] Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça."
Assim como o pecado escraviza, os vícios também exercem um senhorio tirano sobre a pessoa. Eles promovem uma sensação ilusória de bem-estar que, ao ser retirada, provoca abstinência e sofrimento. Essa dinâmica demonstra a incapacidade humana de libertar-se por si mesmo e aponta para a necessidade de intervenção divina.
1.2 A Desproteção Espiritual
A ausência de domínio próprio expõe o indivíduo, da mesma forma que uma cidade sem muros está vulnerável a invasões. No contexto bíblico, os muros simbolizavam proteção, identidade e segurança. A queda desses muros significava vulnerabilidade e caos (Neemias 2:17).
Analogamente, uma pessoa dominada por um vício perde sua identidade e liberdade. Essa realidade é descrita em João 8:34, onde Jesus afirma:
"Todo aquele que comete pecado é escravo do pecado."
1.3 A Relação com a Tecnologia e o Sucesso
Embora a descrição bíblica tenha sido escrita em um contexto antigo, sua aplicação é atemporal. No mundo contemporâneo, os vícios podem estar ligados a avanços tecnológicos, como o uso excessivo de dispositivos digitais ou redes sociais. Até mesmo pessoas bem-sucedidas e admiradas podem estar presas a hábitos destrutivos que comprometem sua saúde física, mental e espiritual.
Essa realidade reforça o ensinamento de Jesus em Mateus 16:26:
"Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma?"
A conquista material ou tecnológica não compensa a perda de controle sobre si mesmo, o que demonstra a necessidade de equilíbrio e dependência de Deus.
Perspectivas Acadêmicas Cristãs
Richard Foster, em Celebração da Disciplina, destaca que a libertação dos vícios requer disciplina espiritual, incluindo oração, jejum e confissão. Ele enfatiza que essas práticas ajudam o cristão a encontrar liberdade em Cristo e a superar os "senhores" que tentam dominar sua vida.
Dallas Willard, em A Renovação do Coração, argumenta que o domínio próprio é um componente essencial da formação espiritual. Ele sugere que o Espírito Santo trabalha para transformar os desejos e impulsos humanos, capacitando o crente a resistir às forças que buscam controlá-lo.
Bruce Waltke, em seu Comentário sobre Provérbios, salienta que o domínio próprio não é apenas uma virtude, mas uma condição indispensável para a sabedoria prática. Ele argumenta que Salomão alerta repetidamente contra a falta de controle, que é a raiz de muitos dos males descritos em Provérbios.
Aplicação Pessoal
Reconhecer a vulnerabilidade: Admitir a fraqueza diante de um vício é o primeiro passo para buscar libertação. A humildade é indispensável para receber a graça de Deus (Tiago 4:6).
Buscar força em Cristo: O domínio próprio é um fruto do Espírito Santo (Gálatas 5:22-23). Orar e meditar na Palavra são práticas fundamentais para receber essa capacitação divina.
Estabelecer "muros espirituais": Assim como Neemias reconstruiu os muros de Jerusalém, o cristão precisa construir defesas espirituais por meio da comunhão com Deus e da disciplina espiritual.
Viver na graça: Em Cristo, somos livres do domínio do pecado e dos vícios. Essa liberdade deve ser vivida com gratidão e responsabilidade (Romanos 8:1-2).
A descrição de Provérbios 25:28 e o ensinamento de Romanos 6 nos chamam a reconhecer que, sem domínio próprio, somos vulneráveis ao pecado e aos vícios. Porém, em Cristo, encontramos força para superar essas barreiras e viver uma vida de liberdade e propósito. Como Paulo declara em Filipenses 4:13:
"Posso todas as coisas naquele que me fortalece."
2- Tipos diversos de vícios. Os vícios se manifestam em diferentes áreas da natureza humana. Como mencionamos anteriormente, ele pode se manifestar por meio das necessidades mais básicas como a comida e a bebida, com a compulsão alimentar, o alcoolismo; por meio do sexo, com o vicio da pornografia, sexo excessivo e promiscuidade. Dessa forma, os vícios se manifestam de maneira diversa na vida das pessoas, começando sempre de forma sorrateira, recreativa e despretensiosa, até que não se consiga mais sair desse contexto dominador de maneira autónoma.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Os Tipos Diversos de Vícios
Os vícios se manifestam de forma ampla, abrangendo diferentes áreas da natureza humana. Eles muitas vezes começam de maneira sutil, como uma prática aparentemente inofensiva, mas rapidamente podem se transformar em um senhor tirano, que domina e controla a vida de uma pessoa. Essa descrição está alinhada com a advertência de Provérbios 5:22:
"Quanto ao ímpio, as suas próprias iniquidades o prenderão, e com as cordas do seu pecado será detido."
Os vícios podem ser físicos, emocionais ou espirituais, todos afetando negativamente a saúde integral do ser humano e seu relacionamento com Deus.
2.1 Vícios Físicos: Comida e Bebida
A compulsão alimentar e o alcoolismo são exemplos claros de vícios que afetam as necessidades básicas do ser humano. Embora a alimentação e a bebida sejam essenciais para a sobrevivência, o abuso e o excesso revelam a falta de domínio próprio.
Compulsão Alimentar: A Bíblia exorta contra a gula em Provérbios 23:20-21, alertando que o excesso pode levar à pobreza e à destruição. A gula também é um sinal de falta de equilíbrio e disciplina.
Alcoolismo: Como mencionado em Provérbios 20:1, o vinho e a bebida forte levam à zombaria e à confusão. O domínio do álcool sobre a mente e o corpo contradiz o propósito de Deus para uma vida sóbria e equilibrada.
2.2 Vícios Relacionados ao Sexo
O vício em pornografia, o sexo excessivo e a promiscuidade são formas de escravidão sexual que destroem relacionamentos, causam dependência emocional e prejudicam a alma.
Pornografia: Embora não mencionada diretamente na Bíblia, a pornografia é uma expressão da lascívia, condenada em Mateus 5:28, onde Jesus ensina que olhar com intenção impura já constitui adultério no coração.
Promiscuidade: A promiscuidade é tratada em Provérbios 6:32, que afirma que aquele que adultera é insensato e destrói sua própria alma. Ela também está associada à ausência de compromisso e ao desprezo pela santidade do corpo.
2.3 A Natureza Gradual dos Vícios
Os vícios frequentemente começam de forma recreativa e aparentemente inofensiva. No entanto, a prática contínua gera dependência e, por fim, escravidão. Isso reflete o princípio de Romanos 6:16:
"Não sabeis que, a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, seja do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?"
Essa dinâmica do pecado e do vício ilustra como algo aparentemente pequeno pode crescer e tomar controle completo sobre a vida de uma pessoa.
Perspectivas Acadêmicas Cristãs
Timothy Keller, em Deuses Falsos, descreve os vícios como formas de idolatria moderna. Ele argumenta que qualquer coisa que ocupe o lugar de Deus no coração humano pode se tornar um ídolo e dominar a vida do indivíduo.
Augustus Nicodemus Lopes, em O Culto Espiritual, destaca que os vícios, sejam físicos ou emocionais, revelam a inclinação do ser humano em buscar satisfação fora de Deus. Ele aponta para a necessidade de transformação por meio da renovação da mente, como ensinado em Romanos 12:2.
John Piper, em Desejo por Deus, enfatiza que a luta contra os vícios é, em última análise, uma batalha pelo prazer supremo em Deus, superando os prazeres temporários e destrutivos oferecidos pelo pecado.
Aplicação Pessoal
Identificar o início do vício: Reconhecer o momento em que uma prática começa a assumir controle sobre a vida é crucial. A autocompreensão é um passo importante para buscar ajuda e mudança.
Buscar a liberdade em Cristo: A verdadeira libertação só pode ser encontrada em Cristo, que quebra as correntes do pecado e do vício (João 8:36).
Estabelecer hábitos saudáveis: Substituir práticas prejudiciais por disciplinas espirituais e hábitos saudáveis ajuda a reorientar o coração e a mente.
Contar com a comunidade: A confissão mútua e o apoio de irmãos em Cristo (Tiago 5:16) são fundamentais para superar a escravidão dos vícios.
Os vícios representam uma batalha entre a carne e o espírito, mas o cristão é chamado a viver pela direção do Espírito Santo. Como diz Gálatas 5:16:
"Digo, porém: Andai no Espírito, e jamais satisfareis à concupiscência da carne."
Essa caminhada requer perseverança, mas a graça de Deus nos capacita a experimentar uma vida de liberdade e santidade.
Os Tipos Diversos de Vícios
Os vícios se manifestam de forma ampla, abrangendo diferentes áreas da natureza humana. Eles muitas vezes começam de maneira sutil, como uma prática aparentemente inofensiva, mas rapidamente podem se transformar em um senhor tirano, que domina e controla a vida de uma pessoa. Essa descrição está alinhada com a advertência de Provérbios 5:22:
"Quanto ao ímpio, as suas próprias iniquidades o prenderão, e com as cordas do seu pecado será detido."
Os vícios podem ser físicos, emocionais ou espirituais, todos afetando negativamente a saúde integral do ser humano e seu relacionamento com Deus.
2.1 Vícios Físicos: Comida e Bebida
A compulsão alimentar e o alcoolismo são exemplos claros de vícios que afetam as necessidades básicas do ser humano. Embora a alimentação e a bebida sejam essenciais para a sobrevivência, o abuso e o excesso revelam a falta de domínio próprio.
Compulsão Alimentar: A Bíblia exorta contra a gula em Provérbios 23:20-21, alertando que o excesso pode levar à pobreza e à destruição. A gula também é um sinal de falta de equilíbrio e disciplina.
Alcoolismo: Como mencionado em Provérbios 20:1, o vinho e a bebida forte levam à zombaria e à confusão. O domínio do álcool sobre a mente e o corpo contradiz o propósito de Deus para uma vida sóbria e equilibrada.
2.2 Vícios Relacionados ao Sexo
O vício em pornografia, o sexo excessivo e a promiscuidade são formas de escravidão sexual que destroem relacionamentos, causam dependência emocional e prejudicam a alma.
Pornografia: Embora não mencionada diretamente na Bíblia, a pornografia é uma expressão da lascívia, condenada em Mateus 5:28, onde Jesus ensina que olhar com intenção impura já constitui adultério no coração.
Promiscuidade: A promiscuidade é tratada em Provérbios 6:32, que afirma que aquele que adultera é insensato e destrói sua própria alma. Ela também está associada à ausência de compromisso e ao desprezo pela santidade do corpo.
2.3 A Natureza Gradual dos Vícios
Os vícios frequentemente começam de forma recreativa e aparentemente inofensiva. No entanto, a prática contínua gera dependência e, por fim, escravidão. Isso reflete o princípio de Romanos 6:16:
"Não sabeis que, a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, seja do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?"
Essa dinâmica do pecado e do vício ilustra como algo aparentemente pequeno pode crescer e tomar controle completo sobre a vida de uma pessoa.
Perspectivas Acadêmicas Cristãs
Timothy Keller, em Deuses Falsos, descreve os vícios como formas de idolatria moderna. Ele argumenta que qualquer coisa que ocupe o lugar de Deus no coração humano pode se tornar um ídolo e dominar a vida do indivíduo.
Augustus Nicodemus Lopes, em O Culto Espiritual, destaca que os vícios, sejam físicos ou emocionais, revelam a inclinação do ser humano em buscar satisfação fora de Deus. Ele aponta para a necessidade de transformação por meio da renovação da mente, como ensinado em Romanos 12:2.
John Piper, em Desejo por Deus, enfatiza que a luta contra os vícios é, em última análise, uma batalha pelo prazer supremo em Deus, superando os prazeres temporários e destrutivos oferecidos pelo pecado.
Aplicação Pessoal
Identificar o início do vício: Reconhecer o momento em que uma prática começa a assumir controle sobre a vida é crucial. A autocompreensão é um passo importante para buscar ajuda e mudança.
Buscar a liberdade em Cristo: A verdadeira libertação só pode ser encontrada em Cristo, que quebra as correntes do pecado e do vício (João 8:36).
Estabelecer hábitos saudáveis: Substituir práticas prejudiciais por disciplinas espirituais e hábitos saudáveis ajuda a reorientar o coração e a mente.
Contar com a comunidade: A confissão mútua e o apoio de irmãos em Cristo (Tiago 5:16) são fundamentais para superar a escravidão dos vícios.
Os vícios representam uma batalha entre a carne e o espírito, mas o cristão é chamado a viver pela direção do Espírito Santo. Como diz Gálatas 5:16:
"Digo, porém: Andai no Espírito, e jamais satisfareis à concupiscência da carne."
Essa caminhada requer perseverança, mas a graça de Deus nos capacita a experimentar uma vida de liberdade e santidade.
3- Vícios presentes na vida dos jovens. Há alguns vícios que são predominantes no contexto em que os jovens vivem de maneira geral. Naturalmente, sempre há exceções. Especialistas da área de Saúde Mental têm se dedicado em estudar os comportamentos de jovens por intermédio desses vícios. De acordo com eles, a dependência química é disparada o vício mais comum entre os jovens. Geralmente, a introdução ao vício se começa de maneira recreativa para depois se tornar em dependência. Esse vício impacta não só o jovem, mas toda a sua família. O alcoolismo também é um vício muito presente na vida dos jovens. Isso é um problema, pois o álcool é prejudicial ao desenvolvimento intelectual e emocional do jovem.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Os Vícios Presentes na Vida dos Jovens
Os vícios, especialmente entre os jovens, revelam a fragilidade da alma humana em sua busca por satisfação e sentido fora de Deus. Embora a juventude seja um período de vigor, curiosidade e exploração, também é um momento de vulnerabilidade. A falta de maturidade e experiência muitas vezes expõe os jovens a práticas que podem se transformar em vícios destrutivos, como a dependência química e o alcoolismo.
Provérbios 22:6 nos exorta:
"Ensina a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele."
Este versículo aponta para a importância da formação espiritual e ética desde cedo, o que pode servir como um alicerce contra as pressões que conduzem aos vícios.
3.1 A Dependência Química
A dependência química, incluindo drogas ilícitas e medicamentos abusados, é um dos vícios mais predominantes entre os jovens. Muitas vezes, a introdução às drogas ocorre de maneira recreativa, mas rapidamente se transforma em escravidão. Provérbios 1:10-15 alerta contra a influência dos pecadores que seduzem os jovens a participar de caminhos perigosos:
"Filho meu, se os pecadores quiserem seduzir-te, não consintas."
O texto reconhece a pressão do grupo, algo muito presente na vida juvenil, e incentiva a resistência como um ato de sabedoria e proteção.
A dependência química não apenas destrói a saúde física, mas também corrompe a mente e o espírito. Como ensinado em 1 Coríntios 6:19-20, o corpo é templo do Espírito Santo e deve ser cuidado e santificado para glorificar a Deus.
3.2 O Alcoolismo na Juventude
O alcoolismo entre os jovens também é um vício prevalente e muitas vezes subestimado. Embora o consumo de álcool seja legal em muitas culturas, ele se torna perigoso quando usado de forma excessiva, especialmente durante os anos formativos.
Provérbios 23:29-35 descreve os efeitos devastadores do alcoolismo com uma clareza impressionante:
"Para quem são os ais? Para quem os pesares? Para quem as rixas? Para quem as queixas? Para quem as feridas sem causa? Para quem os olhos vermelhos? Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando bebida misturada."
O texto destaca as consequências físicas, emocionais e espirituais do abuso do álcool, incluindo a perda de discernimento e controle. Na juventude, quando a mente e as emoções ainda estão se desenvolvendo, o álcool pode ser especialmente prejudicial, comprometendo o futuro do jovem e suas relações familiares.
3.3 Impacto Familiar e Comunitário
Os vícios de um jovem não afetam apenas sua própria vida, mas também a de sua família e comunidade. Provérbios 10:1 afirma:
"O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho insensato é a tristeza de sua mãe."
Esse impacto é evidente quando famílias lutam para lidar com as consequências dos vícios de um jovem, como problemas financeiros, emocionais e sociais. Além disso, a sociedade também sofre com o aumento da criminalidade, acidentes e outros problemas relacionados aos vícios.
Perspectivas Acadêmicas Cristãs
Timothy Keller, em O Deus Pródigo, destaca que os jovens frequentemente se perdem em busca de prazeres efêmeros, como o filho pródigo da parábola em Lucas 15. Ele argumenta que, assim como o filho retornou ao pai, os jovens devem encontrar sua verdadeira identidade e satisfação em Deus.
Richard Foster, em Celebração da Disciplina, enfatiza que a prática de disciplinas espirituais, como oração e estudo bíblico, pode ajudar os jovens a resistir às tentações e vícios que buscam controlar suas vidas.
Mark DeVries, em Family-Based Youth Ministry, sugere que a conexão com a família e uma comunidade de fé forte são fundamentais para proteger os jovens de práticas destrutivas.
Aplicação Pessoal
Buscar auxílio em Deus: O jovem deve reconhecer que não pode vencer os vícios sozinho e buscar a força de Deus por meio da oração e dependência do Espírito Santo (Gálatas 5:16).
Fortalecer o ensino bíblico: Pais e líderes espirituais precisam ensinar os princípios bíblicos de sabedoria e domínio próprio, incentivando os jovens a resistir às tentações.
Evitar ambientes de risco: Assim como José fugiu da tentação de Potifar (Gênesis 39:12), os jovens devem evitar situações e companhias que os conduzam ao pecado.
Construir uma rede de apoio: A igreja, a família e os amigos piedosos podem oferecer suporte emocional e espiritual para jovens que enfrentam desafios relacionados a vícios.
Conforme afirma Eclesiastes 11:9, os jovens são chamados a aproveitar sua juventude, mas com responsabilidade e consciência de que Deus julgará suas ações:
"Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos do teu coração e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo."
A verdadeira liberdade e alegria só podem ser encontradas em Cristo, que oferece uma vida plena e livre de escravidões (João 10:10).
Os Vícios Presentes na Vida dos Jovens
Os vícios, especialmente entre os jovens, revelam a fragilidade da alma humana em sua busca por satisfação e sentido fora de Deus. Embora a juventude seja um período de vigor, curiosidade e exploração, também é um momento de vulnerabilidade. A falta de maturidade e experiência muitas vezes expõe os jovens a práticas que podem se transformar em vícios destrutivos, como a dependência química e o alcoolismo.
Provérbios 22:6 nos exorta:
"Ensina a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele."
Este versículo aponta para a importância da formação espiritual e ética desde cedo, o que pode servir como um alicerce contra as pressões que conduzem aos vícios.
3.1 A Dependência Química
A dependência química, incluindo drogas ilícitas e medicamentos abusados, é um dos vícios mais predominantes entre os jovens. Muitas vezes, a introdução às drogas ocorre de maneira recreativa, mas rapidamente se transforma em escravidão. Provérbios 1:10-15 alerta contra a influência dos pecadores que seduzem os jovens a participar de caminhos perigosos:
"Filho meu, se os pecadores quiserem seduzir-te, não consintas."
O texto reconhece a pressão do grupo, algo muito presente na vida juvenil, e incentiva a resistência como um ato de sabedoria e proteção.
A dependência química não apenas destrói a saúde física, mas também corrompe a mente e o espírito. Como ensinado em 1 Coríntios 6:19-20, o corpo é templo do Espírito Santo e deve ser cuidado e santificado para glorificar a Deus.
3.2 O Alcoolismo na Juventude
O alcoolismo entre os jovens também é um vício prevalente e muitas vezes subestimado. Embora o consumo de álcool seja legal em muitas culturas, ele se torna perigoso quando usado de forma excessiva, especialmente durante os anos formativos.
Provérbios 23:29-35 descreve os efeitos devastadores do alcoolismo com uma clareza impressionante:
"Para quem são os ais? Para quem os pesares? Para quem as rixas? Para quem as queixas? Para quem as feridas sem causa? Para quem os olhos vermelhos? Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando bebida misturada."
O texto destaca as consequências físicas, emocionais e espirituais do abuso do álcool, incluindo a perda de discernimento e controle. Na juventude, quando a mente e as emoções ainda estão se desenvolvendo, o álcool pode ser especialmente prejudicial, comprometendo o futuro do jovem e suas relações familiares.
3.3 Impacto Familiar e Comunitário
Os vícios de um jovem não afetam apenas sua própria vida, mas também a de sua família e comunidade. Provérbios 10:1 afirma:
"O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho insensato é a tristeza de sua mãe."
Esse impacto é evidente quando famílias lutam para lidar com as consequências dos vícios de um jovem, como problemas financeiros, emocionais e sociais. Além disso, a sociedade também sofre com o aumento da criminalidade, acidentes e outros problemas relacionados aos vícios.
Perspectivas Acadêmicas Cristãs
Timothy Keller, em O Deus Pródigo, destaca que os jovens frequentemente se perdem em busca de prazeres efêmeros, como o filho pródigo da parábola em Lucas 15. Ele argumenta que, assim como o filho retornou ao pai, os jovens devem encontrar sua verdadeira identidade e satisfação em Deus.
Richard Foster, em Celebração da Disciplina, enfatiza que a prática de disciplinas espirituais, como oração e estudo bíblico, pode ajudar os jovens a resistir às tentações e vícios que buscam controlar suas vidas.
Mark DeVries, em Family-Based Youth Ministry, sugere que a conexão com a família e uma comunidade de fé forte são fundamentais para proteger os jovens de práticas destrutivas.
Aplicação Pessoal
Buscar auxílio em Deus: O jovem deve reconhecer que não pode vencer os vícios sozinho e buscar a força de Deus por meio da oração e dependência do Espírito Santo (Gálatas 5:16).
Fortalecer o ensino bíblico: Pais e líderes espirituais precisam ensinar os princípios bíblicos de sabedoria e domínio próprio, incentivando os jovens a resistir às tentações.
Evitar ambientes de risco: Assim como José fugiu da tentação de Potifar (Gênesis 39:12), os jovens devem evitar situações e companhias que os conduzam ao pecado.
Construir uma rede de apoio: A igreja, a família e os amigos piedosos podem oferecer suporte emocional e espiritual para jovens que enfrentam desafios relacionados a vícios.
Conforme afirma Eclesiastes 11:9, os jovens são chamados a aproveitar sua juventude, mas com responsabilidade e consciência de que Deus julgará suas ações:
"Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos do teu coração e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo."
A verdadeira liberdade e alegria só podem ser encontradas em Cristo, que oferece uma vida plena e livre de escravidões (João 10:10).
SUBSÍDIO 2
III- PROTEGENDO-SE CONTRA OS VÍCIOS
1- Crucificados com Cristo. Podemos afirmar que, a respeito de como sermos vitoriosos contra os vícios carnais, há uma verdade demonstrada e revelada nas Escrituras: “nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado” (Rm 6.6). Com base na verdade revelada da Palavra de Deus afirmamos que o pecado e, consequentemente, os vícios não têm mais poder sobre a nossa vida. pois fomos unidos a Cristo na sua mor- te, de maneira que semelhantemente seremos unidos a Ele na ressurreição (Rm 6.5). Por isso que quem está em Cristo não se inclina para as coisas da carne, pois seu interesse é com as coisas do Espírito que é vida e habita em nós (Rm 8.5-8). Ora, a característica de uma pessoa dominada pelo Espírito de Deus é a de se inclinar para as virtudes do Espírito. Essas virtudes são reveladas por meio do amor, da mansidão, da temperança (domínio próprio), da benignidade (Gl 5.22).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
"Crucificados com Cristo"
A vitória contra os vícios carnais está profundamente enraizada na obra redentora de Cristo e na nossa união com Ele. O apóstolo Paulo, em Romanos 6:6, declara que nosso "velho homem" foi crucificado com Cristo, para que o corpo do pecado fosse destruído e não mais fôssemos escravos do pecado. Essa verdade não é apenas doutrinária, mas experimental, pois ela transforma nossa relação com o pecado e os vícios.
1.1 União com Cristo na Morte e Ressurreição
A crucificação do "velho homem" simboliza a morte da nossa antiga natureza dominada pelo pecado. Em Romanos 6:5, Paulo explica que, assim como fomos unidos a Cristo na Sua morte, também seremos unidos a Ele em Sua ressurreição. Essa união nos garante duas verdades fundamentais:
A libertação do poder do pecado: O pecado não é mais nosso senhor, pois fomos libertos de sua autoridade (Romanos 6:14).
Uma nova vida em Cristo: A ressurreição de Cristo nos dá o poder para viver uma vida nova, dominada pelo Espírito e não pela carne.
1.2 Inclinação para o Espírito
Romanos 8:5-8 expõe o contraste entre viver segundo a carne e viver segundo o Espírito. O vício é uma manifestação da inclinação carnal, enquanto a vida no Espírito reflete as virtudes que Deus deseja em nós.
Viver na carne: Caracteriza-se pela busca de prazeres temporais que escravizam e afastam o homem de Deus. A inclinação para a carne leva à morte espiritual (Romanos 8:6).
Viver no Espírito: É a expressão de uma vida governada por Deus, que se inclina para aquilo que é santo, puro e justo. Essa inclinação traz vida e paz.
Gálatas 5:22-23 destaca as virtudes do Espírito, incluindo a temperança (domínio próprio), que é uma característica essencial para resistir aos vícios.
1.3 A Nova Identidade em Cristo
Quem está em Cristo não vive mais segundo os padrões do "velho homem". Paulo enfatiza em 2 Coríntios 5:17:
"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo."
Essa nova identidade traz consigo o poder de Deus para vencer o pecado. Isso é possível porque:
Somos habitados pelo Espírito Santo (1 Coríntios 6:19-20).
Recebemos o poder para resistir às tentações (1 Coríntios 10:13).
Nossa mente é renovada pela Palavra de Deus (Romanos 12:2).
Perspectivas Acadêmicas Cristãs
John Stott, em A Cruz de Cristo, argumenta que a crucificação do "velho homem" é o fundamento da nossa liberdade em Cristo. Ele explica que a cruz não apenas remove a culpa do pecado, mas também quebra seu poder sobre nossas vidas.
Wayne Grudem, em Teologia Sistemática, destaca que a santificação é um processo cooperativo entre Deus e o homem, onde o Espírito Santo nos capacita a viver de forma santa e vitoriosa.
J. I. Packer, em O Conhecimento de Deus, ressalta que viver no Espírito é essencial para experimentar o domínio próprio e resistir aos impulsos pecaminosos que levam aos vícios.
Aplicação Pessoal
Reconhecer a nova identidade: Como cristãos, precisamos lembrar diariamente que estamos em Cristo e que nossa velha natureza foi crucificada. Isso nos dá segurança e confiança na vitória sobre o pecado.
Submissão ao Espírito Santo: Desenvolver um relacionamento íntimo com o Espírito Santo é essencial para cultivar as virtudes que superam os vícios. Isso inclui oração, meditação na Palavra e comunhão com outros crentes.
Praticar o domínio próprio: A temperança, como fruto do Espírito, deve ser exercitada em todas as áreas da vida. Isso significa resistir às tentações e estabelecer limites saudáveis.
Viver uma vida de gratidão: Reconhecer a obra de Cristo na cruz nos leva a viver em gratidão e obediência, rejeitando os vícios e abraçando a santidade.
Gálatas 2:20 resume essa verdade de forma poderosa:
"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim."
Viver crucificado com Cristo é viver em liberdade, poder e vitória sobre os vícios, glorificando a Deus em todas as áreas da vida.
"Crucificados com Cristo"
A vitória contra os vícios carnais está profundamente enraizada na obra redentora de Cristo e na nossa união com Ele. O apóstolo Paulo, em Romanos 6:6, declara que nosso "velho homem" foi crucificado com Cristo, para que o corpo do pecado fosse destruído e não mais fôssemos escravos do pecado. Essa verdade não é apenas doutrinária, mas experimental, pois ela transforma nossa relação com o pecado e os vícios.
1.1 União com Cristo na Morte e Ressurreição
A crucificação do "velho homem" simboliza a morte da nossa antiga natureza dominada pelo pecado. Em Romanos 6:5, Paulo explica que, assim como fomos unidos a Cristo na Sua morte, também seremos unidos a Ele em Sua ressurreição. Essa união nos garante duas verdades fundamentais:
A libertação do poder do pecado: O pecado não é mais nosso senhor, pois fomos libertos de sua autoridade (Romanos 6:14).
Uma nova vida em Cristo: A ressurreição de Cristo nos dá o poder para viver uma vida nova, dominada pelo Espírito e não pela carne.
1.2 Inclinação para o Espírito
Romanos 8:5-8 expõe o contraste entre viver segundo a carne e viver segundo o Espírito. O vício é uma manifestação da inclinação carnal, enquanto a vida no Espírito reflete as virtudes que Deus deseja em nós.
Viver na carne: Caracteriza-se pela busca de prazeres temporais que escravizam e afastam o homem de Deus. A inclinação para a carne leva à morte espiritual (Romanos 8:6).
Viver no Espírito: É a expressão de uma vida governada por Deus, que se inclina para aquilo que é santo, puro e justo. Essa inclinação traz vida e paz.
Gálatas 5:22-23 destaca as virtudes do Espírito, incluindo a temperança (domínio próprio), que é uma característica essencial para resistir aos vícios.
1.3 A Nova Identidade em Cristo
Quem está em Cristo não vive mais segundo os padrões do "velho homem". Paulo enfatiza em 2 Coríntios 5:17:
"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo."
Essa nova identidade traz consigo o poder de Deus para vencer o pecado. Isso é possível porque:
Somos habitados pelo Espírito Santo (1 Coríntios 6:19-20).
Recebemos o poder para resistir às tentações (1 Coríntios 10:13).
Nossa mente é renovada pela Palavra de Deus (Romanos 12:2).
Perspectivas Acadêmicas Cristãs
John Stott, em A Cruz de Cristo, argumenta que a crucificação do "velho homem" é o fundamento da nossa liberdade em Cristo. Ele explica que a cruz não apenas remove a culpa do pecado, mas também quebra seu poder sobre nossas vidas.
Wayne Grudem, em Teologia Sistemática, destaca que a santificação é um processo cooperativo entre Deus e o homem, onde o Espírito Santo nos capacita a viver de forma santa e vitoriosa.
J. I. Packer, em O Conhecimento de Deus, ressalta que viver no Espírito é essencial para experimentar o domínio próprio e resistir aos impulsos pecaminosos que levam aos vícios.
Aplicação Pessoal
Reconhecer a nova identidade: Como cristãos, precisamos lembrar diariamente que estamos em Cristo e que nossa velha natureza foi crucificada. Isso nos dá segurança e confiança na vitória sobre o pecado.
Submissão ao Espírito Santo: Desenvolver um relacionamento íntimo com o Espírito Santo é essencial para cultivar as virtudes que superam os vícios. Isso inclui oração, meditação na Palavra e comunhão com outros crentes.
Praticar o domínio próprio: A temperança, como fruto do Espírito, deve ser exercitada em todas as áreas da vida. Isso significa resistir às tentações e estabelecer limites saudáveis.
Viver uma vida de gratidão: Reconhecer a obra de Cristo na cruz nos leva a viver em gratidão e obediência, rejeitando os vícios e abraçando a santidade.
Gálatas 2:20 resume essa verdade de forma poderosa:
"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim."
Viver crucificado com Cristo é viver em liberdade, poder e vitória sobre os vícios, glorificando a Deus em todas as áreas da vida.
2- Os vícios não reinam mais. Ora se fomos crucificados com Cristo, não podemos ser escravos do pecado, muito menos obedecer aos apelos de nossa natureza caída (Rm 6.12.13), mas devemos ser dominados pelo Espírito Santo. Isso não significa que não seremos tentados pelos desejos do pecado. Por isso, o apóstolo apela para que nos entreguemos todos os dias a Deus para desenvolver as virtudes do Espírito (Rm 6.13).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
"Os Vícios Não Reinam Mais"
O apóstolo Paulo apresenta em Romanos 6:12-13 uma chamada prática para aqueles que foram redimidos em Cristo: não permitir que o pecado reine em seus corpos mortais, nem obedecer às suas paixões. Esse apelo se baseia na realidade de que, pela crucificação com Cristo, o domínio do pecado foi quebrado na vida do crente. No entanto, o texto também reconhece a contínua luta contra as tentações.
2.1 O Pecado Não Reina Mais
A expressão "não reine, portanto, o pecado" (Rm 6:12) indica que, embora o pecado ainda esteja presente na experiência humana, ele não deve ter mais autoridade sobre a vida do cristão. Isso é possível porque:
Estamos mortos para o pecado: A crucificação com Cristo nos libertou de sua tirania (Rm 6:6-7).
Vivemos sob a graça: A graça não apenas perdoa, mas capacita a resistir ao pecado (Rm 6:14).
Paulo contrasta o "reinar do pecado" com o "andar no Espírito" (Gl 5:16). A vida em Cristo é marcada por uma escolha diária de submeter-se à autoridade de Deus e não à carne.
2.2 O Papel do Espírito Santo
Ser "dominados pelo Espírito Santo" é o segredo para vencer os vícios e as tentações. O Espírito Santo habita no crente (1 Co 6:19) e opera em três áreas principais:
Renovação da mente: Ele transforma nossa maneira de pensar, alinhando-a com a vontade de Deus (Rm 12:2).
Produção de virtudes: As virtudes do Espírito, como a temperança e a paciência, nos capacitam a resistir aos desejos carnais (Gl 5:22-23).
Capacitação contra o pecado: Ele nos dá poder para vencer as tentações, pois Deus sempre fornece uma "saída" (1 Co 10:13).
2.3 O Chamado à Entrega Diária
Romanos 6:13 faz um apelo claro: "Não ofereçais os membros do vosso corpo ao pecado como instrumentos de iniquidade, mas oferecei-vos a Deus." Essa entrega envolve:
Rendição completa: Reconhecer que pertencemos a Deus e não a nós mesmos (1 Co 6:20).
Santificação progressiva: Desenvolver as virtudes do Espírito por meio de uma vida de oração, estudo bíblico e comunhão cristã.
Luta consciente: Resistir ativamente ao pecado e evitar situações que possam alimentar vícios ou tentações.
Perspectivas Acadêmicas Cristãs
John Stott, em A Cruz de Cristo, destaca que a vitória sobre o pecado é tanto uma realidade já alcançada por Cristo quanto uma experiência progressiva na vida do crente. Ele enfatiza que o Espírito Santo é essencial para transformar a nossa natureza.
Martyn Lloyd-Jones, em suas exposições sobre Romanos, observa que a entrega dos membros a Deus envolve um compromisso consciente e diário, que é fortalecido pela meditação na Palavra e na obra de Cristo.
Wayne Grudem, em Teologia Sistemática, ressalta que a santificação é um processo de cooperação: enquanto Deus nos dá o poder, nós devemos nos esforçar ativamente para viver de forma santa.
Aplicação Pessoal
Reconheça a sua nova posição: Lembre-se diariamente de que você está em Cristo e que o pecado não tem mais domínio sobre sua vida.
Submeta-se ao Espírito Santo: Cultive um relacionamento íntimo com Deus, permitindo que o Espírito o capacite a resistir às tentações.
Pratique a vigilância: Evite situações que possam alimentar seus vícios ou fraquezas. Isso pode incluir limitar acessos, evitar ambientes ou repensar relacionamentos.
Adote hábitos saudáveis: Substitua os comportamentos destrutivos por práticas que edifiquem sua fé, como servir na igreja, estudar a Palavra ou investir em boas amizades.
A luta contra os vícios é contínua, mas o poder do Espírito Santo e a obra redentora de Cristo nos garantem a vitória. Como disse Paulo em Gálatas 2:20:
"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim."
A entrega diária a Deus é o caminho para experimentar essa realidade transformadora.
"Os Vícios Não Reinam Mais"
O apóstolo Paulo apresenta em Romanos 6:12-13 uma chamada prática para aqueles que foram redimidos em Cristo: não permitir que o pecado reine em seus corpos mortais, nem obedecer às suas paixões. Esse apelo se baseia na realidade de que, pela crucificação com Cristo, o domínio do pecado foi quebrado na vida do crente. No entanto, o texto também reconhece a contínua luta contra as tentações.
2.1 O Pecado Não Reina Mais
A expressão "não reine, portanto, o pecado" (Rm 6:12) indica que, embora o pecado ainda esteja presente na experiência humana, ele não deve ter mais autoridade sobre a vida do cristão. Isso é possível porque:
Estamos mortos para o pecado: A crucificação com Cristo nos libertou de sua tirania (Rm 6:6-7).
Vivemos sob a graça: A graça não apenas perdoa, mas capacita a resistir ao pecado (Rm 6:14).
Paulo contrasta o "reinar do pecado" com o "andar no Espírito" (Gl 5:16). A vida em Cristo é marcada por uma escolha diária de submeter-se à autoridade de Deus e não à carne.
2.2 O Papel do Espírito Santo
Ser "dominados pelo Espírito Santo" é o segredo para vencer os vícios e as tentações. O Espírito Santo habita no crente (1 Co 6:19) e opera em três áreas principais:
Renovação da mente: Ele transforma nossa maneira de pensar, alinhando-a com a vontade de Deus (Rm 12:2).
Produção de virtudes: As virtudes do Espírito, como a temperança e a paciência, nos capacitam a resistir aos desejos carnais (Gl 5:22-23).
Capacitação contra o pecado: Ele nos dá poder para vencer as tentações, pois Deus sempre fornece uma "saída" (1 Co 10:13).
2.3 O Chamado à Entrega Diária
Romanos 6:13 faz um apelo claro: "Não ofereçais os membros do vosso corpo ao pecado como instrumentos de iniquidade, mas oferecei-vos a Deus." Essa entrega envolve:
Rendição completa: Reconhecer que pertencemos a Deus e não a nós mesmos (1 Co 6:20).
Santificação progressiva: Desenvolver as virtudes do Espírito por meio de uma vida de oração, estudo bíblico e comunhão cristã.
Luta consciente: Resistir ativamente ao pecado e evitar situações que possam alimentar vícios ou tentações.
Perspectivas Acadêmicas Cristãs
John Stott, em A Cruz de Cristo, destaca que a vitória sobre o pecado é tanto uma realidade já alcançada por Cristo quanto uma experiência progressiva na vida do crente. Ele enfatiza que o Espírito Santo é essencial para transformar a nossa natureza.
Martyn Lloyd-Jones, em suas exposições sobre Romanos, observa que a entrega dos membros a Deus envolve um compromisso consciente e diário, que é fortalecido pela meditação na Palavra e na obra de Cristo.
Wayne Grudem, em Teologia Sistemática, ressalta que a santificação é um processo de cooperação: enquanto Deus nos dá o poder, nós devemos nos esforçar ativamente para viver de forma santa.
Aplicação Pessoal
Reconheça a sua nova posição: Lembre-se diariamente de que você está em Cristo e que o pecado não tem mais domínio sobre sua vida.
Submeta-se ao Espírito Santo: Cultive um relacionamento íntimo com Deus, permitindo que o Espírito o capacite a resistir às tentações.
Pratique a vigilância: Evite situações que possam alimentar seus vícios ou fraquezas. Isso pode incluir limitar acessos, evitar ambientes ou repensar relacionamentos.
Adote hábitos saudáveis: Substitua os comportamentos destrutivos por práticas que edifiquem sua fé, como servir na igreja, estudar a Palavra ou investir em boas amizades.
A luta contra os vícios é contínua, mas o poder do Espírito Santo e a obra redentora de Cristo nos garantem a vitória. Como disse Paulo em Gálatas 2:20:
"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim."
A entrega diária a Deus é o caminho para experimentar essa realidade transformadora.
3- Exercendo o autodomínio. O apóstolo Paulo diz que fazemos parte de uma nova realidade espiritual, ou seja, estamos na graça. Essa graça maravilhosa nos alcançou de maneira poderosa (Ef 2.8-10). Por isso, o pecado não pode mais nos dominar (Rm 6.14). Dessa forma, como consequência da obra realizada pelo Espírito Santo em nossas vidas, podemos dizer não ao pecado, ao vício e, ao mesmo tempo, cultivar uma virtude indispensável para vencer as lutas contra os desejos pecaminosos: a virtude do autodomínio da temperança. Desenvolvemos essa virtude quando nos submetemos, de maneira plena, ao domínio do Espírito Santo. Então, essa virtude nos auxiliará na luta contra os pecados de todas as esferas de nossa natureza. Assim, quando somos temperados pelo Espírito, exercemos o autodomínio nas áreas que antes eram dominadas por outras fontes, não deixamos espaço aberto para as tentações e ofertas maliciosas para nos derrubar. Assim, faz muito sentido quando o sábio diz que quem domina o seu espírito, isto é, exercer o autodomínio. não se assemelha mais a uma cidade sem muros, pelo contrário, é semelhante a uma cidade bem fortificada, segura e firmada numa rocha (Pv 25.28; cf. Mt 7.24).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
"Exercendo o Autodomínio"
O conceito de autodomínio ou temperança é amplamente abordado nas Escrituras como uma virtude indispensável para a vida cristã. Essa virtude é resultado direto da obra do Espírito Santo no coração do crente e está inclusa no fruto do Espírito mencionado em Gálatas 5:22-23. A palavra grega traduzida como "domínio próprio" (ἐγκράτεια, enkráteia) reflete a ideia de controle sobre os desejos e paixões carnais, capacitando o cristão a resistir ao pecado e viver de maneira santa.
3.1 A Nova Realidade Espiritual
O apóstolo Paulo nos lembra, em Romanos 6:14, que "o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça." Essa nova realidade espiritual é fruto da redenção em Cristo, que nos transportou do reino das trevas para o Reino de Deus (Cl 1:13). Sob a graça, temos a capacitação divina para vencer os impulsos pecaminosos, algo que a natureza humana, sem o Espírito Santo, é incapaz de realizar.
A graça, como descrita em Efésios 2:8-10, é tanto o meio da nossa salvação quanto o poder que sustenta nossa santificação. Isso significa que o autodomínio não é apenas fruto de esforço humano, mas resultado de uma submissão diária ao Espírito de Deus.
3.2 A Virtude do Autodomínio
Provérbios 25:28 afirma: "Como a cidade derrubada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio." No contexto antigo, uma cidade sem muros estava vulnerável a ataques, simbolizando desproteção e falta de controle. Da mesma forma, uma vida sem autodomínio é suscetível às investidas do pecado e dos vícios.
O autodomínio é essencial para resistir às tentações nas várias áreas da vida:
Instintos básicos: Comer, beber, e as inclinações sexuais, que podem levar ao excesso ou vícios.
Emoções: Raiva, tristeza ou impulsos que podem nos dominar e causar dano a nós mesmos e aos outros.
Espiritualidade: Desejos como orgulho ou inveja, que enfraquecem nossa comunhão com Deus.
Essa virtude é desenvolvida por meio da dependência do Espírito Santo e do compromisso diário com Deus.
3.3 Fortificados pelo Espírito
O autodomínio não é algo que podemos alcançar por força própria. É fruto do Espírito Santo que age em nós para moldar nosso caráter à semelhança de Cristo. Em Mateus 7:24, Jesus ilustra a importância de viver segundo os Seus ensinamentos, comparando aquele que os pratica a um homem sábio que constrói sua casa sobre a rocha. Essa firmeza é essencial para resistir às tentações e às "ofertas maliciosas".
De acordo com John Owen, em The Mortification of Sin, a luta contra o pecado requer a ação contínua do Espírito Santo, mas também a vigilância do crente. Owen afirma que, embora o poder venha de Deus, o crente é chamado a empregar os meios da graça, como oração, jejum e meditação nas Escrituras.
Aplicação Pessoal
Submeta-se ao Espírito Santo: Busque uma vida de comunhão diária com Deus, permitindo que o Espírito fortaleça seu autodomínio.
Pratique a vigilância: Identifique áreas em sua vida onde o pecado ou os vícios possam tentar dominar e tome medidas práticas para evitá-los.
Cultive hábitos espirituais: A leitura da Palavra, a oração e a comunhão com outros cristãos são fundamentais para permanecer firme.
Resista às tentações: Lembre-se de que, em Cristo, você tem a capacidade de dizer "não" ao pecado. Confie no poder de Deus para fortalecer sua resolução.
O autodomínio é a chave para viver uma vida firme e resistente, como uma cidade bem fortificada. Quando nos submetemos ao Espírito Santo, encontramos a força para vencer os vícios e trilhar o caminho da santidade. Como Paulo escreve em 2 Coríntios 12:9:
"A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza."
"Exercendo o Autodomínio"
O conceito de autodomínio ou temperança é amplamente abordado nas Escrituras como uma virtude indispensável para a vida cristã. Essa virtude é resultado direto da obra do Espírito Santo no coração do crente e está inclusa no fruto do Espírito mencionado em Gálatas 5:22-23. A palavra grega traduzida como "domínio próprio" (ἐγκράτεια, enkráteia) reflete a ideia de controle sobre os desejos e paixões carnais, capacitando o cristão a resistir ao pecado e viver de maneira santa.
3.1 A Nova Realidade Espiritual
O apóstolo Paulo nos lembra, em Romanos 6:14, que "o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça." Essa nova realidade espiritual é fruto da redenção em Cristo, que nos transportou do reino das trevas para o Reino de Deus (Cl 1:13). Sob a graça, temos a capacitação divina para vencer os impulsos pecaminosos, algo que a natureza humana, sem o Espírito Santo, é incapaz de realizar.
A graça, como descrita em Efésios 2:8-10, é tanto o meio da nossa salvação quanto o poder que sustenta nossa santificação. Isso significa que o autodomínio não é apenas fruto de esforço humano, mas resultado de uma submissão diária ao Espírito de Deus.
3.2 A Virtude do Autodomínio
Provérbios 25:28 afirma: "Como a cidade derrubada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio." No contexto antigo, uma cidade sem muros estava vulnerável a ataques, simbolizando desproteção e falta de controle. Da mesma forma, uma vida sem autodomínio é suscetível às investidas do pecado e dos vícios.
O autodomínio é essencial para resistir às tentações nas várias áreas da vida:
Instintos básicos: Comer, beber, e as inclinações sexuais, que podem levar ao excesso ou vícios.
Emoções: Raiva, tristeza ou impulsos que podem nos dominar e causar dano a nós mesmos e aos outros.
Espiritualidade: Desejos como orgulho ou inveja, que enfraquecem nossa comunhão com Deus.
Essa virtude é desenvolvida por meio da dependência do Espírito Santo e do compromisso diário com Deus.
3.3 Fortificados pelo Espírito
O autodomínio não é algo que podemos alcançar por força própria. É fruto do Espírito Santo que age em nós para moldar nosso caráter à semelhança de Cristo. Em Mateus 7:24, Jesus ilustra a importância de viver segundo os Seus ensinamentos, comparando aquele que os pratica a um homem sábio que constrói sua casa sobre a rocha. Essa firmeza é essencial para resistir às tentações e às "ofertas maliciosas".
De acordo com John Owen, em The Mortification of Sin, a luta contra o pecado requer a ação contínua do Espírito Santo, mas também a vigilância do crente. Owen afirma que, embora o poder venha de Deus, o crente é chamado a empregar os meios da graça, como oração, jejum e meditação nas Escrituras.
Aplicação Pessoal
Submeta-se ao Espírito Santo: Busque uma vida de comunhão diária com Deus, permitindo que o Espírito fortaleça seu autodomínio.
Pratique a vigilância: Identifique áreas em sua vida onde o pecado ou os vícios possam tentar dominar e tome medidas práticas para evitá-los.
Cultive hábitos espirituais: A leitura da Palavra, a oração e a comunhão com outros cristãos são fundamentais para permanecer firme.
Resista às tentações: Lembre-se de que, em Cristo, você tem a capacidade de dizer "não" ao pecado. Confie no poder de Deus para fortalecer sua resolução.
O autodomínio é a chave para viver uma vida firme e resistente, como uma cidade bem fortificada. Quando nos submetemos ao Espírito Santo, encontramos a força para vencer os vícios e trilhar o caminho da santidade. Como Paulo escreve em 2 Coríntios 12:9:
"A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza."
CONCLUSÃO
Nesta lição, vimos o quanto os vícios são perigosos e podem se mostrar dominadores da natureza humana. É contra esse domínio que a Palavra de Deus nos alerta a respeito dos vícios e mostra com clareza que é possível e ao mesmo tempo, é a vontade de Deus que não sejamos dominados por eles. O autodomínio aparece como uma virtude cristã indispensável para sairmos vitoriosos na luta contra os vícios. O que nos garante a nossa vitória é que estamos crucificados com Cristo, o Espírito Santo habita em nós e, por isso, podemos andar em novidade de vida.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Final e Aplicação
A lição traz à tona uma verdade profunda e transformadora: os vícios, embora tentadores e dominadores, não têm mais o poder de escravizar aqueles que estão em Cristo. A vitória contra eles não é algo que conseguimos por nossa própria força ou determinação, mas é uma realidade fundamentada na obra redentora de Cristo e no poder do Espírito Santo em nossas vidas.
1. O Perigo dos Vícios e Sua Ação Dominadora
Os vícios, conforme destacado nas Escrituras, possuem um caráter sedutor e destrutivo. Provérbios 7:21-23 ilustra como os vícios podem se infiltrar de forma sorrateira e progressiva na vida de uma pessoa, até que se tornem irresistíveis e dominantes. Essa dominação afasta o indivíduo da verdade e da justiça, gerando sofrimento e destruição. No entanto, a Palavra de Deus nos adverte e nos ensina como viver uma vida livre do controle do pecado e dos vícios.
2. O Poder de Cristo e o Espírito Santo
O apóstolo Paulo é claro em sua carta aos Romanos: nossa vitória contra os vícios e o pecado vem da nossa união com Cristo. Como ele diz em Romanos 6:6, "nosso velho homem foi com Ele crucificado". Quando Cristo morreu, nossa velha natureza foi crucificada com Ele, e, assim, o poder do pecado foi quebrado. Além disso, ao ressuscitarmos com Cristo, temos uma nova vida, uma vida vivida sob a orientação e o poder do Espírito Santo.
Romanos 8:5-8 ensina que aqueles que são dominados pelo Espírito têm suas mentes voltadas para as coisas do Espírito, e não mais para as inclinações da carne. O Espírito Santo, que habita em nós, não apenas nos dá a capacidade de vencer as tentações, mas também nos transforma para que possamos viver uma vida que agrada a Deus.
3. O Autodomínio como Virtude Cristã
A Bíblia nos chama a viver em autodomínio, um fruto do Espírito, como vimos em Gálatas 5:22-23. O autodomínio é a chave para não sermos dominados pelos vícios e pelo pecado. Quando estamos sob o controle do Espírito, nossas paixões e desejos são moldados para a santidade. Em Provérbios 25:28, vemos que uma vida sem autodomínio é comparada a uma cidade sem muros, vulnerável ao ataque do inimigo. O autodomínio, portanto, fortalece nossa vida espiritual e nos protege das investidas do pecado.
4. Viver em Novidade de Vida
A grande promessa do Evangelho é que, ao estarmos em Cristo, nossa vida é transformada. Romanos 6:4 fala sobre viver "em novidade de vida", o que implica uma mudança radical na forma como vivemos. A morte para o pecado, por meio de Cristo, não é apenas uma realidade espiritual, mas também prática: vivemos de maneira diferente, guiados pela presença e poder do Espírito.
5. Conclusão: A Vitória Está em Cristo
A lição nos ensina que não devemos viver sob a dominação dos vícios, porque, em Cristo, fomos libertos do domínio do pecado. O Espírito Santo, que habita em nós, nos capacita a viver em autodomínio, resistindo às tentações e sendo transformados à semelhança de Cristo. A vitória sobre os vícios não é algo que buscamos sozinhos, mas é o resultado da obra de Cristo em nossa vida e da ação do Espírito Santo em nós.
Portanto, a vitória está assegurada para aqueles que estão em Cristo, que são capacitados pelo Espírito e que vivem em conformidade com a verdade da Palavra de Deus. Em Cristo, somos mais que vencedores, e Ele é a nossa força para viver uma vida livre e abundante.
Comentário Final e Aplicação
A lição traz à tona uma verdade profunda e transformadora: os vícios, embora tentadores e dominadores, não têm mais o poder de escravizar aqueles que estão em Cristo. A vitória contra eles não é algo que conseguimos por nossa própria força ou determinação, mas é uma realidade fundamentada na obra redentora de Cristo e no poder do Espírito Santo em nossas vidas.
1. O Perigo dos Vícios e Sua Ação Dominadora
Os vícios, conforme destacado nas Escrituras, possuem um caráter sedutor e destrutivo. Provérbios 7:21-23 ilustra como os vícios podem se infiltrar de forma sorrateira e progressiva na vida de uma pessoa, até que se tornem irresistíveis e dominantes. Essa dominação afasta o indivíduo da verdade e da justiça, gerando sofrimento e destruição. No entanto, a Palavra de Deus nos adverte e nos ensina como viver uma vida livre do controle do pecado e dos vícios.
2. O Poder de Cristo e o Espírito Santo
O apóstolo Paulo é claro em sua carta aos Romanos: nossa vitória contra os vícios e o pecado vem da nossa união com Cristo. Como ele diz em Romanos 6:6, "nosso velho homem foi com Ele crucificado". Quando Cristo morreu, nossa velha natureza foi crucificada com Ele, e, assim, o poder do pecado foi quebrado. Além disso, ao ressuscitarmos com Cristo, temos uma nova vida, uma vida vivida sob a orientação e o poder do Espírito Santo.
Romanos 8:5-8 ensina que aqueles que são dominados pelo Espírito têm suas mentes voltadas para as coisas do Espírito, e não mais para as inclinações da carne. O Espírito Santo, que habita em nós, não apenas nos dá a capacidade de vencer as tentações, mas também nos transforma para que possamos viver uma vida que agrada a Deus.
3. O Autodomínio como Virtude Cristã
A Bíblia nos chama a viver em autodomínio, um fruto do Espírito, como vimos em Gálatas 5:22-23. O autodomínio é a chave para não sermos dominados pelos vícios e pelo pecado. Quando estamos sob o controle do Espírito, nossas paixões e desejos são moldados para a santidade. Em Provérbios 25:28, vemos que uma vida sem autodomínio é comparada a uma cidade sem muros, vulnerável ao ataque do inimigo. O autodomínio, portanto, fortalece nossa vida espiritual e nos protege das investidas do pecado.
4. Viver em Novidade de Vida
A grande promessa do Evangelho é que, ao estarmos em Cristo, nossa vida é transformada. Romanos 6:4 fala sobre viver "em novidade de vida", o que implica uma mudança radical na forma como vivemos. A morte para o pecado, por meio de Cristo, não é apenas uma realidade espiritual, mas também prática: vivemos de maneira diferente, guiados pela presença e poder do Espírito.
5. Conclusão: A Vitória Está em Cristo
A lição nos ensina que não devemos viver sob a dominação dos vícios, porque, em Cristo, fomos libertos do domínio do pecado. O Espírito Santo, que habita em nós, nos capacita a viver em autodomínio, resistindo às tentações e sendo transformados à semelhança de Cristo. A vitória sobre os vícios não é algo que buscamos sozinhos, mas é o resultado da obra de Cristo em nossa vida e da ação do Espírito Santo em nós.
Portanto, a vitória está assegurada para aqueles que estão em Cristo, que são capacitados pelo Espírito e que vivem em conformidade com a verdade da Palavra de Deus. Em Cristo, somos mais que vencedores, e Ele é a nossa força para viver uma vida livre e abundante.
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