TEXTO PRINCIPAL “Como a cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não pode conter o seu espírito.” (Pv 25.28) COMENTÁRIO EXTR...
TEXTO PRINCIPAL
“Como a cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não pode conter o seu espírito.” (Pv 25.28)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Provérbios 25.28
Texto:"Como a cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não pode conter o seu espírito."
1. Análise Etimológica e Linguística
a) “Cidade derribada” (em hebraico: עִיר פְּרוּצָה – ir perutzah)
- Ir (cidade): No contexto bíblico, uma cidade simbolizava um espaço de segurança e organização, cercado por muros para proteção.
- Perutzah (derribada, desprotegida): Deriva da raiz hebraica paratz, que significa “romper”, “destruir” ou “quebrar”. Aqui, descreve um estado de vulnerabilidade total, onde as defesas foram comprometidas, deixando a cidade exposta a ataques.
b) “Que não tem muros” (em hebraico: אֵין חוֹמָה – ein chomah)
- Chomah (muros): Representa a fortificação essencial de uma cidade antiga, tanto para proteção física quanto para delimitação territorial. A ausência de muros significava desamparo e exposição completa ao inimigo.
c) “Que não pode conter o seu espírito” (em hebraico: שֶׁאֵין מַעְצָר לְרוּחוֹ – she’ein ma’tsar lerucho)
- Ma’tsar (conter, restringir): A raiz hebraica tsarar carrega a ideia de apertar, limitar ou exercer autocontrole.
- Ruach (espírito, vento, fôlego): Aqui, refere-se ao temperamento, emoções ou impulso interior de uma pessoa. O termo sugere o "fôlego de vida" que move e motiva as ações humanas.
2. Comparação com Outras Traduções
- ARA: “Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio.”
- Traduz ruach como “domínio próprio”, destacando a ideia de autocontrole.
- NVI: “Como uma cidade sem muralhas é quem não sabe dominar-se.”
- Linguagem contemporânea enfatiza o aspecto prático do autocontrole.
- KJV: “He that hath no rule over his own spirit is like a city that is broken down, and without walls.”
- “No rule” enfatiza a falta de liderança sobre o próprio espírito.
- NTLH: “Quem não sabe se controlar é tão sem defesa como uma cidade sem muralhas.”
- Enfatiza o estado de vulnerabilidade resultante da falta de autocontrole.
3. Contexto Histórico e Cultural
Na antiguidade, os muros de uma cidade eram vitais para sua sobrevivência. Eles protegiam contra invasões, controlavam o acesso e simbolizavam força e estabilidade. Uma cidade sem muros estava à mercê de qualquer inimigo, um símbolo de desordem e fraqueza.
O autor compara essa realidade com a vida interior de uma pessoa. No contexto israelita, dominar o próprio espírito era visto como um dos maiores desafios éticos e espirituais, já que um indivíduo sem autocontrole estava exposto ao pecado, impulsos desordenados e suas consequências destrutivas.
4. Análise Teológica e Reflexiva
a) O Autocontrole como Virtude Espiritual
A falta de domínio próprio é frequentemente associada ao pecado, pois abre a porta para comportamentos destrutivos.
- Gálatas 5.22-23: O fruto do Espírito inclui o domínio próprio, mostrando que ele é uma evidência da ação de Deus na vida do cristão.
- Provérbios 16.32: “Melhor é o que controla o seu espírito do que o que toma uma cidade.” Esse versículo reforça o valor do autocontrole como uma conquista superior até mesmo às realizações militares.
b) O Perigo da Vulnerabilidade
Uma pessoa que não controla suas emoções, desejos ou palavras é comparada a uma cidade desprotegida, sujeita a ataques externos e ao caos interno.
- Tiago 1.19-20: “Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar; porque a ira do homem não opera a justiça de Deus.”
- A falta de contenção emocional frequentemente leva ao pecado, como ira, inveja ou orgulho, que destroem relacionamentos e a própria alma.
c) Ruína Moral e Espiritual
O domínio próprio é essencial para resistir às tentações e permanecer firme na fé. A ausência dessa virtude pode levar à ruína moral e espiritual, permitindo que os “inimigos” (pecado, carne, mundo e diabo) invadam e causem destruição.
- Romanos 7.18-19: Paulo reconhece a luta contra a carne e a necessidade de depender da graça de Deus para exercer autocontrole.
5. Apologética Bíblica
O conceito de autocontrole refuta ideologias que promovem a liberdade desenfreada como o maior bem. A Bíblia ensina que a verdadeira liberdade está em submeter-se à vontade de Deus e em disciplinar os impulsos carnais.
- Romanos 6.12-13: “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal.”
- Essa submissão é vista como um sinal de força espiritual, não de fraqueza.
6. Reflexões de Livros Acadêmicos Cristãos
- Derek Kidner (Provérbios): Kidner ressalta que este versículo destaca o impacto do autocontrole na vida prática e espiritual, mostrando que a falta dele é um convite ao desastre moral e relacional.
- Charles Bridges (Exposition of Proverbs): Bridges argumenta que a metáfora da cidade derribada revela a seriedade de negligenciar o controle próprio, comparando-o à rejeição das ordens de Deus.
- John Stott: Stott enfatiza que o domínio próprio é possível somente pelo poder do Espírito Santo, sendo uma marca distintiva de maturidade cristã.
7. Aplicação Prática
- Cultivar o Domínio Próprio: Buscar ajuda divina por meio da oração, estudo da Palavra e comunhão com o Espírito Santo para crescer em autocontrole.
- Reconhecer as Consequências da Falta de Controle: Refletir sobre áreas onde a ausência de domínio próprio tem causado prejuízos e tomar medidas para corrigir isso.
- Proteger as "Muralhas da Vida": Estabelecer limites e práticas saudáveis, como meditação na Palavra, para proteger o coração e a mente contra ataques espirituais.
Conclusão
Provérbios 25.28 apresenta uma poderosa metáfora sobre a importância do autocontrole na vida espiritual e emocional. Assim como uma cidade sem muros está vulnerável à destruição, uma pessoa sem domínio próprio se expõe às consequências devastadoras do pecado. O domínio próprio, dado pelo Espírito Santo, é essencial para uma vida equilibrada, protegida e centrada na vontade de Deus.
Provérbios 25.28
1. Análise Etimológica e Linguística
a) “Cidade derribada” (em hebraico: עִיר פְּרוּצָה – ir perutzah)
- Ir (cidade): No contexto bíblico, uma cidade simbolizava um espaço de segurança e organização, cercado por muros para proteção.
- Perutzah (derribada, desprotegida): Deriva da raiz hebraica paratz, que significa “romper”, “destruir” ou “quebrar”. Aqui, descreve um estado de vulnerabilidade total, onde as defesas foram comprometidas, deixando a cidade exposta a ataques.
b) “Que não tem muros” (em hebraico: אֵין חוֹמָה – ein chomah)
- Chomah (muros): Representa a fortificação essencial de uma cidade antiga, tanto para proteção física quanto para delimitação territorial. A ausência de muros significava desamparo e exposição completa ao inimigo.
c) “Que não pode conter o seu espírito” (em hebraico: שֶׁאֵין מַעְצָר לְרוּחוֹ – she’ein ma’tsar lerucho)
- Ma’tsar (conter, restringir): A raiz hebraica tsarar carrega a ideia de apertar, limitar ou exercer autocontrole.
- Ruach (espírito, vento, fôlego): Aqui, refere-se ao temperamento, emoções ou impulso interior de uma pessoa. O termo sugere o "fôlego de vida" que move e motiva as ações humanas.
2. Comparação com Outras Traduções
- ARA: “Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio.”
- Traduz ruach como “domínio próprio”, destacando a ideia de autocontrole.
- NVI: “Como uma cidade sem muralhas é quem não sabe dominar-se.”
- Linguagem contemporânea enfatiza o aspecto prático do autocontrole.
- KJV: “He that hath no rule over his own spirit is like a city that is broken down, and without walls.”
- “No rule” enfatiza a falta de liderança sobre o próprio espírito.
- NTLH: “Quem não sabe se controlar é tão sem defesa como uma cidade sem muralhas.”
- Enfatiza o estado de vulnerabilidade resultante da falta de autocontrole.
3. Contexto Histórico e Cultural
Na antiguidade, os muros de uma cidade eram vitais para sua sobrevivência. Eles protegiam contra invasões, controlavam o acesso e simbolizavam força e estabilidade. Uma cidade sem muros estava à mercê de qualquer inimigo, um símbolo de desordem e fraqueza.
O autor compara essa realidade com a vida interior de uma pessoa. No contexto israelita, dominar o próprio espírito era visto como um dos maiores desafios éticos e espirituais, já que um indivíduo sem autocontrole estava exposto ao pecado, impulsos desordenados e suas consequências destrutivas.
4. Análise Teológica e Reflexiva
a) O Autocontrole como Virtude Espiritual
A falta de domínio próprio é frequentemente associada ao pecado, pois abre a porta para comportamentos destrutivos.
- Gálatas 5.22-23: O fruto do Espírito inclui o domínio próprio, mostrando que ele é uma evidência da ação de Deus na vida do cristão.
- Provérbios 16.32: “Melhor é o que controla o seu espírito do que o que toma uma cidade.” Esse versículo reforça o valor do autocontrole como uma conquista superior até mesmo às realizações militares.
b) O Perigo da Vulnerabilidade
Uma pessoa que não controla suas emoções, desejos ou palavras é comparada a uma cidade desprotegida, sujeita a ataques externos e ao caos interno.
- Tiago 1.19-20: “Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar; porque a ira do homem não opera a justiça de Deus.”
- A falta de contenção emocional frequentemente leva ao pecado, como ira, inveja ou orgulho, que destroem relacionamentos e a própria alma.
c) Ruína Moral e Espiritual
O domínio próprio é essencial para resistir às tentações e permanecer firme na fé. A ausência dessa virtude pode levar à ruína moral e espiritual, permitindo que os “inimigos” (pecado, carne, mundo e diabo) invadam e causem destruição.
- Romanos 7.18-19: Paulo reconhece a luta contra a carne e a necessidade de depender da graça de Deus para exercer autocontrole.
5. Apologética Bíblica
O conceito de autocontrole refuta ideologias que promovem a liberdade desenfreada como o maior bem. A Bíblia ensina que a verdadeira liberdade está em submeter-se à vontade de Deus e em disciplinar os impulsos carnais.
- Romanos 6.12-13: “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal.”
- Essa submissão é vista como um sinal de força espiritual, não de fraqueza.
6. Reflexões de Livros Acadêmicos Cristãos
- Derek Kidner (Provérbios): Kidner ressalta que este versículo destaca o impacto do autocontrole na vida prática e espiritual, mostrando que a falta dele é um convite ao desastre moral e relacional.
- Charles Bridges (Exposition of Proverbs): Bridges argumenta que a metáfora da cidade derribada revela a seriedade de negligenciar o controle próprio, comparando-o à rejeição das ordens de Deus.
- John Stott: Stott enfatiza que o domínio próprio é possível somente pelo poder do Espírito Santo, sendo uma marca distintiva de maturidade cristã.
7. Aplicação Prática
- Cultivar o Domínio Próprio: Buscar ajuda divina por meio da oração, estudo da Palavra e comunhão com o Espírito Santo para crescer em autocontrole.
- Reconhecer as Consequências da Falta de Controle: Refletir sobre áreas onde a ausência de domínio próprio tem causado prejuízos e tomar medidas para corrigir isso.
- Proteger as "Muralhas da Vida": Estabelecer limites e práticas saudáveis, como meditação na Palavra, para proteger o coração e a mente contra ataques espirituais.
Conclusão
Provérbios 25.28 apresenta uma poderosa metáfora sobre a importância do autocontrole na vida espiritual e emocional. Assim como uma cidade sem muros está vulnerável à destruição, uma pessoa sem domínio próprio se expõe às consequências devastadoras do pecado. O domínio próprio, dado pelo Espírito Santo, é essencial para uma vida equilibrada, protegida e centrada na vontade de Deus.
RESUMO DA LIÇÃO
O autodomínio é uma virtude indispensável para a superação de um vício.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
EM BREVE
EM BREVE
LEITURA SEMANAL
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentários Bíblicos e Teológicos da Leitura Semanal
Segunda-feira: Provérbios 23:30-35 – A trágica consequência do álcool
"Os que se demoram perto do vinho, os que andam buscando bebida misturada. Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e escorre suavemente. No fim, morde como a cobra e pica como o basilisco." (Pv 23:30-32)
Comentário:
- O engano do álcool: O texto utiliza imagens vívidas para descrever a sedução do vinho e suas consequências. O vinho é apresentado como atraente, mas mortal no final. A expressão "morde como a cobra" alude ao dano inevitável causado pelo abuso do álcool, levando à ruína física, emocional e espiritual.
- Perda de controle: Versículo 33 descreve o efeito alucinógeno: "Os teus olhos verão coisas estranhas, e o teu coração falará perversidades." Isso reflete como o álcool compromete o julgamento moral e espiritual.
- Advertência espiritual: Este texto alerta contra os prazeres temporários que levam à destruição e chama os crentes a uma vida de sobriedade e autocontrole (Ef 5:18).
Terça-feira: Romanos 6:14 – A Bíblia mostra o vício como um senhor
"Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça."
Comentário:
- Domínio do pecado: Paulo apresenta o pecado como um senhor tirano que escraviza. O vício é uma manifestação do domínio do pecado, pois prende o indivíduo em ciclos de destruição e dependência.
- A graça como libertação: A frase "debaixo da graça" aponta para o poder transformador da obra de Cristo. A graça não apenas perdoa o pecado, mas também capacita os crentes a viverem em liberdade (Jo 8:36).
- Aplicação prática: Por meio da graça, somos habilitados a dizer "não" às paixões e vícios que nos escravizam, vivendo como instrumentos da justiça de Deus (Tt 2:11-12).
Quarta-feira: Romanos 12:2 – Os vícios não fazem parte do propósito de Deus para a vida
"E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."
Comentário:
- Não se conformar com o mundo: O mundo promove hábitos e vícios que afastam as pessoas de Deus. Paulo adverte os crentes a rejeitarem padrões mundanos, incluindo vícios que destroem corpo e alma.
- Transformação pela renovação da mente: O verbo grego μεταμορφόω (metamorphóō, "transformar-se") aponta para uma mudança radical de caráter e comportamento. Isso ocorre quando nos submetemos ao Espírito Santo e à Palavra de Deus.
- Vontade de Deus: Os vícios contradizem o plano divino para a santidade e liberdade do ser humano. Deus deseja que vivamos em saúde espiritual, emocional e física (1 Ts 5:23).
Quinta-feira: Romanos 8:5-8 – Inclinados para as coisas do Espírito
"Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito." (Rm 8:5)
Comentário:
- Dois caminhos opostos: Paulo contrasta a inclinação carnal, que resulta em morte, com a inclinação espiritual, que conduz à vida e paz (Rm 8:6). Os vícios pertencem à esfera da carne, enquanto a vida no Espírito rejeita tais práticas.
- Inimizade contra Deus: A carne não se submete à lei de Deus. Os vícios refletem essa rebeldia, colocando o indivíduo em oposição à vontade divina.
- Viver no Espírito: O Espírito Santo capacita o crente a mortificar as obras da carne (Rm 8:13) e a buscar o que é eterno (Cl 3:2).
Sexta-feira: Efésios 2:8-10 – Andar na virtude
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus... somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas."
Comentário:
- Salvação pela graça: A salvação é um presente de Deus, não conquistado por méritos humanos. O vício contradiz a vida transformada pela graça, pois mantém o indivíduo preso às obras mortas.
- Boas obras: Fomos criados em Cristo para refletir Suas virtudes. Isso inclui viver em santidade, rejeitando os hábitos que destroem o testemunho cristão.
- Chamados para andar: A vida cristã é descrita como uma caminhada (περιπατέω – peripateō), um progresso contínuo em direção à conformidade com Cristo.
Sábado: Mateus 7:14 – Firme na rocha
"Estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que o encontram."
Comentário:
- A dificuldade do caminho estreito: A vida cristã exige renúncia e disciplina. Os vícios são atalhos enganosos que levam à destruição, enquanto o caminho estreito demanda foco em Cristo e no Seu propósito.
- Escolhas conscientes: A metáfora do caminho reflete escolhas diárias que determinam nosso destino eterno. Abandonar os vícios é parte da decisão de seguir o caminho da vida.
- Base na rocha: O crente deve fundamentar sua vida em Cristo, a rocha firme, que oferece estabilidade e segurança contra os desafios e tentações do mundo (Mt 7:24-25).
Conclusão Geral
Os vícios são manifestações da inclinação carnal e opõem-se ao propósito de Deus para a vida humana. Através da graça, os crentes são chamados a viver na virtude, renovando a mente e inclinando-se para o Espírito. Ao trilhar o caminho estreito, firmados na rocha que é Cristo, experimentamos a verdadeira liberdade e plenitude de vida em Deus.
Comentários Bíblicos e Teológicos da Leitura Semanal
Segunda-feira: Provérbios 23:30-35 – A trágica consequência do álcool
"Os que se demoram perto do vinho, os que andam buscando bebida misturada. Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e escorre suavemente. No fim, morde como a cobra e pica como o basilisco." (Pv 23:30-32)
Comentário:
- O engano do álcool: O texto utiliza imagens vívidas para descrever a sedução do vinho e suas consequências. O vinho é apresentado como atraente, mas mortal no final. A expressão "morde como a cobra" alude ao dano inevitável causado pelo abuso do álcool, levando à ruína física, emocional e espiritual.
- Perda de controle: Versículo 33 descreve o efeito alucinógeno: "Os teus olhos verão coisas estranhas, e o teu coração falará perversidades." Isso reflete como o álcool compromete o julgamento moral e espiritual.
- Advertência espiritual: Este texto alerta contra os prazeres temporários que levam à destruição e chama os crentes a uma vida de sobriedade e autocontrole (Ef 5:18).
Terça-feira: Romanos 6:14 – A Bíblia mostra o vício como um senhor
"Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça."
Comentário:
- Domínio do pecado: Paulo apresenta o pecado como um senhor tirano que escraviza. O vício é uma manifestação do domínio do pecado, pois prende o indivíduo em ciclos de destruição e dependência.
- A graça como libertação: A frase "debaixo da graça" aponta para o poder transformador da obra de Cristo. A graça não apenas perdoa o pecado, mas também capacita os crentes a viverem em liberdade (Jo 8:36).
- Aplicação prática: Por meio da graça, somos habilitados a dizer "não" às paixões e vícios que nos escravizam, vivendo como instrumentos da justiça de Deus (Tt 2:11-12).
Quarta-feira: Romanos 12:2 – Os vícios não fazem parte do propósito de Deus para a vida
"E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."
Comentário:
- Não se conformar com o mundo: O mundo promove hábitos e vícios que afastam as pessoas de Deus. Paulo adverte os crentes a rejeitarem padrões mundanos, incluindo vícios que destroem corpo e alma.
- Transformação pela renovação da mente: O verbo grego μεταμορφόω (metamorphóō, "transformar-se") aponta para uma mudança radical de caráter e comportamento. Isso ocorre quando nos submetemos ao Espírito Santo e à Palavra de Deus.
- Vontade de Deus: Os vícios contradizem o plano divino para a santidade e liberdade do ser humano. Deus deseja que vivamos em saúde espiritual, emocional e física (1 Ts 5:23).
Quinta-feira: Romanos 8:5-8 – Inclinados para as coisas do Espírito
"Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito." (Rm 8:5)
Comentário:
- Dois caminhos opostos: Paulo contrasta a inclinação carnal, que resulta em morte, com a inclinação espiritual, que conduz à vida e paz (Rm 8:6). Os vícios pertencem à esfera da carne, enquanto a vida no Espírito rejeita tais práticas.
- Inimizade contra Deus: A carne não se submete à lei de Deus. Os vícios refletem essa rebeldia, colocando o indivíduo em oposição à vontade divina.
- Viver no Espírito: O Espírito Santo capacita o crente a mortificar as obras da carne (Rm 8:13) e a buscar o que é eterno (Cl 3:2).
Sexta-feira: Efésios 2:8-10 – Andar na virtude
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus... somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas."
Comentário:
- Salvação pela graça: A salvação é um presente de Deus, não conquistado por méritos humanos. O vício contradiz a vida transformada pela graça, pois mantém o indivíduo preso às obras mortas.
- Boas obras: Fomos criados em Cristo para refletir Suas virtudes. Isso inclui viver em santidade, rejeitando os hábitos que destroem o testemunho cristão.
- Chamados para andar: A vida cristã é descrita como uma caminhada (περιπατέω – peripateō), um progresso contínuo em direção à conformidade com Cristo.
Sábado: Mateus 7:14 – Firme na rocha
"Estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que o encontram."
Comentário:
- A dificuldade do caminho estreito: A vida cristã exige renúncia e disciplina. Os vícios são atalhos enganosos que levam à destruição, enquanto o caminho estreito demanda foco em Cristo e no Seu propósito.
- Escolhas conscientes: A metáfora do caminho reflete escolhas diárias que determinam nosso destino eterno. Abandonar os vícios é parte da decisão de seguir o caminho da vida.
- Base na rocha: O crente deve fundamentar sua vida em Cristo, a rocha firme, que oferece estabilidade e segurança contra os desafios e tentações do mundo (Mt 7:24-25).
Conclusão Geral
Os vícios são manifestações da inclinação carnal e opõem-se ao propósito de Deus para a vida humana. Através da graça, os crentes são chamados a viver na virtude, renovando a mente e inclinando-se para o Espírito. Ao trilhar o caminho estreito, firmados na rocha que é Cristo, experimentamos a verdadeira liberdade e plenitude de vida em Deus.
OBJETIVOS
INTERAÇÃO
Professor(a), nesta lição veremos o quanto os vícios são perigosos e podem se mostrar dominadores da natureza humana. É contra esse domínio que a Palavra de Deus nos alerta e mostra com clareza que é possível e, ao mesmo tempo, é vontade de Deus que não sejamos dominados por ele. Veremos que o autodomínio aparece como uma virtude cristã indispensável para sairmos vitoriosos na luta contra os vícios. O que nos garante a nossa vitória contra eles é que estamos crucificados com Cristo, o Espírito Santo habita em nós e, por isso, podemos andar em novidade de vida.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), converse com os alunos explicando que “as concupiscências da carne, dos olhos e a soberba da vida são níveis de vícios infames que todo cristão encontrará diante de sua jornada:
Conclua enfatizando que para vencer essas concupiscências é preciso ter uma vida cheia do Espírito (Ef 5.18), viver plenamente em Cristo Jesus, fazendo a vontade de Deus (Mt 7.21)” (Adaptado de GOMES, Osiel. A Carreira que Nos Está Proposta: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024).
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica para Jovens - Tema: Lição 12 – Proteção Contra os Vícios
Objetivo:
Ajudar os jovens a compreenderem o mal dos vícios e como se proteger deles, além de promover um ambiente de reflexão sobre como os vícios podem afetar a vida espiritual, emocional e social. A dinâmica visa também reforçar a importância de buscar forças em Deus para resistir a tentações e vencer os vícios.
Material Necessário:
- Cartões ou papéis com diferentes tipos de vícios e tentações (ex: álcool, drogas, jogos, fofoca, redes sociais, etc.).
- Caixa ou saco opaco.
- Canetas e folhas para reflexão.
1. Abertura: Introdução ao Tema (5 minutos)
Inicie a lição explicando o conceito de vícios e como eles têm o poder de dominar nossas vidas, afastando-nos do propósito de Deus para nós. A Bíblia nos ensina que devemos evitar tudo o que nos escraviza, e que devemos viver sob o domínio do Espírito Santo, buscando a santidade e a paz (1 Coríntios 6:12, Gálatas 5:22-23). Enfatize que, embora os vícios sejam muitas vezes difíceis de vencer, com a ajuda de Deus e o compromisso com a santidade, podemos viver livres deles.
2. Dinâmica "Caixa de Tentações" (20 minutos)
Objetivo:
Refletir sobre os vícios que afetam os jovens e como podemos resistir a eles com a ajuda de Deus.
Passo 1: Preparação
- Escreva em cartões diferentes tipos de vícios ou tentações que podem afetar os jovens, como álcool, drogas, jogos de azar, pornografia, redes sociais, fofoca, raiva, etc.
- Coloque os cartões dentro de uma caixa ou saco opaco.
Passo 2: Como Funciona
- Formação dos Grupos: Divida os jovens em grupos pequenos (4-5 pessoas por grupo).
- Distribuição dos Cartões: Cada grupo vai retirar um cartão da caixa e ler o vício ou tentação escrito nele.
- Discussão em Grupo: Os grupos devem discutir sobre o impacto desse vício ou tentação na vida de um cristão, e como podemos nos proteger e vencer esse vício. Cada grupo pode pensar em versículos bíblicos que ajudem a vencer esse vício (ex: Filipenses 4:13, 1 Coríntios 10:13, Gálatas 5:16).
- Compartilhar com a Classe: Após a discussão, cada grupo deve compartilhar com a turma o que aprenderam, incluindo as formas práticas de se proteger contra o vício apresentado.
3. Dinâmica "Escudo da Proteção" (15 minutos)
Objetivo:
Encorajar os jovens a refletirem sobre a importância de se proteger contra os vícios e como podemos buscar a força de Deus para resistir a eles.
Passo 1: Preparação
- Dê a cada jovem uma folha em branco e canetas coloridas.
Passo 2: Como Funciona
- Desenhando o Escudo: Peça que cada jovem desenhe um escudo em sua folha. Dentro do escudo, ele deve escrever ou desenhar coisas que podem ajudar a protegê-lo dos vícios. Exemplo: oração, leitura bíblica, apoio de amigos cristãos, atividades saudáveis, autocontrole, busca pelo Espírito Santo.
- Reflexão sobre a Proteção: Após desenharem, os jovens devem refletir sobre como essas coisas podem ajudá-los a vencer os vícios. Incentive-os a escrever versículos bíblicos que os ajudam a se fortalecer contra tentações.
- Compartilhamento: Quem se sentir à vontade, pode compartilhar o que escreveu ou desenhou e como essas estratégias podem ser usadas no dia a dia para resistir aos vícios.
4. Aplicação Final (5 minutos)
Reflexão sobre Proteção Contra os Vícios:
Distribua folhas e canetas para os jovens. Peça que eles escrevam uma oração pedindo a Deus forças para resistir aos vícios que enfrentam e para buscar constantemente a santidade em suas vidas. Pergunte:
- Quais são as áreas em minha vida onde mais sou tentado?
- Como posso depender mais de Deus para ter poder para resistir a esses vícios?
Oração Final:
Ore com os jovens, pedindo a Deus para fortalecer cada um deles e protegê-los de qualquer vício. Peça sabedoria para viver uma vida plena em Cristo, longe das tentações que podem dominar a vida.
Conclusão:
A dinâmica tem como objetivo reforçar a importância de se proteger contra os vícios e de buscar em Deus a força para resistir às tentações. Ao focarmos em práticas espirituais como oração, leitura da Palavra e comunhão com outros cristãos, podemos viver vidas livres dos vícios que nos afastam de Deus e do Seu propósito para nós.
Dinâmica para Jovens - Tema: Lição 12 – Proteção Contra os Vícios
Objetivo:
Ajudar os jovens a compreenderem o mal dos vícios e como se proteger deles, além de promover um ambiente de reflexão sobre como os vícios podem afetar a vida espiritual, emocional e social. A dinâmica visa também reforçar a importância de buscar forças em Deus para resistir a tentações e vencer os vícios.
Material Necessário:
- Cartões ou papéis com diferentes tipos de vícios e tentações (ex: álcool, drogas, jogos, fofoca, redes sociais, etc.).
- Caixa ou saco opaco.
- Canetas e folhas para reflexão.
1. Abertura: Introdução ao Tema (5 minutos)
Inicie a lição explicando o conceito de vícios e como eles têm o poder de dominar nossas vidas, afastando-nos do propósito de Deus para nós. A Bíblia nos ensina que devemos evitar tudo o que nos escraviza, e que devemos viver sob o domínio do Espírito Santo, buscando a santidade e a paz (1 Coríntios 6:12, Gálatas 5:22-23). Enfatize que, embora os vícios sejam muitas vezes difíceis de vencer, com a ajuda de Deus e o compromisso com a santidade, podemos viver livres deles.
2. Dinâmica "Caixa de Tentações" (20 minutos)
Objetivo:
Refletir sobre os vícios que afetam os jovens e como podemos resistir a eles com a ajuda de Deus.
Passo 1: Preparação
- Escreva em cartões diferentes tipos de vícios ou tentações que podem afetar os jovens, como álcool, drogas, jogos de azar, pornografia, redes sociais, fofoca, raiva, etc.
- Coloque os cartões dentro de uma caixa ou saco opaco.
Passo 2: Como Funciona
- Formação dos Grupos: Divida os jovens em grupos pequenos (4-5 pessoas por grupo).
- Distribuição dos Cartões: Cada grupo vai retirar um cartão da caixa e ler o vício ou tentação escrito nele.
- Discussão em Grupo: Os grupos devem discutir sobre o impacto desse vício ou tentação na vida de um cristão, e como podemos nos proteger e vencer esse vício. Cada grupo pode pensar em versículos bíblicos que ajudem a vencer esse vício (ex: Filipenses 4:13, 1 Coríntios 10:13, Gálatas 5:16).
- Compartilhar com a Classe: Após a discussão, cada grupo deve compartilhar com a turma o que aprenderam, incluindo as formas práticas de se proteger contra o vício apresentado.
3. Dinâmica "Escudo da Proteção" (15 minutos)
Objetivo:
Encorajar os jovens a refletirem sobre a importância de se proteger contra os vícios e como podemos buscar a força de Deus para resistir a eles.
Passo 1: Preparação
- Dê a cada jovem uma folha em branco e canetas coloridas.
Passo 2: Como Funciona
- Desenhando o Escudo: Peça que cada jovem desenhe um escudo em sua folha. Dentro do escudo, ele deve escrever ou desenhar coisas que podem ajudar a protegê-lo dos vícios. Exemplo: oração, leitura bíblica, apoio de amigos cristãos, atividades saudáveis, autocontrole, busca pelo Espírito Santo.
- Reflexão sobre a Proteção: Após desenharem, os jovens devem refletir sobre como essas coisas podem ajudá-los a vencer os vícios. Incentive-os a escrever versículos bíblicos que os ajudam a se fortalecer contra tentações.
- Compartilhamento: Quem se sentir à vontade, pode compartilhar o que escreveu ou desenhou e como essas estratégias podem ser usadas no dia a dia para resistir aos vícios.
4. Aplicação Final (5 minutos)
Reflexão sobre Proteção Contra os Vícios:
Distribua folhas e canetas para os jovens. Peça que eles escrevam uma oração pedindo a Deus forças para resistir aos vícios que enfrentam e para buscar constantemente a santidade em suas vidas. Pergunte:
- Quais são as áreas em minha vida onde mais sou tentado?
- Como posso depender mais de Deus para ter poder para resistir a esses vícios?
Oração Final:
Ore com os jovens, pedindo a Deus para fortalecer cada um deles e protegê-los de qualquer vício. Peça sabedoria para viver uma vida plena em Cristo, longe das tentações que podem dominar a vida.
Conclusão:
A dinâmica tem como objetivo reforçar a importância de se proteger contra os vícios e de buscar em Deus a força para resistir às tentações. Ao focarmos em práticas espirituais como oração, leitura da Palavra e comunhão com outros cristãos, podemos viver vidas livres dos vícios que nos afastam de Deus e do Seu propósito para nós.
TEXTO BÍBLICOProvérbios 20.21; Romanos 6.5.6
6- Sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado.
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Comentário de Hubner Braz
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INTRODUÇÃO
Os vícios revelam o poder do pecado na vida de um pecador. A Palavra de Deus afirma que o Senhor Jesus veio ao mundo para remover esse poder que impera na vida do pecador. Neste contexto, o livro de Provérbios nos mostra uma importante advertência contra os vícios que podem dominar a alma humana. Nesta lição, estudaremos sobre como nos proteger contra os vícios.
1- OS VÍCIOS NO LIVRO DE PROVÉRBIOS
1- Os vícios em Provérbios. Não encontraremos no livro de Provérbios nenhuma lista de vícios dos quais devemos nos afastar, mas veremos princípios que devemos considerar em nossa caminhada. Nada deve dominar sua vida, exceto a Palavra de Deus. Por isso, uma das características de Provérbios, quando se deseja convencer o jovem a andar pelo caminho justo, é apresentar o perigo do caminho dos desejos viciantes, o caminho perverso e o prejuízo que ele nos trará (Pv 7.21-23). Provérbios nos apresenta os vícios numa linguagem que deixa claro o quanto eles podem ser sedutores e, ao mesmo tempo, destrutivos para a vida de quem foi dominado por eles. Assim, a mensagem deste livro é clara: o sábio não deve ser dominado por nenhum vício.
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2- A substância viciante (Pv 20.1). Ο capítulo 20 está dentro de um contexto que tem início no capítulo 18.22. A partir do capítulo 19.25 há um contraste entre características da vida do justo e do zombador. Ainda dentro desse contexto, lemos que o álcool produz zombadores e brigas e que, por isso, não é uma característica de uma pessoa séria que preza pela prudência e temperança (Pv 20.1). Provérbios ainda mostra que o álcool é responsável por trazer consequências das mais degradantes para a vida (Pv 23.30-35). A bebida forte, como qualquer outra substância viciante, tira de nós a lucidez, a moderação, o domínio próprio, a razoabilidade e, portanto, é incompatível com a vida de quem é cheio do Espírito Santo (Ef 5.18).
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3- Os demais vícios (Pv 25.28). Provérbios 25 se encontra dentro do contexto 25.1 e 29.27 denominado de, como vimos na primeira lição, coletânea de Ezequias com provérbios de Salomão. Provérbios 25.28 nos apresenta o tema do domínio próprio contra qualquer tipo de vício em qualquer área da natureza humana. Como seres humanos, guerreamos nossas guerras em diversas áreas de nossa natureza. Os desafios com vícios podem se apresentar na área das necessidades instintivas (comida, sexo e poder); na área emocional (tristeza, ira e preguiça); e na área do espirito humano (ambição, inveja e soberba). O desequilíbrio em qualquer uma dessas áreas pode produzir muitos males.
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SUBSÍDIO 1
Professor(a), explique aos alunos que “para muitas pessoas, hoje em dia, a dependência física e emocional de alguma substância é uma realidade amarga e implacável e as estatísticas sugerem que o consumo de drogas não está diminuindo. O problema se expandiu para incluir mais pessoas do que nunca. Há muito tempo, o vício de bebidas alcoólicas e de drogas deixou as favelas para fazer vítimas nos pátios das escolas O vício não mais é a doença dos marginalizados, econômica e culturalmente, hoje, é uma epidemia que assola as famílias de classe média Há, então. algum assunto de maior relevância que este? Há alguns séculos, quando o Senhor orientou os seus mensageiros para que registrassem a sua verdade, este foi um assunto que Ele preferiu não ignorar. Por isso, agora, aqui estamos, no século XXI, cercados por conveniências modernas e tecnologia sem precedentes, no entanto os antigos ditados que um autor escreveu há tanto tempo têm uma saudável relevância. Esta coletânea de sábios dizeres inclui mensagens e advertências pertinentes a todos os que podem estar escravizados pelos efeitos do álcool ou da sedução de outras substâncias que causam alucinações. O vício em substâncias químicas não está mais escondido, sussurrado por um seleto grupo de profissionais, atrás de portas fechadas. Por todo o país, há grupos em comunidades, faculdades e igrejas, não para repreender ou gritar, não para pregar ou moralizar, mas para oferecer ajuda. Profissionais treinados e viciados em recuperação dedicam seu tempo a encorajar, apoiar, orientar e instruir uns aos outros. A maioria deles já passou pelo pesadelo infernal do vício, de modo que entendem o que é se sentir preso, cativo de uma garrafa, de um comprimido, de uma inalação ou de uma injeção” (SWINDOLL, Charles R. Vivendo Provérbios Rio de Janeiro: CPAD, 2013. p. 176)
II- O VÍCIO E SUAS CONSEQUÊNCIAS
1- O conceito. Basicamente, podemos conceituar o vício como um hábito ou costume duradouro que leva a pessoa a fazer alguma coisa que traz algum “bem-estar. Esse comportamento se torna recorrente e cada vez mais intenso. E uma das características mais visíveis do vício se encontra exatamente quando ocorre a retirada do seu objeto. A pessoa entra num processo de abstinência e, por isso, acaba por sentir uma série de sintomas desagradáveis devido a ausência do objeto do vício. Assim, quem é dominado por um vício se torna vulnerável a uma série de perigos. Por isso que a descrição de Provérbios 25.28 é atemporal, pois o ser humano pode dominar a tecnologia. pode ser uma pessoa muito bem-sucedida, poder ter as maiores honrarias, mas se ela é dominada por um vício, ela está exposta e, por isso, é como uma cidade sem proteção alguma, desprotegida para qualquer tipo de invasão. Ela não tem vontade própria, pois se encontra sob o domínio de um senhor: o vício (Rm 6.12-14).
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2- Tipos diversos de vícios. Os vícios se manifestam em diferentes áreas da natureza humana. Como mencionamos anteriormente, ele pode se manifestar por meio das necessidades mais básicas como a comida e a bebida, com a compulsão alimentar, o alcoolismo; por meio do sexo, com o vicio da pornografia, sexo excessivo e promiscuidade. Dessa forma, os vícios se manifestam de maneira diversa na vida das pessoas, começando sempre de forma sorrateira, recreativa e despretensiosa, até que não se consiga mais sair desse contexto dominador de maneira autónoma.
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3- Vícios presentes na vida dos jovens. Há alguns vícios que são predominantes no contexto em que os jovens vivem de maneira geral. Naturalmente, sempre há exceções. Especialistas da área de Saúde Mental têm se dedicado em estudar os comportamentos de jovens por intermédio desses vícios. De acordo com eles, a dependência química é disparada o vício mais comum entre os jovens. Geralmente, a introdução ao vício se começa de maneira recreativa para depois se tornar em dependência. Esse vício impacta não só o jovem, mas toda a sua família. O alcoolismo também é um vício muito presente na vida dos jovens. Isso é um problema, pois o álcool é prejudicial ao desenvolvimento intelectual e emocional do jovem.
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SUBSÍDIO 2
III- PROTEGENDO-SE CONTRA OS VÍCIOS
1- Crucificados com Cristo. Podemos afirmar que, a respeito de como sermos vitoriosos contra os vícios carnais, há uma verdade demonstrada e revelada nas Escrituras: “nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado” (Rm 6.6). Com base na verdade revelada da Palavra de Deus afirmamos que o pecado e, consequentemente, os vícios não têm mais poder sobre a nossa vida. pois fomos unidos a Cristo na sua mor- te, de maneira que semelhantemente seremos unidos a Ele na ressurreição (Rm 6.5). Por isso que quem está em Cristo não se inclina para as coisas da carne, pois seu interesse é com as coisas do Espírito que é vida e habita em nós (Rm 8.5-8). Ora, a característica de uma pessoa dominada pelo Espírito de Deus é a de se inclinar para as virtudes do Espírito. Essas virtudes são reveladas por meio do amor, da mansidão, da temperança (domínio próprio), da benignidade (Gl 5.22).
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2- Os vícios não reinam mais. Ora se fomos crucificados com Cristo, não podemos ser escravos do pecado, muito menos obedecer aos apelos de nossa natureza caída (Rm 6.12.13), mas devemos ser dominados pelo Espírito Santo. Isso não significa que não seremos tentados pelos desejos do pecado. Por isso, o apóstolo apela para que nos entreguemos todos os dias a Deus para desenvolver as virtudes do Espírito (Rm 6.13).
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3- Exercendo o autodomínio. O apóstolo Paulo diz que fazemos parte de uma nova realidade espiritual, ou seja, estamos na graça. Essa graça maravilhosa nos alcançou de maneira poderosa (Ef 2.8-10). Por isso, o pecado não pode mais nos dominar (Rm 6.14). Dessa forma, como consequência da obra realizada pelo Espírito Santo em nossas vidas, podemos dizer não ao pecado, ao vício e, ao mesmo tempo, cultivar uma virtude indispensável para vencer as lutas contra os desejos pecaminosos: a virtude do autodomínio da temperança. Desenvolvemos essa virtude quando nos submetemos, de maneira plena, ao domínio do Espírito Santo. Então, essa virtude nos auxiliará na luta contra os pecados de todas as esferas de nossa natureza. Assim, quando somos temperados pelo Espírito, exercemos o autodomínio nas áreas que antes eram dominadas por outras fontes, não deixamos espaço aberto para as tentações e ofertas maliciosas para nos derrubar. Assim, faz muito sentido quando o sábio diz que quem domina o seu espírito, isto é, exercer o autodomínio. não se assemelha mais a uma cidade sem muros, pelo contrário, é semelhante a uma cidade bem fortificada, segura e firmada numa rocha (Pv 25.28; cf. Mt 7.24).
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CONCLUSÃO
Nesta lição, vimos o quanto os vícios são perigosos e podem se mostrar dominadores da natureza humana. É contra esse domínio que a Palavra de Deus nos alerta a respeito dos vícios e mostra com clareza que é possível e ao mesmo tempo, é a vontade de Deus que não sejamos dominados por eles. O autodomínio aparece como uma virtude cristã indispensável para sairmos vitoriosos na luta contra os vícios. O que nos garante a nossa vitória é que estamos crucificados com Cristo, o Espírito Santo habita em nós e, por isso, podemos andar em novidade de vida.
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HORA DA REVISÃO
SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL:
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