TEXTO BÍBLICO BÁSICO João 19.17-19 17- E, levando ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, que em hebraico se chama Gól...
TEXTO BÍBLICO BÁSICO
João 19.17-19
17- E, levando ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, que em hebraico se chama Gólgota,
18- onde o crucificaram, e, com ele, outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio.
19- E Pilatos escreveu também um título e pô-lo em cima da cruz; e nele estava escrito: JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS.
Marcos 16.9-11
9- E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.
10- E, partindo ela, anunciou-o àqueles que tinham estado com ele, os quais estavam tristes e chorando.
11- E, ouvindo eles que Jesus vivia e que tinha sido visto por ela, não o creram.
Atos 1.9-11
9- E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.
10- E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco,
11- os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico e Teológico: João 19.17-19; Marcos 16.9-11; Atos 1.9-11
João 19.17-19: A Crucificação de Jesus
Versículo 17
"E, levando ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, que em hebraico se chama Gólgota."
Contexto histórico: Levar a cruz era um ato humilhante, simbolizando a submissão à condenação romana. Jesus carrega o peso literal da cruz, mas também o peso espiritual dos pecados da humanidade (Is 53.4-6).
Raiz hebraica: Gólgota (Γολγοθᾶ, do aramaico gulgaltha, "lugar do crânio") pode referir-se ao formato do terreno ou a uma associação com a morte e sepultura.
Aplicação: Este versículo demonstra a obediência completa de Jesus à vontade do Pai e seu sacrifício em favor da humanidade.
Versículo 18
"Onde o crucificaram, e, com ele, outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio."
Comentário: A posição de Jesus entre os criminosos cumpre Isaías 53.12: "E foi contado com os transgressores." Isso simboliza sua identificação com a humanidade caída.
Aplicação: Este ato de identificação de Jesus com pecadores ressalta a profundidade de sua compaixão e missão redentora.
Versículo 19
"E Pilatos escreveu também um título e pô-lo em cima da cruz; e nele estava escrito: JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS."
Comentário: A inscrição, em grego, latim e hebraico (Jo 19.20), representava uma ironia amarga. Embora Pilatos pretendesse zombar, a frase proclamava uma verdade espiritual profunda: Jesus é, de fato, o Rei.
Raiz grega: Βασιλεὺς τῶν Ἰουδαίων (Basileus tōn Ioudaiōn, "Rei dos Judeus") enfatiza a realeza messiânica, apesar de rejeitada pelos líderes religiosos.
Aplicação: Mesmo em sua morte, Jesus é exaltado como Rei, cumprindo a promessa de um reinado eterno (Dn 7.13-14).
Marcos 16.9-11: A Ressurreição e a Incredulidade
Versículo 9
"E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios."
Comentário: Maria Madalena, antes escravizada pelo poder do mal, é escolhida para ser a primeira testemunha da ressurreição. Isso reflete a inversão de valores no Reino de Deus, exaltando os marginalizados.
Raiz grega: ἀναστὰς (anastas, "tendo ressuscitado") enfatiza a vitória sobre a morte, demonstrando o cumprimento das Escrituras (Sl 16.10; Os 6.2).
Aplicação: A escolha de Maria nos desafia a reconhecer que Deus usa aqueles que o mundo despreza para cumprir seus propósitos.
Versículo 10
"E, partindo ela, anunciou-o àqueles que tinham estado com ele, os quais estavam tristes e chorando."
Comentário: O anúncio de Maria reflete a primeira proclamação do evangelho: a vitória de Cristo sobre a morte. Os discípulos ainda estavam presos ao luto, incapazes de compreender a ressurreição.
Aplicação: Este versículo nos lembra que, mesmo em meio à tristeza, a verdade da ressurreição deve ser proclamada com alegria.
Versículo 11
"E, ouvindo eles que Jesus vivia e que tinha sido visto por ela, não o creram."
Comentário: A incredulidade dos discípulos demonstra a dificuldade humana de aceitar o sobrenatural, mesmo quando testemunhado por alguém de confiança.
Aplicação: A ressurreição desafia nossa fé, exigindo que confiemos não em evidências visíveis, mas na palavra de Deus.
Atos 1.9-11: A Ascensão de Jesus
Versículo 9
"E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos."
Comentário: A ascensão de Jesus marca o fim de seu ministério terreno e o início de sua exaltação celestial (Fp 2.9-11). A nuvem simboliza a presença divina, ecoando eventos como o Monte Sinai (Êx 19.9).
Raiz grega: ἐπήρθη (epērthē, "foi elevado") destaca que o evento foi um ato de Deus, confirmando a glorificação de Cristo.
Aplicação: A ascensão nos lembra que Jesus governa soberanamente do céu, intercedendo por nós.
Versículo 10
"E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco."
Comentário: Os "dois varões" representam mensageiros divinos, semelhantes aos que anunciaram a ressurreição (Lc 24.4). Eles asseguram aos discípulos que Jesus retornará.
Aplicação: O olhar fixo no céu reflete nossa tendência de perder o foco na missão que Cristo nos confiou.
Versículo 11
"Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir."
Comentário: A promessa do retorno de Cristo é central para a esperança cristã. Ele voltará com glória, assim como subiu (Ap 1.7).
Aplicação: Este versículo nos motiva a viver com expectativa, preparando-nos para sua volta enquanto cumprimos nossa missão terrena.
Conclusão Geral
Esses textos abordam os momentos mais significativos do ministério de Jesus: sua crucificação, ressurreição e ascensão. Juntos, eles apresentam a plenitude da obra redentora de Cristo, desde o sacrifício na cruz até a promessa de sua volta. Eles nos desafiam a viver com fé, proclamando a ressurreição, confiando na soberania de Cristo e aguardando sua gloriosa segunda vinda.
Comentário Bíblico e Teológico: João 19.17-19; Marcos 16.9-11; Atos 1.9-11
João 19.17-19: A Crucificação de Jesus
Versículo 17
"E, levando ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, que em hebraico se chama Gólgota."
Contexto histórico: Levar a cruz era um ato humilhante, simbolizando a submissão à condenação romana. Jesus carrega o peso literal da cruz, mas também o peso espiritual dos pecados da humanidade (Is 53.4-6).
Raiz hebraica: Gólgota (Γολγοθᾶ, do aramaico gulgaltha, "lugar do crânio") pode referir-se ao formato do terreno ou a uma associação com a morte e sepultura.
Aplicação: Este versículo demonstra a obediência completa de Jesus à vontade do Pai e seu sacrifício em favor da humanidade.
Versículo 18
"Onde o crucificaram, e, com ele, outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio."
Comentário: A posição de Jesus entre os criminosos cumpre Isaías 53.12: "E foi contado com os transgressores." Isso simboliza sua identificação com a humanidade caída.
Aplicação: Este ato de identificação de Jesus com pecadores ressalta a profundidade de sua compaixão e missão redentora.
Versículo 19
"E Pilatos escreveu também um título e pô-lo em cima da cruz; e nele estava escrito: JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS."
Comentário: A inscrição, em grego, latim e hebraico (Jo 19.20), representava uma ironia amarga. Embora Pilatos pretendesse zombar, a frase proclamava uma verdade espiritual profunda: Jesus é, de fato, o Rei.
Raiz grega: Βασιλεὺς τῶν Ἰουδαίων (Basileus tōn Ioudaiōn, "Rei dos Judeus") enfatiza a realeza messiânica, apesar de rejeitada pelos líderes religiosos.
Aplicação: Mesmo em sua morte, Jesus é exaltado como Rei, cumprindo a promessa de um reinado eterno (Dn 7.13-14).
Marcos 16.9-11: A Ressurreição e a Incredulidade
Versículo 9
"E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios."
Comentário: Maria Madalena, antes escravizada pelo poder do mal, é escolhida para ser a primeira testemunha da ressurreição. Isso reflete a inversão de valores no Reino de Deus, exaltando os marginalizados.
Raiz grega: ἀναστὰς (anastas, "tendo ressuscitado") enfatiza a vitória sobre a morte, demonstrando o cumprimento das Escrituras (Sl 16.10; Os 6.2).
Aplicação: A escolha de Maria nos desafia a reconhecer que Deus usa aqueles que o mundo despreza para cumprir seus propósitos.
Versículo 10
"E, partindo ela, anunciou-o àqueles que tinham estado com ele, os quais estavam tristes e chorando."
Comentário: O anúncio de Maria reflete a primeira proclamação do evangelho: a vitória de Cristo sobre a morte. Os discípulos ainda estavam presos ao luto, incapazes de compreender a ressurreição.
Aplicação: Este versículo nos lembra que, mesmo em meio à tristeza, a verdade da ressurreição deve ser proclamada com alegria.
Versículo 11
"E, ouvindo eles que Jesus vivia e que tinha sido visto por ela, não o creram."
Comentário: A incredulidade dos discípulos demonstra a dificuldade humana de aceitar o sobrenatural, mesmo quando testemunhado por alguém de confiança.
Aplicação: A ressurreição desafia nossa fé, exigindo que confiemos não em evidências visíveis, mas na palavra de Deus.
Atos 1.9-11: A Ascensão de Jesus
Versículo 9
"E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos."
Comentário: A ascensão de Jesus marca o fim de seu ministério terreno e o início de sua exaltação celestial (Fp 2.9-11). A nuvem simboliza a presença divina, ecoando eventos como o Monte Sinai (Êx 19.9).
Raiz grega: ἐπήρθη (epērthē, "foi elevado") destaca que o evento foi um ato de Deus, confirmando a glorificação de Cristo.
Aplicação: A ascensão nos lembra que Jesus governa soberanamente do céu, intercedendo por nós.
Versículo 10
"E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco."
Comentário: Os "dois varões" representam mensageiros divinos, semelhantes aos que anunciaram a ressurreição (Lc 24.4). Eles asseguram aos discípulos que Jesus retornará.
Aplicação: O olhar fixo no céu reflete nossa tendência de perder o foco na missão que Cristo nos confiou.
Versículo 11
"Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir."
Comentário: A promessa do retorno de Cristo é central para a esperança cristã. Ele voltará com glória, assim como subiu (Ap 1.7).
Aplicação: Este versículo nos motiva a viver com expectativa, preparando-nos para sua volta enquanto cumprimos nossa missão terrena.
Conclusão Geral
Esses textos abordam os momentos mais significativos do ministério de Jesus: sua crucificação, ressurreição e ascensão. Juntos, eles apresentam a plenitude da obra redentora de Cristo, desde o sacrifício na cruz até a promessa de sua volta. Eles nos desafiam a viver com fé, proclamando a ressurreição, confiando na soberania de Cristo e aguardando sua gloriosa segunda vinda.
TEXTO ÁUREO
(...) Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. 1 Pedro 2.24
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Texto Áureo: 1 Pedro 2.24
"Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados."
Comentário Bíblico e Teológico
Contexto Geral
Este versículo está inserido em uma seção em que Pedro incentiva os crentes a suportarem o sofrimento com paciência, tendo Cristo como exemplo. Ele apresenta a obra redentora de Jesus como o fundamento para a nova vida dos cristãos. O texto ecoa Isaías 53.4-5, enfatizando que o sacrifício de Cristo é tanto vicário (substitutivo) quanto restaurador.
"Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro"
Comentário:
Jesus assumiu a totalidade do pecado humano em seu próprio corpo, como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). O "madeiro" aqui é uma referência à cruz, conectando-se à maldição da lei em Deuteronômio 21.23, que diz: "Maldito por Deus é todo aquele que for pendurado no madeiro". Jesus tomou sobre si a maldição que era destinada a nós (Gl 3.13).
Raiz grega:
Anēnenken (ἀνήνεγκεν, "levou") sugere a ideia de carregar algo com propósito, como o sacerdote carregava os pecados do povo no ritual do sacrifício (Lv 16.22).
Xylon (ξύλον, "madeiro") reforça a dimensão humilhante da crucificação, associada à maldição e desprezo.
Aplicação:
Este ato de Cristo nos ensina que Ele tomou voluntariamente o peso de nossa culpa, nos reconciliando com Deus. Somos chamados a viver em gratidão e submissão ao seu sacrifício.
"Para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça"
Comentário:
A morte de Cristo não apenas nos livra da punição do pecado, mas também nos capacita a viver uma vida transformada, dedicada à justiça. "Mortos para os pecados" significa que o poder do pecado sobre nós foi quebrado, permitindo que vivamos uma vida nova em obediência a Deus (Rm 6.11).
Raiz grega:
Dikaiosynē (δικαιοσύνη, "justiça") refere-se à conformidade com a vontade de Deus, tanto em caráter quanto em ação.
Apogenomenoi (ἀπογενόμενοι, "mortos") transmite a ideia de separação total do pecado, como alguém que foi libertado de sua escravidão.
Aplicação:
O sacrifício de Cristo não apenas nos redime, mas também nos dá poder para viver em santidade, refletindo o caráter de Deus no mundo.
"E pelas suas feridas fostes sarados"
Comentário:
Essa declaração reafirma Isaías 53.5, mostrando que as feridas de Cristo trouxeram cura e restauração para a humanidade. Embora a ênfase principal seja espiritual, apontando para a restauração de nosso relacionamento com Deus, também inclui a promessa de plenitude física e emocional no futuro glorificado.
Raiz grega:
Molōpi (μώλωπι, "feridas") refere-se a marcas ou hematomas resultantes de violência, especificamente os sofrimentos físicos de Cristo durante a paixão.
Iaomai (ἰάομαι, "sarados") implica cura completa, tanto no sentido literal quanto figurado, indicando a restauração total proporcionada pela obra de Cristo.
Aplicação:
A cura oferecida por Jesus nos assegura que sua obra é suficiente para tratar tanto a nossa condição espiritual quanto os efeitos devastadores do pecado em nossas vidas.
Conclusão
O texto de 1 Pedro 2.24 resume o coração do evangelho: Jesus tomou sobre si os nossos pecados, morreu em nosso lugar e, por meio de seu sofrimento, nos trouxe redenção, justiça e cura. Ele nos chama a viver uma vida que reflita sua justiça e graça, como testemunhas de sua obra redentora. A obra de Cristo não só nos libertou do pecado, mas também nos capacitou a viver em obediência e plenitude espiritual.
Texto Áureo: 1 Pedro 2.24
"Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados."
Comentário Bíblico e Teológico
Contexto Geral
Este versículo está inserido em uma seção em que Pedro incentiva os crentes a suportarem o sofrimento com paciência, tendo Cristo como exemplo. Ele apresenta a obra redentora de Jesus como o fundamento para a nova vida dos cristãos. O texto ecoa Isaías 53.4-5, enfatizando que o sacrifício de Cristo é tanto vicário (substitutivo) quanto restaurador.
"Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro"
Comentário:
Jesus assumiu a totalidade do pecado humano em seu próprio corpo, como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). O "madeiro" aqui é uma referência à cruz, conectando-se à maldição da lei em Deuteronômio 21.23, que diz: "Maldito por Deus é todo aquele que for pendurado no madeiro". Jesus tomou sobre si a maldição que era destinada a nós (Gl 3.13).
Raiz grega:
Anēnenken (ἀνήνεγκεν, "levou") sugere a ideia de carregar algo com propósito, como o sacerdote carregava os pecados do povo no ritual do sacrifício (Lv 16.22).
Xylon (ξύλον, "madeiro") reforça a dimensão humilhante da crucificação, associada à maldição e desprezo.
Aplicação:
Este ato de Cristo nos ensina que Ele tomou voluntariamente o peso de nossa culpa, nos reconciliando com Deus. Somos chamados a viver em gratidão e submissão ao seu sacrifício.
"Para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça"
Comentário:
A morte de Cristo não apenas nos livra da punição do pecado, mas também nos capacita a viver uma vida transformada, dedicada à justiça. "Mortos para os pecados" significa que o poder do pecado sobre nós foi quebrado, permitindo que vivamos uma vida nova em obediência a Deus (Rm 6.11).
Raiz grega:
Dikaiosynē (δικαιοσύνη, "justiça") refere-se à conformidade com a vontade de Deus, tanto em caráter quanto em ação.
Apogenomenoi (ἀπογενόμενοι, "mortos") transmite a ideia de separação total do pecado, como alguém que foi libertado de sua escravidão.
Aplicação:
O sacrifício de Cristo não apenas nos redime, mas também nos dá poder para viver em santidade, refletindo o caráter de Deus no mundo.
"E pelas suas feridas fostes sarados"
Comentário:
Essa declaração reafirma Isaías 53.5, mostrando que as feridas de Cristo trouxeram cura e restauração para a humanidade. Embora a ênfase principal seja espiritual, apontando para a restauração de nosso relacionamento com Deus, também inclui a promessa de plenitude física e emocional no futuro glorificado.
Raiz grega:
Molōpi (μώλωπι, "feridas") refere-se a marcas ou hematomas resultantes de violência, especificamente os sofrimentos físicos de Cristo durante a paixão.
Iaomai (ἰάομαι, "sarados") implica cura completa, tanto no sentido literal quanto figurado, indicando a restauração total proporcionada pela obra de Cristo.
Aplicação:
A cura oferecida por Jesus nos assegura que sua obra é suficiente para tratar tanto a nossa condição espiritual quanto os efeitos devastadores do pecado em nossas vidas.
Conclusão
O texto de 1 Pedro 2.24 resume o coração do evangelho: Jesus tomou sobre si os nossos pecados, morreu em nosso lugar e, por meio de seu sofrimento, nos trouxe redenção, justiça e cura. Ele nos chama a viver uma vida que reflita sua justiça e graça, como testemunhas de sua obra redentora. A obra de Cristo não só nos libertou do pecado, mas também nos capacitou a viver em obediência e plenitude espiritual.
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira Romanos 5.12-19 Adão e Cristo
3ª feira Isaías 53.10-12 Ele foi contado com os transgressores
4ª feira Marcos 15.33-37 A morte de Jesus
5ª feira Marcos 16.1-8 A ressurreição do Senhor
6ª feira Lucas 24.13-31 No caminho de Emaús
Sábado Hebreus 10.11-18 A obra completa de Cristo
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Subsídios para o Estudo Diário
Os textos sugeridos para estudo diário oferecem uma visão ampla sobre a obra redentora de Cristo, desde o pecado de Adão, que trouxe condenação, até a vitória completa alcançada na cruz, na ressurreição e na nova aliança. Abaixo, segue um breve comentário de cada leitura sugerida:
2ª feira - Romanos 5.12-19: Adão e Cristo
Resumo: Paulo apresenta um contraste entre Adão, cuja desobediência trouxe pecado e morte ao mundo, e Cristo, cuja obediência trouxe justiça e vida eterna.
Aplicação: Por meio de Adão, herdamos uma natureza caída; mas em Cristo, recebemos a justificação e a nova vida. Este texto nos motiva a refletir sobre a graça imerecida que Deus nos oferece por meio de Jesus.
Chave teológica: Cristo é o "último Adão" (1 Co 15.45), inaugurando uma nova humanidade.
3ª feira - Isaías 53.10-12: Ele foi contado com os transgressores
Resumo: O Servo Sofredor é descrito como aquele que levou os pecados de muitos, intercedendo pelos transgressores, mesmo em meio ao sofrimento.
Aplicação: Este texto aponta para o sacrifício vicário de Cristo, que não apenas carregou os pecados da humanidade, mas também cumpriu a vontade do Pai, trazendo salvação.
Chave teológica: A expiação de Cristo é o centro do plano redentor, cumprindo plenamente as profecias messiânicas.
4ª feira - Marcos 15.33-37: A morte de Jesus
Resumo: No momento da morte de Jesus, a escuridão cobre a terra e o véu do templo é rasgado, simbolizando o acesso direto a Deus.
Aplicação: A morte de Cristo é o ponto culminante do plano de salvação. Sua entrega total nos ensina obediência e confiança na vontade de Deus, mesmo em meio ao sofrimento.
Chave teológica: O rasgar do véu simboliza o fim da separação entre Deus e a humanidade (Hb 10.19-20).
5ª feira - Marcos 16.1-8: A ressurreição do Senhor
Resumo: As mulheres encontram o túmulo vazio e recebem a mensagem do anjo: Jesus ressuscitou!
Aplicação: A ressurreição é a base da nossa fé e esperança. Este evento demonstra a vitória de Cristo sobre o pecado, a morte e Satanás.
Chave teológica: A ressurreição confirma a divindade de Jesus e a eficácia de sua obra redentora (Rm 1.4).
6ª feira - Lucas 24.13-31: No caminho de Emaús
Resumo: Jesus se aproxima de dois discípulos desanimados e revela, por meio das Escrituras, como sua morte e ressurreição cumpriram as promessas messiânicas.
Aplicação: A narrativa nos ensina que, mesmo em momentos de dúvida e tristeza, Cristo está presente, e sua palavra traz entendimento e esperança.
Chave teológica: Jesus é a chave hermenêutica para interpretar as Escrituras (Lc 24.27).
Sábado - Hebreus 10.11-18: A obra completa de Cristo
Resumo: O autor de Hebreus contrasta os sacrifícios repetitivos do Antigo Testamento com o sacrifício único e perfeito de Jesus, que proporcionou perdão completo.
Aplicação: Este texto reforça a suficiência da obra de Cristo. Não precisamos mais de sacrifícios, pois Ele realizou tudo de forma plena e definitiva.
Chave teológica: A nova aliança foi inaugurada, oferecendo acesso direto a Deus e o perdão pleno dos pecados (Jr 31.33-34).
Reflexão Final
Cada leitura revela diferentes aspectos da obra redentora de Cristo: a necessidade do sacrifício por causa do pecado de Adão, a promessa profética do Servo Sofredor, a realidade da morte e ressurreição, a nova perspectiva proporcionada pela comunhão com Cristo e a conclusão de sua obra na nova aliança. Esses textos nos desafiam a viver em gratidão, confiança e obediência ao Salvador que completou tudo em nosso favor.
Subsídios para o Estudo Diário
Os textos sugeridos para estudo diário oferecem uma visão ampla sobre a obra redentora de Cristo, desde o pecado de Adão, que trouxe condenação, até a vitória completa alcançada na cruz, na ressurreição e na nova aliança. Abaixo, segue um breve comentário de cada leitura sugerida:
2ª feira - Romanos 5.12-19: Adão e Cristo
Resumo: Paulo apresenta um contraste entre Adão, cuja desobediência trouxe pecado e morte ao mundo, e Cristo, cuja obediência trouxe justiça e vida eterna.
Aplicação: Por meio de Adão, herdamos uma natureza caída; mas em Cristo, recebemos a justificação e a nova vida. Este texto nos motiva a refletir sobre a graça imerecida que Deus nos oferece por meio de Jesus.
Chave teológica: Cristo é o "último Adão" (1 Co 15.45), inaugurando uma nova humanidade.
3ª feira - Isaías 53.10-12: Ele foi contado com os transgressores
Resumo: O Servo Sofredor é descrito como aquele que levou os pecados de muitos, intercedendo pelos transgressores, mesmo em meio ao sofrimento.
Aplicação: Este texto aponta para o sacrifício vicário de Cristo, que não apenas carregou os pecados da humanidade, mas também cumpriu a vontade do Pai, trazendo salvação.
Chave teológica: A expiação de Cristo é o centro do plano redentor, cumprindo plenamente as profecias messiânicas.
4ª feira - Marcos 15.33-37: A morte de Jesus
Resumo: No momento da morte de Jesus, a escuridão cobre a terra e o véu do templo é rasgado, simbolizando o acesso direto a Deus.
Aplicação: A morte de Cristo é o ponto culminante do plano de salvação. Sua entrega total nos ensina obediência e confiança na vontade de Deus, mesmo em meio ao sofrimento.
Chave teológica: O rasgar do véu simboliza o fim da separação entre Deus e a humanidade (Hb 10.19-20).
5ª feira - Marcos 16.1-8: A ressurreição do Senhor
Resumo: As mulheres encontram o túmulo vazio e recebem a mensagem do anjo: Jesus ressuscitou!
Aplicação: A ressurreição é a base da nossa fé e esperança. Este evento demonstra a vitória de Cristo sobre o pecado, a morte e Satanás.
Chave teológica: A ressurreição confirma a divindade de Jesus e a eficácia de sua obra redentora (Rm 1.4).
6ª feira - Lucas 24.13-31: No caminho de Emaús
Resumo: Jesus se aproxima de dois discípulos desanimados e revela, por meio das Escrituras, como sua morte e ressurreição cumpriram as promessas messiânicas.
Aplicação: A narrativa nos ensina que, mesmo em momentos de dúvida e tristeza, Cristo está presente, e sua palavra traz entendimento e esperança.
Chave teológica: Jesus é a chave hermenêutica para interpretar as Escrituras (Lc 24.27).
Sábado - Hebreus 10.11-18: A obra completa de Cristo
Resumo: O autor de Hebreus contrasta os sacrifícios repetitivos do Antigo Testamento com o sacrifício único e perfeito de Jesus, que proporcionou perdão completo.
Aplicação: Este texto reforça a suficiência da obra de Cristo. Não precisamos mais de sacrifícios, pois Ele realizou tudo de forma plena e definitiva.
Chave teológica: A nova aliança foi inaugurada, oferecendo acesso direto a Deus e o perdão pleno dos pecados (Jr 31.33-34).
Reflexão Final
Cada leitura revela diferentes aspectos da obra redentora de Cristo: a necessidade do sacrifício por causa do pecado de Adão, a promessa profética do Servo Sofredor, a realidade da morte e ressurreição, a nova perspectiva proporcionada pela comunhão com Cristo e a conclusão de sua obra na nova aliança. Esses textos nos desafiam a viver em gratidão, confiança e obediência ao Salvador que completou tudo em nosso favor.
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
• entender que a morte de Cristo é o único meio para o per- dão dos pecados e libertação dos grilhões da morte:
• conscientizar-se de que a morte de Jesus teria sido em vão se Ele não ressuscitasse, como havia prometido;
• interpretar a morte e a ressurreição de Cristo, juntas, como o ponto mais elevado da narrativa bíblica e o ápice da fé cristã.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Prezado professor, após um ministério marcado pela excelência na proclamação das boas novas de salvação. Jesus avançou para a última etapa de Sua missão terrena, a qual foi consumada na cruz (Jo 19.30). Ao entregar o Seu espírito, Ele iniciou o cumprimento da promessa de ressurreição (Mt 28.5-7).
Após ressuscitar, o Messias ministrou por outros 40 dias, preparando Seus discípulos para Sua partida (At 1.3). Na ascensão, dois homens vestidos de branco confirmaram que Ele voltaria da mesma forma como havia subido (At 1.10,11).
Comece a lição discutindo como o ministério terreno de Jesus culminou em Sua morte, ressurreição e ascensão, e como esses eventos se relacionam com Sua missão. Encoraje os alunos a compartilharem suas percepções sobre o significado desses acontecimentos.
Excelente aula!
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: "O Caminho da Vitória: Morte, Ressurreição e Ascensão de Cristo"
Objetivo:
Conduzir os participantes a uma reflexão profunda sobre o significado da morte, ressurreição e ascensão de Jesus, destacando como esses eventos impactam diretamente a nossa fé e vida cristã.
Material Necessário:
Três painéis ou cartazes:
Cartaz 1: A Cruz (Morte de Cristo).
Cartaz 2: O Túmulo Vazio (Ressurreição de Cristo).
Cartaz 3: O Céu (Ascensão de Cristo).
Versículos-chave impressos para cada tema:
Cruz: Isaías 53.4-5; João 19.30.
Túmulo vazio: Mateus 28.5-6; 1 Coríntios 15.20.
Ascensão: Atos 1.9-11; Hebreus 7.25.
Fitas ou cordões para criar um “caminho” que liga os três painéis.
Três objetos simbólicos:
Uma cruz pequena para o cartaz da morte.
Um lenço branco para o túmulo vazio.
Uma coroa ou algo que simbolize a realeza para a ascensão.
Preparação:
Organize o ambiente de forma que os três cartazes representem uma caminhada progressiva (Cruz → Túmulo Vazio → Céu).
Coloque os objetos simbólicos em cada estação.
Prepare perguntas para estimular a reflexão em cada etapa.
Execução da Dinâmica:
1. Introdução (5 minutos)
Explique que a vida, morte, ressurreição e ascensão de Jesus são os eventos centrais da fé cristã. Diga que esta dinâmica é um "caminho" pelo qual refletiremos sobre cada uma dessas etapas e como elas transformam nossa vida.
2. Estações do Caminho (20-25 minutos)
Estação 1: A Cruz (Morte de Cristo)
Peça que os participantes caminhem até o cartaz da cruz.
Leia Isaías 53.4-5 e João 19.30.
Reflexão:
“O que a morte de Jesus significa para nossa salvação?”
“Como podemos aplicar o sacrifício de Cristo em nossa vida diária?”
Peça que um participante segure a cruz simbólica como sinal de gratidão.
Estação 2: O Túmulo Vazio (Ressurreição de Cristo)
Caminhem juntos até o cartaz do túmulo vazio.
Leia Mateus 28.5-6 e 1 Coríntios 15.20.
Reflexão:
“Por que a ressurreição de Jesus é fundamental para nossa fé?”
“Como vivemos hoje a certeza de que Jesus venceu a morte?”
Peça que outro participante segure o lenço branco, simbolizando a vitória sobre a morte.
Estação 3: O Céu (Ascensão de Cristo)
Caminhem até o cartaz da ascensão.
Leia Atos 1.9-11 e Hebreus 7.25.
Reflexão:
“O que significa para nós saber que Jesus está à direita de Deus, intercedendo por nós?”
“Como a promessa do retorno de Jesus influencia nossa vida hoje?”
Peça que o terceiro participante segure a coroa, simbolizando o reinado de Cristo.
3. Conclusão (10 minutos)
Reúnam-se no ponto final do “caminho” e discutam:
“Qual das três etapas (morte, ressurreição ou ascensão) mais impacta você pessoalmente? Por quê?”
“Como esses eventos moldam nossa esperança e fé?”
Finalize com uma oração, agradecendo a Deus por seu plano redentor, exaltando o sacrifício, a vitória e o reinado eterno de Cristo.
Versículo Tema:
“Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente.” (Hebreus 13.8)
Essa dinâmica proporciona uma experiência prática e significativa, levando os participantes a aprofundarem sua compreensão e aplicação da obra redentora de Jesus Cristo.
Dinâmica: "O Caminho da Vitória: Morte, Ressurreição e Ascensão de Cristo"
Objetivo:
Conduzir os participantes a uma reflexão profunda sobre o significado da morte, ressurreição e ascensão de Jesus, destacando como esses eventos impactam diretamente a nossa fé e vida cristã.
Material Necessário:
Três painéis ou cartazes:
Cartaz 1: A Cruz (Morte de Cristo).
Cartaz 2: O Túmulo Vazio (Ressurreição de Cristo).
Cartaz 3: O Céu (Ascensão de Cristo).
Versículos-chave impressos para cada tema:
Cruz: Isaías 53.4-5; João 19.30.
Túmulo vazio: Mateus 28.5-6; 1 Coríntios 15.20.
Ascensão: Atos 1.9-11; Hebreus 7.25.
Fitas ou cordões para criar um “caminho” que liga os três painéis.
Três objetos simbólicos:
Uma cruz pequena para o cartaz da morte.
Um lenço branco para o túmulo vazio.
Uma coroa ou algo que simbolize a realeza para a ascensão.
Preparação:
Organize o ambiente de forma que os três cartazes representem uma caminhada progressiva (Cruz → Túmulo Vazio → Céu).
Coloque os objetos simbólicos em cada estação.
Prepare perguntas para estimular a reflexão em cada etapa.
Execução da Dinâmica:
1. Introdução (5 minutos)
Explique que a vida, morte, ressurreição e ascensão de Jesus são os eventos centrais da fé cristã. Diga que esta dinâmica é um "caminho" pelo qual refletiremos sobre cada uma dessas etapas e como elas transformam nossa vida.
2. Estações do Caminho (20-25 minutos)
Estação 1: A Cruz (Morte de Cristo)
Peça que os participantes caminhem até o cartaz da cruz.
Leia Isaías 53.4-5 e João 19.30.
Reflexão:
“O que a morte de Jesus significa para nossa salvação?”
“Como podemos aplicar o sacrifício de Cristo em nossa vida diária?”
Peça que um participante segure a cruz simbólica como sinal de gratidão.
Estação 2: O Túmulo Vazio (Ressurreição de Cristo)
Caminhem juntos até o cartaz do túmulo vazio.
Leia Mateus 28.5-6 e 1 Coríntios 15.20.
Reflexão:
“Por que a ressurreição de Jesus é fundamental para nossa fé?”
“Como vivemos hoje a certeza de que Jesus venceu a morte?”
Peça que outro participante segure o lenço branco, simbolizando a vitória sobre a morte.
Estação 3: O Céu (Ascensão de Cristo)
Caminhem até o cartaz da ascensão.
Leia Atos 1.9-11 e Hebreus 7.25.
Reflexão:
“O que significa para nós saber que Jesus está à direita de Deus, intercedendo por nós?”
“Como a promessa do retorno de Jesus influencia nossa vida hoje?”
Peça que o terceiro participante segure a coroa, simbolizando o reinado de Cristo.
3. Conclusão (10 minutos)
Reúnam-se no ponto final do “caminho” e discutam:
“Qual das três etapas (morte, ressurreição ou ascensão) mais impacta você pessoalmente? Por quê?”
“Como esses eventos moldam nossa esperança e fé?”
Finalize com uma oração, agradecendo a Deus por seu plano redentor, exaltando o sacrifício, a vitória e o reinado eterno de Cristo.
Versículo Tema:
“Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente.” (Hebreus 13.8)
Essa dinâmica proporciona uma experiência prática e significativa, levando os participantes a aprofundarem sua compreensão e aplicação da obra redentora de Jesus Cristo.
COMENTÁRIO
Palavra introdutória
A morte tornou-se parte inseparável da vida humana em razão do pecado, que entrou no mundo depois da Queda no Éden (Rm 5.12,19). Vencê-la, desde então, tornou-se um imperativo.
Após oferecer um único sacrifício pelos pecados de todos, o Salvador ressuscitou e ascendeu aos céus, onde hoje está à destra de Deus (Hb 10.12). A ressurreição de Cristo ao terceiro dia foi essencial para o pleno cumprimento do plano divino; sem essa obra excelsa, Sua morte teria sido em vão. O duplo ato conjunto realizado pelo Filho de Deus - morrer e ressuscitar - é, sem sombra de dúvida, o ápice da narrativa bíblica e da fé cristã.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
a Morte e Ressurreição de Cristo
Texto Base: Romanos 5.12,19; Hebreus 10.12; 1 Coríntios 15.17-22
A morte e a ressurreição de Jesus Cristo são os pilares fundamentais da fé cristã. O sofrimento, a morte e a ressurreição de Cristo não são eventos isolados ou desprovidos de significado, mas sim a culminância do plano redentor de Deus para a humanidade. Ao considerar a morte de Cristo, é preciso compreender seu contexto na história da salvação, desde a queda do homem no Éden até a restauração completa proporcionada pela obra de Cristo.
A Morte e a Queda no Éden
A morte entrou no mundo como consequência do pecado, como Paulo explica em Romanos 5.12: "Pelo pecado de um homem, entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte". A palavra grega thanatos (θάνατος), traduzida como "morte", não se refere apenas à morte física, mas também à separação espiritual de Deus, uma morte que começou no Éden e se estendeu a toda a humanidade. A morte física é, assim, o reflexo visível dessa separação.
O pecado de Adão trouxe a condenação de toda a humanidade, mas a obra de Cristo reverte essa sentença para os que creem (Rm 5.19). Cristo veio como o "último Adão" para restaurar o que o primeiro Adão perdeu. A morte, que antes era a consequência do pecado, foi agora derrotada por meio da morte de Jesus na cruz, como nos ensina 1 Coríntios 15.22: "Porque, assim como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos serão vivificados."
Aplicação Pessoal:
A morte de Cristo nos chama a refletir sobre a seriedade do pecado e suas consequências. No entanto, ela também nos oferece uma esperança inabalável: em Cristo, a morte não tem mais a última palavra. Em nossa vida diária, essa verdade deve nos levar a viver com uma consciência renovada da vitória de Cristo sobre o pecado e a morte.
A Morte de Cristo como Sacrifício Expiatório
A obra de Cristo na cruz foi, acima de tudo, um sacrifício. Em Hebreus 10.12, é dito que "Cristo, oferecendo-se uma vez por todas, levou sobre Si os pecados de muitos". O verbo grego usado aqui, prosphero (προσφέρω), significa "oferecer" ou "apresentar". Cristo, o Cordeiro de Deus, se entregou voluntariamente como sacrifício perfeito, cumprindo o que os sacrifícios do Antigo Testamento prefiguravam. A morte de Cristo na cruz, como expiação pelos pecados, foi uma ação única e suficiente para restaurar a humanidade à comunhão com Deus.
A palavra hebraica kaphar (כָּפַר), traduzida como "expiar" ou "cobrir", aparece nas leis do Antigo Testamento, onde os sacrifícios de animais cobriam temporariamente os pecados. No entanto, o sacrifício de Cristo não apenas cobre, mas remove de forma permanente o pecado e suas consequências para aqueles que creem n'Ele (Hb 9.26). Em Cristo, a morte foi derrotada de uma vez por todas, e a reconciliação com Deus foi plenamente realizada.
Aplicação Pessoal:
A morte de Cristo deve ser o centro de nossa fé. Ele levou sobre Si a condenação que merecíamos, oferecendo-nos perdão e vida eterna. Ao refletir sobre esse sacrifício, somos chamados a viver em gratidão e a buscar a santidade, sabendo que fomos comprados com um preço alto (1 Coríntios 6.20).
A Ressurreição: Garantia da Vitória Final
A ressurreição de Cristo é o evento que valida toda a obra redentora realizada por Ele. Em 1 Coríntios 15.17-22, Paulo argumenta que, se Cristo não ressuscitou, nossa fé seria vã, e ainda estaríamos em nossos pecados. A ressurreição não é apenas um evento histórico, mas a chave para a nossa própria esperança de vida eterna. A palavra grega anastasis (ἀνάστασις), que significa "ressurreição", é central na teologia cristã, pois ela representa a vitória de Cristo sobre a morte e a garantia de nossa futura ressurreição.
A ressurreição é também um prenúncio da restauração de todas as coisas. Como o Apóstolo Paulo escreve em Romanos 8.23-24, "esperamos a adoção, a redenção do nosso corpo". A ressurreição de Cristo inaugura um novo capítulo na história da salvação, no qual todos os que estão em Cristo experimentarão uma ressurreição semelhante, e a morte será finalmente destruída (1 Coríntios 15.54-55).
Aplicação Pessoal:
A ressurreição de Cristo nos garante que, mesmo diante das dificuldades e até da morte, nossa esperança está firmada na vitória que Ele conquistou. Como crentes, somos chamados a viver em ressurreição agora, com a certeza de que nossa vida em Cristo é eterna, não sujeita às limitações e ao fim da morte física.
Conclusão Teológica: A Morte e Ressurreição de Cristo como o Eixo da Fé Cristã
A morte e a ressurreição de Cristo são os eventos centrais do cristianismo. Sem a morte de Cristo, nossa redenção não seria possível, e sem Sua ressurreição, não teríamos esperança de vida eterna. A obra de Cristo nos oferece não apenas perdão, mas uma nova vida, e essa nova vida é vivida em comunhão com Deus e com a esperança de que, assim como Cristo ressuscitou, nós também ressuscitaremos. Portanto, a morte e ressurreição de Cristo não são apenas elementos da história de Jesus, mas também da nossa história como filhos de Deus.
Referências Acadêmicas:
STOTT, John. A Cruz de Cristo
PIPER, John. Ressurreção e Vida
CARSON, D. A. A Morte e Ressurreição de Cristo
MOO, Douglas J. Romanos: Comentário Teológico e Pastoral
Texto-chave:
"Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé; ainda estamos em nossos pecados." (1 Coríntios 15.17)
a Morte e Ressurreição de Cristo
Texto Base: Romanos 5.12,19; Hebreus 10.12; 1 Coríntios 15.17-22
A morte e a ressurreição de Jesus Cristo são os pilares fundamentais da fé cristã. O sofrimento, a morte e a ressurreição de Cristo não são eventos isolados ou desprovidos de significado, mas sim a culminância do plano redentor de Deus para a humanidade. Ao considerar a morte de Cristo, é preciso compreender seu contexto na história da salvação, desde a queda do homem no Éden até a restauração completa proporcionada pela obra de Cristo.
A Morte e a Queda no Éden
A morte entrou no mundo como consequência do pecado, como Paulo explica em Romanos 5.12: "Pelo pecado de um homem, entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte". A palavra grega thanatos (θάνατος), traduzida como "morte", não se refere apenas à morte física, mas também à separação espiritual de Deus, uma morte que começou no Éden e se estendeu a toda a humanidade. A morte física é, assim, o reflexo visível dessa separação.
O pecado de Adão trouxe a condenação de toda a humanidade, mas a obra de Cristo reverte essa sentença para os que creem (Rm 5.19). Cristo veio como o "último Adão" para restaurar o que o primeiro Adão perdeu. A morte, que antes era a consequência do pecado, foi agora derrotada por meio da morte de Jesus na cruz, como nos ensina 1 Coríntios 15.22: "Porque, assim como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos serão vivificados."
Aplicação Pessoal:
A morte de Cristo nos chama a refletir sobre a seriedade do pecado e suas consequências. No entanto, ela também nos oferece uma esperança inabalável: em Cristo, a morte não tem mais a última palavra. Em nossa vida diária, essa verdade deve nos levar a viver com uma consciência renovada da vitória de Cristo sobre o pecado e a morte.
A Morte de Cristo como Sacrifício Expiatório
A obra de Cristo na cruz foi, acima de tudo, um sacrifício. Em Hebreus 10.12, é dito que "Cristo, oferecendo-se uma vez por todas, levou sobre Si os pecados de muitos". O verbo grego usado aqui, prosphero (προσφέρω), significa "oferecer" ou "apresentar". Cristo, o Cordeiro de Deus, se entregou voluntariamente como sacrifício perfeito, cumprindo o que os sacrifícios do Antigo Testamento prefiguravam. A morte de Cristo na cruz, como expiação pelos pecados, foi uma ação única e suficiente para restaurar a humanidade à comunhão com Deus.
A palavra hebraica kaphar (כָּפַר), traduzida como "expiar" ou "cobrir", aparece nas leis do Antigo Testamento, onde os sacrifícios de animais cobriam temporariamente os pecados. No entanto, o sacrifício de Cristo não apenas cobre, mas remove de forma permanente o pecado e suas consequências para aqueles que creem n'Ele (Hb 9.26). Em Cristo, a morte foi derrotada de uma vez por todas, e a reconciliação com Deus foi plenamente realizada.
Aplicação Pessoal:
A morte de Cristo deve ser o centro de nossa fé. Ele levou sobre Si a condenação que merecíamos, oferecendo-nos perdão e vida eterna. Ao refletir sobre esse sacrifício, somos chamados a viver em gratidão e a buscar a santidade, sabendo que fomos comprados com um preço alto (1 Coríntios 6.20).
A Ressurreição: Garantia da Vitória Final
A ressurreição de Cristo é o evento que valida toda a obra redentora realizada por Ele. Em 1 Coríntios 15.17-22, Paulo argumenta que, se Cristo não ressuscitou, nossa fé seria vã, e ainda estaríamos em nossos pecados. A ressurreição não é apenas um evento histórico, mas a chave para a nossa própria esperança de vida eterna. A palavra grega anastasis (ἀνάστασις), que significa "ressurreição", é central na teologia cristã, pois ela representa a vitória de Cristo sobre a morte e a garantia de nossa futura ressurreição.
A ressurreição é também um prenúncio da restauração de todas as coisas. Como o Apóstolo Paulo escreve em Romanos 8.23-24, "esperamos a adoção, a redenção do nosso corpo". A ressurreição de Cristo inaugura um novo capítulo na história da salvação, no qual todos os que estão em Cristo experimentarão uma ressurreição semelhante, e a morte será finalmente destruída (1 Coríntios 15.54-55).
Aplicação Pessoal:
A ressurreição de Cristo nos garante que, mesmo diante das dificuldades e até da morte, nossa esperança está firmada na vitória que Ele conquistou. Como crentes, somos chamados a viver em ressurreição agora, com a certeza de que nossa vida em Cristo é eterna, não sujeita às limitações e ao fim da morte física.
Conclusão Teológica: A Morte e Ressurreição de Cristo como o Eixo da Fé Cristã
A morte e a ressurreição de Cristo são os eventos centrais do cristianismo. Sem a morte de Cristo, nossa redenção não seria possível, e sem Sua ressurreição, não teríamos esperança de vida eterna. A obra de Cristo nos oferece não apenas perdão, mas uma nova vida, e essa nova vida é vivida em comunhão com Deus e com a esperança de que, assim como Cristo ressuscitou, nós também ressuscitaremos. Portanto, a morte e ressurreição de Cristo não são apenas elementos da história de Jesus, mas também da nossa história como filhos de Deus.
Referências Acadêmicas:
STOTT, John. A Cruz de Cristo
PIPER, John. Ressurreção e Vida
CARSON, D. A. A Morte e Ressurreição de Cristo
MOO, Douglas J. Romanos: Comentário Teológico e Pastoral
Texto-chave:
"Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé; ainda estamos em nossos pecados." (1 Coríntios 15.17)
1. A MORTE DE CRISTO
Após ser traído por Judas e submetido a dois julgamentos, a autoridade romana cedeu aos clamores dos líderes religiosos e da multidão e, assim, decidiu executar o Messias na cruz. Esse método brutal de punição ocorria em três etapas: o açoitamento, a humilhante caminhada até o local da execução e, por fim, a crucificação.
1.1. O açoitamento
Jesus já havia sido maltratado pelos judeus durante o pro- cesso religioso (Mt 26.67; Mc 14.65); entretanto, de acordo com as práticas romanas, era comum que os condenados à morte de cruz fossem submetidos a flagelos antes da execução. Assim, mesmo não sendo uma exigência absoluta em to- das as condenações, o Homem de dores (Is 53.3) foi também açoitado (Jo 19.1).
1.2. A caminhada até o Calvário
O caminho da via dolorosa era composto por ruas estreitas e caóticas, cheias de gente e de animais. O centurião encarregado do suplício ia à frente a cavalo, abrindo passagem com a lança. Ele era seguido por um mensageiro, que proclamava o motivo da condenação.
Jesus sofreu o mais severo castigo: por essa razão, a fim de garantir que Ele chegasse ao lugar do suplício, resolveram chamar um dos passantes para ajudá-lo a carregar o madeiro (Lc 23.26).
______________________________
Louis-Claude Fillion informa que "tanto entre os judeus quanto entre os romanos, as penas capitais só podiam ser executadas fora da cidade, mas normalmente próximo de uma estrada movimentada, para que o castigo servisse de lição aos demais.".
______________________________
1.3. A crucificação
O propósito da crucificação era levar à morte o condenado, pela sufocação e pela dor. Como não envolvia diretamente qualquer órgão vital, o suplício podia prolongar-se por várias horas ou mesmo dias. A posição estendida dificultava a respiração. Para inalar, o crucificado precisava levantar-se, o que pressionava os pregos nos pés e nas mãos, provocando uma dor excruciante. A exaustão, a desidratação, a exposição às condições climáticas e a perda de sangue contribuíam para a agonia. Com o tempo, as cãibras e a asfixia progressiva levavam à morte.
Foi dessa maneira que Jesus, o cordeiro de Deus, foi crucificado no Gólgota - ou Calvário,- sendo oferecido em sacrifício para pagar os pecados da humanidade.
1.3.1. O sorteio de Suas vestes
Antes da crucificação, o condenado era despojado de suas vestes, que às vezes eram cortadas e divididas entre os soldados (Jo 19.23). Essas roupas serviam como prêmio para os que acompanhavam o criminoso até o local da execução. No entanto, essa prática rotineira adquiriu um significado especial na crucificação de Jesus, pelo fato de ter cumprido uma profecia do Antigo Testamento: Repartem entre si as minhas vestes e lançam sortes sobre a minha túnica (SI 22.18). Um ato simples, com o qual o povo estava acostumado, tornou-se um sinal dos céus.
1.3.2. A execução entre malfeitores
Outra antiga profecia previa que Jesus seria contado entre os transgressores (Is 53.12; cf. Mc 15.27,28), e Ele foi crucificado entre dois salteadores. Duas cruzes foram erguidas, uma à direita e outra à esquerda do Messias, em uma aparente zombaria ao "Rei dos Judeus".
Marcos relata que ambos os criminosos zombavam de Cristo, mas um deles, arrependido, implorou: Senhor, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino. Ao que Jesus respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso (Lc 23.42,43).
1.3.3. Eventos extraordinários
A crucificação e morte de Jesus foram acompanhadas por uma série de eventos extraordinários que carregam profundo significado teológico e simbólico. A seguir, destacam-se três acontecimentos significativos que ocorreram nesse momento crucial da história cristã:
• antes de Jesus render o espírito, houve trevas - sobrenaturais, acredita-se - sobre a terra por três horas (Mt 27.45; Mc 15.33; Lc 23.44), simbolizando Seu sofrimento ao tornar-se maldição em nosso lugar (Gl 3.13; 2 Co 5.21);
• o véu do Templo rasgou-se de alto a baixo após a morte de Jesus (Mt 27.51; Mc 15.38), simbolizando o livre acesso do ser humano a Deus; somente uma força sobre-humana poderia rasgar aquele espesso véu (Ex 36.31-37; Hb 9.3);
• quando Ele entregou o espírito, um forte terremoto fendeu as pedras, abrindo sepulcros e ressuscitando muitos santos; isso causou grande temor no centurião e nos guardas, levando-os a reconhecê-lo coma Filho de Deus (Mt 27.51-54).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
a Morte de Cristo
A Morte de Cristo: Contexto Histórico e Teológico
A morte de Jesus Cristo na cruz não foi um acidente ou um simples episódio trágico, mas a culminação de um plano eterno de Deus para a salvação da humanidade. A crucificação, um dos métodos mais brutais de execução na antiguidade, foi escolhida para que o Messias, o Cordeiro de Deus, fosse oferecido como sacrifício pelo pecado do mundo. Esse evento transcende a história e é o ápice do plano divino de reconciliação.
1.1 O Açoitamento: O Sofrimento Inicial de Cristo
Antes de ser crucificado, Jesus foi flagelado de acordo com as práticas romanas, um sofrimento físico intenso que preparava o condenado para o pior. O verbo grego phragelló (φραγέλλω) significa "açoitar" ou "bater com chicotes", e descreve um processo brutal de tortura. O açoitamento não apenas debilitava fisicamente o condenado, mas também servia como um elemento humilhante, marcando a condição do réu.
Em Isaías 53.3, o profeta descreve Jesus como o "Homem de dores", um homem que experimentaria rejeição e sofrimento, o que, teologicamente, aponta para a Sua identificação com o sofrimento humano e a dor do pecado. Esse sofrimento, embora doloroso, tem um propósito: Ele suportou por nós para que, por Suas feridas, fôssemos curados (Is 53.5).
Aplicação Pessoal:
A compreensão do sofrimento de Cristo deve nos levar a refletir sobre a seriedade do pecado e sua capacidade de causar dor, mas também nos lembra da profundidade do amor de Deus por nós, que suportou tanto sofrimento para nos salvar.
1.2 A Caminhada até o Calvário: A Via Dolorosa
A caminhada até o Calvário, conhecida como "Via Dolorosa", foi marcada por humilhação e sofrimento. Jesus, enfraquecido pelo açoitamento e pelas condições físicas, precisou da ajuda de Simão de Cirene para carregar a cruz (Lc 23.26). A palavra grega stauros (σταυρός), traduzida como "cruz", não se refere apenas à estrutura de madeira, mas ao processo de condenação e morte, carregando simbolismo de maldição e rejeição.
A escolha de Jesus em carregar Sua cruz, mesmo diante da dor extrema, demonstra Sua total submissão à vontade de Deus. Ele não fugiu de Sua missão redentora, mas foi "como ovelha muda diante de seus tosquiadores" (Is 53.7), mostrando o cumprimento da profecia de que Ele se entregaria voluntariamente pelo pecado do mundo.
Aplicação Pessoal:
A jornada de Jesus até o Calvário nos ensina sobre perseverança na adversidade e obediência à vontade de Deus, mesmo quando as circunstâncias são dolorosas e difíceis. Somos chamados a carregar nossas próprias cruzes, seguindo o exemplo de Cristo.
1.3 A Crucificação: A Morte de Jesus como Sacrifício Expiatório
A crucificação de Jesus foi o culminar de um sofrimento físico e psicológico indescritível. Como o verbo grego stauroó (σταυρόω) indica, a crucificação não era apenas uma tortura física, mas um processo de humilhação pública e condenação social. A crucificação era usada para exibir de forma cruel o poder do império romano, e a morte por asfixia, associada à perda de sangue, cãibras e exaustão, provocava uma dor prolongada e insuportável.
Jesus, o Cordeiro de Deus, foi oferecido como sacrifício pelo pecado do mundo, cumprindo a profecia de Isaías 53.4-6. Ele "tomou sobre Si as nossas enfermidades" e "as nossas dores levou sobre Si", sendo "traspassado pelas nossas transgressões" e "moído pelas nossas iniquidades". Jesus foi o sacrifício perfeito que substituiu os sacrifícios temporários do Antigo Testamento, tornando-se o único meio de reconciliação entre o homem e Deus.
Aplicação Pessoal:
A morte de Cristo na cruz deve nos levar a um lugar de profunda gratidão e reflexão. Somos convidados a reconhecer que Ele tomou sobre Si nossa condenação, pagando o preço do pecado para que pudéssemos ter acesso à salvação e à vida eterna.
1.3.1 O Sorteio de Suas Vestes: Cumprindo Profecia
O sorteio das vestes de Jesus pelos soldados (Jo 19.23-24) não foi apenas uma prática rotineira da execução romana, mas o cumprimento de uma antiga profecia messiânica encontrada no Salmo 22.18: "Repartem entre si as minhas vestes e lançam sortes sobre a minha túnica". A palavra hebraica goral (גּוֹרַל), traduzida como "sorte", remete à ideia de um sorteio divino, onde Deus controla os eventos. O ato de os soldados lançarem sortes por causa das vestes de Jesus não foi um acidente, mas sim um sinal de que tudo estava sob o controle soberano de Deus.
Aplicação Pessoal:
A morte de Cristo e o cumprimento das profecias nos asseguram que Deus tem o controle de todos os eventos da história, incluindo os momentos de sofrimento e dor. Isso deve nos confortar, pois nada foge ao Seu plano soberano.
1.3.2 A Execução Entre Malfeitores: Cumprindo Outra Profecia
A crucificação entre dois malfeitores, conforme predito em Isaías 53.12, "foi contado com os transgressores", não foi apenas um detalhe histórico, mas um cumprimento da palavra profética. A escolha de Jesus para ser crucificado entre dois criminosos também nos fala de Sua identificação com os pecadores, Ele, que era sem pecado, se fez pecado por nós (2 Coríntios 5.21).
A resposta do ladrão arrependido, que pediu a Jesus para lembrá-lo quando entrasse em Seu Reino (Lc 23.42-43), reflete a oferta de salvação que Jesus fez até o fim. Mesmo na cruz, Ele ofereceu graça e perdão.
Aplicação Pessoal:
A crucificação de Jesus entre dois criminosos nos lembra que todos estão debaixo da necessidade de graça. A salvação não é oferecida aos justos, mas aos pecadores arrependidos. Devemos refletir sobre a oferta de perdão que Cristo estendeu, mesmo no momento de Seu maior sofrimento.
1.3.3 Eventos Extraordinários: O Significado Teológico da Morte de Cristo
A morte de Jesus foi acompanhada por três eventos sobrenaturais que possuem profundo significado teológico:
Trevas sobrenaturais (Mt 27.45; Mc 15.33; Lc 23.44): A escuridão representava a separação de Deus e a maldição sobre o pecado que Jesus estava levando sobre Si. A palavra grega skotos (σκότος) simboliza a ausência de luz e a presença do julgamento de Deus sobre o pecado.
O véu do templo rasgado (Mt 27.51; Mc 15.38): O véu do Templo, que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo, foi rasgado de alto a baixo, simbolizando o fim da separação entre Deus e o homem. Jesus, ao morrer, abriu o caminho para o acesso direto a Deus (Hb 10.19-22).
Terremoto e ressurreição dos santos (Mt 27.51-54): O terremoto e a ressurreição de muitos santos são sinais de que a morte de Cristo teve um impacto cósmico, não apenas humano. O ressurgimento de santos prefigura a nossa própria esperança de ressurreição.
Aplicação Pessoal:
Esses eventos sobrenaturais afirmam que a morte de Cristo não foi apenas um ato histórico, mas um evento cósmico com ramificações espirituais e eternas. Cristo conquistou a vitória sobre o pecado e a morte, e agora temos livre acesso à presença de Deus.
Conclusão: A Morte de Cristo como o Centro da Fé Cristã
A morte de Jesus na cruz, com todas as suas implicações teológicas e espirituais, é o centro da fé cristã. Ela é a prova do amor de Deus por nós e a base da nossa salvação. O sofrimento de Cristo revela a gravidade do pecado e o grande preço pago para que fôssemos reconciliados com Deus. Ao meditarmos sobre Sua cruz, somos chamados a viver em gratidão e obediência, com a esperança da ressurreição que Ele garantiu para nós.
a Morte de Cristo
A Morte de Cristo: Contexto Histórico e Teológico
A morte de Jesus Cristo na cruz não foi um acidente ou um simples episódio trágico, mas a culminação de um plano eterno de Deus para a salvação da humanidade. A crucificação, um dos métodos mais brutais de execução na antiguidade, foi escolhida para que o Messias, o Cordeiro de Deus, fosse oferecido como sacrifício pelo pecado do mundo. Esse evento transcende a história e é o ápice do plano divino de reconciliação.
1.1 O Açoitamento: O Sofrimento Inicial de Cristo
Antes de ser crucificado, Jesus foi flagelado de acordo com as práticas romanas, um sofrimento físico intenso que preparava o condenado para o pior. O verbo grego phragelló (φραγέλλω) significa "açoitar" ou "bater com chicotes", e descreve um processo brutal de tortura. O açoitamento não apenas debilitava fisicamente o condenado, mas também servia como um elemento humilhante, marcando a condição do réu.
Em Isaías 53.3, o profeta descreve Jesus como o "Homem de dores", um homem que experimentaria rejeição e sofrimento, o que, teologicamente, aponta para a Sua identificação com o sofrimento humano e a dor do pecado. Esse sofrimento, embora doloroso, tem um propósito: Ele suportou por nós para que, por Suas feridas, fôssemos curados (Is 53.5).
Aplicação Pessoal:
A compreensão do sofrimento de Cristo deve nos levar a refletir sobre a seriedade do pecado e sua capacidade de causar dor, mas também nos lembra da profundidade do amor de Deus por nós, que suportou tanto sofrimento para nos salvar.
1.2 A Caminhada até o Calvário: A Via Dolorosa
A caminhada até o Calvário, conhecida como "Via Dolorosa", foi marcada por humilhação e sofrimento. Jesus, enfraquecido pelo açoitamento e pelas condições físicas, precisou da ajuda de Simão de Cirene para carregar a cruz (Lc 23.26). A palavra grega stauros (σταυρός), traduzida como "cruz", não se refere apenas à estrutura de madeira, mas ao processo de condenação e morte, carregando simbolismo de maldição e rejeição.
A escolha de Jesus em carregar Sua cruz, mesmo diante da dor extrema, demonstra Sua total submissão à vontade de Deus. Ele não fugiu de Sua missão redentora, mas foi "como ovelha muda diante de seus tosquiadores" (Is 53.7), mostrando o cumprimento da profecia de que Ele se entregaria voluntariamente pelo pecado do mundo.
Aplicação Pessoal:
A jornada de Jesus até o Calvário nos ensina sobre perseverança na adversidade e obediência à vontade de Deus, mesmo quando as circunstâncias são dolorosas e difíceis. Somos chamados a carregar nossas próprias cruzes, seguindo o exemplo de Cristo.
1.3 A Crucificação: A Morte de Jesus como Sacrifício Expiatório
A crucificação de Jesus foi o culminar de um sofrimento físico e psicológico indescritível. Como o verbo grego stauroó (σταυρόω) indica, a crucificação não era apenas uma tortura física, mas um processo de humilhação pública e condenação social. A crucificação era usada para exibir de forma cruel o poder do império romano, e a morte por asfixia, associada à perda de sangue, cãibras e exaustão, provocava uma dor prolongada e insuportável.
Jesus, o Cordeiro de Deus, foi oferecido como sacrifício pelo pecado do mundo, cumprindo a profecia de Isaías 53.4-6. Ele "tomou sobre Si as nossas enfermidades" e "as nossas dores levou sobre Si", sendo "traspassado pelas nossas transgressões" e "moído pelas nossas iniquidades". Jesus foi o sacrifício perfeito que substituiu os sacrifícios temporários do Antigo Testamento, tornando-se o único meio de reconciliação entre o homem e Deus.
Aplicação Pessoal:
A morte de Cristo na cruz deve nos levar a um lugar de profunda gratidão e reflexão. Somos convidados a reconhecer que Ele tomou sobre Si nossa condenação, pagando o preço do pecado para que pudéssemos ter acesso à salvação e à vida eterna.
1.3.1 O Sorteio de Suas Vestes: Cumprindo Profecia
O sorteio das vestes de Jesus pelos soldados (Jo 19.23-24) não foi apenas uma prática rotineira da execução romana, mas o cumprimento de uma antiga profecia messiânica encontrada no Salmo 22.18: "Repartem entre si as minhas vestes e lançam sortes sobre a minha túnica". A palavra hebraica goral (גּוֹרַל), traduzida como "sorte", remete à ideia de um sorteio divino, onde Deus controla os eventos. O ato de os soldados lançarem sortes por causa das vestes de Jesus não foi um acidente, mas sim um sinal de que tudo estava sob o controle soberano de Deus.
Aplicação Pessoal:
A morte de Cristo e o cumprimento das profecias nos asseguram que Deus tem o controle de todos os eventos da história, incluindo os momentos de sofrimento e dor. Isso deve nos confortar, pois nada foge ao Seu plano soberano.
1.3.2 A Execução Entre Malfeitores: Cumprindo Outra Profecia
A crucificação entre dois malfeitores, conforme predito em Isaías 53.12, "foi contado com os transgressores", não foi apenas um detalhe histórico, mas um cumprimento da palavra profética. A escolha de Jesus para ser crucificado entre dois criminosos também nos fala de Sua identificação com os pecadores, Ele, que era sem pecado, se fez pecado por nós (2 Coríntios 5.21).
A resposta do ladrão arrependido, que pediu a Jesus para lembrá-lo quando entrasse em Seu Reino (Lc 23.42-43), reflete a oferta de salvação que Jesus fez até o fim. Mesmo na cruz, Ele ofereceu graça e perdão.
Aplicação Pessoal:
A crucificação de Jesus entre dois criminosos nos lembra que todos estão debaixo da necessidade de graça. A salvação não é oferecida aos justos, mas aos pecadores arrependidos. Devemos refletir sobre a oferta de perdão que Cristo estendeu, mesmo no momento de Seu maior sofrimento.
1.3.3 Eventos Extraordinários: O Significado Teológico da Morte de Cristo
A morte de Jesus foi acompanhada por três eventos sobrenaturais que possuem profundo significado teológico:
Trevas sobrenaturais (Mt 27.45; Mc 15.33; Lc 23.44): A escuridão representava a separação de Deus e a maldição sobre o pecado que Jesus estava levando sobre Si. A palavra grega skotos (σκότος) simboliza a ausência de luz e a presença do julgamento de Deus sobre o pecado.
O véu do templo rasgado (Mt 27.51; Mc 15.38): O véu do Templo, que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo, foi rasgado de alto a baixo, simbolizando o fim da separação entre Deus e o homem. Jesus, ao morrer, abriu o caminho para o acesso direto a Deus (Hb 10.19-22).
Terremoto e ressurreição dos santos (Mt 27.51-54): O terremoto e a ressurreição de muitos santos são sinais de que a morte de Cristo teve um impacto cósmico, não apenas humano. O ressurgimento de santos prefigura a nossa própria esperança de ressurreição.
Aplicação Pessoal:
Esses eventos sobrenaturais afirmam que a morte de Cristo não foi apenas um ato histórico, mas um evento cósmico com ramificações espirituais e eternas. Cristo conquistou a vitória sobre o pecado e a morte, e agora temos livre acesso à presença de Deus.
Conclusão: A Morte de Cristo como o Centro da Fé Cristã
A morte de Jesus na cruz, com todas as suas implicações teológicas e espirituais, é o centro da fé cristã. Ela é a prova do amor de Deus por nós e a base da nossa salvação. O sofrimento de Cristo revela a gravidade do pecado e o grande preço pago para que fôssemos reconciliados com Deus. Ao meditarmos sobre Sua cruz, somos chamados a viver em gratidão e obediência, com a esperança da ressurreição que Ele garantiu para nós.
2. A RESSURREIÇÃO
A Lei Mosaica proibia que os cadáveres passassem a noite no madeiro (Dt 21.22.23). Por esse motivo, antes que Jesus expirasse, os judeus pediram a Pilatos que pusesse fim à agonia dos sentenciados. A técnica para apressar a morte dos crucificados consistia em lhes quebrar as pernas por meio de fortes pancadas.
2.1. A preservação do corpo do Cordeiro imaculado
Os soldados enviados por Pilatos quebraram as pernas dos salteadores que ladeavam Jesus; todavia, ao se aproximarem do Salvador, perceberam que Ele já estava morto e não lhe desferiram os terríveis golpes (Jo 19.31-34; Sl 34.20).
No entanto, um soldado, por garantia, traspassou o peito de Jesus com uma lança, de onde saiu sangue e água, cumprindo a profecia de Zacarias 12.10: Olharão para mim, a quem traspassaram. Este ato simboliza o arrependimento futuro dos judeus ao se lembrarem da crucificação do Messias.
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De acordo com a ordem divina, os judeus não podiam quebrar os ossos do cordeiro pascal (Ex 12.46; Nm 9.12). O fato de o Cordeiro santo de Deus já estar morto impediu que Seus ossos fossem quebrados, cumprindo assim a profecia do Salmo 34.20, que diz: Ele lhe guarda todos os seus ossos; nem sequer um deles se quebra.
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2.2. O sepultamento em um sepulcro novo
José de Arimateia, um discípulo secreto de Jesus e respeitável membro do Sinédrio, obteve o consentimento do governador para retirar o corpo do Messias da cruz. Junto com Nicodemos, outro discípulo de Cristo. José de Arimateia envolveu o Seu corpo em lençóis, conforme a tradição judaica (Jo 19.38-42). Sendo um homem rico (Mt 27.57), ele o sepultou em um sepulcro novo escavado na rocha, reservado para si cumprindo assim a profecia de Isaías 53.9. E puseram a sua sepultura com os ímpios e com o rico, na sua morte (...).
2.3. A promessa de ressurreição
Jesus estava morto e sepultado; no entanto, em diversas ocasiões Ele afirmara aos discípulos que ressuscitaria ao terceiro dia (Mt 16.21; 17.23; 20.19; Lc 9.22; 18.33; 24.7,46). No entanto, a tristeza pela morte de seu Mestre parece ter suplantado a maravilhosa promessa. Eles estavam tão desolados, que chegaram a perder a esperança (Mc 16.10,11; Lc 24.21).
2.4. A reivindicação dos sacerdotes
Por desconhecerem o estado de ânimo dos discípulos, uma comissão de sacerdotes reuniu-se na casa de Pilatos e solicitou-lhe uma guarda para vigiar o sepulcro de Jesus. Eles alegaram que Cristo, em vida, havia afirmado que ressuscitaria, e, por isso, era necessário tomar precauções. Temiam, na realidade, que os discípulos pudessem roubar o corpo durante a noite e alegar ao povo que Ele havia ressuscitado. O governador romano atendeu ao pedido e disponibilizou alguns soldados para a vigilância. Dessa forma, asseguraram que o sepulcro estivesse bem guardado (Mt 27.62-66).
2.5. O cumprimento da promessa
Os guardas designados por Pilatos vigiavam o sepulcro quando um terremoto ocorreu e um ser sobrenatural removeu a pedra e sentou-se sobre ela, paralisando os guardas (Mt 28.5; Mc 16.5; Lc 24.4; Jo 20.12). Na manhã de domingo, ao chegarem para ungir o corpo de Jesus, as mulheres encontraram o túmulo aberto e vazio. Dois anjos apareceram e disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou (Lc 24.5,6).
Os principais sacerdotes, sem explicação para o ocorrido, subornaram os guardas para dizer que o corpo havia sido roubado pelos discípulos, mas Suas aparições comprovaram a ressurreição (Mt 28.11-20).
2.6. As aparições do Cristo ressuscitado
Em Jerusalém e arredores, Jesus apareceu à Maria Madalena (Mc 16.9), à outra Maria (Mt 28.1,8-10) e a dois discípulos no caminho de Emaús (Lc 24.13-35). Tomé inicialmente duvidou dos relatos, mas acreditou após Seu aparecimento aos Onze (Jo 20.24-29). O Filho de Deus manifestou visivelmente antes de ascender aos também se mar céus (At 1.4-12).
Na Galileia, Ele apareceu aos discípulos, entregando-lhes a Grande Comissão (Mt 28.16-20); além disso, foi visto por mais de quinhentas pessoas (1 Co 15.6). Apareceu a Tiago e aos apóstolos (1 Co 15.7) e, mais tarde, a Paulo em um encontro dramático (At 9.1-6; 1 Co 15.8).
Jesus havia afirmado a necessidade de Sua morte e garantido Sua ressurreição, condição fundamental para a esperança cristã. Paulo declarou que, assim como Cristo ressuscitou, os salvos também ressuscitarão para a vida eterna (1 Co 15.16-22).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
a Ressurreição de Cristo
A ressurreição de Jesus Cristo é o evento central da fé cristã, que autentica a divindade de Cristo, garante a salvação e assegura a esperança de vida eterna para todos os que creem. O apóstolo Paulo é claro em 1 Coríntios 15:17-19, ao afirmar que, sem a ressurreição, a fé cristã não teria sentido: "E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã a vossa fé."
1. A Preservação do Corpo do Cordeiro Imaculado
Em João 19:33-34, observamos o cumprimento de uma profecia do Antigo Testamento (Salmo 34:20), quando os soldados não quebram os ossos de Jesus, pois Ele já estava morto. Essa ação destaca o caráter imaculado e perfeito de Cristo, o Cordeiro de Deus, que, assim como o cordeiro pascal, não teve nenhum de seus ossos quebrados (Êxodo 12:46; Números 9:12). A preservação de Seu corpo imaculado faz referência à sua pureza, inocência e à necessidade de um sacrifício perfeito para a salvação. Além disso, a lança que traspassou Seu lado (Jo 19:34) resultou em sangue e água, o que muitos estudiosos interpretam como um símbolo da purificação do pecado e do poder do Espírito Santo, que flui da morte de Cristo.
Teologicamente, o ato de traspassar Jesus não apenas confirma Sua morte real, mas também simboliza o sofrimento que Ele suportou por nós, como predito em Zacarias 12:10. Isso nos ensina sobre a profundidade da dor de Cristo e a necessidade de um arrependimento genuíno que é feito possível pelo Seu sacrifício.
2. O Sepultamento em um Sepulcro Novo
O sepultamento de Jesus em um sepulcro novo, fornecido por José de Arimateia, um homem rico e membro do Sinédrio (Mateus 27:57-60), cumpre a profecia de Isaías 53:9: "E puseram a sua sepultura com os ímpios e com o rico, na sua morte." Aqui, o sepulcro representa a transição de Jesus da morte à vida, sendo Ele o "Cordeiro imaculado" que, por Sua morte, trouxe um novo sentido à morte física e à vida eterna. A escolha de José, um discípulo secreto, também aponta para a importância da fé discreta que, na hora da verdade, se manifesta.
3. A Promessa de Ressurreição
Jesus fez várias previsões de Sua ressurreição (Mateus 16:21; 17:23; 20:19). A profecia de Sua ressurreição não foi apenas uma promessa, mas uma condição essencial para a fé cristã. Jesus não apenas morreu por nossos pecados, mas ressuscitou para nossa justificação (Romanos 4:25). Sua ressurreição valida a promessa de que, como Ele vive, também viveremos (João 14:19).
A palavra grega usada para "ressuscitar" no Novo Testamento é "anistemi", que significa "levantar", "despertar", ou "reerguer". Em termos teológicos, a ressurreição de Cristo marca a vitória definitiva sobre o pecado e a morte. Em 1 Coríntios 15:22, Paulo estabelece que "assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo". Portanto, a ressurreição de Cristo é um precursor da ressurreição futura dos crentes, em que todos os justos serão levantados à vida eterna.
4. As Aparições do Cristo Ressuscitado
Após Sua ressurreição, Cristo apareceu várias vezes a diferentes pessoas e grupos. Ele apareceu a Maria Madalena (Marcos 16:9), aos discípulos no caminho de Emaús (Lucas 24:13-35), e até aos 500 irmãos ao mesmo tempo (1 Coríntios 15:6). Essas aparições não são meramente manifestações físicas, mas revelações que ensinam sobre a importância da presença do Cristo vivo. Cada uma dessas aparições possui uma lição profunda: a de Maria Madalena destaca o perdão e a restauração; a dos discípulos em Emaús é uma lição de revelação e entendimento das Escrituras; e a grande comissão dada aos discípulos na Galileia (Mateus 28:16-20) é a base para a missão da Igreja.
As aparições de Jesus nos ensinam que Ele não é um ser distante ou ausente, mas um Salvador presente e ativo na vida dos crentes, guiando-os, confortando-os e comissionando-os para a obra do Reino de Deus.
Aplicação Pessoal
A ressurreição de Cristo não é apenas um evento histórico, mas uma realidade transformadora para o crente. Para o cristão, a ressurreição representa a vitória sobre o pecado e a morte, e é a garantia da nossa própria ressurreição. Em momentos de dificuldade, de morte ou de crise, a esperança na ressurreição de Cristo nos fortalece e nos garante que, como Ele venceu, também venceremos. Assim, a ressurreição de Cristo não é um evento isolado, mas um processo contínuo na vida do crente, que é chamado a viver "em novidade de vida" (Romanos 6:4).
A compreensão profunda da ressurreição de Cristo nos chama a uma vida de santidade, de fé e de expectativa pela consumação da promessa de nossa própria ressurreição. Ela também nos leva a uma vida missionária, pois assim como os discípulos receberam a Grande Comissão, nós também somos chamados a anunciar a Boa Nova da ressurreição, que traz vida eterna a todos os que creem (João 3:16).
Conclusão
A ressurreição de Jesus é o fundamento da fé cristã e o selo de nossa esperança. Sem ela, não há salvação, nem vida eterna. Teologicamente, ela é a garantia de que o sacrifício de Cristo foi aceito por Deus e, consequentemente, o fundamento da nossa justificação. Como cristãos, somos desafiados a viver à luz dessa ressurreição, com fé viva e esperança inabalável, sabendo que, assim como Cristo ressuscitou, nós também ressuscitaremos.
a Ressurreição de Cristo
A ressurreição de Jesus Cristo é o evento central da fé cristã, que autentica a divindade de Cristo, garante a salvação e assegura a esperança de vida eterna para todos os que creem. O apóstolo Paulo é claro em 1 Coríntios 15:17-19, ao afirmar que, sem a ressurreição, a fé cristã não teria sentido: "E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã a vossa fé."
1. A Preservação do Corpo do Cordeiro Imaculado
Em João 19:33-34, observamos o cumprimento de uma profecia do Antigo Testamento (Salmo 34:20), quando os soldados não quebram os ossos de Jesus, pois Ele já estava morto. Essa ação destaca o caráter imaculado e perfeito de Cristo, o Cordeiro de Deus, que, assim como o cordeiro pascal, não teve nenhum de seus ossos quebrados (Êxodo 12:46; Números 9:12). A preservação de Seu corpo imaculado faz referência à sua pureza, inocência e à necessidade de um sacrifício perfeito para a salvação. Além disso, a lança que traspassou Seu lado (Jo 19:34) resultou em sangue e água, o que muitos estudiosos interpretam como um símbolo da purificação do pecado e do poder do Espírito Santo, que flui da morte de Cristo.
Teologicamente, o ato de traspassar Jesus não apenas confirma Sua morte real, mas também simboliza o sofrimento que Ele suportou por nós, como predito em Zacarias 12:10. Isso nos ensina sobre a profundidade da dor de Cristo e a necessidade de um arrependimento genuíno que é feito possível pelo Seu sacrifício.
2. O Sepultamento em um Sepulcro Novo
O sepultamento de Jesus em um sepulcro novo, fornecido por José de Arimateia, um homem rico e membro do Sinédrio (Mateus 27:57-60), cumpre a profecia de Isaías 53:9: "E puseram a sua sepultura com os ímpios e com o rico, na sua morte." Aqui, o sepulcro representa a transição de Jesus da morte à vida, sendo Ele o "Cordeiro imaculado" que, por Sua morte, trouxe um novo sentido à morte física e à vida eterna. A escolha de José, um discípulo secreto, também aponta para a importância da fé discreta que, na hora da verdade, se manifesta.
3. A Promessa de Ressurreição
Jesus fez várias previsões de Sua ressurreição (Mateus 16:21; 17:23; 20:19). A profecia de Sua ressurreição não foi apenas uma promessa, mas uma condição essencial para a fé cristã. Jesus não apenas morreu por nossos pecados, mas ressuscitou para nossa justificação (Romanos 4:25). Sua ressurreição valida a promessa de que, como Ele vive, também viveremos (João 14:19).
A palavra grega usada para "ressuscitar" no Novo Testamento é "anistemi", que significa "levantar", "despertar", ou "reerguer". Em termos teológicos, a ressurreição de Cristo marca a vitória definitiva sobre o pecado e a morte. Em 1 Coríntios 15:22, Paulo estabelece que "assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo". Portanto, a ressurreição de Cristo é um precursor da ressurreição futura dos crentes, em que todos os justos serão levantados à vida eterna.
4. As Aparições do Cristo Ressuscitado
Após Sua ressurreição, Cristo apareceu várias vezes a diferentes pessoas e grupos. Ele apareceu a Maria Madalena (Marcos 16:9), aos discípulos no caminho de Emaús (Lucas 24:13-35), e até aos 500 irmãos ao mesmo tempo (1 Coríntios 15:6). Essas aparições não são meramente manifestações físicas, mas revelações que ensinam sobre a importância da presença do Cristo vivo. Cada uma dessas aparições possui uma lição profunda: a de Maria Madalena destaca o perdão e a restauração; a dos discípulos em Emaús é uma lição de revelação e entendimento das Escrituras; e a grande comissão dada aos discípulos na Galileia (Mateus 28:16-20) é a base para a missão da Igreja.
As aparições de Jesus nos ensinam que Ele não é um ser distante ou ausente, mas um Salvador presente e ativo na vida dos crentes, guiando-os, confortando-os e comissionando-os para a obra do Reino de Deus.
Aplicação Pessoal
A ressurreição de Cristo não é apenas um evento histórico, mas uma realidade transformadora para o crente. Para o cristão, a ressurreição representa a vitória sobre o pecado e a morte, e é a garantia da nossa própria ressurreição. Em momentos de dificuldade, de morte ou de crise, a esperança na ressurreição de Cristo nos fortalece e nos garante que, como Ele venceu, também venceremos. Assim, a ressurreição de Cristo não é um evento isolado, mas um processo contínuo na vida do crente, que é chamado a viver "em novidade de vida" (Romanos 6:4).
A compreensão profunda da ressurreição de Cristo nos chama a uma vida de santidade, de fé e de expectativa pela consumação da promessa de nossa própria ressurreição. Ela também nos leva a uma vida missionária, pois assim como os discípulos receberam a Grande Comissão, nós também somos chamados a anunciar a Boa Nova da ressurreição, que traz vida eterna a todos os que creem (João 3:16).
Conclusão
A ressurreição de Jesus é o fundamento da fé cristã e o selo de nossa esperança. Sem ela, não há salvação, nem vida eterna. Teologicamente, ela é a garantia de que o sacrifício de Cristo foi aceito por Deus e, consequentemente, o fundamento da nossa justificação. Como cristãos, somos desafiados a viver à luz dessa ressurreição, com fé viva e esperança inabalável, sabendo que, assim como Cristo ressuscitou, nós também ressuscitaremos.
3. A ASCENSÃO
Após ressuscitar, Jesus permaneceu na terra por mais 40 dias, ministrando aos Seus discípulos; então, Ele ascendeu aos céus (At 1.1-9). A ascensão marcou o fim do ministério terreno de Cristo, mas não encerrou a história da redenção, pois Ele prometeu voltar para buscar os Seus (Mt 16.27; Mc 13.26,27; Jo 14.2-4).
Enquanto Jesus desaparecia nas nuvens, dois anjos apareceram aos discípulos, assegurando-lhes que Ele retornaria da mesma forma que havia subido (At 1.11). Essa é a nossa esperança.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
a Ascensão de Cristo
A ascensão de Jesus é um evento fundamental na história cristã, não apenas como o momento em que o ministério terreno de Cristo chegou ao fim, mas também como a confirmação da Sua vitória completa sobre a morte e a ascensão ao lugar de honra à direita de Deus Pai. Este evento, registrado em Atos 1:9-11, marca a transição entre o ministério de Cristo na Terra e o início da missão da Igreja no poder do Espírito Santo.
1. A Ascensão: O Fim do Ministério Terrestre, Mas Não o Fim da História da Redenção
A ascensão de Cristo não deve ser vista como um abandono de Jesus em relação aos Seus discípulos, mas como a manifestação de Sua glória e poder. Em Atos 1:9, Lucas descreve que, enquanto Jesus estava sendo elevado, "uma nuvem O encobriu dos olhos deles." Essa nuvem, que frequentemente simboliza a presença de Deus, aponta para a glorificação de Jesus, o qual agora se senta à direita do Pai (Marcos 16:19; Hebreus 1:3), sinalizando que Sua obra redentora foi concluída com sucesso. A ascensão é, assim, a culminação de Sua obra terrestre e a prova de Sua autoridade divina.
Teologicamente, a ascensão é parte integral da obra de Cristo na redenção da humanidade. Ela é inseparável da cruz e da ressurreição. Sem a ascensão, não haveria a ascensão do Espírito Santo, que é dado à Igreja para continuar a obra de Cristo. Em João 16:7, Jesus afirma: "Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós." A ascensão de Cristo abre o caminho para o Pentecostes, no qual o Espírito Santo desceu sobre os discípulos, fortalecendo-os e capacitando-os para a missão.
2. A Promessa do Retorno de Cristo
Os anjos, que aparecem aos discípulos após a ascensão de Cristo, reforçam a promessa de Seu retorno: "Este Jesus, que dentre vós foi assunto ao céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir" (Atos 1:11). O retorno de Cristo é uma esperança cristã fundamental. A palavra grega usada para "retornar" aqui é "erchomai", que implica não apenas em um retorno físico, mas também em um retorno com grande poder e glória (Mateus 16:27; Apocalipse 1:7).
Esta promessa do retorno de Cristo tem profundas implicações para a teologia cristã e a vida do crente. O retorno de Cristo está ligado à consumação do Reino de Deus, à ressurreição dos mortos e ao juízo final. Assim, a ascensão não é apenas um fim, mas também o ponto de início para o cumprimento da promessa de Deus de restaurar todas as coisas. Jesus prometeu voltar para buscar os Seus, e isso se refere tanto à vinda de Cristo para arrebatar Sua Igreja (1 Tessalonicenses 4:16-17) quanto à vinda definitiva para estabelecer Seu Reino eterno.
3. A Ascensão e a Exaltação de Cristo
A ascensão de Jesus também é uma expressão da Sua exaltação. Em Filipenses 2:9-11, Paulo descreve a exaltação de Cristo após Sua morte e ressurreição: "Pelo que também Deus O exaltou soberanamente e Lhe deu um nome que é sobre todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra." A ascensão é a realização dessa exaltação. Cristo não apenas ascende, mas Ele é "exaltado" e recebe toda autoridade no céu e na terra. Ele é o Rei que agora governa, e o Seu retorno será com poder e glória (Mateus 24:30).
A raiz grega de "exaltar" em Filipenses 2:9 é "hipsoo", que significa "levantar", "erguer", e implica uma elevação de status e autoridade. Isso reflete a posição de Cristo como Senhor e Rei. Ele não é mais o Jesus humilhado da cruz, mas o Senhor exaltado à direita de Deus, preparando-se para retornar em glória.
4. Aplicação Pessoal
A ascensão de Cristo tem várias aplicações práticas e espirituais para a vida do crente:
Esperança no Retorno de Cristo: A ascensão nos lembra que nossa esperança cristã não é em uma realidade presente e visível, mas no retorno glorioso de Cristo. Este retorno nos dá esperança diante das dificuldades, pois sabemos que, ao final, Cristo trará justiça e restabelecerá a ordem. Isso deve inspirar perseverança, fé e alegria no crente, pois "nossa cidadania está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo" (Filipenses 3:20).
Chamado à Missão: A ascensão de Cristo marca o início do ministério da Igreja, com a grande comissão de fazer discípulos de todas as nações (Mateus 28:19-20). Como Cristo ascendeu, Ele deixou a responsabilidade de levar a mensagem da salvação a todas as pessoas. A ascensão, portanto, reforça a missão contínua da Igreja na Terra.
A Presença de Cristo no Espírito Santo: Enquanto a ascensão de Cristo marcou Sua partida física, ela também marcou o início da presença contínua de Cristo no Espírito Santo. Em Mateus 28:20, Jesus promete: "E eis que estou convosco todos os dias, até a consumação do século." A presença do Espírito Santo é a maneira pela qual Cristo continua a guiar, fortalecer e capacitar os crentes para a missão.
Conclusão
A ascensão de Cristo é um evento multifacetado que sela a vitória de Cristo sobre a morte, inaugura o ministério do Espírito Santo e aponta para o retorno glorioso de Cristo. Teologicamente, ela reafirma a soberania de Cristo e Sua autoridade sobre toda a criação. Para os cristãos, ela deve ser um lembrete constante da esperança em Seu retorno, da responsabilidade de levar a mensagem do Evangelho ao mundo e da certeza de que Cristo está presente conosco por meio do Espírito Santo, guiando-nos em nossa jornada de fé e missão.
a Ascensão de Cristo
A ascensão de Jesus é um evento fundamental na história cristã, não apenas como o momento em que o ministério terreno de Cristo chegou ao fim, mas também como a confirmação da Sua vitória completa sobre a morte e a ascensão ao lugar de honra à direita de Deus Pai. Este evento, registrado em Atos 1:9-11, marca a transição entre o ministério de Cristo na Terra e o início da missão da Igreja no poder do Espírito Santo.
1. A Ascensão: O Fim do Ministério Terrestre, Mas Não o Fim da História da Redenção
A ascensão de Cristo não deve ser vista como um abandono de Jesus em relação aos Seus discípulos, mas como a manifestação de Sua glória e poder. Em Atos 1:9, Lucas descreve que, enquanto Jesus estava sendo elevado, "uma nuvem O encobriu dos olhos deles." Essa nuvem, que frequentemente simboliza a presença de Deus, aponta para a glorificação de Jesus, o qual agora se senta à direita do Pai (Marcos 16:19; Hebreus 1:3), sinalizando que Sua obra redentora foi concluída com sucesso. A ascensão é, assim, a culminação de Sua obra terrestre e a prova de Sua autoridade divina.
Teologicamente, a ascensão é parte integral da obra de Cristo na redenção da humanidade. Ela é inseparável da cruz e da ressurreição. Sem a ascensão, não haveria a ascensão do Espírito Santo, que é dado à Igreja para continuar a obra de Cristo. Em João 16:7, Jesus afirma: "Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós." A ascensão de Cristo abre o caminho para o Pentecostes, no qual o Espírito Santo desceu sobre os discípulos, fortalecendo-os e capacitando-os para a missão.
2. A Promessa do Retorno de Cristo
Os anjos, que aparecem aos discípulos após a ascensão de Cristo, reforçam a promessa de Seu retorno: "Este Jesus, que dentre vós foi assunto ao céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir" (Atos 1:11). O retorno de Cristo é uma esperança cristã fundamental. A palavra grega usada para "retornar" aqui é "erchomai", que implica não apenas em um retorno físico, mas também em um retorno com grande poder e glória (Mateus 16:27; Apocalipse 1:7).
Esta promessa do retorno de Cristo tem profundas implicações para a teologia cristã e a vida do crente. O retorno de Cristo está ligado à consumação do Reino de Deus, à ressurreição dos mortos e ao juízo final. Assim, a ascensão não é apenas um fim, mas também o ponto de início para o cumprimento da promessa de Deus de restaurar todas as coisas. Jesus prometeu voltar para buscar os Seus, e isso se refere tanto à vinda de Cristo para arrebatar Sua Igreja (1 Tessalonicenses 4:16-17) quanto à vinda definitiva para estabelecer Seu Reino eterno.
3. A Ascensão e a Exaltação de Cristo
A ascensão de Jesus também é uma expressão da Sua exaltação. Em Filipenses 2:9-11, Paulo descreve a exaltação de Cristo após Sua morte e ressurreição: "Pelo que também Deus O exaltou soberanamente e Lhe deu um nome que é sobre todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra." A ascensão é a realização dessa exaltação. Cristo não apenas ascende, mas Ele é "exaltado" e recebe toda autoridade no céu e na terra. Ele é o Rei que agora governa, e o Seu retorno será com poder e glória (Mateus 24:30).
A raiz grega de "exaltar" em Filipenses 2:9 é "hipsoo", que significa "levantar", "erguer", e implica uma elevação de status e autoridade. Isso reflete a posição de Cristo como Senhor e Rei. Ele não é mais o Jesus humilhado da cruz, mas o Senhor exaltado à direita de Deus, preparando-se para retornar em glória.
4. Aplicação Pessoal
A ascensão de Cristo tem várias aplicações práticas e espirituais para a vida do crente:
Esperança no Retorno de Cristo: A ascensão nos lembra que nossa esperança cristã não é em uma realidade presente e visível, mas no retorno glorioso de Cristo. Este retorno nos dá esperança diante das dificuldades, pois sabemos que, ao final, Cristo trará justiça e restabelecerá a ordem. Isso deve inspirar perseverança, fé e alegria no crente, pois "nossa cidadania está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo" (Filipenses 3:20).
Chamado à Missão: A ascensão de Cristo marca o início do ministério da Igreja, com a grande comissão de fazer discípulos de todas as nações (Mateus 28:19-20). Como Cristo ascendeu, Ele deixou a responsabilidade de levar a mensagem da salvação a todas as pessoas. A ascensão, portanto, reforça a missão contínua da Igreja na Terra.
A Presença de Cristo no Espírito Santo: Enquanto a ascensão de Cristo marcou Sua partida física, ela também marcou o início da presença contínua de Cristo no Espírito Santo. Em Mateus 28:20, Jesus promete: "E eis que estou convosco todos os dias, até a consumação do século." A presença do Espírito Santo é a maneira pela qual Cristo continua a guiar, fortalecer e capacitar os crentes para a missão.
Conclusão
A ascensão de Cristo é um evento multifacetado que sela a vitória de Cristo sobre a morte, inaugura o ministério do Espírito Santo e aponta para o retorno glorioso de Cristo. Teologicamente, ela reafirma a soberania de Cristo e Sua autoridade sobre toda a criação. Para os cristãos, ela deve ser um lembrete constante da esperança em Seu retorno, da responsabilidade de levar a mensagem do Evangelho ao mundo e da certeza de que Cristo está presente conosco por meio do Espírito Santo, guiando-nos em nossa jornada de fé e missão.
CONCLUSÃO
Não há adjetivos que possam descrever plenamente a dor e a angústia que Jesus sofreu na cruz ao carregar o peso de nossos pecados. Tudo pode ser resumido em uma palavra: amor.
Cristo cumpriu Sua missão de forma completa: tornou-se homem, viveu entre nós, curou, libertou, anunciou o Reino de Deus e entregou Sua vida como sacrifício perfeito pelos pecados da humanidade, declarando na cruz: Está consumado!
Ao terceiro dia o Salvador ressuscitou, confirmando que Ele venceu a morte e pagou o preço por nossas iniquidades. Encerrada a Sua jornada neste mundo, Ele ascendeu aos céus e hoje está à direita de Deus-Pai, governando e abençoando a Sua Igreja. Enquanto isso, aguardamos o Seu regresso.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Conclusão da Obra de Cristo
A conclusão da obra redentora de Cristo, conforme descrita, não é apenas um ponto final na Sua missão terrena, mas o início de uma nova era para a humanidade. A crucificação, ressurreição e ascensão de Jesus formam o cerne do evangelho cristão e são eventos profundamente significativos para a fé cristã, marcando a vitória de Cristo sobre o pecado, a morte e o poder das trevas.
1. A Cruz: O Sacrifício de Amor Incompreensível
A cruz é o lugar onde o amor de Deus foi mais profundamente demonstrado. O sofrimento de Jesus na cruz, ao carregar os pecados da humanidade, é inexplicável em sua totalidade. Em João 19:30, Jesus declara: "Está consumado!", uma expressão que em grego é "tetelestai" (τετέλεσται), que significa "está completo", "foi realizado". Esta palavra não indica um simples fim, mas o cumprimento perfeito de um plano divino para a salvação do mundo. Teologicamente, isso aponta para a perfeita obediência de Cristo ao Pai, uma obediência que levou até o fim, com o sacrifício de Sua própria vida (Filipenses 2:8).
A raiz do termo grego "tetelestai" carrega a ideia de uma obra concluída e sem necessidade de mais nada para ser feito. A redenção foi completamente realizada na cruz, e não há mais nada que o ser humano precise fazer para ser salvo além de crer em Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. O amor de Cristo na cruz é o ápice do "amor ágape", o amor sacrificial, que não espera retorno, mas se oferece incondicionalmente pelo bem do outro (1 João 3:16).
2. A Ressurreição: A Vitória Sobre a Morte e o Pecado
A ressurreição de Jesus é a confirmação de que Ele venceu a morte e o pecado. O apóstolo Paulo escreve em 1 Coríntios 15:17: "E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé; ainda estais nos vossos pecados." A ressurreição é o selo da vitória de Cristo sobre os poderes do mal e a garantia da nossa própria ressurreição (Romanos 6:4). A palavra grega usada para ressurreição é "anastasis" (ἀνάστασις), que significa literalmente "levantar-se de novo", apontando para a restauração completa da vida após a morte.
A ressurreição é uma promessa futura para todos os crentes. Assim como Cristo ressuscitou, também ressuscitaremos para uma vida eterna com Ele (1 Coríntios 15:20-22). Isso nos dá uma esperança que transcende as circunstâncias temporais e aponta para a eternidade. A vitória sobre a morte que Jesus conquistou não é apenas um evento histórico, mas uma realidade espiritual que os crentes podem viver no presente com a certeza de que a morte não tem mais poder sobre nós (1 Coríntios 15:54-57).
3. A Ascensão: A Glorificação de Cristo e a Expectativa do Retorno
A ascensão de Jesus, registrada em Atos 1:9-11, não apenas marca o fim do ministério físico de Cristo na Terra, mas também Sua glorificação. A ascensão confirma Sua posição à direita de Deus, de onde Ele intercede por nós e governa soberanamente (Marcos 16:19; Hebreus 1:3). A palavra "ascensão" em grego é "anabaino" (ἀναβαίνω), que significa literalmente "subir", apontando para a elevação física de Cristo, mas também simbolizando Sua autoridade divina sobre todo o cosmos.
A ascensão de Cristo também é um lembrete para os cristãos de que, embora Cristo tenha ascendido aos céus, Ele está presente em espírito por meio do Espírito Santo. Ele cumpre a promessa de estar conosco "todos os dias até a consumação do século" (Mateus 28:20), guiando e fortalecendo a Igreja para a missão de fazer discípulos de todas as nações.
4. Aplicação Pessoal: Vivendo na Esperança e na Missão de Cristo
Viver com a certeza da vitória: A obra de Cristo na cruz, Sua ressurreição e ascensão garantem que a vitória sobre o pecado e a morte já foi conquistada. Para o cristão, isso significa viver com a confiança de que, em Cristo, somos mais que vencedores (Romanos 8:37). A morte não tem mais a última palavra sobre nossa vida, e a ressurreição nos dá a esperança de uma eternidade com Deus.
A vida como resposta ao amor de Cristo: O amor demonstrado por Cristo na cruz deve nos impulsionar a viver uma vida de amor e serviço a Deus e ao próximo. O mandamento de amar como Cristo amou (João 13:34) deve ser o princípio orientador da vida cristã, refletindo em ações práticas de misericórdia, perdão e serviço.
A expectativa do retorno de Cristo: A promessa de que Cristo retornará nos dá uma esperança viva. Assim como os discípulos aguardavam o retorno de Jesus após Sua ascensão, os cristãos de hoje vivem com a expectativa do retorno glorioso de Cristo (Tito 2:13). Isso nos chama a viver uma vida de vigilância e santidade, pois "o Senhor virá como ladrão de noite" (1 Tessalonicenses 5:2).
Participação na missão de Cristo: O fato de Cristo ascender ao céu não nos libera de nossa missão, mas nos chama a cumprir a Grande Comissão, levando o evangelho a todas as nações (Mateus 28:19-20). Como membros do Corpo de Cristo, somos chamados a ser Suas testemunhas no mundo, proclamando Sua morte, ressurreição e a promessa de Sua vinda.
Conclusão
A obra de Cristo é o fundamento da nossa fé. Ele cumpriu Sua missão de maneira perfeita e incomparável. Sua morte, ressurreição e ascensão nos asseguram a salvação, a vitória sobre a morte e a esperança do retorno de Cristo. Para o cristão, isso deve ser vivido com gratidão, esperança e um compromisso renovado com a missão de levar as boas novas de Cristo ao mundo. Ao olhar para a cruz, a ressurreição e a ascensão, somos chamados a viver em luz da Sua obra redentora e a esperar com ansiosa expectativa Seu retorno glorioso.
Conclusão da Obra de Cristo
A conclusão da obra redentora de Cristo, conforme descrita, não é apenas um ponto final na Sua missão terrena, mas o início de uma nova era para a humanidade. A crucificação, ressurreição e ascensão de Jesus formam o cerne do evangelho cristão e são eventos profundamente significativos para a fé cristã, marcando a vitória de Cristo sobre o pecado, a morte e o poder das trevas.
1. A Cruz: O Sacrifício de Amor Incompreensível
A cruz é o lugar onde o amor de Deus foi mais profundamente demonstrado. O sofrimento de Jesus na cruz, ao carregar os pecados da humanidade, é inexplicável em sua totalidade. Em João 19:30, Jesus declara: "Está consumado!", uma expressão que em grego é "tetelestai" (τετέλεσται), que significa "está completo", "foi realizado". Esta palavra não indica um simples fim, mas o cumprimento perfeito de um plano divino para a salvação do mundo. Teologicamente, isso aponta para a perfeita obediência de Cristo ao Pai, uma obediência que levou até o fim, com o sacrifício de Sua própria vida (Filipenses 2:8).
A raiz do termo grego "tetelestai" carrega a ideia de uma obra concluída e sem necessidade de mais nada para ser feito. A redenção foi completamente realizada na cruz, e não há mais nada que o ser humano precise fazer para ser salvo além de crer em Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. O amor de Cristo na cruz é o ápice do "amor ágape", o amor sacrificial, que não espera retorno, mas se oferece incondicionalmente pelo bem do outro (1 João 3:16).
2. A Ressurreição: A Vitória Sobre a Morte e o Pecado
A ressurreição de Jesus é a confirmação de que Ele venceu a morte e o pecado. O apóstolo Paulo escreve em 1 Coríntios 15:17: "E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé; ainda estais nos vossos pecados." A ressurreição é o selo da vitória de Cristo sobre os poderes do mal e a garantia da nossa própria ressurreição (Romanos 6:4). A palavra grega usada para ressurreição é "anastasis" (ἀνάστασις), que significa literalmente "levantar-se de novo", apontando para a restauração completa da vida após a morte.
A ressurreição é uma promessa futura para todos os crentes. Assim como Cristo ressuscitou, também ressuscitaremos para uma vida eterna com Ele (1 Coríntios 15:20-22). Isso nos dá uma esperança que transcende as circunstâncias temporais e aponta para a eternidade. A vitória sobre a morte que Jesus conquistou não é apenas um evento histórico, mas uma realidade espiritual que os crentes podem viver no presente com a certeza de que a morte não tem mais poder sobre nós (1 Coríntios 15:54-57).
3. A Ascensão: A Glorificação de Cristo e a Expectativa do Retorno
A ascensão de Jesus, registrada em Atos 1:9-11, não apenas marca o fim do ministério físico de Cristo na Terra, mas também Sua glorificação. A ascensão confirma Sua posição à direita de Deus, de onde Ele intercede por nós e governa soberanamente (Marcos 16:19; Hebreus 1:3). A palavra "ascensão" em grego é "anabaino" (ἀναβαίνω), que significa literalmente "subir", apontando para a elevação física de Cristo, mas também simbolizando Sua autoridade divina sobre todo o cosmos.
A ascensão de Cristo também é um lembrete para os cristãos de que, embora Cristo tenha ascendido aos céus, Ele está presente em espírito por meio do Espírito Santo. Ele cumpre a promessa de estar conosco "todos os dias até a consumação do século" (Mateus 28:20), guiando e fortalecendo a Igreja para a missão de fazer discípulos de todas as nações.
4. Aplicação Pessoal: Vivendo na Esperança e na Missão de Cristo
Viver com a certeza da vitória: A obra de Cristo na cruz, Sua ressurreição e ascensão garantem que a vitória sobre o pecado e a morte já foi conquistada. Para o cristão, isso significa viver com a confiança de que, em Cristo, somos mais que vencedores (Romanos 8:37). A morte não tem mais a última palavra sobre nossa vida, e a ressurreição nos dá a esperança de uma eternidade com Deus.
A vida como resposta ao amor de Cristo: O amor demonstrado por Cristo na cruz deve nos impulsionar a viver uma vida de amor e serviço a Deus e ao próximo. O mandamento de amar como Cristo amou (João 13:34) deve ser o princípio orientador da vida cristã, refletindo em ações práticas de misericórdia, perdão e serviço.
A expectativa do retorno de Cristo: A promessa de que Cristo retornará nos dá uma esperança viva. Assim como os discípulos aguardavam o retorno de Jesus após Sua ascensão, os cristãos de hoje vivem com a expectativa do retorno glorioso de Cristo (Tito 2:13). Isso nos chama a viver uma vida de vigilância e santidade, pois "o Senhor virá como ladrão de noite" (1 Tessalonicenses 5:2).
Participação na missão de Cristo: O fato de Cristo ascender ao céu não nos libera de nossa missão, mas nos chama a cumprir a Grande Comissão, levando o evangelho a todas as nações (Mateus 28:19-20). Como membros do Corpo de Cristo, somos chamados a ser Suas testemunhas no mundo, proclamando Sua morte, ressurreição e a promessa de Sua vinda.
Conclusão
A obra de Cristo é o fundamento da nossa fé. Ele cumpriu Sua missão de maneira perfeita e incomparável. Sua morte, ressurreição e ascensão nos asseguram a salvação, a vitória sobre a morte e a esperança do retorno de Cristo. Para o cristão, isso deve ser vivido com gratidão, esperança e um compromisso renovado com a missão de levar as boas novas de Cristo ao mundo. Ao olhar para a cruz, a ressurreição e a ascensão, somos chamados a viver em luz da Sua obra redentora e a esperar com ansiosa expectativa Seu retorno glorioso.
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Onde e como Jesus foi sepultado?
R.: José de Arimateia e Nicodemos envolveram o corpo do Senhor em um lençol e o colocaram em um sepulcro escavado na rocha (Jo 19.38-42).
Fonte: Central Gospel
ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - ANO 1- N° 3
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