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SUPLEMENTO EXCLUSIVO AO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
OBJETIVOS
PARA COMEÇAR A AULA
Entregue uma folha de papel a cada participante; se não, entregue as folhas somente a alguns voluntários. Fale sobre a fragilidade da folha de papel e peça que cada um a agite no ar com bastante força até que possamos ouvir o barulho que elas fazem. Depois, peça que todos amassem bastante a sua folha, fazendo bolinhas, e em seguida tentem repetir o mesmo gesto de agitá-las. Dessa vez não haverá som algum. Por causa da graça, resistimos às agitações, apesar de sermos frágeis, e todos perceberem nosso barulho. Sem a graça seríamos como papel amassado.
LEITURA ADICIONAL
Texto Áureo
“Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo”. 2Co 12.9
Leitura Bíblica Com Todos
2 Coríntios 12.1-18
Verdade Prática
Quanto mais fracos, tanto mais forte a operação do poder de Cristo em nós e através de nós.
Devocional Diário
INTRODUÇÃO
Para que ninguém questionasse sua comunhão com Cristo, Paulo narra seu arrebatamento, a dura prova do espinho na carne e a graça que basta.
I- VISÕES E REVELAÇÕES (12.1-6)
Ao expor seus sofrimentos, Paulo toca na essência da vida cristã. Seja qual for o grau de renúncia exigido de nós, através da obediência a Jesus testemunharmos nossa fé na realidade perfeita que virá.
1- Arrebatado ao terceiro céu (12.1-2) Se é necessário que me glorie, ainda que não convém, passarei às visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao terceiro céu, se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe.
Essas experiências de êxtase celestial diferem, em muito, dos sofrimentos que Paulo suportou por amor ao Evangelho. Desde a época de sua conversão, às portas de Damasco, ele havia recebido visões de Jesus (At 16.9, 10; 18.9, 10; 22.17-21; 23.11; 26.19; 27.23, 24; e ver Gl 2.2). Essas experiências frequentes de Paulo confirmaram seu relacionamento íntimo com seu Senhor e lhe conferiram uma posição diferenciada em relação aos que questionavam sua legitimidade apostólica. Paulo escreve sobre seu arrebatamento ao terceiro céu, ao qual na passagem paralela chama de paraíso (v. 4). Mas qual é o sentido de “o terceiro céu”? Existem três níveis: O primeiro céu é o que vemos, a atmosfera, as nuvens; o segundo céu é o da astronomia, não visível aos olhos humanos; e o terceiro céu é o de Deus, espiritual, a morada de Deus; o céu dos céus; o mais alto entre os céus; habitação de Deus, morada dos seus anjos e dos salvos (Dt 10.14; 1Re 8.27; 2Cr 2.6; 6.18; Ne 9.6). Cristo entrou nesse céu para estar no santuário da presença de Deus (Hb 9.24; Ef 4.10).
2- As palavras inefáveis (12.3-4) Foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir (12.4).
O termo “paraíso” refere-se também ao terceiro céu e nos ajuda a entender um pouco mais deste lugar. No Novo Testamento a palavra “paraíso” aparece três vezes: Lucas 23.43, “hoje você estará comigo no paraíso”; Apocalipse 2.7, “ao vencedor, eu lhe darei o direito de comer da árvore da vida, que é o paraíso de Deus”; e 2 Coríntios 12.4. Deus nos permite ter um vislumbre do céu. Ele levanta a cortina do céu para que possamos ver o que tem reservado para nós. Há duas partes nesse versículo 4: Paulo diz ter ouvido coisas inefáveis e uma recomendação para guardá-las. No céu, tudo é tão diferente que é impossível compará-lo àquilo que Paulo sempre conheceu na terra. Ele se sentiu incapaz de descrever o que observou. Provavelmente, as coisas que Paulo ouviu e assistiu no céu são maravilhosas demais para que nossa mente humana possa captar e assimilar. Por que o Senhor concedeu a Paulo essa visão do céu se o apóstolo não pode revelá-la? Ninguém tem a resposta a esta pergunta. Todavia, sabemos que todas as aparições de Jesus a Paulo tiveram o objetivo de encorajá-lo para sua missão, durante a qual enfrentaria aflição e maus tratos físicos.
3- A Glória é do Senhor (12.5-6) Pois, se eu vier a gloriar-me, não serei néscio, porque direi a verdade; mas abstenho-me para que ninguém se preocupe comigo mais do que em mim vê ou de mim ouve (12.6).
A respeito do seu arrebatamento, Paulo diz: “De tal coisa me gloriarei; não, porém, de mim mesmo” (12.5). Note que ele se glória de ter sido arrebatado, mas diz que não se gloria de si mesmo. Parece contraditório, mas é coerente. Paulo se glória do que Deus faz, nunca de si mesmo. As provações e a graça de Deus o forjaram até que não pudesse gloriar-se de nada em si mesmo, a não ser das suas fraquezas (12.5). Ainda que tenha vivido algo grandioso, Paulo não se considera merecedor de nada. Submisso a Jesus, ele sabe que todas as renúncias vividas são, afinal, melhores do que qualquer projeto de sucesso humano. Embora lhe parecesse insensato, ele diz que poderia, se quisesse, vangloriar-se do arrebatamento, pois não estaria mentindo. Contudo, prefere não se gloriar de nada para que ninguém pense que ele é algo a mais do que um homem comum; para que, afinal, se interessem pelo Evangelho que ele ensina, não por ele mesmo. Note que os falsos mestres faziam o contrário e, assim, enganam a muitos.
II- A MINHA GRAÇA TE BASTA (12.7-13)
Toda a trajetória de Paulo mostra bem o poder da graça para nos garantir o sustento da fé e da paciência nas tribulações. Como eram incoerentes os que se julgavam superiores e não percebiam que é nas fraquezas que o poder de Deus se manifesta.
1- O espinho na carne (12.7-10) E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exaltasse (12.7).
Ninguém que tivesse recebido tantas revelações poderiam evitar a soberba, por isso Jesus permitiu um “espinho na carne”. Assim como não sabemos o que foi revelado a Paulo, também não sabemos o que era tal espinho. Contudo, sabemos que Jesus só permitiu a atuação desse “mensageiro de Satanás” para que o apóstolo pudesse inclinar-se ao espírito e não à soberba. Ao recusar os apelos de Paulo para se ver livre do espinho (12.8), Jesus mostra que a graça é um favor que nos capacita a suportar com firmeza as tribulações. Na medida que nossa opção pelo Evangelho nos gera lutas íntimas, a graça do Senhor nos sustenta para que não percamos a fé. Paulo sabe que Deus está no controle, não Satanás. Se Satanás realizasse seu desejo, ele teria preferido que o apóstolo Paulo fosse orgulhoso em vez de humilde. Carson escreve: “Os interesses [de Satanás] seriam muito melhor servidos se Paulo fosse se tornar insuportavelmente arrogante”. Então, a causa de Cristo sofreria prejuízo irreparável.
2- Três vezes pedi livramento (12.8) Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim.
Paulo apelou a Jesus para que tirasse dele essa aflição. A expressão “três vezes” nos lembra as orações de Jesus a Deus no jardim do Getsemani. Paulo apelou três vezes ao Senhor para que o livrasse dos ataques do maligno e recebeu uma resposta negativa que foi, contudo, satisfatória. A vontade de Deus é o principal fator na resposta de nossas orações. Deus ouve nossas petições, mas só as satisfaz se estiverem em acordo com a sua vontade. Ele busca promover o nosso bem-estar espiritual, que no caso de Paulo era mantê-lo humilde. Deus não lhe tirou o mal, mas sim lhe deu a força para suportá-lo. Deus não nos priva das experiências difíceis; capacita-nos para vencê-las e sair delas. Paulo deve ter orado assim: “Ó Senhor, remova o espinho. Livra-me desse mensageiro de Satanás. Estou sofrendo e já não posso suportá-lo. O Senhor respondeu à oração de Paulo, mas não conforme a maneira dele.
3- A graça que basta e fortalece (12.9,10) Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo (2.9).
A resposta do Senhor tem valor permanente. Em outras palavras, Jesus enuncia um preceito que é verdade para todas as pessoas, em todos os lugares e em todos os tempos. Embora a resposta do Senhor seja negativa, não obstante ela dá a Paulo a certeza de que Jesus o supre em todas suas necessidades. Sua graça é suficiente. À parte das dádivas da redenção, do chamado apostólico e do poder espiritual que recebeu, Paulo obteve o dom da graça, que aqui consistia em equilíbrio e sustentação para lidar com as dificuldades de sua vida. O apóstolo pôde suportar a dor de sua aflição por causa do alívio que o Senhor lhe estendia; Jesus não removeu o espinho da carne de Paulo, mas concedeu-lhe alívio por meio de Sua graça Todo-Suficiente. A conclusão é uma nota de triunfo: “Pois quando eu estou fraco, então eu sou forte”. (12.10). De modo semelhante, o Senhor vai responder nossa oração, mas talvez não segundo a nossa maneira.
III- PRONTO PARA A TERCEIRA VISITA (12.14-21)
Quase ao final de sua epístola, Paulo revela estar pronto para visitar os coríntios pela terceira vez e reafirma seu propósito de servir aos irmãos com entrega total e nenhuma retribuição, como um pai que entrega ao filho o que tem de melhor:
1- Procuro vosso bem (12.14-15) Eis que, pela terceira vez, estou pronto a ir ter convosco e não vos serei pesado; pois não vou atrás dos vossos bens, mas procuro a vós outros. Não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos (12.14).
Paulo anuncia sua intenção de retornar ao Corinto para reencontrar os irmãos. Na expectativa de já ter esclarecido o tema do seu sustento pessoal, ele reafirma que assumirá suas próprias despesas como sempre fez: “pois não vou atrás dos vossos bens, mas procuro a vós outros. Essa afirmação mostra que, diferente dos falsos apóstolos, sua prioridade eram as pessoas.
A seguir, Paulo explica a oposição entre os seus propósitos exclusivamente espirituais e os interesses materiais dos enganadores. Ele se considera um pai que deve prover tesouros espirituais para a igreja e utiliza uma das mais belas definições de autenticidade pastoral de toda a bíblia: Eu de boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol da vossa alma (12.15). Apesar de ser sincero, Paulo está apreensivo quanto à forma que o receberão, por isso ele pergunta: “Se mais vos amo, serei menos amado?” (12.15).
2- Não vos serei pesado (12.16-18) Pois seja assim, eu não vos fui pesado; porém, sendo astuto, vos prendi com dolo (12.16).
Sutilmente, Paulo mostra que os coríntios foram enganados e dedicam pouco apreço por quem os ama de fato. Caluniadores diziam que ele recusou sustento porque tinha a intenção o dolo de obrigá-los a uma coleta abusiva (12.16). Podemos deduzir o quanto foram dolorosas as acusações relativas à coleta à qual Paulo havia se empenhado para angariar recursos para os pobres da Judeia. Os coríntios foram desafiados a também dar suas ofertas (1Co 16.1-3), embora ninguém fosse obrigado a contribuir (2Co 8.13- 15; 9.7). Os acusadores de Paulo disseminaram a mentira de que ele estava explorando as igrejas e exigindo que lhe dessem dinheiro. Por isso ele os questiona: “Porventura, vos exploro por intermédio de algum daqueles que vos enviei?” (12.17). Adiante: “porventura, Tito vos explorou? Acaso, não temos andado no mesmo espírito? Não seguimos as mesmas pisadas?” (12.18).
3- Tudo para vossa edificação (12.19-21) Há muito, pensais que nos estamos desculpando convosco. Falamos em Cristo perante Deus, e tudo, ó amados, para vossa edificação (2.19).
Paulo mostra que só expôs sua trajetória como apóstolo para que soubessem que não está apresentando desculpas por erros cometidos, pois nunca os explorou. “Falamos em Cristo perante Deus” de quem nada pode ser escondido. Tudo para edificá-los. Apesar de tudo que trouxe à memória e ao conhecimento dos coríntios, Paulo teme não os encontrar como gostaria. Teme que tivesse que agir com a severidade que eles não esperavam, especialmente se ainda estivessem entregues a “contendas, invejas, iras, porfias, detrações, intrigas, orgulho e tumultos” (12.21). Estava decidido a revisita-los, ainda que que Deus o humilhasse e que precisasse chorar pelos que cometeram pecados imorais e não se arrependeram.
APLICAÇÃO PESSOAL
A evidência do poder de Cristo na fraqueza de Paulo demonstra que os verdadeiros apóstolos não eram aqueles que se gloriavam em sua própria destreza, e sim aquele que se gloriava no Senhor. sua própria destreza, e sim aquele que se gloriava no Senhor
RESPONDA
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