TEXTO PRINCIPAL “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem[…].” (Dn 7 .13) CO...
TEXTO PRINCIPAL
“Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem[…].” (Dn 7 .13)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico e Teológico sobre Daniel 7.13:
Texto:
"Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele." (Daniel 7.13)
Contexto Histórico e Literário:
O livro de Daniel é um texto profético e apocalíptico, escrito provavelmente no século VI a.C., durante o exílio dos judeus na Babilônia. Daniel 7 é uma das passagens mais importantes e complexas do livro, onde Daniel tem uma visão noturna que revela uma série de reinos que se sucedem, representados por animais, culminando com o julgamento divino e a entrega do domínio ao "Filho do Homem".
Este capítulo é central para o entendimento da soberania de Deus sobre as nações e a promessa de um reino eterno que será estabelecido pelo Messias. A visão de Daniel aponta para um futuro em que o mal será julgado e o domínio será entregue a um ser divino que representa tanto a humanidade quanto a realeza divina.
Análise da Linguagem e Raiz das Palavras no Hebraico:
"Visões da noite" (חֲזוֹי בְּלֵילְיָא - Chazuy belileyah): A palavra "חֲזוֹי" (chazuy) deriva da raiz "חָזָה" (chazah), que significa "ver" ou "contemplar". Este termo é frequentemente usado em contextos de visões proféticas, indicando uma revelação divina recebida durante a noite. As "visões noturnas" contrastam com as visões diurnas, sugerindo uma revelação que ocorre em um tempo de mistério e escuridão, onde Deus se revela de maneiras profundas e simbólicas.
"Nuvens do céu" (עִם עֲנָנֵי שְׁמַיָּא - im ananei shemayah): A palavra "עֲנָנֵי" (ananei) vem de "עָנָן" (anan), que significa "nuvem". Na Bíblia, as nuvens são frequentemente associadas à presença divina (por exemplo, na coluna de nuvem que guiava Israel no deserto) e ao juízo (como em Joel 2.2). Aqui, a frase "nuvens do céu" indica uma manifestação celestial e gloriosa, um símbolo da divindade e da autoridade transcendente.
"Filho do homem" (כְּבַר אֱנָשׁ - k'var enash): O termo "כְּבַר" (k’var) significa "como" ou "parecido com", e "אֱנָשׁ" (enash) é uma palavra aramaica para "homem" ou "ser humano". "Filho do homem" é uma expressão que pode indicar tanto a humanidade em geral quanto um representante específico da humanidade. Neste contexto, o "Filho do Homem" é uma figura messiânica que combina tanto elementos divinos quanto humanos, refletindo uma presença gloriosa e redentora.
"Ancião de Dias" (עַתִּיק יוֹמִין - Atik Yomin): "עַתִּיק" (Atik) significa "antigo" ou "eterno", e "יוֹמִין" (Yomin) é o plural de "יוֹם" (Yom), que significa "dia". Este título sugere uma figura de autoridade e sabedoria eterna, representando Deus como o soberano juiz e regente eterno.
Reflexão Teológica:
A visão de Daniel em 7.13 é uma das passagens mais significativas do Antigo Testamento, pois ela apresenta uma figura messiânica que é descrita como "Filho do Homem". Esta figura é celestial, vindo "nas nuvens do céu", um indicativo de divindade e autoridade suprema, mas ao mesmo tempo, ele é semelhante a um ser humano, destacando a união da humanidade com a divindade.
No contexto judaico e na interpretação cristã, o "Filho do Homem" tem sido entendido como uma referência ao Messias, aquele que seria enviado por Deus para estabelecer um reino eterno. Jesus, nos Evangelhos, aplica este título a Si mesmo, especialmente em contextos onde Ele fala sobre Sua segunda vinda (Mateus 24.30; Marcos 14.62), reforçando a interpretação de que Daniel 7.13 profetiza sobre o Messias.
A presença do "Ancião de Dias" no texto enfatiza que este Filho do Homem não age por conta própria, mas é introduzido e autorizado pelo próprio Deus, o que reforça a ideia de uma delegação de autoridade divina para o estabelecimento de um reino que não será destruído.
Conclusão:
Daniel 7.13 apresenta uma visão profética e apocalíptica que é central tanto para a escatologia judaica quanto para a cristã. A figura do "Filho do Homem" é essencial para entender a identidade messiânica de Jesus no Novo Testamento e a promessa de um reino que transcende todos os reinos terrenos. Este versículo desafia os crentes a reconhecer a soberania de Deus e a centralidade de Cristo na história da redenção, revelando que o propósito divino culmina em um reinado eterno de justiça, poder e glória.
Comentário Bíblico e Teológico sobre Daniel 7.13:
Texto:
"Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele." (Daniel 7.13)
Contexto Histórico e Literário:
O livro de Daniel é um texto profético e apocalíptico, escrito provavelmente no século VI a.C., durante o exílio dos judeus na Babilônia. Daniel 7 é uma das passagens mais importantes e complexas do livro, onde Daniel tem uma visão noturna que revela uma série de reinos que se sucedem, representados por animais, culminando com o julgamento divino e a entrega do domínio ao "Filho do Homem".
Este capítulo é central para o entendimento da soberania de Deus sobre as nações e a promessa de um reino eterno que será estabelecido pelo Messias. A visão de Daniel aponta para um futuro em que o mal será julgado e o domínio será entregue a um ser divino que representa tanto a humanidade quanto a realeza divina.
Análise da Linguagem e Raiz das Palavras no Hebraico:
"Visões da noite" (חֲזוֹי בְּלֵילְיָא - Chazuy belileyah): A palavra "חֲזוֹי" (chazuy) deriva da raiz "חָזָה" (chazah), que significa "ver" ou "contemplar". Este termo é frequentemente usado em contextos de visões proféticas, indicando uma revelação divina recebida durante a noite. As "visões noturnas" contrastam com as visões diurnas, sugerindo uma revelação que ocorre em um tempo de mistério e escuridão, onde Deus se revela de maneiras profundas e simbólicas.
"Nuvens do céu" (עִם עֲנָנֵי שְׁמַיָּא - im ananei shemayah): A palavra "עֲנָנֵי" (ananei) vem de "עָנָן" (anan), que significa "nuvem". Na Bíblia, as nuvens são frequentemente associadas à presença divina (por exemplo, na coluna de nuvem que guiava Israel no deserto) e ao juízo (como em Joel 2.2). Aqui, a frase "nuvens do céu" indica uma manifestação celestial e gloriosa, um símbolo da divindade e da autoridade transcendente.
"Filho do homem" (כְּבַר אֱנָשׁ - k'var enash): O termo "כְּבַר" (k’var) significa "como" ou "parecido com", e "אֱנָשׁ" (enash) é uma palavra aramaica para "homem" ou "ser humano". "Filho do homem" é uma expressão que pode indicar tanto a humanidade em geral quanto um representante específico da humanidade. Neste contexto, o "Filho do Homem" é uma figura messiânica que combina tanto elementos divinos quanto humanos, refletindo uma presença gloriosa e redentora.
"Ancião de Dias" (עַתִּיק יוֹמִין - Atik Yomin): "עַתִּיק" (Atik) significa "antigo" ou "eterno", e "יוֹמִין" (Yomin) é o plural de "יוֹם" (Yom), que significa "dia". Este título sugere uma figura de autoridade e sabedoria eterna, representando Deus como o soberano juiz e regente eterno.
Reflexão Teológica:
A visão de Daniel em 7.13 é uma das passagens mais significativas do Antigo Testamento, pois ela apresenta uma figura messiânica que é descrita como "Filho do Homem". Esta figura é celestial, vindo "nas nuvens do céu", um indicativo de divindade e autoridade suprema, mas ao mesmo tempo, ele é semelhante a um ser humano, destacando a união da humanidade com a divindade.
No contexto judaico e na interpretação cristã, o "Filho do Homem" tem sido entendido como uma referência ao Messias, aquele que seria enviado por Deus para estabelecer um reino eterno. Jesus, nos Evangelhos, aplica este título a Si mesmo, especialmente em contextos onde Ele fala sobre Sua segunda vinda (Mateus 24.30; Marcos 14.62), reforçando a interpretação de que Daniel 7.13 profetiza sobre o Messias.
A presença do "Ancião de Dias" no texto enfatiza que este Filho do Homem não age por conta própria, mas é introduzido e autorizado pelo próprio Deus, o que reforça a ideia de uma delegação de autoridade divina para o estabelecimento de um reino que não será destruído.
Conclusão:
Daniel 7.13 apresenta uma visão profética e apocalíptica que é central tanto para a escatologia judaica quanto para a cristã. A figura do "Filho do Homem" é essencial para entender a identidade messiânica de Jesus no Novo Testamento e a promessa de um reino que transcende todos os reinos terrenos. Este versículo desafia os crentes a reconhecer a soberania de Deus e a centralidade de Cristo na história da redenção, revelando que o propósito divino culmina em um reinado eterno de justiça, poder e glória.
RESUMO DA LIÇÃO
Os reinos deste mundo vêm e vão, mas a soberania de Deus é para sempre.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico e Teológico: "Os Reinos deste Mundo Vêm e Vão, mas a Soberania de Deus é para Sempre"
Contexto Bíblico
A frase "Os reinos deste mundo vêm e vão, mas a soberania de Deus é para sempre" sintetiza uma ideia central nas Escrituras sobre a transitoriedade dos reinos humanos e a eternidade do domínio divino. Esse conceito é refletido em diversas passagens bíblicas, mas é particularmente evidente no livro de Daniel, que aborda a questão das potências mundiais e a supremacia de Deus.
Referências Bíblicas
Daniel 2:44: “Naqueles dias, o Deus dos céus levantará um reino que nunca será destruído; e esse reino não será deixado a outro povo; esmagará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo permanecerá para sempre.”
Comentário: Este versículo destaca a ideia de que, enquanto os reinos da Terra são temporários e sujeitos à destruição, o reino de Deus é eterno. Daniel 2 revela a interpretação do sonho do rei Nabucodonosor, no qual uma pedra se torna uma montanha que enche toda a Terra, simbolizando o reino de Deus que prevalecerá sobre todos os outros reinos.
Salmo 145:13: “O teu reino é um reino eterno; o teu domínio é de geração em geração.”
Comentário: O Salmo 145 celebra a eternidade do reino de Deus e Seu domínio sobre todas as gerações. Este salmo é um louvor à natureza imutável e eterna de Deus, contrastando com a fragilidade dos reinos humanos.
Apocalipse 11:15: “O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.”
Comentário: Este versículo do Apocalipse profetiza a consumação do reino de Deus sobre o mundo. A vitória final de Deus e de Cristo é proclamada, mostrando que, apesar das aparentes vitórias dos reinos terrestres, o reino de Deus é definitivo e eterno.
Análise Teológica
A ideia de que “os reinos deste mundo vêm e vão” reflete a natureza efêmera das estruturas humanas e políticas. As Escrituras frequentemente destacam a instabilidade e a corrupção dos sistemas humanos em contraste com a constância e justiça de Deus.
Teologia da Soberania de Deus: A soberania de Deus é um tema central na teologia bíblica. Significa que Deus é o Senhor absoluto de toda a criação e história. Ele estabelece e desmantela reinos segundo Sua vontade e propósito. A soberania divina é uma fonte de conforto e segurança para os crentes, pois garante que, apesar das mudanças e incertezas deste mundo, o plano de Deus se cumprirá (Is 46:10).
Soberania e Justiça: A soberania de Deus também está ligada à Sua justiça e retidão. Enquanto os reinos humanos frequentemente falham em proporcionar justiça e equidade, Deus é justo e reto em todos os Seus caminhos (Salmo 89:14).
Raiz Hebraica e Grega
Hebraico: "מַלְכוּת" (malkut) - Traduzido como "reino", refere-se ao domínio real e ao governo de Deus. Esta palavra é usada em contextos que enfatizam a soberania e o controle absoluto de Deus.
Grego: "Βασιλεία" (basileia) - Significa "reino" ou "domínio". No Novo Testamento, essa palavra é frequentemente usada para descrever o reino de Deus e a sua soberania sobre todas as coisas.
Opiniões de Livros
"Teologia Sistemática" de Wayne Grudem: Este livro explora a soberania de Deus em profundidade, mostrando como a soberania divina se manifesta na criação, na história e na redenção. Grudem destaca a importância de entender a soberania de Deus para a vida cristã e a confiança no plano divino.
"O Deus Soberano" de A.W. Pink: Pink examina a soberania de Deus como uma doutrina fundamental da fé cristã, argumentando que a soberania é essencial para a compreensão do caráter de Deus e a confiança em Seu controle sobre a história.
Conclusão
A frase "Os reinos deste mundo vêm e vão, mas a soberania de Deus é para sempre" encapsula uma verdade bíblica profunda sobre a temporalidade dos governos humanos e a eternidade do domínio de Deus. As Escrituras nos ensinam que, embora os reinos da Terra possam subir e cair, o reino de Deus permanece imutável e eterno. Essa compreensão nos dá esperança e confiança na providência divina, sabendo que o plano de Deus para o mundo é soberano e seguro.
Comentário Bíblico e Teológico: "Os Reinos deste Mundo Vêm e Vão, mas a Soberania de Deus é para Sempre"
Contexto Bíblico
A frase "Os reinos deste mundo vêm e vão, mas a soberania de Deus é para sempre" sintetiza uma ideia central nas Escrituras sobre a transitoriedade dos reinos humanos e a eternidade do domínio divino. Esse conceito é refletido em diversas passagens bíblicas, mas é particularmente evidente no livro de Daniel, que aborda a questão das potências mundiais e a supremacia de Deus.
Referências Bíblicas
Daniel 2:44: “Naqueles dias, o Deus dos céus levantará um reino que nunca será destruído; e esse reino não será deixado a outro povo; esmagará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo permanecerá para sempre.”
Comentário: Este versículo destaca a ideia de que, enquanto os reinos da Terra são temporários e sujeitos à destruição, o reino de Deus é eterno. Daniel 2 revela a interpretação do sonho do rei Nabucodonosor, no qual uma pedra se torna uma montanha que enche toda a Terra, simbolizando o reino de Deus que prevalecerá sobre todos os outros reinos.
Salmo 145:13: “O teu reino é um reino eterno; o teu domínio é de geração em geração.”
Comentário: O Salmo 145 celebra a eternidade do reino de Deus e Seu domínio sobre todas as gerações. Este salmo é um louvor à natureza imutável e eterna de Deus, contrastando com a fragilidade dos reinos humanos.
Apocalipse 11:15: “O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.”
Comentário: Este versículo do Apocalipse profetiza a consumação do reino de Deus sobre o mundo. A vitória final de Deus e de Cristo é proclamada, mostrando que, apesar das aparentes vitórias dos reinos terrestres, o reino de Deus é definitivo e eterno.
Análise Teológica
A ideia de que “os reinos deste mundo vêm e vão” reflete a natureza efêmera das estruturas humanas e políticas. As Escrituras frequentemente destacam a instabilidade e a corrupção dos sistemas humanos em contraste com a constância e justiça de Deus.
Teologia da Soberania de Deus: A soberania de Deus é um tema central na teologia bíblica. Significa que Deus é o Senhor absoluto de toda a criação e história. Ele estabelece e desmantela reinos segundo Sua vontade e propósito. A soberania divina é uma fonte de conforto e segurança para os crentes, pois garante que, apesar das mudanças e incertezas deste mundo, o plano de Deus se cumprirá (Is 46:10).
Soberania e Justiça: A soberania de Deus também está ligada à Sua justiça e retidão. Enquanto os reinos humanos frequentemente falham em proporcionar justiça e equidade, Deus é justo e reto em todos os Seus caminhos (Salmo 89:14).
Raiz Hebraica e Grega
Hebraico: "מַלְכוּת" (malkut) - Traduzido como "reino", refere-se ao domínio real e ao governo de Deus. Esta palavra é usada em contextos que enfatizam a soberania e o controle absoluto de Deus.
Grego: "Βασιλεία" (basileia) - Significa "reino" ou "domínio". No Novo Testamento, essa palavra é frequentemente usada para descrever o reino de Deus e a sua soberania sobre todas as coisas.
Opiniões de Livros
"Teologia Sistemática" de Wayne Grudem: Este livro explora a soberania de Deus em profundidade, mostrando como a soberania divina se manifesta na criação, na história e na redenção. Grudem destaca a importância de entender a soberania de Deus para a vida cristã e a confiança no plano divino.
"O Deus Soberano" de A.W. Pink: Pink examina a soberania de Deus como uma doutrina fundamental da fé cristã, argumentando que a soberania é essencial para a compreensão do caráter de Deus e a confiança em Seu controle sobre a história.
Conclusão
A frase "Os reinos deste mundo vêm e vão, mas a soberania de Deus é para sempre" encapsula uma verdade bíblica profunda sobre a temporalidade dos governos humanos e a eternidade do domínio de Deus. As Escrituras nos ensinam que, embora os reinos da Terra possam subir e cair, o reino de Deus permanece imutável e eterno. Essa compreensão nos dá esperança e confiança na providência divina, sabendo que o plano de Deus para o mundo é soberano e seguro.
LEITURA SEMANAL
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
SEGUNDA | Hebreus 1.3 – Jesus é Rei Eternamente
Contexto: Hebreus 1.3 faz parte de uma introdução que exalta a supremacia de Cristo sobre todas as coisas, destacando Sua divindade, autoridade, e obra redentora.
Análise Teológica:
"Esplendor da glória" (ἀπαύγασμα τῆς δόξης - apaugasma tēs doxēs): A palavra "ἀπαύγασμα" significa "brilho" ou "resplendor", indicando que Jesus é a manifestação visível da glória de Deus.
"Expressa imagem" (χαρακτὴρ - charaktēr): Este termo refere-se à representação exata ou selo, indicando que Jesus é a imagem perfeita e exata da substância de Deus.
"Sustentando todas as coisas" (φέροντα - pheronta): Esta palavra denota carregar ou sustentar, mostrando que Cristo não apenas criou, mas também sustenta continuamente o universo por Sua palavra poderosa.
TERÇA | Daniel 2.44 – O Reino do Messias Será Único e Eterno
Contexto: Daniel 2.44 aparece na interpretação do sonho de Nabucodonosor, onde uma pedra cortada sem auxílio de mãos destrói a estátua e se torna uma grande montanha, simbolizando o reino de Deus.
Análise Teológica:
"Reino" (מַלְכוּ - malku): O termo aramaico para "reino" refere-se a um domínio soberano e duradouro. Aqui, é o reino de Deus, que sobrepujará todos os outros reinos e permanecerá para sempre.
"Jamais será destruído" (לָא תִתְחַבַּל - la titchabal): Este termo enfatiza a invencibilidade e eternidade do reino do Messias, contrastando com os reinos temporários e frágeis dos homens.
QUARTA | Apocalipse 20.4 – O Reino Milenial de Cristo
Contexto: Apocalipse 20.4 refere-se ao período do milênio, onde Cristo reina por mil anos, após a ressurreição dos mártires que não adoraram a besta.
Análise Teológica:
"Reinaram com Cristo" (ἐβασίλευσαν μετὰ τοῦ Χριστοῦ - ebasileusan meta tou Christou): A palavra "ἐβασίλευσαν" (basileuo) significa "reinar" ou "exercer domínio". Este versículo enfatiza a vitória e a soberania compartilhada de Cristo e Seus seguidores.
"Mil anos" (χίλια ἔτη - chilia etē): Simboliza um período completo de governo e paz sob a autoridade direta de Cristo, marcando a plenitude do tempo para o cumprimento das promessas de Deus.
QUINTA | Daniel 7.14 – O Reino do Messias é Invencível
Contexto: Daniel 7.14 revela que ao "Filho do Homem" é dado domínio, glória e um reino eterno, que jamais será destruído.
Análise Teológica:
"Domínio" (שָׁלְטָן - sholtan): O termo aramaico indica autoridade suprema e controle total. Este domínio é dado ao Messias por Deus, confirmando Seu reinado eterno.
"Nunca será destruído" (לָא תִתְחַבַּל - la titchabal): A invencibilidade do reino messiânico é enfatizada novamente, destacando que este reino é eterno e divino, em contraste com os reinos humanos.
SEXTA | Mateus 6.33 – A Realidade do Reino de Deus
Contexto: Mateus 6.33 faz parte do Sermão do Monte, onde Jesus instrui os discípulos a priorizarem o Reino de Deus sobre todas as preocupações terrenas.
Análise Teológica:
"Reino de Deus" (Βασιλεία τοῦ Θεοῦ - Basileia tou Theou): Este termo grego refere-se ao governo soberano de Deus sobre toda a criação e a vida do crente. Buscar o reino de Deus implica priorizar a vontade e os propósitos divinos acima de tudo.
"Buscar" (ζητεῖτε - zēteite): Este verbo no grego implica uma busca contínua e diligente, sugerindo que os discípulos devem perseguir ativamente os valores e a justiça do Reino de Deus.
SÁBADO | Filipenses 2.10-11 – Todo Joelho se Dobrar
Contexto: Filipenses 2.10-11 faz parte de um hino cristológico que exalta a humilhação e exaltação de Cristo, culminando na declaração universal de Sua soberania.
Análise Teológica:
"Dobrar todo joelho" (πᾶν γόνυ κάμψῃ - pan gonu kampsē): A palavra grega "κάμψῃ" (kampsē) significa "dobrar" ou "inclinar". Este ato de dobrar o joelho simboliza submissão e reconhecimento da autoridade de Cristo por todas as criaturas.
"Confessar que Jesus Cristo é Senhor" (ὁμολογήσῃ - homologēsē): A palavra grega "ὁμολογήσῃ" implica uma confissão pública e aberta. Esta declaração universal da soberania de Cristo afirma que, no final dos tempos, toda a criação reconhecerá Jesus como Senhor, para a glória de Deus Pai.
Conclusão:
Estas leituras semanais enfatizam a soberania eterna e invencível de Cristo e o Reino de Deus. Cada passagem revela aspectos diferentes da autoridade e reinado de Cristo, desde a sua manifestação na história até a sua consumação final, onde todo joelho se dobrará e toda língua confessará Sua senhoridade. O Reino de Deus é uma realidade presente e futura que molda a vida do crente, orientando-o a viver em submissão e reverência ao rei eterno.
SEGUNDA | Hebreus 1.3 – Jesus é Rei Eternamente
Contexto: Hebreus 1.3 faz parte de uma introdução que exalta a supremacia de Cristo sobre todas as coisas, destacando Sua divindade, autoridade, e obra redentora.
Análise Teológica:
"Esplendor da glória" (ἀπαύγασμα τῆς δόξης - apaugasma tēs doxēs): A palavra "ἀπαύγασμα" significa "brilho" ou "resplendor", indicando que Jesus é a manifestação visível da glória de Deus.
"Expressa imagem" (χαρακτὴρ - charaktēr): Este termo refere-se à representação exata ou selo, indicando que Jesus é a imagem perfeita e exata da substância de Deus.
"Sustentando todas as coisas" (φέροντα - pheronta): Esta palavra denota carregar ou sustentar, mostrando que Cristo não apenas criou, mas também sustenta continuamente o universo por Sua palavra poderosa.
TERÇA | Daniel 2.44 – O Reino do Messias Será Único e Eterno
Contexto: Daniel 2.44 aparece na interpretação do sonho de Nabucodonosor, onde uma pedra cortada sem auxílio de mãos destrói a estátua e se torna uma grande montanha, simbolizando o reino de Deus.
Análise Teológica:
"Reino" (מַלְכוּ - malku): O termo aramaico para "reino" refere-se a um domínio soberano e duradouro. Aqui, é o reino de Deus, que sobrepujará todos os outros reinos e permanecerá para sempre.
"Jamais será destruído" (לָא תִתְחַבַּל - la titchabal): Este termo enfatiza a invencibilidade e eternidade do reino do Messias, contrastando com os reinos temporários e frágeis dos homens.
QUARTA | Apocalipse 20.4 – O Reino Milenial de Cristo
Contexto: Apocalipse 20.4 refere-se ao período do milênio, onde Cristo reina por mil anos, após a ressurreição dos mártires que não adoraram a besta.
Análise Teológica:
"Reinaram com Cristo" (ἐβασίλευσαν μετὰ τοῦ Χριστοῦ - ebasileusan meta tou Christou): A palavra "ἐβασίλευσαν" (basileuo) significa "reinar" ou "exercer domínio". Este versículo enfatiza a vitória e a soberania compartilhada de Cristo e Seus seguidores.
"Mil anos" (χίλια ἔτη - chilia etē): Simboliza um período completo de governo e paz sob a autoridade direta de Cristo, marcando a plenitude do tempo para o cumprimento das promessas de Deus.
QUINTA | Daniel 7.14 – O Reino do Messias é Invencível
Contexto: Daniel 7.14 revela que ao "Filho do Homem" é dado domínio, glória e um reino eterno, que jamais será destruído.
Análise Teológica:
"Domínio" (שָׁלְטָן - sholtan): O termo aramaico indica autoridade suprema e controle total. Este domínio é dado ao Messias por Deus, confirmando Seu reinado eterno.
"Nunca será destruído" (לָא תִתְחַבַּל - la titchabal): A invencibilidade do reino messiânico é enfatizada novamente, destacando que este reino é eterno e divino, em contraste com os reinos humanos.
SEXTA | Mateus 6.33 – A Realidade do Reino de Deus
Contexto: Mateus 6.33 faz parte do Sermão do Monte, onde Jesus instrui os discípulos a priorizarem o Reino de Deus sobre todas as preocupações terrenas.
Análise Teológica:
"Reino de Deus" (Βασιλεία τοῦ Θεοῦ - Basileia tou Theou): Este termo grego refere-se ao governo soberano de Deus sobre toda a criação e a vida do crente. Buscar o reino de Deus implica priorizar a vontade e os propósitos divinos acima de tudo.
"Buscar" (ζητεῖτε - zēteite): Este verbo no grego implica uma busca contínua e diligente, sugerindo que os discípulos devem perseguir ativamente os valores e a justiça do Reino de Deus.
SÁBADO | Filipenses 2.10-11 – Todo Joelho se Dobrar
Contexto: Filipenses 2.10-11 faz parte de um hino cristológico que exalta a humilhação e exaltação de Cristo, culminando na declaração universal de Sua soberania.
Análise Teológica:
"Dobrar todo joelho" (πᾶν γόνυ κάμψῃ - pan gonu kampsē): A palavra grega "κάμψῃ" (kampsē) significa "dobrar" ou "inclinar". Este ato de dobrar o joelho simboliza submissão e reconhecimento da autoridade de Cristo por todas as criaturas.
"Confessar que Jesus Cristo é Senhor" (ὁμολογήσῃ - homologēsē): A palavra grega "ὁμολογήσῃ" implica uma confissão pública e aberta. Esta declaração universal da soberania de Cristo afirma que, no final dos tempos, toda a criação reconhecerá Jesus como Senhor, para a glória de Deus Pai.
Conclusão:
Estas leituras semanais enfatizam a soberania eterna e invencível de Cristo e o Reino de Deus. Cada passagem revela aspectos diferentes da autoridade e reinado de Cristo, desde a sua manifestação na história até a sua consumação final, onde todo joelho se dobrará e toda língua confessará Sua senhoridade. O Reino de Deus é uma realidade presente e futura que molda a vida do crente, orientando-o a viver em submissão e reverência ao rei eterno.
OBJETIVOS
INTERAÇÃO
O capítulo 7 do livro de Daniel marca uma transição significativa na narrativa, trazendo uma mudança de gênero literário. Enquanto os primeiros seis capítulos concentram-se em histórias e eventos da vida de Daniel e seus amigos, a partir do capítulo 2 entramos no território das visões e profecias. A partir daqui, até o capítulo 12, o livro assume um caráter apocalíptico, à medida que Daniel relata uma série de visões e sonhos que recebeu. Ao todo, serão quatro visões: duas no período babilônico e duas no período medo-persa. É importante perceber, portanto, que a narrativa não segue a sequência cronológica do capítulo anterior. As primeiras duas visões são anteriores aos acontecimentos relatados no capítulo 6; e as outras duas, após. Nesta Lição, estudaremos o relato da visão dada a Daniel sobre os quatro animais e o Filho do Homem, que forma um paralelo com o sonho de Nabucodonosor do capítulo 2.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Aqui está uma dinâmica voltada para jovens com o tema "Os Impérios Mundiais e a Supremacia do Filho do Homem" baseada na Lição 10. O objetivo é ajudar os jovens a compreender a relevância das visões de Daniel sobre os impérios mundiais e a supremacia de Cristo de uma maneira interativa e envolvente.
Dinâmica: "O Reino Eterno em Cena"
Objetivo: Compreender a visão dos impérios mundiais e a supremacia de Cristo, refletindo sobre como esses princípios se aplicam à vida pessoal e ao papel dos cristãos no mundo.
Material Necessário:
Cartolinas ou papéis grandes
Canetas coloridas
Fitas adesivas
Roteiros de peças (fornecidos abaixo)
Uma área ampla para encenações
Recursos para gravação ou câmera (opcional)
Passos da Dinâmica:
Introdução e Explicação (10 minutos):
Introduza o tema da lição, explicando a visão de Daniel sobre os quatro impérios mundiais e a supremacia do Filho do Homem (Dn 7:1-14). Enfatize como essa visão demonstra a soberania de Deus e a vinda do Reino eterno de Cristo.
Divisão em Grupos e Preparação (10 minutos):
Divida os jovens em quatro grupos. Cada grupo representará um dos impérios descritos por Daniel: Babilônia, Medo-Persa, Grego e Romano. O quinto grupo será responsável por representar a chegada do Filho do Homem e o Reino eterno.
Criação e Ensaio (20 minutos):
Cada grupo cria uma breve peça teatral ou encenação (3-5 minutos) que ilustre a natureza e as características de seu império. Incentive-os a usar criatividade para representar o poder, a decadência e as características de cada império. O grupo que representa o Filho do Homem deve preparar uma cena que mostre a vitória e a supremacia de Cristo sobre todos os impérios.
Roteiros Sugeridos:
Grupo Babilônia: Enfatize o poder e a grandiosidade, talvez com um cenário imponente e um líder autoritário.
Grupo Medo-Persa: Mostre o império como forte, mas um pouco mais bruto e menos refinado, talvez com ênfase na conquista.
Grupo Grego: Foco na rapidez e na expansão cultural e militar, com um toque de filosofia e estratégia.
Grupo Romano: Retrate a força militar e a administração complexa, mas também mostre a corrupção e a divisão.
Grupo Filho do Homem: Mostre a visão do Reino eterno, com um tom de paz e justiça, destacando a superioridade de Cristo sobre os impérios.
Apresentação das Peças (20 minutos):
Cada grupo apresenta sua peça para o restante do grupo. Se houver tempo e recursos, você pode gravar as apresentações e assistir a elas juntos depois.
Reflexão e Discussão (15 minutos):
Após as apresentações, conduza uma discussão sobre o que cada grupo aprendeu sobre os impérios e a supremacia de Cristo. Use as seguintes perguntas para guiar a reflexão:
Como os impérios descritos se relacionam com a visão que temos do poder e da influência no mundo hoje?
O que a supremacia de Cristo significa para nós como cristãos em um mundo dominado por sistemas e poderes humanos?
Como podemos aplicar a ideia de que o Reino de Deus é eterno e supremo em nossas vidas diárias?
Aplicação Pessoal (10 minutos):
Encoraje os jovens a escreverem em uma folha como podem viver de maneira que reflete a supremacia de Cristo em suas vidas e em seus contextos. Eles podem compartilhar suas ideias com o grupo ou manter como um compromisso pessoal.
Encerramento e Oração (5 minutos):
Encerre a dinâmica com uma oração, pedindo a Deus que ajude cada jovem a compreender a supremacia de Cristo e a viver de acordo com os princípios do Reino eterno.
Dicas Adicionais:
Preparação: Certifique-se de ter todos os materiais e recursos prontos antes da dinâmica começar.
Envolvimento: Incentive a criatividade e a colaboração entre os jovens. Faça com que se sintam envolvidos e importantes no processo.
Reflexão: Use a discussão para ajudar os jovens a conectar as lições da dinâmica com suas próprias vidas e realidades.
Esta dinâmica ajuda a tornar o tema mais acessível e relevante para os jovens, utilizando a dramatização e a discussão para aprofundar a compreensão sobre a visão de Daniel e o papel de Cristo como Rei eterno.
Aqui está uma dinâmica voltada para jovens com o tema "Os Impérios Mundiais e a Supremacia do Filho do Homem" baseada na Lição 10. O objetivo é ajudar os jovens a compreender a relevância das visões de Daniel sobre os impérios mundiais e a supremacia de Cristo de uma maneira interativa e envolvente.
Dinâmica: "O Reino Eterno em Cena"
Objetivo: Compreender a visão dos impérios mundiais e a supremacia de Cristo, refletindo sobre como esses princípios se aplicam à vida pessoal e ao papel dos cristãos no mundo.
Material Necessário:
Cartolinas ou papéis grandes
Canetas coloridas
Fitas adesivas
Roteiros de peças (fornecidos abaixo)
Uma área ampla para encenações
Recursos para gravação ou câmera (opcional)
Passos da Dinâmica:
Introdução e Explicação (10 minutos):
Introduza o tema da lição, explicando a visão de Daniel sobre os quatro impérios mundiais e a supremacia do Filho do Homem (Dn 7:1-14). Enfatize como essa visão demonstra a soberania de Deus e a vinda do Reino eterno de Cristo.
Divisão em Grupos e Preparação (10 minutos):
Divida os jovens em quatro grupos. Cada grupo representará um dos impérios descritos por Daniel: Babilônia, Medo-Persa, Grego e Romano. O quinto grupo será responsável por representar a chegada do Filho do Homem e o Reino eterno.
Criação e Ensaio (20 minutos):
Cada grupo cria uma breve peça teatral ou encenação (3-5 minutos) que ilustre a natureza e as características de seu império. Incentive-os a usar criatividade para representar o poder, a decadência e as características de cada império. O grupo que representa o Filho do Homem deve preparar uma cena que mostre a vitória e a supremacia de Cristo sobre todos os impérios.
Roteiros Sugeridos:
Grupo Babilônia: Enfatize o poder e a grandiosidade, talvez com um cenário imponente e um líder autoritário.
Grupo Medo-Persa: Mostre o império como forte, mas um pouco mais bruto e menos refinado, talvez com ênfase na conquista.
Grupo Grego: Foco na rapidez e na expansão cultural e militar, com um toque de filosofia e estratégia.
Grupo Romano: Retrate a força militar e a administração complexa, mas também mostre a corrupção e a divisão.
Grupo Filho do Homem: Mostre a visão do Reino eterno, com um tom de paz e justiça, destacando a superioridade de Cristo sobre os impérios.
Apresentação das Peças (20 minutos):
Cada grupo apresenta sua peça para o restante do grupo. Se houver tempo e recursos, você pode gravar as apresentações e assistir a elas juntos depois.
Reflexão e Discussão (15 minutos):
Após as apresentações, conduza uma discussão sobre o que cada grupo aprendeu sobre os impérios e a supremacia de Cristo. Use as seguintes perguntas para guiar a reflexão:
Como os impérios descritos se relacionam com a visão que temos do poder e da influência no mundo hoje?
O que a supremacia de Cristo significa para nós como cristãos em um mundo dominado por sistemas e poderes humanos?
Como podemos aplicar a ideia de que o Reino de Deus é eterno e supremo em nossas vidas diárias?
Aplicação Pessoal (10 minutos):
Encoraje os jovens a escreverem em uma folha como podem viver de maneira que reflete a supremacia de Cristo em suas vidas e em seus contextos. Eles podem compartilhar suas ideias com o grupo ou manter como um compromisso pessoal.
Encerramento e Oração (5 minutos):
Encerre a dinâmica com uma oração, pedindo a Deus que ajude cada jovem a compreender a supremacia de Cristo e a viver de acordo com os princípios do Reino eterno.
Dicas Adicionais:
Preparação: Certifique-se de ter todos os materiais e recursos prontos antes da dinâmica começar.
Envolvimento: Incentive a criatividade e a colaboração entre os jovens. Faça com que se sintam envolvidos e importantes no processo.
Reflexão: Use a discussão para ajudar os jovens a conectar as lições da dinâmica com suas próprias vidas e realidades.
Esta dinâmica ajuda a tornar o tema mais acessível e relevante para os jovens, utilizando a dramatização e a discussão para aprofundar a compreensão sobre a visão de Daniel e o papel de Cristo como Rei eterno.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
A partir desta tição iniciamos a seção apocalíptica do livro de Daniel. Para uma aula de qualidade, é fundamental que você pesquise sobre o tema em livros de referência, especialmente dicionários e obras escatológicas. Para esta lição, apresenta o quadro sinótico abaixo com as características associadas aos animais que representam os impérios mundiais descritos no capítulo 7, bem como a visão do Filho do Homem que representa o reino eterno de Deus. É uma visão profética complexa que descreve o curso da história mundial e a soberania divina sobre os impérios da Terra.
Animal | Império Mundial | Características |
Leão | Império Babllônlco | Asas de águia que são arrancadas, representando a queda do império babilônico |
Urso | Império Medo-persa | Três costelas na boca, simbolizando a conquista de três reinos pela Medo-pérsia: Lídia, Babilônia e Egito |
Leopardo | Império Grego | Quatro asas e quatro cabeças, refletindo a velocidade da conquista de Alexandre, o Grande, e a divisão do seu império em quatro após sua morte |
Besta Terrível | Império Romano | Dentes de ferro e dez chifres, representando a força duradoura e a divisão do império Romanoem varias nações |
O Filho do Homem | Reino Eterno de Deus | Estabelecidos após a destruição dos impérios terrenos, um reinado eterno de justiça e paz. |
TEXTO BÍBLICODaniel 7.3-8,13,14
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico e Teológico sobre Daniel 7:3-8, 13-14
Contexto Histórico e Literário
O livro de Daniel, escrito durante o exílio babilônico, é um texto apocalíptico que combina visões e sonhos com interpretações proféticas. O capítulo 7 é uma parte central deste gênero, onde Daniel tem uma visão noturna de quatro grandes animais que emergem do mar. Esta visão é crucial para compreender o futuro dos reinos da terra e o reino eterno que Deus estabelecerá.
Versículos 3-8: Os Quatro Animais
Versículo 3: "E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar."
Contexto e Significado: Os quatro animais simbolizam quatro reinos ou poderes que dominarão a Terra antes do estabelecimento do reino divino. O "mar" é frequentemente usado na Bíblia como um símbolo de agitação e tumulto de nações e povos (Ap 17.15).
Versículo 4: "O primeiro era como leão e tinha asas de águia; eu olhei até que lhe foram arrancadas as asas, e foi levantado da terra e posto em pé como um homem; e foi-Lhe dado um coração de homem."
Análise: O leão com asas de águia é geralmente interpretado como representando o Império Babilônico, o qual era conhecido por sua grandeza e poder. As asas arrancadas e a transformação do leão em um homem simbolizam a queda e a humilhação desse império. O "coração de homem" pode indicar uma mudança de comportamento ou um período de insanidade, refletindo o episódio descrito em Daniel 4, onde Nabucodonosor foi temporariamente privado de sua sanidade.
Versículo 5: "Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne."
Análise: O urso é geralmente associado ao Império Medo-Persa. O fato de estar "levantado de um lado" pode simbolizar a superioridade dos persas sobre os medos. As três costelas podem representar as conquistas militares do império. A ordem para "devorar muita carne" sugere a agressividade e o expansionismo desse reino.
Versículo 6: "Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio."
Análise: O leopardo é geralmente interpretado como o Império Grego. As quatro asas podem simbolizar a velocidade com que Alexandre o Grande expandiu seu império. As quatro cabeças podem representar a divisão do império após a morte de Alexandre, quando foi dividido entre seus generais.
Versículo 7: "Depois disso, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez pontas."
Análise: Este quarto animal é frequentemente interpretado como o Império Romano, conhecido por sua força militar e opressiva. Os "dentes grandes de ferro" simbolizam a sua capacidade de destruir e esmagar. As dez pontas podem representar a divisão do império em dez regiões ou reinos.
Versículo 8: "Estando eu considerando as pontas, eis que entre elas subiu outra ponta pequena, diante da qual três das pontas primeiras foram arrancadas; e eis que nesta ponta havia olhos, como olhos de homem, e uma boca que falava grandiosamente."
Análise: A "ponta pequena" que surge é frequentemente interpretada como um líder ou poder que surgirá após a queda do Império Romano. Este líder é descrito como falando "grandiosamente", o que pode sugerir arrogância e presunção. Essa figura é associada com a "pequena pedra" que se torna um grande reino, que pode ser identificada com o Anticristo ou um líder opositor a Deus.
Versículos 13-14: A Visão do Filho do Homem
Versículo 13: "Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele."
Análise: "O filho do homem" é uma figura messiânica que aparece nas visões de Daniel e é identificada com Jesus Cristo no Novo Testamento. Ele vem "nas nuvens do céu", o que sugere a Sua natureza divina e Sua autoridade celestial. Ele se apresenta ao "Ancião de Dias" (Deus Pai), indicando a Sua submissão à autoridade divina.
Versículo 14: "E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem: o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino, o único que não será destruído."
Análise: Este versículo descreve a instalação do domínio eterno de Cristo. A ideia de um reino eterno que não será destruído contrasta fortemente com os reinos anteriores, que são temporários e efêmeros. Este domínio é absoluto e universal, englobando todas as nações e povos.
Referências Bíblicas e Teológicas
Comentário Bíblico de John MacArthur: Este comentário detalha como as visões de Daniel no capítulo 7 são fundamentais para a compreensão das profecias sobre os reinos futuros e o estabelecimento do reino messiânico de Cristo.
Teologia do Antigo Testamento (Walter Brueggemann): Brueggemann explora a importância das visões de Daniel como uma representação da justiça divina e da restauração final através do reino messiânico.
Raiz Hebraica das Palavras
Hebraico: "כְּתוֹעֲבוֹת" (ketoavot), que é traduzido como "visões", refere-se às revelações proféticas recebidas por Daniel.
Hebraico: "עַד" (ad), traduzido como "eterno", indica a perpetuidade do reino de Cristo, em contraste com a transitoriedade dos reinos terrenos.
Conclusão
Daniel 7 oferece uma visão profética poderosa sobre os reinos da Terra e a ascensão do reino eterno de Deus. Os quatro animais simbolizam diferentes impérios históricos, enquanto a visão do "Filho do Homem" aponta para o domínio eterno de Cristo. A análise dessas visões revela a soberania de Deus sobre a história e a certeza do cumprimento de Seus propósitos.
Comentário Bíblico e Teológico sobre Daniel 7:3-8, 13-14
Contexto Histórico e Literário
O livro de Daniel, escrito durante o exílio babilônico, é um texto apocalíptico que combina visões e sonhos com interpretações proféticas. O capítulo 7 é uma parte central deste gênero, onde Daniel tem uma visão noturna de quatro grandes animais que emergem do mar. Esta visão é crucial para compreender o futuro dos reinos da terra e o reino eterno que Deus estabelecerá.
Versículos 3-8: Os Quatro Animais
Versículo 3: "E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar."
Contexto e Significado: Os quatro animais simbolizam quatro reinos ou poderes que dominarão a Terra antes do estabelecimento do reino divino. O "mar" é frequentemente usado na Bíblia como um símbolo de agitação e tumulto de nações e povos (Ap 17.15).
Versículo 4: "O primeiro era como leão e tinha asas de águia; eu olhei até que lhe foram arrancadas as asas, e foi levantado da terra e posto em pé como um homem; e foi-Lhe dado um coração de homem."
Análise: O leão com asas de águia é geralmente interpretado como representando o Império Babilônico, o qual era conhecido por sua grandeza e poder. As asas arrancadas e a transformação do leão em um homem simbolizam a queda e a humilhação desse império. O "coração de homem" pode indicar uma mudança de comportamento ou um período de insanidade, refletindo o episódio descrito em Daniel 4, onde Nabucodonosor foi temporariamente privado de sua sanidade.
Versículo 5: "Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne."
Análise: O urso é geralmente associado ao Império Medo-Persa. O fato de estar "levantado de um lado" pode simbolizar a superioridade dos persas sobre os medos. As três costelas podem representar as conquistas militares do império. A ordem para "devorar muita carne" sugere a agressividade e o expansionismo desse reino.
Versículo 6: "Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio."
Análise: O leopardo é geralmente interpretado como o Império Grego. As quatro asas podem simbolizar a velocidade com que Alexandre o Grande expandiu seu império. As quatro cabeças podem representar a divisão do império após a morte de Alexandre, quando foi dividido entre seus generais.
Versículo 7: "Depois disso, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez pontas."
Análise: Este quarto animal é frequentemente interpretado como o Império Romano, conhecido por sua força militar e opressiva. Os "dentes grandes de ferro" simbolizam a sua capacidade de destruir e esmagar. As dez pontas podem representar a divisão do império em dez regiões ou reinos.
Versículo 8: "Estando eu considerando as pontas, eis que entre elas subiu outra ponta pequena, diante da qual três das pontas primeiras foram arrancadas; e eis que nesta ponta havia olhos, como olhos de homem, e uma boca que falava grandiosamente."
Análise: A "ponta pequena" que surge é frequentemente interpretada como um líder ou poder que surgirá após a queda do Império Romano. Este líder é descrito como falando "grandiosamente", o que pode sugerir arrogância e presunção. Essa figura é associada com a "pequena pedra" que se torna um grande reino, que pode ser identificada com o Anticristo ou um líder opositor a Deus.
Versículos 13-14: A Visão do Filho do Homem
Versículo 13: "Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele."
Análise: "O filho do homem" é uma figura messiânica que aparece nas visões de Daniel e é identificada com Jesus Cristo no Novo Testamento. Ele vem "nas nuvens do céu", o que sugere a Sua natureza divina e Sua autoridade celestial. Ele se apresenta ao "Ancião de Dias" (Deus Pai), indicando a Sua submissão à autoridade divina.
Versículo 14: "E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem: o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino, o único que não será destruído."
Análise: Este versículo descreve a instalação do domínio eterno de Cristo. A ideia de um reino eterno que não será destruído contrasta fortemente com os reinos anteriores, que são temporários e efêmeros. Este domínio é absoluto e universal, englobando todas as nações e povos.
Referências Bíblicas e Teológicas
Comentário Bíblico de John MacArthur: Este comentário detalha como as visões de Daniel no capítulo 7 são fundamentais para a compreensão das profecias sobre os reinos futuros e o estabelecimento do reino messiânico de Cristo.
Teologia do Antigo Testamento (Walter Brueggemann): Brueggemann explora a importância das visões de Daniel como uma representação da justiça divina e da restauração final através do reino messiânico.
Raiz Hebraica das Palavras
Hebraico: "כְּתוֹעֲבוֹת" (ketoavot), que é traduzido como "visões", refere-se às revelações proféticas recebidas por Daniel.
Hebraico: "עַד" (ad), traduzido como "eterno", indica a perpetuidade do reino de Cristo, em contraste com a transitoriedade dos reinos terrenos.
Conclusão
Daniel 7 oferece uma visão profética poderosa sobre os reinos da Terra e a ascensão do reino eterno de Deus. Os quatro animais simbolizam diferentes impérios históricos, enquanto a visão do "Filho do Homem" aponta para o domínio eterno de Cristo. A análise dessas visões revela a soberania de Deus sobre a história e a certeza do cumprimento de Seus propósitos.
INTRODUÇÃO
Na Lição de hoje estudaremos o capítulo 7 do livro de Daniel, que contém a descrição de uma visão profética que ocorreu durante o primeiro ano de reinado de Belsazar. Essa visão precede os eventos narrados nos capítulos anteriores do livro, e possui um paralelo com o sonho de Nabucodonosor, narrado no capítulo 2, mas com uma riqueza de detalhes que aprofunda nossa compreensão sobre o desenrolar da história mundial e a suprema soberania divina que permeia todos os eventos. A lição nos lembra de que Deus está no controle de todas as coisas.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O capítulo 7 do livro de Daniel é um texto apocalíptico e profético crucial que fornece uma visão profunda sobre os reinos da Terra e a soberania divina. Este capítulo é notável por sua visão de quatro animais e a figura messiânica do "Filho do Homem", o que oferece um contraste significativo com a visão de Nabucodonosor no capítulo 2, que se concentrou em uma estátua representando diferentes impérios.
Contexto Histórico e Literário
O capítulo 7 de Daniel se passa durante o primeiro ano do reinado de Belsazar, que foi o último rei da Babilônia antes da conquista pelos medos e persas. Essa visão é colocada antes dos eventos descritos nos capítulos anteriores do livro, o que sugere um posicionamento cronológico diferente para fornecer uma base mais ampla para compreender a dinâmica dos reinos e o plano divino.
Visão Profética de Daniel
Versículo 1: "No primeiro ano de Belsazar, rei da Babilônia, teve Daniel um sonho e visões da sua cabeça, estando na sua cama; então escreveu o sonho, e relatou a suma do assunto."
Comentário: Este versículo estabelece o cenário temporal da visão e a metodologia de Daniel para registrar suas visões. O fato de que Daniel escreveu o sonho indica a importância e a precisão com que ele abordou essas revelações divinas.
Versículos 3-8: Descrição dos Quatro Animais
Comentário: Os quatro animais que Daniel vê são simbólicos dos quatro reinos que dominarão a Terra antes da instalação do reino de Deus. Cada animal representa um império com características distintas, que são uma representação do poder e das conquistas históricas dos impérios Babilônico, Medo-Persa, Grego e Romano.
Leão com Asas de Águia: Representa o Império Babilônico, conhecido por seu poder e majestade, mas também sua queda e transformação.
Urso com Três Costelas na Boca: Simboliza o Império Medo-Persa, que devorava muitas nações e tinha uma estrutura de poder desigual.
Leopardo com Quatro Asas e Quatro Cabeças: Representa o Império Grego, com sua rápida expansão sob Alexandre, e a divisão subsequente entre seus generais.
Animal Terrível com Dez Pontas: Reflete o Império Romano, notável por sua força militar e divisão em várias regiões, com a "ponta pequena" possivelmente indicando um futuro líder opressor ou Anticristo.
Versículos 9-14: A Visão do Ancião de Dias e do Filho do Homem
Comentário: A visão do "Ancião de Dias" e do "Filho do Homem" é central para a mensagem de Daniel, mostrando a soberania eterna de Deus e a instalação do reino messiânico. O "Ancião de Dias" representa Deus Pai, enquanto o "Filho do Homem" é uma figura messiânica identificada com Cristo no Novo Testamento.
Filho do Homem: A figura que vem nas nuvens e recebe domínio eterno é um título messiânico, enfatizando o poder de Cristo sobre todos os reinos e sua autoridade universal. Esse conceito é expandido no Novo Testamento, especialmente em referências como Mateus 24:30 e Apocalipse 1:7.
Paralelo com Daniel 2
A visão de Daniel 7 pode ser vista como um aprofundamento da visão do sonho de Nabucodonosor descrito em Daniel 2. Ambos os capítulos abordam a ascensão e queda dos impérios humanos e o estabelecimento do reino eterno de Deus. A diferença principal é que Daniel 7 fornece uma representação mais detalhada e simbólica dos reinos, enquanto Daniel 2 oferece uma visão mais direta através da estátua.
Reflexão Teológica
Soberania de Deus: O capítulo 7 reforça a ideia de que, apesar das mudanças e tumultos na política e na história, Deus continua a ser soberano sobre tudo. A visão de Daniel é um lembrete de que todos os reinos e poderes são temporários e que a soberania de Deus é eterna e inabalável.
Reino Messiânico: O "Filho do Homem" representa a realização das promessas messiânicas e o reino eterno que Deus estabelecerá, em contraste com os reinos temporários dos homens.
Conclusão
O capítulo 7 de Daniel é uma visão apocalíptica que fornece um panorama profundo e detalhado dos reinos da Terra e do domínio eterno de Deus. Ao estudar essa passagem, somos lembrados da soberania de Deus sobre a história e da certeza de que, apesar da transitoriedade dos reinos humanos, o reino de Deus é eterno e indestrutível. Essa compreensão nos encoraja a confiar no plano divino e a reconhecer que, em última análise, Deus é o Senhor de toda a criação.
O capítulo 7 do livro de Daniel é um texto apocalíptico e profético crucial que fornece uma visão profunda sobre os reinos da Terra e a soberania divina. Este capítulo é notável por sua visão de quatro animais e a figura messiânica do "Filho do Homem", o que oferece um contraste significativo com a visão de Nabucodonosor no capítulo 2, que se concentrou em uma estátua representando diferentes impérios.
Contexto Histórico e Literário
O capítulo 7 de Daniel se passa durante o primeiro ano do reinado de Belsazar, que foi o último rei da Babilônia antes da conquista pelos medos e persas. Essa visão é colocada antes dos eventos descritos nos capítulos anteriores do livro, o que sugere um posicionamento cronológico diferente para fornecer uma base mais ampla para compreender a dinâmica dos reinos e o plano divino.
Visão Profética de Daniel
Versículo 1: "No primeiro ano de Belsazar, rei da Babilônia, teve Daniel um sonho e visões da sua cabeça, estando na sua cama; então escreveu o sonho, e relatou a suma do assunto."
Comentário: Este versículo estabelece o cenário temporal da visão e a metodologia de Daniel para registrar suas visões. O fato de que Daniel escreveu o sonho indica a importância e a precisão com que ele abordou essas revelações divinas.
Versículos 3-8: Descrição dos Quatro Animais
Comentário: Os quatro animais que Daniel vê são simbólicos dos quatro reinos que dominarão a Terra antes da instalação do reino de Deus. Cada animal representa um império com características distintas, que são uma representação do poder e das conquistas históricas dos impérios Babilônico, Medo-Persa, Grego e Romano.
Leão com Asas de Águia: Representa o Império Babilônico, conhecido por seu poder e majestade, mas também sua queda e transformação.
Urso com Três Costelas na Boca: Simboliza o Império Medo-Persa, que devorava muitas nações e tinha uma estrutura de poder desigual.
Leopardo com Quatro Asas e Quatro Cabeças: Representa o Império Grego, com sua rápida expansão sob Alexandre, e a divisão subsequente entre seus generais.
Animal Terrível com Dez Pontas: Reflete o Império Romano, notável por sua força militar e divisão em várias regiões, com a "ponta pequena" possivelmente indicando um futuro líder opressor ou Anticristo.
Versículos 9-14: A Visão do Ancião de Dias e do Filho do Homem
Comentário: A visão do "Ancião de Dias" e do "Filho do Homem" é central para a mensagem de Daniel, mostrando a soberania eterna de Deus e a instalação do reino messiânico. O "Ancião de Dias" representa Deus Pai, enquanto o "Filho do Homem" é uma figura messiânica identificada com Cristo no Novo Testamento.
Filho do Homem: A figura que vem nas nuvens e recebe domínio eterno é um título messiânico, enfatizando o poder de Cristo sobre todos os reinos e sua autoridade universal. Esse conceito é expandido no Novo Testamento, especialmente em referências como Mateus 24:30 e Apocalipse 1:7.
Paralelo com Daniel 2
A visão de Daniel 7 pode ser vista como um aprofundamento da visão do sonho de Nabucodonosor descrito em Daniel 2. Ambos os capítulos abordam a ascensão e queda dos impérios humanos e o estabelecimento do reino eterno de Deus. A diferença principal é que Daniel 7 fornece uma representação mais detalhada e simbólica dos reinos, enquanto Daniel 2 oferece uma visão mais direta através da estátua.
Reflexão Teológica
Soberania de Deus: O capítulo 7 reforça a ideia de que, apesar das mudanças e tumultos na política e na história, Deus continua a ser soberano sobre tudo. A visão de Daniel é um lembrete de que todos os reinos e poderes são temporários e que a soberania de Deus é eterna e inabalável.
Reino Messiânico: O "Filho do Homem" representa a realização das promessas messiânicas e o reino eterno que Deus estabelecerá, em contraste com os reinos temporários dos homens.
Conclusão
O capítulo 7 de Daniel é uma visão apocalíptica que fornece um panorama profundo e detalhado dos reinos da Terra e do domínio eterno de Deus. Ao estudar essa passagem, somos lembrados da soberania de Deus sobre a história e da certeza de que, apesar da transitoriedade dos reinos humanos, o reino de Deus é eterno e indestrutível. Essa compreensão nos encoraja a confiar no plano divino e a reconhecer que, em última análise, Deus é o Senhor de toda a criação.
I- A VISÃO DOS QUATRO ANIMAIS
1- A ocasião da visão. O capítulo 7 de Daniel descreve uma visão que o profeta teve durante o reinado de Belsazar. Vale lembrar que a partir desta seção, o livro não está redigido de forma cronológica, por isso não é uma sequência do capítulo anterior. Daniel data a visão no primeiro ano do reinado de Belsazar. Logo, ela ocorreu pelo menos dez anos antes do banquete mencionado no capítulo 5, sobre o qual estudamos na Lição 8. Na visão de Daniel, ele observa os ‘quatro ventos do céu ‘agitando o ‘grande mar’ (7.2). Essa imagem simbólica sugere que eventos poderosos e influentes, representados pelos ventos, estão prestes a desencadear mudanças significativas e turbulentas na história da humanidade, simbolizada pelo mar. Na Bíblia, a agitação do mar representa a inquietude das nações da Terra (ls 17.12; Ap 17.15).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
I – A Visão dos Quatro Animais
1. A Ocasião da Visão
Daniel 7:1: “No primeiro ano de Belsazar, rei da Babilônia, teve Daniel um sonho e visões da sua cabeça, estando na sua cama; então escreveu o sonho, e relatou a suma do assunto.”
Comentário:
Data e Contexto Histórico: O primeiro ano do reinado de Belsazar foi um período crucial e complexo na história babilônica. Belsazar foi co-regente com seu pai Nabonido, e seu reinado estava marcado por desafios políticos e militares. O fato de Daniel relatar sua visão durante o reinado de Belsazar é significativo, pois indica que a visão não se encaixa cronologicamente com os eventos descritos anteriormente no livro, como o banquete de Belsazar narrado no capítulo 5. Esta visão revela uma perspectiva profética e universal sobre o futuro dos reinos e o plano divino, contrastando com o relato mais imediato do capítulo 5.
Forma do Livro: O livro de Daniel não é estritamente cronológico. A estrutura pode ser vista como uma forma de apresentar uma teologia mais abrangente e uma visão profética do destino das nações.
Daniel 7:2-3: “Daniel falou, dizendo: Eu estava olhando na minha visão à noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o grande mar. E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.”
Comentário:
A Agitação do Mar: A imagem dos quatro ventos do céu agitando o grande mar é rica em simbolismo. No contexto bíblico, o mar frequentemente representa as nações e povos turbulentos e inquietos (cf. Isaías 17:12; Apocalipse 17:15). Os ventos que agitam o mar sugerem uma força poderosa que provoca mudanças e turbulências. Esta metáfora indica que eventos significativos estão prestes a acontecer, trazendo transformações dramáticas para o cenário mundial.
O Mar e as Nações: A agitação do mar simboliza a inquietude e o tumulto das nações na Terra. Na tradição profética, o mar frequentemente está associado a forças caóticas e imprevisíveis (cf. Isaías 57:20). A visão de Daniel mostra que essas forças estarão em ação para trazer mudanças fundamentais na história dos impérios e nações.
Os Quatro Animais: A aparição dos quatro animais, que emergem do mar, representa os quatro grandes impérios que dominarão a Terra. Esses animais simbolizam a ascensão e queda de grandes reinos, cada um com características distintas que refletem suas naturezas e impactos históricos.
Raízes Hebraicas e Significado Teológico:
"Ventus" (ר֥וּחַ - Rúach): Em hebraico, "rúach" pode significar vento, espírito ou força vital. A ideia de ventos agitando o mar sugere forças poderosas que afetam a ordem mundial.
"Mar" (יָם - Yam): O termo "yam" se refere ao mar, que no contexto profético representa as nações e povos em tumulto. A agitação do mar reflete a perturbação e o caos entre as nações.
"Animal" (חַיָּה - Chayyah): O uso de "chayyah" para descrever os animais é significativo, pois denota seres vivos e poderosos. Cada animal é uma representação simbólica de um império ou reino.
Reflexão Teológica:
Soberania de Deus: A visão de Daniel enfatiza que, apesar da turbulência e do caos dos impérios mundiais, Deus está no controle soberano de todas as coisas. Os eventos históricos são dirigidos por forças divinas que revelam o plano de Deus para a humanidade.
Previsão Profética: O livro de Daniel, através das visões e símbolos, nos mostra a capacidade de Deus de revelar e dirigir o futuro dos reinos humanos. A visão dos quatro animais é um reflexo de como Deus opera através da história e das nações para cumprir Seu propósito eterno.
Conclusão:
A visão de Daniel 7:1-3 fornece um panorama profético da ascensão e queda dos grandes impérios da Terra, representados pelos quatro animais. A agitação do mar simboliza o caos e a instabilidade das nações, enquanto os animais representam os impérios que surgem e caem ao longo da história. Esta visão não apenas antecipa os eventos futuros, mas também reafirma a soberania de Deus sobre a história humana.
I – A Visão dos Quatro Animais
1. A Ocasião da Visão
Daniel 7:1: “No primeiro ano de Belsazar, rei da Babilônia, teve Daniel um sonho e visões da sua cabeça, estando na sua cama; então escreveu o sonho, e relatou a suma do assunto.”
Comentário:
Data e Contexto Histórico: O primeiro ano do reinado de Belsazar foi um período crucial e complexo na história babilônica. Belsazar foi co-regente com seu pai Nabonido, e seu reinado estava marcado por desafios políticos e militares. O fato de Daniel relatar sua visão durante o reinado de Belsazar é significativo, pois indica que a visão não se encaixa cronologicamente com os eventos descritos anteriormente no livro, como o banquete de Belsazar narrado no capítulo 5. Esta visão revela uma perspectiva profética e universal sobre o futuro dos reinos e o plano divino, contrastando com o relato mais imediato do capítulo 5.
Forma do Livro: O livro de Daniel não é estritamente cronológico. A estrutura pode ser vista como uma forma de apresentar uma teologia mais abrangente e uma visão profética do destino das nações.
Daniel 7:2-3: “Daniel falou, dizendo: Eu estava olhando na minha visão à noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o grande mar. E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.”
Comentário:
A Agitação do Mar: A imagem dos quatro ventos do céu agitando o grande mar é rica em simbolismo. No contexto bíblico, o mar frequentemente representa as nações e povos turbulentos e inquietos (cf. Isaías 17:12; Apocalipse 17:15). Os ventos que agitam o mar sugerem uma força poderosa que provoca mudanças e turbulências. Esta metáfora indica que eventos significativos estão prestes a acontecer, trazendo transformações dramáticas para o cenário mundial.
O Mar e as Nações: A agitação do mar simboliza a inquietude e o tumulto das nações na Terra. Na tradição profética, o mar frequentemente está associado a forças caóticas e imprevisíveis (cf. Isaías 57:20). A visão de Daniel mostra que essas forças estarão em ação para trazer mudanças fundamentais na história dos impérios e nações.
Os Quatro Animais: A aparição dos quatro animais, que emergem do mar, representa os quatro grandes impérios que dominarão a Terra. Esses animais simbolizam a ascensão e queda de grandes reinos, cada um com características distintas que refletem suas naturezas e impactos históricos.
Raízes Hebraicas e Significado Teológico:
"Ventus" (ר֥וּחַ - Rúach): Em hebraico, "rúach" pode significar vento, espírito ou força vital. A ideia de ventos agitando o mar sugere forças poderosas que afetam a ordem mundial.
"Mar" (יָם - Yam): O termo "yam" se refere ao mar, que no contexto profético representa as nações e povos em tumulto. A agitação do mar reflete a perturbação e o caos entre as nações.
"Animal" (חַיָּה - Chayyah): O uso de "chayyah" para descrever os animais é significativo, pois denota seres vivos e poderosos. Cada animal é uma representação simbólica de um império ou reino.
Reflexão Teológica:
Soberania de Deus: A visão de Daniel enfatiza que, apesar da turbulência e do caos dos impérios mundiais, Deus está no controle soberano de todas as coisas. Os eventos históricos são dirigidos por forças divinas que revelam o plano de Deus para a humanidade.
Previsão Profética: O livro de Daniel, através das visões e símbolos, nos mostra a capacidade de Deus de revelar e dirigir o futuro dos reinos humanos. A visão dos quatro animais é um reflexo de como Deus opera através da história e das nações para cumprir Seu propósito eterno.
Conclusão:
A visão de Daniel 7:1-3 fornece um panorama profético da ascensão e queda dos grandes impérios da Terra, representados pelos quatro animais. A agitação do mar simboliza o caos e a instabilidade das nações, enquanto os animais representam os impérios que surgem e caem ao longo da história. Esta visão não apenas antecipa os eventos futuros, mas também reafirma a soberania de Deus sobre a história humana.
2- Os quatro grandes animais. Daniel continua descrevendo sua visão, na qual quatro grandes animais surgem do mar: o “leão com asas de águia” (v.4); o urso (v,5); o leopardo com quatro asas (v.6) e o quarto animal[, terrível e espantoso (v.7). A notável característica desses animais é que cada um deles é ‘diferente do outro’, o que indica que eles representam reinos ou impérios distintos, cada um com suas próprias características, poderes e importância na história. A simbologia animalesca indica a natureza selvagem dos impérios, que batalham em busca de domínio e poder. Esses quatro animais representam os reis da terra (v.17): o rei da Babilônia, o rei Medo-Persa, o rei da Grécia e o rei de Roma. Portanto, profetizando no período do Império Babilônico, Daniel anteviu a sua queda e os governos seguintes.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico e Teológico sobre Daniel 7:4-7
2. Os Quatro Grandes Animais
Daniel 7:4-7:
Versículo 4: “O primeiro era como leão e tinha asas de águia; eu olhei até que lhe foram arrancadas as asas, e foi levantado da terra e posto em pé como um homem; e foi-lhe dado um coração de homem.”
Versículo 5: “Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne.”
Versículo 6: “Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio.”
Versículo 7: “Depois disso, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez pontas.”
Comentário:
Leão com Asas de Águia (v.4): Este animal simboliza o Império Babilônico. O leão é frequentemente associado à majestade e poder (cf. Jeremias 4:7), enquanto as asas de águia representam velocidade e conquistas rápidas. A remoção das asas e a transformação em um homem com um coração de homem indicam uma mudança na natureza do império, talvez referindo-se ao enfraquecimento e à eventual queda da Babilônia.
Urso (v.5): O segundo animal é um urso, que representa o Império Medo-Persa. O urso é mais lento e pesado, refletindo a natureza mais bruta e menos ágil do império em comparação com o Babilônico. A posição inclinada para um lado e as três costelas na boca podem simbolizar a conquista de três grandes nações ou povos, como a Lídia, a Babilônia e a Egito, que foram dominados pelo império Medo-Persa.
Leopardo com Quatro Asas e Quatro Cabeças (v.6): Este animal representa o Império Grego. O leopardo é ágil e rápido, refletindo a velocidade com que Alexandre, o Grande, expandiu seu império. As quatro asas e as quatro cabeças indicam a divisão do império em quatro partes após a morte de Alexandre, que foram governadas pelos seus generais.
Quarto Animal Terrível e Espantoso (v.7): O quarto animal, descrito como terrível e com dentes de ferro, representa o Império Romano. A natureza feroz e destrutiva deste animal simboliza a crueldade e a eficiência militar de Roma. As dez pontas podem representar uma divisão futura do império ou uma série de governantes ou reinos que surgirão após a queda do Império Romano.
Raízes Hebraicas e Significado Teológico:
"Leão" (אַרְיֵה - Aryeh): O leão simboliza a realeza e a força. No contexto babilônico, reflete a dominação e a liderança do Império Babilônico.
"Urso" (דּוֹב - Dov): O urso representa força bruta e uma abordagem menos ágil. No contexto histórico, reflete a natureza do Império Medo-Persa.
"Leopardo" (נָמֵר - Namer): O leopardo simboliza agilidade e rapidez. A inclusão das asas e cabeças reforça a ideia de conquista rápida e a divisão do império após a morte de seu líder.
"Animal" (חַיָּה - Chayyah): A palavra “chayyah” para animal sugere seres vivos e poderosos. A descrição desses animais é uma forma simbólica de representar os impérios e suas características.
Reflexão Teológica:
Soberania de Deus sobre os Impérios: A visão de Daniel demonstra que, apesar da aparência de poder e domínio dos grandes impérios, Deus está no controle soberano da história. Cada animal representa uma fase distinta da história humana e o domínio divino sobre os eventos.
Profecia e História: A visão oferece uma perspectiva profética que antecipa a ascensão e queda dos grandes impérios, confirmando a precisão e a autoridade das profecias bíblicas. A interpretação dos animais como representações de impérios específicos é uma forma de entender o plano de Deus para a história e para as nações.
Conclusão:
A descrição dos quatro animais em Daniel 7 é uma visão profunda e simbólica dos grandes impérios que dominarão a Terra. Cada animal representa um império distinto, com suas próprias características e modos de domínio. A visão reforça a mensagem de que, apesar das mudanças e turbulências na história humana, Deus permanece soberano e dirige os eventos históricos conforme Seu plano eterno.
Comentário Bíblico e Teológico sobre Daniel 7:4-7
2. Os Quatro Grandes Animais
Daniel 7:4-7:
Versículo 4: “O primeiro era como leão e tinha asas de águia; eu olhei até que lhe foram arrancadas as asas, e foi levantado da terra e posto em pé como um homem; e foi-lhe dado um coração de homem.”
Versículo 5: “Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne.”
Versículo 6: “Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio.”
Versículo 7: “Depois disso, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez pontas.”
Comentário:
Leão com Asas de Águia (v.4): Este animal simboliza o Império Babilônico. O leão é frequentemente associado à majestade e poder (cf. Jeremias 4:7), enquanto as asas de águia representam velocidade e conquistas rápidas. A remoção das asas e a transformação em um homem com um coração de homem indicam uma mudança na natureza do império, talvez referindo-se ao enfraquecimento e à eventual queda da Babilônia.
Urso (v.5): O segundo animal é um urso, que representa o Império Medo-Persa. O urso é mais lento e pesado, refletindo a natureza mais bruta e menos ágil do império em comparação com o Babilônico. A posição inclinada para um lado e as três costelas na boca podem simbolizar a conquista de três grandes nações ou povos, como a Lídia, a Babilônia e a Egito, que foram dominados pelo império Medo-Persa.
Leopardo com Quatro Asas e Quatro Cabeças (v.6): Este animal representa o Império Grego. O leopardo é ágil e rápido, refletindo a velocidade com que Alexandre, o Grande, expandiu seu império. As quatro asas e as quatro cabeças indicam a divisão do império em quatro partes após a morte de Alexandre, que foram governadas pelos seus generais.
Quarto Animal Terrível e Espantoso (v.7): O quarto animal, descrito como terrível e com dentes de ferro, representa o Império Romano. A natureza feroz e destrutiva deste animal simboliza a crueldade e a eficiência militar de Roma. As dez pontas podem representar uma divisão futura do império ou uma série de governantes ou reinos que surgirão após a queda do Império Romano.
Raízes Hebraicas e Significado Teológico:
"Leão" (אַרְיֵה - Aryeh): O leão simboliza a realeza e a força. No contexto babilônico, reflete a dominação e a liderança do Império Babilônico.
"Urso" (דּוֹב - Dov): O urso representa força bruta e uma abordagem menos ágil. No contexto histórico, reflete a natureza do Império Medo-Persa.
"Leopardo" (נָמֵר - Namer): O leopardo simboliza agilidade e rapidez. A inclusão das asas e cabeças reforça a ideia de conquista rápida e a divisão do império após a morte de seu líder.
"Animal" (חַיָּה - Chayyah): A palavra “chayyah” para animal sugere seres vivos e poderosos. A descrição desses animais é uma forma simbólica de representar os impérios e suas características.
Reflexão Teológica:
Soberania de Deus sobre os Impérios: A visão de Daniel demonstra que, apesar da aparência de poder e domínio dos grandes impérios, Deus está no controle soberano da história. Cada animal representa uma fase distinta da história humana e o domínio divino sobre os eventos.
Profecia e História: A visão oferece uma perspectiva profética que antecipa a ascensão e queda dos grandes impérios, confirmando a precisão e a autoridade das profecias bíblicas. A interpretação dos animais como representações de impérios específicos é uma forma de entender o plano de Deus para a história e para as nações.
Conclusão:
A descrição dos quatro animais em Daniel 7 é uma visão profunda e simbólica dos grandes impérios que dominarão a Terra. Cada animal representa um império distinto, com suas próprias características e modos de domínio. A visão reforça a mensagem de que, apesar das mudanças e turbulências na história humana, Deus permanece soberano e dirige os eventos históricos conforme Seu plano eterno.
3- O espanto de Daniel. A visão era tão impressionante que deixou Daniel perplexo (v.15). Apesar de ser um homem sábio e experiente, aquela revelação era profunda e impactante para ele. Não importa o quanto tenhamos caminhado na vida cristã, Deus sempre nos surpreende. As implicações sombrias para as pessoas da terra e para o seu próprio povo eram mais do que Daniel poderia absorver calmamente. Contudo, o anjo de Deus estava lá para dar entendimento a Daniel, explicando o sentido do sonho (vv.16,17).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico e Teológico sobre Daniel 7:15-17
Daniel 7:15-17:
Versículo 15: “Quanto a mim, Daniel, o meu espírito foi perturbado dentro de mim, e as visões da minha cabeça me atemorizaram.”
Versículo 16: “Cheguei junto de um dos que assistiam, e perguntei-lhe a verdade sobre todas estas coisas. E ele me falou e me fez saber a interpretação das coisas.”
Versículo 17: “Estes quatro grandes animais são quatro reis que se levantarão da terra.”
Comentário:
O Espanto de Daniel (v.15): Daniel estava profundamente perturbado e assustado pela visão. A expressão “o meu espírito foi perturbado” (נִשְּׁמַע לִי רוּחִי - nishma li ruhi) indica uma agitação interior intensa e uma sensação de terror diante da magnitude e complexidade da visão. O fato de Daniel ter sido impactado mesmo após sua experiência como profeta e sábio sublinha a profundidade da revelação e a seriedade dos eventos futuros que ela representava.
Busca por Entendimento (v.16): Daniel buscou compreender o significado da visão e se dirigiu a um dos assistentes celestiais para obter clareza. Isso reflete a atitude de humildade e a busca sincera por sabedoria que caracterizam os verdadeiros servos de Deus. A disposição de Daniel para perguntar e buscar entendimento demonstra que mesmo os mais sábios e espirituais necessitam da orientação divina para compreender as revelações complexas.
Explicação da Visão (v.17): A explicação dada pelo anjo esclarece que os quatro grandes animais representam quatro reis ou impérios que surgirão na terra. A confirmação de que esses animais simbolizam reinos específicos e não apenas criaturas simbólicas ajuda a interpretar a visão dentro do contexto histórico e profético. Essa explicação não só fornece um entendimento mais claro da visão, mas também confirma a precisão das profecias de Daniel.
Raízes Hebraicas e Significado Teológico:
"Perturbado" (נִשְּׁמַע - Nishma): A palavra “nishma” indica um estado de agitação e perturbamento. Reflete a profundidade do impacto emocional que a visão teve sobre Daniel.
"Assistentes" (עִיר - Ir): Refere-se aos seres celestiais que estavam presentes para ajudar e fornecer compreensão. Daniel recorreu a um desses assistentes para obter uma interpretação da visão.
"Reis" (מַלְכִּים - Malkim): A palavra “malkim” refere-se a reis ou governantes, confirmando que os quatro animais representam quatro grandes impérios ou dinastias que surgiriam na história.
Reflexão Teológica:
A Profundidade das Revelações Divinas: A experiência de Daniel sublinha que as revelações de Deus, mesmo para aqueles que possuem profunda sabedoria espiritual, podem ser complexas e impactantes. Deus revela Seu plano de forma que pode ser tanto um desafio quanto uma fonte de aprendizado e crescimento espiritual.
Busca de Entendimento e Dependência de Deus: A atitude de Daniel em buscar entendimento e a ajuda do anjo mostram a importância da dependência contínua de Deus para a compreensão de Suas revelações. A busca por sabedoria divina é uma prática essencial para aqueles que desejam compreender os mistérios de Deus.
Soberania e Controle Divino sobre a História: A explicação de que os animais representam reinos confirma que, apesar das mudanças de poder e domínio na história humana, Deus mantém o controle e supervisiona os eventos de acordo com Seu plano soberano. A visão reforça a mensagem de que Deus é o Senhor da história e que todas as coisas acontecem segundo Sua vontade.
Conclusão:
O espanto de Daniel diante da visão revela a profundidade e a magnitude das revelações divinas sobre os impérios que governariam a Terra. Sua busca por compreensão e a explicação fornecida pelo anjo confirmam a visão profética e ressaltam a importância da humildade e da dependência de Deus para interpretar e compreender as verdades divinas. A visão reafirma a soberania de Deus sobre os impérios e a história, oferecendo uma perspectiva divina sobre o futuro da humanidade.
Comentário Bíblico e Teológico sobre Daniel 7:15-17
Daniel 7:15-17:
Versículo 15: “Quanto a mim, Daniel, o meu espírito foi perturbado dentro de mim, e as visões da minha cabeça me atemorizaram.”
Versículo 16: “Cheguei junto de um dos que assistiam, e perguntei-lhe a verdade sobre todas estas coisas. E ele me falou e me fez saber a interpretação das coisas.”
Versículo 17: “Estes quatro grandes animais são quatro reis que se levantarão da terra.”
Comentário:
O Espanto de Daniel (v.15): Daniel estava profundamente perturbado e assustado pela visão. A expressão “o meu espírito foi perturbado” (נִשְּׁמַע לִי רוּחִי - nishma li ruhi) indica uma agitação interior intensa e uma sensação de terror diante da magnitude e complexidade da visão. O fato de Daniel ter sido impactado mesmo após sua experiência como profeta e sábio sublinha a profundidade da revelação e a seriedade dos eventos futuros que ela representava.
Busca por Entendimento (v.16): Daniel buscou compreender o significado da visão e se dirigiu a um dos assistentes celestiais para obter clareza. Isso reflete a atitude de humildade e a busca sincera por sabedoria que caracterizam os verdadeiros servos de Deus. A disposição de Daniel para perguntar e buscar entendimento demonstra que mesmo os mais sábios e espirituais necessitam da orientação divina para compreender as revelações complexas.
Explicação da Visão (v.17): A explicação dada pelo anjo esclarece que os quatro grandes animais representam quatro reis ou impérios que surgirão na terra. A confirmação de que esses animais simbolizam reinos específicos e não apenas criaturas simbólicas ajuda a interpretar a visão dentro do contexto histórico e profético. Essa explicação não só fornece um entendimento mais claro da visão, mas também confirma a precisão das profecias de Daniel.
Raízes Hebraicas e Significado Teológico:
"Perturbado" (נִשְּׁמַע - Nishma): A palavra “nishma” indica um estado de agitação e perturbamento. Reflete a profundidade do impacto emocional que a visão teve sobre Daniel.
"Assistentes" (עִיר - Ir): Refere-se aos seres celestiais que estavam presentes para ajudar e fornecer compreensão. Daniel recorreu a um desses assistentes para obter uma interpretação da visão.
"Reis" (מַלְכִּים - Malkim): A palavra “malkim” refere-se a reis ou governantes, confirmando que os quatro animais representam quatro grandes impérios ou dinastias que surgiriam na história.
Reflexão Teológica:
A Profundidade das Revelações Divinas: A experiência de Daniel sublinha que as revelações de Deus, mesmo para aqueles que possuem profunda sabedoria espiritual, podem ser complexas e impactantes. Deus revela Seu plano de forma que pode ser tanto um desafio quanto uma fonte de aprendizado e crescimento espiritual.
Busca de Entendimento e Dependência de Deus: A atitude de Daniel em buscar entendimento e a ajuda do anjo mostram a importância da dependência contínua de Deus para a compreensão de Suas revelações. A busca por sabedoria divina é uma prática essencial para aqueles que desejam compreender os mistérios de Deus.
Soberania e Controle Divino sobre a História: A explicação de que os animais representam reinos confirma que, apesar das mudanças de poder e domínio na história humana, Deus mantém o controle e supervisiona os eventos de acordo com Seu plano soberano. A visão reforça a mensagem de que Deus é o Senhor da história e que todas as coisas acontecem segundo Sua vontade.
Conclusão:
O espanto de Daniel diante da visão revela a profundidade e a magnitude das revelações divinas sobre os impérios que governariam a Terra. Sua busca por compreensão e a explicação fornecida pelo anjo confirmam a visão profética e ressaltam a importância da humildade e da dependência de Deus para interpretar e compreender as verdades divinas. A visão reafirma a soberania de Deus sobre os impérios e a história, oferecendo uma perspectiva divina sobre o futuro da humanidade.
SUBSÍDIO 1
II- A INTERPRETAÇÃO DO SONHO
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico e Teológico sobre a Interpretação do Sonho
Daniel 7:4-7: Os Quatro Animais e Seus Correspondentes Históricos
1. Os Reinos deste Mundo
O sonho de Daniel apresenta uma visão dos quatro grandes impérios que dominarão o mundo, e a interpretação desses animais é paralela ao sonho de Nabucodonosor no capítulo 2, oferecendo uma perspectiva diferente e mais detalhada sobre esses reinos.
a) Império Babilônico - O Leão com Asas de Águia
Descrição e Correspondência: O leão, descrito como um animal régio e feroz, é associado à cabeça de ouro na estátua do sonho de Nabucodonosor (Dn 2.38). A menção de que o leão teve suas asas arrancadas e recebeu um coração de homem (Dn 7.4) refere-se à restauração de Nabucodonosor após sua humilhação e vida como animal, conforme registrado em Daniel 4.
Referências Bíblicas: Jeremias 4.7 e 50.17 comparam Babilônia a um leão, refletindo a majestade e o poder do império babilônico. A transformação do leão em um ser humano simboliza a restauração e a redenção de Nabucodonosor, um tema central no capítulo 4.
Raízes Hebraicas: O termo “leão” (אַרְיֵה - aryeh) e “asas de águia” (נְשֵׁיא - nesher) ressaltam a grandeza e a majestade do império. A expressão “coração de homem” (לֵב בָּשָׂר - lev basar) sugere uma mudança na natureza e na sensibilidade do rei.
Aplicação Pessoal: Esta visão demonstra que, mesmo quando a grandeza de uma pessoa ou império parece inabalável, Deus tem o poder de transformar e restaurar. A humildade e o reconhecimento de Deus podem levar a uma nova perspectiva e a uma restauração espiritual.
b) Império Medo-Persa - O Urso
Descrição e Correspondência: O urso com três costelas na boca é paralelo ao peito e braços de prata da estátua (Dn 2.32), representando o império Medo-Persa. A ordem “Levanta-te, devora muita carne” (Dn 7.5) indica a natureza conquistadora e expansionista deste império.
Referências Bíblicas e Interpretações: As três costelas são interpretadas como os principais reinos ou potências conquistadas pelo império Medo-Persa: Babilônia, Lídia e Egito. Este simbolismo é corroborado por estudiosos como Antônio Gilberto e Severino Pedro.
Raízes Hebraicas: O termo “urso” (דֹּב - dov) é associado à força e à crueldade, refletindo o caráter agressivo e devorador do império Medo-Persa.
Aplicação Pessoal: O exemplo do urso ensina sobre a natureza destrutiva e dominadora de alguns poderes, e a necessidade de discernir e resistir às forças que buscam impor suas vontades sobre os outros. A história nos lembra da importância de manter a justiça e a integridade diante da opressão.
c) Império Grego - O Leopardo com Quatro Asas
Descrição e Correspondência: O leopardo com quatro asas e quatro cabeças correlaciona-se com o ventre e quadris de bronze (Dn 2.32), simbolizando o império Grego. A rapidez com que Alexandre, o Grande, conquistou terras é refletida pelas quatro asas, e a divisão do império após sua morte é representada pelas quatro cabeças.
Referências Bíblicas e Históricas: A divisão do império grego entre os generais Seleuco, Ptolomeu, Lisímaco e Cassandro após a morte de Alexandre é uma confirmação histórica do simbolismo das quatro cabeças.
Raízes Hebraicas: O termo “leopardo” (פָּלִישׁ - palish) com “asas” (כָּנָף - kanaph) indica a agilidade e a capacidade de expansão rápida.
Aplicação Pessoal: O exemplo do leopardo ilustra como a rapidez e a ambição podem levar a grandes conquistas, mas também como o poder pode se fragmentar rapidamente após a morte de um líder. Isso nos alerta sobre a transitoriedade do poder humano e a importância de ter uma visão equilibrada sobre o sucesso e a ambição.
d) Império Romano - O Quarto Animal
Descrição e Correspondência: O quarto animal, descrito como terrível, espantoso e forte, com dentes de ferro, é paralelo às pernas de ferro e aos pés de ferro e barro na estátua (Dn 2.33). Esse império, que dominou com eficácia e força, também apresentou uma mistura de fragilidade e corrupção, o que contribuiu para seu eventual declínio.
Referências Históricas: O império Romano foi conhecido por sua organização militar e administrativa, mas também por sua corrupção interna. A divisão do império e seu declínio são refletidos na descrição de ferro misturado com barro.
Raízes Hebraicas: O termo “animal terrível” (חַיָּה נוֹרָא - chayah norah) e “dentes de ferro” (שֵׁן בַּרְזֶל - shen barzel) descrevem a brutalidade e o poderio do império Romano.
Aplicação Pessoal: A visão do quarto animal nos lembra das consequências da corrupção e da decadência interna que podem enfraquecer até os impérios mais poderosos. A vigilância contínua contra a corrupção e a necessidade de uma administração justa e equilibrada são lições importantes para líderes e governantes.
Conclusão:
A interpretação dos quatro animais na visão de Daniel proporciona uma visão profunda sobre os grandes impérios da história e suas características distintas. Cada animal representa um império com seu próprio conjunto de forças e fraquezas, ilustrando a transição de poder e o impacto dessas mudanças na história mundial. A visão é um testemunho da soberania de Deus sobre os reinos da Terra e uma lembrança de que todos os impérios e poderes humanos estão sujeitos ao plano divino. Em um nível pessoal, essas visões e interpretações nos incentivam a reconhecer a transitoriedade dos reinos e a importância de manter uma perspectiva equilibrada e justa em nossos próprios contextos de vida e liderança.
Comentário Bíblico e Teológico sobre a Interpretação do Sonho
Daniel 7:4-7: Os Quatro Animais e Seus Correspondentes Históricos
1. Os Reinos deste Mundo
O sonho de Daniel apresenta uma visão dos quatro grandes impérios que dominarão o mundo, e a interpretação desses animais é paralela ao sonho de Nabucodonosor no capítulo 2, oferecendo uma perspectiva diferente e mais detalhada sobre esses reinos.
a) Império Babilônico - O Leão com Asas de Águia
Descrição e Correspondência: O leão, descrito como um animal régio e feroz, é associado à cabeça de ouro na estátua do sonho de Nabucodonosor (Dn 2.38). A menção de que o leão teve suas asas arrancadas e recebeu um coração de homem (Dn 7.4) refere-se à restauração de Nabucodonosor após sua humilhação e vida como animal, conforme registrado em Daniel 4.
Referências Bíblicas: Jeremias 4.7 e 50.17 comparam Babilônia a um leão, refletindo a majestade e o poder do império babilônico. A transformação do leão em um ser humano simboliza a restauração e a redenção de Nabucodonosor, um tema central no capítulo 4.
Raízes Hebraicas: O termo “leão” (אַרְיֵה - aryeh) e “asas de águia” (נְשֵׁיא - nesher) ressaltam a grandeza e a majestade do império. A expressão “coração de homem” (לֵב בָּשָׂר - lev basar) sugere uma mudança na natureza e na sensibilidade do rei.
Aplicação Pessoal: Esta visão demonstra que, mesmo quando a grandeza de uma pessoa ou império parece inabalável, Deus tem o poder de transformar e restaurar. A humildade e o reconhecimento de Deus podem levar a uma nova perspectiva e a uma restauração espiritual.
b) Império Medo-Persa - O Urso
Descrição e Correspondência: O urso com três costelas na boca é paralelo ao peito e braços de prata da estátua (Dn 2.32), representando o império Medo-Persa. A ordem “Levanta-te, devora muita carne” (Dn 7.5) indica a natureza conquistadora e expansionista deste império.
Referências Bíblicas e Interpretações: As três costelas são interpretadas como os principais reinos ou potências conquistadas pelo império Medo-Persa: Babilônia, Lídia e Egito. Este simbolismo é corroborado por estudiosos como Antônio Gilberto e Severino Pedro.
Raízes Hebraicas: O termo “urso” (דֹּב - dov) é associado à força e à crueldade, refletindo o caráter agressivo e devorador do império Medo-Persa.
Aplicação Pessoal: O exemplo do urso ensina sobre a natureza destrutiva e dominadora de alguns poderes, e a necessidade de discernir e resistir às forças que buscam impor suas vontades sobre os outros. A história nos lembra da importância de manter a justiça e a integridade diante da opressão.
c) Império Grego - O Leopardo com Quatro Asas
Descrição e Correspondência: O leopardo com quatro asas e quatro cabeças correlaciona-se com o ventre e quadris de bronze (Dn 2.32), simbolizando o império Grego. A rapidez com que Alexandre, o Grande, conquistou terras é refletida pelas quatro asas, e a divisão do império após sua morte é representada pelas quatro cabeças.
Referências Bíblicas e Históricas: A divisão do império grego entre os generais Seleuco, Ptolomeu, Lisímaco e Cassandro após a morte de Alexandre é uma confirmação histórica do simbolismo das quatro cabeças.
Raízes Hebraicas: O termo “leopardo” (פָּלִישׁ - palish) com “asas” (כָּנָף - kanaph) indica a agilidade e a capacidade de expansão rápida.
Aplicação Pessoal: O exemplo do leopardo ilustra como a rapidez e a ambição podem levar a grandes conquistas, mas também como o poder pode se fragmentar rapidamente após a morte de um líder. Isso nos alerta sobre a transitoriedade do poder humano e a importância de ter uma visão equilibrada sobre o sucesso e a ambição.
d) Império Romano - O Quarto Animal
Descrição e Correspondência: O quarto animal, descrito como terrível, espantoso e forte, com dentes de ferro, é paralelo às pernas de ferro e aos pés de ferro e barro na estátua (Dn 2.33). Esse império, que dominou com eficácia e força, também apresentou uma mistura de fragilidade e corrupção, o que contribuiu para seu eventual declínio.
Referências Históricas: O império Romano foi conhecido por sua organização militar e administrativa, mas também por sua corrupção interna. A divisão do império e seu declínio são refletidos na descrição de ferro misturado com barro.
Raízes Hebraicas: O termo “animal terrível” (חַיָּה נוֹרָא - chayah norah) e “dentes de ferro” (שֵׁן בַּרְזֶל - shen barzel) descrevem a brutalidade e o poderio do império Romano.
Aplicação Pessoal: A visão do quarto animal nos lembra das consequências da corrupção e da decadência interna que podem enfraquecer até os impérios mais poderosos. A vigilância contínua contra a corrupção e a necessidade de uma administração justa e equilibrada são lições importantes para líderes e governantes.
Conclusão:
A interpretação dos quatro animais na visão de Daniel proporciona uma visão profunda sobre os grandes impérios da história e suas características distintas. Cada animal representa um império com seu próprio conjunto de forças e fraquezas, ilustrando a transição de poder e o impacto dessas mudanças na história mundial. A visão é um testemunho da soberania de Deus sobre os reinos da Terra e uma lembrança de que todos os impérios e poderes humanos estão sujeitos ao plano divino. Em um nível pessoal, essas visões e interpretações nos incentivam a reconhecer a transitoriedade dos reinos e a importância de manter uma perspectiva equilibrada e justa em nossos próprios contextos de vida e liderança.
2- O Anticristo. As dez pontas (algumas traduções usam a expressão ‘chifres’) que saíam da cabeça do quarto animal prefiguravam dez reis advindos do antigo Império Romano (v.20). Mas outro rei, representado pela pequena ponta, se levantará após os dez reis e abaterá os três primeiros, arrancando-os tal como descreve a visão. Essa descrição encontra ressonância em Apocalipse 17.12-14, Os fatos proféticos do versículo 8 são ainda futuros, como bem mostra o livro de Apocalipse. Na escatologia pentecostal, a interpretação é que a pequena ponta representa o Anticristo, que surgirá no final dos tempos e fará guerra aos santos (7.21). Esse é o homem do pecado, o filho da perdição (2 Ts 2.3,4), O Anticristo será a mais completa personificação de Satanás e o seu mais autêntico representante (2 Ts 2.9), porém, se apresentará como se fosse Deus. Será “o iníquo” (2 Ts 2.8), e a sua influência será “mundial”, pois governara sobre todas as nações (Ap 13.8; Dn 8.24; Ap 17.12)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico e Teológico sobre o Anticristo na Visão de Daniel
Daniel 7:8,20-21
2. O Anticristo: A Pequena Ponta e o Futuro
a) As Dez Pontas e a Pequena Ponta
Descrição das Pontas: As dez pontas que surgem da cabeça do quarto animal representam dez reinos ou governantes associados ao antigo Império Romano. A interpretação da pequena ponta que surge depois dessas dez, arrancando três delas, sugere a ascensão de um poder que não apenas vem após esses dez reinos, mas também domina e substitui três deles (Dn 7.8, 20-21).
Paralelo com Apocalipse: A descrição da pequena ponta e o seu impacto ressoam com Apocalipse 17.12-14, onde dez reis se dão o poder ao Anticristo e são subjugados por ele. Esse rei ou governante se revela como o líder maligno do final dos tempos.
b) Interpretação Pentecostal e Escatológica
Anticristo: Na escatologia pentecostal, a pequena ponta é identificada com o Anticristo, uma figura profética que surgirá no final dos tempos e fará guerra contra os santos. O Anticristo é descrito em 2 Tessalonicenses 2.3-4 como o “homem do pecado” ou “filho da perdição,” e é o máximo representante de Satanás, apresentando-se como se fosse Deus, o “iníquo” (2 Ts 2.8). Sua influência será global, governando sobre todas as nações (Ap 13.8; Dn 8.24; Ap 17.12).
c) Contexto Histórico e Profético
Contexto Histórico: As dez pontas do quarto animal podem ser vistas como uma referência a reinos ou divisões do Império Romano, refletindo a fragmentação do império após sua queda. A pequena ponta que surge após esses dez representa uma nova figura de poder que se levanta das ruínas do antigo império.
Interpretação Escatológica: A pequena ponta ou Anticristo é associado com o período final da história humana, onde surgirá um líder que reunirá um poder global e se oporá a Deus e aos santos. A sua ascensão será marcada por engano e falsidade, e sua derrota final está profetizada na Escritura.
d) Raízes Hebraicas e Aplicações
Raízes Hebraicas: O termo “ponta” (קֶרֶן - qeren) é usado para descrever o poder ou o governo em uma metáfora de chifres, que simbolizam autoridade e domínio. A expressão “pequena ponta” (קֶרֶן זְעֵירָה - qeren z'eirah) sugere um surgimento inesperado e inesperado de um poder que inicialmente parece insignificante, mas se torna dominante.
Aplicação Pessoal: A visão do Anticristo nos alerta sobre o engano e o poder do mal que pode surgir em tempos finais. É um lembrete da importância de estar vigilante e firme na fé, sabendo que o domínio final de Deus será estabelecido e o mal será derrotado. A visão reforça a necessidade de discernimento espiritual e a confiança na soberania de Deus, que garante que, apesar dos desafios e das aparentes vitórias do mal, o desígnio divino prevalecerá.
Conclusão
A pequena ponta que se ergue do quarto animal na visão de Daniel é uma poderosa imagem profética que antecipa o surgimento do Anticristo. Este líder maligno, que surgirá do contexto de uma fragmentação global, representa a culminação do engano e da oposição a Deus, conforme descrito nas Escrituras. Esta visão, junto com os paralelos no Apocalipse, nos lembra da necessidade de manter a fé e a vigilância em face das forças do mal, confiando que o plano de Deus prevalecerá. O Anticristo, como o máximo representante de Satanás, é uma figura de grande importância na escatologia bíblica, e sua descrição serve como um aviso sobre o poder do engano e a importância da resistência espiritual.
Comentário Bíblico e Teológico sobre o Anticristo na Visão de Daniel
Daniel 7:8,20-21
2. O Anticristo: A Pequena Ponta e o Futuro
a) As Dez Pontas e a Pequena Ponta
Descrição das Pontas: As dez pontas que surgem da cabeça do quarto animal representam dez reinos ou governantes associados ao antigo Império Romano. A interpretação da pequena ponta que surge depois dessas dez, arrancando três delas, sugere a ascensão de um poder que não apenas vem após esses dez reinos, mas também domina e substitui três deles (Dn 7.8, 20-21).
Paralelo com Apocalipse: A descrição da pequena ponta e o seu impacto ressoam com Apocalipse 17.12-14, onde dez reis se dão o poder ao Anticristo e são subjugados por ele. Esse rei ou governante se revela como o líder maligno do final dos tempos.
b) Interpretação Pentecostal e Escatológica
Anticristo: Na escatologia pentecostal, a pequena ponta é identificada com o Anticristo, uma figura profética que surgirá no final dos tempos e fará guerra contra os santos. O Anticristo é descrito em 2 Tessalonicenses 2.3-4 como o “homem do pecado” ou “filho da perdição,” e é o máximo representante de Satanás, apresentando-se como se fosse Deus, o “iníquo” (2 Ts 2.8). Sua influência será global, governando sobre todas as nações (Ap 13.8; Dn 8.24; Ap 17.12).
c) Contexto Histórico e Profético
Contexto Histórico: As dez pontas do quarto animal podem ser vistas como uma referência a reinos ou divisões do Império Romano, refletindo a fragmentação do império após sua queda. A pequena ponta que surge após esses dez representa uma nova figura de poder que se levanta das ruínas do antigo império.
Interpretação Escatológica: A pequena ponta ou Anticristo é associado com o período final da história humana, onde surgirá um líder que reunirá um poder global e se oporá a Deus e aos santos. A sua ascensão será marcada por engano e falsidade, e sua derrota final está profetizada na Escritura.
d) Raízes Hebraicas e Aplicações
Raízes Hebraicas: O termo “ponta” (קֶרֶן - qeren) é usado para descrever o poder ou o governo em uma metáfora de chifres, que simbolizam autoridade e domínio. A expressão “pequena ponta” (קֶרֶן זְעֵירָה - qeren z'eirah) sugere um surgimento inesperado e inesperado de um poder que inicialmente parece insignificante, mas se torna dominante.
Aplicação Pessoal: A visão do Anticristo nos alerta sobre o engano e o poder do mal que pode surgir em tempos finais. É um lembrete da importância de estar vigilante e firme na fé, sabendo que o domínio final de Deus será estabelecido e o mal será derrotado. A visão reforça a necessidade de discernimento espiritual e a confiança na soberania de Deus, que garante que, apesar dos desafios e das aparentes vitórias do mal, o desígnio divino prevalecerá.
Conclusão
A pequena ponta que se ergue do quarto animal na visão de Daniel é uma poderosa imagem profética que antecipa o surgimento do Anticristo. Este líder maligno, que surgirá do contexto de uma fragmentação global, representa a culminação do engano e da oposição a Deus, conforme descrito nas Escrituras. Esta visão, junto com os paralelos no Apocalipse, nos lembra da necessidade de manter a fé e a vigilância em face das forças do mal, confiando que o plano de Deus prevalecerá. O Anticristo, como o máximo representante de Satanás, é uma figura de grande importância na escatologia bíblica, e sua descrição serve como um aviso sobre o poder do engano e a importância da resistência espiritual.
SUBSÍDIO 2
A Professor(a), inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: “Diante das tensões geopolíticas da atualidade, o que podemos fazer?” Incentive a participação de todos e ouça os alunos com atenção, Diga que assim como Daniel, podemos orar e confiar em Deus. Sabemos que o bode que surge na visão de Daniel e derrota o carneiro e o rei da Grécia (v.21) e que o Anticristo terá poder no mundo, mas será derrotado por Cristo. Em seguida, pergunte: “Como vocês acreditam que o Anticristo será?” Ouça os alunos com atenção e depois explique que segundo o pastor Antônio Gilberto ele “será um A profecia nos revelou que o juiz supremo neste julgamento e o ‘ancião de dias’, que é uma representação de Deus, com cabelos brancos e vestes brancas, homem personificando o Diabo, porém, apresentando-se como se fosse Deus (Dn 11.36). Ele terá uma habilidade e capacidade desconhecida até hoje.’ Ressalta que assim como Antíoco, o Anticristo também será derrotado, mas não por algum rei humano, mas pelo próprio Cristo. Deus é soberano e tem o controle da história, das nações e de toda a humanidade, criada pelas suas mãos. Não podemos nos esquecer dessa verdade para que não venhamos ficar aflitos diante das circunstâncias desse mundo.
III- O REINO DE DEUS E O SEU JULGAMENTO
1- O juízo divino. A visão de Daniel mostra que o poder dos animais não é para sempre. O versículo nove nos diz’. “foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou: sua veste era branca como a neve, e o cabelo da sua cabeça, como a limpa lã: o seu trono, chamas de fogo, e as rodas dele, fogo ardente’ (v.9). O trono é símbolo de poder, governo e julgamento. A profecia nos revela que o juiz supremo neste julgamento é o ‘ancião de dias’, que é uma representação de Deus, com cabelos brancos e vestes brancas. O tribunal divino, apresentado no sétimo capítulo de Daniel, revela que Deus julgará ‘a pequena ponta’ e proferirá o veredito final contra o quarto animal, que representa Roma (vv. 11,12). Este é o ponto culminante da visão de Daniel, onde o Altíssimo avalia e julga as más ações, a crueldade e a maldade das nações deste mundo!
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico e Teológico sobre o Julgamento Divino e o Reino de Deus
Daniel 7:9-14
1. O Juízo Divino
a) A Imagem do Juízo
Trono e Ancião de Dias: No versículo 9, Daniel descreve a visão do trono de Deus, que simboliza o poder absoluto, governo e julgamento divino. O "Ancião de Dias" (עתיק יומין - ‘Atiq Yomim) é uma expressão que denota a eternidade e a sabedoria infinita de Deus. A descrição de sua veste branca como a neve e o cabelo como lã limpa sugere pureza e justiça absolutas (Dn 7.9). O trono de chamas e as rodas de fogo ardente representam a pureza e a intensidade do julgamento divino, que é imutável e inflável.
Significado do Trono: O trono é um símbolo de autoridade real e de julgamento. Em muitas culturas antigas, o trono representava a justiça e a ordem, e na Bíblia, ele é frequentemente associado ao tribunal divino (Sl 9.7; Ap 20.11). As chamas de fogo e as rodas de fogo ardente sublinham a pureza e a força com que Deus executa Seu julgamento, purificando e condenando a injustiça.
b) O Juízo sobre as Nações e o Quarto Animal
O Quarto Animal e a Pequena Ponta: A visão revela que o quarto animal, representando o Império Romano, e a pequena ponta, que simboliza o Anticristo, serão julgados por Deus. O "ancião de dias" proferirá o veredito final contra as ações malignas e cruéis desses poderes. Os versículos 11 e 12 indicam que o poder dos animais será retirado e a soberania divina prevalecerá. O julgamento divino assegura que a injustiça e a maldade das nações não permanecerão impunes.
Importância do Julgamento: O julgamento divino é um tema central nas Escrituras e está intimamente ligado à justiça de Deus. Ele garante que todas as ações, tanto boas quanto más, serão avaliadas e recompensadas ou punidas conforme sua justiça. O julgamento de Deus também é uma confirmação de Sua soberania e controle sobre a história e as nações (Sl 50.6; 2 Ts 1.6-10).
c) O Reino Eterno
O Filho do Homem: Em contraste com a visão dos animais, o versículo 13 apresenta um "como o Filho do Homem" que vem nas nuvens do céu e se dirige ao Ancião de Dias. Este é um símbolo messiânico que representa Jesus Cristo, que, segundo a interpretação cristã, é o cumprimento desta profecia. O Filho do Homem recebe domínio, honra e um reino eterno, que nunca passará (Dn 7.14). Este domínio eterno é uma confirmação do governo de Deus sobre toda a criação e é uma promessa de que a justiça e a paz prevalecerão.
Reino Eterno e Soberania de Deus: O reino que o Filho do Homem recebe é descrito como um domínio eterno, que não será destruído. Este reino é em contraste direto com os reinos temporais e efêmeros representados pelos quatro animais. O reino de Deus é absoluto e imutável, e é um tema central nas profecias bíblicas, mostrando a certeza da vitória de Deus sobre todas as forças do mal e a realização de Seu plano eterno.
d) Raízes Hebraicas e Aplicações
Raízes Hebraicas: A expressão “Ancião de Dias” (עתיק יומין - ‘Atiq Yomim) refere-se a Deus como o eterno juiz e governante, cuja sabedoria e autoridade são infinitas. A imagem do trono de fogo e das rodas ardentes (רֶגֶשׁ - regesh, "fogo ardente") denota o poder puro e a capacidade de Deus de purificar e julgar (Sl 97.3).
Aplicação Pessoal: A visão de Daniel nos lembra que, apesar do domínio e da aparente força das nações e governantes terrenais, Deus é o juiz supremo que avalia todas as ações. A certeza do julgamento divino e a promessa do reino eterno de Deus proporcionam esperança e encorajamento para os fiéis. É um chamado para viver de acordo com a justiça e a retidão, sabendo que Deus, em Sua soberania, garante a justiça final e a vitória sobre o mal.
Conclusão
A visão de Daniel 7:9-14 revela o juízo divino e a vitória final do Reino de Deus sobre todas as forças do mal representadas pelos quatro animais. O trono de Deus simboliza Sua autoridade suprema e justiça imutável, enquanto o “Filho do Homem” é apresentado como o portador do reino eterno. Esta visão oferece uma perspectiva poderosa sobre a soberania de Deus e a certeza de que, apesar das aparentes vitórias do mal, o domínio eterno de Deus será estabelecido e Sua justiça prevalecerá.
Comentário Bíblico e Teológico sobre o Julgamento Divino e o Reino de Deus
Daniel 7:9-14
1. O Juízo Divino
a) A Imagem do Juízo
Trono e Ancião de Dias: No versículo 9, Daniel descreve a visão do trono de Deus, que simboliza o poder absoluto, governo e julgamento divino. O "Ancião de Dias" (עתיק יומין - ‘Atiq Yomim) é uma expressão que denota a eternidade e a sabedoria infinita de Deus. A descrição de sua veste branca como a neve e o cabelo como lã limpa sugere pureza e justiça absolutas (Dn 7.9). O trono de chamas e as rodas de fogo ardente representam a pureza e a intensidade do julgamento divino, que é imutável e inflável.
Significado do Trono: O trono é um símbolo de autoridade real e de julgamento. Em muitas culturas antigas, o trono representava a justiça e a ordem, e na Bíblia, ele é frequentemente associado ao tribunal divino (Sl 9.7; Ap 20.11). As chamas de fogo e as rodas de fogo ardente sublinham a pureza e a força com que Deus executa Seu julgamento, purificando e condenando a injustiça.
b) O Juízo sobre as Nações e o Quarto Animal
O Quarto Animal e a Pequena Ponta: A visão revela que o quarto animal, representando o Império Romano, e a pequena ponta, que simboliza o Anticristo, serão julgados por Deus. O "ancião de dias" proferirá o veredito final contra as ações malignas e cruéis desses poderes. Os versículos 11 e 12 indicam que o poder dos animais será retirado e a soberania divina prevalecerá. O julgamento divino assegura que a injustiça e a maldade das nações não permanecerão impunes.
Importância do Julgamento: O julgamento divino é um tema central nas Escrituras e está intimamente ligado à justiça de Deus. Ele garante que todas as ações, tanto boas quanto más, serão avaliadas e recompensadas ou punidas conforme sua justiça. O julgamento de Deus também é uma confirmação de Sua soberania e controle sobre a história e as nações (Sl 50.6; 2 Ts 1.6-10).
c) O Reino Eterno
O Filho do Homem: Em contraste com a visão dos animais, o versículo 13 apresenta um "como o Filho do Homem" que vem nas nuvens do céu e se dirige ao Ancião de Dias. Este é um símbolo messiânico que representa Jesus Cristo, que, segundo a interpretação cristã, é o cumprimento desta profecia. O Filho do Homem recebe domínio, honra e um reino eterno, que nunca passará (Dn 7.14). Este domínio eterno é uma confirmação do governo de Deus sobre toda a criação e é uma promessa de que a justiça e a paz prevalecerão.
Reino Eterno e Soberania de Deus: O reino que o Filho do Homem recebe é descrito como um domínio eterno, que não será destruído. Este reino é em contraste direto com os reinos temporais e efêmeros representados pelos quatro animais. O reino de Deus é absoluto e imutável, e é um tema central nas profecias bíblicas, mostrando a certeza da vitória de Deus sobre todas as forças do mal e a realização de Seu plano eterno.
d) Raízes Hebraicas e Aplicações
Raízes Hebraicas: A expressão “Ancião de Dias” (עתיק יומין - ‘Atiq Yomim) refere-se a Deus como o eterno juiz e governante, cuja sabedoria e autoridade são infinitas. A imagem do trono de fogo e das rodas ardentes (רֶגֶשׁ - regesh, "fogo ardente") denota o poder puro e a capacidade de Deus de purificar e julgar (Sl 97.3).
Aplicação Pessoal: A visão de Daniel nos lembra que, apesar do domínio e da aparente força das nações e governantes terrenais, Deus é o juiz supremo que avalia todas as ações. A certeza do julgamento divino e a promessa do reino eterno de Deus proporcionam esperança e encorajamento para os fiéis. É um chamado para viver de acordo com a justiça e a retidão, sabendo que Deus, em Sua soberania, garante a justiça final e a vitória sobre o mal.
Conclusão
A visão de Daniel 7:9-14 revela o juízo divino e a vitória final do Reino de Deus sobre todas as forças do mal representadas pelos quatro animais. O trono de Deus simboliza Sua autoridade suprema e justiça imutável, enquanto o “Filho do Homem” é apresentado como o portador do reino eterno. Esta visão oferece uma perspectiva poderosa sobre a soberania de Deus e a certeza de que, apesar das aparentes vitórias do mal, o domínio eterno de Deus será estabelecido e Sua justiça prevalecerá.
2- A vinda do “Filho do Homem” (vv. 13,14). No sonho do capítulo 2, a estátua colossal foi destruída por uma pedra que depois encheu toda a terra. Agora, no capítulo 7, o animal será destruído e um como ‘filho do homem’ assume o Reino para sempre (v.13,14). A pedra que esmaga a estátua e cresce para encher a terra é comparável à ascensão de Jesus Cristo como o Messias e a promessa de que seu reino se estabelecerá para sempre. Isso significa que os poderes terrenos e humanos são temporários, mas o Reino de Deus é eterno e preencherá todo o espaço. A mensagem central é a supremacia e o domínio duradouro de Deus sobre todas as coisas. Isso renova as nossas esperanças e fé no poder do Senhor Deus.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico e Teológico sobre a Vinda do "Filho do Homem"
Daniel 7:13-14
1. A Comparação com o Sonho de Nabucodonosor
a) O Sonho da Pedra e a Visão do Filho do Homem
A Pedra e a Estáua: No capítulo 2 de Daniel, o sonho de Nabucodonosor descreve uma grande estátua representando vários reinos, que é destruída por uma pedra que não é cortada por mãos humanas. Esta pedra se torna uma montanha que enche toda a terra (Dn 2.34-35). Esta pedra é frequentemente interpretada como o Reino de Deus, que, por meio de Cristo, destruirá todos os reinos humanos e se estabelecerá eternamente.
O Filho do Homem: Em Daniel 7:13-14, a visão é de um "Filho do Homem" que vem nas nuvens do céu e recebe um domínio eterno. Este "Filho do Homem" é associado com a figura messiânica e é entendido como uma referência a Jesus Cristo. A vinda do Filho do Homem para receber o reino eterno está em perfeita harmonia com a imagem da pedra que destrói a estátua e se torna um reino que enche toda a terra.
b) Supremacia e Domínio Duradouro
Reinos Temporários vs. Reino Eterno: A comparação entre a pedra e o Filho do Homem sublinha a temporariedade dos reinos humanos em contraste com a permanência do Reino de Deus. Os reinos representados pelos quatro animais são descritos como poderosos, mas efêmeros. Em contraste, o reino que o Filho do Homem recebe é eterno e abrangente. Esta diferença é uma afirmação clara da soberania de Deus e da certeza de Sua vitória final sobre todos os poderes temporários.
Messias e Promessa Eterna: A figura do Filho do Homem é vista como uma referência direta a Jesus Cristo, que, segundo o Novo Testamento, cumpre a profecia de Daniel. Jesus usa o título "Filho do Homem" para se referir a Si mesmo e afirmar Seu papel como o Messias que estabelecerá o Reino de Deus. O Novo Testamento também confirma a ascensão de Jesus e a promessa de Seu reino eterno (Mt 26.64; Ap 1.7).
2. Contexto e Implicações
a) Contexto Histórico e Profético
Contexto de Daniel: A visão de Daniel ocorre em um período em que o Império Babilônico está no auge, e Daniel profetiza sobre os reinos subsequentes que se sucederão. A visão serve para confortar e encorajar os fiéis, garantindo-lhes que, apesar das aparências de domínio das nações, o Reino de Deus será estabelecido e será eterno.
Profecia no Novo Testamento: O livro de Apocalipse expande essa visão ao descrever o reino eterno de Cristo e Sua vitória final sobre o mal e a injustiça (Ap 11.15; 19.16). A relação entre a pedra e o Filho do Homem reforça a certeza do estabelecimento do Reino de Deus e a prevalência de Sua justiça.
b) Aplicações Pessoais
Esperança e Fé: A visão de Daniel e a promessa do Filho do Homem nos renovam a esperança e a fé no poder e na soberania de Deus. Em meio às incertezas e injustiças do mundo, a certeza de que Deus estabelecerá Seu reino eterno oferece consolo e motivação para viver de acordo com Seus preceitos.
Responsabilidade Cristã: A certeza do Reino eterno de Deus nos chama a viver com um propósito eterno, buscando refletir os valores do Reino de Deus em nossas vidas diárias. Isso envolve viver com justiça, amor e compaixão, e trabalhar para o avanço do Reino de Deus em nossas esferas de influência.
Conclusão
A visão de Daniel, com a vinda do Filho do Homem e a promessa de um reino eterno, é uma poderosa confirmação da supremacia de Deus sobre todos os reinos humanos. A comparação com a pedra que destrói a estátua e se torna uma montanha que enche a terra destaca a certeza da vitória final de Deus e a permanência de Seu Reino. Esta visão oferece esperança e encorajamento para os fiéis, afirmando que, apesar das aparências temporárias do poder humano, o Reino de Deus prevalecerá eternamente.
Comentário Bíblico e Teológico sobre a Vinda do "Filho do Homem"
Daniel 7:13-14
1. A Comparação com o Sonho de Nabucodonosor
a) O Sonho da Pedra e a Visão do Filho do Homem
A Pedra e a Estáua: No capítulo 2 de Daniel, o sonho de Nabucodonosor descreve uma grande estátua representando vários reinos, que é destruída por uma pedra que não é cortada por mãos humanas. Esta pedra se torna uma montanha que enche toda a terra (Dn 2.34-35). Esta pedra é frequentemente interpretada como o Reino de Deus, que, por meio de Cristo, destruirá todos os reinos humanos e se estabelecerá eternamente.
O Filho do Homem: Em Daniel 7:13-14, a visão é de um "Filho do Homem" que vem nas nuvens do céu e recebe um domínio eterno. Este "Filho do Homem" é associado com a figura messiânica e é entendido como uma referência a Jesus Cristo. A vinda do Filho do Homem para receber o reino eterno está em perfeita harmonia com a imagem da pedra que destrói a estátua e se torna um reino que enche toda a terra.
b) Supremacia e Domínio Duradouro
Reinos Temporários vs. Reino Eterno: A comparação entre a pedra e o Filho do Homem sublinha a temporariedade dos reinos humanos em contraste com a permanência do Reino de Deus. Os reinos representados pelos quatro animais são descritos como poderosos, mas efêmeros. Em contraste, o reino que o Filho do Homem recebe é eterno e abrangente. Esta diferença é uma afirmação clara da soberania de Deus e da certeza de Sua vitória final sobre todos os poderes temporários.
Messias e Promessa Eterna: A figura do Filho do Homem é vista como uma referência direta a Jesus Cristo, que, segundo o Novo Testamento, cumpre a profecia de Daniel. Jesus usa o título "Filho do Homem" para se referir a Si mesmo e afirmar Seu papel como o Messias que estabelecerá o Reino de Deus. O Novo Testamento também confirma a ascensão de Jesus e a promessa de Seu reino eterno (Mt 26.64; Ap 1.7).
2. Contexto e Implicações
a) Contexto Histórico e Profético
Contexto de Daniel: A visão de Daniel ocorre em um período em que o Império Babilônico está no auge, e Daniel profetiza sobre os reinos subsequentes que se sucederão. A visão serve para confortar e encorajar os fiéis, garantindo-lhes que, apesar das aparências de domínio das nações, o Reino de Deus será estabelecido e será eterno.
Profecia no Novo Testamento: O livro de Apocalipse expande essa visão ao descrever o reino eterno de Cristo e Sua vitória final sobre o mal e a injustiça (Ap 11.15; 19.16). A relação entre a pedra e o Filho do Homem reforça a certeza do estabelecimento do Reino de Deus e a prevalência de Sua justiça.
b) Aplicações Pessoais
Esperança e Fé: A visão de Daniel e a promessa do Filho do Homem nos renovam a esperança e a fé no poder e na soberania de Deus. Em meio às incertezas e injustiças do mundo, a certeza de que Deus estabelecerá Seu reino eterno oferece consolo e motivação para viver de acordo com Seus preceitos.
Responsabilidade Cristã: A certeza do Reino eterno de Deus nos chama a viver com um propósito eterno, buscando refletir os valores do Reino de Deus em nossas vidas diárias. Isso envolve viver com justiça, amor e compaixão, e trabalhar para o avanço do Reino de Deus em nossas esferas de influência.
Conclusão
A visão de Daniel, com a vinda do Filho do Homem e a promessa de um reino eterno, é uma poderosa confirmação da supremacia de Deus sobre todos os reinos humanos. A comparação com a pedra que destrói a estátua e se torna uma montanha que enche a terra destaca a certeza da vitória final de Deus e a permanência de Seu Reino. Esta visão oferece esperança e encorajamento para os fiéis, afirmando que, apesar das aparências temporárias do poder humano, o Reino de Deus prevalecerá eternamente.
3- A Grande Tributação. Os versos 24 e apresentam um período específico dos últimos tempos, no qual o Anticristo perseguirá o povo de Deus. Ele vai falar contra Deus e perseguir os seguidores de Deus, representados como ‘os santos’, mártires e crentes advindos da Grande Tribulação. Além disso, ele tentará mudar leis e regulamentos, possivelmente tentando suprimir a religião e os princípios morais. Por um tempo, e tempos, e metade de um tempo”, o ‘Anticristo” terá autoridade no mundo. Esse período equivale a “três anos e meio”, ou “quarenta e dois meses” ou “mil e duzentos e sessenta dias” (Dn 12.7; 9,27; Ap 12.14; 7.14). Ele compreende a metade dos sete anos finais prescritos como a Grande Tribulação e o fim do “tempo dos gentios”. Nos primeiros “três anos e meio” o Anticristo fará acordo com Israel, mas não o cumprirá (Dn 9.27). Este é o período de grande poder e influência política desse líder mundial sobre o mundo e os judeus. Mas o Messias o dominará e quebrará o seu reino de mentira. O Anticristo será condenado e a plenitude do Reino de Deus será estabelecida para sempre!
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico e Teológico sobre a Grande Tribulação
Daniel 7:24-25
1. A Grande Tribulação e o Papel do Anticristo
a) O Anticristo e a Perseguição dos Santos
Descrição do Anticristo: O Anticristo é descrito como uma figura que surgirá nos últimos tempos para desafiar e perseguir o povo de Deus. Ele falará contra Deus e perseguirá os seguidores de Deus, incluindo os santos e mártires (Dn 7.25). Essa descrição está alinhada com a visão do quarto animal, que representa o Império Romano, e com as profecias sobre o Anticristo em outros livros bíblicos, como Apocalipse e 2 Tessalonicenses.
Mudança de Leis e Regulamentos: O Anticristo tentará mudar leis e regulamentos, possivelmente para suprimir a religião e os princípios morais. Esse esforço de reestruturação legal e moral é uma característica comum das figuras opressoras descritas nas profecias bíblicas. Ele tentará estabelecer um novo sistema que contrarie os princípios de Deus, refletindo a sua tentativa de substituir a ordem divina por uma ordem ímpia.
b) O Período da Grande Tribulação
Tempo, Tempos e Metade do Tempo: O período mencionado de “tempo, tempos e metade de um tempo” equivale a três anos e meio ou 1.260 dias (Dn 7.25). Esse período é conhecido como a Grande Tribulação e é uma fase crítica no plano profético dos últimos tempos. É uma parte do tempo final, onde o Anticristo exercerá sua autoridade e influência sobre o mundo e sobre Israel.
Comparação com Outras Escrituras: Esse período de três anos e meio é repetido em outras partes das Escrituras, como em Daniel 12.7, Apocalipse 11.2 e 12.6. Essas referências ajudam a definir o tempo e a importância da Grande Tribulação. É um período de intensa perseguição e sofrimento, mas também é um período de preparação para a intervenção final de Deus.
2. O Julgamento e a Vitória Final
a) O Fim do Anticristo
Quebra do Reino do Anticristo: O Anticristo terá um poder significativo durante este período, mas sua autoridade será limitada. O Messias, descrito em Daniel e Apocalipse, finalmente dominará e quebrará o reino do Anticristo. Essa intervenção divina resultará na condenação do Anticristo e na destruição de seu reino de mentira. A vitória de Deus sobre o Anticristo é uma garantia de que a justiça divina prevalecerá.
Plenitude do Reino de Deus: Após a derrota do Anticristo, a plenitude do Reino de Deus será estabelecida para sempre. Este é um tema central das profecias escatológicas, que prometem a instauração do Reino eterno de Deus após a queda das forças do mal. A vitória final de Deus é a culminação da história e a realização das promessas feitas aos fiéis.
b) Aplicações Pessoais e Espirituais
Esperança e Perseverança: A descrição da Grande Tribulação e a certeza da vitória de Deus oferecem esperança e encorajamento para os cristãos. Em tempos de dificuldade e perseguição, a certeza de que Deus prevalecerá e estabelecerá Seu Reino eterno proporciona conforto e força para perseverar na fé.
Vigilância e Preparação Espiritual: A expectativa da Grande Tribulação e a figura do Anticristo devem servir como um alerta para os cristãos estarem vigilantes e preparados. Manter a fé e os princípios morais em meio às dificuldades e tentações é crucial. A preparação espiritual e a fidelidade a Deus são fundamentais para enfrentar os desafios dos últimos tempos.
Conclusão
A Grande Tribulação e o papel do Anticristo são descritos com detalhes profundos na visão de Daniel. O período de três anos e meio, onde o Anticristo terá poder, é um tempo de grande perseguição e mudança de leis. No entanto, a vitória final de Deus sobre o Anticristo e o estabelecimento do Reino eterno são garantidos pelas profecias. Essa certeza oferece esperança e encorajamento para os fiéis, destacando a supremacia e a justiça de Deus na conclusão da história. A visão de Daniel reforça a importância de permanecer firme na fé e preparado para os desafios futuros, com a certeza de que Deus prevalecerá.
Comentário Bíblico e Teológico sobre a Grande Tribulação
Daniel 7:24-25
1. A Grande Tribulação e o Papel do Anticristo
a) O Anticristo e a Perseguição dos Santos
Descrição do Anticristo: O Anticristo é descrito como uma figura que surgirá nos últimos tempos para desafiar e perseguir o povo de Deus. Ele falará contra Deus e perseguirá os seguidores de Deus, incluindo os santos e mártires (Dn 7.25). Essa descrição está alinhada com a visão do quarto animal, que representa o Império Romano, e com as profecias sobre o Anticristo em outros livros bíblicos, como Apocalipse e 2 Tessalonicenses.
Mudança de Leis e Regulamentos: O Anticristo tentará mudar leis e regulamentos, possivelmente para suprimir a religião e os princípios morais. Esse esforço de reestruturação legal e moral é uma característica comum das figuras opressoras descritas nas profecias bíblicas. Ele tentará estabelecer um novo sistema que contrarie os princípios de Deus, refletindo a sua tentativa de substituir a ordem divina por uma ordem ímpia.
b) O Período da Grande Tribulação
Tempo, Tempos e Metade do Tempo: O período mencionado de “tempo, tempos e metade de um tempo” equivale a três anos e meio ou 1.260 dias (Dn 7.25). Esse período é conhecido como a Grande Tribulação e é uma fase crítica no plano profético dos últimos tempos. É uma parte do tempo final, onde o Anticristo exercerá sua autoridade e influência sobre o mundo e sobre Israel.
Comparação com Outras Escrituras: Esse período de três anos e meio é repetido em outras partes das Escrituras, como em Daniel 12.7, Apocalipse 11.2 e 12.6. Essas referências ajudam a definir o tempo e a importância da Grande Tribulação. É um período de intensa perseguição e sofrimento, mas também é um período de preparação para a intervenção final de Deus.
2. O Julgamento e a Vitória Final
a) O Fim do Anticristo
Quebra do Reino do Anticristo: O Anticristo terá um poder significativo durante este período, mas sua autoridade será limitada. O Messias, descrito em Daniel e Apocalipse, finalmente dominará e quebrará o reino do Anticristo. Essa intervenção divina resultará na condenação do Anticristo e na destruição de seu reino de mentira. A vitória de Deus sobre o Anticristo é uma garantia de que a justiça divina prevalecerá.
Plenitude do Reino de Deus: Após a derrota do Anticristo, a plenitude do Reino de Deus será estabelecida para sempre. Este é um tema central das profecias escatológicas, que prometem a instauração do Reino eterno de Deus após a queda das forças do mal. A vitória final de Deus é a culminação da história e a realização das promessas feitas aos fiéis.
b) Aplicações Pessoais e Espirituais
Esperança e Perseverança: A descrição da Grande Tribulação e a certeza da vitória de Deus oferecem esperança e encorajamento para os cristãos. Em tempos de dificuldade e perseguição, a certeza de que Deus prevalecerá e estabelecerá Seu Reino eterno proporciona conforto e força para perseverar na fé.
Vigilância e Preparação Espiritual: A expectativa da Grande Tribulação e a figura do Anticristo devem servir como um alerta para os cristãos estarem vigilantes e preparados. Manter a fé e os princípios morais em meio às dificuldades e tentações é crucial. A preparação espiritual e a fidelidade a Deus são fundamentais para enfrentar os desafios dos últimos tempos.
Conclusão
A Grande Tribulação e o papel do Anticristo são descritos com detalhes profundos na visão de Daniel. O período de três anos e meio, onde o Anticristo terá poder, é um tempo de grande perseguição e mudança de leis. No entanto, a vitória final de Deus sobre o Anticristo e o estabelecimento do Reino eterno são garantidos pelas profecias. Essa certeza oferece esperança e encorajamento para os fiéis, destacando a supremacia e a justiça de Deus na conclusão da história. A visão de Daniel reforça a importância de permanecer firme na fé e preparado para os desafios futuros, com a certeza de que Deus prevalecerá.
PROFESSOR(A), ” a interpretação de qualquer livro considerado apocalíptico não exige uma hermenêutica específica ou sistemas interpretativos especiais. Mudar sua hermenêutica é separar a profecia bíblica de seu cumprimento histórico. É uma tentativa liberal de se considerar a profecia como mito ou fantasia” (LAHAYE, Tim, Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica, 5 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2023 p.175).
CONCLUSÃO
Como vimos no capítulo 7, Daniel recebe visões a respeito dos quatro grandes impérios e do estabelecimento do reino eterno de Deus, Essas visões revelam a promessa de que, apesar dos impérios e das forças poderosas que governam o mundo, o Senhor Deus continua no controle e, ao final estabelecerá seu reino eterno de justiça e paz. Isso nos desafia a manter nossa fé firme, mesmo em meio às incertezas e turbulências do mundo, pois Deus tem um plano soberano que se cumprirá.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Reflexão Final sobre Daniel 7
O capítulo 7 de Daniel oferece uma visão profética profunda e multifacetada que se desenrola em várias camadas de significado, refletindo a dinâmica entre os impérios terrenos e o Reino eterno de Deus. A visão dos quatro grandes animais e o subsequente estabelecimento do reino eterno enfatizam a soberania de Deus sobre a história e a sua capacidade de cumprir Suas promessas, independentemente das aparências e dos desafios temporais.
1. A Soberania de Deus em Meio aos Impérios Terrenos
Implicações dos Quatro Animais: Cada um dos quatro animais representa um império dominante em sua era, com características distintas que refletem seu poder e influência. O leão com asas de águia, o urso, o leopardo com quatro asas e o quarto animal terrível e espantoso, representam, respectivamente, os impérios Babilônico, Medo-Persa, Grego e Romano. Esses impérios, embora poderosos e influentes, são efêmeros e não se comparam ao Reino eterno de Deus.
A Visão do Trono e o Juízo Divino: A visão do trono celestial e do ‘ancião de dias’ destaca o fato de que, apesar da força e da crueldade dos impérios terrenos, o juízo de Deus é supremo. A imagem de Deus como juiz com trono de fogo e vestes brancas reflete Sua pureza e autoridade. O juízo divino é uma garantia de que a injustiça e a opressão serão julgadas e corrigidas.
2. O Reino Eterno de Deus
A Ascensão do Filho do Homem: O ‘Filho do Homem’, descrito como recebendo um reino eterno, simboliza a ascensão de Jesus Cristo e o estabelecimento do Seu Reino eterno. A comparação entre a pedra que destrói a estátua em Daniel 2 e o Filho do Homem que estabelece um reino eterno em Daniel 7, reforça a continuidade das promessas messiânicas e a certeza da vitória final de Deus sobre todos os poderes terrenos.
Esperança e Fidelidade: A promessa do Reino eterno de Deus, que preencherá toda a terra, é uma fonte de esperança para os crentes. Em meio a incertezas e turbulências, a visão de Daniel nos lembra que, apesar das forças opressoras e dos desafios temporários, o plano soberano de Deus prevalecerá. A certeza da vitória final de Deus encoraja os fiéis a manterem a fé firme e a viverem com integridade, sabendo que Deus está no controle de toda a história.
3. Aplicações Pessoais e Espirituais
Manter a Fé em Tempos Difíceis: As visões de Daniel servem como um lembrete poderoso para manter a fé em meio às adversidades. Mesmo quando os eventos parecem fora de controle e as forças opressoras dominam, Deus continua a governar e a cumprir Suas promessas.
Vigilância e Preparação Espiritual: A compreensão dos tempos finais e a certeza da vitória de Deus devem inspirar uma vida de vigilância e preparação espiritual. Os crentes são chamados a viver de acordo com os princípios de Deus, mantendo-se firmes em sua fé e dedicados à justiça e à verdade.
Conclusão
Daniel 7 oferece uma visão profética que não apenas revela o curso da história mundial, mas também afirma a soberania de Deus sobre tudo. A visão dos quatro animais e a promessa do Reino eterno de Deus nos asseguram que, apesar das incertezas e turbulências, Deus tem um plano soberano que se cumprirá. Este capítulo nos desafia a manter a fé e a confiança em Deus, sabendo que Sua justiça e Seu Reino eterno prevalecerão.
Reflexão Final sobre Daniel 7
O capítulo 7 de Daniel oferece uma visão profética profunda e multifacetada que se desenrola em várias camadas de significado, refletindo a dinâmica entre os impérios terrenos e o Reino eterno de Deus. A visão dos quatro grandes animais e o subsequente estabelecimento do reino eterno enfatizam a soberania de Deus sobre a história e a sua capacidade de cumprir Suas promessas, independentemente das aparências e dos desafios temporais.
1. A Soberania de Deus em Meio aos Impérios Terrenos
Implicações dos Quatro Animais: Cada um dos quatro animais representa um império dominante em sua era, com características distintas que refletem seu poder e influência. O leão com asas de águia, o urso, o leopardo com quatro asas e o quarto animal terrível e espantoso, representam, respectivamente, os impérios Babilônico, Medo-Persa, Grego e Romano. Esses impérios, embora poderosos e influentes, são efêmeros e não se comparam ao Reino eterno de Deus.
A Visão do Trono e o Juízo Divino: A visão do trono celestial e do ‘ancião de dias’ destaca o fato de que, apesar da força e da crueldade dos impérios terrenos, o juízo de Deus é supremo. A imagem de Deus como juiz com trono de fogo e vestes brancas reflete Sua pureza e autoridade. O juízo divino é uma garantia de que a injustiça e a opressão serão julgadas e corrigidas.
2. O Reino Eterno de Deus
A Ascensão do Filho do Homem: O ‘Filho do Homem’, descrito como recebendo um reino eterno, simboliza a ascensão de Jesus Cristo e o estabelecimento do Seu Reino eterno. A comparação entre a pedra que destrói a estátua em Daniel 2 e o Filho do Homem que estabelece um reino eterno em Daniel 7, reforça a continuidade das promessas messiânicas e a certeza da vitória final de Deus sobre todos os poderes terrenos.
Esperança e Fidelidade: A promessa do Reino eterno de Deus, que preencherá toda a terra, é uma fonte de esperança para os crentes. Em meio a incertezas e turbulências, a visão de Daniel nos lembra que, apesar das forças opressoras e dos desafios temporários, o plano soberano de Deus prevalecerá. A certeza da vitória final de Deus encoraja os fiéis a manterem a fé firme e a viverem com integridade, sabendo que Deus está no controle de toda a história.
3. Aplicações Pessoais e Espirituais
Manter a Fé em Tempos Difíceis: As visões de Daniel servem como um lembrete poderoso para manter a fé em meio às adversidades. Mesmo quando os eventos parecem fora de controle e as forças opressoras dominam, Deus continua a governar e a cumprir Suas promessas.
Vigilância e Preparação Espiritual: A compreensão dos tempos finais e a certeza da vitória de Deus devem inspirar uma vida de vigilância e preparação espiritual. Os crentes são chamados a viver de acordo com os princípios de Deus, mantendo-se firmes em sua fé e dedicados à justiça e à verdade.
Conclusão
Daniel 7 oferece uma visão profética que não apenas revela o curso da história mundial, mas também afirma a soberania de Deus sobre tudo. A visão dos quatro animais e a promessa do Reino eterno de Deus nos asseguram que, apesar das incertezas e turbulências, Deus tem um plano soberano que se cumprirá. Este capítulo nos desafia a manter a fé e a confiança em Deus, sabendo que Sua justiça e Seu Reino eterno prevalecerão.
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