TEXTO ÁUREO “Toda alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ...
TEXTO ÁUREO
“Toda alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus.” Romanos 13.1
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico e Teológico sobre Romanos 13.1:
Texto:
"Toda alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus." (Romanos 13.1)
Contexto Histórico e Literário:
O apóstolo Paulo escreveu a Carta aos Romanos por volta do ano 57 d.C., enquanto estava em Corinto, durante sua terceira viagem missionária. O contexto histórico em que Paulo escreve é crucial para entender o significado desse versículo. O Império Romano estava no auge do seu poder sob o governo do imperador Nero, um governante conhecido tanto por suas grandes obras públicas quanto por sua crueldade.
Os cristãos de Roma viviam sob um governo que não compartilhava seus valores e frequentemente enfrentavam perseguições. Paulo, em sua carta, orienta os cristãos sobre como viver de maneira piedosa e submissa mesmo em meio a um ambiente governamental hostil. O foco do apóstolo é demonstrar que, apesar das injustiças e abusos, as autoridades têm um papel ordenado por Deus, sendo instrumentos do Seu propósito divino.
Análise da Linguagem e Raiz das Palavras no Grego:
"Toda alma" (πᾶσα ψυχὴ - pasa psuchē): A expressão "ψυχὴ" refere-se à vida ou à alma de uma pessoa. O uso de "πᾶσα" (toda) implica uma universalidade: todos, sem exceção, estão incluídos no comando de sujeição.
"Esteja sujeita" (ὑποτασσέσθω - hypotassesthō): Este verbo, no grego, está no imperativo presente médio/passivo, o que sugere uma ação contínua de sujeição ou submissão. A palavra "ὑποτάσσω" vem de "ὑπό" (hypo, sob) e "τάσσω" (tassō, ordenar), que, juntas, têm o sentido de colocar-se sob uma ordem ou autoridade.
"Potestades superiores" (ἐξουσίαις ὑπερεχούσαις - exousiais hyperechousais): "ἐξουσίαις" (exousiais) significa poderes ou autoridades, e "ὑπερεχούσαις" (hyperechousais) significa superiores ou que estão acima. Paulo está se referindo a todas as formas de autoridade governamental, sugerindo que esses poderes têm uma posição superior em termos de hierarquia social e política.
"Porque não há potestade que não venha de Deus" (οὐ γάρ ἔστιν ἐξουσία εἰ μὴ ὑπὸ θεοῦ - ou gar estin exousia ei mē hypo theou): Aqui, Paulo afirma a origem divina de toda autoridade. O uso do "οὐ" (ou) nega a existência de qualquer autoridade que não tenha sua fonte em Deus. A palavra "ὑπὸ" (hypo) indica origem ou procedência, reforçando que todas as autoridades derivam de Deus.
"Ordenadas por Deus" (τεταγμέναι εἰσίν - tetagmenai eisin): O verbo "τάσσω" (tassō) no particípio perfeito passivo "τεταγμέναι" implica que as autoridades foram estabelecidas ou arranjadas por Deus em um estado contínuo. Não é apenas um ato passado, mas uma condição presente e contínua.
Reflexão Teológica:
Paulo oferece uma visão de governo que desafia tanto a anarquia quanto o absolutismo. Ele não está justificando tiranias, mas afirmando a soberania de Deus sobre a história. As autoridades terrenas, boas ou más, estão sob o controle providencial de Deus e são usadas para cumprir Seus propósitos maiores.
Submeter-se às autoridades não é uma expressão de aprovação cega, mas uma atitude que reconhece a ordem divina na criação e no governo. A obediência civil, para Paulo, é uma extensão da obediência a Deus, exceto quando essas autoridades demandam algo contrário à vontade revelada de Deus.
Conclusão:
Romanos 13.1 nos desafia a refletir sobre como exercemos nossa cidadania em um mundo imperfeito. A submissão às autoridades é uma expressão da confiança na soberania de Deus, reconhecendo que, apesar das falhas humanas, Ele continua sendo o Governador supremo de todas as coisas. Essa passagem nos convida a viver com uma perspectiva teocêntrica, onde nossas ações e atitudes estão sempre alinhadas com a compreensão de que Deus, em Sua sabedoria, ordenou o mundo de maneira que até mesmo as autoridades humanas, com todas as suas imperfeições, desempenham um papel em Seu plano redentor.
Comentário Bíblico e Teológico sobre Romanos 13.1:
Texto:
"Toda alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus." (Romanos 13.1)
Contexto Histórico e Literário:
O apóstolo Paulo escreveu a Carta aos Romanos por volta do ano 57 d.C., enquanto estava em Corinto, durante sua terceira viagem missionária. O contexto histórico em que Paulo escreve é crucial para entender o significado desse versículo. O Império Romano estava no auge do seu poder sob o governo do imperador Nero, um governante conhecido tanto por suas grandes obras públicas quanto por sua crueldade.
Os cristãos de Roma viviam sob um governo que não compartilhava seus valores e frequentemente enfrentavam perseguições. Paulo, em sua carta, orienta os cristãos sobre como viver de maneira piedosa e submissa mesmo em meio a um ambiente governamental hostil. O foco do apóstolo é demonstrar que, apesar das injustiças e abusos, as autoridades têm um papel ordenado por Deus, sendo instrumentos do Seu propósito divino.
Análise da Linguagem e Raiz das Palavras no Grego:
"Toda alma" (πᾶσα ψυχὴ - pasa psuchē): A expressão "ψυχὴ" refere-se à vida ou à alma de uma pessoa. O uso de "πᾶσα" (toda) implica uma universalidade: todos, sem exceção, estão incluídos no comando de sujeição.
"Esteja sujeita" (ὑποτασσέσθω - hypotassesthō): Este verbo, no grego, está no imperativo presente médio/passivo, o que sugere uma ação contínua de sujeição ou submissão. A palavra "ὑποτάσσω" vem de "ὑπό" (hypo, sob) e "τάσσω" (tassō, ordenar), que, juntas, têm o sentido de colocar-se sob uma ordem ou autoridade.
"Potestades superiores" (ἐξουσίαις ὑπερεχούσαις - exousiais hyperechousais): "ἐξουσίαις" (exousiais) significa poderes ou autoridades, e "ὑπερεχούσαις" (hyperechousais) significa superiores ou que estão acima. Paulo está se referindo a todas as formas de autoridade governamental, sugerindo que esses poderes têm uma posição superior em termos de hierarquia social e política.
"Porque não há potestade que não venha de Deus" (οὐ γάρ ἔστιν ἐξουσία εἰ μὴ ὑπὸ θεοῦ - ou gar estin exousia ei mē hypo theou): Aqui, Paulo afirma a origem divina de toda autoridade. O uso do "οὐ" (ou) nega a existência de qualquer autoridade que não tenha sua fonte em Deus. A palavra "ὑπὸ" (hypo) indica origem ou procedência, reforçando que todas as autoridades derivam de Deus.
"Ordenadas por Deus" (τεταγμέναι εἰσίν - tetagmenai eisin): O verbo "τάσσω" (tassō) no particípio perfeito passivo "τεταγμέναι" implica que as autoridades foram estabelecidas ou arranjadas por Deus em um estado contínuo. Não é apenas um ato passado, mas uma condição presente e contínua.
Reflexão Teológica:
Paulo oferece uma visão de governo que desafia tanto a anarquia quanto o absolutismo. Ele não está justificando tiranias, mas afirmando a soberania de Deus sobre a história. As autoridades terrenas, boas ou más, estão sob o controle providencial de Deus e são usadas para cumprir Seus propósitos maiores.
Submeter-se às autoridades não é uma expressão de aprovação cega, mas uma atitude que reconhece a ordem divina na criação e no governo. A obediência civil, para Paulo, é uma extensão da obediência a Deus, exceto quando essas autoridades demandam algo contrário à vontade revelada de Deus.
Conclusão:
Romanos 13.1 nos desafia a refletir sobre como exercemos nossa cidadania em um mundo imperfeito. A submissão às autoridades é uma expressão da confiança na soberania de Deus, reconhecendo que, apesar das falhas humanas, Ele continua sendo o Governador supremo de todas as coisas. Essa passagem nos convida a viver com uma perspectiva teocêntrica, onde nossas ações e atitudes estão sempre alinhadas com a compreensão de que Deus, em Sua sabedoria, ordenou o mundo de maneira que até mesmo as autoridades humanas, com todas as suas imperfeições, desempenham um papel em Seu plano redentor.
VERDADE APLICADA
A Igreja, como uma instituição divina que é, deve ser luz e sal em todas as dimensões da vida na face da terra, sendo diferente e fazendo a diferença para a glória de Deus.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
EM BREVE
EM BREVE
OBJETIVOS DA LIÇÃO
TEXTOS DE REFERÊNCIA
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Vamos comentar cada versículo de Isaías 58:6-8 e explorar as raízes das palavras hebraicas para entender melhor o significado e a profundidade do texto.
Isaías 58:6
Texto: "Porventura não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo, e que deixes livres os quebrantados, e despedaces todo o jugo?"
Comentário: Neste versículo, Deus define o jejum verdadeiro não como uma prática meramente ritualística, mas como uma ação que leva à justiça e à libertação dos oprimidos. O jejum verdadeiro, segundo Deus, deve resultar em ações práticas que desafiem a injustiça e promovam a libertação.
Raízes Hebraicas:
"Jejum" (צֹם, tsom): Refere-se ao ato de jejuar, geralmente associado à abstinência de comida como um meio de buscar a Deus. No contexto de Isaías, é uma metáfora para um tipo de adoração que deve estar acompanhada de justiça prática.
"Ligaduras" (חַבּוּרוֹת, chabburot): Deriva da raiz chabar, que significa "ligar" ou "ataduras". Refere-se a vínculos ou restrições que devem ser desfeitas.
"Impiedade" (רֶשַע, resha): Significa "iniquidade" ou "maldade". Está relacionada a ações injustas e perversas que devem ser removidas.
"Jugo" (מֹשַׁל, moshal): Literalmente, é um "jugo" ou "opressão", referindo-se a um peso ou carga que é imposto às pessoas. Deve ser desfeito para promover a liberdade.
"Deixares livres" (הַשְׁלֵטוּת, hashilto): Deriva de shalat, que significa "dominar" ou "ter poder". No contexto, sugere liberar ou libertar.
Isaías 58:7
Texto: "Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas da tua carne?"
Comentário: Deus continua explicando o que é o verdadeiro jejum, enfatizando a prática da misericórdia e da solidariedade com os necessitados. A verdadeira adoração deve resultar em ação prática que inclui alimentar os famintos, abrigar os necessitados e cuidar dos vulneráveis.
Raízes Hebraicas:
"Repartas" (חִלֵּק, chilaq): Deriva de chalaq, que significa "dividir" ou "repartir". Refere-se à ação de distribuir o pão para quem precisa.
"Pão" (לֶחֶם, lechem): Significa "pão" ou "alimento", representando a necessidade básica que deve ser suprida.
"Pobres desterrados" (עֲרֻמִּים, arumim): Relacionado à raiz arum, que significa "nu" ou "desnudo", neste contexto referindo-se aos necessitados ou desprotegidos.
"Cubras" (כִּסִּיתָ, kisafta): Deriva de kasah, que significa "cobrir". Refere-se ao ato de prover vestuário ou proteção.
"Não te escondas" (אַל-תַּסְתֵּר, al-taster): De satar, que significa "esconder". Refere-se a não evitar ajudar os necessitados.
Isaías 58:8
Texto: "Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante da tua face, e a glória do Senhor será a tua retaguarda."
Comentário: Este versículo descreve as bênçãos que acompanham a prática do verdadeiro jejum. A justiça e a ajuda aos necessitados resultarão em uma manifestação visível da bênção de Deus, com a luz e a cura vindo rapidamente como um reflexo da prática de justiça e misericórdia.
Raízes Hebraicas:
"Romperá" (פָּרַץ, paratz): Significa "romper" ou "abrir". Refere-se à ideia de uma luz que surge intensamente.
"Luz" (אוֹר, or): Refere-se à luz física ou metafórica, simbolizando clareza e orientação divina.
"Cura" (רְפוּאָה, refuah): Significa "cura" ou "restauração", referindo-se à recuperação e restauração física e espiritual.
"Justiça" (צֶדֶק, tzedek): Significa "justiça" ou "retidão", e está associada à moralidade e integridade.
"Glória do Senhor" (כָּבוֹד, kabod): Refere-se à "glória" ou "honra" de Deus, que é a manifestação visível de Sua presença e poder.
Esses comentários e explicações das raízes hebraicas ajudam a entender o chamado de Isaías para uma prática verdadeira de adoração que se traduz em ações de justiça e misericórdia, refletindo a natureza de Deus e as promessas de bênçãos associadas a isso.
Objetivos da Lição
1. Ensinar sobre Nosso Papel Diante das Autoridades
O papel dos cristãos diante das autoridades é multifacetado, refletindo tanto a obediência às leis como a responsabilidade moral e ética que transcende a mera conformidade legal. Este papel pode ser entendido a partir de várias perspectivas bíblicas:
Obediência e Submissão: Romanos 13.1-7 ensina que devemos submeter-nos às autoridades governamentais, pois elas são estabelecidas por Deus. Esta submissão é uma forma de viver em harmonia com a ordem estabelecida por Deus, exceto quando as leis humanas entram em conflito direto com os princípios divinos.
Testemunho e Integridade: Como cristãos, nosso comportamento diante das autoridades deve refletir nosso compromisso com a verdade e a justiça. Isto significa que, enquanto obedecemos às leis, também devemos ser críticos quando essas leis são injustas, mantendo um testemunho ético e moral que honra a Deus.
2. Conscientizar sobre Nosso Posicionamento Diante da Sociedade
Nosso posicionamento diante da sociedade deve ser moldado pelos princípios bíblicos, que orientam como devemos viver e interagir com os outros:
Justiça e Misericórdia: Isaías 58.6-7 destaca que o verdadeiro jejum e adoração a Deus incluem a prática da justiça social e a ajuda aos necessitados. A expressão de nossa fé deve se manifestar em ações concretas de justiça, compaixão e solidariedade.
Transformação Social: Em Mateus 5.13-16, Jesus nos chama a ser "sal da terra" e "luz do mundo", significando que nossa presença e ações devem promover transformação e refletir os valores do Reino de Deus na sociedade.
3. Falar Sobre o Envolvimento em Obras Assistenciais
O envolvimento em obras assistenciais é uma forma prática de vivenciar a fé cristã e expressar o amor de Deus pelos outros:
Atendimento aos Necessitados: Isaías 58.7 nos exorta a repartir o pão com os famintos, abrigar os pobres e cobrir os nus. Estas ações são manifestações tangíveis do amor e da justiça que Deus espera de nós.
Benefícios Espirituais e Práticos: O texto de Isaías 58.8 promete que, ao praticarmos a justiça e a caridade, a nossa luz romperá como a alva e a nossa cura brotará apressadamente. Isso sugere que a prática da justiça social e da assistência ao próximo não só abençoa os outros, mas também traz bênçãos espirituais e materiais para nós.
Aplicação dos Textos de Referência
Isaías 58.6-8
Jejum e Prática de Justiça: O jejum, conforme descrito em Isaías, não é apenas uma prática ritual, mas deve ser acompanhado por ações que libertam os oprimidos e alimentam os famintos. A prática verdadeira de fé envolve agir em prol dos necessitados e promover a justiça.
Promessa de Benção: As promessas contidas em Isaías 58.8 de que a luz romperá e a cura brotará são condições para um relacionamento correto com Deus e com o próximo. Nosso engajamento em obras assistenciais é um reflexo de nossa adoração genuína e traz consigo benefícios espirituais e físicos.
Conclusão
A lição de hoje nos desafia a integrar nossa fé com nossa vida cotidiana de maneiras que influenciem positivamente a sociedade e promovam a justiça e a compaixão. Ao cumprir nosso papel diante das autoridades, manter um posicionamento ético na sociedade e nos envolver em obras assistenciais, refletimos a luz e o amor de Deus, cumprindo o chamado para sermos agentes de transformação e esperança no mundo.
Vamos comentar cada versículo de Isaías 58:6-8 e explorar as raízes das palavras hebraicas para entender melhor o significado e a profundidade do texto.
Isaías 58:6
Texto: "Porventura não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo, e que deixes livres os quebrantados, e despedaces todo o jugo?"
Comentário: Neste versículo, Deus define o jejum verdadeiro não como uma prática meramente ritualística, mas como uma ação que leva à justiça e à libertação dos oprimidos. O jejum verdadeiro, segundo Deus, deve resultar em ações práticas que desafiem a injustiça e promovam a libertação.
Raízes Hebraicas:
"Jejum" (צֹם, tsom): Refere-se ao ato de jejuar, geralmente associado à abstinência de comida como um meio de buscar a Deus. No contexto de Isaías, é uma metáfora para um tipo de adoração que deve estar acompanhada de justiça prática.
"Ligaduras" (חַבּוּרוֹת, chabburot): Deriva da raiz chabar, que significa "ligar" ou "ataduras". Refere-se a vínculos ou restrições que devem ser desfeitas.
"Impiedade" (רֶשַע, resha): Significa "iniquidade" ou "maldade". Está relacionada a ações injustas e perversas que devem ser removidas.
"Jugo" (מֹשַׁל, moshal): Literalmente, é um "jugo" ou "opressão", referindo-se a um peso ou carga que é imposto às pessoas. Deve ser desfeito para promover a liberdade.
"Deixares livres" (הַשְׁלֵטוּת, hashilto): Deriva de shalat, que significa "dominar" ou "ter poder". No contexto, sugere liberar ou libertar.
Isaías 58:7
Texto: "Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas da tua carne?"
Comentário: Deus continua explicando o que é o verdadeiro jejum, enfatizando a prática da misericórdia e da solidariedade com os necessitados. A verdadeira adoração deve resultar em ação prática que inclui alimentar os famintos, abrigar os necessitados e cuidar dos vulneráveis.
Raízes Hebraicas:
"Repartas" (חִלֵּק, chilaq): Deriva de chalaq, que significa "dividir" ou "repartir". Refere-se à ação de distribuir o pão para quem precisa.
"Pão" (לֶחֶם, lechem): Significa "pão" ou "alimento", representando a necessidade básica que deve ser suprida.
"Pobres desterrados" (עֲרֻמִּים, arumim): Relacionado à raiz arum, que significa "nu" ou "desnudo", neste contexto referindo-se aos necessitados ou desprotegidos.
"Cubras" (כִּסִּיתָ, kisafta): Deriva de kasah, que significa "cobrir". Refere-se ao ato de prover vestuário ou proteção.
"Não te escondas" (אַל-תַּסְתֵּר, al-taster): De satar, que significa "esconder". Refere-se a não evitar ajudar os necessitados.
Isaías 58:8
Texto: "Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante da tua face, e a glória do Senhor será a tua retaguarda."
Comentário: Este versículo descreve as bênçãos que acompanham a prática do verdadeiro jejum. A justiça e a ajuda aos necessitados resultarão em uma manifestação visível da bênção de Deus, com a luz e a cura vindo rapidamente como um reflexo da prática de justiça e misericórdia.
Raízes Hebraicas:
"Romperá" (פָּרַץ, paratz): Significa "romper" ou "abrir". Refere-se à ideia de uma luz que surge intensamente.
"Luz" (אוֹר, or): Refere-se à luz física ou metafórica, simbolizando clareza e orientação divina.
"Cura" (רְפוּאָה, refuah): Significa "cura" ou "restauração", referindo-se à recuperação e restauração física e espiritual.
"Justiça" (צֶדֶק, tzedek): Significa "justiça" ou "retidão", e está associada à moralidade e integridade.
"Glória do Senhor" (כָּבוֹד, kabod): Refere-se à "glória" ou "honra" de Deus, que é a manifestação visível de Sua presença e poder.
Esses comentários e explicações das raízes hebraicas ajudam a entender o chamado de Isaías para uma prática verdadeira de adoração que se traduz em ações de justiça e misericórdia, refletindo a natureza de Deus e as promessas de bênçãos associadas a isso.
Objetivos da Lição
1. Ensinar sobre Nosso Papel Diante das Autoridades
O papel dos cristãos diante das autoridades é multifacetado, refletindo tanto a obediência às leis como a responsabilidade moral e ética que transcende a mera conformidade legal. Este papel pode ser entendido a partir de várias perspectivas bíblicas:
Obediência e Submissão: Romanos 13.1-7 ensina que devemos submeter-nos às autoridades governamentais, pois elas são estabelecidas por Deus. Esta submissão é uma forma de viver em harmonia com a ordem estabelecida por Deus, exceto quando as leis humanas entram em conflito direto com os princípios divinos.
Testemunho e Integridade: Como cristãos, nosso comportamento diante das autoridades deve refletir nosso compromisso com a verdade e a justiça. Isto significa que, enquanto obedecemos às leis, também devemos ser críticos quando essas leis são injustas, mantendo um testemunho ético e moral que honra a Deus.
2. Conscientizar sobre Nosso Posicionamento Diante da Sociedade
Nosso posicionamento diante da sociedade deve ser moldado pelos princípios bíblicos, que orientam como devemos viver e interagir com os outros:
Justiça e Misericórdia: Isaías 58.6-7 destaca que o verdadeiro jejum e adoração a Deus incluem a prática da justiça social e a ajuda aos necessitados. A expressão de nossa fé deve se manifestar em ações concretas de justiça, compaixão e solidariedade.
Transformação Social: Em Mateus 5.13-16, Jesus nos chama a ser "sal da terra" e "luz do mundo", significando que nossa presença e ações devem promover transformação e refletir os valores do Reino de Deus na sociedade.
3. Falar Sobre o Envolvimento em Obras Assistenciais
O envolvimento em obras assistenciais é uma forma prática de vivenciar a fé cristã e expressar o amor de Deus pelos outros:
Atendimento aos Necessitados: Isaías 58.7 nos exorta a repartir o pão com os famintos, abrigar os pobres e cobrir os nus. Estas ações são manifestações tangíveis do amor e da justiça que Deus espera de nós.
Benefícios Espirituais e Práticos: O texto de Isaías 58.8 promete que, ao praticarmos a justiça e a caridade, a nossa luz romperá como a alva e a nossa cura brotará apressadamente. Isso sugere que a prática da justiça social e da assistência ao próximo não só abençoa os outros, mas também traz bênçãos espirituais e materiais para nós.
Aplicação dos Textos de Referência
Isaías 58.6-8
Jejum e Prática de Justiça: O jejum, conforme descrito em Isaías, não é apenas uma prática ritual, mas deve ser acompanhado por ações que libertam os oprimidos e alimentam os famintos. A prática verdadeira de fé envolve agir em prol dos necessitados e promover a justiça.
Promessa de Benção: As promessas contidas em Isaías 58.8 de que a luz romperá e a cura brotará são condições para um relacionamento correto com Deus e com o próximo. Nosso engajamento em obras assistenciais é um reflexo de nossa adoração genuína e traz consigo benefícios espirituais e físicos.
Conclusão
A lição de hoje nos desafia a integrar nossa fé com nossa vida cotidiana de maneiras que influenciem positivamente a sociedade e promovam a justiça e a compaixão. Ao cumprir nosso papel diante das autoridades, manter um posicionamento ético na sociedade e nos envolver em obras assistenciais, refletimos a luz e o amor de Deus, cumprindo o chamado para sermos agentes de transformação e esperança no mundo.
LEITURAS COMPLEMENTARES
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
SEGUNDA | Gênesis 41.38-57 – José, Governador do Egito
Contexto: Após interpretar os sonhos de Faraó, José é nomeado governador do Egito, a segunda pessoa mais poderosa do reino. Sua sabedoria e o Espírito de Deus nele o tornam o escolhido para salvar o Egito da fome.
Análise Teológica:
"Espírito de Deus" (ר֣וּחַ אֱלֹהִ֑ים - Ruach Elohim): A expressão "Espírito de Deus" sugere a presença divina e a sabedoria inspirada em José. Faraó reconhece algo sobrenatural em José, destacando que seu sucesso não vem apenas de habilidades humanas, mas de uma capacitação divina.
Governança e Providência Divina: José é um exemplo de como Deus coloca Seus servos em posições estratégicas para cumprir Seus propósitos. Sua ascensão ao poder não é apenas uma reviravolta pessoal, mas parte do plano de Deus para salvar Seu povo e as nações circunvizinhas.
TERÇA | 1 Samuel 8 – Os Israelitas Pedem um Rei
Contexto: O povo de Israel, insatisfeito com a liderança dos juízes, pede a Samuel que lhes dê um rei para que possam ser como outras nações.
Análise Teológica:
"Rejeitaram-me a mim" (1Sm 8.7): Deus diz a Samuel que o povo, ao pedir um rei, não rejeitou o profeta, mas a própria soberania de Deus. O desejo de um rei humano representa um desejo de controle e confiança nas instituições humanas em vez de depender diretamente de Deus.
O Rei como Juiz e Líder Militar: A palavra hebraica "מֶ֫לֶךְ" (melek) refere-se a um rei que exerce poder judicial e militar. A escolha de um rei humano traz responsabilidades e consequências, incluindo a perda de liberdade, que Samuel avisa ao povo.
QUARTA | Ester 2.12-20 – Ester, Rainha da Pérsia
Contexto: Ester, uma jovem judia, é escolhida como rainha do império persa após um longo processo de seleção, enquanto sua identidade judaica permanece oculta.
Análise Teológica:
Providência Oculta: A história de Ester exemplifica a ação de Deus "por trás das cenas". Mesmo sem mencionar diretamente o nome de Deus, o livro mostra como Ele prepara e posiciona as pessoas para realizar Seus propósitos, protegendo Seu povo em tempos de perigo.
"Achou graça" (חֵן - chen): Ester encontrou favor aos olhos de todos, uma expressão que no hebraico transmite a ideia de graça imerecida e aceitação divina. Esta graça divina em Ester destaca que Deus a estava capacitando para um papel crucial na história da salvação do Seu povo.
QUINTA | Daniel 2.48 – Daniel, Governador da Província da Babilônia
Contexto: Após interpretar o sonho de Nabucodonosor, Daniel é promovido a uma posição de alta autoridade na Babilônia, governando sobre toda a província e chefiando todos os sábios.
Análise Teológica:
"Poder e Autoridade" (שָׁלִיט - Shalit): O termo usado para descrever a autoridade de Daniel indica soberania e domínio. Daniel é um exemplo de fidelidade a Deus mesmo em posições de poder em um ambiente pagão, mostrando que é possível servir a Deus e ao mesmo tempo ser um líder eficaz em uma cultura estrangeira.
Sabedoria e Revelação Divina: A promoção de Daniel é diretamente ligada à sabedoria e revelação que Deus lhe concedeu. Isso sugere que verdadeira autoridade e poder vêm de Deus e são exercidos em submissão à Sua vontade.
SEXTA | Romanos 13.1-7 – Submissão à Autoridade
Contexto: Paulo ensina aos cristãos de Roma sobre a importância de submeter-se às autoridades governamentais, afirmando que toda autoridade é estabelecida por Deus.
Análise Teológica:
"Potestades" (ἐξουσίαι - exousiai): A palavra grega para "autoridades" refere-se a qualquer tipo de poder ou governo. Paulo reconhece que todas as autoridades, boas ou más, estão sob a soberania de Deus e devem ser respeitadas como tal.
Submissão e Obediência: A obediência às autoridades é uma extensão da obediência a Deus, uma vez que as autoridades existem como parte da ordem divina. Contudo, a submissão não é incondicional, pois deve ser sempre alinhada à vontade de Deus.
SÁBADO | 1 Timóteo 2.2 – Devemos Orar pelas Autoridades
Contexto: Paulo exorta Timóteo a orar por todos os homens, incluindo reis e todos os que estão em posição de autoridade, para que possam viver em paz e piedade.
Análise Teológica:
"Intercessões" (ἐντεύξεις - enteuxeis): A palavra grega usada para "intercessões" sugere uma petição pessoal e direta a Deus em favor de outros. Orar pelas autoridades é um ato de intercessão que reconhece sua responsabilidade e o impacto de suas decisões sobre a sociedade.
Paz e Piedade: A oração pelas autoridades visa criar condições onde a paz e a piedade possam florescer. Isso implica que a estabilidade política e social é vista como um ambiente favorável para a propagação do Evangelho e o crescimento espiritual.
Conclusão:
Essas leituras complementares mostram como a Bíblia aborda a relação entre o povo de Deus e as autoridades humanas em diversas circunstâncias. Desde a elevação de indivíduos a posições de poder até a submissão e oração pelas autoridades, a Bíblia sublinha a soberania de Deus sobre todos os aspectos da vida humana, incluindo o governo. A sabedoria e a orientação divina são essenciais para navegar em um mundo onde a autoridade é necessária, mas também pode ser desafiadora.
SEGUNDA | Gênesis 41.38-57 – José, Governador do Egito
Contexto: Após interpretar os sonhos de Faraó, José é nomeado governador do Egito, a segunda pessoa mais poderosa do reino. Sua sabedoria e o Espírito de Deus nele o tornam o escolhido para salvar o Egito da fome.
Análise Teológica:
"Espírito de Deus" (ר֣וּחַ אֱלֹהִ֑ים - Ruach Elohim): A expressão "Espírito de Deus" sugere a presença divina e a sabedoria inspirada em José. Faraó reconhece algo sobrenatural em José, destacando que seu sucesso não vem apenas de habilidades humanas, mas de uma capacitação divina.
Governança e Providência Divina: José é um exemplo de como Deus coloca Seus servos em posições estratégicas para cumprir Seus propósitos. Sua ascensão ao poder não é apenas uma reviravolta pessoal, mas parte do plano de Deus para salvar Seu povo e as nações circunvizinhas.
TERÇA | 1 Samuel 8 – Os Israelitas Pedem um Rei
Contexto: O povo de Israel, insatisfeito com a liderança dos juízes, pede a Samuel que lhes dê um rei para que possam ser como outras nações.
Análise Teológica:
"Rejeitaram-me a mim" (1Sm 8.7): Deus diz a Samuel que o povo, ao pedir um rei, não rejeitou o profeta, mas a própria soberania de Deus. O desejo de um rei humano representa um desejo de controle e confiança nas instituições humanas em vez de depender diretamente de Deus.
O Rei como Juiz e Líder Militar: A palavra hebraica "מֶ֫לֶךְ" (melek) refere-se a um rei que exerce poder judicial e militar. A escolha de um rei humano traz responsabilidades e consequências, incluindo a perda de liberdade, que Samuel avisa ao povo.
QUARTA | Ester 2.12-20 – Ester, Rainha da Pérsia
Contexto: Ester, uma jovem judia, é escolhida como rainha do império persa após um longo processo de seleção, enquanto sua identidade judaica permanece oculta.
Análise Teológica:
Providência Oculta: A história de Ester exemplifica a ação de Deus "por trás das cenas". Mesmo sem mencionar diretamente o nome de Deus, o livro mostra como Ele prepara e posiciona as pessoas para realizar Seus propósitos, protegendo Seu povo em tempos de perigo.
"Achou graça" (חֵן - chen): Ester encontrou favor aos olhos de todos, uma expressão que no hebraico transmite a ideia de graça imerecida e aceitação divina. Esta graça divina em Ester destaca que Deus a estava capacitando para um papel crucial na história da salvação do Seu povo.
QUINTA | Daniel 2.48 – Daniel, Governador da Província da Babilônia
Contexto: Após interpretar o sonho de Nabucodonosor, Daniel é promovido a uma posição de alta autoridade na Babilônia, governando sobre toda a província e chefiando todos os sábios.
Análise Teológica:
"Poder e Autoridade" (שָׁלִיט - Shalit): O termo usado para descrever a autoridade de Daniel indica soberania e domínio. Daniel é um exemplo de fidelidade a Deus mesmo em posições de poder em um ambiente pagão, mostrando que é possível servir a Deus e ao mesmo tempo ser um líder eficaz em uma cultura estrangeira.
Sabedoria e Revelação Divina: A promoção de Daniel é diretamente ligada à sabedoria e revelação que Deus lhe concedeu. Isso sugere que verdadeira autoridade e poder vêm de Deus e são exercidos em submissão à Sua vontade.
SEXTA | Romanos 13.1-7 – Submissão à Autoridade
Contexto: Paulo ensina aos cristãos de Roma sobre a importância de submeter-se às autoridades governamentais, afirmando que toda autoridade é estabelecida por Deus.
Análise Teológica:
"Potestades" (ἐξουσίαι - exousiai): A palavra grega para "autoridades" refere-se a qualquer tipo de poder ou governo. Paulo reconhece que todas as autoridades, boas ou más, estão sob a soberania de Deus e devem ser respeitadas como tal.
Submissão e Obediência: A obediência às autoridades é uma extensão da obediência a Deus, uma vez que as autoridades existem como parte da ordem divina. Contudo, a submissão não é incondicional, pois deve ser sempre alinhada à vontade de Deus.
SÁBADO | 1 Timóteo 2.2 – Devemos Orar pelas Autoridades
Contexto: Paulo exorta Timóteo a orar por todos os homens, incluindo reis e todos os que estão em posição de autoridade, para que possam viver em paz e piedade.
Análise Teológica:
"Intercessões" (ἐντεύξεις - enteuxeis): A palavra grega usada para "intercessões" sugere uma petição pessoal e direta a Deus em favor de outros. Orar pelas autoridades é um ato de intercessão que reconhece sua responsabilidade e o impacto de suas decisões sobre a sociedade.
Paz e Piedade: A oração pelas autoridades visa criar condições onde a paz e a piedade possam florescer. Isso implica que a estabilidade política e social é vista como um ambiente favorável para a propagação do Evangelho e o crescimento espiritual.
Conclusão:
Essas leituras complementares mostram como a Bíblia aborda a relação entre o povo de Deus e as autoridades humanas em diversas circunstâncias. Desde a elevação de indivíduos a posições de poder até a submissão e oração pelas autoridades, a Bíblia sublinha a soberania de Deus sobre todos os aspectos da vida humana, incluindo o governo. A sabedoria e a orientação divina são essenciais para navegar em um mundo onde a autoridade é necessária, mas também pode ser desafiadora.
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MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que a Igreja entenda seu verdadeiro papel diante da sociedade
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Aqui está uma dinâmica para a Lição 10 sobre “A Relevância da Igreja na Sociedade e sua Importante Função Social” que pode ser realizada em um grupo de estudo, célula ou reunião de igreja. A dinâmica visa destacar a importância da participação da Igreja na sociedade e estimular uma reflexão sobre o papel social de cada cristão.
Dinâmica: "Reflexos da Igreja na Sociedade"
Objetivo: Refletir sobre o papel da Igreja na sociedade, destacar a importância da atuação social dos cristãos e criar um compromisso pessoal e coletivo para a ação social.
Material Necessário:
Cartolinas ou folhas de papel grandes
Canetas coloridas
Post-its
Fita adesiva ou tachinhas
Bíblia
Passos da Dinâmica:
Abertura e Introdução (10 minutos):
Inicie com uma breve introdução sobre o tema da lição e sua importância. Explique que a dinâmica ajudará a visualizar e refletir sobre como a Igreja e os cristãos podem impactar positivamente a sociedade.
Divisão em Grupos (5 minutos):
Divida os participantes em pequenos grupos (3-5 pessoas por grupo).
Atividade de Brainstorming (10 minutos):
Peça a cada grupo que pense em diferentes formas em que a Igreja pode contribuir para a sociedade. Solicite que considerem tanto ações diretas quanto indiretas, como projetos sociais, apoio a instituições locais, ou até mesmo atitudes individuais e coletivas que promovam o bem-estar social.
Cada grupo deve anotar suas ideias em post-its e colá-los em uma cartolina grande.
Compartilhamento e Discussão (15 minutos):
Cada grupo compartilha suas ideias com o restante do grupo. Incentive discussões sobre como essas ideias podem ser implementadas na prática e quais são as barreiras e oportunidades associadas a cada uma delas.
Reflexão Bíblica (10 minutos):
Leve os participantes a refletir sobre passagens bíblicas que enfatizam o papel da Igreja e dos cristãos na sociedade. Use textos como Isaías 58, Mateus 5:13-16 e Tiago 2:14-17.
Solicite que cada grupo selecione uma passagem e discuta como ela se relaciona com as ideias que foram compartilhadas. O grupo deve refletir sobre como a Escritura orienta a prática social e o impacto positivo da ação cristã na comunidade.
Desenvolvimento de Compromissos (10 minutos):
Cada participante deve pensar em uma ação concreta que possa tomar para contribuir para o bem-estar social, seja individualmente ou em grupo.
Solicite que escrevam seus compromissos em um post-it e o coloquem em uma área visível da sala, como um quadro de compromissos.
Oração e Encerramento (10 minutos):
Encerre a dinâmica com uma oração pedindo a orientação e a capacitação do Espírito Santo para que os participantes possam cumprir seus compromissos e impactar a sociedade positivamente.
Incentive todos a revisitar seus compromissos periodicamente e compartilhar atualizações e testemunhos sobre suas ações.
Dicas Adicionais:
Preparação: Certifique-se de ter todos os materiais prontos antes do início da dinâmica.
Engajamento: Mantenha a energia positiva e encoraje todos os participantes a contribuir com suas ideias e compromissos.
Follow-up: Considere agendar um encontro futuro para revisar os compromissos e discutir o progresso, reforçando a importância da continuidade na ação social.
Esta dinâmica não só reforça o papel social da Igreja, mas também cria um ambiente de compromisso e ação prática entre os membros, promovendo uma aplicação viva e impactante dos princípios discutidos na lição.
Aqui está uma dinâmica para a Lição 10 sobre “A Relevância da Igreja na Sociedade e sua Importante Função Social” que pode ser realizada em um grupo de estudo, célula ou reunião de igreja. A dinâmica visa destacar a importância da participação da Igreja na sociedade e estimular uma reflexão sobre o papel social de cada cristão.
Dinâmica: "Reflexos da Igreja na Sociedade"
Objetivo: Refletir sobre o papel da Igreja na sociedade, destacar a importância da atuação social dos cristãos e criar um compromisso pessoal e coletivo para a ação social.
Material Necessário:
Cartolinas ou folhas de papel grandes
Canetas coloridas
Post-its
Fita adesiva ou tachinhas
Bíblia
Passos da Dinâmica:
Abertura e Introdução (10 minutos):
Inicie com uma breve introdução sobre o tema da lição e sua importância. Explique que a dinâmica ajudará a visualizar e refletir sobre como a Igreja e os cristãos podem impactar positivamente a sociedade.
Divisão em Grupos (5 minutos):
Divida os participantes em pequenos grupos (3-5 pessoas por grupo).
Atividade de Brainstorming (10 minutos):
Peça a cada grupo que pense em diferentes formas em que a Igreja pode contribuir para a sociedade. Solicite que considerem tanto ações diretas quanto indiretas, como projetos sociais, apoio a instituições locais, ou até mesmo atitudes individuais e coletivas que promovam o bem-estar social.
Cada grupo deve anotar suas ideias em post-its e colá-los em uma cartolina grande.
Compartilhamento e Discussão (15 minutos):
Cada grupo compartilha suas ideias com o restante do grupo. Incentive discussões sobre como essas ideias podem ser implementadas na prática e quais são as barreiras e oportunidades associadas a cada uma delas.
Reflexão Bíblica (10 minutos):
Leve os participantes a refletir sobre passagens bíblicas que enfatizam o papel da Igreja e dos cristãos na sociedade. Use textos como Isaías 58, Mateus 5:13-16 e Tiago 2:14-17.
Solicite que cada grupo selecione uma passagem e discuta como ela se relaciona com as ideias que foram compartilhadas. O grupo deve refletir sobre como a Escritura orienta a prática social e o impacto positivo da ação cristã na comunidade.
Desenvolvimento de Compromissos (10 minutos):
Cada participante deve pensar em uma ação concreta que possa tomar para contribuir para o bem-estar social, seja individualmente ou em grupo.
Solicite que escrevam seus compromissos em um post-it e o coloquem em uma área visível da sala, como um quadro de compromissos.
Oração e Encerramento (10 minutos):
Encerre a dinâmica com uma oração pedindo a orientação e a capacitação do Espírito Santo para que os participantes possam cumprir seus compromissos e impactar a sociedade positivamente.
Incentive todos a revisitar seus compromissos periodicamente e compartilhar atualizações e testemunhos sobre suas ações.
Dicas Adicionais:
Preparação: Certifique-se de ter todos os materiais prontos antes do início da dinâmica.
Engajamento: Mantenha a energia positiva e encoraje todos os participantes a contribuir com suas ideias e compromissos.
Follow-up: Considere agendar um encontro futuro para revisar os compromissos e discutir o progresso, reforçando a importância da continuidade na ação social.
Esta dinâmica não só reforça o papel social da Igreja, mas também cria um ambiente de compromisso e ação prática entre os membros, promovendo uma aplicação viva e impactante dos princípios discutidos na lição.
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
A presente lição busca contribuir na conscientização do povo de Deus sobre sua responsabilidade em todas as dimensões da vida debaixo do sol. Para tanto, se requer consciência quanto às diversas esferas da vida em sociedade e ações coerentes com a fé que professamos, pautadas nos princípios da Palavra de Deus e na capacitação e direção do Espírito Santo, para a glória de Deus.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Introdução: Responsabilidade Cristã em Todas as Dimensões da Vida
1. Contexto Bíblico e Teológico:
A introdução desta lição trata da responsabilidade cristã em várias dimensões da vida, com base em uma consciência profunda das esferas sociais e da coerência com a fé cristã. Vamos explorar isso biblicamente e teologicamente:
Responsabilidade Cristã: A Bíblia nos ensina sobre a importância de viver uma vida que reflete os princípios de Deus em todas as áreas. Em Mateus 5:13-16, Jesus nos chama para sermos "sal da terra" e "luz do mundo", indicando que nossas ações e comportamentos devem influenciar positivamente a sociedade ao nosso redor. A responsabilidade do cristão é, portanto, ampla, abrangendo todas as áreas da vida.
Esferas da Vida em Sociedade: Em Romanos 13:1-7, Paulo fala sobre a importância de respeitar as autoridades e de cumprir nossos deveres cívicos. Isso mostra que a vida cristã não se limita ao ambiente da igreja, mas se estende ao relacionamento com o governo e a sociedade.
Ações Coerentes com a Fé: Em Tiago 2:14-17, a importância de viver uma fé ativa é enfatizada. A fé sem obras é morta, o que implica que a prática cristã deve ser visível e impactante em todas as áreas da vida. A coerência entre o que cremos e como vivemos é essencial para a autenticidade do testemunho cristão.
Princípios da Palavra de Deus: A Bíblia fornece diretrizes para todas as esferas da vida. Em Provérbios 3:5-6, somos instruídos a confiar no Senhor com todo o nosso coração e a reconhecer a Sua presença em todos os nossos caminhos. Isso implica que nossas ações devem estar alinhadas com os princípios bíblicos.
Capacitação e Direção do Espírito Santo: João 14:26 destaca que o Espírito Santo é o nosso Consolador e Ajudador, que nos ensina e nos lembra de tudo o que Jesus nos disse. A capacitação e a direção do Espírito são fundamentais para viver de acordo com a vontade de Deus, especialmente em uma sociedade que muitas vezes desafia os princípios cristãos.
Glória de Deus: A vida cristã é orientada para a glória de Deus, como afirmado em 1 Coríntios 10:31: "Quer, pois, comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus." Isso nos lembra que, ao viver de acordo com a fé e os princípios bíblicos, nosso objetivo final é honrar e glorificar a Deus.
2. Raiz Hebraica e Grega das Palavras:
Responsabilidade (hebraico: מִשְׁפָּט, mishpat): Significa julgamento, justiça ou o que é justo. Em um contexto cristão, isso pode se referir à nossa obrigação de viver de acordo com os princípios justos de Deus.
Fé (grego: πίστις, pistis): Refere-se à confiança e crença firme em Deus. É a base da nossa relação com Deus e deve se manifestar em ações e comportamentos concretos.
Princípios (hebraico: תֹּורָה, torah): Significa instrução ou lei, e em um sentido mais amplo, os princípios divinos que orientam a vida moral e ética.
3. Aplicação Pessoal:
Viver com Consciência: Como cristãos, devemos estar conscientes de como nossas ações afetam as diferentes esferas de nossas vidas, desde o ambiente familiar até o profissional e social. A consciência da responsabilidade nos leva a agir com integridade e justiça.
Ações Coerentes: Devemos avaliar nossas ações e decisões para garantir que estejam alinhadas com nossa fé. Isso envolve ser honesto no trabalho, justo nas relações interpessoais e diligente no serviço à comunidade.
Busca pela Direção do Espírito Santo: Buscar a orientação do Espírito Santo em nossas decisões diárias nos ajuda a viver de maneira que glorifique a Deus e reflita Seu caráter.
Glorificação de Deus: Cada aspecto da nossa vida deve ser direcionado para a glória de Deus. Devemos perguntar a nós mesmos como nossas ações e escolhas podem refletir a Sua luz e verdade no mundo.
Esta introdução estabelece um quadro para entender a responsabilidade cristã e nos desafia a viver de maneira coerente com a fé que professamos, buscando sempre a orientação de Deus e do Espírito Santo em cada aspecto de nossas vidas.
Introdução: Responsabilidade Cristã em Todas as Dimensões da Vida
1. Contexto Bíblico e Teológico:
A introdução desta lição trata da responsabilidade cristã em várias dimensões da vida, com base em uma consciência profunda das esferas sociais e da coerência com a fé cristã. Vamos explorar isso biblicamente e teologicamente:
Responsabilidade Cristã: A Bíblia nos ensina sobre a importância de viver uma vida que reflete os princípios de Deus em todas as áreas. Em Mateus 5:13-16, Jesus nos chama para sermos "sal da terra" e "luz do mundo", indicando que nossas ações e comportamentos devem influenciar positivamente a sociedade ao nosso redor. A responsabilidade do cristão é, portanto, ampla, abrangendo todas as áreas da vida.
Esferas da Vida em Sociedade: Em Romanos 13:1-7, Paulo fala sobre a importância de respeitar as autoridades e de cumprir nossos deveres cívicos. Isso mostra que a vida cristã não se limita ao ambiente da igreja, mas se estende ao relacionamento com o governo e a sociedade.
Ações Coerentes com a Fé: Em Tiago 2:14-17, a importância de viver uma fé ativa é enfatizada. A fé sem obras é morta, o que implica que a prática cristã deve ser visível e impactante em todas as áreas da vida. A coerência entre o que cremos e como vivemos é essencial para a autenticidade do testemunho cristão.
Princípios da Palavra de Deus: A Bíblia fornece diretrizes para todas as esferas da vida. Em Provérbios 3:5-6, somos instruídos a confiar no Senhor com todo o nosso coração e a reconhecer a Sua presença em todos os nossos caminhos. Isso implica que nossas ações devem estar alinhadas com os princípios bíblicos.
Capacitação e Direção do Espírito Santo: João 14:26 destaca que o Espírito Santo é o nosso Consolador e Ajudador, que nos ensina e nos lembra de tudo o que Jesus nos disse. A capacitação e a direção do Espírito são fundamentais para viver de acordo com a vontade de Deus, especialmente em uma sociedade que muitas vezes desafia os princípios cristãos.
Glória de Deus: A vida cristã é orientada para a glória de Deus, como afirmado em 1 Coríntios 10:31: "Quer, pois, comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus." Isso nos lembra que, ao viver de acordo com a fé e os princípios bíblicos, nosso objetivo final é honrar e glorificar a Deus.
2. Raiz Hebraica e Grega das Palavras:
Responsabilidade (hebraico: מִשְׁפָּט, mishpat): Significa julgamento, justiça ou o que é justo. Em um contexto cristão, isso pode se referir à nossa obrigação de viver de acordo com os princípios justos de Deus.
Fé (grego: πίστις, pistis): Refere-se à confiança e crença firme em Deus. É a base da nossa relação com Deus e deve se manifestar em ações e comportamentos concretos.
Princípios (hebraico: תֹּורָה, torah): Significa instrução ou lei, e em um sentido mais amplo, os princípios divinos que orientam a vida moral e ética.
3. Aplicação Pessoal:
Viver com Consciência: Como cristãos, devemos estar conscientes de como nossas ações afetam as diferentes esferas de nossas vidas, desde o ambiente familiar até o profissional e social. A consciência da responsabilidade nos leva a agir com integridade e justiça.
Ações Coerentes: Devemos avaliar nossas ações e decisões para garantir que estejam alinhadas com nossa fé. Isso envolve ser honesto no trabalho, justo nas relações interpessoais e diligente no serviço à comunidade.
Busca pela Direção do Espírito Santo: Buscar a orientação do Espírito Santo em nossas decisões diárias nos ajuda a viver de maneira que glorifique a Deus e reflita Seu caráter.
Glorificação de Deus: Cada aspecto da nossa vida deve ser direcionado para a glória de Deus. Devemos perguntar a nós mesmos como nossas ações e escolhas podem refletir a Sua luz e verdade no mundo.
Esta introdução estabelece um quadro para entender a responsabilidade cristã e nos desafia a viver de maneira coerente com a fé que professamos, buscando sempre a orientação de Deus e do Espírito Santo em cada aspecto de nossas vidas.
1- O papel social do cristão e sua participação perpassa toda história bíblica
A presença de homens e mulheres de Deus no contexto de participações sociais tem seu início nos primórdios da humanidade e se dá de múltiplas formas, sendo a carreira na decisão em prol da sociedade civil, com grande expressividade.
1.1. Deus é o Senhor também da ordem social. Aristóteles afirma que o homem é um ser político. O homem pode ser apartidário, mas nunca apolítico. Deus nos fez seres gregários e se relaciona diretamente conosco espiritualmente e de várias maneiras [Mt 6.33]. O Senhor tem um propósito para todas as pessoas, isso vai direcionar a nossa jornada da vida [Is 64.4]. Toda autoridade procede de Deus [Rm 13.1], pois é Ele quem estabelece os reis e os remove [Dn 2.21]. Deus tem o controle de todo o universo e o governa de acordo com Sua vontade soberana e diretiva.
Este tema nos motiva a refletir profundamente sobre a maneira como nossa fé e os ensinamentos bíblicos nos inspiram a ser agentes de mudança positiva na sociedade. Encoraja-nos a ver além da política como única forma de ativismo, focando em uma participação consciente e responsável que abrange diversas áreas da vida comunitária. Ao considerarmos exemplos bíblicos como José, Ester e Daniel, percebemos o valor de viver nossos princípios cristãos em todos os ambientes, incluindo o público. A ênfase em orar pelas autoridades sublinha a importância de apoiarmos a liderança com discernimento e compaixão, visando o bem-estar coletivo. Assim, somos chamados a manifestar o amor de Cristo em cada ação, reconhecendo nosso papel vital como cidadãos do Reino de Deus e deste mundo, comprometidos em contribuir para uma sociedade mais justa e amorosa.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico e Teológico: O Papel Social do Cristão
1. Deus e a Ordem Social
“Deus é o Senhor também da ordem social.”
Comentário Bíblico:
Deus e a Autoridade:
Romanos 13.1: “Toda autoridade procede de Deus.” Este versículo afirma que toda autoridade estabelecida é permissiva de Deus, um princípio central na compreensão bíblica do governo e das estruturas sociais. A ideia é que Deus, como o Criador e Governante supremo, institui autoridades para manter a ordem e promover o bem comum. Isso é confirmado em Daniel 2.21, onde se diz que Deus “muda os tempos e as estações; remove reis e estabelece reis.”
A Dimensão Espiritual e Social:
Mateus 6.33: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça.” Este versículo enfatiza que, como cristãos, nossa prioridade é buscar a vontade de Deus em todas as esferas da vida, incluindo a ordem social. A justiça e a retidão que buscamos devem transparecer em nossas ações e decisões na sociedade.
O Propósito Divino e a Vida Comunitária:
Isaías 64.4: “Desde os tempos antigos não ouviram, nem prestaram ouvido, nem com os ouvidos perceberam que Deus trabalha para aquele que nele espera.” Aqui, o profeta destaca que Deus está ativo e envolvido na história humana, guiando e sustentando aqueles que confiam Nele, o que inclui nosso papel na sociedade.
Comentário Teológico e Contextual:
Aristóteles e o Homem Político: Aristóteles via o homem como um ser intrinsecamente político, o que se alinha com a visão bíblica de que os humanos são criados para viver em comunidade e interagir socialmente. A Bíblia, ao reconhecer a importância das estruturas sociais, não está em desacordo com essa visão. Em vez disso, oferece um framework moral e espiritual para a participação social.
Participação Consciente e Responsável: A Bíblia nos encoraja a viver nossos princípios em todos os aspectos da vida, incluindo o público. Exemplos como José (Gênesis 41), Ester (Ester 4) e Daniel (Daniel 6) demonstram como a fé pode influenciar decisões e ações no contexto social e político, resultando em mudanças positivas e em liderança justa.
Aplicação Pessoal:
Reflexão sobre a Fé e a Ação Social: Como cristãos, somos chamados a não apenas professar nossa fé, mas a vivê-la ativamente em nossas interações sociais. Isso inclui orar pelas autoridades e apoiar políticas e práticas que promovam justiça e bem-estar para todos.
Participação além da Política: A participação cristã na sociedade não se limita à política. Envolve contribuir para a construção de uma comunidade mais justa e amorosa através de ações concretas como o serviço comunitário e a defesa dos necessitados, alinhando-se com os princípios de justiça e compaixão encontrados na Bíblia.
Resumo:
O papel social do cristão, conforme apresentado nas Escrituras, é fundamental e abrangente. Deus é o Senhor da ordem social, e nós, como Seus representantes, somos chamados a viver nossos princípios cristãos em todas as áreas da vida comunitária. A participação consciente e responsável é uma expressão de nossa fé e um testemunho do Reino de Deus na Terra. O exemplo dos personagens bíblicos e a aplicação dos ensinamentos de Cristo nos encorajam a ser agentes de mudança positiva, sempre com a orientação do Espírito Santo e em conformidade com os princípios divinos.
Comentário Bíblico e Teológico: O Papel Social do Cristão
1. Deus e a Ordem Social
“Deus é o Senhor também da ordem social.”
Comentário Bíblico:
Deus e a Autoridade:
Romanos 13.1: “Toda autoridade procede de Deus.” Este versículo afirma que toda autoridade estabelecida é permissiva de Deus, um princípio central na compreensão bíblica do governo e das estruturas sociais. A ideia é que Deus, como o Criador e Governante supremo, institui autoridades para manter a ordem e promover o bem comum. Isso é confirmado em Daniel 2.21, onde se diz que Deus “muda os tempos e as estações; remove reis e estabelece reis.”
A Dimensão Espiritual e Social:
Mateus 6.33: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça.” Este versículo enfatiza que, como cristãos, nossa prioridade é buscar a vontade de Deus em todas as esferas da vida, incluindo a ordem social. A justiça e a retidão que buscamos devem transparecer em nossas ações e decisões na sociedade.
O Propósito Divino e a Vida Comunitária:
Isaías 64.4: “Desde os tempos antigos não ouviram, nem prestaram ouvido, nem com os ouvidos perceberam que Deus trabalha para aquele que nele espera.” Aqui, o profeta destaca que Deus está ativo e envolvido na história humana, guiando e sustentando aqueles que confiam Nele, o que inclui nosso papel na sociedade.
Comentário Teológico e Contextual:
Aristóteles e o Homem Político: Aristóteles via o homem como um ser intrinsecamente político, o que se alinha com a visão bíblica de que os humanos são criados para viver em comunidade e interagir socialmente. A Bíblia, ao reconhecer a importância das estruturas sociais, não está em desacordo com essa visão. Em vez disso, oferece um framework moral e espiritual para a participação social.
Participação Consciente e Responsável: A Bíblia nos encoraja a viver nossos princípios em todos os aspectos da vida, incluindo o público. Exemplos como José (Gênesis 41), Ester (Ester 4) e Daniel (Daniel 6) demonstram como a fé pode influenciar decisões e ações no contexto social e político, resultando em mudanças positivas e em liderança justa.
Aplicação Pessoal:
Reflexão sobre a Fé e a Ação Social: Como cristãos, somos chamados a não apenas professar nossa fé, mas a vivê-la ativamente em nossas interações sociais. Isso inclui orar pelas autoridades e apoiar políticas e práticas que promovam justiça e bem-estar para todos.
Participação além da Política: A participação cristã na sociedade não se limita à política. Envolve contribuir para a construção de uma comunidade mais justa e amorosa através de ações concretas como o serviço comunitário e a defesa dos necessitados, alinhando-se com os princípios de justiça e compaixão encontrados na Bíblia.
Resumo:
O papel social do cristão, conforme apresentado nas Escrituras, é fundamental e abrangente. Deus é o Senhor da ordem social, e nós, como Seus representantes, somos chamados a viver nossos princípios cristãos em todas as áreas da vida comunitária. A participação consciente e responsável é uma expressão de nossa fé e um testemunho do Reino de Deus na Terra. O exemplo dos personagens bíblicos e a aplicação dos ensinamentos de Cristo nos encorajam a ser agentes de mudança positiva, sempre com a orientação do Espírito Santo e em conformidade com os princípios divinos.
1.2. Autoridades que ocuparam posições civis elevadas na Bíblia. Dentre os personagens que Deus chamou e que ocuparam funções civis elevadas, podemos citar quatro: José, governador do Egito [Gn 41.37-57]; Davi, o maior rei conquistador de Israel [2Sm 2.4; 8.1-14]; Ester, a rainha da Pérsia [Et 2.12-20]; e Daniel, o jovem governador da Babilônia [Dn 2.46-49]. Esses quatro personagens fizeram a diferença no exercício da autoridade civil na vida das pessoas de seu tempo porque estavam à disposição do Senhor no cumprimento de sua missão.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico e Teológico: Autoridades na Bíblia
1.2. Autoridades que Ocupavam Posições Civis Elevadas na Bíblia
José, Davi, Ester e Daniel
Comentário Bíblico e Teológico:
José – Governador do Egito (Gênesis 41.37-57):
Contexto Bíblico: José, vendido como escravo pelos seus irmãos, foi elevado a uma posição de grande autoridade no Egito após interpretar os sonhos de Faraó. Ele se tornou governador e administrou com sabedoria durante o período de fome.
Teológico: José é um exemplo de como Deus pode usar indivíduos em situações adversas para realizar Seu propósito. Sua ascensão ao poder demonstra a soberania divina e a capacidade de Deus de transformar circunstâncias e pessoas para o cumprimento de Sua vontade.
Aplicação Pessoal: O exemplo de José nos ensina sobre a importância da fidelidade e da integridade, mesmo nas circunstâncias mais difíceis. Ele também ilustra como Deus pode usar a nossa posição e influência para beneficiar outros e cumprir Seus planos.
Davi – Rei de Israel (2 Samuel 2.4; 8.1-14):
Contexto Bíblico: Davi foi ungido rei de Israel e se destacou como um líder militar e espiritual. Seu governo foi marcado por conquistas e pela unificação das tribos de Israel. Ele também é conhecido por seu papel como autor dos Salmos.
Teológico: Davi é visto como um “homem segundo o coração de Deus” (Atos 13.22). Sua liderança representa a justiça e a misericórdia de Deus e serve como modelo para o exercício de autoridade baseada na retidão e na devoção a Deus.
Aplicação Pessoal: A vida de Davi nos desafia a buscar a justiça e a fidelidade em nossas próprias esferas de influência. Sua confiança em Deus e seu desejo de obedecer a Deus, mesmo enfrentando falhas pessoais, oferecem um exemplo de como liderar com integridade.
Ester – Rainha da Pérsia (Ester 2.12-20):
Contexto Bíblico: Ester, uma judia que se tornou rainha da Pérsia, usou sua posição para salvar seu povo da destruição planejada por Hamã. Sua coragem e estratégia foram fundamentais para a preservação dos judeus.
Teológico: Ester é um exemplo de como Deus pode usar a posição e a influência de indivíduos para cumprir Seus propósitos de salvação e justiça. Sua história demonstra a importância de estar atenta ao propósito divino e agir com coragem e sabedoria.
Aplicação Pessoal: Ester nos ensina sobre a importância de estar disposto a usar nossas posições e talentos em serviço ao bem comum e à justiça. Ela também reforça a necessidade de oração e discernimento ao tomar decisões que afetam a vida de outros.
Daniel – Governador da Babilônia (Daniel 2.46-49):
Contexto Bíblico: Daniel, conhecido por sua fidelidade a Deus e por sua habilidade em interpretar sonhos, foi colocado em uma posição de grande autoridade na Babilônia. Ele serviu em várias administrações e foi um conselheiro chave para vários reis.
Teológico: Daniel exemplifica como a fidelidade a Deus e a sabedoria espiritual podem levar a um papel de influência significativa em um contexto secular. Sua vida é um testemunho do poder de Deus para sustentar e orientar aqueles que permanecem fiéis a Ele.
Aplicação Pessoal: A vida de Daniel nos encoraja a permanecer firmes em nossa fé, mesmo em ambientes hostis ou desafiadores. Ele mostra como podemos exercer influência positiva e integridade, mesmo em posições de poder em contextos que não são necessariamente cristãos.
Comentário sobre Mardoqueu:
Aspectos Destacados por Bispo Abner Ferreira:
Educação e Preparação: Mardoqueu preparou Ester para aproveitar oportunidades e reconhecer momentos críticos. Esta preparação sublinha a importância da educação e do treinamento para uma liderança eficaz.
Comprometimento com o Povo: Mardoqueu estava atento às necessidades do seu povo e pronto para agir em seu favor. Seu comprometimento exemplifica a responsabilidade e a lealdade em um contexto de liderança.
Consciência dos Deveres Políticos: Sua lealdade à cidade e às autoridades demonstra a importância de cumprir deveres cívicos e políticos com responsabilidade e ética.
Política Completa: Mardoqueu atuava em favor de todos, beneficiando não apenas seu próprio povo, mas também respeitando as necessidades e direitos dos outros sob o domínio de Assuero.
Raízes Hebraicas e Gregas:
José (Hebraico: יוֹסֵף - Yosef): Significa “acrescentar” ou “dar mais”. O nome reflete o papel de José em adicionar segurança e prosperidade ao Egito e à sua própria família.
Davi (Hebraico: דָּוִד - Dawid): Significa “amado”. Reflete o relacionamento especial entre Davi e Deus, bem como a sua importância no plano divino.
Ester (Persa: סטֵר - Esther): Possivelmente derivado de uma palavra persa que significa “estrela”. O nome pode simbolizar a iluminação e a orientação que Ester trouxe para o seu povo.
Daniel (Hebraico: דָּנִיֵּאל - Daniyyel): Significa “Deus é meu juiz”. Reflete a confiança de Daniel em Deus como o juiz supremo e a sua disposição para seguir os princípios divinos, independentemente das circunstâncias.
Aplicação Pessoal:
Preparação e Responsabilidade: Assim como José, Davi, Ester e Daniel, devemos estar preparados e comprometidos em nossas responsabilidades. Nossas ações e decisões devem refletir a justiça e a sabedoria que vêm de Deus.
Fidelidade em Todas as Esferas: A fidelidade a Deus não é restrita a contextos religiosos, mas deve se manifestar em todas as áreas da vida, incluindo nossas interações sociais e posições de liderança.
Uso da Influência para o Bem: Devemos usar nossas posições de influência para promover justiça, compaixão e bem-estar, seguindo o exemplo dos personagens bíblicos que usaram suas autoridades para cumprir propósitos divinos e beneficiar os outros.
Comentário Bíblico e Teológico: Autoridades na Bíblia
1.2. Autoridades que Ocupavam Posições Civis Elevadas na Bíblia
José, Davi, Ester e Daniel
Comentário Bíblico e Teológico:
José – Governador do Egito (Gênesis 41.37-57):
Contexto Bíblico: José, vendido como escravo pelos seus irmãos, foi elevado a uma posição de grande autoridade no Egito após interpretar os sonhos de Faraó. Ele se tornou governador e administrou com sabedoria durante o período de fome.
Teológico: José é um exemplo de como Deus pode usar indivíduos em situações adversas para realizar Seu propósito. Sua ascensão ao poder demonstra a soberania divina e a capacidade de Deus de transformar circunstâncias e pessoas para o cumprimento de Sua vontade.
Aplicação Pessoal: O exemplo de José nos ensina sobre a importância da fidelidade e da integridade, mesmo nas circunstâncias mais difíceis. Ele também ilustra como Deus pode usar a nossa posição e influência para beneficiar outros e cumprir Seus planos.
Davi – Rei de Israel (2 Samuel 2.4; 8.1-14):
Contexto Bíblico: Davi foi ungido rei de Israel e se destacou como um líder militar e espiritual. Seu governo foi marcado por conquistas e pela unificação das tribos de Israel. Ele também é conhecido por seu papel como autor dos Salmos.
Teológico: Davi é visto como um “homem segundo o coração de Deus” (Atos 13.22). Sua liderança representa a justiça e a misericórdia de Deus e serve como modelo para o exercício de autoridade baseada na retidão e na devoção a Deus.
Aplicação Pessoal: A vida de Davi nos desafia a buscar a justiça e a fidelidade em nossas próprias esferas de influência. Sua confiança em Deus e seu desejo de obedecer a Deus, mesmo enfrentando falhas pessoais, oferecem um exemplo de como liderar com integridade.
Ester – Rainha da Pérsia (Ester 2.12-20):
Contexto Bíblico: Ester, uma judia que se tornou rainha da Pérsia, usou sua posição para salvar seu povo da destruição planejada por Hamã. Sua coragem e estratégia foram fundamentais para a preservação dos judeus.
Teológico: Ester é um exemplo de como Deus pode usar a posição e a influência de indivíduos para cumprir Seus propósitos de salvação e justiça. Sua história demonstra a importância de estar atenta ao propósito divino e agir com coragem e sabedoria.
Aplicação Pessoal: Ester nos ensina sobre a importância de estar disposto a usar nossas posições e talentos em serviço ao bem comum e à justiça. Ela também reforça a necessidade de oração e discernimento ao tomar decisões que afetam a vida de outros.
Daniel – Governador da Babilônia (Daniel 2.46-49):
Contexto Bíblico: Daniel, conhecido por sua fidelidade a Deus e por sua habilidade em interpretar sonhos, foi colocado em uma posição de grande autoridade na Babilônia. Ele serviu em várias administrações e foi um conselheiro chave para vários reis.
Teológico: Daniel exemplifica como a fidelidade a Deus e a sabedoria espiritual podem levar a um papel de influência significativa em um contexto secular. Sua vida é um testemunho do poder de Deus para sustentar e orientar aqueles que permanecem fiéis a Ele.
Aplicação Pessoal: A vida de Daniel nos encoraja a permanecer firmes em nossa fé, mesmo em ambientes hostis ou desafiadores. Ele mostra como podemos exercer influência positiva e integridade, mesmo em posições de poder em contextos que não são necessariamente cristãos.
Comentário sobre Mardoqueu:
Aspectos Destacados por Bispo Abner Ferreira:
Educação e Preparação: Mardoqueu preparou Ester para aproveitar oportunidades e reconhecer momentos críticos. Esta preparação sublinha a importância da educação e do treinamento para uma liderança eficaz.
Comprometimento com o Povo: Mardoqueu estava atento às necessidades do seu povo e pronto para agir em seu favor. Seu comprometimento exemplifica a responsabilidade e a lealdade em um contexto de liderança.
Consciência dos Deveres Políticos: Sua lealdade à cidade e às autoridades demonstra a importância de cumprir deveres cívicos e políticos com responsabilidade e ética.
Política Completa: Mardoqueu atuava em favor de todos, beneficiando não apenas seu próprio povo, mas também respeitando as necessidades e direitos dos outros sob o domínio de Assuero.
Raízes Hebraicas e Gregas:
José (Hebraico: יוֹסֵף - Yosef): Significa “acrescentar” ou “dar mais”. O nome reflete o papel de José em adicionar segurança e prosperidade ao Egito e à sua própria família.
Davi (Hebraico: דָּוִד - Dawid): Significa “amado”. Reflete o relacionamento especial entre Davi e Deus, bem como a sua importância no plano divino.
Ester (Persa: סטֵר - Esther): Possivelmente derivado de uma palavra persa que significa “estrela”. O nome pode simbolizar a iluminação e a orientação que Ester trouxe para o seu povo.
Daniel (Hebraico: דָּנִיֵּאל - Daniyyel): Significa “Deus é meu juiz”. Reflete a confiança de Daniel em Deus como o juiz supremo e a sua disposição para seguir os princípios divinos, independentemente das circunstâncias.
Aplicação Pessoal:
Preparação e Responsabilidade: Assim como José, Davi, Ester e Daniel, devemos estar preparados e comprometidos em nossas responsabilidades. Nossas ações e decisões devem refletir a justiça e a sabedoria que vêm de Deus.
Fidelidade em Todas as Esferas: A fidelidade a Deus não é restrita a contextos religiosos, mas deve se manifestar em todas as áreas da vida, incluindo nossas interações sociais e posições de liderança.
Uso da Influência para o Bem: Devemos usar nossas posições de influência para promover justiça, compaixão e bem-estar, seguindo o exemplo dos personagens bíblicos que usaram suas autoridades para cumprir propósitos divinos e beneficiar os outros.
1.3. O Estado e a Bíblia. O Antigo Testamento traz a lume a ideia de Estado com a instituição da monarquia no Antigo Israel – séculos XI a VI a.C. Conforme a narrativa bíblica, o juiz Samuel recebeu dos anciãos do povo o pedido de que desse um rei para Israel, assim como as demais nações [ 1 Sm 8]. O Novo Testamento retrata o Estado como instrumento ordenado por Deus [Rm 13.1]. Assim, os que resistem ao Estado afrontam a Deus [Rm 13.2]. Nesse contexto, o Estado é servo do Altíssimo para aplicar a justiça [Rm 13.4], logo, ele não é problema para os que fazem o bem, mas para os que praticam o mal [Rm 13.4; 1 Pe 2.14] . Assim, é lícito pagar tributos e impostos ao Estado [Rm 13.6-7], bem como temos a recomendação de orar pelas autoridades públicas [ 1Tm 2.1-2]. A Igreja está sujeita a autoridade do Estado, desde que não haja interferência em nossa fé e em nosso culto a Deus [At 5.29].
Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical, 4° Trimestre de 2004, Lição 4 – O dever cristão de exercitar a cidadania): “A expressão “sujeitai- -vos” não implica obediência cega às autoridades, mas consciente, à luz da fé cristã [At 4.19]. Deus instituiu e ordenou os governos para garantir a ordem e a justiça na sociedade, porém, se tais governos deixarem de exercer a sua devida função, e passarem a agir no sentido contrário à Palavra de Deus, o cristão deverá obedecer a Deus, e não mais aos homens [Rm 13.1-7; Tt 3.1- 2]. Jesus é sempre o nosso exemplo a seguir. Num momento difícil, Ele evitou o choque com o poder imperial romano, ao recomendar: “Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” [Mt 22.21]. A odiada captação de impostos simbolizava submissão a Roma. A resposta de Jesus coloca a questão num nível mais profundo do compromisso último com Deus. A moeda que traz a imagem de César pertence a ele; os seres humanos, criados à imagem e semelhança de Deus, pertencem a Deus.”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico e Teológico: O Estado e a Bíblia
1.3. O Estado e a Bíblia
Comentário Bíblico:
Antigo Testamento – A Instituição da Monarquia:
1 Samuel 8.5-7: “E disseram-lhe: Eis que já estás envelhecido, e teus filhos não andam nos teus caminhos; ora, constitui-nos um rei para que nos julgue, como têm todas as nações. Porém, pareceu mal aos olhos de Samuel que dissesse: Dá-nos um rei para que nos julgue. Então Samuel orou ao Senhor. E o Senhor disse a Samuel: Atende à voz do povo em tudo o que te disserem; porque não é a ti que têm rejeitado, mas a mim é que têm rejeitado, para que não reine sobre eles.”
Comentário: A demanda por um rei revela uma mudança significativa na estrutura governamental de Israel, de um sistema de juízes para uma monarquia centralizada. A narrativa mostra que, apesar de Deus ser o Rei de Israel, o povo desejava um rei terreno como as outras nações. Deus permitiu essa mudança, mas advertiu sobre as consequências de uma monarquia.
Novo Testamento – O Estado como Instrumento de Deus:
Romanos 13.1-7: “Toda a alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus, e as autoridades que há foram estabelecidas por Deus. Portanto, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. [...] Porque ela não traz a espada de valor por motivo nenhum; pois é ministro de Deus, vingador para castigar o que faz o mal.”
Comentário: Paulo enfatiza que o Estado, como uma autoridade estabelecida por Deus, tem a função de manter a ordem e aplicar a justiça. Resistir à autoridade é resistir ao plano divino para a ordem social. O Estado é visto como um servo de Deus para promover a justiça, sendo uma ferramenta para manter a ordem.
1 Pedro 2.13-14: “Sujeitai-vos, pois, a toda ordenação humana por causa do Senhor: quer ao rei, como superior, quer aos governadores, como enviados por ele para castigo dos malfeitores e louvor dos que fazem o bem. [...]”
Comentário: Pedro reforça a ideia de submissão às autoridades como um meio de demonstrar nosso compromisso com a justiça e a ordem estabelecida por Deus. As autoridades são vistas como enviados de Deus para manter a ordem e a justiça.
1 Timóteo 2.1-2: “Exorto, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida tranquila e sossegada, em toda a piedade e honestidade.”
Comentário: Paulo instrui os cristãos a orar pelas autoridades, o que indica que a oração é uma maneira crucial de influenciar positivamente a sociedade e apoiar a liderança que busca o bem comum.
A Relação da Igreja com o Estado:
Atos 5.29: “Respondeu Pedro e os apóstolos: Importa mais obedecer a Deus do que aos homens.”
Comentário: Este versículo reflete a prioridade da obediência a Deus sobre a obediência às autoridades humanas, especialmente quando estas entram em conflito com a lei divina. A obediência a Deus é fundamental, e quando o Estado interfere na prática da fé, os cristãos devem priorizar a obediência a Deus.
Comentário Teológico e Contextual:
A Instituição do Estado:
Aristóteles e a Política: Aristóteles considerava o homem como um ser político por natureza. A Bíblia não contradiz essa visão, mas a complementa com a ideia de que o Estado é uma instituição ordenada por Deus para promover a ordem e a justiça. O Estado, como qualquer outra instituição, é visto como parte do plano divino para a manutenção da ordem social.
Obediência e Submissão:
Obediência Cega vs. Consciente: A obediência às autoridades não é incondicional. É uma obediência consciente e responsável, que deve ser guiada pela fé cristã. A resposta de Jesus sobre dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus sublinha a necessidade de equilibrar a submissão ao governo com a prioridade da lealdade a Deus.
Jesus e o Imposto: Jesus recomendou dar a César o que é de César para evitar conflitos desnecessários com a autoridade romana, mas também enfatizou que nossa lealdade última pertence a Deus. Este princípio orienta os cristãos a viverem de maneira a respeitar as autoridades civis, mas sempre mantendo o compromisso com os princípios divinos.
Aplicação Pessoal:
Participação Consciente e Responsável: Como cristãos, devemos nos engajar na vida pública e cumprir nossas obrigações civis, como pagar impostos e orar pelas autoridades, com um entendimento claro de que nossa lealdade última é a Deus. Esse engajamento deve ser feito com responsabilidade, ética e compromisso com a justiça e a verdade.
Prioridade Espiritual: Em situações onde a lei ou as políticas do Estado entram em conflito com os princípios bíblicos, devemos priorizar a obediência a Deus, buscando agir com sabedoria e coragem. A vida cristã exige que sejamos agentes de mudança positiva, respeitando as autoridades sempre que possível, mas permanecendo fiéis aos princípios divinos.
Oração e Intercessão: A prática de orar pelas autoridades não apenas reflete nosso desejo de uma sociedade mais justa, mas também reconhece a necessidade de intervenção divina para orientar e sustentar aqueles que estão em posições de poder.
Comentário Bíblico e Teológico: O Estado e a Bíblia
1.3. O Estado e a Bíblia
Comentário Bíblico:
Antigo Testamento – A Instituição da Monarquia:
1 Samuel 8.5-7: “E disseram-lhe: Eis que já estás envelhecido, e teus filhos não andam nos teus caminhos; ora, constitui-nos um rei para que nos julgue, como têm todas as nações. Porém, pareceu mal aos olhos de Samuel que dissesse: Dá-nos um rei para que nos julgue. Então Samuel orou ao Senhor. E o Senhor disse a Samuel: Atende à voz do povo em tudo o que te disserem; porque não é a ti que têm rejeitado, mas a mim é que têm rejeitado, para que não reine sobre eles.”
Comentário: A demanda por um rei revela uma mudança significativa na estrutura governamental de Israel, de um sistema de juízes para uma monarquia centralizada. A narrativa mostra que, apesar de Deus ser o Rei de Israel, o povo desejava um rei terreno como as outras nações. Deus permitiu essa mudança, mas advertiu sobre as consequências de uma monarquia.
Novo Testamento – O Estado como Instrumento de Deus:
Romanos 13.1-7: “Toda a alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus, e as autoridades que há foram estabelecidas por Deus. Portanto, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. [...] Porque ela não traz a espada de valor por motivo nenhum; pois é ministro de Deus, vingador para castigar o que faz o mal.”
Comentário: Paulo enfatiza que o Estado, como uma autoridade estabelecida por Deus, tem a função de manter a ordem e aplicar a justiça. Resistir à autoridade é resistir ao plano divino para a ordem social. O Estado é visto como um servo de Deus para promover a justiça, sendo uma ferramenta para manter a ordem.
1 Pedro 2.13-14: “Sujeitai-vos, pois, a toda ordenação humana por causa do Senhor: quer ao rei, como superior, quer aos governadores, como enviados por ele para castigo dos malfeitores e louvor dos que fazem o bem. [...]”
Comentário: Pedro reforça a ideia de submissão às autoridades como um meio de demonstrar nosso compromisso com a justiça e a ordem estabelecida por Deus. As autoridades são vistas como enviados de Deus para manter a ordem e a justiça.
1 Timóteo 2.1-2: “Exorto, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida tranquila e sossegada, em toda a piedade e honestidade.”
Comentário: Paulo instrui os cristãos a orar pelas autoridades, o que indica que a oração é uma maneira crucial de influenciar positivamente a sociedade e apoiar a liderança que busca o bem comum.
A Relação da Igreja com o Estado:
Atos 5.29: “Respondeu Pedro e os apóstolos: Importa mais obedecer a Deus do que aos homens.”
Comentário: Este versículo reflete a prioridade da obediência a Deus sobre a obediência às autoridades humanas, especialmente quando estas entram em conflito com a lei divina. A obediência a Deus é fundamental, e quando o Estado interfere na prática da fé, os cristãos devem priorizar a obediência a Deus.
Comentário Teológico e Contextual:
A Instituição do Estado:
Aristóteles e a Política: Aristóteles considerava o homem como um ser político por natureza. A Bíblia não contradiz essa visão, mas a complementa com a ideia de que o Estado é uma instituição ordenada por Deus para promover a ordem e a justiça. O Estado, como qualquer outra instituição, é visto como parte do plano divino para a manutenção da ordem social.
Obediência e Submissão:
Obediência Cega vs. Consciente: A obediência às autoridades não é incondicional. É uma obediência consciente e responsável, que deve ser guiada pela fé cristã. A resposta de Jesus sobre dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus sublinha a necessidade de equilibrar a submissão ao governo com a prioridade da lealdade a Deus.
Jesus e o Imposto: Jesus recomendou dar a César o que é de César para evitar conflitos desnecessários com a autoridade romana, mas também enfatizou que nossa lealdade última pertence a Deus. Este princípio orienta os cristãos a viverem de maneira a respeitar as autoridades civis, mas sempre mantendo o compromisso com os princípios divinos.
Aplicação Pessoal:
Participação Consciente e Responsável: Como cristãos, devemos nos engajar na vida pública e cumprir nossas obrigações civis, como pagar impostos e orar pelas autoridades, com um entendimento claro de que nossa lealdade última é a Deus. Esse engajamento deve ser feito com responsabilidade, ética e compromisso com a justiça e a verdade.
Prioridade Espiritual: Em situações onde a lei ou as políticas do Estado entram em conflito com os princípios bíblicos, devemos priorizar a obediência a Deus, buscando agir com sabedoria e coragem. A vida cristã exige que sejamos agentes de mudança positiva, respeitando as autoridades sempre que possível, mas permanecendo fiéis aos princípios divinos.
Oração e Intercessão: A prática de orar pelas autoridades não apenas reflete nosso desejo de uma sociedade mais justa, mas também reconhece a necessidade de intervenção divina para orientar e sustentar aqueles que estão em posições de poder.
EU ENSINEI QUE:
A presença de homens e mulheres de Deus na sociedade civil tem seu início nos primórdios da humanidade e se dá de múltiplas formas.
2- Princípios divinos e a sua aplicação na sociedade civil
Por orientação de nosso Senhor Jesus Cristo, não podemos dar de ombros para a realidade de participação na sociedade civil, pois somos chamados para ser sal e luz; por isso, devemos ter critérios rigorosos para aqueles que vão nos representar.
2.1. Como Cidadãos deste mundo e exemplos para a sociedade, é necessário escolher bem os representantes do povo. Num cenário em que a maioria dos eleitores declara que a religião é muito importante em sua vida, metade desses acredita que, na hora de fazer leis, os representantes devem levar em conta o que dizem as tradições religiosas. A participação social é algo extremamente necessário na Igreja e deve ser fundamentada em princípios bíblicos. Isso significa que o cristão deve analisar as propostas e as ideologias sob a ética cristã, escolhendo pessoas que se norteiam por nossos princípios e os bons costumes [Is 5.20; Êx 18.21].
Bispo Primaz Manoel Ferreira (Reflexões e Desafios para o Novo Milênio, Editora Betel, 2000) escreveu sobre a política e a postura da Igreja: “Em hipótese alguma, devemos brincar com o voto nas eleições. Vamos deixar de lado as infantilidades das massificação populares, vamos deixar de lado nossas convicções pessoais, muitas vezes infundadas e até comprometedoras. Vamos deixar de lado as correntes políticas anarquistas e pervertedoras da sociedade, que só servem para atrapalhar o bom andamento do governo que trabalha com seriedade. Vamos deixar de lado tudo o que Satanás possa fazer através de nós para tumultuar as coisas e fazer a nação enveredar para o caos e o desgoverno. Portanto, vamos orar, unir as forças e usar com seriedade o voto nas eleições.”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Princípios Divinos e sua Aplicação na Sociedade Civil
2.1. Escolha de Representantes e Participação Social
Comentário Bíblico e Teológico:
Importância da Participação Social:
Mateus 5.13-16: “Vós sois o sal da terra; e, se o sal vier a ser insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos os que estão em casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.”
Comentário: Jesus chama os cristãos para serem sal e luz no mundo, indicando que nossa influência deve ser positiva e transformadora. Participar ativamente na sociedade e fazer escolhas responsáveis em relação aos nossos representantes é uma forma de cumprir esse chamado. A ética cristã deve guiar nossas ações e decisões, incluindo a escolha de líderes e representantes.
Escolha de Representantes:
Isaías 5.20: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem, mal; que põem as trevas por luz, e a luz por trevas; que põem o amargo por doce, e o doce por amargo!”
Comentário: Este versículo critica a inversão dos valores morais e éticos. É um lembrete para que os cristãos escolham representantes que mantenham os valores e princípios corretos, em vez de se deixarem enganar por propostas que distorcem o que é moralmente correto.
Êxodo 18.21: “Além disso, escolhe dentre todo o povo homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que odeiem a avareza; e põe-os sobre o povo para que sejam chefes de mil, de cem, de cinquenta e de dez.”
Comentário: Este versículo, que é uma instrução de Moisés sobre a escolha de líderes, destaca a importância de escolher pessoas que são “tementes a Deus” e que possuem caráter e integridade. A escolha de líderes e representantes deve ser feita com base em princípios de justiça, verdade e temer a Deus.
Reflexão sobre a Postura da Igreja e o Voto:
Bispo Primaz Manoel Ferreira (Reflexões e Desafios para o Novo Milênio):
Comentário: O Bispo Manoel Ferreira enfatiza a seriedade com que devemos abordar o voto. Ele alerta para evitar decisões baseadas em interesses pessoais ou ideologias destrutivas que podem levar a um governo desordenado e prejudicial. Em vez disso, ele exorta a oração e o uso responsável do voto como um meio de contribuir para um governo que promove o bem-estar e a justiça.
Aspectos Teológicos e Práticos:
Princípios Bíblicos para a Escolha de Líderes:
Integridade e Justiça: A Bíblia enfatiza a importância da integridade e da justiça na liderança. Líderes devem ser pessoas que temem a Deus, são verdadeiros e justos, e que não são guiados por avareza ou corrupção.
Compromisso com o Bem Comum: Os representantes escolhidos devem trabalhar para o bem comum, promovendo leis e políticas que beneficiem a sociedade de acordo com os princípios de justiça e moralidade bíblica.
Participação Ativa:
Envolvimento Responsável: A participação na sociedade não deve ser passiva. Os cristãos são chamados a se envolver ativamente, avaliar propostas e candidatos com base em princípios bíblicos, e exercer o voto com responsabilidade e discernimento.
Orar e Agir: A oração deve ser acompanhada de ação prática. Os cristãos devem orar por sabedoria e buscar líderes que estejam alinhados com os valores cristãos e que promovam uma sociedade mais justa e ética.
Aplicação Pessoal:
Critérios de Escolha: Ao escolher representantes, considere se eles demonstram caráter e integridade, se suas propostas estão alinhadas com os princípios bíblicos e se eles têm um compromisso genuíno com a justiça e o bem comum.
Participação Consciente: Engaje-se na vida pública e política com um entendimento claro de como suas escolhas impactam a sociedade. A participação consciente e responsável é uma maneira de cumprir o chamado de ser sal e luz no mundo.
Influência Positiva: Use sua influência e sua voz para promover mudanças positivas na sociedade. Ao votar e participar de atividades cívicas, faça-o com o objetivo de promover os valores cristãos e a justiça social.
Princípios Divinos e sua Aplicação na Sociedade Civil
2.1. Escolha de Representantes e Participação Social
Comentário Bíblico e Teológico:
Importância da Participação Social:
Mateus 5.13-16: “Vós sois o sal da terra; e, se o sal vier a ser insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos os que estão em casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.”
Comentário: Jesus chama os cristãos para serem sal e luz no mundo, indicando que nossa influência deve ser positiva e transformadora. Participar ativamente na sociedade e fazer escolhas responsáveis em relação aos nossos representantes é uma forma de cumprir esse chamado. A ética cristã deve guiar nossas ações e decisões, incluindo a escolha de líderes e representantes.
Escolha de Representantes:
Isaías 5.20: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem, mal; que põem as trevas por luz, e a luz por trevas; que põem o amargo por doce, e o doce por amargo!”
Comentário: Este versículo critica a inversão dos valores morais e éticos. É um lembrete para que os cristãos escolham representantes que mantenham os valores e princípios corretos, em vez de se deixarem enganar por propostas que distorcem o que é moralmente correto.
Êxodo 18.21: “Além disso, escolhe dentre todo o povo homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que odeiem a avareza; e põe-os sobre o povo para que sejam chefes de mil, de cem, de cinquenta e de dez.”
Comentário: Este versículo, que é uma instrução de Moisés sobre a escolha de líderes, destaca a importância de escolher pessoas que são “tementes a Deus” e que possuem caráter e integridade. A escolha de líderes e representantes deve ser feita com base em princípios de justiça, verdade e temer a Deus.
Reflexão sobre a Postura da Igreja e o Voto:
Bispo Primaz Manoel Ferreira (Reflexões e Desafios para o Novo Milênio):
Comentário: O Bispo Manoel Ferreira enfatiza a seriedade com que devemos abordar o voto. Ele alerta para evitar decisões baseadas em interesses pessoais ou ideologias destrutivas que podem levar a um governo desordenado e prejudicial. Em vez disso, ele exorta a oração e o uso responsável do voto como um meio de contribuir para um governo que promove o bem-estar e a justiça.
Aspectos Teológicos e Práticos:
Princípios Bíblicos para a Escolha de Líderes:
Integridade e Justiça: A Bíblia enfatiza a importância da integridade e da justiça na liderança. Líderes devem ser pessoas que temem a Deus, são verdadeiros e justos, e que não são guiados por avareza ou corrupção.
Compromisso com o Bem Comum: Os representantes escolhidos devem trabalhar para o bem comum, promovendo leis e políticas que beneficiem a sociedade de acordo com os princípios de justiça e moralidade bíblica.
Participação Ativa:
Envolvimento Responsável: A participação na sociedade não deve ser passiva. Os cristãos são chamados a se envolver ativamente, avaliar propostas e candidatos com base em princípios bíblicos, e exercer o voto com responsabilidade e discernimento.
Orar e Agir: A oração deve ser acompanhada de ação prática. Os cristãos devem orar por sabedoria e buscar líderes que estejam alinhados com os valores cristãos e que promovam uma sociedade mais justa e ética.
Aplicação Pessoal:
Critérios de Escolha: Ao escolher representantes, considere se eles demonstram caráter e integridade, se suas propostas estão alinhadas com os princípios bíblicos e se eles têm um compromisso genuíno com a justiça e o bem comum.
Participação Consciente: Engaje-se na vida pública e política com um entendimento claro de como suas escolhas impactam a sociedade. A participação consciente e responsável é uma maneira de cumprir o chamado de ser sal e luz no mundo.
Influência Positiva: Use sua influência e sua voz para promover mudanças positivas na sociedade. Ao votar e participar de atividades cívicas, faça-o com o objetivo de promover os valores cristãos e a justiça social.
2.2. O povo de Deus não deve ser omisso, mas participante. A omissão dos cristãos não corresponde aos princípios bíblicos, nem à expectativa de Deus. A omissão, segundo a Bíblia, é pecado [Tg 4.17]. Quando há participação do povo de Deus em várias funções no Estado, há progresso surpreendente para a glória de Deus. Ao longo da história cristã, são notáveis as vitórias que o povo de Deus conquistou através do engajamento político, por exemplo: o envolvimento cristão no Estado proibiu a queima viva de viúvas na Índia (1829); acabou com a escravidão no império britânico (1840); impediu a discriminação das mulheres na China (1112); proibiu a segregação racial nos Estados Unidos.
Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical, 3° Trimestre de 2009) escreveu sobre a influência positiva e transformadora do Cristianismo bíblico na humanidade: “A ampla divulgação da doutrina de Cristo (monoteísta) influenciou a ética de todos os povos onde o cristianismo foi aceito. (…) Os valores cristãos resultaram em numerosas “convicções” democráticas, como: a dignidade da pessoa humana, a liberdade, a solidariedade, o respeito pela natureza e a laicidade do Estado, entre outros.”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2.2. A Participação Ativa do Povo de Deus
Comentário Bíblico e Teológico:
Omissão como Pecado:
Tiago 4.17: “Aquele, pois, que sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado.”
Comentário: A omissão não é apenas a falta de ação, mas também uma violação dos princípios bíblicos que exigem que os cristãos atuem em favor do bem e da justiça. A passividade diante das injustiças ou a recusa em participar ativamente da vida pública contraria o chamado cristão para ser um agente de mudança e transformação.
Exemplos Históricos de Participação Cristã:
Proibição da Queima de Viúvas na Índia (1829): Este foi um exemplo de como a influência cristã ajudou a abolir práticas bárbaras e promover a justiça e o respeito pela dignidade humana.
Abolição da Escravidão no Império Britânico (1840): Líderes cristãos como William Wilberforce desempenharam um papel crucial na luta contra a escravidão, demonstrando o impacto positivo do engajamento cristão na política e na legislação.
Direitos das Mulheres na China (1912): O movimento cristão também contribuiu para a promoção da igualdade de gênero e o combate à discriminação.
Proibição da Segregação Racial nos EUA: Líderes cristãos, incluindo Martin Luther King Jr., usaram a fé como base para lutar contra a segregação racial e promover os direitos civis.
Comentário sobre a Influência Cristã:
Influência Positiva do Cristianismo:
Bispo Abner Ferreira: O Bispo Ferreira destaca como a doutrina cristã influenciou positivamente a ética e as convicções democráticas em diferentes sociedades. Valores como a dignidade da pessoa humana, a liberdade, e a solidariedade são resultado da influência cristã na construção de sistemas políticos e sociais mais justos e equitativos.
Comentário: A influência cristã não se limita ao âmbito espiritual, mas se estende às estruturas sociais e políticas. O cristianismo tem moldado e influenciado conceitos como a dignidade humana e a justiça social, promovendo uma abordagem ética e moral em diferentes contextos históricos e culturais.
Aspectos Teológicos e Práticos:
Engajamento e Influência:
Participação Ativa: A Bíblia encoraja os cristãos a não serem omissos, mas a participar ativamente na construção de uma sociedade justa e ética. A participação ativa pode se manifestar de várias formas, desde o envolvimento político até a contribuição em causas sociais e humanitárias.
Transformação Social: O engajamento cristão na vida pública pode resultar em mudanças significativas e positivas. O cristianismo tem sido uma força para o bem em muitas áreas da sociedade, influenciando políticas e práticas que promovem a justiça, a igualdade e o respeito pela dignidade humana.
Desenvolvimento de Valores Cristãos:
Ética Cristã e Sociedade: A ética cristã, baseada em princípios bíblicos, deve guiar a atuação dos cristãos em todas as esferas da vida. Isso inclui a escolha de líderes, a participação em processos políticos e a contribuição para o bem-estar social.
Exemplos Bíblicos: A Bíblia fornece exemplos de personagens que participaram ativamente na vida pública e usaram sua influência para promover a justiça e a moralidade. Exemplos como José, Ester e Daniel mostram como a fé pode orientar ações que resultam em impacto positivo na sociedade.
Aplicação Pessoal:
Reflexão e Ação:
Examine suas Ações: Avalie se suas ações e decisões estão alinhadas com os princípios bíblicos e se você está participando ativamente na promoção do bem comum.
Engajamento Consciente: Envolva-se em atividades cívicas e políticas com uma mentalidade que busca a justiça, a equidade e o bem-estar de todos, fundamentando suas escolhas em valores cristãos.
Contribuição para o Progresso:
Participação Responsável: Como cristão, sua participação pode contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e ética. Seja um agente de mudança positiva, promovendo valores cristãos e atuando em prol da justiça e do bem-estar coletivo.
Influência Positiva: Use sua influência para apoiar políticas e práticas que promovam a dignidade humana e a justiça social, refletindo o amor e a justiça de Deus em todas as suas ações.
2.2. A Participação Ativa do Povo de Deus
Comentário Bíblico e Teológico:
Omissão como Pecado:
Tiago 4.17: “Aquele, pois, que sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado.”
Comentário: A omissão não é apenas a falta de ação, mas também uma violação dos princípios bíblicos que exigem que os cristãos atuem em favor do bem e da justiça. A passividade diante das injustiças ou a recusa em participar ativamente da vida pública contraria o chamado cristão para ser um agente de mudança e transformação.
Exemplos Históricos de Participação Cristã:
Proibição da Queima de Viúvas na Índia (1829): Este foi um exemplo de como a influência cristã ajudou a abolir práticas bárbaras e promover a justiça e o respeito pela dignidade humana.
Abolição da Escravidão no Império Britânico (1840): Líderes cristãos como William Wilberforce desempenharam um papel crucial na luta contra a escravidão, demonstrando o impacto positivo do engajamento cristão na política e na legislação.
Direitos das Mulheres na China (1912): O movimento cristão também contribuiu para a promoção da igualdade de gênero e o combate à discriminação.
Proibição da Segregação Racial nos EUA: Líderes cristãos, incluindo Martin Luther King Jr., usaram a fé como base para lutar contra a segregação racial e promover os direitos civis.
Comentário sobre a Influência Cristã:
Influência Positiva do Cristianismo:
Bispo Abner Ferreira: O Bispo Ferreira destaca como a doutrina cristã influenciou positivamente a ética e as convicções democráticas em diferentes sociedades. Valores como a dignidade da pessoa humana, a liberdade, e a solidariedade são resultado da influência cristã na construção de sistemas políticos e sociais mais justos e equitativos.
Comentário: A influência cristã não se limita ao âmbito espiritual, mas se estende às estruturas sociais e políticas. O cristianismo tem moldado e influenciado conceitos como a dignidade humana e a justiça social, promovendo uma abordagem ética e moral em diferentes contextos históricos e culturais.
Aspectos Teológicos e Práticos:
Engajamento e Influência:
Participação Ativa: A Bíblia encoraja os cristãos a não serem omissos, mas a participar ativamente na construção de uma sociedade justa e ética. A participação ativa pode se manifestar de várias formas, desde o envolvimento político até a contribuição em causas sociais e humanitárias.
Transformação Social: O engajamento cristão na vida pública pode resultar em mudanças significativas e positivas. O cristianismo tem sido uma força para o bem em muitas áreas da sociedade, influenciando políticas e práticas que promovem a justiça, a igualdade e o respeito pela dignidade humana.
Desenvolvimento de Valores Cristãos:
Ética Cristã e Sociedade: A ética cristã, baseada em princípios bíblicos, deve guiar a atuação dos cristãos em todas as esferas da vida. Isso inclui a escolha de líderes, a participação em processos políticos e a contribuição para o bem-estar social.
Exemplos Bíblicos: A Bíblia fornece exemplos de personagens que participaram ativamente na vida pública e usaram sua influência para promover a justiça e a moralidade. Exemplos como José, Ester e Daniel mostram como a fé pode orientar ações que resultam em impacto positivo na sociedade.
Aplicação Pessoal:
Reflexão e Ação:
Examine suas Ações: Avalie se suas ações e decisões estão alinhadas com os princípios bíblicos e se você está participando ativamente na promoção do bem comum.
Engajamento Consciente: Envolva-se em atividades cívicas e políticas com uma mentalidade que busca a justiça, a equidade e o bem-estar de todos, fundamentando suas escolhas em valores cristãos.
Contribuição para o Progresso:
Participação Responsável: Como cristão, sua participação pode contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e ética. Seja um agente de mudança positiva, promovendo valores cristãos e atuando em prol da justiça e do bem-estar coletivo.
Influência Positiva: Use sua influência para apoiar políticas e práticas que promovam a dignidade humana e a justiça social, refletindo o amor e a justiça de Deus em todas as suas ações.
2.3. A Igreja precisa de representantes que amem a justiça. O povo de Deus precisa participar efetivamente, priorizando valores éticos e morais do Reino de Deus, e conscientemente ser seletivo, com o que verdadeiramente cumpriram o bem justo e coletivo, e que reproduzam a moral cristã, dessa forma a Igreja ocupa o seu espaço e influencia positivamente a sociedade [Mt 5.13-16]. Os nossos representantes devem ser porta-vozes da retidão e da moral divina em tudo que fazem, seja em um grande tribunal, ou em uma pequena ação comercial. Os que são vocacionados para este serviço, precisam olhar com especial atenção para os pobres e necessitados e promover políticas públicas humanas e justas [Pv 31.8-9].
Provérbios 31.8 enfatiza a importância da liderança justa e a responsabilidade dos governantes de defender os desfavorecidos. Instruído por sua mãe, o rei é chamado a ser a voz dos que não têm voz, um eco do compromisso com a justiça social profundamente enraizado nas tradições proféticas de Israel. Este versículo transcende seu contexto histórico, servindo como um lembrete atemporal de que a verdadeira liderança envolve compaixão, advocacia pelos vulneráveis e a construção de uma sociedade onde prevaleçam a equidade e a dignidade para todos.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2.3. A Igreja e a Justiça Social: A Escolha de Representantes Justos
Comentário Bíblico e Teológico:
O Papel dos Representantes Justos:
Mateus 5.13-16:
Versículo 13: “Vós sois o sal da terra; mas, se o sal vier a ser insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens.”
Versículo 14: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade situada sobre um monte.”
Versículo 15: “Nem se acende uma candeia para a pôr debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos os que estão em casa.”
Versículo 16: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.”
Comentário: Jesus usa a metáfora do sal e da luz para descrever o papel dos cristãos como influenciadores morais e éticos na sociedade. Da mesma forma, representantes políticos e sociais que são cristãos devem agir como sal e luz, promovendo justiça e integridade em todas as suas ações. Eles devem ser modelos de comportamento ético e moral, refletindo os princípios do Reino de Deus em suas decisões e políticas.
A Importância da Justiça:
Provérbios 31.8-9:
Versículo 8: “Abre a tua boca a favor do mudo, a favor dos direitos de todos os desamparados.”
Versículo 9: “Abre a tua boca, julga retamente e faze justiça ao pobre e ao necessitado.”
Comentário: Estes versículos, instruídos pela mãe de Lemuel (provavelmente uma referência ao rei Salomão), destacam a responsabilidade dos líderes em promover justiça e defender os desfavorecidos. A justiça, segundo este texto, é um componente essencial da liderança verdadeira. A liderança que não se volta para os necessitados e que não defende os injustiçados está aquém do padrão de justiça bíblica.
Raiz Hebraica das Palavras:
Provérbios 31.8 - “Abre a tua boca”:
Raiz Hebraica: "פָּתַח" (pataḥ) - significa “abrir” ou “destrancar”.
Comentário: Esta palavra sugere a ação de falar abertamente e sem reservas. A ideia é que os líderes devem usar sua voz para defender aqueles que não têm a capacidade de se defender e para falar em nome dos injustiçados.
Provérbios 31.9 - “Julga retamente”:
Raiz Hebraica: "שָׁפַט" (shāpaṭ) - significa “julgar” ou “decidir”.
Comentário: Esta palavra é associada à administração da justiça e à tomada de decisões imparciais. Indica que os líderes devem tomar decisões com base na justiça e na equidade, de acordo com os padrões de Deus.
Provérbios 31.9 - “Faze justiça”:
Raiz Hebraica: "עָשָׁה מִשְׁפָּט" (ʿāšâ mišpāṭ) - significa “fazer justiça” ou “executar o direito”.
Comentário: A expressão implica um compromisso ativo com a justiça, o que vai além da simples decisão correta; envolve também a implementação de ações que promovem a equidade e a dignidade para todos.
Aplicação Pessoal:
Escolha de Representantes:
Análise Crítica: Ao escolher representantes, é essencial considerar sua postura em relação à justiça e aos valores cristãos. Representantes que amam a justiça e são comprometidos com os princípios do Reino de Deus são mais propensos a promover políticas que beneficiam a sociedade como um todo, especialmente os pobres e necessitados.
Participação Ativa:
Engajamento Responsável: Como cristãos, devemos engajar-nos ativamente na vida pública e política, promovendo políticas que reflitam os princípios de justiça e moralidade do Reino de Deus. Isso inclui não apenas votar de forma consciente, mas também apoiar e colaborar com iniciativas que visem a melhoria das condições sociais e a promoção da equidade.
Influência na Sociedade:
Reflexão e Ação: A igreja e seus membros devem refletir os valores cristãos em todas as suas ações. Isso implica ser uma voz ativa na defesa dos injustiçados e na promoção de políticas públicas que favoreçam a justiça social. Cada ação deve ser uma expressão do amor e da justiça de Deus, impactando positivamente a sociedade e a vida das pessoas.
Assim, a igreja não só ocupa seu espaço na sociedade, mas também exerce uma influência positiva e transformadora, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e compassiva.
2.3. A Igreja e a Justiça Social: A Escolha de Representantes Justos
Comentário Bíblico e Teológico:
O Papel dos Representantes Justos:
Mateus 5.13-16:
Versículo 13: “Vós sois o sal da terra; mas, se o sal vier a ser insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens.”
Versículo 14: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade situada sobre um monte.”
Versículo 15: “Nem se acende uma candeia para a pôr debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos os que estão em casa.”
Versículo 16: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.”
Comentário: Jesus usa a metáfora do sal e da luz para descrever o papel dos cristãos como influenciadores morais e éticos na sociedade. Da mesma forma, representantes políticos e sociais que são cristãos devem agir como sal e luz, promovendo justiça e integridade em todas as suas ações. Eles devem ser modelos de comportamento ético e moral, refletindo os princípios do Reino de Deus em suas decisões e políticas.
A Importância da Justiça:
Provérbios 31.8-9:
Versículo 8: “Abre a tua boca a favor do mudo, a favor dos direitos de todos os desamparados.”
Versículo 9: “Abre a tua boca, julga retamente e faze justiça ao pobre e ao necessitado.”
Comentário: Estes versículos, instruídos pela mãe de Lemuel (provavelmente uma referência ao rei Salomão), destacam a responsabilidade dos líderes em promover justiça e defender os desfavorecidos. A justiça, segundo este texto, é um componente essencial da liderança verdadeira. A liderança que não se volta para os necessitados e que não defende os injustiçados está aquém do padrão de justiça bíblica.
Raiz Hebraica das Palavras:
Provérbios 31.8 - “Abre a tua boca”:
Raiz Hebraica: "פָּתַח" (pataḥ) - significa “abrir” ou “destrancar”.
Comentário: Esta palavra sugere a ação de falar abertamente e sem reservas. A ideia é que os líderes devem usar sua voz para defender aqueles que não têm a capacidade de se defender e para falar em nome dos injustiçados.
Provérbios 31.9 - “Julga retamente”:
Raiz Hebraica: "שָׁפַט" (shāpaṭ) - significa “julgar” ou “decidir”.
Comentário: Esta palavra é associada à administração da justiça e à tomada de decisões imparciais. Indica que os líderes devem tomar decisões com base na justiça e na equidade, de acordo com os padrões de Deus.
Provérbios 31.9 - “Faze justiça”:
Raiz Hebraica: "עָשָׁה מִשְׁפָּט" (ʿāšâ mišpāṭ) - significa “fazer justiça” ou “executar o direito”.
Comentário: A expressão implica um compromisso ativo com a justiça, o que vai além da simples decisão correta; envolve também a implementação de ações que promovem a equidade e a dignidade para todos.
Aplicação Pessoal:
Escolha de Representantes:
Análise Crítica: Ao escolher representantes, é essencial considerar sua postura em relação à justiça e aos valores cristãos. Representantes que amam a justiça e são comprometidos com os princípios do Reino de Deus são mais propensos a promover políticas que beneficiam a sociedade como um todo, especialmente os pobres e necessitados.
Participação Ativa:
Engajamento Responsável: Como cristãos, devemos engajar-nos ativamente na vida pública e política, promovendo políticas que reflitam os princípios de justiça e moralidade do Reino de Deus. Isso inclui não apenas votar de forma consciente, mas também apoiar e colaborar com iniciativas que visem a melhoria das condições sociais e a promoção da equidade.
Influência na Sociedade:
Reflexão e Ação: A igreja e seus membros devem refletir os valores cristãos em todas as suas ações. Isso implica ser uma voz ativa na defesa dos injustiçados e na promoção de políticas públicas que favoreçam a justiça social. Cada ação deve ser uma expressão do amor e da justiça de Deus, impactando positivamente a sociedade e a vida das pessoas.
Assim, a igreja não só ocupa seu espaço na sociedade, mas também exerce uma influência positiva e transformadora, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e compassiva.
EU ENSINEI QUE:
Por orientação de nosso Senhor Jesus Cristo, não podemos dar de ombros para a realidade de nossa participação social, pois somos chamados cara ser sal e luz.
3- O chamado da Igreja para as obras sociais
A generosidade cristã não deve se restringir apenas aos trabalhos espirituais, missionários, mas também às obras sociais. Jesus nos chamou para ajudar os pobres em suas necessidades. A Igreja deve demonstrar esse amor ao próximo através de obras sociais.
3.1. Admoestação bíblica. O capítulo 58 de Isaías, quando colocado em prática, atrairá vidas às igrejas, tornando-as verdadeiros condutores da graça divina através de ações humanitárias. Todavia, para que se possa compreender melhor a missão que a Igreja possui com relação às obras sociais, vamos entender o conselho divino retratado no livro do referido profeta [Is 58.5-111. A Igreja deve fazer as obras sociais à semelhança do exemplo deixado por Jesus Cristo. A Bíblia Sagrada está cheia de mensagens que estimulam o crente fiel a trabalhar em favor dos menos favorecidos [Tg 2.15-17].
Revista Betel Dominical, 3° Trimestre de 2001, Lição 11- A Ética e a Responsabilidade Social do Cristão: “A exortação bíblica: “Fazei o bem a todos os homens “; é repetida de vários modos em toda a Bíblia. Biblicamente, os ricos devem ser generosos e praticar a ética social: “que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir..:’ [ 1Tm 6.18]. Na realidade, o amor cristão leva as pessoas a dar “na medida de suas posses” e pode até mesmo mover alguns a dar acima delas, e se mostrar voluntários [2Co 8.3]. Mas todo o cristão deve experimentar esta responsabilidade [ 1 Co 16.2].”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
3- O Chamado da Igreja para as Obras Sociais
Comentário Bíblico e Teológico:
A Generosidade Cristã:
Jesus e as Obras Sociais:
Mateus 25.35-40: “Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era estrangeiro, e me hospedastes; estive nu, e me cobristes; adoeci, e me visitastes; estive na prisão, e fostes ver-me... Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, ainda que o mais pequenino, a mim o fizestes.”
Comentário: Este trecho ilustra a importância das obras sociais, destacando que servir aos necessitados é, na verdade, servir a Cristo. A generosidade não deve ser vista apenas como um ato opcional, mas como uma expressão fundamental da fé cristã. A prática das boas obras é uma forma de manifestar o amor de Deus na terra.
Admoestação Bíblica em Isaías 58:
Isaías 58.5-11:
Versículo 5: “Porventura é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e deixes livres os quebrantados, e despedaces todo o jugo?”
Versículo 6: “Porventura não é este o jejum que escolhi: que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desterrados; e, vendo o nu, o cubras e não te escondas da tua carne?”
Versículo 7: “Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante da tua face, e a glória do Senhor será a tua retaguarda.”
Versículo 8: “Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui.”
Comentário: Isaías 58 desafia a ideia de um jejum ritual sem a verdadeira prática de justiça e misericórdia. O jejum que Deus realmente deseja é aquele que resulta em ações concretas de solidariedade e cuidado com os necessitados. A promessa de Deus é que, ao praticar tais obras, a luz e a cura se manifestarão, e Deus responderá aos clamores do povo.
Responsabilidade Social do Cristão:
Tiago 2.15-17:
Versículo 15: “Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e tiverem falta do alimento cotidiano,”
Versículo 16: “E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, mas não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, de que adianta isso?”
Versículo 17: “Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.”
Comentário: Tiago ressalta que a fé sem ação prática é morta. A verdadeira fé cristã é evidenciada através das obras de misericórdia e assistência aos necessitados. Ações concretas são a manifestação da fé viva e atuante.
Raiz Hebraica das Palavras:
Isaías 58.5 - “Jejum”:
Raiz Hebraica: "צָוָּע" (tsāwāʿ) - significa “jejuar” ou “abster-se de comida”.
Comentário: O jejum é uma prática de abstinência que, na tradição judaica, era vista como uma forma de buscar a Deus. No entanto, Isaías critica o jejum ritual que não se traduz em justiça e compaixão, enfatizando que a verdadeira devoção deve refletir-se em ações de justiça.
Isaías 58.7 - “Repartas o teu pão”:
Raiz Hebraica: "חָלָק" (ḥālaq) - significa “dividir” ou “partilhar”.
Comentário: Repartir o pão refere-se a oferecer sustento aos necessitados, uma expressão clara de generosidade e solidariedade. Essa prática demonstra a aplicação prática da compaixão e do cuidado pelos outros.
Aplicação Pessoal:
Obras Sociais como Extensão da Fé:
Prática: A generosidade e as obras sociais são uma extensão natural da fé cristã. É importante que as igrejas e os cristãos individuais se envolvam em iniciativas que atendam às necessidades dos pobres e marginalizados, como projetos de ajuda alimentar, programas de acolhimento e iniciativas de justiça social.
Implementação das Ensinamentos Bíblicos:
Ação: Ao aplicar os princípios de Isaías 58 e Tiago 2, as igrejas devem procurar ser agentes ativos de mudança em suas comunidades, promovendo a justiça e a assistência aos necessitados. Isso inclui não apenas a ajuda material, mas também o envolvimento em políticas e práticas que visem a justiça e o bem-estar social.
Reflexão sobre o Chamado Cristão:
Consideração: A prática de boas obras deve ser uma resposta ao amor de Cristo e um reflexo da nossa fé viva. É essencial que cada cristão considere como suas ações podem contribuir para a transformação positiva da sociedade, promovendo a dignidade e o respeito para todos.
A participação ativa da Igreja em obras sociais é uma expressão fundamental da fé cristã e do chamado para manifestar o amor e a justiça de Deus no mundo.
3- O Chamado da Igreja para as Obras Sociais
Comentário Bíblico e Teológico:
A Generosidade Cristã:
Jesus e as Obras Sociais:
Mateus 25.35-40: “Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era estrangeiro, e me hospedastes; estive nu, e me cobristes; adoeci, e me visitastes; estive na prisão, e fostes ver-me... Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, ainda que o mais pequenino, a mim o fizestes.”
Comentário: Este trecho ilustra a importância das obras sociais, destacando que servir aos necessitados é, na verdade, servir a Cristo. A generosidade não deve ser vista apenas como um ato opcional, mas como uma expressão fundamental da fé cristã. A prática das boas obras é uma forma de manifestar o amor de Deus na terra.
Admoestação Bíblica em Isaías 58:
Isaías 58.5-11:
Versículo 5: “Porventura é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e deixes livres os quebrantados, e despedaces todo o jugo?”
Versículo 6: “Porventura não é este o jejum que escolhi: que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desterrados; e, vendo o nu, o cubras e não te escondas da tua carne?”
Versículo 7: “Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante da tua face, e a glória do Senhor será a tua retaguarda.”
Versículo 8: “Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui.”
Comentário: Isaías 58 desafia a ideia de um jejum ritual sem a verdadeira prática de justiça e misericórdia. O jejum que Deus realmente deseja é aquele que resulta em ações concretas de solidariedade e cuidado com os necessitados. A promessa de Deus é que, ao praticar tais obras, a luz e a cura se manifestarão, e Deus responderá aos clamores do povo.
Responsabilidade Social do Cristão:
Tiago 2.15-17:
Versículo 15: “Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e tiverem falta do alimento cotidiano,”
Versículo 16: “E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, mas não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, de que adianta isso?”
Versículo 17: “Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.”
Comentário: Tiago ressalta que a fé sem ação prática é morta. A verdadeira fé cristã é evidenciada através das obras de misericórdia e assistência aos necessitados. Ações concretas são a manifestação da fé viva e atuante.
Raiz Hebraica das Palavras:
Isaías 58.5 - “Jejum”:
Raiz Hebraica: "צָוָּע" (tsāwāʿ) - significa “jejuar” ou “abster-se de comida”.
Comentário: O jejum é uma prática de abstinência que, na tradição judaica, era vista como uma forma de buscar a Deus. No entanto, Isaías critica o jejum ritual que não se traduz em justiça e compaixão, enfatizando que a verdadeira devoção deve refletir-se em ações de justiça.
Isaías 58.7 - “Repartas o teu pão”:
Raiz Hebraica: "חָלָק" (ḥālaq) - significa “dividir” ou “partilhar”.
Comentário: Repartir o pão refere-se a oferecer sustento aos necessitados, uma expressão clara de generosidade e solidariedade. Essa prática demonstra a aplicação prática da compaixão e do cuidado pelos outros.
Aplicação Pessoal:
Obras Sociais como Extensão da Fé:
Prática: A generosidade e as obras sociais são uma extensão natural da fé cristã. É importante que as igrejas e os cristãos individuais se envolvam em iniciativas que atendam às necessidades dos pobres e marginalizados, como projetos de ajuda alimentar, programas de acolhimento e iniciativas de justiça social.
Implementação das Ensinamentos Bíblicos:
Ação: Ao aplicar os princípios de Isaías 58 e Tiago 2, as igrejas devem procurar ser agentes ativos de mudança em suas comunidades, promovendo a justiça e a assistência aos necessitados. Isso inclui não apenas a ajuda material, mas também o envolvimento em políticas e práticas que visem a justiça e o bem-estar social.
Reflexão sobre o Chamado Cristão:
Consideração: A prática de boas obras deve ser uma resposta ao amor de Cristo e um reflexo da nossa fé viva. É essencial que cada cristão considere como suas ações podem contribuir para a transformação positiva da sociedade, promovendo a dignidade e o respeito para todos.
A participação ativa da Igreja em obras sociais é uma expressão fundamental da fé cristã e do chamado para manifestar o amor e a justiça de Deus no mundo.
Revista Betel Dominical, 3° Trimestre de 2001, Lição 11-A Ética e a Responsabilidade Social do Cristão: “Muito antes de aparecer a expressão moderna “justiça social ; a Bíblia já preceituava: `Amarás o teu próximo como a ti mesmo’ [Lv 19.18]. Quem tem este amoré altruísta, independente cias pressões da justiça social. É solidário filantropicamente com o seu semelhante, seja ele, irmão na fé, patrão, empregado, vizinho e mesmo um oponente. Exemplos específicos daquilo que significa amar ao próximo não faltam na vida e nos ensinos de Cristo. As curas que Ele fez dos mancos, leprosos e cegos, ilustram sua própria solicitude. A parábola do Bom Samaritano demonstrou o amor que todos os homens devem ter para com os outros [Lc 10.30].”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
3.2. Como Desenvolver Atitudes de Ajuda ao Próximo
Comentário Bíblico e Teológico:
1. Parábola do Bom Samaritano - Lucas 10.25-37:
Lucas 10.33: “Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao local, e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão.”
Comentário: O samaritano não era apenas um observador passivo; ele estava em movimento e, ao perceber a necessidade, agiu com atenção. A verdadeira ajuda ao próximo começa com uma disposição de estar atento e pronto para intervir. A palavra “compaixão” aqui é traduzida do termo grego splagchnizomai, que indica um sentimento profundo e visceral de pena e empatia.
Lucas 10.34: “E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas óleo e vinho; e, pondo-o sobre seu próprio animal, levou-o para uma estalagem e cuidou dele.”
Comentário: O samaritano demonstrou atitudes práticas e eficazes de ajuda: usou o que tinha (óleo e vinho) para tratar as feridas, e fez o esforço de transportar o ferido para um local seguro. Esta ação demonstra a aplicação prática da compaixão, onde a ajuda se traduz em ações tangíveis e recursos efetivos.
Princípios da Parábola:
Atenção e Consciência:
Ação: Esteja atento às necessidades ao seu redor. A ajuda ao próximo começa com a percepção e a consciência das situações que necessitam de intervenção. Isso exige um estado de alerta e uma disposição para reconhecer quando e onde você pode fazer a diferença.
Proximidade e Envolvimento:
Ação: Ao notar a necessidade, aproxime-se e envolva-se. O samaritano não se limitou a observar de longe; ele se aproximou e participou ativamente no socorro. Isso envolve o compromisso de estar fisicamente e emocionalmente presente.
Compaixão Profunda:
Ação: Cultive um senso profundo de empatia e compaixão. A verdadeira ajuda não é apenas uma resposta superficial, mas uma resposta movida por um sentimento genuíno de preocupação e desejo de aliviar o sofrimento do outro.
Iniciativa e Ação:
Ação: Tome a iniciativa para ajudar. Não espere que outros façam o que está ao seu alcance. O samaritano usou o que tinha e fez o necessário para garantir que o ferido fosse cuidado. Isso pode incluir ações diretas, como oferecer apoio financeiro, emocional ou físico.
Comentário Adicional:
Amar ao Próximo - Levítico 19.18 e Lucas 10.30-37:
Levítico 19.18: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”
Comentário: Este mandamento é a base da ética social e relacional na Bíblia. O amor ao próximo é central na mensagem de Cristo e é a força motivadora por trás das boas obras e da justiça social. A parábola do Bom Samaritano ilustra a prática desse amor, indo além das fronteiras de etnia e status social para demonstrar um amor universal e altruísta.
Raiz das Palavras:
Compasso - splagchnizomai (Lucas 10.33):
Raiz Grega: splagchnizomai - “sentir compaixão” ou “ter um impulso interno”. A palavra tem origem em splagchnon, que se refere aos órgãos internos ou entranhas, simbolizando uma resposta profunda e visceral ao sofrimento de outra pessoa.
Ajuda Prática - epicheiréo (Lucas 10.34):
Raiz Grega: epicheiréo - “agir” ou “tomar medidas práticas”. Refere-se a ações diretas e práticas para ajudar alguém, ao invés de meramente sentir pena ou simpatia.
Aplicação Pessoal:
Desenvolver a Atenção e a Consciência:
Prática: Treine-se para estar mais atento às necessidades ao seu redor. Isso pode incluir dedicar um tempo para ouvir as pessoas, perceber sinais de necessidade e estar disposto a agir quando necessário.
Cultivar a Compaixão:
Prática: Trabalhe para cultivar um senso profundo de empatia. Leia sobre as condições e desafios enfrentados pelos outros e busque entender suas experiências e necessidades.
Tomar a Iniciativa:
Prática: Quando você percebe uma necessidade, tome a iniciativa de ajudar. Isso pode envolver um gesto simples como oferecer uma palavra de encorajamento, ou ações mais complexas, como se envolver em projetos comunitários ou assistenciais.
Incorporar o Amor ao Próximo:
Prática: Deixe que o mandamento de amar ao próximo guie suas ações diárias. Pergunte a si mesmo como você pode demonstrar amor e justiça em suas interações com os outros, seja em seu trabalho, na sua comunidade ou em suas relações pessoais.
O chamado para ajudar ao próximo é uma expressão prática da fé cristã e deve ser integrado em todas as áreas da vida. Desenvolver atitudes e ações baseadas na parábola do Bom Samaritano nos ajuda a viver uma vida de serviço e compaixão, refletindo o amor de Cristo no mundo.
3.2. Como Desenvolver Atitudes de Ajuda ao Próximo
Comentário Bíblico e Teológico:
1. Parábola do Bom Samaritano - Lucas 10.25-37:
Lucas 10.33: “Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao local, e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão.”
Comentário: O samaritano não era apenas um observador passivo; ele estava em movimento e, ao perceber a necessidade, agiu com atenção. A verdadeira ajuda ao próximo começa com uma disposição de estar atento e pronto para intervir. A palavra “compaixão” aqui é traduzida do termo grego splagchnizomai, que indica um sentimento profundo e visceral de pena e empatia.
Lucas 10.34: “E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas óleo e vinho; e, pondo-o sobre seu próprio animal, levou-o para uma estalagem e cuidou dele.”
Comentário: O samaritano demonstrou atitudes práticas e eficazes de ajuda: usou o que tinha (óleo e vinho) para tratar as feridas, e fez o esforço de transportar o ferido para um local seguro. Esta ação demonstra a aplicação prática da compaixão, onde a ajuda se traduz em ações tangíveis e recursos efetivos.
Princípios da Parábola:
Atenção e Consciência:
Ação: Esteja atento às necessidades ao seu redor. A ajuda ao próximo começa com a percepção e a consciência das situações que necessitam de intervenção. Isso exige um estado de alerta e uma disposição para reconhecer quando e onde você pode fazer a diferença.
Proximidade e Envolvimento:
Ação: Ao notar a necessidade, aproxime-se e envolva-se. O samaritano não se limitou a observar de longe; ele se aproximou e participou ativamente no socorro. Isso envolve o compromisso de estar fisicamente e emocionalmente presente.
Compaixão Profunda:
Ação: Cultive um senso profundo de empatia e compaixão. A verdadeira ajuda não é apenas uma resposta superficial, mas uma resposta movida por um sentimento genuíno de preocupação e desejo de aliviar o sofrimento do outro.
Iniciativa e Ação:
Ação: Tome a iniciativa para ajudar. Não espere que outros façam o que está ao seu alcance. O samaritano usou o que tinha e fez o necessário para garantir que o ferido fosse cuidado. Isso pode incluir ações diretas, como oferecer apoio financeiro, emocional ou físico.
Comentário Adicional:
Amar ao Próximo - Levítico 19.18 e Lucas 10.30-37:
Levítico 19.18: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”
Comentário: Este mandamento é a base da ética social e relacional na Bíblia. O amor ao próximo é central na mensagem de Cristo e é a força motivadora por trás das boas obras e da justiça social. A parábola do Bom Samaritano ilustra a prática desse amor, indo além das fronteiras de etnia e status social para demonstrar um amor universal e altruísta.
Raiz das Palavras:
Compasso - splagchnizomai (Lucas 10.33):
Raiz Grega: splagchnizomai - “sentir compaixão” ou “ter um impulso interno”. A palavra tem origem em splagchnon, que se refere aos órgãos internos ou entranhas, simbolizando uma resposta profunda e visceral ao sofrimento de outra pessoa.
Ajuda Prática - epicheiréo (Lucas 10.34):
Raiz Grega: epicheiréo - “agir” ou “tomar medidas práticas”. Refere-se a ações diretas e práticas para ajudar alguém, ao invés de meramente sentir pena ou simpatia.
Aplicação Pessoal:
Desenvolver a Atenção e a Consciência:
Prática: Treine-se para estar mais atento às necessidades ao seu redor. Isso pode incluir dedicar um tempo para ouvir as pessoas, perceber sinais de necessidade e estar disposto a agir quando necessário.
Cultivar a Compaixão:
Prática: Trabalhe para cultivar um senso profundo de empatia. Leia sobre as condições e desafios enfrentados pelos outros e busque entender suas experiências e necessidades.
Tomar a Iniciativa:
Prática: Quando você percebe uma necessidade, tome a iniciativa de ajudar. Isso pode envolver um gesto simples como oferecer uma palavra de encorajamento, ou ações mais complexas, como se envolver em projetos comunitários ou assistenciais.
Incorporar o Amor ao Próximo:
Prática: Deixe que o mandamento de amar ao próximo guie suas ações diárias. Pergunte a si mesmo como você pode demonstrar amor e justiça em suas interações com os outros, seja em seu trabalho, na sua comunidade ou em suas relações pessoais.
O chamado para ajudar ao próximo é uma expressão prática da fé cristã e deve ser integrado em todas as áreas da vida. Desenvolver atitudes e ações baseadas na parábola do Bom Samaritano nos ajuda a viver uma vida de serviço e compaixão, refletindo o amor de Cristo no mundo.
3.3. Obras sociais como fator de crescimento da Igreja. No que se refere à Igreja, devemos estar convictos de que a vontade de Deus é que ela cresça para a Sua honra e glória [At 4]. Todos os membros devem participar do crescimento da Igreja como instituição; meditar na mensagem do Evangelho e orar para que Deus nos dê a consciência de que a prática de obras sociais pela membresia da Igreja redunda em benefício para as pessoas, para a instituição e para cada um envolvido [Ef 2.8-10]. Que a nossa oração seja pela salvação de todos aqueles que Deus colocar em nosso caminho.
Vemos em Atos 4 que a Igreja apostólica procurava atender o ser humano em sua totalidade. É um exemplo de comprometimento com o anúncio da Palavra de Deus, mas, também, de consciência quanto à responsabilidade social. O Pacto de Lausanne (o Congresso Mundial de Evangélicos, ocorrido em 1974, na Suíça) produziu um documento designado de “O Compromisso de Lausanne’; que, no 5° item, destaca A Responsabilidade Social Cristã: “Quando as pessoas recebem Cristo, nascem de novo em seu reino e devem procurar não só evidenciar, mas também divulgar a retidão do reino em meio a um mundo injusto. A salvação que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas responsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta” [Lc 6.27,35; Tg 2.14-26].
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
3.3. Obras Sociais como Fator de Crescimento da Igreja
Comentário Bíblico e Teológico:
1. Crescimento da Igreja e Obras Sociais - Atos 4:
Atos 4.32-35: “A multidão dos que creram era de um só coração e uma só alma. Ninguém dizia ser sua própria alguma coisa do que possuía, mas tudo lhes era comum. E com grande poder os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Não havia entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos; e repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha.”
Comentário: O crescimento da Igreja em Atos está intimamente ligado à sua prática de ajuda mútua e obras sociais. A Igreja primitiva não apenas anunciava o Evangelho, mas também vivia uma profunda solidariedade, compartilhando bens e cuidando das necessidades dos membros. Esta prática de generosidade e compromisso social não só fortaleceu a comunidade interna, mas também serviu como um testemunho poderoso para os de fora, atraindo mais pessoas para a fé cristã.
2. O Compromisso de Lausanne e a Responsabilidade Social Cristã:
Pacto de Lausanne (1974): O compromisso destaca a importância de que a fé cristã não é apenas uma crença pessoal, mas deve transformar todas as áreas da vida, incluindo a responsabilidade social. Isso reflete a ideia de que a salvação e o novo nascimento em Cristo devem levar a uma transformação que se manifesta em ações concretas de justiça e misericórdia.
Princípios das Obras Sociais e Crescimento da Igreja:
Transformação Pessoal e Social:
Princípio: A fé cristã autêntica leva à transformação não apenas do indivíduo, mas também da sociedade. As obras sociais são uma expressão dessa transformação, mostrando que a fé não é apenas uma crença teórica, mas uma prática vivencial que impacta positivamente a comunidade.
Aplicação: Encorajar os membros da igreja a se envolver em atividades sociais, como ajudar os necessitados, promover a justiça e lutar contra injustiças, contribui para o crescimento espiritual e numérico da igreja.
Testemunho e Influência:
Princípio: A prática de boas obras e a responsabilidade social servem como um testemunho vivo do Evangelho. O amor e a generosidade manifestados pela Igreja atraem pessoas e validam a mensagem cristã.
Aplicação: Participar ativamente em projetos sociais e comunitários pode fortalecer a imagem da igreja como uma instituição comprometida com o bem-estar da comunidade, atraindo assim mais pessoas para a fé.
Unidade e Solidariedade:
Princípio: A prática de obras sociais promove a unidade e a solidariedade entre os membros da Igreja. Isso cria um ambiente de suporte mútuo e fortalece os laços comunitários.
Aplicação: Organizar eventos e programas que incentivem a cooperação e o apoio entre os membros, como feiras de caridade, programas de mentoria e apoio a famílias necessitadas, pode fortalecer a coesão e o compromisso da congregação.
Raiz das Palavras:
Obras Sociais - ergon (Atos 4.32):
Raiz Grega: ergon - “trabalho” ou “ação”. Refere-se a atividades realizadas que têm impacto prático e tangível. Neste contexto, implica ações que visam o bem-estar da comunidade e o atendimento das necessidades dos outros.
Generosidade - eunoia (Atos 4.34-35):
Raiz Grega: eunoia - “boa vontade” ou “generosidade”. Refere-se ao ato de compartilhar recursos com um espírito de benevolência e cuidado pelos outros, sem esperar nada em troca.
Aplicação Pessoal:
Envolver-se em Atividades Sociais:
Prática: Participe de projetos comunitários e iniciativas de ajuda aos necessitados. Considere como você pode contribuir com seus recursos, habilidades e tempo para beneficiar a comunidade e fortalecer a missão da Igreja.
Promover o Testemunho de Fé Através de Ações:
Prática: Mostre seu compromisso com o Evangelho por meio de ações concretas de serviço e solidariedade. Deixe que seu comportamento e suas obras reflitam os princípios cristãos e atraem outros para a fé.
Fomentar a Unidade e a Solidariedade:
Prática: Trabalhe para construir um ambiente de suporte mútuo dentro da Igreja. Organize e participe de eventos que promovam a cooperação e o apoio entre os membros.
A prática de obras sociais é fundamental para o crescimento e a vitalidade da Igreja. Ela não apenas atende às necessidades da comunidade, mas também serve como um testemunho poderoso da transformação que o Evangelho pode trazer para a vida das pessoas. Ao se comprometer com a responsabilidade social, a Igreja reflete o amor de Cristo e cumpre sua missão de impactar o mundo para a glória de Deus.
3.3. Obras Sociais como Fator de Crescimento da Igreja
Comentário Bíblico e Teológico:
1. Crescimento da Igreja e Obras Sociais - Atos 4:
Atos 4.32-35: “A multidão dos que creram era de um só coração e uma só alma. Ninguém dizia ser sua própria alguma coisa do que possuía, mas tudo lhes era comum. E com grande poder os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Não havia entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos; e repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha.”
Comentário: O crescimento da Igreja em Atos está intimamente ligado à sua prática de ajuda mútua e obras sociais. A Igreja primitiva não apenas anunciava o Evangelho, mas também vivia uma profunda solidariedade, compartilhando bens e cuidando das necessidades dos membros. Esta prática de generosidade e compromisso social não só fortaleceu a comunidade interna, mas também serviu como um testemunho poderoso para os de fora, atraindo mais pessoas para a fé cristã.
2. O Compromisso de Lausanne e a Responsabilidade Social Cristã:
Pacto de Lausanne (1974): O compromisso destaca a importância de que a fé cristã não é apenas uma crença pessoal, mas deve transformar todas as áreas da vida, incluindo a responsabilidade social. Isso reflete a ideia de que a salvação e o novo nascimento em Cristo devem levar a uma transformação que se manifesta em ações concretas de justiça e misericórdia.
Princípios das Obras Sociais e Crescimento da Igreja:
Transformação Pessoal e Social:
Princípio: A fé cristã autêntica leva à transformação não apenas do indivíduo, mas também da sociedade. As obras sociais são uma expressão dessa transformação, mostrando que a fé não é apenas uma crença teórica, mas uma prática vivencial que impacta positivamente a comunidade.
Aplicação: Encorajar os membros da igreja a se envolver em atividades sociais, como ajudar os necessitados, promover a justiça e lutar contra injustiças, contribui para o crescimento espiritual e numérico da igreja.
Testemunho e Influência:
Princípio: A prática de boas obras e a responsabilidade social servem como um testemunho vivo do Evangelho. O amor e a generosidade manifestados pela Igreja atraem pessoas e validam a mensagem cristã.
Aplicação: Participar ativamente em projetos sociais e comunitários pode fortalecer a imagem da igreja como uma instituição comprometida com o bem-estar da comunidade, atraindo assim mais pessoas para a fé.
Unidade e Solidariedade:
Princípio: A prática de obras sociais promove a unidade e a solidariedade entre os membros da Igreja. Isso cria um ambiente de suporte mútuo e fortalece os laços comunitários.
Aplicação: Organizar eventos e programas que incentivem a cooperação e o apoio entre os membros, como feiras de caridade, programas de mentoria e apoio a famílias necessitadas, pode fortalecer a coesão e o compromisso da congregação.
Raiz das Palavras:
Obras Sociais - ergon (Atos 4.32):
Raiz Grega: ergon - “trabalho” ou “ação”. Refere-se a atividades realizadas que têm impacto prático e tangível. Neste contexto, implica ações que visam o bem-estar da comunidade e o atendimento das necessidades dos outros.
Generosidade - eunoia (Atos 4.34-35):
Raiz Grega: eunoia - “boa vontade” ou “generosidade”. Refere-se ao ato de compartilhar recursos com um espírito de benevolência e cuidado pelos outros, sem esperar nada em troca.
Aplicação Pessoal:
Envolver-se em Atividades Sociais:
Prática: Participe de projetos comunitários e iniciativas de ajuda aos necessitados. Considere como você pode contribuir com seus recursos, habilidades e tempo para beneficiar a comunidade e fortalecer a missão da Igreja.
Promover o Testemunho de Fé Através de Ações:
Prática: Mostre seu compromisso com o Evangelho por meio de ações concretas de serviço e solidariedade. Deixe que seu comportamento e suas obras reflitam os princípios cristãos e atraem outros para a fé.
Fomentar a Unidade e a Solidariedade:
Prática: Trabalhe para construir um ambiente de suporte mútuo dentro da Igreja. Organize e participe de eventos que promovam a cooperação e o apoio entre os membros.
A prática de obras sociais é fundamental para o crescimento e a vitalidade da Igreja. Ela não apenas atende às necessidades da comunidade, mas também serve como um testemunho poderoso da transformação que o Evangelho pode trazer para a vida das pessoas. Ao se comprometer com a responsabilidade social, a Igreja reflete o amor de Cristo e cumpre sua missão de impactar o mundo para a glória de Deus.
EU ENSINEI QUE:
A generosidade cristã não deve se restringir apenas aos trabalhos espirituais, missionários, mas também às obras sociais.
CONCLUSÃO
A Igreja é instituição divina na terra. Tal verdade resulta em responsabilidade em todas as áreas da vida debaixo do sol, inclusive social. Afinal, o próprio Senhor Jesus Cristo disse que Seus discípulos são luz e sal neste mundo. Que o Espírito Santo nos capacite e direcione em todo o tempo para que nossas ações contribuam para o bem da sociedade e o testemunho cristão, para a glória de Deus.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Conclusão: A Igreja como Instituição Divina e sua Responsabilidade Social
A Igreja, como instituição divina estabelecida na Terra, possui uma responsabilidade intrínseca que transcende as fronteiras espirituais e alcança todas as esferas da vida humana, incluindo o aspecto social. Esta responsabilidade é ancorada na missão de ser luz e sal neste mundo, conforme enfatizado por Jesus Cristo. Esse chamado implica uma participação ativa na melhoria das condições sociais e no testemunho da fé cristã por meio de ações concretas e comprometidas.
Reflexões Finais e Aplicações:
Responsabilidade Social da Igreja:
Biblicamente: A Igreja é chamada a refletir o caráter de Cristo em todas as suas ações. Isso inclui não apenas a proclamação do Evangelho, mas também a prática de justiça, misericórdia e generosidade. A responsabilidade social da Igreja é uma extensão natural de seu compromisso espiritual.
Prática: Engaje-se em iniciativas que promovam o bem-estar da comunidade e a justiça social. Isso pode incluir atividades como apoio a programas de assistência social, advocacy pelos direitos dos marginalizados e participação ativa em projetos comunitários.
Capacitação pelo Espírito Santo:
Biblicamente: A atuação do Espírito Santo é fundamental para que a Igreja possa cumprir sua missão. Ele capacita os crentes para agir com sabedoria, compaixão e coragem em suas atividades.
Prática: Busque continuamente a orientação e a capacitação do Espírito Santo através da oração e do estudo da Palavra. Permita que o Espírito Santo guie suas decisões e ações, garantindo que elas estejam alinhadas com os princípios de Deus.
Testemunho Cristão:
Biblicamente: A presença ativa da Igreja na sociedade serve como um poderoso testemunho do amor e da justiça de Deus. Nossas ações devem refletir o caráter de Cristo e promover a glória de Deus.
Prática: Deixe que suas ações, tanto individuais quanto comunitárias, revelem o amor de Cristo de maneira tangível. Seu compromisso com a justiça, a compaixão e a integridade deve servir como um testemunho visível do Reino de Deus.
Versículo de Reflexão:
Mateus 5:13-16 (NVI): "Vocês são o sal da terra. Mas, se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não serve para nada, a não ser para ser jogado fora e pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, igualmente, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a sobre o candelabro, e ela dá luz a todos os que estão na casa. Assim, brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem a seu Pai que está nos céus."
Oração Final:
Que o Espírito Santo nos guie e nos capacite a viver a nossa fé de maneira prática e impactante. Que possamos ser uma luz brilhante e um sal eficaz, promovendo a justiça e a compaixão em todas as áreas da nossa vida. Que todas as nossas ações sejam para a glória de Deus e para o bem da sociedade, refletindo o amor e a verdade de Cristo em tudo o que fazemos. Amém.
Este entendimento e prática da responsabilidade social não só fortalecem a Igreja como comunidade, mas também amplificam seu testemunho de fé e amor, contribuindo para um mundo mais justo e amoroso, conforme o propósito divino.
Conclusão: A Igreja como Instituição Divina e sua Responsabilidade Social
A Igreja, como instituição divina estabelecida na Terra, possui uma responsabilidade intrínseca que transcende as fronteiras espirituais e alcança todas as esferas da vida humana, incluindo o aspecto social. Esta responsabilidade é ancorada na missão de ser luz e sal neste mundo, conforme enfatizado por Jesus Cristo. Esse chamado implica uma participação ativa na melhoria das condições sociais e no testemunho da fé cristã por meio de ações concretas e comprometidas.
Reflexões Finais e Aplicações:
Responsabilidade Social da Igreja:
Biblicamente: A Igreja é chamada a refletir o caráter de Cristo em todas as suas ações. Isso inclui não apenas a proclamação do Evangelho, mas também a prática de justiça, misericórdia e generosidade. A responsabilidade social da Igreja é uma extensão natural de seu compromisso espiritual.
Prática: Engaje-se em iniciativas que promovam o bem-estar da comunidade e a justiça social. Isso pode incluir atividades como apoio a programas de assistência social, advocacy pelos direitos dos marginalizados e participação ativa em projetos comunitários.
Capacitação pelo Espírito Santo:
Biblicamente: A atuação do Espírito Santo é fundamental para que a Igreja possa cumprir sua missão. Ele capacita os crentes para agir com sabedoria, compaixão e coragem em suas atividades.
Prática: Busque continuamente a orientação e a capacitação do Espírito Santo através da oração e do estudo da Palavra. Permita que o Espírito Santo guie suas decisões e ações, garantindo que elas estejam alinhadas com os princípios de Deus.
Testemunho Cristão:
Biblicamente: A presença ativa da Igreja na sociedade serve como um poderoso testemunho do amor e da justiça de Deus. Nossas ações devem refletir o caráter de Cristo e promover a glória de Deus.
Prática: Deixe que suas ações, tanto individuais quanto comunitárias, revelem o amor de Cristo de maneira tangível. Seu compromisso com a justiça, a compaixão e a integridade deve servir como um testemunho visível do Reino de Deus.
Versículo de Reflexão:
Mateus 5:13-16 (NVI): "Vocês são o sal da terra. Mas, se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não serve para nada, a não ser para ser jogado fora e pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, igualmente, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a sobre o candelabro, e ela dá luz a todos os que estão na casa. Assim, brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem a seu Pai que está nos céus."
Oração Final:
Que o Espírito Santo nos guie e nos capacite a viver a nossa fé de maneira prática e impactante. Que possamos ser uma luz brilhante e um sal eficaz, promovendo a justiça e a compaixão em todas as áreas da nossa vida. Que todas as nossas ações sejam para a glória de Deus e para o bem da sociedade, refletindo o amor e a verdade de Cristo em tudo o que fazemos. Amém.
Este entendimento e prática da responsabilidade social não só fortalecem a Igreja como comunidade, mas também amplificam seu testemunho de fé e amor, contribuindo para um mundo mais justo e amoroso, conforme o propósito divino.
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