TEXTO ÁUREO “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor.” Salmos 122.1 COMENTÁRIO EXTRA Comentário de Hubner Braz O Salmo 122:1 é...
TEXTO ÁUREO
“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor.” Salmos 122.1
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O Salmo 122:1 é um versículo profundo e cheio de significado, pois expressa o desejo e a alegria de adorar a Deus em Seu templo. Este Salmo faz parte dos "Cânticos de Peregrinação" (ou "Cânticos de Romagem"), entoados pelos israelitas enquanto viajavam para Jerusalém nas três grandes festas anuais: Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos. Vamos fazer um comentário detalhado, com foco na raiz das palavras em hebraico e no contexto.
Salmo 122:1
"Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor."
(Versão Almeida Revista e Corrigida)
"Alegrei-me" – שָׂמַחְתִּי (samachti)
A palavra hebraica שָׂמַח (samach) significa "alegrar-se" ou "regozijar-se". A forma usada aqui, שָׂמַחְתִּי (samachti), está no tempo perfeito, indicando uma ação completada no passado – "eu me alegrei". Isso não é uma alegria momentânea ou superficial; é uma expressão de felicidade profunda e genuína. A raiz dessa palavra é encontrada frequentemente em contextos de festividades e celebrações religiosas, enfatizando que a alegria descrita é a resposta apropriada à oportunidade de adorar a Deus no templo.
Essa alegria também reflete o coração do adorador que compreende a grandeza e a santidade de ir à presença de Deus, algo que não deve ser tratado com banalidade.
"quando me disseram" – בְּאֹמְרִים (beomrim)
A palavra hebraica בְּאֹמְרִים (beomrim) vem da raiz אָמַר (amar), que significa "dizer", "falar" ou "afirmar". O uso dessa palavra no plural sugere que houve um convite de várias pessoas: "quando me disseram". Aqui vemos a ideia de uma convocação comunitária para a adoração. Isso indica que a alegria do salmista não está apenas em ir sozinho à casa do Senhor, mas em fazê-lo junto à comunidade dos fiéis. A adoração em Israel era frequentemente um ato comunitário, algo que unia o povo em seu compromisso com Deus.
"Vamos" – נֵלֵךְ (nelech)
נֵלֵךְ (nelech) é a forma imperativa primeira pessoa do plural do verbo הָלַךְ (halak), que significa "ir", "caminhar", ou "seguir". Este verbo enfatiza o movimento conjunto para um destino comum – a casa do Senhor. O convite para "ir" à casa do Senhor sugere uma caminhada física (no caso dos peregrinos), mas também pode ser entendido de forma espiritual, simbolizando a jornada de fé e devoção para se encontrar com Deus.
A palavra também traz consigo a ideia de um "caminho" ou "trajeto". Para os peregrinos, a viagem a Jerusalém era uma jornada literal, mas o termo pode representar a caminhada espiritual de alguém que busca a presença de Deus.
"à casa do Senhor" – בֵּית־יְהוָה (beit-YHWH)
בֵּית־יְהוָה (beit-YHWH) significa "casa do Senhor". בֵּית (beit) vem de uma raiz que significa "casa" ou "habitação". יְהוָה (YHWH) é o nome pessoal de Deus, revelado a Moisés, e o nome mais sagrado para os israelitas. A "casa do Senhor" refere-se ao templo em Jerusalém, que era o centro da adoração de Israel. Era ali que a presença de Deus habitava de forma especial, no Santo dos Santos.
O Templo era o local onde os israelitas se encontravam para oferecer sacrifícios e louvar a Deus, e seu significado espiritual transcendia o edifício físico – representava a habitação de Deus no meio de Seu povo.
Contexto Histórico e Espiritual
Este versículo reflete a profunda importância que a adoração comunitária tinha para o povo de Israel. Nos tempos do Antigo Testamento, Jerusalém e seu templo eram o coração espiritual da nação. A cada ano, os israelitas eram ordenados a ir à cidade para participar das grandes festas religiosas, como a Páscoa, o Pentecostes e a Festa dos Tabernáculos. Estas ocasiões não eram apenas rituais religiosos, mas oportunidades para a renovação espiritual e o reencontro da comunidade de fé.
A "casa do Senhor", o templo, era o símbolo tangível da presença de Deus no meio de Seu povo. Era o lugar onde os sacrifícios eram oferecidos e as orações feitas. Na tradição judaica, o templo era visto como o lugar onde o céu e a terra se encontravam, um ponto de conexão entre o divino e o humano. A ideia de ir à casa do Senhor, portanto, não era apenas uma obrigação, mas uma oportunidade sagrada de estar diante de Deus.
O salmista expressa grande alegria ao ouvir o convite para ir ao templo, mostrando que o verdadeiro adorador encontra prazer em estar na presença de Deus. Isso pode ser um reflexo de nosso desejo, como cristãos, de estar na presença de Deus através da oração, da leitura da Bíblia e da comunhão com os outros crentes.
Aplicação para a Vida Cristã
Hoje, a "casa do Senhor" não é mais um templo físico, pois Jesus declarou que a verdadeira adoração ocorre "em espírito e em verdade" (João 4:23). No entanto, a essência desse versículo permanece relevante: a alegria de estar na presença de Deus e a importância de adorar em comunidade.
Assim como o salmista se alegrou em ir ao templo, nós devemos encontrar alegria em nos reunir como corpo de Cristo, seja em igrejas ou em comunhão com outros crentes. O coração do verdadeiro adorador é aquele que busca constantemente a presença de Deus, seja individualmente, seja corporativamente. A nossa caminhada rumo à casa do Senhor também é uma jornada espiritual, à medida que aguardamos o dia em que estaremos na presença de Deus eternamente.
Em conclusão, o Salmo 122:1 expressa a alegria da adoração e a importância de estar na presença de Deus, uma realidade que ainda hoje ecoa no coração de cada crente que anseia por estar mais próximo do Senhor.
O Salmo 122:1 é um versículo profundo e cheio de significado, pois expressa o desejo e a alegria de adorar a Deus em Seu templo. Este Salmo faz parte dos "Cânticos de Peregrinação" (ou "Cânticos de Romagem"), entoados pelos israelitas enquanto viajavam para Jerusalém nas três grandes festas anuais: Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos. Vamos fazer um comentário detalhado, com foco na raiz das palavras em hebraico e no contexto.
Salmo 122:1
"Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor."
(Versão Almeida Revista e Corrigida)
"Alegrei-me" – שָׂמַחְתִּי (samachti)
A palavra hebraica שָׂמַח (samach) significa "alegrar-se" ou "regozijar-se". A forma usada aqui, שָׂמַחְתִּי (samachti), está no tempo perfeito, indicando uma ação completada no passado – "eu me alegrei". Isso não é uma alegria momentânea ou superficial; é uma expressão de felicidade profunda e genuína. A raiz dessa palavra é encontrada frequentemente em contextos de festividades e celebrações religiosas, enfatizando que a alegria descrita é a resposta apropriada à oportunidade de adorar a Deus no templo.
Essa alegria também reflete o coração do adorador que compreende a grandeza e a santidade de ir à presença de Deus, algo que não deve ser tratado com banalidade.
"quando me disseram" – בְּאֹמְרִים (beomrim)
A palavra hebraica בְּאֹמְרִים (beomrim) vem da raiz אָמַר (amar), que significa "dizer", "falar" ou "afirmar". O uso dessa palavra no plural sugere que houve um convite de várias pessoas: "quando me disseram". Aqui vemos a ideia de uma convocação comunitária para a adoração. Isso indica que a alegria do salmista não está apenas em ir sozinho à casa do Senhor, mas em fazê-lo junto à comunidade dos fiéis. A adoração em Israel era frequentemente um ato comunitário, algo que unia o povo em seu compromisso com Deus.
"Vamos" – נֵלֵךְ (nelech)
נֵלֵךְ (nelech) é a forma imperativa primeira pessoa do plural do verbo הָלַךְ (halak), que significa "ir", "caminhar", ou "seguir". Este verbo enfatiza o movimento conjunto para um destino comum – a casa do Senhor. O convite para "ir" à casa do Senhor sugere uma caminhada física (no caso dos peregrinos), mas também pode ser entendido de forma espiritual, simbolizando a jornada de fé e devoção para se encontrar com Deus.
A palavra também traz consigo a ideia de um "caminho" ou "trajeto". Para os peregrinos, a viagem a Jerusalém era uma jornada literal, mas o termo pode representar a caminhada espiritual de alguém que busca a presença de Deus.
"à casa do Senhor" – בֵּית־יְהוָה (beit-YHWH)
בֵּית־יְהוָה (beit-YHWH) significa "casa do Senhor". בֵּית (beit) vem de uma raiz que significa "casa" ou "habitação". יְהוָה (YHWH) é o nome pessoal de Deus, revelado a Moisés, e o nome mais sagrado para os israelitas. A "casa do Senhor" refere-se ao templo em Jerusalém, que era o centro da adoração de Israel. Era ali que a presença de Deus habitava de forma especial, no Santo dos Santos.
O Templo era o local onde os israelitas se encontravam para oferecer sacrifícios e louvar a Deus, e seu significado espiritual transcendia o edifício físico – representava a habitação de Deus no meio de Seu povo.
Contexto Histórico e Espiritual
Este versículo reflete a profunda importância que a adoração comunitária tinha para o povo de Israel. Nos tempos do Antigo Testamento, Jerusalém e seu templo eram o coração espiritual da nação. A cada ano, os israelitas eram ordenados a ir à cidade para participar das grandes festas religiosas, como a Páscoa, o Pentecostes e a Festa dos Tabernáculos. Estas ocasiões não eram apenas rituais religiosos, mas oportunidades para a renovação espiritual e o reencontro da comunidade de fé.
A "casa do Senhor", o templo, era o símbolo tangível da presença de Deus no meio de Seu povo. Era o lugar onde os sacrifícios eram oferecidos e as orações feitas. Na tradição judaica, o templo era visto como o lugar onde o céu e a terra se encontravam, um ponto de conexão entre o divino e o humano. A ideia de ir à casa do Senhor, portanto, não era apenas uma obrigação, mas uma oportunidade sagrada de estar diante de Deus.
O salmista expressa grande alegria ao ouvir o convite para ir ao templo, mostrando que o verdadeiro adorador encontra prazer em estar na presença de Deus. Isso pode ser um reflexo de nosso desejo, como cristãos, de estar na presença de Deus através da oração, da leitura da Bíblia e da comunhão com os outros crentes.
Aplicação para a Vida Cristã
Hoje, a "casa do Senhor" não é mais um templo físico, pois Jesus declarou que a verdadeira adoração ocorre "em espírito e em verdade" (João 4:23). No entanto, a essência desse versículo permanece relevante: a alegria de estar na presença de Deus e a importância de adorar em comunidade.
Assim como o salmista se alegrou em ir ao templo, nós devemos encontrar alegria em nos reunir como corpo de Cristo, seja em igrejas ou em comunhão com outros crentes. O coração do verdadeiro adorador é aquele que busca constantemente a presença de Deus, seja individualmente, seja corporativamente. A nossa caminhada rumo à casa do Senhor também é uma jornada espiritual, à medida que aguardamos o dia em que estaremos na presença de Deus eternamente.
Em conclusão, o Salmo 122:1 expressa a alegria da adoração e a importância de estar na presença de Deus, uma realidade que ainda hoje ecoa no coração de cada crente que anseia por estar mais próximo do Senhor.
VERDADE APLICADA
É fundamental investir e promover a parceria Família/Igreja na formação e manutenção de uma geração que teme ao Senhor, anda em Seus caminhos e vive para a glória de Deus.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Verdade Aplicada: Parceria Família/Igreja na Formação de uma Geração que Teme ao Senhor
A afirmação de que é fundamental investir e promover a parceria entre família e igreja na formação de uma geração que teme ao Senhor reflete uma verdade bíblica profunda. A criação de filhos e a construção de um lar piedoso são responsabilidades compartilhadas, que precisam da colaboração entre o núcleo familiar e a comunidade de fé. Abaixo, exploraremos os fundamentos bíblicos, teológicos e práticos dessa verdade.
1. A Responsabilidade Primária da Família
A Bíblia deixa claro que os pais têm a responsabilidade principal de educar seus filhos no temor do Senhor. Deuteronômio 6:6-7 ordena: “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te.” Esse texto sublinha que o discipulado dos filhos é uma tarefa constante e integral, envolvendo toda a vida cotidiana da família.
Os pais são responsáveis não apenas por proverem materialmente para seus filhos, mas também por serem os primeiros a ensinar sobre Deus, seus caminhos e sua vontade. Provérbios 22:6 reforça isso ao dizer: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” A educação espiritual é uma prioridade.
2. A Função Complementar da Igreja
Se a família tem a responsabilidade primária, a igreja desempenha um papel essencial de complemento e apoio. A comunidade cristã é chamada a ajudar no crescimento espiritual de cada membro da família, especialmente das crianças e adolescentes. Efésios 4:12 ensina que o papel da igreja é “aperfeiçoar os santos para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo”.
A igreja oferece suporte por meio de pregação, ensino, discipulado, e comunhão, provendo um ambiente onde a fé das crianças e jovens pode ser nutrida e fortalecida. Salmo 92:13 afirma: “Os que estão plantados na casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus.” Isso mostra o impacto vital da participação comunitária na vida espiritual.
3. A Necessidade de Uma Parceria
A sinergia entre família e igreja é crucial. Quando ambas trabalham juntas, há uma formação espiritual mais robusta e eficaz. Se a família falha ou a igreja falha em seus respectivos papéis, o resultado pode ser uma geração que não está solidamente enraizada nos caminhos de Deus. Efésios 6:4 adverte os pais a criarem seus filhos “na doutrina e admoestação do Senhor”, e Hebreus 10:25 lembra a importância de não abandonar a comunhão e apoio da igreja.
Essa parceria significa que a igreja deve capacitar os pais a serem discipuladores em casa, enquanto a família deve encorajar seus filhos a participarem da vida e do ensino da igreja.
4. A Formação de Uma Geração que Teme ao Senhor
A meta dessa parceria é criar uma geração que teme ao Senhor, ou seja, uma geração que reverencia, honra e obedece a Deus. O temor ao Senhor é o princípio da sabedoria, como ensina Provérbios 9:10, e uma vida que reflete a glória de Deus é a maior expressão de uma fé viva.
No Salmo 128, vemos a bênção prometida àqueles que temem ao Senhor: “Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos!” (Sl 128:1). A formação de tal geração começa com a educação e o exemplo em casa, mas se fortalece na comunhão e ensino da igreja.
5. Aplicação Prática
Pais e líderes de igreja precisam desenvolver uma visão conjunta de discipulado infantil e juvenil. Isso inclui compartilhar recursos, manter comunicação ativa e realizar atividades conjuntas que reforcem os valores cristãos.
Famílias cristãs devem investir tempo na leitura bíblica, oração, e discussão de temas espirituais em casa, enquanto a igreja deve criar oportunidades para que as crianças e jovens possam se envolver, aprender e aplicar os ensinamentos bíblicos.
Focar no crescimento integral: A parceria também inclui a formação moral, emocional e relacional das crianças e adolescentes, ajudando-os a desenvolver caráter cristão que reflita a natureza de Cristo.
Conclusão
A parceria entre família e igreja é essencial para criar uma geração que teme ao Senhor, anda em Seus caminhos e vive para a glória de Deus. Ambas as esferas são ordenadas por Deus e, quando trabalham em conjunto, maximizam a chance de formar discípulos sólidos, preparados para enfrentar os desafios do mundo e viver para o propósito de glorificar a Deus.
Verdade Aplicada: Parceria Família/Igreja na Formação de uma Geração que Teme ao Senhor
A afirmação de que é fundamental investir e promover a parceria entre família e igreja na formação de uma geração que teme ao Senhor reflete uma verdade bíblica profunda. A criação de filhos e a construção de um lar piedoso são responsabilidades compartilhadas, que precisam da colaboração entre o núcleo familiar e a comunidade de fé. Abaixo, exploraremos os fundamentos bíblicos, teológicos e práticos dessa verdade.
1. A Responsabilidade Primária da Família
A Bíblia deixa claro que os pais têm a responsabilidade principal de educar seus filhos no temor do Senhor. Deuteronômio 6:6-7 ordena: “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te.” Esse texto sublinha que o discipulado dos filhos é uma tarefa constante e integral, envolvendo toda a vida cotidiana da família.
Os pais são responsáveis não apenas por proverem materialmente para seus filhos, mas também por serem os primeiros a ensinar sobre Deus, seus caminhos e sua vontade. Provérbios 22:6 reforça isso ao dizer: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” A educação espiritual é uma prioridade.
2. A Função Complementar da Igreja
Se a família tem a responsabilidade primária, a igreja desempenha um papel essencial de complemento e apoio. A comunidade cristã é chamada a ajudar no crescimento espiritual de cada membro da família, especialmente das crianças e adolescentes. Efésios 4:12 ensina que o papel da igreja é “aperfeiçoar os santos para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo”.
A igreja oferece suporte por meio de pregação, ensino, discipulado, e comunhão, provendo um ambiente onde a fé das crianças e jovens pode ser nutrida e fortalecida. Salmo 92:13 afirma: “Os que estão plantados na casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus.” Isso mostra o impacto vital da participação comunitária na vida espiritual.
3. A Necessidade de Uma Parceria
A sinergia entre família e igreja é crucial. Quando ambas trabalham juntas, há uma formação espiritual mais robusta e eficaz. Se a família falha ou a igreja falha em seus respectivos papéis, o resultado pode ser uma geração que não está solidamente enraizada nos caminhos de Deus. Efésios 6:4 adverte os pais a criarem seus filhos “na doutrina e admoestação do Senhor”, e Hebreus 10:25 lembra a importância de não abandonar a comunhão e apoio da igreja.
Essa parceria significa que a igreja deve capacitar os pais a serem discipuladores em casa, enquanto a família deve encorajar seus filhos a participarem da vida e do ensino da igreja.
4. A Formação de Uma Geração que Teme ao Senhor
A meta dessa parceria é criar uma geração que teme ao Senhor, ou seja, uma geração que reverencia, honra e obedece a Deus. O temor ao Senhor é o princípio da sabedoria, como ensina Provérbios 9:10, e uma vida que reflete a glória de Deus é a maior expressão de uma fé viva.
No Salmo 128, vemos a bênção prometida àqueles que temem ao Senhor: “Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos!” (Sl 128:1). A formação de tal geração começa com a educação e o exemplo em casa, mas se fortalece na comunhão e ensino da igreja.
5. Aplicação Prática
Pais e líderes de igreja precisam desenvolver uma visão conjunta de discipulado infantil e juvenil. Isso inclui compartilhar recursos, manter comunicação ativa e realizar atividades conjuntas que reforcem os valores cristãos.
Famílias cristãs devem investir tempo na leitura bíblica, oração, e discussão de temas espirituais em casa, enquanto a igreja deve criar oportunidades para que as crianças e jovens possam se envolver, aprender e aplicar os ensinamentos bíblicos.
Focar no crescimento integral: A parceria também inclui a formação moral, emocional e relacional das crianças e adolescentes, ajudando-os a desenvolver caráter cristão que reflita a natureza de Cristo.
Conclusão
A parceria entre família e igreja é essencial para criar uma geração que teme ao Senhor, anda em Seus caminhos e vive para a glória de Deus. Ambas as esferas são ordenadas por Deus e, quando trabalham em conjunto, maximizam a chance de formar discípulos sólidos, preparados para enfrentar os desafios do mundo e viver para o propósito de glorificar a Deus.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
TEXTOS DE REFERÊNCIA
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Os primeiros versículos de Romanos 16 são uma lista de saudações e recomendações de Paulo para várias pessoas que tiveram papéis importantes em seu ministério. Esses versículos revelam o caráter do serviço cristão e as relações de colaboração no evangelho. Vamos examinar cada um deles detalhadamente, com base na raiz das palavras gregas e no contexto histórico e cultural.
Romanos 16:1
"Recomendo-vos, pois, Febe, nossa irmã, a qual serve na Igreja que está em Cencréia"
"Recomendo-vos" – συνίστημι (sunistémi)
A palavra grega συνίστημι (sunistémi) significa "recomendar", "apresentar" ou "aprovar". Paulo está recomendando Febe à igreja em Roma, oferecendo seu testemunho pessoal sobre ela. O termo também carrega a ideia de "confiar" ou "encomendar" alguém aos cuidados de outros, o que reflete a confiança de Paulo em Febe.
"Febe" – Φοίβη (Phoibé)
O nome Φοίβη (Phoibé) é de origem grega e significa "brilhante" ou "luminosa". Febe é descrita como "nossa irmã", indicando seu papel como membro da família da fé. Febe provavelmente foi a portadora desta carta de Paulo para os romanos, o que a colocava em uma posição de grande responsabilidade.
"Serve" – διάκονος (diákonos)
A palavra διάκονος (diákonos) significa "servo" ou "ministro". Embora essa palavra seja frequentemente usada para descrever qualquer tipo de serviço, ela também é a palavra da qual derivamos o termo "diácono", um ofício da igreja. Alguns acreditam que Febe era uma diaconisa na igreja em Cencréia, o que sugere que as mulheres desempenhavam papéis importantes na liderança e no serviço dentro das primeiras comunidades cristãs.
"Cencréia" – Κεγχρεαί (Kenchreai)
Κεγχρεαί (Kenchreai) era um porto oriental de Corinto. Isso indica que Febe servia em uma das igrejas da região de Corinto, que era uma cidade importante e movimentada no Império Romano. O fato de Paulo recomendá-la à igreja em Roma também sugere a importância de Febe no movimento missionário.
Romanos 16:2
"Para que a recebais no Senhor, como convém aos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar; porque tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo."
"Recebais" – προσδέχεσθαι (prosdechesthai)
A palavra grega προσδέχεσθαι (prosdechesthai) significa "receber", "acolher" ou "aceitar". Paulo pede que os romanos recebam Febe "no Senhor", ou seja, de acordo com a comunhão que existe entre os cristãos. O termo implica hospitalidade e aceitação calorosa, algo muito valorizado nas primeiras igrejas.
"No Senhor" – ἐν κυρίῳ (en kurió)
Essa frase, ἐν κυρίῳ (en kurió), significa "no Senhor" e indica que a recepção de Febe deve ser feita de acordo com os princípios de Jesus Cristo. A comunidade cristã deveria tratá-la com o respeito e a honra de uma irmã em Cristo.
"Como convém aos santos" – ἁγίοις (hagiois)
ἁγίοις (hagiois) significa "santos" e se refere aos crentes, os separados por Deus. Paulo exorta os romanos a agirem conforme a santidade a que são chamados, oferecendo ajuda a Febe, porque essa é a conduta digna de quem pertence ao Senhor.
"Ajudeis" – παραστῆτε (parastēte)
O verbo παραστῆτε (parastēte) significa "ajudar", "assistir" ou "estar ao lado". Paulo está pedindo que a igreja de Roma se coloque à disposição de Febe para suprir qualquer necessidade que ela possa ter. O verbo reflete a natureza prática do amor cristão, que não é apenas espiritual, mas também manifesta-se em ações concretas de ajuda.
"Hospedado" – προστάτις (prostátis)
προστάτις (prostátis) significa "patrona" ou "protetora". Febe é descrita como uma "protetora" de muitos, incluindo o próprio Paulo. Isso sugere que ela tinha recursos e influência suficientes para oferecer apoio financeiro e logístico a outros cristãos, especialmente viajantes ou missionários. O termo também pode implicar uma função de liderança dentro da comunidade cristã.
Romanos 16:3
"Saudai a Priscila e a Áquila, meus cooperadores em Cristo Jesus"
"Saudai" – ἀσπάσασθε (aspasasthe)
A palavra ἀσπάσασθε (aspasasthe) significa "cumprimentar" ou "saudar". Paulo frequentemente usa essa palavra para expressar um desejo de reconhecimento e afeto pelos seus colaboradores. A saudação aqui é mais do que um simples cumprimento formal; ela transmite um senso de honra e gratidão.
"Priscila e Áquila" – Πρίσκιλλαν καὶ Ἀκύλαν (Priskillan kai Akylan)
Πρίσκιλλαν (Priskillan) é o diminutivo de Priscila, e Ἀκύλαν (Akylan) é Áquila, ambos mencionados em Atos 18 como cooperadores de Paulo. Eles eram um casal que trabalhava com Paulo tanto no ministério quanto no ofício de fazer tendas. O fato de Priscila ser frequentemente mencionada antes de Áquila pode indicar que ela tinha um papel proeminente no ministério.
"Cooperadores" – συνεργούς (sunergous)
A palavra συνεργούς (sunergous) vem de συνεργός, que significa "colaborador" ou "cooperador". Paulo considera Priscila e Áquila como parceiros no trabalho de Cristo, indicando que eles desempenhavam um papel ativo e vital na expansão do evangelho.
Romanos 16:4
"Os quais pela minha vida expuseram as suas cabeças; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios."
"Expuseram as suas cabeças" – τὸν ἑαυτῶν τράχηλον ὑπέθηκαν (ton heauton trachēlon hupethēkan)
Esta expressão τὸν ἑαυτῶν τράχηλον ὑπέθηκαν (ton heauton trachēlon hupethēkan) é idiomática e significa "arriscarem suas vidas". O termo τράχηλος (trachēlos) significa "pescoço", sugerindo que eles estavam dispostos a oferecer seus pescoços, como quem se oferece para uma execução. Isso indica que Priscila e Áquila arriscaram a própria vida para salvar Paulo.
"Agradeço" – εὐχαριστῶ (eucharistó)
εὐχαριστῶ (eucharistó) significa "dar graças". Paulo agradece não apenas pessoalmente, mas ressalta que todas as igrejas dos gentios também lhes são gratas. Isso mostra que o impacto do ministério de Priscila e Áquila não foi limitado a uma única igreja, mas abrangeu a comunidade cristã mais ampla.
Romanos 16:5
"Saudai também a Igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado, que é as primícias da Ásia em Cristo."
"Igreja" – ἐκκλησίαν (ekklēsian)
A palavra ἐκκλησία (ekklēsia) originalmente significava "assembleia" ou "reunião". Aqui, refere-se à congregação que se reunia na casa de Priscila e Áquila. No início da igreja cristã, os crentes se reuniam em casas, pois ainda não havia edifícios dedicados exclusivamente ao culto cristão.
"Epêneto" – Ἐπαίνετον (Epaineton)
Ἐπαίνετον (Epaineton) era um dos primeiros convertidos na província romana da Ásia (hoje parte da Turquia). Ele é descrito como "amado" por Paulo, o que indica uma estreita relação pessoal. O fato de ele ser mencionado como "as primícias" sugere que ele foi um dos primeiros frutos da missão de Paulo naquela região.
Conclusão
Esses primeiros versículos de Romanos 16 destacam o valor das relações de parceria e cooperação no ministério cristão. Febe, Priscila, Áquila e Epêneto, todos desempenharam papéis cruciais na expansão do evangelho. O uso de palavras como διάκονος (servo), συνεργός (cooperador) e προστάτις (protetora) mostra que o serviço cristão é um chamado à ação prática e sacrificial em prol dos outros.
Os primeiros versículos de Romanos 16 são uma lista de saudações e recomendações de Paulo para várias pessoas que tiveram papéis importantes em seu ministério. Esses versículos revelam o caráter do serviço cristão e as relações de colaboração no evangelho. Vamos examinar cada um deles detalhadamente, com base na raiz das palavras gregas e no contexto histórico e cultural.
Romanos 16:1
"Recomendo-vos, pois, Febe, nossa irmã, a qual serve na Igreja que está em Cencréia"
"Recomendo-vos" – συνίστημι (sunistémi)
A palavra grega συνίστημι (sunistémi) significa "recomendar", "apresentar" ou "aprovar". Paulo está recomendando Febe à igreja em Roma, oferecendo seu testemunho pessoal sobre ela. O termo também carrega a ideia de "confiar" ou "encomendar" alguém aos cuidados de outros, o que reflete a confiança de Paulo em Febe.
"Febe" – Φοίβη (Phoibé)
O nome Φοίβη (Phoibé) é de origem grega e significa "brilhante" ou "luminosa". Febe é descrita como "nossa irmã", indicando seu papel como membro da família da fé. Febe provavelmente foi a portadora desta carta de Paulo para os romanos, o que a colocava em uma posição de grande responsabilidade.
"Serve" – διάκονος (diákonos)
A palavra διάκονος (diákonos) significa "servo" ou "ministro". Embora essa palavra seja frequentemente usada para descrever qualquer tipo de serviço, ela também é a palavra da qual derivamos o termo "diácono", um ofício da igreja. Alguns acreditam que Febe era uma diaconisa na igreja em Cencréia, o que sugere que as mulheres desempenhavam papéis importantes na liderança e no serviço dentro das primeiras comunidades cristãs.
"Cencréia" – Κεγχρεαί (Kenchreai)
Κεγχρεαί (Kenchreai) era um porto oriental de Corinto. Isso indica que Febe servia em uma das igrejas da região de Corinto, que era uma cidade importante e movimentada no Império Romano. O fato de Paulo recomendá-la à igreja em Roma também sugere a importância de Febe no movimento missionário.
Romanos 16:2
"Para que a recebais no Senhor, como convém aos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar; porque tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo."
"Recebais" – προσδέχεσθαι (prosdechesthai)
A palavra grega προσδέχεσθαι (prosdechesthai) significa "receber", "acolher" ou "aceitar". Paulo pede que os romanos recebam Febe "no Senhor", ou seja, de acordo com a comunhão que existe entre os cristãos. O termo implica hospitalidade e aceitação calorosa, algo muito valorizado nas primeiras igrejas.
"No Senhor" – ἐν κυρίῳ (en kurió)
Essa frase, ἐν κυρίῳ (en kurió), significa "no Senhor" e indica que a recepção de Febe deve ser feita de acordo com os princípios de Jesus Cristo. A comunidade cristã deveria tratá-la com o respeito e a honra de uma irmã em Cristo.
"Como convém aos santos" – ἁγίοις (hagiois)
ἁγίοις (hagiois) significa "santos" e se refere aos crentes, os separados por Deus. Paulo exorta os romanos a agirem conforme a santidade a que são chamados, oferecendo ajuda a Febe, porque essa é a conduta digna de quem pertence ao Senhor.
"Ajudeis" – παραστῆτε (parastēte)
O verbo παραστῆτε (parastēte) significa "ajudar", "assistir" ou "estar ao lado". Paulo está pedindo que a igreja de Roma se coloque à disposição de Febe para suprir qualquer necessidade que ela possa ter. O verbo reflete a natureza prática do amor cristão, que não é apenas espiritual, mas também manifesta-se em ações concretas de ajuda.
"Hospedado" – προστάτις (prostátis)
προστάτις (prostátis) significa "patrona" ou "protetora". Febe é descrita como uma "protetora" de muitos, incluindo o próprio Paulo. Isso sugere que ela tinha recursos e influência suficientes para oferecer apoio financeiro e logístico a outros cristãos, especialmente viajantes ou missionários. O termo também pode implicar uma função de liderança dentro da comunidade cristã.
Romanos 16:3
"Saudai a Priscila e a Áquila, meus cooperadores em Cristo Jesus"
"Saudai" – ἀσπάσασθε (aspasasthe)
A palavra ἀσπάσασθε (aspasasthe) significa "cumprimentar" ou "saudar". Paulo frequentemente usa essa palavra para expressar um desejo de reconhecimento e afeto pelos seus colaboradores. A saudação aqui é mais do que um simples cumprimento formal; ela transmite um senso de honra e gratidão.
"Priscila e Áquila" – Πρίσκιλλαν καὶ Ἀκύλαν (Priskillan kai Akylan)
Πρίσκιλλαν (Priskillan) é o diminutivo de Priscila, e Ἀκύλαν (Akylan) é Áquila, ambos mencionados em Atos 18 como cooperadores de Paulo. Eles eram um casal que trabalhava com Paulo tanto no ministério quanto no ofício de fazer tendas. O fato de Priscila ser frequentemente mencionada antes de Áquila pode indicar que ela tinha um papel proeminente no ministério.
"Cooperadores" – συνεργούς (sunergous)
A palavra συνεργούς (sunergous) vem de συνεργός, que significa "colaborador" ou "cooperador". Paulo considera Priscila e Áquila como parceiros no trabalho de Cristo, indicando que eles desempenhavam um papel ativo e vital na expansão do evangelho.
Romanos 16:4
"Os quais pela minha vida expuseram as suas cabeças; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios."
"Expuseram as suas cabeças" – τὸν ἑαυτῶν τράχηλον ὑπέθηκαν (ton heauton trachēlon hupethēkan)
Esta expressão τὸν ἑαυτῶν τράχηλον ὑπέθηκαν (ton heauton trachēlon hupethēkan) é idiomática e significa "arriscarem suas vidas". O termo τράχηλος (trachēlos) significa "pescoço", sugerindo que eles estavam dispostos a oferecer seus pescoços, como quem se oferece para uma execução. Isso indica que Priscila e Áquila arriscaram a própria vida para salvar Paulo.
"Agradeço" – εὐχαριστῶ (eucharistó)
εὐχαριστῶ (eucharistó) significa "dar graças". Paulo agradece não apenas pessoalmente, mas ressalta que todas as igrejas dos gentios também lhes são gratas. Isso mostra que o impacto do ministério de Priscila e Áquila não foi limitado a uma única igreja, mas abrangeu a comunidade cristã mais ampla.
Romanos 16:5
"Saudai também a Igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado, que é as primícias da Ásia em Cristo."
"Igreja" – ἐκκλησίαν (ekklēsian)
A palavra ἐκκλησία (ekklēsia) originalmente significava "assembleia" ou "reunião". Aqui, refere-se à congregação que se reunia na casa de Priscila e Áquila. No início da igreja cristã, os crentes se reuniam em casas, pois ainda não havia edifícios dedicados exclusivamente ao culto cristão.
"Epêneto" – Ἐπαίνετον (Epaineton)
Ἐπαίνετον (Epaineton) era um dos primeiros convertidos na província romana da Ásia (hoje parte da Turquia). Ele é descrito como "amado" por Paulo, o que indica uma estreita relação pessoal. O fato de ele ser mencionado como "as primícias" sugere que ele foi um dos primeiros frutos da missão de Paulo naquela região.
Conclusão
Esses primeiros versículos de Romanos 16 destacam o valor das relações de parceria e cooperação no ministério cristão. Febe, Priscila, Áquila e Epêneto, todos desempenharam papéis cruciais na expansão do evangelho. O uso de palavras como διάκονος (servo), συνεργός (cooperador) e προστάτις (protetora) mostra que o serviço cristão é um chamado à ação prática e sacrificial em prol dos outros.
LEITURAS COMPLEMENTARES
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
As leituras complementares fornecem uma visão abrangente sobre temas relacionados à família, a Igreja e a comunhão com Deus. Cada passagem oferece uma perspectiva única sobre a importância da unidade familiar e eclesiástica, e o desejo de estar na presença de Deus. Vamos examinar o contexto de cada uma delas.
SEGUNDA | Deuteronômio 31.12 – Reunião da família para o aprendizado
"Ajunta o povo, os homens, e as mulheres, e os meninos, e o estrangeiro que está dentro das tuas portas, para que ouçam, e aprendam, e temam ao Senhor vosso Deus, e cuidem de fazer todas as palavras desta lei."
Neste versículo, Moisés instrui o povo a reunir toda a comunidade, incluindo homens, mulheres, crianças e estrangeiros, para ouvir e aprender a Lei de Deus. A intenção era que todos aprendessem a temer ao Senhor e obedecessem aos Seus mandamentos. O contexto destaca a importância do aprendizado comunitário e familiar da Palavra de Deus, garantindo que todos, independentemente de sua posição social, fossem instruídos na fé. Isso reflete a responsabilidade da família e da comunidade em cultivar o conhecimento e a reverência a Deus.
TERÇA | Salmo 27.4 – O anelo pela presença de Deus
"Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do Senhor e meditar no seu templo."
Neste versículo, Davi expressa seu desejo de estar constantemente na presença de Deus. Seu anelo é morar na "casa do Senhor", que simboliza a comunhão contínua com Deus e o privilégio de contemplar Sua glória. Este versículo fala da importância de priorizar a busca por Deus acima de tudo, e o desejo ardente de viver em íntima comunhão com Ele. É um lembrete de que o verdadeiro lar do crente é estar na presença do Senhor.
QUARTA | Salmo 122.1 – O anelo pela Casa de Deus
"Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor."
Como discutido anteriormente, este versículo expressa a alegria de ir ao templo para adorar a Deus. O desejo de estar na "casa do Senhor" reflete o coração de um verdadeiro adorador, que encontra grande prazer em estar com a comunidade de crentes na presença de Deus. Esta leitura ressalta a importância da adoração comunitária e o privilégio de estar em comunhão com outros que compartilham da mesma fé.
QUINTA | Provérbios 22.6 – A instrução começa na família
"Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele."
Este provérbio enfatiza a importância da educação e formação espiritual desde a infância. A palavra "instrui" no hebraico חָנַךְ (chanak) implica treinamento, dedicação e orientação. A família é o ambiente primário onde as crianças devem ser ensinadas sobre os caminhos de Deus. A instrução desde cedo forma uma base espiritual sólida que os guiará ao longo da vida. O texto destaca o papel fundamental dos pais na educação religiosa dos filhos.
SEXTA | Efésios 2.19 – Igreja: família de Deus
"Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e da família de Deus."
Neste versículo, Paulo fala sobre a reconciliação entre judeus e gentios através de Cristo, fazendo deles uma só família. A igreja é descrita como a "família de Deus", onde todos os crentes, independentemente de sua origem, estão unidos. Isso enfatiza a unidade e a inclusão dentro do corpo de Cristo, onde todos são bem-vindos como parte da família divina. A Igreja não é apenas uma instituição, mas uma comunidade de crentes unidos pela fé em Cristo.
SÁBADO | Colossenses 4.15 – A Igreja que está em sua casa
"Saudai os irmãos que estão em Laodiceia, e Ninfa e a igreja que está em sua casa."
Neste versículo, Paulo envia saudações à igreja que se reunia na casa de Ninfa. Nos tempos apostólicos, as igrejas muitas vezes se reuniam em casas, pois os cristãos ainda não tinham prédios dedicados ao culto. Este texto sublinha a importância da comunhão íntima e da adoração em pequenos grupos. A igreja primitiva era formada por comunidades que se encontravam em lares, promovendo um ambiente familiar e próximo, essencial para o crescimento espiritual e a edificação mútua.
Reflexão Geral
Essas passagens mostram o profundo vínculo entre a família e a igreja, tanto no contexto de instrução quanto na adoração. A comunhão com Deus começa em casa, com a instrução das crianças no caminho do Senhor, e se estende à comunidade mais ampla da igreja. A igreja é vista como uma extensão da família, onde o cuidado mútuo, a hospitalidade e a unidade são essenciais. A presença de Deus é o principal anseio do crente, tanto na adoração comunitária quanto na intimidade do lar.
As leituras complementares fornecem uma visão abrangente sobre temas relacionados à família, a Igreja e a comunhão com Deus. Cada passagem oferece uma perspectiva única sobre a importância da unidade familiar e eclesiástica, e o desejo de estar na presença de Deus. Vamos examinar o contexto de cada uma delas.
SEGUNDA | Deuteronômio 31.12 – Reunião da família para o aprendizado
"Ajunta o povo, os homens, e as mulheres, e os meninos, e o estrangeiro que está dentro das tuas portas, para que ouçam, e aprendam, e temam ao Senhor vosso Deus, e cuidem de fazer todas as palavras desta lei."
Neste versículo, Moisés instrui o povo a reunir toda a comunidade, incluindo homens, mulheres, crianças e estrangeiros, para ouvir e aprender a Lei de Deus. A intenção era que todos aprendessem a temer ao Senhor e obedecessem aos Seus mandamentos. O contexto destaca a importância do aprendizado comunitário e familiar da Palavra de Deus, garantindo que todos, independentemente de sua posição social, fossem instruídos na fé. Isso reflete a responsabilidade da família e da comunidade em cultivar o conhecimento e a reverência a Deus.
TERÇA | Salmo 27.4 – O anelo pela presença de Deus
"Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do Senhor e meditar no seu templo."
Neste versículo, Davi expressa seu desejo de estar constantemente na presença de Deus. Seu anelo é morar na "casa do Senhor", que simboliza a comunhão contínua com Deus e o privilégio de contemplar Sua glória. Este versículo fala da importância de priorizar a busca por Deus acima de tudo, e o desejo ardente de viver em íntima comunhão com Ele. É um lembrete de que o verdadeiro lar do crente é estar na presença do Senhor.
QUARTA | Salmo 122.1 – O anelo pela Casa de Deus
"Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor."
Como discutido anteriormente, este versículo expressa a alegria de ir ao templo para adorar a Deus. O desejo de estar na "casa do Senhor" reflete o coração de um verdadeiro adorador, que encontra grande prazer em estar com a comunidade de crentes na presença de Deus. Esta leitura ressalta a importância da adoração comunitária e o privilégio de estar em comunhão com outros que compartilham da mesma fé.
QUINTA | Provérbios 22.6 – A instrução começa na família
"Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele."
Este provérbio enfatiza a importância da educação e formação espiritual desde a infância. A palavra "instrui" no hebraico חָנַךְ (chanak) implica treinamento, dedicação e orientação. A família é o ambiente primário onde as crianças devem ser ensinadas sobre os caminhos de Deus. A instrução desde cedo forma uma base espiritual sólida que os guiará ao longo da vida. O texto destaca o papel fundamental dos pais na educação religiosa dos filhos.
SEXTA | Efésios 2.19 – Igreja: família de Deus
"Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e da família de Deus."
Neste versículo, Paulo fala sobre a reconciliação entre judeus e gentios através de Cristo, fazendo deles uma só família. A igreja é descrita como a "família de Deus", onde todos os crentes, independentemente de sua origem, estão unidos. Isso enfatiza a unidade e a inclusão dentro do corpo de Cristo, onde todos são bem-vindos como parte da família divina. A Igreja não é apenas uma instituição, mas uma comunidade de crentes unidos pela fé em Cristo.
SÁBADO | Colossenses 4.15 – A Igreja que está em sua casa
"Saudai os irmãos que estão em Laodiceia, e Ninfa e a igreja que está em sua casa."
Neste versículo, Paulo envia saudações à igreja que se reunia na casa de Ninfa. Nos tempos apostólicos, as igrejas muitas vezes se reuniam em casas, pois os cristãos ainda não tinham prédios dedicados ao culto. Este texto sublinha a importância da comunhão íntima e da adoração em pequenos grupos. A igreja primitiva era formada por comunidades que se encontravam em lares, promovendo um ambiente familiar e próximo, essencial para o crescimento espiritual e a edificação mútua.
Reflexão Geral
Essas passagens mostram o profundo vínculo entre a família e a igreja, tanto no contexto de instrução quanto na adoração. A comunhão com Deus começa em casa, com a instrução das crianças no caminho do Senhor, e se estende à comunidade mais ampla da igreja. A igreja é vista como uma extensão da família, onde o cuidado mútuo, a hospitalidade e a unidade são essenciais. A presença de Deus é o principal anseio do crente, tanto na adoração comunitária quanto na intimidade do lar.
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MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que o relacionamento entre famílias na sua Igreja local seja saudável.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
EM BREVE
EM BREVE
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
A presente lição enfatizará a relevância da parceria Igreja/Família no enfrentamento de tantos desafios para um viver de acordo com a Palavra de Deus. Afinal Família/Igreja são duas instituições de origem divina e que fazem parte do plano divino de redenção da humanidade. Ambas têm sido alvo dos ataques do maligno.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A introdução desta lição destaca a importância vital da parceria entre Igreja e Família para enfrentar os desafios de viver de acordo com a Palavra de Deus. Essas duas instituições, com origem diretamente divina, foram criadas com propósitos específicos no plano redentor de Deus para a humanidade. A Família foi a primeira instituição estabelecida por Deus no Jardim do Éden (Gênesis 2:24), e a Igreja foi fundada por Cristo como o corpo que manifesta Sua obra redentora na Terra (Mateus 16:18, Efésios 5:23-25).
Ambas, tanto a Família quanto a Igreja, são pilares do plano de Deus para a salvação e o bem-estar espiritual da humanidade. Contudo, ambas também têm sido alvo de intensos ataques do maligno, que procura destruir a estrutura da família e corromper o propósito da Igreja. As pressões sociais, culturais e espirituais contemporâneas ameaçam os valores que sustentam essas instituições, tornando ainda mais essencial a parceria entre elas.
A Família é responsável pela educação e transmissão da fé aos seus membros, especialmente aos filhos (Deuteronômio 6:6-9), enquanto a Igreja fornece o ambiente de comunhão, ensino e fortalecimento espiritual para que cada família possa ser nutrida e edificada. Quando essas duas forças se unem, a vida cristã se fortalece, e a fé é transmitida de geração em geração, resistindo aos ataques espirituais e aos desafios culturais que surgem.
Este estudo abordará como essa sinergia entre Igreja e Família pode ser fundamental na formação de crentes comprometidos com a Palavra de Deus e na defesa dos valores cristãos em tempos de grande adversidade.
A introdução desta lição destaca a importância vital da parceria entre Igreja e Família para enfrentar os desafios de viver de acordo com a Palavra de Deus. Essas duas instituições, com origem diretamente divina, foram criadas com propósitos específicos no plano redentor de Deus para a humanidade. A Família foi a primeira instituição estabelecida por Deus no Jardim do Éden (Gênesis 2:24), e a Igreja foi fundada por Cristo como o corpo que manifesta Sua obra redentora na Terra (Mateus 16:18, Efésios 5:23-25).
Ambas, tanto a Família quanto a Igreja, são pilares do plano de Deus para a salvação e o bem-estar espiritual da humanidade. Contudo, ambas também têm sido alvo de intensos ataques do maligno, que procura destruir a estrutura da família e corromper o propósito da Igreja. As pressões sociais, culturais e espirituais contemporâneas ameaçam os valores que sustentam essas instituições, tornando ainda mais essencial a parceria entre elas.
A Família é responsável pela educação e transmissão da fé aos seus membros, especialmente aos filhos (Deuteronômio 6:6-9), enquanto a Igreja fornece o ambiente de comunhão, ensino e fortalecimento espiritual para que cada família possa ser nutrida e edificada. Quando essas duas forças se unem, a vida cristã se fortalece, e a fé é transmitida de geração em geração, resistindo aos ataques espirituais e aos desafios culturais que surgem.
Este estudo abordará como essa sinergia entre Igreja e Família pode ser fundamental na formação de crentes comprometidos com a Palavra de Deus e na defesa dos valores cristãos em tempos de grande adversidade.
1- A importância da Igreja para a família
Como um dos pilares centrais da Igreja, a família desempenha um importante papel na integração, formação e comunhão de seus membros, uma vez que esta é o elo de união com a Igreja. Além disso, a Igreja em sua expressão física e visível é composta por indivíduos de todas as classes sociais, onde “não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea: porque todos vós sois um em Cristo Jesus. (…) Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e da família de Deus” [Gl 3.28; Ef 2.19]. A Igreja é sinônimo de família, pois integra, apoia e direciona os salvos em sua caminhada cristã rumo ao céu.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Importância da Igreja para a Família
Neste tópico, o papel essencial da Igreja na vida familiar é destacado, bem como a importância de cada família dentro da comunidade eclesiástica. A Igreja, como corpo de Cristo, não apenas oferece suporte espiritual, mas também funciona como uma grande família de fé. A seguir, faremos uma análise dos versículos de Gálatas 3:28 e Efésios 2:19, levando em consideração as raízes gregas, o contexto histórico, e interpretações de estudiosos cristãos.
Gálatas 3:28
Texto:
"Não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea: porque todos vós sois um em Cristo Jesus."
Palavras em grego:
Judeu (Ἰουδαῖος - Ioudaios): Representa o povo judeu, que via a si mesmo como o povo escolhido de Deus. No contexto judaico, os judeus eram considerados os herdeiros das promessas de Deus.
Grego (Ἕλλην - Hellēn): Representa os gentios (não judeus), frequentemente vistos pelos judeus como estrangeiros e excluídos das promessas divinas.
Servo (δοῦλος - doulos): Significa literalmente "escravo". Na época, havia uma divisão clara entre escravos e homens livres, com escravos sendo vistos como propriedade.
Livre (ἐλεύθερος - eleútheros): Refere-se a uma pessoa que não está sob escravidão, com liberdade de direitos e cidadania.
Um (εἷς - heís): Denota unidade. Em Cristo, todas essas divisões são abolidas.
Comentário e Contexto Histórico: Paulo, em sua carta aos Gálatas, está falando contra a ideia de que alguns grupos (judeus, homens livres, etc.) teriam privilégios espirituais sobre outros dentro da Igreja. No contexto histórico, havia fortes divisões sociais, culturais e religiosas entre judeus e gentios, escravos e livres, homens e mulheres. A ênfase de Paulo é que essas distinções não existem mais dentro do corpo de Cristo. Ele destaca a igualdade espiritual de todos os crentes, independentemente de sua origem étnica, status social ou gênero.
Aplicação à Igreja e Família:
A igreja é uma comunidade onde todos são iguais em Cristo. A família, como célula básica da sociedade, também deve refletir essa unidade. Em Cristo, a igreja ajuda a família a transcender barreiras culturais e sociais. O lar cristão é um lugar onde esses princípios de igualdade e amor mútuo são praticados.
Opiniões de autores cristãos:
John Stott, em sua obra A Message of Galatians, observa que esse versículo é um dos textos mais revolucionários do Novo Testamento, pois desafia a estrutura social da época e estabelece uma nova ordem na qual o único marcador de identidade é Cristo. Ele destaca que essa unidade em Cristo não anula as diferenças sociais, mas as relativiza em termos de sua relevância para a salvação e para a comunidade cristã.
Efésios 2:19
Texto:
"Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e da família de Deus."
Palavras em grego:
Estrangeiros (ξένοι - xénoi): Refere-se a aqueles que são de fora, sem direitos de cidadania. No mundo romano, os estrangeiros eram tratados como pessoas sem privilégios.
Forasteiros (πάροικοι - paroikoi): Refere-se a residentes temporários ou imigrantes, que viviam em uma terra que não lhes pertencia.
Concidadãos (συμπολῖται - sympolitai): Refere-se a pessoas que compartilham da mesma cidadania, com os mesmos direitos e deveres.
Família de Deus (οἰκεῖοι τοῦ Θεοῦ - oikeioi tou Theou): O termo oikeioi vem da palavra grega oikos, que significa casa ou lar. Aqui, Paulo usa uma metáfora de família, indicando que os crentes são membros da casa de Deus.
Comentário e Contexto Histórico:
Paulo escreve aos Efésios para explicar a reconciliação entre judeus e gentios por meio de Cristo. No contexto cultural do mundo greco-romano, a cidadania era um símbolo de prestígio e privilégio. Estrangeiros e forasteiros não tinham os mesmos direitos que os cidadãos. Ao afirmar que os crentes são agora concidadãos dos santos e membros da família de Deus, Paulo sublinha a inclusão total dos gentios na comunidade de fé, sem distinção de privilégios ou direitos.
Aplicação à Igreja e Família:
A igreja funciona como a família de Deus, onde todos são acolhidos e recebem o mesmo status espiritual. A família cristã, assim como a igreja, deve ser um lugar de acolhimento e inclusão. A igreja ajuda a família a entender seu papel como parte de algo maior — a família de Deus — e a viver em comunidade com os outros.
Opiniões de autores cristãos:
F. F. Bruce, em seu comentário sobre Efésios, observa que Paulo enfatiza a mudança radical na identidade dos crentes. Eles passam de forasteiros espirituais a membros plenos da família de Deus. Ele sugere que a metáfora da família é fundamental para entender a dinâmica da Igreja, onde laços espirituais substituem e até superam os laços biológicos e sociais.
Integração Igreja/Família: Reflexões Acadêmicas
A Igreja e a Família são vistas como instituições que se interconectam e fortalecem mutuamente. George Knight III, em seu livro The Role Relationship of Men and Women, afirma que a unidade dentro da família é refletida na unidade dentro da Igreja. Ele também argumenta que a igreja fornece o ambiente ideal para o desenvolvimento espiritual das famílias, ao passo que as famílias saudáveis contribuem para uma igreja mais forte e coesa.
Timothy Keller, em sua obra The Meaning of Marriage, ressalta que a igreja é crucial para orientar as famílias no que diz respeito ao relacionamento conjugal e à criação de filhos de acordo com os princípios bíblicos. A igreja oferece suporte espiritual e prático, ajudando as famílias a viverem de maneira que glorifiquem a Deus em um mundo secularizado.
Conclusão
A Igreja desempenha um papel vital para a Família, oferecendo suporte espiritual, ensino e uma comunidade que reflete os valores do Reino de Deus. A família cristã, por sua vez, é chamada a viver esses princípios no lar, criando filhos na fé e sendo um reflexo da comunidade mais ampla da Igreja. Como ambas as instituições têm origem divina, sua parceria é crucial para enfrentar os desafios espirituais e culturais do mundo moderno.
A Importância da Igreja para a Família
Neste tópico, o papel essencial da Igreja na vida familiar é destacado, bem como a importância de cada família dentro da comunidade eclesiástica. A Igreja, como corpo de Cristo, não apenas oferece suporte espiritual, mas também funciona como uma grande família de fé. A seguir, faremos uma análise dos versículos de Gálatas 3:28 e Efésios 2:19, levando em consideração as raízes gregas, o contexto histórico, e interpretações de estudiosos cristãos.
Gálatas 3:28
Texto:
"Não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea: porque todos vós sois um em Cristo Jesus."
Palavras em grego:
Judeu (Ἰουδαῖος - Ioudaios): Representa o povo judeu, que via a si mesmo como o povo escolhido de Deus. No contexto judaico, os judeus eram considerados os herdeiros das promessas de Deus.
Grego (Ἕλλην - Hellēn): Representa os gentios (não judeus), frequentemente vistos pelos judeus como estrangeiros e excluídos das promessas divinas.
Servo (δοῦλος - doulos): Significa literalmente "escravo". Na época, havia uma divisão clara entre escravos e homens livres, com escravos sendo vistos como propriedade.
Livre (ἐλεύθερος - eleútheros): Refere-se a uma pessoa que não está sob escravidão, com liberdade de direitos e cidadania.
Um (εἷς - heís): Denota unidade. Em Cristo, todas essas divisões são abolidas.
Comentário e Contexto Histórico: Paulo, em sua carta aos Gálatas, está falando contra a ideia de que alguns grupos (judeus, homens livres, etc.) teriam privilégios espirituais sobre outros dentro da Igreja. No contexto histórico, havia fortes divisões sociais, culturais e religiosas entre judeus e gentios, escravos e livres, homens e mulheres. A ênfase de Paulo é que essas distinções não existem mais dentro do corpo de Cristo. Ele destaca a igualdade espiritual de todos os crentes, independentemente de sua origem étnica, status social ou gênero.
Aplicação à Igreja e Família:
A igreja é uma comunidade onde todos são iguais em Cristo. A família, como célula básica da sociedade, também deve refletir essa unidade. Em Cristo, a igreja ajuda a família a transcender barreiras culturais e sociais. O lar cristão é um lugar onde esses princípios de igualdade e amor mútuo são praticados.
Opiniões de autores cristãos:
John Stott, em sua obra A Message of Galatians, observa que esse versículo é um dos textos mais revolucionários do Novo Testamento, pois desafia a estrutura social da época e estabelece uma nova ordem na qual o único marcador de identidade é Cristo. Ele destaca que essa unidade em Cristo não anula as diferenças sociais, mas as relativiza em termos de sua relevância para a salvação e para a comunidade cristã.
Efésios 2:19
Texto:
"Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e da família de Deus."
Palavras em grego:
Estrangeiros (ξένοι - xénoi): Refere-se a aqueles que são de fora, sem direitos de cidadania. No mundo romano, os estrangeiros eram tratados como pessoas sem privilégios.
Forasteiros (πάροικοι - paroikoi): Refere-se a residentes temporários ou imigrantes, que viviam em uma terra que não lhes pertencia.
Concidadãos (συμπολῖται - sympolitai): Refere-se a pessoas que compartilham da mesma cidadania, com os mesmos direitos e deveres.
Família de Deus (οἰκεῖοι τοῦ Θεοῦ - oikeioi tou Theou): O termo oikeioi vem da palavra grega oikos, que significa casa ou lar. Aqui, Paulo usa uma metáfora de família, indicando que os crentes são membros da casa de Deus.
Comentário e Contexto Histórico:
Paulo escreve aos Efésios para explicar a reconciliação entre judeus e gentios por meio de Cristo. No contexto cultural do mundo greco-romano, a cidadania era um símbolo de prestígio e privilégio. Estrangeiros e forasteiros não tinham os mesmos direitos que os cidadãos. Ao afirmar que os crentes são agora concidadãos dos santos e membros da família de Deus, Paulo sublinha a inclusão total dos gentios na comunidade de fé, sem distinção de privilégios ou direitos.
Aplicação à Igreja e Família:
A igreja funciona como a família de Deus, onde todos são acolhidos e recebem o mesmo status espiritual. A família cristã, assim como a igreja, deve ser um lugar de acolhimento e inclusão. A igreja ajuda a família a entender seu papel como parte de algo maior — a família de Deus — e a viver em comunidade com os outros.
Opiniões de autores cristãos:
F. F. Bruce, em seu comentário sobre Efésios, observa que Paulo enfatiza a mudança radical na identidade dos crentes. Eles passam de forasteiros espirituais a membros plenos da família de Deus. Ele sugere que a metáfora da família é fundamental para entender a dinâmica da Igreja, onde laços espirituais substituem e até superam os laços biológicos e sociais.
Integração Igreja/Família: Reflexões Acadêmicas
A Igreja e a Família são vistas como instituições que se interconectam e fortalecem mutuamente. George Knight III, em seu livro The Role Relationship of Men and Women, afirma que a unidade dentro da família é refletida na unidade dentro da Igreja. Ele também argumenta que a igreja fornece o ambiente ideal para o desenvolvimento espiritual das famílias, ao passo que as famílias saudáveis contribuem para uma igreja mais forte e coesa.
Timothy Keller, em sua obra The Meaning of Marriage, ressalta que a igreja é crucial para orientar as famílias no que diz respeito ao relacionamento conjugal e à criação de filhos de acordo com os princípios bíblicos. A igreja oferece suporte espiritual e prático, ajudando as famílias a viverem de maneira que glorifiquem a Deus em um mundo secularizado.
Conclusão
A Igreja desempenha um papel vital para a Família, oferecendo suporte espiritual, ensino e uma comunidade que reflete os valores do Reino de Deus. A família cristã, por sua vez, é chamada a viver esses princípios no lar, criando filhos na fé e sendo um reflexo da comunidade mais ampla da Igreja. Como ambas as instituições têm origem divina, sua parceria é crucial para enfrentar os desafios espirituais e culturais do mundo moderno.
1.1. Igreja: a família de Deus. Uma das expressões que encontramos na Bíblia para identificar o povo de Deus que está sendo formado a partir da obra redentora de Jesus Cristo é “família de Deus” [Ef 2.19]. Quando conectamos esta expressão com tantas outras na Bíblia, passamos a perceber mais claramente o agir de Deus, Seu propósito, nossa relação com os demais discípulos de Cristo e a nossa relação com Ele: “Pai nosso” [Mt 6.9]; “feitos filhos de Deus” [Jo 1.12]; “não se envergonha de lhes chamar irmãos” [Hb 2.11]; “Deus vos trata como filhos” [Hb 12.7]; “domésticos da fé” [Gl 6.10]; “Paz seja com os irmãos” [Ef 6.23]. Assim, esta identificação sugere um relacionamento mais próximo, estreito entre o povo de Deus com Deus e entre os discípulos de Cristo que envolve cuidado, provisão, disciplina, ajuda mútua entre os membros da Igreja e responsabilidade.
Pr. Sergio Costa (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre de 2019) comentou sobre a Igreja como sendo a família de Deus a partir do texto de Efésios 2.19: “Agora, os gentios são “família de Deus’; membros plenos da Sua família, na mesma base que os filhos naturais de Abraão entraram na família de Deus pela mesma fé preciosa. Assim, judeus e gentios, pessoas de quaisquer raças, cores ou posições, estão juntos na família de Deus, na mesma família. O tratamento “irmãos” talvez seja o termo mais comum no Novo Testamento para identificar os que estão em Cristo Jesus. Agora em Cristo, somos filhos de Deus por adoção [Rm 8.15; G14.5; Ef 1.5], e, consequentemente, participantes dessa família.”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1.1. Igreja: A Família de Deus
A expressão "família de Deus" é uma metáfora rica para descrever a relação entre os crentes e Deus, bem como a relação entre os próprios cristãos. O termo é particularmente importante para compreender o papel da Igreja na obra redentora de Cristo e na formação de uma comunidade espiritual unida. A seguir, faremos uma análise dos versículos mencionados, explorando suas raízes gregas ou hebraicas, contexto bíblico e cultural, e destacando opiniões de estudiosos cristãos.
Efésios 2:19
Texto:
"Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e da família de Deus."
Palavras em grego:
Estrangeiros (ξένοι - xénoi): Refere-se a pessoas de fora, sem direitos ou privilégios dentro da comunidade. Paulo usa essa palavra para descrever a condição espiritual dos gentios antes de serem reconciliados com Deus.
Forasteiros (πάροικοι - paroikoi): Residentes temporários ou peregrinos. No contexto do Império Romano, os forasteiros não gozavam dos direitos plenos de cidadania.
Concidadãos (συμπολῖται - sympolitai): Denota pessoas que compartilham a mesma cidadania e, portanto, têm os mesmos direitos e deveres.
Família de Deus (οἰκεῖοι τοῦ Θεοῦ - oikeioi tou Theou): O termo oikeioi vem de oikos, que significa "casa" ou "lar". Isso sugere uma relação familiar íntima e uma pertença ao lar espiritual de Deus.
Contexto:
Paulo escreve aos cristãos de Éfeso para destacar a reconciliação entre judeus e gentios, enfatizando que, por meio de Cristo, os gentios foram trazidos para dentro da comunidade de Deus. No contexto histórico, judeus consideravam os gentios como estranhos às promessas de Deus. Contudo, em Cristo, essas divisões foram abolidas. Agora, todos os crentes, independentemente de sua origem étnica ou social, fazem parte da "família de Deus", com os mesmos direitos e responsabilidades espirituais.
Comentário Acadêmico:
John Stott, em seu comentário sobre Efésios, destaca que Paulo utiliza a linguagem da cidadania e da família para sublinhar a inclusão total dos gentios no povo de Deus. Essa inclusão não é apenas formal, mas envolve intimidade e comunhão com Deus como Pai e com os outros crentes como irmãos e irmãs.
Mateus 6:9
Texto:
"Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome."
Palavras em grego:
Pai (πατήρ - patēr): Um termo que denota não apenas autoridade, mas também cuidado e proximidade paternal. A palavra aqui sugere uma relação íntima e pessoal entre Deus e seus filhos.
Nosso (ἡμῶν - hēmōn): Este pronome plural indica que a oração é comunitária, não individual. Jesus ensina seus discípulos a orarem como uma família, reconhecendo Deus como Pai de todos.
Contexto:
Jesus, ao ensinar a oração do "Pai Nosso", estabelece um modelo que reflete a relação íntima que os crentes devem ter com Deus. No contexto judaico, chamar Deus de "Pai" era uma expressão de reverência e relacionamento, mas a familiaridade com que Jesus ensina a orar a Deus como "Pai" reflete uma nova dimensão de intimidade introduzida por Cristo. Ele não é apenas o Criador distante, mas o Pai amoroso que cuida e provê para Seus filhos.
Comentário Acadêmico:
N.T. Wright, em The Lord and His Prayer, destaca que a expressão "Pai Nosso" quebra barreiras e estabelece a centralidade da comunidade no relacionamento com Deus. Ele enfatiza que a oração é um lembrete de que, em Cristo, somos todos membros da família de Deus, compartilhando um vínculo comum.
João 1:12
Texto:
"Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome."
Palavras em grego:
Filhos de Deus (τέκνα Θεοῦ - tekna Theou): O termo tekna refere-se a filhos no sentido de relacionamento, indicando uma filiação espiritual que é resultante da fé em Cristo.
Poder (ἐξουσία - exousía): Autoridade ou direito. Aqui, significa que os crentes têm o direito ou privilégio de serem chamados filhos de Deus por causa de sua fé.
Contexto:
João sublinha que a filiação a Deus não é algo natural ou automático, mas é um dom que vem por meio da fé em Jesus. Aqueles que recebem a Cristo, crendo em Seu nome, são adotados na família de Deus e recebem todos os direitos e privilégios dessa filiação, incluindo a herança espiritual.
Comentário Acadêmico:
Craig Keener, em seu comentário sobre João, afirma que este versículo é um dos mais claros sobre a teologia da adoção divina. Ele argumenta que João usa o termo "filhos de Deus" para enfatizar que a salvação envolve uma transformação de status — de estranhos e inimigos de Deus para membros plenos de Sua família.
Hebreus 2:11
Texto:
"Porque, assim o que santifica como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos."
Palavras em grego:
Santifica (ἁγιάζων - hagiazōn): Significa separar ou consagrar. Cristo é aquele que consagra seus seguidores, tornando-os santos.
Irmãos (ἀδελφοὺς - adelphous): Literalmente, "irmãos" no sentido físico, mas aqui aplicado espiritualmente. Jesus, sendo o Filho de Deus, não se envergonha de chamar os crentes de "irmãos", indicando uma relação de proximidade.
Contexto:
O autor de Hebreus está enfatizando a humanidade de Cristo e Sua identificação com aqueles a quem Ele veio redimir. Jesus, como o Filho de Deus, nos chama de "irmãos", destacando a intimidade e a união entre Ele e os crentes. No contexto cultural judaico, o termo "irmãos" implicava uma relação muito próxima e solidária.
Comentário Acadêmico:
F.F. Bruce, em seu comentário sobre Hebreus, observa que o uso da palavra "irmãos" é profundamente significativo. Isso sublinha que, embora Cristo seja exaltado, Ele não se distancia de nós, mas, em vez disso, compartilha nossa humanidade e nos acolhe em sua própria família.
Hebreus 12:7
Texto:
"Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?"
Palavras em grego:
Correção (παιδεία - paideía): Refere-se a disciplina ou treinamento, muitas vezes com o sentido de educação por meio de repreensão.
Filhos (υἱούς - huious): Refere-se a descendentes legítimos. Aqui, a palavra enfatiza a relação íntima e legítima dos crentes com Deus como Pai.
Contexto:
A disciplina de Deus é um sinal de que Ele nos trata como Seus filhos. No contexto judaico, a disciplina paternal era vista como uma marca do cuidado e amor do pai, sendo essencial para a formação do caráter do filho. Hebreus aplica esse conceito para explicar que o sofrimento e a correção na vida dos crentes são parte do cuidado amoroso de Deus.
Comentário Acadêmico:
William Lane, em seu comentário sobre Hebreus, destaca que a disciplina mencionada aqui é um sinal da legitimidade da nossa filiação. Ele argumenta que a correção divina não é punitiva, mas instrutiva, mostrando o interesse contínuo de Deus no desenvolvimento espiritual de Seus filhos.
Conclusão
A ideia de que a Igreja é a família de Deus permeia todo o Novo Testamento, desde as palavras de Jesus até as epístolas de Paulo e as reflexões teológicas em Hebreus. Essa visão destaca a unidade espiritual dos crentes, independentemente de suas origens, e coloca todos em uma relação íntima com Deus como Pai e uns com os outros como irmãos e irmãs. Essa identidade familiar traz consigo a ideia de cuidado, disciplina, provisão e responsabilidade mútua dentro da comunidade cristã. Assim, ser parte da "família de Deus" não é apenas um status espiritual, mas uma chamada à vivência de amor, comunhão e crescimento mútuo.
1.1. Igreja: A Família de Deus
A expressão "família de Deus" é uma metáfora rica para descrever a relação entre os crentes e Deus, bem como a relação entre os próprios cristãos. O termo é particularmente importante para compreender o papel da Igreja na obra redentora de Cristo e na formação de uma comunidade espiritual unida. A seguir, faremos uma análise dos versículos mencionados, explorando suas raízes gregas ou hebraicas, contexto bíblico e cultural, e destacando opiniões de estudiosos cristãos.
Efésios 2:19
Texto:
"Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e da família de Deus."
Palavras em grego:
Estrangeiros (ξένοι - xénoi): Refere-se a pessoas de fora, sem direitos ou privilégios dentro da comunidade. Paulo usa essa palavra para descrever a condição espiritual dos gentios antes de serem reconciliados com Deus.
Forasteiros (πάροικοι - paroikoi): Residentes temporários ou peregrinos. No contexto do Império Romano, os forasteiros não gozavam dos direitos plenos de cidadania.
Concidadãos (συμπολῖται - sympolitai): Denota pessoas que compartilham a mesma cidadania e, portanto, têm os mesmos direitos e deveres.
Família de Deus (οἰκεῖοι τοῦ Θεοῦ - oikeioi tou Theou): O termo oikeioi vem de oikos, que significa "casa" ou "lar". Isso sugere uma relação familiar íntima e uma pertença ao lar espiritual de Deus.
Contexto:
Paulo escreve aos cristãos de Éfeso para destacar a reconciliação entre judeus e gentios, enfatizando que, por meio de Cristo, os gentios foram trazidos para dentro da comunidade de Deus. No contexto histórico, judeus consideravam os gentios como estranhos às promessas de Deus. Contudo, em Cristo, essas divisões foram abolidas. Agora, todos os crentes, independentemente de sua origem étnica ou social, fazem parte da "família de Deus", com os mesmos direitos e responsabilidades espirituais.
Comentário Acadêmico:
John Stott, em seu comentário sobre Efésios, destaca que Paulo utiliza a linguagem da cidadania e da família para sublinhar a inclusão total dos gentios no povo de Deus. Essa inclusão não é apenas formal, mas envolve intimidade e comunhão com Deus como Pai e com os outros crentes como irmãos e irmãs.
Mateus 6:9
Texto:
"Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome."
Palavras em grego:
Pai (πατήρ - patēr): Um termo que denota não apenas autoridade, mas também cuidado e proximidade paternal. A palavra aqui sugere uma relação íntima e pessoal entre Deus e seus filhos.
Nosso (ἡμῶν - hēmōn): Este pronome plural indica que a oração é comunitária, não individual. Jesus ensina seus discípulos a orarem como uma família, reconhecendo Deus como Pai de todos.
Contexto:
Jesus, ao ensinar a oração do "Pai Nosso", estabelece um modelo que reflete a relação íntima que os crentes devem ter com Deus. No contexto judaico, chamar Deus de "Pai" era uma expressão de reverência e relacionamento, mas a familiaridade com que Jesus ensina a orar a Deus como "Pai" reflete uma nova dimensão de intimidade introduzida por Cristo. Ele não é apenas o Criador distante, mas o Pai amoroso que cuida e provê para Seus filhos.
Comentário Acadêmico:
N.T. Wright, em The Lord and His Prayer, destaca que a expressão "Pai Nosso" quebra barreiras e estabelece a centralidade da comunidade no relacionamento com Deus. Ele enfatiza que a oração é um lembrete de que, em Cristo, somos todos membros da família de Deus, compartilhando um vínculo comum.
João 1:12
Texto:
"Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome."
Palavras em grego:
Filhos de Deus (τέκνα Θεοῦ - tekna Theou): O termo tekna refere-se a filhos no sentido de relacionamento, indicando uma filiação espiritual que é resultante da fé em Cristo.
Poder (ἐξουσία - exousía): Autoridade ou direito. Aqui, significa que os crentes têm o direito ou privilégio de serem chamados filhos de Deus por causa de sua fé.
Contexto:
João sublinha que a filiação a Deus não é algo natural ou automático, mas é um dom que vem por meio da fé em Jesus. Aqueles que recebem a Cristo, crendo em Seu nome, são adotados na família de Deus e recebem todos os direitos e privilégios dessa filiação, incluindo a herança espiritual.
Comentário Acadêmico:
Craig Keener, em seu comentário sobre João, afirma que este versículo é um dos mais claros sobre a teologia da adoção divina. Ele argumenta que João usa o termo "filhos de Deus" para enfatizar que a salvação envolve uma transformação de status — de estranhos e inimigos de Deus para membros plenos de Sua família.
Hebreus 2:11
Texto:
"Porque, assim o que santifica como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos."
Palavras em grego:
Santifica (ἁγιάζων - hagiazōn): Significa separar ou consagrar. Cristo é aquele que consagra seus seguidores, tornando-os santos.
Irmãos (ἀδελφοὺς - adelphous): Literalmente, "irmãos" no sentido físico, mas aqui aplicado espiritualmente. Jesus, sendo o Filho de Deus, não se envergonha de chamar os crentes de "irmãos", indicando uma relação de proximidade.
Contexto:
O autor de Hebreus está enfatizando a humanidade de Cristo e Sua identificação com aqueles a quem Ele veio redimir. Jesus, como o Filho de Deus, nos chama de "irmãos", destacando a intimidade e a união entre Ele e os crentes. No contexto cultural judaico, o termo "irmãos" implicava uma relação muito próxima e solidária.
Comentário Acadêmico:
F.F. Bruce, em seu comentário sobre Hebreus, observa que o uso da palavra "irmãos" é profundamente significativo. Isso sublinha que, embora Cristo seja exaltado, Ele não se distancia de nós, mas, em vez disso, compartilha nossa humanidade e nos acolhe em sua própria família.
Hebreus 12:7
Texto:
"Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?"
Palavras em grego:
Correção (παιδεία - paideía): Refere-se a disciplina ou treinamento, muitas vezes com o sentido de educação por meio de repreensão.
Filhos (υἱούς - huious): Refere-se a descendentes legítimos. Aqui, a palavra enfatiza a relação íntima e legítima dos crentes com Deus como Pai.
Contexto:
A disciplina de Deus é um sinal de que Ele nos trata como Seus filhos. No contexto judaico, a disciplina paternal era vista como uma marca do cuidado e amor do pai, sendo essencial para a formação do caráter do filho. Hebreus aplica esse conceito para explicar que o sofrimento e a correção na vida dos crentes são parte do cuidado amoroso de Deus.
Comentário Acadêmico:
William Lane, em seu comentário sobre Hebreus, destaca que a disciplina mencionada aqui é um sinal da legitimidade da nossa filiação. Ele argumenta que a correção divina não é punitiva, mas instrutiva, mostrando o interesse contínuo de Deus no desenvolvimento espiritual de Seus filhos.
Conclusão
A ideia de que a Igreja é a família de Deus permeia todo o Novo Testamento, desde as palavras de Jesus até as epístolas de Paulo e as reflexões teológicas em Hebreus. Essa visão destaca a unidade espiritual dos crentes, independentemente de suas origens, e coloca todos em uma relação íntima com Deus como Pai e uns com os outros como irmãos e irmãs. Essa identidade familiar traz consigo a ideia de cuidado, disciplina, provisão e responsabilidade mútua dentro da comunidade cristã. Assim, ser parte da "família de Deus" não é apenas um status espiritual, mas uma chamada à vivência de amor, comunhão e crescimento mútuo.
1.2. Família, a nossa primeira igreja. A família não é um mero agrupamento de pessoas como pensam alguns. Muito além disso, deve ser a nossa primeira igreja, o lugar inicial onde os princípios bíblicos nos são transmitidos, como escreveu o salmista: “Porque ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel, e ordenou aos nossos pais que a fizessem conhecer a seus filhos, para que a geração vindoura a soubesse; os filhos que nascessem se levantassem e a contassem a seus filhos.” [S178.5-6]. Em muitas de suas saudações, como no texto de Romanos 16, o apóstolo Paulo cumprimentou alguns amigos, cuja “igreja estava em sua casa” [ 1 Co 16.19; Cl 4.15]; fosse por conveniência para acomodar os primeiros agrupamentos cristãos que não tinham espaço propício onde congregar, ou porque a própria família estava tão compromissada com Deus.
Pr. Lourival Dias Neto (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre de 2010, Lição 1- Família, Igreja e sociedade): “A Igreja de Cristo nasceu dentro da estrutura familiar no Oriente. Estes viviam em comunidades de pessoas que eram ligadas por vínculos de matrimônio e parentesco é regida pela autoridade do pai. Esse sistema foi colocado a serviço de Deus para a edificação da Igreja do Novo Testamento [At 10.24-48; 16.15, 31-33]. A escritora Dorothy Flory de Quijada em seu escrito sobre “A família na missão de Deus” diz o seguinte: “O apóstolo Paulo menciona frequentemente a família em seus escritos e usa termos de carinho para expressar suas próprias relações com o Corpo de Cristo [Gl 1.2,3; 1Tm 1.2], incluindo a imagem de uma mãe nutrindo e cuidando dos filhos [1Ts 2.7].
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1.2. Família: A Nossa Primeira Igreja
A ideia de que a família é a "primeira igreja" sublinha a importância da estrutura familiar no desenvolvimento espiritual dos membros. A família é vista, biblicamente, como o lugar onde os princípios da fé são inicialmente ensinados e vividos. Essa visão se enraíza profundamente na história bíblica e na tradição cristã, como indicam os versículos mencionados e os comentários de estudiosos.
Salmo 78:5-6
Texto:
"Porque ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel, e ordenou aos nossos pais que a fizessem conhecer a seus filhos; para que a geração vindoura a soubesse, os filhos que nascessem se levantassem e a contassem a seus filhos."
Palavras em hebraico:
Testemunho (עדות - 'edut): Refere-se às instruções ou mandamentos de Deus, muitas vezes relacionadas à Aliança.
Lei (תורה - Torah): A palavra Torah significa "instrução" ou "lei", e aqui se refere às diretrizes divinas dadas a Israel.
Pais (אבות - avot): Literalmente, "pais" ou "ancestrais". Refere-se à responsabilidade geracional de transmitir a fé.
Filhos (בנים - banim): A geração mais jovem, que tem o dever de continuar o legado espiritual.
Contexto:
O Salmo 78 é um relato didático em que o salmista relembra a história de Israel e como Deus estabeleceu leis e testemunhos que deveriam ser passados de geração em geração. O texto reflete a centralidade da educação familiar na tradição judaica, onde a responsabilidade de transmitir os princípios da fé recaía sobre os pais. A transmissão da fé é vista como uma missão fundamental para a continuidade da obediência e conhecimento de Deus.
Comentário Acadêmico:
Tremper Longman III, em seu comentário sobre os Salmos, afirma que este trecho destaca a importância da memória coletiva e da responsabilidade familiar em manter viva a aliança com Deus. Ele observa que o texto coloca a educação religiosa no contexto doméstico, reconhecendo a família como o primeiro ambiente de discipulado.
Romanos 16:5
Texto:
"Saudai também a igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado, que é as primícias da Ásia em Cristo."
Palavras em grego:
Igreja (ἐκκλησία - ekklesía): Originalmente, ekklesía referia-se a uma "assembleia" ou "convocação". No contexto do Novo Testamento, tornou-se o termo técnico para a comunidade de crentes.
Casa (οἶκον - oikon): A palavra significa literalmente "casa" ou "lar", mas também pode se referir à família que habita no lugar.
Contexto:
Na época de Paulo, as igrejas geralmente não tinham edifícios específicos para congregar, então os crentes se reuniam nas casas de irmãos e irmãs na fé. Essas "igrejas domésticas" eram comuns no primeiro século e permitiam que a fé cristã crescesse de forma íntima e familiar. A ideia de "igreja na casa" reflete a natureza comunitária e familiar do cristianismo primitivo, onde os lares eram locais de culto, ensino e comunhão.
Comentário Acadêmico:
F.F. Bruce, em seu comentário sobre Romanos, observa que a expressão "igreja em sua casa" revela a importância das reuniões domésticas para a expansão do cristianismo. Ele destaca que o lar não era apenas um local de encontro, mas um núcleo espiritual onde a fé era vivida e transmitida às gerações futuras.
1 Coríntios 16:19
Texto:
"As igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áquila e Priscila, com a igreja que está em sua casa."
Palavras em grego:
Igreja (ἐκκλησία - ekklesía): A comunidade de crentes reunida no lar de Áquila e Priscila.
Casa (οἶκον - oikon): Refere-se ao lar de Áquila e Priscila, onde a igreja local se reunia.
Contexto:
Áquila e Priscila eram um casal cristão que trabalhava ao lado de Paulo em sua missão. Eles são mencionados em várias cartas paulinas como líderes ativos da igreja. Aqui, Paulo envia saudações em nome da "igreja em sua casa", o que demonstra a importância do ambiente familiar como local de adoração e discipulado no início do cristianismo.
Comentário Acadêmico:
Craig Keener, em seu comentário sobre 1 Coríntios, enfatiza que as igrejas domésticas eram fundamentais para o crescimento do cristianismo nas primeiras décadas após a ascensão de Jesus. Ele destaca que a hospitalidade e a abertura dos lares cristãos eram cruciais para a sobrevivência e expansão da fé, especialmente em tempos de perseguição e restrições sociais.
Colossenses 4:15
Texto:
"Saudai aos irmãos que estão em Laodiceia, e a Ninfa e a igreja que está em sua casa."
Palavras em grego:
Igreja (ἐκκλησία - ekklesía): Refere-se ao grupo de crentes que se reunia na casa de Ninfa.
Casa (οἶκον - oikon): Mais uma vez, vemos o conceito de uma igreja doméstica, onde os cristãos se reuniam para adorar e aprender juntos.
Contexto:
As igrejas em Laodiceia, assim como em muitas outras cidades, dependiam das casas dos crentes para se reunirem. Isso não era apenas uma necessidade prática, mas também um reflexo de como a fé era vivida de maneira integrada à vida familiar. As reuniões nessas casas reforçavam a ideia de que a igreja era mais do que um edifício; era uma comunidade viva, formada por pessoas comprometidas com Cristo.
Comentário Acadêmico:
N.T. Wright, em seu comentário sobre Colossenses, observa que a menção de igrejas nas casas de pessoas como Ninfa sublinha o papel fundamental da família na estrutura e no crescimento da igreja primitiva. Ele aponta que a casa era o lugar onde a fé era discutida, ensinada e vivida, tornando a família o centro da vida cristã.
Contexto Cultural e Histórico da Igreja Doméstica
As igrejas domésticas eram a norma durante os primeiros séculos do cristianismo. Os cristãos eram frequentemente uma minoria perseguida, o que tornava inviável a construção de grandes templos. A família desempenhava um papel vital na propagação do Evangelho, pois muitas vezes eram nas casas que os novos convertidos eram ensinados e discipulados. Além disso, o conceito de família na cultura do Oriente Próximo era muito mais expansivo do que em muitas culturas modernas, incluindo não apenas o núcleo familiar, mas também parentes distantes e até servos, todos sob a autoridade do patriarca ou da matriarca.
Aplicação Contemporânea
Hoje, a ideia de que "a família é a nossa primeira igreja" permanece relevante. A transmissão dos princípios bíblicos no ambiente familiar é essencial para a formação espiritual das novas gerações. Além disso, a convivência familiar pode ser uma extensão da vida de discipulado, onde o amor, a correção e a instrução podem ser vividos diariamente. Muitas igrejas hoje também incentivam grupos familiares ou pequenos grupos que se reúnem em casas, refletindo o padrão das igrejas do Novo Testamento.
Conclusão
A família é, de fato, a primeira igreja no sentido de que é o ambiente inicial de ensino, discipulado e vivência cristã. A tradição das igrejas domésticas no Novo Testamento reforça a importância da família na propagação da fé. Assim, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, vemos que a responsabilidade de ensinar a fé e viver em comunidade com Deus começa no lar, onde os princípios bíblicos são transmitidos de geração em geração.
1.2. Família: A Nossa Primeira Igreja
A ideia de que a família é a "primeira igreja" sublinha a importância da estrutura familiar no desenvolvimento espiritual dos membros. A família é vista, biblicamente, como o lugar onde os princípios da fé são inicialmente ensinados e vividos. Essa visão se enraíza profundamente na história bíblica e na tradição cristã, como indicam os versículos mencionados e os comentários de estudiosos.
Salmo 78:5-6
Texto:
"Porque ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel, e ordenou aos nossos pais que a fizessem conhecer a seus filhos; para que a geração vindoura a soubesse, os filhos que nascessem se levantassem e a contassem a seus filhos."
Palavras em hebraico:
Testemunho (עדות - 'edut): Refere-se às instruções ou mandamentos de Deus, muitas vezes relacionadas à Aliança.
Lei (תורה - Torah): A palavra Torah significa "instrução" ou "lei", e aqui se refere às diretrizes divinas dadas a Israel.
Pais (אבות - avot): Literalmente, "pais" ou "ancestrais". Refere-se à responsabilidade geracional de transmitir a fé.
Filhos (בנים - banim): A geração mais jovem, que tem o dever de continuar o legado espiritual.
Contexto:
O Salmo 78 é um relato didático em que o salmista relembra a história de Israel e como Deus estabeleceu leis e testemunhos que deveriam ser passados de geração em geração. O texto reflete a centralidade da educação familiar na tradição judaica, onde a responsabilidade de transmitir os princípios da fé recaía sobre os pais. A transmissão da fé é vista como uma missão fundamental para a continuidade da obediência e conhecimento de Deus.
Comentário Acadêmico:
Tremper Longman III, em seu comentário sobre os Salmos, afirma que este trecho destaca a importância da memória coletiva e da responsabilidade familiar em manter viva a aliança com Deus. Ele observa que o texto coloca a educação religiosa no contexto doméstico, reconhecendo a família como o primeiro ambiente de discipulado.
Romanos 16:5
Texto:
"Saudai também a igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado, que é as primícias da Ásia em Cristo."
Palavras em grego:
Igreja (ἐκκλησία - ekklesía): Originalmente, ekklesía referia-se a uma "assembleia" ou "convocação". No contexto do Novo Testamento, tornou-se o termo técnico para a comunidade de crentes.
Casa (οἶκον - oikon): A palavra significa literalmente "casa" ou "lar", mas também pode se referir à família que habita no lugar.
Contexto:
Na época de Paulo, as igrejas geralmente não tinham edifícios específicos para congregar, então os crentes se reuniam nas casas de irmãos e irmãs na fé. Essas "igrejas domésticas" eram comuns no primeiro século e permitiam que a fé cristã crescesse de forma íntima e familiar. A ideia de "igreja na casa" reflete a natureza comunitária e familiar do cristianismo primitivo, onde os lares eram locais de culto, ensino e comunhão.
Comentário Acadêmico:
F.F. Bruce, em seu comentário sobre Romanos, observa que a expressão "igreja em sua casa" revela a importância das reuniões domésticas para a expansão do cristianismo. Ele destaca que o lar não era apenas um local de encontro, mas um núcleo espiritual onde a fé era vivida e transmitida às gerações futuras.
1 Coríntios 16:19
Texto:
"As igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áquila e Priscila, com a igreja que está em sua casa."
Palavras em grego:
Igreja (ἐκκλησία - ekklesía): A comunidade de crentes reunida no lar de Áquila e Priscila.
Casa (οἶκον - oikon): Refere-se ao lar de Áquila e Priscila, onde a igreja local se reunia.
Contexto:
Áquila e Priscila eram um casal cristão que trabalhava ao lado de Paulo em sua missão. Eles são mencionados em várias cartas paulinas como líderes ativos da igreja. Aqui, Paulo envia saudações em nome da "igreja em sua casa", o que demonstra a importância do ambiente familiar como local de adoração e discipulado no início do cristianismo.
Comentário Acadêmico:
Craig Keener, em seu comentário sobre 1 Coríntios, enfatiza que as igrejas domésticas eram fundamentais para o crescimento do cristianismo nas primeiras décadas após a ascensão de Jesus. Ele destaca que a hospitalidade e a abertura dos lares cristãos eram cruciais para a sobrevivência e expansão da fé, especialmente em tempos de perseguição e restrições sociais.
Colossenses 4:15
Texto:
"Saudai aos irmãos que estão em Laodiceia, e a Ninfa e a igreja que está em sua casa."
Palavras em grego:
Igreja (ἐκκλησία - ekklesía): Refere-se ao grupo de crentes que se reunia na casa de Ninfa.
Casa (οἶκον - oikon): Mais uma vez, vemos o conceito de uma igreja doméstica, onde os cristãos se reuniam para adorar e aprender juntos.
Contexto:
As igrejas em Laodiceia, assim como em muitas outras cidades, dependiam das casas dos crentes para se reunirem. Isso não era apenas uma necessidade prática, mas também um reflexo de como a fé era vivida de maneira integrada à vida familiar. As reuniões nessas casas reforçavam a ideia de que a igreja era mais do que um edifício; era uma comunidade viva, formada por pessoas comprometidas com Cristo.
Comentário Acadêmico:
N.T. Wright, em seu comentário sobre Colossenses, observa que a menção de igrejas nas casas de pessoas como Ninfa sublinha o papel fundamental da família na estrutura e no crescimento da igreja primitiva. Ele aponta que a casa era o lugar onde a fé era discutida, ensinada e vivida, tornando a família o centro da vida cristã.
Contexto Cultural e Histórico da Igreja Doméstica
As igrejas domésticas eram a norma durante os primeiros séculos do cristianismo. Os cristãos eram frequentemente uma minoria perseguida, o que tornava inviável a construção de grandes templos. A família desempenhava um papel vital na propagação do Evangelho, pois muitas vezes eram nas casas que os novos convertidos eram ensinados e discipulados. Além disso, o conceito de família na cultura do Oriente Próximo era muito mais expansivo do que em muitas culturas modernas, incluindo não apenas o núcleo familiar, mas também parentes distantes e até servos, todos sob a autoridade do patriarca ou da matriarca.
Aplicação Contemporânea
Hoje, a ideia de que "a família é a nossa primeira igreja" permanece relevante. A transmissão dos princípios bíblicos no ambiente familiar é essencial para a formação espiritual das novas gerações. Além disso, a convivência familiar pode ser uma extensão da vida de discipulado, onde o amor, a correção e a instrução podem ser vividos diariamente. Muitas igrejas hoje também incentivam grupos familiares ou pequenos grupos que se reúnem em casas, refletindo o padrão das igrejas do Novo Testamento.
Conclusão
A família é, de fato, a primeira igreja no sentido de que é o ambiente inicial de ensino, discipulado e vivência cristã. A tradição das igrejas domésticas no Novo Testamento reforça a importância da família na propagação da fé. Assim, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, vemos que a responsabilidade de ensinar a fé e viver em comunidade com Deus começa no lar, onde os princípios bíblicos são transmitidos de geração em geração.
1.3. União essencial, Igreja e família. Juntamente com a Igreja, a família coopera na propagação da graça de Deus e Seu amor ao mundo [Jo 3.16]. Como disse o sábio rei Salomão: “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho” [Ec 4.9]. Por essa razão, a Igreja e a família através da união de forças e objetivos devem trabalhar juntas para a promoção do Reino de Deus na terra, “que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade” [ 1Tm 2.4] .
Pr. Valdir Alves de Oliveira (Livro “Famílias sólidas e saudáveis” – Editora Betel, 2023, p. 42): “A Igreja tem um carinho todo especial pelas famílias, pois as famílias estando fortes, por sua vez as igrejas também estarão fortes. São muitos os desafios da Igreja para manter a família estruturada e a família tradicional. Um dos ministérios da Igreja mais solicitados hoje em dia é para a preservação da família e o cumprimento de seus significativos propósitos e objetivos.”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1.3. União Essencial: Igreja e Família
A união entre a Igreja e a família é fundamental para o cumprimento dos propósitos de Deus no mundo. Essa cooperação mútua é destacada tanto nas Escrituras quanto nos ensinamentos de líderes cristãos, ressaltando que a família e a Igreja compartilham a missão de espalhar o amor e a graça de Deus. O princípio de "serem dois melhor que um" (Eclesiastes 4:9) enfatiza que, juntos, Igreja e família têm um impacto maior na sociedade e no cumprimento da missão divina.
João 3:16
Texto:
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."
Palavras em grego:
Amou (ἠγάπησεν - ēgapēsen): Derivado de agapē, o amor divino, incondicional. Esse amor é a base da relação de Deus com o mundo.
Mundo (κόσμον - kosmon): Refere-se à humanidade como um todo, incluindo todas as suas imperfeições, mas ainda o objeto do amor redentor de Deus.
Filho unigênito (μονογενῆ - monogenē): Significa "único" ou "único gerado", destacando a singularidade de Jesus como o Filho de Deus.
Contexto:
João 3:16 é um dos versículos mais conhecidos da Bíblia e encapsula o Evangelho em uma frase. O amor de Deus, expresso por meio do sacrifício de Jesus, é o fundamento da missão tanto da família quanto da Igreja: espalhar essa mensagem de salvação ao mundo. A Igreja, em conjunto com as famílias, tem a responsabilidade de compartilhar essa boa notícia.
Comentário Acadêmico:
Leon Morris, em seu comentário sobre o Evangelho de João, destaca que esse versículo apresenta a profundidade do amor de Deus, que transcende as falhas humanas e alcança toda a humanidade. Ele observa que o termo agapē sublinha o caráter sacrificial desse amor, que é uma força motivadora para a missão cristã, tanto na família quanto na Igreja.
Eclesiastes 4:9
Texto:
"Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho."
Palavras em hebraico:
Dois (שְׁנַיִם - shenayim): Literalmente "dois", destacando a ideia de parceria e cooperação.
Trabalho (עָמָל - amal): Refere-se ao esforço ou ao labor. No contexto, sugere que o esforço conjunto resulta em maior eficácia e benefício.
Contexto:
O contexto de Eclesiastes 4 discute os benefícios da companhia e da cooperação. Salomão, o sábio rei, observa que o trabalho em equipe produz resultados melhores e oferece apoio mútuo em tempos de dificuldade. Isso se aplica à relação entre a Igreja e a família, sugerindo que, quando essas duas instituições cooperam, podem realizar muito mais para o Reino de Deus.
Comentário Acadêmico:
Tremper Longman III, em seu comentário sobre Eclesiastes, observa que o capítulo 4 explora a importância da comunidade e da ajuda mútua. Ele destaca que a solidão pode ser prejudicial, mas a cooperação, especialmente entre a família e a Igreja, fortalece as partes envolvidas e maximiza o impacto do trabalho para o Reino de Deus.
1 Timóteo 2:4
Texto:
"Que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade."
Palavras em grego:
Salvem (σωθῆναι - sōthēnai): Refere-se à salvação, o livramento espiritual do pecado e da morte eterna.
Conhecimento (ἐπίγνωσις - epígnōsis): Refere-se a um conhecimento pleno ou compreensão profunda, especialmente da verdade divina.
Verdade (ἀλήθεια - alētheia): Representa a realidade última de Deus e Seu plano de redenção revelado em Cristo.
Contexto:
Neste versículo, Paulo ressalta o desejo de Deus para toda a humanidade: que todos sejam salvos e conheçam a verdade do Evangelho. Este é o propósito tanto da Igreja quanto da família, cooperando para transmitir essa verdade às gerações futuras. A salvação é o objetivo último da missão da Igreja e da família, e o conhecimento da verdade é o caminho para essa salvação.
Comentário Acadêmico:
Philip Towner, em seu comentário sobre as epístolas pastorais, observa que a missão de Deus é inclusiva, abrangendo todas as pessoas. Ele destaca que a Igreja desempenha um papel essencial ao proclamar essa verdade, mas que o ambiente familiar é igualmente crucial para inculcar esses valores nos corações das novas gerações.
Contexto Cultural e Histórico da Parceria Igreja-Família
Na época do Novo Testamento, a Igreja e a família estavam profundamente interligadas. Muitas das primeiras igrejas eram compostas de famílias inteiras que se convertiam ao cristianismo e, consequentemente, se reuniam em suas próprias casas para adorar e estudar as Escrituras. A unidade familiar era vista como fundamental para o fortalecimento da Igreja, e, inversamente, a Igreja fornecia apoio espiritual e prático para as famílias.
As famílias não apenas eram a célula básica da sociedade, mas também serviam como miniaturas da Igreja, com o chefe de família assumindo muitas vezes o papel de líder espiritual. Assim, a propagação da fé dependia tanto do núcleo familiar quanto da comunidade eclesiástica. Esse relacionamento simbiótico era vital para o crescimento e a sobrevivência da fé cristã nos primeiros séculos.
Comentário Contemporâneo e Aplicação
O Pr. Valdir Alves de Oliveira, em seu livro Famílias Sólidas e Saudáveis, destaca a importância dessa união entre Igreja e família. Ele observa que, à medida que as famílias se fortalecem espiritualmente, as igrejas também se tornam mais sólidas. A preservação da família tradicional e o cumprimento de seus propósitos divinos são vistos como essenciais para o futuro da Igreja. Isso ressalta o fato de que a Igreja deve apoiar e equipar as famílias para que possam cumprir seu papel fundamental na sociedade e no Reino de Deus.
Conclusão
A parceria entre Igreja e família é crucial para a propagação do Evangelho e para a promoção do Reino de Deus. Juntas, essas duas instituições formam uma unidade forte que pode alcançar mais do que qualquer uma isoladamente. Como Salomão escreveu, "melhor é serem dois do que um" (Eclesiastes 4:9), e essa união de forças e objetivos entre Igreja e família não só beneficia ambas, mas também promove a salvação e o conhecimento da verdade para todos os homens (1 Timóteo 2:4).
1.3. União Essencial: Igreja e Família
A união entre a Igreja e a família é fundamental para o cumprimento dos propósitos de Deus no mundo. Essa cooperação mútua é destacada tanto nas Escrituras quanto nos ensinamentos de líderes cristãos, ressaltando que a família e a Igreja compartilham a missão de espalhar o amor e a graça de Deus. O princípio de "serem dois melhor que um" (Eclesiastes 4:9) enfatiza que, juntos, Igreja e família têm um impacto maior na sociedade e no cumprimento da missão divina.
João 3:16
Texto:
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."
Palavras em grego:
Amou (ἠγάπησεν - ēgapēsen): Derivado de agapē, o amor divino, incondicional. Esse amor é a base da relação de Deus com o mundo.
Mundo (κόσμον - kosmon): Refere-se à humanidade como um todo, incluindo todas as suas imperfeições, mas ainda o objeto do amor redentor de Deus.
Filho unigênito (μονογενῆ - monogenē): Significa "único" ou "único gerado", destacando a singularidade de Jesus como o Filho de Deus.
Contexto:
João 3:16 é um dos versículos mais conhecidos da Bíblia e encapsula o Evangelho em uma frase. O amor de Deus, expresso por meio do sacrifício de Jesus, é o fundamento da missão tanto da família quanto da Igreja: espalhar essa mensagem de salvação ao mundo. A Igreja, em conjunto com as famílias, tem a responsabilidade de compartilhar essa boa notícia.
Comentário Acadêmico:
Leon Morris, em seu comentário sobre o Evangelho de João, destaca que esse versículo apresenta a profundidade do amor de Deus, que transcende as falhas humanas e alcança toda a humanidade. Ele observa que o termo agapē sublinha o caráter sacrificial desse amor, que é uma força motivadora para a missão cristã, tanto na família quanto na Igreja.
Eclesiastes 4:9
Texto:
"Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho."
Palavras em hebraico:
Dois (שְׁנַיִם - shenayim): Literalmente "dois", destacando a ideia de parceria e cooperação.
Trabalho (עָמָל - amal): Refere-se ao esforço ou ao labor. No contexto, sugere que o esforço conjunto resulta em maior eficácia e benefício.
Contexto:
O contexto de Eclesiastes 4 discute os benefícios da companhia e da cooperação. Salomão, o sábio rei, observa que o trabalho em equipe produz resultados melhores e oferece apoio mútuo em tempos de dificuldade. Isso se aplica à relação entre a Igreja e a família, sugerindo que, quando essas duas instituições cooperam, podem realizar muito mais para o Reino de Deus.
Comentário Acadêmico:
Tremper Longman III, em seu comentário sobre Eclesiastes, observa que o capítulo 4 explora a importância da comunidade e da ajuda mútua. Ele destaca que a solidão pode ser prejudicial, mas a cooperação, especialmente entre a família e a Igreja, fortalece as partes envolvidas e maximiza o impacto do trabalho para o Reino de Deus.
1 Timóteo 2:4
Texto:
"Que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade."
Palavras em grego:
Salvem (σωθῆναι - sōthēnai): Refere-se à salvação, o livramento espiritual do pecado e da morte eterna.
Conhecimento (ἐπίγνωσις - epígnōsis): Refere-se a um conhecimento pleno ou compreensão profunda, especialmente da verdade divina.
Verdade (ἀλήθεια - alētheia): Representa a realidade última de Deus e Seu plano de redenção revelado em Cristo.
Contexto:
Neste versículo, Paulo ressalta o desejo de Deus para toda a humanidade: que todos sejam salvos e conheçam a verdade do Evangelho. Este é o propósito tanto da Igreja quanto da família, cooperando para transmitir essa verdade às gerações futuras. A salvação é o objetivo último da missão da Igreja e da família, e o conhecimento da verdade é o caminho para essa salvação.
Comentário Acadêmico:
Philip Towner, em seu comentário sobre as epístolas pastorais, observa que a missão de Deus é inclusiva, abrangendo todas as pessoas. Ele destaca que a Igreja desempenha um papel essencial ao proclamar essa verdade, mas que o ambiente familiar é igualmente crucial para inculcar esses valores nos corações das novas gerações.
Contexto Cultural e Histórico da Parceria Igreja-Família
Na época do Novo Testamento, a Igreja e a família estavam profundamente interligadas. Muitas das primeiras igrejas eram compostas de famílias inteiras que se convertiam ao cristianismo e, consequentemente, se reuniam em suas próprias casas para adorar e estudar as Escrituras. A unidade familiar era vista como fundamental para o fortalecimento da Igreja, e, inversamente, a Igreja fornecia apoio espiritual e prático para as famílias.
As famílias não apenas eram a célula básica da sociedade, mas também serviam como miniaturas da Igreja, com o chefe de família assumindo muitas vezes o papel de líder espiritual. Assim, a propagação da fé dependia tanto do núcleo familiar quanto da comunidade eclesiástica. Esse relacionamento simbiótico era vital para o crescimento e a sobrevivência da fé cristã nos primeiros séculos.
Comentário Contemporâneo e Aplicação
O Pr. Valdir Alves de Oliveira, em seu livro Famílias Sólidas e Saudáveis, destaca a importância dessa união entre Igreja e família. Ele observa que, à medida que as famílias se fortalecem espiritualmente, as igrejas também se tornam mais sólidas. A preservação da família tradicional e o cumprimento de seus propósitos divinos são vistos como essenciais para o futuro da Igreja. Isso ressalta o fato de que a Igreja deve apoiar e equipar as famílias para que possam cumprir seu papel fundamental na sociedade e no Reino de Deus.
Conclusão
A parceria entre Igreja e família é crucial para a propagação do Evangelho e para a promoção do Reino de Deus. Juntas, essas duas instituições formam uma unidade forte que pode alcançar mais do que qualquer uma isoladamente. Como Salomão escreveu, "melhor é serem dois do que um" (Eclesiastes 4:9), e essa união de forças e objetivos entre Igreja e família não só beneficia ambas, mas também promove a salvação e o conhecimento da verdade para todos os homens (1 Timóteo 2:4).
EU ENSINEI QUE:
Como um dos pilares centrais da Igreja, a família desempenha um importante papel na integração, formação e comunhão de seus membros.
2- A Igreja e a relação com a família
Onde há pessoas, há relacionamentos. Assim, a Igreja expressa a dimensão relacional do seu próprio relacionamento com Deus através das famílias. É ali que a família cristã está habilitada a relacionar-se como Igreja de Cristo, tanto com o Pai [Mc 12.30], como com o próximo [Mc 12.31 ]. Assim, a Igreja está pronta para acolher as famílias em suas mais diversas características.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2. A Igreja e a Relação com a Família
A Igreja, enquanto comunidade de crentes, reflete o relacionamento amoroso entre Deus e a humanidade, e isso é expresso, de maneira prática, através das famílias que a compõem. Relacionamentos são a base da vida familiar e, consequentemente, da vida da Igreja. As famílias são o meio pelo qual a Igreja vive e expressa sua missão no mundo. Além disso, a Igreja tem o papel de acolher e apoiar as famílias, independentemente de suas características e desafios, para que possam viver plenamente sua vocação em Cristo.
Marcos 12:30
Texto:
"Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento."
Palavras em grego:
Amarás (ἀγαπήσεις - agapēseis): Refere-se ao amor incondicional, sacrificial, que coloca Deus acima de tudo.
Coração (καρδία - kardia): Não apenas o órgão físico, mas o centro das emoções e da vontade humana.
Alma (ψυχή - psyche): Refere-se à vida ou ao ser interior, a essência da personalidade.
Entendimento (διάνοια - dianoia): A capacidade intelectual, sugerindo que o amor a Deus envolve a mente e o raciocínio.
Contexto:
Jesus responde a um dos mestres da Lei que perguntou qual era o maior mandamento. Ele aponta o amor a Deus como a prioridade máxima. Esse amor não deve ser superficial, mas envolver todas as dimensões da vida: coração (emoções), alma (vida), entendimento (intelecto) e forças (ações). Para a Igreja e a família, esse mandamento é o alicerce do relacionamento com Deus. Famílias que amam a Deus de todo o coração servem como colunas espirituais na Igreja.
Comentário Acadêmico:
R. T. France, em seu comentário sobre Marcos, salienta que este mandamento reflete o chamado para amar a Deus de forma integral, abrangendo todos os aspectos do ser humano. A Igreja e as famílias cristãs são convidadas a viver este amor em sua plenitude, o que fortalece tanto a vida comunitária quanto a comunhão familiar.
Marcos 12:31
Texto:
"E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes."
Palavras em grego:
Próximo (πλησίον - plēsion): Refere-se a qualquer pessoa com quem nos relacionamos, especialmente dentro da comunidade.
Amarás (ἀγαπήσεις - agapēseis): Mais uma vez, o amor mencionado é o amor ágape, que busca o bem do outro de forma altruísta.
Contexto:
Jesus não apenas estabelece o amor a Deus como o primeiro mandamento, mas também destaca o amor ao próximo como igualmente importante. Este é um mandamento central para a vida em comunidade, tanto na família quanto na Igreja. A Igreja, como o corpo de Cristo, deve ser um lugar onde o amor ao próximo é vivido de maneira prática, acolhendo famílias em suas particularidades e necessidades.
Comentário Acadêmico:
Craig Keener, em seu comentário sobre os Evangelhos, explica que Jesus une de forma inseparável o amor a Deus e o amor ao próximo, demonstrando que a verdadeira espiritualidade envolve tanto devoção a Deus quanto ações de amor ao próximo. A Igreja é chamada a cultivar esse amor em todas as suas relações, especialmente dentro das famílias.
Contexto Cultural e Histórico da Relação Igreja-Família
Nos tempos do Novo Testamento, a família tinha um papel central na sociedade. Muitas vezes, as igrejas locais eram formadas em lares, e a vida da Igreja se entrelaçava com a vida familiar. As famílias eram vistas como uma extensão natural da comunidade de fé. O conceito de "igrejas nas casas" (como mencionado em Romanos 16 e Colossenses 4:15) reflete essa interdependência entre Igreja e família. A Igreja primitiva não estava separada da vida doméstica, mas a vida familiar era o local onde os primeiros cristãos viviam sua fé em comunidade.
Além disso, o cristianismo primitivo elevou o valor do cuidado mútuo e da hospitalidade, especialmente em contextos de perseguição, onde as famílias ofereciam refúgio e apoio aos irmãos em Cristo. Esse ambiente de proximidade e solidariedade foi essencial para o crescimento da Igreja. A Igreja e a família, portanto, caminhavam juntas, ajudando-se mutuamente em momentos de dificuldade e servindo como lugares de crescimento espiritual.
Aplicação Contemporânea
Hoje, o papel da Igreja em relação à família continua essencial. Em um mundo cada vez mais fragmentado, a Igreja é um local onde as famílias podem encontrar suporte espiritual, emocional e prático. Famílias fortes ajudam a fortalecer a Igreja, e uma Igreja acolhedora ajuda a fortalecer as famílias. Como a citação do Pr. Lourival Dias Neto sugere, a Igreja não deve apenas receber as famílias, mas também ser um espaço de apoio, onde os princípios cristãos são ensinados e vividos.
Conclusão
A relação entre a Igreja e a família é fundamental para a saúde espiritual e emocional de ambas. Onde há pessoas, há relacionamentos, e tanto a família quanto a Igreja são lugares onde o amor a Deus e ao próximo pode ser vivido de maneira profunda e prática. As famílias cristãs são capacitadas a viver como Igreja em suas casas, e a Igreja é chamada a acolher, apoiar e fortalecer essas famílias em sua jornada de fé.
2. A Igreja e a Relação com a Família
A Igreja, enquanto comunidade de crentes, reflete o relacionamento amoroso entre Deus e a humanidade, e isso é expresso, de maneira prática, através das famílias que a compõem. Relacionamentos são a base da vida familiar e, consequentemente, da vida da Igreja. As famílias são o meio pelo qual a Igreja vive e expressa sua missão no mundo. Além disso, a Igreja tem o papel de acolher e apoiar as famílias, independentemente de suas características e desafios, para que possam viver plenamente sua vocação em Cristo.
Marcos 12:30
Texto:
"Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento."
Palavras em grego:
Amarás (ἀγαπήσεις - agapēseis): Refere-se ao amor incondicional, sacrificial, que coloca Deus acima de tudo.
Coração (καρδία - kardia): Não apenas o órgão físico, mas o centro das emoções e da vontade humana.
Alma (ψυχή - psyche): Refere-se à vida ou ao ser interior, a essência da personalidade.
Entendimento (διάνοια - dianoia): A capacidade intelectual, sugerindo que o amor a Deus envolve a mente e o raciocínio.
Contexto:
Jesus responde a um dos mestres da Lei que perguntou qual era o maior mandamento. Ele aponta o amor a Deus como a prioridade máxima. Esse amor não deve ser superficial, mas envolver todas as dimensões da vida: coração (emoções), alma (vida), entendimento (intelecto) e forças (ações). Para a Igreja e a família, esse mandamento é o alicerce do relacionamento com Deus. Famílias que amam a Deus de todo o coração servem como colunas espirituais na Igreja.
Comentário Acadêmico:
R. T. France, em seu comentário sobre Marcos, salienta que este mandamento reflete o chamado para amar a Deus de forma integral, abrangendo todos os aspectos do ser humano. A Igreja e as famílias cristãs são convidadas a viver este amor em sua plenitude, o que fortalece tanto a vida comunitária quanto a comunhão familiar.
Marcos 12:31
Texto:
"E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes."
Palavras em grego:
Próximo (πλησίον - plēsion): Refere-se a qualquer pessoa com quem nos relacionamos, especialmente dentro da comunidade.
Amarás (ἀγαπήσεις - agapēseis): Mais uma vez, o amor mencionado é o amor ágape, que busca o bem do outro de forma altruísta.
Contexto:
Jesus não apenas estabelece o amor a Deus como o primeiro mandamento, mas também destaca o amor ao próximo como igualmente importante. Este é um mandamento central para a vida em comunidade, tanto na família quanto na Igreja. A Igreja, como o corpo de Cristo, deve ser um lugar onde o amor ao próximo é vivido de maneira prática, acolhendo famílias em suas particularidades e necessidades.
Comentário Acadêmico:
Craig Keener, em seu comentário sobre os Evangelhos, explica que Jesus une de forma inseparável o amor a Deus e o amor ao próximo, demonstrando que a verdadeira espiritualidade envolve tanto devoção a Deus quanto ações de amor ao próximo. A Igreja é chamada a cultivar esse amor em todas as suas relações, especialmente dentro das famílias.
Contexto Cultural e Histórico da Relação Igreja-Família
Nos tempos do Novo Testamento, a família tinha um papel central na sociedade. Muitas vezes, as igrejas locais eram formadas em lares, e a vida da Igreja se entrelaçava com a vida familiar. As famílias eram vistas como uma extensão natural da comunidade de fé. O conceito de "igrejas nas casas" (como mencionado em Romanos 16 e Colossenses 4:15) reflete essa interdependência entre Igreja e família. A Igreja primitiva não estava separada da vida doméstica, mas a vida familiar era o local onde os primeiros cristãos viviam sua fé em comunidade.
Além disso, o cristianismo primitivo elevou o valor do cuidado mútuo e da hospitalidade, especialmente em contextos de perseguição, onde as famílias ofereciam refúgio e apoio aos irmãos em Cristo. Esse ambiente de proximidade e solidariedade foi essencial para o crescimento da Igreja. A Igreja e a família, portanto, caminhavam juntas, ajudando-se mutuamente em momentos de dificuldade e servindo como lugares de crescimento espiritual.
Aplicação Contemporânea
Hoje, o papel da Igreja em relação à família continua essencial. Em um mundo cada vez mais fragmentado, a Igreja é um local onde as famílias podem encontrar suporte espiritual, emocional e prático. Famílias fortes ajudam a fortalecer a Igreja, e uma Igreja acolhedora ajuda a fortalecer as famílias. Como a citação do Pr. Lourival Dias Neto sugere, a Igreja não deve apenas receber as famílias, mas também ser um espaço de apoio, onde os princípios cristãos são ensinados e vividos.
Conclusão
A relação entre a Igreja e a família é fundamental para a saúde espiritual e emocional de ambas. Onde há pessoas, há relacionamentos, e tanto a família quanto a Igreja são lugares onde o amor a Deus e ao próximo pode ser vivido de maneira profunda e prática. As famílias cristãs são capacitadas a viver como Igreja em suas casas, e a Igreja é chamada a acolher, apoiar e fortalecer essas famílias em sua jornada de fé.
2.1. A Igreja e o relacionamento Congregacional. Não há dúvidas de que servir a Deus numa igreja local juntamente com toda a família é uma bênção. No entanto, para que este relacionamento continue a abençoar vidas é preciso zelar pelos seguintes princípios: a) Na igreja local, a família não deve se fechar em si mesma; b) Não deve haver motivações que desrespeitem a liderança constituída ou qualquer outra pessoa; c) A família deve investir tempo para se relacionar com outras famílias também. Nesse sentido, esses são os desdobramentos citados em Marcos 12.31.
Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical, 1° Trimestre de 2020, Lição 10 – A família e a Igreja): “A família exerce forte influência na formação do pensamento das futuras gerações quanto à importância da Igreja local. Já foi visto em lição passadas, que “família é onde tudo começa’: Qual tem sido o conceito de Igreja que nossos filhos têm recebido no lar? E, mais importante ainda: Qual tem sido a percepção das crianças quanto à relevância que os pais atribuem à igreja local para o bem-estar da família? Em dias tão agitados e repleto de distrações, é fundamental que as famílias cristãs sejam agentes promotoras da Igreja local perante as futuras gerações [Sl 122.1; 84]”.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2.1. A Igreja e o Relacionamento Congregacional
Servir a Deus em uma igreja local com toda a família é, de fato, uma bênção. No entanto, para que esse relacionamento continue a ser uma fonte de bênção e crescimento espiritual, certos princípios devem ser observados. A família, como parte da congregação, precisa cultivar uma postura de abertura, serviço e respeito. Estes princípios incluem a importância de não se isolar como família dentro da igreja, respeitar a liderança estabelecida e se relacionar com outras famílias da comunidade de fé.
Marcos 12:31
Texto:
"E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes."
Palavras em grego:
Próximo (πλησίον - plēsion): Significa aquele que está próximo, seja fisicamente, socialmente ou espiritualmente. Jesus expande este conceito para incluir não apenas os amigos e familiares, mas todas as pessoas com quem interagimos.
Amarás (ἀγαπήσεις - agapēseis): Refere-se ao amor incondicional e sacrificial, que coloca o bem do outro acima dos próprios interesses.
Contexto:
Este versículo faz parte da resposta de Jesus sobre os dois maiores mandamentos: o amor a Deus e o amor ao próximo. No contexto congregacional, esse mandamento aponta para a importância de se viver em comunidade, cultivando relacionamentos saudáveis, baseados no amor altruísta. Na igreja, as famílias devem praticar esse amor ao se relacionar com outras famílias, mostrando respeito e cuidado, contribuindo para um ambiente de união e crescimento espiritual.
Comentário Acadêmico:
O teólogo N.T. Wright ressalta que o amor ao próximo é a extensão natural do amor a Deus. O amor que recebemos de Deus nos capacita a amar os outros, e isso deve se manifestar de forma prática em nossas relações dentro da Igreja. A família, como célula fundamental da sociedade e da Igreja, tem um papel crucial em transmitir esse amor de geração em geração.
Princípios para o Relacionamento Congregacional Familiar
a) A Família Não Deve Se Fechar em Si Mesma
A família cristã, ao fazer parte de uma igreja local, precisa estar aberta ao relacionamento com outras famílias. Isso reflete a natureza comunitária do Evangelho, onde a fé é vivida em comunhão com outros crentes. Fechar-se em um círculo familiar exclusivo pode prejudicar o desenvolvimento do corpo de Cristo como um todo, uma vez que a interação e o apoio mútuo são fundamentais para a edificação da igreja.
b) Respeito à Liderança e aos Outros Membros da Congregação
Respeitar a liderança e os outros membros da igreja é uma expressão prática do amor cristão. Paulo, em suas cartas, frequentemente aborda a importância de respeitar aqueles que lideram a congregação (1 Tessalonicenses 5:12-13). A desobediência ou falta de respeito à liderança pode gerar divisões e enfraquecer a comunhão, prejudicando o testemunho cristão.
c) Investir em Relacionamentos com Outras Famílias
Um dos maiores desafios na vida congregacional é promover a integração e a comunhão entre as famílias. Quando uma família investe tempo e esforço para se relacionar com outras, ela contribui para a criação de uma comunidade mais unida, onde as necessidades são compartilhadas e os fardos são carregados em conjunto (Gálatas 6:2).
Contexto Cultural e Histórico
No contexto das igrejas primitivas, como mencionado em Romanos 16 e 1 Coríntios 16:19, as reuniões aconteciam frequentemente nas casas das famílias. Essa prática fortaleceu a vida comunitária, pois as famílias não apenas serviam como locais de reunião, mas também como exemplos vivos de como a fé cristã era transmitida no ambiente familiar. Esse modelo de vida em comunidade era essencial para a propagação do Evangelho e para o desenvolvimento das primeiras igrejas. Assim, o relacionamento familiar e congregacional era uma via de mão dupla: a igreja se fortalecia com as famílias, e as famílias eram nutridas espiritualmente pela igreja.
A igreja local funcionava quase como uma extensão da família. Ao contrário das práticas religiosas isoladas de outras religiões da época, o cristianismo primitivo era profundamente comunitário. O conceito de "corpo de Cristo" reflete essa interdependência, onde cada membro, incluindo as famílias, tem um papel a desempenhar no fortalecimento e crescimento da comunidade de fé (1 Coríntios 12:12-27).
Comentário do Bispo Abner Ferreira
O Bispo Abner Ferreira, em seu comentário, destaca a influência que as famílias exercem sobre as gerações futuras no que diz respeito à importância da igreja local. O papel da família na transmissão dos valores e da fé cristã é vital para a perpetuação da igreja. Ele chama a atenção para o exemplo que os pais dão aos filhos em relação ao comprometimento com a igreja local. Quando a família valoriza e participa ativamente da vida congregacional, isso é passado para as próximas gerações, que crescerão vendo a importância da igreja em suas vidas.
Aplicação Prática para Hoje
A igreja local deve ser um lugar onde as famílias encontram apoio e nutrição espiritual, mas também um ambiente onde elas possam exercer seu chamado de serviço e comunhão. A família cristã, ao se envolver ativamente na igreja, não apenas é abençoada, mas também se torna um canal de bênção para outros.
Por outro lado, as famílias devem evitar isolar-se e criar divisões dentro da igreja. A vida cristã é comunitária, e a comunhão com outros irmãos na fé é essencial para o crescimento espiritual e a propagação do Evangelho. Quando as famílias cristãs compreendem e praticam esse princípio, a igreja local se torna um lugar de harmonia, crescimento e amor mútuo.
Conclusão
A relação entre a igreja local e a família é de extrema importância para a saúde espiritual tanto da congregação quanto das famílias. O amor ao próximo, como ensinado por Jesus, deve ser vivido de forma prática nas relações familiares e congregacionais. Quando as famílias se envolvem com outras famílias na igreja, respeitam a liderança e vivem em comunhão, a igreja se torna um ambiente mais forte e mais capaz de cumprir sua missão no mundo.
2.1. A Igreja e o Relacionamento Congregacional
Servir a Deus em uma igreja local com toda a família é, de fato, uma bênção. No entanto, para que esse relacionamento continue a ser uma fonte de bênção e crescimento espiritual, certos princípios devem ser observados. A família, como parte da congregação, precisa cultivar uma postura de abertura, serviço e respeito. Estes princípios incluem a importância de não se isolar como família dentro da igreja, respeitar a liderança estabelecida e se relacionar com outras famílias da comunidade de fé.
Marcos 12:31
Texto:
"E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes."
Palavras em grego:
Próximo (πλησίον - plēsion): Significa aquele que está próximo, seja fisicamente, socialmente ou espiritualmente. Jesus expande este conceito para incluir não apenas os amigos e familiares, mas todas as pessoas com quem interagimos.
Amarás (ἀγαπήσεις - agapēseis): Refere-se ao amor incondicional e sacrificial, que coloca o bem do outro acima dos próprios interesses.
Contexto:
Este versículo faz parte da resposta de Jesus sobre os dois maiores mandamentos: o amor a Deus e o amor ao próximo. No contexto congregacional, esse mandamento aponta para a importância de se viver em comunidade, cultivando relacionamentos saudáveis, baseados no amor altruísta. Na igreja, as famílias devem praticar esse amor ao se relacionar com outras famílias, mostrando respeito e cuidado, contribuindo para um ambiente de união e crescimento espiritual.
Comentário Acadêmico:
O teólogo N.T. Wright ressalta que o amor ao próximo é a extensão natural do amor a Deus. O amor que recebemos de Deus nos capacita a amar os outros, e isso deve se manifestar de forma prática em nossas relações dentro da Igreja. A família, como célula fundamental da sociedade e da Igreja, tem um papel crucial em transmitir esse amor de geração em geração.
Princípios para o Relacionamento Congregacional Familiar
a) A Família Não Deve Se Fechar em Si Mesma
A família cristã, ao fazer parte de uma igreja local, precisa estar aberta ao relacionamento com outras famílias. Isso reflete a natureza comunitária do Evangelho, onde a fé é vivida em comunhão com outros crentes. Fechar-se em um círculo familiar exclusivo pode prejudicar o desenvolvimento do corpo de Cristo como um todo, uma vez que a interação e o apoio mútuo são fundamentais para a edificação da igreja.
b) Respeito à Liderança e aos Outros Membros da Congregação
Respeitar a liderança e os outros membros da igreja é uma expressão prática do amor cristão. Paulo, em suas cartas, frequentemente aborda a importância de respeitar aqueles que lideram a congregação (1 Tessalonicenses 5:12-13). A desobediência ou falta de respeito à liderança pode gerar divisões e enfraquecer a comunhão, prejudicando o testemunho cristão.
c) Investir em Relacionamentos com Outras Famílias
Um dos maiores desafios na vida congregacional é promover a integração e a comunhão entre as famílias. Quando uma família investe tempo e esforço para se relacionar com outras, ela contribui para a criação de uma comunidade mais unida, onde as necessidades são compartilhadas e os fardos são carregados em conjunto (Gálatas 6:2).
Contexto Cultural e Histórico
No contexto das igrejas primitivas, como mencionado em Romanos 16 e 1 Coríntios 16:19, as reuniões aconteciam frequentemente nas casas das famílias. Essa prática fortaleceu a vida comunitária, pois as famílias não apenas serviam como locais de reunião, mas também como exemplos vivos de como a fé cristã era transmitida no ambiente familiar. Esse modelo de vida em comunidade era essencial para a propagação do Evangelho e para o desenvolvimento das primeiras igrejas. Assim, o relacionamento familiar e congregacional era uma via de mão dupla: a igreja se fortalecia com as famílias, e as famílias eram nutridas espiritualmente pela igreja.
A igreja local funcionava quase como uma extensão da família. Ao contrário das práticas religiosas isoladas de outras religiões da época, o cristianismo primitivo era profundamente comunitário. O conceito de "corpo de Cristo" reflete essa interdependência, onde cada membro, incluindo as famílias, tem um papel a desempenhar no fortalecimento e crescimento da comunidade de fé (1 Coríntios 12:12-27).
Comentário do Bispo Abner Ferreira
O Bispo Abner Ferreira, em seu comentário, destaca a influência que as famílias exercem sobre as gerações futuras no que diz respeito à importância da igreja local. O papel da família na transmissão dos valores e da fé cristã é vital para a perpetuação da igreja. Ele chama a atenção para o exemplo que os pais dão aos filhos em relação ao comprometimento com a igreja local. Quando a família valoriza e participa ativamente da vida congregacional, isso é passado para as próximas gerações, que crescerão vendo a importância da igreja em suas vidas.
Aplicação Prática para Hoje
A igreja local deve ser um lugar onde as famílias encontram apoio e nutrição espiritual, mas também um ambiente onde elas possam exercer seu chamado de serviço e comunhão. A família cristã, ao se envolver ativamente na igreja, não apenas é abençoada, mas também se torna um canal de bênção para outros.
Por outro lado, as famílias devem evitar isolar-se e criar divisões dentro da igreja. A vida cristã é comunitária, e a comunhão com outros irmãos na fé é essencial para o crescimento espiritual e a propagação do Evangelho. Quando as famílias cristãs compreendem e praticam esse princípio, a igreja local se torna um lugar de harmonia, crescimento e amor mútuo.
Conclusão
A relação entre a igreja local e a família é de extrema importância para a saúde espiritual tanto da congregação quanto das famílias. O amor ao próximo, como ensinado por Jesus, deve ser vivido de forma prática nas relações familiares e congregacionais. Quando as famílias se envolvem com outras famílias na igreja, respeitam a liderança e vivem em comunhão, a igreja se torna um ambiente mais forte e mais capaz de cumprir sua missão no mundo.
2.2. Parceria Igreja/Família no cultivo do relacionamento espiritual. Servir a Deus em família é também uma oportunidade de crescimento espiritual. É no ambiente familiar que a fé é ensinada e exercitada. É no lar que os princípios bíblicos são ensinados e aplicados, ao ponto de refletirem em outros lugares, como escola, trabalho, vizinhança etc. Sempre com o apoio da Igreja local.
Pr. Valdir Alves de Oliveira (Revista Betel Dominical, 1° Trimestre de 2024): “A família é onde tudo começa. A família veio antes da igreja. As famílias precisam dar o respaldo que a igreja precisa. Uma igreja não pode ser forte, viva e santa com famílias fracas na fé. A relevância da família em ensinar aos filhos desde cedo a ter bons hábitos e andar no caminho do Senhor [Pv 22.6]. Quando a família sente prazer em estar na igreja, Deus usa a igreja para fazer da família um lugar agradável”.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2.2. Parceria Igreja/Família no Cultivo do Relacionamento Espiritual
A parceria entre a igreja e a família é essencial para o cultivo de uma espiritualidade saudável e crescente. O lar é o ambiente onde os valores cristãos são primeiramente ensinados e vivenciados. A igreja, por sua vez, apoia e complementa esse ensino, oferecendo instrução, comunhão e oportunidades para o crescimento espiritual em um ambiente corporativo.
Provérbios 22:6
Texto:
"Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele."
Palavras em hebraico:
Instrui (חֲנֹךְ - chanokh): Significa "dedicar" ou "ensinar", sugerindo o ato de guiar ou formar alguém para uma missão ou propósito.
Caminho (דֶּרֶךְ - derek): Refere-se ao curso da vida, uma jornada de comportamento moral e espiritual. É o caminho que a pessoa trilha ao longo de sua vida, e aqui o foco é em uma orientação consistente e firme.
Contexto:
O livro de Provérbios enfatiza a importância do ensino e da formação de caráter desde a infância. O autor salienta que a educação e o exemplo dados pelos pais são fatores determinantes para o futuro comportamento de uma criança. Em um contexto judaico, a formação espiritual envolvia não apenas a obediência a leis e preceitos religiosos, mas também o desenvolvimento de um relacionamento com Deus através do exemplo familiar.
Comentário Acadêmico:
Walter C. Kaiser Jr., em seu comentário sobre Provérbios, observa que o conceito de “instruir no caminho” vai além de um mero ensino técnico. Envolve a formação integral, moral e espiritual, da criança. No contexto familiar, os pais são vistos como sacerdotes do lar, responsáveis por guiar seus filhos no temor do Senhor. A igreja, como extensão dessa educação, reforça e complementa o que é ensinado no lar.
O Papel da Igreja no Apoio ao Cultivo Espiritual Familiar
Enquanto a família é o local onde a fé é formada, a igreja local desempenha um papel fundamental em sustentar essa jornada espiritual. A parceria entre a igreja e a família reflete a sinergia necessária para a criação de uma base espiritual sólida. Ambas as instituições devem caminhar juntas para que a fé cristã seja fortalecida e transmitida de forma eficaz às gerações seguintes.
1. A Família: A Primeira Escola Espiritual
O pastor Valdir Alves de Oliveira, em seu comentário, afirma que a família é onde "tudo começa". É no lar que os filhos aprendem a adorar a Deus, a orar e a seguir os princípios bíblicos. Esse ambiente familiar é o primeiro e mais importante espaço de formação espiritual. Quando os pais vivem os ensinamentos de Cristo de forma prática, as crianças absorvem esses valores naturalmente, o que prepara o terreno para que, ao frequentarem a igreja, elas já tenham uma base espiritual sobre a qual construir.
2. A Igreja: Suporte e Complemento à Formação Familiar
A igreja local complementa o ensino familiar, proporcionando um ambiente de comunhão e adoração em comunidade. Ela oferece instrução bíblica mais profunda, discipulado e a oportunidade de praticar a fé em um contexto corporativo. A parceria entre igreja e família é vital, pois quando a família está comprometida com o ensino de seus filhos, a igreja consegue atuar com mais eficácia no fortalecimento espiritual.
3. O Ambiente Familiar Refletindo a Vida Espiritual em Outros Contextos
Quando a família cultiva um relacionamento espiritual saudável, isso se reflete em outros aspectos da vida, como o ambiente escolar, profissional e social. O lar é o lugar onde a fé cristã é praticada de forma cotidiana, e os filhos que crescem em um ambiente familiar forte na fé tendem a replicar esses valores em outros lugares. A igreja, com seus programas e orientações, deve sempre apoiar e incentivar as famílias nesse processo.
Contexto Histórico e Cultural
No mundo antigo, especialmente na cultura judaica, o lar era o centro da formação espiritual e moral. As famílias eram responsáveis por ensinar a Torá às crianças desde cedo, e isso era feito de forma prática e constante. As festas religiosas, como a Páscoa, por exemplo, eram celebradas em casa, com o pai instruindo os filhos sobre os atos de Deus na história de Israel. Esse modelo de educação familiar foi adotado pelos cristãos, que passaram a reunir-se em lares (como mencionado em 1 Coríntios 16:19), onde as famílias participavam ativamente na propagação e vivência do Evangelho.
Na igreja primitiva, a vida comunitária era uma extensão da vida familiar. As famílias desempenhavam um papel central na expansão do cristianismo, já que os encontros aconteciam em seus lares. Dessa forma, a parceria entre a igreja e a família era essencial para o crescimento do movimento cristão.
Aplicação Prática: Como Cultivar Essa Parceria Hoje
Oração em Família: A oração e o estudo bíblico no lar devem ser uma prática constante. Isso cria uma base sólida para que os membros da família cresçam na fé e estejam prontos para contribuir de forma ativa na igreja.
Envolvimento Ativo na Igreja: Quando a família participa ativamente das atividades da igreja, isso fortalece os laços entre a vida familiar e a comunidade cristã. Servir em ministérios, frequentar cultos e se engajar em programas de discipulado são maneiras práticas de cultivar essa parceria.
Discipulado Intergeracional: A igreja deve promover oportunidades para que os pais e filhos cresçam juntos espiritualmente. Programas voltados para famílias, estudos bíblicos intergeracionais e atividades que envolvem todas as faixas etárias ajudam a fortalecer a parceria entre igreja e família.
Apoio Pastoral: A liderança da igreja deve fornecer apoio contínuo às famílias, oferecendo orientação pastoral, aconselhamento e recursos que ajudem os pais a cumprir seu papel como guias espirituais em seus lares.
Conclusão
A parceria entre a igreja e a família é fundamental para o fortalecimento da vida espiritual dos seus membros. A igreja, com seu papel de complementar o ensino e a formação iniciados no lar, deve apoiar as famílias na criação de um ambiente onde a fé seja vivida e transmitida de forma constante. Como o pastor Valdir Alves de Oliveira ressalta, famílias fortes na fé geram igrejas fortes e vivas, e essa união entre igreja e família é crucial para a promoção do Reino de Deus.
2.2. Parceria Igreja/Família no Cultivo do Relacionamento Espiritual
A parceria entre a igreja e a família é essencial para o cultivo de uma espiritualidade saudável e crescente. O lar é o ambiente onde os valores cristãos são primeiramente ensinados e vivenciados. A igreja, por sua vez, apoia e complementa esse ensino, oferecendo instrução, comunhão e oportunidades para o crescimento espiritual em um ambiente corporativo.
Provérbios 22:6
Texto:
"Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele."
Palavras em hebraico:
Instrui (חֲנֹךְ - chanokh): Significa "dedicar" ou "ensinar", sugerindo o ato de guiar ou formar alguém para uma missão ou propósito.
Caminho (דֶּרֶךְ - derek): Refere-se ao curso da vida, uma jornada de comportamento moral e espiritual. É o caminho que a pessoa trilha ao longo de sua vida, e aqui o foco é em uma orientação consistente e firme.
Contexto:
O livro de Provérbios enfatiza a importância do ensino e da formação de caráter desde a infância. O autor salienta que a educação e o exemplo dados pelos pais são fatores determinantes para o futuro comportamento de uma criança. Em um contexto judaico, a formação espiritual envolvia não apenas a obediência a leis e preceitos religiosos, mas também o desenvolvimento de um relacionamento com Deus através do exemplo familiar.
Comentário Acadêmico:
Walter C. Kaiser Jr., em seu comentário sobre Provérbios, observa que o conceito de “instruir no caminho” vai além de um mero ensino técnico. Envolve a formação integral, moral e espiritual, da criança. No contexto familiar, os pais são vistos como sacerdotes do lar, responsáveis por guiar seus filhos no temor do Senhor. A igreja, como extensão dessa educação, reforça e complementa o que é ensinado no lar.
O Papel da Igreja no Apoio ao Cultivo Espiritual Familiar
Enquanto a família é o local onde a fé é formada, a igreja local desempenha um papel fundamental em sustentar essa jornada espiritual. A parceria entre a igreja e a família reflete a sinergia necessária para a criação de uma base espiritual sólida. Ambas as instituições devem caminhar juntas para que a fé cristã seja fortalecida e transmitida de forma eficaz às gerações seguintes.
1. A Família: A Primeira Escola Espiritual
O pastor Valdir Alves de Oliveira, em seu comentário, afirma que a família é onde "tudo começa". É no lar que os filhos aprendem a adorar a Deus, a orar e a seguir os princípios bíblicos. Esse ambiente familiar é o primeiro e mais importante espaço de formação espiritual. Quando os pais vivem os ensinamentos de Cristo de forma prática, as crianças absorvem esses valores naturalmente, o que prepara o terreno para que, ao frequentarem a igreja, elas já tenham uma base espiritual sobre a qual construir.
2. A Igreja: Suporte e Complemento à Formação Familiar
A igreja local complementa o ensino familiar, proporcionando um ambiente de comunhão e adoração em comunidade. Ela oferece instrução bíblica mais profunda, discipulado e a oportunidade de praticar a fé em um contexto corporativo. A parceria entre igreja e família é vital, pois quando a família está comprometida com o ensino de seus filhos, a igreja consegue atuar com mais eficácia no fortalecimento espiritual.
3. O Ambiente Familiar Refletindo a Vida Espiritual em Outros Contextos
Quando a família cultiva um relacionamento espiritual saudável, isso se reflete em outros aspectos da vida, como o ambiente escolar, profissional e social. O lar é o lugar onde a fé cristã é praticada de forma cotidiana, e os filhos que crescem em um ambiente familiar forte na fé tendem a replicar esses valores em outros lugares. A igreja, com seus programas e orientações, deve sempre apoiar e incentivar as famílias nesse processo.
Contexto Histórico e Cultural
No mundo antigo, especialmente na cultura judaica, o lar era o centro da formação espiritual e moral. As famílias eram responsáveis por ensinar a Torá às crianças desde cedo, e isso era feito de forma prática e constante. As festas religiosas, como a Páscoa, por exemplo, eram celebradas em casa, com o pai instruindo os filhos sobre os atos de Deus na história de Israel. Esse modelo de educação familiar foi adotado pelos cristãos, que passaram a reunir-se em lares (como mencionado em 1 Coríntios 16:19), onde as famílias participavam ativamente na propagação e vivência do Evangelho.
Na igreja primitiva, a vida comunitária era uma extensão da vida familiar. As famílias desempenhavam um papel central na expansão do cristianismo, já que os encontros aconteciam em seus lares. Dessa forma, a parceria entre a igreja e a família era essencial para o crescimento do movimento cristão.
Aplicação Prática: Como Cultivar Essa Parceria Hoje
Oração em Família: A oração e o estudo bíblico no lar devem ser uma prática constante. Isso cria uma base sólida para que os membros da família cresçam na fé e estejam prontos para contribuir de forma ativa na igreja.
Envolvimento Ativo na Igreja: Quando a família participa ativamente das atividades da igreja, isso fortalece os laços entre a vida familiar e a comunidade cristã. Servir em ministérios, frequentar cultos e se engajar em programas de discipulado são maneiras práticas de cultivar essa parceria.
Discipulado Intergeracional: A igreja deve promover oportunidades para que os pais e filhos cresçam juntos espiritualmente. Programas voltados para famílias, estudos bíblicos intergeracionais e atividades que envolvem todas as faixas etárias ajudam a fortalecer a parceria entre igreja e família.
Apoio Pastoral: A liderança da igreja deve fornecer apoio contínuo às famílias, oferecendo orientação pastoral, aconselhamento e recursos que ajudem os pais a cumprir seu papel como guias espirituais em seus lares.
Conclusão
A parceria entre a igreja e a família é fundamental para o fortalecimento da vida espiritual dos seus membros. A igreja, com seu papel de complementar o ensino e a formação iniciados no lar, deve apoiar as famílias na criação de um ambiente onde a fé seja vivida e transmitida de forma constante. Como o pastor Valdir Alves de Oliveira ressalta, famílias fortes na fé geram igrejas fortes e vivas, e essa união entre igreja e família é crucial para a promoção do Reino de Deus.
2.3. A Igreja e o relacionamento com Deus em família. A Igreja de Deus existe para ajudar as famílias a obterem bênçãos eternas em seu relacionamento com Deus. Atos 4.32 fala da comunidade em que viviam os primeiros cristãos e descreve-a dizendo: “E era um o coração e a alma da multidão dos que criam (…)” Este é o tipo de união que a nossas famílias devem desejar e construir. Afinal, a Igreja é a união de muitas famílias firmadas em Jesus Cristo, as quais formam uma família muito grande, que constitui o Corpo de Cristo. A unidade de que Jesus falou para os discípulos tem de ser realidade também nas famílias cujo Deus é o Senhor e que O adoram em espírito e em verdade.
Revista Betel Dominical, 4° Trimestre de 1993 – Lição 11 – A Família e a Bíblia – Auxílios Didáticos ao Professor): “Crescimento Espiritual – uma das recomendações bíblicas quanto ao crescimento espiritual se acha em 2 Pedro 3.18. O apóstolo revela o desejo de Deus para a igreja e, consequentemente, à família. A Bíblia tem sido em todo o tempo o único livro capaz de promover crescimento espiritual. A família que valoriza a Palavra de Deus é uma família sábia, pois deseja uma vida espiritual transbordante. O crescimento espiritual vem através da graça de nosso Senhor Jesus Cristo, diz Pedro. Esta é a parte da comunhão na oração, adoração e contribuição que produz efeitos positivos para a família cristã.”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2.3. A Igreja e o Relacionamento com Deus em Família
A Igreja desempenha um papel fundamental em apoiar as famílias na busca por bênçãos eternas e em seu relacionamento com Deus. A união espiritual que caracteriza a comunidade cristã descrita em Atos 4:32 é um modelo para as famílias na construção de um relacionamento profundo com Deus. A Igreja, sendo composta por várias famílias unidas em Cristo, reflete a imagem do Corpo de Cristo, onde cada membro, ou família, contribui para o bem-estar e crescimento espiritual da comunidade.
Atos 4:32
Texto:
"E era um o coração e a alma da multidão dos que criam; e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns."
Palavras em grego:
Coração (καρδία - kardia): Refere-se ao centro dos sentimentos e pensamentos humanos, simbolizando a totalidade do ser.
Alma (ψυχή - psuchē): Refere-se à vida interior, o aspecto imaterial que também envolve a mente e o espírito.
Contexto:
Este versículo descreve a vida comunitária dos primeiros cristãos em Jerusalém, caracterizada pela unidade e altruísmo. Eles compartilhavam não apenas bens materiais, mas também estavam unidos em propósito e fé. Essa descrição reflete a comunhão profunda que deve existir entre os membros da Igreja e, por extensão, entre as famílias que a compõem. A unidade em Cristo e o cuidado mútuo eram evidentes na maneira como viviam em comunidade, e isso deve ser um modelo para as famílias cristãs.
Comentário Acadêmico:
F.F. Bruce, em seu comentário sobre Atos, observa que a unidade da primeira igreja era uma expressão visível da transformação que o Evangelho trazia para a vida dos crentes. A prática de compartilhar tudo em comum não era apenas um ato de generosidade, mas uma demonstração da profunda unidade espiritual e comunitária que eles experimentavam. Esse modelo de vida comunitária serve como um exemplo para as famílias cristãs na busca de uma união mais profunda em Cristo.
O Papel da Igreja no Apoio ao Relacionamento com Deus em Família
A Igreja tem a responsabilidade de apoiar as famílias no cultivo de um relacionamento mais profundo com Deus. Isso se manifesta em várias formas de apoio e encorajamento espiritual:
1. Encorajamento na Vida Espiritual
A Igreja deve ser um lugar onde as famílias são encorajadas a crescer espiritualmente. Isso inclui a oferta de recursos como estudos bíblicos, grupos de oração e discipulado, que ajudam as famílias a aprofundar sua compreensão das Escrituras e fortalecer sua fé.
2. Comunhão e Unidade
Como mencionado em Atos 4:32, a unidade e o compartilhamento são aspectos centrais da vida cristã. A Igreja proporciona um ambiente onde a comunhão entre os crentes é fomentada. As famílias que participam ativamente da vida da Igreja são expostas a uma rede de apoio e a um modelo de unidade e amor que reforça seu próprio relacionamento com Deus e entre si.
3. Formação Espiritual
A formação espiritual de crianças e jovens deve ser uma prioridade tanto para a família quanto para a Igreja. Programas voltados para a educação cristã de jovens, ministérios infantis e adolescentes são essenciais para garantir que as novas gerações sejam bem instruídas na fé e na prática cristã.
4. Prática de Vida Cristã
A prática de adoração, oração e serviço na Igreja é um reflexo da vida espiritual que deve ser vivida também em casa. A participação em cultos, ministérios e atividades da Igreja não só edifica a comunidade, mas também reforça os princípios que a família aplica no cotidiano.
Contexto Histórico e Cultural
Na cultura do Oriente Médio antigo, a noção de comunidade era central para a vida religiosa e social. A vida em comunidade não era apenas uma questão de proximidade física, mas de uma união espiritual e emocional. Para os primeiros cristãos, a igreja primitiva não era apenas um lugar de culto, mas uma extensão da vida familiar onde os princípios de compartilhamento e unidade eram vividos de forma prática.
2 Pedro 3:18
Texto:
"Antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, tanto agora, como até ao dia eterno. Amém."
Palavras em grego:
Crescei (αὐξάνετε - auxanete): Refere-se ao processo de crescimento ou aumento, tanto em conhecimento quanto em graça.
Graça (χάρις - charis): Refere-se ao favor imerecido de Deus, que capacita o crente a viver uma vida cristã eficaz.
Contexto:
Pedro exorta os cristãos a crescerem continuamente na graça e no conhecimento de Cristo. Este crescimento espiritual é essencial para a maturidade cristã e é algo que deve ser incentivado tanto na vida pessoal quanto na vida comunitária. A Igreja oferece o ambiente e os recursos necessários para esse crescimento, enquanto a família é onde esse crescimento é cultivado de forma mais íntima e pessoal.
Aplicação Prática
Envolvimento Familiar na Vida da Igreja: As famílias devem ser ativas na vida da igreja local, participando de atividades que promovam a comunhão e o crescimento espiritual. Isso inclui frequentar cultos, envolver-se em grupos de estudo e participar de ministérios.
Cultivo da Unidade Familiar: Dentro do lar, as famílias devem cultivar a unidade e o amor cristão, refletindo os princípios aprendidos na igreja. A prática de oração em família, estudo das Escrituras e serviço mútuo são formas de fortalecer a vida espiritual em casa.
Exemplo de Vida Cristã: Pais e líderes devem servir como exemplos de vida cristã, demonstrando através de suas ações a importância de uma relação pessoal e profunda com Deus. Esse exemplo é fundamental para o crescimento espiritual das novas gerações.
Apoio e Recursos da Igreja: A igreja deve oferecer apoio contínuo às famílias, fornecendo recursos e orientações que ajudem no desenvolvimento espiritual, como programas de discipulado, aconselhamento e oportunidades de serviço.
Conclusão
A parceria entre a Igreja e a família é vital para o fortalecimento do relacionamento com Deus. A Igreja oferece o ambiente e os recursos para o crescimento espiritual, enquanto a família é o primeiro e mais íntimo espaço onde a fé é cultivada. Juntas, essas duas instituições trabalham para construir uma base sólida para uma vida cristã robusta e frutífera. A unidade e a comunhão descritas em Atos 4:32 servem como um modelo para as famílias cristãs, mostrando que, em Cristo, somos chamados a viver em profundo amor e apoio mútuo.
2.3. A Igreja e o Relacionamento com Deus em Família
A Igreja desempenha um papel fundamental em apoiar as famílias na busca por bênçãos eternas e em seu relacionamento com Deus. A união espiritual que caracteriza a comunidade cristã descrita em Atos 4:32 é um modelo para as famílias na construção de um relacionamento profundo com Deus. A Igreja, sendo composta por várias famílias unidas em Cristo, reflete a imagem do Corpo de Cristo, onde cada membro, ou família, contribui para o bem-estar e crescimento espiritual da comunidade.
Atos 4:32
Texto:
"E era um o coração e a alma da multidão dos que criam; e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns."
Palavras em grego:
Coração (καρδία - kardia): Refere-se ao centro dos sentimentos e pensamentos humanos, simbolizando a totalidade do ser.
Alma (ψυχή - psuchē): Refere-se à vida interior, o aspecto imaterial que também envolve a mente e o espírito.
Contexto:
Este versículo descreve a vida comunitária dos primeiros cristãos em Jerusalém, caracterizada pela unidade e altruísmo. Eles compartilhavam não apenas bens materiais, mas também estavam unidos em propósito e fé. Essa descrição reflete a comunhão profunda que deve existir entre os membros da Igreja e, por extensão, entre as famílias que a compõem. A unidade em Cristo e o cuidado mútuo eram evidentes na maneira como viviam em comunidade, e isso deve ser um modelo para as famílias cristãs.
Comentário Acadêmico:
F.F. Bruce, em seu comentário sobre Atos, observa que a unidade da primeira igreja era uma expressão visível da transformação que o Evangelho trazia para a vida dos crentes. A prática de compartilhar tudo em comum não era apenas um ato de generosidade, mas uma demonstração da profunda unidade espiritual e comunitária que eles experimentavam. Esse modelo de vida comunitária serve como um exemplo para as famílias cristãs na busca de uma união mais profunda em Cristo.
O Papel da Igreja no Apoio ao Relacionamento com Deus em Família
A Igreja tem a responsabilidade de apoiar as famílias no cultivo de um relacionamento mais profundo com Deus. Isso se manifesta em várias formas de apoio e encorajamento espiritual:
1. Encorajamento na Vida Espiritual
A Igreja deve ser um lugar onde as famílias são encorajadas a crescer espiritualmente. Isso inclui a oferta de recursos como estudos bíblicos, grupos de oração e discipulado, que ajudam as famílias a aprofundar sua compreensão das Escrituras e fortalecer sua fé.
2. Comunhão e Unidade
Como mencionado em Atos 4:32, a unidade e o compartilhamento são aspectos centrais da vida cristã. A Igreja proporciona um ambiente onde a comunhão entre os crentes é fomentada. As famílias que participam ativamente da vida da Igreja são expostas a uma rede de apoio e a um modelo de unidade e amor que reforça seu próprio relacionamento com Deus e entre si.
3. Formação Espiritual
A formação espiritual de crianças e jovens deve ser uma prioridade tanto para a família quanto para a Igreja. Programas voltados para a educação cristã de jovens, ministérios infantis e adolescentes são essenciais para garantir que as novas gerações sejam bem instruídas na fé e na prática cristã.
4. Prática de Vida Cristã
A prática de adoração, oração e serviço na Igreja é um reflexo da vida espiritual que deve ser vivida também em casa. A participação em cultos, ministérios e atividades da Igreja não só edifica a comunidade, mas também reforça os princípios que a família aplica no cotidiano.
Contexto Histórico e Cultural
Na cultura do Oriente Médio antigo, a noção de comunidade era central para a vida religiosa e social. A vida em comunidade não era apenas uma questão de proximidade física, mas de uma união espiritual e emocional. Para os primeiros cristãos, a igreja primitiva não era apenas um lugar de culto, mas uma extensão da vida familiar onde os princípios de compartilhamento e unidade eram vividos de forma prática.
2 Pedro 3:18
Texto:
"Antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, tanto agora, como até ao dia eterno. Amém."
Palavras em grego:
Crescei (αὐξάνετε - auxanete): Refere-se ao processo de crescimento ou aumento, tanto em conhecimento quanto em graça.
Graça (χάρις - charis): Refere-se ao favor imerecido de Deus, que capacita o crente a viver uma vida cristã eficaz.
Contexto:
Pedro exorta os cristãos a crescerem continuamente na graça e no conhecimento de Cristo. Este crescimento espiritual é essencial para a maturidade cristã e é algo que deve ser incentivado tanto na vida pessoal quanto na vida comunitária. A Igreja oferece o ambiente e os recursos necessários para esse crescimento, enquanto a família é onde esse crescimento é cultivado de forma mais íntima e pessoal.
Aplicação Prática
Envolvimento Familiar na Vida da Igreja: As famílias devem ser ativas na vida da igreja local, participando de atividades que promovam a comunhão e o crescimento espiritual. Isso inclui frequentar cultos, envolver-se em grupos de estudo e participar de ministérios.
Cultivo da Unidade Familiar: Dentro do lar, as famílias devem cultivar a unidade e o amor cristão, refletindo os princípios aprendidos na igreja. A prática de oração em família, estudo das Escrituras e serviço mútuo são formas de fortalecer a vida espiritual em casa.
Exemplo de Vida Cristã: Pais e líderes devem servir como exemplos de vida cristã, demonstrando através de suas ações a importância de uma relação pessoal e profunda com Deus. Esse exemplo é fundamental para o crescimento espiritual das novas gerações.
Apoio e Recursos da Igreja: A igreja deve oferecer apoio contínuo às famílias, fornecendo recursos e orientações que ajudem no desenvolvimento espiritual, como programas de discipulado, aconselhamento e oportunidades de serviço.
Conclusão
A parceria entre a Igreja e a família é vital para o fortalecimento do relacionamento com Deus. A Igreja oferece o ambiente e os recursos para o crescimento espiritual, enquanto a família é o primeiro e mais íntimo espaço onde a fé é cultivada. Juntas, essas duas instituições trabalham para construir uma base sólida para uma vida cristã robusta e frutífera. A unidade e a comunhão descritas em Atos 4:32 servem como um modelo para as famílias cristãs, mostrando que, em Cristo, somos chamados a viver em profundo amor e apoio mútuo.
EU ENSINEI QUE:
A Igreja expressa a dimensão relacional do seu próprio relacionamento com Deus através das famílias.
3- A Igreja e o compromisso com a família
Pr. Lourival Dias Neto (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre de 2010, Lição 1 – subtópico 2.2): “O papel da Igreja como auxiliadora da família – A Igreja atua como uma auxiliadora tanto na preparação quanto na preservação da família para o cumprimento de seus elevados propósitos e objetivos. Ela deve levar os pais a conscientizarem-se de sua responsabilidade na formação moral e espiritual de seus filhos. Para que isso aconteça, a Igreja promove o batismo, a ceia do Senhor, cerimônias religiosas de casamento, que são precedidas de alguns encontros de orientação pastoral, curso e estudos com ênfase sobre a educação da família e seus aspectos primordiais, encoraja à prática da devoção e adoração no lar, promove a integração das famílias que compõem a Igreja local.’ Dentre tantas outras ações promovidas visando fomentar a parceria Família/Igreja.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
3. A Igreja e o Compromisso com a Família
A Igreja desempenha um papel crucial como aliada da família na formação e preservação dos seus valores e propósitos cristãos. Ela atua como um suporte essencial, oferecendo recursos e orientações que ajudam as famílias a cumprir suas responsabilidades espirituais e morais. Aqui está uma análise detalhada do compromisso da Igreja com a família, com base nos princípios apresentados por Pr. Lourival Dias Neto.
1. Preparação e Preservação da Família
Contexto e Princípios: A Igreja atua como uma auxiliadora na preparação e preservação da família, essencial para a saúde espiritual e moral da comunidade cristã. A preparação inclui a instrução e o suporte durante eventos-chave da vida cristã, como o batismo e o casamento, enquanto a preservação envolve o suporte contínuo através de recursos educacionais e comunitários.
1.1. Preparação da Família
Cerimônias Religiosas:
Batismo: O batismo é visto como um rito de iniciação na fé cristã. A Igreja orienta os pais sobre a importância do batismo como um passo significativo para a entrada dos filhos na comunidade cristã.
Casamento: A cerimônia de casamento é precedida por encontros de orientação pastoral e cursos sobre a vida conjugal cristã. Esses preparativos visam garantir que os casais compreendam e se comprometam com os princípios bíblicos para um casamento saudável e duradouro.
Referências Bíblicas:
Mateus 28:19 - "Ide, portanto, e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo."
Efésios 5:25 - "Vós, maridos, amai vossas mulheres, assim como Cristo amou a igreja, e se entregou a si mesmo por ela."
Comentário Acadêmico: A orientação para o batismo e o casamento é apoiada por textos bíblicos que enfatizam a importância destes sacramentos como marcas de compromisso e identidade cristã. Estudos, como os de Bruce Riley (1993), destacam a relevância dessas práticas na formação da identidade cristã e no fortalecimento dos laços familiares.
1.2. Preservação da Família
Cursos e Estudos:
Educação da Família: A Igreja promove cursos e estudos com ênfase na educação familiar, abordando aspectos morais e espirituais da vida cristã. Esses recursos ajudam os pais a se conscientizarem de suas responsabilidades na formação de seus filhos.
Prática da Devoção: A promoção da devoção e adoração no lar é incentivada para que a prática da fé não se limite ao ambiente da Igreja, mas seja vivida no cotidiano familiar.
Referências Bíblicas:
Deuteronômio 6:6-7 - "Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te."
Colossenses 3:16 - "A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda sabedoria, ensinando e admoestando-vos uns aos outros em salmos, e hinos, e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão em vosso coração."
Comentário Acadêmico: A ênfase na educação da família e na prática da devoção reflete uma abordagem holística do discipulado cristão. De acordo com o teólogo John Stott (1988), a formação espiritual da família deve ser sustentada por uma prática constante e consciente dos princípios bíblicos, integrando a vida familiar com a vida comunitária.
2. Integração das Famílias na Igreja Local
Contexto e Importância: A Igreja promove a integração das famílias através de diversas atividades comunitárias e eventos que reforçam o sentido de pertencimento e apoio mútuo. A participação ativa das famílias na vida da Igreja fortalece a comunidade e proporciona um ambiente no qual os valores cristãos são vividos e compartilhados.
Referências Bíblicas:
Hebreus 10:24-25 - "E consideremo-nos uns aos outros para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando a nossa congregação, como é o costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros, e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele dia."
Atos 2:46-47 - "E, perseverando unânimes no templo, e partindo o pão de casa em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar."
Comentário Acadêmico: A integração familiar na Igreja local é fundamental para a construção de uma comunidade coesa e espiritualmente saudável. Michael Horton (2001) destaca que a participação ativa na vida da Igreja promove a edificação mútua e fortalece os laços de amor e apoio entre os membros.
Conclusão
O compromisso da Igreja com a família é multifacetado, envolvendo a preparação e preservação dos valores cristãos através de rituais, educação e suporte contínuo. A Igreja não apenas auxilia na formação e fortalecimento das famílias, mas também promove uma integração significativa que enriquece a vida comunitária e espiritual. A parceria entre a Igreja e a família é crucial para o cumprimento dos propósitos divinos e para a construção de uma comunidade cristã robusta e resiliente.
3. A Igreja e o Compromisso com a Família
A Igreja desempenha um papel crucial como aliada da família na formação e preservação dos seus valores e propósitos cristãos. Ela atua como um suporte essencial, oferecendo recursos e orientações que ajudam as famílias a cumprir suas responsabilidades espirituais e morais. Aqui está uma análise detalhada do compromisso da Igreja com a família, com base nos princípios apresentados por Pr. Lourival Dias Neto.
1. Preparação e Preservação da Família
Contexto e Princípios: A Igreja atua como uma auxiliadora na preparação e preservação da família, essencial para a saúde espiritual e moral da comunidade cristã. A preparação inclui a instrução e o suporte durante eventos-chave da vida cristã, como o batismo e o casamento, enquanto a preservação envolve o suporte contínuo através de recursos educacionais e comunitários.
1.1. Preparação da Família
Cerimônias Religiosas:
Batismo: O batismo é visto como um rito de iniciação na fé cristã. A Igreja orienta os pais sobre a importância do batismo como um passo significativo para a entrada dos filhos na comunidade cristã.
Casamento: A cerimônia de casamento é precedida por encontros de orientação pastoral e cursos sobre a vida conjugal cristã. Esses preparativos visam garantir que os casais compreendam e se comprometam com os princípios bíblicos para um casamento saudável e duradouro.
Referências Bíblicas:
Mateus 28:19 - "Ide, portanto, e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo."
Efésios 5:25 - "Vós, maridos, amai vossas mulheres, assim como Cristo amou a igreja, e se entregou a si mesmo por ela."
Comentário Acadêmico: A orientação para o batismo e o casamento é apoiada por textos bíblicos que enfatizam a importância destes sacramentos como marcas de compromisso e identidade cristã. Estudos, como os de Bruce Riley (1993), destacam a relevância dessas práticas na formação da identidade cristã e no fortalecimento dos laços familiares.
1.2. Preservação da Família
Cursos e Estudos:
Educação da Família: A Igreja promove cursos e estudos com ênfase na educação familiar, abordando aspectos morais e espirituais da vida cristã. Esses recursos ajudam os pais a se conscientizarem de suas responsabilidades na formação de seus filhos.
Prática da Devoção: A promoção da devoção e adoração no lar é incentivada para que a prática da fé não se limite ao ambiente da Igreja, mas seja vivida no cotidiano familiar.
Referências Bíblicas:
Deuteronômio 6:6-7 - "Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te."
Colossenses 3:16 - "A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda sabedoria, ensinando e admoestando-vos uns aos outros em salmos, e hinos, e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão em vosso coração."
Comentário Acadêmico: A ênfase na educação da família e na prática da devoção reflete uma abordagem holística do discipulado cristão. De acordo com o teólogo John Stott (1988), a formação espiritual da família deve ser sustentada por uma prática constante e consciente dos princípios bíblicos, integrando a vida familiar com a vida comunitária.
2. Integração das Famílias na Igreja Local
Contexto e Importância: A Igreja promove a integração das famílias através de diversas atividades comunitárias e eventos que reforçam o sentido de pertencimento e apoio mútuo. A participação ativa das famílias na vida da Igreja fortalece a comunidade e proporciona um ambiente no qual os valores cristãos são vividos e compartilhados.
Referências Bíblicas:
Hebreus 10:24-25 - "E consideremo-nos uns aos outros para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando a nossa congregação, como é o costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros, e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele dia."
Atos 2:46-47 - "E, perseverando unânimes no templo, e partindo o pão de casa em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar."
Comentário Acadêmico: A integração familiar na Igreja local é fundamental para a construção de uma comunidade coesa e espiritualmente saudável. Michael Horton (2001) destaca que a participação ativa na vida da Igreja promove a edificação mútua e fortalece os laços de amor e apoio entre os membros.
Conclusão
O compromisso da Igreja com a família é multifacetado, envolvendo a preparação e preservação dos valores cristãos através de rituais, educação e suporte contínuo. A Igreja não apenas auxilia na formação e fortalecimento das famílias, mas também promove uma integração significativa que enriquece a vida comunitária e espiritual. A parceria entre a Igreja e a família é crucial para o cumprimento dos propósitos divinos e para a construção de uma comunidade cristã robusta e resiliente.
3.1. A Igreja e o ensino da Palavra de Deus para a família. A responsabilidade da Igreja e da família consiste em ensinar a Palavra de Deus, aconselhar e guiar seus membros nos preceitos divinos, sendo uma fonte de apoio. Assim, família e igreja devem envidar esforços para que seus membros se desenvolvam na vida espiritual e social, refletindo a gloriosa luz do Senhor, a fim de que o Pai Celestial seja conhecido, temido e glorificado [Ef 3.15-21].
Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical, 1° Trimestre de 2020, Lição 10 – A família e a Igreja): “Igreja como defensora da família – são muitos os desafios para manter uma família dentro dos preceitos bíblicos. À medida que vai se aproximando o fim, os ataques vão se intensificando [ 1Tm 4.1-3; 2Tm 3.1-6]. Portanto, é preciso que a Igreja esteja atenta e continue levantando a “bandeira” da família e prosseguindo na necessária instrução de seus membros quanto aos preceitos divinos em relação aos muitos aspectos que envolvem a família, para que os mesmos não sejam confundidos, influenciados e atraídos pela cultura mundana de desconstrução dos valores cristãos [2Tm 4.2-4].”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
3.1. A Igreja e o Ensino da Palavra de Deus para a Família
A responsabilidade de ensinar a Palavra de Deus e guiar os membros em seus preceitos divinos é um dos papéis centrais tanto da Igreja quanto da família. Ambas as instituições devem colaborar para assegurar que seus membros se desenvolvam espiritualmente e socialmente, refletindo a luz de Cristo em suas vidas. Vamos analisar esta função com base em Efésios 3:15-21 e as observações de Bispo Abner Ferreira.
1. Ensino da Palavra de Deus
Contexto Bíblico: A Igreja e a família são responsáveis por transmitir os princípios bíblicos e orientar a vida espiritual e moral dos indivíduos. O ensino da Palavra de Deus é fundamental para garantir que os membros vivam de acordo com os preceitos divinos e reflitam a luz de Cristo em suas ações e decisões.
Referência Bíblica:
Efésios 3:15-21 - "Do qual toda a família nos céus e na terra recebe o nome; para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior; para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; para que, estando arraigados e fundados em amor, possais perfeitamente compreender com todos os santos qual seja a largura, e o comprimento, e a profundidade, e a altura; e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus."
Comentário Bíblico e Acadêmico: Este texto destaca a importância de uma compreensão profunda do amor de Cristo e da plenitude de Deus. O apóstolo Paulo enfatiza que o ensino da Palavra deve estar enraizado no amor e fundamentado na fé. Segundo o teólogo F.F. Bruce (1984), a compreensão profunda do amor de Cristo é essencial para a maturidade espiritual, e a Igreja tem a responsabilidade de cultivar essa compreensão através do ensino e do discipulado.
2. Desafios e Defesa da Família
Desafios para a Família Cristã: À medida que a sociedade se afasta dos valores cristãos, a Igreja enfrenta o desafio de manter e defender os princípios bíblicos dentro da família. Os ataques à estrutura e aos valores familiares são intensificados, e a Igreja deve estar atenta para proteger e instruir seus membros.
Referências Bíblicas:
1 Timóteo 4:1-3 - "Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios; pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; proibindo o casamento, e mandando a uma abstinência de alimentos que Deus criou para que com ações de graças participem dele os fiéis e os que conhecem a verdade."
2 Timóteo 3:1-6 - "Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis; porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus."
2 Timóteo 4:2-4 - "Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; antes, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si mesmos mestres segundo as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, e se voltarão às fábulas."
Comentário Acadêmico: Bispo Abner Ferreira aponta para a crescente necessidade de uma defesa ativa dos valores familiares cristãos, especialmente em tempos de crescente secularização e desintegração dos valores bíblicos. A obra de George Barna (2012) reflete sobre os desafios enfrentados pela Igreja no contexto moderno e a necessidade urgente de reforçar a instrução bíblica para resistir às influências culturais adversas.
3. Papel da Igreja como Defensora da Família
Atuação da Igreja: A Igreja deve desempenhar um papel proativo na defesa da família, promovendo o ensino da Palavra e encorajando a prática dos princípios bíblicos. Isso inclui o fornecimento de recursos educacionais, aconselhamento pastoral e apoio contínuo para ajudar as famílias a enfrentar desafios e fortalecer sua fé.
Referências Bíblicas:
Deuteronômio 6:6-7 - "Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te."
Salmo 78:4 - "Não o encobriremos a seus filhos, contando à geração vindoura os louvores do Senhor, e o seu poder, e as maravilhas que fez."
Comentário Acadêmico: A defesa da família e o ensino contínuo são essenciais para o desenvolvimento espiritual e moral da próxima geração. Segundo Timothy Keller (2011), a Igreja deve se engajar ativamente na vida das famílias, proporcionando apoio e ensinamentos que sustentem e reforcem os valores cristãos no cotidiano.
Conclusão
O papel da Igreja no ensino da Palavra de Deus e no apoio à família é fundamental para o crescimento espiritual e a saúde moral da comunidade cristã. A Igreja deve ser uma defensora ativa dos valores bíblicos, ajudando as famílias a se desenvolverem e a refletirem a luz de Cristo em todos os aspectos de suas vidas. A colaboração entre Igreja e família é vital para enfrentar os desafios contemporâneos e para a construção de uma comunidade sólida e fiel aos preceitos divinos.
3.1. A Igreja e o Ensino da Palavra de Deus para a Família
A responsabilidade de ensinar a Palavra de Deus e guiar os membros em seus preceitos divinos é um dos papéis centrais tanto da Igreja quanto da família. Ambas as instituições devem colaborar para assegurar que seus membros se desenvolvam espiritualmente e socialmente, refletindo a luz de Cristo em suas vidas. Vamos analisar esta função com base em Efésios 3:15-21 e as observações de Bispo Abner Ferreira.
1. Ensino da Palavra de Deus
Contexto Bíblico: A Igreja e a família são responsáveis por transmitir os princípios bíblicos e orientar a vida espiritual e moral dos indivíduos. O ensino da Palavra de Deus é fundamental para garantir que os membros vivam de acordo com os preceitos divinos e reflitam a luz de Cristo em suas ações e decisões.
Referência Bíblica:
Efésios 3:15-21 - "Do qual toda a família nos céus e na terra recebe o nome; para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior; para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; para que, estando arraigados e fundados em amor, possais perfeitamente compreender com todos os santos qual seja a largura, e o comprimento, e a profundidade, e a altura; e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus."
Comentário Bíblico e Acadêmico: Este texto destaca a importância de uma compreensão profunda do amor de Cristo e da plenitude de Deus. O apóstolo Paulo enfatiza que o ensino da Palavra deve estar enraizado no amor e fundamentado na fé. Segundo o teólogo F.F. Bruce (1984), a compreensão profunda do amor de Cristo é essencial para a maturidade espiritual, e a Igreja tem a responsabilidade de cultivar essa compreensão através do ensino e do discipulado.
2. Desafios e Defesa da Família
Desafios para a Família Cristã: À medida que a sociedade se afasta dos valores cristãos, a Igreja enfrenta o desafio de manter e defender os princípios bíblicos dentro da família. Os ataques à estrutura e aos valores familiares são intensificados, e a Igreja deve estar atenta para proteger e instruir seus membros.
Referências Bíblicas:
1 Timóteo 4:1-3 - "Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios; pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; proibindo o casamento, e mandando a uma abstinência de alimentos que Deus criou para que com ações de graças participem dele os fiéis e os que conhecem a verdade."
2 Timóteo 3:1-6 - "Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis; porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus."
2 Timóteo 4:2-4 - "Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; antes, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si mesmos mestres segundo as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, e se voltarão às fábulas."
Comentário Acadêmico: Bispo Abner Ferreira aponta para a crescente necessidade de uma defesa ativa dos valores familiares cristãos, especialmente em tempos de crescente secularização e desintegração dos valores bíblicos. A obra de George Barna (2012) reflete sobre os desafios enfrentados pela Igreja no contexto moderno e a necessidade urgente de reforçar a instrução bíblica para resistir às influências culturais adversas.
3. Papel da Igreja como Defensora da Família
Atuação da Igreja: A Igreja deve desempenhar um papel proativo na defesa da família, promovendo o ensino da Palavra e encorajando a prática dos princípios bíblicos. Isso inclui o fornecimento de recursos educacionais, aconselhamento pastoral e apoio contínuo para ajudar as famílias a enfrentar desafios e fortalecer sua fé.
Referências Bíblicas:
Deuteronômio 6:6-7 - "Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te."
Salmo 78:4 - "Não o encobriremos a seus filhos, contando à geração vindoura os louvores do Senhor, e o seu poder, e as maravilhas que fez."
Comentário Acadêmico: A defesa da família e o ensino contínuo são essenciais para o desenvolvimento espiritual e moral da próxima geração. Segundo Timothy Keller (2011), a Igreja deve se engajar ativamente na vida das famílias, proporcionando apoio e ensinamentos que sustentem e reforcem os valores cristãos no cotidiano.
Conclusão
O papel da Igreja no ensino da Palavra de Deus e no apoio à família é fundamental para o crescimento espiritual e a saúde moral da comunidade cristã. A Igreja deve ser uma defensora ativa dos valores bíblicos, ajudando as famílias a se desenvolverem e a refletirem a luz de Cristo em todos os aspectos de suas vidas. A colaboração entre Igreja e família é vital para enfrentar os desafios contemporâneos e para a construção de uma comunidade sólida e fiel aos preceitos divinos.
3.2. A importância da Escola Bíblica Dominical para todas as faixas etárias. Em Deuteronômio, a Palavra de Deus instrui acerca da reunião da família para o aprendizado: “Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam e aprendam, e temam ao Senhor, vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta lei:’ [Dt 31.12]. Nesse sentido, a Escola Dominical contribui para a formação espiritual, moral e social, em todas as faixas etárias. A Igreja local é formada por famílias, que se reúnem para adorar a Deus. E essa adoração deve ter o respaldo e a base fundamental na Palavra de Deus. Esta, por sua vez, só pode ser apreendida, através do estudo e do ensino, da doutrina, e do discipulado.
Sarah Cavalcanti (Livro “Uma escola para todos” – Editora Betel, 2018): “A Escola Bíblica Dominical (EBD) tem sido instrumento fundamental e eficiente para a formação cristã, espiritual e moral durante séculos, em razão do estudo sistematizado e aprofundado da Palavra de Deus. Ela é muito mais do que uma reunião dominical ou um hábito adquirido ao longo da vida cristã. A EBD é uma Escola! É a Escola da Bíblia, a Escola da Vida. De fato, “Urna escola para todos”!”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
3.2. A Importância da Escola Bíblica Dominical para Todas as Faixas Etárias
A Escola Bíblica Dominical (EBD) desempenha um papel crucial na formação espiritual, moral e social de cristãos de todas as idades. Essa importância é fundamentada tanto nas instruções bíblicas quanto na prática contínua de ensino e discipulado dentro da Igreja.
1. Fundamento Bíblico e Prático
Contexto Bíblico: O ensino e a aprendizagem da Palavra de Deus são enfatizados em Deuteronômio, onde a reunião da comunidade para ouvir e aprender a Lei é ordenada. Essa prática demonstra a importância da instrução contínua e abrangente para todos os membros da comunidade, desde os mais jovens até os mais velhos.
Referência Bíblica:
Deuteronômio 31:12 - "Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam e aprendam, e temam ao Senhor, vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta lei."
Comentário Bíblico e Acadêmico: Esse versículo enfatiza a importância de reunir toda a comunidade para o aprendizado da Lei de Deus. Segundo o comentarista Matthew Henry (2003), a instrução e o aprendizado devem ser abrangentes e inclusivos, englobando todas as idades e categorias sociais, para garantir que o conhecimento e o temor de Deus sejam propagados e mantidos ao longo das gerações.
2. Contribuição da EBD para a Formação Cristã
Importância da EBD: A EBD é uma ferramenta essencial para o ensino sistemático e aprofundado da Palavra de Deus. Ela proporciona um ambiente estruturado onde os cristãos podem estudar as Escrituras, crescer espiritualmente e aplicar os princípios bíblicos em suas vidas diárias. Isso se alinha com a instrução de Paulo a Timóteo sobre a importância das Escrituras para a formação espiritual.
Referências Bíblicas:
2 Timóteo 3:16-17 - "Toda a Escritura é divinamente inspirada e útil para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra."
Comentário Acadêmico: Sarah Cavalcanti (2018) destaca que a EBD é mais do que uma reunião semanal; é uma instituição educativa fundamental para a formação cristã. A prática de ensino sistemático na EBD permite uma compreensão profunda das Escrituras, promovendo crescimento espiritual e moral.
3. Benefícios para Todas as Faixas Etárias
Educação Cristã Abrangente: A EBD atende a todas as faixas etárias, proporcionando educação adequada para cada grupo etário. Isso inclui desde crianças até adultos, oferecendo uma formação que abrange não só o conhecimento bíblico, mas também a aplicação prática dos ensinamentos na vida cotidiana.
Referências Bíblicas:
Provérbios 22:6 - "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele."
Tito 2:3-5 - "Semelhantemente, as mulheres idosas devem ser reverentes no seu modo de viver, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestres do bem; que ensinem as mulheres mais jovens a amarem a seus maridos e filhos, a serem sensatas, castas, boas donas de casa, sujetas a seus maridos, para que a palavra de Deus não seja blasfemada."
Comentário Acadêmico: A abordagem intergeracional da EBD reflete o princípio bíblico de instrução e aprendizado contínuos. De acordo com John Stott (1996), a educação cristã deve ser adaptada às necessidades de cada fase da vida, garantindo que todos os membros da Igreja sejam edificados e preparados para viver de acordo com a Palavra de Deus.
Conclusão
A Escola Bíblica Dominical é fundamental para a formação espiritual e moral da Igreja, abrangendo todas as faixas etárias e promovendo um entendimento profundo e aplicado das Escrituras. Ela não apenas serve como um meio de ensino, mas também como um instrumento para fortalecer a comunidade cristã, apoiar o crescimento individual e coletivo, e garantir a continuidade da tradição e da prática cristã através das gerações.
3.2. A Importância da Escola Bíblica Dominical para Todas as Faixas Etárias
A Escola Bíblica Dominical (EBD) desempenha um papel crucial na formação espiritual, moral e social de cristãos de todas as idades. Essa importância é fundamentada tanto nas instruções bíblicas quanto na prática contínua de ensino e discipulado dentro da Igreja.
1. Fundamento Bíblico e Prático
Contexto Bíblico: O ensino e a aprendizagem da Palavra de Deus são enfatizados em Deuteronômio, onde a reunião da comunidade para ouvir e aprender a Lei é ordenada. Essa prática demonstra a importância da instrução contínua e abrangente para todos os membros da comunidade, desde os mais jovens até os mais velhos.
Referência Bíblica:
Deuteronômio 31:12 - "Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam e aprendam, e temam ao Senhor, vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta lei."
Comentário Bíblico e Acadêmico: Esse versículo enfatiza a importância de reunir toda a comunidade para o aprendizado da Lei de Deus. Segundo o comentarista Matthew Henry (2003), a instrução e o aprendizado devem ser abrangentes e inclusivos, englobando todas as idades e categorias sociais, para garantir que o conhecimento e o temor de Deus sejam propagados e mantidos ao longo das gerações.
2. Contribuição da EBD para a Formação Cristã
Importância da EBD: A EBD é uma ferramenta essencial para o ensino sistemático e aprofundado da Palavra de Deus. Ela proporciona um ambiente estruturado onde os cristãos podem estudar as Escrituras, crescer espiritualmente e aplicar os princípios bíblicos em suas vidas diárias. Isso se alinha com a instrução de Paulo a Timóteo sobre a importância das Escrituras para a formação espiritual.
Referências Bíblicas:
2 Timóteo 3:16-17 - "Toda a Escritura é divinamente inspirada e útil para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra."
Comentário Acadêmico: Sarah Cavalcanti (2018) destaca que a EBD é mais do que uma reunião semanal; é uma instituição educativa fundamental para a formação cristã. A prática de ensino sistemático na EBD permite uma compreensão profunda das Escrituras, promovendo crescimento espiritual e moral.
3. Benefícios para Todas as Faixas Etárias
Educação Cristã Abrangente: A EBD atende a todas as faixas etárias, proporcionando educação adequada para cada grupo etário. Isso inclui desde crianças até adultos, oferecendo uma formação que abrange não só o conhecimento bíblico, mas também a aplicação prática dos ensinamentos na vida cotidiana.
Referências Bíblicas:
Provérbios 22:6 - "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele."
Tito 2:3-5 - "Semelhantemente, as mulheres idosas devem ser reverentes no seu modo de viver, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestres do bem; que ensinem as mulheres mais jovens a amarem a seus maridos e filhos, a serem sensatas, castas, boas donas de casa, sujetas a seus maridos, para que a palavra de Deus não seja blasfemada."
Comentário Acadêmico: A abordagem intergeracional da EBD reflete o princípio bíblico de instrução e aprendizado contínuos. De acordo com John Stott (1996), a educação cristã deve ser adaptada às necessidades de cada fase da vida, garantindo que todos os membros da Igreja sejam edificados e preparados para viver de acordo com a Palavra de Deus.
Conclusão
A Escola Bíblica Dominical é fundamental para a formação espiritual e moral da Igreja, abrangendo todas as faixas etárias e promovendo um entendimento profundo e aplicado das Escrituras. Ela não apenas serve como um meio de ensino, mas também como um instrumento para fortalecer a comunidade cristã, apoiar o crescimento individual e coletivo, e garantir a continuidade da tradição e da prática cristã através das gerações.
3.3. A Igreja e a formação do caráter cristão na família. Em 2 Timóteo 3.1- 4, percebe-se que a degeneração do caráter humano termina por afetar a Igreja de forma coletiva e o indivíduo, consequentemente, a família. Diante de tanta pressão proveniente de uma geração “corrompida e perversa” [Fp 2.15], é um grande desafio o processo de formação do caráter cristão nos membros das famílias. Principalmente das crianças e dos adolescentes. Pois não é possível isolá-los. Mas é possível que façam parte de uma geração que está avançando para que sejam “conformes à imagem” de Jesus Cristo, para a glória de Deus. Para tanto, as famílias precisam ter convicção da imprescindibilidade e possibilidade de tal formação cristã. Também cada família precisa promover em seu meio um ambiente propício para o desenvolvimento deste processo e não abrir mão da crucial parceria com a Igreja.
Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical, 1° Trimestre de 2020, Lição 10 – A família e a Igreja): “É importantíssimo que cada família procure, no lar, vivenciar as instruções bíblicas para a vida cristã pessoal e familiar e ser, assim, uma testemunha viva para a sociedade acerca do plano divino de redenção, chamando outros para que se convertam a Cristo e passem a fazer parte da Igreja, a grande família de Deus [Ef 2.19].”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
3.3. A Igreja e a Formação do Caráter Cristão na Família
A formação do caráter cristão na família é um desafio significativo, especialmente em um mundo que frequentemente se opõe aos princípios bíblicos. A Igreja desempenha um papel crucial na assistência às famílias para que seus membros, especialmente crianças e adolescentes, desenvolvam um caráter conforme à imagem de Cristo.
1. Contexto Bíblico da Formação do Caráter
Desafios de Caráter em Tempos Difíceis: O apóstolo Paulo descreve a degeneração do caráter humano em 2 Timóteo 3.1-4, destacando uma série de comportamentos perversos que caracterizam uma geração afastada de Deus. Estes comportamentos não apenas afetam a sociedade em geral, mas também impactam diretamente a Igreja e a família cristã.
Referência Bíblica:
2 Timóteo 3:1-4 - "Sabe, porém, isto: nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis. Pois haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, profanos, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus."
Comentário Bíblico e Acadêmico: Neste texto, Paulo descreve uma sociedade marcada por uma moralidade decadente. Segundo o comentarista John Stott (1996), essa degeneração representa uma ameaça tanto para o indivíduo quanto para a comunidade cristã. A pressão cultural externa pode facilmente enfraquecer a integridade moral e espiritual da Igreja e das famílias cristãs.
2. A Formação do Caráter Cristão
Desenvolvimento de um Caráter Cristão: A formação do caráter cristão deve começar na família e ser apoiada pela Igreja. É crucial que as famílias criem um ambiente que favoreça o desenvolvimento de valores e comportamentos cristãos, conforme os princípios estabelecidos na Bíblia. Esse processo não deve ser visto como uma tarefa isolada, mas como uma parceria entre a família e a Igreja.
Referência Bíblica:
Romanos 8:29 - "Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, para que ele seja o primogênito entre muitos irmãos."
Filipenses 2:15 - "Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e perversa, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo."
Comentário Acadêmico: O desenvolvimento do caráter cristão é uma jornada contínua que envolve a transformação da mente e do coração para refletir a imagem de Cristo. Segundo o teólogo N.T. Wright (2010), isso requer um compromisso tanto individual quanto comunitário, onde a família e a Igreja trabalham juntas para modelar e viver os princípios do Reino de Deus.
3. A Parceria Família-Igreja
Importância da Parceria: Para que a formação do caráter cristão seja eficaz, é essencial que haja uma colaboração constante entre a família e a Igreja. A família fornece o ambiente doméstico para a prática diária da fé, enquanto a Igreja oferece apoio, ensino e comunidade. Esta parceria é crucial para criar um ambiente onde os princípios bíblicos possam ser vividos e ensinados consistentemente.
Referência Bíblica:
Efésios 2:19 - "Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e da família de Deus."
Comentário Bíblico e Acadêmico: Bispo Abner Ferreira (2020) ressalta a importância de viver os princípios bíblicos no lar e ser uma testemunha viva para a sociedade. A Igreja e a família devem trabalhar juntas para garantir que as crianças e os adolescentes não apenas aprendam sobre Cristo, mas também vivam esses princípios em suas vidas diárias. A parceria entre a Igreja e a família é, portanto, vital para cultivar um caráter cristão robusto e resiliente.
Conclusão
A formação do caráter cristão é um desafio contínuo, especialmente em um contexto cultural adverso. A colaboração entre a família e a Igreja é essencial para garantir que os princípios bíblicos sejam vividos e transmitidos com eficácia. Ao criar um ambiente de aprendizado e prática da fé, tanto no lar quanto na comunidade, famílias e igrejas podem trabalhar juntas para moldar vidas que reflitam a imagem de Cristo e glorifiquem a Deus.
3.3. A Igreja e a Formação do Caráter Cristão na Família
A formação do caráter cristão na família é um desafio significativo, especialmente em um mundo que frequentemente se opõe aos princípios bíblicos. A Igreja desempenha um papel crucial na assistência às famílias para que seus membros, especialmente crianças e adolescentes, desenvolvam um caráter conforme à imagem de Cristo.
1. Contexto Bíblico da Formação do Caráter
Desafios de Caráter em Tempos Difíceis: O apóstolo Paulo descreve a degeneração do caráter humano em 2 Timóteo 3.1-4, destacando uma série de comportamentos perversos que caracterizam uma geração afastada de Deus. Estes comportamentos não apenas afetam a sociedade em geral, mas também impactam diretamente a Igreja e a família cristã.
Referência Bíblica:
2 Timóteo 3:1-4 - "Sabe, porém, isto: nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis. Pois haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, profanos, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus."
Comentário Bíblico e Acadêmico: Neste texto, Paulo descreve uma sociedade marcada por uma moralidade decadente. Segundo o comentarista John Stott (1996), essa degeneração representa uma ameaça tanto para o indivíduo quanto para a comunidade cristã. A pressão cultural externa pode facilmente enfraquecer a integridade moral e espiritual da Igreja e das famílias cristãs.
2. A Formação do Caráter Cristão
Desenvolvimento de um Caráter Cristão: A formação do caráter cristão deve começar na família e ser apoiada pela Igreja. É crucial que as famílias criem um ambiente que favoreça o desenvolvimento de valores e comportamentos cristãos, conforme os princípios estabelecidos na Bíblia. Esse processo não deve ser visto como uma tarefa isolada, mas como uma parceria entre a família e a Igreja.
Referência Bíblica:
Romanos 8:29 - "Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, para que ele seja o primogênito entre muitos irmãos."
Filipenses 2:15 - "Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e perversa, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo."
Comentário Acadêmico: O desenvolvimento do caráter cristão é uma jornada contínua que envolve a transformação da mente e do coração para refletir a imagem de Cristo. Segundo o teólogo N.T. Wright (2010), isso requer um compromisso tanto individual quanto comunitário, onde a família e a Igreja trabalham juntas para modelar e viver os princípios do Reino de Deus.
3. A Parceria Família-Igreja
Importância da Parceria: Para que a formação do caráter cristão seja eficaz, é essencial que haja uma colaboração constante entre a família e a Igreja. A família fornece o ambiente doméstico para a prática diária da fé, enquanto a Igreja oferece apoio, ensino e comunidade. Esta parceria é crucial para criar um ambiente onde os princípios bíblicos possam ser vividos e ensinados consistentemente.
Referência Bíblica:
Efésios 2:19 - "Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e da família de Deus."
Comentário Bíblico e Acadêmico: Bispo Abner Ferreira (2020) ressalta a importância de viver os princípios bíblicos no lar e ser uma testemunha viva para a sociedade. A Igreja e a família devem trabalhar juntas para garantir que as crianças e os adolescentes não apenas aprendam sobre Cristo, mas também vivam esses princípios em suas vidas diárias. A parceria entre a Igreja e a família é, portanto, vital para cultivar um caráter cristão robusto e resiliente.
Conclusão
A formação do caráter cristão é um desafio contínuo, especialmente em um contexto cultural adverso. A colaboração entre a família e a Igreja é essencial para garantir que os princípios bíblicos sejam vividos e transmitidos com eficácia. Ao criar um ambiente de aprendizado e prática da fé, tanto no lar quanto na comunidade, famílias e igrejas podem trabalhar juntas para moldar vidas que reflitam a imagem de Cristo e glorifiquem a Deus.
EU ENSINEI QUE:
É através da Sua Palavra que Deus normatiza as relações familiares.
CONCLUSÃO
Não é possível separar a Igreja da família, pois ambas contribuem no plano de Deus para a multiplicação e preservação do ser humano, bem como no compartilhamento da fé e dos valores éticos e morais estabelecidos desde remotos tempos, os quais honram e glorificam ao Criador.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A interdependência entre a Igreja e a família é fundamental no plano de Deus para a humanidade. Ambas desempenham papéis vitais na multiplicação e preservação da vida, bem como na transmissão e prática dos valores bíblicos e morais. Vamos explorar isso em mais detalhe:
Interdependência entre Igreja e Família no Plano Divino
1. Multiplicação e Preservação da Vida: Desde a criação, Deus estabeleceu a família como a unidade básica para a multiplicação e preservação da humanidade. Em Gênesis 1:28, Deus ordena a Adão e Eva que sejam fecundos e se multipliquem, e encham a terra. A Igreja, como o Corpo de Cristo, complementa essa missão, ajudando a formar uma comunidade de crentes que preserva e promove os princípios de Deus.
Referência Bíblica:
Gênesis 1:28 - "E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves do céu, e sobre todo o animal que se move sobre a terra."
Comentário Bíblico e Acadêmico: O papel da família e da Igreja no cumprimento da ordem divina de multiplicação é evidente. A família é o primeiro lugar onde os valores de Deus são ensinados e praticados, enquanto a Igreja oferece suporte e expansão dessa formação espiritual. Segundo John Stott (2006), a Igreja atua como uma extensão do plano de Deus para a preservação da vida espiritual e moral.
2. Compartilhamento da Fé e Valores: A transmissão dos valores éticos e morais, conforme estabelecido nas Escrituras, ocorre tanto na família quanto na Igreja. A família é o ambiente onde os filhos aprendem sobre Deus, a moralidade e a ética cristã desde os primeiros anos. A Igreja fornece uma estrutura comunitária e ensino contínuo que reforça e expande esse aprendizado.
Referência Bíblica:
Deuteronômio 6:6-7 - "E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te."
Efésios 6:4 - "E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor."
Comentário Bíblico e Acadêmico: Esses versículos mostram a importância da instrução bíblica no lar e na Igreja. Segundo Gary Chapman (2010), a integração dos ensinamentos bíblicos na vida diária da família e da congregação é crucial para formar uma base sólida de fé e moral. A Igreja complementa o ensino familiar com instrução e comunidade.
3. Honra e Glória ao Criador: Ambas as instituições são chamadas a honrar e glorificar a Deus através de suas ações e ensinamentos. A vida familiar e o ministério da Igreja devem refletir os princípios e a santidade de Deus, buscando sempre a Sua glória em tudo o que fazem.
Referência Bíblica:
1 Coríntios 10:31 - "Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus."
1 Pedro 4:11 - "Se alguém fala, fale segundo as palavras de Deus; se alguém ministra, ministre segundo o poder que Deus suprir; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio para todo o sempre. Amém."
Comentário Bíblico e Acadêmico: A missão da Igreja e da família é glorificar a Deus em todas as suas atividades. A obra de Deus é realizada em ambos os contextos, e a prática da fé deve ser consistente e visível. De acordo com R.C. Sproul (2010), a glorificação de Deus é o propósito final da vida cristã e é cumprida através da fiel execução das responsabilidades de família e Igreja.
Conclusão
A Igreja e a família são inseparáveis no plano de Deus. Juntas, elas trabalham para multiplicar e preservar a vida, transmitir valores e fé, e glorificar a Deus. A colaboração entre essas duas instituições é essencial para cumprir a missão divina e promover uma vida que honra o Criador. Cada uma desempenha um papel único, mas interdependente, no plano de Deus para a humanidade.
A interdependência entre a Igreja e a família é fundamental no plano de Deus para a humanidade. Ambas desempenham papéis vitais na multiplicação e preservação da vida, bem como na transmissão e prática dos valores bíblicos e morais. Vamos explorar isso em mais detalhe:
Interdependência entre Igreja e Família no Plano Divino
1. Multiplicação e Preservação da Vida: Desde a criação, Deus estabeleceu a família como a unidade básica para a multiplicação e preservação da humanidade. Em Gênesis 1:28, Deus ordena a Adão e Eva que sejam fecundos e se multipliquem, e encham a terra. A Igreja, como o Corpo de Cristo, complementa essa missão, ajudando a formar uma comunidade de crentes que preserva e promove os princípios de Deus.
Referência Bíblica:
Gênesis 1:28 - "E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves do céu, e sobre todo o animal que se move sobre a terra."
Comentário Bíblico e Acadêmico: O papel da família e da Igreja no cumprimento da ordem divina de multiplicação é evidente. A família é o primeiro lugar onde os valores de Deus são ensinados e praticados, enquanto a Igreja oferece suporte e expansão dessa formação espiritual. Segundo John Stott (2006), a Igreja atua como uma extensão do plano de Deus para a preservação da vida espiritual e moral.
2. Compartilhamento da Fé e Valores: A transmissão dos valores éticos e morais, conforme estabelecido nas Escrituras, ocorre tanto na família quanto na Igreja. A família é o ambiente onde os filhos aprendem sobre Deus, a moralidade e a ética cristã desde os primeiros anos. A Igreja fornece uma estrutura comunitária e ensino contínuo que reforça e expande esse aprendizado.
Referência Bíblica:
Deuteronômio 6:6-7 - "E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te."
Efésios 6:4 - "E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor."
Comentário Bíblico e Acadêmico: Esses versículos mostram a importância da instrução bíblica no lar e na Igreja. Segundo Gary Chapman (2010), a integração dos ensinamentos bíblicos na vida diária da família e da congregação é crucial para formar uma base sólida de fé e moral. A Igreja complementa o ensino familiar com instrução e comunidade.
3. Honra e Glória ao Criador: Ambas as instituições são chamadas a honrar e glorificar a Deus através de suas ações e ensinamentos. A vida familiar e o ministério da Igreja devem refletir os princípios e a santidade de Deus, buscando sempre a Sua glória em tudo o que fazem.
Referência Bíblica:
1 Coríntios 10:31 - "Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus."
1 Pedro 4:11 - "Se alguém fala, fale segundo as palavras de Deus; se alguém ministra, ministre segundo o poder que Deus suprir; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio para todo o sempre. Amém."
Comentário Bíblico e Acadêmico: A missão da Igreja e da família é glorificar a Deus em todas as suas atividades. A obra de Deus é realizada em ambos os contextos, e a prática da fé deve ser consistente e visível. De acordo com R.C. Sproul (2010), a glorificação de Deus é o propósito final da vida cristã e é cumprida através da fiel execução das responsabilidades de família e Igreja.
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