TEXTO PRINCIPAL ” Os sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrel...
TEXTO PRINCIPAL
” Os sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente.’ (Dn 12.3)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz - Daniel 12.3
Texto Principal: "Os sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente." (Dn 12.3)
1. Contexto Histórico
O livro de Daniel é uma obra profética escrita durante o exílio babilônico dos israelitas, abrangendo temas de soberania divina, esperança e a luta entre o bem e o mal. Daniel, um dos principais conselheiros do rei da Babilônia, vivia em um contexto de opressão e idolatria, onde a fidelidade a Deus era desafiada. O capítulo 12, em particular, aborda a ressurreição dos mortos e a recompensa dos justos, encerrando as visões apocalípticas que caracterizam a obra.
2. A Natureza dos “Sábios”
A palavra hebraica para "sábios" aqui é "ḥakamim" (חֲכָמִים), que se refere àqueles que são conhecedores da Lei de Deus e vivem de acordo com ela. Na tradição hebraica, a sabedoria é mais do que mero conhecimento; é um estilo de vida que reflete a reverência a Deus e a prática da justiça. A sabedoria é associada à capacidade de ensinar e guiar outros na retidão, conforme Provérbios 4.7: “A sabedoria é a principal coisa; adquire, pois, a sabedoria.”
3. Resplendor e Recompensa
A metáfora do “resplandecer” é poderosa. O termo hebraico “zarach” (זָרַח) implica em brilhar ou irradiar luz. Essa imagem evoca a ideia de que aqueles que são sábios e que ensinam a justiça serão reconhecidos e exaltados por Deus. A conexão entre sabedoria e resplendor sugere que a verdadeira sabedoria se manifesta através de ações que glorificam a Deus e iluminam o caminho dos outros.
4. O Papel dos Que Ensinam Justiça
Os que “ensinam a justiça” têm um papel crucial na formação moral e espiritual da comunidade. O ensino da justiça está profundamente enraizado na missão de Israel como um povo separado, chamado para ser luz para as nações (Isaías 42.6). A justiça, neste contexto, não é apenas uma questão legal, mas implica em um relacionamento correto com Deus e com o próximo, promovendo a equidade e o amor.
5. A Eternidade da Recompensa
A expressão “sempre e eternamente” enfatiza a natureza eterna da recompensa dos justos. O hebraico "olam" (עוֹלָם) refere-se a um tempo indefinido, tanto no presente quanto no futuro. Isso sugere que a recompensa divina é duradoura e transcende a vida terrena, afirmando a esperança da ressurreição e da vida eterna, uma mensagem central no judaísmo e cristianismo.
6. Reflexões Teológicas
A promessa de que os sábios e os que ensinam a justiça brilharão é uma afirmação da soberania de Deus sobre a história. Em um mundo repleto de injustiça e opressão, esta esperança se torna uma âncora para os crentes. A ressurreição e a recompensa final servem para encorajar a perseverança na fé e a prática da justiça, mesmo diante das adversidades.
7. Interpretações e Opiniões Acadêmicas
Estudiosos como John Goldingay e Tremper Longman III, em seus comentários sobre o Antigo Testamento, ressaltam a importância de Daniel 12.3 como um culminar do tema da esperança na restauração de Israel e na afirmação de que a vida após a morte é uma expectativa central da fé judaica. Isso também ressoa no Novo Testamento, onde Jesus fala da recompensa dos justos em Mateus 13.43.
8. Conclusão
Daniel 12.3 não é apenas uma promessa de recompensa, mas um chamado à sabedoria e à justiça. A vida do crente deve refletir a luz de Cristo, como um testemunho ao mundo ao seu redor. Essa passagem nos encoraja a ser perseverantes e a ensinar a justiça, vivendo em conformidade com os valores do Reino de Deus, com a certeza de que nossa esperança e recompensa estão firmadas nas promessas eternas de Deus.
Referências Bíblicas
- Provérbios 4.7: "A sabedoria é a principal coisa; adquire, pois, a sabedoria."
- Isaías 42.6: "Eu, o Senhor, te chamei na justiça…"
- Mateus 13.43: "Então, os justos resplandecerão como o sol no Reino de seu Pai."
Essa análise enfatiza a importância da sabedoria e do ensino da justiça, ressaltando as promessas de Deus para aqueles que permanecem fiéis em sua missão.
Texto Principal: "Os sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente." (Dn 12.3)
1. Contexto Histórico
O livro de Daniel é uma obra profética escrita durante o exílio babilônico dos israelitas, abrangendo temas de soberania divina, esperança e a luta entre o bem e o mal. Daniel, um dos principais conselheiros do rei da Babilônia, vivia em um contexto de opressão e idolatria, onde a fidelidade a Deus era desafiada. O capítulo 12, em particular, aborda a ressurreição dos mortos e a recompensa dos justos, encerrando as visões apocalípticas que caracterizam a obra.
2. A Natureza dos “Sábios”
A palavra hebraica para "sábios" aqui é "ḥakamim" (חֲכָמִים), que se refere àqueles que são conhecedores da Lei de Deus e vivem de acordo com ela. Na tradição hebraica, a sabedoria é mais do que mero conhecimento; é um estilo de vida que reflete a reverência a Deus e a prática da justiça. A sabedoria é associada à capacidade de ensinar e guiar outros na retidão, conforme Provérbios 4.7: “A sabedoria é a principal coisa; adquire, pois, a sabedoria.”
3. Resplendor e Recompensa
A metáfora do “resplandecer” é poderosa. O termo hebraico “zarach” (זָרַח) implica em brilhar ou irradiar luz. Essa imagem evoca a ideia de que aqueles que são sábios e que ensinam a justiça serão reconhecidos e exaltados por Deus. A conexão entre sabedoria e resplendor sugere que a verdadeira sabedoria se manifesta através de ações que glorificam a Deus e iluminam o caminho dos outros.
4. O Papel dos Que Ensinam Justiça
Os que “ensinam a justiça” têm um papel crucial na formação moral e espiritual da comunidade. O ensino da justiça está profundamente enraizado na missão de Israel como um povo separado, chamado para ser luz para as nações (Isaías 42.6). A justiça, neste contexto, não é apenas uma questão legal, mas implica em um relacionamento correto com Deus e com o próximo, promovendo a equidade e o amor.
5. A Eternidade da Recompensa
A expressão “sempre e eternamente” enfatiza a natureza eterna da recompensa dos justos. O hebraico "olam" (עוֹלָם) refere-se a um tempo indefinido, tanto no presente quanto no futuro. Isso sugere que a recompensa divina é duradoura e transcende a vida terrena, afirmando a esperança da ressurreição e da vida eterna, uma mensagem central no judaísmo e cristianismo.
6. Reflexões Teológicas
A promessa de que os sábios e os que ensinam a justiça brilharão é uma afirmação da soberania de Deus sobre a história. Em um mundo repleto de injustiça e opressão, esta esperança se torna uma âncora para os crentes. A ressurreição e a recompensa final servem para encorajar a perseverança na fé e a prática da justiça, mesmo diante das adversidades.
7. Interpretações e Opiniões Acadêmicas
Estudiosos como John Goldingay e Tremper Longman III, em seus comentários sobre o Antigo Testamento, ressaltam a importância de Daniel 12.3 como um culminar do tema da esperança na restauração de Israel e na afirmação de que a vida após a morte é uma expectativa central da fé judaica. Isso também ressoa no Novo Testamento, onde Jesus fala da recompensa dos justos em Mateus 13.43.
8. Conclusão
Daniel 12.3 não é apenas uma promessa de recompensa, mas um chamado à sabedoria e à justiça. A vida do crente deve refletir a luz de Cristo, como um testemunho ao mundo ao seu redor. Essa passagem nos encoraja a ser perseverantes e a ensinar a justiça, vivendo em conformidade com os valores do Reino de Deus, com a certeza de que nossa esperança e recompensa estão firmadas nas promessas eternas de Deus.
Referências Bíblicas
- Provérbios 4.7: "A sabedoria é a principal coisa; adquire, pois, a sabedoria."
- Isaías 42.6: "Eu, o Senhor, te chamei na justiça…"
- Mateus 13.43: "Então, os justos resplandecerão como o sol no Reino de seu Pai."
Essa análise enfatiza a importância da sabedoria e do ensino da justiça, ressaltando as promessas de Deus para aqueles que permanecem fiéis em sua missão.
RESUMO DA LIÇÃO
Deus é o Soberano da história e no final de todas as coisas trará juízo aos ímpios e libertará o seu povo fiel.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz - Resumo da Lição sobre a Soberania de Deus
Tema Central: Deus é o Soberano da história e, no final de todas as coisas, trará juízo aos ímpios e libertará o Seu povo fiel.
1. Contexto Bíblico
A soberania de Deus é um tema central nas Escrituras. Desde a criação (Gênesis 1) até a consumação da história (Apocalipse), a Bíblia revela um Deus que dirige e controla todos os eventos, conforme Sua vontade. Em passagens como Salmos 103.19, “O Senhor estabeleceu o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo,” encontramos a reafirmação do controle divino sobre todas as nações e eventos da história.
2. A Natureza da Soberania de Deus
A palavra hebraica para soberania, “malkuth” (מַמְלָכָה), refere-se ao reino e domínio de Deus. Isso implica não apenas em autoridade, mas em um governo ativo e intervencionista. A soberania de Deus também abrange Sua capacidade de cumprir Suas promessas, como visto em Jeremias 29.11, onde Ele declara: “Porque eu sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor, pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais.”
3. Juízo aos Ímpios
A Bíblia é clara sobre a inevitabilidade do juízo divino. Em Ezequiel 18.30, Deus convoca Seu povo a se converter e a se afastar de suas transgressões, prometendo justiça. No Novo Testamento, 2 Pedro 3.7 fala sobre a preservação do mundo para o dia do juízo, quando os ímpios serão destruídos. O juízo é uma expressão da justiça de Deus e do Seu caráter santo, que não pode tolerar o pecado.
4. Libertação do Povo Fiel
A promessa de libertação para o povo de Deus é um tema recorrente, manifestando-se desde a saída do Egito (Êxodo 12) até a promessa de restauração em Apocalipse 21.4, onde Deus diz que “enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas passaram.” A libertação dos fiéis é o cumprimento das promessas divinas e reflete o amor e a fidelidade de Deus para com aqueles que O servem.
5. Interpretações e Opiniões Acadêmicas
Teólogos como R. C. Sproul e John Piper têm explorado a soberania de Deus em suas obras, enfatizando que a soberania não exclui a responsabilidade humana, mas que ambas coexistem dentro do plano divino. Sproul, em particular, argumenta que a soberania de Deus é a razão pela qual temos esperança, pois significa que nada acontece por acaso; tudo está sob o controle de um Deus que é bom e justo.
6. A Esperança da Consumação
A expectativa do juízo e da libertação é uma fonte de esperança para os crentes. Romanos 8.18 diz: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.” A glória futura é a confirmação de que Deus é fiel e que Sua soberania culminará em um reino eterno onde a justiça e a paz prevalecerão.
7. Reflexão Final
Entender que Deus é Soberano na história nos encoraja a confiar Nele em tempos de crise. A promessa de juízo aos ímpios e libertação aos fiéis nos convida a viver de maneira justa, a proclamar a mensagem de salvação e a esperar com esperança a volta do nosso Senhor, quando todas as coisas serão restauradas e a justiça será plenamente realizada.
Referências Bíblicas
- Salmos 103.19: “O Senhor estabeleceu o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo.”
- Ezequiel 18.30: “Convertei-vos e apartai-vos de todas as vossas transgressões.”
- Apocalipse 21.4: “E Deus limpará de seus olhos toda lágrima… porque já as primeiras coisas passaram.”
- Romanos 8.18: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.”
Esse resumo reforça a importância da soberania de Deus e a esperança que ela traz, assegurando aos crentes que, apesar das dificuldades e injustiças do mundo, Deus tem um plano soberano que culminará em libertação e justiça.
Tema Central: Deus é o Soberano da história e, no final de todas as coisas, trará juízo aos ímpios e libertará o Seu povo fiel.
1. Contexto Bíblico
A soberania de Deus é um tema central nas Escrituras. Desde a criação (Gênesis 1) até a consumação da história (Apocalipse), a Bíblia revela um Deus que dirige e controla todos os eventos, conforme Sua vontade. Em passagens como Salmos 103.19, “O Senhor estabeleceu o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo,” encontramos a reafirmação do controle divino sobre todas as nações e eventos da história.
2. A Natureza da Soberania de Deus
A palavra hebraica para soberania, “malkuth” (מַמְלָכָה), refere-se ao reino e domínio de Deus. Isso implica não apenas em autoridade, mas em um governo ativo e intervencionista. A soberania de Deus também abrange Sua capacidade de cumprir Suas promessas, como visto em Jeremias 29.11, onde Ele declara: “Porque eu sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor, pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais.”
3. Juízo aos Ímpios
A Bíblia é clara sobre a inevitabilidade do juízo divino. Em Ezequiel 18.30, Deus convoca Seu povo a se converter e a se afastar de suas transgressões, prometendo justiça. No Novo Testamento, 2 Pedro 3.7 fala sobre a preservação do mundo para o dia do juízo, quando os ímpios serão destruídos. O juízo é uma expressão da justiça de Deus e do Seu caráter santo, que não pode tolerar o pecado.
4. Libertação do Povo Fiel
A promessa de libertação para o povo de Deus é um tema recorrente, manifestando-se desde a saída do Egito (Êxodo 12) até a promessa de restauração em Apocalipse 21.4, onde Deus diz que “enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas passaram.” A libertação dos fiéis é o cumprimento das promessas divinas e reflete o amor e a fidelidade de Deus para com aqueles que O servem.
5. Interpretações e Opiniões Acadêmicas
Teólogos como R. C. Sproul e John Piper têm explorado a soberania de Deus em suas obras, enfatizando que a soberania não exclui a responsabilidade humana, mas que ambas coexistem dentro do plano divino. Sproul, em particular, argumenta que a soberania de Deus é a razão pela qual temos esperança, pois significa que nada acontece por acaso; tudo está sob o controle de um Deus que é bom e justo.
6. A Esperança da Consumação
A expectativa do juízo e da libertação é uma fonte de esperança para os crentes. Romanos 8.18 diz: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.” A glória futura é a confirmação de que Deus é fiel e que Sua soberania culminará em um reino eterno onde a justiça e a paz prevalecerão.
7. Reflexão Final
Entender que Deus é Soberano na história nos encoraja a confiar Nele em tempos de crise. A promessa de juízo aos ímpios e libertação aos fiéis nos convida a viver de maneira justa, a proclamar a mensagem de salvação e a esperar com esperança a volta do nosso Senhor, quando todas as coisas serão restauradas e a justiça será plenamente realizada.
Referências Bíblicas
- Salmos 103.19: “O Senhor estabeleceu o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo.”
- Ezequiel 18.30: “Convertei-vos e apartai-vos de todas as vossas transgressões.”
- Apocalipse 21.4: “E Deus limpará de seus olhos toda lágrima… porque já as primeiras coisas passaram.”
- Romanos 8.18: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.”
Esse resumo reforça a importância da soberania de Deus e a esperança que ela traz, assegurando aos crentes que, apesar das dificuldades e injustiças do mundo, Deus tem um plano soberano que culminará em libertação e justiça.
LEITURA SEMANAL
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Leitura Semanal e Comentário
SEGUNDA – 1 Pe 5.8; Ef 6.12Levando o mundo espiritual a sérioEssas passagens nos lembram da realidade do combate espiritual. Pedro nos exorta a estar sóbrios e vigilantes, pois o diabo, como um leão que ruge, busca a quem possa devorar. Em Efésios, Paulo esclarece que nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra as forças espirituais do mal. Isso nos chama a uma vida de discernimento e oração, reconhecendo que há uma batalha invisível que afeta nosso dia a dia.TERÇA – Jr 30.7Tempo da angústia de JacóJeremias profetiza sobre um tempo de grande angústia, que se referia ao exílio de Israel, mas também pode ser visto como uma referência escatológica. Essa passagem destaca a importância do arrependimento e da volta a Deus, enfatizando que mesmo em meio à angústia, Ele promete libertação e restauração para o Seu povo.QUARTA – 1Ts 4.16A ressurreição dos salvosEsta passagem é uma poderosa afirmação da esperança cristã na ressurreição. A promessa de que o Senhor descerá do céu e os mortos em Cristo ressuscitarão é uma fonte de consolo para os crentes. Refere-se ao momento em que os que estão vivos serão arrebatados, trazendo esperança e expectativa sobre a vida eterna.QUINTA – Ap 16.16A batalha do ArmagedomO Armagedom é apresentado como o clímax do conflito entre as forças do bem e do mal. Esta passagem nos alerta sobre o juízo iminente e a soberania de Deus sobre a história. É um lembrete da certeza da vitória de Cristo e da derrota final de todo o mal.SEXTA – 2Ts 2.8; Ap 19.20A destruição do AnticristoEssas passagens descrevem a derrota do Anticristo, um evento que traz esperança aos fiéis. A destruição do homem da iniquidade é uma demonstração do poder e da justiça de Deus, revelando que, apesar das aparências, a vitória pertence ao Senhor.SÁBADO – Ap 2.10Fiel até a morteEsta passagem é uma exortação à fidelidade em meio à tribulação. O incentivo para ser fiel até a morte e receber a coroa da vida é um poderoso lembrete de que nossas lutas nesta vida não são em vão. A fidelidade em Cristo traz recompensa eterna.Reflexão Geral
A leitura semanal nos convida a refletir sobre a seriedade da vida cristã, a realidade do mundo espiritual, e a esperança da ressurreição e vitória final em Cristo. Em tempos de dificuldade, essas verdades nos encorajam a permanecer firmes na fé, cientes de que Deus é soberano e que Ele garantiu a nossa vitória através de Jesus.
Leitura Semanal e Comentário
Reflexão Geral
A leitura semanal nos convida a refletir sobre a seriedade da vida cristã, a realidade do mundo espiritual, e a esperança da ressurreição e vitória final em Cristo. Em tempos de dificuldade, essas verdades nos encorajam a permanecer firmes na fé, cientes de que Deus é soberano e que Ele garantiu a nossa vitória através de Jesus.
OBJETIVOS
INTERAÇÃO
Prezado(a) professor(a), estamos chegando ao final do estudo do livro de Daniel. Agora, Daniel, com mais de oitenta anos de idade, vive um momento singular em sua vida. Nesse contexto, os judeus haviam obtido permissão para retornar à Terra Prometida, é natural supor que ele, com esse anseio em seu coração, considerasse a possibilidade de retornar a Jerusalém. No entanto, por razões desconhecidas, permaneceu na Babilônia. Nesse ponto crucial, Deus ainda tinha uma última revisão para transmitir a seu dedicado servo, e essa revelação foi registrada nos capítulos 10 a 12. Assim, nesse derradeiro estudo, somos conduzidos à conclusão da missão profética de Daniel. Este homem, amado no céu, está encerrando a carreira de fé e o seu testemunho público. Nessa oportunidade, relembre aos seus alunos a desafiadora, porém triunfante, jornada do jovem servo de Deus que cresceu e amadureceu na Babilônia, sempre com o coração guardado, Sua vida continua a nos inspirar a manter uma fidelidade inabalável até o fim.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: "O Fim de Todas as Coisas"
Objetivo: Refletir sobre a soberania de Deus na história e a esperança cristã em meio às dificuldades, conforme ensinado na Lição 13.
Material Necessário:
- Cartões em branco (ou papéis cortados)
- Canetas coloridas
- Uma caixa ou recipiente
- Um cronômetro (opcional)
Preparação:
- Antes da dinâmica, escreva algumas perguntas ou afirmações no topo dos cartões. Exemplo:
- "O que significa para você a esperança em Cristo?"
- "Como podemos permanecer firmes na fé durante tempos difíceis?"
- "Cite uma promessa de Deus que te dá esperança."
- "O que você espera do futuro, segundo as Escrituras?"
Passos da Dinâmica:
- Introdução (5 minutos):
- Comece explicando o tema da lição e a importância de entender o fim de todas as coisas à luz da soberania de Deus. Fale sobre a relevância das promessas de Deus para os cristãos.
- Escrita (10 minutos):
- Distribua os cartões em branco e canetas para os participantes.
- Peça que cada um escreva uma resposta ou reflexão em seu cartão, respondendo a uma das perguntas que você preparou.
- Compartilhamento (15 minutos):
- Após todos terem escrito, reúna o grupo em um círculo. Cada participante, na sua vez, deve compartilhar o que escreveu, explicando seu pensamento.
- À medida que compartilham, incentive outros a fazer perguntas ou adicionar suas próprias reflexões relacionadas.
- Coleta e Reflexão (10 minutos):
- Após todos compartilharem, peça que cada um coloque seu cartão na caixa ou recipiente.
- Em seguida, retire um cartão aleatoriamente e leia em voz alta. Peça ao grupo que reflita sobre a mensagem ou a ideia apresentada naquele cartão.
- Oração (5 minutos):
- Encerre a dinâmica com uma oração, pedindo a Deus que fortaleça a esperança e a fidelidade de cada um em face das dificuldades da vida.
Considerações Finais: Essa dinâmica não apenas promove um espaço de reflexão sobre a esperança cristã, mas também cria um ambiente de apoio mútuo, onde os participantes podem compartilhar experiências e crescer juntos na fé.
Dinâmica: "O Fim de Todas as Coisas"
Objetivo: Refletir sobre a soberania de Deus na história e a esperança cristã em meio às dificuldades, conforme ensinado na Lição 13.
Material Necessário:
- Cartões em branco (ou papéis cortados)
- Canetas coloridas
- Uma caixa ou recipiente
- Um cronômetro (opcional)
Preparação:
- Antes da dinâmica, escreva algumas perguntas ou afirmações no topo dos cartões. Exemplo:
- "O que significa para você a esperança em Cristo?"
- "Como podemos permanecer firmes na fé durante tempos difíceis?"
- "Cite uma promessa de Deus que te dá esperança."
- "O que você espera do futuro, segundo as Escrituras?"
Passos da Dinâmica:
- Introdução (5 minutos):
- Comece explicando o tema da lição e a importância de entender o fim de todas as coisas à luz da soberania de Deus. Fale sobre a relevância das promessas de Deus para os cristãos.
- Escrita (10 minutos):
- Distribua os cartões em branco e canetas para os participantes.
- Peça que cada um escreva uma resposta ou reflexão em seu cartão, respondendo a uma das perguntas que você preparou.
- Compartilhamento (15 minutos):
- Após todos terem escrito, reúna o grupo em um círculo. Cada participante, na sua vez, deve compartilhar o que escreveu, explicando seu pensamento.
- À medida que compartilham, incentive outros a fazer perguntas ou adicionar suas próprias reflexões relacionadas.
- Coleta e Reflexão (10 minutos):
- Após todos compartilharem, peça que cada um coloque seu cartão na caixa ou recipiente.
- Em seguida, retire um cartão aleatoriamente e leia em voz alta. Peça ao grupo que reflita sobre a mensagem ou a ideia apresentada naquele cartão.
- Oração (5 minutos):
- Encerre a dinâmica com uma oração, pedindo a Deus que fortaleça a esperança e a fidelidade de cada um em face das dificuldades da vida.
Considerações Finais: Essa dinâmica não apenas promove um espaço de reflexão sobre a esperança cristã, mas também cria um ambiente de apoio mútuo, onde os participantes podem compartilhar experiências e crescer juntos na fé.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Caro(a) professor(a), com a graça de Deus, chegamos ao final de mais um trimestre. Esperamos que as Lições tenham implantado nos corações de seus alunos a esperança de que Jesus voltará a qualquer momento e que vale a pena ser fiel até o fim. Na lição de hoje, estudaremos os últimos três capítulos do livro de Daniel, Reproduza o quadro abaixo com a síntese do conteúdo da profecia final.
CAPÍTULO | TEMA | RESUMO |
10 | Visão do Homem Vestido de Linho | Daniel tem uma visão de um homem vestido de linho com um cinto de ouro. – O homem fala sobre seu conflito espiritual com o prÍncipe da Pérsia |
11 | Profecia sobre os Reis do Norte e do Sul. | Profecia detalhada sobre os reis do Norte e do Sul e seus conflitos. – Descreve alianças, traições e um rei que se exaltará sobre os deuses. Termina com referências ao fim dos tempos e a vitória de Deus. |
12 | O Tempo do Fim e a Ressurreição | Continua com a mensagem do tempo do fim. Menciona a ressurreição dos mortos e o “Livro da Vida”. Daniel é instruído a fechar e selar o Livro até o tempo do fim. |
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TEXTO Bíblico
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz - Comentário Bíblico de Daniel 12.1-13
Versículo 1
"E, naquele tempo, se levantará Miguel o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro."
Miguel é identificado como um arcanjo que tem um papel protetor sobre Israel. O termo "grande príncipe" (מָשִׁיחַ, mashiach, que significa "ungido") sugere a importância de Miguel no plano de Deus. A "angústia" mencionada refere-se a um período de grande tribulação, que é ecoado em outras passagens proféticas, como em Mateus 24.21. O "livro" é frequentemente interpretado como o Livro da Vida, que contém os nomes dos redimidos.
Versículo 2
"E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno."
Este versículo é um dos primeiros testemunhos explícitos sobre a ressurreição, que divide as pessoas em dois destinos. A "vida eterna" é a recompensa para os justos, enquanto "vergonha e desprezo eterno" se referem ao juízo dos ímpios. A ressurreição é uma esperança central no cristianismo, conforme Paulo elabora em 1 Coríntios 15.
Versículo 3
"Os sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente."
Os "sábios" referem-se aos que buscam e seguem a verdade divina, e sua recompensa é gloriosa. O resplendor no firmamento simboliza a luz e a glória que emanam da sabedoria. Isso ecoa a ideia de que o conhecimento de Deus traz um tipo de iluminação que transcende a vida terrena (cf. Mateus 13.43).
Versículo 4
"E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará."
A instrução para "fechar" e "selar" o livro sugere que as revelações contidas nele seriam para um tempo futuro, quando haveria maior compreensão. A frase "muitos correrão de uma parte para outra" pode indicar uma busca incessante por conhecimento e entendimento, que se intensificou na modernidade.
Versículos 5-7
"E eu, Daniel olhei, e eis que estavam outros dois, um desta banda, à beira do rio, e o outro da outra banda, a beira do rio. E ele disse ao homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio: Que tempo haverá até ao fim das maravilhas? E ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, quando levantou a sua mão direita e a sua mão esquerda ao céu e jurou, por aquele que vive eternamente, que depois de um tempo, de tempos e metade de um tempo, e quando tiverem acabado de destruir o poder do povo santo, todas essas coisas serão cumpridas."
Daniel observa uma cena celestial com dois anjos conversando e um homem vestido de linho (geralmente entendido como Cristo). O "tempo, de tempos e metade de um tempo" é um enigma, muitas vezes interpretado como 3,5 anos, representando um período de tribulação, associado ao "poder do povo santo".
Versículo 8
"Eu, pois, ouvi, mas não entendi; por isso, eu disse: Senhor meu, qual será o fim dessas coisas?"
Daniel expressa sua confusão e busca por entendimento, algo com o que muitos crentes se identificam ao se depararem com profecias complexas. Isso destaca a natureza revelatória da profecia e a necessidade de confiar em Deus para entendimento.
Versículo 9
"E ele disse: Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim."
A resposta enfatiza que a compreensão total dos eventos profetizados não seria dada a Daniel, mas que seriam revelados no "tempo do fim". Isso reflete a ideia de que Deus tem um plano divino que se desenrolará em Sua própria hora.
Versículo 10
"Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão."
Aqui, a purificação é uma imagem de santificação e crescimento na fé, contrastando com a impiedade dos ímpios. A distinção entre os sábios e ímpios ecoa os ensinamentos de Provérbios, onde a sabedoria é frequentemente associada ao temor do Senhor.
Versículo 11
"E, desde o tempo em que o contínuo sacrifício for tirado e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias."
A "abominação desoladora" é uma referência a uma profanação do sagrado, mencionada em outras passagens, como em Mateus 24.15. Os 1.290 dias referem-se a um período específico de tribulação, com interpretações variadas sobre seu significado escatológico.
Versículo 12
"Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias."
A bem-aventurança aqui é dada àqueles que perseveram na fé durante tempos difíceis. O número 1.335 é muitas vezes considerado um tempo de expectativa ou um período de bênção após a tribulação.
Versículo 13
"Tu, porém, vai até ao fim; porque repousarás e estarás na tua sorte, no fim dos dias."
Este versículo é um encorajamento a Daniel para que persevere até o final de sua vida. "Repousarás" sugere a morte física, mas também implica um descanso em Deus. A "sua sorte" é uma referência à recompensa e à vida eterna, algo que é um tema central nas Escrituras (cf. Apocalipse 22.12).
Considerações Finais
Este capítulo de Daniel oferece uma visão abrangente do plano de Deus para a história, abordando tanto a tribulação como a esperança de ressurreição e restauração. O papel dos sábios e a distinção entre os justos e ímpios sublinham a importância da fé e da perseverança. Os ensinamentos contidos neste texto são fundamentais para a compreensão do escatológico na tradição cristã, reforçando a esperança em Cristo e a certeza da vitória final sobre o mal.
Versículo 1
"E, naquele tempo, se levantará Miguel o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro."
Miguel é identificado como um arcanjo que tem um papel protetor sobre Israel. O termo "grande príncipe" (מָשִׁיחַ, mashiach, que significa "ungido") sugere a importância de Miguel no plano de Deus. A "angústia" mencionada refere-se a um período de grande tribulação, que é ecoado em outras passagens proféticas, como em Mateus 24.21. O "livro" é frequentemente interpretado como o Livro da Vida, que contém os nomes dos redimidos.
Versículo 2
"E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno."
Este versículo é um dos primeiros testemunhos explícitos sobre a ressurreição, que divide as pessoas em dois destinos. A "vida eterna" é a recompensa para os justos, enquanto "vergonha e desprezo eterno" se referem ao juízo dos ímpios. A ressurreição é uma esperança central no cristianismo, conforme Paulo elabora em 1 Coríntios 15.
Versículo 3
"Os sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente."
Os "sábios" referem-se aos que buscam e seguem a verdade divina, e sua recompensa é gloriosa. O resplendor no firmamento simboliza a luz e a glória que emanam da sabedoria. Isso ecoa a ideia de que o conhecimento de Deus traz um tipo de iluminação que transcende a vida terrena (cf. Mateus 13.43).
Versículo 4
"E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará."
A instrução para "fechar" e "selar" o livro sugere que as revelações contidas nele seriam para um tempo futuro, quando haveria maior compreensão. A frase "muitos correrão de uma parte para outra" pode indicar uma busca incessante por conhecimento e entendimento, que se intensificou na modernidade.
Versículos 5-7
"E eu, Daniel olhei, e eis que estavam outros dois, um desta banda, à beira do rio, e o outro da outra banda, a beira do rio. E ele disse ao homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio: Que tempo haverá até ao fim das maravilhas? E ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, quando levantou a sua mão direita e a sua mão esquerda ao céu e jurou, por aquele que vive eternamente, que depois de um tempo, de tempos e metade de um tempo, e quando tiverem acabado de destruir o poder do povo santo, todas essas coisas serão cumpridas."
Daniel observa uma cena celestial com dois anjos conversando e um homem vestido de linho (geralmente entendido como Cristo). O "tempo, de tempos e metade de um tempo" é um enigma, muitas vezes interpretado como 3,5 anos, representando um período de tribulação, associado ao "poder do povo santo".
Versículo 8
"Eu, pois, ouvi, mas não entendi; por isso, eu disse: Senhor meu, qual será o fim dessas coisas?"
Daniel expressa sua confusão e busca por entendimento, algo com o que muitos crentes se identificam ao se depararem com profecias complexas. Isso destaca a natureza revelatória da profecia e a necessidade de confiar em Deus para entendimento.
Versículo 9
"E ele disse: Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim."
A resposta enfatiza que a compreensão total dos eventos profetizados não seria dada a Daniel, mas que seriam revelados no "tempo do fim". Isso reflete a ideia de que Deus tem um plano divino que se desenrolará em Sua própria hora.
Versículo 10
"Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão."
Aqui, a purificação é uma imagem de santificação e crescimento na fé, contrastando com a impiedade dos ímpios. A distinção entre os sábios e ímpios ecoa os ensinamentos de Provérbios, onde a sabedoria é frequentemente associada ao temor do Senhor.
Versículo 11
"E, desde o tempo em que o contínuo sacrifício for tirado e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias."
A "abominação desoladora" é uma referência a uma profanação do sagrado, mencionada em outras passagens, como em Mateus 24.15. Os 1.290 dias referem-se a um período específico de tribulação, com interpretações variadas sobre seu significado escatológico.
Versículo 12
"Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias."
A bem-aventurança aqui é dada àqueles que perseveram na fé durante tempos difíceis. O número 1.335 é muitas vezes considerado um tempo de expectativa ou um período de bênção após a tribulação.
Versículo 13
"Tu, porém, vai até ao fim; porque repousarás e estarás na tua sorte, no fim dos dias."
Este versículo é um encorajamento a Daniel para que persevere até o final de sua vida. "Repousarás" sugere a morte física, mas também implica um descanso em Deus. A "sua sorte" é uma referência à recompensa e à vida eterna, algo que é um tema central nas Escrituras (cf. Apocalipse 22.12).
Considerações Finais
Este capítulo de Daniel oferece uma visão abrangente do plano de Deus para a história, abordando tanto a tribulação como a esperança de ressurreição e restauração. O papel dos sábios e a distinção entre os justos e ímpios sublinham a importância da fé e da perseverança. Os ensinamentos contidos neste texto são fundamentais para a compreensão do escatológico na tradição cristã, reforçando a esperança em Cristo e a certeza da vitória final sobre o mal.
INTRODUÇÃO
Os últimos três capítulos do livro (10-12) constituem uma unidade. Esta seção contém a última revelação que Deus concedeu a Daniel dois anos após o retorno dos judeus a terra de Israel no terceiro ano de Ciro (537 a.C). O profeta já é um ancião de aproximadamente 84 anos. Nessa época, o primeiro grupo de exilados já havia retornado a Jerusalém. Por algum motivo, possivelmente em razão da sua idade avançada e pela sua presença relevante na Babilônia, Daniel não regressou à sua terra natal. Anteriormente, o profeta havia tido sonhos e visões, agora Deus lhe concede uma revelação mais elevada da sua palavra sobre um grande conflito (10.1), por meio de uma experiência com o Filho de Deus.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A introdução aos capítulos 10 a 12 do livro de Daniel estabelece o cenário para uma das revelações mais profundas e significativas da obra. Vamos analisar seus componentes principais.
Contexto Histórico
Daniel, agora com cerca de 84 anos, vive em um período de transição significativa para o povo de Israel. Após décadas de exílio, o retorno dos judeus a Jerusalém, sob o decreto de Ciro, marca uma nova era. No entanto, Daniel permanece na Babilônia, possivelmente devido a sua idade e posição, o que ressalta seu papel de influência mesmo em uma terra estrangeira. Essa permanência reflete uma realidade comum para muitos exilados que, embora retornassem, deixavam para trás legados e conexões profundas.
O Grande Conflito
O "grande conflito" mencionado em 10.1 se refere não apenas aos eventos políticos e sociais da época, mas também a uma batalha espiritual que transcende a compreensão humana. O uso do termo "conflito" (מַכְשֵׁל, makhseh, que pode significar "aflição" ou "tribulação") aponta para a ideia de uma luta intensa, tanto na esfera física quanto na espiritual. Essa batalha é uma temática recorrente nas Escrituras, onde os profetas frequentemente descrevem a luta entre as forças do bem e do mal, uma realidade que se torna mais clara nas revelações apocalípticas.
Revelação e Visão
A ideia de que Daniel recebe uma revelação "mais elevada" é significativa. Ao longo do livro, Daniel já experimentou sonhos e visões, mas aqui Deus lhe concede uma experiência direta com o "Filho de Deus". Essa interação íntima sublinha a importância da revelação divina na formação da esperança e na orientação do povo de Deus. O "Filho de Deus" (בֶּן אֱלֹהִים, ben elohim) pode ser interpretado como uma pré-figura de Cristo, trazendo à tona a expectativa de uma intervenção redentora que culmina no Novo Testamento.
Raiz das Palavras em Hebraico
- "Revelação" (חָזוֹן, chazon): Utilizada para descrever visões proféticas, implicando uma comunicação direta entre Deus e o profeta.
- "Conflito" (מַכְשֵׁל, makhseh): Refere-se a lutas e tribulações, enfatizando a dimensão de sofrimento envolvida no processo de restauração e resistência.
- "Filho de Deus" (בֶּן אֱלֹהִים, ben elohim): Uma expressão que também pode ser entendida em contextos messiânicos, refletindo uma expectativa de salvação e vitória.
Opiniões de Livros Acadêmicos e Cristãos
Estudiosos como John Walvoord em "Daniel: The Key to Prophetic Revelation" e Gleason Archer em "A Survey of Old Testament Introduction" discutem a importância dessa seção como um clímax da mensagem de esperança de Daniel. Eles destacam que a revelação final aborda não apenas os eventos históricos, mas também as realidades espirituais que afetam o povo de Deus ao longo das gerações.
Referências Bíblicas
Além dos próprios capítulos 10 a 12 de Daniel, a luta espiritual é refletida em Efésios 6.12, que menciona a batalha contra "principados, potestades e dominadores" em lugares celestiais, sugerindo uma continuidade na revelação de que o conflito espiritual é uma realidade presente.
Conclusão
A introdução aos capítulos 10-12 de Daniel nos prepara para uma compreensão mais profunda do papel de Deus na história e na vida do Seu povo. Daniel, mesmo em sua velhice, continua a ser um canal de revelação divina, enfatizando a importância da esperança e da vigilância espiritual em tempos de crise. Essa mensagem é não apenas uma anáfora do passado, mas um chamado atemporal à fé e à resistência, mesmo diante das tribulações.
A introdução aos capítulos 10 a 12 do livro de Daniel estabelece o cenário para uma das revelações mais profundas e significativas da obra. Vamos analisar seus componentes principais.
Contexto Histórico
Daniel, agora com cerca de 84 anos, vive em um período de transição significativa para o povo de Israel. Após décadas de exílio, o retorno dos judeus a Jerusalém, sob o decreto de Ciro, marca uma nova era. No entanto, Daniel permanece na Babilônia, possivelmente devido a sua idade e posição, o que ressalta seu papel de influência mesmo em uma terra estrangeira. Essa permanência reflete uma realidade comum para muitos exilados que, embora retornassem, deixavam para trás legados e conexões profundas.
O Grande Conflito
O "grande conflito" mencionado em 10.1 se refere não apenas aos eventos políticos e sociais da época, mas também a uma batalha espiritual que transcende a compreensão humana. O uso do termo "conflito" (מַכְשֵׁל, makhseh, que pode significar "aflição" ou "tribulação") aponta para a ideia de uma luta intensa, tanto na esfera física quanto na espiritual. Essa batalha é uma temática recorrente nas Escrituras, onde os profetas frequentemente descrevem a luta entre as forças do bem e do mal, uma realidade que se torna mais clara nas revelações apocalípticas.
Revelação e Visão
A ideia de que Daniel recebe uma revelação "mais elevada" é significativa. Ao longo do livro, Daniel já experimentou sonhos e visões, mas aqui Deus lhe concede uma experiência direta com o "Filho de Deus". Essa interação íntima sublinha a importância da revelação divina na formação da esperança e na orientação do povo de Deus. O "Filho de Deus" (בֶּן אֱלֹהִים, ben elohim) pode ser interpretado como uma pré-figura de Cristo, trazendo à tona a expectativa de uma intervenção redentora que culmina no Novo Testamento.
Raiz das Palavras em Hebraico
- "Revelação" (חָזוֹן, chazon): Utilizada para descrever visões proféticas, implicando uma comunicação direta entre Deus e o profeta.
- "Conflito" (מַכְשֵׁל, makhseh): Refere-se a lutas e tribulações, enfatizando a dimensão de sofrimento envolvida no processo de restauração e resistência.
- "Filho de Deus" (בֶּן אֱלֹהִים, ben elohim): Uma expressão que também pode ser entendida em contextos messiânicos, refletindo uma expectativa de salvação e vitória.
Opiniões de Livros Acadêmicos e Cristãos
Estudiosos como John Walvoord em "Daniel: The Key to Prophetic Revelation" e Gleason Archer em "A Survey of Old Testament Introduction" discutem a importância dessa seção como um clímax da mensagem de esperança de Daniel. Eles destacam que a revelação final aborda não apenas os eventos históricos, mas também as realidades espirituais que afetam o povo de Deus ao longo das gerações.
Referências Bíblicas
Além dos próprios capítulos 10 a 12 de Daniel, a luta espiritual é refletida em Efésios 6.12, que menciona a batalha contra "principados, potestades e dominadores" em lugares celestiais, sugerindo uma continuidade na revelação de que o conflito espiritual é uma realidade presente.
Conclusão
A introdução aos capítulos 10-12 de Daniel nos prepara para uma compreensão mais profunda do papel de Deus na história e na vida do Seu povo. Daniel, mesmo em sua velhice, continua a ser um canal de revelação divina, enfatizando a importância da esperança e da vigilância espiritual em tempos de crise. Essa mensagem é não apenas uma anáfora do passado, mas um chamado atemporal à fé e à resistência, mesmo diante das tribulações.
I- PREPARANDO-SE PARA RECEBER A MENSAGEM DO CÉU
1- A aflição de Daniel. Como qualquer ser humano, Daniel tinha os seus momentos de aflição e tristeza (10.2). Ninguém é tão forte que não possa se abater. A razão do seu abatimento tinha a ver possivelmente com a interrupção da reconstrução do Templo e da cidade de Jerusalém naquela ocasião (Ed 1-3: 4.4.5). O povo voltou, mas a restauração plena ainda não havia acontecido. O conhecimento desse fato levou o profeta a angústia da alma, por causa do amor que nutria por sua nação. Em vez de reclamar da situação ou murmurar contra Deus, ele entrou em vigília e jejuou durante três semanas (10.3). Daniel era um profeta de lágrimas!
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz - Preparando-se para Receber a Mensagem do Céu
1. A Aflição de Daniel
Daniel 10.2 menciona que o profeta "teve os seus momentos de aflição e tristeza". Essa realidade é um reflexo da condição humana, demonstrando que mesmo os homens de Deus enfrentam dificuldades emocionais e espirituais. A aflição de Daniel é um aspecto importante na narrativa e fornece insights sobre a relação entre o servo de Deus e as tribulações que o cercam.
Contexto Histórico e Cultural
A aflição de Daniel estava diretamente ligada à situação de seu povo. Após o exílio, os judeus começaram a retornar a Jerusalém, mas a reconstrução do Templo e das muralhas da cidade enfrentava sérias dificuldades (Esdras 1-3; 4.4-5). A oposição dos inimigos e a falta de recursos contribuíram para um período de incerteza e angústia. Daniel, vivendo longe de sua terra natal, sentia profundamente a dor de seu povo, demonstrando um amor genuíno pela sua nação.
Resposta à Aflição
Em vez de se deixar levar pelo desânimo ou pela murmuração, Daniel escolhe o caminho da oração e do jejum. Essa atitude revela sua dependência de Deus e sua busca por direção e consolo divinos. O jejum de três semanas (10.3) é uma prática comum entre os profetas e um sinal de humildade e arrependimento. No contexto hebraico, o jejum não era apenas uma prática religiosa, mas uma forma de se preparar espiritualmente para receber uma mensagem de Deus.
Raiz das Palavras em Hebraico
- "Aflição" (עָצַב, ’atzav): O termo implica um estado de tristeza e dor emocional, refletindo a luta interna de Daniel.
- "Jejum" (צוּם, tzum): Este termo não apenas se refere à abstenção de alimentos, mas também simboliza uma busca espiritual intensa e um estado de humildade diante de Deus.
- "Vigília" (עִקְּבוֹן, ’iqbon): A prática de vigiar em oração indica vigilância e atenção à voz de Deus, sugerindo uma busca ativa pela revelação divina.
Comentários de Livros Acadêmicos e Cristãos
Estudiosos como Gleason Archer em "A Survey of Old Testament Introduction" discutem a importância da sensibilidade emocional de Daniel, afirmando que sua aflição não diminui sua força espiritual, mas, ao contrário, a enriquece. Daniel é frequentemente visto como um exemplo de liderança espiritual, onde a vulnerabilidade é reconhecida como parte da experiência de fé.
Referências Bíblicas
A aflição de Daniel pode ser relacionada com outros exemplos nas Escrituras, como Moisés (Êxodo 32.32), que intercede pelo povo, e Paulo (Romanos 9.2-3), que expressa seu desejo pela salvação de Israel. Ambos os casos refletem um amor profundo e uma preocupação pela nação, mostrando que a dor pelo estado espiritual dos outros é um traço distintivo dos verdadeiros servos de Deus.
Conclusão
A aflição de Daniel é uma poderosa lembrança de que, mesmo os profetas mais fortes, enfrentam lutas emocionais. Sua resposta — a oração e o jejum — é um modelo para todos os crentes que buscam discernir a vontade de Deus em tempos de crise. Através de sua vulnerabilidade, Daniel nos ensina que o amor por nosso povo e a busca pela justiça são essenciais na vida cristã, preparando-nos para receber a mensagem do céu com um coração aberto e atento.
1. A Aflição de Daniel
Daniel 10.2 menciona que o profeta "teve os seus momentos de aflição e tristeza". Essa realidade é um reflexo da condição humana, demonstrando que mesmo os homens de Deus enfrentam dificuldades emocionais e espirituais. A aflição de Daniel é um aspecto importante na narrativa e fornece insights sobre a relação entre o servo de Deus e as tribulações que o cercam.
Contexto Histórico e Cultural
A aflição de Daniel estava diretamente ligada à situação de seu povo. Após o exílio, os judeus começaram a retornar a Jerusalém, mas a reconstrução do Templo e das muralhas da cidade enfrentava sérias dificuldades (Esdras 1-3; 4.4-5). A oposição dos inimigos e a falta de recursos contribuíram para um período de incerteza e angústia. Daniel, vivendo longe de sua terra natal, sentia profundamente a dor de seu povo, demonstrando um amor genuíno pela sua nação.
Resposta à Aflição
Em vez de se deixar levar pelo desânimo ou pela murmuração, Daniel escolhe o caminho da oração e do jejum. Essa atitude revela sua dependência de Deus e sua busca por direção e consolo divinos. O jejum de três semanas (10.3) é uma prática comum entre os profetas e um sinal de humildade e arrependimento. No contexto hebraico, o jejum não era apenas uma prática religiosa, mas uma forma de se preparar espiritualmente para receber uma mensagem de Deus.
Raiz das Palavras em Hebraico
- "Aflição" (עָצַב, ’atzav): O termo implica um estado de tristeza e dor emocional, refletindo a luta interna de Daniel.
- "Jejum" (צוּם, tzum): Este termo não apenas se refere à abstenção de alimentos, mas também simboliza uma busca espiritual intensa e um estado de humildade diante de Deus.
- "Vigília" (עִקְּבוֹן, ’iqbon): A prática de vigiar em oração indica vigilância e atenção à voz de Deus, sugerindo uma busca ativa pela revelação divina.
Comentários de Livros Acadêmicos e Cristãos
Estudiosos como Gleason Archer em "A Survey of Old Testament Introduction" discutem a importância da sensibilidade emocional de Daniel, afirmando que sua aflição não diminui sua força espiritual, mas, ao contrário, a enriquece. Daniel é frequentemente visto como um exemplo de liderança espiritual, onde a vulnerabilidade é reconhecida como parte da experiência de fé.
Referências Bíblicas
A aflição de Daniel pode ser relacionada com outros exemplos nas Escrituras, como Moisés (Êxodo 32.32), que intercede pelo povo, e Paulo (Romanos 9.2-3), que expressa seu desejo pela salvação de Israel. Ambos os casos refletem um amor profundo e uma preocupação pela nação, mostrando que a dor pelo estado espiritual dos outros é um traço distintivo dos verdadeiros servos de Deus.
Conclusão
A aflição de Daniel é uma poderosa lembrança de que, mesmo os profetas mais fortes, enfrentam lutas emocionais. Sua resposta — a oração e o jejum — é um modelo para todos os crentes que buscam discernir a vontade de Deus em tempos de crise. Através de sua vulnerabilidade, Daniel nos ensina que o amor por nosso povo e a busca pela justiça são essenciais na vida cristã, preparando-nos para receber a mensagem do céu com um coração aberto e atento.
2- O ser celestial. Em resposta à sua busca, um ser celestial cheio de esplendor se apresenta a Daniel (vv. 5.6). As suas descrições são parecidas com as que o apóstolo João e o profeta Ezequiel tiveram (Ap 1.12-20, Ez 1.26) Para muitos exegetas bíblicos, isto seria uma teofania, a manifestação do próprio Filho de Deus. Diante da imagem imponente, os companheiros de Daniel fogem de medo e ele fica só. Seu corpo se enfraquece, desfalecendo com o rosto em terra. A glória divina é demais para o frágil ser humano suportar. O profeta, no entanto, experimenta a consolação. Recebe o amparo celestial e palavras de encorajamento (vv. 11-12). Quem é amado no céu, quando prostrado e fraco, recebe ajuda do Senhor.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz - O Ser Celestial
2. O Ser Celestial
Em Daniel 10.5-6, a descrição de um ser celestial que aparece ao profeta é repleta de significados e reverberações teológicas. A visão que Daniel tem deste ser poderoso é uma experiência transformadora e significativa, não apenas para ele, mas também para a compreensão do que significa encontrar-se na presença de Deus.
Descrição do Ser Celestial
A aparência do ser celestial é descrita com um esplendor notável, o que se assemelha às visões de Ezequiel (Ezequiel 1.26) e de João (Apocalipse 1.12-20). A similaridade entre essas visões sugere uma continuidade na revelação divina ao longo das Escrituras. O uso de metáforas como "linho" e "fogo" implica pureza e santidade, aspectos intrínsecos à presença de Deus.
Teofania e Significado Teológico
A teofania, ou a manifestação visível de Deus, é um conceito presente em várias tradições bíblicas. Para muitos exegetas, esse ser é identificado como uma manifestação do próprio Filho de Deus. A palavra hebraica "הַשַּׁכִּין" (haShekinah), que se refere à presença manifesta de Deus, é relevante aqui, indicando que Daniel está diante da glória divina em uma experiência direta de Deus.
Reação de Daniel e seus Companheiros
A reação dos companheiros de Daniel, que fogem de medo, ressalta a imponente presença de Deus e a fragilidade humana diante da divindade. Daniel, ao ver a glória do ser celestial, se enfraquece e cai com o rosto em terra, simbolizando a reverência e o temor que devem acompanhar a experiência do sagrado. Este desfalecimento não é um sinal de fraqueza, mas de uma profunda conexão espiritual, demonstrando que, na presença do Altíssimo, até mesmo os profetas sentem a necessidade de humildade.
Consolação e Amparo
Apesar do seu estado de fraqueza, Daniel experimenta o consolo e o encorajamento do céu (Daniel 10.11-12). As palavras de apoio que recebe ressaltam o cuidado de Deus por aqueles que lhe são fiéis. A expressão "homem muito amado" (vv. 11, 19) revela a intimidade e o relacionamento especial que Deus tem com aqueles que O buscam sinceramente. Esta dinâmica entre fraqueza humana e força divina é um tema central na vida de muitos servos de Deus, como também visto em outras passagens, como em Isaías 41.10, onde Deus promete sustentar aqueles que são Seus.
Raiz das Palavras em Hebraico
- "Linho" (בּוּץ, butz): Representa pureza e santidade, o que é apropriado para a presença divina.
- "Fogo" (אֵשׁ, esh): Simboliza a presença purificadora de Deus e Sua glória, refletindo tanto o juízo quanto a purificação.
- "Prostrado" (נָפַל, nafal): Significa cair ou desmaiar, indicando não só uma queda física, mas também um reconhecimento da grandeza de Deus.
Comentários de Livros Acadêmicos e Cristãos
Teólogos como John Goldingay, em "Daniel", comentam que a experiência de Daniel nos mostra que mesmo os mais fiéis servos de Deus podem ser confrontados com o temor e a fragilidade diante da santidade divina. Essa interação não apenas fortalece a fé do crente, mas também reforça a ideia de que Deus se preocupa com aqueles que se colocam em busca de Sua vontade.
Referências Bíblicas
A experiência de Daniel ecoa a de outros personagens bíblicos que encontraram-se na presença de Deus, como Moisés, que ficou radiante após falar com o Senhor (Êxodo 34.29), e Isaías, que proclamou "ai de mim!" ao perceber sua própria pecaminosidade em relação à santidade de Deus (Isaías 6.5). Essas passagens ajudam a ilustrar a seriedade do encontro com o divino e a necessidade de um relacionamento profundo e reverente com o Senhor.
Conclusão
A manifestação do ser celestial a Daniel não é apenas uma experiência visual, mas um profundo encontro espiritual que revela a glória e o poder de Deus. A reação de Daniel, sua fraqueza, e o consolo recebido são elementos que nos ensinam sobre a importância de buscar a Deus em momentos de angústia, reconhecendo que Ele é um refúgio e uma fonte de força para os que estão em Sua presença.
2. O Ser Celestial
Em Daniel 10.5-6, a descrição de um ser celestial que aparece ao profeta é repleta de significados e reverberações teológicas. A visão que Daniel tem deste ser poderoso é uma experiência transformadora e significativa, não apenas para ele, mas também para a compreensão do que significa encontrar-se na presença de Deus.
Descrição do Ser Celestial
A aparência do ser celestial é descrita com um esplendor notável, o que se assemelha às visões de Ezequiel (Ezequiel 1.26) e de João (Apocalipse 1.12-20). A similaridade entre essas visões sugere uma continuidade na revelação divina ao longo das Escrituras. O uso de metáforas como "linho" e "fogo" implica pureza e santidade, aspectos intrínsecos à presença de Deus.
Teofania e Significado Teológico
A teofania, ou a manifestação visível de Deus, é um conceito presente em várias tradições bíblicas. Para muitos exegetas, esse ser é identificado como uma manifestação do próprio Filho de Deus. A palavra hebraica "הַשַּׁכִּין" (haShekinah), que se refere à presença manifesta de Deus, é relevante aqui, indicando que Daniel está diante da glória divina em uma experiência direta de Deus.
Reação de Daniel e seus Companheiros
A reação dos companheiros de Daniel, que fogem de medo, ressalta a imponente presença de Deus e a fragilidade humana diante da divindade. Daniel, ao ver a glória do ser celestial, se enfraquece e cai com o rosto em terra, simbolizando a reverência e o temor que devem acompanhar a experiência do sagrado. Este desfalecimento não é um sinal de fraqueza, mas de uma profunda conexão espiritual, demonstrando que, na presença do Altíssimo, até mesmo os profetas sentem a necessidade de humildade.
Consolação e Amparo
Apesar do seu estado de fraqueza, Daniel experimenta o consolo e o encorajamento do céu (Daniel 10.11-12). As palavras de apoio que recebe ressaltam o cuidado de Deus por aqueles que lhe são fiéis. A expressão "homem muito amado" (vv. 11, 19) revela a intimidade e o relacionamento especial que Deus tem com aqueles que O buscam sinceramente. Esta dinâmica entre fraqueza humana e força divina é um tema central na vida de muitos servos de Deus, como também visto em outras passagens, como em Isaías 41.10, onde Deus promete sustentar aqueles que são Seus.
Raiz das Palavras em Hebraico
- "Linho" (בּוּץ, butz): Representa pureza e santidade, o que é apropriado para a presença divina.
- "Fogo" (אֵשׁ, esh): Simboliza a presença purificadora de Deus e Sua glória, refletindo tanto o juízo quanto a purificação.
- "Prostrado" (נָפַל, nafal): Significa cair ou desmaiar, indicando não só uma queda física, mas também um reconhecimento da grandeza de Deus.
Comentários de Livros Acadêmicos e Cristãos
Teólogos como John Goldingay, em "Daniel", comentam que a experiência de Daniel nos mostra que mesmo os mais fiéis servos de Deus podem ser confrontados com o temor e a fragilidade diante da santidade divina. Essa interação não apenas fortalece a fé do crente, mas também reforça a ideia de que Deus se preocupa com aqueles que se colocam em busca de Sua vontade.
Referências Bíblicas
A experiência de Daniel ecoa a de outros personagens bíblicos que encontraram-se na presença de Deus, como Moisés, que ficou radiante após falar com o Senhor (Êxodo 34.29), e Isaías, que proclamou "ai de mim!" ao perceber sua própria pecaminosidade em relação à santidade de Deus (Isaías 6.5). Essas passagens ajudam a ilustrar a seriedade do encontro com o divino e a necessidade de um relacionamento profundo e reverente com o Senhor.
Conclusão
A manifestação do ser celestial a Daniel não é apenas uma experiência visual, mas um profundo encontro espiritual que revela a glória e o poder de Deus. A reação de Daniel, sua fraqueza, e o consolo recebido são elementos que nos ensinam sobre a importância de buscar a Deus em momentos de angústia, reconhecendo que Ele é um refúgio e uma fonte de força para os que estão em Sua presença.
3- A batalha nas regiões celestiais. Daniel é informado de que a mensagem de resposta à sua oração foi resistida pelo príncipe do reino da Pérsia (v. 13). Nossos principais teólogos ensinam que não se trata de um príncipe terreno, mas um anjo maligno que obedece a Satanás. Foi somente após a ajuda do arcanjo Miguel na batalha espiritual que a resposta chegou. A referência a Miguel como “um dos primeiros príncipes” mostra que existe uma organização e ordem angelical, através de graduações que revelam níveis de autoridade. Fica evidente que o que acontece na terra tem implicação nas regiões celestiais. Enquanto a visão ateísta e naturalista enxerga somente o plano físico e material, o crente pentecostal. sobretudo, tem a convicção de que existe uma realidade invisível onde as maiores batalhas são travadas. Por isso, devemos levar a sério o mundo espiritual (1 Pe 5.8), sabendo que a nossa luta não é contra a carne e o sangue (Ef 6.12).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz - A Batalha nas Regiões Celestiais
3. A Batalha nas Regiões Celestiais
No versículo 13 de Daniel 10, somos introduzidos a um conceito fundamental nas Escrituras: a batalha espiritual que ocorre nas regiões celestiais. A informação de que a resposta à oração de Daniel foi resistida pelo príncipe do reino da Pérsia ilustra a realidade de que existem forças espirituais que operam ativamente no mundo.
O Príncipe do Reino da Pérsia
O "príncipe do reino da Pérsia" não se refere a um governante humano, mas a um ser espiritual maligno, possivelmente um demônio de alta hierarquia. A palavra hebraica para "príncipe" (שַׂר, sar) implica autoridade e poder. Essa referência sugere que, na visão bíblica, há uma organização hierárquica no mundo espiritual, com diferentes níveis de autoridade e influência, que impactam a realidade física e humana.
Miguel, o Arcanjo
A intervenção do arcanjo Miguel é crucial para a compreensão dessa batalha. Miguel é descrito em outras partes da Bíblia como um defensor do povo de Deus (Judas 1.9; Apocalipse 12.7). A expressão “um dos primeiros príncipes” (v. 13) indica que Miguel também ocupa uma posição de autoridade nas hierarquias angelicais. Este papel enfatiza a necessidade de um apoio divino nas batalhas espirituais, revelando que os seres humanos não lutam sozinhos.
Implicações da Batalha Espiritual
A resistência à resposta da oração de Daniel sugere que o que acontece nas regiões celestiais tem implicações diretas na vida e nos eventos da terra. A ideia de que as orações dos crentes são frequentemente objeto de resistência por forças malignas reflete a realidade de um conflito cósmico que transcende a compreensão natural.
Os versículos em Efésios 6.12 são pertinentes aqui: “Porque a nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra principados, contra potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais.” Essa passagem reforça a ideia de que a vida cristã é uma batalha que envolve não apenas desafios materiais, mas também uma luta espiritual que deve ser levada a sério.
O Mundo Espiritual na Perspectiva Cristã
Enquanto a visão ateísta e naturalista do mundo se limita ao que é visível e material, a perspectiva cristã reconhece a existência de uma realidade invisível. Essa crença é central no pensamento pentecostal, que enfatiza a atuação do Espírito Santo e a presença de forças espirituais que influenciam o mundo. Teólogos como Andrew Wommack, em "A Verdade sobre a Guerra Espiritual", argumentam que a ignorância sobre a batalha espiritual resulta em desvantagens para os crentes, que devem estar cientes das forças que atuam contra eles.
A Importância da Vigilância
1 Pedro 5.8 adverte: “Sede sóbrios e vigilantes; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge, buscando a quem possa devorar.” Essa exortação destaca a necessidade de vigilância constante e oração. A oração é uma poderosa arma na luta espiritual e deve ser constantemente praticada pelos crentes para resistir às investidas do inimigo.
Raiz das Palavras em Hebraico
- "Príncipe" (שַׂר, sar): Refere-se a um líder ou governante, indicando autoridade no mundo espiritual.
- "Batalha" (מִלְחָמָה, milhamah): A palavra indica um conflito ou luta, refletindo a natureza dinâmica e desafiadora do envolvimento espiritual.
- "Resistência" (עָמַד, amad): Refere-se a ficar firme ou permanecer em pé, mostrando que há uma oposição ativa que deve ser enfrentada.
Comentários de Livros Acadêmicos e Cristãos
Teólogos como C. S. Lewis em "A Fera do Perigo" exploram a dimensão espiritual da vida e enfatizam que, embora a batalha seja real, a vitória já está assegurada em Cristo. Isso encoraja os crentes a permanecerem firmes, sabendo que a batalha é do Senhor (2 Crônicas 20.15).
Referências Bíblicas
Além das já mencionadas, outras passagens, como Efésios 1.20-21, falam sobre a autoridade de Cristo sobre todas as forças espirituais. Isso reafirma a esperança cristã de que, embora existam batalhas espirituais, a vitória final é garantida em Cristo.
Conclusão
A batalha nas regiões celestiais, conforme descrita em Daniel 10, é uma realidade que deve ser levada a sério pelos crentes. A interação entre as forças malignas e as angelicais demonstra a complexidade do mundo espiritual. Reconhecendo essa realidade, os cristãos são chamados a se manterem vigilantes e a se dedicarem à oração, confiando que Deus, através de Seus mensageiros, continua a agir em favor de Seu povo.
3. A Batalha nas Regiões Celestiais
No versículo 13 de Daniel 10, somos introduzidos a um conceito fundamental nas Escrituras: a batalha espiritual que ocorre nas regiões celestiais. A informação de que a resposta à oração de Daniel foi resistida pelo príncipe do reino da Pérsia ilustra a realidade de que existem forças espirituais que operam ativamente no mundo.
O Príncipe do Reino da Pérsia
O "príncipe do reino da Pérsia" não se refere a um governante humano, mas a um ser espiritual maligno, possivelmente um demônio de alta hierarquia. A palavra hebraica para "príncipe" (שַׂר, sar) implica autoridade e poder. Essa referência sugere que, na visão bíblica, há uma organização hierárquica no mundo espiritual, com diferentes níveis de autoridade e influência, que impactam a realidade física e humana.
Miguel, o Arcanjo
A intervenção do arcanjo Miguel é crucial para a compreensão dessa batalha. Miguel é descrito em outras partes da Bíblia como um defensor do povo de Deus (Judas 1.9; Apocalipse 12.7). A expressão “um dos primeiros príncipes” (v. 13) indica que Miguel também ocupa uma posição de autoridade nas hierarquias angelicais. Este papel enfatiza a necessidade de um apoio divino nas batalhas espirituais, revelando que os seres humanos não lutam sozinhos.
Implicações da Batalha Espiritual
A resistência à resposta da oração de Daniel sugere que o que acontece nas regiões celestiais tem implicações diretas na vida e nos eventos da terra. A ideia de que as orações dos crentes são frequentemente objeto de resistência por forças malignas reflete a realidade de um conflito cósmico que transcende a compreensão natural.
Os versículos em Efésios 6.12 são pertinentes aqui: “Porque a nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra principados, contra potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais.” Essa passagem reforça a ideia de que a vida cristã é uma batalha que envolve não apenas desafios materiais, mas também uma luta espiritual que deve ser levada a sério.
O Mundo Espiritual na Perspectiva Cristã
Enquanto a visão ateísta e naturalista do mundo se limita ao que é visível e material, a perspectiva cristã reconhece a existência de uma realidade invisível. Essa crença é central no pensamento pentecostal, que enfatiza a atuação do Espírito Santo e a presença de forças espirituais que influenciam o mundo. Teólogos como Andrew Wommack, em "A Verdade sobre a Guerra Espiritual", argumentam que a ignorância sobre a batalha espiritual resulta em desvantagens para os crentes, que devem estar cientes das forças que atuam contra eles.
A Importância da Vigilância
1 Pedro 5.8 adverte: “Sede sóbrios e vigilantes; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge, buscando a quem possa devorar.” Essa exortação destaca a necessidade de vigilância constante e oração. A oração é uma poderosa arma na luta espiritual e deve ser constantemente praticada pelos crentes para resistir às investidas do inimigo.
Raiz das Palavras em Hebraico
- "Príncipe" (שַׂר, sar): Refere-se a um líder ou governante, indicando autoridade no mundo espiritual.
- "Batalha" (מִלְחָמָה, milhamah): A palavra indica um conflito ou luta, refletindo a natureza dinâmica e desafiadora do envolvimento espiritual.
- "Resistência" (עָמַד, amad): Refere-se a ficar firme ou permanecer em pé, mostrando que há uma oposição ativa que deve ser enfrentada.
Comentários de Livros Acadêmicos e Cristãos
Teólogos como C. S. Lewis em "A Fera do Perigo" exploram a dimensão espiritual da vida e enfatizam que, embora a batalha seja real, a vitória já está assegurada em Cristo. Isso encoraja os crentes a permanecerem firmes, sabendo que a batalha é do Senhor (2 Crônicas 20.15).
Referências Bíblicas
Além das já mencionadas, outras passagens, como Efésios 1.20-21, falam sobre a autoridade de Cristo sobre todas as forças espirituais. Isso reafirma a esperança cristã de que, embora existam batalhas espirituais, a vitória final é garantida em Cristo.
Conclusão
A batalha nas regiões celestiais, conforme descrita em Daniel 10, é uma realidade que deve ser levada a sério pelos crentes. A interação entre as forças malignas e as angelicais demonstra a complexidade do mundo espiritual. Reconhecendo essa realidade, os cristãos são chamados a se manterem vigilantes e a se dedicarem à oração, confiando que Deus, através de Seus mensageiros, continua a agir em favor de Seu povo.
SUBSÍDIO 1
Professor(a), inicie o tópico com a seguinte pergunta: “Qual o significado do termo Armagedom?” Ouça os alunos com atenção e explique que ‘o termo Armagedom’ vem da língua hebraica. Har è a palavra para montanha ou ‘colina Mageddon provavelmente diz respeito às ruínas da antiga cidade de Megido, que fica acima do Vale de Esdrelom no norte de Israel, onde os exércitos do mundo se reunirão. De acordo com a Bíblia, grandes exércitos do oriente e do ocidente se reunirão nesta planície. O Anticristo derrotou os exércitos do sul, pelo fato de estes ameaçarem o seu poder, e destruirá uma Babilônia reconstruída a leste – antes de finalmente voltar às suas forças para Jerusalém a fim de dominá-la e destruí-la Quando ele e seus exércitos marcharam contra Jerusalém. Deus entrará em ação e Jesus Cristo voltará para resgatar o seu povo, Israel. O Senhor, com seu exército angelical, destruirá os exércitos, capturarà o Anticristo e o Falso Profeta e lançá-los-á no lago de fogo (Ap 19:11-21). Quando o Senhor voltar, o poder e domínio do Anticristo terão fim. Charles Dyer afirma ‘Daniel, Joel e Zacarias identificam Jerusalém como o local onde ocorrerá a batalha final entre Cristo e o Anticristo. Os três predizem que Deus interferira na história do seu povo e destruirá o exército do Anticristo em Jerusalém. Zacarias profetiza que a batalha terá um fim quando o Messias voltar a terra e seus pés tocarem o Monte das Oliveiras. Esta batalha será concluída com a segunda vinda de Jesus. A campanha do Armagedom – na verdade, em Jerusalém – será um dos acontecimentos mais desapontadores da história. Com exércitos tão gigantescos reunidos em ambos os lados, seria de se esperar um confronto épico entre o bem e o mal. Não importa, todavia, quão poderoso alguém é na terra. Ninguém é páreo para o poder de Deus (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro CPAD, 2008 pp.7475)
II- A REVELAÇÃO DO FUTURO
1- Uma visão do futuro. O objetivo da revelação a Daniel era dar-lhe conhecimento sobre o que haveria de acontecer ao povo de Deus (v. 14). Essa perspectiva do futuro se estende não apenas aos anos imediatamente posteriores, mas até ao fim do mundo. A revelação será detalhada nos capítulos 11 e 12. Enfraquecido pelo que havia visto e ouvido. Daniel é tocado e fortalecido três vezes (vv.16-19). Afinal, o Deus que move nações e reis, demonstra um incrível cuidado com aqueles que são fiéis a Ele. Por fim, Daniel fica sabendo que a guerra não havia acabado (vv. 20,21).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz - A Revelação do Futuro
1. Uma Visão do Futuro
O objetivo central da revelação a Daniel, conforme observado no versículo 14, é proporcionar conhecimento sobre o futuro do povo de Deus. Este tipo de revelação não se restringe a um contexto temporal imediato, mas se estende até o fim dos tempos, abrangendo eventos que afetariam a nação israelita e, por extensão, a história da humanidade.
O Futuro Profetizado
A perspectiva profética de Daniel é uma das características distintivas de seu livro. A referência à revelação que se estenderá até o "fim do mundo" (v. 14) aponta para a natureza escatológica das profecias. Essa visão está alinhada com a mensagem de outros profetas, como Ezequiel e Jeremias, que também abordaram a restauração futura de Israel (Ezequiel 36-37; Jeremias 31).
Fortalecimento de Daniel
O fato de Daniel ser tocado e fortalecido três vezes (vv. 16-19) enfatiza a fragilidade humana diante da grandeza da revelação divina. O termo hebraico para “tocar” (נָגַע, nağa), implica um contato pessoal e íntimo, o que sugere que o apoio e a força de Deus são oferecidos de maneira direta e carinhosa. Essa ação divina é um reflexo do cuidado de Deus por seus servos, mostrando que, mesmo em momentos de fraqueza, Ele está presente para fortalecer e encorajar.
A Realidade da Guerra Espiritual
Apesar de receber revelações sobre o futuro, Daniel é informado que a guerra ainda não havia terminado (vv. 20, 21). Esta revelação aponta para a continuidade do conflito espiritual que permeia a história. A expressão "guerra" aqui pode ser entendida não apenas em um sentido literal, mas como um simbolismo da luta contínua entre as forças do bem e do mal. Isso se alinha com a narrativa bíblica que nos lembra que, embora a vitória final pertença a Deus, as batalhas são uma parte constante da experiência humana.
Contexto Histórico e Cultural
Daniel, vivendo durante o exílio babilônico, experimentou uma época de profunda incerteza e transformação. O contexto histórico em que ele recebeu essas visões é crucial para a interpretação adequada das mesmas. O retorno do exílio e a luta pela reconstrução de Jerusalém e do Templo trouxeram desafios significativos, e Daniel serve como um elo entre a história passada e as promessas futuras de Deus para Seu povo.
Raiz das Palavras em Hebraico
- "Conhecimento" (דַּעַת, da'at): Refere-se ao entendimento, conhecimento profundo, implicando uma revelação que não é apenas intelectual, mas espiritual.
- "Tocar" (נָגַע, nağa): A ideia de um toque que traz conforto e força, refletindo a ação de Deus em momentos de fraqueza.
- "Guerra" (מִלְחָמָה, milhamah): Representa conflito e batalha, tanto em um sentido físico quanto espiritual.
Opiniões de Livros Cristãos
O comentarista John Walvoord, em "Daniel: The Key to Prophetic Revelation", enfatiza a importância de Daniel como um profeta que revela o plano de Deus para o futuro. Segundo Walvoord, as visões de Daniel fornecem um mapa para entender a história da redenção e a culminação dos eventos escatológicos.
Referências Bíblicas
Outros textos, como Apocalipse 20.10, reafirmam que a batalha contra as forças do mal continua até o fim, mas que, finalmente, será derrotada. Isso ressalta a necessidade de vigilância e preparação espiritual, conforme nos é ensinado em 1 Pedro 5.8.
Conclusão
A revelação do futuro a Daniel oferece uma perspectiva rica e profunda sobre os planos de Deus para Seu povo. A continuidade da batalha espiritual e o fortalecimento divino são temas centrais que mostram que, mesmo em meio às dificuldades, Deus permanece no controle e cuida de seus servos fiéis. Essa mensagem é tanto um aviso quanto um encorajamento, convidando os crentes a permanecerem firmes em sua fé enquanto aguardam as promessas de Deus se cumprirem.
1. Uma Visão do Futuro
O objetivo central da revelação a Daniel, conforme observado no versículo 14, é proporcionar conhecimento sobre o futuro do povo de Deus. Este tipo de revelação não se restringe a um contexto temporal imediato, mas se estende até o fim dos tempos, abrangendo eventos que afetariam a nação israelita e, por extensão, a história da humanidade.
O Futuro Profetizado
A perspectiva profética de Daniel é uma das características distintivas de seu livro. A referência à revelação que se estenderá até o "fim do mundo" (v. 14) aponta para a natureza escatológica das profecias. Essa visão está alinhada com a mensagem de outros profetas, como Ezequiel e Jeremias, que também abordaram a restauração futura de Israel (Ezequiel 36-37; Jeremias 31).
Fortalecimento de Daniel
O fato de Daniel ser tocado e fortalecido três vezes (vv. 16-19) enfatiza a fragilidade humana diante da grandeza da revelação divina. O termo hebraico para “tocar” (נָגַע, nağa), implica um contato pessoal e íntimo, o que sugere que o apoio e a força de Deus são oferecidos de maneira direta e carinhosa. Essa ação divina é um reflexo do cuidado de Deus por seus servos, mostrando que, mesmo em momentos de fraqueza, Ele está presente para fortalecer e encorajar.
A Realidade da Guerra Espiritual
Apesar de receber revelações sobre o futuro, Daniel é informado que a guerra ainda não havia terminado (vv. 20, 21). Esta revelação aponta para a continuidade do conflito espiritual que permeia a história. A expressão "guerra" aqui pode ser entendida não apenas em um sentido literal, mas como um simbolismo da luta contínua entre as forças do bem e do mal. Isso se alinha com a narrativa bíblica que nos lembra que, embora a vitória final pertença a Deus, as batalhas são uma parte constante da experiência humana.
Contexto Histórico e Cultural
Daniel, vivendo durante o exílio babilônico, experimentou uma época de profunda incerteza e transformação. O contexto histórico em que ele recebeu essas visões é crucial para a interpretação adequada das mesmas. O retorno do exílio e a luta pela reconstrução de Jerusalém e do Templo trouxeram desafios significativos, e Daniel serve como um elo entre a história passada e as promessas futuras de Deus para Seu povo.
Raiz das Palavras em Hebraico
- "Conhecimento" (דַּעַת, da'at): Refere-se ao entendimento, conhecimento profundo, implicando uma revelação que não é apenas intelectual, mas espiritual.
- "Tocar" (נָגַע, nağa): A ideia de um toque que traz conforto e força, refletindo a ação de Deus em momentos de fraqueza.
- "Guerra" (מִלְחָמָה, milhamah): Representa conflito e batalha, tanto em um sentido físico quanto espiritual.
Opiniões de Livros Cristãos
O comentarista John Walvoord, em "Daniel: The Key to Prophetic Revelation", enfatiza a importância de Daniel como um profeta que revela o plano de Deus para o futuro. Segundo Walvoord, as visões de Daniel fornecem um mapa para entender a história da redenção e a culminação dos eventos escatológicos.
Referências Bíblicas
Outros textos, como Apocalipse 20.10, reafirmam que a batalha contra as forças do mal continua até o fim, mas que, finalmente, será derrotada. Isso ressalta a necessidade de vigilância e preparação espiritual, conforme nos é ensinado em 1 Pedro 5.8.
Conclusão
A revelação do futuro a Daniel oferece uma perspectiva rica e profunda sobre os planos de Deus para Seu povo. A continuidade da batalha espiritual e o fortalecimento divino são temas centrais que mostram que, mesmo em meio às dificuldades, Deus permanece no controle e cuida de seus servos fiéis. Essa mensagem é tanto um aviso quanto um encorajamento, convidando os crentes a permanecerem firmes em sua fé enquanto aguardam as promessas de Deus se cumprirem.
2- O futuro imediato. No capítulo 11. Deus revela eventos que estavam para acontecer no futuro imediato de Israel. Eles se desdobram no período interbíblico, ou seja, entre o Antigo e o Novo Testamentos, e envolve uma sucessão de reis que vai de Ciro até o desmoronamento do reino de Alexandre Magno, (o rei valente – v.3). Contemplam profecias sobre a Síria e Egito e suas guerras envolvendo os judeus (vv. 5-35). incluindo Antíoco Epifânio ( o homem vil – v.21), torturador de Israel de quem tratamos anteriormente. A passagem descreve minuciosamente intrigas políticas, alianças e conflitos militares ao longo dos séculos seguintes. Em razão da riqueza dos detalhes proféticos, muitos chegaram a questionar a data do livro de Daniel, como se tivesse sido escrito posteriormente aos fatos históricos. Contudo, a predição de eventos históricos centenas de anos antes da sua ocorrência mostra de a Palavra de Deus não cai por terra.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz - O Futuro Imediato
O Futuro Imediato em Daniel 11
No capítulo 11 de Daniel, Deus revela uma série de eventos que se desenrolarão no futuro imediato de Israel, especificamente durante o período interbíblico. Este período, que se estende desde a queda da Babilônia até a ascensão do Império Romano, é crucial para entender a situação política e religiosa do povo judeu antes da chegada do Novo Testamento.
A Sucessão de Reis
A descrição dos reis que governam desde Ciro até Alexandre Magno (o “rei valente”, v. 3) apresenta uma cronologia detalhada de eventos políticos significativos. Ciro, o fundador do Império Persa, é mencionado como um instrumento de Deus na restauração do povo judeu após o exílio babilônico. Seu decreto de liberdade para os judeus (Esdras 1) representa um momento de esperança e renovação.
Intrigas Políticas e Conflitos
Os versículos 5-35 descrevem com precisão as intrigas políticas e os conflitos militares entre a Síria e o Egito, que tiveram impacto direto sobre os judeus. O texto menciona o surgimento de figuras como Antíoco Epifânio, referido como “o homem vil” (v. 21), que se destacou por sua brutalidade e perseguição ao povo de Israel. Antíoco procurou eliminar a religião judaica e instaurar o culto helenista, resultando em um período de intensa opressão (1 Macabeus 1).
A Riqueza dos Detalhes Proféticos
A riqueza de detalhes nas profecias de Daniel levou alguns críticos a questionar a autoria do livro, sugerindo que ele foi escrito após os eventos descritos. No entanto, essa visão ignora a soberania e a onisciência de Deus, que, através do Espírito Santo, inspirou Daniel a registrar eventos futuros com precisão. A predição de eventos históricos centenas de anos antes de sua ocorrência atesta a confiabilidade da Palavra de Deus, conforme observado em 2 Pedro 1.21, que afirma que "nenhuma profecia da Escritura é de interpretação particular".
Raiz das Palavras em Hebraico
- "Rei valente" (מֶלֶךְ גִּבּוֹר, melech gibbor): A expressão indica um governante forte, simbolizando o poder e a força militar de Alexandre Magno, cuja conquista mudou o curso da história.
- "Homem vil" (אִישׁ בַּזָּה, ish bazah): Refere-se a Antíoco, cuja natureza traiçoeira e maligna se opôs abertamente ao povo de Deus.
Opiniões de Livros Cristãos
O comentarista John Walvoord, em "Daniel: The Key to Prophetic Revelation", destaca que as profecias de Daniel não apenas preveem eventos históricos, mas também ilustram a luta contínua entre as forças do bem e do mal. Walvoord afirma que a precisão nas profecias de Daniel fortalece a fé dos crentes, mostrando que Deus está no controle da história.
Contexto Histórico e Cultural
A situação política durante o período interbíblico foi marcada por uma intensa luta pela identidade e sobrevivência do povo judeu. A opressão de Antíoco e a subsequente revolta dos Macabeus (167-160 a.C.) foram reações diretas às perseguições, e essas batalhas moldaram a história religiosa e cultural do judaísmo, influenciando a expectativa messiânica que permeia o Novo Testamento.
Referências Bíblicas
Outros textos, como Mateus 24.15, referem-se à “abominação da desolação” que Daniel profetizou, associando a perseguição a um tempo de grande tribulação para o povo de Deus. Esta continuidade profética ressalta a relevância das visões de Daniel para os tempos futuros, incluindo o tempo do Novo Testamento e além.
Conclusão
O futuro imediato revelado a Daniel, que abrange eventos históricos detalhados e conflitos políticos, não apenas confirma a soberania de Deus, mas também serve como um aviso sobre a natureza das lutas que os fiéis enfrentarão. A certeza de que Deus conhece e controla a história oferece aos crentes uma base sólida para a fé, mesmo em meio a desafios e incertezas. A precisão das profecias de Daniel é um testemunho da fidelidade de Deus, que assegura a Sua presença constante em todas as eras.
O Futuro Imediato em Daniel 11
No capítulo 11 de Daniel, Deus revela uma série de eventos que se desenrolarão no futuro imediato de Israel, especificamente durante o período interbíblico. Este período, que se estende desde a queda da Babilônia até a ascensão do Império Romano, é crucial para entender a situação política e religiosa do povo judeu antes da chegada do Novo Testamento.
A Sucessão de Reis
A descrição dos reis que governam desde Ciro até Alexandre Magno (o “rei valente”, v. 3) apresenta uma cronologia detalhada de eventos políticos significativos. Ciro, o fundador do Império Persa, é mencionado como um instrumento de Deus na restauração do povo judeu após o exílio babilônico. Seu decreto de liberdade para os judeus (Esdras 1) representa um momento de esperança e renovação.
Intrigas Políticas e Conflitos
Os versículos 5-35 descrevem com precisão as intrigas políticas e os conflitos militares entre a Síria e o Egito, que tiveram impacto direto sobre os judeus. O texto menciona o surgimento de figuras como Antíoco Epifânio, referido como “o homem vil” (v. 21), que se destacou por sua brutalidade e perseguição ao povo de Israel. Antíoco procurou eliminar a religião judaica e instaurar o culto helenista, resultando em um período de intensa opressão (1 Macabeus 1).
A Riqueza dos Detalhes Proféticos
A riqueza de detalhes nas profecias de Daniel levou alguns críticos a questionar a autoria do livro, sugerindo que ele foi escrito após os eventos descritos. No entanto, essa visão ignora a soberania e a onisciência de Deus, que, através do Espírito Santo, inspirou Daniel a registrar eventos futuros com precisão. A predição de eventos históricos centenas de anos antes de sua ocorrência atesta a confiabilidade da Palavra de Deus, conforme observado em 2 Pedro 1.21, que afirma que "nenhuma profecia da Escritura é de interpretação particular".
Raiz das Palavras em Hebraico
- "Rei valente" (מֶלֶךְ גִּבּוֹר, melech gibbor): A expressão indica um governante forte, simbolizando o poder e a força militar de Alexandre Magno, cuja conquista mudou o curso da história.
- "Homem vil" (אִישׁ בַּזָּה, ish bazah): Refere-se a Antíoco, cuja natureza traiçoeira e maligna se opôs abertamente ao povo de Deus.
Opiniões de Livros Cristãos
O comentarista John Walvoord, em "Daniel: The Key to Prophetic Revelation", destaca que as profecias de Daniel não apenas preveem eventos históricos, mas também ilustram a luta contínua entre as forças do bem e do mal. Walvoord afirma que a precisão nas profecias de Daniel fortalece a fé dos crentes, mostrando que Deus está no controle da história.
Contexto Histórico e Cultural
A situação política durante o período interbíblico foi marcada por uma intensa luta pela identidade e sobrevivência do povo judeu. A opressão de Antíoco e a subsequente revolta dos Macabeus (167-160 a.C.) foram reações diretas às perseguições, e essas batalhas moldaram a história religiosa e cultural do judaísmo, influenciando a expectativa messiânica que permeia o Novo Testamento.
Referências Bíblicas
Outros textos, como Mateus 24.15, referem-se à “abominação da desolação” que Daniel profetizou, associando a perseguição a um tempo de grande tribulação para o povo de Deus. Esta continuidade profética ressalta a relevância das visões de Daniel para os tempos futuros, incluindo o tempo do Novo Testamento e além.
Conclusão
O futuro imediato revelado a Daniel, que abrange eventos históricos detalhados e conflitos políticos, não apenas confirma a soberania de Deus, mas também serve como um aviso sobre a natureza das lutas que os fiéis enfrentarão. A certeza de que Deus conhece e controla a história oferece aos crentes uma base sólida para a fé, mesmo em meio a desafios e incertezas. A precisão das profecias de Daniel é um testemunho da fidelidade de Deus, que assegura a Sua presença constante em todas as eras.
3- O futuro remoto. Do versículo 36 em diante, temos o futuro remoto de Israel, o “tempo de angústia de Jacó (Jr 30.7). Conforme John Lennox, este capítulo “também foi escrito para avisar as pessoas no futuro (da perspectiva de Daniel sobre o perigo de interpretar erroneamente os sinais dos tempos. e pensar que o tempo do fim chegou quando não chegou Este é um erro muito frequente dentre aqueles que usam a doutrina das últimas coisas como um recurso especulativo e sensacionalista O fato é que a passagem mostra um quadro profético do futuro Anticristo e sua atuação, especialmente contra o povo escolhido de Deus. Será um grande líder mundial com poder político e bélico (vv. 36-38) que procurará destruir Israel.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz - O Futuro Remoto
O Futuro Remoto em Daniel 11:36-45
Nos versículos 36 em diante, Daniel profetiza sobre um futuro remoto que se conecta profundamente com a escatologia bíblica, particularmente no que diz respeito ao Anticristo e às angústias que Israel enfrentará. Esta seção do texto é crucial para a compreensão das tensões que culminarão nos últimos dias.
A Caracterização do Anticristo
O Anticristo, conforme descrito nos versículos 36-38, é apresentado como um líder mundial que se elevará em poder e autoridade. A expressão “falará coisas espantosas contra o Deus dos deuses” (v. 36) reflete não apenas sua arrogância, mas também sua oposição direta ao Senhor. Esse líder será caracterizado por um grande carisma e a capacidade de manipular as massas, usando tanto poder político quanto bélico para atingir seus objetivos. A referência à sua hostilidade em relação a Israel sugere um cumprimento da profecia de Jeremias sobre o “tempo de angústia de Jacó” (Jr 30.7), que destaca a grande tribulação que o povo de Deus enfrentará.
Interpretação dos Sinais dos Tempos
John Lennox observa que Daniel foi alertado sobre o perigo de interpretar erroneamente os sinais dos tempos. Isso ressoa fortemente com os debates contemporâneos sobre a escatologia. O autor adverte contra o uso sensacionalista e especulativo das profecias, enfatizando a necessidade de discernimento. Essa abordagem reflete a realidade de que muitos podem tentar ajustar as profecias às suas próprias agendas, criando confusões em vez de compreensão.
Raiz das Palavras em Hebraico
- "Anticristo" (אֲדֹנָי הַשָּׁרָה, adonai hashara): Embora o termo "Anticristo" não apareça explicitamente em Daniel, a ideia de um líder opressor é encapsulada na descrição do rei que se levantará, e a expressão transmite a noção de um senhor que se opõe a Deus.
- "Coisas espantosas" (דְּבָרִים נוֹעֲרוּת, dvarim no'aru): Essa expressão sugere discursos ou atos de uma natureza tão chocante e profana que desafiam a compreensão e reverência de quem crê.
Opiniões de Livros Cristãos
Autores como David Jeremiah, em “The Prophecy Answer Book”, enfatizam que as profecias de Daniel sobre o Anticristo são fundamentais para entender o clímax da história humana. A previsão da ascensão de um líder que se opõe a Deus não é apenas uma advertência, mas também um lembrete da soberania de Deus sobre a história e das promessas de libertação para o Seu povo.
Contexto Histórico e Cultural
Historicamente, a identificação de líderes opressores tem sido uma constante ao longo da história de Israel, refletindo uma luta contra poderosos que se opuseram à adoração do Deus de Israel. Esta luta continua até os dias atuais, à medida que Israel enfrenta desafios geopolíticos complexos. A expectativa de um futuro Anticristo ecoa as tensões contemporâneas em um mundo cada vez mais polarizado, onde a fé e a política frequentemente colidem.
Referências Bíblicas
A descrição do Anticristo se alinha com outras passagens, como 2 Tessalonicenses 2.3-4, onde Paulo fala sobre o “homem da iniquidade” que se opõe e se exalta acima de tudo o que é adorado, mostrando uma continuidade na mensagem profética ao longo das Escrituras.
Conclusão
A visão do futuro remoto em Daniel não é apenas uma descrição de eventos que estão por vir, mas também um alerta e um incentivo à vigilância. A certeza de que Deus está no controle, mesmo diante de líderes tirânicos, oferece esperança aos fiéis. As profecias de Daniel desafiam os crentes a viver em santidade e vigilância, sabendo que, embora o tempo de angústia possa ser difícil, a vitória final pertence ao Senhor.
O Futuro Remoto em Daniel 11:36-45
Nos versículos 36 em diante, Daniel profetiza sobre um futuro remoto que se conecta profundamente com a escatologia bíblica, particularmente no que diz respeito ao Anticristo e às angústias que Israel enfrentará. Esta seção do texto é crucial para a compreensão das tensões que culminarão nos últimos dias.
A Caracterização do Anticristo
O Anticristo, conforme descrito nos versículos 36-38, é apresentado como um líder mundial que se elevará em poder e autoridade. A expressão “falará coisas espantosas contra o Deus dos deuses” (v. 36) reflete não apenas sua arrogância, mas também sua oposição direta ao Senhor. Esse líder será caracterizado por um grande carisma e a capacidade de manipular as massas, usando tanto poder político quanto bélico para atingir seus objetivos. A referência à sua hostilidade em relação a Israel sugere um cumprimento da profecia de Jeremias sobre o “tempo de angústia de Jacó” (Jr 30.7), que destaca a grande tribulação que o povo de Deus enfrentará.
Interpretação dos Sinais dos Tempos
John Lennox observa que Daniel foi alertado sobre o perigo de interpretar erroneamente os sinais dos tempos. Isso ressoa fortemente com os debates contemporâneos sobre a escatologia. O autor adverte contra o uso sensacionalista e especulativo das profecias, enfatizando a necessidade de discernimento. Essa abordagem reflete a realidade de que muitos podem tentar ajustar as profecias às suas próprias agendas, criando confusões em vez de compreensão.
Raiz das Palavras em Hebraico
- "Anticristo" (אֲדֹנָי הַשָּׁרָה, adonai hashara): Embora o termo "Anticristo" não apareça explicitamente em Daniel, a ideia de um líder opressor é encapsulada na descrição do rei que se levantará, e a expressão transmite a noção de um senhor que se opõe a Deus.
- "Coisas espantosas" (דְּבָרִים נוֹעֲרוּת, dvarim no'aru): Essa expressão sugere discursos ou atos de uma natureza tão chocante e profana que desafiam a compreensão e reverência de quem crê.
Opiniões de Livros Cristãos
Autores como David Jeremiah, em “The Prophecy Answer Book”, enfatizam que as profecias de Daniel sobre o Anticristo são fundamentais para entender o clímax da história humana. A previsão da ascensão de um líder que se opõe a Deus não é apenas uma advertência, mas também um lembrete da soberania de Deus sobre a história e das promessas de libertação para o Seu povo.
Contexto Histórico e Cultural
Historicamente, a identificação de líderes opressores tem sido uma constante ao longo da história de Israel, refletindo uma luta contra poderosos que se opuseram à adoração do Deus de Israel. Esta luta continua até os dias atuais, à medida que Israel enfrenta desafios geopolíticos complexos. A expectativa de um futuro Anticristo ecoa as tensões contemporâneas em um mundo cada vez mais polarizado, onde a fé e a política frequentemente colidem.
Referências Bíblicas
A descrição do Anticristo se alinha com outras passagens, como 2 Tessalonicenses 2.3-4, onde Paulo fala sobre o “homem da iniquidade” que se opõe e se exalta acima de tudo o que é adorado, mostrando uma continuidade na mensagem profética ao longo das Escrituras.
Conclusão
A visão do futuro remoto em Daniel não é apenas uma descrição de eventos que estão por vir, mas também um alerta e um incentivo à vigilância. A certeza de que Deus está no controle, mesmo diante de líderes tirânicos, oferece esperança aos fiéis. As profecias de Daniel desafiam os crentes a viver em santidade e vigilância, sabendo que, embora o tempo de angústia possa ser difícil, a vitória final pertence ao Senhor.
III- ARMAGEDOM E AS ÚLTIMAS COISAS
1- A batalha final. O tempo do fim (11.40) aponta para o período da Tribulação, que é a Septuagésima Semana do texto de Daniel 9.27. No final deste período, os exércitos do Anticristo se reunirão para destruir Israel no vale do Armagedom (Ap 16.16). Esta batalha, sem precedentes na história, será um enfrentamento bélico espiritual que se dará na derradeira etapa da Septuagésima Semana de Daniel. Terá como palco as montanhas de Megido. Israel não terá condições de vencer pelas armas humanas.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz - Armagedom e as Últimas Coisas
A Batalha Final em Daniel 11:40
O versículo 40 de Daniel 11 fala do "tempo do fim", que se refere ao período da Tribulação, frequentemente identificado como a Septuagésima Semana profetizada em Daniel 9:27. Este tempo é marcado por intensa opressão e conflito, especialmente contra o povo de Israel, culminando na batalha final em Armagedom.
A Natureza da Batalha
A batalha do Armagedom não será apenas um confronto físico, mas uma batalha espiritual de proporções cósmicas. A referência a esta guerra em Apocalipse 16:16 destaca não apenas o cenário, mas também a importância espiritual do conflito. Os exércitos do Anticristo, reunidos para destruir Israel, representam a culminação da rebelião contra Deus e a tentativa de erradicar o Seu povo. Este evento ecoa a realidade de que a luta dos crentes não é contra a carne e o sangue (Ef 6.12), mas contra as forças espirituais do mal.
O Vale do Armagedom
O vale de Megido, onde a batalha ocorrerá, é simbolicamente significativo. Megido, historicamente um local de várias batalhas na antiga Israel, representa o cenário final do embate entre as forças do bem e do mal. O próprio nome "Armagedom" deriva do hebraico Har Megiddo, que significa "montanha de Megido", indicando um lugar de batalha que carrega não apenas peso histórico, mas também uma profunda ressonância teológica.
Contexto Histórico e Cultural
Historicamente, Megido foi o local de várias batalhas significativas na história de Israel, como a batalha de Josias contra os egípcios (2 Rs 23.29). O uso de Megido como palco da batalha final contra o Anticristo conecta as promessas de Deus em relação a Israel com a sua proteção e vitória final sobre seus inimigos.
Raiz das Palavras em Hebraico
- "Armagedom" (הַר מְגִדּוֹ, Har Megiddo): A expressão "Har" refere-se a uma montanha ou colina, enquanto "Megiddo" se refere ao local histórico. O significado profundo deste nome é uma referência à última confrontação entre as forças de Deus e do mal.
- "O tempo do fim" (עֵת קֵץ, et qetz): Esta expressão denota um período específico em que os desígnios de Deus para a história se completam, culminando na manifestação do Seu reino.
Opiniões de Livros Cristãos
Autores como Tim LaHaye e Jerry B. Jenkins em “A Série Deixados Para Trás” exploram a narrativa do Armagedom como uma representação da luta final entre o bem e o mal. Eles enfatizam a certeza de que, apesar das dificuldades enfrentadas, a vitória final pertence ao Senhor, e isso deve encorajar os crentes a permanecerem firmes em sua fé.
Referências Bíblicas
Além de Daniel e Apocalipse, outras passagens, como Zacarias 14:2-4, falam sobre o dia do Senhor e a batalha final em Jerusalém. A conexão entre essas profecias reforça a continuidade da mensagem de esperança e a soberania de Deus em meio ao caos.
Conclusão
A batalha do Armagedom representa o clímax da história da humanidade, onde o bem e o mal se enfrentarão em uma luta final. Para os crentes, isso é um lembrete da fidelidade de Deus e da promessa de que, mesmo em meio a grandes tribulações, Ele está no controle. A certeza da vitória de Cristo encoraja os fiéis a manterem sua esperança viva, confiando na promessa de redenção e libertação.
A Batalha Final em Daniel 11:40
O versículo 40 de Daniel 11 fala do "tempo do fim", que se refere ao período da Tribulação, frequentemente identificado como a Septuagésima Semana profetizada em Daniel 9:27. Este tempo é marcado por intensa opressão e conflito, especialmente contra o povo de Israel, culminando na batalha final em Armagedom.
A Natureza da Batalha
A batalha do Armagedom não será apenas um confronto físico, mas uma batalha espiritual de proporções cósmicas. A referência a esta guerra em Apocalipse 16:16 destaca não apenas o cenário, mas também a importância espiritual do conflito. Os exércitos do Anticristo, reunidos para destruir Israel, representam a culminação da rebelião contra Deus e a tentativa de erradicar o Seu povo. Este evento ecoa a realidade de que a luta dos crentes não é contra a carne e o sangue (Ef 6.12), mas contra as forças espirituais do mal.
O Vale do Armagedom
O vale de Megido, onde a batalha ocorrerá, é simbolicamente significativo. Megido, historicamente um local de várias batalhas na antiga Israel, representa o cenário final do embate entre as forças do bem e do mal. O próprio nome "Armagedom" deriva do hebraico Har Megiddo, que significa "montanha de Megido", indicando um lugar de batalha que carrega não apenas peso histórico, mas também uma profunda ressonância teológica.
Contexto Histórico e Cultural
Historicamente, Megido foi o local de várias batalhas significativas na história de Israel, como a batalha de Josias contra os egípcios (2 Rs 23.29). O uso de Megido como palco da batalha final contra o Anticristo conecta as promessas de Deus em relação a Israel com a sua proteção e vitória final sobre seus inimigos.
Raiz das Palavras em Hebraico
- "Armagedom" (הַר מְגִדּוֹ, Har Megiddo): A expressão "Har" refere-se a uma montanha ou colina, enquanto "Megiddo" se refere ao local histórico. O significado profundo deste nome é uma referência à última confrontação entre as forças de Deus e do mal.
- "O tempo do fim" (עֵת קֵץ, et qetz): Esta expressão denota um período específico em que os desígnios de Deus para a história se completam, culminando na manifestação do Seu reino.
Opiniões de Livros Cristãos
Autores como Tim LaHaye e Jerry B. Jenkins em “A Série Deixados Para Trás” exploram a narrativa do Armagedom como uma representação da luta final entre o bem e o mal. Eles enfatizam a certeza de que, apesar das dificuldades enfrentadas, a vitória final pertence ao Senhor, e isso deve encorajar os crentes a permanecerem firmes em sua fé.
Referências Bíblicas
Além de Daniel e Apocalipse, outras passagens, como Zacarias 14:2-4, falam sobre o dia do Senhor e a batalha final em Jerusalém. A conexão entre essas profecias reforça a continuidade da mensagem de esperança e a soberania de Deus em meio ao caos.
Conclusão
A batalha do Armagedom representa o clímax da história da humanidade, onde o bem e o mal se enfrentarão em uma luta final. Para os crentes, isso é um lembrete da fidelidade de Deus e da promessa de que, mesmo em meio a grandes tribulações, Ele está no controle. A certeza da vitória de Cristo encoraja os fiéis a manterem sua esperança viva, confiando na promessa de redenção e libertação.
2- O livramento divino. Daniel deve ter sentido alívio e conforto ao ouvir o restante da profecia no capítulo 12. Após ter uma noção do período sombrio da Grande Tribulação e do tempo de angústia, ele fica sabendo que Deus enviará o arcanjo Miguel para proteger o povo de Israel durante a batalha final Esta revelação tem o seu paralelo com Apocalipse 12.7-8. Sobretudo, o grande general é Cristo (Mt 24.15-31). Deus dará livramento ao seu povo quando ele reconhecer que Jesus é o Messias (Ez 37). O Senhor, à frente do exército celestial, em cavalos brancos, vencerá o Anticristo e o Falso Profeta e os lançará no Lago de Fogo (2 Ts 28: Ap 19.20) e os exércitos inimigos serão destruídos (Zc 14.12)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz - O Livramento Divino
O Alívio de Daniel
No início do capítulo 12 de Daniel, o profeta recebe uma mensagem de esperança após visões sombrias sobre a Grande Tribulação. O alívio e conforto que ele sente refletem a promessa de Deus de que o Seu povo não será abandonado, mesmo nas mais difíceis circunstâncias. Esta revelação é um poderoso lembrete da presença constante de Deus em meio à adversidade.
Miguel, o Arcanjo
A menção ao arcanjo Miguel (Dn 12.1) é significativa, pois ele é apresentado como um defensor do povo de Israel. Miguel é um dos principais príncipes no céu e é frequentemente associado à proteção e à luta contra as forças do mal. A passagem em Apocalipse 12:7-8, que menciona Miguel liderando os anjos em batalha contra o dragão (Satanás), ilustra a continuidade da função protetora e guerreira de Miguel ao longo da história bíblica. Essa conexão entre Daniel e Apocalipse enfatiza a unidade da Escritura em sua mensagem de esperança e livramento.
O Grande General
A figura de Cristo como o grande general que liderará os exércitos celestiais é um tema recorrente nas Escrituras. Mateus 24:15-31 destaca a segunda vinda de Cristo, onde Ele descerá com poder e grande glória. Esta expectativa messiânica é um ponto central na fé judaica e cristã, e o reconhecimento de Jesus como o Messias é crucial para o livramento do povo de Deus. Ezequiel 37, que fala da restauração de Israel, também ressoa com a esperança de que, em seu arrependimento, o povo será salvo.
A Vitória Sobre o Mal
A certeza de que o Senhor vencerá o Anticristo e o Falso Profeta (2 Ts 2:8; Ap 19:20) é um elemento fundamental da esperança cristã. A vitória de Deus sobre os inimigos é garantida, e os detalhes da destruição dos inimigos (Zc 14.12) reafirmam que não apenas o povo de Deus será protegido, mas os seus inimigos serão derrotados de maneira gloriosa.
Raiz das Palavras em Hebraico
- “Miguel” (מִיכָאֵל, Mikha'el): O nome Miguel significa "Quem é como Deus?" A implicação é de uma defesa divina contra os ímpios e os opressores.
- “Livramento” (מִשְׁתַּעְשֵׁעַ, mish'ta'ashiah): O conceito de livramento implica a libertação e proteção que Deus promete ao Seu povo em tempos de angústia.
Opiniões de Livros Cristãos
O livro "A Grande Tribulação" de John Walvoord enfatiza que a presença de Miguel é essencial durante os últimos dias, servindo como um lembrete de que a batalha espiritual é real e que a proteção divina é uma constante. Além disso, autores como David Jeremiah falam sobre o papel de Cristo como o general de Seus exércitos, enfatizando a segurança que os crentes podem encontrar nessa verdade.
Referências Bíblicas
- Apocalipse 12:7-8: A batalha no céu que envolve Miguel e seus anjos.
- Ezequiel 37: A promessa de restauração e livramento para Israel.
- Mateus 24:30-31: A volta gloriosa de Cristo.
Conclusão
O livramento divino prometido em Daniel 12 é um testemunho da fidelidade de Deus ao Seu povo. Em tempos de crise e tribulação, a certeza de que Deus enviará Seus anjos para proteger e defender os fiéis oferece um profundo conforto. Esta esperança é central para a vida cristã, lembrando-nos de que, apesar das dificuldades, Deus está sempre em controle e se levanta em favor daqueles que são Seus.
O Alívio de Daniel
No início do capítulo 12 de Daniel, o profeta recebe uma mensagem de esperança após visões sombrias sobre a Grande Tribulação. O alívio e conforto que ele sente refletem a promessa de Deus de que o Seu povo não será abandonado, mesmo nas mais difíceis circunstâncias. Esta revelação é um poderoso lembrete da presença constante de Deus em meio à adversidade.
Miguel, o Arcanjo
A menção ao arcanjo Miguel (Dn 12.1) é significativa, pois ele é apresentado como um defensor do povo de Israel. Miguel é um dos principais príncipes no céu e é frequentemente associado à proteção e à luta contra as forças do mal. A passagem em Apocalipse 12:7-8, que menciona Miguel liderando os anjos em batalha contra o dragão (Satanás), ilustra a continuidade da função protetora e guerreira de Miguel ao longo da história bíblica. Essa conexão entre Daniel e Apocalipse enfatiza a unidade da Escritura em sua mensagem de esperança e livramento.
O Grande General
A figura de Cristo como o grande general que liderará os exércitos celestiais é um tema recorrente nas Escrituras. Mateus 24:15-31 destaca a segunda vinda de Cristo, onde Ele descerá com poder e grande glória. Esta expectativa messiânica é um ponto central na fé judaica e cristã, e o reconhecimento de Jesus como o Messias é crucial para o livramento do povo de Deus. Ezequiel 37, que fala da restauração de Israel, também ressoa com a esperança de que, em seu arrependimento, o povo será salvo.
A Vitória Sobre o Mal
A certeza de que o Senhor vencerá o Anticristo e o Falso Profeta (2 Ts 2:8; Ap 19:20) é um elemento fundamental da esperança cristã. A vitória de Deus sobre os inimigos é garantida, e os detalhes da destruição dos inimigos (Zc 14.12) reafirmam que não apenas o povo de Deus será protegido, mas os seus inimigos serão derrotados de maneira gloriosa.
Raiz das Palavras em Hebraico
- “Miguel” (מִיכָאֵל, Mikha'el): O nome Miguel significa "Quem é como Deus?" A implicação é de uma defesa divina contra os ímpios e os opressores.
- “Livramento” (מִשְׁתַּעְשֵׁעַ, mish'ta'ashiah): O conceito de livramento implica a libertação e proteção que Deus promete ao Seu povo em tempos de angústia.
Opiniões de Livros Cristãos
O livro "A Grande Tribulação" de John Walvoord enfatiza que a presença de Miguel é essencial durante os últimos dias, servindo como um lembrete de que a batalha espiritual é real e que a proteção divina é uma constante. Além disso, autores como David Jeremiah falam sobre o papel de Cristo como o general de Seus exércitos, enfatizando a segurança que os crentes podem encontrar nessa verdade.
Referências Bíblicas
- Apocalipse 12:7-8: A batalha no céu que envolve Miguel e seus anjos.
- Ezequiel 37: A promessa de restauração e livramento para Israel.
- Mateus 24:30-31: A volta gloriosa de Cristo.
Conclusão
O livramento divino prometido em Daniel 12 é um testemunho da fidelidade de Deus ao Seu povo. Em tempos de crise e tribulação, a certeza de que Deus enviará Seus anjos para proteger e defender os fiéis oferece um profundo conforto. Esta esperança é central para a vida cristã, lembrando-nos de que, apesar das dificuldades, Deus está sempre em controle e se levanta em favor daqueles que são Seus.
3- A ressurreição dos mortos. A declaração do verso 2 do capítulo 12 refere-se à ressurreição dos justos e dos injustos, em consonância com outras passagens das Escrituras (Jo 5.29. At 24.15). De acordo com a nossa Declaração de Fé, elas se darão em momentos distintos. Os justos, cujos nomes estão no Livro da Vida, serão ressuscitados por ocasião da volta de Cristo (1 Ts 4.16), para a vida eterna. Essa é uma esperança gloriosa do cristão (1 Co 1520-24). A ressurreição dos injustos se dará após o Milênio (Ap 20.5), para a eterna condenação
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz - A Ressurreição dos Mortos
A Declaração de Daniel
A afirmação em Daniel 12:2 sobre a ressurreição dos mortos é um dos mais claros e impactantes ensinos sobre a vida após a morte no Antigo Testamento. O versículo distingue entre a ressurreição dos justos e dos injustos, uma ideia que é ecoada em outras partes das Escrituras, como em João 5:29 e Atos 24:15. Essa visão dual sobre a ressurreição é fundamental para a compreensão cristã do destino eterno da humanidade.
A Esperança dos Justos
A ressurreição dos justos, aqueles cujos nomes estão escritos no Livro da Vida, é uma esperança gloriosa para os crentes. O apóstolo Paulo, em 1 Tessalonicenses 4:16, descreve a ressurreição dos justos como um evento triunfante que ocorre na volta de Cristo. A expressão "ressuscitará para a vida eterna" (Dn 12.2) reflete a promessa da vida eterna em comunhão com Deus, um tema central na teologia cristã. Essa promessa é reafirmada em 1 Coríntios 15:20-24, onde Paulo discorre sobre a ressurreição de Cristo como o primeiro a ressuscitar, garantido a esperança de que todos os que estão em Cristo também ressuscitarão.
A Condenação dos Injustos
Por outro lado, a ressurreição dos injustos resulta em condenação eterna. Apocalipse 20:5 afirma que essa ressurreição ocorrerá após o Milênio, quando aqueles que não estão em Cristo enfrentarão o juízo. A linguagem em Daniel de "vergonha e desprezo eterno" (Dn 12.2) ilustra a gravidade do destino dos ímpios. Essa dualidade serve como um chamado à responsabilidade moral e espiritual, enfatizando que a vida e as escolhas feitas nesta terra têm consequências eternas.
Raiz das Palavras em Hebraico
- “Ressurreição” (תְּחִיָּה, teḥiyyah): Refere-se a um retorno à vida, enfatizando a continuidade da existência após a morte.
- “Vida eterna” (חַיֵּי עוֹלָם, ḥayyē ‘olām): Esta expressão implica uma vida de qualidade, em comunhão eterna com Deus, além da mera duração.
Opiniões de Livros Cristãos
Teólogos como N. T. Wright em "A Ressurreição dos Mortos" discutem a importância da ressurreição na esperança cristã. Wright enfatiza que a ressurreição não é apenas um evento futuro, mas um aspecto fundamental da identidade cristã que molda a ética e a missão da igreja hoje. Da mesma forma, o livro "O Grande Dia do Julgamento" de John MacArthur reforça a distinção entre os destinos dos justos e injustos, destacando a necessidade de viver em conformidade com a fé em Cristo.
Referências Bíblicas
- João 5:29: A promessa de que todos os que estão nos túmulos ouvirão a voz de Jesus e ressuscitarão.
- Atos 24:15: A esperança da ressurreição tanto dos justos como dos injustos.
- 1 Tessalonicenses 4:16: A descrição da ressurreição dos crentes na volta de Cristo.
- Apocalipse 20:5: A ressurreição dos injustos após o Milênio.
Conclusão
A ressurreição dos mortos, conforme apresentada em Daniel 12:2, é um dos pilares da fé cristã, que fornece esperança aos justos e um aviso sério aos injustos. A certeza de que haverá uma ressurreição para a vida eterna ou para a condenação eterna molda a maneira como os crentes vivem suas vidas e se relacionam com Deus e uns com os outros. A doutrina da ressurreição, portanto, não é apenas uma crença futura, mas uma realidade que transforma a vida presente dos fiéis.
A Declaração de Daniel
A afirmação em Daniel 12:2 sobre a ressurreição dos mortos é um dos mais claros e impactantes ensinos sobre a vida após a morte no Antigo Testamento. O versículo distingue entre a ressurreição dos justos e dos injustos, uma ideia que é ecoada em outras partes das Escrituras, como em João 5:29 e Atos 24:15. Essa visão dual sobre a ressurreição é fundamental para a compreensão cristã do destino eterno da humanidade.
A Esperança dos Justos
A ressurreição dos justos, aqueles cujos nomes estão escritos no Livro da Vida, é uma esperança gloriosa para os crentes. O apóstolo Paulo, em 1 Tessalonicenses 4:16, descreve a ressurreição dos justos como um evento triunfante que ocorre na volta de Cristo. A expressão "ressuscitará para a vida eterna" (Dn 12.2) reflete a promessa da vida eterna em comunhão com Deus, um tema central na teologia cristã. Essa promessa é reafirmada em 1 Coríntios 15:20-24, onde Paulo discorre sobre a ressurreição de Cristo como o primeiro a ressuscitar, garantido a esperança de que todos os que estão em Cristo também ressuscitarão.
A Condenação dos Injustos
Por outro lado, a ressurreição dos injustos resulta em condenação eterna. Apocalipse 20:5 afirma que essa ressurreição ocorrerá após o Milênio, quando aqueles que não estão em Cristo enfrentarão o juízo. A linguagem em Daniel de "vergonha e desprezo eterno" (Dn 12.2) ilustra a gravidade do destino dos ímpios. Essa dualidade serve como um chamado à responsabilidade moral e espiritual, enfatizando que a vida e as escolhas feitas nesta terra têm consequências eternas.
Raiz das Palavras em Hebraico
- “Ressurreição” (תְּחִיָּה, teḥiyyah): Refere-se a um retorno à vida, enfatizando a continuidade da existência após a morte.
- “Vida eterna” (חַיֵּי עוֹלָם, ḥayyē ‘olām): Esta expressão implica uma vida de qualidade, em comunhão eterna com Deus, além da mera duração.
Opiniões de Livros Cristãos
Teólogos como N. T. Wright em "A Ressurreição dos Mortos" discutem a importância da ressurreição na esperança cristã. Wright enfatiza que a ressurreição não é apenas um evento futuro, mas um aspecto fundamental da identidade cristã que molda a ética e a missão da igreja hoje. Da mesma forma, o livro "O Grande Dia do Julgamento" de John MacArthur reforça a distinção entre os destinos dos justos e injustos, destacando a necessidade de viver em conformidade com a fé em Cristo.
Referências Bíblicas
- João 5:29: A promessa de que todos os que estão nos túmulos ouvirão a voz de Jesus e ressuscitarão.
- Atos 24:15: A esperança da ressurreição tanto dos justos como dos injustos.
- 1 Tessalonicenses 4:16: A descrição da ressurreição dos crentes na volta de Cristo.
- Apocalipse 20:5: A ressurreição dos injustos após o Milênio.
Conclusão
A ressurreição dos mortos, conforme apresentada em Daniel 12:2, é um dos pilares da fé cristã, que fornece esperança aos justos e um aviso sério aos injustos. A certeza de que haverá uma ressurreição para a vida eterna ou para a condenação eterna molda a maneira como os crentes vivem suas vidas e se relacionam com Deus e uns com os outros. A doutrina da ressurreição, portanto, não é apenas uma crença futura, mas uma realidade que transforma a vida presente dos fiéis.
4- Concluindo a missão profética. Em suas palavras finais, o mensageiro celestial diz para Daniel cerrar as palavras e selar o livro, até ao fim do tempo (v.4). Para os costumes da época, selar um livro era uma forma de dar credibilidade pública, uma garantia da sua veracidade. Logo, o selo da palavra profética assegurava que a revelação era dada por Deus, para que as gerações seguintes pudessem confiar e entender. Isso explica a declaração de que muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará (v. 4). A passagem não se refere ao crescimento da ciência e da tecnologia, mas ao conteúdo expresso da profecia de Daniel. E por causa dela que hoje, ao estudarmos as Escrituras, nosso conhecimento se expande pela graça de Deus. Após perguntar ao homem vestido de linho sobre o tempo em que aquelas coisas aconteceriam, e de humildemente reconhecer que não havia entendido a resposta enigmática que lhe fora dada (vv. 6-8), o ser celestial diz para Daniel prosseguir. Afinal, tais palavras teriam o seu cumprimento. Deus fará a sua obra no meio dos homens. Podemos não saber ao certo o tempo exato de cada ocorrência futura, mas podemos confiar no Senhor. Por isso, é bem-aventurado aquele que espera, pois descansará!
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz - Concluindo a Missão Profética
Selando a Revelação
O versículo 4 de Daniel 12, onde o mensageiro celestial instrui Daniel a "cerrar as palavras e selar o livro", reflete um procedimento comum no contexto do Antigo Oriente Próximo, onde documentos importantes eram selados para garantir autenticidade e segurança. O ato de selar as profecias não apenas legitimava a mensagem, mas também estabelecia uma expectativa de que o que foi revelado seria cumprido no tempo determinado por Deus.
O Conhecimento Aumentará
A declaração de que "muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará" (Dn 12.4) é muitas vezes mal interpretada como uma previsão do avanço científico e tecnológico. Contudo, à luz do contexto, refere-se mais ao aumento do conhecimento e entendimento das profecias, especialmente em relação ao que Deus faria no futuro. Isso sugere que, à medida que nos aproximamos do "fim do tempo", haverá um aumento do interesse e do estudo das Escrituras, levando à revelação mais profunda da verdade divina.
A Humildade de Daniel
Daniel, mesmo sendo um profeta de Deus e um homem de grande sabedoria, demonstra humildade ao reconhecer sua falta de entendimento (Dn 12.6-8). Esta humildade é essencial para todos os crentes; muitas vezes, a compreensão total das obras de Deus vai além da capacidade humana. O reconhecimento das limitações é o primeiro passo para confiar na soberania divina.
A Promessa de Cumprimento
O ser celestial assegura a Daniel que as palavras proféticas terão seu cumprimento. Isso é um lembrete para os crentes de que, embora possamos não saber o tempo exato dos eventos futuros, podemos confiar que Deus é fiel e cumprirá Suas promessas. A esperança do cumprimento das promessas divinas traz conforto e segurança, levando à bem-aventurança daquele que espera no Senhor (Dn 12.12).
Raiz das Palavras em Hebraico
- "Cerrada" (סָתַם, sātam): Implica um encerramento, uma proteção do conteúdo até que o tempo apropriado chegue.
- "Selar" (חָתַם, ḥātām): Refere-se à autenticação, garantindo que a revelação é genuína e vinda de Deus.
Opiniões de Livros Cristãos
Teólogos como Charles Ryrie, em "The Ryrie Study Bible", enfatizam a importância de se considerar a profecia de Daniel como um testemunho da soberania de Deus sobre a história. Ryrie aponta que a multiplicação do conhecimento é uma evidência do cumprimento da profecia, com o aumento do interesse pelo estudo das Escrituras nos tempos modernos. Além disso, John Walvoord, em "Daniel: The Key to Prophetic Revelation", discute como a mensagem de Daniel tem implicações diretas para o futuro da humanidade e para o entendimento da volta de Cristo.
Referências Bíblicas
- Apocalipse 22:10: A instrução para não selar as palavras da profecia deste livro, pois o tempo está próximo, contrapõe-se à instrução dada a Daniel, sugerindo um tempo de revelação em que o conhecimento e a compreensão aumentam.
- 1 Pedro 1:10-12: Este trecho fala sobre os profetas que indagavam a respeito da salvação e da graça que haveria de ser revelada, mostrando que a busca pelo entendimento das profecias é uma constante na história da fé.
- Hebreus 11:1: "Ora, a fé é a certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem." Este versículo encapsula a essência da espera e da confiança nas promessas de Deus.
Conclusão
O encerramento da missão profética de Daniel enfatiza a importância da humildade, da confiança nas promessas de Deus e da expectativa do cumprimento das profecias. As palavras de Daniel continuam a ser um pilar de esperança e orientação para os crentes, lembrando-nos de que Deus está no controle da história e que Sua Palavra é fiel e verdadeira. Em meio a incertezas, podemos encontrar consolo na certeza de que "é bem-aventurado aquele que espera".
Selando a Revelação
O versículo 4 de Daniel 12, onde o mensageiro celestial instrui Daniel a "cerrar as palavras e selar o livro", reflete um procedimento comum no contexto do Antigo Oriente Próximo, onde documentos importantes eram selados para garantir autenticidade e segurança. O ato de selar as profecias não apenas legitimava a mensagem, mas também estabelecia uma expectativa de que o que foi revelado seria cumprido no tempo determinado por Deus.
O Conhecimento Aumentará
A declaração de que "muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará" (Dn 12.4) é muitas vezes mal interpretada como uma previsão do avanço científico e tecnológico. Contudo, à luz do contexto, refere-se mais ao aumento do conhecimento e entendimento das profecias, especialmente em relação ao que Deus faria no futuro. Isso sugere que, à medida que nos aproximamos do "fim do tempo", haverá um aumento do interesse e do estudo das Escrituras, levando à revelação mais profunda da verdade divina.
A Humildade de Daniel
Daniel, mesmo sendo um profeta de Deus e um homem de grande sabedoria, demonstra humildade ao reconhecer sua falta de entendimento (Dn 12.6-8). Esta humildade é essencial para todos os crentes; muitas vezes, a compreensão total das obras de Deus vai além da capacidade humana. O reconhecimento das limitações é o primeiro passo para confiar na soberania divina.
A Promessa de Cumprimento
O ser celestial assegura a Daniel que as palavras proféticas terão seu cumprimento. Isso é um lembrete para os crentes de que, embora possamos não saber o tempo exato dos eventos futuros, podemos confiar que Deus é fiel e cumprirá Suas promessas. A esperança do cumprimento das promessas divinas traz conforto e segurança, levando à bem-aventurança daquele que espera no Senhor (Dn 12.12).
Raiz das Palavras em Hebraico
- "Cerrada" (סָתַם, sātam): Implica um encerramento, uma proteção do conteúdo até que o tempo apropriado chegue.
- "Selar" (חָתַם, ḥātām): Refere-se à autenticação, garantindo que a revelação é genuína e vinda de Deus.
Opiniões de Livros Cristãos
Teólogos como Charles Ryrie, em "The Ryrie Study Bible", enfatizam a importância de se considerar a profecia de Daniel como um testemunho da soberania de Deus sobre a história. Ryrie aponta que a multiplicação do conhecimento é uma evidência do cumprimento da profecia, com o aumento do interesse pelo estudo das Escrituras nos tempos modernos. Além disso, John Walvoord, em "Daniel: The Key to Prophetic Revelation", discute como a mensagem de Daniel tem implicações diretas para o futuro da humanidade e para o entendimento da volta de Cristo.
Referências Bíblicas
- Apocalipse 22:10: A instrução para não selar as palavras da profecia deste livro, pois o tempo está próximo, contrapõe-se à instrução dada a Daniel, sugerindo um tempo de revelação em que o conhecimento e a compreensão aumentam.
- 1 Pedro 1:10-12: Este trecho fala sobre os profetas que indagavam a respeito da salvação e da graça que haveria de ser revelada, mostrando que a busca pelo entendimento das profecias é uma constante na história da fé.
- Hebreus 11:1: "Ora, a fé é a certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem." Este versículo encapsula a essência da espera e da confiança nas promessas de Deus.
Conclusão
O encerramento da missão profética de Daniel enfatiza a importância da humildade, da confiança nas promessas de Deus e da expectativa do cumprimento das profecias. As palavras de Daniel continuam a ser um pilar de esperança e orientação para os crentes, lembrando-nos de que Deus está no controle da história e que Sua Palavra é fiel e verdadeira. Em meio a incertezas, podemos encontrar consolo na certeza de que "é bem-aventurado aquele que espera".
CONCLUSÃO
Ao concluirmos e após uma jornada de estudo que nos permitiu explorar o livro de Daniel em sua totalidade, somos enriquecidos com o seu exemplo de vida e devoção. Através desses estudos, aprendemos que, mesmo em um mundo corrompido e tentador, é possível mantermos nossa fidelidade ao Senhor, apesar de nossas limitações. Mantenhamos nossos olhos voltados para o Senhor, com a confiança de que Ele é nosso protetor e que, em breve, suas profecias se cumprirão. Enquanto aguardamos esse cumprimento, continuemos a seguir a mensagem divina, perseverando até o fim, como nos lembra Daniel 12.13
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz - Conclusão do Estudo do Livro de Daniel
O Exemplo de Vida e Devoção de Daniel
Daniel, como personagem central do livro, é um modelo de integridade, fé e compromisso com Deus. Sua vida, marcada por decisões difíceis e contextos adversos, nos ensina que a fidelidade ao Senhor é possível, mesmo diante da corrupção e tentação. O relato de sua devoção não se limita a atos de bravura, mas inclui um profundo relacionamento com Deus que se reflete em sua vida diária, em suas orações e em sua disposição para se abster de práticas que comprometeriam sua fé (Dn 1.8).
Mantendo os Olhos Voltados para o Senhor
A exhortação para manter os olhos voltados para o Senhor é fundamental na espiritualidade cristã. Em Salmos 121.1-2, encontramos a ideia de que nossos olhos devem ser voltados para as montanhas, de onde vem nosso socorro: “O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra.” Essa confiança é refletida em Daniel, que, em meio à angústia e incertezas, sempre buscou a direção e proteção de Deus.
A Proteção de Deus
A proteção divina é um tema recorrente nas Escrituras. Daniel experimentou essa proteção em várias ocasiões, como na cova dos leões (Dn 6) e na fornalha ardente (Dn 3). Esses eventos ilustram não apenas a intervenção sobrenatural de Deus, mas também a certeza de que Ele está atento aos que são fiéis. A promessa de proteção se estende a todos os crentes, como reafirmado em Romanos 8.31: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”
O Cumprimento das Profecias
A expectativa do cumprimento das profecias é um elemento central na teologia cristã. As promessas de Deus, que se estendem desde as profecias do Antigo Testamento até a revelação em Cristo e além, asseguram aos crentes que a história está sob o controle soberano de Deus. A ênfase em que “suas profecias se cumprirão” reflete a confiança na fidelidade divina. Como enfatizado em 2 Pedro 3.9, Deus não retarda a sua promessa, mas é paciente, desejando que todos cheguem ao arrependimento.
Perseverança até o Fim
A conclusão em Daniel 12.13, onde se fala da recompensa para aqueles que perseveram até o fim, ressoa com a mensagem do Novo Testamento sobre a importância da perseverança na fé. Em Mateus 24.13, Jesus diz: “Mas aquele que perseverar até o fim será salvo.” A perseverança não é apenas uma expectativa, mas uma prática ativa que envolve fé, obediência e um compromisso contínuo com a Palavra de Deus.
Raiz das Palavras em Hebraico
- "Perseverar" (עָמַד, ʿāmad): O verbo indica permanecer firme, estar de pé, o que sugere uma resistência ativa frente às adversidades.
- "Fidelidade" (אֱמוּנָה, ʾemûnāh): Refere-se a uma confiança duradoura, lealdade e firmeza no compromisso com Deus.
Opiniões de Livros Cristãos
Teólogos como Charles Swindoll, em "The Complete Book of Bible Basics", afirmam que o livro de Daniel não é apenas uma obra profética, mas um manual prático de vida cristã, desafiando os crentes a permanecerem fiéis em contextos hostis. Outros autores, como Beth Moore, em "Daniel: Lives of Integrity, Words of Prophecy", exploram a resiliência de Daniel e como sua história continua a inspirar e desafiar a fé dos crentes hoje.
Referências Bíblicas
- Hebreus 10.36: “Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa.”
- Apocalipse 2.10: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” Esta promessa encapsula a recompensa pela fidelidade até o fim.
Conclusão
Concluímos nossa jornada através do livro de Daniel com um encorajamento renovado. O exemplo de Daniel nos motiva a viver em integridade e devoção, mesmo em tempos desafiadores. Ao mantermos nossos olhos fixos no Senhor, podemos confiar em Sua proteção e esperar com esperança o cumprimento das Suas promessas. Que, assim como Daniel, possamos perseverar até o fim, sabendo que seremos recompensados por nossa fidelidade.
O Exemplo de Vida e Devoção de Daniel
Daniel, como personagem central do livro, é um modelo de integridade, fé e compromisso com Deus. Sua vida, marcada por decisões difíceis e contextos adversos, nos ensina que a fidelidade ao Senhor é possível, mesmo diante da corrupção e tentação. O relato de sua devoção não se limita a atos de bravura, mas inclui um profundo relacionamento com Deus que se reflete em sua vida diária, em suas orações e em sua disposição para se abster de práticas que comprometeriam sua fé (Dn 1.8).
Mantendo os Olhos Voltados para o Senhor
A exhortação para manter os olhos voltados para o Senhor é fundamental na espiritualidade cristã. Em Salmos 121.1-2, encontramos a ideia de que nossos olhos devem ser voltados para as montanhas, de onde vem nosso socorro: “O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra.” Essa confiança é refletida em Daniel, que, em meio à angústia e incertezas, sempre buscou a direção e proteção de Deus.
A Proteção de Deus
A proteção divina é um tema recorrente nas Escrituras. Daniel experimentou essa proteção em várias ocasiões, como na cova dos leões (Dn 6) e na fornalha ardente (Dn 3). Esses eventos ilustram não apenas a intervenção sobrenatural de Deus, mas também a certeza de que Ele está atento aos que são fiéis. A promessa de proteção se estende a todos os crentes, como reafirmado em Romanos 8.31: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”
O Cumprimento das Profecias
A expectativa do cumprimento das profecias é um elemento central na teologia cristã. As promessas de Deus, que se estendem desde as profecias do Antigo Testamento até a revelação em Cristo e além, asseguram aos crentes que a história está sob o controle soberano de Deus. A ênfase em que “suas profecias se cumprirão” reflete a confiança na fidelidade divina. Como enfatizado em 2 Pedro 3.9, Deus não retarda a sua promessa, mas é paciente, desejando que todos cheguem ao arrependimento.
Perseverança até o Fim
A conclusão em Daniel 12.13, onde se fala da recompensa para aqueles que perseveram até o fim, ressoa com a mensagem do Novo Testamento sobre a importância da perseverança na fé. Em Mateus 24.13, Jesus diz: “Mas aquele que perseverar até o fim será salvo.” A perseverança não é apenas uma expectativa, mas uma prática ativa que envolve fé, obediência e um compromisso contínuo com a Palavra de Deus.
Raiz das Palavras em Hebraico
- "Perseverar" (עָמַד, ʿāmad): O verbo indica permanecer firme, estar de pé, o que sugere uma resistência ativa frente às adversidades.
- "Fidelidade" (אֱמוּנָה, ʾemûnāh): Refere-se a uma confiança duradoura, lealdade e firmeza no compromisso com Deus.
Opiniões de Livros Cristãos
Teólogos como Charles Swindoll, em "The Complete Book of Bible Basics", afirmam que o livro de Daniel não é apenas uma obra profética, mas um manual prático de vida cristã, desafiando os crentes a permanecerem fiéis em contextos hostis. Outros autores, como Beth Moore, em "Daniel: Lives of Integrity, Words of Prophecy", exploram a resiliência de Daniel e como sua história continua a inspirar e desafiar a fé dos crentes hoje.
Referências Bíblicas
- Hebreus 10.36: “Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa.”
- Apocalipse 2.10: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” Esta promessa encapsula a recompensa pela fidelidade até o fim.
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