SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o ...
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em Jeremias 25 a 29 há 133 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com os alunos, Jeremias 29.1-14 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia. Esta lição apresenta a fidelidade de Deus ao disciplinar Seu povo, ao mesmo tempo em que preserva a esperança da restauração. O professor deve explicar que a profecia dos 70 anos revela que Deus tem controle sobre o tempo e os processos de correção.
Mostre que Jeremias foi ameaçado por anunciar a verdade, mas manteve-se firme, contrastando com a atuação dos falsos profetas. A carta aos exilados ensina que mesmo longe da terra, o povo deveria viver com dignidade e esperança, pois o exílio não anula os planos de Deus. Oriente os alunos a confiarem que, mesmo nos períodos difíceis, Deus continua trabalhando para o bem de Seu povo. Enfatiza que viver segundo a vontade de Deus em qualquer circunstância é um testemunho de fé e fidelidade.
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OBJETIVOS
Interpretar o simbolismo da parábola do oleiro.
Reconhecer a soberania de Deus sobre a vida e a história humana.
Submeter-se ao agir transformador de Deus como vaso em Abe Suas mãos.
PARA COMEÇAR A AULA
Peça à turma que escreva em pedaços de papel quais seriam seus sentimentos se fossem exilados, vivendo longe de casa e da rotina familiar (ex.: medo, saudade, incerteza, tristeza, esperança). Cole ou espalhe esses papéis em um quadro ou mural. Depois, leia com eles o trecho de Jeremias 29.11 e peça que escrevam agora, em outros papéis, promessas ou palavras de Deus que trazem esperança mesmo em tempos difíceis. Ao final, monte um painel misturando os sentimentos humanos e as promessas divinas, mostrando que mesmo no sofrimento Deus tem propósito, consolo e planos de paz.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
EM BREVE
EM BREVE
LEITURA ADICIONAL
Texto Áureo
“Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor, pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais.” Jr 29.11
Leitura Bíblica Com Todos
Jeremias 29.1-14
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Texto Áureo: Jeremias 29.11
“Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor, pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais.” (Jr 29.11)
1. INTRODUÇÃO AO CONTEXTO HISTÓRICO E TEOLOGICO
O capítulo 29 de Jeremias é uma carta profética enviada por Jeremias da parte do Senhor aos exilados judeus que estavam na Babilônia. O exílio ocorreu após a primeira deportação (597 a.C.) sob Nabucodonosor. Jeremias, ainda em Jerusalém, escreve sob inspiração divina, corrigindo as falsas profecias de uma restauração imediata e instruindo o povo a se estabelecer na terra do cativeiro, buscando a paz e o bem-estar da cidade onde estavam.
2. ESTRUTURA DO TEXTO (Jr 29.1-14)
Versículo(s)
Conteúdo Principal
1-3
Introdução da carta e os destinatários
4-7
Instruções divinas para o povo no exílio
8-9
Advertência contra os falsos profetas
10-11
Promessa do tempo determinado e planos de paz
12-14
Chamado ao arrependimento e promessa de restauração
3. ANÁLISE VERSÍCULO A VERSÍCULO COM RAÍZES HEBRAICAS
📖 Jeremias 29.1-3
Comentário: Introdução formal da carta. Ela é enviada por Jeremias, o verdadeiro profeta de Deus, contrastando com os falsos profetas que prometiam retorno imediato.
Termos importantes:
- "Carta" – Hebraico: sepher (סֵפֶר) – indica documento escrito, sugerindo oficialidade e autoridade profética.
📖 Jeremias 29.4-7
Comentário: Deus orienta o povo a edificar casas, plantar hortas, casar-se e buscar o bem da cidade (Babilônia). Em vez de resistirem ou viverem em lamentação, deveriam se adaptar e prosperar.
Termos-chave:
- "Buscar a paz" – Hebraico: shalom (שָׁלוֹם) – paz, bem-estar, plenitude. Aqui, trata-se de uma ordem para contribuir positivamente com o local do exílio, mesmo sendo um ambiente hostil.
- "Orai por ela" – Hebraico: palal (פָּלַל) – interceder, suplicar, clamar por misericórdia. Mostra o papel ativo dos exilados em orar por seus opressores.
Aplicação pessoal: O crente deve buscar a paz e o bem-estar onde Deus o colocou, mesmo em tempos difíceis. Nossa presença deve gerar bênção ao ambiente ao redor (cf. Mt 5.9).
📖 Jeremias 29.8-9
Comentário: Deus adverte contra os falsos profetas e adivinhos que estavam entre os exilados, anunciando mentiras em nome do Senhor.
Termos importantes:
- "Falsos profetas" – Hebraico: nevi’im sheqer (נְבִיאֵי שֶׁקֶר) – literalmente "profetas da mentira". A mentira aqui é perigosa porque dá uma falsa esperança.
- "Sonhos" – Hebraico: chalomot (חֲלוֹמוֹת) – sonhos enganadores, que eles mesmos provocavam, como parte de falsas revelações.
Aplicação pessoal: Devemos discernir as vozes que ouvimos. Nem toda profecia vem de Deus. É preciso basear-se na Palavra revelada (cf. 1 Jo 4.1).
📖 Jeremias 29.10
“Assim diz o Senhor: Certamente que passados setenta anos na Babilônia, vos visitarei...”
Comentário: Deus revela que o exílio durará setenta anos (shiv’im shanah – שִׁבְעִים שָׁנָה), depois dos quais Ele restaurará o povo. Este tempo é um período de disciplina, mas não abandono.
Aplicação pessoal: Deus tem um tempo determinado para todas as coisas. A espera faz parte do processo de maturidade espiritual.
📖 Jeremias 29.11
“Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal...”
Análise hebraica:
- "Pensamentos" – Hebraico: machashavot (מַחֲשָׁבוֹת) – planos, intenções, projetos.
- "Paz" – Hebraico: shalom – bem-estar integral.
- "Mal" – Hebraico: ra‘a (רָעָה) – desastre, dano, aflição.
- "Dar o fim que desejais" – Hebraico: latet lachem acharit vetikvah (לָתֵת לָכֶם אַחֲרִית וְתִקְוָה) – “dar a vocês um futuro e uma esperança”.
Comentário: Mesmo em meio ao juízo, o Senhor reafirma que tem um plano de paz e esperança. A disciplina visa restaurar, não destruir.
Aplicação pessoal: Mesmo quando enfrentamos dificuldades por causa dos nossos erros, Deus continua soberano e gracioso, preparando um caminho de restauração (cf. Rm 8.28).
📖 Jeremias 29.12-14
Comentário: O retorno à comunhão com Deus está condicionado ao arrependimento e busca sincera. Deus promete ouvir, deixar-se achar e restaurar.
Termos-chave:
- "Buscar-me-eis" – Hebraico: darashtem (דְּרַשְׁתֶּם) – buscar com diligência, inquirir com fervor.
- "De todo o vosso coração" – Hebraico: bekol levavchem (בְּכָל־לְבַבְכֶם) – sinceridade total, sem reservas.
- "Vos farei voltar" – Hebraico: veshavti (וְשַׁבְתִּי) – restaurar, trazer de volta do cativeiro.
Aplicação pessoal: Deus responde à busca sincera. A restauração começa com arrependimento e clamor. Deus está acessível aos que o buscam com todo o coração (cf. Mt 7.7-8).
4. TABELA EXPOSITIVA DE JEREMIAS 29.1-14
Versículo
Tema
Palavra-chave (hebraico)
Significado
Aplicação
29.1-3
A carta aos exilados
סֵפֶר (sepher)
Carta, livro
A Palavra de Deus é viva e direcionada
29.4-7
Paz no exílio
שָׁלוֹם (shalom)
Paz, bem-estar
Busque o bem mesmo em tempos difíceis
29.8-9
Falsas esperanças
שֶׁקֶר (sheqer)
Mentira, engano
Discernir profecias verdadeiras
29.10
Tempo determinado
שִׁבְעִים (shiv’im)
Setenta
Deus é fiel no tempo certo
29.11
Planos de Deus
מַחֲשָׁבוֹת (machashavot)
Pensamentos, planos
Deus tem um plano de paz
29.12-14
Busca sincera
דָּרַשׁ (darash)
Buscar com zelo
Arrependimento traz restauração
5. APLICAÇÃO FINAL E DEVOCIONAL
Jeremias 29.11 é um versículo muito citado, mas deve ser entendido no contexto da disciplina de Deus ao Seu povo. Mesmo em meio ao cativeiro, Deus não havia desistido de seus filhos. Ele tinha planos de restauração, paz e esperança, mas tudo no tempo certo e por meio de um coração arrependido e sincero.
Essa promessa aponta para o cuidado soberano de Deus com os Seus, mesmo nos momentos mais difíceis. Ele não se esquece dos Seus filhos. A dor pode fazer parte da correção, mas o objetivo é sempre a restauração e o cumprimento de Seus bons planos.
6. REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
- Walton, John H. & Keil, Carl F. – Comentário do Antigo Testamento (CPAD)
- Matthew Henry – Comentário Bíblico Completo
- Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
- Strong's Concordance Hebraico
- Comentário Bíblico Beacon – CPAD
- Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento – Colin Brown
Texto Áureo: Jeremias 29.11
“Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor, pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais.” (Jr 29.11)
1. INTRODUÇÃO AO CONTEXTO HISTÓRICO E TEOLOGICO
O capítulo 29 de Jeremias é uma carta profética enviada por Jeremias da parte do Senhor aos exilados judeus que estavam na Babilônia. O exílio ocorreu após a primeira deportação (597 a.C.) sob Nabucodonosor. Jeremias, ainda em Jerusalém, escreve sob inspiração divina, corrigindo as falsas profecias de uma restauração imediata e instruindo o povo a se estabelecer na terra do cativeiro, buscando a paz e o bem-estar da cidade onde estavam.
2. ESTRUTURA DO TEXTO (Jr 29.1-14)
Versículo(s) | Conteúdo Principal |
1-3 | Introdução da carta e os destinatários |
4-7 | Instruções divinas para o povo no exílio |
8-9 | Advertência contra os falsos profetas |
10-11 | Promessa do tempo determinado e planos de paz |
12-14 | Chamado ao arrependimento e promessa de restauração |
3. ANÁLISE VERSÍCULO A VERSÍCULO COM RAÍZES HEBRAICAS
📖 Jeremias 29.1-3
Comentário: Introdução formal da carta. Ela é enviada por Jeremias, o verdadeiro profeta de Deus, contrastando com os falsos profetas que prometiam retorno imediato.
Termos importantes:
- "Carta" – Hebraico: sepher (סֵפֶר) – indica documento escrito, sugerindo oficialidade e autoridade profética.
📖 Jeremias 29.4-7
Comentário: Deus orienta o povo a edificar casas, plantar hortas, casar-se e buscar o bem da cidade (Babilônia). Em vez de resistirem ou viverem em lamentação, deveriam se adaptar e prosperar.
Termos-chave:
- "Buscar a paz" – Hebraico: shalom (שָׁלוֹם) – paz, bem-estar, plenitude. Aqui, trata-se de uma ordem para contribuir positivamente com o local do exílio, mesmo sendo um ambiente hostil.
- "Orai por ela" – Hebraico: palal (פָּלַל) – interceder, suplicar, clamar por misericórdia. Mostra o papel ativo dos exilados em orar por seus opressores.
Aplicação pessoal: O crente deve buscar a paz e o bem-estar onde Deus o colocou, mesmo em tempos difíceis. Nossa presença deve gerar bênção ao ambiente ao redor (cf. Mt 5.9).
📖 Jeremias 29.8-9
Comentário: Deus adverte contra os falsos profetas e adivinhos que estavam entre os exilados, anunciando mentiras em nome do Senhor.
Termos importantes:
- "Falsos profetas" – Hebraico: nevi’im sheqer (נְבִיאֵי שֶׁקֶר) – literalmente "profetas da mentira". A mentira aqui é perigosa porque dá uma falsa esperança.
- "Sonhos" – Hebraico: chalomot (חֲלוֹמוֹת) – sonhos enganadores, que eles mesmos provocavam, como parte de falsas revelações.
Aplicação pessoal: Devemos discernir as vozes que ouvimos. Nem toda profecia vem de Deus. É preciso basear-se na Palavra revelada (cf. 1 Jo 4.1).
📖 Jeremias 29.10
“Assim diz o Senhor: Certamente que passados setenta anos na Babilônia, vos visitarei...”
Comentário: Deus revela que o exílio durará setenta anos (shiv’im shanah – שִׁבְעִים שָׁנָה), depois dos quais Ele restaurará o povo. Este tempo é um período de disciplina, mas não abandono.
Aplicação pessoal: Deus tem um tempo determinado para todas as coisas. A espera faz parte do processo de maturidade espiritual.
📖 Jeremias 29.11
“Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal...”
Análise hebraica:
- "Pensamentos" – Hebraico: machashavot (מַחֲשָׁבוֹת) – planos, intenções, projetos.
- "Paz" – Hebraico: shalom – bem-estar integral.
- "Mal" – Hebraico: ra‘a (רָעָה) – desastre, dano, aflição.
- "Dar o fim que desejais" – Hebraico: latet lachem acharit vetikvah (לָתֵת לָכֶם אַחֲרִית וְתִקְוָה) – “dar a vocês um futuro e uma esperança”.
Comentário: Mesmo em meio ao juízo, o Senhor reafirma que tem um plano de paz e esperança. A disciplina visa restaurar, não destruir.
Aplicação pessoal: Mesmo quando enfrentamos dificuldades por causa dos nossos erros, Deus continua soberano e gracioso, preparando um caminho de restauração (cf. Rm 8.28).
📖 Jeremias 29.12-14
Comentário: O retorno à comunhão com Deus está condicionado ao arrependimento e busca sincera. Deus promete ouvir, deixar-se achar e restaurar.
Termos-chave:
- "Buscar-me-eis" – Hebraico: darashtem (דְּרַשְׁתֶּם) – buscar com diligência, inquirir com fervor.
- "De todo o vosso coração" – Hebraico: bekol levavchem (בְּכָל־לְבַבְכֶם) – sinceridade total, sem reservas.
- "Vos farei voltar" – Hebraico: veshavti (וְשַׁבְתִּי) – restaurar, trazer de volta do cativeiro.
Aplicação pessoal: Deus responde à busca sincera. A restauração começa com arrependimento e clamor. Deus está acessível aos que o buscam com todo o coração (cf. Mt 7.7-8).
4. TABELA EXPOSITIVA DE JEREMIAS 29.1-14
Versículo | Tema | Palavra-chave (hebraico) | Significado | Aplicação |
29.1-3 | A carta aos exilados | סֵפֶר (sepher) | Carta, livro | A Palavra de Deus é viva e direcionada |
29.4-7 | Paz no exílio | שָׁלוֹם (shalom) | Paz, bem-estar | Busque o bem mesmo em tempos difíceis |
29.8-9 | Falsas esperanças | שֶׁקֶר (sheqer) | Mentira, engano | Discernir profecias verdadeiras |
29.10 | Tempo determinado | שִׁבְעִים (shiv’im) | Setenta | Deus é fiel no tempo certo |
29.11 | Planos de Deus | מַחֲשָׁבוֹת (machashavot) | Pensamentos, planos | Deus tem um plano de paz |
29.12-14 | Busca sincera | דָּרַשׁ (darash) | Buscar com zelo | Arrependimento traz restauração |
5. APLICAÇÃO FINAL E DEVOCIONAL
Jeremias 29.11 é um versículo muito citado, mas deve ser entendido no contexto da disciplina de Deus ao Seu povo. Mesmo em meio ao cativeiro, Deus não havia desistido de seus filhos. Ele tinha planos de restauração, paz e esperança, mas tudo no tempo certo e por meio de um coração arrependido e sincero.
Essa promessa aponta para o cuidado soberano de Deus com os Seus, mesmo nos momentos mais difíceis. Ele não se esquece dos Seus filhos. A dor pode fazer parte da correção, mas o objetivo é sempre a restauração e o cumprimento de Seus bons planos.
6. REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
- Walton, John H. & Keil, Carl F. – Comentário do Antigo Testamento (CPAD)
- Matthew Henry – Comentário Bíblico Completo
- Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
- Strong's Concordance Hebraico
- Comentário Bíblico Beacon – CPAD
- Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento – Colin Brown
Verdade Prática
Discernir a vontade de Deus e aceitá-la, mesmo que frustre nossas expectativas, é a chave para a vitória.
INTRODUÇÃO
I- PROFECIA SOBRE O CATIVEIRO 25.1-38
1- Setenta anos de exílio 25.11
2- A ira de Deus sobre as nações 25.15
3- Deus é amor e justiça 25.30
II- PRISÃO E CONFRONTO COM FALSOS PROFETAS 26.1-28.17
1- Ameaça a Jeremias no templo 26.2
2- O jugo babilónio e a resistência 27.12
3- Hananias e sua morte 28.16
III- CARTA AOS CATIVOS 29.1-326
1- Exilados devem viver na Babilónia 29.7
2- Promessa de restauração 29.11
3- Julgamento dos falsos profetas 29.21
APLICAÇÃO PESSOAL
INTRODUÇÃO
Os capítulos 25 a 29 de Jeremias apresentam a profecia dos setenta anos de cativeiro, a soberania de Deus sobre as nações e o conflito entre Jeremias e os falsos profetas. O profeta anuncia o juízo divino, adverte sobre a necessidade de submissão à Babilônia e exorta os exilados a viverem em paz até a restauração prometida. A carta de Jeremias aos cativos reafirma que Deus tem planos de esperança para Seu povo e que, mesmo no exílio, Ele continua guiando aqueles que O buscam de coração.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Jeremias 25–29
Tema Central: A Esperança em Meio ao Juízo
1. CONTEXTO HISTÓRICO E PROFÉTICO
Os capítulos 25 a 29 do livro de Jeremias abrangem um dos momentos mais críticos da história de Judá: o início do cativeiro babilônico, o confronto entre o verdadeiro e o falso profetismo, e a reafirmação da soberania de Deus sobre todas as nações.
- Jeremias 25: profetiza que Judá será levada cativa por 70 anos como juízo divino.
- Jeremias 26–28: registra conflitos com falsos profetas como Hananias, que prometiam libertação rápida.
- Jeremias 29: carta enviada aos exilados na Babilônia, com conselhos para que vivam em paz e confiem nos planos de Deus.
2. ANÁLISE DE TERMOS HEBRAICOS IMPORTANTES
a) Setenta anos (Jeremias 25.11)
- Hebraico: שִׁבְעִים שָׁנָה (shiv‘im shanah)
- Significado: número simbólico e literal, indica um período completo de juízo, disciplina e restauração (cf. Dn 9.2).
b) Cativeiro (Jeremias 29.1)
- Hebraico: גּוֹלָה (golah)
- Refere-se aos deportados, exilados. Não é apenas um castigo, mas parte do processo pedagógico divino.
c) Falsos profetas (Jeremias 28.15)
- Hebraico: נְבִיאֵי שֶׁקֶר (nevi’ei sheqer)
- Literalmente: “profetas da mentira”. Anunciavam paz sem arrependimento, contradizendo a palavra do Senhor.
d) Pensamentos de paz (Jeremias 29.11)
- Hebraico: מַחֲשָׁבוֹת שָׁלוֹם (machashavot shalom)
- Significado: planos profundos de bem-estar, prosperidade, plenitude, contrastando com os juízos anteriores.
3. MENSAGEM TEOLOGICAMENTE CENTRAL
Jeremias reafirma uma doutrina essencial: Deus disciplina, mas também restaura. Mesmo quando o povo está sob juízo, Ele continua sendo o Deus da aliança (cf. Lv 26.40-45). Seu propósito é corrigir, redimir e trazer de volta o coração do povo.
✨ “O juízo de Deus nunca é um fim em si mesmo, mas um caminho para a renovação da aliança” – Walter Brueggemann, Theology of the Old Testament
4. APLICAÇÃO PESSOAL
Assim como os judeus exilados, muitas vezes experimentamos “exílios” pessoais — períodos de crise, perda ou disciplina espiritual. O texto nos ensina que:
- Deus não abandonou Seu povo, mesmo longe da “terra prometida”.
- Devemos viver com fé, responsabilidade e esperança, mesmo em tempos difíceis.
- Deus tem um tempo certo para restaurar, e nossa parte é buscar de todo o coração (Jr 29.13).
5. TABELA EXPOSITIVA: JEREMIAS 25–29
Capítulo
Tema Central
Personagens
Palavra-chave (hebraico)
Aplicação
Jr 25
Anúncio dos 70 anos de exílio
Jeremias, Judá
shiv‘im shanah (שִׁבְעִים שָׁנָה) – setenta anos
A disciplina de Deus tem limites definidos
Jr 26
Julgamento do templo e livramento de Jeremias
Jeremias, Sacerdotes
mavet (מָוֶת) – morte
Falar a verdade pode ser perigoso, mas necessário
Jr 27
Julgo da Babilônia como instrumento divino
Jeremias, Zedequias
ol (עוֹל) – jugo
Submissão ao juízo de Deus é sabedoria
Jr 28
Conflito com o falso profeta Hananias
Jeremias, Hananias
sheqer (שֶׁקֶר) – mentira
Nem todo discurso religioso é verdade
Jr 29
Carta de esperança aos exilados
Jeremias, exilados
shalom (שָׁלוֹם) – paz; machashavot (מַחֲשָׁבוֹת) – planos
Deus tem planos de esperança, mesmo no cativeiro
6. REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
- Walter Brueggemann – Theology of the Old Testament
- John H. Walton & Victor Matthews – The IVP Bible Background Commentary: Old Testament
- Comentário Bíblico Beacon – CPAD
- Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento – Colin Brown
- Bíblia de Estudo de Genebra
- Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
7. CONCLUSÃO
O trecho de Jeremias 25–29 revela que Deus é justo ao disciplinar, mas também misericordioso ao restaurar. Ele não esquece Seu povo, mesmo em meio ao sofrimento. Seu desejo é que O busquemos com sinceridade, porque seus planos são de paz e não de mal. Esse equilíbrio entre juízo e graça é central para entender a natureza de Deus revelada nas Escrituras.
Jeremias 25–29
Tema Central: A Esperança em Meio ao Juízo
1. CONTEXTO HISTÓRICO E PROFÉTICO
Os capítulos 25 a 29 do livro de Jeremias abrangem um dos momentos mais críticos da história de Judá: o início do cativeiro babilônico, o confronto entre o verdadeiro e o falso profetismo, e a reafirmação da soberania de Deus sobre todas as nações.
- Jeremias 25: profetiza que Judá será levada cativa por 70 anos como juízo divino.
- Jeremias 26–28: registra conflitos com falsos profetas como Hananias, que prometiam libertação rápida.
- Jeremias 29: carta enviada aos exilados na Babilônia, com conselhos para que vivam em paz e confiem nos planos de Deus.
2. ANÁLISE DE TERMOS HEBRAICOS IMPORTANTES
a) Setenta anos (Jeremias 25.11)
- Hebraico: שִׁבְעִים שָׁנָה (shiv‘im shanah)
- Significado: número simbólico e literal, indica um período completo de juízo, disciplina e restauração (cf. Dn 9.2).
b) Cativeiro (Jeremias 29.1)
- Hebraico: גּוֹלָה (golah)
- Refere-se aos deportados, exilados. Não é apenas um castigo, mas parte do processo pedagógico divino.
c) Falsos profetas (Jeremias 28.15)
- Hebraico: נְבִיאֵי שֶׁקֶר (nevi’ei sheqer)
- Literalmente: “profetas da mentira”. Anunciavam paz sem arrependimento, contradizendo a palavra do Senhor.
d) Pensamentos de paz (Jeremias 29.11)
- Hebraico: מַחֲשָׁבוֹת שָׁלוֹם (machashavot shalom)
- Significado: planos profundos de bem-estar, prosperidade, plenitude, contrastando com os juízos anteriores.
3. MENSAGEM TEOLOGICAMENTE CENTRAL
Jeremias reafirma uma doutrina essencial: Deus disciplina, mas também restaura. Mesmo quando o povo está sob juízo, Ele continua sendo o Deus da aliança (cf. Lv 26.40-45). Seu propósito é corrigir, redimir e trazer de volta o coração do povo.
✨ “O juízo de Deus nunca é um fim em si mesmo, mas um caminho para a renovação da aliança” – Walter Brueggemann, Theology of the Old Testament
4. APLICAÇÃO PESSOAL
Assim como os judeus exilados, muitas vezes experimentamos “exílios” pessoais — períodos de crise, perda ou disciplina espiritual. O texto nos ensina que:
- Deus não abandonou Seu povo, mesmo longe da “terra prometida”.
- Devemos viver com fé, responsabilidade e esperança, mesmo em tempos difíceis.
- Deus tem um tempo certo para restaurar, e nossa parte é buscar de todo o coração (Jr 29.13).
5. TABELA EXPOSITIVA: JEREMIAS 25–29
Capítulo | Tema Central | Personagens | Palavra-chave (hebraico) | Aplicação |
Jr 25 | Anúncio dos 70 anos de exílio | Jeremias, Judá | shiv‘im shanah (שִׁבְעִים שָׁנָה) – setenta anos | A disciplina de Deus tem limites definidos |
Jr 26 | Julgamento do templo e livramento de Jeremias | Jeremias, Sacerdotes | mavet (מָוֶת) – morte | Falar a verdade pode ser perigoso, mas necessário |
Jr 27 | Julgo da Babilônia como instrumento divino | Jeremias, Zedequias | ol (עוֹל) – jugo | Submissão ao juízo de Deus é sabedoria |
Jr 28 | Conflito com o falso profeta Hananias | Jeremias, Hananias | sheqer (שֶׁקֶר) – mentira | Nem todo discurso religioso é verdade |
Jr 29 | Carta de esperança aos exilados | Jeremias, exilados | shalom (שָׁלוֹם) – paz; machashavot (מַחֲשָׁבוֹת) – planos | Deus tem planos de esperança, mesmo no cativeiro |
6. REFERÊNCIAS ACADÊMICAS CRISTÃS
- Walter Brueggemann – Theology of the Old Testament
- John H. Walton & Victor Matthews – The IVP Bible Background Commentary: Old Testament
- Comentário Bíblico Beacon – CPAD
- Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento – Colin Brown
- Bíblia de Estudo de Genebra
- Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
7. CONCLUSÃO
O trecho de Jeremias 25–29 revela que Deus é justo ao disciplinar, mas também misericordioso ao restaurar. Ele não esquece Seu povo, mesmo em meio ao sofrimento. Seu desejo é que O busquemos com sinceridade, porque seus planos são de paz e não de mal. Esse equilíbrio entre juízo e graça é central para entender a natureza de Deus revelada nas Escrituras.
I- PROFECIA SOBRE O CATIVEIRO (25.1-38)
Jeremias anuncia o juízo divino sobre Judá e as nações vizinhas. Deus decreta setenta anos de exílio na Babilônia, destacando Sua soberania e o propósito disciplinador do cativeiro para restaurar Seu povo.
1- Setenta anos de exílio (25.11) Toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto; estas nações servirão ao rei da Babilônia setenta anos.
O fato de Jeremias anunciar o exílio babilônico como juízo de Deus e de especificar o período de setenta anos como tempo estipulado para o seu cumprimento mostram que Deus controla a história. O profeta havia pregado por vinte e três anos, chamando o povo ao arrependimento, mas sua mensagem foi ignorada. Como consequência, Deus declara que Judá serviria ao rei da Babilônia por setenta anos. Este detalhe só é mencionado mais três vezes na bíblia. (Jr 25.12; 29.10 e Dn 9.2). A destruição da terra de Judá, mencionada no texto, é uma forte evidência de que o pecado leva ao caos e à ruína. O povo de Judá rejeitou as advertências proféticas e confiou em alianças políticas, mas nada impediu o juízo divino. Esse anúncio ressalta que Deus é paciente, mas sua justiça não falha. O período de cativeiro seria um tempo de purificação e correção que prepararia um remanescente fiel para o retorno.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
EM BREVE
EM BREVE
2- A ira de Deus sobre as nações (25.15) Assim me disse, pois, o Senhor, o Deus de Israel: Toma da minha mão este cálice do vinho do meu furor e dá-o a beber a todas as nações, às quais eu te enviar.
A metáfora do “cálice da ira” é usada frequentemente na Bíblia para descrever o juízo divino (Sl 75.8; Is 51.17; Ap 14.10). Deus ordena a Jeremias que ofereça esse cálice simbolicamente às nações, incluindo Judá, Babilônia e muitos outros reinos. Isso demonstra que, embora Babilônia fosse o instrumento do juízo divino contra Judá, ela também seria julgada no tempo determinado (25.12). A soberania de Deus sobre as nações fica evidente nessa passagem. Ele não apenas usa reis e impérios para disciplinar seu povo, mas também os responsabiliza por suas ações. Isso nos ensina que nenhum governo está acima da justiça divina. Esse princípio continua atual. Deus não ignora o pecado das nações, e Seu juízo é certo. As nações que vivem em corrupção e violência enfrentarão o cálice da ira divina no tempo apropriado. Essa advertência nos lembra que devemos confiar mais na justiça de Deus do que nas forças políticas e militares deste mundo.
3- Deus é amor e justiça (25.30) O SENHOR ruge do alto, e da sua santa morada fará ouvir a sua voz; ruge fortemente contra a sua morada; dá o seu brado, como os que pisam as uvas, contra todos os moradores da terra.
Jeremias conclui esse capítulo com uma visão aterradora do juízo de Deus. O Senhor é retratado como um leão que ruge, pronto para executar Sua justiça. A imagem de Deus rugindo do alto enfatiza Seu domínio universal e a certeza de Seu julgamento. A descrição do juízo é intensa: o Senhor esmagará os pecadores com as uvas no lagar, eliminando a impiedade da terra. Não haverá escapatória para os rebeldes, pois o juízo será completo. Entretanto, esse juízo não é arbitrário. Ele vem após repetidas oportunidades de arrependimento. Deus sempre chama ao arrependimento antes de executar Seu castigo, desse modo demonstra Seu amor e misericórdia. No entanto, aqueles que endurecem seus corações enfrentarão a consequência de sua rebeldia. Essa mensagem é um alerta para todos nós. Deus é longânimo, mas Seu juízo é certo. O mundo pode ignorar a justiça divina por um tempo, mas no momento determinado, Deus intervirá, ele não pode tolerar o pecado indefinidamente. Sua justiça prevalecerá.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
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II- PRISÃO E CONFRONTO COM FALSOS PROFETAS (26.1-28.17)
Jeremias enfrenta forte oposição por proclamar a verdade. Ele alerta sobre a submissão à Babilônia e denuncia os falsos profetas que enganam o povo com promessas ilusórias de libertação imediata.
1- Ameaça a Jeremias no templo (26.2) Assim diz o SENHOR: Põe-te no átrio da Casa do SENHOR e dize a todas as cidades de Judá, que vêm adorar à Casa do SENHOR, todas as palavras que te mandei lhes disserses; não omitas nem uma palavra sequer.
No início do reinado de Jeoaquim, Jeremias recebe uma ordem clara do Senhor para proclamar uma mensagem de advertência do sem omıtır nada, anunciando que, se o povo não se arrependesse, o templo e a cidade seriam destruídos. Sua mensagem, porém, gerou forte oposição dos sacerdotes, dos profetas e do povo, que exigiram sua morte (Jr 26.7-8). A perseguição contra Jeremias mostra a resistência do povo à verdade. Em vez de aceitarem a correção, os líderes religiosos buscaram silenciá-lo. No entanto, alguns líderes mais sábios lembraram que, nos tempos de Ezequias, o profeta Miquéias fez uma advertência semelhante e não foi morto (Jr 26.18-19). Isso impediu que Jeremias fosse condenado à morte naquele momento, embora ele continuasse enfrentando forte rejeição. Deus sempre usará alguém ou algo para dar livramento aos seus servos até que seu ministério seja cumprido.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
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2- O jugo babilônio e a resistência (27.12) Trazei os vossos pescoços ao jugo do rei da Babilônia e servi a ele e ao seu povo e vivereis.
No reinado de Zedequias, Jeremias recebeu a ordem de usar um jugo de madeira em seu pescoço como um símbolo do domínio da Babilônia sobre Judá e outras nações vizinhas. Ele advertiu que a única maneira de evitar a destruição seria submeter-se ao rei Nabucodonosor, pois essa era a vontade de Deus. Caso contrário, viriam guerra, fome e peste (Jr 27.8). Os reis e os falsos profetas rejeitaram essa mensagem, pois esperavam que Judá permanecesse livre. Eles preferiram acreditar que Deus jamais permitiria que Seu povo fosse dominado por estrangeiros. No entanto, Jeremias deixou claro que a resistência ao jugo babilônico era, na verdade, resistência à vontade de Deus. Obedecer a Deus muitas vezes exige humildade e submissão. Os líderes de Judá não queriam aceitar que o cativeiro fazia parte do plano divino, mas ignorar essa realidade apenas trouxe mais sofrimento. Da mesma forma, precisamos discernir a vontade de Deus e aceitá-la, mesmo quando não corresponde às nossas expectativas.
3- Hananias e sua morte (28.16) Eis que te lançarei de sobre a face da terra; este ano morrerás, porque pregaste rebeldia contra o Senhor.
No mesmo período, surge o falso profeta Hananias, que contradiz Jeremias. Ele declara que Deus quebraria o jugo da Babilônia em dois anos, trazendo de volta os utensílios do templo e os cativos (Jr 28.2-4). Para reforçar sua mensagem, ele quebra o jugo de madeira que Jeremias usava, em um ato simbólico. Jeremias disse que desejava que essa profecia fosse verdadeira. Após a intervenção de Hananias, Deus envia Jeremias novamente, desta vez com um jugo de ferro, simbolizando que a submissão à Babilônia seria ainda mais dura e inescapável (Jr 28.13-14). Como prova da falsidade de Hananias, Jeremias declara que ele morreria naquele ano, o que de fato aconteceu dois meses depois (Jr 28.17). O conflito entre Jeremias e os falsos profetas revela um padrão recorrente: a rejeição da verdade em favor de ilusões confortáveis. Jeremias enfrentou perseguição e oposição, mas permaneceu fiel à mensagem de Deus. Devemos defender a verdade, mesmo quando ela não é popular, e confiar que Deus sempre confirma Sua Palavra.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
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III- CARTA AOS CATIVOS (29.1-32)
O capítulo 29 de Jeremias contém uma carta enviada aos exilados na Babilônia. Nela, Jeremias orienta o povo a aceitar o cativeiro como parte do plano de Deus e a viver produtivamente na terra estrangeira. Além disso, o profeta refutou as falsas esperanças criadas por líderes enganadores e reafirma a promessa de restauração após os setenta anos.
1- Exilados devem viver na Babilônia (29.7) Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao SENHOR; porque na sua paz vós tereis paz.
Deus ordena aos exilados que se estabeleçam, trabalhem, construam casas, formem famílias e busquem a paz da cidade onde estavam. Ao contrário do que esperavam, a restauração não seria imediata, e eles deveriam viver normalmente na Babilônia. A ordem de orar por seus opressores mostrava que o bem-estar dos exilados estava ligado à prosperidade da cidade. Essa instrução contrariava a expectativa dos judeus, que ainda esperavam uma libertação rápida. Deus os ensinava a confiar Nele e a viver com esperança, mesmo em meio à disciplina. Isso nos ensina que devemos confiar em Deus em qualquer circunstância e lugar, sabendo que Ele tem um propósito em cada situação.
2- Promessa de restauração (29.11) Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais.
Deus reafirma que o cativeiro duraria setenta anos, mas depois disso Ele traria Seu povo de volta à terra prometida. O versículo revela que os planos de Deus são de paz e esperança, não de destruição. A restauração estava condicionada à busca sincera por Deus, portanto o povo deveria invocá-lo, orar e demonstrar arrependimento. A disciplina do exílio tinha um propósito: levar Israel de volta à fidelidade ao Senhor. Isso nos ensina que Deus permite provações para nos aperfeiçoar. Em meio às dificuldades, devemos confiar Nele, sabendo que Sua vontade é sempre para o nosso bem.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
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3- Julgamento dos falsos profetas (29.21) Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel, acerca de Acabe, filho de Colas, e de Zedequias, filho de Maaséias, que vos profetizam falsamente em meu nome: Eis que os entregarei na mão de Nabucodonosor, rei da Babilônia, e ele os ferirá diante dos vossos olhos.
Jeremias condena os falsos profetas Acabe e Zedequias, que enganavam o povo com promessas de um retorno imediato. Deus declara que eles seriam entregues a Nabucodonosor e mortos. Além disso, Semaías tentou desacreditar Jeremias, enviando cartas ao templo em Jerusalém. Como resposta, Deus declarou que ele e sua descendência não veriam a restauração prometida (Jr 29.31-32). A carta de Jeremias aos exilados ensina que, mesmo em tempos difíceis, Deus tem um plano de restauração. Ele chamou seu povo a viver em fidelidade na Babilônia, prometeu um futuro de esperança e alertou contra os falsos profetas. Os exilados que acreditaram nessas mentiras se rebelaram contra a vontade de Deus e sofreram as consequências. Devemos confiar na soberania de Deus, buscar Sua vontade de todo o coração e rejeitar ensinos enganosos.
APLICAÇÃO PESSOAL
Devemos confiar em Deus, buscar Sua vontade com sinceridade e viver com fidelidade onde fomos colocados.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
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RESPONDA
1) Qual foi a mensagem central de Jeremias sobre o exílio babilônico?
R. Seriam 70 anos de disciplina, mas com restauração.
2) O que Deus orientou aos exilados na carta enviada por Jeremias?
R. Viver em paz na Babilônia e orar pela cidade.
3) Como Jeremias lidou com os falsos profetas durante esse período?
R. Denunciou-os e anunciou o juízo sobre eles.
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