Texto Áureo “Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” Fp 3.14 Leitura Bíblica Com Todos Filipenses ...
Texto Áureo
“Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” Fp 3.14
Leitura Bíblica Com Todos
Verdade Prática
O alvo e o prêmio da corrida espiritual é o próprio Cristo.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
📖 TEXTO ÁUREO – FILIPENSES 3:14
“Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.”
🔹 Análise do Texto
- Prossigo (διώκω, diōkō):
Palavra grega que significa “correr atrás de algo com diligência, perseguir com esforço contínuo”. Indica ação ativa, perseverança e determinação no caminho espiritual. - Alvo (τὸν σκοπόν, ton skopon):
Refere-se ao objetivo final da vida cristã: Cristo em Sua plenitude, a meta que direciona toda a jornada de santificação e fé. - Prêmio (βραβεῖον, brabeion):
Palavra grega usada em competições atléticas para o reconhecimento ou recompensa por vencer a corrida. No contexto cristão, simboliza a plenitude da vida em Cristo e a comunhão eterna com Deus. - Soberana vocação de Deus:
Destaca que Deus é quem chama e capacita o crente, garantindo que a corrida espiritual não dependa apenas do esforço humano, mas da graça divina.
🔹 CONTEXTO BÍBLICO – FILIPENSES 3:1-21
Paulo escreve aos filipenses enfatizando que a vida cristã é uma corrida espiritual. Ele compara a jornada do cristão a uma competição atlética, em que cada passo deve ser dado com foco, disciplina e perseverança (Fp 3:12-13).
- Paulo descarta todas as coisas que eram vantagens para ele, como judaísmo e mérito pessoal (Fp 3:7-9), mostrando que o Cristo é o prêmio supremo.
- O verdadeiro alvo não é a perfeição moral própria, mas conformidade com Cristo e participação na ressurreição (Fp 3:10-11).
🔹 VERDADE PRÁTICA
O alvo e o prêmio da corrida espiritual é o próprio Cristo.
- Aplicação pessoal:
- Avaliar se nossas prioridades estão alinhadas com Cristo, não com reconhecimento humano ou conquistas passageiras.
- Viver a vida cristã com foco, determinação e perseverança, sabendo que cada desafio aproxima-nos da meta final.
- Cultivar intimidade com Cristo, pois Ele é a recompensa que transforma a corrida espiritual em vitória eterna.
- Comentário acadêmico:
John Stott observa que “Paulo apresenta a vida cristã como uma corrida em que o prêmio não é apenas moral ou ético, mas a própria pessoa de Cristo” (The Message of Philippians, 1994).
📊 TABELA EXPOSITIVA – FILIPENSES 3:14
Elemento
Palavra Grega
Significado Teológico
Aplicação Prática
Prossigo
διώκω (diōkō)
Perseguir diligentemente, correr com esforço contínuo
Manter perseverança na vida cristã
Alvo
τὸν σκοπόν (ton skopon)
Objetivo final: Cristo, meta da vida espiritual
Focar em Cristo como prioridade máxima
Prêmio
βραβεῖον (brabeion)
Recompensa da corrida espiritual: comunhão com Deus
Buscar Cristo como recompensa eterna
Soberana vocação de Deus
κλήσις ὑπερέχουσα (klēsis hyperechousa)
Chamada divina que capacita o crente
Confiar na graça de Deus para cumprir a missão
📖 TEXTO ÁUREO – FILIPENSES 3:14
“Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.”
🔹 Análise do Texto
- Prossigo (διώκω, diōkō):
Palavra grega que significa “correr atrás de algo com diligência, perseguir com esforço contínuo”. Indica ação ativa, perseverança e determinação no caminho espiritual. - Alvo (τὸν σκοπόν, ton skopon):
Refere-se ao objetivo final da vida cristã: Cristo em Sua plenitude, a meta que direciona toda a jornada de santificação e fé. - Prêmio (βραβεῖον, brabeion):
Palavra grega usada em competições atléticas para o reconhecimento ou recompensa por vencer a corrida. No contexto cristão, simboliza a plenitude da vida em Cristo e a comunhão eterna com Deus. - Soberana vocação de Deus:
Destaca que Deus é quem chama e capacita o crente, garantindo que a corrida espiritual não dependa apenas do esforço humano, mas da graça divina.
🔹 CONTEXTO BÍBLICO – FILIPENSES 3:1-21
Paulo escreve aos filipenses enfatizando que a vida cristã é uma corrida espiritual. Ele compara a jornada do cristão a uma competição atlética, em que cada passo deve ser dado com foco, disciplina e perseverança (Fp 3:12-13).
- Paulo descarta todas as coisas que eram vantagens para ele, como judaísmo e mérito pessoal (Fp 3:7-9), mostrando que o Cristo é o prêmio supremo.
- O verdadeiro alvo não é a perfeição moral própria, mas conformidade com Cristo e participação na ressurreição (Fp 3:10-11).
🔹 VERDADE PRÁTICA
O alvo e o prêmio da corrida espiritual é o próprio Cristo.
- Aplicação pessoal:
- Avaliar se nossas prioridades estão alinhadas com Cristo, não com reconhecimento humano ou conquistas passageiras.
- Viver a vida cristã com foco, determinação e perseverança, sabendo que cada desafio aproxima-nos da meta final.
- Cultivar intimidade com Cristo, pois Ele é a recompensa que transforma a corrida espiritual em vitória eterna.
- Comentário acadêmico:
John Stott observa que “Paulo apresenta a vida cristã como uma corrida em que o prêmio não é apenas moral ou ético, mas a própria pessoa de Cristo” (The Message of Philippians, 1994).
📊 TABELA EXPOSITIVA – FILIPENSES 3:14
Elemento | Palavra Grega | Significado Teológico | Aplicação Prática |
Prossigo | διώκω (diōkō) | Perseguir diligentemente, correr com esforço contínuo | Manter perseverança na vida cristã |
Alvo | τὸν σκοπόν (ton skopon) | Objetivo final: Cristo, meta da vida espiritual | Focar em Cristo como prioridade máxima |
Prêmio | βραβεῖον (brabeion) | Recompensa da corrida espiritual: comunhão com Deus | Buscar Cristo como recompensa eterna |
Soberana vocação de Deus | κλήσις ὑπερέχουσα (klēsis hyperechousa) | Chamada divina que capacita o crente | Confiar na graça de Deus para cumprir a missão |
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em Filipenses 3 há 21 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com os alunos, Filipenses 3.1-21 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia.
Paz do Senhor, professor(a)! A aula acerca deste estudo deve levar o aluno a entender o motivo da alegria cristã em Jesus. Se o sentido dessa alegria for bem conhecido, não haverá espaço para legalismos vazios. Podemos explorar a seção biográfica da carta e explicar que a salvação não depende de nenhum outro critério, senão a fé. Estejamos prontos para recusar qualquer ensino que tente nos impedir de celebrar alegremente o favor que Jesus nos concedeu por amor. No Brasil, as práticas judaizantes já começaram a ser ensinadas novamente, outra vez sob o argumento de uma suposta “volta à verdade”. Contudo, já superado esse equívoco, devemos prosseguir para o alvo e para o prêmio da salvação.
OBJETIVOS
PARA COMEÇAR A AULA
Pergunte aos alunos: “O que motiva você a continuar firme na caminhada cristã?” Ouça algumas respostas e, em seguida, questione: “O que pode nos desviar do alvo?” Essas perguntas ajudarão a introduzir o tema da lição com base na experiência pessoal dos alunos, preparando o terreno para a reflexão sobre o exemplo de Paulo.
LEITURA ADICIONAL
“Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. Vários termos usados nesta declaração contêm ideias que Paulo acabou de mencionar. Prossigo (gr. diõkõ) refere-se ao vers. 12, e possivelmente ao 6, no qual o verbo foi usado em mau sentido, o de perseguir a igreja. Alvo (gr. skopos, encontrado apenas aqui, de todas as cartas paulinas) significa a fita diante da meta, no final da pista, à qual o atleta dirige seu olhar. Paulo já usou esta ideia em 2:4, na frase: “não tenha cada um em vista… senão também cada qual o que é dos outros”. Soberana vocação, isto é, o chamado “subi a mim”, a ser pronunciado pelo juiz supremo, na ocasião da coroação do vencedor, após ter ele ganhou a corrida, pode referir-se à conversão de Paulo (no v. 12), quando a voz divina falou-lhe no caminho de Damasco, e ele obedeceu. Contudo, é difícil relacionar isto à noção de um prêmio que pertence mais ao encerramento feliz de uma raça, do que ao seu começo. J. F. Collange apresenta, então, uma hipótese digna de nota: Paulo estaria aludindo ao costume, nos jogos de Olímpia, de proclamar-se o nome e as conexões de família, do vencedor, dirigindo-se lhe a palavra, antes de sua coroação, sob as ordens do agõno-thetès, o juiz presidente. Mesmo assim, o prêmio não está definido. Estaria Paulo pensando na “coroa da vida” (1 Co 9:25; cf. 2 Tm 4:8; Tg 1:12; Ap 2:10), termo familiar dos jogos olímpicos? Ou seria o reconhecimento que Cristo fará dele, no último dia, e sua certeza de ser finalmente aceito, isto é, que não será desqualificado (1 Co 9:27)? Ou, mais simplesmente, pode ser que seja Cristo mesmo o prêmio, de modo que ao atingir o fim de sua carreira, Paulo gratamente antecipa o cumprimento do desejo de “ganhar a Cristo” (v. 8), que primeiro o motivou. A sugestão exposta por último conduz à próxima seção. Livro: “Filipenses: introdução e comentário” (Ralph P. Martin. Tradução de Oswaldo Ramos. 1. ed., São Paulo: Vida Nova, 1985. Série Cultura Bíblica – Vida Nova. p. 153-154).
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
EM BREVE
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INTRODUÇÃO
Correr em direção ao alvo é a única coisa que ocupa a mente de um corredor na pista de corrida. Nada o desvia de sua rota. Assim deve ser com a corrida cristã.
I- PERIGO DOS FALSOS MESTRES (3.1-3)
Poucas coisas têm trazido tanto prejuízo para a Igreja quanto os ensinos perpetrados pelos falsos mestres. Desde os tempos apostólicos, a Igreja enfrenta heresias. Engana-se quem pensa que hoje é diferente.
1- Roubam a alegria cristã (3.1a) Quanto ao mais, irmãos meus, alegrai-vos no Senhor.
Paulo volta ao importante tema da alegria, já mencionado outras vezes (1.4,25; 2.2, 17,18, 28). Mas agora acrescenta algo importante: “no Senhor”. Regozijar-se não é apenas uma sugestão e sim um comando. Nossa alegria está em quem Jesus é e naquilo que Ele fez em nosso favor. Falsos mestres roubam a alegria do crente porque colocam sobre ele um fardo insuportável que vai drenando o seu prazer de servir a Deus. O Evangelho não aceita aditivos. Nada pode ser acrescentado, por isso traz descanso. Tudo já foi feito. Não há nada a ser conquistado. Quando queremos acrescentar algo ao Evangelho para melhorá-lo, ocorre o contrário: nós o perdemos. Ninguém pode ser salvo confiando em Jesus e mais alguma coisa, daí a intolerância de Paulo com os judaizantes. Estava em jogo a verdade do próprio Evangelho. O veneno do legalismo ontem e hoje continua letal para a alegria cristã. A ideia legalista dos falsos mestres de que a salvação deve ser parcialmente conquistada pelas boas obras mata a alegria cristã. É a promoção de um cristianismo sem a graça de Deus e sem ela estaremos perdidos, pois como Pau-lo vai dizer em outra carta: “pela graça sois salvos, por meio da fé” (Ef 2.8). A CONTI
2- Importam a Igreja (3.1b) A mim, não me desgosta e é segurança para vós outros que eu escrevo as mesmas coisas.
O apóstolo diz estar sendo repetitivo, mas o assunto exigia isso. De todos os desafios enfrentados pela Igreja, os internos sempre foram os mais perigosos. Paulo estava preocupado, pois ouvira que a Igreja de Filipos estava sendo atacada pelos falsos mestres. Quem eram eles? Devido ao seu chamado para evangelizar os não judeus, nenhum grupo atormentou mais o apóstolo do que aquele conhecido como judaizantes. Estes eram judeus que confessavam Jesus, mas insistiam que a salvação não poderia ser obtida a menos que os cristãos, sejam gentios ou judeus, guardassem a lei de Moisés, especialmente a circuncisão, que era o sinal distintivo da antiga aliança. Sem a circuncisão, diziam, não haveria salvação. O erro judaizante feria de morte a doutrina da salvação pela graça por meio da fé, razão pela qual Paulo foi tão inflexível e incisivo ao refutá-los. Não se faz acréscimos ao Evangelho de Jesus Cristo. Não podemos nem precisamos melhorá-lo. Infelizmente, existem os judaizantes modernos, os quais glorificam-se não em Cristo, mas em suas próprias ações.
3- Suas características (3.2) Acautelai-vos dos cães! Acautelai–vos dos maus obreiros! Acautelai-vos da falsa circuncisão.
A descrição que Paulo faz aqui dos falsos mestres dispensa maiores explicações sobre o caráter maléfico deles. Por três vezes, Paulo usa o verbo “acautelai-vos”. Na Bíblia, a repetição tríplice de algo merece especial atenção. Vejamos o que o apóstolo quer dizer. São três aspectos do mesmo tipo de gente.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
📖 INTRODUÇÃO
Correr em direção ao alvo espiritual exige foco total, assim como um corredor na pista de corrida que não permite que nada o desvie de sua rota. Da mesma forma, a corrida cristã requer atenção constante a Cristo, nosso objetivo supremo, e discernimento para não ser desviado por falsos ensinos.
I – PERIGO DOS FALSOS MESTRES (Fp 3:1-3)
Paulo alerta os filipenses sobre os falsos mestres, cujos ensinos prejudicam a Igreja desde os tempos apostólicos. Embora as formas de heresia mudem, a ameaça permanece: distorsão do Evangelho e roubo da alegria cristã.
1. Roubam a alegria cristã (Fp 3:1a)
“Quanto ao mais, irmãos meus, alegrai-vos no Senhor.”
- Paulo enfatiza a alegria no Senhor, repetida diversas vezes em Filipenses (1:4,25; 2:2,17-18,28).
- A alegria cristã não depende de circunstâncias externas ou de méritos humanos, mas do que Cristo fez por nós.
- Perigo do legalismo: Falsos mestres impõem fardos que drenam a alegria cristã, promovendo um “evangelho com aditivos”, que Paulo combate veementemente.
- Palavra grega para alegria (χαρά, chara): júbilo, prazer profundo, satisfação espiritual que vem da presença de Deus.
Aplicação prática:
- Avaliar se nossa alegria depende de Cristo ou de nossas realizações.
- Resistir a ensinos que colocam exigências humanas sobre a graça de Deus.
2. Importam à Igreja (Fp 3:1b)
“A mim, não me desgosta, e é segurança para vós outros que eu escrevo as mesmas coisas.”
- Paulo reconhece a necessidade de repetição pedagógica diante de ameaças internas.
- Judaizantes: defendiam que a salvação exigia a observância da lei, principalmente a circuncisão.
- O erro compromete a doutrina da salvação pela graça mediante a fé (Ef 2:8).
Aplicação prática:
- Estar atento aos ensinos que distorcem a graça.
- Reforçar continuamente os princípios bíblicos nos estudos e pregações.
3. Características dos falsos mestres (Fp 3:2)
“Acautelai-vos dos cães! Acautelai-vos dos maus obreiros! Acautelai-vos da falsa circuncisão.”
- Repetição tríplice: indica urgência e gravidade.
a) “Cães”
- Nos tempos bíblicos, cães eram considerados imundos (Dt 23:18) e simbolizam pessoas desprezíveis, desprovidas de pureza espiritual.
b) “Maus obreiros”
- Trabalhavam dentro da Igreja, mas destruíam ao invés de construir, distorcendo a Palavra para condenação.
c) “Falsa circuncisão”
- O rito sem transformação do coração é inútil e prejudicial.
- Palavra grega (περιτομή, peritomē): circuncisão; Paulo contrasta a circuncisão física com a circuncisão do coração operada pelo Espírito (Fp 3:3).
Aplicação prática:
- Avaliar os ensinos que seguimos; rejeitar qualquer “religiosidade vazia” que não transforma o coração.
- Buscar a verdadeira transformação, que é espiritual, interna e fruto do Espírito Santo.
🔹 CONCLUSÃO PARCIAL
Paulo nos ensina que a verdadeira circuncisão é do coração, não um ritual externo. A alegria cristã, a segurança espiritual e a fidelidade à graça de Deus dependem de discernimento espiritual para identificar falsos ensinos e manter o foco no verdadeiro alvo: Cristo.
📖 INTRODUÇÃO
Correr em direção ao alvo espiritual exige foco total, assim como um corredor na pista de corrida que não permite que nada o desvie de sua rota. Da mesma forma, a corrida cristã requer atenção constante a Cristo, nosso objetivo supremo, e discernimento para não ser desviado por falsos ensinos.
I – PERIGO DOS FALSOS MESTRES (Fp 3:1-3)
Paulo alerta os filipenses sobre os falsos mestres, cujos ensinos prejudicam a Igreja desde os tempos apostólicos. Embora as formas de heresia mudem, a ameaça permanece: distorsão do Evangelho e roubo da alegria cristã.
1. Roubam a alegria cristã (Fp 3:1a)
“Quanto ao mais, irmãos meus, alegrai-vos no Senhor.”
- Paulo enfatiza a alegria no Senhor, repetida diversas vezes em Filipenses (1:4,25; 2:2,17-18,28).
- A alegria cristã não depende de circunstâncias externas ou de méritos humanos, mas do que Cristo fez por nós.
- Perigo do legalismo: Falsos mestres impõem fardos que drenam a alegria cristã, promovendo um “evangelho com aditivos”, que Paulo combate veementemente.
- Palavra grega para alegria (χαρά, chara): júbilo, prazer profundo, satisfação espiritual que vem da presença de Deus.
Aplicação prática:
- Avaliar se nossa alegria depende de Cristo ou de nossas realizações.
- Resistir a ensinos que colocam exigências humanas sobre a graça de Deus.
2. Importam à Igreja (Fp 3:1b)
“A mim, não me desgosta, e é segurança para vós outros que eu escrevo as mesmas coisas.”
- Paulo reconhece a necessidade de repetição pedagógica diante de ameaças internas.
- Judaizantes: defendiam que a salvação exigia a observância da lei, principalmente a circuncisão.
- O erro compromete a doutrina da salvação pela graça mediante a fé (Ef 2:8).
Aplicação prática:
- Estar atento aos ensinos que distorcem a graça.
- Reforçar continuamente os princípios bíblicos nos estudos e pregações.
3. Características dos falsos mestres (Fp 3:2)
“Acautelai-vos dos cães! Acautelai-vos dos maus obreiros! Acautelai-vos da falsa circuncisão.”
- Repetição tríplice: indica urgência e gravidade.
a) “Cães”
- Nos tempos bíblicos, cães eram considerados imundos (Dt 23:18) e simbolizam pessoas desprezíveis, desprovidas de pureza espiritual.
b) “Maus obreiros”
- Trabalhavam dentro da Igreja, mas destruíam ao invés de construir, distorcendo a Palavra para condenação.
c) “Falsa circuncisão”
- O rito sem transformação do coração é inútil e prejudicial.
- Palavra grega (περιτομή, peritomē): circuncisão; Paulo contrasta a circuncisão física com a circuncisão do coração operada pelo Espírito (Fp 3:3).
Aplicação prática:
- Avaliar os ensinos que seguimos; rejeitar qualquer “religiosidade vazia” que não transforma o coração.
- Buscar a verdadeira transformação, que é espiritual, interna e fruto do Espírito Santo.
🔹 CONCLUSÃO PARCIAL
Paulo nos ensina que a verdadeira circuncisão é do coração, não um ritual externo. A alegria cristã, a segurança espiritual e a fidelidade à graça de Deus dependem de discernimento espiritual para identificar falsos ensinos e manter o foco no verdadeiro alvo: Cristo.
II- A VIDA DE PAULO NO PASSADO (3.4-7)
Essa seção de Filipenses é extremamente biográfica. Paulo examina a própria vida e nos deixa ensinos profundos. Seu propósito continua sendo desmascarar os lobos que buscavam espaço entre o rebanho que Deus lhe confiara.
1- Circuncisão e nobre nascimento (3.5a) Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus.
Paulo não se sentia confortável em falar de si mesmo e, em geral, só o fazia debaixo de pressão e, mesmo assim, contrariado. Mas como os judaizantes vociferavam suas pretensas credenciais judaicas, Paulo vê-se forçado a desmascarar a falsa confiança deles. Primeiro, lembra que fora circuncidado dentro da mais estrita obediência da lei, ou seja, ao oitavo dia. Não era um prosélito (como alguns judaizantes). Nasceu judeu. Além disso, pertencia a uma das mais notáveis tribos, a de Benjamim. Se a distinção especial de pertencer ao povo de Israel possuísse algum valor salvífico, então eu teria direito a isso, diz Paulo. Mas, ao contrário deles, que confiavam na carne (qualquer suposto privilégio à parte de Cristo), Paulo não se gloria da sua linhagem, embora estando em maior vantagem, como acabara de demonstrar; Antes, diz que servia (adorava) a Deus em Espírito e gloriava-se em Cristo (não na carne).
2- Fariseu (3.5b) Quanto à lei, fariseu.
Paulo pertenceu à mais severa seita judaica dos seus dias. Não havia muitos deles, apenas algo em torno de seis mil, afirmam historiadores. Eram comumente orgulhosos de sua formação rigorosa e escrupulosos na guarda da lei. O fato de Jesus os ter denunciado como hipócritas e condutores cegos nos faz sentir aversão por tudo que representavam, mas eles não foram assim sempre. Em suas origens, o farisaísmo foi uma reação ao mundanismo helênico, com forte ênfase na pureza religiosa. Sua alta consideração pela Lei merecia admiração. Isso explica o orgulho pré-cristão de Paulo ao dizer: “quanto à lei, fui fariseu”. Entretanto, posteriormente, os fariseus transformaram-se em religiosos hipócritas, que viviam uma santidade falsa. De um início admirável, eles gradualmente se degeneram no ritualismo vazio. Não obstante, tiveram seu valor e continuaram sendo profundamente respeitados nos seus dias.
3- Perseguidor da Igreja (3.6) Quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível.
Os judaizantes exaltavam suas supostas virtudes judaicas, mas nenhum deles poderia se equiparar ao que Paulo tinha sido. Ele foi o mais cruel e implacável perseguidor da Igreja de Cristo e braço de ferro do Sinédrio. Paulo sentia profundo pesar por isso que fizera, a ponto de dizer que nem mesmo deveria ser apóstolo, dado o fato de haver perseguido a Igreja de Deus (1Co 15.9). Sua argumentação aqui era clara: se os judaizantes achavam possuir privilégios, sua “vantagem” sobre eles era demasiada grande. Ele fora perseguidor. Os judaizantes poderiam alegar o mesmo? Quando finalmente teve um encontro pessoal com Cristo, Paulo percebeu que toda a sua religiosidade não o qualificava diante de Deus. Ele era um miserável pecador. Pior ainda: um iludido e orgulhoso pecador. Todos os seus aparentes “lucros” converteram-se em enorme perda. A contabilidade não apenas foi zerada, mas também rebaixada é considerada perda. Cristo é o único lucro real. De que adianta o homem ganhar o mundo inteiro e perder a alma? Que vantagem teria?
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
II – A VIDA DE PAULO NO PASSADO (Fp 3:4-7)
Nesta seção, Paulo apresenta um relato autobiográfico, não por orgulho, mas para desmascarar os falsos mestres e demonstrar que toda vantagem humana é insignificante diante de Cristo.
1. Circuncisão e nobre nascimento (Fp 3:5a)
“Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus.”
- Circuncisão ao oitavo dia: Paulo segue rigorosamente a Lei (Gn 17:12). A circuncisão física simboliza o compromisso com Deus, mas não garante salvação.
- Linhagem de Israel e tribo de Benjamim: Indica prestígio judaico; ele nasceu judeu, não prosélito.
- Hébreu de hebreus: Reforça sua pureza étnica e cultural.
Aplicação prática:
Nenhuma linhagem, mérito humano ou privilégio cultural é suficiente para salvar. A glória verdadeira está em Cristo e na obediência do coração.
2. Fariseu (Fp 3:5b)
“Quanto à lei, fariseu.”
- Os fariseus eram uma seita rigorosa, respeitada pela fidelidade à Lei.
- Historicamente, eram poucos (~6.000), altamente disciplinados e preocupados com pureza religiosa.
- Paulo reconhece que, em sua juventude, tinha grande orgulho de sua formação.
- Palavra grega: Φαρισαῖος (Pharisaios) – membro de um grupo religioso zeloso pela Lei, conhecido por sua disciplina e rigor moral.
Aplicação prática:
O zelo religioso não substitui a fé em Cristo. A verdadeira santidade não é externa, mas interna, espiritual e transformadora.
3. Perseguidor da Igreja (Fp 3:6)
“Quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível.”
- Paulo enfatiza que sua vida anterior era exemplar segundo padrões humanos, mas totalmente insuficiente diante de Deus.
- Perseguidor da Igreja: Antes de conhecer Cristo, Paulo foi o braço do Sinédrio contra os cristãos (At 7:58; 8:3).
- Justiça segundo a lei: Ele cumpria a Lei perfeitamente, mas sem fé em Cristo, toda sua religiosidade era vazia.
- Palavra grega para perseguidor (διώκων, diōkōn): indicar um perseguidor ativo, implacável e agressivo, mostrando o zelo desordenado sem Cristo.
Aplicação prática:
- Nenhuma obra ou desempenho humano pode justificar diante de Deus.
- O encontro com Cristo transforma vidas, mudando orgulho em humildade e mundo em prioridade eterna.
4. Perda e ganho em Cristo (Fp 3:7)
“Mas o que para mim era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo.”
- Paulo transforma todo prestígio humano, mérito e vantagem em perda diante da supremacia de Cristo.
- O verdadeiro lucro espiritual não está em realizações humanas, mas em participar da justiça e do conhecimento de Cristo.
- Palavra grega para perda (ζημία, zēmia): prejuízo, dano; Paulo considera como perda tudo o que antes valorizava.
Aplicação prática:
- Reavaliar prioridades: Cristo deve ser o único prêmio e alvo da vida cristã (Fp 3:14).
- Todo esforço humano sem Cristo é vazio; só Ele transforma e garante a salvação.
🔹 CONCLUSÃO PARCIAL
A vida pregressa de Paulo mostra que nenhum mérito humano é suficiente diante de Deus. Seus privilégios, seu zelo e sua religiosidade foram transformados em perda comparados ao lucro de conhecer a Cristo. Esta reflexão ensina ao crente moderno a confiar somente em Cristo, rejeitar a autopromoção e viver centrado na vocação celestial.
II – A VIDA DE PAULO NO PASSADO (Fp 3:4-7)
Nesta seção, Paulo apresenta um relato autobiográfico, não por orgulho, mas para desmascarar os falsos mestres e demonstrar que toda vantagem humana é insignificante diante de Cristo.
1. Circuncisão e nobre nascimento (Fp 3:5a)
“Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus.”
- Circuncisão ao oitavo dia: Paulo segue rigorosamente a Lei (Gn 17:12). A circuncisão física simboliza o compromisso com Deus, mas não garante salvação.
- Linhagem de Israel e tribo de Benjamim: Indica prestígio judaico; ele nasceu judeu, não prosélito.
- Hébreu de hebreus: Reforça sua pureza étnica e cultural.
Aplicação prática:
Nenhuma linhagem, mérito humano ou privilégio cultural é suficiente para salvar. A glória verdadeira está em Cristo e na obediência do coração.
2. Fariseu (Fp 3:5b)
“Quanto à lei, fariseu.”
- Os fariseus eram uma seita rigorosa, respeitada pela fidelidade à Lei.
- Historicamente, eram poucos (~6.000), altamente disciplinados e preocupados com pureza religiosa.
- Paulo reconhece que, em sua juventude, tinha grande orgulho de sua formação.
- Palavra grega: Φαρισαῖος (Pharisaios) – membro de um grupo religioso zeloso pela Lei, conhecido por sua disciplina e rigor moral.
Aplicação prática:
O zelo religioso não substitui a fé em Cristo. A verdadeira santidade não é externa, mas interna, espiritual e transformadora.
3. Perseguidor da Igreja (Fp 3:6)
“Quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível.”
- Paulo enfatiza que sua vida anterior era exemplar segundo padrões humanos, mas totalmente insuficiente diante de Deus.
- Perseguidor da Igreja: Antes de conhecer Cristo, Paulo foi o braço do Sinédrio contra os cristãos (At 7:58; 8:3).
- Justiça segundo a lei: Ele cumpria a Lei perfeitamente, mas sem fé em Cristo, toda sua religiosidade era vazia.
- Palavra grega para perseguidor (διώκων, diōkōn): indicar um perseguidor ativo, implacável e agressivo, mostrando o zelo desordenado sem Cristo.
Aplicação prática:
- Nenhuma obra ou desempenho humano pode justificar diante de Deus.
- O encontro com Cristo transforma vidas, mudando orgulho em humildade e mundo em prioridade eterna.
4. Perda e ganho em Cristo (Fp 3:7)
“Mas o que para mim era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo.”
- Paulo transforma todo prestígio humano, mérito e vantagem em perda diante da supremacia de Cristo.
- O verdadeiro lucro espiritual não está em realizações humanas, mas em participar da justiça e do conhecimento de Cristo.
- Palavra grega para perda (ζημία, zēmia): prejuízo, dano; Paulo considera como perda tudo o que antes valorizava.
Aplicação prática:
- Reavaliar prioridades: Cristo deve ser o único prêmio e alvo da vida cristã (Fp 3:14).
- Todo esforço humano sem Cristo é vazio; só Ele transforma e garante a salvação.
🔹 CONCLUSÃO PARCIAL
A vida pregressa de Paulo mostra que nenhum mérito humano é suficiente diante de Deus. Seus privilégios, seu zelo e sua religiosidade foram transformados em perda comparados ao lucro de conhecer a Cristo. Esta reflexão ensina ao crente moderno a confiar somente em Cristo, rejeitar a autopromoção e viver centrado na vocação celestial.
III- PAULO NO PRESENTE E NO FUTURO (3.8-21)
Já vimos como foi a vida de Paulo antes de Jesus, agora veremos a mudança que o Evangelho trouxe. O poder de Cristo apaga o passado, orienta o presente e dá segurança para o futuro.
1- Justificado por Cristo (3.9) E ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé.
Paulo fora criado, como já vimos, no mais rigoroso judaísmo e aprenderá que a lei era o caminho da salvação. A obediência a ela salvava o fiel. Mas ele estava equivocado e deixa isso claro na carta aos Filipenses. Descobriu que a salvação só é possível pela fé em Cristo. Se a salvação viesse pela lei, então a morte de Jesus teria sido em vão. Paulo diz no texto lido que não encontrou justificação dos seus pecados na lei, mas por meio da fé em Cristo. Toda a sua bagagem (Fp 3.4-7) mostra-se inútil e desnecessária. Era um esterco. Essa é uma lição importante nesse tempo em que tentam judaizar a igreja: sistema religioso algum pode nos salvar. A relação entre a fé e a lei foi muito problemática nos primórdios da Igreja. Mesmo atualmente existem correntes evangélicas confusas misturadas lei e graça, como era o caso dos judaizantes, ao ensinarem uma salvação proveniente das duas coisas. A lei fora transitória. Já cum-priu seu papel criando uma consciência de pecado, mas não tem o poder de salvar. Cristo tem.
2- Prosseguia para o alvo (3.14) Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
Paulo gostava das analogias esportivas. Aqui compara o crente a um atleta de alto nível. Wiersbe diz que “prossigo” é a tradução de um verbo usado pelos gregos para descrever um caçador perseguindo avidamente a presa. A determinação do atleta está em evidência aqui. O bom corredor não olha para trás. Ele sabe que se o fizer, perderá velocidade e foco. “Uma coisa faço” (vs 12). Um só e único objetivo. Paulo “corre” espiritualmente. Cristo é não apenas a maior, mas a única meta da vida. Tudo o mais deve se conectar com Ele. Conhecê-lo é o maior dos tesouros. A meta e o alvo do apóstolo também deve ser a nossa: alcançar um profundo e íntimo conhecimento de Cristo.
3- Esperança da ressurreição (3.21) O qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas.
A corrida só termina na glória. A linha de chegada só será finalmente cruzada no retorno de Cristo. O universo inteiro aguarda esse momento (Rm 8.22). Enquanto os judaizantes viviam no passado, tentando convencer outros a voltarem para a lei, o crente é chamado a viver focado no futuro, aguardando a volta de seu Salvador. Paulo diz que uma pátria celestial nos aguarda, “de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (v. 20). A esperança no regresso de Cristo deve orientar a nossa vida neste mundo. Aqui, sofremos, envelhecemos, adoecemos e morremos. Temos um “corpo de humilhação” exposto a todo tipo de fraquezas, porém um novo e glorioso corpo nos aguarda. Um corpo semelhante ao de Cristo. Maranata!
APLICAÇÃO PESSOAL
Como tem sido a sua corrida espiritual? Continua resoluto e focado em Cristo ou tem permitido que as distrações diminuam seu ritmo?
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
III – PAULO NO PRESENTE E NO FUTURO (Fp 3:8-21)
Paulo mostra como a vida em Cristo transforma o passado, orienta o presente e garante esperança para o futuro. A ênfase está na fé, na perseverança e na esperança da ressurreição.
1. Justificado por Cristo (Fp 3:9)
“E ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede da lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé.”
- Paulo ensina que nenhum mérito humano, nem mesmo a obediência rigorosa à Lei (Fp 3:4-6), pode justificar diante de Deus.
- A verdadeira justiça (δικαιοσύνη, dikaiosynē) vem somente por meio da fé em Cristo, é dada por Deus e não conquistada pelo esforço humano.
- Contexto histórico: O judaísmo de Paulo valorizava a Lei como meio de santificação e justiça. O Evangelho mostra que Cristo cumpre a Lei e garante a salvação.
Aplicação prática:
- Confiar totalmente na obra de Cristo para salvação, não em méritos próprios.
- Rejeitar legalismos modernos que misturam fé com obras como base de justificação.
2. Prosseguindo para o alvo (Fp 3:14)
“Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.”
- Prosseguir (διώκω, diōkō): verbo usado para perseguir ativamente algo com determinação, similar ao caçador perseguindo a presa.
- Paulo compara a vida cristã a uma corrida atlética: um único foco, Cristo, como meta e prêmio.
- Wiersbe observa que o corredor espiritual não olha para trás; distrações diminuem a velocidade e o foco.
Aplicação prática:
- Avaliar se o foco da vida é Cristo ou interesses passageiros.
- Manter disciplina espiritual, oração e estudo da Palavra como treino da corrida cristã.
3. Esperança da ressurreição (Fp 3:21)
“O qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas.”
- Paulo ensina que a corrida só termina na glória; a vitória completa será na ressurreição.
- Corpo de humilhação: corpo atual, sujeito a fraquezas e limitações.
- Corpo glorificado: corpo eterno, semelhante ao de Cristo, livre de dor e morte.
- Palavra grega para transformar (μεταμορφόω, metamorphoō): indicar mudança completa de forma, natureza e condição, semelhante à transfiguração de Cristo.
Aplicação prática:
- Viver com esperança futura, permitindo que a perspectiva da eternidade molde escolhas e prioridades.
- Manter firmeza na fé diante de sofrimentos temporais, sabendo que a glória futura supera toda tribulação (Rm 8:18,22).
🔹 APLICAÇÃO PESSOAL
- Reflita sobre a sua corrida espiritual: está resoluto e focado em Cristo ou se deixa distrair por preocupações e seduções deste mundo?
- Fortaleça seu compromisso: a fé verdadeira não olha para o passado nem confia na própria justiça, mas segue confiante em Cristo e na promessa da ressurreição.
- Mantenha o foco em Cristo como prêmio e permita que a esperança da vida eterna guie cada passo.
🔹 TABELA EXPOSITIVA – FILIPENSES 3:8-21
Versículo
Palavra Grega/Chave
Significado Teológico
Aplicação Prática
3:9
δικαιοσύνη (dikaiosynē)
Justiça de Deus, mediante fé
Confiar em Cristo, não em méritos próprios
3:14
διώκω (diōkō)
Prosseguir com esforço e determinação
Manter foco em Cristo como meta única
3:21
μεταμορφόω (metamorphoō)
Transformar, mudança completa
Esperança na ressurreição e corpo glorificado
3:20
πατρίς (patris)
Pátria celestial
Viver como cidadão do céu, com prioridades eternas
III – PAULO NO PRESENTE E NO FUTURO (Fp 3:8-21)
Paulo mostra como a vida em Cristo transforma o passado, orienta o presente e garante esperança para o futuro. A ênfase está na fé, na perseverança e na esperança da ressurreição.
1. Justificado por Cristo (Fp 3:9)
“E ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede da lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé.”
- Paulo ensina que nenhum mérito humano, nem mesmo a obediência rigorosa à Lei (Fp 3:4-6), pode justificar diante de Deus.
- A verdadeira justiça (δικαιοσύνη, dikaiosynē) vem somente por meio da fé em Cristo, é dada por Deus e não conquistada pelo esforço humano.
- Contexto histórico: O judaísmo de Paulo valorizava a Lei como meio de santificação e justiça. O Evangelho mostra que Cristo cumpre a Lei e garante a salvação.
Aplicação prática:
- Confiar totalmente na obra de Cristo para salvação, não em méritos próprios.
- Rejeitar legalismos modernos que misturam fé com obras como base de justificação.
2. Prosseguindo para o alvo (Fp 3:14)
“Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.”
- Prosseguir (διώκω, diōkō): verbo usado para perseguir ativamente algo com determinação, similar ao caçador perseguindo a presa.
- Paulo compara a vida cristã a uma corrida atlética: um único foco, Cristo, como meta e prêmio.
- Wiersbe observa que o corredor espiritual não olha para trás; distrações diminuem a velocidade e o foco.
Aplicação prática:
- Avaliar se o foco da vida é Cristo ou interesses passageiros.
- Manter disciplina espiritual, oração e estudo da Palavra como treino da corrida cristã.
3. Esperança da ressurreição (Fp 3:21)
“O qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas.”
- Paulo ensina que a corrida só termina na glória; a vitória completa será na ressurreição.
- Corpo de humilhação: corpo atual, sujeito a fraquezas e limitações.
- Corpo glorificado: corpo eterno, semelhante ao de Cristo, livre de dor e morte.
- Palavra grega para transformar (μεταμορφόω, metamorphoō): indicar mudança completa de forma, natureza e condição, semelhante à transfiguração de Cristo.
Aplicação prática:
- Viver com esperança futura, permitindo que a perspectiva da eternidade molde escolhas e prioridades.
- Manter firmeza na fé diante de sofrimentos temporais, sabendo que a glória futura supera toda tribulação (Rm 8:18,22).
🔹 APLICAÇÃO PESSOAL
- Reflita sobre a sua corrida espiritual: está resoluto e focado em Cristo ou se deixa distrair por preocupações e seduções deste mundo?
- Fortaleça seu compromisso: a fé verdadeira não olha para o passado nem confia na própria justiça, mas segue confiante em Cristo e na promessa da ressurreição.
- Mantenha o foco em Cristo como prêmio e permita que a esperança da vida eterna guie cada passo.
🔹 TABELA EXPOSITIVA – FILIPENSES 3:8-21
Versículo | Palavra Grega/Chave | Significado Teológico | Aplicação Prática |
3:9 | δικαιοσύνη (dikaiosynē) | Justiça de Deus, mediante fé | Confiar em Cristo, não em méritos próprios |
3:14 | διώκω (diōkō) | Prosseguir com esforço e determinação | Manter foco em Cristo como meta única |
3:21 | μεταμορφόω (metamorphoō) | Transformar, mudança completa | Esperança na ressurreição e corpo glorificado |
3:20 | πατρίς (patris) | Pátria celestial | Viver como cidadão do céu, com prioridades eternas |
RESPONDA
1) Mencione dois perigos dos falsos mestres.
R. Roubam a alegria cristã e importunam a igreja.
2) A qual tribo Paulo diz que pertencia?
R. Tribo de Benjamim.
3) Na volta de Jesus, o que acontecerá com o nosso corpo?
R. Será transformado em um corpo glorioso semelhante ao de Jesus.
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