VERSÍCULO DO DIA “Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a Graça”. Rm 5.20 Texto de Refe...
VERSÍCULO DO DIA
“Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a Graça”. Rm 5.20
Texto de Referência: Rm 11.6
VERDADE APLICADA
A Lei revela a gravidade do pecado, mas a Graça de Deus, manifestado em Jesus Cristo, traz perdão e vida aos que creem.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Romanos 5.20
Versículo:
"Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça." (Rm 5.20)
Texto de referência: Romanos 11.6 – “E, se pela graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça.”
1. Contexto Bíblico
Paulo escreve aos romanos explicando a relação entre Lei, pecado e Graça. O objetivo é demonstrar que a Lei, ao revelar o padrão perfeito de Deus, evidencia a incapacidade humana de cumpri-la plenamente. Dessa forma, aumenta a consciência do pecado (Rm 3.20). No entanto, a Graça, manifestada em Cristo, supera a condenação, oferecendo perdão, vida e transformação.
2. Análise Teológica
A. “Veio a Lei para que a ofensa abundasse”
- Palavra-chave: nomos (gr.) – Lei.
- Refere-se ao conjunto de preceitos morais e cerimoniais do Antigo Testamento, dados para revelar o padrão divino de justiça.
- Palavra hamartia (gr.) – pecado, ofensa.
- Significa “errar o alvo” ou “falhar em corresponder à perfeição de Deus”.
- Comentário: A Lei não é a causa do pecado, mas revela sua extensão. Ao confrontar o homem com os padrões divinos, evidencia a gravidade do seu estado moral e espiritual (Rm 3.20).
B. “Mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça”
- Palavra-chave: charis (gr.) – Graça.
- Favor imerecido, bondade gratuita de Deus que traz perdão, restauração e vida eterna.
- Palavra perisseuo (gr.) – “superabundar, exceder, transbordar”.
- Indica que a ação de Deus em Cristo não apenas cobre o pecado, mas supera-o com um poder transformador.
- Comentário: Mesmo quando o pecado se torna intenso, a Graça divina é mais poderosa, oferecendo não apenas perdão, mas uma nova vida em Cristo, demonstrando o amor soberano e misericordioso de Deus (Tt 2.11; Rm 6.14).
C. Relação com Romanos 11.6
- Romanos 11.6 afirma que a salvação é exclusivamente pela Graça, não pelas obras.
- Paulo reforça que a Lei evidencia nossa incapacidade, mas a Graça é o meio pelo qual Deus nos capacita a viver em obediência voluntária e frutífera.
3. Aplicação Pessoal
- Reconhecimento da necessidade: A Lei revela nossas falhas e limitações; precisamos admitir que não podemos salvar a nós mesmos.
- Confiança na Graça: Mesmo em meio a erros e pecados abundantes, a Graça de Deus em Cristo é suficiente para nos restaurar e transformar.
- Vivência prática: Devemos viver não na culpa, mas na confiança na Graça, produzindo frutos de justiça como resposta ao amor divino (Gl 5.22-23).
- Evangelização: A abundância da Graça nos motiva a anunciar o Evangelho, mostrando que Deus não retira o perdão, mesmo diante do pecado humano.
4. Tabela Expositiva
Aspecto
Texto Bíblico
Palavra Grega
Significado
Aplicação
Lei
Rm 5.20
nomos
Conjunto de preceitos divinos que revelam o pecado
Reconhecer nossas limitações e necessidade de Cristo
Pecado
Rm 5.20
hamartia
Falhar em atingir a perfeição de Deus
Avaliar áreas de fragilidade e confiar em Deus para mudança
Graça
Rm 5.20
charis
Favor imerecido, misericórdia divina
Aceitar a salvação como dom, não por méritos
Superabundância
Rm 5.20
perisseuo
Exceder, transbordar, superar
Descansar na suficiência da Graça diante do pecado humano
Fé
Rm 11.6
pistis
Confiança em Deus
Viver em dependência e obediência motivada pela Graça
Romanos 5.20
Versículo:
"Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça." (Rm 5.20)
Texto de referência: Romanos 11.6 – “E, se pela graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça.”
1. Contexto Bíblico
Paulo escreve aos romanos explicando a relação entre Lei, pecado e Graça. O objetivo é demonstrar que a Lei, ao revelar o padrão perfeito de Deus, evidencia a incapacidade humana de cumpri-la plenamente. Dessa forma, aumenta a consciência do pecado (Rm 3.20). No entanto, a Graça, manifestada em Cristo, supera a condenação, oferecendo perdão, vida e transformação.
2. Análise Teológica
A. “Veio a Lei para que a ofensa abundasse”
- Palavra-chave: nomos (gr.) – Lei.
- Refere-se ao conjunto de preceitos morais e cerimoniais do Antigo Testamento, dados para revelar o padrão divino de justiça.
- Palavra hamartia (gr.) – pecado, ofensa.
- Significa “errar o alvo” ou “falhar em corresponder à perfeição de Deus”.
- Comentário: A Lei não é a causa do pecado, mas revela sua extensão. Ao confrontar o homem com os padrões divinos, evidencia a gravidade do seu estado moral e espiritual (Rm 3.20).
B. “Mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça”
- Palavra-chave: charis (gr.) – Graça.
- Favor imerecido, bondade gratuita de Deus que traz perdão, restauração e vida eterna.
- Palavra perisseuo (gr.) – “superabundar, exceder, transbordar”.
- Indica que a ação de Deus em Cristo não apenas cobre o pecado, mas supera-o com um poder transformador.
- Comentário: Mesmo quando o pecado se torna intenso, a Graça divina é mais poderosa, oferecendo não apenas perdão, mas uma nova vida em Cristo, demonstrando o amor soberano e misericordioso de Deus (Tt 2.11; Rm 6.14).
C. Relação com Romanos 11.6
- Romanos 11.6 afirma que a salvação é exclusivamente pela Graça, não pelas obras.
- Paulo reforça que a Lei evidencia nossa incapacidade, mas a Graça é o meio pelo qual Deus nos capacita a viver em obediência voluntária e frutífera.
3. Aplicação Pessoal
- Reconhecimento da necessidade: A Lei revela nossas falhas e limitações; precisamos admitir que não podemos salvar a nós mesmos.
- Confiança na Graça: Mesmo em meio a erros e pecados abundantes, a Graça de Deus em Cristo é suficiente para nos restaurar e transformar.
- Vivência prática: Devemos viver não na culpa, mas na confiança na Graça, produzindo frutos de justiça como resposta ao amor divino (Gl 5.22-23).
- Evangelização: A abundância da Graça nos motiva a anunciar o Evangelho, mostrando que Deus não retira o perdão, mesmo diante do pecado humano.
4. Tabela Expositiva
Aspecto | Texto Bíblico | Palavra Grega | Significado | Aplicação |
Lei | Rm 5.20 | nomos | Conjunto de preceitos divinos que revelam o pecado | Reconhecer nossas limitações e necessidade de Cristo |
Pecado | Rm 5.20 | hamartia | Falhar em atingir a perfeição de Deus | Avaliar áreas de fragilidade e confiar em Deus para mudança |
Graça | Rm 5.20 | charis | Favor imerecido, misericórdia divina | Aceitar a salvação como dom, não por méritos |
Superabundância | Rm 5.20 | perisseuo | Exceder, transbordar, superar | Descansar na suficiência da Graça diante do pecado humano |
Fé | Rm 11.6 | pistis | Confiança em Deus | Viver em dependência e obediência motivada pela Graça |
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Compreender que somente a Graça nos livra da condenação do pecado;
Identificar a natureza da Graça de Deus;
Reconhecer que somos capacitados pela Graça de Deus.
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MOMENTO DE ORAÇÃO
Ore para que Deus derrame Graça sobre a Sua Igreja, a fim de que tenhamos uma vida justa diante de Deus e dos homens.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica – Lição 04: A Maravilhosa Graça de Deus
Texto Bíblico Básico: Efésios 2.1-10
Texto Áureo: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8)
Objetivos da Dinâmica
- Compreender o conceito bíblico de graça como favor imerecido de Deus.
- Identificar a diferença entre mérito humano e salvação divina.
- Refletir sobre a transformação e a nova vida que a graça proporciona.
- Aplicar o entendimento da graça na vida prática, pessoal e comunitária.
Etapas da Dinâmica
1. Leitura e Observação (10 min)
- Atividade: Ler Efésios 2.1-10 em voz alta.
- Perguntas para discussão:
- Qual era a condição espiritual dos crentes antes da graça de Deus?
- Como a graça transforma o estado de morte espiritual para a vida?
- Que papel desempenha a fé nesse processo?
2. Estudo Teológico e Comentário (15 min)
A. Natureza da Graça
- Palavras-chave:
- charis (gr.) – favor imerecido, bondade gratuita.
- dóma (gr.) – dom ou presente, enfatizando que não é ganho por obras.
- Comentário: A graça é o ato soberano de Deus que salva e transforma, não por mérito humano, mas pelo amor e misericórdia divina (Tito 3.5).
B. Condição antes da Graça
- Ef 2.1-3 descreve a humanidade “mortos em delitos e pecados”.
- Palavra apothanó (gr.) – “morrer”, aqui indicando morte espiritual, separação de Deus.
- A graça rompe a barreira da morte espiritual, trazendo vida nova.
C. A Salvação como Dom
- Ef 2.8-9 enfatiza que a salvação é charis dia pisteos – graça mediante a fé.
- A fé não produz a salvação; é o canal pelo qual recebemos o dom de Deus.
D. Resultado da Graça
- Ef 2.10 mostra que somos criação de Deus em Cristo para boas obras.
- Palavra poiéma (gr.) – obra, criação; Deus nos molda para viver de forma santa e frutífera.
Aplicação pessoal: Reconhecer que não há mérito próprio que nos salve, mas responder à graça com gratidão, fé e transformação de vida.
3. Atividade Interativa (15 min)
- Jogo: “Obras x Graça”
- Formar grupos de 3 a 5 pessoas.
- Distribuir cartões com situações do cotidiano (ex.: ajudar o próximo, orar, estudar a Bíblia).
- Cada grupo deve identificar:
- Qual ação é fruto da graça recebida?
- Quais atitudes não podem gerar salvação por si mesmas?
- Compartilhar com a turma, discutindo a importância de viver as boas obras como resultado da graça, não para ganhá-la.
4. Reflexão Bíblica e Aplicação (10 min)
- Perguntas para reflexão pessoal:
- Como a graça de Deus impacta minha vida diária e minhas escolhas?
- Há áreas em que ainda tento “merecer” bênçãos ao invés de confiar na graça?
- Que mudanças posso fazer para viver como “criação de Deus em Cristo” (Ef 2.10)?
5. Tabela Expositiva para Aula
Aspecto
Texto Bíblico
Palavra Grega
Significado
Aplicação
Graça
Ef 2.8
charis
Favor imerecido de Deus
Confiar na salvação como dom, não mérito
Morte espiritual
Ef 2.1
apothanó
Separação de Deus, alienação espiritual
Reconhecer a necessidade da graça
Fé
Ef 2.8
pisteos
Canais da graça, confiança em Cristo
Receber a salvação com entrega e confiança
Boas obras
Ef 2.10
poiéma
Obra de Deus em nós, fruto da transformação
Viver de forma santa e frutífera, não para merecer salvação
6. Encerramento e Oração
- Mensagem final: A maravilhosa graça de Deus nos alcança mesmo na condição de morte espiritual. Ela nos transforma, nos conduz à vida eterna e nos habilita a realizar boas obras como frutos da fé, não como meio de obtenção de salvação.
- Oração: Pedir que Deus nos ajude a compreender plenamente Sua graça, a vivê-la diariamente e a refletir Seu amor na prática.
Dinâmica – Lição 04: A Maravilhosa Graça de Deus
Texto Bíblico Básico: Efésios 2.1-10
Texto Áureo: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8)
Objetivos da Dinâmica
- Compreender o conceito bíblico de graça como favor imerecido de Deus.
- Identificar a diferença entre mérito humano e salvação divina.
- Refletir sobre a transformação e a nova vida que a graça proporciona.
- Aplicar o entendimento da graça na vida prática, pessoal e comunitária.
Etapas da Dinâmica
1. Leitura e Observação (10 min)
- Atividade: Ler Efésios 2.1-10 em voz alta.
- Perguntas para discussão:
- Qual era a condição espiritual dos crentes antes da graça de Deus?
- Como a graça transforma o estado de morte espiritual para a vida?
- Que papel desempenha a fé nesse processo?
2. Estudo Teológico e Comentário (15 min)
A. Natureza da Graça
- Palavras-chave:
- charis (gr.) – favor imerecido, bondade gratuita.
- dóma (gr.) – dom ou presente, enfatizando que não é ganho por obras.
- Comentário: A graça é o ato soberano de Deus que salva e transforma, não por mérito humano, mas pelo amor e misericórdia divina (Tito 3.5).
B. Condição antes da Graça
- Ef 2.1-3 descreve a humanidade “mortos em delitos e pecados”.
- Palavra apothanó (gr.) – “morrer”, aqui indicando morte espiritual, separação de Deus.
- A graça rompe a barreira da morte espiritual, trazendo vida nova.
C. A Salvação como Dom
- Ef 2.8-9 enfatiza que a salvação é charis dia pisteos – graça mediante a fé.
- A fé não produz a salvação; é o canal pelo qual recebemos o dom de Deus.
D. Resultado da Graça
- Ef 2.10 mostra que somos criação de Deus em Cristo para boas obras.
- Palavra poiéma (gr.) – obra, criação; Deus nos molda para viver de forma santa e frutífera.
Aplicação pessoal: Reconhecer que não há mérito próprio que nos salve, mas responder à graça com gratidão, fé e transformação de vida.
3. Atividade Interativa (15 min)
- Jogo: “Obras x Graça”
- Formar grupos de 3 a 5 pessoas.
- Distribuir cartões com situações do cotidiano (ex.: ajudar o próximo, orar, estudar a Bíblia).
- Cada grupo deve identificar:
- Qual ação é fruto da graça recebida?
- Quais atitudes não podem gerar salvação por si mesmas?
- Compartilhar com a turma, discutindo a importância de viver as boas obras como resultado da graça, não para ganhá-la.
4. Reflexão Bíblica e Aplicação (10 min)
- Perguntas para reflexão pessoal:
- Como a graça de Deus impacta minha vida diária e minhas escolhas?
- Há áreas em que ainda tento “merecer” bênçãos ao invés de confiar na graça?
- Que mudanças posso fazer para viver como “criação de Deus em Cristo” (Ef 2.10)?
5. Tabela Expositiva para Aula
Aspecto | Texto Bíblico | Palavra Grega | Significado | Aplicação |
Graça | Ef 2.8 | charis | Favor imerecido de Deus | Confiar na salvação como dom, não mérito |
Morte espiritual | Ef 2.1 | apothanó | Separação de Deus, alienação espiritual | Reconhecer a necessidade da graça |
Fé | Ef 2.8 | pisteos | Canais da graça, confiança em Cristo | Receber a salvação com entrega e confiança |
Boas obras | Ef 2.10 | poiéma | Obra de Deus em nós, fruto da transformação | Viver de forma santa e frutífera, não para merecer salvação |
6. Encerramento e Oração
- Mensagem final: A maravilhosa graça de Deus nos alcança mesmo na condição de morte espiritual. Ela nos transforma, nos conduz à vida eterna e nos habilita a realizar boas obras como frutos da fé, não como meio de obtenção de salvação.
- Oração: Pedir que Deus nos ajude a compreender plenamente Sua graça, a vivê-la diariamente e a refletir Seu amor na prática.
LEITURA SEMANAL
Seg | Rm 6.14 Não estamos debaixo da Lei, mas da Graça.
Ter | Rm 3.24 Somos Justificados gratuitamente pela Graça de Cristo.
Qua | 2Tm 2.1 Devemos nos fortalecer na Graça que há em Jesus.
Qui | Tt 2.11 A Graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens.
Sex | 1Co 16.23 A Graça do Senhor Jesus seja conosco.
Sáb | Tg 4.6 Deus concede Graça aos humildes.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Graça de Deus
Tema: A maravilhosa Graça de Deus
Versículo central: Romanos 5.20 – “Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a Graça.”
1. Contexto e Conceito de Graça
A graça (grego: charis) é o favor imerecido de Deus, a bondade gratuita que concede perdão, vida e transformação aos pecadores. Em todos os textos desta leitura semanal, a Graça é apresentada como a ação soberana de Deus que supera o pecado, justifica, fortalece e capacita os crentes a viver segundo a vontade divina.
- Charis (χάρις) – favor, bondade, misericórdia, beleza.
- Perisseuo (περισσεύω) – abundar, transbordar, exceder, mostrando que a Graça divina não apenas cobre o pecado, mas o supera totalmente.
A Graça é, portanto, tanto o meio da salvação quanto a força para a vida cristã, revelando o amor de Deus para com todos, independentemente de mérito humano.
2. Análise da Leitura Semanal
Dia
Texto
Palavra-Chave (Gr.)
Significado
Comentário Aplicado
Seg
Rm 6.14
charis
Graça, favor imerecido
Não estamos debaixo da Lei para condenação, mas sob a Graça que nos liberta do pecado e nos capacita à santidade.
Ter
Rm 3.24
dikaioo
Justificar, declarar justo
Somos declarados justos gratuitamente, não por obras, mas pela Graça de Cristo, evidenciando a suficiência do sacrifício de Jesus.
Qua
2Tm 2.1
en
“Na” – em conexão com
Devemos nos fortalecer na Graça, cultivando confiança e dependência em Cristo para perseverar nos desafios da vida cristã.
Qui
Tt 2.11
epiphaino
Manifestar, tornar visível
A Graça de Deus se manifestou de forma salvadora para todos, oferecendo redenção e oportunidade de reconciliação universal.
Sex
1Co 16.23
charis
Graça, favor divino
A bênção da Graça do Senhor Jesus acompanha os crentes, promovendo consolo, alegria e comunhão no cotidiano da fé.
Sáb
Tg 4.6
charis
Graça
Deus concede Graça aos humildes, reforçando a importância da humildade como porta de entrada para receber o favor divino.
3. Comentário Teológico
- Graça e Liberdade
- A Graça liberta do jugo da Lei (Rm 6.14), mas não elimina a responsabilidade. Ela capacita à obediência motivada pelo amor e não pelo medo da condenação.
- Graça e Justificação
- A justificação é um ato judicial de Deus (Rm 3.24), declarando-nos justos com base no sacrifício de Cristo. A Graça é, portanto, o fundamento da salvação, e não a observância da Lei.
- Graça e Fortalecimento
- A Graça não apenas salva, mas também fortalece o cristão (2Tm 2.1), permitindo perseverar diante de provações e resistir às tentações.
- Graça Universal
- A manifestação da Graça (Tt 2.11) evidencia que a oferta divina é inclusiva, disponível a todos, mas requer resposta de fé e humildade.
- Graça e Humildade
- A recepção da Graça está vinculada à humildade (Tg 4.6). O orgulhoso rejeita o favor divino, enquanto o humilde o abraça e se beneficia plenamente de sua ação transformadora.
4. Aplicação Pessoal
- Reconhecer que a salvação é dom, não conquista: depender da Graça e não de obras para justificar nossa vida diante de Deus.
- Confiar na Graça como força diária: nos momentos de fraqueza ou tentação, lembrar que a Graça nos capacita a permanecer firmes.
- Cultivar humildade: a Graça é para quem reconhece a própria insuficiência e se entrega ao Senhor.
- Viver a Graça em comunidade: abençoar, perdoar e encorajar outros, refletindo o favor divino recebido.
A Graça de Deus
Tema: A maravilhosa Graça de Deus
Versículo central: Romanos 5.20 – “Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a Graça.”
1. Contexto e Conceito de Graça
A graça (grego: charis) é o favor imerecido de Deus, a bondade gratuita que concede perdão, vida e transformação aos pecadores. Em todos os textos desta leitura semanal, a Graça é apresentada como a ação soberana de Deus que supera o pecado, justifica, fortalece e capacita os crentes a viver segundo a vontade divina.
- Charis (χάρις) – favor, bondade, misericórdia, beleza.
- Perisseuo (περισσεύω) – abundar, transbordar, exceder, mostrando que a Graça divina não apenas cobre o pecado, mas o supera totalmente.
A Graça é, portanto, tanto o meio da salvação quanto a força para a vida cristã, revelando o amor de Deus para com todos, independentemente de mérito humano.
2. Análise da Leitura Semanal
Dia | Texto | Palavra-Chave (Gr.) | Significado | Comentário Aplicado |
Seg | Rm 6.14 | charis | Graça, favor imerecido | Não estamos debaixo da Lei para condenação, mas sob a Graça que nos liberta do pecado e nos capacita à santidade. |
Ter | Rm 3.24 | dikaioo | Justificar, declarar justo | Somos declarados justos gratuitamente, não por obras, mas pela Graça de Cristo, evidenciando a suficiência do sacrifício de Jesus. |
Qua | 2Tm 2.1 | en | “Na” – em conexão com | Devemos nos fortalecer na Graça, cultivando confiança e dependência em Cristo para perseverar nos desafios da vida cristã. |
Qui | Tt 2.11 | epiphaino | Manifestar, tornar visível | A Graça de Deus se manifestou de forma salvadora para todos, oferecendo redenção e oportunidade de reconciliação universal. |
Sex | 1Co 16.23 | charis | Graça, favor divino | A bênção da Graça do Senhor Jesus acompanha os crentes, promovendo consolo, alegria e comunhão no cotidiano da fé. |
Sáb | Tg 4.6 | charis | Graça | Deus concede Graça aos humildes, reforçando a importância da humildade como porta de entrada para receber o favor divino. |
3. Comentário Teológico
- Graça e Liberdade
- A Graça liberta do jugo da Lei (Rm 6.14), mas não elimina a responsabilidade. Ela capacita à obediência motivada pelo amor e não pelo medo da condenação.
- Graça e Justificação
- A justificação é um ato judicial de Deus (Rm 3.24), declarando-nos justos com base no sacrifício de Cristo. A Graça é, portanto, o fundamento da salvação, e não a observância da Lei.
- Graça e Fortalecimento
- A Graça não apenas salva, mas também fortalece o cristão (2Tm 2.1), permitindo perseverar diante de provações e resistir às tentações.
- Graça Universal
- A manifestação da Graça (Tt 2.11) evidencia que a oferta divina é inclusiva, disponível a todos, mas requer resposta de fé e humildade.
- Graça e Humildade
- A recepção da Graça está vinculada à humildade (Tg 4.6). O orgulhoso rejeita o favor divino, enquanto o humilde o abraça e se beneficia plenamente de sua ação transformadora.
4. Aplicação Pessoal
- Reconhecer que a salvação é dom, não conquista: depender da Graça e não de obras para justificar nossa vida diante de Deus.
- Confiar na Graça como força diária: nos momentos de fraqueza ou tentação, lembrar que a Graça nos capacita a permanecer firmes.
- Cultivar humildade: a Graça é para quem reconhece a própria insuficiência e se entrega ao Senhor.
- Viver a Graça em comunidade: abençoar, perdoar e encorajar outros, refletindo o favor divino recebido.
INTRODUÇÃO
O que seria do homem sem a Graça de Deus? À luz da Bíblia, Graça é um favor imerecido que Deus nos concede (Rm 3.23,24). É o amor e a misericórdia que nos libertam do pecado e nos livram da condenação eterna (Rm 2.6,7). É pela graça que Deus nos recebe como filhos (Rm 4. 16, 17).
Ponto-Chave
“Por Sua Graça soberana e imerecida, Deus salva e justifica os pecadores, oferecendo Redenção somente pela fé em Jesus Cristo.”
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Graça de Deus
Tema: A maravilhosa Graça de Deus
Ponto-chave: “Por Sua Graça soberana e imerecida, Deus salva e justifica os pecadores, oferecendo Redenção somente pela fé em Jesus Cristo.”
Versículos de referência: Rm 3.23-24; Rm 2.6-7; Rm 4.16-17
1. Conceito Bíblico de Graça
A Graça (grego: charis, χάρις) é o favor imerecido de Deus, a bondade que concede perdão, salvação e vida eterna, não baseada em méritos humanos, mas na ação soberana de Deus. É o princípio pelo qual o crente é aceito e transformado diante do Senhor.
- Charis (χάρις): favor, bondade, benevolência, graça divina que transcende o merecimento humano.
- Dikaiosynē (δικαιοσύνη): justiça de Deus que se manifesta ao justificar o pecador mediante a fé.
- Pistis (πίστις): fé, confiança na obra redentora de Cristo, necessária para receber a Graça.
Comentário Bíblico:
- Rm 3.23-24: Todos pecaram e carecem da Glória de Deus, mas são justificados gratuitamente por Sua Graça, mediante a redenção em Cristo Jesus. A ênfase está na oferta imerecida: ninguém merece, mas todos podem receber.
- Rm 2.6-7: Deus retribuirá a cada um conforme suas obras, mas o contexto da Graça revela que a salvação não depende da perfeição humana, mas da fé e da misericórdia divina.
- Rm 4.16-17: A fé se torna o instrumento pelo qual a Graça é recebida; a promessa de Deus é para aqueles que creem, sustentada no poder soberano de Deus.
2. Características da Graça de Deus
- Imerecida – Não podemos conquistar a Graça, ela é dom divino (Ef 2.8-9).
- Soberana – A Graça é oferecida conforme a vontade de Deus, não segundo méritos humanos (Rm 9.15-16).
- Salvadora – É através da Graça que recebemos perdão e reconciliação com Deus (Tt 2.11).
- Transformadora – A Graça não apenas perdoa, mas capacita o crente a viver uma vida santa e frutífera (2Co 12.9).
3. Aplicação Pessoal
- Reconhecer a necessidade constante da Graça em todas as áreas da vida.
- Depender da Graça para resistir ao pecado, confiando que Cristo nos fortalece (1Co 15.10).
- Estender Graça aos outros, vivendo em perdão, amor e misericórdia, refletindo o caráter de Deus.
- Cultivar a fé viva, entendendo que a Graça é recebida e experimentada por confiança e não por obras humanas.
4. Tabela Expositiva
Aspecto
Versículo
Palavra Hebraica/ Grega
Significado
Aplicação Prática
Graça imerecida
Rm 3.24
charis (χάρις)
Favor divino concedido sem mérito
Reconhecer que a salvação é dom de Deus, não conquista humana
Justiça divina
Rm 2.6
dikaiosynē (δικαιοσύνη)
Justiça de Deus que justifica o pecador
Viver em gratidão, confiando na justiça de Deus para justificar
Fé
Rm 4.16
pistis (πίστις)
Confiança, entrega a Deus
Receber a Graça pela fé, confiando na obra de Cristo
Redenção
Rm 3.24
apolytrōsis (ἀπολύτρωσις)
Libertação, resgate do pecado
Aceitar que Cristo nos resgatou da condenação e do poder do pecado
Soberania
Rm 9.15-16
hēgemonia (ἡγεμονία)
Governo, vontade suprema de Deus
Submeter-se à vontade soberana de Deus na vida diária
A Graça de Deus
Tema: A maravilhosa Graça de Deus
Ponto-chave: “Por Sua Graça soberana e imerecida, Deus salva e justifica os pecadores, oferecendo Redenção somente pela fé em Jesus Cristo.”
Versículos de referência: Rm 3.23-24; Rm 2.6-7; Rm 4.16-17
1. Conceito Bíblico de Graça
A Graça (grego: charis, χάρις) é o favor imerecido de Deus, a bondade que concede perdão, salvação e vida eterna, não baseada em méritos humanos, mas na ação soberana de Deus. É o princípio pelo qual o crente é aceito e transformado diante do Senhor.
- Charis (χάρις): favor, bondade, benevolência, graça divina que transcende o merecimento humano.
- Dikaiosynē (δικαιοσύνη): justiça de Deus que se manifesta ao justificar o pecador mediante a fé.
- Pistis (πίστις): fé, confiança na obra redentora de Cristo, necessária para receber a Graça.
Comentário Bíblico:
- Rm 3.23-24: Todos pecaram e carecem da Glória de Deus, mas são justificados gratuitamente por Sua Graça, mediante a redenção em Cristo Jesus. A ênfase está na oferta imerecida: ninguém merece, mas todos podem receber.
- Rm 2.6-7: Deus retribuirá a cada um conforme suas obras, mas o contexto da Graça revela que a salvação não depende da perfeição humana, mas da fé e da misericórdia divina.
- Rm 4.16-17: A fé se torna o instrumento pelo qual a Graça é recebida; a promessa de Deus é para aqueles que creem, sustentada no poder soberano de Deus.
2. Características da Graça de Deus
- Imerecida – Não podemos conquistar a Graça, ela é dom divino (Ef 2.8-9).
- Soberana – A Graça é oferecida conforme a vontade de Deus, não segundo méritos humanos (Rm 9.15-16).
- Salvadora – É através da Graça que recebemos perdão e reconciliação com Deus (Tt 2.11).
- Transformadora – A Graça não apenas perdoa, mas capacita o crente a viver uma vida santa e frutífera (2Co 12.9).
3. Aplicação Pessoal
- Reconhecer a necessidade constante da Graça em todas as áreas da vida.
- Depender da Graça para resistir ao pecado, confiando que Cristo nos fortalece (1Co 15.10).
- Estender Graça aos outros, vivendo em perdão, amor e misericórdia, refletindo o caráter de Deus.
- Cultivar a fé viva, entendendo que a Graça é recebida e experimentada por confiança e não por obras humanas.
4. Tabela Expositiva
Aspecto | Versículo | Palavra Hebraica/ Grega | Significado | Aplicação Prática |
Graça imerecida | Rm 3.24 | charis (χάρις) | Favor divino concedido sem mérito | Reconhecer que a salvação é dom de Deus, não conquista humana |
Justiça divina | Rm 2.6 | dikaiosynē (δικαιοσύνη) | Justiça de Deus que justifica o pecador | Viver em gratidão, confiando na justiça de Deus para justificar |
Fé | Rm 4.16 | pistis (πίστις) | Confiança, entrega a Deus | Receber a Graça pela fé, confiando na obra de Cristo |
Redenção | Rm 3.24 | apolytrōsis (ἀπολύτρωσις) | Libertação, resgate do pecado | Aceitar que Cristo nos resgatou da condenação e do poder do pecado |
Soberania | Rm 9.15-16 | hēgemonia (ἡγεμονία) | Governo, vontade suprema de Deus | Submeter-se à vontade soberana de Deus na vida diária |
1- DO SENHOR VEM TODA A GRAÇA
A Carta aos Romanos retrata a Graça do Senhor como um testemunho do caráter ter generoso e soberano de Deus, que é a fonte de toda bênção espiritual e de Salvação. Ao crer em Cristo, somos justificados gratuitamente pela Graça (Rm 3.23,24) . Paulo contrasta o pecado de Adão com o Dom gratuito da Graça que vem pelo segundo Adão, Jesus (Rm 5.15-17). Assim, em Sua misericórdia, o Senhor providencia em abundância o que a humanidade jamais poderia alcançar sozinha (Rm 5.20).
1.1. A Graça nos livra da condenação eterna. A Graça de Deus proporciona ao ser humano a chance de ser redimido e salvo de um estado de condenação eterna, libertando-o do poder do pecado e da iniquidade A Bíblia diz que todos pecaram e afastados foram da Presença de Deus. mas a Graça nos trouxe a Redenção que há em Cristo Jesus (Rm 323,24). Sendo assim, a Graça de Deus é imprescindível para a Salvação Eterna, uma vez que nos livra do domínio do pecado (Rm 6.14).
1.2. A Graça é incompreensível ao ser humano. A Graça de Deus é incompreensível ao ser humano pelo fato do pecado ter abundado no mundo (Rm 5.20). A preciosa Graça está acima das maravilhas da vida terrena, pois somente ela nos basta (2Co 12.9). Para o teólogo Karl Barth: “Graça é o fato real, embora incompreensível, de que Deus se agrada do ser humano que, por sua vez, pode se alegrar em Deus. Mas a Graça somente é Graça quando for reconhecida como inexplicável [sem razão de ser], incompreensível”.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Do Senhor Vem Toda a Graça
Texto-base: Romanos 3.23-24; 5.15-20; 6.14
Ponto-chave: “A Graça de Deus, manifesta em Cristo, é imerecida, soberana, abundante e capaz de nos salvar do poder do pecado.”
1. A Graça: Fonte de toda bênção espiritual
A Graça (grego: charis, χάρις) revela o caráter soberano, generoso e misericordioso de Deus. A Carta aos Romanos enfatiza que ela é o meio pelo qual o ser humano é justificado gratuitamente (Rm 3.24), não por obras, mas pela fé (Rm 4.16).
- Charis (χάρις): favor imerecido, benevolência divina, bondade que transforma o pecador.
- Dikaiosynē (δικαιοσύνη): justiça de Deus que justifica e declara o pecador justo perante Ele.
- Apolytrōsis (ἀπολύτρωσις): redenção, resgate do pecado e da condenação.
Comentário bíblico:
- Rm 3.23-24: Todos pecaram, mas são justificados gratuitamente. A Graça é a ponte que reconcilia a humanidade com Deus, demonstrando que a justiça divina não se opõe à misericórdia, mas se cumpre por meio de Cristo.
- Rm 5.15-17: Paulo contrapõe Adão e Cristo: o pecado do primeiro trouxe morte, mas o dom do segundo trouxe vida abundante. A Graça excede o alcance humano; onde o pecado abundou, a Graça superabundou.
1.1. A Graça nos livra da condenação eterna
A Graça é essencial para a Salvação. Ela liberta do poder do pecado e da alienação de Deus.
- Rm 6.14: “Não estamos debaixo da Lei, mas da Graça.”
- O crente, por meio da Graça, não é condenado, mas capacitado para viver livre do domínio do pecado, experimentando santificação e comunhão com Deus.
Aplicação prática:
- Reconhecer que nenhuma obra humana pode garantir salvação; a Graça é o único caminho para a vida eterna.
- Viver em liberdade da culpa, confiando na obra consumada de Cristo.
1.2. A Graça é incompreensível ao ser humano
A Graça transcende a compreensão humana, pois ela é abundante, soberana e gratuita, especialmente diante da realidade do pecado.
- Rm 5.20: “Onde o pecado abundou, superabundou a Graça.”
- 2Co 12.9: “A minha Graça te basta.”
- Karl Barth: “Graça é o fato real, embora incompreensível, de que Deus se agrada do ser humano e dele se alegra.”
Aplicação prática:
- Reconhecer a Graça como misteriosa e abundante, confiando na bondade de Deus mesmo quando não entendemos os caminhos divinos.
- Desenvolver humildade espiritual, evitando depender de mérito próprio e vivendo em gratidão diária.
2. Tabela Expositiva
Aspecto
Versículo
Palavra Grega/Hebraica
Significado
Aplicação Prática
Graça imerecida
Rm 3.24
charis (χάρις)
Favor e benevolência divina, sem mérito humano
Aceitar a salvação como dom e viver em gratidão
Justiça de Deus
Rm 3.24
dikaiosynē (δικαιοσύνη)
Justiça que justifica o pecador
Confiar que Deus declara justo quem crê em Cristo
Redenção
Rm 5.15-17
apolytrōsis (ἀπολύτρωσις)
Resgate do pecado e da morte
Viver na liberdade do pecado e da condenação
Superabundância da Graça
Rm 5.20
perisseuō (περισσεύω)
Exceder, abundar de forma extraordinária
Confiar que Deus sempre supera o poder do pecado em nossa vida
Libertação do pecado
Rm 6.14
eupathos (ευπαθής – implícito)
Capacidade de viver livre do domínio do pecado
Experimentar santificação diária e comunhão com Deus
Do Senhor Vem Toda a Graça
Texto-base: Romanos 3.23-24; 5.15-20; 6.14
Ponto-chave: “A Graça de Deus, manifesta em Cristo, é imerecida, soberana, abundante e capaz de nos salvar do poder do pecado.”
1. A Graça: Fonte de toda bênção espiritual
A Graça (grego: charis, χάρις) revela o caráter soberano, generoso e misericordioso de Deus. A Carta aos Romanos enfatiza que ela é o meio pelo qual o ser humano é justificado gratuitamente (Rm 3.24), não por obras, mas pela fé (Rm 4.16).
- Charis (χάρις): favor imerecido, benevolência divina, bondade que transforma o pecador.
- Dikaiosynē (δικαιοσύνη): justiça de Deus que justifica e declara o pecador justo perante Ele.
- Apolytrōsis (ἀπολύτρωσις): redenção, resgate do pecado e da condenação.
Comentário bíblico:
- Rm 3.23-24: Todos pecaram, mas são justificados gratuitamente. A Graça é a ponte que reconcilia a humanidade com Deus, demonstrando que a justiça divina não se opõe à misericórdia, mas se cumpre por meio de Cristo.
- Rm 5.15-17: Paulo contrapõe Adão e Cristo: o pecado do primeiro trouxe morte, mas o dom do segundo trouxe vida abundante. A Graça excede o alcance humano; onde o pecado abundou, a Graça superabundou.
1.1. A Graça nos livra da condenação eterna
A Graça é essencial para a Salvação. Ela liberta do poder do pecado e da alienação de Deus.
- Rm 6.14: “Não estamos debaixo da Lei, mas da Graça.”
- O crente, por meio da Graça, não é condenado, mas capacitado para viver livre do domínio do pecado, experimentando santificação e comunhão com Deus.
Aplicação prática:
- Reconhecer que nenhuma obra humana pode garantir salvação; a Graça é o único caminho para a vida eterna.
- Viver em liberdade da culpa, confiando na obra consumada de Cristo.
1.2. A Graça é incompreensível ao ser humano
A Graça transcende a compreensão humana, pois ela é abundante, soberana e gratuita, especialmente diante da realidade do pecado.
- Rm 5.20: “Onde o pecado abundou, superabundou a Graça.”
- 2Co 12.9: “A minha Graça te basta.”
- Karl Barth: “Graça é o fato real, embora incompreensível, de que Deus se agrada do ser humano e dele se alegra.”
Aplicação prática:
- Reconhecer a Graça como misteriosa e abundante, confiando na bondade de Deus mesmo quando não entendemos os caminhos divinos.
- Desenvolver humildade espiritual, evitando depender de mérito próprio e vivendo em gratidão diária.
2. Tabela Expositiva
Aspecto | Versículo | Palavra Grega/Hebraica | Significado | Aplicação Prática |
Graça imerecida | Rm 3.24 | charis (χάρις) | Favor e benevolência divina, sem mérito humano | Aceitar a salvação como dom e viver em gratidão |
Justiça de Deus | Rm 3.24 | dikaiosynē (δικαιοσύνη) | Justiça que justifica o pecador | Confiar que Deus declara justo quem crê em Cristo |
Redenção | Rm 5.15-17 | apolytrōsis (ἀπολύτρωσις) | Resgate do pecado e da morte | Viver na liberdade do pecado e da condenação |
Superabundância da Graça | Rm 5.20 | perisseuō (περισσεύω) | Exceder, abundar de forma extraordinária | Confiar que Deus sempre supera o poder do pecado em nossa vida |
Libertação do pecado | Rm 6.14 | eupathos (ευπαθής – implícito) | Capacidade de viver livre do domínio do pecado | Experimentar santificação diária e comunhão com Deus |
Refletindo
O reinado de morte foi substituído pelo reinado da Graça para os que estão em Cristo, nos trazendo uma nova condição de justiça” D.A. Carson
2- O PODER DA GRAÇA DE DEUS
A poderosa Graça de Deus, conforme mela a Carta aos Romanos, é essencialmente gratuita, imerecida e transformadora, refletindo o amor incondicional e a Soberania do Criador. O Apóstolo Paulo a descreve como um Dom que não depende de obras humanas, mas que nos é dado gratuitamente pela fé em Cristo Jesus (Rm 3.24; 11.6). Assim, essa Graça é, ao mesmo tempo, um presente generoso, um poder redentor e uma promessa eterna, oferecida a todos, tanto judeus quanto gentios, sem distinção.
2.1. A Abundante Graça. A Bíblia diz que “ os Apóstolos davam, com de grande Jesus, poder, e com testemunho da ressurreição de Jesus e em todos eles havia abundante graça” At 4.33. É perceptível que o Espírito os capacitava de poder a fim de pregarem o Evangelho e operarem milagres. A expressão “ abundante graça” denota o tamanho da generosidade do favor de Deus. A Graça divina não foi nem é escassa ou limitada, ela é abundante e nos é dada por Deus, não somente para a Salvação, mas para o crescimento espiritual e a realização de Sua Obra na Terra.
2.2. A Soberana Graça. A Soberania e a Graça de Deus estão intimamente ligadas à Salvação. Isto porque, sem a Graça Soberana de Deus, todos nós estaríamos perdidos, pois é ela que nos concede a Salvação, mediante a fé na Obra Redentora de Cristo. Por causa dessa Obra, fomos libertos do pecado e hoje abrigamos o Espírito de Deus (Ef 2.22; 1Co 6.19), que, pela Graça, nos leva a um processo progressivo de santificação (1 Co 6.11 ).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O Poder da Graça de Deus
Texto-base: Romanos 3.24; 11.6; Atos 4.33; Efésios 2.22; 1 Coríntios 6.11
Ponto-chave: “A Graça de Deus é abundante, soberana, gratuita e transformadora, capacitando-nos para a salvação, santificação e serviço no Reino.”
1. A Graça: poder redentor e presente divino
A Graça (grego: charis, χάρις) é o favor imerecido que Deus concede ao ser humano. Ela reflete o amor incondicional, a misericórdia e a soberania de Deus, sendo o meio pelo qual somos reconciliados com Ele e capacitados para a vida eterna.
- Charis (χάρις): favor, bondade, benevolência.
- Dikē (δικαίωμα / justiça divina): justiça de Deus que sustenta a Graça e garante salvação ao pecador.
- Soteria (σωτηρία): salvação, libertação do pecado e da condenação.
Comentário bíblico:
- Rm 3.24; 11.6: A Graça é um dom gratuito, não baseado em méritos humanos. O apóstolo Paulo destaca que a salvação é soberana e gratuita, fruto da iniciativa divina.
2.1. A abundante Graça
Atos 4.33 descreve os Apóstolos como pessoas em quem “havia abundante Graça”.
- Perisseuō (περισσεύω): abundar, transbordar, ser mais do que suficiente.
- A Graça não é limitada; ela capacita os servos de Deus a pregar, testemunhar e operar milagres, garantindo a continuidade da obra redentora.
- É uma Graça ativa, que se manifesta tanto na salvação quanto na capacitação espiritual diária.
Aplicação pessoal:
- Confiar que a Graça divina é suficiente para superar dificuldades, fortalecer a fé e capacitar para o serviço cristão.
- Não limitar a Graça à salvação inicial; buscar crescimento espiritual e frutos no Reino de Deus.
2.2. A soberana Graça
A soberania de Deus está intimamente ligada à Graça (Ef 2.22; 1 Co 6.11):
- Soberania significa que a Graça é concedida por vontade e poder divinos, não dependendo da iniciativa humana.
- Ela liberta do pecado, habita no crente pelo Espírito Santo e inicia um processo progressivo de santificação (hagiasmos – ἁγιασμός).
- A Graça soberana transforma, preserva e molda o crente para a vida eterna e serviço no Reino.
Aplicação pessoal:
- Reconhecer que a santificação e crescimento espiritual são obras de Deus em nós (Fil 2.13), não meramente esforços humanos.
- Entregar-se à condução do Espírito Santo, confiando na transformação contínua da Graça.
3. Tabela Expositiva
Aspecto
Versículo
Palavra Grega/Hebraica
Significado
Aplicação Prática
Graça gratuita
Rm 3.24; 11.6
charis (χάρις)
Favor imerecido e generoso de Deus
Confiar na salvação sem depender de obras humanas
Abundância da Graça
At 4.33
perisseuō (περισσεύω)
Transbordar, abundar, exceder
Reconhecer que Deus supre toda necessidade para salvação, santificação e serviço
Libertação do pecado
1 Co 6.11
sōtēria (σωτηρία)
Salvação, resgate do domínio do pecado
Viver na liberdade do pecado, fruto da Graça transformadora
Santificação progressiva
Ef 2.22; 1 Co 6.11
hagiasmos (ἁγιασμός)
Processo de consagração e purificação
Cooperar com o Espírito Santo no crescimento espiritual contínuo
Soberania divina
Rm 3.24
kyriotēs (κυριότης – implícito)
Poder e autoridade de Deus em conceder Graça
Submissão amorosa à vontade divina, confiando na direção do Espírito
O Poder da Graça de Deus
Texto-base: Romanos 3.24; 11.6; Atos 4.33; Efésios 2.22; 1 Coríntios 6.11
Ponto-chave: “A Graça de Deus é abundante, soberana, gratuita e transformadora, capacitando-nos para a salvação, santificação e serviço no Reino.”
1. A Graça: poder redentor e presente divino
A Graça (grego: charis, χάρις) é o favor imerecido que Deus concede ao ser humano. Ela reflete o amor incondicional, a misericórdia e a soberania de Deus, sendo o meio pelo qual somos reconciliados com Ele e capacitados para a vida eterna.
- Charis (χάρις): favor, bondade, benevolência.
- Dikē (δικαίωμα / justiça divina): justiça de Deus que sustenta a Graça e garante salvação ao pecador.
- Soteria (σωτηρία): salvação, libertação do pecado e da condenação.
Comentário bíblico:
- Rm 3.24; 11.6: A Graça é um dom gratuito, não baseado em méritos humanos. O apóstolo Paulo destaca que a salvação é soberana e gratuita, fruto da iniciativa divina.
2.1. A abundante Graça
Atos 4.33 descreve os Apóstolos como pessoas em quem “havia abundante Graça”.
- Perisseuō (περισσεύω): abundar, transbordar, ser mais do que suficiente.
- A Graça não é limitada; ela capacita os servos de Deus a pregar, testemunhar e operar milagres, garantindo a continuidade da obra redentora.
- É uma Graça ativa, que se manifesta tanto na salvação quanto na capacitação espiritual diária.
Aplicação pessoal:
- Confiar que a Graça divina é suficiente para superar dificuldades, fortalecer a fé e capacitar para o serviço cristão.
- Não limitar a Graça à salvação inicial; buscar crescimento espiritual e frutos no Reino de Deus.
2.2. A soberana Graça
A soberania de Deus está intimamente ligada à Graça (Ef 2.22; 1 Co 6.11):
- Soberania significa que a Graça é concedida por vontade e poder divinos, não dependendo da iniciativa humana.
- Ela liberta do pecado, habita no crente pelo Espírito Santo e inicia um processo progressivo de santificação (hagiasmos – ἁγιασμός).
- A Graça soberana transforma, preserva e molda o crente para a vida eterna e serviço no Reino.
Aplicação pessoal:
- Reconhecer que a santificação e crescimento espiritual são obras de Deus em nós (Fil 2.13), não meramente esforços humanos.
- Entregar-se à condução do Espírito Santo, confiando na transformação contínua da Graça.
3. Tabela Expositiva
Aspecto | Versículo | Palavra Grega/Hebraica | Significado | Aplicação Prática |
Graça gratuita | Rm 3.24; 11.6 | charis (χάρις) | Favor imerecido e generoso de Deus | Confiar na salvação sem depender de obras humanas |
Abundância da Graça | At 4.33 | perisseuō (περισσεύω) | Transbordar, abundar, exceder | Reconhecer que Deus supre toda necessidade para salvação, santificação e serviço |
Libertação do pecado | 1 Co 6.11 | sōtēria (σωτηρία) | Salvação, resgate do domínio do pecado | Viver na liberdade do pecado, fruto da Graça transformadora |
Santificação progressiva | Ef 2.22; 1 Co 6.11 | hagiasmos (ἁγιασμός) | Processo de consagração e purificação | Cooperar com o Espírito Santo no crescimento espiritual contínuo |
Soberania divina | Rm 3.24 | kyriotēs (κυριότης – implícito) | Poder e autoridade de Deus em conceder Graça | Submissão amorosa à vontade divina, confiando na direção do Espírito |
3- OPOSIÇÕES A DOUTRINA DA GRAÇA
Durante o período apostólico, os seguidores de Cristo enfrentaram duas correntes de ideias que se opunham ao ensinamento da Graça: o legalismo e o antinomismo.
3.1. Legalismo. Segundo este pensamento, só se obtém a Salvação e a dignidade moral mediante a Lei Mosaica. O Legalismo, amparado por alguns judeus cristãos em Roma, afirmava que a justificação advinha das obras, conforme as leis e regras (Rm 3.27-31; Gl 3-4). Isso contradiz a Graça, porque valorizar o segmento de normas da Lei nega a Salvação pela Graça e a fé em Jesus Cristo como o Salvador. Indo contra ó pensamento legalista, os Apóstolos afirmavam que a Salvação é unicamente resultado da morte substitutiva de Jesus e, portanto, nenhuma Lei deveria ser imposta aos irmãos gentios. Por isso, observamos o Apóstolo Paulo os exortando: “Nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei~ Rm 3.20.
3.2. Antinomismo. No Antinonismo, não há normas. O termo significa “contrário à lei”: e seus defensores alegavam que, mesmo habitando no erro, estariam isentos da punição eterna (Rm 3.7). Conforme os adeptos dessa ideologia, uma vez que o homem foi justificado pela fé em Cristo, nenhuma responsabilidade ética lhes era exigida. O Apóstolo Paulo, porém, é totalmente contrário a esse pensamento, por isso os questiona “Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?’: Rm 6.1-3. Para Paulo, esse ensinamento viola as Escrituras, sendo um desvio da Palavra de Deus (Rm 6.15,16).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Oposição à Doutrina da Graça
Texto-base: Romanos 3.20,27-31; 6.1-3,15-16; Gálatas 3-4
Ponto-chave: “A Graça de Deus é soberana, gratuita e ética; rejeitar o legalismo e o antinomismo é compreender que a salvação não depende de obras humanas nem permite desobediência.”
1. Legalismo: a distorção da Graça pela ênfase na Lei
O legalismo (grego: nomikos, νόμος = lei) sustenta que a justificação depende do cumprimento estrito das normas da Lei Mosaica.
- Nomos (νόμος): Lei, regra, instrução.
- Dikaiosunē (δικαιοσύνη): justiça, condição de estar em conformidade com a lei.
Comentário bíblico:
- Rm 3.27-31; Gál 3-4: Paulo confronta a ideia de que a Lei possa salvar. Ele afirma que a justificação é pela fé e não por obras da Lei (Rm 3.28). A tentativa de alcançar a salvação por méritos próprios é incompatível com a Graça, pois charis (χάρις) é um favor imerecido de Deus, não conquistado.
Aplicação pessoal:
- Evitar a tendência de depender de rituais, obras ou performances religiosas para sentir aceitação diante de Deus.
- Reconhecer que a fé em Cristo e a dependência da Graça é o fundamento da vida cristã.
2. Antinomismo: a distorção da Graça pela ausência de ética
O antinomismo (do grego anti – contra; nomos – lei) afirma que, uma vez justificados, os cristãos não têm obrigação ética ou moral.
- Antinomos (ἀντίνομος): contra a lei, rejeição da norma moral.
Comentário bíblico:
- Rm 6.1-3,15-16: Paulo adverte: “Permaneceremos no pecado para que a graça abunde? De modo nenhum!” A Graça não é licença para pecar. O batismo simboliza morte para o pecado e nova vida em Cristo (neophytos – νέος φύτος, novo nascimento).
- A Graça divina não anula a responsabilidade ética; ela capacita o cristão a viver em obediência à vontade de Deus, por amor e gratidão, não por imposição legal.
Aplicação pessoal:
- Reconhecer que a liberdade cristã não é independência moral; ela exige disciplina espiritual e ética, fruto do Espírito Santo (Gl 5.22-23).
- Viver a Graça de forma que reflita transformação de caráter e testemunho cristão.
3. Síntese teológica
- A Graça é gratuita, soberana e ética.
- Legalismo corrompe a Graça ao adicionar condições humanas à Salvação.
- Antinomismo corrompe a Graça ao negligenciar responsabilidade moral.
- A verdadeira Graça une fé e obediência: ela salva, transforma e capacita para o serviço do Reino.
4. Tabela Expositiva
Tipo de Oposição
Texto-base
Palavra Grega/Hebraica
Significado
Aplicação Prática
Legalismo
Rm 3.27-31; Gl 3-4
nomos (νόμος)
Lei, regra moral ou religiosa
Confiar na fé em Cristo e não em obras ou rituais para salvação
Antinomismo
Rm 6.1-3,15-16
antinomos (ἀντίνομος)
Contra a lei, rejeição da norma moral
Viver a Graça em obediência ética e transformação de caráter
Justiça pela fé
Rm 3.28
dikaiosunē (δικαιοσύνη)
Condição de ser justo diante de Deus
Compreender que a justificação é pela fé, fruto da Graça
Transformação da vida
Rm 6.4
neophytos (νέος φύτος)
Novo nascimento
Aceitar que a Graça produz morte para o pecado e vida nova em Cristo
Oposição à Doutrina da Graça
Texto-base: Romanos 3.20,27-31; 6.1-3,15-16; Gálatas 3-4
Ponto-chave: “A Graça de Deus é soberana, gratuita e ética; rejeitar o legalismo e o antinomismo é compreender que a salvação não depende de obras humanas nem permite desobediência.”
1. Legalismo: a distorção da Graça pela ênfase na Lei
O legalismo (grego: nomikos, νόμος = lei) sustenta que a justificação depende do cumprimento estrito das normas da Lei Mosaica.
- Nomos (νόμος): Lei, regra, instrução.
- Dikaiosunē (δικαιοσύνη): justiça, condição de estar em conformidade com a lei.
Comentário bíblico:
- Rm 3.27-31; Gál 3-4: Paulo confronta a ideia de que a Lei possa salvar. Ele afirma que a justificação é pela fé e não por obras da Lei (Rm 3.28). A tentativa de alcançar a salvação por méritos próprios é incompatível com a Graça, pois charis (χάρις) é um favor imerecido de Deus, não conquistado.
Aplicação pessoal:
- Evitar a tendência de depender de rituais, obras ou performances religiosas para sentir aceitação diante de Deus.
- Reconhecer que a fé em Cristo e a dependência da Graça é o fundamento da vida cristã.
2. Antinomismo: a distorção da Graça pela ausência de ética
O antinomismo (do grego anti – contra; nomos – lei) afirma que, uma vez justificados, os cristãos não têm obrigação ética ou moral.
- Antinomos (ἀντίνομος): contra a lei, rejeição da norma moral.
Comentário bíblico:
- Rm 6.1-3,15-16: Paulo adverte: “Permaneceremos no pecado para que a graça abunde? De modo nenhum!” A Graça não é licença para pecar. O batismo simboliza morte para o pecado e nova vida em Cristo (neophytos – νέος φύτος, novo nascimento).
- A Graça divina não anula a responsabilidade ética; ela capacita o cristão a viver em obediência à vontade de Deus, por amor e gratidão, não por imposição legal.
Aplicação pessoal:
- Reconhecer que a liberdade cristã não é independência moral; ela exige disciplina espiritual e ética, fruto do Espírito Santo (Gl 5.22-23).
- Viver a Graça de forma que reflita transformação de caráter e testemunho cristão.
3. Síntese teológica
- A Graça é gratuita, soberana e ética.
- Legalismo corrompe a Graça ao adicionar condições humanas à Salvação.
- Antinomismo corrompe a Graça ao negligenciar responsabilidade moral.
- A verdadeira Graça une fé e obediência: ela salva, transforma e capacita para o serviço do Reino.
4. Tabela Expositiva
Tipo de Oposição | Texto-base | Palavra Grega/Hebraica | Significado | Aplicação Prática |
Legalismo | Rm 3.27-31; Gl 3-4 | nomos (νόμος) | Lei, regra moral ou religiosa | Confiar na fé em Cristo e não em obras ou rituais para salvação |
Antinomismo | Rm 6.1-3,15-16 | antinomos (ἀντίνομος) | Contra a lei, rejeição da norma moral | Viver a Graça em obediência ética e transformação de caráter |
Justiça pela fé | Rm 3.28 | dikaiosunē (δικαιοσύνη) | Condição de ser justo diante de Deus | Compreender que a justificação é pela fé, fruto da Graça |
Transformação da vida | Rm 6.4 | neophytos (νέος φύτος) | Novo nascimento | Aceitar que a Graça produz morte para o pecado e vida nova em Cristo |
SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
Em toda a Bíblia, encontramos referências acerca da Graça de Deus (Is 12.3). Essa Graça resulta em benefícios da parte de Deus para Suas criaturas, salvando-as,, curando-as e libertando-as do poder do pecado (Sl 107.20). A ação divina em favor do homem perdido revela o Deus de toda a Graça, benevolente com o transgressor da Sua lei (Lc 18.13). O salmista expressou: “ O Senhor dá Graça e glória […], Sl 84.11. Esse fato acerca de Deus é uma verdade incontestável, pais Ele é o doador da Graça. A vida de José nos dá um exemplo da Graça de Deus: ·o Senhor, porém, estava com José […] e deu-lhe Graça aos olhos do carcereiro-mor”, Gn 39.21. A Graça na vida de José vinha do Senhor, o Deus de toda a Graça (1Pe 5.10). A Igreja hoje necessita dessa Graça gloriosa para vencer o mundo. (SILVA. Pr. Jandiro A. Revista Betel Dominical. 2° Trimestre de 1999, Lição 2)
CONCLUSÃO
Na Carta aos Romanos, Paulo apresenta a Graça de Deus como Dom gratuito, soberano e imerecido, que redefine o relacionamento entre Deus e a humanidade. Ela é a força que justifica o pecador pela fé (Rm 3.24), supera o pecado com abundância (Rm S.20) e transforma as vidas para a eternidade (Rm 6.23).
COMPLEMENTANDO
É sempre bom destacar que a Graça divina esteve presente desde o início, basta ver a maneira como Deus tratou o primeiro casal antes e depois da Queda (Gn 2.8-22; 3.8-15). Na Carta aos Romanos, o Apóstolo Paulo faz uma apresentação detalhada da Graça de Deus (Rm 6). Aprendemos que a Graça se manifesta mediante a fé em Jesus Cristo (Rm 5.1,2), independentemente de obra humanas..COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Graça de Deus
Texto-base: Isaías 12.3; Salmos 84.11; Salmos 107.20; Lucas 18.13; Gênesis 39.21; 1 Pedro 5.10; Romanos 3.24; 5.20; 6.23
Ponto-chave: “A Graça de Deus é soberana, gratuita e transformadora; ela justifica, redime, fortalece e capacita o cristão a vencer o pecado e viver plenamente em comunhão com o Criador.”
1. A Graça de Deus como Dom Soberano e Imerecido
A palavra graça no Novo Testamento é charis (χάρις), que significa favor, bondade, benevolência, especialmente a que não é merecida. No Antigo Testamento, a raiz hebraica chen (חֵן) transmite a ideia de favor divino, benevolência e privilégio imerecido.
Comentário bíblico:
- Rm 3.24: Paulo afirma que todos somos justificados gratuitamente pela Graça de Deus. Ajustar a tradução literal ajuda a compreender: “dikaiōthentes (δικαιωθέντες) δωρεάν ἐκ χάριτος αὐτοῦ” – “justificados gratuitamente pelo seu favor”.
- A Graça é soberana porque não depende da ação humana. O homem não a conquista; ele a recebe por meio da fé em Cristo.
Aplicação pessoal:
- Confiar que a Salvação não depende do esforço humano, mas do favor imerecido de Deus.
- Evitar o legalismo, valorizando a fé e a dependência diária da Graça.
2. Graça como Fonte de Salvação, Cura e Libertação
A Graça de Deus é ativa e transformadora. Ela oferece salvação (soteria), cura (rapha) e libertação (natsal):
- Sl 107.20: “Enviou a sua palavra e os curou, e os livrou da destruição”.
- Lc 18.13: O publicano reconhece sua necessidade e recebe a misericórdia de Deus.
Comentário bíblico:
- A Graça não é apenas teórica; é prática, intervindo na vida do pecador e capacitando-o a superar a escravidão do pecado.
- Em José (Gn 39.21), “o Senhor estava com José e deu-lhe graça aos olhos do carcereiro” – o termo chen indica favor divino que transforma situações adversas, abrindo portas onde parece impossível.
Aplicação pessoal:
- Reconhecer a dependência diária da Graça para enfrentar dificuldades, injustiças e tentações.
- Ser instrumento da Graça de Deus, estendendo misericórdia e bondade a outros.
3. Graça e Transformação do Relacionamento com Deus
Paulo, em Romanos, explica que a Graça redefine nossa relação com Deus:
- Rm 3.24: Justificação.
- Rm 5.20: Superabundância da Graça sobre o pecado.
- Rm 6.23: Transformação da vida, capacitando a viver para Deus.
Comentário bíblico:
- Dikaiōsis (δικαίωσις): estado de justiça imputada ao crente. Não é mérito humano; é fato realizado pela Graça de Deus.
- A Graça transforma não apenas a posição legal diante de Deus, mas também a prática de vida, conduzindo à santificação e frutificação espiritual.
Aplicação pessoal:
- Entender que a Graça nos liberta da condenação e nos habilita a viver em obediência.
- Aprofundar a comunhão com Deus reconhecendo que a vida cristã é sustentada pelo favor divino, não pela força própria.
4. Tabela Expositiva
Aspecto da Graça
Texto-base
Palavra Hebraica/ Grega
Significado
Aplicação Prática
Soberana e Imerecida
Rm 3.24
charis (χάρις)
Favor, bondade imerecida de Deus
Confiar na Salvação como presente, não mérito próprio
Transformadora
Rm 6.23
dikaiōsis (δικαίωσις)
Justificação, estado de justiça imputada
Viver santificado, capacitado pela Graça
Fonte de Salvação
Sl 107.20; Lc 18.13
rapha (רָפָא); natsal (נָצַל)
Cura e libertação
Buscar a intervenção de Deus em situações de fraqueza
Exemplo em José
Gn 39.21
chen (חֵן)
Favor divino, graça manifesta
Reconhecer a Graça em situações adversas e transmitir aos outros
Superabundante
Rm 5.20
huperperisseuo (ὑπερπερισσεύω)
Abundar acima do pecado
Descansar na Graça que cobre todas as falhas humanas
Conclusão
A Graça de Deus é fundamento da Salvação, força da transformação e fonte de esperança eterna. Ela atua desde a criação, passando pela história do Éden, a vida de José e culminando em Cristo. Para o cristão, a Graça é estímulo à fé, à obediência e à vida ética, demonstrando que Deus não apenas perdoa, mas também capacita, restaura e glorifica.
A Graça de Deus
Texto-base: Isaías 12.3; Salmos 84.11; Salmos 107.20; Lucas 18.13; Gênesis 39.21; 1 Pedro 5.10; Romanos 3.24; 5.20; 6.23
Ponto-chave: “A Graça de Deus é soberana, gratuita e transformadora; ela justifica, redime, fortalece e capacita o cristão a vencer o pecado e viver plenamente em comunhão com o Criador.”
1. A Graça de Deus como Dom Soberano e Imerecido
A palavra graça no Novo Testamento é charis (χάρις), que significa favor, bondade, benevolência, especialmente a que não é merecida. No Antigo Testamento, a raiz hebraica chen (חֵן) transmite a ideia de favor divino, benevolência e privilégio imerecido.
Comentário bíblico:
- Rm 3.24: Paulo afirma que todos somos justificados gratuitamente pela Graça de Deus. Ajustar a tradução literal ajuda a compreender: “dikaiōthentes (δικαιωθέντες) δωρεάν ἐκ χάριτος αὐτοῦ” – “justificados gratuitamente pelo seu favor”.
- A Graça é soberana porque não depende da ação humana. O homem não a conquista; ele a recebe por meio da fé em Cristo.
Aplicação pessoal:
- Confiar que a Salvação não depende do esforço humano, mas do favor imerecido de Deus.
- Evitar o legalismo, valorizando a fé e a dependência diária da Graça.
2. Graça como Fonte de Salvação, Cura e Libertação
A Graça de Deus é ativa e transformadora. Ela oferece salvação (soteria), cura (rapha) e libertação (natsal):
- Sl 107.20: “Enviou a sua palavra e os curou, e os livrou da destruição”.
- Lc 18.13: O publicano reconhece sua necessidade e recebe a misericórdia de Deus.
Comentário bíblico:
- A Graça não é apenas teórica; é prática, intervindo na vida do pecador e capacitando-o a superar a escravidão do pecado.
- Em José (Gn 39.21), “o Senhor estava com José e deu-lhe graça aos olhos do carcereiro” – o termo chen indica favor divino que transforma situações adversas, abrindo portas onde parece impossível.
Aplicação pessoal:
- Reconhecer a dependência diária da Graça para enfrentar dificuldades, injustiças e tentações.
- Ser instrumento da Graça de Deus, estendendo misericórdia e bondade a outros.
3. Graça e Transformação do Relacionamento com Deus
Paulo, em Romanos, explica que a Graça redefine nossa relação com Deus:
- Rm 3.24: Justificação.
- Rm 5.20: Superabundância da Graça sobre o pecado.
- Rm 6.23: Transformação da vida, capacitando a viver para Deus.
Comentário bíblico:
- Dikaiōsis (δικαίωσις): estado de justiça imputada ao crente. Não é mérito humano; é fato realizado pela Graça de Deus.
- A Graça transforma não apenas a posição legal diante de Deus, mas também a prática de vida, conduzindo à santificação e frutificação espiritual.
Aplicação pessoal:
- Entender que a Graça nos liberta da condenação e nos habilita a viver em obediência.
- Aprofundar a comunhão com Deus reconhecendo que a vida cristã é sustentada pelo favor divino, não pela força própria.
4. Tabela Expositiva
Aspecto da Graça | Texto-base | Palavra Hebraica/ Grega | Significado | Aplicação Prática |
Soberana e Imerecida | Rm 3.24 | charis (χάρις) | Favor, bondade imerecida de Deus | Confiar na Salvação como presente, não mérito próprio |
Transformadora | Rm 6.23 | dikaiōsis (δικαίωσις) | Justificação, estado de justiça imputada | Viver santificado, capacitado pela Graça |
Fonte de Salvação | Sl 107.20; Lc 18.13 | rapha (רָפָא); natsal (נָצַל) | Cura e libertação | Buscar a intervenção de Deus em situações de fraqueza |
Exemplo em José | Gn 39.21 | chen (חֵן) | Favor divino, graça manifesta | Reconhecer a Graça em situações adversas e transmitir aos outros |
Superabundante | Rm 5.20 | huperperisseuo (ὑπερπερισσεύω) | Abundar acima do pecado | Descansar na Graça que cobre todas as falhas humanas |
Conclusão
A Graça de Deus é fundamento da Salvação, força da transformação e fonte de esperança eterna. Ela atua desde a criação, passando pela história do Éden, a vida de José e culminando em Cristo. Para o cristão, a Graça é estímulo à fé, à obediência e à vida ética, demonstrando que Deus não apenas perdoa, mas também capacita, restaura e glorifica.
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