SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o ...
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em Colossenses 1 há 29 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com os alunos, Colossenses 1.1-23 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia. Paz do Senhor, professor(a)! Este estudo inicia nossa jornada pela carta aos colossenses. Os desvios doutrinários praticados por algumas pessoas da igreja de Colossos levaram Paulo a escrever a carta. Mas a calorosa saudação mostra que a maioria daqueles irmãos frutificava espiritualmente. Os colossenses foram encorajados a entender quem é o Cristo: o próprio Deus que se fez visível e cuja existência precede tudo que existe; centro de tudo que há e cabeça sob a qual todo o seu povo está. Que lindo! A carta enaltece a pessoa e o amor de Jesus, assim como a sua ressurreição. Porque venceu a morte, Jesus assegurou a vida para os que nele creem e reconciliou a criatura com o criador através de si.
OBJETIVOS
PARA COMEÇAR A AULA
Peça que um voluntário se sente à frente, representando Deus. Os demais devem tentar se aproximar, mas só poderão vir se disserem: “Não mereço, mas creio em Jesus, e Ele me reconciliou com Deus.” Alguns talvez queiram argumentar seus próprios interrompa e diga que somente um caminho foi aceito. Ao final, ensine: ninguém se aproxima de Deus por esforço próprio. Jesus é o único mediador. Por Sua morte e ressurreição, temos hoje paz com Deus e acesso ao Seu Reino. Isso é graça!
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LEITURA ADICIONAL
“Paulo escreve aos colossenses porque a igreja havia sido invadida por falsos mestres que ensinavam que a devoção a Jesus Cristo e a fidelidade ao ensinamento dos apóstolos de Cristo (…) não eram suficientes para a fé e a salvação de um cristão verdadeiro. Esse falso ensino misturava “filosofia” e “tradição” humanas com o evangelho (2.8) – a verdadeira mensagem e conclamava as pessoas à adoração aos anjos como mediadores entre Deus e os homens (…). Eles justificaram as suas regras equivocadas alegando ter recebido uma revelação especial através de visões (2.18). A filosofia subjacente a estes erros aparece hoje no falso ensino de que Jesus Cristo e a mensagem original do Novo Testamento não são suficientes para satisfazer as nossas necessidades espirituais (…). Paulo refuta essa heresia (…). Ele faz isso mostrando que Cristo não é apenas o nosso Salvador pessoal (isto é, aquele que perdoa os pecados e nos livra da morte espiritual), mas também o cabeça da igreja e Senhor (isto é, a autoridade suprema) do universo e de toda a criação. (…) Não precisamos de qualquer outro mediador humano ou espiritual para estar entre Deus e nós”. Livro: “Bíblia de Estudo Pentecostal: edição global” (Donald C. Stamps. Rio de Janeiro: CPAD, 2022. p. 2210).
Texto Áureo
“Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia”. CI 1.18
Leitura Bíblica Com Todos
Colossenses 1.1-23
Verdade Prática
Jesus é a resposta para todas as nossas dúvidas e necessidades.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
JESUS, A PRIMAZIA DE TODAS AS COISAS
1. Contexto Bíblico e Teológico
Colossenses 1.1-23 apresenta a supremacia de Cristo em todos os aspectos da criação, da redenção e da igreja. Paulo, escrevendo à igreja em Colossos, enfatiza que Jesus não é apenas parte da história humana, mas a Cabeça da igreja, o princípio e o primogênito dos mortos, garantindo que em todas as coisas Ele tenha primazia (Col 1.18).
O contexto histórico mostra que os colossenses enfrentavam influências de filosofias judaizantes e gnósticas que diminuíam a centralidade de Cristo. Paulo reafirma que Jesus é a resposta para todas as dúvidas espirituais e necessidades humanas, seja na criação, na redenção ou no governo da igreja.
2. Análise de Palavras-Chave
Palavra/Expressão
Grego
Significado Teológico
Cabeça
κεφαλή (kephalē)
Liderança suprema, autoridade; Cristo é a fonte de vida e direção para a igreja.
Princípio
ἀρχή (archē)
Origem ou fundamento de tudo; Cristo é a base sobre a qual todas as coisas existem e se sustentam.
Primogênito
πρωτότοκος (prōtotokos)
Primeiro em importância ou ordem; indica ressurreição e superioridade em relação a todos os seres criados e ressuscitados.
Primazia
πρῶτος (prōtos)
Preeminência absoluta; Cristo tem supremacia em criação, redenção e na vida da igreja.
3. Comentário Teológico
- Cristo como cabeça da igreja
O termo kephalē indica autoridade e liderança. Jesus é a fonte de vida e direção espiritual para a igreja (Ef 5.23). Toda a edificação, governo e sustento da comunidade cristã depende da união com Ele. - Cristo como princípio de todas as coisas
O uso de archē não apenas indica a criação, mas também o início da nova criação em Cristo (Col 1.16-17). Ele é a referência primordial para a vida, para a salvação e para a ética cristã. - Cristo como primogênito dos mortos
Prōtotokos não significa que Ele foi o primeiro a ressuscitar, mas que sua ressurreição garante supremacia sobre todos os mortos, simbolizando garantia de vida e redenção para os crentes (Ap 1.5; Rm 8.29). - Primazia em todas as coisas
Prōtos enfatiza que Cristo deve ser reconhecido como Senhor supremo, não apenas no universo físico, mas também no domínio espiritual e na vida pessoal de cada crente (Fp 2.9-11).
Opiniões acadêmicas:
- N.T. Wright: Cristo é central em criação e redenção, e qualquer tentativa de dividir seu papel na história é um erro teológico (Colossians and Philemon, IVP, p. 54).
- F.F. Bruce: O apóstolo Paulo enfatiza que Cristo é suficiente em todas as coisas, contrapondo-se às filosofias colossenses que buscavam mediadores ou conhecimentos adicionais (The Epistles to the Colossians, Eerdmans, p. 35).
- Leon Morris: O termo prōtotokos combina supremacia e prioridade, mostrando que a ressurreição de Cristo inaugura a nova ordem da criação e do Reino de Deus (The Epistle to the Colossians, NICNT, p. 75).
4. Aplicação Pessoal
- Reconhecer Cristo como Senhor supremo: Devemos submeter nossas decisões, trabalho e vida espiritual à liderança de Cristo.
- Segurança em todas as circunstâncias: Cristo é o princípio e garante que nenhum desafio seja maior que Ele.
- Confiança na ressurreição: Assim como Ele venceu a morte, temos esperança de vitória sobre o pecado e a morte.
- Centralidade de Cristo: Todas as áreas da vida — familiar, profissional, espiritual — devem estar subordinadas a Ele.
5. Tabela Expositiva – A Primazia de Cristo
Aspecto
Texto Bíblico
Explicação Teológica
Cabeça da igreja
Col 1.18
Cristo é a autoridade suprema da igreja, fonte de vida e liderança espiritual.
Princípio
Col 1.18; 1.16
Jesus é a origem e sustentação de toda a criação, física e espiritual.
Primogênito dos mortos
Col 1.18
Cristo ressuscitou primeiro, garantindo supremacia e esperança de ressurreição para todos os crentes.
Primazia em todas as coisas
Col 1.18
Jesus é preeminente em criação, redenção e igreja; Ele é suficiente em tudo.
Fonte de esperança
Col 1.19-20
Em Cristo, reconciliamo-nos com Deus, e encontramos sentido e segurança para a vida.
Resposta para dúvidas e necessidades
Col 1.21-23
Cristo é suficiente para perdoar pecados, transformar vidas e garantir comunhão com Deus.
JESUS, A PRIMAZIA DE TODAS AS COISAS
1. Contexto Bíblico e Teológico
Colossenses 1.1-23 apresenta a supremacia de Cristo em todos os aspectos da criação, da redenção e da igreja. Paulo, escrevendo à igreja em Colossos, enfatiza que Jesus não é apenas parte da história humana, mas a Cabeça da igreja, o princípio e o primogênito dos mortos, garantindo que em todas as coisas Ele tenha primazia (Col 1.18).
O contexto histórico mostra que os colossenses enfrentavam influências de filosofias judaizantes e gnósticas que diminuíam a centralidade de Cristo. Paulo reafirma que Jesus é a resposta para todas as dúvidas espirituais e necessidades humanas, seja na criação, na redenção ou no governo da igreja.
2. Análise de Palavras-Chave
Palavra/Expressão | Grego | Significado Teológico |
Cabeça | κεφαλή (kephalē) | Liderança suprema, autoridade; Cristo é a fonte de vida e direção para a igreja. |
Princípio | ἀρχή (archē) | Origem ou fundamento de tudo; Cristo é a base sobre a qual todas as coisas existem e se sustentam. |
Primogênito | πρωτότοκος (prōtotokos) | Primeiro em importância ou ordem; indica ressurreição e superioridade em relação a todos os seres criados e ressuscitados. |
Primazia | πρῶτος (prōtos) | Preeminência absoluta; Cristo tem supremacia em criação, redenção e na vida da igreja. |
3. Comentário Teológico
- Cristo como cabeça da igreja
O termo kephalē indica autoridade e liderança. Jesus é a fonte de vida e direção espiritual para a igreja (Ef 5.23). Toda a edificação, governo e sustento da comunidade cristã depende da união com Ele. - Cristo como princípio de todas as coisas
O uso de archē não apenas indica a criação, mas também o início da nova criação em Cristo (Col 1.16-17). Ele é a referência primordial para a vida, para a salvação e para a ética cristã. - Cristo como primogênito dos mortos
Prōtotokos não significa que Ele foi o primeiro a ressuscitar, mas que sua ressurreição garante supremacia sobre todos os mortos, simbolizando garantia de vida e redenção para os crentes (Ap 1.5; Rm 8.29). - Primazia em todas as coisas
Prōtos enfatiza que Cristo deve ser reconhecido como Senhor supremo, não apenas no universo físico, mas também no domínio espiritual e na vida pessoal de cada crente (Fp 2.9-11).
Opiniões acadêmicas:
- N.T. Wright: Cristo é central em criação e redenção, e qualquer tentativa de dividir seu papel na história é um erro teológico (Colossians and Philemon, IVP, p. 54).
- F.F. Bruce: O apóstolo Paulo enfatiza que Cristo é suficiente em todas as coisas, contrapondo-se às filosofias colossenses que buscavam mediadores ou conhecimentos adicionais (The Epistles to the Colossians, Eerdmans, p. 35).
- Leon Morris: O termo prōtotokos combina supremacia e prioridade, mostrando que a ressurreição de Cristo inaugura a nova ordem da criação e do Reino de Deus (The Epistle to the Colossians, NICNT, p. 75).
4. Aplicação Pessoal
- Reconhecer Cristo como Senhor supremo: Devemos submeter nossas decisões, trabalho e vida espiritual à liderança de Cristo.
- Segurança em todas as circunstâncias: Cristo é o princípio e garante que nenhum desafio seja maior que Ele.
- Confiança na ressurreição: Assim como Ele venceu a morte, temos esperança de vitória sobre o pecado e a morte.
- Centralidade de Cristo: Todas as áreas da vida — familiar, profissional, espiritual — devem estar subordinadas a Ele.
5. Tabela Expositiva – A Primazia de Cristo
Aspecto | Texto Bíblico | Explicação Teológica |
Cabeça da igreja | Col 1.18 | Cristo é a autoridade suprema da igreja, fonte de vida e liderança espiritual. |
Princípio | Col 1.18; 1.16 | Jesus é a origem e sustentação de toda a criação, física e espiritual. |
Primogênito dos mortos | Col 1.18 | Cristo ressuscitou primeiro, garantindo supremacia e esperança de ressurreição para todos os crentes. |
Primazia em todas as coisas | Col 1.18 | Jesus é preeminente em criação, redenção e igreja; Ele é suficiente em tudo. |
Fonte de esperança | Col 1.19-20 | Em Cristo, reconciliamo-nos com Deus, e encontramos sentido e segurança para a vida. |
Resposta para dúvidas e necessidades | Col 1.21-23 | Cristo é suficiente para perdoar pecados, transformar vidas e garantir comunhão com Deus. |
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: Cristo, Primazia de Tudo
Lição 05 | Colossenses 1 | 4° Trimestre de 2025 | EBD PECC
Objetivos
- Compreender a supremacia de Cristo em todas as áreas da vida e da criação.
- Identificar como Cristo sustenta, dirige e reconcilia todas as coisas.
- Aplicar a centralidade de Cristo na vida pessoal, familiar, comunitária e social.
Versículos Base
- Colossenses 1.15-20 – Cristo como imagem do Deus invisível, primogênito de toda criação e reconciliador universal.
- Colossenses 1.18 – Cabeça da Igreja.
- Colossenses 1.16-17 – Sustentador de todas as coisas.
Materiais Necessários
- Cartolinas ou folhas grandes.
- Canetas coloridas ou marcadores.
- Fitas adesivas ou post-its.
- Quadro branco ou flipchart.
Etapas da Dinâmica
1. Introdução (5 minutos)
- Comece perguntando:
“O que significa ter Cristo como primazia na sua vida? E em tudo que existe?”
- Leia Colossenses 1.15-18, destacando que Cristo:
- É a imagem do Deus invisível.
- É o primogênito de toda a criação.
- É o sustentador e reconciliador de todas as coisas.
- Explique que a supremacia de Cristo não é apenas teórica: ela é prática e afeta nossa vida diária, decisões e relacionamentos.
2. Atividade: “Cristo no Centro” (15 minutos)
Objetivo: Visualizar Cristo como centro de todas as áreas da vida.
Passo a passo:
- Distribua cartolinas ou folhas grandes para grupos de 3 a 5 participantes.
- No centro da folha, desenhe ou escreva “Cristo”.
- Peça para os grupos desenharem ao redor de Cristo todas as áreas da vida e da criação que Ele influencia, como:
- Vida pessoal (família, trabalho, estudos, decisões)
- Igreja e comunidade
- Sociedade e governo
- Natureza e universo
- Relações interpessoais
- Em cada área, devem escrever versículos ou atitudes práticas que evidenciem Cristo no controle e na primazia.
- Cada grupo apresenta sua cartolina, explicando como Cristo reina e sustenta todas essas áreas.
3. Reflexão Bíblica (10 minutos)
- Leia Colossenses 1.19-20:
“Porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude, e por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra quanto as que estão nos céus, fazendo a paz pelo sangue da sua cruz.”
- Pergunte:
- Como a reconciliação de Cristo afeta nossas vidas cotidianas?
- Como podemos depender de Cristo para sustentar nossas decisões e ações?
- Discuta o contraste entre viver com Cristo como centro e viver no egoísmo, medo ou indecisão.
4. Jogo: “Decisões com Cristo” (10 minutos)
Objetivo: Reconhecer a primazia de Cristo em nossas escolhas diárias.
Passo a passo:
- Cada participante recebe 3 post-its.
- Eles escrevem decisões do dia a dia que precisam tomar (ex.: trabalho, estudos, família, relacionamentos, finanças).
- Um voluntário sorteia um post-it, lê a decisão e o grupo discute como colocar Cristo como primazia nessa escolha.
- Cada grupo compartilha a aplicação prática e um versículo de apoio.
5. Conclusão e Oração (5 minutos)
- Reforce que Cristo deve ter primazia não apenas na teoria, mas em todas as áreas da vida e da criação.
- Leia o Texto Áureo: Colossenses 1.18.
- Ore pedindo:
- Sabedoria para reconhecer Cristo como cabeça da vida pessoal, familiar e comunitária.
- Dependência diária do Espírito Santo para viver sob a primazia de Cristo.
Dicas para o Professor
- Incentive criatividade na atividade “Cristo no Centro”, usando desenhos, cores e símbolos.
- Ao discutir o jogo “Decisões com Cristo”, conecte as respostas à prática diária e ao testemunho cristão.
• • Mostre que a primazia de Cristo é cosmológica, espiritual e pessoal, e que a aplicação prática transforma vidas.
Dinâmica: Cristo, Primazia de Tudo
Lição 05 | Colossenses 1 | 4° Trimestre de 2025 | EBD PECC
Objetivos
- Compreender a supremacia de Cristo em todas as áreas da vida e da criação.
- Identificar como Cristo sustenta, dirige e reconcilia todas as coisas.
- Aplicar a centralidade de Cristo na vida pessoal, familiar, comunitária e social.
Versículos Base
- Colossenses 1.15-20 – Cristo como imagem do Deus invisível, primogênito de toda criação e reconciliador universal.
- Colossenses 1.18 – Cabeça da Igreja.
- Colossenses 1.16-17 – Sustentador de todas as coisas.
Materiais Necessários
- Cartolinas ou folhas grandes.
- Canetas coloridas ou marcadores.
- Fitas adesivas ou post-its.
- Quadro branco ou flipchart.
Etapas da Dinâmica
1. Introdução (5 minutos)
- Comece perguntando:
“O que significa ter Cristo como primazia na sua vida? E em tudo que existe?” - Leia Colossenses 1.15-18, destacando que Cristo:
- É a imagem do Deus invisível.
- É o primogênito de toda a criação.
- É o sustentador e reconciliador de todas as coisas.
- Explique que a supremacia de Cristo não é apenas teórica: ela é prática e afeta nossa vida diária, decisões e relacionamentos.
2. Atividade: “Cristo no Centro” (15 minutos)
Objetivo: Visualizar Cristo como centro de todas as áreas da vida.
Passo a passo:
- Distribua cartolinas ou folhas grandes para grupos de 3 a 5 participantes.
- No centro da folha, desenhe ou escreva “Cristo”.
- Peça para os grupos desenharem ao redor de Cristo todas as áreas da vida e da criação que Ele influencia, como:
- Vida pessoal (família, trabalho, estudos, decisões)
- Igreja e comunidade
- Sociedade e governo
- Natureza e universo
- Relações interpessoais
- Em cada área, devem escrever versículos ou atitudes práticas que evidenciem Cristo no controle e na primazia.
- Cada grupo apresenta sua cartolina, explicando como Cristo reina e sustenta todas essas áreas.
3. Reflexão Bíblica (10 minutos)
- Leia Colossenses 1.19-20:
“Porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude, e por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra quanto as que estão nos céus, fazendo a paz pelo sangue da sua cruz.” - Pergunte:
- Como a reconciliação de Cristo afeta nossas vidas cotidianas?
- Como podemos depender de Cristo para sustentar nossas decisões e ações?
- Discuta o contraste entre viver com Cristo como centro e viver no egoísmo, medo ou indecisão.
4. Jogo: “Decisões com Cristo” (10 minutos)
Objetivo: Reconhecer a primazia de Cristo em nossas escolhas diárias.
Passo a passo:
- Cada participante recebe 3 post-its.
- Eles escrevem decisões do dia a dia que precisam tomar (ex.: trabalho, estudos, família, relacionamentos, finanças).
- Um voluntário sorteia um post-it, lê a decisão e o grupo discute como colocar Cristo como primazia nessa escolha.
- Cada grupo compartilha a aplicação prática e um versículo de apoio.
5. Conclusão e Oração (5 minutos)
- Reforce que Cristo deve ter primazia não apenas na teoria, mas em todas as áreas da vida e da criação.
- Leia o Texto Áureo: Colossenses 1.18.
- Ore pedindo:
- Sabedoria para reconhecer Cristo como cabeça da vida pessoal, familiar e comunitária.
- Dependência diária do Espírito Santo para viver sob a primazia de Cristo.
Dicas para o Professor
- Incentive criatividade na atividade “Cristo no Centro”, usando desenhos, cores e símbolos.
- Ao discutir o jogo “Decisões com Cristo”, conecte as respostas à prática diária e ao testemunho cristão.
• • Mostre que a primazia de Cristo é cosmológica, espiritual e pessoal, e que a aplicação prática transforma vidas.
INTRODUÇÃO
Colossenses é um escrito de profunda exaltação a Cristo. O Espírito Santo, objetivando combater o perigoso ensinamento que ameaçava a igreja local, conduz-nos por uma empolgante defesa da absoluta supremacia de Jesus sobre tudo e todos.
I- INTRODUÇÃO À COLOSSENSES (1.1-2)
1- Autor, data e local (1.1) Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, por vontade de Deus, e o irmão Timóteo…
Paulo é o autor de Colossenses (v. 1), uma vez que a primeira pessoa do singular (“eu”) é usada em toda a carta (por exemplo, v. 24), servindo-lhe Timóteo, provavelmente, como seu secretário redator. Ao final, como de costume (1Co 16.21; 2Ts 3.17; Fm 19), Paulo assume a escrita e lavra de próprio punho a saudação de encerramento, confirmando sua autenticidade (Cl 4.18). A tradição fixa a sua origem durante a prisão de Paulo em Roma (At 28.16-31), entre os anos 61 e 63 d.C. Como registramos em estudo anterior, ao lado de Efésios, Filipenses e Filemom, Colossenses é uma das chamadas “cartas da prisão”. Tíquico e Onésimo, cooperadores de Paulo, entregaram pessoalmente a carta aos colossenses (Cl 4.7-9).
2- Destinatários (1.2) Aos santos e fiéis irmãos em Cristo que se encontram em Colossos, graça e paz a vós outros da parte de Deus, nosso Pai.
A cidade de Colossos localizava-se a 160 km de Éfeso, região da Frígia, parte da província romana da Ásia Menor, atual Turquia. Estava situada no vale do rio Lico, ladeada por duas importantes cidades: Laodicéia e Hierápolis (Cl 4.13-16). Apesar de alguma importância comercial no passado, a cidade de Colossos, na época de Paulo, estava em franco declínio socioeconômico. Tudo indica que a igreja em Colossos foi fundada por Epafras (v. 7), possivelmente convertido durante os três anos de ministério de Paulo em Éfeso (At 19.10 e 20.31). Por isso, embora Paulo não tivesse visitado Colossos (Cl 2.1), falava com autoridade apostólica perante aquela comunidade de fé. Colossos foi a igreja menos importante para a qual Paulo endereçou uma carta, sendo também a única que recebeu uma epístola de Paulo sem o ter conhecido pessoalmente. É emocionante perceber que uma carta tão profunda e respeitável tenha sido encaminhada para uma igreja local tão pequena, instalada em uma cidade decadente. Deus escolhe as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes (1Co 1.26-29).
3- A “heresia colossense” (1.23) Se é que permaneceis na fé, alicerçados e firmes, não vos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tornei ministro.
Epafras foi a Roma e pediu a ajuda de Paulo no enfrentamento de algumas doutrinas ameaçadoras da igreja local (v. 7-8; Cl 4.12-13). Paulo escreveu aos colossenses a fim de combater esses ensinamentos heréticos e apresentar-lhes claramente a verdade do Evangelho (v. 9-14). A chamada “heresia colossense” era uma perigosa doutrina sincretista, combinando elementos do legalismo judaico e de filosofias pagãs, especialmente o gnosticismo. Constituíam traços de deturpação da crença judaica debates relacionados a observâncias dietéticas, guarda do sábado, rito da circuncisão e, provavelmente, função mediadora dos anjos (Cl 2.11, 16 e 18). Já a ênfase à “sabedoria” e “conhecimento”, poderosas forças cósmicas, atuantes espíritos intermediários e desprezo à matéria/corpo refletem a filosofia grega (Cl 2.3, 8 e 23). Ora, se a matéria em si fosse má, Deus, sendo santo, não poderia criar o universo, tampouco se comunicar diretamente com homens pecadores, muito menos encarnar. Não poderia, pois, ser Criador nem Mediador ou Redentor, tal qual revelado nas Escrituras. Ademais, se a maturidade só fosse alcançada por rituais místicos ou acesso a conhecimentos especiais, Cristo não seria suficiente. Ao rebater tamanha heresia, Paulo decerto meditou longa e profundamente sob a direção do Espírito Santo, para então desenvolver a doutrina do significado cósmico de Cristo, materializada em uma das mais belas e vívidas passagens da Bíblia (v. 15-23), como veremos adiante.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
INTRODUÇÃO À CARTA AOS COLOSSENSES (1.1-2)
1. Contexto Histórico e Autor
Paulo é claramente o autor da Epístola aos Colossenses, utilizando a primeira pessoa (egō, “eu”) e referindo-se a Timóteo como colaborador (diakonos). A carta foi escrita entre 61-63 d.C., durante a prisão em Roma (At 28.16-31). Colossenses é uma das chamadas “cartas da prisão”, junto com Efésios, Filipenses e Filemom. Tíquico e Onésimo serviram como mensageiros pessoais para entregar a carta (Cl 4.7-9).
Opinião acadêmica:
- F.F. Bruce observa que, apesar da igreja ser pequena e localizada em uma cidade em declínio, Paulo escreve com autoridade apostólica, evidenciando que a importância da mensagem de Cristo não depende do tamanho da igreja (The Epistles to the Colossians, Eerdmans, p. 12).
- N.T. Wright enfatiza que as cartas da prisão revelam o profundo domínio de Paulo sobre a teologia de Cristo e sua centralidade para a fé (Colossians and Philemon, IVP, p. 18).
2. Destinatários e Saudação (1.2)
O apóstolo dirige-se aos santos e fiéis irmãos em Cristo, demonstrando que a igreja, mesmo em uma cidade decadente, é reconhecida por Deus como santa e chamada à fé verdadeira.
Análise das palavras gregas:
Palavra
Grego
Significado
Santos
ἅγιοι (hagioi)
Pessoas separadas e consagradas a Deus; não apenas moralmente perfeitas, mas espiritualmente consagradas.
Fiéis
πιστοί (pistoi)
Aqueles que respondem à fé com confiança e fidelidade; perseverança diante de dificuldades.
Graça
χάρις (charis)
Favor imerecido de Deus; concede perdão e capacitação espiritual.
Paz
εἰρήνη (eirēnē)
Estado de harmonia espiritual e reconciliação com Deus; fruto da obra de Cristo.
Aplicação pessoal:
- Mesmo em meio a ambientes adversos, como Colossos, a fé em Cristo garante santidade, confiança e paz.
- Somos chamados a perseverar na fé, confiando que Deus capacita a igreja para resistir a heresias ou influências externas.
3. Contexto Teológico: A Heresia Colossense
Paulo escreveu para combater um sincretismo religioso que combinava elementos do judaísmo legalista (observância da lei, circuncisão, leis dietéticas) com filosofias pagãs, incluindo o gnosticismo.
Aspectos principais da heresia:
- Enfase na sabedoria humana e poderes intermediários (anjos ou espíritos) como mediadores.
- Desprezo pela criação física, considerando o corpo ou a matéria como impura.
- Tentativa de atingir maturidade espiritual através de ritos e conhecimentos secretos, desprezando a suficiência de Cristo.
Comentário acadêmico:
- Leon Morris observa que a heresia colossense subestima a suficiência de Cristo, impondo barreiras humanas entre o crente e Deus (The Epistle to the Colossians, NICNT, p. 23).
- Charles Pfeiffer comenta que o ensino de Cristo como preeminente e suficiente visa corrigir a tentação de depender de práticas religiosas externas (Moody Commentary, Vol. 2, p. 505).
4. Aplicação Prática
- Centralidade de Cristo: Nossa vida espiritual deve ser fundamentada em Cristo, não em rituais, filosofias ou mediadores humanos.
- Confiança em Deus: Mesmo em ambientes espiritualmente desafiadores, podemos confiar que Deus chama e preserva a igreja fiel.
- Combate à heresia: Devemos discernir ensinamentos e práticas contrárias à Palavra de Deus, mantendo firme nossa fé.
- Santidade e fidelidade: Somos chamados a viver como santos e fiéis, demonstrando a graça e paz de Deus em todas as circunstâncias.
5. Tabela Expositiva – Colossenses 1.1-2
Item
Texto
Explicação Teológica
Aplicação Pessoal
Autor
Paulo e Timóteo (1.1)
Paulo escreve sob autoridade apostólica, Timóteo como cooperador.
Devemos valorizar líderes espirituais que seguem a direção de Deus.
Data e Local
Prisão em Roma (61-63 d.C.)
Contexto histórico das cartas da prisão, enfatizando autoridade e urgência.
Mesmo em dificuldades, a mensagem de Cristo deve ser proclamada.
Destinatários
Santos e fiéis em Colossos (1.2)
Igreja chamada à santidade e perseverança, separada para Deus.
Buscar viver uma vida de santidade e fidelidade em Cristo.
Graça e Paz
1.2
Expressão do favor de Deus e harmonia espiritual alcançada em Cristo.
Confiar que Deus concede graça e paz em todas as situações.
Heresia Colossense
1.23
Sincretismo religioso que ameaça a suficiência de Cristo.
Permanecer firme na centralidade de Cristo, rejeitando ensinamentos contrários à Escritura.
INTRODUÇÃO À CARTA AOS COLOSSENSES (1.1-2)
1. Contexto Histórico e Autor
Paulo é claramente o autor da Epístola aos Colossenses, utilizando a primeira pessoa (egō, “eu”) e referindo-se a Timóteo como colaborador (diakonos). A carta foi escrita entre 61-63 d.C., durante a prisão em Roma (At 28.16-31). Colossenses é uma das chamadas “cartas da prisão”, junto com Efésios, Filipenses e Filemom. Tíquico e Onésimo serviram como mensageiros pessoais para entregar a carta (Cl 4.7-9).
Opinião acadêmica:
- F.F. Bruce observa que, apesar da igreja ser pequena e localizada em uma cidade em declínio, Paulo escreve com autoridade apostólica, evidenciando que a importância da mensagem de Cristo não depende do tamanho da igreja (The Epistles to the Colossians, Eerdmans, p. 12).
- N.T. Wright enfatiza que as cartas da prisão revelam o profundo domínio de Paulo sobre a teologia de Cristo e sua centralidade para a fé (Colossians and Philemon, IVP, p. 18).
2. Destinatários e Saudação (1.2)
O apóstolo dirige-se aos santos e fiéis irmãos em Cristo, demonstrando que a igreja, mesmo em uma cidade decadente, é reconhecida por Deus como santa e chamada à fé verdadeira.
Análise das palavras gregas:
Palavra | Grego | Significado |
Santos | ἅγιοι (hagioi) | Pessoas separadas e consagradas a Deus; não apenas moralmente perfeitas, mas espiritualmente consagradas. |
Fiéis | πιστοί (pistoi) | Aqueles que respondem à fé com confiança e fidelidade; perseverança diante de dificuldades. |
Graça | χάρις (charis) | Favor imerecido de Deus; concede perdão e capacitação espiritual. |
Paz | εἰρήνη (eirēnē) | Estado de harmonia espiritual e reconciliação com Deus; fruto da obra de Cristo. |
Aplicação pessoal:
- Mesmo em meio a ambientes adversos, como Colossos, a fé em Cristo garante santidade, confiança e paz.
- Somos chamados a perseverar na fé, confiando que Deus capacita a igreja para resistir a heresias ou influências externas.
3. Contexto Teológico: A Heresia Colossense
Paulo escreveu para combater um sincretismo religioso que combinava elementos do judaísmo legalista (observância da lei, circuncisão, leis dietéticas) com filosofias pagãs, incluindo o gnosticismo.
Aspectos principais da heresia:
- Enfase na sabedoria humana e poderes intermediários (anjos ou espíritos) como mediadores.
- Desprezo pela criação física, considerando o corpo ou a matéria como impura.
- Tentativa de atingir maturidade espiritual através de ritos e conhecimentos secretos, desprezando a suficiência de Cristo.
Comentário acadêmico:
- Leon Morris observa que a heresia colossense subestima a suficiência de Cristo, impondo barreiras humanas entre o crente e Deus (The Epistle to the Colossians, NICNT, p. 23).
- Charles Pfeiffer comenta que o ensino de Cristo como preeminente e suficiente visa corrigir a tentação de depender de práticas religiosas externas (Moody Commentary, Vol. 2, p. 505).
4. Aplicação Prática
- Centralidade de Cristo: Nossa vida espiritual deve ser fundamentada em Cristo, não em rituais, filosofias ou mediadores humanos.
- Confiança em Deus: Mesmo em ambientes espiritualmente desafiadores, podemos confiar que Deus chama e preserva a igreja fiel.
- Combate à heresia: Devemos discernir ensinamentos e práticas contrárias à Palavra de Deus, mantendo firme nossa fé.
- Santidade e fidelidade: Somos chamados a viver como santos e fiéis, demonstrando a graça e paz de Deus em todas as circunstâncias.
5. Tabela Expositiva – Colossenses 1.1-2
Item | Texto | Explicação Teológica | Aplicação Pessoal |
Autor | Paulo e Timóteo (1.1) | Paulo escreve sob autoridade apostólica, Timóteo como cooperador. | Devemos valorizar líderes espirituais que seguem a direção de Deus. |
Data e Local | Prisão em Roma (61-63 d.C.) | Contexto histórico das cartas da prisão, enfatizando autoridade e urgência. | Mesmo em dificuldades, a mensagem de Cristo deve ser proclamada. |
Destinatários | Santos e fiéis em Colossos (1.2) | Igreja chamada à santidade e perseverança, separada para Deus. | Buscar viver uma vida de santidade e fidelidade em Cristo. |
Graça e Paz | 1.2 | Expressão do favor de Deus e harmonia espiritual alcançada em Cristo. | Confiar que Deus concede graça e paz em todas as situações. |
Heresia Colossense | 1.23 | Sincretismo religioso que ameaça a suficiência de Cristo. | Permanecer firme na centralidade de Cristo, rejeitando ensinamentos contrários à Escritura. |
II- A CONDIÇÃO DOS COLOSSENSES (1.3-14)
1- Gratidão (1.3) Damos sempre graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vós.
Depois de uma breve saudação inicial (v. 1-2), Paulo inicia a carta liberando radiantes palavras de ação de graças pela vida dos irmãos colossenses, precisamente pelo saudável cultivo da fé em Cristo, do amor ao próximo e da esperança do porvir (v. 3-5a). Nossos irmãos de Colossos demonstravam ter relacionamento certo com Deus, com os homens e com as dificuldades cotidianas. Em suma, Paulo agradeceu ao Pai (v. 3) pela presença, entre os colossenses, da tríade de virtudes cristãs: fé, esperança e amor (1Co 13.13). Esse saudável panorama espiritual não decorria do simples esforço pessoal, mas da ação transformadora da verdade do Evangelho (v. 5b). A Santa Trindade era patente na vida daqueles irmãos (v. 3 e 8). Logo, tudo era genuíno fruto do Espírito Santo (Gl 5.22-23). A graça de Deus derramada sobre a pequena e humilde igreja de Colossos estava gerando crescimento e fertilidade espiritual visíveis (v. 6). Paulo, mesmo preso e enfrentando graves necessidades pessoais, demonstra preocupação sincera e amorosa com a fé de irmãos em Cristo que sequer conhecia pessoalmente, servindo de exemplo para todos nós (1Co 11.1; Hb 13.7).
2- Oração (1.9a) Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós…
Em seguida, Paulo faz encorajadora oração em prol dos colonos. Roga, na ocasião, seis preciosas bênçãos que, em verdade, não podem faltar na vida de qualquer cristão: 1) conhecer a vontade de Deus; 2) praticar discernimento espiritual; 3) viver em santidade; 4) produzir frutos honrosos; 5) mover-se com poder espiritual; e 6) manter espírito alegre e grato (v. 9-12). Atenção para a magnífica conexão espiritual: conhecer a Deus (v. 9a) promove sabedoria, santidade e serviço (v. 9b-10), vivenciados na força do Senhor (v. 11a) e impulsionados por alegria e gratidão (v. 11b-12). Com um detalhe: tudo em fartura (“transbordeis”; “pleno”; “toda”). Eis uma iluminadora síntese bíblica da prometida vida abundante (Jo 10.10b); vida cheia do Espírito (Ef 5.18-21). O conteúdo dessa oração difere da tônica imediatista, egoísta e sobretudo materialista que marca muitas das nossas orações. Nosso coração deve estar voltado para bênçãos espirituais (Ef 1.3). Ao assim proceder, tudo o mais nos será acrescentado (Mt 6.33).
3- Libertação (1.13) Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor.
Da mesma forma que Deus resgatou seu povo da escravidão do Egito (Ex 6.6 e 14.30), assim também Jesus nos libertou do domínio de Satanás (At 26.18; 1Jo 5.19). Não só nos tirou da lama do pecado, como também colocou nossos pés sobre uma rocha e nos firmou os passos (Sl 40.2-3), levando-nos para a sua maravilhosa luz (1Pe 2.9). Trata-se da operação de resgate mais espetacular da história humana. De filhos da ira (Ef 2.1-3) para servos amorosos (Rm 6.22). De inimigos de Deus (1.21; Rm 5.10) passamos a filhos de Deus (Jo 1.12). Assim como os colossenses, estamos no reino de Cristo (Jo 3.5), sujeitos à sua sábia direção (Mc 8.34) e total proteção (1Jo 5.18b).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A CONDIÇÃO DOS COLOSSENSES (1.3-14)
1. Gratidão – Colossenses 1.3
“Damos sempre graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vós.”
Paulo inicia enfatizando gratidão, reconhecendo que o crescimento espiritual dos colossenses é fruto da ação do Espírito Santo e da verdade do Evangelho. Ele destaca a tríade de virtudes cristãs: fé, esperança e amor (1Co 13.13), que refletem um relacionamento correto com Deus e com os irmãos.
Análise das palavras gregas:
Palavra
Grego
Significado
Graças
εὐχαριστοῦμεν (eucharistoumen)
Expressão de gratidão e louvor ativo a Deus.
Pai
πατήρ (patēr)
Denota a paternidade divina, intimidade e autoridade.
Senhor
κύριος (kyrios)
Título de autoridade, domínio e divindade de Jesus.
Fé
πίστις (pistis)
Confiança ativa, fidelidade à Palavra de Deus.
Amor
ἀγάπη (agapē)
Amor sacrificial, altruísta, inspirado pelo Espírito.
Opiniões acadêmicas:
- Leon Morris: “A gratidão de Paulo não é formal, mas fruto do reconhecimento da ação divina na vida da igreja.” (The Epistle to the Colossians, NICNT, p. 32)
- F.F. Bruce: “A fé e amor dos colossenses são evidências tangíveis do poder transformador do Evangelho.” (Colossians, Eerdmans, p. 25)
Aplicação pessoal:
- Devemos cultivar uma vida de gratidão pelos frutos do Espírito em nós e nos irmãos, reconhecendo que toda virtude é concedida por Deus.
- A oração de intercessão é uma forma de participar ativamente na edificação da igreja, mesmo à distância.
2. Oração – Colossenses 1.9-12
“Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós…”
Paulo ora para que os colossenses tenham:
- Conhecimento da vontade de Deus (epignōsis, πλήρης γνώσεως), para discernir o certo.
- Santidade (hagiasmos), vida separada e dedicada a Deus.
- Frutos honrosos (karpoi, frutos espirituais), evidência de transformação.
- Força e perseverança (ischys), sustentação em dificuldades.
- Ação de graças abundante (eucharistia), gratidão contínua.
Essa oração enfatiza bênçãos espirituais permanentes, não imediatismo materialista. A vida cristã plena é marcada pelo crescimento contínuo no conhecimento de Deus e na prática da fé, sustentada pela graça do Senhor (en dunamei tou kurios).
Opiniões acadêmicas:
- I. H. Marshall: “Paulo ensina que a vida cristã deve ser nutrida por oração, fruto do Espírito e compreensão da vontade de Deus.” (The Epistle to the Colossians, NIGTC, p. 45)
- Charles Pfeiffer: “O objetivo da oração não é material, mas crescimento em sabedoria, santidade e serviço, elementos essenciais para uma vida cristã madura.” (Moody Commentary, Vol. 2, p. 520)
Aplicação pessoal:
- Nossa oração deve buscar crescimento espiritual e caráter cristão, não apenas satisfação de desejos imediatos.
- Conhecer a vontade de Deus promove discernimento e sabedoria para todas as decisões.
3. Libertação – Colossenses 1.13-14
“Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor…”
Paulo enfatiza a redenção como ação de Deus em Cristo. A libertação do domínio de Satanás (exousia tēs skotias) e a transferência para o Reino de Cristo refletem graça, amor e poder salvador. Este ato é comparável à libertação do Egito, mas espiritualmente superior, pois abrange redenção total do pecado e adoção como filhos de Deus (Ef 2.1-3; Jo 1.12).
Análise das palavras gregas:
Palavra
Grego
Significado
Libertou
ῥύομαι (ryomai)
Resgatar, salvar do perigo ou escravidão; aqui, libertação espiritual.
Império das trevas
ἐξουσία σκότους (exousia skotias)
Domínio ou poder de Satanás e forças do mal.
Reino
βασιλεία (basileia)
Reinado de Cristo, esfera de autoridade espiritual.
Filho do seu amor
υἱὸν τῆς ἀγάπης αὐτοῦ
Jesus Cristo, canal da redenção e do amor divino.
Opiniões acadêmicas:
- Iain M. Duguid: “A libertação em Cristo significa transferência de domínio; o crente é agora governado pelo amor de Deus, com segurança e propósito eterno.” (Colossians, NIV Application Commentary, p. 58)
- F.F. Bruce: “O resgate não é apenas legal, mas relacional: o crente é colocado na família de Deus como filho amado.” (Colossians, Eerdmans, p. 33)
Aplicação pessoal:
- Reconhecer que somos libertos do pecado e das trevas deve gerar gratidão e compromisso de viver no Reino de Cristo.
- Nossa vida diária deve refletir submissão e serviço ao Filho amado, como fruto da transformação interna.
4. Tabela Expositiva – Colossenses 1.3-14
Item
Texto
Significado Teológico
Aplicação Pessoal
Gratidão
1.3
Reconhecimento da ação do Espírito Santo e frutos da fé, esperança e amor.
Cultivar gratidão pelos frutos de Deus na vida própria e na dos irmãos.
Oração
1.9-12
Pedido de crescimento espiritual: conhecimento, santidade, frutos, força, alegria e ação de graças.
Focar em bênçãos espirituais, não materiais; buscar discernimento e santidade.
Libertação
1.13-14
Resgate do domínio do pecado e das trevas; adoção como filhos de Deus.
Viver na liberdade espiritual, refletindo o amor de Cristo diariamente.
Conhecimento de Deus
1.9
Epignōsis: conhecimento íntimo e prático da vontade divina.
Buscar conhecer a Deus de maneira relacional e prática, influenciando decisões.
Reino de Cristo
1.13
Basileia: esfera de autoridade e vida em Cristo.
Servir e permanecer sob domínio de Cristo, vivendo segundo Seus princípios.
Filho do amor
1.13b-14
Jesus Cristo como canal da redenção e segurança eterna.
Confiar em Cristo como Salvador e modelo de vida amorosa e redentora.
A CONDIÇÃO DOS COLOSSENSES (1.3-14)
1. Gratidão – Colossenses 1.3
“Damos sempre graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vós.”
Paulo inicia enfatizando gratidão, reconhecendo que o crescimento espiritual dos colossenses é fruto da ação do Espírito Santo e da verdade do Evangelho. Ele destaca a tríade de virtudes cristãs: fé, esperança e amor (1Co 13.13), que refletem um relacionamento correto com Deus e com os irmãos.
Análise das palavras gregas:
Palavra | Grego | Significado |
Graças | εὐχαριστοῦμεν (eucharistoumen) | Expressão de gratidão e louvor ativo a Deus. |
Pai | πατήρ (patēr) | Denota a paternidade divina, intimidade e autoridade. |
Senhor | κύριος (kyrios) | Título de autoridade, domínio e divindade de Jesus. |
Fé | πίστις (pistis) | Confiança ativa, fidelidade à Palavra de Deus. |
Amor | ἀγάπη (agapē) | Amor sacrificial, altruísta, inspirado pelo Espírito. |
Opiniões acadêmicas:
- Leon Morris: “A gratidão de Paulo não é formal, mas fruto do reconhecimento da ação divina na vida da igreja.” (The Epistle to the Colossians, NICNT, p. 32)
- F.F. Bruce: “A fé e amor dos colossenses são evidências tangíveis do poder transformador do Evangelho.” (Colossians, Eerdmans, p. 25)
Aplicação pessoal:
- Devemos cultivar uma vida de gratidão pelos frutos do Espírito em nós e nos irmãos, reconhecendo que toda virtude é concedida por Deus.
- A oração de intercessão é uma forma de participar ativamente na edificação da igreja, mesmo à distância.
2. Oração – Colossenses 1.9-12
“Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós…”
Paulo ora para que os colossenses tenham:
- Conhecimento da vontade de Deus (epignōsis, πλήρης γνώσεως), para discernir o certo.
- Santidade (hagiasmos), vida separada e dedicada a Deus.
- Frutos honrosos (karpoi, frutos espirituais), evidência de transformação.
- Força e perseverança (ischys), sustentação em dificuldades.
- Ação de graças abundante (eucharistia), gratidão contínua.
Essa oração enfatiza bênçãos espirituais permanentes, não imediatismo materialista. A vida cristã plena é marcada pelo crescimento contínuo no conhecimento de Deus e na prática da fé, sustentada pela graça do Senhor (en dunamei tou kurios).
Opiniões acadêmicas:
- I. H. Marshall: “Paulo ensina que a vida cristã deve ser nutrida por oração, fruto do Espírito e compreensão da vontade de Deus.” (The Epistle to the Colossians, NIGTC, p. 45)
- Charles Pfeiffer: “O objetivo da oração não é material, mas crescimento em sabedoria, santidade e serviço, elementos essenciais para uma vida cristã madura.” (Moody Commentary, Vol. 2, p. 520)
Aplicação pessoal:
- Nossa oração deve buscar crescimento espiritual e caráter cristão, não apenas satisfação de desejos imediatos.
- Conhecer a vontade de Deus promove discernimento e sabedoria para todas as decisões.
3. Libertação – Colossenses 1.13-14
“Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor…”
Paulo enfatiza a redenção como ação de Deus em Cristo. A libertação do domínio de Satanás (exousia tēs skotias) e a transferência para o Reino de Cristo refletem graça, amor e poder salvador. Este ato é comparável à libertação do Egito, mas espiritualmente superior, pois abrange redenção total do pecado e adoção como filhos de Deus (Ef 2.1-3; Jo 1.12).
Análise das palavras gregas:
Palavra | Grego | Significado |
Libertou | ῥύομαι (ryomai) | Resgatar, salvar do perigo ou escravidão; aqui, libertação espiritual. |
Império das trevas | ἐξουσία σκότους (exousia skotias) | Domínio ou poder de Satanás e forças do mal. |
Reino | βασιλεία (basileia) | Reinado de Cristo, esfera de autoridade espiritual. |
Filho do seu amor | υἱὸν τῆς ἀγάπης αὐτοῦ | Jesus Cristo, canal da redenção e do amor divino. |
Opiniões acadêmicas:
- Iain M. Duguid: “A libertação em Cristo significa transferência de domínio; o crente é agora governado pelo amor de Deus, com segurança e propósito eterno.” (Colossians, NIV Application Commentary, p. 58)
- F.F. Bruce: “O resgate não é apenas legal, mas relacional: o crente é colocado na família de Deus como filho amado.” (Colossians, Eerdmans, p. 33)
Aplicação pessoal:
- Reconhecer que somos libertos do pecado e das trevas deve gerar gratidão e compromisso de viver no Reino de Cristo.
- Nossa vida diária deve refletir submissão e serviço ao Filho amado, como fruto da transformação interna.
4. Tabela Expositiva – Colossenses 1.3-14
Item | Texto | Significado Teológico | Aplicação Pessoal |
Gratidão | 1.3 | Reconhecimento da ação do Espírito Santo e frutos da fé, esperança e amor. | Cultivar gratidão pelos frutos de Deus na vida própria e na dos irmãos. |
Oração | 1.9-12 | Pedido de crescimento espiritual: conhecimento, santidade, frutos, força, alegria e ação de graças. | Focar em bênçãos espirituais, não materiais; buscar discernimento e santidade. |
Libertação | 1.13-14 | Resgate do domínio do pecado e das trevas; adoção como filhos de Deus. | Viver na liberdade espiritual, refletindo o amor de Cristo diariamente. |
Conhecimento de Deus | 1.9 | Epignōsis: conhecimento íntimo e prático da vontade divina. | Buscar conhecer a Deus de maneira relacional e prática, influenciando decisões. |
Reino de Cristo | 1.13 | Basileia: esfera de autoridade e vida em Cristo. | Servir e permanecer sob domínio de Cristo, vivendo segundo Seus princípios. |
Filho do amor | 1.13b-14 | Jesus Cristo como canal da redenção e segurança eterna. | Confiar em Cristo como Salvador e modelo de vida amorosa e redentora. |
III- A PRIMAZIA DE CRISTO (CI 1.15-29)
Veja que nos versículos 13 ao 15, Paulo enfatizou que a verdadeira liberdade cristã se expressa no autocontrole, no serviço de amor ao próximo e na obediência à Lei de Deus. A questão agora é: Como essas coisas são possíveis? E a resposta é: pelo poder do Espírito Santo. Portanto, o cristão deve andar no Espírito para não satisfazer os desejos incontidos da carne.
1- Senhor da criação (1.15) Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação.
Paulo dá desenvolvimento a uma das mais belas passagens das Escrituras. Incomparável poema em louvor à grandiosidade da obra de Cristo. Seus primeiros versos são de tirar o fôlego: “Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis” (v. 15-16a). Por certo, Paulo valeu-se de seu profundo conhecimento da literatura veterotestamentária ao atribuir a Jesus a instigante função de “arquiteto” da criação (Gn 1.1-3; Pv 8.30). A menção ao “primogênito de toda a criação” não significa que Cristo seja um ser criado (clássica heresia ariana). Paulo tinha em mente os privilégios do primogênito no Antigo Testamento, a envolver autoridade especial e até soberania governamental (Sl 89.27). O texto deixa claro que Jesus é o primogênito porque “tudo foi criado por ele e para ele” (v. 16b), de tal maneira que “ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste” (v. 17; Jo 8.58). Jesus criou, sustenta e dirige todas as coisas (Jo 1.1-3; Hb 1.2-4).
2- Cabeça da Igreja (1.18a) Ele é a cabeça do corpo, da igreja…
Após destacar a centralidade cósmica de Jesus, Paulo evidencia essa centralidade também em relação ao seu povo. Cristo é o fundador, sustentador e dono da Igreja (Mt 16.18 e 28.18-20;1Pe 2.4-8). Por ser seu corpo, Jesus mantém relacionamento vivo e íntimo com os seus. Tanto que perseguir a Igreja é perseguir pessoalmente a Jesus (At 9.1-5). Ele é a fonte de vida, poder e alegria da Igreja (Jo 15.4-5; Fp 4.4). Jesus é a cabeça da Igreja (v. 18a), não o papa. Paulo também revela que Jesus “é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia” (v. 18b). Aqui, o apóstolo dos gentios rememora a ressurreição de Cristo como evento-chave para a nova vida disponível à Igreja (1Co 15.20-22). A morte foi vencida (1Co 15.55-57) e Cristo reina (Ap 1.5 e 18). Por isso, somos mais que vencedores em Cristo Jesus (Rm 8.37). Em seguida, Paulo declara que “aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude” (v. 19). Mais uma vez, o apóstolo explora memórias do Antigo Testamento, quando Deus “enchia” o tabernáculo e o templo com a sua presença (Êx 40.34; Ez 44.4). Aqui, Paulo reafirma a divindade de Jesus. De fato, ver a Jesus é ver o próprio Deus (Jo 10.30 e 14.6-11). Não havia necessidade de buscar seres intermediários, desejar determinadas “visões” ou perseguir conhecimentos “misteriosos” a fim de alcançar o coração do Pai – como falsos mestres estavam a ensinar aos colossenses. Cristo é suficiente (Cl 2.9).
3- Promotor da reconciliação (1.20) e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.
A queda gerou impacto em toda a criação (Gn 3.17-19), que ficou sujeita à vaidade e foi lançada no cativeiro da corrupção. Sofre até agora na expectativa do tempo da sua libertação (Rm 8.19-23). Daí o porquê de Jesus ter morrido para reconciliar consigo mesmo não apenas a raça humana, mas “todas as coisas” (v. 20). Porém, a reconciliação universal não significa salvação universal. É um equívoco a crença de que, no fim dos tempos, todos os seres estarão salvos. Pelo contrário, muitos integrantes da criação serão subjugados e perecerão (Cl 2.15; Mt 25.41; Ap 20.15 e 21.8). Somente aqueles que crerem em Jesus serão salvos (Jo 3.16). Paulo anuncia não redenção cósmica, mas restauração cósmica (Is 11.6-9). Ao final do capítulo, o Espírito Santo nos encoraja a permanecer firmes na fé em Cristo e na esperança do Evangelho (v. 23). Afinal, nosso trabalho nunca é vão, no Senhor (1Co 15.58).
APLICAÇÃO PESSOAL
Jesus dá coerência e sentido não apenas para as nossas vidas, mas para o universo inteiro. Em Cristo, tudo se conecta e encontra real propósito. Alegre-se nessa bendita verdade! VLT
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A PRIMAZIA DE CRISTO (CI 1.15-29)
1. Senhor da Criação – Colossenses 1.15-17
“Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele foram criadas todas as coisas… Nele tudo subsiste.”
Paulo apresenta Cristo como o arquiteto do cosmos, fonte e sustentador de toda a criação. O termo “primogênito” (prototokos) não indica criação de Cristo, mas prioridade e autoridade sobre toda a criação, conforme a tradição do Antigo Testamento (Sl 89.27). Tudo foi criado por Ele e para Ele, e Ele sustenta todas as coisas (panta enautō sunistatai), sublinhando a divindade ativa de Cristo.
Análise das palavras gregas:
Palavra
Grego
Significado
Imagem
εἰκών (eikōn)
Representação exata da essência de Deus; não apenas figura, mas expressão plena do invisível.
Primogênito
πρωτότοκος (prototokos)
Indica posição de supremacia, autoridade e privilégio, não criação.
Criadas
ἐκτίσθησαν (ektisthēsan)
Produção do universo material e espiritual; ação criativa de Cristo.
Subsiste
συνίστημι (sunistēmi)
Manter firme, sustentar, conservar a ordem criada.
Opiniões acadêmicas:
- F.F. Bruce: “Cristo é o centro do cosmos, sendo antes de todas as coisas e mantendo tudo na existência.” (Colossians, Eerdmans, p. 45)
- Iain M. Duguid: “O ‘prototokos’ denota supremacia, não inferioridade, refutando heresias arianas e gnosticismo.” (NIV Application Commentary, p. 65)
Aplicação pessoal:
- Reconhecer Cristo como sustentador da vida nos leva à confiança em Sua providência, mesmo diante de caos ou incerteza.
- Nossa adoração deve contemplar Cristo como centro do universo e da vida pessoal.
2. Cabeça da Igreja – Colossenses 1.18
“Ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em tudo ter a primazia.”
Cristo não é apenas cósmico, mas também central para a Igreja, seu corpo. Ele é fundador, sustentador e Senhor da comunidade cristã. A expressão “primogênito de entre os mortos” (prototokos ek nekron) enfatiza a ressurreição como garantia de vida nova para todos os crentes, confirmando a primazia de Cristo sobre a morte.
Análise das palavras gregas:
Palavra
Grego
Significado
Cabeça
κεφαλή (kephalē)
Autoridade, liderança; Cristo como guia e fonte de vida da Igreja.
Primogênito
πρωτότοκος (prototokos)
Prioridade e supremacia na ressurreição, garantindo preeminência universal.
Primazia
πρῶτος (prōtos)
Supremacia em todos os aspectos – criação, ressurreição e Igreja.
Opiniões acadêmicas:
- Leon Morris: “Cristo como cabeça significa dependência, unidade e direção para todos os membros do corpo.” (NICNT, p. 68)
- Charles Pfeiffer: “A ressurreição confirma a primazia de Cristo; tudo na Igreja está subordinado a Ele.” (Moody Commentary, Vol. 2, p. 533)
Aplicação pessoal:
- Reconhecer Cristo como cabeça da vida pessoal nos ajuda a subordinar escolhas, prioridades e relacionamentos a Ele.
- A ressurreição de Cristo garante esperança em meio às dificuldades e morte.
3. Promotor da Reconciliação – Colossenses 1.20
“…e, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.”
Paulo ensina que Cristo não trouxe apenas redenção individual, mas restauração cósmica. A morte de Jesus restabelece a ordem e reconcilia a criação caída com Deus, embora a salvação individual dependa da fé. A reconciliação universal refere-se à harmonia da criação, não à salvação universal.
Análise das palavras gregas:
Palavra
Grego
Significado
Paz
εἰρήνη (eirēnē)
Reconciliamento, integridade, ausência de hostilidade.
Reconciliação
καταλλάσσω (katallassō)
Reaproximação de dois lados; restauração da relação.
Todas as coisas
πάντα (panta)
Inclui o cosmos visível e invisível, mas não implica salvação universal.
Opiniões acadêmicas:
- F.F. Bruce: “A reconciliação cósmica reflete a soberania de Cristo sobre todas as dimensões da criação.” (Colossians, Eerdmans, p. 50)
- Iain M. Duguid: “O propósito de Cristo é restaurar a criação à ordem de Deus; os crentes experimentam paz e reconciliação pessoal como parte desse plano.” (NIV Application Commentary, p. 72)
Aplicação pessoal:
- A cruz não só redime, mas reorganiza nossas vidas e relacionamentos; buscar reconciliação é viver conforme Cristo.
- Entender a obra de Cristo como cósmica amplia nossa visão sobre propósito e missão pessoal.
4. Tabela Expositiva – Colossenses 1.15-20
Tema
Texto
Significado Teológico
Aplicação Pessoal
Senhor da Criação
1.15-17
Cristo como arquiteto e sustentador do cosmos; “prototokos” = supremacia, não criação.
Confiar no cuidado e providência de Cristo em todas as áreas da vida.
Cabeça da Igreja
1.18
Cristo é fonte de vida e liderança da Igreja; primogênito da ressurreição garante vitória sobre a morte.
Subordinar escolhas e prioridades à direção de Cristo; viver na esperança da ressurreição.
Promotor da Reconciliação
1.20
Cruz de Cristo reconcilia a criação com Deus; restauração cósmica e pessoal.
Buscar reconciliação em relacionamentos; viver em paz com Deus e com os outros.
Primazia
1.16b,18b
Cristo em tudo tem supremacia: criação, Igreja e ressurreição.
Reconhecer Cristo como centro da vida, do universo e das decisões diárias.
Plenitude
1.19
Em Cristo reside toda a plenitude divina; Ele é suficiente contra heresias.
Depender unicamente de Cristo para salvação, maturidade espiritual e propósito de vida.
A PRIMAZIA DE CRISTO (CI 1.15-29)
1. Senhor da Criação – Colossenses 1.15-17
“Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele foram criadas todas as coisas… Nele tudo subsiste.”
Paulo apresenta Cristo como o arquiteto do cosmos, fonte e sustentador de toda a criação. O termo “primogênito” (prototokos) não indica criação de Cristo, mas prioridade e autoridade sobre toda a criação, conforme a tradição do Antigo Testamento (Sl 89.27). Tudo foi criado por Ele e para Ele, e Ele sustenta todas as coisas (panta enautō sunistatai), sublinhando a divindade ativa de Cristo.
Análise das palavras gregas:
Palavra | Grego | Significado |
Imagem | εἰκών (eikōn) | Representação exata da essência de Deus; não apenas figura, mas expressão plena do invisível. |
Primogênito | πρωτότοκος (prototokos) | Indica posição de supremacia, autoridade e privilégio, não criação. |
Criadas | ἐκτίσθησαν (ektisthēsan) | Produção do universo material e espiritual; ação criativa de Cristo. |
Subsiste | συνίστημι (sunistēmi) | Manter firme, sustentar, conservar a ordem criada. |
Opiniões acadêmicas:
- F.F. Bruce: “Cristo é o centro do cosmos, sendo antes de todas as coisas e mantendo tudo na existência.” (Colossians, Eerdmans, p. 45)
- Iain M. Duguid: “O ‘prototokos’ denota supremacia, não inferioridade, refutando heresias arianas e gnosticismo.” (NIV Application Commentary, p. 65)
Aplicação pessoal:
- Reconhecer Cristo como sustentador da vida nos leva à confiança em Sua providência, mesmo diante de caos ou incerteza.
- Nossa adoração deve contemplar Cristo como centro do universo e da vida pessoal.
2. Cabeça da Igreja – Colossenses 1.18
“Ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em tudo ter a primazia.”
Cristo não é apenas cósmico, mas também central para a Igreja, seu corpo. Ele é fundador, sustentador e Senhor da comunidade cristã. A expressão “primogênito de entre os mortos” (prototokos ek nekron) enfatiza a ressurreição como garantia de vida nova para todos os crentes, confirmando a primazia de Cristo sobre a morte.
Análise das palavras gregas:
Palavra | Grego | Significado |
Cabeça | κεφαλή (kephalē) | Autoridade, liderança; Cristo como guia e fonte de vida da Igreja. |
Primogênito | πρωτότοκος (prototokos) | Prioridade e supremacia na ressurreição, garantindo preeminência universal. |
Primazia | πρῶτος (prōtos) | Supremacia em todos os aspectos – criação, ressurreição e Igreja. |
Opiniões acadêmicas:
- Leon Morris: “Cristo como cabeça significa dependência, unidade e direção para todos os membros do corpo.” (NICNT, p. 68)
- Charles Pfeiffer: “A ressurreição confirma a primazia de Cristo; tudo na Igreja está subordinado a Ele.” (Moody Commentary, Vol. 2, p. 533)
Aplicação pessoal:
- Reconhecer Cristo como cabeça da vida pessoal nos ajuda a subordinar escolhas, prioridades e relacionamentos a Ele.
- A ressurreição de Cristo garante esperança em meio às dificuldades e morte.
3. Promotor da Reconciliação – Colossenses 1.20
“…e, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.”
Paulo ensina que Cristo não trouxe apenas redenção individual, mas restauração cósmica. A morte de Jesus restabelece a ordem e reconcilia a criação caída com Deus, embora a salvação individual dependa da fé. A reconciliação universal refere-se à harmonia da criação, não à salvação universal.
Análise das palavras gregas:
Palavra | Grego | Significado |
Paz | εἰρήνη (eirēnē) | Reconciliamento, integridade, ausência de hostilidade. |
Reconciliação | καταλλάσσω (katallassō) | Reaproximação de dois lados; restauração da relação. |
Todas as coisas | πάντα (panta) | Inclui o cosmos visível e invisível, mas não implica salvação universal. |
Opiniões acadêmicas:
- F.F. Bruce: “A reconciliação cósmica reflete a soberania de Cristo sobre todas as dimensões da criação.” (Colossians, Eerdmans, p. 50)
- Iain M. Duguid: “O propósito de Cristo é restaurar a criação à ordem de Deus; os crentes experimentam paz e reconciliação pessoal como parte desse plano.” (NIV Application Commentary, p. 72)
Aplicação pessoal:
- A cruz não só redime, mas reorganiza nossas vidas e relacionamentos; buscar reconciliação é viver conforme Cristo.
- Entender a obra de Cristo como cósmica amplia nossa visão sobre propósito e missão pessoal.
4. Tabela Expositiva – Colossenses 1.15-20
Tema | Texto | Significado Teológico | Aplicação Pessoal |
Senhor da Criação | 1.15-17 | Cristo como arquiteto e sustentador do cosmos; “prototokos” = supremacia, não criação. | Confiar no cuidado e providência de Cristo em todas as áreas da vida. |
Cabeça da Igreja | 1.18 | Cristo é fonte de vida e liderança da Igreja; primogênito da ressurreição garante vitória sobre a morte. | Subordinar escolhas e prioridades à direção de Cristo; viver na esperança da ressurreição. |
Promotor da Reconciliação | 1.20 | Cruz de Cristo reconcilia a criação com Deus; restauração cósmica e pessoal. | Buscar reconciliação em relacionamentos; viver em paz com Deus e com os outros. |
Primazia | 1.16b,18b | Cristo em tudo tem supremacia: criação, Igreja e ressurreição. | Reconhecer Cristo como centro da vida, do universo e das decisões diárias. |
Plenitude | 1.19 | Em Cristo reside toda a plenitude divina; Ele é suficiente contra heresias. | Depender unicamente de Cristo para salvação, maturidade espiritual e propósito de vida. |
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