TEXTO PRINCIPAL Ouvi a palavra do SENHOR, ó casa de Jacó e todas as famílias da casa de Israel.” (Jr 2.4) RESUMO DA LIÇÃO Jeremias chama Jud...
Ouvi a palavra do SENHOR, ó casa de Jacó e todas as famílias da casa de Israel.” (Jr 2.4)
RESUMO DA LIÇÃO
Jeremias chama Judá ao arrependimento e alerta sobre a disciplina que receberia como fruto da desobediência e afastamento de Deus.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Texto Principal: Jeremias 2.4
“Ouvi a palavra do SENHOR, ó casa de Jacó e todas as famílias da casa de Israel.”
1. Contexto Histórico
O profeta Jeremias ministrava em Judá durante o final do reinado de Josias e nos reinados de seus sucessores, momentos de grande instabilidade moral e espiritual. Israel (as dez tribos do norte) já havia sido levado ao exílio assírio, enquanto Judá enfrentava ameaças babilônicas. Jeremias chama o povo a ouvir a palavra do Senhor, alertando para as consequências do afastamento de Deus.
2. Análise Teológica
- “Ouvi” (שִׁמְעוּ – shimu`): Imperativo plural do verbo ouvir, no hebraico, usado também para denotar obediência. Não é apenas captar o som, mas acolher e agir segundo a palavra recebida.
- “Palavra do SENHOR” (דְּבַר־יְהוָה – d’var-YHWH): Refere-se à revelação divina, ao decreto e à instrução do Deus soberano. Em Jeremias, a palavra é muitas vezes uma advertência ou chamada ao arrependimento.
- “Casa de Jacó / famílias da casa de Israel” (בֵּית־יַעֲקֹב / מִשְׁפְּחֹת בֵּית־יִשְׂרָאֵל): Indica toda a nação, enfatizando que o chamado não é apenas para líderes, mas para cada família, destacando responsabilidade coletiva e pessoal.
3. Mensagem Central
O Senhor chama o povo ao arrependimento genuíno, lembrando-os da aliança e das promessas, mas também alertando sobre a disciplina da desobediência. O profeta não apresenta alternativas humanas; o único caminho de restauração é voltar para Deus e obedecer aos Seus mandamentos.
4. Aplicação Pessoal
- Ouvir a Palavra de Deus exige atitude prática e transformação interior. Não basta conhecer a Bíblia, é preciso obedecer e viver conforme seus princípios.
- A disciplina divina não é vingativa, mas corretiva, destinada a redirecionar o crente à fidelidade e ao temor do Senhor.
- Devemos avaliar nossa vida, família e comunidade à luz da Palavra, promovendo arrependimento, reconciliação e fidelidade a Deus.
Tabela Expositiva: Jeremias 2.4
Elemento
Análise
Aplicação
Ouvi (shimu`)
Imperativo de obediência; ouvir e praticar
Atitude de atenção e obediência à Palavra de Deus
Palavra do Senhor (d’var-YHWH)
Revelação, instrução e advertência divina
Reconhecer a autoridade de Deus sobre todas as áreas da vida
Casa de Jacó / famílias da casa de Israel
Toda a nação, coletividade e indivíduos
Responsabilidade pessoal e comunitária diante de Deus
Contexto
Judá pós-reino de Israel, ameaças externas, afastamento de Deus
Avaliar nossas vidas e nações, considerando consequências da desobediência
Mensagem
Chamado ao arrependimento e alerta para disciplina
Incentivo à transformação, arrependimento e fidelidade
Texto Principal: Jeremias 2.4
“Ouvi a palavra do SENHOR, ó casa de Jacó e todas as famílias da casa de Israel.”
1. Contexto Histórico
O profeta Jeremias ministrava em Judá durante o final do reinado de Josias e nos reinados de seus sucessores, momentos de grande instabilidade moral e espiritual. Israel (as dez tribos do norte) já havia sido levado ao exílio assírio, enquanto Judá enfrentava ameaças babilônicas. Jeremias chama o povo a ouvir a palavra do Senhor, alertando para as consequências do afastamento de Deus.
2. Análise Teológica
- “Ouvi” (שִׁמְעוּ – shimu`): Imperativo plural do verbo ouvir, no hebraico, usado também para denotar obediência. Não é apenas captar o som, mas acolher e agir segundo a palavra recebida.
- “Palavra do SENHOR” (דְּבַר־יְהוָה – d’var-YHWH): Refere-se à revelação divina, ao decreto e à instrução do Deus soberano. Em Jeremias, a palavra é muitas vezes uma advertência ou chamada ao arrependimento.
- “Casa de Jacó / famílias da casa de Israel” (בֵּית־יַעֲקֹב / מִשְׁפְּחֹת בֵּית־יִשְׂרָאֵל): Indica toda a nação, enfatizando que o chamado não é apenas para líderes, mas para cada família, destacando responsabilidade coletiva e pessoal.
3. Mensagem Central
O Senhor chama o povo ao arrependimento genuíno, lembrando-os da aliança e das promessas, mas também alertando sobre a disciplina da desobediência. O profeta não apresenta alternativas humanas; o único caminho de restauração é voltar para Deus e obedecer aos Seus mandamentos.
4. Aplicação Pessoal
- Ouvir a Palavra de Deus exige atitude prática e transformação interior. Não basta conhecer a Bíblia, é preciso obedecer e viver conforme seus princípios.
- A disciplina divina não é vingativa, mas corretiva, destinada a redirecionar o crente à fidelidade e ao temor do Senhor.
- Devemos avaliar nossa vida, família e comunidade à luz da Palavra, promovendo arrependimento, reconciliação e fidelidade a Deus.
Tabela Expositiva: Jeremias 2.4
Elemento | Análise | Aplicação |
Ouvi (shimu`) | Imperativo de obediência; ouvir e praticar | Atitude de atenção e obediência à Palavra de Deus |
Palavra do Senhor (d’var-YHWH) | Revelação, instrução e advertência divina | Reconhecer a autoridade de Deus sobre todas as áreas da vida |
Casa de Jacó / famílias da casa de Israel | Toda a nação, coletividade e indivíduos | Responsabilidade pessoal e comunitária diante de Deus |
Contexto | Judá pós-reino de Israel, ameaças externas, afastamento de Deus | Avaliar nossas vidas e nações, considerando consequências da desobediência |
Mensagem | Chamado ao arrependimento e alerta para disciplina | Incentivo à transformação, arrependimento e fidelidade |
LEITURA SEMANAL
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
LEITURA SEMANAL
Segunda-feira – Deuteronômio 32.7-12
Deus é lembrado como aquele que santificou Israel, guiando e protegendo seu povo desde a fundação da nação. O texto ressalta a fidelidade divina, mesmo diante da desobediência humana. Aqui vemos a ação contínua de Deus na preservação e ensino de Seu povo.
Terça-feira – Ezequiel 18.1-32
Deus insiste no arrependimento de Seu povo. Cada indivíduo é responsável pelos seus atos, e a misericórdia divina está disponível para todos que se voltam a Ele. A mensagem é clara: a disciplina de Deus visa restaurar, não destruir.
Quarta-feira – Provérbios 3.11-12
A correção de Deus é expressão do Seu amor paternal. Como um pai corrige seus filhos, Deus orienta e disciplina para o crescimento espiritual. O arrependimento e a submissão à Sua vontade são essenciais para a maturidade cristã.
Quinta-feira – 2 Reis 24.1-20
A desobediência de Judá é o exemplo de consequências da rejeição da orientação divina. O capítulo evidencia que o afastamento de Deus acarreta juízo, reforçando a importância da obediência e da fidelidade.
Sexta-feira – Lamentações 3.25
A bondade de Deus se manifesta naqueles que O buscam sinceramente. Mesmo em meio à disciplina, Deus permanece fiel e oferece esperança e restauração ao Seu povo.
Sábado – Lucas 15.1-32
O arrependimento do povo é celebrado por Jesus, através das parábolas do Filho Pródigo, da Ovelha Perdida e da Moeda Perdida. Mostra que o Senhor valoriza a restauração e a reconciliação com os perdidos.
Tabela Expositiva – Leitura Semanal
Dia
Texto
Tema
Aplicação
Segunda
Dt 32.7-12
Deus santifica e protege Israel
Confiar na direção e proteção de Deus em todas as circunstâncias
Terça
Ez 18.1-32
Arrependimento e responsabilidade
Reconhecer que nossas ações têm consequências e buscar restauração em Deus
Quarta
Pv 3.11-12
Correção divina
Aceitar a disciplina como forma de amor e crescimento espiritual
Quinta
2 Rs 24.1-20
Consequências da desobediência
Obedecer à Palavra de Deus para evitar juízo e manter bênçãos
Sexta
Lm 3.25
Fidelidade divina
Buscar a Deus diariamente e confiar em Sua bondade
Sábado
Lc 15.1-32
Arrependimento e reconciliação
Valorizar a restauração e alegria de Deus por cada pecador arrependido
LEITURA SEMANAL
Segunda-feira – Deuteronômio 32.7-12
Deus é lembrado como aquele que santificou Israel, guiando e protegendo seu povo desde a fundação da nação. O texto ressalta a fidelidade divina, mesmo diante da desobediência humana. Aqui vemos a ação contínua de Deus na preservação e ensino de Seu povo.
Terça-feira – Ezequiel 18.1-32
Deus insiste no arrependimento de Seu povo. Cada indivíduo é responsável pelos seus atos, e a misericórdia divina está disponível para todos que se voltam a Ele. A mensagem é clara: a disciplina de Deus visa restaurar, não destruir.
Quarta-feira – Provérbios 3.11-12
A correção de Deus é expressão do Seu amor paternal. Como um pai corrige seus filhos, Deus orienta e disciplina para o crescimento espiritual. O arrependimento e a submissão à Sua vontade são essenciais para a maturidade cristã.
Quinta-feira – 2 Reis 24.1-20
A desobediência de Judá é o exemplo de consequências da rejeição da orientação divina. O capítulo evidencia que o afastamento de Deus acarreta juízo, reforçando a importância da obediência e da fidelidade.
Sexta-feira – Lamentações 3.25
A bondade de Deus se manifesta naqueles que O buscam sinceramente. Mesmo em meio à disciplina, Deus permanece fiel e oferece esperança e restauração ao Seu povo.
Sábado – Lucas 15.1-32
O arrependimento do povo é celebrado por Jesus, através das parábolas do Filho Pródigo, da Ovelha Perdida e da Moeda Perdida. Mostra que o Senhor valoriza a restauração e a reconciliação com os perdidos.
Tabela Expositiva – Leitura Semanal
Dia | Texto | Tema | Aplicação |
Segunda | Dt 32.7-12 | Deus santifica e protege Israel | Confiar na direção e proteção de Deus em todas as circunstâncias |
Terça | Ez 18.1-32 | Arrependimento e responsabilidade | Reconhecer que nossas ações têm consequências e buscar restauração em Deus |
Quarta | Pv 3.11-12 | Correção divina | Aceitar a disciplina como forma de amor e crescimento espiritual |
Quinta | 2 Rs 24.1-20 | Consequências da desobediência | Obedecer à Palavra de Deus para evitar juízo e manter bênçãos |
Sexta | Lm 3.25 | Fidelidade divina | Buscar a Deus diariamente e confiar em Sua bondade |
Sábado | Lc 15.1-32 | Arrependimento e reconciliação | Valorizar a restauração e alegria de Deus por cada pecador arrependido |
OBJETIVOS
INTERAÇAO
Prezado (a) professor(a), no decorrer da aula enfatiza que o povo de Deus estava vivendo um período de grande apostasia, imerso na idolatria e por isso, a mensagem do profeta precisava ser contundente. Jeremias chamou a atenção do seu povo para os pecados que vinham cometendo, e dia após dia, com coragem e ousadia, os confrontava com as consequências de seus pecados a fim de que se arrependesse e voltasse para Deus. Contudo, o povo não deu ouvidos às exortações do profeta (Jr 25.3). Deus amava seu povo, e esse era o motivo pelo qual iria discipliná-lo. Só havia uma saída capaz de fazer com que Judá escapasse do juízo iminente: o arrependimento sincero. Todavia, não aceitaram a correção e continuaram pecando de modo deliberado contra Deus.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Reproduza a tabela abaixo. Utilize-a para mostrar aos alunos, de modo resumido, o ambiente da época, a mensagem principal de Jeremias e a importância de sua mensagem.
TEXTO BÍBLICO
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
JEREMIAS 2.5-13
1. O afastamento do povo de Deus (v.5-6)
Versículo 5: “Que injustiça acharam vossos pais em mim, para se afastarem de mim?”
- A palavra “injustiça” (hebraico **צֶדֶק – tsedeq **) indica retidão, justiça ou aquilo que é correto. Deus questiona: por que rejeitaram a Fonte da justiça?
- O povo foi seduzido pela vaidade e tornou-se leviano (hebraico **בַּטָּל – battal), significando vazio, inútil, fútil.
- O pecado não é apenas desobediência, mas um abandono deliberado da relação com Deus.
Versículo 6: O Senhor recorda os feitos passados: libertação do Egito, condução pelo deserto, provisão e proteção em terras inóspitas.
- A frase “terra de ermos e de covas” enfatiza o cuidado divino em circunstâncias adversas, lembrando que a bondade de Deus precede a ingratidão humana.
2. A ingratidão e a profanação da herança divina (v.7-8)
- Versículo 7: Deus conduziu o povo a uma terra fértil (ארץ פוריה – erets puryah), para desfrutarem de seus frutos, mas eles corromperam a herança do Senhor.
- Versículo 8: Os líderes espirituais falharam:
- Sacerdotes não conheceram o Senhor.
- Pregadores da Lei não ensinaram a Palavra.
- Pastores prevaricaram.
- Profetas profetizaram falsamente a favor de Baal.
- O hebraico חָלַל – chalal (abominação, profanação) indica desonrar ou tornar impuro aquilo que é santo.
3. A seriedade do julgamento divino (v.9-12)
- Deus reafirma que seu pleito se estenderá até às gerações futuras (v.9).
- Nenhuma nação trocou seus deuses por ídolos inúteis como Israel (v.10-11).
- Deus denuncia o absurdo: seu povo trocou a glória eterna pelo que é inútil (**שָׁוְא – shav).
- O uso de “espantai-vos, céus” (v.12) demonstra a gravidade universal do pecado.
4. A metáfora das águas vivas e cisternas rotas (v.13)
- Deus é o manancial de águas vivas (מַיִם חַיִּים – mayim chayyim), fonte de vida, bênçãos e sustento espiritual.
- O povo cavou cisternas rotas (בְּקוּעִים פְּרוּצִים – bequim perutsim), incapazes de reter água: soluções humanas inúteis e instáveis.
- O texto mostra a futilidade do afastamento de Deus e a inevitabilidade do juízo se não houver arrependimento.
APLICAÇÃO PESSOAL
- Reconhecer que afastar-se de Deus é trocar o bem eterno pelo efêmero, e isso traz consequências duradouras.
- Avaliar nossas “cisternas rotas” pessoais: hábitos, relacionamentos ou esforços que não retêm vida e bênção.
- Buscar diariamente o manancial de águas vivas – Cristo e Sua Palavra – como fonte de sustento e direção.
- Valorizar a orientação espiritual correta: líderes, professores da Palavra e a comunidade de fé têm papel essencial para não desviar-se da verdade.
TABELA EXPOSITIVA – JEREMIAS 2.5-13
Versículo
Tema
Observação Teológica
Aplicação
5
A injustiça do afastamento
O povo rejeitou a justiça de Deus, buscando vaidade
Examinar áreas da vida onde deixamos de confiar em Deus
6
Lembrança da libertação
Deus guiou Israel por desertos e dificuldades
Reconhecer o cuidado de Deus em situações adversas
7
Profanação da herança
Corrupção da terra e da bênção divina
Honrar o que Deus confiou a nós, espiritual e materialmente
8
Falha dos líderes
Sacerdotes, pastores e profetas desviaram-se
Valorizar a fidelidade dos líderes e evitar falsas doutrinas
9-12
Juízo e pleito divino
A ingratidão traz consequências duradouras
Viver com consciência e responsabilidade diante de Deus
13
A água viva e cisternas rotas
Deus é vida; soluções humanas são frágeis
Buscar a Deus como fonte de vida e não confiar em alternativas inúteis
JEREMIAS 2.5-13
1. O afastamento do povo de Deus (v.5-6)
Versículo 5: “Que injustiça acharam vossos pais em mim, para se afastarem de mim?”
- A palavra “injustiça” (hebraico **צֶדֶק – tsedeq **) indica retidão, justiça ou aquilo que é correto. Deus questiona: por que rejeitaram a Fonte da justiça?
- O povo foi seduzido pela vaidade e tornou-se leviano (hebraico **בַּטָּל – battal), significando vazio, inútil, fútil.
- O pecado não é apenas desobediência, mas um abandono deliberado da relação com Deus.
Versículo 6: O Senhor recorda os feitos passados: libertação do Egito, condução pelo deserto, provisão e proteção em terras inóspitas.
- A frase “terra de ermos e de covas” enfatiza o cuidado divino em circunstâncias adversas, lembrando que a bondade de Deus precede a ingratidão humana.
2. A ingratidão e a profanação da herança divina (v.7-8)
- Versículo 7: Deus conduziu o povo a uma terra fértil (ארץ פוריה – erets puryah), para desfrutarem de seus frutos, mas eles corromperam a herança do Senhor.
- Versículo 8: Os líderes espirituais falharam:
- Sacerdotes não conheceram o Senhor.
- Pregadores da Lei não ensinaram a Palavra.
- Pastores prevaricaram.
- Profetas profetizaram falsamente a favor de Baal.
- O hebraico חָלַל – chalal (abominação, profanação) indica desonrar ou tornar impuro aquilo que é santo.
3. A seriedade do julgamento divino (v.9-12)
- Deus reafirma que seu pleito se estenderá até às gerações futuras (v.9).
- Nenhuma nação trocou seus deuses por ídolos inúteis como Israel (v.10-11).
- Deus denuncia o absurdo: seu povo trocou a glória eterna pelo que é inútil (**שָׁוְא – shav).
- O uso de “espantai-vos, céus” (v.12) demonstra a gravidade universal do pecado.
4. A metáfora das águas vivas e cisternas rotas (v.13)
- Deus é o manancial de águas vivas (מַיִם חַיִּים – mayim chayyim), fonte de vida, bênçãos e sustento espiritual.
- O povo cavou cisternas rotas (בְּקוּעִים פְּרוּצִים – bequim perutsim), incapazes de reter água: soluções humanas inúteis e instáveis.
- O texto mostra a futilidade do afastamento de Deus e a inevitabilidade do juízo se não houver arrependimento.
APLICAÇÃO PESSOAL
- Reconhecer que afastar-se de Deus é trocar o bem eterno pelo efêmero, e isso traz consequências duradouras.
- Avaliar nossas “cisternas rotas” pessoais: hábitos, relacionamentos ou esforços que não retêm vida e bênção.
- Buscar diariamente o manancial de águas vivas – Cristo e Sua Palavra – como fonte de sustento e direção.
- Valorizar a orientação espiritual correta: líderes, professores da Palavra e a comunidade de fé têm papel essencial para não desviar-se da verdade.
TABELA EXPOSITIVA – JEREMIAS 2.5-13
Versículo | Tema | Observação Teológica | Aplicação |
5 | A injustiça do afastamento | O povo rejeitou a justiça de Deus, buscando vaidade | Examinar áreas da vida onde deixamos de confiar em Deus |
6 | Lembrança da libertação | Deus guiou Israel por desertos e dificuldades | Reconhecer o cuidado de Deus em situações adversas |
7 | Profanação da herança | Corrupção da terra e da bênção divina | Honrar o que Deus confiou a nós, espiritual e materialmente |
8 | Falha dos líderes | Sacerdotes, pastores e profetas desviaram-se | Valorizar a fidelidade dos líderes e evitar falsas doutrinas |
9-12 | Juízo e pleito divino | A ingratidão traz consequências duradouras | Viver com consciência e responsabilidade diante de Deus |
13 | A água viva e cisternas rotas | Deus é vida; soluções humanas são frágeis | Buscar a Deus como fonte de vida e não confiar em alternativas inúteis |
INTRODUÇÃO
Nesta lição, faremos uma análise do foco principal da profecia de Jeremias: o arrependimento. Esse era o fundamento de sua mensagem. Ele alerta a respeito da iminente destruição de Jerusalém pela invasão da Babilônia. A invasão seria uma consequência da desobediência e apostasia do povo.
I- A PALAVRA PROFÉTICA ENVIADA A JUDÁ
1- O ministério profético. O termo profeta vem do hebraico nabi e do grego prophetes e, conjuntamente, referem-se à pessoa que recebia a autorização para falar em nome e em lugar de Deus (Ez 2.1-10). O ofício profético tem início com Samuel que, além de ser uma referência, foi também o fundador da chamada escola de profetas (1 Sm 19.20). O ofício profético se deu até João Batista, cuja missão principal foi a de realizar a transição deste período para o inaugurado por Cristo (Mt 11.11-15). Com um chamado específico e particular (Am 7.14.15), o profeta era separado exclusivamente para Deus, que o enviava com a missão de tornar sua vontade conhecida de seu povo, razão pela qual era também conhecido como “homem de Deus” (1 Sm 2.27: 9.6; 1 Rs 13.1).
2- A natureza profética da mensagem de Jeremias. Como resposta ao chamado divino, Jeremias é visto entregando uma mensagem de exortação a Judá (2-3). Após a experiência de seu chamado. Jeremias recebeu a ordem para que deixasse a sua cidade (Anatote) e fosse a Jerusalém com a finalidade de proclamar a mensagem divina (Jr 2.1-3.5). Por meio da profecia entregue por Jeremias, Deus reafirmou a sua fidelidade, o seu compromisso com a santidade, com a verdade, com o amor e a sua disposição em restaurar o seu povo. Uma profecia vinda de Deus jamais vai contradizer a sua natureza e a sua Lei. O caráter de Deus deve permear toda a mensagem, a fim de que Ele seja exaltado e honrado. A mensagem deve atender aos interesses de Deus e não do profeta.
3- Judá, o alvo de Deus. Por volta do ano 931 a.C., com a ascensão de Roboão ao reinado, ocorreu a triste divisão de Israel em dois reinos: Reino do Norte, com capital em Siquém, posteriormente substituída por Samaria e Reino do Sul, com capital em Jerusalém. Estes dois reinos guerrearam entre si por cerca de 60 anos (1 Rs 14.30; 15.7.16), embora no período do reinado de Acabe e Josafá houvesse paz, incluindo alianças políticas e familiares, trazendo a influência do culto a Baal no Reino do Sul, motivo de sua destruição. A longa história de Judá foi marcada por alguns reis que honraram a Deus e outros que não. Jeremias nasceu durante o reinado de Manassés, que morreu quando o profeta tinha cerca de 10 anos de idade e recebeu o seu chamado durante o governo de Josias, que morreu em 609 a.C. Jeremias se dirigiu a este reino advertindo sobre a sua queda, fato que ocorreu em 586 a.C. quando, de um reino, Judá passou a ser uma simples província.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
INTRODUÇÃO À LIÇÃO
I. A PALAVRA PROFÉTICA ENVIADA A JUDÁ
1. O ministério profético
- O termo profeta vem do hebraico נָבִיא – nabi, significando “aquele que fala em nome de Deus”, e do grego προφήτης – prophetes, com sentido similar.
- O profeta não falava por vontade própria, mas por revelação divina (Ez 2.1-10). Ele era um intermediário entre Deus e o povo.
- Samuel é apontado como o fundador da “escola de profetas” (1 Sm 19.20), e seu ministério estabelece o modelo do profeta como homem separado para Deus.
- O ofício profético culmina em João Batista, que anuncia e prepara a vinda de Cristo (Mt 11.11-15).
- Jeremias, como “homem de Deus” (1 Sm 2.27; 9.6; 1 Rs 13.1), recebeu chamado específico e direto (Am 7.14-15), sendo separado para proclamar a vontade divina sem compromissos com interesses pessoais.
2. A natureza profética da mensagem de Jeremias
- Jeremias recebeu a ordem de deixar Anatote e ir a Jerusalém para entregar a mensagem de Deus (Jr 2.1-3; 2.5).
- A profecia reafirma a fidelidade de Deus, sua santidade, verdade, amor e desejo de restaurar o povo.
- Uma mensagem profética jamais contradiz a Lei ou a natureza de Deus; seu caráter deve sempre ser refletido e exaltado.
- A função do profeta é direcionar o povo para a obediência, e não buscar interesses pessoais ou políticos.
3. Judá, o alvo da profecia
- Por volta de 931 a.C., com a ascensão de Roboão, o reino de Israel se divide em:
- Reino do Norte: capital em Siquém, depois Samaria;
- Reino do Sul: capital em Jerusalém.
- Os reinos enfrentaram conflitos políticos e religiosos, com períodos de paz, alianças familiares e influência de cultos pagãos (como Baal).
- Jeremias nasceu durante o reinado de Manassés (assassinado quando o profeta tinha cerca de 10 anos) e recebeu seu chamado no governo de Josias (faleceu em 609 a.C.).
- A mensagem de Jeremias advertia Judá sobre a destruição iminente, que ocorreria em 586 a.C., quando Jerusalém foi tomada e o reino transformado em província babilônica.
ANÁLISE DE TERMOS HEBRAICOS E GREGOS
Termo
Língua
Significado
Observação Teológica
נָבִיא (nabi)
Hebraico
Profeta, porta-voz de Deus
Indica separação e chamado direto de Deus
προφήτης (prophetes)
Grego
Aquele que anuncia, fala por Deus
Mantém a ideia de intermediação divina
אָשָׁם (asham)
Hebraico
Culpa, injustiça, pecado
Usado para caracterizar a transgressão do povo contra Deus
חֶסֶד (chesed)
Hebraico
Amor leal, misericórdia
Reflete a fidelidade de Deus ao chamar o povo ao arrependimento
מַיִם חַיִּים (mayim chayyim)
Hebraico
Águas vivas
Símbolo da provisão e vida que Deus oferece
APLICAÇÃO PESSOAL
- Avaliar se há áreas de desobediência ou afastamento de Deus em nossa vida.
- Reconhecer a importância de ouvir a Palavra de Deus e o chamado profético para corrigir caminhos.
- Aprender a confiar nas promessas de Deus, mesmo em meio a tempos de disciplina ou adversidade.
- Seguir o exemplo de Jeremias, que proclamou a verdade com fidelidade, mesmo em circunstâncias adversas.
TABELA EXPOSITIVA – INTRODUÇÃO À LIÇÃO
Tema
Texto Base
Observação Teológica
Aplicação
Ministério profético
Ez 2.1-10; 1 Sm 19.20
Profetas são separados e autorizados por Deus
Respeitar liderança espiritual e ouvir a Palavra
Natureza da mensagem
Jr 2.1-5
Mensagem divina reafirma santidade e fidelidade de Deus
Não comprometer princípios para agradar pessoas
Judá como alvo
Jr 2.5-13
Povo desobedeceu, seguiu idolatria, resultando em juízo
Buscar arrependimento, viver em fidelidade
Chamado profético
Am 7.14-15
Separação e compromisso exclusivos com Deus
Ouvir e atender ao chamado divino na vida pessoal
INTRODUÇÃO À LIÇÃO
I. A PALAVRA PROFÉTICA ENVIADA A JUDÁ
1. O ministério profético
- O termo profeta vem do hebraico נָבִיא – nabi, significando “aquele que fala em nome de Deus”, e do grego προφήτης – prophetes, com sentido similar.
- O profeta não falava por vontade própria, mas por revelação divina (Ez 2.1-10). Ele era um intermediário entre Deus e o povo.
- Samuel é apontado como o fundador da “escola de profetas” (1 Sm 19.20), e seu ministério estabelece o modelo do profeta como homem separado para Deus.
- O ofício profético culmina em João Batista, que anuncia e prepara a vinda de Cristo (Mt 11.11-15).
- Jeremias, como “homem de Deus” (1 Sm 2.27; 9.6; 1 Rs 13.1), recebeu chamado específico e direto (Am 7.14-15), sendo separado para proclamar a vontade divina sem compromissos com interesses pessoais.
2. A natureza profética da mensagem de Jeremias
- Jeremias recebeu a ordem de deixar Anatote e ir a Jerusalém para entregar a mensagem de Deus (Jr 2.1-3; 2.5).
- A profecia reafirma a fidelidade de Deus, sua santidade, verdade, amor e desejo de restaurar o povo.
- Uma mensagem profética jamais contradiz a Lei ou a natureza de Deus; seu caráter deve sempre ser refletido e exaltado.
- A função do profeta é direcionar o povo para a obediência, e não buscar interesses pessoais ou políticos.
3. Judá, o alvo da profecia
- Por volta de 931 a.C., com a ascensão de Roboão, o reino de Israel se divide em:
- Reino do Norte: capital em Siquém, depois Samaria;
- Reino do Sul: capital em Jerusalém.
- Os reinos enfrentaram conflitos políticos e religiosos, com períodos de paz, alianças familiares e influência de cultos pagãos (como Baal).
- Jeremias nasceu durante o reinado de Manassés (assassinado quando o profeta tinha cerca de 10 anos) e recebeu seu chamado no governo de Josias (faleceu em 609 a.C.).
- A mensagem de Jeremias advertia Judá sobre a destruição iminente, que ocorreria em 586 a.C., quando Jerusalém foi tomada e o reino transformado em província babilônica.
ANÁLISE DE TERMOS HEBRAICOS E GREGOS
Termo | Língua | Significado | Observação Teológica |
נָבִיא (nabi) | Hebraico | Profeta, porta-voz de Deus | Indica separação e chamado direto de Deus |
προφήτης (prophetes) | Grego | Aquele que anuncia, fala por Deus | Mantém a ideia de intermediação divina |
אָשָׁם (asham) | Hebraico | Culpa, injustiça, pecado | Usado para caracterizar a transgressão do povo contra Deus |
חֶסֶד (chesed) | Hebraico | Amor leal, misericórdia | Reflete a fidelidade de Deus ao chamar o povo ao arrependimento |
מַיִם חַיִּים (mayim chayyim) | Hebraico | Águas vivas | Símbolo da provisão e vida que Deus oferece |
APLICAÇÃO PESSOAL
- Avaliar se há áreas de desobediência ou afastamento de Deus em nossa vida.
- Reconhecer a importância de ouvir a Palavra de Deus e o chamado profético para corrigir caminhos.
- Aprender a confiar nas promessas de Deus, mesmo em meio a tempos de disciplina ou adversidade.
- Seguir o exemplo de Jeremias, que proclamou a verdade com fidelidade, mesmo em circunstâncias adversas.
TABELA EXPOSITIVA – INTRODUÇÃO À LIÇÃO
Tema | Texto Base | Observação Teológica | Aplicação |
Ministério profético | Ez 2.1-10; 1 Sm 19.20 | Profetas são separados e autorizados por Deus | Respeitar liderança espiritual e ouvir a Palavra |
Natureza da mensagem | Jr 2.1-5 | Mensagem divina reafirma santidade e fidelidade de Deus | Não comprometer princípios para agradar pessoas |
Judá como alvo | Jr 2.5-13 | Povo desobedeceu, seguiu idolatria, resultando em juízo | Buscar arrependimento, viver em fidelidade |
Chamado profético | Am 7.14-15 | Separação e compromisso exclusivos com Deus | Ouvir e atender ao chamado divino na vida pessoal |
SUBSÍDIO 1
“Israel havia rompido o seu concerto com Deus (o seu “acordo de vida “com o seu povo escolhido, com base nas suas leis e promessas feitas a eles, e na obediência deles e na sua fidelidade a Deus), embora Ele tivesse permanecido fiel a eles. Todos os membros do povo de Deus se deparam com a mesma tentação de se esquecer da bondade de Deus e negligenciar a oportunidade de interagir com Ele. O povo tem a tendência natural de seguir os seus próprios desejos egoístas e buscar os prazeres pecaminosos do mundo. Este versículo enfatiza as duas razões principais pelas quais Israel perdeu a sua devoção a Deus. São as mesmas coisas que podem fazer com que nos afastemos de Deus, se não tivermos cuidado: (1) Eles foram “após a vaidade”, isto é, seguiram ídolos inúteis. Eles permitiram que outras coisas na vida tomassem o lugar de Deus, para lhes fornecer segurança e satisfação. Observe que o versículo descreve os ídolos os falsos deuses e “substitutos de Deus” como simplesmente “vaidade”, coisa sem valor. Ao seguir essas coisas, os indivíduos se tornaram “levianos”, ou seja, o povo desvalorizou as suas próprias vidas, e perdeu o seu propósito, permitindo que outras coisas assumissem o lugar legítimo de Deus em suas vidas (2) Eles “não disseram: Onde está o Senhor?” (v. 6); o que significa, basicamente, que negligenciaram a Deus, até o ponto em que perderam completamente a consciência da sua presença. (Extraído da Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, 2023. p. 910.)
II- A DURA ADVERTÊNCIA DIVINA
1- A ira de Deus. Desde que foi chamado por Deus, Jeremias esteve ciente de que, se por um lado a sua mensagem seria de esperança, por outro, ela seria de advertência e de exortação a um povo que havia escolhido afastar-se de Deus (2.13). O ministério de Jeremias revela a reação de Deus à forma com que o seu povo o tratava naqueles dias, motivo que acendeu a sua ira e Ele prometeu tratá-los segundo as suas obras (2.14-19). A ira de Deus é a manifestação de sua repulsa ao pecado e tem como base a sua santidade e justiça. A intenção de Deus com a mensagem de juízo não era amedrontar o seu povo e nem tampouco castigá-lo, mas sim advertir do erro, trazendo arrependimento e mudança de vida, pois o seu prazer é que a sua bondade seja experimentada, pois seus pensamentos são de paz e não de mal para com os seus (3.12.13; 29.11-13).
2- Uma palavra de condenação. De acordo com os textos dos capítulos 2 e 3 do livro de Jeremias, o profeta recebeu a mensagem de Deus, cujo conteúdo foi de condenação, num período no qual o povo de Judá se afastou do Senhor. A mensagem entregue a Jeremias é uma forte acusação contra Judá, que à semelhança de uma esposa infiel, traiu o seu Deus (3.1-3). A mensagem foi transmitida com vivido sentimento de angústia que, inquestionavelmente, retrata o sentimento do próprio Deus diante da indiferença do seu povo. Daí, então, o aviso divino de que castigaria Judá (2.18.19).
3- As causas da condenação. Inicialmente, é preciso afirmar que Deus não tem prazer em fazer o homem padecer ou sofrer (Lm 3.33). Por outro lado, o Senhor não hesita em corrigir o seu povo, inclusive pelo sofrimento, por enveredar por caminhos tortuosos e contrários à sua Palavra. Não há condenação divina sem causa. A idolatria foi a principal razão da condenação anunciada por Jeremias (3.6-8). Mas também houve um longo caminho de ingratidão, indiferença e afastamento do Senhor (2.13). Judá trocou o único e verdadeiro Deus por deuses falsos e esta foi a queda final e fatal de uma longa desconstrução de princípios e valores espirituais, atitudes que causaram a indignação divina e consequentemente a condenação de Judá (2.10.11).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
II. A DURA ADVERTÊNCIA DIVINA
1. A ira de Deus
- Jeremias percebeu que sua mensagem teria dupla função: anunciar esperança e advertir sobre o juízo (Jr 2.13; 2.14-19).
- A ira de Deus é uma expressão de sua santidade e justiça, reação natural ao pecado de seu povo.
- O propósito da ira divina não é meramente punir, mas trazer arrependimento e transformação (Jr 3.12-13; 29.11-13).
- Termos-chave:
- חֵמָה (chemah) – ira, indignação justa de Deus; usada em contextos de juízo divino contra desobediência.
- צֶדֶק (tsedeq) – justiça; fundamenta a ação de Deus contra o pecado.
- A ira de Deus é, portanto, educativa e corretiva, sinal do cuidado do Senhor com seu povo.
2. Uma palavra de condenação
- Jeremias recebeu a mensagem de Deus com conteúdo acusatório: Judá, como esposa infiel, abandonou a aliança (Jr 3.1-3).
- A profecia não é meramente formal, mas transmite o sentimento divino de angústia e desapontamento.
- A acusação evidencia:
- A idolatria (adoração de Baal e outros deuses falsos).
- A infidelidade espiritual, como traição à aliança.
- Deus não trata o povo com indiferença; Ele pleiteia até com as gerações futuras (Jr 2.9).
3. As causas da condenação
- Deus não se alegra com o sofrimento humano, mas corrige pelo erro (Lm 3.33).
- Causas principais da condenação:
- Idolatria: Judá trocou o Deus verdadeiro por deuses falsos (Jr 2.10-11).
- Ingratidão: O povo esqueceu as maravilhas de Deus (Jr 2.6).
- Afastamento espiritual: O povo deixou de buscar a fonte de “águas vivas” e cavou “cisternas rotas” (Jr 2.13).
- A consequência natural da idolatria e infidelidade é a disciplina e juízo divino, sempre justa e proporcional.
ANÁLISE DE TERMOS HEBRAICOS E GREGOS
Termo
Língua
Significado
Observação Teológica
חֵמָה (chemah)
Hebraico
Ira, indignação justa
Expressa a reação de Deus ao pecado do povo
צֶדֶק (tsedeq)
Hebraico
Justiça, retidão
Fundamenta a ação divina contra o pecado
נָבַל (nabal)
Hebraico
Tornar-se vil, corrupto
Reflete a decadência moral do povo e a rejeição de Deus
מַעְיָן חַיִּים (ma’yan chayyim)
Hebraico
Manancial de águas vivas
Deus é a fonte da vida e provisão espiritual
בּוֹר (bor)
Hebraico
Caverna, cisterna
Simboliza esforços humanos inúteis para suprir espiritualidade fora de Deus
APLICAÇÃO PESSOAL
- Reconhecer a santidade de Deus: não podemos brincar com a idolatria ou desobediência.
- Evitar substitutos vazios: “cisternas rotas” simbolizam qualquer busca de satisfação fora de Deus (prazeres, bens, ideologias).
- Aceitar a correção divina: arrependimento não é humilhação, mas caminho de restauração.
- Fidelidade contínua: como Jeremias, devemos permanecer fiéis, mesmo em ambientes espiritualmente decadentes.
TABELA EXPOSITIVA – A DURA ADVERTÊNCIA DIVINA
Tema
Texto Base
Observação Teológica
Aplicação
Ira de Deus
Jr 2.14-19
Manifestação da santidade e justiça
Reconhecer limites do pecado e buscar arrependimento
Palavra de condenação
Jr 2.5-13; 3.1-3
Judá comparada a esposa infiel; acusação veemente
Autoexame e fidelidade a Deus
Causas da condenação
Jr 2.10-13; 3.6-8
Idolatria, ingratidão, afastamento
Evitar substituir Deus por prazeres temporais
Propósito da correção
Jr 29.11-13; Lm 3.33
Disciplina que leva à restauração
Aceitar correção divina como instrumento de transformação
II. A DURA ADVERTÊNCIA DIVINA
1. A ira de Deus
- Jeremias percebeu que sua mensagem teria dupla função: anunciar esperança e advertir sobre o juízo (Jr 2.13; 2.14-19).
- A ira de Deus é uma expressão de sua santidade e justiça, reação natural ao pecado de seu povo.
- O propósito da ira divina não é meramente punir, mas trazer arrependimento e transformação (Jr 3.12-13; 29.11-13).
- Termos-chave:
- חֵמָה (chemah) – ira, indignação justa de Deus; usada em contextos de juízo divino contra desobediência.
- צֶדֶק (tsedeq) – justiça; fundamenta a ação de Deus contra o pecado.
- A ira de Deus é, portanto, educativa e corretiva, sinal do cuidado do Senhor com seu povo.
2. Uma palavra de condenação
- Jeremias recebeu a mensagem de Deus com conteúdo acusatório: Judá, como esposa infiel, abandonou a aliança (Jr 3.1-3).
- A profecia não é meramente formal, mas transmite o sentimento divino de angústia e desapontamento.
- A acusação evidencia:
- A idolatria (adoração de Baal e outros deuses falsos).
- A infidelidade espiritual, como traição à aliança.
- Deus não trata o povo com indiferença; Ele pleiteia até com as gerações futuras (Jr 2.9).
3. As causas da condenação
- Deus não se alegra com o sofrimento humano, mas corrige pelo erro (Lm 3.33).
- Causas principais da condenação:
- Idolatria: Judá trocou o Deus verdadeiro por deuses falsos (Jr 2.10-11).
- Ingratidão: O povo esqueceu as maravilhas de Deus (Jr 2.6).
- Afastamento espiritual: O povo deixou de buscar a fonte de “águas vivas” e cavou “cisternas rotas” (Jr 2.13).
- A consequência natural da idolatria e infidelidade é a disciplina e juízo divino, sempre justa e proporcional.
ANÁLISE DE TERMOS HEBRAICOS E GREGOS
Termo | Língua | Significado | Observação Teológica |
חֵמָה (chemah) | Hebraico | Ira, indignação justa | Expressa a reação de Deus ao pecado do povo |
צֶדֶק (tsedeq) | Hebraico | Justiça, retidão | Fundamenta a ação divina contra o pecado |
נָבַל (nabal) | Hebraico | Tornar-se vil, corrupto | Reflete a decadência moral do povo e a rejeição de Deus |
מַעְיָן חַיִּים (ma’yan chayyim) | Hebraico | Manancial de águas vivas | Deus é a fonte da vida e provisão espiritual |
בּוֹר (bor) | Hebraico | Caverna, cisterna | Simboliza esforços humanos inúteis para suprir espiritualidade fora de Deus |
APLICAÇÃO PESSOAL
- Reconhecer a santidade de Deus: não podemos brincar com a idolatria ou desobediência.
- Evitar substitutos vazios: “cisternas rotas” simbolizam qualquer busca de satisfação fora de Deus (prazeres, bens, ideologias).
- Aceitar a correção divina: arrependimento não é humilhação, mas caminho de restauração.
- Fidelidade contínua: como Jeremias, devemos permanecer fiéis, mesmo em ambientes espiritualmente decadentes.
TABELA EXPOSITIVA – A DURA ADVERTÊNCIA DIVINA
Tema | Texto Base | Observação Teológica | Aplicação |
Ira de Deus | Jr 2.14-19 | Manifestação da santidade e justiça | Reconhecer limites do pecado e buscar arrependimento |
Palavra de condenação | Jr 2.5-13; 3.1-3 | Judá comparada a esposa infiel; acusação veemente | Autoexame e fidelidade a Deus |
Causas da condenação | Jr 2.10-13; 3.6-8 | Idolatria, ingratidão, afastamento | Evitar substituir Deus por prazeres temporais |
Propósito da correção | Jr 29.11-13; Lm 3.33 | Disciplina que leva à restauração | Aceitar correção divina como instrumento de transformação |
III- UM CHAMADO AO ARREPENDIMENTO
1- O que é arrependimento? O chamado ao arrependimento foi uma das tônicas principais da mensagem de Jeremias, conforme se observa nas expressões “volta”, “reconhece” e “convertei-vos” (3.12-14). O termo arrependimento vem do grego metanoia, isto é, mudança de mente. No Antigo Testamento, o vocábulo nihan, que é o ato de arrepender-se, está em concordância com as palavras gregas metanoia e apostropho, apontando para arrependimento que é “voltar-se para longe de, ou em direção de”. Uma das definições para arrependimento é “converter-se”, que significa mudar de direção. Entretanto, o arrependimento genuíno não consiste apenas em mudar a direção, mas em abandonar a direção errada e seguir em direção a Deus. Esta é a razão pela qual Jeremias profetizou que Deus passaria a ser o centro da vida de seu povo novamente, como resultado do arrependimento (3.16). Arrepender-se é deixar a própria rota para seguir a de Deus. É abandonar Jeremias foi um profeta que demonstrou amor genuíno pelo seu povo, mesmo que este não o tenha dado ouvido às suas mensagens a si mesmo para viver para Deus.
2- Arrependimento, o caminho da restauração. Na prática, arrepender-se é mudar de opinião, de posição e de comportamento. A pessoa arrependida experimenta uma mudança radical de pensamentos e atitudes. Judá havia se esquecido das obras gloriosas operadas pelo Senhor ao longo da história, como demonstração do seu cuidado (2.5-7). Por isso, o povo foi confrontado diante de sua ingratidão e apostasia (2.8-13; 3.6-11). Jeremias apregoou o arrependimento como condição para que: (a) não recebesse a justa ira divina (3.12); (b) a comunhão com Deus fosse restaurada (3.14); (c) recebesse líderes segundo o coração de Deus (3.15) e (d) a presença de Deus fosse constante entre o seu povo (3.16-18). O arrependimento é o caminho da restauração.
3- A necessidade permanente de arrependimento. O profeta que fez a transição do Antigo Testamento para o Novo foi João Batista. Semelhante a Jeremias, sua principal mensagem foi: “Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus” (Mt 3.2). Jesus também pregou a Palavra de Deus dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus” (Mt 4.17). Pedro também, no Dia de Pentecostes, pregou dizendo: “Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (At 2.38). Paulo tratou amplamente sobre o arrependimento e o definiu como sendo “a tristeza segundo Deus” (2 Co 7.10). Na prática, isso quer dizer que a tristeza de Deus diante do pecado cometido é aplicada ao coração da pessoa arrependida que, à semelhança do ensino do mesmo apóstolo de que a conversão a Deus resulta em “obras dignas de arrependimento” (At 26.20). O arrependimento como meio de restauração da comunhão com Deus não foi uma necessidade dos dias de Jeremias apenas, mas também nos dias de Jesus e dos apóstolos, assim como ainda é na atualidade.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
III. UM CHAMADO AO ARREPENDIMENTO
1. O que é arrependimento
- O arrependimento é central na mensagem de Jeremias, evidenciado por verbos como “volta”, “reconhece” e “convertei-vos” (Jr 3.12-14).
- Termos-chave:
- Metanoia (grego) – mudança de mente, implicando transformação completa de pensamentos e atitudes.
- Nihan (hebraico) – arrepender-se, voltar-se para Deus, abandonar a rota errada.
- Apostropho (grego) – virar-se para longe do pecado, redirecionando a vida para Deus.
- Essência: arrependimento genuíno não é apenas abandonar o erro, mas seguir ativamente a Deus, tornando-o o centro da vida (Jr 3.16).
2. Arrependimento, o caminho da restauração
- Arrepender-se implica mudança de opinião, posição e comportamento, restaurando a comunhão com Deus.
- Jeremias confrontou Judá por:
- Esquecer das obras gloriosas de Deus (Jr 2.5-7).
- Engajar-se em idolatria e ingratidão (Jr 2.8-13; 3.6-11).
- A restauração envolve:
- Evitar a ira divina (Jr 3.12).
- Retomar a comunhão com Deus (Jr 3.14).
- Receber líderes segundo o coração de Deus (Jr 3.15).
- Manter a presença constante de Deus no meio do povo (Jr 3.16-18).
3. A necessidade permanente de arrependimento
- João Batista, Jesus e os apóstolos reforçaram o chamado ao arrependimento como condição para entrar no Reino de Deus:
- João Batista: “Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus” (Mt 3.2).
- Jesus: mesma mensagem (Mt 4.17).
- Pedro: arrependimento acompanhado de batismo para perdão dos pecados e recebimento do Espírito Santo (At 2.38).
- Paulo esclarece que o arrependimento envolve tristeza segundo Deus, que resulta em mudança de vida (2 Co 7.10) e obras dignas de arrependimento (At 26.20).
- Conclusão prática: o arrependimento é contínuo; não é apenas um ato isolado, mas um estilo de vida, uma constante volta para Deus.
TABELA EXPOSITIVA – CHAMADO AO ARREPENDIMENTO
Tema
Texto Base
Observação Teológica
Aplicação
Definição de arrependimento
Jr 3.12-14; 2 Co 7.10
Metanoia, nihan, apostropho – mudança de mente e direção
Examinar a vida, abandonar erros e voltar-se para Deus
Caminho da restauração
Jr 3.14-18
Arrependimento reata comunhão, protege da ira, promove liderança segundo Deus
Buscar ativamente a presença de Deus e seguir Seus caminhos
Necessidade contínua
Mt 3.2; 4.17; At 2.38
O arrependimento é permanente, necessário em todos os tempos
Reavaliar constantemente atitudes, corrigir rumos, manter vida espiritual saudável
III. UM CHAMADO AO ARREPENDIMENTO
1. O que é arrependimento
- O arrependimento é central na mensagem de Jeremias, evidenciado por verbos como “volta”, “reconhece” e “convertei-vos” (Jr 3.12-14).
- Termos-chave:
- Metanoia (grego) – mudança de mente, implicando transformação completa de pensamentos e atitudes.
- Nihan (hebraico) – arrepender-se, voltar-se para Deus, abandonar a rota errada.
- Apostropho (grego) – virar-se para longe do pecado, redirecionando a vida para Deus.
- Essência: arrependimento genuíno não é apenas abandonar o erro, mas seguir ativamente a Deus, tornando-o o centro da vida (Jr 3.16).
2. Arrependimento, o caminho da restauração
- Arrepender-se implica mudança de opinião, posição e comportamento, restaurando a comunhão com Deus.
- Jeremias confrontou Judá por:
- Esquecer das obras gloriosas de Deus (Jr 2.5-7).
- Engajar-se em idolatria e ingratidão (Jr 2.8-13; 3.6-11).
- A restauração envolve:
- Evitar a ira divina (Jr 3.12).
- Retomar a comunhão com Deus (Jr 3.14).
- Receber líderes segundo o coração de Deus (Jr 3.15).
- Manter a presença constante de Deus no meio do povo (Jr 3.16-18).
3. A necessidade permanente de arrependimento
- João Batista, Jesus e os apóstolos reforçaram o chamado ao arrependimento como condição para entrar no Reino de Deus:
- João Batista: “Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus” (Mt 3.2).
- Jesus: mesma mensagem (Mt 4.17).
- Pedro: arrependimento acompanhado de batismo para perdão dos pecados e recebimento do Espírito Santo (At 2.38).
- Paulo esclarece que o arrependimento envolve tristeza segundo Deus, que resulta em mudança de vida (2 Co 7.10) e obras dignas de arrependimento (At 26.20).
- Conclusão prática: o arrependimento é contínuo; não é apenas um ato isolado, mas um estilo de vida, uma constante volta para Deus.
TABELA EXPOSITIVA – CHAMADO AO ARREPENDIMENTO
Tema | Texto Base | Observação Teológica | Aplicação |
Definição de arrependimento | Jr 3.12-14; 2 Co 7.10 | Metanoia, nihan, apostropho – mudança de mente e direção | Examinar a vida, abandonar erros e voltar-se para Deus |
Caminho da restauração | Jr 3.14-18 | Arrependimento reata comunhão, protege da ira, promove liderança segundo Deus | Buscar ativamente a presença de Deus e seguir Seus caminhos |
Necessidade contínua | Mt 3.2; 4.17; At 2.38 | O arrependimento é permanente, necessário em todos os tempos | Reavaliar constantemente atitudes, corrigir rumos, manter vida espiritual saudável |
SUBSIDIO 3
Professor(a), inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: “O que é arrependimento?” Ouça os alunos com atenção. Depois explique que “arrependimento é o ato de repudiar o pecado e retornar para Deus, o Senhor.”
CONCLUSÃO
A necessidade da entrega de uma mensagem divina justificava a existência de um profeta e o exercício de seu ministério. Com base nos capítulos 2 e 3 de Jeremias, esta lição pontuou esta verdade a partir da dura mensagem que o profeta entregou ao povo de Judá, deixando o exemplo e a lição de que, ainda hoje, o arrependimento é sempre o caminho para a restauração.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
CONCLUSÃO – A LIÇÃO DO ARREPENDIMENTO EM JEREMIAS 2 E 3
- O ministério profético como instrumento divino
- Jeremias foi chamado para ser portador da Palavra de Deus, comunicando tanto advertência quanto esperança.
- O ofício do profeta evidencia que Deus não age de forma isolada; Ele utiliza homens e mulheres para tornar Sua vontade conhecida (Jr 1.4-10; Ez 2.1-7).
- A dureza da mensagem como reflexo da santidade de Deus
- A acusação contra Judá (Jr 2.5-13) evidencia a ira santa de Deus, que se manifesta diante da idolatria e da ingratidão.
- O juízo não é caprichoso, mas tem fundamento na justiça e na fidelidade de Deus à Sua Lei.
- O arrependimento como caminho permanente de restauração
- Arrepender-se (hebraico nihan, grego metanoia/apostropho) significa mudar de direção, abandonar o erro e voltar-se para Deus.
- Jeremias ensina que a restauração não depende apenas de rituais, mas de uma transformação genuína do coração (Jr 3.12-14).
- Esta verdade permanece válida nos dias de hoje: o arrependimento contínuo abre caminho para comunhão, bênção e liderança segundo Deus.
- Aplicação pessoal
- Cada cristão é chamado a examinar sua vida, reconhecer áreas de desobediência ou afastamento de Deus, e praticar arrependimento constante.
- Assim como Judá poderia ter sido restaurada ao voltar para Deus, nossa vida espiritual também se fortalece quando praticamos arrependimento sincero e obediente à Palavra.
TABELA EXPLICATIVA – LIÇÃO DE JEREMIAS SOBRE ARREPENDIMENTO
Aspecto
Texto Base
Observação Teológica
Aplicação Pessoal
Ministério profético
Jr 1.4-10; 2.1-3
O profeta é enviado por Deus como porta-voz da Sua vontade
Valorizar a comunicação da Palavra e estar aberto à instrução divina
Advertência divina
Jr 2.5-13
A ira de Deus reflete santidade e justiça; condenação tem causa
Reconhecer as consequências do pecado e buscar correção
Arrependimento
Jr 3.12-14; Mt 3.2; 4.17
Mudar de mente e direção, voltar-se para Deus, restaurar a comunhão
Examinar a vida regularmente, corrigir rumos e viver em obediência
Restauração
Jr 3.14-18
O arrependimento genuíno traz reconciliação e bênçãos
Buscar diariamente a presença de Deus e permitir transformação do coração
CONCLUSÃO – A LIÇÃO DO ARREPENDIMENTO EM JEREMIAS 2 E 3
- O ministério profético como instrumento divino
- Jeremias foi chamado para ser portador da Palavra de Deus, comunicando tanto advertência quanto esperança.
- O ofício do profeta evidencia que Deus não age de forma isolada; Ele utiliza homens e mulheres para tornar Sua vontade conhecida (Jr 1.4-10; Ez 2.1-7).
- A dureza da mensagem como reflexo da santidade de Deus
- A acusação contra Judá (Jr 2.5-13) evidencia a ira santa de Deus, que se manifesta diante da idolatria e da ingratidão.
- O juízo não é caprichoso, mas tem fundamento na justiça e na fidelidade de Deus à Sua Lei.
- O arrependimento como caminho permanente de restauração
- Arrepender-se (hebraico nihan, grego metanoia/apostropho) significa mudar de direção, abandonar o erro e voltar-se para Deus.
- Jeremias ensina que a restauração não depende apenas de rituais, mas de uma transformação genuína do coração (Jr 3.12-14).
- Esta verdade permanece válida nos dias de hoje: o arrependimento contínuo abre caminho para comunhão, bênção e liderança segundo Deus.
- Aplicação pessoal
- Cada cristão é chamado a examinar sua vida, reconhecer áreas de desobediência ou afastamento de Deus, e praticar arrependimento constante.
- Assim como Judá poderia ter sido restaurada ao voltar para Deus, nossa vida espiritual também se fortalece quando praticamos arrependimento sincero e obediente à Palavra.
TABELA EXPLICATIVA – LIÇÃO DE JEREMIAS SOBRE ARREPENDIMENTO
Aspecto | Texto Base | Observação Teológica | Aplicação Pessoal |
Ministério profético | Jr 1.4-10; 2.1-3 | O profeta é enviado por Deus como porta-voz da Sua vontade | Valorizar a comunicação da Palavra e estar aberto à instrução divina |
Advertência divina | Jr 2.5-13 | A ira de Deus reflete santidade e justiça; condenação tem causa | Reconhecer as consequências do pecado e buscar correção |
Arrependimento | Jr 3.12-14; Mt 3.2; 4.17 | Mudar de mente e direção, voltar-se para Deus, restaurar a comunhão | Examinar a vida regularmente, corrigir rumos e viver em obediência |
Restauração | Jr 3.14-18 | O arrependimento genuíno traz reconciliação e bênçãos | Buscar diariamente a presença de Deus e permitir transformação do coração |
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EBD 4° Trimestre De 2025 | CPAD Adultos – TEMA: Exortação, Arrependimento e Esperança: O Ministério Profético de Jeremias| Escola Biblica Dominical | Lição 02 - A Mensagem De Jeremias Para Judá
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