Lição 04 - O Vaso Do Oleiro: A Descrição Espiritual Da Nação | 4° Trimestre de 2025 | EBD JOVENS CPAD

  TEXTO PRINCIPAL “Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura, a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim...


 TEXTO PRINCIPAL

COMENTARIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz


Romanos 9:20

“Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura, a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?” (Rm 9.20)


1. Contexto e estrutura argumentativa

No capítulo 9 Paulo trata da eleição e da soberania de Deus sobre a história de Israel e sobre indivíduos (Isaque/Ismael; Jacó/Esau; Faraó). Ele responde a uma objeção: se Deus escolhe soberanamente, não seria injusto com os que não são escolhidos? A resposta de Paulo combina afirmação da justiça de Deus com a distinção radical entre Criador e criatura. O versículo 20 é um clímax retórico: Paulo coloca o leitor diante de uma questão moral e ontológica — quem é o ser humano para desafiar o Autor da existência?


2. O tom retórico: diatribe e humildade

Paulo emprega a figura da diatribe — uma discussão simulada com um “interlocutor” hipotético. O objetivo é desmontar o orgulho humano e deslocar a confiança da autoconfiança para a confiança em Deus. A pergunta “quem és tu?” não é apenas pessoal, mas antropológica: o ser humano é criatura, dependente, limitado; não é fonte da própria existência.


3. O princípio criador-criatura

A força do argumento está na analogia criador/creatura: é absurdo que o formado exija explicações do formador. Isso não quer dizer que Deus é opaco e arbitrário num sentido impotente de justificar-se — o ponto é que a criatura tem posições e responsabilidades limitadas. A analogia sublinha a autoridade legítima de Deus para ordenar, escolher e aplicar a sua misericórdia e juízo segundo o propósito que lhe aprouve.


4. Limites da analogia e responsabilidade humana

Paulo não anula a responsabilidade humana. Em Romanos ele já afirmou que os seres humanos são responsáveis por sua incredulidade e pecados (cf. Rom 1–3). A pergunta retórica aponta para humildade diante do mistério divino; não é uma senha para passividade moral. A tensão bíblica permanece: Deus é soberano e o ser humano responde com obediência, arrependimento e fé.


5. Implicações doutrinárias

  • Soberania divina: Deus tem liberdade para executar seu propósito redentor; nada escapa ao seu plano (isto é o que a lição resume).
  • Dependência da criatura: o humano não tem o direito de “replicar” a Deus sem cair em presunção.
  • Mistério e revelação: a Escritura revela aspectos do propósito divino (eleição, misericórdia), mas mantém um aspecto misterioso que exige humildade teológica.
  • Pastoral e ética: a soberania não promove fatalismo; promove confiança e urgência evangelística — se Deus escolhe, Ele também chama; se Ele esconde o porquê, somos chamados a proclamar o evangelho e a perseverar em boas obras.

6. Diálogo com tradições interpretativas (síntese)

Historicamente, intérpretes reformados (por ex., Calvino) tomaram versões desse texto para enfatizar a liberdade soberana de Deus na eleição. Intérpretes de outras tradições (arminianos, molinistas) enfatizam a compatibilidade entre soberania divina e responsabilidade humana, sem resolver todos os aspectos do mistério. O texto de Paulo funciona como um limite: qualquer sistema teológico deve preservar ao mesmo tempo a soberania de Deus e a responsabilidade moral humana.


ANÁLISE LÉXICA (grego) — termos-chave em Romanos 9:20

Apresento os termos centrais do versículo, com definição e nuance teológica breve.

  • τίς εἶ (tís ei) — “quem és tu?”
    Uso: interrogativa enfática que chama à humildade; desloca a discussão para a identidade e posição do interlocutor.
  • ὁ ἄνθρωπος (ho ánthrōpos) — “ó homem / ser humano”
    Uso: realça a condição finita da criatura; termo antropológico comum que lembra a dependência do homem.
  • ἀντιλέγεις (antilégeis) — “replicas, te opões, contradizes” (presente, 2ª pessoa singular de ἀντιλέγω)
    Nuance: implica resistência/intenção de contestar; Paulo adverte contra a atitude de desafiar a autoridade divina.
  • ὁ πλάσας (ho plásas) — “o que formou, o que moldou” (aoristo de πλάσσω)
    Nuance: apelativo metáforico à ação criadora; lembra o trabalho do artífice que dá forma.
  • τῷ πλασσόμενῳ (tō plassómenōi) — “ao que é formado” (particípio/passiva)
    Nuance: sublinha a posição passiva e dependente do criado em relação ao criador.
  • διὰ τί (dià tí) — “por que?” / “por qual razão?”
    Uso: pergunta que procura explicação; colocada em contexto retórico para mostrar a impropriedade da queixa.

(Observação: as formas apresentadas são as mais usuais no texto grego do Novo Testamento. As definições seguem o uso clássico e o contexto pauliniano da bíblia de estudo Palavra Chave Grego e Hebraico.)


APLICAÇÃO PESSOAL E PASTORAL

  1. Humildade diante de Deus: Quando enfrentamos aparentes “injustiças” divinas (por ex., sofrimento dos justos, prosperidade dos ímpios, rejeição), este versículo nos chama à humildade: somos criaturas, não legisladores do universo. Prática: ao orar, preceda pedidos com adoração e rendição (“Senhor, não compreendo totalmente, mas confio em Ti”).
  2. Confiança na soberania: Em épocas de decadência espiritual na igreja (apatia, perda de fervor), mantenha a convicção de que Deus continua operando nos bastidores; Seu propósito prevalecerá. Prática: investir na oração, no discipulado e na pregação fiel sabendo que Deus usa meios mesmo quando a situação parece desesperadora.
  3. Combate ao ressentimento teológico: Evitar a linguagem de “por que Deus permitiu?” transformada em acusação. Em vez disso, cultivar perguntas que conduzam ao diálogo teológico e à ação: “Senhor, como queres que eu responda?” Practicar a presença humilde diante do mistério.
  4. Equilíbrio entre soberania e responsabilidade: Não usar soberania divina como desculpa para indolência. Se Deus é soberano, a vocação humana permanece: anunciar o evangelho, cuidar dos necessitados e perseverar na santidade.
  5. Pastoral com os que sofrem: Consolar cristãos em crise lembrando que a soberania de Deus não elimina a dor, mas garante que a dor está sob um propósito redentor. Prática pastoral: presença, escuta, oração e proclamação da promessa bíblica de redenção.

TABELA EXPOSITIVA (uso em aula / EBD)

Fragmento do Texto (PT)

Termo Grego

Sentido Lexical

Ponto Teológico

Aplicação Prática

“Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas?”

τίς εἶ ὁ ἄνθρωπος ὃς ἀντιλέγεις;

τίς εἶ = quem és tu? / ἀντιλέγεις = contradizes, respondes

Contraste criador/ criatura; chamada à humildade

Iniciar oração com rendição e não com acusação; ensinar humildade teológica

“Porventura, a coisa formada dirá ao que a formou”

ὁ πλάσας λέγει τῷ πλασσόμενῳ

πλάσσω = moldar, formar; linguagem do artífice

Deus como autor legítimo; criatura depende do Criador

Lembrar à congregação da dependência contínua de Deus

“Por que me fizeste assim?”

διά τί οὕτως ἐποίησας με;

διά τί = por que? / ἐποίησας = fizeste (aoristo)

A pergunta humana é legítima, mas colocá-la como desafio é imprópria

Pastoral: transformar “por quês” em busca de confiança e serviço


Conclusão prática para a lição

A soberania divina assegura que os propósitos redentores de Deus serão realizados, mesmo quando o povo eleito enfrenta decadência espiritual. Romanos 9:20 chama os crentes à humildade teológica — reconhecer que questionar a Deus com postura de acusação é inadequado — e à confiança ativa: orar, testemunhar e viver a ética do Reino. Em tempos difíceis, a resposta bíblica não é a resignação fatalista, mas a entrega confiante que trabalha fielmente, esperando que o Deus soberano conduza a história para o seu desígnio.

SEGUNDA – Is 43.1 O Oleiro criou Israel
TERÇA – Lm 3.22 As misericórdias do Oleiro
QUARTA – Sf 3.9-20 O Oleiro e a sorte do seu povo
QUINTA – Jr 29.11-14 Os planos do Oleiro são os melhores
SEXTA – Jr 25.4 O Oleiro enviou profetas para advertir seu povo
SÁBADO – Ez 36.16-33 O Oleiro planeja restaurar o seu povo

COMENTARIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz


Leituras semanais

1) Unidade temática: o “Oleiro” como criador, disciplinador e restaurador

Nas leituras propostas há uma diversidade de contextos (promessa, lamento, juízo, consolo, convocação profética, promessa de purificação), mas todos convergem numa única teologia: Deus é o Senhor soberano que molda a história e o povo — ora como Criador que chamou Israel (Is 43.1), ora como Juiz que envia profetas e disciplina (Jr 25.4; Lm 3), ora como Restaurador que purifica e devolve vida (Ez 36.16–33; Sf 3.9–20; Jr 29.11). Essa ação de “moldar” combina justiça e misericórdia: Deus usa correção para realizar o seu propósito redentor. (cf. Is 43.1; Lm 3.22; Jr 29.11; Jr 25.4; Ez 36.25). 


2) Comentário por leitura (síntese teológica + palavra-chave hebraica)

Segunda — Isaías 43:1 — “O Oleiro criou Israel”

Texto (síntese): Deus chama Israel lembrando-o que Ele o criou e o formou (λόγος criador/ formador).
Termos hebraicos centrais: בֹּרָאֲךָ (bōrā’ăkāh, “teu Criador”) e יֹצֶרְךָ (yōṣer·kāh, “teu Formador / Aquele que te moldou”). Ambas as palavras apontam para a iniciativa divina: בָּרָא = criar (ação divina originária) e יָצַר = formar/molde (imagem do artífice).

Comentário teológico: A imagem do Criador/Oleiro sublinha que a identidade de Israel não vem de suas obras, mas do chamado e da formação divina. O “moldar” lembra o cuidado artesanal — não uma criação aleatória, mas intencional. Assim, confiança e esperança (não o medo) são a resposta adequada ao povo chamado.

Aplicação: Em épocas de decadência espiritual, recordar Deus como “Aquele que nos formou” é chamar à confiança e à obediência: somos obra dEle, logo, temos valor e um lugar no projeto divino.


Terça — Lamentações 3:22 — “As misericórdias do Oleiro”

Texto (síntese): “As misericórdias do Senhor não têm fim; renovam-se cada manhã.” (Lc. da fidelidade/chesed)
Termo hebraico central: חַסְדֵי־יְהוָה (ḥesedê YHWH — “as misericórdias/amor leal do Senhor”). חֶסֶד (chesed) é a palavra teológica que descreve a fidelidade amorosa de Deus, especialmente em relação ao seu povo, mesmo quando este falha.

Comentário teológico: Mesmo na catástrofe (tema de Lamentações) a misericórdia permanece — o Oleiro que disciplina também preserva uma fonte de compaixão que impede o desaparecimento total do seu povo. A tensão justiça/misericórdia é resolvida no fato de que o Oleiro disciplina com fim redentor.

Aplicação: Perante o fracasso ou o luto, a prática espiritual é lembrar-se do chesed divino: orar pedindo consolo e recomeçar, sabendo que Deus renova sua misericórdia.


Quarta — Sofonias 3:9–20 — “O Oleiro e a sorte do seu povo”

Texto (síntese): Promessa de transformação nacional: línguas purificadas, restauração de juízo, e reagrupamento do povo. A convocação implica mudança ética e religiosa.

Termos e imagens: “שָׂפָה בְּרוּרָה” (safah berurah — “língua limpa/pura”) — imagem de mudança interior que produz culto comum e obediência pública.

Comentário teológico: O Oleiro não apenas reforma externamente, mas transforma linguagem e culto — prepara o povo para comunhão restaurada, o que confirma o propósito final de Deus — recriar um povo santo.

Aplicação: O sinal de restauração é visível na linguagem e na prática congregacional: culto reformado e testemunho público. Promover ensino bíblico e conversão do coração é cuidar da obra do Oleiro.


Quinta — Jeremias 29:11–14 — “Os planos do Oleiro são os melhores”

Texto (síntese): “Porque eu sei os planos que tenho para vós… dar-vos-ei um futuro e uma esperança.”
Termo hebraico central: מַחְשְׁבוֹתַי (maḥshevotai — “meus pensamentos / meus planos”). O vocábulo expressa que Deus tem intenções deliberadas e providenciais para o futuro do povo. 

Comentário teológico: Em contexto de exílio, Deus assegura que seus “planos” visam restauração — não um capricho, mas um desígnio orientado à vida. O Oleiro conhece a forma final que deseja; portanto, mesmo o exílio participa do caminho para esse fim.

Aplicação: Quando a esperança humana falha, confiar nos “planos” divinos (ora explícitos) dá correção ao desânimo: planejar, orar e agir com paciência.


Sexta — Jeremias 25:4 — “O Oleiro enviou profetas para advertir seu povo”

Texto (síntese): Deus enviou repetidamente seus mensageiros (profetas) para chamar o povo ao arrependimento, mas o povo não ouviu.
Termos hebraicos centrais: וְשָׁלַח יְהוָה אֶת־עֲבָדָיו הַנְּבִיאִים — “o Senhor enviou todos os seus servos, os profetas…” (o verbo שָׁלַח = enviar; נָבִיא = profeta). 

Comentário teológico: A imagem do Oleiro aqui é pedagógica: Ele usa meios — os profetas — para moldar o povo. O fracasso da escuta não nega a iniciativa e a paciência divina; contudo, há consequência no endurecimento da nação.

Aplicação: A Igreja hoje é convocada a ouvir as advertências proféticas (palavra convictiva) e a não tratar a correção como ruído. Valorizar a disciplina e a correção é elemento formativo do povo do Oleiro.


Sábado — Ezequiel 36:16–33 — “O Oleiro planeja restaurar o seu povo”

Texto (síntese): Deus promete purificação (sprinkling), restauração do solo, devolução das cidades e renovação interior: “sprinkle you with clean water… I will give you a new heart.” (Ezequiel amplia a obra do Oleiro para a esfera interior e social.). 

Termos-chave: וְזָרַקְתִּי עֲלֵיכֶם מַיִם טְהוֹרִים (ve-zarakti alaychem mayim tehorim — “e lançarei sobre vós águas limpas/ puras”); אֲטַהֵר אֶתְכֶם (aṭaḥēr etchem — “vos purificarei”). A linguagem sacramental (aspersão/água) anuncia a obra purificadora do Oleiro. 

Comentário teológico: O Oleiro não limita sua obra ao exterior: promove regeneração (novo coração, novo espírito) — teologia clara de restauração que traz tanto consequência social (restauração das cidades) quanto interior (purificação e novo coração).

Aplicação: Esperança cristã é missionária e formativa: orar por conversão comunitária, promover políticas e práticas que tornem a restauração visível (reconstrução, ensino, cuidado social).


3) Síntese teológica integrada

A imagem do Oleiro une criação, disciplina e restauração. Deus cria (בָּרָא), forma (יָצַר), envia correção (שָׁלַח נְבִיאִים), disciplina (Lm 3) e, por fim, purifica e restaura (וְזָרַקְתִּי מַיִם טְהוֹרִים; מַחְשְׁבוֹתַי). Em todas as etapas, a soberania divina funciona em tensão com a responsabilidade humana: o Oleiro molda, mas chama o barro a cooperar (arrependimento, obediência, escuta). 


4) Aplicação pessoal (prática, pastoral e devocional)

  1. Renda-te ao Oleiro: Antes de reclamar das circunstâncias, adote postura de criatura — oração que confessa limitações e pede clareza sobre como cooperar com Deus no processo de transformação. (Is 43:1). 
  2. Viva na misericórdia renovada: Em tempos de sofrimento, lembre-se do chesed diário de Deus; a prática: diário de gratidão / momento matinal de lembrar misericórdias (Lm 3:22). 
  3. Ouça os profetas de hoje: A correção numa comunidade não é ataque, mas oportunidade de reforma; cultive humildade para ouvir e responder (Jr 25:4). 
  4. Confie nos planos do Oleiro: Planeje com esperança (Jr 29:11) e participe ativamente da reconstrução (Ezequiel 36 — oração, serviço e política de cuidado). 
  5. Participe da obra de restauração: Ajude a reconstruir (educação, apoio social, evangelismo) — a restauração promete fruto comunitário e pessoal.

5) Tabela expositiva (uso pedagógico rápido)

Dia

Texto

Imagem/Termo Hebraico

Núcleo Teológico

Aplicação Prática

Seg

Is 43:1

בֹּרָאֲךָ / יֹצֶרְךָ (bōrā’ / yōṣer)

Deus como Criador/Oleiro que forma o povo

Rendir identidade ao Criador; viver confiança

Ter

Lm 3:22

חֶסֶד (ḥesed)

Misericórdia fiel que preserva

Cultivar memória das misericórdias diárias

Qua

Sf 3:9–20

שָׂפָה בְּרוּרָה (língua pura)

Transformação da linguagem e culto

Promover ensino bíblico e adoração fiel

Qui

Jr 29:11

מַחְשְׁבוֹתַי (maḥshevotai)

Planos divinos orientados à esperança

Planejar e agir com confiança no propósito divino

Sex

Jr 25:4

שָׁלַח / נְבִיאִים (shalach / nevi'im)

Deus envia advertência pedagógica

Ouvir correção; cultivar disciplina comunitária

Sáb

Ez 36:16–33

וְזָרַקְתִּי מַיִם טְהוֹרִים (ve-zarakti mayim tehorim)

Purificação e novo coração; restauração social

Orar pela conversão coletiva; participar da reconstrução

6) conclusão para a lição

O Oleiro não é mero pictograma religioso: é o Senhor soberano que cria, corrige e cura, sempre com um fim redentor. Mesmo quando o povo decai espiritualmente, o plano do Oleiro continua em ação — e nós somos chamados a cooperar com humildade, obediência e esperança. Que a EBD desta semana desperte na igreja a confiança criativa do Oleiro: transformar barro quebrado em vaso útil para glória do seu nome.

COMPREENDER a parábola da casa do oleiro:
DESTACAR a soberania de Deus:
MOSTRAR que a mensagem de Jeremias era de advertência, esperança e amor.

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Professor(a), para a aula de hoje, sugerimos que seja reproduzido o quadro abaixo com algumas lições práticas que Deus apresentou a Jeremias. Deus utilizou diversos métodos e modos para comunicar sua Palavra a Judá. Utilize o quadro para explicar à classe que temos muito a aprender por meio destas lições.
Enfatize o amor e o cuidado de Deus para com um povo rebelde e apóstata.

DINAMICA EXTRA

Comentário de Hubner Braz


🏺 DINÂMICA: “NAS MÃOS DO OLEIRO”

🎯 Objetivo

Levar os jovens a compreender que, assim como o barro nas mãos do oleiro, o cristão e a nação devem se deixar moldar por Deus, reconhecendo a soberania divina e a necessidade de arrependimento e transformação.


⏱️ Tempo estimado: 10–15 minutos

👥 Público: Jovens (grupos pequenos ou grandes)

🧩 Recursos necessários

  • Massa de modelar ou argila (para cada participante ou grupo).
  • Uma tigela com água (representando o Espírito Santo).
  • Um vaso rachado ou quebrado (símbolo da nação e da vida sem Deus).
  • Bíblia aberta em Jeremias 18.1-6.
  • Cartaz ou projetor com a frase: “Enquanto o vaso se estragava nas mãos do oleiro…” (Jr 18.4).

📖 Passos da Dinâmica

1. Introdução (2 minutos)

O professor mostra o vaso rachado e pergunta:

“O que acontece com um vaso rachado? Ele ainda serve para armazenar água?”

Explique que Jeremias viu um vaso se estragando nas mãos do oleiro — uma imagem da condição espiritual de Judá, e muitas vezes, da nossa também.


2. Mãos que moldam (5 minutos)

Distribua a massa de modelar aos participantes e diga:

“Molde um vaso ou algo que simbolize a sua vida espiritual hoje. Pode ser bonito, torto, quebrado… o importante é que represente como você se enxerga diante de Deus.”

Enquanto moldam, toque uma música suave de adoração (como Nas Mãos do Oleiro ou Quero Ser como Criança).

Depois, leia Jeremias 18.1-6 e diga:

“Assim como o vaso se estragou nas mãos do oleiro, também nós podemos nos desviar do propósito divino. Mas o mesmo oleiro pode refazer tudo de novo.”


3. A restauração (3 minutos)

Pegue a tigela com água e explique:

“A água simboliza o Espírito Santo, que amolece o barro endurecido. Sem Ele, não há transformação.”

Convide os jovens a molhar a massa e refazer o vaso, agora pensando:

“Deus, refaz em mim o que o pecado, a pressa e a rebeldia deformaram.”


4. Aplicação prática (3 minutos)

Mostre que Deus:

  • Corrige, mas não descarta.
  • Molda, mas sempre com amor.
  • Refaz, mas exige arrependimento.

Explique que Israel era o vaso rachado — a nação endurecida. Porém, Deus ainda a amava e queria restaurá-la.
Assim também, Deus quer moldar a juventude cristã para refletir Sua glória na sociedade.


❤️ Mensagem final

“Nas mãos do Oleiro há esperança. Mesmo que o vaso esteja quebrado, enquanto houver barro e água, Deus pode fazer tudo novo.”

Convide todos a orar dizendo:

“Senhor, coloca-me outra vez nas tuas mãos e faz de mim o vaso que o Senhor deseja.”


📊 Tabela expositiva resumida da lição

Símbolo

Significado espiritual

Aplicação prática

O Barro

A humanidade frágil e dependente de Deus

Reconhecer nossa limitação e necessidade de arrependimento

O Oleiro

Deus soberano e amoroso

Confiar na vontade e nos planos de Deus

O Vaso deformado

O pecado e a rebeldia de Judá

O orgulho e a autossuficiência impedem o agir divino

O Vaso refeito

Restauração espiritual

Deus restaura quem se entrega ao Seu toque

A Água

O Espírito Santo

Somente Ele renova e amolece o coração endurecido

💡 Sugestão extra

Encerrar a dinâmica com uma oração de consagração, pedindo que o Espírito Santo molde novamente a igreja, a juventude e a nação, conforme Romanos 9.20–21.

Jeremias 18.1-15
1 A palavra do Senhor, que veio a Jeremias, dizendo:
2 Levanta-te e desce à casa do oleiro, e la te farei ouvir as minhas palavras.
3 E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas.
4 Como o vaso que ele fazia de barro se quebrou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos seus olhos fazer.
5 Então, veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
6 Não poderei eu fazer de vos como fez este oleiro, ó casa de Israel? – diz O SENHOR; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.
7 No momento em que eu falar contra uma nação e contra um reino, para arrancar, e para derribar, e para destruir.
8 se a tal nação, contra a qual falar, se converter de sua maldade, também eu me arrependerei do mal que pensava fazer-lhe.
9 E. no momento em que eu falar de uma gente e de um reino, para o edificar e o plantar,
10 se ele fizer o mal diante dos meus olhos, não dando ouvidos à minha voz. então. me arrependerei do bem que tinha dito lhe faria.
11 Ora. pois, fala agora aos homens de Judá e aos moradores de Jerusalém, dizendo:
Assim diz o SENHOR: Eis que o estou forjando mal contra vos e projeto um plano contra vos: convertei-vos, pois, agora, cada um do seu mau caminho, e melhorai os vossos caminhos e as vossas ações.
12 Mas eles dizem: Não há esperança, porque após as nossas imaginações andaremos: e fará cada um segundo o propósito do seu malvado coração.
13 Portanto, assim diz o SENHOR: Perguntai, agora, entre os gentios quem ouviu tal coisa? Coisa mui horrenda fez a virgem de Israel!
14 Porventura, deixar-se-a a neve do Líbano por uma rocha no campo? Ou deixar-se-ão as águas estranhas, frias e correntes?
15 Contudo, o meu povo se tem esquecido de mim, queimando incenso à vaidade; e fizeram-nos tropeçar nos seus caminhos e nas veredas antigas, para que andassem por veredas afastadas, não aplainadas;

COMENTARIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz


🕎 Tema central: Deus, o Oleiro soberano e redentor

Contexto histórico

Jeremias profetiza em um tempo de apostasia e endurecimento espiritual em Judá (final do século VII a.C.). O povo vivia religiosidade formal, mas com o coração afastado de Deus. O símbolo do oleiro e do barro foi usado por Deus para ilustrar sua soberania sobre a nação, e também Sua disposição em refazer o que se corrompeu.

O texto pertence ao ciclo de ações simbólicas do profeta (como o cinto apodrecido em Jr 13 e o vaso quebrado em Jr 19). Aqui, Deus não apenas fala, mas mostra: Jeremias precisa ver o processo de moldagem, quebra e refazimento do vaso — um ato pedagógico divino.


📖 ANÁLISE VERSÍCULO POR VERSÍCULO (Jeremias 18.1-15)

v.1-2 – A ordem divina

“Levanta-te e desce à casa do oleiro...”

O verbo hebraico יָרַד (yarad), “descer”, tem aqui duplo sentido: físico e espiritual. Jeremias deve descer da posição de observador para a de aprendiz, um movimento de humildade. A revelação acontece “na casa do oleiro” — ou seja, na oficina onde Deus molda vidas.

v.3-4 – O vaso se quebra e é refeito

“E o vaso... se quebrou na mão do oleiro, e tornou a fazer dele outro vaso...”

O verbo שָׁחַת (shachath), “estragar-se, corromper-se”, expressa a ideia de deformação moral e espiritual de Israel. Mas o oleiro “tornou a fazer” — עָשָׂה (asah), verbo criativo usado em Gênesis 1.26 (“Façamos o homem”). A restauração do vaso simboliza a graça divina que recria e não descarta.

Teologicamente, este é um retrato do agir redentor de Deus: Ele não joga fora o vaso, mas o refaz conforme “pareceu bem aos seus olhos” (כַּאֲשֶׁר יָשַׁר בְּעֵינָיו — ka’asher yashar be‘einav), expressão que denota soberania moral e estética divina.

v.5-6 – A interpretação divina

“Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro...?”

Aqui surge a palavra יָצַר (yatsar), “formar, moldar”, usada também em Gênesis 2.7, quando Deus formou o homem do pó. O termo designa um ato artesanal e intencional. Assim, Israel está nas mãos de Deus como barro maleável.
Aplicação teológica: a soberania de Deus é total, mas sempre voltada para fins redentores, não destrutivos.

v.7-10 – O princípio condicional do juízo e da bênção

Deus “fala contra uma nação... para destruir”, mas “se ela se converter... eu me arrependerei do mal”.

A palavra נָחַם (nacham), “arrepender-se”, significa “mudar de atitude ou propósito”. Em Deus, esse “arrependimento” não implica erro, mas flexibilidade graciosa — Ele age conforme a resposta humana.
O princípio é claro: a soberania divina convive com a responsabilidade humana. O barro não é uma pedra; ele responde à mão que o molda.

v.11 – O apelo ao arrependimento

“Convertei-vos... e melhorai os vossos caminhos.”

O verbo שׁוּב (shuv), “converter-se, voltar”, é a palavra central da teologia profética. O convite de Deus revela que o Oleiro prefere refazer, não descartar. Seu projeto não é o mal, mas a restauração moral e espiritual de Judá.

v.12 – A recusa do povo

“Não há esperança, porque após as nossas imaginações andaremos.”

Aqui o coração endurecido rejeita a voz divina. O termo “imaginações” traduz מַחְשָׁבוֹת (machashavot), “pensamentos, planos”, e “malvado” vem de רַע (ra‘), “mal”. O povo declara independência espiritual — barro que resiste à mão do oleiro.

v.13-15 – O absurdo do esquecimento

“Meu povo se tem esquecido de mim, queimando incenso à vaidade...”

A palavra “vaidade” é הֶבֶל (hevel), literalmente “vapor, futilidade”. É a mesma usada em Eclesiastes. O povo substituiu o Deus criador por ídolos que “evaporam”. A consequência: perdem o caminho antigo — “as veredas aplainadas” — e seguem por “veredas afastadas”.
Aplicação teológica: o pecado não apenas destrói moralmente; ele desconfigura o ser humano, afastando-o da forma original dada pelo Criador.


📜 SÍNTESE TEOLÓGICA

  1. Deus é o Oleiro soberano — nada foge ao Seu controle, e Seu propósito é justo (Rm 9.20-21; Is 45.9).
  2. O homem é barro nas mãos de Deus, chamado à maleabilidade e à obediência.
  3. O pecado quebra o vaso, mas a graça de Deus oferece restauração.
  4. A soberania divina é condicionalmente aplicada: juízo ou restauração dependem da resposta humana.
  5. O endurecimento leva ao absurdo espiritual: o povo se esquece de Deus e adora vaidades.

💡 APLICAÇÃO PESSOAL

  1. Submissão à vontade divina: O crente maduro reconhece que Deus, como Oleiro, tem o direito de refazer sua vida conforme o propósito eterno. As “quebras” que vivemos muitas vezes são moldagens divinas.
  2. Esperança na restauração: Nenhum vaso é irreparável nas mãos de Deus. A restauração é possível se houver arrependimento sincero.
  3. Discernimento espiritual: O mundo tenta deformar nossa forma espiritual. Permanecer nas “veredas antigas” (v.15) é guardar o padrão divino, mesmo contra as pressões culturais.
  4. Responsabilidade comunitária: Como Igreja, somos barro coletivo — o Espírito molda não apenas indivíduos, mas a comunidade de fé. Devemos ser sensíveis ao toque do Oleiro.

📊 TABELA EXPOSITIVA – Jeremias 18.1-15

Seção

Palavra Hebraica-Chave

Significado

Ensinamento Teológico

Aplicação Prática

vv.1-2 – Descer à casa do oleiro

יָרַד (yarad) = descer

Movimento de humildade e aprendizado

Deus revela Sua vontade no lugar da dependência

Descer do orgulho para ouvir a voz de Deus

vv.3-4 – Vaso quebrado e refeito

שָׁחַת (shachath) / עָשָׂה (asah)

Corromper / Refazer

A graça refaz o que o pecado deformou

Deus pode refazer vidas e ministérios

v.6 – Barro nas mãos do Oleiro

יָצַר (yatsar) = moldar

Ato criativo soberano

O homem está nas mãos do Criador

Submeter-se à vontade divina

vv.7-10 – Juízo e misericórdia condicionais

נָחַם (nacham) = arrepender-se

Mudança de propósito divino em resposta ao homem

Deus é soberano e compassivo

O arrependimento muda destinos

v.11 – Convite à conversão

שׁוּב (shuv) = voltar, converter-se

Retornar ao caminho correto

O Oleiro deseja restauração, não destruição

Arrependa-se e permita que Deus o refaça

vv.12-15 – Rejeição e idolatria

מַחְשָׁבוֹת (machashavot) / הֶבֶל (hevel)

Pensamentos / Vaidade

O afastamento de Deus leva à deformação espiritual

Cuidado com os ídolos modernos que nos desfiguram


🌿 CONCLUSÃO

O texto de Jeremias 18 revela o coração pastoral de Deus: Ele é soberano, mas também compassivo. O mesmo Deus que pode destruir, prefere refazer. O barro que se deixa moldar vive debaixo da bênção da vontade divina. Contudo, o barro endurecido é destinado ao juízo.
Em tempos de decadência espiritual, a esperança da Igreja está em retornar à casa do Oleiro, permitindo que Suas mãos — firmes, porém amorosas — restaurem a forma original do caráter de Cristo em nós (Rm 8.29).

COMENTARIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz


🕊️ I – A PARÁBOLA DA CASA DO OLEIRO

1. Compreendendo o texto

📖 Contexto e propósito

O capítulo 18 de Jeremias apresenta uma das mais profundas parábolas proféticas do Antigo Testamento. Assim como Jesus usou parábolas no Novo Testamento para revelar verdades espirituais por meio de imagens cotidianas, aqui Deus usa a figura do oleiro (יָצַר – yatsar) e do barro (חֹמֶר – chomer) para comunicar ao profeta — e ao povo — a realidade da soberania divina e da necessidade de arrependimento.

A parábola é didática e visual. Deus não apenas fala, mas manda o profeta ver:

“Levanta-te e desce à casa do oleiro” (Jr 18.2).

Naquela oficina simples, Jeremias vê o vaso sendo moldado sobre as rodas e, quando o barro se quebra, o oleiro “tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos seus olhos fazer” (v.4).

Este ato simbólico traduz a mensagem divina: Israel é o barro nas mãos de Deus. Ele pode destruí-lo ou refazê-lo, dependendo da resposta do povo.


📜 2. A linguagem da parábola

O termo “parábola” vem do grego παραβολή (parabolē), de para (“ao lado de”) + ballein (“lançar”). Assim, significa literalmente “colocar algo ao lado de outra coisa para comparar”.
Na tradição profética hebraica, a parábola (mashal – מָשָׁל) é uma forma de ensino moral e espiritual por analogia (cf. 2Sm 12.1-7; Ez 17.2).

Em Jeremias 18, a “parábola da casa do oleiro” não é uma história fictícia, mas um evento real usado como ilustração profética. O gesto do oleiro torna-se um sinal visível da palavra de Deus.


🔤 3. Análise das palavras hebraicas principais

Palavra

Hebraico

Significado

Implicação teológica

Oleiro

יָצַר (yatsar)

Moldar, formar com intenção e arte

O mesmo verbo usado em Gn 2.7: Deus como Criador e artista. O ser humano é Sua obra viva.

Barro

חֹמֶר (chomer)

Argila, matéria bruta e maleável

Representa a fragilidade e dependência do homem diante do Criador.

Vaso

כְּלִי (kli)

Recipiente, utensílio preparado para uso

Deus molda o homem com propósito e função no Seu Reino.

Fazer / Refazer

עָשָׂה (asah)

Fazer, criar, transformar

A graça divina não apenas cria, mas recria o que o pecado deformou.

🧩 4. Teologia da parábola

A parábola revela quatro grandes verdades teológicas:

(1) A soberania criadora de Deus

Deus é o artesão divino. Ele tem autoridade plena sobre o vaso, assim como o Criador sobre a criatura (cf. Is 45.9; Rm 9.20-21).

“Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão” (Jr 18.6).

A metáfora expressa não tirania, mas cuidado intencional. O oleiro não destrói por prazer, mas refaz para restaurar a forma ideal.

(2) A responsabilidade humana e o arrependimento

Apesar da soberania divina, há cooperação humana. O vaso “se quebra” (shachath) por resistência e impureza do barro — imagem da rebeldia espiritual.
Entretanto, Deus declara que, se o povo se converter, Ele também “se arrependerá” (nacham) do mal (v.8).
👉 A soberania de Deus não anula a liberdade humana, mas a convida à submissão redentora.

(3) A misericórdia restauradora

O Oleiro não abandona o barro deformado. Ele o amassa novamente, remove as impurezas e o refaz. É a graça operante na restauração do pecador.
Isso reflete o caráter de Deus revelado em Êxodo 34.6:

“Compassivo e misericordioso, tardio em irar-se e grande em fidelidade.”

(4) A advertência contra a dureza espiritual

Quando o barro endurece, torna-se inútil. Assim também o coração obstinado.
Israel preferiu seguir suas “imaginações” (machashavot – planos egoístas), rejeitando o Oleiro (v.12). O resultado: juízo e exílio.
A dureza do coração é a morte espiritual do vaso.


🙏 Aplicação pessoal

  1. Submissão ao processo de Deus: Muitas vezes, Deus “quebra” o vaso para refazê-lo melhor. As dores da vida podem ser parte da moldagem divina.
  2. Evitar o endurecimento: O orgulho espiritual impede a ação do Oleiro. O crente humilde permanece maleável nas mãos de Deus.
  3. Esperança na restauração: Nenhum vaso está além da recuperação se se submeter ao toque do Criador.
  4. Cooperação com o Espírito: O Espírito Santo é o “torno” sobre o qual somos moldados à imagem de Cristo (Rm 8.29).
  5. A soberania de Deus inspira confiança: Seus planos não falham, ainda que nossos caminhos pareçam quebrados.

📊 TABELA EXPOSITIVA — A Parábola da Casa do Oleiro (Jeremias 18.1-6)

Elemento da parábola

Simbolismo espiritual

Referência bíblica

Aplicação prática

O Oleiro

Deus soberano, Criador e Restaurador

Is 64.8; Rm 9.20-21

Confiar que Deus tem propósito em cada detalhe da vida

A Casa do Oleiro

O lugar da revelação e transformação

Jr 18.2

Deus fala conosco em ambientes de humildade e obediência

O Barro

O homem, frágil e dependente de Deus

Gn 2.7; 2Co 4.7

Reconhecer nossa limitação e necessidade de graça

O Vaso quebrado

A humanidade corrompida pelo pecado

Jr 18.4

Permitir que Deus refaça o que foi deformado

O Novo Vaso

A nova criação e restauração espiritual

2Co 5.17; Ef 2.10

Deus transforma fracassos em novos começos

As mãos do Oleiro

O cuidado pessoal e contínuo de Deus

Sl 138.8

Descansar no processo, confiando que Ele não erra ao moldar-nos

💬 Conclusão teológica

A Parábola da Casa do Oleiro sintetiza a mensagem central de Jeremias:

Deus é soberano, mas age com misericórdia; o homem é frágil, mas pode ser restaurado.

A grande lição é que o vaso só cumpre seu propósito quando se mantém nas mãos do Oleiro.
A soberania de Deus nunca anula o amor; ela o aperfeiçoa.
E, mesmo quando o vaso se quebra, as mãos de Deus continuam firmes, moldando nova forma, novo caráter e novo futuro.

3- A mensagem da casa do oleiro. O conteúdo central da mensagem que Jeremias recebeu de Deus na casa do oleiro mostra a seguinte condição de Judá: não faltava culto, o que faltava era adoração genuína: Judá praticava a idolatria. Com base no que viu na casa do oleiro, a mensagem de Jeremias desvendou a raiz da idolatria que imperava, pois, diante da Palavra do Senhor, eles diziam: “Andaremos segundo as nossas imaginações; e cada um fará segundo o propósito do seu mau coração”, pois eles estavam mergulhados em “vaidade” (Jr 18. 12,15).
Substituir o lugar que pertence somente a Deus em nossos corações é idolatria Sendo assim, ao afirmar que andariam segundo a sua própria vontade, Judá estava colocando Deus de lado. No entanto, a mensagem que Jeremias recebeu na casa do oleiro reafirmava o controle do Senhor como Soberano e que tinha o seu povo em suas mãos. A mensagem não tratava somente da soberania de Deus, mas também de sua longanimidade. Nela havia tanto a advertência (v. 6) quanto a esperança (vv. 8-10). Isso significa que o conteúdo desta mensagem consiste, basicamente, no interesse de Deus de que o seu povo se arrependesse e aceitasse ser cuidado por Ele.

COMENTARIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz


1. Jeremias recebe a mensagem

O texto de Jeremias 18.1-2 começa com a fórmula profética: “A palavra do Senhor veio a Jeremias” (hebraico: הַדָּבָר אֲשֶׁר־הָיָה אֶל־יִרְמְיָהוּhaddābār ʾăšer hāyâ ʾel-yirmĕyāhû). O termo dābār (“palavra”) na teologia profética do Antigo Testamento indica não apenas comunicação verbal, mas ação efetiva de Deus. Em Isaías 55.11, vemos que a palavra do Senhor “não volta vazia” — isto é, o dābār cumpre sempre um propósito ativo.

Deus ordena a Jeremias: “Levanta-te e desce à casa do oleiro” (v.2). O verbo יָרַד (yārad, “descer”) não é apenas geográfico, mas espiritual — implica humildade e obediência. O profeta precisa descer ao ambiente simples de um artesão para ouvir Deus. Isso revela que o Senhor fala nas experiências comuns da vida, não apenas no templo ou no monte.

Ao chegar, Jeremias vê o oleiro (yōṣēr, יֹצֵר, de יָצַר — “formar, moldar”), o mesmo verbo usado em Gênesis 2.7: “Formou o Senhor Deus o homem do pó da terra.” Assim, o oleiro representa o Deus criador e soberano, e o barro (ḥōmer, חֹמֶר) simboliza o ser humano — frágil, maleável e dependente.

O vaso se quebra (v.4) — verbo נִשְׁחַת (nišḥat, “estragou, arruinou”), mas o oleiro o refaz (ʿāśāh, “fazer, reconstruir”). Essa ação expressa a graça restauradora de Deus, que não descarta o vaso, mas o remodela conforme o seu propósito.

2. A mensagem da casa do oleiro

O ensino central da parábola é que a soberania de Deus é exercida com misericórdia. Ele tem poder para “derrubar” e “edificar” (vv. 7-10), mas suas decisões são sensíveis à resposta humana. Aqui há uma tensão entre a soberania divina e a responsabilidade humana.

O termo “arrependerei-me” (hebraico: נָחַם, nāḥam) no v.8 não significa que Deus muda Sua natureza, mas que reage de forma relacional à mudança do homem — é um arrependimento “antropopático”, isto é, linguagem humana para expressar a flexibilidade da justiça divina em face do arrependimento.

No v.12, o povo responde: “Andaremos segundo as nossas imaginações”. A palavra “imaginações” traduz o hebraico שְׁרִרוּת (šerirût), literalmente “teimosia” ou “dureza”. Essa palavra é usada em Jeremias 3.17; 7.24 para descrever o coração obstinado de Israel. Eles rejeitam a vontade do Oleiro e seguem os propósitos do coração mau (lēb rāʿ, לֵב רָע*).

A idolatria (v.15) é chamada de “vaidade” (hebel, הֶבֶל), o mesmo termo usado em Eclesiastes para o “vazio” da vida sem Deus. Assim, o pecado de Judá consistia em trocar a glória do Criador (o Oleiro) por obras vãs e sem vida (os ídolos).

3. Teologia do texto

O texto revela o equilíbrio entre soberania e liberdade. Deus é o Oleiro — soberano, criador, planejador. O homem é o barro — dependente, mas dotado de responsabilidade moral. A soberania divina não anula a liberdade humana, mas a chama à correspondência ética. Como afirma Karl Barth: “A soberania de Deus é a soberania do amor, não do capricho.”

Jeremias aprende que Deus não se alegra com a destruição, mas trabalha para a restauração. O propósito do Oleiro é fazer vasos úteis, não apenas “bonitos” — e quando se quebram, Ele tem poder para refazê-los (cf. Rm 9.20-23).


❤️ APLICAÇÃO PESSOAL

Assim como o vaso nas mãos do oleiro, a vida cristã requer submissão e docilidade. Quando resistimos à vontade divina, endurecemos como barro seco e perdemos a forma que o Criador deseja dar-nos.
Deus ainda trabalha em nós, mesmo nas “rodas” do sofrimento ou das circunstâncias adversas. O cristão maduro aprende a confiar no Oleiro, sabendo que Ele molda até as ruínas em novos começos.
Deixe o Senhor refazer o que o pecado quebrou — o arrependimento é a argila úmida nas mãos da graça.


📊 TABELA EXPOSITIVA – Jeremias 18.1-15: O Oleiro e o Barro

Elemento

Termo Hebraico / Raiz

Simbolismo Teológico

Aplicação Espiritual

Oleiro

יֹצֵר (yōṣēr, de yāṣar)

Deus, o Criador soberano e formador da vida

Ele tem autoridade e cuidado sobre nós

Barro

חֹמֶר (ḥōmer)

O povo, frágil e dependente

Somos moldáveis nas mãos do Criador

Roda

אָבְנַיִם (ʾobnayim)

O processo contínuo de formação

A vida é o “tornar-se” diário em Cristo

Quebra do vaso

נִשְׁחַת (nišḥat)

O fracasso humano e o pecado

Deus não descarta os quebrados — Ele restaura

Novo vaso

עָשָׂה (ʿāśāh)

A obra redentora de Deus

O arrependimento permite ser reconstruído

Idolatria (vaidade)

הֶבֶל (hebel)

Vazio espiritual, substituição do Criador

O coração deve ser exclusivo de Deus

Dureza do coração

שְׁרִרוּת לֵב (šerirût lēb)

Rebeldia interior

O coração ensinável é o barro ideal

“Deus ordenou que Jeremias fosse à casa de um artesão que fabricava peças de cerâmica. Ali, ele observou o oleiro formando um recipiente de barro. No entanto, a criação original resultou defeituosa, e não seria adequada para o que o oleiro pretendia. Assim, o artesão teve que moldar a peça outra vez, formando algo que serviria melhor aos seus propósitos Esta parábola contém vários princípios importantes que se aplicam à obra de Deus em nossas vidas.
(1) A nossa submissão a Deus – aquele que pode moldar o nosso caráter e o nosso propósito – determina, em grande parte, o que Ele pode fazer conosco.
(2) Uma vez que Deus nos dá um livre-arbítrio para tomar nossas próprias decisões, a falta de devoção a Deus pode impedir o seu propósito original para nós (cf. v 10).
(3) Deus permanece livre para alterar as suas intenções para as nossas vidas, dependendo das escolhas que fazemos e da maneira como respondemos a Ele. Se resistirmos ou nos rebelamos contra Ele. Ele tornará a moldar nossas vidas, em um esforço para nos restaurar aos seus propósitos. Se continuarmos a desafiá-lo, Ele poderá decidir moldar nossas vidas de uma maneira destinada à destruição (vv. 7-11; cf. 19.10-11; Rm 9.22). Por outro lado, se estivermos rumando a destruição completa, mas então nos arrependermos – afastando-nos de nosso próprio caminho obstinado e permitindo que Deus transforme o nosso coração e a nossa mente. para que possamos segui-lo de modo eficaz – Deus começará a dar nova forma às nossas vidas, para a sua honra (cf. 2 Tm 2.20-21).
(4) Se estivermos dispostos a renunciar a nossas próprias intenções imperfeitas e seguir os planos perfeitos de Deus, Ele será capaz de renovar o nosso propósito e nos dar um novo começo.” (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens Rio de Janeiro: CPAD. p. 930.)

COMENTARIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz


II – A SOBERANIA DE DEUS

Comentário bíblico-teológico aprofundado

A parábola da casa do oleiro (Jr 18.1–15) coloca a soberania de Deus no centro da reflexão profética. Soberania (do hebraico implícito no texto e da tradição teológica) não é apenas um atributo abstrato — é a ação prática de Deus como formador, planejador e agente redentor. A cena da oficina mostra três coisas simultâneas: (1) a liberdade e a iniciativa de Deus para moldar a história e as pessoas; (2) o propósito moral de Deus — Ele forma vasos para um fim útil; (3) a tensão dinâmica entre a iniciativa divina e a resposta humana.

  1. Soberania como poder criador e artístico.
    O verbo hebraico que aparece nas imagens centrais — yāṣar (יוֹצֵר, de יָצַר) — descreve moldar com habilidade, o ato do artesão. É o mesmo radical usado em Gn 2.7 para o ato criador sobre o homem: Deus é o artesão supremo. Essa imagem combina poder (onipotência) e cuidado (habilidade artística): Deus não é um tirano distante, mas o Oleiro que conhece a matéria, suas fragilidades e possibilidades.
  2. Soberania como autonomia e liberdade divina.
    A expressão “conforme o que pareceu bem aos seus olhos” (Jr 18.4) sublinha a autonomia divina: Deus tem fins e discrição moral sobre como alcançar esses fins. A leitura teológica correta evita o choque entre liberdade divina e arbitrariedade: a liberdade de Deus está ordenada pelo Seu caráter justo, gracioso e sábio.
  3. Soberania orientada para a restauração.
    Ao contrário da ideia de um criador indiferente, a parábola revela um Oleiro que, vendo o vaso quebrado, não o descarta automaticamente, mas o refaz (ʿāśāh — עָשָׂה). A soberania divina, aqui, dirige-se ao propósito redentor: formar vasos úteis para o Seu serviço.
  4. Soberania em tensão com responsabilidade humana.
    Jeremias deixa explícito que a ação de Deus condiciona-se (em linguagem relacional) à resposta humana: se a nação se converte, Deus “se arrepende” (nāḥam — נָחַם) do juízo pensado; se persiste no mal, o juízo é confirmado (vv.7–10). Portanto, soberania divina não esvazia a liberdade moral nem isenta o homem de responsabilidade; antes, convoca resposta ética.
  5. Soberania e teologia pastoral.
    Para o pastor e a comunidade: afirmar a soberania de Deus produz duas consequências práticas — consolo (Deus governa; nada escapa ao Seu desígnio redentor) e motivação (se a resposta humana altera o curso, o arrependimento e a pregação são essenciais). A soberania não substitui a missão humana; a legitima e a orienta.

Análise de palavras (hebraico) — termos-chave e nuances

Observação: abaixo apresento os termos hebraicos mais centrais do capítulo 18, suas nuances e (quando relevante) a nota sobre o correspondente usual na Septuaginta/grego tradicional.

  • יָצַר / יוֹצֵר (yāṣar / yōṣēr)moldar, formar; o oleiro
    Nuance: Ato artesanal, intencional. Usado em Gn 2.7 para o formar do homem. (LXX frequentemente traduz por πλάσσω / plássō — “formar, moldar”.)
  • חֹמֶר (ḥōmer)barro, argila
    Nuance: Matéria prima maleável; simboliza fragilidade e dependência.
  • כְּלִי (kēlî)vaso, utensílio
    Nuance: Designa a finalidade do objeto; Deus molda para um propósito — serviço, honra, uso.
  • נִשְׁחַת (nišḥat)ser estragado, corrompido, quebrar (passiva de שָׁחַת)
    Nuance: Indica que o vaso foi deformado; denota corrupção ou falha do barro (símbolo do pecado).
  • עָשָׂה (ʿāśāh)fazer, refazer, produzir
    Nuance: Termo amplo de “criar/realizar”: o oleiro “faz de novo” um outro vaso. (LXX costuma traduzir por ποιέω / poiéō.)
  • נָחַם (nāḥam)arrepender-se / mudar de propósito (linguagem relacional)
    Nuance: Em narrativas divinas, significa que o juízo proposto pode ser suspenso ou alterado em face da conversão humana; linguagem antropopática que comunica a resposta relacional de Deus.
  • שׁוּב (šûb)voltar, converter-se
    Nuance: Chamada profética ao arrependimento e retorno ao caminho reto.
  • מַחְשָׁבוֹת / שַׁעֲרוּת (machashavot / šerirût)pensamentos, imaginações, teimosia
    Nuance: Indica a obstinação do povo em seguir suas próprias concepções, recusando a direção divina.
  • הֶבֶל (hevel)vaidade, futilidade
    Nuance: Substituto para ídolos e práticas vãs; o que parece dar sentido é, na realidade, vazio.

Notas sobre LXX / terminologia grega (bíblia de estudo Palavra Chave Grego Hebraico)

A tradição grega (LXX) normalmente traduz yāṣar/yoṣēr por πλάσσω (plássō, “formar”) e ʿāśāh por ποιέω (poiéō, “fazer”). Nāḥam às vezes recebe formas que indicam mudança de intenção (μεταμέλομαι/μετανοῶ dependendo do contexto). Essas correspondências ajudam leitores do NT e do mundo greco-romano a perceber a continuidade do motivo do oleiro entre as Escrituras.


Aplicação pessoal e pastoral (prática)

  1. Humildade e docilidade espiritual
    — Permita-se ser moldado. Quando Deus “desce à oficina” da vida (experiências, crises, disciplina), o convite é à submissão, não à argumentação orgulhosa.
  2. Esperança ativa
    — Mesmo quando “se quebra” algo em sua vida (relacionamento, ministério, reputação), há possibilidade de restauração se houver arrependimento e cooperação com Deus.
  3. Urgência na pregação e no chamado
    — Se a resposta humana pode influenciar a trajetória (cf. vv.7–10), a missão de chamar ao arrependimento é essencial. O pregador deve sublinhar que a mensagem importa — e que Deus ouve.
  4. Equilíbrio teológico
    — Evite dois extremos: (a) fatalismo (se Deus já decidiu tudo, não preciso agir) e (b) autonomia total (se tudo depende de mim, Deus é irrelevante). O texto sustenta soberania que chama à responsabilidade.
  5. Consolo na providência
    — Saber que Deus é Oleiro inspira descanso diante das incertezas: há um propósito superior e bom que governa até as fraturas.
  6. Pastoral com os que sofrem
    — Não dizer simplificações — “Deus quis assim” — mas acompanhar como pastor: explicar soberania envolvente de graça, convidar ao arrependimento, restaurar o ofendido.

Tabela expositiva (pronta para uso em aula / slide / folheto)

Item

Texto / Termo

Sentido Bíblico

Implicação Teológica

Aplicação Prática

Oleiro

יָצַר (yāṣar)

Formador/criador habilidoso

Deus é autor e artífice da história e das vidas

Confiar no processo formativo de Deus

Barro

חֹמֶר (ḥōmer)

Matéria maleável

Ser humano é dependente e moldável

Cultivar docilidade ao Espírito

Vaso quebrado

נִשְׁחַת (nišḥat)

Efeito do pecado/fracasso

O pecado deforma; a graça pode restaurar

Arrependimento e reconstrução pessoal

Refazer

עָשָׂה (ʿāśāh)

Fazer de novo

Deus restaura com propósito

Cooperar com a graça para nova vida

Arrependimento divino

נָחַם (nāḥam)

Linguagem relacional: mudar o intento

Deus responde ao arrependimento humano

Pregação eficaz e convite sincero ao retorno

Dureza do coração

שַׁעֲרוּת / מַחְשָׁבוֹת

Obstinação/imaginação

Rebeldia provoca juízo

Exercitar autoexame e confissão

Vaidade/Idolatria

הֶבֶל (hevel)

Vazio religioso substituto

O culto sem entrega é inútil

Reavivar adoração verdadeira a Deus

Síntese final (para recapitular em poucos minutos)

  • A soberania de Deus é a verdade de que Ele molda, governa e tem finalidades redentoras.
  • Essa soberania convive com a responsabilidade humana: arrependimento humano pode alterar a decisão relacional de Deus (linguagem antropopática), e rejeição humana traz consequência.
  • Pastoralmente, tal verdade nos dá confiança para enfrentar crises e urgência para convocar ao arrependimento.
  • Praticamente, sejamos vasos maleáveis, pregadores persistentes e comunidades que promovem a restauração.

1- Advertência divina. O ministério de Jeremias serviu de sinal ao povo de Deus e, conforme se vê em todo o seu livro, a exortação é a sua tônica. O povo de Judá foi avisado sobre o iminente juízo divino que o aguardava, caso não se arrependesse e permanecesse em seus maus caminhos (18.11). Se por um lado Jeremias representava a advertência, a exortação e a punição divina, por outro lado, o exercício de seu ministério a imagem do vaso sendo trabalhado oferecia duas certezas ao povo: Deus pelas mãos do oleiro, é possível notar o ainda estava no meio do seu povo interesse de Deus em forjar uma Judá com ele falava e Ele ainda se interessava forte, preparada e capaz de refletir a por seu povo e trabalhava pela sua restauração e sua glória e o seu caráter às nações. A presença de Deus e o seu
Deus prometeu abençoar todas interesse pelo povo, fundamentaram as famílias da Terra por intermédio da a mensagem recebida a partir do que descendia de Abraão (Gn 12.3). O Jeremias viu na casa do oleiro, a fim de Eterno constituiu Israel como “luz para tocar a consciência de Judá para que se os gentios” (Is 49.6). em outras palavras. voltasse para Deus e se arrependesse a razão e o propósito da existência de de seus maus caminhos. Deus estava Israel como povo de Deus se limitam chamando a atenção de seu povo. ao cumprimento de seu propósito de Esta advertência fundamentou-se anunciar e tornar as grandezas de Deus na capacidade divina de fazer o que conhecidas entre as nações bem entender, isto é, tanto manter o seu plano original quanto mudar de plano (18.5-11).

COMENTARIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz


III – ADVERTÊNCIA SIM, ESPERANÇA E AMOR TAMBÉM

1. Advertência divina (Jr 18.11)

A advertência de Jeremias nasce do verbo hebraico שׁוּב (shuv), “voltar-se”, “converter-se”, “mudar de direção”. Essa palavra é central em todo o livro de Jeremias e carrega a ideia de arrependimento genuíno, uma mudança de mente e atitude que se reflete em nova conduta. Quando Deus ordena ao profeta dizer: “Convertei-vos, agora, cada um do seu mau caminho” (Jr 18.11), Ele não apenas convoca à moralidade, mas chama o povo a um retorno espiritual à aliança.

A advertência divina não tem o propósito de destruir, mas de corrigir e restaurar. O verbo usado em “formar o mal contra vós” é יָצַר (yatzar), o mesmo de Jeremias 18.2 — “formar”, “modelar”, “moldar”. Deus, o yotzer (oleiro), “molda” até o juízo como instrumento pedagógico, mostrando que a disciplina é também uma forma de amor (cf. Hb 12.6). Assim, a mensagem não é de destruição fatalista, mas de moldagem moral e espiritual.

Aplicação pessoal:
Deus continua usando “fornos” de correção e “mãos” de disciplina para moldar o caráter de seus filhos. O arrependimento ainda é o caminho que evita a quebra do vaso. Quando resistimos à voz divina, nos tornamos vasos rachados; quando nos rendemos, Ele nos refaz segundo o seu plano eterno.


2. Uma advertência de amor e esperança (Jr 18.6; 29.11-13; 31.20)

O amor de Deus transparece na metáfora do oleiro. O termo hebraico חֶסֶד (hesed), frequentemente traduzido como “misericórdia” ou “amor leal”, descreve o tipo de amor que fundamenta a esperança em meio ao juízo. Deus, como oleiro, não abandona o vaso rachado; Ele o refaz.

O versículo “Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel” (Jr 18.6) é uma das declarações mais ternas da relação pactual entre Deus e o seu povo. O termo בְּיָד (beyad), “nas mãos”, simboliza proteção, controle e posse. Deus assegura que, mesmo em juízo, Israel permanece “em suas mãos” — uma imagem de esperança ativa, não passiva.

O texto de Jeremias 29.11 reforça essa verdade: “Pensamentos de paz” traduz o hebraico שָׁלוֹם (shalom), que envolve não apenas ausência de guerra, mas plenitude, bem-estar e harmonia espiritual. Deus desejava moldar o seu povo para o shalom, não para o caos.

Aplicação pessoal:
Mesmo quando Deus corrige, Ele o faz em amor (hesed). As mãos que modelam também sustentam. Em meio à dor e às perdas, a alma pode descansar no beyad — nas mãos que não desistem de nós. A esperança cristã repousa nessa fidelidade imutável do Oleiro.


3. A restauração de um povo (Jr 18.8-9; Gn 12.3; Is 49.6)

A restauração está no centro do propósito divino. O verbo hebraico בָּנָה (banah), “edificar, reconstruir”, frequentemente usado nos textos de restauração, expressa a ação criativa de Deus em levantar o que foi destruído. O Senhor diz: “Se aquela nação contra a qual falei se converter do seu mal, também Eu me arrependerei do mal que pensava fazer-lhe” (Jr 18.8). O verbo “arrepender-se” é נָחַם (nacham), que pode significar “ter compaixão”, “mudar de disposição”, “ter consolo”. Não indica instabilidade divina, mas flexibilidade relacional — Deus responde à mudança humana com graça.

Deus desejava formar uma Judá “forte, preparada e capaz de refletir a sua glória”. Essa linguagem ecoa o propósito original da eleição de Israel: ser “luz para as nações” (Is 49.6). A raiz de “luz”, אוֹר (’or), implica iluminação e revelação — Israel deveria irradiar o caráter santo de Deus no mundo.

Aplicação pessoal:
Quando Deus restaura, Ele não apenas reconstrói o que se perdeu, mas transforma o vaso para refletir melhor a Sua glória. As experiências de quebra e arrependimento podem se tornar o testemunho que ilumina outros. O cristão restaurado é chamado a ser “luz para os gentios” (Mt 5.14).


🕊️ Tabela Expositiva: “Deus, o Oleiro de Amor e Esperança”

Aspecto

Termo Hebraico

Significado

Aplicação Espiritual

Advertência

שׁוּב (shuv)

Voltar-se, converter-se

Deus chama ao arrependimento antes do juízo

Formação

יָצַר (yatzar)

Moldar, formar, criar

Deus modela tanto a bênção quanto a disciplina

Amor leal

חֶסֶד (hesed)

Misericórdia, fidelidade

Mesmo no juízo, o amor de Deus permanece ativo

Esperança

שָׁלוֹם (shalom)

Paz, plenitude, harmonia

Os planos de Deus visam restauração e paz

Arrependimento divino (misericórdia)

נָחַם (nacham)

Consolar, mudar de atitude

Deus responde com graça ao arrependimento humano

Luz às nações

אוֹר (’or)

Iluminar, revelar

O povo restaurado reflete o caráter de Deus

🌿 Conclusão

Jeremias 18 nos apresenta um Deus que adverte com autoridade, corrige com justiça, mas age com amor restaurador. Sua soberania não anula Sua ternura. Assim como o oleiro trabalha com paciência sobre o barro, o Senhor trabalha continuamente em nós — moldando, corrigindo e renovando até que sejamos vasos que expressem a glória do Criador.

💬 “Nas mãos do Oleiro, até a quebra é um convite à restauração.”

COMENTARIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz


1. Problema teológico formulado pelo subsídio

O subsídio afirma que Deus “continua livre para modificar as suas intenções declaradas” em resposta às escolhas humanas; que as bênçãos/juízos são, em grande parte, condicionais; e que isso não contradiz a imutabilidade de Deus (Nm 23:19; Tg 1:17). Essa formulação coloca diante de nós duas verdades que a Bíblia mantém juntas:

  • (A) Deus é ontologicamente imutável no seu Ser, caráter e propósitos finais (ele não muda de conselho quanto ao seu caráter santo, justo e misericordioso).
  • (B) Deus, em sua administração histórica e relacional, opera em linguagem relacional: promete, adverte, reage e “se arrepende” em sentido antropopático quando o quadro moral das pessoas muda — isto é, a Escritura descreve que Deus responde às nossas escolhas, alterando o curso de ação que Ele tinha comunicado como advertência ou promessa.

A parábola da casa do oleiro (Jr 18) é um texto-chave para entender essa dinâmica: o Oleiro tem planos (soberania → propósito final), mas também ajusta sua ação (linguagem de nāḥam — “arrepender-se”/“mudar de propósito”) conforme a conversão ou recusa do barro.


2. Como conciliar imutabilidade e flexibilidade relacional (fundamentação bíblica)

  1. Imutabilidade do caráter divino — A Escritura afirma que Deus não muda em seu ser: Ele é santo, justo, misericordioso e fiel. Isso preserva a segurança última dos redimidos: a salvação, o propósito da aliança e as promessas finais de redenção não são caprichosas. (O subsídio cita Nm 23:19 / Tg 1:17 como testemunhos dessa estabilidade moral e de bondade divina.)
  2. Antropopatia e linguagem relacional — A Bíblia frequentemente descreve Deus com formas humanas (ira, arrependimento, alegria) para comunicar a sua ação de modo compreensível ao leitor humano. Termos como נָחַם (nāḥam, “arrepender-se / compadecer-se”) não implicam mudança no Ser divino, mas descrevem a resposta relacional de Deus frente à mudança moral do povo (cf. Ex 32:14; Jon 3:10).
  3. Condicionalidade nas promessas e juízos — Em muitas orações e profecias, Deus anuncia consequências condicionais: advertiu para que o povo mude e, se mudar, o juízo é suspenso. Isso demonstra que meios históricos (arrependimento, obediência, intercessão) são relevantes para o andamento dos desígnios divinos. Jeremias 18 é exemplar: Deus declara intenção (juízo ou edificação), mas afirma que a resposta humana pode guiar a aplicação dessa intenção (vv.7–10).
  4. Propósitos finais e invariabilidade — Ainda que Deus ajuste suas ações administrativas, seus propósitos últimos (glória, redenção, justiça) permanecem imutáveis. Assim, a “flexibilidade” opera no âmbito dos caminhos contingentes que levam ao fim certo.

Em resumo: a Escritura guarda com fidelidade a soberania absoluta de Deus e a real agência humana — não as coloca em oposição, mas as une numa teologia da providência que é ao mesmo tempo segura e responsiva.


3. Análise léxica (hebraico) — termos centrais e seu papel na discussão

Hebraico

Translit.

Tradução comum

Nuance teológica / exegética

יָצַר

yāṣar

formar, moldar

Verbo do Oleiro — conota habilidade criadora (Gn 2.7). Expressa a soberania artística e providencial.

נָחַם

nāḥam

arrepender-se, compadecer-se, mudar de propósito (ling. relacional)

Termo usado para indicar a “resposta” divina a uma mudança humana (Ex 32.14; Jr 18.8). Não indica mutabilidade essencial de Deus, mas mudança na aplicação histórica.

שׁוּב

šûb

voltar, converter-se

Chamado profético ao arrependimento — mudança humana que desencadeia nova disposição divina.

חֶסֶד

ḥesed

amor leal, misericórdia

Base para a confiança em que Deus prefere a restauração; fundamenta a “flexibilidade” graciosa.

הֶבֶל

hevel

vaidade, vazio

Termo para o que substitui Deus — motiva a advertência; mostra o que leva ao juízo se persistir.

בְּיָד

beyad

na mão(s)

Imagem de posse e cuidado: “estai nas minhas mãos” (Jr 18.6) — garante proteção mesmo quando disciplina ocorre.

4. Implicações doutrinárias e práticas derivadas do subsídio e de Jeremias 18

Doutrinárias:

  • A providence bíblica é simultaneamente soberana e relacional. Deus ordena os fins e governa os meios, mas se relaciona com criaturas livres e responde às suas escolhas.
  • A linguagem de “arrepender-se” em Deus é antropopática: útil hermenêutica para entender relatos proféticos sem atribuir imperfeição ao caráter divino.
  • As promessas condicionais demonstram que a ética humana importa: as decisões morais influenciam o desenrolar histórico dentro da providência divina.

Práticas / pastorais:

  • Pregação pastoral: deve enfatizar tanto a segurança dada pela soberania divina quanto a urgência ética do chamado ao arrependimento.
  • Discipulado: formar corações maleáveis (ḥōmer) que escutam e respondem (šûb), para cooperar com o processo formativo do Oleiro.
  • Consolo: para os que sofrem, ensinar que disciplina não é abandono; Deus pode “refazer” (ʿāśāh) e transformar sofrimento em obra redentora.
  • Missão: insistir na responsabilidade humana para que a igreja, como instrumento, seja canal de transformação — pois as atitudes humanas têm efeitos reais na história.

5. Aplicação pessoal (5 pontos práticos)

  1. Autoexame diário: pergunte-se se você é barro maleável (ḥōmer) ou barro endurecido (šerirût). Peça ao Oleiro para amassar e refazer.
  2. Responder à advertência com ação: toda advertência pastoral deve levar a prática concreta de arrependimento (šûb) — mudanças na conduta, restituições e reconciliação.
  3. Descansar na mão do Oleiro: mesmo quando a correção dói, confiar que beyad de Deus é cuidado, não punição caprichosa.
  4. Participar da intercessão: se a resposta humana altera o curso histórico, a oração e a intercessão são meios que cooperam com a providência.
  5. Cuidar da igreja como comunidade restauradora: praticar ḥesed (misericórdia leal) para que cristãos quebrados encontrem espaço para serem reconstruídos.

6. Tabela expositiva — síntese pronta para aula/slide

Tópico

Enunciado bíblico

Palavra-chave (heb.)

Ponto teológico

Pergunta para aplicação

Soberania

Oleiro molda o barro (Jr 18.6)

יָצַר (yāṣar)

Deus é formador soberano

Em que áreas preciso deixar o Oleiro trabalhar?

Flexibilidade relacional

Deus “arrepende-se” se a nação volta (Jr 18.8)

נָחַם (nāḥam)

Linguagem antropopática: Deus responde às escolhas humanas

Como minhas escolhas podem influenciar o caminho da igreja?

Condicionalidade

Juízo ou restauração dependem de resposta (vv.7–10)

שׁוּב (šûb)

Resistência humana pode alterar a aplicação administrativa de Deus

Estou disposto a me converter quando Deus me chama?

Caráter de Deus

Amor e misericórdia sob disciplina

חֶסֶד (ḥesed)

A disciplina é expressão do cuidado redentor

Minha vida reflete ḥesed para com os irmãos em dificuldade?

Finalidade

Israel como luz às nações (restauração para missão)

אוֹר (’or)

Propósitos finais de Deus não mudam

Como minha restauração serve à missão de Deus?


Conclusão

O Subsídio 3 apresentou dialogo perfeitamente com Jeremias 18: ele afirma que Deus, embora imutável em Seu ser e em Seus propósitos últimos, é relacionalmente responsivo: anuncia juízo e promessa, mas ajusta a aplicação conforme a mudança moral do povo. Essa dinâmica não enfraquece a soberania; antes, a revela como uma soberania que governa meios históricos por caminhos que acolhem a verdadeira liberdade humana. A advertência profética é expressão do amor: Deus convoca, corrige e restaura, visando o shalom e a fidelidade do seu povo.

1- Segundo a lição, o que é uma parábola?
O vocábulo “parábola’ é de origem grega, cujo significado é “colocar ao lado de”
2- Qual o propósito da parábola nas Escrituras Sagradas?
Nas Escrituras Sagradas, o seu uso visa transmitir uma mensagem e valores espirituais por meio de linguagem fácil, já conhecida, favorecendo assim a sua compreensão
3- Qual a parábola encontramos no capítulo 18 de Jeremias?
No capítulo 18 do livro de Jeremias encontramos a parábola da Casa do Oleiro”.
4- O que representa o vaso de barro na parábola do capítulo 18 de Jeremias?
O vaso de barro representa o povo de Judá
5- Qual era a condição de Judá revelada a Jeremias na casa do oleiro?
O conteúdo central da mensagem que Jeremias recebeu de Deus na casa do oleiro mostra a seguinte condição de Judá: não faltava culto. o que faltava era adoração genuína e Judá praticava a idolatria.

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Ev. Hubner BrazÉ escritor, professor, blogueiro, baxteriano. Vivendo para o Reino de Deus. Trabalhando incansavelmente para deixar o blog sempre atualizado abençoando e evangelizando as vidas que acessam este espaço de aprendizado cristão. Criador do projeto Pecador Confesso e tem se destacado em palestras e cursos para jovens, casais, obreiros e missões urbanas | (Tecnologia WordPress).

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Amor,2,Frases Sobre Deus.,1,Free The Nipple,1,Friedrich Engels,1,Frutifica,6,Fundamentalismo,1,Fundamentos,1,Fúnebre,1,funk,1,futuro,1,G-JJHNKFDSCM,7,gadareno,1,Gálatas,27,Galaxy,1,Galileu,1,Galo,1,Game Of Crentes,7,Ganhe Um Livro,30,gastando pouco,1,Gay,8,Gênesis,20,Gênesis.,8,genro,1,Gentios,1,Geografia,1,Geográfica,1,Geração,2,Gestos,1,Getsemani,1,Gideões,17,Gideões Missionários da Última Hora,21,Gigante,3,Gilberto Carvalho,1,Gileade,1,Gilgal,1,Giom,1,GLBS,2,global,1,Globalismo,1,Globo,1,Glória,7,Gloriosa,2,GLOSSÁRIO,2,Glossolalia,1,Glutonaria,1,GMUH,13,Gogue,2,Goleiro,1,Golpe,1,Gômer,1,Gospel,6,Governo,4,Graça,17,Grande,5,Grande Tribulação,6,Grátis,19,Greta,1,Greve,1,grevista,1,grupos religiosos,2,Guardar,1,Guarde o Coração,3,guerra,6,Guia,2,Habacuque,5,Halloween,5,Haxixe,1,Hebraica,3,Hebreus,8,Hedonismo,4,Helena Tannure,1,Hematidrose,1,Herdeiros,7,Heresia,34,Hermenêutica,4,Hernandes,3,Hilquias,1,Hinduísmo,1,hipócrita,1,Hissopo,1,História,22,Historia 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Assista ao vídeo,1,Levítico,1,Liberdade,16,Libertação,1,Libertador,5,Libertinagem,1,Libertos,2,Lição,25,Lição 5,1,Lições,1,Lições Bíblicas,35,Lições Bíblicas da BETEL,502,Lições Bíblicas da CPAD,671,Lições de Vida,28,Líder,8,Líder Adolescente,29,Líder Jovem,30,Liderança,16,Líderes,3,Lídia,1,LinkedIn,1,Lino,1,Lista,2,Litoral,1,Liverpool,1,livre,5,Livre Arbítrio,7,Livres,2,Livro,79,Livro do Trono,5,Livro em Audio,7,Livro Selado,2,Livros - Comentarios,100,Livros Evangelicos,50,livros poéticos,13,Localização,1,Logos,1,Loide,3,Loira,1,Longanimidade,1,Lopes,1,Louco,1,Louvor,10,LSD,1,Lua Nova,1,Lucas,16,Lucifer,1,Lutando,1,Lutas Marciais Mistas,1,Luto,7,Luz,1,Luz do mundo,2,Lya Luft,1,MacBook Air,1,machine learning,1,Maçonaria,1,Maconha,1,Madame de Stael,1,Mãe de Moises,9,‪Magia,1,Magogue,2,Maias,1,Mal,4,Malala,1,Malaquias,4,Manancial,1,Mandamento,8,Manifestação,4,Manifestação em Cristo,2,Manual de missões,23,Mãos,2,Maquiagem,2,Marcador de Páginas,1,Marcas,3,Marcha Para Jesus,2,Marco Pereira,1,Marcos Pereira,2,Mardoqueu,7,Maria Madalena,2,Mário Quintana,2,Martinho Lutero,14,Mártir,2,Mártires Cristãos,4,Massacre,1,Masturbação,7,Materialismo,1,maternal,23,Mateus,2,Matityáhu,1,Matrimonio,7,maturidade cristã,8,Max Lucado,2,Meditação,1,Mega Sena da Virada com Fé,1,Melhor Bíblia de Estudo,11,Melhores Blogs,3,Melhores Sites,4,Meninos de Rua,1,Menor,1,Mensagem,5,MENSAGENS,2,Mensagens para SMS,12,Mensagens SMS,2,Mensal,2,Messias,3,Mestre,4,Mesulão,1,metaverso,1,Meteoro,1,Metusalém,1,Michelle Bolsonaro,1,Mídias Sociais,2,Milagres,17,Milênio,3,Milionário,1,Millôr Fernandes,1,Milton,1,Minas,1,Ministério,25,Ministério Público Federal,2,Miqueias,3,Miriã,2,Misericórdia,6,Missão,45,Missiologia,31,Missionário,29,Missões,25,Mistério,1,Mitologia,1,Mitos,1,MMA,1,Mobilização,2,Moda Bíblica,2,Moda Cristã,2,Moda Evangélica,2,Modelo,3,Modelos,1,Moisés,31,Monarquia,3,Monte,4,Monte Tabor,1,Moralismo,1,Mordomia,9,Mordomo,1,Morrer,2,morte,14,Mortos,3,Motim,6,Motivos,1,Movimento,1,Muda,1,Mulçumano,1,Mulher,19,Mulher de Potifar,13,Mulheres,20,multiplicação,1,Mundo,9,Muro,1,Muros,1,Musica,8,Naama,1,Nacional,3,Namorado,18,Namorar,34,Namoro,115,Não,1,Não Prometeu,2,Nascença,2,Nascimento,4,Natureza,13,Naum,2,Necessidade,2,Neemias,4,Negar,2,Neimar de Barros,5,nem Cristo a Derrotaria,1,Neopentecostal,4,NetFlix,1,Nicodemus,10,Nigéria,1,Nínive,1,Ninrode,1,No Fundo Do Poço,1,Noadia,1,Noé,1,Nome,2,Nome de Bebê,1,Nomes,2,Nora,2,Normalização,3,Norte,1,Noruega,1,Nota,2,Notícia gospel,106,Notícias Gospel,250,Nova,17,Novas Lições,2,Novela,2,Novo,5,Novo Testamento,6,Novos Céus e Nova Terra,12,Novos Convertidos,15,Novos Valores,2,nutricionista,1,Nuvem,1,NX Zero,1,O adeus,1,O beijo de Vancouver,1,O Bom Samaritano,3,O Bom Travesti,1,O casamento negro,2,O Exército de Cleycianne,1,O MINISTÉRIO DE EVANGELISTA,6,O MINISTÉRIO DE PASTOR,18,O Quarto da Porta Vermelha,1,O que é visível e apenas o avesso da Realidade,1,Obadias,2,Obede-Edom,2,Obediência,24,Obesidade,1,Obra,4,Obras,14,obreiro,2,Obstáculos,1,Odio,1,Ofertada,9,Ofertas,10,Oficial,1,Olhando para direção errada,1,Olhar,3,Onde Estiver,1,ônibus,1,Onipotente,1,Onipresente,7,Onisciente,1,Online,1,Onri,1,ONU,1,Opinião,1,Opinião dos Outros,2,Oposição,1,Opressão,1,Oração,30,Orando,1,Orar,4,Orfanato,1,Organização,2,Origem,6,Os Melhores Livros,31,Os Valores do Reino de Deus,3,Oséias,6,Oséias e Gomer,6,Osiel Gomes,5,Outra Chance,3,Ovelha,10,Padrões,1,Paganismo,1,Pagãos,1,Pai,6,Paixão,3,Paixão e Cura,1,Palavra,6,Palavra de Deus,8,Palavras,1,Pandemia,5,Pânico,1,pão,2,Papa,1,Papa Francisco I,1,Papai,6,Papo,1,Paquera,2,Paquistanesa,1,Paquistão,1,Para Sempre,1,Parábolas,34,Paradoxo,2,Paródia Gospel,2,Paródia Gospel da música Kuduro com Jonathan Nemer #RiLitros,1,Participe,1,Partido Trabalhista PT,1,Páscoa,7,Pastor,28,Pastor Paul Mackenzie Nthenge,1,Pastor Presidente da Igreja do Evangelho Quadrangular,1,Pastor que cheirou a Bíblia como droga diz que essa foi a menor loucura que já fez por ela: “Eu já comi a minha Bíblia”. Assista ao vídeo,1,Pastora,2,Pastores,4,Paternidade,2,Patrick Greene,1,patristicas,2,Paulo,32,Pb. Renan Pierini,1,PDF,131,Pecado,48,Pecador Confesso,16,PECC,144,Pedindo,1,Pedofilia,2,Pedofilo,1,Pedra,1,Pedras,1,Pedro,19,peixe,2,Pelos,1,Pensamento,3,Pentateuco,6,Pentecostal,29,Pentecostes,31,Perda,3,Perdão,14,Perdidos,7,Perfeito,2,Perigo,9,Perigos,7,Perlla,1,Permanecer,1,Permitir,1,Perseguição Religiosa,12,Perseguidor,10,Personalizadas,1,Personalizar Foto,1,Perspectiva,1,Pesquisa,2,Pessoa,2,pessoas,5,Peter Moosleitner,1,Philip Yancey,8,Piada,1,Piercing,2,Pinguins,1,pintar unhas,1,Pira,1,Pirataria,1,Pirralha,1,Pison,1,Planeta Terra,2,Plano de Aula,8,PLANO DE LEITURA BÍBLICA,15,Planos,6,Plantador de Igrejas,2,Play Back,1,playboy,1,Plenitude,13,Poder,4,Poema,3,Poesia,4,Polêmica,4,Poligamia,2,Politica,1,Política,1,Pop Gospel,1,Porção,1,pornô,1,Porque caímos sempre nos mesmos pecados?,12,Portões,1,Posse,1,Possível,1,Posto,1,Povos,15,Pr Gilmar Santos,1,Pr Napoleão Falcão,3,Pr. Alexandre Marinho,1,Pr. Caio Fábio,2,Pr. Carvalho Junior,1,Pr. Ciro Sanches Zibordi,3,Pr. Claudionor de Andrade,1,Pr. Jaime Rosa,1,Pr. Jeremias Albuquerque Rocha,1,Pr. Marcelo Cintra,5,Pr. Marco Feliciano,8,Pr. Mário de Oliveira,1,Pr. Silas Malafaia,12,Pr. Yossef Akiva,1,Pragas,4,Praia,1,Prática,2,Praticar,3,Pré-Adolescentes,24,Preço,1,Predestinação,4,PrefiroBeijarABíblia,1,Pregação,24,Pregadores,6,Premier,1,Premium,1,Preocupar,1,Preparado,8,Preparativos,1,Presbíteros,1,presidente,4,Presídio,1,Prevenção,2,previdência,1,Primário,40,Primeira,2,primeiro,4,Primeiro Amor,18,Primeiro Beijo,5,Primícias,2,Primogênitos,1,Princípios,1,Prioridades,2,Prisão,4,Prisioneiro da Paixão,4,privada,1,Problemas,9,Profecia,22,Professor,22,Profeta,66,Profeta Jeremias,26,Profetas,26,Profetas Menores,36,Profética,4,Profético,9,Programa de Educação Cristã Continuada,1,Programa Na Moral,1,Programa Superpop,1,Progressista,1,Projeto,2,Projeto Cura Gay,2,Promessa,30,Prometida,3,Promoção,5,Promoção Blogosfera Apaixonada,2,Propósito,4,Prosperidade,1,Prostituta,2,Proteção,13,Protesto,1,Provai,1,Provê,1,Proverbios,28,PSDB,1,Pura,1,Purifica,12,Puro,1,Pv 4.23,1,Qualidades,1,Quando Deus diz não,9,Queda,10,Quem segue a Cristo,3,Quem Sou?,1,Querer,2,Querite,1,Raça,1,Racismo,1,Rainha de Sabá,4,Rainha Ester,17,Raptare,1,Raquel,2,Realidade,8,Rebeldia,3,Rebelião,1,Receber,2,Reconciliação,2,Reconstrução,1,Recuperação,1,Rede Globo,2,Rede Insana,2,Redenção,3,Redentora,1,redes neurais,1,reflexão,21,reformado,14,regime,1,Regininha,1,Registro Módico,1,regras,1,Rei,3,Rei Xerxes,1,Reinado,16,Reino,20,Reino de Deus,22,Reino dividido,8,Reino do Messias,7,Reis,3,Rejeição,1,Relacionamento,74,Relativismo,3,Relatos,5,Relógio da Oração,5,Remida,1,Renato Aragão esclarece polêmica sobre seu próximo filme sobre o “segundo filho de Deus” que gerou polêmica nas redes sociais.,1,Renuncia,1,Renúncia,1,Reportagem,2,Resenha,78,Reservado,2,Resguardar,1,Resistir,1,Resplandecer,1,Responde,1,Responsabilidade,2,Resposta,1,resposta bíblica,1,Ressurreição,13,Restauração,7,Restauracionismo,1,Resumo,9,Retorno de Cristo,3,Retribua,1,Reuel Bernardino,1,Rev. Augustus Nicodemus,3,Revelação,5,Revelado,1,Revista,259,revolução industrial,1,Rezar e Amar,1,Richard Baxter,1,Rico,5,Rio Tigre,1,Riqueza,3,Riscos,1,Roboão,1,Rock Gospel,1,Rodolfo Abrantes,1,Romanos,9,Roupas,3,Rubem Alves,1,Ruins,1,Russel Shedd,1,Rute,24,Sá de Barros,3,Sábado,1,Sabatina,3,Sabedoria,31,SABER+,4,Sacerdócio,14,Sacerdotal,13,Sacrifício,4,Sadhu Sundar Singh,1,Safira,2,Safra,1,Sal da Terra,1,Salmos,46,Salomão,12,Salvação,42,Salvador,23,Sambalate,1,Samuel,18,Samuel Mariano,1,Sangue,3,Sangue no Nariz,1,Sansão,3,Santa Ceia,6,Santidade,17,Santificação,27,Santo,5,sapienciais,1,sapiências,1,Sara,2,Sarah Sheva,1,Satanás,7,Saudações,2,Saudades,5,Saul,19,Saulo,2,Savífica,1,Secrets by OneRepublic,1,Segredo,1,Seguidor,1,Seguir,1,Segunda,3,Segundo,1,Segundos,1,Segurança,1,Seita,2,Seja um empreendedor Polishop e ganhe dinheiro sem sair de casa,1,Selada,1,Seleção Brasileira,1,Sem,1,Sem Garantia,1,Semeador,11,Semente,4,Sementes,2,Seminário,1,Senhor,4,Senhorio. Jesus,1,Sensibilidade,1,Sentido da Vida,6,Sentimento,2,Sentimentos,4,Separação,2,Separar,2,Ser,3,será que é pago?,2,Serenata de Amor,1,Série Chá Com Professores,4,Série Dicas de Como Liderar,24,Série Mensagem Subliminar,1,Série Versículos Mal Interpretados,5,Sermão,4,Sermão do Monte,4,Sex,2,Sexo,6,Sexual,4,Sexualidade,11,Sidney Sinai,1,SIFRÁ e PUÁ,1,Significados,4,Silas Malafaia,5,Silêncio no Céu,10,Silk,1,Silk Digital,1,Símbolos,1,Simples,1,Sinal,1,Sincero,1,Sistema,2,Sites,3,Slide PC,2,Slider,462,slides,11,Smartphone começa a ser vendido por operadoras nesta quarta-feira (6). Galaxy S3 é o principal rival do iPhone 4S. Compare os dois modelos,1,SMS Gratuito com WhatsApp para seu Smartphone,1,Soberania,1,SOCEP,3,Sofonias,7,Sofrimento,4,Sogra,3,Soldados,5,Solidão,2,Solidariedade,1,Solução,1,Sonhos,5,Sonhos de Valsa,1,Sono,1,Sono da Alma,10,Sorrir,3,Sorteio,2,Sou,1,Subjugação,1,Sublimação,1,Sublimidade,1,Submissão,5,Subsídio,140,Sucessor,1,Sueca,1,Sujeição,1,Sul,1,Sulamita,5,suprema,2,Surface Pro 2,1,Suspenção,1,Sutiã,1,Sutileza,11,Sutilezas,1,tabela,1,Tabernáculo,4,Tabita,1,Tablet,1,Talentos Cristãos,4,Tarado,1,Tarso,1,Tatuagem,3,TCC,1,Teatro,1,Tecido,1,Tecnologia,2,Tela Cinza,1,Telegram,1,Temas,2,Temática,2,Temor,9,Temperamento,1,Tempestade,2,Templo,3,Tempo,5,Tempo de Viver Coisas Novas,3,Tempos,8,tensorflow,1,Tentação,10,Teologia,32,Teologia da Libertação,3,Termino de Namoro,7,Término do Namoro,2,Termos,1,Terra,4,Terra Prometida,8,Terremoto,1,Testamento,1,Testemunho,25,Thalles Roberto,3,Thalles Roberto comenta da repercussão de música cantada por Ivete Sangalo,1,The Best,1,The Noite,1,Theotônio Freire,1,Tiago,19,Tigres,1,Tim Keller,1,timidez,2,Timna,1,Timóteo,13,Timothy Keller,1,Tipos,14,Tiras,1,Tirinha,4,Tirinhas Gospel,13,Tiro,1,tisbita,1,Títulos,1,Tomas de Aquino,1,Top,2,Top Blogs,4,TOP Canais,1,Top Sites Fotos,3,Top5,2,Torá,1,Tozer,1,TPM,1,Trabalho,4,Tragedias no Rio de Janeiro,1,Traição,2,Transcendência,2,Transfer,1,Transforma,2,Tratando de uma leucemia,1,treinamento,1,Trevas,1,Tribunal de Cristo,2,Tribunal de Justiça,1,Tricotomia,10,Trimestre,2,Trindade,19,Trino,2,Triunfal,1,Trono Branco,5,Tudo vê,1,Túnica,1,Tutelar,1,TV,1,TV Band,2,TV Record,3,Twitter,5,UFC,1,Ultimos Dias,1,Últimos Dias,1,um trono e um segredo,3,Uma crente,1,Uma História de Ficção,79,Unção,3,Ungido,2,Unidade,12,Universo,2,Uno,1,Urias,1,Utensilios,1,Uzá,1,Vagabundo Confesso,29,Valdemiro Santiago,4,Valores,1,Vanilda Bordieri,1,Velhice,3,Velho Testamento,1,Velório,1,Vem,2,Vencendo,2,Vencer,2,Vendedor de Droga,1,Vento,5,Ver Deus,1,Veracidade,13,Verdade,15,Verdadeira,8,Verdadeira História,1,Verdadeiro,4,verdades,1,Versículos,4,Viagem,5,Vício,1,Vida,34,VIDA CRISTÃ,6,Vida depois da morte,14,Vida Pessoal,3,Vidas,1,Vídeo,24,Vigilância,2,vinda,5,Vindouro,3,Vinho,1,Violência,2,Virá,2,Virgem,3,Virgindade,3,Virtude,1,Visão,2,Vitor Hugo,1,Vitória em Cristo,1,Vivendo,1,Viver,8,Voca,1,vocacionados,1,Volta,2,Volta de Cristo,5,Votação,1,Wanda Freire da Costa,1,webdevelops,2,Yehoshua,1,Yeshua,1,YOSHÍA,1,You Tube,2,youtuber,2,Zacarias,4,Zaqueu,1,Zelo,5,
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Pecador Confesso: Lição 04 - O Vaso Do Oleiro: A Descrição Espiritual Da Nação | 4° Trimestre de 2025 | EBD JOVENS CPAD
Lição 04 - O Vaso Do Oleiro: A Descrição Espiritual Da Nação | 4° Trimestre de 2025 | EBD JOVENS CPAD
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