TEXTO ÁUREO “Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me afaste de ti. Porque aonde quer que tu fores, irei eu; e onde quer que...
“Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me afaste de ti. Porque aonde quer que tu fores, irei eu; e onde quer que pousares à noite, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus”, Rute 1.17.
VERDADE APLICADA
Uma das marcas que caracteriza o discípulo de Cristo é a fidelidade a Deus, a qual se expressa nos relacionamentos interpessoais.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
RUTE 1.17
1. Contexto histórico e literário
O capítulo 1 de Rute relata a fidelidade de Rute, moabita, à sua sogra Noemi após a morte de seu marido. Rute, que poderia ter voltado para sua terra natal e sua família, escolhe permanecer com Noemi, demonstrando compromisso pessoal, cultural e espiritual. Sua declaração (Rute 1.17) marca a decisão de lealdade total, tanto aos relacionamentos quanto à fé.
- Histórico-cultural: A sociedade da época valorizava profundamente a lealdade familiar, mas o gesto de Rute era extraordinário, pois implicava mudança de país, de cultura e de religião.
- Literário: O uso de paralelismo e repetição em sua fala enfatiza firmeza e determinação (“aonde quer que fores, irei eu; onde quer que pousares, ali pousarei eu”).
2. Análise de palavras hebraicas
Palavra/Expressão
Texto Hebraico
Significado e Comentário
Não me instes
אַל־תְּמַרְנִי (al-temarni)
“Não me force; não me persuadas”: indica resistência e determinação; Rute não se deixará convencer a desistir de sua decisão.
Fidelidade / Lealdade
חֶסֶד (chesed)
Embora não usada diretamente neste versículo, o conceito permeia o ato de Rute. Chesed é amor leal, misericórdia e compromisso duradouro, fundamental na ética do Antigo Testamento (Sl 136; Os 2.19-20).
Teu povo é o meu povo
עַמֵּךְ עַמִּי (ammech ammi)
Rute associa-se totalmente ao povo de Noemi, indicando identidade e pertença.
Teu Deus é o meu Deus
אֱלֹהַיִךְ אֱלֹהַי (Elohayich Elohai)
Rute não apenas adota o povo, mas também o Deus de Israel. Isto representa conversão religiosa e total compromisso espiritual.
3. Comentário teológico
- Fidelidade em relações humanas e espirituais:
Rute demonstra que a fidelidade a Deus se manifesta primeiro na esfera dos relacionamentos interpessoais. Sua escolha de seguir Noemi é uma expressão concreta da lealdade que honra Deus. - Chesed como fundamento do discipulado:
A palavra chesed no AT representa amor leal e perseverante. Rute pratica esse amor em ação: lealdade à sogra, à fé e à comunidade de Israel. Teólogos como John Goldingay e Walter Kaiser destacam que chesed é o critério ético que conecta a relação com Deus e com o próximo. - Fé e compromisso voluntário:
Ao declarar “teu Deus é o meu Deus”, Rute evidencia conversão voluntária e comprometida, que ultrapassa vínculos familiares e culturais. Esta é uma marca do verdadeiro discípulo de Cristo: compromisso pessoal e consciente com Deus. - Aplicação cristológica:
A atitude de Rute prefigura a lealdade do discípulo a Cristo, que implica abandonar antigos caminhos e relacionamentos quando necessário, mas sem prejuízo do amor e da responsabilidade ética. Como Jesus afirma em Lucas 14.26, o discipulado exige prioridade total sobre Deus e compromisso integral.
4. Aplicação pessoal
- Lealdade aos relacionamentos: O discípulo cristão demonstra fidelidade e amor leal em família, comunidade e amizades, mesmo diante de desafios ou perdas.
- Fidelidade a Deus: Comprometer-se com Deus envolve escolhas conscientes de renúncia, adoração e serviço, independentemente das circunstâncias culturais ou sociais.
- Coragem moral e espiritual: Assim como Rute se afastou de sua zona de conforto, devemos manter decisões firmes em favor da fé, mesmo que signifique enfrentar rejeição ou mudança radical.
5. Tabela Expositiva – Rute 1.17
Aspecto
Texto / Palavra Hebraica
Significado Teológico
Aplicação Prática
Resistência a abandonar
אֲל־תְּמַרְנִי (al-temarni)
Determinação firme; fidelidade consciente
Não se deixar convencer a abandonar princípios cristãos
Fidelidade e amor leal
חֶסֶד (chesed)
Amor leal e perseverante que honra a Deus
Demonstrar lealdade em relacionamentos familiares e espirituais
Identidade com o povo
עַמֵּךְ עַמִּי (ammech ammi)
Adoção de nova comunidade, compromisso social
Envolver-se e servir na comunidade de fé
Conversão e compromisso
אֱלֹהַיִךְ אֱלֹהַי (Elohayich Elohai)
Escolha consciente de seguir o Deus verdadeiro
Priorizar relacionamento com Deus em todas as decisões
Síntese
Rute 1.17 revela que a fidelidade a Deus se manifesta através da lealdade ao próximo e do compromisso pessoal com Ele. O discípulo moderno é chamado a agir com determinação, amar lealmente e seguir Deus integralmente, mesmo que isso implique mudanças culturais, sociais ou pessoais. O exemplo de Rute é uma lição prática de compromisso ético, moral e espiritual que se aplica tanto à vida individual quanto à comunidade cristã.
RUTE 1.17
1. Contexto histórico e literário
O capítulo 1 de Rute relata a fidelidade de Rute, moabita, à sua sogra Noemi após a morte de seu marido. Rute, que poderia ter voltado para sua terra natal e sua família, escolhe permanecer com Noemi, demonstrando compromisso pessoal, cultural e espiritual. Sua declaração (Rute 1.17) marca a decisão de lealdade total, tanto aos relacionamentos quanto à fé.
- Histórico-cultural: A sociedade da época valorizava profundamente a lealdade familiar, mas o gesto de Rute era extraordinário, pois implicava mudança de país, de cultura e de religião.
- Literário: O uso de paralelismo e repetição em sua fala enfatiza firmeza e determinação (“aonde quer que fores, irei eu; onde quer que pousares, ali pousarei eu”).
2. Análise de palavras hebraicas
Palavra/Expressão | Texto Hebraico | Significado e Comentário |
Não me instes | אַל־תְּמַרְנִי (al-temarni) | “Não me force; não me persuadas”: indica resistência e determinação; Rute não se deixará convencer a desistir de sua decisão. |
Fidelidade / Lealdade | חֶסֶד (chesed) | Embora não usada diretamente neste versículo, o conceito permeia o ato de Rute. Chesed é amor leal, misericórdia e compromisso duradouro, fundamental na ética do Antigo Testamento (Sl 136; Os 2.19-20). |
Teu povo é o meu povo | עַמֵּךְ עַמִּי (ammech ammi) | Rute associa-se totalmente ao povo de Noemi, indicando identidade e pertença. |
Teu Deus é o meu Deus | אֱלֹהַיִךְ אֱלֹהַי (Elohayich Elohai) | Rute não apenas adota o povo, mas também o Deus de Israel. Isto representa conversão religiosa e total compromisso espiritual. |
3. Comentário teológico
- Fidelidade em relações humanas e espirituais:
Rute demonstra que a fidelidade a Deus se manifesta primeiro na esfera dos relacionamentos interpessoais. Sua escolha de seguir Noemi é uma expressão concreta da lealdade que honra Deus. - Chesed como fundamento do discipulado:
A palavra chesed no AT representa amor leal e perseverante. Rute pratica esse amor em ação: lealdade à sogra, à fé e à comunidade de Israel. Teólogos como John Goldingay e Walter Kaiser destacam que chesed é o critério ético que conecta a relação com Deus e com o próximo. - Fé e compromisso voluntário:
Ao declarar “teu Deus é o meu Deus”, Rute evidencia conversão voluntária e comprometida, que ultrapassa vínculos familiares e culturais. Esta é uma marca do verdadeiro discípulo de Cristo: compromisso pessoal e consciente com Deus. - Aplicação cristológica:
A atitude de Rute prefigura a lealdade do discípulo a Cristo, que implica abandonar antigos caminhos e relacionamentos quando necessário, mas sem prejuízo do amor e da responsabilidade ética. Como Jesus afirma em Lucas 14.26, o discipulado exige prioridade total sobre Deus e compromisso integral.
4. Aplicação pessoal
- Lealdade aos relacionamentos: O discípulo cristão demonstra fidelidade e amor leal em família, comunidade e amizades, mesmo diante de desafios ou perdas.
- Fidelidade a Deus: Comprometer-se com Deus envolve escolhas conscientes de renúncia, adoração e serviço, independentemente das circunstâncias culturais ou sociais.
- Coragem moral e espiritual: Assim como Rute se afastou de sua zona de conforto, devemos manter decisões firmes em favor da fé, mesmo que signifique enfrentar rejeição ou mudança radical.
5. Tabela Expositiva – Rute 1.17
Aspecto | Texto / Palavra Hebraica | Significado Teológico | Aplicação Prática |
Resistência a abandonar | אֲל־תְּמַרְנִי (al-temarni) | Determinação firme; fidelidade consciente | Não se deixar convencer a abandonar princípios cristãos |
Fidelidade e amor leal | חֶסֶד (chesed) | Amor leal e perseverante que honra a Deus | Demonstrar lealdade em relacionamentos familiares e espirituais |
Identidade com o povo | עַמֵּךְ עַמִּי (ammech ammi) | Adoção de nova comunidade, compromisso social | Envolver-se e servir na comunidade de fé |
Conversão e compromisso | אֱלֹהַיִךְ אֱלֹהַי (Elohayich Elohai) | Escolha consciente de seguir o Deus verdadeiro | Priorizar relacionamento com Deus em todas as decisões |
Síntese
Rute 1.17 revela que a fidelidade a Deus se manifesta através da lealdade ao próximo e do compromisso pessoal com Ele. O discípulo moderno é chamado a agir com determinação, amar lealmente e seguir Deus integralmente, mesmo que isso implique mudanças culturais, sociais ou pessoais. O exemplo de Rute é uma lição prática de compromisso ético, moral e espiritual que se aplica tanto à vida individual quanto à comunidade cristã.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
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TEXTOS DE REFERÊNCIA
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
RUTE 1.14-18
1. Contexto literário e histórico
Rute, moabita, torna-se um exemplo de fidelidade e compromisso espiritual, diferentemente de sua cunhada Orfa, que opta retornar ao povo e aos deuses de origem. A narrativa mostra a decisão consciente de Rute de seguir Noemi, abandonando seus laços familiares e culturais, em uma ação voluntária de lealdade e fé.
- Rute 1.14-15: Orfa se despede, enquanto Rute se apega a Noemi. Aqui vemos a escolha moral consciente, fundamentada não apenas em afetividade, mas também em compromisso com Deus.
- Rute 1.16-17: Declaração de lealdade integral – Rute adota a comunidade e a fé de Noemi.
- Rute 1.18: Noemi reconhece a firme decisão da nora.
2. Análise de palavras hebraicas e nuances linguísticas
Palavra/Expressão
Hebraico
Significado / Comentário
Apegou-se
דָּבַק (dabaq)
Significa “aderir, unir-se, tornar-se inseparável”; reflete compromisso firme, emocional e prático. É usada no AT para expressar ligação profunda (Gn 2.24; Js 1.5-8).
Não me instes
אַל־תְּמַרְנִי (al-temarni)
“Não me persuade a abandonar”; indica resistência consciente a qualquer influência contrária à decisão tomada.
Teu povo é o meu povo
עַמֵּךְ עַמִּי (ammech ammi)
Adoção de identidade comunitária; indica vínculo social e religioso.
Teu Deus é o meu Deus
אֱלֹהַיִךְ אֱלֹהַי (Elohayich Elohai)
Conversão e compromisso total; demonstra fidelidade espiritual consciente.
Onde quer que morreres, morrerei eu
אֶל־הַמָּוֶת (el-hamavet)
Expressão de compromisso absoluto, refletindo disposição para enfrentar riscos e até a morte, por amor e fidelidade.
Nota teológica: A escolha de Rute representa a fusão entre chesed (amor leal) e o conceito de aliança. Ela não apenas se une a Noemi, mas também ao Deus de Israel, evidenciando lealdade ética e espiritual simultânea, fundamento do discipulado cristão.
3. Comentário teológico
- Fidelidade como expressão de fé:
Rute demonstra que a lealdade a Deus se manifesta na lealdade aos outros. Esta fidelidade transcende conveniência social, afetividade superficial ou interesse pessoal. - Escolha consciente e comprometida:
A expressão “Não me instes…” indica uma decisão deliberada e racional. Rute não age por impulso emocional, mas por convicção moral e espiritual, refletindo a importância da volição na vida cristã (cf. Dt 30.19; Jr 15.19). - Identidade transformada:
Ao declarar que o povo e Deus de Noemi passam a ser os seus, Rute simboliza transformação de identidade e adoção de nova aliança. Estudos de Bruce Waltke e John Goldingay destacam que tais escolhas refletem a compreensão de que a fé não é apenas religiosa, mas integral, afetando cultura, família e ética. - Fidelidade até a morte:
O compromisso total de Rute é um paradigma para o cristão: fidelidade a Deus e ao próximo não se mede apenas em palavras, mas em disposição de perseverar diante de dificuldades e sacrifícios.
4. Aplicação pessoal
- Relacionamentos interpessoais: O discipulado inclui amor leal e perseverante à família e à comunidade cristã.
- Compromisso com Deus: Seguir a Cristo envolve decisões conscientes que podem requerer renúncias pessoais ou culturais.
- Determinação e perseverança: Manter firmeza diante de influências contrárias ou dificuldades reforça a fé e molda caráter cristão.
- Exemplo de influência positiva: A vida de Rute mostra que decisões individuais de fidelidade podem impactar gerações, como aconteceu com ela (ancestral de Davi e, por consequência, de Cristo).
5. Tabela Expositiva – Rute 1.14-18
Versículo
Palavra-chave Hebraica
Significado Teológico
Aplicação Prática
1.14
דָּבַק (dabaq)
Apegar-se, unir-se firmemente
Permanecer leal aos relacionamentos e compromissos espirituais
1.16
אַל־תְּמַרְנִי (al-temarni)
Resistência consciente a abandonar
Tomar decisões firmes em favor de Deus
1.16
עַמֵּךְ עַמִּי (ammech ammi)
Adoção de identidade comunitária
Integrar-se e servir à comunidade de fé
1.16
אֱלֹהַיִךְ אֱלֹהַי (Elohayich Elohai)
Conversão e fidelidade a Deus
Compromisso total com Deus, priorizando-o acima de tudo
1.17
אֶל־הַמָּוֶת (el-hamavet)
Fidelidade até a morte
Perseverar na fé e nos relacionamentos mesmo em risco ou adversidade
Síntese:
Rute 1.14-18 é um modelo de fidelidade integral, que combina lealdade interpessoal, transformação de identidade e compromisso espiritual. Para o cristão contemporâneo, este texto ensina que decisões de fé devem ser firmes, conscientes e perseverantes, moldando caráter e influenciando positivamente a comunidade ao redor.
RUTE 1.14-18
1. Contexto literário e histórico
Rute, moabita, torna-se um exemplo de fidelidade e compromisso espiritual, diferentemente de sua cunhada Orfa, que opta retornar ao povo e aos deuses de origem. A narrativa mostra a decisão consciente de Rute de seguir Noemi, abandonando seus laços familiares e culturais, em uma ação voluntária de lealdade e fé.
- Rute 1.14-15: Orfa se despede, enquanto Rute se apega a Noemi. Aqui vemos a escolha moral consciente, fundamentada não apenas em afetividade, mas também em compromisso com Deus.
- Rute 1.16-17: Declaração de lealdade integral – Rute adota a comunidade e a fé de Noemi.
- Rute 1.18: Noemi reconhece a firme decisão da nora.
2. Análise de palavras hebraicas e nuances linguísticas
Palavra/Expressão | Hebraico | Significado / Comentário |
Apegou-se | דָּבַק (dabaq) | Significa “aderir, unir-se, tornar-se inseparável”; reflete compromisso firme, emocional e prático. É usada no AT para expressar ligação profunda (Gn 2.24; Js 1.5-8). |
Não me instes | אַל־תְּמַרְנִי (al-temarni) | “Não me persuade a abandonar”; indica resistência consciente a qualquer influência contrária à decisão tomada. |
Teu povo é o meu povo | עַמֵּךְ עַמִּי (ammech ammi) | Adoção de identidade comunitária; indica vínculo social e religioso. |
Teu Deus é o meu Deus | אֱלֹהַיִךְ אֱלֹהַי (Elohayich Elohai) | Conversão e compromisso total; demonstra fidelidade espiritual consciente. |
Onde quer que morreres, morrerei eu | אֶל־הַמָּוֶת (el-hamavet) | Expressão de compromisso absoluto, refletindo disposição para enfrentar riscos e até a morte, por amor e fidelidade. |
Nota teológica: A escolha de Rute representa a fusão entre chesed (amor leal) e o conceito de aliança. Ela não apenas se une a Noemi, mas também ao Deus de Israel, evidenciando lealdade ética e espiritual simultânea, fundamento do discipulado cristão.
3. Comentário teológico
- Fidelidade como expressão de fé:
Rute demonstra que a lealdade a Deus se manifesta na lealdade aos outros. Esta fidelidade transcende conveniência social, afetividade superficial ou interesse pessoal. - Escolha consciente e comprometida:
A expressão “Não me instes…” indica uma decisão deliberada e racional. Rute não age por impulso emocional, mas por convicção moral e espiritual, refletindo a importância da volição na vida cristã (cf. Dt 30.19; Jr 15.19). - Identidade transformada:
Ao declarar que o povo e Deus de Noemi passam a ser os seus, Rute simboliza transformação de identidade e adoção de nova aliança. Estudos de Bruce Waltke e John Goldingay destacam que tais escolhas refletem a compreensão de que a fé não é apenas religiosa, mas integral, afetando cultura, família e ética. - Fidelidade até a morte:
O compromisso total de Rute é um paradigma para o cristão: fidelidade a Deus e ao próximo não se mede apenas em palavras, mas em disposição de perseverar diante de dificuldades e sacrifícios.
4. Aplicação pessoal
- Relacionamentos interpessoais: O discipulado inclui amor leal e perseverante à família e à comunidade cristã.
- Compromisso com Deus: Seguir a Cristo envolve decisões conscientes que podem requerer renúncias pessoais ou culturais.
- Determinação e perseverança: Manter firmeza diante de influências contrárias ou dificuldades reforça a fé e molda caráter cristão.
- Exemplo de influência positiva: A vida de Rute mostra que decisões individuais de fidelidade podem impactar gerações, como aconteceu com ela (ancestral de Davi e, por consequência, de Cristo).
5. Tabela Expositiva – Rute 1.14-18
Versículo | Palavra-chave Hebraica | Significado Teológico | Aplicação Prática |
1.14 | דָּבַק (dabaq) | Apegar-se, unir-se firmemente | Permanecer leal aos relacionamentos e compromissos espirituais |
1.16 | אַל־תְּמַרְנִי (al-temarni) | Resistência consciente a abandonar | Tomar decisões firmes em favor de Deus |
1.16 | עַמֵּךְ עַמִּי (ammech ammi) | Adoção de identidade comunitária | Integrar-se e servir à comunidade de fé |
1.16 | אֱלֹהַיִךְ אֱלֹהַי (Elohayich Elohai) | Conversão e fidelidade a Deus | Compromisso total com Deus, priorizando-o acima de tudo |
1.17 | אֶל־הַמָּוֶת (el-hamavet) | Fidelidade até a morte | Perseverar na fé e nos relacionamentos mesmo em risco ou adversidade |
Síntese:
Rute 1.14-18 é um modelo de fidelidade integral, que combina lealdade interpessoal, transformação de identidade e compromisso espiritual. Para o cristão contemporâneo, este texto ensina que decisões de fé devem ser firmes, conscientes e perseverantes, moldando caráter e influenciando positivamente a comunidade ao redor.
LEITURAS COMPLEMENTARES
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
LEITURAS COMPLEMENTARES DE RUTE
1. Segunda-feira – Rute 1.14
Texto: “Rute prossegue, e Orfa volta por falta de visão.”
- Análise Hebraica:
- Prossegue / apega-se: דָּבַק (dabaq) → união firme e compromisso.
- Volta: שׁוּב (shuv) → retornar a algo antigo, neste caso, a fé e os hábitos anteriores.
- Comentário: Orfa simboliza aqueles que não têm visão espiritual; Rute escolhe seguir a Deus, demonstrando discernimento e fidelidade (cf. Prov 29.18).
- Aplicação pessoal: Avaliar se estamos tomando decisões espirituais com visão ou cedendo à conveniência e ao hábito.
2. Terça-feira – Rute 2.2-3
Texto: “Deus exaltou Rute na sua humildade.”
- Análise Hebraica:
- Exaltou / favoreceu: חָסַד (chesed) → amor leal, bondade que recompensa a fidelidade.
- Humildade: עָנָו (anav) → reconhecimento da própria posição e dependência de Deus.
- Comentário: A humildade de Rute abre caminho para a providência divina, mostrando que Deus eleva aqueles que se submetem à sua vontade (cf. 1Pe 5.6).
- Aplicação pessoal: Humildade é a chave para receber bênçãos de Deus e manifestar fidelidade em nossas ações.
3. Quarta-feira – Rute 4.13-22
Texto: “Deus concede um filho a Rute.”
- Análise Hebraica:
- Concede / dá: נָתַן (natan) → ato de providência divina.
- Filho / descendência: בֵּן (ben) → símbolo de continuidade, esperança e bênção.
- Comentário: A recompensa da fidelidade de Rute evidencia a intervenção de Deus na vida daqueles que seguem suas leis com fé e obediência.
- Aplicação pessoal: A fidelidade a Deus muitas vezes resulta em bênçãos concretas, que refletem Sua providência e cuidado.
4. Quinta-feira – Mateus 1.5
Texto: “Rute passa a fazer parte da genealogia de Jesus.”
- Análise Grega:
- Genealogia: γενεαλογία (genealogia) → linha de descendência que cumpre promessas e planos divinos.
- Comentário: A inclusão de Rute, uma moabita, mostra que Deus integra aqueles que são fiéis independentemente da origem étnica, reforçando a universalidade do evangelho (cf. Gl 3.28).
- Aplicação pessoal: Nossa fidelidade a Deus nos inclui no Seu plano redentor, impactando gerações futuras.
5. Sexta-feira – 1 Coríntios 4.2
Texto: “Rute foi decidida e achada fiel ao seu chamado.”
- Análise Grega:
- Fidelidade / confiança: πίστις (pistis) → integridade, lealdade e confiabilidade no cumprimento do chamado.
- Decidida / firme: στέρεος (stereos) → firme, inabalável.
- Comentário: A vida de Rute é um exemplo de vocação cumprida com fidelidade, mostrando que Deus honra a perseverança e a determinação dos Seus servos.
- Aplicação pessoal: Devemos buscar cumprir nossa vocação com integridade e firmeza, mesmo diante de desafios.
6. Sábado – Hebreus 10.38-39
Texto: “A fé levou Rute a não retroceder.”
- Análise Grega:
- Fé: πίστις (pistis) → confiança ativa em Deus, que se manifesta em decisões e ações.
- Não retroceder: ὑποχωρέω (hypochoreō) → não desistir, não recuar diante de dificuldades.
- Comentário: A perseverança de Rute exemplifica a fé ativa que não vacila, sendo modelo para cristãos que enfrentam provações.
- Aplicação pessoal: Manter-se firme na fé é crucial para experimentar o plano redentor de Deus e viver a vitória espiritual.
7. Tabela Expositiva – Leituras Complementares de Rute
Dia
Texto
Palavra-chave Hebraica/ Grega
Significado Teológico
Aplicação Prática
Seg
Rt 1.14
דָּבַק / שׁוּב
Apegar-se x Retornar
Manter firmeza na fé mesmo diante da tentação de voltar atrás
Ter
Rt 2.2-3
חָסַד / עָנָו
Amor leal e humildade
Humildade abre caminho para a providência divina
Qua
Rt 4.13-22
נָתַן / בֵּן
Deus provê e concede descendência
Fidelidade é recompensada com bênçãos concretas
Qui
Mt 1.5
γενεαλογία
Inclusão no plano redentor
Nossa fidelidade nos integra no plano de Deus
Sex
1Co 4.2
πίστις / στέρεος
Fidelidade e firmeza
Cumprir o chamado com perseverança
Sáb
Hb 10.38-39
πίστις / ὑποχωρέω
Fé ativa que persevera
Não retroceder diante das provações
Síntese:
As leituras complementares de Rute reforçam os temas centrais de fidelidade, perseverança, humildade e inclusão no plano redentor de Deus. Elas mostram que a fé ativa e consciente produz frutos espirituais, recompensa divina e impacto geracional, servindo de modelo para o discípulo cristão contemporâneo.
LEITURAS COMPLEMENTARES DE RUTE
1. Segunda-feira – Rute 1.14
Texto: “Rute prossegue, e Orfa volta por falta de visão.”
- Análise Hebraica:
- Prossegue / apega-se: דָּבַק (dabaq) → união firme e compromisso.
- Volta: שׁוּב (shuv) → retornar a algo antigo, neste caso, a fé e os hábitos anteriores.
- Comentário: Orfa simboliza aqueles que não têm visão espiritual; Rute escolhe seguir a Deus, demonstrando discernimento e fidelidade (cf. Prov 29.18).
- Aplicação pessoal: Avaliar se estamos tomando decisões espirituais com visão ou cedendo à conveniência e ao hábito.
2. Terça-feira – Rute 2.2-3
Texto: “Deus exaltou Rute na sua humildade.”
- Análise Hebraica:
- Exaltou / favoreceu: חָסַד (chesed) → amor leal, bondade que recompensa a fidelidade.
- Humildade: עָנָו (anav) → reconhecimento da própria posição e dependência de Deus.
- Comentário: A humildade de Rute abre caminho para a providência divina, mostrando que Deus eleva aqueles que se submetem à sua vontade (cf. 1Pe 5.6).
- Aplicação pessoal: Humildade é a chave para receber bênçãos de Deus e manifestar fidelidade em nossas ações.
3. Quarta-feira – Rute 4.13-22
Texto: “Deus concede um filho a Rute.”
- Análise Hebraica:
- Concede / dá: נָתַן (natan) → ato de providência divina.
- Filho / descendência: בֵּן (ben) → símbolo de continuidade, esperança e bênção.
- Comentário: A recompensa da fidelidade de Rute evidencia a intervenção de Deus na vida daqueles que seguem suas leis com fé e obediência.
- Aplicação pessoal: A fidelidade a Deus muitas vezes resulta em bênçãos concretas, que refletem Sua providência e cuidado.
4. Quinta-feira – Mateus 1.5
Texto: “Rute passa a fazer parte da genealogia de Jesus.”
- Análise Grega:
- Genealogia: γενεαλογία (genealogia) → linha de descendência que cumpre promessas e planos divinos.
- Comentário: A inclusão de Rute, uma moabita, mostra que Deus integra aqueles que são fiéis independentemente da origem étnica, reforçando a universalidade do evangelho (cf. Gl 3.28).
- Aplicação pessoal: Nossa fidelidade a Deus nos inclui no Seu plano redentor, impactando gerações futuras.
5. Sexta-feira – 1 Coríntios 4.2
Texto: “Rute foi decidida e achada fiel ao seu chamado.”
- Análise Grega:
- Fidelidade / confiança: πίστις (pistis) → integridade, lealdade e confiabilidade no cumprimento do chamado.
- Decidida / firme: στέρεος (stereos) → firme, inabalável.
- Comentário: A vida de Rute é um exemplo de vocação cumprida com fidelidade, mostrando que Deus honra a perseverança e a determinação dos Seus servos.
- Aplicação pessoal: Devemos buscar cumprir nossa vocação com integridade e firmeza, mesmo diante de desafios.
6. Sábado – Hebreus 10.38-39
Texto: “A fé levou Rute a não retroceder.”
- Análise Grega:
- Fé: πίστις (pistis) → confiança ativa em Deus, que se manifesta em decisões e ações.
- Não retroceder: ὑποχωρέω (hypochoreō) → não desistir, não recuar diante de dificuldades.
- Comentário: A perseverança de Rute exemplifica a fé ativa que não vacila, sendo modelo para cristãos que enfrentam provações.
- Aplicação pessoal: Manter-se firme na fé é crucial para experimentar o plano redentor de Deus e viver a vitória espiritual.
7. Tabela Expositiva – Leituras Complementares de Rute
Dia | Texto | Palavra-chave Hebraica/ Grega | Significado Teológico | Aplicação Prática |
Seg | Rt 1.14 | דָּבַק / שׁוּב | Apegar-se x Retornar | Manter firmeza na fé mesmo diante da tentação de voltar atrás |
Ter | Rt 2.2-3 | חָסַד / עָנָו | Amor leal e humildade | Humildade abre caminho para a providência divina |
Qua | Rt 4.13-22 | נָתַן / בֵּן | Deus provê e concede descendência | Fidelidade é recompensada com bênçãos concretas |
Qui | Mt 1.5 | γενεαλογία | Inclusão no plano redentor | Nossa fidelidade nos integra no plano de Deus |
Sex | 1Co 4.2 | πίστις / στέρεος | Fidelidade e firmeza | Cumprir o chamado com perseverança |
Sáb | Hb 10.38-39 | πίστις / ὑποχωρέω | Fé ativa que persevera | Não retroceder diante das provações |
Síntese:
As leituras complementares de Rute reforçam os temas centrais de fidelidade, perseverança, humildade e inclusão no plano redentor de Deus. Elas mostram que a fé ativa e consciente produz frutos espirituais, recompensa divina e impacto geracional, servindo de modelo para o discípulo cristão contemporâneo.
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que sejamos fiéis a Deus e aos nossos semelhantes.
ESBOÇO DA LIÇÃO
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: Lições de Lealdade e Redenção com Rute
Lição 05 | Rute – Lições de Lealdade, o Caminho da Redenção | 4° Trimestre de 2025 | EBD BETEL
Objetivos
- Compreender a importância da lealdade e fidelidade na vida cristã.
- Refletir sobre o papel da confiança em Deus como caminho para a redenção.
- Aplicar princípios de compromisso, amor e perseverança em relações humanas e espirituais.
Versículos Base
- Rute 1.16-17 – “Não me instes para que te deixe ou me afaste de ti; porque aonde quer que tu fores, irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu…”
- Rute 2.12 – “O Senhor recompense o teu proceder, e seja completa a tua recompensa do Senhor Deus de Israel…”
- Rute 4.14-17 – Redenção e bênção divina sobre a fidelidade de Rute.
Materiais Necessários
- Cartolinas ou folhas grandes.
- Canetas ou marcadores coloridos.
- Fichas ou papéis pequenos.
- Corda ou barbante (para dinâmica de união).
Etapas da Dinâmica
1. Introdução (5 minutos)
- Pergunte:
“O que significa ser leal? Como a fidelidade pode transformar a vida de alguém?”
- Leia Rute 1.16-17 e destaque a coragem, a fidelidade e a lealdade de Rute diante das dificuldades.
- Explique que lealdade não é apenas um sentimento, mas uma escolha diária de compromisso.
2. Atividade: “Linha da Fidelidade” (15 minutos)
Objetivo: Identificar atitudes de fidelidade e lealdade em nossas vidas.
Passo a passo:
- Forme um círculo com os participantes.
- Cada um recebe uma ficha e escreve uma atitude de lealdade ou fidelidade que pratica ou deseja praticar (ex.: apoiar um amigo, obedecer a Deus, cuidar da família, ajudar alguém necessitado).
- Um voluntário lê sua atitude e, em seguida, passa a ficha para o colega à direita, enquanto segura uma ponta de um barbante ou corda.
- Cada participante lê e passa a ficha adiante, segurando sempre a corda.
- Ao final, formam uma “teia de fidelidade”, simbolizando como a lealdade fortalece relacionamentos e cria vínculos que sustentam a vida em comunidade.
3. Reflexão Bíblica (10 minutos)
- Leia Rute 2.12 e destaque que a fidelidade gera bênção e recompensa de Deus.
- Pergunte:
- Como a lealdade de Rute impactou sua própria vida e a de sua sogra, Noemi?
- De que forma Deus usa nossas atitudes de fidelidade para transformar situações difíceis?
- Explique que a história de Rute é um retrato da redenção que Deus realiza por meio da fidelidade humana e divina.
4. Dinâmica Prática: “Compromisso de Redenção” (10 minutos)
Objetivo: Assumir atitudes de lealdade e fidelidade em nosso cotidiano.
Passo a passo:
- Cada participante recebe uma pequena folha e escreve uma atitude de fidelidade a Deus ou ao próximo que se compromete a praticar durante a semana (ex.: orar diariamente, perdoar, apoiar alguém, ajudar a igreja).
- Dobre a folha e coloque-a em um recipiente.
- Sorteie algumas folhas e peça que os voluntários leiam em voz alta.
- Faça uma oração coletiva pedindo força para cumprir os compromissos e vivenciar o amor e lealdade de Deus.
5. Conclusão e Oração (5 minutos)
- Reforce que a lealdade, a fidelidade e a confiança em Deus abrem o caminho da redenção.
- Leia Rute 4.14-17, destacando que a fidelidade gera bênção e frutos duradouros.
- Ore pedindo que os jovens possam seguir o exemplo de Rute, vivendo a lealdade em todas as áreas da vida, confiando na providência de Deus.
Dicas para o Professor
- Estimule os jovens a compartilhar experiências pessoais de fidelidade e compromisso.
- Mostre que a lealdade é prática, não apenas sentimento.
- Faça analogia entre a fidelidade de Rute e a fidelidade de Cristo para conosco.
Dinâmica: Lições de Lealdade e Redenção com Rute
Lição 05 | Rute – Lições de Lealdade, o Caminho da Redenção | 4° Trimestre de 2025 | EBD BETEL
Objetivos
- Compreender a importância da lealdade e fidelidade na vida cristã.
- Refletir sobre o papel da confiança em Deus como caminho para a redenção.
- Aplicar princípios de compromisso, amor e perseverança em relações humanas e espirituais.
Versículos Base
- Rute 1.16-17 – “Não me instes para que te deixe ou me afaste de ti; porque aonde quer que tu fores, irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu…”
- Rute 2.12 – “O Senhor recompense o teu proceder, e seja completa a tua recompensa do Senhor Deus de Israel…”
- Rute 4.14-17 – Redenção e bênção divina sobre a fidelidade de Rute.
Materiais Necessários
- Cartolinas ou folhas grandes.
- Canetas ou marcadores coloridos.
- Fichas ou papéis pequenos.
- Corda ou barbante (para dinâmica de união).
Etapas da Dinâmica
1. Introdução (5 minutos)
- Pergunte:
“O que significa ser leal? Como a fidelidade pode transformar a vida de alguém?” - Leia Rute 1.16-17 e destaque a coragem, a fidelidade e a lealdade de Rute diante das dificuldades.
- Explique que lealdade não é apenas um sentimento, mas uma escolha diária de compromisso.
2. Atividade: “Linha da Fidelidade” (15 minutos)
Objetivo: Identificar atitudes de fidelidade e lealdade em nossas vidas.
Passo a passo:
- Forme um círculo com os participantes.
- Cada um recebe uma ficha e escreve uma atitude de lealdade ou fidelidade que pratica ou deseja praticar (ex.: apoiar um amigo, obedecer a Deus, cuidar da família, ajudar alguém necessitado).
- Um voluntário lê sua atitude e, em seguida, passa a ficha para o colega à direita, enquanto segura uma ponta de um barbante ou corda.
- Cada participante lê e passa a ficha adiante, segurando sempre a corda.
- Ao final, formam uma “teia de fidelidade”, simbolizando como a lealdade fortalece relacionamentos e cria vínculos que sustentam a vida em comunidade.
3. Reflexão Bíblica (10 minutos)
- Leia Rute 2.12 e destaque que a fidelidade gera bênção e recompensa de Deus.
- Pergunte:
- Como a lealdade de Rute impactou sua própria vida e a de sua sogra, Noemi?
- De que forma Deus usa nossas atitudes de fidelidade para transformar situações difíceis?
- Explique que a história de Rute é um retrato da redenção que Deus realiza por meio da fidelidade humana e divina.
4. Dinâmica Prática: “Compromisso de Redenção” (10 minutos)
Objetivo: Assumir atitudes de lealdade e fidelidade em nosso cotidiano.
Passo a passo:
- Cada participante recebe uma pequena folha e escreve uma atitude de fidelidade a Deus ou ao próximo que se compromete a praticar durante a semana (ex.: orar diariamente, perdoar, apoiar alguém, ajudar a igreja).
- Dobre a folha e coloque-a em um recipiente.
- Sorteie algumas folhas e peça que os voluntários leiam em voz alta.
- Faça uma oração coletiva pedindo força para cumprir os compromissos e vivenciar o amor e lealdade de Deus.
5. Conclusão e Oração (5 minutos)
- Reforce que a lealdade, a fidelidade e a confiança em Deus abrem o caminho da redenção.
- Leia Rute 4.14-17, destacando que a fidelidade gera bênção e frutos duradouros.
- Ore pedindo que os jovens possam seguir o exemplo de Rute, vivendo a lealdade em todas as áreas da vida, confiando na providência de Deus.
Dicas para o Professor
- Estimule os jovens a compartilhar experiências pessoais de fidelidade e compromisso.
- Mostre que a lealdade é prática, não apenas sentimento.
- Faça analogia entre a fidelidade de Rute e a fidelidade de Cristo para conosco.
INTRODUÇÃO
Rute, nora de Noemi, era uma mulher decidida e destemida, firme em suas escolhas. Apesar da viuvez, ela seguiu fiel a Noemi, de quem era companheira e amiga. Seu temor ao Deus do povo de Israel fez com que tivesse uma nova vida ao lado de Boaz, com quem se casou. Com isso, passou a fazer parte da genealogia de Cristo ao gerar Obede, avô de Davi.
PONTO DE PARTIDA: Rute está na genealogia de Cristo
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
INTRODUÇÃO DE RUTE
1. Contexto histórico e literário
Rute era uma moabita, nora de Noemi, que escolheu permanecer fiel à sua sogra após a morte de seu marido. Esta decisão evidencia fidelidade, compromisso e coragem diante da adversidade (Rute 1.16-17). Historicamente, sua escolha ocorreu em um contexto de grande incerteza social, econômico-cultural e religioso, pois Moabe era um território estrangeiro ao povo de Israel, e o casamento com um israelita implicava a adesão a uma nova fé e cultura.
Referência acadêmica:
Segundo K. L. Barker (1995), Rute representa o “modelo do convertito fiel”, alguém que, apesar de origem estrangeira, adere à aliança e leis de Israel, exemplificando a universalidade do plano de Deus.
2. Palavra-chave e análise etimológica
- “Fiel / perseverante” – דָּבַק (dabaq, hebraico): Significa “apegar-se firmemente” ou “aderir com firmeza”. Este termo aparece em Rute 1.14, simbolizando a determinação de Rute de seguir Noemi e adotar o Deus de Israel como seu próprio Deus.
- “Temor a Deus” – יִרְאַת יְהוָה (yirat Yahweh, hebraico): Expressa reverência, submissão e respeito reverencial que leva à obediência. O temor a Deus é fundamental para a tomada de decisões sábias, transformando a vida de Rute e preparando-a para ser parte da genealogia messiânica (cf. Pv 9.10).
- “Genealogia” – γενεαλογία (genealogia, grego – Mt 1.5): Indica a linhagem ou descendência legal que cumpre o plano redentor de Deus, mostrando que Rute, mesmo sendo estrangeira, foi incluída na história da salvação.
3. Comentário teológico
A narrativa de Rute sublinha a soberania e providência de Deus, mostrando que a fidelidade pessoal pode impactar gerações. Ao se casar com Boaz, Rute participa do plano de Deus para Israel e, posteriormente, para a humanidade, tornando-se ancestral de Davi e, por fim, de Jesus Cristo (Mt 1.5).
- Teologia prática: O compromisso de Rute com Noemi e com Deus evidencia que a fidelidade e a integridade são instrumentos de Deus para cumprir Seus propósitos.
- Opinião acadêmica: De acordo com J. I. Packer, a história de Rute demonstra que Deus valoriza a fé ativa que se manifesta em ações concretas, mesmo em contextos de adversidade e marginalidade cultural.
4. Aplicação pessoal
- Fidelidade interpessoal: Assim como Rute permaneceu fiel a Noemi, somos chamados a ser fiéis em nossos relacionamentos familiares e comunitários, demonstrando caráter e integridade.
- Temor a Deus como guia: Decisões sábias na vida pessoal e espiritual dependem do reconhecimento da soberania divina e do respeito à Sua vontade.
- Impacto geracional: Nossas escolhas de fé e fidelidade podem influenciar positivamente não apenas nossa vida, mas também a de futuras gerações.
5. Tabela Expositiva – Introdução de Rute
Aspecto
Texto / Palavra
Significado
Aplicação
Fidelidade
דָּבַק (dabaq) – Rute 1.14
Apegar-se firmemente, perseverar
Permanecer fiel em relacionamentos e decisões espirituais
Temor a Deus
יִרְאַת יְהוָה (yirat Yahweh)
Reverência e submissão a Deus
Tomar decisões guiadas pelo temor a Deus
Providência
Casamento com Boaz – Rute 4.13
Intervenção divina na vida dos fiéis
Confiar na providência divina mesmo em adversidade
Inclusão messiânica
γενεαλογία (genealogia) – Mt 1.5
Linhagem que cumpre o plano redentor
Nossas ações de fé podem impactar gerações futuras
Síntese:
Rute é um exemplo paradigmático de fidelidade, temor a Deus e compromisso com princípios divinos. Sua vida demonstra que decisões corretas e fiéis, mesmo em contexto adverso, produzem bênçãos duradouras e fazem parte do plano redentor de Deus. Ela nos ensina que fidelidade, temor e integridade são vitais para a vida cristã e para impactar futuras gerações.
INTRODUÇÃO DE RUTE
1. Contexto histórico e literário
Rute era uma moabita, nora de Noemi, que escolheu permanecer fiel à sua sogra após a morte de seu marido. Esta decisão evidencia fidelidade, compromisso e coragem diante da adversidade (Rute 1.16-17). Historicamente, sua escolha ocorreu em um contexto de grande incerteza social, econômico-cultural e religioso, pois Moabe era um território estrangeiro ao povo de Israel, e o casamento com um israelita implicava a adesão a uma nova fé e cultura.
Referência acadêmica:
Segundo K. L. Barker (1995), Rute representa o “modelo do convertito fiel”, alguém que, apesar de origem estrangeira, adere à aliança e leis de Israel, exemplificando a universalidade do plano de Deus.
2. Palavra-chave e análise etimológica
- “Fiel / perseverante” – דָּבַק (dabaq, hebraico): Significa “apegar-se firmemente” ou “aderir com firmeza”. Este termo aparece em Rute 1.14, simbolizando a determinação de Rute de seguir Noemi e adotar o Deus de Israel como seu próprio Deus.
- “Temor a Deus” – יִרְאַת יְהוָה (yirat Yahweh, hebraico): Expressa reverência, submissão e respeito reverencial que leva à obediência. O temor a Deus é fundamental para a tomada de decisões sábias, transformando a vida de Rute e preparando-a para ser parte da genealogia messiânica (cf. Pv 9.10).
- “Genealogia” – γενεαλογία (genealogia, grego – Mt 1.5): Indica a linhagem ou descendência legal que cumpre o plano redentor de Deus, mostrando que Rute, mesmo sendo estrangeira, foi incluída na história da salvação.
3. Comentário teológico
A narrativa de Rute sublinha a soberania e providência de Deus, mostrando que a fidelidade pessoal pode impactar gerações. Ao se casar com Boaz, Rute participa do plano de Deus para Israel e, posteriormente, para a humanidade, tornando-se ancestral de Davi e, por fim, de Jesus Cristo (Mt 1.5).
- Teologia prática: O compromisso de Rute com Noemi e com Deus evidencia que a fidelidade e a integridade são instrumentos de Deus para cumprir Seus propósitos.
- Opinião acadêmica: De acordo com J. I. Packer, a história de Rute demonstra que Deus valoriza a fé ativa que se manifesta em ações concretas, mesmo em contextos de adversidade e marginalidade cultural.
4. Aplicação pessoal
- Fidelidade interpessoal: Assim como Rute permaneceu fiel a Noemi, somos chamados a ser fiéis em nossos relacionamentos familiares e comunitários, demonstrando caráter e integridade.
- Temor a Deus como guia: Decisões sábias na vida pessoal e espiritual dependem do reconhecimento da soberania divina e do respeito à Sua vontade.
- Impacto geracional: Nossas escolhas de fé e fidelidade podem influenciar positivamente não apenas nossa vida, mas também a de futuras gerações.
5. Tabela Expositiva – Introdução de Rute
Aspecto | Texto / Palavra | Significado | Aplicação |
Fidelidade | דָּבַק (dabaq) – Rute 1.14 | Apegar-se firmemente, perseverar | Permanecer fiel em relacionamentos e decisões espirituais |
Temor a Deus | יִרְאַת יְהוָה (yirat Yahweh) | Reverência e submissão a Deus | Tomar decisões guiadas pelo temor a Deus |
Providência | Casamento com Boaz – Rute 4.13 | Intervenção divina na vida dos fiéis | Confiar na providência divina mesmo em adversidade |
Inclusão messiânica | γενεαλογία (genealogia) – Mt 1.5 | Linhagem que cumpre o plano redentor | Nossas ações de fé podem impactar gerações futuras |
Síntese:
Rute é um exemplo paradigmático de fidelidade, temor a Deus e compromisso com princípios divinos. Sua vida demonstra que decisões corretas e fiéis, mesmo em contexto adverso, produzem bênçãos duradouras e fazem parte do plano redentor de Deus. Ela nos ensina que fidelidade, temor e integridade são vitais para a vida cristã e para impactar futuras gerações.
1- A origem de Rute
Mulher moabita, Rute desempenhou um papel importante e positivo no relato bíblico. Moabe e Israel eram inimigos, porque o rei Eglom invadiu e subjugou grande parte do território de Israel durante dezoito anos (Jz 3.12-14). Depois disso, Moabe foi subjugado por Israel por oitenta anos (Jz 3.28-30). Essa rivalidade, porém, não impediu Rute de se converter ao Deus de Israel.
1.1. Rute, a companheira. Rute é um nome moabita, que significa “amizade”, “companheira”: Ela se casou com um israelita que vivia em Moabe, Malom (Rt 4.10), filho de Elimeleque e Noemi (Rt 1.1,2), que já era viúva de Elimeleque. Porém, Malom morreu e também seu irmão, Quiliom, casado com Orfa. Diante dessa triste realidade, Noemi decidiu voltar para sua cidade, Belém, e Rute a acompanhou.
A Bíblia não menciona a origem da família de Rute, mas tudo indica que sua mãe era viva, pois Noemi pede a ela que volte para a casa de sua mãe, bem como Orfa (Rt 1.8). O que sabemos diz respeito a uma moça moabita, casada com um dos filhos da viúva Noemi, que foram de Belém de Judá para Moabe para fugir da fome. Por quase dez anos, a família viveu ali. Porém, morrendo os dois filhos de Noemi, ela resolveu voltar para sua terra natal. As duas noras, também viúvas, queriam acompanhar a sogra, mas ela as aconselhou a não irem para Belém. Só que Rute insistiu em acompanhá-la, iniciando uma linda história de amor e fidelidade entre nora e sogra.
1.2. Uma história de amizade. Uma história sucinta, que coube em apenas quatro capítulos, mas cheia de amor, amizade, providência divina e perfeita harmonia, que traz ensinamentos ainda para os dias de hoje. O livro vai direto ao assunto, sem rodeios ou atalhos, ao tratar do relacionamento de duas mulheres, sogra e nora, num contexto de adversidades. Elas se uniram dentro de uma perspectiva de Deus, e Rute se apegou firmemente a Noemi e seu Deus (Rt 1.16).
Artur Cundall e Leon Morris comentam: “A história é contada de modo simples e direto. Trata do período dos juízes; contudo, estabelece contraste com o livro que tem este título. O livro de Juízes trata de guerras e de contendas; o de Rute trata da história tranquila de pessoas comuns cuidando tranquilamente de suas vidas. De certo modo, é a história de duas mulheres. Narra como uma delas, Noemi, sofreu muita agrura até que, finalmente, obteve paz e segurança…Porém, trata disto tudo de tal maneira a mostrar que Deus está ativo, cuidando das coisas dos homens. Ele cumpre Seus propósitos e abençoa aqueles que confiam nEle”
1.3. O início da história. Na época dos juízes, houve fome em Belém de Judá. Elimeleque, então, foi com a família para Moabe. Lá, seus dois filhos se casaram com mulheres moabitas. Mais tarde, morreram Elimeleque e os filhos, deixando Noemi e suas duas noras viúvas. Ao ouvir que Deus havia abençoado a sua terra e seu povo com alimento, Noemi decidiu voltar para Belém de Judá (Rt 1.1-6). Orfa preferiu voltar para sua família, mas Rute seguiu com Noemi (Rt 1.16).
Para Isabela Fonseca: “Boaz representa Cristo, o `remidor: Rute é o símbolo do crente que deixa tudo, até sua terra natal (mundo), para servir ao Deus verdadeiro, quando afirma a Noemi: “O teu Deus é o meu Deus” Mesmo nos sombrios dias dos Juízes, podemos ver o cumprimento do propósito de Deus protegendo a linhagem pela qual Cristo viria ao mundo. Da história de Rute, tiramos grande exemplo de boa vivência entre sogra e nora. Antes que sogra e nora vivam em discórdia, bom seria ler com atenção o livro de Rute’:
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A ORIGEM DE RUTE
1. Contexto histórico e cultural
Rute era uma moabita, originária de uma nação historicamente inimiga de Israel (Jz 3.12-30). O livro de Rute se passa no período dos juízes, caracterizado por instabilidade social, fome e conflitos políticos. A decisão de Rute de acompanhar Noemi para Belém mostra coragem e fé, pois implicava deixar sua terra natal, sua cultura e adotar a fé no Deus de Israel.
Referência acadêmica:
Artur Cundall e Leon Morris destacam que o livro de Rute, apesar de curto, evidencia a providência divina e a fidelidade de Deus em meio a pessoas comuns e circunstâncias adversas. Diferentemente do livro de Juízes, que foca em guerras e instabilidade, Rute apresenta uma narrativa de amor, lealdade e cuidado divino.
2. Palavra-chave e análise etimológica
- “Rute” – רוּת (Ruth, hebraico): O nome significa “amizade”, “companheira” ou “camaradagem”, refletindo seu papel como nora leal e dedicada a Noemi.
- “Apegar-se” – דָּבַק (dabaq, hebraico, Rt 1.14,16): Significa “aderir firmemente” ou “prender-se com firmeza”. Este verbo descreve o compromisso de Rute com Noemi, indicando fidelidade e decisão consciente.
- “O teu Deus é o meu Deus” – אֱלֹהַיִךְ אֱלֹהָי (Elohaich Elohai): Expressa a conversão religiosa de Rute, mostrando que sua lealdade a Noemi se estendia à fé no Deus de Israel. É uma declaração de aliança pessoal com o Deus verdadeiro, comprometendo-se com Sua adoração e princípios.
3. Comentário teológico
A narrativa destaca três dimensões centrais:
- Fidelidade interpessoal: Rute demonstra que relacionamentos de amor e respeito são expressão de fé.
- Conversão e fé ativa: Sua decisão de seguir o Deus de Israel mostra que a fé verdadeira requer escolhas concretas, que às vezes implicam deixar a cultura e o conforto do passado.
- Providência divina: A história de Rute mostra como Deus trabalha mesmo em circunstâncias humanas limitadas, usando a fidelidade de uma pessoa para cumprir Seus planos redentores, incluindo a linhagem messiânica (Mt 1.5).
Opinião acadêmica:
Isabela Fonseca afirma que Rute simboliza o crente que abandona o mundo (sua “terra natal”) para servir a Deus. Boaz representa Cristo como o “remidor”, e a fidelidade de Rute prefigura a obediência e a lealdade do discípulo ao Senhor.
4. Aplicação pessoal
- Fidelidade e compromisso: Nossos relacionamentos familiares ou comunitários devem refletir amor, lealdade e cuidado, como exemplificado por Rute.
- Coragem em decisões de fé: Devemos estar dispostos a abandonar práticas ou contextos que nos afastam de Deus, confiando na Sua providência.
- Confiança na providência divina: Deus utiliza nossas escolhas fiéis para cumprir propósitos maiores, mesmo que não compreendamos imediatamente.
5. Tabela Expositiva – A origem de Rute
Aspecto
Texto / Palavra
Significado
Aplicação
Nome
רוּת (Ruth)
“Amizade”, “companheira”
Valorizar relacionamentos de fidelidade e cuidado
Apegamento
דָּבַק (dabaq) – Rt 1.14,16
Apegar-se firmemente, perseverar
Permanecer firme em decisões de fé e compromisso pessoal
Conversão
אֱלֹהַיִךְ אֱלֹהָי (Elohaich Elohai) – Rt 1.16
“O teu Deus é o meu Deus”
Assumir compromisso pessoal com Deus, adotando Sua fé como guia
Providência divina
Boaz como remidor
Deus cumpre Seus planos através da fidelidade humana
Confiar que nossas escolhas fiéis contribuem para o propósito divino
Síntese:
Rute demonstra que fidelidade, coragem e conversão genuína podem transformar vidas e cumprir os propósitos de Deus. Mesmo em meio a adversidades e origens culturais diferentes, a lealdade de Rute a Noemi e a Deus tornou-se parte do plano redentor de Deus, impactando gerações futuras.
A ORIGEM DE RUTE
1. Contexto histórico e cultural
Rute era uma moabita, originária de uma nação historicamente inimiga de Israel (Jz 3.12-30). O livro de Rute se passa no período dos juízes, caracterizado por instabilidade social, fome e conflitos políticos. A decisão de Rute de acompanhar Noemi para Belém mostra coragem e fé, pois implicava deixar sua terra natal, sua cultura e adotar a fé no Deus de Israel.
Referência acadêmica:
Artur Cundall e Leon Morris destacam que o livro de Rute, apesar de curto, evidencia a providência divina e a fidelidade de Deus em meio a pessoas comuns e circunstâncias adversas. Diferentemente do livro de Juízes, que foca em guerras e instabilidade, Rute apresenta uma narrativa de amor, lealdade e cuidado divino.
2. Palavra-chave e análise etimológica
- “Rute” – רוּת (Ruth, hebraico): O nome significa “amizade”, “companheira” ou “camaradagem”, refletindo seu papel como nora leal e dedicada a Noemi.
- “Apegar-se” – דָּבַק (dabaq, hebraico, Rt 1.14,16): Significa “aderir firmemente” ou “prender-se com firmeza”. Este verbo descreve o compromisso de Rute com Noemi, indicando fidelidade e decisão consciente.
- “O teu Deus é o meu Deus” – אֱלֹהַיִךְ אֱלֹהָי (Elohaich Elohai): Expressa a conversão religiosa de Rute, mostrando que sua lealdade a Noemi se estendia à fé no Deus de Israel. É uma declaração de aliança pessoal com o Deus verdadeiro, comprometendo-se com Sua adoração e princípios.
3. Comentário teológico
A narrativa destaca três dimensões centrais:
- Fidelidade interpessoal: Rute demonstra que relacionamentos de amor e respeito são expressão de fé.
- Conversão e fé ativa: Sua decisão de seguir o Deus de Israel mostra que a fé verdadeira requer escolhas concretas, que às vezes implicam deixar a cultura e o conforto do passado.
- Providência divina: A história de Rute mostra como Deus trabalha mesmo em circunstâncias humanas limitadas, usando a fidelidade de uma pessoa para cumprir Seus planos redentores, incluindo a linhagem messiânica (Mt 1.5).
Opinião acadêmica:
Isabela Fonseca afirma que Rute simboliza o crente que abandona o mundo (sua “terra natal”) para servir a Deus. Boaz representa Cristo como o “remidor”, e a fidelidade de Rute prefigura a obediência e a lealdade do discípulo ao Senhor.
4. Aplicação pessoal
- Fidelidade e compromisso: Nossos relacionamentos familiares ou comunitários devem refletir amor, lealdade e cuidado, como exemplificado por Rute.
- Coragem em decisões de fé: Devemos estar dispostos a abandonar práticas ou contextos que nos afastam de Deus, confiando na Sua providência.
- Confiança na providência divina: Deus utiliza nossas escolhas fiéis para cumprir propósitos maiores, mesmo que não compreendamos imediatamente.
5. Tabela Expositiva – A origem de Rute
Aspecto | Texto / Palavra | Significado | Aplicação |
Nome | רוּת (Ruth) | “Amizade”, “companheira” | Valorizar relacionamentos de fidelidade e cuidado |
Apegamento | דָּבַק (dabaq) – Rt 1.14,16 | Apegar-se firmemente, perseverar | Permanecer firme em decisões de fé e compromisso pessoal |
Conversão | אֱלֹהַיִךְ אֱלֹהָי (Elohaich Elohai) – Rt 1.16 | “O teu Deus é o meu Deus” | Assumir compromisso pessoal com Deus, adotando Sua fé como guia |
Providência divina | Boaz como remidor | Deus cumpre Seus planos através da fidelidade humana | Confiar que nossas escolhas fiéis contribuem para o propósito divino |
Síntese:
Rute demonstra que fidelidade, coragem e conversão genuína podem transformar vidas e cumprir os propósitos de Deus. Mesmo em meio a adversidades e origens culturais diferentes, a lealdade de Rute a Noemi e a Deus tornou-se parte do plano redentor de Deus, impactando gerações futuras.
EU ENSINEI QUE:
Rute se apegou firmemente a Noemi e seu Deus.
2- Rute foi recompensada por sua fidelidade
Rute preferiu seguir com Noemi, confiando também no Deus de Israel: “O teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus’; Rt 1.16. Ao chegar em Belém, ela precisava apanhar espigas após os segadores para se alimentarem. Sua fidelidade lhe rendeu recompensa e honra diante de Deus.
2.1. A bênção da lealdade. A lealdade de Rute a Noemi é um bom exemplo de amor fraternal e devoção ao próximo. A história das duas se desenrola em um contexto de perda e dificuldade, destacando a força de um vínculo que transcende os laços de sangue e revela um compromisso profundo baseado em amor e respeito. A lealdade de Rute não foi motivada por obrigação ou pela expectativa de recompensa imediata, mas por um amor genuíno e altruísta. Ela escolheu compartilhar o destino de Noemi, abraçando tanto as suas dificuldades quanto a sua fé.
Pela condição racial, Rute não poderia fazer parte do povo de Deus, pois ela era moabita. Só que toda regra tem exceção, principalmente pela excelência do caráter de Rute, por sua lealdade e por sua confiança em Noemi e em Deus. Não se trata da adoração em si, mas da busca de Deus por verdadeiros adoradores, que O adorem em espírito e em verdade (Jo 4.23,24). Nesse caso, os povos se igualam.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
RUTE FOI RECOMPENSADA POR SUA FIDELIDADE
1. Contexto histórico e narrativo
Rute acompanhou Noemi de Moabe a Belém em um gesto de fé e fidelidade, apesar das adversidades e da impossibilidade aparente de ascender socialmente ou espiritualmente devido à sua origem moabita (Dt 23.3). Ao chegar em Belém, Rute trabalhou arduamente colhendo espigas após os segadores (Rt 2.2-3), um ato que demonstra humildade, perseverança e confiança em Deus.
Referência acadêmica:
Leon Morris observa que a fidelidade de Rute a Noemi representa um compromisso moral e espiritual que transcende laços naturais, e que Deus recompensa aqueles que demonstram amor genuíno e altruísta, mesmo em contextos desafiadores.
2. Palavra-chave e análise etimológica
- “Fidelidade / Lealdade” – נֶאֱמָנוּת (ne’emanut, hebraico): Expressa a firmeza em permanecer fiel a alguém ou a algo, especialmente em circunstâncias adversas. A fidelidade de Rute é ativa e deliberada, não passiva.
- “O teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus” – אֱלֹהַיִךְ אֱלֹהָי (Elohaich Elohai) – Rt 1.16: A declaração de fé de Rute revela conversão voluntária e compromisso espiritual, demonstrando que a fé não depende da origem étnica, mas da entrega pessoal ao Deus de Israel.
- “Recompensa” – גְּמוּל (gemul, hebraico, Rt 2.12): Refere-se à retribuição justa de Deus, tanto material (provisão das espigas) quanto espiritual (honra, inclusão na linhagem messiânica).
3. Comentário teológico
A história mostra três dimensões importantes da fidelidade cristã:
- Fidelidade interpessoal: Rute demonstra que a lealdade a pessoas amadas pode refletir compromisso com Deus.
- Fé em ação: A fidelidade de Rute a Noemi se manifesta em ações concretas, como trabalhar humildemente e permanecer ao lado dela.
- Providência e recompensa divina: Deus recompensa a fidelidade com provisão (espigas e alimento), honra e inclusão na linhagem messiânica (Obede → Davi → Cristo).
Opinião acadêmica:
Isabela Fonseca afirma que Rute demonstra que Deus valoriza o caráter e a decisão consciente, independentemente da origem étnica ou da tradição cultural. John Gill comenta que a lealdade e a submissão de Rute a Noemi é um exemplo paradigmático de serviço abnegado que Deus honra.
4. Aplicação pessoal
- Fidelidade em relacionamentos: Devemos cultivar lealdade e amor altruísta, mesmo sem esperar recompensa imediata.
- Confiança em Deus nos desafios: A fidelidade a Deus se revela nas escolhas diárias, mesmo diante de dificuldades ou limitações sociais.
- Ação e entrega: Assim como Rute trabalhou colhendo espigas, nossa fé deve se traduzir em ações concretas de serviço e compromisso.
5. Tabela Expositiva – Rute e a recompensa da fidelidade
Aspecto
Texto / Palavra
Significado
Aplicação
Fidelidade / Lealdade
נֶאֱמָנוּת (ne’emanut)
Permanecer fiel, mesmo em adversidade
Cultivar relacionamentos com amor e compromisso genuínos
Conversão / fé ativa
אֱלֹהַיִךְ אֱלֹהָי (Elohaich Elohai) – Rt 1.16
“O teu Deus é o meu Deus”
Entregar-se pessoalmente a Deus e adotá-Lo como guia de vida
Recompensa divina
גְּמוּל (gemul) – Rt 2.12
Retribuição justa de Deus
Confiar que Deus reconhece e recompensa nossa fidelidade
Provisão e honra
Rt 2.2-3
Trabalho humilde e dependência da providência
Buscar humildade e diligência na vida diária como expressão de fé
Síntese:
Rute é exemplo de que fidelidade e lealdade, acompanhadas de ação e decisão consciente, são recompensadas por Deus. Sua história ensina que a verdadeira fé se manifesta em compromissos concretos, coragem diante da adversidade e dedicação às pessoas e ao Deus verdadeiro, resultando em bênçãos materiais, espirituais e eternas.
RUTE FOI RECOMPENSADA POR SUA FIDELIDADE
1. Contexto histórico e narrativo
Rute acompanhou Noemi de Moabe a Belém em um gesto de fé e fidelidade, apesar das adversidades e da impossibilidade aparente de ascender socialmente ou espiritualmente devido à sua origem moabita (Dt 23.3). Ao chegar em Belém, Rute trabalhou arduamente colhendo espigas após os segadores (Rt 2.2-3), um ato que demonstra humildade, perseverança e confiança em Deus.
Referência acadêmica:
Leon Morris observa que a fidelidade de Rute a Noemi representa um compromisso moral e espiritual que transcende laços naturais, e que Deus recompensa aqueles que demonstram amor genuíno e altruísta, mesmo em contextos desafiadores.
2. Palavra-chave e análise etimológica
- “Fidelidade / Lealdade” – נֶאֱמָנוּת (ne’emanut, hebraico): Expressa a firmeza em permanecer fiel a alguém ou a algo, especialmente em circunstâncias adversas. A fidelidade de Rute é ativa e deliberada, não passiva.
- “O teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus” – אֱלֹהַיִךְ אֱלֹהָי (Elohaich Elohai) – Rt 1.16: A declaração de fé de Rute revela conversão voluntária e compromisso espiritual, demonstrando que a fé não depende da origem étnica, mas da entrega pessoal ao Deus de Israel.
- “Recompensa” – גְּמוּל (gemul, hebraico, Rt 2.12): Refere-se à retribuição justa de Deus, tanto material (provisão das espigas) quanto espiritual (honra, inclusão na linhagem messiânica).
3. Comentário teológico
A história mostra três dimensões importantes da fidelidade cristã:
- Fidelidade interpessoal: Rute demonstra que a lealdade a pessoas amadas pode refletir compromisso com Deus.
- Fé em ação: A fidelidade de Rute a Noemi se manifesta em ações concretas, como trabalhar humildemente e permanecer ao lado dela.
- Providência e recompensa divina: Deus recompensa a fidelidade com provisão (espigas e alimento), honra e inclusão na linhagem messiânica (Obede → Davi → Cristo).
Opinião acadêmica:
Isabela Fonseca afirma que Rute demonstra que Deus valoriza o caráter e a decisão consciente, independentemente da origem étnica ou da tradição cultural. John Gill comenta que a lealdade e a submissão de Rute a Noemi é um exemplo paradigmático de serviço abnegado que Deus honra.
4. Aplicação pessoal
- Fidelidade em relacionamentos: Devemos cultivar lealdade e amor altruísta, mesmo sem esperar recompensa imediata.
- Confiança em Deus nos desafios: A fidelidade a Deus se revela nas escolhas diárias, mesmo diante de dificuldades ou limitações sociais.
- Ação e entrega: Assim como Rute trabalhou colhendo espigas, nossa fé deve se traduzir em ações concretas de serviço e compromisso.
5. Tabela Expositiva – Rute e a recompensa da fidelidade
Aspecto | Texto / Palavra | Significado | Aplicação |
Fidelidade / Lealdade | נֶאֱמָנוּת (ne’emanut) | Permanecer fiel, mesmo em adversidade | Cultivar relacionamentos com amor e compromisso genuínos |
Conversão / fé ativa | אֱלֹהַיִךְ אֱלֹהָי (Elohaich Elohai) – Rt 1.16 | “O teu Deus é o meu Deus” | Entregar-se pessoalmente a Deus e adotá-Lo como guia de vida |
Recompensa divina | גְּמוּל (gemul) – Rt 2.12 | Retribuição justa de Deus | Confiar que Deus reconhece e recompensa nossa fidelidade |
Provisão e honra | Rt 2.2-3 | Trabalho humilde e dependência da providência | Buscar humildade e diligência na vida diária como expressão de fé |
Síntese:
Rute é exemplo de que fidelidade e lealdade, acompanhadas de ação e decisão consciente, são recompensadas por Deus. Sua história ensina que a verdadeira fé se manifesta em compromissos concretos, coragem diante da adversidade e dedicação às pessoas e ao Deus verdadeiro, resultando em bênçãos materiais, espirituais e eternas.
2.2. Rute e Orla. Rute perseverou e venceu os desafios. Por sua vez, diante de um futuro desconhecido, Orfa voltou para sua família e sumiu da história. Ao perder seus filhos, Noemi decide voltar para sua terra. Ela se despede das noras, as beija, as três choram em alta voz. Orfa se despediu da sogra com um beijo e voltou para sua parentela, mas Rute se apegou a Noemi, por isso não quis abandoná-la (Rt 1.8-14).
Pr. David Cabral comenta: “Rute e Orfa tinham posições divergentes. Quando Noemi estava pronta para partir a Belém, não tinha comida e ninguém que pudesse lhe dar as boas- -vindas em Belém. Mas tinha esperança em Deus e escolheu o caminho certo. Quando Noemi tomou o caminho para Belém, as atitudes de Rute e Orfa foram muito opostas. Orfa chorou e disse que seguiria Noemi. Mas, desde o começo, não tinha coração para seguir sua sogra. Quando Noemi lhe disse para voltar à casa de seus pais, ela beijou Noemi, se despediu e voltou a seu povo (Rt 1.14)”.
2.3. A convicção de quem sabe o que quer. Quem sabe o que quer não permite que seus planos sejam interrompidos. A fidelidade mostra que os aliançados andam lado a lado pela responsabilidade da palavra firmada, e o acordo feito facilita essa cumplicidade (Am 3.3). Não que o conselho de Noemi estivesse totalmente errado, mas Deus inspirou Rute a não o acatar e seguir com sua sogra.
Pr. Valdir Alves de Oliveira observa: “Compromisso com responsabilidade. Rute estava decidida e não havia jeito de convencê-la ao contrário. Deus pode fazer o que quiser comigo se eu deixar que alguma coisa menor que a morte me separe de ti. Quer dizer: Até que a morte nos separe. Quando o casamento/família está decidido na presença de Deus e com responsabilidade tem tudo para dar certo, mesmo com todas as turbulências. A fidelidade é uma bênção seja em que área for. Rute provou a sua ligação incondicional a sua sogra. A fidelidade lhe proporcionou um futuro abençoado e brilhante”
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
RUTE E ORFA: PERSEVERANÇA E FIDELIDADE
1. Contexto narrativo
No capítulo 1 de Rute, vemos uma clara diferença de atitudes entre as duas noras de Noemi. Orfa representa a decisão de retroceder diante da dificuldade, enquanto Rute simboliza perseverança, fé e fidelidade.
- Orfa: Ela se despede de Noemi com um beijo, mas retorna à sua família (Rt 1.14). Sua escolha demonstra falta de convicção e coragem de enfrentar o desconhecido.
- Rute: Recusa-se a se separar de Noemi e declara: “O teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus” (Rt 1.16). A decisão de Rute vai além da afeição pessoal; envolve compromisso espiritual e fidelidade a Deus.
Comentário acadêmico:
Pr. David Cabral observa que, mesmo diante de dificuldades e incertezas, Rute escolheu a fé e a esperança, enquanto Orfa não estava espiritualmente preparada para a mudança. A história evidencia que a fidelidade e a perseverança são fruto de convicção e coração decidido, e não apenas de circunstâncias externas.
2. Palavra-chave e análise etimológica
- Fidelidade / Lealdade – אֱמוּנָה (emunah, hebraico): Significa confiança, firmeza e compromisso constante, tanto com pessoas quanto com Deus. Em Rt 1.16, a lealdade de Rute é ativa, voluntária e contínua.
- Convicção / Determinação – חָזַק (chazaq, hebraico): Indica fortaleza interior e firmeza de propósito. Rute demonstra essa característica ao não se permitir ser persuadida a abandonar Noemi.
- Apego / ligação – דָּבַק (dabaq, hebraico): “Rute se apegou a ela [Noemi]” (Rt 1.14). O verbo denota união íntima e compromisso duradouro, sugerindo que a fidelidade envolve proximidade, compromisso emocional e espiritual.
3. Comentário teológico
A narrativa enfatiza princípios essenciais:
- A perseverança é recompensada: Rute venceu as adversidades e foi honrada por Deus, enquanto Orfa desapareceu da história (Rt 1.14-16).
- Fidelidade envolve risco e decisão consciente: O ato de Rute é um exemplo de fé prática; ela assume compromissos mesmo sem garantias imediatas.
- Alinhamento com a vontade de Deus: A fidelidade de Rute não foi apenas à pessoa de Noemi, mas ao Deus verdadeiro, demonstrando que a fidelidade genuína envolve oração, convicção e submissão à providência divina.
Referência acadêmica:
Pr. Valdir Alves de Oliveira enfatiza que a fidelidade de Rute, mesmo diante de dificuldades e incertezas, é um modelo de compromisso que, quando alinhado à vontade de Deus, resulta em bênção e prosperidade espiritual e material.
4. Aplicação pessoal
- Fidelidade em relacionamentos: Assim como Rute, cultivar lealdade verdadeira é essencial para fortalecer vínculos familiares, espirituais e comunitários.
- Perseverança diante da adversidade: A fé não se mede pelo conforto, mas pela capacidade de permanecer firme diante do desconhecido e do desafio.
- Compromisso espiritual: O apego a pessoas e princípios corretos deve sempre ser acompanhado da fidelidade a Deus, que é fonte de direção e recompensa.
5. Tabela Expositiva – Rute e Orfa: lições de perseverança e fidelidade
Personagem
Ação / Palavra
Significado
Aplicação
Rute
אֱמוּנָה (emunah) – fidelidade
Confiança e firmeza em Noemi e em Deus
Permanecer fiel mesmo em meio a dificuldades e incertezas
Rute
דָּבַק (dabaq) – apego
Compromisso íntimo e duradouro
Desenvolver vínculos profundos com base em fidelidade e amor genuíno
Rute
חָזַק (chazaq) – convicção
Determinação firme
Tomar decisões conscientes e alinhadas à vontade de Deus
Orfa
Retorno à família
Falta de convicção e perseverança
Ensina a importância de avaliar se nossas escolhas refletem fidelidade ou temor humano
Síntese:
A história de Rute e Orfa é um exemplo clássico de fé prática: perseverança e fidelidade são recompensadas, enquanto a indecisão e o retrocesso deixam as oportunidades e bênçãos passarem. Rute demonstra que a verdadeira fidelidade envolve decisão, compromisso e alinhamento com a vontade de Deus, resultando em recompensa espiritual, material e eterna.
RUTE E ORFA: PERSEVERANÇA E FIDELIDADE
1. Contexto narrativo
No capítulo 1 de Rute, vemos uma clara diferença de atitudes entre as duas noras de Noemi. Orfa representa a decisão de retroceder diante da dificuldade, enquanto Rute simboliza perseverança, fé e fidelidade.
- Orfa: Ela se despede de Noemi com um beijo, mas retorna à sua família (Rt 1.14). Sua escolha demonstra falta de convicção e coragem de enfrentar o desconhecido.
- Rute: Recusa-se a se separar de Noemi e declara: “O teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus” (Rt 1.16). A decisão de Rute vai além da afeição pessoal; envolve compromisso espiritual e fidelidade a Deus.
Comentário acadêmico:
Pr. David Cabral observa que, mesmo diante de dificuldades e incertezas, Rute escolheu a fé e a esperança, enquanto Orfa não estava espiritualmente preparada para a mudança. A história evidencia que a fidelidade e a perseverança são fruto de convicção e coração decidido, e não apenas de circunstâncias externas.
2. Palavra-chave e análise etimológica
- Fidelidade / Lealdade – אֱמוּנָה (emunah, hebraico): Significa confiança, firmeza e compromisso constante, tanto com pessoas quanto com Deus. Em Rt 1.16, a lealdade de Rute é ativa, voluntária e contínua.
- Convicção / Determinação – חָזַק (chazaq, hebraico): Indica fortaleza interior e firmeza de propósito. Rute demonstra essa característica ao não se permitir ser persuadida a abandonar Noemi.
- Apego / ligação – דָּבַק (dabaq, hebraico): “Rute se apegou a ela [Noemi]” (Rt 1.14). O verbo denota união íntima e compromisso duradouro, sugerindo que a fidelidade envolve proximidade, compromisso emocional e espiritual.
3. Comentário teológico
A narrativa enfatiza princípios essenciais:
- A perseverança é recompensada: Rute venceu as adversidades e foi honrada por Deus, enquanto Orfa desapareceu da história (Rt 1.14-16).
- Fidelidade envolve risco e decisão consciente: O ato de Rute é um exemplo de fé prática; ela assume compromissos mesmo sem garantias imediatas.
- Alinhamento com a vontade de Deus: A fidelidade de Rute não foi apenas à pessoa de Noemi, mas ao Deus verdadeiro, demonstrando que a fidelidade genuína envolve oração, convicção e submissão à providência divina.
Referência acadêmica:
Pr. Valdir Alves de Oliveira enfatiza que a fidelidade de Rute, mesmo diante de dificuldades e incertezas, é um modelo de compromisso que, quando alinhado à vontade de Deus, resulta em bênção e prosperidade espiritual e material.
4. Aplicação pessoal
- Fidelidade em relacionamentos: Assim como Rute, cultivar lealdade verdadeira é essencial para fortalecer vínculos familiares, espirituais e comunitários.
- Perseverança diante da adversidade: A fé não se mede pelo conforto, mas pela capacidade de permanecer firme diante do desconhecido e do desafio.
- Compromisso espiritual: O apego a pessoas e princípios corretos deve sempre ser acompanhado da fidelidade a Deus, que é fonte de direção e recompensa.
5. Tabela Expositiva – Rute e Orfa: lições de perseverança e fidelidade
Personagem | Ação / Palavra | Significado | Aplicação |
Rute | אֱמוּנָה (emunah) – fidelidade | Confiança e firmeza em Noemi e em Deus | Permanecer fiel mesmo em meio a dificuldades e incertezas |
Rute | דָּבַק (dabaq) – apego | Compromisso íntimo e duradouro | Desenvolver vínculos profundos com base em fidelidade e amor genuíno |
Rute | חָזַק (chazaq) – convicção | Determinação firme | Tomar decisões conscientes e alinhadas à vontade de Deus |
Orfa | Retorno à família | Falta de convicção e perseverança | Ensina a importância de avaliar se nossas escolhas refletem fidelidade ou temor humano |
Síntese:
A história de Rute e Orfa é um exemplo clássico de fé prática: perseverança e fidelidade são recompensadas, enquanto a indecisão e o retrocesso deixam as oportunidades e bênçãos passarem. Rute demonstra que a verdadeira fidelidade envolve decisão, compromisso e alinhamento com a vontade de Deus, resultando em recompensa espiritual, material e eterna.
EU ENSINEI QUE:
A fidelidade de Rute lhe rendeu recompensas e hora diante de Deus.
3- O remidor
O remidor, do hebraico goel, era um parente próximo que, segundo a Lei Mosaica, tinha a responsabilidade de resgatar ou redimir um familiar em situação de dificuldade, fosse recomprando terras vendidas por necessidade (Lv 25.25) ou assegurando a continuidade da linhagem familiar ao se casar com a viúva de um parente sem filhos (Dt 25.5,6).
3.1. Boaz, o remidor. Boaz emerge como o remidor de Rute e Noemi. Ele era parente de Elimeleque, marido falecido de Noemi; ao saber da situação das duas viúvas, que estavam sem sustento, ele assumiu o papel de resgatador delas. Boaz não apenas recompra a herança de Elimeleque, garantindo segurança material a Noemi, mas também se casa com Rute, preservando o nome da família e proporcionando proteção para elas. Esse ato reflete tanto um dever legal quanto um gesto de bondade, que destacam Boaz como uma figura de restauração e esperança na vida de Noemi e Rute.
Diante das testemunhas, Boaz disse que compraria de Noemi tudo que pertencia a Elimeleque, Quiliom e Malom. Tomava também a moabita Rute por sua mulher. O povo e as testemunhas que estavam à porta aprovaram o negócio e expressaram essa aprovação com palavras abençoadoras e votos de prosperidade (Rt 4.11,12). Assim, Boaz se casou com Rute, e o Senhor lhe concedeu a oportunidade de terem Obede, mais tarde pai de Jessé e avô de Davi (Rt 4.9-17).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O REMIDOR (GOEL) EM RUTE
1. Conceito bíblico de remidor
O termo remidor em hebraico é גּוֹאֵל (goel), que significa protetor, resgatador, vingador de sangue, dependendo do contexto (Lv 25.25; Dt 25.5-6; Nm 35.19).
- No Antigo Testamento, o goel tinha responsabilidade legal de:
- Redimir propriedades familiares vendidas por necessidade (Lv 25.25-28).
- Garantir a continuidade da linhagem ao casar-se com a viúva de um parente falecido, caso este não tivesse filhos (Dt 25.5-10).
- Proteger o direito e a honra familiar, podendo até vingar derramamento de sangue dentro das normas da Lei (Nm 35.19-21).
Comentário acadêmico:
Artur Cundall destaca que o conceito de goel não se limita ao aspecto material, mas envolve proteção social, moral e espiritual, funcionando como um tipo de “restaurador de dignidade” dentro do contexto israelita.
2. Boaz como remidor
Boaz é apresentado em Rute 2–4 como o remidor ideal, cumprindo plenamente a função de goel:
- Redenção da propriedade de Elimeleque: Boaz recompra os bens da família falecida, garantindo segurança econômica a Noemi (Rt 4.3-10).
- Casamento com Rute: Ao casar-se com Rute, assegura a continuidade da linhagem familiar, cumprindo a lei do levirato de forma voluntária e altruísta (Dt 25.5-6).
- Proteção social e espiritual: Boaz se mostra generoso, bondoso e piedoso, reconhecendo a fidelidade de Rute e agindo conforme a vontade de Deus (Rt 2.8-12).
Análise teológica:
Boaz é figura de Cristo, o remidor da humanidade: Ele resgata o perdido, restabelece a dignidade e cumpre plenamente o plano de Deus. Isabela Fonseca comenta: “Boaz representa Cristo, o remidor, que providencia tudo para restaurar a vida de Seu povo.”
3. Palavra-chave e análise etimológica
Palavra Hebraica
Transliteração
Significado
Aplicação teológica
גּוֹאֵל
goel
remidor, resgatador, protetor
Cristo é o nosso remidor; Boaz como tipo de Cristo
יְרֵשָׁה
yeresha
herança
Boaz recompra a herança; Deus nos garante herança eterna (Cl 3.24)
חֶסֶד
chesed
misericórdia, lealdade
Boaz age com bondade leal, refletindo o caráter de Deus
Comentário lexical:
- Goel enfatiza ação concreta de resgate, tanto legal quanto moral e espiritual.
- Chesed mostra a motivação ética de Boaz: não é apenas lei, mas amor e fidelidade.
4. Aplicação prática
- Deus é nosso remidor: Assim como Boaz resgatou Rute, Cristo resgata os crentes do pecado e da perdição (Ef 1.7; Tt 2.14).
- Fidelidade gera bênção: A lealdade de Rute e a ação de Boaz mostram que fé, compromisso e justiça resultam em recompensas tangíveis e espirituais.
- Exemplo de responsabilidade social: Agir como Boaz é assumir responsabilidade pelos necessitados, demonstrando justiça, bondade e cuidado comunitário.
5. Tabela expositiva – Boaz como remidor
Aspecto
Texto Bíblico
Significado
Aplicação
Redenção de herança
Rt 4.3-10
Boaz recompra bens de Elimeleque, garantindo segurança material
Deus provê nossos recursos; devemos agir com justiça e integridade
Continuidade da linhagem
Dt 25.5-6; Rt 4.9
Boaz casa-se com Rute, preservando o nome da família
Deus preserva Sua obra e nosso legado espiritual
Bondade e misericórdia
Rt 2.8-12
Boaz protege e sustenta Rute, agindo com chesed
Ação baseada em amor e fidelidade, exemplo cristão de compaixão
Tipo de Cristo
Rt 4.10-17
Boaz antecipa a obra redentora de Cristo
Cristo é nosso remidor eterno, garantindo salvação e herança eterna
Síntese
Boaz é o exemplo perfeito do remidor legal e espiritual, demonstrando que Deus honra a fidelidade e recompensa a perseverança. Ele revela princípios de justiça, misericórdia e responsabilidade social que antecipam a obra redentora de Cristo. A história de Rute e Boaz nos ensina a confiar na providência de Deus, a perseverar na fidelidade e a reconhecer a obra do Remidor divino em nossas vidas.
O REMIDOR (GOEL) EM RUTE
1. Conceito bíblico de remidor
O termo remidor em hebraico é גּוֹאֵל (goel), que significa protetor, resgatador, vingador de sangue, dependendo do contexto (Lv 25.25; Dt 25.5-6; Nm 35.19).
- No Antigo Testamento, o goel tinha responsabilidade legal de:
- Redimir propriedades familiares vendidas por necessidade (Lv 25.25-28).
- Garantir a continuidade da linhagem ao casar-se com a viúva de um parente falecido, caso este não tivesse filhos (Dt 25.5-10).
- Proteger o direito e a honra familiar, podendo até vingar derramamento de sangue dentro das normas da Lei (Nm 35.19-21).
Comentário acadêmico:
Artur Cundall destaca que o conceito de goel não se limita ao aspecto material, mas envolve proteção social, moral e espiritual, funcionando como um tipo de “restaurador de dignidade” dentro do contexto israelita.
2. Boaz como remidor
Boaz é apresentado em Rute 2–4 como o remidor ideal, cumprindo plenamente a função de goel:
- Redenção da propriedade de Elimeleque: Boaz recompra os bens da família falecida, garantindo segurança econômica a Noemi (Rt 4.3-10).
- Casamento com Rute: Ao casar-se com Rute, assegura a continuidade da linhagem familiar, cumprindo a lei do levirato de forma voluntária e altruísta (Dt 25.5-6).
- Proteção social e espiritual: Boaz se mostra generoso, bondoso e piedoso, reconhecendo a fidelidade de Rute e agindo conforme a vontade de Deus (Rt 2.8-12).
Análise teológica:
Boaz é figura de Cristo, o remidor da humanidade: Ele resgata o perdido, restabelece a dignidade e cumpre plenamente o plano de Deus. Isabela Fonseca comenta: “Boaz representa Cristo, o remidor, que providencia tudo para restaurar a vida de Seu povo.”
3. Palavra-chave e análise etimológica
Palavra Hebraica | Transliteração | Significado | Aplicação teológica |
גּוֹאֵל | goel | remidor, resgatador, protetor | Cristo é o nosso remidor; Boaz como tipo de Cristo |
יְרֵשָׁה | yeresha | herança | Boaz recompra a herança; Deus nos garante herança eterna (Cl 3.24) |
חֶסֶד | chesed | misericórdia, lealdade | Boaz age com bondade leal, refletindo o caráter de Deus |
Comentário lexical:
- Goel enfatiza ação concreta de resgate, tanto legal quanto moral e espiritual.
- Chesed mostra a motivação ética de Boaz: não é apenas lei, mas amor e fidelidade.
4. Aplicação prática
- Deus é nosso remidor: Assim como Boaz resgatou Rute, Cristo resgata os crentes do pecado e da perdição (Ef 1.7; Tt 2.14).
- Fidelidade gera bênção: A lealdade de Rute e a ação de Boaz mostram que fé, compromisso e justiça resultam em recompensas tangíveis e espirituais.
- Exemplo de responsabilidade social: Agir como Boaz é assumir responsabilidade pelos necessitados, demonstrando justiça, bondade e cuidado comunitário.
5. Tabela expositiva – Boaz como remidor
Aspecto | Texto Bíblico | Significado | Aplicação |
Redenção de herança | Rt 4.3-10 | Boaz recompra bens de Elimeleque, garantindo segurança material | Deus provê nossos recursos; devemos agir com justiça e integridade |
Continuidade da linhagem | Dt 25.5-6; Rt 4.9 | Boaz casa-se com Rute, preservando o nome da família | Deus preserva Sua obra e nosso legado espiritual |
Bondade e misericórdia | Rt 2.8-12 | Boaz protege e sustenta Rute, agindo com chesed | Ação baseada em amor e fidelidade, exemplo cristão de compaixão |
Tipo de Cristo | Rt 4.10-17 | Boaz antecipa a obra redentora de Cristo | Cristo é nosso remidor eterno, garantindo salvação e herança eterna |
Síntese
Boaz é o exemplo perfeito do remidor legal e espiritual, demonstrando que Deus honra a fidelidade e recompensa a perseverança. Ele revela princípios de justiça, misericórdia e responsabilidade social que antecipam a obra redentora de Cristo. A história de Rute e Boaz nos ensina a confiar na providência de Deus, a perseverar na fidelidade e a reconhecer a obra do Remidor divino em nossas vidas.
3.2. Boaz e Rute. Quando Noemi percebeu a bondade de Boaz com Rute, que trabalhava nos campos dele recolhendo espigas, instruiu sua nora a apelar ao papel de Boaz como remidor. Seguindo o conselho de Noemi, Rute foi à eira onde Boaz dormia e se deitou aos pés dele, cobrindo-se com o canto de sua manta (Rt 3.7-9). Esse gesto era um pedido humilde e respeitoso para que ele a redimisse, ou seja, a tomasse como esposa para preservar a linhagem de seu falecido marido.
Comentário de Iain M. Duguid (2016): “Noemi, então, começa a pensar nas necessidades de Rute. Viver com sua sogra nunca poderia ser uma situação ideal (Rt 2.23). Rute necessitava de um marido e de uma casa que fosse dela mesma. Essa não era exatamente uma observação nova; afinal de contas, foi por essa razão que Noemi tinha dito a Rute para voltar para casa no capítulo 1. Ela deveria voltar para um lugar onde fosse mais provável encontrar descanso com um marido para si… Noemi tinha uma ideia para ajudar no processo. Ela disse a Rute: Banha-te, e unge-te, e põe os teus melhores vestidos (Rt 3.3-4).”
3.3. A recompensa de Rute e Noemi. Boaz redimiu a propriedade de Elimeleque e tomou Rute como esposa para preservar o nome de seu parente falecido (Rt 4.9,10). Assim, Boaz e Rute se casaram e tiveram Obede, avô do rei Davi, cumprindo um propósito maior na narrativa bíblica. Do Livro de Rute, podemos ressaltar a honra de Boaz, a iniciativa corajosa de Rute, a restauração na vida de Noemi e a providência de Deus, que guia toda a história.
Iain M. Duguid (2016) comenta: “A história termina com uma cena doméstica tocante: `Noemi tomou o menino. E o pôs no regaço, e entrou a cuidar dele. As vizinhas lhe deram o nome, dizendo: a Noemi nasceu um filho. E lhe chamaram Obede. Este é o pai de Jessé, pai de Davi (Rt 4.16- 17). O neto no colo de Noemi era um claro sinal de que o vazio que ela sentia na conclusão do capítulo inicial, tinha agora sido substituído pela plenitude por meio da graça de Deus. Embora ninguém pudesse trazer de volta o marido e os filhos dela, agora tinha ela uma nora que todos reconheciam como “melhor do que sete filhos’; um elogio impressionante no mundo antigo. Mais do que isso, tinha um descendente para continuar a linhagem da família”.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
BOAZ E RUTE: REDENÇÃO, CORAGEM E PROVIDÊNCIA
1. A iniciativa de Rute e o papel de Boaz como goel
O gesto de Rute de se deitar aos pés de Boaz (Rt 3.7-9) é profundamente simbólico:
- O verbo hebraico usado para “deitar” é שָׁכַב (shakav), que aqui indica um ato de submissão e humildade, não conotação sexual, mas um pedido de redenção legal (goel).
- A manta ou canto do manto (**קָנָף, qanaph **) simboliza proteção e abrigo; ao cobrir-se com o canto do manto de Boaz, Rute demonstra confiança e submissão à autoridade dele como remidor.
Comentário acadêmico:
Iain M. Duguid observa que Rute agiu com coragem e humildade, seguindo o conselho de Noemi. O ato era respeitoso, reconhecendo a posição de Boaz e a lei do remidor, e não era uma simples formalidade cultural, mas uma ação estratégica para assegurar a proteção e restauração da família.
2. A recompensa da fidelidade e da coragem
Boaz cumpriu seu papel de remidor (goel):
- Redenção da propriedade: Boaz comprou os bens de Elimeleque, garantindo segurança econômica a Noemi (Rt 4.3-10).
- Casamento com Rute: Tomou Rute como esposa, preservando a linhagem de Malom e Quiliom (Dt 25.5-6).
- Providência divina: O casamento de Boaz e Rute resultou no nascimento de Obede, avô de Davi, destacando a soberania de Deus na história (Rt 4.16-17).
Comentário teológico:
A história mostra que a fidelidade e a coragem de Rute foram recompensadas. O princípio de Deus é que a obediência, humildade e confiança Nele abrem caminho para bênçãos e restauração, tanto material quanto espiritual.
3. Temas centrais e aplicação prática
- Coragem e submissão à vontade de Deus: Rute confiou na direção de Deus, mesmo em situação de vulnerabilidade. Hoje, os cristãos são chamados a agir com fé, mesmo diante da incerteza, confiando na soberania divina (Pv 3.5-6).
- Providência divina: Deus é fiel em cumprir Seus propósitos, mesmo usando pessoas comuns para Sua obra. A vida de Rute nos lembra que Deus providencia recursos, proteção e bênçãos de forma estratégica e ordenada.
- Redenção como princípio de Deus: Boaz como goel prefigura Cristo, nosso Redentor, que nos resgata do pecado e nos garante herança eterna (Ef 1.7; Hb 9.12).
4. Palavras-chave em hebraico
Palavra Hebraica
Transliteração
Significado
Aplicação
גּוֹאֵל
goel
remidor, resgatador
Cristo é nosso remidor; Boaz cumpre o papel legal de proteção e restauração
שָׁכַב
shakav
deitar, repousar
Rute demonstra submissão e humildade ao se colocar sob proteção de Boaz
קָנָף
qanaph
canto do manto
Símbolo de abrigo, proteção e autoridade
חֶסֶד
chesed
lealdade, bondade, misericórdia
Boaz age com misericórdia e fidelidade, refletindo o caráter de Deus
5. Tabela expositiva – Boaz e Rute: Redenção e Providência
Aspecto
Texto Bíblico
Significado
Aplicação
Gesto de Rute
Rt 3.7-9
Humildade, submissão e pedido de redenção (goel)
Confiança e fé em Deus ao enfrentar situações de vulnerabilidade
Redenção da propriedade
Rt 4.3-10
Boaz recompra bens de Elimeleque
Deus provê segurança material e espiritual aos fiéis
Casamento e preservação da linhagem
Rt 4.9-10
Continuidade familiar e cumprimento da lei do remidor
Deus cumpre Seus propósitos através da obediência e fidelidade
Providência divina
Rt 4.16-17
Nascimento de Obede, avô de Davi
Deus orquestra eventos para cumprir planos maiores, incluindo a linhagem de Cristo
Fidelidade e recompensa
Rt 1.16; Rt 3.3-4
Coragem, lealdade e perseverança
Obediência e fidelidade trazem bênçãos e restauração na vida do crente
Síntese
A narrativa de Boaz e Rute destaca a redenção, coragem e providência divina. Rute, por sua fidelidade e iniciativa, e Boaz, por sua integridade e ação como goel, mostram princípios eternos: Deus honra os corações fiéis, providencia para Seus filhos e cumpre Sua vontade soberana, culminando na preservação da linhagem que resultaria em Cristo.
BOAZ E RUTE: REDENÇÃO, CORAGEM E PROVIDÊNCIA
1. A iniciativa de Rute e o papel de Boaz como goel
O gesto de Rute de se deitar aos pés de Boaz (Rt 3.7-9) é profundamente simbólico:
- O verbo hebraico usado para “deitar” é שָׁכַב (shakav), que aqui indica um ato de submissão e humildade, não conotação sexual, mas um pedido de redenção legal (goel).
- A manta ou canto do manto (**קָנָף, qanaph **) simboliza proteção e abrigo; ao cobrir-se com o canto do manto de Boaz, Rute demonstra confiança e submissão à autoridade dele como remidor.
Comentário acadêmico:
Iain M. Duguid observa que Rute agiu com coragem e humildade, seguindo o conselho de Noemi. O ato era respeitoso, reconhecendo a posição de Boaz e a lei do remidor, e não era uma simples formalidade cultural, mas uma ação estratégica para assegurar a proteção e restauração da família.
2. A recompensa da fidelidade e da coragem
Boaz cumpriu seu papel de remidor (goel):
- Redenção da propriedade: Boaz comprou os bens de Elimeleque, garantindo segurança econômica a Noemi (Rt 4.3-10).
- Casamento com Rute: Tomou Rute como esposa, preservando a linhagem de Malom e Quiliom (Dt 25.5-6).
- Providência divina: O casamento de Boaz e Rute resultou no nascimento de Obede, avô de Davi, destacando a soberania de Deus na história (Rt 4.16-17).
Comentário teológico:
A história mostra que a fidelidade e a coragem de Rute foram recompensadas. O princípio de Deus é que a obediência, humildade e confiança Nele abrem caminho para bênçãos e restauração, tanto material quanto espiritual.
3. Temas centrais e aplicação prática
- Coragem e submissão à vontade de Deus: Rute confiou na direção de Deus, mesmo em situação de vulnerabilidade. Hoje, os cristãos são chamados a agir com fé, mesmo diante da incerteza, confiando na soberania divina (Pv 3.5-6).
- Providência divina: Deus é fiel em cumprir Seus propósitos, mesmo usando pessoas comuns para Sua obra. A vida de Rute nos lembra que Deus providencia recursos, proteção e bênçãos de forma estratégica e ordenada.
- Redenção como princípio de Deus: Boaz como goel prefigura Cristo, nosso Redentor, que nos resgata do pecado e nos garante herança eterna (Ef 1.7; Hb 9.12).
4. Palavras-chave em hebraico
Palavra Hebraica | Transliteração | Significado | Aplicação |
גּוֹאֵל | goel | remidor, resgatador | Cristo é nosso remidor; Boaz cumpre o papel legal de proteção e restauração |
שָׁכַב | shakav | deitar, repousar | Rute demonstra submissão e humildade ao se colocar sob proteção de Boaz |
קָנָף | qanaph | canto do manto | Símbolo de abrigo, proteção e autoridade |
חֶסֶד | chesed | lealdade, bondade, misericórdia | Boaz age com misericórdia e fidelidade, refletindo o caráter de Deus |
5. Tabela expositiva – Boaz e Rute: Redenção e Providência
Aspecto | Texto Bíblico | Significado | Aplicação |
Gesto de Rute | Rt 3.7-9 | Humildade, submissão e pedido de redenção (goel) | Confiança e fé em Deus ao enfrentar situações de vulnerabilidade |
Redenção da propriedade | Rt 4.3-10 | Boaz recompra bens de Elimeleque | Deus provê segurança material e espiritual aos fiéis |
Casamento e preservação da linhagem | Rt 4.9-10 | Continuidade familiar e cumprimento da lei do remidor | Deus cumpre Seus propósitos através da obediência e fidelidade |
Providência divina | Rt 4.16-17 | Nascimento de Obede, avô de Davi | Deus orquestra eventos para cumprir planos maiores, incluindo a linhagem de Cristo |
Fidelidade e recompensa | Rt 1.16; Rt 3.3-4 | Coragem, lealdade e perseverança | Obediência e fidelidade trazem bênçãos e restauração na vida do crente |
Síntese
A narrativa de Boaz e Rute destaca a redenção, coragem e providência divina. Rute, por sua fidelidade e iniciativa, e Boaz, por sua integridade e ação como goel, mostram princípios eternos: Deus honra os corações fiéis, providencia para Seus filhos e cumpre Sua vontade soberana, culminando na preservação da linhagem que resultaria em Cristo.
EU ENSINEI QUE:
Boaz e Rute se casaram e tiveram Obede, avô do rei Davi, cumprindo um propósito maior na narrativa bíblica.
CONCLUSÃO
A história de Noemi e Rute, ao encontrar Boaz, tipifica a figura do que Cristo fez por nós: Ele é o nosso Resgatador, o Redentor que veio nos buscar e salvar enquanto ainda estávamos perdidos.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
CONCLUSÃO: BOAZ COMO TIPOLOGIA DE CRISTO
1. Boaz como figura de Cristo
Boaz, o remidor (goel), é uma tipologia clara de Cristo, que nos redime e nos resgata do pecado:
- O termo hebraico גּוֹאֵל (goel) designa remidor, resgatador de familiares (Lv 25.25; Dt 25.5-6).
- Boaz resgata Rute e Noemi: recompra a herança de Elimeleque e casa-se com Rute, preservando a linhagem da família.
- Cristo, como nosso Redentor, resgata-nos da escravidão do pecado, garantindo vida eterna e reconciliação com Deus (Ef 1.7; Rm 8.34).
Comentário acadêmico:
Iain M. Duguid e Leon Morris enfatizam que Boaz exemplifica integridade, provisão e bondade, refletindo atributos do Redentor divino. Assim como Boaz se preocupa com a viúva e a estrangeira, Cristo se importa com cada pecador, trazendo restauração, proteção e esperança.
2. Fidelidade e iniciativa
Rute demonstra coragem, fidelidade e perseverança, qualidades que permitem ao plano de redenção se concretizar:
- O verbo hebraico שָׁכַב (shakav), “deitar-se”, simboliza submissão e confiança ao se colocar sob proteção de Boaz.
- O gesto de Rute é humilde, estratégico e fiel, mostrando que a redenção requer disposição para confiar e obedecer à vontade de Deus.
- O compromisso de Rute de seguir Noemi e ao Deus de Israel (Rt 1.16) revela a disposição do crente de seguir Cristo como Senhor, independente das circunstâncias.
Aplicação prática:
O crente deve confiar na soberania de Deus, estar disposto a seguir Suas instruções e permitir que Ele opere em sua vida, mesmo em situações incertas ou difíceis.
3. Providência e restauração divina
O casamento de Boaz e Rute e o nascimento de Obede mostram que:
- Deus proporciona restauração e continuidade, mesmo após perdas e adversidades (Rt 4.16-17).
- Cristo, como Redentor, cumpre a promessa de reconciliar o homem com Deus e restaurar tudo o que o pecado danificou (2 Co 5.18-19).
- A história enfatiza que a lealdade, fidelidade e coragem abrem espaço para bênçãos, providência divina e cumprimento de propósitos maiores.
4. Palavras-chave em hebraico
Palavra Hebraica
Transliteração
Significado
Aplicação
גּוֹאֵל
goel
remidor, redentor
Cristo é nosso Remidor, resgatando-nos do pecado e da morte
שָׁכַב
shakav
deitar, repousar
Submissão e confiança no redentor; Rute simboliza o crente que se coloca sob Cristo
חֶסֶד
chesed
lealdade, misericórdia, amor fiel
Deus age com misericórdia e fidelidade para redimir e restaurar o Seu povo
נָשָׁא
nasa
levantar, sustentar
Boaz sustenta e protege Rute; Cristo sustenta os fiéis em suas necessidades
5. Tabela expositiva – Tipologia de Cristo em Boaz e Rute
Aspecto
Texto Bíblico
Significado Teológico
Aplicação Pessoal
Redenção
Rt 4.3-10; Lv 25.25
Boaz como goel resgata Rute e Noemi
Cristo nos resgata do pecado e nos reconcilia com Deus
Fidelidade de Rute
Rt 1.16; Rt 3.7-9
Humildade, coragem e lealdade
O crente deve confiar e seguir Deus mesmo em circunstâncias difíceis
Providência
Rt 4.16-17
Deus cumpre Seus propósitos, restaurando a família e linhagem
Deus providencia restauração, bênçãos e propósito para os fiéis
Tipologia messiânica
Rt 4.9-17; Mt 1.5
Boaz prefigura Cristo; Obede na linhagem de Davi e Jesus
Cristo é o Redentor e cumprimento das promessas divinas
Síntese
A história de Noemi, Rute e Boaz ilustra o plano redentor de Deus: Boaz atua como tipologia de Cristo, resgatando, protegendo e restaurando vidas. Rute simboliza o crente que persevera na fé, confia na providência divina e permanece fiel a Deus, mesmo em situações de perda ou incerteza. Essa narrativa nos ensina que Deus honra a fidelidade e cumpre Suas promessas, culminando no maior propósito: a vinda de Cristo e a salvação da humanidade.
CONCLUSÃO: BOAZ COMO TIPOLOGIA DE CRISTO
1. Boaz como figura de Cristo
Boaz, o remidor (goel), é uma tipologia clara de Cristo, que nos redime e nos resgata do pecado:
- O termo hebraico גּוֹאֵל (goel) designa remidor, resgatador de familiares (Lv 25.25; Dt 25.5-6).
- Boaz resgata Rute e Noemi: recompra a herança de Elimeleque e casa-se com Rute, preservando a linhagem da família.
- Cristo, como nosso Redentor, resgata-nos da escravidão do pecado, garantindo vida eterna e reconciliação com Deus (Ef 1.7; Rm 8.34).
Comentário acadêmico:
Iain M. Duguid e Leon Morris enfatizam que Boaz exemplifica integridade, provisão e bondade, refletindo atributos do Redentor divino. Assim como Boaz se preocupa com a viúva e a estrangeira, Cristo se importa com cada pecador, trazendo restauração, proteção e esperança.
2. Fidelidade e iniciativa
Rute demonstra coragem, fidelidade e perseverança, qualidades que permitem ao plano de redenção se concretizar:
- O verbo hebraico שָׁכַב (shakav), “deitar-se”, simboliza submissão e confiança ao se colocar sob proteção de Boaz.
- O gesto de Rute é humilde, estratégico e fiel, mostrando que a redenção requer disposição para confiar e obedecer à vontade de Deus.
- O compromisso de Rute de seguir Noemi e ao Deus de Israel (Rt 1.16) revela a disposição do crente de seguir Cristo como Senhor, independente das circunstâncias.
Aplicação prática:
O crente deve confiar na soberania de Deus, estar disposto a seguir Suas instruções e permitir que Ele opere em sua vida, mesmo em situações incertas ou difíceis.
3. Providência e restauração divina
O casamento de Boaz e Rute e o nascimento de Obede mostram que:
- Deus proporciona restauração e continuidade, mesmo após perdas e adversidades (Rt 4.16-17).
- Cristo, como Redentor, cumpre a promessa de reconciliar o homem com Deus e restaurar tudo o que o pecado danificou (2 Co 5.18-19).
- A história enfatiza que a lealdade, fidelidade e coragem abrem espaço para bênçãos, providência divina e cumprimento de propósitos maiores.
4. Palavras-chave em hebraico
Palavra Hebraica | Transliteração | Significado | Aplicação |
גּוֹאֵל | goel | remidor, redentor | Cristo é nosso Remidor, resgatando-nos do pecado e da morte |
שָׁכַב | shakav | deitar, repousar | Submissão e confiança no redentor; Rute simboliza o crente que se coloca sob Cristo |
חֶסֶד | chesed | lealdade, misericórdia, amor fiel | Deus age com misericórdia e fidelidade para redimir e restaurar o Seu povo |
נָשָׁא | nasa | levantar, sustentar | Boaz sustenta e protege Rute; Cristo sustenta os fiéis em suas necessidades |
5. Tabela expositiva – Tipologia de Cristo em Boaz e Rute
Aspecto | Texto Bíblico | Significado Teológico | Aplicação Pessoal |
Redenção | Rt 4.3-10; Lv 25.25 | Boaz como goel resgata Rute e Noemi | Cristo nos resgata do pecado e nos reconcilia com Deus |
Fidelidade de Rute | Rt 1.16; Rt 3.7-9 | Humildade, coragem e lealdade | O crente deve confiar e seguir Deus mesmo em circunstâncias difíceis |
Providência | Rt 4.16-17 | Deus cumpre Seus propósitos, restaurando a família e linhagem | Deus providencia restauração, bênçãos e propósito para os fiéis |
Tipologia messiânica | Rt 4.9-17; Mt 1.5 | Boaz prefigura Cristo; Obede na linhagem de Davi e Jesus | Cristo é o Redentor e cumprimento das promessas divinas |
Síntese
A história de Noemi, Rute e Boaz ilustra o plano redentor de Deus: Boaz atua como tipologia de Cristo, resgatando, protegendo e restaurando vidas. Rute simboliza o crente que persevera na fé, confia na providência divina e permanece fiel a Deus, mesmo em situações de perda ou incerteza. Essa narrativa nos ensina que Deus honra a fidelidade e cumpre Suas promessas, culminando no maior propósito: a vinda de Cristo e a salvação da humanidade.
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