LEITURA BÍBLICA Gênesis 6.13-22; 8.15-22. COMENTARIO EXTRA Comentário de Hubner Braz A leitura bíblica relata a história de Noé, a constru...
LEITURA BÍBLICA
Gênesis 6.13-22; 8.15-22.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A leitura bíblica relata a história de Noé, a construção da arca, o dilúvio e as instruções de Deus para Noé. Vamos analisar os versículos com um comentário bíblico e teológico, destacando o contexto histórico e as raízes hebraicas dos termos-chave.
Gênesis 6.13-22: Deus dá instruções a Noé
Versículo 6.13
"Então disse Deus a Noé: O fim de toda carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência, e eis que os farei perecer juntamente com a terra."
Comentário: Este versículo marca o momento em que Deus, diante da corrupção moral e física da humanidade, decide enviar o juízo divino sobre a terra. A palavra "violência" em hebraico é hamas (חָמָס), que significa injustiça, opressão, crueldade. A humanidade se afastara tanto de Deus que se entregara a essas práticas. O verbo "farei perecer" (hebraico kalah - כָּלָה) implica em um aniquilamento total.
Teológico: O juízo de Deus sobre a terra é um reflexo de Sua santidade e justiça. Deus, embora amoroso, não pode tolerar a perversidade e a violência para sempre. A ideia do juízo divino precedendo a restauração é um tema que aparece ao longo das Escrituras, demonstrando a necessidade de purificação do pecado.
Versículo 6.14
"Faze para ti uma arca de madeira de cipreste; farás compartimentos na arca e a calafetarás com betume por dentro e por fora."
Comentário: A "madeira de cipreste" (hebraico gopher - גֹּ֫פֶר) é uma madeira resistente, ideal para resistir à umidade e à destruição do dilúvio. O uso do betume (hebraico kopher - כֹּפֶר) como calafetagem reflete a ideia de proteção, tanto para a preservação da estrutura quanto para a preservação da vida, sendo uma medida de resistência e preservação.
Teológico: A arca representa o meio de salvação. Assim como Noé foi salvo pela arca, a fé em Deus e a obediência a Sua palavra são os meios de salvação para todos os crentes. A palavra "betume" também tem conotações de "propiciação", como se Deus estivesse, por meio dessa proteção, antecipando a redenção através de Cristo.
Versículo 6.15-16
"E desta maneira a farás: o comprimento da arca será de trezentos côvados, a largura de cinquenta e a altura de trinta. Farás uma janela na arca e a acabarás até um côvado de altura; e a porta da arca porás de lado; farás andares na arca, baixo, segundo e terceiro."
Comentário: As dimensões da arca (300 côvados de comprimento, 50 de largura e 30 de altura) eram impressionantes e refletiam uma construção robusta e espaçosa para acomodar Noé, sua família e os animais. A "janela" (hebraico tsahar - צָהָר) provavelmente se referia a uma abertura ao longo da parte superior da arca, permitindo a ventilação e a luz. A "porta de lado" também mostra a entrada como um espaço único e específico, o que pode simbolizar a exclusividade do caminho para a salvação (Mt 7.13-14).
Teológico: A arca, com sua estrutura cuidadosamente planejada, lembra-nos que Deus oferece uma salvação preparada e segura. Não podemos entrar por nossa própria vontade, mas somente seguindo a orientação divina.
Versículo 6.17
"E eis que eu trago o dilúvio de águas sobre a terra, para destruir toda carne em que há fôlego de vida debaixo dos céus; tudo o que há na terra expirará."
Comentário: O dilúvio (hebraico mabbul - מַבּוּל) é descrito como uma ação divina de destruição total. A frase "debaixo dos céus" implica uma abrangência universal, afetando toda a criação. A palavra "expirar" (hebraico gava - גָּוַע) significa "morrer", indicando a total morte de toda a criação corrupta, mas preservando a vida através da obediência de Noé.
Teológico: O dilúvio simboliza o julgamento final do pecado, e a obediência de Noé destaca a importância de se alinhar com a vontade divina para escapar da condenação.
Versículo 6.18
"Mas contigo estabelecerei o meu concerto; e entrarás na arca, tu, e teus filhos, e tua mulher, e as mulheres de teus filhos contigo."
Comentário: Deus faz um "concerto" (hebraico berith - בְּרִית) com Noé, um pacto que implica uma promessa de proteção e salvação. Este é um momento de graça em meio ao juízo. O fato de Noé ser salvo junto com sua família reflete a ideia de que a salvação também pode ser estendida aos outros, desde que estejam alinhados com a vontade de Deus.
Teológico: A graça de Deus alcança não apenas o indivíduo, mas também aqueles que estão com ele, especialmente sua família. O pacto de Deus com Noé é um símbolo da aliança que Deus oferece à humanidade por meio de Jesus Cristo.
Versículo 6.19-21
"E de tudo o que vive, de toda carne, dois de cada espécie, os farás entrar na arca, para os guardares vivos contigo; serão machos e fêmeas. De aves, segundo as suas espécies, e de animais, segundo as suas espécies, de todo réptil da terra, segundo as suas espécies, dois de cada espécie virão a ti, para os guardares vivos."
Comentário: A ordem de trazer "dois de cada espécie" reflete a intenção de preservar a biodiversidade da criação. A palavra "espécies" (hebraico min - מִין) refere-se a tipos de seres criados de forma distinta. Isso também aponta para a fidelidade de Deus em Sua criação e como Ele cuida de todas as criaturas.
Teológico: A salvação de Noé não é apenas para ele e sua família, mas também para a criação em sua diversidade. A soberania de Deus é evidenciada no fato de Ele manter o controle sobre todos os aspectos da criação.
Versículo 6.22
"Assim fez Noé; conforme a tudo o que Deus lhe mandou, assim o fez."
Comentário: A obediência de Noé é destacada como fundamental para a preservação da vida. A palavra "fez" (hebraico asah - עָשָׂה) implica ação direta e decisiva. Noé seguiu as instruções de Deus com precisão e fé.
Teológico: A obediência de Noé é um modelo para todos os crentes. A salvação e a restauração de Deus dependem da obediência à Sua palavra.
Gênesis 8.15-22: O fim do dilúvio e a renovação da terra
Versículo 8.15
"Então Deus falou a Noé, dizendo:"
Comentário: A comunicação direta de Deus com Noé é um exemplo da relação íntima entre Deus e aqueles que O obedecem. A palavra "falou" (hebraico dabar - דָּבַר) denota uma comunicação clara e autoritária de Deus.
Teológico: Deus continua a guiar e instruir Noé mesmo após o juízo. Sua relação com os justos não termina com o juízo, mas é contínua e renovada.
Versículo 8.16-17
"Sai da arca, tu, e tua mulher, e teus filhos, e as mulheres de teus filhos contigo. Todos os animais que estão contigo, de toda carne, tanto aves como animais, e todo réptil que se arrasta sobre a terra, tirarás contigo, para que se multipliquem na terra, e sejam fecundos, e se aumentem sobre a terra."
Comentário: A ordem para sair da arca é um ato de renovação. As palavras "multipliquem" e "se aumentem" (hebraico parah - פָּרָה e rabah - רָבָה) refletem o plano de Deus para a restauração da terra e da vida após o juízo. A criação deve agora prosperar sob a nova ordem estabelecida por Deus.
Teológico: O fim do dilúvio não é o fim da história da criação, mas o início de uma nova era. Deus, em Sua misericórdia, oferece uma nova chance para a criação florescer.
Versículo 8.18-19
"Saiu, pois, Noé, e seus filhos, e sua mulher, e as mulheres de seus filhos com ele. Todos os animais, e todo réptil, e todas as aves, e tudo o que se move sobre a terra, segundo as suas espécies, saíram da arca."
Comentário: A saída da arca marca o fim do julgamento e o início da restauração. A ênfase nas "espécies" (hebraico min) reafirma o cuidado divino com a diversidade da criação.
Teológico: A saída da arca simboliza a renovação da criação. A misericórdia de Deus traz vida de volta ao mundo.
Versículo 8.20-21
"E edificou Noé um altar ao Senhor, e tomou de todos os animais limpos, e de todas as aves limpas, e ofereceu holocaustos sobre o altar. E o Senhor cheirou o aroma suave, e disse: No coração de Noé, não tornarei a amaldiçoar a terra por causa do homem..."
Comentário: Noé oferece sacrifícios de gratidão a Deus, e o "aroma suave" (hebraico reyach nichoach - רֵיחַ נִיחוֹחַ) indica que o sacrifício agradou a Deus. A palavra "cheirou" é uma metáfora para a aceitação do sacrifício de Noé. Deus promete nunca mais amaldiçoar a terra devido ao pecado humano, embora o pecado continue a existir.
Teológico: O sacrifício de Noé é um símbolo de gratidão e reconciliação com Deus, antecipando os sacrifícios de Cristo. Deus, em Sua graça, promete não mais destruir a terra.
Versículo 8.22
"Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite."
Comentário: Este versículo reafirma a ordem natural do mundo, estabelecida por Deus. A frase "não deixará de haver" (hebraico zimah - זִמְהָ) indica estabilidade e continuidade, uma promessa de que o ciclo natural da terra será preservado.
Teológico: Deus promete a continuidade da criação. Embora o pecado tenha trazido juízo, a misericórdia divina assegura a permanência da criação e a manutenção dos ciclos da vida.
Conclusão Teológica:
A história de Noé e o dilúvio revelam a justiça de Deus contra o pecado, mas também Sua grande misericórdia e graça. A arca, o sacrifício de Noé e a promessa de Deus pós-dilúvio são tipos de Cristo e da obra redentora que Ele oferece à humanidade. Deus, em Sua soberania, controla os ciclos naturais e usa até o juízo para trazer restauração e renovação.
A leitura bíblica relata a história de Noé, a construção da arca, o dilúvio e as instruções de Deus para Noé. Vamos analisar os versículos com um comentário bíblico e teológico, destacando o contexto histórico e as raízes hebraicas dos termos-chave.
Gênesis 6.13-22: Deus dá instruções a Noé
Versículo 6.13
"Então disse Deus a Noé: O fim de toda carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência, e eis que os farei perecer juntamente com a terra."
Comentário: Este versículo marca o momento em que Deus, diante da corrupção moral e física da humanidade, decide enviar o juízo divino sobre a terra. A palavra "violência" em hebraico é hamas (חָמָס), que significa injustiça, opressão, crueldade. A humanidade se afastara tanto de Deus que se entregara a essas práticas. O verbo "farei perecer" (hebraico kalah - כָּלָה) implica em um aniquilamento total.
Teológico: O juízo de Deus sobre a terra é um reflexo de Sua santidade e justiça. Deus, embora amoroso, não pode tolerar a perversidade e a violência para sempre. A ideia do juízo divino precedendo a restauração é um tema que aparece ao longo das Escrituras, demonstrando a necessidade de purificação do pecado.
Versículo 6.14
"Faze para ti uma arca de madeira de cipreste; farás compartimentos na arca e a calafetarás com betume por dentro e por fora."
Comentário: A "madeira de cipreste" (hebraico gopher - גֹּ֫פֶר) é uma madeira resistente, ideal para resistir à umidade e à destruição do dilúvio. O uso do betume (hebraico kopher - כֹּפֶר) como calafetagem reflete a ideia de proteção, tanto para a preservação da estrutura quanto para a preservação da vida, sendo uma medida de resistência e preservação.
Teológico: A arca representa o meio de salvação. Assim como Noé foi salvo pela arca, a fé em Deus e a obediência a Sua palavra são os meios de salvação para todos os crentes. A palavra "betume" também tem conotações de "propiciação", como se Deus estivesse, por meio dessa proteção, antecipando a redenção através de Cristo.
Versículo 6.15-16
"E desta maneira a farás: o comprimento da arca será de trezentos côvados, a largura de cinquenta e a altura de trinta. Farás uma janela na arca e a acabarás até um côvado de altura; e a porta da arca porás de lado; farás andares na arca, baixo, segundo e terceiro."
Comentário: As dimensões da arca (300 côvados de comprimento, 50 de largura e 30 de altura) eram impressionantes e refletiam uma construção robusta e espaçosa para acomodar Noé, sua família e os animais. A "janela" (hebraico tsahar - צָהָר) provavelmente se referia a uma abertura ao longo da parte superior da arca, permitindo a ventilação e a luz. A "porta de lado" também mostra a entrada como um espaço único e específico, o que pode simbolizar a exclusividade do caminho para a salvação (Mt 7.13-14).
Teológico: A arca, com sua estrutura cuidadosamente planejada, lembra-nos que Deus oferece uma salvação preparada e segura. Não podemos entrar por nossa própria vontade, mas somente seguindo a orientação divina.
Versículo 6.17
"E eis que eu trago o dilúvio de águas sobre a terra, para destruir toda carne em que há fôlego de vida debaixo dos céus; tudo o que há na terra expirará."
Comentário: O dilúvio (hebraico mabbul - מַבּוּל) é descrito como uma ação divina de destruição total. A frase "debaixo dos céus" implica uma abrangência universal, afetando toda a criação. A palavra "expirar" (hebraico gava - גָּוַע) significa "morrer", indicando a total morte de toda a criação corrupta, mas preservando a vida através da obediência de Noé.
Teológico: O dilúvio simboliza o julgamento final do pecado, e a obediência de Noé destaca a importância de se alinhar com a vontade divina para escapar da condenação.
Versículo 6.18
"Mas contigo estabelecerei o meu concerto; e entrarás na arca, tu, e teus filhos, e tua mulher, e as mulheres de teus filhos contigo."
Comentário: Deus faz um "concerto" (hebraico berith - בְּרִית) com Noé, um pacto que implica uma promessa de proteção e salvação. Este é um momento de graça em meio ao juízo. O fato de Noé ser salvo junto com sua família reflete a ideia de que a salvação também pode ser estendida aos outros, desde que estejam alinhados com a vontade de Deus.
Teológico: A graça de Deus alcança não apenas o indivíduo, mas também aqueles que estão com ele, especialmente sua família. O pacto de Deus com Noé é um símbolo da aliança que Deus oferece à humanidade por meio de Jesus Cristo.
Versículo 6.19-21
"E de tudo o que vive, de toda carne, dois de cada espécie, os farás entrar na arca, para os guardares vivos contigo; serão machos e fêmeas. De aves, segundo as suas espécies, e de animais, segundo as suas espécies, de todo réptil da terra, segundo as suas espécies, dois de cada espécie virão a ti, para os guardares vivos."
Comentário: A ordem de trazer "dois de cada espécie" reflete a intenção de preservar a biodiversidade da criação. A palavra "espécies" (hebraico min - מִין) refere-se a tipos de seres criados de forma distinta. Isso também aponta para a fidelidade de Deus em Sua criação e como Ele cuida de todas as criaturas.
Teológico: A salvação de Noé não é apenas para ele e sua família, mas também para a criação em sua diversidade. A soberania de Deus é evidenciada no fato de Ele manter o controle sobre todos os aspectos da criação.
Versículo 6.22
"Assim fez Noé; conforme a tudo o que Deus lhe mandou, assim o fez."
Comentário: A obediência de Noé é destacada como fundamental para a preservação da vida. A palavra "fez" (hebraico asah - עָשָׂה) implica ação direta e decisiva. Noé seguiu as instruções de Deus com precisão e fé.
Teológico: A obediência de Noé é um modelo para todos os crentes. A salvação e a restauração de Deus dependem da obediência à Sua palavra.
Gênesis 8.15-22: O fim do dilúvio e a renovação da terra
Versículo 8.15
"Então Deus falou a Noé, dizendo:"
Comentário: A comunicação direta de Deus com Noé é um exemplo da relação íntima entre Deus e aqueles que O obedecem. A palavra "falou" (hebraico dabar - דָּבַר) denota uma comunicação clara e autoritária de Deus.
Teológico: Deus continua a guiar e instruir Noé mesmo após o juízo. Sua relação com os justos não termina com o juízo, mas é contínua e renovada.
Versículo 8.16-17
"Sai da arca, tu, e tua mulher, e teus filhos, e as mulheres de teus filhos contigo. Todos os animais que estão contigo, de toda carne, tanto aves como animais, e todo réptil que se arrasta sobre a terra, tirarás contigo, para que se multipliquem na terra, e sejam fecundos, e se aumentem sobre a terra."
Comentário: A ordem para sair da arca é um ato de renovação. As palavras "multipliquem" e "se aumentem" (hebraico parah - פָּרָה e rabah - רָבָה) refletem o plano de Deus para a restauração da terra e da vida após o juízo. A criação deve agora prosperar sob a nova ordem estabelecida por Deus.
Teológico: O fim do dilúvio não é o fim da história da criação, mas o início de uma nova era. Deus, em Sua misericórdia, oferece uma nova chance para a criação florescer.
Versículo 8.18-19
"Saiu, pois, Noé, e seus filhos, e sua mulher, e as mulheres de seus filhos com ele. Todos os animais, e todo réptil, e todas as aves, e tudo o que se move sobre a terra, segundo as suas espécies, saíram da arca."
Comentário: A saída da arca marca o fim do julgamento e o início da restauração. A ênfase nas "espécies" (hebraico min) reafirma o cuidado divino com a diversidade da criação.
Teológico: A saída da arca simboliza a renovação da criação. A misericórdia de Deus traz vida de volta ao mundo.
Versículo 8.20-21
"E edificou Noé um altar ao Senhor, e tomou de todos os animais limpos, e de todas as aves limpas, e ofereceu holocaustos sobre o altar. E o Senhor cheirou o aroma suave, e disse: No coração de Noé, não tornarei a amaldiçoar a terra por causa do homem..."
Comentário: Noé oferece sacrifícios de gratidão a Deus, e o "aroma suave" (hebraico reyach nichoach - רֵיחַ נִיחוֹחַ) indica que o sacrifício agradou a Deus. A palavra "cheirou" é uma metáfora para a aceitação do sacrifício de Noé. Deus promete nunca mais amaldiçoar a terra devido ao pecado humano, embora o pecado continue a existir.
Teológico: O sacrifício de Noé é um símbolo de gratidão e reconciliação com Deus, antecipando os sacrifícios de Cristo. Deus, em Sua graça, promete não mais destruir a terra.
Versículo 8.22
"Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite."
Comentário: Este versículo reafirma a ordem natural do mundo, estabelecida por Deus. A frase "não deixará de haver" (hebraico zimah - זִמְהָ) indica estabilidade e continuidade, uma promessa de que o ciclo natural da terra será preservado.
Teológico: Deus promete a continuidade da criação. Embora o pecado tenha trazido juízo, a misericórdia divina assegura a permanência da criação e a manutenção dos ciclos da vida.
Conclusão Teológica:
A história de Noé e o dilúvio revelam a justiça de Deus contra o pecado, mas também Sua grande misericórdia e graça. A arca, o sacrifício de Noé e a promessa de Deus pós-dilúvio são tipos de Cristo e da obra redentora que Ele oferece à humanidade. Deus, em Sua soberania, controla os ciclos naturais e usa até o juízo para trazer restauração e renovação.
A MENSAGEM
“Mas o Senhor Deus aprovava o que Noé fazia.” Gênesis 6.8
Devocional
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Segunda-feira: Deuteronômio 32.4
"Ele é a rocha, a sua obra é perfeita, porque todos os seus caminhos são justos; Deus fiel, que não faz injustiça, justo e reto é ele."
Reflexão: Este versículo nos lembra da perfeição e justiça de Deus. Mesmo nos momentos difíceis, podemos confiar que os caminhos de Deus são sempre justos e perfeitos. Ele é a nossa rocha, nosso alicerce firme, que nunca falha.
Oração: Senhor, ajuda-me a confiar em Ti, sabendo que todos os Teus caminhos são justos e perfeitos. Que eu possa encontrar descanso e segurança em Ti, minha rocha.
Terça-feira: Salmo 51.17
"Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não desprezarás, ó Deus."
Reflexão: Deus não deseja sacrifícios vazios ou rituais sem coração. Ele deseja um coração contrito, arrependido, que reconhece sua necessidade de Sua graça. O arrependimento genuíno é mais precioso para Deus do que qualquer oferta material.
Oração: Senhor, que eu tenha um coração quebrantado e contrito diante de Ti. Perdoa os meus erros e ajuda-me a viver de acordo com a Tua vontade.
Quarta-feira: Isaías 54.9
"Porque isto é para mim como as águas de Noé, pois como jurei que as águas de Noé nunca mais passariam sobre a terra, assim jurei que não me irairei contra ti, nem te repreenderei."
Reflexão: A fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas é eterna. Assim como Ele prometeu a Noé que as águas do dilúvio nunca mais destruiriam a terra, Ele promete também que Sua ira não será derramada sobre o Seu povo. Ele é um Deus de misericórdia e graça.
Oração: Senhor, obrigado por Tua fidelidade em cumprir Tuas promessas. Que eu confie em Tua graça e misericórdia, sabendo que Tu estás sempre ao meu lado.
Quinta-feira: 1 Pedro 3.20
"Os quais, no tempo de Noé, foram desobedientes, quando a longa paciência de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucas pessoas, isto é, oito, se salvaram através da água."
Reflexão: Noé pregou durante muitos anos, mas a maioria das pessoas não ouviu a sua mensagem. Mesmo assim, Deus foi paciente, oferecendo uma chance de arrependimento. A salvação, para aqueles que obedeceram, veio através da arca. A paciência de Deus é uma demonstração de Sua misericórdia, mas também de Sua justiça.
Oração: Senhor, dá-me a paciência para confiar em Ti em todas as situações. Que eu nunca ignore a Tua mensagem de salvação e graça.
Sexta-feira: Hebreus 11.7
"Pela fé, Noé, divinamente instruído sobre coisas que ainda não se viam, com temor, preparou a arca para a salvação de sua casa; pela qual condenou o mundo e foi feito herdeiro da justiça que vem pela fé."
Reflexão: A fé de Noé é um exemplo para nós. Ele confiou nas instruções de Deus, mesmo quando não havia sinais visíveis daquilo que estava por vir. Sua obediência resultou na salvação de sua família e na condenação do pecado. A fé nos leva a obedecer a Deus, mesmo quando não entendemos completamente.
Oração: Senhor, fortalece minha fé para que eu possa obedecer a Ti, mesmo quando não compreendo completamente os Teus planos. Que minha vida seja um testemunho da Tua justiça e fidelidade.
Sábado: Mateus 24.37-39
"Mas como foi nos dias de Noé, assim será a vinda do Filho do Homem. Pois assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não perceberam até que veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem."
Reflexão: Jesus nos alerta sobre a importância de estarmos preparados para Sua volta. Assim como as pessoas nos dias de Noé ignoraram os sinais e foram pegas de surpresa, muitos também estarão despreparados para a vinda de Cristo. Devemos viver de forma vigilante e atenta.
Oração: Senhor, ajuda-me a estar sempre preparado para a Tua vinda. Que eu viva de forma fiel e obediente, aguardando com expectativa o retorno do Teu Filho.
Este devocional é uma oportunidade para refletirmos sobre a fidelidade, paciência, misericórdia e justiça de Deus. Cada versículo nos convida a uma caminhada mais profunda com Ele, aguardando com fé a Sua promessa de salvação.
Segunda-feira: Deuteronômio 32.4
"Ele é a rocha, a sua obra é perfeita, porque todos os seus caminhos são justos; Deus fiel, que não faz injustiça, justo e reto é ele."
Reflexão: Este versículo nos lembra da perfeição e justiça de Deus. Mesmo nos momentos difíceis, podemos confiar que os caminhos de Deus são sempre justos e perfeitos. Ele é a nossa rocha, nosso alicerce firme, que nunca falha.
Oração: Senhor, ajuda-me a confiar em Ti, sabendo que todos os Teus caminhos são justos e perfeitos. Que eu possa encontrar descanso e segurança em Ti, minha rocha.
Terça-feira: Salmo 51.17
"Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não desprezarás, ó Deus."
Reflexão: Deus não deseja sacrifícios vazios ou rituais sem coração. Ele deseja um coração contrito, arrependido, que reconhece sua necessidade de Sua graça. O arrependimento genuíno é mais precioso para Deus do que qualquer oferta material.
Oração: Senhor, que eu tenha um coração quebrantado e contrito diante de Ti. Perdoa os meus erros e ajuda-me a viver de acordo com a Tua vontade.
Quarta-feira: Isaías 54.9
"Porque isto é para mim como as águas de Noé, pois como jurei que as águas de Noé nunca mais passariam sobre a terra, assim jurei que não me irairei contra ti, nem te repreenderei."
Reflexão: A fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas é eterna. Assim como Ele prometeu a Noé que as águas do dilúvio nunca mais destruiriam a terra, Ele promete também que Sua ira não será derramada sobre o Seu povo. Ele é um Deus de misericórdia e graça.
Oração: Senhor, obrigado por Tua fidelidade em cumprir Tuas promessas. Que eu confie em Tua graça e misericórdia, sabendo que Tu estás sempre ao meu lado.
Quinta-feira: 1 Pedro 3.20
"Os quais, no tempo de Noé, foram desobedientes, quando a longa paciência de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucas pessoas, isto é, oito, se salvaram através da água."
Reflexão: Noé pregou durante muitos anos, mas a maioria das pessoas não ouviu a sua mensagem. Mesmo assim, Deus foi paciente, oferecendo uma chance de arrependimento. A salvação, para aqueles que obedeceram, veio através da arca. A paciência de Deus é uma demonstração de Sua misericórdia, mas também de Sua justiça.
Oração: Senhor, dá-me a paciência para confiar em Ti em todas as situações. Que eu nunca ignore a Tua mensagem de salvação e graça.
Sexta-feira: Hebreus 11.7
"Pela fé, Noé, divinamente instruído sobre coisas que ainda não se viam, com temor, preparou a arca para a salvação de sua casa; pela qual condenou o mundo e foi feito herdeiro da justiça que vem pela fé."
Reflexão: A fé de Noé é um exemplo para nós. Ele confiou nas instruções de Deus, mesmo quando não havia sinais visíveis daquilo que estava por vir. Sua obediência resultou na salvação de sua família e na condenação do pecado. A fé nos leva a obedecer a Deus, mesmo quando não entendemos completamente.
Oração: Senhor, fortalece minha fé para que eu possa obedecer a Ti, mesmo quando não compreendo completamente os Teus planos. Que minha vida seja um testemunho da Tua justiça e fidelidade.
Sábado: Mateus 24.37-39
"Mas como foi nos dias de Noé, assim será a vinda do Filho do Homem. Pois assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não perceberam até que veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem."
Reflexão: Jesus nos alerta sobre a importância de estarmos preparados para Sua volta. Assim como as pessoas nos dias de Noé ignoraram os sinais e foram pegas de surpresa, muitos também estarão despreparados para a vinda de Cristo. Devemos viver de forma vigilante e atenta.
Oração: Senhor, ajuda-me a estar sempre preparado para a Tua vinda. Que eu viva de forma fiel e obediente, aguardando com expectativa o retorno do Teu Filho.
Este devocional é uma oportunidade para refletirmos sobre a fidelidade, paciência, misericórdia e justiça de Deus. Cada versículo nos convida a uma caminhada mais profunda com Ele, aguardando com fé a Sua promessa de salvação.
Objetivos
Ei Professor!
A adolescência é uma fase de constantes descobertas e transformações. Por isso, ela é tão fundamental no processo de formação do indivíduo. No campo da fé, o adolescente pode viver algumas oscilações, assim como em outras áreas. Por isso, você, professor de Escola Dominical, deve estar sempre pronto a ser um mentor e conselheiro para os alunos. Eles precisam de orientação para se fortalecerem.
Em sua vida pessoal, professor, pode também haver momentos de eventual dificuldades e provações. Saiba, porém, que o Deus de Noé, o nosso Deus, sempre está pronto a lhe ajudar. Sempre que for necessário busque se fortalecer no Senhor para perseverar na fé e no seu ministério.
Ponto de Partida
Para esta aula, leia atentamente os capítulos 7 e 8 de Gênesis. Faça anotações e compreenda bem a cronologia do dilúvio. Esse entendimento é essencial para a ministração da presente lição. Para concluir a lição, enfatize que Deus está sempre disposto a dar uma chance de recomeço ao homem, desde que haja quebrantamento.
Assim, ímpios, desviados e os fracos na fé tem no amoroso Criador a possibilidade de uma vida de santidade, mediante arrependimento e confissão de pecados. Ore com os alunos, a fim de que eles sejam fortalecidos pelo Senhor. Se houver alguém presente na aula que, porventura, perdeu as forças na caminhada, faça o apelo e convide essa pessoa para um recomeço com Deus.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: "A Arca do Recomeço"Tema: Noé e o Recomeço da VidaObjetivo: Refletir sobre os recomeços que Deus proporciona em nossas vidas e como Ele nos capacita para superar os desafios.Material Necessário:
- Papel em branco ou cartolina
- Canetas coloridas
- Fita adesiva
- Tesoura
- Imagens de animais ou recortes (opcional)
- Caixa ou recipiente grande (simbolizando a "arca")
Desenvolvimento:
- Abertura: Comece com uma breve reflexão sobre o personagem de Noé, destacando como ele foi um homem de fé que, apesar de tudo o que aconteceu ao seu redor, confiou nos planos de Deus para um novo recomeço. Noé obedeceu a Deus, construiu a arca e foi usado por Deus para preservar a vida humana e animal. Relacione isso ao fato de que, às vezes, em nossa vida, precisamos de um novo começo para restaurar nossa fé, nossas atitudes e nossos sonhos.
- Explicação da Dinâmica:
- Peça aos adolescentes que, em grupos pequenos (de 4 a 5 pessoas), desenhem ou escrevam algo que simbolize um recomeço na vida deles. Pode ser um sonho, um projeto, uma mudança de atitude ou até mesmo um desejo que eles têm para o futuro.
- Cada grupo receberá um pedaço de papel em branco ou cartolina e será responsável por desenhar ou escrever algo que simbolize o recomeço, assim como Noé teve um novo começo depois do dilúvio.
- Após o trabalho no papel, peça que eles recortem as imagens ou escrevam frases que refletem os desafios e as vitórias que enfrentam no processo de recomeçar, como Noé teve que fazer ao sair da arca. Eles devem simbolizar a "nova vida" que está começando.
- A Construção da Arca: Após os grupos completarem suas representações do recomeço, todos devem se reunir e começar a "construir" uma simbólica arca.
- Cada grupo irá "colocar" suas imagens e mensagens no recipiente (a arca) que representa o novo começo. Ao colocar, cada grupo pode compartilhar o que representa a sua "contribuição" para o recomeço.
- Se quiser tornar a dinâmica mais interativa, pode pedir que os adolescentes coloquem uma "mensagem de esperança" que Noé poderia ter deixado para as gerações futuras, algo que simbolize a importância da obediência a Deus e da renovação espiritual.
- Reflexão e Discussão:
- Após o término da construção da arca simbólica, reflita com os adolescentes sobre a importância de confiar em Deus para novos começos em nossas vidas.
- Pergunte: Quais "desafios" cada um enfrentou no processo de recomeço? Como podemos confiar mais em Deus em tempos difíceis e permitir que Ele nos guie através de novas oportunidades?
- Enfatize que, assim como Deus deu a Noé uma nova chance, Ele também oferece aos adolescentes e a todos nós novas oportunidades de viver de forma plena e fiel a Ele.
- Oração Final: Encerre com uma oração, pedindo a Deus que ajude cada adolescente a confiar em Seu plano de recomeço em suas vidas. Que eles possam ter fé como Noé, que superou dificuldades e seguiu em frente com coragem.
Conclusão:
Esta dinâmica ajuda os adolescentes a refletirem sobre a importância da confiança em Deus para recomeços em suas vidas, assim como Noé confiou nos planos de Deus e iniciou um novo ciclo após o dilúvio. Além disso, ela os motiva a agir com fé e esperança diante das adversidades.
Material Necessário:
- Papel em branco ou cartolina
- Canetas coloridas
- Fita adesiva
- Tesoura
- Imagens de animais ou recortes (opcional)
- Caixa ou recipiente grande (simbolizando a "arca")
Desenvolvimento:
- Abertura: Comece com uma breve reflexão sobre o personagem de Noé, destacando como ele foi um homem de fé que, apesar de tudo o que aconteceu ao seu redor, confiou nos planos de Deus para um novo recomeço. Noé obedeceu a Deus, construiu a arca e foi usado por Deus para preservar a vida humana e animal. Relacione isso ao fato de que, às vezes, em nossa vida, precisamos de um novo começo para restaurar nossa fé, nossas atitudes e nossos sonhos.
- Explicação da Dinâmica:
- Peça aos adolescentes que, em grupos pequenos (de 4 a 5 pessoas), desenhem ou escrevam algo que simbolize um recomeço na vida deles. Pode ser um sonho, um projeto, uma mudança de atitude ou até mesmo um desejo que eles têm para o futuro.
- Cada grupo receberá um pedaço de papel em branco ou cartolina e será responsável por desenhar ou escrever algo que simbolize o recomeço, assim como Noé teve um novo começo depois do dilúvio.
- Após o trabalho no papel, peça que eles recortem as imagens ou escrevam frases que refletem os desafios e as vitórias que enfrentam no processo de recomeçar, como Noé teve que fazer ao sair da arca. Eles devem simbolizar a "nova vida" que está começando.
- A Construção da Arca: Após os grupos completarem suas representações do recomeço, todos devem se reunir e começar a "construir" uma simbólica arca.
- Cada grupo irá "colocar" suas imagens e mensagens no recipiente (a arca) que representa o novo começo. Ao colocar, cada grupo pode compartilhar o que representa a sua "contribuição" para o recomeço.
- Se quiser tornar a dinâmica mais interativa, pode pedir que os adolescentes coloquem uma "mensagem de esperança" que Noé poderia ter deixado para as gerações futuras, algo que simbolize a importância da obediência a Deus e da renovação espiritual.
- Reflexão e Discussão:
- Após o término da construção da arca simbólica, reflita com os adolescentes sobre a importância de confiar em Deus para novos começos em nossas vidas.
- Pergunte: Quais "desafios" cada um enfrentou no processo de recomeço? Como podemos confiar mais em Deus em tempos difíceis e permitir que Ele nos guie através de novas oportunidades?
- Enfatize que, assim como Deus deu a Noé uma nova chance, Ele também oferece aos adolescentes e a todos nós novas oportunidades de viver de forma plena e fiel a Ele.
- Oração Final: Encerre com uma oração, pedindo a Deus que ajude cada adolescente a confiar em Seu plano de recomeço em suas vidas. Que eles possam ter fé como Noé, que superou dificuldades e seguiu em frente com coragem.
Conclusão:
Esta dinâmica ajuda os adolescentes a refletirem sobre a importância da confiança em Deus para recomeços em suas vidas, assim como Noé confiou nos planos de Deus e iniciou um novo ciclo após o dilúvio. Além disso, ela os motiva a agir com fé e esperança diante das adversidades.
Vamos Descobrir
Imagine Deus olhar para terra e encontrar apenas um homem que lhe agracie. Isto é o que aconteceu nos dias de Noé e sua família. O pecado dominava a terra de forma tão intensa, que somente esse justo buscava andar de forma reta diante do Criador. Foi nesse contexto que Deus decidiu extinguir a raça humana para em seguida fazer um novo povo. Noé viveu experiências que nunca pensou serem possíveis: receber de Deus a missão de construir a arca para salvação da espécie humana e muitos animais, vivenciar o terror do dilúvio sobre a terra e depois ser parte de uma aliança com Deus.
Hora de AprenderI- QUEM FOI NOÉ
1- Noé e sua família. Noé era descendente de Sete, filho de Adão (Gn 5.7). Noé era filho de Lameque e neto de Matusalém (Gn 5.25,28), o homem com maior idade registrada na Bíblia (Gn 5.21). Além disso, era bisneto de Enoque, o homem que andou com Deus e foi arrebatado (Gn 5.24). Quando Noé nasceu, seu pai profetizou:”[…] este menino vai trazer descanso para nós” (Gn 5.29). Noé era casado e pai de três filhos, Sem, Cam e Jafé (Gn 5.32). Ele era um homem justo e obediente a Deus (Gn 6.9). Noé é um dos heróis da fé, pois temeu a Deus e creu quando ouviu sua voz (Hb 11.7).
2- Os contemporâneos de Noé. Os homens se multiplicaram e foram se espalhando pela face da terra (Gn 6.1). Os descendentes de Adão deveriam contar a história do Éden uns aos outros para prevenir o homem de cometer novos pecados diante de Deus. Porém, “[…] o Senhor viu que as pessoas eram muito más e que sempre estavam pensando em fazer coisas erradas” (Gn 6.5). A triste conclusão é que houve a multiplicação do mal, e não da retidão e da gratidão.
3- A insatisfação de Deus com os homens. O Criador ficou muito “triste e com o coração tão pesado” (Gn 6.6) que decidiu extinguir toda a raça humana (Gn 6.7,12). Deus é sempre justo e não comete erros (Dt 32.4). A decisão em tomar medida tão dura contra os contemporâneos de Noé foi porque a medida do pecado deles atingiu um nível muito alto. Se houvesse pessoas com um coração voltado para Deus, com arrependimento e súplicas, não haveria necessidade de um juízo tão duro. Apenas Noé e sua família faziam o que agradava a Deus (Gn 6.9-12).
I- AUXÍLIO DIDÁTICO
“Maldade e violência – Essas palavras são usadas para caracterizar os pecados que causaram o dilúvio de Gênesis. Maldade é rasah, atos criminosos que violam os direitos dos outros e tiram proveito do sofrimento deles. Violência é hamas, atos deliberadamente destrutivos que visam prejudicar outras pessoas. Quando qualquer sociedade é marcada por situações frequentes de maldade e violência corre o risco de receber o Juízo de Deus. Noé. Noé deve ser honrado por sua constante fidelidade.
Ele trabalhou 120 anos na construção da arca numa planície sem água (cf. Gn 6.3). Ele deve ter sofrido zombaria sem piedade dos seus vizinhos; nenhum dos quais respondeu às suas advertências acerca do juízo divino. Contudo, Noé não deixou de confiar em Deus. Manteve uma postura obediente. Percebemos a qualidade de nossa fé quando passamos por provações” (RlCHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 29).
II- DEUS MANDA 0 DILÚVIO
1- O anúncio das muitas águas. Deus aprovava a conduta de Noé entre seus contemporâneos. O filho de Lameque estava sempre em comunhão com Deus (Gn 6.10). Em certa ocasião, o Criador se apresentou a Noé e anunciou seu plano de destruir toda a raça humana (Gn 6.13). O Senhor estava decidido e sua determinação não poderia ser impedida.
2- Instruções para a arca. Para preservar os homens e os animais na face da terra, Deus orientou Noé iniciar um grande projeto de engenharia naval O justo homem deveria construir uma grande arca de madeira, para que nela sua família e muitos animais fossem abrigados e não morressem afogados (Gn 6.14) A arca tinha dimensões muito grandes: 133 metros de comprimento, 22 metros de largura e 13 de altura. Por dentro, a arca tinha compartimentos divididos em três andares, portas, além de ter todas as brechas tapadas com piche (Gn 6.14-16).
3- O dilúvio sobre a terra. Chegado o tempo, no grande barco entraram Noé, sua esposa, seus filhos e as noras do patriarca (Gn 7.7,11-13). E com eles, todos os animais que Deus determinou que também entrassem na embarcação (Gn 7.8,9,14-16). O Senhor Lacrou a porta da arca (Gn 7.16). Dos céus e das grandes fontes jorraram águas em abundância por 40 dias e 40 noites (Gn 7.10-12). No Éden, o pecado causou a expulsão do homem, abriu portas para a morte e provocou a maldição da terra. Sob o dilúvio, uma vez mais, a humanidade sofreu por causa das iniquidades. Tudo que tinha fôlego, homens, aves e animais terrestres, mas que estavam fora da arca, morreu (Gn 7.21-23).
II- AUXÍLIO TEOLÓGICO
“O dilúvio de Noé, ou Inundação, foi um golpe único, o maior já desferido por um Deus santo contra esta terra e seus habitantes. Foi provocado pela apostasia e corrupção universal do homem, de quem está escrito: ‘Toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente’ (Gn 6.5). Mais espaço é dedicado à descrição desta catástrofe aquosa universal nos primeiros capítulos de Gênesis, do que à criação e à queda do homem.
O termo técnico para ‘dilúvio’ usado em Gênesis 6-11 (e no Sl 29.10) é mabbul, que é traduzido como katalismos na LXX [Septuaginta], e a mesma palavra grega é usada em várias referências no NT ao Dilúvio (Mt 24.38,39; L 17.27; 2 Pe 2.5). Também há referências ao dilúvio em Salmos 104.6-9; Isaías 54.9; Hebreus 11.7; 1 Pe 3.20; 2 Pe 3.3-7; e possivelmente em Já 12.15 […]. As Fontes das Águas do Dilúvio: Em Gênesis 7.11, somos informados de que, no mesmo dia em que o Dilúvio começou, ‘romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus abriram-se’.
A partir disso podemos presumir, em primeiro lugar, que um grande sub levantamento suboceânico fez com que os mares passassem dos limites das costas continentais e terras baixas. Segundo, todo o vapor antediluviano e invisível do céu, que havia ficado suspenso na atmosfera superior desde o segundo dia da criação (Gn 1.6-8), caiu sobre a terra” (PFEIFFER, Charles F; VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wydiffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2019, pp. 559,561).
III – A ALIANÇA DE DEUS COM NOÉ E TODA CRIAÇÃO
1- O fim do dilúvio. As águas do dilúvio subiram, levantaram a arca que ficou boiando sobre a terra (Gn 7.17,18). Passados 150 dias do dilúvio, as águas começaram a baixar, quando Deus mandou um vento soprar sobre a terra (Gn 7.24; 8.1). Noé, para verificar as condições da terra, da janela da arca soltou um corvo, que foi e voltou, sem encontrar terra seca (Gn 8.7).
E, depois, soltou também uma pomba (Gn 8.8,9); depois de sete dias, soltou novamente a pomba, que dessa vez levou ao patriarca uma folha de oliveira (Gn 8.10,11), por fim, em mais sete dias tornou a soltar a ave, que não mais retornou para a arca (Gn 8.12). Passado cerca de 1 ano, desde o início do dilúvio, a terra estava bem seca (Gn 7.11; 8.13,14).
2- Noé sai da arca. Sob orientação divina, Noé, sua mulher, seus filhos e noras saíram da arca, juntamente com todos os animais (Gn 8.16-19). A única família do mundo contemplava a nova terra, sem outros seres humanos. Os animais existentes eram somente os que saíram da arca. Nesse novo cenário, a primeira coisa que Noé fez foi construir um altar para adorar a Deus (Gn 8.20). Homens e mulheres que temem a Deus estão sempre preocupados em buscar ao Senhor em oração e súplicas, independente das circunstâncias.
3- O pacto de Deus com a criação. O cheiro do sacrifício de Noé chegou até o Senhor, que se agradou daquela adoração. Deus, então, fez uma promessa para toda humanidade: Nunca mais vou amaldiçoar a terra por causa da raça humana […]. Também nunca mais destruirei todos os seres vivos, como fiz desta vez. Enquanto o mundo existir, sempre haverá semeadura e colheita, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8.21,22).
Então, Deus abençoou Noé e sua família, para que se multiplicassem e se espalhassem sobre a terra e para dominarem sobre os animais (Gn 9.1-3). Esta benção era semelhante àquela dada a Adão e Eva (Gn 1.28). Para firmar sua aliança, o Criador colocou no céu o arco-íris (Gn 9.11-13). Ele é a lembrança de que Deus prometeu e vai cumprir o que foi dito, é sinal de que o Criador tem um compromisso com toda a criação. Em Noé, Deus marcou o recomeço da vida para toda a criação.
III- AUXÍLIO DIDÁTICO
“Sacrifício e Promessa (Gn 8.20- 22). Saindo da arca, Noé dirigiu seus pensamentos e ações primeiramente a Deus. Sacrificou no altar (v.20) animais e pássaros Limpos, dos quais havia número em excesso (Gn 7.2,8,9), e Deus respondeu. Aqui, a frase cheirou o suave cheiro (Gn 8.21) não indica que Deus estava sofregamente faminto, mas que estava ciente do ato de Noé e o aprovava. Deus toma a resolução interior de não usar um dilúvio outra vez como meio de punição.
As razões para tal punição ainda permaneciam, porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice (v.21), mas a misericórdia de Deus impediria um dilúvio como punição. Isto não significa que não haveria mais punições. Enquanto o pecado persistir entre os homens, a punição virá, embora por outros meios. Como sinal da sua decisão, Deus estabeleceu uma regularidade de sequências naturais que encorajaram o homem a ter esperança no futuro.
O concerto de Deus com Noé (Gn 9.1-17). Rememorativo de Gn 1.28,29, abençoou Deus a Noé e a seus filhos (Gn 9.1), os quais receberam uma ordem de povoar a terra. Eles tinham de dominar sobre todas as outras criaturas da terra” (LANGSTON, George H. In Comentário Bíblico BEACON. VOL 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 51).
CONCLUSÃO
O dilúvio foi a resposta de Deus diante do aumento generalizado do pecado sobre a face da terra. No entanto, Deus não exterminou a raça humana em sua totalidade. Preservou a humanidade, através de Noé e sua família. Mais uma vez Deus demonstrou misericórdia com sua criação.
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VAMOS PRATICAR
Pense Nisso
O Senhor continua detestando o mal. O nível de maldade dos homens parece não diminuir. Mas, nós, cristãos, somos diferentes. Estamos neste mundo para fazer a luz de Cristo brilhar. Assim, como Noé deu bom testemunho em sua geração, nós devemos agir como verdadeiros filhos de Deus, vivendo em santidade e nos distanciando do pecado.
SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL:
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EBD | Revista EBD Adolescentes | 1° Trimestre De 2025 | Tema: Gênesis, o Livro dos Grandes Começos. | Escola Biblica Dominical |
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